SSO3 Psicologia Social I

166
     S     e     m     e     s      t     r     e     3 Serviç o Social Caderno de Atividades Psicologia Social I CLIQUEAQUIPARA VIRARA PÁGINA

Transcript of SSO3 Psicologia Social I

  • Seme

    stre

    3

    Servio Social

    Caderno de AtividadesPsicologia Social I

    CLIQUEAQUIPARAVIRARAPGINA

  • FICHA TCNICA

    Equipe de Gesto EditorialRegina Cludia FiorinJoo Henrique Canella FirioPriscilla Ramos Capello

    Anlise de ProcessosJuliana Cristina e SilvaFlvia Lopes

    Reviso TextualAlexia Galvo AlvesGiovana Valente FerreiraIngrid FavorettoJulio CamilloLuana Mercrio

    DiagramaoClula de Inovao e Produo de Contedos

    Caderno de AtividadesServio Social

    DisciplinaPsicologia Social

    Coordenao do CursoElisa Cleia Pinheiro Rodrigues Nobre

    AutorasHelenrose Aparecida da Silva Pedroso Coelho

    Karem Angely Grubert Rojas

  • ChancelerAna Maria Costa de Sousa

    ReitoraLeocdia Agla Petry Leme

    Pr-Reitor AdministrativoAntonio Fonseca de Carvalho

    Pr-Reitor de GraduaoEduardo de Oliveira Elias

    Pr-Reitor de ExtensoIvo Arcanglo Vedrsculo Busato

    Pr-Reitora de Pesquisa e PsGraduaoLuciana Paes de Andrade

    Realizao:

    Diretoria de Planejamento de EAD Jos Manuel Moran Barbara Campos

    Diretoria de Desenvolvimento de EAD Thais Costa de Sousa

    Gerncia de Design EducacionalRodolfo Pinelli Gabriel Arajo

    2013 Anhanguera Educacional

    Proibida a reproduo final ou parcial por qualquer meio de impresso, em forma idntica, resumida ou modificada em lngua portuguesa ou qualquer outro idioma.

    Como citar esse documento:COELHO, Helenrose Aparecida da Silva Pedro-so e ROJAS, Karem Angely Grubert, Psicologia Social. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. p. 1-166.Disponvel em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

  • ndicendice

  • Tema 01: Histria, Epistemologia e tica 6

    Tema 02: Individuo, cultura e sociedade e pesquisa 24

    Tema 03: Ideologia e Representaes Sociais 44

    Tema 04: Linguagem e Conhecimento 62

    Tema 05: Comunicao e identidade 84

    Tema 06: Subjetividade e Gnero 106

    Tema 07: Processo Grupal e Psicologia Poltica 126

    Tema 08: Experincias na escola, no trabalho e na comunidade 144

  • sees

    Tema 01Histria, Epistemologia e tica

  • SeesSees

  • Tema 01Histria, Epistemologia e tica

  • 9Contedo

    Nessa aula voc estudar:

    A evoluo da Psicologia Social, desde a sua concepo at o rompimento com as ideias iniciais de uma cincia de base positivista.

    Como o repdio positivismo de Wundt e com a constatao de que estudar o Homem exige um olhar para os processos histricos que o constitui, a Psicologia Social comea a tomar novos rumos.

    Que na dcada de 1960 que a Psicologia Social na Amrica Latina e no Brasil comeou a tomar a sua forma atual.

    CONTEDOSEHABILIDADES

    Introduo ao Estudo da Disciplina

    Caro(a) aluno(a).

    Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Psicologia Social Contempornea, das autoras JACQUES, Maria da Graa Correa et al, da Editora Vozes, PLT 345.

    Roteiro de Estudo:Prof. Helenrose Aparecida da

    Silva Pedroso Coelho Prof. Karem Angely Grubert Rojas

    Psicologia Social I

  • 10

    Habilidades

    Ao final, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:

    Qual a histria da Psicologia Social no ocidente e seus fundamentos filosficos?

    Como foi o nascimento da Psicologia Social na Amrica Latina e no Brasil?

    O que foi a crise epistemolgica da Psicologia e quais os seus pressupostos ticos?

    CONTEDOSEHABILIDADES

    LEITURAOBRIGATRIA

    Histria, Epistemologia e tica

    Voc sabia que a psicologia uma cincia bastante jovem? Pois , essa uma rea de conhecimento que ainda est se constituindo e por esse motivo, muitas vezes voc ver uma srie de conflitos tericos e filosficos na sua histria. Voc percebeu que inicialmente sua pretenso era de se igualar s cincias da natureza? O positivismo foi o ponto de partida para os primeiros estudiosos da Psicologia, inclusive da Psicologia Social.

    Wundt foi o primeiro cientista a buscar igualar a psicologia s cincias positivas com pretenses experimentais, no entanto, ele mesmo no desenrolar da sua histria percebeu que isso no seria possvel, pois, a psicologia tem um vis nas cincias humanas e a metodologia experimental no era suficiente para abarcar seu objeto de estudo. Sendo assim, essa forma de pensar o homem e suas relaes foi questionada e voc poder entender como o sujeito social pensado nas suas relaes e na construo da subjetividade na atualidade. A postura da psicologia Social mudou de uma base positivista com inspirao do pragmatismo americano para um olhar scio-histrico sobre a construo da realidade humana, esse o grande diferencial que temos hoje.

    De acordo com Lane (1981), toda a Psicologia Social, pois impossvel considerar o indivduo isolado, mesmo em situaes simples o individuo influencia e influenciado pelo outro, sendo assim, a mesma autora que afirma: os comportamentos no existem em si

  • 11

    LEITURAOBRIGATRIAe por si. Todo comportamento humano se desenvolve na relao com o outro social em uma teia de relaes que constitui na trama dos acontecimentos histricos, no existe um psiquismo abstrato que se constitui isoladamente.

    O inicio da Psicologia Social aconteceu na Europa, no entanto, foi nos Estados Unidos que realmente se desenvolveu de forma plena, o principal motivo para isso foi a migrao de muitos cientistas europeus para a Amrica do norte em funo das duas grandes guerras mundiais. Por esse motivo, podemos afirmar que apesar das razes da psicologia serem europias foi nos estado Unidos que ela de fato teve um desenvolvimento slido, e por isso manteve fortes caractersticas dessa cultura que na poca estava em plena expanso.

    Nesse perodo existiam duas tendncias predominantes em psicologia social: uma pragmtica (Estados Unidos) e uma filosfica (Europa), a primeira visava minimizar os conflitos, tornando os homens felizes, reconstrutores da humanidade que acabava de sair da destruio de uma II Guerra Mundial e a segunda, que buscava conhecimentos que evitassem novas catstrofes mundiais. Ambas tratavam de realidades acrticas e com um otimismo excessivo em relao ao caminho traado pela humanidade at aquele momento histrico.

    A Psicologia nesse perodo estava completamente imersa no ideal de uma cincia positivista, visando busca da verdade experimental, observao e a equiparao s cincias da natureza, com isso os conflitos de poder construdos entre dominantes e dominados no eram analisados por uma perspectiva mais realista da sociedade.

    Na dcada de 1960 essas tendncias comearam a ser questionadas pelos estudiosos na America Latina e no Brasil, desencadeando aquilo que veio a se chamada crise da Psicologia Social, que a partir de novos referenciais questionou os parmetros de estudo da realidade social baseados na metodologia importada dos Estados Unidos. Para esses estudiosos a realidade americana no era parmetro para o estudo das peculiaridades da realidade poltica e social da America Latina e a cincia positiva no dava todas as condies necessrias para a anlise profunda do fato social.

    Segundo essa nova viso, a especificidade da nossa histria no poderia ser pensada com referencial americano repleto de ideologias e com o objetivo de manter as relaes de dominao at ento existentes.

    De acordo com Bomfim (1994) foi nos anos oitenta que surgiram os primeiros cursos de ps-graduao na rea da Psicologia Social e foi criada a Abrapso-Associao Brasileira

  • 12

    de Psicologia Social. Nesse cenrio novas prticas emergiram em Psicologia Social que visavam atender s demandas de uma populao cada vez mais pobre.

    De acordo com Bock (2004, p. 142), a nova Psicologia Social pretende ir alm do que observvel, ou seja, alm do comportamento, buscando compreender o mundo invisvel do homem. O mundo invisvel presente nas relaes que estabelecem no curso da histria, sendo que agora o homem visto como algum em constante transformao e fruto das condies materiais da vida e da cultura. Principalmente a partir das novas revolues tecnolgicas e econmicas um novo recorte de estudo sobre a constituio do sujeito e sua interao nos grupos precisou ser proposta, a dinmica da vida e a liquidez das relaes uma temtica que a cincia positivista no tem como responder. Foi instalada nesse momento a crise epistemolgica da psicologia Social.

    Com essa nova perspectiva de estudo surgem novas teorias para dar sustentao ao novo modelo da Psicologia Social, uma das mais importantes a teoria das Representaes Sociais formulada por Moscovici e que prope um novo modelo para compreender o homem nas suas relaes sociais, indo buscar no cotidiano e no senso comum as construes simblicas elaboradas pelos grupos humanos para dar conta das realidades que se apresentavam e que no podiam ser compreendidas.

    Paralelo a todas essas mudanas caminha a discusso sobre a questo tica da Psicologia Social na produo do seu conhecimento e na atuao nas comunidades, trazendo uma forma de pensar o conhecimento cientfico e as questes ticas de uma forma completamente diversa dos paradigmas estabelecidos at aquele momento, a tica passa a ser algo a ser construdo e um fazer constante na realidade tendo como ponto de partida e de chegada a relao com o outro, ou seja, o principio da alteridade. Para essa nova viso no existe cincia neutra de contedos ideolgicos, sendo assim, a dimenso tica um pilar central na nova Psicologia Social.

    Esse tema retomado e no novo cenrio a tica passa a ser pensada como: instncia crtica e propositiva sobre o dever ser das relaes humanas em vista de nossa plena realizao como seres humanos. (DOS ANJOS, 1996, p.12).

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 13

    Quer saber mais sobre o assunto? Ento:

    SitesConsulte o site da ABRAPSO.Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.Trata-se do site da Associao Brasileira de Psicologia Social.

    Acesse o site Psicologia on-line.Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.Trata-se do site do Conselho Federal de Psicologia.

    Acesse o site Livros Eletrnicos de Psicologia.Disponvel em . Acesso em: 2 jan. 2014.Nesse site voc poder ter acesso a muitos livros de psicologia gratuitamente.

    LINKSIMPORTANTES

  • 14

    Instrues:

    Chegou a hora de voc exercitar seu aprendizado por meio das resolues das questes deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliaro voc no preparo para a avaliao desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que est sendo pedido e para o modo de resoluo de cada questo. Lembre-se: voc pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.

    Questo 1:

    Para Silvia Lane toda a Psicologia social, sendo assim, de acordo com o que estu-damos sobre o nascimento da Psicologia Social crtica a partir dos anos 70 no Brasil, faa uma discusso com o seu grupo e res-ponda: o que significa essa firmao diante dos novos parmetros da Psicologia Social no Brasil?

    Questo 2:

    Antes da dcada de 1970 no Brasil e na Amrica Latina a Psicologia Social busca-va um modelo de cincia que se aproxima-va do modelo:

    a) Baseado na Psicanlise.

    b) Como uma cincia sociolgica.

    c) Como uma pseudocincia.

    d) Como uma cincia marxista.

    e) Dos Estados Unidos.

