Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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EDICIÓN CHILENA  revista NTERNACIONAL NUESTRA  ÉPOCA  N° 4 ABRIL  1986 E L  HISTÓRICO  XXVII  CONGRESO  D E L  PCUS   AMERICA  LATINA,  CRISIS CAPITALISTA  Y  DEUDA EXTERNA   NUEVA  SITUACIÓN  POLÍTICA  EN EL PERÚ   ¿QUE  OBSTACULIZA  E L  ARREGLO  D E L  PROBLEMA SALVADOREÑO?

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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EDICIÓN CHILENA

 

revista

NTERNACIONAL

NUESTRA

 ÉPOCA

 N°4

ABRIL

 1986

• EL   HISTÓRICO  XXV I I

 CON GRESO

  DEL PCUS  •  AMERICA  LATIN A, CR

CAPITALISTA  Y DEUDA EXTERN A  •  NUEVA S ITUA CIÓN  POLÍTICA  EN EL

PERÚ

  •  ¿ Q U E

 O BSTAC ULIZA

 EL

 A R R E G L O

 DEL

 PRO BLEMA

SALVADOREÑO?

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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 DE

 CORVALAN

OR RADIO

 de

 febrero

 de  1986)

Q u e r i d o s

  c o m p a t r i o t a s :

E n

  lo s

  días transcurridos

  de l

  presente  año,

la v i da p o l í t i c a  ha   sido  en   n u e s t ro p a ís  ac -

t i v a e i n te n sa y la lu c ha c o n t ra la d i c tadu ra

h a

  t e n i d o  altas  e x p re s i o n e s . E n t re  estas des-

tacan

  l os dos

  p a ro s mé di c o s c o n t ra

  la

  l lama-

da n u e v a

  ley de

  salud

  y

  c o n t ra

  la

  e x o n e ra -

c i ó n de l Dr .  R i c a r d o  Vac c a re za ; la s man i fe s -

tac i o n e s mas i v as

  de lo s

  de u do re s h i p o te c a -

rios,  c u y as  casas  e s tá n  en   p e l i g ro  de   salir

a

  r e m a t e

  y las

  protestas  c o n t ra

  la s

  decisio-

ne s  ju d i c i a le s ,  que h an

  d e j a d o

  en   l i b e r tad  a

lo s  o f ic ia les  y  sub-of ic ia les  de l c u e rp o de

carabineros, procesados

  p o r e l

  d e g ü e l l o

  de

lo s p ro fe s i o n a le s Pa rada , Gu e r re ro y Na t t i n o .

Co n  to do ,

  se   espera  qu e a  partir  de

  m a r z o ,

el país  se a  escenario  de   lu c has  m ás   i m p o r -

tantes,  de ag u das y mu l t i tu d i n a r i a s b a ta l la s

c o n t ra la t i r an ía y p o r e l r e to rn o a la de mo -

c rac i a .

El

  mu n do e s tu d i an t i l  está  de v ac ac i o n e s de

v e ran o , au n qu e a lg u n o s mi le s

  se

  h a l l a n

  en

lo s t r ab a jo s v o lu n ta r i o s , p r i n c i p a lme n te e n

el   su r de Chi le , e n c o n tac to c o n c am p e s i n o s

y  m a p u c h e s .

El   r é g i me n ha ap ro v e c hado  esta  s i tu ac i ó n

p a ra ac tu a r c o mo b an do le ro e n de sp o b lado ,

p r o c e d i e n d o

  a e x p u lsa r de v a r i a s u n i v e rs i da -

de s a c e n te n as de a lu mn o s , c o mp re n d i das

d i re c t i v as c o mp le ta s de fe de rac i o n e s . Ha e x o -

n e rado tamb i é n a de c e n as de p re s t i g i o so s

ac adé mi c o s .

  La

  i n d i g n a c i ó n

  es muy

  g r a n d e

po r  estos  a t ro p e l lo s a lo s de re c ho s de la ju -

v e n t u d

  y a la

  c u l tu ra .

N a d a  n i n ad i e p o drá i mp e di r , qu e e n tan to

c o mi e n c e n

  la s

  clases,

  lo s

  u n i v e r s i t a r i o s

  se

a lc e n c o mo

  un

  so lo ho mb re c o n t ra tamañ as

i n i qu i dade s , c o n t ra e l a l to p re c i o de la s ma-

t r íc u las

  y el

  n e f a s t o

  y

  r e p u d i a d o r é g i m e n

  de

lo s r e c to re s de le g ado s .

Un a

  p e c u l i a r i dad de mu c ho s p a íse s la t i n o -

ame r i c an o s re s i de e n e l i mp o r tan te p ap e l qu e

j u e g a n

  lo s

  e s tu d i an te s

  en la

  lu c ha

  por la li -

b e r tad . De sde

  el

  l lamado Gr i to

  de

  Có rdo b a ,

c u an do   en la  c i u dad a rg e n t i n a  de   este  n o m -

br e

  se  l e v a n t a r o n  en 1918 los  p o s tu lado s  de

la   R e f o r m a  Un i v e r s i ta r i a , lo s e s tu d i an te s de

la   enseñanza  su p e r i o r

  ha n

  sido valerosos

a l i ado s  de l a  clase  o b re ra  en la  lu c ha c o n t ra

las ti ranías. Lo son hoy día en Chi le. En 1985

p r o t a g o n i z a r o n

  g ran de s lu c has .

  E n

  1986

es -

t a r á n ,

  a no

  du dar lo ,

  e n la

  a v a n z a d a

  de l

  c o m-

b a te .

La   c la se o b re ra

  y el

  p u e b lo

  de

  C h i le  con-

s i de ran qu e ha l le g ado e l t i e mp o de de c i r

b as ta y qu e  1986  será un año decisivo.

El

  M a n i f i e s t o  d e l C omi té  Ce n t ra l  de l  P a r t i -

d o C omunis t a ,

  dado a c o n o c e r e n San t i ag o

e n e l me s de e n e ro ,   hace  su y o  este  deseo y

esta

  v o lu n tad de l p u e b lo .

  A f i r m a

  c a te g ó r i c a -

me n te e n su s p r i me ras l ín e as : « Po de mo s  te r -

minar con la ti ranía en el curso de 1986.  E l l o

es

  p o s i b le

  si

  to do s a su mi mo s

  un a

  posición

de   c o m b a t e » .

La

  p a lab ra de l Pa r t i do Co mu n i s ta n o e s u n a

vo z  e n e l de s i e r to . La e x p re san tamb i é n lo s

de má s i n te g ran te s

  de l

  M o v i m i e n t o  D e m o c r á -

t i c o Po p u la r , la c o mp ar te n la me sa de lo s

p a r t i do s de i zqu i e rda , o rg an i zac i o n e s s i n d i c a -

le s y p o b lac i o n a le s , la s fe de rac i o n e s de e s tu -

d i an te s , r e v i s ta s  y  p e r i ó d i c o s i n de p e n di e n te s ,

n u m e r o s a s p e r s o n a l i d a d e s

  de l

  amp l i o e sp e c -

tr o

  p o l í t i c o o p o s i to r . Las mu je re s e x p re sa ro n :

«E l

  86 es

  n u e s t r o » .

  La

  I n t r a n s i g e n c i a D e m o -

c rá t i c a man i f i e s ta qu e  1986  debe ser el año

de

  la

  l i b e rac i ó n

  de

  Chi le .

  El

  p u e b l o  e n te ro

  se

a rma de la v o lu n tad de e c ha r   a b a j o  a la dic-

tadu ra , e s u n a   v o l u n t a d  que se basa en la

convicc ión d e

  que, c o mo d i c e

  el

  M a n i f i e s t o

de l  P a r t i d o ,

  la

  so lu c i ó n

  d e sus

  p r o b l e m a s

  y

de

  lo s

  p r o b l e m a s

  de l

  p a ís e s tá v i n c u lada

  al

t é r m i n o

  de la d i c tadu ra y a l r e to rn o a la

d e m o c r a c i a .

La   p o s i b i l i dad re a l

  de

  p o n e r

  fin a la

  t i r a -

n ía e n e l c o r to p lazo se de sp re n de de l  aná-

lisis  de la s i tu ac i ó n p o r to do s su s c o s tado s .

M i l l o n e s  de c h i le n o s v i v e n e l d rama d i a r i o

de la i n se g u r i dad , de la

  f a l t a

  de a l i me n tac i ó n

y

  de la r e p re s i ó n . E s to s c o mp a t r i o ta s e s tá n

d i sp u e s to s

  a

  to do , me n o s

  a

  m o r i r

  de

  h a m b r e

o  a c ru za rse de b razo s ,  f r e n t e  a lo s a t ro p e -

llos  y  c r í m e n e s  de las

  f u e r z a s

  p o l i c i a le s  de l

ré g i me n . Ade má s , s i e n te n

  qu e se

  ha l lan an te

el   de b e r p a t r i ó t i c o ,  la   o b l i g ac i ó n mo ra l  y la

n e c e s i dad  v i t a l ,  de a lz a r se p o r to do s lo s me -

d i o s p a ra sac u d i r se de l y u g o de la t i r an ía .

El   r é g i me n de P i n o c he t

  está

  e n e x t r e m o

a i s lado . Ha p e rd i do c as i to da su b ase  civil ,

e n tan to qu e e n la s

  f i l a s

  c as t re n se s au me n -

tan lo s p a r t i da r i o s de b u sc a r u n a p ro n ta sa -

l id a  a la crisis que

  s u f r e

  el país,  f a c i l i t a nd o

/sigue  en el  reverso  de la

  contraportada

  I

¡Proletarios  de

  todos los países,

R E V I S T A

I N T E R N A C I O N A L

 Problemas

  de

  la  Paz

  y del

  Socialismo;

P U B L I C A C I Ó N

T E Ó R I C A  E

  I N F O R M A T I V A

DE LOS

  P A R T I D O S

C O M U N I S T A S  Y

  OB R E R OS

A P A R E C E

  D E S D E

  1958

 33

A

1

FORMAN

  P A R T E D E L

 COLEGIO

  Y D E L  CONSEJO  DE

 REDACC

« R E V I S T A   INTERNACIONAL»  R E P R E S E N T A N T E S

  DE LOS PA

DE

  A R A B I A

  SAUDITA

A R G E L I A ,

  ARGENTINA A U S T R I A ,   B

B O L I V I A , B R A S I L ,  B U L G A R I A ,  CANADÁ COLOMBIA

COST

CUBA CHECOSLOVAQUIA

CHILE. CHIPRE

DINAMARCA

DOR. EGIPTO EL  S A L V A DO R , E S P A Ñ A ,

  EE.UU. FILIPINAS

D I A ,

  FRANCIA GRAN

  B R E T A Ñ A ,

  GRECIA GUATEMALA G

HONDURAS HUNGRÍA INDIA INDONESIA I R A K ,  IRÁN I R

I S R A E L ,  I T A L I A , J A M A I C A ,  JAPÓN JORDANIA LESOTHO

LUXEMBURGO

MÉXICO

MONGOLIA P A L E S T I N A , P A N A M Á

G U A Y ,

  P E R Ú ,  POLONIA PORTUGAL R D A ,

  R E P Ú B L I C A   D

C A N A . R D P Y , R F A ,  RSA

RUMANIA

SENEGAL S I R I

L A N K A ,

  SUDAN

S U E C I A ,  SUIZA.  TURQUÍA U R S S ,  URUGU

N E Z U E L A Y   VIETNAM.

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S U M A R I O

EL   P A R T I D O   D E L E N I N R E S P O N D E A L R E T O D E L A É P O C A . L a

  delegación

de

  Revista Internacional,

  acerca  de l

  X X V I I

  Congreso del

  PCUS

  3

A.   VASSALLO  ( M a l t a ) .  Lo s  p u eb l o s  se oponen a la   «d iplomacia  de las

  cañoneras»

  8

J.   del

  P R A D O  ( P e r ú ) .

  Perú: nueva

  si tuación

  política 13

A.

  M A G N I N

  (S u i z a ) . ¿ E s  posible detener  la «ola  conservadora»?  19

M.

  S Z Ü R Ü S

  (Hu n g r í a ) .  Hacia

  el

  fortalecimiento

  de la

  unidad

  26

J.   NETOPILlK  (Checoslovaquia ) . Fi losofía y pol ítica : vigenc ia de las  i deas

de   Len in  32

VIDA PARTIDARIA

M. THIAM   ( S en eg a l ) . Ven ce r

  al reformismo en el

  m ov i m i e n to  s indical

  38

I N F O R M A C I Ó N S O B R E N U E V A S E X P E R I E N C I A S .

  Z .

  Z O R Z O V I L I S

  (G r e c i a ) .

  La

herencia

  leninis ta, al alcance del lector gr iego • V. MA O

 ( V i e t n a m ) .

  La  revolu-

ción   v i e t n am i t a m i r a  con   segur idad  al

  f u t u r o .

  N.

  B U E N A V E N T U R A  ( C o lo m b ia ) .

Centro  del

  p e n sa mi e n t o  m ar x i s t a

  •

  No t as b rev es

  42

INTERCAMBIO

 DE

 OPINIONES

  •

  DEBATES

LA   C R I S I S

  G E N E R A L

  D EL

  C A P I T A L I S M O

  Y E L P R O B L E M A D E L A D E U D A E X -

T E R N A

  D E   A M E R I C A

  L A T I N A .

  M e s a  redonda  47

NUESTRA ÉPOCA •   ACONTECIMIENTOS •   APRECIACIONES

E.

  D I E H L,

  G.

  H O R T Z S C H A N S K Y ( R D A ) .

  El  l eg ado  de

  T h a l m a nn

  es tá

  v ivo

  56

O.   PANOV

  (Bu l g a r i a ) . E l  co n t r o l s o c ia l  en el  s i s t em a  de la  dem o cr ac i a s o c i a l is t a  62

T.

  S INURAYA

  ( In d o n e s i a ) .

  D i s i pa r

  las

  n u b es

  de

  tensión

  en el

  Su des t e

  de

  Asia

  67

M . B A R Y A LA I  (A fga n i s t á n ) . La s  t r ad i c io n es  n a c i o n a l e s  al   serv icio  de la  revo-

lución  69

W .

  W I N D I S C H B A U E R ,

  R .

  H E R Z O G

  (A us t r i a ) .  F an t as m as  de l  p as ado  en e l  p r o s ce -

nio   polí t ico  74

G. UNGO  (E l  Sa l v ado r ) . Q ué   o b s t acu l i za  la

  solución

  de l confl ic to

  salvadoreño

  78

R .   LE V O Y E R A R T I E D A  ( E c u a d o r ) . L os   m i l i t a r e s  t a mb i é n  deb en  de fen der l a paz 82

PANORAMA  BIBLIOGRÁFICO

J.  V R B A .  La  C Í A ,

  acu s ada

  84

G.

  LE N K E R .  E n co n t r a r f u en t es  de   v a l en t í a  87

B . B O R O D I N .

  Una fue rza  in f luyente  de la vida  i n t e rn a c i o n a l  88

J.

  M A N N I N G ,  W .  STEWART.  Un

  ob jet ivo  invariable

  90

ENSAYOS 

CORRESPONDENCIA

 

INFORMACIÓN

EL   LE C T O R P I D E I N F O R M A C I Ó N .  Cómo  se p lanif ica

clon

  • Se

  ampl ía

  el

  «diálogo

  de  Viena»

JUVENTUDES COMUNISTAS.  No ta s

  breves

el   p r o ces o  de   i n te g r a -

92

96

Dirección de l a

  R e d a c c i ó n

  y la   E d i t o r i a l :  T h á k u r o v a 3 ,  P r a g a  6,

  C h e c o s l o v a q u i a .

Teléf onos

  335-111

  311-14-14, 311-14-16, télex

  123 542  W M R .

F i r m a d o

  pa ra

  la

  edic ión

  al   3 de

  m a r z o

  de 1986.

Tal le re s grá f icos de la   E d i t o r i a l  Rudé  pravo.

Toda  r e p r o d u c c i ó n  de los  m a t e r i a l e s  de   e sta  p u b l i c a c i ó n  debe hace rse seña lándose

  c o m o

f u e n t e

  Revista

  Internacional.

E L

 PARTIDO

  D E

  LENIN

R E S P O N D E

  A L R E T O D E L A  É P O C

La   delegación de Revista

  Internacional,

  acerca del

  XXVII

  Congreso del P C

CA DA  U N O d e  n o so t ro s  ha   v ia j a d o  en  re p e t i -

da s

  o c as i o n e s

  a

  M o s c ú ,

  en

  d i fe re n te s é p o c as

de

  añ o y a te n d i e n do asu n to s d i v e rso s . Pe ro , la

f r í a

  m añ an a de l 25 de  f e b r e r o  se g rab a rá p o r

m u c h o

  t i e m p o e n n u e s tr a m e m o r i a . M i e n t r a s

c ami n amo s p o r la P laza

  R o j a

  hac i a e l Pa lac i o

de lo s Co n g re so s , i de n t i f i c am o s u n c o n to rn o c o -

n o c i do , qu i zá

  el que más se ha

  c o n se rv ado

  en

n o so t ro s c ada v e z qu e he mo s e s tado e n la   U nión

S ovié t ica .  No s so n fami l i a re s e l M au so le o de

L enin ,  c o n su s so le mn e s c e n t i n e la s hac i e n do

g u ard i a a l f r e n te , y má s a t rá s , la s v i e ja s mu ra -

l la s , la s an t i g u as c ú p u las y to r re s de l K re mli n .

Si n  e m b a r g o ,  no es una

  escena

  r e p e t i da ,  ho y

es

  d i s t i n to ,

  las

  mi smas c o sas adqu i e re n

  una es-

p e c i a l s i g n i f i c ac i ó n .  Hoy,  n i c i a su s lab o re s e l

X X V I I

  C o n g r e s o  de l

  P a r t i d o

  C o m u n i s t a  de la

U nión   So v i é t i c a .

En

  la   sala  de

  r e u n i o n e s o c u p an

  su s

  a s i e n to s

o b re ro s , c amp e s i n o s , i n g e n i e ro s , c i e n t í f i c o s , ad -

mi n i s t rado re s , p e dag o g o s ,

  representantes  de las

o rg an i zac i o n e s de l p a r t i do y de masas de to do s

lo s c o n f i n e s

  de la

  Un i ó n So v i é t i c a .

  Se han re -

u n i d o

  aqu í lo s au té n t i c o s c o n s t ru c to re s , lo s du e -

ños con  p le n o s p o de re s  de l  e n o rme Pa ís So v i é -

t i c o ,

  p a ra hac e r b a lan c e

  de l

  c ami n o re c o r r i do

e i n te rc amb i a r o p i n i o n e s so b re c ó mo av an za r

c o n p aso má s se g u ro y a r i tmo má s rá p i do .

E l I n f o r m e  Po l í t i c o  del CC del

  PCUS

  al Con-

g re so , p ro n u n c i ado  po r

  M i j a í l

  G or ba chov , y  o t ro s

d i sc u rso s  e  i n t e r v e n c i o n e s  de los  de le g ado s

re sp i ran f ran c a p re o c u p ac i ó n p o r e l b i e n e s -

ta r de l p u e b lo so v i é t i c o y lo s de s t i n o s de l

 pla-

n e ta . T o do e l de sa r ro l lo de la s lab o re s de l Co n -

g re so   de los  c o mu n i s ta s so v i é t i c o s v u e lv e  a con-

f i r m a r

  que el socialismo y la paz son  ind iv i s i -

bles.

  E l

  P a r t i d o

  de

  L e n i n

  está

  de c i d i do

 

r ro l la r y de fe n de r i n c an sab le me n te  es

c o n qu i s ta s

  má s

  i m p o r t a n t e s

  de l os

  t r a b

de la Tierra; el

  PCUS

  mi ra a l

  f u t u r o

  c o

r i d a d

  y o p t i mi smo , se n t i mi e n to s

  éstos

 

p o d ían me n o s de c o n tag i a r a lo s i n v i ta

t ran je ro s   de l

 C o n g r e s o .

Al   p re p a ra rn o s p a ra e l  v ia j e  a M o sc

p re n d íamo s

  qu e  este

  Co n g re so

  iba a

  se ñ

i m p o r t a n t í s i m o a c o n t e c i m i e n t o  no   sólo

v i da

  de l  País

  So v i é t i c o , s i n o tamb i é n

  en

n o i n te rn ac i o n a l . No o b s tan te , he mo s

so rp re n d i do s  por la  e n v e rg adu ra  de la

qu e   se   p lan te a  el   P a r t i d o  de   L e n i n ,  po

dac i a y e l e n fo qu e p r i n c i p i s ta c o n qu e

los  p ro b le mas  más  ac u c i an te s  de  n u e s t r

Po r su p u e s to ,  es  i mp o si b le ab a rc a r lo

estas

  b re v e s

  notas escritas

  al

  f i lo

  de la

nes,  y nos  l i mi ta re mo s  a  de s tac a r  lo que

tr o   j u ic io

  c o n s t i tu y e

  lo

  f u n d a m e n t a l .

EN   N U E S T R A

  O P I N I Ó N ,

  el   X X V I I  C

de l  P C U S  marc a e l i n i c i o de u n a e tap a

t i v ame n te n u e v a  en e l  de sa r ro l lo  de l

E stado

  de los

  t r ab a jado re s n ac i do

  de l

  G

tu b re . E l Co n g re so ab re n u e v as y má s

p e rsp e c t i v as p a ra

  la

  p la smac i ó n

  de la

ja s  h i s tó r i c as  de la  so c i e dad so c i a l i s t

so c i e dad d i n á mi c a y se g u ra de su s  f

en la

  que

a d i fe re n c i a de lo qu e su

n u e s t ro s

  países,  se ha

  p u e s to

  fi n

  p a ra

a la e x p lo tac i ó n de l ho mb re p o r e l ho

de s i g u a ldad n ac i o n a l ,

  la

  do mi n ac i ó n

  de

e x t r a n j e r o ,

  lo s  c o n t ra s te s so c i a le s ,  el   de

y  la

  mi se r i a .

Page 4: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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—   El   camino  que ha  recorr i do  el  país,  su s

adelantos económ icos, sociales y cul tu rales

— d i j o

  en el

  Congres o  Mi j a í l G or ba chov—   con-

f i rm an ro tundam ente

  la

  v i ta l i dad

  de la

  doc tr i na

marxista-leninista,  el   i nm ens o po tenc i a l  que en-

cierra

  el  socialismo,

  p l as m ado

  en e l

  p rogres o

de la   sociedad soviética. ¡Tenemos derecho   a

enorgullecemos

  de  todo  lo logrado  duran te  es-

tos años,  años  de tes onero  t r ab a jo  y de l uch a

El

  l eg í t i m o orgu l l o por l o a l canzado res onó

desde  la

  tribuna

  y en los  pasillos  del

  f o ro

  del

par t i do . P ero e l l e i tm ot i v de l In f o rm e P o l í t i co

de l CC y de l as i n te rvenc i ones de l os de l egados

no f ue n i

  m uch o m enos

  un a

  e n u m e r a c i ó n

  de lo

rea l i zado . P or e l con trar i o , obrando en e l es -

píri tu

  de la

  t radi c i ón l en i n i s ta ,

  lo s

  d e l e g a d o s

cen traron  su   a tenc i ón  en la  s uperac i ón  de las

dif icul tades   y la  aceleración  de l  avance .  Se ha-

bló   de las

  de f i c i enc i as

  en la

  ac t i v i dad po l í t i ca

y  p rác t i ca ,  de las  tendenc i as negat i vas  en la

economía, en la esfera social y espiri tual , se

señaló que en la vida de la sociedad han co-

m enzado a m ani f es tars e f enóm enos de es tanca-

m i en to .

E n  el   Congres o  se   des arro l l ó  un a  convers a-

c i ón c i rcuns tanc i ada y a l a vez apas i onada s o -

bre cómo, con qué recursos y por qué vía se

puede  mejor a r  a la  m ayor b revedad  la situación.

El

  debate tuvo un carác te r concre to , s i n t r i un -

fa l i smo ,  f o rm al i s m o

  y

  pa l abre r ía . Es ta  a tmó sfe -

ra de trabajo y de iniciativa no sólo nos causó

gran i m pres i ón a nos o tros s i no tam bi én a l os

dem ás i nv i tados de l Congres o .

—   A i res  de   renovac i ón  y una  fuer t e  i nyec -

ción de espíri tu leninis ta, de opt imism o, de en-

tus i as m o y es peranzas   f lo tan  en e l am bi en te de

este  X X V I I  Congres o

  — d i j o

  F i de l Cas tro s a l u -

dando a l os de l egados en nom bre de l a

  Cuba

S oci a l i sta— . To do e l p roces o  p r o f u n d a m e n t e

crítico

  de

  p reparac i ón

  de

  es te Congres o ,

  sus

rigurosos  análisis,  el  brillante  y  val iente infor-

m e de l com pañero   Go rb ac ho v ,  nos ens eñan que

por encima de los colosales éxi tos pol íticos,

económ icos, sociales y científ ic os, de las in-

mensas glorias en la defensa de la patria y las

proezas h i s tó r i cas a l canzadas por e l pueb l o so -

v i é t i co y su aguerr i da va nguar di a com un i s ta ,

nada

  podrá satisfacer

  jamás su

  insaciable

  sed

de

  nuevos avances

  en e l

  cam i no i n i c i ado

  po r

l a g randi os a R evol uc i ón de O ctubre .

A C EL ER A R   D E C I D I D A M E N T E

  el

  d e s a r r o l l o

s oc i o - económ i co y es p i r i tua l de l a s oc i edad y

r e n o v a r

  su s

  carac te r ís t i cas cual i ta t i vas ,

  tal es

la   tarea  au tén t i cam ente revo l uc i onar i a  que se

ha n

  p l an teado

  lo s

  com uni s tas s ov i é t i cos

  en

  res-

pues ta a l re to de nues t ra época , a l as   e x i g e n -

cias apremiantes

  de la

  etapa actual

  en la

  vida

del país .

Se

  t ra ta de ace l e rar l os r i tm os de l des arro l l o

económ i co

  y

  alcanzar

  un a

  nueva

  calidad:  in -

tensif icar por

  t o d o s

  lo s

  m edi os

  la

  p r o d u c c i ó n

s obre l a bas e de l p rogres o c i en t í f i co - técn i co ,

rees t ruc tu rar l a econom ía e i m pl an tar f o rm as

e f i c ac e s de  di recc i ón , o rgan i zac i ón  y  es t i m ul a-

c i ón de l t rabajo . E l rum bo h ac i a l a ace l e rac i ón

i m pl i ca l a ap l i cac i ón de una po l í t i ca s oc i a l ac -

tiva,

  la

  a f i rm aci ón cons ecuen te

  de l

  principio

de jus t i c i a s oc i a l y e l pe r f ecc i onam i en to de l as

relaciones sociales .

  En

  op i n i ón

  de l  PCUS,  el

c u mp l i mi e n to   de l as

  ta reas p l an teadas

  es

 i n c o n -

c e b i b le  e i m pos i b l e s i n e l con t i nuo des arro l l o

de la

  d e m o c r a c i a ,

  de

  todos

  su s

  as pec tos

  y ma-

n i f es tac i ones .

  La

  dem ocrac i a , s ubraya

  el

  I n for -

me

  Pol ítico,  es el  aire sano  y  puro ,  el   único  en

el que

  puede des arro l l a rs e

  la   vida

  p l e tó r i ca

  de l

organismo social social is ta.

En conversación  co n  nosotros,  A l varo Cunh al ,

S ecre tar i o Genera l de l P ar t i do Com uni s ta   Po r tu -

gués ,  va l o ró a l tam ente

  esta tesis

  y  a g r e g ó :  «L a

dem ocrac i a com o carac te r ís t i ca i n tegran te de l

Es tado s oc i a l i s ta y de l par t i do es una de l as

i deas f undam enta l es que p res i de tan to l a   p ro -

fu n d i zac i ó n  teó r i ca c rea t i va com o l as o r i en ta -

ciones

  para la  actividad

  práctica

  de f i n i das  por

el

  X X V I I

  C o n g r e s o d el

  PCUS.

  Trá tas e  de

  d ef in i -

c i ones y

  ob je t ivos

  que tendrán , s i n duda a l guna,

p ro fu n da   repercus i ón para

  el

  p e r fe c c i o n ami e n to

de l

  s oc i a l i s m o

  y

  p a r a

  su

  i n f l uenc i a

  en el

  m u n -

do» .

La   concepc i ón de l a ace l e rac i ón i m pregna l os

tres

  docum entos

  más importantes del

  par t i do

aprobados por e l Congres o : l a nueva redacc i ón

de l

  P r o g r a m a

  de l  PCUS,  lo s

  Es ta tu tos

  de l  PCUS

( c o n

  l as enm i endas i n t rodu c i das ) y las O r i en -

t a ciones  Fundam enta l es de des arro l l o económ i co

y  social

  de la  U R S S

  para 1986-1990

  y

  h as ta

  el

añ o  2000 .  L os corres pondi en tes p royec tos , pub l i -

cados  por la  prensa  en el  otoño  de   1985, fueron,

com o es

  conoc i do ,  ob je to  de

  un

  am pl i o

  de -

bate en e l par t i do y a n i ve l de todo e l pa ís .

En

  el

  m a r c o

  de

  esta  consul ta popular, mil lones

de

  s ov i é t i cos expres aron

  su

  op i n i ón

  y  fo rmu la -

ron p ropues tas . Es tas apor tac i ones h an s i do re -

cog i das en l a redacc i ón   de f i n i t i v a  de l os docu-

m entos aprobados por e l Congres o .

Du p l i c a r   h as ta

  el año  2000  el

  po tenc i a l p ro -

du c t i v o  y el total de recursos destinados a la

satisfacción

  de las

  dem andas

  de l

  pueblo

  y

  ele-

va r

  a l dob l e l a ren ta nac i onal h ac i endo h i nca-

p i é en l os f ac to res i n tens i vos de des arro l l o s on

a l g u n a s

  de l as ta reas m ás genera l i zadas p l an -

teadas por e l Congres o . Es te enorm e y c rec i en -

te po tenc i a l económ i co y c i en t í f i co - técn i co , l os

cuadros b i en p reparados

  de

  es pec i a l i s tas

  y

  obre -

ros de  todos  los sectores, la  considerable  base

de m ate r i as p r i m as ,

  la

  energ ía c readora

  de las

m as as

  en

  ver t i g i nos o des arro l l o

  y el

 p l e n o a p o y o

p o p u la r c o n qu e

  c u e n t a

  la

  po l í t i ca

  de l

  PCUS

i n fu n de n  conf i anza en que l os audaces p l anes

de l

  P a r t i d o

  de

  Le n i n

  so n  fac t i b le s ,

  s eñal aron

nues tros i n te r l ocu to res s ov i é t icos .

Lo s

  de l egados a l Congres o com par t i e ron en

el   Krem l i n l a exper i enc i a a tes orada en l os cas i

diez

  m es es

  de

  ap l i cac i ón

  de la

  po l í t i ca

  de re-

novac i ón  y  aceleración anunciada  por e l  P l eno

de   A br i l  [1985]  del CC del

  PCUS.

  No s  en trev i s -

tam os ,

  en tre o t ros ,  c o n G.

  Bas h tan i uk ,

  obre ro

de la Fábrica de Camio nes del  K a m a  y uno de

lo s

  de l egados

  de la

  Re p ú b l i c a Au tó n o ma

  de

Tar tar i a .

  N os

  r e f i r ió

  qu e

  es te b reve l aps o

  se

h a carac te r i zado por m uch as novedades en l a

vida

  de la

  organización

  de l

  par t i do

  y de

  toda

l a co l ec t i v i dad de l a em pres a : l as as am bl eas

de l par t i do t rans curren en un am bi en te de t ra -

bajo  y

  cuen tan

  con el

  i n te rés

  y la

  i n i c i a t i va

  de

los asis tentes; ha  m e j o r a d o  l a di s c i p l i na l abora l

y

  tecno l óg i ca ;

  e l e s fu e rzo p o r

  e l evar

  la

  c a l i d a d

de los

  cam i ones

  con la

  m a r c a

  « K A M A Z »   es hoy

más que una  consigna  y se ha  conver t i do  en

una caus a que h acen s uya todos l os obre ros de

la

  em pres a . Nues tro i n te r l ocu tor ,

 l o

  m i s m o

  qu e

o tros de l egados a l Congres o , es tá convenc i do de

que las decisiones del  fo r o  de l os com uni s tas

s ov i é t i cos a f i anzarán   y  m u l t i p l i c a r á n  lo s  c a m -

bios posi tivos en la

  v id a

  social .

EN

  T O D A S

  LA S

  I N T E R V E N C I O N E S

  en el  Con-

gres o v i b raba e l  a f á n  de cons tru i r , un  a fá n

proyec tado  al día de  m añana,  al   porven i r ,  el

cual debe ser s in

  fa l ta

  un   fu tur o  p ac í f i c o  t a n t o

para l a  Un i ó n  S ov i é t i ca com o para todo e l p l a -

ne ta . S e s eñal ó que e l ac tua l per íodo de l a

h i s to r i a l anza

  un

  serio reto

  a la

  h u m a n i d a d ,

  qu e

no s ó l o h a c reado m edi os de p roducc i ón m uy

poderos os , s i no tam bi én , des grac i adam ente , a r -

mas de

  au toex te rm i n i o

  de una

  ef icacia

  sin

  p re -

ceden tes . L a carre ra arm am ent i s ta des a tada por

e l i m per i a l i s m o, l a acum ul ac i ón y e l pe r f ecc i o -

nam i en to cual i ta t i vo de l os m edi os de des t ruc -

c i ón y ex te rm i n i o am enazan , en op i n i ón de l

PCUS,  con un  c o n f l i c to

  nuc l ear g l obal

  en el

que no h abr ía vencedores n i venc i dos y que

sólo

  podría s ignif icar

  la desaparición de la ci-

vil ización   en la

  T i e r ra .

La   ún i ca s a l i da  sensata  y acep tab l e es l a co -

existencia  pacíf ica

  entre

  Estados

  con

  di f e ren te

s i s tem a s oc i a l y un o rdenam i en to en que no

ri ja  l a f uerza m i l i ta r s i no l a buena vec i ndad y

la

  c o o p e r a c i ó n

  en

  benef i c i o

  de

  todos

  lo s

  p u e -

blos.  N o  es tará  de más  recordar  qu e  esta con-

cepc i ón f ue p rom ovi da por e l Es tado S ovi é t i co

rec i én nac i do ,

  con e l

  D e c r e t o

  de la Paz del 8

de   nov i em bre  de   1917, redactado  po r  Len

l argo de toda s u h i s to r i a , l a   U R S S  h a p r

a f i rmar la   co nvi r t i énd ol a en norm a de

c i ones i n te rnac i onal es .

Co n t i n u an do   l a t radi c i ón de paz de l

r i o res congres os de l  PCUS,  l os com uni

v i é t i cos l anzan h oy un p rogram a i n te

m a n t e n i m i e n t o

  de l a paz

  para

  l o que

  q

s i g l o , p roponen m edi das concre tas de

n u c l e a r

  a

  rea l i zars e

  en

  t res e tapas h as ta

2000 b a jo  e l co rres pondi en te con tro l

cional . Estas iniciativas soviéticas expue

la   D e c l a r a c i ó n

  de

  Mi j a í l  G o r b a c h o v

  de

enero de 1986 y que han sido una esp

aper tu ra de l A ño In te rnac i onal de l a P

c l am ado por l a

  O N U ,

 ha n

  s i do apoyad

gi cam ente a n i ve l m undi a l por m i l l ones

sonas

  que con toda  razón  las considera

un

  p l an

  de

  acc i ones rea l i s ta , concre to

p l azos b i en de te rm i nados . S us c i ta  p ro fu

t i s fac c i ó n e l  h e c h o  de que el

  X X V I I

  C

de l  PCUS  h a y a r e a f i r m a d o q u e l a  U R S S

pone

  insistir

  en s u rea l i zac i ón en f oc án

mo   ver t i en te cen tra l de s u po l í t i ca ex te

los  años  venideros.

En

  des arro l l o

  de

  esta  o f ens i va

  de

P ar t i do de L en i n l anzó en s u m áxi m o   fo

vas iniciativas de gran alcance,  incluida 

de

  c rear

  un

  sis tema global

  de

  s egur i da

nac i onal . E l  I n f o r m e  P o l í t i co  fo rmu la  la

de

  pr i nc i p i o de ta l  sistema  en l a es f e ra

p o l í t i c a ,

  económ i ca y h um ani tar i a ,  ba

en op i n i ón de l  PCUS  podr ían s e r l os pu

par t i da y una es pec i e de m arco para e l

directo   y  sistemático  — t a n t o

  bilatera

mu lt i la te ra l—   en tre di r i gen tes de di s t i n

ses.

  Es

  es pec i a l m ente i m por tan te

  el

  di á l

t re las  c i nco po tenc i as nuc l eares  qu e 

con e l pes o f undam enta l de l a res pons

po r  lo s

  destinos

  de la

  h u m a n i d a d . I n v i

los l íderes  de   estos  países  a  sentarse  a

de

  negociaciones,  la  Unión  Soviética 

qu e

  de lo que se

  t r a t a

  es

  j u s t a m e n t e

  de

pons ab i l i dad,  y no de  privi legios  o  f u n

to s

  para p re tender « l l evar

  la

  b a t u t a »

 

as un tos m undi a l es .

Es ta

  i dea

  y

  o tras p ropues tas para f o

la

  paz , que res onaron des de l a t r i buna d

greso,

  se

  convi r t i e ron

  en

  s egu i da

  en

  ob

una discusión

  i n te res ada en tre

  lo s

  i nv i ta

t ran je ros . L os  j e fe s  de var i as de l egac i one

ron

  breves

  comentarios para los

  lect

Revista

  Internacional,  cen trando  la   a

a pe t i c i ón nues t ra , f undam enta l m en te 

prob l em as

  de las

  corres pondi en tes reg i o

K.

  P.

 Silva, Secretario

  General del CC

tido   Comunista   de Sri   Lanka:

—   E l I n fo rme  Pol ítico  y  o t ros m ate r i a

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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Congres o

  o f re c e n

  un

  p r o f u n d o  aná l i s i s m arx i s ta -

leninis ta de la s i tuación internacional y pro-

mueven val iosas iniciativas dirigidas

  a su sa-

neam i en to radi ca l . P ara nos o tros repres en ta

  es -

pec i a l  interés  el   des arro l l o  de la   i dea  de la se-

g u r i dad  co l ec t i va

  en

  Asia  que, es tam os conven-

c i dos , requ i e re coordi nar  y

  u n i f i c a r

  los esfuer-

zos de todos los Estados y pueblos del conti -

nente, incluidas la Unión Soviética y la   R e p ú -

bl i ca P opul ar Ch i na . Nues tro par t i do apoya por

en te ro y s a l uda l os es f uerzos de l os com uni s tas

soviéticos

  en

  esta  di recc i ón .

Louis Van   Geyt ,  Presidente  del   Part ido Comu-

nista  de

  Bélgica:

—   L a p ropues ta de des m ante l ar l as a rm as

nuc l eares

  de

  a l c a n c e m e d i o n o r t e a m e r i c a n a s

  y

s ov i é t i cas en Europa , que h a s i do reaf i rm ada

en e l

  Congres o , o f rece

  a las

  f u e r z a s

  de la paz

europeas l a pos i b i l i dad de di nam i zar s u l uch a

por la  solución  de

  este

  i m por tan t ís i m o prob l e -

ma y s i túa

  ante

  una opc i ón de res pons ab i l i dad

no sólo

  a

  Estados Un idos, s ino también

  a los

gobi e rnos de Gran Bre taña y F ranc i a , que deben

acep tar

  la

  conge l ac i ón

  de sus

  arsenales  n u c l e a -

res . Este

  es un

  p rob l em a

  de

  g r a n i m p o r t a n c i a

ac tual tam bi én para B é l g i ca , donde

  ya h an

  sido

emplazados   16 euromis iles.

  Pero

  la oposición de

la opinión pública es tan

  fuer t e

  que e l Gobi e rno

se vio

 ob l i gado

  a

  s eñal ar

  en su

 d e c l a r a c i ó n  pro-

g r a m á t i c a  que el  des p l i egue  no   t i ene carác te r

irreversible.

Carlos Enrique Melgara, Vicepresidente

  del

Partido Aprista   ¡Perú) que   forma  parte  de la

Internacional Socialista:

-   D e s d e  el   pun to  de   vis ta  de los  pueb l os  de

A m é r i c a  L at i na

  y

  es pec i a l m ente

  de   pa í ses

  c o m o

el nues t ro , cuyo des arro l l o s e ve l as t rado por l a

deuda ex te r i o r ,

  es de

  g ran i n te rés

  la

  p r o p u e s t a

expres ada   en el

  X X V I I

  Congres o  de l

  PCUS

  de

convocar  un  Congres o Mundi a l

  para

  problemas

de

  la

  s egur i dad económ i ca , donde

  se

  podr ía di s -

cu t i r todo e l com pl e jo de f enóm enos que   dif i-

cu l tan l as re l ac i ones económ i cas i n te rnac i ona-

l es. D e l os m ás de 900 . 000 m i l l ones de dó l ares

que s um a l a deuda ex te r i o r de l Tercer   M u n do ,

casi  la   m i tad corres ponde  a  nues t ro con t i nen te .

Si  este

  p rob l em a

  no es

  s o l uc i onado ,

  se

  verá

am enazado todo

  el  sistema

  f i nanc i e ro m undi a l .

En

  res um en,

  la

  i dea

  que s e h a

  p l a n t e a d o a q u í

es de g ran ac tua l i dad , y l a apoyam os enérg i ca-

m ente .

Al   anal i zar e l ac tua l des arro l l o   mu n di a l ,  el

Congres o  pres tó p r i m ordi a l a tenc i ón   al   p a p e l

de las

  masas

  popul ares  y de los vastos

  sectores

de la  opinión pública  en la  solución  de   p r o b l e -

ma s

  i n te rnac i onal es .

  Se

  r e a f i r m ó

  la

  convi cc i ón

de   que, as oc i ando s us es f uerz os , l os pueb l os

pueden y deben con jurar l a am enaza de ex te r -

m i n i o nuc l ear

  y de que la

  guerra m undi a l

  no es

f a ta l m ente i nev i tab l e .  El   PCUS  ve la  es enc i a

de su

 estrategia

  de política exterior en

  partici-

pa r

  ac t i vam ente

  en la

  ba ta l l a an t i bé l i ca

  y ga -

nar l a . P ara

  que l a

  h u m a n i d a d e n t r e

  en e l

  s iglo

X X I ,

  debe vencer a l a guerra . Tal es l a ta rea

de   t ras cendenc i a h i s tó r i ca  qu e  res ponde  al de-

sa f ío

  de la

  época;

  y es muy

  i m p o r t a n t e ,

  a

  nues -

tr o  j u ic io ,  com prender que nos o tros , l os com u-

n i s tas , debem os cum pl i r l a en cooperac i ón con

lo s

  s oc i a l dem ócra tas , repres en tan tes

  de

  o t ros

par t i dos , c reyen tes , con todos l os que qu i e ren

salvar la  vida  en l a T i e r ra .

E L PCUS

  SE

  P R E S E N T O

  en el

  X X V I I  Co n g re -

so

  com o

  un a

  organ i zac i ón po l í t i ca  f u e r t e ,  c o h e -

s i onada y en cons tan te des arro l l o , com o au tén -

t i ca vanguardi a  de l  pueb l o  t r ab a jado r y  fuer z a

rec to ra d e toda l a s oc i edad s ov i é t i ca . Contan do

en sus f i las con más de 19 mil lones de

  a f i l i a -

dos,

  el

  p a r t i d o t r a z a

  co n

  s egur i dad

  el

  r u m b o

que conduce a l pa ís h ac i a nuevas m etas .

Po r

  las

  i n te rvenc i ones

  de los

  de l egados

  y las

en trev i s tas con l os m i s m os   ríos  en te ram os de

que el  PCUS  v i ve com o un o rgan i s m o

  p r o f u n d a -

m ente dem ocrá t i co

  qu e  c o n ju g a  la

  di recc i ón

cen tra l i zada con l a i n i c i a t i va l oca l , l a l i be r tad

de discusión

  con la

  un i dad

  de

  acc i ón . Conven-

c i endo a l pueb l o de que s u po l í t i ca es correc ta ,

e l par t i do o r i en ta a t ravés de l os com uni s tas

el   t rabajo de l as i ns t i tuc i ones es ta ta l es , l as em -

presas, los centros docen tes , los Soviets , los

s i ndi ca tos y o t ras o rgan i zac i ones de m as as .

Lo s  da tos apor tados en e l Congres o tes t i m o-

n i an que l a com pos i c i ón s oc i a l y generac i onal

del partido y el nivel de instrucción de sus af i -

l i ados res ponden cada vez en m ayor m edi da a

la estructura de la sociedad soviética y a las

neces i dades de s u des arro l l o . S e i ncorporan a l

partido muchos jóvenes, sobre todo de la clase

obrera , jóvenes de   espír itu  m oderno , b i en

 pre-

parados y capaces de em puñar e l t i m ón y   con-

duci r l a nave de l s oc i a l i s m o a l s i g l o XX I . Es tas

tendenc i as f av orab l es en e l des arro l l o de l a

base del  PCUS  s e h an  r e f l e j a d o  tam bi én en l a

com pos i c i ón de s us ó rganos di r i gen tes .

La

  p rob l em át i ca

  de la

  construcción

  partidista

y

  e l i nvar i ab l e cum pl i m i en to de l as norm as l e -

ninis tas

  en la

  v i da

  de l

  par t i do ocuparon g ran

espacio en las labores del Congreso. Las en-

miendas   a l os Es ta tu tos de l   PCUS  aprobadas por

e l Congres o

 están

  di r i g i das a e l evar e l pape l de

l as o rgan i zac i ones de bas e , s egu i r des arro l l ando

la   democracia  y, a la

  vez,

 aum entar  la   respon-

s ab i l i dad pers onal de l os cuadros en cada  sec-

to r . L a l ey de l par t i do p l an tea ex i genc i as m ora-

l es aún más  r i guros as  a los  com uni s tas .

  Mod es -

tia,  h onradez , ex i genc i a para cons i go m i s m o y

ac t i tud a ten ta h ac i a   lo s  d e m á s  son los  rasgos

qu e

  deben carac te r i zar tan to a l os di r i gen tes

com o  a la

  base

  de l  partido.  El

  PCUS

  puede cum -

p l i r con éx i to nuevas  tareas  sólo s i él mismo

se

  encuen tra

  en

  cons tan te des arro l l o ,

  si es

  l ibre

de l

  c o m p l e j o

  de   « i n fa l i b i l i dad» ,  evalúa con es-

p í r i tu c r í t i co l o a l canzado y ve c l aro

  lo

  qu e

está

  po r

  h acer .

En re l ac i ón con l a c r í t i ca y l a au tocr í t i ca i m -

parciales

  y  acerbas  qu e  resonaron  a

  toda

  vo z

en e l Congres o , h em os pedi do a l cam arada Wi -

l l i am Kas h tan , S ecre tar i o Genera l de l P ar t i do

Co mu n i s ta

  de l

  Canadá ,

  que nos dé su

  op i n i ón

s obre e l tem or que expres an a l gunas pers onas :

¿N o  será  u t i l i zado todo e l l o

  por la

 p r o p a g a n d a

burgues a para den i grar

  al   PCUS,  el

  social ismo

real

  y el

  c o m u n i s m o

  en

  t a n t o

  qu e

  d o c t r i n a

  y

com o

 m o v i m i e n t o ?

- E n  e fe c to ,  l o h ará y ya l o es tá h ac i endo

— r e s p o n d e W .

  K a s h t a n — .  P e r o ,

  no

  podrá s acar

t a jada de   es ta cam paña.  La fu e rza de l  P a r t i d o

de L en i n res i de jus tam ente en e l h ech o de

  que,

siguiendo los

  l egados

  l en i n i anos ,

  reve l a

  con au -

dac i a s us p rop i os e r ro res , h ab l a de e l l os a toda

voz,  saca  e n s e ñ a n z a s

  y

  a p r e n d e

  a

  c o r r e g i r

  lo s

de fe c to s . A l  m i s m o t i em po,  lo s  p a r t i d o s b u r g u e -

s es que es tán en e l poder nunca di rán que no

t i enen razón . P ara e l l os , e l cu l pab l e de l des em -

pleo

  es e l p ro l e tar i ado , m i en tras que l a c r i s i s

s e debe a c i rcuns tanc i as ob je t i vas . S u po l í t i ca

es

  viciosa  po r

  su

  p rop i a es enc i a

  y no

  s o p o r t a

anál is is imparc ial . De ahí el temo r a la  au to -

crítica.

  Lo s

  com uni s tas nada tenem os

  qu e

  tem er :

es tam os convenc i dos

  de

  que l l evam os l a razón .

EL

  M Á X I M O

  F ORO

  D EL

  PCUS

  s u b r a y ó   que e l

par t i do h a s i do y es par te i n tegran te de l m o-

v i mi e n to

  com uni s ta i n te rnac i onal

  y del

  am pl i o

f r e n te

  de

  fu e rzas  d e m o c r á t i c a s ,

  de

  l i berac i ón

y  adictas a la paz que se oponen hoy a los

designios agresivos

  de l

  i m per i a l i s m o

  y a la

  am e-

naza de una guerra te rm onucl ear a  escala  m u n -

di a l . A s i s t i e ron a l Congres o repres en tan tes de

un es pec tro jam ás v i s to de  estas  fuer z a s , pro-

ceden tes de 113 pa ís es y de todos l os con t i nen-

tes : 152 de l egac i ones de l os par t i dos com u-

nistas,  obre ros , revo l uc i onar i o - dem ocrá t i cos ,

  so -

cialistas,  s oc i a l dem ócra tas , l abor i s tas y o t ros ,

as í com o di r i gen tes de o rgan i za c i ones s oc ia l es

dem ocrá t i cas . Fue por s í s o l a una i m pres i onan te

m a n i f e s t a c i ó n

  de s o l i dar i dad i n te rnac i onal con

e l P ar t i do de L en i n que cons i dera e l pe r f ecc i o -

nam i en to de l a s oc i edad s oc i a l i s ta en l a  U R S S

y

  su avance hacia el  comunismo  no sólo  como

un deber  ante  s u p rop i o pueb l o s i no tam bi én

com o  un a  i m por tan t ís i m a tarea i n te rnac i onal ,

com o  un a

  ta rea h i s tó r i ca

  en

  bien

  de l

  social ismo

m undi a l , l a c l as e obre ra i n te rnac i onal y toda l a

h u m a n i d a d .

En la actual idad, los destinos de la paz y del

p rogres o

  social

  g u a r d a n

  un a

  re l ac i ón

  más es -

trecha

  qu e

  nunca

  con el

  di nam i s m o

  de l

  desa-

rrol lo económico y pol ítico del s is tema socia-

lista  m undi a l . Es ta i dea

  fu e

  expres ada

  en l a s

i n te rvenc i ones de m uch os de l egados a l Congres o

y

  en los  m ens ajes  de   s a l udo  de los  l íderes  del os par t i dos h erm anos .

Al

  intervenir

  en e l  Krem l i n ,  lo s

  representan-

tes de

  todas

  la s

  corr i en tes

  de l

  m ovi m i en to

  re -

vol uc i onar i o m undi a l

  y de

  l i berac i ón nac i onal

expres aron

  su s

  s en t i m i en tos i n te rnac

Nos impresionó sobremanera el s iguie

dio. En un

  m om ento

  de l

  In f o rm e P o l í t

Go rb ac ho v  s e di r i g i ó a l os de l egados

l es perm i s o para expres ar en nom bre

s i ncera adm i rac i ón y s o l i dar i dad f ra t

l os com uni s tas que l uch an en l os pa ís

listas.  La   sala  le

  t r i b u t ó

  un a

  pro l on

ción. ..

El   t r ab a jo

  de l

  Congres o

 h a

  vue l to

 a

 

que el  PCUS  no es ca t i m a es f uerzos e

coh es i onar a l os par t i dos f ra te rnos y d

su acción  conjunta. Considera  que la 

de nues t ro m ovi m i en to no es s i nón i m

pers i ón , l o m i s m o que l a un i dad nada

ve r

  co n

  u n i fo rmi dad ,  j e r a r q u í a , i n j e

un pa r t i do en l os as un tos de o t ros .

m i en to com uni s ta puede y debe s e r

su sol idaridad clasis ta y la

  colabor aci

de   i gual dad  de   t o d o s  lo s  par t i dos h er

la lucha por los objetivos comunes.

clusión

  de l

  X X V I I

  Congres o

  o f r ece , 

j u ic io ,

  un a

  base

  real

  para f o r ta l ecer

 

rac i ón i n te rnac i onal de l os com uni s ta

D es de  la   t r i buna

  de l

  P a l ac i o  de l os os, en l os encuen tros con co l ec t i v i d

ra l es  de   M o s c ú  y de   o t ras c i udades 

entrevis tas

  que han

  m a n t e n i d o

  co n

 nos

i nv i tados ex tran je ros h an s ubrayado l

t ras cendenc i a i n te rnac i onal  qu e  tiene

de

  lo s

  comunistas soviéticos,

  su s

  co

y  dec i s i ones para f o r ta l ecer

  la

  un i da

fu e rzas  dem ocrá t i cas , adi c tas a l a pa

imperial is tas .   E n su  op i n i ón ,  el

  X X V I I

 

h a i m pri m i do un nuevo i m pul s o a l a

sanear  el

  c l i m a i n te rnac i onal , re to rnar

tens i ón

  y

  p roceder

  a un

  des arm e

  po

para   que l a  h um ani dad en tre  segura 

gl o

  X X I . N u e s t r a d e le g a c i ó n c o m p a r t e

estas  aprec i ac i ones .

José  María

miembro

  del CC del Partido

de   la  

miembro

  del

  Colegio

  y e

de

  Redacción

  de

Unni

  KR

miembro  del

  Consejo

del

  Partido Comunista  

miembro del

  Colegio

  y

de   Redacción de l

Georg

  K W I A T

representante  de l   Part ido Comunista

en el

  Consejo

  de

  Redacción

  de l

M o sc ú ,  marzo de 1986

Page 6: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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L O S

  P U E B L O S S E   O P O N E N

A L A

  « D I P L O M A C IA

  D E L A S

C A O N E R A S »

ESTE

  AÑO comenzó bajo el signo de las es-

peranzas generadas

  por los

  resultados

  de la

cumbr e   de  Ginebra, esperanzas  de  saneamien to

del clima internacional y de progreso en el

terreno

  de l

  desarme.

  La s

  tesis

  de política ex-

terior expuestas en los documentos del

  X X V I I

Congr eso

  de l

  PCUS

  y la perspectiva alentadora

de que nuestro planeta quede liberado de las

armas nucleares, trazada

  en la

  declaración

  de

enero  de l  dirigente comunista soviético,

  M i j a í l

Gorbachov,  han imprimido un nuevo impulso a

es tas

  esperanzas. Una vez más, los pueblos del

mundo   han podido comprobar el sincero deseo

de la

  U R S S

  de superar las tendencias negativas

de

  confrontación

  que se han

  acentuado

  en los

últimos años y desbrozar el camino hacia la

limitación de la carrera armamentista en la

Ti'erra,  la prevención de la misma en el espa-

c i o ,  la disminu ción del peligro bélico y la ins-

tauración de un clima de confianza como ele-

mento indispensable para el   f om ento  de rela-

ciones internacionales normales.

Al

  mismo tiempo,

  rec ientes

  acon tec imien tos

demuestran   qu e  sectores influyentes  de   EE.UU.

y  la  OTAN  no   desean renunciar  a la política

agresiva que ha tenido efectos tan negativos

en la situación internacional y ha acercado el

mundo

  a la raya fatídica de la catástrofe nu-

clear. La lucha de

  estas

  dos tendencias reper-

cute también con

  f uerza

  en toda nuestra región.

Desde  los

  t iempos

  de la

  antigua Fenicia,

  el

Mediterráneo central donde

  está

  situada nues-

tr a

  is la

  ha

  sido

  un a  encr uci j ada  de

  impor tan tes

rutas   comerciales entre Europa y  Á f r i c a ,  rutas

po r

  las que han

  navegado

  barcos de

  muchos

países. La situación geográfica de

  Mal ta

  no sólo

era fuente de prosperidad

  sino

  que atizaba los

insaciables apetitos de los invasores y coloni-

zadores.

  Lo s

  hu racanes

  de

  conf l i c tos

  a rmados

y

  las dramáticas vicisitudes de la rivalidad co-

lonial en la región d ejaron su impronta en

nuestra

  isla.

  El pueblo  maltéte  recuerda la Se-

gunda Guerra Mundial con los masivos bombar-

deos

  de la

  aviación fascista. Hasta

  hoy día los

restos  de barcos náufragos y bombas sin ex-

plotar siguen sumergidos

  en las

  aguas costa-

neras

  a m e n a z a n d o

  la

  navegación

  y el  t rabajo

pacífico  de pescadores y marineros.

T ampoco  en el presente reina la calma

  b a jo

el

  cielo

  azul del Mediterráneo. La monotonía

 

ANTHONY

  VASSALLO

Secretario  General del Partido Comunista de

  Malta

de

  las

  mareas

  es

  a l t e rada

  a

  menudo

  por el ru-

gido

  de

  aviones

  de

  combate

  y

  explosiones

  de

bombas. La situación en el

  á rea

  a más de ser

compl icada ,

  se pone a menudo peligrosamente

explosiva, emponzoñando  el  clima  en  todo  el

planeta.

Lo   que se

  oculta

  detrás del

  neoglobalismo

Lo s

  acon tec imien tos

 d e

  f i n a le s

  de

  1985

  y co-

mienzos de 1986 han de mos trad o una vez más

que ciertos círculos polític os y militares

  es tán

dispuestos a adoptar  m e d i d a s  de consecuencias

mu y  peligrosas para

  la paz

  un ive rsa l r e spec to

a  aquellos

  países

  qu e  osan  most ra r se  en de-

sacuerdo  con la  política  de

  E E . U U .

  e  I s rae l  y

s iguen un cu rso independien te .

Después

  de   acusar  si n

  f u n d a m e n t o

  a l g u n o  a

Libia de  compl ic idad  en los

  ¡icios

  t e r ro r is tas

cometidos en los  ae ropuer tos  de   Ro ma  y  Viena,

la   Administración  n o r t e a m e r i c a n a  p e r p e t r ó  ac -

tos equivalentes a una  (loclanición  de guerra

no   provocada contra este  K s t n d o   á rabe .  El   Pen -

tágono  y la   C ÍA   se

  a p r e s u r a r o n

  a

  de f i n i r

  los

«blancos» concretos de

  e v e n t u a l e s

  a taques a l

territorio   de   Libia  y

  e n v i a ro n

  por tav i ones ,  c ru -

ceros

  y

  destructores

  a sus

  cos tas .

  El

  Pen tágono

ha   concen t rado  en   esta

  r eglón

  20  buques  de   gue-

rra.  La s  amenazas  y las  s anc i ones  económicas

contra Libia

  han ido  a c o m p a ñ a d a s  de

  a lus iones

demagógicas

  a la   neces i dad  de   « ac ab a r  con el

terrorismo».

No   es

  necesario  per suad i r

  a los

  ma l t eses

  de

que el  terrorismo  mer ece una  s e r i a  condena  y

requiere acciones

  v i goros as y m ancom unadas

para  se r  e r radicado .  En   n o v i e m b r e   de   1985, pre-

senciamos  el   drama  de l

  a v i ó n

  eg i pc i o  secues-

t rado

  en e l

  ae ropuer to

  de   n u e s t r a

  capital ,  dra-

ma que arrojó un

  sa ldo

  de

  d e c e n a s

  de

  víctimas

inocentes. Pero somos

  c o n s c i e n t e s

  de que si

a

  alguien cabe acusar

  do

  v i o l a r

  la

  segur idad

de los pueblos del

  M e d i t e r r á n e o

  es a quienes

propugnan

  en   W a s h i n g t o n  el «neoglobal ismo»,

aplican  una pol ítica do   j ; r a n   p o t e n c i a   y  esti-

mulan el terrorismo de   K : ; i a d n

  res pec to

  a los

libios,  lo s  libaneses,  los

  p a l e s t i n o s

  y  todos  lo s

que no  desean  am ol dar s u  v i d a  a las  indicacio-

nes de la Casa

  B l anca .

L o   qu e

  an ima

  a los  p r o m o t o r e s  de

  esta nue-

va   exacerbación  de las  ( ( M i s i o n e s  en el  Medi te -

rráneo   no es, ni  mucho menos, e l  deseo  de  com-

batir el terrorismo. Lo que sucede en realidad,

es que a Libia no le pueden perdonar el hecho

de que haya obligado a

  EE.UU.

  y Gran Bretaña

a

  evacuar

  su s  bases  del territorio

  libio

  en

1 9 7 0   y, tres años más tarde, haya nacionalizado

al 51%

  prácticamente todas

  las

  compañías

  pe -

troleras

  extranjeras,

  incluida

  la

  propiedad

  de

la   Roya l  Shell. Tampoco  le  gusta  a  Estados

Unidos la firme oposición del Gobierno de

Gaddaf i

  a la

  política

  de

  Camp Dav id

  y a los

intentos   de   minar  la s

  tendencias

  antiimperia-

listas

  en el

  mundo árabe.

El   actual momento internacional exige que,

en vez de crear y atizar nuevos

  f ocos

  de con-

f l ictos,

  se

  p roceda

  a la

  solución

  de los

  proble-

mas regionales sobre una

  base

  justa y respe-

tando necesariamente

  los intereses

  legítimos

de los pueblos y su derecho a la autodetermi-

nación. En

  este

  contexto, destaca por su im-

portancia

  la

  declaración

  de

  enero

  de l

  Secreta-

rio   Genera l  del CC del  PCUS  quien criticó  los

intentos

  de

  vincular

  las

  medidas

  de

  desarme

  al

t ema

  de los

  «c onflicto s regionales». Tras

  ese

«es labonamiento»  se  ocultan  el  indeseo  de las

f uerzas

  imperialistas de seguir el camino del

desarme, la intención de imponer su voluntad

y

  su s

  criterios

  de ordenamiento a los pueblos

soberanos. Semejante política

  está  en

  f lag ran te

contradicción con los intereses de la humanidad

y

  los imperativos de la época nuclear.

La

  comprensión

  de

  este

  hecho gana cada

  ve z

má s  terreno  a  nivel  de la  opinión pública mun-

dial, y

  ésta

  es una realidad que no pueden de-

jar   de

  tener

  en cuenta los líderes de muchos

países

  capitalistas. De ahí que las capitales

europeas

  no se

  apresuren

  a

  adherirse obedien-

temente  a las  acciones imperiales  de  Washing -

ton en el Mediterráneo. El Primer Ministro de

Malta, C.  Mifsud  Bonn ic i ,  ha   expresado  seria

inquietud frente a la extrema agravación de la

situación regional como consecuencia

  de las

acciones norteamericanas

  y

  dec la rado

  que su

Gobierno

  censura en términos categóricos cual-

quier atentado militarista contra

  Libia.

La  nueva edición de la «diplo macia de las

cañoneras» y la desenfrenada campaña de chan-

ta je ,  amenazas  y  diktat lanzada  po r  Estados

Unidos  e Israel han afectado directamente a

nuestro país, que mantiene relaciones tradicio-

nales

  co n

  Libia..  H emos podido convence rnos

  de

que

  se

  t ra ta

  de una

  operación

  en   gran  escala

y

  minuc iosamente p lan i f icada ,

  con el  objetivo

de atizar la tensión en la región y, aprovechan-

do

  este

  pretexto, seguir incrementando  la  pre-

sencia militar estadounidense en el área. En

particular, bajo la cobertura del alboroto anti-

libio,

  Estados Unidos e I talia prepararon el te-

rreno para el traslado de la unidad norteame-

ricana Delta (destacada ya desde Fort   B r agg,

en

  EE.UU.,

  al Mediterráneo durante el inciden-

te del  Achule   Lauro)  a  Sigonella,  en   Sicilia,

para

  f i j a r

  allí su

  base

  de dislocación permanen-

te. Los acontecimientos de finales de 1985 y

comienzos de 1986  f ueron  utilizados como pre-

texto

  para

  estacionar nuevas fuerz as expedicio-

narias

  de   EE.UU.  en el corazón mismo

tr a

  región

  de

  importancia  estratégica.

Una

  amenaza

  a los pueblos

del Mediterráneo

Todo

  ello se inscribe en el marco

tuación

  ya de por sí

  complicada

  c rea

imperialismo en el Mediterráneo. Hac

años

  que no  cesa  el

  con f l ic to

  en e

Próximo,  donde  los   sionistas  continúan

baras prácticas de opresión del pueblo

no y se realizan toda

  clase

  de prov

contra la independencia y la soberaní

bano. Incluso Túnez   —s i tuado  a casi

kilómetros

  de   Palestina—   fu e

  objeto

 

bardeos de la aviación

  israelí.

  Sigue

de solución el problema de la integri

seguridad de la R epública de Ch ipre.

repres ión

  dirigida contra el mov imien

crático

  en

  Turqu ía

  tiene

  efectos neg

la situación regional.

Apenas 100 kilómetros separan a

Comiso,  en

  Sicilia, donde

  se

  encuen t ra

zados  112   misiles nuclea res norteam

El

  radio de acción de  es tas  armas d

golpe

  se extiende

  has ta

  las zonas oc

de la Unión Soviética, cubre tod a la

B a lcánica ,

  la periferia del Mediterrá

y

  vastas

  regiones  de

  Á f r i c a

  de l  Nor te 

y

  de Oriente Próximo. Los misiles cruc

t i tuyen

  un a

  amenaza directa

  a

  todos

blos  de la  r eg ión ;  la  simple presencia 

armas desestabiliza

  la

  situación inte

y  acrecienta  la  desconf ianza mutua .  E

zamien to  de

  este

  nuevo

  ars enal

  en   I

en flagra nte contradicción con la pol

cial de Malta que ha optado por la el

de la presencia militar extranjera en l

cerró en 1979 la base militar de G ran

y

  la   O T A N   en   Mal ta  y  anunc ió  su  ap

noble idea de declarar el Me diterrán e

paz y los

  Ba lcanes , zona desnuc lear iz

La  base de Comiso no es el único

tensión e injerencia foránea. Ñapóles e

del cuartel general del Mando de la   O

Eur opa

  Meridional; numerosas instalac

litares del Pacto Noratlántico se e

emplazadas tanto en I talia peninsular

Pantelleria y

  otras

  islas.

Un a  r amif icada red de  bases  no r team

cubre España, donde prestan servicio

12.500 soldados y oficiales del ejércit

unidense. La base naval de  Ro ta  que

a 14 submarinos nucleares Poseidon r

una amenaza particular mente siniestra

no es sólo una base de avituallami

combus t ibl e

  de los buques de guerra

ricanos: la mayoría de las instalacione

res de

  EE.UU.

  en la Península Ibérica

el

  r eaprov is ionamien to

  de

  bombardero

gicos

  en vuelo. Las bases del Pentágo

llamadas a «cerrar» la entrada al M

n e o ,  siendo al mismo tiempo puntos

logístico para eventuales operaciones

en Europa .

Page 7: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 7/51

E l

  Pe n tá g o n o man t i e n e tamb i é n

  un a  f u e r t e

p re se n c i a mi l i ta r  en el  M e di te r rá n e o Or i e n ta l ,

e sp e c i a lme n te e n T u rqu ía , y p ro c u ra p o r to do s

lo s  me di o s c o n se rv a r  su s  bases  en   Gre c i a .  La

ac t i v i dad b e l i c i s ta

  de

  E s tado s Un i do s

 y la   O TA N

i n c lu y e o p e rac i o n e s

  de

  p a t ru l la je

  de la

  Se x ta

F lo ta e i n n u me rab le s e je rc i c i o s de la s

  FF.AA.

de   EE.UU.  en

  t i e r ra

  y en

  mar . E s ta de mo st ra -

ción

  de

  f u e r z a  su p o n e

  no

  sólo

  un

  i n te n to

  de

i n t i mi da r

  a los

  p u e b lo s

  de la

  r e g i ó n ,  sino

  qu e

ag rav a

  la

  s i tu ac i ó n p o l í t i c a

  y

  mi l i ta r

  en el

mu n do e n te ro . B as te

  señalar  que en e l

  c u rso

de é s to s e je rc i c i o s de g u e r ra , lo s g e n e ra le s y

a lmi ran te s de la

  O TA N

  p e r fe c c i o n an la c o o rd i -

n ac i ó n  e  i n te rac c i ó n  con l as  f u e r z a s  de s tac adas

a  otros

  e v e n tu a le s

  teatros  de

  ho s t i l i dade s , e sp e -

c i a lme n te  al  e u ro p e o .

Su sc i tan  seria  a la rma  la s  l l a m a d a s « f u e r z a s

de

  de sp l i e g u e rá p i do »

  co n

  base

  en

  E s tado s

Un i do s ,

  y c ap ac i dad p a ra se r t r a s ladadas e n

c u a lqu i e r mo m e n to a l M e di te r rá n e o Or i e n ta l y

M e r i d i o n a l .  N o e s

  n i n g ú n se c re to

  qu e  estas

fu e rzas p u e de n

  se r

  p e r t r e c h a d a s

  co n

  m e d i o s

nucleares.

La

  dé c ada t r an sc u r r i da de sp u é s

  de la

  f i r m a

de l

  Ac ta F i n a l

  de

  He ls i n k i

  se ha

  c a r a c t e r i z a d o ,

en   p a r t i c u la r ,  por una  c re c i e n te c o mp re n s i ó n

de la

  i n te rc o n e x i ó n e x i s te n te e n t re

  la

  se g u r i dad

an  e l M e di te r rá n e o y la s i tu ac i ó n e n E u ro p a .

D e  ah í e l  s i g n i f i c ado  qu e  t i e n e n  las   i n i c i a t i v as

c o n s t ru c t i v as lan zadas

  por la

  Un i ó n So v i é t i c a

y  otros países  socialistas  p a ra p re v e n i r

  la

  t r an s -

fo rmac i ó n

  de

  n u e s t ra v as ta r e g i ó n  en un   t e a t ro

de

  c o n fro n tac i ó n . As í ,

  la   U R S S  ha

  l l a m a d o

  a

re n u n c i a r

  al

  e m p l a z a m i e n t o

  de

  a rmas n u c le a re s

en l os  países  no   n u c le a re s  de l  M e d i t e r r á n e o ;

se ha  p ro p u e s to tamb i é n  que las  p o t e n c i a s  nu-

cleares

  a s u m a n  el  c o m p r o m i s o  de no  e m p l e a r

a rmas n u c le a re s c o n t ra n i n g ú n p a ís me di te r rá -

n e o q u e p r o h i b a e l e m p l a z a m i e n t o d e  tales  ar -

mas en su   t e r r i to r i o .  Lo s  c o mu n i s ta s ma l te se s

h e m o s m a n i f e s t a d o e n  r e p e t i das o c as i o n e s n u e s -

tro  a p o y o  a la  p ro p u e s ta so v i é t i c a  de

  qu e

  los

buques con

  armas

  nucleares a

  b o rdo  sean

  re-

t i r ado s

  d e l M a r

  M e di te r rá n e o . L i b e ra r

  u n a de la s

zo n as má s de n same n te p o b ladas de l mu n do de

las  a rmas  de  e x t e r m i n i o m a s i v o  es una  t a re a

de

  e n o r m e i m p o r t a n c i a .

E l  P a r t i d o C o m u n i s t a

  de

  M a l t a  n u n c a

  ha

  c o n -

s i de rado la s p re o c u p ac i o n e s de lo s p u e b lo s me -

d i te r rá n e o s c o m o u n asu n to lo c a l .

  A h o r a

  qu e

W a s h i n g t o n

  ha

  de c la rado n u e s t ra r e g i ó n , s i tu a -

da a

  mi le s

  de

  mi l la s

  de las

  c o s ta s n o r te ame r i -

c an as , zo n a

  de

  « i n te ré s

  v i t a l»

  p a r a

  EE.UU.,  la

i n v o lu c rac i ó n

  de

  n u e s t ro s p a íse s

  en las

  c o n t r a -

dicciones

  de

  e sc a la mu n di a l

  es aún m ás

  evi -

de n te .

Efecto  de los nexos  mutuamente ventajosos

V i r t u a l m e n t e ,

  t o d o s

  lo s p ro b le mas g lo b a le s

de

  nuestra

  é p o c a  se   r e f l e j a n  de   man e ra e sp e -

c í f i ca  en   el

1

  M e d i t e r r á n e o

  a

  n i v e l r e g i o n a l :

  la

c a r re ra a rmame n t i s ta y la de s i g u a ldad e c o n ó -

mi c a , e l de te r i o ro de l me di o amb i e n te y la p ro -

mo c i ó n

  de u n a c o o p e rac i ó n ju s ta e n ma te r i a

10

de c o me rc i o , c u l tu ra y e du c ac i ó n , e l de sa r ro l lo

de

  n u e v as fu e n te s

  de

  e n e rg ía

  y el

  ap ro v e c ha -

mi e n to rac i o n a l  d e los  r e c u rso s  del  Oc é an o

M u n di a l .  E n  esta  r e g i ó n c o e x i s te n

  países

  socia-

listas  y c ap i tal i s ta s , n ac i o n e s i n du s t r i a le s y e n

de sa r ro l lo .  A q uí ,  c o mo  en   o t ra s

  partes

  de l  m u n -

do ,  lo s  mo n o p o l i o s an dan b u sc an do  co n  c o d i -

ci a

  n u e v as fu e n te s

  de

  ma te r i a s p r i mas

  y

  a m e -

n a z a n

  la

  i n d e p e n d e n c i a

  y la

  l i b e r tad

  de los

países ricos  en   p e t ró le o  y  o t ro s r e c u rso s mi n e -

ra le s . E n t re n u e s t ro s v e c i n o s

  ha y

  e c o n o mías

n ac i o n a le s  con  a l to n i v e l  de  i n su mo  de  c ap i ta -

les,  y  p a íse s , c u y as p e rsp e c t i v as e c o n ó mi c as  de -

p e n de n , e n lo   f u n d a m e n t a l ,  de l g rado e n qu e

so n   u t i l i z adas  su s  r e se rv as hu man as .  Un a

  serie

de

  E s tado s s i g u e n f i rme me n te e n c ade n ado s

  a

las  p r i n c i p a le s p o te n c i as i mp e r i a l i s ta s ,  lo  c u a l

c o n t rad i c e   la   a sp i rac i ó n  de las ex   c o lo n i as  a la

i n de p e n de n c i a e c o n ó mi c a y a l de sa r ro l lo p ro -

g re s i s ta

  y, en

  c o n se c u e n c i a , au me n ta

  la   inesta-

b i l i dad de la s r e lac i o n e s c o me rc i a le s y p o l í t i c as .

