Think Twice - Ayn Rand

8/18/2019 Think Twice - Ayn Rand

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THINK TWICE – PENSE DUAS VEZES

TEATRO DE AYN RAND´S

TRADUZIDO POR RAFAEL ALEXANDRE PINTO

Ambienta ! em "ma #a$a em C!nne#ti#"t

Personagens

1. Walter Brekendridge [o patriarca altruísta]

2. Billy Breckendridge [flho de Walter – defciente (cadeira de rodas)]

. !elen Brekendridge [esposa de Walter]

". #te$e %ngalls [&ientista ' s cio de Walter – egoísta $irtuoso]

. *driene +no,land [atri- de teatro popular]

. !ar$ey /le0ing [a0igo de Walter]

. #erge #ookin [a0igo de Walter – co0unista]

. 3regory !astings [deteti$e]

4. 5i6on [assistente de 3regory]

17. +urt [0ordo0o]

11. *nthony 3oddara ' 8ony [flho adoti$o de Walter]

12. /lash +o-insky – [desportista]

8e0po

Pri0eiro *to

•

&ena 1 ' 8arde de tr9s de :ulho.• &ena 2 ' *;uela tarde.

#egundo *to

&ena 1 –


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Pri0eiro *to – &ena u0

8arde de tr9s de :ulho.

Tarde de três de julho, sala de estar em Connecticut. Amplo quarto, não ostensivamente rico,mas evidenciando ambos dinheiro e uma tentativa mal sucedida de bom gosto.Deliberadamente imponente e colonial. Tudo é novo em folha, não usado, não usual. Ainda sevê as etiquetas com o pre o.

!arga janela francesa no centro, abrindo para uma ador"vel vista para o lago # dist$ncia,des%gurado por um sombrio céu cin&a. 'scadaria, # direita, levando # porta. 'scadaria para oandar de bai(o. )orta de entrada superior # esquerda. *o canto inferior # esquerda, umalareira inutili&ada, com colunas ordenadas, acima da lareira, um retrato de +alter

re-endridge.

A cortina revela +alter so&inho em frente # lareira. 'le é um imponente senhor de / anos,cabelos grisalhos, parece um santo, um santo bastante humano, porém, benevolente, digno,olhando para o retrato, profundo e absorto, com uma pistola em sua mão.

Ap0s um momento, 1urtiss, o mordomo, entra pela porta # direita, carrega consigo dois vasosde 2ores. 1urt é idoso, de severas boas maneiras. Coloca o vaso na mesa e no gabinete. +altnão se vira para 1urt, e ele não percebe a arma.

KURT – 0ais algu0a coisa senhor@ % Wa&t n'! $e m!(e ) =o... *penas i0aginando %a+!nta +a*a ! *et*at!) – Coc9 acha ;ueco0 os sDculos as pessoas ir=o di-er ;ue Eui u0 grande ho0e0@ %(i*a e !&-a +a*a K"*t) – ?le seasse0elha a 0i0 +urtis@ %K"*t (. a a*ma e / "m +a$$! +*a t*/$0 $"$+i*a) Fual o proGle0a@

KURT – =o EaJa #enhorH A ;ue ;uer ;ue se:a n=o EaJaH

WALTER – %!&-a #!m e$+ant!0 *e+a*a na a*ma em $"a m'! e #ai em *i$!$)1

– Ah o ;ue@ ... 5esculpe +urt. Fuase es;ueJo ;ue a tinha.

KURT – =o de$e0os Ealar soGre isso... Coc9 saGe... Por;ue de$o ter u0adessas. *penas iria preocupI'la.

KURT – #i0 claro senhor sinto 0uito f;uei aGalado.

WALTER – ?u n=o te culpo. Coc9 saGe eu odeio 0es0o essa coisa. %an a em i*e2'! a me$a e +3ea a*ma na 4a(eta) ' ?ngraJado n=o D@ ?stou 0es0o D co0 0edo. ? ;uando penso nas coisas 0ortais;ue 0anuseio no laGorat rio ele0entos radioati$os raio 6. &oisas ;ue $arreria0 a populaJ=o de

2


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&onnecticut. >unca ti$e 0edo deles. 5e Eato nunca senti nada. =o acho Goa essa cadeiraa;ui. +urt $oc9 poderia 0udar isso para a 0esa@ Por Ea$or. %K"*t !be e#e) ?stI 0elhor oGrigado. 8e0os;ue ter tudo para nossos con$idados s=o 0uito i0portantes.

KURT – #i0 senhor.

De fora do palco, ouve8se Tchai-ovs-9, can ão de outono tocada no piano. +alter olha emdire ão ao som, um pouco irritado, d" de ombros e vira para 3erge.

WALTER – $oc9 irI conhecer pessoas 0uito interessantes ho:e #erge. ?u ;uero ;ue $oc9 as conheJa. 8al$e- te d9 u0a 0elhor idDia soGre 0i0. Coc9 saGe se :ulga 0elhor u0 ho0e0 por seus a0igos.

SER5E – %!&-an ! +a*a a$ e$#a a$0 $!mb*ia$) >e0 se0pre eu espero.

WALTER – >=o #te$e nunca Eoi gentil.


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WALTER – tal$e- todo 0undo 0enos eu.

SER5E – $oc9 D o GenEeitor da hu0anidade 0as o #enhor %ngalls n=o D a0igI$el co0 o 0undo. ?0 seucoraJ=o n=o hI lugar para o 0undo. !o:e o 0undo precisa de a0igos.

WALTER – isso D $erdade 0as...

Campainha toca. 1urt abre a porta. :arve9 ;leming est" # entrada. < um homem de =/ anos,alto, magro, cabelo despenteado desonroso. )arece qualquer coisa, menos um importanteconvidado, ele precisa se barbear, passar as roupas, não est" bêbado, mas também não muitos0brio. Carrega uma pequena e agredida sacola. ;ica por um momento estudando o ambientede forma melanc0lica.

KURT – %$e #"*(an !) Go0 tarde senhor entre.

HARVEY – %ent*a $em ti*a* ! #-a+8") – A Billy :I chegou@

KURT – si0 senhor.

WALTER – %a(an2an ! +a*a Ha*(e9 #!m "m $!**i$! am+&!) !ar$eyH #audaJKes e Ge0 $indoH Fuero;ue conheJa...

HARVEY – %a#ena #!m a #abe2a +a*a Wa&te* e Se*4e) ' AlI %+a*a K"*t)

Ande D o ;uarto do Bill@

KURT – Por a;ui senhor. %Ha*(e9 $ai #!m e&e +e&a +!*ta : i*eita0 $em a* *e&an#e a!$ !"t*!$)1

SER5E – %"m +!"#! in i4na !)


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TONY – 0e desculpe [indiEerente 0as nada oEensi$o] :I lhe dese:ei Eeli- ani$ersIrio #enhor Breken@

WALTER – #i0 claro ;uando chegou. 8ony ;ue deseleganteH

TONY – *chei ;ue n=o. A torna pior eu se0pre EaJo isso.

WALTER – *lgo errado 8ony@

TONY – %a+/ti#!) Ande est=o seus anftriKes e anftri=s@

WALTER – [sorriso largo] eles n=o chegara0.

TONY – *inda n=o@

WALTER – n=o

TONY – n=o D peculiar@

WALTER – por;ue@ >=o. =o parece0 ;ue 0ora0 nela.

WALTER – Eoi construída recente0ente.

STEVE – % e #ima a e$#a a*ia) – ? de u0 grande 0au gosto.

3teve é um homem de =/ anos, alto e declinado, com um duro e inescrut"vel rosto. 'le pareceum homem de grande energia e sua aparência é um contraste a suas maneiras e movimentos.!ento, pregui oso, casual e indiferente. 'le usa roupas simples e esportivas. em com

pregui a pela pelas escadas, enquanto +alter fala a%ado, olhando para ele.

WALTER – isso Eoi necessIrio #te$e@

STEVE – de Eor0a algu0a. ?les poderia0 ter escolhido u0 0elhor ar;uiteto.

WALTER – n=o D o ;ue ;uis di-er.

STEVE – n=o se:a G$io Walter. !ou$e algu0a $e- e0 ;ue n=o entendi o ;ue $oc9 ;uis di-er@ [para 8ony] AlI 8ony. Coc9 a;ui ta0GD0@ &o0o era de se esperar. AEertas de sacriEício necessIrias para u0ani$ersIrio.

SER5E – %*,4i !) D o ani$ersIrio do #enhor Brekendridge.

STEVE – por isso D.

SER5E – se $oc9 pensa.

WALTER – Por Ea$or #erge. Qeal0ente #te$e. Ca0os dei6ar as diEerenJas pessoais s por ho:e $a0os@Particular0ente soGre a casa e ;uando os 5a,sons chegare0.

STEVE – Fuando ou se@


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WALTER – o ;ue ;uer di-er@

STEVE – e outra Walter $oc9 se0pre saGe o ;ue ;uero di-er.

WALTER – %n'! *e$+!n e0 e+!i$ !&-a im+a#iente +a*a a +!*ta) eu ;ueria ;ue le$asse0 o Billy o;ue ele Ea- a;ui co0 o !ar$ey@

TONY – ;ue0 0ais $irI@

WALTER – ;uase todos est=o a;ui e6ceto *driene. ?u 0andei u0 carro para !elen.

STEVE – *driene@ Por acaso D *driene +no,land@

WALTER – si0

61urt entra a direita7

KURT – si0 senhor@

WALTER – diga para #enhor +o-insky para tirar o Billy da;ui.

KURT – si0 senhor %$ain ! : i*eita)

SER5E – *h estou Eeli- e0 poder conhec9'la e0 pessoa. ?u a $i na;uela linda peJa – RPe;uena


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uma caminhada no parque, não o tipo que se espera de uma atri& de glamour. Isa uma pequena maleta. 'ntra como uma rajada de vento que atinge +alter.

ADRIENE – WalterH Por;ue diaGos te0 u0 ca$alo correndo solto lI Eora@

WALTER – *driene ;uerida co0o $oc9...

TONY – %a! me$m! tem+!) – u0 ca$alo@

ADRIENE – 0 ca$alo alT 8ony. Por;ue tinha u0 ca$alo ca$algando no 0eio da pista@ ?u ;uase 0atei acriatura e acho ;ue de$eria.

WALTER – eu sinto 0uito ;uerida alguD0 descuidado. ?u darei ordens para...

ADRIENE – %e$?"e#en ! Wa&te*0 +a*a Ha*(e9) AlI !ar$ey onde te0 se escondido ulti0a0ente@ AlIBill. Celho parceiro. Ci0 a;ui apenas para $9'los no$a0ente. AlI /lash.

WALTER – *driene ;uerida posso apresentar #erge #ookin u0 no$o e ;uerido a0igo 0eu@

ADRIENE – &o0o $ai #enhor #ookin.

SER5E – %>"nta a$ +e*na$ e $e #"*(a) !onrado #enhora +no,land.

ADRIENE – %!&-an ! +a*a ! $a&'!) *cho ;ue esse lugar D o ;ue se espera dele.

WALTER – $oc9 gostaria de $er o seu ;uarto@

ADRIENE – se0 pressa. %ti*a ! #-a+8" e >!4a +a*a F&a$- in i#an ! a ma&eta) #e:a u0 an:o e pegue0inhas coisas por Ea$or@

;lash sai pela escada com a maleta. Adriene vai ao bar e pega um drinque.

ADRIENE ' Ande est=o os con$idados@

WALTER – A #enhor e a #enhora 5a,son n=o est=o a;ui ainda.

ADRIENE – n=o est=o@ L u0a no$idade na eti;ueta. Ah D claro Eeli- ani$ersIrioH

WALTER – oGrigado 0eu Ge0.

ADRIENE – co0o estI a 0I;uina inEernal@

WALTER = a o ;ue@ADRIENE – A dispositi$o de raio la-er ;ue os :ornais est=o Ealando.

WALTER – As :ornais Ealara0 Gastante 0uito e0 Gre$e.

TONY – eu ou$i ;ue D u0a in$enJ=o colossal *driene.

ADRIENE –


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' ou u0a atri-.

SER5E – %?"eb*a ! $i&en#i! e$#!n !*t/(e&0 a&a a* ente0 em t!m e$aBa !* e *e$+eit!$!) ' Apalco D u0a grande arte. *:uda os soEredores e os poGres toda a 0isDria e triste-a D es;uecida poralgu0as horas. A teatro D u0 noGre traGalho hu0anitIrio.

ADRIENE – [olha para ele Eria $ira para Walt e di- seca] – ParaGDns Walter.

WALTER – A ;ue@

ADRIENE – seu grande ;uerido a0igo D u0 achado n=o D@ /oi da sar:eta ;ue $oc9 o tirou@

SER5E – %*,4i !) s so0os todos de u0a Eor0a ou de outra tirados da sar:eta por Walter. Lpor isso ;ue ele D u0 grande ho0e0.

SER5E – eu n=o entendo.

ADRIENE – $oc9 n=o saGe@


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Walter nunca pede nada e0 troca. ?le a descoGriu construiu u0 teatro para ela a Ee- estrela da rua 1" aEe- Ea0osa – de Eato. ?le a Ee- e0 todos os sentidos 0enos a apropriada. A ;ue D ultra:ante ;uando se $9*driane.

WALTER – D 0es0o #te$eH

SER5E – %+a*a Ste(e) Coc9 n=o D capa- de entender u0a aJ=o altruísta@

STEVE – n=o.

SER5E – $oc9 n=o te0 a sensaJ=o de ;ue D Gonito@

STEVE – eu nunca ti$e Gelas sensaJKes #erge...

SER5E – %+a*a A *iene) 5e$o i0plorar seu perd=o =o le$e #te$e t=o a sDrio. #erge. ?le n=o D podre co0o parece.

SER5E – ?0


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STEVE – ?6iste0 duas e6plicaJKes ou eu sou u0 0aso;uista ou eu ;ueria 0aterial para con$ersasco0o esta.

FLASH – ?u n=o sei a respeito 0as acho ;ue n=o Eoi u0a Goa con$ersa.

TONY – %Ha*(e9 +*e$te$ a bate* em F&a$-) ' ?s;uece !ar$ey. ?u o 0ato para $oc9 ;ual;uer diadesses.

HARVEY – Por;ue raios. Billy te0 u0 idiota co0o 8utor.

WALTER – ? por;ue e6iGir preocupaJ=o e0 pMGlico soGre o tutor de Billy@

:arve9 olha para ele, d" um passo para tr"s, de alguma forma, vencido.

FLASH – %be&i4e*ante $e en#!nt*a em 4"e**a ) Fue0 estI cha0ando de idiota@ Xh@ Fue0@

HARVEY – $oc9

FLASH – oh...

=o acho ;ue ;ueira perder a Eesta se preEerir...

=o estI Ge0 $ou fcar por a;ui.

Campainha toca...

TONY – os 5a,nsons@

WALTER – %mi$te*i!$!) D acho ;ue D hora dos 5a,nsons.

1urt entra a direita e abre a porta. :elen re-endridge entra. Gulher de 4J anos, alta, loira, primorosa, arrumada. )erfeita dama com todas as letras, %gura esposa perfeita, que semprese preocupa. 'la carrega um pequeno presente.

HELEN – %at nita) por;ue +urt o ;ue $oc9 estI Ea-endo a;ui.KURT – %#"*(a !) Boa tarde 0ada0e.

WALTER – !elen 0inha cara %a bei>a n! ?"ei !) Fue surpresa pra-erosa D $9'la entrarH 5e Eor0a ;ueD se0pre u0a surpresa para 0i0. >=o 0e acostu0o a isso. >e0 depois de 1 anos de casados.

HELEN – %$!**in !)


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=o entende@ #e Billy se concentrar e0 andar a ca$alo irI lhe

a:udar a se recuperar. A darI u0 oG:eti$o concreto para sua saMde 0ental.


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HARVEY – %4*ita #!m Wa&te*) 0aldito seu Gastardo su:o escroto sIdicoH Coc9...

3teve controlando a situa ão

WALTER – &al0a !ar$ey de$agar. % e+!i$ e "ma +a"$a) !ar$ey...

%4enti& em t!m e a "&a2'!) os deu t=o Garato ;ue u0poGre de Ea$ela poderia ter. *o 0es0o ho0e0 ;ue in$entou a serra elDtrica cirMrgica sal$ando tantas$idas. *o a0igo da hu0anidade – Walter Brekendridge.

STEVE – &erte-a Walter in$entou tudo ;ue potenciali-ou o desen$ol$i0ento dos traGalhadores.

FLASH – *cho ;ue estI de 0au gosto.

ADRIENE – *gora ;ue f- 0eu de$er posso ir ao 0eu ;uarto@

WALTER – ?spere *driene se i0porta@ *lgo ;ue ;uero ;ue todos ouJa0.


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e pro$ado alD0 das dM$idas. #uas possiGilidades s=o tre0endas. %#!ntin"a m"it! $im+&e$) ? suaspro0essas fnanceiras s=o ili0itadas.

STEVE – Ge0@

WALTER – Be0... =o $e:onada de errado e0 Ea-er Eortuna. #e $oc9 0erece receGer das pessoas ;ue est=o dispostas a pagar pora;uilo ;ue $oc9 oEerece. *lD0 do 0ais n=o gosto das coisas ;ue s=o dadas. Fuando se ganha algo pornada $oc9 se0pre encontra u0 raGo preso. &o0o o pei6e ;ue engole u0 $er0e. Pois D nunca ti$enenhu0 senti0ento noGre.

SER5E – #enhor %ngalls isto D despre-í$elH

STEVE – &orta essa #erge $oc9 0e entedia.

WALTER – >=o #te$e ;uero ;ue entenda por;ue...

STEVE – >=o perca seu te0po Walter. ?u nunca entendi o noGre o altruísta e nenhu0a dessas coisas.*lD0 do 0ais n=o D 0inha Eortuna e si0 a sua ;ue estI se desEa-endo. L seu. ?u sou apenas s cio Or.

8udo o ;ue perco s=o u0 punhado dos seus d lares. >=o $ou argu0entar.

WALTER – estou contente #te$e. 8o0ei essa decis=o depois de u0 longo te0po de 0editaJ=o.

STEVE – /oi 0es0o@ #aGe Walter. ?u penso ;ue decisKes s=o Eeitas rapida0ente. ? ;uanto 0aisi0portante o passo 0ais rIpidas s=o as decisKes. %$!be a$ e$#a a$)

SER5E – %#!m "m t!?"e e t*i"n !) eu i0plorei ao ;ue #enhor Brekendridge para ;ue f-esse isso.

STEVE – %+a*a na e$#a a0 e !&-a +a*a e&e) eu sei ;ue $oc9 Ee-. %$ai)

1"


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HELEN –


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WALTER – $oc9 ;uer ser gari0pada@

ADRIENE – se ti$er de ser@

WALTER – e o seu pMGlico@%n'! *e$+!n e) e ;uanto Vs pessoas ;ue te adora0 e respeita0 pelo o ;ue$oc9 representa para elas@

ADRIENE – %(!@ m!*ta) Walter pula isso ai pula.WALTER – =o Eoi criado apenas para satisEa-er seu e6iGicionis0o e $aidade. 8e0 u0a 0iss=o social.

8ra- alegria para a;ueles ;ue 0ais precisa0. 5I a eles o ;ue eles gosta0. ?les precisa0 de $oc9.3anha0 0uito co0 $oc9. Coc9 te0 o de$er de fcar aci0a de u0a 0era atri-. %(a&i!$! +*e#i!$!) %sson=o D para $oc9.

ADRIENE – *h 0aldito se:aH %e&e a en#a*a) tudo Ge0H Coc9 pediuH ?u te odeioH Coc9 0e ou$iu@ AdeioH 8udoH #eu noGre teatro co0 suas noGres peJas e todo a;uele Garato Ganal li6o de GrT0idas t=o Eofnhas.H /oEasH *i 0eu deus posso ou$i'lasH ?u $ou gritar no 0eio da;ueles discursos noGres algu0a noite epu6ar a cortina aGai6o. >=o posso 0aldito $oc9 e seu pMGlicoH >=o possoH ?ntendeu.

WALTER – *driene 0inha crianJa n=o posso dei6ar ;ue arruíne sua $ida.

ADRIENE – escute por Ea$or... 8entarei e6plicar. >=o sou ingrata. ?u ;uero ;ue o pMGlico goste de 0i00as n=o D o sufciente. *penas Ea-er o ;ue eles ;uere0 apenas por;ue eles gosta0 n=o D o sufciente.?u tenho ;ue gostar ta0GD0H ?u tenho ;ue acreditar no ;ue estou Ea-endo fcar orgulhosa. Coc9 n=oconsegue reali-ar nenhu0 tipo de traGalho se0 isso.

Ce0 pri0eiro depois $oc9 arrisca esperando ;ue os outros ir=o gostar.

WALTER – isso n=o D Gastante egoísta@

ADRIENE – %$im+&e$) ?u acho ;ue D. *cho ;ue sou egoísta. L egoís0o respirar n=o D@ Coc9 n=o respirapelos outros s por $oc9... 8udo o ;ue ;uero D u0a chance para ;ue eu possa Ea-er algo Eorte $i$ointeligente diEícil – Pelo 0enos u0a $e-.

WALTER – %t*i$te) ?u acredito e0 $oc9 *driene. ?u f- 0eu 0elhor por $oc9.

ADRIENE – ?u sei. ?u odeio 0achucI'lo. Por isso resisti por tanto te0po.


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ADRIENE – %4*ita) 0alditoH &analhaH #eu seu podreH #anto GastardoH

%A *iane e$#!nt*!&a=$e e / "ma +a"$a #"*ta en?"ant! Ste(e e$#e a e$#a a)1

WALTER –eu acredito ;ue se:a esse o tipo de perEor0ance ;ue lhe agrada #te$e. ?nt=o dei6arei co0 $oc9.Coc9s te0 0uito e0 co0u0. [sai V direita]

STEVE – * acMstica nesse ;uarto D ti0a *driene. /a- 0ara$ilhas no seu diaErag0a e no seu $ocaGulIrio.ADRIENE – [olha co0 rai$a] escute $oc9. 8enho algo pra te di-er agora. ?u n=o ligo se ;uer Ea-er piada

$ou te dar algo de $erdade pra Ea-er piada.

STEVE – $I adiante.

ADRIENE – ?u sei o ;ue pensa de 0i0 e $oc9 estI certo. #ou apenas u0a preguiJosa ;ue Ee- nada alD0de li6o e0 toda a $ida n=o sou 0elhor ;ue u0a puta. >=o por ter talento pior. Por;ue eu tinha e $endi.>e0 Eoi por dinheiro por algo estMpido ...3entile-a... #ou 0ais despre-í$el ;ue u0a puta honesta.

STEVE – $oc9 D u0a lenda e precisa de discriJ=o.

