Sinopse preliminar do Censo Demográfico 2000

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sinopse preliminar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE ISSN 0104-057X censo demográfico 2 0 0 0 volume 7

Transcript of Sinopse preliminar do Censo Demográfico 2000

  • s i n o p s e p r e l i m i n a r d o

    Instituto Brasileiro de Geografia e EstatsticaIBGE

    ISSN 0104-057X

    c e n s o d e m o g r f i c o

    2 0 0 0

    volume 7

  • Presidente da RepblicaFernando Henrique Cardoso

    Ministro do Planejamento, Oramento e GestoMartus Antnio Rodrigues Tavares

    INSTITUTO BRASILEIRO

    DE GEOGRAFIA E

    ESTATSTICA - IBGE

    PresidenteSrgio Besserman Vianna

    Diretor ExecutivoNuno Duarte da Costa Bittencourt

    RGOS ESPECFICOS SINGULARES

    Diretoria de PesquisasMaria Martha Malard Mayer

    Diretoria de GeocinciasGuido Gelli

    Diretoria de InformticaPaulo Roberto Ribeiro da Cunha

    Centro de Documentao e Disseminao de InformaesDavid Wu Tai

    Escola Nacional de Cincias EstatsticasKaiz Iwakami Beltro

  • Ministrio de Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE

    Sinopse preliminar do CensoDemogrfico

    volume 7 2000

    ISSN 0104-057XSin. prelim. censo demogr., Rio de Janeiro, v. 7, p. 1-1 5-5, 2000

  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGEAv. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

    ISBN 85-240-0850-4 (CD-ROM)

    ISSN 0104-057X (meio impresso)

    IBGE, 2001

    Elaborao do arquivo PDFRoberto Cavararo

    CapaRenato J. Aguiar - Gerncia de Criao/Centro deDocumentao e Disseminao de Informaes - CDDI

    Ilustrao da capaUbiratan O. dos Santos

  • Apresentao

    D ando prosseguimento divulgao do CensoDemogrfico 2000, com satisfao que o InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE - leva ao pblicoa Sinopse Preliminar do Censo Demogrfico.

    A presente publicao, alm de um amplo retrospectodos censos desde 1872, contm anlises demogrficas, os dadospopulacionais ajustados - ainda preliminares - e os quantitativos dedomiclios levantados durante a operao censitria, segundo aespcie e situao para todos os municpios do Pas.

    Para facilitar a utilizao dos dados, a publicao trazencartado um CD-ROM contendo todas as tabelas em planilhaseletrnicas.

    Srgio Besserman ViannaPresidente do IBGE

  • Sumrio

    Introduo

    Notas metodolgicas

    Data de referncia

    mbito

    ConceitosPopulao residenteDomiclioSituao do domiclio

    Resultados comparativosPopulao presentePopulao recenseadaDiviso territorial de 1991

    rea territorial

    Diviso territorialDiviso poltico-administrativa

    Base operacional

    Municpios que foram instalados em 1 de janeiro de 2001

    Dinmica da populao brasileira

    Crescimento da populao total

    Crescimento da populao por situao do domiclioUrbanizao

  • __________________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico

    Municpios das capitais

    Concentrao da populaoParticipao relativa da populao das Grandes Regies e

    Unidades da Federao, no total do PasNmero de municpios e os mais populososUma medida da concentrao da populao municipal

    Razo de sexos da populao total e por situao do domiclio

    Domiclios

    Domiclios particulares por condio de ocupaoCrescimento e mdia de moradores por domiclio

    Tabelas da Sinopse Preliminar

    1 Brasil

    1.1 - Nmero de Municpios existentes nos CensosDemogrficos de 1950 / 2000, segundo as GrandesRegies e as Unidades da Federao

    1.2 - Nmero de Distritos existentes nos Censos Demogrficosde 1950 / 2000, segundo as Grandes Regies e asUnidades da Federao

    1.3 - Nmero de Vilas existentes nos Censos Demogrficos de1950 / 2000, segundo as Grandes Regies e as Unidadesda Federao

    1.4 - Populao nos Censos Demogrficos de 1872 / 2000, segundoas Grandes Regies e as Unidades da Federao

    1.5 - Distribuio da populao nos Censos Demogrficosde 1872 / 2000, segundo as Grandes Regies e asUnidades da Federao

    1.6 - Populao nos Censos Demogrficos de 1872 / 2000,segundo os Municpios das Capitais

    1.7 - Percentagem da populao do Municpio da Capitalem relao da Unidade da Federao, nos CensosDemogrficos de 1872 / 2000, segundo osMunicpios das Capitais

    1.8 - Populao nos Censos Demogrficos de 1950 / 2000,segundo as Grandes Regies, as Unidades daFederao e a situao do domiclio

    1.9 - Distribuio da populao nos Censos Demogrficosde 1950 / 2000,segundo as Grandes Regies, as Unidadesda Federao e a situao do domiclio

    1.10 - Nmero de Municpios e populao nos CensosDemogrficos de 1950 / 2000, segundo as GrandesRegies, as Unidades da Federao e as classes detamanho da populao

  • Sumrio _____________________________________________________________________________

    1.11 - Nmero de Distritos e populao nos CensosDemogrficos de 1950 / 2000, segundo as GrandesRegies e as classes de tamanho da populao

    1.12 - Nmero de Cidades e populao nos CensosDemogrficos de 1950 / 2000, segundo as GrandesRegies e as classes de tamanho da populao

    1.13 - Nmero de Vilas e populao nos Censos Demogrficosde 1950 / 2000, segundo as Grandes Regies e asclasses de tamanho da populao

    1.14 - Densidade demogrfica nos Censos Demogrficosde 1872 / 2000, segundo as Grandes Regies e asUnidades da Federao

    1.15 - Populao residente, por situao do domiclio esexo, segundo as Grandes Regies e as Unidadesda Federao

    1.16 - Populao residente, por situao do domiclio elocalizao da rea, segundo as Grandes Regies,as Unidades da Federao e o sexo

    1.17 - Municpios com populao residente superior a50.000 pessoas, em ordem decrescente depopulao residente

    1.18 - Populao residente urbana total e na sedemunicipal, em valores absolutos e relativos,reatotal e densidade demogrfica, segundo asGrandes Regies e as Unidades da Federao

    1.19 - Domiclios recenseados, por espcie, segundo as GrandesRegies, as Unidades da Federao e a situao dodomiclio

    1.20 - Domiclios particulares ocupados, por situaodo domiclio e localizao da rea, segundo asGrandes Regies e as Unidades da Federao

    1.21 - Mdia de moradores em domiclios particulares ocupados,por situao do domiclio e localizaoda rea, segundo as Grandes Regies e asUnidades da Federao

    2 Unidades da Federao

    2.1 - Populao residente, em valores absolutos e relativos, total,em situao urbana e em situao urbana na sedemunicipal, rea total e densidade demogrfica, segundo asUnidades da Federao e os Municpios

    2.1.1 - Rondnia2.1.2 - Acre2.1.3 - Amazonas

  • __________________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico

    2.1.4 - Roraima2.1.5 - Par2.1.6 - Amap2.1.7 - Tocantins2.1.8 - Maranho2.1.9 - Piau2.1.10 - Cear2.1.11 - Rio Grande do Norte2.1.12 - Paraba2.1.13 - Pernambuco2.1.14 - Alagoas2.1.15 - Sergipe2.1.16 - Bahia2.1.17 - Minas Gerais2.1.18 - Esprito Santo2.1.19 - Rio de Janeiro2.1.20 - So Paulo2.1.21 - Paran2.1.22 - Santa Catarina2.1.23 - Rio Grande do Sul2.1.24 - Mato Grosso do Sul2.1.25 - Mato Grosso2.1.26 - Gois2.1.27 - Distrito Federal

    2.2.- Domiclios, por espcie, segundo as Unidades da Federaoe os Municpios

    2.2.1 - Rondnia2.2.2 - Acre2.2.3 - Amazonas2.2.4 - Roraima2.2.5 - Par2.2.6 - Amap2.2.7 - Tocantins2.2.8 - Maranho2.2.9 - Piau2.2.10 - Cear2.2.11 - Rio Grande do Norte2.2.12 - Paraba2.2.13 - Pernambuco2.2.14 - Alagoas2.2.15 - Sergipe2.2.16 - Bahia2.2.17 - Minas Gerais2.2.18 - Esprito Santo2.2.19 - Rio de Janeiro2.2.20 - So Paulo2.2.21 - Paran

  • Sumrio _____________________________________________________________________________

    2.2.22 - Santa Catarina2.2.23 - Rio Grande do Sul2.2.24 - Mato Grosso do Sul2.2.25 - Mato Grosso2.2.26 - Gois2.2.27 - Distrito Federal

    3 Regies Metropolitanas

    3.1 - Populao residente, por situao do domiclio e localizaoda rea, segundo as Regies Metropolitanas, a RIDE, osMunicpios e sexo

    3.2 - Populao residente, por situao do domiclio,com indicao da populao residente em situao urbanana sede municipal, rea total e densidade demogrfica,segundo as Regies Metropolitanas,a RIDE, e os Municpios

    3.3 - Domiclios recenseados, por espcie, segundo asRegies Metropolitanas, a RIDE, os municpios ea situao do domiclio

    3.4 - Domiclios particulares ocupados, por situao do domiclioe localizao da rea, segundo as Regies Metropolitanas, aRIDE e os Municpios

    3.5 - Mdia de moradores em domiclios particulares ocupados,por situao do domiclio e localizaoda rea, segundo as Regies Metropolitanas, aRIDE e os Municpios

    Anexo

    Populao residente, por sexo, domiclios particulares ocupados emdia de moradores em domiclios particulares ocupados,segundo os Municpios de origem e Municpios a sereminstalados em 2001

    Convenes

    - Dado numrico igual a zero no resultante dearredondamento;

    .. No se aplica dado numrico;

    ... Dado numrico no disponvel;

    x Dado numrico omitido a fim de evitar aindividualizao da informao;

    0; 0,0; 0,00 Dado numrico igual a zero resultante dearredondamento de um dado numricooriginalmente positivo; e

    -0; -0,0; -0,00 Dado numrico igual a zero resultante dearredondamento de um dado numricooriginalmente negativo.

  • Introduo

    A primeira contagem da populao brasileira foi realizadaem 1872, ainda durante o Imprio, mas foi a partir de1890, j sob a Repblica, que os censos se tornaramdecenais. O Brasil mantm um excelente retrospecto dos censosregulares e inovadores; foi, por exemplo, o primeiro Pas a incluir otema fecundidade e o nico da Amrica Latina a colher informaessobre renda.

    Os Censos Demogrficos so a nica forma de informaosobre a situao de vida da populao em cada um dos municpiose localidades do Pas. As demais pesquisas domiciliares solevantamentos por amostragem, que no so representativas paratodos esses nveis geogrficos. Os censos produzem informaesfundamentais para a formulao de polticas pblicas e a tomadade decises de investimentos privados ou governamentais.