E n t r e

  lo s

  n u me ro so s p ro b le mas

  qu e

  a f e c t a n

a

  to do s

  lo s  países

  me di te r rá n e o s  f igur a

  el de

la  p ro te c c i ó n  del  me di o amb i e n te  en

  nuestra

re g i ó n .

  D e

  e l la de p e n de n

  en

  g ran me di da

  la

p ro sp e r i dad y la v i da t r an qu i la y se g u ra de lo s

p u e b lo s

  qu e

  hab i tan

  la

  c o s ta

  y las

  islas.

  N o

no s

  p u e de me n o s

  de

  p r e o c u p a r

  el

  he c ho

  de

que, según datos  o f ic ia les

  de la

  O r g a n i z a c i ó n

M u n d i a l

  de la

  Sa lu d ,

  más de 12

  m i l l o n e s

  de

to n e ladas

  de

  de she c ho s o rg á n i c o s

  e

  i n du s t r i a -

les

  sean

  a r ro jado s to do s  los  añ o s  a las aguas

de l M e di te r rá n e o . Só lo me di an te  e s f u e r z o s  c o n s-

t ru c t i v o s y a so c i ado s de to do s lo s

  países

  i n te -

re sado s , e n u n e sp í r i tu de  i g u a l d a d  y r e sp e to

a lo s i n te re se s le g í t i mo s de c ada u n o , e s   f a c t i -

bl e

  de te n e r  estos  p ro c e so s de s t ru c t i v o s . Pe ro

tales

  e s fu e rzo s

  so n

  i n c o n c e b i b le s

  en un

  c l i ma

de

  c o n f r o n t a c i ó n

  y

  d e s c o n f i a n z a .

T an to a n i v e l g lo b a l  c o m o  a  n ive l  r e g i o n a l ,

e s i mp o si b le e l i mi n a r la p o b re za , e l hamb re y

e l su b de sa r ro l lo o p re v e n i r la ac u mu lac i ó n de

n u e v a s c o n t r a d i c c i o n e s

  y

  p r o b l e m a s

  si n

  de sa -

rrollar  una  lu c ha

  resuelta

  por la paz y la co-

o p e rac i ó n i n te rn ac i o n a l  eq ui t a t iva .  E s te e s e l

p r i n c i p i o

  b á s i c o

  por el que se

  r i g e n u e s t ro

  en -

f o q u e

  de la s r e lac i o n e s e n t re lo s E s tado s de l

M e d i t e r r á n e o

  y de lo s p ro b le mas de la p o l í t i c a

e x te r i o r

  y  c o m e r c i a l  de   M a l t a .

Pa ra

  que l os

  n e x o s c o me rc i a le s

  se

  c o n v i e r tan

e n fac to re s e f i c ac e s y du rade ro s de p az y de sa -

r ro l lo , e s n e c e sa r i o l i b ra r lo s de mé to do s qu e

c o n t rad i c e n lo s p r i n c i p i o s de la ON U c o mo la

re n u n c i a u n i la te ra l a l

  c u m p l i m i e n t o

  de ac u e r -

dos y  c o n v e n i o s c o n c e r tado s ,  el  b l o q u e o c om e r -

c i a l , c re d i t i c i o y te c n o ló g i c o , la s me di das d i s -

c r i mi n a to r i a s y to da c la se de « san c i o n e s» a rb i -

trarias  contra Estados independientes y

  sobera-

n o s . Se me jan te s mé to do s ,  c o m o  lo ha de mo s-

t r a d o  una vez m ás l a   c amp añ a an t i l i b i a  de la

Admi n i s t rac i ó n

  n o r t e a m e r i c a n a , s o c a v a n

  l as ba-

se s  m i s m a s  de la  se g u r i dad e c o n ó mi c a i n te r -

n ac i o n a l

  que es

  p a r te i n te g ran te

  de la

  se g u r i -

dad i n te rn ac i o n a l

  en

  g e n e ra l .

El   e s tab le c i mi e n to de re lac i o n e s e c o n ó mi c as

m u t u a m e n t e

  v e n t a j o s a s

  y

  o t ro s v ín c u lo s p ac í -

f i cos  entre

  países

  co n

  d i fe re n te s i s te ma so c i o -

pol í t i co es m uy

  b e n é f i c o p a ra

  e l des arro l l o

  de

c ada p a ís  y de la  s i tu ac i ó n  en el  M e d i t e r r á n e o

en

  g e n e ra l .

  Lo s

  c o mu n i s ta s ma l te se s t r a b a ja -

m os

  i n c an sab le me n te

  po r

  e x p l i c a r

  a

  n u e s t ro

p u e b lo  cuan  i m p o r t a n t e  es   man te n e r r e lac i o n e s

de

  ami s tad c ada

  vez más

  estrechas

  con los

  p a í -

ses de la

  c o mu n i dad so c i a l i s ta

  y

  lo g ra r

  que e l

G obier no   ac tú e  en   esta  d i re c c i ó n . Só lo s i g u i e n -

do

  esta  vía se

  p o d r á g a r a n t i z a r

  un

  au té n t i c o

p ro g re so so c i a l y la n e u t ra l i dad de M a l ta . E s

c i e r to  que  estas  r e lac i o n e s n o s i e mp re  se han

de sa r ro l lado ta l c o mo lo qu i s i é ramo s . La c au sa

p r i n c i p a l  de tal  e s tado  de  cosas  es la  p r o f u n d a

de p e n de n c i a   de   n u e s t ra i s la  de l os  m e r c a d o s

c ap i ta l i s ta s .

  E l 80% de l a

  e x p o r tac i ó n

  se

  des-

t i n a

  a  países  de

  E u r o p a O c c i d e n t a l

  y se

  r e s i e n -

te de los

  a l t iba jos

  e c o n ó m i c o s  y las  crisis  qu e

se  r e g i s t ran

  allí.

Po r e l c o n t ra r i o , lo s la zo s de mu t u o p ro v e c ho

co n   el   mu n do so c i a l i s ta c o n t r i b u y e n  a  crear  un

c l i ma p ro p i c i o p a ra la so lu c i ó n de lo s p ro b le -

m as

  p o l í t i c o s

  m ás

  ac u c i an te s

  y, al

  mi smo t i e m-

po ,

  ay u dan  a  n u e s t ra Re p ú b l i c a  a  c u m p l i r  mu -

c has  tareas  c o m p l e j a s

  de su

  de sa r ro l lo so c i o -

e c o n ó mi c o .

  El

  d e s e m p l e o

  es uno de los

  g rav e s

p r o b l e m a s

  de

  M a l t a .

  E l

  de sa r ro l lo

  de la s

  o p e -

rac i o n e s c o me rc i a le s

  y de

  t r an sp o r te

  y del tu-

r i smo i n te rn ac i o n a l p e rmi t i r ía a se g u ra r c o n t ra -

tos a nuestros astilleros, a nuestra hostelería

y  otros

  servicios.

D e  ah í la g ran i mp o r tan c i a qu e han te n i do y

t i e n e n p a ra M a l ta

  el

  t r a tado

  de

  n e u t r a l i d a d f i r -

m a d o

  con la  U R S S  en

  1981

  y el

  c o n v e n i o

  qu e

au to r i z a  el  av i tu a l lami e n to  de  barcos  de la ma-

r i n a me rc an te so v i é t i c a .

  La

  f i r m a

  de un

  c o n -

t r a t o m u l t i m i l l o n a r i o

  en e l

  curso

  de l as

  c o n -

v e rsac i o n e s

  M a l t a — U R S S

  so s te n i da e n  M o s c ú

e n 1984 c o n s t i tu y ó u n b u e n e je mp lo de

  a f i r ma -

ción

  de los

  p r i n c i p i o s

  de

  c o e x i s te n c i a p ac í f i c a

e n n u e s t ra r e g i ó n . E l c o n t ra to ha p e rm i t i do

c re a r n u e v o s e mp le o s , a l i v i an do

  así el

  p ro b le -

m a

  de

  de so c u p ac i ó n , e sp e c i a lme n te e n t re

  lo s

jóvenes. C.  Mi f sud  B o n n i c i , qu e re e mp laza r ía

m ás

  t a r d e

  a D o m  M i n t o f f  en el

  c a r g o

  de   j e f e

de l

  g ab i n e te lab o r i s ta , de c la ró

  en

  aqu e l e n to n -

ces que e l  Go b i e rn o e s tab a d i sp u e s to  a  f i r m a r

c o n v e n i o s an á lo g o s

  co n

  p o te n c i as o c c i de n ta le s

c aso de qu e e l la s , p a r t i c u la rme n te

  EE.UU.

  e

I ta l i a , « c o n f i rm aran e n lo s he c ho s su ac t i tu d

ami s to sa hac i a M a l ta ,

  ta l

  c o m o

  l o h a

  h e c h o

  la

Un i ó n

  S o v i é t i c a» . E se mi smo añ o , fu e su sc r i to

u n ac u e rdo de amp l i ac i ó n de la c o o p e rac i ó n

c o me rc i a l e i n du s t r i a l c o n la   R e p ú b l i c a  P o p u l a r

d e B u l g a r i a .

In f lu y e n te s se c to re s de lo s  países  de la  O TA N

u t i l i z an

  el

  c o n s i d er a b l e m e j o r a m i e n t o

  de las

relaciones

  políticas

  y

  comerciales

  de  M a l ta  con

lo s  países  so c i a l i s ta s

  c o m o

  p re te x to p a ra lan -

za r c amp añ as ho s t i le s c o n t ra n u e s t ro p u e b lo .

La p re n sa de I ta l i a y de o t ro s p a íse s de la

OT AN

  p u b l i c a a r t í c u lo s e n lo s qu e p re se n ta

n u e s t ra

  isla

  c o m o

  un a

  e sp e c i e

  de

  « G r a n a d a

M e di te r rá n e a» . Co n e l lo se p re p a ra e l t e r re n o

p a ra i n mi sc u i r se

  en l os

  a su n to s

  de

  n u e s t ro p a ís

me di an te la p re s i ó n ab i e r ta y o t ro s mé to do s de

la rg o a lc an c e  a los que los  círculos 

tas han

  r e c u r r i do

  en repetidas ocasi

que e l  Go b i e rn o lab o r i s ta c e r ró  la

  b

de la  OT AN.

Lo s

  c o mu n i s ta s m a l te se s s i e mp re

n u n c i ado   y  se g u i re mo s de n u n c i an do 

gia de

  EE.UU.

  e n e l M e di te r rá n e o ,

y

  la p e r f i d i a de la p ro p ag an da n o r t

qu e

  se  v a le  de  to do s  los  me di o s  pa

cer a la

  o p i n i ó n p ú b l i c a

  de

  M a l t a

  y

se s

  v e c i n o s

  de que

  existe

  un a

  « c re c

naza

  so v i é t i c a»  en   n u e s t ra r e g i ó n . R

te ,  la

  r e v i s ta n o r te ame r i c an a  Time   l

t r e m o  de  atribuir esta  amenaza...

cos de  tu r i smo so v i é t i c o s ,  a  b o rdo  de

c i u d a d a n o s

  de

  d i fe re n te s

  países

  r e a l

ros por el

  M e d i t e r r á n e o .

  Si n

  e m b a r

re f le x i o n a

  en la

  a m e n a z a  — no   m

re a l—   qu e

  g rav i ta so b re

  la

  i n de p e n d

se g u r i dad

  de

  M a l t a ,

  no

  p u e de me n o s

 

en l as  p ro x i mi dade s  de la  isla  no

so v i é t i c as , mi e n t ra s qu e E s tado s

  Un

n e , e n u n a u o t ra   f o r m a ,  de i n s ta lac

tares  en  p r á c t i c a m e n t e t o d o s  los  p

o c c i de n ta le s

  de l

  M e d i t e r r á n eo .

B as te r e c o rda r

  que l os

  ac to s an t i l

tu n e c i n o s y an t i p a le s t i n o s p e rp e t rado

do s

  Un i do s  e  I s rae l  en los  ú l t i mo s

 

sido

  a c o m p a ñ a d o s

  de

  v i o lac i o n e s

  a

nía de nuestra  Re p ú b l i c a  e  i n c u rs i o n e

tras

  ag u as te r r i to r i a le s . T rá ta se  d

qu e

  so c av an

  lo s

  p r i n c i p i o s f u n d a m e

D e r e c h o I n t e r n a c i o n a l

  y las

  n o rmas

les de las

  r e lac i o n e s

  interestatales

r e c o n o c í a D o m

  M in t o f f ,

  e x Pr i me r M

M al ta ,  «l a

  Un i ó n So v i é t i c a n u n c a

  no

sado

  p e r ju i c i o a lg u n o , m i e n t ra s

  qu

Un i do s  se ha  o p u e s to  a  n u e s t ra i n de p

Eslabones

  de una misma cadena

Fiel

  a su

  p o l í t i c a marx i s ta - le n i n i s

t i do

  C o m u n i s t a

  de

  M al ta c r i t i c a c

m e n t e

  al

  G obier no  lab o r i s ta

  en un

p ro b le mas

  políticos internos,

  p e ro ap

n e a e n p o l í t i c a e x te r i o r y ap ru e b a

  e

no

  a l i n e a m i e n t o ,

  el

  c u a l ,

  en

  n u e s t r

es el  m e j o r p a r a  lo s

  intereses

  de l  p

La

  lu c ha c o n t ra

  el

  c o l o n i a l i s m o

  y

e l de se o de c o n so l i da r la p az y la

i n te rn ac i o n a l y lo s v i g o ro so s e s fu

r e e s t r u c t u r a r

  la s

  r e lac i o n e s e c o n ó m

n ac i o n a le s

  y

  e l i m i n a r

  lo s

  f o c o s

  de

i n te re s ta t a le s c o n s t i tu y e n ho y lo s r

d a m e n t a l e s

  de l

  M o v i m i e n t o

  de lo s

do s . E s to s ra sg o s de te rmi n an

  la s

  p o s

mo v i mi e n to   en   c u a n t o  a los  p ro b le

de la  p o l í t i c a mu n di a l .

M a l t a  no  p o drá  materializar  p le n a

p r i n c i p i o s  de l no  a l i n e ami e n to mi e n

tr a

  r e g i ó n

  no

  qu e de l i b e rada de f i

de la

  d o m i n a c i ó n

  de  EE.UU.  y la 

mi smo t i e mp o , hay n u me ro so s i n d i c

existe

  un a

  v e rdade ra c o n sp i rac i ó n c o

tr o   G obier no  y su p o l í t i c a e x te r i o r .

p i rac i ó n  se

  m a n i f i e s t a ,

  p a r t i c u l a r m e

1

  Revteiv of

  news

  and   events,

  V a l l e t t a ,  .

Page 8: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 8/51

presteza con que las autoridades italianas per-

miten al Pentágono emplazar sus bases

  mil i tares

en   torno a

  nues t ra

  isla;  en los

  movimien tos

  de

la Sexta Flota norteamericana que ocupa hoy

posiciones entre Malta y Libia, y en las absur-

da s

  acusaciones

  de que en

  nuestro

  país

  se

violan los

  derechos

  humanos, cargos

  éstos

  qu e

han sido fabricados por el Departamento de

Estado

  de   EE.UU.,

  coreados

  y

  amplificados

  en

el   Consejo  de

  Europa

  y

  cazados

  al

  vuelo

  po r

la oposición

  derechista

  maltesa: el Partido Na-

cional. Todos

  éstos  so n

  eslabones

  de una

  mis-

ma cadena de acontecimientos. El

  objetivo

  es

evidente: instalar en el poder en Malta a

  f uer -

zas que

  estén dispuestas

  a

  abrir

  la

  puerta

  de

par en par ante los generales y

  a lmirantes

nor teamer icanos y t r ansfo rmar la

  isla

  en un

«por t aviones

  insumergible»

  qu e

  supondría

  un a

amenaza para la paz y la libertad de los

  países

vecinos.

La

  política aplicada

  por el

  Gobierno

  de

  Mal ta

y  adoptada por otros

  países

  no alineados pro-

voca

  irritación

  en los

  sectores imperialistas

  y

sus aliados, que

  desear ían

  diluir la clara ten-

dencia antiimperialista del

  Movi m i en to

  de los

No

  A l ineados

  y

  desviar

  a

  esta  in f luyen te

  f uerza

hacia

  el pantano de la «equidistancia».

No

  debemos seguir a quienes meten en el

mismo

  saco

  el

  bloque agresivo

  de la

  OTAN

  y

la alianza defensiva de los

  países

  del Tratado

de   Varsov ia .  La   nueva correlación  de   fue rzas

entre el socialismo y el imperialismo es una

importante conquista histórica. Responde a los

in tereses

  de todos los pueblos amantes de la

paz,

  ya

  sean

  grandes o pequeños. En

  este

  con-

t exto,  crecen el prestigio y el papel de

  países

pequeños, como Malta,

  en mater ia de  política

internacional. A dquiere cada vez mayor eviden-

cia el hecho de que   f ueron  jus tamente e l d ik ta t

y  la

  arbitrariedad imperialistas,

  y no las

  dimen-

siones del territorio o el número de habitantes,

los factores que en el pasado relegaban a los

países

  pequeños a papeles secundarios, a la

cond ición de

  mero

  ob je to  de

  rivalidades inter-

imperialistas, convirtiéndolos prácticamente en

vasallos de las potencias occidentales.

  Cuan to

más estrecha es la esfera de dom inio monop ó-

lico de las fuerzas reaccionarias y neocolonia-

lis tas,

  cuanto más enérgica es la resistencia

a la política imperialista de chantaje y agre-

sión, tanto más favorables son las condiciones

para

  el

  desarrollo libre, independiente

  y

  seguro

de

  todos

  los

  pueblos, incluidos

  los de

  nuestra

región.

Esta tesis determina básicamente la clara po-

sición

  de los

  comunistas malteses

  en   cuanto

respecta a la eliminación de la

  tensión

  en el

Medi t er r áneo

  y el  Or ien te Próx imo.  Apoyamos

la

  lucha

  de los

  chip r io tas

  por el

  desmante la -

miento  de las bases militares foráneas y las

acciones de los trabajad ores italianos contra

euromisiles norteamericanos. Somos solidarios

con la causa del pueblo palestino que defiende

sus derechos inalienables, y condenamos a los

agresores

  israelíes .

  Y , por  supuesto, considera-

m os

  como una

  tarea

  permanente la explicación

12

de la

  política

  de paz de la

  Unión Soviética

  y

otros

  países

  socialistas, y la denuncia del rum-

bo

  militarista

  del

  imperialismo

  de   EE.UU.  y de

la   OTAN.

Di fer ent es

  fuerzas políticas plantean la ne-

cesidad prioritaria e impostergable de liberar-

se del diktat militar foráneo y convertir la

región en una zona de paz duradera. Crece la

comprensión de que en el Mediterráneo no po-

dr á

  ins taurarse

  la paz mientras Washington siga

considerándolo como

  su

  polígono. España, Gre-

cia y Chipre son escenario de activos

  movi-

mientos contra las

  bases

  de la  OT AN;  las

  fu e r -

zas antibélicas de I talia despliegan acciones

contra los misiles. La «contaminación» milita-

rista  de las  aguas  qu e  bañan nuestras

  costas

es mucho más terrible que todas las alteracio-

nes del equilibrio ecológico, porque amenaza

co n   el exterminio de

  países

  y pueblos  enteros.

La   S egunda

  Conf erenc i a

  de   Represen tan tes  de

•los

  Partidos Comunistas

  y

  Obreros

  del   Medi te -

rráneo Oriental,  el   Or ien te Próx imo  y  Medi o

y  e l Mar  R o j o ,

  celebrada

  en

  1985

  en

  Nicosia

(Ch i pre ]

  expresó preocupación

  por e l  f u tu ro

de l

  á rea

  y lanzó un llamamiento a la acción.

Lo s

  participantes

  en e l

  encuen t ro mani fes ta -

ron su

  convicción

  de que la

  o fens iva

  de la

  reac-

ción, cuyos hilos son movidos por los círculos

imperialistas de

  EE.UU.

  que apoyan a los sio-

nistas

  israelíes

  y a

  otros reaccionarios, puede

ser

  rechazada

  y que es posible cambiar la co-

rrelación de

  f uerzas

  en la región a

  fav o r

  de la

paz,

  la

  liberación nacional

  y el

  progreso social,

señala   el

  documento ap robado

  por la

  Conf eren -

cia. «La premisa fundamental para lograrlo es

la

  cooperación

  de los más

  amplios

  s ec tores

antiimperialistas   de nuestra  región, la actividad

de las masas populares en la lucha por

  de f en -

der y  restablecer  las

  libertades

  y

  de rechos

  de -

mocráticos, por la satisfacción de las principa-

les demandas sociales y económicas. Hoy se

plantea imperativamente

  la

  necesidad

  de

  de ja r

de lado las divergencias respecto a problemas

secundarios, poner

  f in a la

  d isc r iminac ión

  de

que son  objeto  lo s  comunis tas ,  a los  e s fue rzos

de de te rminadas

  f uerzas

  por aislarlos. Esto

permitirá articular

  un

  ampl io f r en te an t i impe-

rialista, salir al paso de los man ejos imperia -

listas, acabar con la dependencia del imperia-

l ismo,

  despe ja r

  ante

  todos

  lo s

  países

  de l

  área

la vía de la independencia nacional y el pro-

gr eso

  y

  con t r ibu i r

  al

  fo r ta lec imien to

  de la paz

mundial»

2

.

Haciendo su contribución a la acción común

de

  todas las

  f uerzas

  progresistas del planeta y

s iguiendo  fiel  al

  internacionalismo proletario,

el PCM   mantiene  y  extiende  su s  lazos  de   amis-

tad y

  cooperación

  con los

  partidos fraternos

sobre una base bilateral, regional y multilate-

ral. Consideramos que en

  este

  tenso momento

internacional, la unidad de los comunistas cons-

tituye un importantísimo

  f ac to r

  de éxito en la

lucha  po r  preservar  la paz en  cada región  y

en   el

  mundo en te ro .

2

  Ci t ado  según  Boletín  de

  Información.

  Praga ,  Paz y

Socialismo,

  «5 7 de   1985,  p. 21.

PERÚ:

NUEVA

  SITUACIÓN   P O L Í T I C A

D E S D E  jul io  de

  1985 existe en el Perú un

Gobierno

  del Partido

  A p r i s t a ' ,

  presidido por el

D r.

  A l an

  García.  En el  aspecto global,  en   rela-

ción al

  Gobierno

  anterior, se produce un apre-

ciable

  cambio.

  Si n

  embargo, pueden observarse

incongr uencia s

  en t re a lgunos p ronunc iamien tos

y

  medidas

  de l

  Gobierno aprista.

  La

  banca norte-

amer icana  y el   D e p a r t a m e n t o  de   Es tado  de

EE.UU.  ha n

  dec la rado

  la

  deuda externa perua-

na

  «va lo r de te r io rado»

 y

  están aplicando

  al Go-

bierno de  A l an  García represalias económicas.

No   debe olvidarse,

  sin

  embargo ,

  qu e

  poco

  an -

tes el

  mismo Presidente aprista había descar-

gado  un insólito e injustificable ataque contra

la propuesta de «no pagar la deuda externa»

f o rm ul ada   por el

  compañero Fidel Castro, líder

de la  Revo luc ión Cubana .

Se

  suscita natur al incertidu mbre sobre el

r umbo  que seguirá el actual Gobierno. Esta ex-

pectativa aumenta al considerar que: a) el Par-

t ido

  Aprista cuenta con más de 60 años de exis-

tencia, al cabo de los cuales ha alcanzado por

p r imera

  vez l a

  conducción

  de l

  Gobierno;

  b) na -

ció

  como movimiento antimperialista

  y

  luego

de una

  s inuosa

  trayectoria (conciliador con el

imperialismo después de la segunda guerra mun-

dial,

  aliado

  de la

  derecha oligárquica

  y

  dicta-

torial en varias  opor tunidades ) ,  se

  identi f icó

internacionalmente con la socialdemocracia

europea,

  y

  ahora apoya

  a

  Nicaragua

  y es

partidario de la integración latinoamericana

or ien tada

  hacia

  un desarrollo económico inde-

1

  Par t ido ref o rmis t a bu rgués f undado

  en

  1931, cuyo

nombre   origina l  p rocede del f ren t e  AFRA  ( A l i a n z a P o -

p u l a r  Revo lucionar ia Ame ricana ) , f o rmad o en 1924 .

  —  N.

de

  la   Red.

JORGE DEL IPRADO

Secretario

  General

  del CC

del   Partido   Comunista   Peruano

pendiente; c ) es un partido de comp

pular, eficiente estructura orgánica

 

ideológico  p rop io ;

  d)

  s iempre

  se

  pre

un a  alternativa

  « me jo r»

  y  «más  fa

el

  PCP, inspirado en el marxismo-

Conci t a

  también interés

  lo que

  h

bierno aprista respecto a la activida

terrorista

  polpotiano «Sendero Lumi

actos

  de

  genocidio

  y la

  realizació

de una

  «guerra antisubversiva»

  qu e

 

tuándose con ese pretexto desde

Gobierno   de

  Belaúnde (1980-1985).

Qu e  se han iniciado cambios imp

die puede dudarlo. Pero el alcanc

cambios sólo podrá valorarse

  en

  re

situación anterior.

La

 situación

 preexistente

El

  Gobierno

  de   Be laúnde , r ep res

la oligarquía financiera y las tran

imperialistas, condujo

  al  país  a la

crisis

  de su historia. El costo de vi

mu y

  r áp idamente ,

  la

  in f lac ión acu

lo s

  c inco  años

  fu e

  m a y o r

  de 3.500%

valuación de la moneda llegó a más

Se

  realizó una «dolarizac ión» de la

El

  PB I

  había retrocedido en 1983-19

de 10 años

  a t r á s

3

.

  El salario real

a 40% del que había en 1973. Más d

de

  personas pasaron

  a

  engrosar

  la

2

  Véase :

  Cuadernos

  Laborales,

  A D E C .  Li m

p. 38.

3

  César

  Vásquez

  B a z á n .  Lo s

  cien  días.

p 19

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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ción abierta

  y el subempleo, con lo que la

desocupación registrada creció hasta

  el 12% y

el

  subempleo (desocupac ión encub ie r ta ) has ta

casi  el 60% de la  pob lac ión económicamente

activa.

La   r efor ma

  agraria realizada durante

  e l Go-

bierno

  de l

  general

  Juan

  Veíasco Alvarado

  (1968-

1 9 7 5 )

  sufrió  el   a taque  furioso  de   toda  la   reac-

ción. El

  Gobierno militar

  de

  de recha

  de l

  gene -

ra l

  F ranc isco Mora les Be rmúdez o to rgó

  a los

terratenientes expropiados  el   l l amado

  «Recurs o

de   A m paro» ,  po r

  medio

  de l

  cua l

  y

  median te

l eguleyadas se  comenzó  a quitar a  muchos cam-

pesinos las tierras recibidas por la ref orm a

agraria,

  la que

  fue, además, declarada «termi-

nada».  Luego,  el Gobierno de  Belaúnde dictó

el

  decreto legislativo llamado

  de

  «Promoc ión

y

  Desarrollo

  A grar i o» ,  qu e

  abrió

  el

  camino

  le -

ga l

  para

  la anulación total de la reforma agra-

r ia y el despojo de los

  campesinos.

  Si

  bien

  no

se llegó a restablecer los grandes latifun dios,

qu e

  habían pasado a manos de las cooperativas

de trabajadores

  agro-industriales

  y de los

  cam-

pes inos ,

  sin embargo, los antiguos terratenien-

tes medianos han recuperado entre 1980 y 1985

más 'de millón y medio de hectáreas de los más

de

  diez millones afectados

  por la

  r e f o r m a

agraria.

Pr imer o

  el

  Gobierno

  de

  Mora les Be rmúdez ,

pero mucho más intensamente el de   Be l aúnde ,

se

  abocaron

  a

  desmantelar

  y

  destruir

  el  sector

es ta ta l

  de la economía. Se otorgaron numero-

sa s

  exoneraciones tributarias

  a las

  transnacio-

nales

  petroleras, mineras, alim enticias, etc. ,

mientras se elevaron los impuestos indirectos,

qu e

  paga el pueblo.

Se

  redujeron los derechos de los trabajado-

res,

  se

  anuló

  la ley de

  estabilidad laboral

  y se

eliminaron

  o t ras

  muchas conquistas laborales.

El

  s is tema

  de seguridad social entró en falen-

cia, reduciéndose

  a

  niveles

  í nf imos  Ja

  atención

médica

  a los t r aba jadores .

  In t enciona lmente

  se

desamparó, estranguló

  y

  desmontó

  la

  comuni -

dad laboral (con derecho a   coges t ión) .  Las em-

presas  de

  p rop iedad soc ia l

4

  fu e ro n

  conduc idas

a la   crisis

  total,

  liquidándose muchas

  y

  de jan -

do a las

  res tantes

  a las puertas de la quiebra.

Se

  desató una represión

  cada

  vez más violenta

contra

  lo s

  trabajadores

  qu e

  de fendían

  su s

  dere-

chos conculcados.

Con   el pretexto de reprimir la actividad te-

rroris ta

  de «Sendero

  Luminoso»

  se ha militari-

zado

  to ta lmen te

  7

  depar tamentos

  de los 24 en

qu e  está  dividido administrativamente el  país,

se

  desarrolla

  la

  «guerra antisubversiva»

  o

  «gue-

rra sucia» y se aplica el terror sobre toda la

población

  de   esos

  depar tamentos .

  Lo s

  e fec tos

de   la

  llamada

  «Ley

  An t i t e r ro r l s ta»

 s e

  hacen

  ex -

tensivos a Jos luchadores sindicales y de iz-

quierda de otros lugares del país. El 90% de

4

  Empresas creadas por los t rabajadores con présta-

mos de l Estado y di rigidas por   comi t és  e legidos por

todo

  el

  p e r s o n a l .

  — N.

  de la

  Red.

los presos

  bajo

  la acusación de «senderistas»

son luchadores sociales que nada tienen que

ver con

  «Sendero

  Luminoso».  Po r

  primera

  ve z

en el Perú a partir de 1980 se producen masi-

v a m e n t e

  secuestros, desapariciones, asesinatos,

se

  descubren tumbas clandestinas,

  se

  practica

or ganizadamente

  el

  genocidio como cosa

  de

todos

  lo s  días.

La s

  viejas

  y

  nuevas lacras

  se

  most ra ron

  en

todo su

  apogeo .

  La

  co r rupc ión admin is t ra t iva

del aparato del Estado adquirió las más gran-

des dimensiones,

  p roduc i endo

  sucesivos escán-

dalos que

  conmovie ron

  a la

  opinión pública.

Además ,  el narcotráfico se enseñoreó en las

f uerzas  policiales

  y en las más altas esferas

de l

  gobierno.

  En el

  P a r l a m e n t o

  y en el

  Poder

Judi c i a l  se

  most ra ron mayores fa r sas

  qu e

  nun -

ca en la

  historia

  de l

  país.

La

  deuda externa se convirtió en la expresión

máxima del neocolonia l i smo y l a   entrega.  Su

monto   creció

  has ta

  los 15.000 millones de dó-

lares

  a fines de 1985. El pago de los servicios

ascendió al 60% del

  valor

  de las

  exportaciones

y  al 40% del

  p resupues to nac iona l . D uran te

1985 se debían pagar más de

  3.500

  millones de

dólares, mientras que las ex portac iones se esti-

maba que sólo

  l l ega r í an

  a 3.110 millones

5

. Re-

sultaba imposible  de   pagar .  El   mismo Gobie rno ,

qu e

  tanto había sacrificado al país para cum-

plir

  con los

  pagos

  y las

  condic iones

  de l  F M I ,

ya en sus últimos meses,

  sumido

  en la

  misma

crisis

  que había

  p roduc i do ,

  dejó  de pagar los

servicios  de la  deuda .

Resul t aba

  c laro

  que no habría cambios sustan-

ciales ni se  podría consolidar  y  p ro f undi zar  lo s

cambios

  iniciales e insuficiente ment e comen-

zados, sin

  desconocer

  la

  deuda

  y

  liberarse

  de l

F M I .

En   l o que  a t a ñ e  al

  Pe rú ,

  la

  brutal ofensiva

neocolonizador a  realizada  por e l  imperialismo

a

  través

  del FMI no

  consistió sólo

  en

  hipo tecar

co n

  diversas acciones

  la

  eco nomía , sino que,

para llevarla

  a

  cabo ,

  tuvo  qu e

  e s fo rzarse

  po r

desmontar

  y

  desprestigiar

  lo s

  logros

  ya

  alcan-

zados  en el terreno de la liberación económica

y  el

  p rogreso

  social  con el

  r ég imen

  de

  Veíasco.

Po r  ello  es que

  nuestro pueblo sintió

  má s

  hon-

d a m e n t e

  es a  ofensiva  y por

  ello también

  el

Gobierno

  belaundista es considerado correcta-

m e n t e  como el  má s  antipatriótico   y el más ne-

f as to

  en la historia republicana de nuestro país.

El

  contenido y

  los resultados

de las elecciones

  generales

El

  proceso electoral

  de

  abril

  de

  1985

  fu e

  cua-

l i t a t ivamente  nuevo. Había

  t res

  sectores clara-

mente dife renciad os: por un lado la derecha

con t inu is ta

6

, representada por tres candidatu-

5

  Actualidad  Económica

  del

  Perú .

  L ima,

  Na  75 ,

  1985,

p. 2.

6

  Pa rt ida ria de m antene r la   política  seguida  d u r a n t e

el

  Gob ierno

  de

  B e l a ú n d e .

  —  N. de la Red.

ra s

  (Ac c i ó n

  Popu la r ,

  el

  Par t ido Popu la r

  Cris-

t i ano

  y el  F reduna  de   Mora les Be rmúdez ) , p or

otro

  lado

  el

  Cen t ro I zqu ie rda , r ep resen tado

  po r

el   A P R A   y, por  ú l t imo ,  la   i zqu ie rda ag rupada  en

la

  I zqu ie rda Unida

  ( I U )

7

.

Si n

  em bargo , hubo

 u n

  pun to fundamenta l

 q ue

pola r i zó  la s

  f uerzas

  en dos sectores principales:

la   po l í t ica económica fondomone ta r is ta .  La de-

recha

  se

  p ronunc iaba

  po r

  con t inuar la , mien t ras

que el  A P R A   y la IU se

  man i fes taban con t ra

es a

 po l í t ica .

Por

  primera vez, desde

  las

  elecciones

  de

  1945,

con el

  F ren te Democrá t ico Nac iona l

  ( F D N )

8

la s  f uerzas  popu la res par t idar ias  de l  cambio

económico-social, derro taron a la derech a. Más

del 80% de los

  votos válidos

  se

  dividió entre

el   A P R A

  ( 5 3 % )

  y la IU (28 % ) . La

  de recha

  (A P

y

  P P C )

  bajó  de 54% en

  1980

  a

  apenas 19%.

No   obstante  se r  elecciones burguesas  y no

existir una larga tradición electoral en el Perú

( p e r o  siendo  el  vo to  ob l i ga to r i o ) ,  se   r eg is t ró

la más alta  ci f ra  de votantes, 87% de los

8.290.000  electores.  No

  cundió mayormente

  la

consigna senderista  de   «abstención» o

  «voto

  vi -

ciado»

  o

  « n u lo » .

  La

  de recha fondom one ta r is ta

se

  encon t raba

  ta n

  despres t ig iada

  que el

  debate

electoral

  se

  concen t ró en t re

  el   A P R A   y la Iz-

quier da

  Unida, es decir, ya no

  ent re

  los parti-

darios  de l  continuismo entreguista  y  an t ipopu la r

y  lo s

  par t idar ios

  de l

  cambio social, sino entre

do s

  fuerzas

  pr incipales  qu e

  proclamaban

  el

cambio:

  una por ví a

  reformista, gradual, limi-

t ada ,

  y la

  otra

  por vía

  r evo luc ionar ia ,

 p or

  solu-

ciones radicales  y

  realis tas .

  El   A P R A   no dio a

conocer

  todo  su   p r o g r a m a ,

 p re f i r i endo

  adecuar -

lo a la

  t ác t ica

  de

  robar

  a la

  I zqu ie rda Unida

consignas

  y

  demandas

  mu y

  sentidas

  por e l

  pue -

blo y

  ob l igado también

  por la

  p res ión popu la r .

Se

  produjo un cambio sin precedentes en la

cor r el ación

  de

  f uerzas

  políticas, aun en el con-

texto de la   «democrac ia r ep resen ta t iva» bur -

guesa.

  El   A P R A

  ganó

  el Gobierno y

  m a y o r í a

en el

  Par lamento .

  La

  I zqu ie rda Unida ,

  co n

600.000   votos  más que en   1983,  se

  a f i rm ó

  como

la

  segunda  f uerza  política

  y la más

  fac t ib le

  al-

ternativa

  de

  poder

  en

  r eemplazo

  de l  A P R A   en

el futuro.

Podría

  creerse

  que la

  victoria aprista indica

que la  mayor ía  de l  pueb lo pe ruano

  — o

  la  m a y o -

r ía del  e l ec to rado— pre f i e re  un

  camino

  re f o r -

mis t a  o gradual.  Podría  suceder así, tal vez, en

lo

  que se

  re f i e re

  a a lgunos pun tos p rogramát i -

cos del cambio. Puede ser que una mayoría que

votó  por e l

  candida to ap r is ta haya op tado

  po r

un

  proceso

  de

  cambio

  sin   grandes luchas  y  ries-

gos,

  má s

  cómodo

  y

  seguro. Pero

  en lo

 r e f e r e n t e

a la política económica, y en especial al pro-

blema

  de la

  deuda ex te rna ,

  es a

  mayor ía

  qu e

eligió al   A P R A   t ambién  es   par t idar ia  de   solu-

ciones

  de

  fondo,

  de

  cambios sustantivos.

El   A P R A   tuvo  qu e

  r adica l iza r

  en ese

  sentido

7

  F o r m a d a

  en

  1980

  por el

  Pa rt ido Comunista

  y otros

part idos

  y

  sec tore s progre sis ta s .

  — N.   de la Red.

8

  Del que  f o r m a b a  p a r t e  el

  PCP.

  —

 N. de la

  Red.

su

  campaña

  en los

  últimos días,

  tuv

cerlo para ganar mayor votación po

programas  de IU y el

  A P R A

  apare

apreciables sectores populares como

distintos. Pero   el

  A P R A

  con tó  co n  rec

nómicos

  y  p ropagandís t icos conside r

mayor es , por  e jem pl o  la   televisión,

abr umador amente

  al

  pueblo

  con sus

 

de

  todo tipo.

  La

  Izquierda Unida rea

tines y marchas más grandes en las ca

el electorado  qu e  vo tó  por el

  A P R A

  fu

mente el que no asistió a los mítines.

Esas masas populares

  qu e

  r ec lama

caciones sustantivas, tanto

  las que

  vo

IU

  como  las que  vo ta ron  por el  A P

núan presionando

  por que se

  realicen

profundos,  integrales,   duraderos,  estr

Y   no   sólo quieren cambios  en   políti

mica

  y a

  partir

  de una

  posición

  m

realista

  y

  patriótica frente

  al

  p rob le

deuda  externa, sino también en todos

aspectos, combatiendo

  la

  crisis polít

r a l ,   l a descomposic ión, e l u l t r a r reacc i

la

  regresión y el entreguismo deriva

polí t ica

  fondomone ta r is ta .

Las fuerzas  partidarias

  de l

 cambio

Estas

  no han

  surgido recién,

  no son

y  desorgan izadas

  ni

  solamente electo

el producto de un largo y paciente t

acumulación  de fuerzas. Sus anteced

media tos

  se perciben en la  f uerza  de

riado organizado en la Confe deració

de   Traba jadores  de l  Pe rú  ( C G T P )  y 

por los comunistas, que entabló desde

una lucha f ron ta l

  cont ra

  la política

  f o

tar is ta .

  El paro nacional del 19 de juli

fue

  un hecho sin precedentes, que

a toda la sociedad, remeció el pod

de derecha y obligó a convocar a

para

  la

  Asamblea Const i tuyen te .

 L os

 

paros nacionales dirigidos por la cla

los dos

  grandes paros nacionales ag

sucesivos paros departamentales

  y la

 

t idad de huelgas y marchas combativ

trabajadores y de diversos

  sectores

 

prepararon   el   camino, entrelazando

más las luchas económicas, sociales y

En

  el curso de

  es tos

  combates surgió

do

  Uni ta r io

  de

  L uch a ,

  qu e

  ag rupó

  a

importantes organizaciones sindicales 

res. También así surgió el

  Consejo

  Un

ciona l

  A grar i o ,

  qu e

  coordinó

  las

  de

las

  acciones

  de las

  organizaciones

  d

bajadores del campo de prácticament

país.

Lo s  antecedentes mediatos se desc

las luchas obreras, campesinas, est

de los

  intelectuales, etc. ,

  y en los

  gr

vimientos populares que en nuestra

precedieron y explican también en cie

la

  aparición del Gobierno de Veíasco.

en marcha medidas que cambiaron sen

1

Page 10: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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te la

  vida económica,

  social y política del  país.

Se

  establecieron

  las

  bases

  de la

  independenc ia

económica ,  f ueron  liquidados  lo s

  lati fundios,

  se

inició la

  cogestión

  y la

  au toges t ión obre ra

 (los

t r aba j ador es

  como di r igen tes

  de

  empresas

 pro-

ductivas)   y se elevaron la conciencia antimpe-

rialis ta  y

  antioligárquica

  y el

  nivel organizativo

de l

  proletariado. Nuestro partido

  no

  estuvo

  au -

sente

  en

  este

  proceso. Fue principal instrumento

de

  la movilización de los trabajadore s.

Estos avances y el desarrollo de las fuerzas

sociales  progres is tas  capaces  de

  defenderse

marcan un rasgo singular en la lucha antimpe-

rialista del pueblo peruano. Dichas   f uerzas  es-

tá n

  aptas

  para luchar no sólo, ni principalmen-

te, en el

  terreno electoral.

  Lo han

  hecho ,

  lo

hacen

  y lo

  harán

  en

  otros terrenos

  co n

  di rec -

ción partidaria.

En

  la lucha por la

  unidad

  de las

  f uerzas

  po -

pula r es  volteam os el pastel al divisionismo

ultraizquierdista. Estos grupos habían atacado

dogmát icamente

  al

  Gobierno

 d e

  Velasco

  por

  se r

militar,

  sosteniendo que sus

  reformas  eran

  un a

treta

  del imperialismo. Pero precisamente por

considerarse

  de

  izquierda, estaban vitalmente

interesados en conquistar apoyo de masas

  — no

había otra

  f o rm a  de

  compe t i r

  co n

  nuestro

 par-

t i d o — ,

  y al comprobar que las masas organiza-

das sa l í an a de fender combat ivamente las con-

quistas sociales y nacionales alcanzadas, contra

la ofensiva

  fondomoneta r i s t a

  de los gobiernos

reaccionarios, tuvieron que coincidir con  nos-

otros en

  esas

  acciones (p ara reconocer más

tarde, tácitamente,

  qu e

  nuestra línea frente

a las

  r e fo rmas

  de

  Velasco

  fu e

  co r rec ta ) . Ade -

más, nosotros teníamos, con nuestra influencia

en la

  CGTP,

  l as pa lancas fund amenta les de  esas

movi l i zaciones .

Nosot r os

  no menosprec iamos ese

  viraje,

  ni

nos dejamos maniatar por los rencores, viendo

sólo el pasado. Comprendimos, además, que

esas

  nuevas

  f uerzas

  políticas de izquierda (no

obstante  estar  imbuidas por el propósito social-

demócrata

  y

  maoísta

  de   ar rebatar  la

  hegemo-

nía popular al

  P O P )

  respondían en gran medida

al

  proceso

  de

  radicalización

  y

  «revolucionariza-

ción socializante»

  de

  vastos sectores

  de la pe-

queña

  burguesía

  intelectual y los estudiantes.

La

  unidad actual

  comenzó,

  pues, con la

 uni-

dad

  de   acción.

  Esa unidad acrecentó, a su

 vez,

las posibilidades de ampliar la unidad sindical

y  la unidad campesina y estudiantil . Se desa-

rrolló

  un

  proceso

  de   acumulación   de fuerzas

políticas.

La

  convocatoria  a  elecciones para  la  Asam-

blea Constituyente (1978) y el resultado de

  esas

elecciones hicieron madurar aún más la

 con-

ciencia unitaria. Un hecho importante fue la

acción unida de los

  representantes

  de los par-

tidos

  y grupos de izquierda en la Asamblea

Constituyente. Otro factor favorable

  fue la

  huel-

ga de  hambre  de  varios dirigentes  de   todos  lo s

partidos de izquierda en solidaridad con una

gran huelga magisterial. Aunque

  no

  somos

 par-

t idarios de ese tipo de acciones, participé en

16

ella  también

  — en

  consulta con la dirección na-

cional—   para rec t i f ica r  un   error cometido  po r

nuest ro par t ido duran te

  un a

  hue lga  a n t e r i o r

9

,

lo  que nos

  a y u d ó

  a

  r ecuperar

  la

  con f ianza

  de

este  i n f l uyen te  sector de los intelectuales. Este

hecho   ju g ó  un r ol

  posit ivo

  y en

  definitiva acer-

  más a la unidad con nosotros a los dirigen-

tes de otras fuerzas de izquierda y a los secto-

re s

  inf luidos

  por ellos.

La s

  elecciones generales de  1980 f ueron  un a

exper iencia

  negativa, pero también muy alec-

cionador a .  Presentándose en varias

  lis tas

  se -

paradas,

  la s  f uerzas  de

  izquierda obtuvieron

menos votación

  que en las

  elecciones

  para  la

Asamblea  Const i tuyen te  y se   fac i l i tó  la  victoria

de   la oligarquía y el imperialismo. Para todos

los sectores de izquierda quedó demostrada ro-

tundamente la necesidad urgente de un frente

unido. Las

  condic iones hab ían madurado

  y el

momento er a

  propicio:

  se   f o rm ó  la

  I zqu ie rda

Unida, que  ag rupó  a  todos  lo s  par t idos  y  g rupos

de izquierda antimperialistas, declaradam ente

partidarios de luchar por un régimen popular

y

  por el

  socialismo.

Y a

  en las elecciones municipales de noviem-

bre

  de  1980

  comenzó

  la IU a

  ganar terreno,

obteniendo el segundo lugar en la votación,

aunque   logró pocos municipios.  En l a s  eleccio-

nes municipales de noviembre de

  1983

  había

cr ecido

  su

  f uerza ,

  manteniéndose en segundo

l uga r

  en

  escala

  nacional, pero ganando

  esta

vez en  Lima  y

  varias ciudades importantes.

  El

AFRA

  ganó la mayoría nacional por poco

 mar-

gen, mientras que los partidos de derecha fue-

ron ampl iamente de r ro tados .

L a f uerza

  de la IU no   consiste principalmente

en la

  suma

  de los

  militantes

  de sus

  partidos,

sino en otros factores interdepen dientes. Por

una parte, su   poder

  de

  convocatoria  es muy

grande

  po r  estar

  unida,

  po r

  most ra r

  ante  el

pueblo  la  conjunción  de todas las fuerzas de

izquierda,

  demo cráticas y progresistas más

avanzadas.

  Po r

  otra parte,

  su   influencia   directa

—pr incipa lmente

  nues t ro

  par t i do—   sobre los

grandes contingentes

  clasistas

  y populares agru-

pados

  en

  sindicatos, fe deracio nes campesinas

y  otras organizaciones de masas,

  ent re

  los es-

tudiantes, la intelectualidad revolucio naria y

progresista,

  lo s

  comités

  de

  defensa regionales

y  departamentales,  etc. La   f uerza  de los  apris-

tas en

  dichas organizaciones

  es

  menor

  que la

de la izquierda.

Los

  primeros pasos

  del  Gobierno

  aprlsta

La s

  medidas iniciadas por el Gobierno de

Alan  García son en su mayor parte positivas,

per o

  insuficientes,

  no   sólidas  y

  parciales.

  N o

se

  puede olvidar

  que la

  po l í t ica fondomone ta -

rista

  anter ior

  ha a fec tado p ro fundamen te no

9

  El

  PO P

  no   apoyó  un a

  huelga

  de los maest ros durante

el

  Gob ierno

  de

  Ve lasco.

  —

 N. de la

 Red.

sólo

  la  soberanía  nacional y la

  economía

  po -

pula r ,

  sino todos los aspectos de la vida del

país .

  Se requieren reformas estructurales. Así

lo

  reclaman las fuerzas mayoritarias y los

 con-

t ingentes laborales

  y

  populares

  m ejor

  o rgan i -

zados

  y más  combativos, como también vastos

sectores de la pequeña burguesía y

  s ec tores

apreciables

  de la burguesía

  media. Pero

  el im-

perialismo y la oligarquía nativa no se avienen

a perder ni siquiera una pequeña fracción de

su

  domin io

  y

  arrancan crecientes concesiones.

El

  Gobierno

  aprista  ha

  dado algunos

  pasos

^ i m por tan tes .

  Cabe destacar

  en

  este

  sentido

  su

encaramiento del problema de la deuda exter-

na, que  o f rece

  pagar, pero

  con un

  máx imo

  de l

10% del valor de las exportaciones anuales, en

lugar del 60% que

  destinaba

  el   Gobierno

  ante-

rior.

  Si n

  embargo, está pagando

  el  27%. Ha

decla r ado  qu e  t ra tará  de manera directa con

los acreedores sin la intromisión del

  FM I

  y re-

clamando

  plazos más largos e intereses meno-

res. Aprove chand o la reunión de los parlam en-

tarios latinoamericanos

  en

  Montev ideo

  (oc tubre

de  1985)

  ectificó sus anteriores ataques a Fi-

del, reiterando   la   amistad  co n  Cuba.  A n t e  la

dec la ra to r ia nor teamer icana

  de

  «valor deterio-

rado»

  de la deuda peruana manifestó que no

aceptará imposiciones imperialistas, aunque por

otro lado

  busca

  a r reg los ev i tando un rompi -

miento.

  Rescindió los contratos de exploración

y  explotación con

  tres

  empresas petroleras

norteamericanas, acusándolas de haberse apro-

vechado

  ilícitamente de exenciones tributarias

por 640   millones  de   dólares, pero luego nego-

cia nuevos con tratos co n

  ellas

  o to rgándo les

más privilegios.

Ha

  aplicado medidas con la intención de

 dis-

minui r  la

  inflación, aunque

  sin

  atacar

  las cau-

sa s

  p ro fundas

  que la

  mot ivan . Adop tó medidas

parciales para reducir los aumentos de precios

de

  diversos artículos alimenticios

  y

  medic inas ,

per o  siguen elevándose. Prohibió la determina-

ción en dólares de los alquileres, materiales

diversos, ahorros bancarios,

  cont ratos

  de com-

pr a -vent a ,  etc.  Prohibió c iertas importacio nes

qu e

  compi ten

  con l a

  producción nacional.

  Esta-

bleció

  la obligación de los bancos, empresas

f inancieras, de  seguros  y  mine ras  de   r e inve r t i r

el

  40% de sus u t i l idades

  ne tas

  en la compra

de

  B o n o s

  de l

  Tesoro, otorgándoles liberaciones

imposit ivas

 10

.

  Ex ige

  la

  mayor u t i l i zac ión

  de in-

sumos

  nacionales en la produc ción alimenticia

e industrial. Está efectuando determinadas in-

versiones estatales en la reactivación  de   laindustria   y la  agricultura.  La   consolidación  de

todo eso

  depende ,

  sin

  embargo ,

  de no

  pagar

la   deuda ex te rna , como propone I zqu ie rda Unida .

Ot r a s

  medidas importantes, pero mediatiza-

das,  son, por

  e jem pl o ,

  la lucha contra el narco-

t rá f i co  y por la

  mora l izac ión admin is t ra t iva ,

qu e

  se

  supedita

  al

  poder judicial, notablemente

cor r upto.

  Ha procedido a la reorganización de

la policía, destituyendo a muchos altos

  jefes ,

10

 proceso

  Económico,  L ima,  fía

  32,  1985,

  p. 3 0.

sobre

  todo

  en  casos  de

  corrupción co

pero sin tocar a los  je f es  abusivos, fas

y  genocidas.

  Ha   destituido  y  en ju ic ia

f uero

  militar

  a dos

  oficiales

  de l

  Ejé

ponsables

  directos  de  asesinatos m

campesinos. Sin embargo, se

  de ja

  en

el   aparato  de

  «guerra sucia»

  y a los 

ponsables de

  esos

  actos genocidas. E

aprista   de

  Guer ra

  (del E jé rc i to )

  jus t

crímenes.

  El

  dictamen

  de la

  Comisió

chos Humanos del Senado es desecha

sar de que

  comprueba fehacientemen

ponsabilidad

  de los

  c r ímenes

  en

  di

veles.

D io  a lgunos

  pasos

  positivos en pol

ral, pero

  t ra ta  de

  f renar

  la s

  accion

obreros

  en

  defensa

  de sus

  derechos

 

con t ro la r

  a los

  sindicatos.

En   política internacional ha adopta

sas medidas progresistas, como sus p

mien tos

  en

  favor

  de l

  desarme mundia

nal. Ha manifestado su apoyo a Nicar

tra las

  amenazas

  de

  intervención nor

na, e

  impulsó

  la

  fo rmac ión

  de l  Grupo 

a Con tadora" . Proc lama un t e rce r

antimperialista mediatizado. Ha norma

relaciones diplomáticas con

  Cuba

  a

Emba jador es  (que desde

  el

  Gobierno

rio de

  M orales Bermú dez hablan sido

a

  nivel

  de

  Encargados

  de

  Negoc ios) .

una ampliación de las relaciones con l

árabes y otros países en vías de d

Manifiesta   su

  in terés

  en las relacion

ciales

  con los países socialistas, pero

neamente desliza posiciones antisov

anticomunistas.

Factores preocupantes

Exis t en

  factores preocupantes

  y

 

qu e  limitan

  la

  p ro fundidad

  de los

  cam

consolidación de las reformas. En lo i

y  lo

  político

  es

  negativa

  su

  teoría

  de

da

  «pirámide social», esencialmente a

En   lugar de diferenciar a los sectores

po r

  la prop iedad de los medios de pr

las

  relaciones

  de

  exp lo tac ión

  de

  cla

us uf ruc to

  de la riqueza social, pretend

un a

  d i fe renc iac ión a rb i t r a r ia en t re

  e l

«los

  qu e

  ganan m enos», es decir, los q

ingresos menores al salario mínimo

no s  pobres, desocupados  y  sectores

subocupados, de  ingresos  bajísimos) y

de

  «los que ganan más», es decir, má

larlo mínimo de 30 dólares mensual

los cuales pone, al lado de los capitalis

profesionales y a los

  empleados

  y

  ob

dica l i zados

 I 2

.  Trata de presentar así a

ba j ador es  sindicalizad os como integra

«sector

  de los privilegiados».

  Co mo

  co

11

  In t eg rado  en

  1985

 por   Argen t ina,  B rasi l ,  P

g u a y .

  — N.   de

  la

 Red.

12

  Qué

  Hacer,

  L ima,

  1985, /Ja   35, p. 11.

17

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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ci a

  de l i nea

  un a

  po l í t i ca o r i en tada

  a

  m a r g i n a r -

los de las

  m edi das des t i nadas

  a

  r e c u p e r a r

  lo s

ingresos y el nivel de vida y favorece los pla-

ne s

  reacc i onar i os con tra

  la s

  fu e rzas

  m ás

  o rga-

n i zadas , com bat i vas y con m ás e l evada conc i en -

cia de

  clase

  de l

  pueb l o . Tam bi én p reocupa

  la

pres enc i a en e l Gobi e rno y en l a di recc i ón de l

A F R A  de

  pers onajes t radi c i onal m ente acérr i m os

an t i com uni s tas y enem i gos de l s oc i a l i s m o

  real

y  par t i dar i os de l a s upedi tac i ón a l i m per i a l i s m o.

El

  AF RA

  no h a ganado todo e l poder . En e l

c a m p o  de la

  derech a

  está  aún el

  con tro l

  de l

P o d e r  Judi c i a l ,

 a sí

  com o

  el de las

  Fuerzas A rm a-

das y la

  pol icía. Subsis te

  el

  « o t r o p o d e r »  tras

el

  poder l egal .

  A dem ás ,

  es tá i n tac to

  el

  sector

má s

  fu e r te

  de l poder económ i co y f i nanc i e ro .

No   se ha  a f e c t a d o  ni se  p i ens a m odi f i car  el

régimen

  de

  propiedad.  La s

  empresas básicas

  en

m anos

  de los

  m onopol i os

  y las

  t rans nac i onal es

no

  so n

  tocadas

  y el

  Gobi e rno

 s e

  opone

  a

  esta-

t i zar l as .  No se  f o r ta l ece  ni se  am pl ía  el   sector

de

  la s

  em pres as

  de

  p rop i edad s oc i a l ,

  las   coope-

ra t i vas

  y

  empresas asociativas

  en e l

  cam po

  ni

la   Com uni dad L abora l .  El   p ropós i to apr i s ta  es

s o l am ente c rear

  un

  rég i m en burgués nac i ona-

lista.

La   m a y o r í a

  aprista  en e l

  P ar l am ento

  y el

con tro l

  de l

  Gobierno

  en e l

  apara to

  de l

  Es tado

al ientan   las   viejas incl inaciones exclusivis tas   y

prepo ten tes .

  Y a se  vio

  uti l izar

  el

  « c a r p e t a z o »

en las dos

  cám aras

  de l

  Congres o , cor tando

  el

es c l arec i m i en to púb l i co

  de

  i m por tan tes p rob l e -

m as .

La   descomposición

  de l

  Es tado  capitalista

  de -

p e n d i e n t e  ha  l l egado  a tal  p u n t o  que se ha

conver t i do   en una   necesidad objetiva   realizar

m odi f i cac i ones

  es t ruc tu ra l es en l o económ i co y

social , pero también   en e l  apara to  de l  Es tado .

Exi s ten  las

  exper i enc i as a l ecc i onadoras

  de lo

s ucedi do

  co n

  A l l e n d e

  en

  Ch i l e ( ten i endo

  en

con tra

  la mayoría del

  P ar l am ento

  y el

  E j é r c i t o ) ,

de

  Torres

  en   Bol ivia

  ( ten i endo

  en

  con tra

  lo s

al tos m andos de l as

  FF.AA.

  y de l a po l i c ía ) ,

de V el as co en P erú (aun con tando con apoyo

en el  E jé rc i to , pe ro  sin   par t i do p rop i o  y  subes-

t i m ando

  y  hasta

  m a r g i n a n d o

  a las

  fu e rzas

  po -

pul ares

  y a las

  o rgan i zac i ones

  de

  i z q u i e r d a ) .

La s perspectivas

Está

  en

  m arch a

  un a

  cons p i rac i ón reacc i onar i a

pro i m per i a l i s ta ,

  qu e

  bus ca

  la

  desestabil lzación

en dos

  di recc i ones f undam enta l es .

Po r

  un a  par te , f o r ta l ec i endo  e l  pape l po l í t i co

con tro l ador

  y am enazan te de l a derech a m i l i -

ta r , m edi an te p rovocac i ones

 tales

  c o m o  la s  rea-

l izadas   con las  m as acres  en   var i as a l deas  y

pris iones, asesinatos selectivos, etc. , colocando

al

  Gobi e rno an te

  el

  di l em a

  de

  acep tar

  la

  con-

t i nuac i ón de l a «guerra s uc i a» o com bat i r  f ro n -

t a l m e n t e

  a

  qu i enes

  la

  di r i gen , dándol es

  así el

pre tex to para

  el

  go l pe

  en el  fu tu ro .  Es

  s into-

m át i co

  que a

  c i e r tos  j e fe s

  de las

  Fuerzas A rm a-

18

da s  parece  no   interesarles  derro tar  a  «S endero» ,

para

  que no

  acabe

  la

  «guerra s uc i a» .

P or o t ra

  parte,

  debil i tar, dividir

  y

  h acer

  de -

s aparecer  a  I zqu i e rda Uni da , f o r ta l ec i endo  as í

a la   derecha aprista  y h ac i endo  que el Gobi e rno

y

  el   A P R A  no

  tengan com pet i dor

  de

  i zqu i e rda

ni   f u e r z a  de   p res i ón  de   masas.  En   a m b o s  ca -

sos,  la   reacc i ón cuen ta  con el  a p o y o  objetivo

de l

  te r ro r i s m o  senderista

  y de la

  f a l s a « i zqu i e r -

da »

  divis ionista  e  i n t r i gan te .

El porvenir  de l  Gobi e rno apr i s ta  en su   posi-

c i ón re l a t i vam ente an t i f ondom onetar i s ta

  y

  p ro -

gres i s ta depende

  no

  sólo,

  ni

  p r i nc i pal m ente ,

de l P ar t i do A pr i s ta , s i no de I zqu i e rda Uni da y

lo s  sectores

  obre ros

  y

  popul ares v i ncu l ados

  a

ella.

  Pese

  a

  t o d o s

  su s

  p rob l em as i n te rnos

  y

contradicciones,   la   I zqu i e rda Uni da s i gue   en

pi e

  com o pr i nc i pal a l te rna t i va

  de

  p o d e r

  y

  c o m o

fu e rza  de  p res i ón y de i n f l uenc i a

  hacia

  e l Go-

bierno.

  Así lo

  com prenden vas tos  sectores

  po -

pulares.

Exi s te una s i tuac i ón com pl i cada y puede ocu-

rrir

  un

  v i ra je  hacia

  la

  d e r e c h a

  o

  h ac i a

  la iz-

qui e rda .

  Si

  a v a n z a n

  y se

  des arro l l an

  lo s

  fac to -

res

  negat i vos ,

  se

  presentan

  dos

  a l te rna t i vas

para

  la

  derech a:

  un

  go l pe m i l i ta r

  (n o

  p robab l e

de i nm edi a to todav ía ) o p rogres i va f as c i s t i za -

ción

  de l

  Gobi e rno apr i s ta . Es to ob l i gar ía

  a la

i zqu i e rda  a  des arro l l a r

  otras

  f o r m a s  de   l uch a ,

sin  des car tar  la  posibi l idad  de que se

  desate

un a

  v i r tua l guerra c i v i l , p rovocada

  por la

  r e a c -

ción.

En   cam bi o ,  si   p ros peran  lo s  f ac to res pos i t i -

v o s ,  sería

  posible la evolución del actual Go-

b i e rno

  hacia

  posiciones

  má s

  p rogres i s tas .

  N o

es   imposible  que eso  s uceda , aunque  lo s  diri -

gen tes

  apristas  no lo

  des ean cons c i en tem ente .

A  esto  podr ía con tr i bu i r l a to rpeza p repo ten te

de l  i m per i a l i s m o  y su   t e m o r  a que se   c ree  un

preceden te para o t ros pa ís es ,

  as í

  c o m o

  el

  desa-

rrol lo   de la

  crisis

  de l  cap i ta l i s m o  a  escala  m u n -

dial.  Po r

  o t ro l ado ,

  la

  s i tuac i ón cada

  v e z m á s

difíci l

  de l

  i m per i a l i s m o

  en

  A m é r i c a L a t i n a

  y

e l Car i be . Tam bi én puede   i n f lu i r  l a neces i dad

de apoyars e

  en

  d e t e r m i n a d o m o m e n t o

  en la co-

m uni dad s oc i a l i s ta  y en los  pa ís es  en   vías  de

des arro l l o . A s i m i s m o h ay que tener en cuen ta

l a p rop i a pers onal i dad de l P r es i den te A l an Gar-

cía,  qu e  as p i ra  a  conver t i rs e  en un  l íde r l a t i no -

am eri cano

  y a

  d e s e m p e ñ a r

  un r ol

  en tre

  las más

des tacadas pers onal i dades de l «Tercer  M u n d o » .

S erá dec i s i va  la   ac t i v i dad  de las  m as as  de l  pue-

blo con sus

  d e m a n d a s

  y

  es peranzas , en f ren tán -

dose

  a las

  m a n i o b r a s

  de los

  p rop i os s ec to res

reacc i onar i os de l

  A P R A .

Lo s  com uni s tas peruanos debem os eval uar

esos  f ac to res para l uch ar con   f i rme za  y com -

bat i v i dad  contra  e l i m per i a l i s m o, ex tender y

h acer m ás e f i caz nues t ro m o vi m i en to y t ra tar ,

co n

  m uch a am pl i tud

  y

  h ab i l i dad,

  de

  a t rae r

  al

Gobierno

  a

  posiciones

  m ás

  c l aram ente an t i m pe-

rialistas

  en   fav o r  de los

  i n te res es popul ares .

Nues tro par t i do p ro f undi zará

  en su

  p r ó x i m o

 IX

Co n g re so

  N a c i o n a l

  el

  anál is is

  de la

  s i tuac i ón

actual  y

  de te rm i nará

  la

  l ínea

  a

  s egu i r .

¿ E S

  P O S I B L E D E T E N E R

L A

  « O L A C O N S E R V A D O R A » ?

Ú L T I M A M E N T E ,  los

  m edi os burgues es

  de co-

m uni cac i ón , i nc l u i dos l os de S u i za , h ab l an m u-

ch o de l a l l am ada   «ola  cons ervadora» en   Occi -

den te . In ten tan dem os trar

  que en los

  países

cap i ta l i s tas i ndus tr i a l es de Europ a y A m éri ca

de l  N o r t e  se ha  o p e r a d o  un a  derech i zac i ón  ra -

di ca l

  de la

  op i n i ón púb l i ca

  y que la

  pob l ac i ón

ha

  o t o r g a d o

  a las

  fu e rzas  cons ervadoras c i e r to

« m a n d a t o »  para  qu e  l l even  a la   p rác t i ca  su s

concepc i ones s oc i o - económ i cas

  y

  pol íticas .

Uno,  po r

  s upues to ,

  no

  p u e d e

  estar  de

  a c u e r d o

con ta l i n te rp re tac i ón de l té rm i no «o l a cons er -

vadora» .

  P ero  esta  noc i ón puede u t i l i zars e con

toda razón para des i gnar   la   am pl i a o f ens i va q ue

el

 capital  m o n o p o l i s ta

  ha

  e m p r e n d i d o

  en l a dé-

cada

  del 80

  c o n t r a

  la

  c l as e obre ra , todos

  lo s

t rabajadores , l as o rgan i zac i ones de i zqu i e rda y

lo s

  m o v i m i e n t o s d e m o c r á t i c o s .

  La

  r e a c t i v a c i ó n

de   lo s

  g rupos reacc i onar i os

  de la

  burgues ía

  en

nues tro pa ís s a l ta   a la   vis ta.  Se han  r e a n i m a d o

l os par t i dos

  de

  ex trem a derech a .

  En   este

  sen-

t i do ,

  S u i za

  no es

  n i nguna excepc i ón . Es ta

  es una

tendenc i a carac te r ís t i ca de l a   v i da  s oc i opo l í t i ca

de

  m u c h o s

 países

  cap i ta l i s tas

  en la  etapa

  a c t u a l .

Es ta tendenc i a debe   se r  a n a l i z a d a  en   es t re -

ch a

  v i ncu l ac i ón

  con l a

  po l í t i ca i n te rna

  e in t er -

nac i onal de l a A dm i n i s t rac i ón Rea gan en Es ta -

dos Uni dos . S u l l egada a l poder con tr i buyó a un

m a y o r

  endurec i m i en to de l a es t ra teg i a po l í t i ca

de

  l a burgues ía m onopol i s ta tam bi én en Europa

O cci den ta l .

  En

  unos países ,

  la s

  i deas

  de l

  reaga-

n i s m o cons t i tuyen

  la

  base

  de l

  curs o

  oficial,

m i entras

  que en

  otros,

  lo s

  c í rcu l os gubernam en-

ta l es  y las  f u e r z a s  que los  a p o y a n ,  se   i ns p i ran

en los

  ob je t i vos

  e

  i dea l es reagan i s tas

  al

  es t ruc -

t u r a r  su   po l í t i ca .

A R M A N D   MAGNIN

Secretario General del Partido Suizo del  

  P S T )

P or

  qué los  partidos derechistas d

«menos

  intervención del Estado»

¿Cuáles son, pues,

  lo s

  ras gos p r i nc

l a «o l a cons ervadora» en S u i za?

Cabe   s ubrayar  de   en trada  qu e  ésta

r ro l l a

  en el

  c o n t e x t o

  de la

  cris is

  p

duradera que es tá s u f r i endo l a econo

ta l i s ta m undi a l . L a

  crisis

  no h i zo exc

S ui za ,

  donde es ta l l ó

  a

  m e d i a d o s

  de lo

La   conm oci ón de

  1974-1975

  fue tan 

la

  O r g a n i z a c i ó n

  de

  C o o p e r a c i ó n

  y

  D

Económ i co

  ca l i f i có

  a S u i za com o e l

occ i den ta l

  m ás   a fe c tado .  En pocos añ

m ero de em pl eos s e  r e du jo  en un 10

l ogró ev i ta r que e l des em pl eo a l can

porc i ones g i gan tes cas f ue s ó l o porque

240   m i l obre ros ex tran je ros abandonaro

Aho ra ,  l a econom ía s u i za h a en trad

nueva f as e

  de la

  cris is : és ta

  ha

  a d q

c a r á c t e r p r e d o m i n a n t e m e n t e e s t r u c t u r

con es pec i a l

  fuer z a

  d e te rm i nad as r

sector es de l a

  e c o n o m í a .

  La más

  a f e c

i ndus tr i a re l o je ra , donde

  el

  n ú m e r o

 

do s  se ha  r e d u c i d o  en los  ú l t i m os  1

90.000

  a

  40.000.

Es

  v e r d a d

  que en

  v i r t u d

  de las

  pecu

de S u i za y s u l ugar es pec i a l en e l m u

ta l i s ta ,  lo s  f e n ó m e n o s  de   crisis  se   m

en e l  país  en   f o r m a  a tenuada . S egún

c i a l es , e l des em pl eo cons t i tuye en

m e n t o s

  e l uno por

  c i en to

  de la

  pob l ac i

Es ta

  c i f r a

  no re f l e ja en p l ena m edi da

ción

  real',

  pero

  lo

  cierto

  es que l a

  ta

1

 A c t u a l m e n te ,

  en

  Suiza

  hay

32.000 d

(23.000   en 1983 ) . Hay que agrega r a

  esta

10.000 que ya no  re c iben subsidio  y no so

en la s e stadíst ic as. Además,

  está

  el

  f e n ó m e

e m p l e o  qu e  af ect a  a decenas de mi le s de pe

1

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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o c u p ac i ó n

  no ha  alcanzado cotas críticas como

en

  otros

  países,  por  e je mp lo ,  en

  Francia

  o

  Bél-

gica.

  L a

  inflación

  es

  relativamente  ba j a :  3-4

anual.

No   obstante,  en

  Su i za

  se dan los  mismos  fe -

nómenos económicos negativos  que en el  resto

de l os  países  de   Europa  Oc c i de n ta l .  E s  otra

prueba  de que en nuestra  sociedad,

  pese

  a sus

peculiaridades,  se

  ver i f i ca n

  plenamente  las leyes

y  tendencias principales

  del

  desarrollo capita-

lista.  Aunque en  nuestro país  la  actual ofensiva

de las

  fuerzas conservadoras

  no

  tiene carácter

de   ataque frontal

  c ü m o ,

  p o r e je mp lo , e n  Gran

Bretaña,  no por eso  deja  de ser un elemento

bastante  característico  de la  estrategia general

de  política interior

  a que se

  atiene

  la

  burgues ía

monopolista  en la  presente etapa.

La   decisión

  de

  estas

  fuerzas  de  tener  las ma-

nos  libres para seguir  su  propio rumbo econó-

mi c o  y

  social, contra

  los

  intereses

  de la

  inmen-

sa  mayoría  de la  población,  se ha

  r e f l e j a d o

  en

la

  consigna

  de «Menos

 intervención

  del  Estado»

a d o p t a d a ,  con  distintos matices,  por los  princi-

pales partidos burgueses  de l  país.  A   primera

vista,

  esta

  consigna puede parecer paradójica,

pues

  el

  papel

  del

  Estado

  en

  Suiza siempre

  ha

sido bastante limitado.  El  Estado controla úni-

camente

  los

  ferrocarriles,

  los

  servicios

  de

  telé-

fonos ,

  telégrafos  y  correos,  la  radio  y la TV.

T amp o c o   s on m uy importantes  su s  funciones s o-

ciales,  ya que la  mayor parte  de  éstas  entra  en

la

  esfera

  de

  incumbencia

  de los

  cantones.

  No

obstante,  la  consigna  de los  conservadores sui-

zos no es un

  simple tributo

  a las

  ideas

  del

  libe-

ralismo económico,  hoy en  boga entre  los  eco-

nomistas occidentales. Permite endosar

  al

  Esta-

do ,  en   tanto  qu e  regulador  de   cierto cúmulo  de

relaciones sociales,

  la

  responsabilidad

  por el

deterioro  de la situación  económica  y, por  con-

siguiente, fundamentar

  la

  necesidad

  del

  paso

a la

  «libertad ilimitada

  del

  mercado»,

  o

  sea,

a la  plena libertad  de  acción  de los  monopolios

y  grandes bancos.  En el

  período

  de

  auge econó-

mi c o ,

  éstos,

  a fin de

  mantener

  el

  «consenso

  so-

cial»,  se

  resignaban

  aún con la

  redistribución

de  cierta  parte

  de sus

  propios beneficios, par-

ticularmente a través del sistema

  fiscal. Ahora,

con el  pretexto  de la  crisis  el  gran capital pro-

cura reducir

  al

  mínimo esta cuota.