ADRIENE – Ge0 D o ;ue sou. 8a0GD0 sei o ;ue $oc9 D. Coc9 D Erio duro e indo0I$el egoísta. Coc9 Dapenas u0a 0a;uina de laGorat rio. 8oda cro0ada e de aJo. Coc9 D efciente e $icioso co0o u0 carro

indo a 147k0 por hora. *penas o carro pularia se passasse por alguD0. Coc9 n=o $oc9 ne0 saGeria. Coc9estI dirigindo e0 u0 deserto e0 u0a ilha. 0 deserto cheio de tuGos de ensaios pipetas taGelas eGaterias. Coc9 nunca conheceu u0a e0oJ=o hu0ana. Coc9 D pior de ;ue todos a;ui. *cho a pessoa 0aispodre ;ue :I conheci. ? estou indesculpI$el despre-í$el0ente apai6onada por $oc9 e te0 sido por anos.%e&a +a*a1 E&e B#a +a*a !0 $em em!23e$0 !&-an ! em $i&.n#i!) Be0@ Coc9 n=o $ai dei6ar passar achance co0o essa e Ea-er u0a Grilhante piada@ %e&e n'! $e m!(e) $oc9 n=o de$ia responder@

STEVE – %(!@ $"a(e e e#ente0 J $ina& e $in#e*i a e e $"a +a*te)1

*driene... %e&a ! !&-a at nita) ?u acho ;ue n=o ou$i. >=o posso responder. Coc9 disse pra 0i0 onte0 ouanteonte0 – 5arei a resposta. !o:e n=o posso.

ADRIENE – por;ue@

STEVE – Coc9 saGe as $iGraJKes do so0 nunca 0orre0 no espaJo. Ca0os pensar ;ue o ;ue $oc9 0edisse n=o 0e alcanJou ainda. Cai 0e atingir depois de a0anh=. ?nt=o seu eu ainda esti$er capa- e se$oc9 ainda ;uiser 0e ou$ir – 8e darei 0inha resposta.

ADRIENE – #te$e ;ual o proGle0a@

STEVE – 5epois de a0anh= *driene tal$e- 0ais cedo. #en=o sen=o nunca.

ADRIENE – #te$e eu n=o entendi...

STEVE – %+e4a "ma *e(i$ta na me$a0 t!m e (!@ n!*ma&) Coc9 $iu a >e,sWeek dessa se0ana @ !Iu0 artigo interessante soGre a progress=o dos i0postos. 5e0onstra co0o os triGutos Eunciona0 paraproteJ=o dos 0edíocres... A proGle0a da ta6aJ=o D claro e6tre0a0ente co0ple6o.

ADRIENE – %$e (i*a0 e$ en-a0 n'! a#!m+an-a ! ?"e e&e i@0 imita $"a (!@ $"a(e0 ma$ #!m (!@#an$a a) ' #i0 eu nunca Eui capa- de saGer a diEerenJa entre u0 i0posto e u0a ap lice de seguro.

:elen, +alter, 3erge e Ton9 entram pela escada.

STEVE – ent=o@ A ;ue achara0 da casa@ !elen@

HELEN – %$em ent"$ia$m!) \ adorI$el.

WALTER – %!*4"&-!$!) ?la n=o pode pensar e0 nada ;ue eu :I n=o tenha pensado.

STEVE – co0o de costu0e.

WALTER – *h diga n=o posso es;uecer. Cou contar en;uanto Billy n=o estI a;ui D u0a pe;uena surpresa

para ele. !o:e Vs 22 horas eu darei u0a de0onstraJ=o do 0eu in$ento. Ca0os co0eJar celeGrando;uatro de :ulho ho:e V noite. 8ere0os Eogos de artiEício. OI est=o alinhados %a+!nta) – *li do outro lado dorio. Cou acionI'los no controle re0oto.

1


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TONY – Posso $er a 0I;uina@

WALTER – >=o 8ony ninguD0 pode $er atD a0anh=. >=o tente encontrar n=o conseguirI. – #te$e.

STEVE – L ele chegou Ge0 perto u0a $e-...

HELEN – ele o ;ue@

STEVE – Coc9 n=o saGia ;ue Walter ;uase Gate as Gotas no 09s passado@

HELEN – %-!**!*i@a a) >=oH ...

STEVE – L alguD0 tentou pegar ele soGre 0isteriosas circunstYncias ta0GD0.

WALTER – *penas u0 acidente pro$I$el. Por;ue Ealar disto@

STEVE – >=o hI 0uito o ;ue di-er. Walter e #erge de carro para #tanEord nu0a tarde para0 nolaGorat rio e 0e arrasta0 para a casa dos R5a,sonsS – esta$a sendo ter0inada. ? ai nos separa0osolhando por ai e ent=o ou$i u0 tiro e $i Walter pegando seu chapDu co0 u0 Guraco. ?ra u0 chapDuno$o.

HELEN – Ah. ...

STEVE – cha0a0os a polícia e todos os traGalhadores Eora0 re$istados 0as nunca encontra0os a ar0aou o ho0e0 ;ue Ee- isso.

HELEN – L EantIsticoH Walter n=o te0 ini0igos no 0undo inteiroH

STEVE – ?u acho ;ue nunca pode se di-er.

;leming entra, direta, vai ao bar, fa& um drinque, e %ca bebendo, ignorando os outros.

HELEN – ? ai@

STEVE – D tudo... *h si0 te0 outra coisa engraJada. ?u tinha u0a 0ala no carro pe;uena co0 u0as$elharias dentro. Fuando $olta0os ao carro encontra0os ;ue o Eei6e da 0ala esta$a ;ueGrado. >=oha$ia nada ali ;ue alguD0 pudesse ;uerer fcara0 do :eito ;ue dei6ei nunca descoGri0os.

HELEN – WalterH Por;ue n=o 0e Ealou soGre isso.

WALTER – ?6ata0ente por isso ;uerida. Para ;ue n=o se aGorreJa co0o estI agora. *lD0 do 0ais n=oEoi nada. 0 acidente. ?u disse ao +urt soGre o ocorrido. 5isse para n=o aceitar nenhu0 estranho nacasa 0as ninguD0 $eio e nada aconteceu.

STEVE – ?u disse ao Walter ;ue ele de$eria ter u0a ar0a por precauJ=o.


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HELEN – Ah guarde isso eu n=o gosto delas.

#te$e guarda a ar0a.

TONY – >=o Ea- sentido u0 ho0e0 co0o #r.Brekendridge. Por;ue

*lguD0...

WALTER – D claro ;ue n=o Ea- sentido. ? n=o $e:o por;ue #te$e trou6e o assunto V tona ho:e... Be0$a0os $er o piso inEerior@ ?spere s atD $er !elenH

HELEN – #i0 D claro. %Ha*(e9 te*mina ! *in?"e e $ai)

WALTER – *driene $irI conosco@

ADRIENE – %(!@ 6/#i a) si0.

WALTER – se0 ressenti0entos D claro

ADRIENE – n=o.

WALTER – saGia ;ue fcaria Ge0. ?u n=o estou Gra$o. A te0pera0ento de u0a atri- D co0o te0pestadede $er=o.

ADRIENE – si0.

'la anda acompanhada de +alt, 3erge e Ton9.

HELEN – $oc9 $e0 #te$e@

%e&e n'! *e$+!n e B#a !&-an ! e i@)

STEVE – !elen@

HELEN – si0.

STEVE – $oc9 n=o estI Eeli- estI@

HELEN – % i(e*ti a #en$"*a) #te$eH ?sse D o tipo de pergunta ;ue nunca de$e ser respondida. 5e u0 :eito ou de outro.

STEVE – apenas pergunto.... ?0 auto deEesa.

HELEN – e0 auto deEesa@

STEVE – #i0.

HELEN – % e#i i a) n=o acha 0elhor :untar0os aos outros@

STEVE – n=o. %e&a n'! $e m!(e0 $e en#a*am0 e+!i$ e "m m!ment!) Coc9 saGe o ;ue $ou di-er.

HELEN – n=o. ?u n=o sei... ?u n=o ;uero saGer. [in$oluntIria]

STEVE – eu te a0o !elen.HELEN – %tentan ! $e* i(e*ti a) \ 0es0o #te$e $oc9 estI de- anos atrasado n=o@ &erte-a ;ueestou. Pensei ;ue coisas assi0 n=o s=o 0ais ditas. Pelo 0enos... >=o para 0i0...

VOZ DE WALTER – %#-aman ! ! >a* im) !elenH ...

HELEN – L t=o... 8olo... ? con$encional n=o D@ A s cio do 0eu 0arido... ? sou a esposa perEeita ;ue :Ite0 tudo...

STEVE – $oc9 te0@

HELEN '... ? $oc9 nunca pareceu notar ;ue eu e6istia.

STEVE – 0es0o se0 esperanJa.

HELEN – L claro ;ue D... L... L... 5e$eria ser se0 esperanJa.

%(!@ e Wa&te* $e a+*! ima) #te$eH ?les est=o $oltandoH ?les...

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'le para as palavras de :elen com um beijo. 'la tenta se livrar, mas seu corpo rela(a e seentrega, seu bra o avidamente o cobrem. *o momento em que Adriene, +alter, 3erge, Ton9entram do jardim. :elen e 3teve se apartam, ela chocada, ele perfeitamente calmo, é o

primeiro a quebrar o silencio.

STEVE – ?u se0pre ;ueria saGer o ;ue alguD0 Earia e0 tal 0o0ento.

SER5E – %#-!#a ! #!m in i4na2'!) %sso... %sso... L 0onstruoso... %ne6plicI$el... L...WALTER – %em 4*an e e?"i&,b*i!) *gora #erge se0 histeria por Ea$or. 5e ninguD0. Ca0os agir co0oadultos 1 %+a*a He&en0 4enti&) ada...

STEVE – ?u gostaria de Ealar a s s co0 $oc9 Walter por u0 longo te0po.

Fim da cena um

8!%>+ 8W%&?

Pri0eiro *to – &ena dois

*;uela tarde.

*aquela tarde. K quarto semi8escuro, uma lamparina na mesa. +alter est" sentado na

cadeira de bra o, um pouco ca do, cansado e abatido. 3erge sentado um pouco distante como

que aos pés de +alter.

SER5E – D terrí$el 0uito terrí$el estar doente. >=o posso a:udar o ;ue Ea- doente.

WALTER – $oc9 D no$o #erge.

SER5E – >=o s=o apenas os :o$ens ;ue te0 senti0ento de dec9ncia@

WALTER – #=o apenas os :o$ens ;ue condena0.

SER5E – >o :antar... Coc9 estaria lI... &o0o se nada ti$esse acontecido... ?sta$a 0agnífco.

WALTER – tenho ;ue pensar no Billy .

SER5E – e agora o ;ue $ai acontecer@

WALTER – nada.

SER5E – nada@

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HELEN – n=o oGrigada.

STEVE – %$em m!(e*=$e) Coc9 estI e6cepcional0ente aGatido ho:e Walter pior do ;ue o co0u0.

W – 0e desculpe@ %A *iene ent*a +e&a e$#a a0 !b$e*(a !$ !i$)1

STEVE – %#a$"a&) 5iga #erge. ?u ou$i algo interessante ho:e soGre alguns co0patriotas seus. #oGre a

sociedade de &ultura #o$iDtica.

SER5E – %!&-a +!* "m m!ment!) ?@ A ;ue $oc9 ou$iu@

STEVE – Fue o /B% chegou neles. Parece ;ue eles s=o apenas u0a Eachada de espionage0 e0 nosso

país das 0aiores. Pegara0 eles e pu6ara0 os ar;ui$os de todos.

SER5E – ;uando@ %sso n=o D $erdadeH

STEVE – ho:e.

SER5E – eu n=o acredito.

STEVE – estI nos :ornais u0 $elho a0igo do R>e, ork – &ourierS Eoi o pri0eiro a pegar a hist ria... Cai

estar na pri0eira pIgina esta tarde.

W – n=o saGia ;ue tinha a0igos na i0prensa.

SER5E – $oc9 te0 o &ourier de ho:e@

STEVE – n=o.

SER5E – %+a*a !$ !"t*!$) alguD0 te0@ ...