    No s o governo federal e a sociedade civil se beneficiam deinformaes do censo; a descentralizao poltico-administrativareinstaurada com a Constituio de 1988 aumentou enormementea demanda por informaes mais desagregadas. Prefeitos,governadores, rgos municipais e estaduais de planejamento,investidos de maior autonomia e de novas responsabilidades,dependem hoje, como nunca, dos Censos Demogrficos pararealizarem suas escolhas com base em informaes atualizadassobre a populao.

  • A coleta do Censo Demogrfico 2000 foi realizada noperodo de 1 de agosto a 30 de novembro de 2000,abrangendo 215 811 setores censitrios, que constituramas menores unidades territoriais da base operacional do censo. Suapreparao levou em conta, alm da aplicao tradicional, a ofertade infra-estrutura cadastral e de mapeamento para a coleta dosdados do censo, e a necessidade de atender s demandas dossetores pblico e privado por informaes georreferenciadas nonvel do setor censitrio.

    Nesse sentido, o IBGE promoveu um amplo programa para aconstruo de cadastros territoriais e mapas digitais referentesaos municpios, s localidades e aos setores censitrios, que incluiuo estabelecimento de parcerias com rgos produtores e usuriosde mapeamento, campanhas de campo para atualizao da redeviria, da rede hidrogrfica, da toponmia em geral, dos limites dosmunicpios, distritos, subdistritos, bairros e outros, assim como adefinio dos limites dos novos setores adequados ao territrioatualizado.

    As principais preocupaes com relao coleta de dadosforam garantir a excelncia do padro de enumerao no que dizrespeito ao recenseamento da populao residente e assegurar aboa qualidade das informaes, de modo a que se preserve a mximaintegridade dos dados obtidos. No Censo Demogrfico 2000, foiutilizado o mtodo de entrevista direta, com dois modelos dequestionrios:

    Questionrio bsico aplicado em todas as unidadesdomiciliares, exceto naquelas selecionadas para a amostra;contm perguntas sobre as caractersticas bsicas dodomiclio e seus moradores; e

    Notas metodolgicas

  • ____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    Questionrio da amostra aplicado em todas as unidades domiciliaresselecionadas para a amostra; alm das perguntas do questionrio bsico,contm outras mais detalhadas a respeito do domiclio e seus moradores.

    Alm dos questionrios, foram utilizados os seguintes documentos pelorecenseador:

    Folha de coleta utilizada para o registro das unidades residenciais e no-residenciais existentes no setor e para o registro do nmero de moradoresem cada domiclio ocupado, alm de servir para a seleo dos domicliosparticulares nos quais se aplicou o questionrio da amostra;

    Folha de domiclio coletivo utilizada para o registro das pessoas recenseadasem cada domiclio coletivo, alm de servir para a seleo das unidades nasquais se aplicou o questionrio da amostra; e

    Caderneta do setor - utilizada para registro do resumo das informaescoletadas, alm de conter o mapa e a descrio dos limites do setor.

    Nos municpios com at 15 mil habitantes, considerando-se a populaoprojetada para o ano 2000, em um a cada cinco domiclios (20% do total) foiaplicado o questionrio da amostra; j nos municpios com populao acima de 15mil habitantes, a proporo foi de 10%, ou seja, o questionrio da amostra foiaplicado em um a cada dez domiclios.

    Para o controle e acompanhamento da coleta foi utilizado um sistemainformatizado em todo o Pas, denominado Sistema de Indicadores Gerenciais daColeta, que permitiu o monitoramento da qualidade da cobertura e a imediata remessaeletrnica e apurao dos resultados preliminares, bem como a formao da base dedados que gerou o arquivo-fonte das informaes ora divulgadas.

    Esta publicao contm as populaes dos 5 507 municpios brasileiros criadose instalados at 1 de agosto de 2000, o total de domiclios recenseados segundo aespcie, e a classificao dos domiclios particulares, segundo as categorias: ocupado,fechado, vago e uso ocasional.

    Em 1 de janeiro de 2001 foram instalados 54 novos municpios, cujas populaes,com base na data de referncia, encontram-se no anexo desta publicao, bem como apopulao remanescente dos municpios que deram origem aos novos.

    Estes resultados tm carter preliminar e, portanto, podem diferir dos resultadosdefinitivos a serem publicados pelo IBGE, por uma ou ambas das seguintes razes:

    A fonte dos dados desta publicao tem origem na caderneta do setor, queespelha o resumo da coleta em relao ao total de domiclios e pessoas. Osdados definitivos sero apurados a partir dos questionrios preenchidos nosdomiclios. Assim, pequenas diferenas podem ocorrer, seja em funo datranscrio manual das informaes dos questionrios para a folha de coletae folha de domiclio coletivo, e da para a caderneta, seja em funo dosprocedimentos de crtica eletrnica, usuais em pesquisas desta natureza,aplicados na fase de apurao dos questionrios; e

    Existem pendncias de limites municipais e de divisas estaduais que aguardamsoluo legal. Nesse sentido, eventuais modificaes que venham a serdecididas judicialmente at a concluso dos resultados definitivos e quetenham efeito retroativo data de referncia do censo sero a elasincorporadas, o que acarretar, nestes casos, resultados diferentes dosconstantes desta publicao.

  • Notas metodolgicas_________________________________________________________________

    Em relao publicao dos resultados preliminares divulgada em dezembro de2000, podem existir diferenas nas populaes de alguns municpios, decorrentesde procedimentos gerenciais de reviso de coleta, como tambm conferncia do arquivoque contm a base de dados que deu origem s duas publicaes.

    Data de refernciaO censo brasileiro adota o conceito de populao residente ou de direito, ou

    seja, a populao enumerada no seu local de residncia habitual. As caractersticascontinentais do Pas e a utilizao da informao censitria aconselham esta escolha,que tradicional no censo brasileiro.

    A investigao das caractersticas dos domiclios e das pessoas neles residentesteve como data de referncia o dia 1 de agosto de 2000. As pessoas nascidas apartir desta data no foram includas no censo.

    mbitoNo Censo Demogrfico 2000 foram recenseadas todas as pessoas residentes

    em domiclios no Territrio Nacional, na data de referncia.

    Conceitos

    Populao residenteA populao residente constituda pelos moradores do domiclio na data de

    referncia, ou seja, pessoas que tinham o domiclio como local de residncia habitual,quer estivessem presentes ou ausentes, naquela data. As pessoas moradoras dodomiclio, que estavam ausentes na data de referncia, foram recenseadas, desdeque sua ausncia no tenha sido superior a 12 meses em relao quela data, porum dos seguintes motivos:

    Viagens: a passeio, a servio, a negcio, de estudos, etc.; Internao em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domiclio,

    visando a facilitar a freqncia escola durante o ano letivo; Deteno sem sentena definitiva declarada; Internao temporria em hospital ou estabelecimento similar; e Embarque a servio (martimos).

    Domiclio o local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de

    habitao a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal.Os critrios essenciais desta definio so os de separao e independncia.Entende-se por separao o local de habitao limitado por paredes, muros

    ou cercas, coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, que nelehabitam, isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumirseus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente,com suas despesas de alimentao ou moradia.

    Por independncia entende-se quando o local de habitao tem acessodireto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passarpor locais de moradia de outras pessoas.

  • ____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    S caracteriza-se corretamente domiclio quando forem atendidos simulta-neamente os critrios de separao e independncia, que devero ser aplicados paraunidades residenciais localizadas em uma mesma propriedade ou terreno.

    Domiclio particularClassificaram-se como Particulares aqueles em que o relacionamento entre

    seus ocupantes ditado por laos de parentesco, de dependncia domstica ou pornormas de convivncia.

    Domiclio coletivoForam classificados como Coletivos aqueles em que a relao entre as pessoas

    que nele habitavam era restrita a normas de subordinao administrativa, como emhotis, penses, presdios, cadeias, penitencirias, quartis, postos militares, asilos,orfanatos, conventos, hospitais e clnicas (com internao), alojamento detrabalhadores, motis, campings, etc.

    Domiclio fechadoConsiderou-se como Fechado o domiclio particular ocupado cujos moradores

    estavam temporariamente ausentes durante todo o perodo da coleta.

    Domiclio vagoConsiderou-se como Vago o domiclio particular permanente que no tinha

    morador na data de referncia, mesmo que, posteriormente, durante o perodo dacoleta, tivesse sido ocupado.

    Domiclio de uso ocasionalConsiderou-se como de Uso ocasional o domiclio particular permanente que

    na data de referncia servia ocasionalmente de moradia, ou seja, usado para descansode fins de semana, frias ou outro fim, mesmo que, na data de referncia, seusocupantes ocasionais estivessem presentes.

    Situao do domiclioSegundo a localizao do domiclio, a situao pode ser urbana ou rural, definida

    por lei municipal em vigor em 1 de agosto de 2000. Como Situao urbana consideram-se as reas urbanizadas ou no, correspondentes s cidades (sedes municipais), s vilas(sedes distritais) ou s reas urbanas isoladas. A Situao rural abrange toda a reasituada fora desses limites, inclusive os aglomerados rurais de extenso urbana, ospovoados, os ncleos e outros aglomerados.

    MunicpiosMunicpios constituem unidades autnomas de menor hierarquia na

    organizao poltico-administrativa do Pas.

    CidadeLocalidade de mesmo nome do municpio a que pertence (sede municipal)

    e onde est sediada a respectiva prefeitura.

  • Notas metodolgicas_________________________________________________________________

    DistritoConstitui unidades administrativas dos municpios.

    VilaLocalidade de mesmo nome do distrito a que pertence (sede distrital) e onde est

    sediada a autoridade distrital, excludos os distritos das sedes municipais.

    reas urbanizadas de cidade ou vilaSo aquelas legalmente definidas como urbanas, caracterizadas por

    construes, arruamentos e intensa ocupao humana; as reas afetadas portransformaes decorrentes do desenvolvimento urbano, e aquelas reservadas expanso urbana.

    reas no-urbanizadas de cidade ou vilaSo aquelas legalmente definidas como urbanas, caracterizadas por ocupao

    predominantemente de carter rural.

    reas urbanas isoladasreas definidas por lei municipal, e separadas da sede municipal ou distrital por

    rea rural ou por um outro limite legal.

