THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti...

57
N O T I C E THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM MICROFICHE. ALTHOUGH IT IS RECOGNIZED THAT CERTAIN PORTIONS ARE ILLEGIBLE, IT IS BEING RELEASED IN THE INTEREST OF MAKING AVAILABLE AS MUCH INFORMATION AS POSSIBLE https://ntrs.nasa.gov/search.jsp?R=19820014733 2018-06-04T19:06:34+00:00Z

Transcript of THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti...

Page 1: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

N O T I C E

THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM MICROFICHE. ALTHOUGH IT IS RECOGNIZED THAT

CERTAIN PORTIONS ARE ILLEGIBLE, IT IS BEING RELEASED IN THE INTEREST OF MAKING AVAILABLE AS MUCH

INFORMATION AS POSSIBLE

https://ntrs.nasa.gov/search.jsp?R=19820014733 2018-06-04T19:06:34+00:00Z

Page 2: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

E8z^ 1 17 0")

NAEIVED 113Y

per` FAM

Ty

1981DCAF NO. ^Q ^ L^

PIROC

NASA I' F CILI

Cl I-SA - S AIAA

10 ^^ ^a ^^,c^ ^

d^ ^^^^ouk^^^^r-pzi^VI

Se?^W'40\0 101

Olt

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PREI;IDENCIA DA REPOBLICA

(E82--10172) PHOTOGEOLOGIC MAPPING IN N82-22607

CENTRAL SOUTHWEST BAIIIA, USING LAVDSAT-1MULTISPECTRAL IMAGES (Instituto de PesquisasEspaciais, Sao Jose) 57 p HC A04/Mr, A01 Unclas

G3/43 00172

ryry

CONSELHO NACIONALDE DESENVOLVIMENTOCIENTIFICO E TECNOL(5GICO

INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS-

Page 3: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

1. Classificagdo INPE-COM.41RPE Z. 1'eriodo a. Distribui; ao

C.D. U.; 528.721-7:550.8.-528.4(814. 2)

interna 03. Palavras Chaves (selecionadas pelo autor)

MAPEAMENTO FOTOGEOL6GICOREGIAO CENTRO-SUDOESTEIMAGENS MSS-LANDSAT-1 externa X

N

5. Relat6rio n9 6. Data 7. R?evs,do p

.INPE-2124 RPE 348 Junho, 198.1 Marx P eea es Barbosa

8. TTtulo a Sub-TTtulo 9. Autorizado por

MAPEAMENTO FOTOGEOLGIGICO NA REGIAO CENTRO -SUDCESTEDA BAHIA, UTILIZANDO IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO^.\SATLITE LANDSAT-1.

Nelson a Jesus ParadaDiretor

10. Setor DSR/DDP C6di90 30.241.000 11. N9 de c6pias 08

12. Autoria Tomoyuki Ohara14. N9 de piginas 47

15. Prego

13. Assinatura Responsavel

16, Su Dario/Notas

A area estudada situa-se na porpao eentro-sudoeste dczBahia, estando o centro da imagem (orbita 164, ponto 21) nas coordenadasde 13002'S/44012 1 W. A metodoZogia para interpretapao de imagens MSS-LAND SAT foi baseada nas caracteristscas diferenciais do relevo, drenagem,tonaZidade, textura e aspectos espectrais do sistema LANDSAT. Predominantemente, a area estudada e constituida de rochas pre-cwnbrianas de baizograu de metamorfismo, cobertas por roehas *sedimentares mesozoscas a por sedimentos inconsoZidados conoz6 cos. Os principals recursos minerals de vaZor economico scio representados por fZuorita e caZcario, aZem de inumerasoutras ocorrencias de pequeno signifscado economico, tail como, ouro, ca Z

cita, cristaZ de rocha, cobre, saGitre e alum' io.

17. Observagaes

TrabaZho aceito para apr3sentagao na 33a.. Reuniao AnuaZda Sociedade BrasiZeim para o Progresso da Ciencsa (SBPC) - SaZvador, de08 a 25 de juZho de 1981.

Page 4: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

v

1

2

2

3

3

3

5

5

5

6

6

7

7

7

8

8

3

8

9

9

12

13

13

„- pp ppq^4-1a

INDICE

ABSTRACT .............«.......,...,•,...,..........,..,.,,......

1. INTRODUgAo ..• .............t..,...•..,••..•..••••..•••...••...

2. ASPECTOS FISIOGRAFICOS ..........

2.1 - Localizarao a Vias de Ac ysso ....................•..........

2.2 - Relevo .....................................................................................

2.2.1 - Plancie do Rio Sao Francisco ...........................

2 .2.2 Chapad"ao dos Gerais ........... 0...........•...... 0......2.3 - Vegeta^ao .................................................

2.3.1 - Caatinga .................................... ...........

2.3.2 - Cerrado ............................................. ...

2.4 - Pidrografia _. ...............................................

2.6 - Solos ... ............... .................................

2 .6.1 - Solos Residua's .... .....................................

2 .6.2 Solos Transpoi stados .....................................

3. MATERIALS E MtTODOS ....................... . ..............

3.1 - Materiais Utilizados .......................................

3.2 - Matoro de Trabalho ..... ......... .................

3.2.1 Coleta de Dados Preexistentes ....

3 .2.2 - ,Analise Bibliografica .... .... ............. ............

3.2.3 Interpretagao das Imagens ........ :......................

3.2.4 - Trabalho de Campo.. ............ ...................

3 .2.5 - Aval'iagao ..........................6......I..............

3.2.6 - Elaboragao de Mapas Finais e ,de Relat;"rios ..............

4. GEOLOGIA . .. ................... .................

4.1 - Trabalhos Anteriores ......................................

4 .2 - Estratigrafia .. ........... ............................

4.2.1 - Formagao Sao Marcos ............... ....................

4..2.2 - Grupo Bambu .......... ..................................

4 .2.3 - Formagao Urucuia .........................................

13

13

15

15

17

21

im

Page 5: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

4.2.4 - Terciario -Quaternaro ......,) ........................... 22

4 .2.5 - Quaternario ... . ................................. :....... 23

4.2.6 - Rochas Igneas ........................................... 23

4.3 - Tecto"nica a Estrutural ....,.... . .......................... P.4

4.4 - Geologia Ecorrcmica .......................................... 25

4.4.1 - Aluminio ...................... ......................... 26

4.4.2 - Calc"arid ................................................ 26

4.4.3 - Calcita .................................................. 27

4 .4.4 - Cobre ............................................................... 27

4.4.5 - Cristal de Rocha ........................................ 27

4.4.6 - Fluorita........................ ........................ 28

4 ' , , 4 . 7 - Ouro ......... ..........................................0. 29

4.4.8 Salitre ................................................... 29

5:-ANALISE PAS UNIDADES FOTOINTERPRETADAS ....................... 30

6. CONCLUSDES ........................:`......... ................ 32

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ....................................... 35

APENDICE A - MAPA PLANIMETRICO

APENDICE B - MAPA FOTOIP'TERPRETADO

APENDICE C - MAPA GEOLOGICO

APENDICE D - MAPA DE OCORRENCIAS MINERAIS

2v -

R

IT

7

r

r< }

v i

G!

23

S! ¢4

qi

°M a

Y. R

a;

is ^(

x¢ Y

^V"rt

•r

a

Page 6: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

ABSTRACT

The studied area corresponds to a'LAIVUSAP muZtiespectraZimage (orbit ,164 point 21) that covers a central-southwestern portionof Bahia. The process of extraetirg information from LANDSAT imagerywas based on the analysis of the various features on the E'arth's surface,which are refzectPd by diverse photographic elements such as tonal,,drainage, topographic, vegetation and Zand--use patterns, in eachespeotraZ band. The geology of the studied area is composed of low gradePrecambrian rocks, covered by Mesozoic and Cenozoic sediments. Theprincipal economic mineral prospects are represented by fZuorite andcalcareous rocks ., plus several other occurrenose of mineralw of littleeconomic value, such as gold, ^aZcite, rock orystaZ, copper, potassiumnitrate and alumina.

1W

Page 7: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

i

I.. INTRODUQAO

0 presente relatorio objetiva apresentar as potenciali

dades dos produtos finais, principalmente fotogr5fico, do sistema

LANDSAT, e a s'intese geologica da area referente a` imagem MSS-LANDSAT,

juntamente com o levantamento de seus recursos minerais.

A area estudada situa-se na porgao centro-sudoeste do

Estado da Dahia, perfazendo um total de 34.000 Km2, aproximadamente

l

(Figura 1).. Essa area corresponde a imagem MSS-LANDSAT••1,identificada

elo nkero E-1048-12303 arbita 164, ponto 21 com passagem de 09

de setembro de 19%2; o centro dessa 'imagem possui as coordenadas de

13902 1 S /449121W.

A imagem estudada corresponde a uma das primeiras obtir

das pelo satelite LANDSAT-1, visto que seu langamento ocorreu em 23

de julho de 1972 e esta desativado pela NASA desde outubro de 1976.Um

segundo sata1ite desse programa foi langado em 22 de janeiro de

1976, a desligado pela NASA a partir de 03 de abril de 1978, quando

se iniciou a gravagao de dados do terceiro sat"elite.

F-F

O LANDSAT-3 foi langado coin sucesso, pela NASA, em mar

go de 1978, a ligado para envio -normal de dados para a estagao de

Cuiaba em 03 de abril de 1978; nesse ultimo satelite, a inovagao foi

a inclusao da banda termal (canal 8 do MSS), operando com comprimento

de onda de 10,4 A 32,6 micrometros.

E interessante lembrar que o programa :LANDSAT *ex-

ERTS (Satelite Tecnologico de Recursos Terrestres), constituiu-se em

um primeiro passo Para a uniao de tecnologias espaciais com o senso

riamento remoto, no sistema de pesquisa a desenvolvimento, para im

plantar a ddmonstrar tacnicas eficientes de controle dos recursos ter

testes.

1

4y

i-

Page 8: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

j

- 2 -

Zmportante yantagem desse sistema de sat -elites e a co

bertura sistem"atica a repetitive da Terra, sob condigoes quase constan

tes de observagJo. 0 satelite funciona em uma orbita circular,sincrona

com o so y , quase polar, a uma altitude aproximada de 914quilometros;a

rotagao em torno da Terra lev y aproximadamente 103 minutos completando

14 orbitas por dia. No fim de 18 dias (ou da conalusao de 251 orbitas)

o periods de cobertura a completado.

A "area estudada, de tectonica simples, foi escolhida pa

ra testar a verificar as potencialidades dos odutos finais,principalmente fotogr"afico do sistema LANDSAT., no mapeamento geologico regional.