STEVE – Por ;ue o interesse #erge@ A ;ue $oc9 saGe da sociedade so$iDtica@

SER5E – A ;ue eu seiH ?u seiH #aGia hI te0pos ;ue era0 espiKes. ?u conhecia o presidente


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FLASH – nossa ;ue horrí$el.

SER5E –


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TONY – diga onde #erge Eoi co0 tanta pressa@ A $i dirigindo.

W – para #tanEord. Pegar u0 :ornal.

STEVE – $oc9 n=o te0 o &ourier de ho:e te0 8ony@

TONY – A courier n=o %-e$itante)


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TONY – si0.

W – esta D 0inha resposta.

HELEN – Walter por Ea$or $a0os reconsiderar. ?le disse ;ue o risco n=o era t=o grande. L u0a pe;uena

chance contra... * certe-a de ;ue ele serI alei:ado pro resto da $idaH

W – 0a pe;uena chance D 0uita. ?u prefro t9'lo assi0 a perd9'lo para se0pre.

HARVEY – %4*it! e*!@) OI Eoi longe de0ais seu 0iserI$el repulsi$oH >=o $ai sair dessa.


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$oc9s ter=o a 0elhor $ista da;ui. Fue0 saGe@ 8al$e- $oc9s est=o prestes a $er o ;ue serI de 0aior

i0portYncia para toda a hu0anidade. %$ai +e&a +!*ta i*eita +a*a ! >a* im)

HELEN – %a+a*e#e $"bitamente #!m e#i$'! t!ma a0 #!me2a +e&a$ e$#a a$0 +a*a e i@ a!$

!"t*!$ (a4amente) Coc9s 0e d=o licenJa por Ea$or@ %$ai +e&a e$#a a)

TONY –


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ADRIENE – %em (!@ e$t*an-a) ?u. Pensei u0a coisa %e&a e**e+ente ent*a em "m b*e(e + ni#!0

en?"ant! a@ m!(iment! e $a; e1 Pa*a0 im+!tente0 iante ! (a$t! e e$#"*! >a* im0 /

(!&ta$ a! *e !* +e*4"ntan !) onde estI Walter@ Para onde ele Eoi@

FLASH – eu n=o sei.


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FLASH – *gora pegue $oc9 por e6e0plo a;uela operaJ=o. Coc9 n=o ;ueria co0 todas as suas EorJas@


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TONY – ? os grandes Eogos@ 8er0inara0@

STEVE – eu acho ;ue si0 Billy disse ;ue algo deu errado.

TONY – $oc9 n=o assistiu@

STEVE – n=o.

TONY – ne0 eu.

:elen aparece no topo das escadas. 'la tem seu chapéu e casaco postos, e carrega uma

pequena mala. Klha para os dois homens abai(o e desce resoluta a escada.

STEVE – !elen@ Para onde estI indo@

HELEN – de $olta V cidade.

TONY – co0o@ *gora@

HELEN – si0.

STEVE – 0as !elen...

HELEN – Por Ea$or n=o 0e EaJa 0ais nenhu0a pergunta. ?u n=o saGia ;ue ainda ha$ia alguD0 a;ui. ?u

;ueria... ?u n=o ;ueria Ealar co0 ninguD0.

STEVE –


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KURT – =o conte a ele colo;ue'o na ca0a.

FLASH – si0 senhor. [sai]

Ton9 ajuda :elen enquanto 3teve usa o telefone.

STEVE=%n! te&e !ne) operador@ 59'0e o nu0ero do 5istrito do !astings.

ADRIENE – #te$e espereH >=o espereH

STEVE – *lT@ 3reg@ #te$e %ngalls Ealando da casa do Walter Brekendridge. A #enhor Breken Eoi

assassinado... #i0 eu de$o... >a no$a casa. % e$&i4a)

ADRIENE – #te$e $oc9 n=o 0e dei6ou di-er...

STEVE – A ;ue Eoi@

ADRIENE – % !$t*a "m &en2! ma$#"&in! e $e" b!&$! e ! ent*e4a) isto D seu. %!&-an ! +a*a a$

ini#iai$ n! &en2!)

STEVE – si0.

ADRIENE – Eoi achado e0 u0 galho pr 6i0o ao corpo.

1


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STEVE – %!&-a +a*a ! &en2! e e+!i$ +a*a e&a) \ u0a Goa e$id9ncia *driene %4"a* an !

#a&mamente em $e" b!&$!) \ a e$idencia de ;ue $oc9 ainda 0e a0a. *ntes de tudo de tudo o ;ue

aconteceu nesta tarde.

ADRIENE – %*,4i a) e$id9ncia 0era0ente circunstancial.

STEVE – *h si0. + 8W%&?

#egundo *to – &ena u0

!*na& C!"*ie* e $e" b!&$! e >!4a ne&e) >=o hI nada no &ouriersoGre a sociedade de &ultura #o$iDtica ou do /.B. %.

STEVE – 3reg !astings ad$ogado do distrito estarI a;ui a ;ual;uer 0o0ento. 8enho certe-a ;ue irI

responder sua pergunta. ?le se0pre responde.

SER5E – ?spero ;ue ele se:a Go0 espero.

STEVE – ele D 0uito Go0. >enhu0 caso n=o resol$ido e0 toda a sua carreira. Coc9 $9 ele n=o acredita;ue n=o pode ha$er tal coisa co0o u0 cri0e perEeito.

SER5E – espero ;ue ele encontre o 0onstro o de0Tnio ...

STEVE – dei6e'0e dar'lhe u0a dica #erge. &orta essa coisa ao redor de 3reg o conheJo 0uito Ge0. ?len=o cairI pelo G$io. ?le se0pre olha alD0 disso. ?le D esperto 0uito esperto.

SER5E – %(!@ *ai(a)


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STEVE – ?u ainda ne0 co0ecei a pensar #erge %T!n9 ent*a : i*eita)1

TONY – %a&e4*e) As policiais chegara0@ %(. Se*4e) Ah D $oc9 #erge $elho garoto $elho a0igo.

SER5E – %a$$"$ta !) perd=o@

TONY – $oc9 parece ti0o. * $iage0 te Ee- Ge0. L ti0o dirigir rIpido V noite contra o $ento se0 nadaa te deter. QIpido e li$reH

SER5E – %-!**!*i@a !) !(em e mai$ nat"*a& ! ?"e n"n#a !i)Por;ue parou de tocar 8ony@ ?sta$a t=o 0ara$ilhoso. ?u nunca ou$i $oc9 tocar assi0 antes.

TONY – $oc9 irI 0e ou$ir de no$o por anos e anos e anos... %Ste(e $ai +e&a E$#a a)

SER5E – #enhor Breken

HELEN – ?u te darei u0 piano 8ony agora a0anh=.

:" um som distante de sirene policial se apro(imando. 3erge olha nervoso. Ks outros não prestam aten ão.

TONY – $oc9 n=o 0e daria u0 pianoH >inguD0 nunca 0ais $ai 0e dar nadaH *cho ;ue consigo u0e0prego na 3irGel`s e eu irei e guardarei d lares por se0ana e e0 u0 ano terei u0 piano – u0

Go0 de segunda 0=o todo 0eu H s n=o saGe0os #erge.

TONY – ;ual D a diEerenJa@

SER5E – 0as ;ue0 Ee-@

TONY – ;ue0 se i0porta@


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Toca a campainha. Ton9 abre a porta. ?regor9 :astings entra. :omem de seus =/ anos, alto,suave, distinto e dono de si. 'le entra calmo, fala bai(o, natural e sem drama poss vel M seme(ceder, entra, para e olha para :elen.

5RE5ORY – a* im) procurando digitais eu acho.

SER5E – n=o $ai ha$er digitais n=o $ai ha$er nada $ai ser horrí$el.

STEVE – co0o saGe ;ue n=o $ai ha$er nada #erge@

SER5E – >unca hI e0 u0 caso co0o esse.

STEVE – >unca se pode di-er. %ti*a ! >!*na& ! b!&$!) *lguD0 ;uer o :ornal da tarde ;ue #erge Eoi t=ogentil e0 nos tra-er@

TONY – %+e4a ! >!*na&) A &ourier te0 tirinhas cT0icas@ ?u adoro tirinhas. %!&-an ! ! >!*na&) eles n=ote0 Ra pe;uena rE= *nnieS D 0eu Ea$orito.

HELEN – %!&-an ! $!b $e" !mb*!) eu gosto do R0arinheiro PopeyeS

TONY – *h n=oH *nnie D 0elhor.


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TONY – A lord Plush D de outra tirinha.

SER5E – Por isso ;ue eu dirigi tr9s ;uartos de horaH

HELEN – Ah si0 #erge n=o estI a;ui algu0a historia ;ue $oc9 ;ueria ler@

SER5E – era pra terH e0 u0a pala$ra na droga do :ornal soGre * sociedade de cultura#o$iDtica.

TONY – e ne0 a Ra pe;uena rE= *nnieS ou R0arinheiro popeyeS

:arve9 ;leming vem pelas escadas, est" s0brio e anda calmo e seguro. Com ares de quemergue a cabe a pela primeira ve& na vida. 3uas roupas continuam vergonhosas, ele est"barbeado e sua gravata alinhada.

HARVEY – #te$e $oc9 por acaso n=o precisa de u0 -elador no seu laGorat rio@

STEVE – n=o 0as precisarei de u0 engenheiro.

HARVEY – u0 ;ue tenha sido engenheiro@

STEVE – >=o de$e ser engenheiro.

HARVEY – %!&-a +a*a e&e e em (!@ b*a(a) #te$e $oc9 D...

STEVE – 0 egoísta a sangue Erio. ?u nunca Eui cha0ado de outra coisa. >=o saGeria o ;ue Ea-er se n=o

Eosse. 5ei6e disso.

HARVEY – %a#ena e(a4a*0 $!&ene1 Ent'! $e $enta e +e4a +a*te ! >!*na&) * policia estI lI Eora no :ardi0. *cho ;ue ;uere0 todos n s a;ui.

STEVE – si0 n=o de0orarI 0uito.

SER5E – %(ai a! ba'! e +*e+a*a "m *in?"e) Fuer u0 drin;ue #enhor /le00ing@

HARVEY – %&enta .n a$e) n=o oGrigado.

SER5E – %t!ma em "m 4!&e) A laGorat rio@ Fue0 $ai co0andI'lo agora@

STEVE – eu irei.

SER5E – L... A ;ue acontecerI co0 a in$enJ=o@

STEVE – *h si0 a in$enJ=o. Be0 #erge apenas dois ho0ens saGia0 o segredo da;uela in$enJ=o.Walter e eu. Walter estI 0orto.

SER5E – ele ;ueria dI'lo V hu0anidade.

STEVE – ?le Ee-. *gora eu $ou sentar e coletar u0a Eortuna. ?stI 0al para a hu0anidade.

SER5E – $oc9 n=o te0 respeito pelos...STEVE – eu n=o tenho respeito por nada #erge.


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SER5E – %#a"te&!$!)


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5RE5 – ;uer di-er ;ue $oc9 saGe ;ue0 D. Au pode ser ;ue se:a pior.

HELEN – eu n=o sei ;ue0 Eoi. Fuanto ao pior – Ge0 n s todos nega0os isso n=o acho ;ue 0inhanegaJ=o se:a pior ;ue a dos outros. %K"*t ent*a a i*eita)

KURT – #enhor !asting poderia perguntar ao 0Ddico legista para atender o #ra.Pudget@

HELEN – Bo0 deusH +urtH >=o ;uer di-er ;ue o #r.Pudget Eoi...

KURT – Ah n=o 0ada0e. A #ra.Pudget te0 ;uadro de histeria. %Ha*(e9 e Se*4e ent*am)

5RE5 – ;ual o proGle0a co0 ela@ ?la disse ;ue se recusa a traGalhar para pessoas ;ue Eora0assassinadas.

