Síndrome de Cri Du Chat

23
SÍNDROME DE CRI DU CHAT Síndrome do miado do gato Amanda Beatriz Antoniolli Amanda Cristina dos Santos Ana Clara Picoli Antonielli Aparecida de Souza Carneiro Daiseane Prado Dirce Benito Borburema Jéssica Fernanda Silva Isabela Pastore Wielevski Rafaela Gonçalves de Grande Tiago Trindade Ribeiro CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE FISIOTERAPIA TURMA A Londrina 2012 DOCENTE: Valéria Bello

Transcript of Síndrome de Cri Du Chat

Page 1: Síndrome de Cri Du Chat

SÍNDROME DE CRI DU CHAT Síndrome do miado do gato

Amanda Beatriz Antoniolli

Amanda Cristina dos Santos

Ana Clara Picoli

Antonielli Aparecida de Souza Carneiro

Daiseane Prado

Dirce Benito Borburema

Jéssica Fernanda Silva

Isabela Pastore Wielevski

Rafaela Gonçalves de Grande

Tiago Trindade Ribeiro

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

FISIOTERAPIA – TURMA A

Londrina

2012

DOCENTE: Valéria Bello

Page 2: Síndrome de Cri Du Chat

INTRODUÇÃO

• A Síndrome de Cri Du Chat foi descoberta por Jerome Lejeune, um geneticista francês, em 1963.

• Na Síndrome de Cri Du Chat ocorre uma deleção terminal ou intersticial de parte do braço curto do cromossomo 5.

• Esta síndrome de deleção recebeu este nome comum porque o choro dos bebês com este distúrbio lembra o miado do gato, característica peculiar que deu nome a essa síndrome, devido à hipoplasia da laringe.

Page 3: Síndrome de Cri Du Chat

CARIÓTIPOS CARIÓTIPO NORMAL

Page 4: Síndrome de Cri Du Chat

CARIÓTIPO CRI DU CHAT

Page 5: Síndrome de Cri Du Chat

Incidência na população:

• representa cerca de 1% de todos os pacientes com retardo

mental institucionalizados;

• prevalência de 1: 50.000 nascimentos, sem correlação com

idade avançada;

• o retardo mental é profundo;

• Retardo mental é um achado clínico frequente e perceptível no

primeiro ano de vida;

• Cerca de 85% dos casos são esporádicos e ocorrem na

gametogênese no primeiro ano de vida;

• cromossomo deletado em 85% dos casos é de origem paterna.

Page 6: Síndrome de Cri Du Chat

GENÉTICA

• Em cerca de 15% dos afetados, a deleção é proveniente

de pais portadores de translocação balanceada

envolvendo o cromossomo 5;

• pontos de quebra e extensão do segmento deletado do

cromossomo 5p variam em diferentes pacientes;

• região crítica, ausente em todos os pacientes com o

fenótipo, tem sido identificada como banda 5p15;

Page 7: Síndrome de Cri Du Chat

• Com o uso de hibridização in situ com fluorescência (FISH)

e arranjo de CHG, um número de genes foi identificado

como deletado do segmento cromossômico del(5p)

• base da relação entre monossomia de tais genes e o

fenótipo clínico está começando a ser elucidada

• Muitas características clínicas parecem ser devido à

haploinsuficiência para um gene ou genes de banda

5p15.2

Page 8: Síndrome de Cri Du Chat

• o choro característico semelhante ao miado de gato parece resultar da deleção de um gene ou genes de uma pequena região da banda 5p15.3;

• O grau de retardo mental geralmente correlaciona-se com o tamanho da deleção

• análises por arranjo de CGH sugerem que a haploinsuficiência de regiões específicas em 5p14-p15 possam contribuir desproporcionalmente para retardo mental severo.