2. ASPECTOSFISTOGRAFICOS

2.1 - LOCALI7.ACAO E VIAS OE ACESSO (

A area estudada "e limitada pelas seguintes coordenadas

de seus vertices: 12022'S/43011'W - 12405'S /44 051'W - 13442S/45014'W

- 13059'S/43033'W, situando-.se no Centro-sudoeste da Bahia, sendo par

to integrante da Folha Brasilia (SD-23), da Carta Internacional do Mun

ao Milionesimo (Figura 1).

0 'rio Sao Francisco, principal via de abastecimento e

escoamento para toda a regiao estudada, atravessa a "area, no sentido

S-N, aproximadamente.

Partindo de Sao Jose dos Campos, o acesso rodoviario

mais seguro a atraves da rodovia BR . 1:16 ate Vitoria da Conquista (BA),

depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v

Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da Lapa, na mar.

gem direita do rio Sao Francisco (extremo oriental da area estudada). x=;r

Das estradas que cortam a area estudada, a mais impor

tante "e a BA-252, que liga as'cidades de Bom Jesus da Lapa a Corrent i

na, estrada estadual em terra cascalhada, de facil trifego. As outran

r

jx

Page 9: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

3-

existentes sao de use 'tempor"ario, interrompidas na epoca de chuvas a de

cheias do rio SSo Francisco,

As principais cidades ou vilas, na area estudada, Sao;

Bom Jesus da Lapa, S4nta Maria. da Vit"oria, Correntina, Santana, Porto

Novo, Coribe, Serra Dourada, Brejolandia, Baianopolis, Cristopolis, Ca

w tolandia, V"arzeas, Inhaumas a outras vitas menores.

2.2 - RELEVO

Duas grandes unidades geomorficas caracterizam a area

entudada Segundo Bahia/Secretaria das Minas a Energia (1974).

2.2.1 - PLARICIE DO RIO SAO FRANCISCO

Est"a relacionada ao c clo Velhas de King (1956); com co.

tas medias oscilando em torno de 500 metros, largura voriavel, alongan

do-se na diregao aproximada N-S, sendo limitado, a grosso modo, peloEspinhago setentrional a leste a pelo Chapadao dos Gerais a oeste.

As coberturas que determinam esse extenso pediplano re

pousam sobre rochas do embasawento cristalino a do Grupo BambuT. Beur

len (1970) atribui idade Pl.eistocenica a esse aplainamento, cujos dep6sitos de sedimentos f racamente consolidados foram elevados , a categoria

de Grupo Vazantes.

2.2.2 - CHAPADAO DOS GERAIS

Essa unidade geomorfica se faz representar, essencial

mente, pelos platos de arenitos fri"aveis da Formagao Urucuia, de idade

cret"acica. Estando quase perfeitamente aplainada, em cotas de 900 a

1.000 metros, correlaciona_se ao ciclo Sul-Americano de King (1956),pos

sivelmente, do Terciario inferior. Cobre grande parte do ocidente baia

no, a oeste do rio Sao Francisco,) atingindo os limites com os Estadosde Goias, Piaui a Minas Gerais.

Page 10: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 4 -

ORIGINAL PAGE IS

OF POOR QUALITY,

^4a Z a3^2 r^3SCVAU

4 , `^, <Q^^C ~~4AG

LG..4ow

O

1 ui

G A N I A Sodva or

S ki.^ a j. t A r l G/i %r

14

r Ke ^^ (( Q

.INAS G E R AIS j cr

L,^ o1 18"'.446° 45° 0.4° 4aa 4'2°,.._ -7 4t. Ao

to 377

Fig. 1 - Mapa de localizagao da area.

Page 11: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

2_r

i

A monotonia da paisagem a quebrada quando os rios regio

naffs entalham os arenitos, pondo a descoberto rochas do Grupo BambuT,

originando vales `limitados por encostas extremamente escarpadas.

2.3 - VEGEET,A„

A vegetagao da area estudada a classificada em caatinga

e cerrado, segundo Bahia/Secretaria das Minas a Energia (1974).

2.3.1 w CAATINGA

Caracteriza-se pop um extrato arbustivo a sub°arboreo es

pinhoso, corm raras especies arboreas, Durante as estiagens, apresenta

-se ressecada, dando ao conjunto um aspecto cinzento, recebendo a Colo

ragao verdL .a no inTcio da esra7io chuvosa:

E a vegetagao tipica de clima semi-arido,, onde plantas

COW xique-xique, manda ,^aru, cocoa de frade, jurema a unha de gato sao

constantes na paisagem. Em solos caracteristicamente hi,drom -oorficos, de

senvolve-se uma vegetagao mais imponente, cogriominada por alguns de

"mata de caatinga", onde a comum a existencia de arvores de caules re

tos, tais Como cedro, aroeira, peroba, angico, pau-ferro, ipe e outros.

Essa vegetagao pode se tornar mais exuberante, quando desenvolvida em

terrenos mais ferteis, originados de rochas b"asicas ou rochas calc"arias.

Merece especial destaque em algumas regioes onde predo

mina esse tipo de vegetagao, uma esp"ecie arborea de caules altos a de ?`

formados, denominada "barriguda".

2.3.2 - CERRADO

'Compoe-se, essencialmente, de gramineas a outras vegeta

goes rasteiras com esparsas aglomeragoes arb"orea-arbustivas, baixas, de

caules tortuosos.

Page 12: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 6 M

a vegetagao predominante do Chapadao dos Gerai s desenvolvendo-se sobre solos arenosos da Formapao Urucuia, tamb'e"m ocorrendo,

restritamente, nas partes mais elevadas da unidade geomorfol"ogica do

Espinhago setrentional, Mais a oeste, observaram-se extensas campinas

de raqu ticas grani peas, que caracterizam os chamados cameos gerais,os

quaffs representam variag"oes dentro Besse tipo.

2.4 - HIDROGRAFIA

A area estudada a subordinada as bacias hidrograficas

dos rids Corrente a Sao Desid"erio a dos riachos Brejo Velho, Serra

Dourada a Pitubas, todos afluentes da margem esquerda do media curso

do rio Sao Francisco.

0 rio Sao 'Francisco lu naveg iaivel desde Pi rapora (MG) a

Juazeiro (BA), e o rio Corrente o e a partir de Santa Maria da Vitoria,

indo desaguar no rio Sao Francisco.

Uma ana1ise do t1po da rede de drenagem da "area mostra,

de uma maneira geral, dons padroes distintoss paralelo a subparalelo,

nos arenitos da Formagao Urucuia, a d.endrT tico na regiao de sequencia

carbonatica do Grupo Bambui (Ap-ndice A).

2.5 - CLIMA

0 clima dessa "area, banhada pelo medio rio Sao Francis-

co, a semi-a"rido, possuindo uma estag"ao chuvosa, que se estende die de

zembro a margo, com uma precipitagao pluviometrica anual, oscilando

entre 700 a 900 mm. De acordo com a classificagao de Koeppen,enquadra-

se no clma de transigao Aw-Bsh.

A temperatura ambience p bastante variavel em toda a re

giao, registrando m"aximas medias de 339C, nos meses de setembro a no

vembro, caindo consideravelmente no inverno, para valores mnimos me

di gs em torso de 100C. '^

,w

r^

j

t^

^s

s '4

7 1. if

r,

Page 13: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

r 7 -

114 um oumento gradual das isotermas de sul pars norte,

sendo a mesma progress,^o verificada quando se aproxima do vale do rio

Sao Francisco, de leste 'para oeste

' 2.6 - SOLOS

Com base puma classifica;a"o de car"ater regional foram dis

tinguidos, na area, doi's ti'pos principais de solos; residuais a trans

portados. Ambos tiveram as suas origens condicionadas aos fatores c1

maticos, litolrgicos a morfolOgicos das divervas regioes de ocorrincia

dos mesmos (Bahia, Secretaria das Minas a Bnergia, 1974).

2.6.1 - SOLOS RESIDUALS

Esse tipo predomina em grande parte,da regiao. Nas chapa

das ocorre um solo arenoso ou silto-arenoso, pouco profundo, de reduzi

da fertilidade a com tonalidades clo ras.

Os solos mais ferteis de toda a regiao abordada, na sua

maioria, estao ligados a presenga de roc^has calcarias do Grupo Bambui,

que formam um manto argiloso, vermelho, consideravelmente espesso.

Solos calcarios do Grupo Bambui aparecem nos vales esca

vados do Chapadao dos Gerais, em virtude da remogao do arenito Uri

cuia, pelo forte poder erosivo dos rios que drenam a regiao.

Diferenciagoes locais para solos hidrom"orficos sao ob

servadas em estreztas fa •ixas, acompanhando cursos de rios a riachos,com

larguras a intensidades proporcionais aos volumes de "agua que apresen

tam.

2.6.2 - SOLOS TRANSpORTADOS

Os solos aluviais da regiao sao moderadamente ben) drena

dos, formados de material arenoso a argilo-arenoso, nao consolidados,

de deposigao recente, 6 mostrando camadas estratificadas sem qualquer

s

Page 14: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

M 8 M

relaga"o genctica entre si. Seto encontrados ao longo dos rios, sobre to

pografia plana a normalmente com associagaes de solos hidromorficos»Res

Salta-se, em destacado primeiro plano, a extensa planTcie do rio S-ao

Francisco e, em igualdade de condigoes, as coberturas aluviais do;-. rigs,perenes que cortam o Chapadao dos Gerais.

Ocorrem tambom solos transportados, arenosos, de origem

coluvicnar, corn raros aparecimentos de depositos de talus, dispondo -seao sops das escarpas da Chapadao dos Gerais,

3. MATERIAIS E METODOS

3.1 - MATERIAIS UTILIZADOS

Para a realizacaao desse trabalho foram utilizadas c-0

pias em papel Preto a brunco, de imagens multiespectrais do sat"eliteLANDSAT-1, Pta escala ao milionesimo, nos seus quatro canais espectrais

R

base planimetrica da Folha Brasilia (SD-23) da Carta Internacional do

Mund y ao Milionesimo (IBGE) e, cartas 5homorfo15gicas da bacia do rioSao Francisco, na escala de 1:250,000, das folhas Barreiras(SD-23-NE-1)e Santa Maria da Vit"oria (SD-23-NE-3).

3.2 - METOUO DE TRABALHO

O metodo de trabalho utiiizado foi baseado puma sequencia QW a em seus aspectos gerais ! Figura 2), entretanto difere em alguns detalhes, principalmente, naqueles relacionados as imagens MSS-

LANDSAT, tais como: visao sin6ptica, caracteriisticas multiespectra s,repetitividade de cobertura imageada.

3.2.1 - COLETA DE DADOS PREEXISTENTES

Para a aquisiga"o de imagens MSS-LANDSAT, inicialmente foi

feita uma pr"evia selegao, atraves do "Catalogo Geral de Imagens de Sa

te1ites Tecnologicos para Recursos Terrestres", realizado pelo Departa

mento de Produgao de Imagens do INPE a periodicamente atualizado. Den

k

I

#f

r t

t

Page 15: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

.I g_ ,

tre as diversas informagoes contidas nesse catalogo, as de interesse fo

ram principalmente: cobertura de nuvens, qualidade (radiom'etrica a geometrica) a data da passagem do sateljte pe1a area de interesse.

