Síndrome de hutchinson gilford
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Health & Medicine
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SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD
PROGERIA
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: RADIOLOGIA
CAMPUS: SULACAP – NOITE
DISCIPLINA: ANATOMIA RADIOLÓGICA AXIAL E ÓRGÃOS
INTERNOS
PROFESSOR: SÍLVIO
ALUNAS: MIRIAM CRISTINA PEREIRA MOTA E
ADRIANA SANTOS DE CARVALHO
2012
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A síndrome de Hutchinson-Guilford, também conhecida
como Progeria é uma condição genética rara e fatal,
caracterizada pelo envelhecimento prematuro que deixa
bebês com aspecto de pessoas idosas. A expectativa de
vida das crianças acometidas gira em torno dos 14 anos
para meninas e 16 anos para meninos e, em geral ocorre
devido a doenças degenerativas próprias de pessoas
idosas, uma vez que elas envelhecem cerca de 7 vezes
mais rápido que uma criança normal.
O QUE É A PROGERIA
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ASPECTO FÍSICO DO PACIENTE COM PROGERIA
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Alopecia, perda de gordura subcutânea e osteólise;
Artrose;
Baixa estatura ou nanismo;
Cabelo rarefeito ou ausente (generalizado);
Clavícula ausente ou anormal;
Dificuldades na alimentação no lactente;
Envelhecimento prematuro;
Choro/voz anormal;
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOLÓGICAS
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Erupção tardia dos dentes;
Face estreita;
Fenótipo emagrecido;
Hipoplasia terminal dos dedos;
Luxação do quadril;
Micrognatia/retrognatia;
Mobilidade articular diminuída;
Pele fina;
Pilosidade corporal reduzida;
Puberdade tardia/hipogonadismo;
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Sobrancelhas ausentes/rarefeitas;
Unhas dos pés finas/hipoplásicas;
Unhas finas/hipoplásicas/hiperconvexas;
Fontanela grande;
Lábios finos;
Lóbulo do pavilhão auricular pequeno/hipoplásico.
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Em 2002 um grupo de cientistas franceses e norte-
americanos da Fundação de Pesquisa Progeria descobriu o
gene da doença e em 2003 foi oficialmente anunciado que
a mesma é causada pela mutação genética de um gene
chamado LMNA. Esse gene produz a proteína Lamin A que é
o alicerce estrutural que mantém o núcleo de uma célula
íntegro. Pesquisas atuais sugerem que a proteína Lamin A
defeituosa torna o núcleo da célula instável, e que essa
instabilidade gera o processo de envelhecimento prematuro
na Progeria.
CAUSA DA DOENÇA
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ASPECTO DO NÚCLEO DA CÉLULA
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O diagnóstico da Progeria era fundamentalmente clínico e
realizado em crianças que apresentassem os sinais iniciais da
doença entre o primeiro e o segundo ano de vida. Verificavam-se
as características radiológicas e histopatológicas descritas como
sintomas da doença. Após ter sido identificado o gene mutado, a
PRF criou um programa de testes para o diagnóstico. Continua a
ser feita uma primeira avaliação clínica, através da aparência
física e do historico clínico.
DIAGNÓSTICO
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No entanto, após análise ao sangue da criança é agora
possível detectar a presença do gene mutado. Isto permite,
pela primeira vez desde a identificação do 1º caso, uma
prova científica cabal de um diagnóstico de Progeria.
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Não existem ainda tratamentos concretos para a doença
propriamente dita, apenas tratamentos experimentais.
Para reduzir os efeitos da doença, são receitados
medicamentos que visam tratar os sintomas:
Complexos vitamínicos;
Co-enzima Q-10;
Ácidos-Gordos;
Vitamina E;
TRATAMENTO
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Anti-Oxidantes;
Hormônio do Crescimento;
Nitroglicerina;
Aspirina;
Cálcio;
Morfina.
Os médicos recomendam uma dieta regular em que sejam
controlados os lipídios, atividade física controlada, terapia
ocupacional e hidroterapia. O acompanhamento psicológico
também é essencial para estas crianças que enfrentam tantas
limitações físicas e sociais, além da curta expectativa de vida.
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A Fundação de Pesquisa Progeria está financiando e
coordenando testes clínicos com novos medicamentos para
Progeria sediados no Children’s Hospital em Boston. Estão
sendo testados drogas inibidoras de Farnesyltransferase ou
FTIs, que têm se mostrado bastante promissoras em testes
de laboratório e com camundongos. Apesar disso, já se
sabe que as FTIs não solucionam o problema causado pela
mutação, mas somente sua inserção na membrana da
célula. Estes testes tiveram início em 2007.
NOVOS AVANÇOS NO TRATAMENTO DA PROGERIA
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Atualmente, um estudo realizado na Brown University, nos
EUA, revelou que o antibiótico rapamicina pode, em parte,
livrar as células de uma proteína que causa a progeria.
Mas, estes testes ainda estão muito no início para que se
espere algo de definitivo a curto prazo.
Enquanto isso, as 54 crianças vivas portadoras de Progeria
ao redor do mundo seguem suas vidas demonstrando
muita coragem, esperança e espírito de luta ainda que
estejam na contramão do curso da vida.
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A progéria não é uma doença hereditária. É conhecida
como uma doença esporádica. Ou seja, que aparece sem
seguir um padrão. Qualquer casal tem as mesmas chances
de gerar um bebê com a mutação genética;
Existem outros tipos de doenças progeróides, tais como a
Síndrome de Werner e a Síndrome de Cockayne. Porém, a
mais comum é a Síndrome de Hutchinson-Gilford;
As crianças acometidas, embora pertençam a diferentes
CURIOSIDADES
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grupos étnicos, são muito parecidas fisicamente;
Segundo o Dr. W. Ted Brown, que estuda a progeria há 20
anos no New York State Institution for Basic Research in
Development Disabilities, as crianças com a desordem
tendem a ter uma inteligência acima da média;
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PEQUENOS GUERREIROS
![Page 19: Síndrome de hutchinson gilford](https://reader036.fdocuments.us/reader036/viewer/2022062320/55919ba51a28ab3c448b4647/html5/thumbnails/19.jpg)
1. http://www.tuasaude.com/progeria-envelhecimento-
prematuro/
2. http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/718.pdf
3.http://www.progeriaresearch.org/patientcare/therapy
4.http://www.ufpe.br/biolmol/Genetica-Medicina/
progeria1.htm
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS