Revista Power Channel - Edição 09
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Beta teste do AIX 7 já está disponível para download
Distribuição de energia e TI verde baseadas em Power:Cemar elege tecnologia da IBM para dar suporte à sua expansão
Ano 3 Edição 09 Julho Agosto Setembro 2010 | |
Distribuição Gratuita
ENTREVISTA: O executivo Freddy Alves Vaquero detalha qual a estratégiada IBM para a nova era da plataforma POWER7
IBM lança servidores com até256-core processadores, consolidando em umúnico equipamento até 1.000 máquinas virtuais
Nova linhaPOWER7
tpmC, com banco de dados DB2 9.7.
Essa performance é 35% melhor do que o melhor resultado publicado da Oracle; 2,7 vezes maior performance por core, relação preço/performance 41% melhor e consumo de energia menor 35% por TPC.
Para completar, trazemos também informações sobre os novos modelos de entrada Power 710 Express, o lançamen-to do novo AIX 7 e detalhes do Active Memory Expansion (AME), uma tecnologia exclusiva dos servidores Power Systems, que apresenta um grande benefício para o ERP SAP.
Com tantas boas notícias sobre a plataforma Power, convidamos para a entrevista desta edição, Freddy Alves Vaquero, o executivo da Unidade de Negócios Power Servers para a IBM América Latina.
Freddy faz uma análise dos benefícios desses novos anúncios para os clientes Power, bem como, do alinhamen-to da plataforma com a área de Software da IBM e de estratégias macro, como o Smart Planet. Explica também, como mudou o modelo de negócios das empresas e como Power encontra-se à frente das demais plataformas para servir a infraestrutura desse novo modelo.
Completamos com as primeiras informações sobre o recém anunciado IBM Smart Analitics Systems, na sessão Tecnologias e Tendências – um appliance baseado na estratégia da IBM de Business Analytics Optimization.
Esse equipamento, desenvolvido para facilitar a análise de informações em tempo real, visa agilizar as melhores tomadas de decisões, diminuir as perdas de recursos e otimizar os negócios dos clientes.
Iniciamos a era de massivo poder de processamento paralelo.
Tenham uma ótima leitura.
EXPEDIENTE
COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista ([email protected]) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Beatriz Woiler Rauscher, Alexandre de Souza, Felipe Ost Scherer e Maximiliano Carlomagno | COMERCIAL: Orlando Fogaça ([email protected]) e Valdeci Junior ([email protected]).
A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.
Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br
Power Channel ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 ([email protected]) Catarina Anderáos, Dominic
REDAÇÃO: Rua Azevedo Macedo, 20 - 7° Andar - Vila Mariana - 04013-060 - São Paulo SPTel. (11) 5083.8422 - [email protected] - www.rscorp.com.br
EDITORIAL
Redação Power Channel
UMA NOVA ERA
Comemoramos com esta edição, o início do terceiro ano de distribuição da Power Channel. Com uma média de 4.000 downloads por edição, podemos dizer que a publicação está consolidada entre os profissionais de TI e formadores de opinião. Sempre com muita novidade e assuntos de relevância para clientes que buscam uma infraestrutura moderna, eficiente e muito segura.
Nada melhor do que comemorar este aniversário, trazendo mais novidades para o mercado. E fomos brindados com o lançamento de um verdadeiro Monster Server: o Power System 795, o novo topo de linha da plataforma, baseado nos processadores POWER7.
Os números são para lá de impressionantes: 256 cores processadores, 1024 threads simultâneos, até 8TB de memória e até 1.000 máquinas virtuais. Um verdadeiro atropelamento sobre qualquer concorrência.
Ao mesmo tempo, a IBM informa ao mercado um novo recorde de Benchmark, através de um cluster com três servidores IBM Power 780, com 8 processadores e 64-core cada um, apresentando um throughput 10.366.254
ÍNDICE
ENTREVISTA
5CURTAS
28
26
PARCEIROS
14
12
32
INGRAM MICROUsina Alta Mogianabate recordede produçãocom POWER
AÇÃO INFORMÁTICA
POWER para trafegar naestrada da virtualização
Viação Garcia usa
POWER garante àCEMAR atendimentode qualidade e TI Verde
Indústria químicaMiracema-Nuodexescolhe POWERpara rodar SAP
4 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
A NOVA ERA DA LINHA POWER
Freddy Alves Vaquero, Executivo
da Unidade de Negócios Power
Servers para a IBM América
Latina, explica qual a estratégia
da companhia, que passa
a oferecer servidores
com 256 cores
PRODUTOS
Caminhões Trucks:fortes como os“monster servers”POWER7
CAPAIBM POWER 795 “MONSTER SERVER”
mundial da fabricante da linha de servidoresbaseados no processador POWER7,que usa o recurso AME paraotimizar a memória RAM
A nova máquina faz parte do lançamento
16TECNOLOGIASE TENDÊNCIAS
9 11Confira as novidadesdo mercado e acoluna Nerdvana
Novo Appliance Smart Analitics,dados maisinteligentes
SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS
ESPECIAL
31
30710 Expresstem menor preço emaior confiabilidade
AIX 7já tem beta testepara download24
22Dez desafios paraprofissionalizar a TI
A arte de liderar
GESTÃO
OPINIÃO
34A competiçãomoderna
FREDDY ALVES VAQUEROENTREVISTA
Julho Agosto Setembro 2010 5Power Channel
Power Channel: Os novos servidores POWER7, anunciados em 17 de agos-to, são um marco para a plataforma?Freddy Alves: Sem dúvida alguma! Esse anúncio traça novas perspecti-vas para a plataforma Power, bem como novas possibilidades e estraté-gias para o mercado de TI em geral. Verificamos que nos mercados emer-gentes (os BRICs) e na Ásia existe muita demanda e oportunidade de negócios para servidores com a alta confiabilidade e poder de processa-mento, como o Power, mas a baixo custo de aquisição. A nova linha de entrada da família Power, apresenta modelos com alto poder de processa-mento, escalabilidade e a confiabili-dade da arquitetura Power, mas com preços extremamente agressivos. No outro extremo, falamos de grandes data centers e corporações, onde estratégias como Cloud Computing, a explosão de armazenamento de dados, com a necessidade de recursos para processamento dos mesmos, requeria máquinas com um poder de consolidação e processamento inima-gináveis até bem pouco tempo. Nesse segmento, tivemos um salto enorme, onde nossa máquina POWER6, topo de linha, chegava a até 64 core e 256 máquinas virtuais, passando com o POWER7 795 a até 256 core e 1.000 máquinas virtuais, atingindo índices de Benchmark incomparáveis no momento.
PC: Essa era uma demanda identifica-da também pelo canal Power?Freddy Alves: Além de estarmos sempre analisando o mercado e as tendências, havia uma solicitação dos parceiros de negócios, principalmen-te dos ISVs (desenvolvedores de solu-ções), de uma alternativa com a con-fiabilidade e poder de processamento de um Power, com preço acessível às pequenas e médias empresas. Muitos apontavam que servidores Power
A Big Blue acaba de anunciar mundialmente cinco novos modelos de
servidores da linha Power Systems, complementando o portfolio de
servidores baseados nos processadores POWER7.
A linha apresenta agora modelos que visam atender desde clientes de
pequeno porte até o segmento Enterprise, de 4 a 256-cores processadores
e com capacidade para consolidar até mil máquinas virtuais em apenas
um único servidor físico.
Em entrevista exclusiva à Power Channel, Freddy Alves Vaquero, Executivo
da Unidade de Negócios Power Servers para a IBM América Latina,
explica qual o posicionamento para esses servidores com alto poder de
processamento paralelo.
POWER7 MARCAUMA NOVA ERAPARA A IBM
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6 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
reduzem radicalmente a necessidade de suporte aos seus clientes, mas que optavam por uma solução x86 em função de custo e conhecimento. Agora será possível às empresas de qualquer porte e necessidade contar com toda a segurança e confiabilida-de dos servidores Power e, o princi-pal, a um preço muito acessível. Por exemplo, um cliente que tem entre 30 e 40 funcionários que precisa de uma máquina para rodar seu ERP (que anteriormente optava por cor-rer riscos, devido ao custo, imple-mentando-o em um ambiente x86) pode adquirir um servidor do nível da plataforma POWER7 e com toda a integração dos softwares IBM. E caso optem pelos benefícios de redu-ção de custos e maior eficiência de um ambiente virtualizado, os servi-dores low-entry apresentam a esca-labilidade e os mesmos recursos de virtualização que os clientes de grande porte já contavam na plata-forma. No caso dos modelos Enterprise, notamos que os núme-ros em TI estão para lá de assom-brosos, o que requer maior inteli-gência de operação e recursos de processamento do que até então. Estamos falando da ordem de 6 TB de informação circulando pela inter-net a cada segundo e uma previsão de cresimento de armazenamento e manuseio de dados de 10 vezes no período entre 2007 a 2011. Isso requer servidores altamente escalá-veis, virtualizados e softwares de gerenciamento com elevado grau de monitoração e automatização, aten-dendo estratégias como Cloud Computing e Smart Planet.
PC: A estratégia da IBM inclui algu-ma facilidade para que o cliente de pequeno porte adquira Power?Freddy Alves: Existe a opção de financiamento Rapid Financing, do Banco IBM, que possibilita leasing
demonstração disso é o investimen-to em um servidor que se apresenta em sua 7º geração, sempre trazendo inovações para a indústria de TI, porque isso é um compromisso da IBM. Esse respeito ao cliente e a cer-teza de continuidade a IBM vem mostrando geração após geração da linha Power. Uma Power tem capa-cidade e escalabilidade entre quatro e cinco vezes mais que os servidores dos concorrentes, além da enorme capacidade de consolidação, que reduz a complexidade de qualquer tipo de operação e dispensa ter uma enorme equipe de profissionais ape-nas para gerenciar servidores. Esses profissionais agora podem se con-centrar em ações mais estratégicas. Outros diferenciais da Power são a capacidade on demand, que permite atender de imediato demandas ines-peradas ou sazonais, a movimenta-ção dinâmica e automática de cargas de processamento e de memória (do-is recursos que não são oferecidos pelos concorrentes), alto grau de vir-tualização e extrema capacidade de monitoramento e gerenciamento, propiciados pelos Softwares IBM.
PC: A linha de servidores IBM POWER7 é a base para qualquer cli-ente que busca a infraestrutura ideal para uma futura Cloud Computing?Freddy Alves: Hoje já percebemos uma grande movimentação para uma Cloud privada dentro das empresas de grande porte e grandes data centers. Criar uma Cloud com servidores Power e SoftwaresIBM Tivoli para monitoração eprovisionamento tem se mostrado de 70% a 90% mais barato do que alternativas x86 ou Clouds públicas. Os grandes diferenciais que o POWER7 traz como base para Cloud são a capacidade de operar com até 90% de utilização, altíssimo grau de virtualização, automatiza-
com taxas competitivas pré e pós-fixadas pelo CDI. Esses contratos podem ser fechados a partir deR$ 15 mil e, no final do contrato, o cliente pode optar em ficar definiti-vamente com as máquinas ou as retorna à IBM. Como parte da estra-tégia, a IBM está dando apoio ànossa rede de canais e revendas, com foco na expansão regional – queprevê o crescimento da IBM fora das capitais do eixo Rio-São Paulo que, segundo a IDC, são regiões que representam 54% do mercado poten-cial de TI. Para atender o pequeno porte, também estamos captando novos parceiros e ISVs localizados no Sul e Nordeste, regiões em que existe potencial para a plataforma Power e que muitos de nossos atuais canais não atuam. Além disso, esta-mos investindo pesadamente na capa-citação técnica e de vendas, com trei-namentos locais e foco no mercado que a revenda irá atuar.
