THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti...
Transcript of THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti...
N O T I C E
THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM MICROFICHE. ALTHOUGH IT IS RECOGNIZED THAT
CERTAIN PORTIONS ARE ILLEGIBLE, IT IS BEING RELEASED IN THE INTEREST OF MAKING AVAILABLE AS MUCH
INFORMATION AS POSSIBLE
https://ntrs.nasa.gov/search.jsp?R=19820014733 2018-06-04T19:06:34+00:00Z
E8z^ 1 17 0")
NAEIVED 113Y
per` FAM
Ty
1981DCAF NO. ^Q ^ L^
PIROC
NASA I' F CILI
Cl I-SA - S AIAA
10 ^^ ^a ^^,c^ ^
d^ ^^^^ouk^^^^r-pzi^VI
Se?^W'40\0 101
Olt
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PREI;IDENCIA DA REPOBLICA
(E82--10172) PHOTOGEOLOGIC MAPPING IN N82-22607
CENTRAL SOUTHWEST BAIIIA, USING LAVDSAT-1MULTISPECTRAL IMAGES (Instituto de PesquisasEspaciais, Sao Jose) 57 p HC A04/Mr, A01 Unclas
G3/43 00172
ryry
CONSELHO NACIONALDE DESENVOLVIMENTOCIENTIFICO E TECNOL(5GICO
INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS-
1. Classificagdo INPE-COM.41RPE Z. 1'eriodo a. Distribui; ao
C.D. U.; 528.721-7:550.8.-528.4(814. 2)
interna 03. Palavras Chaves (selecionadas pelo autor)
MAPEAMENTO FOTOGEOL6GICOREGIAO CENTRO-SUDOESTEIMAGENS MSS-LANDSAT-1 externa X
N
5. Relat6rio n9 6. Data 7. R?evs,do p
.INPE-2124 RPE 348 Junho, 198.1 Marx P eea es Barbosa
8. TTtulo a Sub-TTtulo 9. Autorizado por
MAPEAMENTO FOTOGEOLGIGICO NA REGIAO CENTRO -SUDCESTEDA BAHIA, UTILIZANDO IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO^.\SATLITE LANDSAT-1.
Nelson a Jesus ParadaDiretor
10. Setor DSR/DDP C6di90 30.241.000 11. N9 de c6pias 08
12. Autoria Tomoyuki Ohara14. N9 de piginas 47
15. Prego
13. Assinatura Responsavel
16, Su Dario/Notas
A area estudada situa-se na porpao eentro-sudoeste dczBahia, estando o centro da imagem (orbita 164, ponto 21) nas coordenadasde 13002'S/44012 1 W. A metodoZogia para interpretapao de imagens MSS-LAND SAT foi baseada nas caracteristscas diferenciais do relevo, drenagem,tonaZidade, textura e aspectos espectrais do sistema LANDSAT. Predominantemente, a area estudada e constituida de rochas pre-cwnbrianas de baizograu de metamorfismo, cobertas por roehas *sedimentares mesozoscas a por sedimentos inconsoZidados conoz6 cos. Os principals recursos minerals de vaZor economico scio representados por fZuorita e caZcario, aZem de inumerasoutras ocorrencias de pequeno signifscado economico, tail como, ouro, ca Z
cita, cristaZ de rocha, cobre, saGitre e alum' io.
17. Observagaes
TrabaZho aceito para apr3sentagao na 33a.. Reuniao AnuaZda Sociedade BrasiZeim para o Progresso da Ciencsa (SBPC) - SaZvador, de08 a 25 de juZho de 1981.
v
1
2
2
3
3
3
5
5
5
6
6
7
7
7
8
8
3
8
9
9
12
13
13
„- pp ppq^4-1a
INDICE
ABSTRACT .............«.......,...,•,...,..........,..,.,,......
1. INTRODUgAo ..• .............t..,...•..,••..•..••••..•••...••...
2. ASPECTOS FISIOGRAFICOS ..........
2.1 - Localizarao a Vias de Ac ysso ....................•..........
2.2 - Relevo .....................................................................................
2.2.1 - Plancie do Rio Sao Francisco ...........................
2 .2.2 Chapad"ao dos Gerais ........... 0...........•...... 0......2.3 - Vegeta^ao .................................................
2.3.1 - Caatinga .................................... ...........
2.3.2 - Cerrado ............................................. ...
2.4 - Pidrografia _. ...............................................
2.6 - Solos ... ............... .................................
2 .6.1 - Solos Residua's .... .....................................
2 .6.2 Solos Transpoi stados .....................................
3. MATERIALS E MtTODOS ....................... . ..............
3.1 - Materiais Utilizados .......................................
3.2 - Matoro de Trabalho ..... ......... .................
3.2.1 Coleta de Dados Preexistentes ....
3 .2.2 - ,Analise Bibliografica .... .... ............. ............
3.2.3 Interpretagao das Imagens ........ :......................
3.2.4 - Trabalho de Campo.. ............ ...................
3 .2.5 - Aval'iagao ..........................6......I..............
3.2.6 - Elaboragao de Mapas Finais e ,de Relat;"rios ..............
4. GEOLOGIA . .. ................... .................
4.1 - Trabalhos Anteriores ......................................
4 .2 - Estratigrafia .. ........... ............................
4.2.1 - Formagao Sao Marcos ............... ....................
4..2.2 - Grupo Bambu .......... ..................................
4 .2.3 - Formagao Urucuia .........................................
13
13
15
15
17
21
im
4.2.4 - Terciario -Quaternaro ......,) ........................... 22
4 .2.5 - Quaternario ... . ................................. :....... 23
4.2.6 - Rochas Igneas ........................................... 23
4.3 - Tecto"nica a Estrutural ....,.... . .......................... P.4
4.4 - Geologia Ecorrcmica .......................................... 25
4.4.1 - Aluminio ...................... ......................... 26
4.4.2 - Calc"arid ................................................ 26
4.4.3 - Calcita .................................................. 27
4 .4.4 - Cobre ............................................................... 27
4.4.5 - Cristal de Rocha ........................................ 27
4.4.6 - Fluorita........................ ........................ 28
4 ' , , 4 . 7 - Ouro ......... ..........................................0. 29
4.4.8 Salitre ................................................... 29
5:-ANALISE PAS UNIDADES FOTOINTERPRETADAS ....................... 30
6. CONCLUSDES ........................:`......... ................ 32
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ....................................... 35
APENDICE A - MAPA PLANIMETRICO
APENDICE B - MAPA FOTOIP'TERPRETADO
APENDICE C - MAPA GEOLOGICO
APENDICE D - MAPA DE OCORRENCIAS MINERAIS
2v -
R
IT
7
r
r< }
v i
G!
23
S! ¢4
qi
°M a
Y. R
a;
is ^(
x¢ Y
^V"rt
•r
a
ABSTRACT
The studied area corresponds to a'LAIVUSAP muZtiespectraZimage (orbit ,164 point 21) that covers a central-southwestern portionof Bahia. The process of extraetirg information from LANDSAT imagerywas based on the analysis of the various features on the E'arth's surface,which are refzectPd by diverse photographic elements such as tonal,,drainage, topographic, vegetation and Zand--use patterns, in eachespeotraZ band. The geology of the studied area is composed of low gradePrecambrian rocks, covered by Mesozoic and Cenozoic sediments. Theprincipal economic mineral prospects are represented by fZuorite andcalcareous rocks ., plus several other occurrenose of mineralw of littleeconomic value, such as gold, ^aZcite, rock orystaZ, copper, potassiumnitrate and alumina.
1W
i
I.. INTRODUQAO
0 presente relatorio objetiva apresentar as potenciali
dades dos produtos finais, principalmente fotogr5fico, do sistema
LANDSAT, e a s'intese geologica da area referente a` imagem MSS-LANDSAT,
juntamente com o levantamento de seus recursos minerais.
A area estudada situa-se na porgao centro-sudoeste do
Estado da Dahia, perfazendo um total de 34.000 Km2, aproximadamente
l
(Figura 1).. Essa area corresponde a imagem MSS-LANDSAT••1,identificada
elo nkero E-1048-12303 arbita 164, ponto 21 com passagem de 09
de setembro de 19%2; o centro dessa 'imagem possui as coordenadas de
13902 1 S /449121W.
A imagem estudada corresponde a uma das primeiras obtir
das pelo satelite LANDSAT-1, visto que seu langamento ocorreu em 23
de julho de 1972 e esta desativado pela NASA desde outubro de 1976.Um
segundo sata1ite desse programa foi langado em 22 de janeiro de
1976, a desligado pela NASA a partir de 03 de abril de 1978, quando
se iniciou a gravagao de dados do terceiro sat"elite.
F-F
O LANDSAT-3 foi langado coin sucesso, pela NASA, em mar
go de 1978, a ligado para envio -normal de dados para a estagao de
Cuiaba em 03 de abril de 1978; nesse ultimo satelite, a inovagao foi
a inclusao da banda termal (canal 8 do MSS), operando com comprimento
de onda de 10,4 A 32,6 micrometros.
E interessante lembrar que o programa :LANDSAT *ex-
ERTS (Satelite Tecnologico de Recursos Terrestres), constituiu-se em
um primeiro passo Para a uniao de tecnologias espaciais com o senso
riamento remoto, no sistema de pesquisa a desenvolvimento, para im
plantar a ddmonstrar tacnicas eficientes de controle dos recursos ter
testes.
1
4y
i-
j
- 2 -
Zmportante yantagem desse sistema de sat -elites e a co
bertura sistem"atica a repetitive da Terra, sob condigoes quase constan
tes de observagJo. 0 satelite funciona em uma orbita circular,sincrona
com o so y , quase polar, a uma altitude aproximada de 914quilometros;a
rotagao em torno da Terra lev y aproximadamente 103 minutos completando
14 orbitas por dia. No fim de 18 dias (ou da conalusao de 251 orbitas)
o periods de cobertura a completado.
A "area estudada, de tectonica simples, foi escolhida pa
ra testar a verificar as potencialidades dos odutos finais,principalmente fotogr"afico do sistema LANDSAT., no mapeamento geologico regional.
2. ASPECTOSFISTOGRAFICOS
2.1 - LOCALI7.ACAO E VIAS OE ACESSO (
A area estudada "e limitada pelas seguintes coordenadas
de seus vertices: 12022'S/43011'W - 12405'S /44 051'W - 13442S/45014'W
- 13059'S/43033'W, situando-.se no Centro-sudoeste da Bahia, sendo par
to integrante da Folha Brasilia (SD-23), da Carta Internacional do Mun
ao Milionesimo (Figura 1).
0 'rio Sao Francisco, principal via de abastecimento e
escoamento para toda a regiao estudada, atravessa a "area, no sentido
S-N, aproximadamente.