De posse dessas informagoes, foi solicitada a = aquisigaaodas imagens selecionadas, na escala,na apresontagao (papel preto a bran

co) a nos canais desejados.

A coleta bibliogr"afica a uma etapa ba"sica para qualquer

atividade de pesquisa geo1"ogica, portanto procurou-se, sempre que possi

vel, permanecer atualizado sobre as informagoes recentes da area estuda

da.

3.2.2 - ANALISE BIBLIOGRAFICA

Essa etapa consistiu ha le_itura a a 6l ise dos trabalhos

efetuados na "area, principalmente, daqueles compativeis' com a escala

de trabalho, para a aquisigao de conhecimentos pr"evios sobre a geologia

da area.

3.2.3 -,INTERPRETAQAO DAS IMAGENS

Essa etapa de interpretagao visual de imagens, Como nos

metodos de fotointerpretagao convencional, baseou-se em feigoes carac-

teristicas de tonalidade, t;titura, padroes de drenagem a feigoes morfo1 "0

gicas, alem das caracteristicas multiespectrai.. das imagens, para a

identificagao das unidades mapeadas.

Na fotointerpretagao Visual da urea estudada, os canais

5, 6 e 7 foram os mais empregados, pelas caracteristicas descritas a

seguir:

A

i

Y

Page 16: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 10 -

Fiq^ 2 - Sequencia de trabalho utilizada na pasquisa com imagens

MSS-LANDSAT.

s:

r.

rf

Ar

Page 17: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

I

- 11 -y

canal 4 - abrange as regi -Qes de comprimento de onda correspondentes

ao verde a ao amarelo, do espectro visivel. 0 principal

elemento de identificagao dosalvos foi o tom fotografi

co, embora nao tenha apresentado contraste suficiente

para delimits-los com precisao. Pela propria posiga"o que

ocupa no espectro eletromagnetico, o canal 4 nao mostra

as mesmas ut;ilidades que os demais canais, apresentando

pobreza de textura, ficando as feigoes morfol"ogicas e

estruturais indefinidas;

canal 5 - opera na regiao do espectro visivel, entre o laranja

e o vermelho; espectralmente se aproxima muito de foto

grafias aereas convencionais. Esse canal apresentou di

ferentes tons de cinza a contrastes, permitindo deli

mitar, com grande precisao, as diferentes unidades ma

peadas. P, drenagem intermitente, dotada de mata-galeria,

e os sistemas vi"arios foram facilmente identificados;

canal 6 - abrange parte do espectro visivel e infravermelho proxi

mo; esse canal permite uma delimitagao sugura da drena

gem com rios perenes, tais comp Sao Francisco, Corrente

e seus tribut"arios. O.tom fotogr"afico, aliado as feigoes

morfol"ogicas, facilitou grandemente a delimitagao entre

as unidades Urucuia e Bambui. As estruturas em geral e

grandes lineamentos, quando presentes, podem ser ident i

ficados, com certa facili•dade, por"em , nao tao bem real

gados, se comparados com o canal 7;

canal 7 - possui maior intervalo espectral, na regiao do infrave r

melha proximo, salientando distintamente as feigoes tex

turais a geom"orficas,auxiliando grandemente na identif i

cagao de unidades a estruturas. Facil identificagao a de

limitagao sao conseguidas por esse canal das drenagens de ti

rios perenes, que obsorvem as radiagoes eletromagneticas.

Aspectos morfologicos a estruturais apresentam-se com

grande destaque nas imagens MSS-LANDSAT.

Page 18: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

rt, q

12 -

Na interpretagao visual das imagens, esbogou-se toda a

drenagem perceptlovel pars a escala de trabalho: o canal 7 permitiu yeti

rar todos os cursos principais, complementando-se a rede de drenagem a

traves do canal 5. As feigoes morfol"ogicas foram analisadas, principal

mente, nos canais 6 e 7.

_

A combinagao dessas diferentes caracteristicas, obtidas

nos diferentes canais espectrais, allados aos crit"rios de fotointer-

pretagao, levaram a individualizagao das diversas unidades ex.istentes

na area estudada.

Durante a face de interpretagao a/ou reinterpretagao de

imagens MSS-LANDSAT, surgiram a1gumas dificuldades, principalmente, na

delimitagao dos corpos graniticos da regiao de Correntina, observados

em campo, as quais foram sanadas tentativamente com o use de imagens

MSS-LANDSAT na escala de 1:500.000.

Os dados obtidos corn a interpretagao visual das imagens

foram frequentemente comparados cam os da literatura disponivel, para

'uma melhor caracterizagao fotogeologica.

0 passo seguinte dessa etapa de interpretagao de ima

gens foi a elaboragao do mapa geologico preliminar, onde se procurou reu

nir todas aquelas informagoes obtidas atrav"es da fotointerpretagao das

imagens MSS-LANDSAT, com aquelas pr"eexistentes em bibliografias.

3.2.4 - TRABALHO DE CAMPO

A finalidade dessa etapa consistiu, basicamente, em ve

rif,cat- a fidelidade das informagoes obtidas atraves da fotointerpreta-

gao das imagens MSS-LANDSAT, a16m da obtengao de possiveis novos dados,

para uma posterior etapa de reinterpretagao.

0 trabalho de campo foi realizado na primeira quinzena

de maio de 1976, aproveitando os dados a/ou observagoe; obtidos para a

Folha (SD-23) a pub.licados em relatorios interno (INPE-1358

RVi/028) deste.Instituto.

F

1i'.3

Page 19: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 13 -

3.2.5 AVALIA AO

1r

Apps analisar os dados a/ou observa^bes de cameo proseF

deu-se uma avaliagao dos dados obtidos ate essa fase do trabalho. Fni

necessaario a realimentagao pa pa a etapa de interpretagaao das imagens,

ou mais especificamente, uma reinterpretagao das imagens, incorporando

os dados obtidos em campo ao mapa geolo"gico preliminar.

3.2.6 - ELABORAgAO DE MAPAS FINAIS E DE RELATbRIOS

Essa fase somente foi efetuada, apos os dados obtidos

nas diversas etapas anteriores terem sido considerados satisfat6rios,

procedendo-se a conclusao dos trabalhos.

4, GEOLOGIA

4.1 - TRABALHOS ANTERIORES

Tratando-se especificamente da regiao baiana, A oeste

do rio Sao Francisco, o trabalho mais significativo a expressivo foi o

de Moraes Rego (1926), num reconhecimento geoloa?co da regiao entre o

rio Sao Francisco a os limites de Goi"as'e Piaui, uesde o paralelo de R e

manso ate o rio Carinhanha. Moraes Rego fez um levantamento das ocorren

cias minerais, definindo grupos ltologicos a propondo divisoes estrati

gr"aficas.

Oliveira (Oliveira a Leonardos, 1943) denominou Areni

to Urucuia, os arenitos que cobrem o topo das serras a chapadoes, a

oeste do rio Sao Francisco.

Godoy (1, 956) fez um Tevantamento das ocorrencias mine

rais da regiao, Para a Comissao do Vale do Sao Francisco, onde sao fe i

tas as primeiras referencias a fluorita a sua viabilidade economica. a

Em 1954, o prospector pratico, Sr. Ludgero Rego Barros,

comandou os primeiros trabalhos de garimpagem de fluorita, em Campo

Alegre a adjacencias, tendo sido o pioneiro em trabalhos exploratorios 1'

na regiao, a um autentico desbravador no entao quase inacessvel sudoes

Page 20: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

14

i

to baiano. 0 escomento do minerio era feito a partir do Porto Novo, 'as

margens do rio Corrente. Posteriormente, passou a ser feito pelo porto

de Campinho, as margens do rio Sao Francisco, que a navegavel ate Pira

pora.

Godoy (1958) estudou, prelimioarmente, as ocorrencias

de galena e fluorita da serra do Ramalho, descrevendo a geologia geral

da regiao, al -em de localizar a descrever detalhadamente, essas ocorren-

cias minerais.

Cassedanne (1964 a 1972) publicou uma serie de trabalhos

sobre as mineralizagoes do Grupo Bambui, incluindo as do Estado da Ba

Ilia . , pars as quais estaleceu tipos a hip"oteses geneticas.

Campbell a Moutinho da Costa (1965) fizeram um reconheci

mento regional, atrav"es da regiao entre Goiania e a Chapada Diamantina

(Bahia); na area estudada nesse trabalho, os autores fizeram um perfil

desde Posse at"e Bom Jesus da Lapa, passando por Correntina a Santa Ma

ria da Vitoria.

Beurlen (1970) realizou mapeamento geo1"ogico regional da

Folha de Paratinga, correlacionando os metassedimentos da serra do Bo

queirao a Serie Lavras. Atribuiu, tamb'"em, a denominagao de Grupo a en

t"ao Formagao Vazantes.,t

t.i1j

l

Beurlen (1971) se refere a uma area superior a ••40.000

Km 2 , numa faixa que vai de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, ate Vazante(MG),

acompanhando o lado ocidental do rio Sao Francisco, onde mais de 30 o

correncias de chumbo, zinco, fluorita a prata, sao reconhecidos. Este

autor sugere uma g"enese sin-sedimentar para o m•in"erio.

Bevilacqua (1973) Tanga o Perfil Analitico da Fluorita,

onde "e feito um estudo pormenorizado das caracteristicas do mineral e

sua situacao no Brasil.

^^ I:z

jE

^kr

Y

.aw 3:ti C

47+j

+cif .-;:z'

Page 21: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

R

-1a-

Na decada de 70, Moutinho da Costa et alii (Bruni e

Schobbenhaus filho, 1976) realizaram o mapeamento'do Projeto Leste do

Tocantins/Oeste do Rio Sao Francisco (LETOS), redefinindo varios con

ceitos estratigraafico:y.

No periodo de 1974 a 1976, Miranda et alii realizaram o

Projeto Fluorita da Serra do Ramalho, atraves de mapeamento regional e

de detalhe, cadastramento das ocorr"encias minerais a prospec9ao geo

quimica,

W

4.2 - ESTRATIGRAF'IA

Na estratigrafia da area correspondente a imagem mu l

tiespectral do satelite LANDSAT ("orbita 164, ponto 21), predomina uma

sequ"encia carbon"atica pelitica, pertencente ao Grupo Bambui, do Pr"e-

cambriano superior e, sobrepostas a^esta seeyuencia, ocorrem rochas de

tri'ticas da Formagao Urucuia, de idade cret"acica. Subordinadamente, o

correm ainda, metassedimentos da Formaga"o Sa"o * Marcos, no extremo no r

deste da "area, a rochas de composigao granitica, da regiao de Corren

tina. Sedimentos Tercio-Quaternarios constituem os depositos de cober

tura,,amplamente distribuidos na area e,complementando a estratigrafia

da regiao, ocorrem aluvioes Holocenicos, nas calhas dos rios Sao Fran

cisco a Corrente (Apendice C).