    Questo 3:

    Podemos destacar como precursores da chama da crise da Psicologia Social, que ocorreu na dcada de 1970 na Am-rica Latina?

    I. Excesso de psiclogos no mercado de traba lho.

    II. Excesso de riqueza na America latina.

    AGORAASUAVEZ

  • 15

    III.Transposio dos mtodos e teorias america nas.

    IV. Posturas acrticas das teorias importa-das.

    V. Baixa auto-estima dos psiclogos latino ame ricanos.

    Esto corretas as afirmativas:

    a) IV e V apenas.

    b) I, II e III apenas.

    c) III e IV apenas.

    d) todas.

    e) I, IV e V apenas

    Questo 4:

    Wundt, considerado o pai da psicologia por muitos autores, foi um terico muito de-dicado ao estudo da psicologia, logo no in-cio da sua pro fisso estabeleceu trs obje-tivos para cumprir ao longo da sua carreira. Podemos afirma que so eles:

    a) A criao de uma Psicologia uma fenomenol gica, social e da psicanlise.

    b) A criao de uma Psicologia uma aplicada e ou tra social.

    c) A criao de uma Psicologia uma behaviorista, uma clnica e outra comunitria.

    d) A criao de uma Psicologia uma experimental e outra gestaltista.

    e) A criao de uma Psicologia experimental, uma social e de uma filosofia cientfica.

    Questo 5:

    Podemos afirmar que uma das razes que leva ram a Psicologia Social a uma sria cri-se em torno dos parmetros epistemolgi-cos vigentes foi:

    a) Comunicao de massa.

    b) Pesquisa

    c) tica.

    d) A concepo da racionalidade cientfica.

    e) Princpios da psicologia comunitria.

    Questo 6:

    Uma das dimenses da tica a tica como tica das relaes, sobre esse prisma po-demos afirmar sobre esse conceito que:

    a) A eticidade da existncia consiste no reconhe cimento da alteridade.

    b) A tica no diz respeito ao outro.

    c) A tica como dimenso no se relaciona com o conceito de alteridade.

    AGORAASUAVEZ

  • 16

    d) A tica em um positivismo jurdico.

    e) A tica em uma dimenso individualista.

    Questo 7:

    A psicologia nasceu como cincia com preten ses experimentais baseadas nas ideias positi vistas. Caracterize os pontos principais do posi tivismo.

    Questo 8:

    Sendo A Psicologia Social, at o incio dos anos 1960 parecia que daria respostas a todos os problemas sociais, mas foi atra-vessada por uma polmica em torno de seu carter terico e ideolgico, ocasionando uma crise. Tal crise foi devida tanto sua metodologia como s formas de teorizao utilizadas, pois a Psicologia de at ento no havia desenvolvido uma base slida de conhecimentos estruturada na realidade so cial e nas vivncias cotidianas. Sua teori-zao era centrada no cognitivismo (relevo aos fatores cognitivos do indivduo), no ex-perimentalismo como mtodo de pesquisa, no individualismo (ou seja, na anlise dos fenmenos sociais a partir da perspectiva do indivduo), no etnocentrismo (j que este modelo de indivduo era o estabele-cido na cultura norte-americana), no uso de microteo rias (ou seja, na investigao de micro-espaos do social) e, finalmente, na perspectiva a-histrica, j que o ho-mem estudado atravs destes diversos

    invlucros seria um homem presente em todos os tempos e espaos (Disponvel em:)

    De acordo com o texto faa uma anlise crtica sobre os motivos que levaram cri-se da Psicolo gia Social no Brasil.

    Questo 9:

    Segundo Guareschi (2003), a dimenso crtica da tica significa que ela no pode ser considerada algo pronto, acabado. Ao contrrio, ela est sem pre por se fazer, sendo uma busca infinita, inces sante por crescimento e transformao. Ela pre cisa ser tambm propositiva, ou seja, no pode colocar apenas exigncias e desafios, mas tais desafios precisam ser reelaborados, redimensio nados. Assim, segundo o autor, a crtica resgata a dimenso tica de toda ao humana, sem que se feche a questo sobre a presena de uma di menso tica especfica. Uma postura terica que toma a cincia como uma prtica que diz como as coisas so esconde, no fundo, uma pos-tura con servadora, e tanto uma como a outra possuem di menses ticas, pois ser conservador uma ao to tica como lutar pela mudana (2003, p.22). A outra dimenso fundamental dessa concepo a da tica enquanto tica das relaes, ou seja, a tica s pode se referir s relaes, e ela mes ma sempre uma relao. As-

    AGORAASUAVEZ

  • 17

    sim, ningum pode dizer-se tico a partir de si mesmo, como postu la o liberalismo. O pensamento liberal centraliza tudo no eu. Perdemos, com isso, a dimenso relacional e mistificamos o verdadeiro sentido da ti-ca. (Disponvel em: ). Acesso em: 2 jan. 2014.

    O texto acima nos remete tica como instan cia crtica, conceito mais aceito pela Psicologia Social atual. Baseado na leitu-ra desse material construa um conceito de tica.

    Questo 10:

    Discuta com seu grupo e conceitue epistemolo gia.

    AGORAASUAVEZ

  • 18

    No primeiro tema voc conheceu um pouco da histria da Psicologia, viu como a Psicologia se estruturou como cincia e o quanto ainda uma disciplina complexa. Inicialmente Wundt tentou transform-la em uma rea do conhecimento experimental com as mesmas caractersticas das cincias naturais, mas logo ele mesmo percebeu que isso no era possvel, uma vez que, o objeto de estudo da psicologia mutvel e no est em condies de adequar aos princpios positivistas de cincia.

    Quanto Psicologia Social no foi diferente, embora ela tenha nascido com tendncias experimentais na sociedade americana ela logo muda sua configurao na Amrica Latina e no Brasil a partir da crise da Psicologia Social, que rompe com esse modelo hegemnico de conhecimento e estabelece uma forma de pensar o sujeito humano a partir dos referenciais scio-histricos embasados na teoria marxistas.

    Caro aluno, agora que o contedo dessa aula foi concludo, no se esquea de acessar sua ATPS e verificar a etapa que dever ser realizada. Bons estudos!

    FINALIZANDO

    ABDUCH, C. Grupos Operativos com Adolescente. Disponvel em: http://www.adolec.br/bvs/adolec/P/ cadernos/capitulo/cap28/cap28.htm. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    ABRAPSO. HTTP//WWW.abbrapso.com.br. acesso em 2 de janeiro de 2014.

    ARAUJO, M. A psicologia social no Brasil: um pequeno resgate. 2008. Disponvel em:http://www.nu cleohumanidades.ufma.br/pastas/EH/VIII/Marcia%20Antonia%20Pieda-de%20Araujo.pdf. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    REFERNCIAS

  • 19

    REFERNCIASARAJO, Dbora. Ideologia e racismo: anlise de discurso sobre a recepo de leituras de obras infanto-juvenis.Disponvel em: http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20 em%20PDF/GT21-6105--Res.pdf. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    BARBOSA, G. & RABAA, C. Dicionrio de Comunicao. So Paulo: tica, 1987.

    BAGDAD Caf (Out of Rosenheim). Direo: Percy Adlon. Intrpretes: Marianne Sgebre-cht, CCH Pounder, Jack Palance, Christine Kaufmann, Monica Calhoun e outros. Alema-nha, 1987. (1 DVD 91 min).

    BARREMBLIT, Gregrio. Grupos teoria e tcnica. Rio de Janeiro, 1982 Ed.Graal

    BOMFIM, E. M. 1994. Psicologia social, psicologia do esporte e psicologia jurdica. In: Conselho Federal de Psicologia. Psiclogo brasileiro: prticas emergentes e desafios para a formao. So Paulo: Casa do Psiclogo, pp. 203, 204, 215, 219.

    BONIN, L. F. R. Indivduo, Cultura e Sociedade. In: JAQUES, M. C. e outros (orgs.). Psi-cologia Social Contempornea. Petrpolis: Vozes, 2003.

    BOCK, A. M. B. A perspectiva scio-histrica de Leontiev e a crtica naturalizao da formao do ser humano: a adolescncia em questo. Caderno Cedes, Campi-nas, vol. 24, n. 62, p. 26-43, abril, 2004. Disponvel em http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n62/20090.pdf. Acesso em: 02/01/2014.

    BRANDO, A. et al. Subjetividade. Psicologia: Rede Psi. Disponvel: http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/makepdf.php?itemid=384. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    CAZUZA. Ideologia, Ideologia. ABPD, 1988.

    CIAMPA, A. Identidade. In: LANE, S.T.M., CODO, W. (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimen to. So Paulo: Brasiliense, 1994.

    CIDADE DE Deus. Direo: Fernando Meirelles. Intrpretes: Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Ale xandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora e outros. Brasil, 2002. (1 DVD 135 min).

    DIMENSTEIN, M. D. B. A cultura profissional do psiclogo e o iderio individualista. Estudos Psi canalticos, Natal, v. 5, n. 1, p. 95-121, jan.-jun. 2000.

  • 20

    REFERNCIASDOS ANJOS, M. F. Apresentao. In: DOS ANJOS, M. F. e LIMA LOPES, J. R. tica e Direito: um di logo. Aparecida, SP: Santurio, 1996.

    FERREIRA NETO, J. L. A formao do psiclogo: clnica, social e mercado. So Paulo: Escuta, 2004; Belo Horizonte/MG: FUMEC/FCH, 2004.

    GUARESCHI, Pedrinho A. Psicologia, Subjetividade e Mdia. In: FURTADO, Odair. (Org.). II Semin rio de Psicologia e Direitos Humanos - Compromissos e comprometimen-tos da psicologia. Recife: Ed. Universitria, 2004, v. 1.

    GRISCI, C. L. I. e LAZZAROTTO, G. R. Psicologia Social no Trabalho in Psicologia So-cial Contempo rnea. Org. JACQUES. M. C. e outros. 8 ed. Petrpolis: Vozes, 2003.

    GRUBITS, S; PEDROSO, M. Relaes ticas em Pesquisas com Populaes Indge-nas. 2006. Dis ponvel em: http://www.crpsp.org.br/povos/fr_ver_texto.aspx?id=6. Aceso em: 2 de janeiro de 2014.

    JACQUES, M. G. C. et al. Psicologia Social Contempornea: Livro-texto. 9 Ed. Petro-polis, RJ: Vo zes, 2005.

    Lane, S.; Codo, W. Psicologia Social: O homem em movimento. Coleo Primeiros Pas-sos. So Pau lo: Brasiliense, 1981.

    LANE, S. T.M. A psicologia social e uma nova concepo de homem para a psicolo-gia. In: Lane, S.T.M.; Codo, W. (orgs.). Psicologia social: o homem em movimento. So Paulo: Brasiliense, 1988.

    Livros eletrnicos de psicologia. http://newpsi.bvs-psi.org.br/ebooks2010/pt/Inicio.html. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    LIMA. A. Psicologa Social como Psicologa Poltica: La Psicologa Social Critica Pro-puesta por Silvia Lane. Psicologia poltica. vol. 9. n 18. pp. 223-236. jul. - dez. 2009. Disponvel em: http://www.fafich. ufmg.br/rpp/seer/ojs/viewissue.php?id=8. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    MOSCOVICI, S. A representao social da psicanlise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

    NEVES, S. M. e BERNARDES, N. M. G. Psicologia Social e Comunidade in Psicologia Social Con tempornea. Org. JACQUES. M. C. e outros. 8 ed. Petrpolis: Vozes, 2003.

