Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
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EDICIÓN CHILENA
revista
NTERNACIONAL
NUESTRA
ÉPOCA
N°4
ABRIL
1986
• EL HISTÓRICO XXV I I
CON GRESO
DEL PCUS • AMERICA LATIN A, CR
CAPITALISTA Y DEUDA EXTERN A • NUEVA S ITUA CIÓN POLÍTICA EN EL
PERÚ
• ¿ Q U E
O BSTAC ULIZA
EL
A R R E G L O
DEL
PRO BLEMA
SALVADOREÑO?
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 2/51
DE
CORVALAN
OR RADIO
de
febrero
de 1986)
Q u e r i d o s
c o m p a t r i o t a s :
E n
lo s
días transcurridos
de l
presente año,
la v i da p o l í t i c a ha sido en n u e s t ro p a ís ac -
t i v a e i n te n sa y la lu c ha c o n t ra la d i c tadu ra
h a
t e n i d o altas e x p re s i o n e s . E n t re estas des-
tacan
l os dos
p a ro s mé di c o s c o n t ra
la
l lama-
da n u e v a
ley de
salud
y
c o n t ra
la
e x o n e ra -
c i ó n de l Dr . R i c a r d o Vac c a re za ; la s man i fe s -
tac i o n e s mas i v as
de lo s
de u do re s h i p o te c a -
rios, c u y as casas e s tá n en p e l i g ro de salir
a
r e m a t e
y las
protestas c o n t ra
la s
decisio-
ne s ju d i c i a le s , que h an
d e j a d o
en l i b e r tad a
lo s o f ic ia les y sub-of ic ia les de l c u e rp o de
carabineros, procesados
p o r e l
d e g ü e l l o
de
lo s p ro fe s i o n a le s Pa rada , Gu e r re ro y Na t t i n o .
Co n to do ,
se espera qu e a partir de
m a r z o ,
el país se a escenario de lu c has m ás i m p o r -
tantes, de ag u das y mu l t i tu d i n a r i a s b a ta l la s
c o n t ra la t i r an ía y p o r e l r e to rn o a la de mo -
c rac i a .
El
mu n do e s tu d i an t i l está de v ac ac i o n e s de
v e ran o , au n qu e a lg u n o s mi le s
se
h a l l a n
en
lo s t r ab a jo s v o lu n ta r i o s , p r i n c i p a lme n te e n
el su r de Chi le , e n c o n tac to c o n c am p e s i n o s
y m a p u c h e s .
El r é g i me n ha ap ro v e c hado esta s i tu ac i ó n
p a ra ac tu a r c o mo b an do le ro e n de sp o b lado ,
p r o c e d i e n d o
a e x p u lsa r de v a r i a s u n i v e rs i da -
de s a c e n te n as de a lu mn o s , c o mp re n d i das
d i re c t i v as c o mp le ta s de fe de rac i o n e s . Ha e x o -
n e rado tamb i é n a de c e n as de p re s t i g i o so s
ac adé mi c o s .
La
i n d i g n a c i ó n
es muy
g r a n d e
po r estos a t ro p e l lo s a lo s de re c ho s de la ju -
v e n t u d
y a la
c u l tu ra .
N a d a n i n ad i e p o drá i mp e di r , qu e e n tan to
c o mi e n c e n
la s
clases,
lo s
u n i v e r s i t a r i o s
se
a lc e n c o mo
un
so lo ho mb re c o n t ra tamañ as
i n i qu i dade s , c o n t ra e l a l to p re c i o de la s ma-
t r íc u las
y el
n e f a s t o
y
r e p u d i a d o r é g i m e n
de
lo s r e c to re s de le g ado s .
Un a
p e c u l i a r i dad de mu c ho s p a íse s la t i n o -
ame r i c an o s re s i de e n e l i mp o r tan te p ap e l qu e
j u e g a n
lo s
e s tu d i an te s
en la
lu c ha
por la li -
b e r tad . De sde
el
l lamado Gr i to
de
Có rdo b a ,
c u an do en la c i u dad a rg e n t i n a de este n o m -
br e
se l e v a n t a r o n en 1918 los p o s tu lado s de
la R e f o r m a Un i v e r s i ta r i a , lo s e s tu d i an te s de
la enseñanza su p e r i o r
ha n
sido valerosos
a l i ado s de l a clase o b re ra en la lu c ha c o n t ra
las ti ranías. Lo son hoy día en Chi le. En 1985
p r o t a g o n i z a r o n
g ran de s lu c has .
E n
1986
es -
t a r á n ,
a no
du dar lo ,
e n la
a v a n z a d a
de l
c o m-
b a te .
La c la se o b re ra
y el
p u e b lo
de
C h i le con-
s i de ran qu e ha l le g ado e l t i e mp o de de c i r
b as ta y qu e 1986 será un año decisivo.
El
M a n i f i e s t o d e l C omi té Ce n t ra l de l P a r t i -
d o C omunis t a ,
dado a c o n o c e r e n San t i ag o
e n e l me s de e n e ro , hace su y o este deseo y
esta
v o lu n tad de l p u e b lo .
A f i r m a
c a te g ó r i c a -
me n te e n su s p r i me ras l ín e as : « Po de mo s te r -
minar con la ti ranía en el curso de 1986. E l l o
es
p o s i b le
si
to do s a su mi mo s
un a
posición
de c o m b a t e » .
La
p a lab ra de l Pa r t i do Co mu n i s ta n o e s u n a
vo z e n e l de s i e r to . La e x p re san tamb i é n lo s
de má s i n te g ran te s
de l
M o v i m i e n t o D e m o c r á -
t i c o Po p u la r , la c o mp ar te n la me sa de lo s
p a r t i do s de i zqu i e rda , o rg an i zac i o n e s s i n d i c a -
le s y p o b lac i o n a le s , la s fe de rac i o n e s de e s tu -
d i an te s , r e v i s ta s y p e r i ó d i c o s i n de p e n di e n te s ,
n u m e r o s a s p e r s o n a l i d a d e s
de l
amp l i o e sp e c -
tr o
p o l í t i c o o p o s i to r . Las mu je re s e x p re sa ro n :
«E l
86 es
n u e s t r o » .
La
I n t r a n s i g e n c i a D e m o -
c rá t i c a man i f i e s ta qu e 1986 debe ser el año
de
la
l i b e rac i ó n
de
Chi le .
El
p u e b l o e n te ro
se
a rma de la v o lu n tad de e c ha r a b a j o a la dic-
tadu ra , e s u n a v o l u n t a d que se basa en la
convicc ión d e
que, c o mo d i c e
el
M a n i f i e s t o
de l P a r t i d o ,
la
so lu c i ó n
d e sus
p r o b l e m a s
y
de
lo s
p r o b l e m a s
de l
p a ís e s tá v i n c u lada
al
t é r m i n o
de la d i c tadu ra y a l r e to rn o a la
d e m o c r a c i a .
La p o s i b i l i dad re a l
de
p o n e r
fin a la
t i r a -
n ía e n e l c o r to p lazo se de sp re n de de l aná-
lisis de la s i tu ac i ó n p o r to do s su s c o s tado s .
M i l l o n e s de c h i le n o s v i v e n e l d rama d i a r i o
de la i n se g u r i dad , de la
f a l t a
de a l i me n tac i ó n
y
de la r e p re s i ó n . E s to s c o mp a t r i o ta s e s tá n
d i sp u e s to s
a
to do , me n o s
a
m o r i r
de
h a m b r e
o a c ru za rse de b razo s , f r e n t e a lo s a t ro p e -
llos y c r í m e n e s de las
f u e r z a s
p o l i c i a le s de l
ré g i me n . Ade má s , s i e n te n
qu e se
ha l lan an te
el de b e r p a t r i ó t i c o , la o b l i g ac i ó n mo ra l y la
n e c e s i dad v i t a l , de a lz a r se p o r to do s lo s me -
d i o s p a ra sac u d i r se de l y u g o de la t i r an ía .
El r é g i me n de P i n o c he t
está
e n e x t r e m o
a i s lado . Ha p e rd i do c as i to da su b ase civil ,
e n tan to qu e e n la s
f i l a s
c as t re n se s au me n -
tan lo s p a r t i da r i o s de b u sc a r u n a p ro n ta sa -
l id a a la crisis que
s u f r e
el país, f a c i l i t a nd o
/sigue en el reverso de la
contraportada
I
¡Proletarios de
todos los países,
R E V I S T A
I N T E R N A C I O N A L
Problemas
de
la Paz
y del
Socialismo;
P U B L I C A C I Ó N
T E Ó R I C A E
I N F O R M A T I V A
DE LOS
P A R T I D O S
C O M U N I S T A S Y
OB R E R OS
A P A R E C E
D E S D E
1958
33
A
1
FORMAN
P A R T E D E L
COLEGIO
Y D E L CONSEJO DE
REDACC
« R E V I S T A INTERNACIONAL» R E P R E S E N T A N T E S
DE LOS PA
DE
A R A B I A
SAUDITA
A R G E L I A ,
ARGENTINA A U S T R I A , B
B O L I V I A , B R A S I L , B U L G A R I A , CANADÁ COLOMBIA
COST
CUBA CHECOSLOVAQUIA
CHILE. CHIPRE
DINAMARCA
DOR. EGIPTO EL S A L V A DO R , E S P A Ñ A ,
EE.UU. FILIPINAS
D I A ,
FRANCIA GRAN
B R E T A Ñ A ,
GRECIA GUATEMALA G
HONDURAS HUNGRÍA INDIA INDONESIA I R A K , IRÁN I R
I S R A E L , I T A L I A , J A M A I C A , JAPÓN JORDANIA LESOTHO
LUXEMBURGO
MÉXICO
MONGOLIA P A L E S T I N A , P A N A M Á
G U A Y ,
P E R Ú , POLONIA PORTUGAL R D A ,
R E P Ú B L I C A D
C A N A . R D P Y , R F A , RSA
RUMANIA
SENEGAL S I R I
L A N K A ,
SUDAN
S U E C I A , SUIZA. TURQUÍA U R S S , URUGU
N E Z U E L A Y VIETNAM.
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 3/51
S U M A R I O
EL P A R T I D O D E L E N I N R E S P O N D E A L R E T O D E L A É P O C A . L a
delegación
de
Revista Internacional,
acerca de l
X X V I I
Congreso del
PCUS
3
A. VASSALLO ( M a l t a ) . Lo s p u eb l o s se oponen a la «d iplomacia de las
cañoneras»
8
J. del
P R A D O ( P e r ú ) .
Perú: nueva
si tuación
política 13
A.
M A G N I N
(S u i z a ) . ¿ E s posible detener la «ola conservadora»? 19
M.
S Z Ü R Ü S
(Hu n g r í a ) . Hacia
el
fortalecimiento
de la
unidad
26
J. NETOPILlK (Checoslovaquia ) . Fi losofía y pol ítica : vigenc ia de las i deas
de Len in 32
VIDA PARTIDARIA
M. THIAM ( S en eg a l ) . Ven ce r
al reformismo en el
m ov i m i e n to s indical
38
I N F O R M A C I Ó N S O B R E N U E V A S E X P E R I E N C I A S .
Z .
Z O R Z O V I L I S
(G r e c i a ) .
La
herencia
leninis ta, al alcance del lector gr iego • V. MA O
( V i e t n a m ) .
La revolu-
ción v i e t n am i t a m i r a con segur idad al
f u t u r o .
N.
B U E N A V E N T U R A ( C o lo m b ia ) .
Centro del
p e n sa mi e n t o m ar x i s t a
•
No t as b rev es
42
INTERCAMBIO
DE
OPINIONES
•
DEBATES
LA C R I S I S
G E N E R A L
D EL
C A P I T A L I S M O
Y E L P R O B L E M A D E L A D E U D A E X -
T E R N A
D E A M E R I C A
L A T I N A .
M e s a redonda 47
NUESTRA ÉPOCA • ACONTECIMIENTOS • APRECIACIONES
E.
D I E H L,
G.
H O R T Z S C H A N S K Y ( R D A ) .
El l eg ado de
T h a l m a nn
es tá
v ivo
56
O. PANOV
(Bu l g a r i a ) . E l co n t r o l s o c ia l en el s i s t em a de la dem o cr ac i a s o c i a l is t a 62
T.
S INURAYA
( In d o n e s i a ) .
D i s i pa r
las
n u b es
de
tensión
en el
Su des t e
de
Asia
67
M . B A R Y A LA I (A fga n i s t á n ) . La s t r ad i c io n es n a c i o n a l e s al serv icio de la revo-
lución 69
W .
W I N D I S C H B A U E R ,
R .
H E R Z O G
(A us t r i a ) . F an t as m as de l p as ado en e l p r o s ce -
nio polí t ico 74
G. UNGO (E l Sa l v ado r ) . Q ué o b s t acu l i za la
solución
de l confl ic to
salvadoreño
78
R . LE V O Y E R A R T I E D A ( E c u a d o r ) . L os m i l i t a r e s t a mb i é n deb en de fen der l a paz 82
PANORAMA BIBLIOGRÁFICO
J. V R B A . La C Í A ,
acu s ada
84
G.
LE N K E R . E n co n t r a r f u en t es de v a l en t í a 87
B . B O R O D I N .
Una fue rza in f luyente de la vida i n t e rn a c i o n a l 88
J.
M A N N I N G , W . STEWART. Un
ob jet ivo invariable
90
ENSAYOS
CORRESPONDENCIA
INFORMACIÓN
EL LE C T O R P I D E I N F O R M A C I Ó N . Cómo se p lanif ica
clon
• Se
ampl ía
el
«diálogo
de Viena»
JUVENTUDES COMUNISTAS. No ta s
breves
el p r o ces o de i n te g r a -
92
96
Dirección de l a
R e d a c c i ó n
y la E d i t o r i a l : T h á k u r o v a 3 , P r a g a 6,
C h e c o s l o v a q u i a .
Teléf onos
335-111
311-14-14, 311-14-16, télex
123 542 W M R .
F i r m a d o
pa ra
la
edic ión
al 3 de
m a r z o
de 1986.
Tal le re s grá f icos de la E d i t o r i a l Rudé pravo.
Toda r e p r o d u c c i ó n de los m a t e r i a l e s de e sta p u b l i c a c i ó n debe hace rse seña lándose
c o m o
f u e n t e
Revista
Internacional.
E L
PARTIDO
D E
LENIN
R E S P O N D E
A L R E T O D E L A É P O C
La delegación de Revista
Internacional,
acerca del
XXVII
Congreso del P C
CA DA U N O d e n o so t ro s ha v ia j a d o en re p e t i -
da s
o c as i o n e s
a
M o s c ú ,
en
d i fe re n te s é p o c as
de
añ o y a te n d i e n do asu n to s d i v e rso s . Pe ro , la
f r í a
m añ an a de l 25 de f e b r e r o se g rab a rá p o r
m u c h o
t i e m p o e n n u e s tr a m e m o r i a . M i e n t r a s
c ami n amo s p o r la P laza
R o j a
hac i a e l Pa lac i o
de lo s Co n g re so s , i de n t i f i c am o s u n c o n to rn o c o -
n o c i do , qu i zá
el que más se ha
c o n se rv ado
en
n o so t ro s c ada v e z qu e he mo s e s tado e n la U nión
S ovié t ica . No s so n fami l i a re s e l M au so le o de
L enin , c o n su s so le mn e s c e n t i n e la s hac i e n do
g u ard i a a l f r e n te , y má s a t rá s , la s v i e ja s mu ra -
l la s , la s an t i g u as c ú p u las y to r re s de l K re mli n .
Si n e m b a r g o , no es una
escena
r e p e t i da , ho y
es
d i s t i n to ,
las
mi smas c o sas adqu i e re n
una es-
p e c i a l s i g n i f i c ac i ó n . Hoy, n i c i a su s lab o re s e l
X X V I I
C o n g r e s o de l
P a r t i d o
C o m u n i s t a de la
U nión So v i é t i c a .
En
la sala de
r e u n i o n e s o c u p an
su s
a s i e n to s
o b re ro s , c amp e s i n o s , i n g e n i e ro s , c i e n t í f i c o s , ad -
mi n i s t rado re s , p e dag o g o s ,
representantes de las
o rg an i zac i o n e s de l p a r t i do y de masas de to do s
lo s c o n f i n e s
de la
Un i ó n So v i é t i c a .
Se han re -
u n i d o
aqu í lo s au té n t i c o s c o n s t ru c to re s , lo s du e -
ños con p le n o s p o de re s de l e n o rme Pa ís So v i é -
t i c o ,
p a ra hac e r b a lan c e
de l
c ami n o re c o r r i do
e i n te rc amb i a r o p i n i o n e s so b re c ó mo av an za r
c o n p aso má s se g u ro y a r i tmo má s rá p i do .
E l I n f o r m e Po l í t i c o del CC del
PCUS
al Con-
g re so , p ro n u n c i ado po r
M i j a í l
G or ba chov , y o t ro s
d i sc u rso s e i n t e r v e n c i o n e s de los de le g ado s
re sp i ran f ran c a p re o c u p ac i ó n p o r e l b i e n e s -
ta r de l p u e b lo so v i é t i c o y lo s de s t i n o s de l
pla-
n e ta . T o do e l de sa r ro l lo de la s lab o re s de l Co n -
g re so de los c o mu n i s ta s so v i é t i c o s v u e lv e a con-
f i r m a r
que el socialismo y la paz son ind iv i s i -
bles.
E l
P a r t i d o
de
L e n i n
está
de c i d i do
r ro l la r y de fe n de r i n c an sab le me n te es
c o n qu i s ta s
má s
i m p o r t a n t e s
de l os
t r a b
de la Tierra; el
PCUS
mi ra a l
f u t u r o
c o
r i d a d
y o p t i mi smo , se n t i mi e n to s
éstos
p o d ían me n o s de c o n tag i a r a lo s i n v i ta
t ran je ro s de l
C o n g r e s o .
Al p re p a ra rn o s p a ra e l v ia j e a M o sc
p re n d íamo s
qu e este
Co n g re so
iba a
se ñ
i m p o r t a n t í s i m o a c o n t e c i m i e n t o no sólo
v i da
de l País
So v i é t i c o , s i n o tamb i é n
en
n o i n te rn ac i o n a l . No o b s tan te , he mo s
so rp re n d i do s por la e n v e rg adu ra de la
qu e se p lan te a el P a r t i d o de L e n i n , po
dac i a y e l e n fo qu e p r i n c i p i s ta c o n qu e
los p ro b le mas más ac u c i an te s de n u e s t r
Po r su p u e s to , es i mp o si b le ab a rc a r lo
estas
b re v e s
notas escritas
al
f i lo
de la
nes, y nos l i mi ta re mo s a de s tac a r lo que
tr o j u ic io
c o n s t i tu y e
lo
f u n d a m e n t a l .
EN N U E S T R A
O P I N I Ó N ,
el X X V I I C
de l P C U S marc a e l i n i c i o de u n a e tap a
t i v ame n te n u e v a en e l de sa r ro l lo de l
E stado
de los
t r ab a jado re s n ac i do
de l
G
tu b re . E l Co n g re so ab re n u e v as y má s
p e rsp e c t i v as p a ra
la
p la smac i ó n
de la
ja s h i s tó r i c as de la so c i e dad so c i a l i s t
so c i e dad d i n á mi c a y se g u ra de su s f
en la
que
a d i fe re n c i a de lo qu e su
n u e s t ro s
países, se ha
p u e s to
fi n
p a ra
a la e x p lo tac i ó n de l ho mb re p o r e l ho
de s i g u a ldad n ac i o n a l ,
la
do mi n ac i ó n
de
e x t r a n j e r o ,
lo s c o n t ra s te s so c i a le s , el de
y la
mi se r i a .
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 4/51
— El camino que ha recorr i do el país, su s
adelantos económ icos, sociales y cul tu rales
— d i j o
en el
Congres o Mi j a í l G or ba chov— con-
f i rm an ro tundam ente
la
v i ta l i dad
de la
doc tr i na
marxista-leninista, el i nm ens o po tenc i a l que en-
cierra
el socialismo,
p l as m ado
en e l
p rogres o
de la sociedad soviética. ¡Tenemos derecho a
enorgullecemos
de todo lo logrado duran te es-
tos años, años de tes onero t r ab a jo y de l uch a
El
l eg í t i m o orgu l l o por l o a l canzado res onó
desde la
tribuna
y en los pasillos del
f o ro
del
par t i do . P ero e l l e i tm ot i v de l In f o rm e P o l í t i co
de l CC y de l as i n te rvenc i ones de l os de l egados
no f ue n i
m uch o m enos
un a
e n u m e r a c i ó n
de lo
rea l i zado . P or e l con trar i o , obrando en e l es -
píri tu
de la
t radi c i ón l en i n i s ta ,
lo s
d e l e g a d o s
cen traron su a tenc i ón en la s uperac i ón de las
dif icul tades y la aceleración de l avance . Se ha-
bló de las
de f i c i enc i as
en la
ac t i v i dad po l í t i ca
y p rác t i ca , de las tendenc i as negat i vas en la
economía, en la esfera social y espiri tual , se
señaló que en la vida de la sociedad han co-
m enzado a m ani f es tars e f enóm enos de es tanca-
m i en to .
E n el Congres o se des arro l l ó un a convers a-
c i ón c i rcuns tanc i ada y a l a vez apas i onada s o -
bre cómo, con qué recursos y por qué vía se
puede mejor a r a la m ayor b revedad la situación.
El
debate tuvo un carác te r concre to , s i n t r i un -
fa l i smo , f o rm al i s m o
y
pa l abre r ía . Es ta a tmó sfe -
ra de trabajo y de iniciativa no sólo nos causó
gran i m pres i ón a nos o tros s i no tam bi én a l os
dem ás i nv i tados de l Congres o .
— A i res de renovac i ón y una fuer t e i nyec -
ción de espíri tu leninis ta, de opt imism o, de en-
tus i as m o y es peranzas f lo tan en e l am bi en te de
este X X V I I Congres o
— d i j o
F i de l Cas tro s a l u -
dando a l os de l egados en nom bre de l a
Cuba
S oci a l i sta— . To do e l p roces o p r o f u n d a m e n t e
crítico
de
p reparac i ón
de
es te Congres o ,
sus
rigurosos análisis, el brillante y val iente infor-
m e de l com pañero Go rb ac ho v , nos ens eñan que
por encima de los colosales éxi tos pol íticos,
económ icos, sociales y científ ic os, de las in-
mensas glorias en la defensa de la patria y las
proezas h i s tó r i cas a l canzadas por e l pueb l o so -
v i é t i co y su aguerr i da va nguar di a com un i s ta ,
nada
podrá satisfacer
jamás su
insaciable
sed
de
nuevos avances
en e l
cam i no i n i c i ado
po r
l a g randi os a R evol uc i ón de O ctubre .
A C EL ER A R D E C I D I D A M E N T E
el
d e s a r r o l l o
s oc i o - económ i co y es p i r i tua l de l a s oc i edad y
r e n o v a r
su s
carac te r ís t i cas cual i ta t i vas ,
tal es
la tarea au tén t i cam ente revo l uc i onar i a que se
ha n
p l an teado
lo s
com uni s tas s ov i é t i cos
en
res-
pues ta a l re to de nues t ra época , a l as e x i g e n -
cias apremiantes
de la
etapa actual
en la
vida
del país .
Se
t ra ta de ace l e rar l os r i tm os de l des arro l l o
económ i co
y
alcanzar
un a
nueva
calidad: in -
tensif icar por
t o d o s
lo s
m edi os
la
p r o d u c c i ó n
s obre l a bas e de l p rogres o c i en t í f i co - técn i co ,
rees t ruc tu rar l a econom ía e i m pl an tar f o rm as
e f i c ac e s de di recc i ón , o rgan i zac i ón y es t i m ul a-
c i ón de l t rabajo . E l rum bo h ac i a l a ace l e rac i ón
i m pl i ca l a ap l i cac i ón de una po l í t i ca s oc i a l ac -
tiva,
la
a f i rm aci ón cons ecuen te
de l
principio
de jus t i c i a s oc i a l y e l pe r f ecc i onam i en to de l as
relaciones sociales .
En
op i n i ón
de l PCUS, el
c u mp l i mi e n to de l as
ta reas p l an teadas
es
i n c o n -
c e b i b le e i m pos i b l e s i n e l con t i nuo des arro l l o
de la
d e m o c r a c i a ,
de
todos
su s
as pec tos
y ma-
n i f es tac i ones .
La
dem ocrac i a , s ubraya
el
I n for -
me
Pol ítico, es el aire sano y puro , el único en
el que
puede des arro l l a rs e
la vida
p l e tó r i ca
de l
organismo social social is ta.
En conversación co n nosotros, A l varo Cunh al ,
S ecre tar i o Genera l de l P ar t i do Com uni s ta Po r tu -
gués , va l o ró a l tam ente
esta tesis
y a g r e g ó : «L a
dem ocrac i a com o carac te r ís t i ca i n tegran te de l
Es tado s oc i a l i s ta y de l par t i do es una de l as
i deas f undam enta l es que p res i de tan to l a p ro -
fu n d i zac i ó n teó r i ca c rea t i va com o l as o r i en ta -
ciones
para la actividad
práctica
de f i n i das por
el
X X V I I
C o n g r e s o d el
PCUS.
Trá tas e de
d ef in i -
c i ones y
ob je t ivos
que tendrán , s i n duda a l guna,
p ro fu n da repercus i ón para
el
p e r fe c c i o n ami e n to
de l
s oc i a l i s m o
y
p a r a
su
i n f l uenc i a
en el
m u n -
do» .
La concepc i ón de l a ace l e rac i ón i m pregna l os
tres
docum entos
más importantes del
par t i do
aprobados por e l Congres o : l a nueva redacc i ón
de l
P r o g r a m a
de l PCUS, lo s
Es ta tu tos
de l PCUS
( c o n
l as enm i endas i n t rodu c i das ) y las O r i en -
t a ciones Fundam enta l es de des arro l l o económ i co
y social
de la U R S S
para 1986-1990
y
h as ta
el
añ o 2000 . L os corres pondi en tes p royec tos , pub l i -
cados por la prensa en el otoño de 1985, fueron,
com o es
conoc i do , ob je to de
un
am pl i o
de -
bate en e l par t i do y a n i ve l de todo e l pa ís .
En
el
m a r c o
de
esta consul ta popular, mil lones
de
s ov i é t i cos expres aron
su
op i n i ón
y fo rmu la -
ron p ropues tas . Es tas apor tac i ones h an s i do re -
cog i das en l a redacc i ón de f i n i t i v a de l os docu-
m entos aprobados por e l Congres o .
Du p l i c a r h as ta
el año 2000 el
po tenc i a l p ro -
du c t i v o y el total de recursos destinados a la
satisfacción
de las
dem andas
de l
pueblo
y
ele-
va r
a l dob l e l a ren ta nac i onal h ac i endo h i nca-
p i é en l os f ac to res i n tens i vos de des arro l l o s on
a l g u n a s
de l as ta reas m ás genera l i zadas p l an -
teadas por e l Congres o . Es te enorm e y c rec i en -
te po tenc i a l económ i co y c i en t í f i co - técn i co , l os
cuadros b i en p reparados
de
es pec i a l i s tas
y
obre -
ros de todos los sectores, la considerable base
de m ate r i as p r i m as ,
la
energ ía c readora
de las
m as as
en
ver t i g i nos o des arro l l o
y el
p l e n o a p o y o
p o p u la r c o n qu e
c u e n t a
la
po l í t i ca
de l
PCUS
i n fu n de n conf i anza en que l os audaces p l anes
de l
P a r t i d o
de
Le n i n
so n fac t i b le s ,
s eñal aron
nues tros i n te r l ocu to res s ov i é t icos .
Lo s
de l egados a l Congres o com par t i e ron en
el Krem l i n l a exper i enc i a a tes orada en l os cas i
diez
m es es
de
ap l i cac i ón
de la
po l í t i ca
de re-
novac i ón y aceleración anunciada por e l P l eno
de A br i l [1985] del CC del
PCUS.
No s en trev i s -
tam os ,
en tre o t ros , c o n G.
Bas h tan i uk ,
obre ro
de la Fábrica de Camio nes del K a m a y uno de
lo s
de l egados
de la
Re p ú b l i c a Au tó n o ma
de
Tar tar i a .
N os
r e f i r ió
qu e
es te b reve l aps o
se
h a carac te r i zado por m uch as novedades en l a
vida
de la
organización
de l
par t i do
y de
toda
l a co l ec t i v i dad de l a em pres a : l as as am bl eas
de l par t i do t rans curren en un am bi en te de t ra -
bajo y
cuen tan
con el
i n te rés
y la
i n i c i a t i va
de
los asis tentes; ha m e j o r a d o l a di s c i p l i na l abora l
y
tecno l óg i ca ;
e l e s fu e rzo p o r
e l evar
la
c a l i d a d
de los
cam i ones
con la
m a r c a
« K A M A Z » es hoy
más que una consigna y se ha conver t i do en
una caus a que h acen s uya todos l os obre ros de
la
em pres a . Nues tro i n te r l ocu tor ,
l o
m i s m o
qu e
o tros de l egados a l Congres o , es tá convenc i do de
que las decisiones del fo r o de l os com uni s tas
s ov i é t i cos a f i anzarán y m u l t i p l i c a r á n lo s c a m -
bios posi tivos en la
v id a
social .
EN
T O D A S
LA S
I N T E R V E N C I O N E S
en el Con-
gres o v i b raba e l a f á n de cons tru i r , un a fá n
proyec tado al día de m añana, al porven i r , el
cual debe ser s in
fa l ta
un fu tur o p ac í f i c o t a n t o
para l a Un i ó n S ov i é t i ca com o para todo e l p l a -
ne ta . S e s eñal ó que e l ac tua l per íodo de l a
h i s to r i a l anza
un
serio reto
a la
h u m a n i d a d ,
qu e
no s ó l o h a c reado m edi os de p roducc i ón m uy
poderos os , s i no tam bi én , des grac i adam ente , a r -
mas de
au toex te rm i n i o
de una
ef icacia
sin
p re -
ceden tes . L a carre ra arm am ent i s ta des a tada por
e l i m per i a l i s m o, l a acum ul ac i ón y e l pe r f ecc i o -
nam i en to cual i ta t i vo de l os m edi os de des t ruc -
c i ón y ex te rm i n i o am enazan , en op i n i ón de l
PCUS, con un c o n f l i c to
nuc l ear g l obal
en el
que no h abr ía vencedores n i venc i dos y que
sólo
podría s ignif icar
la desaparición de la ci-
vil ización en la
T i e r ra .
La ún i ca s a l i da sensata y acep tab l e es l a co -
existencia pacíf ica
entre
Estados
con
di f e ren te
s i s tem a s oc i a l y un o rdenam i en to en que no
ri ja l a f uerza m i l i ta r s i no l a buena vec i ndad y
la
c o o p e r a c i ó n
en
benef i c i o
de
todos
lo s
p u e -
blos. N o es tará de más recordar qu e esta con-
cepc i ón f ue p rom ovi da por e l Es tado S ovi é t i co
rec i én nac i do ,
con e l
D e c r e t o
de la Paz del 8
de nov i em bre de 1917, redactado po r Len
l argo de toda s u h i s to r i a , l a U R S S h a p r
a f i rmar la co nvi r t i énd ol a en norm a de
c i ones i n te rnac i onal es .
Co n t i n u an do l a t radi c i ón de paz de l
r i o res congres os de l PCUS, l os com uni
v i é t i cos l anzan h oy un p rogram a i n te
m a n t e n i m i e n t o
de l a paz
para
l o que
q
s i g l o , p roponen m edi das concre tas de
n u c l e a r
a
rea l i zars e
en
t res e tapas h as ta
2000 b a jo e l co rres pondi en te con tro l
cional . Estas iniciativas soviéticas expue
la D e c l a r a c i ó n
de
Mi j a í l G o r b a c h o v
de
enero de 1986 y que han sido una esp
aper tu ra de l A ño In te rnac i onal de l a P
c l am ado por l a
O N U ,
ha n
s i do apoyad
gi cam ente a n i ve l m undi a l por m i l l ones
sonas
que con toda razón las considera
un
p l an
de
acc i ones rea l i s ta , concre to
p l azos b i en de te rm i nados . S us c i ta p ro fu
t i s fac c i ó n e l h e c h o de que el
X X V I I
C
de l PCUS h a y a r e a f i r m a d o q u e l a U R S S
pone
insistir
en s u rea l i zac i ón en f oc án
mo ver t i en te cen tra l de s u po l í t i ca ex te
los años venideros.
En
des arro l l o
de
esta o f ens i va
de
P ar t i do de L en i n l anzó en s u m áxi m o fo
vas iniciativas de gran alcance, incluida
de
c rear
un
sis tema global
de
s egur i da
nac i onal . E l I n f o r m e P o l í t i co fo rmu la la
de
pr i nc i p i o de ta l sistema en l a es f e ra
p o l í t i c a ,
económ i ca y h um ani tar i a , ba
en op i n i ón de l PCUS podr ían s e r l os pu
par t i da y una es pec i e de m arco para e l
directo y sistemático — t a n t o
bilatera
mu lt i la te ra l— en tre di r i gen tes de di s t i n
ses.
Es
es pec i a l m ente i m por tan te
el
di á l
t re las c i nco po tenc i as nuc l eares qu e
con e l pes o f undam enta l de l a res pons
po r lo s
destinos
de la
h u m a n i d a d . I n v i
los l íderes de estos países a sentarse a
de
negociaciones, la Unión Soviética
qu e
de lo que se
t r a t a
es
j u s t a m e n t e
de
pons ab i l i dad, y no de privi legios o f u n
to s
para p re tender « l l evar
la
b a t u t a »
as un tos m undi a l es .
Es ta
i dea
y
o tras p ropues tas para f o
la
paz , que res onaron des de l a t r i buna d
greso,
se
convi r t i e ron
en
s egu i da
en
ob
una discusión
i n te res ada en tre
lo s
i nv i ta
t ran je ros . L os j e fe s de var i as de l egac i one
ron
breves
comentarios para los
lect
Revista
Internacional, cen trando la a
a pe t i c i ón nues t ra , f undam enta l m en te
prob l em as
de las
corres pondi en tes reg i o
K.
P.
Silva, Secretario
General del CC
tido Comunista de Sri Lanka:
— E l I n fo rme Pol ítico y o t ros m ate r i a
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 5/51
Congres o
o f re c e n
un
p r o f u n d o aná l i s i s m arx i s ta -
leninis ta de la s i tuación internacional y pro-
mueven val iosas iniciativas dirigidas
a su sa-
neam i en to radi ca l . P ara nos o tros repres en ta
es -
pec i a l interés el des arro l l o de la i dea de la se-
g u r i dad co l ec t i va
en
Asia que, es tam os conven-
c i dos , requ i e re coordi nar y
u n i f i c a r
los esfuer-
zos de todos los Estados y pueblos del conti -
nente, incluidas la Unión Soviética y la R e p ú -
bl i ca P opul ar Ch i na . Nues tro par t i do apoya por
en te ro y s a l uda l os es f uerzos de l os com uni s tas
soviéticos
en
esta di recc i ón .
Louis Van Geyt , Presidente del Part ido Comu-
nista de
Bélgica:
— L a p ropues ta de des m ante l ar l as a rm as
nuc l eares
de
a l c a n c e m e d i o n o r t e a m e r i c a n a s
y
s ov i é t i cas en Europa , que h a s i do reaf i rm ada
en e l
Congres o , o f rece
a las
f u e r z a s
de la paz
europeas l a pos i b i l i dad de di nam i zar s u l uch a
por la solución de
este
i m por tan t ís i m o prob l e -
ma y s i túa
ante
una opc i ón de res pons ab i l i dad
no sólo
a
Estados Un idos, s ino también
a los
gobi e rnos de Gran Bre taña y F ranc i a , que deben
acep tar
la
conge l ac i ón
de sus
arsenales n u c l e a -
res . Este
es un
p rob l em a
de
g r a n i m p o r t a n c i a
ac tual tam bi én para B é l g i ca , donde
ya h an
sido
emplazados 16 euromis iles.
Pero
la oposición de
la opinión pública es tan
fuer t e
que e l Gobi e rno
se vio
ob l i gado
a
s eñal ar
en su
d e c l a r a c i ó n pro-
g r a m á t i c a que el des p l i egue no t i ene carác te r
irreversible.
Carlos Enrique Melgara, Vicepresidente
del
Partido Aprista ¡Perú) que forma parte de la
Internacional Socialista:
- D e s d e el pun to de vis ta de los pueb l os de
A m é r i c a L at i na
y
es pec i a l m ente
de pa í ses
c o m o
el nues t ro , cuyo des arro l l o s e ve l as t rado por l a
deuda ex te r i o r ,
es de
g ran i n te rés
la
p r o p u e s t a
expres ada en el
X X V I I
Congres o de l
PCUS
de
convocar un Congres o Mundi a l
para
problemas
de
la
s egur i dad económ i ca , donde
se
podr ía di s -
cu t i r todo e l com pl e jo de f enóm enos que dif i-
cu l tan l as re l ac i ones económ i cas i n te rnac i ona-
l es. D e l os m ás de 900 . 000 m i l l ones de dó l ares
que s um a l a deuda ex te r i o r de l Tercer M u n do ,
casi la m i tad corres ponde a nues t ro con t i nen te .
Si este
p rob l em a
no es
s o l uc i onado ,
se
verá
am enazado todo
el sistema
f i nanc i e ro m undi a l .
En
res um en,
la
i dea
que s e h a
p l a n t e a d o a q u í
es de g ran ac tua l i dad , y l a apoyam os enérg i ca-
m ente .
Al anal i zar e l ac tua l des arro l l o mu n di a l , el
Congres o pres tó p r i m ordi a l a tenc i ón al p a p e l
de las
masas
popul ares y de los vastos
sectores
de la opinión pública en la solución de p r o b l e -
ma s
i n te rnac i onal es .
Se
r e a f i r m ó
la
convi cc i ón
de que, as oc i ando s us es f uerz os , l os pueb l os
pueden y deben con jurar l a am enaza de ex te r -
m i n i o nuc l ear
y de que la
guerra m undi a l
no es
f a ta l m ente i nev i tab l e . El PCUS ve la es enc i a
de su
estrategia
de política exterior en
partici-
pa r
ac t i vam ente
en la
ba ta l l a an t i bé l i ca
y ga -
nar l a . P ara
que l a
h u m a n i d a d e n t r e
en e l
s iglo
X X I ,
debe vencer a l a guerra . Tal es l a ta rea
de t ras cendenc i a h i s tó r i ca qu e res ponde al de-
sa f ío
de la
época;
y es muy
i m p o r t a n t e ,
a
nues -
tr o j u ic io , com prender que nos o tros , l os com u-
n i s tas , debem os cum pl i r l a en cooperac i ón con
lo s
s oc i a l dem ócra tas , repres en tan tes
de
o t ros
par t i dos , c reyen tes , con todos l os que qu i e ren
salvar la vida en l a T i e r ra .
E L PCUS
SE
P R E S E N T O
en el
X X V I I Co n g re -
so
com o
un a
organ i zac i ón po l í t i ca f u e r t e , c o h e -
s i onada y en cons tan te des arro l l o , com o au tén -
t i ca vanguardi a de l pueb l o t r ab a jado r y fuer z a
rec to ra d e toda l a s oc i edad s ov i é t i ca . Contan do
en sus f i las con más de 19 mil lones de
a f i l i a -
dos,
el
p a r t i d o t r a z a
co n
s egur i dad
el
r u m b o
que conduce a l pa ís h ac i a nuevas m etas .
Po r
las
i n te rvenc i ones
de los
de l egados
y las
en trev i s tas con l os m i s m os ríos en te ram os de
que el PCUS v i ve com o un o rgan i s m o
p r o f u n d a -
m ente dem ocrá t i co
qu e c o n ju g a la
di recc i ón
cen tra l i zada con l a i n i c i a t i va l oca l , l a l i be r tad
de discusión
con la
un i dad
de
acc i ón . Conven-
c i endo a l pueb l o de que s u po l í t i ca es correc ta ,
e l par t i do o r i en ta a t ravés de l os com uni s tas
el t rabajo de l as i ns t i tuc i ones es ta ta l es , l as em -
presas, los centros docen tes , los Soviets , los
s i ndi ca tos y o t ras o rgan i zac i ones de m as as .
Lo s da tos apor tados en e l Congres o tes t i m o-
n i an que l a com pos i c i ón s oc i a l y generac i onal
del partido y el nivel de instrucción de sus af i -
l i ados res ponden cada vez en m ayor m edi da a
la estructura de la sociedad soviética y a las
neces i dades de s u des arro l l o . S e i ncorporan a l
partido muchos jóvenes, sobre todo de la clase
obrera , jóvenes de espír itu m oderno , b i en
pre-
parados y capaces de em puñar e l t i m ón y con-
duci r l a nave de l s oc i a l i s m o a l s i g l o XX I . Es tas
tendenc i as f av orab l es en e l des arro l l o de l a
base del PCUS s e h an r e f l e j a d o tam bi én en l a
com pos i c i ón de s us ó rganos di r i gen tes .
La
p rob l em át i ca
de la
construcción
partidista
y
e l i nvar i ab l e cum pl i m i en to de l as norm as l e -
ninis tas
en la
v i da
de l
par t i do ocuparon g ran
espacio en las labores del Congreso. Las en-
miendas a l os Es ta tu tos de l PCUS aprobadas por
e l Congres o
están
di r i g i das a e l evar e l pape l de
l as o rgan i zac i ones de bas e , s egu i r des arro l l ando
la democracia y, a la
vez,
aum entar la respon-
s ab i l i dad pers onal de l os cuadros en cada sec-
to r . L a l ey de l par t i do p l an tea ex i genc i as m ora-
l es aún más r i guros as a los com uni s tas .
Mod es -
tia, h onradez , ex i genc i a para cons i go m i s m o y
ac t i tud a ten ta h ac i a lo s d e m á s son los rasgos
qu e
deben carac te r i zar tan to a l os di r i gen tes
com o a la
base
de l partido. El
PCUS
puede cum -
p l i r con éx i to nuevas tareas sólo s i él mismo
se
encuen tra
en
cons tan te des arro l l o ,
si es
l ibre
de l
c o m p l e j o
de « i n fa l i b i l i dad» , evalúa con es-
p í r i tu c r í t i co l o a l canzado y ve c l aro
lo
qu e
está
po r
h acer .
En re l ac i ón con l a c r í t i ca y l a au tocr í t i ca i m -
parciales
y acerbas qu e resonaron a
toda
vo z
en e l Congres o , h em os pedi do a l cam arada Wi -
l l i am Kas h tan , S ecre tar i o Genera l de l P ar t i do
Co mu n i s ta
de l
Canadá ,
que nos dé su
op i n i ón
s obre e l tem or que expres an a l gunas pers onas :
¿N o será u t i l i zado todo e l l o
por la
p r o p a g a n d a
burgues a para den i grar
al PCUS, el
social ismo
real
y el
c o m u n i s m o
en
t a n t o
qu e
d o c t r i n a
y
com o
m o v i m i e n t o ?
- E n e fe c to , l o h ará y ya l o es tá h ac i endo
— r e s p o n d e W .
K a s h t a n — . P e r o ,
no
podrá s acar
t a jada de es ta cam paña. La fu e rza de l P a r t i d o
de L en i n res i de jus tam ente en e l h ech o de
que,
siguiendo los
l egados
l en i n i anos ,
reve l a
con au -
dac i a s us p rop i os e r ro res , h ab l a de e l l os a toda
voz, saca e n s e ñ a n z a s
y
a p r e n d e
a
c o r r e g i r
lo s
de fe c to s . A l m i s m o t i em po, lo s p a r t i d o s b u r g u e -
s es que es tán en e l poder nunca di rán que no
t i enen razón . P ara e l l os , e l cu l pab l e de l des em -
pleo
es e l p ro l e tar i ado , m i en tras que l a c r i s i s
s e debe a c i rcuns tanc i as ob je t i vas . S u po l í t i ca
es
viciosa po r
su
p rop i a es enc i a
y no
s o p o r t a
anál is is imparc ial . De ahí el temo r a la au to -
crítica.
Lo s
com uni s tas nada tenem os
qu e
tem er :
es tam os convenc i dos
de
que l l evam os l a razón .
EL
M Á X I M O
F ORO
D EL
PCUS
s u b r a y ó que e l
par t i do h a s i do y es par te i n tegran te de l m o-
v i mi e n to
com uni s ta i n te rnac i onal
y del
am pl i o
f r e n te
de
fu e rzas d e m o c r á t i c a s ,
de
l i berac i ón
y adictas a la paz que se oponen hoy a los
designios agresivos
de l
i m per i a l i s m o
y a la
am e-
naza de una guerra te rm onucl ear a escala m u n -
di a l . A s i s t i e ron a l Congres o repres en tan tes de
un es pec tro jam ás v i s to de estas fuer z a s , pro-
ceden tes de 113 pa ís es y de todos l os con t i nen-
tes : 152 de l egac i ones de l os par t i dos com u-
nistas, obre ros , revo l uc i onar i o - dem ocrá t i cos ,
so -
cialistas, s oc i a l dem ócra tas , l abor i s tas y o t ros ,
as í com o di r i gen tes de o rgan i za c i ones s oc ia l es
dem ocrá t i cas . Fue por s í s o l a una i m pres i onan te
m a n i f e s t a c i ó n
de s o l i dar i dad i n te rnac i onal con
e l P ar t i do de L en i n que cons i dera e l pe r f ecc i o -
nam i en to de l a s oc i edad s oc i a l i s ta en l a U R S S
y
su avance hacia el comunismo no sólo como
un deber ante s u p rop i o pueb l o s i no tam bi én
com o un a i m por tan t ís i m a tarea i n te rnac i onal ,
com o un a
ta rea h i s tó r i ca
en
bien
de l
social ismo
m undi a l , l a c l as e obre ra i n te rnac i onal y toda l a
h u m a n i d a d .
En la actual idad, los destinos de la paz y del
p rogres o
social
g u a r d a n
un a
re l ac i ón
más es -
trecha
qu e
nunca
con el
di nam i s m o
de l
desa-
rrol lo económico y pol ítico del s is tema socia-
lista m undi a l . Es ta i dea
fu e
expres ada
en l a s
i n te rvenc i ones de m uch os de l egados a l Congres o
y
en los m ens ajes de s a l udo de los l íderes del os par t i dos h erm anos .
Al
intervenir
en e l Krem l i n , lo s
representan-
tes de
todas
la s
corr i en tes
de l
m ovi m i en to
re -
vol uc i onar i o m undi a l
y de
l i berac i ón nac i onal
expres aron
su s
s en t i m i en tos i n te rnac
Nos impresionó sobremanera el s iguie
dio. En un
m om ento
de l
In f o rm e P o l í t
Go rb ac ho v s e di r i g i ó a l os de l egados
l es perm i s o para expres ar en nom bre
s i ncera adm i rac i ón y s o l i dar i dad f ra t
l os com uni s tas que l uch an en l os pa ís
listas. La sala le
t r i b u t ó
un a
pro l on
ción. ..
El t r ab a jo
de l
Congres o
h a
vue l to
a
que el PCUS no es ca t i m a es f uerzos e
coh es i onar a l os par t i dos f ra te rnos y d
su acción conjunta. Considera que la
de nues t ro m ovi m i en to no es s i nón i m
pers i ón , l o m i s m o que l a un i dad nada
ve r
co n
u n i fo rmi dad , j e r a r q u í a , i n j e
un pa r t i do en l os as un tos de o t ros .
m i en to com uni s ta puede y debe s e r
su sol idaridad clasis ta y la
colabor aci
de i gual dad de t o d o s lo s par t i dos h er
la lucha por los objetivos comunes.
clusión
de l
X X V I I
Congres o
o f r ece ,
j u ic io ,
un a
base
real
para f o r ta l ecer
rac i ón i n te rnac i onal de l os com uni s ta
D es de la t r i buna
de l
P a l ac i o de l os os, en l os encuen tros con co l ec t i v i d
ra l es de M o s c ú y de o t ras c i udades
entrevis tas
que han
m a n t e n i d o
co n
nos
i nv i tados ex tran je ros h an s ubrayado l
t ras cendenc i a i n te rnac i onal qu e tiene
de
lo s
comunistas soviéticos,
su s
co
y dec i s i ones para f o r ta l ecer
la
un i da
fu e rzas dem ocrá t i cas , adi c tas a l a pa
imperial is tas . E n su op i n i ón , el
X X V I I
h a i m pri m i do un nuevo i m pul s o a l a
sanear el
c l i m a i n te rnac i onal , re to rnar
tens i ón
y
p roceder
a un
des arm e
po
para que l a h um ani dad en tre segura
gl o
X X I . N u e s t r a d e le g a c i ó n c o m p a r t e
estas aprec i ac i ones .
José María
miembro
del CC del Partido
de la
miembro
del
Colegio
y e
de
Redacción
de
Unni
KR
miembro del
Consejo
del
Partido Comunista
miembro del
Colegio
y
de Redacción de l
Georg
K W I A T
representante de l Part ido Comunista
en el
Consejo
de
Redacción
de l
M o sc ú , marzo de 1986
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 6/51
L O S
P U E B L O S S E O P O N E N
A L A
« D I P L O M A C IA
D E L A S
C A O N E R A S »
ESTE
AÑO comenzó bajo el signo de las es-
peranzas generadas
por los
resultados
de la
cumbr e de Ginebra, esperanzas de saneamien to
del clima internacional y de progreso en el
terreno
de l
desarme.
La s
tesis
de política ex-
terior expuestas en los documentos del
X X V I I
Congr eso
de l
PCUS
y la perspectiva alentadora
de que nuestro planeta quede liberado de las
armas nucleares, trazada
en la
declaración
de
enero de l dirigente comunista soviético,
M i j a í l
Gorbachov, han imprimido un nuevo impulso a
es tas
esperanzas. Una vez más, los pueblos del
mundo han podido comprobar el sincero deseo
de la
U R S S
de superar las tendencias negativas
de
confrontación
que se han
acentuado
en los
últimos años y desbrozar el camino hacia la
limitación de la carrera armamentista en la
Ti'erra, la prevención de la misma en el espa-
c i o , la disminu ción del peligro bélico y la ins-
tauración de un clima de confianza como ele-
mento indispensable para el f om ento de rela-
ciones internacionales normales.
Al
mismo tiempo,
rec ientes
acon tec imien tos
demuestran qu e sectores influyentes de EE.UU.
y la OTAN no desean renunciar a la política
agresiva que ha tenido efectos tan negativos
en la situación internacional y ha acercado el
mundo
a la raya fatídica de la catástrofe nu-
clear. La lucha de
estas
dos tendencias reper-
cute también con
f uerza
en toda nuestra región.
Desde los
t iempos
de la
antigua Fenicia,
el
Mediterráneo central donde
está
situada nues-
tr a
is la
ha
sido
un a encr uci j ada de
impor tan tes
rutas comerciales entre Europa y Á f r i c a , rutas
po r
las que han
navegado
barcos de
muchos
países. La situación geográfica de
Mal ta
no sólo
era fuente de prosperidad
sino
que atizaba los
insaciables apetitos de los invasores y coloni-
zadores.
Lo s
hu racanes
de
conf l i c tos
a rmados
y
las dramáticas vicisitudes de la rivalidad co-
lonial en la región d ejaron su impronta en
nuestra
isla.
El pueblo maltéte recuerda la Se-
gunda Guerra Mundial con los masivos bombar-
deos
de la
aviación fascista. Hasta
hoy día los
restos de barcos náufragos y bombas sin ex-
plotar siguen sumergidos
en las
aguas costa-
neras
a m e n a z a n d o
la
navegación
y el t rabajo
pacífico de pescadores y marineros.
T ampoco en el presente reina la calma
b a jo
el
cielo
azul del Mediterráneo. La monotonía
ANTHONY
VASSALLO
Secretario General del Partido Comunista de
Malta
de
las
mareas
es
a l t e rada
a
menudo
por el ru-
gido
de
aviones
de
combate
y
explosiones
de
bombas. La situación en el
á rea
a más de ser
compl icada ,
se pone a menudo peligrosamente
explosiva, emponzoñando el clima en todo el
planeta.
Lo que se
oculta
detrás del
neoglobalismo
Lo s
acon tec imien tos
d e
f i n a le s
de
1985
y co-
mienzos de 1986 han de mos trad o una vez más
que ciertos círculos polític os y militares
es tán
dispuestos a adoptar m e d i d a s de consecuencias
mu y peligrosas para
la paz
un ive rsa l r e spec to
a aquellos
países
qu e osan most ra r se en de-
sacuerdo con la política de
E E . U U .
e I s rae l y
s iguen un cu rso independien te .
Después
de acusar si n
f u n d a m e n t o
a l g u n o a
Libia de compl ic idad en los
¡icios
t e r ro r is tas
cometidos en los ae ropuer tos de Ro ma y Viena,
la Administración n o r t e a m e r i c a n a p e r p e t r ó ac -
tos equivalentes a una (loclanición de guerra
no provocada contra este K s t n d o á rabe . El Pen -
tágono y la C ÍA se
a p r e s u r a r o n
a
de f i n i r
los
«blancos» concretos de
e v e n t u a l e s
a taques a l
territorio de Libia y
e n v i a ro n
por tav i ones , c ru -
ceros
y
destructores
a sus
cos tas .
El
Pen tágono
ha concen t rado en esta
r eglón
20 buques de gue-
rra. La s amenazas y las s anc i ones económicas
contra Libia
han ido a c o m p a ñ a d a s de
a lus iones
demagógicas
a la neces i dad de « ac ab a r con el
terrorismo».
No es
necesario per suad i r
a los
ma l t eses
de
que el terrorismo mer ece una s e r i a condena y
requiere acciones
v i goros as y m ancom unadas
para se r e r radicado . En n o v i e m b r e de 1985, pre-
senciamos el drama de l
a v i ó n
eg i pc i o secues-
t rado
en e l
ae ropuer to
de n u e s t r a
capital , dra-
ma que arrojó un
sa ldo
de
d e c e n a s
de
víctimas
inocentes. Pero somos
c o n s c i e n t e s
de que si
a
alguien cabe acusar
do
v i o l a r
la
segur idad
de los pueblos del
M e d i t e r r á n e o
es a quienes
propugnan
en W a s h i n g t o n el «neoglobal ismo»,
aplican una pol ítica do j ; r a n p o t e n c i a y esti-
mulan el terrorismo de K : ; i a d n
res pec to
a los
libios, lo s libaneses, los
p a l e s t i n o s
y todos lo s
que no desean am ol dar s u v i d a a las indicacio-
nes de la Casa
B l anca .
L o qu e
an ima
a los p r o m o t o r e s de
esta nue-
va exacerbación de las ( ( M i s i o n e s en el Medi te -
rráneo no es, ni mucho menos, e l deseo de com-
batir el terrorismo. Lo que sucede en realidad,
es que a Libia no le pueden perdonar el hecho
de que haya obligado a
EE.UU.
y Gran Bretaña
a
evacuar
su s bases del territorio
libio
en
1 9 7 0 y, tres años más tarde, haya nacionalizado
al 51%
prácticamente todas
las
compañías
pe -
troleras
extranjeras,
incluida
la
propiedad
de
la Roya l Shell. Tampoco le gusta a Estados
Unidos la firme oposición del Gobierno de
Gaddaf i
a la
política
de
Camp Dav id
y a los
intentos de minar la s
tendencias
antiimperia-
listas
en el
mundo árabe.
El actual momento internacional exige que,
en vez de crear y atizar nuevos
f ocos
de con-
f l ictos,
se
p roceda
a la
solución
de los
proble-
mas regionales sobre una
base
justa y respe-
tando necesariamente
los intereses
legítimos
de los pueblos y su derecho a la autodetermi-
nación. En
este
contexto, destaca por su im-
portancia
la
declaración
de
enero
de l
Secreta-
rio Genera l del CC del PCUS quien criticó los
intentos
de
vincular
las
medidas
de
desarme
al
t ema
de los
«c onflicto s regionales». Tras
ese
«es labonamiento» se ocultan el indeseo de las
f uerzas
imperialistas de seguir el camino del
desarme, la intención de imponer su voluntad
y
su s
criterios
de ordenamiento a los pueblos
soberanos. Semejante política
está en
f lag ran te
contradicción con los intereses de la humanidad
y
los imperativos de la época nuclear.
La
comprensión
de
este
hecho gana cada
ve z
má s terreno a nivel de la opinión pública mun-
dial, y
ésta
es una realidad que no pueden de-
jar de
tener
en cuenta los líderes de muchos
países
capitalistas. De ahí que las capitales
europeas
no se
apresuren
a
adherirse obedien-
temente a las acciones imperiales de Washing -
ton en el Mediterráneo. El Primer Ministro de
Malta, C. Mifsud Bonn ic i , ha expresado seria
inquietud frente a la extrema agravación de la
situación regional como consecuencia
de las
acciones norteamericanas
y
dec la rado
que su
Gobierno
censura en términos categóricos cual-
quier atentado militarista contra
Libia.
La nueva edición de la «diplo macia de las
cañoneras» y la desenfrenada campaña de chan-
ta je , amenazas y diktat lanzada po r Estados
Unidos e Israel han afectado directamente a
nuestro país, que mantiene relaciones tradicio-
nales
co n
Libia.. H emos podido convence rnos
de
que
se
t ra ta
de una
operación
en gran escala
y
minuc iosamente p lan i f icada ,
con el objetivo
de atizar la tensión en la región y, aprovechan-
do
este
pretexto, seguir incrementando la pre-
sencia militar estadounidense en el área. En
particular, bajo la cobertura del alboroto anti-
libio,
Estados Unidos e I talia prepararon el te-
rreno para el traslado de la unidad norteame-
ricana Delta (destacada ya desde Fort B r agg,
en
EE.UU.,
al Mediterráneo durante el inciden-
te del Achule Lauro) a Sigonella, en Sicilia,
para
f i j a r
allí su
base
de dislocación permanen-
te. Los acontecimientos de finales de 1985 y
comienzos de 1986 f ueron utilizados como pre-
texto
para
estacionar nuevas fuerz as expedicio-
narias
de EE.UU. en el corazón mismo
tr a
región
de
importancia estratégica.
Una
amenaza
a los pueblos
del Mediterráneo
Todo
ello se inscribe en el marco
tuación
ya de por sí
complicada
c rea
imperialismo en el Mediterráneo. Hac
años
que no cesa el
con f l ic to
en e
Próximo, donde los sionistas continúan
baras prácticas de opresión del pueblo
no y se realizan toda
clase
de prov
contra la independencia y la soberaní
bano. Incluso Túnez —s i tuado a casi
kilómetros
de Palestina— fu e
objeto
bardeos de la aviación
israelí.
Sigue
de solución el problema de la integri
seguridad de la R epública de Ch ipre.
repres ión
dirigida contra el mov imien
crático
en
Turqu ía
tiene
efectos neg
la situación regional.
Apenas 100 kilómetros separan a
Comiso, en
Sicilia, donde
se
encuen t ra
zados 112 misiles nuclea res norteam
El
radio de acción de es tas armas d
golpe
se extiende
has ta
las zonas oc
de la Unión Soviética, cubre tod a la
B a lcánica ,
la periferia del Mediterrá
y
vastas
regiones de
Á f r i c a
de l Nor te
y
de Oriente Próximo. Los misiles cruc
t i tuyen
un a
amenaza directa
a
todos
blos de la r eg ión ; la simple presencia
armas desestabiliza
la
situación inte
y acrecienta la desconf ianza mutua . E
zamien to de
este
nuevo
ars enal
en I
en flagra nte contradicción con la pol
cial de Malta que ha optado por la el
de la presencia militar extranjera en l
cerró en 1979 la base militar de G ran
y
la O T A N en Mal ta y anunc ió su ap
noble idea de declarar el Me diterrán e
paz y los
Ba lcanes , zona desnuc lear iz
La base de Comiso no es el único
tensión e injerencia foránea. Ñapóles e
del cuartel general del Mando de la O
Eur opa
Meridional; numerosas instalac
litares del Pacto Noratlántico se e
emplazadas tanto en I talia peninsular
Pantelleria y
otras
islas.
Un a r amif icada red de bases no r team
cubre España, donde prestan servicio
12.500 soldados y oficiales del ejércit
unidense. La base naval de Ro ta que
a 14 submarinos nucleares Poseidon r
una amenaza particular mente siniestra
no es sólo una base de avituallami
combus t ibl e
de los buques de guerra
ricanos: la mayoría de las instalacione
res de
EE.UU.
en la Península Ibérica
el
r eaprov is ionamien to
de
bombardero
gicos
en vuelo. Las bases del Pentágo
llamadas a «cerrar» la entrada al M
n e o , siendo al mismo tiempo puntos
logístico para eventuales operaciones
en Europa .
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 7/51
E l
Pe n tá g o n o man t i e n e tamb i é n
un a f u e r t e
p re se n c i a mi l i ta r en el M e di te r rá n e o Or i e n ta l ,
e sp e c i a lme n te e n T u rqu ía , y p ro c u ra p o r to do s
lo s me di o s c o n se rv a r su s bases en Gre c i a . La
ac t i v i dad b e l i c i s ta
de
E s tado s Un i do s
y la O TA N
i n c lu y e o p e rac i o n e s
de
p a t ru l la je
de la
Se x ta
F lo ta e i n n u me rab le s e je rc i c i o s de la s
FF.AA.
de EE.UU. en
t i e r ra
y en
mar . E s ta de mo st ra -
ción
de
f u e r z a su p o n e
no
sólo
un
i n te n to
de
i n t i mi da r
a los
p u e b lo s
de la
r e g i ó n , sino
qu e
ag rav a
la
s i tu ac i ó n p o l í t i c a
y
mi l i ta r
en el
mu n do e n te ro . B as te
señalar que en e l
c u rso
de é s to s e je rc i c i o s de g u e r ra , lo s g e n e ra le s y
a lmi ran te s de la
O TA N
p e r fe c c i o n an la c o o rd i -
n ac i ó n e i n te rac c i ó n con l as f u e r z a s de s tac adas
a otros
e v e n tu a le s
teatros de
ho s t i l i dade s , e sp e -
c i a lme n te al e u ro p e o .
Su sc i tan seria a la rma la s l l a m a d a s « f u e r z a s
de
de sp l i e g u e rá p i do »
co n
base
en
E s tado s
Un i do s ,
y c ap ac i dad p a ra se r t r a s ladadas e n
c u a lqu i e r mo m e n to a l M e di te r rá n e o Or i e n ta l y
M e r i d i o n a l . N o e s
n i n g ú n se c re to
qu e estas
fu e rzas p u e de n
se r
p e r t r e c h a d a s
co n
m e d i o s
nucleares.
La
dé c ada t r an sc u r r i da de sp u é s
de la
f i r m a
de l
Ac ta F i n a l
de
He ls i n k i
se ha
c a r a c t e r i z a d o ,
en p a r t i c u la r , por una c re c i e n te c o mp re n s i ó n
de la
i n te rc o n e x i ó n e x i s te n te e n t re
la
se g u r i dad
an e l M e di te r rá n e o y la s i tu ac i ó n e n E u ro p a .
D e ah í e l s i g n i f i c ado qu e t i e n e n las i n i c i a t i v as
c o n s t ru c t i v as lan zadas
por la
Un i ó n So v i é t i c a
y otros países socialistas p a ra p re v e n i r
la
t r an s -
fo rmac i ó n
de
n u e s t ra v as ta r e g i ó n en un t e a t ro
de
c o n fro n tac i ó n . As í ,
la U R S S ha
l l a m a d o
a
re n u n c i a r
al
e m p l a z a m i e n t o
de
a rmas n u c le a re s
en l os países no n u c le a re s de l M e d i t e r r á n e o ;
se ha p ro p u e s to tamb i é n que las p o t e n c i a s nu-
cleares
a s u m a n el c o m p r o m i s o de no e m p l e a r
a rmas n u c le a re s c o n t ra n i n g ú n p a ís me di te r rá -
n e o q u e p r o h i b a e l e m p l a z a m i e n t o d e tales ar -
mas en su t e r r i to r i o . Lo s c o mu n i s ta s ma l te se s
h e m o s m a n i f e s t a d o e n r e p e t i das o c as i o n e s n u e s -
tro a p o y o a la p ro p u e s ta so v i é t i c a de
qu e
los
buques con
armas
nucleares a
b o rdo sean
re-
t i r ado s
d e l M a r
M e di te r rá n e o . L i b e ra r
u n a de la s
zo n as má s de n same n te p o b ladas de l mu n do de
las a rmas de e x t e r m i n i o m a s i v o es una t a re a
de
e n o r m e i m p o r t a n c i a .
E l P a r t i d o C o m u n i s t a
de
M a l t a n u n c a
ha
c o n -
s i de rado la s p re o c u p ac i o n e s de lo s p u e b lo s me -
d i te r rá n e o s c o m o u n asu n to lo c a l .
A h o r a
qu e
W a s h i n g t o n
ha
de c la rado n u e s t ra r e g i ó n , s i tu a -
da a
mi le s
de
mi l la s
de las
c o s ta s n o r te ame r i -
c an as , zo n a
de
« i n te ré s
v i t a l»
p a r a
EE.UU., la
i n v o lu c rac i ó n
de
n u e s t ro s p a íse s
en las
c o n t r a -
dicciones
de
e sc a la mu n di a l
es aún m ás
evi -
de n te .
Efecto de los nexos mutuamente ventajosos
V i r t u a l m e n t e ,
t o d o s
lo s p ro b le mas g lo b a le s
de
nuestra
é p o c a se r e f l e j a n de man e ra e sp e -
c í f i ca en el
1
M e d i t e r r á n e o
a
n i v e l r e g i o n a l :
la
c a r re ra a rmame n t i s ta y la de s i g u a ldad e c o n ó -
mi c a , e l de te r i o ro de l me di o amb i e n te y la p ro -
mo c i ó n
de u n a c o o p e rac i ó n ju s ta e n ma te r i a
10
de c o me rc i o , c u l tu ra y e du c ac i ó n , e l de sa r ro l lo
de
n u e v as fu e n te s
de
e n e rg ía
y el
ap ro v e c ha -
mi e n to rac i o n a l d e los r e c u rso s del Oc é an o
M u n di a l . E n esta r e g i ó n c o e x i s te n
países
socia-
listas y c ap i tal i s ta s , n ac i o n e s i n du s t r i a le s y e n
de sa r ro l lo . A q uí , c o mo en o t ra s
partes
de l m u n -
do , lo s mo n o p o l i o s an dan b u sc an do co n c o d i -
ci a
n u e v as fu e n te s
de
ma te r i a s p r i mas
y
a m e -
n a z a n
la
i n d e p e n d e n c i a
y la
l i b e r tad
de los
países ricos en p e t ró le o y o t ro s r e c u rso s mi n e -
ra le s . E n t re n u e s t ro s v e c i n o s
ha y
e c o n o mías
n ac i o n a le s con a l to n i v e l de i n su mo de c ap i ta -
les, y p a íse s , c u y as p e rsp e c t i v as e c o n ó mi c as de -
p e n de n , e n lo f u n d a m e n t a l , de l g rado e n qu e
so n u t i l i z adas su s r e se rv as hu man as . Un a
serie
de
E s tado s s i g u e n f i rme me n te e n c ade n ado s
a
las p r i n c i p a le s p o te n c i as i mp e r i a l i s ta s , lo c u a l
c o n t rad i c e la a sp i rac i ó n de las ex c o lo n i as a la
i n de p e n de n c i a e c o n ó mi c a y a l de sa r ro l lo p ro -
g re s i s ta
y, en
c o n se c u e n c i a , au me n ta
la inesta-
b i l i dad de la s r e lac i o n e s c o me rc i a le s y p o l í t i c as .
E n t r e
lo s
n u me ro so s p ro b le mas
qu e
a f e c t a n
a
to do s
lo s países
me di te r rá n e o s f igur a
el de
la p ro te c c i ó n del me di o amb i e n te en
nuestra
re g i ó n .
D e
e l la de p e n de n
en
g ran me di da
la
p ro sp e r i dad y la v i da t r an qu i la y se g u ra de lo s
p u e b lo s
qu e
hab i tan
la
c o s ta
y las
islas.
N o
no s
p u e de me n o s
de
p r e o c u p a r
el
he c ho
de
que, según datos o f ic ia les
de la
O r g a n i z a c i ó n
M u n d i a l
de la
Sa lu d ,
más de 12
m i l l o n e s
de
to n e ladas
de
de she c ho s o rg á n i c o s
e
i n du s t r i a -
les
sean
a r ro jado s to do s los añ o s a las aguas
de l M e di te r rá n e o . Só lo me di an te e s f u e r z o s c o n s-
t ru c t i v o s y a so c i ado s de to do s lo s
países
i n te -
re sado s , e n u n e sp í r i tu de i g u a l d a d y r e sp e to
a lo s i n te re se s le g í t i mo s de c ada u n o , e s f a c t i -
bl e
de te n e r estos p ro c e so s de s t ru c t i v o s . Pe ro
tales
e s fu e rzo s
so n
i n c o n c e b i b le s
en un
c l i ma
de
c o n f r o n t a c i ó n
y
d e s c o n f i a n z a .
T an to a n i v e l g lo b a l c o m o a n ive l r e g i o n a l ,
e s i mp o si b le e l i mi n a r la p o b re za , e l hamb re y
e l su b de sa r ro l lo o p re v e n i r la ac u mu lac i ó n de
n u e v a s c o n t r a d i c c i o n e s
y
p r o b l e m a s
si n
de sa -
rrollar una lu c ha
resuelta
por la paz y la co-
o p e rac i ó n i n te rn ac i o n a l eq ui t a t iva . E s te e s e l
p r i n c i p i o
b á s i c o
por el que se
r i g e n u e s t ro
en -
f o q u e
de la s r e lac i o n e s e n t re lo s E s tado s de l
M e d i t e r r á n e o
y de lo s p ro b le mas de la p o l í t i c a
e x te r i o r
y c o m e r c i a l de M a l t a .
Pa ra
que l os
n e x o s c o me rc i a le s
se
c o n v i e r tan
e n fac to re s e f i c ac e s y du rade ro s de p az y de sa -
r ro l lo , e s n e c e sa r i o l i b ra r lo s de mé to do s qu e
c o n t rad i c e n lo s p r i n c i p i o s de la ON U c o mo la
re n u n c i a u n i la te ra l a l
c u m p l i m i e n t o
de ac u e r -
dos y c o n v e n i o s c o n c e r tado s , el b l o q u e o c om e r -
c i a l , c re d i t i c i o y te c n o ló g i c o , la s me di das d i s -
c r i mi n a to r i a s y to da c la se de « san c i o n e s» a rb i -
trarias contra Estados independientes y
sobera-
n o s . Se me jan te s mé to do s , c o m o lo ha de mo s-
t r a d o una vez m ás l a c amp añ a an t i l i b i a de la
Admi n i s t rac i ó n
n o r t e a m e r i c a n a , s o c a v a n
l as ba-
se s m i s m a s de la se g u r i dad e c o n ó mi c a i n te r -
n ac i o n a l
que es
p a r te i n te g ran te
de la
se g u r i -
dad i n te rn ac i o n a l
en
g e n e ra l .
El e s tab le c i mi e n to de re lac i o n e s e c o n ó mi c as
m u t u a m e n t e
v e n t a j o s a s
y
o t ro s v ín c u lo s p ac í -
f i cos entre
países
co n
d i fe re n te s i s te ma so c i o -
pol í t i co es m uy
b e n é f i c o p a ra
e l des arro l l o
de
c ada p a ís y de la s i tu ac i ó n en el M e d i t e r r á n e o
en
g e n e ra l .
Lo s
c o mu n i s ta s ma l te se s t r a b a ja -
m os
i n c an sab le me n te
po r
e x p l i c a r
a
n u e s t ro
p u e b lo cuan i m p o r t a n t e es man te n e r r e lac i o n e s
de
ami s tad c ada
vez más
estrechas
con los
p a í -
ses de la
c o mu n i dad so c i a l i s ta
y
lo g ra r
que e l
G obier no ac tú e en esta d i re c c i ó n . Só lo s i g u i e n -
do
esta vía se
p o d r á g a r a n t i z a r
un
au té n t i c o
p ro g re so so c i a l y la n e u t ra l i dad de M a l ta . E s
c i e r to que estas r e lac i o n e s n o s i e mp re se han
de sa r ro l lado ta l c o mo lo qu i s i é ramo s . La c au sa
p r i n c i p a l de tal e s tado de cosas es la p r o f u n d a
de p e n de n c i a de n u e s t ra i s la de l os m e r c a d o s
c ap i ta l i s ta s .
E l 80% de l a
e x p o r tac i ó n
se
des-
t i n a
a países de
E u r o p a O c c i d e n t a l
y se
r e s i e n -
te de los
a l t iba jos
e c o n ó m i c o s y las crisis qu e
se r e g i s t ran
allí.
Po r e l c o n t ra r i o , lo s la zo s de mu t u o p ro v e c ho
co n el mu n do so c i a l i s ta c o n t r i b u y e n a crear un
c l i ma p ro p i c i o p a ra la so lu c i ó n de lo s p ro b le -
m as
p o l í t i c o s
m ás
ac u c i an te s
y, al
mi smo t i e m-
po ,
ay u dan a n u e s t ra Re p ú b l i c a a c u m p l i r mu -
c has tareas c o m p l e j a s
de su
de sa r ro l lo so c i o -
e c o n ó mi c o .
El
d e s e m p l e o
es uno de los
g rav e s
p r o b l e m a s
de
M a l t a .
E l
de sa r ro l lo
de la s
o p e -
rac i o n e s c o me rc i a le s
y de
t r an sp o r te
y del tu-
r i smo i n te rn ac i o n a l p e rmi t i r ía a se g u ra r c o n t ra -
tos a nuestros astilleros, a nuestra hostelería
y otros
servicios.
D e ah í la g ran i mp o r tan c i a qu e han te n i do y
t i e n e n p a ra M a l ta
el
t r a tado
de
n e u t r a l i d a d f i r -
m a d o
con la U R S S en
1981
y el
c o n v e n i o
qu e
au to r i z a el av i tu a l lami e n to de barcos de la ma-
r i n a me rc an te so v i é t i c a .
La
f i r m a
de un
c o n -
t r a t o m u l t i m i l l o n a r i o
en e l
curso
de l as
c o n -
v e rsac i o n e s
M a l t a — U R S S
so s te n i da e n M o s c ú
e n 1984 c o n s t i tu y ó u n b u e n e je mp lo de
a f i r ma -
ción
de los
p r i n c i p i o s
de
c o e x i s te n c i a p ac í f i c a
e n n u e s t ra r e g i ó n . E l c o n t ra to ha p e rm i t i do
c re a r n u e v o s e mp le o s , a l i v i an do
así el
p ro b le -
m a
de
de so c u p ac i ó n , e sp e c i a lme n te e n t re
lo s
jóvenes. C. Mi f sud B o n n i c i , qu e re e mp laza r ía
m ás
t a r d e
a D o m M i n t o f f en el
c a r g o
de j e f e
de l
g ab i n e te lab o r i s ta , de c la ró
en
aqu e l e n to n -
ces que e l Go b i e rn o e s tab a d i sp u e s to a f i r m a r
c o n v e n i o s an á lo g o s
co n
p o te n c i as o c c i de n ta le s
c aso de qu e e l la s , p a r t i c u la rme n te
EE.UU.
e
I ta l i a , « c o n f i rm aran e n lo s he c ho s su ac t i tu d
ami s to sa hac i a M a l ta ,
ta l
c o m o
l o h a
h e c h o
la
Un i ó n
S o v i é t i c a» . E se mi smo añ o , fu e su sc r i to
u n ac u e rdo de amp l i ac i ó n de la c o o p e rac i ó n
c o me rc i a l e i n du s t r i a l c o n la R e p ú b l i c a P o p u l a r
d e B u l g a r i a .
In f lu y e n te s se c to re s de lo s países de la O TA N
u t i l i z an
el
c o n s i d er a b l e m e j o r a m i e n t o
de las
relaciones
políticas
y
comerciales
de M a l ta con
lo s países so c i a l i s ta s
c o m o
p re te x to p a ra lan -
za r c amp añ as ho s t i le s c o n t ra n u e s t ro p u e b lo .
La p re n sa de I ta l i a y de o t ro s p a íse s de la
OT AN
p u b l i c a a r t í c u lo s e n lo s qu e p re se n ta
n u e s t ra
isla
c o m o
un a
e sp e c i e
de
« G r a n a d a
M e di te r rá n e a» . Co n e l lo se p re p a ra e l t e r re n o
p a ra i n mi sc u i r se
en l os
a su n to s
de
n u e s t ro p a ís
me di an te la p re s i ó n ab i e r ta y o t ro s mé to do s de
la rg o a lc an c e a los que los círculos
tas han
r e c u r r i do
en repetidas ocasi
que e l Go b i e rn o lab o r i s ta c e r ró la
b
de la OT AN.
Lo s
c o mu n i s ta s m a l te se s s i e mp re
n u n c i ado y se g u i re mo s de n u n c i an do
gia de
EE.UU.
e n e l M e di te r rá n e o ,
y
la p e r f i d i a de la p ro p ag an da n o r t
qu e
se v a le de to do s los me di o s pa
cer a la
o p i n i ó n p ú b l i c a
de
M a l t a
y
se s
v e c i n o s
de que
existe
un a
« c re c
naza
so v i é t i c a» en n u e s t ra r e g i ó n . R
te , la
r e v i s ta n o r te ame r i c an a Time l
t r e m o de atribuir esta amenaza...
cos de tu r i smo so v i é t i c o s , a b o rdo de
c i u d a d a n o s
de
d i fe re n te s
países
r e a l
ros por el
M e d i t e r r á n e o .
Si n
e m b a r
re f le x i o n a
en la
a m e n a z a — no m
re a l— qu e
g rav i ta so b re
la
i n de p e n d
se g u r i dad
de
M a l t a ,
no
p u e de me n o s
en l as p ro x i mi dade s de la isla no
so v i é t i c as , mi e n t ra s qu e E s tado s
Un
n e , e n u n a u o t ra f o r m a , de i n s ta lac
tares en p r á c t i c a m e n t e t o d o s los p
o c c i de n ta le s
de l
M e d i t e r r á n eo .
B as te r e c o rda r
que l os
ac to s an t i l
tu n e c i n o s y an t i p a le s t i n o s p e rp e t rado
do s
Un i do s e I s rae l en los ú l t i mo s
sido
a c o m p a ñ a d o s
de
v i o lac i o n e s
a
nía de nuestra Re p ú b l i c a e i n c u rs i o n e
tras
ag u as te r r i to r i a le s . T rá ta se d
qu e
so c av an
lo s
p r i n c i p i o s f u n d a m e
D e r e c h o I n t e r n a c i o n a l
y las
n o rmas
les de las
r e lac i o n e s
interestatales
r e c o n o c í a D o m
M in t o f f ,
e x Pr i me r M
M al ta , «l a
Un i ó n So v i é t i c a n u n c a
no
sado
p e r ju i c i o a lg u n o , m i e n t ra s
qu
Un i do s se ha o p u e s to a n u e s t ra i n de p
Eslabones
de una misma cadena
Fiel
a su
p o l í t i c a marx i s ta - le n i n i s
t i do
C o m u n i s t a
de
M al ta c r i t i c a c
m e n t e
al
G obier no lab o r i s ta
en un
p ro b le mas
políticos internos,
p e ro ap
n e a e n p o l í t i c a e x te r i o r y ap ru e b a
e
no
a l i n e a m i e n t o ,
el
c u a l ,
en
n u e s t r
es el m e j o r p a r a lo s
intereses
de l p
La
lu c ha c o n t ra
el
c o l o n i a l i s m o
y
e l de se o de c o n so l i da r la p az y la
i n te rn ac i o n a l y lo s v i g o ro so s e s fu
r e e s t r u c t u r a r
la s
r e lac i o n e s e c o n ó m
n ac i o n a le s
y
e l i m i n a r
lo s
f o c o s
de
i n te re s ta t a le s c o n s t i tu y e n ho y lo s r
d a m e n t a l e s
de l
M o v i m i e n t o
de lo s
do s . E s to s ra sg o s de te rmi n an
la s
p o s
mo v i mi e n to en c u a n t o a los p ro b le
de la p o l í t i c a mu n di a l .
M a l t a no p o drá materializar p le n a
p r i n c i p i o s de l no a l i n e ami e n to mi e n
tr a
r e g i ó n
no
qu e de l i b e rada de f i
de la
d o m i n a c i ó n
de EE.UU. y la
mi smo t i e mp o , hay n u me ro so s i n d i c
existe
un a
v e rdade ra c o n sp i rac i ó n c o
tr o G obier no y su p o l í t i c a e x te r i o r .
p i rac i ó n se
m a n i f i e s t a ,
p a r t i c u l a r m e
1
Revteiv of
news
and events,
V a l l e t t a , .
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 8/51
presteza con que las autoridades italianas per-
miten al Pentágono emplazar sus bases
mil i tares
en torno a
nues t ra
isla; en los
movimien tos
de
la Sexta Flota norteamericana que ocupa hoy
posiciones entre Malta y Libia, y en las absur-
da s
acusaciones
de que en
nuestro
país
se
violan los
derechos
humanos, cargos
éstos
qu e
han sido fabricados por el Departamento de
Estado
de EE.UU.,
coreados
y
amplificados
en
el Consejo de
Europa
y
cazados
al
vuelo
po r
la oposición
derechista
maltesa: el Partido Na-
cional. Todos
éstos so n
eslabones
de una
mis-
ma cadena de acontecimientos. El
objetivo
es
evidente: instalar en el poder en Malta a
f uer -
zas que
estén dispuestas
a
abrir
la
puerta
de
par en par ante los generales y
a lmirantes
nor teamer icanos y t r ansfo rmar la
isla
en un
«por t aviones
insumergible»
qu e
supondría
un a
amenaza para la paz y la libertad de los
países
vecinos.
La
política aplicada
por el
Gobierno
de
Mal ta
y adoptada por otros
países
no alineados pro-
voca
irritación
en los
sectores imperialistas
y
sus aliados, que
desear ían
diluir la clara ten-
dencia antiimperialista del
Movi m i en to
de los
No
A l ineados
y
desviar
a
esta in f luyen te
f uerza
hacia
el pantano de la «equidistancia».
No
debemos seguir a quienes meten en el
mismo
saco
el
bloque agresivo
de la
OTAN
y
la alianza defensiva de los
países
del Tratado
de Varsov ia . La nueva correlación de fue rzas
entre el socialismo y el imperialismo es una
importante conquista histórica. Responde a los
in tereses
de todos los pueblos amantes de la
paz,
ya
sean
grandes o pequeños. En
este
con-
t exto, crecen el prestigio y el papel de
países
pequeños, como Malta,
en mater ia de política
internacional. A dquiere cada vez mayor eviden-
cia el hecho de que f ueron jus tamente e l d ik ta t
y la
arbitrariedad imperialistas,
y no las
dimen-
siones del territorio o el número de habitantes,
los factores que en el pasado relegaban a los
países
pequeños a papeles secundarios, a la
cond ición de
mero
ob je to de
rivalidades inter-
imperialistas, convirtiéndolos prácticamente en
vasallos de las potencias occidentales.
Cuan to
más estrecha es la esfera de dom inio monop ó-
lico de las fuerzas reaccionarias y neocolonia-
lis tas,
cuanto más enérgica es la resistencia
a la política imperialista de chantaje y agre-
sión, tanto más favorables son las condiciones
para
el
desarrollo libre, independiente
y
seguro
de
todos
los
pueblos, incluidos
los de
nuestra
región.
Esta tesis determina básicamente la clara po-
sición
de los
comunistas malteses
en cuanto
respecta a la eliminación de la
tensión
en el
Medi t er r áneo
y el Or ien te Próx imo. Apoyamos
la
lucha
de los
chip r io tas
por el
desmante la -
miento de las bases militares foráneas y las
acciones de los trabajad ores italianos contra
euromisiles norteamericanos. Somos solidarios
con la causa del pueblo palestino que defiende
sus derechos inalienables, y condenamos a los
agresores
israelíes .
Y , por supuesto, considera-
m os
como una
tarea
permanente la explicación
12
de la
política
de paz de la
Unión Soviética
y
otros
países
socialistas, y la denuncia del rum-
bo
militarista
del
imperialismo
de EE.UU. y de
la OTAN.
Di fer ent es
fuerzas políticas plantean la ne-
cesidad prioritaria e impostergable de liberar-
se del diktat militar foráneo y convertir la
región en una zona de paz duradera. Crece la
comprensión de que en el Mediterráneo no po-
dr á
ins taurarse
la paz mientras Washington siga
considerándolo como
su
polígono. España, Gre-
cia y Chipre son escenario de activos
movi-
mientos contra las
bases
de la OT AN; las
fu e r -
zas antibélicas de I talia despliegan acciones
contra los misiles. La «contaminación» milita-
rista de las aguas qu e bañan nuestras
costas
es mucho más terrible que todas las alteracio-
nes del equilibrio ecológico, porque amenaza
co n el exterminio de
países
y pueblos enteros.
La S egunda
Conf erenc i a
de Represen tan tes de
•los
Partidos Comunistas
y
Obreros
del Medi te -
rráneo Oriental, el Or ien te Próx imo y Medi o
y e l Mar R o j o ,
celebrada
en
1985
en
Nicosia
(Ch i pre ]
expresó preocupación
por e l f u tu ro
de l
á rea
y lanzó un llamamiento a la acción.
Lo s
participantes
en e l
encuen t ro mani fes ta -
ron su
convicción
de que la
o fens iva
de la
reac-
ción, cuyos hilos son movidos por los círculos
imperialistas de
EE.UU.
que apoyan a los sio-
nistas
israelíes
y a
otros reaccionarios, puede
ser
rechazada
y que es posible cambiar la co-
rrelación de
f uerzas
en la región a
fav o r
de la
paz,
la
liberación nacional
y el
progreso social,
señala el
documento ap robado
por la
Conf eren -
cia. «La premisa fundamental para lograrlo es
la
cooperación
de los más
amplios
s ec tores
antiimperialistas de nuestra región, la actividad
de las masas populares en la lucha por
de f en -
der y restablecer las
libertades
y
de rechos
de -
mocráticos, por la satisfacción de las principa-
les demandas sociales y económicas. Hoy se
plantea imperativamente
la
necesidad
de
de ja r
de lado las divergencias respecto a problemas
secundarios, poner
f in a la
d isc r iminac ión
de
que son objeto lo s comunis tas , a los e s fue rzos
de de te rminadas
f uerzas
por aislarlos. Esto
permitirá articular
un
ampl io f r en te an t i impe-
rialista, salir al paso de los man ejos imperia -
listas, acabar con la dependencia del imperia-
l ismo,
despe ja r
ante
todos
lo s
países
de l
área
la vía de la independencia nacional y el pro-
gr eso
y
con t r ibu i r
al
fo r ta lec imien to
de la paz
mundial»
2
.
Haciendo su contribución a la acción común
de
todas las
f uerzas
progresistas del planeta y
s iguiendo fiel al
internacionalismo proletario,
el PCM mantiene y extiende su s lazos de amis-
tad y
cooperación
con los
partidos fraternos
sobre una base bilateral, regional y multilate-
ral. Consideramos que en
este
tenso momento
internacional, la unidad de los comunistas cons-
tituye un importantísimo
f ac to r
de éxito en la
lucha po r preservar la paz en cada región y
en el
mundo en te ro .
2
Ci t ado según Boletín de
Información.
Praga , Paz y
Socialismo,
«5 7 de 1985, p. 21.
PERÚ:
NUEVA
SITUACIÓN P O L Í T I C A
D E S D E jul io de
1985 existe en el Perú un
Gobierno
del Partido
A p r i s t a ' ,
presidido por el
D r.
A l an
García. En el aspecto global, en rela-
ción al
Gobierno
anterior, se produce un apre-
ciable
cambio.
Si n
embargo, pueden observarse
incongr uencia s
en t re a lgunos p ronunc iamien tos
y
medidas
de l
Gobierno aprista.
La
banca norte-
amer icana y el D e p a r t a m e n t o de Es tado de
EE.UU. ha n
dec la rado
la
deuda externa perua-
na
«va lo r de te r io rado»
y
están aplicando
al Go-
bierno de A l an García represalias económicas.
No debe olvidarse,
sin
embargo ,
qu e
poco
an -
tes el
mismo Presidente aprista había descar-
gado un insólito e injustificable ataque contra
la propuesta de «no pagar la deuda externa»
f o rm ul ada por el
compañero Fidel Castro, líder
de la Revo luc ión Cubana .
Se
suscita natur al incertidu mbre sobre el
r umbo que seguirá el actual Gobierno. Esta ex-
pectativa aumenta al considerar que: a) el Par-
t ido
Aprista cuenta con más de 60 años de exis-
tencia, al cabo de los cuales ha alcanzado por
p r imera
vez l a
conducción
de l
Gobierno;
b) na -
ció
como movimiento antimperialista
y
luego
de una
s inuosa
trayectoria (conciliador con el
imperialismo después de la segunda guerra mun-
dial,
aliado
de la
derecha oligárquica
y
dicta-
torial en varias opor tunidades ) , se
identi f icó
internacionalmente con la socialdemocracia
europea,
y
ahora apoya
a
Nicaragua
y es
partidario de la integración latinoamericana
or ien tada
hacia
un desarrollo económico inde-
1
Par t ido ref o rmis t a bu rgués f undado
en
1931, cuyo
nombre origina l p rocede del f ren t e AFRA ( A l i a n z a P o -
p u l a r Revo lucionar ia Ame ricana ) , f o rmad o en 1924 .
— N.
de
la Red.
JORGE DEL IPRADO
Secretario
General
del CC
del Partido Comunista Peruano
pendiente; c ) es un partido de comp
pular, eficiente estructura orgánica
ideológico p rop io ;
d)
s iempre
se
pre
un a alternativa
« me jo r»
y «más fa
el
PCP, inspirado en el marxismo-
Conci t a
también interés
lo que
h
bierno aprista respecto a la activida
terrorista
polpotiano «Sendero Lumi
actos
de
genocidio
y la
realizació
de una
«guerra antisubversiva»
qu e
tuándose con ese pretexto desde
Gobierno de
Belaúnde (1980-1985).
Qu e se han iniciado cambios imp
die puede dudarlo. Pero el alcanc
cambios sólo podrá valorarse
en
re
situación anterior.
La
situación
preexistente
El
Gobierno
de Be laúnde , r ep res
la oligarquía financiera y las tran
imperialistas, condujo
al país a la
crisis
de su historia. El costo de vi
mu y
r áp idamente ,
la
in f lac ión acu
lo s
c inco años
fu e
m a y o r
de 3.500%
valuación de la moneda llegó a más
Se
realizó una «dolarizac ión» de la
El
PB I
había retrocedido en 1983-19
de 10 años
a t r á s
3
.
El salario real
a 40% del que había en 1973. Más d
de
personas pasaron
a
engrosar
la
2
Véase :
Cuadernos
Laborales,
A D E C . Li m
p. 38.
3
César
Vásquez
B a z á n . Lo s
cien días.
p 19
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 9/51
ción abierta
y el subempleo, con lo que la
desocupación registrada creció hasta
el 12% y
el
subempleo (desocupac ión encub ie r ta ) has ta
casi el 60% de la pob lac ión económicamente
activa.
La r efor ma
agraria realizada durante
e l Go-
bierno
de l
general
Juan
Veíasco Alvarado
(1968-
1 9 7 5 )
sufrió el a taque furioso de toda la reac-
ción. El
Gobierno militar
de
de recha
de l
gene -
ra l
F ranc isco Mora les Be rmúdez o to rgó
a los
terratenientes expropiados el l l amado
«Recurs o
de A m paro» , po r
medio
de l
cua l
y
median te
l eguleyadas se comenzó a quitar a muchos cam-
pesinos las tierras recibidas por la ref orm a
agraria,
la que
fue, además, declarada «termi-
nada». Luego, el Gobierno de Belaúnde dictó
el
decreto legislativo llamado
de
«Promoc ión
y
Desarrollo
A grar i o» , qu e
abrió
el
camino
le -
ga l
para
la anulación total de la reforma agra-
r ia y el despojo de los
campesinos.
Si
bien
no
se llegó a restablecer los grandes latifun dios,
qu e
habían pasado a manos de las cooperativas
de trabajadores
agro-industriales
y de los
cam-
pes inos ,
sin embargo, los antiguos terratenien-
tes medianos han recuperado entre 1980 y 1985
más 'de millón y medio de hectáreas de los más
de
diez millones afectados
por la
r e f o r m a
agraria.
Pr imer o
el
Gobierno
de
Mora les Be rmúdez ,
pero mucho más intensamente el de Be l aúnde ,
se
abocaron
a
desmantelar
y
destruir
el sector
es ta ta l
de la economía. Se otorgaron numero-
sa s
exoneraciones tributarias
a las
transnacio-
nales
petroleras, mineras, alim enticias, etc. ,
mientras se elevaron los impuestos indirectos,
qu e
paga el pueblo.
Se
redujeron los derechos de los trabajado-
res,
se
anuló
la ley de
estabilidad laboral
y se
eliminaron
o t ras
muchas conquistas laborales.
