Spreadable media - Henry Jenkins

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HENRY JENKINS Cultura da convergência e Spreadable media terça-feira, 9 de abril de 2013

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HENRY JENKINS Cultura da convergência e Spreadable media

terça-feira, 9 de abril de 2013

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Jenkins é professor de Comunicação, Jornalismo

e Artes na Universidade do Sul da Califórnia

desde 2009. Antes disso, ele foi diretor do Comparative

Media Studies Program no MIT durante dez anos. É autor e editor de vinte

livros. Jenkins é o principal pesquisador do Projeto New

Media Literacies, além de manter-se ativamente

envolvido com o Convergence Culture

Consortium. @henryjenkins

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Em Cultura da Convergência, Jenkins retorna à cultura participativa num momento em

que esta é central para a forma como a indústria cultura opera. O livro trata das mudanças no

relacionamento entre consumidores e produtores.

O livro mapeia a transição entre o mundo descrito em Textual Poachers e o apresentado em Cultura da Convergência. É uma reimpressão dos ensaios sobre

cultura participativa, incluindo escritos sobre fãs e sobre a influência dos games na atualidade.

Escrito na perspectiva Aca-Fan. No livro, Jenkins tenta falar sobre a mídia que importa aos fãs

do ponto de vista do consumidor. O conceito de cultura participativa é apresentado

a partir do estudo de fãs de televisão.

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Último livro editado junto com Sam Ford e Joshua Green. Apresenta

o conceito de spreadable media (“mídia espalhada”), uma forma de

entender o modelo de distribuição de mídia atual, diferente do modelo

da era do broadcast que pressupunha que o controle estava com quem

lançava o produto e não com quem é seu público alvo. O livro ainda

esclarece a diferença entre viral e spreadable,

e aderência e pervasividade.

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CULTURA DA CONVERGÊNCIAterça-feira, 9 de abril de 2013

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TRIPÉ

• Convergência dos meios de comunicação: processo cultural e não tecnológico, altera a relação entre tecnologias existentes, indústrias, mercados, gêneros e públicos, as pessoas assumem o controle das mídias.

• Cultura participativa: passividade dos espectadores X novos consumidores (barulhentos, mais conectados socialmente, migratórios, não são leais a redes ou a meios de comunicação).

• Inteligência coletiva: processo social de aquisição do conhecimento (dinâmico e participativo).

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• Receio: os novos meios de comunicação eliminariam os antigos. Cada antigo meio foi forçado a conviver com os meios emergentes. Tecnologias de distribuição (delivery technologies) X meios de comunicação. Tornam-se obsoletas e são substituídas X suas funções e status estão sendo transformados pela introdução de novas tecnologias.

• Risco: cada vez que deslocam um espectador, da televisão para a internet, há o risco de ele não voltar mais.

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O COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORESFiéis X Zapeadores X Casuais

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A FALÁCIA DA CAIXA PRETA

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CELULARES SE TORNARAM FUNDAMENTAIS NO PROCESSO DE

CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS

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SPOILING COMO

INTELIGÊNCIA COLETIVA:

SURVIVOR

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AMERICAN IDOL E ECONOMIA AFETIVA

Lógica da economia afetiva: o consumidor ideal é ativo, comprometido emocionalmente e parte de uma rede social.

Fandom: monitoramento para atender aos interesses da audiência

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MATRIX E A NARRATIVA TRANSMIDIÁTICA

História transmidiática: desenrola-se através de múltiplos suportes midiáticos, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo. [...] Cada acesso deve ser autônomo, para que não seja necessário ver o filme

para gostar do game, e vice- versa.

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GUERRA NAS ESTRELAS E COCRIAÇÕES

Fãs: histórias continuadas, interação com personagens favoritos, criação de novos episódios.

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Democracia digital: descentralizada, dispersa de forma desigual, profundamente

contraditória e vagarosa em seu surgimento.

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John Pavlik

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MÍDIA ESPALHADA

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• The concept of spreadable media rests on the distinction between distribution (the top-down spread of media content as captured in the broadcast paradigm) and circulation (a hybrid system where content spreads as a result of a series of informal transactions between commercial and noncommercial participants.)Spreadable media is media which travels across media platforms at least in part because the people take it in their own hands and share it with their social networks.

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• Jenkins e um autodesafio de (re)entender as principais questões do Cultura da Convergência, que para ele não foi interpretado adequadamente pelo mercado.

• Mas, vale falar um pouco dos autores

• Spreadable: termo mais fiel para representar uma situação social da atualidade, identificando o sujeito como ente central, com papel de ‘executor’, que difunde conteúdo que lhe interessa por diversos motivos, os quais são permeados da questão cultural.

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• Cultura: ela é a causadora da mudança social e não somente a tecnologia em si.

• Cenário digito-cultural de Jenkins: novo olhar sobre coletividade conectada, vida na comunidade digital, comunicação digital e novo entendimento sobre colaboração e participação – Mais otimista que outros pensadores do campo.