En

  la  etapa actual,  el  Estado  en los  países

capitalistas asume  algunas  funciones económicas

y

  sociales

  en   benef ic io  de lo s

  propios monopo-

lios. Pero,  en l as  condiciones  de   democracia

burgues a ,

  se ve

  obligado

  a

  tener

  en

  cuenta

  en

cierta  medida  las  necesidades  de vastos  secto-

res de

  población

  y las

  demandas

  de los

  traba-

j ado re s , lo s

  partidos

  de

  izquierda

  y los

  movi -

mientos democráticos

  y,

  como consecuencia,

establecer determinados límites

  a la

  actividad

de los  bancos  y  consorcios industriales. Ahora

éstos consideran

  que  esas

  limitaciones, insigni-

f i c an te s

  po r  regla general, suponen  un   atentado

contra

  lo s

  principios

  de la  « l ib r e

  empresa».

D e  ahí su  aspiración  a  impedir  que s e am -

plíen

  las

  funciones

  del

  Estado

  e

  incluso

  a re-

20

ducirlas  al  mínimo, recortando  los  recursos  fi-

nancieros  de que dispone. Esta

  línea

  se  percibe

netamente

  en

  nuestro Parlamento, donde, desde

1981,  tengo

  el

  honor

  de

  representar

  al

  Partido

Su i zo  de l

  Trabajo.

  La

  derecha,

  qu e

  tiene mayo-

ría parlamentaria, no  permitió  siquiera que se

estableciera

  un

  impuesto

  del 5%

  sobre

  los ha-

beres fiduciarios,  m uy   modesto desde luego,

pero

  qu e

  hubiese proporcionado

  al

  Tesoro

  l . U O O

millones de  francos  al  año. Ahora,  se  propone

reducir

  la

  gravación

  de los

  beneficios

  de los

bancos, compañías privadas  y  consorcios indus-

triales.  Con  este  fi n

  se  invoca

  la

  necesidad

  de

« me jo ra r

  las  condiciones  para  la  actividad  fi-

nanciera

  en

  Suiza».

  ¡C omo  si

  esta  actividad

  no

contara

  ya con

  condiciones

  óptimas

Co n

  el  pretexto  de  luchar  por una  política

presupuestaria   más  racional  y  ahorrativa,  los

adeptos suizos  del

  reaganismo

  f r e n a n

  la  asigna-

ción

  de

  recursos destinados

  a

  satisfacer

  las ne-

cesidades

  de la

  sociedad,

  se

  oponen

  al

  aumento

de   las

  plantillas

  de las

  compañías públicas,

  au-

mento

  harto

  motivado

  por el

 creciente volumen

de  trabajo.  Se  hacen intentos  de reprivatizar  los

sectores

  que

  proporcionan altos

  b e n e f i c i o s ,  por

e je mp lo ,

  el

  servicio telef ónico,

  y

  someter

  al

control

  del

  capital privado

  la

  implantación

  de

nuevas tecnologías  en la  radio  y la  televisión,

en particular,

  la  comunicación  vía

 satélite.

D e s d e

  luego,  l o que no  cuestiona  la  derecha

es la

  actividad

  del

  Estado

  que

  beneficia direc-

tamente  al  capital privado. Este aprueba  por

entero

  la ley de

  Garantías

  de

  Riesgos

  de la  Ex -

portación,

  que

  asegura

  a las

  firmas suizas

  in-

gresos

  fijos,

  independientemente

  de la

  coyun-

tura  en el  mercado mundial. En  casos como éste

los

  partidos burgueses saludan

  el

  papel econó-

mi c o

  de l  Estado.  En una  palabra,  lo s  bancos  y

los  monopolios  lo

  utilizan

  gustosos  en  benefi-

ci o  propio, pero prefieren decidir  el los  mismos

en qué  casos

  conviene hacerlo, oponiéndose

  a

que la  iniciativa parta  de los  organismos  de

Estado,

  aunque

 éstos  se  encuentren bajo  el  con-

trol  de sus  representantes políticos.

  taques a las conquistas

de los trabajadores

En   la  esfera social,  el   gran capital procura

bloquear todo

  progreso  y, de ser

  posible, elimi-

nar  toda  una  serie  de  conquistas  de los  traba-

j ado re s ,

  invocando siempre como pretexto

  la

recesión económica.

  L a

  defensa

  de

  estas

  valio-

sas

  conquistas,

  que  f u e r o n

  alcanzadas

  en el

transcurso

  de las  tres

  primeras décadas

  de la

p o sg u e r ra , se v e d i f i c u l tada p o r e l

  hecho

  de

qu e  la  mayoría no han  sido  refrendadas por vía

legislativa.

  La

  lucha

  en

  este  t e r r e n o  tuvo

  un

carácter específico,  que se

  r e f l e jó

  en l os  resul-

tados ,  quedó circunscrita

  en el

  marco

  de la po-

l ítica de  « p az  laboral» seguida  por l os  sindica-

tos

  suizos,

  que ya a

  finales

  de los

  años

  30 ha-

bían

  f i r m a d o

  un   acuerdo  de   colaboración  con l a

patronal,

  que

  significó

  de

  hecho

  la

  renuncia

  a

la

  huelga por parte de los

  trabajadores. Todos

los  conflictos  se resolvían mediante negociacio-

nes con la

  administración

  de la

  empresa.

  La s

relaciones laborales  no  eran reguladas  por  la

ley, sino  po r  medio  de   convenios colectivos.

Hubo

  casos  en que los comunistas , a  veces jun-

to con l os

  socialistas, propusieron

  qu e

  alguno

de l os principios  de  regulación

  fuese

  refrendado

le g i s la t i v ame n te ,

  pero estas propuestas choca-

ron

  con la

  resistencia

  de los

  líderes sindicales

qu e

  no   querían perder  el  monopolio  de l a m e-

diación entre obreros

  y

  patronos,

  qu e

  habían

c o n se g u i do

  precisamente gracias  a la  práctica

de la  negociación  de   convenios colectivos.

Ho y

  lo s  trabajadores pagan  lo s  costos  de esa

po l í t i ca . L as  mejoras materiales  qu e  ésta  le s

repor tó s e  apoyaban e n  gran medida  en la  pros-

peridad económica  y el  largo período  de  desa-

r ro l lo  sin

  crisis.

  Los

  industriales obtenían

  en

aqu e l la  época beneficios  ta n  altos  y  estaban

tan

  interesados

  en la

  «paz social»

  que los

  tra-

bajadores podían lograr  concesiones sin  nece-

s i dad  de

  librar reñidas batallas como

  en

  otros

E stado s de Europa Occidental. Pero,  si  bien  lo s

o b re ro s de

  Suiza consiguieron

  e n e l

  terreno

económ i co

  más que sus  compañeros  de los  paí-

ses

  vecinos,

  su

  situación social

  es

 notablemente

peor .  Valiéndose

  de

  ello,

  los

  empresarios

  tratan

ah ora  de resarcirse  de las «pérdidas» anteriores.

La

  inestabilidad

  en la

  esfera

  de l

  empleo

  es ,

sin   duda,  un

  f a c tor

  qu e

  f a v o r e c e

  a los  indus-

triales, pero

  más

  importante

  aún es el

 hecho

  de

que  parte considerable  de la  mano  de  obra  em-

pl eada

  e n e l

  país

  — c e r c a  de l  2 5 % —

  sean

  ex -

t ran je ro s .

  En l a  actualidad  el   número  de   traba-

jadores  inmigrados ronda  lo s  850.000

 2

.

  Esta  ca -

t e g o r ía

  de  trabajadores  es la más  vulnerable  a

las

  presiones

  de la

  patronal, que,

  al

  contratar-

los,

  puede imponerles peores condiciones  qu e

a los

  obreros suizos. Hace cosa

  de 15

 años, cuan-

do   la  situación  en el  mercado  del

  t r a ba jo

  era

di fe re n te ,  parte  de l os  inmigrado s estaba dis-

puesta a participar en la  lucha  social.  Ahora,

se

  muestra menos combativa

  por

  temor

  a

  per-

der el  empleo.

El

  primer

  ob je t ivo  de l

  gran capital consiste

en

  rebajar

  el

  nivel

  de

  remuneración

  del

  t r ab a jo

establecido  en e l

  p e r ío do

  de   coyuntura

  f a vor a -

ble.  En  particular, pone  en  entredicho  el  prin-

cipió

  de

  indiciación anual

  de los

  salarios,

  que

desde hace  mucho  servía de base para la  ela-

b o rac i ó n

  de l os  convenios colectivos.  La   inicia-

tiva

  en

  esta cuestión corresponde

 a la  i n f l u y e n -

tísima

  Aso c i ac i ó n de

  Banqueros Suizos,

  qu e

  ale-

ga

  la necesidad de elevar la  capacidad compe-

titiva

  de las

  empresas

  en el

  mercado mundial.

Co n

  este  mismo pretexto  se han  dado  los  pri-

m e r o s  pasos hacia

  la

  revisión

  de la

  jornada

  la-

boral

  y la

  implantación

  de la

  llamada  «flexibi -

l i dad

  de l

  e mp le o »

3

  y se   intenta levantar  la  pro-

2

 Suiza tiene  6,4  millones d e  habitantes.  —

 N. de la  Red.

3

  D e

  acuerdo

  co n

  este principio,

  los

  empresarios pue-

de n

  utilizar

  la

  f u e r z a  asalariada

  a su a lbedrlo , «en

 fun-

ción

  de las

  necesidades

  de la

  producción».  —  N. de la

Red.

hibición  del  trabajo femenino  en los

la

  noche.

E m p e o r a  la  situación  en la  esfera 

vis ión  social.

  He

  aquí

  un

  e je mp lo .  D

cuarenta años  en el  país rige  una le

progres i s ta ,

  la de l

  Seguro

  de   V ejez  y

 

a

  Parientes

  de

  Fallecidos.

  Es, tal

  v

quista social  más  importante obten

t r a b a j a d o r e s

  suizos  en el  período  de  

y  fu e

  conseguida

  en

  considerable m

cias  al

  largo

 y

  tenaz batallar

  de los

 

En

  las  condiciones  de  hoy,  es  nece

du c i r

  en la ley  ciertas enmiendas  a f i

pensar  los  efectos  de la

  carestía.

  E

t a m b i é n

  aumentar

  la s

  pensiones

  y

 

edad  de  jubilación.  Sin  embargo,  la

conservadoras

  se

  oponen

  a

  ello

  y, má

tan de

  limitar

  la

  esfera

  de

  aplicació

 

v i g e n te .  B a j o  la

  presión

  de lo s

  sec

chistas,  el  Gobierno y el  Parlamento  y

c i d i do

  reducir

  las

  asignaciones para

 

de  enfermedad, aunque  los precios d

dicinas

  y la

  asistencia médica  casi

  s

p l i c ado  desde 1975. Pese  a la  agudí

de

  la

  vivienda,

  se

 recortan

  los

 subsidi

para la  construcción  de  apartamento

permite

  a los

  propietarios

  de

 inmueb

tar los  alquileres.

Cómo se  intenta privar  a las  mas

de su capacidad d e resistencia

La

  ofensiva  de las  fuerzas conserv

basa  el  marco  de la  esfera socio-eco

desarrolla asimismo  en el  campo  de l

y

  la

  ideología.

A  f i n de  debilitar  la  capacidad  de 

de

  las

  masas populares

  f r e n t e  a

  est

 

los

  círculos gobernantes

  han

  puesto

restricción

  de

  los  derechos democ

cabe

  duda

  de que  éste  es el

  princip

de

  los

  cambios introducidos hace v

en el

  mecanismo

  de

  iniciativa legi

pular  y la  celebración  de  referendum

m o  que

  constituye

  una

  peculiaridad

 de

político

  s u i z o

4

.

  Antes, para  que la 

de

  elaborar

  un

  proyecto

  de le y  fuese

 

a  votación  era  necesario reunir  las 

50.000

  electores.

  A hor a ,  el

  número

  de

querido  es de  100.000.  Para  convocar  u

du m,  la

  petición debe

  ser

  respaldad

el

  doble número

  de

  ciudadanos

 q ue

  an

en

 lugar

  de

  30 .000 ) .

Por  supuesto,  los  sectores  bancario

triales  qu e  disponen  de   poderosos

manipulación

  de la

  opinión pública,

4

  La esencia de  este

  mecanismo  consiste

  e

quie r  partido político,  organizac ión o   g rupo 

presentar

  su

  propio proyecto

  de ley y

  some

ción

  a

  escala nacional

  o en un

  cantón  d e t e r

c o m o  exigir

  la

  realización

  de un  r e f e r é n d u m

a una  decisión concreta  del  gobierno federal 

para  lo   cual  es   necesario  reunir  la  cantid

de f i rmas  ba jo  la  petición correspondiente.

 

Red.

21

Page 13: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 13/51

todos modos  un a  influencia  decisiva en los re-

sultados  de la  vot ación.  Si n  emba r go, hubo oca -

siones

  en que no

  l ogr a r on imponer

  su

  volunt ad

a los  electores.  La s  organizaciones progresistas,

entre ellas nuestro  part ido, recurrieron reitera-

da s  veces  al  der echo  de   consulta directa  al  pue-

bl o

  para  frustrar decisiones antipopulares

  de l

Gobierno y el Parlamento y lograr la aprobación

de

  leyes democráticas.

  Co n

  ayuda

  de las me-

didas adoptadas

  lo s

  c í r culos gober nant es espe-

ran   r es t r ingi r  la s  posibil idades  de   l ibre expre-

sión

  de la

  voluntad popular , t ratan

  de

 d i f i cul t a r

la

  act ividad

  de la

  opos ición

  y

  disminuir

  su s

  pr o-

babilidades de éxito.

A dem ás ,  se t oman medidas pa r a r efor za r e l

aparato   represivo y ampliar sus poderes. Cada

ve z

  má s

  sacan

  la

  cabeza

  los

  círculos militar is-

tas que   quisieran

  acallar

  la voz de   toda perso-

na que no comparta sus cr iter ios polí t icos. Al

mismo t i empo, hace mucho  que se  desarrolla

en el país una   f uer te  campaña ant i comunis t a y

antisoviét ica con el f in de crear un contexto

pr opicio pa r a  que la  clase  dominant e pueda  se -

guir   su   actual l ínea polí t ica.

Es

  desde

  este

  punto

  de

  vista como debe

  en -

focarse la nueva ola de   xenofobia  l evant ada por

la   reacción.  Lo s

  partidos

  de

  u l t raderecha  — A c -

ción Naciona l y   Vigilancia—   son los que ponen

mayor empeño  en   at izar  la  enemistad hacia  los

obr er os ext r anj er os . Achacan a los inmigr ados

la   responsabilidad  de   todas  la s  dificultades  qu e

enfrenta hoy el suizo de a pie, especialmente

la del  e m p e o r a m i e n t o  de la  situación  en la es-

f e ra  del empleo y la aguda falta de viviendas.

Es t e a r gumento t ot a lmente   falso  no t i ene nada

de novedoso, per o en el a ctua l cont exto de pr o-

f undi zac i ón  de la  cr isis, encuentra  eco en  sec-

tores  cada vez más amplios de la población.

Lo s

  más receptivos son los sectores necesita-

dos, por  ejemplo,  los

  pens ioni s t a s .

  Al no

  com-

pr ender  la s  verdaderas causas  de l e m p e o r a m i en -

to de la s ituación  estos  sectores buscan un  cul-

pable concr eto de sus pena l idades y lo encuen-

t ran   en la persona del

  « f o ras te ro» :

  el obrero

inmigr ado.

El

  actual acceso de  xenof ob i a  destaca por su

intensidad

  y va

  a p a r e j a d o

  a una

  expans ión

  de

sent imientos abier t amente r aci s t a s debido a l

pr oblema

  de los

  r efugiados ,

  que se ha

  agr avado

en los últ imos años. Más de 20 mil personas

esperan respuesta

  a sus

  solicitudes

  de

  asilo

  mo -

t ivadas  por las  persecuciones polí t icas, racistas

o

  religiosas  de que  eran

  objeto

  en sus

  países

de or igen. Algunos emigr a r on pa r a escapa r a l a

desastrosa situación económica

  en su

  pa t r i a .

Gran parte de los  re f ug i ados  son or iundos de

países

  de   Áf r i ca  y

  Asia (tamiles, turcos,  zaire-

ños, etc.] . Agita ndo la consigna cho vinista de

«¡Suiza

  para

  lo s  suizos »,  la  ext r ema der echa ,

menospr eciando pr eceptos humanis t a s e l ementa -

les,

  rec lama la

  expulsión inmediata

  del grueso

de los

  r efugiados , empezando

  por las

  personas

de   color . Dadas  la s  caracter íst icas  de l  momen-

to,

  la

  d e m a g o g i a

  de los

  rac is tas  sur t e ef ecto .

22

En   la conciencia de  muchos  suizos, el  problema

de los r efugiados y los obr er os ext r anj er os ha

r el egado

  a

  segundo plano  casi  todas

  las

  demás

cuestiones,

  y eso es

  j us t amente

  lo que

  busca

  la

reacción.

Una   de las  consecuencia s  de

  esta

  campaña

ha

  sido

  la

  not able consol idación

  de las

  posi-

ciones

  de la  extrema derecha.  En las  elecciones

cantona les cel ebr adas

  el

  pasado

  mes de

  octubre

en   Ginebr a ,  casi  el 19% de los  electores vota-

ron a

  favor

  de Vigilancia, que se colocó delante

de   los partidos

  gobernantes tradicionales

  y au-

mentó

  su

  gr upo pa r l amenta r io

  de 7 a 19

  d ipu-

t ados . Dos semanas más t a r de, en e l ma r co de

los

  comicios municipales

  en el

  vecino cantón

de   Vaud,  la extrema

  derecha

  se hizo con 16 de

los 100

  escaños

  del

  ayuntamiento

  de

  Lausana,

capital

  de l

  cantón, donde carecía

  de

  r epr esen-

tación desde 1978. Fenómenos análogos

  se

  es tán

observando  en la  Suiza germanoparlante, donde

incluso  ha   aparecido recientemente  un   «Pa r t ido

Nacional-Socialista» con sede en Zurich. Cierto

es que por  ahor a  ni  siquiera t iene  un a  decena

de afil iados, pero

  el

  hecho

  de por sí no

  dej a

de

  ser

  a l a r mante .

Causas de las   dificultades  de las  fuerzas

progresistas

El

  movimiento obr er o sui zo y los t r aba j ador es

en

  general resultaron estar

  m al

  preparados para

arrostrar  la  actual etapa  de la  lucha  de   clases.

Su   a ct i t ud se ca r act er i za hoy en lo fundamenta l

po r  elementos de  desconcierto, inseguridad  en

sus propias fuerzas y, en el mejor de los casos,

un a

  r eacción defens iva .

Esto

  se

  explica,

  en

  parte,

  por el

  hecho

  de que

hasta  mediados  de la década del 70 los  f e n ó -

menos

  de

  crisis

  en la

  economía apenas

  se ma-

ni f es t a r on

  en

  for ma embr iona r ia ;  para

  lo s

  t ra-

bajadores el

  desempleo

  fu e

  dur ant e l a r go t i empo

un   concepto

  abstracto.

  Pero  lo que más  influyó

en   este

  sentido

  fue la

  pol í t i ca

  de

  colabor ación

de   clases  aplicada por la socialdemocracia y la

Unión

  Sindical Suiza

  ( U S S ] .

  En todo el período

de   posguer r a ,  se   realizaron  en el  país  contadas

huelgas .  La   clase  obrera no  sólo  no   atesoró  un a

exper iencia  real

  de

  lucha, sino

  que se ha

  visto

apa r t ada  en   gener a l  de la  e l abor ación  de los

convenios co lect ivos,

  que ha

  sido

  un a

  pr er r oga -

t iva exclusiva  de   l íderes sindicales.

A dem ás ,  muchos t r aba j ador es t i enen l a impr e-

sión

  [que

  en té rminos

  generales

  corresponde

  a

la realidad) de que la USS y el PSD no han sa-

bido  e n f r e n t a r

  la

  ofens iva

  de la

  r eacción

  y son

incapaces  de   señalar  las   vías para

  salir

  de la

presente  s ituación.

  Cierto debili tamiento

  de la

conf i anza  hacia los sindicatos y los part idos po-

líticos

  de

  i zquier da ,

  el

  indeseo

  de

  pa r t i c ipa r

  en

el

  mov imiento obr ero or ganizado y e l cr ecimien-

to de los ánimos individualis tas son otras tantas

consecuencias de la polí t ica de «paz laboral».

Es tos f enómenos d i f i cul t an indudablemente

  la

acción  unitar ia

  y

  enérgica,

  ta n

  necesaria para

hacer

  frente

  a la  estrategia  de la clase

  gober-

nante.

El

  Pa r t ido Suizo del  Trabajo  atraviesa por un

per íodo  di fíci l  de su desarrollo, lo cual se ha

manifestado,

  en

  particular,

  en una

  serie

  de re-

veses  sufridos  en las elecciones nacionales y

cantona les. A l a s d i f i cul t ades que en f r ent amos

a

  consecuencia

  de

  procesos sociales objet ivos

se   suman  las   originadas  por la  ac tual  situación

nacional y el estado de ánimo dominante en el

país.

En

  l a p r imer a ca t egor í a de d i f i cu l t ades cabe

incluir   la  cont r acción  de la  base natural  de ac-

t ividad  de los

  comunis t a s debido

  a la

  disminu-

ción del número de obreros industr iales como

r esul t ado  de l  desarrollo prioritar io  de l  sector

de servicios.

  En la

  a ctua l idad ,

  en

  este sector

está

  ocupado  el 55% de la  población act iva ,

y  esta  ci f ra  t i ende a cr ecer . Obr er os ext r anj er os

reemplazan

  a la

  mano

  de

  obra

  suiza en las em-

presas. Su propio status, la disparidad nacional

( ent r e e l los  f i guran  oriundos de unos 20 países)

y  la existencia de   in tereses  especí f i cos hacen

qu e  lo s  t rabajadores inmigrados,  que constituyen

del 60 al 80% del total de ocupados en la in-

dustr ia , tengan

  escasa

  pa r t i c ipación

  en la

  l ucha

social y polí t ica. El incremento del ejército de

asalar iados

  por el  af lujo  de   t rabajadores  a la

es f e ra  de servicios y el mayor número de cua-

d r os t écnico-admini s t r a t ivos , va acompañado de

una disminución general del nivel de combati-

vidad  de los  t rabajadores suizos, que, dicho   sea

de paso, nunca

  ha

  sido

  mu y

  e l evado debido

  a

la situación socio-económica nacional y como

consecuencia de la polí t ica de «paz laboral».

En   la  segunda ca t egor í a  hay que  señalar , ante

todo,

  las campañas anticomunistas masivas y los

int entos  de   pr ed i sponer  a la  gent e cont r a  la

pr opia

  idea

  de l

  socia l i smo especulando

  con las

di f i cu l tades

  qu e

  e n f r e n t a n

  lo s

  países socialistas

en su  desarrollo  y, a  menudo, r ecur r i endo  a la

denigración directa

  de su

  r ea l idad .

Cabe

  mencionar asimismo  la

  creciente

  des-

polit ización

  de la

  p o b l a c i ó n

s

,

  la

  cual

  se

  expr esa

t anto  en una  mayor ind i f er encia

  hacia

  la  vida

social y la expansión del individualismo, espe-

cialmente  entre  la

  juventud, como

  en el distan-

ciamiento r especto

  de los

  part idos polí t icos

«tradicionales», ya

  sean

  de derecha o de izquier-

da, y en el surgimiento de toda clase de   movi-

mientos sin estructuras orgánicas que se

  plan-

t ean ob j et ivos pa r t i cular es y a menudo muy es -

trechos.

Por f in, el PST   está  suf r i endo ser ios r e t r oce-

sos en el  plano electoral  debido a la

  act itud

principista que

  mant i ene

  en

  defensa

  de los de-

rechos   de   obr er os ext r anj er os  y su   in t r ans igen-

cia ant e cua lquier mani f es t ación de   xenof ob i a

y  racismo. Los comunistas reconocemos la exis-

5

  En la  actual idad,  un rasgo  pecu l iar  de la  s i t uación

en   Su iza  es la  d i sminución  de la  act iv idad e l ecto ral  de

los c iudadanos. En

  1979

  y

  1983,

  en la s ree lecc iones a l

Parlamento  f ederal

  participó

  menos de la  mi tad  del elec-

torado. En los   ú l t imos comicios real i zados  en el  can tón

de   N e u c h a t e l ( m a r z o  de   1985) acudió  a la s urnas tan

sólo

  el

  38,9%

  de

  e lec tore s,

  y en e l

  can tón

  de

  Ginebra

(octubre

  de

  1985),

  el

  39,5%.

tencia  de  serios

  problemas

  relacionad

per manencia

  en el

  país

  de

  850.000 o

migr ados .  El  pa r t ido  se da  cuent a  d

necesario resolver en una u otra   f o r m

blema  de los  refugiados, pero aboga  p

fo qu e  qu e  con jugue  los principios del

mo   con los  in tereses  de los  amplios

de la

  población sui za .

Contra la  ofensiva  de la

  clase

  gobe

In t ent emos r esumir lo expues to . E fe

te, se ha  conf igur ado  en el  país  un a 

mu y  dif íci l  para las fuerzas progresista

me r  l uga r

  para

  lo s  comunistas. Pero,

esto

  que no

  haya posibil idades

  de

  d

«ola conser vador a»? Nues t r o pa r t ido

vencido

  de que tal posibil idad exist

plano general , esta posibil idad diman

contradicciones inherentes a la socie

talis ta   que,

  en el

  ma r co

  de la

  misma ,

  n

se r

  eliminadas

  ni

  neut r a l i zadas

  co n

 

recursos

  ideológicos

  y

  políticos.

La   ofensiva derechista en nuestro paí

gado

  a los

  t r aba j ador es

  a

  pa sa r

  a la

 

per o

  no ha

  l ogr ado apaga r

  la s

  luchas

  e

de

  las

  demandas  sociales

  p lanteadas

r ioridad.

Es significat ivo que justamente hoy

mueva

  al

  pr imer pl ano

  la

  lucha inic

muchos  años  por la reducción de la s

boral,

  qu e

  sigue siendo

  en

  Suiza

  má s

 

en el  resto  de los  países industr iales

6

.

impla ntado la semana laboral de 40 h

la mayoría de los empleados público

hay que

  logr a r

  que se

  ext i enda es t e

a

  t odos

  los

  t r aba j ador es

  sin

  excepción

con el

  apoyo directo

  de

  nues t r o pa r t i

serie

  de

  otras org anizacio nes p rogre

USS   y el PSD promovieron una iniciat

lat iva en   este  sentido. Ya se ha recog

mer o necesa r io

  de

  f i r mas  bajo

  la

  pe

r r espond ient e ,

  y en los

  pr óximos

  do s

 

sometida a votación nacional. El PST

f uerzas  progresistas consideran  esta  a

mo   par te in tegrante

  de la  lucha  por l

laboral

  de 35

  horas

  sin

  d i sminución

 

larios.

Lo s  t rabajadores respaldan asimism

gencia

  de los  comunistas  y de

  otros

de izquierda de reducir la edad de

de 65 a 62   años  para los hombres y de

años para

  la s

  mujer es ( t ambién

  en

  e

Suiza

  se ha

  r ezagado

  de la

  mayor í a

  d

ses de Eur opa Occident a l ) . Asociando

hemos conseguido reunir  en   apoyo  de

t ición 100.000   f i rmas,  gr an pa r t e

  de

f ueron  recogidas por los comunistas

mo s

  ganar

  en la

 pr óxima vot ación.

6

  P a r a  comienzos  de los años 80  ésta  cons

país  un  promedio  de 42 a 45 horas,

  siendo

  aú

para a lgunas ca tegorías de  t rabaj adores . Segú

M o v i m i e n t o  Popu lar de

  Fami l i as [o rgan izaci

de

  orientac ión progre sis ta ) ,

  e l 60% de l a

  pob l

de l a Su iza   f r a n c ó f o n a  t ra baj a 44 o más  horas

2

Page 14: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 14/51

Las fuer za s pr ogr es i s t a s

  de l

  país  cont inúan

su   lucha  por la  igualdad  de la  m uje r .  En   j unio

de 1981,

  la

  inmensa mayor í a

  de los

  e l ector es

apr obó

  la

  inclusión

  de

  este  pr incipio

  en la

  Cons-

t i t ución. Ahor a  es  necesa r io ga r ant i za r  que se

cumpla

  en la

  práctica. Sigue siendo insatisfac-

toria

  la

  situación

  en la

  es f er a

  de la

  r emuner a -

ción

  de l  t rabajo femenino.  A   t rabajo igual,  las

mujer es

  cobr an

  de un 25 a un 35%

  menos

  qu e

los hombres. Con todo, se observa cier to pro-

gr eso. Algunas ca t egor í a s de empleadas   f edera-

les y

  cantona les ,

  po r

  e j e m p l o

  las   maes t ras  de

escuela, reciben desde hace poco

  lo s

  mismos

salarios

  que los

  hombr es .

  En

  sept i embr e

  de

  1985,

pese  a una  enca r ni zada campaña  de la  r eacción,

cer ca

  del 55% del

  e l ector ado

  se

  p r o n u n c i ó

  a

f avor  de la nueva legislación de la familia que

r epr esent a   un   impor t ant e avance hacia  la  pl ena

realización

  de l

  pr incipio cons t i t uciona l

  de la

igualdad de la mujer .

Lo

  d icho demues t r a

  qu e

  incluso

  en un

  con-

t exto como

  el

  actual,

  la

  i zquier da puede logr a r

det er minados r esul t ados . Nues t r o pa r t ido cont r i -

buye en la

  med ida

  de sus  f uerzas  a la

  movil i -

zación de los t r aba j ador es en defensa y por l a

consol idación

  de las

  conquistas sociales, econó-

micas  y de los  der echos democr át i cos . Gr acia s

al

  espír itu combativo

  que les

  ca r act er i za ,

  lo s

comunis t a s coadyuvan t ambién

  a la

  d inamiza -

ción del  movimiento s ind ica l,  en el que se  per-

f i lan  cier tos cambios.

Po r  e jem pl o ,  en   e l seno del movimiento se

está  discutiendo

  si

  conviene

  o no

  seguir orien-

t ándose

  por la

  polí t ica

  de la

  «paz l abor a l»,

  te-

niendo

  en

  cuent a ,

  en

  pa r t i cula r ,

  que la

  pa t r ona l

trata   de   subor d ina r l a  po r  completo  a sus  in t e-

reses.  Como  quier a

  que los

  propios empresarios

abandona r on   la  idea  de l  consenso  en la  indus-

tr ia ,  esta  pol í t i ca  ya no  puede r epor t a r nada   a

lo s

  sindicatos. Cab e señalar asim ismo

  la

  a cr e-

cida act ivida d de su base. Así , a f inales de 1985,

en un  congr eso  de la  U nión  de   Cor r eos , T elé-

gr a fos y

  T eléfonos

  la

  ges t ión

  de la

  d i r ección

naciona l fue desapr obada por pr imer a vez en

la   historia  de  este  sindicato  por los «de  abajo»,

ya que no

  d e f e n d í a

  con la

  debida ener gí a

  su s

intereses.

Una

  impor t ant e fuent e

  de

  resistencia

  a las

fuer za s r eacciona r ia s s iguen s i endo

  la s

  aspira-

ciones y t r ad iciones democr át i ca s de nues t r o

pueblo  que han

  a r r a igado

  en su

  conciencia

  en

las

  condiciones

  de la

  autoges t ión cantona l

  y los

l a r gos años de democr acia

  bu rguesa

7

.

  Así lo

demues t r a aunque sólo

  sea el

  h e c h o

  de que la

mayoría de la población desaprobó por vía de

r efer éndum el pr oyecto guber namenta l de cr ea -

ción

  de la

  l lamada  «policía federal

  de

  seguridad»

co n

  ampl ios poder es  para  «mantener

  el

  or den

interno». Y eso a pesar de que el proyecto había

sido aprobado  casi

  po r

  unanimidad

  en el

  Par-

l amento ( los d iput ados comunis t a s   f ueron  lo s

únicos  qu e  vot a r on  en   c o n t r a ) .

7

  R e c o r d e m o s

  qu e

  S ui za

  f ue e l p r imer

  país  e u r o p e o

que ap robó una

  C o n s t i t u c i ó n

  d e m o c r á t i c o - b u rg u e s a

  (18 48 ) .

Seña lemos t ambién que,

  en

  pl ena ofens iva

  de

la   derecha,  se ha  desplegado  en el  país  la lu-

cha por la paz

  a l canzando pr opor ciones

  si n

  pr e-

cedent es  en la  historia

  nac iona l

8

.

  Por su en-

ver gadur a super a incluso  la s  gr andes luchas

antibélicas de la época del Llamamiento de Es-

t ocolmo.  En

  1981

  y

  1983,

  en

  nuestra capital ,

B er na ,  se

  ce lebraron

  dos manifestaciones que

r eunier on

  a  40.000  y

  50.000 personas respectiva-

mente, cifras

  mu y

  el evadas pa r a Suiza .

  A

  f ina -

les de  1985,  en   v í sper a s  de l  encuent r o  en la

cumbr e  Gorbach ov—Reagan ,  en

  Ginebr a

  se

  rea-

l izó

  una mani f es t ación con 10 mi l pa r t i c ipant es ,

en una  clara  a cción  de   pr ot es t a cont r a  la  carre-

ra   a r mament i s t a ,  por la paz y la   segur idad  in -

t er naciona l .  Cabe  señalar que en el centro de

la s  acciones antibélicas  se   sitúan precisamente

lo s  pr oblemas  de los que  t rata  de   desviar  la

a t ención

  la

  pr ensa bur guesa

  de

  der echa :

  lo s

mis i l es nor t eamer icanos

  en

  E u r o p a ,

  la

  «super -

militar ización» del país, la creación de zonas

desnuclearizadas, etc.

  A

  pesa r

  de la

  existencia

de

  algunas consignas inspiradas

  en la

  n e f a s t a

idea de la «igual responsabilidad» de   EE.UU.  y

la   URSS  en la  car rera

  a r mament i s t a , puede

  de -

cirse

  qu e

  este

  movimiento mant i ene,

  en su

  c o n -

junto, u na

  orientación posit iva.

I m p u l s a r

  la co laborac ión con lo s   sectores

democrát icos de  i zqu ierda

Un

  te rcer

  factor  que permite organizar la re-

sis tencia

  a la

  ofensiva

  de la

  der echa

  es la

  t en-

dencia,

  que se ha

  per f i l ado  úl t imamente,

  a la

colabor ación

  de las

  f uerzas

  de

  izquierda. Hace

apenas quince  años  lo s  l íderes  del PSD   r echa -

zaban

  de

  entrada toda posibil idad

  de

  mantener

r el aciones

  con los

  comunis t a s , per o ahor a con-

t act amos en el Pa r l amento y , en a lgunas cues -

t iones , ambos pa r t idos actúan desde pos iciones

comunes , pa r t i cula r mente cuando

  se

  t ra ta

  de

a p o y a r  una u  otra iniciat iva concreta  e  impor -

tante  desde

  el

  punto

  de

  vista

  de la

  defensa

  de

lo s

  in t er eses

  de los

  t r aba j ador es .

En

  va r ios cantones

  f rancóf onos

9

,

  donde

  la s

pos iciones del PST son más  f uer tes ,  cabe habla r

de cooper ación d i r ect a . La acción conjunt a de

los dos  pa r t idos ,  po r

  e jem pl o

  en las  e l ecciones ,

l es per mi t e enf r ent a r con r el a t ivo éxi t o l a

  ofen-

siva

  de los

  s ec tores

  conser vador es

  y de la ex-

t r ema der echa .  En

  este

  sent ido pueden ser vi r

como

  da to de r ef er encia l a s e l ecciones a l Con-

sejo  de Es t ado de Ginebr a

  (Gobi e rno

  cantona l ] ,cel ebr adas e l pa sado mes de noviembr e.

  Comu-

nistas

  y

  socialis tas  pr esent a r on

  a los

  e l ector es

listas únicas.  Como  r esul t ado,

  a

  pesar

  de que

ambos pa r t idos habí an per d ido muchos votos

  en

la s

  e l ecciones

  al

  Pa r l amento cantona l r ea l i za -

das un mes

  antes,

  el

  objetivo

  fu e

  l ogr ado:

  co n

8

  V é a s e

  para más detalle

  A.. R a u b e r .

  Sin

  movilizar  a las

masas es imposible vencer  'al  militarismo,

  en

  Revista

Internacional,  fía   5 de

  1985.

  —N. de la   Red.

9

  Lo s

  cantones

  de

  V a ud, Gine br a , Ne uc h a te l

  y  J u r a .

— N.

  de la   Red.

el   a p o y o  de l  PST ,  los

  socialis tas

  conser va r on

sus dos escaños en el

  Consejo

  de Estado (de un

total de 7) , con la part icularidad de que, por

el númer o de votos obt enidos , ambos cand ida -

to s

  resultaron

  en el

  pr imer  «trio»,  a v e n t a j a n d o

a  casi  t odos  su s  r iva l es  de los  pa r t idos bur gue-

ses. El candidato del PST no fue elegido, pero

casi

  un

  t er cio

  de los

  e l ector es votó

  a  f avor  de

él, lo

  cua l puede cons ider a r se como

 u n

  r esul t ado

bueno, t eniendo  en   cuent a  la  situación actual.

Además ,  en

  estos  comicios

  se

  cumpl ió igua lmen-

te

  otra  tarea  impor t ant e

  que se

  habí an plant eado

la s

  fuerzas progresistas: impedir

  que el

  cand i -

dato   de la  ext r ema der echa pa r t i c ipa r a  en el

Gobierno   cantona l .

T ambién  ha

  m ejorado

  un

  t anto

  la

  situación

dent r o del m ovimiento s ind ica l , donde miembr os

del PST  o c u p a n  un a  serie  de   puestos  de   res-

ponsabi l idad  en las

  f eder aciones cantona les

  de

funciona r ios

  públicos, t rabajadores de la indus-

tria

  química y meta lúr gica .

  Co mo

  vemos, la ac-

tual situación   dif iere  m u c h o  de la  existente  en

los

  años

  50 ,

  cuando

  se

  or ganizó

  en el

  seno

  de

l os s ind ica tos una ver dader a «caza de  b ru ja s» .

D esa r r ol lamos a s imismo r el aciones de es t r e-

ch a

  cooper ación

  con las

  f uerzas

  situadas,

  en el

plano

  pol í t i co,

  más a la

  i zquier da

  de l

  P S D ,

 p or

e jem pl o  co n el pa r t ido Or ganizacione s Progr es i s -

tas

  Suiza s  ( O P S ] ,

  qu e

  actúa

  en la

  r egión ger -

manoparlante del país, y con el Part ido Socia-

lis ta  A utónom o  ( P S A ) ,  cons t i t uido

  en la

  década

de l

  70

  sobre

  la

  base

  de un

  g r u p o

  que se

  había

separado   del PSD en el  cantón i t a lopa r l ant e  de

Ticino. El

  PST ,

  el OPS y el PSA

  f o r m a n

 u n

  gr u-

po

  pa r l amenta r io único.  A unque  éste  cons t a

  ta n

sólo

  de 5

 d iput ados , r a zón

  por la

  cua l

  no

  p u e d e

pa r t i c ipa r

  en las

  comis iones pa r l amenta r i a s

  de

t rabajo

  10

,  no se

  debe subes t imar

  la

  exi s t encia

de l

  mismo

  en un

  c o n t e x t o

  en que los

  c í r culos

conser vador es

  y

  abier t amente r eacciona r ios t r a -

tan de dividir a la izquierda y, sobre todo,

  ais-

lar a los   comunis t a s . Rea l i zam os acciones con-

junt a s  co n  d ichos pa r t idos  no   sólo  a  nivel  na -

cional, sino también

  en

  d i f er ent es cantones .

Lamentablemente , desde hace po co en el OPS

se   mani f i es t a  un a  t endencia  a la  r evi s ión  de la

pl a ta f o rm a   ideológica del pa r t ido y su  t rans -

f o rm aci ón  en una or ganización ecológica de

or ient ación es t r echa .

Por,  últ imo, cabe  s eñalar  o t r o f a ctor que es e l

sur gimiento

  de

  d i f er ent es movimientos

  no

  t ra-

d iciona les que actúan en va r ios dominios como

cont r apeso a l a pol í t i ca conser vador a . Por r egla

gener a l , d ichos movimientos

  se

  pl ant ean

  tareasconcretas y bastante l imitadas: defensa de los

der echos

  de las

  m u j e r e s

  y los

  j óvenes ,

  de los

in tereses

  de los

  inquilinos, pensionistas, ancia-

nos e  invál idos ; pr ot ección  de l  entorno, lucha

cont r a

  la

  cons t r ucción

  de

  nuevas  cent rales

  nu -

cleares.

  Lo

  pecul i a r

  de

  estos  movimientos

  en

Suiza,

  en

  compar ación

  co n

  otros  países

  de

 E u r o -

pa

  Occident a l , cons i s t e

  en que

  pr áct i camente

10

  El   Cons e jo

  N a c i o n a l ,  cámara  b a j a

  de l a

  Asa mble a

F e d e r a l

  S u i z a ,

  t i ene 200 d ipu tados .

no

  l legan

  a

  p lantearse  pr oblemas

  má

de

  ca r áct er pol í t i co.

No   obstante, nuestro part ido mant

ciones  estables

  con las

  asociaciones

  d

siendo

  de

  s eñalar

  qu e

  hemos logr ado

rables   éxitos

  en lo que

  r espect a

  a l

de los  in tereses  de los  inquilinos.  La

ción con el movimiento ecologi s t a se

cul i zada

  a

  m e n u d o

  por su

  carác ter  bu

gr upos de i zquier da , por su pa r t e , es t á

ciados

  por el

  ant i comunismo.

  Lo

 d icho

f ica

  que el

  pa r t ido r enuncie

  a la

  co

co n

  es tas

  fuer za s . Ahor a es t amos busc

va s

  posibil idades para coordinar nues

ciones y r ea l i za r a cciones conjunt a s .

NUE ST RO  P A R T I D O   concede pr im

portancia   a la  or ganización  de la  r

f r ent e  a los  sectores derechistas, co

que ello permitirá echar

  lo s

  c imie

logr a r

  un

  posterior cambio

  de la

  cor r e

f uerzas  en el  escenario polí t ico suiz

de los

  t r aba j ador es

  y los

  movimiento

sistas  de izquierda. El PST sigue i

m e n t e

  su

  línea  estratégica, cuyo  o

pr epa r a r  la s  cond iciones pa r a  la  for m

un a

  unión popula r cont r a

  la

  pol í t i ca

capital .

Como  l o subr ayó el pa sado X II Con

PS T

  ( m a y o

 d e

  1983],

  en

  es tos moment

la s

  fuer za s conser vador a s pr et enden

las

  conquis t a s

  de los

  t r aba j ador es

  y l

de s

  democr át i ca s ,  esta línea

  de

  nuest

adquiere   especial  importancia.  La   p

ampl ia s a l i anzas que seguimos debe

a la

  uni f i cación

  de

  sector es cada

  vez

tos de obreros y empleados, intelectu

nicos

  y

  ar tesanos. Nuestra l ínea busca

cl ima pol í t i co   en que se  adopten  y  l l

pr áct i ca deci s iones

  qu e

  r espondan

  a

ses de la inmensa mayoría del pueblo s

qu e

  éste  p u e d a  di s f ru tar  p l e n a m e n t e

  d

pr es ionant es adelantos del pr ogr eso  

t écnico.

Por supuesto que el logro de los obje

zados por e l pa r t ido depende en gr an m

su

  pr opia capacidad

  de

  comba te

  y su

 

en las  masas .  E l PS T encara  ahor a  la 

de

  a jus t a r t oda

  su

  act ividad

  a la

  tarea

l ecer y ensancha r l a s  f i las  del part id

me r

  l uga r med iant e

  el

  ingr eso

  de

  jóv

cur amos a s imismo el eva r l a

  ef icacia

  d

pr ensa : hemos empezado

  a

  m e j o r a r

  y

mo s

  m e j o r á n d o l a .

  Al

  expl i ca r

  a la

 

la s  ver dader a s

  causas

  de l  det er ior o  de

ción,

  los

  comunis t a s

  se

  p r o p o n e n

  al

  mi

po impulsar la búsqueda de nuevas v

dios

  de

  l ucha ,  para

  que los

  t r aba j ado

bren

  la fe en sus

  fuerzas.

  De la

  ef

estos medios

  y el

  éxito

  de las

  a ccione

tas del PST

  depender á

  en

  m u c h o

  el

  au

la confianza del pueblo en el part ido.

zamiento de sus  f i las  y la renovación

l í t ica le permitirán elevar su papel

mult iplicar los  es f uerzos  para detener

retroceder la

  «ola

  conser vador a».

 

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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H A C I A   E L

  F O R T A L E C IM I E N T O

D E   L A   UNIDAD

EL MO V I MI EN TO

  C O MU N I S TA  internacional

es la   tuerza,  má s

  impor t ant e , consecuent e

  y or-

ganizada  del  progreso social , actúa  en  todo  el

globo,  en las  principales  corrientes  r evolucio-

na r ia s , cont r ibuye obj et ivamente  al  paso  de la

sociedad

  al

  socialismo

  a

  escala mundial

  y

constituye   una de las  fuerzas polí t icas deter-

minant es  de la  conf igur ación  de las  relaciones

internacionales. Conscientes

  de su

  responsabili-

dad histórica por los dest inos de los pueblos y

de   los

  t rabajadores,

  los

  comunistas

  son los más

resueltos  l uchador es

  por la

  conjur ación

  de la

amenaza de ca t ás t r ofe t er monu clea r , por l a

consolidación de la paz y la seguridad.

En   el

  ar t ículo

  se

  e x p o n e

  el

  punto

  de

  vista

de l  POSH  sobre algunos problemas de actuali-

dad del desa r r ol lo del movimiento comunis t a

en las presentes  condiciones.

EL

  M O V I M I E N T O O B R E R O  se  desarrolla  sin

cesar

  en

  consonancia

  con las

  cambiant es con-

diciones

  de la

  lucha.

  Esa es

  j us t amente

  la ra-

zón de que en su siglo y medio de existencia

haya mo di f i cado r ad ica lmente l a f a z del pl a -

neta,  para convert irse

  en el  fac to r

  polí t ico

  de

más peso de nues t r a época . Y aunque l a in-

f l uenc i a  de los  comunis t a s  es  d i f er ent e  en las

distintas  regiones y países y los part idos her-

manos

  se

  dist inguen entre

  sí por el

  númer o

  de

sus afil iados, por su grado de organización y

por sus posibil idades de alcanzar los objet ivos

qu e

  se han

  pr opues to,

  el   m ovi m i en to  en su

  con-

jun to   o f re c e  un a  t endencia dur ader a  al   fo r ta -

l ecimiento. As í l o ind ica e l aumento del númer o

de part idos, el crecimiento de sus

  f i la s

  y la

constante expansión de su base social . Si en

el Congr eso Fundaciona l de l a K omint er n, ce-

l ebr ado

  en

  1919,  pa r t i c ipa r on

  35

  pa r t idos

  co -

munis t a s  y  or ganizaciones  de   izquierda,  y en

el no

  menos t r a scendenta l

  VI I

  Congreso [1935]

pa r t i c ipa r on ya 65 pa r t idos , a ctua lmente hay

en el

  m u n d o

  más de

  cien part idos

  de

  vangua r -

dia comunistas, obreros y marxistas-leninistas.

Tras haber t raspasado hace t iempo las   f ron te -

ras de

  Eur opa , nues t r o movimiento agr upa

  a

más de 80 millones de comunistas de los cin-

co

  cont inent es .

M as

  la

  historia

  y l a exper iencia mues t r an

que su desarrollo sigue un curso   c o mp le jo  y

cont r ad ictor io , des igua l  en las  distintas  pa r t es

del mundo y con alt ibajos. Los ascensos que

se  pr oducen  tras  las dos  guer r a s mundia l es  van

seguidos de det enciones t empor a les , de per ío-

dos de acumulación de

  fu e rzas

  e incluso de

descensos

  qu e

  a f e c t a n

  a

  r egiones  enteras.

S obre  nues t r o movimiento  i n f l uyen  diversos

factor es int er naciona les

  y

  l oca les

  que con

  f r e -

cuencia actúan

  en

  direcciones opuestas.

  Las po-

26

M A T Y A S S Z Ü R Ó S ,

secretorio

  del CC del   POSH

sibil idades del movimiento comunista dependen

ho y

  en grado decisivo de la situación en el

sistema  socialista mundial,

  qu e

  incide

  en el

m undo con s u

  e j e m p l o

  y el   fe l i z

  cumpl imiento

de sus  tareas internas.  E l pr ogr eso en l a cons -

t r ucción de l a nueva sociedad acr ecient a su

fu e rza

  de atracción

  y,

  en consecuencia , su pr es -

t igio internacional. El ascenso del bienestar

material del pueblo, la continua extensión de

la democracia socialista y la t ransformación

radical  de la vida cultural

  c o n f i r m a n

  pa t ent e-

mente que el socialismo ha creado una alter-

nativa auténticamente histórica

  al

  r égimen

  ca-

pitalista.

Lo s  Estados de nuestra comunidad aseguran

el

  equilibrio

  de las

  fuerzas militares,

  lo que

constituye la base del mantenimiento de la paz

en la

  Tierra.

  Su

  polí t ica exterior

  es un

  impor -

tantísimo factor

  qu e

  limita

  la

  ca r r er a a r ma -

mentista

  y

  a t enúa

  la

  tensión  internacional.

  Un a

situación de paz, estabil idad y equilibrio en el

planeta amplía las posibil idades de los com u-

nistas

  de los

  países

  no

  socialistas

  de

  hacer

  va-

ler sus  aspiraciones  y  obj et ivos  y  aminor a r  el

pel igr o de expor t ación de l a cont r a r r evolución

y

  f a ci l i t a

  la

  acción

  de las

  l eyes obj et iva s

  de l

desarrollo   social.  Por otra parte, las

  d i f i c u l ta -

des que en  ocas iones sur gen  en el

  curso

  de la

construcción socialista ,

  lo s

  er r or es  casuales

  y

l a s defor maciones r educen l a   fu e rza  de atrac-

ción ejer cida p or nues t r o r égimen y, como

mues t r an

  lo s

  precedentes históricos, est imulan

lo s

  apetitos agresivos

  de l

  imperialismo, pro-

porcionan cier ta base para  las  ofens ivas  de la

pr opaganda ant i comunis t a y r es t r ingen a s í l a s

posibil idades

  de los

  pa r t idos her manos

  que ac-

túan en las naciones capitalistas y en los paí-

ses en

  vías

  de

  desa r r ol lo , cont r ayendo

  su

  cam-

po

  de acción.

Lo   que más ha  i n f lu i do  nega t ivamente es tos

úl t imos años en el desa r r ol lo del movimiento

comunis t a

  ha n

  sido

  la

  aceler ación

  de la

  ca r r e-

r a a r mament i s t a y e l aumento de l a t ens ión

int er naciona l como consecuencia de l a   po l í t i ca

de

  lo s

  agresivos círculos imperialistas,

  qu e

  tra-

tan de

  l ogr a r

  la

  superioridad militar sobre

  la

com uni dad

  socialista .

  La

  bur gues í a pr et ende

empr ender una cont r aofens iva no sólo en pa í -

se s

  aislados sino

  en

  todo

  el

  ámbi to int er nacio-

nal. En el mundo capitalista se ha levantado

una ola de t endencia s conser vador a s

  ( f u n d a -

menta lmente

  po r

  r a zones int er nas ) ,

  que ha

cr eado  una  situación  en la que a una  serie  de

part idos comunistas les resulta  di fíci l  for t a l e-

cer e

  incluso

  a

  veces mantener

  su s

  posiciones

anteriores. Las

  fu e rzas

  r eacciona r ia s quier en

desplazarlos de la  palestra  pol í t i ca y r ecur r en

para ello

  a una

  descarada presión sobre cier tos

gobier nos eur opeos occident a l es .

  Lo s

 m o v i m i e n -

tos de l iberación nacional, los part idos de van-

g u a r d i a

  comunis t a s

  y

  marxistas-leninistas

  de

lo s  países  r ecién l iber ados y los gobier nos pr o-

gr es i st a s de or ient ación ant i imper ia l i s t a son

objeto   de

  br ut a l es a t aques .

Tam bi én

  e j e r c e n

  un

  e f ec to  g e n e r a l

  de s fav o -

r able sobr e e l m ovimiento comunis t a los cam-

bios oper ados en l a economía mundia l dur ant e

los

  últ imos 15-20 años

  y en

  nues t r os

  días.  La s

pr incipa les pot encia s imper ia l i s t a s in t ens i f i can

el   pr ot eccioni smo  y por  cons ider aciones

  polí-

t i ca s r ecur r en

  co n

  creciente

  f r e c u e n c i a  a las

m e d i d a s  de

  d i scr iminación

  y al

  e m b a r g o

  en las

r el aciones con los  países  socialistas y otros

Estados progresistas, lo que ha implicado para

és tos consecuencia s nega t iva s , sobr e t odo

  si se

t i ene en cuent a l a agr avación de l a t i r ant ez

pol í t i ca  y  económica int er naciona l .  Lo s  fe n ó -

menos de cr i s i s pr esent es en l a economía ca -

pi t a l is t a mu ndia l se han agud izado , con gr aves

r eper cus iones en l a s economías naciona les . La

i nes tab i l i dad

  originada por ellos ha obstaculi-

z a d o

  el

  éxito

  de la

  act ividad

  de los

  pa r t idos

comunistas de los países capitalistas industr ia-

l izados.

S obre

  nues t r o movimiento

  i n f lu y e  de

  maner a

es pec í f i ca  la situación en los países recién l i-

ber ados , en los que se han acumulado gr aves

pr oblemas : a t r a so socio- ec onómico , deuda

  ex -

t er na , exces ivo cr ecimiento  de mo g rá f i c o ,  h a m -

b r e ,  degr adación

  de l

  med io ambient e .

  La

  suce-

s iva agud ización de los mismos  e je rce  un in-

f l u j o  nega t ivo sobr e  la   r e l ación  de   fuer z a s socio-

pol í t i ca s

  en el

  m u n d o ,

  y

  sólo

  la

  cooper ación

int er naciona l

  es

  capaz

  de

  resolverlos.

  Una se-

r ie de graves cr isis locales entrañan el peligro

de una int er vención del imper ia l i smo, de una

escalada de los conflictos militares. Una im-

por t ant e t a r ea de t odas l a s

  fu e rzas

  sensatas

  y

pr ogr es i s t a s es imped i r esa int er vención y ha -

l lar

  un a

  solución justa para

  la s

  cont r ad icciones .

Se

  crea

  así una

  s i t uación complej a , pues

  en

la actualidad, y sobre todo en los

 países

  en vías

de

  desarrollo, existe

  la

  pos ibi l idad

  de una ex -

t ens ión ge ogr áf i ca del pr oceso r evolucion a r io

m undi a l ,  per o cua lquier cambio en es t a d i r ec-

ción es apr ovechado  com o  pr et exto por e l ene-

mi g o

  de clase para intensificar la tensión in-

ternacional. Los Estados socialistas consideran

qu e  una de sus t a r ea s int er naciona les es pr es t a r

un apoyo act ivo

  a los

  pr ocesos pr ogr es i s t a s ,

manteniendo a l a vez l a paz en el mundo en-

tero

  y

  r e f o r z a n d o

  la

  segur idad

  de los

  pueblos

  y

la

  cooper ación ent r e

  lo s

  países

  co n

  r egímenes

sociales dist intos.

  As í se ha

  r eca lcado

  una vez

más en l a D ecla r ación de los países  del T r a t ado

de

  Va r sovia , apr obada en l a r eunión cel ebr ada

en

  octubr e

  del año

  pa sado

  en   So f ía  por su Co-

mité Consul tivo  Polí t ico.

Lo s

  años  70 y 80 se han   ca r act er i zado  po r

un

  alto

  en l a

  distensión,

  el

  e m p e o r a m i e n t o

  de l

c l i m a  in t er naciona l , l os cambios en l a econo-

mía mundia l , l a r emodelación de l a s ant er ior es

es t r uctur a s socio- económicas

  y

  otras serias

  al -

teraciones.  Sobr e

  esta

  base

  ha n

  sur gi

m as   que se les  pl ant ean  a los  dist int

comunis t a s en

  f o r m a

  d iver sa , en d

de   las

  cond iciones especí f i ca s

  de la

r egiones

  y los

  d i f er ent es

  países.

  Nue

m i ento

  hubo  de   a f r ont a r nuevas s i t u

su desa r r ol lo se t or nó más cont r ad ic

E n  los últ imos diez años, los frate

dos del mundo socia l i s t a hubier on d

sus  tareas  de  cons t r ucción  en  c i r c

más complej a s debido a que en el á

t er naciona l se r egi s t r a r on f enómenos

La   necesidad de contrarrestar el dese

per ia l i smo

  de

  al terar

  el

  equilibrio

por otra parte, la solidaridad con l

de

  l a independencia naciona l y e l pr

cial exigieron

  e s fu e rzo s

  m u c h o m a

compl icaciones sur gidas en l a s r e l ac

nómicas dur ant e los años 70   f renaron

países de la com unid ad socialista e

crec i m i en to

  in t ens ivo de l a economí

ler a r on el incr emento de l a r ent a n

en

  a lgunos

  de

  ellos

  se   p ro du je ro n

  i

t rocesos.

  N o  fu e ro n

  pocas

  la s

  d i f i cul t

qu e  hubier on de hacer  f ren te  aquello

socialistas que se

  encuent r an

  a un

 

bajo   de

  desa r r ol lo económico

  y

  t ien

super ando el a t r a so her edado del pa s

Pa r a l a a ctuación de los pa r t idos c

de

  la s

  potencias capitalistas

  ha

  tenid

por t ancia deci s iva e l hecho de que, a

la

  p ro fu n d i zac i ó n

  de la cr isis general

men imper ant e

  en

  ellas,  és t e , como

 

en el

  X I I I

  C o n g r e s o  de l

  P O S H,

  ha   d

t ener cons ider ables r eser vas económi

l í t i ca s , ha s t a e l punto de que f enóm

gr aves como

  el

  desempleo

  y la

  inf

c o n du je ro n

  a una s i t uación d i r ect ame

luciona r ia . Es más , l os a cont ecimient

años 70 y 80 mues t r an a

  juicio

  nues

int ento  de   l levar  hasta  el f in  o t r o

  v i

cr át i co de i zquier da ( en el ma r co de

capi t a l i s t a ) t r opeza r í a con muy ser io

los de or den int er ior e in t er naciona l

pl i egue

  enér gico de l a l ucha r ev oluc

v e f re n ado  por e l

  ent r oncamiento int

de l

  capital

  y por los vínculos establ

t r e l a mayor í a de los países  capitalist

las alianzas polí t ico-militares y los pr

t egr acioni s t a s

  fu n c i o n an

  co n  ba s t ant e

pese a t odos sus pr oblemas y cont r a

Lo s

  comunis t a s de los pa í ses en

t i enen

  su s

  pr opia s

  dif icul tades. En l

de estos países no se ha   c o n f i g u rado 

obr er a , por lo que los pa r t idos her

p u e d e n

  apoya r se en unas t r ad icione

r ia s comba t ivas , sino que t i enen qu

en l a exper iencia de l a l ucha por l a

naciona l .

  La s

  ant iguas colonia s

  y

  sem

se han conver t ido en Es t ados sober a

muchos de el los mant i enen es t r echos

con l a s vie j a s met r ópol i s , dependen d

n o m í a  capi t a l i s t a

  y se ha l l an somet id

pr es ión imper ia l i s t a mani f i es t a  o  e

que l l ega a l a in j er encia d i r ect a en su

internos.

  Un a

  serie

  de

  pa r t idos comu

2

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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Asia,  Á f r i c a  y

  Amér ica La t ina

  no

  pueden

  ac -

tuar  en la  legalidad. Para conseguir  la  pl ena

independencia

  y un

  a scenso naciona l

  y

  social,

los comunistas de varios países t ienen que lu-

char

  con l a s

  a r mas

  en l a

  mano cont r a r egíme-

nes dictatoriales y la intervención   ex tran je ra .

La s

  perspectivas

 del  desarrollo del

  movimien-

to   comunis t a  y de la  ampl iación  de l  m u n d o

socialista dependen

  ante

  t odo de l a med ida en

qu e

  cier tos part idos consigan adaptar

  su

  acti-

vi dad  a las condiciones globales y regionales,

naciona les

  y

  locales

  y  mo di f i c a r  estas

  úl t imas

en

  benef i c io

  p ro p i o ,  de l

  gr ado

  en que

  consigan

r esolver adecuada

  y

  o p o r t u n a m e n t e

  lo s

  agudos

problemas actuales.

Uno   de los  rasgos

  característicos

  de nuestro

mo v i mi e n to

  en los momentos pr esent es es e l

a fá n   de

  hallar esas soluciones

  y de

  busca r

  co n

espír itu creativo

  lo s

  caminos

  qu e

  per mi t an

  el

ul te r i o r

  avance.

  E sa

  búsqueda

  es

  gener a l

  y

abarca tanto

  la

  e l abor ación

  de la

  estrategia

com o  l a det er minación de l a s med idas pr áct i -

cas de los

  part idos.

  Un

  hecho s igni f i ca t ivo

  es

que su polí t ica t iene en cuenta cada  ve z  m ás

las particularidades nacionales, en tanto que

sus pr ogr amas se a r t i culan cuidadosamente con

los rasgos específicos y las t radiciones del país

r espect ivo. Muchos pa r t idos her manos buscan,

ante  todo en el marco nacional, la solución de

lo s

  problemas acuciantes.

  El

  enfoque cr eador

es t anto más necesa r io dado que pa r a d ichas

soluciones

  no

  exi s t en r ecet a s univer sa l es

  qu e

aseguren el éxito. Los postulados de la teoría

marxlsta-leninista

  y la

  experiencia

  de los

  otros

part idos comunistas y obreros sólo son apro-

vechables

  si se

  aplican

  a las

  cond iciones con-

cretas de cada país o región.

Otro

  r a sgo impor t ant e

  de

  nues t r o movimien-

to   en las

  a ctua les cond iciones

  es la

  diversidad

de sus

  fo rmas ,

  lo cual se debe a que los part i-

dos sólo pueden a l canza r sus

  objetivos,

  coinci-

dent es en lo pr incipa l , s i sus comunes pr inci -

pios ideológicos

  y su

  experiencia

  se

  hacen

  va-

l er t eniendo en cuent a l a s i t uación especí f i ca

de

  lo s

  r espect ivos países.

La

  h i s t or i a demues t r a

  que la

  inf luencia

  de

los comunistas se acrecienta a condición de

qu e

  es a

  diversidad

  se   c o n ju g u e  con l a

  unidad

de

  o b je t i v o s

  y de que la polí t ica se asiente en

la realidad de la situación. Así , por ejemplo,

l a nueva es t r a t egia del m ovimiento comunis t a

internacional en los

  años

 30, que

  t omó

  en

  con-

sideración las part icularidades de la act ividad

de los dist intos part idos y les otorgó mayor

independencia , per mi t ió dupl i ca r

  la s

  f i la s

  co -

munistas.

Nues tro

  movimiento

  se

  caracteriza

  hoy por

la

  d i f er enciación

  y el

  r egiona l i smo

  (lo uno no

e x c lu y e  lo

  o t r o ) .

  E l

  pr imer r a sgo

  se

  mani f i es t a

en la diversidad de los puntos de vista teóricos

y  de la política

  pr áct i ca : incluso pa r t idos

  que

mant ienen pos iciones

  a f i n e s

  y en lo

  fu n dame n -

tal actúan de la misma

  f o r m a ,

  no obstante se

dist inguen entre sí y t ratan de elaborar una

línea propia. El segundo rasgo consiste en que

la

  similitud

  de las condiciones geográficas y de

28

lo s

  niveles

  de

  desarrollo  económico,

  así

  como

la historia

  c o m ú n  suscitan

  una

  polí t ica análoga

e

  impulsan

  a los

  part idos

  a la

  unión r egiona l .

Estas  part icularidades  no  al teran  el  ca r áct er

int er naciona l del movimiento comunis t a , per o

i n f l uyen  indudablemente en l a s for mas de co-

operación: los partidos  procuran  que sus  víncu-

los

  cor r espondan

  a las

  exigencias

  del

  presente

y  se  asienten  en  bases  de  pr incipio, dando pr e-

f er encia

  a

  f o r m a s

 de

  interacción

  que

  ga r ant i cen

el  respeto  a la  independencia  y la  plena igual-

da d

  de

  cada part ido, asegurando

  a la vez la

ef icacia   de t odo el movimiento.

LO S

  P A R T I D O S H E R M A N O S  están  unidos

  po r

un mismo objet ivo: crear en lugar del capita-

l ismo una sociedad nueva, democrática y hu-

mana , descono cedor a de l a explot ación. Los co-

munistas actúan sobre

  la

  base

  de una

  c o m ú n

plataforma conceptual e ideológica, que englo-

ba

  la

  teoría

  de los

  clásicos

  del

  marxismo-leni-

nismo, la larga experiencia de lucha de la cla-

se obrera y las enseñanzas de la teoría y la

práctica. La  coincidencia  de los  intereses  de

los

  comunistas genera

  la

  necesidad

  de

  cohe-

sionar

  las

  filas

  y

  prestarse

  un

  apoyo mutuo,

  el

cual

  es un

  r e f le jo

  de los  principios  de l  inter-

nacionalismo proletario

  y de la

  solidaridad

  in -

ternacional,   que a su vez son  impor t ant í s imos

rasgos

  consustanciales

  de

  nues t r o movimiento.

En   la presente situación, el contenido real de

su

  unidad viene det er minado

  en

  pr imer luga r

por los es fuer zos conjuntos de los pa r t idos co-

munis t a s pa r a conjur a r

  el

  pel igr o

  de una

  guer r a

mundial y su lucha contra el imperialismo y

por los

  objetivos

  socialistas.

La   unidad del

  m ovi m i en to

  no es una situa-

ción estát ica sino

  un

  pr oceso

  c u y o

  cont enido

cambia  en el  curso  del  desarrollo.  Como  es na-

tural , las búsquedas creadoras y la diversidad

de

  f o r m a s

  de lucha han hecho r econs ider a r e l

cont enido de l a unidad , que se ha t or nado más

c o mp le jo .

  El

  t ipo

  de

  unidad existente

  y

  necesa -

r io en t i empos de l a K omint er n es hoy una

etapa superada,

  a la que no es

  preciso retornar .

En

  e l a ctua l movimiento comunis t a no exi s t e

un

  cent r o or ganizador

  ni

  pol í t i co,

  lo s

  pa r t idos

hermanos

  elaboran  libremente su  l ínea polí t ica

y

  buscan

  la s

  f o r m a s

  m ás

  adecuadas

  de

  r ea l i za r

en el  ma r co naciona l  las

  tareas

  que se  a l zan

ante ellos. La unidad se manifiesta en la co-

m uni dad de

  principios

  y  objetivos,  en

  a cciones

con jun tas

  y

  paralelas

  encaminadas al logro de

los

  mismos obj et ivos .

  Se

  observa, pues,

  la

  ten-

dencia

  a

  r obus t ecer d icha unidad

  co n

  med idas

prácticas.

El

  camino

  de la

  unidad

  de nuestro

  movimien-

to

  pasa

  ante

  t odo

  por una   de f i n i c i ó n

  precisa

de los  intereses  in t er naciona les y una concer -

tación minuciosa

  de los

  intereses

  es pec í f i cos

de los distintos  part idos, por la elección de for-

mas de acción que sirvan a la vez al logro de

los   objetivos  comunes y a l cumpl imiento de l a s

t a r ea s concr et a s

  que se les

  plant ean

  a los co-

munis t a s de uno u o t r o pa í s. E l r econocim iento

de que las particularidades nacionales

  originan

intereses  especí f i cos y

  suscitan

  el deseo de

hacerlos

  valer , lejos

  de

  debilitar

  la

  cohesión

in t er naciona l del movimiento, cons t i t uye una

importante premisa de su consolidación. La uni-

dad de los pa r t idos y sus acciones mancomuna -

das cr ean unas cond iciones int er naciona les f a -

vor ables pa r a

  el

  l ogr o

  de l os  o b je t i v o s

  perse-

gui dos por

  ellos.

La

  diversidad de las condiciones en que ac-

túan los part idos, su independencia y su res-

ponsabilidad

  por la  política  aplicada

  proyectan

un a

  nueva

  lu z

  sobre

  su

  unidad ideológica .

  La s

concepc i ones   de los

  comunis t a s a r r ancan, como

es sabido, de una común her encia espi r i t ua l .

P ero ,

  a l r ef l exiona r sobr e l a s nuevas

  c o n d i c i o -

nes de la lucha,  suele  ocur r i r que en l a bús -

queda cr eador a

  de n

  r espues t a s d i f er ent es

  a las

mismas cues t iones.  El   t i empo  y la   pr áct i ca  di -

r án quién t i ene r a zón. La

  fo rmac i ó n

  de una

unidad ideológica  acorde

  con las

  condiciones

  y

l a s exigencia s actua les es un pr oceso en el

qu e

  t odos

  lo s

  pa r t idos

  son r esponsables de l a

pureza

  de l a s ba ses conceptua les e ideológica s

en que se a s ient a nues t r o movimiento y de su

desarrollo creador.

  A l

  fo r ta le c i mi e n to

  de es aun i dad

  pueden cont r ibui r l a s r euniones int er -

naciona les

  y las

  confer encia s sobr e t emas t eó-

r icos, la colaboración de las entidades cientí -

f i cas  de los  distintos partidos y la

  creación

  por

ellos

  de   centros

  colect ivos

  de

  inves t igación.

La

  común base conceptua l

  de l

  m o v i m i e n t o

comunis t a no es una colección de dogmas ni

un

  sistema cerrado, sino

  un   c o n ju n to  de

  p e n -

samientos  y  experiencias  que se  r enuevan  y

enr iquecen incesant emen te a

  m e d i d a

  que el

m u n d o

  va   cambiando.

Tam bi én

  ant es se pr oducí an animados int er -

cambios

  de

  opiniones

  al

  compar a r

  las

  respues-

tas de los dist intos part idos a las cuest iones

qu e

  iban sur giendo

  y las

  exper iencia s a t esor a -

das por

  ellos

  en

  d i s t in t a s cond iciones .

  Y e r a

na tur a l que a s í

  fuer a .

  R e c o r d e m o s

  las vivas dis-

cusiones

  sostenidas  po r

  M arx

  y Engel s a l de-

fe n de r  su

  doct r ina

  y los

  contundent es a r t í culos

p o lé mi c o s

  de   Lenin.  La s  cont r ad icciones ,  y por

lo

  tanto las discusiones, son, según las leyes

de   la dialéct ica, acompañantes y condiciones

ineludibles del

  desa r r ol lo .

En

  det er minado per íodo,

 l as

  d iver gencia s con-

ceptua les volvier on

  a

  agud iza r se

  en el  mo v i -

m i ento

  comunis t a ,

  l o que

  cr eó

  un a  serie  de

elementos   de tensión en las  relaciones  entre

l os . pa r t idos . T am bién ahor a

  ha y

  cier tos proble-

m as que s on

  va lor ados

  po r

  e l los

  de

  maner adist inta.

  Lo s

  med ios bur gueses

  de

 c o m u n i c a c ió n

socia l desvi r t úan y exager an  tales  divergencias

y  t ratan

  de

  pr esent a r l a s

  c o mo

  p r u e b a

  de la

crisis

  de l

  movimiento,

  de su

  inminent e d ivi s ión.

Lo s

  in t er cambios

  de

  opiniones

  y los

  deba t es

a que nos

  estamos

  r e f i r i e n do  se

  debier on

  en lo

fundamenta l  a la  búsqueda creadora  de  cami-

nos para el avance ulter ior . A la vista de las

nuevas cond iciones int er nas  y  externas  de la

cons trucc i ón de l a

  nueva sociedad,

  lo s  f r a te r -

nos part idos de los  países  socialistas han sope-

sado cuidadosamente

  y

  e l egido

  lo s

  med ios

  má s

a d e c u a d o s

  de acelerar el desarrollo

nómico   y de  seguir  per f eccionando 

económ i ca y

  t odo

  el

  sistema

  de

  in

polí t icas.

  Lo s

  comunis t a s

  de los

  país

listas industr ializados han

  r e f le x i o n

la   f o r m a  de

  aplicar

  la

  es t r a t egia r evo

en la presente situación histórica, ta

de la anterior . Los part idos comunis

países  en vías de desarrollo, en los

t uación  está  cambiando con pa r t i cul

y  en los que los  factores  de la  luc

ciona r ia a ctúan a veces en d i r ecciones

tam bi én   ha n

  pr oced ido

  a una

  nueva

a una nueva for mulación de su es t r a

su

  táct ica.

  Lo s

  deba t es

  se han  r e fe r

serie de problemas del socialismo rea

tiones relacionadas

  con las

  vías para

nuevo  r égimen y a l a a ct i t ud ant e e l

l en i n i s m o

 y

 ante

  e l in t er naciona l i smo

Al   elaborar  la  estrategia  en  conson

la s nuevas cond iciones de l a l ucha

pa r t idos comunis t a s

  ha n

  r ehusado

el socialismo real como un modelo v

ellos,

  ya que

  éste,

  a f i rman ,  se   c o n

ot r o per íodo h i s tór i co,

  en

  c i r cuns t an

rentes  y a un

  nivel

  de

  desa r r ol lo

 

D i ch os  pa r t idos han t r a t ado de cr ea r

de

  la sociedad socialista , de las

  f o

habrá  de  adopta r  en las condiciones d

pec t i vos

  países. Estas concepciones h

do

  t ambién

  en

  r e l ación

  con e l

  h e c h o

 

desarrollo histórico del socialismo r

dist into

  al que

  suponíamos

  y de que

cuadro   a lgo idea l i zado

  de la

  nueva

que nos

  habí amos

  f o r m a d o  y su   f i so n

apa r ecí an d i f er encia s

  no

  desdeñables .

