Tecon Final

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Drenage m de águas Pluviai s 27 de Maio 2013 Susana Baptista – 1090218; Luís Silva – 1090238; Sérgio Ramos - 1090247

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Drenagem de guas Pluviais

Drenagem de guas Pluviais27 de Maio2013 Susana Baptista 1090218; Lus Silva 1090238; Srgio Ramos - 1090247

ndice

Resumo3Introduo4Principais critrios de dimensionamento7Principais materiais9Patologias verificadas no sistema de drenagem de guas pluviais11Anlise fotogrfica12Sistema Alternativo-Aproveitamento da gua da chuva18Bibliografia19Locais de Visita19Anexos20

Resumo

Desde os primrdios da construo, foi sempre uma preocupao proteger as habitaes das guas das chuvas, evitando inundaes internas e danos materiais.As nossas habitaes hoje e, a generalidade dos edifcios, encontram-se munidas de instalaes que permitem o escoamento destas guas, evitando desta forma problemas de infiltrao e manifestaes de patologias no interior."A correta conceo e dimensionamento dos sistemas prediais de drenagem de guas residuais pluviais implicam, para alm do conhecimento de algumas prescries de carter tcnico-regulamentar, a utilizao de metodologias de clculo adequadas, bem como de algumas definies, princpios e teoremas fundamentais compreenso e entendimento destas matrias.O presente trabalho surge com o intuito de facilitar a aplicao e compreenso da regulamentao aplicvel, atravs duma apresentao dos requesitos conceptuais e regras de dimensionamento. ainda feita uma abordagem aos diferentes tipos de tubagens e acessrios existentes no mercado, atravs da apresentao de algumas caractersticas fsicas e dimensionais, aptides, possibilidades de utilizao e requisitos de instalao." Vtor M. R. Pedroso

IntroduoA drenagem das guas residuais pluviais dos edifcios normalmente obtida atravs de ramal de ligao, que estabelece a comunicao entre a cmara de ramal de ligao e o coletor pblico, ou atravs de valetas de arruamentos.Dependendo das origens da gua que escoam, os sistemas de drenagem pblica, podem classificar-se em unitrios, separativos e mistos.Nestes sistemas de drenagem, so apenas permitidos os lanamentos de guas residuais a seguir mencionados: Provenientes da chuva; Provenientes da rega de jardins, lavagem de arruamentos, ptios e parques de estacionamento; Provenientes de circuitos de refrigerao e instalao de aquecimento; Provenientes de piscinas e depsitos de armazenamento de gua; Provenientes da drenagem do subsolo;Em funo dos nveis altimtricos de recolha das guas residuais pluviais, relativamente ao nvel do arruamento em que o coletor pblico de drenagem est instalado, no caso de a drenagem ser feita diretamente para o sistema pblico, a drenagem predial ser obtida por um dos processos seguidamente descriminados:Drenagem gravticaSituaes em que as guas residuais pluviais so recolhidas ao nvel do arruamento ou superior em que se encontra instalado o coletor pblico de drenagem, a sua conduo ser feita nica e exclusivamente por ao da gravidade at ao coletor pblico de drenagem ou a valeta do arruamento.

Figura 1 - drenagem predial de guas pluviais obtida por gravidade Drenagem com elevaoA recolha das guas residuais pluviais ou equiparadas processa-se a um nvel inferior ao do arruamento em que est instalado o coletor pblico de drenagem, estas devero ser elevadas por meios mecnicos para um nvel no mnimo complanar com o do arruamento, a partir do qual e por gravidade devero ser conduzidas para a rede pblica de drenagem ou para valeta do arruamento.Na figura 1 ilustra de forma esquemtica uma situao de drenagem de guas residuais pluviais com elevao mecnica.