Partindo de Sao Jose dos Campos, o acesso rodoviario
mais seguro a atraves da rodovia BR . 1:16 ate Vitoria da Conquista (BA),
depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v
Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da Lapa, na mar.
gem direita do rio Sao Francisco (extremo oriental da area estudada). x=;r
Das estradas que cortam a area estudada, a mais impor
tante "e a BA-252, que liga as'cidades de Bom Jesus da Lapa a Corrent i
na, estrada estadual em terra cascalhada, de facil trifego. As outran
r
jx
3-
existentes sao de use 'tempor"ario, interrompidas na epoca de chuvas a de
cheias do rio SSo Francisco,
As principais cidades ou vilas, na area estudada, Sao;
Bom Jesus da Lapa, S4nta Maria. da Vit"oria, Correntina, Santana, Porto
Novo, Coribe, Serra Dourada, Brejolandia, Baianopolis, Cristopolis, Ca
w tolandia, V"arzeas, Inhaumas a outras vitas menores.
2.2 - RELEVO
Duas grandes unidades geomorficas caracterizam a area
entudada Segundo Bahia/Secretaria das Minas a Energia (1974).
2.2.1 - PLARICIE DO RIO SAO FRANCISCO
Est"a relacionada ao c clo Velhas de King (1956); com co.
tas medias oscilando em torno de 500 metros, largura voriavel, alongan
do-se na diregao aproximada N-S, sendo limitado, a grosso modo, peloEspinhago setentrional a leste a pelo Chapadao dos Gerais a oeste.
As coberturas que determinam esse extenso pediplano re
pousam sobre rochas do embasawento cristalino a do Grupo BambuT. Beur
len (1970) atribui idade Pl.eistocenica a esse aplainamento, cujos dep6sitos de sedimentos f racamente consolidados foram elevados , a categoria
de Grupo Vazantes.
2.2.2 - CHAPADAO DOS GERAIS
Essa unidade geomorfica se faz representar, essencial
mente, pelos platos de arenitos fri"aveis da Formagao Urucuia, de idade
cret"acica. Estando quase perfeitamente aplainada, em cotas de 900 a
1.000 metros, correlaciona_se ao ciclo Sul-Americano de King (1956),pos
sivelmente, do Terciario inferior. Cobre grande parte do ocidente baia
no, a oeste do rio Sao Francisco,) atingindo os limites com os Estadosde Goias, Piaui a Minas Gerais.
- 4 -
ORIGINAL PAGE IS
OF POOR QUALITY,
^4a Z a3^2 r^3SCVAU
4 , `^, <Q^^C ~~4AG
LG..4ow
O
1 ui
G A N I A Sodva or
S ki.^ a j. t A r l G/i %r
14
r Ke ^^ (( Q
.INAS G E R AIS j cr
L,^ o1 18"'.446° 45° 0.4° 4aa 4'2°,.._ -7 4t. Ao
to 377
Fig. 1 - Mapa de localizagao da area.
2_r
i
A monotonia da paisagem a quebrada quando os rios regio
naffs entalham os arenitos, pondo a descoberto rochas do Grupo BambuT,
originando vales `limitados por encostas extremamente escarpadas.
2.3 - VEGEET,A„
A vegetagao da area estudada a classificada em caatinga
e cerrado, segundo Bahia/Secretaria das Minas a Energia (1974).
2.3.1 w CAATINGA
Caracteriza-se pop um extrato arbustivo a sub°arboreo es
pinhoso, corm raras especies arboreas, Durante as estiagens, apresenta
-se ressecada, dando ao conjunto um aspecto cinzento, recebendo a Colo
ragao verdL .a no inTcio da esra7io chuvosa:
E a vegetagao tipica de clima semi-arido,, onde plantas
COW xique-xique, manda ,^aru, cocoa de frade, jurema a unha de gato sao
constantes na paisagem. Em solos caracteristicamente hi,drom -oorficos, de
senvolve-se uma vegetagao mais imponente, cogriominada por alguns de
"mata de caatinga", onde a comum a existencia de arvores de caules re
tos, tais Como cedro, aroeira, peroba, angico, pau-ferro, ipe e outros.
Essa vegetagao pode se tornar mais exuberante, quando desenvolvida em
terrenos mais ferteis, originados de rochas b"asicas ou rochas calc"arias.
Merece especial destaque em algumas regioes onde predo
mina esse tipo de vegetagao, uma esp"ecie arborea de caules altos a de ?`
formados, denominada "barriguda".
2.3.2 - CERRADO
'Compoe-se, essencialmente, de gramineas a outras vegeta
goes rasteiras com esparsas aglomeragoes arb"orea-arbustivas, baixas, de
caules tortuosos.
- 6 M
a vegetagao predominante do Chapadao dos Gerai s desenvolvendo-se sobre solos arenosos da Formapao Urucuia, tamb'e"m ocorrendo,
restritamente, nas partes mais elevadas da unidade geomorfol"ogica do
Espinhago setrentional, Mais a oeste, observaram-se extensas campinas
de raqu ticas grani peas, que caracterizam os chamados cameos gerais,os
quaffs representam variag"oes dentro Besse tipo.
2.4 - HIDROGRAFIA
A area estudada a subordinada as bacias hidrograficas
dos rids Corrente a Sao Desid"erio a dos riachos Brejo Velho, Serra
Dourada a Pitubas, todos afluentes da margem esquerda do media curso
do rio Sao Francisco.
0 rio Sao 'Francisco lu naveg iaivel desde Pi rapora (MG) a
Juazeiro (BA), e o rio Corrente o e a partir de Santa Maria da Vitoria,
indo desaguar no rio Sao Francisco.
Uma ana1ise do t1po da rede de drenagem da "area mostra,
de uma maneira geral, dons padroes distintoss paralelo a subparalelo,
nos arenitos da Formagao Urucuia, a d.endrT tico na regiao de sequencia
carbonatica do Grupo Bambui (Ap-ndice A).
2.5 - CLIMA
0 clima dessa "area, banhada pelo medio rio Sao Francis-
co, a semi-a"rido, possuindo uma estag"ao chuvosa, que se estende die de
zembro a margo, com uma precipitagao pluviometrica anual, oscilando
entre 700 a 900 mm. De acordo com a classificagao de Koeppen,enquadra-
se no clma de transigao Aw-Bsh.
A temperatura ambience p bastante variavel em toda a re
giao, registrando m"aximas medias de 339C, nos meses de setembro a no
vembro, caindo consideravelmente no inverno, para valores mnimos me
di gs em torso de 100C. '^
,w
r^
j
t^
^s
s '4
7 1. if
r,
r 7 -
114 um oumento gradual das isotermas de sul pars norte,
sendo a mesma progress,^o verificada quando se aproxima do vale do rio
Sao Francisco, de leste 'para oeste
' 2.6 - SOLOS
Com base puma classifica;a"o de car"ater regional foram dis
tinguidos, na area, doi's ti'pos principais de solos; residuais a trans
portados. Ambos tiveram as suas origens condicionadas aos fatores c1
maticos, litolrgicos a morfolOgicos das divervas regioes de ocorrincia
dos mesmos (Bahia, Secretaria das Minas a Bnergia, 1974).
2.6.1 - SOLOS RESIDUALS
Esse tipo predomina em grande parte,da regiao. Nas chapa
das ocorre um solo arenoso ou silto-arenoso, pouco profundo, de reduzi
da fertilidade a com tonalidades clo ras.
Os solos mais ferteis de toda a regiao abordada, na sua
maioria, estao ligados a presenga de roc^has calcarias do Grupo Bambui,
que formam um manto argiloso, vermelho, consideravelmente espesso.
Solos calcarios do Grupo Bambui aparecem nos vales esca
vados do Chapadao dos Gerais, em virtude da remogao do arenito Uri
cuia, pelo forte poder erosivo dos rios que drenam a regiao.
Diferenciagoes locais para solos hidrom"orficos sao ob
servadas em estreztas fa •ixas, acompanhando cursos de rios a riachos,com
larguras a intensidades proporcionais aos volumes de "agua que apresen
tam.
2.6.2 - SOLOS TRANSpORTADOS
Os solos aluviais da regiao sao moderadamente ben) drena
dos, formados de material arenoso a argilo-arenoso, nao consolidados,
de deposigao recente, 6 mostrando camadas estratificadas sem qualquer
s
M 8 M
relaga"o genctica entre si. Seto encontrados ao longo dos rios, sobre to
pografia plana a normalmente com associagaes de solos hidromorficos»Res
Salta-se, em destacado primeiro plano, a extensa planTcie do rio S-ao
Francisco e, em igualdade de condigoes, as coberturas aluviais do;-. rigs,perenes que cortam o Chapadao dos Gerais.
Ocorrem tambom solos transportados, arenosos, de origem
coluvicnar, corn raros aparecimentos de depositos de talus, dispondo -seao sops das escarpas da Chapadao dos Gerais,
3. MATERIAIS E METODOS
3.1 - MATERIAIS UTILIZADOS
Para a realizacaao desse trabalho foram utilizadas c-0
pias em papel Preto a brunco, de imagens multiespectrais do sat"eliteLANDSAT-1, Pta escala ao milionesimo, nos seus quatro canais espectrais
R
base planimetrica da Folha Brasilia (SD-23) da Carta Internacional do
Mund y ao Milionesimo (IBGE) e, cartas 5homorfo15gicas da bacia do rioSao Francisco, na escala de 1:250,000, das folhas Barreiras(SD-23-NE-1)e Santa Maria da Vit"oria (SD-23-NE-3).
3.2 - METOUO DE TRABALHO
O metodo de trabalho utiiizado foi baseado puma sequencia QW a em seus aspectos gerais ! Figura 2), entretanto difere em alguns detalhes, principalmente, naqueles relacionados as imagens MSS-
LANDSAT, tais como: visao sin6ptica, caracteriisticas multiespectra s,repetitividade de cobertura imageada.
3.2.1 - COLETA DE DADOS PREEXISTENTES
Para a aquisiga"o de imagens MSS-LANDSAT, inicialmente foi
feita uma pr"evia selegao, atraves do "Catalogo Geral de Imagens de Sa
te1ites Tecnologicos para Recursos Terrestres", realizado pelo Departa
mento de Produgao de Imagens do INPE a periodicamente atualizado. Den
k
I
#f
r t
t
.I g_ ,
tre as diversas informagoes contidas nesse catalogo, as de interesse fo
ram principalmente: cobertura de nuvens, qualidade (radiom'etrica a geometrica) a data da passagem do sateljte pe1a area de interesse.
De posse dessas informagoes, foi solicitada a = aquisigaaodas imagens selecionadas, na escala,na apresontagao (papel preto a bran
co) a nos canais desejados.