Se

  han hecho int entos de

  o f re c e r

 

propias  a cuestiones  como: ¿exige o

mente el t r iunfo del socialismo el rec

violencia?  ¿Es es e  t r i u n fo  posible sólo

da de l a d ic t adur a del pr olet a r i ado

a lcanza r se

  po r

  otra vía? Varios part i

qu e

  en las actuales condiciones sólo

ble el

  t r áns i t o

  p ac í f i c o  al

  socia l i sm

en caso contrario puede estallar un  

a r m a d o

  mundia l , puede sur gi r

  el

  pr et

la  exportación  de la  contrarrevolució

a la

  in t egr ación mi l i t a r

  y

  económica

 

r i a l i smo. Algunos pa r t idos comunis t a s

categóricamente el recurso a la viole

instauración

  de la

  dictadura

  de l

  pr o

A bs ol u t i zando

  l a democr acia , se pr opo

truir

  un a

  especie

  de

  socialismo plura

chos pa r t idos impugnan

  el

  acier to

 

concepciones, otros consideran

  que s

ción sólo  es  posible  en  ciertos países

minadas circunstancias, posib il idad

añadidura, todavía no ha sido demo

la práctica.

La

  discusión sobre

  la

  act itud ante

  e

mo- l enini smo sur gió por que

  una

  seri

t idos excluyer on

  de sus

  d o c u m e n t o s

  l

a é l como base conceptua l común d

m ovi m i en to ,

  expl i cando

  esta

  m e d i d a

  d

diversas,  y  algunos Incluso  sin  aducir

tos en  fav o r  de la

  misma .

  El   fo n do  d

2

Page 17: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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cusión

  no

  reside

  en qué

  clase

  de

  conceptos

  se

utilizan, aunque la cuestión no carece de im-

portancia.

  Po r  e jem pl o ,  si un

  partido

  no   de f i ne

sus posiciones conc eptuales

  com o

  ma r xi smo-

leninismo sino como socialismo

  científ ico,

  lo

má s

  probable

  es que

  entienda

  co n

  este

  té rmino

t an to  la   doc t r ina  de   M a r x — E n g e l s — L e n in  como

los t rabajos de

  relevantes teóricos

  de

  d icho

partido.

  El

  POSH

  iden t i f ica f i rmemente

  su

  con-

cepción

  de l

  mundo

  con el

 marx ismo- len in ismo,

en el que vemos la base conceptual de toda

la actividad de los comunistas húngaros.

La s

  discusiones  en

  torno

  al

  concepto

  de

  «in-

t e rnac iona l ismo p ro le ta r io» se han in tens i f icado

sobre todo porque  a lgunos  partidos, invocando

el cambio de carácter de las relaciones en el

movimiento comunis t a ,  ha n

  comenzado

  a

  utili-

za r

  p re fe ren temente

  el

  t é rmino

  «nuevo

  inter-

nacionalismo», con el que

  qu ie ren s ign i f ica r

 u na

amplia unidad de las  f uerzas  de izquierda, pro-

gresistas

  y

  antimperialistas. Nosotros conside-

ramos, sin embargo, que semejante interacción,

pese a ser esencial y necesaria, en modo algu-

no puede ser un sustituto de la estrecha co-

l abor ación

  de los partidos comunistas, de sus

acciones

  mancomunadas en cuestiones concre-

tas de actualidad del des arrollo del movim ien-

to. Lo importante es el contenido que se da al

concepto

  de

  in te rnac iona l ismo p ro le ta r io .

  En l a

Conf erenc i a  de los

  partidos comunistas

  y

  obre-

ros de

  Europa

  celeb rada en B erlín en 1976, el

camarada János

  K á d á r ,

  Secretario General

  de l

POSH,

  di jo:

  «L a  idea  de l  in te rnac iona l ismo  se

ha venido enriqueciendo sin cesar, su

  inf luen-

cia ha ido aumentando y, con ayuda de

  esta

f uerza ,  el   movimien to comunis ta in te rnac iona l

se ha desar ro l lado

  has ta

  constituir el más po-

deroso

  m ovi m i en to

  político

  de la

  historia. Nos-

otros consideramos que la idea del internacio-

nalismo proletario incluye

  la

  conce r tac ión

  de

lo s

  in tereses

  nacionales e internacionales, pues-

to que los éxitos de los distintos partidos ro-

bustecen

  al

  movimien to obre ro in te rnac iona l ,

en

  tanto

  que el

  fo r ta lec imien to

 d el

 movimien to

comunis t a

  in te rnac iona l ayuda a los d is t in tos

partidos.

  El

  in te rnac iona l ismo p ro le ta r io

  es la

solidaridad

  y el

  apoyo

  recíprocos,  la  coopera -

ción entre camarades, la cual presupone la in-

dependencia e igualdad de los diferentes par-

t idos

  y la no injerencia de unos en los asuntos

de otros»

1

.

Para nuestro

  m ovi m i en to ,

  es esencial una in-

telección correcta de cuál es la naturaleza de

las

  con t radicc iones

  y la

  cooperac ión .

  La

  di fe-

rencia en las concepciones determinada por la

situación

  objetivamente

  distinta

  de los

  comunis-

tas en los diversos países y las discusiones sobre

va lo rac iones di fe ren tes

  de la

  situación

  no

  cons-

t i t uyen

  ob l iga to r iamente

  un

  obstáculo para

  la s

acciones políticas conjuntas. Pero ciertas con-

tradicciones en las posiciones pueden originar

no   sólo discusiones públicas sino también una

indeseable

  t irantez

  en las  relaciones entre  cier-

to s

  partidos.

1

 J.  K á d á r .

  A szúcíallzmusért — a

  békéért.

  Budapest,

1978,  437 1.

30

La

  tensión

  de las

  discusiones públicas

  ha ce-

dido   sensiblemente en estos últimos tiempos.

Co n

  mucha menos frecuencia

  qu e

  antes ocurre

que un partido critique abiertamente a los paí-

ses socialistas y son mucho más raros los lla-

mamientos

  al

  deslindamiento, m enos frecu entes

las violaciones de la solidaridad. Los partidos

f o rm ul an  su s

  objeciones

  co n

  menos f r ecuenc ia

y  en   f o rm a

  menos aguda .

  En una

  serie

  de ca-

sos ha mejorado la comprensión mutua y han

cambiado

  los

  mé todos

  y el

  estilo

  con que se

expresan las opiniones particulares, lo cual,

desde

  el

  punto

  de vista de las  relaciones entre

los partidos, con stituye una circunstancia muy

sustancial. Dichas concepciones son en rigor

hipótesis, que obedecen al deseo de tener más

en

  cuenta

  la s

  particularidades nacionales,

  un a

especie de experimentos, de intentos de mayor

adecuación

  a la

  realidad viva.

  Y

  t ambién

  en

este caso es la práctica la que ha de servir de

criterio

  de su

  validez.

Tales discusiones suscitan problemas

  en las

relaciones

  ent re

  los partidos si alguno de és-

tos, al avanzar una nueva concepción,

  t ra ta

  a

continuación de elevarla (a la par de la co-

rrespondiente práctica política) a la categoría

de regularidad universal, de única solución co-

rrecta, plurivalente  y, por lo  tanto, obligatoria

para

  lo s

  demás partidos.

  A sí

  ocurrió,

  po r  e jem -

plo,

  co n

  c ier tas

  concepciones sobre los cami-

nos históricos hacia la nueva sociedad y sobre

la

  práctica presente

  de l

  socialismo real.

EN L A S R ES O L U C I O N ES D EL

  X I I I

  C O N G R E -

SO

  de l

  POSH

  se   subraya  qu e  nuestro partido,

en tanto que parte del movimiento comunista

internacional, considera que una de sus

  tareas

primordiales es robustecer la unidad de

  este

movimiento.

  Guiándose invar iab lemente

  por e l

principio

  de l

  in te rnac iona l ismo p ro le ta r io ,

  lu -

cha jun tamente con los demás par t idos he rma-

nos por el mantenimiento de la paz en todo

el mundo, por el progreso social.

Nues t r o

  propósito es seguir participando en

el creador

  t rabajo

  colectivo para dar solución

a los problemas de actualidad y para esclare-

cer y

  superar

  las

  di fe renc ias

  en las

  concepcio-

nes. Los comunistas húng aros aspiran a conse-

gui r  que las

  discusiones entre

  lo s

  partidos sir-

va n

  a

  nuestros  intereses  comunes

  y al

  fortale-

cimiento

  de la

  un idad

  y

  p rocuran

  que los de-

bates

  es tén

  impregnados

  de un

  sentimiento

  de

r esponsabi l idad

  por la

  pureza

  de l

  marx ismo-

l enini smo

  y contribuyan a estimular su desa-

rrollo

  c reador .

  Si las

  discusiones teóricas trans-

curren en

  f o rm a

  adecuada no debilitarán la

unidad,

  ya que no obstaculizarán las

  acciones

políticas conjuntas.  Al   con t ra r io ,  lo s  debates

pueden ayudar a los partidos a comprender

m ejor

  las situaciones respectivas y las condi-

ciones de

  t rabajo

  en otros países y facilitar la

apr oximación  de las

  posiciones.

Es tamos

  f i rmemente convenc idos

  de que no

existe un

  modelo

  de

  socialismo

  o un

  camino

  al

socialismo

  universal

  y

  obligatorio para todos.

Pero existen regularidades comunes para su

construcción

  y

  func ionamien to .

  Es

  considerable

la experiencia histórica acumulada en  este  sen-

t ido,

  experiencia por la que es imp ortante

guiarse,

  po r

  supuesto,

  de

  manera

  qu e

  permita

aplicarla del mejor modo posible a las condi-

ciones nacionales específicas.

  Cada

  partido es

competente para

  decidir

  por su

  cuenta

  y

  par-

tiendo de las peculiaridades y tradiciones de

su país qué

  f o rm as  conviene

  utilizar para crear

las premisas óptimas del tránsito al socialismo

y

  qué métodos son los que permiten construir

m ejor

  la nueva sociedad.

Noso t ros apoyamos

  todas

  las formas de co-

laboración

  qu e

  responden

  a la  presente

  situa-

ción  en el movimiento comunista y a las nor-

ma s

  admitidas para

  la s

  relaciones entre parti-

do s

  he rmanos .

  N os

  e s fo rzamos

  po r

  establecer

contactos sistemáticos y proceder a intercam-

bios de opiniones y discusiones de camaradas,

incluso con partidos que tienen otra opinión

sobre  ciertas cuestiones  de la

  política

  in terna-

cional y de la estrategia comunista. Estamos

persuadidos de que ni el encastillamiento ni

la

  rup tu ra

  de

  relaciones pueden

  se r  beneficio-

sos para el movimiento. Lo único que pueden

hacer es causarle daño. La experiencia ateso-rada  po r  nosotros atestigua  que el  sincero  in -

tercambio

  de  opiniones  y la  paciente

  labor

  de

persuasión generan

  el

  entendimiento

  y, de  este

m odo,

  robustecen la unidad y mejoran las con-

diciones

  para las acciones conjuntas.

Nues t r o

  partido atribuye gran significación

a los vínculos bilaterales.  Cons ider amos  de vi-

tal importancia la colaboración con el

  PCUS,

con el que

  in tercambiamos cons tantemente

  ex -

periencias en todas las esferas de la vida

  -so-

cial

  y

  partidaria.

  El

  ejemplo histórico

  de la

construcción del socialismo en la

  U R S S

  no s

ayuda

  a

  cumplir nuestras propias

  tareas .

También

  se está

  desarrollando

  la

  interacción

con otros fraternos partidos

  de los  países  so -

cialistas,  interacción cuyas

  fo rmas

  y

  cuyo con-

tenido se ven enriquecidos continuamente por

la

  existencia

  de

  intereses comunes

  y

  sirve

  a un

conocimiento más  p ro f undo  de los logros recí-

procos y de su aplicación en consonancia con

las

  condiciones nacionales.

  La

  cooperación

  de

los partidos contribuye al fortalecimiento de la

amistad  entre  los

  pueblos,

  a la

  cohesión

  de

nues t ra

  comunidad

  y al

  acercamiento

  a los ob-

jet ivos  comunes .

El   X I I I

  Congreso

  de l

  POSH

  ha

  r ea f i rmado

  la

determinación de nuestro partido de seguir am-

pliando

  lo s

  vínculos

  con los

  fraternos partidos

de

  los   país es capi ta l is tas  industrializados.  Se -

guimos

  atentamente  su s

  búsquedas

  c readoras y

no s

  solidarizamos

  con su

  lucha para limitar

  el

poderío del capital monopolista, defender y am-

pliar  lo s

  derechos democráticos

  de los

  t r aba ja -

dores y promover el progreso social. Dichos

partidos son nuestros fieles aliados en la lucha

po r

  la paz y la

  cooperación internacional.

Es   permanen te

  la solidaridad del  P O S H  co n

lo s

  partidos comunistas

  de los países en

  vías

de desenrollo. Nuestro Congreso

  instó

  a pres-

ta r  especial

  atención

  a los

  partidos fundados

hace relativamen te poco tiempo en

ses de orientación socialista y que

tado el marxismo-leninismo como ba

tual. Ayudar emos en la medida de nu

sibilidades a su justa lucha por la

de l

  atraso

  heredado del pasado, por

nimiento de sus conquistas económic

ticas, por la consolidación de los cam

gresistas

  y la aceleración de las tran

nes en dirección del socialismo. Nos

mos con los movimientos de liberació

y  apoyamos su lucha contra el racism

gímenes

  dictatoriales

  y el

  neocolonia

un a

  independencia auténtica

  y el

  asce

A

  la par con los vínculos bilatera

tro

  partido concede particular signif

sucesivo

  desarrollo de la colaboració

teral.

  Acrec ién tase

  el

  papel

  de las

  co

teóricas internacionales, que a nues

der brindan la

  oportunidad

  de proce

ceros intercambios

  de

  opiniones den

espíritu de camaradas, conocer la e

de

  los demás, buscar la posibilidad d

conjunt a s y  fo r ta lece r  la   unidad.

El

  P O S H

  apoya todas las iniciativa

de reuniones bi o multilaterales, que s

pr omover   el

  avance

  de la

  causa comú

vimiento comunista internacional, au

cohesión y resolver los problemas en

Sabemos que, hace algún tiempo, va

dos comunistas plantearon (también

ginas de

  Revista Internacional]

  la c

convocar una nueva conferencia mund

comunistas.  Lo s

  cambios

  que se  está

do

  en el ámbito internacional recla

dablemente el reforzamiento de la

nues t ras  f i las ,

  lo cual presupone

  f o rm

bajo  qu e

  permitan tener

  m ejor  en

 

posibles divergencias de intereses,

nes y propósitos, así como toda la

del

  movimiento.

  Po r

  eso,

  al  sopesar  l

de convocar una reunión mundial de

do s

  comunistas, tomamos

  en

  conside

cambios experimentados por la co

entre

  ellos.

  Recordaremos, en particul

ralidad

  de

  posiciones puesta

  de

  man

trazar el balance de la

  Conf erenc i a

 

de los

  partidos comunistas

  y  obreros  d

En

  las resoluciones del

  X I I I

  Con

POSH

  se reafirma que nuestro parti

dera

  útiles los intercambios de opin

todos los partidos y mo vimien tos no

tas que defienden con sentido de resdad la causa de la paz. Las contradicci

lógicas  y la

  diversidad

  de

  opiniones

  s

o

  cuales acontecimientes del desarro

y  de la

  vida internacional

  no son

 

para

  la

  aproximación

  y la

  colabor

ellos al objeto de dar solución a los

les

  problemas

  qu e

  a fec tan

  a los

  desti

humanidad, así como en la lucha p

guardar  la paz en e l

  mundo entero,

  p

arme,

  la

  coexistencia pacífica

  de l

co n

  distinto

  régimen social y la ext

las relaciones

  recíprocamente ventajo

3

Page 18: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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F I L O S O F Í A   Y   P O L ÍT I C A :

VIGENCIA   D E L A S   ID E A S   D E  LENIN

JAKUB

 NETOPILÍK

miembro

  correspondiente   de la

  Academia

de   Ciencias de la RSCh

EL

  M A R X I S M O - L E N I N I S M O

  —mundividencia

cientí f ica de la clase obrera y los comunistas—

es

  un sis tema  in t egr a l

  de

  ideas fi losóficas, eco-

nómicas y socio-polí t icas. Una bril lante expre-

sión   de esa  in t egr ación  de la  t eor í a  y la  pr ác-

t ica fue la act ividad de Lenin, el 116° aniversa-

rio de

  cuyo nacimiento

  celebra

  este

  añ o

  t oda

la opinión pr ogr es i s ta mundia l . E l P r ogr ama del

PCUS

  des t aca :

  «E l

  mar xi smo- l enini smo

  es una

doctr ina revolucionaria indivisible. El Part ido

creado

  por el

  gr an Lenin devino enca r naciónviva de la conjunción del socialismo cientí f ico

co n  el  movimiento obr er o, de l a unidad inque-

brantable

  de la

  teoría

  y la

  práctica»

1

.

Lenin

  fue una persona en la que se

  con juga-

ba n

  a r moniosamente

  las más

  diversas cualida-

des. Pero  no se  t rata sólo  de sus  cua l idades

individuales. La personalidad de Lenin con su

potent e int e l ecto , su t emper ame nto r evolucio-

na r io indomable y su enor me a t r act ivo enca r -

naba  lo s  mejor es r a sgos  de l  r evoluciona r io mar -

xista

  y del nombre de la

  nueva sociedad socia -

lis ta.  Pa r a

  los

  comunis t a s , Lenin

  es un

  e j e m p l o

r econocido de cómo deben fus iona r se en un t odo

único la ideología y la práctica, la teoría y el

método

  de acción r evolu ciona r ia , l a pa labr a y

los hechos. Al igual que en los albores de nues-

tro siglo, sigue vigente la idea de Lenin:

« ..

 .Quien

  se ded ique a los pr oblemas pa r t i cu-

lares

  si n

  antes  r esolver

  lo s

  gener a l es , f a t a lmen-

te   " t r opeza r á"  a  cada paso  co n  es tos pr oblemas ,

sin

  t ener conciencia

  de

  el lo .

  Y

  t r opeza r c i ega -

mente

  co n

  ellos

  en

  cada caso part icular equi-

vale   a  c o n d e n a r  la  pr opia pol í t i ca  a las  peor es

vaci l a ciones

  y  f a l ta  de principios»

2

.

LO S  M A R X I S T A S   s i empr e  ha n  vinculado  la s

tareas

  de l

  desa r r ol lo

  de l

  materialismo dialéc-

t ico

  e

  histórico

  a la

  solución

  de

  det er minados

problemas sociales y polí t icos. Este es un im-

portantísimo rasgo que dist ingue a la

  f i lo so f ía

marxista-leninista de la   f i lo so f ía  burgue sa la

cual suele encubrirse   co n  apa r i encia s  de   apo-

li t ismo

  y

  apa r t id i smo.

En l a sociedad cont empor ánea , cua lquier s i s -

t ema  fi losófico  expresa, directa

  o

  ind i r ect amen-

te, los

  intereses

  de una u

  otra clase

  y se

  inser t a

en la

  es f er a

  de su

  ideologí a .

  Po r

  cons iguient e ,

1

  Programa

  del PCU S  ¡nueva redac ción .  Frauda,  7  de

m a r z o  de   1986.

2

  V . I . L en in .  Obras   Completas,  2a

  ed. ,  C a r t a g o ,  B u e n o s

Air e s ,

  t.

  X I I ,

 p .

  467.

32

independ ient emente

  de que la

  f i losof ía

  se

  pr e-

sent e en  f o rm a  de ideologí a o es t é r e l acionada

co n

  la

  pol í t i ca ,

  lo

  i m p o r t a n t e

  es

  det er mina r

  de

qu é  ideologí a

  se

  t rata,  qué objetivos   per s igue

  y

cuál es el

  contenido   de esa «unión» de la

  fi lo-

so f ía

  y la

  polí t ica.

  No   menos

  impor t ant e

  es ver

por qué los teóricos

  burgueses

  y a lgunos t eó-

r icos seudomarxistas insisten tanto   en la  « n e u -

tralidad» polí t ica

  de la

  f i lo so f ía

  y

  t r a t an

  de

demos t r a r que su concepc ión del mundo es

«apart idista».

Cabe  s eñalar

  que los

  «caballos

  de

  ba t a l l a»

  de

t odos

  lo s

  deba t es ideológicos  sostenidos

  hoy en

t or no  a

  esta

  cuest ión  son el  cont enido  de la

noción

  «lenini smo»,

  su

  papel conceptua l

  y po-

l ítico  en la sociedad. La gama de posiciones

def endi das

  al

  r especto

  por los

  autor es bur gue-

ses y

  seudomar xi s t a s

  es

  bastante amplia. Pero

ello

  no es

  óbice para

  qu e

  podamos des t aca r

  al-

gunas t endencia s dominant es . Lenin

  es

  r epr e-

sent ado  más que  nada como  un   «activista  re -

vol uc i onar i o» ,

  y no

  como pensador

  y

  teórico.

Existe también otro punto de vista, más «mo-

derado» ,  qu e  r econoce  el  p a p e l  de la  teoría  po -

l í t i ca en el l enini smo, per o ignor a o minimiza

el signific ado de princ ipio de su  fi losofía

  3

.

  Po r

úl t i m o,  hay quienes a f i r man que el «punto f l a -

co»   de l

  pensamiento  fi losófico

  de

  Lenin

  es su

ma ter i a l i smo,

  el

  cua l  sería

  un a

  simple modali-

dad de l a concepción mecanici s t a del mundo

def endi da

  por los

  i l us t r ador es f r anceses

  del si-

glo   X V I I .  El   conocido seudomar xi s t a  K . Kors ch

dice que l a p ol í t i ca «r evoluciona r ia - j a cobiana»

leninista hizo «perder de vista» el hecho de que

el materialismo de Lenin era, en esencia, la

concepción del

  m u n d o . . .

  de los r evoluciona r ios

democr át i co-bur gueses  ( )

4

.  Co n  r a zonamientos

de

  esta índole

  se

  quier e apunta l a r

  la

  conclu-

sión general de los ideólogos burgueses y re-

f o rm i s tas

  en el sentido de que la

  f i lo so f ía

  no

debe

  es t a r r e l acionada

  con la

  polí t ica

  y

  «está

po r

  encima» de l a s  clases  y los part idos opues-

tos.

Lo   más «ind iges to» pa r a d ichos t eór i cos es

el

  h e c h o

  de que las

  obras

  de

  Lenin of r ecen pr e-

ci samente un ej emplo de int er r el ación  p ro f unda

y

  f ru c t í fe ra  de   soluciones  f i lo só f i c as  y  pol í t i -

cas. Y no hay obra de Len in que no denunc ie

3

  Véase A . G.  M e y e r .  Leninism.

  Camb ridge, 1957,

  p. 5.

4

  V é a s e K . K o r s c h .  Lentn's Philosophy.  — I n :  A. Panne-

k o e k .  Lenin as Phtlosopher,  L o n d o n ,

  1975,  pp.

  117-118

la s  numerosas ilusiones respecto  a la  «neut r a -

l idad» polí t ica

  de la

  f i lo so f ía

  o a la

  existencia

de

  un a  polí t ica carente  de   toda  base  ideológica .

Y a

  en una de sus

  primeras obras  —¿Quiénes

son los  «amigos   del   pueblo»   y cómo   luchan   con-

tra los socialdemócratas?—   Lenin aborda

  esta

pr oblemát ica .

  El

  ma r xi smo basa

  la

  unidad

  de

la f i losofía y la act ividad polí t ica,  ante  t odo

r evoluciona r ia ,  en el  estudio  de los  pr ocesos

históricos ob jet ivos y el descubrimiento de

leyes sociológicas generales.

  La

  principal exi-

gencia   que se  plantea  a la

  teoría

  sociológica  es

la de que   debe r ef l e j a r  los   procesos

  reales .

  En

todas sus obras, Marx y Engels, como lo   de -

mues t r a Lenin, cumpl ier on es t r i c t amente con

esta

  exigencia r evelando  la  t endencia obj et iva

de la

  sociedad capitalista ,

  su

  carác ter

  p ro f un-

damente cont r ad ictor io ,  qu e  condena  esta  so -

ciedad

  a

  desapa r ecer

  y ser

  sust ituida

  por una

f o rm aci ón  superior .

Al   mismo t i empo, Lenin nos l egó t odos los

a r gumentos  necesar ios  pa r a polemiza r

  con los

teóricos   bur gueses y pequeñobur gueses moder -

nos que le   acusan  de   apego  al  ma ter i a l i smo pr e-

mar xiano, e l det er mini smo mecanici s t a y  o t ras

corr ientes

  r educcioni s t a s . At r ibuy endo a Lenin

una interpretació n «obje t ivista» y «causal» del

pr oceso h i s tór i co, a f i r man   que el  l enini smo

ignor a

  el

  papel

  de l

  individuo,

  el rol de los in-

telectuales   en el  proceso histórico,  no   t oma  en

cons ider ación  el  s igni f i cado  de l  l ider a zgo  po -

l í t ico,

  etc. M ientras tanto,

  al

  desarrollar

  la s

ideas de Mar x y Engel s , Lenin demos t r ó que es

jus t amente sobr e  la  base  de l  det er mini smo  ma -

terialis ta   como

  se

  puede hacer

  un a

  eva luación

r igur osa

  y

  cor r ect a

  de las

  a cciones

  políticas

concr et a s ;  en   cambio,  si no se ve más  causa

que el

  «l ibr e a lbedr ío» ind ividua l desapa r ece

toda posibil idad de análisis cientí f ico. Al po-

ner de   relieve  el  papel deci s ivo  de las  masas,

la   idea  de la  necesidad histórica  no   m e n o s c a b a

en

  nada

  el

  papel

  de l

  ind ividuo

  en la

  h i s t or i a

y  del l iderazgo polí t ico en el proceso social .

La

  h i s t or i a se compone pr eci samente de accio-

nes de

  ind ividuos

  qu e

  son, indudablemente ,

 s u-

j e t os agent es . S in emb a r go, e l pr oblema fun -

damental para la clase obrera y su part ido re-

voluciona r io  es el de las

  cond iciones necesa r ia s

para

  que su

  act ividad polí t ica

  se

  desa r r ol l e

  co n

éxito. El éxito   está  ga r ant i zado, r esponde Lenin,

si tal

  act ividad expresa

  la ley

  obj et iva

  de l

  pr o-

ceso histórico

  y es

  a p o y a d a

  por las

  masas.

Es muy impor t ant e t ambién el papel de l a

actividad teórica y su relación con la act ividadpolí t ica. Según Lenin, Ja teoría

  f i losóf ica

  debe

da r

  respuesta

  a las

  pr incipa les demandas espi -

r i tuales

  de la  clase  obrera.  Y si  es ta  teoría  co -

r r esponde  a las  exigencia s c i ent í f i ca s ,  el  des-

pertar

  de l

  pensamiento

  de l

  pr olet a r i ado

  lo

conduci r á necesa r iamente a l cauce de l a   pol í-

t ica marxista y comunista.  «Por  mucho que que-

de

  t odavía

  po r

  hacer pa r a

  la

  e l abor ación

  de

esta  teoría,

  lo s

  socialistas

  lo

  ha r án

  — escr ibí a

L e n i n — ;  ello está garantizado por la   difusión

entre ellos  de l  ma ter i a l i smo,  el  único método

cientí f ico   qu e

  exige

  qu e

  t odo pr ogr am

for mulación

  exact a

  de un

  proceso

  r e

Son ilusorias  las   esper anzas  de qu

sof ía,  al

  pisar

  el

  t er r eno

  de la

  vida so

da ser

  pol í t i camente «neut r a l» .

  Co n

  t

siendo

  un

  h e c h o

  el

  que, comenzand

ejercicios teóricos

  de los  líderes  de la

naciona l

  y

  hasta

  el

  pr esent e ,

  se

  in t en

t rar  la  r a zón  de ser e  incluso  la  nec

un a

  f i lo so f ía

  «apart idista» y una prác

tica  sin   bases con ceptuales.

Es en

  Materialismo   y   empiriocriticis

Lenin revela  de la  maner a  má s  br

esencia

  de

  semejantes i lusiones que,

 

co n

  lo s  hor óscopos ,  se han  conver t id

m oda de l

  siglo

  X X . L o s

  t eór i cos bu

seudomar xi s t a s pr oceden

  a la

  «super a

part idismo de la   f i lo so f ía  ma r xi s t a co

por cuest iones gnoseológicas

  y

  a t a cand

tegor í a s fundamenta l es

  de l

  ma ter i a l i sm

pr esent a como cier t a s

  categorías

  «a

«fetiches»

  que no

  pueden

  se r

  c o m p r o

vía exper imenta l y es t án s i t uados «

de   la

  per cept ividad

  de los

  sentidos,

  d

t i co conocimiento  «científ ico»,  e t c . S

t eór i cos ,

  la

  propia división

  en

  ma teridealismo   ya no t iene sentido.  A f i rm a

materialismo debe ceder paso a una

empí r i camente compr obable  que se  l im

tudiar

  y

  clasificar

  los

  datos relat ivos

t ecimientos per cept ibl es sens i t ivamente

Esta l ínea

  es la que

  s iguen actua lme

no s

  «mar xi s t a s

  occident a l es». Por

M.

  Corn f or th ,  al

  cr i t i ca r

  a  Marx ,

  E n g e l

po r

  su

  « a p e g o »

  a los

  temas tradicio

materialismo y la dialéct ica, escribe:

el principio mismo cult ivamos la   f i lo so

un a

  doct r ina aut ént i camente empí r i ca

claro  el  carácter arbitrar io  de   toda  la

t r ad iciona l

  y nos daremos cuenta de

un a  f i lo so f ía  aut ént i camente empí r i ca

cede l a l e t r a de cambio pa r a obt ener

cimiento

  adecuado

  y

  necesa r io

  de la

  c

humana»

6

.

La   cues t ión fundamenta l que se deb

de la  existencia  de   leyes   objetivas   de

r a l eza

  y del

  desarrollo social .

  Si,

  com

man los

  empí r i cos ,

  no

  t i ene sent ido h

la ma ter i a , entonces t ampoco hay nin

damento pa r a cr eer

  en las

  l eyes obj e

tre las cuales la   fi losofía  «neut r a l»

como especia lmente intol er ables  la 

clases, el papel rector del proletaria

transición inevitable del capitalismo

lismo. Pero,

  en   este

  caso,

  no se

  t ratf i lo so f ía  «neut r a l»  — ni

  en e l

  pl ano gn

co   ni en el  po l í t i co—,  sino de una doc

guesa- reformista, cu ya esencia   se   oc

la s

  consignas l lamativas

  de

  « impa r cia l

tífica»,  «neut r a l idad», e t c . «De t r ás del

t icismo gnoseológico del empiriocrit ici

cr ibía  Lenin—   no se puede dejar de v

5

  V . I .

  L e n in .  O . C. ,

  t . I, p.

  313.

6

  M .

  C o r n f o r t h .

  Communism

  an d

  Philosophy.

rary

  Dogmas  and

  Revisions

  of Marxism.  Lo

p.   139.

33

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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cha...,  qu e  expres a ,  en   ú l t i m a i ns tanc i a ,  la s

tendenc i as  y la   ideología  de las  clases  enemi-

ga s

  den tro

  de la

  s oc i edad m oderna .

  La

  novísima

f i lo so f ía

  está

  tan   pene trada  de l  espíritu  de   par -

t i do com o l a  f i lo so f ía  de hace dos mil  años»

7

.

Has ta

  hoy día se da el

  caso

  de mar xi s t a s que

creen  a

  pies

  junti l las  en l a s  consignas  de  «neu-

t ra l i dad» de l a

  f i losof í a

  y , m ás aún ,

  tratan

  de

«des pos ar»  al

  m arx i s m o

  con las

  concepc i ones

de

  la s

  nov ís i m as  escuelas  f i l os ó f i cas burgues as .

La   v i ta l i dad

  de esa

  m al eza i deo l óg i ca

  es lo que

la

  hace

  par t i cu l arm ente pe l i g ros a . Y l o peor ,

sin   duda a l guna,  es que de  el la  salen  lo s  b ro tes

de   c i e r ta pos tu ra po l í t i ca « i n te rm edi a» ,  que se

pres en ta com o m arx i s ta . D e l a  f i lo so f ía  y la

i deo l og ía «neu tra l es » a l a po l í t i ca «de té rm i no

me di o » ,  p r i vada de todo con ten i do c l as i s ta p ro -

l e tar i o ,  tal es no  sólo  la   lógica s ino también

la

  t r a y e c t o r i a  real

  de l

  s oc i a l - re f o rm i s m o

  m o-

derno .

C U A N D O

  SE

  TR A TA

  de la

  dialéctica, para

todo m arx i s ta

  es

  evidente

  su

  relación

  con l a

prác t i ca po l í t i ca , porque

  « ..

 .e n

  la

  concepc i ón

posi tiva   de lo  exis tente incluye  la   concepc i ón

de

  su   negac i ón ,  de su  an i qu i lam i en to neces ar i o ;

porque , conc i b i endo cada

  f o r m a

  l l egada

  a ser

en e l  f lu i r  de l m ovi m i en to ,  e n fo c a  tam bi én s u

as pec to

  de

  t rans i to r i edad;

  no se

  de ja  i m poner

po r

  nada;  es

  es enc i a lm ente c r í t i ca

  y

  revo l uc i o -

naria»

8

. En tre tan to , h ay teór i cos que encuen tran

en e l m arx i s m o- l en i n i s m o c i e r to   «divorcio»  en -

t re la

  di a l éc t i ca

  y la

  pol ítica. Pese

  a la

  diversi-

da d

  de los

  m étodos u t i l i zados

  en las

  pub l i ca-

c i ones « l en i no l óg i cas » burgues as para con tra -

p o n e r  estos  dos e l em entos , no es

  di fíci l

  des-

cubr i r un es quem a  «lógico»  ún i co . Una de l as

prem i s as ob l i ga to r i as de di ch os razonam i en tos

se   re f i e re  a la   ac t i tud  de   L en i n h ac i a  la   dialéc-

tica. Se  a f i rma ,  po r  e je mp lo ,  que é l no par t i -

c i pó en genera l en l a e l aborac i ón de l m étodo

di a l éc t i co m arx i s ta ;

  o que no

  abordó  este  p ro -

b l em a

  hasta  des pués

  de

  1914,

  o que la

  di a l éc -

tica

  de los  Cuadernos filosóficos   de   L en i n  tiene

m ero carác te r  i n fo rma t i v o ,  e tc . D e ah í s e l lega

a la

  conc l us i ón

  de que la

  dialéctica

  no

  desem-

peñó

  un

  pape l s us tanc i a l

  en la

  ac t i v i dad

  de l

guía de l a revo l uc i ón . P ero todas  estas  op i n i o -

ne s

  nada t i enen

  que ver con l a

  verdad: puede

af i rm ars e s i n pecar de exa gerados que L en i n ,

des de e l p r i nc i p i o m i s m o de s u ac t i v i dad teór i ca

y  pol ítica, consideró la dialéctica de   M arx  y

Enge l s com o

  un

  e l em ento i na l i enab le

  de la

  m u n -

di v i denc i a c i en t í f i ca de l a c l as e obre ra y un

i m por tan t ís i m o i ns t rum ento de conoc i m i en to y

t rans f o rm aci ón revo l uc i onar i a de l a s oc i edad.

Y

  nunca  de jó  de l abrar s us f ace tas en l a l uch a

con tra  la   m etaf ís i ca ,  la ecléct ica, el  dogm ati s -

mo

  y el

  revisionismo.

La   e l aborac i ón de l es t i l o m oderno de pens a-

m i en to ,  de los  m é t o d o s  de   e n f o q u e  de los  com -

plejos

  problemas socio-pol íticos

  de

  nues t ra épo-

ca ,

  la

  de te rm i nac i ón

  de la

  es t ra teg i a

  y la

  tác -

tica de los partidos comunistas y obreros y el

i  V. I. Lenin.  O. C., t.  X I V ,  p.  376.

8

  C.  M a r x  y F. Engels.  Obras  Escogidas,  Cartago,

  Buenos

Aires,  1957 p.  311.

34

perf ecc i onam i en to   de la  s oc i edad

  socialista

  son

inconcebibles  sin el  estudio  a  f o n d o  de   todo  el

acervo  de la  dialéctica  de   L en i n .  En los  docu-

m entos p rogram át i cos

  y los

  m ate r i a l es

  de los

congres os  de los  f ra te rnos par t i dos  de los  paí-

ses socialistas se  s ubraya  la  neces i dad  de  estu-

diar  las

  l eyes

  de

  desarrol lo

  de la

  nueva socie-

dad, todo e l com pl e jo de con tradi cc i ones de l

capital ismo,   las   tendencias  de l  p roces o revo l u -

c i onar i o m undi a l

  y el

  m ovi m i en to com uni s ta

  y

obrero

  en la

  etapa  ac tua l .

  La

  dialéctica exige

qu e  éstas

  y  otras cuestiones sean anal izadas  en

su   i n te rconex i ón concre ta , tom ando  en   consi-

deración todos

  lo s

  f a c t o r e s

  que l a s

  condi c i onan

y  todas  s us con tradi cc i ones , y no de m anera

abs trac ta , des v i ncu l ándol as  de los  dem ás as pec -

tos del  progreso social .

«E l  m étodo de  M arx — e sc r i b ía Le n i n—   con-

siste,  ante  todo ,  en   tener  en   cuen ta  el   con ten i -

do   objetivo   de l

  proceso his tórico

  en e l

  m o m e n -

to concre to dado y en l a s i tuac i ón concre ta

dada, a f i n de com prender ,

  ante

  todo, el movi-

m i en to

  de qué

  clase  es el  p r i nc i pal res or te  de

un

  posible progreso

  en esa

  s i tuación concreta»

9

.

L en i n cons i deraba e l m étodo m arx i s ta di a l éc t i -

co

  de

  conoc i m i en to com o

  un

  con trapes o

  a la

ec l éc t i ca que , aparen tando un i vers a l i dad y con-

sideración   de las  tendenc i as con trar i as ,  no es

m ás que una f a l s i f i cac i ón de l a di a l éc t i ca . L a

propagac i ón de l a ec l éc t i ca com o m odo de pen-

s ar y en f oque de p rob l em as po l í t i cos y , en par -

t i cu l ar , com o m anera de en f ocar l a de te rm i na-

ción  de las

  vías

  de

  avance h ac i a

  el

  social ismo,

adver t ía L en i n , s upone

  un

  pe l i g ro i nm anen te

para e l m ovi m i en to obre ro . D e ah í que i ns i s -

t i e ra  en la  neces i dad  de la  c r í t i ca  al   «social is-

mo

  ec l éc t i co» endul zado

  con el

  a r rope dem o-

crá t i co - burgués europeo .

Re f i r i é n do se

  a una de sus   var i an tes , L en i n  es -

cr i b ía : «Cuando

  se

  t o m a

  y

  com bi na

  al

  azar

  do s

o  m ás de f i n i c i ones di f e ren tes . . . , ob tenem os una

de f i n i c i ó n

  ec l éc t i ca , que deno ta l os di f e ren tes

aspectos  de l

  o b je to

  y nada m ás .

La   l óg i ca di a l éc t i ca ex i ge que vayam os m ás

ade l an te . P r i m ero , para conocer rea l m ente   un

objeto,   debem os cons i derar  y

  i

  exam i nar to dos

su s  aspectos,  su s  conex i ones  e  " i n te rm edi ac i o -

nes". Esto

  es

  algo

  que no

  podem os p re tender

lo g ra r lo

  nunca com pl e tam ente , pe ro

  el

  p r i nc i -

pio   de la

  com prens i ón

  es la

  s a l vaguardi a con tra

lo s

  errores

  y la

  inflexibi lidad»

10

.

Lo

  que m ane ja l a  ecléctica  s on p rec i s am ente

abs tracc i ones i ner tes y vac ías , i gnorando l a

es enc i a de l os p roces os s om et i dos a exam en y

c o n fu n d i e n do

  cons tan tem ente l o s i ngu l ar con l o

genera l

  y lo

  casual

  con lo

  neces ar i o . Tal es e ran ,

en particular, las  ideas  de K . Kau ts k y , E . V an-

derve l de y o t ros teór i cos de l a I I In te rnac i onal

acerca de l Es tado y l a dem ocrac i a .

M arx  y Enge l s p rev i e ron que e l Es tado en

tan to   qu e  insti tución  especial  se   ex t i ngu i r ía  en

l a s oc i edad com uni s ta y de te rm i naron s obre una

base estrictamente científ ica

  las

  condi c i ones

  de

tal   ex t i nc i ón :  la   conqui s ta  de l  poder  por la

  cla-

9

  V. I.

  Lenin.

  O.

 C ,

  t.

  X X I I ,

  p.

  237.

10

  I b íd . ,

  t.

  X X X I V ,

  p.

  374.

se   obre ra ,  la   des t rucc i ón revo l uc i onar i a  de l  apa-

ra to  estatal  burgués ,  la   c reac i ón  de l  Es tado  so -

cial is ta y el desarrol lo de la democracia y la

autogestión social is tas .

  Lo s

  par t i dar i os

  del mé-

todo ec l éc t i co razonaban de l a s i gu i en te m ane-

ra:

  c o m o q u i e r a

  que el  com uni s m o  es una

  socie-

dad que no  necesita  del Estado, la extinción

pau l a t i na de l m i s m o debe com enzar ya en e l

cap i ta l i s m o,  en e l  m a r c o  de l  p roces o  de   « de mo -

cra t i zac i ón» . En o t ras pa l abras , e l cap i ta l i s m o,

val iéndose

  de

  r e f o r m a s

  de l

  poder estatal , real i -

zar ía «por s u p rop i a cuen ta» l a «p l ena dem ocra-

t i zac i ón» .

D enu nc i ando l a l óg i ca de l opor tun i s m o, L en i n

s eñal aba: «Genera l m ente  se los  com bi na ech an-

do

  m ano de l ec l ec t i c i s m o, m edi an te una s e l ec -

c i ón s i n p r i nc i p i os o s o f ís t i ca rea l i zada en f o r -

m a arb i t rar i a (o para com pl acer a l as au to r i da-

des ) p r i m ero

  de un

  concep to

  y

  l uego

  de   o t ro ,

y,   en e l noven ta y nueve por c i en to de l os ca-

sos,  si no  más,  es la   idea  de la   "extinción"  lo

qu e

  se

  co l oca

  en

  pr i m er p l ano .

  La

  di a l éc t i ca

  es

r e e m p l a z a d a

  por e l

  ec l ec t i c i s m o;

  es la

  p rác t i ca

más usual , más  d i fu n d i da  con que t ropezam os

en las  pub l i cac i ones s oc i a l dem ócra tas o f i c i a l es

ac tual es

  co n

  relación

  al

  m arx i s m o»" .

A  l os con t i nuadores de  esta  l ínea opor tun i s ta

en el

  m ovi m i en to ,

  a los

  teó r i cos m odernos

  de l

«s oc i a l i s m o dem ocrá t i co» no l es convi ene que

se   p l an tee  el   p rob l em a  en   té rm i nos concre tos :

¿d e  qu é  dem ocrac i a  se   t ra ta ,  de la  dem ocrac i a

burgues a o de l a p ro l e tar i a? El l os op i nan que

h ay que p reocupars e de l a «dem ocrac i a com o

t a l» ,  reduc i endo s u s i gn i f i cado a l a expres i ón

de

  l a vo l un tad de una m ayor ía y una m i nor ía

abs t rac tas . Y no i m por ta de  qu é  m ayor ía y  qu é

m i nor ía . S egún e l l os ,  en l a s  condi c i ones ac tua-

les lo del

  carác te r

  clasista  de la

  dem ocrac i a

  es

una cues t i ón i ns i gn i f i can te .

A

  primera vis ta parece que los eclécticos plan-

tean

  el

  tem a

  de la

  dem ocrac i a

  en la

  f o r m a

  m ás

genera l

  y

 ap l i cab l e

  a

  todas

  las

  condiciones. Pero

en rea l i dad l a i n te rp re tac i ón ec l éc t i ca des po ja

l a dem ocrac i a de todo s u s en t i do c l as i s ta con-

creto. Lenin escribe en   U na   gran  iniciativa:

« Qu i e n e s

  t r a t a n  de   resolver  lo s  p r o b l e m a s  qu e

i m pl i ca

  la

  t rans i c i ón

  de l

  cap i ta l i s m o

  al

  social is-

mo   s obre l a bas e de f ras es genera l es s obre l i -

ber tad, i gual dad y dem ocrac i a en   g e n e r a l . . .,

sólo

  reve l an s u p rop i a na tu ra l eza

  pequeñobur-

gues a , f i l i s tea y , con una ac t i tud i deo l óg i cam en-

te   servi l ,  se  arrastran  a la   zaga  de la   burgues ía .

La

  s o l uc i ón correc ta de es e p rob l em a puede en -

con trars e s ó l o

  en un

  es tudi o concre to

  de las

re l ac i ones es pec í f i cas ex i s ten tes en tre

  la

  clase

e sp e c í f i c a  que h a

  conqui s tado

  el

  poder po l í t i co ,

es dec i r , e l p ro l e tar i ado , y toda l a m as a no

pro l e tar i a y tam bi én l a m as a s em i pro l e tar i a de

la   pob l ac i ón t rabajadora ; re l ac i ones   que no se

es tab l ecen en condi c i ones i l us or i am ente arm óni -

cas, "ideales", s ino   en las  condi c i ones rea l es

de la   encarn i zada  resistencia  de la   burgues ía

qu e

  adopta m uch as

  y

  var i adas

  fo rmas»

12

.

 Ibíd.,

  t.

  X X V I I ,

  pp.

  31-32.

12  Ibíd.,  t.  X X X I ,  p.  2 90 .

L eni n di r i ge tam bi én   su   pens am i e

aque l l a ram i f i cac i ón

  de la

  lógica ec

ex t i ende l os razonam i en tos s obre l a

cia en  genera l »  a los  p rob l em as  de l

cialista.

S e h ab l a de l a «precoc i dad» de l a

social is ta en  Ru s i a  y el social ismo

 

qu e

  s urg i ó s obre

  un

  te r reno i ns u f i

« mu l l i do »  por l a dem ocrac i a burgue

proyec tos teór i cos de l m oderno

ec l éc t i co»

  en su

  con ten i do ,

  po r

  así  

s i t ivo apena s

  son más

  c o n c r e t o s

  que

en que  fu e ro n o b je to  de l a c r í t i ca

de L en i n .  Como  an tes , s i guen g i ra

círculo vicioso

  de los

  razonam i en tos

sobre la «plena l ibertad del   i n d i v i du

s e rvac i ón de l a pers onal i dad» , e tc . C

di f e renc i a de que   se   h an vue l to m ás

las acusaciones de   « to ta l i t a r i smo » ,  «

mo»,  «el i tismo» , etc. dirigidas contr

l i s m o rea l . V em os pues

  que no es m

l a di s tanc i a que m edi a en tre e l ree

la dialéctica por la ecléctica y  est

di r i g i dos con tra  la s  rea l i zac i ones p

la   clase

  obre ra .

H E M O S

  M O S T R A D O

  M AS

  A R R I B A

 

r i zar abs t rac to conduce neces ar i am en

dono de l a di a l éc t i ca ; e l jugar con l

tos en traña e l pe l i g ro de caer en e l

m o,   u n i e n d o

  o

  di v i di endo arb i t rar i am

di s ta m uch o de

  estar

  u n i d o o s e p a r

vam ente . P ara L en i n , l a p rác t i ca es l

m i te correg i r cons tan te m ente e l pe

teór i co .  La   re l ac i ón  de la  f i losof í a  y

en su   op i n i ón ,  es   neces ar i a para de te

exac t i tud y de m odo cons ecuen te l a

tica

  de

  acuerdo

  con la

  t e o r í a .

  Y

  v i

po l í t i ca nu tre y o r i en ta e l des arro l l o

ría. En

  este

  sentido, la  f i losof í a  y

pol ítica son, según   Le n i n ,  dos e l em

r r e l acionados

  e i n te rcondi c i onados ,

m anera m edi a ta , a t ravés de l a ac t i v

dora de l as

  masas.

  L a p rác t i ca no es

m enos una p ro l ongac i ón  « l i n e a l»  de

fi losóficas del  m arx i s m o.  Pe ro  t a m p o

so f ía

  «está

  al

  servicio»

  de la

  p rác t i

com prens i ón

  de

  esta  v e r d a d

  es

  i m po

trar

  en la

  esencia

  de l

  l en i n i s m o.

Es s ab i do que L en i n cons i deraba p r

las  tareas  de la

  l uch a revo l uc i onar i a .

 

te,  en l os m om ento s dec i s i vos de l m

revo l uc i onar i o ,

  recurr i ó

  a la

  f i losof í a

a s u h i s to r i a , para com prender m ás

va l o rar

  me jo r

  l os g randes cam bi os N a d e z h d a

  K r ú p s k a y a

  escribía

  qu e « l

era para  Vlad ími r

  Il ich

  o t ro i ns t rum e

cha, y ya en Siberia

  I3

,

  dedi có m uch o

lo s  p rob l em as  de la  f i l o s o f í a . . .  S u b

tonces

  que l a

  fi losofía

  es

  i ndi s pens ab l

con trar un en f oque correc to en l a

de todos los

  fe n ó me n o s»

14

.

13

  Se  trata  del exil io de L enin en 1897-1

la  Red,

14

  N. K.  K r ú p s k a y a .

  Acerca  de  Lenin.

  Moscú

(e n  ruso).

3

Page 20: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 20/51

Po r

  paradó j i co que

  parezca ,

  lo s

  i n f u n d i o s

  so -

bre el  «divorcio»  entre la obra   f i losóf ica  y la

práctica pol ítica

  de

  Lenin

  se

  en tre l azan

  en las

publ i cac i ones burgues as y s eudom arx i s tas con

af i rm aci ones  en e l

  s en t i do

  de que la

  dialéctica

y

  el

  m ate r i a l i s m o e ran para

  él y

  s iguen siendo

h oy para

  su s

  adep tos s i m pl es m edi os

  de

  l uch a

pol í t ica . D i cen ,  po r  e je mp lo ,  que si  L en i n  se

vio   ob l i gado

  a

  abordar cues t i ones

  de la

  f i loso-

fía

  en e l  per íodo pos te r i o r  a la   derro ta  de la

pr i m era revo l uc i ón en Rus i a , f ue ún i cam ente

debido

  a l a ac t i v i dad   escisionista  d e A . B o g d á -

no v

  y

  a l gunos o t ros i n te l ec tua l es m arx i s tas ,

  a s u

l uch a por ganars e e l p res t i g i o y e l l i de razgo

en e l par t i do . Tan to l os   f i lósofos  burgues es com o

lo s

  teó r i cos

  de l

  «m arx i s m o occ i den ta l »  suelen

señalar  qu e

  Materialismo y empiriocri t icismo

  fu e

es cr i to p rec i s am ente en 1908 y s e p regun tan

aparen tando perp l e j i dad: ¿por qué L en i n , que

estaba  al

  tanto

  del

  interés

  de

  algunos social -

dem ócra tas de  Ru s i a  por l a doc tr i na de  M ac h,

no

  a tacó  esta  tendenc i a an tes , d i gam os  en   1904,

año en que fue

  publicada

  la

  p r i m era par te

  de

Empiriomonismo

  de

  B o g d á n o v ?

  D .

  M c Le l lan ,

uno de  estos

  «m arx i s tas » m odernos , es c r i be :

« ..

 .Lenin

  temía que a los

  bolcheviques

  se les

cons i derara com o rev i s i on i stas

  y a los

  m ench e-

viques, como   f i lósofos  ortodoxos. Por eso, el ob-

jet ivo de

  Materialismo

  y

  empiriocri t icismo

  no

era un i r l os p rob l em as de l a  f i losof í a  y la po-

l ítica, s ino más bien   separarlos...  E l s i gn i f i ca-

do   real  de

  Materialismo  y  empiriocri t icismo

  re-

s i día no tan to en s us argum entos f i l os ó f i cos

cuan to   en la

  idea

  de que los

 p r i nc i p i os po l í t i cos

prácticos

  eran

  la

  única

  f i losof ía  que satisfacía

al p ro l e tar i ado . Tendenc i as

  f i lo só f i c as

  c o n t e m p o -

ráneas

  tales

  c o m o

 la

  doc tr i na

  de

 M a c h e r an c o n -

sideradas

  como ideologías

  que no

  correspondían

a las  tareas  de l  t rabajo par t i di s ta»

15

. Tales  a f i r -

m aci ones

  no

  resis ten

  la

  crítica

  ni en e l

  p l a n o

teórico   ni en el de los

  hechos.

  En  cambio, con-

l l evan , s i n duda, una carga i deo l óg i ca b i en de -

te rm i nada .

  En   este

  o r d e n

  de

  i deas , a l gunos

  he -

chos his tóricos adquieren importancia   de  prin-

cipio

  p a r a p o d e r c o m p r e n d e r

  la

  i n te r re l ac i ón

existente entre la  f i losof í a  y l a po l í t i ca .

Lenin,  desde  el

  inicio mismo

  de su

  actividad

pol í t i ca y f i l os ó f i ca f ue s i em pre cons c i en te no

sólo

  de la

  relación entre esas

  do s

  ver t i en tes

  de

su labor, s ino también  de que existía  cierta  dis-

tancia entre el las .  E n fo c ab a

  la

  corre l ac i ón en tre

f i losof í a

  y pol ítica desde posiciones dialécticas

cons ecuen tes . L a di a l éc t i ca m ate r i a l i s ta   o f re c e

un a

  m etodol og ía genera l

  de l

  proceso

  cognos c i -

tivo

  y de l a acc i ón revo l uc i onar i a , cuya ap l i ca-

c i ón requ i e re un   e n fo qu e  c reador . En  esta  cues -

t i ón , com o en l as dem ás , L en i n encon tró con

ac i e r to

  el

  es l abón p r i nc i pal

  en

  c a d a m o m e n t o

concre to  de la  h i s to r i a .

En   e l pe r íodo de m adurac i ón de l a p r i m era

revo l uc i ón rus a e ra m uy i m por tan te as egurar

la

  un i dad o rgán i ca

  de l

  par t i do .

  En ese

  con tex to ,

a l gunas di vergenc i as

  f i lo só f i c as

  ( q u e

  no

  a f ec-

taban a los  p r i nc i p i os ) podían  ser  re l egadas  a

15

  D .

  M c L e l l a n .

  Marxism

  after Marx.   L o n d o n

  and Ba-

slngstoke,

  1980,

  p.

  106.

36

un

  s egundo p l ano . Expl i cando

 su

  posición, Lenin

escribía: «En el verano y el otoñ o de 1904 B og-

dánov  y yo llegamos a un

  entendimiento

  total

c o mo   bolcheviques   y concer tam os un b l oque

tác i to ,

  qu e

  tác i tam ente exc l u ía

  a la

  f i losof í a ,

com o es f e ra neu tra l ;  un   bloque  qu e

  existió

  du -

rante

  todo

  el

  per íodo

  de la

  revo l uc i ón

  y nos

perm i t i ó ap l i car jun tos  en la  revo l uc i ón  la   tác-

tica

  de la

  socialdemocracia revolucionaria

  ( = del

bol ch ev i s m o) que , estoy p ro f undam ente conven-

cido, fue la

  ún i ca

  acer tada»

16

.

D i s t i n tas e ran

  la s

  tareas

  qu e

  tuvo

  qu e

  e n f r e n -

tar el

  m ovi m i en to obre ro  tras

  la

  derro ta

  de la

pr i m era revo l uc i ón rus a .   Se   t ra taba en tonces  de

asimilar

  su s

  ens eñanzas teór i cas .

  N o

  m e n o s

  im -

p o r t a n t e

  er a  fo r j a r

  i deo l óg i cam ente

  a las

  g ran -

de s

  masas  des per tadas

  y

  a t ra ídas

  a la

  b rega

revo l uc i onar i a

  por los

  acon tec i m i en tos

  de

  1905-

1907, pero  que no   h ab ían pas ado  un a  seria  es -

cue l a

  teór i ca . S e p rom ov i eron a l p r i m er p l ano

las cuestiones ideológicas y educativas. Se en-

t i ende pues ,

  que l a s

  di s pu tas  f i lo só f ic as — tan to

más que se   h ab ían agudi zado  en   e x t re mo —   se

convi r t i e ron

  en un

  as un to po l í t i co

  al

  o r d e n

  de l

día . «El "m om ento ac tua l " en R us i a —es cr i b ía

Lenin—

  es tal que la

  labor teórica

  de l

  m arx i s -

mo, su

  p r o f u n d i z a c ió n

  y  a m p l i a c i ó n . . .  las

  dicta

toda

  la

  s i tuación objetiva exis tente

  en e l

  país .

Cuando  las   masas  están

  di g i r i endo

  la

  n u e v a

  y

excepc i onal exper i enc i a de l a l uch a revo l uc i o -

nar i a di rec ta ,

  la

  l uch a teór i ca

  por la

  concepc i ón

revolucionaria del  m undo ,  es  decir,  por

  el

  m ar-

x i s m o revo l uc i onar i o ,  se

  convi e r te

  en la

  consigna

de l  día»

17

.

Lenin

  sabía crear

  en  torno suyo  una  a tm ós f e -

ra de

  bús queda audaz , di s cus i ón cam arader i l

  e

i n te rcam bi o

  de

  op i n i ones

  que se

  i ns p i raban rea l -

mente en la  búsqueda  de la  verdad  sin

  alterar

la

 un i dad  de   acción  ni   en to rpecer  la  co l aborac i ón

en tre com uni s tas .

  En

  cam bi o , cuando

  se

  t ra taba

de   la  esencia  revolucionaria  del  marxismo,  de

l os i n ten tos de p r i var de s u s i gn i f i ca c i ón cl a -

sista  l a ac t i v i dad de l os com uni s tas y de f or m ar

el

  carácter

  revolucionario  de los  objetivos  y los

m edi os

  de l a l uch a por cons egui r l os , L en i n es t i -

m aba neces ar i o com bat i r con m áxi m a res o l uc i ón

el

  opor tun i s m o,

  el

  revisionismo,

  el

  dogm ati s m o

y

  el sectarismo. En 1908, al empezar a   t r ab a ja r

en e l m anus cr i to de   Materialismo y empiriocri-

ticismo, escribió a  Gorki: «Usted

  tiene

  que  com -

prender , y l o com prenderá por c i e r to , que cuan-

do

  un   nom bre  de   p a r t i d o  ha   l l egado  a la   con-

vicción

  de que

  de te rm i nada doc tr i na

  es

  par t i -

cu l arm ente   fa lsa  y

  nociva,

  t i ene l a ob l i gac i ón

de a tacar l a»

18

.

E L M OVI M I E NT O COM UNI ST A I NT E RNACI O-

NA L  ha   a tes orado  un a  r i ca exper i enc i a  de   inte-

racc i ón  f ru c t í fe ra  de la  f i losof í a  y la pol ítica,

de la

  i deo l og ía

  y la

  p rác t i ca .

  La

  coyuntura h i s -

tó r i ca

  es

  dis tinta

  en

  cada cas o concre to .

  Lo

i m por tan te

  es que la

  lógica

  de la

  com prens i ón

leninis ta

  de su

  i n te r re l ac i ón cons erva ,

  sin

  duda

al guna, s u va l i dez .

w

  V. I.

  Lenin.

  O.

  C.,

  t.

  X X X V I I I ,

  p.

  215.

 Ibíd . ,  t.

  XV,

 p.

  301.

w  Ibíd.,  t.

  X X X V I I I ,

  p.   222.

La   di a l éc t i ca m ate r i a l i s ta  no   p u e d e  o f r e c e r

rece tas

  de

  acc i ón p rác t i ca vá l i das

  para

  todos

lo s  casos si no se  t i enen  en  c u e n t a  las  condi -

c i ones h i s tó r i cas concre tas , l o cual requ i e re un

anál is is teórico  y  pol ítico  especial.  Po r  otra

par te , no s e puede res o l ver n i ngún prob l em a

par t i cu l ar  sin   recurr i r  a la   di a l éc t i ca .  Es   p o c o

probable

  que un

  estudioso,  incluso  per t rech ado

co n  el

  m étodo di a l éc t i co ,

  se

  a t reva

  a

  res ponder

des de e l pun to de v i s ta de l a   f i losof í a  a l a p re -

gun ta

  de si

  deben

  o no

  participar

  los

  comunis-

tas de uno u

  otro país

  en un

  Go b i e rn o  burgués .

Pe ro ,

  lo s

  p r i nc i p i os , e l aborados

  po r

  L en i n ,

  de

la

  interrelación

  de las  diversas formas  de  l uch a

de

  la¡  c l as e obre ra

  y la

  neces i dad

  de

  conqui s tar

e l poder po l í t i co com o condi c i ón p rev i a a l a

construcción

  del

  socialismo, etc.,  constituirán

una ayu da i ns us t i tu i b l e a l par t i do revo l uc i on ar i o

en

  l a s o l uc i ón de es te p rob l em a.

La   teo r ía

  de las  clases  y la

  lucha clasis ta

  no

e x p l i c a ,

  de por s í, por qué en nuestros días la

clase obrera

  de los

  países capital is tas industria-

les, siendo   la   vanguardi a revo l uc i onar i a  de las

m as as popul ares ,

  no

  s i em pre l ogra h acer pa ten -

te su

  f u e r z a

  po l í t i ca po tenc i a l ,  y su   ac t i v i dad

revo l uc i onar i a

  se

  c a r a c t e r i z a

  por una

  a l te rnan-

c i a de per íodos de as cens o y de reces o . P ara

dar res pues tas au tén t i cam ente c i en t í f i cas a es -

to s

  i n te r rogan tes ,

  es

  neces ar i o recurr i r

  a los da-

tos de l as c i enc i as h i s tó r i ca , económ i ca y o t ras .

Y

  es

  que , aunque

  un o

  es té f i rm em en te conven-

cido   de la  va l i dez  de las  leyes generales des-

cub i e r tas , no puede de jar de tener en cuen ta

que los

  f ac to res s ecundar i os i n f l uye n tam bi én

en e l co n ten i do de l p roc es o p r i nc i pal . Con e l n i -

ve l ac tua l

  de

  des arro l l o

  de l

  conoc i m i en to c i en -

t í f i c o  social , todo anál is is pol ítico basado en la

di a l éc t i ca m ate r i a l i s ta requ i e re

  que se

  aprove-

ch en

  lo s

  l ogros

  de

  varias ciencias sociales .

El

  marxismo-leninismo p resupone que,   a más

de

  tener

  en

  cuen ta

  las

  condi c i ones concom i tan -

tes en que se   ap l i ca  una u  o t r a  tesis,  se   des a-

rrolle

 y  enriquezca  el  contenido  de la tesis  dada

co n

  arreg l o  a las  c i rcuns tanc i as es pec í f i cas .  N o

deben o l v i dars e

  la s

  s i gu i en tes pa l abras

  de

  M arx :

« ..

 .n o

  vam os

  a  plantarnos ante  el

  m undo com o

unos doc tr i nar i os con un p r i nc i p i o nuevo y l i s to

para s e r ap l i cado , di c i endo : ¡He aqu í l a verdad

¡Arrodíllense ante

  ella

Lo que  h a c e m o s  es

  o f r e -

ce r

  nuevos p r i nc i p i os

  al

  m undo , des arro l l ados

  a

partir de sus propios principios»

19

. D e a c u e r d o

con l a m etodol og ía de L en i n y e l es p ír i tu de l

marxismo-leninismo, la

  p rop i a i n te r re l ac i ón

  de

la

  f i losof í a

  y l a po l í t i ca requ i e re un es tudi o

concre to

  co n

  a r reg l o

  a las

  nuevas condi c i ones .

En   l a e tapa ac tua l de l p roces o h i s tó r i co con

su s  múltiples  y  complejos problemas,  no es fá-

c i l , na tu ra l m ente , l ograr

  un a

  fusión  ideal

  de

esta

  a l eac i ón

  de la

  f i losof í a

  y la

  p rác t i ca ,

  la

ideología  y la políti ca. Esta

  tarea

  requiere  una

cons tan te bús queda teór i ca e i ndagac i ones

  f i lo -

sóficas

  qu e

  res pondan

  a los

  i n te r rogan tes c l ave

de l  desarrollo  de la

  civi l ización moderna.

  Los

19

  C

  M a r x ,

  F.  Engels.  Obras ,  t. I, p. 381 (en  r u s o ) .

par t i dos com uni s tas y obre ros y l os

auténtico pensamiento

  leninista

  son

capaces   de   cum pl i r es ta ta rea  en   be

la clase obrera y del   fu tur o  de toda

nidad.

La

  nueva redacc i ón

  de l

  P r o g r a m a

y

  lo s

  m ate r i a l es s om et i dos

  a

  discus

congresos

  de los

  partidos comunistas

f r a t e r n o s  o f r e c e n u n  e je mp lo  de i n

rea l

  de la

  f i losof í a

  y el

  pens am i en

marxistas- leninis tas .

Ap o y á n do se   en l os p r i nc i p i os de l

m o  di a l éc t i co

  e

  h i s tó r i co , di ch os d

abordan p rob l em as que t i enen i m po

pr i nc i p i o para

  la

  h u m a n i d a d

  y su

  u l

g res o , y dem ues tran l a pos i b i l i dad de

pa z

  jus ta

  y

  d u r a d e r a

  en el

  p l ane ta co

c i ón p r i nc i pal para l a s o l uc i ón de

p rob l em as p rác t i cos

  y

  po l í t i cos .

  Al

  m

po ,  es tos docum entos f und am en ta l e

cons i derab l em ente l a bas e de l a i nv

m arx i s ta - l en i n i s ta y p l an tean i m por t

b l em as concep tual es

  y

  m etodol óg i cos

do

  un a

  síntesis

  de l os nuevos f enóm

ticos

  en la

  vida

  de la

  sociedad

  socia

m ovi m i en tos

  com uni s ta

  y

  obrero m u

m ocrá t i co y de l i berac i ón nac i onal .

Lo s

  comunistas

  checoslovacos  proc

vech ar

  de

  m a n e r a c r e a d o r a

  la

  h e renc

y

  p rác t i ca de L en i n , de f endi éndol a c

intento

  de

 tergiversarla,

  falsif icarla  y

giarla. En el período de 1968-1969, el 

convencers e en l a p rác t i ca de que , a

a  de f ec tos  que son  p roduc to  de   de f o r

lo s

  principios leninis tas ,

  lo s

  rev i s i on i s

a t r i bu i r l os a l  « do g mat i smo »  que es co

can

  ellos,

  sin  f undam ento a l guno ,  la

a  estos

  p r i nc i p i os i nquebran tab l es .

  N o

ber ap l i cac i ón c readora de l a teor ía

si se

  renunc i a

  a las

  i deas f undam e

Lenin.

La   exper i enc i a de C h ecos l ovaqui a h

t r a d o

  que e l

  des arro l l o

  y la

  ap l i cac i ó

ros del

  m a rx i s m o- l en i n i s m o guardan re

disoluble con la

  f i rme za

  de p r i nc i p i os

l ítica. La combinación dialéctica de la

l a p rác t i ca , exc l uyendo e l p ragm ati s m

y el   opor tun i s m o, h a  s ido s iempre  la   b

t ir de la   cual  ha   des arro l l ado  su   ac

di recc i ón  de

  nues t ro par t i do , encab

Gustáv   Hus ák ,  Secretario  Genera l

  de

Centra l ,  lo

  cual

  ha

  perm i t i do a l canza

éx i tos en l a cons trucc i ón y e l pe r f ec c i

to

  del

 socialismo.

C omo

  lo

  tes t i m oni an

  lo s

  n u e v o s d o

program át i cos de l  PCUS  y o t ros par t

m anos ,

  las

  ideas

  de

  L en i n a l um bran

  l

c i a l a p l as m aci ón s ubs i gu i en te de l o

com uni s tas . E l m arx i s m o- l en i n i s m o no

pronosticar

  en  todos  sus

  detalles

  con

des arro l l o

  de la

  s oc i edad, pero

  ha

  d e

en l os h ech os que   o f re c e  e l ún i co m ét

t í f i co aprop i ado  — la

  dialéctica

  mate

p a r a  fo r j a r

  el   fu tu ro  en

  b e n e f i c i o

  de

jadores .

37

Page 21: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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V I D A   P A R T I D A R I A

V E N C E R   A L

  R E F O R M I S M O

E N   E L

  M O V I M I E N T O

S I N D I C A L

M A G A T T E

 THIAM

miembro

  del

  Buró Político, secretario

  del CC

del Partido de la Independencia y del  Trabajo

de Senegal  (PITSj,  dirigente sindical

N U E S T R O P A R T I D O  dedica crecien te atención   a

la  labor  en los  sindicatos,  sigue de  cerca  el  desa-

rro l lo del movimiento organizado de los t rabajado-

res, estudia

  las

  posib i l idades

  que se

  abren

  en el

marco de este ú l t imo para la act iv idad de los co-

mu n i s t a s .

Este   e n f o q u e  obedece a muchos factores. Los sin -

dicatos ocupan un lugar importan te en la v ida po-

lítica

  y

  social

  de

  S e n e g a l . A g ru p a n

  a una

  parte

considerable de la c lase obrera y representantes

de o t ras capas laboriosas, en primer término los

empleados,

  c uyo  papel social se ha acrecentado ma-

n i f i e s ta m e n te e n l o s  ú l t imos años.  La movi l i zac ión

de la población laboriosa cont ra la pol í t ica an t i -

popular

  del rég imen, cont ra su orien tación neocolo-

n ial ista depende en gran medida de la energ ía con

que el movim iento sindical desarro l la sus act iv ida-

des. El

  P ITS

  est ima que, para

  ganar

  au toridad en

la c lase obrera, los comunistas deben cent rar sus

e s fue r z os  en las

  grandes empresas, donde

  po r

  reg la

general , los sindicatos ocupan só l idas posiciones.

Este aspecto de la   pol ítica  de nuest ro part ido   está

directamente l igado al cumplim iento de su  obje tivo

est ratég ico : const i tu ir un amplio   f r e n te  democrát ico

de lucha cont ra e l imp erial ismo , por cambios an t i -

capi tal istas

  en e l

  país.

  N o e s

  fortui to

  que e l

  estado

y  las perspectivas del  movimiento  sindical senega-

lés, así como las tareas del

  P I TS ,

  hayan sido el

38

t e m a

  cent ral del anál isis real izado durante e l 3er

p leno  de l  Comité Cent ral , celebrado   en   D a k a r  en

j u n io

  de 1985.

EL   D E S AR R OL L O AC T U AL  de l  mo v i mi e n t o s in d i c a l

se inscribe en e l contexto de un brusco deterioro

de la si tuación socioeco nómica del país. Por una

pa r te ,  esta agravación

  se

  debe

  a la

  f u e r t e  d e p e n d e n -

cia de Senegal de la economía capi tal ista   m und i a l

que,  como bien sabemos, at rav iesa

  por una

  p r o f u n -

da

  crisis

 '

  y , por o t ra, es consecuencia

  f a t a l

  de la

pol ítica   ap l icada por e l g rupo gobernante

  senegalés

que

  desde

  ha c e

  25 años dirige los asuntos del país

de

  p l e n a c o n f o rmi d a d

  con los

  in tereses imperial istas.

La   burguesía burocrát ica, cual

  un a

  g a n g re n a

  e n e l

cuerpo de la nación , ha dest ru ido los   resortes  eco-

nómicos

  de l  país  por la

  c o r r upc i ón ,

  el

  so b o rn o

  y

la   ma l v e rsa c i ó n  — g e n e r a lm e n t e

  im p u n e —

  de   fondos

públ icos. Por f in , sus perversos

  -hábi tos

  d e c o n su mo

d e vo r a n  las magras div isas del país.

El

  d ra ma q u e

  s u f r e

  Senegal se agravó aún más

cuando

  el

  Fo n d o  Mone ta r i o  In t e rn a c i o n a l

 y el

  B a n c o

In t e rn a c i o n a l  de   Reconst rucción  y  D e sa r ro l l o to ma -

ron en sus  manos  las riendas de la  política econó-

mica y social imponiendo al gobierno un «plan de

e nd e r e z a m i e n to» ,  cuyas recetas son b ien conocidas,

por ser las

  mi sma s

  en

  todas partes: desmantelamien-

to del

  sector estatal

  y

  d e sp l a z a mi e n t o p ro g re s i v o

del Estado de la esfera económica, congelación de

los salarios, reducción del gasto públ ico en los do-

minios

  de la

  educación ,

  la

  sa n i d a d

  y la

  vivienda ,

adopción de o t ras medidas para asegurar una ex-

pansión bru tal de las re laciones de producción ca-

p i tal istas

  no

  sólo

  en la  c iudad ,

  sino también

  en el

c a m po .

Es

  ev idente que  esta  si tuación  pe r jud i c a  en pri -

me r  lugar

  a los

  t r a b a j a d o re s .

  He

  a q u í ,

  en

  rasgos

generales, e l dest ino que ha   f o r j ad o  para e l los e l

gobierno

  «social ista»

2

:

  un a

  si tuación

  má s

  p re c a r i a

  qu e

  n u n c a

  en

  ei

1

  Los dos tercios de las

  empresas

  de

  Senega l

  son fi-

liales

  de corporac iones t ransnac iona le s. E l 51% de la s

f i n a n z a s  de l pa ís se ha l la concent rado en manos de l

capi ta l

  ex t ran j ero ,

  en pa rt icula r de l

  f r a n c é s ,

  e l cua l

cont rola , además, e l 78% de la s ope rac iones de expor-

tac ión e Imp ortac ión. La deuda exte rna se ace rca a dos

mi l

  mi l lones de dóla re s y , en comparac ión con 1980 ,

la

  pa rte

  de

  ésta

  que

  c o r r e s p o n d e

  a

  c ada habi tante

  se

ha dupl icado.

2

  En Senega l a sume e l pode r e l Pa rt ido S oc ia l is ta que

f o r m a  pa rte  de   la In te rnac iona l Soc ia l is ta .