PC: Como se posiciona o novo 795 fren-te ao Superdome HP e outros servidores de grande porte? Freddy Alves: Faz parte da história da IBM o compromisso com a plata-forma e, principalmente, com osclientes que nela investem. A
Agora será possível
às empresas de qualquer
porte e necessidade contar
com toda a segurança
e confiabilidade
dos servidores Power
e, o principal, com
preço muito acessível
ção de alocação de recursos e, con-sequentemente, redução de custo com espaço físico, energia e gerenci-amento, escalabilidade e crescimen-to de memória e processadores On Demand. Além da confiabilidade incomparável da arquitetura e, final-mente, uma grande integração com softwares IBM de monitoramento e gerenciamento, que permite ambi-entes computacionais não suporta-dos por arquitetura Unix ou x86 concorrentes. Nossa tecnologia tam-bém permite que seja feita a conta-bilidade do que foi usado em cada área, de forma que o gestor de TI possa distribuir o custo da tecnolo-gia por áreas de negócios. Ou se for um provedor de Cloud em Data Center, essa contabilidade será feita por cliente, de acordo com o uso da capacidade e recursos em diferentes dias e períodos. Na estimativa da IDC, a receita de vendas de servido-res para cloud computing pública
vez mais conectada. Portanto, preci-samos ter meios mais eficientes de aproveitar tudo isso. Precisamos ter serviços cada vez mais integrados e eficientes que permitam melhorar a qualidade de vida e de trabalho ou será impossivel a vida urbana em alguns anos. A IBM tem se preocu-pado em buscar soluções para isso, com sua estratégia Smart Planet, que engloba todos os produtos e ser-viços de seu desenvolvimento. E Power é totalmente alinhado à essa estratégia. Um bom exemplo é a área de geração e distribuição de energia, que já utiliza medidores de leitura remota que transmitem os dados de cada usuário várias vezes durante o dia. Isso gera relatórios e permite a análise dos padrões de consumo, permitindo o redimensio-namento da distribuição e inclusive uma tarifação inteligente e diferen-ciada por horário, público, etc.. Nesses projetos, as geradoras não precisam mais fazer investimentos constantemente em infraestrutura, porque dispõem de recursos de ade-quação de capacidade conforme a carga exigida, oferecidos pela plata-forma Power. Outro exemplo, são os serviços médicos com a informatiza-ção dos prontuários que, digital-mente, podem ser acessados remo-tamente. Outro exemplo é uma empresa pequena que oferece pro-dutos lácteos, que poder ter um enorme diferencial competitivo ao fazer a análise de consumo dos seus produtos pelos clientes e regiões no sistema delivery. Com essa estatísti-ca em mãos, pode repor antecipada-mente cada item, sem ter de aguar-dar a entrada de pedidos e atender seus clientes de forma mais rápida e inteligente. Seja para a geradora de energia ou para o entregador deprodutos lácteos, a plataforma Power é a ideal, porque os modelos de negócios estão mudando
atingirá mundialmente US$ 718 milhões em 2014. E a receita de ven-da de servidores para computação para Cloud privada também crescee será em torno de US$ 5,7 bilhões, no mesmo período. Outra pesquisa recente da consultoria revelou que 44% das empresas já consideram adotar uma nuvem privada.
PC: Como os novos modelos se alinham com a estratégia da IBM de Smart Planet?Freddy Alves: A IBM tem alertado que precisamos operar de forma mais inteligente e produtiva nos mais diversos setores da economia e aspectos profissioanais e pessoais. Mundialmente, a quantidade de dis-positivos e aparelhos conectados à internet é maior do que o número de pessoas efetivamente usando tudo isso. E é normal, porque a for-ma de entregar os dados está se transformando e se tornando cada
Julho Agosto Setembro 2010 Power Channel 7
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AÇÃO
Uma Power tem
capacidade e
escalabilidade entre
quatro e cinco vezes
mais que os servidores
dos concorrentes, além
da enorme capacidade
de consolidação, que
reduz a complexidade
de qualquer tipo de
operação e dispensa ter
uma enorme equipe de
profissionais apenas
para gerenciar
servidores
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8 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
Isso é irreversível e Power está à frente com recursos para essenovo modelo.
PC: Qual é o grau de sintonia entre os produtos de software da IBM e os servi-dores Power? Que novidades virão dessa iniciativa?Freddy Alves: O POWER7 foi con-cebido no mesmo laboratório desoftware da IBM justamente para que houvesse uma sinergia entre os técnicos e que esse hardware pudes-se tirar o máximo proveito dos pro-dutos da linha de software IBM e vice-versa, com o Software IBMutilizando com eficiência o massivo poder de processamento dos proces-sadores POWER7. E essa iniciativa foi muito bem-sucedida. Por exem-plo, com o P7 o Websphere temperformance até 73% maior do que na arquitetura x86, enquanto o Domino, em torno de 50% mais. Outros lançamentos importantes
mentação, que vem pronto para ocliente conectar na rede e usar, sem a necessidade de qualquer customi-zação ou ajuste, independentemente do que já tem em seu ambiente. Com a vantagem de se basear em servidores Power Express com AIX. Cenário bastante diferente do que ocorre quando o cliente adquire um appliance da concorrência para esse fim e depois descobre que tem de comprar software e fazer a confi-guração para que tudo funcione.Em adicional, anunciamos outro Appliance, o Cloud Bourst, que vem com um sistema de gerenciamento específico para Cloud e o IBM Smart Analytics System, uma plata-forma integrada que proporciona amplas funcionalidades de análisese armazenamento de dados, que apresenta como diferencial uma extrema capacidade de integraçãoe otimização em um ambiente de Data Center.
também foram feitos em 17 de agos-to com novas soluções que usam o POWER7. Como o IBM Rational Power Appliance, criado para que o desenvolvedor gerencie o ciclo de vida de criação dos códigos e docu-
FREDDY ALVES VAQUEROENTREVISTA
IBM ROMPE BARREIRA DE 10 MILHÕES DE TRANSAÇÕES POR MINUTO COM A COMBINAÇÃO POWER E DB2
Acesse a íntegra emhttp://www.prnewswire.com/news-releases/ibm-breaks-double-digit-performance-barrier-with-10-million-transactions-per-minute-100891234.html
A combinação do IBM POWER7, Storage IBM e o software de
banco de dados IBM DB2 supera a concorrência em desempenho e
apresenta menor custo de aquisição e manutenção. Ao romper a
barreira dos 10 milhões de transações por minuto, usando a refe-
rência de desempenho TPC padrão do setor, a solução IBM supera
com facilidade todos os resultados alcançados pelos concorren-
tes, como HP e Oracle.
Com esse desempenho, a linha IBM Power conquista
o maior resultado de referência TPC-C (processamento de
transações) jamais obtido no setor, usando a configuração
Power Systems com DB2, atingindo 10.366.254 tpmC.
• Performance da solução 2,5 vezes maior do que o melhor
resultado publicado da HP; 69% mais performance por core
e 2,1 vezes melhor relação preço/desempenho;
• Performance 35% melhor do que o melhor resultado publica-
do da Oracle; 2,7 vezes maior performance por core, relação
preço/performance 41% melhor e consumo de energia menor
35% por TPC.
ESSE RESULTADO DA IBM APRESENTA OS SEGUINTES AVANÇOS
REVOLUCIONÁRIOS:
A IBM tem se preocupado
e busca soluções através
de sua estratégia
Smart Planet, que
engloba todos os
produtos e serviços
de seu desenvolvimento
e Power é totalmente
alinhado à
essa estratégia
CURTAS
A Flextronics já está fabricando os novos
modelos de servidores POWER7 no Brasil. Os
equipamentos que estão sendo produzidos no
país são os servidores 750, 770, 780 e o
novíssimo 795 (veja os detalhes na pág 14).
A fabricação local faz parte da estratégia
da IBM em ganhar agilidade na entrega da
nova linha de servidores POWER7.
Decisão certeira que vem sendo adotada
pela fornecedora desde as versões anteriores
dessa plataforma e que resultou na liderança
da IBM no mercado de servidores baseados
em sistema operacional Unix no primeiro
semestre deste ano, segundo a IDC. Dados
divulgados pelo instituto de pesquisa,
revelam que nesse segmento a IBM detém
76,8% de market share no Brasil.
Diretores da linha POWERda IBM e a equipe da Flextronics
comemoram a entrega do primeiro lotedos novos servidores POWER7 (no destaque)
NOVOS SERVIDORESPOWER7 MADE IN BRAZIL
Um levantamento realizado pelas prestadoras brasile-
iras de serviços na área fiscal mostra o grau de complexi-
dade enfrentado pelas empresas atualmente no país:
•Atualmente são 76 tributos entre impostos diretos
e indiretos, taxas, contribuições e outras espécies
tributárias;
•Mais de 170 obrigações acessórias, variáveis por
tributo, empresa, atividade, entre outras;
•São mais de 100 tipos de documentos fiscais com
carga tributária que incidem sobre a produção,
consumo, renda e o patrimônio.
COMPLEXIDADE FISCAL
No primeiro dia útil de agosto, a fornecedora publi-
cou um pacth de emergência para o bug do atalho do
Windows, que vem sendo explorado há semanas por inva-
sores. A vulnerabilidade afeta todas as versões a partir do
Windows 2000, incluindo XP, Vista e Windows 7.
Mas para surpresa (e desespero) dos usuários do
Windows XP SP2, a Microsoft informou que não haverá
atualizações de segurança para o XP SP2. Aos usuários
dessa versão, a Microsoft recomenda a atualização para o
XP SP3 ou Windows 7.
Desde 13 de julho último, a Microsoft aposentou o
XP SP2 e o Windows 2000, que saíram da fase final de
suporte estendido. Isso significa que não haverão mais
atualizações de segurança ou de qualquer outra natureza
para essas versões, seja via atualização automática ou via
mecanismos de atualizações corporativas como o
Windows Server Update Service.
MICROSOFT NEGA CORREÇÃO DO BUGDO ATALHO PARA O WINDOWS XP SP2
Está previsto para ser finalizado neste semestre o
acordo entre a IBM e a Storwise, que complementará
o portfólio de soluções para armazenamento de dados
da Big Blue. A aquisição da fornecedora de tecnologias
para compressão de dados Storwise foi confirmada no
final de julho.
A estratégia será incorporar essa tecnologia aos siste-
mas NAS (Network Attached Storage) da IBM, para aten-
der a enorme demanda das empresas por soluções que
os ajudem lidar com o crescente volume de dados, tor-
nando-os disponíveis para análise estratégica.
IBM INVESTE EM SOLUÇÃOPARA COMPRESSÃO DE DADOS
Julho Agosto Setembro 2010 9Power Channel
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GAÇÃ
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Acaba de ser divulgado o Relatório Latino-
americano de Infraestrutura 2015, da consul-
toria CG/LA Infrastructure, que estabelece a
projeção do mercado de infraestrutura na re-
gião para os próximos cinco anos. A estimativa
é de que serão investidos em toda a América
Latina mais de US$ 450 bilhões em infraestru-
tura entre 2011 e 2015.
O relatório indica que, enquanto países
como Brasil, Chile e Colômbia registram um
aumento nos investimentos, em outro grupo
(onde estão Argentina e Venezuela), os níveis
são muito baixos.
O Chile continua liderando toda a região,
com um investimento próximo de 6% do PIB
em infraestrutura, totalizando US$ 42 bilhões
até 2015 – o que significa um aumento média
de 15,7% ao ano em investimentos.
Entretanto, com o advento dos Jogos
Olímpicos e da Copa do Mundo, a expectativa
é de que o Brasil se destaque na região, inves-
tindo US$ 229 bilhões nos próximos cinco
anos, com um aumento de 18% ao ano.
Por outro lado, a projeção é de que na
Argentina o aumento chegará a apenas 2% ao
ano, somando investimentos de US$ 17,9 bi-
lhões no período. Já a Venezuela é o único país
na região sem perspectiva alguma de aumento
nos investimentos em infraestrutura, que deve
ser de apenas US$ 10,6 bilhões para a gera-
ção de eletricidade, água e transportes.
De acordo com o site Wikipédia, ben-
chmark é "o ato de executar um programa de
computador, um conjunto de programas ou ou-
tras operações, a fim de avaliar a performan-
ce relativa de um objeto, normalmente execu-
tando uma série de testes padrões e
ensaios nele".
A palavra também é muito usada na
área da Tecnologia da Informação como um
substantivo, para descrever vários tipos
de medidas padronizadas e publicadas por al-
gumas organizações, como, por exemplo,
SPEC (Standard Performance Evaluation
Corporation) e TPC (Transaction Proces-
sing Performance Council), as mais conheci-
das.
O objetivo desse artigo, é reforçar que
os benchmarks existentes devem ser utiliza-
dos de acordo com as aplicações que estão
sendo avaliadas e comparadas entre diferen-
tes modelos de hardwares.
Um dos benchmarks mais usados é o
TPC-C, publicado pelo TPC, e criado com o ob-
jetivo de avaliar a performance e a escalabili-
dade de sistemas OLTP, medindo a taxa de
transferência (throughput) de transações de
negócios por minuto, muito comum para
Banco de Dados de consultas e atualizações.
Outro bastante usado é o TPC-H, que
simula um ambiente de Data Warehouse,
sincronizado com bancos de dados de produ-
ção online. Geralmente utilizado para BD com
características OLAP.