A coleta bibliogr"afica a uma etapa ba"sica para qualquer
atividade de pesquisa geo1"ogica, portanto procurou-se, sempre que possi
vel, permanecer atualizado sobre as informagoes recentes da area estuda
da.
3.2.2 - ANALISE BIBLIOGRAFICA
Essa etapa consistiu ha le_itura a a 6l ise dos trabalhos
efetuados na "area, principalmente, daqueles compativeis' com a escala
de trabalho, para a aquisigao de conhecimentos pr"evios sobre a geologia
da area.
3.2.3 -,INTERPRETAQAO DAS IMAGENS
Essa etapa de interpretagao visual de imagens, Como nos
metodos de fotointerpretagao convencional, baseou-se em feigoes carac-
teristicas de tonalidade, t;titura, padroes de drenagem a feigoes morfo1 "0
gicas, alem das caracteristicas multiespectrai.. das imagens, para a
identificagao das unidades mapeadas.
Na fotointerpretagao Visual da urea estudada, os canais
5, 6 e 7 foram os mais empregados, pelas caracteristicas descritas a
seguir:
A
i
Y
- 10 -
Fiq^ 2 - Sequencia de trabalho utilizada na pasquisa com imagens
MSS-LANDSAT.
s:
r.
rf
Ar
I
- 11 -y
canal 4 - abrange as regi -Qes de comprimento de onda correspondentes
ao verde a ao amarelo, do espectro visivel. 0 principal
elemento de identificagao dosalvos foi o tom fotografi
co, embora nao tenha apresentado contraste suficiente
para delimits-los com precisao. Pela propria posiga"o que
ocupa no espectro eletromagnetico, o canal 4 nao mostra
as mesmas ut;ilidades que os demais canais, apresentando
pobreza de textura, ficando as feigoes morfol"ogicas e
estruturais indefinidas;
canal 5 - opera na regiao do espectro visivel, entre o laranja
e o vermelho; espectralmente se aproxima muito de foto
grafias aereas convencionais. Esse canal apresentou di
ferentes tons de cinza a contrastes, permitindo deli
mitar, com grande precisao, as diferentes unidades ma
peadas. P, drenagem intermitente, dotada de mata-galeria,
e os sistemas vi"arios foram facilmente identificados;
canal 6 - abrange parte do espectro visivel e infravermelho proxi
mo; esse canal permite uma delimitagao sugura da drena
gem com rios perenes, tais comp Sao Francisco, Corrente
e seus tribut"arios. O.tom fotogr"afico, aliado as feigoes
morfol"ogicas, facilitou grandemente a delimitagao entre
as unidades Urucuia e Bambui. As estruturas em geral e
grandes lineamentos, quando presentes, podem ser ident i
ficados, com certa facili•dade, por"em , nao tao bem real
gados, se comparados com o canal 7;
canal 7 - possui maior intervalo espectral, na regiao do infrave r
melha proximo, salientando distintamente as feigoes tex
turais a geom"orficas,auxiliando grandemente na identif i
cagao de unidades a estruturas. Facil identificagao a de
limitagao sao conseguidas por esse canal das drenagens de ti
rios perenes, que obsorvem as radiagoes eletromagneticas.
Aspectos morfologicos a estruturais apresentam-se com
grande destaque nas imagens MSS-LANDSAT.
rt, q
12 -
Na interpretagao visual das imagens, esbogou-se toda a
drenagem perceptlovel pars a escala de trabalho: o canal 7 permitiu yeti
rar todos os cursos principais, complementando-se a rede de drenagem a
traves do canal 5. As feigoes morfol"ogicas foram analisadas, principal
mente, nos canais 6 e 7.
_
A combinagao dessas diferentes caracteristicas, obtidas
nos diferentes canais espectrais, allados aos crit"rios de fotointer-
pretagao, levaram a individualizagao das diversas unidades ex.istentes
na area estudada.
Durante a face de interpretagao a/ou reinterpretagao de
imagens MSS-LANDSAT, surgiram a1gumas dificuldades, principalmente, na
delimitagao dos corpos graniticos da regiao de Correntina, observados
em campo, as quais foram sanadas tentativamente com o use de imagens
MSS-LANDSAT na escala de 1:500.000.
Os dados obtidos corn a interpretagao visual das imagens
foram frequentemente comparados cam os da literatura disponivel, para
'uma melhor caracterizagao fotogeologica.
0 passo seguinte dessa etapa de interpretagao de ima
gens foi a elaboragao do mapa geologico preliminar, onde se procurou reu
nir todas aquelas informagoes obtidas atrav"es da fotointerpretagao das
imagens MSS-LANDSAT, com aquelas pr"eexistentes em bibliografias.
3.2.4 - TRABALHO DE CAMPO
A finalidade dessa etapa consistiu, basicamente, em ve
rif,cat- a fidelidade das informagoes obtidas atraves da fotointerpreta-
gao das imagens MSS-LANDSAT, a16m da obtengao de possiveis novos dados,
para uma posterior etapa de reinterpretagao.
0 trabalho de campo foi realizado na primeira quinzena
de maio de 1976, aproveitando os dados a/ou observagoe; obtidos para a
Folha (SD-23) a pub.licados em relatorios interno (INPE-1358
RVi/028) deste.Instituto.
F
1i'.3
- 13 -
3.2.5 AVALIA AO
1r
Apps analisar os dados a/ou observa^bes de cameo proseF
deu-se uma avaliagao dos dados obtidos ate essa fase do trabalho. Fni
necessaario a realimentagao pa pa a etapa de interpretagaao das imagens,
ou mais especificamente, uma reinterpretagao das imagens, incorporando
os dados obtidos em campo ao mapa geolo"gico preliminar.
3.2.6 - ELABORAgAO DE MAPAS FINAIS E DE RELATbRIOS
Essa fase somente foi efetuada, apos os dados obtidos
nas diversas etapas anteriores terem sido considerados satisfat6rios,
procedendo-se a conclusao dos trabalhos.
4, GEOLOGIA
4.1 - TRABALHOS ANTERIORES
Tratando-se especificamente da regiao baiana, A oeste
do rio Sao Francisco, o trabalho mais significativo a expressivo foi o
de Moraes Rego (1926), num reconhecimento geoloa?co da regiao entre o
rio Sao Francisco a os limites de Goi"as'e Piaui, uesde o paralelo de R e
manso ate o rio Carinhanha. Moraes Rego fez um levantamento das ocorren
cias minerais, definindo grupos ltologicos a propondo divisoes estrati
gr"aficas.
Oliveira (Oliveira a Leonardos, 1943) denominou Areni
to Urucuia, os arenitos que cobrem o topo das serras a chapadoes, a
oeste do rio Sao Francisco.
Godoy (1, 956) fez um Tevantamento das ocorrencias mine
rais da regiao, Para a Comissao do Vale do Sao Francisco, onde sao fe i
tas as primeiras referencias a fluorita a sua viabilidade economica. a
Em 1954, o prospector pratico, Sr. Ludgero Rego Barros,
comandou os primeiros trabalhos de garimpagem de fluorita, em Campo
Alegre a adjacencias, tendo sido o pioneiro em trabalhos exploratorios 1'
na regiao, a um autentico desbravador no entao quase inacessvel sudoes
14
i
to baiano. 0 escomento do minerio era feito a partir do Porto Novo, 'as
margens do rio Corrente. Posteriormente, passou a ser feito pelo porto
de Campinho, as margens do rio Sao Francisco, que a navegavel ate Pira
pora.
Godoy (1958) estudou, prelimioarmente, as ocorrencias
de galena e fluorita da serra do Ramalho, descrevendo a geologia geral
da regiao, al -em de localizar a descrever detalhadamente, essas ocorren-
cias minerais.
Cassedanne (1964 a 1972) publicou uma serie de trabalhos
sobre as mineralizagoes do Grupo Bambui, incluindo as do Estado da Ba
Ilia . , pars as quais estaleceu tipos a hip"oteses geneticas.
Campbell a Moutinho da Costa (1965) fizeram um reconheci
mento regional, atrav"es da regiao entre Goiania e a Chapada Diamantina
(Bahia); na area estudada nesse trabalho, os autores fizeram um perfil
desde Posse at"e Bom Jesus da Lapa, passando por Correntina a Santa Ma
ria da Vitoria.
Beurlen (1970) realizou mapeamento geo1"ogico regional da
Folha de Paratinga, correlacionando os metassedimentos da serra do Bo
queirao a Serie Lavras. Atribuiu, tamb'"em, a denominagao de Grupo a en
t"ao Formagao Vazantes.,t
t.i1j
l
Beurlen (1971) se refere a uma area superior a ••40.000
Km 2 , numa faixa que vai de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, ate Vazante(MG),
acompanhando o lado ocidental do rio Sao Francisco, onde mais de 30 o
correncias de chumbo, zinco, fluorita a prata, sao reconhecidos. Este
autor sugere uma g"enese sin-sedimentar para o m•in"erio.
Bevilacqua (1973) Tanga o Perfil Analitico da Fluorita,
onde "e feito um estudo pormenorizado das caracteristicas do mineral e
sua situacao no Brasil.
^^ I:z
jE
^kr
Y
.aw 3:ti C
47+j
+cif .-;:z'
R
-1a-
Na decada de 70, Moutinho da Costa et alii (Bruni e
Schobbenhaus filho, 1976) realizaram o mapeamento'do Projeto Leste do
Tocantins/Oeste do Rio Sao Francisco (LETOS), redefinindo varios con
ceitos estratigraafico:y.
No periodo de 1974 a 1976, Miranda et alii realizaram o
Projeto Fluorita da Serra do Ramalho, atraves de mapeamento regional e
de detalhe, cadastramento das ocorr"encias minerais a prospec9ao geo
quimica,
W
4.2 - ESTRATIGRAF'IA
Na estratigrafia da area correspondente a imagem mu l
tiespectral do satelite LANDSAT ("orbita 164, ponto 21), predomina uma
sequ"encia carbon"atica pelitica, pertencente ao Grupo Bambui, do Pr"e-
cambriano superior e, sobrepostas a^esta seeyuencia, ocorrem rochas de
tri'ticas da Formagao Urucuia, de idade cret"acica. Subordinadamente, o
correm ainda, metassedimentos da Formaga"o Sa"o * Marcos, no extremo no r
deste da "area, a rochas de composigao granitica, da regiao de Corren
tina. Sedimentos Tercio-Quaternarios constituem os depositos de cober
tura,,amplamente distribuidos na area e,complementando a estratigrafia
da regiao, ocorrem aluvioes Holocenicos, nas calhas dos rios Sao Fran
cisco a Corrente (Apendice C).