El
s is tema
de seguridad social entró en falen-
cia, reduciéndose
a
niveles
í nf imos Ja
atención
médica
a los t r aba jadores .
In t enciona lmente
se
desamparó, estranguló
y
desmontó
la
comuni -
dad laboral (con derecho a coges t ión) . Las em-
presas de
p rop iedad soc ia l
4
fu e ro n
conduc idas
a la crisis
total,
liquidándose muchas
y
de jan -
do a las
res tantes
a las puertas de la quiebra.
Se
desató una represión
cada
vez más violenta
contra
lo s
trabajadores
qu e
de fendían
su s
dere-
chos conculcados.
Con el pretexto de reprimir la actividad te-
rroris ta
de «Sendero
Luminoso»
se ha militari-
zado
to ta lmen te
7
depar tamentos
de los 24 en
qu e está dividido administrativamente el país,
se
desarrolla
la
«guerra antisubversiva»
o
«gue-
rra sucia» y se aplica el terror sobre toda la
población
de esos
depar tamentos .
Lo s
e fec tos
de la
llamada
«Ley
An t i t e r ro r l s ta»
s e
hacen
ex -
tensivos a Jos luchadores sindicales y de iz-
quierda de otros lugares del país. El 90% de
4
Empresas creadas por los t rabajadores con présta-
mos de l Estado y di rigidas por comi t és e legidos por
todo
el
p e r s o n a l .
— N.
de la
Red.
los presos
bajo
la acusación de «senderistas»
son luchadores sociales que nada tienen que
ver con
«Sendero
Luminoso». Po r
primera
ve z
en el Perú a partir de 1980 se producen masi-
v a m e n t e
secuestros, desapariciones, asesinatos,
se
descubren tumbas clandestinas,
se
practica
or ganizadamente
el
genocidio como cosa
de
todos
lo s días.
La s
viejas
y
nuevas lacras
se
most ra ron
en
todo su
apogeo .
La
co r rupc ión admin is t ra t iva
del aparato del Estado adquirió las más gran-
des dimensiones,
p roduc i endo
sucesivos escán-
dalos que
conmovie ron
a la
opinión pública.
Además , el narcotráfico se enseñoreó en las
f uerzas policiales
y en las más altas esferas
de l
gobierno.
En el
P a r l a m e n t o
y en el
Poder
Judi c i a l se
most ra ron mayores fa r sas
qu e
nun -
ca en la
historia
de l
país.
La
deuda externa se convirtió en la expresión
máxima del neocolonia l i smo y l a entrega. Su
monto creció
has ta
los 15.000 millones de dó-
lares
a fines de 1985. El pago de los servicios
ascendió al 60% del
valor
de las
exportaciones
y al 40% del
p resupues to nac iona l . D uran te
1985 se debían pagar más de
3.500
millones de
dólares, mientras que las ex portac iones se esti-
maba que sólo
l l ega r í an
a 3.110 millones
5
. Re-
sultaba imposible de pagar . El mismo Gobie rno ,
qu e
tanto había sacrificado al país para cum-
plir
con los
pagos
y las
condic iones
de l F M I ,
ya en sus últimos meses,
sumido
en la
misma
crisis
que había
p roduc i do ,
dejó de pagar los
servicios de la deuda .
Resul t aba
c laro
que no habría cambios sustan-
ciales ni se podría consolidar y p ro f undi zar lo s
cambios
iniciales e insuficiente ment e comen-
zados, sin
desconocer
la
deuda
y
liberarse
de l
F M I .
En l o que a t a ñ e al
Pe rú ,
la
brutal ofensiva
neocolonizador a realizada por e l imperialismo
a
través
del FMI no
consistió sólo
en
hipo tecar
co n
diversas acciones
la
eco nomía , sino que,
para llevarla
a
cabo ,
tuvo qu e
e s fo rzarse
po r
desmontar
y
desprestigiar
lo s
logros
ya
alcan-
zados en el terreno de la liberación económica
y el
p rogreso
social con el
r ég imen
de
Veíasco.
Po r ello es que
nuestro pueblo sintió
má s
hon-
d a m e n t e
es a ofensiva y por
ello también
el
Gobierno
belaundista es considerado correcta-
m e n t e como el má s antipatriótico y el más ne-
f as to
en la historia republicana de nuestro país.
El
contenido y
los resultados
de las elecciones
generales
El
proceso electoral
de
abril
de
1985
fu e
cua-
l i t a t ivamente nuevo. Había
t res
sectores clara-
mente dife renciad os: por un lado la derecha
con t inu is ta
6
, representada por tres candidatu-
5
Actualidad Económica
del
Perú .
L ima,
Na 75 ,
1985,
p. 2.
6
Pa rt ida ria de m antene r la política seguida d u r a n t e
el
Gob ierno
de
B e l a ú n d e .
— N. de la Red.
ra s
(Ac c i ó n
Popu la r ,
el
Par t ido Popu la r
Cris-
t i ano
y el F reduna de Mora les Be rmúdez ) , p or
otro
lado
el
Cen t ro I zqu ie rda , r ep resen tado
po r
el A P R A y, por ú l t imo , la i zqu ie rda ag rupada en
la
I zqu ie rda Unida
( I U )
7
.
Si n
em bargo , hubo
u n
pun to fundamenta l
q ue
pola r i zó la s
f uerzas
en dos sectores principales:
la po l í t ica económica fondomone ta r is ta . La de-
recha
se
p ronunc iaba
po r
con t inuar la , mien t ras
que el A P R A y la IU se
man i fes taban con t ra
es a
po l í t ica .
Por
primera vez, desde
las
elecciones
de
1945,
con el
F ren te Democrá t ico Nac iona l
( F D N )
8
la s f uerzas popu la res par t idar ias de l cambio
económico-social, derro taron a la derech a. Más
del 80% de los
votos válidos
se
dividió entre
el A P R A
( 5 3 % )
y la IU (28 % ) . La
de recha
(A P
y
P P C )
bajó de 54% en
1980
a
apenas 19%.
No obstante se r elecciones burguesas y no
existir una larga tradición electoral en el Perú
( p e r o siendo el vo to ob l i ga to r i o ) , se r eg is t ró
la más alta ci f ra de votantes, 87% de los
8.290.000 electores. No
cundió mayormente
la
consigna senderista de «abstención» o
«voto
vi -
ciado»
o
« n u lo » .
La
de recha fondom one ta r is ta
se
encon t raba
ta n
despres t ig iada
que el
debate
electoral
se
concen t ró en t re
el A P R A y la Iz-
quier da
Unida, es decir, ya no
ent re
los parti-
darios de l continuismo entreguista y an t ipopu la r
y lo s
par t idar ios
de l
cambio social, sino entre
do s
fuerzas
pr incipales qu e
proclamaban
el
cambio:
una por ví a
reformista, gradual, limi-
t ada ,
y la
otra
por vía
r evo luc ionar ia ,
p or
solu-
ciones radicales y
realis tas .
El A P R A no dio a
conocer
todo su p r o g r a m a ,
p re f i r i endo
adecuar -
lo a la
t ác t ica
de
robar
a la
I zqu ie rda Unida
consignas
y
demandas
mu y
sentidas
por e l
pue -
blo y
ob l igado también
por la
p res ión popu la r .
Se
produjo un cambio sin precedentes en la
cor r el ación
de
f uerzas
políticas, aun en el con-
texto de la «democrac ia r ep resen ta t iva» bur -
guesa.
El A P R A
ganó
el Gobierno y
m a y o r í a
en el
Par lamento .
La
I zqu ie rda Unida ,
co n
600.000 votos más que en 1983, se
a f i rm ó
como
la
segunda f uerza política
y la más
fac t ib le
al-
ternativa
de
poder
en
r eemplazo
de l A P R A en
el futuro.
Podría
creerse
que la
victoria aprista indica
que la mayor ía de l pueb lo pe ruano
— o
la m a y o -
r ía del e l ec to rado— pre f i e re un
camino
re f o r -
mis t a o gradual. Podría suceder así, tal vez, en
lo
que se
re f i e re
a a lgunos pun tos p rogramát i -
cos del cambio. Puede ser que una mayoría que
votó por e l
candida to ap r is ta haya op tado
po r
un
proceso
de
cambio
sin grandes luchas y ries-
gos,
má s
cómodo
y
seguro. Pero
en lo
r e f e r e n t e
a la política económica, y en especial al pro-
blema
de la
deuda ex te rna ,
es a
mayor ía
qu e
eligió al A P R A t ambién es par t idar ia de solu-
ciones
de
fondo,
de
cambios sustantivos.
El A P R A tuvo qu e
r adica l iza r
en ese
sentido
7
F o r m a d a
en
1980
por el
Pa rt ido Comunista
y otros
part idos
y
sec tore s progre sis ta s .
— N. de la Red.
8
Del que f o r m a b a p a r t e el
PCP.
—
N. de la
Red.
su
campaña
en los
últimos días,
tuv
cerlo para ganar mayor votación po
programas de IU y el
A P R A
apare
apreciables sectores populares como
distintos. Pero el
A P R A
con tó co n rec
nómicos
y p ropagandís t icos conside r
mayor es , por e jem pl o la televisión,
abr umador amente
al
pueblo
con sus
de
todo tipo.
La
Izquierda Unida rea
tines y marchas más grandes en las ca
el electorado qu e vo tó por el
A P R A
fu
mente el que no asistió a los mítines.
Esas masas populares
qu e
r ec lama
caciones sustantivas, tanto
las que
vo
IU
como las que vo ta ron por el A P
núan presionando
por que se
realicen
profundos, integrales, duraderos, estr
Y no sólo quieren cambios en políti
mica
y a
partir
de una
posición
m
realista
y
patriótica frente
al
p rob le
deuda externa, sino también en todos
aspectos, combatiendo
la
crisis polít
r a l , l a descomposic ión, e l u l t r a r reacc i
la
regresión y el entreguismo deriva
polí t ica
fondomone ta r is ta .
Las fuerzas partidarias
de l
cambio
Estas
no han
surgido recién,
no son
y desorgan izadas
ni
solamente electo
el producto de un largo y paciente t
acumulación de fuerzas. Sus anteced
media tos
se perciben en la f uerza de
riado organizado en la Confe deració
de Traba jadores de l Pe rú ( C G T P ) y
por los comunistas, que entabló desde
una lucha f ron ta l
cont ra
la política
f o
tar is ta .
El paro nacional del 19 de juli
fue
un hecho sin precedentes, que
a toda la sociedad, remeció el pod
de derecha y obligó a convocar a
para
la
Asamblea Const i tuyen te .
L os
paros nacionales dirigidos por la cla
los dos
grandes paros nacionales ag
sucesivos paros departamentales
y la
t idad de huelgas y marchas combativ
trabajadores y de diversos
sectores
prepararon el camino, entrelazando
más las luchas económicas, sociales y
En
el curso de
es tos
combates surgió
do
Uni ta r io
de
L uch a ,
qu e
ag rupó
a
importantes organizaciones sindicales
res. También así surgió el
Consejo
Un
ciona l
A grar i o ,
qu e
coordinó
las
de
las
acciones
de las
organizaciones
d
bajadores del campo de prácticament
país.
Lo s antecedentes mediatos se desc
las luchas obreras, campesinas, est
de los
intelectuales, etc. ,
y en los
gr
vimientos populares que en nuestra
precedieron y explican también en cie
la
aparición del Gobierno de Veíasco.
en marcha medidas que cambiaron sen
1
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 10/51
te la
vida económica,
social y política del país.
Se
establecieron
las
bases
de la
independenc ia
económica , f ueron liquidados lo s
lati fundios,
se
inició la
cogestión
y la
au toges t ión obre ra
(los
t r aba j ador es
como di r igen tes
de
empresas
pro-
ductivas) y se elevaron la conciencia antimpe-
rialis ta y
antioligárquica
y el
nivel organizativo
de l
proletariado. Nuestro partido
no
estuvo
au -
sente
en
este
proceso. Fue principal instrumento
de
la movilización de los trabajadore s.
Estos avances y el desarrollo de las fuerzas
sociales progres is tas capaces de
defenderse
marcan un rasgo singular en la lucha antimpe-
rialista del pueblo peruano. Dichas f uerzas es-
tá n
aptas
para luchar no sólo, ni principalmen-
te, en el
terreno electoral.
Lo han
hecho ,
lo
hacen
y lo
harán
en
otros terrenos
co n
di rec -
ción partidaria.
En
la lucha por la
unidad
de las
f uerzas
po -
pula r es volteam os el pastel al divisionismo
ultraizquierdista. Estos grupos habían atacado
dogmát icamente
al
Gobierno
d e
Velasco
por
se r
militar,
sosteniendo que sus
reformas eran
un a
treta
del imperialismo. Pero precisamente por
considerarse
de
izquierda, estaban vitalmente
interesados en conquistar apoyo de masas
— no
había otra
f o rm a de
compe t i r
co n
nuestro
par-
t i d o — ,
y al comprobar que las masas organiza-
das sa l í an a de fender combat ivamente las con-
quistas sociales y nacionales alcanzadas, contra
la ofensiva
fondomoneta r i s t a
de los gobiernos
reaccionarios, tuvieron que coincidir con nos-
otros en
esas
acciones (p ara reconocer más
tarde, tácitamente,
qu e
nuestra línea frente
a las
r e fo rmas
de
Velasco
fu e
co r rec ta ) . Ade -
más, nosotros teníamos, con nuestra influencia
en la
CGTP,
l as pa lancas fund amenta les de esas
movi l i zaciones .
Nosot r os
no menosprec iamos ese
viraje,
ni
nos dejamos maniatar por los rencores, viendo
sólo el pasado. Comprendimos, además, que
esas
nuevas
f uerzas
políticas de izquierda (no
obstante estar imbuidas por el propósito social-
demócrata
y
maoísta
de ar rebatar la
hegemo-
nía popular al
P O P )
respondían en gran medida
al
proceso
de
radicalización
y
«revolucionariza-
ción socializante»
de
vastos sectores
de la pe-
queña
burguesía
intelectual y los estudiantes.
La
unidad actual
comenzó,
pues, con la
uni-
dad
de acción.
Esa unidad acrecentó, a su
vez,
las posibilidades de ampliar la unidad sindical
y la unidad campesina y estudiantil . Se desa-
rrolló
un
proceso
de acumulación de fuerzas
políticas.
La
convocatoria a elecciones para la Asam-
blea Constituyente (1978) y el resultado de
esas
elecciones hicieron madurar aún más la
con-
ciencia unitaria. Un hecho importante fue la
acción unida de los
representantes
de los par-
tidos
y grupos de izquierda en la Asamblea
Constituyente. Otro factor favorable
fue la
huel-
ga de hambre de varios dirigentes de todos lo s
partidos de izquierda en solidaridad con una
gran huelga magisterial. Aunque
no
somos
par-
t idarios de ese tipo de acciones, participé en
16
ella también
— en
consulta con la dirección na-
cional— para rec t i f ica r un error cometido po r
nuest ro par t ido duran te
un a
hue lga a n t e r i o r
9
,
lo que nos
a y u d ó
a
r ecuperar
la
con f ianza
de
este i n f l uyen te sector de los intelectuales. Este
hecho ju g ó un r ol
posit ivo
y en
definitiva acer-
có
más a la unidad con nosotros a los dirigen-
tes de otras fuerzas de izquierda y a los secto-
re s
inf luidos
por ellos.
La s
elecciones generales de 1980 f ueron un a
exper iencia
negativa, pero también muy alec-
cionador a . Presentándose en varias
lis tas
se -
paradas,
la s f uerzas de
izquierda obtuvieron
menos votación
que en las
elecciones
para la
Asamblea Const i tuyen te y se fac i l i tó la victoria
de la oligarquía y el imperialismo. Para todos
los sectores de izquierda quedó demostrada ro-
tundamente la necesidad urgente de un frente
unido. Las
condic iones hab ían madurado
y el
momento er a
propicio:
se f o rm ó la
I zqu ie rda
Unida, que ag rupó a todos lo s par t idos y g rupos
de izquierda antimperialistas, declaradam ente
partidarios de luchar por un régimen popular
y
por el
socialismo.
Y a
en las elecciones municipales de noviem-
bre
de 1980
comenzó
la IU a
ganar terreno,
obteniendo el segundo lugar en la votación,
aunque logró pocos municipios. En l a s eleccio-
nes municipales de noviembre de
1983
había
cr ecido
su
f uerza ,
manteniéndose en segundo
l uga r
en
escala
nacional, pero ganando
esta
vez en Lima y
varias ciudades importantes.
El
AFRA
ganó la mayoría nacional por poco
mar-
gen, mientras que los partidos de derecha fue-
ron ampl iamente de r ro tados .
L a f uerza
de la IU no consiste principalmente
en la
suma
de los
militantes
de sus
partidos,
sino en otros factores interdepen dientes. Por
una parte, su poder
de
convocatoria es muy
grande
po r estar
unida,
po r
most ra r
ante el
pueblo la conjunción de todas las fuerzas de
izquierda,
demo cráticas y progresistas más
avanzadas.
Po r
otra parte,
su influencia directa
—pr incipa lmente
nues t ro
par t i do— sobre los
grandes contingentes
clasistas
y populares agru-
pados
en
sindicatos, fe deracio nes campesinas
y otras organizaciones de masas,
ent re
los es-
tudiantes, la intelectualidad revolucio naria y
progresista,
lo s
comités
de
defensa regionales
y departamentales, etc. La f uerza de los apris-
tas en
dichas organizaciones
es
menor
que la
de la izquierda.
Los
primeros pasos
del Gobierno
aprlsta
La s
medidas iniciadas por el Gobierno de
Alan García son en su mayor parte positivas,
per o
insuficientes,
no sólidas y
parciales.
N o
se
puede olvidar
que la
po l í t ica fondomone ta -
rista
anter ior
ha a fec tado p ro fundamen te no
9
El
PO P
no apoyó un a
huelga
de los maest ros durante
el
Gob ierno
de
Ve lasco.
—
N. de la
Red.
sólo
la soberanía nacional y la
economía
po -
pula r ,
sino todos los aspectos de la vida del
país .
Se requieren reformas estructurales. Así
lo
reclaman las fuerzas mayoritarias y los
con-
t ingentes laborales
y
populares
m ejor
o rgan i -
zados
y más combativos, como también vastos
sectores de la pequeña burguesía y
s ec tores
apreciables
de la burguesía
media. Pero
el im-
perialismo y la oligarquía nativa no se avienen
a perder ni siquiera una pequeña fracción de
su
domin io
y
arrancan crecientes concesiones.
El
Gobierno
aprista ha
dado algunos
pasos
^ i m por tan tes .
Cabe destacar
en
este
sentido
su
encaramiento del problema de la deuda exter-
na, que o f rece
pagar, pero
con un
máx imo
de l
10% del valor de las exportaciones anuales, en
lugar del 60% que
destinaba
el Gobierno
ante-
rior.
Si n
embargo, está pagando
el 27%. Ha
decla r ado qu e t ra tará de manera directa con
los acreedores sin la intromisión del
FM I
y re-
clamando
plazos más largos e intereses meno-
res. Aprove chand o la reunión de los parlam en-
tarios latinoamericanos
en
Montev ideo
(oc tubre
de 1985)
ectificó sus anteriores ataques a Fi-
del, reiterando la amistad co n Cuba. A n t e la
dec la ra to r ia nor teamer icana
de
«valor deterio-
rado»
de la deuda peruana manifestó que no
aceptará imposiciones imperialistas, aunque por
otro lado
busca
a r reg los ev i tando un rompi -
miento.
Rescindió los contratos de exploración
y explotación con
tres
empresas petroleras
norteamericanas, acusándolas de haberse apro-
vechado
ilícitamente de exenciones tributarias
por 640 millones de dólares, pero luego nego-
cia nuevos con tratos co n
ellas
o to rgándo les
más privilegios.
Ha
aplicado medidas con la intención de
dis-
minui r la
inflación, aunque
sin
atacar
las cau-
sa s
p ro fundas
que la
mot ivan . Adop tó medidas
parciales para reducir los aumentos de precios
de
diversos artículos alimenticios
y
medic inas ,
per o siguen elevándose. Prohibió la determina-
ción en dólares de los alquileres, materiales
diversos, ahorros bancarios,
cont ratos
de com-
pr a -vent a , etc. Prohibió c iertas importacio nes
qu e
compi ten
con l a
producción nacional.
Esta-
bleció
la obligación de los bancos, empresas
f inancieras, de seguros y mine ras de r e inve r t i r
el
40% de sus u t i l idades
ne tas
en la compra
de
B o n o s
de l
Tesoro, otorgándoles liberaciones
imposit ivas
10
.
Ex ige
la
mayor u t i l i zac ión
de in-
sumos
nacionales en la produc ción alimenticia
e industrial. Está efectuando determinadas in-
versiones estatales en la reactivación de laindustria y la agricultura. La consolidación de
todo eso
depende ,
sin
embargo ,
de no
pagar
la deuda ex te rna , como propone I zqu ie rda Unida .
Ot r a s
medidas importantes, pero mediatiza-
das, son, por
e jem pl o ,
la lucha contra el narco-
t rá f i co y por la
mora l izac ión admin is t ra t iva ,
qu e
se
supedita
al
poder judicial, notablemente
cor r upto.
Ha procedido a la reorganización de
la policía, destituyendo a muchos altos
jefes ,
10
proceso
Económico, L ima, fía
32, 1985,
p. 3 0.
sobre
todo
en casos de
corrupción co
pero sin tocar a los je f es abusivos, fas
y genocidas.
Ha destituido y en ju ic ia
f uero
militar
a dos
oficiales
de l
Ejé
ponsables
directos de asesinatos m
campesinos. Sin embargo, se
de ja
en
el aparato de
«guerra sucia»
y a los
ponsables de
esos
actos genocidas. E
aprista de
Guer ra
(del E jé rc i to )
jus t
crímenes.
El
dictamen
de la
Comisió
chos Humanos del Senado es desecha
sar de que
comprueba fehacientemen
ponsabilidad
de los
c r ímenes
en
di
veles.
D io a lgunos
pasos
positivos en pol
ral, pero
t ra ta de
f renar
la s
accion
obreros
en
defensa
de sus
derechos
con t ro la r
a los
sindicatos.
En política internacional ha adopta
sas medidas progresistas, como sus p
mien tos
en
favor
de l
desarme mundia
nal. Ha manifestado su apoyo a Nicar
tra las
amenazas
de
intervención nor
na, e
impulsó
la
fo rmac ión
de l Grupo
a Con tadora" . Proc lama un t e rce r
antimperialista mediatizado. Ha norma
relaciones diplomáticas con
Cuba
a
Emba jador es (que desde
el
Gobierno
rio de
M orales Bermú dez hablan sido
a
nivel
de
Encargados
de
Negoc ios) .
una ampliación de las relaciones con l
árabes y otros países en vías de d
Manifiesta su
in terés
en las relacion
ciales
con los países socialistas, pero
neamente desliza posiciones antisov
anticomunistas.
Factores preocupantes
Exis t en
factores preocupantes
y
qu e limitan
la
p ro fundidad
de los
cam
consolidación de las reformas. En lo i
y lo
político
es
negativa
su
teoría
de
da
«pirámide social», esencialmente a
En lugar de diferenciar a los sectores
po r
la prop iedad de los medios de pr
las
relaciones
de
exp lo tac ión
de
cla
us uf ruc to
de la riqueza social, pretend
un a
d i fe renc iac ión a rb i t r a r ia en t re
e l
«los
qu e
ganan m enos», es decir, los q
ingresos menores al salario mínimo
no s pobres, desocupados y sectores
subocupados, de ingresos bajísimos) y
de
«los que ganan más», es decir, má
larlo mínimo de 30 dólares mensual
los cuales pone, al lado de los capitalis
profesionales y a los
empleados
y
ob
dica l i zados
I 2
. Trata de presentar así a
ba j ador es sindicalizad os como integra
«sector
de los privilegiados».
Co mo
co
11
In t eg rado en
1985
por Argen t ina, B rasi l , P
g u a y .
— N. de
la
Red.
12
Qué
Hacer,
L ima,
1985, /Ja 35, p. 11.
17
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 11/51
ci a
de l i nea
un a
po l í t i ca o r i en tada
a
m a r g i n a r -
los de las
m edi das des t i nadas
a
r e c u p e r a r
lo s
ingresos y el nivel de vida y favorece los pla-
ne s
reacc i onar i os con tra
la s
fu e rzas
m ás
o rga-
n i zadas , com bat i vas y con m ás e l evada conc i en -
cia de
clase
de l
pueb l o . Tam bi én p reocupa
la
pres enc i a en e l Gobi e rno y en l a di recc i ón de l
A F R A de
pers onajes t radi c i onal m ente acérr i m os
an t i com uni s tas y enem i gos de l s oc i a l i s m o
real
y par t i dar i os de l a s upedi tac i ón a l i m per i a l i s m o.
El
AF RA
no h a ganado todo e l poder . En e l
c a m p o de la
derech a
está aún el
con tro l
de l
P o d e r Judi c i a l ,
a sí
com o
el de las
Fuerzas A rm a-
das y la
pol icía. Subsis te
el
« o t r o p o d e r » tras
el
poder l egal .
A dem ás ,
es tá i n tac to
el
sector
má s
fu e r te
de l poder económ i co y f i nanc i e ro .
No se ha a f e c t a d o ni se p i ens a m odi f i car el
régimen
de
propiedad. La s
empresas básicas
en
m anos
de los
m onopol i os
y las
t rans nac i onal es
no
so n
tocadas
y el
Gobi e rno
s e
opone
a
esta-
t i zar l as . No se f o r ta l ece ni se am pl ía el sector
de
la s
em pres as
de
p rop i edad s oc i a l ,
las coope-
ra t i vas
y
empresas asociativas
en e l
cam po
ni
la Com uni dad L abora l . El p ropós i to apr i s ta es
s o l am ente c rear
un
rég i m en burgués nac i ona-
lista.
La m a y o r í a
aprista en e l
P ar l am ento
y el
con tro l
de l
Gobierno
en e l
apara to
de l
Es tado
al ientan las viejas incl inaciones exclusivis tas y
prepo ten tes .
Y a se vio
uti l izar
el
« c a r p e t a z o »
en las dos
cám aras
de l
Congres o , cor tando
el
es c l arec i m i en to púb l i co
de
i m por tan tes p rob l e -
m as .
La descomposición
de l
Es tado capitalista
de -
p e n d i e n t e ha l l egado a tal p u n t o que se ha
conver t i do en una necesidad objetiva realizar
m odi f i cac i ones
es t ruc tu ra l es en l o económ i co y
social , pero también en e l apara to de l Es tado .
Exi s ten las
exper i enc i as a l ecc i onadoras
de lo
s ucedi do
co n
A l l e n d e
en
Ch i l e ( ten i endo
en
con tra
la mayoría del
P ar l am ento
y el
E j é r c i t o ) ,
de
Torres
en Bol ivia
( ten i endo
en
con tra
lo s
al tos m andos de l as
FF.AA.
y de l a po l i c ía ) ,
de V el as co en P erú (aun con tando con apoyo
en el E jé rc i to , pe ro sin par t i do p rop i o y subes-
t i m ando
y hasta
m a r g i n a n d o
a las
fu e rzas
po -
pul ares
y a las
o rgan i zac i ones
de
i z q u i e r d a ) .
La s perspectivas
Está
en
m arch a
un a
cons p i rac i ón reacc i onar i a
pro i m per i a l i s ta ,
qu e
bus ca
la
desestabil lzación
en dos
di recc i ones f undam enta l es .
Po r
un a par te , f o r ta l ec i endo e l pape l po l í t i co
con tro l ador
y am enazan te de l a derech a m i l i -
ta r , m edi an te p rovocac i ones
tales
c o m o la s rea-
l izadas con las m as acres en var i as a l deas y
pris iones, asesinatos selectivos, etc. , colocando
al
Gobi e rno an te
el
di l em a
de
acep tar
la
con-
t i nuac i ón de l a «guerra s uc i a» o com bat i r f ro n -
t a l m e n t e
a
qu i enes
la
di r i gen , dándol es
así el
pre tex to para
el
go l pe
en el fu tu ro . Es
s into-
m át i co
que a
c i e r tos j e fe s
de las
Fuerzas A rm a-
18
da s parece no interesarles derro tar a «S endero» ,
para
que no
acabe
la
«guerra s uc i a» .
P or o t ra
parte,
debil i tar, dividir
y
h acer
de -
s aparecer a I zqu i e rda Uni da , f o r ta l ec i endo as í
a la derecha aprista y h ac i endo que el Gobi e rno
y
el A P R A no
tengan com pet i dor
de
i zqu i e rda
ni f u e r z a de p res i ón de masas. En a m b o s ca -
sos, la reacc i ón cuen ta con el a p o y o objetivo
de l
te r ro r i s m o senderista
y de la
f a l s a « i zqu i e r -
da »
divis ionista e i n t r i gan te .
El porvenir de l Gobi e rno apr i s ta en su posi-
c i ón re l a t i vam ente an t i f ondom onetar i s ta
y
p ro -
gres i s ta depende
no
sólo,
ni
p r i nc i pal m ente ,
de l P ar t i do A pr i s ta , s i no de I zqu i e rda Uni da y
lo s sectores
obre ros
y
popul ares v i ncu l ados
a
ella.
Pese
a
t o d o s
su s
p rob l em as i n te rnos
y
contradicciones, la I zqu i e rda Uni da s i gue en
pi e
com o pr i nc i pal a l te rna t i va
de
p o d e r
y
c o m o
fu e rza de p res i ón y de i n f l uenc i a
hacia
e l Go-
bierno.
Así lo
com prenden vas tos sectores
po -
pulares.
Exi s te una s i tuac i ón com pl i cada y puede ocu-
rrir
un
v i ra je hacia
la
d e r e c h a
o
h ac i a
la iz-
qui e rda .
Si
a v a n z a n
y se
des arro l l an
lo s
fac to -
res
negat i vos ,
se
presentan
dos
a l te rna t i vas
para
la
derech a:
un
go l pe m i l i ta r
(n o
p robab l e
de i nm edi a to todav ía ) o p rogres i va f as c i s t i za -
ción
de l
Gobi e rno apr i s ta . Es to ob l i gar ía
a la
i zqu i e rda a des arro l l a r
otras
f o r m a s de l uch a ,
sin des car tar la posibi l idad de que se
desate
un a
v i r tua l guerra c i v i l , p rovocada
por la
r e a c -
ción.
En cam bi o , si p ros peran lo s f ac to res pos i t i -
v o s , sería
posible la evolución del actual Go-
b i e rno
hacia
posiciones
má s
p rogres i s tas .
N o
es imposible que eso s uceda , aunque lo s diri -
gen tes
apristas no lo
des ean cons c i en tem ente .
A esto podr ía con tr i bu i r l a to rpeza p repo ten te
de l i m per i a l i s m o y su t e m o r a que se c ree un
preceden te para o t ros pa ís es ,
as í
c o m o
el
desa-
rrol lo de la
crisis
de l cap i ta l i s m o a escala m u n -
dial. Po r
o t ro l ado ,
la
s i tuac i ón cada
v e z m á s
difíci l
de l
i m per i a l i s m o
en
A m é r i c a L a t i n a
y
e l Car i be . Tam bi én puede i n f lu i r l a neces i dad
de apoyars e
en
d e t e r m i n a d o m o m e n t o
en la co-
m uni dad s oc i a l i s ta y en los pa ís es en vías de
des arro l l o . A s i m i s m o h ay que tener en cuen ta
l a p rop i a pers onal i dad de l P r es i den te A l an Gar-
cía, qu e as p i ra a conver t i rs e en un l íde r l a t i no -
am eri cano
y a
d e s e m p e ñ a r
un r ol
en tre
las más
des tacadas pers onal i dades de l «Tercer M u n d o » .
S erá dec i s i va la ac t i v i dad de las m as as de l pue-
blo con sus
d e m a n d a s
y
es peranzas , en f ren tán -
dose
a las
m a n i o b r a s
de los
p rop i os s ec to res
reacc i onar i os de l
A P R A .
Lo s com uni s tas peruanos debem os eval uar
esos f ac to res para l uch ar con f i rme za y com -
bat i v i dad contra e l i m per i a l i s m o, ex tender y
h acer m ás e f i caz nues t ro m o vi m i en to y t ra tar ,
co n
m uch a am pl i tud
y
h ab i l i dad,
de
a t rae r
al
Gobierno
a
posiciones
m ás
c l aram ente an t i m pe-
rialistas
en fav o r de los
i n te res es popul ares .
Nues tro par t i do p ro f undi zará
en su
p r ó x i m o
IX
Co n g re so
N a c i o n a l
el
anál is is
de la
s i tuac i ón
actual y
de te rm i nará
la
l ínea
a
s egu i r .
¿ E S
P O S I B L E D E T E N E R
L A
« O L A C O N S E R V A D O R A » ?
Ú L T I M A M E N T E , los
m edi os burgues es
de co-
m uni cac i ón , i nc l u i dos l os de S u i za , h ab l an m u-
ch o de l a l l am ada «ola cons ervadora» en Occi -
den te . In ten tan dem os trar
que en los
países
cap i ta l i s tas i ndus tr i a l es de Europ a y A m éri ca
de l N o r t e se ha o p e r a d o un a derech i zac i ón ra -
di ca l
de la
op i n i ón púb l i ca
y que la
pob l ac i ón
ha
o t o r g a d o
a las
fu e rzas cons ervadoras c i e r to
« m a n d a t o » para qu e l l even a la p rác t i ca su s
concepc i ones s oc i o - económ i cas
y
pol íticas .
Uno, po r
s upues to ,
no
p u e d e
estar de
a c u e r d o
con ta l i n te rp re tac i ón de l té rm i no «o l a cons er -
vadora» .
P ero esta noc i ón puede u t i l i zars e con
toda razón para des i gnar la am pl i a o f ens i va q ue
el
capital m o n o p o l i s ta
ha
e m p r e n d i d o
en l a dé-
cada
del 80
c o n t r a
la
c l as e obre ra , todos
lo s
t rabajadores , l as o rgan i zac i ones de i zqu i e rda y
lo s
m o v i m i e n t o s d e m o c r á t i c o s .
La
r e a c t i v a c i ó n
de lo s
g rupos reacc i onar i os
de la
burgues ía
en
nues tro pa ís s a l ta a la vis ta. Se han r e a n i m a d o
l os par t i dos
de
ex trem a derech a .
En este
sen-
t i do ,
S u i za
no es
n i nguna excepc i ón . Es ta
es una
tendenc i a carac te r ís t i ca de l a v i da s oc i opo l í t i ca
de
m u c h o s
países
cap i ta l i s tas
en la etapa
a c t u a l .
Es ta tendenc i a debe se r a n a l i z a d a en es t re -
ch a
v i ncu l ac i ón
con l a
po l í t i ca i n te rna
e in t er -
nac i onal de l a A dm i n i s t rac i ón Rea gan en Es ta -
dos Uni dos . S u l l egada a l poder con tr i buyó a un
m a y o r
endurec i m i en to de l a es t ra teg i a po l í t i ca
de
l a burgues ía m onopol i s ta tam bi én en Europa
O cci den ta l .
En
unos países ,
la s
i deas
de l
reaga-
n i s m o cons t i tuyen
la
base
de l
curs o
oficial,
m i entras
que en
otros,
lo s
c í rcu l os gubernam en-
ta l es y las f u e r z a s que los a p o y a n , se i ns p i ran
en los
ob je t i vos
e
i dea l es reagan i s tas
al
es t ruc -
t u r a r su po l í t i ca .
A R M A N D MAGNIN
Secretario General del Partido Suizo del
P S T )
P or
qué los partidos derechistas d
«menos
intervención del Estado»
¿Cuáles son, pues,
lo s
ras gos p r i nc
l a «o l a cons ervadora» en S u i za?
Cabe s ubrayar de en trada qu e ésta
r ro l l a
en el
c o n t e x t o
de la
cris is
p
duradera que es tá s u f r i endo l a econo
ta l i s ta m undi a l . L a
crisis
no h i zo exc
S ui za ,
donde es ta l l ó
a
m e d i a d o s
de lo
La conm oci ón de
1974-1975
fue tan
la
O r g a n i z a c i ó n
de
C o o p e r a c i ó n
y
D
Económ i co
ca l i f i có
a S u i za com o e l
occ i den ta l
m ás a fe c tado . En pocos añ
m ero de em pl eos s e r e du jo en un 10
l ogró ev i ta r que e l des em pl eo a l can
porc i ones g i gan tes cas f ue s ó l o porque
240 m i l obre ros ex tran je ros abandonaro
Aho ra , l a econom ía s u i za h a en trad
nueva f as e
de la
cris is : és ta
ha
a d q
c a r á c t e r p r e d o m i n a n t e m e n t e e s t r u c t u r
con es pec i a l
fuer z a
d e te rm i nad as r
sector es de l a
e c o n o m í a .
La más
a f e c
i ndus tr i a re l o je ra , donde
el
n ú m e r o
do s se ha r e d u c i d o en los ú l t i m os 1
90.000
a
40.000.
Es
v e r d a d
que en
v i r t u d
de las
pecu
de S u i za y s u l ugar es pec i a l en e l m u
ta l i s ta , lo s f e n ó m e n o s de crisis se m
en e l país en f o r m a a tenuada . S egún
c i a l es , e l des em pl eo cons t i tuye en
m e n t o s
e l uno por
c i en to
de la
pob l ac i
Es ta
c i f r a
no re f l e ja en p l ena m edi da
ción
real',
pero
lo
cierto
es que l a
ta
1
A c t u a l m e n te ,
en
Suiza
hay
32.000 d
(23.000 en 1983 ) . Hay que agrega r a
esta
10.000 que ya no re c iben subsidio y no so
en la s e stadíst ic as. Además,
está
el
f e n ó m e
e m p l e o qu e af ect a a decenas de mi le s de pe
1
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
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o c u p ac i ó n
no ha alcanzado cotas críticas como
en
otros
países, por e je mp lo , en
Francia
o
Bél-
gica.
L a
inflación
es
relativamente ba j a : 3-4
anual.
No obstante, en
Su i za
se dan los mismos fe -
nómenos económicos negativos que en el resto
de l os países de Europa Oc c i de n ta l . E s otra
prueba de que en nuestra sociedad,
pese
a sus
peculiaridades, se
ver i f i ca n
plenamente las leyes
y tendencias principales
del
desarrollo capita-
lista. Aunque en nuestro país la actual ofensiva
de las
fuerzas conservadoras
no
tiene carácter
de ataque frontal
c ü m o ,
p o r e je mp lo , e n Gran
Bretaña, no por eso deja de ser un elemento
bastante característico de la estrategia general
de política interior
a que se
atiene
la
burgues ía
monopolista en la presente etapa.
La decisión
de
estas
fuerzas de tener las ma-
nos libres para seguir su propio rumbo econó-
mi c o y
social, contra
los
intereses
de la
inmen-
sa mayoría de la población, se ha
r e f l e j a d o
en
la
consigna
de «Menos
intervención
del Estado»
a d o p t a d a , con distintos matices, por los princi-
pales partidos burgueses de l país. A primera
vista,
esta
consigna puede parecer paradójica,
pues
el
papel
del
Estado
en
Suiza siempre
ha
sido bastante limitado. El Estado controla úni-
camente
los
ferrocarriles,
los
servicios
de
telé-
fonos ,
telégrafos y correos, la radio y la TV.
T amp o c o s on m uy importantes su s funciones s o-
ciales, ya que la mayor parte de éstas entra en
la
esfera
de
incumbencia
de los
cantones.
No
obstante, la consigna de los conservadores sui-
zos no es un
simple tributo
a las
ideas
del
libe-
ralismo económico, hoy en boga entre los eco-
nomistas occidentales. Permite endosar
al
Esta-
do , en tanto qu e regulador de cierto cúmulo de
relaciones sociales,
la
responsabilidad
por el
deterioro de la situación económica y, por con-
siguiente, fundamentar
la
necesidad
del
paso
a la
«libertad ilimitada
del
mercado»,
o
sea,
a la plena libertad de acción de los monopolios
y grandes bancos. En el
período
de
auge econó-
mi c o ,
éstos,
a fin de
mantener
el
«consenso
so-
cial», se
resignaban
aún con la
redistribución
de cierta parte
de sus
propios beneficios, par-
ticularmente a través del sistema
fiscal. Ahora,
con el pretexto de la crisis el gran capital pro-
cura reducir
al
mínimo esta cuota.
En
la etapa actual, el Estado en los países
capitalistas asume algunas funciones económicas
y
sociales
en benef ic io de lo s
propios monopo-
lios. Pero, en l as condiciones de democracia
burgues a ,
se ve
obligado
a
tener
en
cuenta
en
cierta medida las necesidades de vastos secto-
res de
población
y las
demandas
de los
traba-
j ado re s , lo s
partidos
de
izquierda
y los
movi -
mientos democráticos
y,
como consecuencia,
establecer determinados límites
a la
actividad
de los bancos y consorcios industriales. Ahora
éstos consideran
que esas
limitaciones, insigni-
f i c an te s
po r regla general, suponen un atentado
contra
lo s
principios
de la « l ib r e
empresa».
D e ahí su aspiración a impedir que s e am -
plíen
las
funciones
del
Estado
e
incluso
a re-
20
ducirlas al mínimo, recortando los recursos fi-
nancieros de que dispone. Esta
línea
se percibe
netamente
en
nuestro Parlamento, donde, desde
1981, tengo
el
honor
de
representar
al
Partido
Su i zo de l
Trabajo.
La
derecha,
qu e
tiene mayo-
ría parlamentaria, no permitió siquiera que se
estableciera
un
impuesto
del 5%
sobre
los ha-
beres fiduciarios, m uy modesto desde luego,
pero
qu e
hubiese proporcionado
al
Tesoro
l . U O O
millones de francos al año. Ahora, se propone
reducir
la
gravación
de los
beneficios
de los
bancos, compañías privadas y consorcios indus-
triales. Con este fi n
se invoca
la
necesidad
de
« me jo ra r
las condiciones para la actividad fi-
nanciera
en
Suiza».
¡C omo si
esta actividad
no
contara
ya con
condiciones
óptimas
Co n
el pretexto de luchar por una política
presupuestaria más racional y ahorrativa, los
adeptos suizos del
reaganismo
f r e n a n
la asigna-
ción
de
recursos destinados
a
satisfacer
las ne-
cesidades
de la
sociedad,
se
oponen
al
aumento
de las
plantillas
de las
compañías públicas,
au-
mento
harto
motivado
por el
creciente volumen
de trabajo. Se hacen intentos de reprivatizar los
sectores
que
proporcionan altos
b e n e f i c i o s , por
e je mp lo ,
el
servicio telef ónico,
y
someter
al
control
del
capital privado
la
implantación
de
nuevas tecnologías en la radio y la televisión,
en particular,
la comunicación vía
satélite.
D e s d e
luego, l o que no cuestiona la derecha
es la
actividad
del
Estado
que
beneficia direc-
tamente al capital privado. Este aprueba por
entero
la ley de
Garantías
de
Riesgos
de la Ex -
portación,
que
asegura
a las
firmas suizas
in-
gresos
fijos,
independientemente
de la
coyun-
tura en el mercado mundial. En casos como éste
los
partidos burgueses saludan
el
papel econó-
mi c o
de l Estado. En una palabra, lo s bancos y
los monopolios lo
utilizan
gustosos en benefi-
ci o propio, pero prefieren decidir el los mismos
en qué casos
conviene hacerlo, oponiéndose
a
que la iniciativa parta de los organismos de
Estado,
aunque
éstos se encuentren bajo el con-
trol de sus representantes políticos.
taques a las conquistas
de los trabajadores
En la esfera social, el gran capital procura
bloquear todo
progreso y, de ser
posible, elimi-
nar toda una serie de conquistas de los traba-
j ado re s ,
invocando siempre como pretexto
la
recesión económica.
L a
defensa
de
estas
valio-
sas
conquistas,
que f u e r o n
alcanzadas
en el
transcurso
de las tres
primeras décadas
de la
p o sg u e r ra , se v e d i f i c u l tada p o r e l
hecho
de
qu e la mayoría no han sido refrendadas por vía
legislativa.
La
lucha
en
este t e r r e n o tuvo
un
carácter específico, que se
r e f l e jó
en l os resul-
tados , quedó circunscrita
en el
marco
de la po-
l ítica de « p az laboral» seguida por l os sindica-
tos
suizos,
que ya a
finales
de los
años
30 ha-
bían
f i r m a d o
un acuerdo de colaboración con l a
patronal,
que
significó
de
hecho
la
renuncia
a
la
huelga por parte de los
trabajadores. Todos
los conflictos se resolvían mediante negociacio-
nes con la
administración
de la
empresa.
La s
relaciones laborales no eran reguladas por la
ley, sino po r medio de convenios colectivos.
Hubo
casos en que los comunistas , a veces jun-
to con l os
socialistas, propusieron
qu e
alguno
de l os principios de regulación
fuese
refrendado
le g i s la t i v ame n te ,
pero estas propuestas choca-
ron
con la
resistencia
de los
líderes sindicales
qu e
no querían perder el monopolio de l a m e-
diación entre obreros
y
patronos,
qu e
habían
c o n se g u i do
precisamente gracias a la práctica
de la negociación de convenios colectivos.
Ho y
lo s trabajadores pagan lo s costos de esa
po l í t i ca . L as mejoras materiales qu e ésta le s
repor tó s e apoyaban e n gran medida en la pros-
peridad económica y el largo período de desa-
r ro l lo sin
crisis.
Los
industriales obtenían
en
aqu e l la época beneficios ta n altos y estaban
tan
interesados
en la
«paz social»
que los
tra-
bajadores podían lograr concesiones sin nece-
s i dad de
librar reñidas batallas como
en
otros
E stado s de Europa Occidental. Pero, si bien lo s
o b re ro s de
Suiza consiguieron
e n e l
terreno
económ i co
más que sus compañeros de los paí-
ses
vecinos,
su
situación social
es
notablemente
peor . Valiéndose
de
ello,
los
empresarios
tratan
ah ora de resarcirse de las «pérdidas» anteriores.
La
inestabilidad
en la
esfera
de l
empleo
es ,
sin duda, un
f a c tor
qu e
f a v o r e c e
a los indus-
triales, pero
más
importante
aún es el
hecho
de
que parte considerable de la mano de obra em-
pl eada
e n e l
país
— c e r c a de l 2 5 % —
sean
ex -
t ran je ro s .
En l a actualidad el número de traba-
jadores inmigrados ronda lo s 850.000
2
.
Esta ca -
t e g o r ía
de trabajadores es la más vulnerable a
las
presiones
de la
patronal, que,
al
contratar-
los,
puede imponerles peores condiciones qu e
a los
obreros suizos. Hace cosa
de 15
años, cuan-
do la situación en el mercado del
t r a ba jo
era
di fe re n te , parte de l os inmigrado s estaba dis-
puesta a participar en la lucha social. Ahora,
se
muestra menos combativa
por
temor
a
per-
der el empleo.
El
primer
ob je t ivo de l
gran capital consiste
en
rebajar
el
nivel
de
remuneración
del
t r ab a jo
establecido en e l
p e r ío do
de coyuntura
f a vor a -
ble. En particular, pone en entredicho el prin-
cipió
de
indiciación anual
de los
salarios,
que
desde hace mucho servía de base para la ela-
b o rac i ó n
de l os convenios colectivos. La inicia-
tiva
en
esta cuestión corresponde
a la i n f l u y e n -
tísima
Aso c i ac i ó n de
Banqueros Suizos,
qu e
ale-
ga
la necesidad de elevar la capacidad compe-
titiva
de las
empresas
en el
mercado mundial.
Co n
este mismo pretexto se han dado los pri-
m e r o s pasos hacia
la
revisión
de la
jornada
la-
boral
y la
implantación
de la
llamada «flexibi -
l i dad
de l
e mp le o »
3
y se intenta levantar la pro-
2
Suiza tiene 6,4 millones d e habitantes. —
N. de la Red.
3
D e
acuerdo
co n
este principio,
los
empresarios pue-
de n
utilizar
la
f u e r z a asalariada
a su a lbedrlo , «en
fun-
ción
de las
necesidades
de la
producción». — N. de la
Red.
hibición del trabajo femenino en los
la
noche.
E m p e o r a la situación en la esfera
vis ión social.
He
aquí
un
e je mp lo . D
cuarenta años en el país rige una le
progres i s ta ,
la de l
Seguro
de V ejez y
a
Parientes
de
Fallecidos.
Es, tal
v
quista social más importante obten
t r a b a j a d o r e s
suizos en el período de
y fu e
conseguida
en
considerable m
cias al
largo
y
tenaz batallar
de los
En
las condiciones de hoy, es nece
du c i r
en la ley ciertas enmiendas a f i
pensar los efectos de la
carestía.
E
t a m b i é n
aumentar
la s
pensiones
y
edad de jubilación. Sin embargo, la
conservadoras
se
oponen
a
ello
y, má
tan de
limitar
la
esfera
de
aplicació
v i g e n te . B a j o la
presión
de lo s
sec
chistas, el Gobierno y el Parlamento y
c i d i do
reducir
las
asignaciones para
de enfermedad, aunque los precios d
dicinas
y la
asistencia médica casi
s
p l i c ado desde 1975. Pese a la agudí
de
la
vivienda,
se
recortan
los
subsidi
para la construcción de apartamento
permite
a los
propietarios
de
inmueb
tar los alquileres.
Cómo se intenta privar a las mas
de su capacidad d e resistencia
La
ofensiva de las fuerzas conserv
basa el marco de la esfera socio-eco
desarrolla asimismo en el campo de l
y
la
ideología.
A f i n de debilitar la capacidad de
de
las
masas populares
f r e n t e a
est
los
círculos gobernantes
han
puesto
restricción
de
los derechos democ
cabe
duda
de que éste es el
princip
de
los
cambios introducidos hace v
en el
mecanismo
de
iniciativa legi
pular y la celebración de referendum
m o que
constituye
una
peculiaridad
de
político
s u i z o
4
.
Antes, para que la
de
elaborar
un
proyecto
de le y fuese
a votación era necesario reunir las
50.000
electores.
A hor a , el
número
de
querido es de 100.000. Para convocar u
du m, la
petición debe
ser
respaldad
el
doble número
de
ciudadanos
q ue
an
en
lugar
de
30 .000 ) .
Por supuesto, los sectores bancario
triales qu e disponen de poderosos
manipulación
de la
opinión pública,
4
La esencia de este
mecanismo consiste
e
quie r partido político, organizac ión o g rupo
presentar
su
propio proyecto
de ley y
some
ción
a
escala nacional
o en un
cantón d e t e r
c o m o exigir
la
realización
de un r e f e r é n d u m
a una decisión concreta del gobierno federal
para lo cual es necesario reunir la cantid
de f i rmas ba jo la petición correspondiente.
Red.
21
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todos modos un a influencia decisiva en los re-
sultados de la vot ación. Si n emba r go, hubo oca -
siones
en que no
l ogr a r on imponer
su
volunt ad
a los electores. La s organizaciones progresistas,
entre ellas nuestro part ido, recurrieron reitera-
da s veces al der echo de consulta directa al pue-
bl o
para frustrar decisiones antipopulares
de l
Gobierno y el Parlamento y lograr la aprobación
de
leyes democráticas.
Co n
ayuda
de las me-
didas adoptadas
lo s
c í r culos gober nant es espe-
ran r es t r ingi r la s posibil idades de l ibre expre-
sión
de la
voluntad popular , t ratan
de
d i f i cul t a r
la
act ividad
de la
opos ición
y
disminuir
su s
pr o-
babilidades de éxito.
A dem ás , se t oman medidas pa r a r efor za r e l
aparato represivo y ampliar sus poderes. Cada
ve z
má s
sacan
la
cabeza
los
círculos militar is-
tas que quisieran
acallar
la voz de toda perso-
na que no comparta sus cr iter ios polí t icos. Al
mismo t i empo, hace mucho que se desarrolla
en el país una f uer te campaña ant i comunis t a y
antisoviét ica con el f in de crear un contexto
pr opicio pa r a que la clase dominant e pueda se -
guir su actual l ínea polí t ica.
Es
desde
este
punto
de
vista como debe
en -
focarse la nueva ola de xenofobia l evant ada por
la reacción. Lo s
partidos
de
u l t raderecha — A c -
ción Naciona l y Vigilancia— son los que ponen
mayor empeño en at izar la enemistad hacia los
obr er os ext r anj er os . Achacan a los inmigr ados
la responsabilidad de todas la s dificultades qu e
enfrenta hoy el suizo de a pie, especialmente
la del e m p e o r a m i e n t o de la situación en la es-
f e ra del empleo y la aguda falta de viviendas.
Es t e a r gumento t ot a lmente falso no t i ene nada
de novedoso, per o en el a ctua l cont exto de pr o-
f undi zac i ón de la cr isis, encuentra eco en sec-
tores cada vez más amplios de la población.
Lo s
más receptivos son los sectores necesita-
dos, por ejemplo, los
pens ioni s t a s .
Al no
com-
pr ender la s verdaderas causas de l e m p e o r a m i en -
to de la s ituación estos sectores buscan un cul-
pable concr eto de sus pena l idades y lo encuen-
t ran en la persona del
« f o ras te ro» :
el obrero
inmigr ado.
El
actual acceso de xenof ob i a destaca por su
intensidad
y va
a p a r e j a d o
a una
expans ión
de
sent imientos abier t amente r aci s t a s debido a l
pr oblema
de los
r efugiados ,
que se ha
agr avado
en los últ imos años. Más de 20 mil personas
esperan respuesta
a sus
solicitudes
de
asilo
mo -
t ivadas por las persecuciones polí t icas, racistas
o
religiosas de que eran
objeto
en sus
países
de or igen. Algunos emigr a r on pa r a escapa r a l a
desastrosa situación económica
en su
pa t r i a .
Gran parte de los re f ug i ados son or iundos de
países
de Áf r i ca y
Asia (tamiles, turcos, zaire-
ños, etc.] . Agita ndo la consigna cho vinista de
«¡Suiza
para
lo s suizos », la ext r ema der echa ,
menospr eciando pr eceptos humanis t a s e l ementa -
les,
rec lama la
expulsión inmediata
del grueso
de los
r efugiados , empezando
por las
personas
de color . Dadas la s caracter íst icas de l momen-
to,
la
d e m a g o g i a
de los
rac is tas sur t e ef ecto .
22
En la conciencia de muchos suizos, el problema
de los r efugiados y los obr er os ext r anj er os ha
r el egado
a
segundo plano casi todas
las
demás
cuestiones,
y eso es
j us t amente
lo que
busca
la
reacción.
Una de las consecuencia s de
esta
campaña
ha
sido
la
not able consol idación
de las
posi-
ciones
de la extrema derecha. En las elecciones
cantona les cel ebr adas
el
pasado
mes de
octubre
en Ginebr a , casi el 19% de los electores vota-
ron a
favor
de Vigilancia, que se colocó delante
de los partidos
gobernantes tradicionales
y au-
mentó
su
gr upo pa r l amenta r io
de 7 a 19
d ipu-
t ados . Dos semanas más t a r de, en e l ma r co de
los
comicios municipales
en el
vecino cantón
de Vaud, la extrema
derecha
se hizo con 16 de
los 100
escaños
del
ayuntamiento
de
Lausana,
capital
de l
cantón, donde carecía
de
r epr esen-
tación desde 1978. Fenómenos análogos
se
es tán
observando en la Suiza germanoparlante, donde
incluso ha aparecido recientemente un «Pa r t ido
Nacional-Socialista» con sede en Zurich. Cierto
es que por ahor a ni siquiera t iene un a decena
de afil iados, pero
el
hecho
de por sí no
dej a
de
ser
a l a r mante .
Causas de las dificultades de las fuerzas
progresistas
El
movimiento obr er o sui zo y los t r aba j ador es
en
general resultaron estar
m al
preparados para
arrostrar la actual etapa de la lucha de clases.
Su a ct i t ud se ca r act er i za hoy en lo fundamenta l
po r elementos de desconcierto, inseguridad en
sus propias fuerzas y, en el mejor de los casos,
un a
r eacción defens iva .
Esto
se
explica,
en
parte,
por el
hecho
de que
hasta mediados de la década del 70 los f e n ó -
menos
de
crisis
en la
economía apenas
se ma-
ni f es t a r on
en
for ma embr iona r ia ; para
lo s
t ra-
bajadores el
desempleo
fu e
dur ant e l a r go t i empo
un concepto
abstracto.
Pero lo que más influyó
en este
sentido
fue la
pol í t i ca
de
colabor ación
de clases aplicada por la socialdemocracia y la
Unión
Sindical Suiza
( U S S ] .
En todo el período
de posguer r a , se realizaron en el país contadas
huelgas . La clase obrera no sólo no atesoró un a
exper iencia real
de
lucha, sino
que se ha
visto
apa r t ada en gener a l de la e l abor ación de los
convenios co lect ivos,
que ha
sido
un a
pr er r oga -
t iva exclusiva de l íderes sindicales.
A dem ás , muchos t r aba j ador es t i enen l a impr e-
sión
[que
en té rminos
generales
corresponde
a
la realidad) de que la USS y el PSD no han sa-
bido e n f r e n t a r
la
ofens iva
de la
r eacción
y son
incapaces de señalar las vías para
salir
de la
presente s ituación.
Cierto debili tamiento
de la
conf i anza hacia los sindicatos y los part idos po-
líticos
de
i zquier da ,
el
indeseo
de
pa r t i c ipa r
en
el
mov imiento obr ero or ganizado y e l cr ecimien-
to de los ánimos individualis tas son otras tantas
consecuencias de la polí t ica de «paz laboral».
Es tos f enómenos d i f i cul t an indudablemente
la
acción unitar ia
y
enérgica,
ta n
necesaria para
hacer
frente
a la estrategia de la clase
gober-
nante.
El
Pa r t ido Suizo del Trabajo atraviesa por un
per íodo di fíci l de su desarrollo, lo cual se ha
manifestado,
en
particular,
en una
serie
de re-
veses sufridos en las elecciones nacionales y
cantona les. A l a s d i f i cul t ades que en f r ent amos
a
consecuencia
de
procesos sociales objet ivos
se suman las originadas por la ac tual situación
nacional y el estado de ánimo dominante en el
país.
En
l a p r imer a ca t egor í a de d i f i cu l t ades cabe
incluir la cont r acción de la base natural de ac-
t ividad de los
comunis t a s debido
a la
disminu-
ción del número de obreros industr iales como
r esul t ado de l desarrollo prioritar io de l sector
de servicios.
En la
a ctua l idad ,
en
este sector
está
ocupado el 55% de la población act iva ,
y esta ci f ra t i ende a cr ecer . Obr er os ext r anj er os
reemplazan
a la
mano
de
obra
suiza en las em-
presas. Su propio status, la disparidad nacional
( ent r e e l los f i guran oriundos de unos 20 países)
y la existencia de in tereses especí f i cos hacen
qu e lo s t rabajadores inmigrados, que constituyen
del 60 al 80% del total de ocupados en la in-
dustr ia , tengan
escasa
pa r t i c ipación
en la
l ucha
social y polí t ica. El incremento del ejército de
asalar iados
por el af lujo de t rabajadores a la
es f e ra de servicios y el mayor número de cua-
d r os t écnico-admini s t r a t ivos , va acompañado de
una disminución general del nivel de combati-
vidad de los t rabajadores suizos, que, dicho sea
de paso, nunca
ha
sido
mu y
e l evado debido
a
la situación socio-económica nacional y como
consecuencia de la polí t ica de «paz laboral».
En la segunda ca t egor í a hay que señalar , ante
todo,
las campañas anticomunistas masivas y los
int entos de pr ed i sponer a la gent e cont r a la
pr opia
idea
de l
socia l i smo especulando
con las
di f i cu l tades
qu e
e n f r e n t a n
lo s
países socialistas
en su desarrollo y, a menudo, r ecur r i endo a la
denigración directa
de su
r ea l idad .
Cabe
mencionar asimismo la
creciente
des-
polit ización
de la
p o b l a c i ó n
s
,
la
cual
se
expr esa
t anto en una mayor ind i f er encia
hacia
la vida
social y la expansión del individualismo, espe-
cialmente entre la
juventud, como
en el distan-
ciamiento r especto
de los
part idos polí t icos
«tradicionales», ya
sean
de derecha o de izquier-
da, y en el surgimiento de toda clase de movi-
mientos sin estructuras orgánicas que se
plan-
t ean ob j et ivos pa r t i cular es y a menudo muy es -
trechos.
Por f in, el PST está suf r i endo ser ios r e t r oce-
sos en el plano electoral debido a la
act itud
principista que
mant i ene
en
defensa
de los de-
rechos de obr er os ext r anj er os y su in t r ans igen-
cia ant e cua lquier mani f es t ación de xenof ob i a
y racismo. Los comunistas reconocemos la exis-
5
En la actual idad, un rasgo pecu l iar de la s i t uación
en Su iza es la d i sminución de la act iv idad e l ecto ral de
los c iudadanos. En
1979
y
1983,
en la s ree lecc iones a l
Parlamento f ederal
participó
menos de la mi tad del elec-
torado. En los ú l t imos comicios real i zados en el can tón
de N e u c h a t e l ( m a r z o de 1985) acudió a la s urnas tan
sólo
el
38,9%
de
e lec tore s,
y en e l
can tón
de
Ginebra
(octubre
de
1985),
el
39,5%.
tencia de serios
problemas
relacionad
per manencia
en el
país
de
850.000 o
migr ados . El pa r t ido se da cuent a d
necesario resolver en una u otra f o r m
blema de los refugiados, pero aboga p
fo qu e qu e con jugue los principios del
mo con los in tereses de los amplios
de la
población sui za .
Contra la ofensiva de la
clase
gobe
In t ent emos r esumir lo expues to . E fe
te, se ha conf igur ado en el país un a
mu y dif íci l para las fuerzas progresista
me r l uga r
para
lo s comunistas. Pero,
esto
que no
haya posibil idades
de
d
«ola conser vador a»? Nues t r o pa r t ido
vencido
de que tal posibil idad exist
plano general , esta posibil idad diman
contradicciones inherentes a la socie
talis ta que,
en el
ma r co
de la
misma ,
n
se r
eliminadas
ni
neut r a l i zadas
co n
recursos
ideológicos
y
políticos.
La ofensiva derechista en nuestro paí
gado
a los
t r aba j ador es
a
pa sa r
a la
per o
no ha
l ogr ado apaga r
la s
luchas
e
de
las
demandas sociales
p lanteadas
r ioridad.
Es significat ivo que justamente hoy
mueva
al
pr imer pl ano
la
lucha inic
muchos años por la reducción de la s
boral,
qu e
sigue siendo
en
Suiza
má s
en el resto de los países industr iales
6
.
impla ntado la semana laboral de 40 h
la mayoría de los empleados público
hay que
logr a r
que se
ext i enda es t e
a
t odos
los
t r aba j ador es
sin
excepción
con el
apoyo directo
de
nues t r o pa r t i
serie
de
otras org anizacio nes p rogre
USS y el PSD promovieron una iniciat
lat iva en este sentido. Ya se ha recog
mer o necesa r io
de
f i r mas bajo
la
pe
r r espond ient e ,
y en los
pr óximos
do s
sometida a votación nacional. El PST
f uerzas progresistas consideran esta a
mo par te in tegrante
de la lucha por l
laboral
de 35
horas
sin
d i sminución
larios.
Lo s t rabajadores respaldan asimism
gencia
de los comunistas y de
otros
de izquierda de reducir la edad de
de 65 a 62 años para los hombres y de
años para
la s
mujer es ( t ambién
en
e
Suiza
se ha
r ezagado
de la
mayor í a
d
ses de Eur opa Occident a l ) . Asociando
hemos conseguido reunir en apoyo de
t ición 100.000 f i rmas, gr an pa r t e
de
f ueron recogidas por los comunistas
mo s
ganar
en la
pr óxima vot ación.
6
P a r a comienzos de los años 80 ésta cons
país un promedio de 42 a 45 horas,
siendo
aú
para a lgunas ca tegorías de t rabaj adores . Segú
M o v i m i e n t o Popu lar de
Fami l i as [o rgan izaci
de
orientac ión progre sis ta ) ,
e l 60% de l a
pob l
de l a Su iza f r a n c ó f o n a t ra baj a 44 o más horas
2
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 14/51
Las fuer za s pr ogr es i s t a s
de l
país cont inúan
su lucha por la igualdad de la m uje r . En j unio
de 1981,
la
inmensa mayor í a
de los
e l ector es
apr obó
la
inclusión
de
este pr incipio
en la
Cons-
t i t ución. Ahor a es necesa r io ga r ant i za r que se
cumpla
en la
práctica. Sigue siendo insatisfac-
toria
la
situación
en la
es f er a
de la
r emuner a -
ción
de l t rabajo femenino. A t rabajo igual, las
mujer es
cobr an
de un 25 a un 35%
menos
qu e
los hombres. Con todo, se observa cier to pro-
gr eso. Algunas ca t egor í a s de empleadas f edera-
les y
cantona les ,
po r
e j e m p l o
las maes t ras de
escuela, reciben desde hace poco
lo s
mismos
salarios
que los
hombr es .
En
sept i embr e
de
1985,
pese a una enca r ni zada campaña de la r eacción,
cer ca
del 55% del
e l ector ado
se
p r o n u n c i ó
a
f avor de la nueva legislación de la familia que
r epr esent a un impor t ant e avance hacia la pl ena
realización
de l
pr incipio cons t i t uciona l
de la
igualdad de la mujer .
Lo
d icho demues t r a
qu e
incluso
en un
con-
t exto como
el
actual,
la
i zquier da puede logr a r
det er minados r esul t ados . Nues t r o pa r t ido cont r i -
buye en la
med ida
de sus f uerzas a la
movil i -
zación de los t r aba j ador es en defensa y por l a
consol idación
de las
conquistas sociales, econó-
micas y de los der echos democr át i cos . Gr acia s
al
espír itu combativo
que les
ca r act er i za ,
lo s
comunis t a s coadyuvan t ambién
a la
d inamiza -
ción del movimiento s ind ica l, en el que se per-
f i lan cier tos cambios.
Po r e jem pl o , en e l seno del movimiento se
está discutiendo
si
conviene
o no
seguir orien-
t ándose
por la
polí t ica
de la
«paz l abor a l»,
te-
niendo
en
cuent a ,
en
pa r t i cula r ,
que la
pa t r ona l
trata de subor d ina r l a po r completo a sus in t e-
reses. Como quier a
que los
propios empresarios
abandona r on la idea de l consenso en la indus-
tr ia , esta pol í t i ca ya no puede r epor t a r nada a
lo s
sindicatos. Cab e señalar asim ismo
la
a cr e-
cida act ivida d de su base. Así , a f inales de 1985,
en un congr eso de la U nión de Cor r eos , T elé-
gr a fos y
T eléfonos
la
ges t ión
de la
d i r ección
naciona l fue desapr obada por pr imer a vez en
la historia de este sindicato por los «de abajo»,
ya que no
d e f e n d í a
con la
debida ener gí a
su s
intereses.
Una
impor t ant e fuent e
de
resistencia
a las
fuer za s r eacciona r ia s s iguen s i endo
la s
aspira-
ciones y t r ad iciones democr át i ca s de nues t r o
pueblo que han
a r r a igado
en su
conciencia
en
las
condiciones
de la
autoges t ión cantona l
y los
l a r gos años de democr acia
bu rguesa
7
.
Así lo
demues t r a aunque sólo
sea el
h e c h o
de que la
mayoría de la población desaprobó por vía de
r efer éndum el pr oyecto guber namenta l de cr ea -
ción
de la
l lamada «policía federal
de
seguridad»
co n
ampl ios poder es para «mantener
el
or den
interno». Y eso a pesar de que el proyecto había
sido aprobado casi
po r
unanimidad
en el
Par-
l amento ( los d iput ados comunis t a s f ueron lo s
únicos qu e vot a r on en c o n t r a ) .
7
R e c o r d e m o s
qu e
S ui za
f ue e l p r imer
país e u r o p e o
que ap robó una
C o n s t i t u c i ó n
d e m o c r á t i c o - b u rg u e s a
(18 48 ) .
Seña lemos t ambién que,
en
pl ena ofens iva
de
la derecha, se ha desplegado en el país la lu-
cha por la paz
a l canzando pr opor ciones
si n
pr e-
cedent es en la historia
nac iona l
8
.
Por su en-
ver gadur a super a incluso la s gr andes luchas
antibélicas de la época del Llamamiento de Es-
t ocolmo. En
1981
y
1983,
en
nuestra capital ,
B er na , se
ce lebraron
dos manifestaciones que
r eunier on
a 40.000 y
50.000 personas respectiva-
mente, cifras
mu y
el evadas pa r a Suiza .
A
f ina -
les de 1985, en v í sper a s de l encuent r o en la
cumbr e Gorbach ov—Reagan , en
Ginebr a
se
rea-
l izó
una mani f es t ación con 10 mi l pa r t i c ipant es ,
en una clara a cción de pr ot es t a cont r a la carre-
ra a r mament i s t a , por la paz y la segur idad in -
t er naciona l . Cabe señalar que en el centro de
la s acciones antibélicas se sitúan precisamente
lo s pr oblemas de los que t rata de desviar la
a t ención
la
pr ensa bur guesa
de
der echa :
lo s
mis i l es nor t eamer icanos
en
E u r o p a ,
la
«super -
militar ización» del país, la creación de zonas
desnuclearizadas, etc.
A
pesa r
de la
existencia
de
algunas consignas inspiradas
en la
n e f a s t a
idea de la «igual responsabilidad» de EE.UU. y
la URSS en la car rera
a r mament i s t a , puede
de -
cirse
qu e
este
movimiento mant i ene,
en su
c o n -
junto, u na
orientación posit iva.
I m p u l s a r
la co laborac ión con lo s sectores
democrát icos de i zqu ierda
Un
te rcer
factor que permite organizar la re-
sis tencia
a la
ofensiva
de la
der echa
es la
t en-
dencia,
que se ha
per f i l ado úl t imamente,
a la
colabor ación
de las
f uerzas
de
izquierda. Hace
apenas quince años lo s l íderes del PSD r echa -
zaban
de
entrada toda posibil idad
de
mantener
r el aciones
con los
comunis t a s , per o ahor a con-
t act amos en el Pa r l amento y , en a lgunas cues -
t iones , ambos pa r t idos actúan desde pos iciones
comunes , pa r t i cula r mente cuando
se
t ra ta
de
a p o y a r una u otra iniciat iva concreta e impor -
tante desde
el
punto
de
vista
de la
defensa
de
lo s
in t er eses
de los
t r aba j ador es .
En
va r ios cantones
f rancóf onos
9
,
donde
la s
pos iciones del PST son más f uer tes , cabe habla r
de cooper ación d i r ect a . La acción conjunt a de
los dos pa r t idos , po r
e jem pl o
en las e l ecciones ,
l es per mi t e enf r ent a r con r el a t ivo éxi t o l a
ofen-
siva
de los
s ec tores
conser vador es
y de la ex-
t r ema der echa . En
este
sent ido pueden ser vi r
como
da to de r ef er encia l a s e l ecciones a l Con-
sejo de Es t ado de Ginebr a
(Gobi e rno
cantona l ] ,cel ebr adas e l pa sado mes de noviembr e.
Comu-
nistas
y
socialis tas pr esent a r on
a los
e l ector es
listas únicas. Como r esul t ado,
a
pesar
de que
ambos pa r t idos habí an per d ido muchos votos
en
la s
e l ecciones
al
Pa r l amento cantona l r ea l i za -
das un mes
antes,
el
objetivo
fu e
l ogr ado:
co n
8
V é a s e
para más detalle
A.. R a u b e r .
Sin
movilizar a las
masas es imposible vencer 'al militarismo,
en
Revista
Internacional, fía 5 de
1985.
—N. de la Red.
9
Lo s
cantones
de
V a ud, Gine br a , Ne uc h a te l
y J u r a .
— N.
de la Red.
el a p o y o de l PST , los
socialis tas
conser va r on
sus dos escaños en el
Consejo
de Estado (de un
total de 7) , con la part icularidad de que, por
el númer o de votos obt enidos , ambos cand ida -
to s
resultaron
en el
pr imer «trio», a v e n t a j a n d o
a casi t odos su s r iva l es de los pa r t idos bur gue-
ses. El candidato del PST no fue elegido, pero
casi
un
t er cio
de los
e l ector es votó
a f avor de
él, lo
cua l puede cons ider a r se como
u n
r esul t ado
bueno, t eniendo en cuent a la situación actual.
Además , en
estos comicios
se
cumpl ió igua lmen-
te
otra tarea impor t ant e
que se
habí an plant eado
la s
fuerzas progresistas: impedir
que el
cand i -
dato de la ext r ema der echa pa r t i c ipa r a en el
Gobierno cantona l .
T ambién ha
m ejorado
un
t anto
la
situación
dent r o del m ovimiento s ind ica l , donde miembr os
del PST o c u p a n un a serie de puestos de res-
ponsabi l idad en las
f eder aciones cantona les
de
funciona r ios
públicos, t rabajadores de la indus-
tria
química y meta lúr gica .
Co mo
vemos, la ac-
tual situación dif iere m u c h o de la existente en
los
años
50 ,
cuando
se
or ganizó
en el
seno
de
l os s ind ica tos una ver dader a «caza de b ru ja s» .
D esa r r ol lamos a s imismo r el aciones de es t r e-
ch a
cooper ación
con las
f uerzas
situadas,
en el
plano
pol í t i co,
más a la
i zquier da
de l
P S D ,
p or
e jem pl o co n el pa r t ido Or ganizacione s Progr es i s -
tas
Suiza s ( O P S ] ,
qu e
actúa
en la
r egión ger -
manoparlante del país, y con el Part ido Socia-
lis ta A utónom o ( P S A ) , cons t i t uido
en la
década
de l
70
sobre
la
base
de un
g r u p o
que se
había
separado del PSD en el cantón i t a lopa r l ant e de
Ticino. El
PST ,
el OPS y el PSA
f o r m a n
u n
gr u-
po
pa r l amenta r io único. A unque éste cons t a
ta n
sólo
de 5
d iput ados , r a zón
por la
cua l
no
p u e d e
pa r t i c ipa r
en las
comis iones pa r l amenta r i a s
de
t rabajo
10
, no se
debe subes t imar
la
exi s t encia
de l
mismo
en un
c o n t e x t o
en que los
c í r culos
conser vador es
y
abier t amente r eacciona r ios t r a -
tan de dividir a la izquierda y, sobre todo,
ais-
lar a los comunis t a s . Rea l i zam os acciones con-
junt a s co n d ichos pa r t idos no sólo a nivel na -
cional, sino también
en
d i f er ent es cantones .
Lamentablemente , desde hace po co en el OPS
se mani f i es t a un a t endencia a la r evi s ión de la
pl a ta f o rm a ideológica del pa r t ido y su t rans -
f o rm aci ón en una or ganización ecológica de
or ient ación es t r echa .
Por, últ imo, cabe s eñalar o t r o f a ctor que es e l
sur gimiento
de
d i f er ent es movimientos
no
t ra-
d iciona les que actúan en va r ios dominios como
cont r apeso a l a pol í t i ca conser vador a . Por r egla
gener a l , d ichos movimientos
se
pl ant ean
tareasconcretas y bastante l imitadas: defensa de los
der echos
de las
m u j e r e s
y los
j óvenes ,
de los
in tereses
de los
inquilinos, pensionistas, ancia-
nos e invál idos ; pr ot ección de l entorno, lucha
cont r a
la
cons t r ucción
de
nuevas cent rales
nu -
cleares.
Lo
pecul i a r
de
estos movimientos
en
Suiza,
en
compar ación
co n
otros países
de
E u r o -
pa
Occident a l , cons i s t e
en que
pr áct i camente
10
El Cons e jo
N a c i o n a l , cámara b a j a
de l a
Asa mble a
F e d e r a l
S u i z a ,
t i ene 200 d ipu tados .
no
l legan
a
p lantearse pr oblemas
má
de
ca r áct er pol í t i co.
No obstante, nuestro part ido mant
ciones estables
con las
asociaciones
d
siendo
de
s eñalar
qu e
hemos logr ado
rables éxitos
en lo que
r espect a
a l
de los in tereses de los inquilinos. La
ción con el movimiento ecologi s t a se
cul i zada
a
m e n u d o
por su
carác ter bu
gr upos de i zquier da , por su pa r t e , es t á
ciados
por el
ant i comunismo.
Lo
d icho
f ica
que el
pa r t ido r enuncie
a la
co
co n
es tas
fuer za s . Ahor a es t amos busc
va s
posibil idades para coordinar nues
ciones y r ea l i za r a cciones conjunt a s .
NUE ST RO P A R T I D O concede pr im
portancia a la or ganización de la r
f r ent e a los sectores derechistas, co
que ello permitirá echar
lo s
c imie
logr a r
un
posterior cambio
de la
cor r e
f uerzas en el escenario polí t ico suiz
de los
t r aba j ador es
y los
movimiento
sistas de izquierda. El PST sigue i
m e n t e
su
línea estratégica, cuyo o
pr epa r a r la s cond iciones pa r a la for m
un a
unión popula r cont r a
la
pol í t i ca
capital .
Como l o subr ayó el pa sado X II Con
PS T
( m a y o
d e
1983],
en
es tos moment
la s
fuer za s conser vador a s pr et enden
las
conquis t a s
de los
t r aba j ador es
y l
de s
democr át i ca s , esta línea
de
nuest
adquiere especial importancia. La p
ampl ia s a l i anzas que seguimos debe
a la
uni f i cación
de
sector es cada
vez
tos de obreros y empleados, intelectu
nicos
y
ar tesanos. Nuestra l ínea busca
cl ima pol í t i co en que se adopten y l l
pr áct i ca deci s iones
qu e
r espondan
a
ses de la inmensa mayoría del pueblo s
qu e
éste p u e d a di s f ru tar p l e n a m e n t e
d
pr es ionant es adelantos del pr ogr eso
t écnico.
Por supuesto que el logro de los obje
zados por e l pa r t ido depende en gr an m
su
pr opia capacidad
de
comba te
y su
en las masas . E l PS T encara ahor a la
de
a jus t a r t oda
su
act ividad
a la
tarea
l ecer y ensancha r l a s f i las del part id
me r
l uga r med iant e
el
ingr eso
de
jóv
cur amos a s imismo el eva r l a
ef icacia
d
pr ensa : hemos empezado
a
m e j o r a r
y
mo s
m e j o r á n d o l a .
Al
expl i ca r
a la
la s ver dader a s
causas
de l det er ior o de
ción,
los
comunis t a s
se
p r o p o n e n
al
mi
po impulsar la búsqueda de nuevas v
dios
de
l ucha , para
que los
t r aba j ado
bren
la fe en sus
fuerzas.
De la
ef
estos medios
y el
éxito
de las
a ccione
tas del PST
depender á
en
m u c h o
el
au
la confianza del pueblo en el part ido.
zamiento de sus f i las y la renovación
l í t ica le permitirán elevar su papel
mult iplicar los es f uerzos para detener
retroceder la
«ola
conser vador a».
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 15/51
H A C I A E L
F O R T A L E C IM I E N T O
D E L A UNIDAD
EL MO V I MI EN TO
C O MU N I S TA internacional
es la tuerza, má s
impor t ant e , consecuent e
y or-
ganizada del progreso social , actúa en todo el
globo, en las principales corrientes r evolucio-
na r ia s , cont r ibuye obj et ivamente al paso de la
sociedad
al
socialismo
a
escala mundial
y
constituye una de las fuerzas polí t icas deter-
minant es de la conf igur ación de las relaciones
internacionales. Conscientes
de su
responsabili-
dad histórica por los dest inos de los pueblos y
de los
t rabajadores,
los
comunistas
son los más
resueltos l uchador es
por la
conjur ación
de la
amenaza de ca t ás t r ofe t er monu clea r , por l a
consolidación de la paz y la seguridad.
En el
ar t ículo
se
e x p o n e
el
punto
de
vista
de l POSH sobre algunos problemas de actuali-
dad del desa r r ol lo del movimiento comunis t a
en las presentes condiciones.
EL
M O V I M I E N T O O B R E R O se desarrolla sin
cesar
en
consonancia
con las
cambiant es con-
diciones
de la
lucha.
Esa es
j us t amente
la ra-
zón de que en su siglo y medio de existencia
haya mo di f i cado r ad ica lmente l a f a z del pl a -
neta, para convert irse
en el fac to r
polí t ico
de
más peso de nues t r a época . Y aunque l a in-
f l uenc i a de los comunis t a s es d i f er ent e en las
distintas regiones y países y los part idos her-
manos
se
dist inguen entre
sí por el
númer o
de
sus afil iados, por su grado de organización y
por sus posibil idades de alcanzar los objet ivos
qu e
se han
pr opues to,
el m ovi m i en to en su
con-
jun to o f re c e un a t endencia dur ader a al fo r ta -
l ecimiento. As í l o ind ica e l aumento del númer o
de part idos, el crecimiento de sus
f i la s
y la
constante expansión de su base social . Si en
el Congr eso Fundaciona l de l a K omint er n, ce-
l ebr ado
en
1919, pa r t i c ipa r on
35
pa r t idos
co -
munis t a s y or ganizaciones de izquierda, y en
el no
menos t r a scendenta l
VI I
Congreso [1935]
pa r t i c ipa r on ya 65 pa r t idos , a ctua lmente hay
en el
m u n d o
más de
cien part idos
de
vangua r -
dia comunistas, obreros y marxistas-leninistas.
Tras haber t raspasado hace t iempo las f ron te -
ras de
Eur opa , nues t r o movimiento agr upa
a
más de 80 millones de comunistas de los cin-
co
cont inent es .
M as
la
historia
y l a exper iencia mues t r an
que su desarrollo sigue un curso c o mp le jo y
cont r ad ictor io , des igua l en las distintas pa r t es
del mundo y con alt ibajos. Los ascensos que
se pr oducen tras las dos guer r a s mundia l es van
seguidos de det enciones t empor a les , de per ío-
dos de acumulación de
fu e rzas
e incluso de
descensos
qu e
a f e c t a n
a
r egiones enteras.
S obre nues t r o movimiento i n f l uyen diversos
factor es int er naciona les
y
l oca les
que con
f r e -
cuencia actúan
en
direcciones opuestas.
Las po-
26
M A T Y A S S Z Ü R Ó S ,
secretorio
del CC del POSH
sibil idades del movimiento comunista dependen
ho y
en grado decisivo de la situación en el
sistema socialista mundial,
qu e
incide
en el
m undo con s u
e j e m p l o
y el fe l i z
cumpl imiento
de sus tareas internas. E l pr ogr eso en l a cons -
t r ucción de l a nueva sociedad acr ecient a su
fu e rza
de atracción
y,
en consecuencia , su pr es -
t igio internacional. El ascenso del bienestar
material del pueblo, la continua extensión de
la democracia socialista y la t ransformación
radical de la vida cultural
c o n f i r m a n
pa t ent e-
mente que el socialismo ha creado una alter-
nativa auténticamente histórica
al
r égimen
ca-
pitalista.
Lo s Estados de nuestra comunidad aseguran
el
equilibrio
de las
fuerzas militares,
lo que
constituye la base del mantenimiento de la paz
en la
Tierra.
Su
polí t ica exterior
es un
impor -
tantísimo factor
qu e
limita
la
ca r r er a a r ma -
mentista
y
a t enúa
la
tensión internacional.
Un a
situación de paz, estabil idad y equilibrio en el
planeta amplía las posibil idades de los com u-
nistas
de los
países
no
socialistas
de
hacer
va-
ler sus aspiraciones y obj et ivos y aminor a r el
pel igr o de expor t ación de l a cont r a r r evolución
y
f a ci l i t a
la
acción
de las
l eyes obj et iva s
de l
desarrollo social. Por otra parte, las
d i f i c u l ta -
des que en ocas iones sur gen en el
curso
de la
construcción socialista ,
lo s
er r or es casuales
y
l a s defor maciones r educen l a fu e rza de atrac-
ción ejer cida p or nues t r o r égimen y, como
mues t r an
lo s
precedentes históricos, est imulan
lo s
apetitos agresivos
de l
imperialismo, pro-
porcionan cier ta base para las ofens ivas de la
pr opaganda ant i comunis t a y r es t r ingen a s í l a s
posibil idades
de los
pa r t idos her manos
que ac-
túan en las naciones capitalistas y en los paí-
ses en
vías
de
desa r r ol lo , cont r ayendo
su
cam-
po
de acción.
Lo que más ha i n f lu i do nega t ivamente es tos
úl t imos años en el desa r r ol lo del movimiento
comunis t a
ha n
sido
la
aceler ación
de la
ca r r e-
r a a r mament i s t a y e l aumento de l a t ens ión
int er naciona l como consecuencia de l a po l í t i ca
de
lo s
agresivos círculos imperialistas,
qu e
tra-
tan de
l ogr a r
la
superioridad militar sobre
la
com uni dad
socialista .
La
bur gues í a pr et ende
empr ender una cont r aofens iva no sólo en pa í -
se s
aislados sino
en
todo
el
ámbi to int er nacio-
nal. En el mundo capitalista se ha levantado
una ola de t endencia s conser vador a s
( f u n d a -
menta lmente
po r
r a zones int er nas ) ,
que ha
cr eado una situación en la que a una serie de
part idos comunistas les resulta di fíci l for t a l e-
cer e
incluso
a
veces mantener
su s
posiciones
anteriores. Las
fu e rzas
r eacciona r ia s quier en
desplazarlos de la palestra pol í t i ca y r ecur r en
para ello
a una
descarada presión sobre cier tos
gobier nos eur opeos occident a l es .
Lo s
m o v i m i e n -
tos de l iberación nacional, los part idos de van-
g u a r d i a
comunis t a s
y
marxistas-leninistas
de
lo s países r ecién l iber ados y los gobier nos pr o-
gr es i st a s de or ient ación ant i imper ia l i s t a son
objeto de
br ut a l es a t aques .
Tam bi én
e j e r c e n
un
e f ec to g e n e r a l
de s fav o -
r able sobr e e l m ovimiento comunis t a los cam-
bios oper ados en l a economía mundia l dur ant e
los
últ imos 15-20 años
y en
nues t r os
días. La s
pr incipa les pot encia s imper ia l i s t a s in t ens i f i can
el pr ot eccioni smo y por cons ider aciones
polí-
t i ca s r ecur r en
co n
creciente
f r e c u e n c i a a las
m e d i d a s de
d i scr iminación
y al
e m b a r g o
en las
r el aciones con los países socialistas y otros
Estados progresistas, lo que ha implicado para
és tos consecuencia s nega t iva s , sobr e t odo
si se
t i ene en cuent a l a agr avación de l a t i r ant ez
pol í t i ca y económica int er naciona l . Lo s fe n ó -
menos de cr i s i s pr esent es en l a economía ca -
pi t a l is t a mu ndia l se han agud izado , con gr aves
r eper cus iones en l a s economías naciona les . La
i nes tab i l i dad
originada por ellos ha obstaculi-
z a d o
el
éxito
de la
act ividad
de los
pa r t idos
comunistas de los países capitalistas industr ia-
l izados.
S obre
nues t r o movimiento
i n f lu y e de
maner a
es pec í f i ca la situación en los países recién l i-
ber ados , en los que se han acumulado gr aves
pr oblemas : a t r a so socio- ec onómico , deuda
ex -
t er na , exces ivo cr ecimiento de mo g rá f i c o , h a m -
b r e , degr adación
de l
med io ambient e .
La
suce-
s iva agud ización de los mismos e je rce un in-
f l u j o nega t ivo sobr e la r e l ación de fuer z a s socio-
pol í t i ca s
en el
m u n d o ,
y
sólo
la
cooper ación
int er naciona l
es
capaz
de
resolverlos.
Una se-
r ie de graves cr isis locales entrañan el peligro
de una int er vención del imper ia l i smo, de una
escalada de los conflictos militares. Una im-
por t ant e t a r ea de t odas l a s
fu e rzas
sensatas
y
pr ogr es i s t a s es imped i r esa int er vención y ha -
l lar
un a
solución justa para
la s
cont r ad icciones .
Se
crea
así una
s i t uación complej a , pues
en
la actualidad, y sobre todo en los
países
en vías
de
desarrollo, existe
la
pos ibi l idad
de una ex -
t ens ión ge ogr áf i ca del pr oceso r evolucion a r io
m undi a l , per o cua lquier cambio en es t a d i r ec-
ción es apr ovechado com o pr et exto por e l ene-
mi g o
de clase para intensificar la tensión in-
ternacional. Los Estados socialistas consideran
qu e una de sus t a r ea s int er naciona les es pr es t a r
un apoyo act ivo
a los
pr ocesos pr ogr es i s t a s ,
manteniendo a l a vez l a paz en el mundo en-
tero
y
r e f o r z a n d o
la
segur idad
de los
pueblos
y
la
cooper ación ent r e
lo s
países
co n
r egímenes
sociales dist intos.
As í se ha
r eca lcado
una vez
más en l a D ecla r ación de los países del T r a t ado
de
Va r sovia , apr obada en l a r eunión cel ebr ada
en
octubr e
del año
pa sado
en So f ía por su Co-
mité Consul tivo Polí t ico.
Lo s
años 70 y 80 se han ca r act er i zado po r
un
alto
en l a
distensión,
el
e m p e o r a m i e n t o
de l
c l i m a in t er naciona l , l os cambios en l a econo-
mía mundia l , l a r emodelación de l a s ant er ior es
es t r uctur a s socio- económicas
y
otras serias
al -
teraciones. Sobr e
esta
base
ha n
sur gi
m as que se les pl ant ean a los dist int
comunis t a s en
f o r m a
d iver sa , en d
de las
cond iciones especí f i ca s
de la
r egiones
y los
d i f er ent es
países.
Nue
m i ento
hubo de a f r ont a r nuevas s i t u
su desa r r ol lo se t or nó más cont r ad ic
E n los últ imos diez años, los frate
dos del mundo socia l i s t a hubier on d
sus tareas de cons t r ucción en c i r c
más complej a s debido a que en el á
t er naciona l se r egi s t r a r on f enómenos
La necesidad de contrarrestar el dese
per ia l i smo
de
al terar
el
equilibrio
por otra parte, la solidaridad con l
de
l a independencia naciona l y e l pr
cial exigieron
e s fu e rzo s
m u c h o m a
compl icaciones sur gidas en l a s r e l ac
nómicas dur ant e los años 70 f renaron
países de la com unid ad socialista e
crec i m i en to
in t ens ivo de l a economí
ler a r on el incr emento de l a r ent a n
en
a lgunos
de
ellos
se p ro du je ro n
i
t rocesos.
N o fu e ro n
pocas
la s
d i f i cul t
qu e hubier on de hacer f ren te aquello
socialistas que se
encuent r an
a un
bajo de
desa r r ol lo económico
y
t ien
super ando el a t r a so her edado del pa s
Pa r a l a a ctuación de los pa r t idos c
de
la s
potencias capitalistas
ha
tenid
por t ancia deci s iva e l hecho de que, a
la
p ro fu n d i zac i ó n
de la cr isis general
men imper ant e
en
ellas, és t e , como
en el
X I I I
C o n g r e s o de l
P O S H,
ha d
t ener cons ider ables r eser vas económi
l í t i ca s , ha s t a e l punto de que f enóm
gr aves como
el
desempleo
y la
inf
c o n du je ro n
a una s i t uación d i r ect ame
luciona r ia . Es más , l os a cont ecimient
años 70 y 80 mues t r an a
juicio
nues
int ento de l levar hasta el f in o t r o
v i
cr át i co de i zquier da ( en el ma r co de
capi t a l i s t a ) t r opeza r í a con muy ser io
los de or den int er ior e in t er naciona l
pl i egue
enér gico de l a l ucha r ev oluc
v e f re n ado por e l
ent r oncamiento int
de l
capital
y por los vínculos establ
t r e l a mayor í a de los países capitalist
las alianzas polí t ico-militares y los pr
t egr acioni s t a s
fu n c i o n an
co n ba s t ant e
pese a t odos sus pr oblemas y cont r a
Lo s
comunis t a s de los pa í ses en
t i enen
su s
pr opia s
dif icul tades. En l
de estos países no se ha c o n f i g u rado
obr er a , por lo que los pa r t idos her
p u e d e n
apoya r se en unas t r ad icione
r ia s comba t ivas , sino que t i enen qu
en l a exper iencia de l a l ucha por l a
naciona l .
La s
ant iguas colonia s
y
sem
se han conver t ido en Es t ados sober a
muchos de el los mant i enen es t r echos
con l a s vie j a s met r ópol i s , dependen d
n o m í a capi t a l i s t a
y se ha l l an somet id
pr es ión imper ia l i s t a mani f i es t a o e
que l l ega a l a in j er encia d i r ect a en su
internos.
Un a
serie
de
pa r t idos comu
2
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 16/51
Asia, Á f r i c a y
Amér ica La t ina
no
pueden
ac -
tuar en la legalidad. Para conseguir la pl ena
independencia
y un
a scenso naciona l
y
social,
los comunistas de varios países t ienen que lu-
char
con l a s
a r mas
en l a
mano cont r a r egíme-
nes dictatoriales y la intervención ex tran je ra .