    NOVA Enciclopdia Ilustrada Folha. Vol 1. Ed. Folha de So Paulo,1996 (pp. 386-387). Psicologia On-line. http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

  • 21

    REFERNCIASPICCHIONI, M. A Modernidade Liquida. Disponvel em: http://www.acoalfaplp.net/0003acoalfaplp/000 3acoalfaplp_textos/4bresenhas/12res_modernidade_liquida.pdf. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    RAMONET, Igmacio. Propagandas silenciosas: massas, televiso, cinema. Petrpoles, RJ: Vozes, 2002

    ROSO, Adriane et al . Cultura e ideologia: a mdia revelando esteretipos raciais de gnero. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 14, n. 2, dez. 2002. Disponvel em . Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    SABUCEDO, J. Psicologia Poltica. Madri. Editora Sintesis,1996.

    TOSCANI, Oliviero. A publicidade um cadver que nos sorri. 2. Edio, Rio de Ja-neiro: Ediouro, 1996, p.13-40.

    USP - Escola de Artes Cincias e Humanidades. Disponvel em: http://www.each.usp.br/gpp/ gepsipolim/?page=home. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    ZIMERMAN, D. E.; OSRIO, L. C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1997.

  • 22

    Wundt: considerado o pai da psicologia como cincia experimental.

    Subjetividade: movimento dialtico no qual existe uma inter-relao do ser humano consigo mesmo e o seu ambiente social. Disponvel: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Pragmatismo: uma doutrina filosfica que adota como critrio da verdade a utilidade prtica, identificando o verdadeiro como til; busca o senso prtico.

    GLOSSRIO

    Questo 1

    Resposta: O grupo deve seguir a seguinte linha de pensamento.

    Para Slvia, toda a Psicologia seria social, j que o ser humano se constitui no social, sendo produto e produtor da histria, a partir do domnio dos instrumentos de trabalho e do desenvolvimento da lingua gem. Assim, os objetos de estudo da Psicologia Social devem ser a linguagem e o grupo, pois a partir desses dois processos que o ser humano encontra a sua identidade.

    Disponvel em:

    Questo 2

    Resposta: Alternativa E.

    GABARITO

  • 23

    Questo 3

    Resposta: Alternativa C.

    Questo 4

    Resposta: Alternativa E.

    Questo 5

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 6

    Resposta: Alternativa A.

    Questo 7

    Resposta: - Conhecimento cientfico como nica forma verdadeira de conhecimento.

    - O conhecimento precisa ser comprovado para ter valor cientfico.

    - Valor supremo experincia imediata.

    - Cincia neutra e objetiva.

    Questo 8

    Resposta: A crise da Psicologia Social no Brasil e na Amrica Latina comeou principalmente a partir de uma ruptura com os padres estabelecidos para a anlise do homem e dos fatos sociais importados dos Estados Unidos. Os psiclogos latinos americanos comearam a questionar o modelo de cincia utilizada pelos cientistas americanos e a viso de um sujeito que era visto em uma perspectiva que no levava em considerao sua realidade scio-histrica.

    Questo 9

    Resposta: Nessa questo o grupo deve articular os trs pontos principais do conceito. tica como algo a ser construdo, seus pressupostos precisam ser redimensionados e deve estar sempre em relao ao outro.

    Questo 10

    Resposta: A epistemologia pode ser chamada de teoria do conhecimento, ela o ramo da filosofia in teressada na investigao da natureza, fontes e validade do conhecimento. O desafio da epistemologia responder o que e como alcanamos o conhecimento?

    GABARITO

  • sees

    Tema 02Individuo, cultura e sociedade e pesquisa

  • SeesSees

  • Tema 02Individuo, cultura e sociedade e pesquisa

  • 27

    Contedo

    Nessa aula voc estudar:

    A abordagem do ser humano como ser social, como ele se constri a partir do seu nascimento.

    O conceito de cultura como sendo o conjunto de crenas, valores, smbolos, idioma, tecnologia, normas e sanes de um determinado grupo a importncia da discusso do tema no contexto atual, diante da globalizao, onde vrias etnias tentam sobreviver.

    A neutralidade do pesquisador, a forma de conceber e realizar a pesquisa, a relativizao da verdade.

    CONTEDOSEHABILIDADES

    Introduo ao Estudo da Disciplina

    Caro(a) aluno(a).

    Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Psicologia Social Contempornea, das autoras JACQUES, Maria da Graa Correa et al, da Editora Vozes, PLT 345.

    Roteiro de Estudo:Prof. Helenrose Aparecida da

    Silva Pedroso Coelho Prof. Karem Angely Grubert Rojas

    Psicologia Social I

  • 28

    CONTEDOSEHABILIDADES

    LEITURAOBRIGATRIA

    Habilidades

    Ao final, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:

    Qual o conceito de cultura e como a cultura interfere em nossas relaes interpessoais?

    Qual o significado da palavra status? Quais so as posies sociais que podemos ocupar e como a socializao interfere na articulao do papel social?

    Como distinguir as diferentes formas de poder e como elas se manifestam e estruturam a sociedade?

    De que forma aprender como se realiza a pesquisa na rea social?

    Indivduo, cultura e sociedade e pesquisa

    Na maioria das vezes em que se fala em Psicologia Social se reporta ideia da juno entre a Psicologia e a Sociologia, mas, na realidade, no somente isso, pois a Psicologia Social uma disciplina autnoma. Tanto a Sociologia como a Psicologia partem de perspectivas tericas distintas, ou seja, existem diferenas quanto problemtica terica dos problemas de investigao e dos paradigmas, construindo, assim, distintos objetos cientficos.

    A psicologia evidencia a interao entre determinantes biolgicos e culturais das condutas e elucida as funes psicolgicas do homem enquanto ser que se adapta ao meio. Por outro lado, a sociologia procura realar as regularidades que existem na sociedade, ou seja, os padres decorrentes da vida social que determinam a ao e que so observveis pela recorrncia do relacionamento entre as pessoas.

    Assim temos a Psicologia Social como sendo a juno dessas duas cincias, incorporando em seu arcabouo terico tanto os conceitos da Psicologia como os da Sociologia.

  • 29

    LEITURAOBRIGATRIAA Psicologia Social avana no sentido de romper com a oposio existente at ento entre o indivduo e a sociedade, enquanto objeto que seria excludente, procura analisar as relaes entre indivduos, categorias, grupos e representaes sociais.

    Dessa forma, o objeto de estudo da Psicologia Social so os indivduos no contexto social, observando a cultura a que pertencem, pois atravs dela que aprendemos e transmitimos a informao e o conhecimento da sociedade.

    Segundo Lane (1988), se a Psicologia apenas descrever o que observado ou enfocar o indivduo como causa e efeito de sua individualidade, ela ter uma ao conservadora, estatizante e ideolgica. Se o homem no for visto como produto e produtor, no s de sua histria pessoal, mas da histria de sua sociedade, a Psicologia estar apenas reproduzindo as condies necessrias para impedir a emergncia das contradies e a transformao social.

    A Psicologia Social, porm, tem como objetivo conhecer o indivduo dentro do conjunto de suas relaes sociais.

    Ao longo da vida, conforme se vive em sociedade, se adquire papis sociais, ou seja, comportamentos de acordo com a necessidade social. Por exemplo, quando criana, o indivduo tem os seguintes papis: filho, irmo, neto, sobrinho; depois vai para a escola e adquire outros papis como: aluno, colega, amigo. Quanto mais o tempo passa e vivemos em sociedade, vamos adquirindo muitos outros papis.

    Os papis sociais so formas de funcionamento do indivduo em relao ao meio. No meio esto includos os objetos, a natureza, os animais, a tecnologia, as outras pessoas e o mundo interno de cada um. O indivduo se relaciona ento com o seu ambiente e vai aprendendo os seus papis dentro da dinmica social como por exemplo, o papel de filho, o papel de pai, o papel de chefe, o papel de aluno, etc.

    Dessa maneira, o vnculo do indivduo com os objetos surge do desempenho de determinados papis. O grupo social ensina o indivduo atravs da interao social quais as normas, regras, direitos e deveres que ele tem e como ele deve desempenhar o seu papel na sociedade.

    As posies que os indivduos ocupam na sociedade possuem uma delimitao bem definida porque existem diferenas de direitos e deveres entre elas que so aceitas por toda a sociedade. Essas diferenas fazem parte da cultura especfica de cada grupo social e no necessariamente esto explicitadas em documentos oficiais. O conjunto de direitos

  • 30

    e deveres que caracteriza uma posio modifica de uma cultura para outra e de situao para situao.

    Conhecendo a cultura e todos os seus aspectos, faz com que se perceba e se aprenda comportamentos e hbitos previamente existentes em nossa cultura e que passam a ser impostos a ns.

    As organizaes e os grupos sociais podem ser investigados por meio dos papis que contm e so desempenhados por sujeitos que podem ser trocados.

    De outro modo, pode-se dizer que os papis existem independente dos sujeitos. bvio que as diferenas individuais de personalidade imprimem diferenas no desempenho dos papis, mas a estrutura geral do papel a mesma.

    O desempenho de papis se relaciona s caractersticas de personalidade de, pelo menos, duas maneiras distintas. Levando em conta que personalidade o conjunto de caractersticas do indivduo que, integradas, estabelecem a forma pela qual ele reage costumeiramente ao meio, pode-se entender que essas caractersticas, alm de fazer com que a pessoa desempenhe seu papel de forma prpria e nica, tambm iro influenciar na escolha do papel a ser desempenhado.

    A questo do papel social extremamente relevante para a existncia de uma equilibrada convivncia em sociedade, porque se desempenha vrios papis ao mesmo tempo no meio em que se vive. Por exemplo: os papis de me, profissional, irm, esposa, amiga so desempenhados concomitantemente.

    A contribuio da Psicologia no campo social bastante ampla, pois possibilita o conhecimento dos mecanismos de funcionamento dos indivduos no meio social, podendo, dessa forma, entender como a interao social acontece.

    Conclui-se que o comportamento humano se d em um ambiente social, e proveniente dele e, ao mesmo tempo, o determina, por isso se pode visualizar a importncia de no dissociar o homem do seu meio e das suas relaes interpessoais.

    Alm disso, a pesquisa na rea social tem suas particularidades em relao s pesquisas que so realizadas em outras reas e por isso possui uma metodologia e tcnicas especficas dessa rea.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 31

    LINKSIMPORTANTES

    Quer saber mais sobre o assunto? Ento:

    SitesLeia o artigo Status e Papel Social, do autor Rainer Gonalves Sousa o site Mundo e Educao.Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.O artigo trata sobre a diferena entre os conceitos de status e papel social.

    Leia o texto O mtodo na pesquisa psicanaltica de fenmenos sociais e polticos: a utilizao da entrevista e da observao de autoria de Rosa, Miriam Debieux; Domingues, Eliane.Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.O artigo traz uma discusso sobre mtodos de pesquisa e estuda os fenmenos sociais e polticos.

    Leia o texto Na escuta de textos: olhares sobre a cultura e a identidade de Hayde Ribeiro Coelho no site.Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.Nele, voc complementar o estudo sobre o tema, realizando uma reflexo sobre a cultura e a identidade.