4. f- : FORMA^Ao SAO MARCOS
Moraes Rego (1926) equiparou os quartzitos das serras do
Boqueirao a do Estreito as Serie Lavras de Derby (1906), o mesmo tendo
feito Kegel (1956). Poster°iormente,'este ultimo autor ressaltou as se
melhangas litol'ogicas, crono16gicas a estratigra"ficas entre as serras
de Jacobina, do Estreito a do Boqueirao.
Winge (1968) correlacionou esses metassedimentos com o
Grupo Itacolomi, baseado em semelhangas litologicas descritas para es
se grupo, na regiao de Diamantina, na serra do Espinhago Mineiro.
r
,k
:,
tu k
f
5
1;A
s F
2!^^1
Fy4
1'
- 16 -
Pflu g et alii (1969) admitei., os grupos Santo Onofre e
Chapada Diamantina Como equivalentes estratigraficos, apresentando,con
tudo, diferengas litologico-estruturais provocadas por condicionamentos
diversos em um mesmc, ambiente geotectonico; A deposiga"o dessas unida
des estaria relacionada ao Ortogeossinclinal Minas, des.,Tito por Pflug
et aiii em Minas Gerais, na serra do Espinhago. Essa serra a formada
por uma estreita faixa, predominantemente quartztica, que se estende
desde o Quadrilatero Ferrifero (MG) ate a divisa da Bahia com o Piaui,
incluindo as serras do Estreito a Boqueirao.
Beurlen (1970) considerou como algonquianos os metasse
dimentos que ocorrem nas vizinhangas de Ibotirama, representados nas
serras que se situam a leste a oeste daquela cidade, admitindo uma cor
relagao estratig 6fica dos mesmos com a S -eerie Minas ou outra qualquer
das series metassedimentares de idade Pre-cambriano superior. Barbosa
et alii (1971) denominaram essa sequencia de Grupo Rio Preto, nome
esse originado do rio homonimo, que secciona rochas desse grupo em sua
maior extensao, na porgao centro-sul da Folha Rio Sao Francisco. Nunes
et alii (1973) consideraram esses metamorfitos como constituintes do
Grupo Salqueiro de Barbosa et alii(1970), sem contudo fazer distingao
entre o embasamento gna"ssico-migmatitico a as rochas metassedimentares
desse grupo, na regiao da serra do Boqueirao; os quartzitos do Grupo
Santo Onofre, que compoem a serra do Estreito, foram incluidos no Gru
po Caraiba, por aqueles autores.
Bruni et alii ( 1,974) utilizaram a ,terminologia estrati
grafica do Supergrupo Espinhago, para englobar as unidades litoestra
tigr"afcas da serra do Espinhago bai,ano (Grupo Santo Onofre) a da Cha
para Diamantina (Grupo Chapada Diamantina). Essa terminologia foi ado
tada por Moutinho da Costa et alii em 1975 (Bruni a Schobbenhaus Fi
lho, 1976).
No presente trabalho, utilizou--sea terminologia "Grupo
Espinhago; caracter zada no "Kapa Geol"ogico do Brasil', edigao de
1971, para-designar os metassedimentos constituintes da serra do Espi
t- 17 -
nhago, em parcial correspondencia com o trabalho de Schobbenhaus (1972).
Os metassedimentos constituintes do ramo meridional da
serra do Boqueira" o, no extremo nordeste da "area estudada, foram correla
cionados a Formagao Sao Marcos de Teixeira Kaul (1970).
Litologicamente, essa unidade a constituda por quartzi
tos , vari ando desde puros at-e seri dti cos f i l i tosos ( i tacol omi ti cos, ocasionalmente) a de compactos, silicificados a fribeis. Ocorrem, ainda,
filitos de baixo grau, na maioria sericiticos, contendo grafita ou mate
Pia carbonosa.
Face a ausencia de nTveis-guia a por causa da complexida
de estrutural, nao e possivel fazer um c"alculo preciso da espessura des
sa unidade. Entretanto, Winge (1968) 0 por correlagao com seroes medidas
de metassedimentos da mesma unidade, na zona central da Bahia, estimou
essa espessura entre 2.000 a 5.000 metros.
0 grau metamorfico da sequenci a varia de epizonal (ser i
Ii cita a muscovita neoformados) a mesozonal (muscovita, granada, cianita,
estaurolita), Vocalizando-se o maior grau de metamorfismo entre as ser
ras do Estreito a do Boqueirao (Winge, 1968).
Na "area estudada, os contatos dos metassedimentos da For
pma ao Sao Marcos estao cobertos or sedimentos carbon"aticos intercalados^ par metapelitos, do Grupo Bambu, a sedimentos inconsolidados Cenozo i
cos, atraves de discordancia angular.
4.2.2 - GRUPO BAMBUI
Remontam a 1817 as primeiras referencias as formagoes
calc"arias da bacia do rio Sao Francisco.
Derby ( 1880) estudou minuciosamente a distribuigao geo
grafica e a litologia dos calcarios da bacia sanfranciscana, advindo daTr
a denominagao " Serie Sao Francisco". Posteriormente, Branner ( 1910), es
It
^?I
18 -
tudando essas rochas na bacia dos rios Salitre a Jacare, na Bahia, de
nomino ►i-as Calsario Sal tre,
Rimann (1917) introduziu o termo Bambui, na categoria de
Serie, Para caracterizar os calcarios que ocorrem proximo a cdade ho
monima, no Estado de Minas Gerais. Essa designagao passou, entao, a ser
amplamente difundida na estratigrafia brasileira preterindo-se, dessa
forma, aquela primeira conceituagao de Derby.
Moraes a Guimaraes (1930) descreveram o Bambui como cons
tituido de ardosias, calc"arios, siltitos metam"orficos a arenitos, desta
cando que os calcarios se intercalam em ardosias, enquanto os arenitas
incluem arcosios em sua base.
Posteriormente, Freyberg (1932), estudando a geologia da
regiao central de Minas Gerais, subdividiu a "Serie Bambui" de Rimann
(1917), nas Camadas Indai"a (base) a Camadas Gerais (topo), divi.sao esta
baseada apenas no grau de dobramento.
AP-Os F'reyberg(1932)ocorreram v"arias tentativas do subdi
visao estratigrafica da "Serie Bambui", send'o as principais resumidas
na Tabela 1.
,Amaral a Kawashita (1967) determinaram a idade do Grupo
Bambui, pelo metodo K/Ar, em 600 + 50 m.a., em amostras de folhelhos in
tercalados em calc"arios, da regiao de Vazante, no Estado de Minas Ge
rais, idade essa relacionada a efeitos termo -tectonicos que afetaram
o Grupo BambuT, no ciclo Brasiliano.
0 estudo de'estromat"olitos, encontrados em dolomitos da
Formagao Paraopeba, ao norte de Vazante (MG), levou Cloud a Dardenne
(1973) a correlaciona"-los com a mesma sequencia desses fosseis do Ri
feano m"dio da Uniao Sovietica, que abrange o intervalo de 950 a
1.350 milhoes de anos.
l
^HI
v
.r
Y
At
eF^ a
i
- ,1.9 ..
A regiao de ocorr" encias de rochas do Grupo Bambu3, na *a* r
rea estudada, neo apresenta diferenciar'oes, Como verificadas em doias
e ;Minas Gerais, estando Individualizadas apenas alguus unidades lito1 60gicas (na"o representadas, devido a` escala de trabalho). Cntretanto,sua
descrigao se encontra baseada no relatario final do projeto LETOS de
Moutinho da Costa et alii em 1975 (Bruni a Schobbenhaus Filho, 1976)que levou em consideragao as zonas is`opicas dos tectonogrupos, mencionados na Tabela 1.
Segundo os conceitos descritos nor Moutinho da Costa et
alii 1975 (Bruni a Schobbenhaus Filho, 1975), a "area de ocorrencia de
rochas do Grupo Bambul, no presente trabalhu, est"a contido numa zonacratonica.
0 Grupo Bambui, nessa zona cratonica, e" constituido noruma ,equsncia superior; formada nor intercalac0es de metapelitos (metal
siltitos e ard"osias, alternados), calcarios microcristalinos, Rs vezes
a rgilosos, margas a leitoc °Tlticos, bastante seric ticos. Esse conjun
to mostra uma pronunciada variagao lateral de facies onde, em determ i
nados locais, predominam metapelitos, enquanto em outros, predominam
calc"arios. Sotopostos a essa sequencia, ocorrem camadas bem estratifica
das de calcarics quase Tinos, algo argilosos a recristalizados, atraves
sados por venulas de calcita branca a com intercalag"oes de niveis Seri
citicos (Bruni a Schobbenhaus Filho, 1976).
0 calca"rio a do tipo "plaqueado", microcristalino, algo
argiloso, mostrando coloragoes cinza, marrom a roxa, com niveis de ca l
cario silicificado. Ocorre, predominantemente, na l,4 regioes que circuit
dam as janelas de erosao, onde afloram as rochas do Pre-cambriano indi
ferenciado, entre as cidades de Correntina a Coribe.
0 desenvolvimento de "lapies", dolinas a sumidouros, nes
ses calc"arios, a not"avel, principalmente, na regiao da serra do Rama
lro, onde essas rochas estao associadas as mineralizagao de fluorita.
i
ORMINAL PA101: is03A
rvuN QUALITY
0 0/ 1 a Il v Y/ 0 y I O.d 11 V III W 3 41 All
N 0 WN 0,,& V NOS VC11000AYWOOM34 VkOl lVO41113041016030010,le
•
It
ti WO 4wNd to
OL
torl%0)
0
LL
Uf
lrtvin.a.0uV)
0)
fs
CD0.
)M
LL9CD
F—
91F—V)W
I
O
It
W0
CAu 0
0 H iL0
IL
0N01 ern a pi It a
ID
40
go •
40m
65
U)0
Inwds
m
MI400)
- Iqu
iran lu w 3f 2f x
1006 11vowwvd
inin
411d, on , A% mq!a•w mmuoej njD;0l*d eju:l
0 1 111 1 2 N 6 0 3 0
7
N 21 -
4.2.3 - FORMAL URUCUTA
Claussen, Paula Oliveira a Derby foram os primeiros auto
res a descreverem o arenito das chapadas do noroeste de Minas Gerais,no vale do Sao Francisco, denominado posteriormente por EusiSio de 0liveira (Olive(ra a Leonardos, 1943) "Arenito Urucuaia".
Muitos outros pesquisadores voltaram a estudar ww ,s se
dimentos, trataido -os par diversas designagoes.
Assim ee que, Lisboa (1914) chamou-os de "Camadas Itapecuru" a Moraes Rego (1926) denominou-os "Arenitos da Chapada", correlacionando-os a' S -eerie Graja'u e a facies Capacete da Formagao Uberaba. Aindaem 1926, foram subdivididos por Albuquerque a Dequech, em duas seq"oes:gotucatu (inferior) a Arenito Argiloso Vermelho (superior).