Sistemas mistos de drenagem

Nas situaes em que se verifiquem num mesmo edifcio recolhas de guas residuais pluviais a nveis superiores e inferiores ao do arruamento onde est instalado o coletor pblico de drenagem, dever proceder-se de acordo com os requisitos referidos para cada uma das situaes atrs especificadas, na conduo dos caudais at cmara de ramal de ligao e a partir da proceder sua conduo por gravidade at ao coletor pblico de drenagem ou valeta do arruamento. Figura 2 - Drenagem gravtica

Constituio dos sistemas de drenagemOs sistemas separativos de drenagem de gua pluvial so constitudos, essencialmente, por redes de coletores e rgos acessrios, podendo dispor de rgos especiais e instalaes complementares. A rede de coletores o conjunto das canalizaes que assegura o transporte dos caudais pluviais fluentes, desde os dispositivos de entrada at um ponto de lanamento ou destino final. As modernas redes so constitudas, em geral, por coletores de beto ou de PVC de seco circular.Os sistemas de drenagem de guas residuais pluviais so constitudos pelos seguintes elementos: Caleiras e algerozes: Dispositivos de recolha destinados a conduzir as guas para ramais ou tubos de queda; Ramais de descarga: Canalizao destinada ao transporte das aguas provenientes dos dispositivos de recolha para o tubo de queda ou coletor predial; Tubos de queda: Canalizao destinada ao transporte a aglutinar em si as descargas provenientes das zonas de recolha e transporta-las para o coletor predial ou valeta; Coletores prediais: Canalizao destinada a aglutinar em si as descargas provenientes dos tubos de queda e eventualmente de ramais adjacentes, transporta-las at a cmara de ramal de ligao e posteriormente para o ramal pblico; Colunas de ventilao: Canalizao vertical a qual vem ligar-se os ramais de ventilao, poos de bombagem (instalao de elevao), compreendida entre estes e a sua abertura para a atmosfera; Ramal de ligao: Canalizao compreendida entre a cmara de ramal de ligao e o colector pblico e destinada conduzir as guas residuais da rede predial para a pblica; Acessrios: Dispositivos a intercalar nos sistemas, no sentido de possibilitar as operaes de manuteno, reteno e garantia de boas condies de habitabilidade dos espaos.Figura 3 - Forma esquemtica a constituio duma rede predial de drenagem de guas pluviais.1. Coletor predial enterrado;2. Tubo de queda;3. Ramal de descarga individual;4. Ramal de descarga;5. Tubo de ventilao;6. Tubo de queda da guas pluviais7. Ramal de ligao;8. Coletor de saneamento publico.

Principais critrios de dimensionamentoO correto dimensionamento da redes prediais de drenagem de guas residuais pluviais implica o conhecimento de algumas prescries de carter tcnico-regulamentar, bem como da metodologia de clculo adequada.Assim, no presente documento feita a apresentao de um conjunto de regras de dimensionamento das redes prediais de drenagem de guas residuais pluviais fundamentais obteno de um nvel de desempenho funcional satisfatrio destas, e de modo a assegurar , em todas as situaes, uma drenagem eficiente das guas pluviais ou equiparadas.A intensidade de precipitao, como j foi referido anteriormente, dever ser obtida com base em curvas de intensidade, durao e frequncia, adotando para o efeito um perodo de retorno mnimo de 5 anos, para uma durao de precipitao de 5 minutos.O caudal de clculo ser , em que: I - intensidade de precipitao (mm/h); t - durao de precipitao (min); a, b - constantes dependentes do perodo de retorno. Ramais de descarga Podem ser dimensionados para escoamentos de seco cheia; ; , exceto ralos de pinha ; Dimetro interior:1. Calcula-se o caudal de clculo 2. Calcula-se o dimetro do ramal:i. Pela formula de Manning-Strickler ii. Ou atravs da tabela de dimensionamento dos ramais de descarga:DN (mm)Dimetro interior (mm)Caudais (l/min)