    Acesse o site do Ministrio das Relaes Exteriores.Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014. Nele, existem vrios textos e imagens interessantes que so divulgados sobre o Brasil no exterior.

  • 32

    Leia o texto sobre o Relativismo Cultural de Renato Ortiz. , no site:Disponvel em: .Acesso em: 2 jan. 2014

    Vdeos ImportantesPatch Adams O Amor Contagioso Um estudante de medicina comea a usar amor e carinho como armas para ajudar as pessoas hospitalizadas, at que comea a despertar desconfiana e cime dentro da prpria classe mdica. Com direo de Tom Shadyac (O professor aloprado), Robin Williams e Philip Seymour Hoffman no elenco. Recebeu uma indicao ao Oscar. (extrado do site ). Acesso em: 2 jan. 2014.

    Espera de Um Milagre. Passado no Corredor da Morte de uma priso do sul dos Estados Unidos, em 1935, Espera de Um Milagre a adaptao para o cinema do romance best-seller de Stephen King (publicado em 1996) sobre a histria de um guarda de priso que desenvolve um relacionamento incomum e comovente com um preso que possui um dom ao mesmo tempo mgico, misterioso e miraculoso. (extrado do site ). Acesso em: 2 jan. 2014.

    LINKSIMPORTANTES

  • 33

    Instrues:

    Chegou a hora de voc exercitar seu aprendizado por meio das resolues das questes deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliaro voc no preparo para a avaliao desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que est sendo pedido e para o modo de resoluo de cada questo. Lembre-se: voc pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.

    Questo 1:

    Faa uma dinmica de grupo chamada de Choque Cultural, que tem por objetivo levar a reflexo das diferenas e riquezas culturais; valorizar e respei tar as diferenas culturais; perceber a cultura como dimen-so de tudo o que se faz em cada grupo hu mano e perceber a cultura como a iden-tidade de um povo.

    Etapas da dinmica:

    a) Inicialmente deve-se dividir o grupo em trs subgrupos.

    Um subgrupo vai encenar uma tribo ind-gena chegando a cidade pela primeira vez.

    Outro subgrupo encena um grupo de ope-rrios chegando a uma tribo indgena.

    O terceiro subgrupo ser observador e ava-liador das encenaes.

    Sugesto: os temas de cada subgrupo po-dem ser sorteados.

    b) O grupo deve procurar colocar na sua apresen tao os costumes, hbitos e re-laes sociais de cada grupo humano que vai representar.

    c) Enquanto os dois subgrupos se prepa-ram, o tutor orienta o subgrupo que vai ob-servar e avaliar as encenaes.

    d) Em primeiro lugar, a tribo indgena ence-na sua chegada cidade. No conhecem nada sobre a cidade, estranham tudo, at as coisas mais simples, e no percebem os riscos que a cida de oferece e situaes de perigo que podem enfrentar.

    AGORAASUAVEZ

  • 34

    e) Em segundo lugar, os operrios chegam a uma tribo indgena, ignorando toda a sua re alidade.

    f) Depois das apresentaes ser feito um tema. Abaixo temos algumas sugestes para orien tar o debate:

    - O que observamos?

    - O que pode ocorrer no confronto (choque) de duas culturas diferentes?

    - Como analisamos a colonizao do Bra-sil, a partir da encenao?

    - Quais as consequncias para ns, hoje, desse choque de culturas?

    g) Vamos avaliar as apresentaes agora:

    - O terceiro subgrupo avalia o trabalho, emitin do opinies e sintetizando o que foi aprendido com a dinmica e o que foi sentido pelos gru pos. Alm disso, deve--se refletir sobre o que foi modificado no pensamento dos alunos aps a realizao dessa dinmica.

    Questo 2:A Antropologia define o termo de cultura como:

    a) um elemento que aproxima os homens dos ani mais.

    b) uma funo orgnica do homem.

    c) um elemento que garante a homoge-neidade entre os povos.

    d) um trao distintivo do homem, mas que no homogneo.

    e) as capacidades e os hbitos esqueci-dos pelo homem.

    Questo 3:

    Muitas vezes o ser humano tem a tendn-cia de considerar a sua cultura como sendo a melhor em relao s outras, consideran-do-a a mais natural, a mais correta. A esse fenmeno d-se o nome de:

    a) Egocentrismo.

    b) Heliocentrismo.

    c) Etnocentrismo.

    d) Heliomorfismo.

    e) Dadasmo

    Questo 4:

    Sob o ponto de vista dos estudos da Antropolo gia, assinale qual a alternativa correta em rela o ao conceito de cultura:

    a) A cultura no diz respeito aos atributos histri cos que singularizam um povo.

    b) Determinamos a cultura de um povo pelo meio natural.

    c) Sabemos que a cultura herdada biologica mente e condiciona o comportamento dos po vos.

    AGORAASUAVEZ

  • 35

    d) A cultura uma forma de linguagem que tem origem simblica.

    e) A cultura no exerce influncia no cotidiano do indivduo.

    Questo 5:

    Quando se estuda a relao indivduo e cultura, h convergncia de conceitos da Sociologia com os da Antropologia para se compreender a vida social e o relaciona-mento que o indivduo esta belece entre as normas sociais e suas convic es. Analise as afirmaes e responda a seguir:

    I a sociedade no existe por si mesma e se im pe aos indivduos, mas o das rela-es in terpessoais. Compreendendo-se as relaes interpessoais torna-se mais fcil a compre enso do eu, das instituies e das atividades culturais.

    II o indivduo um ser concebido como um pro duto da histria e da cultura, capaz de ser cria tivo e intencional, em constante transformao, e que, coletivamente, pode mudar o prprio processo cultural que o constitui.

    III as pessoas se cosntituem em um sis-tema cul tural dado previamente, formando uma rede de inter-relaes, por isso, so sujeitos constitu dos passivamente pelo meio em que vivem.

    IV o eu construdo na vida social, proporcio nando o desenvolvimento da vida

    emocional, motivacional e cognitiva de uma pessoa.

    Assinale a alternativa Verdadeira:

    a) Todas as afirmaes esto corretas.

    b) Somente as afirmaes I e II esto corretas.

    c) Apenas a afirmao III est errada.

    d) As afirmaes III e IV esto erradas

    e) Todas as afirmaes esto erradas.

    Questo 6:

    Mohandas K. Gandhi (conhecido como Mahat ma, que em sncrito significa gran-de alma) foi um lder nacional e espiritual indiano, nascido em uma famlia da casta Hindu Bania (comerciante), foi educado na ndia e Gr-Bretanha, diplomando -se como advogado em Londres. Exerceu o Di reiro por algum tempo na ndia, mas mudou-se para a frica do Sul onde se tornou um ad-vogado bem-sucedido. L desenvolveu sua tcnica satya graha (verdade-fora ou re-sistncia no-violenta). De volta ndia, fez contatos polticos por meio de campanhas pelos direitos dos trabalhadores e campo-neses. Liderou os nacionalistas indianos em uma srie de confrontos com o Raj (dom nio) britnico, incluindo a manifesta-o contra o Rowlatt Act (legislao repres-siva, que seguia o relatrio de um comit que permitia a priso sem julgamento de

    AGORAASUAVEZ

  • 36

    qualquer suspeito de atividades ilegais) e do movimento de no-cooperao com os britnicos.

    As atividades de Gandhi na ndia so exem-plo de um processo de:

    a) Assimilao da cultura anglosaxnica.

    b) Valorizao e de resistncia cultural.

    c) Aplicao da concepo do eu independente.

    d) Pluralidade cultural.

    e) Aplicao dos eus interdependentes.

    Questo 7:

    Vamos tratar do tema da indstria cultural e sa bemos que ela produz bens culturais como se fossem mercadorias. Alm disso, um dos efeitos observados da indstria cul-tural criar a iluso de felicidade no pre-sente e eliminar a dimenso crtica do ser humano e ocupar o espao de la zer do tra-balhador gerando a alienao em re lao s condies de explorao em que vive.

    Partindo dessa reflexo, escreva um tex-to de aproximadamente 20 linhas, apon-tando a influ ncia da indstria cultural no processo de mas sificao da cultura e do conhecimento.

    Questo 8:

    A finalidade de se estudar Indivduo, Cultu-ra e Sociedade compreender o ser huma-no alm de seu corpo e sua origem animal, entendendo-o em seu contexto sociocultu-ral. Nesse sentido, pela te oria histrico-cul-tural, h algumas concluses que podemos tirar em face desse estudo:

    I a aquisio da linguagem por uma crian-a pos sibilita seu ingresso em um proces-so plenamente cultural, pois com o domnio da fala pode absorver o contedo simblico (inerente ao falar) contido nas instituies culturais.

    II cada indivduo integra uma grande rede de inter-relaes e constroi o seu eu (self, pessoa), que o permite tomar decises, orientar-se no mundo e elaborar sua autoi-magem e autoestima.

    III o controle da fala sobre o comporta-mento de uma crinaa realizado pelos comandos da me sobre a criana (relao interpessoal), que passa a se autoinstruir sobre como deve se comportar (controle intrapessoal). Uma pessoa passa de uma relao interpessoal para um planejamneto intrapessoal de controle tanto de suas pr-prias atividades quanto das de outras pes-soas (repre sentaes mentais).

    IV H uma contradio entre o indivduo e a so ciedade, pois embora seja um ser histrico-cultu ral, com hbitos e costumes aprendidos na socie dade, quando est so-

    AGORAASUAVEZ

  • 37

    AGORAASUAVEZlitrio em uma ilha, deixa de adotar os refe-ridos comportamentos adquiridos na socie-dade em que viveu.

    Assinale a alternativa verdadeira:

    a) as afirmaes I, II e III esto erradas

    b) a afirmao III est errada.

    c) todas as afirmaes esto corretas.

    d) a afirmao IV est errada.

    e) todas as afirmaes esto erradas.

    Questo 9:

    A cincia e a cultura so processos histri-cos que caminham juntos. A pesquisa cien-tfica na era moderna apresenta diferentes metodologias que devem ser seguidas com rigor para que te nha valor cientfico em nossa sociedade.

    Da mesma forma, o processo de escolari-zao fundamental para se ter acesso cincia e cultura e, assim, uma poltica de ensino associa -se a uma poltica cul-tural que tem por objetivo gerar cidados competentes.

    A escola, em nossa cultura, passa a ter um pa pel determinante em torno de uma cul-tura que produzida por ela, independe-mente das diversi dades sociais, culturais e religiosas. (Adaptado de: WARNIER, Jean--Pierre. A mundializao da cultura. Bauru: EDUSC, 2000. p. 103-104).

    Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relaes entre cincia e cultura no Ociden te, redija um texto demonstrando como nossa sociedade se desenvolveu no campo da cincia para produzir conheci-mento e desenvolver ha bilidades.

    Questo 10:

    Leia o texto abaixo de autoria de Tiago Dantas e retirado do site

    A palavra Ku Klux Klan provm da pala-vra gre ga kyklos (crculo). Trata-se de uma organizao scio-religiosa fundada em 1865, no Tennessee, Estados Unidos. De-vido ao fato de um dos fun dadores da or-ganizao ser de origem escocesa, foi ado-tada a palavra klan, em harmonia com a ortografia adotada.