O TPC-H foi criado em quatro categorias
para Data Warehouses de 100 gigabytes (GB),
300 GB, 1 terabyte (TB) e 3 TB. E a escolha do
tamanho de base do benchmark também é im-
portante para uma comparação correta entre
diferentes modelos de hardware.
Outros benchmarks bastante comuns
são o SPECint e o SPECfp, ambos publicados
pela organização Standard Performance
AL CONSUMIRÁ, ATÉ 2015,CERCA DE US$ 450 BI EMINFRAESTRUTURA
Evaluation Corporation (SPEC). Eles têm
como objetivo avaliar “exclusivamente” o
poder de processamento e cache dos proces-
sadores. Mas não são efetivos para a avalia-
ção de aplicações como Banco de Dados,
por exemplo.
É importante que clientes utilizem o ben-
chmark correto de acordo com a aplicação
que está sendo avaliada e comparada
para rodar em determinado hardware, para
que a escolha do equipamento seja feita
adequadamente.
Também é importante citar o SAPS (SAP
Application Performance Standard)
para avaliar aplicações SAP e sua performan-
ce em determinado hardware. Atualmente es-
se benchmark é bastante utilizado para com-
parativos e aquisições de novos hardwares
para rodar essa plataforma, principalmente
para avaliar a performance de diferentes
fornecedores e bancos de dados, porque
permite avaliar, além da performance de pro-
cessadores, toda a parte relacionada ao IO
de um servidor.
É comum, ainda, empresas renovarem o
hardwares por novos equipamentos tecnolo-
gicamente mais avançados e, nesse caso, os
benchmarks também podem ajudar.
Para comparativos de hardware com
processadores IBM RISC (atualmente com
processadores POWER na geração 7), o rPerf
é um excelente benchmark para o cliente
que pretende mudar, por exemplo, de um
servidor com processador POWER4, 5 ou 6 pa-
ra máquinas equipadas com chips POWER7.
Já no comparativo entre equipamentos
de diferentes marcas e modelos, existem
benchmarks proprietários que podem ser
adquiridos por empresas, como o Ideas
International, que ajudam o cliente a compa-
rar a performance entre servidores de
fabricantes como IBM, HP e SUN.
NERDVANA - O cantinho do técnicoDicas e truques técnicos por RUDNEI RESENDE DE OLIVEIRA
CONHECENDO O BENCHMARK
TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS
Julho Agosto Setembro 2010 11Power Channel
IBM anunciaa soluçãoSmart AnalyticsO objetivo é transformar a informação para umautilização mais inteligentePOR BEATRIZ WOILER RAUSCHER
Fonte: IBM
BEATRIZ WOILER RAUSCHER
Responsável na IBM por vendas de
sistemas para soluções de indústrias
Todas as indústrias estão olhando como a área de Tecnologia de Informa-ção pode ajudar a organização e me-lhorar a produtividade de uma forma mais inteligente, além de contribuir com o crescimento e o fortalecimento dos objetivos dos negócios.
Baseado nessas necessidades, a IBM oferece a estratégia de “Business Analytics Optimization” como chave para ajudar seus clientes a encontrar as soluções para a produtividade e cres-cimento em seus negócios, facilitando
as análises das informações em tempo real para agilizar as melhores tomadas de decisões, diminuindo, assim, perdas de recursos e otimizando os ganhos.
A IBM está fazendo um investi-mento de bilhões de dólares em pes-quisa e desenvolvimento em software, sistemas e recursos humanos para aju-dar seus clientes nesse tema da trans-formação da informação.
Hoje existem sete Centros de Soluções Analíticas ao redor do mun-do, com mais de 5.000 consultores e
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Redução na complexidade de seus componentes, caso fossem
contratados isoladamente. Nessa solução seus componentes são
entregues integrados e prontos para uso, que também já estarão
pré-testados e otimizados;
Todos os softwares são pré-instalados e otimizados, incluindo o produto
Infosphere Warehouse, para que o appliance tenha alto desempenho;
Escalabilidade modular para atender o crescimento necessário;
Ponto único de contato para suporte a dúvidas e solução de problemas;
Tecnologia baseada em padrões abertos do mercado e que possam ser
reutilizados;
Soluções desenvolvidas através das melhores práticas IBM e de mercado;
Soluções disponíveis nas plataformas Intel, RISC e Mainframe;
Vários casos e referências implementados, utilizando-se todos os
benefícios e segurança da plataforma POWER.
IBM SMART ANALYTICS SYSTEMS Optimizado profundamente por especialistas da IBM Crescimento flexível para atender as alteraçõesnas necessidades de negócio
DO QUE É COMPOSTO?
mais de 10 anos de experiência com serviços em modelos matemáticos e analíticos.
Um bom começo para definir a es-tratégia de transformação das infor-mações nas indústrias são as soluções IBM Smart Analytics, que são multi-indústrias, independentemente do ta-manho da empresa, as quais integram software, hardware e serviços.
Tudo idealizado para que a imple-mentação seja reduzida em tempo, ris-co e complexidade, podendo trazer ra-pidamente os benefícios para as orga-nizações que as contratam.
A solução IBM Smart Analytics é caracterizada por ser um “appliance” (conjunto integrado) diferenciado no mercado, porque atende o cliente de ponta a ponta, incluindo hardware, software, aplicação e serviços com um único ponto de suporte.
Data Warehouse Poderoso üü
ü
Sofisticado Gerenciamento de Carga de Trabalho
Automação do Sistema
Plataforma de Warehousing
Software Analíticos
üüü
Capacidades de Business Intelligence
Cubing Services
Text Analytics & Data Mining
Hardware & Serviçosüü
ü
Capacidade de Armazenamento Constr., Implementação, Health Check
& Serviços de Suporte Premium
Plataforma de Servidores
SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS EDIFERENCIAIS DOS COMPETIDORES SÃO:
12 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
DA REDAÇÃO
Empresa da região de Londrina (PR), pioneira no transporte de passageiros rodoviários, atuando também no transporte decargas e encomendas, a Viação Garcia tinha como desafio aderirà uma solução inovadora que lhe permitisse estar um passo àfrente na busca por maior eficiência e redução de custos.
Companhia ganhou velocidade e otimizou o gerenciamento ao adotar um ambiente virtualizado para missão crítica em IBM Powere Storage DS5100
ViaçãoGarciatrafegandona estrada davirtualização
Diante desse cenário, que incluiaaumentar a eficiência no gerenciamento do ambiente de Tecnologia da Informa-ção e a contínua busca por TCO, comapoio da revenda IBM AMM Paranáe da Ação Informática, a empresa pas-sou a analisar os diferenciais de umambiente virtualizado na plataforma IBM Power, comparando com outrasalternativas x86.
O core da estratégia da Viação Garcia é agregar alta disponibilidadee segurança à tecnologia da informação, para garantir o funcionamento adequa-do dos principais aplicativos de negócio da empresa, mantendo-o sempre emprodutividade.
PARCEIROS
MARCOS KLEIN,responsável pela TIda Viação Garcia
Ação Informática
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Fundada em 1987, a AÇÃO Informática se destaca como um dos principais dis-tribuidores VAD de fabricantes como IBM, Oracle, VMware, EMC, Extreme, Dlink, SonicWall, RedHat, Novell e outros.
Os benefícios e diferenciais da AÇÃO são integrantes do AÇÃO Partner Program.
Conheça mais: www.acao.com.br | Tel. (11) 3508-2222
AÇÃO INFORMÁTICA
Por meio de servidores Power como infraestrutu-ra para o aplicativo de venda de passagens, Marcos Klein, responsável pela TI da Viação Garcia, explica que o principal critério para a definição da infraestru-tura na empresa tem sido: “a disponibilidade e confia-bilidade dos serviços de venda de passagens que sem-pre fizeram (e fazem) grande diferença em nosso negó-cio. Por isso, somos clientes IBM, tendo iniciado essa parceria há mais de dez anos, quando adotamos servi-dores AS/400”.
A maior confiabilidade dos servidores Power, quando comparados à tecnologia x86, foi critério deci-sivo para a escolha. “Virtualização para nós era uma necessidade e não um modismo. Nosso desafio eraadotar um modelo mais eficiente para aplicações de missão crítica, o que requer uma infraestrutura dife-renciada em termos de segurança e disponibilidade” afirma Klein.
O executivo adotou como estratégia a virtualiza-ção de servidores em uma Power modelo 520 Express 4-core POWER6, com máquinas virtuais IBM ie Linux, conectadas a um Storage DS5100.
O resultado foi imediato, com ganho em perfor-mance e uma substancial simplificação nas tarefas de gerenciamento de TI.
Na Power520 Express reside hoje o sistema de venda de passagens SRVP, os módulos administrativo e financeiro do ERP, a folha de pagamento e o sistema corporativo, que é a base para o transporte de cargas, tráfego da frota e o controle de escala.
“Nosso negócio é de missão crítica e não podeter paradas, portanto, precisamos ter uma infraestru-tura robusta, flexível e de alta escalabilidade”, comen-ta Klein. Ele afirma, como benefícios imediatos, obti-dos com a consolidação dos servidores na máquina Power, a redução significativa no gasto com energia elétrica e na administração da TI, a qual se tornoumais simples e eficiente. Além disso, o ganho deperformance, que permitiu também a expansão doprocessamento nas filiais.
“Essa agilidade é fundamental para os negócios, porque na nova máquina rodam quatro bases distintas, que são fundamentais. A idéia agora é migrar todas as aplicações para acessarmos um único banco de dados DB2. Nosso plano é que essa extensão do projeto ocor-ra até o próximo ano. Para se ter uma idéia, temos um volume de, aproximadamente, 400GB divididos em quatro instâncias no DB2. A plataforma Power nos atende plenamente, permitindo que a TI da Viação Garcia consiga manter sua base tecnologica atualiza-da, com redução de custos e um eficiente gerencia-mento dentro das melhores práticas. Assim, consegui-mos o melhor pelo menor custo”, finaliza Klein.
Julho Agosto Setembro 2010 13Power Channel
VIAÇÃO GARCIAAos 76 anos, a Viação Garcia tem sua sede em Londrina (PR), aterceira cidade do Sul do Brasil. A história das duas está intimamente ligada porque, à medida que o município crescia, a empresa semodernizava para atender às necessidades da população.
Por quatro anos consecutivos – 2003, 2004, 2005 e 2006 – aempresa ficou em primeiro lugar em uma pesquisa que mede o nível de satisfação de passageiros de empresas de ônibus de todo o país.
Recentemente, a classificação da Viação Garcia foi acima do esperado, no Grupo 1, que reúne as empresas de grande porte (passageiro/km superior a 150 milhões). O levantamento é realizado anualmente pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão ligado ao Ministério dos Transportes.
Com profissionais atuando há mais de 20 anos no mercado de TI, a AMM Paraná é uma provedora de soluções especializada em infraestrutura de Tecnologia da Informação, realizando projetos, consultoria e serviçosprofissionais com tecnologia IBM.
Por meio de uma equipe altamente capacitada e qualificada para fornecer aos clientes as mais criativas, transparentes e eficazes soluções de TI para um mercado cada vez mais competitivo.
Devido à sinergia com seus colaboradores e parceiros, a empresa é fulloutsourcing e está capacidade em identificar a real necessidade de seusclientes, oferecendo as melhores soluções.
Aliando tecnologia, experiência e capacidade administrativa, a AMM Paraná procura prover a seus clientes um suporte transparente do ambiente de TI, liberando-os para se dedicar ao seu “core business” e atingir seus objeti-vos. Entre suas especializações estão: Outsourcing de suporte no ambiente Power System, VMware e Linux.
AMM PARANÁ
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14 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
PARCEIROS
DA REDAÇÃO
Usina AltaMogiana
bate recordede produção
com o usode POWER
Empresa realiza virada tecnológica com a solução IBM
para obter sustentabilidade, segurança e performance, vitais
para sua estrátégia
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PAULO SÉRGIO DOS SANTOS,Gerente de TI da Usina
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Localizada em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, a Usina Alta Mogiana vem crescendo e di-versificando seus negócios desde sua fundação, há qua-se 30 anos. A prova de sua solidez é ser hoje a maior produtora de soja da região, fornecendo mais de 150 mil sacas/ano do produto às indústrias esmagadoras.
Este ano também deve ultrapassar a moagem deseis milhões de toneladas de cana-de-açúcar, marcaatingida por poucas usinas.