  —

 N. de lo

Red.

t e r re n o d e l e m p l e o , co n u n e n c a d e n a mi e n t o d e d e s -

p idos y  cierres  de   empresas;

—   u n d e se mp l e o

  endémico

  que en pocos años ha

a fe c ta d o  a más de 10.000 t rabajadores, así como a

muchos graduados de los cent ros de   en s eñ an za  su -

perior: jóvenes médicos, economistas, ingenieros;

—   salarios  qu e  s i g u e n d e se sp e ra d a me n t e e mp a n -

t a na d os , f r e n te  a la vert ig inosa escalada de los

precios de productos de primera necesidad, del al -

q u i l e r  y de las ta ri fas de  t ransporte públ ico ;

  la  r e v i s i ó n  y  aten tados cont ra   las   l ibertades

sindicales

  y los  derechos  d e m oc r á t i c os y  sociales

de los t rabajadores, algunos de los cuales habían

sido conquistados en los duros años de lucha con-

t ra los co lonial istas;

  el

  desarro l lo

  de

  p rá c t i c a s u su ra r i a s ,

  la

  e sp e c u -

lación  y la  corrupción .

Todo  e l lo desemboca naturalmente

  en un

  p r o f u n -

do descontento de las masas t rabajadoras y se ma-

ni fiesta   en el  ascenso  de las  luchas sociales  por el

pan,

  el

  e mp l e o ,

  los

  salarios

  y las

  l ibertades sindica-

les. Las huelgas se m ul t ip l ica n y con mayor f re-

cuencia

  se

  dist inguen

  no

  sólo

  por su

  carácter

  ma -

sivo,  s i n o t a mb i é n

  por su

  d u ra c i ó n

  que se

  e x t i e n d e

a veces a var ios meses, así como por la v io lencia

de los

  e n f re n t a mi e n t o s

  qu e

  suceden en t re

  los

  tra-

bajadores y las fuerzas de   represión.  Estas  ú l t imas

se encuent ran movil izadas en permanencia delan te

de

  la s

  puertas

  de las

  empresas, dispuestas

  a

  in ter-

venir en apoyo de los pat ronos y reprimir a los

obreros.

La   esfera de las luchas sociales se ampl ía con la

salida al  escenario  de nuevas capas de t rabajadores,

en part icu lar maest ros, personal médico , empleados

de bancos y t ransportes públ icos, e tc . Los senegale-

ses

  t i e n d e n  cada

  vez más a

  re lacionar

  la s

  d i f i c u l t a -

des que

  e n c u e n t ra n

  en su

  propio sector

  de

  act iv idad

co n

  la

  o r i e n t a c i ó n f u n d a me n t a l

  de la

  pol í t ica eco-

nómica

  y  social  de l  gobierno.  Nuest ro  partido  pro-

cura  r e f o rz a r  esta  t e n d e n c i a y  ofrece  en su prensa

un anál isis c lasista de la pol í t ica del gobierno , ex-

p l icando por qué las cont radicciones fundamentales

de

  la

  sociedad senegalesa

  no

  p o d rá n

  se r

  resuel tas

def in i t ivamente si no es mediante cambios socio-

pol í t icos radicales.

EN   UN A

  S I T U A C I Ó N

  ma rc a d a  por e l  pel igro  de

explosiones  sociales  e l rég imen empeña esfuerzos

po r  socavar

  y

  n e u t ra l i z a r

  al

  movimiento sindical ,

debi l i tar su voluntad de resistencia a la pol í t ica

g u b e rn a me n t a l .

  D e

  c o n f o rmi d a d

  con las

  prescripcio-

nes del  FM I ,  In ten ta rev isar las conquistas sociales

re f re n d a d a s

  e n e l  Código  de l

  Trabajo

  y

  l i mi t a r

  las

l ibertades sindicales. Nosot ros oponemos  a  esta  po -l í t ica nuest ra propia l ínea orien tada a in tensi f icar

la acción de los sindicatos y fortalecer su contenido

de

  clase.

Subrayemos

  de en t rada que los comunistas t rope-

zamos con

  serias

  di f icu l tades, que son inevi tab les

en el contexto de un país en desarro l lo . La   clase

obrera  senegalesa  es muy   jove n  y poco numerosa.

En su composición esencial , es de recien te ex t rac-

c ión

  campesina.  Las ideas y los valores t radiciona-

les continúan

  .ejerciendo

  fuerte influencia  en los

obreros. Lo dicho es ap l icable también a o t ras capas

t rabajadoras.

  La s

  f u e r za s  reaccionarias h

lo   posible  po r  ma n t e n e r  e  in tensi f icar  es

cia y

  sa b e n u t i l i z a r l a p a ra  d ivid i r

  y

  des

los

  t rabajadores.

La s

  j e ra rq u í a s e c l e s i a l e s d e se mp e ñ a n e n

tido

  u n p a p e l p a r t i c u l a rme n t e i mp o r t a n t e

dignatarios de la Ig lesia no vac i lan en

personalmente en los   ¡confl ic tos  laborales 

de los

  dueños

  a

  q u i e n e s

  a

  me n u d o

  les

  un

ses de

  c lase concretos ( algunos represent

c l e ro se ha n c o n v e r t i d o en v e rd a d e ro s c

modernos,

  propietarios

  de l

  p a q u e t e

  de

  c

grandes empresa s indust ria les, comerciales

las).

En

  sus

  in ten tos

  de

  d ivid i r  a

  los

  t r a b a

pat ronal no duda en hacer in tervenir fact

cos o reg ional istas a la hora de cont ra

de obra o para torpe dear acciones

  reiv i

La   gran dispersión  de fue rzas y e l  last

determinante de las ideas y práct icas r

t ienen también repercusiones negat ivas en

la   comb at iv idad del movim iento sindical .

mite   a los

  adversarios

  de la

  c lase obrera

en sus f i las y en torpecer su  a c c i ón .

Para un part ido como el nuest ro ,  cuyos

son aún poco numerosos, esta si tuació

muchos problemas. Los camaradas se ven

a simul tanear cargos muy t rabajosos porq

nudo

  no s

  fa l ta

  gente para l levar a cabo

labor  necesaria.  Por o t ra parte , no podem

de ser

  modestos

  y

  p lan tearnos tareas fact

los inmensos medios f inancieros e ideoló

qu e  cuentan el poder neocolonial y las o f

ternacionales reformistas para mantener

la corrupción del movimiento sindical sen

No   obstan te  estas  d i ficul tades,  nuest ra p

fru tos .

  Sus principales orien taciones son la

tes: movil izar a los t rabajadores a la lucha

por sus  derechos  y  prestar  amplio apoyo  a

zas del

  movimiento sindical

  qu e

  e s t á n p

para  sostener esta  lucha; combat i r

  sin

  co

e l i re formismo  y sus part idarios, así como

t u re r l smo

  y el

  esp í ri tu

  de c laudicación; h

paganda en  favor  de la unidad sindical y

con las tendencias que avanz an en esta

El

  part ido obl iga formalmente a cada

a  adherirse  al sindicato mayori tario de

pr o fe s i ona l  y a desempeñar un papel act i

La s  est ructuras del part ido ponen part icu la

en   que

  se

  c u mp l a  esta  disposición . Nuest

ra d a s d e b e n d e f e n d e r  en   todas  partes  la s 

part ido ,

  y en

  caso

  de que  éstas  no

  ha y a n

someterse  a la decisión adoptada por v ía

tica.

  E s

  también importan te luchar

  en

  tod

y

  en   c u a l e sq u i e ra c i rc u n s t a n c i a s  por que

catos adopten métodos y consignas corresp

al n ivel de conciencia y las posib i l idade

t rabajadores.

Tales son los princip ios generales en co

con los

  cuales

  el

  part ido orien ta

  sus

  a c

ma n e ra   f lexible,  adaptándolos a cada si tua

creta, como puede  verse,  en   part icu lar,  e

de la

  C o n f e d e ra c i ó n N a c i o n a l

  de

  Tra b a j

Senegal  ( C N TS ) ,  la  mayor  central  del p

chamente l igada

  al

  rég imen gobernante .

39

Page 22: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 22/51

La   orien tación of ic ial  de la  CNTS  descansa sobre

la   « p a r t i c i p a c i ó n re sp o n sa b l e »  q ue e s una  v a r i a n t e

senegalesa del sindical ismo de co laboración de c la-

ses. Su dirección es cont ro lada por una casta de

sindical istas a los que l lamam os en Senegal «apro-

vechados del  sind ica l i smo».  Para e l los, e l sindica-

l ismo no es más que un «negocio» , pero un negocio

mu y

  rentable  que les permite  adquiri r

  ¡carteras

  mi-

nisteriales,   escaños  en la  Asamblea  nacional o im-

portan tes paquetes  de   acciones  en las  empresas  in-

dust riales

  o

  comerciales.

  D e

  el lo

  se

  d e sp re n d e

  el

carácter   part icu larmente v io len to ,

  y a

  veces incluso

mortal , que toman las luchas en t re bandos rivales

de la

  cúspide

  por

  cont ro lar

  el

  aparato sindical .

No   es de ex t rañar que en la Confederación las

normas democrát icas e lementales  sean  objeto  de

constantes  v io laciones y e l t rabajo a n ivel local ,

ante  todo  en las  empresas,  sea  práct icamente nulo .

El   papel de la base se hal la l imitado a la e lección

de   delegados  a los  órganos superiores. Pero estos

delegados, lejos de   tener  acceso  real  a la e labora-

ción de las decisiones o poder

  i n f l u i r

  sobre los

dirigentes, son somet idos a un in tensivo proceso de

mental ización en e l esp í ri tu de co laboración de

clases.

Las of ic inas sindicales in ternacionales cuya act i -

v idad

  se basa en e l reformismo y e l an t icomunismo

tienen  gran in f luencia sobre la   CNTS.  El Cent ro

Afro-Americano   de l

  Trabajo ,

  estrechamente  l igado

a la

  AFL-CIO

  de

  EE.UU.,

  t iene  una sucursal en Da-

kar e in terv iene act ivamente en las luchas en e l

seno  de la Confederació n para apoyar ma terial e

ideológicamente a los partidarios de la colaboración

de clases, o rganiza numerosos cursi l los y seminarios

para

  « f o r m ar »

  cuadros sindicales de la cent ral gu-

bernamental ,

  a la que

  acaba

  de

  regalar

  una im-

prenta o f fset . Ent re los más act ivos cabe mencionar

igualmente a la  Con fe d e r a c i ón  In ternacional de los

Sindicatos Libres

  [ C I S L]  y la

  Fundación oesteale-

ma n a

  F.

  Ebert .

Al   mismo t iempo,  estos  ú l t imos años y a medida

que

  se ha ido

  a g ra v a n d o

  la

  crisis  social

  y

  econó-

mica ,  se ha fortalecido sensib lemente la tendencia

renovadora de la  CNTS  y se ha acentuado la hete-

rogeneidad ideológica y pol í t ica de sus organiza-

ciones af i l iadas. En el congreso de 1982, e l g rupo

de los «aprovechados del sindical ismo»  integrado

por los

  funcionarios

  má s

  venales  sufrió

  su

  primera

y  grave derro ta.

  En el

  ma rc o

  de la

  C o n f e d e ra c i ó n

ha n

  aparecido  nuevos e lementos est rechamente l iga-

dos a la

  base

  qu e

  abogan

  por la

  democracia social

y  se oponen a la pol í t ica de co laboración de

  clases.

Este desarro l lo

  de los

  acontecimientos

  se

  debe

  en

gran medida a la act iv idad de nuest ro part ido que

l l e v a mu c ho t i e mp o t ra b a j a n d o  en el  seno  de la

CNTS,  a pesar de las posiciones f rancamente con-

ci l iadoras y an t icomunistas de la mayor parte de

sus dirigentes.

La

  pol í t ica del  P ITS  se resume

  así:

  lucha incesante

contra

  la

  orien tación of ic ial reformista

  de la

  cen-

t ral gubernamental ; combate decidido   contra

  lo s

elementos de su dirección más leales al poder y

la   pat ronal ; denuncia  de los  convenios  secretos

conclu idos en t re los

  «aprovechados

  del sindical is-

mo »  y los pat ronos; apoyo constan te y mul t i f orme

a  los sectores que luchan por mejoras  reales  de la

s i tua c i ón  de los t rabajadores; l lamamientos perma-

nentes a la base y las federaciones de la   CNTS  p a ra

pr opugna r

  su

  renovación

  y

  ha c e r

  de

  el la

  un a

  ver-

dadera defensora de los in tereses de las masas.

En   este terreno el  P ITS  se guía por e l p recepto

de

  Le n i n  f o r m u lad o

  en su obra

  El   «izquierdismo»,

enfermedad infantil del  comunismo.  «Si se quiere

ayudar a las  'masas'  y conquistar la  s impatía  y el

a poyo

  de las

  'masas '

  — e s c r i b ie r a V . I .  L e n i n — ,  no

ha y

  que temer las di f icu l tades, los al f i lerazos, las

t ramoyas, los insul tos y las persecuciones de los

'dirigentes'   ( q ue ,  por ser

  o p o r t u n i s t a s . . . ,

  están  en

la mayoría de los

  casos

  directa o indirectamente

vinculados con la burguesía y la pol ic ía),   sino  qu e

se

  debe

  trabajar   sin

  fal ta

  allí donde

  están  las ma-

sas.  Hay que

  saber  hacer  toda  clase

  de

  sacri f ic ios,

v e n c e r  los mayores obstáculos para l levar a cabo

la ag i tación y la propaganda en   fo r m a  sistemát ica,

t e na z ,

  perseverante y pacien te en aquel las inst i tu -

ciones, sociedades y asociaciones, por reaccionarias

que sean , donde haya masas pro le tarias y semipro-

letarias»

3

.

La   experiencia del t rabajo de los comunistas en

la

  CNTS  conf i rma por  entero  la justeza de esta tesis.

Nuest ra in f luencia  en e l

  seno

  de la  c e n t ra l  se ha

e l e va d o  sensib lemente estos ú l t imos años. Varios

camaradas han sido elegidos a cargos de responsa-

bi l idad ,

  aunque se les conoce como mil i tan tes e in -

cluso dirigentes

  de l  P I TS .  Ho y  día,  la

 m o v i l i z a c ió n

de nuest ro part ido es la única  f u e r za  c a p a z d e

hacer f racasar

  la s

  ten tat ivas

  de l

  gobierno (asustado

por

  la  acrecida  actividad del

  movimiento

  sindical

y  part icu larmente por las nuevas tendencias que

cobran cuerpo en e l seno de la   C N TS )  de socavar

esta cent ral y sust i tu irla por o t ra que sería más

homogénea y tal vez más  dócil.  El part ido gober-

nante y sus hombres de conf ianza en la cent ral

re c u r re n

  a

  toda  clase

  de

  ma n i o b ra s

  y

  presiones

para  desalo jar a los comunistas de las fuertes po-

siciones  qu e  éstos  ocupan. Pero gracias al apoyo

de los  t rabajadores  que ven en  estos camaradas  a

su s

  defensores

  m ás

  decididos, todas

  las

  o f e n s i v a s

han sido rechazadas.

A  despecho de las in t rigas de nuest ros adversa-

r ios,

  el

  P I TS

  fue invi tado of ic ialmente a asist i r al

ú l t imo congreso

  de la

  C N T S ,

  celebrado

  en

  D a k a r

en octubre de 1985. El mensaje de saludo al con-

greso  enviado por Amath Dansokho, nuest ro Secre-

tario General , fue acogido con una salva de ap lau-

sos. ¡ Imagínense la cara que pusieron los persone-

ros del  rég imen  presente s en la sesión al ser  testi-

gos de tan ta simpat ía en «su» propia cent ral hacia

nuest ro part ido

LO S C O M U N I S T A S

  mant ienen posiciones part icu-

larmente fue rtes en la Unión de los Trab ajadore s

Libres  de   Senegal

  ( U TL S ) ,

  segunda central sindical

de l

  país.

  Su

  secretario  general

  es

  mi e mb ro

  de l

  B u r ó

Político

  del C C del

  P ITS,

  y

  algunos o t ros dirigentes

fo r m a n  parte de nuest ro Comité Cent ral .

La UTLS  def iende las posiciones del sindical ismo

revolucionario ,

  ;

de   clase

  y,

  aten iéndose

  a las reali-

3

  V. I. Lenin.  Obras

  Completas,

  2a

  ed.,  Car t ago ,  B u e n o s

Aires ,  1971,

  t.

  X X X I I I ,

  p.

  158.

dades concretas del país, postu la un sindical ismo

independiente del poder neocolonial y los part idos

pol í t icos.  Es   a f i l i ad a  a la  Federación Sindical Mun-

dial y mant iene lazos de est recha cooperación con

los   sindicatos

  de los

  países socialistas.

  La s

  re lacio-

nes de nuest ro part ido con la

  UTLS

  están  basadas

en los princip ios de igualdad, respeto recíproco ,

so l idaridad mil i tan te y   fide l idad  común a los in te-

reses

  de la  c lase obrera.

La   consecuente  línea  política de la

  UTLS

  en los

planos nacional e in ternacional , sus re laciones con

nuest ro part ido , su constan te movil izac ión al serv i -

cio   de los  t r a ba ja d o r e s  provocan el odio v isceral

del poder neocolonial y sus auxi l iares izquierdistas

y

  anarcosindical istas. Estos la acusan de ser «ma-

nipulada» por los comunistas, pero  nuestras  re lacio-

nes descansan sobre o t ra base, poco comprensib le

para los pol i t icast ros sindical istas.

Nue s t r o

  part ido no ocul ta que valora al tamente

la   conf ianza que muchos mil i tan tes de la

  UTLS

  ha n

deposi tado en é l . Además, los est rechos  contactos

con el la

  no s

  p e rmi t e n  estar  siempre

  al

  tan to

  de

los   deseos  y  necesidades  de los

  t rabajadores

  y, por

consiguiente , defenderlos con ef icacia. Estamos con-

vencidos de que la mayoría de la

  UTLS

  c o mp re n d e

igualmente la importancia de saber que en la per-

sona

  de l

  P ITS

  t iene un al iado en e l que puede con-

f i a r .

  La   ampliación  de las bases sociales de la

UTLS,

  los remarcables éx i tos obtenidos en las e lec-

ciones de delegados sindicales, siempre que   éstas

ha n

  sido  o rg a n i z a d a s d e mo c rá t i c a me n t e , d e mu e s t ra n

que

  ella  consolida  sus   posiciones.

A unq ue  todavía es menos

  f u e r t e

  que la  central

gubernamental , e l p ropio hecho de la ex istencia de

la

  UTLS

  const i tuye un  f a c to r  posi t ivo del  desarrollo

de las luchas  sociales  en Senegal. La

  UTLS

  es una

al ternat iva indispensable para los t rabajadores que

aspiran a ver sus in tereses de bidame nte defend idos

y

  al

  m i s m o  t iempo obl iga

  a los

  dirigentes

  de la

cent ral gubernamental a prestar o ído , por poco que

sea,

  a las

  demandas

  de los

  t r a b a j a d o re s ,

  si

  q u i e re n

mantenerlos

  b a j o  su

 i n f l u e n c i a .

Lo s

  comunistas senegaleses mil i tan también en

s indicatos  au tónomos en t re

  los

  cuales

  los más im-

portan tes son los que agrupan a la mayoría de los

maest ros, t rabajadores de la sanidad públ ica y la

acción social , ingenieros y técnicos, t rabajadores de

la   indust ria e lect roenergét ica.  A u n q u e  no   están  a f i -

l iados a n inguna de las  centrales  arriba menciona-

das, estos sindicatos

  d e f i e n d e n

  consecuentemente

las posiciones de clase y son muy activos en el

f r e n te  social.

Al

  asumir cargos dirigentes

  en la  UTLS  y los

  sin-

dicatos au tónomos, nuest ros camaradas l laman a

d e fe nd e r

  y consol idar la orien tación progresista de

estas organizaciones sindicales, ampliar su in f luen-

cia en e l mundo del t rabajo , e levar la combat iv idad

de   sus  acciones  y mantener en su seno un  c l ima

democrático. El

  P I TS

  est ima que la unidad de ac-

ción que puede ser lograda mediante la aproxima-

ción  entre  la

  CNTS

  y la   UTLS,  así como  entre  estas

do s  centrales  y las

  organizaciones sindicales au tó-

nomas,

  es la

  condición básica

  de

  éxi to

  de la

  lucha

de los t rabajadores. Por eso nuest ro part ido hace

todo lo posib le para propiciar ese acercamiento .

N O S O T R O S

  consideramos la part ic ipa

en el movimien to sindical de Senegal com

dic ión  esencial para e l iminar las tend

ci l iadoras   y  r e f o rmi s t a s ,  la  c o r ru p c i ó n 

minio de los «aprovechados del sindica

fo r z a r  las posiciones de los comunistas e

dición decisiva para la reest ructuración

m i e n to

  en su conjunto asentándolo en lo

de la

  democracia obrera

  y

  sindical ,

  de

dencia y e l enfoque clasista , del acercam

unidad de acción de las cent rales sindica

nizaciones

  que lo

 c o mp o n e n .

En

  e l contexto actual , adquiere singula

cia

  la conexión en t re la acción re iv in

la   c lase obre ra, de todos los t raba jadore s

por la paz, en part icu lar la que se está

n ivel  de los  sindicatos. Esta manera   de  

cuest ión , le jos de dist raer la atención de

senegalesa, como lo af i rman los enemigo

r e f l e j a ,

  por e l cont rario , las necesidade

las

  masas.

  El

  d e r ro c he

  de

  enormes re

f i ne s  mil i tares es una de las principales

la que los t rabajadores se ven imponer

 

cada vez más duros, mient ras que la

de sus  re iv indicaciones queda posterg

otra

  vez para las calendas griegas. El r

co lonial ha suscri to con algunos

  países

 

acuerdos

  of ic iales o  secretos  que supone

naza directa para n uest ro pueblo en caso

La

  pol í t ica

  de

  «austeridad» proclamada

 

b i e r no  senegalés se t raduce en una re

los medios asignados a cubrir las dema

les, y no afecta en lo mínimo al e jérci

l ic ía . Baste recordar, por

  e jemplo,

  e l co

larmente al to de la ocupación mil i tar d

Restaurar un c l ima de

  c o n f i an za

  y s

la   arena mundial

  qu e

  p e rmi t a u t i l i z a r

pac íficos   y progresistas las riqueza s c

los t rabajadores es una exigencia que con

bién a los t rabajadore s senegaleses. A lg

catos ya han in ten tado, con diversas in

la

  part ic ipación c omunista , sensib i l izar a

j a d o r e s

  a

  esta idea [seminarios, confere

cas, declaraciones  d i fundidas  en todo el

venciones en reuniones de masas organ

ot ros

  f i n e s ) .

  P e r o

  h a y q ue

  r e c o n o c e r

  qu

c ia tivas   no siempre han alcanzado la de

tud. Llegarnos a la conclusión de que

no

  he mo s sa b i d o d e mo s t ra r

  a los

  t r a b a

nexos existen tes en t re sus pre ocupaci

económicas co t idianas  y la  lucha  por

ahí que  sectores  todavía muy amplios d

ción senegalesa cont inúen pensando qu

b l e m a  no les atañe.

Po r

  c o n s i g u i e n t e ,

  lo s

  c o mu n i s t a s d e b e

di za r

  e in tensi f icar considerab lemente n

en el seno de los sindicatos para dar un

pulso  a las acciones de los   t rabajadores

en   f av o r  de la paz, acciones insepara

lucha por la verdadera independencia n

democracia y e l p rogreso social .

4

  Des de oc tubre  de  1980,  tropas senegalesa

tran

  en

  Cambi a

  so

  pre texto

  de

  m a n t e n e r

  l

i nte r i or»

  del

  país.  —  N. d e la   Red.

Page 23: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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INFORMACIÓN   S O B R E

  N U E V A S E X P E R IE N C I A S

L A   H E R E N C I A

  L E N I N I S T A

A L A LC A N C E

D E L L E C T O R G R I E G O

La   editorial  Sinchroni  Epochi  de  Atenas  ha   dado cima  a la   publicación

d e l a s O b r a s   C o m p l e t a s  de Lenin. El

  cantarada  Z I N E N  Z O R Z O -

VILIS ,

  m iembro del CC del Part ido Comunista de

  Grecia

  y representante

de l  mi s mo  en  R e v i s t a I n t e r n a c i o n a l ,  quien

  antes

  de   venir  a

Praga   fue

  director

  de la

  mencionada

  editorial, comenta la

  trascenden-

cia de

 este

  hecho.

La   aparic ión en d ic iembre de

1985  de las  Obras Completas   de

Le n i n t r a d uc i d a s

  al

  gr iego

  a

  par-

t i r de la   quinta ed ic ión  en   ruso

p r e pa r a d a

  por e l

  Insti tuto

  de l

  M a r -

xismo-Leninismo

  a d jun to

  a l CC de l

PCUS,  c ons t i tuye i nd ud a b l e m e n te

un

  a c on te c i m i e n to r e l e va n te

  en la

vida ideológica y  pol í t ica  de nues-

tr o  país .

  Nue s t r o pa r t i d o , d e s d e

  su

f u n d ac ió n   en   1918,  ha   desarrol la -

do una  te sonera labor  de   d i vu l ga -

c ión

  de l

  m a r x i s m o- l e n i n i s m o .

  A lo

la rgo

  de   este

  pe r íod o

  se  han ve-

nido

  ed i tando

  en

  G r e c i a , i nc l u s o

en las

  condic iones

  de la

  c landes-

tinidad obras

  de

  M ar x ,  E nge l s

  y

Lenin ,

  así

  c om o

  la

  l i t e r a tu r a s oc i o -

pol ítica sobre d ive rsos problemas

teóricos y prác ticos de la lucha

r e vo l uc i ona r i a .

La

  publ icac ión de las

  Obras Com-

pletas  de

  Lenin

  se

  inic ió

  en la

d é c a d a  de los 60.  Entonces sa l ie -

ron a la luz 12

  tom os

  y

  e m p e z a -

mos a

  d istr ibui rlos.

  El

  tom o  X I I I

ya

  i m pr e s o

  no

  l l egó

  a

  m a nos

  de l

l e c to r , po r q ue

  la

  d ic tadura mi l i ta r

que

  us u r pó

  el

  pod e r

  en

  1967, pro-

hibió  po r  m uc h os  años  la   publi-

c a c i ón  de   tod a l i t e r a tu r a p r og r e -

sista.

  P e r o ,

  a

  pesar

  de la

  represión

y

  las

  pe rsecuc iones,

  el

  partido

c on t i nuó d i fund i e nd o a bne ga d a -

m e n te

  las

  ideas

  de los

  f u n d a d o r e s

de l marxismo-leninismo. Libros y

fol le tos  qu e  c on te n ía n  su s  obras

pa s a ba n

  de

  m a nos

  a

  manos l l e -

va nd o  la   ve rdad  a las  masas,  in-

f u n d ié n d o le s  e s pe r a nz a s y a l e n tá n -

dolas

  a

  l uc h a r .

Fue la vida misma quien d ic tó a

42

la

  d i recc ión

  del P CG la

  dec isión

de   ed i ta r  las   Obras Completas   de

Lenin,  a s e gu r a nd o

  la

  ca l idad

  de

la   t r a d uc c i ón  y la  pub l i c a c i ón .  Y

es que

  p a r a

  c om pr e nd e r c o r r e c ta -

m e n t e

  los

  p r oc e s os c on te m por á -

neos, e laborar

  co n

  a c i e r to

  la es-

tra tegia

  y la

  tác tica

  de la

  lucha

revoluc ionaria y cumpl i r l as ta -

reas  de l

  fo r t a l e c i m i e n to o r gá n i c o

e

  ideológico

  de l

  pa r t i d o c om un i s ta

es   ind ispensable conocer, asimi la r

y  apl icar con espíri tu c reador e l

l egado teórico

  de los

  fund a d o r e s

de l  c om un i s m o c i e n t í f i c o .

En e l

  I n f o r m e

  de l CC a l XI

  Con -

greso de l PCG (1982), e l cama-

rada Ja ri l aos Florakis, Secre ta rio

G e ne r a l

  del C C del  P CG , r e c al c ó

una vez más la

  i m por ta nc i a

  im -

pe r e c e d e r a

  de l

 m a r x i s m o- l e n i n i s m o

y

  l a necesidad de desarrol la rlo

c ons ta n te m e n te c on  e n f o q u e  c rea -

dor.

  Es

  vi ta l , subrayó, com bati r

tod a m a n i fe s ta c i ón d e p r a gm a t i s m o

y

  d oc t r i na r i s m o ,

  t r a ba ja r i n fa t i ga -

blemente por e levar e l nive l pol í-

ti co  e  i d e o l óg i c o  de los  c ua d r os

partidarios.

El   t r a ba jo

  re lacionado

  con la

p u b l i c ac ió n  de las

  Obras Comple-

tas

  de

  Le n i n d u r ó

  más de

  ve i n te

años.  En la

  t r a d uc c i ón

  y la

  r e d a c -

c ión  de la  ve r s i ón  gr iega  pa r t i c i pó

un a

  p l é ya d e

  de

  traduc tores cua l i -

f i c ad o s ,  esc ri tores y cuadros c ien-

t í f i c o s  de l partido. Más de  6 .000

e je m p l a r e s

  d e l a e d i c i ón c om pl e ta

ha n

  sido vendidos

  po r

  s u s c r i pc i ón

y  al por  m e nor  en los  p r i m e r os

meses   de

  1986.

  El

  l ec tor griego

puede ahora adqui ri r todos los 55

EL   T R A S F O N D O D E U N HECHO

tomos,   con el  c o r r e s pond i e n te  ín-

dice a l fabé tico

  y

  ana l ítico.

  Es una

de

  las

  p r i m e r a s ,

  si no la

  p r i m e r a ,

t r a d uc c i ón c om pl e ta

  de la

  quinta

edic ión

  rea l i zada

  en un  país  ca -

pi ta l i sta .

  La

  p r e s e n ta c i ón ,

  los ma-

t e r i a l e s d e i n fo r m a c i ón y l o s f a c -

sími les corresponden

  po r

  c om pl e to

a

  los de la

  ed ic ión rusa .

La s  anteriores

  traduccione s al

griego  de   obras  clásicas  de l  mar-

xismo- lenin ismo

  adolec ían

  de va-

rios

  d e fe c to s

  que repercut ían en

la   ca l idad  de   toda  la   l i te ra tura

soc io-pol ítica

  en que

  estas

  obras

eran

  c i tadas.

  La

  ed ic ión

  de las

Obras

  Completas   de   Le n i n  ha   pe r -

mi tido e l iminar

  esas

  d e f i c i e nc i a s

y  asegurar una transm isión co-

rrec ta de l pensamiento leninista y

su s  matices,  así   c om o  la   e xa c t i tud

de la te rminología  c i e n t í f i c a .

De

  esta

  m a ne r a  se ha  sentado

un a

  sól ida

  base

  para

  la

  u l t e r i o r

pub l i c a c i ón

  de

  obras

  de l

  guía

  de

l a Gran Revo luc ión Soc ia l i sta de

O c tub r e

  en forma de fol le tos, que

so n

  má s

  asequibles

  p a r a l o s

  tra -

ba jadores por su prec io y cuya

c i r c u l a c i ón

  ha

  a l c a nz a d o d i m e n -

siones inusi tadas

  en

  Grec ia .  Así,

en

  los   úl timos d iez

  años

  se han

pue s to  a la   ve n ta  seis  ed ic iones

d e D o s  tácticas

  de la

  socialdemo-

cracia en la  revolución

  demacra

tica   pub l i c a d a  po r  S i nc h r on i E po -

c h i ,  con una

  t i r a d a to ta l

  de 18 mil

e jemplares.

  S e ha n  agotado  las

edic iones

  de

  obras  tales  c om o  Un

paso  adelante,  dos pasos

  atrás

(15.000

  e je m p l a r e s ) ,  El

  imperialis-

mo, etapa superior del  capitalismo

( 2 0 . 000 ) ,

  El

  «izquierdismo»,   enfer-

medad infantil  del

  comunismo

( 2 5 . 000 ) .

  Co n  t i r adas  de

  mi les

  de

e je m p l a r e s  ha n  sido ed i tadas  la s

obras

  ¿Qué  hacer?,

  La

  revolución

proletaria   y el renegado

  Kautsky,

La   bancarrota

  de la II   Internacio-

nal,  Las tareas del proletariado en

la

  actual  revolución,

  m ás   c onoc i d a

con el  título  de   Tesis de   Abril,

Cartas desde lejos,

  e tc .

  El

  l ibro

El

  Estado

  y la  revolución  tuvo 10

nuevas ed ic iones  con una   ti rada

total

  de   38.000 e jemplares sólo  en

Sinchroni Epochi ,

  pese  a que  ésta

y  m uc h a s

  otras

  obras

  de

  Le n i n

  ha n

sido publ icadas  po r  otras ed i toria -

les de

  Grec ia .

Sobre

  la

  base

  de las   Obras Com-

pletas

  p r e pa r a m os r e c op i l a c ione s

te m á t i c a s  de los  t r a ba jo s  de   Le n i n ,

qu e

  tienen buena acogida tanto

  en -

tre los

  ac tivistas

  y

  mi l i tantes

  de l

pa r t i d o c om o  en   d ive rsos sec tores

de

  los

  t r a ba ja d o r e s

  ya que les

o f r e c e n  un a

  síntesis

  de l  pensa-

miento leniniano sobre

  t em as

  con-

c re tos.

  Ya ha n

  a pa r e c i d o va r i a s

r e c op i l a c i one s

  de

  este  t i po ,

  po r

e je m p l o :  V. I.

  Lenin

  acerca de los

sindicatos,

  V. I.  Lenin

  acerca

  del

partido  proletario

  de

  tipo

  nuevo,

V.   I.   Lenin  acerca del significado

de la  Revolución   de Octubre   y

otras.

Al

  presentar l a ed ic ión comple -

ta de los

  textos l en

chroni Epochi subra

r e úne

  «la

  obra

  escr i t

bre que

  abrió

  el

  c a m

berac ión ante toda  la

La   i m por ta nc i a fund a

labor rea l i zada

  po r

  l

gr i e gos pa r a pub l i c

Completas  consiste

 

e d i c i ón pone

  al

  a l c

bl ico

  de

  nue s t r o

  paí

r e nc i a  de   Le n i n .

L A

  R E V O L U C I Ó N V I E T N A M I T A M I R A C O N

S E G U R I D A D   A L   F U T U R O

VU  M A O .

miembro

  del CC del

  Partido

Comunista de  Vietnam

  (PCV],

Primer

  Secretario

  del CC

de

  la Unión de la

  Juventud

Comunista   Ho   Chi Minh

  Es bien

  conocido

  el

  gran   papel

qu e

  desempeñó

  la

  juventud viet-

namita  en la

  lucha contra

  el im-

perialismo norteamericano.  ¿Qué

podría

  decirnos

  acerca

  de su

  con-

tribución

  actual

  a las

  transforma-

ciones

  revolucionarias,

  a la

  edi-

ficación del socialismo?

  Nue s t r a juv e n tud c ons e r va s u

e s p í r i tu c om ba t i vo y s e e nc ue n t r a

ho y

  en los

  sec tores

  má s  d i fíc i l es.

Cada

  d ía nos aporta nuevos  e j e m -

plos

  de

  h e r o í s m o  j u v e n i l

  en la

c ons t r uc c i ón

  de la

  nue va v i d a

  y la

d e fe ns a

  de la

  pa tr ia soc ia l i sta .

V i e tna m  es un  país  de   jóve ne s .

E s to s c ons t i tuye n

  e l 65% del

  to ta l

de

  t r a ba ja d o r e s oc upa d os

  en la in-

dustria

  y el

  52% ,

  en la

  a g r i c u l tu -

ra .

  Tres mi l lones

  de

  jóve ne s

  ha n

pa r t i c i pa d o

  en la

  r o tu r a c i ón

  de

t i e r r a s  v í rgenes

  y

  ba ld ías,

  y  alre-

d e d or d e 20 0 . 0 0 0 t r a ba ja n a bne ga -

d a m e n te

  en las

  obras

  m ás

  i m por -

t an t e s

  de la

  e c onom ía na c i ona l ,

a las que se ha   dado  el   nom br e

de

  ob r a s

  de

  c ons t r uc c i ón

  de la ju-

ve n tud c om un i s ta . Los c om ba t i e n -

tes del  e j é r c i to v i e tna m i ta , f i e l e s

a las

  gloriosas trad ic iones

  de sus

pa d r e s , c um pl e n h on r os a m e n te

  su

deber pa tr iótico  e  inte rnac ional i sta .

En

  t a n to

  qu e

  pa r t i c i pa n te a c t i va

en la vida

  pol í t ica

  y soc ia l , l a jo-

ven generac ión

  es tá

  a m p l i a m e n te

r e p r e s e n ta d a e n l a A s a m bl e a Na -

c i ona l , ó r ga no s up r e m o d e pod e r

esta ta l (donde

  le

  c o r r e s pond e n

 1 27

de los 496

  e s c a ñ o s ) ,

  en los

  c on -

se jos loca les

  y la

  d i r e c c i ón

  de las

or ga n i z a c i one s

  de

  m a s a s . De s e m -

pe ña

  un

  p a p e l

  mu y

  i m por ta n te

  en

c ua n to

  al

  m a n te n i m i e n to

  de l

  orden

públ ico,

  y en la

  a c t i v i d a d

  de los

colec tivos

  ar t ís t icos

  y d e po r t i vos

q ue func i ona n  en las  e m pr e s a s ,  en

los

  c e n t r o s

  de

  e ns e ña nz a

  y los

c l ube s r u r a l e s . Los c on jun tos ju -

veni les de canc ión pol ítica gozan

de   g r an

  popu l a r i d a d .

•  ¿Qué   razones  motivaron  la dis-

posición

  del Buró Político del CC

del PCV que

  prevé

  reforzar la di-

rección

  partidaria del trabajo en-

tre los

  jóvenes,  aprobada

  en   1985?

—   El

  partido presta constante

a te nc i ón

  a los

  p r ob l e m a s

  de la

e d uc a c i ón

  c om un i s ta

  de la

  j u v e n -

t u d ,

  t e n i e nd o

  en

  c ue n ta

  el

  p a p e l

y  e l lugar que le correspon den en

el   proceso

  r e vo l uc i ona r i o .

  En el

i n f o r m e  po l í t i c o p r e s e n ta d o

  al V

Congreso de l PCV (1982) se su-

b r a ya q ue l o s c om un i s ta s s i e m pr e

h a n c onc e d i d o e xc e pc i ona l i m por -

t a nc i a

  al

  t r ab a j o

  e n t r e

  la s

  n u e v a s

ge ne r a c i one s , c ons i d e r a nd o c om o

tareas

  p r i m or d i a l e s

  su

  e d uc a c i ón

en el

  esp í ri tu

  de las  ideas  de l

m a r x i s m o- l e n i n i s m o ,

  de l

  pa tr ioti s-

mo soc ia l i sta ,

  el

  i n te r na c i ona l i s m o

y

  la

  f i d e l i d a d

  a la

  r e vo l uc i ón ,

 y la

fo r m a c i ón d e un i nd i v i d uo a r m o-

niosamente desarrol lado.

La   jove n ge ne r a c i ón e s e l c om -

pone n te

  má s

  d i ná m i c o

  de la so-

N U E S T R A S E N T R

c i e d a d . Los c om un i

de n

  p e r f e c t a m e n t e

  q

educac ión de la  j u v

c ido sustanc ia lmente

c o lo n ia l  no nos d e jó

más que 16 escue la

3 e s ta b l e c im i e n tos  se

un o

  de

  cada

  tres

  v i e

cursando estud ios.

t r u i d o  4.900  e s c ue l

11.000,

  de

  sie te grad

e ns e ña nz a s e c und a r

144 insti tutos y escu

p r e pa r a n c ua d r os pe d

ne m os c e r c a

  de 90

  c

te s  s upe r i o r e s .  En los

nios  que nos  s e pa r a n

luc ión de  Abr il  de

  1

c l a m a c i ón d e l a i

f u e r o n f u n d ad o s  dec

tu to s

  de

  i nve s t i ga c i ó

bajan müles

  de

  c i e n

Todo esto

  se ha

  t r

a pa r i c i ón d e nue va s

tu r a l e s e n t r e l a juve

que e l PCV

  pe r fe c c i o

mente las

  f o r m as

  y

t r a ba jo

  e n t r e

  lo s

  d iv

juve n i l e s t e n i e nd o

  e

t a r e a s a c uc i a n te s d e

la s

  pe c u l i a r i d a d e s p s

la

  nue va ge ne r a c i ón ,

gunos aspec tos  de l

lógica  en la

  pa l e s t r a

que

  a tañen d i rec tame

ve ne s .

Los   e ne m i gos

  de

v i e tna m i ta c on t i núa n

 

cológica contra nuest

a taques va n d i rigid

m e n te h a c i a l a juv

pasar  de   c on t r a ba nd o

riódicos, oc tavi l l as y

 

propalan fa lac ias, ca

c ia l i smo, amenazan  a

y  h a c e n p r opa ga nd a

 

vida

  bu r gué s , e l c on

c u l to

  a la

  v i o l e nc i a .

 

Page 24: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 24/51

  sobre todo  en las  r e g i one s

  a

  e m i g r a r

  o a

  con los

  se rvic ios

  de es-

  imperia l i stas.

Nuestros  enemigos especulan

  subsisten  en  c ie rtos sec -

  de la  ge ne r a c i ón a d o l e s c e n te .

  Iglesia ca tól ica

  y

  d iversas sec -

  e  i nc l u s o  i n f an t i -

  jóve ne s , a t r a e r l o s  con sus

  y aparta rlos  de la  a u té n t i c a

  c u l tu r a l

  e

  i d e o l óg i c o -

  UJC.

Todo

  esto

  i m p l i c a pa r a

  nosotros

  ne c e s i d a d  de  mantene rnos a le r-

  la

  juve n tud .

  no s  o r i e n ta  la  d isposic ión

uró Pol ítico de l C C de l PCV.

¿En

 qué

 direcciones  f undamen-

  su labor la U JC para

  las tareas planteadas por

  A n t e s  de   c on te s ta r l e q u i e r o

  J u v e n t u d

  Com un i s ta ' . F ue

  h a c e

  más de 50

  años

  y

  este  t i e m po  se ha  c onve r t i d o

  ve r d a d e r a o r ga n i z a c i ón

  de

r upa a 4 , 5 m i l lone s

%

  d e l a jove n ge ne r a c i ón d e

  La UJC  v i e tna m i ta ,

  r e s e r va

  de l

  pa r t i d o :

  de los

  nue vos i ng r e s os r e g i s t r a -

el PCV en el   úl timo lustro,

  8 5 ,9 % c o r r e s pond e

  a

  j ó v e n e s

Por eso somos muy exigentes en

U ni ón

  de la

  J u ve n tud Com un i s ta

  Chi   Mi nh .  El   d e r e c h o  de in-

  está

  r e s e r va d o

  a los

  j óve -

  L a U J C  ve la  por el per fec-

  de sus f i-

  pa r a pod e r c um pl i r  las  t a r e a s

  tiene planteadas.

  El

  si stema

  Para

  más  detalles,

  véase  Revista

  N s  6 de  1985.  — A ? ,  de

d e fo r m a c i ón a ba rc a a l a m a yor ía

d e l o s jóve ne s c om un i s ta s y pa r t e

de los jóvenes no a fi l iados. Consta

de   d istintos nive les:

  desde

  lo s

c írculos de estud io pol ítico, en que

se  expl ica  la  l ínea  del  partido,  la

historia  y l as metas de la lucha

r e vo l uc i ona r i a d e nue s t r o pue b l o

y  los princ ipa les problemas inte r-

nac ionales,  hasta  las  e s c ue l a s  ad-

j un ta s   al CC de la UJC que  p r e -

paran cuadros ideológicos y d i r i -

gentes.

La   s i tua c i ón a c tua l  y la  n u e v a

e tapa de desarrol lo de la revolu-

c ión exigen que todos los jóvenes

pa r t i c i pe n

  en

  este proceso c rea-

d o r . Nue s t r a e xpe r i e nc i a

  ha de-

m os t r a d o q ue

  cada

  f a s e d e l uc h a

p r om ue ve s u  f o r m a

  pe c u l i a r

  de

g r a nd e s a g r upa c i one s ,  en

  este

  caso

l a d e un f r e n te juve n i l c uyo nú -

c leo ha de se r l a UJ C. Hoy, e l pa -

pe l d e e s te f r e n te l o c um pl e l a

F e d e r a c i ón d e J óve ne s V i e tna m i ta s ,

con 10 mi l lones de

  afil iados ,

  que

ha  rea l i zado  ya una

  gran

  labor

po r i nc o r po r a r  a la  vida soc ia l  a

l a juve n tud  de las  r e g i one s l i be r a -

das,

  a

  r e p r e s e n ta n te s

  de las mi-

norías nac ionales y a los c reyen-

tes.

H e m os

  c e n t r a d o nue s t r o s  e s f ue r -

zos en las  siguientes d i recc iones:

m e jo r a r l a l a bo r d e p r opa ga nd a ;

v i nc u l a r e s t r e c h a m e n te l a e d uc a -

ción   po l í t i c a a l a p r e oc upa c i ón po r

e l nive l mate ria l y cul tura l de vida

de los  jóve ne s ; m ov i l i z a rl o s c on t r a

q u i e ne s  se

  opone n

  a las

  t r a ns fo r -

m a c i one s r e vo l uc i ona r i a s e n e l i n -

te rior de l pa ís y contra la reac -

c ión

  e x te r na ; r e nova r l a s  f o r m as

y  métodos de l  t r ab a j o  de organi -

z a c i ón .

La   UJ C  d e d i c a m uc h a a te nc i ón

a e levar e l nive l de educac ión y

de

  fo r m a c i ón c i e n t í f i c o - t é c n i c a

  y

pr o fe s i ona l

  d e l a jove n ge ne r a c i ón .

Co n  este  fi n  o r ga n i z a b r i ga d a s

j u v e n i l e s

  en los  nue vos s e c to r e s

de

  la

  p r od uc c i ón ,

  má s

  c om pl i c a -

dos desde e l punto de vista tec -

no l óg i c o ; e s t i m u l a e l m ov i m i e n to

de masas

  por e l

  a h o r r o

  de

  r e c u r -

s os e n l a p r o d uc c i ón ; ve l a po r q ue

l os ob r e r os jóve ne s pa r t i c i pe n e f i -

c a z m e n te e n e l pe r fe c c i ona m i e n -

to del  si stema  de  ge s t i ón e c onó -

mica  y c on t r i buya n  a  e l iminar  el

bur oc r a t i s m o y l a s d e f i c i e nc i a s e n

e l t r a ba jo .

Con t i nua r e m os d e s a r r o l l a nd o d i -

ve r s a s fo r m a s d e i nc o r po r a c i ón d e

la   j u v e n t u d  a l a e d i f i c a c i ón d e l

soc ia l i smo, ta les como obras de

c ons t r uc c i ón , g r upos y d e s ta c a m e n -

tos de  va ngua r d i a , fo r m a s  éstas

qu e

  a yud a n a e d uc a r e n l o s jó -

ve ne s e l s e n t i m i e n to d e d ue ño c o -

lec tivo  del  pa ís,  así  c om o  el  inte -

ré s

  pe rsonal

  y la

  r e s pons a b i l i d a d

po r

  el  t r a ba jo  que les ha

  sido

  en-

c om e nd a d o .  El  pa r t i d o   y la UJC

l uc h a n d e c i d i d a m e n te c on t r a

  lo s

i n te n tos

  de

  c ie rtos d i r igentes

  de

uti l i zar l a energía y e l potenc ia l

labora l de los jóvenes sin asegu-

rarles

  las

  c ond i c i one s ne c e s a r i a s

d e t r a ba jo y e l a d e c ua d o n i ve l m a -

te ria l y cul tura l de vida . Por otra

pa r t e , nue s t r a U n i ón c r i t i c a d u r a -

mente la psicología de l consumis-

m o d e q ue a d o l e c e c i e r t a pa r t e

d e l a juve n tud .

La   e d uc a c i ón d e l a jove n ge ne -

r a c i ón

  es

  a s un to

  de

  toda

  la

  soc ie -

dad . Hemos obten ido éxi tos

  en

esta esfe ra y ya nos hemos re -

f e r id o  a a lgunos de e l los. S in em-

ba r go , e x i s t e n t a m b i é n p r ob l e m a s

pendientes

  de

  solución.

  H oy ,  en

nuestro pa ís

  está

  en  m a r c h a  la

r e f o r m a

  de l si stema de educ ac ión,

tenemos que lograr que todos los

niños estud ien  y que mejore la

ca l idad

  de la

  e d uc a c i ón t a n to

  en

la

  e s c ue l a bá s i c a c om o s upe r i o r .

  ¿Podría referirse   en  breve  a

los  nexos  i nternac ionales de la

UJC?

—   Nue s t r a o r ga n i z a c i ón e s m i e m -

b r o d e l a F e d e r a c i ón Mund i a l d e

la   J u v e n t u d  D e m oc r á t i c a . Ma n t i e ne

c on ta c to s c on a s oc i a c i one s

  j uve -

ni les progresistas

  de

  ce rca

  de 100

países

  y pa r t i c i pa a c t i va m e n te e n

los festiva les. El XII Festiva l de

la   J u v e n t u d  y los

  E s tud i a n te s ,

  ce -

l e b r a d o e n  Moscú,  tuvo m uc h a i m -

po r ta nc i a pa r a l a e d uc a c i ón pa -

tr iótica

  e

  inte rnac ional i sta

  de los

j óve ne s v i e tna m i ta s y nos pe r m i -

t i ó e x te nd e r sustancialmente  nue s -

tras  re lac iones inte rnac ionales.  En

este  f e s t iv a l ,

  la

  jove n ge ne r a c i ón

de l plane ta expresó e l deseo co-

mún de los pueblos de  v iv ir  en

condic iones

  de

  pa z , d e te ne r

  la ca-

r r e r a a r m a m e n t i s t a y e l i m i na r pa r a

s i e m pr e  el   h a m br e ,  las   e n f e r m e -

dades, l a mise ria y e l rac ismo. Los

j ó v e n e s  v i e tna m i ta s , m uc h os d e

  los

c ua l e s c onoc e n po r e xpe r i e nc i a

p r op i a  los

  h o r r o r e s

  de la

  guerra

y  s u s s e c ue l a s , c om pr e nd e n pe r -

f e c ta m e n te

  la

  necesidad

  de dar

ur ge n te s o l uc i ón

 a

  todos  estos  p r o -

b l e m a s .

44

C E N T R O

  D E L

  P E N S A M I E N T O M A R X I S T A

NICOLÁS BUENAVENTURA

miembro

  del C C del

  Partido

Comunis ta Colombiano,

director

  del

  Centro

  de

  Estudios

e Investigaciones Sociales  (CEIS)

  La concientización de la  histo-

ria

  y de los  nuevos  procesos  que

se están

  operando

  a

  nivel n acional

e  internacional,

  así

  como

  la

  edu-

cación

  de los

  cuadros,

  tienen  mu-

cha

  importancia para

  la

  actividad

de

  un

  partido

  comunista.  ¿Cómo

ayuda a  esto  e l Centro de Es tu-

dios  e Investigaciones  Sociales?

  El

  C E I S  s u r g i ó h a c i a

  los

  a ños

s e te n ta

  y

  a c t ú a

  en

  c oo r d i na c i ón

con la  Com i s i ón d e  E d u c a c i ó n N a-

cional

  d e l P C C. E n una p r i m e r a

e tapa se enfa ti za la ac tividad edu-

ca tiva ,

  el   C E I S  se ve abocado a

l lenar los vac íos que se presenta -

ban en cuanto a los

 cuadros

  en la

educac ión sind ica l y de las orga-

n i z a c i one s d e m a s a s popu l a r e s

( p r o v iv ie n d a ,

  a g r a r i a s , c oope r a t i -

v a s )

  así como de las estud ianti l es

y  cul tura les. Su labor inic ia l e s

auxi l ia r esa ac tividad educa tiva de

m a s a s , o r ga n i z a r e s c ue l a s , s e m i na -

rios, e tc . para estos sec tores,  a la

ve z  que se  o f r e c í an  cursi l los de

e c onom ía  p o l í t i c a ,  f i losof ía ,  h i s to -

r ia de Colombia y del   m ov i m i e n to

obre ro colombiano, de l ibre ins-

c r i pc i ón .

P o c o

  a

  poc o

  el

  C E I S

  fu e

  e n c o n -

t r a nd o un a nue va e s pe c i f i c i d a d :

se

  centra

  en el  t r a ba jo  de la me-

todología  de la enseñanza , y se

dedica  a  pe r fe c c i ona r  este  a s pe c to

y

  a l a p r od uc c i ón d e t e x to s d i d á c -

ticos, así como a la  f o r m ac ió n  de

p r o fe s o r e s pa r a m a ne ja r  esos  t e x -

to s . H oy , t a m b i é n t r a ba ja m os e n

e s a d i r e c c i ón . M a n te ne m os r e la -

c i one s e s t r e c h a s  de  c oope r a c i ón

co n

  las escue las

  sindicales

  y de

las  o r ga n i z a c i one s  de  masas.

S i m u l tá ne a m e n te s e e m pr e nd e

un e s fue r z o po r nuc l e a r e l t r a ba jo

qu e

  ve n ía n r e a l i z a nd o l o s i nve s t i -

ga d o r e s d e pa r t i d o . S e t i e nd e n

puente s hac ia la universidad y

otros núc leos de c ientíficos pro-

gresistas.

  P a r a  dar a  c onoc e r  sus

traba jos se  f u n d a  l a revista

  Es tu-

dios

  Marxistas.

La

  l abor educa tiva se comple -

m e n ta

  con la

  a s e s o r ía p r o fe s i ona l

hac ia  las  o r ga n i z a c ione s  de masas.

Po r

  e je m p l o , s e e m pr e n d i ó l a a s e -

soría

  de los sind ica tos para la

e laborac ión de sus pl iegos de pe -

t i c i one s . Me d i a n te  los   estud ios  so -

br e l a s ga na nc i a s d e l a s e m pr e -

sas,  las

  tasas

  de  p l u s va l í a ,  la de-

pr e c i a c i ón

  de los

  sa la rios

  se

  a yu -

daba

  a los sind ica tos a

  f o r m u la r

sus exigenc ias soc io-pol íticas, a a r-

gum e n ta r  la  lógica  de las  m i s m a s .

Esto e ra una  f o r m a

  c onc r e ta

  de

a yud a r

  a la orientac ión c lasista

d e l m ov i m i e n to ob r e r o c o l om bi a no

y

  contribui r

  al

  fo r t a l e c i m i e n to

  de

sus  o r ga n i z a c ione s .

Tenemos en e l

  C E I S

  un a

  p l an -

ti l l a

  r e d uc i d a d e t r a ba ja d o r e s e n -

t r e p r o fe s o r e s , i nve s t i ga d o r e s , a u -

x i l i a r e s d e i nve s t i ga c i ón , m e c a nó -

g r a fa s ,

  e t c . T e ne m os a d e m á s s e c -

c ionales  en los  p r i nc i pa l e s c e n t r o s

industria les, en M ede l l ín, en Cal i ,

e n l a c a p i t a l pe t r o l e r a B a r r a nc a ,

y

  otras

  c iudades  inte rmedias. Los

t e x to s y pa u ta s d e t r a ba jo s on d e

c a r á c te r na c i ona l , pe r m i t i e nd o

  ob -

v i a m e n te  que de

  a c ue r d o

  a las

ne c e s i d a d e s y pe c u l i a r i d a d e s c a d a

secc ional desarrol le

  su s

  p r op i a s

tareas.  En las ac tividades de in-

ve s t i ga c i ón  es de  d e s ta c a r  que

pa r t i c i pa un g r upo m uc h o m á s a m -

pl io que e l vinculado labora lmen-

te a l  C E I S .  S on m uc h os l o s nom -

bres

  qu e

  h a b r ía

  qu e

  m e nc i ona r ,

co n

  peso

  y

  a u to r i d a d ga na d a

  en

el  a m b i e n te a c a d é m i c o  e  investi -

ga tivo. Varios de e l los son miem-

b r os

  de l partido, otros no, pe ro

m a n t i e ne n

  un a

  v i nc u l a c i ón

  con el

Centro y aportan a é l , se inte re -

san por  problemas soc ia les  del

país.

  Se  sabe  que las  ideas  marxis-

tas-leninistas comenzaron

  a

  difun-

dirse

  en

  Colombia

  antes aún de

la   fundación del

  partido

  político

de

  la

  clase obrera. ¿Podría decir-

se que las

  actividades

  del   CEIS

se

  asientan  sobre

  tradiciones su-

ficientemente

  profundas?

—   E l Ce n t r o d e E s tud i os

  está

insc ri to

  y

  c on t r i buye

  al

  desarrol lo

de la trad ic ión marxista de l pen-

s a m i e n to c o l om bi a no . Los p r i m e r os

textos marxistas  de los que  t e ne -

mos notic ia se  d i f u n d ie r o n  en

nue s t r o  país en la  d é c a d a  de los

años 20 , con la ac tividad de un

g r upo c om un i s ta  f o r m ad o  po r e l

e s c r i to r c o l om bi a no

(y

  de l que

  h i z o pa r t

m a e s t r o  Luis  V i d a l e s ,

sonal idad públ ica , qu

ha

  r e c i b i d o

  el

  P r e m i

nal Lenin   « P o r  e l fo

de la Paz entre los  p

ta

  l a bo r c on t i nuó

  c o

S oc i a l i s t a R e vo l uc i on

mó   c on ta c to c on l a

C o m u n is t a

  y s e t r a ns f

e n e l P a r t i d o Com un

D e  lo s  p r i m e r os t r a

vestigac ión de la rea

biana a la luz de l m

n i s m o d e q ue t e ne m os

to,

  a pa r t e d e l o s d oc

tidarios sa l idos

  de lo

c o n f e r e n c ia s ,

  p l e nos ,

 

R a f a e l  B aq u e r o ,  q u i e

el   g r upo fund a d o r  de

es

  P r e s i d e n te

  de l

  Ins

b o - S o v ié t i c o .

  So n

  u

d e c a r á c te r e c onóm i

a na l i z a l a d e pe nd e n

r e s pe c to

  de los

  m

EE.UU.  En los

  años

 

lucha contra e l fasc is

C e n t r o

  d e E s tud i os

h a b i d a c ue n ta d e l a s

pue d e s e r c ons i d e r a

d e nue s t r o Ce n t r o d e

Lo s  c om un i s ta s p r o

ac tividad

  i nve s t i ga d o r

e l pe ríodo de la gue

en   Colombia  s e c a r

una d u r a r e p r e s i ón c o

tores

  popu l a r e s . E n

c ua nd o

  la

  s i tua c i ón

 

v iad o

  un t a n to , fo r m a

e l Ce n t r o d e I nve s t i g

ta.  Esta breve reseña 

au n q u e

  i nc om pl e ta , d

en la cua l se insc ribe

a desarrol la r e l  C E I S

•  Ud.

 hamencionad

Estudios Marx

dría referirse   má s   d

a

  ella y otras

  publ

CEIS?

  Estudios Marxis

c o m o

  ó r ga no d e l Ce

dios,

  no del

  pa r t i d o .

 

bl ican

  los

  m a te r i a l e

los  investigadores co

ta m bi é n  de

  otros sec

óptica ce rcana , o q

a c e p ta n d i s c u t i r c o

t r a ba ja r c on jun ta m e

temas. En d iez años

c a d o 27 núm e r os . A h

l a s d i f i c u l t a d e s f i na

Page 25: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 25/51

arecerá como revista propiamen-

  dicha,

  y

  a sp i ra mo s

  a

  publ icar

o s

  p r i n c i p a l e s

  trabajos ,

  p ro d u c t o

e   nuestras  invest igaciones, en un

Lo s  resultados  de ¡la  invest iga-

  rev ista , como

  ya

  quedó dicho ,

  y la   historia  de l

  y los  llamados

  textos

  coyun-

  está  v iv iendo en

  relacionar

  la

  tareas  po -

  y con la

  lucha

  masas.

  De l o s

  tex tos coyuntu-

  quiero mencionar e l que hi -

  la s

  act iv idades

  f u e r za s

  democrát icas en los

  e lectorales y que se l la-

  « I z q u i e rd a

  y

  e lecciones»

  o,

r  e jemplo,  el otro, sobre las im-

  de l  FM I  y la  r e sp u e s t a

  que se l lama «Paro y Po-

  En

  1985 estuvo circu lando

  la

  « Tre g u a

  la

  U n ió n

  P a t r i ó t i c a » , a c e rc a  de

  si tuación pol í t ica

  en e l

  país.

Esta es parte de la labor de

apoyo a la

  a c t i v i d a d p a r t i d a r i a ,

a d e má s  se   au x i l i a  la  labor  de d i -

r e c c i ón

  p ro p o rc i o n a n d o ma t e r i a l

f a c t u a l

  de anál isis en e l p rocesa-

miento de los datos sobre la pro-

b lemát ica económica

  y

  social,

  útil

no só lo en la act iv idad general de

d i r e c c i ón  sino también para su

t r ab a j o

  p a r l a me n t a r i o , p a ra

  su

  t ra-

bajo

  en e l  mo v i mi e n t o p o p u l a r .

  ¿Cómo  se  financian   las activi-

dades del  CEIS?

  En   Colombia  ha y

  varios cen-

tros  de invest igac ión , buena parte

de e l los f inanciados por los auxi-

lios   de las fundaciones in ternacio-

nales de carácter socialdemócrata,

d e m óc r a ta

  crist iano

  y

  l iberal . Nos-

o t ros no tenemos n ingún t ipo de

auxi l io

 i n t e rn a c i o n a l .

 N os

 f i n a n c i a -

mos con los  auxi l ios económicos

parlamentarios conseguidos con el

t r ab a j o

  de l

  part ido

  y, en

  me n o r

medida , por los  serv icios  qu e  pue-

de

  v e n d e r

  el   C E I S  a los

  sindicatos

y

  organizaciones públ icas, repre-

sentados en los cursos, seminarios,

asesorías, invest igaciones y tex tos.

•  ¿Qué puede  decirnos   acerca de

los

  contactos

  del   CEIS  con otros

centros   de   investigación  colombia-

nos? ¿Mantiene el   CEIS

  relaciones

con   centros  análogos de los   par-

tidos  hermanos?

—  Mantenem os re laciones bas-

tan te amplias con los o t ros cen-

t ros

  de

  invest igación

  existen tes.

En   ocasiones se real izan act iv ida-

d e s e n  f o r m a

  conjunta, seminarios,

mesas redondas, publ icaciones.

  Y

t a m b i é n

  ha

  ha b i d o p ro n u nc i a mi e n -

tos conjuntos en defensa de los

in tereses comunes

  y de las

  l iber-

t a d e s d e mo c rá t i c a s a me n a z a d a s

seriamente por las presiones del

mil i ta ri smo   en nuest ro  país.

A  n ivel in ternacional  ha   sido

má s

  d if íc i l ,

  pues la re lación no

se puede l imitar a la correspon-

denc ia . Se

  necesi ta

  un

  i n t e rc a m-

bio

  vivo, directo, actividades con-

cretas.

  En

  este sen t ido hemos

  me -

j o r a d o

  los contactos con los c ien-

t ífi cos de

  Cuba,

  P a n a má

  y El

  Ec u a -

dor, con el Cent ro de Estudios

Sandin istas

  en

  M a n a g u a . S o s t e n e -

mos en forma regular la re lación

con los latinoamericanistas de la

R D A ,

  de la

  Unión Soviét ica. Pero

en

  general ,

  ha y

  mucho todavía

  po r

hacer en ese camino para ampliar

nuest ra co laboración

  e

  in tercambio .

NOTAS BREVES

A  mediados

  de

  febre ro,

  en

  B r u s e -

  de los partidos  comu-

  de  B é l g i c a ,

  Francia,

  Gran Bre -

  Países

  B a j o s

  y la

  R F A ,

  centra-

  tema

  de l a  l ucha  en de-

  de los

  intereses

  de los traba-

  Lo s

  participantes

  ded i caron

  atención

  a la

  agravación

l  probl ema  de l a  ocupac i ón

  l abo-

  h u l l e r a s  de  esos

Para

  el   febre ro  de

  1986,

  el   P a r t i d o

  y

  aspirantes,

  a g r u p a d o s

  en

  base.

  El

  de los  comunistas  t r a b a j a n  en

  e s fe ras

  de

  producc i ón

  y

  servi-

  públicos.

  Los

  intelectuales

  cons-

tituyen un

  17%.

  A partir de

  1981,

se

  a f i l i a ron

  al

  partido  92.779 perso-

nas. Casi

  un 60% de los que

  i ngre -

saron

  en

  1 985 provi enen

  de la

  U n i ó n

de

  Juventudes Comuni s tas .

CHECOSLOVAQUIA

A  principios  del

  1986,

  el

  P ar t i do

Comuni s ta  de   Checos l ovaqui a  c o n t a b a

1670.000

  multantes.

  El

  59,5%

  de los

285.000  candidatos  admi ti dos  después

d e l X V I

  Congreso

  de l

  P ar t i do,

  lo

c o n s t i t u y e n

  representantes de la

  cla-

se   obrera,  y el   6,5%   son   campes i nos

de   las  coopera t i vas .

D I N A M A R C A

El   P l eno de l C C de l P ar t i do Co-

munista de

  Dinamarca  decidió cele-

brar

  el

  X X V I I I  Congres o

  de l

  P ar t i do

de l

  16 al 19 de

  abril

  de

  1987,

  en

C o p e n h a g u e .

INDIA

La   Di recc i ón de l P ar t i do Comuni s ta

de l a

  Ind i a

  y la del

  P ar t i do Comu-

nista

  ( m a r x i s t a )  de la  Ind i a dec i d i e -

ron

  c o n v o c a r

  par a el 1 de

  m a y o

  de

1 986 mani fes tac i ones conjun tas  en l as

qu e

  se hará

  p r o p a g a n d a

  de los

  éxi-

t o s del  movi mi ento obre ro

  m u n d i a l .

PORTUGAL

La

  Ed i tor i a l

  Avante

ha

  publ i cado

el tercer  t o m o  de las  Obras  Escogi-

das

  de C . Marx y F .  Engels.  La apa-

rición de  este  v o l u m e n  da  c i ma  a la

pr i mera   edición en  p o r t u g u é s  de las

obras

  m ás   i m p o r t a n t e s  de   los  f u n d a -

dores del  comunismo

  científico.

  Esta

l abor  fu e  realizada  en   cooperac i ón

con el  Instituto  de l  m a r x i s m o - l e n i -

n ismo   ad jun to a l CC de l  PCUS.

I N T E R C A M B I O   DE

  O P I N I O N E S •  DEBATES

L A  CRISIS   G E N E R A L

  D E L

 CAPITALISMO

Y E L  P R O B L E M A   D E L A   D E U D A E X T E R

A M E R I C A L A T I N A

Esencia, carácter y

  causas  principales

  de la

  profunda  crisis

  que ha golpeado a

  América Latina

mienzos de los años 80; papel de  EE.UU.  en la agudización de la

  crisis; consecuencias

  económ

ticas

  de la expansión

  imperialista

  en los

  países

  de  América Latina;  relación entre la

  crisis

  y e

de la

  deuda  exterior;  recetas

  burguesas

  para  salir

  del actual

 atolladero; programas alternativos

munistas y otras  fuerzas

  progresistas

  del subcontinente,

  tales

  son los temas que  abordaron 

pantes

  de una

  Mesa Redonda

  organizada por la

  Comisión

  de

  R e v i s t a I n t e r n a c i o n a l  p

mas de los países de  América Latina  y el  Caribe.

En el

  intercambio

  de  opiniones intervinieron:

  José  M a r í a  L A Ñ A D ,

  miembro del CC del Partido

de la Argentina; David  M O R A E S ,

 miembro

  de la Comisión Política d el CC del Partido Comunista

Luciano  B A R R E I R A ,  miembro  suplente  del CC del Partido Comunista  Brasileño;  Alvaro  O V I E D

del CC del

  Partido Comunista

  Colombiano;  Luis

  Orlando

  C O R R A L E S ,  miembro de  la  Comisión

CC

  del Partido

  Vanguardia

  Popular  de  Costa  Rica; Orel  V I C I A N I ,  representante  del Partido

  Co

Chile en la  revista;  Donald  R A M O T A R ,  miembro del Comité Ejecutivo d el CC del Partido  Prog

pular

  de

  Guyana; Randolfo

  H A N E G A S ,  miembro del CC del Partido Comunista de Hondu ras; Ro

Z Á L E Z ,

  miembro del CC del Partido Comun ista Paraguayo; César  J I M É N E Z , representante  del Par

nista Peruano

  en la

  revista;

  Jaime  B A R R I O S ,  miembro

  de

  la Comisión

  Política

  del CC del

  Par

nista

  de El Salvador; así como

  Víctor  V O L S K I ,  miembro  correspondiente

  de la Academia de C

la

  URSS

  y

  director

  del

  Instituto

  de

  América Latina

  de

  la

  AC de la

  URSS,

  quien

  presentó

  l

central.

Publicamos a continuación el texto abreviado de la  ponencia  de V. Volski y un resumen de l

preparado  por O. Viciani.

D E S D E

  LA   É P O C A  de la

  G ra n D e p re s i ó n

  de los

años 30,

 el

  mu n d o  capitalista no había  conocido  una

conmoción

  ta n

  p ro f u n d a

  y

  f u e r t e c o mo

  l a que ha

e x p e r i me n t a d o  en e l  ú l t imo lust ro ,  dijo  V.   Volski .

Aú n

  es temprano para hablar de los resu l tados

  f i n a -

les de la  crisis  de los

  años

  80: en

  mo d o a l g u n o

  ha

terminado, sobre todo en los  países  en desarro l lo .

Pero , ya  ahora  se p u e d e a f i rma r c o n c e r t i d u mb re

qu e  esta

  crisis

  no ha

  sido

  un a

  simple convulsión

cíclica,

  de   esas  a las que

  está  a c o s t u mb ra d o

  el

  mu n -

do

  capital is ta.  Tanto por su ampli tud como por la

pr o fund i d a d  de su impacto en las di feren tes esferas

sociales,

  la

  actual  crisis  ev idencia

  la

  agudización

de   todas  las

  cont radicciones propias

  de l

  imperia-

lismo.

Hipertrofia de las taras del capita

La  crisis

  c íc l ica de superproducción y

d e ud a

  ha n

  sido únicamente e lementos

  y

  c

de la

  cr is is

  est ructural del propio sistema

tación.

  E n

  esencia,

  so n  señales  de la

  co

f u n d i zac ió n

  de la crisis general del capi

una nueva y pel igrosa agravación de sus

n icos incurables por efecto de los camb

han ido acumulando en los ú l t imos dos d

la

  economía capi tal ista mundial .

A nte

  todo, se  trata  de una agudizació

cedentes

  de los

  rasgos parasi tarios

  de l

 

mo .

  La

  base  f u n d a me n t a l

  de

  este  proceso

 

t ransnacional ización de la economía capi

4

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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gún cálculos

  de l

  Cent ro

  de

  Ec o n o mí a Tra n sn a c io n a ]

( B u e n o s  Aires), en e l período 1962-1980 la parte de

las 500 mayores corporaciones indust riales en e l p ro-

d uc to

  in terno bru to  [ P I E ]  pasó del 23,4% al

  30,1%',

Es de señalar que la suma de las ventas real izadas

por estos g igantes

  en el

  ex terior aumentó

  do s

  veces

más rápidamente que en los

  l ímites

  nacionales de

los

  países

  de

  origen .

  Si nos

  r e f e r i mo s

  tan

  sólo

  a las

corporaciones norteamericanas, la in tensi f icación de

los procesos de explo tación de los países ex t ran je-

ros fue aún más impresionante: en e l decenio 1971-

1980

  el

  peso re lat ivo

  de las

  ventas

  en el

  e x t ra n j e ro

se e levó  del   27,8% al

  42,9%

2

.

  América Lat ina fue e l

ár ea

  principal

  de

  expansión

  de los

  monopol ios norte-

americanos:

  en el

  período 1966-1981,

  con un

  creci -

miento aproximado del  PIB   en 2,5 veces, las v entas

de   las filiales de las  compañías norteamericanas  en

A mé r i c a

  Lat ina aumentaron en más de 7  v eces

3

.

En   sí mism a, la expansión de los mo nopol ios ex-

t ran jeros tan to en los   países  del Tercer  M u n d o ,  en

general , como en los   países  de América Lat ina, en

part icu lar, no es un fenóm eno recien te . Lo nuevo

consiste en que e l crecimiento del capi tal de las

f i l iales ex t ran jeras se ha real izado en lo   fund a m e n -

tal y más que

  n u n c a

  a

  base

  de

  crédi tos ex t ran jeros,

garant izados,

  po r

  reg la general ,

  por los

  gobiernos

de

  los

  países  c l ien tes. Esta práct ica

  es una de las

primeras causas  f u n d a me n t a l e s

  de l

  e n d e u d a mi e n t o

de   los

  países

  de   América Lat ina.  Se   calcu la  que en

la

  (actual idad

  las f i l iales de las CTN en América La-

tina

  son

  responsables

  de l

  30-35%

  de la

  deuda ex ter-

na de  estos  países.  Po r  supuesto ,  los   monopol ios

« ha n a r ra n c a d o

  la s

  tres  p ie les

  de l  buey»,

  ob teniendo

intereses

  por los

  crédi tos, aumentando

  la

  exporta-

ción  de las  ganancias generadas  por las  crecien tes

inversiones  directas

  y los

  ingresos

  por la

  amplia-

ción   de las  ventas.

Pero

  el

  principal cambio

  en la

  economía capi ta-

lista ha  sido

  el

  brusco aumento

  de la

  fue r z a

  e im-

portancia  de l  capital crediticio.  La

  crisis

  energét ica

y  el  aumento  de los  precios  de l  pet ró leo

  fue r on

  un a

verdadera «mina

  de

  oro» para

  lo s

  monopol ios pet ro -

leros y los  bancos  transnacionales  ( B T N ) .  A sus ma-

no s  f u e ro n  a

  pa r a r ,

  en f in de  cuentas,  la

  ma y o r í a

de los

  ingresos

  de los

  países  e x p o r t a d o re s

  de

  pet ró -

l e o . G ra c i a s f u n d a me n t a l me n t e   a  estos  recursos,  el

volumen   de l  me rc a d o  de   pet rodólares,  po r  e j e mp l o ,

aumentó

  de

  1971

  a

  1982

  en 12

  veces. Huelga decir

que todo

  este

  capi tal reclamaba  un a  ap l icación ren-

table.  La   concesión  de   crédi tos  co n  al tos  índices  de

ren tabi l idad

  fu e

  e levada

  a las

  al turas

  de los

  logros

má s

  recientes

  de l

  moderno  bus iness .