    Tudo se iniciou aps a Guerra de Seces-so nos EUA, quando um grupo de ra-pazes decidiu fazer brincadeiras noite. Para isso, se fantasiaram com panos e capuzes e passaram a assustar os negros recm-libertados. Esses, geralmente su-persticiosas e sem instruo, acreditavam se de parar com fantasmas.

    Aos poucos, a brincadeira se tornou uma coisa sria. O Ku Klux Klan passou a opri-mir os escra vos recm-libertados e a impe-dir a integrao so cial dos mesmos, como por exemplo, o direito de votar e de adquirir

  • 38

    Voc estudou os conceitos de cultura, subcultura e como a cultura interfere nas relaes sociais.

    Alm disso, observou os diferentes status e como se d a articulao do papel social.

    Verificou que o ser humano um ser social e histrico, que vive em constante interao com os outros.

    Muitos outros conceitos tambm esto relacionados, como xenofobia, etnocentrismo, personalidade social, status e mobilidade social.

    O tema da pesquisa social tambm foi visto neste captulo e nele descobriu-se o cuidado que o cientista social deve ter ao realizar uma pesquisa, desde a escolha do mtodo, at as tcnicas, a coleta de dados, a interpretao dos resultados e as consideraes finais.

    Caro aluno, agora que o contedo dessa aula foi concludo, no se esquea de acessar sua ATPS e verificar a etapa que dever ser realizada. Bons estudos!

    FINALIZANDO

    terras. A organizao apoiava a suprema-cia dos cristos protestantes anglo-sa xes em detrimento s outras religies e grupos tnicos. Em 1872, o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e entrou em decadncia.

    Agora, faa uma reflexo do que estamos viven ciando atualmente diante da ques-to do terroris mo e a globalizao. O texto deve conter aproxi madamente 20 linhas.

    AGORAASUAVEZ

  • 39

    ABDUCH, C. Grupos Operativos com Adolescente. Disponvel em: http://www.adolec.br/bvs/adolec/P/ cadernos/capitulo/cap28/cap28.htm. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    ABRAPSO. HTTP//WWW.abbrapso.com.br. acesso em 2 de janeiro de 2014.

    ARAUJO, M. A psicologia social no Brasil: um pequeno resgate. 2008. Disponvel em:http://www.nu cleohumanidades.ufma.br/pastas/EH/VIII/Marcia%20Antonia%20Pieda-de%20Araujo.pdf. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    ARAJO, Dbora. Ideologia e racismo: anlise de discurso sobre a recepo de leituras de obras infanto-juvenis.Disponvel em: http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20 em%20PDF/GT21-6105--Res.pdf. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    BARBOSA, G. & RABAA, C. Dicionrio de Comunicao. So Paulo: tica, 1987.

    BAGDAD Caf (Out of Rosenheim). Direo: Percy Adlon. Intrpretes: Marianne Sgebre-cht, CCH Pounder, Jack Palance, Christine Kaufmann, Monica Calhoun e outros. Alema-nha, 1987. (1 DVD 91 min).

    BARREMBLIT, Gregrio. Grupos teoria e tcnica. Rio de Janeiro, 1982 Ed.Graal

    BOMFIM, E. M. 1994. Psicologia social, psicologia do esporte e psicologia jurdica. In: Conselho Federal de Psicologia. Psiclogo brasileiro: prticas emergentes e desafios para a formao. So Paulo: Casa do Psiclogo, pp. 203, 204, 215, 219.

    BONIN, L. F. R. Indivduo, Cultura e Sociedade. In: JAQUES, M. C. e outros (orgs.). Psicologia Social Contempornea. Petrpolis: Vozes, 2003.

    BOCK, A. M. B. A perspectiva scio-histrica de Leontiev e a crtica naturalizao da formao do ser humano: a adolescncia em questo. Caderno Cedes, Campi-nas, vol. 24, n. 62, p. 26-43, abril, 2004. Disponvel em http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n62/20090.pdf. Acesso em: 02/01/2014.

    REFERNCIAS

  • 40

    REFERNCIASBRANDO, A. et al. Subjetividade. Psicologia: Rede Psi. Disponvel: http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/makepdf.php?itemid=384. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    CAZUZA. Ideologia, Ideologia. ABPD, 1988.

    CIAMPA, A. Identidade. In: LANE, S.T.M., CODO, W. (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimen to. So Paulo: Brasiliense, 1994.

    CIDADE DE Deus. Direo: Fernando Meirelles. Intrpretes: Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Ale xandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora e outros. Brasil, 2002. (1 DVD 135 min).

    DIMENSTEIN, M. D. B. A cultura profissional do psiclogo e o iderio individualista. Estudos Psi canalticos, Natal, v. 5, n. 1, p. 95-121, jan.-jun. 2000.

    DOS ANJOS, M. F. Apresentao. In: DOS ANJOS, M. F. e LIMA LOPES, J. R. tica e Direito: um di logo. Aparecida, SP: Santurio, 1996.

    FERREIRA NETO, J. L. A formao do psiclogo: clnica, social e mercado. So Paulo: Escuta, 2004; Belo Horizonte/MG: FUMEC/FCH, 2004.

    GUARESCHI, Pedrinho A. Psicologia, Subjetividade e Mdia. In: FURTADO, Odair. (Org.). II Semin rio de Psicologia e Direitos Humanos - Compromissos e comprometimen-tos da psicologia. Recife: Ed. Universitria, 2004, v. 1.

    GRISCI, C. L. I. e LAZZAROTTO, G. R. Psicologia Social no Trabalho in Psicologia So-cial Contempo rnea. Org. JACQUES. M. C. e outros. 8 ed. Petrpolis: Vozes, 2003.

    GRUBITS, S; PEDROSO, M. Relaes ticas em Pesquisas com Populaes Indge-nas. 2006. Dis ponvel em: http://www.crpsp.org.br/povos/fr_ver_texto.aspx?id=6. Aceso em: 2 de janeiro de 2014.

    JACQUES, M. G. C. et al. Psicologia Social Contempornea: Livro-texto. 9 Ed. Petro-polis, RJ: Vo zes, 2005.

    Lane, S.; Codo, W. Psicologia Social: O homem em movimento. Coleo Primeiros Pas-sos. So Pau lo: Brasiliense, 1981.

    LANE, S. T.M. A psicologia social e uma nova concepo de homem para a psicolo-gia. In: Lane, S.T.M.; Codo, W. (orgs.). Psicologia social: o homem em movimento. So Paulo: Brasiliense, 1988.

  • 41

    Livros eletrnicos de psicologia. http://newpsi.bvs-psi.org.br/ebooks2010/pt/Inicio.html. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    LIMA. A. Psicologa Social como Psicologa Poltica: La Psicologa Social Critica Pro-puesta por Silvia Lane. Psicologia poltica. vol. 9. n 18. pp. 223-236. jul. - dez. 2009. Disponvel em: http://www.fafich. ufmg.br/rpp/seer/ojs/viewissue.php?id=8. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    MOSCOVICI, S. A representao social da psicanlise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

    NEVES, S. M. e BERNARDES, N. M. G. Psicologia Social e Comunidade in Psicologia Social Con tempornea. Org. JACQUES. M. C. e outros. 8 ed. Petrpolis: Vozes, 2003.

    NOVA Enciclopdia Ilustrada Folha. Vol 1. Ed. Folha de So Paulo,1996 (pp. 386-387). Psicologia On-line. http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    PICCHIONI, M. A Modernidade Liquida. Disponvel em: http://www.acoalfaplp.net/0003acoalfaplp/000 3acoalfaplp_textos/4bresenhas/12res_modernidade_liquida.pdf. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    RAMONET, Igmacio. Propagandas silenciosas: massas, televiso, cinema. Petrpoles, RJ: Vozes, 2002

    ROSO, Adriane et al . Cultura e ideologia: a mdia revelando esteretipos raciais de gnero. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 14, n. 2, dez. 2002. Disponvel em . Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    SABUCEDO, J. Psicologia Poltica. Madri. Editora Sintesis,1996.

    TOSCANI, Oliviero. A publicidade um cadver que nos sorri. 2. Edio, Rio de Ja-neiro: Ediouro, 1996, p.13-40.

    USP - Escola de Artes Cincias e Humanidades. Disponvel em: http://www.each.usp.br/gpp/ gepsipolim/?page=home. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    ZIMERMAN, D. E.; OSRIO, L. C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1997.

    REFERNCIAS

  • 42

    Questo 1

    Resposta: A dinmica vai fazer o aluno refletir sobre a dificuldade que um povo ou um grupo social tem em compreender como vive o outro grupo social. Serve para a compreenso da necessidade de se respeitar o outro e sua cultura, respeitando as diferenas.

    Questo 2

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 3

    Resposta: Alternativa C.

    Questo 4

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 5

    Resposta: Alternativa C.

    Questo 6

    Resposta: Alternativa B.

    Questo 7

    Resposta: O aluno vai refletir sobre a influncia dos meios de comunicao no cotidiano. Como a im prensa escrita e falada, os programas de televiso, novelas, etc influenciam na opinio da populao e manipulam, muitas vezes, o comportamento e o pensamento dos indivduos.

    GABARITO

  • 43

    Questo 8

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 9

    Resposta: O aluno vai apontar os avanos na rea tecnolgica, no desenvolvimento da medicina, da engenharia, etc. Deve ter uma noo do desenvolvimento da sociedade atual na rea da comunicao, atravs da internet e das redes sociais. Levantar na rea da cincia, os principais avanos alcanados.

    Questo 10

    Resposta: Nessa atividade o aluno vai refletir e associar a questo do preconceito no mundo atual e como o terrorismo levou segregao e ao preconceito em relao aos povos rabes e muulmanos. Devem observar que existe grande discriminao contra essas culturas. Outro aspecto a ser observado que a globalizao tenta impor ao mundo oriental um padro de conduta do ocidente, desrespeitando muitas vezes a cultura do local. Alguns pases ocidentais chegam a invadir pases do oriente, alegando que vo levar a democracia a esses povos, ferindo a soberania e interferindo nos aspectos de identi dade dessas outras culturas.

    GABARITO

  • sees

    Tema 03Ideologia e Representaes Sociais

  • SeesSees

  • Tema 03Ideologia e Representaes Sociais

  • 47

    Contedo

    Nessa aula voc estudar:

    O conceito de ideologia sendo desenvolvida na Psicologia Social Crtica, e tambm conhecer a evoluo da teoria sobre as Representaes Sociais de Serge Moscovici.

    Os conceitos centrais de estudo da Psicologia Social.

    A teoria das Representaes Sociais, conhecendo seus principais pressupostos.

    CONTEDOSEHABILIDADES

    Introduo ao Estudo da Disciplina

    Caro(a) aluno(a).

    Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Psicologia Social Contempornea, das autoras JACQUES, Maria da Graa Correa et al, da Editora Vozes, PLT 345.

    Roteiro de Estudo:Prof. Helenrose Aparecida da

    Silva Pedroso Coelho Prof. Karem Angely Grubert Rojas

    Psicologia Social I

  • 48

    CONTEDOSEHABILIDADESHabilidades

    Ao final, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:

    Quais so os conceitos mais utilizados de ideologia?

    Como relacionar o conceito de ideologia com o estudo e a prtica da Psicologia Social contempornea?

    Qual a importncia da Teoria de Moscovici sobre as Representaes Sociais?

    CONTEDOSEHABILIDADES

    Ideologia e Representaes Sociais

    Voc j pensou porque agimos, pensamos e sentimos de uma forma ou de outra? Ser que isso acon tece naturalmente ou uma construo histrica?