Posteriormente, Oliveira (1962) posicionou essa unidadeno Cretaceo, estratigraficamente abaixo da Formar"ao Uberaba a subdiv i
diu-a nos seguintes membros, da base para o topo: Membro Geriba a Membro Abaete, 0 primeiro foi descrito comp argiloso a semelhante aos sed i
mentos Motuca da Bacia do Maranha"o, enquanto, o segundo como arenoso
por ex:elencia.
Cardoso et alii em 1968 (B rito Neves, 1968) propuseraminclui-1a no Grupo Mata da Corda, representando a "F cies Urucuia",
Barbosa et alii (1969), na regiao dos Estados da Bahia
e de Goi"as, reutilizaram o termo Formag6o Serra Negra, para essa unida-
de litoestratigrafica; nome esse originalmente proposto por Campbell e
outros gealogos do ' Conselho Nacional do Preto1eo (CNP), em 1949, na regiao homonima, no Estado do Maranhao.
Morthfleet a Melo (1967) correlacionaram a Formaga"o Uru
cuia 'a Formagao Itapecuru de Lisboa (1914), descritas no Estado do ?Mara
nhao. Posteriormente, Aguiar (1969) considerou equivalencia a essas
22
duffs formagUs, mantendo, no entanto, a designagao Urucuia.
Nunes et alii (1973) optaram polo termo Formag"ao Itapecu
ru, para caracterizar essas rochas sedimentares, porter sido o primei
ro nome uti 1 i zado.
Moutinho da
Filho, 1976) mapearam Coda
lia (SD-23), utilixando-se
cam a Mesa Redonda sobre o
171). P«,, teriormente, essi
Bruni a Schobbenhaus Filho
Costa et alii em 1975 (Bruni a Schobbenhaus
a sua extensao de ocorrencia, na Folha BrasT
da designagao Formagao Urucuia, de arordo
Cretaceo em Minas Gerais (Ladeira et ali,
i descrigao a designaga"o foi endossada por
(1976).
A Formaga"o Urucuia constitui-se, exclusivamente, de are
nitos de cores variegadas, predominando os tons rosa, vermelho, Branco
e marrom. Em geral, possuem granu1agao media a grosseira a estratifica-
Po laminar a cruzada, A sua espessura "e de aproximadamente 360,metros.
0 contato inferior da formaga"o e discordante sobre rochar graniticas do Pre-cambriano indiferenciado ou sobre rochas carbona
ticas do Grupo Bambul.
4.2.4 - TERCIARIU-QUATERNARIO
Ap6s a sedimentaga"o da Formagao Urucuia, as unidades geo
logicas, abrangidas no presence trabalho, estiveram sujeitas a proces
sos erosivos que se desenvolveram em diversos ciclos, tendo sido par
cialmente aplainadas a rejuvenescidas em consecutivas Eases.
Essas unidades tercio-quaternirias distribuem -se em co
tas de 500 metros, aproximadamente, correspondendo ao Ciclo Velhas de
King (1956), do Terci5rio superior. Recobrem, principalmente, rochas car
bon"aticas do Grupo BambuT.
=k
1t p S t
71Jy i^
t
{
J
i
k
NG
s
i {
^f r
23 -f
Essas coberturas apresentam-se, quase sempre, coin ni .
veis lateritizados canindicios ocasionais de silicificagao, originandocascalheiras, areias a argilas.
4.2.5 - QUATERNARTO
Na area de escudo, o perodo Quaternario esta represen
tado par dep5sitos aluvionares, de idade h'olocenica. Esses deppsitos,pre
dominantemente arenosos, ocorrem preenchendo calhas do rio Sao Francis
co a de seu principal afluente, na area estudada, rio Corrente,
4.2.6 - ROCHAS IGNEAS
Bruni a Schobbenhaus Filho (1976) relacionaram as rochas
igneas da regiao compreendida entre as cidades de Correntina a Coribe,
Estado da Bahia. com o Pre-cambriano indiferenciado, o qual compreende rrochas * metamorfico-migmatiticas, abrangendo, regionalmente, os diatexi-
tos a"cidos.
Os diatexitos acidossao representados por rochas migm a
tfticas, com estruturas tipo "augen" ou textura grosseira porfirftica,
Como tambem por migmatitos de textura equigranular, foliados ou nao.Pre
i
dominam aqueles de composigao grantica a granodioritica.
Barbosa et alii (1969) interpretam essas rochas igneas
Como um grande alto estrutural do embasamento cristalino, de diregao N-
S, que divide a bacia Bambuf em duas partes. Os autores fazem , correl a
Sao com os gnaisses de composigao granodioritica a tonalitica, frequen
temente calciticos, que englobam massas mais homogeneas, de mesma compo
sigao.
Essas rochas igneas ocorrem frequentemente, em fundos e
panes mans baixas de vales dos rios Correntina,.Arrojado, do Meio e
Formoso, constituidos de rochas graniticas de granulagao grosseira e
textura iocalmente homogenea a orientada. Afloramentos -frescos de grani
- 24 -
I
tos acinzentados sao os mais cgmuns, apresentando localmente textura por
firitica grosseira.
4.3 - TECTONICA E ESTRUTURAL
A1meida (1967) denominou P1ataforma Brasileira e, poste
riormente, Plataforma Sul-Americana (Almeida, 1971) a imensa plataformapre-paleozoica que ocupa a maior parte do continents hom"onimo, especial
m^ente, o territ"orio brasileiro,
Essa plataforma, que se estende dos limites das regi6es
oceanicas as bordas da cordilheira dos Andes, "e-constituida por areas
cratonicas, ant"clisrs ou plataformas menores, ainda mais antigas, Como
por exemplo, o Craton ou P1ataforma do Sao Francisco.
C arcabougo dessa anteclise a formado por unidades do
Pre-cambriano i.ndiferenciado, localmente aflorante em janelas erosivas,
estando em grande parte mascarado por coberturas de plataforma tabula
res do Grupo BambuT (Pre-cambriano), Formagao Urucuia (Creta(;eo) a sedi
mentos t"ercio-quaterna"rios.
A sua individualizagao, Como craton ou plataforma esta
vel dentro dos limites atualmente conhecidos, processou-se durante a
evolugao dos Grupos Arax"a e AraT a do Supergrupo Espinhago de Bruni et
alii (1974),, representatives do ciclo Uruaquano os quais, sob a forma
de ante-pars, serviram localmente Como porgao emersa doadora de sedimen
tos para as calhas marginais, nas quais se depositaram os sedimentos
BambuT a Maca"ubas.
Ap6s a Orogenese Uruaguana, o craton sofreu subsidencia
que permitiu vasta a pouco espessa sedimentagao plataformal (f"acies cra
t5nico do Grupo Bambui), progressivamente mais jovem em diregao ao seu
n"ucleo.
IM
y
?r's
b^
T
^u
T
- 25 -l
A zona cratonica fqi afetada por esforgos tangenciais•
de periferia,. responsba is pela "ultima fase de dobramento do Pre-cambH a
no, mostrando vergencias em diregao ao seu nuucleo,tanto na sua porgao
oriental, quanto na ocidental (Bruni a Schobbenhaus Filho, 1976).
A zona cratonica constitui o litotopo do Grupo Bambui,
orogeneticamente esta"vel. 0 seu limite setentrional se faz com o tect o
facies pericrat6nico, aproximadamente ao longo de uma linha imagin"aria
de diregao N60E, que passa pela cidade de Brejo15ndia, situada a 85 Km
a oeste do rio Sao Francisco (Paratinga). A oeste, o contato "e bastante
recortado, ao longo da base das escarpas de erosao da Formagao Ur ►acuia.Os limites leste a sul se encontram al"em da "area estudada.
0 estilo geral do Grupo Bambui, na zona cratonica, "e o
de uma cobertura tabular nao-deformada, na escala regional. Em zonas t o
calizadas, falhas normais de pequeno rejeito sao comuns (Bruni e
Schobbenhaus Filho; 1976).
A Formagao Urucuia nao mostra qualquer efeito de esfor
go tect6nico, pois suas camadas se encontram horizontalizadas. Apenas
movimentos de natureza epirogenetica parecem ter afetado a regiao est u
dada, ap6s a estruturagao do Grupo Bambui.
4.4 - GEOLOGIA ECONOMICA
As principais concentrag3es minerais de valor econ6mico,
na area estudada, sao aquelas de ' fluorita a calca"rio, alem de inGme as
outras ocorroncias de pequeno significado econ6mico.
As mineralizag6es de fluorita mais importantes sao aque
las do distrito de Serra do Ramalho, onde a fluorita se constitui no
mineral predorhinante das mineralizagoes, estando algumas das ocorren
cas associadas as mineralizag6es de Pb-Zn.
11
OM
- 26 -
F'
ert 4
3
i
A fades carbonatica do Grupo Bambui representa, sob o
ponto de vista econemico, uma colossal reserva de calc"ario.
A1am das mineralizago"es ja citadas, a area estudada apre
septa, ainda, ocorrencias de ouro, calcita, cristal de rncha, cobre, sa
litre a aluminio (Apendice D).
4.4.1 - ALUMINIO
De acordo com Godoy (1958), as primeiras referencias a`
presenga de bauxita em Correntina, na regiao Centro-sudoeste da "area e s
tudada, remontam a 1924, quando o engenheiro frances Apolinaire Frot,
ao realizar um reconhecimento geol"ogico da faixa arenitica da Formagao
Urucuia, localizou, na confluencia dos rios do Meio a Morrinhos, concr e
goes argilosas cobrindo grande area.. Ainda segundo God;oy(1958), essas
ocorrencias de bauxita sao destituidas de interesse economico face aos
baixos teores em aluminio:
4.4.2 - CALCARIO.
Grandes reservas de calc"ario sao registradas na area e s
tudada, correspondendo as "areas de ocorrencias do Grupo Bambui, na ba
cia do rio Sao Francisco.
0 calc'iario "e encontrado principalmente numa faixa irre
gular, que bordaja a Formagao Urucuia, com largura variavel entre 10 e
40 Km.
Esses calc"arias sao caracterizados pela presenga de cor
pos macigos puros, de forma lenticular, basiante alongada, quase sempre
politicos, microcristalinos a de coloragao variaavel entre cinza- chumbo
e negro. Muito frequentemente apresentam v"enulas de calcita branca lei.
tosa ou escura, anastomosadas.
Em muitbs dos locais de ocorr'encia de calcario, explora
-se uma atividade multo rudimentar a de Cos ter intermitente, isto e, e
fabrico de-cal e, mais raramente, pedra de construrao a pavimentagao.