5RE5 – 8udo Ge0 pergunte ao 0Ddico para dar'lhe algo. 5epois retorne.

KURT – si0 senhor %$ai i*eita)1

5RE5 – %+a*a He&en) ?u sei ;ue seu flho assistiu aos Eogos no ;uarto dele@

HELEN – acredito ;ue si0.

5RE5 – ent=o terei de pedir ;ue o traga para 0i0.

HARVEY – e tirI'lo da ca0a@ * essa hora @ %5*e4 ! !&-a #!m #"*i!$i a e)

HELEN – 0as D claro !ar$ey. >=o pode ser e$itado pedirei ao /lash para tra-9'lo.

HARVEY – eu irei %$ai i*et!0 T!n9 ent*a)1

5RE5 – %+a*a He&en) Coc9 saGe por;ue acho ;ue esse caso serI diEícil@ Por;ue o 0oti$o D se0pre acoisa 0ais i0portante. A 0oti$o D a cha$e de ;ual;uer caso. 8erei difculdades e0 encontrar u0 Mnico0oti$o entre todos as pessoas a;ui. >=o consigo i0aginar ;ual;uer ra-=o para 0atar u0 ho0e0 co0 ocarIter do #enhor Breken.

HELEN – ne0 Walter poderia0. ? eu espero ;ue0 ;uer ;ue tenha Eeito o contou o 0oti$o antes dele0orrer. %e&e a !&-a at nit!) #i0 seria cruel assi0.

Adriene entra est3 p3lida tensa e mal conse$ue se controlar.

TONY – n=o saGia ;ue tirar as digitais era t=o si0ples assi0 $oc9 *driene@ >=o Eoi di$ertido@

ADRIENE – %#"*ta) n=o.

TONY – % / +a*a t*/$) Ah... 5esculpe'0e *driene 0as eu pensei ;ue $oc9 seria a ;ue dentre n s sesentiria 0elhor.

ADRIENE – %ama*4a) Ah o ;ue $oc9 pensou@

HELEN – *driene posso pegar u0a GeGida pra $oc9@


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ADRIENE = %O&-a +a*a e&a #!m *ai(a0 ent'! +a*a 5*e40) acaGe logo co0 isso para ;ue eu possa sairda;ui.

5RE5 – de$o tentar a* im) e ;uanto a 0a;uina #te$e@

STEVE – e0 perEeita orde0.

5RE5 – nada para se i0portar@

STEVE – nada.

5RE5 – *gora de$o pedir para ;ue todos sente0 de 0aneira conEortI$el co0o possa0os de acordo co0as circunstYncias. >=o terei u0 esten graEo to0ando notas de todos as suas pala$ras e gestos. *penasrela6e0 e Eale0 sensi$el0ente. %+a*a He&en) est=o todos a;ui agora@

HELEN – si0 e6ceto por /le0ing.

5RE5 – *gora ;uanto aos e0pregados – te0os o 0ordo0o o co-inheiro e sua esposa o choEer. L tudo@

HELEN – si0.

5RE5 – ? os $i-inhos 0ais pr 6i0os@

HELEN – eu n=o sei.

STEVE – * casa 0ais pr 6i0a fca a dois k0.

5RE5 – !u0 certo. *gora pode0os co0eJar. &o0o pode0 $er eu n=o acredito e0 condu-ir u0ain$estigaJ=o entre portas Eechadas e tentar :ogI'las u0a contra os outros. ?u prefro 0anter tudo e0aGerto. ?u sei ;ue nenhu0 de $oc9s $ai ;uerer Ealar 0as 0eu traGalho re;uer ;ue eu os EaJa Ealar. ?nt=oco0eJo dando a $oc9s u0 e6e0plo. >=o acredito ;ue se:a necessIrio – co0o nor0al0ente Eeito – 0anteros Eatos e0 0inha posse de $oc9s. Para ;ue@ A assassino :I saGe deles – e os outros pode0 0e a:udar.Portanto de$o di-er o ;ue sei atD agora. %+a"$a0 +" a b&!#! e n!ta$) . A #enhor Breken Eoi Galeadopelas costas de u0a certa distYncia – n=o hI ;uei0adura de p l$ora ao redor da Eerida o corpo esta$ahI alguns passos longe da 0a;uina elDtrica e0 ;ue o #enhor Breken a esta$a usando para os Eogos deartiEício. A rel gio da $íti0a esta$a ;ueGrado e parou as de- e ;uarenta

>=o ha$ia nada sen=o gra0a e terra EoEa onde o corpo caiu o ent=o rel gio de cristal n=o poderia ter;ueGrado na ;ueda. Parece ;ue alguD0 pisou no rel gio. * ar0a esta$a no ch=o pr 6i0o a 0a;uina.

+urt a identifcou co0o a pr pria ar0a do #enhor Breken. *penas u0 tiro Eoi dado. * ar0a possui u0aGoa a0ostra de digitais. #aGere0os e0 Gre$e se s=o de alguD0 a;ui. L tudo atD agora. *gora eu gostariade... %Ha*(e9 e F&a$- ent*am #!m


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HELEN – si0 ;uerido.

s n=o saGe0os. ?sta0os tentando descoGrir o ;ue aconteceu.

=o 0e diga ;ue Eui u0 tolo por concordar co0 isso. ?u sei ;ue Eui 0as n=o saGia o ;uanto.&o0o eu poderia saGer@

4


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%!&-a +a*a !$ !"t*!$) co0o algu0 de $oc9s saGeria o ;ue podia acontecer co0 ele@ ?u esta$a se0traGalho 0inha 0ulher ha$ia acaGado de 0orrer Billy tinha paralisia inEantil por u0 ano. ?u daria tudopara curI'lo. ? dei tudo o ;ue ha$ia de dar. ?u o dei para Walter. ?le perguntou pela adoJ=o. Walter erarico poderia pagar pelos 0elhores 0Ddicos Walter te0 sido 0uito gentil conosco. Fuando eu $i o ;uereal0ente era le$ou dois anos para eu co0eJar a adi$inhar – n=o ha$ia nada ;ue eu podia Ea-er... >ada...Walter o possuía.

5RE5 – % e(a4a*) eu perceGo.

HARVEY – >=o $oc9 n=o perceGe. Coc9 saGia ;ue $ie0os da 0es0a pe;uena cidade Walter e eu@ >=otínha0os dinheiro nenhu0 de n s@ Fue eu Eui estudante Grilhante na escola e Walter 0e odia$a por isso@Fue as pessoas di-ia0 ;ue eu seria u0 ti0o engenheiro eu apenas n=o tinha o talento de Walter parausar as pessoas. A ;ue ele ;ueria era 0e $er pra Gai6o o 0ais Gai6o ;ue u0 ho0e0 pode ir. Fue ele 0ea:udou ;uando esta$a se0 traGalho por;ue ele saGia ;ue eu esta$a GeGendo ;uando 0inha 0ulher0orreu – e eu n=o liga$a – e parecia t=o EIcil...

?le saGia ;ue eu nunca $oltaria a traGalhar ;uando ele to0ou de 0i0 a Mlti0a coisa ;ue eu tinha...Fuando ele to0ou Billy para tornar tudo 0ais EIcil para 0i0...

Para tornar tudo 0ais EIcilH #e $oc9 ;uer acaGar co0 u0 !o0e0 apenas tire todos os seus Eardos – suas0etas – longe deleH ?le 0e deu dinheiro todos esses anos e eu aceitei – eu aceiteiH %+a"$a0 ent'! i@(!@ bai a e m!*ta) ?scute. ?u n=o 0atei Walter Brekendridge.


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5RE5 – agora #r. 3oddard ;uando se Ea- u0a afr0aJ=o deste tipo nor0al0ente se D perguntadopara...

TONY – concluir@ Por;ue acha ;ue co0ecei@ Coc9 n=o te0 ;ue 0e ;uestionar $ou te di-er.


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5RE5 – 0as por ;ue@

ADRIENE – Por;ue ele 0e 0antinha Ea-endo u0 noGre e Mtil traGalho do ;ual eu n=o suporta$a. Por;ueele 0e protegia co0 u0 contrato de cinco anos. !o:e eu o i0plorei a 0e dei6ar ir. ?le recusou. 8i$e0osu0a Griga $iolenta. Pergunte ao #te$e ele 0e ou$iu gritando.

HELEN – *driene 0e desculpe. ?u n=o saGia disso.

ADRIENE – %!&-a +a*a e&a0 n'! *e$+!n e0 (i*a +a*a 5*e4) A ;u=o cedo $oc9 irI nos per0itir sair@ OIEoi rui0 o Gastante fcar a;ui na casa dele n=o suportarei por 0uito te0po – ;uando D dela.

5RE5 – por;ue #enhora +no,land@

TONY – *driene n=o te0os ;ue Ea-er isso...

ADRIENE – *h ;ual a diEerenJa@ ?la $ai ou$ir cedo ou tarde e ele terI agora 0es0o. %+a*a 5*e4) E$tatarde Walter eu e os outros $i0os do :ardi0 e0 te0po de interro0per u0a cena de a0or 0uito Gela

entre !elen e #te$e. ?u nunca Eui capa- de $er nenhu0 ho0e0 0eu a Gei:ar da;uela 0aneira. %+a*aHe&en) A #te$e Eoi Go0 co0o pareceu ;uerida@

%He&en B#a en#a*an !0 +a*a&i$a a0 A *iene $e (!&ta +a*a 5*e4) Coc9 n=o saGia disso@

5RE5 – eu n=o saGia de nenhu0 desses dois 0uito interessantes Eatos.

ADRIENE – dois@

5RE5 – Pri0eiro a cena de a0or. #egundo ;ue a i0pressionou de u0a 0aneira particular.

ADRIENE – Ge0 $oc9 saGe agora.

STEVE – *driene D 0elhor $oc9 parar.

ADRIENE – parar o ;ue@

STEVE – o ;ue estI Ea-endo.

ADRIENE – $oc9 n=o saGe o ;ue estou Ea-endo.

STEVE – Ah si0 eu acho ;ue sei.

5RE5 – Ge0 n=o sei se algu0 de $oc9s perceGeu 0as eu :I co0eti u0 erro soGre este caso. Pensei ;ue

ninguD0 ;ueria perguntar.STEVE – eu perceGi.

5RE5 – $oc9 poderia %(i*a +a*a


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5RE5 – ? ent=o@

FLASH – ent=o espera0os 0as nada aconteceu. > s apenas anda0os e...%+a*a – en4a$4a) Oesus &ristoH

5RE5 – A ;ue Eoi@

FLASH = eu acho ;ue ou$i ;uando #enhor Breken Eoi 0ortoH

5RE5 – ;uando@

FLASH – Bill $oc9 se le0Gra do Goato@ 0 tipo de estalo lI Eora e pensei ;ue os Eogos esta$a0reco0eJando e ent=o nada aconteceu e Ealei ;ue Eoi u0 ru0or@


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TONY – si0

5RE5 – %+a*a


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SER5E – n=o Eoi na Ear0Icia os :ornais fca0 do lado de Eora e0 u0a cai6a apenas pegue o :ornal ecolo;ue cinco centa$os.

5RE5 – Fual Ear0Icia Eoi@

SER5E – Eoi... #i0 se cha0a$a Ua,ton`s.

5RE5 – $oc9 n=o Ealou co0 ninguD0 na Ua,ton`s@

SER5E – n=o. %#!me2a a enten e*0 !&-a a$$"$ta ! +!* "m $e4"n !0 e e**e+ente en4a$4a) *h0ais isso D engraJadoH

5RE5 – o ;ue D@

SER5E – %m"it! $ati$ eit!) $oc9. >=o hI nenhu0 lugar a;ui e a Ear0Icia Ua,ton`s era onde eupudesse co0prar u0 :ornal.