4. f- : FORMA^Ao SAO MARCOS

Moraes Rego (1926) equiparou os quartzitos das serras do

Boqueirao a do Estreito as Serie Lavras de Derby (1906), o mesmo tendo

feito Kegel (1956). Poster°iormente,'este ultimo autor ressaltou as se

melhangas litol'ogicas, crono16gicas a estratigra"ficas entre as serras

de Jacobina, do Estreito a do Boqueirao.

Winge (1968) correlacionou esses metassedimentos com o

Grupo Itacolomi, baseado em semelhangas litologicas descritas para es

se grupo, na regiao de Diamantina, na serra do Espinhago Mineiro.

Page 22: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

r

,k

:,

tu k

f

5

1;A

s F

2!^^1

Fy4

1'

- 16 -

Pflu g et alii (1969) admitei., os grupos Santo Onofre e

Chapada Diamantina Como equivalentes estratigraficos, apresentando,con

tudo, diferengas litologico-estruturais provocadas por condicionamentos

diversos em um mesmc, ambiente geotectonico; A deposiga"o dessas unida

des estaria relacionada ao Ortogeossinclinal Minas, des.,Tito por Pflug

et aiii em Minas Gerais, na serra do Espinhago. Essa serra a formada

por uma estreita faixa, predominantemente quartztica, que se estende

desde o Quadrilatero Ferrifero (MG) ate a divisa da Bahia com o Piaui,

incluindo as serras do Estreito a Boqueirao.

Beurlen (1970) considerou como algonquianos os metasse

dimentos que ocorrem nas vizinhangas de Ibotirama, representados nas

serras que se situam a leste a oeste daquela cidade, admitindo uma cor

relagao estratig 6fica dos mesmos com a S -eerie Minas ou outra qualquer

das series metassedimentares de idade Pre-cambriano superior. Barbosa

et alii (1971) denominaram essa sequencia de Grupo Rio Preto, nome

esse originado do rio homonimo, que secciona rochas desse grupo em sua

maior extensao, na porgao centro-sul da Folha Rio Sao Francisco. Nunes

et alii (1973) consideraram esses metamorfitos como constituintes do

Grupo Salqueiro de Barbosa et alii(1970), sem contudo fazer distingao

entre o embasamento gna"ssico-migmatitico a as rochas metassedimentares

desse grupo, na regiao da serra do Boqueirao; os quartzitos do Grupo

Santo Onofre, que compoem a serra do Estreito, foram incluidos no Gru

po Caraiba, por aqueles autores.

Bruni et alii ( 1,974) utilizaram a ,terminologia estrati

grafica do Supergrupo Espinhago, para englobar as unidades litoestra

tigr"afcas da serra do Espinhago bai,ano (Grupo Santo Onofre) a da Cha

para Diamantina (Grupo Chapada Diamantina). Essa terminologia foi ado

tada por Moutinho da Costa et alii em 1975 (Bruni a Schobbenhaus Fi

lho, 1976).

No presente trabalho, utilizou--sea terminologia "Grupo

Espinhago; caracter zada no "Kapa Geol"ogico do Brasil', edigao de

1971, para-designar os metassedimentos constituintes da serra do Espi

Page 23: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

t- 17 -

nhago, em parcial correspondencia com o trabalho de Schobbenhaus (1972).

Os metassedimentos constituintes do ramo meridional da

serra do Boqueira" o, no extremo nordeste da "area estudada, foram correla

cionados a Formagao Sao Marcos de Teixeira Kaul (1970).

Litologicamente, essa unidade a constituda por quartzi

tos , vari ando desde puros at-e seri dti cos f i l i tosos ( i tacol omi ti cos, ocasionalmente) a de compactos, silicificados a fribeis. Ocorrem, ainda,

filitos de baixo grau, na maioria sericiticos, contendo grafita ou mate

Pia carbonosa.

Face a ausencia de nTveis-guia a por causa da complexida

de estrutural, nao e possivel fazer um c"alculo preciso da espessura des

sa unidade. Entretanto, Winge (1968) 0 por correlagao com seroes medidas

de metassedimentos da mesma unidade, na zona central da Bahia, estimou

essa espessura entre 2.000 a 5.000 metros.

0 grau metamorfico da sequenci a varia de epizonal (ser i

Ii cita a muscovita neoformados) a mesozonal (muscovita, granada, cianita,

estaurolita), Vocalizando-se o maior grau de metamorfismo entre as ser

ras do Estreito a do Boqueirao (Winge, 1968).

Na "area estudada, os contatos dos metassedimentos da For

pma ao Sao Marcos estao cobertos or sedimentos carbon"aticos intercalados^ par metapelitos, do Grupo Bambu, a sedimentos inconsolidados Cenozo i

cos, atraves de discordancia angular.

4.2.2 - GRUPO BAMBUI

Remontam a 1817 as primeiras referencias as formagoes

calc"arias da bacia do rio Sao Francisco.

Derby ( 1880) estudou minuciosamente a distribuigao geo

grafica e a litologia dos calcarios da bacia sanfranciscana, advindo daTr

a denominagao " Serie Sao Francisco". Posteriormente, Branner ( 1910), es

It

Page 24: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

^?I

18 -

tudando essas rochas na bacia dos rios Salitre a Jacare, na Bahia, de

nomino ►i-as Calsario Sal tre,

Rimann (1917) introduziu o termo Bambui, na categoria de

Serie, Para caracterizar os calcarios que ocorrem proximo a cdade ho

monima, no Estado de Minas Gerais. Essa designagao passou, entao, a ser

amplamente difundida na estratigrafia brasileira preterindo-se, dessa

forma, aquela primeira conceituagao de Derby.

Moraes a Guimaraes (1930) descreveram o Bambui como cons

tituido de ardosias, calc"arios, siltitos metam"orficos a arenitos, desta

cando que os calcarios se intercalam em ardosias, enquanto os arenitas

incluem arcosios em sua base.

Posteriormente, Freyberg (1932), estudando a geologia da

regiao central de Minas Gerais, subdividiu a "Serie Bambui" de Rimann

(1917), nas Camadas Indai"a (base) a Camadas Gerais (topo), divi.sao esta

baseada apenas no grau de dobramento.

AP-Os F'reyberg(1932)ocorreram v"arias tentativas do subdi

visao estratigrafica da "Serie Bambui", send'o as principais resumidas

na Tabela 1.

,Amaral a Kawashita (1967) determinaram a idade do Grupo

Bambui, pelo metodo K/Ar, em 600 + 50 m.a., em amostras de folhelhos in

tercalados em calc"arios, da regiao de Vazante, no Estado de Minas Ge

rais, idade essa relacionada a efeitos termo -tectonicos que afetaram

o Grupo BambuT, no ciclo Brasiliano.

0 estudo de'estromat"olitos, encontrados em dolomitos da

Formagao Paraopeba, ao norte de Vazante (MG), levou Cloud a Dardenne

(1973) a correlaciona"-los com a mesma sequencia desses fosseis do Ri

feano m"dio da Uniao Sovietica, que abrange o intervalo de 950 a

1.350 milhoes de anos.

l

^HI

v

.r

Y

At

eF^ a

i

Page 25: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- ,1.9 ..

A regiao de ocorr" encias de rochas do Grupo Bambu3, na *a* r

rea estudada, neo apresenta diferenciar'oes, Como verificadas em doias

e ;Minas Gerais, estando Individualizadas apenas alguus unidades lito1 60gicas (na"o representadas, devido a` escala de trabalho). Cntretanto,sua

descrigao se encontra baseada no relatario final do projeto LETOS de

Moutinho da Costa et alii em 1975 (Bruni a Schobbenhaus Filho, 1976)que levou em consideragao as zonas is`opicas dos tectonogrupos, mencionados na Tabela 1.

Segundo os conceitos descritos nor Moutinho da Costa et

alii 1975 (Bruni a Schobbenhaus Filho, 1975), a "area de ocorrencia de

rochas do Grupo Bambul, no presente trabalhu, est"a contido numa zonacratonica.

0 Grupo Bambui, nessa zona cratonica, e" constituido noruma ,equsncia superior; formada nor intercalac0es de metapelitos (metal

siltitos e ard"osias, alternados), calcarios microcristalinos, Rs vezes

a rgilosos, margas a leitoc °Tlticos, bastante seric ticos. Esse conjun

to mostra uma pronunciada variagao lateral de facies onde, em determ i

nados locais, predominam metapelitos, enquanto em outros, predominam

calc"arios. Sotopostos a essa sequencia, ocorrem camadas bem estratifica

das de calcarics quase Tinos, algo argilosos a recristalizados, atraves

sados por venulas de calcita branca a com intercalag"oes de niveis Seri

citicos (Bruni a Schobbenhaus Filho, 1976).

0 calca"rio a do tipo "plaqueado", microcristalino, algo

argiloso, mostrando coloragoes cinza, marrom a roxa, com niveis de ca l

cario silicificado. Ocorre, predominantemente, na l,4 regioes que circuit

dam as janelas de erosao, onde afloram as rochas do Pre-cambriano indi

ferenciado, entre as cidades de Correntina a Coribe.

0 desenvolvimento de "lapies", dolinas a sumidouros, nes

ses calc"arios, a not"avel, principalmente, na regiao da serra do Rama

lro, onde essas rochas estao associadas as mineralizagao de fluorita.

i

Page 26: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

ORMINAL PA101: is03A

rvuN QUALITY

0 0/ 1 a Il v Y/ 0 y I O.d 11 V III W 3 41 All

N 0 WN 0,,& V NOS VC11000AYWOOM34 VkOl lVO41113041016030010,le

It

ti WO 4wNd to

OL

torl%0)

0

LL

Uf

lrtvin.a.0uV)

0)

fs

CD0.

)M

LL9CD

F—

91F—V)W

I

O

It

W0

CAu 0

0 H iL0

IL

0N01 ern a pi It a

ID

40

go •

40m

65

U)0

Inwds

m

MI400)

- Iqu

iran lu w 3f 2f x

1006 11vowwvd

inin

411d, on , A% mq!a•w mmuoej njD;0l*d eju:l

0 1 111 1 2 N 6 0 3 0

7

Page 27: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

N 21 -

4.2.3 - FORMAL URUCUTA

Claussen, Paula Oliveira a Derby foram os primeiros auto

res a descreverem o arenito das chapadas do noroeste de Minas Gerais,no vale do Sao Francisco, denominado posteriormente por EusiSio de 0liveira (Olive(ra a Leonardos, 1943) "Arenito Urucuaia".

Muitos outros pesquisadores voltaram a estudar ww ,s se

dimentos, trataido -os par diversas designagoes.