    Aglomerado rural um agrupamento de populao considerado a partir de um conjunto de

    edificaes, adjacentes (50 m ou menos de distncia entre si), e com caractersticasde permanncia, situado em rea legalmente definida como rural. Os aglomerados ruraisso classificados em:

    Aglomerado rural do tipo extenso urbana - so os assentamentos situadosem reas fora do permetro urbano legal, mas desenvolvidos a partir daexpanso de uma cidade ou vila, ou por elas englobados em sua expanso.Por constiturem uma simples extenso da rea efetivamente urbanizada,atribui-se, por definio, carter urbano aos aglomerados rurais deste tipo.Tais assentamentos podem ser constitudos por loteamentos j habitados,conjuntos habitacionais, aglomerados de moradias ditas subnormais ou ncleosdesenvolvidos em torno de estabelecimentos industriais, comerciais ou deservios;

    Povoado - o aglomerado rural isolado que corresponde a aglomeradossem carter privado ou empresarial, ou seja, no vinculados a um nicoproprietrio do solo (empresa agrcola, indstrias, usinas, etc.), cujosmoradores exercem atividades econmicas, quer primrias (extrativismovegetal, animal e mineral; e atividades agropecurias), tercirias(equipamentos e servios) ou, mesmo, secundrias (industriais em geral),no prprio aglomerado ou fora dele. O aglomerado rural isolado do tipopovoado caracterizado pela existncia de servios para atender aosmoradores do prprio aglomerado ou de reas rurais prximas. , assim,considerado como critrio definidor deste tipo de aglomerado, aexistncia de um nmero mnimo de servios ou equipamentos;

  • ____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    Ncleo - o aglomerado rural isolado vinculado a um nico proprietrio dosolo (empresa agrcola, indstria, usina, etc.) dispondo ou no dos serviosou equipamentos definidores dos povoados. considerado, pois, comocaracterstica definidora deste tipo de aglomerado rural isolado, seu carterprivado ou empresarial; e

    Outros aglomerados - so os aglomerados que no dispem, no todo ou emparte, dos servios ou equipamentos definidores dos povoados e que noesto vinculados a um nico proprietrio (empresa agrcola, indstria, usina,etc.).

    Resultados comparativosAlgumas tabelas apresentam dados comparativos com os Censos de 1950,

    1960, 1970, 1980, 1991 e 2000, do nmero e da populao das unidadesadministrativas (municpios, distritos, cidades e vilas), e de acordo com a divisoterritorial do Brasil vigente poca dos levantamentos censitrios. Tambm soapresentadas algumas tabelas sobre populao para os censos anteriores, desde1872. Nesse sentido, so apresentados, a seguir, os conceitos utilizados paracaracterizar as populaes presente e recenseada, referentes aos censos anterioresa 1991.

    Populao presenteA populao presente constituda pelas pessoas que tinham o domiclio

    como local de residncia habitual e se achavam presentes na data de referncia(moradores presentes) e pelas pessoas que no tinham residncia fixa no domiclio,mas ali haviam passado a data de referncia (no-morador presente).

    Populao recenseadaA populao recenseada constituda pelas pessoas que tinham o domiclio

    como local de residncia habitual e se achavam presentes na data de referncia(moradores presentes), pelas pessoas que tinham o domiclio como local deresidncia habitual e que, na data de referncia, estavam ausentestemporariamente, por perodo no superior a 12 meses em relao a essa data(moradores ausentes) e pelas pessoas que no tinham residncia fixa nodomiclio, mas ali haviam passado a data de referncia (no-morador presente).

    Diviso territorial de 1991Na apresentao dos resultados relativos ao Censo Demogrfico 1991,

    constantes das tabelas, efetuou-se a redistribuio da populao de acordo com adiviso territorial vigente em 1 de agosto de 2000.

    rea territorialA primeira estimativa oficial para a superfcie do territrio brasileiro data de 1889.

    O valor de 8 337 218 km2 foi obtido a partir de medies e clculos efetuados sobre asfolhas bsicas da Carta do Imprio do Brasil, publicada em 1883.

  • Notas metodolgicas_________________________________________________________________

    A partir de 1922, a estimativa que passou a figurar nas publicaes oficiaisbrasileiras, calculada pela Comisso Organizadora da Carta do Brasil, do Clube deEngenharia, totalizou 8 511 189 km2, explicada a diferena entre as duas estimativas,de 173 971 km2, pelos acrscimos territoriais que tiveram efeitos no perodorepublicano, alm da melhor qualidade para a documentao cartogrfica deapoio e os processos de clculo mais rigorosos e calcados no emprego deplanmetros - integrados mecnicos.

    Com a promulgao do Decreto-Lei n 237, de 02/02/1938, ficaram atribudosao IBGE - pelo Conselho Nacional de Geografia, ento criado, nos termos do Artigo9, letra a, ... a reviso da rea do Brasil, do seu parcelamento segundo asunidades federadas e dos municpios, efetuando-se, se possvel, o conjunto dasreas distritais....

    Em 1945, com o progresso dos trabalhos cartogrficos, em especial daquelesque orientam a atualizao da Carta do Brasil ao Milionsimo, duas dcadasantes trabalhada pelo Clube de Engenharia, foi procedida a reviso da rea oficialdo Brasil. Em 22 de junho de 1946, atravs da Resoluo n 195, a AssembliaGeral do Conselho Nacional da Geografia aprovou para divulgao e uso oficial,valor de 8 516 037 km.

    A elaborao e a publicao de novas folhas da Carta do Brasil ao Milionsimotornou possvel a reviso do traado dos limites internacionais e interestaduais,da mesma forma que a linha do litoral. Nos estudos e interpretaes geogrficaspara o estabelecimento dos limites para as guas internas e reas territoriais,recorreu-se aos conceitos ento divulgados pelo United States Bureau of theCensus. A reviso da rea do Brasil aprovada pela Resoluo n 392, de 29/10/1952, da Assemblia Geral do Conselho Nacional de Geografia, tornou oficial ovalor de 8 513 844 km2.

    Seguindo os conceitos que orientaram a reviso dos trabalhos ao incio dadcada de 50 e aproveitando as edies sucessivas das folhas da Carta aoMilionsimo, as reas do Brasil, dos Estados e dos Municpios, foram revistasdecenalmente. Nesta seqncia, o valor divulgado para a dcada de 80 foi de8 511 965 km2.

    Para o decnio 90, os valores para as reas estaduais e municipais emergiramda aplicao de novos procedimentos em que se privilegiou o emprego da digitalizaoe das folhas das Cartas em Escalas Topogrficas. Alteraes metodolgicas erevises efetuadas, a consolidao e homogeneizao dos conceitos e critrios atento adotados no tratamento das massas dgua e dos limites poltico-administrativos,justificam a melhor qualidade para os resultados alcanados, da mesma forma quejustificam as discrepncias com os valores anteriormente divulgados para as superfciesestaduais e municipais.

    Os valores para as reas territoriais, referidos estrutura poltico-administrativa vigente em 31.12.1993, totalizam para a superfcie do Brasil8 547 403,5 km2 (inclusive as ilhas ocenicas), o que corresponde a umadiferena para mais de 0,42% em relao ao ltimo valor divulgado. Para agrande maioria dos estados as diferenas entre os valores divulgados e aquelespublicados anteriormente no alcanam a cifra de 0,6% da rea territorial. Asexcees ficam por conta dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Paraba,onde o percentual atinge valores de +5%, -4% e +4%, respectivamente; asdiferenas se verificam devido reviso dos limites estaduais sobre as bases

  • ____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    cartogrficas de maior preciso e a introduo da nova metodologia de clculo.Nesta nova metodologia foi utilizada a Projeo Cilndrica Equivalente, na qual inexistedeformao de rea.

    Os valores estimados para as reas das superfcies dos estados e municpiosestaro sempre sujeitos reviso, em funo de alteraes do quadro territorial,devidas s revises que se imponham s linhas divisrias dos estados ou dosmunicpios, diante de decises de cunho legal ou de interpretaes cartogrficas,consideradas, ainda, as alteraes por desdobramentos de unidades territoriais- criao de novas unidades ou fuso de unidades preexistentes.

    O emprego dos recursos computacionais na digitalizao e edio dos permetrosterritoriais, associado ao ritmo das revises permanentes da malha municipal,apontam para a reviso anual das reas territoriais e, conseqentemente, para adivulgao de valores de reas anualmente, consolidado o quadro territorial aigual intervalo.

    Segundo essa concepo de aprimoramento contnuo foi efetuado oreclculo de reas utilizando-se recursos computacionais que passaram a permitira adoo do elipside UGGI-67 utilizado pela cartografia brasileira, obtendo-seo valor atualizado para a rea do Brasil de 8 514 215,3 km2, registrando-se umadiferena com relao ao adotado nas publicaes anteriores do IBGE.

    Neste valor atualizado encontra-se includo o valor de 2 977,4 km2 referente histrica pendncia entre os Estados do Cear e do Piau. As informaesreferentes populao da rea em questo foram coletadas e incorporadas aosmunicpios pertinentes em setores especficos.

    Diviso territorial

    Diviso poltico-administrativaA organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil

    compreende a Unio, o Distrito Federal, os Estados e os Municpios, todos autnomosnos termos da Constituio Federal de 05 de outubro de 1988.

    Distrito Federal a unidade autnoma onde tem sede o Governo Federal com seus poderes

    Executivo, Legislativo e Judicirio. Tem as mesmas competncias legislativasreservadas aos estados e municpios e regido por lei orgnica, sendo vedada suadiviso em municpios.

    Braslia a Capital Federal.

    EstadosEm nmero de 26, os estados constituem as unidades de maior hierarquia

    dentro da organizao poltico-administrativa do Pas; so subdivididos em municpiose podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem aoutros, ou formarem novos estados ou territrios federais, mediante aprovao dapopulao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, porlei complementar. Organizam-se e regem-se pelas constituies e leis que adotarem,observados os princpios da Constituio Federal.

    A localidade que abriga a sede do governo denomina-se Capital.

  • Notas metodolgicas_________________________________________________________________

    MunicpiosOs municpios instalados at 1 de agosto de 2000 eram 5 507 (includos o

    Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Distrito Federal). Os municpiosconstituem as unidades autnomas de menor hierarquia dentro da organizao poltico-administrativa do Brasil. Sua criao, incorporao, fuso ou desmembramento sefaz por lei estadual, observada a continuidade territorial, a unidade histrico-cultural do ambiente urbano e os requisitos previstos em lei complementarestadual. Estas transformaes dependem de consulta prvia s populaesdiretamente interessadas, atravs de plebiscito. No Censo Demogrfico 2000 apopulao referente aos municpios criados e instalados aps aquela data foicomputada nos municpios que lhes deram origem.

    Regem-se por leis orgnicas, observados os princpios estabelecidos naConstituio Federal e na constituio do estado onde se situam, e podem criar,organizar e suprimir distritos, observada a legislao estadual.

    A localidade onde est sediada a Prefeitura Municipal tem a categoria de Cidade.

    DistritosSo unidades administrativas dos municpios. Sua criao, desmembramento

    ou fuso se faz por lei municipal, observada a continuidade territorial e os requisitosprevistos em lei complementar estadual. Podem, a depender da legislao estadual,ser subdivididos, conforme o caso, em subdistritos, regies administrativas, zonas esimilares.

    A localidade onde est sediada a autoridade distrital, excludos os distritos dassedes municipais, tem a categoria de Vila.