La s
perspectivas
del desarrollo del
movimien-
to comunis t a y de la ampl iación de l m u n d o
socialista dependen
ante
t odo de l a med ida en
qu e
cier tos part idos consigan adaptar
su
acti-
vi dad a las condiciones globales y regionales,
naciona les
y
locales
y mo di f i c a r estas
úl t imas
en
benef i c io
p ro p i o , de l
gr ado
en que
consigan
r esolver adecuada
y
o p o r t u n a m e n t e
lo s
agudos
problemas actuales.
Uno de los rasgos
característicos
de nuestro
mo v i mi e n to
en los momentos pr esent es es e l
a fá n de
hallar esas soluciones
y de
busca r
co n
espír itu creativo
lo s
caminos
qu e
per mi t an
el
ul te r i o r
avance.
E sa
búsqueda
es
gener a l
y
abarca tanto
la
e l abor ación
de la
estrategia
com o l a det er minación de l a s med idas pr áct i -
cas de los
part idos.
Un
hecho s igni f i ca t ivo
es
que su polí t ica t iene en cuenta cada ve z m ás
las particularidades nacionales, en tanto que
sus pr ogr amas se a r t i culan cuidadosamente con
los rasgos específicos y las t radiciones del país
r espect ivo. Muchos pa r t idos her manos buscan,
ante todo en el marco nacional, la solución de
lo s
problemas acuciantes.
El
enfoque cr eador
es t anto más necesa r io dado que pa r a d ichas
soluciones
no
exi s t en r ecet a s univer sa l es
qu e
aseguren el éxito. Los postulados de la teoría
marxlsta-leninista
y la
experiencia
de los
otros
part idos comunistas y obreros sólo son apro-
vechables
si se
aplican
a las
cond iciones con-
cretas de cada país o región.
Otro
r a sgo impor t ant e
de
nues t r o movimien-
to en las
a ctua les cond iciones
es la
diversidad
de sus
fo rmas ,
lo cual se debe a que los part i-
dos sólo pueden a l canza r sus
objetivos,
coinci-
dent es en lo pr incipa l , s i sus comunes pr inci -
pios ideológicos
y su
experiencia
se
hacen
va-
l er t eniendo en cuent a l a s i t uación especí f i ca
de
lo s
r espect ivos países.
La
h i s t or i a demues t r a
que la
inf luencia
de
los comunistas se acrecienta a condición de
qu e
es a
diversidad
se c o n ju g u e con l a
unidad
de
o b je t i v o s
y de que la polí t ica se asiente en
la realidad de la situación. Así , por ejemplo,
l a nueva es t r a t egia del m ovimiento comunis t a
internacional en los
años
30, que
t omó
en
con-
sideración las part icularidades de la act ividad
de los dist intos part idos y les otorgó mayor
independencia , per mi t ió dupl i ca r
la s
f i la s
co -
munistas.
Nues tro
movimiento
se
caracteriza
hoy por
la
d i f er enciación
y el
r egiona l i smo
(lo uno no
e x c lu y e lo
o t r o ) .
E l
pr imer r a sgo
se
mani f i es t a
en la diversidad de los puntos de vista teóricos
y de la política
pr áct i ca : incluso pa r t idos
que
mant ienen pos iciones
a f i n e s
y en lo
fu n dame n -
tal actúan de la misma
f o r m a ,
no obstante se
dist inguen entre sí y t ratan de elaborar una
línea propia. El segundo rasgo consiste en que
la
similitud
de las condiciones geográficas y de
28
lo s
niveles
de
desarrollo económico,
así
como
la historia
c o m ú n suscitan
una
polí t ica análoga
e
impulsan
a los
part idos
a la
unión r egiona l .
Estas part icularidades no al teran el ca r áct er
int er naciona l del movimiento comunis t a , per o
i n f l uyen indudablemente en l a s for mas de co-
operación: los partidos procuran que sus víncu-
los
cor r espondan
a las
exigencias
del
presente
y se asienten en bases de pr incipio, dando pr e-
f er encia
a
f o r m a s
de
interacción
que
ga r ant i cen
el respeto a la independencia y la plena igual-
da d
de
cada part ido, asegurando
a la vez la
ef icacia de t odo el movimiento.
LO S
P A R T I D O S H E R M A N O S están unidos
po r
un mismo objet ivo: crear en lugar del capita-
l ismo una sociedad nueva, democrática y hu-
mana , descono cedor a de l a explot ación. Los co-
munistas actúan sobre
la
base
de una
c o m ú n
plataforma conceptual e ideológica, que englo-
ba
la
teoría
de los
clásicos
del
marxismo-leni-
nismo, la larga experiencia de lucha de la cla-
se obrera y las enseñanzas de la teoría y la
práctica. La coincidencia de los intereses de
los
comunistas genera
la
necesidad
de
cohe-
sionar
las
filas
y
prestarse
un
apoyo mutuo,
el
cual
es un
r e f le jo
de los principios de l inter-
nacionalismo proletario
y de la
solidaridad
in -
ternacional, que a su vez son impor t ant í s imos
rasgos
consustanciales
de
nues t r o movimiento.
En la presente situación, el contenido real de
su
unidad viene det er minado
en
pr imer luga r
por los es fuer zos conjuntos de los pa r t idos co-
munis t a s pa r a conjur a r
el
pel igr o
de una
guer r a
mundial y su lucha contra el imperialismo y
por los
objetivos
socialistas.
La unidad del
m ovi m i en to
no es una situa-
ción estát ica sino
un
pr oceso
c u y o
cont enido
cambia en el curso del desarrollo. Como es na-
tural , las búsquedas creadoras y la diversidad
de
f o r m a s
de lucha han hecho r econs ider a r e l
cont enido de l a unidad , que se ha t or nado más
c o mp le jo .
El
t ipo
de
unidad existente
y
necesa -
r io en t i empos de l a K omint er n es hoy una
etapa superada,
a la que no es
preciso retornar .
En
e l a ctua l movimiento comunis t a no exi s t e
un
cent r o or ganizador
ni
pol í t i co,
lo s
pa r t idos
hermanos
elaboran libremente su l ínea polí t ica
y
buscan
la s
f o r m a s
m ás
adecuadas
de
r ea l i za r
en el ma r co naciona l las
tareas
que se a l zan
ante ellos. La unidad se manifiesta en la co-
m uni dad de
principios
y objetivos, en
a cciones
con jun tas
y
paralelas
encaminadas al logro de
los
mismos obj et ivos .
Se
observa, pues,
la
ten-
dencia
a
r obus t ecer d icha unidad
co n
med idas
prácticas.
El
camino
de la
unidad
de nuestro
movimien-
to
pasa
ante
t odo
por una de f i n i c i ó n
precisa
de los intereses in t er naciona les y una concer -
tación minuciosa
de los
intereses
es pec í f i cos
de los distintos part idos, por la elección de for-
mas de acción que sirvan a la vez al logro de
los objetivos comunes y a l cumpl imiento de l a s
t a r ea s concr et a s
que se les
plant ean
a los co-
munis t a s de uno u o t r o pa í s. E l r econocim iento
de que las particularidades nacionales
originan
intereses especí f i cos y
suscitan
el deseo de
hacerlos
valer , lejos
de
debilitar
la
cohesión
in t er naciona l del movimiento, cons t i t uye una
importante premisa de su consolidación. La uni-
dad de los pa r t idos y sus acciones mancomuna -
das cr ean unas cond iciones int er naciona les f a -
vor ables pa r a
el
l ogr o
de l os o b je t i v o s
perse-
gui dos por
ellos.
La
diversidad de las condiciones en que ac-
túan los part idos, su independencia y su res-
ponsabilidad
por la política aplicada
proyectan
un a
nueva
lu z
sobre
su
unidad ideológica .
La s
concepc i ones de los
comunis t a s a r r ancan, como
es sabido, de una común her encia espi r i t ua l .
P ero ,
a l r ef l exiona r sobr e l a s nuevas
c o n d i c i o -
nes de la lucha, suele ocur r i r que en l a bús -
queda cr eador a
de n
r espues t a s d i f er ent es
a las
mismas cues t iones. El t i empo y la pr áct i ca di -
r án quién t i ene r a zón. La
fo rmac i ó n
de una
unidad ideológica acorde
con las
condiciones
y
l a s exigencia s actua les es un pr oceso en el
qu e
t odos
lo s
pa r t idos
son r esponsables de l a
pureza
de l a s ba ses conceptua les e ideológica s
en que se a s ient a nues t r o movimiento y de su
desarrollo creador.
A l
fo r ta le c i mi e n to
de es aun i dad
pueden cont r ibui r l a s r euniones int er -
naciona les
y las
confer encia s sobr e t emas t eó-
r icos, la colaboración de las entidades cientí -
f i cas de los distintos partidos y la
creación
por
ellos
de centros
colect ivos
de
inves t igación.
La
común base conceptua l
de l
m o v i m i e n t o
comunis t a no es una colección de dogmas ni
un
sistema cerrado, sino
un c o n ju n to de
p e n -
samientos y experiencias que se r enuevan y
enr iquecen incesant emen te a
m e d i d a
que el
m u n d o
va cambiando.
Tam bi én
ant es se pr oducí an animados int er -
cambios
de
opiniones
al
compar a r
las
respues-
tas de los dist intos part idos a las cuest iones
qu e
iban sur giendo
y las
exper iencia s a t esor a -
das por
ellos
en
d i s t in t a s cond iciones .
Y e r a
na tur a l que a s í
fuer a .
R e c o r d e m o s
las vivas dis-
cusiones
sostenidas po r
M arx
y Engel s a l de-
fe n de r su
doct r ina
y los
contundent es a r t í culos
p o lé mi c o s
de Lenin. La s cont r ad icciones , y por
lo
tanto las discusiones, son, según las leyes
de la dialéct ica, acompañantes y condiciones
ineludibles del
desa r r ol lo .
En
det er minado per íodo,
l as
d iver gencia s con-
ceptua les volvier on
a
agud iza r se
en el mo v i -
m i ento
comunis t a ,
l o que
cr eó
un a serie de
elementos de tensión en las relaciones entre
l os . pa r t idos . T am bién ahor a
ha y
cier tos proble-
m as que s on
va lor ados
po r
e l los
de
maner adist inta.
Lo s
med ios bur gueses
de
c o m u n i c a c ió n
socia l desvi r t úan y exager an tales divergencias
y t ratan
de
pr esent a r l a s
c o mo
p r u e b a
de la
crisis
de l
movimiento,
de su
inminent e d ivi s ión.
Lo s
in t er cambios
de
opiniones
y los
deba t es
a que nos
estamos
r e f i r i e n do se
debier on
en lo
fundamenta l a la búsqueda creadora de cami-
nos para el avance ulter ior . A la vista de las
nuevas cond iciones int er nas y externas de la
cons trucc i ón de l a
nueva sociedad,
lo s f r a te r -
nos part idos de los países socialistas han sope-
sado cuidadosamente
y
e l egido
lo s
med ios
má s
a d e c u a d o s
de acelerar el desarrollo
nómico y de seguir per f eccionando
económ i ca y
t odo
el
sistema
de
in
polí t icas.
Lo s
comunis t a s
de los
país
listas industr ializados han
r e f le x i o n
la f o r m a de
aplicar
la
es t r a t egia r evo
en la presente situación histórica, ta
de la anterior . Los part idos comunis
países en vías de desarrollo, en los
t uación está cambiando con pa r t i cul
y en los que los factores de la luc
ciona r ia a ctúan a veces en d i r ecciones
tam bi én ha n
pr oced ido
a una
nueva
a una nueva for mulación de su es t r a
su
táct ica.
Lo s
deba t es
se han r e fe r
serie de problemas del socialismo rea
tiones relacionadas
con las
vías para
nuevo r égimen y a l a a ct i t ud ant e e l
l en i n i s m o
y
ante
e l in t er naciona l i smo
Al elaborar la estrategia en conson
la s nuevas cond iciones de l a l ucha
pa r t idos comunis t a s
ha n
r ehusado
el socialismo real como un modelo v
ellos,
ya que
éste,
a f i rman , se c o n
ot r o per íodo h i s tór i co,
en
c i r cuns t an
rentes y a un
nivel
de
desa r r ol lo
D i ch os pa r t idos han t r a t ado de cr ea r
de
la sociedad socialista , de las
f o
habrá de adopta r en las condiciones d
pec t i vos
países. Estas concepciones h
do
t ambién
en
r e l ación
con e l
h e c h o
desarrollo histórico del socialismo r
dist into
al que
suponíamos
y de que
cuadro a lgo idea l i zado
de la
nueva
que nos
habí amos
f o r m a d o y su f i so n
apa r ecí an d i f er encia s
no
desdeñables .
Se
han hecho int entos de
o f re c e r
propias a cuestiones como: ¿exige o
mente el t r iunfo del socialismo el rec
violencia? ¿Es es e t r i u n fo posible sólo
da de l a d ic t adur a del pr olet a r i ado
a lcanza r se
po r
otra vía? Varios part i
qu e
en las actuales condiciones sólo
ble el
t r áns i t o
p ac í f i c o al
socia l i sm
en caso contrario puede estallar un
a r m a d o
mundia l , puede sur gi r
el
pr et
la exportación de la contrarrevolució
a la
in t egr ación mi l i t a r
y
económica
r i a l i smo. Algunos pa r t idos comunis t a s
categóricamente el recurso a la viole
instauración
de la
dictadura
de l
pr o
A bs ol u t i zando
l a democr acia , se pr opo
truir
un a
especie
de
socialismo plura
chos pa r t idos impugnan
el
acier to
concepciones, otros consideran
que s
ción sólo es posible en ciertos países
minadas circunstancias, posib il idad
añadidura, todavía no ha sido demo
la práctica.
La
discusión sobre
la
act itud ante
e
mo- l enini smo sur gió por que
una
seri
t idos excluyer on
de sus
d o c u m e n t o s
l
a é l como base conceptua l común d
m ovi m i en to ,
expl i cando
esta
m e d i d a
d
diversas, y algunos Incluso sin aducir
tos en fav o r de la
misma .
El fo n do d
2
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 17/51
cusión
no
reside
en qué
clase
de
conceptos
se
utilizan, aunque la cuestión no carece de im-
portancia.
Po r e jem pl o , si un
partido
no de f i ne
sus posiciones conc eptuales
com o
ma r xi smo-
leninismo sino como socialismo
científ ico,
lo
má s
probable
es que
entienda
co n
este
té rmino
t an to la doc t r ina de M a r x — E n g e l s — L e n in como
los t rabajos de
relevantes teóricos
de
d icho
partido.
El
POSH
iden t i f ica f i rmemente
su
con-
cepción
de l
mundo
con el
marx ismo- len in ismo,
en el que vemos la base conceptual de toda
la actividad de los comunistas húngaros.
La s
discusiones en
torno
al
concepto
de
«in-
t e rnac iona l ismo p ro le ta r io» se han in tens i f icado
sobre todo porque a lgunos partidos, invocando
el cambio de carácter de las relaciones en el
movimiento comunis t a , ha n
comenzado
a
utili-
za r
p re fe ren temente
el
t é rmino
«nuevo
inter-
nacionalismo», con el que
qu ie ren s ign i f ica r
u na
amplia unidad de las f uerzas de izquierda, pro-
gresistas
y
antimperialistas. Nosotros conside-
ramos, sin embargo, que semejante interacción,
pese a ser esencial y necesaria, en modo algu-
no puede ser un sustituto de la estrecha co-
l abor ación
de los partidos comunistas, de sus
acciones
mancomunadas en cuestiones concre-
tas de actualidad del des arrollo del movim ien-
to. Lo importante es el contenido que se da al
concepto
de
in te rnac iona l ismo p ro le ta r io .
En l a
Conf erenc i a de los
partidos comunistas
y
obre-
ros de
Europa
celeb rada en B erlín en 1976, el
camarada János
K á d á r ,
Secretario General
de l
POSH,
di jo:
«L a idea de l in te rnac iona l ismo se
ha venido enriqueciendo sin cesar, su
inf luen-
cia ha ido aumentando y, con ayuda de
esta
f uerza , el movimien to comunis ta in te rnac iona l
se ha desar ro l lado
has ta
constituir el más po-
deroso
m ovi m i en to
político
de la
historia. Nos-
otros consideramos que la idea del internacio-
nalismo proletario incluye
la
conce r tac ión
de
lo s
in tereses
nacionales e internacionales, pues-
to que los éxitos de los distintos partidos ro-
bustecen
al
movimien to obre ro in te rnac iona l ,
en
tanto
que el
fo r ta lec imien to
d el
movimien to
comunis t a
in te rnac iona l ayuda a los d is t in tos
partidos.
El
in te rnac iona l ismo p ro le ta r io
es la
solidaridad
y el
apoyo
recíprocos, la coopera -
ción entre camarades, la cual presupone la in-
dependencia e igualdad de los diferentes par-
t idos
y la no injerencia de unos en los asuntos
de otros»
1
.
Para nuestro
m ovi m i en to ,
es esencial una in-
telección correcta de cuál es la naturaleza de
las
con t radicc iones
y la
cooperac ión .
La
di fe-
rencia en las concepciones determinada por la
situación
objetivamente
distinta
de los
comunis-
tas en los diversos países y las discusiones sobre
va lo rac iones di fe ren tes
de la
situación
no
cons-
t i t uyen
ob l iga to r iamente
un
obstáculo para
la s
acciones políticas conjuntas. Pero ciertas con-
tradicciones en las posiciones pueden originar
no sólo discusiones públicas sino también una
indeseable
t irantez
en las relaciones entre cier-
to s
partidos.
1
J. K á d á r .
A szúcíallzmusért — a
békéért.
Budapest,
1978, 437 1.
30
La
tensión
de las
discusiones públicas
ha ce-
dido sensiblemente en estos últimos tiempos.
Co n
mucha menos frecuencia
qu e
antes ocurre
que un partido critique abiertamente a los paí-
ses socialistas y son mucho más raros los lla-
mamientos
al
deslindamiento, m enos frecu entes
las violaciones de la solidaridad. Los partidos
f o rm ul an su s
objeciones
co n
menos f r ecuenc ia
y en f o rm a
menos aguda .
En una
serie
de ca-
sos ha mejorado la comprensión mutua y han
cambiado
los
mé todos
y el
estilo
con que se
expresan las opiniones particulares, lo cual,
desde
el
punto
de vista de las relaciones entre
los partidos, con stituye una circunstancia muy
sustancial. Dichas concepciones son en rigor
hipótesis, que obedecen al deseo de tener más
en
cuenta
la s
particularidades nacionales,
un a
especie de experimentos, de intentos de mayor
adecuación
a la
realidad viva.
Y
t ambién
en
este caso es la práctica la que ha de servir de
criterio
de su
validez.
Tales discusiones suscitan problemas
en las
relaciones
ent re
los partidos si alguno de és-
tos, al avanzar una nueva concepción,
t ra ta
a
continuación de elevarla (a la par de la co-
rrespondiente práctica política) a la categoría
de regularidad universal, de única solución co-
rrecta, plurivalente y, por lo tanto, obligatoria
para
lo s
demás partidos.
A sí
ocurrió,
po r e jem -
plo,
co n
c ier tas
concepciones sobre los cami-
nos históricos hacia la nueva sociedad y sobre
la
práctica presente
de l
socialismo real.
EN L A S R ES O L U C I O N ES D EL
X I I I
C O N G R E -
SO
de l
POSH
se subraya qu e nuestro partido,
en tanto que parte del movimiento comunista
internacional, considera que una de sus
tareas
primordiales es robustecer la unidad de
este
movimiento.
Guiándose invar iab lemente
por e l
principio
de l
in te rnac iona l ismo p ro le ta r io ,
lu -
cha jun tamente con los demás par t idos he rma-
nos por el mantenimiento de la paz en todo
el mundo, por el progreso social.
Nues t r o
propósito es seguir participando en
el creador
t rabajo
colectivo para dar solución
a los problemas de actualidad y para esclare-
cer y
superar
las
di fe renc ias
en las
concepcio-
nes. Los comunistas húng aros aspiran a conse-
gui r que las
discusiones entre
lo s
partidos sir-
va n
a
nuestros intereses comunes
y al
fortale-
cimiento
de la
un idad
y
p rocuran
que los de-
bates
es tén
impregnados
de un
sentimiento
de
r esponsabi l idad
por la
pureza
de l
marx ismo-
l enini smo
y contribuyan a estimular su desa-
rrollo
c reador .
Si las
discusiones teóricas trans-
curren en
f o rm a
adecuada no debilitarán la
unidad,
ya que no obstaculizarán las
acciones
políticas conjuntas. Al con t ra r io , lo s debates
pueden ayudar a los partidos a comprender
m ejor
las situaciones respectivas y las condi-
ciones de
t rabajo
en otros países y facilitar la
apr oximación de las
posiciones.
Es tamos
f i rmemente convenc idos
de que no
existe un
modelo
de
socialismo
o un
camino
al
socialismo
universal
y
obligatorio para todos.
Pero existen regularidades comunes para su
construcción
y
func ionamien to .
Es
considerable
la experiencia histórica acumulada en este sen-
t ido,
experiencia por la que es imp ortante
guiarse,
po r
supuesto,
de
manera
qu e
permita
aplicarla del mejor modo posible a las condi-
ciones nacionales específicas.
Cada
partido es
competente para
decidir
por su
cuenta
y
par-
tiendo de las peculiaridades y tradiciones de
su país qué
f o rm as conviene
utilizar para crear
las premisas óptimas del tránsito al socialismo
y
qué métodos son los que permiten construir
m ejor
la nueva sociedad.
Noso t ros apoyamos
todas
las formas de co-
laboración
qu e
responden
a la presente
situa-
ción en el movimiento comunista y a las nor-
ma s
admitidas para
la s
relaciones entre parti-
do s
he rmanos .
N os
e s fo rzamos
po r
establecer
contactos sistemáticos y proceder a intercam-
bios de opiniones y discusiones de camaradas,
incluso con partidos que tienen otra opinión
sobre ciertas cuestiones de la
política
in terna-
cional y de la estrategia comunista. Estamos
persuadidos de que ni el encastillamiento ni
la
rup tu ra
de
relaciones pueden
se r beneficio-
sos para el movimiento. Lo único que pueden
hacer es causarle daño. La experiencia ateso-rada po r nosotros atestigua que el sincero in -
tercambio
de opiniones y la paciente
labor
de
persuasión generan
el
entendimiento
y, de este
m odo,
robustecen la unidad y mejoran las con-
diciones
para las acciones conjuntas.
Nues t r o
partido atribuye gran significación
a los vínculos bilaterales. Cons ider amos de vi-
tal importancia la colaboración con el
PCUS,
con el que
in tercambiamos cons tantemente
ex -
periencias en todas las esferas de la vida
-so-
cial
y
partidaria.
El
ejemplo histórico
de la
construcción del socialismo en la
U R S S
no s
ayuda
a
cumplir nuestras propias
tareas .
También
se está
desarrollando
la
interacción
con otros fraternos partidos
de los países so -
cialistas, interacción cuyas
fo rmas
y
cuyo con-
tenido se ven enriquecidos continuamente por
la
existencia
de
intereses comunes
y
sirve
a un
conocimiento más p ro f undo de los logros recí-
procos y de su aplicación en consonancia con
las
condiciones nacionales.
La
cooperación
de
los partidos contribuye al fortalecimiento de la
amistad entre los
pueblos,
a la
cohesión
de
nues t ra
comunidad
y al
acercamiento
a los ob-
jet ivos comunes .
El X I I I
Congreso
de l
POSH
ha
r ea f i rmado
la
determinación de nuestro partido de seguir am-
pliando
lo s
vínculos
con los
fraternos partidos
de
los país es capi ta l is tas industrializados. Se -
guimos
atentamente su s
búsquedas
c readoras y
no s
solidarizamos
con su
lucha para limitar
el
poderío del capital monopolista, defender y am-
pliar lo s
derechos democráticos
de los
t r aba ja -
dores y promover el progreso social. Dichos
partidos son nuestros fieles aliados en la lucha
po r
la paz y la
cooperación internacional.
Es permanen te
la solidaridad del P O S H co n
lo s
partidos comunistas
de los países en
vías
de desenrollo. Nuestro Congreso
instó
a pres-
ta r especial
atención
a los
partidos fundados
hace relativamen te poco tiempo en
ses de orientación socialista y que
tado el marxismo-leninismo como ba
tual. Ayudar emos en la medida de nu
sibilidades a su justa lucha por la
de l
atraso
heredado del pasado, por
nimiento de sus conquistas económic
ticas, por la consolidación de los cam
gresistas
y la aceleración de las tran
nes en dirección del socialismo. Nos
mos con los movimientos de liberació
y apoyamos su lucha contra el racism
gímenes
dictatoriales
y el
neocolonia
un a
independencia auténtica
y el
asce
A
la par con los vínculos bilatera
tro
partido concede particular signif
sucesivo
desarrollo de la colaboració
teral.
Acrec ién tase
el
papel
de las
co
teóricas internacionales, que a nues
der brindan la
oportunidad
de proce
ceros intercambios
de
opiniones den
espíritu de camaradas, conocer la e
de
los demás, buscar la posibilidad d
conjunt a s y fo r ta lece r la unidad.
El
P O S H
apoya todas las iniciativa
de reuniones bi o multilaterales, que s
pr omover el
avance
de la
causa comú
vimiento comunista internacional, au
cohesión y resolver los problemas en
Sabemos que, hace algún tiempo, va
dos comunistas plantearon (también
ginas de
Revista Internacional]
la c
convocar una nueva conferencia mund
comunistas. Lo s
cambios
que se está
do
en el ámbito internacional recla
dablemente el reforzamiento de la
nues t ras f i las ,
lo cual presupone
f o rm
bajo qu e
permitan tener
m ejor en
posibles divergencias de intereses,
nes y propósitos, así como toda la
del
movimiento.
Po r
eso,
al sopesar l
de convocar una reunión mundial de
do s
comunistas, tomamos
en
conside
cambios experimentados por la co
entre
ellos.
Recordaremos, en particul
ralidad
de
posiciones puesta
de
man
trazar el balance de la
Conf erenc i a
de los
partidos comunistas
y obreros d
En
las resoluciones del
X I I I
Con
POSH
se reafirma que nuestro parti
dera
útiles los intercambios de opin
todos los partidos y mo vimien tos no
tas que defienden con sentido de resdad la causa de la paz. Las contradicci
lógicas y la
diversidad
de
opiniones
s
o
cuales acontecimientes del desarro
y de la
vida internacional
no son
para
la
aproximación
y la
colabor
ellos al objeto de dar solución a los
les
problemas
qu e
a fec tan
a los
desti
humanidad, así como en la lucha p
guardar la paz en e l
mundo entero,
p
arme,
la
coexistencia pacífica
de l
co n
distinto
régimen social y la ext
las relaciones
recíprocamente ventajo
3
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 18/51
F I L O S O F Í A Y P O L ÍT I C A :
VIGENCIA D E L A S ID E A S D E LENIN
JAKUB
NETOPILÍK
miembro
correspondiente de la
Academia
de Ciencias de la RSCh
EL
M A R X I S M O - L E N I N I S M O
—mundividencia
cientí f ica de la clase obrera y los comunistas—
es
un sis tema in t egr a l
de
ideas fi losóficas, eco-
nómicas y socio-polí t icas. Una bril lante expre-
sión de esa in t egr ación de la t eor í a y la pr ác-
t ica fue la act ividad de Lenin, el 116° aniversa-
rio de
cuyo nacimiento
celebra
este
añ o
t oda
la opinión pr ogr es i s ta mundia l . E l P r ogr ama del
PCUS
des t aca :
«E l
mar xi smo- l enini smo
es una
doctr ina revolucionaria indivisible. El Part ido
creado
por el
gr an Lenin devino enca r naciónviva de la conjunción del socialismo cientí f ico
co n el movimiento obr er o, de l a unidad inque-
brantable
de la
teoría
y la
práctica»
1
.
Lenin
fue una persona en la que se
con juga-
ba n
a r moniosamente
las más
diversas cualida-
des. Pero no se t rata sólo de sus cua l idades
individuales. La personalidad de Lenin con su
potent e int e l ecto , su t emper ame nto r evolucio-
na r io indomable y su enor me a t r act ivo enca r -
naba lo s mejor es r a sgos de l r evoluciona r io mar -
xista
y del nombre de la
nueva sociedad socia -
lis ta. Pa r a
los
comunis t a s , Lenin
es un
e j e m p l o
r econocido de cómo deben fus iona r se en un t odo
único la ideología y la práctica, la teoría y el
método
de acción r evolu ciona r ia , l a pa labr a y
los hechos. Al igual que en los albores de nues-
tro siglo, sigue vigente la idea de Lenin:
« ..
.Quien
se ded ique a los pr oblemas pa r t i cu-
lares
si n
antes r esolver
lo s
gener a l es , f a t a lmen-
te " t r opeza r á" a cada paso co n es tos pr oblemas ,
sin
t ener conciencia
de
el lo .
Y
t r opeza r c i ega -
mente
co n
ellos
en
cada caso part icular equi-
vale a c o n d e n a r la pr opia pol í t i ca a las peor es
vaci l a ciones
y f a l ta de principios»
2
.
LO S M A R X I S T A S s i empr e ha n vinculado la s
tareas
de l
desa r r ol lo
de l
materialismo dialéc-
t ico
e
histórico
a la
solución
de
det er minados
problemas sociales y polí t icos. Este es un im-
portantísimo rasgo que dist ingue a la
f i lo so f ía
marxista-leninista de la f i lo so f ía burgue sa la
cual suele encubrirse co n apa r i encia s de apo-
li t ismo
y
apa r t id i smo.
En l a sociedad cont empor ánea , cua lquier s i s -
t ema fi losófico expresa, directa
o
ind i r ect amen-
te, los
intereses
de una u
otra clase
y se
inser t a
en la
es f er a
de su
ideologí a .
Po r
cons iguient e ,
1
Programa
del PCU S ¡nueva redac ción . Frauda, 7 de
m a r z o de 1986.
2
V . I . L en in . Obras Completas, 2a
ed. , C a r t a g o , B u e n o s
Air e s ,
t.
X I I ,
p .
467.
32
independ ient emente
de que la
f i losof ía
se
pr e-
sent e en f o rm a de ideologí a o es t é r e l acionada
co n
la
pol í t i ca ,
lo
i m p o r t a n t e
es
det er mina r
de
qu é ideologí a
se
t rata, qué objetivos per s igue
y
cuál es el
contenido de esa «unión» de la
fi lo-
so f ía
y la
polí t ica.
No menos
impor t ant e
es ver
por qué los teóricos
burgueses
y a lgunos t eó-
r icos seudomarxistas insisten tanto en la « n e u -
tralidad» polí t ica
de la
f i lo so f ía
y
t r a t an
de
demos t r a r que su concepc ión del mundo es
«apart idista».
Cabe s eñalar
que los
«caballos
de
ba t a l l a»
de
t odos
lo s
deba t es ideológicos sostenidos
hoy en
t or no a
esta
cuest ión son el cont enido de la
noción
«lenini smo»,
su
papel conceptua l
y po-
l ítico en la sociedad. La gama de posiciones
def endi das
al
r especto
por los
autor es bur gue-
ses y
seudomar xi s t a s
es
bastante amplia. Pero
ello
no es
óbice para
qu e
podamos des t aca r
al-
gunas t endencia s dominant es . Lenin
es
r epr e-
sent ado más que nada como un «activista re -
vol uc i onar i o» ,
y no
como pensador
y
teórico.
Existe también otro punto de vista, más «mo-
derado» , qu e r econoce el p a p e l de la teoría po -
l í t i ca en el l enini smo, per o ignor a o minimiza
el signific ado de princ ipio de su fi losofía
3
.
Po r
úl t i m o, hay quienes a f i r man que el «punto f l a -
co» de l
pensamiento fi losófico
de
Lenin
es su
ma ter i a l i smo,
el
cua l sería
un a
simple modali-
dad de l a concepción mecanici s t a del mundo
def endi da
por los
i l us t r ador es f r anceses
del si-
glo X V I I . El conocido seudomar xi s t a K . Kors ch
dice que l a p ol í t i ca «r evoluciona r ia - j a cobiana»
leninista hizo «perder de vista» el hecho de que
el materialismo de Lenin era, en esencia, la
concepción del
m u n d o . . .
de los r evoluciona r ios
democr át i co-bur gueses ( )
4
. Co n r a zonamientos
de
esta índole
se
quier e apunta l a r
la
conclu-
sión general de los ideólogos burgueses y re-
f o rm i s tas
en el sentido de que la
f i lo so f ía
no
debe
es t a r r e l acionada
con la
polí t ica
y
«está
po r
encima» de l a s clases y los part idos opues-
tos.
Lo más «ind iges to» pa r a d ichos t eór i cos es
el
h e c h o
de que las
obras
de
Lenin of r ecen pr e-
ci samente un ej emplo de int er r el ación p ro f unda
y
f ru c t í fe ra de soluciones f i lo só f i c as y pol í t i -
cas. Y no hay obra de Len in que no denunc ie
3
Véase A . G. M e y e r . Leninism.
Camb ridge, 1957,
p. 5.
4
V é a s e K . K o r s c h . Lentn's Philosophy. — I n : A. Panne-
k o e k . Lenin as Phtlosopher, L o n d o n ,
1975, pp.
117-118
la s numerosas ilusiones respecto a la «neut r a -
l idad» polí t ica
de la
f i lo so f ía
o a la
existencia
de
un a polí t ica carente de toda base ideológica .
Y a
en una de sus
primeras obras —¿Quiénes
son los «amigos del pueblo» y cómo luchan con-
tra los socialdemócratas?— Lenin aborda
esta
pr oblemát ica .
El
ma r xi smo basa
la
unidad
de
la f i losofía y la act ividad polí t ica, ante t odo
r evoluciona r ia , en el estudio de los pr ocesos
históricos ob jet ivos y el descubrimiento de
leyes sociológicas generales.
La
principal exi-
gencia que se plantea a la
teoría
sociológica es
la de que debe r ef l e j a r los procesos
reales .
En
todas sus obras, Marx y Engels, como lo de -
mues t r a Lenin, cumpl ier on es t r i c t amente con
esta
exigencia r evelando la t endencia obj et iva
de la
sociedad capitalista ,
su
carác ter
p ro f un-
damente cont r ad ictor io , qu e condena esta so -
ciedad
a
desapa r ecer
y ser
sust ituida
por una
f o rm aci ón superior .
Al mismo t i empo, Lenin nos l egó t odos los
a r gumentos necesar ios pa r a polemiza r
con los
teóricos bur gueses y pequeñobur gueses moder -
nos que le acusan de apego al ma ter i a l i smo pr e-
mar xiano, e l det er mini smo mecanici s t a y o t ras
corr ientes
r educcioni s t a s . At r ibuy endo a Lenin
una interpretació n «obje t ivista» y «causal» del
pr oceso h i s tór i co, a f i r man que el l enini smo
ignor a
el
papel
de l
individuo,
el rol de los in-
telectuales en el proceso histórico, no t oma en
cons ider ación el s igni f i cado de l l ider a zgo po -
l í t ico,
etc. M ientras tanto,
al
desarrollar
la s
ideas de Mar x y Engel s , Lenin demos t r ó que es
jus t amente sobr e la base de l det er mini smo ma -
terialis ta como
se
puede hacer
un a
eva luación
r igur osa
y
cor r ect a
de las
a cciones
políticas
concr et a s ; en cambio, si no se ve más causa
que el
«l ibr e a lbedr ío» ind ividua l desapa r ece
toda posibil idad de análisis cientí f ico. Al po-
ner de relieve el papel deci s ivo de las masas,
la idea de la necesidad histórica no m e n o s c a b a
en
nada
el
papel
de l
ind ividuo
en la
h i s t or i a
y del l iderazgo polí t ico en el proceso social .
La
h i s t or i a se compone pr eci samente de accio-
nes de
ind ividuos
qu e
son, indudablemente ,
s u-
j e t os agent es . S in emb a r go, e l pr oblema fun -
damental para la clase obrera y su part ido re-
voluciona r io es el de las
cond iciones necesa r ia s
para
que su
act ividad polí t ica
se
desa r r ol l e
co n
éxito. El éxito está ga r ant i zado, r esponde Lenin,
si tal
act ividad expresa
la ley
obj et iva
de l
pr o-
ceso histórico
y es
a p o y a d a
por las
masas.
Es muy impor t ant e t ambién el papel de l a
actividad teórica y su relación con la act ividadpolí t ica. Según Lenin, Ja teoría
f i losóf ica
debe
da r
respuesta
a las
pr incipa les demandas espi -
r i tuales
de la clase obrera. Y si es ta teoría co -
r r esponde a las exigencia s c i ent í f i ca s , el des-
pertar
de l
pensamiento
de l
pr olet a r i ado
lo
conduci r á necesa r iamente a l cauce de l a pol í-
t ica marxista y comunista. «Por mucho que que-
de
t odavía
po r
hacer pa r a
la
e l abor ación
de
esta teoría,
lo s
socialistas
lo
ha r án
— escr ibí a
L e n i n — ; ello está garantizado por la difusión
entre ellos de l ma ter i a l i smo, el único método
cientí f ico qu e
exige
qu e
t odo pr ogr am
for mulación
exact a
de un
proceso
r e
Son ilusorias las esper anzas de qu
sof ía, al
pisar
el
t er r eno
de la
vida so
da ser
pol í t i camente «neut r a l» .
Co n
t
siendo
un
h e c h o
el
que, comenzand
ejercicios teóricos
de los líderes de la
naciona l
y
hasta
el
pr esent e ,
se
in t en
t rar la r a zón de ser e incluso la nec
un a
f i lo so f ía
«apart idista» y una prác
tica sin bases con ceptuales.
Es en
Materialismo y empiriocriticis
Lenin revela de la maner a má s br
esencia
de
semejantes i lusiones que,
co n
lo s hor óscopos , se han conver t id
m oda de l
siglo
X X . L o s
t eór i cos bu
seudomar xi s t a s pr oceden
a la
«super a
part idismo de la f i lo so f ía ma r xi s t a co
por cuest iones gnoseológicas
y
a t a cand
tegor í a s fundamenta l es
de l
ma ter i a l i sm
pr esent a como cier t a s
categorías
«a
«fetiches»
que no
pueden
se r
c o m p r o
vía exper imenta l y es t án s i t uados «
de la
per cept ividad
de los
sentidos,
d
t i co conocimiento «científ ico», e t c . S
t eór i cos ,
la
propia división
en
ma teridealismo ya no t iene sentido. A f i rm a
materialismo debe ceder paso a una
empí r i camente compr obable que se l im
tudiar
y
clasificar
los
datos relat ivos
t ecimientos per cept ibl es sens i t ivamente
Esta l ínea
es la que
s iguen actua lme
no s
«mar xi s t a s
occident a l es». Por
M.
Corn f or th , al
cr i t i ca r
a Marx ,
E n g e l
po r
su
« a p e g o »
a los
temas tradicio
materialismo y la dialéct ica, escribe:
el principio mismo cult ivamos la f i lo so
un a
doct r ina aut ént i camente empí r i ca
claro el carácter arbitrar io de toda la
t r ad iciona l
y nos daremos cuenta de
un a f i lo so f ía aut ént i camente empí r i ca
cede l a l e t r a de cambio pa r a obt ener
cimiento
adecuado
y
necesa r io
de la
c
humana»
6
.
La cues t ión fundamenta l que se deb
de la existencia de leyes objetivas de
r a l eza
y del
desarrollo social .
Si,
com
man los
empí r i cos ,
no
t i ene sent ido h
la ma ter i a , entonces t ampoco hay nin
damento pa r a cr eer
en las
l eyes obj e
tre las cuales la fi losofía «neut r a l»
como especia lmente intol er ables la
clases, el papel rector del proletaria
transición inevitable del capitalismo
lismo. Pero,
en este
caso,
no se
t ratf i lo so f ía «neut r a l» — ni
en e l
pl ano gn
co ni en el po l í t i co—, sino de una doc
guesa- reformista, cu ya esencia se oc
la s
consignas l lamativas
de
« impa r cia l
tífica», «neut r a l idad», e t c . «De t r ás del
t icismo gnoseológico del empiriocrit ici
cr ibía Lenin— no se puede dejar de v
5
V . I .
L e n in . O . C. ,
t . I, p.
313.
6
M .
C o r n f o r t h .
Communism
an d
Philosophy.
rary
Dogmas and
Revisions
of Marxism. Lo
p. 139.
33
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 19/51
cha..., qu e expres a , en ú l t i m a i ns tanc i a , la s
tendenc i as y la ideología de las clases enemi-
ga s
den tro
de la
s oc i edad m oderna .
La
novísima
f i lo so f ía
está
tan pene trada de l espíritu de par -
t i do com o l a f i lo so f ía de hace dos mil años»
7
.
Has ta
hoy día se da el
caso
de mar xi s t a s que
creen a
pies
junti l las en l a s consignas de «neu-
t ra l i dad» de l a
f i losof í a
y , m ás aún ,
tratan
de
«des pos ar» al
m arx i s m o
con las
concepc i ones
de
la s
nov ís i m as escuelas f i l os ó f i cas burgues as .
La v i ta l i dad
de esa
m al eza i deo l óg i ca
es lo que
la
hace
par t i cu l arm ente pe l i g ros a . Y l o peor ,
sin duda a l guna, es que de el la salen lo s b ro tes
de c i e r ta pos tu ra po l í t i ca « i n te rm edi a» , que se
pres en ta com o m arx i s ta . D e l a f i lo so f ía y la
i deo l og ía «neu tra l es » a l a po l í t i ca «de té rm i no
me di o » , p r i vada de todo con ten i do c l as i s ta p ro -
l e tar i o , tal es no sólo la lógica s ino también
la
t r a y e c t o r i a real
de l
s oc i a l - re f o rm i s m o
m o-
derno .
C U A N D O
SE
TR A TA
de la
dialéctica, para
todo m arx i s ta
es
evidente
su
relación
con l a
prác t i ca po l í t i ca , porque
« ..
.e n
la
concepc i ón
posi tiva de lo exis tente incluye la concepc i ón
de
su negac i ón , de su an i qu i lam i en to neces ar i o ;
porque , conc i b i endo cada
f o r m a
l l egada
a ser
en e l f lu i r de l m ovi m i en to , e n fo c a tam bi én s u
as pec to
de
t rans i to r i edad;
no se
de ja i m poner
po r
nada; es
es enc i a lm ente c r í t i ca
y
revo l uc i o -
naria»
8
. En tre tan to , h ay teór i cos que encuen tran
en e l m arx i s m o- l en i n i s m o c i e r to «divorcio» en -
t re la
di a l éc t i ca
y la
pol ítica. Pese
a la
diversi-
da d
de los
m étodos u t i l i zados
en las
pub l i ca-
c i ones « l en i no l óg i cas » burgues as para con tra -
p o n e r estos dos e l em entos , no es
di fíci l
des-
cubr i r un es quem a «lógico» ún i co . Una de l as
prem i s as ob l i ga to r i as de di ch os razonam i en tos
se re f i e re a la ac t i tud de L en i n h ac i a la dialéc-
tica. Se a f i rma , po r e je mp lo , que é l no par t i -
c i pó en genera l en l a e l aborac i ón de l m étodo
di a l éc t i co m arx i s ta ;
o que no
abordó este p ro -
b l em a
hasta des pués
de
1914,
o que la
di a l éc -
tica
de los Cuadernos filosóficos de L en i n tiene
m ero carác te r i n fo rma t i v o , e tc . D e ah í s e l lega
a la
conc l us i ón
de que la
dialéctica
no
desem-
peñó
un
pape l s us tanc i a l
en la
ac t i v i dad
de l
guía de l a revo l uc i ón . P ero todas estas op i n i o -
ne s
nada t i enen
que ver con l a
verdad: puede
af i rm ars e s i n pecar de exa gerados que L en i n ,
des de e l p r i nc i p i o m i s m o de s u ac t i v i dad teór i ca
y pol ítica, consideró la dialéctica de M arx y
Enge l s com o
un
e l em ento i na l i enab le
de la
m u n -
di v i denc i a c i en t í f i ca de l a c l as e obre ra y un
i m por tan t ís i m o i ns t rum ento de conoc i m i en to y
t rans f o rm aci ón revo l uc i onar i a de l a s oc i edad.
Y
nunca de jó de l abrar s us f ace tas en l a l uch a
con tra la m etaf ís i ca , la ecléct ica, el dogm ati s -
mo
y el
revisionismo.
La e l aborac i ón de l es t i l o m oderno de pens a-
m i en to , de los m é t o d o s de e n f o q u e de los com -
plejos
problemas socio-pol íticos
de
nues t ra épo-
ca ,
la
de te rm i nac i ón
de la
es t ra teg i a
y la
tác -
tica de los partidos comunistas y obreros y el
i V. I. Lenin. O. C., t. X I V , p. 376.
8
C. M a r x y F. Engels. Obras Escogidas, Cartago,
Buenos
Aires, 1957 p. 311.
34
perf ecc i onam i en to de la s oc i edad
socialista
son
inconcebibles sin el estudio a f o n d o de todo el
acervo de la dialéctica de L en i n . En los docu-
m entos p rogram át i cos
y los
m ate r i a l es
de los
congres os de los f ra te rnos par t i dos de los paí-
ses socialistas se s ubraya la neces i dad de estu-
diar las
l eyes
de
desarrol lo
de la
nueva socie-
dad, todo e l com pl e jo de con tradi cc i ones de l
capital ismo, las tendencias de l p roces o revo l u -
c i onar i o m undi a l
y el
m ovi m i en to com uni s ta
y
obrero
en la
etapa ac tua l .
La
dialéctica exige
qu e éstas
y otras cuestiones sean anal izadas en
su i n te rconex i ón concre ta , tom ando en consi-
deración todos
lo s
f a c t o r e s
que l a s
condi c i onan
y todas s us con tradi cc i ones , y no de m anera
abs trac ta , des v i ncu l ándol as de los dem ás as pec -
tos del progreso social .
«E l m étodo de M arx — e sc r i b ía Le n i n— con-
siste, ante todo , en tener en cuen ta el con ten i -
do objetivo de l
proceso his tórico
en e l
m o m e n -
to concre to dado y en l a s i tuac i ón concre ta
dada, a f i n de com prender ,
ante
todo, el movi-
m i en to
de qué
clase es el p r i nc i pal res or te de
un
posible progreso
en esa
s i tuación concreta»
9
.
L en i n cons i deraba e l m étodo m arx i s ta di a l éc t i -
co
de
conoc i m i en to com o
un
con trapes o
a la
ec l éc t i ca que , aparen tando un i vers a l i dad y con-
sideración de las tendenc i as con trar i as , no es
m ás que una f a l s i f i cac i ón de l a di a l éc t i ca . L a
propagac i ón de l a ec l éc t i ca com o m odo de pen-
s ar y en f oque de p rob l em as po l í t i cos y , en par -
t i cu l ar , com o m anera de en f ocar l a de te rm i na-
ción de las
vías
de
avance h ac i a
el
social ismo,
adver t ía L en i n , s upone
un
pe l i g ro i nm anen te
para e l m ovi m i en to obre ro . D e ah í que i ns i s -
t i e ra en la neces i dad de la c r í t i ca al «social is-
mo
ec l éc t i co» endul zado
con el
a r rope dem o-
crá t i co - burgués europeo .
Re f i r i é n do se
a una de sus var i an tes , L en i n es -
cr i b ía : «Cuando
se
t o m a
y
com bi na
al
azar
do s
o m ás de f i n i c i ones di f e ren tes . . . , ob tenem os una
de f i n i c i ó n
ec l éc t i ca , que deno ta l os di f e ren tes
aspectos de l
o b je to
y nada m ás .
La l óg i ca di a l éc t i ca ex i ge que vayam os m ás
ade l an te . P r i m ero , para conocer rea l m ente un
objeto, debem os cons i derar y
i
exam i nar to dos
su s aspectos, su s conex i ones e " i n te rm edi ac i o -
nes". Esto
es
algo
que no
podem os p re tender
lo g ra r lo
nunca com pl e tam ente , pe ro
el
p r i nc i -
pio de la
com prens i ón
es la
s a l vaguardi a con tra
lo s
errores
y la
inflexibi lidad»
10
.
Lo
que m ane ja l a ecléctica s on p rec i s am ente
abs tracc i ones i ner tes y vac ías , i gnorando l a
es enc i a de l os p roces os s om et i dos a exam en y
c o n fu n d i e n do
cons tan tem ente l o s i ngu l ar con l o
genera l
y lo
casual
con lo
neces ar i o . Tal es e ran ,
en particular, las ideas de K . Kau ts k y , E . V an-
derve l de y o t ros teór i cos de l a I I In te rnac i onal
acerca de l Es tado y l a dem ocrac i a .
M arx y Enge l s p rev i e ron que e l Es tado en
tan to qu e insti tución especial se ex t i ngu i r ía en
l a s oc i edad com uni s ta y de te rm i naron s obre una
base estrictamente científ ica
las
condi c i ones
de
tal ex t i nc i ón : la conqui s ta de l poder por la
cla-
9
V. I.
Lenin.
O.
C ,
t.
X X I I ,
p.
237.
10
I b íd . ,
t.
X X X I V ,
p.
374.
se obre ra , la des t rucc i ón revo l uc i onar i a de l apa-
ra to estatal burgués , la c reac i ón de l Es tado so -
cial is ta y el desarrol lo de la democracia y la
autogestión social is tas .
Lo s
par t i dar i os
del mé-
todo ec l éc t i co razonaban de l a s i gu i en te m ane-
ra:
c o m o q u i e r a
que el com uni s m o es una
socie-
dad que no necesita del Estado, la extinción
pau l a t i na de l m i s m o debe com enzar ya en e l
cap i ta l i s m o, en e l m a r c o de l p roces o de « de mo -
cra t i zac i ón» . En o t ras pa l abras , e l cap i ta l i s m o,
val iéndose
de
r e f o r m a s
de l
poder estatal , real i -
zar ía «por s u p rop i a cuen ta» l a «p l ena dem ocra-
t i zac i ón» .
D enu nc i ando l a l óg i ca de l opor tun i s m o, L en i n
s eñal aba: «Genera l m ente se los com bi na ech an-
do
m ano de l ec l ec t i c i s m o, m edi an te una s e l ec -
c i ón s i n p r i nc i p i os o s o f ís t i ca rea l i zada en f o r -
m a arb i t rar i a (o para com pl acer a l as au to r i da-
des ) p r i m ero
de un
concep to
y
l uego
de o t ro ,
y, en e l noven ta y nueve por c i en to de l os ca-
sos, si no más, es la idea de la "extinción" lo
qu e
se
co l oca
en
pr i m er p l ano .
La
di a l éc t i ca
es
r e e m p l a z a d a
por e l
ec l ec t i c i s m o;
es la
p rác t i ca
más usual , más d i fu n d i da con que t ropezam os
en las pub l i cac i ones s oc i a l dem ócra tas o f i c i a l es
ac tual es
co n
relación
al
m arx i s m o»" .
A l os con t i nuadores de esta l ínea opor tun i s ta
en el
m ovi m i en to ,
a los
teó r i cos m odernos
de l
«s oc i a l i s m o dem ocrá t i co» no l es convi ene que
se p l an tee el p rob l em a en té rm i nos concre tos :
¿d e qu é dem ocrac i a se t ra ta , de la dem ocrac i a
burgues a o de l a p ro l e tar i a? El l os op i nan que
h ay que p reocupars e de l a «dem ocrac i a com o
t a l» , reduc i endo s u s i gn i f i cado a l a expres i ón
de
l a vo l un tad de una m ayor ía y una m i nor ía
abs t rac tas . Y no i m por ta de qu é m ayor ía y qu é
m i nor ía . S egún e l l os , en l a s condi c i ones ac tua-
les lo del
carác te r
clasista de la
dem ocrac i a
es
una cues t i ón i ns i gn i f i can te .
A
primera vis ta parece que los eclécticos plan-
tean
el
tem a
de la
dem ocrac i a
en la
f o r m a
m ás
genera l
y
ap l i cab l e
a
todas
las
condiciones. Pero
en rea l i dad l a i n te rp re tac i ón ec l éc t i ca des po ja
l a dem ocrac i a de todo s u s en t i do c l as i s ta con-
creto. Lenin escribe en U na gran iniciativa:
« Qu i e n e s
t r a t a n de resolver lo s p r o b l e m a s qu e
i m pl i ca
la
t rans i c i ón
de l
cap i ta l i s m o
al
social is-
mo s obre l a bas e de f ras es genera l es s obre l i -
ber tad, i gual dad y dem ocrac i a en g e n e r a l . . .,
sólo
reve l an s u p rop i a na tu ra l eza
pequeñobur-
gues a , f i l i s tea y , con una ac t i tud i deo l óg i cam en-
te servi l , se arrastran a la zaga de la burgues ía .
La
s o l uc i ón correc ta de es e p rob l em a puede en -
con trars e s ó l o
en un
es tudi o concre to
de las
re l ac i ones es pec í f i cas ex i s ten tes en tre
la
clase
e sp e c í f i c a que h a
conqui s tado
el
poder po l í t i co ,
es dec i r , e l p ro l e tar i ado , y toda l a m as a no
pro l e tar i a y tam bi én l a m as a s em i pro l e tar i a de
la pob l ac i ón t rabajadora ; re l ac i ones que no se
es tab l ecen en condi c i ones i l us or i am ente arm óni -
cas, "ideales", s ino en las condi c i ones rea l es
de la encarn i zada resistencia de la burgues ía
qu e
adopta m uch as
y
var i adas
fo rmas»
12
.
Ibíd.,
t.
X X V I I ,
pp.
31-32.
12 Ibíd., t. X X X I , p. 2 90 .
L eni n di r i ge tam bi én su pens am i e
aque l l a ram i f i cac i ón
de la
lógica ec
ex t i ende l os razonam i en tos s obre l a
cia en genera l » a los p rob l em as de l
cialista.
S e h ab l a de l a «precoc i dad» de l a
social is ta en Ru s i a y el social ismo
qu e
s urg i ó s obre
un
te r reno i ns u f i
« mu l l i do » por l a dem ocrac i a burgue
proyec tos teór i cos de l m oderno
ec l éc t i co»
en su
con ten i do ,
po r
así
s i t ivo apena s
son más
c o n c r e t o s
que
en que fu e ro n o b je to de l a c r í t i ca
de L en i n . Como an tes , s i guen g i ra
círculo vicioso
de los
razonam i en tos
sobre la «plena l ibertad del i n d i v i du
s e rvac i ón de l a pers onal i dad» , e tc . C
di f e renc i a de que se h an vue l to m ás
las acusaciones de « to ta l i t a r i smo » , «
mo», «el i tismo» , etc. dirigidas contr
l i s m o rea l . V em os pues
que no es m
l a di s tanc i a que m edi a en tre e l ree
la dialéctica por la ecléctica y est
di r i g i dos con tra la s rea l i zac i ones p
la clase
obre ra .
H E M O S
M O S T R A D O
M AS
A R R I B A
r i zar abs t rac to conduce neces ar i am en
dono de l a di a l éc t i ca ; e l jugar con l
tos en traña e l pe l i g ro de caer en e l
m o, u n i e n d o
o
di v i di endo arb i t rar i am
di s ta m uch o de
estar
u n i d o o s e p a r
vam ente . P ara L en i n , l a p rác t i ca es l
m i te correg i r cons tan te m ente e l pe
teór i co . La re l ac i ón de la f i losof í a y
en su op i n i ón , es neces ar i a para de te
exac t i tud y de m odo cons ecuen te l a
tica
de
acuerdo
con la
t e o r í a .
Y
v i
po l í t i ca nu tre y o r i en ta e l des arro l l o
ría. En
este
sentido, la f i losof í a y
pol ítica son, según Le n i n , dos e l em
r r e l acionados
e i n te rcondi c i onados ,
m anera m edi a ta , a t ravés de l a ac t i v
dora de l as
masas.
L a p rác t i ca no es
m enos una p ro l ongac i ón « l i n e a l» de
fi losóficas del m arx i s m o. Pe ro t a m p o
so f ía
«está
al
servicio»
de la
p rác t i
com prens i ón
de
esta v e r d a d
es
i m po
trar
en la
esencia
de l
l en i n i s m o.
Es s ab i do que L en i n cons i deraba p r
las tareas de la
l uch a revo l uc i onar i a .
te, en l os m om ento s dec i s i vos de l m
revo l uc i onar i o ,
recurr i ó
a la
f i losof í a
a s u h i s to r i a , para com prender m ás
va l o rar
me jo r
l os g randes cam bi os N a d e z h d a
K r ú p s k a y a
escribía
qu e « l
era para Vlad ími r
Il ich
o t ro i ns t rum e
cha, y ya en Siberia
I3
,
dedi có m uch o
lo s p rob l em as de la f i l o s o f í a . . . S u b
tonces
que l a
fi losofía
es
i ndi s pens ab l
con trar un en f oque correc to en l a
de todos los
fe n ó me n o s»
14
.
13
Se trata del exil io de L enin en 1897-1
la Red,
14
N. K. K r ú p s k a y a .
Acerca de Lenin.
Moscú
(e n ruso).
3
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 20/51
Po r
paradó j i co que
parezca ,
lo s
i n f u n d i o s
so -
bre el «divorcio» entre la obra f i losóf ica y la
práctica pol ítica
de
Lenin
se
en tre l azan
en las
publ i cac i ones burgues as y s eudom arx i s tas con
af i rm aci ones en e l
s en t i do
de que la
dialéctica
y
el
m ate r i a l i s m o e ran para
él y
s iguen siendo
h oy para
su s
adep tos s i m pl es m edi os
de
l uch a
pol í t ica . D i cen , po r e je mp lo , que si L en i n se
vio ob l i gado
a
abordar cues t i ones
de la
f i loso-
fía
en e l per íodo pos te r i o r a la derro ta de la
pr i m era revo l uc i ón en Rus i a , f ue ún i cam ente
debido
a l a ac t i v i dad escisionista d e A . B o g d á -
no v
y
a l gunos o t ros i n te l ec tua l es m arx i s tas ,
a s u
l uch a por ganars e e l p res t i g i o y e l l i de razgo
en e l par t i do . Tan to l os f i lósofos burgues es com o
lo s
teó r i cos
de l
«m arx i s m o occ i den ta l » suelen
señalar qu e
Materialismo y empiriocri t icismo
fu e
es cr i to p rec i s am ente en 1908 y s e p regun tan
aparen tando perp l e j i dad: ¿por qué L en i n , que
estaba al
tanto
del
interés
de
algunos social -
dem ócra tas de Ru s i a por l a doc tr i na de M ac h,
no
a tacó esta tendenc i a an tes , d i gam os en 1904,
año en que fue
publicada
la
p r i m era par te
de
Empiriomonismo
de
B o g d á n o v ?
D .
M c Le l lan ,
uno de estos
«m arx i s tas » m odernos , es c r i be :
« ..
.Lenin
temía que a los
bolcheviques
se les
cons i derara com o rev i s i on i stas
y a los
m ench e-
viques, como f i lósofos ortodoxos. Por eso, el ob-
jet ivo de
Materialismo
y
empiriocri t icismo
no
era un i r l os p rob l em as de l a f i losof í a y la po-
l ítica, s ino más bien separarlos... E l s i gn i f i ca-
do real de
Materialismo y empiriocri t icismo
re-
s i día no tan to en s us argum entos f i l os ó f i cos
cuan to en la
idea
de que los
p r i nc i p i os po l í t i cos
prácticos
eran
la
única
f i losof ía que satisfacía
al p ro l e tar i ado . Tendenc i as
f i lo só f i c as
c o n t e m p o -
ráneas
tales
c o m o
la
doc tr i na
de
M a c h e r an c o n -
sideradas
como ideologías
que no
correspondían
a las tareas de l t rabajo par t i di s ta»
15
. Tales a f i r -
m aci ones
no
resis ten
la
crítica
ni en e l
p l a n o
teórico ni en el de los
hechos.
En cambio, con-
l l evan , s i n duda, una carga i deo l óg i ca b i en de -
te rm i nada .
En este
o r d e n
de
i deas , a l gunos
he -
chos his tóricos adquieren importancia de prin-
cipio
p a r a p o d e r c o m p r e n d e r
la
i n te r re l ac i ón
existente entre la f i losof í a y l a po l í t i ca .
Lenin, desde el
inicio mismo
de su
actividad
pol í t i ca y f i l os ó f i ca f ue s i em pre cons c i en te no
sólo
de la
relación entre esas
do s
ver t i en tes
de
su labor, s ino también de que existía cierta dis-
tancia entre el las . E n fo c ab a
la
corre l ac i ón en tre
f i losof í a
y pol ítica desde posiciones dialécticas
cons ecuen tes . L a di a l éc t i ca m ate r i a l i s ta o f re c e
un a
m etodol og ía genera l
de l
proceso
cognos c i -
tivo
y de l a acc i ón revo l uc i onar i a , cuya ap l i ca-
c i ón requ i e re un e n fo qu e c reador . En esta cues -
t i ón , com o en l as dem ás , L en i n encon tró con
ac i e r to
el
es l abón p r i nc i pal
en
c a d a m o m e n t o
concre to de la h i s to r i a .
En e l pe r íodo de m adurac i ón de l a p r i m era
revo l uc i ón rus a e ra m uy i m por tan te as egurar
la
un i dad o rgán i ca
de l
par t i do .
En ese
con tex to ,
a l gunas di vergenc i as
f i lo só f i c as
( q u e
no
a f ec-
taban a los p r i nc i p i os ) podían ser re l egadas a
15
D .
M c L e l l a n .
Marxism
after Marx. L o n d o n
and Ba-
slngstoke,
1980,
p.
106.
36
un
s egundo p l ano . Expl i cando
su
posición, Lenin
escribía: «En el verano y el otoñ o de 1904 B og-
dánov y yo llegamos a un
entendimiento
total
c o mo bolcheviques y concer tam os un b l oque
tác i to ,
qu e
tác i tam ente exc l u ía
a la
f i losof í a ,
com o es f e ra neu tra l ; un bloque qu e
existió
du -
rante
todo
el
per íodo
de la
revo l uc i ón
y nos
perm i t i ó ap l i car jun tos en la revo l uc i ón la tác-
tica
de la
socialdemocracia revolucionaria
( = del
bol ch ev i s m o) que , estoy p ro f undam ente conven-
cido, fue la
ún i ca
acer tada»
16
.
D i s t i n tas e ran
la s
tareas
qu e
tuvo
qu e
e n f r e n -
tar el
m ovi m i en to obre ro tras
la
derro ta
de la
pr i m era revo l uc i ón rus a . Se t ra taba en tonces de
asimilar
su s
ens eñanzas teór i cas .
N o
m e n o s
im -
p o r t a n t e
er a fo r j a r
i deo l óg i cam ente
a las
g ran -
de s
masas des per tadas
y
a t ra ídas
a la
b rega
revo l uc i onar i a
por los
acon tec i m i en tos
de
1905-
1907, pero que no h ab ían pas ado un a seria es -
cue l a
teór i ca . S e p rom ov i eron a l p r i m er p l ano
las cuestiones ideológicas y educativas. Se en-
t i ende pues ,
que l a s
di s pu tas f i lo só f ic as — tan to
más que se h ab ían agudi zado en e x t re mo — se
convi r t i e ron
en un
as un to po l í t i co
al
o r d e n
de l
día . «El "m om ento ac tua l " en R us i a —es cr i b ía
Lenin—
es tal que la
labor teórica
de l
m arx i s -
mo, su
p r o f u n d i z a c ió n
y a m p l i a c i ó n . . . las
dicta
toda
la
s i tuación objetiva exis tente
en e l
país .
Cuando las masas están
di g i r i endo
la
n u e v a
y
excepc i onal exper i enc i a de l a l uch a revo l uc i o -
nar i a di rec ta ,
la
l uch a teór i ca
por la
concepc i ón
revolucionaria del m undo , es decir, por
el
m ar-
x i s m o revo l uc i onar i o , se
convi e r te
en la
consigna
de l día»
17
.
Lenin
sabía crear
en torno suyo una a tm ós f e -
ra de
bús queda audaz , di s cus i ón cam arader i l
e
i n te rcam bi o
de
op i n i ones
que se
i ns p i raban rea l -
mente en la búsqueda de la verdad sin
alterar
la
un i dad de acción ni en to rpecer la co l aborac i ón
en tre com uni s tas .
En
cam bi o , cuando
se
t ra taba
de la esencia revolucionaria del marxismo, de
l os i n ten tos de p r i var de s u s i gn i f i ca c i ón cl a -
sista l a ac t i v i dad de l os com uni s tas y de f or m ar
el
carácter
revolucionario de los objetivos y los
m edi os
de l a l uch a por cons egui r l os , L en i n es t i -
m aba neces ar i o com bat i r con m áxi m a res o l uc i ón
el
opor tun i s m o,
el
revisionismo,
el
dogm ati s m o
y
el sectarismo. En 1908, al empezar a t r ab a ja r
en e l m anus cr i to de Materialismo y empiriocri-
ticismo, escribió a Gorki: «Usted
tiene
que com -
prender , y l o com prenderá por c i e r to , que cuan-
do
un nom bre de p a r t i d o ha l l egado a la con-
vicción
de que
de te rm i nada doc tr i na
es
par t i -
cu l arm ente fa lsa y
nociva,
t i ene l a ob l i gac i ón
de a tacar l a»
18
.
E L M OVI M I E NT O COM UNI ST A I NT E RNACI O-
NA L ha a tes orado un a r i ca exper i enc i a de inte-
racc i ón f ru c t í fe ra de la f i losof í a y la pol ítica,
de la
i deo l og ía
y la
p rác t i ca .
La
coyuntura h i s -
tó r i ca
es
dis tinta
en
cada cas o concre to .
Lo
i m por tan te
es que la
lógica
de la
com prens i ón
leninis ta
de su
i n te r re l ac i ón cons erva ,
sin
duda
al guna, s u va l i dez .
w
V. I.
Lenin.
O.
C.,
t.
X X X V I I I ,
p.
215.
Ibíd . , t.
XV,
p.
301.
w Ibíd., t.
X X X V I I I ,
p. 222.
La di a l éc t i ca m ate r i a l i s ta no p u e d e o f r e c e r
rece tas
de
acc i ón p rác t i ca vá l i das
para
todos
lo s casos si no se t i enen en c u e n t a las condi -
c i ones h i s tó r i cas concre tas , l o cual requ i e re un
anál is is teórico y pol ítico especial. Po r otra
par te , no s e puede res o l ver n i ngún prob l em a
par t i cu l ar sin recurr i r a la di a l éc t i ca . Es p o c o
probable
que un
estudioso, incluso per t rech ado
co n el
m étodo di a l éc t i co ,
se
a t reva
a
res ponder
des de e l pun to de v i s ta de l a f i losof í a a l a p re -
gun ta
de si
deben
o no
participar
los
comunis-
tas de uno u
otro país
en un
Go b i e rn o burgués .
Pe ro ,
lo s
p r i nc i p i os , e l aborados
po r
L en i n ,
de
la
interrelación
de las diversas formas de l uch a
de
la¡ c l as e obre ra
y la
neces i dad
de
conqui s tar
e l poder po l í t i co com o condi c i ón p rev i a a l a
construcción
del
socialismo, etc., constituirán
una ayu da i ns us t i tu i b l e a l par t i do revo l uc i on ar i o
en
l a s o l uc i ón de es te p rob l em a.
La teo r ía
de las clases y la
lucha clasis ta
no
e x p l i c a ,
de por s í, por qué en nuestros días la
clase obrera
de los
países capital is tas industria-
les, siendo la vanguardi a revo l uc i onar i a de las
m as as popul ares ,
no
s i em pre l ogra h acer pa ten -
te su
f u e r z a
po l í t i ca po tenc i a l , y su ac t i v i dad
revo l uc i onar i a
se
c a r a c t e r i z a
por una
a l te rnan-
c i a de per íodos de as cens o y de reces o . P ara
dar res pues tas au tén t i cam ente c i en t í f i cas a es -
to s
i n te r rogan tes ,
es
neces ar i o recurr i r
a los da-
tos de l as c i enc i as h i s tó r i ca , económ i ca y o t ras .
Y
es
que , aunque
un o
es té f i rm em en te conven-
cido de la va l i dez de las leyes generales des-
cub i e r tas , no puede de jar de tener en cuen ta
que los
f ac to res s ecundar i os i n f l uye n tam bi én
en e l co n ten i do de l p roc es o p r i nc i pal . Con e l n i -
ve l ac tua l
de
des arro l l o
de l
conoc i m i en to c i en -
t í f i c o social , todo anál is is pol ítico basado en la
di a l éc t i ca m ate r i a l i s ta requ i e re
que se
aprove-
ch en
lo s
l ogros
de
varias ciencias sociales .
El
marxismo-leninismo p resupone que, a más
de
tener
en
cuen ta
las
condi c i ones concom i tan -
tes en que se ap l i ca una u o t r a tesis, se des a-
rrolle
y enriquezca el contenido de la tesis dada
co n
arreg l o a las c i rcuns tanc i as es pec í f i cas . N o
deben o l v i dars e
la s
s i gu i en tes pa l abras
de
M arx :
« ..
.n o
vam os
a plantarnos ante el
m undo com o
unos doc tr i nar i os con un p r i nc i p i o nuevo y l i s to
para s e r ap l i cado , di c i endo : ¡He aqu í l a verdad
¡Arrodíllense ante
ella
Lo que h a c e m o s es
o f r e -
ce r
nuevos p r i nc i p i os
al
m undo , des arro l l ados
a
partir de sus propios principios»
19
. D e a c u e r d o
con l a m etodol og ía de L en i n y e l es p ír i tu de l
marxismo-leninismo, la
p rop i a i n te r re l ac i ón
de
la
f i losof í a
y l a po l í t i ca requ i e re un es tudi o
concre to
co n
a r reg l o
a las
nuevas condi c i ones .
En l a e tapa ac tua l de l p roces o h i s tó r i co con
su s múltiples y complejos problemas, no es fá-
c i l , na tu ra l m ente , l ograr
un a
fusión ideal
de
esta
a l eac i ón
de la
f i losof í a
y la
p rác t i ca ,
la
ideología y la políti ca. Esta
tarea
requiere una
cons tan te bús queda teór i ca e i ndagac i ones
f i lo -
sóficas
qu e
res pondan
a los
i n te r rogan tes c l ave
de l desarrollo de la
civi l ización moderna.
Los
19
C
M a r x ,
F. Engels. Obras , t. I, p. 381 (en r u s o ) .
par t i dos com uni s tas y obre ros y l os
auténtico pensamiento
leninista
son
capaces de cum pl i r es ta ta rea en be
la clase obrera y del fu tur o de toda
nidad.
La
nueva redacc i ón
de l
P r o g r a m a
y
lo s
m ate r i a l es s om et i dos
a
discus
congresos
de los
partidos comunistas
f r a t e r n o s o f r e c e n u n e je mp lo de i n
rea l
de la
f i losof í a
y el
pens am i en
marxistas- leninis tas .
Ap o y á n do se en l os p r i nc i p i os de l
m o di a l éc t i co
e
h i s tó r i co , di ch os d
abordan p rob l em as que t i enen i m po
pr i nc i p i o para
la
h u m a n i d a d
y su
u l
g res o , y dem ues tran l a pos i b i l i dad de
pa z
jus ta
y
d u r a d e r a
en el
p l ane ta co
c i ón p r i nc i pal para l a s o l uc i ón de
p rob l em as p rác t i cos
y
po l í t i cos .
Al
m
po , es tos docum entos f und am en ta l e
cons i derab l em ente l a bas e de l a i nv
m arx i s ta - l en i n i s ta y p l an tean i m por t
b l em as concep tual es
y
m etodol óg i cos
do
un a
síntesis
de l os nuevos f enóm
ticos
en la
vida
de la
sociedad
socia
m ovi m i en tos
com uni s ta
y
obrero m u
m ocrá t i co y de l i berac i ón nac i onal .
Lo s
comunistas
checoslovacos proc
vech ar
de
m a n e r a c r e a d o r a
la
h e renc
y
p rác t i ca de L en i n , de f endi éndol a c
intento
de
tergiversarla,
falsif icarla y
giarla. En el período de 1968-1969, el
convencers e en l a p rác t i ca de que , a
a de f ec tos que son p roduc to de de f o r
lo s
principios leninis tas ,
lo s
rev i s i on i s
a t r i bu i r l os a l « do g mat i smo » que es co
can
ellos,
sin f undam ento a l guno , la
a estos
p r i nc i p i os i nquebran tab l es .
N o
ber ap l i cac i ón c readora de l a teor ía
si se
renunc i a
a las
i deas f undam e
Lenin.
La exper i enc i a de C h ecos l ovaqui a h
t r a d o
que e l
des arro l l o
y la
ap l i cac i ó
ros del
m a rx i s m o- l en i n i s m o guardan re
disoluble con la
f i rme za
de p r i nc i p i os
l ítica. La combinación dialéctica de la
l a p rác t i ca , exc l uyendo e l p ragm ati s m
y el opor tun i s m o, h a s ido s iempre la b
t ir de la cual ha des arro l l ado su ac
di recc i ón de
nues t ro par t i do , encab
Gustáv Hus ák , Secretario Genera l
de
Centra l , lo
cual
ha
perm i t i do a l canza
éx i tos en l a cons trucc i ón y e l pe r f ec c i
to
del
socialismo.
C omo
lo
tes t i m oni an
lo s
n u e v o s d o
program át i cos de l PCUS y o t ros par t
m anos ,
las
ideas
de
L en i n a l um bran
l
c i a l a p l as m aci ón s ubs i gu i en te de l o
com uni s tas . E l m arx i s m o- l en i n i s m o no
pronosticar
en todos sus
detalles
con
des arro l l o
de la
s oc i edad, pero
ha
d e
en l os h ech os que o f re c e e l ún i co m ét
t í f i co aprop i ado — la
dialéctica
mate
p a r a fo r j a r
el fu tu ro en
b e n e f i c i o
de
jadores .
37
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
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V I D A P A R T I D A R I A
V E N C E R A L
R E F O R M I S M O
E N E L
M O V I M I E N T O
S I N D I C A L
M A G A T T E
THIAM
miembro
del
Buró Político, secretario
del CC
del Partido de la Independencia y del Trabajo
de Senegal (PITSj, dirigente sindical
N U E S T R O P A R T I D O dedica crecien te atención a
la labor en los sindicatos, sigue de cerca el desa-
rro l lo del movimiento organizado de los t rabajado-
res, estudia
las
posib i l idades
que se
abren
en el
marco de este ú l t imo para la act iv idad de los co-
mu n i s t a s .
Este e n f o q u e obedece a muchos factores. Los sin -
dicatos ocupan un lugar importan te en la v ida po-
lítica
y
social
de
S e n e g a l . A g ru p a n
a una
parte
considerable de la c lase obrera y representantes
de o t ras capas laboriosas, en primer término los
empleados,
c uyo papel social se ha acrecentado ma-
n i f i e s ta m e n te e n l o s ú l t imos años. La movi l i zac ión
de la población laboriosa cont ra la pol í t ica an t i -
popular
del rég imen, cont ra su orien tación neocolo-
n ial ista depende en gran medida de la energ ía con
que el movim iento sindical desarro l la sus act iv ida-
des. El
P ITS
est ima que, para
ganar
au toridad en
la c lase obrera, los comunistas deben cent rar sus
e s fue r z os en las
grandes empresas, donde
po r
reg la
general , los sindicatos ocupan só l idas posiciones.
Este aspecto de la pol ítica de nuest ro part ido está
directamente l igado al cumplim iento de su obje tivo
est ratég ico : const i tu ir un amplio f r e n te democrát ico
de lucha cont ra e l imp erial ismo , por cambios an t i -
capi tal istas
en e l
país.
N o e s
fortui to
que e l
estado
y las perspectivas del movimiento sindical senega-
lés, así como las tareas del
P I TS ,
hayan sido el
38
t e m a
cent ral del anál isis real izado durante e l 3er
p leno de l Comité Cent ral , celebrado en D a k a r en
j u n io
de 1985.
EL D E S AR R OL L O AC T U AL de l mo v i mi e n t o s in d i c a l
se inscribe en e l contexto de un brusco deterioro
de la si tuación socioeco nómica del país. Por una
pa r te , esta agravación
se
debe
a la
f u e r t e d e p e n d e n -
cia de Senegal de la economía capi tal ista m und i a l
que, como bien sabemos, at rav iesa
por una
p r o f u n -
da
crisis
'
y , por o t ra, es consecuencia
f a t a l
de la
pol ítica ap l icada por e l g rupo gobernante
senegalés
que
desde
ha c e
25 años dirige los asuntos del país
de
p l e n a c o n f o rmi d a d
con los
in tereses imperial istas.
La burguesía burocrát ica, cual
un a
g a n g re n a
e n e l
cuerpo de la nación , ha dest ru ido los resortes eco-
nómicos
de l país por la
c o r r upc i ón ,
el
so b o rn o
y
la ma l v e rsa c i ó n — g e n e r a lm e n t e
im p u n e —
de fondos
públ icos. Por f in , sus perversos
-hábi tos
d e c o n su mo
d e vo r a n las magras div isas del país.
El
d ra ma q u e
s u f r e
Senegal se agravó aún más
cuando
el
Fo n d o Mone ta r i o In t e rn a c i o n a l
y el
B a n c o
In t e rn a c i o n a l de Reconst rucción y D e sa r ro l l o to ma -
ron en sus manos las riendas de la política econó-
mica y social imponiendo al gobierno un «plan de
e nd e r e z a m i e n to» , cuyas recetas son b ien conocidas,
por ser las
mi sma s
en
todas partes: desmantelamien-
to del
sector estatal
y
d e sp l a z a mi e n t o p ro g re s i v o
del Estado de la esfera económica, congelación de
los salarios, reducción del gasto públ ico en los do-
minios
de la
educación ,
la
sa n i d a d
y la
vivienda ,
adopción de o t ras medidas para asegurar una ex-
pansión bru tal de las re laciones de producción ca-
p i tal istas
no
sólo
en la c iudad ,
sino también
en el
c a m po .
Es
ev idente que esta si tuación pe r jud i c a en pri -
me r lugar
a los
t r a b a j a d o re s .
He
a q u í ,
en
rasgos
generales, e l dest ino que ha f o r j ad o para e l los e l
gobierno
«social ista»
2
:
—
un a
si tuación
má s
p re c a r i a
qu e
n u n c a
en
ei
1
Los dos tercios de las
empresas
de
Senega l
son fi-
liales
de corporac iones t ransnac iona le s. E l 51% de la s
f i n a n z a s de l pa ís se ha l la concent rado en manos de l
capi ta l
ex t ran j ero ,
en pa rt icula r de l
f r a n c é s ,
e l cua l
cont rola , además, e l 78% de la s ope rac iones de expor-
tac ión e Imp ortac ión. La deuda exte rna se ace rca a dos
mi l
mi l lones de dóla re s y , en comparac ión con 1980 ,
la
pa rte
de
ésta
que
c o r r e s p o n d e
a
c ada habi tante
se
ha dupl icado.
2
En Senega l a sume e l pode r e l Pa rt ido S oc ia l is ta que
f o r m a pa rte de la In te rnac iona l Soc ia l is ta .
—
N. de lo
Red.
t e r re n o d e l e m p l e o , co n u n e n c a d e n a mi e n t o d e d e s -
p idos y cierres de empresas;
— u n d e se mp l e o
endémico
que en pocos años ha
a fe c ta d o a más de 10.000 t rabajadores, así como a
muchos graduados de los cent ros de en s eñ an za su -
perior: jóvenes médicos, economistas, ingenieros;
— salarios qu e s i g u e n d e se sp e ra d a me n t e e mp a n -
t a na d os , f r e n te a la vert ig inosa escalada de los
precios de productos de primera necesidad, del al -
q u i l e r y de las ta ri fas de t ransporte públ ico ;
—
la r e v i s i ó n y aten tados cont ra las l ibertades
sindicales
y los derechos d e m oc r á t i c os y sociales
de los t rabajadores, algunos de los cuales habían
sido conquistados en los duros años de lucha con-
t ra los co lonial istas;
—
el
desarro l lo
de
p rá c t i c a s u su ra r i a s ,
la
e sp e c u -
lación y la corrupción .
Todo e l lo desemboca naturalmente
en un
p r o f u n -
do descontento de las masas t rabajadoras y se ma-
ni fiesta en el ascenso de las luchas sociales por el
pan,
el
e mp l e o ,
los
salarios
y las
l ibertades sindica-
les. Las huelgas se m ul t ip l ica n y con mayor f re-
cuencia
se
dist inguen
no
sólo
por su
carácter
ma -
sivo, s i n o t a mb i é n
por su
d u ra c i ó n
que se
e x t i e n d e
a veces a var ios meses, así como por la v io lencia
de los
e n f re n t a mi e n t o s
qu e
suceden en t re
los
tra-
bajadores y las fuerzas de represión. Estas ú l t imas
se encuent ran movil izadas en permanencia delan te
de
la s
puertas
de las
empresas, dispuestas
a
in ter-
venir en apoyo de los pat ronos y reprimir a los
obreros.
La esfera de las luchas sociales se ampl ía con la
salida al escenario de nuevas capas de t rabajadores,
en part icu lar maest ros, personal médico , empleados
de bancos y t ransportes públ icos, e tc . Los senegale-
ses
t i e n d e n cada
vez más a
re lacionar
la s
d i f i c u l t a -
des que
e n c u e n t ra n
en su
propio sector
de
act iv idad
co n
la
o r i e n t a c i ó n f u n d a me n t a l
de la
pol í t ica eco-
nómica
y social de l gobierno. Nuest ro partido pro-
cura r e f o rz a r esta t e n d e n c i a y ofrece en su prensa
un anál isis c lasista de la pol í t ica del gobierno , ex-
p l icando por qué las cont radicciones fundamentales
de
la
sociedad senegalesa
no
p o d rá n
se r
resuel tas
def in i t ivamente si no es mediante cambios socio-
pol í t icos radicales.
EN UN A
S I T U A C I Ó N
ma rc a d a por e l pel igro de
explosiones sociales e l rég imen empeña esfuerzos
po r socavar
y
n e u t ra l i z a r
al
movimiento sindical ,
debi l i tar su voluntad de resistencia a la pol í t ica
g u b e rn a me n t a l .
D e
c o n f o rmi d a d
con las
prescripcio-
nes del FM I , In ten ta rev isar las conquistas sociales
re f re n d a d a s
e n e l Código de l
Trabajo
y
l i mi t a r
las
l ibertades sindicales. Nosot ros oponemos a esta po -l í t ica nuest ra propia l ínea orien tada a in tensi f icar
la acción de los sindicatos y fortalecer su contenido
de
clase.
Subrayemos
de en t rada que los comunistas t rope-
zamos con
serias
di f icu l tades, que son inevi tab les
en el contexto de un país en desarro l lo . La clase
obrera senegalesa es muy jove n y poco numerosa.
En su composición esencial , es de recien te ex t rac-
c ión
campesina. Las ideas y los valores t radiciona-
les continúan
.ejerciendo
fuerte influencia en los
obreros. Lo dicho es ap l icable también a o t ras capas
t rabajadoras.
La s
f u e r za s reaccionarias h
lo posible po r ma n t e n e r e in tensi f icar es
cia y
sa b e n u t i l i z a r l a p a ra d ivid i r
y
des
los
t rabajadores.
La s
j e ra rq u í a s e c l e s i a l e s d e se mp e ñ a n e n
tido
u n p a p e l p a r t i c u l a rme n t e i mp o r t a n t e
dignatarios de la Ig lesia no vac i lan en
personalmente en los ¡confl ic tos laborales
de los
dueños
a
q u i e n e s
a
me n u d o
les
un
ses de
c lase concretos ( algunos represent
c l e ro se ha n c o n v e r t i d o en v e rd a d e ro s c
modernos,
propietarios
de l
p a q u e t e
de
c
grandes empresa s indust ria les, comerciales
las).
En
sus
in ten tos
de
d ivid i r a
los
t r a b a
pat ronal no duda en hacer in tervenir fact
cos o reg ional istas a la hora de cont ra
de obra o para torpe dear acciones
reiv i
La gran dispersión de fue rzas y e l last
determinante de las ideas y práct icas r
t ienen también repercusiones negat ivas en
la comb at iv idad del movim iento sindical .
mite a los
adversarios
de la
c lase obrera
en sus f i las y en torpecer su a c c i ón .
Para un part ido como el nuest ro , cuyos
son aún poco numerosos, esta si tuació
muchos problemas. Los camaradas se ven
a simul tanear cargos muy t rabajosos porq
nudo
no s
fa l ta
gente para l levar a cabo
labor necesaria. Por o t ra parte , no podem
de ser
modestos
y
p lan tearnos tareas fact
los inmensos medios f inancieros e ideoló
qu e cuentan el poder neocolonial y las o f
ternacionales reformistas para mantener
la corrupción del movimiento sindical sen
No obstan te estas d i ficul tades, nuest ra p
fru tos .
Sus principales orien taciones son la
tes: movil izar a los t rabajadores a la lucha
por sus derechos y prestar amplio apoyo a
zas del
movimiento sindical
qu e
e s t á n p
para sostener esta lucha; combat i r
sin
co
e l i re formismo y sus part idarios, así como
t u re r l smo
y el
esp í ri tu
de c laudicación; h
paganda en favor de la unidad sindical y
con las tendencias que avanz an en esta
El
part ido obl iga formalmente a cada
a adherirse al sindicato mayori tario de
pr o fe s i ona l y a desempeñar un papel act i
La s est ructuras del part ido ponen part icu la
en que
se
c u mp l a esta disposición . Nuest
ra d a s d e b e n d e f e n d e r en todas partes la s
part ido ,
y en
caso
de que éstas no
ha y a n
someterse a la decisión adoptada por v ía
tica.
E s
también importan te luchar
en
tod
y
en c u a l e sq u i e ra c i rc u n s t a n c i a s por que
catos adopten métodos y consignas corresp
al n ivel de conciencia y las posib i l idade
t rabajadores.
Tales son los princip ios generales en co
con los
cuales
el
part ido orien ta
sus
a c
ma n e ra f lexible, adaptándolos a cada si tua
creta, como puede verse, en part icu lar, e
de la
C o n f e d e ra c i ó n N a c i o n a l
de
Tra b a j
Senegal ( C N TS ) , la mayor central del p
chamente l igada
al
rég imen gobernante .
39
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 22/51
La orien tación of ic ial de la CNTS descansa sobre
la « p a r t i c i p a c i ó n re sp o n sa b l e » q ue e s una v a r i a n t e
senegalesa del sindical ismo de co laboración de c la-
ses. Su dirección es cont ro lada por una casta de
sindical istas a los que l lamam os en Senegal «apro-
vechados del sind ica l i smo». Para e l los, e l sindica-
l ismo no es más que un «negocio» , pero un negocio
mu y
rentable que les permite adquiri r
¡carteras
mi-
nisteriales, escaños en la Asamblea nacional o im-
portan tes paquetes de acciones en las empresas in-
dust riales
o
comerciales.
D e
el lo
se
d e sp re n d e
el
carácter part icu larmente v io len to ,
y a
veces incluso
mortal , que toman las luchas en t re bandos rivales
de la
cúspide
por
cont ro lar
el
aparato sindical .
No es de ex t rañar que en la Confederación las
normas democrát icas e lementales sean objeto de
constantes v io laciones y e l t rabajo a n ivel local ,
ante todo en las empresas, sea práct icamente nulo .
El papel de la base se hal la l imitado a la e lección
de delegados a los órganos superiores. Pero estos
delegados, lejos de tener acceso real a la e labora-
ción de las decisiones o poder
i n f l u i r
sobre los
dirigentes, son somet idos a un in tensivo proceso de
mental ización en e l esp í ri tu de co laboración de
clases.
Las of ic inas sindicales in ternacionales cuya act i -
v idad
se basa en e l reformismo y e l an t icomunismo
tienen gran in f luencia sobre la CNTS. El Cent ro
Afro-Americano de l
Trabajo ,
estrechamente l igado
a la
AFL-CIO
de
EE.UU.,
t iene una sucursal en Da-
kar e in terv iene act ivamente en las luchas en e l
seno de la Confederació n para apoyar ma terial e
ideológicamente a los partidarios de la colaboración
de clases, o rganiza numerosos cursi l los y seminarios
para
« f o r m ar »
cuadros sindicales de la cent ral gu-
bernamental ,
a la que
acaba
de
regalar
una im-
prenta o f fset . Ent re los más act ivos cabe mencionar
igualmente a la Con fe d e r a c i ón In ternacional de los
Sindicatos Libres
[ C I S L] y la
Fundación oesteale-
ma n a
F.
Ebert .
Al mismo t iempo, estos ú l t imos años y a medida
que
se ha ido
a g ra v a n d o
la
crisis social
y
econó-
mica , se ha fortalecido sensib lemente la tendencia
renovadora de la CNTS y se ha acentuado la hete-
rogeneidad ideológica y pol í t ica de sus organiza-
ciones af i l iadas. En el congreso de 1982, e l g rupo
de los «aprovechados del sindical ismo» integrado
por los
funcionarios
má s
venales sufrió
su
primera
y grave derro ta.
En el
ma rc o
de la
C o n f e d e ra c i ó n
ha n
aparecido nuevos e lementos est rechamente l iga-
dos a la
base
qu e
abogan
por la
democracia social
y se oponen a la pol í t ica de co laboración de
clases.
Este desarro l lo
de los
acontecimientos
se
debe
en
gran medida a la act iv idad de nuest ro part ido que
l l e v a mu c ho t i e mp o t ra b a j a n d o en el seno de la
CNTS, a pesar de las posiciones f rancamente con-
ci l iadoras y an t icomunistas de la mayor parte de
sus dirigentes.
La
pol í t ica del P ITS se resume
así:
lucha incesante
contra
la
orien tación of ic ial reformista
de la
cen-
t ral gubernamental ; combate decidido contra
lo s
elementos de su dirección más leales al poder y
la pat ronal ; denuncia de los convenios secretos
conclu idos en t re los
«aprovechados
del sindical is-
mo » y los pat ronos; apoyo constan te y mul t i f orme
a los sectores que luchan por mejoras reales de la
s i tua c i ón de los t rabajadores; l lamamientos perma-
nentes a la base y las federaciones de la CNTS p a ra
pr opugna r
su
renovación
y
ha c e r
de
el la
un a
ver-
dadera defensora de los in tereses de las masas.
En este terreno el P ITS se guía por e l p recepto
de
Le n i n f o r m u lad o
en su obra
El «izquierdismo»,
enfermedad infantil del comunismo. «Si se quiere
ayudar a las 'masas' y conquistar la s impatía y el
a poyo
de las
'masas '
— e s c r i b ie r a V . I . L e n i n — , no
ha y
que temer las di f icu l tades, los al f i lerazos, las
t ramoyas, los insul tos y las persecuciones de los
'dirigentes' ( q ue , por ser
o p o r t u n i s t a s . . . ,
están en
la mayoría de los
casos
directa o indirectamente
vinculados con la burguesía y la pol ic ía), sino qu e
se
debe
trabajar sin
fal ta
allí donde
están las ma-
sas. Hay que
saber hacer toda clase
de
sacri f ic ios,
v e n c e r los mayores obstáculos para l levar a cabo
la ag i tación y la propaganda en fo r m a sistemát ica,
t e na z ,
perseverante y pacien te en aquel las inst i tu -
ciones, sociedades y asociaciones, por reaccionarias
que sean , donde haya masas pro le tarias y semipro-
letarias»
3
.
La experiencia del t rabajo de los comunistas en
la
CNTS conf i rma por entero la justeza de esta tesis.
Nuest ra in f luencia en e l
seno
de la c e n t ra l se ha
e l e va d o sensib lemente estos ú l t imos años. Varios
camaradas han sido elegidos a cargos de responsa-
bi l idad ,
aunque se les conoce como mil i tan tes e in -
cluso dirigentes
de l P I TS . Ho y día, la
m o v i l i z a c ió n
de nuest ro part ido es la única f u e r za c a p a z d e
hacer f racasar
la s
ten tat ivas
de l
gobierno (asustado
por
la acrecida actividad del
movimiento
sindical
y part icu larmente por las nuevas tendencias que
cobran cuerpo en e l seno de la C N TS ) de socavar
esta cent ral y sust i tu irla por o t ra que sería más
homogénea y tal vez más dócil. El part ido gober-
nante y sus hombres de conf ianza en la cent ral
re c u r re n
a
toda clase
de
ma n i o b ra s
y
presiones
para desalo jar a los comunistas de las fuertes po-
siciones qu e éstos ocupan. Pero gracias al apoyo
de los t rabajadores que ven en estos camaradas a
su s
defensores
m ás
decididos, todas
las
o f e n s i v a s
han sido rechazadas.
A despecho de las in t rigas de nuest ros adversa-
r ios,
el
P I TS
fue invi tado of ic ialmente a asist i r al
ú l t imo congreso
de la
C N T S ,
celebrado
en
D a k a r
en octubre de 1985. El mensaje de saludo al con-
greso enviado por Amath Dansokho, nuest ro Secre-
tario General , fue acogido con una salva de ap lau-
sos. ¡ Imagínense la cara que pusieron los persone-
ros del rég imen presente s en la sesión al ser testi-
gos de tan ta simpat ía en «su» propia cent ral hacia
nuest ro part ido
LO S C O M U N I S T A S
mant ienen posiciones part icu-
larmente fue rtes en la Unión de los Trab ajadore s
Libres de Senegal
( U TL S ) ,
segunda central sindical
de l
país.