Assim ee que, Lisboa (1914) chamou-os de "Camadas Itapecuru" a Moraes Rego (1926) denominou-os "Arenitos da Chapada", correlacionando-os a' S -eerie Graja'u e a facies Capacete da Formagao Uberaba. Aindaem 1926, foram subdivididos por Albuquerque a Dequech, em duas seq"oes:gotucatu (inferior) a Arenito Argiloso Vermelho (superior).

Posteriormente, Oliveira (1962) posicionou essa unidadeno Cretaceo, estratigraficamente abaixo da Formar"ao Uberaba a subdiv i

diu-a nos seguintes membros, da base para o topo: Membro Geriba a Membro Abaete, 0 primeiro foi descrito comp argiloso a semelhante aos sed i

mentos Motuca da Bacia do Maranha"o, enquanto, o segundo como arenoso

por ex:elencia.

Cardoso et alii em 1968 (B rito Neves, 1968) propuseraminclui-1a no Grupo Mata da Corda, representando a "F cies Urucuia",

Barbosa et alii (1969), na regiao dos Estados da Bahia

e de Goi"as, reutilizaram o termo Formag6o Serra Negra, para essa unida-

de litoestratigrafica; nome esse originalmente proposto por Campbell e

outros gealogos do ' Conselho Nacional do Preto1eo (CNP), em 1949, na regiao homonima, no Estado do Maranhao.

Morthfleet a Melo (1967) correlacionaram a Formaga"o Uru

cuia 'a Formagao Itapecuru de Lisboa (1914), descritas no Estado do ?Mara

nhao. Posteriormente, Aguiar (1969) considerou equivalencia a essas

Page 28: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

22

duffs formagUs, mantendo, no entanto, a designagao Urucuia.

Nunes et alii (1973) optaram polo termo Formag"ao Itapecu

ru, para caracterizar essas rochas sedimentares, porter sido o primei

ro nome uti 1 i zado.

Moutinho da

Filho, 1976) mapearam Coda

lia (SD-23), utilixando-se

cam a Mesa Redonda sobre o

171). P«,, teriormente, essi

Bruni a Schobbenhaus Filho

Costa et alii em 1975 (Bruni a Schobbenhaus

a sua extensao de ocorrencia, na Folha BrasT

da designagao Formagao Urucuia, de arordo

Cretaceo em Minas Gerais (Ladeira et ali,

i descrigao a designaga"o foi endossada por

(1976).

A Formaga"o Urucuia constitui-se, exclusivamente, de are

nitos de cores variegadas, predominando os tons rosa, vermelho, Branco

e marrom. Em geral, possuem granu1agao media a grosseira a estratifica-

Po laminar a cruzada, A sua espessura "e de aproximadamente 360,metros.

0 contato inferior da formaga"o e discordante sobre rochar graniticas do Pre-cambriano indiferenciado ou sobre rochas carbona

ticas do Grupo Bambul.

4.2.4 - TERCIARIU-QUATERNARIO

Ap6s a sedimentaga"o da Formagao Urucuia, as unidades geo

logicas, abrangidas no presence trabalho, estiveram sujeitas a proces

sos erosivos que se desenvolveram em diversos ciclos, tendo sido par

cialmente aplainadas a rejuvenescidas em consecutivas Eases.

Essas unidades tercio-quaternirias distribuem -se em co

tas de 500 metros, aproximadamente, correspondendo ao Ciclo Velhas de

King (1956), do Terci5rio superior. Recobrem, principalmente, rochas car

bon"aticas do Grupo BambuT.

=k

1t p S t

71Jy i^

t

{

J

i

k

NG

s

i {

^f r

Page 29: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

23 -f

Essas coberturas apresentam-se, quase sempre, coin ni .

veis lateritizados canindicios ocasionais de silicificagao, originandocascalheiras, areias a argilas.

4.2.5 - QUATERNARTO

Na area de escudo, o perodo Quaternario esta represen

tado par dep5sitos aluvionares, de idade h'olocenica. Esses deppsitos,pre

dominantemente arenosos, ocorrem preenchendo calhas do rio Sao Francis

co a de seu principal afluente, na area estudada, rio Corrente,

4.2.6 - ROCHAS IGNEAS

Bruni a Schobbenhaus Filho (1976) relacionaram as rochas

igneas da regiao compreendida entre as cidades de Correntina a Coribe,

Estado da Bahia. com o Pre-cambriano indiferenciado, o qual compreende rrochas * metamorfico-migmatiticas, abrangendo, regionalmente, os diatexi-

tos a"cidos.

Os diatexitos acidossao representados por rochas migm a

tfticas, com estruturas tipo "augen" ou textura grosseira porfirftica,

Como tambem por migmatitos de textura equigranular, foliados ou nao.Pre

i

dominam aqueles de composigao grantica a granodioritica.

Barbosa et alii (1969) interpretam essas rochas igneas

Como um grande alto estrutural do embasamento cristalino, de diregao N-

S, que divide a bacia Bambuf em duas partes. Os autores fazem , correl a

Sao com os gnaisses de composigao granodioritica a tonalitica, frequen

temente calciticos, que englobam massas mais homogeneas, de mesma compo

sigao.

Essas rochas igneas ocorrem frequentemente, em fundos e

panes mans baixas de vales dos rios Correntina,.Arrojado, do Meio e

Formoso, constituidos de rochas graniticas de granulagao grosseira e

textura iocalmente homogenea a orientada. Afloramentos -frescos de grani

Page 30: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 24 -

I

tos acinzentados sao os mais cgmuns, apresentando localmente textura por

firitica grosseira.

4.3 - TECTONICA E ESTRUTURAL

A1meida (1967) denominou P1ataforma Brasileira e, poste

riormente, Plataforma Sul-Americana (Almeida, 1971) a imensa plataformapre-paleozoica que ocupa a maior parte do continents hom"onimo, especial

m^ente, o territ"orio brasileiro,

Essa plataforma, que se estende dos limites das regi6es

oceanicas as bordas da cordilheira dos Andes, "e-constituida por areas

cratonicas, ant"clisrs ou plataformas menores, ainda mais antigas, Como

por exemplo, o Craton ou P1ataforma do Sao Francisco.

C arcabougo dessa anteclise a formado por unidades do

Pre-cambriano i.ndiferenciado, localmente aflorante em janelas erosivas,

estando em grande parte mascarado por coberturas de plataforma tabula

res do Grupo BambuT (Pre-cambriano), Formagao Urucuia (Creta(;eo) a sedi

mentos t"ercio-quaterna"rios.

A sua individualizagao, Como craton ou plataforma esta

vel dentro dos limites atualmente conhecidos, processou-se durante a

evolugao dos Grupos Arax"a e AraT a do Supergrupo Espinhago de Bruni et

alii (1974),, representatives do ciclo Uruaquano os quais, sob a forma

de ante-pars, serviram localmente Como porgao emersa doadora de sedimen

tos para as calhas marginais, nas quais se depositaram os sedimentos

BambuT a Maca"ubas.

Ap6s a Orogenese Uruaguana, o craton sofreu subsidencia

que permitiu vasta a pouco espessa sedimentagao plataformal (f"acies cra

t5nico do Grupo Bambui), progressivamente mais jovem em diregao ao seu

n"ucleo.

IM

y

?r's

b^

T

^u

T

Page 31: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 25 -l

A zona cratonica fqi afetada por esforgos tangenciais•

de periferia,. responsba is pela "ultima fase de dobramento do Pre-cambH a

no, mostrando vergencias em diregao ao seu nuucleo,tanto na sua porgao

oriental, quanto na ocidental (Bruni a Schobbenhaus Filho, 1976).

A zona cratonica constitui o litotopo do Grupo Bambui,

orogeneticamente esta"vel. 0 seu limite setentrional se faz com o tect o

facies pericrat6nico, aproximadamente ao longo de uma linha imagin"aria

de diregao N60E, que passa pela cidade de Brejo15ndia, situada a 85 Km

a oeste do rio Sao Francisco (Paratinga). A oeste, o contato "e bastante

recortado, ao longo da base das escarpas de erosao da Formagao Ur ►acuia.Os limites leste a sul se encontram al"em da "area estudada.

0 estilo geral do Grupo Bambui, na zona cratonica, "e o

de uma cobertura tabular nao-deformada, na escala regional. Em zonas t o

calizadas, falhas normais de pequeno rejeito sao comuns (Bruni e

Schobbenhaus Filho; 1976).

A Formagao Urucuia nao mostra qualquer efeito de esfor

go tect6nico, pois suas camadas se encontram horizontalizadas. Apenas

movimentos de natureza epirogenetica parecem ter afetado a regiao est u

dada, ap6s a estruturagao do Grupo Bambui.

4.4 - GEOLOGIA ECONOMICA

As principais concentrag3es minerais de valor econ6mico,

na area estudada, sao aquelas de ' fluorita a calca"rio, alem de inGme as

outras ocorroncias de pequeno significado econ6mico.

As mineralizag6es de fluorita mais importantes sao aque

las do distrito de Serra do Ramalho, onde a fluorita se constitui no

mineral predorhinante das mineralizagoes, estando algumas das ocorren

cas associadas as mineralizag6es de Pb-Zn.

11

OM

Page 32: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 26 -

F'

ert 4

3

i

A fades carbonatica do Grupo Bambui representa, sob o

ponto de vista econemico, uma colossal reserva de calc"ario.

A1am das mineralizago"es ja citadas, a area estudada apre

septa, ainda, ocorrencias de ouro, calcita, cristal de rncha, cobre, sa

litre a aluminio (Apendice D).

4.4.1 - ALUMINIO

De acordo com Godoy (1958), as primeiras referencias a`

presenga de bauxita em Correntina, na regiao Centro-sudoeste da "area e s

tudada, remontam a 1924, quando o engenheiro frances Apolinaire Frot,

ao realizar um reconhecimento geol"ogico da faixa arenitica da Formagao

Urucuia, localizou, na confluencia dos rios do Meio a Morrinhos, concr e

goes argilosas cobrindo grande area.. Ainda segundo God;oy(1958), essas

ocorrencias de bauxita sao destituidas de interesse economico face aos

baixos teores em aluminio:

4.4.2 - CALCARIO.

Grandes reservas de calc"ario sao registradas na area e s

tudada, correspondendo as "areas de ocorrencias do Grupo Bambui, na ba

cia do rio Sao Francisco.

0 calc'iario "e encontrado principalmente numa faixa irre

gular, que bordaja a Formagao Urucuia, com largura variavel entre 10 e

40 Km.

Esses calc"arias sao caracterizados pela presenga de cor

pos macigos puros, de forma lenticular, basiante alongada, quase sempre

politicos, microcristalinos a de coloragao variaavel entre cinza- chumbo

e negro. Muito frequentemente apresentam v"enulas de calcita branca lei.

tosa ou escura, anastomosadas.

Em muitbs dos locais de ocorr'encia de calcario, explora

-se uma atividade multo rudimentar a de Cos ter intermitente, isto e, e

fabrico de-cal e, mais raramente, pedra de construrao a pavimentagao.