Inclinao

1%2%3%4%

4036,432455563

5045,66084103119

7570,6191270331382

9085,6319452553639

110105,15527819561104

125119,5777110013471555

Tabela 1 - dimensionamento dos ramais de descarga

Caleiras e algerozes A altura da lmina lquida no interior das caleiras e dos algerozes no deve ultrapassar da altura da sua seco transversal, exceto se for assegurado que em caso de transbordo, este no se dar para o interior do edifcio. , sendo recomendado 5 As seces de caldeiras e de algerozes so determinadas :a) Calcula-se o caudal de clculo ;b) Figura 4 - Caldeira de seco semicircularPela formula de Manning-Strickler , no caso de seces semicirculares (Fig1), o raio hidrulico R e a rea ocupada pelo fluido podero ser calculados recorrendo tabela 2 abaixo mencionada, em funo do valor do quociente entre a altura da lmina lquida (h) e o dimetro da caldeira ou do algeroz (D).

se :

No caso de seces retangulares (fig.2), o raio hidrulico R e a rea ocupada pelo fluido sero determinados pela seguinte forma:

Figura 5 - Caleira de seco tipo retangular

0,100,040880,06352

0,150,073870,09288

0,200,111820,12059

0,250,153550,14663

0,300,198170,17094

0,350,244980,19349

0,400,293370,21423

0,450,342700,23309

Tabela 2- Grandezas geomtricas relativas a seces circularesPrincipais materiais

Na instalao de um sistema de guas pluviais os materiais a serem usados, so escolhidos em grande maioria com base no seu custo, e na sua dificuldade de instalao pois, no existe razo para preocupaes com a reaco do material com a gua drenada. A gua drenada essencialmente gua da chuva, logo, no existe preocupao com as caractersticas trmicas dos materiais usados.

Os materiais usados so os seguintes: Caleiras, tubos de queda, etcMetais; Termoplsticos; Ligaes subterraneas Grs cermico; Beto.

MetaisO custo deste tipo de material muito elevado, a sua durao bastante satisfatria e com um custo muito reduzido.

Nos metais podemos ter varias escolhas tais como: Ao galvanizado; Ferro fundido; Cobre; Aluminio.

Ao galvanizado:Consiste no processo de revestimento de um metal por outro a fim de proteg-lo contra a corroso ou para melhorar a sua aparncia bem como a sua durabilidade.Ferro fundido: A sua grande vantagem a sua durao, pode chegar ate 100 anos se for bem tratado, pode tambm ser pintado em qualquer cor,mas pode ser uma desvantagem, pois com o tempo sempre preciso pintar outra vez.Cobre: Este tipo de material muito bom pois a sua durao grande, no precisa de pintura, porm o seu custo e o enorme risco de roubo, faz deste material pouco usado.Alumnio:Uma das vantagens deste material que so muito leves, e pode-se pintar em qualquer cor, a sua durao boa porem, com o tempo como um material leve, fica torto com facilidade.

Ao inox: Tem sido muito usado actualmente, no tanto em caleiras, mas em tubos de queda, devido a sua enorme vantagem de ser um material que no precisa de pintura, pois usado na sua cor natural, tem uma elevada resistncia, no enferruja, e proporciona a casa um material simples mas muito bonito.

TermoplsticosPVC: sem dvida o material mais usado, pois o seu custo muito baixo, bem como a sua facilidade de instalao alm de poder ser pintado a qualquer cor, apresenta uma resistncia bastante boa, a sua desvantagem ser com o tempo pois, as ligaes e as junes podem tem de ser verificadas, devido s mudanas de temperatura podem ficar danificadas.

Patologias verificadas no sistema de drenagem de guas pluviais

Devido a falta de manuteno, deficincia material ou falta do mesmo, ocorre,as seguintes situaes de patologia, no sistema de drenagem de guas pluviais: Infiltrao Fissurao

Os elementos onde ocorrem as situaes de patologia,so: Caleiras Algerozes Tubos de queda

Embora apresentando um menor grau de gravidade, existem ainda outras anomalias como o entupimento das caleiras.Estas situaes de patologia, associadas produzem graves infiltraes de gua nos tectos e paredes de habituao.Em anexo apresenta-se duas fichas de estudo promenorizado, que serve como exemplo, das patologias em coberturas inclinadas e planas.Anlise fotogrfica

ExemploDescrioExemploDescrio

Figura 6 Tubo de queda vandalizadoAnomalia:Degradao do tubo de queda

Figura 7 Tubo de queda, em alumnio lacadoSoluo:Troca da parte degradada no tubo de queda.