    Justamente sobre isso que voc estudar nessa aula, como as ideologias presentes em nossa socieda de direcionam a formao da nossa subjetividade constituindo nosso posicionamento diante do mundo. Como voc pode ver o conceito de ideologia est diretamente relacionado ao conceito de poder, pois um instrumento que molda o comportamento do homem de acordo com interesses vigentes, por esse motivo fundamental conhecer esse conceito.

    E os estudos das Representaes Sociais porque to importante na atualidade? Justamente porque por meio dessa teoria que voc poder compreender como os grupos humanos constroem os sabe res sobre a sua realidade. Entender esses dois conceitos muito importante para solidificar uma viso crtica do mundo em que estamos vivendo.

    O conceito de ideologia conforme voc ver nesse tema amplo complexo, sendo abordado de vrias maneiras no campo das cincias humanas ao longo da histria.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 49

    LEITURAOBRIGATRIALEITURAOBRIGATRIADesde as culturas gregas esse tema j era discutido, no entanto, ainda no denominado ideologia, apa recendo como tal somente h mais ou menos um sculo, principalmente nas idias de Bacon, atravs de seus estudos sobre a teoria das quatro classes de dolos.

    Na atualidade ideologia pode ser entendida principalmente em dois sentidos:

    Ideologia no sentido positivo ou neutro: pode ser conceituada como uma forma de viso de mun do, valores, ideias de uma pessoa ou grupo.

    Ideologia no sentido negativo ou crtico: podem ser pensadas como ideias enganadoras que tem como objetivo distorcer a realidade e obscurecer a forma como as pessoas julgam os aconteci mentos.

    Recentemente a partir da idias de Thompson (1995) o estudo da ideologia mudou o seu enfoque e esse tema passou a ser estudado no mais se preocupando com a validade dos conceitos ou com as doutrinas filosficas ou tericas, mas sim com a influncia das formas simblicas na constituio do sujeito e da sociedade.

    Atualmente podemos pensar ideologia de duas formas:

    Ideologia no sentido positivo ou neutro: diz respeito a um conjunto de valores, idias, ideais ou filosofia de um indivduo ou grupo.

    Ideologia no sentido negativo ou crtico: diz respeito a idias distorcidas que tem como objetivo enganar e obscurecer a capacidade das pessoas de compreenderem a realidade de uma forma mais prxima do que real.

    J em anos recentes com os estudos de Thompson (1995) o conceito de ideologia passou a ser estu dado de uma forma diferente, j no h uma preocupao com a falsidade ou validade dos conceitos j estabelecidos e tambm se afasta das idias abstratas ou filosficas e concentra-se em compreender como as formas abstratas formadas pelas concepes vigentes em contextos sociais especficos.

    Sendo assim, de acordo com esse enfoque estudar ideologia estudar como os sentidos criados his toricamente servem para criar e manter relaes de dominao. nesse momento que as formas sim blicas, na dimenso cultural, passam a carregar consigo relaes ideolgicas. Um dos passos para romper com esta ideologia analis-la, ou seja, estudar as maneiras como as formas simblicas se entrecruzam com as relaes de poder.(THOMPSON, 1995).

  • 50

    Mesmo com esses avanos estudar ideologia exige uma imensa capacidade de compreenso das vrias facetas que o tema apresenta, no entanto, ele se revela muito frutfero tendo em vista que des cortina como as formas simblicas construdas culturalmente afetam a vida do indivduo e o desenvolvi mento da comunidade, sedimentando as formas de poder e mantendo as relaes de dominao.

    Por meio do poder que o contedo ideolgico exerce na formao da subjetividade humana que os mecanismos de dominao e repetio da desigualdade se estabelecem na histria da sociedade con tempornea, somente descortinando esses saberes que se tornam naturalizados ser possvel construir uma sociedade mais solidria e justa.

    Prximo ao tema ideologia tem a temtica das Representaes Sociais, conceito fundamental principal mente como instrumento para o estudo das formas simblicas construdas por mecanismos ideolgicos nas subjetividades e sociedades humanas.

    A noo de representao social, tal como aqui entendida, foi introduzida por Moscovici em 1961, em um estudo sobre a representao social da psicanlise. Em 1976, referindo-se a esse trabalho, Mos covici revelava que sua inteno era redefinir o campo da Psicologia Social a partir daquele fenmeno, enfatizando sua funo simblica e seu poder de construo do real. Afirmava, ento, que a tradio behaviorista, o fato de a Psicologia Social ter-se limitado a estudar o indivduo, o pequeno grupo, as relaes no formais, constituam e continuam constituindo um obstculo a esse respeito. A tradio positivista constituiria um obstculo adicional expanso dos limites da Psicologia Social. Disponvel em: ). Acesso em: 2 jan. 2014.

    Portanto, Moscovici desenvolve as RS como forma de crtica aos mtodos positivistas de estudo da re alidade at ento existentes, essa postura positiva no levava em conta os aspectos histricos-crticos do contexto social.

    Embora Moscovici no tenha tido a preocupao de dar um conceito definitivo para a teoria das repre sentaes sociais, pode-se dizer que uma forma de conhecimento socialmente elaborada e partilhada que visa a construo de uma realidade comum. (JODELET, 1989)

    Na atualidade essa teoria um campo frtil de interpretao da realidade simblica construda pelas comunidades, mostrando novas possibilidades de analisar o comportamento e as ideologias sedimen tadas a partir das vivencias cotidianas.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 51

    Quer saber mais sobre o assunto? Ento:SitesConsulte o site da ABRAPSO. Disponvel em .Acesso em 2 de janeiro de 2014. Trata-se do site da Associao Brasileira de Psicologia Social.

    Consulte o site .Acesso em 2 de janeiro de 2014. Nesse site voc vai encontrar vrios livros sobre o contedo de Psicologia.

    Vdeos ImportantesAssista ao filme A Outra Histria Americana, esse filme mostrar como contedos ideolgicos transmitidos desde a infncia podem afetar a viso de mundo e a vida de uma pessoa, levando a uma reflexo bastante interessante sobre o tema em vrios aspectos. Acesso em 2 jan. 2014.

    LEITURAOBRIGATRIA

    LINKSIMPORTANTES

    A importncia do estudo dessa teoria para o estudante das cincias humanas e sociais reside no fato de que essa perspectiva uma forma conhecer as motivaes que levam as pessoas a realizar deter minados atos e que nem sempre esto ligados a aspectos racionais, mas a aspectos afetivos, ideolgi cos, mticos, religiosos e etc. Esse olhar, embora complexo, permite ao cientista social novos prismas de interpretao e interveno nas sociedades humanas considerando os movimentos histricos que influenciam e por ela so influenciados.

    A nova perspectiva da psicologia social crtica busca com esse novo modelo terico uma forma mais rica e dinmica de compreenso da realidade.

  • 52

    Instrues:

    Chegou a hora de voc exercitar seu aprendizado por meio das resolues das questes deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliaro voc no preparo para a avaliao desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que est sendo pedido e para o modo de resoluo de cada questo. Lembre-se: voc pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.

    Questo 1:

    Segundo a definio de Jodelet (1985), esse conceito diz respeito a modalidades de conheci mento prtico orientados para a co-municao e para a compreenso do con-texto social, material e ideativo em que vive-mos. Estamos nos referin do ao conceito de:

    a) Ideologia.

    b) Grupo operativo.

    c) Esquizoanlise.

    d) Representaes Sociais.

    e) Identidade.

    Questo 2:

    Nas sociedades modernas, somos diaria-mente confrontados com uma grande mas-sa de infor maes. As novas questes e os eventos que surgem no horizonte social frequentemente exi gem, por nos afeta-rem de alguma maneira, que busquemos compreend-los, aproximando-os daqui-lo que j conhecemos, usando palavras que fazem parte de nosso repertrio. Nas con versaes dirias, em casa, no traba-lho, com os amigos, somos instados a nos manifestar sobre eles procurando explica-es, fazendo julgamen tos e tomando po-sies. Estas interaes sociais vo crian-do universos consensuais no mbi to dos quais as novas representaes vo sen do

    AGORAASUAVEZ

  • 53

    produzidas e comunicadas, passando a fa-zer parte desse universo no mais como simples opi nies, mas como verdadeiras teorias do senso comum, construes es-quemticas que visam dar conta da comple-xidade do objeto, facilitar a comu nicao e orientar condutas. Essas teorias aju dam a forjar a identidade grupal e o sentimen-to de pertencimento do indivduo ao grupo. (Disponvel em: )

    De acordo com a leitura do texto acima po-demos afirma que:

    a) A mdia e a informao no so importantes na formao de contedos ideolgicos.

    b) O senso comum no busca formular teoria para dar conta de compreender as novas realidades que se apresentam.

    c) O ser humano no necessita de uma identida de comum ao grupo para ter o sentimento de pertencimento social.

    d) O estudo das representaes sociais ajuda na compreenso das teorias formuladas pelo sen so comum.

    e) A teoria das representaes sociais foi criada por Moscovici para compreender a era da infor mao.

    Questo 3:

    Leia o conceito abaixo e assinale a alterna-tiva correspondente;

    Pode ser usado para se referir s manei-ras como o sentido (significado) serve em circunstncias particulares, para estabe-lecer relaes de poder que so sistema-ticamente assimtricas. (Dispo nvel em: )

    a) Ideologia no sentido positivo.

    b) Identidade.

    c) Representaes sociais.

    d) Ideologia no sentido negativo.

    e) Grupo operativo.

    Questo 4:

    Uma outra caracterstica importante da ideologia que ela ahistrica, ou seja, desconhece a histria ao matar o passa-do como conseqente do presente. Ela simplifica tudo, esconde com plexidades. comum relacionar diretamente as drogas como explicao da violncia ou respon-sabilizar apenas os governantes por tal proble ma. No que no se possa fazer tais ligaes, entretanto isto uma viso reduti-va da realida de. Essa viso esconde que a violncia urbana e o trfico tm uma hist-

    AGORAASUAVEZ

  • 54

    ria que vem de antes de tais governantes. No responde ao problema da origem nem do trfico e nem da violncia, muito menos nos leva ao motivo das pessoas consu-mirem drogas. Ainda mais, esconde que a vio lncia e o trfico tm relao com um contexto maior, que envolve um circuito in-ternacional e mesmo polticas nacionais de preveno. Mes mo se pensarmos em uma favela, e dissermos que l h trfico porque uma favela, estamos escondendo o fato de que aquela favela est l por algum mo-tivo, no veio do nada. Se h uma favela, h uma estrutura social de desigualdade social com base na histria. Nenhuma casa de papelo surge do nada. (Disponivel em: )

    Segundo o fragmento do texto acima acima pode mos dizer que para superar as desi-gualdades e injustias que so mantidas pelos contedos ide olgicos qual postura serria a mais adequada ao profissional das ciencias humanas?

    (I) Desenvolver uma interveno positivista da realidade social.

    (II) Buscar uma compreenso scio-histri-ca da construo da realidade social.

    (III) Alienar-se no consumismo capitalista.

    (IV) Desenvolver por meio do senso crtico for mas de resistencias ao discurso institu-do so cialmente.

    So verdadeiras as seguintes afirmaes:

    a) Todas so corretas.

    b) A I e a II so corretas.

    c) A II e a IV so corretas.

    d) A III e a IV so corretas.

    e) A I e a IV so corretas.

