Seminário baseado em Choosing Sides: A landscape theory of Aggregation.

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Grupo 4 Alex Zissou Cristiane Denise Vidal Flaviana Menguelle Gilberto Souza

EGC 9003 - Organização como Sistemas Complexos

8/8/2005

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Tópicos

• Introdução

• Teoria da paisagem

• Outras teorias de paisagem

• Exemplo– Previsão de alianças na 2ª Guerra Mundial– Outras aplicações

• Conclusão

• Debate

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Introdução

• Agregação = organização dos elementos de um sistema em padrões.

• Tendência = colocar elementos altamente compatíveis juntos e elementos menos compatíveis separados.

• Faz uso de conceitos abstratos das ciências físicas e biológicas.

• Conceitos fornecem uma forma de pensar sobre como os elementos de um sistema podem se combinar.

• Prediz quais configurações são mais prováveis de ocorrer e como o sistema responderá às mudanças no relacionamento entre os elementos.

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Teoria da Paisagem

• Sua importância se dá porque ela pode fornecer um entendimento mais profundo de uma ampla variedade de importantes processos de agregação na política, economia e sociedade, entre outras áreas.

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Teoria da Paisagem

Ajuda para solução dos problemas

• A teoria da paisagem, quando aplicada à política, economia, e problemas sociais, pode ser usada para analisar uma ampla variedade de problemas de agregação, tais como:

1. Alinhamentos internacionais;2. Alianças de empresas de negócio para estabelecer padrões;3. Coalizão de partidos políticos nos parlamentos;4. Redes sociais;5. Segmentação social em democracias;6. Estruturas organizacionais.

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Teoria da Paisagem

Fórmula para o cálculo da frustração de um país

Frustração:

Energia:

Substituindo a fórmula da frustração na da energia, temos então, a:

Energia de uma

configuração:

Fi(X) = Σ sjpijdij(X) j ≠ i

E(X) = Σ siFi(X) i

E(X) = Σ sisjpijdij(X) i,j

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Teoria da Paisagem

Escolha de lados

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Teoria da Paisagem

Utilidade baseada nos fatores

1. Explicação coerente do porquê de algumas agregações particulares se formarem em um dado sistema e não em outros.

2. Esclarecer as dinâmicas de agregação.

3. Ser geral o suficiente para aplicar-se a muitos domínios da política e sociedade.

4. Ser simples o suficiente para esclarecer aspectos fundamentais da agregação.

5. Possibilidade de ser colocada em funcionamento para que suas predições possam ser testadas.

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Outras Teorias de Paisagem

• Analogia com paisagens terrestres.

• Física

• Biologia

• Política

• Teoria dos jogos

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Outras Teorias de Paisagem

• Física– Por meio do estudo de movimento em

campos gravitacionais surge a superfície de energia potencial (paisagem energética).

– Teoria de paisagem de agregação é rotulada de sistema “frustrado”.

• Oposição de elementos constituintes, ex: inibição x ativação em redes neurais.

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Outras Teorias de Paisagem

• Física– Spin Glasses Lanscapes

• Spin glass é um material magnético que apresenta interações magnéticas do tipo: ferromagnética e anti-ferromagnética a uma determinada temperatura.

• Modelo tenta descrever estados energéticos característicos de spin glasses.

• Usado para configurações de energia mínima.

– Modelo Ising• Simplificação do modelo spin glass.

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Outras Teorias de Paisagem

• Biologia evolucionária– Paisagens de Aptidão (Fitness Landscapes)

• Apresentadas por Sewall Wright em 1932.• São uma metáfora para visualização da evolução

Dawiniana como um processo de otimização. • Usada para apresentar os relacionamentos entre

genótipos ou fenótipos e suas taxas de replicação (aptidão).

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Outras Teorias de Paisagem

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Paisagem de Aptidão ilustrada por dois mapeamentos. Um do espaço genotípico para o espaço fenotípico e outro do espaçoFenotípico para números reais.

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Outras Teorias de Paisagem

• Biologia– Paisagem de energia livre de RNA

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Outras Teorias de Paisagem

• Biologia– N-K Landscapes

• Stuart Kauffmann - criador.• Paisagens acidentadas as quais os mínimos ou

máximos locais podem ser facilmente contornados.

• Aplicações:– Dobramento de proteinas, computação evolutionária,

modelos de evolução de genótipos, etc.

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Outras Teorias de Paisagem

• Política– Paisagem eleitoral

• Determinada por quantos novos eleitores são atraídos por uma posição de menor mudança em relação a um assunto qualquer.

– Ex: posição sobre o aborto.

• Tipos de eleitores:– Extremistas: mais peso é atribuído a assuntos com visões mais

extremas.– Uniformes: pesos semelhantes são atribuídos todos os

assuntos.– Centrista: mais peso é atribuído a assuntos com visões

moderadas.

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Outras Teorias de Paisagem

• Teoria de Jogos– Uma paisagem possui configurações estáveis de

acordo com o equilíbrio de Nash.– Possibilidade de caracterizar todas as configurações

e suas dinâmicas.– Noção de descer a partir de padrões menos

satisfatórios para os mais satisfatórios.• Tratamento de jogos com n-jogadores - escolha clara de

possibilidades possíveis;• Explicação direta para estratégia de melhoramento local.

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Outras Teorias de Paisagem

• Teoria de Paisagem de Agregação– Elementos de um conjunto tem propensão de

se alinharem entre si.– Cada possível configuração possui uma

“energia”.– A paisagem representa todas as

configurações possíveis.– A dinâmica do sistema pode ser prevista a

partir de condições iniciais e a forma de paisagem.