Su
secretario general
es
mi e mb ro
de l
B u r ó
Político
del C C del
P ITS,
y
algunos o t ros dirigentes
fo r m a n parte de nuest ro Comité Cent ral .
La UTLS def iende las posiciones del sindical ismo
revolucionario ,
;
de clase
y,
aten iéndose
a las reali-
3
V. I. Lenin. Obras
Completas,
2a
ed., Car t ago , B u e n o s
Aires , 1971,
t.
X X X I I I ,
p.
158.
dades concretas del país, postu la un sindical ismo
independiente del poder neocolonial y los part idos
pol í t icos. Es a f i l i ad a a la Federación Sindical Mun-
dial y mant iene lazos de est recha cooperación con
los sindicatos
de los
países socialistas.
La s
re lacio-
nes de nuest ro part ido con la
UTLS
están basadas
en los princip ios de igualdad, respeto recíproco ,
so l idaridad mil i tan te y fide l idad común a los in te-
reses
de la c lase obrera.
La consecuente línea política de la
UTLS
en los
planos nacional e in ternacional , sus re laciones con
nuest ro part ido , su constan te movil izac ión al serv i -
cio de los t r a ba ja d o r e s provocan el odio v isceral
del poder neocolonial y sus auxi l iares izquierdistas
y
anarcosindical istas. Estos la acusan de ser «ma-
nipulada» por los comunistas, pero nuestras re lacio-
nes descansan sobre o t ra base, poco comprensib le
para los pol i t icast ros sindical istas.
Nue s t r o
part ido no ocul ta que valora al tamente
la conf ianza que muchos mil i tan tes de la
UTLS
ha n
deposi tado en é l . Además, los est rechos contactos
con el la
no s
p e rmi t e n estar siempre
al
tan to
de
los deseos y necesidades de los
t rabajadores
y, por
consiguiente , defenderlos con ef icacia. Estamos con-
vencidos de que la mayoría de la
UTLS
c o mp re n d e
igualmente la importancia de saber que en la per-
sona
de l
P ITS
t iene un al iado en e l que puede con-
f i a r .
La ampliación de las bases sociales de la
UTLS,
los remarcables éx i tos obtenidos en las e lec-
ciones de delegados sindicales, siempre que éstas
ha n
sido o rg a n i z a d a s d e mo c rá t i c a me n t e , d e mu e s t ra n
que
ella consolida sus posiciones.
A unq ue todavía es menos
f u e r t e
que la central
gubernamental , e l p ropio hecho de la ex istencia de
la
UTLS
const i tuye un f a c to r posi t ivo del desarrollo
de las luchas sociales en Senegal. La
UTLS
es una
al ternat iva indispensable para los t rabajadores que
aspiran a ver sus in tereses de bidame nte defend idos
y
al
m i s m o t iempo obl iga
a los
dirigentes
de la
cent ral gubernamental a prestar o ído , por poco que
sea,
a las
demandas
de los
t r a b a j a d o re s ,
si
q u i e re n
mantenerlos
b a j o su
i n f l u e n c i a .
Lo s
comunistas senegaleses mil i tan también en
s indicatos au tónomos en t re
los
cuales
los más im-
portan tes son los que agrupan a la mayoría de los
maest ros, t rabajadores de la sanidad públ ica y la
acción social , ingenieros y técnicos, t rabajadores de
la indust ria e lect roenergét ica. A u n q u e no están a f i -
l iados a n inguna de las centrales arriba menciona-
das, estos sindicatos
d e f i e n d e n
consecuentemente
las posiciones de clase y son muy activos en el
f r e n te social.
Al
asumir cargos dirigentes
en la UTLS y los
sin-
dicatos au tónomos, nuest ros camaradas l laman a
d e fe nd e r
y consol idar la orien tación progresista de
estas organizaciones sindicales, ampliar su in f luen-
cia en e l mundo del t rabajo , e levar la combat iv idad
de sus acciones y mantener en su seno un c l ima
democrático. El
P I TS
est ima que la unidad de ac-
ción que puede ser lograda mediante la aproxima-
ción entre la
CNTS
y la UTLS, así como entre estas
do s centrales y las
organizaciones sindicales au tó-
nomas,
es la
condición básica
de
éxi to
de la
lucha
de los t rabajadores. Por eso nuest ro part ido hace
todo lo posib le para propiciar ese acercamiento .
N O S O T R O S
consideramos la part ic ipa
en el movimien to sindical de Senegal com
dic ión esencial para e l iminar las tend
ci l iadoras y r e f o rmi s t a s , la c o r ru p c i ó n
minio de los «aprovechados del sindica
fo r z a r las posiciones de los comunistas e
dición decisiva para la reest ructuración
m i e n to
en su conjunto asentándolo en lo
de la
democracia obrera
y
sindical ,
de
dencia y e l enfoque clasista , del acercam
unidad de acción de las cent rales sindica
nizaciones
que lo
c o mp o n e n .
En
e l contexto actual , adquiere singula
cia
la conexión en t re la acción re iv in
la c lase obre ra, de todos los t raba jadore s
por la paz, en part icu lar la que se está
n ivel de los sindicatos. Esta manera de
cuest ión , le jos de dist raer la atención de
senegalesa, como lo af i rman los enemigo
r e f l e j a ,
por e l cont rario , las necesidade
las
masas.
El
d e r ro c he
de
enormes re
f i ne s mil i tares es una de las principales
la que los t rabajadores se ven imponer
cada vez más duros, mient ras que la
de sus re iv indicaciones queda posterg
otra
vez para las calendas griegas. El r
co lonial ha suscri to con algunos
países
acuerdos
of ic iales o secretos que supone
naza directa para n uest ro pueblo en caso
La
pol í t ica
de
«austeridad» proclamada
b i e r no senegalés se t raduce en una re
los medios asignados a cubrir las dema
les, y no afecta en lo mínimo al e jérci
l ic ía . Baste recordar, por
e jemplo,
e l co
larmente al to de la ocupación mil i tar d
Restaurar un c l ima de
c o n f i an za
y s
la arena mundial
qu e
p e rmi t a u t i l i z a r
pac íficos y progresistas las riqueza s c
los t rabajadores es una exigencia que con
bién a los t rabajadore s senegaleses. A lg
catos ya han in ten tado, con diversas in
la
part ic ipación c omunista , sensib i l izar a
j a d o r e s
a
esta idea [seminarios, confere
cas, declaraciones d i fundidas en todo el
venciones en reuniones de masas organ
ot ros
f i n e s ) .
P e r o
h a y q ue
r e c o n o c e r
qu
c ia tivas no siempre han alcanzado la de
tud. Llegarnos a la conclusión de que
no
he mo s sa b i d o d e mo s t ra r
a los
t r a b a
nexos existen tes en t re sus pre ocupaci
económicas co t idianas y la lucha por
ahí que sectores todavía muy amplios d
ción senegalesa cont inúen pensando qu
b l e m a no les atañe.
Po r
c o n s i g u i e n t e ,
lo s
c o mu n i s t a s d e b e
di za r
e in tensi f icar considerab lemente n
en el seno de los sindicatos para dar un
pulso a las acciones de los t rabajadores
en f av o r de la paz, acciones insepara
lucha por la verdadera independencia n
democracia y e l p rogreso social .
4
Des de oc tubre de 1980, tropas senegalesa
tran
en
Cambi a
so
pre texto
de
m a n t e n e r
l
i nte r i or»
del
país. — N. d e la Red.
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 23/51
INFORMACIÓN S O B R E
N U E V A S E X P E R IE N C I A S
L A H E R E N C I A
L E N I N I S T A
A L A LC A N C E
D E L L E C T O R G R I E G O
La editorial Sinchroni Epochi de Atenas ha dado cima a la publicación
d e l a s O b r a s C o m p l e t a s de Lenin. El
cantarada Z I N E N Z O R Z O -
VILIS ,
m iembro del CC del Part ido Comunista de
Grecia
y representante
de l mi s mo en R e v i s t a I n t e r n a c i o n a l , quien
antes
de venir a
Praga fue
director
de la
mencionada
editorial, comenta la
trascenden-
cia de
este
hecho.
La aparic ión en d ic iembre de
1985 de las Obras Completas de
Le n i n t r a d uc i d a s
al
gr iego
a
par-
t i r de la quinta ed ic ión en ruso
p r e pa r a d a
por e l
Insti tuto
de l
M a r -
xismo-Leninismo
a d jun to
a l CC de l
PCUS, c ons t i tuye i nd ud a b l e m e n te
un
a c on te c i m i e n to r e l e va n te
en la
vida ideológica y pol í t ica de nues-
tr o país .
Nue s t r o pa r t i d o , d e s d e
su
f u n d ac ió n en 1918, ha desarrol la -
do una te sonera labor de d i vu l ga -
c ión
de l
m a r x i s m o- l e n i n i s m o .
A lo
la rgo
de este
pe r íod o
se han ve-
nido
ed i tando
en
G r e c i a , i nc l u s o
en las
condic iones
de la
c landes-
tinidad obras
de
M ar x , E nge l s
y
Lenin ,
así
c om o
la
l i t e r a tu r a s oc i o -
pol ítica sobre d ive rsos problemas
teóricos y prác ticos de la lucha
r e vo l uc i ona r i a .
La
publ icac ión de las
Obras Com-
pletas de
Lenin
se
inic ió
en la
d é c a d a de los 60. Entonces sa l ie -
ron a la luz 12
tom os
y
e m p e z a -
mos a
d istr ibui rlos.
El
tom o X I I I
ya
i m pr e s o
no
l l egó
a
m a nos
de l
l e c to r , po r q ue
la
d ic tadura mi l i ta r
que
us u r pó
el
pod e r
en
1967, pro-
hibió po r m uc h os años la publi-
c a c i ón de tod a l i t e r a tu r a p r og r e -
sista.
P e r o ,
a
pesar
de la
represión
y
las
pe rsecuc iones,
el
partido
c on t i nuó d i fund i e nd o a bne ga d a -
m e n te
las
ideas
de los
f u n d a d o r e s
de l marxismo-leninismo. Libros y
fol le tos qu e c on te n ía n su s obras
pa s a ba n
de
m a nos
a
manos l l e -
va nd o la ve rdad a las masas, in-
f u n d ié n d o le s e s pe r a nz a s y a l e n tá n -
dolas
a
l uc h a r .
Fue la vida misma quien d ic tó a
42
la
d i recc ión
del P CG la
dec isión
de ed i ta r las Obras Completas de
Lenin, a s e gu r a nd o
la
ca l idad
de
la t r a d uc c i ón y la pub l i c a c i ón . Y
es que
p a r a
c om pr e nd e r c o r r e c ta -
m e n t e
los
p r oc e s os c on te m por á -
neos, e laborar
co n
a c i e r to
la es-
tra tegia
y la
tác tica
de la
lucha
revoluc ionaria y cumpl i r l as ta -
reas de l
fo r t a l e c i m i e n to o r gá n i c o
e
ideológico
de l
pa r t i d o c om un i s ta
es ind ispensable conocer, asimi la r
y apl icar con espíri tu c reador e l
l egado teórico
de los
fund a d o r e s
de l c om un i s m o c i e n t í f i c o .
En e l
I n f o r m e
de l CC a l XI
Con -
greso de l PCG (1982), e l cama-
rada Ja ri l aos Florakis, Secre ta rio
G e ne r a l
del C C del P CG , r e c al c ó
una vez más la
i m por ta nc i a
im -
pe r e c e d e r a
de l
m a r x i s m o- l e n i n i s m o
y
l a necesidad de desarrol la rlo
c ons ta n te m e n te c on e n f o q u e c rea -
dor.
Es
vi ta l , subrayó, com bati r
tod a m a n i fe s ta c i ón d e p r a gm a t i s m o
y
d oc t r i na r i s m o ,
t r a ba ja r i n fa t i ga -
blemente por e levar e l nive l pol í-
ti co e i d e o l óg i c o de los c ua d r os
partidarios.
El t r a ba jo
re lacionado
con la
p u b l i c ac ió n de las
Obras Comple-
tas
de
Le n i n d u r ó
más de
ve i n te
años. En la
t r a d uc c i ón
y la
r e d a c -
c ión de la ve r s i ón gr iega pa r t i c i pó
un a
p l é ya d e
de
traduc tores cua l i -
f i c ad o s , esc ri tores y cuadros c ien-
t í f i c o s de l partido. Más de 6 .000
e je m p l a r e s
d e l a e d i c i ón c om pl e ta
ha n
sido vendidos
po r
s u s c r i pc i ón
y al por m e nor en los p r i m e r os
meses de
1986.
El
l ec tor griego
puede ahora adqui ri r todos los 55
EL T R A S F O N D O D E U N HECHO
tomos, con el c o r r e s pond i e n te ín-
dice a l fabé tico
y
ana l ítico.
Es una
de
las
p r i m e r a s ,
si no la
p r i m e r a ,
t r a d uc c i ón c om pl e ta
de la
quinta
edic ión
rea l i zada
en un país ca -
pi ta l i sta .
La
p r e s e n ta c i ón ,
los ma-
t e r i a l e s d e i n fo r m a c i ón y l o s f a c -
sími les corresponden
po r
c om pl e to
a
los de la
ed ic ión rusa .
La s anteriores
traduccione s al
griego de obras clásicas de l mar-
xismo- lenin ismo
adolec ían
de va-
rios
d e fe c to s
que repercut ían en
la ca l idad de toda la l i te ra tura
soc io-pol ítica
en que
estas
obras
eran
c i tadas.
La
ed ic ión
de las
Obras
Completas de Le n i n ha pe r -
mi tido e l iminar
esas
d e f i c i e nc i a s
y asegurar una transm isión co-
rrec ta de l pensamiento leninista y
su s matices, así c om o la e xa c t i tud
de la te rminología c i e n t í f i c a .
De
esta
m a ne r a se ha sentado
un a
sól ida
base
para
la
u l t e r i o r
pub l i c a c i ón
de
obras
de l
guía
de
l a Gran Revo luc ión Soc ia l i sta de
O c tub r e
en forma de fol le tos, que
so n
má s
asequibles
p a r a l o s
tra -
ba jadores por su prec io y cuya
c i r c u l a c i ón
ha
a l c a nz a d o d i m e n -
siones inusi tadas
en
Grec ia . Así,
en
los úl timos d iez
años
se han
pue s to a la ve n ta seis ed ic iones
d e D o s tácticas
de la
socialdemo-
cracia en la revolución
demacra
tica pub l i c a d a po r S i nc h r on i E po -
c h i , con una
t i r a d a to ta l
de 18 mil
e jemplares.
S e ha n agotado las
edic iones
de
obras tales c om o Un
paso adelante, dos pasos
atrás
(15.000
e je m p l a r e s ) , El
imperialis-
mo, etapa superior del capitalismo
( 2 0 . 000 ) ,
El
«izquierdismo», enfer-
medad infantil del
comunismo
( 2 5 . 000 ) .
Co n t i r adas de
mi les
de
e je m p l a r e s ha n sido ed i tadas la s
obras
¿Qué hacer?,
La
revolución
proletaria y el renegado
Kautsky,
La bancarrota
de la II Internacio-
nal, Las tareas del proletariado en
la
actual revolución,
m ás c onoc i d a
con el título de Tesis de Abril,
Cartas desde lejos,
e tc .
El
l ibro
El
Estado
y la revolución tuvo 10
nuevas ed ic iones con una ti rada
total
de 38.000 e jemplares sólo en
Sinchroni Epochi ,
pese a que ésta
y m uc h a s
otras
obras
de
Le n i n
ha n
sido publ icadas po r otras ed i toria -
les de
Grec ia .
Sobre
la
base
de las Obras Com-
pletas
p r e pa r a m os r e c op i l a c ione s
te m á t i c a s de los t r a ba jo s de Le n i n ,
qu e
tienen buena acogida tanto
en -
tre los
ac tivistas
y
mi l i tantes
de l
pa r t i d o c om o en d ive rsos sec tores
de
los
t r a ba ja d o r e s
ya que les
o f r e c e n un a
síntesis
de l pensa-
miento leniniano sobre
t em as
con-
c re tos.
Ya ha n
a pa r e c i d o va r i a s
r e c op i l a c i one s
de
este t i po ,
po r
e je m p l o : V. I.
Lenin
acerca de los
sindicatos,
V. I. Lenin
acerca
del
partido proletario
de
tipo
nuevo,
V. I. Lenin acerca del significado
de la Revolución de Octubre y
otras.
Al
presentar l a ed ic ión comple -
ta de los
textos l en
chroni Epochi subra
r e úne
«la
obra
escr i t
bre que
abrió
el
c a m
berac ión ante toda la
La i m por ta nc i a fund a
labor rea l i zada
po r
l
gr i e gos pa r a pub l i c
Completas consiste
e d i c i ón pone
al
a l c
bl ico
de
nue s t r o
paí
r e nc i a de Le n i n .
L A
R E V O L U C I Ó N V I E T N A M I T A M I R A C O N
S E G U R I D A D A L F U T U R O
VU M A O .
miembro
del CC del
Partido
Comunista de Vietnam
(PCV],
Primer
Secretario
del CC
de
la Unión de la
Juventud
Comunista Ho Chi Minh
•
Es bien
conocido
el
gran papel
qu e
desempeñó
la
juventud viet-
namita en la
lucha contra
el im-
perialismo norteamericano. ¿Qué
podría
decirnos
acerca
de su
con-
tribución
actual
a las
transforma-
ciones
revolucionarias,
a la
edi-
ficación del socialismo?
—
Nue s t r a juv e n tud c ons e r va s u
e s p í r i tu c om ba t i vo y s e e nc ue n t r a
ho y
en los
sec tores
má s d i fíc i l es.
Cada
d ía nos aporta nuevos e j e m -
plos
de
h e r o í s m o j u v e n i l
en la
c ons t r uc c i ón
de la
nue va v i d a
y la
d e fe ns a
de la
pa tr ia soc ia l i sta .
V i e tna m es un país de jóve ne s .
E s to s c ons t i tuye n
e l 65% del
to ta l
de
t r a ba ja d o r e s oc upa d os
en la in-
dustria
y el
52% ,
en la
a g r i c u l tu -
ra .
Tres mi l lones
de
jóve ne s
ha n
pa r t i c i pa d o
en la
r o tu r a c i ón
de
t i e r r a s v í rgenes
y
ba ld ías,
y alre-
d e d or d e 20 0 . 0 0 0 t r a ba ja n a bne ga -
d a m e n te
en las
obras
m ás
i m por -
t an t e s
de la
e c onom ía na c i ona l ,
a las que se ha dado el nom br e
de
ob r a s
de
c ons t r uc c i ón
de la ju-
ve n tud c om un i s ta . Los c om ba t i e n -
tes del e j é r c i to v i e tna m i ta , f i e l e s
a las
gloriosas trad ic iones
de sus
pa d r e s , c um pl e n h on r os a m e n te
su
deber pa tr iótico e inte rnac ional i sta .
En
t a n to
qu e
pa r t i c i pa n te a c t i va
en la vida
pol í t ica
y soc ia l , l a jo-
ven generac ión
es tá
a m p l i a m e n te
r e p r e s e n ta d a e n l a A s a m bl e a Na -
c i ona l , ó r ga no s up r e m o d e pod e r
esta ta l (donde
le
c o r r e s pond e n
1 27
de los 496
e s c a ñ o s ) ,
en los
c on -
se jos loca les
y la
d i r e c c i ón
de las
or ga n i z a c i one s
de
m a s a s . De s e m -
pe ña
un
p a p e l
mu y
i m por ta n te
en
c ua n to
al
m a n te n i m i e n to
de l
orden
públ ico,
y en la
a c t i v i d a d
de los
colec tivos
ar t ís t icos
y d e po r t i vos
q ue func i ona n en las e m pr e s a s , en
los
c e n t r o s
de
e ns e ña nz a
y los
c l ube s r u r a l e s . Los c on jun tos ju -
veni les de canc ión pol ítica gozan
de g r an
popu l a r i d a d .
• ¿Qué razones motivaron la dis-
posición
del Buró Político del CC
del PCV que
prevé
reforzar la di-
rección
partidaria del trabajo en-
tre los
jóvenes, aprobada
en 1985?
— El
partido presta constante
a te nc i ón
a los
p r ob l e m a s
de la
e d uc a c i ón
c om un i s ta
de la
j u v e n -
t u d ,
t e n i e nd o
en
c ue n ta
el
p a p e l
y e l lugar que le correspon den en
el proceso
r e vo l uc i ona r i o .
En el
i n f o r m e po l í t i c o p r e s e n ta d o
al V
Congreso de l PCV (1982) se su-
b r a ya q ue l o s c om un i s ta s s i e m pr e
h a n c onc e d i d o e xc e pc i ona l i m por -
t a nc i a
al
t r ab a j o
e n t r e
la s
n u e v a s
ge ne r a c i one s , c ons i d e r a nd o c om o
tareas
p r i m or d i a l e s
su
e d uc a c i ón
en el
esp í ri tu
de las ideas de l
m a r x i s m o- l e n i n i s m o ,
de l
pa tr ioti s-
mo soc ia l i sta ,
el
i n te r na c i ona l i s m o
y
la
f i d e l i d a d
a la
r e vo l uc i ón ,
y la
fo r m a c i ón d e un i nd i v i d uo a r m o-
niosamente desarrol lado.
La jove n ge ne r a c i ón e s e l c om -
pone n te
má s
d i ná m i c o
de la so-
N U E S T R A S E N T R
c i e d a d . Los c om un i
de n
p e r f e c t a m e n t e
q
educac ión de la j u v
c ido sustanc ia lmente
c o lo n ia l no nos d e jó
más que 16 escue la
3 e s ta b l e c im i e n tos se
un o
de
cada
tres
v i e
cursando estud ios.
t r u i d o 4.900 e s c ue l
11.000,
de
sie te grad
e ns e ña nz a s e c und a r
144 insti tutos y escu
p r e pa r a n c ua d r os pe d
ne m os c e r c a
de 90
c
te s s upe r i o r e s . En los
nios que nos s e pa r a n
luc ión de Abr il de
1
c l a m a c i ón d e l a i
f u e r o n f u n d ad o s dec
tu to s
de
i nve s t i ga c i ó
bajan müles
de
c i e n
Todo esto
se ha
t r
a pa r i c i ón d e nue va s
tu r a l e s e n t r e l a juve
que e l PCV
pe r fe c c i o
mente las
f o r m as
y
t r a ba jo
e n t r e
lo s
d iv
juve n i l e s t e n i e nd o
e
t a r e a s a c uc i a n te s d e
la s
pe c u l i a r i d a d e s p s
la
nue va ge ne r a c i ón ,
gunos aspec tos de l
lógica en la
pa l e s t r a
que
a tañen d i rec tame
ve ne s .
Los e ne m i gos
de
v i e tna m i ta c on t i núa n
cológica contra nuest
a taques va n d i rigid
m e n te h a c i a l a juv
pasar de c on t r a ba nd o
riódicos, oc tavi l l as y
propalan fa lac ias, ca
c ia l i smo, amenazan a
y h a c e n p r opa ga nd a
vida
bu r gué s , e l c on
c u l to
a la
v i o l e nc i a .
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 24/51
sobre todo en las r e g i one s
a
e m i g r a r
o a
con los
se rvic ios
de es-
imperia l i stas.
Nuestros enemigos especulan
subsisten en c ie rtos sec -
de la ge ne r a c i ón a d o l e s c e n te .
Iglesia ca tól ica
y
d iversas sec -
e i nc l u s o i n f an t i -
jóve ne s , a t r a e r l o s con sus
y aparta rlos de la a u té n t i c a
c u l tu r a l
e
i d e o l óg i c o -
UJC.
Todo
esto
i m p l i c a pa r a
nosotros
ne c e s i d a d de mantene rnos a le r-
la
juve n tud .
no s o r i e n ta la d isposic ión
uró Pol ítico de l C C de l PCV.
¿En
qué
direcciones f undamen-
su labor la U JC para
las tareas planteadas por
—
A n t e s de c on te s ta r l e q u i e r o
J u v e n t u d
Com un i s ta ' . F ue
h a c e
más de 50
años
y
este t i e m po se ha c onve r t i d o
ve r d a d e r a o r ga n i z a c i ón
de
r upa a 4 , 5 m i l lone s
%
d e l a jove n ge ne r a c i ón d e
La UJC v i e tna m i ta ,
r e s e r va
de l
pa r t i d o :
de los
nue vos i ng r e s os r e g i s t r a -
el PCV en el úl timo lustro,
8 5 ,9 % c o r r e s pond e
a
j ó v e n e s
Por eso somos muy exigentes en
U ni ón
de la
J u ve n tud Com un i s ta
Chi Mi nh . El d e r e c h o de in-
está
r e s e r va d o
a los
j óve -
L a U J C ve la por el per fec-
de sus f i-
pa r a pod e r c um pl i r las t a r e a s
tiene planteadas.
El
si stema
Para
más detalles,
véase Revista
N s 6 de 1985. — A ? , de
d e fo r m a c i ón a ba rc a a l a m a yor ía
d e l o s jóve ne s c om un i s ta s y pa r t e
de los jóvenes no a fi l iados. Consta
de d istintos nive les:
desde
lo s
c írculos de estud io pol ítico, en que
se expl ica la l ínea del partido, la
historia y l as metas de la lucha
r e vo l uc i ona r i a d e nue s t r o pue b l o
y los princ ipa les problemas inte r-
nac ionales, hasta las e s c ue l a s ad-
j un ta s al CC de la UJC que p r e -
paran cuadros ideológicos y d i r i -
gentes.
La s i tua c i ón a c tua l y la n u e v a
e tapa de desarrol lo de la revolu-
c ión exigen que todos los jóvenes
pa r t i c i pe n
en
este proceso c rea-
d o r . Nue s t r a e xpe r i e nc i a
ha de-
m os t r a d o q ue
cada
f a s e d e l uc h a
p r om ue ve s u f o r m a
pe c u l i a r
de
g r a nd e s a g r upa c i one s , en
este
caso
l a d e un f r e n te juve n i l c uyo nú -
c leo ha de se r l a UJ C. Hoy, e l pa -
pe l d e e s te f r e n te l o c um pl e l a
F e d e r a c i ón d e J óve ne s V i e tna m i ta s ,
con 10 mi l lones de
afil iados ,
que
ha rea l i zado ya una
gran
labor
po r i nc o r po r a r a la vida soc ia l a
l a juve n tud de las r e g i one s l i be r a -
das,
a
r e p r e s e n ta n te s
de las mi-
norías nac ionales y a los c reyen-
tes.
H e m os
c e n t r a d o nue s t r o s e s f ue r -
zos en las siguientes d i recc iones:
m e jo r a r l a l a bo r d e p r opa ga nd a ;
v i nc u l a r e s t r e c h a m e n te l a e d uc a -
ción po l í t i c a a l a p r e oc upa c i ón po r
e l nive l mate ria l y cul tura l de vida
de los jóve ne s ; m ov i l i z a rl o s c on t r a
q u i e ne s se
opone n
a las
t r a ns fo r -
m a c i one s r e vo l uc i ona r i a s e n e l i n -
te rior de l pa ís y contra la reac -
c ión
e x te r na ; r e nova r l a s f o r m as
y métodos de l t r ab a j o de organi -
z a c i ón .
La UJ C d e d i c a m uc h a a te nc i ón
a e levar e l nive l de educac ión y
de
fo r m a c i ón c i e n t í f i c o - t é c n i c a
y
pr o fe s i ona l
d e l a jove n ge ne r a c i ón .
Co n este fi n o r ga n i z a b r i ga d a s
j u v e n i l e s
en los nue vos s e c to r e s
de
la
p r od uc c i ón ,
má s
c om pl i c a -
dos desde e l punto de vista tec -
no l óg i c o ; e s t i m u l a e l m ov i m i e n to
de masas
por e l
a h o r r o
de
r e c u r -
s os e n l a p r o d uc c i ón ; ve l a po r q ue
l os ob r e r os jóve ne s pa r t i c i pe n e f i -
c a z m e n te e n e l pe r fe c c i ona m i e n -
to del si stema de ge s t i ón e c onó -
mica y c on t r i buya n a e l iminar el
bur oc r a t i s m o y l a s d e f i c i e nc i a s e n
e l t r a ba jo .
Con t i nua r e m os d e s a r r o l l a nd o d i -
ve r s a s fo r m a s d e i nc o r po r a c i ón d e
la j u v e n t u d a l a e d i f i c a c i ón d e l
soc ia l i smo, ta les como obras de
c ons t r uc c i ón , g r upos y d e s ta c a m e n -
tos de va ngua r d i a , fo r m a s éstas
qu e
a yud a n a e d uc a r e n l o s jó -
ve ne s e l s e n t i m i e n to d e d ue ño c o -
lec tivo del pa ís, así c om o el inte -
ré s
pe rsonal
y la
r e s pons a b i l i d a d
po r
el t r a ba jo que les ha
sido
en-
c om e nd a d o . El pa r t i d o y la UJC
l uc h a n d e c i d i d a m e n te c on t r a
lo s
i n te n tos
de
c ie rtos d i r igentes
de
uti l i zar l a energía y e l potenc ia l
labora l de los jóvenes sin asegu-
rarles
las
c ond i c i one s ne c e s a r i a s
d e t r a ba jo y e l a d e c ua d o n i ve l m a -
te ria l y cul tura l de vida . Por otra
pa r t e , nue s t r a U n i ón c r i t i c a d u r a -
mente la psicología de l consumis-
m o d e q ue a d o l e c e c i e r t a pa r t e
d e l a juve n tud .
La e d uc a c i ón d e l a jove n ge ne -
r a c i ón
es
a s un to
de
toda
la
soc ie -
dad . Hemos obten ido éxi tos
en
esta esfe ra y ya nos hemos re -
f e r id o a a lgunos de e l los. S in em-
ba r go , e x i s t e n t a m b i é n p r ob l e m a s
pendientes
de
solución.
H oy , en
nuestro pa ís
está
en m a r c h a la
r e f o r m a
de l si stema de educ ac ión,
tenemos que lograr que todos los
niños estud ien y que mejore la
ca l idad
de la
e d uc a c i ón t a n to
en
la
e s c ue l a bá s i c a c om o s upe r i o r .
•
¿Podría referirse en breve a
los nexos i nternac ionales de la
UJC?
— Nue s t r a o r ga n i z a c i ón e s m i e m -
b r o d e l a F e d e r a c i ón Mund i a l d e
la J u v e n t u d D e m oc r á t i c a . Ma n t i e ne
c on ta c to s c on a s oc i a c i one s
j uve -
ni les progresistas
de
ce rca
de 100
países
y pa r t i c i pa a c t i va m e n te e n
los festiva les. El XII Festiva l de
la J u v e n t u d y los
E s tud i a n te s ,
ce -
l e b r a d o e n Moscú, tuvo m uc h a i m -
po r ta nc i a pa r a l a e d uc a c i ón pa -
tr iótica
e
inte rnac ional i sta
de los
j óve ne s v i e tna m i ta s y nos pe r m i -
t i ó e x te nd e r sustancialmente nue s -
tras re lac iones inte rnac ionales. En
este f e s t iv a l ,
la
jove n ge ne r a c i ón
de l plane ta expresó e l deseo co-
mún de los pueblos de v iv ir en
condic iones
de
pa z , d e te ne r
la ca-
r r e r a a r m a m e n t i s t a y e l i m i na r pa r a
s i e m pr e el h a m br e , las e n f e r m e -
dades, l a mise ria y e l rac ismo. Los
j ó v e n e s v i e tna m i ta s , m uc h os d e
los
c ua l e s c onoc e n po r e xpe r i e nc i a
p r op i a los
h o r r o r e s
de la
guerra
y s u s s e c ue l a s , c om pr e nd e n pe r -
f e c ta m e n te
la
necesidad
de dar
ur ge n te s o l uc i ón
a
todos estos p r o -
b l e m a s .
44
C E N T R O
D E L
P E N S A M I E N T O M A R X I S T A
NICOLÁS BUENAVENTURA
miembro
del C C del
Partido
Comunis ta Colombiano,
director
del
Centro
de
Estudios
e Investigaciones Sociales (CEIS)
•
La concientización de la histo-
ria
y de los nuevos procesos que
se están
operando
a
nivel n acional
e internacional,
así
como
la
edu-
cación
de los
cuadros,
tienen mu-
cha
importancia para
la
actividad
de
un
partido
comunista. ¿Cómo
ayuda a esto e l Centro de Es tu-
dios e Investigaciones Sociales?
—
El
C E I S s u r g i ó h a c i a
los
a ños
s e te n ta
y
a c t ú a
en
c oo r d i na c i ón
con la Com i s i ón d e E d u c a c i ó n N a-
cional
d e l P C C. E n una p r i m e r a
e tapa se enfa ti za la ac tividad edu-
ca tiva ,
el C E I S se ve abocado a
l lenar los vac íos que se presenta -
ban en cuanto a los
cuadros
en la
educac ión sind ica l y de las orga-
n i z a c i one s d e m a s a s popu l a r e s
( p r o v iv ie n d a ,
a g r a r i a s , c oope r a t i -
v a s )
así como de las estud ianti l es
y cul tura les. Su labor inic ia l e s
auxi l ia r esa ac tividad educa tiva de
m a s a s , o r ga n i z a r e s c ue l a s , s e m i na -
rios, e tc . para estos sec tores, a la
ve z que se o f r e c í an cursi l los de
e c onom ía p o l í t i c a , f i losof ía , h i s to -
r ia de Colombia y del m ov i m i e n to
obre ro colombiano, de l ibre ins-
c r i pc i ón .
P o c o
a
poc o
el
C E I S
fu e
e n c o n -
t r a nd o un a nue va e s pe c i f i c i d a d :
se
centra
en el t r a ba jo de la me-
todología de la enseñanza , y se
dedica a pe r fe c c i ona r este a s pe c to
y
a l a p r od uc c i ón d e t e x to s d i d á c -
ticos, así como a la f o r m ac ió n de
p r o fe s o r e s pa r a m a ne ja r esos t e x -
to s . H oy , t a m b i é n t r a ba ja m os e n
e s a d i r e c c i ón . M a n te ne m os r e la -
c i one s e s t r e c h a s de c oope r a c i ón
co n
las escue las
sindicales
y de
las o r ga n i z a c i one s de masas.
S i m u l tá ne a m e n te s e e m pr e nd e
un e s fue r z o po r nuc l e a r e l t r a ba jo
qu e
ve n ía n r e a l i z a nd o l o s i nve s t i -
ga d o r e s d e pa r t i d o . S e t i e nd e n
puente s hac ia la universidad y
otros núc leos de c ientíficos pro-
gresistas.
P a r a dar a c onoc e r sus
traba jos se f u n d a l a revista
Es tu-
dios
Marxistas.
La
l abor educa tiva se comple -
m e n ta
con la
a s e s o r ía p r o fe s i ona l
hac ia las o r ga n i z a c ione s de masas.
Po r
e je m p l o , s e e m pr e n d i ó l a a s e -
soría
de los sind ica tos para la
e laborac ión de sus pl iegos de pe -
t i c i one s . Me d i a n te los estud ios so -
br e l a s ga na nc i a s d e l a s e m pr e -
sas, las
tasas
de p l u s va l í a , la de-
pr e c i a c i ón
de los
sa la rios
se
a yu -
daba
a los sind ica tos a
f o r m u la r
sus exigenc ias soc io-pol íticas, a a r-
gum e n ta r la lógica de las m i s m a s .
Esto e ra una f o r m a
c onc r e ta
de
a yud a r
a la orientac ión c lasista
d e l m ov i m i e n to ob r e r o c o l om bi a no
y
contribui r
al
fo r t a l e c i m i e n to
de
sus o r ga n i z a c ione s .
Tenemos en e l
C E I S
un a
p l an -
ti l l a
r e d uc i d a d e t r a ba ja d o r e s e n -
t r e p r o fe s o r e s , i nve s t i ga d o r e s , a u -
x i l i a r e s d e i nve s t i ga c i ón , m e c a nó -
g r a fa s ,
e t c . T e ne m os a d e m á s s e c -
c ionales en los p r i nc i pa l e s c e n t r o s
industria les, en M ede l l ín, en Cal i ,
e n l a c a p i t a l pe t r o l e r a B a r r a nc a ,
y
otras
c iudades inte rmedias. Los
t e x to s y pa u ta s d e t r a ba jo s on d e
c a r á c te r na c i ona l , pe r m i t i e nd o
ob -
v i a m e n te que de
a c ue r d o
a las
ne c e s i d a d e s y pe c u l i a r i d a d e s c a d a
secc ional desarrol le
su s
p r op i a s
tareas. En las ac tividades de in-
ve s t i ga c i ón es de d e s ta c a r que
pa r t i c i pa un g r upo m uc h o m á s a m -
pl io que e l vinculado labora lmen-
te a l C E I S . S on m uc h os l o s nom -
bres
qu e
h a b r ía
qu e
m e nc i ona r ,
co n
peso
y
a u to r i d a d ga na d a
en
el a m b i e n te a c a d é m i c o e investi -
ga tivo. Varios de e l los son miem-
b r os
de l partido, otros no, pe ro
m a n t i e ne n
un a
v i nc u l a c i ón
con el
Centro y aportan a é l , se inte re -
san por problemas soc ia les del
país.
•
Se sabe que las ideas marxis-
tas-leninistas comenzaron
a
difun-
dirse
en
Colombia
antes aún de
la fundación del
partido
político
de
la
clase obrera. ¿Podría decir-
se que las
actividades
del CEIS
se
asientan sobre
tradiciones su-
ficientemente
profundas?
— E l Ce n t r o d e E s tud i os
está
insc ri to
y
c on t r i buye
al
desarrol lo
de la trad ic ión marxista de l pen-
s a m i e n to c o l om bi a no . Los p r i m e r os
textos marxistas de los que t e ne -
mos notic ia se d i f u n d ie r o n en
nue s t r o país en la d é c a d a de los
años 20 , con la ac tividad de un
g r upo c om un i s ta f o r m ad o po r e l
e s c r i to r c o l om bi a no
(y
de l que
h i z o pa r t
m a e s t r o Luis V i d a l e s ,
sonal idad públ ica , qu
ha
r e c i b i d o
el
P r e m i
nal Lenin « P o r e l fo
de la Paz entre los p
ta
l a bo r c on t i nuó
c o
S oc i a l i s t a R e vo l uc i on
mó c on ta c to c on l a
C o m u n is t a
y s e t r a ns f
e n e l P a r t i d o Com un
D e lo s p r i m e r os t r a
vestigac ión de la rea
biana a la luz de l m
n i s m o d e q ue t e ne m os
to,
a pa r t e d e l o s d oc
tidarios sa l idos
de lo
c o n f e r e n c ia s ,
p l e nos ,
R a f a e l B aq u e r o , q u i e
el g r upo fund a d o r de
es
P r e s i d e n te
de l
Ins
b o - S o v ié t i c o .
So n
u
d e c a r á c te r e c onóm i
a na l i z a l a d e pe nd e n
r e s pe c to
de los
m
EE.UU. En los
años
lucha contra e l fasc is
C e n t r o
d e E s tud i os
h a b i d a c ue n ta d e l a s
pue d e s e r c ons i d e r a
d e nue s t r o Ce n t r o d e
Lo s c om un i s ta s p r o
ac tividad
i nve s t i ga d o r
e l pe ríodo de la gue
en Colombia s e c a r
una d u r a r e p r e s i ón c o
tores
popu l a r e s . E n
c ua nd o
la
s i tua c i ón
v iad o
un t a n to , fo r m a
e l Ce n t r o d e I nve s t i g
ta. Esta breve reseña
au n q u e
i nc om pl e ta , d
en la cua l se insc ribe
a desarrol la r e l C E I S
• Ud.
hamencionad
Estudios Marx
dría referirse má s d
a
ella y otras
publ
CEIS?
—
Estudios Marxis
c o m o
ó r ga no d e l Ce
dios,
no del
pa r t i d o .
bl ican
los
m a te r i a l e
los investigadores co
ta m bi é n de
otros sec
óptica ce rcana , o q
a c e p ta n d i s c u t i r c o
t r a ba ja r c on jun ta m e
temas. En d iez años
c a d o 27 núm e r os . A h
l a s d i f i c u l t a d e s f i na
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 25/51
arecerá como revista propiamen-
dicha,
y
a sp i ra mo s
a
publ icar
o s
p r i n c i p a l e s
trabajos ,
p ro d u c t o
e nuestras invest igaciones, en un
Lo s resultados de ¡la invest iga-
rev ista , como
ya
quedó dicho ,
y la historia de l
y los llamados
textos
coyun-
está v iv iendo en
relacionar
la
tareas po -
y con la
lucha
masas.
De l o s
tex tos coyuntu-
quiero mencionar e l que hi -
la s
act iv idades
f u e r za s
democrát icas en los
e lectorales y que se l la-
« I z q u i e rd a
y
e lecciones»
o,
r e jemplo, el otro, sobre las im-
de l FM I y la r e sp u e s t a
que se l lama «Paro y Po-
En
1985 estuvo circu lando
la
« Tre g u a
la
U n ió n
P a t r i ó t i c a » , a c e rc a de
si tuación pol í t ica
en e l
país.
Esta es parte de la labor de
apoyo a la
a c t i v i d a d p a r t i d a r i a ,
a d e má s se au x i l i a la labor de d i -
r e c c i ón
p ro p o rc i o n a n d o ma t e r i a l
f a c t u a l
de anál isis en e l p rocesa-
miento de los datos sobre la pro-
b lemát ica económica
y
social,
útil
no só lo en la act iv idad general de
d i r e c c i ón sino también para su
t r ab a j o
p a r l a me n t a r i o , p a ra
su
t ra-
bajo
en e l mo v i mi e n t o p o p u l a r .
•
¿Cómo se financian las activi-
dades del CEIS?
—
En Colombia ha y
varios cen-
tros de invest igac ión , buena parte
de e l los f inanciados por los auxi-
lios de las fundaciones in ternacio-
nales de carácter socialdemócrata,
d e m óc r a ta
crist iano
y
l iberal . Nos-
o t ros no tenemos n ingún t ipo de
auxi l io
i n t e rn a c i o n a l .
N os
f i n a n c i a -
mos con los auxi l ios económicos
parlamentarios conseguidos con el
t r ab a j o
de l
part ido
y, en
me n o r
medida , por los serv icios qu e pue-
de
v e n d e r
el C E I S a los
sindicatos
y
organizaciones públ icas, repre-
sentados en los cursos, seminarios,
asesorías, invest igaciones y tex tos.
• ¿Qué puede decirnos acerca de
los
contactos
del CEIS con otros
centros de investigación colombia-
nos? ¿Mantiene el CEIS
relaciones
con centros análogos de los par-
tidos hermanos?
— Mantenem os re laciones bas-
tan te amplias con los o t ros cen-
t ros
de
invest igación
existen tes.
En ocasiones se real izan act iv ida-
d e s e n f o r m a
conjunta, seminarios,
mesas redondas, publ icaciones.
Y
t a m b i é n
ha
ha b i d o p ro n u nc i a mi e n -
tos conjuntos en defensa de los
in tereses comunes
y de las
l iber-
t a d e s d e mo c rá t i c a s a me n a z a d a s
seriamente por las presiones del
mil i ta ri smo en nuest ro país.
A n ivel in ternacional ha sido
má s
d if íc i l ,
pues la re lación no
se puede l imitar a la correspon-
denc ia . Se
necesi ta
un
i n t e rc a m-
bio
vivo, directo, actividades con-
cretas.
En
este sen t ido hemos
me -
j o r a d o
los contactos con los c ien-
t ífi cos de
Cuba,
P a n a má
y El
Ec u a -
dor, con el Cent ro de Estudios
Sandin istas
en
M a n a g u a . S o s t e n e -
mos en forma regular la re lación
con los latinoamericanistas de la
R D A ,
de la
Unión Soviét ica. Pero
en
general ,
ha y
mucho todavía
po r
hacer en ese camino para ampliar
nuest ra co laboración
e
in tercambio .
NOTAS BREVES
A mediados
de
febre ro,
en
B r u s e -
de los partidos comu-
de B é l g i c a ,
Francia,
Gran Bre -
Países
B a j o s
y la
R F A ,
centra-
tema
de l a l ucha en de-
de los
intereses
de los traba-
Lo s
participantes
ded i caron
atención
a la
agravación
l probl ema de l a ocupac i ón
l abo-
h u l l e r a s de esos
Para
el febre ro de
1986,
el P a r t i d o
y
aspirantes,
a g r u p a d o s
en
base.
El
de los comunistas t r a b a j a n en
e s fe ras
de
producc i ón
y
servi-
públicos.
Los
intelectuales
cons-
tituyen un
17%.
A partir de
1981,
se
a f i l i a ron
al
partido 92.779 perso-
nas. Casi
un 60% de los que
i ngre -
saron
en
1 985 provi enen
de la
U n i ó n
de
Juventudes Comuni s tas .
CHECOSLOVAQUIA
A principios del
1986,
el
P ar t i do
Comuni s ta de Checos l ovaqui a c o n t a b a
1670.000
multantes.
El
59,5%
de los
285.000 candidatos admi ti dos después
d e l X V I
Congreso
de l
P ar t i do,
lo
c o n s t i t u y e n
representantes de la
cla-
se obrera, y el 6,5% son campes i nos
de las coopera t i vas .
D I N A M A R C A
El P l eno de l C C de l P ar t i do Co-
munista de
Dinamarca decidió cele-
brar
el
X X V I I I Congres o
de l
P ar t i do
de l
16 al 19 de
abril
de
1987,
en
C o p e n h a g u e .
INDIA
La Di recc i ón de l P ar t i do Comuni s ta
de l a
Ind i a
y la del
P ar t i do Comu-
nista
( m a r x i s t a ) de la Ind i a dec i d i e -
ron
c o n v o c a r
par a el 1 de
m a y o
de
1 986 mani fes tac i ones conjun tas en l as
qu e
se hará
p r o p a g a n d a
de los
éxi-
t o s del movi mi ento obre ro
m u n d i a l .
PORTUGAL
La
Ed i tor i a l
Avante
ha
publ i cado
el tercer t o m o de las Obras Escogi-
das
de C . Marx y F . Engels. La apa-
rición de este v o l u m e n da c i ma a la
pr i mera edición en p o r t u g u é s de las
obras
m ás i m p o r t a n t e s de los f u n d a -
dores del comunismo
científico.
Esta
l abor fu e realizada en cooperac i ón
con el Instituto de l m a r x i s m o - l e n i -
n ismo ad jun to a l CC de l PCUS.
I N T E R C A M B I O DE
O P I N I O N E S • DEBATES
L A CRISIS G E N E R A L
D E L
CAPITALISMO
Y E L P R O B L E M A D E L A D E U D A E X T E R
A M E R I C A L A T I N A
Esencia, carácter y
causas principales
de la
profunda crisis
que ha golpeado a
América Latina
mienzos de los años 80; papel de EE.UU. en la agudización de la
crisis; consecuencias
económ
ticas
de la expansión
imperialista
en los
países
de América Latina; relación entre la
crisis
y e
de la
deuda exterior; recetas
burguesas
para salir
del actual
atolladero; programas alternativos
munistas y otras fuerzas
progresistas
del subcontinente,
tales
son los temas que abordaron
pantes
de una
Mesa Redonda
organizada por la
Comisión
de
R e v i s t a I n t e r n a c i o n a l p
mas de los países de América Latina y el Caribe.
En el
intercambio
de opiniones intervinieron:
José M a r í a L A Ñ A D ,
miembro del CC del Partido
de la Argentina; David M O R A E S ,
miembro
de la Comisión Política d el CC del Partido Comunista
Luciano B A R R E I R A , miembro suplente del CC del Partido Comunista Brasileño; Alvaro O V I E D
del CC del
Partido Comunista
Colombiano; Luis
Orlando
C O R R A L E S , miembro de la Comisión
CC
del Partido
Vanguardia
Popular de Costa Rica; Orel V I C I A N I , representante del Partido
Co
Chile en la revista; Donald R A M O T A R , miembro del Comité Ejecutivo d el CC del Partido Prog
pular
de
Guyana; Randolfo
H A N E G A S , miembro del CC del Partido Comunista de Hondu ras; Ro
Z Á L E Z ,
miembro del CC del Partido Comun ista Paraguayo; César J I M É N E Z , representante del Par
nista Peruano
en la
revista;
Jaime B A R R I O S , miembro
de
la Comisión
Política
del CC del
Par
nista
de El Salvador; así como
Víctor V O L S K I , miembro correspondiente
de la Academia de C
la
URSS
y
director
del
Instituto
de
América Latina
de
la
AC de la
URSS,
quien
presentó
l
central.
Publicamos a continuación el texto abreviado de la ponencia de V. Volski y un resumen de l
preparado por O. Viciani.
D E S D E
LA É P O C A de la
G ra n D e p re s i ó n
de los
años 30,
el
mu n d o capitalista no había conocido una
conmoción
ta n
p ro f u n d a
y
f u e r t e c o mo
l a que ha
e x p e r i me n t a d o en e l ú l t imo lust ro , dijo V. Volski .
Aú n
es temprano para hablar de los resu l tados
f i n a -
les de la crisis de los
años
80: en
mo d o a l g u n o
ha
terminado, sobre todo en los países en desarro l lo .
Pero , ya ahora se p u e d e a f i rma r c o n c e r t i d u mb re
qu e esta
crisis
no ha
sido
un a
simple convulsión
cíclica,
de esas a las que
está a c o s t u mb ra d o
el
mu n -
do
capital is ta. Tanto por su ampli tud como por la
pr o fund i d a d de su impacto en las di feren tes esferas
sociales,
la
actual crisis ev idencia
la
agudización
de todas las
cont radicciones propias
de l
imperia-
lismo.
Hipertrofia de las taras del capita
La crisis
c íc l ica de superproducción y
d e ud a
ha n
sido únicamente e lementos
y
c
de la
cr is is
est ructural del propio sistema
tación.
E n
esencia,
so n señales de la
co
f u n d i zac ió n
de la crisis general del capi
una nueva y pel igrosa agravación de sus
n icos incurables por efecto de los camb
han ido acumulando en los ú l t imos dos d
la
economía capi tal ista mundial .
A nte
todo, se trata de una agudizació
cedentes
de los
rasgos parasi tarios
de l
mo .
La
base f u n d a me n t a l
de
este proceso
t ransnacional ización de la economía capi
4
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 26/51
gún cálculos
de l
Cent ro
de
Ec o n o mí a Tra n sn a c io n a ]
( B u e n o s Aires), en e l período 1962-1980 la parte de
las 500 mayores corporaciones indust riales en e l p ro-
d uc to
in terno bru to [ P I E ] pasó del 23,4% al
30,1%',
Es de señalar que la suma de las ventas real izadas
por estos g igantes
en el
ex terior aumentó
do s
veces
más rápidamente que en los
l ímites
nacionales de
los
países
de
origen .
Si nos
r e f e r i mo s
tan
sólo
a las
corporaciones norteamericanas, la in tensi f icación de
los procesos de explo tación de los países ex t ran je-
ros fue aún más impresionante: en e l decenio 1971-
1980
el
peso re lat ivo
de las
ventas
en el
e x t ra n j e ro
se e levó del 27,8% al
42,9%
2
.
América Lat ina fue e l
ár ea
principal
de
expansión
de los
monopol ios norte-
americanos:
en el
período 1966-1981,
con un
creci -
miento aproximado del PIB en 2,5 veces, las v entas
de las filiales de las compañías norteamericanas en
A mé r i c a
Lat ina aumentaron en más de 7 v eces
3
.
En sí mism a, la expansión de los mo nopol ios ex-
t ran jeros tan to en los países del Tercer M u n d o , en
general , como en los países de América Lat ina, en
part icu lar, no es un fenóm eno recien te . Lo nuevo
consiste en que e l crecimiento del capi tal de las
f i l iales ex t ran jeras se ha real izado en lo fund a m e n -
tal y más que
n u n c a
a
base
de
crédi tos ex t ran jeros,
garant izados,
po r
reg la general ,
por los
gobiernos
de
los
países c l ien tes. Esta práct ica
es una de las
primeras causas f u n d a me n t a l e s
de l
e n d e u d a mi e n t o
de los
países
de América Lat ina. Se calcu la que en
la
(actual idad
las f i l iales de las CTN en América La-
tina
son
responsables
de l
30-35%
de la
deuda ex ter-
na de estos países. Po r supuesto , los monopol ios
« ha n a r ra n c a d o
la s
tres p ie les
de l buey»,
ob teniendo
intereses
por los
crédi tos, aumentando
la
exporta-
ción de las ganancias generadas por las crecien tes
inversiones directas
y los
ingresos
por la
amplia-
ción de las ventas.
Pero
el
principal cambio
en la
economía capi ta-
lista ha sido
el
brusco aumento
de la
fue r z a
e im-
portancia de l capital crediticio. La
crisis
energét ica
y el aumento de los precios de l pet ró leo
fue r on
un a
verdadera «mina
de
oro» para
lo s
monopol ios pet ro -
leros y los bancos transnacionales ( B T N ) . A sus ma-
no s f u e ro n a
pa r a r ,
en f in de cuentas, la
ma y o r í a
de los
ingresos
de los
países e x p o r t a d o re s
de
pet ró -
l e o . G ra c i a s f u n d a me n t a l me n t e a estos recursos, el
volumen de l me rc a d o de pet rodólares, po r e j e mp l o ,
aumentó
de
1971
a
1982
en 12
veces. Huelga decir
que todo
este
capi tal reclamaba un a ap l icación ren-
table. La concesión de crédi tos co n al tos índices de
ren tabi l idad
fu e
e levada
a las
al turas
de los
logros
má s
recientes
de l
moderno bus iness .
Lo s
crédi tos
externos no sólo eran accesibles, sino qu e eran im -
puestos
por el
poderoso tándem
de las CTN y los
B TN .
La l ibertad de acción y los
intereses
del mis-
mo estaban garant izados, asimismo, por la est rateg ia
de los círculos gobernantes de las metrópol is impe-
rialistas
qu e
redujeron drást icamente
lo s
crédi tos
estatales a los países en desarrollo.
1
R.
Trajtenberg.
Concentración
global
y transnaciona-
Itzactón. Centro de Economía Transnacional, B u e n o s Aires,
1985,
p. 50.
2
Ibíd.,
p. 83.
3
Calcu lado
según:
Survey
of
Curren Business, May
1976; August 1982.
P e ro
el
asunto presenta o t ros aspectos.
El
capi tal
con
el
cual operaban
los
bancos era,
en
grado con-
siderable , fic tic io. Por una parte , eso estaba condi-
cionado por su
n a t u ra l e z a ,
por su
p ro c e d e n c i a
de la
re n t a m i n e ra (p e t ro l e ra ) , q u e n o t en í a u n su s t e n t o
material real n i en e l país de origen n i , incluso , en
el
mercado mundial . Este ú l t imo procuraba constan-
temente equi l ibrar los capi tales pet ro leros mediante
el aumento de los precios de los productos de los
países al tamente desarro l lados.
Po r
o t ra parte , e l carácter f ic t ic io de las enormes
masas
de
capi tal credi t ic io
se
expl ica,
en
gran
me -
dida, por la inaudi ta rap idez de c i rcu lación del mis-
mo
co n
altos in tereses usurarios. Baste menc ionar
unas cua n ta s c i f ras. Los 10 bancos más grande s de
EE.UU. han colocado en cinco países de Am érica
La t i na
— l os
principales d eudores ( B r a s i l ,
México,
Argent ina, Venezuela y C h i l e ) — crédi tos por una
suma aproximada de 50 mil mil lones de dólares, lo
cual
sobrepasa en más del 50% el capi tal en accio-
nes de
estos bancos, entre ellos
el
«Ma nu fa c tu r e s
Hanover» (en 26 2% ) , el «Ci ticorp» (en 174%), e l
« B an k
of America» (en 158%), etc.
4
En su t iempo, Lenin demost ró convincentemente
el «nuevo papel» de los bancos en e l imperial ismo
y
señaló bastan tes e jemplos de « terrorismo» de los
bancos respecto
a las
e mp re sa s i n d u s t r i a l e s
5
.
En
nuest ra época, e l diktat y e l terrorismo de los
bancos
va n
dirig idos cont ra Estados nacionales en te-
ros,
en
primer lugar países
en
vías
de
desarro l lo .
La
pérdida por los Estados de una parte considerable
de l
poder económico r ea l
ha
l levado
a una
in tensi -
ficac ión de la anarquía de la producción , a mayores
desequi l ibrios, al desarro l lo de procesos cont radicto -
rios
y dest ruct ivos.
Otra «conquista» del imperial ismo contemporáneo
es el desarro l lo in tensivo de l comercio in terno de
las
compañías,
que permite a las CTN
ex t raer
de los
países del Tercer Mundo enormes ganancias adicio-
nales por el conducto de los l lamados precios de
t r an s f e r en c i a
6
.
Se puede juzgar de la envergadura
de estas operaciones aunque só lo sea por el he c ho
de que a f inales de los af ios 70 al comercio in terno
de las CTN le correspondía la
t e r cer a parte
de las
importaciones
a EE.UU.
procedentes
de
América
Latina , inclu ida más de la mitad de las importacio-
nes de art ícu los indust riales.
La búsqueda de campos lucrat ivos para la inver-
sión
de
capi tales,
el
desarro l lo acelerado
de l
capi-
tal ismo en la peri feria , la t ransferencia de las me-
t rópol is
a los
países
en
desarro l lo
de
a q u e l l a s ra ma s
indust riales que se caracterizan por ser «contami-
nantes» y requerir ingentes insumos laborales y ma-
teriales,
y el
surg imiento
de los
l lamados «nuevos
países
indust riales» , cuya producción
está
dirig ida
a
la exportación debido a la ausencia o est rechez de
los
mercados in ternos,
son los
componentes
de la
explo tación
de los
países
en
desarro l lo
que se ha
agudizado bru talmente . América Lat ina, que más que
otras
regiones d'el mu n d o
en
desarro l lo
ha
a v a n z a d o
4
Le Monde Diplomatíque, février 1985, p. 28.
5
Véase: V. I. Lenta .
Obras Completas,
2a
ed., Carta go,
B u e n o s Aires, t. X X I I I , pp. 329-345.
6
Precios ut ilizados
en las
operaciones
entre las em-
presas de l a misma
corporación.
— N. de la Red.
por e l c a m i no de la in tegración en e l sistema del
imperial ismo m und i a l , es obje to de la explo tación
má s
re f i n a d a
y de
ma y o r
envergadura. La
crisis
de
los años 80 ha revelado con claridad ex t raordinaria
las proporciones de esta explo tación . En e fe c to , de
1978 a 1985 América Lat ina pagó por concepto de
amort ización
y serv icio de la deuda 368.000 mil lones
de dólares, o sea una suma qu e supera e l monto
actual de la deuda cont inental . Pero , en e l mismo
período el
e n d e u d a mi e n t o
d e
A mé r i c a L a t i n a
se du-
p l icó con creces. En expresión por habi tan te , esto
signi fica
que cada lat inoamericano t iene cont raída
un a
deuda ex terna que supera los 1 .000 dólares, c i f ra
que equivale al ingreso anual per
cepita.
Papel
de EE.UU. en la agudización
de la
crisis
En t re
lo s
cen t r os imperial istas, EE.UU.
ha
sido
el
má s a fe c ta d o por e l impacto de la crisis actual . Pero
de
n i n g ú n mo d o
es
v íc t ima
de la
crisis, sino
su
prin -
cipal generador y acelerador. En Estados Unidos
— gracias, en t re o t ros factores, al enorme potencial
económico de este pa ís— se han revelado y concen-
t rado con especial fue r z a los rasgos de parasi t ismo
y
neocolonial ismo. Estados Unidos pasó el céni t de
su poderío en los años 50. Desde en tonces las posi -
c iones dominantes de EE.UU. en e l mundo «l ibre»
son objeto de golpes cada vez más sensib les: por
parte de los pueblos explo tados que luchan por la
soberanía,
la
l ibertad
y el
progreso social ,
y por
parte de los compet idores imperial istas. Como se
sabe,
los
t rabajadores
de
A mé r i c a L a t i n a
ha n
ases-
tado
en los
ú l t imos decenios
no
pocos
y
poderosos
golpes a las posiciones imperiales de
EE.UU.
en esta
reg ión . Esto se r e f i e re , en primer término, a la re-
volución
c u b a n a
que izó la
b a n d e ra
del
social ismo
en el Hemisferio Occidental . Después siguió e l p ro-
ceso
de l iberación nacional y , f inalm ente , t riunfó la
revolución
popular en Nicaragua, cont inuando hoy
las luchas de los pueblos de El Salvador, G ua te m a l a
y o t ros países cent roamericanos.
Ha n
sido socavadas
en
g ra n me d i d a
la s
posiciones
dominantes de Estados Unidos en la economía capi-
tal ista mundial . La parte de
EE.UU.
en la producción
indust rial mundial se
r e d u jo del
5 6% ,
en
1948,
al
3 0 % , en 1981, mient ras que la parte del Japón, que
se ha si tuado en e l segundo lugar en e l mundo ca-
p i tal ista , se e levó en el mismo período del 3 al 17%
7
.
En
1982, entre los 100 bancos más gran des del mun-
do 24 eran japoneses, superando en dos veces e l
número de bancos norteamericanos. En América La-
t ina los
resu l tados
de la
rival idad in terimperial ista
son aún más
e locuentes: mient ras
que en
1984
el
mo n t o de las inversiones norteamericanas directas
era tan
sólo
2,8
v e c e s ma y o r
que en
1966,
las in-
versiones japonesas
en la
reg ión crecieron
en el
mismo período en 63 veces, si tuándose en el se g u n d o
lugar
8
.
7
Ca l cul ado según: Informe
sobre el
Desarrollo
Mundial.
1984, Banco Mundial ,
Washington.
8
H. D.
H e y d e n r e l c h . Problembereiche auslandischer
privater Direcktinvestittonen tn Latetnamerlka. GOtt i ngen,
1974,
S. 13;
Survey of Current Business,
august
1979;
august
1985.
P e ro
Estados Unidos no p iensa resign
perspect iva de perder su hegem onía en
imperia l i sta de
la s
«esferas de i n f l u e n c
presión de l c o m p le j o mi l i t a r - i n d u s t r i a l y
raciones y bancos t ransnacionales, Was
puesto al serv icio de sus obje tivos no só
recursos in ternos del país, sino también
que logran coger en e l ex terior, hacie
único , e l capi tal y e l Estado norteame
Gobie rno Reagan, como ningún o t ro h
l l evado a l ímites pel igrosos e l crecimiento
de los gastos no simplemente improduc
en
rigor, antisociales
y
a n t i hu ma n o s ,
que
a la carrera ar mam ent ista , al e jercic io
c iones de gendarme mundial , a la export
cont rarrevolución , a la
c o mp ra
y
p e r t re c
mercenarios, al mantenimiento de un ap
sivo cada vez m ás desar ro l lado , a las
c laradas y secretas cont ra c ua l q u i e r pue
pire a la soberanía y la au tode termin ació
Estados Unidos inventa nuevos método
ner los recursos mundiales al serv icio d
ciones
de
d o mi n i o mu n d i a l .
Uno de
el lo
venido como causa directa de la crisis d
que estal ló en 1982: a t ravés del Sistem
serva Federal Estados Unidos e levó los
t e ré s b a n c a r i o hasta la c i fra récord del
P a ra A mé r i c a L a t i n a esta medida tuvo
c i a s v e rd a d e ra me n t e trágicas.
La s
t res cu
de la deuda ex terior lat inoamericana cor
los crédi tos que
f u e r o n
concedidos sobre
las
l lamadas « tasas
f l o ta n te s » po r
b a n c o
les privados y la e levación de los t ipos
en un punto suponía en 1981-1983 un i n c
la suma a pagar por Am érica Lat ina en
nes de dólares al año . Parale lamente , l
de l
in t er és bancario
en
Estados Unidos
en un poderoso señuelo que propició la
pi tales a EE.UU. desde di feren tes partes
pero , sobre todo, desde América La tina ,
la inflac ión, la inestabi l idad y la im po
compet i r
c o n l a s f i rma s e x t ra n j e ra s e n
in terno . En la actual idad, los depósi tos
ca nos en los bancos de EE.UU. to tal izan
versas fu entes, de 110.000 a 170.000 m il lon
res.
Es
comprensib le
qu e
esta evasión
sin
tes de
recursos
de los
países lat inoamer
si tuado
a muchos de e l los al borde de la
Estados Unidos especula desvergonzad
su condición de país cuya unidad moneta
adoptada com o pat rón in tern acional de
sólo manipula
los
t ipos
de
in terés, sino
emisión de dólares, su tasa de cambio e ,
cont rabando directo
de
div isas.
Al
re v e
todos y
a rti fic ios
a los que recurre Esta
para pagar su s co losales gastos mil i tares
su
economía, Le Monde Diplomatíque esc
el
país
qu e
cont ro la
el
dólar puede per
lu jo .
Los demás pagan los costos»
9
.
La actual agravación
de la
cr isis gene
pi tal ismo es producto de la asp iración
a una
expansión i l imitada
y a una
r e
ampliada
de las re laciones de dominació
9
Le
Monde
Diplomatíque, février 1985,
p.
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 27/51
ciencia.
Para subsist i r,
el
mo d e l o
de la
economía
im -
perial ista de esencia pato lógicamente rapaz necesi ta
ho y exprimir cada vez más los recursos v i tales de
los
países
en
desarro l lo , mient ras
qu e
estos ú l t imos
ya no pueden permit i r nuevas sangrías que amena-
zan su propia v ida. El papel especial de
EE.UU.
en
esta
crisis permite hablar
de una
quiebra
de las
relaciones estab lecidas en e l marco del imperio del
dólar,
una quiebra de las re laciones de
EE.UU.
co n
casi todo
el
resto
de l
mu n d o c a p i t a l i s t a .
Sin embargo, la presente crisis no es para
A m é r i -
ca Latina un fenómeno ex terior y se c u n d a r i o qu e
pue d a pasar con el mejoramiento de la si tuación en
EE.UU. El asunto radica no tan to y no só lo en que
las
proporciones
de l
saqueo
de
América Lat ina
ha n
ul t rapasado ya e l l ímite de lo to lerable . Se t rata,
en esencia, de una quiebra del modelo de desarro l lo
al que se han aten ido en las ú l t imas décadas la
m a yor ía de los países de Amér ica Lat ina.
En la esfera económica, la presente crisis afectó
a los
países
de
A mé r i c a L a t i n a
de
ma n e ra
má s
pro-
f u n d a
y
aguda
que la
depresión
de los
años
30. La
reducción absolu ta de la producción ha abarcado, en
la práctica, a todos los países de la .región. (En me-
dio de la crisis, sólo Cuba ha demost rado las venta-
jas indiscut ib les del camino de desarro l lo escogido:
en los
ú l t imos cinco años
los
ri tmos medios anuales
de i n c re me n t o d e s u P NB h a n sido de l 7 , 3 % ) . La
crisis e c o n ó mi c a e n A mé r i c a La t i na ha sido conse-
cuencia también de la inconsistencia de las princi -
pales concepciones de desarro l lo impuestas a la re-
gión. Ha
sufr ido
una verdadera bancarro ta la l la-
mada doct rina neol iberal o monetarista de desarro-
l lo que e l imperial ismo norteamericano impuso a
varios países de América Lat ina: Argent ina, Chi le ,
Uruguay,
P e rú ,
Jamaica y
Costa
R ic a .
Fundadores
y
adeptos contumaces de la «escuela de Chicago» como
E.
F r i e d ma n ,
R.
Munde l l ,
H. G.
Jo hn so n ,
R.
Goldsmith
y
o t ros propusieron a los países lat inoamericanos
las recetas de una «economía abierta» , que, según
el los, debían asegurar la armonía de in tereses t an t o
de los
propios
países «beneficiados»
c o mo
de los
monopol ios in ternacionales in teresados en «cooperar»
co n
ellos.
Las mencionadas
recetas
incluían medidas
como
el
l ibre in tercambio
de
div isas,
la
l ibertad
de
inversión , com ercio y competencia, e l «e m pa r e ja -
miento»
del mercado comercial , y sobre todo finan-
ciero , in terior
y
ex terior,
la
r e d u c c i ó n
-del
sector
públ ico,
'el
ahorro en gastos sociales y el paso de
las inst i tuciones correspondientes al au tof inanc ia-
miento mediante su privat ización . De hecho, todo
ello significaba la entrega del país a disposición del
capi tal ex t ran jero y sus agentes locales.
G r a n número de empresas (y no só lo nacionales),
inclu idas las mayores, no pudieron soportar
es tas
condiciones.
E n los
países
de
desarro l lo «monetaris-
ta» comenzó un au tén t ico proceso de dest rucción de
la indust ria , de desindust rial ización , que podría pa-
recer increíb le
en
nuest ra época.
En el
período 1974-
1982, la proporción de la industria en el PI B de la
Argentina se redujo del 27,6 al 21,6%; en Chile, del
29,5 al
20,2%.
En el
mismo período,
los
índices
de
ocupación en la industr ia argentina y chilena se
redujeron en e l 37%
10
.
W
V é a se
Revista
de la
CEP
AL, 1984,
Na 23, p.
112.
50
Fueron duras también
la s
c o n se c u e n c i a s
de
o t ra
est rateg ia económica: la indu st rial iza ción por sust i -
t uc i ón d e
i mp o r t a c i o n e s .
D e
hecho, esta pol í t ica,
le -
jos
de
reducir
la
importación , condujo
a su
a u me n t o
y a una mayor dependencia de la misma: las t rans-
nacionales ataron aún más fuertem ente sus fi l ia les
a
tecnologías
y
f u e n t e s
de
suminist ro ex t ran jeras.
La es trechez de los mercados in ternos y los saldos
negat ivos, ya crónicos, de las balanzas comerciales
obl igaron
a los
gobiernos
de
varios
países a
subsi -
diar la exportación , para poder superar las barreras
arancelarias pro teccionistas
de los
países c a p i t a l i s t a s
desarro l lados.
La pol í t ica de los c í rcu los gobernantes de varios
países lat inoamericanos, orien tada a incorporar gra-
d u a l me n t e
el agro al capi tal ismo moderno a t ravés
de la
«revolución verde»
y la
co lonización
de
nuevas
t ierras, le jos de conducir a profundas reformas agra-
rias, se ha t raducido en una reducción , no só lo
relat iva sino también en muchos casos absoluta, de
los mercados in ternos y en una penet ración sin
precedentes de las t ransnacionales en ,1a agricu l tura .
En la esfera social , la crisis se caracteriza por
un a brusca
ca í da
de l n ivel de v ida de las vastas
masas populares. Por doquier se han dupl icado o
t rip l icado los índices de desempleo y subempleo , se
ha
acelerado
el
proceso
de
p a u p e r i z a c i ó n
de
dece-
nas de
mil lones
de
personas pertenecien tes
a los
lla-
mados sectores « infor males» de la población indus-
tr ia l y
agraria
".
La
crisis a fe c tó también en profundidad a las es-
t ructuras pol í t icas. Baste r eco r dar
el
f r a c a so
en una
ser ie
de
países
de
reg ímenes au tori tarios
que se
apoyaban en las doct rinas de la «seguridad nacio-
nal». La crisis impulsó la lucha de las m as as t r a b a -
jadoras por sus derechos y e levó sobremanera su
papel en la determinación del dest ino de sus res-
pect ivos países . Pero , lo fundamental consiste pro-
bablemente
en que la crisis puso en evidencia con
má s
f u e r za
que nunca que la principal div isoria en
la
ac t u a l lucha pol í t ica
en los
países lat inoamerica-
nos pasa en t re las fue r z a s pro imperial istas y las
ant i imperial istas.
Recetas b urguesas de
esclavización
Lo s
c í rcu los gobernantes
de l
imperial ismo están
mu y preocupados por la actual si tuación en e l mun-
do . El tenso c l ima de pro testa cont ra la explo tación
y el
diktat
en t r añ a
consecuencias impredecib les.
No
sólo se t rata de eventuales explosiones sociales y sus
efectos políticos. Incluso
la
simple negat iva
de uno
de los grandes deudores a pagar a t iempo su t ribu to
puede desembocar
en la
quiebra
de uno o
varios
de
los bancos acreedores m ás importan tes, lo cual a
su vez amenaza con una reacción en cadena, cuyas
consecuencias son d i fíc i l es de pronost icar. Los hom-
bres
de l gran negocio se e s f u e rz a n al máximo po r
superar la crisis con el mínimo de pérdidas. Pero ,
lo que más les inquieta es e l
f u t u r o .
Al imponer a
11
Trátase de una ca tegoría de
población bastante
nu-
merosa
y
característica
de los países en desarrollo que
participa
en la act iv idad económica en m a r c o s m a r g i n a -
les
in f er io res ,
especialmente la
p e q u e ñ a p r o d u c c i ó n
mer-
cantil.
— N. de la Red.
auras penas y al
precio
de una
crisis
el
y u g o
de la
d e u d a a A mé r i c a La t i na , e l imperial ismo no se pro-
pone, n i mucho menos, prescindir de esta arma tan
poderosa. Lo que busca es superar e l período de cri -
sis más
peligroso desde
el
punto
de
v ista pol í t ico
e
imprimir al p roblema de la deuda característ icas de
una enfermedad
crónica, convirt iéndola
en un
inst ru -
me n t o p e rma n e n t e y e fic iente de ob tención de be -
ne fic ios y de cont ro l sobre la economía.
A comienzos
de
es te sig lo , cuando
los
bancos ape-
nas empezaban a imponer su voluntad a determ ina-
da s
empr esa s
de los países más desarro l lados, Lenin
supo ver, con esa persp icacia tan propia de é l , e l
ar s en a l de los medios a que recurren hoy los ban- '
eos
co n
respecto
a
cualquier país
de l
mu n d o :
«.. .la
concent ración del capi tal y e l aumen to del g iro ba n -
cario t ransforman radicalmente la importancia de
l o s b an co s . . . Cuando
esta
operación crece hasta al-
canzar proporciones g igantescas, resu l ta que un pu-
ñado de monopol istas subordina a su voluntad todas
las
operaciones, comerciales
e
indust riales,
de l
con-
j un to de la sociedad capi tal ista; pues están en con-
diciones. .. primero , de
determinar
co n
exactitud
la
si tuación f inanciera
de los
dist in tos capi tal istas, des-
pués
de controlarlos, de
influi r
en
e l los rest ringiendo
o ampliando los crédi tos, faci l i tándoselos o
dif icul-
tándoselos ,
y, por
ú l t imo,
de decidir enteramente su
des t in o . .
.»
12
.
En
la
actualidad, todos
los
bancos t ransnacionales
q ue , en función de la magni tud de su capi tal , se
reparten en t re s í el mercado in ternacional de cré-
ditos,
es tán
unidos desde hace mucho
en un
t rust
bancario mundial . El órgano leg islat ivo de este t rust
es el
Club
de Par ís
13
y el ejecutivo, el Fondo Mone -
tario
In ternacional
( F M I ) .
Es d i fíc i l sobrevalorar e l
papel del «señor
F M I » ,
como suelen l lamarlo en Amé-
rica Lat ina.
En el
ma rc o
de este
organismo
se
l leva
a cabo un ingente t rabajo de espionaje e i n fo r m a -
ción, p a r a
informarse con
precisión de cualquier v i -
r a j e qu e
pueda producirse
en la
si tuación económica
o pol í t ica en cualquier país deudor. El FMI se en-
car g a de e laborar los p lanes, recetas y «recomenda-
ciones» con carácter de u l t imátum a los deudores y
de regir
los
destinos
de
Estados
y
pueblos enteros .
Hoy, e l FMI busca desesperadamente la manera y
la posibilidad
de
qui tarle t i ran tez
a la crisis
actual .
En
el
m ar co
de las
conversaciones
co n
cada
país
por separado, ya se está l levando a cabo una tercera
vuel ta de renegociación de las condiciones de la
deuda. Es natural que los bancos y e l FMI se vean
obligados a hacer cier tas concesiones para ev i tar que
sus c l ien tes resu l ten completamente insolventes: se
posterga e l pago, se reducen un poco los in tereses y ,
caso
de que
s ean aceptadas
las
condiciones
de l
F M I ,
se conceden
nuevos crédi tos para pagar
la s
d e u d a s
anter iores . Por supuesto que estas gest iones f i n a n -
ciero-burocrát icas
no
aproximan
en
absolu to
la
solu-
ción de l
problema
de la
deuda que, le jos
de
dismi-
nuir, se agrava constan temente . Las condiciones im-
puestas por e l FMI a sus deudores para hacerles
12
V . I . L en in . Obras Completas, 2a
ed.,
Car t ago ,
B u e n o s
Aires, t. X X I I I , pp. 333-334.
13
El
Club
de
París
(o
«gr upo
de los
d i e z » )
fu e
creado
en 1961
c o m o
resultado de un acuerdo entre los
gob iernos
de las
principales potencias capitalistas.
—
N. de
la Red.
«c onc e s i one s »
y
o torgarles nuevos crédi to
ve z más duras.
A h o r a ,
no só lo incluyen
c i o ne s t r a d i c i o n a l e s ( r e d u c i r l a s i mp o r t a c
blecer un régimen de austeridad del presu
bl ico, e tc . ) sino que p lan tean demandas
pol í t icas que económicas como, por
e j e m
una reprivat ización en gran escala del se
co ,
la t ransferencia de la explo tación de lo
nacionales a los bancos y las t ransnacion
ladas a éstos, la implantació n de nuevos
la abol ic ión de aranceles, e tc .
Tanto e l FMI como las dist in tas orga
f inancieras de los principales países
conceden más t iempo y crecien te atenc
proyectos universales
de
arreglo
de l
prob
d e u d a
de los países en desarro l lo . Los esq
perial istas se reducen, por lo general , a
de si tuar e l p roblema de la deuda
f u e r a
de una confrontación directa en t re las n
los bancos t ransnacionales, convirt iendo la
cierto f a c to r económico in ternacional d
permanente . A tal e fecto se propone, po
convert i r todas las deudas en obl igacion
cionales
de
t ipo único
qu e
serían negociab
organismo in ternacional supuestamente ind
Existen o t ros muchos proyectos que adol
del mismo defecto : su principal
obje tivo
es
el yugo de la deuda convirt iéndolo en fac
pal de las relaciones f inancieras en t re e l
la
p e r i f e r i a
de l
capi tal ismo.
Ahora , no sólo la opinión púb l i c a sino t
gobiernos
de los países
l a t i n o a me r i c a n o s
a comprender los f ines de esta supertare
perial ismo.
En la
asamblea anual
de l FMI y
clausurada
en
octubre
de
1985
en
Seúl
la
decisión
de
crear
un a
agencia encarga
gociar garant ías de seguridad a las inver
t ra n j e ra s
en los
países miembros
de l
F M I .
pondiente proyecto de reso lución fu e ob jet
tes ob jeciones po r parte de los países en
En
este sen t ido destacó la in tervención
sentante peruano que cri t icó airadamente
y
al
F M I .
No
obstan te ,
la
decisión
fu e
t
que en e l FMI no
rige
el
p r i n c i p i o n o rm
de las re laciones in ternacionales: «un país,
Los
votos
se
dist ribuyen según
la
magni tu
pi tal y , por es ta razón , cerca del 20% de
corresponde directamente a Estados Unido
La fuerza
reside en la
unidad
Lo s
pueblos de América Lat ina y todas l
progresistas del subcont inente buscan su pr
ción al problema de la crisis y la deuda.
amplia repercusión en el mu n d o la in ic iat iv
Cast ro que no só lo hizo un anál isis exhau
carácter impagable de la deuda, sino que
puestas const ruct ivas
co n
v istas
a
erradic
qu e poner f in a la carrera armament ista y ,
un 10-12%
de l
volumen actual
de los
gastos
en el mu n d o
ser ía
suf ic ien te para cancelar
deudas del Tercer M u n d o . Cabe recordar q
1973, en el
X X V I I I
período de ses iones de
blea General
de la
O N U ,
la
Unión Soviét ic
reducir en un 10% los presupuestos mil i tar
51
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 28/51
m i e m br os
p e r m a n e n t e s
de l
Consejo
de
S e gu r i d a d
y
t r an s f e r i r pa r t e d e l o s r e c u r s os a s í a h o r r a d os a l
f ond o
de ayuda a los pa íses en desarrol lo.
Tam b ié n ha
sido
mu y
c om e n ta d a
a
n i ve l
de la
opi -
n ió n púb l i c a m und i a l l a p r opue s ta s ov i é t i c a d e s a -
ne a r l a s r e l a c i one s e c onóm i c a s i n te r na c i ona l e s , p r o -
pue s ta c on te n i d a e n e l m e m o r á nd um q ue e l Gobierno
de la U R S S presen tó a l a ONU en enero de 1986.
«E l
cese de la carre ra a rmamentista , l a destrucc ión
de las armas
nucleares
y químicas, la reducc ión sus-
t a n c i a l
de los gastos mi l i ta res de los Estados
— s e -
ñala e l d o c u m e n t o — c ons t i tuye n l a
f ue n t e
m á s r e a l
y e f icaz de recursos tan necesarios para las necesi -
dades económicas y soc ia les de los países en desa-
rrol lo, para dar soluc ión a problemas globales de la
h um a n i d a d c om o l a s upe r a c i ón d e l a t r a s o e c onóm i c o
y l a e l iminac ión de las vastas zonas de hambre ,
m i s e r i a , e n fe r m e d a d e s e nd é m i c a s , a na l fa be t i s m o . . .»
H
.
En América Latina , crece de día en día la demanda
de los pueblos de poner fin a l d ik ta t de l FM I y
d e f e n d e r l a soberanía de sus respec tivos pa íses.
C r e e m o s
que lo que más necesi ta hoy Am érica La-
tina es l a u n i f i c ac ió n d e s us fue r z a s f r e n te a l i m -
pe r i a l i s m o un i d o . E n A m é r i c a La t i na c r e c e l a . c om -
p r e ns i ón
d e t a l
necesidad , como
lo ha
d e m os t r a d o ,
en pa r t i c u l a r , el
f o r o
l a t i noa m e r i c a no c e l e b r a d o en
agosto de 1985 en La Habana , en e l que partic iparon
m á s d e
1 . 4 0 0 r e p r e s e n ta n te s
de los más
vastos sec -
tores de opinión de 37 pa íses de América Latina . El
foro d e pa r l a m e n ta r i o s d e 14 países l a t i noa m e r i c a nos
r e un i d o
en oc tubre de 1985 en M o n t e v id e o , r e ve l ó
a f in id ad de c ri te rios en cuanto a l problema de la
deuda de A m é r ic a La tina y las vías de soluc ión de
e s te p r ob l e m a .
Conviene destacar otro aspec to sustanc ia l de l tema
qu e ve n i m os t r a ta nd o :
lo más
i m por ta n te
y
e s e nc i a l
en e l problema de la deuda no es la deuda como ta l ,
sino
la s
re lac iones económicas desiguales existentes
en e l mundo capi ta l i sta y que los monopol ios impe-
r i a l i s t a s s e e m pe ña n e n a f i r m a r y a m p l i a r u t i l i z a n -
d o c on este fin todos los medios de que d isponen.
La c om un i d a d m und i a l e l a bo r ó y a p r obó hace t i e m po
l os p r i nc i p i o s d e p r e pa r a c i ón d e l d oc um e n to bá s i c o
para i m p l a n ta r
en las
r e l a c i one s i n te r na c i ona l e s
un
nue vo o r d e n e c onóm i c o m und i a l . P e r o l a s po te nc i a s
imperia l i stas l l evan ya muchos años obs t r uye nd o y
saboteando
la aprobac ión de la Carta de los D e r e -
c h os y De be r e s E c onóm i c os d e l o s P ue b l os .
A u n q u e
el
p r ob l e m a
de la
d e ud a
no se
p l a n te a
en
n i nguna r e g i ón d e l m und o d e m a ne r a t a n a gud a c om o
en A m é r i c a La t i na , es evidente que no pue d e ser re-
sue l to en e l marco de un solo continente . Hoy la
necesidad de una r e e s t r uc tu r a c i ón r a d i c a l de las re-
l a c i one s i n te r na c i ona l e s
se
plantea ante todo
el
Terce r
M u n d o , d i jo
en
conc lusión
V.
Volski .
LA S C U E S T I O N E S C L A V E S
DE LA D I S C U S I Ó N
En e l transcurso de l debate los partic ipantes f i j a -
ron su a tenc ión en los s i gu i e n te s
tres
asuntos c la -
ves:
rasgos
característicos, pe c u l i a r i d a d e s
y
conse -
c ue nc i a s socio-políticas de la crisis ac tua l ; plantea-
14
Pravda, 28 de enero de 1986.
52
mientes a l te rna tivos lanzados por l as fue rzas demo-
c r á t i c a s ; i nc i d e nc i a d e l o s f a c to r e s i n te r na c i ona l e s .
R E S U L T A L Ó G I C O
que los
oradores,
al
ana l izar
la
crisis, h a ya n e xa m i na d o — a n t e t od o—
el
p r ob l e -
ma de la deuda exte rna ; lo que , de suyo, impl ica
te ne r
en
c u e n t a
el
p r o fund o ne xo o r gá n i c o e n t r e
ésta y e l conjunto de los demás e lementos que cau-
saron la c ri si s . La deuda es un componente inalie-
nable
y, a la
ve z , p r od uc to na tu r a l
de
e l la . C om o
l o a pun tó con toda razón uno de los partic ipantes:
«L a
d e ud a e x te r na e s una e xp r e s i ón c onc e n t r a d a d e
la
crisis».
A n u d a en un solo haz las c ons e c ue nc i a s
m á s a gud a s que surgen del agravamiento de las re-
l ac iones de dominac ión y dependenc ia que e l impe-
r i a l i s m o m a n t i e ne s ob r e l o s pa í s e s l a t i noa m e r i c a nos
y caribeños. Es resul tado de la propia lógica inte rna
de l
capitalismo
c on te m por á ne o , d e s us t e nd e nc i a s
históricas obje tivas, que lo l l evan na tura lmente a los
más exacerbados y c rec ientes nive les de parasi ti smo
y especulac ión. Por tanto, no e s un f e nóm e no f o r t u i t o
ni transi torio. No se trata d e una s i m p l e y t e m por a l
« an o m a l í a»
p r od uc i d a po r e xc e s os c i r c uns ta nc i a l e s ,
ni se c i rcunscribe a una pura coyuntura c íc l ica de
s i gno ne ga t i vo . E s un f e nóm e no e s t r uc tu r a l . E s te
c a r á c te r e s p r e c i s a m e n te l o q ue
d e f in e
su lugar en
todo el c on te x to de la crisis. T a n to es así, como que
— s e g ú n se
anotaba
en la
Me s a R e d o n d a — ,
e n m u-
chos pa íses de la región, si se pe rsiste en extrae r
de
l a renta nac ional e l pago de la deuda exte rna ,
ya ni siquiera está asegurada la
r e p r od uc c i ón
am-
pl iada sin e l concurso de nuevos c réd i tos exte rnos
qu e
i m pu l s a n l a e s p i r a l s i n f i n d e l e nd e ud a m i e n to
a
nue va s cotas.
La s c a us a s m á s p r o fund a s d e l p r ob l e m a d e be n s e r
buscadas, entonces, en la na tura leza intr ínseca de
la
a c tua l
f a s e
imperia l i sta por l a que
a t r a v i e s a
el
capi ta l i smo
mundia l . En esto se conjugan, de un
lado,
la s
operac iones
de l
c a p i t a l m onopo l i c e t r a ns -
na c i ona l ;
y de
otro
— c o m o se
a pun ta ba
en una de
las ponenc ias— la incapac idad e imposibi l idad de
las
bu r gue s ía s
loca les, en p r i m e r t é r m i no de sus
f r a c c i one s o l i gá r q u i c o - f i na nc i e r a s , pa r a i m pu l s a r un
modelo de desarrol lo propio en los Estados de la
región, dado e l nive l de dependenc ia y
pe ne t r a c i ón
del capital imperia l i sta en la e s t r uc tu r a e c onóm i c a
de
estos países. Esto úl timo queda reve lado
a ún c on
mayor ni tidez a l consta ta rse los destinos que en la
genera l idad de los
casos
f u e r o n dados a los emprés-
titos
pe rc ibidos.
L os
a n te c e d e n te s a po r ta d os
en la
r e un i ón r e a f i r m a r on e l d a to d e q ue tales r e c u r s os ,
en su gran m a yor ía , no fue r on e m p l e a d os para la
inversión produc tiva ; sino orientados
— a
su
vez—
a l e j e r c i c i o d e nue va s ope r a c i one s e s pe c u l a t i va s e n
f av o r
de los círculos financ ie ros locales y extranje -
ros,
al
e n r i q ue c i m i e n to
de los
g r upos d e te n ta d o r e s
de l poder y la a l ta burocrac ia ,
así
c om o ta m b i é n ,
en
g r a d o na d a d e s p r e c i a b l e , pa r a f i na nc i a r
e l a u -
mento de los gastos mi l i ta res y un mayor despl iegue
de apara tos represivos an tipopulares.
Estos hechos condenan a nuestras nac iones a un
subdesarrol lo sostenido y seña lan que la agudizac ión
de las tendenc ias parasi ta rias se opera
tanto
en
las metrópolis como en los países de nuestra región.
Ta l es e l contexto en que se inse rta e l problema de
la deuda exte rna y dentro de l cua l juega , a l a vez ,
roles de causa y e f e c t o .
Salvando d i fe renc ias, los rasgos más esenc ia les de
esta p r ob l e m á t i c a se r e p r od uc e n t a m b i é n en las de-
más zonas de l así l l amado Terce r M u n d o . En toda
esa extensa área d e l p l a ne ta e l m e c a n i s m o d e l a
deuda hace si stema
co n
otros modernos
y
c om pl e jo s
d isposi tivos de s a q ue o , d e pe nd e nc i a y d om i na c i ón .
En la d iscusión se pe rc ibie ron los siguientes fac -
tores ,que form an parte de l si stema menc ionado: e l
d e te r i o r o de los té rminos de i n te r c a m bi o entre los
países
deudores y las potenc ias imperia l i stas; l a Im-
posic ión de altas tasas de inte rés que , además, han
adoptado la modal idad de se r «flotantes»; l a sobre -
va l o r a c i ón d e l
dólar;
la f uga de
capi ta les;
lo s
c r e -
c ientes
gastos
mi l i ta res de los pa íses dependientes,
subord inados a los planes bé l icos norteamericanos.
Este
conjunto ha dado origen a rea l idades extremas,
c om o q ue A m é r i c a La t i na y e l Car ibe se han trans-
fo r m a d o e n e xpo r ta d o r e s ne to s d e c a p i t a l e s e n be -
neficio de los centros imperia l i stas. La pre tensión
del imperia l i smo es mantener este estado de cosas
y pe r pe tua r l a d e ud a c on s u s e r v i c i o a nua l tras el
objetivo d e a s e gu r a r s e e t e r na m e n te l a pe r c e pc i ón d e
un a
suerte
de
b e n e f i c io
ne oc o l on i a l . A e s to d e be n
agregarse las medidas protecc ionistas —
arancelarias
y no a rance larias— y la manipulac ión de los precios
en
lo s
m e r c a d os i n te r na c i ona l e s
q ue s e
i m pone
en
per ju icio de los pa íses exportadores de mate rias pri -
mas industria les y agrícolas.
En esta misma d i recc ión traba jan los l l amados
organismos inte rnac ionales de c réd i to, ta les como
el
F ond o Mone ta r i o I n te r na c i ona l
y el
B a n c o M u n -
dial.
La a pa r e n te i n te r m e d i a c i ón q ue
estas
e n t i d a d e s
r e a l i z a r í a n e n t r e d e ud o r e s y a c r e e d o r e s no e s o t r a
cosa que e l cumpl imiento de su ve rdadera misión:
administra r l a implementac ión de los ape ti tos f i n an -
c ie ros a rriba desc ri tos, re forzando e l acc ionar de
c á r t e l e s a c r e e d o r e s
al
esti lo
de l Club de
París
o de l
Comité d e B a nc os d e Nue va
Y o r k .
Todos e l los cons-
ti tuyen instanc ias destinadas
a
a s e gu r a r
la
ope r a c i ón
tác tica que consiste en ac tuar unidos en e l tra ta -
miento de los deudores por separado. En tales c on -
diciones
se imponen e l d ik ta t y los l l amados
«pro-
gramas de a j u s t e » c uyos d e s as t r o s os e fe c to s están
a la
vista.
A s í ope r a e l c h a n ta je q ue a pa r e c e c om o
un e s fue r z o po r
« f a c i l i t a r »
e l otorgamiento de nue -
vos c réd i tos en las rondas de reprogramaciones y
r e f i na nc i a m i e n tos ,
lo s
q ue ,
en
ve r d a d , están destina-
do s casi e xc l u s i va m e n te a c um pl i r c on l o s s e r v i c i o s
a nua l e s c on t r a ye nd o un m a yor e nd e ud a m i e n to .
N u e v as
d e ud a s pa r a pa ga r l a d e ud a ; pe r o c on un
créd i to cada vez más caro dada la modal idad de
capi ta l i zar los inte reses. Y así suma y sigue . Tal es
la mecánica de una sangría infini ta e insostenible
qu e debe se r cortada de ra íz .
