Sergio Bento_ KPMG_ Gestão de Caixa_CWB_ 15 05 14

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Gestão de Tesouraria

15 Maio 2014 Sérgio Bento Silva

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Podemos comparar a gestão de caixa como o coração de uma empresa onde falhas

constantes podem causar sérios danos à continuidade saudável da companhia. Uma boa

governança corporativa com controles internos e relatórios de monitoramento eficazes é

fundamental para prevenir que ocorram erros, intencionais ou não na gestão de caixa. Nesta

palestra, vamos debater os erros mais comuns na gestão de tesouraria, as ações que são

geralmente aplicadas pelas empresas com boa governança, assim como as ferramentas que são utilizadas por tesoureiros ou gestores de

recursos de uma companhia.

Objetivo



© 2014 KPMG Consultoria Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.

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Entendendo o ciclo financeiro




Compra Pagamento Venda Recebimento

Prazo de pagamento Prazo de recebimento

Ciclo Financeiro

Prazo de estocagem

Ciclo Operacional

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Fluxo de pagamentos com prazos menores que o fluxo de recebimentos






Ciclo Financeiro

Prazo de estocagem

Ciclo Operacional

Pontos a considerar:

Ramo de indústria

Custo financeiro

O que fazer:

Renegociar prazos com clientes e fornecedores

Considerar o custo financeiro no cálculo da margem, se a operação for de longo prazo

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Má gestão dos estoques impacta diretamente o caixa






Ciclo Financeiro

Prazo de estocagem

Ciclo Operacional

Pontos a considerar:

Ramo de indústria

O que fazer:

Adequada gestão do estoque baseado em confiável projeção de vendas e programa de produção

Opcional: atribuir o custo financeiro do estoque ao setor responsável

→ Aumentando o prazo médio de estocagem

→ Reduzindo a liquidez

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Má gestão de limite de gastos




→ Por falta de aprovações

→ Por falta de metas / orçamento

→ Gastos injustificados ou sem um retorno esperado

O que fazer:

Criar política de gastos para a empresa.

Estipular níveis de aprovações de acordo com o gasto.

Prever os gastos e considerá-los no orçamento anual.

Adotar controle nos cartões corporativos.

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Pessoa Jurídica x Pessoa Física




→ Em empresas familiares, misturar o caixa da empresa com o caixa dos donos.

→ Falta de critérios para as retiradas.

→ Grande risco de descapitalizar a empresa.

→ Risco de fraude.

O que fazer:

Estabelecer governança sobre as retiradas dos sócios de forma a preservar a saúde financeira da empresa.

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Em dificuldade financeira, não saber como priorizar pagamentos




→ Não sabendo avaliar os riscos da falta de pagamento a cada credor.

→ Desconsiderando legislação específica (em caso de recuperação judicial).

O que fazer:

Avalie os riscos

Conheça a Lei de Recuperação de Empresas e Falência 11.101/2005

Em situações graves, peça ajuda de um especialista

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Má gestão das aplicações financeiras




→ Taxas inadequadas.

→ Má avaliação dos custos tributários sobre os rendimentos

→ Má gestão da liquidez

→ Recursos disponíveis não aplicados

O que fazer:

Avalie todas as possibilidades de aplicação de forma que não comprometa o fluxo de pagamentos.

Considere o custo tributário e taxa de administração no cálculo dos rendimentos.

Cuidado com o prazo de resgate.

Tenha um bom fluxo de caixa.

Atenção na decisão de resgate para antecipação de pagamentos de dívidas.

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Perda de prazo de pagamentos




→ Incorrendo em multas e juros

→ Risco de suspensão do recebimento de produtos pelos fornecedores.

O que fazer:

Fazer uso de ferramenta de gestão para o controle dos pagamentos.

Implantar controles dos vencimentos.

Fazer uso de um fluxo de caixa confiável.

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Ativos e passivos em moeda estrangeira




→ De forma desbalanceada no Balanço Patrimonial da empresa.

→ Alto risco para a companhia

O que fazer:

Avaliar as tendências cambiais

Incluir este tema na gestão de riscos da companhia

Balancear ativos e passivos em moeda estrangeira (hedge)

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Fluxo de caixa inadequado ou inexistente




→ Impossibilitando a gestão de caixa. → Elevando os riscos da empresa, como:

→ Fornecedor suspender entrega de produtos por falta de pagamento. → Incidência de multas e juros por pagamentos em atraso. → Perda de oportunidades de aplicações financeiras. → Aumento dos empréstimos por falta de controle de caixa. → Aumento do risco de fraude.

O que fazer: Adotar um fluxo de caixa confiável que permita:

Projeções de curto e longo prazo Abertura correta das rubricas, permitindo boas análises. Distinga as entradas e saídas operacionais das financeiras Seja conciliável com os recursos financeiros.

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Incorreto uso do orçamento (ou inexistência)




→ Confundindo-o com o fluxo de caixa.

→ Sem um detalhamento adequado para a gestão dos recursos e dos gastos.

→ Sem acompanhamento periódico.

→ Ou simplesmente não usado como gestão financeira.

O que fazer:

Criar e utilizar um orçamento anual com aberturas mensais.

Com rubricas que permitam a adequada gestão dos gastos e das receitas.

Com monitoramento mensal.

Feito com a participação de todas as áreas da empresa para obter o comprometimento de todos.

Atrelado à remuneração variável dos gestores e dos empregados.

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Falta de controles internos, como:




→ Funções conflitantes (ex.: compras e pagamentos)

→ Conciliações não executadas ou executadas inadequadamente, sem análise das diferenças ou em períodos incorretos e sem uma supervisão

→ Grande abertura para a ocorrência de fraudes

O que fazer:

Adotar conciliações eficazes, tempestivas, formais e revisadas.

Segregar funções conflitantes.

Ter uma adequado nível de governança com controles internos de diversos níveis, preventivos e detectivos.

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Achar que Cash Management é uma tarefa somente da Tesouraria




→ Não participando gestores de outras BUs, principalmente as operacionais dos desafios na gestão de caixa, periodicamente.

O que fazer:

Compartilhar a responsabilidade da gestão de caixa com todas as BUs da empresa, obviamente cada um com a parte que lhe cabe nesta gestão.

Compartilhar o monitoramento dos gastos de cada área.

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Não entender o Core Business da empresa




→ Trabalhando de forma isolada;

→ Não sendo um parceiro de negócios dos demais gestores da companhia.

O que fazer:

Entender qual é ou quais são os negócios da empresa. Entender as dificuldades, as operações, etc.

Propor alternativas aos gestores de áreas operacionais, sempre que o assunto for recursos financeiros.

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Diferenças e pontos importantes a considerar:




→ Empresas industriais versus prestadoras de serviços. → Empresas saudáveis versus empresas com dificuldades de caixa. → Empresas familiares versus empresas de capital aberto com regras formais. → Gestão centralizada versus gestão descentralizada.

O que fazer: Adequada estrutura organizacional. Entendimento claro das operações da empresa. Avaliação de riscos. Pleno conhecimento de operações financeiras Pessoas treinadas e motivadas. Adequados controles internos, balanceados entre preventivos e detectivos. Uso de indicadores de desempenho (KPIs) para facilitar a gestão de caixa

e outros indicadores. Uso adequado da tecnologia para auxiliar nas tarefas diárias.

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Obrigado Contato Sérgio Bento Silva KPMG Consultoria Ltda. (11) 2183-3155 [email protected] kpmg.com/BR

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