    Regies metropolitanasA Constituio do Brasil faculta aos estados a instituio de Regies Metropolitanas,

    constitudas por agrupamentos de municpios limtrofes, com o objetivo de integrar aorganizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse comum(Artigo 25 3). Assim, a partir de 1998, as Unidades da Federao, buscando solucionarproblemas de gesto do territrio estadual, definiram novas regies metropolitanas,estabelecidas por legislao estadual.

    Diviso regionalComo parte de sua misso institucional, o IBGE tem como atribuio elaborar

    divises regionais do territrio brasileiro, com a finalidade bsica de viabilizar aagregao e a divulgao de dados estatsticos. Essas divises, que se estabelecemem diversos nveis de abrangncia, conduziram, num primeiro momento, agregaode Unidades Federadas em espaos macrorregionais, institucionalizados em 1942,como: Regio Norte, Regio Meio-Norte, Regio Nordeste Ocidental, Regio NordesteOriental, Regio Leste Setentrional, Regio Leste Meridional, Regio Sul e RegioCentro-Oeste.

    Em conseqncia das transformaes havidas no espao brasileiro, no decorrerdas dcadas de 50 e 60, uma nova diviso em macrorregies foi elaborada em1970, definindo as Regies: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, quepermanecem em vigor at o momento atual.

  • ____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    Num outro nvel de agregao foram institudas, em 1945, as Zonas Fisiogrficas,baseadas no quadro fsico do territrio, com vistas ao agrupamento de dadosestatsticos municipais, em unidades espaciais de dimenso mais reduzida que asdas Unidades da Federao. As Zonas Fisiogrficas vigiram at 1968, quando foramsubstitudas pelas Microrregies Homogneas, definidas com base na organizaoda produo, emergente do processo de transformao do espao nacional. Em1976, considerando a necessidade de se ter um nvel de agregao espacial maior,foram definidas as Mesorregies Homogneas por agrupamento de microrregies.

    J em 1990, a Presidncia do IBGE aprovou a Diviso Regional do Brasil emMicrorregies Geogrficas, com o mesmo objetivo das divises anteriormentemencionadas, embora tenham resultado de um modelo de construo diverso daqueleadotado para definir as Zonas Fisiogrficas e as Microrregies Homogneas. Se noperodo anterior as unidades regionais foram constitudas por agregao, quer demunicpios, quer de microrregies, a especificidade do modelo subseqente consistena definio dos espaos microrregionais a partir da subdiviso de espaosmesorregionais, tendo como critrio fundamental a estrutura produtiva.

    Essas sucessivas divises do espao nacional foram estabelecidas com base emdiferentes abordagens conceituais e tericas, e visaram a traduzir, ainda que de maneirasinttica, os desnveis da organizao do Territrio Nacional quanto s questes sociaise polticas. A progressiva modificao quanto a essas questes e seus rebatimentosespaciais tornam necessria a reviso peridica dos diversos modelos adotados peloIBGE para a definio dos espaos regionais, particularmente considerando-se ascontnuas transformaes ocorridas no Pas.

    Base operacionalA base operacional de 2000 foi concebida como uma diviso do espao

    territorial, para fins de coleta censitria, visando a assegurar a completa coberturade todo Territrio Nacional.

    Permitir, atravs de agregao de suas unidades bsicas, chamadas setorescensitrios, a obteno dos dados coletados por unidades territoriais de interesse doplanejamento em nvel local e nacional.

    A base operacional tornou-se, no mbito do IBGE, um elemento de controle daspesquisas censitrias e amostrais que utilizam o setor censitrio como unidade deamostra.

    Por motivos operacionais, a delimitao dos setores censitrios de 2000 tempor princpio bsico a manuteno das reas dos setores censitrios de 1996, quando,e somente quando, esta situao no provocar problemas na coleta censitria,permitindo-se nesses casos a subdiviso ou agregao de setores de 1996 inteirosou em parte.

    Municpios que foram instalados em 1 dejaneiro de 2001

    Em 1 de janeiro de 2001 foram instalados 54 novos municpios, cujas populaes,com base na data de referncia, encontram-se no anexo desta publicao, bem como apopulao remanescente dos municpios que deram origem aos novos.

  • Dinmica da populaobrasileira

    Crescimento da populao total

    Apopulao brasileira, segundo os resultados da Sinopse Preliminar doCenso Demogrfico 2000, atingiu em 1o de agosto, um total de169 590 693 habitantes. A srie de censos brasileiros mostrou que apopulao vem experimentando sucessivos aumentos em seu contingente, tendocrescido quase dez vezes, ao longo do Sculo XX.

    A taxa mdia geomtrica de crescimento anual no perodo de 1991-2000,de 1,63%, foi uma das mais baixas j observadas, refletindo a continuidade dodeclnio da fecundidade durante os anos 90. Nesse perodo, a queda na taxade crescimento atingiu -15,54%, permanecendo a tendncia de reduoobservada nos censos anteriores.

    A maior acelerao de aumento da populao do Brasil ocorreu durante adcada de 50. Observou-se, naquele perodo, um acrscimo de 34,90% napopulao, correspondendo em valores absolutos a 18 milhes de habitantes.O perodo seguinte ainda apresentou um elevado padro de crescimento, comum aumento de 32,92%, ou seja, 23 milhes de habitantes. Posteriormente,teve incio um processo de desacelerao do crescimento, sendo o aumentoabsoluto da ordem de 26 milhes de habitantes (27,77%), entre 1970-1980,28 milhes de pessoas (23,38%), no perodo de 1980-1991 e de 23 milhes depessoas (15,50%), no perodo de 1991-2000.

    No ltimo perodo intercensitrio, 1991-2000, as maiores taxas decrescimento ocorreram nas Regies Norte e Centro-Oeste, onde em algumassubreas observou-se a presena de contingentes migratrios atrados no spor uma expanso retardatria da fronteira, como tambm pelo poder de atraodo Entorno de Braslia e Goinia. As demais regies apresentaram valoresinferiores a 2,0%, sendo observado na Regio Nordeste o menor valor, 1,30%.

  • _____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    O mais significativo declnio da taxa de crescimento no perodo de 1991-2000 foi registrado na Regio Nordeste (-28,96%). Em seguida, as RegiesNorte e Centro-Oeste com declnio de 25,71% e 21,26%, respectivamente,mantendo um processo de desacelerao que teve incio no ltimo perodo

    1950/1960 1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000

    Brasil 2,99 2,89 2,48 1,93 1,63

    Norte 3,34 3,47 5,02 3,85 2,86Nordeste 2,08 2,40 2,16 1,83 1,30Sudeste 3,06 2,67 2,64 1,77 1,60Sul 4,07 3,45 1,44 1,38 1,42Centro-Oeste 5,36 5,60 4,05 3,01 2,37

    Notas: 1. At o perodo 1970-1980 os indicadores referem-se a diviso poltico-administrativa vigente no Pasna poca do Censo de 1980.

    2. Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos at 1991.

    Taxa mdia geomtrica de crescimento anual (%)

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1950-2000.

    Tabela 2 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anual,

    Grandes Regies

    segundo as Grandes Regies - 1950/2000

    DatasPopulaoresidente

    Taxa mdia geomtricade crescimento anual (%)

    01.08.1872 (1) 9 930 478> 2,01

    31.12.1890 (1) 14 333 915> 1,98

    31.12.1900 (1) 17 438 434> 2,91

    01.09.1920 (1) 30 635 605> 1,49

    01.09.1940 41 165 289> 2,39

    01.07.1950 51 941 767> 2,99

    01.09.1960 70 070 457> 2,89

    01.09.1970 93 139 037> 2,48

    01.09.1980 119 002 706> 1,93

    01.09.1991 146 825 475> 1,63

    01.08.2000 169 590 693

    Fonte: Recenseamento do Brazil 1872-1920. Rio de Janeiro: Directoria Geral de Estatstica, [187?]-1930;IBGE, Censo Demogrfico 1940-2000.

    Nota: Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos at 1991.

    (1) Populao presente.

    Tabela 1 - Populao e taxa mdia geomtrica de crescimento anual - 1872/2000

  • Dinmica da populao brasileira ___________________________________________________

    intercensitrio. A Regio Sudeste apresentou uma reduo de 9,60% no ritmode crescimento e em comportamento inverso s demais regies, a RegioSul revelou um ganhode 2,90% no seuritmo de crescimentopopulacional.

    A maior parcelado incremento popula-cional, em termosabsolutos, correspon-deu sistematicamente,em todos os recensea-mentos, RegioSudeste, que detmo maior contingentepopulacional e que,entre 1991 e 2000,absorveu 41,98% docrescimento total doPas. Essa participao foi um pouco maior que a da dcada anterior, 39,56%.O segundo lugar em importncia correspondeu Regio Nordeste, cujopeso no incremento populacional entre 1991 e 2000 alcanou o valor de22,82%. Essas duas regies detiveram 64,80% (14,7 milhes de pessoas)do total do incremento da populao entre 1991 e 2000, contra quase67,2% (18,7 milhes de pessoas) da dcada de 80. O significativo declniodo crescimento demogrfico da Regio Nordeste, fruto da intensificao da

    1950/1960 1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000

    Brasil 18 128 690 23 068 580 25 863 669 27 822 769 22 765 218Norte 727 597 1 042 078 2 276 408 3 411 404 2 863 005Nordeste 4 189 786 5 930 047 6 700 429 7 685 184 5 195 713Sudeste 8 081 342 9 222 770 11 880 627 11 006 276 9 556 950Sul 3 917 657 4 743 418 2 534 669 3 098 215 2 960 406Centro-Oeste 1 212 308 2 130 267 2 471 536 2 621 690 2 189 144

    Brasil 34,90 32,90 27,80 23,40 15,50Norte 39,70 40,70 63,20 51,50 28,54Nordeste 23,30 26,70 23,80 22,10 12,23Sudeste 35,80 30,10 29,80 21,30 15,23Sul 50,00 40,40 15,40 16,30 13,38Centro-Oeste 70,00 72,40 48,70 38,50 23,22

    Notas: 1. At o perodo 1970-1980 os indicadores referem-se a diviso poltico-administrativa vigente no Pasna poca do Censo de 1980.

    2. Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos at 1991.

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1950-2000.

    Tabela 3 - Crescimento populacional absoluto e relativo da populao residente,segundo as Grandes Regies - 1950/2000

    Crescimento populacional

    Absoluto

    Relativo (%)

    Grandes Regies

    Grfico 1 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anualBrasil - 1872/2000

    1872/1890

    1890/1900

    1900/1920

    1920/1940

    1940/1950

    1950/1960

    1960/1970

    1970/1980

    1980/1991

    1991/2000

    0,00

    0,50

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50%

    Fonte: Recenseamento do Brazil 1872-1920. Rio de Janeiro: Directoria Geral de Estatstica,[187?]-1930; IBGE, Censo Demogrfico 1940-2000.