A
l a luz de estos antecedentes, los partic ipantes
d e l a Me s a R e d ond a r e a f i r m a r on l o s c r i t e r i o s p r i n -
cipales
q ue s e
a b r e n pa s o i m pe tuos a m e n te
en
nue s -
tra r e g i ón , a saber: 1) que en las ac tua les condic io-
nes la d e ud a e x te r na es impagable e i nc ob r a b l e ;
2]
q ue s e h a
t r a ns fo r m a d o
e n un
p r ob l e m a po l í t i c o
y que , por tanto, debe se r tra tado como ta l ; 3 ) que
no hay una salida real y pe r d u r a b l e pa r a nuestros
países si l a soluc ión de l problema de la
va
i nd i s o l ub l e m e n te l i ga d a a l e s ta b l e c i m i
N u e v o O r d e n E c o n ó m ic o I n te r na c i ona l , d
a lo que se e nc ue n t r a ya fo r m a l m e n te e s t
r e s o l uc i one s a d op ta d a s
por l a
O N U ;
4) q
pe r a t i vo l uc h a r d e i nm e d i a to po r una s upe
m oc r á t i c a
de la
crisis
e
i m pu l s a r
el
des
c io n a l , r e c h a z a nd o
el
pa go
de la
d e ud a
y
c on l a s i m pos i c i one s i m pe r i a l i s t a s .
EN
EL
E V E N T O
fu e
u n á n i m e
la
op i n i
cua lquie r a l te rna tiva real impl ica i r má
l im i t ad o
e
i n te r m i na b l e jue go
de las
r e p r o
ne s , r e e s c a l ona m i e n tos y r e f i na nc i a m i e n to
ga m i e n to
de los
p l a z os
de
pago
y
l uc
a c e r c a d e i m pr oba b l e s r e ba ja s e n l a s tasa
rés. Sólo en los marcos de ese
j ue go ,
y a
c ond i c i one s r e a l m e n te pud i e r a n
m e j o r a r
r
l a si tuac ión ac tua l , no se sa ldrá jamás d
c a n i s m os d e una m a q u i na r i a q ue
está
— d e s d e la pa r t i d a - - pa r a el s a q ue o y la d
La s fo r m a s e s pe c í f i c a s q u e u n a s a l i d a
a d op te e n c a d a
país
pue d e n s e r va r i a d a s
c o r r e s pond e r a s i tua c i one s c onc r e ta s , no
n ó m ic as ,
s i no t a m b i é n po l í t i c a s
y de
o t r a
c o m ú n ,
en
c u a lq u ie r
caso, es que la deu
— en l as ac tua les c o n d ic io n e s — no pue d e
gándose. Para un gran núm e r o de casos
un a c ond ona c i ón , c a nc e l a c ión o l i q u i d a c i
t i v a
de l tota l de la deuda . En otros casos
la suspensión de pagos o m or a to r i a po r
d e te r m i na d o — se habla de plazos de 10 ó
a l a vue l ta de lo cua l habrá que recon
problema sobre
bases
nue va s , r a d i c a l m e n t
a las que existen hoy.
B a s e s nue va s s ignif ica, por e j e m pl o , el
miento de la deuda . A este respec to, much
de d isc riminar entre l a deuda legítima y
m a, asumiéndose responsabi l idades de pago
to a l a primera , pe ro no en re lac ión con l
D e u d a s
i l egítimas son, entre otras, aque l l
h a n c on t r a íd o pa r a f i n an c ia r go l pe s d e E s
c ionarios, para pagar l a represión contr a
pa r a e n r i q ue c e r c úpu l a s gobe r na n te s
o
r e
vores pol íticos. En e l mismo sentido se ap
bién
los términos de deuda públ ica y deud
para lo cua l debe tenerse e n c ue n ta q ue p
c ientes de la deuda contra ída inic ia lmente
p r i va d a h a n ve n i d o r e c i b i e nd o a va l e s o
de l Estado, con lo que , en los hechos, se
na d o r e s pond i e nd o po r e l l o s c on i nge n te s
públ icos.
Es
e n te r a m e n te l e g í t i m o
y
ne c e s a r i o
q
tros pa íses no a s um a n n i nguna r e s pons a b i
pec to de obl igac iones adq ui rida s por los
nancieros, tod a ve z q ue éstos h a n e m p l e a
r e c u r s os pa r a tod o t i po d e m a ne jos e s p
y a n t i na c i ona l e s . Po r e j e m p l o , m uc h os g r
n o p ó l i c o s
s a c a r on i l e ga l m e n te c a p i t a l e s a
qu e l ue go r e i ng r e s a r on c om o «p r é s ta m os
para e l los mismos, cargando avales y pagos
do ,
pa r a d e s pué s vo l ve r
a
re ti ra r
'los
mism
les a l exte rior , e tc . Por los p e r j u i c io s p
a la
e c onom ía na c i ona l ,
la
c ond uc ta
de
tal
l o s h a h e c h o m e r e c e d o r e s d e a l gún t i po
53
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 29/51
pun i b l e
que la
pa r t e e s ta ta l d e b i e r a e m pr e nd e r
en
contra de ellos.
O tr a s m e d i d a s p l a n te a d a s c on te m p l a n l a f i jación
de un tope m á x i m o a las tasas de i n te r é s y el t é r -
mino de la p r á c t i c a a c tua l de c a p i t a l i z a r los inte -
reses.
Para a lgunos
países en los que se
p l a n te a
la
m or a to r i a
y el
poste rior establec imiento
de las
nue -
vas condic iones ante riormente seña ladas, se consi -
dera
l imi ta r ios pagos anuales
a un po r c e n ta je ra -
zonable
de l
va lor tota l
de las
exportac iones.
E n
o t r a
i n te r ve nc i ón ,
se
f o r m u ló
la
ne c e s i d a d
de
establece r
un a
re lac ión entre
el
se rvic io
y la
e vo l uc i ón
que se
pr od uz c a
en e l
c om por ta m i e n to
de los
t é r m i nos
de
i n te r c a m bi o e n t r e
los
pa í s e s l a t i noa m e r i c a nos
y las
metrópol i s capi ta l i stas.
Hubo c ons e ns o
que la
a d opc i ón
de
m e d i d a s c om o
las
expuestas provocará
un
a l iv io i nm e d i a to
a las
golpeadas economías 'de la r e g i ón ; les dará un res-
pi ro,
Ja s
sacará
de l
s o foc a m i e n to a c tua l
en que se
e nc ue n t r a n . Si todas
ellas
se dan inse rtas en un
pr oc e s o globall d e r e o r d e na m i e n to e c onóm i c o i n te r -
nac ional ,
es
evidente
que se
r e d uc i r á
la
sangría
qu e
ho y
ha
a lcanzado nive les c ríticos dec id idamente
in -
tole rables. S in embargo, se hizo la advertenc ia que
no c a be n i l u s i one s d e una r e a c t i va c i ón a u tom á t i c a ,
c om o
si el
solo
i m pe r i o
de las
m e nc i ona d a s m e d i d a s
t r a je r a a pa r e ja d a
de por sí la
ob te nc i ón
de t a s as
d e r e c upe r a c i ón y c r e c i m i e n to c om pa t i b l e s c on un
desarro l lo a c e p ta b l e . S e r á n i m pr e s c i nd i b l e s , a d e m á s ,
e s fue r z os r ea l e s po r
lograr
un a
e f i c i e nc i a e c onóm i c a
q ue , f é r r e a m e n te o r i e n ta d a h a c i a el i n te r é s na c i ona l ,
p r od uz c a l o s e xc e d e n te s a d e c ua d os . E l i nc r e m e n to
de
la
p r od uc c i ón ,
de la
i nve r s i ón
y del
a h o r r o t e n -
drá que ser una
p r e oc upa c i ón pe r e n to r i a .
A este
r e s pe c to ,
uno de los
o r a d o r e s r e c o r d ó
que las
f ue r -
za s
r e vo l uc i ona r ia s
y
progresistas vienen de l ineando
pr opue s ta s c onc r e ta s
de
desarrol lo nac ional
qu e
ti e -
nen en c ue n ta los r e c u r s os de cada pa ís y las ca-
rac te rísticas
de su
e c onom ía .
En el marco de estas p r opue s ta s se d i e r on a co-
noc e r i n i c i a t i va s c om o
la
a nu l a c i ón
de
a l gunos c on -
tratos
d e e xp l o r a c i ón y e xp l o ta c i ón m i ne r a c on t r a í -
dos con c o r po r a c i one s t r a ns na c i ona l e s y el paso de
estas
ac tividades
al
á r e a
es tatal . Se
e xp r e s ó t a m b i é n
el
r e q ue r i m i e n to
de
operar procesos
de
na c i ona l i -
z a c i ón qu e a ba r q ue n , s e gún sea e l caso, aspec tos
c laves
de la
p r od uc c i ón ,
el
c om e r c i o e x te r i o r
— q u e
debe se r d ive rsi ficado y ampl iado hac ia la comuni -
dad soc ia l i sta y
países
no a l ineados— y e l si stema
b a n c a r i o y
f i na nc i e r o
en general .
Fu e
p l a n te a d a , a s i m i s m o ,
la
c onve n i e nc i a
de
apl i -
car si stemas de control sobre los p r e c i o s y la ac ti -
vidad
c a m bi a r ía ,
a c om pa ña d o d e m e jo r a m i e n to e n
los
sa la rios rea les,
la
r e d u c c i ó n
de los
i m pue s to s
indi rec tos y la e levac ión de los d i rec tos apl icados
a las
uti l idades
y g r an des
f o r t u n as .
Se
insistió
en
l a necesidad
de
d e s p l e ga r i nve r s i one s
es tatales en
sectores que son
e s t r a t é g i c os pa r a
el
i m pu l s o
de l
d e s a r r o ll o na c i ona l ( i nd us t r i a , t r a ns po r te s, a g r i c u l -
tu r a , ga na d e r ía , e t c . ) . S e v i o t a m b i é n l a c onve n i e n -
cia de
de l inear planes
de
a p o y o
en
f av o r
de la pe-
queña y median a emp resa , l as coop era tivas, e tc .
Teniendo
en
c ue n ta
la
d ive rsidad
de
s i tua c i one s
existentes
en e l
agro,
se
consta tó
que las
f u e r za s
progresistas luchan
po r
r e f o r m as a d e c ua d a s
a sus
54
espec i fic idades nac ionales. En casos pe rtinentes se
a no tó la c onve n i e nc i a de de rogar d isposic iones im -
puestas
po r
r e g ím e ne s r e a c c i ona r i o s
y
a n t i d e m oc r á -
t icos y que dan
c obe r tu r a l e ga l
a los
m e c a n i s m os
de
s a q ue o
po r
pa r t e
de l
c a p i t a l m onopó l i c o e x t r a n -
j e r o . D e j a r
sin
e fe c to
los
a c ue r d os
suscr i tos con el
FM I , el
B a n c o M u n d i a l
y la
banca ac reedora
fu e
considerada un a
tarea
i m pos te r ga b l e pa r a la gene -
ra l idad
de los casos .
EN UN A P A R T E de la d iscusión se ana l izaron los
te m or e s
qu e
a lgunos sec tores expresan sobre
la s
c ons e c ue nc i a s q ue pod r ía a c a r r e a r una a l t e r na t i va
c om o
la
e xpue s ta . T a l e s t e m or e s
se
r e f i e r e n , p r i n -
c i pa l m e n te , a dos aspec tos: la s probables represa l ias
por parte
de los
ac reedores
y la
e ve n tua l i d a d
de
un c r a c ge ne r a l i z a d o
en todo el
s i s t e m a f i na nc i e r o
i n te r na c i ona l . A l gunos r e p r e s e n ta n te s de d ive rsos
e s ta m e n tos
de la
bu r gue s ía l a t i noa m e r i c a na
ha n
lle-
ga d o ,
po r
esto,
a
c a l i f i c a r
de
u tóp i c a
un a
soluc ión
i n te g r a l y d e f in i t i v a , p r e f i r i e nd o h a b l ar , e n tonc e s,
de caminos media ti zados que , según e l los,
se
ubi -
carían dentro
de « lo
posible».
En re lac ión a las probables represa l ias, a lgunos
o r a d o r e s e s t i m a r on opo r tuno m a n i fe s ta r ,
en
p r i m e r
té r m i no ,
que una
s o l uc i ón pa t r i ó t i c a
no
impl ica
ne -
c e s a r i a m e n te bus c a r
el
r om pi m i e n to
con los
a c r e e d o -
res, s ino rede fini r c ri te rios nuevos y convenientes
en una
f u t u r a re lac ión
co n ellos,
f o r zá n d o lo s
a
a c e p -
tar e l
cambio
de la rea l idad presente para insta la r
el problema sobre bases qu e t e nga n en c ue n ta los
l egítimos inte reses
de los
d e ud o r e s .
En
todo caso
— s e p r e c i só —
es
impresc indible prever
ac t o s
r e p r e -
sivos po r parte de los c í r c u l os a c r e e d o r e s más re-
c a l c i t r a n te s . Nue s t r o s
países
deben
estar
p r e pa r a d os
para e l lo.
En tal
sentido,
lo más
i m por ta n te
es
lograr
lo que
Fide l Castro l l ama
la
un i d a d t a n to i n te r na
c om o
exte rna .
En esa
d i recc ión
es que
debe segui r
desarrol lándose
el
va s to m ov i m i e n to
de
c onc i e nc i a
qu e
ha emergido en
todo
el
continente
y que
debe
traduc i rse en superiores nive les de organizac ión y
d e a c c i ón c onc e r ta d a . La c on fo r m a c i ón d e un f r e n te
continenta l de pueblos y gobie rnos, sugerida por a l -
gunos de los ponentes, aparece —p o r e l l o — c om o
una p r opue s ta e n te r a m e n te
1
vá l ida . El hecho de que
s e t r a ta d e una p r ob l e m á t i c a q ue a f e c t a ob je t i va -
m e n t e
a un amplísimo
e s pe c t r o s oc i a l — q ue
va
des-
de la
c lase obre ra
hasta los es tratos de la
burguesía
no
adsc ri tos
a la
o l i ga r q u ía f i na nc i e r a i nc ond i c i ona l -
m e n te a l i a d a
de l
imperia l i smo— indica
qu e
existen
premisas mate ria les sufic ientes para
el
establec i -
m i e n to
de tal
f r e n te .
Lo s
países
l a tinoamer icanos y caribeños deb en
pe r s i s t i r en la bús q ue d a de un s ó l i d o e n te nd i m i e n to
en t r e
ellos.
En
r e l a c i ón
co n
esto,
en
nue s t r o e ve n to
se
a na l i z a r on
la s
experienc ias hasta ahora conoc idas
de integrac ión económica (ALALC,
SELA,
P a c to A n -
d ino,
Me r c a d o Com ún Ce n t r oa m e r i c a no ,
C A R I C O M J .
S e va l o r ó a q ue l l a s
qu e
a rrojan resul tados posi tivos,
pe r o t a m b i é n s e a no ta r on l a s i n s u f i c i e nc i a s , e in-
c luso,
la s
c ons e c ue nc i a s f r a nc a m e n te ne ga t i va s
en
qu e
h a n d e r i va d o e n t i d a d e s c om o e l Me r c a d o C o m ú n
Ce n t r oa m e r i c a no .
Po r
e l lo
es
q ue , r e c onoc i é nd os e
la
va l idez e i m por ta nc i a ge ne r a l de la i n te g r a c i ón ,
quedó c la ro
qu e el la
debe operar sobre
la base de
l a tota l independenc ia y soberanía de cada nac ión
respecto de l
imperia l i smo
y las
transnac ionales.
. E x te nd i é nd os e
en la
idea
de la
un i d a d e x te r na ,
los pa r t i c i pa n te s ' t ambién a pun ta r on la necesidad de
bus c a r a poyo m u tuo
f u e r a de los
l ími tes
de la re-
gión. Se
t r a t a
de e nc on t r a r las bases má s sól idas
para
el
e n te nd i m i e n to
con el
M o v i m i e n t o
d e
Países
No Al ineados y la comunidad de
países
soc ia l i stas.
P o r ú l t i m o , t a m poc o fue a j e n a a l deba te la consi -
d e r a c i ón de que en e l c a m po de los a c r e e d o r e s no
se da, con
todo,
un a
s i tua c i ón
de
e n te r a h om oge ne i -
dad y
cohesión. Entre e l los existe todo
un
si stema
d e c on t r a d i c c i one s y p l a n te a m i e n tos d i ve r s os r e s -
pec to de sus re lac iones con los d e ud o r e s . En parti -
cular , e sto
se
h a c e e v i d e n te
al
a p r e c i a r
la s
pos i c i o -
nes de los a c r e e d o r e s no r te a m e r i c a nos r e s pe c to de
las que sostienen el r e s to de las po te nc i a s c a p i t a -
listas.
Todo e l lo debe
se r
t e n i d o a l t a m e n te
en
c ue n -
ta , y e s ne c e s a r i o t r a ba ja r e n c ons e c ue nc i a .
Se ha
d icho
que e l
p r ob l e m a
de la
d e ud a e x te r na
e s un a s un to po l í t i c o po r q ue l a i nc om pa t i b i l i d a d q ue
ha surgido entre e l cu mpl im iento de su se rvic io y
el
c r e c i m i e n to e c onóm i c o
de
nuestros pa íses pone
en
pe l igro
la
p r op i a s e gu r i d a d
de és tos en
t a n to
qu e
nac iones,
se
a gud i z a n c on f l i c to s s oc i a l e s
qu e
a m e -
na z a n la s pe r s pe c t i va s d e m oc r á t i c a s por la a c c i ón
de las
t e nd e nc i a s
má s
u l t r a r r e a c c i ona r i a s
y, al
a c e p -
tarse que los
l l a m a d os «p r og r a m a s
de
a j u s t e »
de l
FM I
sean — en l a p r á c t i c a — una
v i r t u a l
p l an i f i c a -
ción
de las
economías nac ionales f u e r a
de
nue s t r o s
te rri torios,
se está
h i po te c a nd o d e f i n i t i va m e n te
la
soberanía y la independenc ia de los pa íses deudores.
D e esta
consta tac ión
se i n f i e r e que una sal ida
r e a l -
m e n te
en interés de los
deudores requie re , ante todo,
la
ge ne r a c i ón
de una
c o r r e l a c i ón
de
fue r z a s
a su
favor. En este
p l a no ,
un objetivo
c onc r e to
a
l og r a r
es la ruptura de la ac tua l tác tica ac reedora . El lo
sólo es posible con la unidad , l a concertac ión y e l
entendimiento entre todos nuestros pa íses. D e esta
unidad
y de la
dec isión
con que se
a c túe d e pe nd e
el
e n f r e n ta m i e n to e x i to s o
de
c ua l e s q u i e r a a c c i one s
de represa l ia .
Sobre
la
e ve n tua l i d a d
de un
c r a c f i na nc i e r o i n te r -
na c i ona l ,
en
nue s t r o e ve n to
se
d e j ó
en
c l a r o q ue ,
desde
el
p u n t o
de
vista
de las
i n te nc i one s
de los
d e ud or e s ,
no es eso lo que se
bus c a .
La
c ue s t i ón
queda , pues,
en e l
c a m p o
de las
i n te nc i one s
de los
propios ac reedores. Es desde es a pa r t e qu e e x i s t e n
lo s recursos de
s ob r a pa r a c o n j u r a r c ua l q u i e r
pe -
l igro desestabi l i zador. El asunto estr iba , por tanto,
en que
desde
es e l ado tiene qu e h a be r la vo l un ta d
de ac tuar con un mínimo de sensa tez y rea l i smo.
Fide l Castro ha planteado una f ó r m u la c uya ju s -
t e z a e s i m pe c a b l e d e s d e e l pun to d e v i s t a p r á c t i c o ,
e c onóm i c o ,
pol ítico y mora l : que sean los pa íses a
l o s q ue pe r t e ne c e l a ba nc a a c r e e d o r a q u i e ne s s e
h a ga n c a r go , a n te e l l a , d e l o s m on tos a d e ud a d os ,
imputándolos a l a cuenta de una parte mínima de
su s
f a bu l os os
gastos
m i l i t a r e s .
Ta n
sólo
un 12% de
dichos gastos
sería
s u f i c i e n t e para sa ldar toda
la
d e ud a .
La
ope r a c i ón
es
e n te r a m e n te v iable,
no re -
p r e s e n ta n i ngún r e c a r go pa r a
lo s
c on t r i buye n te s
de
los países
a c r e e d o r e s
y es tá mu y
l e jo s
de
s i gn i f i c a r
un pe l igro para la de fensa y seguridad de d ichos
países.
Por lo
d e m á s ,
los
desembolsos
de esta
ope -
r a c i ón c ons t i tuye n una s um a i n s i gn i f i c a n te e n r e l a -
c ión a los i nc a l c u l a b l e s r e c u r s os que l
capi ta l i stas ha n sustra ído de los pa í s e s
en siglos de
s a q ue o
y
d om i na c i ón .
Víc tor Volski recordaba en su pone
en el año
1973, durante
el
X X V I I I pe r ío
nes de la
A s a m bl e a G e ne r a l
de la
O N
S ov i é t i c a p r opus o r e d uc i r
en
el
10% lo
tos
mili tares
de los m i e m br os pe r m a ne n
se jo de
S e gu r i d a d
y
t r a ns fe r i r pa r t e
de
al
f o n d o
de
a y u d a
a los
pa íses subdesar
pa r t i c i pa n te s d e nue s t r a Me s a R e d on
este
ge s to c om o
un
p r e c e d e n te h i s tó r i c o
además, por un pa ís como la U R S S q ue ,
de los países
i m pe r i a l i s t a s , c ue n ta
con
moral de que jamás le ha extra ído un
a
na c i ón a l guna ,
que no se ha
d e s a r r o l
d e l a d e pe nd e nc i a , n i a p l i c a d i k ta t n
q u e , por e l contrario, a c u d e s i e m pr e e
la
l ibe rac ión
de los
pueblos.
A u n q u e una redu cc ió n de l 12% en lo
l i ta res de las g r a nd e s po te nc i a s c a p i t a
p r e s e n ta , d e s g r a c i a d a m e n te , l a . d e s a pa
t r e m e nd a a m e na z a bé l i c a q ue pe nd e s ob
nidad , l a f ó r m u la p l a n te a d a po r F i d e l
l l amada a t r a ns fo r m a r s e en un a gran
un a
poderosa consigna ,
que en
m a nos
d
pue b l os
de l
orbe — t a n t o
de los
pa í s e s
c om o i nd us t r i a l i z a d os — s i gn i f i q ue l a c on
la lucha por l a paz mundia l con la luch
be r a c i ón na c i ona l , d á nd o l e nue vos i m pu l
EN
LA
B Ú S Q U E D A
de una
sa l ida rea l
y
al
p r ob l e m a
de la
d e ud a e x te r na
se h
marcha , a lo
la rgo
y
a nc h o
de
tod a A m
y el Car ibe, uno de los mov imient os l ibe
vastos
de
tod a
su
h istoria .
La
v i c to r i a
l a energía con que se d e s p l i e gue la
dec id ida ,
má s
m a s i va ,
má s
a m p l i a m e n te
p l u r a l i s t a . Los t r a ba ja d o r e s d e l c on t i ne n
la lucha
en esa
d i r e c c i ón . T e s t i m on i o
sido enormes acc iones contra
las
i m po
peria l i stas y la pol ític a de l FMI, prod u
ú l t i m o t i e m po , t a l e s c om o l o s ve r d a d e r o
to s
popu l a r e s
en la R e p ú b l i c a
D o m in ic
c iones de masas en e l Pe rú que i n f l u y e r o
m e nte pa r a
un
c a m bi o
d e
gob i e r no
en la
la
h ue l ga un i t a r i a de los e m p l e a d os b
B r as i l ,
l a hue lga genera l y masivos a
r e a l i z a d os
en la
A r g e n t i n a
en e l mes de
g i e nd o l a m or a to r i a y e l i m pr e s i ona n te
nal del 24 de
e ne r o
de es te
año,
el
pa
de l 20 de j u n io de 1985 en Colombia, l a
ne r a l d e l o s t r a ba ja d o r e s b o l iv i an o s —la
en
toda
la
h istoria
de l pa ís—
r e a l i z a d a
br e -oc tub r e
de
1985,
los
h e r o i c os c om ba
blo chi leno contra la d ic tadura fasc ista
que ha
sido
el
r é g i m e n
que con
m a yor
bruta l ida d ha impla ntad o los d ic tados de
s ub l e va c i ón
de l
pue b l o h a i t i a no
qu e
d e r r o
D u v a l i e r .
A r t i c u l a nd o todo e s te a c c i ona r
continenta l contra la deuda de l 23 de oc tu
c ons t i tuyó l a p r i m e r a p r ue ba e x i to s a d e
l izac ión regional simul tánea .
En es ta
l uc h a ,
los
c om un i s ta s e s t á n d
e n t r e ga r s u m á x i m o a po r te pa t r i ó t i c o e
na l i sta , como siempre , codo a codo con
5
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 30/51
N U E S T R A É P O C A • A C O N T E C I M I E N T O S * A P R E C I A C I O N E S
E L L E G A D O
D E
T H A L M A N N
E S T A V I V O
E R N S T DIEHL
miembro
del C C del
PSUA
y
subdirector
del Instituto de Marxismo-Leninismo del CC del PSUA
G Ü N T H E R
H O R T Z S C H A N S K Y ,
¡efe
de
sección
del
Instituto
de Marxismo-Leninismo del CC del PSUA
EN los ú l t imos tres años, en e l t radicional barrio
obrero
de
P re n z l a u e r
B e r g , de
B e r l ín , surg ieron ,
en
lugar
de la
c o n t a mi n a n t e
y
ma l o l i e n t e
v ieja fábr ic a
de gas, hermosos edif ic ios con 900 v iv iendas para
4.000
habi tan tes,
un a
escuela, casas cunas
y
jardines
de la in fancia, una p iscina, t iendas, un restaurante
y
un ca fé . La zona se d e n o mi n a p a rq u e , n o mb re qu e
no parece muy apropiado para un
c o n j u n t o
residen-
cial,
pero e l caso es que las dos terceras partes de
su superf ic ie
están
cubiertas
de
p lan taciones, pelusas,
e s t a n q u e s
y
c a mp o s
de
juegos
y
deportes,
y
cons-
t i tuyen un excelen te lugar para respirar ai re puro
y
descansar.
En el cent ro del parque se alza una
estatua de 13 metros de al tura, que reproduce en
bronce la f igura de un hombre forn ido , de gran ca-
beza, bajo un a b a n d e ra
ro ja
con la hoz y e l ma r -
t i l lo , símbolo de la al ianza obrera y campesina. No
se requieren inscripciones. Todo el mundo sabe en
nuest ra Repúbl ica que es Teddy, Ernst Thálmann,
c uyo
nombre l leva
el
nuevo
c o m p le j o
arqui tectónico .
Co n este monumento los t rabajadores de la RD A
56
c onm e m or a r on el
centenario
de l
nacimiento
de l
gran
líder de la clase obrera alemana, del legendario Pre-
sidente del Part ido Comunista de Alemania.
E R N S T T H A LM A N N
nació
el 16 de
abri l
de
1886
en la
c iudad portuaria
de
Hamburgo,
en el seno de
un a f am i l i a
de la pequeña burguesía. Sus padres
eran
en
aquel los años
m ás
b ien apol í t icos, pero ade-
más Thálmann fue creciendo en una época en que
no
había
aún en e l
mundo Estados socialistas
ni
part idos comunistas. Estudió en una escuela media y ,
como los
demás n iños hamburgueses, pasaba horas
y horas en e l puerto . A los diez años fue test igo
de una tensa huelga de 11 semanas de los portua-
rios, que quedó grabada para siempre en su memo-
ria . A los 14 empezó a ganarse e l pan y muy pronto
recib ió « la primera lección práct ica del sistema y
los
métodos
de
explo tación capi tal ista»
1
.
A los 17,
movido por una prof unda convicción , ingresó en
el
Part ido Socialdemócrata (qu e era en tonces un
part ido revolucionario ). Al año siguiente se adhirió
al Sindicato de Obreros del Transporte .
A la edad de 28 años fue llamado a filas y cono-
ció en las duras batal las del
S om m e
lo que es la gue-
rra.
A los 32 v iv ió las
v ic isi tudes
de la
Revolución
de Noviembre de 1918, con sus esperanzas y desilu-
siones. Dos años más tarde, dotado ya de experiencia
y temple revolucionarios,
con un
bagaje teórico poco
c om ún , diputado
al
P a r l a me n t o ha mb u rg u é s
y
pre-
sidente
de la
organización urbana
de l
Part ido Social -
d e mó c ra t a In d e p e n d i e n t e
de
A l e ma n i a
( P S D I A ) , se
h a c e
comunista .
Y a
e s t a b a p re p a ra d o
en su
f u e ro
in terno para dar este paso , pero no lo hizo hasta
qu e consiguió convencer a la mayoría de la célula
de Ha mb u rg o de los « independientes» para que si-
guieran su e jemplo. Cinco años más tarde era e le-
g ido Presidente
de l
P C A .
D e d ic ó mucha atención a los problemas teóricos de
la est rateg ia y la táct ica del part ido y desplegó una
in tensa labor organizat iva
y
pol í t ica. Dotado
de una
e xc e pc i ona l
discip l ina in terna
y una
gran capacidad
de
t rabajo ,
fu e
a d e má s ,
a
part i r
de
1925, presidente
de la Unión de Ex Combat ien tes
Rojos ,
que era una
1
E rnst ThSlmann. Mein Lebenslauj. — i n : « B e t t r B g e
zur
Geschtchte», 1975, H. 1, S. 95.
or ga n i z a c i ón d e a u t o d e f e n sa de l p ro l e t a r i a d o a le má n .
De
1919
a
1933
es
d i p u t a d o
al
P a r l a me n t o
de
H a m -
burgo, y de
1924
a
1933, diputado
a l
R e i c hs t a g . P a r -
t ic ipó act ivamente en las labores de la K om i n te r n ,
en la que
d e se mp e ñ ó mú l t i p l e s
f u n c io n e s . E n l o s
años 20 era ya un l íder c onocido del movim iento
comunista in ternacional .
La s clases dominantes del país no se equivocaron
a l ve r en
Thá l ma n n , c o n v e r t i d o
en j e f e
reconocido
de l
p ro l e t a r i a d o a l e má n ,
a un
serio
y, por lo
tan to ,
pel igroso adversario
pol ítico.
Al mes de la l legada
de Hit ler al poder, Thálmann, ya en la c landest in i -
d a d , cae a los 46 años en las
garras
de sus mortales
enemigos. Más de 11 años lo mantuvieron sin juzgar
en las mazmorras fasci stas, y el 18 de agosto de 1944
fue vil y cobardemente asesinado en secreto e n e l
c a m po
de concent ración de B uc h e nw a l d .
Tales son los hi tos principales de la v ida de Thál -
mann, desde simple obrero a l íder de su clase y
un o de los
mejores representantes
de l
pueblo alemán.
Su
gran act iv idad pol í t ica
se vio
in terrumpida v io-
len tamente- cuando se hal laba en p leno f lorecimien-
to de sus fuerzas. Sólo sie te años estuvo al f r e n t e
de l PCA en condiciones de legal idad. Pero fue una
vida
re levante y de gran contenido , consagrada hasta
el
ú l t imo momento
a la causa de la clase
obrera,
a
la lucha cont ra e l fascismo y la
reacción ,
cont ra
el mil i tarismo, por l a paz en la Tierra.
La
historia conoce a muchos pol í t icos y estadistas
qu e v iv ieron
má s
t i e mp o
qu e
Thá l ma n n ,
q ue no c o -
nocieron necesidades n i privaciones, fueron enal te-
cidos y ensalzados, cubiertos de dist inciones, pero
olv idados mucho antes de que l legara su centenario .
Olvidados porque no dieron nada sustancial a la
sociedad, a la humanidad, al p rogreso , porque no
eran au tén t icas personal idades. « . .
.L a
palabra "per-
sonalidad" — escrib ió Thálmann poco antes
de que
s uc um bi e r a — suele emplearse cuando se t rata de
alguien que sobresale en la sociedad y dedica sus
fue r z a s a servir a su pueblo»
2
.
As í era e l j e f e de los comunistas alemanes, que
con razón ha dejado su
huella
en la historia. Era de
aquel los
líderes comunistas que sal ieron de las mis-
ma s entrañas de l pro le tariado . Antes de llegar a ser
un revolucionario profesional t rabajó casi un cuarto
de siglo como cochero ,
-embalador ,
-cargador, por-
tuario
y
obrero
de l
t ransporte .
Se fue
d e sa r ro l l a n d o
ent re los pro le tarios alemanes,
tenía
una mental idad
proletaria y siguió siendo un pro le tario cuando diri -
g ía un part ido comunista de muchos miles de
afil ia-
dos. «En mis venas corre sangre de obrero alemán,
y lo
seguiré siendo hasta
el
f inal .
M e
unen lazos
de sangre a los obreros socialdemócratas»
3
, decía
con orgullo en la
cárcel .
E S T A B A P R O F U N D A M E N T E
C O N V E N C I D O
de que
«sin
un a
sana
y
clara teoría revolucionaria
no
puede
haber una práct ica revolucionaria seria»
4
. Concedía
particular importancia
a
:la labor ideológico- teór ica
al
agudizarse la lucha pol í t ica y pro testaba enérg i-
2
Geschtchte
der
deutschen Arbeíterbewegung.
B d . 5 ,
B erlín, 1966, S. 592.
3
Instituí tur Marx i smus-L en in i smus beim
Z K d er
S E D ,
Zentrales Partelarchlv (en adelante: IML, Z P A ) , NL 3/11.
*
I M L , Z P A ,
1, 1/2/4.
c a me n t e
cuando consideraba que se sub
sector.
D e d ic ab a
gran atención a la
partidaria de los
c o mu n i s t a s ,
a la
t a re
dizar y hacer más agresiva la propa
prensa del PC A, a la lucha cont ra e l an
y o t ras manifestaciones de la reacciona
bur gue s a ,
a la publ icación constan te de
de los
c lásicos
de l marxismo-leninismo
Poseía vastos conocimientos de mar
mo , que le permit ieron l legar a grande
ciones
y a una
re flexión orig inal sobre
blemas nuevos de su época. A pl icando
creador
las enseñanzas de M ar x , Enge
la
Alemania de los años 20 y 30, cont r
quecer muchos de sus planteamientos. E
sobre todo al anál isis de di feren tes asp
sarro l lo del imperial ism o en los años d
a la fascist ización de una serie de país
O c c i d e n ta l ,
a la
so lución
de l
problema
su Pat ria , a la
fo r m a c i ón
de un f ren te
y
a la pol í t ica de al ianzas de los com
El dirigente
.del
pro le tariado alemán
pre e l anál isis teórico de estos problem
tica
de la
lucha revolucionaria,
a la
p
la ag i tación . En la base de sus deducciobservaciones precisas y profundas de l
fenómenos -económicos y pol í t icos de a
lo
que le
permit ió
e d i f i c a r la
est rateg ia
de l PCA
sobre unos só l idos c imiento
Mient ras que las ref lex iones teóricas d
radas de
part ido caían
en e l
esquemat
ban en pugna con los hechos reales, T
hacía bajar de las nebulosas al turas y
pies en e l duro terreno de la real idad.
A nte
e l l íder del pro le tariado alemá
constantemente numerosos problemas n
d o s , que muchas veces no admit ían ser
En la vorágine de los acontecimientos,
n o s f e n ó me n o s n o ha b í a n c r i s t a l i z a d o
d
te ,
muchas cosas no aparecían c laras,
el hal lazgo
de
respuestas ráp idas
y
ex
qu e precisar y
corregir
sobre la marc
pedir que las expl icaciones o las consi
v irt ieran en esquemas pet ri f icados y , po
te , en
f r e n o s p a ra
la
acción revolucion
T H A LM A N N D E S T A C A B A sin descans
responsabi l idad asumida an te e l pueblo
munistas, destacamento avanzado, consc
nizado de la c lase obrera. Este deber
c um pl i r l o c on
ho n o r
«u n
p a r t i d o
de
hie
nado y f u n d id o en la u n i d a d e i n c o n d
discip l inado»
5
. El que e l PC A se
hubies
realmente
e n una
f u e r za
a r t i c u l a d a a
decenas
de
miles
de
f i rme s
y
f ie les com
incluso en la negra noche de la dic tadu
fascista permanecieron leales a la causa
obrera,
de l
social ismo
y la paz fue un
de
su
d i r i g e n t e . Thá l ma n n , j u n t a me n t e
c
pañeros
de
lucha, sen tó
la s
premisas
de
victoria alcanzada
por la
clase obrera al
al iados
a
f inales
de los
años
40 ,
c u a
5
Ernst Thálmann . Geschtchte un d Polittk
S. 37.
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 31/51
r e a l i d a d
su
s ue ño
y en
nuestra tie rra pa tr ia
fu e
c r e a d o un E s ta d o s oc i a l i s t a ,
la
R e p ú b l i c a D e m o c r á -
t i c a A le m an a .
E l íd e r d e l o s c om un i s ta s a l e m a ne s c ons i d e r a ba
que
el
criterio
para ju z ga r de la madurez de un
pa r t i do r e vo l uc i ona r i o m a r x i s ta - l e n i n i s t a
es su
c a pa -
c idad de
a c a ba r
con la
dominac ión
del
c a p i t a l
y
c onq u i s ta r el pod e r po l í t i c o . J un ta m e n te co n
otros
d i r i ge n te s
del PCA
p r oc u r ó c onve r t i r
a és te en una
f u e r za « c ap az d e c ond uc i r a l p r o l e ta r i a d o a l e m á n a
la l u c h a por e l poder»
6
. En sus a rtículos y d iscursos
v u e lv e c ons ta n te m e n te
a este
tema, para
é l de
capi -
t a l i m por ta nc i a . De m a ne r a c ons e c ue n te y a t e n i é n -
dose a los princ ipios fue marcando las d istanc ias
c on l a s c onc e pc i one s bu r gue s a s y pe q ue ñobur gue s a s ,
c on tod a s l a s va r i a n te s d e opo r tun i s m o y r e v i s ion i s -
mo. Sabía muy bien que e l poder obre ro debe se r
pr o te g i d o
y d e fe nd i d o c om o l a s
n i ñ a s
de los
ojos.
«Cuando, apoyándonos en la voluntad de mi l lones
de prole ta rios de la c iudad y de l campo, empuñemos
e l t i m ón , e s ta r e m os f i r m e m e n te d e c i d i d os a no d e ja r
e s c a pa r nunc a
má s e l
pod e r
de
nue s t r a s m a nos »
7
,
d i jo en un mi tin. Estas pa labras consti tuyen
p a r a
nosotros,
los
c om un i s ta s a l e m a ne s ,
un
p r e c e p t o
qu e
c um pl i m os i nva r i a b l e m e n te . E l pa r t i d o y e l pue b l o
fo r ta l e c e n y p r o te ge n e l pod e r ob r e r o y c a m pe s i no
desde los primeros d ías de la f o r m ac ió n d e l a R D A
y no pe r m i te n q ue na d i e pue d a juga r c on é l o a t e n -
ta r c on t r a él .
T h a l m a nn e r a f i r m e pa r t i d a r i o d e l a d i c ta d u r a d e l
p r o l e ta r i a d o , pue s c ons i d e r a ba un a pe l igrosa i lusión
la idea
de que la
m i no r ía e xp l o ta d o r a
h ab r á de
c e d e r
vo l un ta r i a m e n te
su s
posic iones
a la
mayoría f o r m a -
d a po r e l pue b l o t r a ba ja d o r . E s ta ba c onve nc i d o d e
que e l profundo sentido de la dominac ión pol ítica
de la clase
obre ra reside
en
se rvi r
al
pue b l o
y
desa-
r r o l l a r en tod os los a s pe c to s la pe rsonal idad de l
hombre . Tan
só¡lo
e l paso de l poder a manos de l
prole ta riado
y sus
a l iados, dec ía , puede
da r
s o l uc i ón
a lo s
a c uc i a n te s p r ob l e m a s
de
A l e m a n i a , s a t i s fa c e r
las
a p r e m i a n te s ne c e s i d a d e s
de los
t r a ba ja d o r e s
.y
e levar rad ica lmente e l nive l de vida de l pueblo. Sólo
el
poder obre ro
y
c a m pe s i no
es
c a pa z
de
p r opo r c i o -
nar una
a l t e r na t i va
al
capi ta l i smo;
el
soc ia l i smo
es
inseparable de ese poder, y m i e n t r a s no sea instau-
rado
no se
pue d e n
da r
pasos
r ea l e s
h a c i a
la crea-
c ión
de la
nueva soc iedad .
El P CA ja m á s r e nunc i ó a a p r ove c h a r e n be ne f i c i o
de las
masas
las
condic iones
y las
posibi l idades brin-
d a d a s po r l a d e m oc r a c i a bu r gue s a . T h a l m a nn d e f e n -
dió ma g i s t ra l me n t e desde la t r i buna de l P a r l a m e n to
de
H a m bur go
y en el Reichstag los intereses de los
obre ros
y los
campesinos, luchó contra
la
c onc u l c a -
c ión de sus d e r e c h os y conquistas soc ia les, denunc ió
la a rbi tra riedad jud ic ia l y pol ic íaca ,
fus tigó
el r e na -
c iente mi l i ta ri smo. El Presidente de l partido educó
a tod o un g r upo de e xpe r to s pa r l a m e n ta r i o s c om u-
nistas, -que
supo propagar la línea de l partido y
par-
t i c i pó a c t i va m e n te en las campañas e lec tora les. Thal -
m a n n fue dos veces candida to a la presidenc ia de l
país.
J a m á s pus o
en
d ud a
la
g r a n i m por ta nc i a m or a l
de los éxi tos
electorales
de los c om un i s ta s ,
p u es
consideraba
qu e
c ua n tos
má s
vo tos r e úna
el
pa r t i d o
e
Ibíd.,
S. 62.
7
E r n s t T h a l m a n n . Zur
Machtfrage.
B erlín, 1982, S. 378.
58
má s
f u e r t e
será su
presión sobre
la s
c l a s e s d om i na n -
tes. Mas,
a
d i f e r e nc i a
de los
opo r tun i s ta s ,
no
exageró
esta
i m po r ta nc i a , pue s e sta ba pe r s ua d i d o
de que las
e lecc iones,
sin las
a c c i one s
de las
m a s a s ,
no
pue -
de n modi ficar de
raíz
el panorama pol ítico y de que
l a c lase obre ra
no
podrá l ibrarse
de l
pod e r
de la
burguesía con la ayuda exc lusiva de las pape le tas
e lec tora les.
Esta lúc ida va lorac ión
de la
d e m oc r a c i a bu r gue s a
no s ig n i f i c ab a , s i n e m ba r go , q ue no pe r c i b i e r a l o s
matices existentes
en las
f o r m as
de
d om i na c i ón
de
la
bu r gue s ía
o f u e r a
in d i f e r e n t e a n te e s ta c ue s t i ón .
El
P CA s e d i o m uy p r on to c ue n ta d e l pe l i g r o f a s -
cis ta. A
parti r
de
1929,
el
l íde r
de los
c om un i s ta s
a l e m a ne s a na l i z ó a fond o y d e m a ne r a s i s t e m á t i c a
la crisis
de la
R e púb l i c a pa r l a m e n ta r i a bu r gue s a
de
Weimar y fue siguiendo paso a paso e l v iraje de las
c l a se s d om i na n te s d e A l e m a n i a h a c ia l o s m é tod os
a b i e r t a m e n te d i c ta to r i al e s . T h a l m a nn a bo r d ó
co n g r an
sentido de la responsabi l idad la a p r e c i a c i ón del ca-
r á c te r
de tal o
c ua l G ob i e r no a l e m á n
y se
opus o
c a te gó r i c a m e n te a q u i e ne s en 1931 consideraban ya
la instaurac ión de la d ic tadura fasc ista como un he-
ch o
c ons um a d o . E s t i m a ba
qu e
ta les
ideas
desmovi l i -
z a ba n
al
pa r t i d o
y a las masas obreras
f r e n t e
a un
pe l i g r o m uc h o m a yor .
S e e s fo r z ó
por
d e m os t r a r
que la
l l egada
de los
hi tl e rianos al pod e r no consti tuía en m od o a l guno
una cosa inesperada ni, en todo caso, un a c onq u i s ta
sorpresiva
de l
pod e r
co n
e fe c to s a nona d a d o r e s
p a r a
l a burguesía a lemana .
El 30 de
e ne r o
de
1933, cuan-
do
H i t l e r se convi rtió en c a nc i l l e r , no h izo sino mar-
car la
c u l m i na c i ón
de un
p r oc e s o g r a d ua l
de
dege -
ne r a c i ón de l poder esta ta l y rea l i zar el ba lance lógi -
co de la
pol ítica
de l g r an
capi ta l a lemán,
qu e
h a b ía
ido,
consc iente de lo que hac ía , a l a instaurac ión
de una
franca d ic tadura te rrori sta .
Pero
an t e s de que se
c ons um a r a
es te
hecho, Thal -
mann había l l egado a la i m por ta n te c onc l us i ón p r á c -
tica de que sólo se podr ía c e r r a r el paso al f a s c i s m o
si, sin
e s pe r a r
a la
«ba ta l la dec isiva»,
se
l uc h a ba
co n
t o das
las f u e r za s contra el desl i zamiento hac ia
la
reacc ión desembozada , contra cada paso encami-
nado
a
l imi ta r
la
democrac ia , contra cua lquie r
in -
t e n to de
desplazar
al prole ta riado de las posic iones
c onq u i s ta d a s
por é l .
En
la
d i recc ión
del PCA
h a b ía q u i e n s upon ía
qu e
el
v i r a je
de la
burguesía hac ia
el
fasc ismo
era un
r e f l e j o de su
debi l idad
y
q ue ,
ante las
a gud i z a d a s
contrad icc iones entre
el
capi ta l monopol ista
y las
masas traba jadoras, habla
decidido
pa s a r
a la
d e f e n -
siva.
El
desempleo masivo
y
o t r a s g r a ve s c ons e c ue n -
c ias soc ia les de la crisis
t en í an ,
en op i n i ón de
estos
comunistas, que revoluc ionar en un
f u t u r o
i nm e d i a to
a
la
c lase obre ra a lemana
y
c ond uc i r l a
a las
ba r r i -
cadas.
T h a l m a nn ,
dotado según
su s
c on te m por á ne os
de
un a capac idad poco común de
valorar
co n luc idez
y rea l i smo
la
si tuac ión, l l egó
a
c om i e nz os
de los
años
30 a la
opuesta conc lusión
de que en
A l e m a n i a
no
existía
un a
si tuac ión d i rec tamente revoluc ionaria
y qu e carec ían de base las esperanzas de un h und i -
m i e n to
a u tom á t i c o
de l
régimen capi ta l i sta , pues «los
fa c to r e s m e r a m e n te ob je t i vos
no
pue d e n c r e a r pa r a
el capi ta l i smo un a s i tua c i ón a bs o l u ta m e n te d e s e s pe -
rada»
8
. A la vez se desl indaba resue l tamente de quie -
nes en
a q ue l l a s i tua c i ón p r ope nd ía n
al
a na r q u i s m o
y
al
pu t s c h i s m o
y
t r a t a b a n
de
r e c u r r i r
al
t e r r o r i s m o
i n d iv id u a l .
T h a l m a nn
se g u iab a i nv a r i a b l e m e n te po r
la tesis marxista básica de que la revoluc ión no se
hace po r
e nc a r go ,
co n
ay u d a
de
l e m a s s e ud o r r a d i c a -
les. «Nos o t r o s
no s
a poya m os
en
p r e m i s a s ob je t i va s
( q u e r e s pa l d a m os
s u b j e t iv am e n t e ) »
9
,
dec ía a l partido.
L A LUCHA
P O R l a
i n s ta u r a c i ón
de l
pod e r ob r e r o
y c a m pe s i no e s « u n a lucha pol ítica por l a conquista
de
mi l lones
de obreros y
demás traba jadores»
10
, sos-
t e n ía T h a l m a nn . U n pa r t i d o , po r m á s f i r m e e ideo-
l óg i c a m e n te c ons e c ue n te
qu e
sea ,
no
pue d e a l c a nz a r
los obje tivos históricos que se a l z a n ante él con la
sola
f u e r za
d e un puña d o d e r e vo l uc i ona r i o s . Y no
se
pue d e c onve nc e r
a las
masas
de l
a c i e r to
de las
ideas comunistas
ni
l a nz a r l a s
a la
l uc h a
po r el las
«con ayuda de esquemas, ni basta sólo para e l lo un a
l ínea genera l correc ta ,
se
r e q u i e r e a d e m á s
un
ace r-
tado método psico lógico, hace f a l t a c om pr e nd e r
la
psico logía de las
masas»
11
.
T h a l m a nn
sabía
po r e xpe -
r i e nc i a p r op i a
que los
t r a ba ja d o r e s s i gue n
al
pa r t i d o
c ua nd o éste avanza re ivindicac iones para
el los
c om -
prensibles, inc luidas
las
inmedia tas
y
parc ia les.
D e-
bemos se r ,
insist ía ,
« los
po r ta voc e s
de
todas
las de-
m a nd a s
y los
c om ba t i e n te s
de
vanguard ia
en pro de
todas las re ivindicac iones de l
m om e n to»
12
f o r m u la -
das por las
masas.
El PCA
aspi raba
con
cada acc ión
y
con cada
paso
a
c onq u i s ta r
y
r e nova r
la
c on f i a nz a
de l
pue b l o ,
al
objeto
de que
éste ,
tras
c onve nc e r s e
en la
p r á c t i c a
de l
ac ie rto
de la
pol ítica
de los co-
m uni s ta s , se i d e n t i f i c a s e con el pa r t i d o .
La s
organizac iones partidarias y los func ionarios
y mi l i tantes
de
base
del PCA
i ba n a p r e nd i e nd o
a
f u n -
dir en un
tod o ún i c o
la
lucha
por la
paz ,
la
d e m o-
crac ia
y el
soc ia l i smo
con la
d e fe ns a
de los
i n te r e -
ses de cada día de las a m p l i a s
masas .
A boga ba n po r
la
jo r na d a
de
ocho horas,
por las
mejoras sa la ria les,
por
los subsidios de paro y las pensiones, se
pro-
nunc i a ba n en contra de la escasez de viviendas y
las alzas de los
a lqui le res,
as í
c om o
en
f av o r
de l
m e jo r a m i e n to
de la
asi stenc ia médica ,
la
igua ldad
de
opor tun i d a d e s pa r a la e d uc a c i ón , la p l e na i gua l d a d
para
las
m u je r e s
y los
jóve ne s ,
por e l
r e s pe to
y la
ampl iac ión
de los
de rechos c ívicos democrá ticos.
En
el
c ríti co pe ríodo
en que la
a m e na z a
de
d ic ta -
dura fasc ista se iba h a c i e nd o
r ea l
de día en d ía , el
P r e s i d e n te del PCA l l amó a la
lucha
pa r a h a c e r f r e n -
te a la
o fe ns i va c on t r a
los
d e r e c h os
vitales
básicos,
y d i r igió este l l amamiento
no
sólo
a la
va ngua r d i a
de la clase obre ra a lemana s ino a todo el p r o l e ta r i a -
do
del
pa ís .
«Sólo si
vosotros,
los
prole ta rios
— s o -
cialdemócratas
c ri stianos, nac ionalsoc ia l i stas d ispues-
tos a
luchar ,
a fi l iados
a los
s indicatos
l ibres
y
obre -
ros sin
pa r t i do— ,
os unís a los
comunistas, vuestros
»
Ci t ado en : Eíne
Btographie,
Bd. 2,
Be rl ín ,
1980, S. 496.
Thalmann apoya aqu í
una Idea
expresada
po r
L en ln
en
el II Congreso de' l a Kom ln tern . Véase V. I . L en ln . Obras
Completas,
2a
ed . , Car t ago , Buenos Ai res , t.
X X X I I I ,
pp.
350-351.
9
E r n s t Thalmann . Zur Machtfrage, S. 452.
w Ibíd., S. 449.
11
Erns t Thalmann . Eíne Btographie, Bd. 2, S. 624 .
12
Die
Rote Fahne, 25 de abril de 1925.
c om pa ñe r os d e d e s g r a c i a , y l e va n tá i s va
l a ba nd e r a
de la
lucha , sólo entonces po
q u i s ta r e l
pa n ,
las
pa ta ta s
y el
c a r bón pa
f a m i l i a s , l a ropa y la l eche para nuestros
brien tos» '
3
. El PCA se d i r igía también a
te s de
base
de l
N S D A P [ P a r t id o N ac io n
por q ue ve ía l a «e no r m e d i f e r e n c ia q ue h
por. un lado, los destacame ntos de asa l to
qu e
organizaban provocac iones en los b
ros o
a t a c a ba n
las
v i v i e nd a s
y las
c e r
los obre ros, y , por otro lado, las g r a nd e
obre ros, empleados, capas medias, a rtesa
ños e m pr e s a r i o s a u tónom os e i nc l u s o
t r a ba ja d o r e s q ue , a to r m e n ta d os por las
y
la
crisis, iban
o van a
r e m o l q ue
de los
qu e
c r een
en la demagogia y las f a l s a
de Hi tle r , Gobbe ls y S trasse r»
14
.
Thalmann consideraba que la conquista
ría de la
c lase obre ra a lemana
y el
e s ta
de la
h e ge m on ía
de l
p r o l e ta r i a d o
en t r e
t r a ba ja d o r e s no pe r t e ne c ía n a un f u t u r o
qu e
consti tuían
un a
t a r e a i nm e d i a ta
y
los
comunis tas .
Y t a m b i é n q ue l o s
secta
oc u l ta ba n
t r as
f r a s e s
seudorrevolucionar
cían más que
pe r jud i c a r
a la
c lase obre r
l a ba n
de las
m a s a s po r q ue ,
en e l
fondo,
ba n
las d i f i c u l t a d e s q ue suponía ganarse a
Es
mu y
s i gn i f i c a t i vo c óm o e n te nd ía
el
de l PCA e l l ema «¡Hac ia las
masas » ,
traba jo en los sind ica tos. A fina les de l
y c om i e nz os
de los 30 , en e l
m ov i m i e n to
a l e m á n
e
i n te r na c i ona l h a b ía pa r t i d a r i o s
con los sind ica tos re formistas ( los l l amad
tos
l ibres)
y c r ea r un a
oposic ión sind ica
na r i a bajo
la
é g i d a
de los
c om un i s ta s ,
j u s t i f i c ab a
d ic iendo
que en
unas condic io
si s
e c onóm i c a
la
c lase obre ra empieza
a
p i d a m e n te c onc i e nc i a
de su
s i tua c i ón
y a
pa r a d a pa r a e n un f u t u r o m uy p r óx i m o
los
vie jos
sindicatos y af i l iarse a los nu
m a nn
no
c om pa r t í a estas i lusiones
y,
c
de mostra r la v i d a , co n p l e no fun d a m e n
mu y
bien
el gran
a pe go
de los
ob r e r os
su s organizac iones sind ica les (en las qu
entonces mi l i taban en A l e m a n i a más de 6
de
t r a ba ja d o r e s ) . S a l i r
de ellas,
hac iendo
que se oponían a Thalmann en la d i recc ió
y d e d i c a r s e p r e fe r e n te m e n te
a la
ac tivida
dical (es
dec i r ,
a la
l abor
en t r e los
d e s
los
t r a ba ja d o r e s
no
organizados) se ría a
su
curso
el
t r a ba jo
con la
masa f u n d a m e n
l e ta riado
y, por lo
tanto, tra ic ionar
a la
la revoluc ión.
G r a c i a s
a la
estra tegia
y la
t á c t i c a m a r
nis tas
de l PCA , e l núme ro de sus a f i l iado
rante los años en que e l
partido estuvo d
T h a l m a nn ,
de
114.000
a
360 .000 . M ientras
e lecc iones al Re ichstag de 1924 los comu
vie ron
3,7
mi l lones
de
votos,
en las de
1
ya casi 6
mi l lones.
El
p r op i o T h a l m a nn ,
d ida to a la presidenc ia , consiguió 1,9 mi l l
13
Ib íd . , edición ex t rao rdinar ia
de l 22 de
de
1932.
Ibíd., 26 de enero de 1933.
5
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 32/51
tos en 1925 y 5 millones en 1932. Fueron éxitos in-
d ud a b l e s ,
pero insuf ic ien tes para impedir la l legada
de
Hit ler al poder.
D U R AN T E T OD A SU V I D A , T h a l m a nn fue un
a c t i v o
e indoblegable luchador cont ra e l imperial ism o, e l
mil i ta ri smo
y la
guerra.
Y a e n
1914 consideraba como
un a
to tal ruptura
c on e l
ma rx i smo
y el
in ternacio-
na l i s m o pro le tario
la
posición chovin ista
de los
líde-
res derechistas de la socialdemocracia y los sindi-
catos, que apoyaron la guerra imperial ista y los p la-
nes anexionistas del gran capi tal alemán. Cont inuan-
do la
obra
d e K a r l L i e bk ne c h t y Rosa
Luxemburgo,
T h a l m a nn
luchó in t ransigentemente cont ra e l rearme
de Alemania y los preparat ivos para una nueva agre-
sión. Más
t a rd e , r e c o rd a n d o
lo
v iv ido
e n e l
f r e n t e ,
decía que los
ho r ro re s
de la
guerra habían af i rmado
en él las convicciones socialistas y la decisión de
oponerse con todas sus
f u e r za s
al resurg imiento del
mil i ta ri smo.
En
e l período comprend ido en t re las dos guerras
mundia les, fue
se g u ra me n t e
el
l u c ha d o r
má s
re le-
va n te , a p a s i o n a d o
y
consecuente
po r e l
ma n t e n i mi e n -
to de la paz, lo que const i tu ía para é l la tarea prin -
c ipa l de l
mo v i mi e n t o c o mu n i s t a
de su
época
y un
c om pone n te
de la misión
h is tór ica
del pro le tariado .
En la
d i re c c i ó n
de l PCA era e l
responsable
de la
labor an t ibél ica.
Su s
a r t í c u l o s
y
discursos most raban
en
f o r m a
convincente que e l pel igro de guerra re-
side en la naturaleza mism a del imperial ismo y de-
nunc i a ba n los
in tereses egoís tas
de la
cúpula diri -
gente de
A le m an ia
y su
a f á n
de l u c ra r se con la
fa b r i c a c i ón
de
a rma me n t o s
y la
pol í t ica
de
expansión
y desqui te .
No se
cansaba
de
recalcar
la
importancia
de oponerse a los preparat ivos bél icos, de impedir
qu e
empezaran a hablar los cañones. Sus adverten-
cias t ienen especial valor
de
actual idad, pues
un
c on f l i c to
nuclear en t rañaría la desaparic ión del gé-
n e ro hu ma n o .
A me d i a d o s de los años 20 , cuando el c a p i t a l fi-
nanciero alemán se había repuesto de la derro ta su-
f r id a y se
disponía
de nuevo a emprender g u e r r as
de conquista, los comunistas
f u e r o n
los primeros en
alzarse contra
la
terrible
amenaza. E n u n a resolu-
ción del Pleno de enero de 1931 del CC se decía
qu e
e l PCA es en A lemania e l único part ido de la
paz , e l único
dispuesto
a
reso lver
los
p ro b l e ma s f u n -
damentales de la pol í t ica alemana e in ternacional
sin g u e r r as de anexión y sin esclavizar n i amenazar
a
otros pueblos
15
.
Y a
entonces centró Thalmann la atención del par-
t ido y de los comunistas de todo el mundo en que
el éx i to de la lucha an t ibél ica depende de la part i -
c ipación que tengan en e l la las masas populares.
«No
se puede o casi es imposib le luchar cont ra la
guerra sin una pol í t ica convincente de f ren te único ,
indispensable para movil izar
a las
ma sa s
en
esta
lucha. Es una cuest ión c lave. Toda nuestra orien ta-
ción revolucionaria, todos nuest ros conocimientos so-
bre la cuest ión y todos nuest ros esfuerzos no nos
serv irán de ayuda si no creamos una comunidad com-
bat iva
co n
todos, comprendidos los obreros de o t ras
15
Véas e Ernst T ha l mann. V'olksrevolutlon über Deutsch-
land. Be rl ín, 1931, S. 42.
60
ideas»
16
.
El c í rcu lo de los al iados potenciales era
según é l m uy a mp l i o y consistía en un « f r e n t e único
de mil lones de obreros indust riales explo tados, de
desocupados expulsados
de la
p ro d u c c i ó n
y
también
de mil lones de campesinos, de in te lectuales t r a ba ja -
dores», y
a d e má s ,
«d e
e lementos pequeñoburgueses,
capas medias
y
pequeños
ren t istas»
17
.
P a ra
cerrar a
cal y canto e l camino de la guerra se requieren los
e s fue r z os mancomunados del primer Estado social ista
de la Tierra y de todas las fuerzas mundiales adic-
tas a la paz: comunistas, socialdemócratas, sindica-
l istas, paci f istas.
T h a l m a nn at ribu ía especial importancia para crear
el f ren te único en Alemania a las acciones uni tarias
con los
socialdemócratas,
por los que en las
e leccio-
nes al R eichstag habían votado en 1932 8 mil lones
de electores. En aquel los años no se había conse-
gu i d o
l legar
a un
a c u e rd o
con los
l íderes
de
este
part ido obrero , y e l dirigente de los comunistas ape-
laba constan temente a los mil i tan tes de base de la
socialdemocracia.
«La única manera de des t ru ir e l
grueso muro que separaba a los obreros comunistas
y
socialdemócratas»
18
era mediante «una labor de es-
c l a r e c i m i e n to
camaraderi l y sobre la base de su pro-
pia experiencia de l u c ha c on jun ta » y no «con voces
destempladas
e
insultos»
19
.
Y él
mismo daba
el
e j e m -
plo
para este diá logo . «El Part ido Comunista se di -
rige a los compañeros de c lase socialdemócratas y
apela a sus sen t imientos social istas — decía en un
mit in
en
Be r l í n
en
1931—.
Sí , camaradas, os
tende-
mos la mano para luchar juntos»
20
, subrayando que
este l l a ma mi e n t o
no era una
maniobra táct ica sino
que venía impuesto por e l convencimiento de que
la unión de los obreros para luchar cont ra la ame-
naza bélica constituía
un a
necesidad impostergable .
T h a l m a nn
propuso crear la
«Acción
Ant i fascista» ,
vasto movimiento para rechazar al fascismo. En el
verano de 1932, e l Presidente del PCA se en t revistó
con un grupo de funcionarios socialdemócratas y sin -
dicales para debat i r e l p roblema de las acciones
c on jun ta s .
C u a n d o
su s
in terlocutores expresaron
su
prevención an te la «Alianza Ant i fascista» , alegando
qu e
era «una organización con ró tu lo part idario co-
munista» , Thalmann replicó diciendo que se trataba
de « . . .un cent ro de ag lu t inación suprapart idar io para
todos
lo s
obreros dispuestos
a
luchar resuel tamente
cont ra e l fascismo», añadiendo que las di ferencias
de opin ión
en
torno
a las
demás cuest iones debían
ser re legadas an te e l p roblema principal de cómo
i m pe d i r la instauración de una dic tadura fascista
e n A l e m a n i a
21
. El PCA no
ponía n inguna clase
de
reservas raí condiciones para la co laboración y rea-
l izó una gran labor dest inada a fortalecer las posi -
ciones de
«Acción
Ant i fascista» en las empresas, en
el seno mismo de la c lase obrera.
16
Archivo Central del
Partido
del
Instituto
de
Marxismo-
Lentnismo adjunto a l CC del PCUS
(e n
adelante
AC P
I M L ) ,
f.
495,
op. 2, ed. ]r. 160 (en
ruso).
17
C i tado
en:
Bettrüge
zur
Geschichte
der
Arbeiterbewe-
gung, 1973,
H. 6, S.
959-960.
18
AC P I M L , f. 495, p . 2 , ed . j r . 160 (en ruso ) .
19
Die
Internationale, 1931,
H 11/12, S.
490 .
20
C i tado en:
Ernst
Thalmann. Bine Btographie, Bd. 2,
S. 526.
21 Díe Antijaschtsttsche
Aktton. Berlín,
1965, S.
163-164,
166, 167.
Pero el movimiento iba cobrando
f u e r za
len tamente:
«pese
a la crisis y al
ascenso
revolucionario en t iem-
pos
pasados,
la
concentración
de fuerzas del fas-
cismo y la cont rarrevolució n se desarro l laba m ás rá-
p idamente que la gestación de las fuerzas del pro-
le tariado revolucionario
y las
masas t rabajadoras
di-
rigidas po r él»
22
. El terror desatado por los hi t leria-
no s
d e j ó
exangües las f i las de los adversarios del
fasc ismo y la
guerra,
y
unos años
má s
tarde
los
f a s -
cistas conseguían , pese a todo, arrast rar al mundo
a
una nueva guerra.
T H A LM A N N e ra un
ardien te pat rio ta.
«Soy
ale-
mán. .. — e s c r i b ía — . El pueblo al que pertenezco y
al que amo es e l pueblo alemán, y mi nación , a la
que venero
co n gran
orgul lo ,
es la
nación alemana,
un a
nación cabal lerosa, al t iva
y f irme»
23
.
P e ro
el
jefe
del pro le tariado alemán era a la vez un con-
ve nc i d o y
consecuente in ternacional ista . Para
él, su
propia act iv idad
y la
labor
de l PCA
f o rma b a n p a r t e
de la lucha de la clase obrera in ternacional y siem-
pr e
v inculó
só l idamente las tareas de
dirección par-
t idaria con los deberes en la K om i n te r n , que amplia-
ban su campo v isual y esclarecían muchos problemas
de la
const rucción social ista
en la
Unión Soviét ica,
de las batal las de
clase
en e l
res to
del mundo y del
ascenso del movimiento de l iberación nacional . En
la Komintern iba aprendiendo en los éx i tos y las
derrotas de los part idos hermanos y , a su vez,
apoyándose
en la
experiencia
de los
comunistas ale-
manes, hacía una cont ribución a las act iv idades de
la
In ternacional . Hombro con hombro con o t ros re le-
vantes
j e f e s
de la c lase obrera iba cohesionando al
m ovi m i e n to comunista mundial sobre la base del
m a r x i s m o- l e n i n is m o y e l
in ternacional ismo pro letario .
La G ra n
R e v o lu c ió n
Socialista de Octubre y e l co-
m i e nz o
de la const rucc ión de la nueva sociedad en
la
U R S S e jercieron
una
in f luencia decisiva
en la
con-
figurac ión de las concepciones pol í t icas de Thalmann.
«E l
7 de
noviembre
de
1917
—d e c í a— es el
c o mi e n z o
de la más grande revolución en la historia de la
humanidad. La decidida v ic toria de los obreros, cam-
pesinos y so ldados rusos sobre las fuerzas unidas
de
los
terratenientes
y los
capitalistas modif icó
la
faz d e l mu n d o . . . En la historia de la lucha de
clases
comenzó una nueva época»
24
.
Consideraba que e l
pa r t i d o d e Lenin ofrec ía e l modelo de la o rg a n i z a -
ción que necesi ta e l p ro le tariado para cumplir su
misión
histórica.
Tha l ma n n
fu e
educando
a los
comunistas alemanes
en el esp í ri tu de la al ianza y la so l idaridad
i n q u e -
brantables con el País de los Soviets, de la lucha in -
d e s m a ya b l e
cont ra
el
an t isoviet ismo
y
cualquier con-
cesión an te é l , considerando esto como cri terio del
i n te r na c i ona l i s m o
pro le tario .
En
1926,
e n una
r e u n i ó n
de uno de los
organismos dirigentes
de la
Ko mi n t e rn ,
dijo:
«E l problema decisivo
para
el
movimiento obre-
ro internacional es el de la actitud
ante
la dictadura
22
Citado
en: Ernst Thalmann.
Bine Biographie,
Bd.
2,
S. 575.
23
Geschichte der
deutschen
Arbeiterbewegung.
Bd. 5
S.
591.
24
Ernst T ha l mann.
Geschichte
und Politik, S. 45.
del
proletariado
en la
Unión Soviética»
25
labras, dichas cuando la
U R S S
todavía se
sola a las
fuerzas
del
capitalismo,
n o h
a nuest ro modo de ver, su valor de ac
el plano histórico mundial hasta hoy
existe toda
un a
c o mu n i d a d
de
Estados
El c a ma ra d e Er i c h
H one e k e r ,
Secretario
C C
de l PSUA,
señalaba
que la
conclusi
de l
pro le tariado alemán
«es tan
justa
h
f u e r a
en tonces
y
como
lo
será mañana»
26
Toda la
historia
d e l a R DA
c o n f i rma
de Ernst Thalmann de que la au tén t ica
de nuest ro pue blo «está asegurada por
con la URSS»
27
.
D e n t ro
de
esta al ianza h
z a d o
la
revolución social ista
y
estamos c
la
nueva sociedad, con tan to más éxi to
estrecha
es la amistad con el gran Estad
A
medida
qu e
a v a n z a mo s , n u e s t ra a l i a n
va
adquiriendo nuevas dimensiones
y
n
pect ivas.
A P E S A R D EL Q U E B R A N T A D O R
encier
y
las crueles torturas, Thalmann siguió si
ergástulas fascistas e l hombre indoblegab
causa, f i rmemente convencido de seguir
mino
y
seguro
de la
v ic toria .
En los
di f íc
de la agresión hi t leriana cont ra la Unió
escribía: «L a sociedad de l
f u t u r o
es
n u e
mos seguros de la v ic toria por grande
las
complej idades
y los
su f r i mi e n t o s
en
no »
28
.
La historia le dio la razón .
El
ob jet ivo supremo
de su
v ida
era la
del social ismo en t ierra alemana. « . . . C
a los esclavos encadenados a las máquin
pobres l levados
a la
desesperación
en
c
l ibres
y
fe l ices
de l fu turo , de una
nueva
en princip ios
c o l e c t i v i s t a s . . .
El poder e
luc ionario
ap l icado en b ien de todos lo
res, con la t ierra, las minas, la producció
y
los barcos que surcan e l océano en m
obreros,
ése es e l
Es t a d o
de los
t r a b a j a d
qu e
combat imos»
29
.
Y e s e
Estado
es hoy
en nuest ro país.
En la
an tesala
d e s u X I
C o n g re so ,
el
cialista
U n i f i c ad o
de Alemania puede de
t í t u l o que, al dirig ir la const rucción de
e n l a R D A , se ha g u i a d o i n v a r i a b l e me
ideas
de
Tha l ma n n , c u mp l i e n d o
los
pre
dos por é l . Los comunistas pro tegen celo
poder obrero
y
campesino , fortalecen
de l
part ido
con las
ma sa s
y ap l i c an
c
me n t e
la
pol í t ica
de
al ianzas.
En
est rec
na l
u n i d a d
con la U R S S y los
demás p
c om un i d a d
social ista , nuest ra
R e p ú b l i c a
vo r de la co laboración con los o t ros pueb
y
def iende act ivamente
la paz en la
Tie
25
Ernst
T h a l m a n n . Reden
und Aufsatze z
der
deutschen Arbeiterbewegung,
Bd. 1,
S.
435.
26
E.
H o n e c k e r .
Reden
und Aufsatze,
Bd. 9,
S. 153.
27
C i tado
en:
Ernst T ha l mann.
Bine
Biogr
S. 715.
2
« I M L , Z P A , NL 3/9.
29
Ernst T h a l m a n n . Zur Machíjrage,
S.
276
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 33/51
E L C O N T R O L S O C I AL
E N E L
S I S T E M A
D E
L A D E M O C R A C IA
S O C I A L I S T A
OGNIAN
PANOV
miembro suplente del C C del P artido
Comunista Búlgaro
y
director
de la
revista
«Problemas del control social»
L A
C O N S E C U E N T E p r o fund i z a c i ón y desarrol lo de
l a democrac ia , la c r e c i e n te pa r t i c i pa c i ón de los tra -
ba ja d o r e s en la
gestión
del Estado, la
a m p l i a c i ón
de los de rechos y l ibe rtades c ivi les y la e levac ión
del
pa pe l de las organizac iones de m a s a s en tod a s
las
e s fe r a s
de la
vida
son una
necesidad obje tiva
del desarrollo
socialista.
La propiedad
social
de los
medios de producc ión hace que se c on jugue n de
manera cada
v e z má s
orgánica
los intereses y las
d e m a nd a s
de l
Estado,
las
d ive rsas
clases y
g r upos
soc ia les, l as colec tividades y los ind ividuos. La gen-
te
hace suyos
los
obje tivos
de l
E s ta d o ,
lo
cua l con-
tr ibuye a e levar su ac tividad soc io-pol ítica y labora l .
La praxis c o n f i r m a i r r e fu ta b l e m e n te l a
tes is
l eninista
de que en e l
soc ia l i smo c rece
el
pa pe l c r e a d o r
de
las
masas.
En
la
e t a pa
de
c ons t r uc c i ón
de la
soc iedad soc ia -
l i s ta desarrol lada
el
P a r t i d o C om un i s ta B ú l ga r o
( P C B ) ,
c om o
lo s
d e m á s pa r t i d os h e r m a nos , v i nc u l a
e s t r e c h a m e n te
el
p r og r e s o
en
tod a s
las
e s fe r a s
de
l a vida pol ítica , económica , soc ia l e i n te l e c tua l a
la
c ons ta n te a m p l i a c i ón
de las
ba s e s d e m oc r á t i c a s
de la gestión esta ta l , en la que ocupa un lugar im-
po r ta n te el control soc ia l .
S e m e ja n te c on t r o l se
real iza
en toda soc iedad ,
a d op ta nd o , po r
s upue s to , fo r m a s d i f e r e n te s .
Y es
que
sin las
no r m a s
qu e
r e gu l e n
el
c om por ta m i e n toindividual
y
colec tivo,
sin
procedimientos, reglas
e
i n s t i tuc i one s
qu e
ga r a n t i c e n
la
obs e r va nc i a
de esas
nor m a s
es
imposible asegurar
la
estabi l idad
e
i n te -
gridad
de l
si stema esta ta l .
Lo
i m por ta n te
en
cada
caso,
lo que
d e te r m i na
la
d i f e r e n c ia c ua l i t a t i va
de l
control en las d istintas f o r m ac io n e s s oc i o -e c onóm i -
cas, e s qué inte reses d e f i e n d e e l control soc ia l y
co n las
ne c e s i d a d e s
de qué
c l a s e gobe r na n te
es tá
r e l a c i ona d o .
En el
capi ta l i smo, si rve
a la
bu r gue s ía
pa r a m a n te ne r el si stema de e xp l o ta c i ón . En el so-
62
c ia l i smo, protege los intereses de la c lase obre ra ,
de
todos
los
t r a ba ja d o r e s , c on t r i buye
a
a f i r m a r
el
princ ipio de la justic ia soc ia l y soluc ionar los más
diversos problemas de la e d i f i c a c i ón de la nue va
soc iedad .
P a r a l e l a m e n te , c a m bi a t a m b i é n
el
c on te n i d o
de l
control .
En el
soc ia l i smo, predomina
el
control pre-
ventivo, y no c oe r c i t i vo , pue s lo f u n d a m e n t a l es
crear un
c l i m a
de
i n to l e r a nc i a h a c i a
la s
a c t i tud e s
anti soc ia les.
Así se
e xp l i c a
el
h e c h o
de que en los
países soc ia l i stas no t e nga n difus ión l ac ras tan ex-
tendidas
en la
sociedad burguesa
como, po r e j e m -
p l o , l a d r oga d i c c i ón . La p r e ve nc i ón opo r tuna d e
toda desviac ión de las normas establec idas va l ién-
dose de los métodos de i n f l u e n c ia públ ica es e l
p r i nc i pa l
rasgo
d istintivo de nue s t r o c on t r o l
social .
Asimismo so n e s pe c í f i c os los m é tod os de rea l i zac ión
de
este
control , l as formas y e l carác te r de ac tivi -
dades
de las
i n s t i tuc i one s
cont ro ladoras. El
c on t r o l
en nuestra soc iedad es, por su propia esenc ia , un
asunto
de las m as as
t r a ba ja d o r a s ,
uno de los
esla -
bone s
de l
si stema
de
autogobie rno soc ia l i sta
de l
pueblo.
En
vi r tud
de la
naturaleza democrát ica
de
la
nueva soc iedad ,
este
control adquie re
un ca r ác t e r
cada
vez más
r e p r e s e n ta t i vo . Le n i n c onc e d ía e no r m e
i m por ta nc i a
a
esta
c i r c uns ta nc ia . Mi r a nd o
al
f u t u r o ,
señalaba
que e l
c on t r o l «d e be
se r
p r a c t i c a d o ,
al
princ ipio, por l as organizac iones obre ras y luego por
toda
la
pob l a c i ón sin
excepción»
1
.
Tal enfoque se va p l a s m a nd o con éxi to en los pa í-
se s
soc ia l i stas
a
medida que
se
desarrol lan
y
pe r -
f e c c i ona n los
p r i nc i p i o s
de la
democrac ia .
En
este
orden
de
ideas ofrece indudable inte rés
la tes is de
l a nueva redacc ión de l Programa de l PCUS de que
e l partido «coadyuvará a e levar l a e fic ienc ia de
control esta ta l
y
soc ia l . Considera
la
l abor
de los
t r a ba ja d o r e s en los
ó r ga nos
de
control
popular
c om o
una i m por ta n te f o r m a de desarrol lo de su madurez y
ac tividad
po l í t i c a s
en la
d e fe ns a
de los
i n te r e s e s
populares, de educac ión de l e n f o q u e esta ta l de los
asuntos y de ac tividad d i l igente hac ia los bienes
públ icos»
2
.
El c on t r o l «d e s d e abajo», es dec i r , por parte de
los t rabajadores y sus
o r ga n i z a c ione s ,
en la sociedad
soc ia l i sta
se
c on juga o r gá n i c a m e n te
con el
c on t r o l
«desde arriba»,
o
sea ,
po r
pa r t e
de l
E s ta d o ,
po r
c ua n to
e s te ú l t i m o e xp r e s a
los intereses de la clase
obre ra y de todo e l pueblo. Ambos «sumandos» con-
fo r m a n e l
si stema
de
control soc ia l
qu e
f u n c i o n a
bajo
la d i recc ión de l partido comunista en
tres
-ver-
t i e n te s i n t e r re l a ci o n a d a s .
Primero,
el
d e r e c h o
de
c a d a c i ud a d a no
a
partic i -
pa r en los asuntos esta ta les, i n f l u i r en la l a bo r de l
apara to administra tivo
a
través
de los
conse jos
po -
pulares,
las
organizac iones soc ia les
y las
insti tuc io-
ne s d e c on t r o l e s ta ta l y popu l a r o , d i r e c ta m e n te ,
a través
de sus
respec tivas colec tividades labora les.
Segundo, l a ac tividad de las insti tuc iones soc ia les
espec ia l i zadas:
las
comisiones centra l
y
loca les
de
1
V. I. Lenln. Obras
Completas,
2a
ed., Car t ago , B u e n o s
Aires ,
t. X X V I I I , p.
359.
2
Programa del PCUS
(nueva redacción .
Pravda, 7 de
m a r z o de 1986.
control y revisión de l PCB , los comi tés de co ntrol
esta ta l y popular, intrasec toria l y espec ia l i zado, de
finanzas, ca l idad y estándares, h igiene soc ia l , pro-
t e c c i ón
de l
e n to r no , e t c . T e r c e r o ,
la
f a s e i m pr e s c i n -
d ible en e l proceso de d i recc ión que supone la com-
probac ión
de l
c um pl i m i e n to
de las
d e c i s i one s a p r o -
badas, por los organismos d i rigentes de todos los
nive les.
Nue s t r o pa r t i d o s e p r e oc upa c ons ta n te m e n te d e
la ul te rior ampl iac ión
de las
bases democrá ticas
de l
c on t r o l en todos los eslabones de l si stema pol ítico.
El X I I
Congreso
del PCB (1981) señalaba:
«...se
debe l l evar a cabo un
auténtico
control a nivel de
todo el pueblo qu e a s e gu r e el c um pl i m i e n to de las
t a r e a s p l a n te a d a s y c r e e una a tm ós fe r a d e i n to l e -
r a nc i a f r e n te a q u i e ne s i n f r i nge n l a d i s c i p l i na , a t e n -
tan c on t r a la pro piedad -soc ia l i sta y los d e r e c h os
de los
c i ud a d a nos , c on t r a c ua l q u i e r i n te n to
de es-
quivar o incumpl i r l a l ey
social ista»
3
.
Estos princ ipios
ha n
sido desarrol lados
en los
m a te r i a l e s p r e pa r a d os po r e l pa r t i d o pa r a s u X I I I
Congreso.
Nuevas condiciones, nuevas posib i l idades
En e l
p r oc e s o
de
e d i f i c a c i ón
de la
soc iedad
so -
c ia l i sta desarrol lada
en
nuestro pa ís ocurren cam-
bios cua l i ta tivos
en
m uc h a s e s fe r a s
de la
vida ,
lo
c u a l c on t r i buye
a
e levar
el
pa pe l
de las
masas tra -
ba ja d o r a s
en e l
control soc ia l . ¿Cuá les
de estos
c a m -
bios son los más sustanc ia les?
En
primer
lugar , la
transformac ión
del Estado
búlgaro en un Estado de todo e l pueblo. La base
e c onóm i c a de tal
p r oc e s o
es la
e l i m i na c i ón
de la
propiedad privada sobre
los
m e d i os
de
p r od uc c i ón
y
l a c reac ión de una soc iedad única de todo e l
pue b l o
( c ons e r vá nd os e , po r s upue s to , l a p r op i e d a d
p e rso n a l d e l o s c i ud a d a n os ) . E l 9 0 % d e l a r e n ta
na c i ona l es p r opo r c i ona d o por las e m pr e s a s púb l i -
cas; ce rca de l 4%, por l as coopera tivas y aprox i -
m a d a m e n te
un 6%, por las
e c onom ía s a ux i l i a r e s
de
l a poblac ión
4
.
El E s ta d o a c túa e n nom br e y po r e nc a r go d e l
p u e b lo c om o p r op i e ta r i o
de
todo
el
pa tr imonio soc ia -
lista,
c onc e d e
a los
c i ud a d a nos a m p l i o s d e r e c h os
y
pe r fe c c i ona c on t i nua m e n te
l as
condic iones para
e l de-
sarrol lo po l i facé tico de la pe rsona . G arantiz a a cada
cual l a posibi l idad de traba jar , c rea nuevos empleos
a s um i e nd o tod os l o s
gastos
q ue s upone l a c a pa c i t a -
c ión
y
r e c a pa c i t a c i ón p r o f e s io n a l
de los
c ua d r os ,
ga r a n t i z a
la
i gua l d a d
de la
m u j e r
en
todas
las es-
fe ras soc ia les, inc luida la remunerac ión de l t r ab a j o ,
y
se
p r e o c u p a
de
m e j o r a r
el
s i s t e m a
de
sanidad.
Coope r a nd o
con los sind ica tos, e l Estado asumió e l
pago de pensiones a todas las c a te go r ía s de t r a ba -
j a d o r e s y
h a c e m uc h os a ños
qu e
e s ta b l e c i ó ba ja s
edades de j u b i l ac ió n —5 5 años para muje res y 60
5
T. Z h i v k o v .
Balance
del Comité
Central
del Partido
Comunista
Búlgaro al
XII Congreso
y las
tareas inme-
diatas
del
partido. S of ía ,
Press,
1981,
p. 79.
4
Forma
especial
d e p r o p i e d a d
personal
qu e i n c l u y e
p e q u e ñ a s d e p e n d e n c i a s , g a n a d o produc ti vo,
aves,
abe jas ,
cul t i vos
agrícolas
y
pequeños aperos. — N.
de la
Red.
para
h om br e s — ,
o f r e c i e nd o a q u i e ne s
posibi l idad
de
s e gu i r t r a ba ja nd o d e s pué
la e d a d c o r r e s pond i e n te .
Estos
y
otros muchos logros soc ia les,
de l
s is tema pol ítico
y la a fi rm ac ión
legal soc ia l i sta ha n convertido a nue s t
un E s ta d o d e nue vo t i po : un E s ta d o q u
su s
func i one s
no
sólo
en
nom br e
de l
ante todo, y en todo, en bene fic io de
ha superado la desconfianza secular
c i ón h a c i a e l E s ta d o e n t a n to q ue i n
explotac ión, de fensor de los
ricos
y
l a l ibe rtad .
Como c ons e c ue nc i a , t a m b i é n h a n c a m
nera c ua l i t a t i va la s func i one s e s ta ta l e s
Su
p r i nc i pa l r a z ón
de ser
consiste aho
ger los
inte reses
de
todo
el
pueblo con
se de
vu l ne r a c i one s
y
a t e n ta d os . E s to s
je t i vos a los que
si rven
su s
o r ga n i s m o
la mi l ic ia , los tr ibuna les y e l minist e r
Una importante pecul ia ridad de la p
de la
edificación socialista
en
B u l ga r i
c iente partic ipac ión d i rec ta
de los
t r a
la administrac ión
de los
asuntos esta ta
tro
país
se
r e c u r r e
en
gran esca la
a
de l re fe réndum. Fueron sometidos a d
los
p r oye c tos
de
nue va Cons t i tuc i ón ,
d
Conse jos Populares y de los códigos p
f am i l i a ,
de
Tesis
de l CC de l PCB
sobre
de l
si stema
de
educac ión,
los
p r oye c
mentos de los congresos de l PC B , los
sicos
de la conce pc ión de l nu evo Có
bajo, etc.
Tras
la aprobac ión de la ley
Na c i ona l po r l a A s a m bl e a P opu l a r (m a r
se
a m p l i a r on c ons i d e r a b l e m e n te
los
d e r
c i ud a d a nos
en la
d iscusión
de las
res
los organismos cen t r a l e s y loca les de
a d opc i ón d e d e c i s ione s c onc r e ta s m e d i
( r e f e r é n d u m ) . P o r s upue s to , c on a yud a
d um s no se pue d e dar s o l uc i ón a todo
m as
cotid ianos.
Po r
e s ta r a z ón ,
ha n
la
vida
de
nuestra soc iedad
do s
f o r m as
m a ne n te s e i n te r v i nc u l a d a s de pod e r p
La
primera es conoc ida con e l nom
cipio estatal-social o social-estatal en
de d istintas esfe ras de la v ida e c onóm
c u l tu r a l , lo c ua l s upone l a t r a n s fe r e n c
f u n c io n e s
de l
E s ta d o
a las
organizac io
La Consti tuc ión de la repúbl ica l es ha
derecho de inic ia tiva legisla tiva . El
P a t r i a
5
,
a l r e s o l ve r p r ob l e m a s d e i m p
a ta ñe n a pob l a c i one s y c om un i d a d e s c o
d e c onvoc a r r e fe r e n d um s l oc a l e s . Los
se
i nc o r po r a n t a m b i é n
cada
v e z má s a
l o s o r gan i s m os r e p r e s e n ta t i vos . De s ta
de d i fe rentes organizac iones, de la c ien
tu r a pa r t i c i pa n
co n
ac tividades
no
r e m
e l t r a ba jo d e l a A s a m bl e a P o p u l a r
G
y
5
La m a y o r o r g a n i z a c i ó n s oc i o-pol í t i ca
1 942 ; como mi embros col ec t i vos la
integra
ciones y
uniones
ar t í s t i cas , inclu idos los
l as Juven tudes Comuni s tas .
— N. d e la Red.
6
P a r l a m e n t o
de una
cámara ,
ó rgano sup
der
estatal
en la
R P B . — N. de la Red.
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 34/51
de Es t a d o
7
. Lo s consejos populare s locales crean
d e p a r t a me n t o s
y
serv icios ex t ranumerarios
y
comi-
siones de urbanizac ión , de orien tación profesional
de los jóvenes, de seguridad del t ránsi to , e tc .
Lo s princip ios social y estatal se conjugan en mu-
ichas esferas de la gest ión . Sobre esta base f u n c io n a ,
por e jemplo, la Unión Agroindust rial Nacional , que
agrupa a escala del país y en base al p rincip io de
voluntariedad
a las organizaciones estatales y co-
operativas encargadas de la producción , e laboración
y
venta
de
productos agropecuarios
y del
asesora-
miento c ientífico, técnico y de o t ra índole al sector
agríco la. La creación de esta Unión rebasa con mu-
cho el marco de una decisión de t ipo económ ico-
organizat ivo corrien te . Se t rata de una nueva fo r m a
que
c o mp a g i n a
las func i one s y los
mé t o d o s
de di-
rección estatal con los de asociación voluntaria de
t rabajadores y t raza las vías para
pe r fe c c i ona r
la
gest ión económica de nuest ra sociedad.
E n fo r m a análoga está organizada la labor del
Conse jo Superior de Enseñanza, del Comité del Tra-
bajo
y Asistencia
Social a d jun to
al
Consejo
de Mi-
nist ros,
y de la
Asoc iac ión Bú l g a ra para Tu r i smo
y
R e c r e o de los Trabajadores. El propio carácter de-
mocrát ico de su formación y func i ona m i e n to a mp l í a
considerablemente
la
base social
de la
gest ión . Per-
mite reso lver de manera racional y con conocimien -
to de
causa mu c ho s p ro b l e ma s
sin
a u me n t a r
la
p lan-
t i l la del aparato oficial , crea condiciones favorables
para e l cont ro l social sobre la act iv idad de dife-
ren tes organizaciones, departamentos
y
f u n c i o n a r i o s ,
r e fue r z a el papel y la i n f l ue nc i a de la opinión de
«la
base» .
La
otra fo r m a nueva de poder popular guarda re-
lación
con la ampliación de los derechos y las po-
sibilidades
de las
colectividades
de
brigadas, empre-
sas, instituciones
y
organizaciones en la gestión es-
ta tal .
La s
co lect iv idades laborales, especialmente
la s
que t rabajan en la
p r od uc c i ón ,
se convierten cada
ve z
más en
gerente ac tivo, a u t ó n o mo
y con
p lenos
derechos de la propiedad social ista , en organizacio-
ne s autogest ionar ias . Con t r i buye a este proceso la
implantación
a mp l i a y e f i c az de los p r i n c i p i o s de
autogest ión económica, gracias a lo cual los in te-
reses económicos de la sociedad se conjugan mejor
con los in tereses del personal de las empresas y
los de cada t rabajador.
La
au togest ión económica v iene apl icándose en la
repúbl ica desde hace bastan te t iempo. Su e tapa ac-
tual de desarro l lo está l igada a la in t roducción del
«nue vo e n foq ue económico» que estab lece una re la-
ción de dependencia directa en t re e l salario del
obrero y los resu l tados f inales del t rabajo de la
brigada y de toda la co lect iv idad de la empresa.
Los t rabajadores participan directamente en la dis-
t ribución de los ingresos ten ie ndo en cuenta el
aporte de cada miembro . En esencia, e l lo corres-
ponde al papel económico de dueño de la propiedad
social ista ,
.que
le ha
sido
c on fe r i d o al
co lect ivo
de
la empresa. D e esta manera, todos los t rabajadores
están interesados en ahorrar recursos, cumplir lo s
7
M á x i m o ó rgano permanen te de l poder e sta ta l , e s
legido
por la Asamblea Popu lar .
—
N. de la
Red.
compromisos y elevar la rentabilidad de la produc-
ción.
Se
ha n
igualado
más las
posib i l idades
de los di-
rigentes y los e jecutantes para real izar e l con t ro l
y
administ rar
los
medios
de
producción .
La
propia
est ructura orgánica de la gest ión económica supone
la part ic ipación directa de los t r a b a j a d o re s en la
misma. El órgano colect ivo de dirección de la em-
presa es la asamblea general de obreros y e mp l e a -
do s (e¡n
grandes empresas,
la asamblea de apodera-
dos) que t iene facul tades para so lucionar los pro-
b lemas básicos de la producción , e l t rabajo y la
v ida del personal . Del t rabajo corrien te se ocupa
el consejo económ ico in tegrado por representantes
de la administ ración , ingenieros, técnicos y obreros
que
son
elegidos
por la
asamblea general
o la re-
unión .de apoderados y que rinden cuentas an te e l la .
La s
co lect iv idades laborales hacen valer cada
ve z
m ás s u derecho a e leg ir dirigentes, regular su pro-
p ia composición y part ic ipar directamente en su
fo r m a c i ón . A p ru e b a n
los
planes
de
desarrollo socio-
económico y dist ribuyen los ingresos de acuerdo
con el aporte de cada uno . Todo el lo e leva la res-
ponsabi l idad
de las
co lect iv idades
por el
c u mp l i -
miento de las decisiones aprobadas. Se e l imina un a
serie
de factores que debi l i tan la discip l ina y laact iv idad laboral
y
social.
«Lo fundamental ahora
— s eñ al ab a
Todor Zhivkov—
es elevar la func i ón cont ro ladora de la co lect iv idad
laboral , convert i rla en
fue r z a
de primordial impor-
tancia en e l sistema de cont ro l social»
8
.