Com um faturamento de R$ 550,5 milhões em 2009, a usina escolheu a plataforma POWER, da IBM, para sustentar o expressivo crescimento de dados e ro-dar o coração de seus aplicativos de negócios.
“Comparado a 2008, tivemos um aumento superior a 500% no volume de nosso banco de dados nos últi-mos cinco anos, o que nos levou a procurar uma solu-ção que proporcionasse escalabilidade e, ao mesmo tem-po, poder de processamento aliado à muita confiabilida-de para sustentar os negócios”, diz Paulo Sérgio dos Santos, gerente de TI da usina.
Segundo o executivo, atualmente o departamento de TI é visto como parte integrante e fundamental pa-ra a organização, e não mais como um sistema de apoio.
“O desenvolvimento de tecnologias que permitem gerar negócios cada vez mais ágeis (e em tempo real) se tornou prioridade A principal contribuição da TI é criar soluções que permitam aumento contínuo nosresultados comerciais focados no negócio, muitas vezes colocando a organização à frente da concorrência”,afirma Santos.
Desenvolvido internamente, o SIGAM (Sistema Integrado de Gestão Alta Mogiana) é vital para aorganização porque é onde se encontram todos osmódulos administrativos: contas a pagar, a receber,faturamento, comercial, suprimentos (compras econtrole de estoque), livro fiscal, folha de pagamento,RH, medicina e segurança do trabalho, jurídico, con-trole agrícola e de parcerias, produtividade e demais módulos de apoio.
“Resolvemos daressa virada tecnológica com a solução POWER para oferecer sustenta-bilidade, confiança,segurança e performan-ce”, diz o gerente. Hojea base de dados do SIGAM está em maisde 500 Gigabytes.
Na implantaçãodo projeto POWER,a Usina Alta Mogianainiciou com o Servidor
Ingram Micro
INGRAM MICRO INC.
4Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia
e uma das empresas mais admiradas do mundo, segundo o ranking da re-
vista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em, aproxi-
madamente, 150 países, distribuindo produtos de mais de 1300 fabri-
cantes para mais de 180 mil revendas em todo o mundo.
4Com sede em Santa Ana, Califórnia, e a única distribuidora global de TI
com operações na Ásia. A Ingram Micro Inc. registrou, em 2009, um re-
sultado de US$ 29,52 bilhões em vendas globais.
4Líder também no Brasil, tem sede em Barueri-SP e conta com mais
de 250 associados no país, trabalhando com uma rede composta por
10 mil revendas e distribuindo mais de 15 mil produtos de mais de 50
fabricantes – Acer, AMD, AOC, APC, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin,
Check Point, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports,
Epson, Fujitsu, Gerbo, Genius, HP, IBM, Iomega, Itautec, Juniper,
Kingston, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, McAfee, Microsoft,
Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Proview, Red
Hat, Samsung, SAP, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld,
TrendMicro, Urmet, Daruma, V7, Xerox e Zebra.
4Mais informações estão disponíveis no site www.ingrammicro.com.br
ou pelo telefone (11) 2078-4200.
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Atua desde 1983 como destilaria de álcool hidratado automotivo.Em 1994, foi transformada em usina açucareira e conta hoje com uma moderna fábrica de açúcar e álcool.
Empregando 3.700 colaboradores, tem como principais produtoso açúcar cristal, etanol anidro, etanol hidratado, energia elétricaa partir do bagaço da cana, além da soja em grão.
USINA ALTA MOGIANA
4Está no mercado desde 1989, com unidades de negócios na região de Franca, Ribeirão Preto e São Paulo.
4Suas principais especializações são soluções em software de missãocrítica com integração e desenvolvimento de sistemas modulares,complementares ou substitutos, com o legado tecnológico do cliente.
4Seu conhecimento abrange: linguagens de programação, desenvolvimento de sistemas e regras de negócio, com ênfase nos segmentos de grande e médio porte de agroindústria (usinas de açúcar e álcool e cooperativas), manufatura, saúde e varejo.
4Recursos on demand (insourcing e outsourcing de projetos, líderes técni-cos e desenvolvedores), centro de monitoramento remoto, virtualizaçãode infraestrutura, instalação de hardware IBM e sistemas operacionais, tecnologia corporativa de hardware IBM (BladeCenters e Storages) e solu-ções de software Oracle e Powerlogic também fazem parte do portfólio.
4www.bettainformatica.com.br
BETTA INFORMÁTICA
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Blade Power JS23, que permite upgrade futuro dobrando sua capacidade de processamento e memória, sem a neces-sidade de reinstalação ou adequação de softwares.
“A estabilidade, segurança do sistema operacional AIX e o roadmap de produtos que a IBM apresenta sãoos principais benefícios da tecnologia. Entendemos queo RISC começa onde as demais tecnologias terminam”,elogia Santos. O banco de dados que roda no ambiente POWER é Oracle.
O fornecimento de uma linha completa de soluções, que vai desde storage até servidores RISC baseados em Blade, foi um dos principais fatores na escolha da IBMcomo parceira tecnológica da usina. “Isso facilita a im-plantação e o gerenciamento, porque todos os equipamen-tos envolvidos na solução são do mesmo fabricante”, dizo gerente de TI.
A solução é composta por dois racks em sites diferen-tes, para redundância, com servidores em ambos, no mode-lo ativo-ativo em 100% das aplicações. Ligações entre os racks utilizam anel de fibra óptica gigabit ethernet, sendo quatro fibras de cada lado, com o total de oito links. Osdois racks estão separados por 2 Km, contendo cada um:
• Um Storage DS5100 com 20 TB em dois enclosures. Um que armazena todas as informações do cliente e outro que replica 100% dos dados (site backup). Replicação síncrona.
• Um servidor Blade Power JS23 – Power6 4.5Ghz com 32GB de RAM, rodando AIX 6.1 com Oracle 11G – coração do sistema rodando o Banco de Dados Oracle em um cluster RAC ativo-ativo.
Segundo Santos, um dos diferenciais da IBM, além de toda a qualidade dos seus equipamentos e tecnologia ado-tada, é o atendimento e o envolvimento dos parceiros: Betta Informática e Ingram Micro.
“A atuação da Betta Informática foi total, do inicio ao fim do projeto, com profissionais especialistas nos produ-tos. Em um negócio dinâmico como o nosso, não podemos ficar sem atendimento emergencial quando necessário e o pós-venda tem sido excelente”, afirma o executivo.
Em sequência ao lançamento dos servidores modelo POWER7, a IBM anunciou em 17 de agosto 2010 o novo servidor Power System 795.
O topo de linha da plataforma, sucessor do Power 595, com fabrica-ção nacional e apresentando números impressionantes em escalabilidade e peformance, que o caracterizam como o maior servidor Unix/Linux do mercado.
O IBM Power System 795 chega a quatro vezes o número de core do antecessor Power 595 (256 no 795
16 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
DA REDAÇÃO
Nova máquina pode ser expandida até 256 cores processadores com massivo processamento paralelo, atingindo até 1024 threads simultâneos
RAIO-X DO POWER 795
CAPA
“MONSTER SERVER” IMPÕENOVOS LIMITES DE PERFORMANCE PARA A TI
versus 64 no 595), apresentando apro-ximadamente cinco vezes a capacida-de máxima de processamento. Esse anúncio significa um expressivo cres-cimento frente ao servidor Power 595, lançado em 2008.
“Não se trata de um crescimento sobre um modelo lançado há oito ou dez anos, em apenas dois anos houve esse enorme avanço, o que o torna ainda mais impressionante”, afirma Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto IBM e Especialista em TI
Montado em um rack de 24 pole-gadas, o desenho básico do Power 795 muito se assemelha ao do modelo
595. Existem os books processadores, contendo processadores e memórias, formando um conjunto único SMP com massivo poder de processamento paralelo.
A grande diferença, entretanto, está no chip processador. Enquanto a 595 era baseada em dual-core POWER6, o Power 795 possui versões usando os processadores POWER7 com 6-core 3.72 GHz, chegando a um máximo de 192-core. Além de versões com os processado-res POWER7 com 8-core 4 GHz, chegando à capacidade de 256-core em 32 sockets.
A IBM, com o lançamento dos servidores IBM Power 795, eleva a capacidade de
performance em servidores a níveis incomparáveis e inigualáveis no mercado
atual de TI, definindo com a linha POWER7 um novo conceito em massivo
processamento paralelo e capacidade de consolidação da infraestrutura de TI.
Essa performance massiva, tempo de resposta e a incrível escalabilidade
atingida com os servidores Power 795, permitirão aos clientes obter muito mais
performance para suas aplicações, associada a uma incomparável redução de
custos com infraestrutura.
Julho Agosto Setembro 2010 17Power Channel
CONCLUSÃO
(*) Dados obtidos em http://www-03.ibm.com/
systems/power/hardware/795/perfdata.html
Modelo 595 POWER6 5-GHz, 64-core
rperf performance relativa total rperf de 553.01
Substituirpor
795 POWER7 com 64-core ativos emmodo TurboCore de 4.25 GHz
rperf
capacidade passa para rperf de 777
Resultados - 40% mais performance- 35% menos consumo de energia
Outro destaque é a escalabilida-de de 32GB a 8TB de memória prin-cipal e escalabilidade horizontal com suporte a 32 slots 12X PCIe, permi-tindo ampla expansão para adapta-dores Fiber Channel para storage externo e adaptadores de rede.
A configuração TurboCore permite chavear um servidor 796 com 256-core ativos a 4GHz, para uma configuração com a metade desse número de core ativos, ou seja, 128-core, mas a um clock de 4.25GHz e (o mais importante) com o dobro de cache L3 e memória prin-cipal dedicada por core.
Em linhas gerais, o processador do 795 em modo TurboCore apre-senta 1,4 vezes mais performance por core do que os processadores de uma 595 POWER6 5GHz e cerca de 2,0 vezes mais performance, por core, do que os processadores de uma 595 POWER5+. No modo MaxCore, o 795 4GHz chega a 1,27 vezes mais performance, por core, comparado ao 595 POWER6 5GHz.
Essa grande performance por core, capacidade massiva de proces-samento paralelo, aliada à grande escalabilidade do modelo a 256-core, permite atingir níveis superiores a cinco vezes a capacidade total de processamento de uma 595 POWER6.
A indiscutível confiabilidade dos servidores IBM Power, com alto
grau de investimento no desenvolvi-mento de uma arquitetura voltada ao RAS (e inspirada na segurança dos mainframes IBM) oferecem a confia-bilidade para aplicações de missão crítica, reduzindo indisponibilidade e com excelentes ferramentas de moni-toração que são a base para a criação de uma Cloud privada.
A IBM reforçou a sua posição no segmento de servidores com o lança-mento dos novos modelos baseados em seus processadores Power7, inclu-indo um servidor monstro capaz de ser expandido a 256 cores, 1024 instruções simultâneas e 8TB em memória.
O Power 795 é o maior servidor Unix construído até hoje, sendo indi-cado para que as empresas possam gerenciar os volumes de dados cres-centes, em tempo real, operando bases de dados de grande escala. Também atinge alto grau de virtuali-zação e eficiência operacional, conso-lidando múltiplas aplicações Unix, Linux ou IBM i em um só servidor, através do software de virtualização da IBM – PowerVM.
Esse cenário permitirá aos clien-tes não apenas mais eficiência, mas também reduzir drasticamente o custo da infraestrutura de TI, com licenciamento de software, espaço
físico e consumo de energia elétrica.Por exemplo, um cliente com um
servidor 595 POWER6 5-GHz, 64-core, com performance relativa total rperf de 553.01* pode fazer uma troca por um modelo 795 POWER7 com 64-core ativos em modo TurboCore de 4.25 GHz, chegandoa uma capacidade rperf de 777*, obtendo 40% mais performance, porém, consumindo até 35% menos energia em função do menor consu-mo de eletricidade da linha POWER7.
Isso se traduz em aumento na capacidade por core por watt consu-mido, permitindo maior nível de consolidação e crescimento, com uma importante redução de custo. Serão oferecidos upgrades dos modelos 595 POWER6 5 GHz e 4.2 GHz para a linha de servidores Power 795.
Por meio de comparativos de Benchmark, estima-se, por exemplo, que um HP Superdome Integrity 128-core com 50% de utilização possa ser consolidado em um único book 32-core do IBM Power 795, a 80% de utilização, reduzindo em até 75% o número de core a serem licenciados com software e diminuindo o consu-mo de energia em mais de 65%.