  Lo s

  crédi tos

externos   no   sólo eran accesibles, sino   qu e  eran  im -

puestos

  por el

  poderoso tándem

  de las CTN y los

B TN .

  La l ibertad de acción y los

  intereses

  del mis-

mo estaban garant izados, asimismo,  por la  est rateg ia

de los  círculos gobernantes  de las  metrópol is impe-

rialistas

  qu e

  redujeron drást icamente

  lo s

  crédi tos

estatales  a los  países  en desarrollo.

1

 R.

  Trajtenberg.

  Concentración

  global

  y transnaciona-

Itzactón.  Centro de Economía Transnacional,  B u e n o s  Aires,

1985,

  p. 50.

2

  Ibíd.,

  p. 83.

3

  Calcu lado

  según:

  Survey

  of

  Curren Business,  May

1976; August 1982.

P e ro

  el

  asunto presenta o t ros aspectos.

  El

  capi tal

con

  el

  cual operaban

  los

  bancos era,

  en

  grado con-

siderable ,  fic tic io.  Por una parte , eso estaba condi-

cionado por su

  n a t u ra l e z a ,

  por su

  p ro c e d e n c i a

  de la

re n t a m i n e ra (p e t ro l e ra ) , q u e n o t en í a u n su s t e n t o

material real n i en e l país de origen n i , incluso , en

el

  mercado mundial . Este ú l t imo procuraba constan-

temente equi l ibrar los capi tales pet ro leros mediante

el aumento de los precios de los productos de los

países al tamente desarro l lados.

Po r

  o t ra parte , e l carácter f ic t ic io de las enormes

masas

  de

  capi tal credi t ic io

  se

  expl ica,

  en

  gran

  me -

dida, por la inaudi ta rap idez de c i rcu lación del mis-

mo

  co n

  altos  in tereses usurarios. Baste menc ionar

unas  cua n ta s  c i f ras. Los 10 bancos más grande s de

EE.UU.  han colocado en cinco países de Am érica

La t i na

  — l os

  principales d eudores  ( B r a s i l ,

  México,

Argent ina, Venezuela y   C h i l e ) —   crédi tos por una

suma aproximada de 50 mil mil lones de dólares, lo

cual

  sobrepasa en más del 50% el capi tal en accio-

nes de

  estos  bancos,  entre ellos

  el

  «Ma nu fa c tu r e s

Hanover» (en  26 2% ) ,  el  «Ci ticorp»  (en 174%), e l

« B an k

  of   America»  (en 158%),  etc.

4

En   su t iempo, Lenin demost ró convincentemente

el «nuevo papel» de los bancos en e l imperial ismo

y

  señaló bastan tes e jemplos de « terrorismo» de los

bancos respecto

  a las

  e mp re sa s i n d u s t r i a l e s

5

.

  En

nuest ra época, e l diktat y e l terrorismo de los

bancos

  va n

  dirig idos cont ra Estados nacionales en te-

ros,

  en

  primer lugar países

  en

  vías

  de

  desarro l lo .

  La

pérdida por los Estados de una parte considerable

de l

  poder económico  r ea l

  ha

  l levado

  a una

  in tensi -

ficac ión  de la anarquía de la producción , a mayores

desequi l ibrios,  al   desarro l lo  de   procesos cont radicto -

rios

  y  dest ruct ivos.

Otra «conquista» del imperial ismo contemporáneo

es el  desarro l lo in tensivo  de l  comercio in terno   de

las

  compañías,

  que permite a las CTN

 ex t raer

  de los

países  del Tercer Mundo enormes ganancias adicio-

nales  por el  conducto  de los  l lamados precios  de

t r an s f e r en c i a

6

.

  Se   puede juzgar de la envergadura

de   estas  operaciones aunque só lo   sea por el  he c ho

de que a f inales de los af ios 70 al comercio in terno

de   las CTN le correspondía la

  t e r cer a  parte

  de las

importaciones

  a  EE.UU.

  procedentes

  de

  América

Latina ,   inclu ida más de la mitad de las importacio-

nes de   art ícu los indust riales.

La   búsqueda de campos lucrat ivos para la inver-

sión

  de

  capi tales,

  el

  desarro l lo acelerado

  de l

  capi-

tal ismo en la peri feria , la t ransferencia de las me-

t rópol is

  a los

  países

  en

  desarro l lo

  de

  a q u e l l a s ra ma s

indust riales que se caracterizan por ser «contami-

nantes» y requerir  ingentes  insumos laborales y ma-

teriales,

  y el

  surg imiento

  de los

  l lamados «nuevos

países

  indust riales» , cuya producción

  está

  dirig ida

  a

la   exportación debido  a la  ausencia  o  est rechez  de

los

  mercados in ternos,

  son los

  componentes

  de la

explo tación

  de los

  países

  en

  desarro l lo

  que se ha

agudizado bru talmente . América Lat ina, que más que

otras

  regiones  d'el  mu n d o

  en

  desarro l lo

  ha

  a v a n z a d o

4

  Le  Monde  Diplomatíque,  février 1985,  p. 28.

5

  Véase: V. I. Lenta .

  Obras  Completas,

  2a

  ed., Carta go,

B u e n o s  Aires, t.  X X I I I ,  pp.  329-345.

6

  Precios ut ilizados

  en las

  operaciones

  entre las em-

presas  de l a misma

  corporación.

  —  N. de la   Red.

 

por e l  c a m i no  de la in tegración en e l sistema del

imperial ismo   m und i a l ,  es  obje to  de la explo tación

má s

  re f i n a d a

  y de

  ma y o r

  envergadura. La

  crisis

  de

los   años  80 ha revelado con claridad ex t raordinaria

las proporciones de  esta  explo tación . En  e fe c to ,  de

1978 a 1985 América Lat ina pagó por concepto de

amort ización

  y serv icio de la deuda 368.000 mil lones

de dólares, o sea una suma   qu e  supera e l monto

actual de la deuda cont inental . Pero , en e l mismo

período el

  e n d e u d a mi e n t o

 d e

  A mé r i c a L a t i n a

  se du-

p l icó con creces. En expresión por habi tan te , esto

signi fica

  que cada lat inoamericano t iene cont raída

un a

  deuda ex terna que supera los 1 .000 dólares, c i f ra

que equivale al ingreso anual per

  cepita.

Papel

  de  EE.UU.  en la agudización

de la

  crisis

En t re

  lo s

  cen t r os  imperial istas,  EE.UU.

  ha

  sido

  el

má s  a fe c ta d o  por e l impacto de la crisis actual . Pero

de

  n i n g ú n mo d o

  es

  v íc t ima

  de la

  crisis, sino

  su

  prin -

cipal generador y acelerador. En Estados Unidos

— gracias, en t re o t ros factores, al enorme potencial

económico de  este  pa ís—   se han revelado y concen-

t rado con especial  fue r z a  los rasgos de parasi t ismo

y

  neocolonial ismo. Estados Unidos pasó el céni t de

su poderío en los años 50. Desde en tonces las posi -

c iones dominantes de   EE.UU.  en e l mundo  «l ibre»

son objeto de golpes cada vez más sensib les: por

parte de los pueblos explo tados que luchan por la

soberanía,

  la

  l ibertad

  y el

  progreso social ,

  y por

parte de los compet idores imperial istas.   Como  se

sabe,

  los

  t rabajadores

  de

  A mé r i c a L a t i n a

  ha n

  ases-

tado

  en los

  ú l t imos decenios

  no

  pocos

  y

  poderosos

golpes a las posiciones imperiales de

  EE.UU.

  en   esta

reg ión . Esto  se  r e f i e re ,  en   primer término,  a la re-

volución

  c u b a n a

  que izó la

  b a n d e ra

  del

  social ismo

en el Hemisferio Occidental . Después siguió e l p ro-

ceso

  de l iberación nacional y , f inalm ente , t riunfó la

revolución

  popular en Nicaragua, cont inuando hoy

las luchas de los pueblos de El Salvador,   G ua te m a l a

y o t ros países cent roamericanos.

Ha n

  sido socavadas

  en

  g ra n me d i d a

  la s

  posiciones

dominantes de Estados Unidos en la economía capi-

tal ista mundial . La parte de

  EE.UU.

  en la producción

indust rial mundial  se

  r e d u jo  del

  5 6% ,

  en

  1948,

  al

3 0 % ,  en 1981, mient ras que la parte del Japón, que

se ha si tuado en e l segundo lugar en e l mundo ca-

p i tal ista ,  se  e levó  en el  mismo período  del 3 al 17%

7

.

En

  1982,  entre  los 100 bancos más gran des del mun-

do 24 eran japoneses, superando en dos veces e l

número de bancos norteamericanos. En América La-

t ina  los

  resu l tados

  de la

  rival idad in terimperial ista

son aún más

  e locuentes: mient ras

  que en

  1984

  el

mo n t o  de las  inversiones norteamericanas directas

era tan

  sólo

  2,8

  v e c e s ma y o r

  que en

  1966,

  las in-

versiones japonesas

  en la

  reg ión crecieron

  en el

mismo período  en 63 veces,  si tuándose  en el  se g u n d o

lugar

  8

.

7

  Ca l cul ado  según:  Informe

  sobre el

  Desarrollo

  Mundial.

1984, Banco Mundial ,

  Washington.

8

  H. D.

  H e y d e n r e l c h .  Problembereiche auslandischer

privater  Direcktinvestittonen  tn Latetnamerlka.  GOtt i ngen,

1974,

  S. 13;

  Survey  of  Current Business,

  august

  1979;

august

  1985.

P e ro

  Estados Unidos no p iensa resign

perspect iva de perder su hegem onía en

imperia l i sta de

  la s

  «esferas  de   i n f l u e n c

presión   de l  c o m p le j o  mi l i t a r - i n d u s t r i a l  y

raciones y bancos t ransnacionales, Was

puesto al serv icio de sus   obje tivos  no só

recursos in ternos del país, sino también

que   logran coger en e l ex terior, hacie

único , e l capi tal y e l Estado norteame

Gobie rno  Reagan, como ningún o t ro h

l l evado  a l ímites pel igrosos e l crecimiento

de los  gastos  no   simplemente improduc

en

  rigor, antisociales

  y

  a n t i hu ma n o s ,

  que

a la carrera ar mam ent ista , al e jercic io

c iones de gendarme mundial , a la export

cont rarrevolución , a la

  c o mp ra

  y

  p e r t re c

mercenarios, al mantenimiento de un ap

sivo cada vez m ás desar ro l lado , a las

c laradas y secretas cont ra   c ua l q u i e r  pue

pire a la soberanía y la au tode termin ació

Estados Unidos inventa nuevos método

ner los recursos mundiales al serv icio d

ciones

  de

  d o mi n i o mu n d i a l .

  Uno de

  el lo

venido como causa directa de la crisis d

que   estal ló en 1982: a t ravés del Sistem

serva Federal Estados Unidos e levó los

t e ré s b a n c a r i o  hasta  la   c i fra  récord del

P a ra A mé r i c a L a t i n a  esta  medida tuvo

c i a s v e rd a d e ra me n t e  trágicas.

  La s

  t res cu

de la deuda ex terior lat inoamericana cor

los crédi tos que

  f u e r o n

  concedidos sobre

las

  l lamadas « tasas

  f l o ta n te s »  po r

  b a n c o

les privados y la e levación de los t ipos

en un   punto suponía  en   1981-1983  un   i n c

la suma a pagar por Am érica Lat ina en 

nes de dólares al año . Parale lamente , l

de l

  in t er és  bancario

  en

  Estados Unidos

 

en un poderoso señuelo que propició la

 

pi tales a  EE.UU.  desde di feren tes partes

pero , sobre todo, desde América   La tina , 

la   inflac ión,  la inestabi l idad y la im po

compet i r

  c o n l a s f i rma s e x t ra n j e ra s e n

in terno . En la actual idad, los depósi tos

ca nos  en los bancos de   EE.UU.  to tal izan

versas fu entes, de 110.000 a 170.000 m il lon

res.

  Es

  comprensib le

  qu e

  esta evasión

  sin

tes de

  recursos

  de los

  países lat inoamer

si tuado

  a muchos de e l los al borde de la

Estados Unidos especula desvergonzad

su condición de país cuya unidad moneta

adoptada com o pat rón in tern acional de

sólo manipula

  los

  t ipos

  de

  in terés, sino

emisión de dólares, su tasa de cambio e ,

cont rabando directo

  de

  div isas.

  Al

  re v e

todos y

  a rti fic ios

  a los que recurre Esta

para pagar  su s  co losales gastos mil i tares 

su

  economía,  Le Monde Diplomatíque   esc

el

  país

  qu e

  cont ro la

  el

  dólar puede per

lu jo .

  Los demás pagan los costos»

9

.

La   actual agravación

  de la

  cr isis  gene

pi tal ismo  es   producto  de la  asp iración

a una

  expansión i l imitada

  y a una

  r e

ampliada

  de las re laciones de dominació

9

 Le

  Monde

  Diplomatíque,  février 1985,

  p.

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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ciencia.

  Para subsist i r,

  el

  mo d e l o

  de la

  economía

  im -

perial ista de esencia pato lógicamente rapaz necesi ta

ho y  exprimir cada vez más los recursos v i tales de

los

  países

  en

  desarro l lo , mient ras

  qu e

  estos ú l t imos

ya no pueden permit i r nuevas sangrías que amena-

zan su propia v ida. El papel especial de

  EE.UU.

  en

esta

  crisis permite hablar

  de una

  quiebra

  de las

relaciones estab lecidas en e l marco del imperio del

dólar,

  una   quiebra  de las re laciones de

  EE.UU.

  co n

casi todo

  el

  resto

  de l

  mu n d o c a p i t a l i s t a .

Sin embargo, la presente crisis no es para

  A m é r i -

ca Latina un fenómeno  ex terior  y  se c u n d a r i o  qu e

pue d a  pasar con el mejoramiento de la si tuación en

EE.UU.  El asunto radica no tan to y no só lo en que

las

  proporciones

  de l

  saqueo

  de

  América Lat ina

  ha n

ul t rapasado ya e l l ímite de lo to lerable . Se t rata,

en esencia, de una quiebra del modelo de desarro l lo

al que se han aten ido en las ú l t imas décadas la

m a yor ía  de los países de Amér ica Lat ina.

En la esfera económica, la presente crisis afectó

a los

  países

  de

  A mé r i c a L a t i n a

  de

  ma n e ra

  má s

  pro-

f u n d a

  y

  aguda

  que la

  depresión

  de los

  años

  30. La

reducción absolu ta de la producción ha abarcado, en

la práctica, a todos los países de la .región. (En me-

dio de la crisis, sólo   Cuba  ha demost rado las venta-

jas indiscut ib les del camino de desarro l lo escogido:

en los

  ú l t imos cinco años

  los

  ri tmos medios anuales

de   i n c re me n t o  d e s u P NB h a n  sido  de l  7 , 3 % ) .  La

crisis   e c o n ó mi c a e n A mé r i c a  La t i na  ha sido conse-

cuencia también de la inconsistencia de las princi -

pales concepciones de desarro l lo impuestas a la re-

gión. Ha

  sufr ido

  una verdadera bancarro ta la l la-

mada doct rina neol iberal o monetarista de desarro-

l lo que e l imperial ismo norteamericano impuso a

varios  países  de América Lat ina: Argent ina,  Chi le ,

Uruguay,

  P e rú ,

  Jamaica y

  Costa

  R ic a .

  Fundadores

  y

adeptos contumaces de la «escuela de Chicago» como

E.

  F r i e d ma n ,

  R.

  Munde l l ,

  H. G.

  Jo hn so n ,

  R.

  Goldsmith

y

  o t ros propusieron a los países lat inoamericanos

las recetas de una «economía abierta» , que, según

el los, debían asegurar la armonía de in tereses   t an t o

de los

  propios

  países  «beneficiados»

  c o mo

  de los

monopol ios in ternacionales in teresados en «cooperar»

co n

  ellos.

  Las mencionadas

  recetas

  incluían medidas

como

  el

  l ibre in tercambio

  de

  div isas,

  la

  l ibertad

  de

inversión , com ercio y competencia, e l   «e m pa r e ja -

miento»

  del mercado comercial , y sobre todo   finan-

ciero , in terior

  y

  ex terior,

  la

  r e d u c c i ó n

  -del

  sector

públ ico,

  'el

  ahorro en  gastos  sociales y el paso de

las inst i tuciones correspondientes al au tof inanc ia-

miento mediante su privat ización . De hecho, todo

ello significaba la entrega del país a disposición del

capi tal ex t ran jero y sus agentes locales.

G r a n  número de empresas (y no só lo nacionales),

inclu idas las mayores, no pudieron soportar

  es tas

condiciones.

  E n los

  países

  de

  desarro l lo «monetaris-

ta»   comenzó un au tén t ico proceso de dest rucción de

la indust ria , de desindust rial ización , que podría pa-

recer increíb le

  en

  nuest ra época.

  En el

  período 1974-

1982, la proporción de la industria en el   PI B   de la

Argentina se redujo del 27,6 al 21,6%; en   Chile,  del

29,5  al

  20,2%.

  En el

  mismo período,

  los

  índices

  de

ocupación  en la  industr ia  argentina y chilena se

redujeron en e l 37%

10

.

W

  V é a se

  Revista

  de la

  CEP

 AL,   1984,

  Na   23, p.

  112.

50

Fueron duras también

  la s

  c o n se c u e n c i a s

  de

  o t ra

est rateg ia económica:  la  indu st rial iza ción por sust i -

t uc i ón d e

  i mp o r t a c i o n e s .

  D e

  hecho, esta pol í t ica,

  le -

jos

  de

  reducir

  la

  importación , condujo

  a su

  a u me n t o

y  a una mayor dependencia de la misma: las  t rans-

nacionales ataron aún más fuertem ente sus  fi l ia les

a

  tecnologías

  y

  f u e n t e s

  de

  suminist ro ex t ran jeras.

La   es trechez  de los mercados in ternos y los saldos

negat ivos, ya crónicos, de las balanzas comerciales

obl igaron

  a los

  gobiernos

  de

  varios

  países  a

  subsi -

diar la exportación , para poder superar las barreras

arancelarias pro teccionistas

  de los

  países c a p i t a l i s t a s

desarro l lados.

La   pol í t ica de los c í rcu los gobernantes de varios

países  lat inoamericanos, orien tada a incorporar gra-

d u a l me n t e

  el agro al capi tal ismo moderno a t ravés

de la

  «revolución verde»

  y la

  co lonización

  de

  nuevas

t ierras, le jos de conducir a profundas reformas agra-

rias, se ha t raducido en una reducción , no só lo

relat iva sino también en muchos  casos  absoluta, de

los mercados in ternos y en una penet ración sin

precedentes de las t ransnacionales en ,1a agricu l tura .

En   la esfera social , la crisis se caracteriza por

un a  brusca

  ca í da

  de l  n ivel  de   v ida  de las  vastas

masas populares. Por doquier se han dupl icado o

t rip l icado los índices de desempleo y subempleo , se

ha

  acelerado

  el

  proceso

  de

  p a u p e r i z a c i ó n

  de

  dece-

nas de

  mil lones

  de

  personas pertenecien tes

  a los

  lla-

mados  sectores  « infor males» de la población indus-

tr ia l  y

agraria

 ".

La

  crisis  a fe c tó  también en profundidad a las es-

t ructuras pol í t icas. Baste  r eco r dar

  el

  f r a c a so

  en una

ser ie

  de

  países

  de

  reg ímenes au tori tarios

  que se

apoyaban en las doct rinas de la «seguridad nacio-

nal». La crisis impulsó la lucha de las   m as as  t r a b a -

jadoras por sus derechos y e levó sobremanera su

papel en la determinación del dest ino de sus res-

pect ivos  países .  Pero , lo fundamental consiste pro-

bablemente

  en que la crisis puso en evidencia con

má s

  f u e r za

  que nunca que la principal div isoria en

la

  ac t u a l  lucha pol í t ica

  en los

  países lat inoamerica-

nos pasa en t re las  fue r z a s  pro imperial istas y las

ant i imperial istas.

Recetas  b urguesas  de

  esclavización

Lo s

  c í rcu los gobernantes

  de l

  imperial ismo están

mu y  preocupados por la actual si tuación en e l mun-

do . El  tenso  c l ima de pro testa cont ra la explo tación

y  el

  diktat

  en t r añ a

  consecuencias impredecib les.

  No

sólo se t rata de eventuales explosiones sociales y sus

efectos políticos. Incluso

  la

  simple negat iva

  de uno

de los grandes deudores a pagar a t iempo su t ribu to

puede desembocar

  en la

  quiebra

  de uno o

  varios

  de

los   bancos acreedores  m ás   importan tes,  lo   cual  a

su vez amenaza con una reacción en cadena, cuyas

consecuencias son  d i fíc i l es  de pronost icar. Los hom-

bres

  de l  gran negocio  se  e s f u e rz a n  al  máximo  po r

superar la   crisis  con el mínimo de pérdidas. Pero ,

lo que más les inquieta es e l

  f u t u r o .

  Al imponer a

11

  Trátase de una ca tegoría de

  población  bastante

  nu-

merosa

  y

 característica

  de los países en desarrollo que

participa

  en la  act iv idad económica  en  m a r c o s m a r g i n a -

les

  in f er io res ,

  especialmente la

  p e q u e ñ a  p r o d u c c i ó n

  mer-

cantil.

  — N.   de la   Red.

auras penas  y al

  precio

  de una

  crisis

  el

  y u g o

  de la

d e u d a a A mé r i c a La t i na ,  e l imperial ismo no se pro-

pone, n i mucho menos, prescindir de esta arma tan

poderosa. Lo que busca es superar e l período de cri -

sis más

  peligroso desde

  el

  punto

  de

  v ista pol í t ico

  e

imprimir al p roblema de la deuda característ icas de

una enfermedad

  crónica, convirt iéndola

  en un

  inst ru -

me n t o p e rma n e n t e  y e fic iente de  ob tención  de be -

ne fic ios  y de cont ro l sobre la economía.

A   comienzos

  de

  es te  sig lo , cuando

  los

  bancos ape-

nas empezaban a imponer su voluntad a determ ina-

da s

  empr esa s

  de los países más  desarro l lados, Lenin

supo ver, con esa persp icacia tan propia de é l , e l

ar s en a l  de los medios a que recurren hoy los ban- '

eos

  co n

  respecto

  a

  cualquier país

  de l

  mu n d o :

  «.. .la

concent ración del capi tal y e l aumen to del g iro  ba n -

cario t ransforman radicalmente la importancia de

l o s b an co s . . .  Cuando

  esta

  operación crece  hasta al-

canzar proporciones g igantescas, resu l ta que un pu-

ñado de monopol istas subordina a su voluntad todas

las

  operaciones, comerciales

  e

  indust riales,

  de l

  con-

j un to   de la sociedad capi tal ista; pues están en con-

diciones. ..  primero ,  de

  determinar

  co n

  exactitud

  la

si tuación f inanciera

  de los

  dist in tos capi tal istas, des-

pués

  de   controlarlos,  de

  influi r

  en

  e l los rest ringiendo

o ampliando los crédi tos, faci l i tándoselos o

  dif icul-

tándoselos ,

  y, por

  ú l t imo,

  de   decidir  enteramente  su

des t in o . .

 .»

12

.

En

  la

  actualidad, todos

  los

  bancos t ransnacionales

q ue ,  en función de la magni tud de su capi tal , se

reparten en t re  s í el  mercado in ternacional  de   cré-

ditos,

  es tán

  unidos desde hace mucho

  en un

  t rust

bancario mundial . El órgano leg islat ivo de   este  t rust

es el

  Club

  de   Par ís

 13

  y el ejecutivo, el Fondo  Mone -

tario

  In ternacional

  ( F M I ) .

  Es   d i fíc i l  sobrevalorar e l

papel del «señor

  F M I » ,

  como suelen l lamarlo en Amé-

rica Lat ina.

  En el

  ma rc o

  de   este

  organismo

  se

  l leva

a cabo un  ingente  t rabajo de espionaje e  i n fo r m a -

ción,  p a r a

  informarse con

  precisión   de cualquier v i -

r a j e  qu e

  pueda producirse

  en la

  si tuación económica

o pol í t ica en cualquier país deudor. El FMI se en-

car g a  de e laborar los p lanes, recetas y «recomenda-

ciones» con carácter de u l t imátum a los deudores y

de   regir

  los

  destinos

  de

  Estados

  y

  pueblos  enteros .

Hoy,  e l FMI busca desesperadamente la manera y

la posibilidad

  de

  qui tarle t i ran tez

  a la   crisis

  actual .

En

  el

  m ar co

  de las

  conversaciones

  co n

  cada

  país

por separado, ya se   está  l levando a cabo una tercera

vuel ta  de   renegociación  de las  condiciones  de la

deuda. Es natural que los bancos y e l FMI se vean

obligados a hacer  cier tas  concesiones para ev i tar que

sus   c l ien tes resu l ten completamente insolventes:  se

posterga  e l pago, se reducen un poco los in tereses y ,

caso

  de que

  s ean  aceptadas

  las

  condiciones

  de l

  F M I ,

se conceden

  nuevos crédi tos para pagar

  la s

  d e u d a s

anter iores .   Por supuesto que  estas  gest iones  f i n a n -

ciero-burocrát icas

  no

  aproximan

  en

  absolu to

  la

  solu-

ción  de l

  problema

  de la

  deuda que, le jos

  de

  dismi-

nuir, se agrava constan temente . Las condiciones im-

puestas por e l FMI a sus deudores para hacerles

12

  V . I . L en in .  Obras  Completas,  2a

  ed.,

  Car t ago ,

  B u e n o s

Aires, t.  X X I I I ,  pp. 333-334.

13

  El

  Club

  de

  París

  (o

  «gr upo

  de los

  d i e z » )

  fu e

  creado

en  1961

  c o m o

  resultado de un acuerdo entre los

  gob iernos

de las

  principales potencias capitalistas.

  —

 N. de

  la   Red.

«c onc e s i one s »

  y

  o torgarles nuevos crédi to

ve z  más duras.

  A h o r a ,

  no só lo incluyen

c i o ne s t r a d i c i o n a l e s ( r e d u c i r l a s i mp o r t a c

blecer un régimen de austeridad del presu

bl ico,  e tc . ) sino que p lan tean demandas

pol í t icas que económicas como, por

  e j e m

una reprivat ización en gran escala del se

co ,

  la t ransferencia de la explo tación de lo

nacionales a los bancos y las t ransnacion

ladas a éstos, la implantació n de nuevos

la  abol ic ión de aranceles, e tc .

Tanto e l FMI como las dist in tas orga

f inancieras de los principales países

conceden más t iempo y crecien te atenc

proyectos universales

  de

  arreglo

  de l

  prob

d e u d a

  de los países en desarro l lo . Los esq

perial istas se reducen, por lo general , a

de si tuar e l p roblema de la deuda

  f u e r a

 

de una confrontación directa en t re las n

los bancos t ransnacionales, convirt iendo la

cierto  f a c to r  económico in ternacional d

permanente . A tal e fecto se propone, po

convert i r todas las deudas en obl igacion

cionales

  de

  t ipo único

  qu e

  serían negociab

organismo in ternacional supuestamente ind

Existen o t ros muchos proyectos que adol

del mismo defecto : su principal

  obje tivo

  es

el yugo de la deuda convirt iéndolo en fac

pal de las  relaciones  f inancieras en t re e l

la

  p e r i f e r i a

  de l

  capi tal ismo.

Ahora ,   no sólo la opinión   púb l i c a  sino t

gobiernos

  de los  países

  l a t i n o a me r i c a n o s

a comprender los f ines de   esta  supertare

perial ismo.

  En la

  asamblea anual

  de l FMI y

clausurada

  en

  octubre

  de

  1985

  en

  Seúl

la

  decisión

  de

  crear

  un a

  agencia encarga

gociar garant ías de seguridad a las inver

t ra n j e ra s

  en los

  países  miembros

  de l

  F M I .

pondiente proyecto  de   reso lución  fu e  ob jet

tes   ob jeciones  po r  parte  de los países en 

En

  este  sen t ido destacó la in tervención

sentante peruano que cri t icó airadamente

y

  al

  F M I .

  No

  obstan te ,

  la

  decisión

  fu e

  t

que en e l FMI no

  rige

  el

  p r i n c i p i o n o rm

de las re laciones in ternacionales: «un país,

Los

  votos

  se

  dist ribuyen  según

  la

  magni tu

pi tal y , por  es ta  razón , cerca del 20% de

corresponde directamente a  Estados  Unido

La   fuerza

  reside en la

 unidad

Lo s

  pueblos de América Lat ina y todas l

progresistas del subcont inente buscan su pr

ción al problema de la crisis y la deuda.

amplia repercusión  en el  mu n d o  la  in ic iat iv

Cast ro que no só lo hizo un anál isis exhau

carácter impagable de la deuda, sino que

puestas const ruct ivas

  co n

  v istas

  a

  erradic

qu e  poner f in a la carrera armament ista y ,

un 10-12%

  de l

  volumen actual

  de los

  gastos

en el  mu n d o

  ser ía

  suf ic ien te para cancelar

deudas del  Tercer  M u n d o .  Cabe  recordar q

1973, en el

  X X V I I I

  período de  ses iones  de

blea General

  de la

  O N U ,

 la

  Unión  Soviét ic

reducir en un 10% los presupuestos mil i tar

51

Page 28: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 28/51

m i e m br os

  p e r m a n e n t e s

  de l

  Consejo

  de

  S e gu r i d a d

  y

t r an s f e r i r  pa r t e d e l o s r e c u r s os a s í a h o r r a d os a l

f ond o

  de ayuda a los pa íses en desarrol lo.

Tam b ié n  ha

  sido

  mu y

  c om e n ta d a

  a

  n i ve l

  de la

  opi -

n ió n   púb l i c a  m und i a l l a p r opue s ta s ov i é t i c a d e s a -

ne a r l a s r e l a c i one s e c onóm i c a s i n te r na c i ona l e s , p r o -

pue s ta c on te n i d a e n e l m e m o r á nd um q ue e l  Gobierno

de la  U R S S  presen tó a l a ONU en enero de 1986.

«E l

  cese de la carre ra a rmamentista , l a destrucc ión

de las armas

 nucleares

  y químicas,  la  reducc ión sus-

t a n c i a l

  de los gastos mi l i ta res de los Estados

  — s e -

ñala e l  d o c u m e n t o —   c ons t i tuye n l a

  f ue n t e

  m á s r e a l

y  e f icaz  de recursos tan necesarios para las necesi -

dades económicas y soc ia les de los  países  en desa-

rrol lo, para dar soluc ión a problemas globales de la

h um a n i d a d c om o l a s upe r a c i ón d e l a t r a s o e c onóm i c o

y  l a e l iminac ión de las vastas zonas de hambre ,

m i s e r i a , e n fe r m e d a d e s e nd é m i c a s , a na l fa be t i s m o . . .»

H

.

En América Latina ,  crece  de día en día la demanda

de los pueblos de poner fin a l d ik ta t de l  FM I  y

d e f e n d e r   l a soberanía de sus respec tivos pa íses.

C r e e m o s

  que lo que más necesi ta hoy Am érica La-

tina es l a  u n i f i c ac ió n  d e s us fue r z a s f r e n te a l i m -

pe r i a l i s m o un i d o . E n A m é r i c a La t i na c r e c e l a . c om -

p r e ns i ón

  d e t a l

  necesidad , como

  lo ha

  d e m os t r a d o ,

en   pa r t i c u l a r ,  el

  f o r o

  l a t i noa m e r i c a no c e l e b r a d o  en

agosto de 1985 en La Habana , en e l que partic iparon

m á s d e

  1 . 4 0 0 r e p r e s e n ta n te s

  de los más

  vastos sec -

tores de opinión de 37 pa íses de América Latina . El

foro   d e pa r l a m e n ta r i o s d e 14 países  l a t i noa m e r i c a nos

r e un i d o

  en oc tubre de 1985 en  M o n t e v id e o ,  r e ve l ó

a f in id ad  de c ri te rios en cuanto a l problema de la

deuda de  A m é r ic a  La tina y las vías de soluc ión de

e s te p r ob l e m a .

Conviene destacar otro aspec to sustanc ia l de l tema

qu e  ve n i m os t r a ta nd o :

  lo más

  i m por ta n te

  y

  e s e nc i a l

en e l problema de la deuda no es la deuda como ta l ,

sino

  la s

  re lac iones económicas desiguales existentes

en e l mundo capi ta l i sta y que los monopol ios impe-

r i a l i s t a s s e e m pe ña n e n a f i r m a r y a m p l i a r u t i l i z a n -

d o c on  este  fin todos los medios de que d isponen.

La   c om un i d a d m und i a l e l a bo r ó y a p r obó  hace  t i e m po

l os p r i nc i p i o s d e p r e pa r a c i ón d e l d oc um e n to bá s i c o

para  i m p l a n ta r

  en las

  r e l a c i one s i n te r na c i ona l e s

  un

nue vo o r d e n e c onóm i c o m und i a l . P e r o l a s po te nc i a s

imperia l i stas l l evan ya muchos  años  obs t r uye nd o y

saboteando

  la  aprobac ión  de la  Carta  de los  D e r e -

c h os y De be r e s E c onóm i c os d e l o s P ue b l os .

A u n q u e

  el

  p r ob l e m a

  de la

  d e ud a

  no se

  p l a n te a

  en

n i nguna r e g i ón d e l m und o d e m a ne r a t a n a gud a c om o

en  A m é r i c a La t i na ,  es  evidente  que no  pue d e  ser re-

sue l to en e l marco de un solo continente . Hoy la

necesidad  de una  r e e s t r uc tu r a c i ón r a d i c a l  de las re-

l a c i one s i n te r na c i ona l e s

  se

  plantea ante todo

  el

Terce r

  M u n d o ,  d i jo

  en

  conc lusión

  V.

  Volski .

LA S  C U E S T I O N E S  C L A V E S

DE LA  D I S C U S I Ó N

En   e l transcurso de l debate los partic ipantes  f i j a -

ron su  a tenc ión  en los  s i gu i e n te s

  tres

  asuntos c la -

ves:

  rasgos

  característicos,  pe c u l i a r i d a d e s

  y

  conse -

c ue nc i a s  socio-políticas de la crisis  ac tua l ; plantea-

14

  Pravda,  28 de enero de 1986.

52

mientes  a l te rna tivos lanzados por l as fue rzas demo-

c r á t i c a s ; i nc i d e nc i a d e l o s f a c to r e s i n te r na c i ona l e s .

R E S U L T A  L Ó G I C O

  que los

  oradores,

  al

  ana l izar

la

  crisis,  h a ya n e xa m i na d o  — a n t e  t od o—

  el

  p r ob l e -

ma de la deuda exte rna ; lo que , de suyo, impl ica

te ne r

  en

  c u e n t a

  el

  p r o fund o ne xo o r gá n i c o e n t r e

ésta  y e l conjunto de los demás e lementos que cau-

saron la c ri si s . La deuda es un componente  inalie-

nable

  y, a la

  ve z , p r od uc to na tu r a l

  de

  e l la .  C om o

l o a pun tó  con  toda razón  uno de  los  partic ipantes:

«L a

  d e ud a e x te r na e s una e xp r e s i ón c onc e n t r a d a d e

la

  crisis».

  A n u d a  en un  solo  haz las  c ons e c ue nc i a s

m á s a gud a s  que  surgen  del  agravamiento  de las re-

l ac iones de dominac ión y dependenc ia que e l impe-

r i a l i s m o m a n t i e ne s ob r e l o s pa í s e s l a t i noa m e r i c a nos

y  caribeños.  Es resul tado de la propia lógica inte rna

de l

  capitalismo

  c on te m por á ne o , d e s us t e nd e nc i a s

históricas obje tivas, que lo l l evan na tura lmente a los

más exacerbados y c rec ientes nive les de parasi ti smo

y  especulac ión. Por  tanto,  no e s un f e nóm e no  f o r t u i t o

ni transi torio. No se   trata  d e una s i m p l e y t e m por a l

« an o m a l í a»

  p r od uc i d a po r e xc e s os c i r c uns ta nc i a l e s ,

ni se c i rcunscribe a una pura coyuntura c íc l ica de

s i gno ne ga t i vo . E s un f e nóm e no e s t r uc tu r a l . E s te

c a r á c te r e s p r e c i s a m e n te l o q ue

  d e f in e

  su lugar en

todo  el  c on te x to  de la crisis.  T a n to  es  así, como  que

— s e g ú n  se

  anotaba

  en la

  Me s a  R e d o n d a — ,

  e n m u-

chos pa íses de la región, si se pe rsiste en extrae r

de

  l a renta nac ional e l pago de la deuda exte rna ,

ya   ni  siquiera  está  asegurada  la

  r e p r od uc c i ón

  am-

pl iada sin e l concurso de nuevos c réd i tos exte rnos

qu e

  i m pu l s a n l a e s p i r a l s i n f i n d e l e nd e ud a m i e n to

a

  nue va s  cotas.

La s c a us a s m á s p r o fund a s d e l p r ob l e m a d e be n s e r

buscadas, entonces, en la na tura leza intr ínseca de

la

  a c tua l

  f a s e

  imperia l i sta por l a que

  a t r a v i e s a

  el

capi ta l i smo

  mundia l . En esto se conjugan, de un

lado,

  la s

  operac iones

  de l

  c a p i t a l m onopo l i c e t r a ns -

na c i ona l ;

  y de

  otro

  — c o m o  se

  a pun ta ba

  en una de

las ponenc ias— la incapac idad e imposibi l idad de

las

  bu r gue s ía s

  loca les,  en  p r i m e r t é r m i no  de sus

f r a c c i one s o l i gá r q u i c o - f i na nc i e r a s , pa r a i m pu l s a r un

modelo  de  desarrol lo propio  en los  Estados  de la

región, dado e l nive l de dependenc ia y

  pe ne t r a c i ón

del capital  imperia l i sta  en la  e s t r uc tu r a e c onóm i c a

de

  estos países.  Esto úl timo queda reve lado

  a ún c on

mayor ni tidez a l consta ta rse los destinos que en la

genera l idad de los

 casos

  f u e r o n  dados a los emprés-

titos

  pe rc ibidos.

  L os

  a n te c e d e n te s a po r ta d os

  en la

r e un i ón r e a f i r m a r on e l d a to d e q ue  tales  r e c u r s os ,

en su gran  m a yor ía ,  no  fue r on e m p l e a d os  para la

inversión produc tiva ; sino orientados

  — a

  su

  vez—

a l e j e r c i c i o d e nue va s ope r a c i one s e s pe c u l a t i va s e n

f av o r

  de los  círculos  financ ie ros  locales  y extranje -

ros,

  al

  e n r i q ue c i m i e n to

  de los

  g r upos d e te n ta d o r e s

de l poder y la a l ta burocrac ia ,

  así

  c om o ta m b i é n ,

en

  g r a d o na d a d e s p r e c i a b l e , pa r a f i na nc i a r

  e l a u -

mento de los  gastos  mi l i ta res y un mayor despl iegue

de apara tos represivos an tipopulares.

Estos hechos condenan a nuestras nac iones a un

subdesarrol lo sostenido y seña lan que la agudizac ión

de las  tendenc ias parasi ta rias  se  opera

  tanto

  en

las  metrópolis como  en los  países  de nuestra región.

Ta l  es e l contexto en que se inse rta e l problema de

la deuda exte rna y dentro de l cua l juega , a l a vez ,

roles de causa y  e f e c t o .

Salvando d i fe renc ias, los rasgos más esenc ia les de

esta  p r ob l e m á t i c a  se  r e p r od uc e n t a m b i é n  en las de-

más zonas de l así l l amado Terce r  M u n d o .  En toda

esa extensa  área  d e l p l a ne ta e l m e c a n i s m o d e l a

deuda hace si stema

  co n

  otros modernos

  y

  c om pl e jo s

d isposi tivos   de   s a q ue o , d e pe nd e nc i a  y  d om i na c i ón .

En la d iscusión se pe rc ibie ron los siguientes fac -

tores ,que form an parte de l si stema menc ionado: e l

d e te r i o r o  de los  té rminos  de  i n te r c a m bi o  entre los

países

  deudores y las potenc ias imperia l i stas; l a Im-

posic ión de  altas tasas  de inte rés que , además, han

adoptado la modal idad de se r «flotantes»; l a sobre -

va l o r a c i ón d e l

  dólar;

  la   f uga  de

  capi ta les;

  lo s

  c r e -

c ientes

  gastos

  mi l i ta res de los pa íses dependientes,

subord inados a los planes bé l icos norteamericanos.

Este

  conjunto  ha dado  origen  a  rea l idades extremas,

c om o q ue A m é r i c a La t i na y e l  Car ibe  se han trans-

fo r m a d o e n e xpo r ta d o r e s ne to s d e c a p i t a l e s e n be -

neficio   de los centros imperia l i stas. La pre tensión

del  imperia l i smo  es  mantener este estado  de  cosas

y  pe r pe tua r l a d e ud a c on s u s e r v i c i o a nua l  tras  el

objetivo   d e a s e gu r a r s e e t e r na m e n te l a pe r c e pc i ón d e

un a

  suerte

  de

  b e n e f i c io

  ne oc o l on i a l . A e s to d e be n

agregarse las medidas protecc ionistas  —

 arancelarias

y  no  a rance larias—   y la  manipulac ión  de los precios

en

  lo s

  m e r c a d os i n te r na c i ona l e s

  q ue s e

  i m pone

  en

per ju icio   de los  pa íses exportadores  de  mate rias pri -

mas industria les y  agrícolas.

En   esta misma d i recc ión traba jan los l l amados

organismos inte rnac ionales de c réd i to, ta les como

el

  F ond o Mone ta r i o I n te r na c i ona l

  y el

  B a n c o M u n -

dial.

  La a pa r e n te i n te r m e d i a c i ón q ue

  estas

  e n t i d a d e s

r e a l i z a r í a n e n t r e d e ud o r e s y a c r e e d o r e s no e s o t r a

cosa que e l cumpl imiento de su ve rdadera misión:

administra r l a implementac ión de los ape ti tos  f i n an -

c ie ros a rriba desc ri tos, re forzando e l acc ionar de

c á r t e l e s a c r e e d o r e s

  al

  esti lo

  de l  Club  de

  París

  o de l

Comité   d e B a nc os d e Nue va

  Y o r k .

  Todos e l los cons-

ti tuyen instanc ias destinadas

  a

  a s e gu r a r

  la

  ope r a c i ón

tác tica que consiste en ac tuar unidos en e l tra ta -

miento de los deudores por separado. En  tales  c on -

diciones

  se imponen e l d ik ta t y los l l amados

  «pro-

gramas de  a j u s t e »  c uyos d e s as t r o s os e fe c to s  están

a la

  vista.

  A s í ope r a e l c h a n ta je q ue a pa r e c e c om o

un e s fue r z o po r

  « f a c i l i t a r »

  e l otorgamiento de nue -

vos c réd i tos en las rondas de reprogramaciones y

r e f i na nc i a m i e n tos ,

  lo s

  q ue ,

  en

  ve r d a d ,  están  destina-

do s  casi  e xc l u s i va m e n te a c um pl i r c on l o s s e r v i c i o s

a nua l e s c on t r a ye nd o un m a yor e nd e ud a m i e n to .

N u e v as

  d e ud a s pa r a pa ga r l a d e ud a ; pe r o c on un

créd i to cada vez más caro dada la modal idad de

capi ta l i zar los inte reses. Y así suma y sigue . Tal es

la mecánica de una  sangría infini ta  e  insostenible

qu e   debe se r cortada de ra íz .

A

  l a luz de estos antecedentes, los partic ipantes

d e l a Me s a R e d ond a r e a f i r m a r on l o s c r i t e r i o s p r i n -

cipales

  q ue s e

  a b r e n pa s o i m pe tuos a m e n te

  en

  nue s -

tra  r e g i ón ,  a  saber:  1) que en las  ac tua les condic io-

nes la  d e ud a e x te r na  es  impagable  e  i nc ob r a b l e ;

2]

  q ue s e h a

  t r a ns fo r m a d o

  e n un

  p r ob l e m a po l í t i c o

y que , por  tanto,  debe se r tra tado como ta l ; 3 ) que

no hay una  salida real  y pe r d u r a b l e pa r a  nuestros

países  si l a soluc ión de l problema de la

va

  i nd i s o l ub l e m e n te l i ga d a a l e s ta b l e c i m i

N u e v o  O r d e n  E c o n ó m ic o  I n te r na c i ona l ,  d

a lo que se  e nc ue n t r a  ya  fo r m a l m e n te e s t

r e s o l uc i one s a d op ta d a s

  por l a

  O N U ;

  4) q

pe r a t i vo l uc h a r d e i nm e d i a to po r una s upe

m oc r á t i c a

  de la

  crisis

  e

  i m pu l s a r

  el

  des

c io n a l ,  r e c h a z a nd o

  el

  pa go

  de la

  d e ud a

  y

 

c on l a s i m pos i c i one s i m pe r i a l i s t a s .

EN

  EL

  E V E N T O

  fu e

  u n á n i m e

  la

  op i n i

cua lquie r a l te rna tiva  real  impl ica i r má

l im i t ad o

  e

  i n te r m i na b l e jue go

  de las

  r e p r o

ne s , r e e s c a l ona m i e n tos y r e f i na nc i a m i e n to

ga m i e n to

  de los

  p l a z os

  de

  pago

  y

  l uc

a c e r c a d e i m pr oba b l e s r e ba ja s e n l a s  tasa

rés. Sólo en los marcos de ese

  j ue go ,

  y  a

c ond i c i one s r e a l m e n te pud i e r a n

  m e j o r a r

  r

l a si tuac ión ac tua l , no se sa ldrá jamás   d

c a n i s m os d e una m a q u i na r i a q ue

  está

 

— d e s d e la  pa r t i d a - -   pa r a  el  s a q ue o  y la  d

La s  fo r m a s e s pe c í f i c a s  q u e u n a  s a l i d a

a d op te e n c a d a

  país

  pue d e n s e r va r i a d a s

c o r r e s pond e r a s i tua c i one s c onc r e ta s , no

n ó m ic as ,

  s i no t a m b i é n po l í t i c a s

  y de

  o t r a

c o m ú n ,

  en

  c u a lq u ie r

  caso, es que la deu

— en   l as ac tua les  c o n d ic io n e s —   no pue d e

gándose.  Para  un  gran  núm e r o  de  casos 

un a  c ond ona c i ón , c a nc e l a c ión  o  l i q u i d a c i

t i v a

  de l tota l de la deuda . En otros casos

la suspensión de  pagos  o m or a to r i a po r

d e te r m i na d o  — se  habla de plazos de 10 ó

a l a vue l ta de lo cua l habrá que recon

problema sobre

  bases

  nue va s , r a d i c a l m e n t

a las que existen hoy.

B a s e s nue va s  s ignif ica, por  e j e m pl o ,  el 

miento de la  deuda .  A este  respec to, much

de d isc riminar entre l a deuda legítima y

m a,   asumiéndose responsabi l idades de pago

to a l a primera , pe ro no en re lac ión con l

D e u d a s

  i l egítimas son, entre otras, aque l l

h a n c on t r a íd o pa r a  f i n an c ia r  go l pe s d e E s

c ionarios, para pagar l a represión contr a

pa r a e n r i q ue c e r c úpu l a s gobe r na n te s

  o

  r e

vores pol íticos. En e l mismo sentido se ap

bién

  los términos  de  deuda públ ica  y deud

para lo cua l debe  tenerse  e n c ue n ta q ue p

c ientes de la deuda contra ída inic ia lmente

p r i va d a h a n ve n i d o r e c i b i e nd o a va l e s o

de l Estado, con lo que , en los hechos, se

na d o r e s pond i e nd o po r e l l o s c on i nge n te s

públ icos.

Es

  e n te r a m e n te l e g í t i m o

  y

  ne c e s a r i o

  q

tros pa íses  no   a s um a n n i nguna r e s pons a b i

pec to de obl igac iones adq ui rida s por los

nancieros,   tod a ve z q ue  éstos  h a n e m p l e a

r e c u r s os pa r a tod o t i po d e m a ne jos e s p

y  a n t i na c i ona l e s .  Po r  e j e m p l o , m uc h os g r

n o p ó l i c o s

  s a c a r on i l e ga l m e n te c a p i t a l e s a

qu e  l ue go r e i ng r e s a r on c om o «p r é s ta m os

para e l los mismos, cargando avales y pagos

do ,

  pa r a d e s pué s vo l ve r

  a

  re ti ra r

  'los

  mism

les a l exte rior , e tc . Por los  p e r j u i c io s  p

a la

  e c onom ía na c i ona l ,

  la

  c ond uc ta

  de

  tal

l o s h a h e c h o m e r e c e d o r e s d e a l gún t i po

53

Page 29: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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pun i b l e

  que la

  pa r t e e s ta ta l d e b i e r a e m pr e nd e r

  en

contra  de  ellos.

O tr a s m e d i d a s p l a n te a d a s c on te m p l a n l a  f i jación

de un   tope m á x i m o  a las  tasas  de   i n te r é s  y el   t é r -

mino  de la  p r á c t i c a a c tua l  de   c a p i t a l i z a r  los   inte -

reses.

  Para a lgunos

  países  en los que se

  p l a n te a

  la

m or a to r i a

  y el

  poste rior establec imiento

  de las

  nue -

vas condic iones ante riormente seña ladas,  se   consi -

dera

  l imi ta r  ios   pagos anuales

  a un   po r c e n ta je  ra -

zonable

  de l

  va lor tota l

  de las

  exportac iones.

  E n

  o t r a

i n te r ve nc i ón ,

  se

  f o r m u ló

  la

  ne c e s i d a d

  de

  establece r

un a

  re lac ión entre

  el

  se rvic io

  y la

  e vo l uc i ón

  que se

pr od uz c a

  en e l

  c om por ta m i e n to

  de los

  t é r m i nos

  de

i n te r c a m bi o e n t r e

  los

  pa í s e s l a t i noa m e r i c a nos

  y las

metrópol i s capi ta l i stas.

Hubo  c ons e ns o

  que la

  a d opc i ón

  de

  m e d i d a s c om o

las

  expuestas provocará

  un

  a l iv io  i nm e d i a to

  a las

golpeadas economías 'de  la   r e g i ón ;  les   dará  un   res-

pi ro,

  Ja s

  sacará

  de l

  s o foc a m i e n to a c tua l

  en que se

e nc ue n t r a n .  Si   todas

  ellas

  se dan  inse rtas  en un

pr oc e s o  globall  d e r e o r d e na m i e n to e c onóm i c o i n te r -

nac ional ,

  es

  evidente

  que se

  r e d uc i r á

  la

  sangría

  qu e

ho y

  ha

  a lcanzado nive les c ríticos dec id idamente

  in -

tole rables. S in embargo, se hizo la advertenc ia que

no c a be n i l u s i one s d e una r e a c t i va c i ón a u tom á t i c a ,

c om o

  si el

  solo

  i m pe r i o

  de las

  m e nc i ona d a s m e d i d a s

t r a je r a a pa r e ja d a

  de por sí la

  ob te nc i ón

  de   t a s as

d e r e c upe r a c i ón y c r e c i m i e n to c om pa t i b l e s c on un

desarro l lo   a c e p ta b l e . S e r á n i m pr e s c i nd i b l e s , a d e m á s ,

e s fue r z os  r ea l e s  po r

  lograr

  un a

  e f i c i e nc i a e c onóm i c a

q ue , f é r r e a m e n te o r i e n ta d a h a c i a  el   i n te r é s na c i ona l ,

p r od uz c a l o s e xc e d e n te s a d e c ua d os . E l i nc r e m e n to

de

  la

  p r od uc c i ón ,

  de la

  i nve r s i ón

  y del

  a h o r r o t e n -

drá que ser una

  p r e oc upa c i ón pe r e n to r i a .

  A  este

r e s pe c to ,

  uno de los

  o r a d o r e s r e c o r d ó

  que las

  f ue r -

za s

  r e vo l uc i ona r ia s

  y

  progresistas vienen de l ineando

pr opue s ta s c onc r e ta s

  de

  desarrol lo nac ional

  qu e

  ti e -

nen en  c ue n ta  los   r e c u r s os  de   cada pa ís  y las ca-

rac te rísticas

  de su

  e c onom ía .

En   el   marco  de   estas  p r opue s ta s  se   d i e r on  a co-

noc e r i n i c i a t i va s c om o

  la

  a nu l a c i ón

  de

  a l gunos c on -

tratos

  d e e xp l o r a c i ón y e xp l o ta c i ón m i ne r a c on t r a í -

dos con  c o r po r a c i one s t r a ns na c i ona l e s  y el   paso  de

estas

  ac tividades

  al

  á r e a

  es tatal .  Se

  e xp r e s ó t a m b i é n

el

  r e q ue r i m i e n to

  de

  operar procesos

  de

  na c i ona l i -

z a c i ón  qu e  a ba r q ue n , s e gún  sea e l  caso, aspec tos

c laves

  de la

  p r od uc c i ón ,

  el

  c om e r c i o e x te r i o r

  — q u e

debe se r d ive rsi ficado y ampl iado hac ia la comuni -

dad soc ia l i sta y

  países

  no a l ineados— y e l si stema

b a n c a r i o y

  f i na nc i e r o

  en   general .

Fu e

  p l a n te a d a , a s i m i s m o ,

  la

  c onve n i e nc i a

  de

  apl i -

car si stemas  de   control sobre  los   p r e c i o s  y la   ac ti -

vidad

  c a m bi a r ía ,

  a c om pa ña d o d e m e jo r a m i e n to e n

los

  sa la rios rea les,

  la

  r e d u c c i ó n

  de los

  i m pue s to s

indi rec tos y la e levac ión de los d i rec tos apl icados

a las

  uti l idades

  y  g r an des

  f o r t u n as .

  Se

  insistió

  en

l a necesidad

  de

  d e s p l e ga r i nve r s i one s

  es tatales  en

sectores   que son

  e s t r a t é g i c os pa r a

  el

  i m pu l s o

  de l

d e s a r r o ll o na c i ona l ( i nd us t r i a , t r a ns po r te s, a g r i c u l -

tu r a , ga na d e r ía , e t c . ) . S e v i o t a m b i é n l a c onve n i e n -

cia de

  de l inear planes

  de

  a p o y o

  en

  f av o r

  de la pe-

queña y median a emp resa , l as coop era tivas, e tc .

Teniendo

  en

  c ue n ta

  la

  d ive rsidad

  de

  s i tua c i one s

existentes

  en e l

  agro,

  se

  consta tó

  que las

  f u e r za s

progresistas luchan

  po r

  r e f o r m as  a d e c ua d a s

  a sus

54

espec i fic idades nac ionales.  En   casos pe rtinentes  se

a no tó  la   c onve n i e nc i a  de   de rogar d isposic iones  im -

puestas

  po r

  r e g ím e ne s r e a c c i ona r i o s

  y

  a n t i d e m oc r á -

t icos  y que dan

  c obe r tu r a l e ga l

  a los

  m e c a n i s m os

de

  s a q ue o

  po r

  pa r t e

  de l

  c a p i t a l m onopó l i c o e x t r a n -

j e r o .  D e j a r

  sin

  e fe c to

  los

  a c ue r d os

  suscr i tos  con el

FM I ,  el

  B a n c o M u n d i a l

  y la

  banca ac reedora

  fu e

considerada   un a

  tarea

  i m pos te r ga b l e pa r a  la   gene -

ra l idad

  de los  casos .

EN   UN A   P A R T E  de la d iscusión se ana l izaron los

te m or e s

  qu e

  a lgunos sec tores expresan sobre

  la s

c ons e c ue nc i a s q ue pod r ía a c a r r e a r una a l t e r na t i va

c om o

  la

  e xpue s ta . T a l e s t e m or e s

  se

  r e f i e r e n , p r i n -

c i pa l m e n te ,  a dos  aspec tos:  la s  probables represa l ias

por parte

  de los

  ac reedores

  y la

  e ve n tua l i d a d

  de

un c r a c ge ne r a l i z a d o

  en   todo  el

  s i s t e m a f i na nc i e r o

i n te r na c i ona l . A l gunos r e p r e s e n ta n te s  de   d ive rsos

e s ta m e n tos

  de la

  bu r gue s ía l a t i noa m e r i c a na

  ha n

  lle-

ga d o ,

  po r

  esto,

  a

  c a l i f i c a r

  de

  u tóp i c a

  un a

  soluc ión

i n te g r a l y  d e f in i t i v a ,  p r e f i r i e nd o h a b l ar , e n tonc e s,

de caminos media ti zados que , según e l los,

  se

  ubi -

carían dentro

  de « lo

  posible».

En re lac ión  a las  probables represa l ias, a lgunos

o r a d o r e s e s t i m a r on opo r tuno m a n i fe s ta r ,

  en

  p r i m e r

té r m i no ,

  que una

  s o l uc i ón pa t r i ó t i c a

  no

  impl ica

  ne -

c e s a r i a m e n te bus c a r

  el

  r om pi m i e n to

  con los

  a c r e e d o -

res, s ino rede fini r c ri te rios nuevos y convenientes

en una

  f u t u r a  re lac ión

  co n  ellos,

  f o r zá n d o lo s

  a

  a c e p -

tar e l

  cambio

  de la   rea l idad presente para insta la r

el   problema sobre  bases  qu e  t e nga n  en   c ue n ta  los

l egítimos inte reses

  de los

  d e ud o r e s .

  En

  todo caso

— s e p r e c i só —

  es

  impresc indible prever

  ac t o s

  r e p r e -

sivos  po r  parte  de los  c í r c u l os a c r e e d o r e s  más re-

c a l c i t r a n te s . Nue s t r o s

  países

  deben

  estar

  p r e pa r a d os

para e l lo.

  En tal

  sentido,

  lo más

  i m por ta n te

  es

  lograr

lo que

  Fide l Castro l l ama

  la

  un i d a d t a n to i n te r na

c om o

  exte rna .

  En esa

  d i recc ión

  es que

  debe segui r

desarrol lándose

  el

  va s to m ov i m i e n to

  de

  c onc i e nc i a

qu e

  ha   emergido  en

  todo

  el

  continente

  y que

  debe

traduc i rse en superiores nive les de organizac ión y

d e a c c i ón c onc e r ta d a . La c on fo r m a c i ón d e un f r e n te

continenta l de pueblos y gobie rnos, sugerida por a l -

gunos de los ponentes, aparece  —p o r e l l o —   c om o

una p r opue s ta e n te r a m e n te

1

  vá l ida . El hecho de que

s e t r a ta d e una p r ob l e m á t i c a q ue  a f e c t a  ob je t i va -

m e n t e

  a un amplísimo

  e s pe c t r o s oc i a l — q ue

  va

  des-

de la

  c lase obre ra

  hasta  los   es tratos  de la

  burguesía

no

  adsc ri tos

  a la

  o l i ga r q u ía f i na nc i e r a i nc ond i c i ona l -

m e n te a l i a d a

  de l

  imperia l i smo— indica

  qu e

  existen

premisas mate ria les sufic ientes para

  el

  establec i -

m i e n to

  de tal

  f r e n te .

Lo s

  países

  l a tinoamer icanos y caribeños deb en

pe r s i s t i r  en la  bús q ue d a  de un  s ó l i d o e n te nd i m i e n to

en t r e

  ellos.

  En

  r e l a c i ón

  co n

  esto,

  en

  nue s t r o e ve n to

se

  a na l i z a r on

  la s

  experienc ias hasta ahora conoc idas

de integrac ión económica  (ALALC,

  SELA,

  P a c to A n -

d ino,

  Me r c a d o Com ún Ce n t r oa m e r i c a no ,

  C A R I C O M J .

S e va l o r ó a q ue l l a s

  qu e

  a rrojan resul tados posi tivos,

pe r o t a m b i é n s e a no ta r on l a s i n s u f i c i e nc i a s , e  in-

c luso,

  la s

  c ons e c ue nc i a s f r a nc a m e n te ne ga t i va s

  en

qu e

  h a n d e r i va d o e n t i d a d e s c om o e l Me r c a d o  C o m ú n

Ce n t r oa m e r i c a no .

  Po r

  e l lo

  es

  q ue , r e c onoc i é nd os e

la

  va l idez  e  i m por ta nc i a ge ne r a l  de la  i n te g r a c i ón ,

quedó c la ro

  qu e  el la

  debe operar sobre

  la   base  de

l a tota l independenc ia y soberanía de cada nac ión

respecto   de l

  imperia l i smo

  y las

  transnac ionales.

. E x te nd i é nd os e

  en la

  idea

  de la

  un i d a d e x te r na ,

los   pa r t i c i pa n te s  ' t ambién  a pun ta r on  la   necesidad  de

bus c a r a poyo m u tuo

  f u e r a  de los

  l ími tes

  de la re-

gión.  Se

  t r a t a

  de   e nc on t r a r  las   bases  má s  sól idas

para

  el

  e n te nd i m i e n to

  con el

  M o v i m i e n t o

 d e

  Países

No   Al ineados y la comunidad de

  países

  soc ia l i stas.

P o r ú l t i m o , t a m poc o fue  a j e n a  a l deba te la consi -

d e r a c i ón  de que en e l  c a m po  de los  a c r e e d o r e s  no

se da, con

  todo,

  un a

  s i tua c i ón

  de

  e n te r a h om oge ne i -

dad y

  cohesión. Entre e l los existe todo

  un

  si stema

d e c on t r a d i c c i one s y p l a n te a m i e n tos d i ve r s os r e s -

pec to  de sus  re lac iones  con los  d e ud o r e s .  En   parti -

cular , e sto

  se

  h a c e e v i d e n te

  al

  a p r e c i a r

  la s

  pos i c i o -

nes de los  a c r e e d o r e s no r te a m e r i c a nos r e s pe c to  de

las que   sostienen  el   r e s to  de las  po te nc i a s c a p i t a -

listas.

  Todo e l lo debe

  se r

  t e n i d o a l t a m e n te

  en

  c ue n -

ta , y e s ne c e s a r i o t r a ba ja r e n c ons e c ue nc i a .

Se   ha

  d icho

  que e l

  p r ob l e m a

  de la

  d e ud a e x te r na

e s un a s un to po l í t i c o po r q ue l a i nc om pa t i b i l i d a d q ue

ha surgido entre e l cu mpl im iento de su se rvic io y

el

  c r e c i m i e n to e c onóm i c o

  de

  nuestros pa íses pone

en

  pe l igro

  la

  p r op i a s e gu r i d a d

  de   és tos  en

  t a n to

  qu e

nac iones,

  se

  a gud i z a n c on f l i c to s s oc i a l e s

  qu e

  a m e -

na z a n  la s  pe r s pe c t i va s d e m oc r á t i c a s  por la  a c c i ón

de las

  t e nd e nc i a s

  má s

  u l t r a r r e a c c i ona r i a s

  y, al

  a c e p -

tarse   que los

  l l a m a d os «p r og r a m a s

  de

  a j u s t e »

  de l

FM I

  sean  — en   l a p r á c t i c a — una

  v i r t u a l

  p l an i f i c a -

ción

  de las

  economías nac ionales  f u e r a

  de

  nue s t r o s

te rri torios,

  se   está

  h i po te c a nd o d e f i n i t i va m e n te

  la

soberanía   y la   independenc ia  de los  pa íses deudores.

D e  esta

  consta tac ión

  se   i n f i e r e  que una  sal ida

  r e a l -

m e n te

  en   interés  de los

  deudores requie re , ante todo,

la

  ge ne r a c i ón

  de una

  c o r r e l a c i ón

  de

  fue r z a s

  a su

favor.  En   este

  p l a no ,

  un   objetivo

  c onc r e to

  a

  l og r a r

es la ruptura de la ac tua l tác tica ac reedora . El lo

sólo es posible con la unidad , l a concertac ión y e l

entendimiento entre todos nuestros pa íses.  D e  esta

unidad

  y de la

  dec isión

  con que se

  a c túe d e pe nd e

el

  e n f r e n ta m i e n to e x i to s o

  de

  c ua l e s q u i e r a a c c i one s

de represa l ia .

Sobre

  la

  e ve n tua l i d a d

  de un

  c r a c f i na nc i e r o i n te r -

na c i ona l ,

  en

  nue s t r o e ve n to

  se

  d e j ó

  en

  c l a r o q ue ,

desde

  el

  p u n t o

  de

  vista

  de las

  i n te nc i one s

  de los

d e ud or e s ,

  no es eso lo que se

  bus c a .

  La

  c ue s t i ón

queda , pues,

  en e l

  c a m p o

  de las

  i n te nc i one s

  de los

propios ac reedores.  Es   desde  es a  pa r t e  qu e  e x i s t e n

lo s  recursos  de

  s ob r a pa r a  c o n j u r a r  c ua l q u i e r

  pe -

l igro desestabi l i zador. El asunto estr iba , por tanto,

en que

  desde

  es e  l ado tiene  qu e  h a be r  la   vo l un ta d

de ac tuar con un mínimo de sensa tez y rea l i smo.

Fide l Castro ha planteado una  f ó r m u la  c uya ju s -

t e z a e s i m pe c a b l e d e s d e e l pun to d e v i s t a p r á c t i c o ,

e c onóm i c o ,

  pol ítico y mora l : que sean los pa íses a

l o s q ue pe r t e ne c e l a ba nc a a c r e e d o r a q u i e ne s s e

h a ga n c a r go , a n te e l l a , d e l o s m on tos a d e ud a d os ,

imputándolos a l a cuenta de una parte mínima de

su s

  f a bu l os os

  gastos

  m i l i t a r e s .

  Ta n

  sólo

  un 12% de

dichos gastos

  sería

  s u f i c i e n t e  para sa ldar toda

  la

d e ud a .

  La

  ope r a c i ón

  es

  e n te r a m e n te  v iable,

  no re -

p r e s e n ta n i ngún r e c a r go pa r a

  lo s

  c on t r i buye n te s

  de

los   países

  a c r e e d o r e s

  y  es tá  mu y

  l e jo s

  de

  s i gn i f i c a r

un pe l igro para la de fensa y seguridad de d ichos

países.

  Por lo

  d e m á s ,

  los

  desembolsos

  de   esta

  ope -

r a c i ón c ons t i tuye n una s um a i n s i gn i f i c a n te e n r e l a -

c ión  a los  i nc a l c u l a b l e s r e c u r s os  que l

capi ta l i stas  ha n  sustra ído  de los  pa í s e s

en   siglos  de

  s a q ue o

  y

  d om i na c i ón .

Víc tor Volski recordaba en su pone

en el año

  1973, durante

  el

  X X V I I I  pe r ío

nes de la

  A s a m bl e a G e ne r a l

  de la

  O N

S ov i é t i c a p r opus o r e d uc i r

  en

  el

  10% lo

tos

  mili tares

  de los  m i e m br os pe r m a ne n

se jo  de

  S e gu r i d a d

  y

  t r a ns fe r i r pa r t e

  de 

al

  f o n d o

  de

  a y u d a

  a los

  pa íses subdesar

pa r t i c i pa n te s d e nue s t r a Me s a R e d on

este

  ge s to c om o

  un

  p r e c e d e n te h i s tó r i c o

además, por un pa ís como la  U R S S  q ue ,

de los  países

  i m pe r i a l i s t a s , c ue n ta

  con

moral de que jamás le ha extra ído un

a

  na c i ón a l guna ,

  que no se ha

  d e s a r r o l

d e l a d e pe nd e nc i a , n i a p l i c a d i k ta t n

q u e ,  por e l contrario,  a c u d e  s i e m pr e e

la

  l ibe rac ión

  de los

  pueblos.

A u n q u e   una redu cc ió n de l 12% en lo

l i ta res  de las  g r a nd e s po te nc i a s c a p i t a

p r e s e n ta , d e s g r a c i a d a m e n te , l a . d e s a pa

t r e m e nd a a m e na z a bé l i c a q ue pe nd e s ob

nidad , l a  f ó r m u la  p l a n te a d a po r F i d e l

l l amada   a  t r a ns fo r m a r s e  en   un a  gran 

un a

  poderosa consigna ,

  que en

  m a nos

  d

pue b l os

  de l

  orbe  — t a n t o

  de los

  pa í s e s

c om o i nd us t r i a l i z a d os — s i gn i f i q ue l a c on

la lucha por l a paz mundia l con la luch

be r a c i ón na c i ona l , d á nd o l e nue vos i m pu l

EN

  LA

  B Ú S Q U E D A

  de una

  sa l ida rea l

y

  al

  p r ob l e m a

  de la

  d e ud a e x te r na

  se h

marcha , a lo

  la rgo

  y

  a nc h o

  de

  tod a A m

y  el   Car ibe,  uno de los mov imient os l ibe

vastos

  de

  tod a

  su

  h istoria .

  La

  v i c to r i a

l a energía  con que se  d e s p l i e gue  la  

dec id ida ,

  má s

  m a s i va ,

  má s

  a m p l i a m e n te

p l u r a l i s t a . Los t r a ba ja d o r e s d e l c on t i ne n

la lucha

  en esa

  d i r e c c i ón . T e s t i m on i o

 

sido enormes acc iones contra

  las

  i m po

peria l i stas y la pol ític a de l FMI, prod u

ú l t i m o t i e m po , t a l e s c om o l o s ve r d a d e r o

to s

  popu l a r e s

  en la  R e p ú b l i c a

  D o m in ic

c iones de masas en e l Pe rú que  i n f l u y e r o

m e nte pa r a

  un

  c a m bi o

 d e

  gob i e r no

  en la

la

  h ue l ga un i t a r i a  de los  e m p l e a d os b

B r as i l ,

  l a hue lga genera l y masivos a

r e a l i z a d os

  en la

  A r g e n t i n a

  en e l mes de

g i e nd o l a m or a to r i a y e l i m pr e s i ona n te

nal del 24 de

  e ne r o

  de   es te

  año,

  el

  pa

de l 20 de  j u n io  de 1985 en  Colombia,  l a

ne r a l d e l o s t r a ba ja d o r e s  b o l iv i an o s —la

en

  toda

  la

  h istoria

  de l  pa ís—

  r e a l i z a d a

 

br e -oc tub r e

  de

  1985,

  los

  h e r o i c os c om ba

blo chi leno contra la d ic tadura fasc ista

que ha

  sido

  el

  r é g i m e n

  que con

  m a yor

bruta l ida d ha impla ntad o los d ic tados de

s ub l e va c i ón

  de l

  pue b l o h a i t i a no

  qu e

  d e r r o

D u v a l i e r .

  A r t i c u l a nd o todo e s te a c c i ona r

continenta l contra la deuda de l 23 de oc tu

c ons t i tuyó l a p r i m e r a p r ue ba e x i to s a d e

l izac ión regional simul tánea .

En   es ta

  l uc h a ,

  los

  c om un i s ta s e s t á n d

e n t r e ga r s u m á x i m o a po r te pa t r i ó t i c o e

na l i sta , como siempre , codo a codo con

5

Page 30: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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N U E S T R A   É P O C A  •  A C O N T E C I M I E N T O S *  A P R E C I A C I O N E S

E L   L E G A D O

 D E

  T H A L M A N N

E S T A V I V O

E R N S T   DIEHL

miembro

  del C C del

  PSUA

  y

  subdirector

del   Instituto  de Marxismo-Leninismo del CC del PSUA

G Ü N T H E R

  H O R T Z S C H A N S K Y ,

¡efe

  de

  sección

  del

  Instituto

de   Marxismo-Leninismo   del CC del PSUA

 

EN los  ú l t imos  tres  años,  en e l  t radicional barrio

obrero

  de

  P re n z l a u e r

  B e r g ,  de

  B e r l ín ,  surg ieron ,

  en

lugar

  de la

  c o n t a mi n a n t e

  y

  ma l o l i e n t e

  v ieja fábr ic a

de gas,  hermosos  edif ic ios con 900 v iv iendas para

4.000

  habi tan tes,

  un a

  escuela, casas cunas

  y

  jardines

de la in fancia, una p iscina, t iendas, un restaurante

y

  un ca fé . La  zona  se   d e n o mi n a p a rq u e , n o mb re  qu e

no parece muy apropiado para un

  c o n j u n t o

  residen-

cial,

  pero e l caso es que las dos terceras partes de

su superf ic ie

 están

  cubiertas

  de

  p lan taciones, pelusas,

e s t a n q u e s

  y

  c a mp o s

  de

  juegos

  y

  deportes,

  y

  cons-

t i tuyen un excelen te lugar para respirar ai re puro

y

  descansar.

  En el cent ro del parque se alza una

estatua de 13 metros de al tura, que reproduce en

bronce la f igura de un hombre forn ido , de gran ca-

beza,  bajo  un a  b a n d e ra

  ro ja

  con la hoz y e l  ma r -

t i l lo , símbolo de la al ianza obrera y campesina. No

se requieren inscripciones. Todo el mundo sabe en

nuest ra Repúbl ica que es Teddy, Ernst Thálmann,

c uyo

  nombre l leva

  el

  nuevo

  c o m p le j o

  arqui tectónico .

Co n  este  monumento los t rabajadores de la RD A

56

c onm e m or a r on  el

  centenario

  de l

  nacimiento

  de l

  gran

líder de la  clase  obrera alemana, del legendario Pre-

sidente del Part ido Comunista de Alemania.

E R N S T T H A LM A N N

  nació

  el 16 de

  abri l

  de

  1886

en la

  c iudad portuaria

  de

  Hamburgo,

  en el seno de

un a  f am i l i a

  de la pequeña burguesía. Sus padres

eran

  en

  aquel los  años

  m ás

  b ien apol í t icos, pero ade-

más Thálmann fue creciendo en una época en que

no

  había

  aún en e l

  mundo Estados  socialistas

  ni

part idos comunistas. Estudió en una escuela media y ,

como  los

  demás  n iños hamburgueses, pasaba horas

y  horas  en e l puerto . A los diez años fue test igo

de   una   tensa  huelga  de 11  semanas  de los  portua-

rios, que quedó grabada para siempre en su memo-

ria . A los 14 empezó a ganarse e l pan y muy pronto

recib ió « la primera lección práct ica del sistema y

los

  métodos

  de

  explo tación capi tal ista»

1

.