Los
nuevos procesos que se operan en la sociedad
búlgara demuest ran , por lo tanto, que la democracia
socialista sigue profundizándose y desarro l lándose.
Este f e nóm e no es paten te también en la esfera del
cont ro l
social.
Lo s t rabajadores obt ienen posib i l ida-
des
cada vez más amplias no sólo para expresar su
opinión e
i n f l u i r
en la t o ma de decisiones en el seno
de
los
organismos esta ta les
y
sociales
y en las co-
lect iv idades laborales, sino t a mb i é n p a ra c o mp ro b a r
cómo se c u mp l e n estas decisiones en la práct ica.
El control social en acción
Como se ha dicho, al partido comunis ta, que
trata
los objet ivos
de l
desarrollo social,
le
c o r re sp o n d e
el
papel rector
en el
sistema
de
cont ro l .
El
cont ro l
del part ido t iene carácter pol í t ico y es real izado a
t ravés
de los
comunistas
qu e
t r a b a j a n
en las
orga-
nizaciones es tatales y sociales y en las co lect iv ida-
des laborales. Abarca a un c úm ul o de cuest iones
relacionadas con el c um pl i m i e n to correcto y conse-
cuente de las metas p lan teadas. En la e tapa actual ,
se
presta
especial atención
al
papel
de los
comunis-
tas en la promoción del nuevo e n foq ue e c o n ó mi c o ,
la superació n de los métodos de dirección burocrá-
ticos,
de
ordeno
y
mando,
y la
p re v e n c i ó n
de
deci -
siones voluntaristas.
En este sistema de cont ro l les corresponde un
lugar
central
a las
organizaciones
de
base
de l
p a r -
8
T.
Z h i v k o v .
Trabajo creador
y
apasionado, en Pro-
blemas del control social,
1983, Mil , p. 5 (en b ú l g a r o ) .
t ido ,
cada una de las
cuales
es el
núcleo pol í t ico
de la correspondiente co lect iv idad laboral . Tienen
facul tades para cont ro lar
la
act iv idad
de los
c o mu -
nistas que in tegran la dirección administ rat iva y
del Estado . Las organizaciones del part ido cont ri -
buyen
a
e n sa n c ha r
los
derechos
de las
co lect iv ida-
de s laborales.
La fue rza del part ido es determinada en muchos
aspectos
por su
unidad ideológica
y
organizativa,
por las cual idades pol í t icas, p ráct icas y morales de
los comunistas. En el PCB se ha estab lecido un
cl ima
pol í t ico-moral que cont ribuye a desarro l lar la
in iciat iva co lect iva y , al mismo t iempo, educa la in -
tolerancia
hacia los defectos. A n ivel de la co lec-
t iv idad es part icu larmente be né f i c a la i n f l ue nc i a
que ejercen la discusión de los problemas corrien tes
en
asambleas
del
p a r t i d o
y la
e laboración
de mé-
todos conc i re tos para superar las def ic ien cias y los
errores. En este p lano , t iene gran importancia la
ac tividad de las comisiones de rev isión y cont ro l
del Comité Cent ral y de los comités locales del par-
t ido . Estos organismos veri f ican cómo cumplen los
comunistas las normas de discip l ina in terna y esta-
tal ; estudian las apelaciones cont ra e xpulsiones y
sanciones impuestas
a
mil i tan tes
de l
part ido
por sus
organizaciones.
Mi les
de act iv istas part ic ipan en e l
t rabajo de estas comisiones, lo cual permite im-
primir al
cont ro l
un
carácter sistemát ico , ob jet ivo
y público.
B a j o la dirección del PCB se amplían las funcio-
nes controladoras de
todos
los
eslabones del sistema
pol ítico de la sociedad, en t re los que corresponde
un lugar muy importan te a los consejos populares,
órganos r e p re se n t a t i v o s
de l
poder estatal .
D e
a c u e rd o
con la
C o n s t i t u c i ó n
de la
repúbl ica,
el control superior sobre la actividad de los orga-
nismos estatales c o r re
a
cargo
de la
A sa mb l e a
Po -
pular,
la cual puede, por -ejemplo, anular decisiones
de los
órganos superiores
de
poder e jecut ivo , in t ro -
ducir cambios en su est ruc tura y compos ición , e tc .
En
los
períodos
de
sesiones
de la
A sa mb l e a P o p u l a r ,
e l Presidente del Consejo de Minist ros y los minis-
ter ios in forman ante e l la de su gest ión . Las comi-
siones permanentes de la Asamblea Popular, que en
nuestro
país suelen
denominarse
co n
toda razón
«pequeños
parlamentos» ,
cont ro lan la
observancia
de las leyes y decisiones adoptadas por e l o rganis-
mo
supremo de poder, los resu l tados de su ap l ica-
c ión y supervisan la ac t iv idad de los ministerios,
departamentos y comités e jecut ivos de los consejos
populares comarcales.
Es
c a d a
vez más
a mp l i a
y
dinámica la práct ica de los in formes de minist ros
a las comisiones. Se r e c u r re más a m e n u d o a la
práct ica de las comisiones parlamentarias de con-
t ro l , las encuestas y consul tas con la part ic ipación
de representantes
de l
pueblo .
Los
consejos popular es locales
ve r i f i c a n el
c u m-
p l i m i e n to de los p lanes de desarro l lo socio-econó-
mico en sus respect ivos dist ri tos, cont ro lan cómo se
resuelven los problema s re lacionados co n la sat is-
f a c c i ón de las necesidades comu nitarias, domést icas
y o t ras de la po blación , superv isan la act iv idad eco-
nómica de las empresas, la s condiciones de t r a b a j o
en las mismas y la observancia de la le
cialista.
A l mismo t iempo, se ha refor zado el
los e lectores sobre e l t r a ba jo de los c
pulares de todos los n iveles y sus respec
nos. Los consejos rinden cuenta de ma
mát ica ante la población; se da cada v
bl ic idad a su labor. Los diputados in form
plimiento de los mandatos de l e lectorad
a
discusión
de los
t r a b a j a d o re s
los
p r
leyes y decisiones, estudian y t ienen en
su act iv idad la opin ión públ ica. Los e lect
revocar al diputado o encomendarle al
derecho éste
de l
cual hacen amplio uso
plantea
la
cuest ión
en los
siguientes tér
ciudadano' debe
tener
conciencia de que
sentado
en los
organismos
de l
p o d e r
que puede
dirigirse
a los diputados e
ayuda o pro tección para lograr una so l
a sus
problemas.
Sin embargo, como lo demuest ran los
de estudios sociológicos,
la
part ic ipación
indirecta de los
t rabajadores
en los
asu
les es
todavía insuf ic ien te . Parte consider
dirigentes l imita
la
part ic ipación real
en
o
la reduce a un acto meramente
form
tos de burocratismo, demasiadas reunion
tr . iunfa l i smo
y , en ocasiones, incluso
fenómenos
qu e
t ienen
un a
repercusión n
distintas esferas de la vida social y lab
A
veces ocurre que los defectos en
los métodos de
'dirección,
sobre todo a n
ganismos locales,
se
nu t ren
de los
in tere
po . Sólo una part ic ipación directa y co
los
t r a b a j a d o re s
en la
gest ión , inclu ido
social, puede superar las barreras de lo
grupales y garant izar un c l ima creador y
El
C o mi t é de Contro l Estatal y
Popul
nado directamente
al
Conse jo
de
Mini
de amplios poderes . El Comité cont ro la
miento de las leyes y disposiciones del
los
planes
y
tareas esta ta les; c o mb a t e
la
nes de la
discip l ina
y las
ma n i f e s t a c i o n
l ismo, departamental ism o, ne gl igencia,
papeleo y burocrat ismo. Toda su ac tivi
buye a
perfeccionar
el
t r a b a j o
de l
a p a r
elevando el sen t ido de responsabi l idad
bajadores por los asuntos de la socieda
fin
se
real izan comprobaciones
y
concu
empresas e inst i tuciones se a cual sea su
ción departamental . Se ha estab lecido
según
la
c u a l
los
dirigentes
de
todos
deben estudiar sin demoras las sugerenc
mendaciones
de los
organismos
de
con
y popular, e l iminar los defectos y las i
detectadas
e
i n f o rma r
en los
p lazos
sobre las medidas adoptadas.
El Comité
de
Contro l Estatal
y
Popula
homólogos
a
n ivel
de
u n i d a d e s a d mi n i s
rri toriales
— c o ma rc a s y
comunas—
y se
comisiones independientes de cont ro l
cada colect iv idad laboral . Al sancionar a
tores
de la
discip l ina,
la s
medidas
de
c a r
6
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 35/51
(advertencia, discusión de los materiales sobre las
in f racciones en asambleas de
t r a ba ja d o r e s
o de or-
ganizaciones
sociales) se conjugan co n multas y
dest i tuciones.
Nue s t r o part ido procura incorporar a todos los
t r a ba ja d o r e s
al
control
constan te y met icu loso , desa-
rro l lar la in ic iat iva del gran e jérci to de cont ro lado-
res populares en la lucha cont ra las def ic iencias y
e d uc a r a
cada persona
en un
espí ri tu
de
i n t o l e ra n -
cia hacia esas defectos. Junto con un pequeño apa-
rato de p lan t i l la en todos los eslabones del Comité
func i ona n
secciones e x t ra n u me ra r i a s
que se
encar-
gan de di feren tes esferas de la economía, ,1a c iencia
y
la cu l tura y en cuya labor part ic ipan obreros,
campesinos, empleados, pensionistas, amas
de casa
y
representantes de dist in tas organizaciones socia-
les, tan to comunistas como personas no af i l iadas
al
part ido .
La s
comisiones
de
cont ro l popular
qu e
actúan en las co lect iv idades laborales, cuentan con
más de 250.000
mi e mb ro s .
Por supuesto
-que
la part ic ipación de masas es
mu y importan te , pero no garant iza por sí sola la
ef icacia del cont ro l . Es imposib le lograr éx i to sin
e l e va r la
responsabil idad personal
de
cada
uno de
sus in tegrantes, sin inculcarle la idea de que los
derechos
concedidos suponen, al mismo t iempo, obl i -
gaciones complementarias y nuevas ex igencias a las
cual idades práct icas y mo rales del cont ro lador. De
ahí que las
co lect iv idades laborales,
al
promover
a
sus carneradas a los organismos de cont ro l , den pre-
f e r e nc i a
a personas im parciales, con au toridad, f ie -
les a los princip ios y que sien ten como in tereses
propios
los
intereses
de
todos.
Si les
fal tan conoci-
mientos especiales, experiencia y hábi tos de t rabajo
anal í t ico , lo s f u n c i o n a r i o s de p lan t i l la le s prestan
toda la ayuda necesaria .
Organizaciones sociales de masas tales como el
Frente
de la
Pat ria ,
los
Sindicatos Búlgaros
y la
Unión D imi troviana de la Ju ventud Comunista de-
sempeñan un papel importan te en e l sistema de con-
t ro l social . Cada
una de
estas organizaciones t iene
su propia esfera de cont ro l b ien de finida . Los sin-
dicatos,
pa r
e jemplo , velan
por que se
observen
est ric tamente
la
leg islación laboral
y las
n o rma s
establecidas de remuneración y regulación del t ra-
bajo , v ig i lan que no se vulneren los derechos de
las colectividades, de
cada obrero
y empleado. Com-
prueban cómo se garant iza e l rég imen del t rabajo
y el
descanso ,
se
c u mp l e n
los
p lanes
de
c o n s t ru c -
ción
de
v iv iendas, estab lecimientos cu l turales
y de
servicios, c ó mo
se
sat isfacen otras necesidades
de
la
población . Teniendo en cuenta que hoy es muy
importan te perfeccionar la gest ión , los sindicatos
se encargan asimismo de cont ro lar la observancia
de las n o rma s de f u n c i o n a mi e n t o de l me c a n i smo
e c onóm i c o .
Representantes de las organizaciones sociales par-
t ic ipan en e l t rabajo de cada organismo estatal ,
cont ro lando asi su act iv idad. Los dirigentes de to -
do s
los niveles tienen la obligación de coordinar
sus decisiones, órdenes y disposiciones con el sin-
dicato y e l Kom somol D imit roviano . Las organiza-
ciones sociales part ic ipan
sin
f a l t a
en las
v e r i f i c a -
ciones real izadas por los organismos administ rat ivos
y
e l Comité de Contro l Estatal y Popular.
66
Cada institución
de
control
se
encarga
de
d e f i n i r ,
en
el marco de su competencia, los temas, métodos
y
formas
de
trabajo.
Al
mismo tiempo
ha y
esferas
comunes
a
todas ellas:
el
anál isis
de l
cumplimiento
de las normas y decisiones estatales; la preocupa-
c ión
por que se aprovechen mejor los potenciales
product ivos
creados por e l pueblo y se ahorren re-
cursos laborales y materiales; la lucha cont ra e l
s obo r no ,
contra los intentos de lucrarse a costa de
la sociedad, etc.
Un o
puede preguntarse: ¿Para
qu é
hacen f a l t a
tan tos organismos
de
cont ro l
co n
funciones simila-
res? ¿N o será que se t rata de una distorsión «de-
pa r ta m e n ta l i s t a » ,
pues puede ocurri r que varias co-
misiones
de
control visiten
a la
misma colect iv idad
l abora l proc urando resolver al mismo asunto y mo-
lestando sin necesidad a la gente? Pese a la unidad
de objet ivos, cada inst i tución de cont ro l t iene, como
ya señalamos antes, su propia esfera de acción b ien
d e f in id a
y sus derechos y obl igaciones part icu lares.
Es verdad que aún t ienen lugar casos de parale l is-
mo , pero éstos se deben a defectos de organización .
Con
todo, la propia v ida ha sugerido una so lución
rac ionad del problema: coordinar las act iv idades, in -
tegrando en una misma comisión a r ep r es en t an t e s
de diferen tes organismos.
Lo s medios de comunicación dan a conocer los
resul tados de las comprobaciones. La prensa cent ral
y
local publ ica sistemát icamente materiales
bajo la
rúbrica «Control del pueblo». Los periódicos, la ra-
dio y la TV real izan invest igaciones propias de ca-
so s
denunciados
por los
ciudadanos, ampliando
de
esta manera e l campo y las formas de cont ro l .
P re s t a n constante atención , por e jemplo , a los pro-
b lemas co t idianos
del uso
racional
de l
agua,
el
a ho -
rro de
e lect ric idad
y la
pro tección
del
en torno .
Se
ha creado la revis ta especial izada Problemas
de l
con-
trol social
que sin te t iza y di funde la experiencia
atesorada
por las
masas.
La s
perspect ivas de perfeccionam iento del cont ro l
social han sido def in idas en las reso luciones de
nuest ro part ido . Se ampliará la part ic ipación de los
t rabajadores en
esta
importan te act iv idad; gradual -
m e n t e
se
irán t r a n s f i r i e n d o
a las
organizaciones
de masas algunas funciones de los organismos de
gest ión del Estado . Habrá que mejorar e l est i lo del
t rabajo de todos los eslabones del sistema de con-
trol , perfeccionar la coordinación y poner más em-
peño
en
el iminar
las
def ic iencias detectadas. Este
e n foq ue responde a los in tereses de B ulgaria socia-
lista y de su pueblo .
D I S I P A R L A S N U B E S
D E
T E N S I Ó N E N
E L S U D E S T E
D E
A S I A
T H O M A S S I N U R A Y A ,
miembro de la dirección del Partido Comunista
de Indonesia
E S TO S Ú LT I M O S A Ñ O S , el
imperial ismo, an te
todo
el
n o r t e a me r i c a n o ,
ha
in tensi f icado
su
act iv i -
dad en
Asia
y el
Pacíf ico ,
part icu larmente
en e l
Sudeste de
Asia.
La in tención de Washington de
convert i r nuest ra reg ión
en un
«área
de los
in tere-
ses de EE.UU.» se
debe
a
varias c i rcunstancias: pri -
mero, los
países
de la reg ión ocupan una
si tuación
ge og r á f i c a muy pecul iar, con acceso a dos océanos,
el
I n d i ' C O
y el
Pací f ico ; segundo,
su
p o b l a c i ó n
de
cerca de 400 mil lones const i tuye un enorme «depó-
sito»
de fuerza de t rabajo y , por tan to , un impor-
tan te potencial est ratég ico-mil i tar; tercero , se
trata
de una región rica en pet ró leo , caucho, estaño y
otros recursos n a t u ra l e s a mp l i a me n t e u t i l i z a d o s e n
la
indust ria
de
guerra.
Esto expl ica
por qué e l
i mp e r i a l i smo
de
EE.UU.
se
esfuerza tanto
po r
incorporar
a los
países
de l
Sudeste de Asia, que siguen la v ía capi tal ista de
desarro l lo ,
al
« e n g ra n a j e »
de sus
designios est ra-
tég icos y no só lo a n ivel reg ional sino también
global.
Es
sabido
qu e
Wa sh i n g t o n
ha
c i rc u n d a d o
el
p laneta con bases mil i tares y procura ensamblar en
todas partes b loques mil i taristas que puedan ser-
vi rle
como puntos de apoyo mil i tar y pol í t ico . El
Sudeste de Asia es para é l un eslabón clave de
esta cadena.
La
A d mi n i s t ra c i ó n
de EE.UU.
considera
la
mil i ta-
r i z a c i ón
de nuest ra reg ión como uno de los más
importan tes factores de mantenimiento de su propia
influenc ia . A esto se debe la a mp l i a « ay u d a» mil i tar
que Estados Unidos dirige a los países del Sudeste
de Asia. El
f lujo
de armas en procedencia de Norte-
a mé r i c a
crece de año en
año .
Lo s
a rma me n t o s
má s
modernos se dest inan en primer lugar a los reg íme-
nes que
p o n e n
má s
celo
en
servir
al
i mp e r i a l i smo
n o r t e a me r i c a n o . R e c i e n t e me n t e EE.UU. suscrib ió un
acuerdo
con
Tai landia para
el
suminist ro
de 12
caza-
bombarderos F-16-C por una suma de 318 mil lones
de dólares;
Singapur recib irá
8
aparatos
de
este
tipo. En un in ten to de tomarse e l desqui te por su
estrepitosa derro ta e n Indochina, Estados Unidos
presta crecien te apoyo
a las
fuerzas que, desde hace
varios años, desestabilizan la situación en el área.
Por primera vez,
el
Congreso
de EE.UU. ha
legal i -
zado v irtualmente las inyecciones de dólares a las
bandas
an t i k am p u ch ean as ,
ag lu t inadas en torno a
los
restos
de las
bandas
de Pal
Fot.
Al mismo t iempo, W ashington real iz
t rabajos de modernización de sus bases
en el
Sudeste
de Asia o
cerca
del área.
los buques de la Sépt ima Flo ta de
EE.U
can las
aguas
de l
P a c í f i c o
y del
Indic
las costas de Asia , están dotados de mis
Tomahawk. Esta so la
f lo ta
cuenta c on
nos nucleares, 3 portaviones, 22 buques
y
un centenar de buques auxi l iares. Es
do s
gasta mil lones
de
dólares
en la
c
de rampas de lanzamiento de misi les
aeródromos y en e l reequipamiento de
que se u t i l izan con f ines agresivos. Se
nica la prensa burguesa, W ashington p
1989 invert i r 500 mil lones de dólares e
t rucción de áreas de lanzamiento de
alcance medio y bal í st icos.
El
Secretario
de
De fe ns a
de EE.UU., G
berger,
ha
declarado cín icamente
que es
f e nd e r C al i forn ia en Nueva Guinea que a
Oregón. A l mismo t iempo, la p ro p a g a n d
l ista no ocul ta que los misi les norteame
drían u t i l izarse , en caso de necesidad, c
tivos situados
en los
países asiá t icos, in
Sudeste de Asia. El creciente pel igro de
les cobra part icu lar ev idencia a la luz de
das adoptadas por e l imperial ismo de
E
potenciar e l sistema de comunicación
en t re las
bases
qu e t iene instaladas en
E u r opa .
Lo s
esfuerzos por art icu lar nuevos b lo
mil i tarizar los que ya existen const i tuyen
tación clave de la pol í t ica imperial ista .
m e d i d a , esta pol í t ica se ve faci l i tada por
do s mil i tares qu e
EE.UU.
f i r m ó hace
Tailandia
y las
Filipinas
y que
u n c e n
a
al carro de guerra del Pentágono. Las
mil i tares conjuntas con los países de
aunque Estados Unidos no part ic ipe d
en
ellas,
so n
o t ro inst rumento
al
serv i
in tereses imperial istas.
El Secretario de Estado George Shul
primer in ten to de organizar una am p
mil i tar-pol í t ica en e l verano de 1983,
pro longada g ira
por los
países
de A S E A N
La propia idea
de
crear
es a
a l i a n z a baj
de «comunidad del Pacíf ico» ya habla si
por e l Japón y apoyada por Was hington
Tal como la concebían los au tores de
dicha «comunidad», además
de EE.UU. y
deberla inclu ir
a
A u s t ra l i a , N u e v a
Ze l a n
sia, M alaysia, Tai landia, Singapur , las
B r une i , C a n a d á y, posib lemente ,
Corea
d
esencia lo que se persigue es convert i r
b los de la reg ión asiática de l
P ac í f i c o
de l
i mp e r i a l i smo n o r t e a me r i c a n o
e
invol
la estrategia de agresión dirig ida cont ra
Soviét ica y o t ros
países
socialistas.
Otro mot ivo de preocupación para los
la reg ión
asiática
de l
P ac í f i c o
es la cr
operación mil i tar en t re
EE.UU.
y la
R e
pular China. El Pentágono ha manifestad
de J. Lehman, secretario de la US
N av y
dispuesto a cooperar con China en la mo
de su marina de guerra. R ecien tem ente , E
dos y China han f i r m a d o un cont rato en
cual Pekín adquiri rá modernas tecnolog
triales
militares
por una suma de 98 m
dólares. Tras su v isi ta a China , e l Se
Estado Shul tz habló de un mayor en t
entre
ambos Estados en lo que respecta
nes estratégicas.
6
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 36/51
LO S P U E B LO S D E N U E S T R A R E G I Ó N
deben unir-
se para hacer f ren te a la crecien te expansión mil i -
tar y pol í t ica imperial ista y desbaratar sus p lanes
agresivos. El movimiento de la paz en e l Sudeste
de Asia carece aún de la adecuada organización y
claridad de
obje tivos.
Esto se debe a varios
f a c t o r e s .
La mayoría de los
países
de la
reg ión , inc luida
Indonesia, t ienen gobiernos
qu e
a p l i c a n
un a
pol í t ica
ant icomunista y c laramente orien tada hacia las po-
tencias imperial istas. El menoscabo sistemát ico por
la s
au toridades
de las
l ibertades democrát icas,
re -
curriendo con f recuencia a la
f u e r za
de las armas,
const i tuye
un
serio obstáculo para
el
desarro l lo
de l
m ovi m i e n to
an t ibél ico .
Lo s
comunistas
so n
objeto
de una represión part icu larmente bru tal , const i tuyen
el b lanco principal de la máquina de terror. En
Indonesia, por e j e m p l o , centenares de luchadores
por la paz llevan ya más de 20 años en pr isión y
las
acciones
en
f a vo r
de la paz
están práct icamente
prohib idas.
Lo s r e g í me n e s
reaccionarios f ome ntan act i tudes
de
desconf ianza hacia
lo s
países social istas alegan-
do que las in ic iat ivas de paz de la Unión Soviét ica
y
su s al iados t ienen un
objetivo
propagandíst ico
«secreto» . Ven con malos
o jos
los movimientos de
la paz en sus
propios países
a los que
acusan ,
en
el
esp í ri tu
de la
demagogia imperial ista ,
de ser
«títe-
res de Moscú»,
«agentes comunistas»
y as por e l
est i lo . Parale lamente propalan la falacia de la su-
puesta «a m e na z a » soviét ica y la « idea» de que
EE.UU.
y
la
U R S S
t ienen « igual responsabi l idad» en e l dete-
rioro g en e r a l de la si tuación in ternacional durante
los ú l t imos años. Se ap l ica una ríg ida censura con-
tra
todos
los
materiales impresos
qu e
d e se n ma sc a -
ran la expa nsión pol í t ico-mil i tar del imperial ismo y
sus
testaferros
en los
Estados asiá t icos.
Ciertos
sectores sociales de la reg ión consi -
deran aún la lucha por la paz como algo abst racto
qu e no t iene
relación
directa con las asp iraciones
vi tales
de los
pueblos.
En
In d o n e s i a t a mp o c o
f a l t a n
quienes creen
que la
distensión
y la
l u c ha
por l a
paz mun dial son asuntos que conciernen casi ex-
clusivamente a la Unión Soviét ica y Estados Unidos.
T a m bi é n es
pel igrosa
la
i lusión
que se
hacen algu-
nos de que en caso de c on f l i c to global los
países
asiá t icos podrían permanecer al margen del «duelo
de las superpotencias» y contemplarlo como observa-
dores neut rales.
O tr a idea absurda y todavía bastan te d i f u n d id a
es la de que un
c o n f l i c t o
nuclear entre la U R S S y
EE.UU. « re d u n d a r í a
en b e n e f i c io de los
asiá t icos»
los cuales, supuestamente ,
pod r ía n
f o r t a l e c e r su s
posiciones aprovechando el mutuo debi l i tamiento de
las
«superpotencias»
a
consecuencia
de su
e n f re n -
tamiento . Uno podría pensar que si la guerra l lega
a
estallar será en otro planeta.
No
estará de más recordar que durante la segun-
da guerra mundial Asia
no
pudo estar
al
ma rg e n
de
la cont ienda y sus pueblos suf rieron graves es-
t ragos y enormes daños materiales. En nuest ro país
y
en e l ex t ran jero , las masas no o lv idan los desas-
tres de la ú l t ima guerra , e l at roz ex term inio de
centenares de miles de personas inocentes a manos
de los
mil i taristas japoneses
y el
aso lamiento
áe
los
terri torios invadidos
y
ocupados
po r ellos.
Pos-
teriormente , fue en Asia donde la bomba atómica
se ensayó por primera vez en la historia . Más aún ,
Hiroshima
y Nagasaki podrían no haber sido las
únicas c iudades en Asia cast igadas por ese arma
sa lva je .
Además, para nadie
es un
secreto
que el
Pentágono proyectaba
e mp l e a r la
bomba
A
d u ra n t e
la guerra cont ra e l pue b l o coreano, y que posterior-
68
mente los generales norteamericanos más i rrespon-
sables amenazaban con recurri r a e l la para hacer
qu e e l Vietnam amante de la l ibertad «volvie ra a
la
edad de p iedra» .
Como vemos, e l imperial ismo no p iensa renunciar
a
la perspect iva del empleo de armas nucleares si
lo considera necesario .
¿Y
acaso
un a
persona
qu e
res ida
en
Asia puede pensar seriamente
en
«pe r m a -
necer
al
ma rg e n »
de la
pol í t ica in ternacional cuan-
do Washington considera e l cont inente como un
«área de los
in tereses est ratég icos
de
EE.UU.»
y
un a potencial cabeza de puente en la lucha contra
el social ismo mundial? ¿ Cóm o podría tal o cual
país mantenerse
al
margen
de un
c on f l i c to
si
t iene
instaladas
en su
terri torio bases
de l
agresor, cuyas
t ropas habrían de part ic ipar directamente en las
host i l idades? Esta es una pregunta meramente re-
tórica.
C R E C E
EL
N U M E R O
de
q u i e n e s e mp i e z a n
a
com-
prender
que la
act iv idad
de l
i mp e r i a l i smo n o r t e -
americano en e l Sudeste de Asia en t raña una ame-
naza real .
En
algunos
países de
esta reg ión ,
la pa-
siv idad
de la
población cede gradualmente paso
a
un a
act ivación
de l
mo v i mi e n t o
por la paz y la
dis-
tensión .
Este incremento de act iv idad es p a r t i c u l a rme n t e
s i n tom á t i c o
sobre e l
fond o
de la cumbre soviét ico-
norteamericana de Ginebra, que ha despertado espe-
ra n z a s
de un
posib le
y
anhelado al iv io
de la
t i r a n -
tez in ternacional . En amplios c í rcu los socio-pol í t icos
cunde la opin ión de que la tarea principal que en-
caran hoy los pueblos y gobiernos de nuest ra reg ión
consiste en aprovechar los cambios que se p e r f i l an
en el c l ima pol í t ico para impulsar los e s fue r z os
tendientes a instaurar la paz y la estab i l idad en e l
Sudeste de Asia y desarro l lar e l diá logo cont inental .
Lo s
v ien tos de cambio alcanzan también los gabine-
tes ministeriales.
B a j o
la presión de la opin ión pú-
bl ica , algunos exponentes de los c í rcu los gobernan-
tes (en t re e l los, hombres que hasta hace poco iban
a remolque de la pol í t ica norteamericana) expresan
ahora la convicción de que es necesario poner f in
a la
dependencia c iega respecto
de EE.UU. En la
política
de
ciertos Estados
se
acentúan
las
t e n d e n -
cias de
búsqueda
de una alternativa a la política
proimperial ista . Las ten tat ivas de Was hington de in -
vo l uc r a r
a los países de la reg ión en al ianzas mil i -
tares
y en la
l l a ma d a « c o mu n i d a d
de l Pacíf ico» en -
cuent ran resistencia. Algunos pol í t icos man if iestan
claramente
que la
material ización
de
este designio
no mejoraría de modo alguno la si tuación . Al mis-
mo t iempo, cobra
f u e r za
e l deseo de los pueblos
del Sudeste de Asia de l iberarse en esta e tapa, aun-
que sólo sea parcialmente , de las tenazas económi-
cas del imperial ismo.
Desde luego, estos cambios no han adqu irido aún
un
carácter es table. Sin embargo, es ev idente que
se está
operando cierta reconsideración
de los
«va-
lores»
estab lecidos en
años
recientes.
En todo caso ,
son cada vez menos los pol í t icos y personal idades
sociales que se dejan asustar por la «amenaza so-
v ié t ica» , la cual , en rigor, no es más que una pan-
tal la que si rve para encubrir las crecien tes presio -
ne s imperial istas.
En el verano de 1985, los
j e f e s
de 13 Estados del
Pac ífico Sur aprobaron un t ratado de desnucleariza-
ción de esta reg ión , que prohibe e l despl iegue, la
producción y los ensayos de armas nucleares en
la
misma.
La
declaración adoptada
en
octubre
de
1985 por la Conferencia in ternacional por la Paz y
la Seguridad en Asia y e l
Pacíf ico ,
en la que parti-
c i pa r on representantes de 25 países, subrayó que
los destinos de los pueblos del á r ea dependen, en
defini tiva , del éx i to de la lucha conjunta de todas
las
fuerzas pací f icas
po r c o n j u r a r la
a me n a z a
nu -
clear.
Lo s comunistas estamos l lamados a desempeñar
un
papel especial
en los
e s f u e rz o s
po r
crear un
clima político es table. Quién puede mejor que nos-
o t ros expl icar pacien temente a la gente que los
apremiantes problemas con que se enf ren tan los pue-
blos sólo podrán
se r
resuel tos
en un
cl ima
de co-
existencia pací f ica.
La
propaganda burguesa
ha lo -
grado
en
grado considerable borrar
en la
concien-
cia
de
g en t es poco en tendidas
en
política
la
sencilla
relación de que luchar por la paz es luchar por la
v ida. Nuest ra tarea es restab lecer esta verdad. No
podemos ser fe l ices en la sin iest ra sombra de la
bom ba
nuclear. Uno no puede educar a sus
h ijos ,
recoger cosechas, const ru ir casas
o
comerciar t ran-
q u i l a m e n te si hay una base
ex t ran jera cerca
de su
ho g a r. D e b e mo s señalar directamente a los respon-
sables del deterioro de la si tuación in ternacional :
al imperial ismo empeñado en una absurda escalada
de la carrera armament ista , a sus acól i tos de dis-
tintos países, que están dispuestos a sac ri f icar la
prosperidad
y la
ex istencia misma
de sus
pueblos
en aras de
ambiciones ajenas
y de sus
propios pri -
vilegios.
Un f a c to r
importan te
de la
distensión
y
estab i l i -
dad en e l Sudeste de Asia es la pol í t ica que apl ican
lo s tres países de Indochina: Vietnam,
K a m p u c h e a
y
Laos. Su act iv idad y las in ic iat ivas
pa c í f i c a s
en -
fi l adas a mejorar las re laciones en t re los diversos
Estados independientemente
de su
régimen socio-
pol í t ico ,
so n
apreciadas cada
vez más en
dist in tos
sectores
de la
opinión públ ica
de los
países
de
A S E A N . Hoy, só lo lo s an t icomunistas rab iosos con-
sideran a Vietnam y sus al iados como un « imperio
del mal» . Porque los pasos const ruct ivos que los
tres Estados indochinos e s t án dando, demuest ran
de
ma n e ra
i r r e f u t ab l e
su deseo de convert i r nuest ra
región
en una
zona
de
paz. Concretame nte , Hanoi
y
Pnom P e nh acordaron recien temente cu lminar la
e va c ua c i ón de las t ropas v ie tnamitas de K ampu chea
para 1990,
y el
Gobierno
de
K a m puc h e a r e a f i r m ó
su an terior o ferta
de
diálogo
a los
grupos
y los
l íderes
de los
khme re s
en e l
ex terior
— a
excepción
de los po l po t i a nos— , con el fin de
abri r paso
a la
reconci l iación
nacional . En muchos
países
de Asia ,
amplios sectores pol í t icos han acogido con gran
in terés e l p rograma soviét ico de e l iminación to tal
de las
armas nucleares
y
químicas para
lo s
f i n a l e s
de
este siglo.
La
re a l i z a c i ó n
de
este p ro g ra ma ,
qu e
ha s ido expuesto por
Mijaíl
Gorbachov, Secretario
Genera l de l CC de l PCUS, en su recien te Declaración ,
pod r ía
in t roducir no tables cambios en la si tuación
mundia l , part icu larmente en Asia, liberar a los pue-
b los de la zona asiá t ica del
P ac í f i c o
de la amenaza
de ex terminio y e levar su seguridad. Sin embargo,
son los propios países asiá t icos quienes deben ela-borar e implementar medidas concretas capaces de
garant izar la estab i l idad y la paz. Esta idea cons-
t ruct iva preside la propuesta soviét ica para un en-
f o q u e
in tegral de los problemas de la seguridad
en Asia, y nosotros la saludamos y la apoyamos.
D E S D E LU E G O , es
imposib le reso lver
de la
n o c he
a la
mañana problemas
que se han ido
a c u mu l a n d o
d u ra n t e años. P e ro
es la
ho ra
ya de
vencer
las
di ficul tades y dar los
primeros pasos importan tes
por este camino.
L A S T R A D I C I O N E S
N A C I O N A L E S
A L
S E R V
D E L A R E V O L U C I Ó N
MAHMOUD
B A R Y A L A I ,
miembro
suplente de l
Buró Político
y
se
del CC del Partido Democrático Popular
de Afganistán
(POPA)
EL AN O P A S A D O tuvieron lugar en n
varios acontecimientos de importanc ia,
la Loya Jirgah,
el comienzo de las elecc
jirgahs locales, y la Jirgah Suprema de
fronterizas. En t raducción l i teral ,
jirgah
q
«c írculo»
o asamblea para t ratar de cue
portan tes. (Loya Jirgah signif ica gran co
jirgahs tienen una historia con v ie jas ra
res: desde t iempos inmemoriales,
f u e r o n
democrát ica para so lventar
los
problemas
tr iba l ,
y una expresión de la democracia
t ribal . La t radición de convocar
jirgahs
otra
f o r m a— es una
constan te
en la
h
pueblo afgano. En este sen t ido puede
A fga n i s tá n es e l país de las
jirgahs.
Cabe
preguntar: ¿qué mot ivos puede t
voluc ión
para preservar t radiciones del ré
tilicio-tribal?
¿N o
sería
m ás n o r m al
des
mas nuevas en lugar de re tornar a las v ie
demos,
sin
embargo,
la
tesis marxista- len
el
p a p e l
de la
negación
en el
proceso
de l
Como se sabe, Lenin incluyó ¡ la negación
e l e me n t o s f u n d a me n t a l e s
de la
d i a l é c t i c
z a n d o
que no se
t rata
de una
negación pu
sino de la negación como un elemento de
un elemento del desarro l lo , «que re t iene lo
Una
pecul iaridad esencial de la
R e v o lu c
de 1978 consiste en que al t iempo que in te
portadora
y
vehículo
de las
ideas
de la
c ión de la sociedad,
r e f l e j ab a
también en
teamientos programát icos
los
valores bá
ideales t radicionales de la democracia
aspiración de la re l ig ión musulmana a la
igualdad y la just ic ia social . Hay que ten
qu e
la conciencia de las masas populare
nistán no sufr ió la in f luencia de los este
fo r m a c i one s
socio-económicas más tardías,
1
V. I.
Lenin. Obras
Completas,
2a ed.,
Ca
Aires, 1972, t. X L I I , p.
214.
6
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 37/51
las re laciones de explo tación . En nuest ro país, el
f e ud a l i s m o
no só lo íue incapaz de desplazar ráp ida-
mente y por entero
líos
v ínculos t ribales, sino que
ent ró en confl ic to pro longado con el democrat ismo
primi tivo
propio de estos v ínculos. En el momento
de
real izarse
la
re v o l u c i ó n ,
e l
capi tal ismo
se
encon-
t raba en estado embrionario , mient ras que las t ra-
diciones de la democracia t ribal permanecían v ivas
en la memoria social del pueblo , y se manifestaban
de t iempo en t iempo en los t rances más d i fíc i l es, en
si tuaciones límite. R e p r i mi d a s bajo Za h i r S ha n
y
D a u d
2
,
estas t r a d i c i o n e s re c l a ma b a n
de
ma n e ra
es -
pontánea su material ización , t raduciéndose en e l mo-
mento de la revolución en una esperanza gene ral i -
zada de cambios. La revolución dio salida a estas
esperanzas y conservó al mismo t iempo una aprecia-
b le reserva de la in ic iat iva creadora de las masas.
Cabe recordar al respecto la conocida idea len in ia-
na formulada después del
t r i un fo
de la Gran R e vo -
lución Social ista de Octubre en Rusia, acerca del
carácter consecut ivo de las tareas que se van p lan-
teando
a
me d i d a
que se
desarro l la
el
proceso revo-
lucionario .
Lenin
subrayó que la conquista del poder
político
no
resuelve au tomát icamente todas
la s
tareas
de la
revolución .
No
menos importan te
es e l
paso
siguiente , e l de aprender a
gobernar
3
.
Esta idea t iene enorme importancia para e l A f g a -
nistán de nuestros días. La v ic toria de la R e vo l uc i ón
de Abri l no podía
reso lver
de
golpe todos
los
pro-
b lemas que encaraba nuest ra sociedad. Para e l lo se
requiere e l empeño de las amplias masas de t raba-
jadores dirig idas por e l part ido revolucionario , lo
cual impl ica a su vez máxima democrat ización , la
incorporación del mayor número posib le de c iudada-
nos a la
gestión estatal
y a la
v iabi l ización
de las
t ransformaciones socio-económicas cardinales.
A
primera v ista , puede parecerle a alguien que es
prematura la puesta en marcha de semejante proceso
de democrat ización en un país subdesarro l lado y con
bajo n ivel de conciencia de los principales estratos
de
la población (baste decir que hasta hace poco la
tasa de
a n a l f a b e t i smo
en el
país superaba
el 9 0 % )
y
que an tes convendría l levar a cabo un largo t ra-
b a j o
educacional para que la mayoría de los t raba-
jadores l legaran
a
asimilar
la
esencia
y las
tareas
de la democracia.
P e r o debemos tener en cuenta que la revolución
democrát ica nacional — q u e es, por decirlo así , un
cambio
de n ivel
«pr imario»—
signif ica meramente e l
comienzo
del avance por e l camino de la const ruc-
ción de la nueva sociedad. Tal revolución , por reg la
general ,
se
real iza
en
países
con una
e s t ru c t u ra
social de ciase i n a d e c u a d a me n t e d e sa r ro l l a d a y -n o
po l a r i z a d a ,
y se p lan tea determinados
obje tivos
qu e
están
en
consonancia
con los
in tereses
de l
grueso
de la población . La unidad de m a yor ía de las masas
sobre una amplia base democrática nacional es f a c -
t ib le porque
los
an tagonismos en t re
las
d i v e rsa s cla-
2
M o h a m m e d Z a h i r S h a h , e l úl t i mo rey de A f g a n i s t á n ,
fue
destronado
en 1973. El
régimen
de M o h a m m e d D a u d ,
qu e
sustituyó a la
m o n a r q u í a ,
fue
de rrocado com o
resul-
tado
de l a revo lución de 1978. —
N. de la Red.
3
Véas e V. I. Lenin. Obras
Completas,
2a ed., Carta go,
B u e n o s Aires, 1970, t. X X V I I I , p. 450.
70
ses no se manif iestan aún con demasiada f u e r za ni
han sido p lenamente concient izados.
EN
A F G A N I S T Á N , fue e l poder revolucionario — y
no
los regímenes anteriores— , el que dio
pasos
auda-
ces y
resuel tos
en
o rd e n
a la
d e mo c ra t i z a c i ó n
de la
v ida social y pol í t ica. Para emprender correctamente
la s fo r m a s de esta democrat ización , hay que consi -
d e ra r l a s
a la luz del
p a p e l
que ha
desempeñado
y
desempeña en nuest ro país la t radición . No será
exagerado decir
que es un
p a p e l
de
inmensa signi-
ficac ión.
Marx
su b ra y ó q u e , en d e t e rmi n a d o s mo me n -
tos y en determinadas si tuaciones, la t radición pue-
de
i n f l u i r
m u c h o
má s e n e l
estado
de
ánimo
de las
ma sa s -que los factores económicos
4
. Lo principal en
este caso
es
u t i l i z a r c o r re c t a me n t e
las
t radiciones
para l levar a cabo las tareas de la revolución .
P a r t i e nd o
de estas consideraciones, e l
P O P A
opi-
nó que lo más natural era recurri r a las costum-
bres
seculares de n uest ro pueblo . A las masas les
resul ta más
f á c i l
y más senci l lo asimilar la demo-
cracia revolucionaria
a
t ravés
de l
prisma
de las
f o r -
ma s
históricamente establecidas. Esto conduce
a la
siguiente vuel ta de la espiral dialéct ica del desarro-
llo,
qu e
permite const ru ir
lo
nuevo sobre
la
base
de las t radiciones que subsisten «en
f o r m a
subl ima-
da», para decirlo en términos
f ilosóficos .
De esta
ma n e ra
se
logra
un a
ventaja considerable: el con-
ten ido revolucionario se af i rma realmente en una
fo r m a que es aceptable para la conciencia de masas,
una fo r m a consagrada por la t radición y que, por
tan to , no orig ina act i tudes abiertamente negat ivas.
Po r esta v ía e l pueblo se va educando gradualmente ,
pasando de lo v i e jo y lo habi tual a lo nuevo e inex-
p lorado, haciendo suya la m undivisión revoluciona ria
a t ravés de la acumulación de la experiencia pol í t ica
propia.
Cabe
señalar
que la
democrat ización
de la
v ida
social y pol í t ica se v io complicada por serios errores
y t rág icos fal los. La act iv idad criminal de A mi n y
su b a n d a c a u sa ro n e n o rme
p e r j u i c io
a la revolución .
Hoy, e l p roceso de democrat ización cont inúa en las
condiciones de una guerra no declarada sin prece-
dentes desatada cont ra e l Afganistán revoluc ionario
por e l imperial ismo y sus sát rapas. No cabe duda
de que la envergadura de la guerra y la ex t remada
brutal idad de los cont rarrevolu cionarios obstacul izan
la
real ización inmediata y consecuente de este pro-
ceso. Pero en este contexto , cada nue vo paso enca-
minado a la consol idación y ampliación de la d e m o-
cracia rev iste una importancia especial , porque su-
pone la defensa de las conq uistas de la revolución
y
e l ahondamiento de sus t ransformaciones. Para las
masas populares, e l enf ren tamiento con los cont ra-
rrevolucionarios se convierte en una lucha por su
pr op i o
poder,
su
l ibertad
y su
independencia. Todo
el lo di f icu l ta
la
si tuación
en que se
e n c u e n t ra n
los
cont rarrevolucionarios, porque oponerse a la r e vo l u -
ción signif ica atacar las t radiciones seculares de
autogobierno democrát ico popular, a las que e l la
a mp a ra .
Como
consecuencia, la cont rarrevolución está
condenada a
sufr ir
una constan te cont racción de su
base social.
4
Véas e
C.
M a r x
y F.
Engels. Obras,
t . 10, pp.
632-634.
D e ahí se deduce que nuest ro part ido enfoca la
uti l i zac ión de las formas t radicionales de democra-
cia t ribal de las jirgahs como la in tegración y
fus ión
de estas formas con las
tareas
d e l a t r a n s f o rma c i ó n
socio-económica y la edif icación de una sociedad
nue va .
En la presente e tapa de la revolución demo-
crática
nacional , la est rateg ia del P D P A consiste
esencialmente
en
fortalecer
y
ampliar
el
poder
re-
volucionario
a
través
de su
amplia
y consecuente
democratización.
Conviene subrayar que nuest ro par-
tido llegó a esta concepción a t ravés de una larga
e in tensa búsqueda teórica y un pacien te t rabajo
práct ico .
Es
re su l t a d o — pod r ía m os d ec i r —
de
nues-
t ra lucha de vein te años, del anál isis c ien t í f ico , de
la ap l icación creadora del marxismo- lenin ismo y de
la inmensa experiencia co lect iva de los part idos her-
manos en las condiciones in t rincadas y especí f icas
de la real idad afgana.
Cabe
señalar también que
nuest ro rum bo actual es producto , en primer lugar,
de una e tapa nueva, evolucionista, del proceso revo-
lucionario en nuest ro
país.
Sólo en
esta
nueva e tapa
se hizo posib le implementar las ideas y postu lados
básicos de
esta
política, aunque ya h ab í an ma d u ra d o
en el
período
de
p re p a ra c i ó n
de la
R e vo l uc i ón
de
Abril
y en la primera fase de la misma.
P AR A QU E
E S TE E N F O Q U E
no le parezca al lector
demasiado especulat ivo , vamos a anal izar algunos
elementos práct icos de la ap l icación de nuest ra con-
cepción est ratég ica, que ha sido puntual izada y con-
cretada
en
recientes reuniones p lenarias
de l
Comité
Central
del
P D P A .
El
papel dirigente
y
orien tador
que desempeña el
P D P A
en e l desarro l lo de la so-
ciedad afgana
se
manif iesta precisamente
en e l he-
cho
de que los
pasos
má s
importan tes
se
derivan
de
las
decisiones
de l
part ido .
De l
23 al 25 de abril de 1985, en Kabul tuvo lugar
la
Laya Jirgah,
con part ic ipación de los represen-
tan tes electos
de
todas
la s
unidades administ rat ivas
de la Repúbl ica Dem ocrát ica de Afganistán . Los de-
legados fue r on e leg idos en 29
jirgahs
provinciales
[es
decir,
en
todas
las
provincias
de l
país)
a las
qu e precedieron las jirgahs de n ivel in ferior. Las
elecciones
se
celebraron respetando
las
t r a d i c i o n e s
nacionales e históricas del pueblo afgano, sobre la
base de la expresión l ibre y democrát ica de la volun-
tad y de
acuerdo
con las
exigencias
de l
c h a r i a t
5
.
D e un total de 1.796 diputados elegidos, el 11,6%
eran obreros; e l 26% , campesinos; e l 23%, in te lec-
tuales; el 11%, clérigos; e l 3%, comercian tes y em-
presarios,
y el
25,4%, j e f e s
de
t ribus
y
prest ig iosas
f i gu r a s
sociales. Una quin ta parte de los diputados
a
Laya Jirgah
eran miembros y candidatos a miem-
bros del
P D P A .
Hemos ci tado estos datos para mos-
trar
e l amplio carácter democrát ico de este
foro ,
en
el
cual estuvieron representadas todas
la s
naciona-
l idades y t ribus, todos los grupos sociales de la po-
tación.
Desde luego, esta Laya
Jirgah
no ha sido la primera
en ¡la historia de
A fga n i s t á n .
La monarquía y e l ré-
g imen reaccionario de
D a u d
in ten taron especular
co n
las t radiciones democrát icas de l pueblo , pero
5
Cód i go
de normas jurídicas y teológicas
mus ul manas .
ni
siquiera se dieron Ja molest ia de fingi r
peto a la democracia. Juz guen ustedes mis
Loya Jirgah
de 1977 convocada para adopt
t i tución del país part ic iparon só lo 400 dipu
de la mitad de los cuales no habían sid
sino nombrados a dedo por e l en tonces
j
tado . Por si fue r a poco , la «e lecc ión» de
fue
p u ro engaño: los candidatos indeseable
vocados, no hubo votación como tal o b ie
reemplazada por una farsa en la que se h
a gente ociosa o sobornada. He a q u í un h
fica tivo:
presionado por las fue r z a s de
el Gobierno tuvo que reconocer que en K
provinc ia
de Parvan , las ¡comarcas de M
Q a r a ba gh
y en o t ras muchas local idades,
c iones no habían sido « democr át icas» , es
habían sido fa l si ficadas. Antes de
D au d ,
hacían
los
reyes
y sus
gobiernos.
P a ra toda persona
sin
ju ic ios preconc
claro que la recien te Loya Jirgah se dist i
c ialmente de todas las an teriores. Por la
que
fueron elegidos los delegados, por la
ción
de la
asamblea,
el
propio estilo
de
las decisiones adoptadas, ésta fue una Jir
deramente democrát ica, un f ranco in ter
opin iones y un diálogo const ruct ivo
entre
e l Gobierno y los representantes de todos
res de la
sociedad.
La jirgah se reunió para t ratar honrad
los problemas más candentes y agudos del
de hoy , qu e f u e r o n c a ra c t e r i z a d o s co n
queza en e l
I n f o r m e
del camarada B a b r a
Secretario General
del CC < d e l P D P A y
Pre
Consejo
R e v o l u c i o n a r i o de la R D A . P r i me r
cont ra la agresión del imperial ismo in ter
la reacción regional , cont ra
las
bandas c
lucionarias armadas enviadas desde e l ex
gundo, e l perfeccionamiento de la vida p
país,
en
primer lugar
el
desarro l lo
de una
democracia popular basada tan to en los n
mentos orig inados por la r e vo l uc i ón , co
t radiciones históricas del
pue b l o
afgano.
t r a ns fo r m a c i ón socioeconómica del país y
miento de ambiciosos p lanes de prom oc
economía nacional . Fueron t ratadas tamb
otras muchas, las cuest iones del desarro l
y
esp iri tual de la población .
La Loya Jirgah a d o p t ó u n á n i me me n t e
u
ción en la que se so l idarizaba por en te
pol í t ica ex terior e in terior del part ido y de
r e vo l uc i ona r i o ,
ap l icada en la nueva e tapa
volución
de Abr il . Se
recalcó
que e l P
fue r z a
dirigente y rectora de la sociedad
nuest ro Estado . Tal vez lo más importan te
la aprobación del rumbo del part ido y e
orien tado
al
máximo desarro l lo
de los
pri
mocrát icos en la v ida del país. La Loya Jir
que la mejor vía para resolver los espi
blemas que encara A fga n i s t á n consiste e
las nuevas tareas que prevén consol idar
las conquistas de la revolución , con las f
d i c i ona l e s
de
autogobierno democrát ico p
Subrayemos
que lo que hizo el P D P A f u
c ia ,
someter a debate su concepción del
71
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 38/51
d e m oc r á t i c o - r e vo l uc i ona r i o
an te casi
2 .000
delegados
l i b r e m e n te
e leg idos al ó rgano t radicional de poder
popular. El partido se
dirig ió
al pueblo y
éste
le
otorgó, po r d e c i r l o
así,
un
mandato para l levar
a
cabo
su proyecto pol ítico. Hasta e l p resente , n ingún
gobierno n i part ido pol í t ico de Afga nistán se habla
a t r e v i d o a dar un
paso
tan
audaz
ni
había contado
con un apoyo tan masivo y verdaderamente popular.
Nuest ro part ido y Gobierno revolucionario se han
g a n a d o el apoyo de las
masas
porque el los mismos
proceden del pueblo , expresan sus intereses y aspi-
raciones v i tales y han hecho suya la asp iración secu-
lar de los t r a ba ja d o r e s a
t en e r
un
verdadero poder
popular. Al t ransferi r e l poder a manos del pueblo ,
e l part ido fortalece aún más su prest ig io e in f luen-
cia, su papel de
l íder
ideológico y pol í t ico y maest ro
de
las masas. Así lo han conf i rmado las e lecciones
a
las jirgahs locales — n u e v o s organismos de poder
estatal
a
n ivel
l o c a l—, que se
in ic iaron poco des-
pués de la Loya Jirgah.
LA S E LE C C I O N E S a las ¡Irgahs
locales, asambleas
de
representantes
de l
pueblo ,
se
celebran
po r
e ta-
pas, en
f u n c ió n
del grado de seguridad alcanzado
en las diversas reg iones. En la capi tal del país yla provincia de K a b u l ha c u l mi n a d o ya la p r i me ra
etapa. Las e lecciones cont inúan en
B a d a k h s h a n ,
N a n -
garhar, Nimrooz, Balkh
y otras
provincias .
Todo
e l curso de los comicios en la capi tal y en
las unidades administ rat ivas de la provincia de
K a b u l
demost ró que la p lataforma electoral , expuesta en e l
discurso programát ico de Babrak Karmal en v ísperas
de la primera e tapa de la campaña electoral , es
a poya d a po r é l
pueblo .
En la
c iudad
de
Kabul votó
el
90,3%,
y en la
provincia
de Kab u l , el
86,9%
de l
electorado. Son ci f ras impresionantes si se toma en
c ue n ta
que la gente no ten ía n inguna experiencia
de
p a r t i c i p a c i ó n
en las
consul tas nacionales
de tal
e nve r ga d u r a , así como
las
in t rigas
y la
in t imidación
a que recurrieron los enemigos. Todos los represen-
tan tes populares
de la
provincia (591)
f u e r o n
elegi-
dos unánimemente , después de haber sido discut ida
abiertamente cada candidatura.
En Kab u l f u e r o n
ele-
g idos
46 1
diputados,
entre ellos 413
. ( 8 9 ,6 % )
por
una-
nimidad , y 48, por a b ru ma d o ra ma y o r í a de vo tos.
Y sólo
el
0 , 2 2 %
de los
e lectores votaron
en
cont ra.
A h or a
todas
las
nacional idades, e tn ias, g rupos
y
sec-
tores sociales de la población están representados
en los
organismos locales
de
poder.
Q ui e r o
destacar o t ro aspecto : los miembr os y can-
didatos a mi e mb ro s de l P D P A const i tuyen menos
de
la mitad de los diputados e leg idos, incluso en la
capital.
El
partido
no
hizo
ninguna
cam p añ a
especial
en f av o r de sus miembros, sino que se esforzó y se
e s f u e r za po r
c re a r
un
b loque pol í t ico in tegrado
po r
m i l i t a n te s d e l
p a r t i d o
y no
af i l iados.
La s
personas
más experimentadas y más prest ig iosas son elegidas
a 'los
nuevos organismos de poder independientemen-
te de su fi l iac ión
pol í t ica.
Se trata de una
amplia
democracia popular, y no de una democracia para
los e leg idos, aunque sean miembros del part ido re-
volucionario .
El
papel dirigente
de l P D P A no
depen-
de de l n ú me ro de sus representantes en las jirgahs
72
locales,
sino
de l
i n f l u j o
de sus
ideas
y la
au toridad
de cada mil i tan te suyo elegido al cargo d e d i p u t a d o
del pueblo.
R e c a l q ue m os
que nuest ro part ido , al desempeñar
el
papel dirigente
en
todo
el
sistema
de
poder revo-
luc ionario,
no recaba n i crea priv i leg io alguno para
él mismo, sino que incorpora al e jercic io del poder
y la
dirección
de l
Es t a d o
a
todo
el
pueblo .
El
éxito
de la campaña electoral cont ribuye al robustecimien-
to de las
posiciones
no
sólo
de l P D P A
sino
de
toda
la
revolución popular, democrát ica nacional . Nuest ra
tarea no consiste en inventar formas ar t i f ic iales de
«poder
para e l pueblo» , sino en asegurar la instaura-
ción
de l
poder
de l
propio pueblo .
La s ¡elecciones a las jirgahs locales se inscriben
en la l ínea de desarro l lo de los acuerdos de la Loya
Jirgah y de toda la pol í t ica del part ido orien tada a
d e mo c ra t i z a r
la
vida socio-política.
Se han
conver-
t ido en un inst rumento de esta política y, a la vez,
una prueba
más del
reconocimiento
de
nuest ra
es -
trategia y táctica. E l
paso siguiente
ha
consist ido
en hacer ex tensiva esta política a las t ribus de nues-
tro país.
LA
J I R G A H
S U P R E M A D E L A S T R I B U S de las zo-
nas f ro n t e r i z a s se celebró en
K a b u l
del 14 al 15 de
setiembre de 1985. Era la primera vez en la historia
de Afganistán que se celebraba una asamblea de
este
t i po .
Hasta
el
presente , n ingún gobierno
se habla
at revido a convocar un foro de tal magni tud.
En
esta Jirgah conf luy eron dos tendencias: la de
la
democracia t ribal ,
la de las
jirgahs
de las
t ribus,
y la
línea
de l
part ido
y de l
Estado revolucionario ,
qu e p re v é
la
i n s t a u ra c i ó n
de un
p o d e r d e mo c rá t i c o
de nuevo contenido u t i l izando formas an t iguas, t ra-
dicionales. Esto suponía c ierto riesgo , ya que e l pen-
samiento t radicional ista de los j e f e s y decanos de
las t ribus, los molas y o t ros c lérigos musulmanes
podía hacerlos reacios
a
aceptar
la
dialéct ica
de in -
teracción
de lo
v ie jo
y lo
nuevo, cuando
las
f o rma s
seculares de poder popular se ponen al servicio de
tareas
revolucionarias.
El
pel igro consist ía
en que
no supieran sobreponerse a un enfoque uni lateral y
aceptar
ta l
p l a n t e a mi e n t o
de l
problema.
Sin embargo,
esos
temores se disiparon . La l ínea
est ratég ica del part ido es un
reflejo
i n me d i a t o d e
la dialéct ica de la propia v ida y como tal se reveló
e f i c i e n te .
En los ú l t imos años, las t ribus, art í f ices
y
custodios de las formas t radicionales de poder po-
pu l a r , se han encont rado, de hecho, en una si tuación
contradictoria .
Por una
parte ,
los
legados
de
los
antepasados, especialmente e l cogido de honor de
los pushtues, les prescriben pro teger como algo sa -
grado las t radiciones y no re n u n c i a r a ellas en n in-
gún caso . Por o t ra, las condiciones actuales de v ida
y,
en primer lugar, las acciones del enemigo, ex igen
m e d i d a s
no convencionales, que no t ienen preceden-
tes. Paulat iname nte , la v ida hizo que diversos c lanes
y
t ribus aceptaran
en
d i f e re n t e s f o rma s
lo
nuevo:
la
u t i l ización
de las
t radiciones
de la
democracia
de las jirgahs para dar so lución a los problemas
acuciantes.
Entre 1984 y 1985, en distintas regiones de
A f ga -
nis tán
se
celebraron espontáneamente varias
jirgahs
tribales, que fueron precursoras de la Jirgah Supre-
ma
de las t ribus. Por e jemplo , la
jirgah
de l clan de
K h u w a i z i
de la t r i b u M o ma n d ( re g i ó n de l d e s f i l a d e ro
de
K h a i b a r )
decidió prohib ir e l paso a t ravés del
terri torio del c lan de caravanas con armas y pert re-
chos para los cont ra rrevolucion arios, así como la pre-
sencia de bandas en su terri torio . La
jurgah
general
de la t ribu Momand celebrada en diciembre de 1984
c ond e nó ro t u n d a me n t e l a i n j e re n c i a d e P a q u i s t á n
en los asuntos in ter nos de la R D A. En ma yo de 1985,
un a jirgah de las
t ribus
Afr id i y
Shinwari pro testó
cont ra l a pol ítica a n t i a f g a n a de I s l a ma b a d . El mola
Habibula ,
j e f e teo'.ógico
de la
t ribu
Al-haj ,
censuró
los in ten tos de u t i l izar a las tribus en la
lucha
con-
t ra e l poder revolucionario , como acciones netamen-
te en pugna con los preceptos del Islam. Decisiones
— tr a d i c i ona l is t a s e n s u f o r m a ,
p e ro
de
contenido
revoluc ionario— en las que se hace constar la ne-
cesidad
de
combat i r
a los
cont rarrevolucionarios fue-
ro n
también adoptadas
por l as
t ribus
Hodj i ,
Al i -kha i l ,
K h os h i -k h a i l
y Mooti
(p ro v i n c i a
de
P a k t i a ) .
A co-
mienzos de
ma y o
de
1985,
los j e f e s y
ancianos
de
las
t ribus
B a j aw u r , M o m an d y
Kha i b a r d i r i g i e ro n
al
G ob i e r no d e l a R DA un me n sa j e de condolencia co n
motivo
de la t rág ica muerte de los so ldados soviét i -
cos y
a f g a n o s
qu e f u e r o n
e j e c u t a d o s
por los
bandi-
dos en e l campamento de Bada
B i r a
en Paquistán .
Hay decenas
de
e jemplos similares,
y
todos ellos
demuest ran que las t ribus empiezan a comprender
la
necesidad
de
combinar
las
f o rma s t r a d i c i o n a l e s
de democracia con la so lución de los problemas ac-
tuales .
Es
lógico,
por lo
tan to ,
qu e
c u a n d o
el P D P A
y
e l Gobierno propusieron en la
Jirgah
S u p re ma d e
las t ribus f ronterizas una v ía que permite c o n j u g a r
las t radiciones de las masas con las t ransfo rmac io-
ne s
revolucionarias
a
escala
de
todo
el
país, esta
propuesta f u e s e a p ro b a d a u n á n i me me n t e por los
2.500
delegados.
La s
t ribus se compromet ieron a no permit i r que
las bandas contrar revolucionar ias del exterior pene-
t raran
en e l
terri torio
de l
país, cooperar
po r
todos
los medios a la defensa efect iva de las f ronteras de
la
repúbl ica
y
cont ribuir
a las
t r a n s f o rma c i o n e s so c io -
económicas en todo el país. El Gobierno cent ral , por
su parte , reforzará las medidas para pro teger los te-
rri to rios de las t ribus y mejorar sus condiciones de
v id a , r e sp e t a rá y a p o y a rá su s g loriosas t radiciones.
Al
asumir e l com promiso de respetar las costum-
bres t ribales, e l part ido y e l Gobier no han prome t ido ,
en e se n c i a , a y u d a r a l desarrol lo y f o r t a l e c i mi e n t o
del poder
p o p u la r
en la forma de las jirgahs. Pero
la
Jirgah
Suprema de las t ribus f ronterizas recalcó
qu e
esto deberla hacerse sobre
un a
base
nueva,
re-
volucionaria,
y
e l la misma apr obó
l a vía
maest ra
para poner
en
práctica esta decisión:
a
t ravés
de la
inst i tución de
jirgahs
e lect ivas, nuevos organismos
de poder local, en todo el país.
En
o t ros documentos
— el
L l a ma mi e n t o
al
p u e b l o
a fga no ,
e l Mensaje a los pueblos de la reg ión y la
Carta al Secretario General de la O N U — , la Jirgah
Suprema de las
t ribus f ronter izas expl icó
y
argu-
me n t ó
su s
decisiones l lamando
a
todos
los
hombres
de buena voluntad y sent ido común a que ayuden a
l levarlas a la práct ica. La C a r t a al S e c
neral de l a ONU insiste en la situación
de nuestros compatrio tas engañados que
nal idades en los l lamados ' « c a m pa m e n tos
dos» en Paquistán e Irán , donde carecen
rechos democrát icos
m ás
elementales.
La Jirgah
S u p re ma
ha
señalado
un
a c o n
de part icu lar importancia: por tercera v
un
corto período de t iempo ha conf i rma
democrat ización de toda la v ida socio-pol
único rumbo correcto y apoyado por las
la revolución democrát ica nacional en las
nes de un país tan at rasad o y subdesarr o
es hoy Afganistán a consecuencia de la pol
ponsable y t raic ionera ap l icada por las
en
el
pasado.
Nuest ro part ido reconoció honrada
y
f r
q ue , antes de que se in ic iara la nueva e
revoluc ión, l a
camari l la an t ipopular
de l
t r a
avanzaba hacia la implantación de una
to tal i taria . En aquel t iempo, en las ¡irga
t r i bus
y grupos é tn icos se oyeron vocss
saban
recelos
hacia e l Gobierno . Al princi
der revolucionario no supo ganar a su ca
mocracia de las
¡irgahs,
y dejó
es te
poder
mento
en
ma n o s
de los
reaccionarios.
La s
algunas t ribus l legaron a declarar la «gu
da» cont ra e l poder. En Paquistán , la c
luc ión
ju ró dest ru ir
al
« ré g i me n v e n a l »
t i ldándolo de « infiel» . Pero no logró lo q
ponía.
EN
N O V I E M B R E D E 1985, el ru mb o d
orien tado
a la
d e mo c ra t i z a c i ó n
de
la v id
política fu e ref rendado leg islat ivamente
de un nuevo proyecto de ex tensión de la b
del poder revolucionario por medio de s
democrat ización y la incorporación de todo
pos
y capas de la sociedad a la revolució
de haber ensayado escrupulosamente es te
la Loya Jirgah
y la
Jirgah S u p re ma
de
f r on te r i z a s , así como en las e lecciones a
locales, e l part ido lo somet ió a debate púb
El
c a n t a ra d a Ba b ra k
K a r m a l ,
Secretari
de l CC de l
P D P A
y Presidente del Conse
c ionario, in terv ino en la sesión ex t raord
pl iada del Consejo Rev olucionario y prese
tesis programát icas «Sobre e l carácter d
nacional de la Revolución de Abri l y sus
mediatas
'en
e l contexto actual» . Estas
tes
la esencia de la revolución y señalan su
desarro l lo . El Estado democrát ico nacion
po r
nuestra
revolución
es un
edificio
en el
todos sin a p re t u ra
bajo
un só l ido techo co
trás de só l idas paredes comunes, que son
teras de
nuest ro país.
Lo s
objet ivos com
por encima de las discrepancias en alguna
nes. De ahí e l nuevo enfoque: at raer a la
la
part ic ipación act iva
en e l
e jercic io
de l
vo l uc i ona r i o
y
lograr
qu e
cada grupo soc
capa de la población asuman su parte de
bi l idad
por las profundas t ransformacion
desarro l lan en e l país. La real ización rápi
gica
de
todo
lo
proyectado
es
condición
73
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 39/51
para lograr
un cambio
radical
de la s i tuación y
reso lver e l p roblema número uno de la revolución ,
el de quién es e l más fuerte .
La s
tes is muest ran lo que la revolución ha dado
ya y dará en un
f u t u r o
próximo a cada capa y grupo
de la sociedad, y l laman a cont ribuir al fortaleci -
miento del poder revolucionario . Lo nuevo de es te
e n foq ue
consiste
en que e l pa rt ido y e l Gobierno
m a ni f i e s ta n que están dispuestos a cooperar más
a mp l i a me n t e
co n
todos
los
sectores
de la
población
en aras de la concordia nacional , la reconci l iación
democrát ica y la unidad pat rió t ica, en aras de la
fe l ic idad
del pueblo y la prosperidad de la Pat ria .
Es una l ínea orien tada al fomento del diá logo cons-
t ruct ivo con los grupos que mant ienen posiciones
neut rales, o incluso host i les, respecto de las
v ías
y
fo r m a s concretas de l desarro l lo revolucionario , al
logro de compromisos fl exibles, la democrat ización
del aparato del poder a todos los n iveles, con miras
a instaurar la paz y la calma en el país y ganar
a nuevos al iados. Los princip ios democrát icos se
verán reforzados por la aparic ión de nuevas orga-
n izaciones sociales y pol í t icas, in térpretes de los in -
tereses
de diversos sectores sociales.
«El POPA
no t rata de imponer su ideología n i sus
puntos de v ista , y aprecia al tamente la opin ión de
todos los pat rio tas y d e mó c ra t a s — e n fa t i z ó B a b r a k
K a r m a l — . Ha asentado y cont inuará asentando sus
relaciones con todos los sectores pat rió t icos de la
poblac ión, con o t ras organizaciones sociales y con
todos sus al iados sobre una base equi tat iva y cons-
t ruct iva
de
c o o p e ra c i ó n , c o n f i a n z a , ho n ra d e z
y
res-
peto mutuo . En este momento histórico comprende-
mo s
p e r f e c t a me n t e
qu e
para real izar
los
nobles
ob -
j e t i vos y t a r eas de la revolución democrát ica nacio-
nal necesi tamos, como el ai re que respiramos, la es-
t r e c ha u n i d a d
y
c o o p e ra c i ó n
de
todos
los
afganos,
de todas las
f u e r za s
pat rió t icas de A fga n i s t á n» .
La s tes is si rv ieron de base para redactar la De-
claración
de l Consejo Revolucionario de l a RDA de l
14 de
n o v i e mb re
de
1985,
que
re f re n d ó
es te
n u e v o
e n foq ue del desarro l lo del proceso revolucionario .
Las Tesis y la D eclaración han generado un consi -
derable ascenso
de la
act iv idad
polí t ica en el
país.
H e m os recib ido miles y miles de comentarios y pro-
puestas de los t rabajadores. En mí t ines y reuniones,
en la prensa, por la radio y te lev isión , en ca rtas
dirig idas a los organismos part idarios y estatales,
los c iudadanos han manifestado su deseo pat rió t ico
de cont ribuir act ivamente a la implementación de
lo s
p lan teamientos programát icos
qu e
recogen es tos
documentos.
Part iendo de esta aprobac ión popular, e l XVI Pleno
ext raordinario
de l CC de l
P D P A
(n o v i e mb re
d e
1985)
fo r m u l ó un programa concreto de implem entación del
nuevo proyecto de ex tensión y fortalec imiento de la
base social del poder revo lucionario . Los acuerdos
adoptados por e l Pleno desarro l lan e l rumbo est raté-
gico
de l
part ido orien tado
a la
máxima democrat iza-
ción de la vida social y política y la consolidación
de las posiciones de la revolución en Afganistán
mediante la part ic ipación de todo el pueblo .
F A N T A S M A S
D E L
P A S A D O
E N
E L P R O S C E N I O P O L ÍT I C O
W A L T ER WINDISCHBAUER
miembro del CC del Partido Comunista
de
Austr ia (PCA]
R U P E R T
HERZOG
miembro de la Comisión de Historiadores adjunta
al CC del P C A
EN M A R Z O de 1985, es d e c i r , 40 años después de
la l iberación de nuest ro país del fascismo y a 30
años de la
f i r m a
del Tratado de Estado sobre la
restauración
de
Aust ria independiente
y
d e mo c rá -
t i c a ,
e l minist ro de Defensa ofrec ió un .cordial reci -
b imiento a
Wa l t e r
R e d e r ' ,
c r i mi n a l
de
guerra nazi
qu e acababa de sal i r de una prisión i tal iana. Esta
escandalosa h istoria indignó a la opin ión democ rá-
t ica en la propia repúbl ica alp ina y en e l ex t ran jero
y n u e v a me n t e , c o mo un r e l á mp a g o , p ro y e c t ó luz
sobre los problemas de la influenc ia de la ex t rema
derecha en Aust ria y la necesidad de enfren tarlos
con decisión .
¿Hay motivos de alarma?
Por supuesto , e l fascismo hoy por hoy no repre-
senta una amenaza inmediata en Aust ria . El capi tal
monopol ista , para asegurar su dominación , u t i l iza los
métodos de la «democra cia repre sentat i va» y
la
«co-
part ic ipación social» . Después de las encarn izad as ba-
tal las sociales del período de la Primera
R e p ú b l i c a
y la derro ta del «Re ich mile nario» , en un período
en que la gran burguesía se había desacredi tado ,
los c í rcu los gobernantes socialdemócratas y conser-
vadores, ten iendo en cuenta " la ev idente debi l idad
del capi tal aust ríaco en los primeros años de pos-
g u e r ra ,
en
comparación
con el de
otros países,
y los
cambios
social istas operados en Estados vecinos,
pr e f i r i e r on ev i tar en lo posib le la confrontación de
clases ab ierta .
1
Para más de ta l le s véase A.
B o f í i ,
G. L e n k e r . Cuando
la clemencia equivale a
complicidad, en
Revista Inter-
nacional, J \ T s 5 de
1985.
Al
mismo t iempo, a medida que se agrava la cri -
sis
económica
y moral se observa un a c lara tenden-
cia al crecimiento
numérico
de los grupos neofas-
cistas. En las e lecciones presidenciales de 1980, el
candidato
de l
P a r t i d o D e mó c ra t a N a c i o n a l ( P D N ) ,
principal fue r z a de la ex t rema derecha, ob tuvo más
de 140 mil vo tos
( 3 , 2 % )
en todo el
país,
y en Ca-
rin t ia , Al ta Aust ria y Styria, es decir en las reg iones
más afectadas
por la
crisis, alcanzó
u n 7 %.
Después de la guerra, en Austria no se l levó a
cabo un verdadero proceso de desnazi f icac ión y
desenmascaramiento ideológico del nacionalsocial is-
mo . Hasta
hoy día los
recursos
qu e
o f r e c e
la ley
para combat i r al neofascismo se u t i l izan só lo en
casos excepcionales.
En
nuestro país, igual
que en
otros Estados capi tal istas,
la
r azó n principal
de
esta
tolerancia
p a ra
con los
«pardos» consiste
en
qu e el ex t remismo de derecha hace objet ivamente
las
veces
de
u n a , « v á l v u l a
de escape»:
o f rece
a mu-
chas víctimas de l capitalismo
—jóvenes
desemplea-
dos o
gente
de las capas medias derro tados en la
encarnizada compet ic ión— una «perspect iva» pol í -
t ica que los desvía de la comprensión de las causas
reales
de sus desgracias. El desempleo , el estado
de desclasados, la degradación cul tural y
otros
fe -
nómenos engendrados por la sociedad del capi ta-
l ismo monopol ista de Estado, abonan el ter reno para
las corrientes neofascistas. Por lo tan to , luchar con-
tra la a me n a z a de derecha signif ica también luchar
contra las raíces de la desigualdad social.
Como lo demuest ra un detal lado estudio real izado
por e l Arch ivo de Viena de D ocumentos de la Re-
s is tencia austr íaca
2
, el espect ro de l ex t remismo de
derecha en Aust ria no se reduce a los grupos más
vocingleros y bel icosos. Estos, comenta e l p rofesor
Jose f
Hindels,
no son más que la
«punta v isib le
de l
i ceberg» y e l pel igro que representan se debe prin -
cipalmente a la existencia de «organizaciones pro-
pensas a neonazismo»
3
.
Lo s au tores del mencionado estudio dist inguen t r e s
t ipos fundamentales
de
organizaciones
en el
campo
de la extrema
derecha.
El p r i me ro es el de los
gru-
po s
políticos
belicosos arriba mencionados,
qu e
tie-
ne n rasgos c o mu n e s , a saber: sus miembros pasan
cursi l los de inst rucción mil i tar, usan uniforme, sue-
len i r armados y son propensos a la v io lencia y
el
ter ror ismo. P e rso n i f i c a n
un a
p ro l o n g a c i ó n
de las
t radiciones de la SA y la SS. Ent re e l los destacan
«Acción de la nueva derecha», la unión naciona-
lista « N o r l an d »
y,
ante
todo, e l Part ido De mócrata
Nacional .
A unq ue todas estas formaciones t ienen escasa in -
f l ue nc i a
pol í t ica y son insignif icantes
desde
e l pun-
to
de
v ista numérico ,
sus
acciones ex t remistas iman-
tan a
menudo
la
atención públ ica. Además,
en los
úl t imos años
ha n
organizado campañas masivas
de
propaganda en instalaciones deport ivas e institucio-
nes educacionales, esforzándose sobre todo por ga-
2
Rechtsextremismus
in Osterreich nac h
1945
W i e n
1981.
5
J.
Hindel s .
D er Freiheitskampf ist nicht zu
Ende.
Wle n, o.j .,
S. 13;
e jusdem. Anftjaschismus in den
SOer
Jahren . W l e n , o.]., S. 13.
n ar s e
a la
juventud.
En la
p r i ma v e ra
de
Senado de Viena, haciéndose eco de una
de la opin ión democrát ica, p idió que e l
federal promulgase una ley especial par
la
p ro p a g a n d a
de
este tipo.
La s
l lamadas organizaciones ideológico
y
las sociedades que operan
b a j o
e l lem
de «defensa de las t radiciones» , const i tuy
portan te eslabón
de
conexión entre
lo s
e
de
derecha
má s belicosos y los «moder
Aust ria hay numerosos c lubes, inst i tu tos
c iones de esta índole . Como e j e m p l os t íp
cionemos la «Liga co n t r a e l arte degener
«Mov i m i e n to popular por e l Tiro l del Sur
Por ú l t imo, ex isten grandes movimiento
«m od e r a d o» como el Club Gimnást ico Aust rí
el
«Servicio
de
Carin t ia
a la
Pat ria»
y las
dades de veteranos» , que pueden def in
organizaciones
de -masas de la ultrader
tríaca.
En
este caso
es muy
importan te
en t r e la masa de los af i l iados ordinarios
c ionarios- l íderes.
El grueso de los miembro
y las «Herm andades» se dedica exclusiv
deporte u o t ras ocupaciones ex t rapol í t icas.
chas
de estas
organizaciones
están
encab
ant iguos nazis, que las u t i l izan para div
ideas.
En
1980, Volkss timme, órgano
prensa del PCA , desenmascaró en un so
ceso
el est i lo neofascista de la rev ist
Bundesturnzeitung, edi tada por e l CGA. L
ción de las grandes organizaciones «de
de la ex t rema derecha ser ía una medida
da, por cuanto la abrumadora mayoría de
bros no son nazis. Pero lo que hay que
poner f in a todo apoyo gubernamental , ya
c iero o de o t ra índole (por e jemp lo , e l
o f ic ial de sus act iv idades). Una amplia ca
mocrát ica de c lari f icación podría orig ina
en la dirección de es tas agrupaciones.
Hoy
en Aust ria es imposible t razar con
la div isoria en t r e
los
part idos representa
parlamento y e l campo de la ex t rema der
o c u r re
en gran medida porque, a los p
de
la
l iberación
del
país,
el
Part ido Soc
Aust ria
( P S A )
y el P a r t i d o P o p u l a r
A us t r í
e mp e z a ra n
a
coquetear
con los
an t iguos n
fue r z a s de ex t rema derecha t ratando de
sus votos. El Part ido Aust ríaco de la Libe
nuevo programa « l iberal» es consonante
ideas pangerm anas de no reconocim iento
ción austr íaca,
ha demost rado asimismo
comportamiento en re lación con el proce
der, que la i n f l ue nc i a de los e lementos
chistas
no se
reduce
a los tres
mencion
de organizaciones.
La heterogeneidad de este campo se d
divergencias en cuest iones de táct ica y
po r
lo visto, a una
especie
de «div isión de
La s
acciones conjuntas de todas esas org
revelan periódicamente
la
ident idad
de
vos básicos. Por e jemplo , Norbert Burger,
P D N , un terrorista de Tiro l del Sur cond
el Tribunal
aust ríaco ,
fue promov ido com
to a la presidencia en 1980 por un comi
7
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 40/51
formaban parte miembros de diversas organizacio-
ne s ultras.
Así pues, aunque la amenaza fascista no es in -
minente
en
A u s t r i a ,
los
resu l tados
de las
e lecciones
presidenciales y o t ros hechos indican hasta qué
punto
se
equivocaban
los medios burgueses de in -
fo r m a c i ón social y e l Gobierno f e d e r a l a l mi n i mi z a r
constan temente
la
magni tud
de
este pel igro .
La in-
f l ue nc i a directa de los grupos neofascistas es re la-
t ivamente débi l , pero esto no signif ica que no haya
que combatirlos.
Enseñanzas de la Historia
La historia de la preguerra ev idencia lo nefas ta
que puede ser la subest imación del pel igro dere-
chista:
en las
e lecciones parlam entarias
de
1930,
los
resu l tados
de los
nacionalsocial istas austr íacos
f u e r o n también modestos: só lo
1ÍO mi l
votos,
o
sea,
30.000 m en o s que los que reunió Burger en 1980.
La experiencia histórica de los pueblos europeos
enseña que es necesario sal i r al paso y derro tar al
fascismo en las
e tapas
má s
t e mp ra n a s
en
lugar
de
pactar
con la reacción , que es a lo que t ienden
hoy los l íderes burgueses y del PSA . La lucha de
nuestro partido contra la ac t u a l amenaza derechista
cont inúa
la s
glor iosas t radiciones
de la
Resistencia
ant i fascista , a la que los comunistas aust ríacos hicie-
ron una
aportación
m uy
sustancial. R e c o rd e mo s
al-
g u n a s lecciones de l pasado.
Inmediatamente después
de la
agresión
de las
tropas hi t lerianas
a
nuest ro país (1938),
el CC del
PCA
adoptó e l l lamamiento
Al pueblo de
Austria,
a
todos
los
pueblos
de
Europa
y del
mundo, exhor-
t a n d o a nuest ros compatrio tas a oponer un a resis-
tencia activa
a los
invasores,
y
expresando
su fe
en que la l ibertad y la independencia serían resta-
b lecidas. El part ido comprendía que la brega cont ra
los
nazis
era una
lucha
de
l iberación nacional ,
y por
eso propugnó la
fo r m a c i ón
de un f ren te de todos
lo s
aust ríacos defendiendo f i rmemente
el
d e re c ho
a la
a u t o d e t e rmi n a c i ó n
y la
estatal idad propia.
Mient ras el gran cap i t a l aust ríaco , la cúspide de
la
Iglesia católica y un sector de la an t igua direc-
ción
de l
P a r t i d o Socialdemócrata t raic ionaban
o pa-
sa b a n
po r
alto
los
intereses nacionales,
los
c o mu -
nistas opusieron a los invasores nazis un a resisten-
cia
act iva,
en
est recha unidad
co n
social istas, act i -
vistas sindicales
y
católicos.
En la
primavera
de
1945, cuando
en
muchas reg io-
nes del terri torio federal todavía se l ib raban comba-
tes ,
los
tres
part idos democrát icos
— Com un i s ta ,
So -
cial ista y Popular— hic ieron públ ica la Declaración
de
la
Independencia.
Este documento , qu e venía a
ser históricamente la primera Const i tución de la
Segunda Repúbl ica , declaró «nulo
e
inexisten te
el
Anschluss
impuesto al pueblo aust ríaco» y proclamó
la
restauración de la repúbl ica democrát ica, forma-
l izando así e l consenso an t i fascista logrado inme-
dia t am en t e después de la liberación. Este consenso
se t r a d u jo también en las
leyes
sobre
la
desnazifi-
cación, o t ro documento de gran alcance. Lo s
tres
part idos,
que se
cal i f icaron
de
an t i fascistas
en su
76
Declaración
de
1945,
se
orien taban
a
crear
un a
Aus-
t ria nueva, independiente y democrát ica.
Sin
embargo, como había de constatarlo más tarde
el PCA , pronto quedó claro que los tres part idos
se aten ían a dos concepciones di feren tes de l desa-
r rollo posbél ico . Una preveía movil izar al pueblo
para e l desmonte de las ru inas, asegurar condicio-
nes e lementales de v ida, organizar e l abastecimiento
y
la
producción , restab lecer
¡la
economía
y
e l iminar
po r completo e l f a r d o del pasado. Este era e l p ro-
yecto que defendían los comunistas. El o t ro se orien-
taba a impedir o reducir al
mínimo
t ra n s f o rma c i o n e s
tales c om o la t ransferencia al Estado de todas las
principales palancas
de
dirección económica,
la de-
mocrat ización
del aparato estatal , la reforma agra-
ria y la erradicación de todos los vest ig ios del fas-
cismo. Los part idarios de este proyecto querían so-
cavar la unidad ant i fascista y aislar a los comunis-
tas, fue rza motriz de la renovación y la t ransfor-
mación .
En los años de la posguerra, los an t i fascistas del
PSA y el
PP A
fueron desplazados a un segundo
plano, lo cual repercut ió en e l desarro l lo de la
lucha cont ra los restos del fascismo reduciéndola
a
medidas puramente nominales;
las
leyes sobre
la
desnazi f icación fue r on ignoradas o se ap l icaban muy
parcialmente .
M ás
aún , ambos part idos comenzaron
a tomar
en
cuenta
a los
an t iguos nazis
en sus
cálculos e lectorales.
En de fini tiva ,
éstos fue r on v ir-
tualmente rehabi l i tados
y se
re incorporaron
al
sis-
tema pol í t ico y económico de Aust ria . Esta pol í t ica
culminó con la constitución legal de la «Unión de
los independientes»
(1949),
una especie de depósi -
to para e l t rasvase de los ex nazis y co laboracio-
nistas, qu e
seis
años má s tarde se convert i ría en
el
Part ido Aust ríaco de la Libertad.
Pese al amplio
consenso
político antifascista lo-
grado inmediatam ente después de la guerra, las
t ransformaciones de signo ant inazi no l legaron a
prosperar y e l p roceso de recuperación se desarro-
lló sobre una base capi tal ista . B runo K r e i s k y , ex
Presidente
de l PSA y
canciller federal , argumentó
en cierta ocasión que ésta fue una fo r m a de «auto-
defensa
f r e n te
a la
ofensiva masiva
del
comunis-
mo . .. » y de defensa de la «democrac ia»
4
. Ta l a fi r-
mación nos t rae a la memoria lo que decía Engels
en una
carta
a
Augusto B'ebel: «Sea como fue re ,
nuest ro único adversario
el día de la
crisis
y el si-
guiente , será toda la reacción colectiva, la que se
agrupará
en torno a la
democracia
pura.. .»
5
.
En Aust ria , esta «reacción colect iva» logró con-
ve r t i r
el
consenso an t i fascista
en
consenso an t i -
comunista .
D ic h a
metamorfosis iba de la mano conla
«antidesnaz i ficac ión»,
con los recortes a los de-
rechos democrát icos y la restauración del capi tal is-
mo. Burdas modal idades del an t icomunismo y e l
an t isoviet ismo fue r on promovidas al rango de «ideo-
logía
estatal» . En 1965, un ex t remista de derecha
asesinó al mil i tan te comu nista Kirchw egl , y un año
m ás
t a r de Norbert Burger, sen tenciado
en
Ital ia
a
4
B runo K re i s ky. Reden. In 2 Blinden. Bd. 2 , Wien, 1981,
S. 127.
5
C.
M a r x ,
F. Engels.
Correspondencia.
Ed. C a r t a g o ,
B u e n o s
Aires,
1957,
p.
285.
cadena perpetua, fundó su part ido neofascista , e l
P D N .
D e
la
experiencia
de l
Par t ido Comunis ta
de
Aus-
t ria y de todos los an t i fascistas en general se des-
prende
al
respecto
un a
importan te conclusión:
la
necesidad
de combat i r in fat igablemente e l an t icomu-
nismo y e l an t isoviet ismo. La propagación de sen-
timientos de odio hacia los comunis tas y la Unión
Soviét ica al ien ta a los fascistas y , por o t ro lado ,
impide
elaborar y ap l icar una es trategia uni taria
del movimiento obrero cont ra la amenaza dere-
chista .
D e las consecuencias qu e
puede traer
consigo la
obcecación an t isoviét ica y los pel igros que supone
para los intereses de nuest ro pueblo, se puede juz -
gar por e l hecho s iguiente: durante largo t iempo,
la
orien tación prooccidental
de l PSA y e l PPA y su
apoyo a la política de «guerra fr ía» de las poten-
cias occidentales, del imperial ismo de
EE.UU.
im -
pidieron
poner a punto un docum ento an t i fasc ista
tan
importan te como
el
T ra t a d o
de
Es t a d o
de
1955.
En aquel en toces, O. Helmer, uno de los l íderes de
la socíaldemocracia de derecha, se opuso pública-
mente a
qu e Adolf
Scharf
y
B r u n o K r e i s k y
6
v iaja-
ran a Moscú para negociar e l Tratado de Estado,
alegando que si e l part ido expulsaba de sus
fi l as
a los
obreros
qu e
via jaban
a
R u s ia ,
no se
podía
h ace r diferencias para el Presidente del m i s m o . . .
El an t isoviet ismo pasaba por encima de los in tere-
ses del pueblo y los de la lucha an t i fascista . Sin
embargo,
gracias
a la postura consecuente de la
Unión Soviét ica, e l Gobierno austr íaco c a y ó fina l -
mente en la cuenta de que el
país
no podría
garan-
t izar su desarro l lo independiente y democrát ico si -
guiendo las pautas de la pol í t ica de EE.UU. y otras
potencias occidentales. C on la fi rma del Tratado de
Estado
la
repúbl ica
se
c o mp ro me t i ó
a
«proseguir
los esfuerzos por erradicar todas las secuelas del
nazismo de la v ida pol í t ica, económica y c u l tu r a l
de A u s t r i a . . . , diso lver todas
la s
organizaciones
po -
l í t icas, mil i tares y paramil i tares de naturaleza fas-
cista en su ter r i tor io. . .» con miras a «prevenir toda
actividad
y
propaganda nazi
y
militar ista
en
Aus-
tria».
Pero una cosa es lo que dice el papel y otra, los
hechos. Los c í rcu los gobernantes manif iestan to le-
rancia a todos los n iveles para con las organizacio-
nes nazis y su propaganda. Los neofascistas pro-
mueven
sus
propias candidaturas
en
mu c ho s comi-
cios, como lo han he c ho ya en el caso de las elec-
ciones a la presidencia federal f i j ad as para mayo
de 1986. La lista de flagrantes violaciones a la Cons-
t i tución an t i fascista es muy larga.
Lo s
princip ios de la lucha l iberadora de los pue-
b los, que encont raron su expresión nacional en la
Declaración de la Independencia, e l Tratado de Es-
t ado y la Ley de Neutral idad Permanente , fueron
conquistados
al
precio
de
enconadas batal las. Hoy,
los comunistas expl ican por qué es necesario ase-
gurar el respeto y la ap l icación escrupulosa de es-
to s
documentos,
qu e
const i tuyeron
la
p iedra angular
6
Adol f S char f era en aque l
entonces
v icecanci l l er y
Presidente del
P S A ,
y
B r u n o K r e i s k y ,
secretario de Es -
tado en el
Min i s t er io
del Exterior. —N . de la Red.
del
f u n d a me n t o
jurídico-estatal de la Seg
públ ica y estab lecieron un régimen const i tuc
mocrát ico
y
ant i fascista .
T a r e a s permanentes
Los comunistas austriacos consideramos
lucha cont ra
la
amenaza derechista pasa
mente por la denuncia de la l lam ada «co
ción social»,
qu e
si rve para encubrir
la
a
de la cúspide del PSA y de la Federación
dicatos
Austriacos a «adminis trar» el siste
tal ista de consuno con la pat ronal . Pued
que es e l «doble
f o n d o »
de la pol í t ica in t
t r íaca.
A lo largo de muchos decenios, las
ne s sobre importan tes problemas del paí
tomadas por el parlamento , sino por los o
de «copart ic ipación social» ,
al
margen
de
bate democrát ico . Esto conl leva
un a
involu
temática en el t e r r en o de la democracia,
p recio de los princip ios de in ic iat iva y par
de
las masas. «L a 'coparticipación social'
el Programa del
PCA—
le jos de levantar un
ante
la
reacción , incrementa
el
poder p
económico del capi tal . Generando colusio
bast idores, p riv i leg ios
y
arb i t rariedades bu
ella misma abona el
terreno
para el desa
corrien tes reaccionarias y neofascistas y
gogia social»
7
.
La lucha cont ra
la
amenaza derechista e
b ién esfuerzos para fomentar la educación
cista en las escuelas, por medio de la radio
visión
y o t ros medios de in formación socia
fin
de revelar las ra íces sociales y la
del fascismo y e l neofascismo, así como l
en que
éstos
se
manif iestan . Sólo
e n .
co
co n este t rabajo expl icat ivo , las normas d
orden const i tucional podrán garant izar rea
erradicación to tal de los vest ig ios del na
la
v ida pol í t ica, económica
y
cu l tural .
A
t i e m po , para privar a las organizaciones
de toda base legal, es n e c e sa r i o no
sólo
car a r l as an te la opin ión púb l i c a sino , a
rest ringir drást icamente su s act iv idades
Esto podría di f icu l tar a la
u l t r a d e re c ha
s
pación en las e lecciones y proporcionar
legales co n t r a aquelarres, mí t ines, periódic
l i teratura fascista .
La política
de l
i mp e r i a l i smo n o r t e a me r i
a me n a z a l a
propia ex istencia
de l
g é n e ro
repercute también en el escenario polí t ico
t ria , donde
los
sectores reaccionarios, mil i
neonazis consideran que este v ien to de
permite seguir adelante a toda vela, ma
mito de la «amenaza del Este» y present
munismo co m o u n «capítulo desgraciado
de
la
historia» . Estos métodos
no s
hacen
los que empleaba la propaganda de Goebb
La s agrupaciones neofascistas co inciden
elementos
de
pol í t ica ex terior:
el
an t isovie
7
Sozialismus
in Osterreich s Farben.