    Questo 5:

    Em relao ao conceito de ideologia para Marx podemos correto afirmar que:

    a) A ideologia uma construo que sempre re flete a realidade.

    b) Ideologia o conjunto das ideias dos grupos dominantes na sociedade.

    c) Ideologia uma forma de estar no mundo.

    d) O capitalismo e ideologias so sinnimos.

    e) a cincia experimental.

    Questo 6:

    Em relao s diferenas da teoria das Repre sentaes Sociais de outras teorias podemos di zer que a principal delas refe-re-se a:

    AGORAASUAVEZ

  • 55

    a) Dinamicidade e historicidade especfica nos contextos estudados.

    b) Certeza experimental.

    c) Ligada s cincias da natureza verdades absolutas.

    d) Rigidez em relao realidade.

    e) V o ser humano como determinado pelo in consciente.

    Questo 7:

    De acordo com o conceito de ideologia ado-tado pela Psicologia Social contempornea faa uma reflexo e responda: voc acha possvel no ser afetado pelos contedos ideolgicos vigentes em nossa sociedade? Justifique sua resposta.

    Questo 8:

    Discuta com o seu grupo e d um exemplo de di tado, msica, poema, propaganda ou outro que voc tenha percebido um con-tedo ideolgico no sentido em que ns estudamos.

    Questo 9:

    Leia a letra da msica Ideologia, de Ca-zuza. Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014. E respon da:

    Tendo em vista o contexto em que o poeta e com positor fez essa msica, no final da dcada de 80 no Brasil, com a decepo na poltica brasileira aps o fim da ditadura e a descoberta da sua do ena, como voc analisa o conceito de ideologia que est exposta no terceiro verso da msica?

    Questo 10:

    Como podemos por meio do estudo da ide-ologia promover uma transformao social auxiliando as pessoas a enxergarem a re-alidade de uma forma menos obscurecida pelas formas simblicas?

    AGORAASUAVEZ

  • 56

    Voc conheceu a relevncia e a complexidade do tema ideologia, a importncia de saber como os contedos simblicos estruturam nas pessoas formas de pensar e de estar no mundo gerando uma srie de comportamentos que servem para sustentar relaes de dominao e manter a sociedade injusta e desigual.

    Aprendeu tambm que a nica forma de mudar esse panorama ajudando aos indivduos a conhecerem sua realidade de maneira mais clara e condizente com a verdade construda historicamente.

    A teoria das Representaes Sociais estudada nesse tema um instrumento fundamental para a compreenso das formas simblicas de dominao e para dar possibilidades de atuao nas comunidades, alterando as ideologias vigentes a partir de novas posturas diante do real.

    Caro aluno, agora que o contedo dessa aula foi concludo, no se esquea de acessar sua ATPS e verificar a etapa que dever ser realizada. Bons estudos!

    FINALIZANDO

    REFERNCIAS

    ABDUCH, C. Grupos Operativos com Adolescente. Disponvel em: http://www.adolec.br/bvs/adolec/P/ cadernos/capitulo/cap28/cap28.htm. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    ABRAPSO. HTTP//WWW.abbrapso.com.br. acesso em 2 de janeiro de 2014.

    ARAUJO, M. A psicologia social no Brasil: um pequeno resgate. 2008. Disponvel em:http://www.nu cleohumanidades.ufma.br/pastas/EH/VIII/Marcia%20Antonia%20Pieda-de%20Araujo.pdf. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

  • 57

    REFERNCIASARAJO, Dbora. Ideologia e racismo: anlise de discurso sobre a recepo de leituras de obras infanto-juvenis.Disponvel em: http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20 em%20PDF/GT21-6105--Res.pdf. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    BARBOSA, G. & RABAA, C. Dicionrio de Comunicao. So Paulo: tica, 1987.

    BAGDAD Caf (Out of Rosenheim). Direo: Percy Adlon. Intrpretes: Marianne Sgebre-cht, CCH Pounder, Jack Palance, Christine Kaufmann, Monica Calhoun e outros. Alema-nha, 1987. (1 DVD 91 min).

    BARREMBLIT, Gregrio. Grupos teoria e tcnica. Rio de Janeiro, 1982 Ed.Graal

    BOMFIM, E. M. 1994. Psicologia social, psicologia do esporte e psicologia jurdica. In: Conselho Federal de Psicologia. Psiclogo brasileiro: prticas emergentes e desafios para a formao. So Paulo: Casa do Psiclogo, pp. 203, 204, 215, 219.

    BONIN, L. F. R. Indivduo, Cultura e Sociedade. In: JAQUES, M. C. e outros (orgs.). Psi-cologia Social Contempornea. Petrpolis: Vozes, 2003.

    BOCK, A. M. B. A perspectiva scio-histrica de Leontiev e a crtica naturalizao da formao do ser humano: a adolescncia em questo. Caderno Cedes, Campi-nas, vol. 24, n. 62, p. 26-43, abril, 2004. Disponvel em http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n62/20090.pdf. Acesso em: 02/01/2014.

    BRANDO, A. et al. Subjetividade. Psicologia: Rede Psi. Disponvel: http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/makepdf.php?itemid=384. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    CAZUZA. Ideologia, Ideologia. ABPD, 1988.

    CIAMPA, A. Identidade. In: LANE, S.T.M., CODO, W. (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimen to. So Paulo: Brasiliense, 1994.

    CIDADE DE Deus. Direo: Fernando Meirelles. Intrpretes: Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Ale xandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora e outros. Brasil, 2002. (1 DVD 135 min).

    DIMENSTEIN, M. D. B. A cultura profissional do psiclogo e o iderio individualista. Estudos Psi canalticos, Natal, v. 5, n. 1, p. 95-121, jan.-jun. 2000.

  • 58

    DOS ANJOS, M. F. Apresentao. In: DOS ANJOS, M. F. e LIMA LOPES, J. R. tica e Direito: um di logo. Aparecida, SP: Santurio, 1996.

    FERREIRA NETO, J. L. A formao do psiclogo: clnica, social e mercado. So Paulo: Escuta, 2004; Belo Horizonte/MG: FUMEC/FCH, 2004.

    GUARESCHI, Pedrinho A. Psicologia, Subjetividade e Mdia. In: FURTADO, Odair. (Org.). II Semin rio de Psicologia e Direitos Humanos - Compromissos e comprometimen-tos da psicologia. Recife: Ed. Universitria, 2004, v. 1.

    GRISCI, C. L. I. e LAZZAROTTO, G. R. Psicologia Social no Trabalho in Psicologia So-cial Contempo rnea. Org. JACQUES. M. C. e outros. 8 ed. Petrpolis: Vozes, 2003.

    GRUBITS, S; PEDROSO, M. Relaes ticas em Pesquisas com Populaes Indge-nas. 2006. Dis ponvel em: http://www.crpsp.org.br/povos/fr_ver_texto.aspx?id=6. Aceso em: 2 de janeiro de 2014.

    JACQUES, M. G. C. et al. Psicologia Social Contempornea: Livro-texto. 9 Ed. Petro-polis, RJ: Vo zes, 2005.

    Lane, S.; Codo, W. Psicologia Social: O homem em movimento. Coleo Primeiros Pas-sos. So Pau lo: Brasiliense, 1981.

    LANE, S. T.M. A psicologia social e uma nova concepo de homem para a psicolo-gia. In: Lane, S.T.M.; Codo, W. (orgs.). Psicologia social: o homem em movimento. So Paulo: Brasiliense, 1988.

    Livros eletrnicos de psicologia. http://newpsi.bvs-psi.org.br/ebooks2010/pt/Inicio.html. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    LIMA. A. Psicologa Social como Psicologa Poltica: La Psicologa Social Critica Pro-puesta por Silvia Lane. Psicologia poltica. vol. 9. n 18. pp. 223-236. jul. - dez. 2009. Disponvel em: http://www.fafich. ufmg.br/rpp/seer/ojs/viewissue.php?id=8. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    MOSCOVICI, S. A representao social da psicanlise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

    NEVES, S. M. e BERNARDES, N. M. G. Psicologia Social e Comunidade in Psicologia Social Con tempornea. Org. JACQUES. M. C. e outros. 8 ed. Petrpolis: Vozes, 2003.

    NOVA Enciclopdia Ilustrada Folha. Vol 1. Ed. Folha de So Paulo,1996 (pp. 386-387). Psicologia On-line. http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/. Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    REFERNCIAS

  • 59

    REFERNCIASPICCHIONI, M. A Modernidade Liquida. Disponvel em: http://www.acoalfaplp.net/0003acoalfaplp/000 3acoalfaplp_textos/4bresenhas/12res_modernidade_liquida.pdf. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    RAMONET, Igmacio. Propagandas silenciosas: massas, televiso, cinema. Petrpoles, RJ: Vozes, 2002

    ROSO, Adriane et al . Cultura e ideologia: a mdia revelando esteretipos raciais de gnero. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 14, n. 2, dez. 2002. Disponvel em . Acesso em 2 de janeiro de 2014.

    SABUCEDO, J. Psicologia Poltica. Madri. Editora Sintesis,1996.

    TOSCANI, Oliviero. A publicidade um cadver que nos sorri. 2. Edio, Rio de Ja-neiro: Ediouro, 1996, p.13-40.

    USP - Escola de Artes Cincias e Humanidades. Disponvel em: http://www.each.usp.br/gpp/ gepsipolim/?page=home. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

    ZIMERMAN, D. E.; OSRIO, L. C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1997.

  • 60

    GLOSSRIO

    GABARITO

    Bacon: poltico, filsofo e ensaista ingls. considerado como o fundador da cincia moderna.

    Psicanlise: cincia do inconsciente fundada por Sigmund Freud.

    Questo 1

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 2

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 3

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 4

    Resposta: Alternativa C.

    Questo 5

    Resposta: Alternativa B.

  • 61

    Questo 6

    Resposta: Alternativa A.

    Questo 7

    Resposta: Essa resposta livre, para sua coreo observar a coerncia argumentativa do grupo em relao ao tema.

    Questo 8

    Resposta: Exemplos: pau que nasce torto morre torto, filho de peixe peixinho .

    Questo 9

    Resposta: No tereciro verso Cazuza utiliza o conceito de ideologia no sentido positivo.

    Questo 10

    Resposta: Por meio de um olhar crtico sobre a realidade que desvende os sentidos simblicos ocultos nas mensagens ideolgicas construdas pelas classes dominantes, dessa forma possvel fazer resis tncia s formas de poder estabelecidas na sociedade.

    GABARITO

  • sees

    Tema 04Linguagem e Conhecimento

  • SeesSees

  • Tema 04Linguagem e Conhecimento

  • 65

    Contedo

    Nessa aula voc estudar:

    O conceito de linguagem e sua importncia para o ser humano.

    Os vrios tipos de linguagem que existem, abordando-a como uma funo complexa na constru o do indivduo porque, como instrumento de comunicao poderoso, promove a interao dos indivduos.

    As instituies sociais como sistemas cognitivas e as instituies como tecnologias intelectuais dentro da Ecologia Cognitiva.

    CONTEDOSEHABILIDADES

    Introduo ao Estudo da Disciplina

    Caro(a) aluno(a).

    Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Psicologia Social Contempornea, das autoras JACQUES, Maria da Graa Correa et al, da Editora Vozes, PLT 345.