3
^ E
p
j{
'i
x1 ^3r r
1F
ii
mi^
fb
Vbl^
Ow
- 27
4,4.3 - CALCITA
As ocorr-eencias de ca1 ,cita, s tuadas dentro dos limites
da area estudada, estao condicionadas ao dom3nio geomorfol"ogico da e x
tensa planicie do rio Sao Francisco. Foge a essa caracterizagao, o g a
rimpo de Montevid"eu, o qual est"a localizado em pequena elevagao, na bor
da ocidental da serra do Ramalho.
Esse mineral a encontrado, quase sempre, em forma de f i
nas venulas, que cortam o calc"ario do Grupo Bambui, o qual possui co
res b ranca leitoso, marrom escuro a as vezes, incolor.
4.4.4, COBRE
Constatou-se apenas uma ocorrencia desse nobre metal, na
area estudada, destituida de significado economico.
Essa ocorrencia, situada no municipio de Serra Dourada,
foi objeto de investigagoes por paste da PROSPEC a da GEOSOL, as quais
realizaram estudos geoquimicos e furos•profundos de sondagem, a partir
dos quais ficou constatada a extrema disseminagao de mineralizagao, bem
comp a sua insignificancia.
4.4.5 CRISTAL DE ROCHA
A "unica ocorrencia de cristal de rocha, na area estudada,
est"a relacionada a possantes veios de quartzo, encaixados em quartzi
tos da formagao Sao Marcos, da regiao de Paratinga.
A sua exploragao a feita em escavagoes irregularmente
distribuidas, existindo locais onde elas atingem a 10 metros de profun
didade.
Atualmente, esses garimpos'encontram-se em estado de com
pleto abandono, notando-se apenas em alguns deles a presenga ocasional
M
r;i
ir
k
- 28
de garimpeiros que se dedicam a 'rata de lascas, em rejeitos de explora
goes anteriores,
4.4.6 - FLUORZTA
Segundo Bahia/Secretaria das Minas a Energia (1974), na
area estudada, foram cadastradas 19 ocorrencias de fluorita.
As ocorreencias de fluorita, observadas em diversos muni
clpios da area estudada com exceg"ao de uma "unica, pertencente ao munic ipio de Santana, estao todas distribuidas ao longo da serra do Ramalho,
unidade geomorfica de pequena altitude, que se destaca na planicie sa n
franciscana, sendo constituida por calc"arios do Grupo Qambui. Essas o
correncias se fazem representar por veios a bolsoes lentiformes de flu o
vita, encaixados nos citados calcarios. Esses veios a bolsoes apresen
tam espessuras vari"aveis, sendo muito frequente o seu adelgagamento bras
co. Em determinados locais, chegam a atingir espessuras de ate 2 me
tros a comprimentos superiores a 30 metros, verificando-se uma ligei
ra concordancia entre a disposigao dos mesmos e a diregao de f raturamen
to da encaixante. Os calc"ario.s sao de cor Ginza-chumbo, microcristali
nos a muito frequentemente exibem venulas de calcita branca leitosa e
escura, entrecortando a sua massa. A fluorita apresenta-se associada
a calcita a metros frequentemente a galena, as calcopirita e a esfaleri
to .
A origem desses dep"ositos a incerta, havendo possibili
dades de que os mesmos venham a ser resultados de uma atividade hidro
termal associada a fenemonos tectonicos de falhamentos.
A fluorita vem sendo garimpada em diversas ocorrencias,
sendo mais intensamente explorada em cascalhos eluvionares.. Esse tipo
de deposito chega a atingir espessuras superiores a 2 metros. Acumula
goes de fluorite em cavidades a dolinas dos calc"arios sao tambem alvos
visados pel;os trabalhos exploratorios.
a
P
1
rt
^- nf
4 i.
_29_
As ocorrencias de Santo Antonio a Campo Alegre surgem co
mo as de maior destaque, pelo maior volume das explorag4es ali desenvol
vidas. Em Santo Antonio foi totalmente lavrado um filao, considerado o
maior da regiao, com uma espessura de 2 metros, largura de 10 metros e
comprimento de mais de 40 metros. Tambem ocorrem, nesse local, deposi
tos eluvionares de grande extensao. Em Campo Alegre, o maior filao ex
plorado tinha aproximadamente 50 metros de comprimento por 2 metros de
espessura e 5 metros de largura, sendo entretanto o maior volume da p^odu
gao oriundo de dep"ositos de cavidades a dolinas.
A gar mpagem na regiao a feita com a utilizagao de explo
sivos para o caso de dep"ositos de Mao, enquanto para os demais Sao
feitos desmontes a catas de.fluorita.
4.4.7 - OURO
Na "area estudada, a "unica ocorrencia de ouro "e citada
no municipio de Correntina, onde houve uma incipiente a rapida ativida
de de garimpagem em depositos aluvionares, ao longo do rio das Eguas e
seus tributarios.
Segundo Moraes Rego (1926), o ouro dessa regiao a encon
trado em veeiros de quartzo, associados as rochas graniticas.
A opgao pela cata de lascas de cristal de rochas tem sido
um dos fatores determinantes do abandono do garimpo de ouro nessa re
giao, por ser uma atividades que apresenta maiores facilidades a nao im
plica riscos financeiros.
4.4.8 - SALITRE
A unica ocorrencia de salitre corresponde a si.r'iples eflo
rescencia, que ajarece impregnando os calcarios do Grupo Barabui, no mu
nicipio de Bom Jesus da Lapa.
x
- 30 -
f
S. ANALISE DAS UNIDADES FOTOINTERPRETADAS
A tecnica de fotointerpretag"ao utilizada pars a analise
de imagens multiespectrais do sat"elite LANDSAT -e semelhante aquela de' a
fotografias aereas convencionais, isto e, devem-se considerar todos os
fatores-guias da interpretagao geologica conventional (tonalidade a tex
tura, formas de relevo a padroes de drenagem).
Identificaram-se 9 unidades fotointerpretadas (Apendice
B). As tonalidades extrema.s, verificadas nas unidades separadas, foram:
unidade 7 co.mo escura; unidades 4 e 5 como cinza-claro.
Apesar das unidades 4,e 5 possuirem mesma tonalidade fo
tografica, elas apresentam texturas fotogra"ficas diferentes, isto "e, a
unidade 4 e representada pela textura segmentar homogenea madia, denota
da pelas cabeceiras de drenagens (riacho, Brejo Velho e Serra Dourada,
principalmente),, enquanto a unidade 5 apresenta-se aproximadamente gra
nulada, homog6nea grossa. J"a a unidade 7 "e caracterizada pela textura
uniforme homogenea Tina.
Considerando-se as'formas de relevo, pode-se dizer que
as unidades 5, 6 e 7 apresentam escarpas de erosao; j"a a unidade 4 a
presenta forma de relevo c"arstico, caracteristico de rochas calcarias.
Forma bem caracterizada de relevo plano "e representada pela unidade 8.
Os fatores-guias de drenagem, bem caracterizados, sao a
presentados na unidade q. , com drenagem arborescente dendritica a na u l
nidade 5, pelos padr6es paralelo a subparalelo.a.
Topograficamente, a unidade 7 "e a mais elevada e a uni
dade g a mais baixa.'
Segue-se uma descrigao das unidades fotointerpretadas,com
suas principais caracteristicas, verificadas nas imagens do MSS-
LANDSAT:
Unidade _l Possui distribuigao restrita a fundos de vales dos
rios Corrente, Correntjna, Arrojado a Formoso, na re
giao entre as localidades de Correntina a Coribe. Apresenta-se puma textura aproximadamente segmentar ho
mogenea m"edia, tonalidade cinza-claro (canal 5).
Unidade 2 - Corresponde ao ramo meridional da serra do Qoqueirao(extremo NE da "area). Sua forma de relevo ee- de serra
quartzitica alongada, salientando-se na plan'cie san
franciscana.
Unidade 3 •- Apresenta -se com textura aproximadamente pontilhada he
terogenea, denotada pelo manto de alteragao, presente
na rocha subiacente (Grupo Bambui) a/ou delgada cober
tura arenosa tercio-quaterna"ria, associada a' ativida
de agropecua"ria. Sua forma de relevo -ee quase Plana
e/ou de encostas (Serra do Rama V'jo a regiao da locali
dade de Santana).
Unidade 4 - Ocorre bordejando as escarpas da Formaga"o Urucuia, ca
racterzada por'um relevo c"arstico, textura segmentar
homogenea media, tonalidade cinza-claro (canal 5) e
drenagem arborescente dendr°cica. Percebe-se a quase
total ausencia do manto de alteragaao das rochas carbon"aticas, do Grupo Bambui.
Unidade 5 Apresenta-se numa' textura aproximadamente granulada
homogenea grossa, drenagem paralela a subparalela e
tonalidade cinza-medio-claro (canal 5).
Unidade 6 Caracterizada por uma textura lisa, aproximadamentej..
homogenea, tonalidade cinza-medio (canal 5).
Unidade 7 Destaca sua tonalidade cinza-escuro (canal 5), pela,t
presenga de vegetagao mais densa, denotando-se uma tex
tura fotogr5fica lisa, normalmente ocorrendo em pla
tos interfluviais.
Imo-
i
- 32 -y
. r
Unidade 8 - Relac onada as coberturas tercio-quatern'arias, de es
pessura consideraavel, que capes principalmente ro
chas carbona"ticas do Grupo Rambui. Apresenta-se numa
tonalidade Ginza-medio-escuro, textura lisa homogenea.
Unidade 9 - Constitui-ae a unidade mais baixa topograficamente, o
correndo associada aos leitos de rios principais da
regiao (Sao Francisco a Corrente). Possui tonalidade
cinza-m"edio-claro (canal 5), mesclada com Ginza es
curo, pela presenga de menor ou maior umidade, tam
b"em associada a presenga de vegetagao; sua textura
ee algo encurvada, denotada pela dinamiea de sedimen
tagao fluvial (rio Sao Francisco).
6. CONCLUSOES
Sabe-se que para mapeamentos fotogeol"ogicos, at ft ves de
imagens do MSS-LANDSAT, sao utilizados principalmente os canais ou ban
das espectrais 5 6 e 7, respectivamente nos intervalos de comprimentos
de onda 0,6-0,7; 0,7-0,8 a 0,8-1,1 micrometros.
Numa consideragao geral dessas bandas,
o canal 5 "e utilizado Para analisar as diferengas nas
trais representadas fiotograficamente pelas diferentesdiferentes materiais constituintes no terreno; outras
f"acil identificagao sao os cursos d'"aguas intermitent
localidades.
Ja os canais 6 e-7 identificaram os aspectos morfologi
cos, cursos d'a"guas permanentes a queimadas de vegetagao.