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• O estrategista de mídias digitais, Mike Arauz, em comentários blogados sobre Spreadable Media diz:

• Um dos aspectos mais significativos do paradigma de Spreadable Media é o reconhecimento, envolvendo até, a função individual do sujeito, as pessoas desempenham um papel ativo ao repassar ideias, mensagens e conteúdo. Os consumidores, tanto individual quanto o coletivo, exercem um papel específico no modelo de spreadability: eles não são impregnados com mensagens da mídia, eles selecionam o material que lhes interessa, a partir da matriz de conteúdo de mídia em oferta. Eles não vão simplesmente passar pelo conteúdo de maneira estática, eles transformam o conteúdo para servir melhor as próprias necessidades e imagem social. O conteúdo não permanece em fronteiras fixas, mas circula em direções imprevisíveis, baseadas não no produto do momento, mas que envolvem uma multidão de decisões locais feitas por agentes autônomos de negociação através de diversos espaços culturais.

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CIRCULAÇÃO DE CONTEÚDO

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• A era do broadcast está chegando ao fim

• Either way, the widespread circulation of media content through the conscious actions of dispersed networks of consumer/participants tends to create greater visibility and awareness as the content travels in unpredicted directions and encounters people who are potentially interested in further engagements with the people who produced it.

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• Spreadable Media trata do valor que está sendo gerado a partir desta grassroots circulation e de como a indústria midiática está se adaptando - ou não - a este novo movimento participativo.

• Spreadable Media takes the convergence culture context as given. [...] So, what are the consequences of those shifts to how information, brands, and media content circulates? We certainly are still interested in participatory models of cultural production but we are now much more interested in acts of curration and circulation, which on both an individual and aggregated level, are impacting the communication environment.

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• Sites de notícia que impedem que o público compartilhe seu conteúdo estão destruindo seu valor como recurso cultural e garantindo que o público vá procurar em diversos outros lugares onde a informação pode ser espalhada.

• Every news story today spreads through grassroots intermediaries and gets inserted into conversations across a range of different communities. The better journalists understand how value gets created through this process.

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• Spreadability => technical affordances.

• Spreadability => social relations with consumers.

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SE NÃO ESPALHA, ESTÁ MORTO!

•  Visão determinista? Informações mortas, se não coletivizadas!

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Viral Marketing x Spreadable Media?

Alguns estrategistas estão tentando

entender Jenkins, mas não apontam a cultura como um fator crucial

para o processo de spreadability. Veja a figura:

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• A questão não é entender o público como um alvo consumidor para aumento de audiência, mas sim entender que esta audiência produz/replica conteúdo que modifica um sistema de mídia até então considerado cíclico e determinado por fases. Não há mais lógica ordenada para o conteúdo e em que ele irá resultar!

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NOVAS LÓGICAS

CORPORATIVAS

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• Para o produtor o conteúdo pode ser um commodity, para o o consumidor é um recurso.

• O produtor define a transação a partir do valor econômico. O consumidor toma a decisão baseado no valor social ou sentimental do conteúdo.

• Quando o consumidor recomenda o conteúdo, ele o faz porque valoriza seus amigos, muito mais do que por publicidade.

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• Os produtores precisam entender os valores e tipos de transações que definem como seus conteúdos são transmitidos. Com isso, poderão entender como podem monetizar as atividades dos consumidores.

• “We bought it as a commodity, we give it as a gift, and the moment of transformation comes when we remove the price tag. We need to better understand the same transformation as consumers take content from commercial sites and circulate it via Twitter or Facebook.”

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• Pirataria = falha de mercado

• Susan Boyle e a grassroots circulation of content

• Tropa de Elite

• Fansubbing

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• Ambiente justo de circulação de conteúdos

• Moral economy: quando o sistema econômico opera de uma forma justa que reflete os interesses de todos os envolvidos .

• The moral economy of the broadcast era has been shattered, and we have not yet established a new moral economy for the networked era.

• Sistema que permita formas significativas de participação dos consumidores.

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STICKINESS E SPREADABILITY MOLDAM PRÁTICAS DA WEB 2.0

• Espalhabilidade e viscosidade ?

• Princípios presentes na interação social com as redes 

• Web 2.0 e o futuro disso?

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INFORMAÇÕES ADERENTES X MÍDIA ESPALHADA

• Web 2.0 - momento de intacto e multimídia. Uma revolução aparente que Castells e outros autores que começaram a falar da cena digital registraram 

• Comportamentos na Web:

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• Mas, o que se faz hoje na internet não é inédito. Práticas potenciais já foram táticas cotidianas -  Thompson

• Redes com atores orgânicos - experiências de brechas digitais - interação e participação como ideias da conectividade

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•Mobilidade - o que se pode esperar - visão de Bauman sobre isolamento do indivíduo, mas também sobre uma nova forma de acesso por dispositivos

• Em que era nos estamos?

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GERAÇÃO TRANSMÍDIAE CULTURA PARTICIPATIVA

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• Intenção do mercado X grassroots circulation

• Finalização para o produtor, mas não para o consumidor/fã.

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• The broadcast paradigm is being reshaped right now by grassroots participants, but it remains central to the way the culture operates. Broadcast media may simply have to share space on YouTube and other platforms with content which emerged from DIY media makers, some of which is starting to gain much greater visibility than anyone might have imagined even a decade ago.

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