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Outras Teorias de Paisagem

• Teoria de Paisagem de Agregação– Aplicada a problemas sociais.– Nas ciências sociais utiliza-se Análise de

Conjuntos (clusters).• Não pode ser usada para previsões;• Não é baseada em teoria dinâmica de

comportamento.

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Alianças na 2ª Guerra MundialAlianças na 2ª Guerra Mundial

• Nas relações internacionais, agregação é geralmente estudada no contexto de alianças. A

abordagem dominante para explicar alianças internacionais é que estados formam alianças

primeiramente para resistir à agressão de outros estados poderosos.

• Baseado em paradigmas realistas, este comportamento balanceado supõe um sistema

anárquico internacional em que todos os estados vêem os outros como inimigos potenciais.

Alianças na 2ª Guerra Mundial

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Na Teoria da Paisagem...“Todas as propensões são iguais e negativas”

Estável: duas alianças estão em equilíbrio de proporção, onde se encontram em ponto mínimo de energia

• Walt: Desenvolve neo-realismo ao mostrar que estados se equilibram contras ameaças particulares.

• Snyder: interesses gerais + Interesses particulares = padrão tático de alinhamento.

• Liska: ideologias e preconceitos históricos, podem impedir alinhamentos “racionais”.

Alianças na 2ª Guerra Mundial

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Alianças na 2ª Guerra Mundial

• Oferece um modo de prover a integração dos interesses particulares e afinidades no conceito

único de propensão

• Fornece um modo de superar uma segunda limitação de alguns direcionamentos em estudos

de alianças.

• Prediz a configuração global ao levar em conta a seqüência de ações dos estados em reduzir

frustração até que um local mínimo seja alcançado.

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Alianças na 2ª Guerra Mundial

Em qualquer aplicação, a operacionalização e teste da teoria da paisagem, requerem

respostas para quatro perguntas:

• Quem são os atores? • Qual o tamanho deles? • Quais são as propensões entre cada par de atores? • Qual é o resultado atual?

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Alianças na 2ª Guerra Mundial

“O jogo do poder político, se realmente jogado duramente, pressiona os jogadores para dois campos rivais, embora seja tão complicado o

negócio de fazer e manter alianças que o jogo pode ser jogado duramente o bastante para produzir aquele resultado apenas sob

pressão da guerra”. (Waltz)

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Alianças na 2ª Guerra Mundial

• ATORES: Dezessete nações européias que estavam envolvidas na mais importante ação diplomática nos anos 30.

• TAMANHO: de cada nação é medido com o indicador de capacidades (poder demográfico, industrial, e militar) dos Correlatos do projeto da Guerra.

• PROPENSÃO ENTRE CADA PAR: 65.536 combinações possíveis

A presença de um conflito étnico, a similaridade das religiões das populações, a existência de uma fronteira de desacordos, a similaridade dos tipos de governos, e a existência de uma recente história de guerras entre os estados.

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Alianças na 2ª Guerra MundialConfiguração Política na Europa durante a 2ª Guerra Mundial

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Alianças na 2ª Guerra Mundial

Como a história terminou: As nações não entraram para a menor base de atração,

aquela cujo mínimo era essencialmente um alinhamento pró-e-anti-soviético

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Alianças na 2ª Guerra Mundial

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Outras Aplicações

• Alianças de negócios

• Coalizões políticas

• Redes sociais

• Segmentação social

• Estruturas organizacionais

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Outras Aplicações

• Alianças de negócios– Teste empírico da abordagem valores de

estruturas de coalizão;

– Propensão para a par;

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Outras Aplicações

• Coalizão de Partidos Políticos em Parlamentos:– Qual coalizão majoritária irá governar?

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Outras Aplicações

• Redes Sociais:– Relacionamento entre indivíduos;

– Propensões para serem amigos;

– Quais grupos de amizade se formarão? De que forma?

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Outras Aplicações

• Segmentação Social em Democracias:– Baseadas em etnia,classe,raça,religião,etc.;

– A Teoria da Paisagem formaliza e relaciona com outras teorias de coalizão;

– Propensão de grupos se aliarem.

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Outras Aplicações

• Estruturas Organizacionais:– Uma organização eficiente é estruturada para

que trabalhos que requerem interações freqüentes são colocados próximos uns aos outros na estrutura organizacional;

– A Teoria da Paisagem prevê taxas naturais de interação.

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Conclusão

• A teoria da paisagem:– Prevê alinhamentos internacionais

– Oferece promessa de aplicação em:• Alianças de comerciais;• Coalizões parlamentares;• Redes de amizade;• Segmentações sociais;• Estruturas organizacionais.

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Conclusão

• Para melhorar a fundamentação duas atividades seriam úteis:

1. A forma funcional deveria ser em termos mais rigorosos;

2. Determinar de que forma os conceitos deveriam ser operacionalizados.

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DEBATE

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Referências

• AXELROD, Robert. The Complexity of Cooperation: agent-based models of competition and collaboration. Princeton: Princeton University Press, 1997, pp. 72-94.

• BALL, Philip. Utopia Theory. Artigo baseado no livro Critical Mass: How One Thing Leads to Another. Artigo disponível em: http://physicsweb.org/articles/world/16/10/7/1#pwball5_10-3.

• LATVALA, Timo. Landscapes Families.• SCHUSTER, Peter. NL3517 Fitness landscape.• STADLER, F. Peter. Towards a theory of landscapes. 1995.• KOLLMAN, Ken, MILLER, John H. e PAGE, Scott E.. Computational

Political Economy. 1996.