Numa analise sucinta entre os mapas fotointerpretado e
geolagico, a diferenga mais marcante e o englobamento de algumas dife
rentes unidades fotointerpretadas, as quail pertencem a mesma formagao
verifica-se que
respostas espec
tonalidades dos
caracterlsticas de
es, as rodovias e
j
i
i^
rr+
t
- 33 -
ou grupo de rochas. Cita-se o caso do agrupamento das unidades 3 e 4 co
mo sendo pertencentes ao Grupo Dambui, Jaa que a diferenca nessas unida
des -0 devido 3 tenue cobertura arenosa t^ercio-quaternaria, apresentada
na primeira, Outro agrupamento foi nas unidades 5, 6 e 7, diferenciadasno mapa. fotointerpretado, por ser provavelmente nlveis caracterizados
dentro da Formac"ao Urucuia (K).
A dificuldade encontrada, no mapeamento fotogeologico da
area estudada, foi a identificacao dos corpos graniticos(unidade 1), e
xistentes na regiao de Correntina-Coribe; apresentam-se com as mesmas
caracteristicas texturais das rochas calcarias, com relevo c"arstico
(unidade 4).
Estruturalmente, a area estudada "e muito pobre. As 'refe
rincias bibliograficas citam apenas pequenos dobramentos nas rochas cal
carias da porc"a._o norte da area estudada nao representa"_veis no mapa geo
logico, devido a sua escala.
0 controle .estrutural das rochas calcarias do Grupo Gam
bui> na regiao drenada pelos rios paralelos existentes na porcao su
doeste da "area estudada, ee- referenciado em Bahia/Secretaria das Mi
nas a Energia (1974); j"a outros autores, citam esse paralelismo corno
sendo reflexo de gradientes.
Os resultados obtidos nesse trabalho, atraves de produ
tos fotograficos de imagens do MSS-LANDSAT, mostram a sua importance con
tribui95o aos levantamentos cartogr"aficos a geologicos regionais.
r
PRECEDING PAGE BLANK NOT FILMED
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
4 r
r
f
AGUTAR, G. A. de Baoia do Maranhao: geologia a poeo y''bilidade de patfoleo.Rio de Janeiro, PETROBRAS. DEPEX, 1969. (Relatario, 371) inodito.
ALBUQUERQUE, O.R.; DEQUECH, V. Contributgao pam a geoZog a do meio
norte, eapeoiaZmente Piaui a Maranhao.' Rio de Janeiro, Ministerio
da Agricultura, 1926. Relat"aria datilografado.
ALMEIDA, F.F.M. de arigem a evoluQao da PZataforma &osiZeira. Rio de
Janeiro, DNPM. Divisaao de Geologia a Mineralogia, 1967, (Boletim,
241) 36 p.
----^--^. Geochronol -ogical division of the precambrian of South America.
Revista BrasiZeira de Geooiencias, 1(1) :13 21, 1971.
At4ARAL, G. ; KAWASHITA, K. Determinagao da idade do Grupo' Bambu pelo
metodo Rb-Sr. In: Congresso BrasZeira de GeaZogicz, 21., Curitiba,
1967. Anais. p. 214- 217.
BAHIA. SECRETARIA DAS MINAS E ENERGIA. Coordenagao da Produgao Mine
rat. Projeto Cadastramento de ocorr6ncias minerais do Estado da Ba
hia: area de Barreiras. Salvador, 1974. V. 3. 223 p.
BARBOSA, 0'. ; BAPTISTA, M.V. ; BRAUN, O.P.G. ; CARTNER-DYER, R. ProjetoBrasilia-Goias. Conv&nio DNPM, PROSPEC. Petropolis, 1969. 225 p.
BARBOSA, 0.; BAPTISTA, M.D.; CARTNER-DYER, R.; BRAUN, 0.'P.G; FRATIN,•
H.; MENEGUESSO, G. Projeto Goiania:' Relatorio Arel imi,nar. Conve"nio
DNPM, PROSPEC. Petropolis, 1970. 75 p. inee-dito.
BARBOSA, 0.; PORTELA, A.C.; NILSON, A.A.; VALLE, C.A.; SANTOS,_E.L. dos;
MENEGUESSO, G.; INDA, H.A.V.; MARCHETTO, M.; BAPTISTA M.B.; FRATIN,
0.; MOSSMANN, P.; OLIVEIRA, T.F. de Projeto Lest* do Tocantins/oes
to do Rio Sao Francisco. Convinio DNPM, CPRM, PROSPEC. Petropolis,
1971. (Relatorio de compilagao bibliografica) 37p.
f
x
z
.► 36 ..,
BEURLEN, H. GeoZo is da Folha de Paratin a, Bahia, Recife, SUDENE. Dig 9 _.visa`o de Geologia .,, (SErie Geologia Regional, 12) 49p.
Estudos preliminares sobre algumas ocorre"ncias de chumbo-zin
co-grata-fluorita no Grupo Bambui. Minerapa"o a Retalurgia, 54(321):
113-117, (323):177-181, 1971.
BEVILACQUA, C.T. PerfiZ anWtico da fluorita. Rio de Janeiro, DNPM,
1973. (Boletim, 14) 40p.
BRANNER, J.C. The Tombador escarpment in the state of Bahia, Brazil,
American Journal of Science, 30;335 -343, 1910.
BRITO NEVES, B.B. de Contribuigao ao LExico Estratigra"f co do Leste do
' Brasil. In: Simp082, de GeoZog a do ^lordeste, 4, Nucleo de Pernam
buco da SBG. Recife, 1968 ~215p.
BRUNT, M.A.L.; ALMEIDA, J`.T. de; BRUNI, E.C. Carta CeoZogica do BrasiZ
ao Milionesimo: FoZha Rio 'Sao Francisco (SC. 23). BrasT 1 ia, DNPM,
1974.
BRUNI, M.A.L.; SCHOBBENHAUS FILiO, C. Carta ceoZogica do Bras Z ao Mii
Zionesimo: FoZha Brasilia (SD. 23). BrasTlia, DNPM, 1976.
CAMPBELL, D.F.; MOUTINHO DA COSTA, L.A. Roconhecimento regional atra
ves do geossincZineo centro-Zeste brasiZero. Rio de Janeiro, DNPM.
Divisao de Geologia a Mineralogia, 1965. (Notas Prelimi'nares a Estu
—dos, 124). 47p.n^
SCHENCK, W.L.; GUEDES, S.V.; PONTES, N.V.; GOMES, F. de A.; SI L i if
VA, S. de 0. ReZatnrio preliminar sobre a geologia da bacia do Mara
nhao. Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Petroleo, 1949. (Bol.e ^f
cif
37 ..
CWEDANNE9 J. Revision des gisements de plomb et de zinc du nord-est
et du centre du Bresil. Anaia da Academia BrasiZeira de Cieneiae,
36(2):151 -158, 1964,
Metalogenie du plomb et du zinc dans 1'etat de Bahia. Anas
da Academia BraeiZeira de cienoias, 38(314):465 - 474, 1966.
Mineralizagoes de chumbo a zinco do Brasil. In: Semana de Re
tudos GeoZOgico8, 2., Porto Alegre, 1966. p. 131.»203,
. Ceologia das dazidas de fluorita da serra do Ramalho, estado
da Bahia. Associagao Bras Ze ra de Gemotogia, 10(34):26 - 33, 1966.
Contribution a 1 1 etude des calcaires de Bambu3: microfa"cies et
analyses des formations carbonate"es encaissant les gites de plomb etu
zinc rnc' 'o s a t- a ie i- :355, _ 6 7 nb, ....zl ^..nw. ^o 7€'+ varit GGf^Li F.ci1f: ^ccr,,
21 _ V^ , ( 760.
Nota sobre o ambiente de sedimentagao encaixado a mineraliza
gao de Vazante, Minas Gerais. In: . Congresso BrasiZeiro de GeoZogia,
22., Belo Horizonte, 1968. Anais p.33 -40.
Re-partition lindamentaire des gites de plomb et de zinc du
Bresil. Chronique des Mines et de Za Recherche Miniere, 382:119 -124,
1969.
Les mineralisations plomb zincif6res du Croup Bambu.
Chronique des Mines et do Za Recherche Miniere, 389:03-13, 1970.
Les Bites de pZomb et de zinc-du BresiZ Zeur repartition
Zine'=entaire. Tese de Doutoramento. Etat Clermond-Ferrand, 1972.
336p.
CLOUD,. P.; DARDENNE, M, Proterozoic age of the Bambui Group in Brazil.
GeoZogicat Socidty of America Bulletin, 84, 1973.
x
v
F
tl
r
a
38 -
DERBY, O.A. Reconhecimento geoZogico do vaZZe do Sac Pranoicoo. Rt31 atorio Anexo da Comissao Hidrogra"fica do Rio Sao Francisco. Rio deJaneiro, 1880. 24p.
The Serra of Espinhago, Brazil. dour►na2 GeoZogb, 14 (5): 314--401, 1906.
FREYBERG, G. von Ergebnisse Geologischer in Minas Gerais (Brasiiien).Neus Jb. Min. GeoZ.., ?(11). Stuttgart, 1932.
GODOY, M.P. de Estudos preliminares da ocorre"ncia de bauxita na barrado Riacho M,orrinhos, em Corrent na. Belo Horizonte, DNPM, 1956. i
n9dito.
.. Noticia sobre a geologia da bacia bahiana do me"dio Sao Franci s
co. Revista Escola de Minas, 21(2):77 -85, 1957.
Estudos preliminares das ocorrencias de galena'e fluorita da
Serra do Ramalho. Revista Escola de Minas, 2_1(4):162 - 168,,1958.
GOMES, J.C.F. Contribuigao a geologia do sudoeste da Bahia.
Revista Escola de Minas, 16(6):17 -44, 1951.
GUIMARAES, D. Geologia do Brasil. Rio de Janeiro, DNPM. Divisao de Fomento da Produgao Mineral, 1964. (Mem6ria, 1). 674p.
' DUTRA, C.V. Contribuiruo ao estudo da Serze Bambui. Rio deJaneiro, DNPM. Divisao de Gologia e Mineralogia, 1969 (Boletim,
243). 27p.
KEGEL, W. As ineonformidades na bacia do Parnaiba a tunas adjacentes.Rio de Janeiro, DNPM. Divisao de Geologia a Mineralogia, 1956. (Bo
letim, 160).
i
f
it
i
i!
jj
Ulu
PT
z ,t
TI
g;
tti,s
i
1'l - 39 -
0
------. Estudos geologicos na zona central da Bahia. Rio de Janeiro,DNPM. Divisao de Geologia a Mineralogia, 1959, (Boletim, 198)
KING,.L.G. A geomorfologia do Brasil Oriental, Fevista BrasiZeira de
Geografia, 18(2), 1956.