  • _____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    reduo da fecundidade e das perdas migratrias, explica a menor absoro doincremento recente.

    A quantificao do nmero de municpios pelas faixas de tamanho depopulao associadass classes de taxas decrescimento, no perodode 1991-2000, permiteavaliar que os que maisperdem populao estocompreendidos entre afaixa de 2 000 e 10 000habitantes. Na faixa de10 000 a 100 000 habi-tantes, de um modogeral, apresentam baixoou nenhum crescimentoe aqueles que estoacima de 100 mil habi-tantes esto concen-trados na faixa de 2,0%a 3,0% de crescimentoanual.

    Crescimento da populao por situao dodomiclio

    O Censo Demogrfico 2000 mostrou, no Pas, a continuidade do processo dediminuio do volume da populao rural ocorrida entre 1991 e 2000, na ordem de 4,0milhes de pessoas. Essa reduo deveu-se s perdas populacionais rurais para reas

    urbanas ocorridas emtodas as GrandesRegies.

    A primeira taxa decrescimento negativa dapopulao rural brasileirafoi observada no perodode 1970-1980, e refletiuuma caracterstica dasRegies Sudeste, Sul eCentro-Oeste, nadcada de 70. NaRegio Sudeste essefato j vinha ocorrendodesde a dcada de 60.

    Grfico 3 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anual dasUnidades da Federao, por situao do domiclio

    Brasil - 1991/2000

    -4,00

    -2,00

    0,00

    2,00

    4,00

    6,00

    8,00%

    Urbana Rural

    R

    OA

    CA

    M R

    R PA A

    PTO M

    A PI C

    ER

    N PB P

    EA

    LS

    EBA M

    G ES R

    JS

    PP

    RS

    CR

    SM

    SM

    TG

    O D

    F

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1991-2000.

    Grfico 2 - Proporo de municpios, segundo as classes de tamanhoda populao e a taxa mdia geomtrica de crescimento anual

    Brasil - 1991/2000

    At 2

    000

    habit

    antes

    De 2

    001

    a

    5 00

    0 ha

    bitan

    tes

    De 5

    001

    a

    10 0

    00 hab

    itantes

    De 1

    0 00

    1 a

    20 0

    00 hab

    itant

    es

    De 2

    0 00

    1 a

    50 0

    00 hab

    itantes

    At -0,01De 0,00a 1,50

    De 1,51a 2,00

    De 2,01a 3,00

    De 3,01a 5,00 Mais de 5,00

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    0

    %

    d

    e

    m

    un

    ic

    p

    io

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    De 5

    0 00

    1 a

    100

    000

    habit

    antes

    De 10

    0 00

    1 a

    500

    000

    habit

    antes

    Mais

    de 5

    00 0

    00

    habit

    antes

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1991-2000.

  • Dinmica da populao brasileira ___________________________________________________

    UrbanizaoOs nmeros do Censo Demogrfico 2000 confirmaram a tendncia crescente

    de aumento da urbanizao no Brasil. A partir de 1950, o Brasil deixa de ser umPas de caractersticas rurais para caminhar no sentido de um Pas mais urbanizado,quando a expanso do parque industrial do Sudeste, particularmente do Estadode So Paulo passa a atrair uma grande massa de populao migrante originriade reas de estagnao econmica do Nordeste.

    O acrscimo de 26,8 milhes de habitantes urbanos resultou no aumentodo grau de urbanizao, que passou de 75,59% em 1991, para 81,23% em2000. Esse incremento foi basicamente em conseqncia de trs fatores:do prprio crescimento vegetativo nas reas urbanas; da migrao comdestino urbano; e da incorporao de reas que em censos anteriores eramclassificadas como rurais.

    1980 1991 2000

    Brasil 67,59 75,59 81,23

    Norte 50,32 59,05 69,83Nordeste 50,46 60,65 69,04Sudeste 82,81 88,02 90,52Sul 62,41 74,12 80,94Centro-Oeste 70,84 81,28 86,73

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1980-2000.

    Nota: Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos at 1991.

    Tabela 4 - Grau de urbanizao, segundo as Grandes Regies - 1980/2000

    Grau de urbanizao (%)Grandes Regies

    Grfico 4 - Populao residente, urbana e ruralBrasil - 1960/2000

    Urbana Rural

    0

    40 000 000

    60 000 000

    80 000 000

    100 000 000

    120 000 000

    140 000 000

    160 000 000

    20 000 000

    1960 1970 1980 1991 2000

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1960-2000.

  • _____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    A maior parcela de incremento populacional urbano correspondeu,sistematicamente, ao longo dos ltimos anos, Regio Sudeste que, entre1991 e 2000, absorveu 38,17% desse incremento.

    Municpios das capitaisNo ltimo perodo intercensitrio, 1991-2000, a populao residente nos

    municpios das capitaisbrasileiras apresentoucrescimento inferior aocrescimento da popu-lao do interior1 doBrasil. O crescimentodo interior superior aoda capital ocorreu,principalmente, naRegio Sudeste, bemcomo nos Estados doPar, Pernambuco, Ser-gipe, Rio Grande doSul, Mato Grosso eGois. Em decorrnciadeste fato, a partici-pao relativa da popu-lao do interior expe-rimentou uma elevaonesses estados.

    1 Considera-se interior o espao territorial do estado, exceto o da capital estadual.

    Grfico 6 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anual dasUnidades da Federao e capitais

    Brasil - 1991/2000

    0,00

    5,00

    10,00

    15,00

    20,00

    25,00%

    Unidade da Federao Capital

    Port

    oVel

    ho

    Rio

    Bra

    nco

    Man

    aus

    Boa

    Vis

    ta

    Bel

    m

    Mac

    ap

    Palm

    as

    So

    Lus

    Tere

    sina

    Fort

    alez

    a

    Nat

    al

    Joo

    Pess

    oa

    Rec

    ife

    Mac

    ei

    Ara

    caju

    Sal

    vado

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    Vitr

    ia

    Rio

    deJa

    neiro

    So

    Paul

    o

    Cur

    itib

    a

    Flor

    ian

    polis

    Port

    oA

    legr

    e

    Cam

    poG

    rand

    e

    Cui

    ab

    Goi

    nia

    Bra

    slia

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1991-2000.

    Grfico 5 - Proporo de municpios, segundo as classesde tamanho da populao e grau de urbanizao

    Brasil - 2000

    %de

    mun

    icp

    ios

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    De10

    000

    1a50

    000

    0

    habit

    antes

    De2

    001

    a5

    000

    habit

    antes

    De5

    001

    a10

    000

    habit

    antes

    De10

    001

    a20

    000

    habit

    antes

    De20

    001

    a50

    000

    habit

    antes

    De50

    001

    a10

    000

    0

    habit

    antes

    Mais

    de50

    000

    0

    habit

    antes

    De 0,00 a 25,00 de 25,01 a 50,00 de 50,01 a 75,00 de 75,01 e mais

    At2

    000

    habit

    antes

    Porto

    Velho

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000.

  • Dinmica da populao brasileira ___________________________________________________

    (continua)

    Total Capital Interior Capital Interior

    Brasil 22 765 218 5 262 866 17 502 352 23,92 76,08

    Norte 2 863 005 1 017 107 1 845 898 28,65 71,35

    Rondnia 245 100 62 579 182 521 24,01 75,99

    Acre 139 508 69 605 69 903 43,88 56,12

    Amazonas 709 842 392 295 317 547 48,09 51,91

    Roraima 106 569 66 228 40 341 61,66 38,34

    Par 1 239 490 199 169 1 040 321 21,83 78,17

    Amap 186 446 114 520 71 926 58,13 41,87

    Tocantins 236 050 112 711 123 339 2,65 97,35

    Nordeste 5 195 713 1 574 018 3 621 695 20,17 79,83

    Maranho 712 707 171 676 541 031 14,12 85,88

    Piau 259 065 116 405 142 660 23,17 76,83

    Cear 1 051 829 369 597 682 232 27,78 72,22

    Rio Grande do Norte 355 971 102 649 253 322 25,12 74,88

    Paraba 238 230 97 829 140 401 15,54 84,46

    Pernambuco 784 082 123 764 660 318 18,21 81,79

    Alagoas 305 072 167 801 137 271 25,02 74,98

    Sergipe 289 838 58 742 231 096 26,97 73,03

    Bahia 1 198 919 365 555 833 364 17,49 82,51

    Sudeste 9 556 950 1 376 578 8 180 372 27,74 72,26

    Minas Gerais 2 123 250 212 586 1 910 664 12,83 87,17

    Esprito Santo 493 772 33 164 460 608 9,95 90,05

    Rio de Janeiro 1 559 377 371 146 1 188 231 42,79 57,21

    So Paulo 5 380 551 759 682 4 620 869 30,54 69,46

    Sul 2 960 406 466 352 2 494 054 12,75 87,25

    Paran 1 109 741 271 813 837 928 15,56 84,44

    Santa Catarina 807 586 86 391 721 195 5,62 94,38

    Rio Grande do Sul 1 043 079 108 148 934 931 13,70 86,30

    Centro-Oeste 2 189 144 828 811 1 360 333 36,60 63,40

    Mato Grosso do Sul 294 504 136 408 158 096 29,55 70,45

    Mato Grosso 475 029 80 231 394 798 19,87 80,13

    Gois 977 536 170 097 807 439 22,91 77,09

    Distrito Federal 442 075 442 075 - 100,00 -

    Tabela 5 - Crescimento absoluto, participao relativa e taxa mdia geomtrica decrescimento anual para a capital e o interior das Grandes Regies e

    Participao relativa (%)Grandes Regies

    eUnidades da Federao

    1991

    Crescimento absoluto1991/2000

    Unidades da Federao - 1991/2000

  • _____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    (concluso)

    Capital Interior Total Capital Interior

    Brasil 23,82 76,18 1,63 1,58 1,65

    Norte 30,18 69,82 2,86 3,46 2,61

    Rondnia 24,28 75,72 2,22 2,35 2,18

    Acre 45,38 54,62 3,28 3,68 2,97

    Amazonas 49,90 50,10 3,32 3,74 2,90

    Roraima 61,82 38,18 4,57 4,60 4,52

    Par 20,68 79,32 2,54 1,92 2,71

    Amap 59,42 40,58 5,74 6,00 5,36

    Tocantins 11,86 88,14 2,59 21,39 1,46

    Nordeste 21,27 78,73 1,30 1,91 1,14

    Maranho 15,38 84,62 1,53 2,50 1,36

    Piau 25,15 74,85 1,08 2,01 0,78

    Cear 28,82 71,18 1,73 2,15 1,56

    Rio Grande do Norte 25,60 74,40 1,55 1,77 1,48

    Paraba 17,31 82,69 0,81 2,03 0,57

    Pernambuco 17,97 82,03 1,18 1,03 1,21

    Alagoas 28,27 71,73 1,29 2,69 0,79

    Sergipe 25,88 74,12 2,01 1,54 2,18

    Bahia 18,68 81,32 1,09 1,84 0,92

    Sudeste 25,98 74,02 1,60 0,86 1,88

    Minas Gerais 12,50 87,50 1,43 1,13 1,47

    Esprito Santo 9,43 90,57 1,97 1,36 2,03

    Rio de Janeiro 40,73 59,27 1,30 0,74 1,70

    So Paulo 28,15 71,85 1,78 0,85 2,17

    Sul 13,11 86,89 1,42 1,73 1,37

    Paran 16,60 83,40 1,39 2,13 1,25

    Santa Catarina 6,39 93,61 1,85 3,32 1,76

    Rio Grande do Sul 13,36 86,64 1,22 0,93 1,26

    Centro-Oeste 36,84 63,16 2,37 2,44 2,33

    Mato Grosso do Sul 31,93 68,07 1,73 2,62 1,34

    Mato Grosso 19,30 80,70 2,39 2,06 2,47

    Gois 21,83 78,17 2,47 1,92 2,63

    Distrito Federal 100,00 - 2,77 2,77 -

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1991-2000.