5RE5 – >=o n=o hI.

SER5E – ? o #enhor %ngalls disse ;ue a Ear0Icia n=o receGe a ulti0a ediJ=o do &ourier atD as $inte eduas horas ent=o eu n=o podia t9'lo co0igo 0ais cedo. ?nt=o sai da;ui o no$e e ;uarenta e cinco. ?$oltei co0 a ulti0a ediJ=o. ? eu n=o poderia ter esperado e0 algu0 lugar atD " 0inutos para as 22h e0atar o #enhor Breken por;ue ent=o eu s teria apenas 2 0inutos para chegar e0 #ta0Eord e $oltar e$oc9 disse ;ue n=o seria possí$el. ? o engraJado D ;ue o #enhor %ngalls ;ue0 0e deu o IliGi desta Eor0a.

STEVE – eu sincera0ente 0e arrependo.

5RE5 – Ande estI o :ornal ;ue $oc9 trou6e #enhor #ookin@

SER5E – ?stI Ge0... Be0... %!&-a a! *e !*0 !$ !"t*!$ tamb8m)


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5RE5 – >=o. A ;ue estou pensando n=o seria co0o #enhor #ookin de Eor0a algu0a.

SER5E %ain a +*!#"*an !)


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STEVE – si0 eu acho.

5RE5 – ? ;uantas horas o #enhor Breken passa$a@

STEVE – ele n=o $inha ao laGorat rio todos os dias.

5RE5 – Fual a 0Ddia anual. A ;ue daria e0 u0 dia@

STEVE – cerca de u0a hora e 0eia.

5RE5 – certo... %$enta +a*a t*/$) Be0 D 0uito interessante. Fual;uer u0 de $oc9s poderia terco0etido. * 0aioria te0 u0 IliGi inco0pleto. %+a"$a) *;ui o ;ue torna interessante *lguD0 es0aga orel gio do #enhor Breken. *lguD0 esta$a ansioso ;ue n=o ha$eria dM$ida soGre a hora e6ata doassassinato. *inda a Mnica pessoa ;ue te0 u0 Go0 IliGi para esta hora e0 particular D o #enhor #ookin;ue esta$a as no$e e cin;uenta e seis a ca0inho de #ta0Eord.

SER5E – Ge0@

5RE5 – estou pensando alto #enhor #ookin.

Di(on entra a esquerda, carregando alguns papéis. 'le é um rapa& enérgico e e%ciente quenão perde tempo. 'le anda para ?reg e coloca os jornais na mesa para ele.

DIXON – As depoi0entos do co-inheiro e do choEer cheEe.

5RE5 – % e *e&an#e n!$ +a+8i$) A ;ue eles di-e0@

DIXON – /ora0 dor0ir Vs no$e horas. >=o $ira0 nada ou$ira0 e6ceto +urtiss na despensa.

5RE5 – Ak.

DIXON – %ent*e4a !$ !"t*!$ +a+8i$0 #!m (!@ "m +!"#! men!$ #a$"a&) – ? a;ui as digitais dapistola e outra a0ostra.

5RE5 – %!&-a #"i a !$amente a!$ !i$ #a*t3e$ e i4itai$0 #!&!#a na me$a (i*a !$1 Le(anta a

#abe2a e !&-a e(a4a* +a*a #a a "ma a$ +e$$!a$ na $a&a0 a#e a a#e0 e i@ e(a4a*)1

' #i0 as digitais da pistola s=o de alguD0 nesta sala.

%$i&.n#i!0 (i*a +a*a Di !n) ' 5i6onHDIXON – si0 cheEe. @

5RE5 – /aJa co0 ;ue os rapa-es e6a0ine0 o 0atagal e o ch=o aGai6o da :anela do #r.!ar$ey a $arandae as escadas ;ue le$a0 a descida. Alhe os registros do Eon graEo e $e:a se hI o prelMdio e0 #ol 0enor deQach0aninob. Casculhe a casa e 0e traga todos os :ornais ;ue encontrar. Alhe e0 particular por u0ac pia do &ourier de ho:e.

DIXON – Ak cheEe. [sai direita]

SER5E – %+"&an ! e**e+ente)


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?u seiH ? $ou te di-erH Coc9 estI perdendo o seu te0po ;uando tudo estI t=o claroH ?u sei ;ue0 Ee-H /oi o#enhor %ngallsH

STEVE – Por n s na *0Drica #erge. Fuando $oc9 di- u0a coisa dessas espera'se ;ue $oc9 pro$e.

5RE5 – *gora unca hou$e nenhu0 proGle0a entre o #enhor %ngalls e o #enhor Breken – atD esta tarde. ?0 ;ue o#enhor Breken D encontrado 0orto. &on$eniente u0 pouco con$eniente n=o acha@ #e o #enhor %ngalls0atou o #enhor Brekendridge – n=o seria perigoso Ea-9'lo ho:e@ Por outro lado se outra pessoa o f-essen=o escolheria precisa0ente ho:e ;uando a suspeita poderia ser :ogada t=o Eacil0ente no #enhor %ngalls@

SER5E – inguD0 ;ue nunca $iu u0 fl0e co0eteria u0 assassinato

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segurando a ar0a co0 suas pr prias 0=os. *gora se #te$e Ee- ele certa0ente pensaria e0 li0par asdigitais ;ue dei6aria na ar0a. *gora se outra pessoa o f-esse ela certa0ente fcaria 0uito contente e0dei6ar as digitais de #te$e co0 a ar0a. &on$eniente n=o D@ ... *gora ;ue0 $iu #te$e co0 a ar0a ho:e@

8odos $oc9s a;ui@

ADRIENE – 8odos e6ceto Billy /lash e +urtiss.

5RE5 – !u00 interessante... Coc9 $9 #te$e D u0a das ra-Kes do por;ue eu disse ;ue certas coisas odei6a0 de Eora. ?u $i ;ue ha$ia digitais na;uela ar0a e n=o pensei ;ue seria estMpido o Gastante e0dei6I'las. ?u n=o acho ;ue tenha dei6ado a ar0a da;uela Eor0a. >=o co0 u0 proEundo lago por perto...* outra ra-=o D ;ue n=o acho ;ue atiraria e0 u0 ho0e0 pelas costas.

TONY – %$"$+i*a em "m +en$ament! $;bit!)


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5RE5 – Be0 $oc9 $9@ #e Eor u0a in$enJ=o pura0ente co0ercial por;ue os so$iets estaria0 ansiosospara ter e6clusi$o controle@ ?les tentaria0 rouGI'la se0 dM$ida. =o en$iaria0 nenhu0 espi=o para 0atar.

SER5E – a* im – +e4a a bit"#a ! #i4a**! ee amina) 0 &a0el ;uei0ado aci0a da 0arca... Fue con$eniente...

%4"a* a a bit"#a e i@) =o tenho tanta certe-a disso.

STEVE – %em t!m e a&e*ta) *driene...

ADRIENE – %+a*a 5*e4) 5ei6e'o Eora disso. Coc9 ;ue0 estI dirigindo esta in$estigaJ=o ou ele@ Coc9 te0re$isado Gastante por a;ui. Fue tal eu Ea-er algo a respeito@

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5RE5 – $I e0 Erente.

ADRIENE – por e6e0plo olhe para 0i0. ?u tenho dois 0oti$os. ?u ;ueria ;ueGrar 0eu contrato se $oc9souGesse o ;uanto. ?u tentei 0e 0atar ano passado. #e eu tentei isso n=o tentaria outra coisadesesperada ou pior@ !o:e eu perguntei ao Walter pela Mlti0a $e- ;ue 0e liGertasse. ?le recusou. %sto

apenas seria o sufciente n=o acha@ =o #te$e eu prefro dei6ar a #enhora +no,land ter0inar.

ADRIENE – 8udo Ge0. ?u n=o seria esperta o Gastante para 0atar Walter e en;uadrar #te$e@ ?u n=odescoGriria ;ue 0es0o ele n=o estando condenado !elen nunca o teria por;ue se ele casasse co0 elan=o estaria assinando u0a confss=o@ ? ai@ Belo caso@

5RE5 –


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5RE5 – %$e i*i4e inten$amente) &ontenha0'se todos $oc9sH PerceGe #enhora +no,land@ Coc9 Ee-u0 Gelo sho, para proteger #te$e. ? ainda Eoi $oc9 ;ue0 contou a hist ria da cena de a0orinterro0pida. Por;ue@ Para nos 0ostrar sua in$e:a@ Au para do0ar #te$e@

STEVE – %em "m t!m e tanta a"t!*i a e0 ?"e 5*e4 B#!" em $i&.n#i!)1

8udo Ge0 3reg. OI chega. %$e" t!m a@ #!m ?"e t! !$ !&-em +a*a e&e) ' Coc9 ;ueria saGer co0o eupoderia parI'lo@ =o Earia isso a n=o ser... * n=o ser D...

STEVE – %(!@ bai a0 ten$a0 mai$ +a$$i!na& ?"e ! t!m e "ma #!nB$$'! e am!*) * n=o ser pelara-=o 0ais egoísta no 0undo. %e&a e#-a !$ !&-!$0 e&e $e a a$ta e&a &entamente1 He&en ?"ee$ta(a a$$i$tin !0 bai a a #abe2a)1

5RE5 – %?"eb*an ! ! $i&.n#i!) 5eus nos a:ude ;uando as pessoas co0eJa0 a proteger u0as asoutrasH Fuando elas co0eJa0 isso. ?u estou Eeito. %>!4a ! #a e*n! +a*a Ste(e)

' 8udo Ge0 #te$e $oc9 $enceu por en;uanto. ?u terei algu0as perguntas pra $oc9 soGre isso 0as n=oagora. %+a*a A *iene)


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TONY – ? para #te$e.

5RE5 – %$"*4e) OI Gasta por esta noite. Ca0os pegar no sono e to0ar u0 senso. Pedirei para ;ue todo0undo n=o dei6e a casa D claro. 8erei 0eus ho0ens a;ui neste ;uarto e no :ardi0. Coltarei de 0anh=cedo. ?u n=o perguntarei ;ue0 0atou Walter Brekendridge. ?u saGerei ;uando encontrar a resposta V

outra ;uest=o Fue0 en;uadrou #te$e %ngalls@

Boa noite. %Sai +e&! >a* im e #-ama Di !n)

Os outros se olham lentamente Steve sai pelas escadas. Adriene 'ue n o olhou para nin$u)m sen o para ele d3 passos para se$ui-lo. *le para na escada vira e di+ calmamente.

#8?C? – ?u te disse para esperar. *s $iGraJKes do so0 $ia:a0 0uito lenta0ente *driene. >=o ainda.%(i*a e $ai0 en?"ant! e&a B#a +a*a a !&-an ! +a*a e&e)1

/i0 da cena 2 – *to dois

8!%>+ 8W%&?

#egundo *to – &ena dois

>a 0anh= seguinte...

O 'uarto parece brilhar. (3 um c)u a+ul limpo l3 ora e a casa est3 invadida pela lu+ do sol. (elen e(arve4 est o sentados 5 mesa em pro unda conversa% o. 6 uma conversa s)ria mas suas vo+es s osimples leves e naturais.

HARVEY – 5e$e0os ir de Garco ou de tre0@

HELEN – 5e a$i=o seria 0elhor n=o acha@


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HARVEY – ?u pensei...

Adriene vem pela escada. Anda como se seus p)s n o precisassem tocar o ch o. 7sa um vestido dever o ale$re. 2arece uma pessoa cuja presen%a no 'uarto competem com a lu+ do sol. Suas maneiras s omuito amplos maneiras de uma pro unda elicidade 'ue n o podem ser nada mais do 'ue simples.

ADRIENE – Bo0 dia.