3

^ E

p

j{

'i

x1 ^3r r

1F

ii

mi^

fb

Vbl^

Ow

Page 33: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 27

4,4.3 - CALCITA

As ocorr-eencias de ca1 ,cita, s tuadas dentro dos limites

da area estudada, estao condicionadas ao dom3nio geomorfol"ogico da e x

tensa planicie do rio Sao Francisco. Foge a essa caracterizagao, o g a

rimpo de Montevid"eu, o qual est"a localizado em pequena elevagao, na bor

da ocidental da serra do Ramalho.

Esse mineral a encontrado, quase sempre, em forma de f i

nas venulas, que cortam o calc"ario do Grupo Bambui, o qual possui co

res b ranca leitoso, marrom escuro a as vezes, incolor.

4.4.4, COBRE

Constatou-se apenas uma ocorrencia desse nobre metal, na

area estudada, destituida de significado economico.

Essa ocorrencia, situada no municipio de Serra Dourada,

foi objeto de investigagoes por paste da PROSPEC a da GEOSOL, as quais

realizaram estudos geoquimicos e furos•profundos de sondagem, a partir

dos quais ficou constatada a extrema disseminagao de mineralizagao, bem

comp a sua insignificancia.

4.4.5 CRISTAL DE ROCHA

A "unica ocorrencia de cristal de rocha, na area estudada,

est"a relacionada a possantes veios de quartzo, encaixados em quartzi

tos da formagao Sao Marcos, da regiao de Paratinga.

A sua exploragao a feita em escavagoes irregularmente

distribuidas, existindo locais onde elas atingem a 10 metros de profun

didade.

Atualmente, esses garimpos'encontram-se em estado de com

pleto abandono, notando-se apenas em alguns deles a presenga ocasional

M

Page 34: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

r;i

ir

k

- 28

de garimpeiros que se dedicam a 'rata de lascas, em rejeitos de explora

goes anteriores,

4.4.6 - FLUORZTA

Segundo Bahia/Secretaria das Minas a Energia (1974), na

area estudada, foram cadastradas 19 ocorrencias de fluorita.

As ocorreencias de fluorita, observadas em diversos muni

clpios da area estudada com exceg"ao de uma "unica, pertencente ao munic ipio de Santana, estao todas distribuidas ao longo da serra do Ramalho,

unidade geomorfica de pequena altitude, que se destaca na planicie sa n

franciscana, sendo constituida por calc"arios do Grupo Qambui. Essas o

correncias se fazem representar por veios a bolsoes lentiformes de flu o

vita, encaixados nos citados calcarios. Esses veios a bolsoes apresen

tam espessuras vari"aveis, sendo muito frequente o seu adelgagamento bras

co. Em determinados locais, chegam a atingir espessuras de ate 2 me

tros a comprimentos superiores a 30 metros, verificando-se uma ligei

ra concordancia entre a disposigao dos mesmos e a diregao de f raturamen

to da encaixante. Os calc"ario.s sao de cor Ginza-chumbo, microcristali

nos a muito frequentemente exibem venulas de calcita branca leitosa e

escura, entrecortando a sua massa. A fluorita apresenta-se associada

a calcita a metros frequentemente a galena, as calcopirita e a esfaleri

to .

A origem desses dep"ositos a incerta, havendo possibili

dades de que os mesmos venham a ser resultados de uma atividade hidro

termal associada a fenemonos tectonicos de falhamentos.

A fluorita vem sendo garimpada em diversas ocorrencias,

sendo mais intensamente explorada em cascalhos eluvionares.. Esse tipo

de deposito chega a atingir espessuras superiores a 2 metros. Acumula

goes de fluorite em cavidades a dolinas dos calc"arios sao tambem alvos

visados pel;os trabalhos exploratorios.

a

P

1

rt

^- nf

4 i.

Page 35: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

_29_

As ocorrencias de Santo Antonio a Campo Alegre surgem co

mo as de maior destaque, pelo maior volume das explorag4es ali desenvol

vidas. Em Santo Antonio foi totalmente lavrado um filao, considerado o

maior da regiao, com uma espessura de 2 metros, largura de 10 metros e

comprimento de mais de 40 metros. Tambem ocorrem, nesse local, deposi

tos eluvionares de grande extensao. Em Campo Alegre, o maior filao ex

plorado tinha aproximadamente 50 metros de comprimento por 2 metros de

espessura e 5 metros de largura, sendo entretanto o maior volume da p^odu

gao oriundo de dep"ositos de cavidades a dolinas.

A gar mpagem na regiao a feita com a utilizagao de explo

sivos para o caso de dep"ositos de Mao, enquanto para os demais Sao

feitos desmontes a catas de.fluorita.

4.4.7 - OURO

Na "area estudada, a "unica ocorrencia de ouro "e citada

no municipio de Correntina, onde houve uma incipiente a rapida ativida

de de garimpagem em depositos aluvionares, ao longo do rio das Eguas e

seus tributarios.

Segundo Moraes Rego (1926), o ouro dessa regiao a encon

trado em veeiros de quartzo, associados as rochas graniticas.

A opgao pela cata de lascas de cristal de rochas tem sido

um dos fatores determinantes do abandono do garimpo de ouro nessa re

giao, por ser uma atividades que apresenta maiores facilidades a nao im

plica riscos financeiros.

4.4.8 - SALITRE

A unica ocorrencia de salitre corresponde a si.r'iples eflo

rescencia, que ajarece impregnando os calcarios do Grupo Barabui, no mu

nicipio de Bom Jesus da Lapa.

Page 36: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

x

- 30 -

f

S. ANALISE DAS UNIDADES FOTOINTERPRETADAS

A tecnica de fotointerpretag"ao utilizada pars a analise

de imagens multiespectrais do sat"elite LANDSAT -e semelhante aquela de' a

fotografias aereas convencionais, isto e, devem-se considerar todos os

fatores-guias da interpretagao geologica conventional (tonalidade a tex

tura, formas de relevo a padroes de drenagem).

Identificaram-se 9 unidades fotointerpretadas (Apendice

B). As tonalidades extrema.s, verificadas nas unidades separadas, foram:

unidade 7 co.mo escura; unidades 4 e 5 como cinza-claro.

Apesar das unidades 4,e 5 possuirem mesma tonalidade fo

tografica, elas apresentam texturas fotogra"ficas diferentes, isto "e, a

unidade 4 e representada pela textura segmentar homogenea madia, denota

da pelas cabeceiras de drenagens (riacho, Brejo Velho e Serra Dourada,

principalmente),, enquanto a unidade 5 apresenta-se aproximadamente gra

nulada, homog6nea grossa. J"a a unidade 7 "e caracterizada pela textura

uniforme homogenea Tina.

Considerando-se as'formas de relevo, pode-se dizer que

as unidades 5, 6 e 7 apresentam escarpas de erosao; j"a a unidade 4 a

presenta forma de relevo c"arstico, caracteristico de rochas calcarias.

Forma bem caracterizada de relevo plano "e representada pela unidade 8.

Os fatores-guias de drenagem, bem caracterizados, sao a

presentados na unidade q. , com drenagem arborescente dendritica a na u l

nidade 5, pelos padr6es paralelo a subparalelo.a.

Topograficamente, a unidade 7 "e a mais elevada e a uni

dade g a mais baixa.'

Segue-se uma descrigao das unidades fotointerpretadas,com

suas principais caracteristicas, verificadas nas imagens do MSS-

LANDSAT:

Page 37: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

Unidade _l Possui distribuigao restrita a fundos de vales dos

rios Corrente, Correntjna, Arrojado a Formoso, na re

giao entre as localidades de Correntina a Coribe. Apresenta-se puma textura aproximadamente segmentar ho

mogenea m"edia, tonalidade cinza-claro (canal 5).

Unidade 2 - Corresponde ao ramo meridional da serra do Qoqueirao(extremo NE da "area). Sua forma de relevo ee- de serra

quartzitica alongada, salientando-se na plan'cie san

franciscana.

Unidade 3 •- Apresenta -se com textura aproximadamente pontilhada he

terogenea, denotada pelo manto de alteragao, presente

na rocha subiacente (Grupo Bambui) a/ou delgada cober

tura arenosa tercio-quaterna"ria, associada a' ativida

de agropecua"ria. Sua forma de relevo -ee quase Plana

e/ou de encostas (Serra do Rama V'jo a regiao da locali

dade de Santana).

Unidade 4 - Ocorre bordejando as escarpas da Formaga"o Urucuia, ca

racterzada por'um relevo c"arstico, textura segmentar

homogenea media, tonalidade cinza-claro (canal 5) e

drenagem arborescente dendr°cica. Percebe-se a quase

total ausencia do manto de alteragaao das rochas carbon"aticas, do Grupo Bambui.

Unidade 5 Apresenta-se numa' textura aproximadamente granulada

homogenea grossa, drenagem paralela a subparalela e

tonalidade cinza-medio-claro (canal 5).

Unidade 6 Caracterizada por uma textura lisa, aproximadamentej..

homogenea, tonalidade cinza-medio (canal 5).

Unidade 7 Destaca sua tonalidade cinza-escuro (canal 5), pela,t

presenga de vegetagao mais densa, denotando-se uma tex

tura fotogr5fica lisa, normalmente ocorrendo em pla

tos interfluviais.

Imo-

Page 38: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

i

- 32 -y

. r

Unidade 8 - Relac onada as coberturas tercio-quatern'arias, de es

pessura consideraavel, que capes principalmente ro

chas carbona"ticas do Grupo Rambui. Apresenta-se numa

tonalidade Ginza-medio-escuro, textura lisa homogenea.

Unidade 9 - Constitui-ae a unidade mais baixa topograficamente, o

correndo associada aos leitos de rios principais da

regiao (Sao Francisco a Corrente). Possui tonalidade

cinza-m"edio-claro (canal 5), mesclada com Ginza es

curo, pela presenga de menor ou maior umidade, tam

b"em associada a presenga de vegetagao; sua textura

ee algo encurvada, denotada pela dinamiea de sedimen

tagao fluvial (rio Sao Francisco).

6. CONCLUSOES

Sabe-se que para mapeamentos fotogeol"ogicos, at ft ves de

imagens do MSS-LANDSAT, sao utilizados principalmente os canais ou ban

das espectrais 5 6 e 7, respectivamente nos intervalos de comprimentos

de onda 0,6-0,7; 0,7-0,8 a 0,8-1,1 micrometros.

Numa consideragao geral dessas bandas,

o canal 5 "e utilizado Para analisar as diferengas nas

trais representadas fiotograficamente pelas diferentesdiferentes materiais constituintes no terreno; outras

f"acil identificagao sao os cursos d'"aguas intermitent

localidades.

Ja os canais 6 e-7 identificaram os aspectos morfologi

cos, cursos d'a"guas permanentes a queimadas de vegetagao.