    Notas: 1. As informaes de 1991 foram compatibilizadas, segundo a malha territorial de 2000.2. Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos at 1991.

    Tabela 5 - Crescimento absoluto, participao relativa e taxa mdia geomtrica decrescimento anual para a capital e o interior das Grandes Regies e

    Unidades da Federao - 1991/2000

    Grandes Regiese

    Unidades da Federao

    Participao relativa (%) Taxa mdia geomtrica decrescimento anual (%)

    1991/20002000

  • Dinmica da populao brasileira ___________________________________________________

    A participao relativa das capitais brasileiras no Pas apresentou umadiscreta reduo em relao ao Censo Demogrfico 1991, passando de 23,92%para 23,82%. As capitais da Regio Sudeste concentram cerca de 46,50% dapopulao das capitais brasileiras, mas essa participao vem declinando aolongo do tempo, cedendo importncia s capitais das demais regies.

    A elevada concentrao da populao em algumas das capitais brasileirasconstituiu um fato de grande importncia, sobretudo em alguns estados da RegioNorte, que no passado apresentavam uma baixa ocupao populacional. Em Roraimae Amap, em 1970, pelo menos dois teros da populao vivia na capital.Importantes capitais brasileiras, tradicionalmente conhecidas como reas de atraomigratria, como Rio de Janeiro e So Paulo, tambm apresentavam forteconcentrao dentro do estado. Entretanto, essa caracterstica vem se alterandoao longo das dcadas. Assim, grandes centros urbanos como Recife, Belo Horizonte,Rio de Janeiro, So Paulo e Porto Alegre, bem como as outras capitais da RegioSudeste vm reduzindo a sua participao dentro de seus respectivos estados.Este fato ocorreu em algumas das chamadas regies de fronteira agrcola.

    Concentrao da populao

    Participao relativa da populao das GrandesRegies e Unidades da Federao no total do Pas

    As informaes provenientes do Censo Demogrfico 2000 mostraram que astrs regies mais populosas continuam sendo as Regies Sudeste, Nordeste e Sul.Entre as duas menos populosas, Norte e Centro-Oeste, manteve-se a mudana deposio observada em 1991. A Regio Centro-Oeste, que desde meados doSculo XX apresentava o menor volume populacional, a partir de 1960, passou aocupar a penltima posio, mantendo-se nela at 1980. Como conseqncia dasalteraes poltico-administrativas2 ocorridas no perodo de 1980-1991, voltou aocupar a ltima posio e nela permaneceu no ltimo perodo (1991-2000).

    2 Perda de parte da rea do Estado de Gois para constituir o Estado do Tocantins, criado em 1988, que passou a integrar a Regio Norte.As informaes foram reconstitudas para 1980, segundo a situao vigente em 1991.

    1950 1960 1970 1980 1991 2000

    Brasil 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

    Norte 3,53 3,66 3,87 5,56 6,83 7,60Nordeste 34,64 31,66 30,18 29,25 28,94 28,12Sudeste 43,41 43,71 42,79 43,47 42,73 42,63Sul 15,09 16,77 17,71 15,99 15,07 14,79Centro-Oeste 3,33 4,20 5,45 5,72 6,42 6,85

    Nota: 1. At o ano de 1980 as infromaes referem-se diviso poltico-administrativa vigente no Pas napoca do Censo Demogrfico 1980.

    2. Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos at 1991.

    Tabela 6 - Participao relativa da populao residente das Grandes Regies

    Participao relativa (%)

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1980-2000.

    Grandes Regies

    no total do Pas - 1950/2000

  • _____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    As Regies Norte e Centro-Oeste continuaram aumentando arepresentatividade no crescimento populacional, cabendo destacar a ininterruptatendncia de incremento das suas participaes relativas no total do Pas,desde a dcada de 50. Enquanto isso, as Regies Sudeste e Sul praticamentemantm a mesma participao em meio sculo. A Regio Nordeste, que possui

    o segundo maior con-tingente populacionaldo Pas, mantm atendncia de declnioem sua participaonacional.

    A participaorelativa da populaodas Grandes Regiesno total do Pas revela,de outra forma, asc o n s t a t a e santeriores, devendo-sedestacar que a Sudestee o Nordeste sempreapresentaram as maiorespropores de popula-o. Entretanto, os

    percentuais observados em 2000 so os mais baixos registrados em todo operodo de estudo.

    A anlise dos dados censitrios de 2000 permite verificar que os estadosmais populosos do Brasil so, por ordem, So Paulo, Minas Gerais, Rio deJaneiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paran, concentrando, em conjunto, 60,14%da populao total do Pas. Os cinco primeiros mantm essa posio desde1940, exceo do Paran, que a partir de 1950, ocupa a posio queanteriormente pertencia ao Estado de Pernambuco.

    No perodo de 1991-2000, o estado de maior crescimento populacional, emtermos absolutos, foi So Paulo (5 380 551 habitantes), seguido de Minas Gerais,Rio de Janeiro, Par, Paran, Cear e Rio Grande do Sul, que, conjuntamente,responderam por 64,60% do aumento total. Dentre os que tiveram maiorcrescimento populacional nesse ltimo perodo, a maioria apresentou incrementopopulacional inferior ao observado no perodo de 1980-1991, exceto Rio deJaneiro e Paran.

    Nmero de municpios e os mais populososNo Censo Demogrfico 2000 foram pesquisados 5 507 municpios dos

    quais a participao relativa das Regies Nordeste (32,45%), Sudeste (30,25%),Sul (21,05%) e Centro-Oeste (8,10%) foi inferior quelas calculadas com os4 491 municpios existentes no Censo Demogrfico 1991. A Regio Nortedestacou-se com 8,15% dos municpios no Censo Demogrfico 2000, sendoessa participao 6,64%, em 1991. Portanto, o Pas, nesses ltimos nove anos,

    Grfico 7 - Participao relativa da populao residente dasGrandes Regies no total do Pas

    Brasil - 1950/2000

    0,00

    5,00

    10,00

    15,00

    20,00

    25,00

    30,00

    35,00

    40,00

    45,00

    50,00%

    1950 1960 1970 1980 1991 2000

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1950-2000.

  • Dinmica da populao brasileira ___________________________________________________

    Uma medida da concentrao da populaomunicipal

    O mtodo utilizado para mensurar o grau de concentrao populacionalna ocupao do espao geogrfico foi o ndice de Gini3, e em nvel nacional apopulao do Brasil continua em processo de ocupao desse espao, conformerevela o ndice para o Brasil, que passou de 0,6835, em 1991, para 0,6982, em

    Participao relativa em relaoao total (%)

    1991 2000 1991 2000 1991 2000

    So Paulo 9 646 185 10 405 867 759 682 6,57 6,14 30,54 28,15 0,85Rio de Janeiro 5 480 768 5 851 914 371 146 3,73 3,45 0,43 0,41 0,74Salvador 2 075 273 2 440 828 365 555 1,41 1,44 17,49 18,68 1,84Belo Horizonte 2 020 161 2 232 747 212 586 1,38 1,32 12,83 12,50 1,13Fortaleza 1 768 637 2 138 234 369 597 1,20 1,26 27,78 28,82 2,15Braslia 1 601 094 2 043 169 442 075 1,09 1,20 100,00 100,00 2,77Curitiba 1 315 035 1 586 848 271 813 0,90 0,94 15,56 16,60 2,13Recife 1 298 229 1 421 993 123 764 0,88 0,84 18,21 17,97 1,03Manaus 1 011 501 1 403 796 392 295 0,69 0,83 48,09 49,90 3,74Porto Alegre 1 251 885 1 360 033 108 148 0,85 0,80 13,70 13,36 0,93Belm 1 080 692 1 279 861 199 169 0,74 0,75 21,83 20,68 1,92Goinia 920 640 1 090 737 170 097 0,63 0,64 22,91 21,83 1,92Guarulhos 787 866 1 071 268 283 402 0,54 0,63 2,49 2,90 3,51Campinas 847 595 968 172 120 577 0,58 0,57 2,68 2,62 1,50Nova Iguau 772 399 915 366 142 967 0,53 0,54 6,03 6,37 1,92

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1991-2000.

    Nota: 1. As informaes de 1991 foram compatibilizadas, segundo a malha territorial de 2000.2. Os dados comparativos de 1991 referem-se aos resultados definitivos.

    geomtrica de crescimento anual nos municpios mais populosos - 1991/2000

    Populao residente

    Tabela 7 - Populao residente, crescimento absoluto, participao relativa, e taxa mdia

    Municpiosmais populosos

    Cresci-mento

    absoluto1991/2000

    Taxa mdiageomtricade cresci-

    mentoanual (%)

    1991/2000

    Do pas Do estado

    foi contemplado com 1 016 novos municpios. Assim, no que se refere aocrescimento em nmero de municpios, a Regio Sul apresentou o maiorincremento absoluto (286). Entretanto, em termos de crescimento relativo, odestaque foi para a Regio Norte, cabendo ao Estado de Rondnia o maiorcrescimento relativo em nmero de municpios (126,09%).

    Do conjunto de 15 municpios mais populosos, 13 apresentaram populaosuperior a 1 milho de habitantes, em 2000, e reuniam 36,2 milhes de pessoasque correspondem a 21,36% da populao total do Pas. Os cinco municpiosmais populosos foram: So Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte eFortaleza. Estes municpios concentram 13,60% da populao do Brasil, e,particularmente, o Municpio de So Paulo concentrou 6,14% do efetivopopulacional do Pas, ou seja, 10 405 867 pessoas.

    3 uma medida do grau de concentrao de uma distribuio, cujo valor varia de zero (a perfeita igualdade) at um (a desigualdademxima).

