Supervisor: Professora Sara Ferreira Monitor: Pedro...
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Projeto Feup 2013/2014 – MIEC
Equipa 11MC02_3
Supervisor: Professora Sara Ferreira Monitor: Pedro Ferreira
Autores
Diana B. Rocha José Guilherme Barbosa
Francisco Júnior Soares Hugo Monteiro
Segurança Rodoviária
Desrespeito das regras de sinalização, assim como as normas de trânsito pelo
condutor e pelo peão;
Excesso de velocidade;
Ultrapassagem perigosa;
Dirigir sob a influências de álcool e/ou drogas;
Falta de visibilidade por parte do condutor;
Má sinalização e negligência do condutor.
Fatores potenciais dos acidentes rodoviários
Principais fatores
Fator humano;
Fator ambiente;
Fator via;
Fator veículo.
Fator Humano
Estudos realizados no Reino Unido e nos EUA revelam que cerca de 93% dos acidentes
rodoviários tiveram origem direta ou indireta no fator, sendo 56% devido a erros de reconhecimento e
52% devido a erros de decisão.
O ambiente rodoviário contribuiu com 34%, no entanto tem ainda maior relevância, em
virtude da informação que fornece ao condutor.
Incapacidade para dominar as reações dinâmicas do
veículo;
Velocidade excessiva para as condições normais de
circulação;
Estado psicofísico inadequado à prática de condução.
Fator Ambiente
Existência de água na via;
Baixa visibilidade atmosférica;
Vento forte;
Existência de animais, objetos e de outros veículos na via e a sua interação;
A ocorrência de catástrofes naturais e de outros fenómenos externos, tais como
a existência de óleo, resinas vegetais ou de outras substâncias derrapantes.
Fator Via
Na projeção e/ou construções erradas, incluindo lombas e curvas de má
visibilidade;
Relevo desfavorável;
Material de piso escorregadio, cruzamentos e entroncamentos perigosos, em mau
estado de conservação e falta de fiscalização;
Deficiente sinalização e iluminação, na conceção inadequada da via ao volume e
tipo de veículos que nela transitam.
Fator Veículo
Fatores ligados à manutenção do veículo: itens diretamente ligados à
segurança, como luzes, freios, pneus, suspensão, espelhos, entre outros.
Fator Veículo
Um condutor consciente, releva sempre a sua atitude nas estradas, dentro e fora
da mesma, efetuando manutenções periódicas, pois ao conduzir está a colocar a
sua vida em jogo e também a de quem o rodeia.
Período de Manutenção: 3 dias
Período médio de recuperação física 3 anos
Evolução dos acidentes c/ vítimas e acidentes c/ mortos
e/ou feridos graves
Gráfico presente no relatório “Principais Indicadores de Sinistralidade Continente” Março 2013 da ANSR.
Resumidamente,
A maior parte dos acidentes rodoviários que ocorrem têm como principal
causa o erro humano. O facto das pessoas não cumprirem o Código da Estrada
(CE), assim como se respeitam ou não as normas de segurança, podem afetar o
que acontece enquanto conduzem, o que pode resultar em consequências
devastadoras, como mortes ou ferimentos graves/muito graves, não só do(s)
condutor(s) ou peões culpado(s), mas também, das pessoas que são vítimas sem
nada terem a ver com o que se passou.
Métodos de prevenção
Fazer a revisão dos automóveis para garantir que estes
estão nas condições adequadas para conduzir;
Respeitar os sinais de trânsito;
Respeitar a prioridade, tanto dos outros condutores como
dos peões;
Ter em atenção a velocidade permitida por lei;
Não conduzir sob o efeito de álcool nem de outra
substância que influencie a condução.
Fase de Pré-construção
Nesta fase anterior à construção de alguma
infraestrutura ou via, como estradas, viadutos, pontes,
entre outros, é fundamental que sejam avaliadas as
principais causas de acidentes rodoviários que se tenham
devido a uma má construção de uma infraestrutura, para
que, com estudos e de uma maneira eficiente seja
possível nas novas construções evitar os erros feitos
anteriormente e construir essas novas estruturas de modo
a que fiquem asseguradas qualidade e segurança.
Engenharia Civil e a Segurança Rodoviária
Fase de Pós-construção
Quando as infraestruturas já feitas
apresentam graves erros e más condições para a
circulação de veículos, são então necessárias obras e
remodelações das estruturas com o intuito de que,
eficazmente, se consigam alterar essas situações.
Engenharia Civil e a Segurança Rodoviária
É importante sempre relembrar as tragédias, a nível estrutural, que tem acontecido ao longo
dos anos, que se deveram em maior percentagem a erros de engenharia civil. Exemplos:
Com o objetivo de substituir o perfil do IP5, com inúmeras deficiências de construção e com um
historial trágico de acidentes de extrema gravidade, foi construída a A25 – Autoestrada da Beira Litoral
e Alta -, para que deste modo houvesse uma melhoria nas condições de segurança e de circulação do
IP5.
Curiosidade: O IP5 já foi considerada a estrada mais perigosa de Portugal e a 3ª mais perigosa a nível
mundial.
No IP3, onde foi detetado envelhecimento precoce do cimento, e depois de múltiplos
acidentes e ter morrido muita gente, foram colocados separadores centrais para minimizar estragos e
número de vítimas.
Para que a segurança Rodoviária possa ser uma
realidade, muitos fatores teriam que ser conjugados desde
as condições das estradas, o civismo dos condutores, o
bom cumprimento das regras de trânsito, etc. Cada um
destes fatores, por si só, não são solução para o problema ,
mas todos juntos minimizam, certamente, a falta de
segurança rodoviária.
Conclusão
Trabalho elaborado por:
Diana B. Rocha
Francisco Júnior Soares
José Guilherme Barbosa
Hugo Monteiro