  A los 17,

movido  por una prof unda convicción , ingresó en

el

  Part ido Socialdemócrata (qu e era en tonces un

part ido revolucionario ). Al año siguiente se adhirió

al Sindicato de Obreros del Transporte .

A  la  edad  de 28  años  fue   llamado  a  filas  y cono-

ció en las duras batal las del

  S om m e

  lo que es la gue-

rra.

  A los 32   v iv ió  las

  v ic isi tudes

  de la

  Revolución

de Noviembre de 1918, con sus esperanzas y desilu-

siones. Dos años más tarde, dotado ya de experiencia

y  temple revolucionarios,

  con un

  bagaje teórico poco

c om ún ,  diputado

  al

  P a r l a me n t o ha mb u rg u é s

  y

  pre-

sidente

  de la

  organización urbana

  de l

  Part ido Social -

d e mó c ra t a In d e p e n d i e n t e

  de

  A l e ma n i a

  ( P S D I A ) ,  se

h a c e

  comunista .

  Y a

  e s t a b a p re p a ra d o

  en su

  f u e ro

in terno para dar este paso , pero no lo hizo hasta

qu e   consiguió convencer  a la  mayoría  de la  célula

de   Ha mb u rg o  de los  « independientes» para  que si-

guieran su  e jemplo. Cinco  años más tarde era e le-

g ido Presidente

  de l

 P C A .

D e d ic ó  mucha atención a los problemas teóricos de

la est rateg ia y la táct ica del part ido y desplegó una

in tensa labor organizat iva

  y

  pol í t ica. Dotado

  de una

e xc e pc i ona l

  discip l ina in terna

  y una

  gran capacidad

de

  t rabajo ,

  fu e

  a d e má s ,

  a

  part i r

  de

  1925, presidente

de   la Unión de Ex Combat ien tes

  Rojos ,

  que era una

1

  E rnst ThSlmann.   Mein   Lebenslauj.  — i n : « B e t t r B g e

  zur

Geschtchte», 1975,  H. 1, S. 95.

or ga n i z a c i ón d e  a u t o d e f e n sa  de l  p ro l e t a r i a d o a le má n .

De

  1919

  a

  1933

  es

  d i p u t a d o

  al

  P a r l a me n t o

  de

  H a m -

burgo, y de

  1924

  a

  1933, diputado

 a l

  R e i c hs t a g . P a r -

t ic ipó act ivamente en las labores de la  K om i n te r n ,

en la que

  d e se mp e ñ ó mú l t i p l e s

  f u n c io n e s .  E n l o s

años 20 era ya un l íder c onocido del movim iento

comunista in ternacional .

La s  clases  dominantes del país no se equivocaron

a l ve r en

  Thá l ma n n , c o n v e r t i d o

  en   j e f e

  reconocido

de l

  p ro l e t a r i a d o a l e má n ,

  a un

  serio

  y, por lo

  tan to ,

pel igroso adversario

  pol ítico.

  Al mes de la l legada

de Hit ler al poder, Thálmann, ya en la c landest in i -

d a d ,  cae a los 46 años en las

  garras

  de sus mortales

enemigos. Más de 11 años lo mantuvieron sin juzgar

en las  mazmorras  fasci stas, y el 18 de agosto de  1944

fue   vil y  cobardemente asesinado  en   secreto  e n e l

c a m po

  de concent ración de   B uc h e nw a l d .

Tales son los hi tos principales de la v ida de Thál -

mann, desde simple obrero a l íder de su   clase  y

un o  de los

  mejores representantes

  de l

  pueblo alemán.

Su

  gran act iv idad pol í t ica

  se vio

  in terrumpida v io-

len tamente- cuando se hal laba en p leno f lorecimien-

to de sus fuerzas. Sólo sie te años estuvo al   f r e n t e

de l PCA en  condiciones  de   legal idad. Pero  fue una

vida

  re levante y de gran contenido , consagrada hasta

el

  ú l t imo momento

  a la causa de la clase

  obrera,

a

  la lucha cont ra e l fascismo y la

  reacción ,

  cont ra

el   mil i tarismo,  por l a paz en la  Tierra.

La

  historia conoce a muchos pol í t icos y estadistas

qu e  v iv ieron

  má s

  t i e mp o

  qu e

  Thá l ma n n ,

  q ue no c o -

nocieron necesidades n i privaciones, fueron enal te-

cidos  y  ensalzados, cubiertos  de   dist inciones, pero

olv idados mucho  antes  de que l legara su centenario .

Olvidados  porque no dieron nada sustancial a la

sociedad, a la humanidad, al p rogreso , porque no

eran au tén t icas personal idades. « . .

 .L a

  palabra "per-

sonalidad" — escrib ió Thálmann poco   antes

  de que

s uc um bi e r a —  suele emplearse cuando se t rata de

alguien que  sobresale  en la sociedad y dedica sus

fue r z a s  a servir a su   pueblo»

2

.

As í  era e l  j e f e  de los comunistas alemanes, que

con razón ha  dejado  su

  huella

  en la historia. Era de

aquel los

 líderes  comunistas que sal ieron de las mis-

ma s  entrañas  de l  pro le tariado . Antes  de   llegar  a ser

un revolucionario profesional t rabajó casi un cuarto

de   siglo  como cochero ,

  -embalador ,

  -cargador,  por-

tuario

  y

  obrero

  de l

  t ransporte .

  Se fue

  d e sa r ro l l a n d o

ent re los pro le tarios alemanes,

  tenía

  una mental idad

proletaria  y siguió  siendo  un pro le tario cuando diri -

g ía un part ido comunista de muchos miles de

  afil ia-

dos. «En mis venas corre sangre de obrero alemán,

y  lo

  seguiré siendo hasta

  el

  f inal .

  M e

  unen lazos

de  sangre  a los obreros socialdemócratas»

3

,  decía

con orgullo  en la

  cárcel .

E S T A B A P R O F U N D A M E N T E

  C O N V E N C I D O

  de que

«sin

  un a

  sana

  y

  clara teoría  revolucionaria

  no

  puede

haber una práct ica revolucionaria seria»

4

.  Concedía

particular  importancia

  a

  :la labor  ideológico- teór ica

al

  agudizarse la lucha pol í t ica y pro testaba enérg i-

2

  Geschtchte

  der

  deutschen Arbeíterbewegung.

  B d . 5 ,

B erlín, 1966, S. 592.

3

  Instituí tur  Marx i smus-L en in i smus beim

  Z K d er

  S E D ,

Zentrales Partelarchlv  (en   adelante:  IML,  Z P A ) ,  NL   3/11.

*

  I M L , Z P A ,

  1, 1/2/4.

c a me n t e

  cuando consideraba que se sub

sector.

  D e d ic ab a

  gran atención a la

partidaria de los

  c o mu n i s t a s ,

  a la

  t a re

dizar  y hacer más agresiva la propa

prensa del PC A, a la lucha cont ra e l an

y  o t ras manifestaciones  de la  reacciona

bur gue s a ,

  a la publ icación constan te de

de   los

  c lásicos

  de l  marxismo-leninismo

Poseía vastos conocimientos de mar

mo ,  que le permit ieron l legar a grande

ciones

  y a una

  re flexión  orig inal sobre

blemas nuevos de su época. A pl icando

creador

  las enseñanzas de   M ar x ,  Enge

la

  Alemania de los años 20 y 30, cont r

quecer muchos  de sus  planteamientos.  E

sobre todo al anál isis de di feren tes asp

sarro l lo del imperial ism o en los años d

a  la fascist ización de una serie de país

O c c i d e n ta l ,

  a la

  so lución

  de l

  problema

su Pat ria , a la

  fo r m a c i ón

  de un f ren te

y

  a la pol í t ica de al ianzas de los com

El   dirigente

  .del

  pro le tariado alemán

pre e l anál isis teórico de  estos  problem

tica

  de la

  lucha revolucionaria,

  a la

  p

la ag i tación . En la base de sus deducciobservaciones precisas y profundas de l

fenómenos -económicos y  pol í t icos  de   a

lo

  que le

  permit ió

  e d i f i c a r  la

  est rateg ia

de l PCA

  sobre unos só l idos c imiento

Mient ras que las ref lex iones teóricas d

radas  de

  part ido  caían

  en e l

  esquemat

ban en pugna con los hechos reales, T

hacía bajar de las nebulosas al turas y

pies en e l duro terreno de la real idad.

A nte

  e l l íder del pro le tariado alemá

constantemente numerosos problemas n

d o s ,  que muchas veces no admit ían ser

En   la vorágine de los acontecimientos,

n o s f e n ó me n o s n o ha b í a n c r i s t a l i z a d o

  d

te ,

  muchas cosas no aparecían c laras,

el   hal lazgo

  de

  respuestas ráp idas

  y

  ex

qu e  precisar y

  corregir

  sobre la  marc

pedir que las expl icaciones o las consi

v irt ieran en esquemas pet ri f icados y , po

te , en

  f r e n o s p a ra

  la

  acción revolucion

T H A LM A N N  D E S T A C A B A  sin   descans

responsabi l idad asumida an te e l pueblo

munistas, destacamento avanzado, consc

nizado de la c lase obrera. Este deber

c um pl i r l o c on

  ho n o r

  «u n

  p a r t i d o

  de

  hie

nado   y  f u n d id o  en la  u n i d a d  e i n c o n d

discip l inado»

5

. El que e l PC A se

  hubies

realmente

  e n una

  f u e r za

  a r t i c u l a d a a

decenas

  de

  miles

  de

  f i rme s

  y

  f ie les com

incluso en la negra noche de la dic tadu

fascista permanecieron  leales  a la causa

obrera,

  de l

  social ismo

  y la paz fue un

 

de

  su

  d i r i g e n t e . Thá l ma n n , j u n t a me n t e

  c

pañeros

  de

  lucha, sen tó

  la s

  premisas

  de

victoria alcanzada

  por la

  clase  obrera al

al iados

  a

  f inales

  de los

  años

  40 ,

  c u a

5

  Ernst  Thálmann .  Geschtchte  un d  Polittk

S. 37.

Page 31: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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r e a l i d a d

  su

  s ue ño

  y en

  nuestra tie rra pa tr ia

  fu e

c r e a d o un E s ta d o s oc i a l i s t a ,

  la

  R e p ú b l i c a  D e m o c r á -

t i c a A le m an a .

E l íd e r d e l o s c om un i s ta s a l e m a ne s c ons i d e r a ba

que

  el

  criterio

  para  ju z ga r  de la  madurez  de un

pa r t i do r e vo l uc i ona r i o m a r x i s ta - l e n i n i s t a

  es su

  c a pa -

c idad  de

  a c a ba r

  con la

  dominac ión

  del

  c a p i t a l

  y

c onq u i s ta r  el   pod e r po l í t i c o . J un ta m e n te  co n

  otros

d i r i ge n te s

  del PCA

  p r oc u r ó c onve r t i r

  a  és te  en una

f u e r za « c ap az  d e c ond uc i r a l p r o l e ta r i a d o a l e m á n a

la   l u c h a  por e l  poder»

6

.  En sus a rtículos y d iscursos

v u e lv e  c ons ta n te m e n te

  a  este

  tema, para

  é l de

  capi -

t a l i m por ta nc i a . De m a ne r a c ons e c ue n te y a t e n i é n -

dose a los princ ipios fue marcando las d istanc ias

c on l a s c onc e pc i one s bu r gue s a s y pe q ue ñobur gue s a s ,

c on tod a s l a s va r i a n te s d e opo r tun i s m o y r e v i s ion i s -

mo. Sabía muy  bien  que e l  poder obre ro debe  se r

pr o te g i d o

  y d e fe nd i d o c om o l a s

  n i ñ a s

  de los

  ojos.

«Cuando,  apoyándonos en la voluntad de mi l lones

de prole ta rios de la c iudad y de l campo, empuñemos

e l t i m ón , e s ta r e m os f i r m e m e n te d e c i d i d os a no d e ja r

e s c a pa r nunc a

  má s e l

  pod e r

  de

  nue s t r a s m a nos »

7

,

d i jo  en un  mi tin.  Estas  pa labras consti tuyen

  p a r a

nosotros,

  los

  c om un i s ta s a l e m a ne s ,

  un

  p r e c e p t o

  qu e

c um pl i m os i nva r i a b l e m e n te . E l pa r t i d o y e l pue b l o

fo r ta l e c e n y p r o te ge n e l pod e r ob r e r o y c a m pe s i no

desde los primeros d ías de la  f o r m ac ió n  d e l a R D A

y  no pe r m i te n q ue na d i e pue d a juga r c on é l o a t e n -

ta r  c on t r a  él .

T h a l m a nn e r a  f i r m e  pa r t i d a r i o d e l a d i c ta d u r a d e l

p r o l e ta r i a d o , pue s c ons i d e r a ba  un a  pe l igrosa i lusión

la   idea

  de que  la

  m i no r ía e xp l o ta d o r a

  h ab r á  de

  c e d e r

vo l un ta r i a m e n te

  su s

  posic iones

  a la

  mayoría  f o r m a -

d a po r e l pue b l o t r a ba ja d o r . E s ta ba c onve nc i d o d e

que e l profundo sentido de la dominac ión pol ítica

de la  clase

  obre ra reside

  en

  se rvi r

  al

  pue b l o

  y

  desa-

r r o l l a r  en   tod os  los   a s pe c to s  la   pe rsonal idad  de l

hombre . Tan

  só¡lo

  e l paso de l poder a manos de l

prole ta riado

  y sus

  a l iados, dec ía , puede

  da r

  s o l uc i ón

a  lo s

  a c uc i a n te s p r ob l e m a s

  de

  A l e m a n i a , s a t i s fa c e r

las

  a p r e m i a n te s ne c e s i d a d e s

  de los

  t r a ba ja d o r e s

  .y

e levar rad ica lmente e l nive l de vida de l pueblo. Sólo

el

  poder obre ro

  y

  c a m pe s i no

  es

  c a pa z

  de

  p r opo r c i o -

nar una

  a l t e r na t i va

  al

  capi ta l i smo;

  el

  soc ia l i smo

  es

inseparable de ese   poder,  y  m i e n t r a s  no sea  instau-

rado

  no se

  pue d e n

  da r

  pasos

  r ea l e s

  h a c i a

  la   crea-

c ión

  de la

  nueva soc iedad .

El   P CA ja m á s r e nunc i ó a a p r ove c h a r e n be ne f i c i o

de las

  masas

  las

  condic iones

  y las

  posibi l idades brin-

d a d a s po r l a d e m oc r a c i a bu r gue s a . T h a l m a nn  d e f e n -

dió   ma g i s t ra l me n t e  desde  la   t r i buna  de l  P a r l a m e n to

de

  H a m bur go

  y en el  Reichstag  los   intereses  de los

obre ros

  y los

  campesinos, luchó contra

  la

  c onc u l c a -

c ión  de sus  d e r e c h os  y  conquistas soc ia les, denunc ió

la   a rbi tra riedad jud ic ia l  y  pol ic íaca ,

  fus tigó

  el   r e na -

c iente mi l i ta ri smo. El Presidente de l partido educó

a tod o  un   g r upo  de   e xpe r to s pa r l a m e n ta r i o s c om u-

nistas,  -que

  supo propagar  la  línea  de l  partido  y

  par-

t i c i pó a c t i va m e n te  en las  campañas e lec tora les. Thal -

m a n n  fue dos  veces candida to  a la   presidenc ia  de l

país.

  J a m á s pus o

  en

  d ud a

  la

  g r a n i m por ta nc i a m or a l

de   los   éxi tos

  electorales

  de los  c om un i s ta s ,

  p u es

consideraba

  qu e

  c ua n tos

  má s

  vo tos r e úna

  el

  pa r t i d o

e

  Ibíd.,

  S. 62.

7

  E r n s t T h a l m a n n .  Zur

  Machtfrage.

  B erlín, 1982,  S.   378.

58

má s

  f u e r t e

  será  su

  presión sobre

  la s

  c l a s e s d om i na n -

tes. Mas,

 a

  d i f e r e nc i a

  de los

  opo r tun i s ta s ,

  no

  exageró

esta

  i m po r ta nc i a , pue s e sta ba pe r s ua d i d o

  de que las

e lecc iones,

  sin las

  a c c i one s

  de las

  m a s a s ,

  no

  pue -

de n  modi ficar  de

  raíz

  el   panorama pol ítico  y de que

l a c lase obre ra

  no

  podrá l ibrarse

  de l

  pod e r

  de la

burguesía con la ayuda exc lusiva de las pape le tas

e lec tora les.

Esta lúc ida va lorac ión

  de la

  d e m oc r a c i a bu r gue s a

no   s ig n i f i c ab a ,  s i n e m ba r go , q ue no pe r c i b i e r a l o s

matices existentes

  en las

  f o r m as

  de

  d om i na c i ón

  de

la

  bu r gue s ía

  o  f u e r a

  in d i f e r e n t e  a n te e s ta c ue s t i ón .

El

  P CA s e d i o m uy p r on to c ue n ta d e l pe l i g r o f a s -

cis ta.  A

  parti r

  de

  1929,

  el

  l íde r

  de los

  c om un i s ta s

a l e m a ne s a na l i z ó a fond o y d e m a ne r a s i s t e m á t i c a

la crisis

  de la

  R e púb l i c a pa r l a m e n ta r i a bu r gue s a

  de

Weimar y fue siguiendo paso a paso e l  v iraje  de las

c l a se s d om i na n te s d e A l e m a n i a h a c ia l o s m é tod os

a b i e r t a m e n te d i c ta to r i al e s . T h a l m a nn a bo r d ó

  co n  g r an

sentido  de la  responsabi l idad  la  a p r e c i a c i ón  del ca-

r á c te r

  de tal o

  c ua l G ob i e r no a l e m á n

  y se

  opus o

c a te gó r i c a m e n te  a  q u i e ne s  en   1931 consideraban  ya

la   instaurac ión  de la  d ic tadura fasc ista como  un he-

ch o

  c ons um a d o . E s t i m a ba

  qu e

  ta les

  ideas

  desmovi l i -

z a ba n

  al

  pa r t i d o

  y a las  masas obreras

  f r e n t e

  a un

pe l i g r o m uc h o m a yor .

S e e s fo r z ó

  por

  d e m os t r a r

  que la

  l l egada

  de los

hi tl e rianos  al   pod e r  no   consti tuía  en   m od o a l guno

una   cosa  inesperada  ni, en  todo caso,  un a  c onq u i s ta

sorpresiva

  de l

  pod e r

  co n

  e fe c to s a nona d a d o r e s

  p a r a

l a burguesía a lemana .

  El 30 de

  e ne r o

  de

  1933, cuan-

do

  H i t l e r  se   convi rtió  en   c a nc i l l e r ,  no   h izo sino mar-

car la

  c u l m i na c i ón

  de un

  p r oc e s o g r a d ua l

  de

  dege -

ne r a c i ón  de l  poder esta ta l  y  rea l i zar  el   ba lance lógi -

co de la

  pol ítica

  de l  g r an

  capi ta l a lemán,

  qu e

  h a b ía

ido,

  consc iente de lo que hac ía , a l a instaurac ión

de una

  franca d ic tadura te rrori sta .

Pero

  an t e s  de que se

  c ons um a r a

  es te

  hecho, Thal -

mann había l l egado  a la   i m por ta n te c onc l us i ón p r á c -

tica  de que  sólo  se   podr ía  c e r r a r  el   paso  al   f a s c i s m o

si, sin

  e s pe r a r

  a la

  «ba ta l la dec isiva»,

  se

  l uc h a ba

co n

  t o das

  las   f u e r za s  contra  el   desl i zamiento hac ia

la

  reacc ión desembozada , contra cada paso encami-

nado

  a

  l imi ta r

  la

  democrac ia , contra cua lquie r

  in -

t e n to  de

  desplazar

  al   prole ta riado  de las  posic iones

c onq u i s ta d a s

  por é l .

En

  la

  d i recc ión

  del PCA

  h a b ía q u i e n s upon ía

  qu e

el

  v i r a je

  de la

  burguesía hac ia

  el

  fasc ismo

  era un

r e f l e j o  de su

  debi l idad

  y

  q ue ,

  ante  las

  a gud i z a d a s

contrad icc iones entre

  el

  capi ta l monopol ista

  y las

masas traba jadoras, habla

  decidido

  pa s a r

  a la

  d e f e n -

siva.

  El

  desempleo masivo

  y

  o t r a s g r a ve s c ons e c ue n -

c ias soc ia les  de la  crisis

  t en í an ,

  en   op i n i ón  de

  estos

comunistas, que revoluc ionar en un

  f u t u r o

  i nm e d i a to

a

  la

  c lase obre ra a lemana

  y

  c ond uc i r l a

  a las

  ba r r i -

cadas.

T h a l m a nn ,

  dotado según

  su s

  c on te m por á ne os

  de

un a   capac idad poco común  de

  valorar

  co n  luc idez

y  rea l i smo

  la

  si tuac ión, l l egó

  a

  c om i e nz os

  de los

años

  30 a la

  opuesta conc lusión

  de que en

  A l e m a n i a

no

  existía

  un a

  si tuac ión d i rec tamente revoluc ionaria

y  qu e  carec ían  de   base  las   esperanzas  de un  h und i -

m i e n to

  a u tom á t i c o

  de l

  régimen capi ta l i sta , pues «los

fa c to r e s m e r a m e n te ob je t i vos

  no

  pue d e n c r e a r pa r a

el   capi ta l i smo  un a  s i tua c i ón a bs o l u ta m e n te d e s e s pe -

rada»

8

. A la vez se desl indaba resue l tamente de quie -

nes en

  a q ue l l a s i tua c i ón p r ope nd ía n

  al

  a na r q u i s m o

y

  al

  pu t s c h i s m o

  y

  t r a t a b a n

  de

  r e c u r r i r

  al

  t e r r o r i s m o

i n d iv id u a l .

  T h a l m a nn

  se   g u iab a  i nv a r i a b l e m e n te po r

la  tesis  marxista básica  de que la  revoluc ión  no se

hace   po r

  e nc a r go ,

  co n

  ay u d a

  de

  l e m a s s e ud o r r a d i c a -

les.  «Nos o t r o s

  no s

  a poya m os

  en

  p r e m i s a s ob je t i va s

( q u e  r e s pa l d a m os

  s u b j e t iv am e n t e ) »

9

,

  dec ía a l partido.

L A   LUCHA

  P O R l a

  i n s ta u r a c i ón

  de l

  pod e r ob r e r o

y  c a m pe s i no e s  « u n a  lucha pol ítica por l a conquista

de

  mi l lones

  de  obreros  y

  demás traba jadores»

10

, sos-

t e n ía T h a l m a nn . U n pa r t i d o , po r m á s  f i r m e  e ideo-

l óg i c a m e n te c ons e c ue n te

  qu e

  sea ,

  no

  pue d e a l c a nz a r

los   obje tivos históricos  que se  a l z a n  ante  él con la

sola

  f u e r za

  d e un puña d o d e r e vo l uc i ona r i o s . Y no

se

  pue d e c onve nc e r

  a las

  masas

  de l

  a c i e r to

  de las

ideas comunistas

  ni

  l a nz a r l a s

  a la

  l uc h a

  po r  el las

«con ayuda  de   esquemas,  ni   basta sólo para e l lo  un a

l ínea genera l correc ta ,

  se

  r e q u i e r e a d e m á s

  un

  ace r-

tado método psico lógico, hace  f a l t a  c om pr e nd e r

  la

psico logía de las

  masas»

11

.

  T h a l m a nn

  sabía

  po r  e xpe -

r i e nc i a p r op i a

  que los

  t r a ba ja d o r e s s i gue n

  al

  pa r t i d o

c ua nd o  éste  avanza re ivindicac iones para

  el los

  c om -

prensibles, inc luidas

  las

  inmedia tas

  y

  parc ia les.

  D e-

bemos se r ,

  insist ía ,

  « los

  po r ta voc e s

  de

  todas

  las de-

m a nd a s

  y los

  c om ba t i e n te s

  de

  vanguard ia

  en pro de

todas las re ivindicac iones de l

  m om e n to»

12

  f o r m u la -

das por las

  masas.

  El PCA

  aspi raba

  con

  cada acc ión

y

  con   cada

  paso

  a

  c onq u i s ta r

  y

  r e nova r

  la

  c on f i a nz a

de l

  pue b l o ,

  al

  objeto

  de que

  éste ,

  tras

  c onve nc e r s e

en la

  p r á c t i c a

  de l

  ac ie rto

  de la

  pol ítica

  de los co-

m uni s ta s ,  se   i d e n t i f i c a s e  con el  pa r t i d o .

La s

  organizac iones partidarias y los func ionarios

y  mi l i tantes

  de

  base

  del PCA

 i ba n a p r e nd i e nd o

  a

  f u n -

dir en un

  tod o ún i c o

  la

  lucha

  por la

  paz ,

  la

  d e m o-

crac ia

  y el

  soc ia l i smo

  con la

  d e fe ns a

  de los

  i n te r e -

ses de  cada  día de las  a m p l i a s

  masas .

  A boga ba n  po r

la

  jo r na d a

  de

  ocho horas,

  por las

  mejoras sa la ria les,

por

  los subsidios de paro y las pensiones, se

  pro-

nunc i a ba n  en   contra  de la  escasez  de   viviendas  y

las   alzas  de los

  a lqui le res,

  as í

  c om o

  en

  f av o r

  de l

m e jo r a m i e n to

  de la

  asi stenc ia médica ,

  la

  igua ldad

  de

opor tun i d a d e s pa r a  la   e d uc a c i ón ,  la   p l e na i gua l d a d

para

  las

  m u je r e s

  y los

  jóve ne s ,

  por e l

  r e s pe to

  y la

ampl iac ión

  de los

  de rechos c ívicos democrá ticos.

En

  el

  c ríti co pe ríodo

  en que la

  a m e na z a

  de

  d ic ta -

dura fasc ista  se iba  h a c i e nd o

  r ea l

  de día en  d ía ,  el

P r e s i d e n te  del PCA  l l amó  a la

  lucha

  pa r a h a c e r  f r e n -

te a la

  o fe ns i va c on t r a

  los

  d e r e c h os

  vitales

  básicos,

y  d i r igió este l l amamiento

  no

  sólo

  a la

  va ngua r d i a

de la  clase  obre ra a lemana  s ino  a  todo  el   p r o l e ta r i a -

do

  del

  pa ís .

  «Sólo  si

  vosotros,

  los

  prole ta rios

  — s o -

cialdemócratas

  c ri stianos, nac ionalsoc ia l i stas d ispues-

tos a

  luchar ,

  a fi l iados

  a los

  s indicatos

  l ibres

  y

  obre -

ros sin

  pa r t i do— ,

  os unís a los

  comunistas, vuestros

»

  Ci t ado en :  Eíne

  Btographie,

  Bd. 2,

  Be rl ín ,

  1980, S. 496.

Thalmann apoya aqu í

  una Idea

  expresada

  po r

  L en ln

  en

el II Congreso   de'   l a Kom ln tern . Véase V. I . L en ln .  Obras

Completas,

  2a

  ed . , Car t ago , Buenos Ai res ,  t.

  X X X I I I ,

pp.

  350-351.

9

  E r n s t  Thalmann .  Zur  Machtfrage,  S.  452.

w  Ibíd., S. 449.

11

  Erns t Thalmann .  Eíne   Btographie,  Bd. 2, S.  624 .

12

  Die

  Rote  Fahne,  25 de abril de 1925.

c om pa ñe r os d e d e s g r a c i a , y l e va n tá i s va

l a ba nd e r a

  de la

  lucha , sólo entonces po

q u i s ta r e l

  pa n ,

  las

  pa ta ta s

  y el

  c a r bón pa

f a m i l i a s ,  l a ropa y la l eche para nuestros

brien tos» '

3

. El PCA se   d i r igía también  a

te s de

  base

  de l

  N S D A P  [ P a r t id o N ac io n

por q ue ve ía l a «e no r m e  d i f e r e n c ia  q ue h

por. un lado, los destacame ntos de asa l to

qu e

  organizaban provocac iones en los b

ros o

  a t a c a ba n

  las

  v i v i e nd a s

  y las

  c e r

los   obre ros,  y , por  otro lado,  las   g r a nd e

obre ros, empleados, capas medias, a rtesa

ños e m pr e s a r i o s a u tónom os e i nc l u s o

t r a ba ja d o r e s q ue , a to r m e n ta d os  por las 

y

  la

  crisis, iban

  o van a

  r e m o l q ue

  de los

qu e

  c r een

  en la demagogia y las   f a l s a

de Hi tle r , Gobbe ls y S trasse r»

14

.

Thalmann consideraba que la conquista

ría  de la

  c lase obre ra a lemana

  y el

  e s ta

de la

  h e ge m on ía

  de l

  p r o l e ta r i a d o

  en t r e

t r a ba ja d o r e s no pe r t e ne c ía n a un  f u t u r o 

qu e

  consti tuían

  un a

  t a r e a i nm e d i a ta

  y

 

los

  comunis tas .

  Y t a m b i é n q ue l o s

  secta

oc u l ta ba n

  t r as

  f r a s e s

  seudorrevolucionar

cían  más que

  pe r jud i c a r

  a la

  c lase obre r

l a ba n

  de las

  m a s a s po r q ue ,

  en e l

  fondo,

 

ba n

  las   d i f i c u l t a d e s q ue   suponía ganarse  a

Es

  mu y

  s i gn i f i c a t i vo c óm o e n te nd ía

  el

de l PCA e l l ema «¡Hac ia las

  masas » ,

 

traba jo en los sind ica tos. A fina les de l

y  c om i e nz os

  de los 30 , en e l

  m ov i m i e n to

a l e m á n

  e

  i n te r na c i ona l h a b ía pa r t i d a r i o s

 

con los  sind ica tos re formistas ( los l l amad

tos

  l ibres)

  y  c r ea r  un a

  oposic ión sind ica

na r i a  bajo

  la

  é g i d a

  de los

  c om un i s ta s ,

 

j u s t i f i c ab a

  d ic iendo

  que en

  unas condic io

si s

  e c onóm i c a

  la

  c lase obre ra empieza

  a

p i d a m e n te c onc i e nc i a

  de su

  s i tua c i ón

  y a

pa r a d a pa r a e n un  f u t u r o  m uy p r óx i m o

los

  vie jos

  sindicatos  y af i l iarse a los  nu

m a nn

  no

  c om pa r t í a  estas  i lusiones

  y,

  c

de   mostra r  la   v i d a ,  co n  p l e no fun d a m e n

mu y

  bien

  el   gran

  a pe go

  de los

  ob r e r os

su s  organizac iones sind ica les  (en las qu

entonces mi l i taban  en   A l e m a n i a  más de 6

de

  t r a ba ja d o r e s ) . S a l i r

  de   ellas,

  hac iendo

que se oponían a Thalmann en la d i recc ió

y  d e d i c a r s e p r e fe r e n te m e n te

  a la

  ac tivida

dical (es

  dec i r ,

  a la

  l abor

  en t r e  los

  d e s

los

  t r a ba ja d o r e s

  no

  organizados) se ría a

su

  curso

  el

  t r a ba jo

  con la

  masa  f u n d a m e n

l e ta riado

  y, por lo

  tanto, tra ic ionar

  a la

la   revoluc ión.

G r a c i a s

  a la

  estra tegia

  y la

  t á c t i c a m a r

nis tas

  de l PCA , e l núme ro de sus a f i l iado

rante  los   años  en que e l

  partido estuvo d

T h a l m a nn ,

  de

  114.000

  a

  360 .000 . M ientras

 

e lecc iones  al   Re ichstag  de   1924  los   comu

vie ron

  3,7

  mi l lones

  de

  votos,

  en las de

  1

ya   casi  6

  mi l lones.

  El

  p r op i o T h a l m a nn ,

d ida to  a la   presidenc ia , consiguió  1,9   mi l l

13

  Ib íd . , edición ex t rao rdinar ia

  de l 22 de

de

  1932.

 Ibíd.,  26 de  enero  de  1933.

5

Page 32: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 32/51

tos en 1925 y 5 millones en 1932. Fueron éxitos in-

d ud a b l e s ,

  pero insuf ic ien tes para impedir la l legada

de

  Hit ler  al poder.

D U R AN T E T OD A  SU  V I D A ,  T h a l m a nn  fue un

  a c t i v o

e indoblegable luchador cont ra e l imperial ism o, e l

mil i ta ri smo

  y la

  guerra.

  Y a e n

  1914 consideraba como

un a

  to tal ruptura

  c on e l

  ma rx i smo

  y el

  in ternacio-

na l i s m o  pro le tario

  la

  posición chovin ista

  de los

  líde-

res derechistas de la socialdemocracia y los sindi-

catos, que apoyaron la guerra imperial ista y los p la-

nes anexionistas del gran capi tal alemán. Cont inuan-

do la

  obra

  d e K a r l L i e bk ne c h t y  Rosa

  Luxemburgo,

T h a l m a nn

  luchó in t ransigentemente cont ra e l rearme

de Alemania y los preparat ivos para una nueva agre-

sión. Más

  t a rd e , r e c o rd a n d o

  lo

  v iv ido

  e n e l

  f r e n t e ,

decía  que los

  ho r ro re s

  de la

  guerra habían af i rmado

en él las convicciones socialistas y la decisión de

oponerse con todas sus

  f u e r za s

  al resurg imiento del

mil i ta ri smo.

En

  e l período comprend ido en t re las dos guerras

mundia les, fue

  se g u ra me n t e

  el

  l u c ha d o r

  má s

  re le-

va n te ,  a p a s i o n a d o

  y

  consecuente

  po r e l

  ma n t e n i mi e n -

to de la paz, lo que const i tu ía para é l la tarea prin -

c ipa l de l

  mo v i mi e n t o c o mu n i s t a

  de su

  época

  y un

c om pone n te

  de la misión

  h is tór ica

  del pro le tariado .

En la

  d i re c c i ó n

  de l PCA era e l

  responsable

  de la

labor an t ibél ica.

  Su s

  a r t í c u l o s

  y

  discursos most raban

en

  f o r m a

  convincente que e l pel igro de guerra re-

side en la naturaleza mism a del imperial ismo y de-

nunc i a ba n  los

  in tereses  egoís tas

  de la

  cúpula diri -

gente  de

  A le m an ia

  y su

  a f á n

  de   l u c ra r se  con la

fa b r i c a c i ón

  de

  a rma me n t o s

  y la

  pol í t ica

  de

  expansión

y  desqui te .

  No se

  cansaba

  de

  recalcar

  la

  importancia

de oponerse a los preparat ivos bél icos, de impedir

qu e

  empezaran a hablar los cañones. Sus adverten-

cias t ienen especial valor

  de

  actual idad, pues

  un

c on f l i c to

  nuclear en t rañaría la desaparic ión del gé-

n e ro hu ma n o .

A  me d i a d o s  de los  años  20 ,  cuando  el  c a p i t a l  fi-

nanciero alemán se había repuesto de la derro ta su-

f r id a  y se

  disponía

  de nuevo a emprender   g u e r r as

de conquista, los comunistas

  f u e r o n

  los primeros en

alzarse contra

  la

  terrible

  amenaza.  E n u n a  resolu-

ción del Pleno de  enero  de 1931 del CC se decía

qu e

  e l PCA es en A lemania e l único part ido de la

paz , e l  único

  dispuesto

  a

  reso lver

  los

  p ro b l e ma s f u n -

damentales de la pol í t ica alemana e in ternacional

sin   g u e r r as  de anexión y sin esclavizar n i amenazar

a

  otros pueblos

 15

.

Y a

  entonces centró  Thalmann la atención del par-

t ido y de los comunistas de todo el mundo en que

el éx i to de la lucha an t ibél ica depende de la part i -

c ipación que tengan en e l la las masas populares.

«No

  se puede o casi es imposib le luchar cont ra la

guerra sin una pol í t ica convincente de f ren te único ,

indispensable para movil izar

  a las

  ma sa s

  en

  esta

lucha. Es una cuest ión c lave. Toda   nuestra  orien ta-

ción revolucionaria, todos nuest ros conocimientos so-

bre la cuest ión y todos nuest ros esfuerzos no nos

serv irán de ayuda si no creamos una comunidad com-

bat iva

  co n

  todos,  comprendidos los obreros de o t ras

15

  Véas e  Ernst  T ha l mann.  V'olksrevolutlon  über  Deutsch-

land.  Be rl ín, 1931,  S.  42.

60

ideas»

16

.

  El c í rcu lo de los al iados potenciales era

según  é l m uy  a mp l i o  y  consistía  en un  « f r e n t e  único

de mil lones de obreros indust riales explo tados, de

desocupados expulsados

  de la

  p ro d u c c i ó n

  y

  también

de mil lones de campesinos, de in te lectuales   t r a ba ja -

dores», y

  a d e má s ,

  «d e

  e lementos pequeñoburgueses,

capas medias

  y

  pequeños

  ren t istas»

17

.

  P a ra

  cerrar  a

cal y  canto  e l camino de la guerra se requieren los

e s fue r z os  mancomunados del primer Estado social ista

de la Tierra y de todas las fuerzas mundiales adic-

tas a la paz: comunistas, socialdemócratas, sindica-

l istas, paci f istas.

T h a l m a nn  at ribu ía especial importancia para crear

el f ren te único en Alemania a las acciones uni tarias

con los

  socialdemócratas,

  por los que en las

  e leccio-

nes al R eichstag habían votado en 1932 8 mil lones

de electores. En aquel los años no se había conse-

gu i d o

  l legar

  a un

  a c u e rd o

  con los

  l íderes

  de

  este

part ido obrero , y e l dirigente de los comunistas ape-

laba constan temente a los mil i tan tes de base de la

socialdemocracia.

  «La única manera de des t ru ir e l

grueso muro que  separaba  a los obreros comunistas

y

  socialdemócratas»

18

  era mediante «una labor de es-

c l a r e c i m i e n to

  camaraderi l y sobre la base de su pro-

pia   experiencia  de   l u c ha  c on jun ta » y no  «con voces

destempladas

  e

  insultos»

19

.

  Y él

  mismo daba

  el

  e j e m -

plo

  para este diá logo . «El Part ido Comunista se di -

rige a los compañeros de c lase socialdemócratas y

apela a sus sen t imientos social istas — decía en un

mit in

  en

  Be r l í n

  en

  1931—.

  Sí , camaradas, os

  tende-

mos la mano  para  luchar  juntos»

20

,  subrayando que

este  l l a ma mi e n t o

  no era una

  maniobra táct ica  sino

que venía impuesto por e l convencimiento de que

la unión de los obreros   para  luchar cont ra la ame-

naza   bélica  constituía

  un a

  necesidad impostergable .

T h a l m a nn

  propuso  crear  la

  «Acción

  Ant i fascista» ,

vasto movimiento  para  rechazar al fascismo. En el

verano de 1932, e l Presidente del PCA se en t revistó

con un grupo de funcionarios socialdemócratas y sin -

dicales para debat i r e l p roblema de las acciones

c on jun ta s .

  C u a n d o

  su s

  in terlocutores expresaron

  su

prevención an te la «Alianza Ant i fascista» , alegando

qu e

  era «una organización con ró tu lo part idario co-

munista» , Thalmann  replicó  diciendo que se  trataba

de « . . .un cent ro de ag lu t inación suprapart idar io para

todos

  lo s

  obreros  dispuestos

  a

  luchar resuel tamente

cont ra e l fascismo», añadiendo que las di ferencias

de opin ión

  en

  torno

  a las

  demás cuest iones debían

ser re legadas an te e l p roblema principal de cómo

i m pe d i r  la instauración de una dic tadura fascista

e n A l e m a n i a

21

. El PCA no

  ponía  n inguna clase

  de

reservas raí condiciones para la co laboración y rea-

l izó una gran labor dest inada a fortalecer las posi -

ciones de

  «Acción

  Ant i fascista» en las empresas, en

el seno mismo de la c lase obrera.

16

  Archivo Central del

  Partido

  del

  Instituto

  de

  Marxismo-

Lentnismo  adjunto  a l CC del   PCUS

  (e n

  adelante

  AC P

I M L ) ,

  f.

  495,

  op. 2, ed. ]r. 160 (en

  ruso).

17

  C i tado

  en:

  Bettrüge

  zur

  Geschichte

  der

  Arbeiterbewe-

gung,  1973,

  H. 6, S.

  959-960.

18

  AC P  I M L ,  f.  495,  p . 2 , ed . j r . 160 (en ruso ) .

19

  Die

  Internationale,  1931,

  H  11/12,  S.

  490 .

20

  C i tado  en:

  Ernst

  Thalmann.  Bine Btographie,  Bd. 2,

S.   526.

21   Díe   Antijaschtsttsche

  Aktton.  Berlín,

  1965,  S.

  163-164,

166, 167.

Pero el movimiento iba cobrando

  f u e r za

  len tamente:

«pese

  a la crisis y al

  ascenso

  revolucionario en t iem-

pos

  pasados,

  la

  concentración

  de  fuerzas  del  fas-

cismo y la cont rarrevolució n se desarro l laba m ás rá-

p idamente que la gestación de las fuerzas del pro-

le tariado revolucionario

  y las

  masas t rabajadoras

  di-

rigidas  po r  él»

22

.  El terror desatado por los hi t leria-

no s

  d e j ó

  exangües las f i las de los adversarios del

fasc ismo y la

  guerra,

  y

  unos años

  má s

  tarde

  los

  f a s -

cistas conseguían , pese a todo, arrast rar al mundo

a

  una nueva guerra.

T H A LM A N N  e ra un

  ardien te pat rio ta.

  «Soy

  ale-

mán. ..  — e s c r i b ía — .  El pueblo al que pertenezco y

al que amo es e l pueblo alemán, y mi nación , a la

que venero

  co n  gran

  orgul lo ,

  es la

  nación alemana,

un a

  nación cabal lerosa, al t iva

  y  f irme»

23

.

  P e ro

  el

jefe

  del pro le tariado alemán era a la vez un con-

ve nc i d o y

  consecuente in ternacional ista . Para

  él, su

propia act iv idad

  y la

  labor

  de l PCA

  f o rma b a n p a r t e

de la lucha de la   clase  obrera in ternacional y siem-

pr e

  v inculó

  só l idamente las  tareas  de

  dirección par-

t idaria con los deberes en la   K om i n te r n ,  que amplia-

ban su campo v isual y  esclarecían  muchos problemas

de la

  const rucción social ista

  en la

  Unión Soviét ica,

de las batal las de

  clase

  en e l

  res to

  del mundo y del

ascenso   del movimiento de l iberación nacional . En

la Komintern iba aprendiendo en los éx i tos y las

derrotas  de los part idos hermanos y , a su vez,

apoyándose

  en la

  experiencia

  de los

  comunistas ale-

manes, hacía una cont ribución a las act iv idades de

la

  In ternacional . Hombro con hombro con o t ros re le-

vantes

  j e f e s

  de la c lase obrera iba cohesionando al

m ovi m i e n to  comunista mundial sobre la base del

m a r x i s m o- l e n i n is m o y e l

  in ternacional ismo pro letario .

La   G ra n

  R e v o lu c ió n

  Socialista  de   Octubre  y e l co-

m i e nz o

  de la const rucc ión de la nueva sociedad en

la

  U R S S  e jercieron

  una

  in f luencia decisiva

  en la

  con-

figurac ión   de las concepciones pol í t icas de Thalmann.

«E l

  7 de

  noviembre

  de

  1917

  —d e c í a—   es el

  c o mi e n z o

de   la más grande revolución en la historia de la

humanidad. La decidida v ic toria de los obreros, cam-

pesinos y so ldados rusos sobre las fuerzas unidas

de

  los

  terratenientes

  y los

  capitalistas  modif icó

  la

faz   d e l mu n d o . . .   En la historia de la lucha de

  clases

comenzó  una nueva época»

24

.

  Consideraba que e l

pa r t i d o d e  Lenin  ofrec ía e l  modelo  de la  o rg a n i z a -

ción que necesi ta e l p ro le tariado para cumplir su

misión

  histórica.

Tha l ma n n

  fu e

  educando

  a los

  comunistas alemanes

en el esp í ri tu de la al ianza y la so l idaridad

  i n q u e -

brantables con el País de los Soviets, de la lucha in -

d e s m a ya b l e

  cont ra

  el

  an t isoviet ismo

  y

  cualquier con-

cesión an te é l , considerando esto como cri terio del

i n te r na c i ona l i s m o

  pro le tario .

  En

  1926,

  e n una

  r e u n i ó n

de   uno de los

  organismos dirigentes

  de la

  Ko mi n t e rn ,

dijo:

  «E l problema decisivo

  para

  el

  movimiento  obre-

ro   internacional  es el de la actitud

  ante

  la dictadura

22

  Citado

  en: Ernst Thalmann.

  Bine Biographie,

  Bd.

  2,

S.  575.

23

  Geschichte der

  deutschen

  Arbeiterbewegung.

  Bd. 5

S.

  591.

24

  Ernst  T ha l mann.

  Geschichte

  und  Politik,  S. 45.

del

  proletariado

  en la

  Unión   Soviética»

25

labras,  dichas cuando la

  U R S S

  todavía se

sola  a las

  fuerzas

  del

  capitalismo,

  n o h

a nuest ro modo de ver, su valor de ac

el   plano  histórico mundial hasta hoy

 

existe toda

  un a

  c o mu n i d a d

  de

  Estados

El   c a ma ra d e Er i c h

  H one e k e r ,

  Secretario

C C

  de l  PSUA,

  señalaba

  que la

  conclusi

de l

  pro le tariado alemán

  «es tan

  justa

  h

f u e r a

  en tonces

  y

  como

  lo

  será  mañana»

26

Toda la

  historia

  d e l a R DA

  c o n f i rma

 

de Ernst Thalmann de que la au tén t ica

de nuest ro pue blo «está asegurada por

con la  URSS»

27

.

  D e n t ro

  de

  esta al ianza h

z a d o

  la

  revolución social ista

  y

  estamos c

la

  nueva sociedad, con tan to más éxi to

estrecha

  es la  amistad  con el gran Estad

A

  medida

  qu e

  a v a n z a mo s , n u e s t ra a l i a n

va

  adquiriendo nuevas dimensiones

  y

  n

pect ivas.

A  P E S A R  D EL   Q U E B R A N T A D O R

  encier

y

  las crueles torturas, Thalmann siguió si

ergástulas  fascistas e l hombre indoblegab

causa, f i rmemente convencido de seguir

mino

  y

  seguro

  de la

  v ic toria .

  En los

  di f íc

de la agresión hi t leriana cont ra la Unió

escribía: «L a sociedad de l

  f u t u r o

  es

  n u e

mos seguros de la v ic toria por grande

las

  complej idades

  y los

  su f r i mi e n t o s

  en

no »

28

.

  La historia le dio la razón .

El

  ob jet ivo supremo

  de su

  v ida

  era la

 

del social ismo en t ierra alemana. « . . . C

a los esclavos encadenados a las máquin

pobres l levados

  a la

  desesperación

  en

  c

l ibres

  y

  fe l ices

  de l  fu turo ,  de una

  nueva

en princip ios

  c o l e c t i v i s t a s . . .

  El poder e

luc ionario

  ap l icado en b ien de todos lo

res, con la t ierra, las minas, la producció

y

  los barcos que  surcan  e l océano en m

obreros,

  ése es e l

  Es t a d o

  de los

  t r a b a j a d

qu e

  combat imos»

29

.

  Y e s e

  Estado

  es hoy

en nuest ro  país.

En la

  an tesala

  d e s u X I

  C o n g re so ,

  el

 

cialista

  U n i f i c ad o

  de Alemania puede de

t í t u l o  que, al dirig ir la const rucción de

e n l a R D A , se ha g u i a d o i n v a r i a b l e me

ideas

  de

  Tha l ma n n , c u mp l i e n d o

  los

  pre

dos por é l . Los comunistas pro tegen celo

poder obrero

  y

  campesino , fortalecen

 

de l

  part ido

  con las

  ma sa s

  y  ap l i c an

  c

me n t e

  la

  pol í t ica

  de

  al ianzas.

  En

  est rec

na l

  u n i d a d

  con la  U R S S  y los

  demás p

c om un i d a d

  social ista , nuest ra

  R e p ú b l i c a

 

vo r  de la co laboración con los o t ros pueb

y

  def iende act ivamente

  la paz en la

  Tie

25

  Ernst

  T h a l m a n n .  Reden

  und  Aufsatze  z

der

  deutschen Arbeiterbewegung,

  Bd. 1, 

S.

  435.

26

  E.

  H o n e c k e r .

  Reden

  und   Aufsatze,

  Bd. 9,

S.  153.

27

  C i tado

  en:

  Ernst  T ha l mann.

  Bine

  Biogr

S.  715.

2

«  I M L , Z P A ,  NL   3/9.

29

  Ernst  T h a l m a n n .  Zur Machíjrage,

  S.

  276

Page 33: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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E L   C O N T R O L S O C I AL

E N   E L

  S I S T E M A

D E

  L A  D E M O C R A C IA

S O C I A L I S T A

OGNIAN

 PANOV

miembro suplente   del C C del P artido

Comunista Búlgaro

  y

  director

  de la

  revista

«Problemas del  control   social»

L A

  C O N S E C U E N T E  p r o fund i z a c i ón  y  desarrol lo  de

l a democrac ia ,  la   c r e c i e n te pa r t i c i pa c i ón  de los  tra -

ba ja d o r e s  en la

  gestión

  del Estado, la

  a m p l i a c i ón

de los de rechos y l ibe rtades c ivi les y la e levac ión

del

  pa pe l  de las  organizac iones  de   m a s a s  en   tod a s

las

  e s fe r a s

  de la

  vida

  son una

  necesidad obje tiva

del   desarrollo

  socialista.

  La  propiedad

  social

  de los

medios   de   producc ión  hace  que se   c on jugue n  de

manera cada

  v e z má s

  orgánica

  los   intereses  y las

d e m a nd a s

  de l

  Estado,

  las

  d ive rsas

  clases  y

  g r upos

soc ia les, l as colec tividades y los ind ividuos. La gen-

te

  hace suyos

  los

  obje tivos

  de l

  E s ta d o ,

  lo

  cua l con-

tr ibuye a e levar su ac tividad soc io-pol ítica y labora l .

La   praxis  c o n f i r m a  i r r e fu ta b l e m e n te l a

  tes is

  l eninista

de que en e l

  soc ia l i smo c rece

  el

  pa pe l c r e a d o r

  de

las

  masas.

En

  la

  e t a pa

  de

  c ons t r uc c i ón

  de la

  soc iedad soc ia -

l i s ta desarrol lada

  el

  P a r t i d o C om un i s ta B ú l ga r o

( P C B ) ,

  c om o

  lo s

  d e m á s pa r t i d os h e r m a nos , v i nc u l a

e s t r e c h a m e n te

  el

  p r og r e s o

  en

  tod a s

  las

  e s fe r a s

  de

l a vida pol ítica , económica , soc ia l  e  i n te l e c tua l  a

la

  c ons ta n te a m p l i a c i ón

  de las

  ba s e s d e m oc r á t i c a s

de la gestión esta ta l , en la que ocupa un lugar im-

po r ta n te  el   control soc ia l .

S e m e ja n te c on t r o l  se

  real iza

  en   toda soc iedad ,

a d op ta nd o , po r

  s upue s to , fo r m a s d i f e r e n te s .

  Y es

que

  sin las

  no r m a s

  qu e

  r e gu l e n

  el

  c om por ta m i e n toindividual

  y

  colec tivo,

  sin

  procedimientos,  reglas

  e

i n s t i tuc i one s

  qu e

  ga r a n t i c e n

  la

  obs e r va nc i a

  de   esas

nor m a s

  es

  imposible asegurar

  la

  estabi l idad

  e

  i n te -

gridad

  de l

  si stema esta ta l .

  Lo

  i m por ta n te

  en

  cada

caso,

  lo que

  d e te r m i na

  la

  d i f e r e n c ia  c ua l i t a t i va

  de l

control en las d istintas  f o r m ac io n e s  s oc i o -e c onóm i -

cas, e s qué inte reses  d e f i e n d e  e l control soc ia l y

co n  las

  ne c e s i d a d e s

  de qué

  c l a s e gobe r na n te

  es tá

r e l a c i ona d o .

  En el

  capi ta l i smo, si rve

  a la

  bu r gue s ía

pa r a m a n te ne r  el   si stema  de   e xp l o ta c i ón .  En el so-

62

c ia l i smo, protege  los   intereses  de la  c lase obre ra ,

de

  todos

  los

  t r a ba ja d o r e s , c on t r i buye

  a

  a f i r m a r

  el

princ ipio de la justic ia soc ia l y soluc ionar los más

diversos problemas  de la  e d i f i c a c i ón  de la  nue va

soc iedad .

P a r a l e l a m e n te , c a m bi a t a m b i é n

  el

  c on te n i d o

  de l

control .

  En el

  soc ia l i smo, predomina

  el

  control  pre-

ventivo,  y no   c oe r c i t i vo , pue s  lo   f u n d a m e n t a l  es

crear   un

  c l i m a

  de

  i n to l e r a nc i a h a c i a

  la s

  a c t i tud e s

anti soc ia les.

  Así se

  e xp l i c a

  el

  h e c h o

  de que en los

países soc ia l i stas  no   t e nga n  difus ión  l ac ras  tan ex-

tendidas

  en la

  sociedad  burguesa

  como,  po r  e j e m -

p l o ,   l a d r oga d i c c i ón . La p r e ve nc i ón opo r tuna d e

toda desviac ión  de las  normas establec idas va l ién-

dose de los métodos de  i n f l u e n c ia  públ ica es e l

p r i nc i pa l

  rasgo

  d istintivo  de   nue s t r o c on t r o l

  social .

Asimismo  so n  e s pe c í f i c os  los   m é tod os  de   rea l i zac ión

de

  este

  control , l as formas y e l carác te r de ac tivi -

dades

  de las

  i n s t i tuc i one s

  cont ro ladoras. El

  c on t r o l

en   nuestra soc iedad  es, por su  propia esenc ia ,  un

asunto

  de las  m as as

  t r a ba ja d o r a s ,

  uno de los

  esla -

bone s

  de l

  si stema

  de

  autogobie rno soc ia l i sta

  de l

pueblo.

  En

  vi r tud

  de la

  naturaleza democrát ica

  de

la

  nueva soc iedad ,

  este

  control adquie re

  un   ca r ác t e r

cada

  vez más

  r e p r e s e n ta t i vo . Le n i n c onc e d ía e no r m e

i m por ta nc i a

  a

  esta

  c i r c uns ta nc ia . Mi r a nd o

  al

  f u t u r o ,

señalaba

  que e l

  c on t r o l «d e be

  se r

  p r a c t i c a d o ,

  al

princ ipio, por l as organizac iones obre ras y luego por

toda

  la

  pob l a c i ón  sin

  excepción»

1

.

Tal enfoque  se va  p l a s m a nd o  con   éxi to  en los  pa í-

se s

  soc ia l i stas

  a

  medida que

  se

  desarrol lan

  y

  pe r -

f e c c i ona n  los

  p r i nc i p i o s

  de la

  democrac ia .

  En

  este

orden

  de

  ideas ofrece indudable inte rés

  la   tes is  de

l a nueva redacc ión de l Programa de l  PCUS  de que

e l partido «coadyuvará a e levar l a e fic ienc ia de

control esta ta l

  y

  soc ia l . Considera

  la

  l abor

  de los

t r a ba ja d o r e s  en los

  ó r ga nos

  de

  control

  popular

  c om o

una i m por ta n te  f o r m a  de desarrol lo de su madurez y

ac tividad

  po l í t i c a s

  en la

  d e fe ns a

  de los

  i n te r e s e s

populares, de educac ión de l  e n f o q u e  esta ta l de los

asuntos y de ac tividad d i l igente hac ia los bienes

públ icos»

2

.

El   c on t r o l «d e s d e  abajo»,  es dec i r , por parte de

los   t rabajadores  y sus

  o r ga n i z a c ione s ,

  en la  sociedad

soc ia l i sta

  se

  c on juga o r gá n i c a m e n te

  con el

  c on t r o l

«desde arriba»,

  o

  sea ,

  po r

  pa r t e

  de l

  E s ta d o ,

  po r

c ua n to

  e s te ú l t i m o e xp r e s a

  los   intereses  de la   clase

obre ra y de todo e l pueblo. Ambos «sumandos» con-

fo r m a n e l

  si stema

  de

  control soc ia l

  qu e

  f u n c i o n a

bajo

  la d i recc ión de l partido comunista en

  tres

  -ver-

t i e n te s  i n t e r re l a ci o n a d a s .

Primero,

  el

  d e r e c h o

  de

  c a d a c i ud a d a no

  a

  partic i -

pa r  en los  asuntos esta ta les,  i n f l u i r  en la  l a bo r  de l

apara to administra tivo

  a

  través

  de los

  conse jos

  po -

pulares,

  las

  organizac iones soc ia les

  y las

  insti tuc io-

ne s d e c on t r o l e s ta ta l y popu l a r o , d i r e c ta m e n te ,

a través

  de sus

  respec tivas colec tividades labora les.

Segundo, l a ac tividad de las insti tuc iones soc ia les

espec ia l i zadas:

  las

  comisiones centra l

  y

  loca les

  de

1

  V. I. Lenln.  Obras

  Completas,

  2a

  ed.,  Car t ago ,  B u e n o s

Aires ,

  t.  X X V I I I ,  p.

  359.

2

  Programa del PCUS

  (nueva redacción .

  Pravda,  7  de

m a r z o  de   1986.

control y revisión de l PCB , los comi tés de co ntrol

esta ta l y popular, intrasec toria l y espec ia l i zado, de

finanzas, ca l idad y estándares, h igiene soc ia l , pro-

t e c c i ón

  de l

  e n to r no , e t c . T e r c e r o ,

  la

  f a s e i m pr e s c i n -

d ible en e l proceso de d i recc ión que supone la com-

probac ión

  de l

  c um pl i m i e n to

  de las

  d e c i s i one s a p r o -

badas,  por los  organismos d i rigentes  de   todos  los

nive les.

Nue s t r o pa r t i d o s e p r e oc upa c ons ta n te m e n te d e

la ul te rior ampl iac ión

  de las

  bases democrá ticas

  de l

c on t r o l  en   todos  los   eslabones  de l  si stema pol ítico.

El X I I

  Congreso

  del PCB   (1981)  señalaba:

  «...se

debe l l evar  a  cabo  un

  auténtico

  control  a  nivel  de

todo el  pueblo   qu e  a s e gu r e  el   c um pl i m i e n to  de las

t a r e a s p l a n te a d a s y c r e e una a tm ós fe r a d e i n to l e -

r a nc i a f r e n te a q u i e ne s i n f r i nge n l a d i s c i p l i na , a t e n -

tan   c on t r a  la   pro piedad -soc ia l i sta  y los  d e r e c h os

de los

  c i ud a d a nos , c on t r a c ua l q u i e r i n te n to

  de es-

quivar o incumpl i r l a l ey

  social ista»

3

.

Estos princ ipios

  ha n

  sido desarrol lados

  en los

m a te r i a l e s p r e pa r a d os po r e l pa r t i d o pa r a s u   X I I I

Congreso.

Nuevas condiciones, nuevas posib i l idades

En e l

  p r oc e s o

  de

  e d i f i c a c i ón

  de la

  soc iedad

  so -

c ia l i sta desarrol lada

  en

  nuestro pa ís ocurren cam-

bios cua l i ta tivos

  en

  m uc h a s e s fe r a s

  de la

  vida ,

  lo

c u a l  c on t r i buye

  a

  e levar

  el

  pa pe l

  de las

  masas tra -

ba ja d o r a s

  en e l

  control soc ia l . ¿Cuá les

  de   estos

  c a m -

bios   son los más  sustanc ia les?

En

  primer

  lugar , la

  transformac ión

  del Estado

búlgaro en un Estado de todo e l pueblo. La base

e c onóm i c a  de tal

  p r oc e s o

  es la

  e l i m i na c i ón

  de la

propiedad privada sobre

  los

  m e d i os

  de

  p r od uc c i ón

y

  l a c reac ión de una soc iedad única de todo e l

pue b l o

  ( c ons e r vá nd os e , po r s upue s to , l a p r op i e d a d

p e rso n a l  d e l o s c i ud a d a n os ) . E l 9 0 % d e l a r e n ta

na c i ona l  es   p r opo r c i ona d o  por las  e m pr e s a s púb l i -

cas; ce rca de l 4%, por l as coopera tivas y aprox i -

m a d a m e n te

  un 6%, por las

  e c onom ía s a ux i l i a r e s

  de

l a poblac ión

 4

.

El   E s ta d o a c túa e n nom br e y po r e nc a r go d e l

p u e b lo  c om o p r op i e ta r i o

  de

  todo

  el

  pa tr imonio soc ia -

lista,

  c onc e d e

  a los

  c i ud a d a nos a m p l i o s d e r e c h os

  y

pe r fe c c i ona c on t i nua m e n te

 l as

  condic iones para

  e l de-

sarrol lo po l i facé tico de la pe rsona . G arantiz a a cada

cual l a posibi l idad de traba jar , c rea nuevos empleos

a s um i e nd o tod os l o s

  gastos

  q ue s upone l a c a pa c i t a -

c ión

  y

  r e c a pa c i t a c i ón  p r o f e s io n a l

  de los

  c ua d r os ,

ga r a n t i z a

  la

  i gua l d a d

  de la

  m u j e r

  en

  todas

  las es-

fe ras soc ia les, inc luida la remunerac ión de l  t r ab a j o ,

y

  se

  p r e o c u p a

  de

  m e j o r a r

  el

  s i s t e m a

  de

  sanidad.

Coope r a nd o

  con los sind ica tos, e l Estado asumió e l

pago   de   pensiones  a  todas  las   c a te go r ía s  de   t r a ba -

j a d o r e s y

  h a c e m uc h os a ños

  qu e

  e s ta b l e c i ó ba ja s

edades de  j u b i l ac ió n —5 5  años para muje res y 60

5

  T.  Z h i v k o v .

  Balance

  del Comité

  Central

  del Partido

Comunista

  Búlgaro  al

  XII   Congreso

  y las

  tareas inme-

diatas

  del

  partido.  S of ía ,

  Press,

  1981,

  p. 79.

4

  Forma

  especial

  d e p r o p i e d a d

  personal

  qu e  i n c l u y e

p e q u e ñ a s  d e p e n d e n c i a s , g a n a d o  produc ti vo,

  aves,

  abe jas ,

cul t i vos

  agrícolas

  y

  pequeños aperos.  — N.

  de la

  Red.

para

  h om br e s — ,

  o f r e c i e nd o a q u i e ne s

posibi l idad

  de

  s e gu i r t r a ba ja nd o d e s pué

la   e d a d c o r r e s pond i e n te .

Estos

  y

  otros muchos logros soc ia les,

 

de l

  s is tema  pol ítico

  y la a fi rm ac ión

legal soc ia l i sta  ha n  convertido  a  nue s t

un E s ta d o d e nue vo t i po : un E s ta d o q u

su s

  func i one s

  no

  sólo

  en

  nom br e

  de l

 

ante todo, y en todo, en bene fic io de

ha superado la desconfianza secular

c i ón h a c i a e l E s ta d o e n t a n to q ue i n

explotac ión, de fensor  de los

  ricos

  y 

l a l ibe rtad .

Como  c ons e c ue nc i a , t a m b i é n h a n c a m

nera  c ua l i t a t i va  la s  func i one s e s ta ta l e s

Su

  p r i nc i pa l r a z ón

  de ser

  consiste aho

ger los

  inte reses

  de

  todo

  el

  pueblo con

se de

  vu l ne r a c i one s

  y

  a t e n ta d os . E s to s

je t i vos  a los que

  si rven

  su s

  o r ga n i s m o

la mi l ic ia , los tr ibuna les y e l minist e r

Una importante pecul ia ridad de la p

de la

  edificación socialista

  en

  B u l ga r i

c iente partic ipac ión d i rec ta

  de los

  t r a

la administrac ión

  de los

  asuntos esta ta

tro

  país

  se

  r e c u r r e

  en

  gran esca la

  a

de l re fe réndum. Fueron sometidos a d

los

  p r oye c tos

  de

  nue va Cons t i tuc i ón ,

  d

Conse jos Populares y de los códigos p

f am i l i a ,

  de

  Tesis

  de l CC de l PCB

  sobre

 

de l

  si stema

  de

  educac ión,

  los

  p r oye c

mentos de los congresos de l PC B , los

sicos

  de la conce pc ión de l nu evo Có

bajo, etc.

  Tras

  la   aprobac ión  de la ley

Na c i ona l po r l a A s a m bl e a P opu l a r (m a r

se

  a m p l i a r on c ons i d e r a b l e m e n te

  los

  d e r

c i ud a d a nos

  en la

  d iscusión

  de las

  res

los organismos  cen t r a l e s  y loca les de

a d opc i ón d e d e c i s ione s c onc r e ta s m e d i

( r e f e r é n d u m ) .  P o r s upue s to , c on a yud a

d um s  no se  pue d e  dar   s o l uc i ón  a  todo

m as

  cotid ianos.

  Po r

  e s ta r a z ón ,

  ha n

 

la

  vida

  de

  nuestra soc iedad

  do s

  f o r m as

m a ne n te s  e  i n te r v i nc u l a d a s  de   pod e r p

La

  primera es conoc ida con e l nom

cipio  estatal-social  o  social-estatal  en

de d istintas esfe ras de la  v ida  e c onóm

c u l tu r a l , lo c ua l s upone l a t r a n s fe r e n c

f u n c io n e s

  de l

  E s ta d o

  a las

  organizac io

La   Consti tuc ión de la repúbl ica l es ha

derecho de inic ia tiva legisla tiva . El

P a t r i a

5

,

  a l r e s o l ve r p r ob l e m a s d e i m p

a ta ñe n a pob l a c i one s y c om un i d a d e s c o

d e c onvoc a r r e fe r e n d um s l oc a l e s . Los

se

  i nc o r po r a n t a m b i é n

  cada

  v e z má s a

l o s o r gan i s m os r e p r e s e n ta t i vos . De s ta

de d i fe rentes organizac iones, de la c ien

tu r a pa r t i c i pa n

  co n

  ac tividades

  no

  r e m

e l t r a ba jo d e l a A s a m bl e a  P o p u l a r

G

  y

5

  La   m a y o r  o r g a n i z a c i ó n  s oc i o-pol í t i ca

1 942 ; como mi embros col ec t i vos   la

  integra

ciones y

  uniones

  ar t í s t i cas , inclu idos los

l as Juven tudes  Comuni s tas .

  — N. d e la   Red.

6

  P a r l a m e n t o

  de una

  cámara ,

  ó rgano sup

der

  estatal

  en la

  R P B .  —  N. de la   Red.

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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de   Es t a d o

7

.  Lo s  consejos populare s locales   crean

d e p a r t a me n t o s

  y

  serv icios ex t ranumerarios

  y

  comi-

siones de urbanizac ión , de orien tación profesional

de los jóvenes, de seguridad del t ránsi to , e tc .

Lo s  princip ios social y estatal se conjugan en mu-

ichas  esferas de la gest ión . Sobre esta base  f u n c io n a ,

por   e jemplo,  la Unión Agroindust rial Nacional , que

agrupa a escala del país y en base al p rincip io de

voluntariedad

  a las organizaciones estatales y co-

operativas encargadas  de la  producción , e laboración

y

  venta

  de

  productos agropecuarios

  y del

  asesora-

miento   c ientífico,  técnico y de o t ra índole al sector

agríco la. La creación de  esta  Unión rebasa con mu-

cho el marco de una decisión de t ipo económ ico-

organizat ivo corrien te . Se t rata de una nueva   fo r m a

que

  c o mp a g i n a

  las   func i one s  y los

  mé t o d o s

  de di-

rección estatal con los de asociación voluntaria de

t rabajadores y t raza las   vías  para

  pe r fe c c i ona r

  la

gest ión económica de nuest ra sociedad.

E n fo r m a  análoga está organizada la labor del

Conse jo  Superior de Enseñanza, del  Comité  del Tra-

bajo

  y  Asistencia

  Social  a d jun to

  al

  Consejo

  de Mi-

nist ros,

  y de la

  Asoc iac ión  Bú l g a ra  para  Tu r i smo

  y

R e c r e o  de los Trabajadores. El propio carácter de-

mocrát ico de su formación y   func i ona m i e n to  a mp l í a

considerablemente

  la

  base social

  de la

  gest ión . Per-

mite reso lver de manera racional y con conocimien -

to de

  causa  mu c ho s p ro b l e ma s

  sin

  a u me n t a r

  la

  p lan-

t i l la del aparato  oficial ,  crea condiciones favorables

para e l cont ro l social sobre la act iv idad de   dife-

ren tes organizaciones, departamentos

  y

 f u n c i o n a r i o s ,

r e fue r z a  el papel y la   i n f l ue nc i a  de la opinión de

«la

  base» .

La

  otra  fo r m a  nueva de poder popular guarda re-

lación

  con   la ampliación de los derechos y las po-

sibilidades

  de las

  colectividades

  de

  brigadas, empre-

sas,  instituciones

  y

  organizaciones   en la  gestión  es-

ta tal .

  La s

  co lect iv idades laborales, especialmente

  la s

que   t rabajan en la

  p r od uc c i ón ,

  se convierten cada

ve z

  más en

  gerente  ac tivo,  a u t ó n o mo

  y con

  p lenos

derechos de la propiedad social ista , en organizacio-

ne s  autogest ionar ias .  Con t r i buye  a este proceso la

implantación

  a mp l i a  y  e f i c az  de los  p r i n c i p i o s  de

autogest ión económica, gracias a lo cual los in te-

reses  económicos de la sociedad se conjugan mejor

con los in tereses del personal de las empresas y

los de cada t rabajador.

La

  au togest ión económica v iene apl icándose en la

repúbl ica desde hace bastan te t iempo. Su e tapa ac-

tual de desarro l lo está l igada a la in t roducción del

«nue vo e n foq ue  económico» que estab lece una re la-

ción de dependencia directa en t re e l salario del

obrero y los resu l tados f inales del t rabajo de la

brigada  y de   toda  la  co lect iv idad  de la  empresa.

Los t rabajadores  participan  directamente  en la  dis-

t ribución  de los  ingresos ten ie ndo   en   cuenta  el

aporte de cada miembro . En esencia, e l lo corres-

ponde al papel económico de dueño de la propiedad

social ista ,

  .que

  le ha

  sido

  c on fe r i d o  al

  co lect ivo

  de

la empresa. D e  esta  manera, todos los t rabajadores

están  interesados  en   ahorrar recursos, cumplir  lo s

7

  M á x i m o  ó rgano permanen te   de l  poder  e sta ta l , e s

legido

  por la  Asamblea Popu lar .

  —

 N. de la

  Red.

compromisos   y elevar la  rentabilidad  de la  produc-

ción.

Se

  ha n

  igualado

  más las

  posib i l idades

  de los di-

rigentes y los e jecutantes para real izar e l con t ro l

y

  administ rar

  los

  medios

  de

  producción .

  La

  propia

est ructura orgánica de la gest ión económica supone

la   part ic ipación directa  de los  t r a b a j a d o re s  en la

misma. El órgano colect ivo de dirección de la em-

presa  es la  asamblea general  de   obreros  y  e mp l e a -

do s  (e¡n

  grandes empresas,

  la  asamblea  de   apodera-

dos) que t iene facul tades para so lucionar los pro-

b lemas básicos de la producción , e l t rabajo y la

v ida del personal . Del t rabajo corrien te se ocupa

el consejo económ ico in tegrado por representantes

de la administ ración , ingenieros, técnicos y obreros

que

  son

  elegidos

  por la

  asamblea general

  o la re-

unión  .de  apoderados y que rinden cuentas an te e l la .

La s

  co lect iv idades laborales hacen valer cada

  ve z

m ás s u   derecho  a  e leg ir dirigentes, regular  su   pro-

p ia composición y part ic ipar directamente en su

fo r m a c i ón .  A p ru e b a n

  los

  planes

  de

  desarrollo socio-

económico y dist ribuyen los  ingresos  de acuerdo

con el  aporte  de  cada  uno . Todo el lo e leva   la  res-

ponsabi l idad

  de las

  co lect iv idades

  por el

  c u mp l i -

miento   de las  decisiones aprobadas.  Se   e l imina  un a

serie

  de factores que debi l i tan la discip l ina y laact iv idad laboral

  y

  social.

«Lo   fundamental  ahora

  — s eñ al ab a

  Todor Zhivkov—

es elevar la  func i ón  cont ro ladora de la co lect iv idad

laboral , convert i rla en

  fue r z a

  de primordial impor-

tancia  en e l  sistema  de   cont ro l social»

8

.

Los

  nuevos procesos que se operan en la sociedad

búlgara demuest ran ,  por lo tanto, que la   democracia

socialista  sigue profundizándose y desarro l lándose.

Este  f e nóm e no  es paten te también en la esfera del

cont ro l

  social.

  Lo s  t rabajadores obt ienen posib i l ida-

des

  cada vez más amplias no  sólo  para  expresar  su

opinión  e

  i n f l u i r

  en la  t o ma  de   decisiones  en el  seno

de

  los

  organismos  esta ta les

  y

  sociales

  y en las co-

lect iv idades laborales,  sino  t a mb i é n p a ra c o mp ro b a r

cómo   se  c u mp l e n  estas  decisiones  en la  práct ica.

El  control social en acción

Como  se ha  dicho,  al   partido  comunis ta, que

  trata

los objet ivos

  de l

  desarrollo social,

  le

  c o r re sp o n d e

el

  papel rector

  en el

  sistema

  de

  cont ro l .

  El

  cont ro l

del part ido t iene carácter pol í t ico y es real izado a

t ravés

  de los

  comunistas

  qu e

  t r a b a j a n

  en las

  orga-

nizaciones es tatales  y sociales y en las co lect iv ida-

des laborales. Abarca a un   c úm ul o  de cuest iones

relacionadas con el  c um pl i m i e n to  correcto y conse-

cuente de las metas p lan teadas. En la e tapa actual ,

se

  presta

  especial atención

  al

  papel

  de los

  comunis-

tas en la promoción del nuevo   e n foq ue  e c o n ó mi c o ,

la superació n de los métodos de dirección burocrá-

ticos,

  de

  ordeno

  y

  mando,

  y la

  p re v e n c i ó n

  de

  deci -

siones voluntaristas.