  • _______________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    2000. Em termos regionais, o maior aumento do ndice coube Regio Sul, seguidasda Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, enquanto na Regio Norte no

    houve praticamentealteraes no grau deconcentrao popu-lacional. Analisando nombito estadual, Ron-dnia, Par, Rio deJaneiro e Mato Grossoapresentaram reduono ndice de concen-trao populacional. OAmap manteve-seinalterado, por outrolado, no Paran eTocantins houve umaumento do ndice emrelao ao Censo De-mogrfico 1991, par-ticularmente, os doisestados que apresenta-ram a maior variao noritmo de crescimentodemogrfico entre osperodos de 1980 -1991e de 1991-2000.

    A Curva de Lorenz4 calculada revelou que em 2000 existiu um maior grau deconcentrao populacional em alguns municpios quando comparada com a curva doCenso Demogrfico 1991.

    Razo de sexos5 da populao total e porsituao do domiclio

    O Censo Demogrfico 2000 evidenciou, para o total do Pas, uma relaode 96,87 homens para cada 100 mulheres, como resultado de um excedente de2 696 545 mulheres em relao ao nmero total de homens. Com este resultado,manteve-se a tendncia histrica de predominncia feminina na composiopor sexo da populao do Brasil. Embora o Brasil como um todo tenha opredomnio feminino, em 55,09% dos municpios brasileiros observa-se umsupervit masculino. Entretanto, cabe registrar que tal predominncia ocorreem municpios com populao no superior a 20 mil habitantes.

    4 Permite visualizar o nvel de concentao da distribuio de uma varivel, neste caso a populao. A diagonal indica uma distribuioequitativa da populao ao longo dos municpios brasileiros. Portanto, quanto mais afastadas as curvas estiverem da diagonal doquadrado, mais acentuada a concentrao populacional em um nmero menor de municpios.

    5 Razo de sexos=(Homens/Mulheres)*100, onde a razo > 100 significa um nmero maior de homens e a razo

  • Dinmica da populao brasileira ___________________________________________________

    Por outro lado,cenrios opostos po-dem ser observadosao se analisar o indi-cador, segundo assituaes de residn-cia urbana e rural.Enquanto nas reasurbanas registrou-seum nmero mdio de94,07 homens paracada 100 mulheres, nocontexto rural do Pasesta relao se inverte,ao ser revelada a exis-tncia de 109,99 ho-mens para cada grupode 100 mulheres.

    Os estados quecompem a RegioNorte apresentaram,de modo geral, umnmero maior de homens em suas composies populacionais, determinandocifras relativas s razes de sexo superiores a 100%; j a Regio Centro-Oesterevelou um equilbrio entre homens e mulheres.

    As diferenas observadas na razo de sexo, quando se exerce o controle,segundo a situao de domiclio, so semelhantes ao padro experimentadopelo Pas como um todo. Dessa forma, a populao masculina maior nasreas rurais, e, em contrapartida, h o predomnio do contingente feminino nasreas urbanas. Neste caso, deve-se destacar o exemplo da Regio Nordesteque, em suas reas urbanas, vem mostrando as mais baixas razes de sexo doPas, fruto da histrica emigrao masculina daquela regio para o Centro-sul,combinada, ainda, preferncia das mulheres migrantes, intra ou inter-regional,pelos seus quadros urbanos.

    1980 1991 2000 1980 1991 2000 1980 1991 2000

    Brasil 98,74 97,50 96,87 95,99 94,26 94,07 104,72 108,3 109,99

    Norte 103,53 103,33 102,43 95,69 96,69 97,02 112,13 113,73 116,17Nordeste 95,85 95,71 96,13 90,41 90,62 91,68 101,71 104,12 106,84Sudeste 98,94 97,00 95,75 98,33 95,23 94,26 101,93 111,10 111,28Sul 100,34 98,47 97,60 95,57 94,89 94,93 108,79 109,52 109,80Centro-Oeste 103,34 100,79 99,38 97,69 96,58 96,45 118,51 121,36 120,95

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1980-2000.

    Nota: Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos at 1991.

    Tabela 8 - Razo de sexo, por situao do domiclio, segundo as Grandes Regies

    Situao do domiclio

    Total Urbana RuralGrandes Regies

    Grfico 9 - Proporo de municpios, segundo as classes de tamanho dapopulao e a razo de sexo

    Brasil - 2000

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    %de

    mun

    icp

    ios

    At2

    000

    habit

    antes

    De2

    001

    a5

    000

    habit

    antes

    De5

    001

    a10

    000

    habit

    antes

    De10

    001

    a20

    000

    habit

    antes

    De20

    001

    a50

    000

    habit

    antes

    De50

    001

    a10

    000

    0

    habit

    antes

    De10

    000

    1a50

    000

    0

    habit

    antes

    Mais

    de50

    000

    0

    habit

    antes

    De 98,01 a 102,00 De 0,00 a 98,00De 0,00 a 98,00

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000.

  • Domiclios

    6 Unidades domiciliares: domiclios particulares e coletivos.

    O levantamento das caractersticas dos domiclios, atravsdos Censos Demogrficos, permite o conhecimento decomponentes essenciais e indispensveis para uma avaliaodas condies de habitao da populao. A influncia quealguns fatores exercem sobre as formas mais dignas desobrevivncia pode ser analisada pelas condies de moradiae, principalmente, pelo acesso aos servios de infra-estruturado saneamento bsico. As caractersticas estruturais dosdomiclios so, tradicionalmente, investigadas somente paraaqueles definidos como particulares permanentes, e asinformaes obtidas, especialmente atravs do Sistema deIndicadores Gerenciais de Coleta, permitem somente caracterizaras condies de ocupao desses domiclios, conjugando coma relao entre o total da populao residente e o total dedomiclios ocupados, o indicador que representa o nmeromdio de pessoas moradoras em uma unidade domiciliar.

    O Censo Demogrfico 2000 levantou 54 milhes de unidadesdomiciliares6, das quais 45 milhes estavam ocupadas pocado censo, o que representa 82,99% no total Brasil, percentualabaixo do revelado no Censo Demogrfico 1991, 84,37%.

    Domiclios particulares por condiode ocupao

    O Censo Demogrfico 2000 registrou para o Pas, na datade referncia, 54 265 618 domiclios particulares, dos quais

  • _____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    FechadoVago Uso ocasional

    Grfico 10 - Percentual de domiclios vagos,de uso ocasional e fechados - 2000

    0,00

    2,00

    4,00

    6,00

    8,00

    10,00

    12,00

    14,00

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000.

    45 021 478 encontravam-se ocupados (82,97%). Considerando-se as GrandesRegies, os percentuais apresentam a seguinte distribuio: Norte (84,77%),Nordeste (82,41%), Sudeste (82,14%), Sul (85,07%) e Centro-Oeste (84,04%).

    A distribuio dos domiclios particulares ocupados deve ser avaliada,tambm, como uma resultante das distribuies dos domiclios particularesclassificados como fechados, vagos ou de uso ocasional.

    O Censo Demo-grfico foi concludocom 0,97% de domi-clios fechados, emrelao ao total dedomiclios particula-res. Para as GrandesRegies, os percentuaisso: Norte, 2,19%;Nordeste, 0,93%;Sudeste, 1,06%; Sul,0,28% e Centro-Oeste,1,10%. Observa-seque a Regio Norteapresenta percentualbem superior aos dasdemais regies. rele-vante destacar que o

    percentual de domiclios fechados para o total do Pas, mantm-se inferior a1,00%, da mesma forma que nos Censos de 1980 e 1991. Em 18 Unidades daFederao (Tocantins, Piau, Cear, Rio Grande do Norte, Paraba, Pernambuco,Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Esprito Santo, Rio de Janeiro, SoPaulo, Paran, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Gois)pelo menos 75% dos municpios apresentam percentual de domiclios fechadosinferior a 1,00%.

    Quanto aos domiclios vagos, o censo registrou 11,11% dos domicliosparticulares nesta categoria para o Pas, sendo os percentuais das GrandesRegies: Norte, 9,35%; Nordeste 12,69%; Sudeste 11,32%; Sul 8,64%; e Centro-Oeste 11,10%. De modo geral, existem poucas variaes regionais nocomportamento desta varivel, destacando-se a Regio Nordeste como a demais elevado percentual. Os dados mostram que so os municpios de pequenoporte e com significativas propores de populao rural, que apresentam asmaiores taxas de domiclios vagos, em todas as regies.

    Quanto aos domiclios de uso ocasional o percentual do Pas chega a4,95%. Para as Grandes Regies, os valores so: Norte, 3,69%; Nordeste, 3,97%;Sudeste, 5,49%; Sul, 6,01% e Centro-Oeste, 3,76%. As Regies Sudeste e Sulapresentam-se como as de percentuais mais elevados para esta varivel. Os 20municpios que registram maiores propores de domiclios de uso ocasionalencontram-se distribudos pelos Estados do Rio Grande do Norte (1), Pernambuco(1), Rio de Janeiro (1), Paran (2), Santa Catarina (3), So Paulo (4) e RioGrande do Sul (8), todos localizados no litoral e com marcante presena de

  • Domiclios ________________________________________________________________________

    atividade econmica ligada ao turismo. Verifica-se que houve um crescimentodo percentual de domiclios de uso ocasional nas duas ltimas dcadas, saindodos 2,36% registrados no Censo Demogrfico 1980, para os 4,95%, observadosno Censo Demogrfico 2000.

    Crescimento e mdia de moradores por domiclioAcompanhando o crescimento absoluto da populao, entre 1991 e 2000,

    observou-se considervel crescimento no quantitativo de domiclios particularesem todas as regies do Pas. No Brasil, como um todo, o nmero de domicliosparticulares ocupados evoluiu de 34,9 milhes para 45,0 milhes, revelandouma variao relativa de 28,95%. As Regies Norte e Centro-Oeste, de menorcrescimento absoluto, foram as que apresentaram maior incremento relativo,41,18% e 40,35%, respectivamente, refletindo o prprio crescimentodemogrfico caracterstico dessas regies de fronteira.

    A Regio Sudeste ainda mantm a hegemonia sobre as demais,concentrando o maior nmero de domiclios particulares ocupados, tendopassado de 15,8 milhes para 20,3 milhes. Isto significa 27,88% a mais doque o registrado no Censo Demogrfico 1991.

    No Brasil, a densidade domiciliar, que representada pela relao entreas pessoas moradoras nos domiclios particulares ocupados e o nmero dedomiclio particulares ocupados, apresentou um declnio de 9,63% no ltimoperodo censitrio, passando de 4,2, em 1991 para 3,8, em 2000. Estecomportamento persistiu tanto na rea urbana, quanto na rea rural.

    A Regio Norte apresenta maior densidade domiciliar, enquanto a RegioSul apresenta a menor, sendo que a tendncia de declnio uma caractersticageral e est diretamente relacionada reduo da fecundidade.