Numa analise sucinta entre os mapas fotointerpretado e

geolagico, a diferenga mais marcante e o englobamento de algumas dife

rentes unidades fotointerpretadas, as quail pertencem a mesma formagao

verifica-se que

respostas espec

tonalidades dos

caracterlsticas de

es, as rodovias e

j

i

i^

rr+

t

Page 39: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

- 33 -

ou grupo de rochas. Cita-se o caso do agrupamento das unidades 3 e 4 co

mo sendo pertencentes ao Grupo Dambui, Jaa que a diferenca nessas unida

des -0 devido 3 tenue cobertura arenosa t^ercio-quaternaria, apresentada

na primeira, Outro agrupamento foi nas unidades 5, 6 e 7, diferenciadasno mapa. fotointerpretado, por ser provavelmente nlveis caracterizados

dentro da Formac"ao Urucuia (K).

A dificuldade encontrada, no mapeamento fotogeologico da

area estudada, foi a identificacao dos corpos graniticos(unidade 1), e

xistentes na regiao de Correntina-Coribe; apresentam-se com as mesmas

caracteristicas texturais das rochas calcarias, com relevo c"arstico

(unidade 4).

Estruturalmente, a area estudada "e muito pobre. As 'refe

rincias bibliograficas citam apenas pequenos dobramentos nas rochas cal

carias da porc"a._o norte da area estudada nao representa"_veis no mapa geo

logico, devido a sua escala.

0 controle .estrutural das rochas calcarias do Grupo Gam

bui> na regiao drenada pelos rios paralelos existentes na porcao su

doeste da "area estudada, ee- referenciado em Bahia/Secretaria das Mi

nas a Energia (1974); j"a outros autores, citam esse paralelismo corno

sendo reflexo de gradientes.

Os resultados obtidos nesse trabalho, atraves de produ

tos fotograficos de imagens do MSS-LANDSAT, mostram a sua importance con

tribui95o aos levantamentos cartogr"aficos a geologicos regionais.

r

Page 40: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

PRECEDING PAGE BLANK NOT FILMED

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

4 r

r

f

AGUTAR, G. A. de Baoia do Maranhao: geologia a poeo y''bilidade de patfoleo.Rio de Janeiro, PETROBRAS. DEPEX, 1969. (Relatario, 371) inodito.

ALBUQUERQUE, O.R.; DEQUECH, V. Contributgao pam a geoZog a do meio

norte, eapeoiaZmente Piaui a Maranhao.' Rio de Janeiro, Ministerio

da Agricultura, 1926. Relat"aria datilografado.

ALMEIDA, F.F.M. de arigem a evoluQao da PZataforma &osiZeira. Rio de

Janeiro, DNPM. Divisaao de Geologia a Mineralogia, 1967, (Boletim,

241) 36 p.

----^--^. Geochronol -ogical division of the precambrian of South America.

Revista BrasiZeira de Geooiencias, 1(1) :13 21, 1971.

At4ARAL, G. ; KAWASHITA, K. Determinagao da idade do Grupo' Bambu pelo

metodo Rb-Sr. In: Congresso BrasZeira de GeaZogicz, 21., Curitiba,

1967. Anais. p. 214- 217.

BAHIA. SECRETARIA DAS MINAS E ENERGIA. Coordenagao da Produgao Mine

rat. Projeto Cadastramento de ocorr6ncias minerais do Estado da Ba

hia: area de Barreiras. Salvador, 1974. V. 3. 223 p.

BARBOSA, 0'. ; BAPTISTA, M.V. ; BRAUN, O.P.G. ; CARTNER-DYER, R. ProjetoBrasilia-Goias. Conv&nio DNPM, PROSPEC. Petropolis, 1969. 225 p.

BARBOSA, 0.; BAPTISTA, M.D.; CARTNER-DYER, R.; BRAUN, 0.'P.G; FRATIN,•

H.; MENEGUESSO, G. Projeto Goiania:' Relatorio Arel imi,nar. Conve"nio

DNPM, PROSPEC. Petropolis, 1970. 75 p. inee-dito.

BARBOSA, 0.; PORTELA, A.C.; NILSON, A.A.; VALLE, C.A.; SANTOS,_E.L. dos;

MENEGUESSO, G.; INDA, H.A.V.; MARCHETTO, M.; BAPTISTA M.B.; FRATIN,

0.; MOSSMANN, P.; OLIVEIRA, T.F. de Projeto Lest* do Tocantins/oes

to do Rio Sao Francisco. Convinio DNPM, CPRM, PROSPEC. Petropolis,

1971. (Relatorio de compilagao bibliografica) 37p.

f

x

Page 41: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

z

.► 36 ..,

BEURLEN, H. GeoZo is da Folha de Paratin a, Bahia, Recife, SUDENE. Dig 9 _.visa`o de Geologia .,, (SErie Geologia Regional, 12) 49p.

Estudos preliminares sobre algumas ocorre"ncias de chumbo-zin

co-grata-fluorita no Grupo Bambui. Minerapa"o a Retalurgia, 54(321):

113-117, (323):177-181, 1971.

BEVILACQUA, C.T. PerfiZ anWtico da fluorita. Rio de Janeiro, DNPM,

1973. (Boletim, 14) 40p.

BRANNER, J.C. The Tombador escarpment in the state of Bahia, Brazil,

American Journal of Science, 30;335 -343, 1910.

BRITO NEVES, B.B. de Contribuigao ao LExico Estratigra"f co do Leste do

' Brasil. In: Simp082, de GeoZog a do ^lordeste, 4, Nucleo de Pernam

buco da SBG. Recife, 1968 ~215p.

BRUNT, M.A.L.; ALMEIDA, J`.T. de; BRUNI, E.C. Carta CeoZogica do BrasiZ

ao Milionesimo: FoZha Rio 'Sao Francisco (SC. 23). BrasT 1 ia, DNPM,

1974.

BRUNI, M.A.L.; SCHOBBENHAUS FILiO, C. Carta ceoZogica do Bras Z ao Mii

Zionesimo: FoZha Brasilia (SD. 23). BrasTlia, DNPM, 1976.

CAMPBELL, D.F.; MOUTINHO DA COSTA, L.A. Roconhecimento regional atra

ves do geossincZineo centro-Zeste brasiZero. Rio de Janeiro, DNPM.

Divisao de Geologia a Mineralogia, 1965. (Notas Prelimi'nares a Estu

—dos, 124). 47p.n^

SCHENCK, W.L.; GUEDES, S.V.; PONTES, N.V.; GOMES, F. de A.; SI L i if

VA, S. de 0. ReZatnrio preliminar sobre a geologia da bacia do Mara

nhao. Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Petroleo, 1949. (Bol.e ^f

cif

Page 42: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

37 ..

CWEDANNE9 J. Revision des gisements de plomb et de zinc du nord-est

et du centre du Bresil. Anaia da Academia BrasiZeira de Cieneiae,

36(2):151 -158, 1964,

Metalogenie du plomb et du zinc dans 1'etat de Bahia. Anas

da Academia BraeiZeira de cienoias, 38(314):465 - 474, 1966.

Mineralizagoes de chumbo a zinco do Brasil. In: Semana de Re

tudos GeoZOgico8, 2., Porto Alegre, 1966. p. 131.»203,

. Ceologia das dazidas de fluorita da serra do Ramalho, estado

da Bahia. Associagao Bras Ze ra de Gemotogia, 10(34):26 - 33, 1966.

Contribution a 1 1 etude des calcaires de Bambu3: microfa"cies et

analyses des formations carbonate"es encaissant les gites de plomb etu

zinc rnc' 'o s a t- a ie i- :355, _ 6 7 nb, ....zl ^..nw. ^o 7€'+ varit GGf^Li F.ci1f: ^ccr,,

21 _ V^ , ( 760.

Nota sobre o ambiente de sedimentagao encaixado a mineraliza

gao de Vazante, Minas Gerais. In: . Congresso BrasiZeiro de GeoZogia,

22., Belo Horizonte, 1968. Anais p.33 -40.

Re-partition lindamentaire des gites de plomb et de zinc du

Bresil. Chronique des Mines et de Za Recherche Miniere, 382:119 -124,

1969.

Les mineralisations plomb zincif6res du Croup Bambu.

Chronique des Mines et do Za Recherche Miniere, 389:03-13, 1970.

Les Bites de pZomb et de zinc-du BresiZ Zeur repartition

Zine'=entaire. Tese de Doutoramento. Etat Clermond-Ferrand, 1972.

336p.

CLOUD,. P.; DARDENNE, M, Proterozoic age of the Bambui Group in Brazil.

GeoZogicat Socidty of America Bulletin, 84, 1973.

x

v

F

tl

r

a

Page 43: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

38 -

DERBY, O.A. Reconhecimento geoZogico do vaZZe do Sac Pranoicoo. Rt31 atorio Anexo da Comissao Hidrogra"fica do Rio Sao Francisco. Rio deJaneiro, 1880. 24p.

The Serra of Espinhago, Brazil. dour►na2 GeoZogb, 14 (5): 314--401, 1906.

FREYBERG, G. von Ergebnisse Geologischer in Minas Gerais (Brasiiien).Neus Jb. Min. GeoZ.., ?(11). Stuttgart, 1932.

GODOY, M.P. de Estudos preliminares da ocorre"ncia de bauxita na barrado Riacho M,orrinhos, em Corrent na. Belo Horizonte, DNPM, 1956. i

n9dito.

.. Noticia sobre a geologia da bacia bahiana do me"dio Sao Franci s

co. Revista Escola de Minas, 21(2):77 -85, 1957.

Estudos preliminares das ocorrencias de galena'e fluorita da

Serra do Ramalho. Revista Escola de Minas, 2_1(4):162 - 168,,1958.

GOMES, J.C.F. Contribuigao a geologia do sudoeste da Bahia.

Revista Escola de Minas, 16(6):17 -44, 1951.

GUIMARAES, D. Geologia do Brasil. Rio de Janeiro, DNPM. Divisao de Fomento da Produgao Mineral, 1964. (Mem6ria, 1). 674p.

' DUTRA, C.V. Contribuiruo ao estudo da Serze Bambui. Rio deJaneiro, DNPM. Divisao de Gologia e Mineralogia, 1969 (Boletim,

243). 27p.

KEGEL, W. As ineonformidades na bacia do Parnaiba a tunas adjacentes.Rio de Janeiro, DNPM. Divisao de Geologia a Mineralogia, 1956. (Bo

letim, 160).

i

f

it

i

i!

jj

Ulu

PT

z ,t

TI

Page 44: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

g;

tti,s

i

1'l - 39 -

0

------. Estudos geologicos na zona central da Bahia. Rio de Janeiro,DNPM. Divisao de Geologia a Mineralogia, 1959, (Boletim, 198)

KING,.L.G. A geomorfologia do Brasil Oriental, Fevista BrasiZeira de

Geografia, 18(2), 1956.