LADEIRA, E.A.; BRAUN, O.P.G.; CARDOSO, R.N.; HASUI, Y. 0 Cret"aceo em
Minas Gerais. Ira: Congresso BrasiZeiro da GeoZogia, 25., Belo Hori
zonte, 1971. Anais. p.15 -31.
LISBOA, M.A.R. The Permian Geology of northern Brazil. American
dournaZ of Science, 37(221):425 -442 t 1914.
MIRANDA, L.L.F. de; MONTEIRO, M.D.; CASTRO CAVALCANTI, J.C. de; OLIVEI
RA VALLE, C.R. de; SILVA, J.G. da Pro.jeto FZuori^a da Serra do Rama
Zho. Convenio Secretaria das Minas a Energia. Coordenagao da Produ
gio Mineral, CBPM. Salvador, 1976, v. 1:98p.'''(texto da geologia).
MORAES, L.J. de; GUIMARAES, D. Geologia da regiao diamantifera do nor
to de Minas Gerais. Anais da Academia BrasiZeira de Ciencias, 2(3),1930.
MORAES REGO, L.F. de. Heconhecimento geoZogico da Parte ocidentaZ do
estado da Bahia. Rio de Janeiro, Servigo Geol°ogico a Mineral6gico
do Brasil, 1926. (Boletim, '17) p.33 -54.
,.. NORTHFLEET, A.A.; MELD, M.T. de GeoZogia da regiao norte de Balsas, N. 'a
ranhao. Rio de Janeiro, PETROBRAS. DEPEX, 1967. (Relatorio 2652)
inee-dito.
NUNES, A. de B.; BARROS FILHO, C.N.; LIMA, R.F. da F. GeoZogia das Fo
Zhas Sao Francisco (SC. 23) a Araca,ju (SC. 24). Convenio DNPM, Pro
jeto RADAM. Rio de Janeiro, 1973, v.. 1. p. 1/1- 1/32.a
Xa
1I
F
_ 40 ..
,OLIVEIRA, A.I. de; LEONARDOS, O.H. Geologia do Brasil. 2 ed. Rio de
Janeiro, Ministerio da Agricultura, 1943. (Serie Didatica, 2),
OLIVEIRA, M.R.M. Reconhecimento geologico na parte suZ da vacia do Sao
Francisco a areas adjacentes. Ponta Grossa, PETROBRAS. Distrito de
Exploragao da Bacia Sedimentar do Parana", 1962. ine"dito.
PF'LUG, R.; SCHOBBENHAUS, C.; RENGER, F. Contribuigao a Geotectonica do
BrasiZ orientaZ. Recife, SUDENE. Divisao de Geologia, 1969. (Serie
Especial, 9)
RIMANN, E. A kimberlita no Brasil. Anais da Escola de Minas, 15, 1917.
SCHOBBENHAUS, C. ReZatorio geraZ sobre a geoZogica da regiao setentrio
naZ da Serra do Espinhago, Bahia Central., Recife,;SUDENE. Divisao
de Geologia, 1972. (Serie Geologia Regional, , 19) 91p.
SOUZA, J.M. Notas geoZogicas sobre o Rio Corrente, Bahia. Rio de Ja
ne'iro, DNPM, 1930. (Relatorio mimeografado, 436). 13p.
TE IX E I RA KAUL , R.F. Geo Zogia da Quadricu Za de Boquira, Bahia. Recife,
SUDENE. Divisao de Geologia, 1970. Relatorio Interno.
WILLIAMS, H.E. A ocorrenc%a de bauxita a notas geoZogicas no vaZZe do
Rio Corrente, 'no extremo sudoeste da Bahia. Rio de Janeiro, DNPM.
Divisao de Geologia a Mineralogia, 193"0. (Relatorio ostensivo, 438)
WINCE, M. Geologia da regiao das serras do Estreito a Boqueirao, NW da
Bahia e SSE do Piaui. Recife; SUDENE.'Divisao de Geologia, 1968.
Relatorio interno.
w I! D
APE.NDICE A - MAPA PLANIMETRICO
Li
fi
k
fA
tl
4413o 44 00 43 30
,e01004pollA ,, If
Vol
zoosA
Z3
r ^ ti
0 +^`ors .^ ^• _ rr p ,,,
3 • fit
`^• -'•^ to f•^ 1
^• •
^' S A n nt PC
3 tnhaim'r,
1^!
t t r
y, ♦
w lr
r i G q- ^r1 Nswti
tant rio
rron a 0 a t.
,. .• ♦ /
3 'ell
1
0a•
.+ ^ncorl'b a
4'^::^JO
4430 * 44..00
ORIGINAL PAIGE IS
OF POOR 'QUALITY
. R
f
43 30
MAPA PLANIMETRIC4
1 `a-2
r v•1 • -J
'^. Stmbolos u tflizados
Cursos d^aqua
^` k `:••\ Q Lagos a Ilha
odAer,romo0
• ,Q , Cidad• s vila
0 oil
G—Vapa ^ ^ Extrada
POt +Novo
O1
3oc
• OKm 30 60WSMOMAWe
1 • ^^ e s c a l a 1: 1.000.000 y
44.00 to 377
a
1t
APENDICE 6 MAPA FOTOINTERPRETADO
ORIGINAL PAGE ISOF pOOR QUALITY
441 30 44 1 00 4330
^,q Crisfopolt'UB U2k/
s^ U7= U8 u
1R^ 8
CataEaadEo ,, .^ ^`ro
U7u8
2 U6 3
0 , ;^ U,4 + U3
post U7 '», ^^ ^ J ^ .
U;o
rF ` U7 dntae- o. _
00 --
j
U k;.
U5 U3
" 4
U15 .., »yM\U5 it 0,r,
gy p ' x=, r^ ^? 1
UsU7-1
U7 1 P2
^oio Morin ^, e^'E^ OJ
U7°U U 4 1
fU 4
U 7 ,114
1 U7a0,4 4, U 7
U4
p U7 ` ^` 0 U5 ^ 4 ^
a`^ U9
G rtbo U7U7
45.00 44 130 44100 tp 377
J IMDOU-T ;FR M
ORIGINAL PAO 6SOF POOR QUALITY
us Uz MAPA FOTOINTERPRETADO
us UB 23Oc h, re o ve U2
S(mbolos ut lizodkos A
us
A*'N Coatoto foto»intsrpretodo
_O.U U9 ,rtl^
Cursos d`a4uo
8 1
rLogos s ilha
''^ q
3 t Asrddrr^n,o
0 c idad. . vilo
see,.
Estrada
U3 ,. 3
00), U2, U3,- ^ poldodws foto-inferprsfados
U4•
40 Km 30 J7 66
nisii
1t
4 Ug escaio (:(.000.000 ,^ {r
G
t o 377
QhDOUT FR,AMZk
t
^
` ^~
`
K/
!|'! *
^«
^
`
t Rlt tNAL PAGE
OF pooR QUALITY
Cu44130 44'00
_ _
^^Ry Crlatdpoil^ ^ TA _ - ^P; b
*'° ^^ t^pCandpgli ^r TO pcbo TO
C Indio00hn er.o`wtho
Ku TO
K u
Z ' ^^w^♦
►S+pr '^,, pe g ....,,
*ww fY .......
Ku 5ontg.1 TO TO
^ t w"re we •i^•.w
1Ku
;` "'"F,,,w PTO
Inh a xw
9O ^^s^oi t
too ^^^ v peb
Santa Maria da ,.^ ^peb
o ;) pT
5 Corr* ViJdl4.• 1 fo TOo ^,... t , Ku
G ct e^1^r Grpeb
III
pEb }^ 1
10 TO ;
P6•10#
11^^ Ku ^s Oh
Ku
0.Ku
pt bo
1 0
3 ' t Pit Gr
Ku pub o TO
' Ku Ku, .Garb pt3b Ku ^K
TOp T
45 00 44 3 441,00 ta,37T
0
0u `
M A PA G E AtJQ I C} ''^ IvAAE
COtlVitl^^itl0
QUATEANARIO
Oh Aluvidas lloloc nicos: d•p6sitos colho do r10 r._,...
TERCIARIO-QUATERNARIO lJ1
TO Cobsrturas dstrtlo-lotsr(ticas. or*ias, silks, orgllos i lataritas
1 fluvial s coluvial
Q -' CRETACEO
Ku Pormag5o Urucuia: aronilos orpilltos siitloo-orsnows
P E—CAMBRIANO SUPERIOR
p6b Grupo BomW: comdrios cinzentos laminados ou mocigoa comiotorcolog4s di ordoslos a slitito"s
prim F'ormagdo $do Marcos; prodominGnclo do quort>iltas flaos,,laminodos, fildvsls
Gr Rochas ipnoos, pranitos do aronulagdo prossolro, cinsMto c?
30
TO
0
it
APEINDICE D - MAPA DE OCORRENCIAS MINER A I S
^ tt
0
^11 5
(1
..o
44 +^ Q34 ''}^O ,4^3 mG
• Crl^ldoatfrl
i0+ldp011l ► r+'r _
x iiOF
GOIQ^^11^^ ^ ►,♦`,'
'ice ^, *^ ^
"i0 4 w o L
0 ► r ' Cl^. t'.,
4' yx"S p+..w r1 e+r .vrr ^ a
3
f CALF '',«#
3 CIO,
A0_ CAL GAL
• CAL $onto Marini ^ '^L^' t,do VIt^rlo ' .,,, 'A'4^^ FLOOFL-09- ZN
AL ^ .. lr..+.., FLrIto
AL t='' .^,,.,,.'" CALF r Oft* FL onv
0
4a0 o o ,P
* io r i9
t
Q ! *trL
i *CALoribi
4500 441 3+D 4 00
FOWOUT FRAM`
1
ORIGINAL PAGE ISOF POOR QUALITY
43 X30
LMAPA DE 0C0R'RfNC1A$, MINERALS
• CRIS7 a
rch, ereN velho 3o jSt1rruolos Utillzados
Curios d'aguo
c Logos • ilhoz
'1 u^ 1 t Astd&omo
O
'^ Ip Cidad• a vilo^aCALF
SAL
Som Jesus Estrada
co^^II"'' ocorr ncia mineral
PC 'N ovoI,«
OL
FL%FL-PS-ZNa 3 AID_l
ouro•^ 3 CAL calaa o ,
. F L L pCALC
Jf
' GRIST rr6.so9 ' E rochoCU cobrar fiuorltoP6 chum►o
oSAL •dli lre j" a
tiZN pinto E014DO UT FRAME
to 377Q44
0)+,/
j
aKm v 30 '0 4
L escolo 7.1.000.000;
v