    Na Regio Nordeste, o crescimento de 2,4 milhes de domicliosparticulares ocupados, no perodo de nove anos, registrou uma variao relativade 26,73%. Nesta regio, o nmero mdio de moradores por domiclio decresceude 4,7 para 4,2.

    1980 1991 2000 1980 1991 2000 1980 1991 2000

    Brasil 4,63 4,15 3,75 4,45 4,01 3,67 5,08 4,64 4,19

    Norte 4,91 5,00 4,52 5,03 4,88 4,38 4,78 5,18 4,89Nordeste 5,12 4,67 4,15 4,98 4,50 4,02 4,98 4,50 4,48Sudeste 4,37 3,87 3,55 4,26 3,82 3,52 4,96 4,32 3,86Sul 4,49 3,81 3,45 4,24 3,71 3,40 4,96 4,15 3,68Centro-Oeste 4,75 4,08 3,63 4,69 4,08 3,63 4,88 4,07 3,59

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1980-2000.

    Nota: Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos at 1991.

    Tabela 9 - Mdia de moradores em domiclios particulares ocupados, porsituao do domiclio, segundo as Grandes Regies 1980/2000

    Situao do domiclio

    Total Urbana RuralGrandes Regies

  • _____________________________________ Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    O nmero mdio de moradores por domiclio dos estados pertencentes Regio Sudeste experimentou uma queda de 3,9 para 3,6.

    Na Regio Sul, as moradias particulares ocupadas aumentaram de 5,7 milhespara 7,2 milhes, significando aumento relativo de 26,60%. O nmero mdio demoradores por domiclio caiu de 3,8 para 3,4, tradicionalmente, mantendo a mdiamais baixa de todas as regies brasileiras. No contexto estadual, as mdias oscilamentre 3,3, encontrada no Rio Grande do Sul, e 4,9 no Estado do Amazonas.

  • Sinopse preliminar

  • Brasil

  • Tabelas Brasil ___________________________________________________________________________________

    Grandes Regies

    e

    Unidades da Federao

    Brasil..................................................... 1 889 2 766 3 952 3 991 4 491 5 507

    Regio Norte................................................... 113 153 195 203 298 449

    Rondnia..................................................... 2 2 2 7 23 52

    Acre............................................................ 7 7 7 12 12 22

    Amazonas.................................................... 25 44 44 44 62 62

    Roraima....................................................... 2 2 2 2 8 15

    Par............................................................ 59 60 83 83 105 143

    Amap........................................................ 4 5 5 5 9 16

    Tocantins..................................................... 14 33 52 50 79 139

    Regio Nordeste............................................... 609 903 1 376 1 375 1 509 1 787

    Maranho.................................................... 72 91 130 130 136 217

    Piau............................................................ 49 71 114 114 118 221

    Cear.......................................................... 79 142 142 141 178 184

    Rio Grande do Norte...................................... 48 83 150 150 152 166

    Paraba........................................................ 41 88 171 171 171 223

    Pernambuco................................................. 91 (1) 103 (1) 165 (1) 165 (1) 168 (2) 185 (2)

    Alagoas....................................................... 37 69 94 94 97 101

    Sergipe........................................................ 42 62 74 74 74 75

    Bahia........................................................... 150 194 336 336 415 415

    Regio Sudeste................................................ 845 1 085 1 410 1 410 1 432 1 666

    Minas Gerais................................................. 386 483 722 722 723 853

    Esprito Santo............................................... 33 37 53 53 67 77

    Rio de Janeiro.............................................. 57 62 64 64 70 91

    So Paulo.................................................... 369 503 571 571 572 645

    Regio Sul...................................................... 224 414 717 719 873 1 159

    Paran......................................................... 80 162 288 290 323 399

    Santa Catarina.............................................. 52 102 197 197 217 293

    Rio Grande do Sul......................................... 92 150 232 232 333 467

    Regio Centro-Oeste......................................... 98 211 254 284 379 446

    Mato Grosso do Sul....................................... 20 35 50 55 72 77

    Mato Grosso................................................. 15 29 34 55 95 126

    Gois.......................................................... 63 146 169 173 211 242

    Distrito Federal............................................. ... 1 1 1 1 1

    Nmero de Municpios nos Censos Demogrficos

    01.07.1950 01.09.1960 01.09.1970 01.09.1980 01.09.1991 01.08.2000

    Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    Tabela 1.1 - Nmero de Municpios existentes nos Censos Demogrficos de 1950 / 2000,segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1950, 1960, 1970, 1980, 1991 e 2000(1) Inclusive o Territrio Federal de Fernando de Noronha.(2) Inclusive o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, criado em 06.10.1988.

  • ___________________________________________________Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    Grandes Regies

    e

    Unidades da Federao

    Brasil..................................................... 5 408 6 584 7 884 8 130 8 855 9 848

    Regio Norte................................................... 289 320 413 434 472 607

    Rondnia..................................................... 9 9 9 22 32 76

    Acre............................................................ 14 14 14 16 16 22

    Amazonas.................................................... 57 66 64 64 81 81

    Roraima....................................................... 4 7 7 7 8 15

    Par............................................................ 159 160 211 214 204 232

    Amap........................................................ 11 17 17 17 24 30

    Tocantins..................................................... 35 47 91 94 107 151

    Regio Nordeste............................................... 1 811 2 165 2 504 2 504 2 709 3 084

    Maranho.................................................... 133 142 168 168 173 244

    Piau............................................................ 49 73 117 117 120 221

    Cear.......................................................... 389 452 546 546 657 760

    Rio Grande do Norte...................................... 86 129 181 182 184 186

    Paraba........................................................ 174 197 249 249 262 283

    Pernambuco................................................. 284 (1) 317 (1) 362 (1) 361 (1) 370 (2) 381 (2)

    Alagoas....................................................... 90 102 110 110 112 114

    Sergipe........................................................ 54 73 82 82 82 83

    Bahia........................................................... 552 680 689 689 749 812

    Regio Sudeste................................................ 2 234 2 460 2 678 2 749 2 941 3 115

    Minas Gerais................................................. 1 094 1 202 1 342 1 399 1 433 1 568

    Esprito Santo............................................... 129 152 200 203 224 249

    Rio de Janeiro.............................................. 253 269 270 269 272 276

    So Paulo.................................................... 758 837 866 878 1 012 1 022

    Regio Sul...................................................... 836 1 273 1 827 1 890 2 076 2 342

    Paran......................................................... 191 403 674 711 733 748

    Santa Catarina.............................................. 213 287 391 392 402 447

    Rio Grande do Sul......................................... 432 583 762 787 941 1 147

    Regio Centro-Oeste......................................... 238 366 462 553 657 700

    Mato Grosso do Sul....................................... 56 94 136 150 166 163

    Mato Grosso................................................. 53 77 93 134 205 227

    Gois.......................................................... 129 194 232 268 285 309

    Distrito Federal............................................. ... 1 1 1 1 1

    Nmero de Distritos nos Censos Demogrficos

    01.07.1950 01.09.1960 01.09.1970 01.09.1980 01.09.1991 01.08.2000

    Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    Tabela 1.2 - Nmero de Distritos existentes nos Censos Demogrficos de 1950 / 2000,segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1950, 1960, 1970, 1980, 1991 e 2000(1) Inclusive o Territrio Federal de Fernando de Noronha.(2) Inclusive o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, criado em 06.10.1988.

  • Tabelas Brasil ___________________________________________________________________________________

    Grandes Regies

    e

    Unidades da Federao

    Brasil..................................................... 3 489 3 773 3 877 4 084 4 206 4 181

    Regio Norte................................................... 166 167 201 215 163 149

    Rondnia..................................................... 7 7 7 15 9 24

    Acre............................................................ 3 7 7 4 4 -

    Amazonas.................................................... 29 22 19 20 19 19

    Roraima....................................................... - 5 - 5 - -

    Par............................................................ 100 100 117 117 89 80

    Amap........................................................ 6 12 12 12 15 14

    Tocantins..................................................... 21 14 39 42 27 12

    Regio Nordeste............................................... 1 202 1 258 1 122 1 125 1 199 1 296

    Maranho.................................................... 61 49 38 38 37 27

    Piau............................................................ - 2 3 3 2 -

    Cear.......................................................... 310 309 400 404 479 576

    Rio Grande do Norte...................................... 38 46 31 32 32 20

    Paraba........................................................ 133 109 78 78 91 60

    Pernambuco................................................. 193 (1) 213 (1) 197 (1) 196 (1) 202 (2) 195 (2)

    Alagoas....................................................... 53 33 16 16 15 13

    Sergipe........................................................ 12 11 8 8 8 8

    Bahia........................................................... 402 486 351 350 333 397

    Regio Sudeste................................................ 1 382 1 369 1 265 1 333 1 410 1 351

    Minas Gerais................................................. 709 717 620 677 709 715

    Esprito Santo............................................... 94 113 145 149 157 172

    Rio de Janeiro.............................................. 193 205 205 203 202 183

    So Paulo.................................................... 386(3) 334(3) 295(3) 304(3) 342(3) 281(3)

    Regio Sul...................................................... 602 828 1 108 1 171 1 188 1 161

    Paran......................................................... 102 226 384 421 407 338

    Santa Catarina.............................................. 161 185 194 195 185 154

    Rio Grande do Sul......................................... 339 417 530 555 596 669

    Regio Centro-Oeste......................................... 137 151 181 240 246 224

    Mato Grosso do Sul....................................... 34 58 67 73 74 68

    Mato Grosso................................................. 37 45 51 72 99 91

    Gois.......................................................... 66 48 63 95 73 65

    Distrito Federal............................................. ... - - - - -

    01.09.1991 01.08.2000

    Nmero de Vilas nos Censos Demogrficos

    01.07.1950 01.09.1960 01.09.1970 01.09.1980

    Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    Tabela 1.3 - Nmero de Vilas existentes nos Censos Demogrficos de 1950 / 2000,segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1950, 1960, 1970, 1980, 1991 e 2000(1) Inclusive o Territrio Federal de Fernando de Noronha.(2) Inclusive o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, criado em 06.10.1988.(3) A diviso poltico-administrativa do Municpio de So Paulo no indica um distrito como sede, portanto, no foram consideradas vilas no referido Municpio.

  • ___________________________________________________Sinopse preliminar do Censo Demogrfico 2000

    Grandes Regies

    e 01.08.1872 31.12.1890 31.12.1900 01.09.1920 01.09.1940 01.07.1950Unidades da Federao (1) (1) (1) (1) (1) (1)

    Brasil.............................. 9 930 478 14 333 915 17 438 434 30 635 605 41 236 315(4) 51 944 397 (4)

    Regio Norte............................ 332 847 476 370 695 112 1 439 052 1 627 608 2 048 696

    Rondnia.............................. ... ... ... ... ... 36 935

    Acre..................................... ... ... ... 92 379 79 768 114 755

    Amazonas............................. 57 610 147 915 249 756 363 166 438 008 514 099

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