HARVEY – %*a iante) Bo0 dia *driene.

HELEN – %+!"#! e e$ !*2!) Bo0 dia.

ADRIENE – A #enhor !astings :I chegou@

HARVEY – ainda n=o.

ADRIENE – %!&-a +a*a a #a*tei*a e #i4a**!$) >=o dor0i nada. >=o $e:o por;ue as pessoas insiste0e0 dor0ir. Coc9 se sente Ge0 0elhor se $oc9 n=o dor0e. ? co0o pode alguD0 ;uerer perder u0 0inutou0 Mnico 0inuto se;uer de estar $i$o@

HARVEY – o ;ue Eoi *driene@

ADRIENE – >ada. %a+!nta +a*a ! >a* im) L ;uatro de :ulho. %$ai +a*a ! >a* im)

HELEN – %!&-a at*/$ e&a0 e !*2a a $i me$ma0 +a*a (!&ta* : #!n(e*$a) ' Fuando Eo0os a


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HELEN – %?"ieta) eu sei.

STEVE – !elen $oc9 ;uer casar co0igo@

HELEN – %!&-a e$+ant!0 ba&an2a a #abe2a e(a4a*) >=o #te$e.

STEVE – $oc9 acha ;ue estou co0 0edo@

HELEN – >=o 0as se eu te conto o ;ue penso soGre isso $oc9 fcaria 0uito Gra$o. Coc9 nunca estIe6ceto ;uando as pessoas di-e0 coisas agradI$eis soGre $oc9.

%?"an ! e&e e$t/ +*e$te a a&a*) >=o #te$e $oc9 n=o 0e a0a. 8al$e- $oc9 ache ;ue si0. 8al$e- $oc9n=o saGe ;ue0 Eoi ;ue $oc9 real0ente a0ou. *cho ;ue $oc9 saGe agora. ?u sei. Coc9 n=o pode 0e0achucar #te$e e6ceto se recusar a ad0itir isso. Por;ue ent=o eu saGerei ;ue $oc9 n=o te0 nenhu0respeito por 0i0.

STEVE – %(!@ bai a) sinto 0uito !elen.

HELEN – %a#ena #!m a #abe2a e(a4a*0 !*2a=$e a i@e* e !*ma &e(e) *lD0 do 0ais $oc9 de$eter notado ;ue eu nunca disse ;ue te a0a$a.

STEVE – eu perceGi outra coisa.

HELEN – Ah o ;ue@ Be0 $oc9 de$e ser generoso #te$e. Coc9 n=o de$e segurar u0 0o0ento deEra;ue-a contra 0i0. *lD0 de tudo $oc9 D 0uito atraente e... *driene esta$a certa soGre sua 0aneirade Ea-er a0or.

STEVE – !elen estou tornando diEícil pra $oc9@

HELEN – %#a&ma0 #abe2a e*4"i a0 !&-a i*etamente) ' >=o #te$e n=o. ?u ;ueria di-er. ? agora eu;uero es;uecer. >=o eu n=o te a0o eu nunca te a0ei. 8e conheJo todos esses anos. A $e:o co0Ere; 9ncia olho para $oc9 escuto sua $o-...


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5RE5 – %$enta=$e) = =o consegui co0er nada de caED da 0anh=.

STEVE – Ah eu si0. 8i$e o$os 0e6idos Gacon 0orangos Erescos e caED e...

5RE5 – 8udo Ge0 :I chega. >=o pro$a nada. Coc9 co0eria Ge0 se ti$esse co0etido ou n=o. >=o D@

STEVE – o ;ue $oc9 acha@

5RE5 – $oc9 saGe o ;ue eu acho. =o 0as u0 Go0 para u0 assassino.

STEVE – *h si0.

80i"on entra a direita consi$o os jornais e o on/$ra o9.

DIXON – Bo0 dia cheEe. *;ui estI %#!&!#a na me$a)

5RE5 – ? ;uanto V $aranda e o 0atagal lI Eora@

DIXON – ?0 perEeita orde0. >enhu0 galho ;ueGrado. #e0 0arcas de pegadas nada. %+e4an ! !a*?"i(!) Qach0aninob prelMdio #ol 0enor tudo certo e os :ornais.

5RE5 – %!&-a +a*a !$ >!*nai$ e +a*a em "m) Fue0 l9 o R8raGalhador Cer0elho@S.

DIXON – #enhor Pudget

5RE5 – %(i$t! t! a a +i&-a) ' >enhu0 &ourier@

DIXON – n=o.

5RE5 – 5roga 5i6on te0os ;ue achar ou pro$ar ;ue ele nunca este$e a;ui.

STEVE – inguD0.

STEVE – ?u iria atestar por #erge.


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5RE5 – Coc9 saGe tenho certe-a ;ue Eoi ele. Ce:a co0o D Eeito. 8=o cruel t=o G$io. ?u n=o $e:o ninguD0encenando u0a ar0aJ=o t=o Nagrante e esperar sair co0 essa. &heira'0e a R#ergeS por todo o lado.

0a aGorrecida presunJosa 0ente co0unista ;ue conta co0 sua insol9ncia e0 superar a intelig9ncia de;ual;uer u0.

STEVE – enhu0 0oti$o para en;uadrar./le0ing@ Possí$el. #e0 0edo G9Gados n=o s=o pessoas 0uito Eortes.

STEVE – Cou atestar pelo /le0ing.

5RE5 – #enhora Breken@ >enhu0a ra-=o. #enhora +no,land@ ... *gora n=o tire nenhu0 caderno. #te$en=o recuse responder isso. ?u tenho ;ue perguntar.Coce estI apai6onado pela *driene n=o estI@

STEVE – 5esesperada0ente 0isera$el0ente co0pleta0ente. Por 0uitos anos.

5RE5 – Por;u9 R0isera$el0enteS por anos. Fuando ela te a0ou@

STEVE – Por;ue nenhu0 dos dois acha$a possí$el... Por;ue perguntou isso@

5RE5 – Por;ue o ;ue ;uando Eoi V;uela cena de a0or co0 a #ra.Breken@

STEVE – % an ! e !mb*!$) '


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STEVE – *h eu posso ter u0a chance.


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SER5E – 8e escre$o u0 che;ue.

STEVE – &o0o $ou saGer se D Go0@

SER5E – Coc9 $ai saGer ;uando $er de ;ue0 D a conta. *lD0 disso $oc9 te0 pegar a chance. Por;ue eu;uero a;uele grIfco agora 0es0o.

STEVE – *gora@

SER5E – >=o posso pegar ;uando $oc9 ti$er na cadeia posso @ %+e4a "m +e a2! e +a+e& e #anetaa 4a(eta e #!&!#a na me$a) *gora neste papel. *ntes de $oc9 pegar o che;ue.

STEVE – >=o estI co0 0edo de 0e dar u0 che;ue@ Pode ser usado co0o e$idencia contra $oc9@

SER5E – $oc9 te$e u0a e$idencia contra 0i0 onte0. Coc9 n=o usou $oc9 0e sal$ou. Por;ue@

STEVE – *cho ;ue $oc9 saGe disso.

SER5E – #i0. 8e0 u0a coisa ;ue $oc9 disse onte0 e ;uando $oc9 disse eu saGia ;ue podia contarcontigo.

STEVE – ?u sei o ;ue era a;uilo. =o te0 senso de hu0or.

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SER5E – $oc9 D u0a pessoa despre-í$el.

STEVE – ada te arreGata co0o engraJado #erge@

SER5E – Fue te0 o acidente@

STEVE – *h eu pensei ;ue $oc9 saGia ;ue eu saGia de tudo. ?u sei por e6e0plo ;ue o ;ue $oc9plane:ou. /oi Ge0 sucedido agora. Brilhante co0pleto co0o ;ueria. # ;ue Ge0 0ais plane:ado ;ue a

pri0eira $e-. ? u0 pouco tarde u0 09s 0ais tarde.

%Se*4e $e &e(anta) ' =o pode pro$ar isso.

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Be0 Ge0 0uito Ge0. #e eu apareJo u0 0inuto 0ais tarde $oc9 seria 0eio 0ilionIrio #te$e@

STEVE – si0 por;ue a pressa@

SER5E – %4*ita ! t!+! e $"a (!@0 a! *e !* e Ste(e) ' #eu porcoH Coc9 Ee- de prop sitoH

5RE5 = %e$+ant! ?"e @!mba) n=o@

SER5E – %+a*a Ste(e) ' Coc9 0entiuH 8raiu'0eH Coc9 nunca pretendia se $enderH Coc9 D se0 princípiose desonestoH

STEVE – Coc9 n=o de$ia ter confado e0 0i0 desta Eor0a.

(elen e on4 entram apressado no topo da escada.

HELEN – %an$i!$a) A ;ue estI acontecendo a;ui@

5RE5 – >ada de0ais. *penas #erge :ogando 0eio 0ilh=o de d lares por ai.

(elen se en$as$a. on4 a se$ue pela escada.

SER5E – %4*itan ! e$aBa !* +a*a Ste(e e 5*e4) ' ?nt=o@ A ;ue $=o Ea-er a respeito@ >=o pode0pro$ar nadaH

Flemin$ apressa a direita e para na porta.

5RE5 – %*e#,+*!#!) ' *gora #erge. >os pode0os pro$ar ;ue $oc9 deEraudou o co0it9 de reEugiados;uin-e d lares a se0ana por e6e0plo. ? posso pro$ar ;ue estou certo soGre pessoas ;ue n=o possue00oti$os.

TONY – %?"a$e a**e+en i !) >ossa n=o espera$a ;ue Eosse #erge. ?u odeio ter de ser grato a #ergepro resto da $ida.

Adriene vem do jardim se$uida pouco depois de 0i"on.

SER5E – Fual o 0oti$o@ A ;ue pode pro$ar@ Fue eu tentei co0prar u0a in$enJ=o de u0 assassino ;ueprecisa$a de dinheiro nada 0ais. *penas u0 si0ples co0Drcio. >=o D #te$e@

STEVE – L $erdade.

"


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5RE5 – Fue 0erdaH 8e0os ;ue achar esse :ornalH

SER5E – *gora $oc9 entende #enhor !astings@ Pro$e ;ue eu n=o esti$e e0 #ta0EordH Pro$eH ?u n=o 0ei0porto se $ai encontrar esse :ornal ou n=oH #eus pr prios ;ueridos ter=o ;ue :urar ;ue $ira0H

3Q?3 – ?les n=o saGe0 ;ual ediJ=o Eoi.

SER5E – ?stI certoH >=o saGe0H &o0o eles saGia0 ;ue era a ulti0a@ Pro$e issoH

HARVEY – %!&-an ! +a*a ! ?"a*t! *eneti#amente) ' Cou Gotar essa casa aGai6o e encontrar esse0aldito :ornalH %T!n9 a>" a a +*!#"*a*)

SER5E – Pro$e ;ue eu 0enti pra $oc9H ?ncontre u0 :Mri atD 0es0o u0 :Mri a0ericano Gurro $=o olharpara 0i0 ;uando ou$ire0 desse g9nio her ico. %a+!nta Ste(e) so-inho no :ardi0 co0 as digitais naar0aH

0urante a ultima ala Steve pe$a um ci$arro acende um /s oro acende o ci$arro e jo$a o palito acesona lareira. Adriene 'ue olhava para ele o se$ue com os olhos $rita derrepente e corre para a lareira

para apa$ar a chama do jornal.

ADRIENE – #te$eH Ce:aH %$e a>!e&-a e +e4a ! >!*na&1 5*e4 $e a4a#-a #!m e&a1 O&-a em $i&.n#i! ee*et! +!* "m m!ment!0 !&-a em $i&.n#i! e e*et! +!* "m m!ment!0 !&-a +a*a !$ !"t*!$ e i@

#a&m!1)1

5RE5 – ediJ=o da 0anh= do &ourier de onte0.