O MERCADOPARA A POWER 795
Otimize o usode memória realem ambientes SAP
CAPA
18 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
Recurso AME dos servidores POWER7 permite levar a otimizaçãoda memória RAM a níveis incomparáveis no mercado de TIPOR ANTONIO CARLOS NAVARRO
POWER CHANNEL
Todo servidor tem uma quan-tidade limitada de memória RAM (Random Access Memory) que impacta diretamente a performan-ce dos aplicativos em execução. Por exemplo, a indisponibilidade de memória RAM pode limitar que um servidor com processado-res de 8-core não possa fazer uso efetivo de mais do que 30% dessa capacidade de CPU.
Por isso, a quantidade de memória RAM é um dos pontos principais em qualquer dimensio-
namento de servidores. E uma preocupação maior ainda, quandofalamos em ambiente virtualizado, onde temos vários aplicativos em processamento simultâneo.
Dessa forma, otimizar e auto-matizar a disponibilidade de memória RAM é fundamental para redução falamos em ambien-te virtualizado, onde temos vários aplicativos em processamento simultâneo.
Dessa forma, otimizar eautomatizar a disponibilidade de
memória RAM é fundamental para redução de custos, evitando o superdimensionamento de memó-ria, onde o cliente acaba pagando pelo que não usa, para manter um nível de resposta adequado para todos os serviços que rodam no servidor.
Inovando sempre, a IBMtrouxe para a linha de servidores Power, os conceitos de Active Memory Expansion (AME) e Active Memory Sharing (AMS), que permitem atingir níveis
A segunda parte do estudo consistiu em aumentar o númerode usuários e comparar os resulta-dos de tempo de resposta e pefor-mance com e sem a utilização do AME. Os gráficos abaixo sintetizam os resultados.
O primeiro mostra o númerode transações por segundo (TPS) versus o aumento da carga de traba-lho (maior quantidade de usuários), enquanto o segundo gráfico apre-senta a equivalente utilização de CPU no servidor. A constatação é
de automação e otimização dememória RAM ímpar na indústriade TI.
Na Edição 8 da Power Channelfoi publicada uma matéria sobre o Active Memory Expansion (AME), uma tecnologia inovadora lançada com o POWER7, que permite quea capacidade efetiva de memória sejaaté 100% maior que o máximo de memória física real disponível.
Essa nova funcionalidade dosservidores já estava homologada pelaSAP quando o POWER7 foi anunciado, conforme o SAP Notes 1464605, graças ao IBM SAP International Competence Center, em Walldorf, Alemanha. Vamos agora apresentar alguns benefícios práticos da utilização dessa tecnologia em ambiente de ERP SAP.
Um estudo da IBM utilizou o SAP ERP em um servidor Power,em uma configuração tal que chegoua 60% de utilização de CPU, sem usodo recurso AME.
Esse estudo simulou vários usuári-os realizando transações simultâneas com o ERP.
A partir daí, gradativamente dimi-nuiu-se a memória RAM e paralela-mente ativou-se a com-pressão de memória RAM, obtendo os resultados apresentados na tabela acima (Tabela da Expansão de Memória Ativa).
Nessa análise, é possível verificar que houve redução da memória RAM em cerca de 52%, com 111% de compressão de memória, porém, mantendo a performance relativado servidor, com uma taxa de usoda CPU de 75%.
Ou seja, a compressão de memória AME pode ajudar a manter a qualidade e o tempo de resposta dos serviços em execução em situações onde, normal-mente, haveria degradação de perfor-mance por falta de memória real.
Julho Agosto Setembro 2010 19Power Channel
AME SUPORTAAMBIENTES COM FALTADE MEMÓRIA RAM
AME SUPORTA AUMENTO DACARGA DE TRABALHO SEMALTERAÇÃO DE MEMÓRIA RAM
de que sem o AME ativo, a partirde 1.100 usuários, verifica-se uma alta paginação por falta de memória disponível, embora esteja com apenas 50% de uso da CPU.
Com o AME ativo, no entanto, compensa-se a falta de memória com a compressão e, assim, suporta o aumento da quantidade de usuários (de 1.100 para 1.700 nesse estudo) sem perda da qualidade do serviço e tempo de resposta.
Situação ideal para monentos de pico de uso ou aumento inesperado de usuários (onde as empresas normalmente vivenciam degradação da performance), em que o AME endereça de forma automática.
PERFORMANCE DA EXPANSÃO DE MEMÓRIA ATIVA
Memória GB 14.25 12.75 11.25 9.75 8.25 6.75 5.25
Expansão de Memória 0% 12% 27% 46% 73% 111% 171%
Performance Relativa 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 0.96
Utilização CPU % 60 61 61 61 61 75 93
800 900 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.700
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
60,0
heavy OS paging
AME on AME off
THROUGHPUT
TPS
Users
800 900 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.700
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
0,0
CPU UTILIZATION
Users
CPU
% 500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
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sec
AME on AME offAVG pi AME offFonte: IBM
ANTONIO CARLOS NAVARROGerente de Produto IBM e Especialista em TI
Matéria baseada em estudo da IBM, disponível na íntegra emftp://ftp.software.ibm.com/common/ssi/sa/wh/n/pow03038usen/POW03038USEN.PDF
CONCLUSÃO
Nesta matéria apresentamos três situações típicas de problemas de
performance em ambiente SAP ERP, devido à quantidade de memória RAM,
e solucionados através do uso do AME. Resumidamente:
1. Servidor com baixa performance por falta de memória real;
2. Picos de uso ou aumento da carga de utilização impossibilitado por
falta de memória real, mesmo com CPU disponível para tal;
3. Ambiente particionado, necessitando de uma nova VM para
aumento de carga de trabalho.
Em todas as situações o uso do AME permitiu manter-se uma qualidade de
serviços com tempo de resposta adequado para os usuários, resolvendo
rapidamente o problema de dimensionamento de memória RAM.
Isso permite aos clientes suportarem crescimento imediato, com a
implementação de novos módulos e criação de novas máquinas virtuais em
situações que os impossibilitariam, devido à baixa disponibilidade de
memória real do servidor, mesmo com CPU disponível.
Com a utilização conjunta do Active Memory Sharing Pool (AMS) – vide
matéria na Power Channel Edição 4, também através do site
www.rightsupport.com.br/revistas/PC/pc04.pdf atinge-se um alto
grau de utilização e automatização de memória no ambiente Power.
–
CAPA
20 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
AME SUPORTA AUMENTOEM AMBIENTE VIRTUALIZADO
Finalmente, a terceira parte desse estudo procurou retratar o uso do AME em um ambiente com múltiplas máquinas virtuais rodando ambientes SAP. Em um único servidor fisicocom 48GB total de memória RAM, com a configuração ao lado:
MEMÓRIA TOTAL (GB)
VM (LPAR) Nº core Sem AME Com AME Utilização
1 8 20 18 DB server + Apl Server
2 8 14 10 Ap Server
3 8 14 10 Ap Server
4 8 0 10 Ap Server*
(*) VM 4 desligada na condição sem AME em função de 48GB de memória total
300
350
400
450
500
250
heavy OS paging
SERVER THROUGHPUT
TPS
20
40
60
80
100
0
heavy OS paging
AME onAME off
SERVER UTILIZATION
CPU
%
Fonte: IBM
Fonte: IBM
Veja que sem o AME ativo, apenas três máquinas virtuais foram criadas, visando suportar o total de memória disponível - 48GB. Com o AME ativo, a memória real em cada VM foi reduzida, permitindo adicio-nar uma quarta VM como Ap. Server e mantendo o mesmo total de 48GB de memória RAM.
Já nos gráficos abaixo verifica-mos que ao atingir 50% de utilização
de CPU, com 3.780 usuários, temos alta paginação de memória na condi-ção de recurso AME desativado. Mas, por outro lado, com o AME ativo, suporta-se o aumento da carga de trabalho (maior quantidade de usuá-rios), elevando o número de TPS até o limite de 90% de uso da CPU, valor normalmente suportado pela arquite-tura Power.
Sem o uso do AME, o servidor
apresentou uma média de 400 pagi-nações por segundo por LPAR, com picos de 4.800 paginações por segun-do, níveis que não permitem o uso com tempo de resposta utilizável. Com o AME ativo, acionamos uma quarta VM como servidor de aplica-ções que suportou tranquilamentea carga até 5.000 usuários, com uma memória expandida a 65GB, ou seja, apenas 35% de compressão.
2.900 3.200 3.780 4.500 5.000Users
800 900 1.000 1.100 1.200
AME on AME off
Users
Essa funcionalidade emprega tecnologia de compressão de memória para que, de forma transparente, permita que mais dados sejam inseri-dos dentro da memória, expandindo a capacidade de memória dos servidores com tecnologia POWER7.
A memória real adicionada pelo AME permite ao servidor executar mais tarefas, aumentando sua capaci-dade de utilização. Isso significa que um dos seus principais valores é permitir que o servidor execute mais tarefas, aumentando efetivamente a
AMEAME
CAPACIDADE DEMEMÓRIA EFETIVA
CAPACIDADE DEMEMÓRIA EFETIVA
MEMÓRIAFÍSICA
MEMÓRIAFÍSICA
MEMÓRIAEXPANDIDA
Julho Agosto Setembro 2010 21Power Channel
O que o AME pode fazerpelo seu ambiente
POR FLÁVIO MARCELO SCABIM
POSSIBILIDADE REAL
FLÁVIO MARCELO SCABIM IBM Power Systems FTSS
Os servidores com a tecnologia IBM POWER7 trazem uma nova funcionalidadedenominada Active Memory Expansion (AME), que permite a expansão efetivana capacidade de memória do servidor
MEMÓRIA REAL MEMÓRIA EXPANDIDA
Efetivamentepode chegara 100% decrescimento
capacidade de memória e permitindo uma rápida adoção.
Em um ambiente em que a aplica-ção é executada em uma partição de AIX (que possui memória limitada), o tamanho de memória da partição é limitada pela memória física do servi-dor.
E se o usuário quiser ampliar a carga de trabalho dentro da partição, o que na maioria dos casos requer incrementar também a memória desta – mas não houver mais memória disponível e sem slots para expansão, a carga de trabalho ficará limitida, não oferecendo a performance necessária.
Nesse caso, ativando o AME para a referida partição lógica, a capacida-de de memória poderá ser ampliada, sem o aumento da memória física. Isso resultará no aumento da utiliza-ção e melhor tempo de resposta da aplicação.
O Active Memory Expansion é uma funcionalidade opcional que está disponível para os servidores com tecnologia POWER7 e os pré-requisitos mínimos são: sistema operacional AIX 6.1 TL4 SP5, HMC V7R7.1.0 e firmware 7.1.
PERFORMANCE2Esse é o segundo desafio, que passa a utilizar um portal que ajude a mani-pular e a interpretar as informações coletadas do ambiente monitorado. Um portal que consiga mostrar para TI como está a performance do ambiente. De uma forma simples e clara para que, em algum eventual troubleshooting, a TI possa atuar proativamente;
É preciso instrumentalizar o ambiente, coletando dados de cada compo-nente. Desde os servidores, dos devices de Lan e Wan, passando pelos aplicativos, banco de dados até o storage. Tudo deve ser coletado para, em seguida, ser analisado e transformado em informações úteis para as decisões de TI;
22 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
GESTÃO
É tornar a TI uma área de serviços para atender às necessidades de negócio.Baseados nesse conceito, os ingleses criaram um manual de best practices – o conhecido ITIL.Para implementá-lo, temos de passar por provações, que são os Dez Desafios de TI. Então vamos a eles...
MAS A GRANDE DÚVIDA É: QUAL SERIA O DESAFIO?
PARA A PROFISSIONALIZAÇÃO DA TI
MONITORAÇÃO1
Existem dois tipos de clientes. Aquele que gosta e não tem resistência à TI e aqueleque não gosta e não fará questão de gostar. Busca apenas utilizar os serviços que astecnologias podem oferecer.
A Fórmula 1 de automobilismo, por exemplo, é um típico cliente que gosta de TI.Ver o piloto dentro do cockpit analizando os resultados em um notebook é uma cenacomum. Do outro lado, temos o usuário do caixa eletrônico que não quer e nem vaise preocupar em saber como funciona, apenas quer retirar o dinheiro quando solicitar.Ele não vai "perder" seu tempo tentando entender. O serviço de entregar o dinheirodeve ser prestado e ponto final.
Hoje os negócios e as estratégias precisamser inovados todos os dias para continuar evoluindo e atingindo as metas. Depois de muitos ajustes e de empresas quebrarem, a fórmula encontradafoi: serviços.