    Roteiro de Estudo:Prof. Helenrose Aparecida da

    Silva Pedroso Coelho Prof. Karem Angely Grubert Rojas

    Psicologia Social I

  • 66

    Habilidades

    Ao final, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:

    Quais so os fundamentos da linguagem, com base em seus principais tericos, e as mudanas que seu surgimento acarretou para a humanidade?

    Qual a relao entre comunicao, linguagem e conscincia e sua influncia no meio social?

    Como possvel relacionar a importncia do estudo da linguagem na atuao do Assistente Social?

    CONTEDOSEHABILIDADES

    Linguagem e Conhecimento

    Estudar a linguagem entrar diretamente no universo da interao humana, pois no existe interao sem comunicao e comunicao sem interao. Constantemente, voc est interagindo com pessoas, pois, por mais que leve uma vida isolada, sempre ter a necessidade de se comunicar com algum.

    O surgimento da linguagem ocorre a partir da necessidade de transmisso de resultados de uma ao entre os membros de um grupo.

    A linguagem um produto social, que surge a partir da relao com o outro. Alguns autores afirmam que essa necessidade est intimamente ligada ao trabalho humano.

    Voc quer saber como surgiu a linguagem? Ento agora voc far uma viagem desde os primrdios do surgimento do homem e ver que a comunicao, por meio da linguagem, j existia desde aquela poca onde o homem vivia nas cavernas!

    A histria da linguagem se reporta ao fato de que ela progrediu quando os homens tiveram de cooperar para a sua sobrevivncia. Ento se verifica que o ser humano desenvolveu a linguagem como uma ma neira de transmitir a prtica de sobrevivncia.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 67

    LEITURAOBRIGATRIALane (1983) cita que conforme as relaes entre os homens foram se tornando mais complexas, a lin guagem tambm se tornou mais complexa: ela deixou de atuar somente em um nvel prtico-sensorial para ir se tornando tambm genrica, abstrata, atendendo s novas atividades produzidas social e his toricamente: artes, religio, modas, tecnologias, educao, maneiras de lazer etc.

    Na linguagem encontramos uma importante fonte de transmisso do conhecimento humano e dos h bitos, costumes, valores, crenas e comportamentos.

    Observa-se que a criana aprende e se comunica por meio da linguagem e vai aos poucos compre endendo como funciona a dinmica do ambiente em que vive. Por isso a linguagem considerada um fundamental instrumento de interao social.

    Lane (1983) comenta que a contra-arma do poder da palavra se encontra na prpria natureza do signi ficado: ampli-lo, question-lo, refletir sobre ele e no puramente agir em resposta a uma palavra. Entre a palavra e a ao, dever sempre ocorrer o pensamento para no sermos dominados por aqueles que detm o poder da palavra.

    A linguagem pode ser um instrumento de dominao e de manipulao constatado na explorao abu siva dos meios de comunicao de massa. Ela tem sido fator determinante na aquisio e na trans formao de valores.

    A utilizao da linguagem pela mdia to importante que criou a necessidade de estudos na rea. Um publicitrio utiliza-se todo o tempo de tcnicas, a fim de convencer o pblico a adquirir o que est sendo anunciado. algo to forte que muitas vezes uma simples propaganda nos faz achar que precisamos de algo que at ento no nos fazia a menor falta.

    Por meio da linguagem do corpo, se pode expressar muitas coisas aos outros e eles acabam respon dendo muitas coisas para ns. Nosso corpo , antes de mais nada, um plo de informaes para ns mesmos, sendo uma linguagem que no mente. Alm disso, a linguagem corporal tem tambm sua funo no processo de interao social.

    To antiga quanto o homem a linguagem, pois desde os primrdios da civilizao, o ser humano dei xava as suas marcas por onde passava (a linguagem escrita da poca). Por isso ela surge no s como instrumento de integrao dos indivduos como tambm como forma de entendermos a dinmica social.

  • 68

    No possvel compreender o homem sem a linguagem, ou compreender a linguagem sem o homem. Eles so inseparveis, pois a linguagem evoluiu e evolui com o homem; e a humanidade evoluiu e evolui com a linguagem.

    A linguagem serve como tomada de conscincia de uma realidade por meio da comunicao entre os seres humanos. Permite que perceba os sentimentos do outro quando h comunicao.

    A linguagem se manifesta de variadas formas como a forma escrita, a falada e a gestual. Muitas vezes, inclusive, pelos gestos podemos ter a noo exata do que a pessoa est sentindo ou o que ela est querendo dizer.

    No ambiente profissional a linguagem tambm fundamental. Sabe-se que vrias profisses tm um jargo especfico e se utilizam dele como instrumento de poder. Como exemplo, temos o caso dos m dicos e dos advogados que se utilizam de uma linguagem prpria que de difcil compreenso e serve para demonstrar a especificidade e a importncia da profisso.

    Por outro lado, nas profisses que necessitam do contato com o outro, no atendimento a usurios, por exemplo, necessrio que deixemos clara a informao que queremos passar para que o ouvinte possa compreender a orientao que est sendo fornecida, sob pena de prejudicarmos o atendimento.

    No nosso livro-texto estudaremos dois grandes estudiosos do tema: Vygotski e Bakhtin. Vygotski apro funda o estudo da linguagem no processo da constituio dos sujeitos, trazendo para esse mbito a perspectiva do ser humano histrico e social. Para ele a linguagem exerce o papel de instrumento criado pelos homens para promover a comunicao entre eles e entre as geraes, permitindo o registro e a transmisso da produo cultural historicamente acumulada. Ela exerce tambm a funo de mediao simblica que permite ao homem desenvolver modos peculiares de pensamento s a ele possveis. Desta forma, a linguagem permite o desenvolvimento das funes psicolgicas superiores: raciocnio lgico, memria voluntria, ateno dirigida etc.

    Atravs da obra de Bakhtin procuramos compreender a questo do signo, as significaes, onde no possvel separar a ideologia da realidade materializada no signo e dissociar os signos das forma con cretas de comunicao social. Assim os signos e a situao social em que se inserem estao indissolu velmente ligados.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 69

    LINKSIMPORTANTES

    LEITURAOBRIGATRIA

    Quer saber mais sobre o assunto? Ento:

    SitesLeia o artigo Linguagem da Internet: um meio de comunicao global de autoria de Fernanda Correa Silveira Galli.Disponvel em: Acesso em: 2 jan. 2014.O artigo aborda o desenvolvimento tecnolgico.

    Leia o artigo A influncia da linguagem virtual na linguagem formal de adolescentes, de autoria de Elisngela Ribas et al.Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.O artigo aborda a influencia dos recursos tecnolgicos na sociedade.

    Leia o artigo A linguagem politicamente correta e a anlise do discurso, de autoria de Srio Possenti. Disponvel em: Acesso em 2 jan. 2014.

    A linguagem conceito chave na Psicologia Social porque faz parte das relaes sociais e exerce gran de influncia no ser humano. Vemos que o aprendizado ocorre atravs dela, bem como a transmisso da cultura, o exerccio do poder, enfim diversas maneiras pelas quais so construdas as sociedades.

    Da mesma forma, por meio dela que o ser humano interpreta seu universo e tambm emite respostas s influncias sofridas. Por isso deve ficar bem claro que no existe comunicao se no houver um transmissor e um receptor e que no um caminho de sentido nico, ao contrrio, o receptor tambm influencia o transmissor de vrias maneiras.

  • 70

    O artigo traz a anlise de algumas formas lingsticas que levam a desvalorizao dos indivduos.

    Leia o artigo Interferncias dos meios de comunicao no nosso conhecimento, de autoria de Jos Manuel Moran.Disponvel em: . Acesso em 2 jan. 2014.O artigo aborda a interferncia dos meios de comunicao no conhecimento.

    Vdeos ImportantesO Terminal. Direo de Steven Spielberg. Sinopse: um filme que tem seu roteiro inspirado em um fato real ocorrido com um Iraniano que morou durante 15 anos no aeroporto Charles de Gaule, em Paris. Esse drama ocorre quando um cidado comum (Vicktor Narvoski), vindo de um pas europeu com destino a Nova York tendo como objetivo realizar um sonho de seu pai, ficando impossibilitado de sair do aeroporto, pois o seu pas de origem sofre um golpe poltico e seu visto de entrada cancelado, portanto Viktor obrigado a ficar esperando dentro do aeroporto durante horas, dias e meses, nesse momento percebe-se a vulnerabilidade no sistema de comunicao do aeroporto mais importante do pas e mais evoludo do mundo. (extrado do site . Acesso em: 2 jan. 2014).

    Obrigado por fumar. Direo: Jason Reitman. Sinopse: Nick Naylor (Aaron Eckhart) o principal porta-voz das grandes empresas de cigarros, ganhando a vida defendendo os direitos dos fumantes nos Estados Unidos. Desafiado pelos vigilantes da sade e tambm por um senador oportunista, Ortolan K. Finistirre (William H. Macy), que deseja colocar rtulos de veneno nos maos de cigarros, Nick passa a manipular informaes de forma a diminuir os riscos do cigarro em programas de TV. Alm disto Nick conta com a ajuda de Jeff Megall (Rob Lowe), um poderoso agente de Hollywood, para fazer com que o cigarro seja promovido nos filmes. Sua fama faz com que Nick atraia a ateno dos principais chefes da indstria do tabaco e tambm de Heather Holloway (Katie Holmes), a reprter de um jornal de Washington que deseja investig-lo. Nick repetidamente diz que trabalha apenas para pagar as contas, mas a ateno cada vez maior que seu filho Joey (Cameron Bright) d ao seu trabalho comea a preocup-lo. (extrado do site . Acesso em: 2 jan. 2014).

    LINKSIMPORTANTES

  • 71

    O nome da Rosa. Direo: Jean-Jacques Annaud. Sinopse: Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um novio que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itlia. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a ateno desviada por vrios assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville comea a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, alm dos mais religiosos acreditarem que obra do Demnio. William de Baskerville no partilha desta opinio, mas antes que ele conclua as investigaes Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Gro-Inquisidor, chega ao local e est pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele no gosta de Baskerville, ele inclinado a coloc-lo no topo da lista dos que so diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideolgica entre franciscanos e dominicanos, travada enquanto o motivo dos assassinatos lentamente solucionado. (extrado do site . Acesso em: 2 jan. 2014).

    LINKSIMPORTANTES

    Instrues:

    Chegou a hora de voc exercitar seu aprendizado por meio das resolues das questes deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliaro voc no preparo para a avaliao desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que est sendo pedido e para o modo de resoluo de cada questo. Lembre-se: voc pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.

    AGORAASUAVEZ

  • 72

    Questo 1:

    De acordo com Siqueira e Nuemberg (2003, p. 125), quando se estuda a relao pensa-mento e linguagem, informam que Vygotski identifica o sig nificado da palavra como a unidade desta relao, onde pensamento e linguagem so mutuamente constitutivos, embora cada uma delas tem suas prprias caractersticas:

    A estrutura da linguagem no simples reflexo especular da estrutura do pensa-mento. Por isto o pensamento no pode usar a linguagem como um traje sob me-dida. A linguagem no expressa o pensa-mento puro. O pensamento se reestru tura e se modifica ao transformar-se em lingua-gem. O pensamento no se expressa na pala vra, mas se realiza nela..

    Por essa linha de pensamento pode-se con-cluir que pensamento e linguagem so dis-tintos e, no entanto, inseparveis a partir do desenvolvimen to histr