LADEIRA, E.A.; BRAUN, O.P.G.; CARDOSO, R.N.; HASUI, Y. 0 Cret"aceo em

Minas Gerais. Ira: Congresso BrasiZeiro da GeoZogia, 25., Belo Hori

zonte, 1971. Anais. p.15 -31.

LISBOA, M.A.R. The Permian Geology of northern Brazil. American

dournaZ of Science, 37(221):425 -442 t 1914.

MIRANDA, L.L.F. de; MONTEIRO, M.D.; CASTRO CAVALCANTI, J.C. de; OLIVEI

RA VALLE, C.R. de; SILVA, J.G. da Pro.jeto FZuori^a da Serra do Rama

Zho. Convenio Secretaria das Minas a Energia. Coordenagao da Produ

gio Mineral, CBPM. Salvador, 1976, v. 1:98p.'''(texto da geologia).

MORAES, L.J. de; GUIMARAES, D. Geologia da regiao diamantifera do nor

to de Minas Gerais. Anais da Academia BrasiZeira de Ciencias, 2(3),1930.

MORAES REGO, L.F. de. Heconhecimento geoZogico da Parte ocidentaZ do

estado da Bahia. Rio de Janeiro, Servigo Geol°ogico a Mineral6gico

do Brasil, 1926. (Boletim, '17) p.33 -54.

,.. NORTHFLEET, A.A.; MELD, M.T. de GeoZogia da regiao norte de Balsas, N. 'a

ranhao. Rio de Janeiro, PETROBRAS. DEPEX, 1967. (Relatorio 2652)

inee-dito.

NUNES, A. de B.; BARROS FILHO, C.N.; LIMA, R.F. da F. GeoZogia das Fo

Zhas Sao Francisco (SC. 23) a Araca,ju (SC. 24). Convenio DNPM, Pro

jeto RADAM. Rio de Janeiro, 1973, v.. 1. p. 1/1- 1/32.a

Xa

1I

F

Page 45: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

_ 40 ..

,OLIVEIRA, A.I. de; LEONARDOS, O.H. Geologia do Brasil. 2 ed. Rio de

Janeiro, Ministerio da Agricultura, 1943. (Serie Didatica, 2),

OLIVEIRA, M.R.M. Reconhecimento geologico na parte suZ da vacia do Sao

Francisco a areas adjacentes. Ponta Grossa, PETROBRAS. Distrito de

Exploragao da Bacia Sedimentar do Parana", 1962. ine"dito.

PF'LUG, R.; SCHOBBENHAUS, C.; RENGER, F. Contribuigao a Geotectonica do

BrasiZ orientaZ. Recife, SUDENE. Divisao de Geologia, 1969. (Serie

Especial, 9)

RIMANN, E. A kimberlita no Brasil. Anais da Escola de Minas, 15, 1917.

SCHOBBENHAUS, C. ReZatorio geraZ sobre a geoZogica da regiao setentrio

naZ da Serra do Espinhago, Bahia Central., Recife,;SUDENE. Divisao

de Geologia, 1972. (Serie Geologia Regional, , 19) 91p.

SOUZA, J.M. Notas geoZogicas sobre o Rio Corrente, Bahia. Rio de Ja

ne'iro, DNPM, 1930. (Relatorio mimeografado, 436). 13p.

TE IX E I RA KAUL , R.F. Geo Zogia da Quadricu Za de Boquira, Bahia. Recife,

SUDENE. Divisao de Geologia, 1970. Relatorio Interno.

WILLIAMS, H.E. A ocorrenc%a de bauxita a notas geoZogicas no vaZZe do

Rio Corrente, 'no extremo sudoeste da Bahia. Rio de Janeiro, DNPM.

Divisao de Geologia a Mineralogia, 193"0. (Relatorio ostensivo, 438)

WINCE, M. Geologia da regiao das serras do Estreito a Boqueirao, NW da

Bahia e SSE do Piaui. Recife; SUDENE.'Divisao de Geologia, 1968.

Relatorio interno.

w I! D

Page 46: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

APE.NDICE A - MAPA PLANIMETRICO

Li

fi

k

fA

tl

Page 47: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

4413o 44 00 43 30

,e01004pollA ,, If

Vol

zoosA

Z3

r ^ ti

0 +^`ors .^ ^• _ rr p ,,,

3 • fit

`^• -'•^ to f•^ 1

^• •

^' S A n nt PC

3 tnhaim'r,

1^!

t t r

y, ♦

w lr

r i G q- ^r1 Nswti

tant rio

rron a 0 a t.

,. .• ♦ /

3 'ell

1

0a•

.+ ^ncorl'b a

4'^::^JO

4430 * 44..00

ORIGINAL PAIGE IS

OF POOR 'QUALITY

Page 48: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

. R

f

43 30

MAPA PLANIMETRIC4

1 `a-2

r v•1 • -J

'^. Stmbolos u tflizados

Cursos d^aqua

^` k `:••\ Q Lagos a Ilha

odAer,romo0

• ,Q , Cidad• s vila

0 oil

G—Vapa ^ ^ Extrada

POt +Novo

O1

3oc

• OKm 30 60WSMOMAWe

1 • ^^ e s c a l a 1: 1.000.000 y

44.00 to 377

a

Page 49: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

1t

APENDICE 6 MAPA FOTOINTERPRETADO

Page 50: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

ORIGINAL PAGE ISOF pOOR QUALITY

441 30 44 1 00 4330

^,q Crisfopolt'UB U2k/

s^ U7= U8 u

1R^ 8

CataEaadEo ,, .^ ^`ro

U7u8

2 U6 3

0 , ;^ U,4 + U3

post U7 '», ^^ ^ J ^ .

U;o

rF ` U7 dntae- o. _

00 --

j

U k;.

U5 U3

" 4

U15 .., »yM\U5 it 0,r,

gy p ' x=, r^ ^? 1

UsU7-1

U7 1 P2

^oio Morin ^, e^'E^ OJ

U7°U U 4 1

fU 4

U 7 ,114

1 U7a0,4 4, U 7

U4

p U7 ` ^` 0 U5 ^ 4 ^

a`^ U9

G rtbo U7U7

45.00 44 130 44100 tp 377

J IMDOU-T ;FR M

Page 51: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

ORIGINAL PAO 6SOF POOR QUALITY

us Uz MAPA FOTOINTERPRETADO

us UB 23Oc h, re o ve U2

S(mbolos ut lizodkos A

us

A*'N Coatoto foto»intsrpretodo

_O.U U9 ,rtl^

Cursos d`a4uo

8 1

rLogos s ilha

''^ q

3 t Asrddrr^n,o

0 c idad. . vilo

see,.

Estrada

U3 ,. 3

00), U2, U3,- ^ poldodws foto-inferprsfados

U4•

40 Km 30 J7 66

nisii

1t

4 Ug escaio (:(.000.000 ,^ {r

G

t o 377

QhDOUT FR,AMZk

t

Page 52: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

^

` ^~

`

K/

!|'! *

^

`

Page 53: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

t Rlt tNAL PAGE

OF pooR QUALITY

Cu44130 44'00

_ _

^^Ry Crlatdpoil^ ^ TA _ - ^P; b

*'° ^^ t^pCandpgli ^r TO pcbo TO

C Indio00hn er.o`wtho

Ku TO

K u

Z ' ^^w^♦

►S+pr '^,, pe g ....,,

*ww fY .......

Ku 5ontg.1 TO TO

^ t w"re we •i^•.w

1Ku

;` "'"F,,,w PTO

Inh a xw

9O ^^s^oi t

too ^^^ v peb

Santa Maria da ,.^ ^peb

o ;) pT

5 Corr* ViJdl4.• 1 fo TOo ^,... t , Ku

G ct e^1^r Grpeb

III

pEb }^ 1

10 TO ;

P6•10#

11^^ Ku ^s Oh

Ku

0.Ku

pt bo

1 0

3 ' t Pit Gr

Ku pub o TO

' Ku Ku, .Garb pt3b Ku ^K

TOp T

45 00 44 3 441,00 ta,37T

0

0u `

Page 54: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

M A PA G E AtJQ I C} ''^ IvAAE

COtlVitl^^itl0

QUATEANARIO

Oh Aluvidas lloloc nicos: d•p6sitos colho do r10 r._,...

TERCIARIO-QUATERNARIO lJ1

TO Cobsrturas dstrtlo-lotsr(ticas. or*ias, silks, orgllos i lataritas

1 fluvial s coluvial

Q -' CRETACEO

Ku Pormag5o Urucuia: aronilos orpilltos siitloo-orsnows

P E—CAMBRIANO SUPERIOR

p6b Grupo BomW: comdrios cinzentos laminados ou mocigoa comiotorcolog4s di ordoslos a slitito"s

prim F'ormagdo $do Marcos; prodominGnclo do quort>iltas flaos,,laminodos, fildvsls

Gr Rochas ipnoos, pranitos do aronulagdo prossolro, cinsMto c?

30

TO

Page 55: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

0

it

APEINDICE D - MAPA DE OCORRENCIAS MINER A I S

^ tt

0

^11 5

Page 56: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

(1

..o

44 +^ Q34 ''}^O ,4^3 mG

• Crl^ldoatfrl

i0+ldp011l ► r+'r _

x iiOF

GOIQ^^11^^ ^ ►,♦`,'

'ice ^, *^ ^

"i0 4 w o L

0 ► r ' Cl^. t'.,

4' yx"S p+..w r1 e+r .vrr ^ a

3

f CALF '',«#

3 CIO,

A0_ CAL GAL

• CAL $onto Marini ^ '^L^' t,do VIt^rlo ' .,,, 'A'4^^ FLOOFL-09- ZN

AL ^ .. lr..+.., FLrIto

AL t='' .^,,.,,.'" CALF r Oft* FL onv

0

4a0 o o ,P

* io r i9

t

Q ! *trL

i *CALoribi

4500 441 3+D 4 00

FOWOUT FRAM`

Page 57: THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · depoi s segui ndo pela BA-630 ate Brumdu$ , Conti nuando pela BR--030 ate v Caetite e, em seguida pela BA-252 atingindo Bom Jesus da

1

ORIGINAL PAGE ISOF POOR QUALITY

43 X30

LMAPA DE 0C0R'RfNC1A$, MINERALS

• CRIS7 a

rch, ereN velho 3o jSt1rruolos Utillzados

Curios d'aguo

c Logos • ilhoz

'1 u^ 1 t Astd&omo

O

'^ Ip Cidad• a vilo^aCALF

SAL

Som Jesus Estrada

co^^II"'' ocorr ncia mineral

PC 'N ovoI,«

OL

FL%FL-PS-ZNa 3 AID_l

ouro•^ 3 CAL calaa o ,

. F L L pCALC

Jf

' GRIST rr6.so9 ' E rochoCU cobrar fiuorltoP6 chum►o

oSAL •dli lre j" a

tiZN pinto E014DO UT FRAME

to 377Q44

0)+,/

j

aKm v 30 '0 4

L escolo 7.1.000.000;

v