#il9ncio

SER5E = %$e >!4a +a*a ! +a+e&) ' Coc9 estI 0entindoH

5RE5 – %! em+"**a) Ah n=o $oc9 n=o.

0i"on ,ca a rente de Ser$e. 1re$ estende o jornal para Ser$e 5 dist;ncia.

5RE5 – $e:a $oc9 0es0o 0as n=o to;ue.

SER5E – >=o D o :ornalH >=o D o 0es0oH ?ra a ulti0a ediJ=oH ?u sei ;ue eraH Alhei ;uando co0preiH ?raa ediJ=o especial ;ue eu ;ueriaH

5RE5 – %ba&an2a a #abe2a) ? isto #erge pro$a ;ue estou certo soGre pessoas co0 Gons IliGis.

SER5E – Fue0 colocou na lareira@ Fuei0ou desta Eor0a@ ' ?u n=o f- issoH %(i*a +a*a Ste(e) ' ?le Ee-HL claroH ?u dei para eleH Fuando cheguei dei o :ornal para eleH ?le trocou por esteH &olocou na lareira e...


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5RE5 – ? ;uase ;uei0ou a e$idencia. # agora $ai sal$ar a $ida dele@ Fual D #erge ;uanto $oc9 espera;ue eu acredite@

SER5E – 0as eu n=o... H

5RE5 – Coc9 Ee- 0as 0uito 0al. %gual ao resto de $oc9s. Coc9 esta$a co0 pressa ;uando co0eJou a;uei0ar o :ornal. Coc9 Eoi interro0pido. ?nt=o $oc9 pTs lI para pegar 0ais tarde.


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1re$or4 a reverencia en'uanto (elen sai pelas escadas com on4.

5RE5 – %$ain ! +e&a +!*ta : e$?"e* a (i*a +a*a Ste(e) ' L o ;ue eu se0pre digo #te$e n=o e6istecri0e perEeito.

STEVE – %?"e n'! $e m!(e" a &a*ei*a) ' >=o 3reg n=o hI.

1re$or4 sai 5 es'uerda Steve olha para Adriene.

ADRIENE – A ;ue $ai Ea-er agora #te$e@

STEVE – Cou te pedir e0 casa0ento. %e&a a@ "m m!(iment! +a*a *ente)

' =o Eoi e0 0i0 e !elen Eoi@

ADRIENE – n=o.

STEVE – ?u sei o ;ue pensou. Coc9 $9. ?u sei ;ue0 0atou Walter Brekendridge. Fuero ;ue $oc9 saiGaescute e n=o diga nada atD eu ter0inar.

alter ?re@endrid$e e Steve n$alls. >alter est3 operandoa mesa de botBes. Steve ,ca ao seu lado. Sua ala ) deva$ar justa e 'uieta. *m um tom sem e"press ode uma decis o irrevo$3vel.

STEVE – #e a0anh= a 0eia noite Walter $oc9 der esta in$enJ=o ao 0undo. ?nt=o no dia seguinteQMssia #o$iDtica &hina &o0unista e toda outra ditadura e esc ria da Eace da 8erra terI o segredo da0aior ar0a 0ilitar :I in$entada.

WALTER – Coc9 $ai co0eJar co0 a;uilo de no$o@ Pensei ;ue tínha0os acertado tudo esta tarde.

STEVE – >esta tarde Walter eu i0plorei a $oc9. ?u nunca i0plorei a u0 ho0e0 antes. ? n=o Earei issoagora.

WALTER – Coc9 estI interEerindo co0 os Eogos. 5ei6e #te$e n=o estou interessado.

STEVE – >=o $oc9 n=o estI interessado nas conse; 9ncias. !u0anitIrios nunca est=o tudo o ;ue $9e0pela Erente s=o caseGres ilu0inados e energia elDtrica gratuita e0 Ea-endas. =o estI preocupado co0 guerras. ?stou co0 u0a perspecti$a 0ais a0pla. ?stou $endo pelossDculos. ? se u0a ou duas geraJKes ter=o de soErer@


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STEVE – ? ent=o e0 u0a hora de desespero ;uando seu país precisa de u0 e6clusi$o e secreto controlede u0a ar0a co0o essa $oc9 ;uer dI'la a ;ual;uer u0 e para todos.

WALTER = =o hI nada ;ue possa Ea-er. Coc9 D apenas parceiro Ounior.

STEVE – #i0 Walter D tudo ;ue sou. 1 anos atrIs ;uando Eeita nossa parceria e o inicio doslaGorat rios Brekendridge eu era 0uito :o$e0. ?u n=o 0e i0porta$a co0 a hu0anidade e n=o 0ei0porta$a co0 a Ea0a. ?u ;ueria dar a $oc9 a 0aioria dos lucros e toda a gl ria e seu no0e e0 0inhasin$enJKes. ?ra0 0inhas in$enJKes Walter so0ente 0inhas todas elas e ninguD0 Eora do laGorat riosaGia. ?u 0e preocupa$a apenas co0 o 0eu traGalho. Coc9 saGia co0o 0anipular pessoas. ?u n=o e euconcorda$a co0 o ;ue $oc9 ;ueria. *penas para ter a chance co0 o traGalho ;ue eu a0a$a. Coc9 0edisse ;ue eu era egoísta en;uanto $oc9... Coc9 a0a$a as pessoas e ;ueria a:udI'las. ?nt=o eu $i ;ueera eu. ?u o indi$idualista egoísta ;ue a:udou a hu0anidade produ-indo o separador de $ita0inas e oraio $ioleta de Gai6o custo e a serra elDtrica cirMrgica. %a+!nta +a*a a m/?"ina) e isto. ' ?n;uanto$oc9 aceita$a co0 gratid=o e arruina$a tudo o ;ue toca$a. E" (i ! ?"e (!#. e@ a! -!mem1 ? Eoi eu;ue0 te Eorneci os 0eios de Ea-9'lo. ? Eoi eu ;ue0 tornou isso possí$el pra $oc9. ? D 0inharesponsaGilidade agora. ?u criei $oc9 – e $ou destruí'lo.

>alter o olha rapidamente compreende coloca as m os no bolso do casaco.

STEVE – A ;ue estI procurando@ %sso@ %+e4a a a*ma0 m!$t*a e 4"a* a n! b!&$!)1

>=o se 0e6a Walter.

WALTER = %(!@ "m +!"#! *!"#a0 ain a $e4"*a) Coc9 perdeu a caGeJa@ Coc9 espera ;ue eu acredite;ue $oc9 $ai 0e 0atar a;ui agora. &o0 a casa cheia de pessoas hI uns passos da;ui@

STEVE – #i0 Walter.WALTER – estI preparado para suportar@


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STEVE – n=o

WALTER – co0o espera sai dessa@

Steve n o responde mas acende um ci$arro.

WALTER – Pare de eEeitosH QespondaH

STEVE – ?stou respondendo $oc9. %in i#a ! #i4a**!) ' Alhe para este cigarro Walter. Coc9 irI $i$er ote0po deste cigarro ;uei0ar. Fuando chegar a 0arca $ou :ogar a;ui na gra0a. #erI encontrado pr 6i0oao seu corpo. * ar0a serI encontrada no arGusto co0 0inhas digitais. =o terei nenhu0 IliGi de nenhu0 tipo.#erI o 0ais deslei6ado e G$io assassinato :I co0etido. ? D por isso ;ue serI u0 cri0e perEeito.

WALTER – %teme $e a+*! ima*) Coc9... Coc9 n=o...

STEVE – >=o D tudo. ?u $ou dei6ar o seu a0iguinho #erge #ookin le$ar a culpa pelo assassinato. ?letentou u0a $e- Ea-er o ;ue estou Ea-endo por ele. 5ei6e'o ter sua puniJ=o agora. Cou 0e en;uadrar pelocri0e e ta0GD0 $ou en;uadrI'lo Ea-endo parecer ;ue ele ;ue0 0e en;uadrou. ?u lhe darei u0 IliGi eent=o $ou destruí'lo. *gora 0es0o ele estI e0 #tanEord co0prando u0 :ornal. =o... Cai sair dessa...

STEVE – * grande chance ;ue estou to0ando D ;ue n=o de$o dei6ar 3reg !astings saGer a real nature-ada 0inha in$enJ=o. #e ele souGer ele saGerI por;ue eu f-. =oH Coc9 n=oH Coc9 n=o podeH % a@ "m m!(iment! +a*a #!**e*)

STEVE – %en4ati&-an ! a a*ma) 8e Ealei pra n=o se 0e6er. [Walter para] ' >=o corra Walter. 8enhacorage0 u0a Mnica $e-. #e $oc9 correr s $ai 0e a:udar. #ou Go0 atirador e ninguD0 iria acreditar ;ueeu atirei e0 u0 ho0e0 pelas costas [agora D o $erdadeiro #te$e dur=o $i$o cheio de energia sua $o-conta – A in$entor oportuno o g9nio – en;uanto aponta a ar0a] ' WalterH >=o dei6arei $oc9 Ea-er ao0undo o ;ue $oc9 Ee- co0 todos os seus a0igos. amos nos proteger contra o homem que nosfaria o mal. Gas Deus nos proteja do homem que quer nos fa&er o bemN

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'ste é o >nico ato humanit"rio que j" cometi. K >nico que qualquer homem cometeria. 'stoudei(ando os homens livres, livres para sofrer, livre para lutar, livre para ter uma chance. Gaslivre, +alter, livreN *ão se esque a, amanhã é o dia da OndependênciaN

>alter d3 voltas e some na escurid o. Steve n o se me"e apenas vira e atira.

O canh o de lu+ apa$a. *scurid o.

uando todas as lu+es retornam Steve est3 sentado calmo em uma cadeira terminando sua hist/ria. Adriene em p) tensa em silêncio 5 sua rente.

STEVE – 8e contei isso por;ue eu ;ueria ;ue $oc9 souGesse ;ue eu n=o 0e arrependo. *s circuntYncias0e EorJara0 a ter u0 $alor V $ida. ?u n=o hesitaria e0 oEerecer 0inha pr pria $ida e0 troca. e0 de #erge... *gora $oc9 saGe ;ue0 eu sou. %&e(anta e a !&-a n!$ !&-!$)*gora *driene repita se ainda ;uer ;ue eu ouJa.

ADRIENE – %!&-a #!m a #abe2a e*4"i a) ' >=o #te$e n=o posso repetir agora. ?u disse a;uilo euesta$a i0perdoI$el insignifcati$a0ente apai6onada por $oc9 e por anos. >=o posso di-er 0ais. ?u $oudi-er ;ue estou terri$el0ente orgulhosa e apai6onada por $oc9. ? serI por anos e anos e para se0pre.

*le n o se move apenas balan%a a cabe%a aceitando seu depoimento.

/i0 do espetIculo

RCoc9 pensaS *yn Qand disse para 0i0 ;uando ter0inou de ler. RFue eu nunca daria a atenJ=o centralde u0a hist ria 0inha a ninguD0 sen=o o her i@S.

N!ta$ e R! a+8

S-i*&e9 Tem+&e = 5iplo0ata norte'a0ericana e antiga crianJa'atri-. ?la n=o s Eoi a 0aior estrela inEantilda dDcada de 14 7 co0o ta0GD0 D considerada a 0ais Ea0osa de todos os te0pos. #eus fl0escontinua0 Ge0 populares atD aos dias de ho:e particular0ente entre as 0eninas.

Ne $ ee ' re$ista de notícias se0anal norte'a0ericana puGlicada na cidade de >o$a %or;ue e

distriGuída para os ?stados nidos e ta0GD0 internacional0ente.

T.t.=a=t.t. – con$ersa particular entre duas ou 0ais pessoas.

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