Prog
KPO.
Wlen , 1982, S. 23.
77
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 41/51
c e ra l
y e l no reconocimiento de ordenamiento pos-
bél ico en
Eu ro p a ,
que son
rasgos t ípicos
de
toda
la política imperial ista de la posguerra. D e ahí que
luchar por la paz , la distensión , por e l reforzamien-
to del movimiento en
f av o r
de la paz,
c o n t ra
la
carrera armament ista y la guerra, es luchar también
contra e l fortalec imiento del fascismo.
La unidad y cohesión de todas las organizaciones
y
comentéis democrát icas y an t i fascistas, en primer
lugar
de l
movimiento obrero como principal
fue r z a
m o t r i z de la batal la por la democracia, const i tuyen
un factor
decisivo
de aislamiento y neut ral ización
de l
ex t remismo
de
derecha.
En los años de la se-
gunda guerra mundial , los presos aus t ríacos del
c a m po de concent ración de Buchenwald redactaron
un
d o c u me n t o en el que recalcaban la necesidad de
acciones an t i fascistas mancomunadas, incluyendo el
«inmedia to estab lecimiento de la unidad orgánica
en
los
sindicatos, cooperat ivas
de
consumo, asocia-
ciones deport ivas y cu l turales, la formación de co-
mités de unidad en todas las organizaciones locales
y
fabri les, e l concurso a la recuperación económica
mediante
la
incorporación
de
A u s t r i a
a una
orga-
n ización económica europea en est recha coopera-
ción con la Unión Soviética, y la cohesión del mo-
vimiento obrero in ternacional» .
De s oye nd o el
histórico legado
de las
v íc t imas
de l
nazismo, e l PSA mant iene en v igor una decisión que
prohibe toda cooperación
de sus
miembros
con los
comunistas
so
pena
de
expulsión
de l
part ido .
Sin
embargo,
es
sin tomát ico
que sea
precisamente
en
el campo de la lucha an t i fascista donde se ha lo -
grado superar esta prohib ición .
En
muchos Estados
federales y c iudades funciona n comités suprap art i -
distas en los que cooperan diversas
f u e r za s
políti-
cas.
Lo s
comunistas
se ha n g r a n je a d o
gran prest i -
gio
en estos comités gracias al carácter consecuente
y
enérg ico de su actuación . La p lasmación más bri -
llante de es ta cooperación es e l «Comité Civil Ant i -
fasc ista»
de Viena, que desarro l la sus act iv idades
sobre la base de la unidad de acción de comunistas,
socialistas, representantes de minorías nacionales y
de
numerosas organizaciones an t i fascistas dist ri tales.
«El Part ido Comunista
de
Aust ria hizo muchos
sac ri fic ios en e l
al tar
de
Resistencia an t i fascista
— ha subrayado el camarada Franz Muhri , Presidente
de l
P C A — .
Desempeñó el papel de p ionero en e l
desarro l lo y fortalecimiento de la conciencia nacio-
na l austríaca. Somos uno de los part idos fund a d o -
res de la Segunda R epúbl ica. Los comunistas aus-
t r íacos c o n t i n u a rá n ma rc ha n d o
en las
primeras
fi -
las de la lucha anti fasc ista»
8
. Esta es una tarea per-
m an en t e .
U
O B S T C U L I Z
L S O L U C I Ó N D E L
C O N F L I C T O
S L V D O R E Ñ O
8
Protokoll des
24 .
Parteitages
der
KPÜ. Wien, 1980,
S. 47 f .
78
GUILLERMO UNCO
Presidente del Frente Democrático
Revolucionario (FDR) de El Salvador
y
vicepresidente
de la
Internacional Socialista
Recientemente, con motivo de celebrarse el 5° ani-
versario
del
comienzo
de la lucha
a rma d a
de
libe-
ración
de las
fuerzas patriót icas
de El
Salvador,
R e v i s t a
I n t e r n a c i o n a l
s e dirigió a Gui-
l l e rmo
Ungo
solicitándole
qu e
contestara varias
preguntas acerca de los resultados y
caracter í st icas
de la situación actual, la s perspect ivas de
cese
de
la
guerra civi l
en El
Salvador
y la
influencia
qu e
ésta
ejerce
en la
s i tuación centroamericana. Publ i -
camos su
respuesta .
LO S ú l t imos cinco años representan toda una e tapa
en
nuest ra lucha pol í t ica
y
armada. Quiero h ace r ,
de
ent rada,
un a
aclaración.
No
solamente
es una
lucha
de la
guerrilla revolucionaria,
con sus
carac-
terísticas pecul iares, en part icu lar las que supone
la
in tervención
de l
imperial ismo norteamericano.
In -
cluye también componentes
de
lucha pol í t ica,
in-
ternos e in ternacionales, ya que e l ag en t e ex terno
es e l
principal
f a c t o r de
p o d e r
de un
régimen o l i -
gárquico
y
mil i tar
que
l leva
ya más de 50 años
gobe r na nd o
e l país con el apoyo de una superpo-
tencia, Estados Unidos.
En
los planos político, mili tar y dip lomát ico yo
destacaría como principal resu l tado de estos c inco
años
de
lucha
la
existencia
e n E l
Salvador
de un
doble
p o d e r :
el
poder estab lecido
qu e
t iene
un a
est ructura de Estado; y e l poder popular, que se
expresa en las zonas
bajo
cont ro l en capacidad de
dirección polí t ica asumida
po r
cien tos
de
miles
de
compatrio tas; y , asimismo, con una leg i t imidad in -
ternacional. A u n q u e no somos ni p re t e n d e mo s se r
gobierno
en
estos momentos, estamos reconocidos
c om o
in terlocutores au torizados
por los países de l
Tercer Mund o ,
el
M u n d o Socialista
y
sectores o f i -
ciales
de l
Mund o
Occidental . Tenemos re laciones y
mantenemos conversaciones con fuerzas pol í t icas y
su s dirigentes, as í c o mo co n representantes de go-
biernos de distintos países.
M o ra l me n t e ,
e l FDR y el F M LN
enfren tan gran-
1
El Frente
F a r a b u n d o M a r t í
para la
L iberación
Na-
cional ( F M L N )
e s una a l ianza
po l í t i co -mi l i t ar
de
c inco
organ izaciones insurgentes
de izquie rda , ent re
ellas,
las
f o r m a c i o n e s
a r m a d a s
del PC de El Salvador . El Fre n t e
D e m o c r á t i c o
R e v o l u c i o n a r i o ( F D R ) a g r u p a a m á s d e 1 0 0
organ izaciones po l í t i cas , sindicales, sociales
y
otras
or -
gan izaciones de masas opuestas al rég imen títere del
gob ierno de Duar t e . — N.
de la Red.
des di f icu l tades puesto que e l enemigo u t i l iza los
poderosos
i n s t ru me n t o s de
p ro p a g a n d a
y
me d i o s
de
guerra sico lógica que cont ro la e l imperial ismo de
EE.UU.,
r ecu r r e a la presión , e l chantaje y la ame-
naza. No obstan te , hemos ido logrando leg i t imar la
causa y justeza de nuest ra lucha.
Lo s
éx i tos de las
f u e r za s
pat rió t icas, pagados al
precio
de
enormes sacri f ic ios,
son tan
i mp o r t a n t e s
que si no f u e r a por la crecien te in tervención del go-
b ierno del Presidente Reagan en los asuntos in ternos
de El Salvador, desde hace mucho t iempo habríamos
a l c a nz a d o la v ic toria . Lamenta bleme nte , debido a
estos factores adversos, la guerra se pro longa y
no logramos :a lcanzar todavía lo s ob jet ivos de un
gob i e r no
d e mo c rá t i c o
y
r e v o l u c i o n a r i o .
Co n
todo,
podemos hacer un balance posi t ivo del período con-
siderado.
OTRA IMPORTANTE CARACTERÍSTICA de l
proceso
r e vo l uc i ona r i o
salvadoreño
es
la ex istencia de la
al ianza d e l F DR y e l F M LN , que ya t iene más de
cinco años, lo cual evidencia, de por sí, la toma
de
conciencia acerca
de la
necesidad
de
esta al ian-
za de parte de todas las fue r z a s democrát icas. Nues-
t ra unidad no t iene carácter orgánico , no se basa
en la
sumisión
n i en una
l ínea r ígida, sino
en la
discusión , el a c u e rd o y el consenso . Esto impl ica
la necesidad de una práct ica permanente de demo-
cracia in terna en t re todas
la s
organizaciones
qu e
c on fo r m a n
la al ianza de los dos f ren tes, cada uno
de los cuales t iene expresiones p lurales.
La
misma lucha, la misma real idad nos ha ido
enseñando que es más lo que nos une que lo que
no s separa. En el proceso de aprendizaje y ense-
ña nz a ,
hemos ido aprendiendo, funda menta lmente , de
la real idad, de las necesidades de nuest ra al ianza y
hemos ido logrando resul tados sat isfactorios. Esto
no quiere decir que no existan discrepancias. Pero
superamos las di ferencias de cri terios con esp í ri tu
c ons t r uc t i vo , a
t ravés
de l
diálogo
y la
discusión ,
alcanzando cada vez mayores n iveles de desarro l lo
de
nuest ra lucha.
E n una
palabra,
e l F DR y e l F M LN
se e n c u e n t ra n má s f i rme s , má s unidos, má s
d e f i n i -
dos en los puntos fundamentales que dieron motivo
a esta al ianza.
La
propia crisis económ ica, social y pol í t ica del
sistema y del rég imen, nos permite i r ampliando
relaciones
y
e n t e n d i mi e n t o s
co n
o t r as
f u e r za s
socia-
les opuestas al gobierno de D uarte . Esto t iene toda-
ví a expresiones insuf ic ien tes dado el contexto re-
presivo que existe en El Salvador, e j e m p l i f i c ad o en
el
he c ho
de
tener
má s d e
60.000 compatrio ta s ase-
sinados y cerca de un 20 % de la poblac ión des-
p l a z a d a o
r e f u g iad a ,
es decir, que ha perdido sus
hogares.
En
semejante contexto ,
e s m uy
d i fíc i l
lo-
g ra r que e l pueblo tenga un a part ic ipación pol í t ica
y
social l ib re
de
t e r ro r
y
t e mo r .
Sin
e mb a rg o ,
ve -
mo s
que la
crisis est ructural
de l
r é g i me n
va
gol-
pe a nd o ,
cada vez más, los in tereses económicos y
sociales de diversos sectores de la población . Y esto
induce
a que
v a y a mo s a c e rc á n d o n o s
y
ten iendo
má s
coincidencias .
PO R
RAZONES POLÍTICAS Y MORALES, e l FDR y
el F M LN
postu lan
el
diá logo
y la
negociación como
una fórm ula adecuada para alcan zar la paz. Es de-
c i r como una fórmula que permita lograr
la¡
recon-
ciliación nacional , ev i tando mayores suf ri
nuest ro pueblo , mayor dest rucción de la
nómica
y
social
y,
especialmente ,
un a
i
directa del imperial ismo norteamericano.
t ros p lan teamientos siempre han sido
por e l gobierno salvadoreño y por su p
gobierno
de EE.UU.
Cierto
es que en
19
me n
aceptó
iniciar un
diálogo
y
nuest ros
tes acudieron a la c i t a
2
, declarando n
lo s
días an teriores
al
encuent ro ,
qu e
har
lo
posib le
para
darle condiciones
de
se
embargo, considerábamos que de parte d
ésa era no
sólo
un a
propuesta demag
un a
maniobra pol í t ica,
ya que al
hacerl
qu e nosot ros la rechazáramos. ¿Por qué
P r i me ro , era una propuesta al estilo
sa lva je»:
D u a r t e
se o f r e c ía a
acudir
a un
terminado, pero no se regulaban los asp
cos del orden del día y de proce dimient
la reunión pudiera t en e r lugar. Segundo, t
un a
propuesta dirig ida formalmente
a
nu
za, en part icu lar al FD R, sino que estaba
en términos premeditadamente vagos. Es
D u a r t e
no
quería darnos leg i t imidad c
locutores. De todos modos, acudimos al
La
posición
d e l F DR y e l
F M LN
contó
co
ción in ternacional ,
en
especial
de
algun
nos ¡que nos dieron medios de t ransporte
ñamiento dip lomát ico para los que estáb
del
país.
oy sin
embargo, podemos decir
que la
de D uarte no ten ía condiciones de v iabi
lo que hizo e l rég imen fue p lan tear, disf
te , una
rendición . Nosot ros, naturalme
aceptamos. A pesar de la postura absurd
por e l
enemigo,
e l F DR y e l
FMLN logra
la
re u n i ó n
y
llegar
a un
a c u e rd o
de
c
diálogo.
A h or a ,
está c laro que e l gobierno ha
lo s
acuerdos alcanzados
en las dos
re u
c e l e b ra mo s c o n j u n t a me n t e , p r i me ro en L
después en Ayag ualo . No ha dado
po r
a
que se acordó, en la segunda y ú l t ima r
30
de noviembre de 1984 , sobre proced
normas de actuación de una comisión es
debía encargarse de desarro l lar e l diá log
men, por lo tan to , rompió las promesas
gógicamente , le hizo al pueblo an tes de
ciones de marzo de 1985.
D e
manera que e l diá logo ha quedado
Po r p a r t e del gobierno salvadoreño y de
termina
su s
decisiones,
es
decir,
la
adm
R e a ga n ,
no hay voluntad real de prosegu
go. Únicam ente quieren jug ar con éste, re
con falsas apariencias que le den cobe
est rateg ia de so lución mil i tar del conf
pod e r ,
así, apaciguar
a la
opin ión públ i
cional
y
p a r t i c u l a rme n t e
al
pueblo
de EE
Cr e o que la si tuación actual no va a c
la simple voluntad y buen deseo de D
d e pe nd e p lenam ente de Wash ington , o
Ma nd o del Ejérci to salvadoreño; sino q
2
L a delegación del F M L N — F D R y
los
r
del gob ierno
sostuvie ron
dos en t rev i s t as en
A y a g u a l o
(octubre y nov iembre de 1984 , re
t e ) . —
N.
de la
Red.
7
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 42/51
responsabi l idad de nuest ro pueblo y de nosot ros i r
c re a n d o la s condiciones
necesarias
para que se
reanude el diá logo . Y en esto seguimos empeñados,
a poyá nd onos
en la comunidad in ternacional , que va
descubriendo, cada
ve z más, la falsa imagen demo-
crática de un gobierno bru talmente represivo .
Hoy po r
hoy ,
es dif ícil
decir cómo
se
desarro l la-
rán las cosas en
adelante.
La
reunión
de La
Palma,
en cierto modo, ha leg i t imado el diá logo . El pueblo
ha perdido el miedo. Organizaciones populares,
sin -
dicales,
gremiales
y aun
sectores ce r can o s
al go-
b ierno , p lan tean la necesidad de reanudar e l diá lo -
go . Sin
e mb a rg o ,
no soy
opt imista
en
cuanto
a que
el p lazo para la reanudación sea inmediato , porque
las fuerzas imperial istas todavía siguen creyendo
que:
e l rég imen aún pued e mejora r su si tuación que
es de f racaso tras f racaso . El constan te deterioro
mil i tar, económico y pol í t ico , puede acercarnos al
m o m e n t o
decisivo,
en e l
cual Estados Unidos tenga
que optar si ¡quiere mantener su est rateg ia mil i tar,
e nv i a r
su s propias t ropas,
> e s
decir, invadirnos, para
tratar
de
est rangular
el
proceso revolucionario
en
El Salvador; o , aunque no le guste , no en torpecer
una so lución pol í t ica negociada en t re las fuerzas
beligerantes.
Hay que
referi rse , asimismo,
a un
f a c t o r ,
tan im-
p o r t a n t e
en e l
contexto salvadoreño, como
es la
Ig lesia Cató l ica,
de la
cual podemos tener varias
visiones. La Iglesia, en general , la const i tuyen no
sólo
los
j e ra rc a s eclesiales, sino también
el
p u e b l o
de
D i o s ,
l os
sacerdotes,
las
monjas,
los
predicadores.
Esta Iglesia se ha ident i f icado con la causa po-
pular. Si nos referimos a la Ig lesia como expresión
jerárquica, en El Salvador, como en o t ros
países,
hay predominancia del ep iscopado conservador de
derecha, si b ien hay que subrayar .que la principal
au toridad
de la
Ig lesia Salvadoreña, Monseñor Arturo
R i ve r a y D a ma s , A rz o b i sp o de San Salvador, ha ma n -
ten ido , sin
llegar
a t en e r posiciones semejantes a
la de su
antecesor,
el
A rz o b i sp o M á r t i r , M o n se ñ o r
Osear A r n u l f o R o m e r o
3
, una postura bastan te con-
sisten te
en e l
t e r re n o
de
p lan tear
la
necesidad
de l
diálogo como camino
de
solución
de l
conf l ic to
na -
cional . Este es o t ro de los factores que cont ribuyen
al
aislamiento
de las •
posiciones
ant idialoguistas,
o sea de las que p ro p u g n a n la solución bélica, sos-
ten idas por los sectores que dominan en e l gobierno .
Es
decir, qu e
i n d e p e n d i e n t e me n t e
de
consideracio-
ne s críticas q u e a v e c e s f o rm u l a mo s re sp e c to a
posiciones de algunas au toridades eclesiást icas, se-
guimos concediéndole al Arzobispo de San Salvador
nuest ra c on f i a nz a como in termediario en ese diálogo .
EL P R I N C I P A L OB S T Á C U L O que impide la bús-
q u e d a
de un
arreg lo
p ac í f i c o de l c o n f l i c t o
salvado-
reño es la pol í t ica del gobierno de Reagan, que
hace todo lo posib le por apuntalar e l rég imen de
D u a r t e .
El Salvador recibe diariamente más de un
mil lón y medio de dólares dé la Adm inist ración norte-
americana. D e manera que Estados Unidos es e l
que co nduce y determina toda la est rateg ia de
cont rainsurgencia en nuest ro país. No me ref ie ro
solamente
a la
conducción est ratég ica
de la
g u e r ra ,
sino
también
a la
conducción táct ica
y
operacional
de la misma. Así lo atestiguan periodistas que h an
3
Ases inado por los «escuadrones de la m u e r t e » .
—
N.
de la Red.
80
visto, y demost rado documentalmente , la part ic ipa-
ción de asesores norteamericanos en aspectos es-
t ric tamen te operacionales de la guerra. Son miem-
bros de las Fuerzas A rma d a s n o r t e a me r i c a n a s lo s
que
entrenan
más de la mitad de los efectivos mi-
litares del rég imen en El Salvador, los que vuelan
con p i lo tos salvadoreños en misiones aéreas n o c t u r -
nas,
los que
e f e c t ú a n
su s
propias misiones
de
in te-
ligencia y transmiten los datos al mando del E jé r c i to .
En
Washington se deciden también much as cues-
tiones
políticas
y sociales qu e
atañen
a
n u e s t ro
país. Es allí donde se determina cuándo, cómo y
dónde l levar a cabo una u o t ra acción , f inancian
las e lecciones como componente de la es trategia de
cont rainsurgencia, conducen la act iv idad pol í t ica y
dip lomát ica
de l
rég imen.
Y ,
c o mo
ya
hemos dicho
antes, Estados Unidos está c l a ra me n t e
en
cont ra
del diá logo, pero no só lo en e l caso salvadoreño.
Ha
saboteado, por
e j e m p l o ,
las conversaciones con
Nicaragua
e n Ma nz a n i l l o
4
y
obstacul iza cont inua-
mente la puesta en práct ica de las in ic iat ivas del
Grupo
de Contadora. De manera que Estados Unidos
quiere
imponer por la fuerza, como
principal
com-
ponente de su estrategia
polí t ica
y dip lomát ica, su
dominación en la reg ión cent roamericana.
D a d a
la v isión ,
es tr ictamente
b ipolar, de los con-
fl i c tos locales que tiene e l actual gobierno norte-
americano, todos aquel los movimientos o conf l ic tos
qu e
parecen const i tu ir, según
él , una
a me n a z a
a los
intereses de EE.UU., se at ribuyen inmediatamente a
la
acción
de la URSS o sus
al iados reg ionales.
En
otras
palabras, se
sostiene
qu e
detrás
de cada p u n t o
cal len te en e l m undo está la «m ano de Moscú», sin
detenerse
a
mi ra r
la s
condiciones
de
p o b re z a ,
de -
sigualdad, in just ic ia y represión que mot ivan los
confl ic tos.
S o b re esta base, se pretende just i f icar
una in tervención mil i tar cada vez mayor para ap las-
tar los
movimientos
de
l iberación nacional .
En los ú l t imos años, se ha v isto c laramente la
fa l sedad
de esta
tesis
de Reagan. El conf l ic to
I r á n —
I raq di f íc i lmente puede ser at ribuido a la acción
soviét ica.
La
g u e r ra
de l
At lán t ico
Su r
e n f re n t ó
a
dos de los
mejores al iados
de
Estados Unidos.
M ás
recien temente , la crisis su d a f r i c a n a (q u e Es t a d o s
Unidos
había postergado para concent rarse en e l
tema
de las
t ropas cubanas
en Á f r i c a )
estal la
en
sus
narices,
s in que
p u e d a
se r
a t r i b u i d a
ni a la
acción .directa
n i a la
in f luencia indirecta
de
n ingún
a g e n t e
ex terno , s ino ú n i c a me n t e
a la
in iquidad
de l
régimen del apartheid. Vemos, pues, que la ópt ica
est ratég ica
b ipolar
n o c o r re sp o n d e a l mu n d o r ea l ,
pero
ha
const i tu ido
un
implemento ú t i l para just i -
ficar e l p rograma de rearme más ambicioso de la
p o sg u e r ra .
El
imperial ismo ve que e l auge de los movimien-
tos de
l iberación nacional amenaza
a sus
in tereses
hegemónicos. Por eso Estados Unidos se prepara
nuevame nte para un ro l de «gendarme g lobal» como
el que tuvo hasta antes de su derro ta en Vietnam.
Esto
no va
'd i r igido
so lamente cont ra los países
social istas. Las fuerzas norteamericanas de despl ie-
4
La s
negociaciones entre N i c a r a g u a
y EE.UU. en la
ciudad mex icana
de
M a n z a n i l l o , e n t a b l a d a s
al
ob j e to
de
n o r m a l i z a r
las
re l aciones b i l at eral es , f u e r o n suspendidas
por
deci s ión
de
W a s h i n g t o n
en
enero
de
1985. — N. de
la
Red.
gu e r á p i d o t i e n e n , c o mo mi s i ó n p r i mo rd i a l , la de
aplastar la resistencia de los pueblos agredidos en
c ua l q u i e r
z o n a
c o n f l i c t iv a de l
Te rc e r
M u n d o .
La a m e n a z a de in tervención directa de EE.UU.
g ra v i t a p e rma n e n t e me n t e so b re N i c a ra g u a
y El
Sal-
vador, con
má s f u e r za qu e
sobre cualesquiera o t ros
países de la zona cent roamericana, a la que Wa-
shington l lama
su
«pat io t rasero» .
En la
pol í t ica
agresiva
de EE.UU. se
c o n c e d e
un
p a p e l i mp o r t a n t e
a la presión sicológica sobre los países más débi les
del área, pero e l p ropio Reagan ha dicho que nunca
se puede desechar la in terve nción directa. Y para
l levarla a cabo, Washington cuenta ya con el dis-
posi tivo
necesario : las bases const ru idas en Hondu-
ras, en Florida y en la zona del Caribe para poder
i n te r ve n i r c on f u e rz a s de despl iegue rápido y o t ras
un i d a d e s
especiales; las maniobras mil i tares perma-
nentes
no
t ienen só lo sent ido
de
amenaza, sino
qu e
son un medio de estar l istos y preparados para
cuando se presente la oportunidad. Cierto es que
EE.UU., por lo
v isto ,
no se
p ro p o n e i n t e rv e n i r
de
i nm e d i a to
e n E l
Salvador, porque todavía
no ve
qu e
e l e jérci to del rég imen esté al borde de un
colapso .
P e r o después de lo que ocurrió hace unos años
en
Be i ru t
y en
G r a n a d a
y, más
recien temente ,
en
T úne z
donde hemos v isto cómo la av iación israel i ta
bom ba r d e ó los suburbios de la capi tal y Washington
a p r obó
esa acción , estamos convencidos de que la
in tervención
es una
p ro b a b i l i d a d
que no
p o d e mo s
descartar con l igereza. Y en este sen t ido , e l p ropio
avance nuest ro , no so lamente en e l terreno mil i tar
sino también en e l terreno pol í t ico , será la
m e j o r
c on te nc i ón
de una in tervención directa.
En
re lación con lo an terior, quiero subrayar que
yo
no acepto , en términos mecánicos y simpl istas,
la « teoría del dominó ». El hecho de que se logre
un
t r i u n f o re v o l u c i o n a r i o
e n un
lugar,
no
signif ica
que mecánicamente se reproduzca este t riunfo en
países vecinos. Pero consideramos que mient ras no
esté resuel to n inguno
de los
conf l ic tos principales
no estará resuel to e l p roblema de la estab i l idad y
de
la paz en la reg lón . O sea, que en ese ord en
de ideas, una invasión a Nicaragua
i n f l u i r í a
en El
Salvador. Y , obviamente , tendría impacto en t o d o s
los países vecinos, y v iceversa. En es te sen t ido ,
a unq ue
C o n t a d o ra
no
parece tenernos como parte
de su agenda, al menos parecemos e s t a r en «lista
de espera» , creo que hay comprensión de que mien-
tras no se
resuelva
el
caso salvadoreño
se
ma n t e n -
drá en e l área una si tuación conf l ic t iva.
Uno
de los pretex tos que ha usado la Administ ra-
c ión norteamericana para agredir en términos mil i -
tares, económicos
y
terroristas
al
p u e b l o
y e l go-
bierno n icaragüenses ha sido el
falso
a rg u me n t o
de la ayuda que presta Nicaragua a los salvadore-
ños. De modo que si lográsemos demost rar la in -
consistencia
de
este
argumento , se
haría
más di f íc i l
la práct ica de la est rateg ia de agresión y desesta-
b i l ización cont ra Nicaragua.
Conv i e ne
subrayar también que no habrá paz en
Centroamérica si no se pone f in al f lujo d e a rma -
mentos y a la pol í t ica bel ic ista de t ierra arrasada.
El
diá logo en t re
H ond ur a s — Ni c a r a gua , N i c a ra gua —
Costa Rica y N i c a r a gua — E s ta d os Unidos, así como
la reanudación del diá logo en
El
Salvador, son pa-
sos ú t i les para i r creand o las condicione
soluc ión
negociada. Pero mient ras
el
i mp
ment ista siga v in iend o desde
f u e r a ,
m
f u e r za s
de Es t a d o s
Unidos
s i g a n i n c re m
presencia
en la
r e g i ó n
y su
g o b i e rn o p r
dec id i r n u e s t ro s d e s t i n o s ,
b i e n
sa b e mo s
quier propuesta
de
d e sa rme se rá l i mi t a
quier voluntad de paz será una simple
de
buenos deseos.
F I N A LM E N T E ,
q u i e ro re f e r i rme a la i
de l ap o y o
i n t e rn a c i o n a l
a la
l u c ha
de l
va d or e ño . Nosot ros hemos recib ido un a
permanente de todos los pueblos del mun
pueblos
de l
mu n d o so c i a l i s t a
y de l
mu n
l ista . El contexto ge opo l í t i c o en que nos
mo s
p re d e t e rmi n a ,
en
p a r t i c u l a r ,
la
i
est ratég ica de la ayuda de los
países
y
sus medios sociales de opin ión . En tal
creo que ha sido importan te la ayuda d
nacional Social ista
( I S )
principalmente a
los part idos que la in tegran . La IS t iene c
ridad moral y política, y por eso Estados
ha esfo rzad o tan to por neut ra l izar, o al
di ficar, la posición de la misma con
Ce n t r oa m é r i c a .
Los gobiernos encabezado
t idos social istas han sido objeto de presio
ta je ,
a me n a z a s , ha l a g o s , me n t i ra s y enga
parece que han resist ido bastan te b ien y
t e n i d o ,
en general , una act i tud coherente
La
I S h a
postu lado consecuentemente
las
negociaciones
y el
reconocimiento
y el F M LN
c o mo
f u e r za s
representat ivas
lo cual ha sido para nosot ros un conside
mulo . También ha real izado gest iones m
ficas, de
carácter dip lomát ico (dip lomacia
d i p l om a c i a privada) con respecto a Estad
Ha
real izado asimismo o t ras misiones, in
de mediador para una so lución negociada
fl i c to. De manera que, a pesar de las l i
de
este
organismo, la IS ha cont ribuido
c o n f l i c t o no se
agrave.
El
pueblo salvadoreño ha hecho suyos
mientos in ternacional istas
po r
experiencia
c o mp re n d e
la
i mp o r t a n c i a
de la
a y u d a
q
de gobiernos, part idos y o t ras
f u e r za s
so
representantes
de la
Ig lesia,
de
d i f e re n t e
l idades y organismos in ternacionales. La s
p e rma n e n t e
c on E l
S a l v a d o r
es una
so l id
f ícil ,
e s f o rz a d a , p o rq u e
se
t r a t a
de
a y u d
zas que part ic ipan en una guerra c iv i l
ya
más de c inco años. Es más
fác i l
pr
sol idaridad
act iva
y
mil i tan te durante , di
año . No obstan te , a pesar de toda clase
tades, la so l idaridad in ternacional con la
pat rió t icas de nuest ro país se forta lece
mente .
Cons i d e r a m os
que también , por nuest ra
bemos hacer
un
e s f u e rz o p a ra
i n f o r m ar
opinión
públ ica in ternacional acerca de la
en El Salvador, de cuáles son sus perspe
desarro l lo , los éx i tos de las fuerzas pat
las metas de nuest ro proyecto pol í t ico .
esta
ocasión
de
in tervenir
en las
páginas
d
Internacional es una
nueva oportunidad
lo s
p u e b l o s
de l
mu n d o c o n o z c a n
m e j o r la
en El
S a l v a d o r .
81
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 43/51
L O S M I L I T A R E S T A M B I É N
D E B E N D E F E N D E R
L A P A Z
R I C H E L I E U
L E V O Y E R A R T I E DA ,
Diputado Nacional
de
Ecuador,
general de división retirado
El
coche ha
parado
en un
barrio
de las
afueras
de
Quito, frente
a una
villa
de
paredes
blancas agaza-
pada a la sombra de eucaliptos que la protegen del
bochorno tropical.
Al
dueño
de
esta casa
le conoce
mucha gente.
Es
Richelieu Levoyer Artieda perso-
n a l id ad
social
y política y activo luchador por
la
paz.
A la
entrada del
jard ín
m e recibe un hombre de
tez morena con traje de paisano pero cuyo porte
revela un largo pasado militar. M e invita a pasar
al
despacho
que
parece
más
bien
una
sala
de mu-
seo. Fotografías y diplomas militares
órdenes
y
m e d a l l a s , maquetas de carros de combate y mapas
evocan
la
trayectoria
de más de 35
años
de
servi-
cio activo de un hombre con vocación militar. Ha y
también banderines
de los países
latinoamericanos
miembros
de la Junta
Interamericana
de
Defensa
,
ante la cual mi anfitrión representó en su tiempo
al Ecuador.
L e vo ye r
Artieda recibió
un a
formación militar m u l t i -
facética. Su hoja de servicio incluye
cursos
en la
Escuela
de las
A m é r i ca s , centro
de
formación para
oficial es superiores latin oamericano s instalado
en
la zona
del
Canal de Panamá donde se educaba a
los oyentes en un
espíritu
de
lucha contra
el
«pe-
ligro comunista». Posteriormente cursó estudios en
el
Colegio Interamericano de Defensa en Washing-
t o n desempeñó
los
cargos
de
agregado militar
en
Estados Unidos jefe del Estado Mayor del Ejército
E cu ato r i an o , ministro
en el
gabinete militar
que
gobernó
el
país
de
1976
a
1979
y
comandante
de
las tropas durante el conflicto con el Perú en 1981.
¿Cómo
se
explica
que un hombre que dedicó toda
su vida consciente al
servicio
en las Fuerzas Arma-
das y cursó estudios militares superiores en
EE.UU.
se encuentre hoy en las
filas
de los partidarios de
la
paz?
He
aquí
lo que nos
dijo:
—
Lo s
hombres
de
armas
co n
larga experiencia
comprendemos mejor qu e nadie l o q ue podría su -
poner un a guerra para nuestra civilización. Y
sabe-
mos muy bien que si queremos preservar la paz,
hay que
actuar hoy, antes
de que sea tarde.
Y o,
un general, un hombre
f o r m a d o
para la gue-
1
F u n d a d a
en 1942, a instancias de
EE.UU.,
como
orga -
n i s m o
p e r m a n e n t e
de consul ta mi l i t a r de la O r g a n i z a -
c ión de Estados A m e r i c a n o s . Prepa ra recomendac iones
en ma te ria de «con t rainsu rgencia» y
e l a b o r a
medidas
para
coordina r la
c o o p e r a c i ó n
mi l i t a r co n EE.UU. D e
hecho e s c o n t r o l a d a por e l Pentágono.
—
N. de la Red.
82
rra, estoy
f i r m e m e n t e
convencido ds
que
nuestros
h i j os nacen para una vida
f e l i z ,
y no para verse
envueltos en sangrientos hechos bélicos, que son
contrarios a la
naturaleza humana.
Por eso
convoco
a todos los hombres y
m u j e r e s
a luchar en defensa
de la paz, los convoco en tanto que militar y en
t a n t o que padre cuyos
h i j o s
pronto
serán
oficiales
de l ejército, porque no quiero qu e empuñen el
f u s i l
en contra del prójimo. Los quiero junto a su pueblo
y
c o n f í o
e n q ue seguirán el
e j e m p l o
que les d i .
Para mi es motivo de orgullo e l que , cuando fu i
ministro, jamás reprimí al hombre humilde; por el
contrario
destruí las
cárceles oprobiosas
de
tortura,
participé
en la
elaboración
del
plan
de
retorno
del
país a la democracia. En fin, usé el poder en bien
del pueblo, nunca en su contra.
Q u i e n e s
me han
enseñado
esta
f i losof ía
son la
propia v i d a , mi
experiencia
personal. C o m o p r o f e -
sional
de las
armas, estudié durante muchos años
este hecho social d e n o m i n a d o guerra y, ciertamente,
estudié también sus efectos. Siempre estuve en con-
tra de las
acciones bélicas antipopulares porque
ineluctablemente desestabilizan la democracia. Com-
probé en los propios teatros de hostilidades los te-
rribles efectos de conflictos y
enfrentamientos
arma-
do s
víctimas
d e l o s
cuales
f u e r o n m i
patria
y
otros
países. Todo
esto me ha
convencido
de que la
gue-
rra
constituye As
por sí un
reto mortal
al
huma-
nismo.
La s
armas
de que dispone • hoy la humanidad
tie-
nen una
tremenda capacidad
de
destrucción,
sin
comparación posible
con las de
antaño.
La
amenaza
nuclear obliga
a
cada
persona a
reflexionar
en el
pe l i g r o real
que se
cierne
sobre la
propia existencia
de la civilización. L os militares podemos ayudar más
qu e
nadie
a la
comprensión
de esta
verdad, advir-
tiendo que una conflagración atómica podría signi-
f i c a r
la
desaparición
de
todas
las
formas
de
vida
en la
Tierra.
Si
todos
los
hombres llegan
a
concien-
tizar
las
tremendas dimensiones
de la
catástrofe
que
nos amenaza,
será
más fácil resolver los problemas
qu e
dividen hoy a los
países
y a los pueblos.
Levoyer Artieda no sólo previene contra el peligro
nuclear, sino que lo combate luchando en las jilas
de
los
partidarios
de la paz. Escribe
artículos,
par-
ticipa en grandes
foros
internacionales contra la
guerra, en conferencias y simposios
relativos
a la
defensa de los
derechos humanos, partiendo
de que
el primerísimo e inalienable derecho del hombre
es el derecho a
vivir.
Ho y — d i c e
L e v o y e r —
se habla mucho de la ur-
gente necesidad
del desarme.
Pero
¿es que se dan
en el
terreno
de la
práctica pasos efectivos
en esa
dirección?
No. Por el
contrario, continúan crecien-
do i r r e f r e n a d a m e n t e
las
montañas
de armas
acumu-
ladas.
Los
países industrializados fabrican armamen-
tos en enormes cantidades y los suministran a los
países
del Tercer
M u n d o
para que «arreglen» por
la
f u e r z a
de las armas sus problemas nacionales.
Es más, Estados Unidos quiere llevar la carrera de
armamentos
al espacio
extraterrestre. Esto
es una
l oc u r a , puesto
que si ése es el
camino
que
vamos
a
seguir, la humanidad avanzará a pasos acelerados y
de
manera inevitable hacia
su
autodestrucclón.
Desgraciadamente
[y es una
circunstancia
que no
podemos menos
de
tener
en
cuenta),
en las
fronte-
ras de muchos países — p o r ejemplo, en América
L a t i n a —
subsisten tensiones y problemas, a veces
e xp l os i vos . La c om uni d a d mundial está desgarrada
por contradicciones que se traducen en conflictos
locales y
podrían
degenerar en un
e n f r e n t a m i e n t o
global.
E s t oy profundamente convencido d e q ue todos
nosotros — i n d e p e n d i e n t e m e n t e de la
ideología
a la
qu e estemos adscritos
y a
pesar
de las
divergen-
c ias— debemos unir
nuestros
esfuerzos para com-
batir la amenaza de una nueva guerra. Los criterios
i d e o l óg i c os
no
pueden
ser un
obstáculo para
el lo-
gro de
este
noble o b j e t i v o , Toda ideología no tiene
v a l o r si
genera
violencia, terrorismo y guerra.
Muchos
recuerdan
el
brillante discurso
de
Riche-
lieu Levoyer
en la
Conferencia sobre
la
deuda
ex-
terna de
América Latina
y el Caribe,
celebrada
el
pasado mes de
agosto
en La Habana
discurso
en
el
cual
el
general ecuatoriano puso
de
relieve
la
estrecha vinculación
de este problema con la tarea
global
del 'desarme que se plantea hoy ante la hu-
manidad.
C o m o
representante
d e un
país
latinoamericano
y
del Tercer M u n d o ,
continuó diciendo,
no
puedo
me-
nos de
referirme
a
este importante aspecto
del
pro-
b l e m a de que venimos tratando. La tensión interna-
cional
es
producto
no
sólo
de
motivaciones políti-
cas, conflictos fronterizos y problemas
raciales
(co-
mo es el caso de
S u r á f r i c a ) ,
sino también, induda-
blemente,
de
contradicciones económicas. Todos
es-
tos
problemas
son
suficientes para
que se
desenca-
dene
un a
conflagración mundial.
Lo s
pueblos
de los países en
vías
de
desarrollo
tenemos sobre nuestros hombros
el
agobiante
f a r d o
de la deuda externa a la banca internacional, una
d e u d a que
resulta
impagable aunque
s a c r i f i q u e m o s
nuestro
progreso económico y bienestar. De ahí la
urgente necesidad
de
instaurar
un
nuevo orden eco-
n ó m i c o internacional.
¿ C ó m o resolver el problema de la deuda?
Yo
coin-
cido por
entero
en la opinión del líder de la
R e v o -
lución Cubana, el comandante Fidel Castro: ante
todo hay que reducir los gastos militares para evi-
tar una
catástrofe económica cuyos
e f e c t os ,
según
los
especialistas (incluso de los países acreedores),
son imprevisibles. Lo ideal, por supuesto, sería el
desarme
general y
completo. Pero está visto
que
ésta es una
meta todavía
muy
lejana, aunque
si
llegáramos a ella saldrían beneficiados todos los
pueblos del mundo y, en primer lugar, los de los
países en desarrollo.
Quiero
citar
al respecto un
extracto
de la
Decla-
ración
aprobada por la Conferencia
E c o n ó m i c a
de
los j e f e s de
Estado
o de
Gobierno
de
América
L a t i -
na, celebrada en la capital ecuatoriana en enero
de
1984. «Insistimos
— d i ce el
documento—
en
nues-
tro
llamado
en
favor
del
desarme,
que
permita rea-
signar
los
recursos
dilapidados en la carrera arma-
mentista
y en armamentos, hacia objetivos que con-
tribuyan a fortalecer el desarrollo de todos los pue-
blos
del mundo. Los problemas de la paz y del
desarrollo tienen
una
vinculación esencial, puesto
qu e
sin paz el
desarrollo
no
podrá lograrse,
y sin
desarrollo, la paz siempre será precaria».
totalmente de acuerdo con este planteam
Durante la entrevista, Levoyer
abordó
natu
los resultados del diálogo
soviético-nortea
en la cumbre de
Ginebra.
Su opinión reflej
mientos
compartidos por vastos sectores de
incluidos
militares
de pensamiento
realista
M i l l one s y millones de
personas
qu e anh
en paz y se oponen a la muerte nuclear,
co n esperanza
su
mirada hacia
G i n e b r a
reunieron
los
líderes
de dos
países
de los
pende
en gran
medida
el
destino
de la
h
Es simbólico que este encuentro tuviera lu
mente a los cuarenta años de la fecha en
Unión Soviética y Estados Unidos sellaron
f i r m a s l a fundación d e l a s Naciones Uni
nización qu e proclamó el
obje t ivo
de con
m a n t e n i m i e n t o
de una paz
duradera
en
nu
neta.
A u n q u e los problemas esenciales de la
y
reducción de armas no
ss
resolvieron en
es
importante
que se
haya establecido
un
c om i e nz o» en las relaciones entre los do
después
de seis
años
de
gé l i d o estancam
ha
reiterado
la
necesidad
de
buscar
manera
v e n i r
una
carrera armamentista
en el
esp
rior y acabar co n ella en la Tierra, y la
i n
lidad
de una
guerra nuclear.
Es de
esper
esta histórica reunión se traduzca en hec
cretos.
N os ha quedado el sabor amargo de la
dte Reagan a tratar acerca de su Iniciativ
fensa Estratégica
( I D E ) ,
o «guerra d e l a s
de la
cual
d i j o que no
amenaza
a
nadie.
m e j a n t e aseveración no puede convencer a
gente, tanto
más por
cuanto Estados Uni
zó
en
Nevada nuevos ensayos nucleares
menta ligados
al
programa IDE,
lo
cual
j u s t o reclamo de la Unión Soviética y pro
la
opinión pública
en
diversos países.
A pesar
de algunos aspectos negativos, el
tro de
Ginebra
nos
convence
una vez más
se puede
lograr
una solución pacífica de las
versias y situaciones explosivas
mediante
ciones, y se puede concertar la máxima
en
gastos
militares hasta cotas, desde lu
no afecten
al
legítimo derecho
de
autodefe
es la línea que sigue la Unión Soviética,
peña esfuerzos
por
preservar
la paz
mund
graciadamente, Washington
por
ahora
no
un a respuesta apropiada a las propuestas
en
f a v o r
de la paz. M ás aún,
EE.UU. ,
com
continúa los preparativos de cara a
f u t u r a s
en el
espacio. Sería
deseable
que en la
Ca
comprendieran que esta po l í t i c a supone gra
gos
para
el
propio pueblo norteamericano.
E
la posición de la
U R S S
que
procura
moti
otra gran potencia para avanzar hacia la
ir
hacia
un
verdadero desarme, para dejar
truir bombas atómicas, bombas de hidrógen
les que apuntan a la propia vida de la hu
Entrevista
en
Quito
a
c
V. KOR
colaborador
de Revista Internac
83
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 44/51
P A N O R A M A
B I B L I O G R Á F I C O
L A
C Í A
A C U S A D A
R e v i s t a de publicaciones sobre el principal
servicio
secreto de EE.UU.
EN C I E R T A O C A S I Ó N ,
el conocido senador norte-
a me r i c a n o Wa l t e r M ó n d a l e
dijo qu e
c o n o c e r
la
ver-
da d
a c e rc a
de la
Agencia Cent ra
de
In t e l i g e n c i a
( C Í A ) era tan
dif ícil como clavar
en la
p a re d
co n
un a l f i l e r un t ro z o de me rme l a d a . Lo s secretos de
La ng l e y , lugar donde se encuent ra la sede de esta
organización , están celosamente guardados. En jun i o
de 1982, el presidente de
EE.UU. f irmó
una ley que
cast iga con 10 años de prisión y 50.000 dólares de
multa la reve lación de los nombres de los co labora-
dores de la
CÍA
'. Pero los escandalosos f racasos en
el ámbito in ternacional y la denuncia de las cr imi-
nales operaciones
en los
propios Estados Unidos
he -
cha por
func i ona r i o s
y agentes a su e l d o p ro p o rc i o -
naron una amplia i n fo r m a c i ón sobre e l la .
EN ESTA R E S E Ñ A
nos r he r i re mo s a a l g u n a s pu -
bl icaciones aparecidas
en la URSS.
Polonia ,
A f ga -
n i s t á n , Ka m p u c he a , In d i a , la R FA , I t a l i a y EE.UU.
El material documental aportado por los au tores
o f r e c e
un cuadro convincente de las orien taciones
básicas, formas y métodos de la act iv idad de la
principal agencia de esp ionaje del impe rial ism o
n o r t e a me r i c a n o .
La historia de su creación const i tuye uno de los
temas cent rales del l ib ro
La CÍA contra la
URSS
2
,
obra
de l
c ientífico soviét ico
N.
Yá ko v l e v .
El
au tor
se
t raslada
a
mediados
de los
años
40 ,
c u a n d o
W a-
shington , monop ol izador de las armas atóm icas,
t om ó la decisión de alc anzar e l dom inio g lobal ,
y muest ra la re lación existen te en t re los designios
agresivos
de los
medios gobernantes norteamerica-
nos y los preparat ivos para agredir a la
U R S S
y,
por o t ra parte , la reorganización de los servicios
de
in te l igencia estadounidenses.
La
Ley de Seguridad Nacional , aprobada por e l
Congr e s o
en 1947 , marcó el comienzo de una pro-
f u n d a
reest ructuración del e jérci to y de los serv i -
c ios secretos. Fue en tonces cuando se f u n d ó la
Agencia
Central de In te l igencia, a la que se enco-
mendó, como muest ra documentalmente e l l ib ro , la
misión
de
cont ribuir
con el
c o n c u rso
de
medios
se -
cretos
a la
re a l i z a c i ó n
de las
ambiciones
d e Wa -
shington en materia de pol í t ica ex terior, concreta-
mente , de reunir in formación sobre e l adversario
potencial , real izar actos de subversión psico lógica,
económica
y pol ítica
cont ra
la
Unión Soviét ica
y
otros países social istas, apoyar a los reg ímenes an t i -
comunistas
en
todo
el
mu n d o
y
socavar
la
i n f l u e n -
cia
y e l p rest ig io de las fue r z a s y movimientos de-
mocrát icos, p rincipalm ente en los países de Eur opa
Occidental (véanse
pp. 36 y
106-107).
La
razón de ser del departamento de in te l igencia
er a
hacer valer
en el
p lano est ratég ico
los
in tereses
de los mul t imil lonarios norteamericanos, los cuales,
a su vez, no escatiman recursos con ta l de equipar
con todo lo necesario a los «cabal leros de capa y
1
International
Herald
Tribune,
J u l y 8, 1982.
2
H. H. flKOBjieB. UPy n p O T H B CCCP. Mo cK Ba, npaB .ua, 1983.
puña l » . Así lo atest igua
el
l ibro del periodista so-
v ié t ico F. Serguéev Arma secreta de la agresión
3
,
abundante en i n fo r m a c i ón sobre los serv icios se-
c re t o s n o r t e a me r i c a n o s
4
. Según datos
ofic ia les, ci-
tados
en la
obra,
la
CÍA cuenta
con
18.000 f u n c io -
narios y un presupuesto anual que en los ú l t imos
t iempos ha l legado a varios miles de mil lones de
dólares (véase p . 42]. Pero , observa Serguéev, no
ha n sido tomados en c o n s i d e ra c i ó n los c o l a b o ra d o -
res no ofic ia les reclu tados en dist in tos p a í s es
5
ni
los fondos para operaciones de part ic u lar importa n-
cia asignados a o t ros departamentos.
La
C Í A , dícese en e l l ib ro , es un Estado dent ro
del Estado y dispone de cent ros de invest igación ,
empresas indust riales, medios de
comunicación
so -
cial, a e ró d ro mo s y bases de operaciones propios,
diseminados por muchas zonas del mundo. El au tor,
al most rar las dimensiones de las act iv idades de
espionaje , dirigidas ante todo
cont ra la Unión So -
viética y
otros países social istas, e n f a t i z a
que el
obje tivo
principal de la
CÍA
es «asegurar los pre-
pa r a t i vos mi l i t a re s d e l i mp e r i a l ismo n o r t e a me r i c a n o
y e leg ir e l momento más oportuno para asestar un
golpe
po r
s o r p r es a . . . »
(p .
81).
Para reunir i n fo r m a c i ón sobre
el
potencial d e fe n -
sivo,
económico
y c ien t í f ico de los
países
del
Tra-
tado de Varsovia, los serv icios especiales de
EE.UU.
ut i l izan estaciones de radio terrestres
f i j a s
y móvi -
les, av iones-esp ía p i lo tados y sin p i lo to , ingenios
espaciales
y
navios para
la
in terceptación
de las
emisiones
de
radio .
Un
e j e mp l o
de
u t i l i z a c i ó n
de
estos recursos técnicos nos lo o f rece la provocación
perpet rada la noche del 31 de agosto al 1 de sep-
t iembre
de
1983
a lo
largo
de las
f ro n t e ra s e x t re mo -
orientales de la
URSS.
En la operación , preparada
po r
los
serv icios secretos norteamericanos, estuvie-
ron impl icados un avión de pasajeros surcoreano,
aviones AWACS
y
RC-135
de
esp ionaje ,
un
subma-
r ino t ipo «Orion»,
un a
amplia
red de
estaciones
de
vig i lancia e lect rónica instaladas en terri torio de
EE.UU.
y
Ja p ó n
y el
saté l i te esp ía «F e r r e t -D» .
La
labor de coordinación corrió a cargo de la t ripula-
ción del t ransbordador espacial «Chal lenger» .
No se descartan los métodos t radicionales de es-
pionaje, incluidos
los
v isuales.
Co n este
f in , señála-
se en la publ icación , se recurre ampliamente a di -
p lomát icos,
periodistas, tu ristas, miembros de dife-
ren tes delegaciones, comercian tes, así como a todo
género de t raidores a sueldo .
En
la est rateg ia de la
C ÍA
ocupa un destacado
lugar
la
«guerra psico lógica» . B a j o
el
cont ro l directo
de sus expertos o en est recho contacto con el los,
decenas de emisoras, periódicos y rev istas mant ienen
una cont inua campaña malévola cont ra e l mundo
del social ismo. Langley f inancia al rededor de 500
«centros», «comités» y «asociaciones» an t icom unis-
tas, como la «NTS» an t isoviét ica o e l g rupo de re-
negados checoslovacos de la emisora
«Liber tad»—
3 < 1 > .
CepreeB. Tafínoe
opyAne arpeccHH. M o c K s a ,
M B I C J I B , 1984.
4
El
sistema
de
vigilancia política
de EE. UU. c om-
prende,
aparte
de la C Í A, una decena de
departamentos
diversos, entre ellos el servicio de
inteligencia
militar,
el
F B I ,
la
A g e n c i a N a c i o n a l
de S e g u r i d a d ,
etc.
5
S e g ú n l Humanlté del 5 de
noviembre
de 1985, la
CÍ A tiene a sueldo f u e r a de EE. UU. a varios centenares
de miles de agentes. — N. de la Red.
«E ur opa
Libre» , con la misión todos ellos de desa-
credi tar la polí t ica de los part idos comunistas y
obreros gobernantes, p ro vocar si tuaciones conflic-
t ivas, socavar e l poderlo económico y la capacidad
d e fe ns i va de la comunidad social ista . Estas práct i -
ca s fue r on ap l icadas en 1956 cont ra Hungría, en
1968 cont ra Checoslovaquia y en los ú l t imos t iempos
co n
especial v iru lencia cont ra Polonia.
El estudio La política de Estados Unidos de Norte-
américa con relación a Polonia a la luz de hechos
y documentos
(1980-1983]
B
,
publ icado en Varsovia,
revela e l papel de las emisoras «La Voz de Amér ica»
y
«Europa Libre» , qu e
ba jo
la batu ta de la CÍA se
dedicaban a
a t i z a r
la
crisis, o rganizar
y
c o o rd i n a r
huelgas y perpet rar actos de sabotaje , terrorismo y
subversión .
Como descarada in jerencia en los asuntos de un
Estado soberano puede ca l i ficarse , desde e l punto
1
de v ista de las normas del D e re c ho In t e rn a c io n a l ,
la
emisión , por e jemplo , real izada por «La Voz de
América» el 10 de septiembre de 1983, en la que
se exhortaba abiertamente a t ransformar la cent ral
c landest ina «So l idaridad» en una «organizac ión for-
mal de lucha por la independencia» (véase p . 177).
Otro
e j e mp l o d e p ro v o c a c i ó n contra e l mundo so-
cialista ha sido el caso de l aten tado co n t r a e l P a p a .
«El 13 de mayo de 1981, en la plaza de San Pedro ,
de
R o m a ,
sonaron unos disparos. El Papa Juan Pa-
b lo II cayó cubierto de
s an g r e .
Una ola de e mo c i ó n ,
horror e indignación se ex tendió por e l mu ndo», así
comienza e l l ib ro del destacado publ ic ista germano-
occidental Hubert R e i c h e l
Disparos en la plaza de
San Pedro
7
. ¿Quién dirig ió la ma n o de l a u t o r de l
aten tado? Tras most rar
co n
numerosos documentos
el t rasfo ndo de esta abyecta prov ocación , e l au tor
demuest ra que la p ista «no conduce a Sofía ni
a Moscú, sino a Langley (Vi rginia ,
E E . U U . ) ,
c u a r t e l
general de la
C Í A »
(p. 126).
« D E B E M O S A P R E N D E R a
desplegar
la
subversión
y e l esp ionaje , a ex terminar a nuest ros enemigos
con
métodos
má s
su t i les, sof ist icados
y
eficaces»,
leemos en e l I n fo r m e de la Comisión Hoover, p re-
sentado en 1954 al presidente de EE.UU.
8
. Este lla-
ma mi e n t o
se
convirt ió
en
guía
de
acción para
los
«héroes de la lucha tenebrosa en las t in ieb las» , co-
mo
cal i f icara e l actual inqui l ino de la Casa B lanca
a los agentes de la C Í A , cuyos crímenes cont ra los
movimientos de liberación nacional y los países en
vías de desarro l lo , que según Wa shington const i -
tuyen poco menos
que el
c a mp o p r i n c i p a l
de
l u c ha
cont ra e l c om un i s m o , l lenan las páginas de la his-
toria de posguerra. C i taremos tan só lo algunos e j e m -
plos.
1953: derrocamiento del
Gobierno
de Moh a m m e d
Mussadeq
en Irán; 1954: golpe de Estado en
Guate -
mala; 1959: asesinato de
Solomon
B a n d a r a n a i k e ,
primer minist ro de Cei lán (hoy Sri
L a n k a ) ;
1961:
agresión cont ra
Cuba,
asesinato de Pat ric io
L u m u m -
ba , j e f e de
Gobierno
de la
R e púb l i c a
de l
C o n g o (ho y
Z a i r e ) ,
y golpe de Es t a d o en la
R e púb l i c a
D o m in i -
cana; 1969: asesinato de Eduar do Mondlane , presi -
dente del Frente de Liberac ión de
M o zam b iq u e ;
1973:
putsch
en
Chi le
y
asesinato
de
S a l v a d o r Al lende ;
1981: provocación de la catást ro fe aérea que costó
la
v ida
a Ornar
Torri jos, c o ma n d a n t e
en
j e f e
de la
Guardia N a c i o n a l
de
P a n a má .
6
Polityka
Stanúw
Z¡ednoczonych
Ameryki
wobec Polski
w swieíle
faktóio i
dokumentów (1980-19831. W a r s z a w a
1984.
7
Hube r t
R e i c h e l .
Schüsse auf
dem
Petersplatz.
Frank-
f u r t am
M a in ,
V e r l a g Marxistische Blatter,
1984.
8
C i tado
según
International Herald
Tribune,
O c t o b e r
22, 1984.
Lo s periodistas germanooccidentales G ün
berger
y
M i c ha e l O p p e rska l sk i ,
que han
p
una serie de publ icaciones reveladoras sobr
partamento de espionaje de
EE.UU.,
cent ran
ción en los métodos aplicados por
éste
en
cont ra
los
reg ímenes incómodos
de los
p
Asia , Á f r i c a
y
A m é r i c a L a t i na . D e t e n g á mo n
libro La
CÍA
en Irán
9
.
El golpe asestado al movimien to democrá
cional de Irán en 1953 y la restauración d
del sha fue la
primera gran operación em
por la
CÍA
y
c o n s t i t u y ó
una
especie
de
Proyectada y desarro l lada en Langley y
por la Casa Blanca, se real izó por indica
capi tal norteamericano, cuyos in tereses se
amenazados a consecuencia de la nacion
de la
riqueza pet ro lera iraní .
Sobornos, chantajes, p rovoca ción de acc
los creyentes fanát icos, tales f u e r o n los
puestos en juego por la
C ÍA
para derrocar
b ierno Mussadeq (véanse
pp . 24-27) . El
l ib
ciona asimismo
las
me d i d a s a d o p t a d a s
por l
americanos para apu ntalar la monarquía.
c isamente la CÍA la que «apadrinó» a « los o
serv icios secretos de la
SAVAK»,
creados
«y
cuyo nombre se ha conv ert ido en sinó
asesinatos
y to rturas»
(p .
2 9 ) .
La
experiencia
iraní ,
señalan los mismosen su t rabajo
La
CÍA
en
Centroamérica
10
,
s
año más tarde de guía a los agentes de Lan
G ua te m a l a ,
donde el Gobierno de J a c obo
A r
bla
nacional izado
y
repart ido en t re
los
ca
parte de las t i e r r as de la todopoderosa Uni
Company.
El desarro l lo del proceso revolu
•e n este país fue v isto por la Casa B lanca
serio pel igro para los mono pol ios estadoun
Se
e n c o me n d ó
a la CÍ A la
organización
de
cont rarrevolucionario
(v é a se
p.
146),
qu e
m
comienzo de la sangrien ta t ra gedia del pue
temal teco . El e jérci to , las fuerzas de segurid
«escuadrones de la muerte» asesinaron a
personas e hic ieron desaparecer a cerca de
Terror masivo
y
mantenimiento
de un
a n a l f a
y una miseria casi to tales es lo que ha
para la población del país este putsch, cuy
nizadores recib ieron el agradecimiento perso
presidente de
EE.UU.
Con
e l e jemplo de G ua te m a l a se daba a
qu e EE.UU.
no
to leraría
que se
aten tase co
posiciones en América Lat ina. En 1961, Wa
in ten tó ap l icar
a Cuba
r e v o l u c i o n a r i a
el
«
guatemal teco de red ucción de los insumiso
los mercenarios de la
C ÍA
enviados a ap l
Revoluc ión Cubana suf rie ron contundente
Y en los años 80 , es te «modelo», a l g o mo d e
fue
u t i l izado en la ocupación de Granada.
Lo s actos ter ror is tas combinados con la su
ideológica y e l chantaje pol í t ico y económ
ut i l izados
a mp l i a me n t e hoy por las f u e r za s
l istas cont ra e l pueblo de A fga n i s t á n . No es
leer sin dolor e ira los
relatos
de las v íc t
la guerra no declarada que la
C ÍA
sost iene
in termedio de la reacción afgana, la cam ar
l i tar paquistan í y me rc e n a r i o s p ro c e d e n t e s
versos países . He aquí uno de los numeroso
monios recogidos en e l l ibro Juzgad
por
mismos
u
,
edi tado en
Kab u l .
Una noche, los
dos rodearon la casa de una senci l la fami l
pesina
y
o rd e n a ro n
al
ma r i d o
de la
test
9
Günte r
Neuberger,
M ic h a e l Opperskalski. CÍA
G o t t i n g e n ,
L a m u v V e r l a g , 1982.
10
G ü n t e r Neuberger, M ic h a e l Opperskalski.
Mittelamerika.
G o t t i n g e n , L a m u v V e r l a g , 1983.
11
Judge for Yourselves
K a b u l ,
1985.
85
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 45/51
sa l iese a fue ra . Luego le a ta ron las manos y lo con-
d u je r on a la
plaza
de l
pueblo, donde
c o me n z a ro n
a golpearlo, d ic iendo que lo mismo le s oc u r r i r á a
quienes se n i e gue n a a yud a r a los
dushmanes.
« M á s
ta r d e — c ue n ta l a h o r r o r i z a d a mujer— lo decapi ta -
ro n a n te mi s o jos , en p r e s e nc i a de nue s t r o s h i jo s
y
los
ve c i nos
de la
a ldea»
(p .
61].
La
a yud a
de
EE.UU.
a las
f u e r z a s
a n t i p o p u l a re s
a fga na s
ha
adqui rido
las
d imensiones, como
se se-
ñ a l a
en e l libro, de una va s ta ope r a c i ón s e c r e ta ,
qu e la CÍA está desarrol lando en va r i a s d i r e c c i one s ,
desde l a ayuda mate ria l , pol ítica y financ ie ra a los
g r upos
cont rarrevolucionarios,
e l e n t r e na m i e n to m i -
l i ta r
y el
a p r e nd i z a je
de las
t é c n i c a s
de
e s p i ona je
y s a bo ta je , h a s ta l a p r opa ga nd a m a l é vo l a a n t i a fga na
y, por úl timo, e l control d i rec to de las provocac io-
ne s a rmadas desde Pakistán.
Los h om br e s de La ng l e y e s pe c i a l i z a d os en t r a ba -
jos
suc ios
y sus
amos
de
W a s h i ng ton
son los
c u l -
pa b l e s t a m b i é n d e l o s c r ue l e s p a d e c i m i e n tos de l
pueblo
k a m puc h e a no , c om o d e m ue s t r a e l l i b r o La
guerra
no declarada contra la República Popular
de Kampuchea
12
, publ icado por e l Ministe rio de Re -
lac iones Exte riores de la R P K . «El 18 de marzo de
1970 — d í c e s e
en é l — ,
a ge n te s
de la C ÍA p e r p e t r a r o n
en
P nom -P e nh
un
go l pe
de
E s ta d o
e
i m p l a n ta r on
e l régimen pe le le de Lon Nol, q ue i nm e d i a ta m e n te
desató
la
r e p r e s i ón
co n t r a la
i z q u i e r d a
y
otras f ue r -
zas oposi toras» [p.
6) .
Se puso fin a l desarrol lo
p ac í f i c o
de l pa ís, que fue a rrastrado a la guerra
d e s e nc a d e na d a
po r e l
i m pe r i a l i s m o no r te a m e r i c a no
c on t r a
V i e tna m y
Laos. Hasta
ho y
d ía ,
la C Í A , qu e
h a c r e a d o pun tos d e a poyo e n l a frontera kar t ipu-
c h e a no - ta i la nd e s a , s i gue p r e s ta nd o a m p l i o a poyo
mil i ta r y f i n an c ie r o a l a s fo r m a c i one s c on t r a r r e vo -
luc ionarias.
En su s
p r opós i to s
de
desestabi l i zar
la
vida soc ia l
e n na c i one s c uyos gob i e r nos a p l i c a n una po l í t i c a
que no es de l agrado de la Casa Blanc a , l a CÍA
a tiza
en
el las
la s
t e nd e nc i a s se p a ra t i s t a s
y
f o m e n t a
el
c h ov i n i s m o
y las
c on t r a d i c c i one s e n t r e
dis t intas
c om un i d a d e s .
Buscar en e l mapa la « R e p ú b l i c a de Ja l i stán»,
ponga m os
po r
caso, equiva le
a
pe r d e r
el
t i e m po ,
pue s
no es más que e l
f r u t o
de la
i m a g i na c i ón
de
los extremistas
s i khs
y de su l íde r
Ch a uh a n ,
q u i e n
l legó
a
p r oc l a m a r s e p r e s i d e n te . E s ta s a s p i r a c i one s
de los
s e pa r a t i s t a s c ue n ta n
con el
a p o y o
de
f u e r za s
m uy r e a l e s , a unq ue c u i d a d os a m e n te c am u f l ad as .
« J a l i s t á n »
es e l
nom br e
en
c l a ve
de l
p l a n
de la CÍ A
para separar de la Ind ia e l Estado de
P u n j ab
y
c r e a r
en su
t e r r i to r i o
un a
e n t i d a d pe l e l e . No poc os
l ibros ed i tados en la Ind ia están consagrados a de -
nunc i a r l a s a c t i v i d a d e s d e l o s a ge n te s d e L an g le y .
E n t r e
e l los
f i g u r a el
t r a ba jo
Guerras
secretas de la
CÍA
13
, escri to
por e l
c onoc i d o pub l i c i s t a
P.
P a r a k a l ,
d i r e c to r
de l
pe r i ód i c o Ne w
Age,
ó r ga no c e n t r a l
de l
Partido Comunista de la Ind ia .
En los años 50 , recu erda e l auto r, la CÍ A a p o y a b a
ya a los s e pa r a t i s t a s de l E s ta d o no r o r i e n ta l de Na-
galand.
Unos años
má s
t a r d e a m p l i ó c ons i d e r a b l e -
m e n te l a z ona d e s us a c t i v i d a d e s , ope r a nd o e n una
ser ie
de regiones, y ni siquie ra las
s us pe nd i ó
c ua n -
do f u e r o n expulsados de la Ind ia varios f u n c io n a r io s
de la embajada de EE.UU., c onv i c to s d e h a be r
a poya d o a e l e m e n tos a n t i gube r na m e n ta l e s . La d i r e c -
c ión de la CÍA s i gue d e s a r r o l l a nd o ope r a c i one s s e -
c re t a s
c on t r a
el
E s ta d o
i n d io ,
u t i l i z a nd o
p a r a
ello
d i ve r s a s fund a c i one s e s ta d oun i d e ns e s , m i s i one s e c o -
nóm i c a s , s oc i e d ad e s s e ud oc i e n t í f i c a s , s i nd i c a to s r e a c -
12
La
guerre
non
declares contre
la République
Po-
pulaire du Kampuchea. P h n o m
Penh,
1985.
13
P.
Parakal.
Secret Wars of CIA . Ne w
D e l h i ,
Sterling
Publishers Prívate Lim ited, 1984.
86
c l ó n a n o s y
o r ga n i z a c i one s juve n i l e s
y
estud ianti l es
de
igua l orientac ión.
P.
P a r a k a l
r eca l ca que la CÍ A
j a m á s
se
d e tuvo
ni
siquie ra
an t e la
e l i m i na c i ón
f ís i-
ca
de
l íde res
de países que se
ne ga ba n
a
s e gu i r
la
pol ítica de W a s h i ng ton (vé a s e p. 117).
¿ P o r
qu é
r a z ón
ha
pasado
la
I nd i a
a
f i g u r a r
en
l a «l i sta negra» de v íc t i m a s de la po l í t i c a no r te -
a m e r i c a na
de te rrori smo de Estado? La respuesta
pod e m os h a l l a r l a
en
pa r t e ,
a
nue s t r o e n te nd e r ,
en la
d e c l a r a c i ón h e c h a pú b l i c a po r e l Com i té E je c u t i vo
Ce n t r a l d e l Cons e jo Na c i ona l d e l P a r t i d o Com un i s ta
de la Ind ia con m otivo de l asesina to de Ind i ra
Gandhi . B a j o su d i r e c c i ón , se seña la en e l d oc u -
mento,
«e l país ap l icó una
po l í t i c a a n t i i m pe r i a l i s t a ,
d e s t i na d a
a
fo r t a l e c e r
la paz
m und i a l ,
así
como
la
amistad y la cooperac ió n con la Unión S ov i é t i c a ,
los
otros pa íses soc ia l i stas
y los
G ob i e r nos p r og r e -
si stas. Al ocup ar l a presidenc ia de l mo vimie nto de
los no a l i ne a d os d e s e m pe ñó un i m p o r t a n t e p a p e l
en la
a g l u t i na c i ón
de los
e s fue r z os
de l
T e r c e r M u n d o
pa r a d e fe nd e r l a pa z , c on t r a l a a m e na z a t e r m o-
nuc l e a r y po r l a i n s ta u r a c i ón d e un nue vo o r d e n
e c onóm i c o i n te r na c i ona l»
14
.
Tampoco han escapado a la a tenc ión de la C ÍA
los a l iados europeos de Estados Unidos. Según tes-
t i m on i o d e o t r o e s tud i o r e a l i z a d o po r G ün te r Ne u -
be r ge r
y Mi c h a e l
O ppe r s k a l s k i
y
t i tu l a d o La CÍA
en
Europa Occidental
I5
,
a d e m á s de m a n te ne r e s t r e -
chos contac tos
con los
se rvic ios sec re tos
de los
países de la OTAN, la CÍA ha logrado infi l tra rse
en el apara to de l E s ta d o , en los partidos pol íticos
y
movimientos soc ia les,
en la
p r e ns a ,
los
s i nd i c a -
tos,
las
o r ga n i z a c i one s juve n i l e s , e s tud i a n t i l e s
y
cul tura les, en la Iglesia y e l e jé rc i to, en prác tica -
m e n te todas
la s
e s fe r a s
de la
v i d a
de
num e r os os
países de l Vie jo Con t i ne n te . E s m á s , a ge n te s d e
lo s se rvic ios espec ia les norteamericanos ha n pe ne -
t r a d o , co n a yud a de sus colegas europeos de mu-
chos pa íses,
en las
organizac iones te rrori stas c lan-
dest inas de tipo neofasc ista , ul tra izquie rd ista y na-
c ional i sta
e
inc luso
en e l
m und o
de l
c r i m e n o r ga -
nizado,
con el
p r opós i to
de
uti l i zarlos para
su s
p r o -
pios fines. Sobre la f o r m a en que esto se l l eva a
cabo en I ta l ia nos habla el l ibro 30 años de tra-
ma s
16
, ed i tado
en
R o m a b a j o
la
d i r e c c i ón
de
G i o r g i o
B oc e a . Por é l nos
e n te r a m os
de que e l
t e r r o r i s m o
r e s pond e
a los
inte reses
de la g r an
bu r gue s ía ,
al
br i nd a r
un
c óm od o p r e te x to pa r a
des a t a r un a
o f e n -
siva contra
las
fue r z a s d e m oc r á t i c a s , a m p l i a r
la s
a t r i buc i one s d e l a pa r a to po l i c ía c o -m i l i t a r y a bona r
el ter reno
pa r a
la
i n s ta u r a c i ón
de reg ímenes
«d u r os »
o, m e jo r d i c h o , f r a nc a m e n te r e a c c i ona r i o s .
EL G O B I E R N O que se coloca por enc ima de las
l e ye s
y de la
m or a l
en las
r e l a c i one s e x te r i o r e s
a d op ta la misma postura en los a s un tos i n te r nos .
E s ta d os U n i d os
r ep r es en t a
hoy una
soc iedad
en la
qu e
lo s
asesina tos pol íticos,
la
vigi lanc ia global
y
l a pe r s e c uc i ón
de
p e rso n a s
a
c a us a
de sus
c onv i c -
c i one s c ons t i tuye n fe nóm e n os h a b i tua l e s . E n e l s is -
tema represivo imperante en e l pa ís, l a CÍA d e s e m -
pe ña , jun ta m e n te c on e l F B I , un i m por ta n te pa pe l .Po r
lo
m e nos
60 de sus secciones
e s t á n d e d i c a d a s
a la
vigi lanc ia pol ítica ,
a
d e s c ub r i r
y
«ne u t r a l i z a r »
a q u i e ne s
a
ju i c i o
de los
amos
de
La ng l e y s oc a va n
la «seguridad nac ional». Así lo evidenc ia , por e j e m -
p l o ,
el
l ibro
de
S ta n f i e l d T u r ne r
Secreto
u democra-
cia. La CIA en transición
17
.
14
New
Age, N o v e m b e r 18, 1984.
15
G ü n t e r
Neuberger, Michael
Opperskalski. CIA
in
Westeuropa.
G O t t i n g e n ,
L a m u v
Verlag, 1982.
16
30
anni
di
Trame.
A
cura
di Giorglo Bocea. R o m a ,
Edltorlale
L'Espresso,
1985.
17
S t a n f i e l d
Turner.
Secrecy and
Democracy.
The
CÍA
in
transition.
Boston,
H o u g h t o n
M i f f i n C o m p an y , 1 985 .
El
autor, que
en t r e
1977 y 1981 encabezó el de-
pa r ta m e n to
de
espionaje , si l enc ia muchas
cosas po r
c a u sa s b i e n c om pr e ns i b l e s .
En el
p r ó l ogo
se
q u e j a
de que los
censores h ub i e s e n «c o r r e g i d o»
más de
c i e n ve c e s el m a nus c r i to , s up r i m i e nd o un a
ser ie
de
pasa jes. No obstante , los hechos aduc idos por é l
no s
o f r e c e n
un
c ua d r o e l oc ue n te
de
c óm o
se
piso-
tean
g r os e r a m e n te
lo s
de rechos c ívicos e lementa les
de
los
norteamericanos. Tras
un a ser ie de
r e s e r va s ,
e l a u to r r e c onoc e
que los
se rvic ios
secretos
no r t e -
a m e r i c a nos ha n rea l i zado am pl ias
invest igaciones
para estud iar la i n f l ue nc i a de las d rogas
du r as
so-,
bre e l
estado psíquico
y
físico.
A ña d i r e m os
a
esto
que las
v íc t i m a s
de la
a p l i c a -
c ión
de los
r e s u l t a d os
de
ta les
«e xpe r i m e n tos » no
son só lo
c i ud a d a nos no r te a m e r i c a nos .
Un a
r e c i e n te
prueba de e l lo es e l ac to de bandida je y te rrori smo
pe r pe t r a d o c on t r a e l d i p l om á t i c o s ov i é t i c o V . Y ú r -
chenko, . lo que
c ons t i tuyó
un a
f l a g r a n te v io l ac ió n
de l
P a c to I n te r na c i ona l s ob r e De r e c h os
Civiles y
Pol íticos.
El 1 de agosto de
1985
fu e
s e c ue s t r a d o
e n R om a po r unos d e s c onoc i d os y t r a s l a d a d o e n
estado inconsc iente a Estado s Unidos, donde du-
ra n t e tres -meses
fue
s om e t i d o
a la
acción
de
subs-
tanc ias psico t ropas, con e l fin de quebrantar su vo-
luntad
y
obl igarlo
a
t r a i c i ona r
a su
Pa tria .
N os
resta r eco r dar
q ue T u r ne r
j u s t i f i c a
l a « r a -
c ional idad»
de los obje tivos pe rseguidos en ta les
casos y tan sólo lamenta los «excesos» cometidos
para
a l c a nz a r l o s . La s c ons e c ue nc i a s de s e m e ja n te s
e xpe r i m e n tos pa r a
la
v id a
y la
sa lud
de las
pe r s o -
na s
víc timas
de
e l los
no
p r e oc upa n
al
autor. Pe ro
los exámene s médicos a que ha sido som etido V. Yú r-
c h e nk o pe r m i te n d e d uc i r q ue s u i n f l ue nc i a e s fu -
nesta para
el
organismo
y
pue d e n oc a s i ona r g r a ve s
a l t e r a c i one s func i ona l e s .
La e nve r ga d u r a
de las
operac iones
de la CÍA si-
gue en
a um e n to
y sus
m é tod os
son
cada
vez más
re finados. Como a t e s t i gua n l o s c onc i l i á bu l os o r ga -
nizados e l pasado año por e l la en e l Sur de A n g o la
y e n Da l l a s , s u p r opós i to e s a g r upa r b a j o su é g id a
a toda la c on t r a r r e vo l uc i ón m und i a l .
LO S L I B R O S
qu e
h e m os r e s e ña d o c ons t i tuye n
un a
dura acusac ión contra la C ÍA y r e c ue r d a n l a ne c e -
sidad de mantenerse vigi lantes ante las m aq u in a -
c iones de las f u e r za s más pé rfida s y pe l igrosas de l
i m pe r i a l is m o i n te r na c i ona l .
JIR I
V R B A
E N C O N T R A R F U E N T E S
D E V A L E N T Í A
J e a n B 1 u m e. D R O L E
D ' A G E N D A . 1936-1948:
le
temps d une
guerre
mondiale
et d une
ad-
hesión.
Bruxelles,
Fondation Joseph Jacque-
motte, 1985. 160 pp.
E S C R I B I R S O B R E EL
P A S A D O i m p l i c a
un
s e r i o
c om pr om i s o . A l
narrar
los acontec imientos de una
é poc a
ya dis tante
es i m por ta n te ,
por una
pa r t e ,
es -
c a pa r a l a t e n ta c i ón d e una i d e a l i z a c i ón r om á n t i c a
y, por otra , no incurri r en e l menosprec io de l l ega-
do de las
ge ne r a c i one s
que se
va n , p r e s e n tá nd o l o
c om o
una c a d e na d e i nge nua s e q u i voc a c i one s y t r á -
gicos
errores. Por eso son tan
va l iosos
los
l ibros
cuyos autores logran evi ta r ambos extremos.
Uno
de
e l los
es el
l i b r o a u tob i og r á f i c o
de
J e a n
B lu m e e d i t a d o en B r us e l a s con el t í tu lo La extraña
agenda.
Su
au tor,
ve te r a no d e l P a r t i d o Com un i s ta
de
B é l g i c a ,
que fue
e l e g i d o r e i t e r a d a s ve c e s
a sus
m á x i m os
órganos de
d i r e c c i ón ,
es
c onoc i
c om o pub l i c i s t a . E s ta
vez ha
tom a d o
la
evocar los acontec im ientos de vísperas de
rr a M u n d ia l y los años d i fíc i l es de la
fasc ista , contarnos cómo
se
h i z o c om un
duras pruebas a que fue sometida su op
Hijo de
Isabel le
B lu m e , d e s ta c a d a . p
d e l m ov i m i e n to ob r e r o y d e m oc r á t i c o
Jean aspi ró desde joven a ob r a r co n i nd
Su s
ideas
no
s i e m pr e c o i nc i d ía n
con las
dre ,
que en
a q ue l e n tonc e s oc upa ba
un
l
sa l iente
en e l
P a r t i d o
S o c i a l i s t a ' .
Pe ro
lo s
conse jos m ate rnos pu ede dec i rse
qu e
un pa pe l d e te r m i na n te e n e l d e s t i no d
1936, dec id ió probar sus fue rzas en e l ps
i ng r e s ó
a
t r a ba ja r
en el
pe r i ód i c o
Voix
e d i t a d o
por los
c om un i s ta s .
La ge n te a bne ga d a
y
e n tus i a s ta
con la
ve n B l u m e se codeó en la redacc ión,
combativo de un periód ico que d e f e n d í a
s e s d e l o s t r a ba ja d o r e s y pa r t i c i pa ba a
en
tod os
los
a c on te c i m i e n tos
de
aque l los
tados,
le
a y u d a r o n
a
e legi r d e f in i t i v am e
m i no
e
i ng r e s a r
en e l
P a r t i d o C o m u n is t a
Lo s capítulos de l l ibro consagrados a
de la preguerra — - l a lucha por e l Frent
la sol idaridad
con la
E s pa ña R e pub l i c a n
n i z a c i ón
de l
c om ba te c on t r a
e
f a s c i s m o
e nt ienen
poc o
de
m e m or i a s
en e l
s e n t i d o
nal de la pa labra . El au tor ape la a los
la historia
no
pa r a d e m os t r a r
su
pa r t i c
t a l e s o c ua l e s a c on te c i m i e n tos , s i no c om
tivo
1
de r e f l e x ió n
sobre
p r ob l e m a s fund a m e
m ov i m i e n to ob r e r o q ue l a p r op i a v i d a p
en
f o r m a a gud a : ¿ c óm o c ons e r va r
las seña
t idad, l a fide l idad a l e n f o q u e c lasista , y
t i e m po r e s o l ve r J o s p r ob l e m a s d e l a un i d
c ión de todos los traba jadore s, inc lu idos
gue n a los s oc i a l d e m óc r a ta s ; qu é m é tod os
c on t r a
la
u l t r a d e re c ha
y el
pe l i g r o
de
g
los más
e fic ientes;
qu é
s i gn i f i c a
en la
p
sol idarios
con los
pa íses
social istas?
Al
ana l izar e l acontece r de una época
no s separa ya
medio siglo,
el
a u to r d e s t
f l ue nc i a
que e je rc ió e l e jemplo de la Un
ti ca entre l o s t r a ba ja d o r e s . S us pa l a b r a s
a m e nud o l a r e s ona nc i a d e una
r é p l i c a
q u i e ne s e n O c c i d e n te p r e te nd e n i l u s t r a r
d e l m ov i m i e n to c om un i s ta c on l o s v iejos
la
«m a no d e Moscú». B lume subraya que
de los sec tores obre ros por l a
U R S S
t i e n
tivac ión
sencil la
y pod e r os a : se t r a t a de
s
se puede d i rigi r y gobernar sin la pa tron
s e c to r e s i n te l e c tua l e s ,
la
a d m i r a c i ó n
por
es
f á c i l
de
c om pr e nd e r .
El cine
d e s e m pe ña
mu y i m por ta n te a l r e s pe c to . G u a r d an d o l a
c iones, Einsenstein es entonces para e l c i
E i ns te i n r e p r e s e n ta pa r a l a c i e nc i a . . . La
co n Gorki, Shólojov, Mayakovski, I lya E h r
ha
g r a n je a d o i nd ud a b l e r e nom br e
y, lo m
ta n te , se h a l l a i n te g r a d a en tod o un
c o n
rar io.
. .»
(p .
5 6 ) .
El autor de Extraña agenda es f r an c o
ti co. Habla
no
sólo
de los
éxi tos,
de los
a
los
c om un i s ta s
en las
e lecc iones, sino t
las
pé r d i d a s ,
los
e r ro re s ,
las
m a n i fe s ta c i
das de
se c t a r i smo .
A l t r a ta r d e m om e n tos
y c on t r a d i c to r i o s e n l a h i s to r ia d e l P CB , e
casos o f r e c e s us e xp l i c a c i one s y e n o t r o s
niones
de
pe r s ona s
qu e
v i v i e r on
esos
1
Isabelle
B l u m e fue expulsada en 1951 del
cialista por su participación activa en el
de la p az . P o s t e r i o r m e n t e , en los años 60
d e n t a — C o o r d i n a d o r a
de l C o n s e j o M u n d i a l de
87
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 46/51
pero lo hace siempre como quien invita al propio
lector a discutir con él.
B l u m e
destaca
en su libro la importancia del apoyo
que la Internac ional Comunista prestó al f u n d a d o r
del PCB, Joseph Jacquemotte, en su luc ha contra el
trotskismo y las corrientes sectarias. Esta ayuda fue
un
elemento determinante de la victoria del diri-
gente
de los
comunistas belgas
y sus
partidarios
en
ia Conferencia de
C h a r l e r o i
de 1935, cuyas resolu-
ciones permitieron al partido ocupar un digno lugar
en las
f i l a s
del
movimiento obrero
y
sindical
del
país.
El
tema cen tral del libro es el de la II Guerra
M und i a l .
Entre
las numerosas
pruebas
que
hubieron
de enfrentar los comunistas belgas, la primera sir-
vi ó
para comprobar su fidelidad al ideal internacio-
nali sta. En 1939, la prensa re accio nari a, los
políti-
cos burgueses y los socialdemócratas, valiéndose co-
mo pretexto de la conclusión del pacto germano-
soviético de no agresión, desplegaron una desenfre-
nada campaña anticomunista
y
acusaron
a los mi-
litantes del PCB de haber traicion ado los intereses
nacionales.
Al
r e f u t a r
los
i n f und i os
de los
calum-
niadores, el PCB
advertía:
«No es el
Ejército R o j o
el que
está
acampado junto a nuestras f r on t e r a s » .
C om o auténticos patriotas, los comunistas declara-
ron: «Si mañana, por culpa de los capitalistas, el
II I Reich agrede a nuest ro país, estaremos e n pri-
mera línea para defenderlo con las armas en la
m a no» ( p . 74).
E f e c t i va m e n t e , desde los primeros momentos de
la invasión hit leri ana el PCB despliega la lu cha con-
tra los ocupantes fasci stas y sus colaboradores. «Lo
más importante era demostrar ante las propias na-
rices de los ocupantes que un partido democrático
podía vivir
y
actuar, concertar alianzas, elaborar
y
aplicar una
po l í t i c a
favorable a los
intereses
po-
pulares y nacionales, ser el princ ipal organizador
de un movimiento de resistenci a del
ique
los histo-
riadores serios pueden hablar sólo elogiosamente...
Ningún
otro partido osó ni podía asumir tales res-
ponsabili dades» (pp. 84-85). Jean B l u m e participa
en la
publicación
de los
primeros números clandes-
tinos
del
periódico comunista
Drapeau Rouge,
pasa
a
ser uno de los dir igentes de la patriótica Unión Na-
cional
de la
Juventud
( U N J ) ,
prepara combatientes
para la organización «Guerrilleros en armas».
En
enero de 1943, a
raíz
de la denuncia de un
provocador, es
detenido
por la
Gestapo.
El
joven
comunista pasa todos los círculos del i n f i e r no en
los calabozos de Fort
B r e e n d o n k ,
una vieja f o r t a l e z a
de las afue ras de Bruselas convertida en lugar de
torturas
y
ejecuciones.
E n l o s
correspondientes
ca -
pítulos del libro vibra no sólo una airada acusación
a todos los que pretenden olvidar o j u s t i f i c a r los
crímenes hitlerianos, sino también un himno a la
indoblegable firmeza de los comunistas y otros pa-
triotas antifascistas que supieron
conservar
su con-
dición
de hombres en condiciones
infrahumanas.
«C or r e m os el riesgo de hablar antes de morir y la
Gestapo
lo sabe. Lo que me salva, en e l momento
de ser dete nido,... es un afortunado sentimiento
de ira... Más tarde buscaré f ue r z a s en la preocupa-
ción de no
perjudicar
a los
amigos
que me
tenían
a l o j a d o en su casa... Cada cual debe encontrar su
f ue n t e de valentía, su recurso contra el miedo y el
s u f r i m i e n t o» (p.
109).
D e Fort Br eendonk, donde
la
Gestapo establecía
«plusmarcas
de
sadismo», donde
las
torturas alter-
naban
con una espera no
menos terrible
en las
cel-
das de los condenados a muerte, Blume es enviado
al campo de concentr ación de Buchenwald. Cada
línea de la descripción de esa inmensa « f á b r i c a de
la muerte» impresiona no sólo por la f ue r z a de
im -
88
pacto
del
estilo
que ha
elegido
el
autor
y que al-
canza
en
estos
capítulos extraordinaria sobriedad y
tersitud, sino también y sobre todo por la sensación
de
realidad
de la
pesadilla engendrada
por el
fas-
cismo. ..
En la Arbeitsstatistik, « o f i c i n a de estadística de la
f ue r z a de trabajo», entran dos muchachos; son los
únicos supervivientes de un campamento gitano ani-
q u i l a d o por los
nazis. Depositan sobre
la
mesa
un
paquete de tabaco, que dios sabe donde habrán ro-
bado. El mayor, que dice tener once años, expone
la solicitud: están enterados de que se están pre-
parando
dos transportes de
niños
con
destino
a
Auschwitz;
saben que
Auschwitz
son las cámaras de
gas, pero no es eso lo que les preocupa: quieren
morir juntos, y nada más. El tabaco robado es el
pago para que los inscriban en el mismo convoy.
«T od o esto lo ha dicho
cortésmente,
firmemente, sin
que le
temblara
la
voz. Quienes presenciamos
la
escena sentimos
ganas
de ll orar y, al mismo tiempo,
de ponernos en posición de firmes ante esos chava-
les conv ertidos en hombres, ¡y qué hombres , cuan-
do otros todavía ju egan a las cani cas» (p. 135).
Pero
hay
otro Buchenwald,
un
Buchenwald clan-
destino, indoblegable, combatiente.
Lo
encabeza
un
comité internacional de
presos
que organiza evasio-
nes y actos de sabotaje, ajusticia a chivatos y pro-
vocadores, prepara la insurrección. Cuando
llega
el
día de la liberación, Jean
B l u m e
es uno de los po-
cos que tiene la suerte de vivirlo.
El retorno a Bruselas, el encuentro con la madre
(no recon oció a su hijo que pesaba sólo 40 kil os),
la
primera
visita a la sede
central
del PCB en la
A ve n i d a
de
Stalingrado...
Son
días
marcados por
la embriagadora alegría de la libertad y la amar-
gura de las pérdidas (Jean Blume es el único su-
perviviente de la
dirección clandestina
de la
UNJ).
La mejor manera de acallar el dolor es meterse de
cabeza en el trabajo, y el ex recluso vuelve al o f i -
cio
de
periodista como secretario
de
redacción
de
Drapeau Rouge.
E N L O S A Ñ O S D E L A P O S G U E R R A no todo fu e
sencillo para
el
Partido Comunista
de
Bélgica. H u b o
grandes éxitos, pero también retrocesos, pérdidas.
El
autor,
sin
embargo,
no se
arrepiente
ni por un
segundo de haber ligado su vi da con el PCB hace
ya medio siglo. Considera que para ajustar las cuen-
tas con la guer ra y el fascismo, para luchar contra
ellos, el camino más consecuente es el que ha se-
guido con sus
compañeros
de
partido.
«La
corriente
comunista
y su partido —leemos en la última página
del l ibro— siguen
siendo
los vehículos más seguros
de
las ideas de la paz y del progreso. Por eso milito
en
él».
G E O R G LENKER
U N A F U E R Z A I N F L U Y E N T E
D E L A V ID A I N T E R N A C I O N A L
A B H > K E H H E H E E I P H C O E A H H E H H J l .
OTB.
pe«. upo*.
H. H. Ko i í a J i e H KO . M o c K B a ,
Ha y
Ka, 1985. 422 c.
EL MOVIMIENTO
DE NO
A L I N E A C I Ó N .
Re-
dacción
del
profesor
I. I.
Kovalenko,
Moscú,
Ed.
Nafika , 1985, 422 pp. /en
rusa/ .
E L M O V I M I E N T O
de los no
alineados,
que
agrupa
a más de un
centenar
de países de Asia, Á f r i c a y
América Latina, se ha convertido en una f ue r z a in-
f l uye n t e de la política internacional. Sus integran-
tes constituyen mayoría en la Organización de las
Naciones
Unidas. Sin ellos no puede resolverse nin-
guno
de los problemas
candentes
de
nuestra época.
E s t e t r a ba j o m o n o g r á f i c o d e un c o l e c t i v o de cien-
t í f i c o s soviéticos está consagrado
al
examen
de los
orígenes
y la
naturaleza
de
dicho m o v i m i e n t o ,
al
análisis
de sus
objetivos,
de las
f o r m a s
y los
m é t o -
dos
de su actuación.
Al abordar su historia remota, lo s autores la r e -
l a c i ona n a
justo t í t u l o
con la
i n f l u e n c i a
de las
ideas
emancipadoras de la
G r a n R e v o l u c i ó n Socialista
de
O c t ub r e ,
que asestó un
golpe demoledor
al
imperia-
l ismo y
abrió
un
camino real
a la
liberación
de
l os pue b l os
oprimidos.
L as
premisas
de su
f o r m a -
ción f u e r o n establecidas por la derrota de la Ale-
m a n i a
fascista
y d e l
J a p ó n militarista,
a la que
con-
t r i buyó e n
f o r m a decisiva
la
U n i ó n
S ov i é t i c a .
Des-
pués de la
segunda guerra mundial
se
c o n f i g u r ó
el
sistema socialista mundial,
y l o s
antiguos imperios
coloniales cedieron su lugar a decena s de jóvene s
E s t a d o s
nacionales,
que
emprendieron
la
senda
de
un
desarrollo libre e independiente. Todo esto hizo
qu e
cambiara radicalmente
la
correlación
de
f u e r -
zas en el
ámbito internacional
en
f a v o r
del
socia-
lismo y la
liberación nacional.
El libro persigue la relación dialéctic a entre la
consolidación de las
posiciones
del
socialismo
y los
éxitos del movimiento de liberación nacion al. El
d e s m o r o n a m i e n t o d e l
sistema colonial m u n d i a l
fu e
pos i b l e gracias al incremento del p o d e r í o del so-
cialismo
y la
rápida contracción
de la
esfera
de
la dominació n imperialista. Los golpes asestados por
las
fuerzas
de la
liberación nacional debilitaron
a
su vez al
imperialismo
en su c on f r on t a c i ón con el
n u e v o
régimen social.