As margens foram recuperadase os clientes passaram a ser atendidos ainda melhor, comcustos menores.
POR DOMINIC ALEXANDRE DE SOUZA
Parece muito trabalho e é. Por isso, entendo e recomendo que alinhe esses dez desafios, defina
uma prioridade, programe um período de um a três anos e conquiste cada desafio.
Os servidores IBM Power Systems e as ferramentas Tivoli de monitoração e gerenciamento
permitem às empresas atingirem rapidamente esse grau de maturidade e profissionalização de TI.
Estudos da IBM comprovam que Clouds privadas criadas com o IBM Power Systems e o software
Tivoli podem ser de 70% a 90% mais baratas (custo/imagem) do que servidores x86 ou
alternativas de cloud pública. Conheço CIOs que realizaram esse simples planejamento e estão
caminhando com muito sucesso. Verifique a sua maturidade em cada um e encare-o.
Vamos vencer os desafios, dando um passo de cada vez!
Nesse, a TI deve organizar e programar todos os jobs existentes no ambiente, assim os relatórios de performance apresentarão gráficos mais positivos. De modo que o negócio nunca sofrerá interrupção alguma devido à falta de atuali-zações das informações dos sistemas ou, por exemplo, um batch que invade o horário de produção;
3 SCHEDULING
No quarto desafio a TI já deve ter catalogado os serviços, para que as áreas da empresa possam resolver suas necessidade. Um exemplo seria provisionar mais servidores para o ambiente crítico, sem interromper a produção. Se um aplicativo de negócio ficar lento, o cliente não irá perceber que a TI provisio-nou um servidor. Esse é o primeiro passo para pensarmos em virtualização, em entregar por demanda. Acrescento a seguinte pergunta: quanto de interfe-rência humana é necessário hoje para realizarmos isso? Nesse desafio nossa meta é ter pouquíssima participação ou interferência da equipe;
4 PROVISIONAMENTO
Isso é fundamental para a empresa estar preparada para uma auditoria, po-rém, mais fundamental ainda é conseguir provar que a TI está compliance. Que os softwares disponibilizados no ambiente estão na mesma quantidade apresentada nos contratos de compra ou que os usúarios estão seguindo os processos e não estão criando atalhos. Se compramos dez licenças de AutoCAD, devemos saber onde essas dez licenças estão rodando e qual o nível de utilização. Por que renovar dez licenças se usamos efetivamente duas?;
5 COMPLIANCE
Precisamos ter certeza que esses "atalhos" não ferem as políticas de seguran-ça e que os acessos hoje estão conforme a descrição dos cargos. Ter a certeza que sabemos para quem estamos entregando informações e acessos. Estar-mos seguros que, ao provisionar um notebook, foi para a pessoa certa com os acessos corretos. Da mesma forma, retirar os acessos quando o funcionário não pertence mais ao quadro de colaboradores;
6 SEGURANÇA
É importante ressaltar que storage é armanezamento e não somente backup e recovery. É a capacidade de organizar e manipular informações de forma oti-mizada, economizando discos e fitas. Deve ser simples e de fácil gestão. Algumas questões para esse sétimo desafio estão intimamente relacionadasa todos os outros desafios, mas, principalmente, com o de compliance. Porque é preciso saber por quanto tempo temos de guardar informações para a audi-toria, se as notas fiscais devem estar acessíveis por quantos anos, etc.;
7 STORAGE
O oitavo desafio é o que julgo de maior relevância, porque representa a pers-pectiva do cliente final. Nessa etapa teremos reclamações, mesmo que todos os indicadores de performance digam que está tudo ok. Também incluiremos todos os inputs e outputs dos serviços de TI, porque a comunicação com as ne-cessidades de negócio são traduzidos pelo service desk. Por ele iniciaremos a implementação tática do ITIL;
SERVICE DESK8
Aqui o financeiro conseguirá perceber o quanto TI representa para o negócio. Demonstrar o quanto custa um servidor subutilizado ou, melhor, quanto custa a mão de obra de TI correndo atrás de incêndios;
ASSET MANAGEMENT9
Por último (e mais importante) é apresentar a coordenação dos demais osdesafios e silos – que é o calcanhar de aquiles. A capacidade de apresentar as informações com uma visão geral às áreas de negócio, TI e finanças écomplexo e, principalmente, se for à perspectiva desses três públicos. Énecessário que seja de uma forma possível de manipular e, ao mesmo tempo, didática. Para que isso ocorra, será necessário um CMDB (Configuration Management Database) robusto, com uma camada clara e bem estruturada de configurações. Além de um Enterprise Event Manager, que auxiliará na defi-nição de prioridades e coordenação dos alarmes gerados pelos silos gerencia-dos no dia-a-dia.
APRESENTAÇÃO10
DOMINIC ALEXANDREDE SOUZA
Automotive SalesManager, ITIL Certified,IBM Sales & Distribution,Software Sales e autordos livros: "Como VenderSeu Produto ou ServiçoComo Algo Concreto"e "The WinnersMapMethodology"
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24 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
GESTÃO
DA REDAÇÃO
Cada vez mais asempresas têm dificuldade
em contratar ou formarlíderes porque muitos
profissionais nessa posição secomportam apenas como chefes
“Se interiormente você puder se tornar o líder que deve ser, será capaz de se tornar exteriormente o líder que deseja ser. As pessoas desejarão segui-lo. E, quan-do isso acontecer, você será capaz de lidar com qual-quer coisa neste mundo”, afirma John Maxwell, um dos maiores especialistas mundiais em desenvolvimen-to de liderança, no início de seu livro “As 21 Indispensáveis Qualidades de Um Líder”.
Há uma gama de estilos de liderança, que vai do autocrático ao democrático e o visionário – que mobi-liza pessoas em direção a uma visão. Mas nenhum esti-lo funciona bem em todas as circunstâncias, porque ca-da um é apropriado para determinadas situações.
E os líderes que têm continuamente ampliado seu leque de estilos, além do dominante (incluindo pelo me-nos mais dois às suas habilidades), melhoram os resul-tados que obtêm de suas equipes.
A liderança necessita ainda de cinco aspectos que estão relacionados à Inteligência Emocional:
- autoconhecimento emocional, - autoavaliação acurada, - autoconfiança, - autocontrole,- autodisciplina. Pessoas inteligentes emocionalmente respeitam
os outros e seus sentimentos, identificam seus própri-os sentimentos e assumem responsabilidade por suas próprias emoções.
Não se apressam em julgar ou rotular outras pes-soas e situações. Mantêm o controle de suas emoções, sem manipular, criticar, culpar ou dominar os outros. Validam os sentimentos e valores alheios, vivem o pre-sente, aprendem com as experiências e não carregam sentimentos negativos.
A psicóloga comportamental, Beatriz Alcântara, ressalta que para a música ser bem tocada é necessário planejar, dividir as funções e respeitar as individuali-dades de cada um, para que a mensagem seja entendi-da por todos.
“Liderar é dedicar parte do seu tempo à inovação. Isso compreende a contínua atualização do executivo e também do seu relacionamento com os subordinados, porque é isso que o manterá como líder”, avalia Beatriz.
Um bom exemplo dessa afirmação é o adotadopela Nokia para formar líderes. “A empresa adota apolítica 70-20-10, onde 70% do desenvolvimento do funcionário acontece no trabalho diário e 20% é com-posto de coaching/ mentoring e acompanhamento (shadowing), situação em que o treinamento do futuro profissional consiste em acompanhar o tempo todo um dos executivos. E apenas os outros 10% são por meio de cursos formais”, detalha o especialista em coaching,
Planeja seu dia.
Tem planos e metas claros.
Tenta descobrir por que determinada ação ou processo não está funcionando.
Sempre toma decisões ouresolve problemas.
Assina e lê boletins e revistasque o ajudam na carreira.
Procura conquistar diariamenteo respeito dos demais.
Faz o que julga ser melhor.
Cuida de sua carreira.
Investe no crescimento profissional e pessoalpara aprimorar o seudesenvolvimento empresarial.
Apenas reage aosacontecimentos.
Tem sempre desculpas prontas.
Culpa os outros quando algonão está funcionando.
Costuma dizer:“E o que você quer que eu faça?”
Não lê boletins e revistas profissionais porque achaperda de tempo.
Reclama ao não ser respeitado.
Faz o mesmo que outros fazem.
Teme perder o emprego.
Acha absurdo gastar com“coisas de trabalho”.
Ao chegar, está prontopara qualquer situação.
Ao chegar, já está cansado.
O CHEFEO LÍDER
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Promover a integração entre TI e os negócios;Incentivar a inovação;Expandir a importância do papel do CIO;Colaborar com a visão empresarial;Promover a colaboração e o uso de parceiros de negócios;
Decodificar os dados, entregando informações pertinentes
ao negócio;
Promover novos canais de interação com o cliente interno
e externo;
Ampliar a integração e a transparência;Padronizar processos e criar sistemas mais eficientes;Implementar uma infraestrutura compartilhada e dinâmica.
ALGUMAS SUGESTÕES PARA*
OS LÍDERES DE TI SEGUIREM
(*) Sugestões do estudo “A Nova Voz do CIO”, realizado no início deste
ano pela IBM Brasil com mais de 130 líderes de TI de todo o país, onde
foi analisado quais os atuais desafios dos CIOs.
DIFERENÇAS ENTREO LÍDER E O CHEFE
FON
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Silas Metkovich, da Coaching e Training.Para Beatriz esse é um modelo que pode ser segui-
do também pelo pequeno e médio empresário, porque privilegia mais a prática do que a teoria e torna o dono um líder, em vez de ser apenas o chefe.
“Isso pode, perfeitamente, ser aplicado a um funcio-nário recém-formado, que tem se destacado. Ele acom-panha os donos do negócio ou os gerentes para se tor-nar um líder futuramente, garantindo a continuidade e expansão da companhia. Da mesma forma que esse mo-delo pode ser utilizado em uma empresa familiar para a sucessão”, comenta a psicóloga.
Assim, criam-se vínculos entre os novos e os vete-ranos. O que é uma maneira inteligente de liderar, devi-do à constante manutenção de um ambiente saudável, com relacionamentos baseados em colaboração.
Outro ponto fundamental para que o líder seja bem-sucedido é ser claro. Apesar de parecer óbvio, aespecialista em Coaching, Gisele Gondstein, afirma que muitos líderes não têm consciência de que suas mensa-gens e instruções não são entendidas pela equipe.
“Clareza é fundamental porque a comunicaçãoruim pode, por exemplo, atrasar um projeto porque olíder disse uma coisa e cada um do time entendeu outra,o que acarreta em uma execução errada do que foipedido”, enfatiza Gisele.
DA REDAÇÃO
Responsável em distribuir energia para 217 municípios, com 6 milhões de habitantes, empresa elege tecnologia da IBM para dar suporte à sua expansão
POWER garanteatendimentode qualidadea consumidores eTI Verde na CEMAR
26 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
A Companhia Energética do Maranhão (CEMAR) vivencia, há qua-se quatro anos, um ritmo de crescimen-to bastante acelerado, com impacto dire-to na área de TI. A empresa, única dis-tribuidora de energia elétrica no Estado e responsável por abastecer 217 municípios com mais de 6 milhões de ha-bitantes, em três anos viu triplicar sua capacidade de armazenamento.
Com essa expansão e o aumento vertiginoso do volume de dados, a CEMAR precisou investir em uma solu-ção que permitisse escalabilidade,garantisse a continuidade dos negócios e o crescimento sustentável, requisitos que apenas plataformas RISC podem oferecer.
Diante desse grande desafio, nofinal de 2009, a CEMAR decidiu inves-tir em um novo projeto de TI,contando com a parceria da IBM. Além de contemplar as exigências técnicas, os objetivos da empreitada incluíram re-dução de custos, aumento de níveis de serviços, flexibilidade e agilidade para acompanhar as rápidas mudanças exi-gidas pelo setor de energia.
Preocupada com a responsabilida-de ambiental, era necessário que a solução se enquadrasse na categoriade TI verde, visando uma melhor efi-ciência energética, que minimizasseo consumo de energia elétrica e, conse-quentemente, a emissão de carbono.
Para atender a todos esses requisi-
tos, a CEMAR adquiriu um novoservidor IBM Power modelo 570, com processadores POWER6, e um novo storage IBM XIV Storage System 2810 Modelo A14 , com capacidade de armazenamento de 43 Terabytes, for-mando o data center principal da Companhia.