Figura 8 Cmara de ramal de ligao Anomalia:Cmara de ramal de ligao entupdaFigura 9 Cmara de ramal de ligao

Soluo:efectuar a limpeza peridica da cmara de ramal de ligao

Figura 10 Caleira em cobertura inclinadaAnomalia:Falta de manuteno da caleira, podendo provocar o entupimento do ralo.

Figura 11 Caleira em cobertura inclinadaSoluo:

Limpeza peridica das caleiras

Figura 12 - CaleiraAnomalia:Degradao da caleira, atravs da oxidao da mesma

Obs:Utilizao de processos antigos, na construo de um sistema eficaz de drenagemsoluo: inspeo frequente do estado do elemento em causaou substituir

Figura 13 Tubo de quedaAnomalia:Tubo de queda a descarregar diretamente na via pblica

Figura 14 Tubo de quedasoluo: criar uma cmara ramal de ligao e ligar posteriormente a rede pblica

Figura 15 Tubo de quedaanomalia:inexistncia de continuidade do sistema de drenagemFigura 16 Descarregador superficial e Tubo de quedaSoluo: Colocao de um descarregador e de um tubo de queda

Figura 17 - Tubo de quedaAnomalia:Humidade ao redor do tubo de queda, devido m ligao entre os tubos.

Figura 18 Tubo de queda em inoxSoluo: Substituir por um tubo de queda em inox.

Figura 19 Tubo de quedaanomalia:incorreto funcionamento da drenagem de guas pluviais atravs do tubo de queda

Obs:A presena de um orifcio, a principal preocupao evidente Soluo:

Substituio do tubo de queda ou reparao do mesmo.

Figura 20 Caleira numa cobertura planaanomalia:entupimento da caleira a presena de folhas

Figura 21 - Caleira de uma cobertura planasoluo:limpeza peridica das caleiras

Figura 22 - descarregador superficial em cobertura plana Anomalia:Falta de manuteno das caleiras,que provoca o incorrecto funcionamento da drenagem atravs do descarregadorObs:A cobertuta apresenta um desnvel.O descarregador encontra-se na parte superior, que posteriormente encaminha as guas pluviais para o nvel inferior.Soluo:Limpeza peridica das caleiras

Sistema Alternativo-Aproveitamento da gua da chuva

FUNCIONAMENTO: Utilizando a habitao cria-se um sistema autnomo, figura 23, captando a gua de chuva atravs doTELHADOeCALHAS, que dirige a mesma para umFILTRO,que remove detritos, e encaminha para umaCISTERNA(reservatrio de gua subterrneo ou externo).Aps a passagem por esta, o processo prossegue, com a utilizao de umaBOMBA que alimenta os pontos de consumo.Figura 23 - Aproveitamento da gua da chuvaUSO: Alimentao de bacias sanitrias; Irrigao de jardins; Limpeza de pavimentos, paredes, ptios; Ar condicionado central; Espelhos e fontes d`gua.

Bibliografia

Vtor M. R. Pedroso, Manual dos sistemas prediais de distribuio e drenagem de guas, LNEC, 2008; A. Correia dos Reis e outros, Tabelas Tcnicas, Edies Tcnicas E.T.L., 2006; Paulo Mouro Reis, Preparao de Obras Construo Civil, Publindustria , 2006 Jos A. A. S. Marques e Joaquim J. O. Sousa, "Hidrulica Urbana - Sistemas de Abastecimento de gua e de Drenagem de guas Residuais", Universidade de Coimbra, 2011.

www.ecocasa.com.br;

Locais de Visita Centro histrico do Porto; Polo Universitrio

Anexos

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