Page 9: Síndrome de Cri Du Chat

Principais características:

• microcefalia (tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade do feto ou da criança);

• hipertelorismo (afastamento excessivo dos olhos);

• epicanto (pregas de pele da pálpebra superior);

• orelhas com má formação e de baixa implantação, às vezes com apêndices pré-auriculares;

• micrognatia (mandíbula submendisionada), hipotonia (tônus muscular anormalmente baixo);

Page 11: Síndrome de Cri Du Chat
Page 12: Síndrome de Cri Du Chat

• possuem uma única linha na palma da mão;

Page 13: Síndrome de Cri Du Chat

• Outras características incluem retardo mental de moderado

a grave e defeitos cardíacos.

Page 14: Síndrome de Cri Du Chat

CARDIOPATIA CONGÊNITA

• ocorre em 61% dos afetados pela síndrome, incluindo:

• defeito septal;

• ventricular;

• estenose pulmonar periférica;

Page 15: Síndrome de Cri Du Chat

• coarctação da aorta (estreitamento da aorta que dificulta a

irrigação das partes inferiores);

• atresia de tricúspide (obstrução do fluxo sanguíneo do

átrio direito para o ventrículo direito).

• As anomalias esqueléticas também são bastante comuns,

incluindo cifose e/ou escoliose, luxação congênita do

quadril e outras.

Page 16: Síndrome de Cri Du Chat

• A via aérea no paciente com Síndrome

de Cri du Chat exige atenção especial:

• Anormalidades de laringe (hipoplasia, estreitamentos, cordas vocais assimétricas)

• da epiglote (pequena, hipotônica, flácida),

• comprometimento neurológico, são características peculiares presentes nesses pacientes e que parecem contribuir para o choro típico.

• Essas anormalidades, combinadas com a micrognatia, alterações nos palatos duro e mole podem contribuir para as dificuldades no sistema respiratório.

Page 17: Síndrome de Cri Du Chat

Dificuldades apresentadas pelos

portadores:

• Dificuldade de aprendizado (de médio a severo);

• Demoram a andar (geralmente entre 2 a 6 anos de idade);

• Possuem dificuldades de se alimentar (por ter problemas

em sugar, chupar, mastigar, engolir e por possuírem refluxo

gástrico);

Page 18: Síndrome de Cri Du Chat

• Na maioria dos casos, a criança demora muito tempo para

desenvolver a fala, algumas nunca conseguem falar, sendo necessário usar linguagem de sinais para se comunicar.

• As crianças têm dificuldade no treinamento do controle de

suas necessidades fisiológicas.

Page 19: Síndrome de Cri Du Chat

• Muitos bebês e crianças com Síndrome de Cri Du Chat têm um sono agitado, mas isto melhora com a idade.

• Muitas crianças podem ter problemas de comportamento.

• Eles podem ser hiperativos, balançam muito a cabeça, podem até dar mordidas ou se beliscarem.

• Alguns desenvolvem obsessões com determinados objetos.

• Muitos têm um fascínio por cabelo e não podem resistir a puxá-lo.

Page 20: Síndrome de Cri Du Chat

Acessibilidade:

As crianças com Síndrome do Miado do Gato

necessitarão também de vários equipamentos

como:

• cadeiras especiais;

• talheres e tigelas adaptados;

• adaptações nos banheiros;

Page 21: Síndrome de Cri Du Chat

• armação para ficarem em pé;

• adaptações no quarto e na cama para se manterem

seguros durante à noite.

• Sendo assim, o ideal é estimular o desenvolvimento

e manter a qualidade de vida dos mesmos.

Page 22: Síndrome de Cri Du Chat

Como tratar a doença:

• Não existe cura reconhecida até o momento para essa

doença.

• Porém o tratamento consiste em ajudar os portadores a se

desenvolverem da melhor forma possível, e a se

integrarem na sociedade.

• A intervenção consiste no tratamento com fonoaudiólogos,

fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Page 23: Síndrome de Cri Du Chat

BIBLIOGRAFIA