Nessa estrutura rodam os am-bientes mais críticos que compreendem os sistemas comercial, SAP, Geo-referenciamento e BI. “Sem tecnologia aderente ao negócio, o crescimento não seria possível”, declara José Benedito Lobo, gerente de TI e Telecomuni-cações da empresa.
Com o novo ambiente de produção, agora a CEMAR atende às novas
É a única empresa de distribuição de energia
elétrica no Maranhão, atendendo, principalmente,
a clientes residenciais. A empresa prioriza suas
ações, estrategicamente planejadas, para
disponibilizar aos seus clientes serviços em
níveis de qualidade adequados, especialmente
no fomento a pólos de desenvolvimento econômico
e social, que elevem a qualidade de vida da
população e constituam vetores multiplicadores
de geração de trabalho e renda.
CEMAR - COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO
Julho Agosto Setembro 2010 27Power Channel
POWER, ESSENCIAL PARAAMBIENTES CRÍTICOS
JOSÉ BENEDITO LOBO,Gerente de TI e
Telecomunicações da empresa
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Union IT
Atuando no mercado corporativo há 10 anos como parceiro Premier IBM, é especi-alizada em desenvolver e implementar infraestrutura de TI para ambientes de missão crítica. Além de finanças como principal setor de atuação, ainda desta-cam-se distribuição e saúde. Entre seus diferenciais estão a alta capacitação dos profissionais de vendas, arquitetura e implementação de soluções - atualmente baseadas em ITIL. Suas principais ofertas são: gestão de ambientes de TI no mode-lo insourcing ou outsourcing (com destaque para SAP), continuidade de negócios, alinhamento de TI a normatizações de setor, backup e virtualização, dentre outras. Mais detalhes: www.uit.com.br
A escolha pela tecnologia POWER foi fundamental para atender a virtuali-zação e a consolidação dos ambientescríticos mencionados.
“Entendemos que a garantia de es-tabilidade e confiabilidade que o equi-pamento oferece é fundamental para atender às exigências do negócio e dos consumidores finais de energia elétrica, que a CEMAR distribui”, afirma Lobo.
Além da performance, o gerente lis-ta uma série de outros critérios adota-dos na seleção da solução do fabricante, tais como: o relacionamento com o for-necedor, suporte, confiabilidade nos equipamentos e a garantia de integri-dade e segurança.
A consultoria prestada pela reven-da Union IT na elaboração do projeto (e na análise de alternativas propostas), foi fundamental para a escolha e
demandas de negócios de forma ágil, com resposta em algumas horas, dispõe do aumento da capacidade de processa-mento para os ambientes SAP, UECOM e Georede, viabilizando a realização de testes e simulações.
Tudo ocorre sem interferir nacriação de processos, que realizamcópia, e no sincronismo entre os sites, per-mit indo rápido retor no. Outravantagem foi a eliminação, quase que to-tal, das paradas ou interferências no am-biente produtivo.
Os destaques na solução de storage ficam por conta da redução dos custos e da flexibilidade. Em adcional, o thinprovisioning garante flexibilidade auxi-liando na redução dos custos com arma-zenamento, energia e espaço físico,além de simplificar o gerenciamentode alocações sob demanda.
Já a funcionalidade de migração de volumes permite que as informações, ar-mazenadas em qualquer sistema legado, possam ser transferidas online, evitando longas paradas. Outro destaque é que o uso de snapshots trouxe à CEMAR uma verdadeira solução de backups lógicos, sem impacto no desempenho do subsis-tema de armazenamento de dados.
Também faz parte do projetoum contrato de três anos, no modelo de atendimento 24x7, com a IBM Global Technology Services, serviço de manu-tenção e suporte técnico da empresa.
implementação do projeto.Essa estratégia permitiu atender o
plano de continuidade dos negócios e di-saster recovery, algo que o antigo ambi-ente não conseguia mais, devido ao au-mento acelerado da demanda.
De acordo com o gerente, o princi-pal benefício em ter a IBM como seu ma-ior fornecedor de tecnologia está na ro-bustez dos produtos e no suporte técni-co. “Na CEMAR as mudanças são cons-tantes e não pode haver impacto no ne-gócio, porque resulta em descontinui-dade na prestação dos serviços de tec-nologia”, relata Lobo.
Outro ponto importante destacado por Lobo é a monitoração proativa e a agilidade no atendimento. “O compro-metimento com o retorno e a soluçãofinal do problema proporcionama melhoria na disponibilidade e eficiên-cia dos equipamentos”, complementao executivo.
28 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
DA REDAÇÃO
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Plataforma da IBM, com o sistema operacional IBM i, é a solução escolhida para o maiorsalto tecnológico da empresa rumo à excelência em gestão, alta eficiência e confiabilidade
POWER éeleita pelaMiracema-
Nuodexpara suportar o
SAP BusinessAll in One
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Pronta para dar o maior salto tec-nológico de sua história, a indústrica quí-mica Miracema-Nuodex escolheu o SAP Business All in One (BAO) e a pla-taforma IBM Power System, para su-portar o salto da empresa em direção a uma infraestrutura moderna, eficiente e confiável.
“O principal desafio é dotar a em-presa com tecnologia eficaz que permita uma gestão visionária, para perpetuar o crescimento dos negócios, rodando em uma infraestrutura flexível e confiável para um ambiente crítico para a opera-ção da empresa”, declara Daniel Fabiano Marques, analista de TI Sênior da Miracema.
Cliente IBM há mais de duas déca-das, a empresa precisava desta vez de uma tecnologia aderente aos seus pro-cessos e que, ao mesmo tempo, proporci-onasse um alto grau de confiabilidade, o que foi prontamente atendido pela fabri-cante com Power.
“Desde que fizemos a primeiramigração, para servidores RISC IBM, não saímos mais da plataforma parasistemas de gestão. É um ambiente que nos traz segurança, confiabilidade
performance”, diz o analista de TI.Localizada em Campinas, próxima à
capital paulistana, a companhia brasilei-ra de 56 anos (que tem em sua lista de cli-entes gigantes como Basf, Sherwin Williams, Petrobras e Pirelli) sempre foi reconhecida por seu pioneirismo e visão empreendedora.
A Miracema foi uma das primeiras a iniciar a fabricação de aditivos para óle-os lubrificantes industriais no país, tor-nando-se fornecedora exclusiva para companhias petrolíferas internacionais. E, nesse cenário, TI passou a ser estraté-gica para os negócios.
“Estamos saindo de um modelo es-tagnado para uma gestão dinâmica de TI, com planejamento de curto, médio e longo prazo, concretizando investimen-tos em infraestrutura, hardware, soft-ware e, principalmente, em recursos hu-manos. Transformando a TI de mero prestador de serviços internos a prota-gonista na gestão da empresa”, come-mora Marques.
Segundo ele, o atual sistema de ges-tão da Miracema-Nuodex, que é propri-etário e foi desenvolvido internamente na década de 90, não está mais atenden-
do às expectativas da companhia há al-gum tempo. “Os sistemas foram criados de forma modular para suprir individu-almente as áreas, sem a preocupação de integração”, relata o executivo.
O longo tempo demandado para fa-zer um sistema melhor internamente afetou diretamente a competitividade da empresa diante da concorrência.
Isso ocorreu devido à dificuldade em manter equipe de desenvolvedores e programadores para o suporte, previsão da dificuldade para dar manutenção na base buscando integração e ainda o cus-to elevado do trabalho, argumentos ma-is do que suficientes para buscar uma fer-ramenta de mercado.
“Era o momento de mudar para não desaparecermos. Por isso, partimos em busca de uma solução moderna e que per-mitisse nos sobressairmos no mercado”. Por meio de um estudo detalhado, foram colhidos pareceres de algumas consul-torias para chegar a melhor solução para atender às necessidades do negócio.
A ferramenta eleita foi o SAP BAO e a plataforma Power. Marques afirma que “unindo a riqueza de recursos e efi-ciência de gestão do SAP, essa é a
4Conta com mais de 200 funcionários e seu faturamente, no último ano fiscalno Brasil, foi de R$ 115,3 milhões. Tornou-se a primeira empresa formuladora de biocidas no país, quando assinou um contrato de licença e transferência de tecnologia com a empresa Bode Chemie Hamburg.
4A partir daí começou a fabricação de bactericidas e fungicidas para diversasaplicações. Foi a primeira indústria química do Brasil a receber a certificaçãoISO 9002 em 1992 e hoje está certificada pela ISO 9001:2008.
4Conta com completos laboratórios de controle de qualidade, microbiologia epesquisa e desenvolvimento. Além de laboratórios aplicativos de tintas, petró-leo e mineração.
4A companhia também disponibiliza os serviços de análises físico-químicas emicrobiológicas com precisão e responsabilidade, seguindo as mais rigorosasnormas nacionais e internacionais.
MIRACEMA NUODEX
“Desde que fizemosa primeira migração, para servidores RISC IBM, não saímos mais da plataforma para sistemas de gestão.É um ambiente quenos traz segurança, confiabilidadee performance
DANIEL FABIANO MARQUES,Analista de TI Sênior da empresa
EXIGÊNCIAS LEGAIS
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plataforma mais segura e confiável do mercado, realmente com foco em operar ambientes críticos”.
“O Banco de Dados DB2 integrado ao Sistema Operacional facilita muito o trabalho de gerenciamento e manuten-ção do Banco de Dados, já que boa parte dessas tarefas é realizada automatica-mente pelo SO. Realmente encontramos a solução de infraestrutura ideal em con-fiabilidade e eficiência em administra-ção, a um custo de aquisição compatível ao porte atual da empresa e similar às so-luções menos confiáveis existentes no mercado”, ressalta o executivo.
Os templates preparados especifica-mente para o segmento químico são a
grande vantagem do SAP, que facilitará o processo de implantação. Para o novo ambiente do ERP foram adquiridos um servidor POWER6 modelo 520 Express e uma biblioteca de fita LTO modelo TS3100, para atender a janela de backup necessária na operação.
Uma das maiores preocupações da companhia é com as exigências do go-verno e do fisco. “Hoje temos demandas legais para atender, como o SPED fiscal. A partir do momento que definimos uma ferramenta de ERP conceituada, as boas práticas de mercado já estão embu-tidas porque o básico das exigências do
governo já está contemplado no siste-ma”, explica Marques, que acrescenta que a qualquer momento novas deman-das chegarão e, para atender os prazos, precisam estar preparados.
No SAP irão rodar diversos módu-los e o sistema de missão critica da Miracema é ininterrupto. Em caso de pa-rada, a produção fabril é afetada direta-mente, por isso o módulo de gestão de serviços é um dos mais aguardados pelo analista.
“As áreas de assistência técnica e de apoio aos clientes não estão sendo aten-didas em sua plenitude porque as infor-mações estão soltas pelos departamen-tos, em planilhas, documentos de texto, emails. Apesar disso, nossos clientes são sempre atendidos, mas com demora”, aponta Marques.
Com o SAP, isso vai acabar.As informações estarão todas centrali-zadas de forma padronizada e com-partilhada no sistema, acessíveis aosatendentes, resultando em ganho naagilidade e qualidade.
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Ideal como servidor de banco de dados, de aplicações, e-mail, web e consolidação de infraestrutura, o novo modelo é seguro, confiável, de alto desempenho e que economiza energia em um pacote compacto de 2U.
Com as tecnologias de otimização de carga de trabalho POWER7, o servidor Power 710 Express suporta os sistemas operacionais AIX (Unix), IBMi e Linux – RedHat e Suse Novell.
Tente adivinhar: o que tem a performance e confiabilida-de da arquitetura Power, mas com preço de x86? A resposta certa é o novo servidor IBM Power System 710 Express. Baseado nos processadores POWER7. Trata-se de umservidor de apenas um socket, com versões de 4-core 3 GHz, 6-core 3.7 GHz ou 8-core 3.55 GHz.
Oferecido apenas na versão para racks, ocupando apenas 2Us em rack, esse pequeno servidor é um gigante em perfor-mance. Sua versão 4-core tem 2.5 vezes a performance de
Da REDAÇÃO
um modelo 510 POWER5 quad-core, diferença que chegaa cinco vezes para a versão 8-core do 710 Express.
Comparado a um RX 6600 com processadores 4-core Itanium 9050 de 1.6GHz, o Power 710 4-core oferece 70% mais performance (baseado no SPEC int-rate, http://www.spec.org).
Excelente também para virtualização, suporta as versões Express, Standard e Enterprise. Na versão mais completa,a Enterprise, tem suporte a recursos como microparticiona-mento de processador e memória, que permite até dezmáquinas virtuais por core, alocação dinâmica de processa-dor e memória, VIO a virtualização de I/O e a movimenta-ção de até oito máquinas virtuais, simultâneas, de um para outro servidor.