Estados U n i d os
y s us
aliados hicieron todo
lo
posible para
imponer a los países liberados el y u g o
del
neocolonialismo, arrastrarlos
a
bloques político-
militares
y
convertirlos
en
instrumentos
de la lu-
cha
contra
la
U R S S
y los
otros países socialistas.
M as los intentos de las potencias imperialistas de
incorporar
a los jóvenes Estados nacionales a su
estrategia
global han f r a c a s a d o en la m ayoría de
los
casos.
«Los pueblos liberados —señálase
e n l a
mono-
g r a f í a —
no quieren adherirse a los bloques i m p e -
rialistas ni desempeñar el papel de dóciles peones
en la
"guerra fría" desatada
por
Occidente.
La ne-
gativa
a marchar en la estela de las potencias im-
perialistas y a ser
arrastrados
a los
agresivos blo-
ques los ha conducido a buscar formas y métodos
nuevos
de
Jucha
por la
consolidación
de la
inde-
pendencia conquistada
y a la
conclusión
de que en
las
actuales
condiciones históricas el medio más
e f icaz
de
defender
su
libre desarrollo
es el no
ali-
neamiento con los bloques imperialistas, lo que los
ha colocado en una situación de enfrent amien to con
el imperialismo y los ha convertido en adversarios
de su
política agr esiva » (pp. 4-5).
La política
de no
alineamiento
ha
tomado desde
el comienzo una orientación antimperialista, anti-
colonial y
antibélica,
en
f a v o r
de la
distensión,
la
l i m i t a c i ón
de la
carrera armamentista
y el
desarme
general
y
total.
En el
libro
se
muestra
que la
Unión Soviética
y
los otros países de la co munida d socialista adoptan
una
actitud
de
respeto
y
simpatía hacia
los
e s f u e r -
zos de los jóvenes Estados nacionales encaminados
a salvaguardar su libertad y soberanía frente a los
atentados imperialistas,
a
garantizar
l a pa z y l a
seguridad
internacional.
La
base
política
y
jurídica
del
movimiento
de los
no
alineados
la
constituyen
los principios de la
coexistencia
pa c í f i c a . E n l o s
documentos
de l
m o v i -
miento se consigna el a f á n de sus participantes de
colaborar con todas las fuerzas adictas a la paz,
posición que se ha expresado concretame
acuerdos
de
amistad
y
cooperación firm
los países socialistas. Los autores del
l i
can
que «los países
no
alineados
y los de
n i d a d socialista
tienen
de
común
su
adh
política y los principios de la coexistenci
en
tanto que única alternativa posible a
t r o f e
nuclear global»
(p .
68).
En
la obra se destina amplio espacio a
del
movimi ento de los no alineados por
dad internacional y el cese de la carrera
tista. O f r e c e indudable interés el anális
hace
de las soluciones concretas ofr ecid
m ovi m i e n t o de los no alineados para lo
tes
problemas
de la
guerra
y la
paz, com
con las posiciones adoptadas ante los mism
U n i ó n Soviética
y
Estados Unidos.
C on e
de
abundante s datos se hace constar la
cia de
puntos
de
vista
de la U R S S y l
de
los países no alineados en lo que
cuestiones claves como la limitación de
de armamentos, la supresión de la amena
i nc l u i d a
la prevención de la guerra nucle
lización
del
espacio exterior para fines
la creació n de zonas de paz, etc. Las
mantenidas por los países no alineados, c
tes con la estrategia de los países soci
los
asuntos
mundiales, son diametral ment
a la
política
de
EE .UU.
y de sus
aliados
d
ques agresivos.
El
libro define
el
papel
del
movimien
no alineados en la solución de los litigio
f l ic tos internacionales, en la normalizaci
relaciones entre el Este y el Oeste, en
ción
de
unas relaciones políticas
en pie d
entre los países en desarrollo y las
nacio
trializadas.
Entre los objeti vos y las tareas del m
de
los no alineados ocupa un lugar pa
lucha por
la reestructuración de las relac
nómicas,
concebida como nuevo orden
internacional. Tiene una importancia f u
el
hecho de que este lema «no se plante
el seno del movimiento en términos estr
económicos,
sino en el marco de la luch
descolonización y
democratización
del
co
las relaciones interna cionales y, últimam
conexión directa con los más agudos
globales de la actualidad,
ante
todo con
ma
de mant ener la paz» (p. 203). Los
pa
listas,
en
primer término
los
miembros
d
a p o y a n las reivindicaciones progresistas d
ses en desarrollo que luchan por la inde
económica, incluidas sus justas reclamacio
potencias imperialistas.
Of r e c e n indudable interés
los
capítulo
dos a denunciar el racismo y la discrimin
c i a l , el
imperialismo
en
materia
de
inf
a
mostrar
el
trasfondo
de la
lucha
ide
política en
torno
a la no
alineación. «Lo
imperialistas
— d í c es e
en la
o b r a —
hace
uso le los conceptos "equidistancia", "su
cia", "unive rsaliz ación " y "globali zaci ón"
f i ne s
estratégicos de desmedular la esenci
rialista
del
movimiento
de los no
alinea
bilitar la colaboración de estos países c
munidad socialista mundial»
(p.
317).
Los
científicos soviéticos muestran
que
dad
subversiva
del
imperialismo contra
miento de los no alineados se asienta e
tereses de
clase
de la cúpula monopolis
potencias occidentales, que quiere conve
países
emancipados en instrumentos de l
tra el mundo del socialismo.
89
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 47/51
En la
obra se examinan en de ta l le l as e tapas y
los rasgos d istintivos de la pol ítica de
EE .UU.
en
la zona de la l ibe rac ión nac ional y se ponen a l
d e s c u b ie r t o
l as causas de la brusca d e r e c h i zac ió n
de d icha pol ítica tras l a l l egada de la A d m in i s t r a -
c ión
R e a g a n .
Y se
s e ña l a n c om o
e l e m e n t o s
e s e n -
c ia les de
este
n u e v o r u m b o
el
s u s ta nc i a l i nc r e m e n -
to de los gastos mi l i ta res, l a adopc ión de nuevos
sistemas
estratégicos, la extensión de la presenc ia
mi l i ta r de EE.UU. a d i s t i n ta s z ona s de l g l obo y la
in t e n s i f i c ac ió n d e l a o fe ns i va
i d e o l óg i c a
y p r o p a -
ga nd ís t i c a c on t r a l o s s e c to r e s p r og r e s i s t a s .
La
A d m i n i s t r a c i ón no r te a m e r i c a na v i nc u l a
el a n t i -
sovie ti smo
con la
l uc h a c on t r a
el
m o v im ie n t o
de
l i be r a c i ón na c i ona l . El c h a n ta je e c onóm i c o , la s
« f u e r za s
de
d e s p l i e gue r á p i d o»
y la
«p r e s e nc i a pe r -
m an e n t e » v an
a c o m p a ñ a d o s
de f o r m a s de
p r e s i ón
e nc ub i e r t a s , d e l a u t i li z a c i ón d e l o s a l i a d os de
EE.UU.
y de los
« r e g ím e ne s a m i gos » ,
de
d i s t i n t a s
va r i a n te s
de l
t e r r o r i s m o
de
E s t a d o .
La s
c o n s e c u e n -
cias ne ga t i va s q ue l a po l í t i c a d e W a s h i ng ton t i e ne
pa r a e l m ov i m i e n to d e l o s no a l i ne a d os a pa r e c e n
c l a r a m e n te e n l a pe r pe tua c i ón d e l a s s i tua c i one s
c o n f l i c t iv a s d e l
O r i e n te P r óx i m o ,
la
z ona
de l
go l f o
Pérsico,
el
N o r t e
y el Sur de
Á f r i c a ,
el
S u d e s t e
a s i á t i c o , A m é r i c a Ce n t r a l
y el
Ca r i be .
M as
este
mo -
v im ie n t o se ha conv ertido, a despech o de las ma-
q u in ac io n e s
de l i m pe r i a l i s m o , «e n a l iado ob j e t i vo
de todas las
f ue r z a s
q ue l uc h a n pa r a a s e gu r a r e l
f u t u r o de la
h u m a n i d a d , c o n tr a
la
po l í t i c a
de
gue -
r ra y
e xp l o ta c i ón»
(p .
3 3 7 ) .
Lo qu e
d e t e r m i n a
la
a c t i tud
de la
U n i ón S ov i é t ic a
y los demás Estados de la comunidad soc ia l i sta con
r e l a c i ón a l no a l i ne a m i e n to e s s u l íne a po l í t i c a
bá s i c a d e p r inc i p i o s c on r e s pe c to a l m ov i m i e n to
a n t i m pe r i a l i s t a
y de
l i be r a c i ón na c i ona l
y a los
pa í -
ses en
d e s a r r o l l o
que se han
d e s e m ba r a z a d o
de la
d o m in ac ió n
c o l on i a l .
El
h e c h o m i s m o
de la
exis-
tenc ia de l soc ia l i smo real y s u a poyo a estos pa í s e s
l imi tan las posibi l idades de l imperia l i smo de impo-
ne r s u vo l un ta d y r e c u r r i r a l a
f ue r z a
c om o m e d i o
de presión.
Lo s a u to r e s
no
s i l e nc i a n
la s
c on t r a d i c c i one s
y di-
f i c u l t ad e s
p r e s e n te s e n e l m ov i m i e n to d e l o s no
a l i ne a d os . E l c h oq ue e n t r e d i f e r e n te s t e nd e nc i a s e n
el seno d e l m ov i m i e n to e s e xp l i c a d o po r s u c om -
pos i c ión h e te r ogé ne a y l a s p r e s i one s e j e r c i d a s s o -
bre é l por e l imperia l i smo y la reacc ión. A la ve z
lo s c i e n t í f i c o s sovié ticos mantienen la opinión do
que , a despecho de los comple jos procesos de di fe -
renc iac ión soc io-pol ítica y o t r o s f a c to r e s de d e s i n -
t e g r a c i ón y pese a los d i f e r e n te s m od os de
e n f o c a r
l a s o l uc i ón d e l o s p r ob l e m a s i n te r nos e i n te r na c i o -
na l e s q ue d e b i l i t a n a l m ov i m i e n to , l o s i n te g r a n te s
de l
m i s m o s e gu i r á n t e nd i e nd o
a la
un i d a d
y a la
c ons o l i d a c i ón d e s us f i l a s f r e n te a l a s c on t i nua s
a m e na z a s de las potenc ias imperia l i stas.
Lo s r e s u l t a d os d e este e s tud i o a pa r e c e n r e s um i d os
en los
siguientes té rminos:
«L a
U n i ón S ov i é t i c a
y
o t r o s países s oc i a l is t a s c ons i d e r a n q ue e l m ov i m i e n -
to de los no a l ineados forma parte de l
f r e n t e
de
l uc h a a n t i m pe r i a l i s t a m und i a l
y
c ons t i tuye
u n im -
por ta n te f a c to r
qu e
a c túa
en
f a vo r
de la paz y e l
progreso soc ia l , de l saneamiento de la si tuac ión
internacional... Por eso, l a pol ítica de cooperac ión
e Inte racc ión de estas dos fue rzas pol íticas inte r-
na c i ona l e s d e nue s t r a é poc a — el soc ia l i smo mun-
d ia l y e l movimiento de no
a l in e ac ió n — ,
a l iadas
a l m ov i m i e n to ob r e r o i n te r na c i ona l y a l m ov i m i e n to
d e l i be r a c i ón na c i ona l , c ons t i tuye una o r i e n ta c i ón
h i s tó r i c a m e n te c o r r e c ta d e l a l uc h a c on t r a e l i m -
peria l i smo y la reacc ión, por l a paz y la seguridad
i n te r na c i ona l »
(p .
4 0 2 ) .
ESTE T R A B A J O c a p i t a l d e c i e n t í f i c o s sovié ticos,
90
p r o f u n d a m e n t e
a r g u m e n t a d o ,
co n
acopio
de n u m e -
r o s a s
f ue n t e s
y con base en las va lorac iones de l
PCUS y de los pa r t i d os h e r m a nos pe r m i te c onoc e r
uno d e l o s f e nóm e nos m á s r e l e va n te s d e nue s t r o s
d ías: e l m o v im ie n t o de los no a l ineados.
B O R I 3
B O R O D I N ,
candidato a
doctor
en
Ciencias
Históricas
U N O B J E T I V O I N V A R I A B L E
l e r r y L e m b c k e
a n d
W i l l i a m
M . T a t -
t a m . ON E
UNION
IN
WOOD.
A pol i t ical
h istory of the Internat ional Woodworkers of
America . Publ i shed s imultaneously in Canadá
and the U.S. by Harbour Publishing Co.Ltd.
and
International Publishers, 1984.
X + 229 pp.
EL
L L AM AM I E N T O
«P or un s i nd i c a to ún i c o en el
r a m o
de la madera», que desde hace casi medio
siglo viene siendo e l l ema de los l eñadores y ase -
r r a d o r e s , a l m a d i e r os y p r oc e s a d o r e s d e l a m a d e r a
de Nor te a m é r i c a ,
r e f l e j a
su
aspi rac ión
a crear un a
pod e r os a c e n t r a l s i nd i c a l , a u té n t i c a m e n te d e m oc r á -
t ica y capaz de oponerse a l a presión de los mono-
pol ios. No es, pues, de extrañar que
estas
m i s m a s
pa l a b r a s h a ya n s i d o e s c og i d a s c om o t í tu l o d e un
l i b r o
que nos habla de cómo surgió e l S indica to
I n te r na c i ona l
de
T r a b a j a d o r e s
de la
M a d e r a
de
Nor te a m é r i c a ( I W A ) .
J e r r y Le m bc k e y W i l l i a m M . T a t t a m , a u to r e s de l
l ibro que estamos reseñando, aparec ido simul tánea-
m e n te e n Ca na d á y EE.UU., se inte resaron por
este
p r o b le m a
c ua nd o tod a v ía e r a n e s tud i a n te s d e l a
U n iv e r s id ad
de Oregón, dedicándole la rgos años de
t r a ba jo
escru puloso. El estudio
rea l i zado
por
ellos
e xa m i na
e l pe río do que se extiende desde los años
80 de l siglo pasado, cuando la industria madere ra
c om e nz ó a d e s a r r o l l a r s e r á p i d a m e n te e n e l no r oe s te
de
EE.UU.
y en la
p r ov i nc i a c a na d i e ns e
de C o l um -
b ia B r i t á n ic a ,
hasta nuestros d ías. La
a te nc i ón
p r i n -
c ipa l
de los
a u to r e s
se
c e n t r a
e n l o s
v i o l e n tos a c on -
tec imientos de la «gran depresión» de los años 30
y e n l o s p r i m e r os d e l a pos gue r r a , m a r c a d os po r
una c ons i d e r a b l e r e a c t i va c i ón d e l p r oc e s o d e fo r -
mac ión
de
sind ica tos
en EE.UU. y
Ca na d á .
El
l ibro pone al desnudo las rea l idades de la
« d e m o c r ac ia»
bu r gue s a ,
en la que los
t r a ba ja d o r e s
sólo obtienen lo que pueden arrancar con su f u e r za
y s u un i d a d y sólo conservan lo que logran d e f e n -
d e r . E s un r e l a to s ob r e c óm o l o s ob r e r os no r te -
a m e r i c a nos
y
c a na d i e ns e s
y los
num e r os os i nm i -
g r a n te s d e G r a n B r e ta ña , S ue c i a , F in l a nd i a , Nor u e -
ga ,
A l e m a n i a ,
as í
c om o
lo s
g r a n je r os a r r u i na d os ,
e r a n l l e va d os a i nh ós p i to s c a m pa m e n tos s i tua d os
e n l a f r on te r a c on Ca na d á , d ond e t a l a ba n bos q ue s
y p r opo r c i ona ba n con su d u r o t r ab a j o f ab u lo s o s
b e n e f i c io s
a los monopol ios madere ros. Es un re la to
a c e r c a
de
c óm o unos h om br e s
qu e
ga na ba n m ís e r os
salarios y eran
sometidos
a una
e xp l o ta c i ón i n s o -
po r ta b l e s e opus i e r on a l a s pod e r os a s c om pa ñ ía s ,
a l a pol ic ía y a los jueces, para conquista r e l de re -
cho de asoc iac ión.
«Los
obreros de la industria foresta l venían pa -
d e c i e nd o t r a d i c i ona l m e n te una s c ond i c i one s
de
t r a -
ba j o qu e
e r a n
las más
pe l igrosas
y
d e g r a d a n te s
de
toda la i nd us t r i a no r te a m e r i c a na — d i c e n l o s a u to -
r e s — . Los a c c i d e n te s m or ta l e s y l a s m u t i l a c i one s
e r a n f e nóm e nos h a b i tua l e s . B a r r a c a s f r í a s , h úm e d a s ,
l l enas de piojos, en las que "vivían" los l eñado-
res. .. Los días de asueto, los subsid ios de e n f e r m e -
dad y las jubi lac iones
eran
desconoc idos. L o co-
rrient e e ra la semana labo ra l de 60 horas. Y cuando
lo s
ob r e r os i n te n ta ba n o r ga n i z a r s e ,
lo s
pa t r onos r e s -
p o n d í an c o n listas ne g r a s y l oc k ou ts » (p . V I ) .
No obstante , en 1937 se f und ó e l I W A , q ue h a b r ía
d e c onve r t i r se p os te r i o r m e n te e n l a o r ga n i z a c i ón d e
t r a ba ja d o r e s m á s i m por ta n te d e l a c os ta oc c i d e n ta l
de
Nor te a m é r i c a , i n te g r a d a e n e l Congr e s o d e
O r ga -
n i z a c i one s I nd us t r i a l e s ( C O I ) ' .
El p r i nc i pa l obs tá c u l o q ue e n a q ue l e n tonc e s s e
o p o n í a a l a organizac ión de sindicatos e ra la d ivi -
sión
qu e
ba j o
el
i m p a c t o
de l r e f o r m i s m o
se h a b í a
p r o d u c id o e n e l m o v im ie n t o ob r e r o . E n C an ad á
a c a ba ba
de
a pa r e c e r
el
pa r t i d o
r e f o r m i s t a
F e d e r a -
c i ón Coope r a t i va
d e l a C o m m o n w e a l t h . E n
EE .UU.
no existía
un a
f ue r z a pol ítica
de
esta índ o l e , pe r o
e n l o s s i nd i c a to s s e m a n i fe s ta ba n v i s i b l e m e n te l a s
t e n d e n c i a s r e f o r m i s t a s
y
había l íde res
que se
p r o -
n u n c i a b a n f r a n c a m e n t e
en
d e f e n s a
de l
si stema
ca -
pi ta l i sta .
En
e l pe r íod o i n ic i a l d e l a fo r m a c i ón d e g r a nd e s
sindica tos industria les en
EE .UU.
y Ca na d á , la di-
r e c c ió n d e l C O I a p r o v e c h ó la e ne r g ía y la e xpe r i e n -
c ia de los comunistas, pe ro más ta rde , cuando
este
pr oc e s o ya s e e nc on t r a ba e n p l e no d e s a r r o l l o , i n -
t e n t ó
desplazar de todos los puestos de c ie rta res-
p o n s ab i l id ad
a l o s r e p r e s e n ta n te s d e l a s
f ue r z a s
de
i z q u i e r d a ,
lo que
l l evó
a l C O I a
si tuarse
en un
m i s m o c a m po c on l o s e l e m e n tos r e a c c i ona r i o s d e l
I W A , a g r u p a d o s en el l l a m a d o «b l oq ue b l a nc o» . V a-
r ios a l tos
f u n c io n a r io s
de la sede centra l de l COI
f u e r o n i nc l u s o e nv i a d os
a
este sind ica to,
con el
fin
de
a yud a r
a la
« d e p u r a c i ó n »
d e s u s
d i r i ge n te s ,
es
dec i r , para expulsar
a los
c om un i s ta s
y a
o t r o s
e l e m e n tos p r og r e s i s t a s . El a n t i c o m u n i s m o y el a n t i -
sovie ti smo proporc ionaron la base ideológica de la
a l i a nz a d e l s e c to r r e a c c i ona r i o d e l o s s i nd i c a to s c on
los dueños de las empresas y
las
a u to r i d a d e s . «E l
' b l oq ue b l a nc o ' pud o h a c e r s e c on l a d i r e c c i ón g r a -
cias
e xc l u s i va m e n te a la c a m p a ña a n t i c om un i s ta
desa tada por los gob i e r nos de EE .UU. y Ca na d á y
los empresarios de ambos lados de la f r on t e r a » ,
d i c e e n e l p r ó l ogo d e l l i b r o H a r o l d P r i t c h e t t , p r i m e r
p r e s i d e n te d e l I W A ( p . V) .
Lo s autores de este b i e n d oc um e n ta d o e s tud i o
c onc e d e n l a pa l a b r a a l o s h e c h os , c on l o q ue o f r e -
c e n a l l e c to r e l i m pr e s i ona n te y d r a m á t i c o pa no r a -
ma
de aque l los años. E l g r a d o d e t e ns i ón a l c a nz a d o
por l a l uc h a pue d e ve r s e po r l o s a c on te c i m i e n tos
qu e
tuvie ro n lugar a fina les de los años 30 en e l
E s ta d o
de
O r e gón ( E E . U U . ) d u r a n te
el m o v i m i e n t o
e n fa vo r d e l o s d e r e c h os s i nd i c a l e s . M o v id o s por e l
d e s e o d e e xpu l s a r a l o s r e p r e s e n ta n te s d e l
P a r t i d o
C o m u n is t a ,
lo s
e l e m e n tos d e r e c h i s ta s
de l
«b l oq ue
b lan c o »
d e l a o r ga n i z a c i ón s i nd i c a l d e d i c h o E s ta d o
propu sie ron que en los esta tut os de la IWA se in-
t r o d u j e r a un a
c l á us u l a d i s c r i m i na to r i a
qu e
e q u i pa -
raba de hecho a los comunistas y los miembros de
las organizac ione s fasc istas (véase p. 67). La en-
m i e n d a fue r e c h a z a d a , pe r o l o s d e r e c h i s ta s d e s a ta -
r on una v i r u l e n ta c a m pa ña a n t i c om un i s ta , p r ovoc a -
ro n
i nc e nd i os
y
a l l a na m i e n tos
de
-los loca les sin-
d ica les
y, en
e ne r o
de
1940 , asesinaron
a una
ac ti -
vista sind ica l , e sposa de uno de los d i r igen tes
ob r e r os d e i z q u i e r d a . La s a u to r i d a d e s c onv i r t i e r on
e l proceso en una fa rsa jud ic ia l d i r igida contra e l
marido, al que con medios violentos se intentó
a r r a nc a r una c on fe s i ón s ob r e s upue s to s v ínc u l os
c on e l
P a r t i d o Com un i s ta ,
en
t a n to
qu e
los asesinos
no s u f r i e r on n i ngún c a s t i go .
1
E l C OI f u e
f u n d a d o
a mediad os de los años 30 ,
c u a n d o la Fede rac ión A merican a de l Traba jo se negó a
a d m i t i r
en sus
f i la s
a los
obre ros indust ria le s
de EE. UU.
y
C a n a d á . A u n q u e su sede cent ra l se encont raba en
EE. UU. ,
e l COI a g r u p a b a a t raba jadore s tanto e stadouni -
denses como canadienses.
La a l ga r a b ía a n t i c om un i s ta p r os i gu i ó
e l siguiente p e r í o d o . P oc o d e s pué s d e
c ión de la segunda guerra mundia l , l a
i zq u ie r d a d e l I W A f u e
d isue l ta . Pe ro
en
c ia canadiense de la Colum bia Br i tánica
de
i z q u i e r d a m a n tuv i e r on d u r a n te c i e r to
s i c i one s d om i na n te s . E n tonc e s
se
un i
e l las e l «bloque b l an c o » , los empresario
mista Federación Coopera tiva de la Co
y e l Partido Soc ia ldemócra ta . La d i recc ió
cato c a yó
e n una
p r ovoc a c i ón
de la
d e r e
tó salir
de l IW A, intent o que frac asó, lo
pe r d e r
la
c on f i a nz a
de los
obre ros,
qu e
i
su acc ión como una tenta tiva esc isionist
El IWA sigue siendo la organizac ión
t a n t e d e l o s t r a ba ja d o r e s d e l a i nd us t r
de
Nor te a m é r i c a , pe r o pa r a l e l a m e n te
varios sind ica tos r iva les, lo que
d i f i c u l t
nes de los
ob r e r os
en f a vo r de
la ju s
mica y soc ia l . La lucha por l a unidad
un
p r ob l e m a p r i m or d i a l , t od a v ía
no
r e s
p o c o debe olvidarse que , en Canadá , lo
no
a g r upa n h oy a m á s d e l 4 0 % d e l o
res
2
, y en
EE.UU.,
tan, sólo el
18,8%
3
.
En
la
m a yor ía
d e l o s
e s tud i os r e a l i z a
tores bu r gue s e s sobre e l m ov i m i e n to
Nor te a m é r i c a se si l enc ia el papel d e s e m
lo s
partidos
comunistas de EE.UU. y C
desarrol lo de d icho mov imiento . Y si
e l los es tan sólo para tratar de
crear
d e q ue e l
méri to
en la
o r ga n i z a c i ón
d
ja d o r e s pe r t e ne c e a o t r a s fue r z a s , q ue
a los propósi tos de los comunistas. Por
l i b r o que estamos reseñando no se a t
este reotipo historiográ fico, sino que
o f
l a to ve raz de la tesonera lucha sosten
f u n d ad o r e s de l
I W A ,
de sus
éxi tos
y fr
La s enseñanzas de l pasado revisten p
po r ta nc i a e n estos m om e n tos e n q ue
m a d e r e r a , a l i gua l q ue otros muchos se
e c onom ía , s e h a l l a s um i d a e n una p r o f
de l a que e l
capital m onopo l i s t a trata
expensas de los traba jadores y en la
se les exigen en los dos pa íses nuevas
a l a hora de fi rmar los convenios colec
tras en las d i recc iones sindicales r e s ue n
c i e n te
f ue r z a
l as voces de los capi tula
ta nd o al repl iegue y a la renuncia a lu
AL M I S M O
T I E M P O ,
c a d a
vez hay m
pa r a s upone r
q ue l a
e xpe r i e nc i a
de l
pa
sido vana . La fue rza de los traba jadore
su unidad , y así lo han comprendido m
t r ab a j ad o r e s
de la industria madere ra ,
e s t á n p r e pa r a nd o para
las
ba ta l las
en
las
conquistas a lcanzadas
y por e l
f o r t
de su
sind ica to.
El l ibro está dedicado a un solo sec to
dustria de EE.UU. y Ca na d á , pe r o pue d e
los obre ros de todas las industrias d
países de Occ iden te , pues, en de fin i tiva
d o l o s t r a ba ja d o r e s c om i e nc e n a c om p
su e ne m i go no e s una d e te r m i na d a c o
e l capi ta l e sta ta l -mo nopol ista en su co
tonc e s a d q u i r i r á n la conc ienc ia de c las
para tr iunfar en e l combate dec isivo con
explotac ión
a la que se ven
s om e t i d os .
J O H N
dirigente sindica
WIL L IA M
representante
del
Partido
del
Canadá e
2
Dlrectory
of
Labor Organlsations
in
Can
3
International Herald Tribune,
F e b r u a r y
9
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 48/51
EN S A Y O S • C O R
R
E S PO N D E N CÍ A
• I N F O R M A C I Ó N
EL
LEC TO R P ID E INFORMACIÓN
C O M O S E P L A N I F I C A E L P R O C E S O
D E
I N T E G R A C I Ó N
Es sabido que en los países
socialistas
rige un
sistema
de economía
plani-
ficada.
Por lo visto, la integración económica de los
Estados
que
forman
parte del
Consejo
de
Ayuda Mutua Económica
se
realiza
también a través
de un mecanismo de
planificación. ¿Cómo
se lleva a
cabo
en la práctica
el
proceso de integración, en qué
formas puede
ser
planificado?
No he en-
contrado respuesta
a
este interrogante
en la
prensa
de mi
país.
C H R I S T I A N P A S R O N ,
Francia
A petic ión de la revista contestan a la pregunta de nuestro lector es-
pecialistas del Ins ti tuto Internaciona l de Problemas Económicos del
Si s tema Socia l i s ta Mundia l .
T I E N E
UD . R A Z Ó N , e s t i m a d o
l e c to r : la i n te g r a c i ón e c onóm i c a
socialista
de los países de l
C AM E
se
d e s a r r o l l a
sobre la
base
d e una
ac t iv id ad p l a n i f i c a d o r a c on jun ta ,
e s t r e c h a m e n te
a j u s t ad a
a los sis-
temas nac ionales de plani ficac ión
y gestión económica . A m e d i d a
q ue a um e n ta ba l a c o m pl e j i d a d de
la s tareas de
c oope r a c i ón m u tua ,
e l nive l c ientífico de la
p l a n i f i -
cac ión fu e e l e vá nd os e , y ésta fu e
ad q u i r i e n d o
e l c a r á c te r d e un
p r oc e s o ba s a d o e n p r og r a m a s i n -
t e r na c i ona l e s
de
t i po pun tua l .
En la
a c tua l i d a d ,
e l c o n j u n t o
de
f o r m a s
de
c oope r a c i ón p l a n i -
f i c ad a inc luye :
— c ons u l t a s s ob r e p r ob l e m a s
f u n d a m e n t a l e s
de la pol ítica eco-
n ó m ic a ,
c oope r a c i ón e n l a e s fe r a
de
la
p r onos t i c a c i ón ;
— c oo r d i na c i ón
de los
p l a ne s
q u i nq ue na l e s ;
— p l a n i f i c a c i ón c on jun ta ;
— i n te r c a m bi o
de
e xpe r i e nc i a
para el
pe r fe c c i ona m i e n to
d e l o s
sistemas
de
p l a n i f i c a c i ón
y
ges-
tión
de las
e c onom ía s na c i ona l e s ;
— plan q u inq ue na l c onc e r ta d o
de medidas mul ti l a te ra les e inte -
grac ionistas;
— p rog r a m a s pu n tua l e s
de co-
operac ión
a
l a r go p l a z o ;
—
programas bi la te ra les
de es -
pec ia l i zac ión y cooperac ión de la
p r od uc c i ón a l a r go p l a z o .
Cada
una de estas
formas
es-
p e c í f i c a s
c um pl e d e te r m i na d a s
f u n c io n e s en e l marco de las ta -
reas comunes. Así, l a coord inac ión
de los planes q u i nq ue na l e s d e
desarrol lo económico juega un im-
portante pape l
en
c ua n to
a la
f o r -
mac ión
de
r e l a c i one s e c onóm i c a s
y c ientífico- técnicas estab les y
92
m u t u a m e n t e ve n ta jo s a s . La e xpe -
rienc ia de
seis
lustros (1956-1985)
a testigua
que ta l
c oo r d i na c i ón
si-
gu e
siendo
un
i n s t r um e n to
f i a b l e
que permi te garantizar en lo eco-
nóm i c o l a s p r e m i s a s e x te r i o r e s ne -
cesarias para la e laborac ión e im -
p l e m e n ta c i ón d e l o s p l a ne s
na c i o -
nales
d e d e s a r r o l l o s oc i oe c onó -
mico.
A tono
con las
dec isiones
de la
C u m b r e E c o n ó m i c a
de l
C A M E
( 1 9 8 4 ) , a la
h o r a
de
c oo r d i na r
lo s
planes para 1986-1990
se
p r e s -
tó
g r a n a te nc i ón
a la tarea de
s e gu i r p r o f und i z a nd o l a e s pe c i a l i -
zac ió n
y
c oope r a c i ón
de la
p r o -
d uc c i ón , e s pe c i a l m e n te e n l a r a m a
d e l a m a q u i na r i a . F ue r on p r e c i -
sadas
l a s p r opo r c i one s y e s t r uc tu -
ra s
fund a m e n ta l e s
de l
i n te r c a m bi o
d e m e r c a nc ía s y d e te r m i na d os l o s
c a m p o s
d e c oope r a c i ón e n l a p r o -
ducc ión. Se priorizaron las ta reas
de intensi ficar l a colaborac ión en
e l desarrol lo de l comple jo agro-
industria l
y la
f a b r i c a c i ón
de
artículos de consumo de uso du-
r a d e r o e i gua la r pa u l a t i na m e n te
lo s niveles d e d e s a r r o l l o e c onó -
mico
de los
países i n te g r a n te s ,
en
p r i m e r l uga r a p r ox i m a nd o
los ni -
veles
e c onóm i c os d e V i e tna m , Cu -
ba y
M o n g o l i a
a los a l c a nz a d ospor los países e u r ope os d e l C A M E .
C o m o q u ie r a
que , para desc ribi r
tod os
lo s
aspec tos
de la
ac tividad
planificada
conjunta ,
necesitaría-
mo s
demasiado espac io,
no s
ceñi -
r e m os a q u í
a una
b r e ve c a r a c te -
r i sti zac ión de a lgunos e lementos,
c onc r e ta m e n te , a l o s p r og r a m a s
mul ti l a te ra les y bi la te ra les de la r-
go a lcance y la cooperac ión en
el
c a m po
de la
p r onos t i c a c i ón .
La
e xpe r i e nc i a d e m ue s t r a q ue l a p r e -
paración y rea l i zac ión de progra -
m a s d u r a d e r os c on t r i buye n c on
e f i c ac ia a la
s o l uc i ón p l a n i f i c a d a
de problemas de importanc ia pri -
m o r d ia l para e l desarrol lo de las
economías nac ionales de los pa í-
s e s f r a t e r nos . E n l o q ue respecta
a la
pronosticac ión
en
t a n to
qu e
i ns t r um e n to d e p r e v i s i ón c i e n t í f i -
ca , ésta
t i e ne i m por ta nc i a pa r a
f u n d am e n t a r y d e f i n i r la s vías
m á s e f i c a c e s d e l a i n te g r a c i ón
e c o n ó m ic a .
P R O G R A M A S
M U L T I L A T E R A L E S
A
f i na l e s
de la
d é c a d a
del 70
s e a p r oba r on c i nc o p r og r a m a s
pun tua l e s
de
c oope r a c i ón
a
la rgo
p lazo
q ue r e f r e nd a r on l a e s t r a t e -
gi a
c onc e r ta d a
de soluc ión de
problemas c laves en las siguien-
t e s e s fe r a s d e l a s e c onom ía s na -
c ionales: energía , combustibles
y
materias primas; agricul tura
e in -
dustr ia a l imentar ia ; construcc ión
de
maquin aria ; a rtículos indus-
tr ia les de ampl io consumo; trans-
po r te .
Las medidas trazadas en d ichos
p r og r a m a s
se
mate ria l i zan
me -
d iante
la
c oo r d i na c i ón
de los
pla -
nes de economía nac ional a tra -
vé s d e un s i s t e m a d e a c ue r d os
mul ti l a te ra les y bilaterales. Lo s
compromisos asumidos son teni -
d os e n cuenta e n l o s
planes q u i n -
quenales
y
a nua l e s na c i ona l e s .
Hasta e l presente se han
f i r m a d o
m á s d e 23 0 a c ue r d os m u l t i l a t e r a -
les de rivados de los p r og r a m a s a
l a rgo plazo y que conc ie rnen a
ob r a s c on jun ta s ,
la
c oope r a c i ón
en la
ampl iac ión
y
m od e r n i z a c i ón
d e e m pr e sa s e n func i ona m i e n to ,
e l ahondamiento de la espec ia l i -
zac ión y cooperac ión en la pro-
d u c c ió n
y de la colaborac ión c ien-
t í f i c o - t é c n ic a ,
a s í c om o t r a ba jos
geológicos de prospecc ión con-
jun tos .
En
v i r tud
de
p r og r a m a s pun túa
les a
largo plazo
se están
cons-
t r uye nd o o ha n e n t r a d o ya en
s e r v i c i o ob r a s c om o
la s
centra les
nucleares de J m e l n i t s k y de U c r a -
nia de l Sur, l as l íneas de 750 k i -
l o v o l t io s
de inte rconexión de si s-
temas e léc tr icos
U R S S — P ol on i a ,
U R S S — R u m a n i a — B u l g a r i a ,
e l com-
b i na d o
de
e n r i q ue c i m i e n to
de mi -
nerales
de
K r í voy R o g ,
la
f á b r i c a
d e l e va d u r a s fo r r a je r a s a ba s e d e
pa r a f i na s l íq u i d a s s upe r r e f i na d a s
de pe tróleo en M o z i r y una em-
presa dedicada
a la
p r od uc c i ón
de
mate ria les
a
base
de
n íq ue l
y
c o b a l t o en
C uba .
En este m i s m o
país se está c ons t r uye nd o un con-
j u n t o
de empresas e insta lac iones
destinadas a impulsar l a prod uc-
ción
de
a z úc a r
y
c ítr icos;
en
M o n -
gol ia
se
o r ga n i z a n nue va s g r a n ja s
estatales y s e e s tá e q u i pa nd o un
c e n t r o
de
p r e pa r a c i ón c o n j u n t a
de
pi lotos, técnicos
y
c on t r o l a d o -
res de vue los de la aviac ión c ivi l .
La rea l i zac ión de los programas
da
f r u t os
pa lpables. Se ha hecho
más eficaz y s e gu r o el s um i n i s t r o
de energía e léc tr ica y gas a los
pa í s e s c om un i ta r i o s , h a m e jo r a d o
e l abastec imiento a l a poblac ión
de
p r od uc tos a l i m e n t i c i o s
y ar -
t ículos industria les,
s e h a n
e leva-
do
los pa r á m e t r os t é c n i c o -e c onó -
micos de la maquinaria y los equi -
pos s um i n i s t r a d os s ob r e l a base
d e a c ue r d os e n t r e d i ve r s os países
de la
c o m u n i d a d
y ha
a u m e n t a d o
la capac idad de
t r á f i c o
de la red
via l .
La s
c ond i c i one s m od e r na s p l a n -
tean ante los países de l
C A M E
nue va s y c om pl e ja s t a r e a s q ue r e -
q u i e r e n s o luc i one s c on jun ta s d e
largo a lcance . A ta l e fec to se ha
p r e pa r a d o una serie d e m e d i d a s
y proyec tos integra les que desa-
r r o l l a n l o s p r og r a m a s pun tua l e s
a d op ta d os
co n
a n te r i o r i d a d .
Po r
e j e m pl o , ha n
s i d o a p r oba d a s
va -
rias medidas de
este
t i po
e n e l
plano de la cooperac ión para me-
jo r a r e l a ba s te c i m i e n to a l i m e n t i -
cio de la
pob l a c i ón .
Su
objetivo
es
c om pl e ta r
y
p r o l onga r h a s ta
e l año 2000 los
p r og r a m a s pun -
tua les vigentes
en la
e s fe r a
de la
a g r i c u l tu r a
y la
i nd us t r i a a l i m e n -
ta ria . Todos los mie mbro s de l
C A M E a p o y a r o n
la s
m e d i d a s i n te -
grales
de
la rgo a lcance destina-
das a
s a t i s fa c e r
la s
d e m a nd a s
ra -
c ionales
de los países
c om un i ta -
r ios en energía , combu stible y
mate ria prima. El programa co-
r r e s pond i e n te fu e c om pl e ta d o y
pr o r r oga d o h a s ta
e l año
20 0 0 .
Al a d op ta r la pol ítica de a h o r r o
d e r e c u r s os — d e f i n id a po r l a Cum -
b r e E c onóm i c a c om o una d e l a s
princ ipa les orientac iones para
re -
solver
el
p r ob l e m a
de los
c om -
bustibles
y las
m a te r i a s
p r i m a s — ,
lo s
países
de l C A M E
a p r oba r on
un
p r og r a m a d e c oope r a c i ón e n d i c h a
e s fe r a pa r a un pe r íod o q ue va
hasta fina les de l siglo. E l p r og r a -
ma inc luye más de 100 medidas
c o n j u n t a s q u e
p r e v é n
la
e l a bo r a -
c ión
y
u t i l i z a c i ón
en gran
esca la
de tecnologías y e q u i pos e c onó -
micos, así como de nuevos mate -
riales y f ue n t e s de energía. El
c u m p l im ie n t o
d e l m e nc i ona d o p r o -
g r a m a pe r m i t i r á a h o r r a r c ons i d e -
rables recursos m a te r i a l e s y r e d u -
c i r los insumos de energía y ma-
teriales po r
un i d a d
de la
r e n ta
nacional.
Sobre la base de acuerdos mul ti -
laterales e n t r a r á n
en
se rvic io
im -
portantes
ob r a s c om o ,
po r
e je m -
plo, el
ya c i m i e n to
de gas de
Y a m -
bu r g
y el
ga s od uc to t r onc a l Y a m -
b u r g — f r o n t e r a oc c i d e n ta l
de la
URSS, lo
c ua l pe r m i t i r á a um e n ta r
lo s
s um i n i s t r o s
de gas
na tu r a l
a
lo s países
e u r ope os
de la
c c m un i -
dad .
Se
p r e vé
la
explotac ión con-
jun ta de los yacimientos de car-
bón y la
m od e r n i z a c i ón
de la in -
dustria de l coque en Polonia ; en
C h e c o s lo v aq u ia
s e c ons t r u i r á n e m -
p r e s a s e x t r a c to r e s
y
t r a n s f o r m a -
doras de
magnesi ta .
Se
p l a ne a
cooperar en la potenc iac ión de
lo s
ya c i m i e n tos
de
m e ta l e s
no fe-
rrosos
en V i e t na m ,
M o n g o l i a
y
C uba . A
tono
con una
decisión
de
la C u m b r e
E c onóm i c a , p r óx i m a -
m e n te se u l t i m a r á y a p r oba r á un
p r og r a m a d e c ons t r uc c i ón d e c e n -
t r a l e s a tom oe l é c t r i c a s y p l a n ta s
té r m i c a s nuc l e a r e s pa r a e l pe r ío -
do que va
hasta
el año 2000. Todo
lo menc ionado sienta sól idos c i -
m i e n tos pa r a s o l uc i ona r
lo s
p r o -
blemas de la energía y las mate -
rias p r i m a s
e n e l
m a r c o
de l
C A M E .
UN P R O G R A M A I N T E G R A L
DE
P R O G R E S O
CIENTÍFICO
Y TÉCNICO
La
v i d a ha
p l a n t e a d o ante
lo s
países
de la
c om un i d a d s oc i a l i s t a
la
t a r e a c o n j u n t a
de
i n te ns i f i c a r
r a d i c a l m e n t e
l a p r od uc c i ón s oc i a l -
m e n t e ú t i l . L a v í a m a e s t r a pa r a
c u m p l i r esta ta rea consiste en
a p r o v e c h a r
los ade lantos de la
r e v o lu c ió n
c i e n t í f i c o - t é c n i c a .
En e s t e c on te x to , a d qu i e r e pa r -
t i c u l a r i m p o r t a n c i a
el
P r og r a m a
I n t e g r a l
de P r og r e s o Cient í f ico-
Té c n ic o hasta e l año
2000.
P r e pa -
rado por dec isión de la Cumbre
E c o n ó m i c a y
a p r oba d o
en
d ic iem-
bre de
1985,
este
d oc um e n to c on -
t r i b u y e
n o t a b l e m e n t e a p r o f und i -
z a r l a i n te g r a c i ón e c onóm i c a s o -
c ia l i s t a y se
a poya
en los
p r og r a -
m a s na c i ona l e s d e d e s a r r o l l o d e
la
c i e nc i a
y la
t e c no l og ía , c onc e n -
t r a n d o
l o s e s fue r z os c on jun tos e n
las d i recc iones c laves y priori ta -
r ias.
D i c h o
p r og r a m a h a d e a s e -
g u r a r
la
c oope r a c i ón
e
i n t e r a c c i ó n
in tens iva de la
c i e nc i a
y la
p r o -
d u c c ió n e n
c i nc o ve r t i e n te s p r i n -
c ipa les:
e l e c t r o n i zac ió n ,
a u t o m a -
t i z ac ió n integra l , inc luidos si ste -
m a s d e p r od uc c i ón ve r s á t i le s , e ne r -
gé tica a t ó m ic a , c r e a c i ó n
de
n u e -
vo s m a te r i a l e s y tecn
tecnología . Prevé dup
duc tividad de l traba jo
te
úti l
y
r e d uc i r c ons
te los
ga s to s
de
e ne r g
p r i m a
po r
unidad
de
c ional .
El
P r og r a m a I n te g r a
so Científ ico-Técnico
r i z a po r s u e n foq ue
c u m p l im ie n t o de las
das. Se planea organ
operac ión, en sus d
t i e n te s ,
a lo
la rgo
de
« c ie n c ia—t e c n o lo g í a— p
v e n t a» . U n a d i f e r e nc
e n t r e e l P r og r a m a y
de traba jo y los proy
ope r a c i ón c i e n t í f i c o - t
s e l i m i ta ba n a s o l uc
m e n ta l e s
o
apl icada
cual problema, consi
está o r i e n ta d o a l a i
de los ade lantos de l
l a tecnología en la
bu
c um pl i m i e n to s e
c ons i d e r a b l e s r e e s t r
e s pe c i a l m e n te e n l a d e m a q u i na r i a , l o c
s ig n i f i c a t iv o pue s l a
d e l d e s a r r o l l o e c onóm
de en grado dec isivo
c io n am ie n t o
e s t r uc tu r a
d u s t r i a d e m a q u i na r i
base mate ria l y técnic
te c no l óg i c o
y
e c onóm
m á q u i na s y e q u i pos
esta r a m a .
C e r c a
d e 7 00
o r
c ientíficas de los país
pa r t i c i pa r á n
e n e l
c
de l
m e nc i ona d o p r o
c a r á c te r c onc r e to pe r
vía en la fase de
a c o r d a r q ue l a s m e d i
m a d a s
e n é l
para
el
va
hasta
e l a ño
1990
c luidas en los
nue vos
quenales de f om e n t o
nom ía s na c i ona l e s e l a
lo s
pa í s e s c om un i ta r i
mo
t i e m po
f ue r on
f i r
ve n i os ge ne r a l e s d e
m u l t i l a t e r a l
en la
c r e
plantac ión de si stemas
au t o m a t i z ad o y u n si
cado de medios óptic
t r a ns m i s i ón
de
in f o r m
s us c r i to a d e m á s un c
bre la i n s t i tuc i ón de
c ie n t í f i c o - p r o d u c t iv a
i
« I n t e r r o b o t » espec ia l i z
e l a bo r a c i ón
de
m e d i os
tecnia.
Lo s
pa íses de l C A M
t a n e n e l P r og r a m a
P r og r e s o
C i e n t í f i c o - T é
están d ispuestos
a
c o
e s f u e r zo s c on los de
inte resados. Tal d ispo
de su aspi rac ión de
no r m a l i z a r l a s r e l a c i o
9
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 49/51
i c a s y c i e n t í f i c o - t é c n i c a s i n te r -
nac ionales.
P R O G R A M A S B I L A T E R A L E S
En
es tos
m om e n tos se están l l e -
va nd o a l a p r á c t i c a va r i o s p r o -
r am as
bi la te ra les de espec ia l i za -
ción y cooperación de la
p r od uc -
ción
a
l a r go p l a z o f i r m a d os e n t r e
los
países
e u r ope os d e l C A M E y
la URSS po r e l pe r íod o q ue e xp i r a
en 1990 . P lasmando los princ ipios,
metas y t a r eas básicas de la co-
ope r a c i ón d u r a d e r a ,
es tos
p r og r a -
m as d e te r m i na n la s d i recc iones
princ ipa les en la espec ia l i zac ión
y cooperac ión de la producc ión y
el
m e c a n i s m o
de
i m p l e m e n ta c i ón
de las m e d i d a s c onc e r ta d a s . Se -
ña l e m os de entrada que , po r c ua n -
to la
URSS partic ipa
en
tod os
ellos y
c ons t i tuye
un a
espec ie
de
eslabón
de
e n l a c e e n t r e
los di-
versos
socios,
d ichos programas
ha n a d q u i r i d o de h e c h o un c a r á c -
te r mul ti l a te ra l .
El cumpl imiento de lo plani fi -
c a d o c on t r i buye
a una especial i -
zac ión rac ional de de te rminadas
industrias, al p e r f e c c i o n a m i e n t o
de la
e s t r uc tu r a
de la
p r od uc c i ón
y s u c onc e n t r a c i ón , pe r m i te o r ga -
nizar la p r od uc c i ón en
serie
de
a r t í c u l o s e s pe c í f i c os y a um e n ta r
el po te nc i a l de e xpo r ta c i ón de los
países qu e c oope r a n . Lo s progra-
ma s a l a rgo plazo abarcan todo
el
c on jun to
de las
re lac iones eco-
nóm i c a s
y
c i e n t í f i c o - t é c n i c a s b i l a -
te ra les y prevén e l continuo de -
sarrol lo de la c oope r a c i ón en casi
tod os lo s sectores de la p r od uc -
c ión mate ria l , e spec ia lmente en
el de la
m a q u i na r i a .
Cada
uno de es tos
p r og r a m a s
tom a en considerac ión la s orien-
tac iones trad ic ionales de la divi-
sión
social is ta de l
traba jo. Así,
el
pr og r a m a
R D A — U R S S
s e c a r a c te -
r i za
por la
siguiente espec ia l i za -
c i ón : l a R D A fa b r i c a e q u i pos d e
l a m i na d o , m á q u i na s
de
f o r j a
y
p re n sa , va gone s
de
pa s a je r os
y
r e f r i ge r a d o r e s , m a q u i na r i a t e x t i l
y d e i m pr e n ta , c om pu ta d o r a s ,
equipos
de
comunicac iones, e lec -
t r ón i c a , m á q u i na s t r a ns fo r m a d or a s
de mate rias plásticas, maquinaria
agrícola , e tc . ; l a U R S S , equipos
p ar a
centra les e léc tr icas, maqui -
na r i a d e c ons t r uc c i ón
v ial ,
l oc o -
m o to r a s D i e s e l , a u tom óv i l e s y c a -
miones, trac tores, a lgunos tipos
de má q u i n a s - he r ra mi e n t a s y otra
p r od uc c i ón . Los c om pr om i s os a s u -
m i d os por los países en e l m a r c o
de los
p r og r a m a s
se ven
r e f l e j a -
do s
en los
planes nacionales .
Al
d e f in i r l as vías de soluc ión
de los p r ob l e m a s nue vos y cada
ve z
má s
c om pl e jo s r e l a c i ona d os
con la
c oo r d i na c i ón
de la plañí-
94
í icación , la m a yor ía de los E s ta -
dos miembros de l C A M E h a n c on -
venido e laborar programas bi la te -
r a l e s de
desarrol lo
de la
c oope r a -
c ión económica
y
c i e n t í f i c o - t é c n i -
ca a
l a rgo plazo
p a r a el
pe r íod o
qu e se e x t i e nd e
hasta
e l año 2 000 .
Estos programas r e f l e j an los p r i n -
cipios de finidos
por la
Cum br e
E c onóm i c a
co n
r e s pe c to
a las re-
laciones
b i laterales.
Lo s
m e nc i ona d os p r og r a m a s
so n
resul tado de la c oo r d i na c i ón de
los m é tod os de s o l uc i ón c on jun ta
de g r a nd e s p r ob l e m a s en m a te r i a
de c ienc ia , técnica y producc ión
mate ria l
p a r a lo s
próximos quince
años.
A h o r a , se c onc r e t i z a n a t r a -
vés de un
si stema
de
s u b p r o g r a -
mas
y
convenios sec toria les
que
pun tua l i z a n los c om pr om i s os re -
c íp r oc os ,
las
c ond i c i one s
y los
plazos
de su
c um pl i m i e n to . T od o
ello se a ju s ta a las medidas con-
c e r t a d a s sobre
un a
base m u l t i l a -
teral
y a los
p r og r a m a s i n te g r a -
le s na c i ona l e s , c on t r i buye nd o as í
a una mejor inse rc ión de los
a c ue r d os a d op ta d os
en los
p l a ne s
de
desarrol lo soc io-económico
de
los Estados de la c om un i d a d so -
cialista.
La
e ficac ia de los programas
mul ti l a te ra les
y
bi la te ra les
es
c on f i r m a d a po r
toda
la
e xpe r i e n -
cia de la
c oope r a c i ón e c onóm i c a
en el
m a r c o
de l
G A M E . S o b re esta
base, los Estados he rmanos obtie -
nen la posibi l idad de a c e l e r a r el
paso de sus e c onom ía s na c i ona l e s
a la vía del
d e s a r r o l l o i n te ns i vo .
P R O N O S T I C A C I Ó N
La
cooperac ión
en es ta
e s fe r a
i nc l uye é l i n te r c a m bi o d e e xpe -
r iencias e
i n fo r m a c i ón r e l a c i ona -
das con la m e tod o l og ía de rea l i -
zac ión y los resul tados de los
pronósticos nac ionales, as í c om o
l a e l a bo r a c i ón c on jun ta d e m a te -
riales
de
p r onos t i c a c i ón .
En el
m a r c o
de l
C A M E
se han
p r e pa r a d o
m á s d e 3 20 p r onós t i c os c on jun tos
en economía , c ienc ia y tecnología
(entre e l los, más de 200 de ca-
r ác t e r
sec toria l ) ,
que han
a yud a -
do
a
a r gum e n ta r
más a f o n d o las
m e d i d a s i n te g r a c i on i s ta s , pa r t i c u -
l a r m e n te en lo que r e s pe c ta a la
e laborac ión de p r og r a m a s a l a r go
plazo y la coord inac ión de los
p l a ne s
de
l a s e c onom ía s na c i o -
nales.
Un ob je t i vo t r a d i c i ona l d e l a
p r onos t i c a c i ón c on jun ta
es la sa-
ti sfacc ión de las ne c e s i d a d e s de
los
países f r a t e r nos en energía ,
c om bus t i b l e
y
m a te r i a s p r i m a s .
C o m o es sabido, en los años 70
y
80 la
s i tua c i ón e ne r gé t i c a
en la
comunidad soc ia l i sta ha cambia-
do considerablemente . En e l pe -
r íodo comprendido entre 1976 y
1980,
el
costo
de
p r od uc c i ón
de
un a tone lada de pe t r ó l e o en la
U ni ón S ov i é t i c a , d ond e s u e x t r a c -
c ión
se ha
desplazado
a
r e g i one s
l e ja na s
y de
dif ícil acceso,
se du-
pl icó
co n
c r e c e s
en
c om pa r a c i ón
co n
inicios
de la
d é c a d a
del 70.
Este fue e l m o t iv o de que e l Co-
mité de l
C A M E
para
cooperación
c i e n t í f i c o - t é c n i c a e l a bo r a r a un pro-
nóst ico de
soluc ión
de los
p r ob l e -
ma s
energé ticos para
el
pe r íod o
que te rmina en e l año 2000 y para
un a
pe r s pe c t i va
m ás
l a rga .
E l
pr onós t i c o r e ve l ó pos i b i l i d a d e s
para
e fic ienc iar a l m á x im o l a co-
ope r a c i ón
en
e s ta e s fe r a .
S e p r onos t i c a t a m b i é n l a evolu-
c ión
en e l
c a m po
de la energ ía
nuc l e a r . La Com i s i ón P e r m a ne n te
de l C A M E pa r a c oope r a c i ón e n
el a p r o v e c h a m i e n t o de la e ne r g ía
a tómica con fines c ivi les preparó
un i n fo r m e t é c n i c o -e c onóm i c o c on
previsiones ace rca de c óm o se
u t i l i z a r á n en los países c o m u n i t a -
r ios
h as t a 1990 los r e a c to r e s nu -
c l e a re s pa r a lo s si stemas de ca-
l e facc ión y sobre la inc idenc ia de
la
e ne r gé t i c a nuc l e a r
en e l ha-
bi ta t.
Se es tá
e l a bo r a nd o a s i m i s -
m o un p r onós t i c o i n te r s e c to r i a l
de desarrol lo de esta e s fe r a de
la e ne r gé t i c a p a ra e l pe r íod o qu e
va hasta e l año
2000
y
p a r a
un a
pe r s pe c t i va m á s l e j a na .
Se presta i g u a l m en t e
suma a ten-
ción
a otros pronósticos. Uno de
el los, por e j e m p lo , e s tud i a las
pe r s pe c t i va s de d e s a r r o l l o de la
meta lurgia , su abastec imiento de
r e c u r s os
y las
o r i e n ta c i one s fun -
d a m e n ta l e s d e l p r og r e s o c i e n t í f i -
co y tecnológico. Una se rie de
p r onós t i c os c on jun tos s ob r e
la
r a m a de la maquinaria si rvió de
base para
p r o f u n d iza r
l a espec ia -
l i zac ión y la cooperac ión en la fa -
bricación
de vagones de
ca r g a
y
de pasa je ros, así como máquinas
y
e q u i pos pa r a l a s i nd us t r i a s t e x -
til, del c ue r o y de ca lzado.
Un pa pe l e s pe c i a l c o r r e s pond e
a los pronósticos re la tivos al p r o -
greso c i e n t í f i c o - t é c n ic o , qu e ex-
p l o r a n las pe rspec tivas de la
ela-
borac ión
de
nue vos t i pos
d e m a -
te ria les
y
p r oc e s os t e c no l óg i c os ,
la uti l i zac ión de f u e n t e s d e e ne r -
gía no
c onve nc i ona l e s ,
la
c r e a c i ón
de novísimos si stemas de
i n f o r -
m á t i c a , p r od uc c i one s au t o m a t i z a -
d a s ve r s á t i l e s , c om pl e jo s r obo t i -
zados
y de
m i c r op r oc e s a d o r e s .
ESTAS
SON tan
sólo
algunas de
las f o r m a s y d i recc iones de la
ac tividad c o n j u n t a
de p l a n i f i c a -
c ión
en e l
m a r c o
de la
c o m u n i d a d
social is ta.
E s pe r a m os
qu e es tos
d a tos pe r m i t i r á n
a los
l e c to r e s
h a c e r s e un a idea de este i m por -
t a n te e l e m e n to d e l p r oc e s o i n te -
grac ionista .
S E
A M P L I A
E L
« D I A L O G O
D E
V I E N A »
En
más de una ocasión he leído en la prensa
milicias
del "diálogo de Viena»,
que se
realiza periódicamente
en ¡a cuiilíal austríaca.
Quisiera saber
de qué
diálogo
se
trata
y
quién participa
en ¿1.
EL
« D I AL OG O
D E V I E N A » ti e -
ne
a n t e c e d e n t e s .
En 1973, por
In i-
c ia tiva de l Conse jo Mundia l de la
Paz tuvo
l u g ar
e n Mos c ú e l Con -
greso M u n d ia l de F ue r z a s de la
P a z . El
ca r ác t e r
abie rto y los mé-
tod os d e m oc r á t i c os d e e l a bo r a c i ón
y aprobac ión de dec isiones con-
c e r ta d a s p r e d e te r m i na r on e l é x i -
to de l foro. El Congreso f o r m u ló
l as posic iones comunes y una pla -
t a f o r m a
de acc ión de las f u e r za s
de
la
paz ,
se
d i r igió
a
t o d a s
las
or ga n i z a c i one s
y
m ov i m i e n tos a n ti -
bé l i c os d e l m und o e xh o r tá nd o l e s
a desarrol la r el espíri tu de co-
operac ión, d iá logo y acc ión uni ta -
r ia , y consti tuyó a ta l
e f e c t o
un
Consejo Inte rnac ional de continua-
c ión
y
desarrol lo
de
los v ínc u l os
d e l Congr e s o , e nc a be z a d o po r e l
correspondiente comi té . En 1977,
e l Cons e jo fue t r a ns fo r m a d o e n
F or o I n te r na c i ona l
de
E n l a c e
de
las F ue r z a s de la Paz
( F I E F P ) . S e
f o r m ó así un mecanismo de in-
t e r a c c i ón
de
vastos
sectores de la
opinión
públ ica m und i a l co n dis-
tinta orientac ión y un si stema de
c oope r a c i ón e n t r e pa r t i d os , s i n -
d i c a to s y o r ga n i z a c i one s i n te r na -
c ionales, regionales
y
na c i ona l e s
no gube r na m e n ta l e s . La s a c t i v i d a -
des del
F o r o o f r e c e n
a los re-
presentantes de d i c h a s o r ga n i z a -
c iones la opo r tun i d a d de e n t r e -
vis tarse, a na l i z a r
e n un
e s p í r i tu
const ruct ivo los
p r ob l e m a s
má s
i m por ta n te s d e l d e s a r r o l l o m un -
d ia l , de te rminar
lo s
pun tos
de
aproximación de sus respec tivos
criterios y t r a z a r , d ond e se a via -
ble , l íneas de acc ión común en
ar as de la
pa z .
En estos
m om e n tos h a y m o t i vos
de
sobra para
a f i r m a r que e l Foro
Inte rnac ional ampl ía su s a c t i v i d a -
des. En su m a r c o se han c e l e b r a d o
i m por ta n te s e ve n tos
c o m o , po r
e jemplo, e l
D i á l ogo s ob r e S e gu r i -
dad y
D e s a r m e
en
E u r o p a ( E s t o -
coilmo, m a r z o de 1984) y el D i á -
l ogo I n te r na c i ona l «La s Na c i one s
U n id as y las f u e r za s de la paz :
v ía s
p a r a
fo r t a l e c e r l a c oope r a -
c ión» (Ginebra , sept iembre de
1984). El Foro ha ac tuado también
c om o p r om oto r d e un d i á lo g o
multif
acét ico a
esca la universa l
sobre problemas de l desarme y la
distensión q ue v i e ne s os te n i é nd o -
se de
m a ne r a s i s t e m á t i c a
en
V i e -
M A K I O N
F R E 1 M A C H E R ,
S u i z a
u n .
D i f i h í ,
su
n o m b r e .
L a
p r i m e r a
c o n l e i e n c l a se
r e a l i z ó
en
1982,
In s e c u n d a e n 1983 y la t e r c e r a
i i i e n e r o i l u 1 )8 5 .
A
i" . , r , a l tu ras
lo s
e n c u e n t r o s
de \.
i i ' n . i o c u p an
un
lugar desta -
c a d o ni
el
m ov i m i e n t o antibé l ico
i • i i i i i i i
i i n i i
d e l o s
c ond uc tos
d e
c o n t a c t o
i n t e r n a c i o n a l a n i ve l no
K i i l i e n i i N i t a l en b e n e f i c io de la
d i s t e n s i ó n
y
i¡| d e s a r m e .
Su s
pa r -
t l c l p a n l i " ,
c o i nc i d e n
en s e ña l a r
q n i e s l i r . r n r m m t r o s
c o n s t i t u y e n
un e j e m p l o do d i á lo g o h one s to ,
a b l u r t o v c o n s t r u c t iv o e n t re f u e r -
ais s oc i a l e s de s i gno m uy d i ve r s o .
K l torcer
«d i á l ogo
de V ie n a»
a l c a n / ó un a
e n v e r g ad u r a s in
p r e -
c e d e n t e .
C o n g r e g ó a más de 400
d o l e j ; a d i r .
i l i
72
pa íses,
as í
c om o
r e p r e s e n i a n i e s
d e G
o r ga n i z a c i o -
ne s
I n l c r e s t , d a l e s
y de 27 orga-
i i i / a c i one : ; i n l i . ' r n i i c i o n a l e s no gu-
b ü r n i i i i i e n t a i e v
A c u d i e r o n
a la
c i ta
p e r s o n as a u l l a d a s a 23
pa r t i d os
c o m n n r . t . c .
. i i p a r t i d o s s oc i a l d e -
i n d c r a i . r . 27 l i b e r a l e s , centri stas,
r ad í e n l e s y deniocr is t ianos , 15 pa r -
t i d o s revolucionario -democrát icos
y m o v i m i e n t o s
de
l i be r a c i ón
na -
c i onn l . K n i i e ln s d e l e ga d os
h a b ía
32
p n r l a i u e n l a i
l o s ,
n í a s
de 80 lí-
d e r e s
s i n d i i u l e s ,
mas de 50 des-
t a c a d , l a l h l a d e s de la c ien-
c i a , la tniaflanza y la c u l t u r a ,
más de I U
M i r e í d o t e s
y 115 re-
p r e s e n t a n t e s a u t o r i z a d o s d e l o s
m o v l n i l e n l i r . a n t i b é l i c o s .
Esta di -
v e r s id ad r e l l e | a la c r e c i e n te c om -
p r e n s ió n i n l e i - n i i c l o n a l de que en
( j s l ü m o m e n t o r r n c l n l urge desa-
r r o l l a r I K
i
i , a n " , d i m a s a s pa r a
l o g r a r
p i o i ; i e s o s r ad ic a l e s en e l
s a n e a m i e n i ' i d e l a s i t u a c i ó n
m u n -
d i a l .
I
1
. I p . c . . i d o
m e s de d i c i e m br e
V i e n . i
i n e 1 .1
: , e d e de o t r o g r a n
e n c u e n t r o d i a l o > ; o i n te r na c i ona l
c o n s a x n i d o
, i l
t e m a de «Las vías
de
a l i a n , a m i e n t o
de la d i s t e ns i ón
¡ n l e r n a i
l o n a l
. M u é l s e
t r a z a r on
l o s p l a ne s
p a r . i
l ) H ( i , Añ o I n t e r -
n a c i o n a l de la
l ' i i / ,
y
para 1987,
y se e x a m i n a r o n d iv e r s o s p r o b l e -
mas de la a r i i u i l l i l a d
i n te r na c i o -
na l . H e
c e n t r ó
la
ateinción
en las
t a r e a s de i i i i e i i M l icar la l uc h a po r
la
p r o l i l l i l c i n n de las p r u e b a s nu -
c l e a r e s y por i m p e d i r que la ca-
r r e r a a r i i i a n i e i i l i s l i i
se
e x t i e nd a
al e s | i , K lo, l.os
a s i s t e n t e s
a p r e c i a -
ro n H i t a m e n t e l a s nue va s i n i c i a t i -
vas de la URSS, en pa
m or a to r i a u n i l a t e ra l so
b r e tod a s
la s
e xp l os
c leares.
Los
r e un i d os m a n i f
pleno apoyo a los res
l a c um br e s ov i é t i c o -no
na y reca lcaron la impo
la dec larac ión hecha po
ximos l íde res de la URS
en e l sentido de que « j
d e s a ta r s e una gue r r a n
pue d e h a be r ve nc e d o r e s
Se señaló que e l m und o
sado de
v i v i r
e n una
d e a gud a t e n s i ón , c on
y
a ngus t i a . La h um a n i d a
sa
m om e n tos
qu e
r e q
pec ia l sabiduría a l toma
ne s pol íticas, exigen q
me n
en
c ons i d e r a c i ón
n
i n te r e s e s na c i ona l e s
de
país
o
g r upo
de
pa íses
d e tod a l a c om un i d a d
Al m i s m o t i e m p o , lo
pa n te s en las d i s c us i on
ya r on
q ue l o s r e s u l t a d
d o r e s d e l e nc ue n t r o d
no
deben c rear i lusione
de a h o r a en ade lante , t
solve rá «p or sí solo», o
ánimos de sosegada esp
t i m i s m o e xa ge r a d o . C
a m e na z a nuc l e a r , i m p i d
la
c a r r e r a a r m a m e n t i s
t i e nd a al c os m os y pon i
en la
T i e r ra ,
es una
tar
S u c um pl i m i e n to e x i ge
t i c a r e s pons a b l e , nue v
z os y nue va s a po r ta c i on
dos los Estados y
t o das
zas sociales y pol íticas
la
paz .
Po r
esta r a z ón
e l d oc um e n to f i n a l d e l
es ne c e s a r i o opone r un
más enérg ica a los
a t a q
reacc ión y contribui r
«espíri tu
de
G i ne b r a »
s e
en «proc eso de Gineb ra
esta m a ne r a es posible l
e l mundo vue lva a l cam
distensión
y se
i n s ta u r e n
l a c i one s i n te r na c i ona l e s
das, sólo
así se
pod r á
c a tá s t r o fe
nuc lear. Ta le
t a r eas
a que e s ta r á n s u
todas las ac tividades d
e n un f u t u r o i nm e d i a t
a c o r d a d o r e a l i z a r nue va s
c on jun ta s . E n t r e o t r a s
planea organizar en 1987
C o n f e r e n c ia—D iá lo g o M u
bre los p r o b l e m a s má s
de l
d e s a r m e
y
l a d isten
diá logo
especial
dedicado
b l e m á t i c a d e l d e s a r m e e
E s tos e nc ue n t r o s c on t r
e ns a nc h a r l a c oope r a c i
m a r c o d e l F o r o .
G E O R G
95
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 50/51
JUVENTUDES
COMUNISTAS
Notas
breves
*
UNION DE LA JUVENTUD DEMOCRÁTICA DE BAHREIN
U J D )
Fue
f u n d a d a el 16 de marzo de
1974 sobre la base de dos o r ga -
n i z a c i one s j uve n i l e s : J uve n t ud
del
Frente de
L i be r a c i ón N a c i ona l
de
B a h r e i n y
U n i ó n N a c i o n a l
de Es -
t ud i a n t e s . C on t i núa y desar rol la
las t r a d i c i one s d e m oc r á t i c a s del
m ovi m i e n t o j uve n i l
del país.
A g r u -
pa a jóvenes entre los 14 y los- 30
años de edad, independientemente
del origen
social
y la
religión.
A pa r t i r
Je
1975,
año en que
la o f e ns i va de la r e a c c i ón c ond u -
jo a la
d isoluc ión
del
P a r l a m e n t o
y a la a b r oga c i ón t e m por a l de la
C ons t i t uc i ón , l a U J D t r a ba j a e n l a
c l a nd e s t i n i d a d . P e s e al t e r r o r y
las persecuciones, los
m i e m br os
de la
U n i ón d e s a r r o l l a n
una in-
tensa
a c t i v i d a d
en las
aldeas,
los
barrios u r ba nos , las e m pr e s a s y
c e n t r os d oc e n t e s . T i e ne a m pl i a di-
vu l ga c i ón el órgano de prensa de
l a U J D , Al-Shábiba ( « J u v e n t u d » ) ,
que
aparece
s i s t e m á t i c a m e n t e .
La U J D m ov i l i z a a l a s masas
j uve n i l e s ob r e r a s pa r a l uc h a r
por
la
l iber tad
de
s i nd i c a l i z a c i ón , pa r -
ticipa en las
l uc h a s
por el
a u m e n -
to de los sa lar ios , la p r o t e c c i ón
del
t r a b a j o
en las
e m pr e s a s
y la
a d opc i ón de m e d i d a s que l i m i t e n
la e xp l o t a c i ón a que es s om e t i d a
la
j uve n t ud t r a ba j a d o r a ,
se
p r o -
nunc i a po r l a d e m oc r a t i z a c i ón y
el
desarrollo
del s is tema de i n s -
t r uc c i ón púb l i c a y l a f und a c i ón
d e una un i ve r s i d a d na c i on a l , d e -
f i e nd e c ons e c ue n t e m e n t e a los es-
t ud i a n t e s f r e n t e a las a r b i t r a r i e -
dades de las
a u t o r i d a d e s .
J u n t o
con las
d e m á s f ue r z a s pa t r i ó t i c a s
na c i ona l e s d e B a h r e i n , e x i ge l i -
be r t a d e s d e m oc r á t i c a s pa r a el
pue b l o y l a e xc a r c e l a c i ón d e t o -
dos los presos
pol í t icos .
C e n t e na r e s
de
j óve ne s a c t i v i s t a s
han s i d o s om e t i d os a pe r s e c uc i o -
ne s , e nc a r c e l a d os , t o r t u r a d os , d e s -
pe d i d os del
t r a b a j o ,
e xpu l s a d os
de los centros docentes , de s te r ra-
dos .
La f i r m e z a y la
va l e n t í a
de
los
m i e m br os
de l a UJD les han
gr a n j e a d o e l
respeto,
l a c o n f i a n z a
y e l a poyo d e a m pl i a s masas ju -
ve n i l e s .
La
UJ D m a n t i e n e
f i r m e s
pos i -
ciones
a n t i i m pe r i a l i s t a s . E d uc a en
s us m i e m br os l a
f i d e l i d a d
a los
p r i nc i p i os del i n t e r n a c i o n a l i s m o
proletario.
S i e nd o pa r t i c i pa n t e del
m o v i -
m i e n t o j uve n i l d e m oc r á t i c o i n t e r -
na c i ona l ,
l a U J D
t i e ne v í nc u l os
c on m uc h a s o r ga n i z a c i one s
j u v e -
niles progresistas,
con la j u v e n t u d
c om uni s t a
de los
países soc ia l is -
tas. Es m i e m br o de la F e d e r a c i ón
M u n d i a l d e l a J u v e n t u d D e m o c r á -
tica
y de la F e d e r a c i ón de la Ju-
v e n t u d Á r a b e .
J U V EN T U D C O M U N I S T A D E S U E C I A J C S )
La
J C S e s una o r ga n i z a c i ón a u -
t ónom a
que se
gu í a
en sus
a c t i -
v i d a d e s por el p r og r a m a y la lí-
nea pol í t ica del P a r t i d o de Iz-
q u i e r da — C o m u n i s t as
de
S ue c i a .
Los
orígenes de la
o r ga n i z a c i ón
se r e m on t a n a 1903, año de la
f und a c i ón
d e l a U n i ón d e
J u v e n -
t ud e s Socialistas
que
pos t e r i o r -
m e n t e f ue t r a ns f o r m a d a e n U n i ón
d e J uve n t ud e s C om uni s t a s . Los
j óve ne s c om un i s t a s
de
S ue c i a
de-
s e m pe ña r on
un
im por t a n t e pa pe l
en la d i vu l ga c i ón de las i d e a s so-
*
Véase el
c o m i e n z o
en
Revista
Internacional, JW » 4, 6, 7, 8 y 10
de
1984; N ° N ° 2 ,
6, 9 de
1985,
y
Ns
3
de
1986
c i a l i s t a s y la d e f e n s a de los de-
rechos
de los t r a ba j a d o r e s . Las
pos i c i one s d e l a J C S s e f o r t a l e -
c i e r on e s pe c i a l m e n t e d e s pué s de
la segunda gue r r a m und i a l , pe r i o -
do en el que r e g i s t r ó un c ons i d e -
r a b l e c r e c i m i e n t o
de sus
e f e c t i vos .
En 1967, la JCS se unió con la
J uve n t ud D e m oc r á t i c a d e S ue c i a
f o r m a nd o l a U n i ó n d e ' l a J uve n t ud
I z q u i e r d i s t a ( U J I ) . S i n e m ba r go ,
esta ú l t i m a no tardó en d e s i n t e -
grarse: en
1970
los
g r u p o s
de la
j uve n t ud
c om uni s t a opue s t os a la
l ínea
« i z q u i e r d i z a n t e »
q u e p r e -
d om i na ba e n l a U J I a ba nd ona r on
esta o r ga n i z a c i ón y
f u n d a r o n
la
nue va J uve n t ud C om uni s t a d e S ue -
c ia , que c e l e b r ó su congreso c ons -
t i t u y e n t e en 1973.
En
el presente, la JCS tiene al-
d e d e d o r
de
18.500 miembros ,
en-
tre ellos: ob r e r os y
otros
traba-
j a d o r e s [ 6 0 % ) , estudiantes, mil i -
tares
y d e s e r np l e a d os . E l p r om e -
di o de e d a d de los a f i l i a d o s es
de 22
años.
La
o r ga n i z a c i ón d e f i e nd e c on -
secuentemente los derechos de la
j ove n ge ne r a c i ón de S ue c i a , en
pr i m e r l uga r el d e r e c h o al t r a -
b a j o .
U na d e s us c ons i gna s p r i n -
cipales es
«ga r a n t í a s
de
e m p l e o
con r e m une r a c i ón a d e c u a d a » . La
JC S y
otras
un i one s j uve n i ü e s h a n
auspiciado la f o r m a c i ó n de aso-
ciaciones
de d e s e m pl e a d os y les
pr e s t a n a yud a
social
y m or a l .
La
j uve n t ud c om uni s t a t i e ne una
pa r t i c i pa c i ón a c t i va en el
m o v i -
m i e n t o
por la paz y e l
d e s a r m e .
A p o y a la
idea
de una
z ona d e s -
nuc l e a r i z a d a en el N o r t e de E u r o -
pa y p r opugna l a c onge l a c i ón d e
a r m a m e n t os nuc l e a r e s y l a e va -
c ua c i ón
de
t o d o s
los cohetes nu-
cleares de
p r i m e r go l pe
del terri-
torio
e u r ope o . C ons i d e ra q ue
eil
r e s pons a b l e de la c a r r e r a a r m a -
m e n t i s t a
es el
i m pe r i a l i s m o no r t e -
a m e r i c a no y s e m a n i f i e s t a c on t r a
l a i n j e r e nc i a d e E E . U U . en los
a s un t os de o t r os pa í s e s . O r ga n i z a
c a m p a ñ a s
de
s o l i d a r i d a d
con los
pue b l os d e S u d á f r l c a y d e A m é -
r ica Lat ina , y recoge f o n d o s para
l a j uve n t ud d e l a R S A , C h i l e , E l
S a l v a d o r y N i c a r a g u a . Su s m i e m -
b r os v i a j a r on
a
N i c a r a g u a c o m o
vo l un t a r i os pa r a a yud a r a la Re-
vo l uc i ón
S a nd i n i s t a .
La JC S
c o l a b o r a
co n otras
o r ga -
n i z a c i one s d e m oc r á t i c a s
juveniles,
especialmente con la
U n i ó n
de la
J u v e n t u d Socialdemócrata.
T o m a
parte activa
en el
m o v i m i e n t o
de-
mocrático i n t e r na c i ona l y está a f i -
liada a la F e d e r a c i ó n M u n d i a l de
l a J u v e n t u d D e m o c r á t i c a .
E s t r uc t u r a s u t r a ba j o s ob r e l a
base de los p r i nc i p i os del c e n t r a -
l i s m o d e m oc r á t i c o . E l ó r ga no s u -
p r e m o
es el
c ongr e s o ,
que se
con-
voca
una vez en
tres
años.
E n t r e
los
c ongr e s os ,
las
l a bo r e s
de la
JC S s on d i r i g i d a s po r l a D i r e c -
c ión y el C o m i t é
E j e c u t i v o .
A d-
j un t a s
a la
D i r e c c i ó n f u n c i o n a n
c om i s i one s pa r a
el
t r a ba j o s i n -
d ical , la e d u c a c i ó n , la p r o t e c c i ón
d e l e n t o r no y o t r a s .
La JC S
p u b l i c a
el
pe r i ód i c o
mensual Unga Gardet ( « J o v e n
G u a r d i a » ) y l a
r e v i s t a
Rod
Tra¡¡
( « E n c u e n t r o s
r o j o s » )
q ue a pa r e c e
8
ve c e s al a ño .
INTERVENCIÓN DE
LUIS
C O R V A L A N POR R A D I O M
¡viene
del
reverso
de la portada]
de
a l g ú n m o d o
el
pas o
a un g o b i e r n o d e m o -
c rá t i c o .
El t i r a n o p r e t e n d e c o n t r a r r e s t a r e s t a t e n -
de n c i a , d a n d o má s y má s g r a n j e r i a s a las
F u e r z a s
A r m a d a s ,
e n
es pec i a l
a sus o f ic ia les .
D i c t ó
l e y e s e x p r e s a m e n t e p a r a
qu e lo s i n -
c u lp ado s u n i f o r m a d o s s ó l o p u e d a n p e r m a n e -
ce r
d e t e n i d o s
en
r e c i n t o s m i l i t a r e s
y
para
que los a l t o s o f ic ia les de la s FF.AA., se a e n
c a l i dad de
tes t i gos
o
acus ados , qued en l i bera-
do s de p r e s e n t a r s e a n t e lo s ju e c e s y éstos, en
c amb i o , d e b e n a c u d i r d o n d e a q u e l l o s
ind i -
qu e n , c u a n d o
d e
t o m a r l e s d e c l a r a c i ó n
se
t ra ta .
Y ú l t i m a m e n t e ,
en
m e d i o
de l a s o m b r o y la
i n d i g n ac i ó n de l m i l l ó n c u a t r o c i e n t o s m il t r a -
b a j a d o r e s
pas i vos , a q u i e n e s le s r e c o r t a r o n
su s
e x i g u o s i ngres os ,
ha
t e n i d o
el
des caro
de
a u m e n t a r e l
n i v e l
de lo s
s ue l dos
de l
p e r s o n a l
en a c t i v i d a d , l as j u b i l a c i o n e s y p e n s i o n e s de
lo s o f ic ia les g e n e r a l e s de las
FF.AA.,
C a r a b i -
neros e Inves t i gac i ones , es tab l ec i endo as í una
d i s c r i m i n a c i ó n ,
i nc l us o res pec to a lo s mi l i t a -
re s qu e
t i e n e n g r a d o
de
c o r o n e l h a c i a
a ba jo .
Pe ro es tas i nm oral i dades n o s a l v a r á n al ti -
r an o , n i
d e t e n d r á n
el
p roces o
de su
des pres -
t ig io en las
f i l a s c a s t r e n s e s .
La
e r o s i ó n
co -
me n zó tamb i é n e n la s FF . A A . y no p o d r á se r
d e t e n i d a .
El
P a r t i d o t i ene en c u e n t a , n a t u r a l m e n t e ,
la s
d i f i c u l tade s .
E s
c o n o c i d a
la
dec i s i ón
de l
t i rano
de a f e r rars e al p o d e r a c u a l q u i e r p r e -
ci o
y, a
o jos
de t o d o el
m u n d o ,
t i ene l ugar
la i n t e r v e n c i ó n d e s c a r a d a de l i m p e r i a l i s m o
n o r t e a m e r i c a n o . Es te t ra ta
de
e v i t a r
el
d e r r o -
c ami e n to de la
d i c t a d u r a
y
bus ca
un a
s a l i da
de c o m p o n e n d a c o n e l s ec to r burgués m ás
derech i s ta
de la
opos i c i ón ,
el
c u a l
no
qu i e re
un a s o l uc i ón popul ar y v e r d a d e r a m e n t e d e-
m o c r á t i c a .
Po r el lo, se neces i ta dob l ar l e la m a n o al
d i c tado r
y
d e r r o t a r
la s
m a n i o b r a s
de l
i m p e -
rial ismo
y de la
r e a c c i ó n i n t e r n a .
«L a cues t i ón cen tra l
— c i t a m o s
una vez
má s e l
M a n i f i e st o —
cons i s te
en
i m pul s ar
co n
fuer z a
l a tendenc i a p r i nc i pal , l a que apun t a
al des arro l l o de la l uch a y de la u n i d a d de
acc i ón
de
todas
la s
f u e r z a s d e m o c r á t i c a s
y
progres i s tas » .
De ah í la
i m p o r t a n c i a
qu e re -
vi s te l a acc i ón com ún que s e des p l i ega en
la
base social ,
en las
m i nas ,
en las
f ábr i cas ,
en los h os p i ta l es , en las escuelas , universi-
dades, l iceos,
en las
o f i c i nas púb l i cas ,
en las
pobl ac i ones , en todos los sitios de residencia
y de
t r a ba jo .
U n i d o s en la a c c i ó n r e a l i z a r o n su h
los t r a ba ja d or es
m a r í t i m o s
y
p o r t u a r i o s
dos,
lo s
t r a b a j a d o r e s
de l
c o b r e
e n f r e n t a n
de
la s má s
f e r o c e s a r r e m e t i d a s
de l
r é g
en
c o n t r a
de su c o n f e d e r a c i ó n .
U n i d o
s
s a r r o l l a
el
m o v i m i e n t o e s t u d i a n t i l.
U
m a r c h a n l a s
di s t i n tas
f e d e r a c i o n e s
ag r í
a g r u p a d a s e n la C o m i s i ó n N a c i o n a l Cam
n a . Se movi l i z a n la s
di vers as
o r g a n i z a c
de p o b l a d o r e s qu e han c o n s t i t u i d o el C o
do
Ú n i c o
de
P o b l a d o r e s .
Y l a s mujer e
t o d a s
la s t e n d e n c i a s d e m o c r á t i c a s p r o t
en las c a l l e s y p r e p a r a n la c e l e b r a c i ó n
de
m a r z o b a j o
el
l e m a
d e l a d efensa
v i da .
La c o n c e r t a c i ó n de l 90% de lo s c h i
en la l u c h a
c o n t r a
la
t i r a n í a
e s u n
h
r e a l
qu e
g r a v i t a
en la
m a r c h a
de lo s a c
c i mi e n to s .
El
C o m a n d o
N a c i o n a l de Tr a ba ja d or es
o r g a n i z a c i o n e s
s i n d i c a l e s
y p r o fes io na l
v i r t u a l m e n t e , el c o n j u n t o de la o p o s i c i ó
tán por la
movi l i z a c ión
s oc i a l en la f
m ás
g e n e r a l i z a d a
q ue
r e v i s t e
l a u n i d a d d
c i ó n
de las f u e r z a s sociales y p o l í t i c as ,
t i dar i as
de la
d e m o c r a c i a
y la
l i b e r t a d .
El M o v i m i e n t o
D e m o c r á t i c o
P opula r , l a
sa de I z q u i e r d a y la I n t r a n s i g e n c i a D e m
t i c a
p l a n t e a n a d e m á s la n e c e s i d a d d
a c u e r d o po l í t i co de la
opos i c i ón
de i z q u
de c e n t r o y de d e r e c h a . Ha
t e n i d o
h o n d
p e rc u s i ó n e n e l
pa ís
la
c a r t a
que el
m i e n t o
De mo c rá t i c o Po p u la r envió
a la
A
za D e m o c r á t i c a p r o p o n i é n d o l e un p l a n
m ún de movi l i z a c ión social y la neces i d
a l c a n z a r acuerdos s obre
el
g o b i e r n o d e m
t i c o p r o v i s i o n a l q ue s u c e d a a la d i c t a d u
D i c h a c a r t a h a s ido acogida p o s i t i v a m
po r
t res par t i dos
de la A l i a n z a D e m o c r
Si
c o m o
A l i a n z a
D e m o c r á t i c a ,
h an
e x p r e
a l g u n o s di r i gen tes de esos par t i dos , co
s am os
y n o s
e n t e n d e m o s
co n
opos i to re
l a derech a , no vem os razón para no h a
con el
M o v i m i e n t o
D e m o c r á ti c o
P o p u l a r
es una cons i derab l e fuer z a de i z q u i e r d a
f r a n c a
opos i c i ón al r é g i m e n . El a r g u m
es
i r r e f u t a b l e .
En
cam bi o res u l ta i nco
ten te e i ncons ecuen te e l que es gr i m en
otros par t i dos de l a
A l i a n z a
D e m o c r á t i
e l s en t i do de que no es pos i b l e l l egar
acuerdo po l í t i co
c o n e l M o v i m i e n t o
D e m
ti co P opul ar , m i en tras éste no ab ju re d
v i o le n c i a .
(sigue a la
v
8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986
http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 51/51
INTERVENCIÓN DE
LUIS CORVALAN
POR
RADIO
MOSCÚ
¡viene
de l reverso de la contraportada
T al
a rgume nt o c a re c e de todo valor m ora l ,
si se t i e ne en c u e n t a que esos pa r t idos no
tuv i e ron i n c o n v e n i e n t e a l g u n o p a r a d i a l o g a r
a y e r
con el
r é g i m e n
de Pinochet , n i lo
t i e ne n
hoy pa ra bus c a r
e l
e n t e n d i m i e n t o
con ese
mismo r é g i m e n que ha h e c h o de la v io l en -
cia
r e ac c iona r i a
y del
t e r r o r i s m o
su
p rá c t i c a
predi lec ta durante
más de 12
años .
En e l
i n f o r m e
a su ú l t i m a C o n f e r e n c i a N a-
cional nuestro
Pa r t ido d i j o «Nunc a ,
n i
aye r
ni
hoy, ha sido n i es p osible un ir a un pue-
blo
por
otro camino
que no sea el que
pone
en
p r ime r p l ano
sus
i n t e re s e s c omune s
y no
sus di fe renc ias . Nunca, en una sociedad p lu-
riclasista y p l u r i p a r t i d i s t a , h a s ido n i
será
posible
la
un idad
sin
apre c ia r ,
por una
pa r t e ,
la s
a f i n i d a d e s
y
respe tar ,
po r
o t ra ,
la s
d i f e -
renc ias . L a un idad s ó lo se p u e d e l o g r a r en
la d i v e r s i d a d » .
L os
que aun
p r e t e n d e n i m p o n e r l e s
a
ot ros
sus propios puntos de vis ta o sus propios
métodos ,
no hac e n má s que e xpone rs e a que -
dar marg inados de los procesos reales que
t i en en l uga r en e l país . E l pue b lo apre c ia
an te todo
a los que
luchan
por
logra r
el ob-
j e t ivo de ac aba r con la d i c t a d u r a y darse un
régimen democrát ico. L a var iedad que se da
en los
p roc e d imie n t os , mé t odos
o
f o r m a s
que
revis te esta l uc ha , pe rmi t e la e xpre s ión de
toda la
f ue r z a
y la c o m b a t i v i d a d de l pue b lo ,
h ie re
a la
d i c t a d u r a
y es una
rea l idad
ob je-
t iva , c o m o obje t ivo t ambién es e l hecho de
que hay
f i ne s
y
m é t o d o s c o m p a r t i d o s
po r
todos.
E l r e c o n o c i m i e n t o
de
es ta rea l idad
es bá-
sico
para
da r le el má ximo impul s o a la mo-
vi l i zac ión social y f ac i l i t a r ac ue rdos po l í t i -
cos. Un pueblo unido jamás será vencido; pero
la unión de l pueblo se fo r j a ante todo en la
lucha
y
para luchar
por sus
grandes causas.
E l pue b lo
se
o rgan i za
y
c omba t e
por el
tra-
bajo, el pan, l a jusíicia y el t é rmino de la
represión. Lleva a d e l a n t e
la
m o v i l i zac i ó n
so -
cial.
F o r j a
d ía
tras
día la
un idad c on t ra
la
dic t adura . P o r esta un idad se p r o n u n c i a n m u-
chas voces, incluso
de
cent ro
y de
derecha,
que c o loc an e l ac e n t o e n l o f u nda me nt a l , que
es hoy te rminar con la dic tadura y cons t rui r
de la
l i b e r t a d ,
de la
j us t i c i a
y del
b i e ne s t a r
de sus h i jos que sólo podrá ser el f ru t o de l
e s fue r z o de t odo e l p u e b l o , de t odos los que
aman
la libertad y r e c h a z a n la
t i ranía .
E l
M an i f i e s t o
de
nue s t ro Pa r t ido
no da lu-
gar a e qu í voc os . R e a f i r m a «e l p r inc ip io de
que la
l i be r t ad
se
conquis ta
y no se
ob t i e ne
c o m o r e g a l o » . E x p r e s a c l a r a m e n t e qu e « n o
es cues t ión de lanzar la cons igna de te rmi-
na r c on l a d i c t adura e n 1986 para que as í
suceda » . « P a r a p o n e r
f in a la
d i c t a d u r a
e n
1986 — d i c e — hay qu e e n f r e n t a r l a co n de c i -
sión
y
cora je , dispuestos
a
emplear todas
la s
f o r m a s
de
l uc ha
qu e
c o n d u z c a n
a tal ob je t i -
vo »
y
luego agrega que,
a la
vez,
«se
requie-
re
p o n e r
e n
m o v i m i e n t o t o d a s
la s
p o t e n c i a -
lidades del pueblo, su s fuerzas conocidas y
s us re s e rvas , de s a r ro l l a r r e s u e l t am e nt e l a
movi l ización
social
y la
desobedienc ia c ivi l ,
c re a r un e s t ado de ing obe rnab i l idad de l pa í s
y o r g a n i z a r e l l e v a n t a m i e n t o de la nac ión
e n t e ra en la l u c h a por la l i be r t ad y la de-
m o c r a c i a » .
Tal e s lo p r inc ipa l e n estos días. El país
qu ie re y neces i ta v o l v e r a la d e m o c r a c i a .
P i n o c h e t es e l gran ob s tácu lo. Es la t ra nca
que
hay que hacer a un lado y no se i rá por
su propia voluntad. Hay que echarlo.
Sobre
t odo esto
hay
consenso; pero
de por
sí, estas coincidencias no bas tan. S in lucha
no ha y
cambio. Sólo
la
l uc ha
no s
l l e v a r á
a
la
victoria.
Una gran responsabi l idad recae sobre
to -
dos aquel los opos i tores que t ienen concien-
c ia de es ta v erda d inco nt ro ver t ible . E l los
c o n s t i t u y e n
u n a f u e r z a m u y g r a n d e , q u e cre-
c e mome nt o a mome nt o . S on t odos aque l los
que saben
que la
l i be r t ad ,
e l
t r a b a j o
y el pan
son logros que exigen esfuerzos y sacrif icios.
S on
t odos
los que
dicen:
¡ N O M A S H A M B R E ,
N O M A S M I S E R I A , N O M A S T O R T UR A S N I
A S E S I N A T O S , N O M A S
E S P E R A S
Y
D I L A C I O -
N E S I N N E C E S A R I A S S on
todos
los que esti-
m an
que 1986
será
un
añ o decisivo
y que
podemos,
a
corto
plazo,
conquistar
la
demo-cracia.
S u
a c c i ó n m a n c o m u n a d a
y sus
posi-
ciones unitarias deben tener ampl io
des-
pl i e gue .
La
acc ión y la f i rmeza de los revoluc iona-