A tríade IBM Systems Director, Active Energy Mana-ger e a tecnologia EnergyScale oferecem eficientes recursos para monitoramento, controle e redução do consumo de ener-gia, propiciando grande economia ao ambiente corporativo.
Suporta até 64GB de memória RAM, que pode serexpandida através de compactação com o opcional AME (Active Memory Expansion, vide página 18 nesta edição). Esse recurso permite uma expansão de até 100% da memó-ria real, resolvendo problemas de dimensionamento dememória e, consequentemente, paginação.
Os servidores Power são especialmente indicados para aplicações de missão crítica, bem como, para virtualização com consolidação em ambiente altamente seguro. Sua exce-lente performance/core permite obter melhores resultados para aplicativos e redução de licenciamento de software,baseados em número de processadores ou core.
A estimativa é que o IBM Power System 710 Express chegará ao mercado a partir de R$ 28 mil, já com 3 anos ga-rantia de fábrica.
A página da IBM Express Advantage (http://www.ibm. com/expressadvantage/br) é uma boa dica para conheceroutros detalhes desse notável lançamento da fabricante na plataforma Power.
PRODUTOS
30 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
Power 710Express:menor preçoe maiorconfiabilidade!O novo servidor Power oferece todaa performance e confiabilidadedos processadores POWER7a preços de x86
PEQUENO NO TAMANHO,GRANDE EM PERFORMANCE
MÚLTIPLOS RECURSOS PARA UMSERVIDOR MULTIUSO
SERVIDOR PARA APLICAÇÕES DE MISSÃO CRÍTICA
ALTA CONFIABILIDADE COM PREÇO DE X86
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Se você é um daqueles fãs incondicionais do Unix, pode estar interessado nesta notícia. Desde 13 de Julho de 2010 a IBM abriu o programa Beta Testes para o AIX Versão 7, que contou com mais de 1.100 down-loads já na primeira semana. O download pode serfeito via Web para testes e avaliação da nova versão.
De acordo com a fabricante, o AIX 7 é binaria-mente compatível com as versões AIX 5.3 e AIX 6.1, atualmente em comercialização, bem como, com ver-sões já descontinuadas como o AIX 5.1 e AIX 5.2.
Será suportado em qualquer máquina baseada em processadores PowerPC 970, utilizado nas primeiras versões de Blade Power, e servidores baseados nosprocessadores Power4, Power4+, Power 5, Power5+, Power6, Power6+ e Power7.
O unico porém é que essa versão Beta não pode ser utilizada em ambiente de produção, mas apenasem ambientes de testes por clientes e provedores desoluções ou para fins acadêmicos na formação deprofissionais.
Essa nova versão do SO Unix IBM pode ser soli-citada com a aquisição de qualquer servidor POWER6 ou POWER7 em comercialização pela IBM. O desta-que entre as novidades é que o AIX 7 suporta aoextremo o crescimento do topo de linha da plata-forma, modelo 795.
Essa máquina prevê 256-core processadores e 1.024 threads, 8TB de memória RAM e até 1.000máquinas virtuais – é isso mesmo, 1.000 VMs emum único servidor físico.
Outra novidade interessante é a capacidade derodar o AIX 5.2 em uma WPAR (partição criada por software sob uma única imagem do AIX) sob o AIX 7. O conceito de WPAR é similar ao do SUN container, onde máquinas e as aplicações são isoladas dentro de uma única imagem do kernel, mas com um controleadministrativo individual de workload e segurança.
Ainda no âmbito de WPAR, o AIX 7 possibilita utilizar-se de adaptadores Fibre Channel reconhecidos diretamente em cada ambiente WPAR, o que facilitaa administração de storage, similarmente ao conceito de NPIV.
Julho Agosto Setembro 2010 31Power Channel
Prepare-separa o AIX 7
O beta teste jáestá disponível
Da REDAÇÃO
A fabricante libera a versão beta do sistema operacional, que promete levar ao extremo a performance e utilização dos servidores POWER7
Outras novidades do AIX 7, bem como o downloadda versão beta podem ser obtidos em:
https://www14.software.ibm.com/iwm/web/cc/earlyprograms/websphere/aix7ob/
Com milhares de admiradores no mundo todo, no início dos anos 80, vários monstros crunching cro-mo começaram aparecer em expo-sições, em feiras e eventos.
O sucesso foi tamanho, que em 1984 surgiu a Batalha do Monster Trucks – uma competição no esti-lo de corrida e, em 1987 nos Estados Unidos, surgiu o Hot Rod Association (USHRA) – que pro-move anulamente o ranking dos Top 100 (caminhões monstro) erealiza em todo o mundo cerca de 300 eventos a cada ano.
32 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
OsEsmagadores
DA REDAÇÃO
Famosos nos Estados Unidos, os Monsters Trucks são esses caminhõescom pneus gigantes que destroem tudo que vêm pela frente
OS GIGANTES DESTRUIDORESTal como o “monster server”
da IBM - o modelo 795 com POWER7, que trafega pela estra-da da tecnologia - nas pistas de cor-rida existem os monsters trucks, utilizados na Fórmula Truck, mo-dalidade de corrida automobilísti-ca bastante conhecida no Brasil.
Esses caminhões são caracte-rizados por modificações que os di-ferenciam devido à suspensão (que é mais baixa e firme), o motor (que passa por uma preparação para che-gar a ter 1.230 cv de potência, en-quanto o original tem 440 cv) e de sua carroceria – que é, em média, 2.200 kg mais leve.
Quando original, um caminhão normalmente pesa 6.700 kg, mas preparado para as pistas, cai para apenas 4.500 kg. Essa diferença se deve à ausência de itens de conforto e acabamento. O câmbio é uma das únicas partes do caminhão que não muda.
As relações são iguais, mas das 16 marchas disponíveis, na Fórmula Truck, por exemplo, o piloto só uti-liza as três últimas. Os pneus tam-bém são convencionais, mas para an-dar no seco são lixados até ficarem slicks. O que é uma facilidade se a corrida for feita na chuva, porque nesse caso, não precisam ser lixados.
ESPECIAL
Foto
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Para quem curte esse tipo de emoção, mas não quer se arriscar de verdade,
a Zoo Entertainment anunciou recentemente que fechou um acordo para lançar em
2011 o título BIGFOOT, que trará aos usuários uma experiência realista das
corridas monster truck 4X4.
Ao replicar a mesma construção inovadora que tornou o BIGFOOT líder na indústria
de caminhões monstros, a Zoo planeja trazer para a sala de casa a mesma emoção
de ver os pequenos carros sendo esmagados nas arenas, em diversos cenários.
Esse será o segundo título da Zoo Entertainment nessa categoria. Exatamente dois
anos após o sucesso inicial do BIGFOOT Collision Course, primeiro título lançado
pela Zoo para os videogames Wii e DS. Com esse título, a companhia contabilizou
vendas superiores a 250.000 cópias.
CAMINHONETESMONSTERS
PARA SE DIVERTIR EM CASA
ÁLCOOLINJETADO NO MOTOR
Hoje, bobina e nitrogênio so-bre sistemas de suspensão, pneus altos e muito consumo de álcool podem gerar motores injetados a 1.500 cavalos. Uma curiosidade interessante é que os motores pa-ra caminhões Monsters são cus-tom-built e usam álcool injetado para se obter a máxima potência, principalmente na arrancada.
Esses demônios queimam en-tre 2 a 2,5 litros de metanol por quilômetro e o tamanho do mo-tor é limitado a 575 polegadas cú-bicas. Sua estrutura é totalmente modificada, feita especialmente para ficar com aspecto de mons-tro mesmo e que nas apresenta-ções em eventos, como a Fórmula Truck brasileira, esmigalham po-bres sedans e carros velhos enfi-leirados.
Como os caminhões mons-tros são construídos para gerar uma média de 1.500 a 2.000 cava-los de potência, são capazes de ge-rar velocidades de até 100 milhas por hora. Esses caminhões po-dem saltar de 110 a 115 pés (uma distância superior a 14 carros la-do a lado) e até 20 a 25 pés no ar.
Em inglês, o termo truck se aplica mais a caminhões do que a caminhonetes ou pick-ups, mas a expressão Monster Truck também é usada para designar caminhone-tes modificadas ou construídas pro-positalmente com rodas e suspen-são extremamente grandes.
Elas são apresentadas em even-tos esportivos muito populares en-tre os americanos. Os quais, fre-qüentemente incluem também cor-ridas de motocross e outras moda-lidades automobilísticas que ainda são pouco conhecidas no Brasil.
Uma corrida típica de Monster Truck envolve emocio-nantes apresentações onde veícu-los menores, em baixo dos pneus enormes, são esmagados pelos monstros. Como são muito poten-tes e podem com certa facilidade ul-trapassar as barreiras de proteção, por medida de precaução são equi-pados com dispositivos de controle remoto que cortam o funciona-mento do motor. A principal fun-ção é evitar que, se o motorista per-der o controle do veículo, seja evi-tado que ele possa ir parar em ci-ma do público.
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FELIPE OST SCHERER (na foto, à esquerda)Diretor da Innoscience, Mestre em Administração e Professor da ESPM-RS
MAXIMILIANO CARLOMAGNO Diretor da Innoscience, Mestre em Administração e Professor de Graduação e MBA do IBGEN.
Ambos são autores do livro “Gestão da Inovação na Prática” - www.inovacaonapratica.com.br
34 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
OPINIÃO
O ambiente de atuação das empresas tem sido caracterizado por complexidade, competitividade e incertezas crescentes. Mudanças de ordem macro-econômica, regulatória, competitiva e mercadológica criam continuamente uma nova realidade.
Deixando de pensar nos fenômenos que tornam o ambiente hipercompetitivo, passa-mos a olhar dentro da competição. Ficaram para trás os anos em que “fazer bem feito” era garantia de resultado.
A década de 80/90, com o advento da gestão da qualidade, elevou as empresas a um novo patamar de eficácia operacional. As diferentes e importantes técnicas, como ben-chmarking, six-sigma e qualidade total cola-boraram para a transformação da produção artesanal na operação global supereficiente.
Entretanto, analisando as estratégias das empresas, é possível perceber que define-se um suposto “modelo ideal” e todos tendem a adotar tal estratégia.
O Instituto Gallup confirmou isso ao perguntar para mais de 500 CEO’s se as estratégias de seus principais concorrentes
O pós-crise ressalta fenômenos como a formação de novos mercados, surgimento de novos concorrentes e convergência entre seto-res. Também merece destaque a instabilidade política no Oriente, as pandemias, os avanços com a Internet e a consolidação da consciência ambiental.
O impacto decorrente do relacionamento desses fatores é amplificado, já que as empre-sas operam em um mundo em rede, onde a intensidade extrema de conexões entre os diversos agentes afeta sensivelmente a estabi-lidade do ambiente.
Esse cenário hipercompetitivo pode ser ilus-trado com a análise de uma breve evolução do tempo de permanência das empresas no índice Standard & Poor’s (S&P) das maiores empre-sas dos Estados Unidos.
Criado em 1920, esse índice, ainda em sua formação original, com apenas 90 empresas, apresentava 65 anos de tempo médio de permanência das organizações que o compu-nham. Já em 1998, a média de permanência no expandido S&P 500 o tempo médio caiu para 10 anos.
Se a história for um guia, nos próximos 25 anos, somente um terço, das atuais 500 empre-sas farão parte do índice. Torna-se cada vez mais difícil gerar e sustentar vantagem perante os concorrentes em intervalos maiores do que cinco anos, conforme pesquisa recente sobre o tema. Não gerando e mantendo vantagem fica impossível obter desempenho superior.
operacional, muitas vezes, suportando uma estratégia fraca, o que não é suficiente para obter e sustentar desempenho superior.
Quando a eficiência operacional substitui a estratégia, o resultado é um jogo de soma zero com as pressões sobre o custo, compro-metendo as margens e o investimento em longo prazo no negócio. A mudança dessa mentalidade de gestão passa por menor imitação da concorrência e atenção no uso do benchmarking.
O cenário atualPOR FELIPE OST SCHERER E MAXIMILIANO CARLOMAGNO
tornaram-se “mais semelhantes” ou “mais diferentes” das suas. A grande maioria respondeu que estavam cada vez “mais seme-lhantes”.
Atuando de for-ma idêntica, as empresas optam apenas por melho-rar sua eficácia
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