En   este  sistema de cont ro l les corresponde un

lugar

  central

  a las

  organizaciones

  de

  base

  de l

  p a r -

8

  T.

  Z h i v k o v .

  Trabajo creador

  y

  apasionado,   en   Pro-

blemas  del   control  social,

  1983, Mil ,  p. 5 (en  b ú l g a r o ) .

t ido ,

  cada una de las

  cuales

  es el

  núcleo pol í t ico

de la correspondiente co lect iv idad laboral . Tienen

facul tades para cont ro lar

  la

  act iv idad

  de los

  c o mu -

nistas  que in tegran la dirección administ rat iva y

del Estado . Las organizaciones del part ido cont ri -

buyen

  a

  e n sa n c ha r

  los

  derechos

  de las

  co lect iv ida-

de s  laborales.

La fue rza  del part ido es determinada en muchos

aspectos

  por su

  unidad ideológica

  y

  organizativa,

por las cual idades pol í t icas, p ráct icas y morales de

los comunistas. En el PCB se ha estab lecido un

cl ima

  pol í t ico-moral que cont ribuye a desarro l lar la

in iciat iva co lect iva y , al mismo t iempo, educa la in -

tolerancia

  hacia los defectos. A n ivel de la co lec-

t iv idad es part icu larmente  be né f i c a  la   i n f l ue nc i a

que ejercen  la  discusión  de los  problemas corrien tes

en

  asambleas

  del

  p a r t i d o

  y la

  e laboración

  de mé-

todos  conc i re tos  para superar las def ic ien cias y los

errores.  En   este  p lano , t iene gran importancia   la

ac tividad  de las comisiones de rev isión y cont ro l

del Comité Cent ral y de los comités  locales  del par-

t ido . Estos organismos veri f ican cómo cumplen los

comunistas las normas de discip l ina in terna y esta-

tal ; estudian las apelaciones cont ra e xpulsiones y

sanciones impuestas

  a

  mil i tan tes

  de l

  part ido

  por sus

organizaciones.

  Mi les

  de act iv istas part ic ipan en e l

t rabajo de  estas  comisiones, lo cual permite im-

primir   al

  cont ro l

  un

  carácter sistemát ico , ob jet ivo

y  público.

B a j o  la dirección del PCB se amplían las  funcio-

nes controladoras de

  todos

  los

  eslabones  del  sistema

pol ítico   de la sociedad, en t re los que corresponde

un lugar muy importan te a los consejos populares,

órganos  r e p re se n t a t i v o s

  de l

  poder estatal .

D e

  a c u e rd o

  con la

  C o n s t i t u c i ó n

  de la

  repúbl ica,

el   control superior  sobre la  actividad  de los  orga-

nismos  estatales  c o r re

  a

  cargo

  de la

  A sa mb l e a

  Po -

pular,

  la cual puede, por   -ejemplo,  anular decisiones

de los

  órganos superiores

  de

  poder e jecut ivo , in t ro -

ducir  cambios en su est ruc tura y compos ición , e tc .

En

  los

  períodos

  de

 sesiones

  de la

  A sa mb l e a P o p u l a r ,

e l Presidente del Consejo de Minist ros y los minis-

ter ios  in forman ante e l la de su gest ión . Las   comi-

siones permanentes de la Asamblea Popular, que en

nuestro

  país suelen

  denominarse

  co n

  toda  razón

«pequeños

  parlamentos» ,

  cont ro lan la

  observancia

de las leyes y decisiones adoptadas por e l o rganis-

mo

  supremo de poder, los resu l tados de su ap l ica-

c ión  y supervisan la ac t iv idad de los ministerios,

departamentos y comités e jecut ivos de los consejos

populares comarcales.

  Es

  c a d a

  vez más

  a mp l i a

  y

dinámica la práct ica de los in formes de minist ros

a las  comisiones.  Se   r e c u r re  más a  m e n u d o  a la

práct ica de las comisiones parlamentarias de con-

t ro l , las encuestas y consul tas con la part ic ipación

de representantes

  de l

  pueblo .

Los

  consejos popular es locales

  ve r i f i c a n  el

  c u m-

p l i m i e n to  de los p lanes de desarro l lo socio-econó-

mico  en sus  respect ivos dist ri tos, cont ro lan cómo  se

resuelven los problema s re lacionados co n la sat is-

f a c c i ón  de las necesidades comu nitarias, domést icas

y  o t ras de la po blación , superv isan la act iv idad eco-

nómica   de las  empresas,  la s  condiciones  de   t r a b a j o

en las mismas y la observancia de la le

cialista.

A l  mismo t iempo,  se  ha refor zado el

los e lectores sobre e l   t r a ba jo  de los c

pulares de todos los n iveles y sus respec

nos. Los consejos rinden cuenta de ma

mát ica  ante  la  población;  se da cada v

bl ic idad a su labor. Los diputados in form

plimiento   de los  mandatos  de l  e lectorad

a

  discusión

  de los

  t r a b a j a d o re s

  los

  p r

leyes y decisiones, estudian y t ienen en

su act iv idad la opin ión públ ica. Los e lect

revocar  al   diputado  o  encomendarle al

derecho  éste

  de l

  cual hacen amplio uso

plantea

  la

  cuest ión

  en los

  siguientes tér

ciudadano'  debe

  tener

  conciencia  de que 

sentado

  en los

  organismos

  de l

  p o d e r

que  puede

  dirigirse

  a los  diputados  e

ayuda o pro tección para lograr una so l

a  sus

  problemas.

Sin embargo, como lo demuest ran los

de estudios sociológicos,

  la

  part ic ipación

indirecta   de los

  t rabajadores

  en los

  asu

les es

  todavía insuf ic ien te . Parte consider

dirigentes l imita

  la

  part ic ipación real

  en

o

  la reduce a un acto meramente

  form

tos de  burocratismo,  demasiadas  reunion

tr . iunfa l i smo

  y , en ocasiones, incluso

fenómenos

  qu e

  t ienen

  un a

  repercusión n

distintas  esferas  de la  vida social  y  lab

A

  veces ocurre que los defectos en

los métodos de

  'dirección,

  sobre todo a n

ganismos locales,

  se

  nu t ren

  de los

  in tere

po . Sólo una part ic ipación directa y co

los

  t r a b a j a d o re s

  en la

  gest ión , inclu ido

social,  puede  superar  las   barreras  de lo

grupales   y garant izar un c l ima creador y

El

  C o mi t é  de  Contro l Estatal  y

  Popul

nado directamente

  al

  Conse jo

  de

  Mini

de amplios  poderes .  El   Comité  cont ro la

miento de las leyes y disposiciones del

los

  planes

  y

  tareas  esta ta les;  c o mb a t e

  la

nes de la

  discip l ina

  y las

  ma n i f e s t a c i o n

l ismo, departamental ism o, ne gl igencia, 

papeleo y burocrat ismo. Toda su   ac tivi

buye  a

  perfeccionar

  el

  t r a b a j o

  de l

  a p a r

elevando el sen t ido de responsabi l idad

bajadores  por los  asuntos  de la  socieda

fin

  se

  real izan comprobaciones

  y

  concu

empresas  e  inst i tuciones  se a  cual  sea su

ción  departamental . Se ha estab lecido

según

  la

  c u a l

  los

  dirigentes

  de

  todos

 

deben estudiar sin demoras las sugerenc

mendaciones

  de los

  organismos

  de

  con

y popular, e l iminar los defectos y las i

detectadas

  e

  i n f o rma r

  en los

  p lazos

sobre las medidas adoptadas.

El   Comité

  de

  Contro l Estatal

  y

  Popula

homólogos

  a

  n ivel

  de

  u n i d a d e s a d mi n i s

rri toriales

  — c o ma rc a s y

  comunas—

  y se

comisiones  independientes de cont ro l

cada colect iv idad laboral . Al sancionar a

tores

  de la

  discip l ina,

  la s

  medidas

  de

  c a r

6

Page 35: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 35/51

(advertencia, discusión de los materiales sobre las

in f racciones en  asambleas  de

  t r a ba ja d o r e s

  o de or-

ganizaciones

  sociales)  se   conjugan  co n  multas  y

dest i tuciones.

Nue s t r o  part ido procura incorporar a todos los

t r a ba ja d o r e s

  al

  control

  constan te y met icu loso , desa-

rro l lar la in ic iat iva del gran e jérci to de cont ro lado-

res populares en la lucha cont ra las def ic iencias y

e d uc a r  a

  cada persona

  en un

  espí ri tu

  de

  i n t o l e ra n -

cia hacia  esas  defectos. Junto con un pequeño apa-

rato  de p lan t i l la en  todos  los eslabones del Comité

func i ona n

  secciones  e x t ra n u me ra r i a s

  que se

  encar-

gan de  di feren tes esferas  de la  economía,  ,1a  c iencia

y

  la cu l tura y en cuya labor part ic ipan obreros,

campesinos, empleados, pensionistas, amas

  de   casa

y

  representantes de dist in tas organizaciones socia-

les, tan to comunistas como personas no af i l iadas

al

  part ido .

  La s

  comisiones

  de

  cont ro l popular

  qu e

actúan en las co lect iv idades laborales, cuentan con

más de  250.000

 mi e mb ro s .

Por supuesto

  -que

  la part ic ipación de masas es

mu y  importan te , pero no garant iza por  sí  sola la

ef icacia del cont ro l . Es imposib le lograr éx i to sin

e l e va r  la

  responsabil idad personal

  de

  cada

  uno de

sus in tegrantes, sin  inculcarle  la idea de que los

derechos

  concedidos suponen, al mismo t iempo, obl i -

gaciones complementarias y nuevas ex igencias a las

cual idades práct icas y mo rales del cont ro lador. De

ahí que las

  co lect iv idades laborales,

  al

  promover

  a

sus carneradas a los organismos de cont ro l , den pre-

f e r e nc i a

  a personas im parciales, con au toridad, f ie -

les a los princip ios y que sien ten como in tereses

propios

  los

  intereses

  de

  todos.

  Si les

  fal tan conoci-

mientos especiales, experiencia y hábi tos de t rabajo

anal í t ico ,  lo s  f u n c i o n a r i o s  de   p lan t i l la  le s  prestan

toda la ayuda necesaria .

Organizaciones sociales de masas  tales  como el

Frente

  de la

  Pat ria ,

  los

  Sindicatos  Búlgaros

  y la

Unión D imi troviana  de la Ju ventud Comunista de-

sempeñan un papel importan te en e l sistema de con-

t ro l social . Cada

  una de

  estas  organizaciones t iene

su propia esfera de cont ro l b ien  de finida .  Los sin-

dicatos,

  pa r

  e jemplo , velan

  por que se

  observen

est ric tamente

  la

  leg islación laboral

  y las

  n o rma s

establecidas de remuneración y regulación del t ra-

bajo ,  v ig i lan que no se vulneren los derechos de

las  colectividades,  de

  cada  obrero

  y empleado.  Com-

prueban cómo se garant iza e l rég imen del t rabajo

y  el

  descanso ,

  se

  c u mp l e n

  los

  p lanes

  de

  c o n s t ru c -

ción

  de

  v iv iendas, estab lecimientos cu l turales

  y de

servicios,   c ó mo

  se

  sat isfacen  otras  necesidades

  de

la

  población . Teniendo en cuenta que hoy es muy

importan te perfeccionar la gest ión , los sindicatos

se encargan asimismo de cont ro lar la observancia

de las  n o rma s  de   f u n c i o n a mi e n t o  de l  me c a n i smo

e c onóm i c o .

Representantes de las organizaciones sociales par-

t ic ipan en e l t rabajo de cada organismo estatal ,

cont ro lando asi su act iv idad. Los dirigentes de to -

do s

  los   niveles tienen  la  obligación  de   coordinar

sus   decisiones, órdenes  y  disposiciones  con el  sin-

dicato y e l Kom somol D imit roviano . Las organiza-

ciones  sociales part ic ipan

  sin

  f a l t a

  en las

  v e r i f i c a -

ciones  real izadas  por los  organismos administ rat ivos

y

  e l Comité de Contro l Estatal y Popular.

66

Cada  institución

  de

  control

  se

  encarga

  de

  d e f i n i r ,

en

  el  marco  de su  competencia,  los   temas, métodos

y

  formas

  de

  trabajo.

  Al

  mismo  tiempo

  ha y

  esferas

comunes

  a

  todas  ellas:

  el

  anál isis

  de l

  cumplimiento

de las normas y decisiones estatales; la preocupa-

c ión

  por que se aprovechen mejor los potenciales

product ivos

  creados por e l pueblo y se ahorren re-

cursos laborales y materiales; la lucha cont ra e l

s obo r no ,

  contra  los   intentos  de   lucrarse  a  costa  de

la sociedad, etc.

Un o

  puede preguntarse: ¿Para

  qu é

  hacen  f a l t a

tan tos organismos

  de

  cont ro l

  co n

  funciones simila-

res?  ¿N o  será  que se t rata de una distorsión «de-

pa r ta m e n ta l i s t a » ,

  pues puede ocurri r que varias co-

misiones

  de

  control visiten

  a la

  misma colect iv idad

l abora l   proc urando resolver al mismo asunto y mo-

lestando sin  necesidad  a la  gente?  Pese a la unidad

de objet ivos, cada inst i tución de cont ro l t iene, como

ya señalamos  antes,  su propia esfera de acción b ien

d e f in id a

  y sus derechos y obl igaciones part icu lares.

Es   verdad que aún t ienen lugar casos de parale l is-

mo ,  pero éstos se deben a defectos de organización .

Con

  todo, la propia v ida ha sugerido una so lución

rac ionad  del problema: coordinar las act iv idades, in -

tegrando en una misma comisión a   r ep r es en t an t e s

de   diferen tes organismos.

Lo s  medios de comunicación dan a  conocer  los

resul tados de las comprobaciones. La prensa cent ral

y

  local publ ica sistemát icamente materiales

  bajo  la

rúbrica   «Control  del pueblo». Los periódicos, la ra-

dio y la TV real izan invest igaciones propias de ca-

so s

  denunciados

  por los

  ciudadanos, ampliando

  de

esta  manera  e l campo y las formas de cont ro l .

P re s t a n  constante  atención , por e jemplo , a los pro-

b lemas co t idianos

  del uso

  racional

  de l

  agua,

  el

  a ho -

rro de

  e lect ric idad

  y la

  pro tección

  del

  en torno .

  Se

ha creado la   revis ta  especial izada  Problemas

  de l

  con-

trol social

  que sin te t iza y di funde la experiencia

atesorada

  por las

  masas.

La s

  perspect ivas  de perfeccionam iento del cont ro l

social han sido def in idas en las reso luciones de

nuest ro part ido . Se ampliará la part ic ipación de los

t rabajadores   en

  esta

  importan te act iv idad; gradual -

m e n t e

  se

  irán  t r a n s f i r i e n d o

  a las

  organizaciones

de masas algunas funciones de los organismos de

gest ión del Estado . Habrá que mejorar e l est i lo del

t rabajo  de  todos  los eslabones del  sistema  de  con-

trol ,  perfeccionar la coordinación y poner más em-

peño

  en

  el iminar

  las

  def ic iencias detectadas. Este

e n foq ue  responde a los in tereses de B ulgaria socia-

lista  y de su pueblo .

D I S I P A R L A S N U B E S

D E

  T E N S I Ó N   E N

E L   S U D E S T E

  D E

  A S I A

T H O M A S S I N U R A Y A ,

miembro de la  dirección  del Partido Comunista

de Indonesia

E S TO S  Ú LT I M O S A Ñ O S ,  el

  imperial ismo, an te

todo

  el

  n o r t e a me r i c a n o ,

  ha

  in tensi f icado

  su

  act iv i -

dad en

  Asia

  y el

  Pacíf ico ,

  part icu larmente

  en e l

Sudeste de

  Asia.

  La in tención de Washington de

convert i r nuest ra reg ión

  en un

  «área

  de los

  in tere-

ses de   EE.UU.»  se

  debe

  a

  varias c i rcunstancias: pri -

mero, los

  países

  de la reg ión ocupan una

  si tuación

ge og r á f i c a  muy pecul iar, con acceso a dos océanos,

el

  I n d i ' C O

  y el

  Pací f ico ; segundo,

  su

  p o b l a c i ó n

  de

cerca de 400 mil lones const i tuye un enorme   «depó-

sito»

  de fuerza de t rabajo y , por tan to , un impor-

tan te potencial est ratég ico-mil i tar; tercero ,  se

  trata

de una región rica en pet ró leo , caucho, estaño y

otros  recursos  n a t u ra l e s a mp l i a me n t e u t i l i z a d o s e n

la

  indust ria

  de

  guerra.

Esto expl ica

  por qué e l

  i mp e r i a l i smo

  de

  EE.UU.

se

  esfuerza  tanto

  po r

  incorporar

  a los

  países

  de l

Sudeste de Asia, que siguen la v ía capi tal ista de

desarro l lo ,

  al

  « e n g ra n a j e »

  de sus

  designios est ra-

tég icos y no só lo a n ivel reg ional sino también

global.

  Es

  sabido

  qu e

  Wa sh i n g t o n

  ha

  c i rc u n d a d o

  el

p laneta con bases mil i tares y procura ensamblar en

todas partes b loques mil i taristas que puedan ser-

vi rle

  como puntos de apoyo mil i tar y pol í t ico . El

Sudeste de Asia es para é l un eslabón clave de

esta cadena.

La

  A d mi n i s t ra c i ó n

  de   EE.UU.

  considera

  la

  mil i ta-

r i z a c i ón

  de nuest ra reg ión como uno de los más

importan tes factores de mantenimiento de su propia

influenc ia . A   esto  se   debe  la  a mp l i a  « ay u d a»  mil i tar

que Estados Unidos dirige a los   países  del Sudeste

de Asia. El

  f lujo

  de armas en procedencia de Norte-

a mé r i c a

  crece  de año en

  año .

  Lo s

  a rma me n t o s

  má s

modernos se dest inan en primer lugar a los reg íme-

nes que

  p o n e n

  má s

  celo

  en

  servir

  al

  i mp e r i a l i smo

n o r t e a me r i c a n o . R e c i e n t e me n t e   EE.UU.  suscrib ió  un

acuerdo

  con

  Tai landia para

  el

  suminist ro

  de 12

  caza-

bombarderos F-16-C por una suma de 318 mil lones

de   dólares;

  Singapur recib irá

  8

  aparatos

  de

  este

tipo.  En un in ten to de tomarse e l desqui te por su

estrepitosa  derro ta e n Indochina, Estados Unidos

presta  crecien te apoyo

  a las

  fuerzas que, desde hace

varios años, desestabilizan la  situación  en el  área.

Por primera vez,

  el

  Congreso

  de   EE.UU.  ha

  legal i -

zado v irtualmente las inyecciones de dólares a las

bandas

  an t i k am p u ch ean as ,

  ag lu t inadas en torno a

los

  restos

  de las

  bandas

  de Pal

  Fot.

Al   mismo t iempo, W ashington real iz

t rabajos de modernización de sus bases

en el

  Sudeste

  de  Asia  o

  cerca

  del área. 

los buques de la Sépt ima Flo ta de

  EE.U

can las

  aguas

  de l

  P a c í f i c o

  y del

  Indic

las   costas  de   Asia ,  están  dotados de mis

Tomahawk. Esta so la

  f lo ta

  cuenta  c on

nos nucleares, 3 portaviones, 22 buques

y

  un centenar de buques auxi l iares. Es

do s

  gasta mil lones

  de

  dólares

  en la

  c

de rampas de lanzamiento de misi les

 

aeródromos y en e l reequipamiento de

que se u t i l izan con f ines agresivos. Se

nica la prensa burguesa, W ashington p

1989 invert i r 500 mil lones de dólares e

t rucción de  áreas  de lanzamiento de

alcance medio  y  bal í st icos.

El

  Secretario

  de

  De fe ns a

  de   EE.UU.,  G

berger,

  ha

  declarado cín icamente

  que es

f e nd e r  C al i forn ia en Nueva Guinea que a

Oregón.  A l  mismo t iempo,  la  p ro p a g a n d

l ista no ocul ta que los misi les norteame

drían u t i l izarse , en caso de necesidad, c

tivos situados

  en   los

  países asiá t icos, in

Sudeste de Asia. El  creciente  pel igro de 

les cobra part icu lar ev idencia a la luz de

das adoptadas por e l imperial ismo de

  E

potenciar e l sistema de comunicación

en t re  las

  bases

  qu e  t iene instaladas  en

 

E u r opa .

Lo s

  esfuerzos por art icu lar nuevos b lo

mil i tarizar los que ya existen const i tuyen

tación clave de la pol í t ica imperial ista .

m e d i d a ,  esta  pol í t ica se ve faci l i tada por

do s  mil i tares  qu e

  EE.UU.

  f i r m ó  hace 

Tailandia

  y las

  Filipinas

  y que

  u n c e n

  a

 

al carro de guerra del Pentágono. Las

mil i tares conjuntas con los  países  de

aunque Estados Unidos no part ic ipe d

en

  ellas,

  so n

  o t ro inst rumento

  al

  serv i

in tereses imperial istas.

El   Secretario de Estado George Shul

primer in ten to de organizar una am p

mil i tar-pol í t ica en e l verano de 1983,

pro longada g ira

  por los

  países

  de   A S E A N

La   propia idea

  de

  crear

  es a

  a l i a n z a  baj

de «comunidad del  Pacíf ico»  ya habla si

por e l Japón y apoyada por Was hington

Tal como la concebían los au tores de

dicha «comunidad», además

  de   EE.UU.  y

deberla inclu ir

  a

  A u s t ra l i a , N u e v a

  Ze l a n

sia, M alaysia, Tai landia, Singapur , las

B r une i ,  C a n a d á  y,   posib lemente ,

  Corea

  d

esencia lo que se persigue es convert i r

b los de la reg ión  asiática  de l

  P ac í f i c o

 

de l

  i mp e r i a l i smo n o r t e a me r i c a n o

  e

  invol

la   estrategia  de agresión dirig ida cont ra

Soviét ica y o t ros

  países

  socialistas.

Otro  mot ivo de preocupación para los

la reg ión

  asiática

  de l

  P ac í f i c o

  es la cr

operación mil i tar en t re

  EE.UU.

  y la

  R e

pular China. El Pentágono ha manifestad

de J. Lehman, secretario de la US

  N av y

 

dispuesto a cooperar con China en la mo

de su marina de guerra. R ecien tem ente , E

dos y China han   f i r m a d o  un cont rato en

cual Pekín adquiri rá modernas tecnolog

triales

  militares

  por una  suma  de 98  m

dólares.  Tras su v isi ta a   China ,  e l Se

Estado Shul tz habló de un mayor en t

entre

  ambos Estados en lo que respecta

nes estratégicas.

6

Page 36: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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LO S  P U E B LO S  D E  N U E S T R A R E G I Ó N

  deben unir-

se para hacer f ren te a la crecien te expansión mil i -

tar y pol í t ica imperial ista y desbaratar sus p lanes

agresivos. El movimiento de la paz en e l Sudeste

de Asia carece aún de la adecuada organización y

claridad de

  obje tivos.

  Esto se debe a varios

  f a c t o r e s .

La   mayoría de los

  países

  de la

  reg ión ,  inc luida

Indonesia, t ienen gobiernos

  qu e

  a p l i c a n

  un a

  pol í t ica

ant icomunista y c laramente orien tada hacia las po-

tencias imperial istas. El menoscabo sistemát ico por

la s

  au toridades

  de las

  l ibertades democrát icas,

  re -

curriendo con f recuencia a la

  f u e r za

  de las armas,

const i tuye

  un

  serio  obstáculo para

  el

  desarro l lo

  de l

m ovi m i e n to

  an t ibél ico .

  Lo s

  comunistas

  so n

  objeto

de una represión part icu larmente bru tal , const i tuyen

el b lanco principal de la máquina de terror. En

Indonesia, por  e j e m p l o ,  centenares de luchadores

por la paz llevan ya más de 20 años en pr isión y

las

  acciones

  en

  f a vo r

  de la paz

  están práct icamente

prohib idas.

Lo s  r e g í me n e s

  reaccionarios f ome ntan act i tudes

de

  desconf ianza hacia

  lo s

  países social istas alegan-

do   que las in ic iat ivas de paz de la  Unión  Soviét ica

y

  su s  al iados  t ienen un

  objetivo

  propagandíst ico

«secreto» . Ven con malos

  o jos

  los movimientos de

la   paz en sus

  propios países

  a los que

  acusan ,

  en

el

  esp í ri tu

  de la

  demagogia imperial ista ,

  de ser

  «títe-

res de  Moscú»,

  «agentes comunistas»

  y as por e l

est i lo . Parale lamente propalan la falacia de la su-

puesta   «a m e na z a »  soviét ica  y la   « idea»  de que

  EE.UU.

y

  la

  U R S S

  t ienen « igual responsabi l idad»  en e l  dete-

rioro  g en e r a l  de la si tuación in ternacional durante

los ú l t imos años. Se ap l ica una ríg ida censura con-

tra

  todos

  los

  materiales impresos

  qu e

  d e se n ma sc a -

ran la expa nsión pol í t ico-mil i tar del imperial ismo y

sus

  testaferros

  en los

  Estados asiá t icos.

Ciertos

  sectores sociales de la reg ión consi -

deran aún la lucha por la paz como algo abst racto

qu e  no t iene

  relación

  directa con las asp iraciones

vi tales

  de los

  pueblos.

  En

  In d o n e s i a t a mp o c o

  f a l t a n

quienes creen

  que la

  distensión

  y la

  l u c ha

  por l a

paz mun dial son asuntos que conciernen casi ex-

clusivamente a la Unión Soviét ica y Estados Unidos.

T a m bi é n  es

  pel igrosa

  la

  i lusión

  que se

  hacen algu-

nos de que en  caso  de   c on f l i c to  global los

  países

asiá t icos podrían permanecer al margen del «duelo

de las superpotencias» y contemplarlo como observa-

dores neut rales.

O tr a  idea absurda  y  todavía bastan te  d i f u n d id a

es la de que un

  c o n f l i c t o

  nuclear  entre  la   U R S S  y

EE.UU.  « re d u n d a r í a

  en   b e n e f i c io  de los

  asiá t icos»

los cuales, supuestamente ,

  pod r ía n

  f o r t a l e c e r su s

posiciones aprovechando el mutuo debi l i tamiento de

las

  «superpotencias»

  a

  consecuencia

  de su

  e n f re n -

tamiento . Uno podría pensar que si la guerra l lega

a

  estallar  será  en   otro  planeta.

No

  estará  de más recordar que durante la segun-

da guerra mundial Asia

  no

  pudo estar

  al

  ma rg e n

de

  la cont ienda y sus pueblos suf rieron graves es-

t ragos y enormes daños materiales. En nuest ro país

y

  en e l ex t ran jero , las masas no o lv idan los desas-

tres  de la ú l t ima guerra , e l at roz ex term inio de

centenares de miles de personas inocentes a manos

de los

  mil i taristas japoneses

  y el

  aso lamiento

  áe

los

  terri torios invadidos

  y

  ocupados

  po r  ellos.

  Pos-

teriormente ,   fue en  Asia donde  la   bomba atómica

se ensayó por primera vez en la historia . Más aún ,

Hiroshima

  y Nagasaki podrían no haber sido las

únicas c iudades en  Asia  cast igadas por ese arma

sa lva je .

  Además, para nadie

  es un

  secreto

  que el

Pentágono proyectaba

  e mp l e a r  la

  bomba

  A

  d u ra n t e

la   guerra cont ra e l  pue b l o  coreano, y que posterior-

68

mente los generales norteamericanos más i rrespon-

sables amenazaban con recurri r a e l la para hacer

qu e  e l Vietnam amante de la l ibertad   «volvie ra  a

la

  edad de p iedra» .

Como  vemos, e l imperial ismo no p iensa renunciar

a

  la perspect iva del empleo de armas nucleares si

lo   considera necesario .

  ¿Y

  acaso

  un a

  persona

  qu e

res ida

  en

  Asia  puede pensar seriamente

  en

  «pe r m a -

necer

  al

  ma rg e n »

  de la

  pol í t ica in ternacional cuan-

do Washington considera e l cont inente como un

«área de los

  in tereses est ratég icos

  de

  EE.UU.»

  y

un a  potencial cabeza de puente en la lucha contra

el social ismo mundial?   ¿ Cóm o  podría tal o cual

país mantenerse

  al

  margen

  de un

  c on f l i c to

  si

  t iene

instaladas

  en su

  terri torio bases

  de l

  agresor, cuyas

t ropas habrían de part ic ipar directamente en las

host i l idades? Esta es una pregunta meramente re-

tórica.

C R E C E

  EL

  N U M E R O

  de

  q u i e n e s e mp i e z a n

  a

  com-

prender

  que la

  act iv idad

  de l

  i mp e r i a l i smo n o r t e -

americano en e l Sudeste de Asia en t raña una ame-

naza real .

  En

  algunos

  países de

  esta  reg ión ,

  la pa-

siv idad

  de la

  población cede gradualmente   paso

  a

un a

  act ivación

  de l

  mo v i mi e n t o

  por la paz y la

  dis-

tensión .

Este incremento  de   act iv idad  es   p a r t i c u l a rme n t e

s i n tom á t i c o

  sobre e l

  fond o

  de la cumbre soviét ico-

norteamericana de Ginebra, que ha despertado espe-

ra n z a s

  de un

  posib le

  y

  anhelado al iv io

  de la

  t i r a n -

tez in ternacional . En amplios c í rcu los socio-pol í t icos

cunde la opin ión de que la tarea principal que en-

caran hoy los pueblos y gobiernos de nuest ra reg ión

consiste en aprovechar los cambios que  se  p e r f i l an

en el c l ima pol í t ico para impulsar los   e s fue r z os

tendientes a instaurar la paz y la estab i l idad en e l

Sudeste de Asia y desarro l lar e l diá logo cont inental .

Lo s

  v ien tos de cambio alcanzan también los gabine-

tes ministeriales.

  B a j o

  la presión de la opin ión pú-

bl ica ,  algunos exponentes de los c í rcu los gobernan-

tes (en t re e l los, hombres que hasta hace poco iban

a remolque de la pol í t ica norteamericana) expresan

ahora la convicción de que es necesario poner f in

a la

  dependencia c iega respecto

  de   EE.UU.  En la

política

  de

  ciertos Estados

  se

  acentúan

  las

  t e n d e n -

cias  de

  búsqueda

  de una alternativa a la política

proimperial ista . Las ten tat ivas de Was hington de in -

vo l uc r a r

  a los  países  de la reg ión en al ianzas mil i -

tares

  y en la

  l l a ma d a « c o mu n i d a d

  de l  Pacíf ico»  en -

cuent ran resistencia. Algunos pol í t icos man if iestan

claramente

  que la

  material ización

  de

  este designio

no mejoraría de modo alguno la si tuación . Al mis-

mo t iempo, cobra

  f u e r za

  e l deseo de los pueblos

del Sudeste de Asia de l iberarse en esta e tapa, aun-

que   sólo  sea parcialmente , de las tenazas económi-

cas del imperial ismo.

Desde luego,  estos  cambios no han adqu irido aún

un

  carácter  es table.  Sin embargo, es ev idente que

se   está

  operando cierta reconsideración

  de los

  «va-

lores»

  estab lecidos en

  años

  recientes.

  En todo caso ,

son cada vez menos los pol í t icos y personal idades

sociales que se dejan asustar por la «amenaza so-

v ié t ica» , la cual , en rigor, no es más que una pan-

tal la que si rve para encubrir las crecien tes presio -

ne s  imperial istas.

En el verano de 1985, los

  j e f e s

  de 13 Estados del

Pac ífico  Sur aprobaron un t ratado de desnucleariza-

ción de  esta  reg ión , que prohibe e l despl iegue, la

producción y los ensayos de armas nucleares en

la

  misma.

  La

  declaración adoptada

  en

  octubre

  de

1985 por la Conferencia in ternacional por la Paz y

la Seguridad en Asia y e l

  Pacíf ico ,

  en la que parti-

c i pa r on  representantes de 25 países, subrayó que

los destinos de los pueblos del   á r ea  dependen, en

defini tiva ,  del éx i to de la lucha conjunta de todas

las

  fuerzas pací f icas

  po r  c o n j u r a r  la

  a me n a z a

  nu -

clear.

Lo s  comunistas estamos l lamados a desempeñar

un

  papel especial

  en los

  e s f u e rz o s

  po r

  crear  un

clima político  es table.  Quién puede mejor que nos-

o t ros expl icar pacien temente a la   gente  que los

apremiantes problemas con que se enf ren tan los pue-

blos  sólo  podrán

  se r

  resuel tos

  en un

  cl ima

  de co-

existencia  pací f ica.

  La

  propaganda burguesa

  ha lo -

grado

  en

  grado considerable borrar

  en la

  concien-

cia

  de

  g en t es  poco en tendidas

  en

  política

  la

  sencilla

relación de que luchar por la paz es luchar por la

v ida. Nuest ra tarea es restab lecer  esta  verdad. No

podemos ser  fe l ices  en la sin iest ra sombra de la

bom ba

  nuclear. Uno no puede educar a sus

  h ijos ,

recoger cosechas, const ru ir  casas

  o

  comerciar t ran-

q u i l a m e n te  si hay una  base

  ex t ran jera cerca

  de su

ho g a r. D e b e mo s  señalar  directamente a los respon-

sables  del deterioro de la si tuación in ternacional :

al imperial ismo empeñado en una absurda escalada

de la  carrera  armament ista ,  a sus  acól i tos  de   dis-

tintos  países, que están dispuestos a sac ri f icar la

prosperidad

  y la

  ex istencia misma

  de sus

  pueblos

en   aras  de

  ambiciones ajenas

  y de sus

  propios pri -

vilegios.

Un   f a c to r

  importan te

  de la

  distensión

  y

  estab i l i -

dad en e l Sudeste de Asia es la pol í t ica que apl ican

lo s  tres  países de Indochina: Vietnam,

  K a m p u c h e a

y

  Laos.  Su   act iv idad  y las  in ic iat ivas

  pa c í f i c a s

  en -

fi l adas  a mejorar las re laciones en t re los diversos

Estados independientemente

  de su

  régimen socio-

pol í t ico ,

  so n

  apreciadas cada

  vez más en

  dist in tos

sectores

  de la

  opinión  públ ica

  de los

  países

  de

A S E A N .  Hoy, só lo  lo s  an t icomunistas rab iosos con-

sideran a Vietnam y sus al iados como un « imperio

del mal» . Porque los pasos const ruct ivos que los

tres  Estados indochinos  e s t án  dando, demuest ran

  de

ma n e ra

  i r r e f u t ab l e

  su deseo de convert i r nuest ra

región

  en una

  zona

  de

  paz. Concretame nte , Hanoi

y

  Pnom   P e nh  acordaron recien temente cu lminar la

e va c ua c i ón  de las t ropas v ie tnamitas de K ampu chea

para 1990,

  y el

  Gobierno

  de

  K a m puc h e a r e a f i r m ó

su an terior o ferta

  de

  diálogo

  a los

  grupos

  y los

l íderes

  de los

  khme re s

  en e l

  ex terior

  — a

  excepción

de los  po l po t i a nos— ,  con el fin de

  abri r paso

  a la

reconci l iación

  nacional . En muchos

  países

  de   Asia ,

amplios sectores pol í t icos han acogido con gran

in terés e l p rograma soviét ico de e l iminación to tal

de las

  armas  nucleares

  y

  químicas para

  lo s

  f i n a l e s

de

  este siglo.

  La

  re a l i z a c i ó n

  de

  este  p ro g ra ma ,

  qu e

ha   s ido  expuesto por

  Mijaíl

  Gorbachov, Secretario

Genera l de l CC de l  PCUS,  en su  recien te Declaración ,

pod r ía

  in t roducir no tables cambios en la si tuación

mundia l ,   part icu larmente en Asia,  liberar  a los pue-

b los de la zona asiá t ica del

  P ac í f i c o

  de la amenaza

de ex terminio y e levar su seguridad. Sin embargo,

son los  propios países asiá t icos quienes deben ela-borar e implementar medidas concretas capaces de

garant izar la estab i l idad y la paz. Esta idea cons-

t ruct iva preside la propuesta soviét ica para un en-

f o q u e

  in tegral de los problemas de la seguridad

en Asia, y   nosotros  la saludamos y la apoyamos.

D E S D E LU E G O ,  es

  imposib le reso lver

  de la

  n o c he

a la

  mañana problemas

  que se han ido

  a c u mu l a n d o

d u ra n t e  años.  P e ro

  es la

  ho ra

  ya de

  vencer

  las

di ficul tades   y dar los

  primeros pasos importan tes

por   este  camino.

L A S   T R A D I C I O N E S

N A C I O N A L E S

  A L

  S E R V

D E L A   R E V O L U C I Ó N

MAHMOUD

  B A R Y A L A I ,

miembro

  suplente  de l

  Buró Político

  y

  se

del CC del  Partido Democrático Popular

de Afganistán

  (POPA)

EL   AN O   P A S A D O  tuvieron lugar  en   n

varios acontecimientos de importanc ia,

la   Loya Jirgah,

  el  comienzo  de las  elecc

jirgahs  locales, y la   Jirgah  Suprema de

fronterizas. En t raducción l i teral ,

  jirgah

  q

«c írculo»

  o asamblea  para  t ratar de cue

portan tes.  (Loya Jirgah   signif ica gran  co

jirgahs  tienen  una historia con v ie jas  ra

res: desde t iempos inmemoriales,

  f u e r o n

 

democrát ica para so lventar

  los

  problemas

tr iba l ,

  y una expresión de la democracia

t ribal . La t radición de convocar

  jirgahs  

otra

  f o r m a—   es una

  constan te

  en la

  h

pueblo   afgano. En este sen t ido puede 

A fga n i s tá n  es e l país de las

  jirgahs.

Cabe

  preguntar: ¿qué mot ivos puede  t

voluc ión

  para preservar t radiciones del ré

tilicio-tribal?

  ¿N o

  sería

  m ás n o r m al

  des

mas nuevas en lugar de re tornar a las v ie

demos,

  sin

  embargo,

  la

  tesis  marxista- len

el

  p a p e l

  de la

  negación

  en el

  proceso

  de l

Como  se sabe, Lenin incluyó ¡ la negación

e l e me n t o s f u n d a me n t a l e s

  de la

  d i a l é c t i c

z a n d o

  que no se

  t rata

  de una

  negación pu

sino   de la negación como un elemento de

un elemento del desarro l lo , «que re t iene lo

Una

  pecul iaridad esencial  de la

  R e v o lu c

de 1978 consiste en que al t iempo que in te

portadora

  y

  vehículo

  de las

  ideas

  de la

 

c ión de la sociedad,

  r e f l e j ab a

  también en

teamientos programát icos

  los

  valores bá

ideales t radicionales de la democracia

 

aspiración de la re l ig ión musulmana a la

igualdad y la just ic ia  social .  Hay que  ten

qu e

  la conciencia de las masas populare

nistán  no   sufr ió  la in f luencia de los este

fo r m a c i one s

  socio-económicas más tardías,

1

 V. I.

  Lenin.  Obras

  Completas,

  2a ed.,

  Ca

Aires,  1972,  t.  X L I I ,  p.

  214.

6

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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las re laciones de explo tación . En nuest ro   país,  el

f e ud a l i s m o

  no só lo íue incapaz de desplazar ráp ida-

mente y por  entero

  líos

  v ínculos t ribales,  sino  que

ent ró en  confl ic to  pro longado con el democrat ismo

primi tivo

  propio de estos v ínculos. En el momento

de

  real izarse

  la

  re v o l u c i ó n ,

 e l

  capi tal ismo

  se

  encon-

t raba en estado embrionario , mient ras que las t ra-

diciones de la democracia t ribal permanecían v ivas

en la memoria social del pueblo , y se manifestaban

de t iempo en t iempo en los t rances más   d i fíc i l es,  en

si tuaciones  límite.  R e p r i mi d a s  bajo  Za h i r  S ha n

  y

D a u d

2

,

  estas  t r a d i c i o n e s re c l a ma b a n

  de

  ma n e ra

  es -

pontánea su material ización , t raduciéndose en e l mo-

mento de la revolución en una esperanza gene ral i -

zada de cambios. La revolución dio   salida  a  estas

esperanzas y conservó al mismo t iempo una aprecia-

b le reserva de la in ic iat iva creadora de las   masas.

Cabe  recordar al respecto la conocida idea len in ia-

na formulada después del

  t r i un fo

  de la Gran  R e vo -

lución Social ista de Octubre en   Rusia,  acerca del

carácter consecut ivo de las  tareas  que se van p lan-

teando

  a

  me d i d a

  que se

  desarro l la

  el

  proceso revo-

lucionario .

  Lenin

  subrayó que la conquista del poder

político

  no

  resuelve au tomát icamente todas

  la s

  tareas

de la

  revolución .

  No

  menos importan te

  es e l

  paso

siguiente , e l de aprender a

 gobernar

3

.

Esta idea t iene enorme importancia para e l   A f g a -

nistán  de   nuestros días.  La v ic toria de la  R e vo l uc i ón

de   Abri l  no podía

  reso lver

  de

  golpe todos

  los

  pro-

b lemas que encaraba nuest ra sociedad. Para e l lo se

requiere e l empeño de las amplias masas de t raba-

jadores dirig idas por e l part ido revolucionario , lo

cual impl ica a su vez máxima democrat ización , la

incorporación del mayor número posib le de c iudada-

nos a la

  gestión estatal

  y a la

  v iabi l ización

  de las

t ransformaciones socio-económicas cardinales.

A

  primera v ista , puede parecerle a alguien que es

prematura la puesta en marcha de semejante proceso

de democrat ización en un país subdesarro l lado y con

bajo  n ivel de conciencia de los principales   estratos

de

  la población (baste decir que hasta hace poco la

tasa  de

  a n a l f a b e t i smo

  en el

  país  superaba

  el   9 0 % )

y

  que an tes convendría l levar a cabo un largo t ra-

b a j o

  educacional para que la mayoría de los t raba-

jadores l legaran

  a

  asimilar

  la

  esencia

  y las

  tareas

de   la democracia.

P e r o  debemos tener en cuenta que la revolución

democrát ica nacional  — q u e  es, por decirlo así , un

cambio

  de n ivel

  «pr imario»—

  signif ica meramente e l

comienzo

  del avance por e l camino de la const ruc-

ción de la nueva sociedad. Tal revolución , por reg la

general ,

  se

  real iza

  en

  países

  con una

  e s t ru c t u ra

social   de  ciase  i n a d e c u a d a me n t e d e sa r ro l l a d a  y   -n o

po l a r i z a d a ,

  y se p lan tea determinados

  obje tivos

  qu e

están

  en

  consonancia

  con los

  in tereses

  de l

  grueso

de   la población . La unidad de  m a yor ía  de las masas

sobre una  amplia  base democrática nacional es  f a c -

t ib le porque

  los

  an tagonismos en t re

  las

  d i v e rsa s  cla-

2

  M o h a m m e d Z a h i r  S h a h , e l  úl t i mo  rey de  A f g a n i s t á n ,

fue

  destronado

  en   1973.  El

  régimen

  de   M o h a m m e d D a u d ,

qu e

  sustituyó a la

  m o n a r q u í a ,

  fue

  de rrocado com o

  resul-

tado

  de l a revo lución de  1978.  —

 N. de la  Red.

3

  Véas e  V. I. Lenin.  Obras

  Completas,

  2a  ed., Carta go,

B u e n o s  Aires,  1970,  t.  X X V I I I ,  p.  450.

70

ses no se manif iestan aún con demasiada   f u e r za  ni

han sido p lenamente concient izados.

EN

  A F G A N I S T Á N ,  fue e l  poder revolucionario  — y

no

  los regímenes  anteriores— ,  el que dio

  pasos

  auda-

ces y

  resuel tos

  en

  o rd e n

  a la

  d e mo c ra t i z a c i ó n

  de la

v ida social y pol í t ica. Para emprender correctamente

la s  fo r m a s  de   esta  democrat ización , hay que consi -

d e ra r l a s

  a la luz del

  p a p e l

  que ha

  desempeñado

  y

desempeña en nuest ro país la t radición . No será

exagerado decir

  que es un

  p a p e l

  de

  inmensa signi-

ficac ión.

  Marx

  su b ra y ó q u e ,  en   d e t e rmi n a d o s mo me n -

tos y en determinadas si tuaciones, la t radición pue-

de

  i n f l u i r

  m u c h o

  má s e n e l

  estado

  de

  ánimo

  de las

ma sa s  -que  los   factores económicos

 4

.  Lo   principal  en

este  caso

  es

  u t i l i z a r c o r re c t a me n t e

  las

  t radiciones

para  l levar  a  cabo  las   tareas  de la  revolución .

P a r t i e nd o

  de   estas  consideraciones, e l

  P O P A

  opi-

nó que lo más natural era recurri r a las costum-

bres

  seculares de n uest ro pueblo . A las masas les

resul ta más

  f á c i l

  y más senci l lo asimilar la demo-

cracia revolucionaria

  a

  t ravés

  de l

  prisma

  de las

  f o r -

ma s

  históricamente  establecidas.  Esto conduce

  a la

siguiente vuel ta de la  espiral  dialéct ica del desarro-

llo,

  qu e

  permite const ru ir

  lo

  nuevo sobre

  la

  base

de las t radiciones que subsisten «en

  f o r m a

  subl ima-

da»,  para decirlo en términos

  f ilosóficos .

  De esta

ma n e ra

  se

  logra

  un a

  ventaja considerable:  el  con-

ten ido revolucionario se af i rma realmente en una

fo r m a  que es aceptable  para  la conciencia de masas,

una   fo r m a  consagrada por la t radición y que, por

tan to , no orig ina act i tudes abiertamente negat ivas.

Po r  esta  v ía e l pueblo se va educando gradualmente ,

pasando de lo  v i e jo  y lo habi tual a lo nuevo e inex-

p lorado, haciendo suya la m undivisión revoluciona ria

a t ravés de la acumulación de la experiencia pol í t ica

propia.

Cabe

  señalar

  que la

  democrat ización

  de la

  v ida

social y pol í t ica se v io complicada por serios errores

y  t rág icos fal los.  La   act iv idad criminal  de   A mi n  y

su b a n d a c a u sa ro n e n o rme

  p e r j u i c io

  a la revolución .

Hoy,  e l p roceso de democrat ización cont inúa en las

condiciones de una guerra no declarada sin prece-

dentes desatada cont ra e l Afganistán revoluc ionario

por e l imperial ismo y sus sát rapas. No cabe duda

de que la envergadura de la guerra y la ex t remada

brutal idad de los cont rarrevolu cionarios obstacul izan

la

  real ización inmediata y consecuente de  este  pro-

ceso.  Pero en este contexto , cada   nue vo  paso enca-

minado a la consol idación y ampliación de la   d e m o-

cracia rev iste una importancia especial , porque su-

pone la defensa de las conq uistas de la revolución

y

  e l ahondamiento de sus t ransformaciones. Para las

masas populares, e l enf ren tamiento con los cont ra-

rrevolucionarios se convierte en una lucha por su

pr op i o

  poder,

  su

  l ibertad

  y su

  independencia. Todo

el lo di f icu l ta

  la

  si tuación

  en que se

  e n c u e n t ra n

  los

cont rarrevolucionarios, porque oponerse a la  r e vo l u -

ción signif ica atacar las t radiciones seculares de

autogobierno democrát ico popular, a las que e l la

a mp a ra .

  Como

  consecuencia, la cont rarrevolución está

condenada a

  sufr ir

  una constan te cont racción de su

base social.

4

  Véas e

  C.

  M a r x

  y F.

  Engels.  Obras,

  t . 10, pp.

  632-634.

D e  ahí se deduce que nuest ro part ido enfoca la

uti l i zac ión   de las formas t radicionales de democra-

cia t ribal de las   jirgahs   como la in tegración y

  fus ión

de   estas  formas con las

  tareas

  d e l a t r a n s f o rma c i ó n

socio-económica y la edif icación de una sociedad

nue va .

  En la presente e tapa de la revolución demo-

crática

  nacional , la est rateg ia del  P D P A  consiste

esencialmente

  en

  fortalecer

  y

  ampliar

  el

  poder

  re-

volucionario

  a

  través

  de su

  amplia

  y  consecuente

democratización.

  Conviene subrayar que nuest ro par-

tido llegó a  esta  concepción a t ravés de una larga

e in tensa búsqueda teórica y un pacien te t rabajo

práct ico .

  Es

  re su l t a d o  — pod r ía m os d ec i r —

  de

  nues-

t ra lucha de vein te   años,  del anál isis c ien t í f ico , de

la ap l icación creadora del marxismo- lenin ismo y de

la inmensa experiencia co lect iva de los part idos her-

manos en las condiciones in t rincadas y especí f icas

de la real idad afgana.

  Cabe

  señalar  también que

nuest ro rum bo actual es producto , en primer lugar,

de una e tapa nueva, evolucionista, del proceso revo-

lucionario   en   nuest ro

  país.

  Sólo  en

  esta

  nueva e tapa

se hizo posib le implementar las ideas y postu lados

básicos de

  esta

  política,  aunque  ya  h ab í an  ma d u ra d o

en el

  período

  de

  p re p a ra c i ó n

  de la

  R e vo l uc i ón

  de

Abril

  y en la primera fase de la misma.

P AR A   QU E

  E S TE  E N F O Q U E

  no le  parezca  al  lector

demasiado especulat ivo , vamos  a  anal izar algunos

elementos práct icos de la ap l icación de nuest ra con-

cepción est ratég ica, que ha sido puntual izada y con-

cretada

  en

  recientes  reuniones p lenarias

  de l

  Comité

Central

  del

  P D P A .

  El

  papel dirigente

  y

  orien tador

que desempeña el

  P D P A

  en e l desarro l lo de la so-

ciedad afgana

  se

  manif iesta precisamente

  en e l he-

cho

  de que los

  pasos

  má s

  importan tes

  se

  derivan

de

  las

  decisiones

  de l

  part ido .

De l

  23 al 25 de  abril  de 1985, en Kabul tuvo lugar

la

  Laya Jirgah,

  con part ic ipación de los represen-

tan tes  electos

  de

  todas

  la s

  unidades administ rat ivas

de la Repúbl ica Dem ocrát ica de Afganistán . Los de-

legados  fue r on  e leg idos en 29

  jirgahs

  provinciales

[es

  decir,

  en

  todas

  las

  provincias

  de l

  país)

  a las

qu e  precedieron  las   jirgahs   de n ivel in ferior. Las

elecciones

  se

  celebraron respetando

  las

  t r a d i c i o n e s

nacionales e históricas del pueblo afgano, sobre la

base de la expresión l ibre y democrát ica de la volun-

tad y de

  acuerdo

  con las

  exigencias

  de l

  c h a r i a t

5

.

D e  un   total  de 1.796 diputados elegidos, el 11,6%

eran obreros; e l 26% , campesinos; e l 23%, in te lec-

tuales;  el  11%, clérigos;  e l 3%,  comercian tes  y em-

presarios,

  y el

  25,4%,  j e f e s

  de

  t ribus

  y

  prest ig iosas

f i gu r a s

  sociales.  Una quin ta parte de los diputados

a

  Laya Jirgah

  eran miembros y candidatos a miem-

bros del

  P D P A .

  Hemos ci tado  estos  datos  para  mos-

trar

  e l amplio carácter democrát ico de este

  foro ,

  en

el

  cual  estuvieron representadas todas

  la s

  naciona-

l idades y t ribus, todos los grupos sociales de la po-

tación.

Desde luego,  esta  Laya

  Jirgah

  no ha  sido  la primera

en ¡la historia de

  A fga n i s t á n .

  La monarquía y e l ré-

g imen reaccionario de

  D a u d

  in ten taron especular

co n

  las   t radiciones democrát icas  de l  pueblo , pero

5

  Cód i go

  de normas jurídicas y teológicas

  mus ul manas .

ni

  siquiera se dieron Ja molest ia de   fingi r 

peto a la democracia. Juz guen ustedes mis

Loya Jirgah

  de 1977 convocada para adopt

t i tución del país part ic iparon só lo 400 dipu

de la mitad de los cuales no habían sid

sino nombrados a dedo por e l en tonces

  j

tado . Por si  fue r a  poco , la  «e lecc ión»  de

fue

  p u ro engaño:  los candidatos indeseable

vocados, no hubo votación como tal o b ie

reemplazada por una farsa en la que se h

a gente ociosa o sobornada. He   a q u í  un h

fica tivo:

  presionado por las  fue r z a s  de

el Gobierno tuvo que reconocer que en  K

provinc ia

  de Parvan , las ¡comarcas de  M

Q a r a ba gh

  y en o t ras muchas local idades,

c iones no habían sido « democr át icas» , es

habían sido  fa l si ficadas.  Antes de

  D au d ,

 

hacían

  los

  reyes

  y sus

  gobiernos.

P a ra  toda  persona

  sin

  ju ic ios preconc

claro  que la recien te   Loya Jirgah  se dist i

c ialmente de todas las an teriores. Por la

que

  fueron elegidos los delegados, por la

ción

  de la

  asamblea,

  el

  propio estilo

  de

las decisiones adoptadas,  ésta  fue una  Jir

deramente democrát ica, un f ranco in ter

opin iones y un diálogo const ruct ivo

  entre

 

e l Gobierno y los representantes de todos

res de la

  sociedad.

La   jirgah   se reunió para t ratar honrad

los problemas más candentes y agudos del

de   hoy ,  qu e  f u e r o n  c a ra c t e r i z a d o s  co n 

queza en e l

  I n f o r m e

  del camarada  B a b r a

Secretario General

  del CC  < d e l  P D P A  y

  Pre

Consejo

  R e v o l u c i o n a r i o  de la  R D A . P r i me r

cont ra la agresión del imperial ismo in ter

la reacción regional , cont ra

  las

  bandas c

lucionarias armadas enviadas desde e l ex

gundo, e l perfeccionamiento de la  vida  p

país,

  en

  primer lugar

  el

  desarro l lo

  de una

democracia popular basada tan to en los n

mentos orig inados por la   r e vo l uc i ón ,  co

t radiciones históricas del

  pue b l o

  afgano.

t r a ns fo r m a c i ón  socioeconómica del país y

miento de ambiciosos p lanes de prom oc

economía nacional . Fueron t ratadas tamb

otras  muchas, las cuest iones del desarro l

y

  esp iri tual de la población .

La   Loya Jirgah  a d o p t ó u n á n i me me n t e

  u

ción en la que se so l idarizaba por en te

pol í t ica ex terior e in terior del part ido y de

r e vo l uc i ona r i o ,

  ap l icada en la nueva e tapa

volución

  de   Abr il .  Se

  recalcó

  que e l  P

fue r z a

  dirigente y rectora de la sociedad

nuest ro Estado . Tal vez lo más importan te

la aprobación del rumbo del part ido y e

orien tado

  al

  máximo desarro l lo

  de los

  pri

mocrát icos en la v ida del  país.  La   Loya Jir

que la  mejor  vía para resolver los espi

blemas que encara   A fga n i s t á n  consiste e

las nuevas tareas que prevén consol idar

las conquistas de la revolución , con las   f

d i c i ona l e s

  de

  autogobierno democrát ico p

Subrayemos

  que lo que  hizo  el  P D P A  f u

c ia ,

  someter a debate su concepción del

71

Page 38: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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d e m oc r á t i c o - r e vo l uc i ona r i o

  an te casi

  2 .000

  delegados

l i b r e m e n te

  e leg idos al ó rgano t radicional de poder

popular.   El  partido  se

  dirig ió

  al   pueblo  y

  éste

  le

otorgó,   po r  d e c i r l o

  así,

  un

  mandato para l levar

  a

cabo

  su proyecto  pol ítico.  Hasta e l p resente , n ingún

gobierno n i part ido pol í t ico de Afga nistán se habla

a t r e v i d o  a dar un

  paso

  tan

  audaz

  ni

  había contado

con un apoyo tan masivo y verdaderamente popular.

Nuest ro part ido y Gobierno revolucionario se han

g a n a d o  el   apoyo  de las

  masas

  porque el los mismos

proceden del pueblo , expresan sus  intereses  y aspi-

raciones v i tales y han hecho suya la asp iración secu-

lar de los  t r a ba ja d o r e s  a

  t en e r

  un

  verdadero poder

popular. Al t ransferi r e l  poder  a manos del pueblo ,

e l part ido fortalece aún más su prest ig io e in f luen-

cia, su papel de

  l íder

  ideológico y pol í t ico y maest ro

de

  las   masas.  Así lo han conf i rmado las e lecciones

a

  las   jirgahs  locales  — n u e v o s  organismos de poder

estatal

  a

  n ivel

  l o c a l—,  que se

  in ic iaron poco des-

pués de la   Loya Jirgah.

LA S E LE C C I O N E S  a las  ¡Irgahs

  locales,  asambleas

de

  representantes

  de l

  pueblo ,

  se

  celebran

  po r

  e ta-

pas, en

  f u n c ió n

  del grado de seguridad alcanzado

en las diversas reg iones. En la capi tal del país yla   provincia  de   K a b u l  ha   c u l mi n a d o  ya la  p r i me ra

etapa. Las e lecciones cont inúan en

  B a d a k h s h a n ,

  N a n -

garhar,  Nimrooz, Balkh

  y  otras

  provincias .

Todo

  e l curso de los comicios en la capi tal y en

las   unidades  administ rat ivas de la provincia de

  K a b u l

demost ró que la p lataforma electoral , expuesta en e l

discurso programát ico de Babrak Karmal en v ísperas

de la primera e tapa de la campaña electoral , es

a poya d a po r é l

  pueblo .

  En la

  c iudad

  de

  Kabul votó

el

  90,3%,

  y en la

  provincia

  de   Kab u l ,  el

  86,9%

  de l

electorado. Son ci f ras impresionantes si se toma en

c ue n ta

  que la gente no ten ía n inguna experiencia

de

  p a r t i c i p a c i ó n

  en las

  consul tas nacionales

  de tal

e nve r ga d u r a ,  así   como

  las

  in t rigas

  y la

  in t imidación

a que recurrieron los enemigos. Todos los represen-

tan tes populares

  de la

  provincia (591)

  f u e r o n

  elegi-

dos unánimemente , después de haber sido discut ida

abiertamente cada candidatura.

  En   Kab u l f u e r o n

  ele-

g idos

  46 1

 diputados,

  entre ellos  413

 . ( 8 9 ,6 % )

  por

  una-

nimidad , y 48, por   a b ru ma d o ra ma y o r í a  de   vo tos.

Y   sólo

  el

  0 , 2 2 %

  de los

  e lectores votaron

  en

  cont ra.

A h or a

  todas

  las

  nacional idades, e tn ias, g rupos

  y

  sec-

tores   sociales de la población están representados

en los

  organismos locales

  de

  poder.

Q ui e r o

  destacar o t ro aspecto : los miembr os y can-

didatos  a  mi e mb ro s  de l  P D P A  const i tuyen menos

de

  la mitad de los diputados e leg idos, incluso en la

capital.

  El

  partido

  no

  hizo

  ninguna

  cam p añ a

  especial

en   f av o r  de sus miembros, sino que se esforzó y se

e s f u e r za  po r

  c re a r

  un

  b loque pol í t ico in tegrado

  po r

m i l i t a n te s d e l

  p a r t i d o

  y no

  af i l iados.

  La s

  personas

más experimentadas y más prest ig iosas son elegidas

a 'los

  nuevos organismos de poder independientemen-

te de su  fi l iac ión

  pol í t ica.

  Se   trata  de una

  amplia

democracia popular, y no de una democracia para

los e leg idos, aunque  sean  miembros del part ido re-

volucionario .

  El

  papel dirigente

  de l  P D P A  no

  depen-

de   de l  n ú me ro  de sus  representantes  en las  jirgahs

72

locales,

  sino

  de l

  i n f l u j o

  de sus

  ideas

  y la

  au toridad

de   cada  mil i tan te suyo elegido al  cargo  d e d i p u t a d o

del pueblo.

R e c a l q ue m os

  que nuest ro part ido , al desempeñar

el

  papel dirigente

  en

  todo

  el

  sistema

  de

  poder revo-

luc ionario,

  no recaba n i crea priv i leg io alguno para

él mismo, sino que incorpora al e jercic io del poder

y  la

  dirección

  de l

  Es t a d o

  a

  todo

  el

  pueblo .

  El

  éxito

de la campaña electoral cont ribuye al robustecimien-

to de las

  posiciones

  no

  sólo

  de l  P D P A

  sino

  de

  toda

la

  revolución popular, democrát ica nacional . Nuest ra

tarea no consiste en inventar formas ar t i f ic iales de

«poder

  para e l pueblo» , sino en asegurar la instaura-

ción

  de l

  poder

  de l

  propio pueblo .

La s  ¡elecciones a las  jirgahs  locales se inscriben

en la l ínea de   desarro l lo  de los  acuerdos  de la  Loya

Jirgah  y de toda la pol í t ica del part ido orien tada a

d e mo c ra t i z a r

  la

  vida socio-política.

  Se han

  conver-

t ido en un inst rumento de   esta  política y, a la vez,

una prueba

  más del

  reconocimiento

  de

  nuest ra

  es -

trategia  y  táctica.  E l

  paso siguiente

  ha

  consist ido

en   hacer ex tensiva  esta  política  a las  t ribus  de   nues-

tro país.

LA

  J I R G A H

  S U P R E M A  D E L A S  T R I B U S  de las zo-

nas   f ro n t e r i z a s  se  celebró  en

  K a b u l

  del 14 al 15 de

setiembre de 1985. Era la primera vez en la historia

de Afganistán  que se  celebraba  una asamblea de

  este

t i po .

  Hasta

  el

  presente , n ingún gobierno

  se   habla

at revido a convocar un foro de tal magni tud.

En

  esta  Jirgah  conf luy eron dos tendencias: la de

la

  democracia t ribal ,

  la de las

  jirgahs

  de las

  t ribus,

y  la

  línea

  de l

  part ido

  y de l

  Estado revolucionario ,

qu e  p re v é

  la

  i n s t a u ra c i ó n

  de un

  p o d e r d e mo c rá t i c o

de nuevo contenido u t i l izando formas an t iguas, t ra-

dicionales. Esto suponía c ierto riesgo , ya que e l pen-

samiento t radicional ista de los  j e f e s  y decanos de

las t ribus, los molas y o t ros c lérigos musulmanes

podía hacerlos reacios

  a

  aceptar

  la

  dialéct ica

  de in -

teracción

  de lo

  v ie jo

  y lo

  nuevo, cuando

  las

  f o rma s

seculares de poder popular se  ponen  al servicio de

tareas

  revolucionarias.

  El

  pel igro consist ía

  en que

no supieran sobreponerse a un enfoque uni lateral y

aceptar

  ta l

  p l a n t e a mi e n t o

  de l

  problema.

Sin embargo,

  esos

  temores se disiparon . La l ínea

est ratég ica del part ido es un

  reflejo

  i n me d i a t o d e

la dialéct ica de la propia v ida y como tal se reveló

e f i c i e n te .

  En los ú l t imos años, las t ribus, art í f ices

y

  custodios de las formas t radicionales de poder po-

pu l a r ,  se han encont rado, de hecho, en una si tuación

contradictoria .

  Por una

  parte ,

  los

  legados

  de

  los

antepasados, especialmente e l cogido de honor de

los   pushtues,  les   prescriben pro teger como algo  sa -

grado  las   t radiciones  y no   re n u n c i a r  a  ellas  en   n in-

gún caso . Por o t ra, las condiciones actuales de v ida

y,

  en primer lugar, las acciones del enemigo, ex igen

m e d i d a s

  no convencionales, que no t ienen preceden-

tes. Paulat iname nte , la v ida hizo que diversos c lanes

y

  t ribus aceptaran

  en

  d i f e re n t e s f o rma s

  lo

  nuevo:

la

  u t i l ización

  de las

  t radiciones

  de la

  democracia

de las   jirgahs  para  dar so lución a los problemas

acuciantes.

Entre 1984 y 1985, en distintas regiones de

  A f ga -

nis tán

  se

  celebraron espontáneamente varias

  jirgahs

tribales,  que fueron  precursoras  de la  Jirgah  Supre-

ma

  de las t ribus. Por e jemplo , la

  jirgah

  de l  clan  de

K h u w a i z i

  de la  t r i b u M o ma n d ( re g i ó n  de l d e s f i l a d e ro

de

  K h a i b a r )

  decidió prohib ir e l paso a t ravés del

terri torio del c lan de caravanas con armas y pert re-

chos para los cont ra rrevolucion arios, así como la pre-

sencia de bandas en su terri torio . La

  jurgah

  general

de la t ribu Momand celebrada en diciembre de 1984

c ond e nó  ro t u n d a me n t e l a i n j e re n c i a d e P a q u i s t á n

en los asuntos in ter nos de la R D A. En ma yo de 1985,

un a   jirgah   de las

  t ribus

  Afr id i  y

  Shinwari pro testó

cont ra  l a pol ítica  a n t i a f g a n a  de   I s l a ma b a d .  El   mola

Habibula ,

  j e f e  teo'.ógico

  de la

  t ribu

  Al-haj ,

  censuró

los   in ten tos  de   u t i l izar  a las  tribus  en la

  lucha

  con-

t ra e l poder revolucionario , como acciones netamen-

te en pugna con los preceptos del Islam. Decisiones

— tr a d i c i ona l is t a s e n s u   f o r m a ,

  p e ro

  de

  contenido

revoluc ionario—   en las que se  hace  constar la ne-

cesidad

  de

  combat i r

  a los

  cont rarrevolucionarios fue-

ro n

  también adoptadas

  por l as

  t ribus

  Hodj i ,

  Al i -kha i l ,

K h os h i -k h a i l

  y Mooti

  (p ro v i n c i a

  de

  P a k t i a ) .

  A co-

mienzos de

  ma y o

  de

  1985,

  los   j e f e s  y

  ancianos

  de

las

  t ribus

  B a j aw u r , M o m an d  y

  Kha i b a r d i r i g i e ro n

  al

G ob i e r no d e l a R DA un  me n sa j e  de   condolencia  co n

motivo

  de la t rág ica muerte de los   so ldados  soviét i -

cos y

  a f g a n o s

  qu e  f u e r o n

  e j e c u t a d o s

  por los

  bandi-

dos en e l campamento de Bada

  B i r a

  en Paquistán .

Hay   decenas

  de

  e jemplos similares,

  y

  todos ellos

demuest ran que las t ribus empiezan a comprender

la

  necesidad

  de

  combinar

  las

  f o rma s t r a d i c i o n a l e s

de democracia con la so lución de los problemas ac-

tuales .

  Es

  lógico,

  por lo

  tan to ,

  qu e

  c u a n d o

  el   P D P A

y

  e l Gobierno propusieron en la

  Jirgah

  S u p re ma d e

las t ribus f ronterizas una v ía que permite   c o n j u g a r

las t radiciones de las masas con las t ransfo rmac io-

ne s

  revolucionarias

  a

  escala

  de

  todo

  el

  país, esta

propuesta   f u e s e  a p ro b a d a u n á n i me me n t e  por los

  2.500

delegados.

La s

  t ribus se compromet ieron a no permit i r que

las bandas  contrar revolucionar ias  del exterior  pene-

t raran

  en e l

  terri torio

  de l

  país, cooperar

  po r

  todos

los medios a la defensa efect iva de las f ronteras de

la

  repúbl ica

  y

  cont ribuir

  a las

  t r a n s f o rma c i o n e s so c io -

económicas en todo el país. El Gobierno cent ral , por

su parte , reforzará las medidas para pro teger los te-

rri to rios de las t ribus y mejorar sus condiciones de

v id a ,  r e sp e t a rá  y  a p o y a rá  su s  g loriosas t radiciones.

Al

  asumir e l com promiso de  respetar  las costum-

bres  t ribales, e l part ido y e l Gobier no han prome t ido ,

en   e se n c i a , a y u d a r  a l desarrol lo y  f o r t a l e c i mi e n t o

del poder

  p o p u la r

  en la forma de las   jirgahs.   Pero

la

  Jirgah

  Suprema de las t ribus f ronterizas recalcó

qu e

  esto  deberla hacerse sobre

  un a

  base

  nueva,

  re-

volucionaria,

  y

  e l la misma apr obó

  l a vía

  maest ra

para poner

  en

  práctica esta decisión:

  a

  t ravés

  de la

inst i tución de

  jirgahs

  e lect ivas, nuevos organismos

de poder local, en todo el   país.

En

  o t ros documentos

  — el

  L l a ma mi e n t o

  al

  p u e b l o

a fga no ,

  e l Mensaje a los pueblos de la reg ión y la

Carta al Secretario General de la   O N U — ,  la  Jirgah

Suprema de las

  t ribus f ronter izas expl icó

  y

  argu-

me n t ó

  su s

  decisiones l lamando

  a

  todos

  los

  hombres

de buena voluntad y sent ido común a que ayuden a

l levarlas  a la  práct ica.  La   C a r t a  al   S e c

neral  de l a ONU insiste  en la  situación 

de   nuestros  compatrio tas engañados que

nal idades en los l lamados  ' « c a m pa m e n tos 

dos» en Paquistán e Irán , donde carecen

rechos democrát icos

  m ás

  elementales.

La   Jirgah

  S u p re ma

  ha

  señalado

  un

  a c o n

de part icu lar importancia: por tercera v

un

  corto período de t iempo ha conf i rma

democrat ización de toda la v ida socio-pol

único rumbo correcto y apoyado por las

la revolución democrát ica nacional en las

nes de un país tan at rasad o y subdesarr o

es hoy Afganistán a consecuencia de la pol

ponsable y t raic ionera ap l icada por las

en

  el

  pasado.

Nuest ro part ido reconoció honrada

  y

  f r

q ue ,  antes  de que se in ic iara la nueva e

revoluc ión, l a

  camari l la an t ipopular

  de l

  t r a

avanzaba hacia la implantación de una

to tal i taria . En aquel t iempo, en las   ¡irga

t r i bus

  y grupos é tn icos se oyeron  vocss 

saban

  recelos

  hacia e l Gobierno . Al princi

der revolucionario no supo ganar a su ca

mocracia de las

  ¡irgahs,

  y dejó

  es te

  poder

mento

  en

  ma n o s

  de los

  reaccionarios.

  La s

algunas t ribus l legaron a  declarar  la «gu

da»   cont ra e l poder. En Paquistán , la c

luc ión

  ju ró dest ru ir

  al

  « ré g i me n v e n a l »

 

t i ldándolo de  « infiel» .  Pero no logró lo q

ponía.

EN

  N O V I E M B R E  D E  1985,  el  ru mb o  d

orien tado

  a la

  d e mo c ra t i z a c i ó n

  de

  la  v id

política   fu e  ref rendado leg islat ivamente 

de un nuevo proyecto de ex tensión de la b

del poder revolucionario por medio de s

democrat ización y la incorporación de todo

pos

  y capas de la sociedad a la revolució

de haber ensayado escrupulosamente   es te

la   Loya Jirgah

  y la

  Jirgah  S u p re ma

  de

f r on te r i z a s ,  así como en las e lecciones a

locales, e l part ido lo somet ió a debate púb

El

  c a n t a ra d a Ba b ra k

  K a r m a l ,

  Secretari

de l CC de l

  P D P A

  y  Presidente  del   Conse

c ionario,  in terv ino en la sesión ex t raord

pl iada del Consejo Rev olucionario y prese

tesis  programát icas «Sobre e l carácter d

nacional de la Revolución de Abri l y sus 

mediatas

  'en

  e l contexto actual» . Estas

  tes

la esencia de la revolución y señalan su

desarro l lo . El Estado democrát ico nacion

po r

  nuestra

  revolución

  es un

  edificio

  en el

todos  sin   a p re t u ra

  bajo

  un   só l ido techo co

trás  de só l idas paredes comunes, que son

teras  de

  nuest ro  país.

  Lo s

  objet ivos com

por encima de las discrepancias en alguna

nes. De ahí e l nuevo enfoque: at raer a la

la

  part ic ipación act iva

  en e l

  e jercic io

  de l

vo l uc i ona r i o

  y

  lograr

  qu e

  cada grupo soc

capa de la población asuman su parte de

bi l idad

  por las profundas t ransformacion

desarro l lan en e l  país.  La real ización rápi

gica

  de

  todo

  lo

  proyectado

  es

  condición

73

Page 39: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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para  lograr

  un   cambio

  radical

  de la s i tuación y

reso lver e l p roblema número uno de la revolución ,

el de quién es e l más fuerte .

La s

  tes is  muest ran lo que la revolución ha dado

ya y dará en un

  f u t u r o

  próximo a cada capa y grupo

de la sociedad, y l laman a cont ribuir al fortaleci -

miento del poder revolucionario . Lo nuevo de   es te

e n foq ue

  consiste

  en que e l pa rt ido y e l Gobierno

m a ni f i e s ta n  que están dispuestos a cooperar más

a mp l i a me n t e

  co n

  todos

  los

  sectores

  de la

  población

en aras de la concordia nacional , la reconci l iación

democrát ica y la unidad pat rió t ica, en aras de la

fe l ic idad

  del pueblo y la prosperidad de la Pat ria .

Es   una l ínea orien tada al fomento del diá logo cons-

t ruct ivo con los grupos que mant ienen posiciones

neut rales, o incluso host i les, respecto de las

  v ías

  y

fo r m a s  concretas de l desarro l lo revolucionario , al

logro de compromisos  fl exibles,  la democrat ización

del aparato del poder a todos los n iveles, con miras

a instaurar la paz y la calma en el país y ganar

a nuevos al iados. Los princip ios democrát icos se

verán reforzados por la aparic ión de nuevas orga-

n izaciones sociales y pol í t icas, in térpretes de los in -

tereses

  de   diversos sectores sociales.

«El   POPA

  no t rata de imponer su ideología n i sus

puntos de v ista , y aprecia al tamente la opin ión de

todos  los   pat rio tas  y  d e mó c ra t a s  —  e n fa t i z ó B a b r a k

K a r m a l — .  Ha asentado y cont inuará asentando sus

relaciones con todos los sectores pat rió t icos de la

poblac ión,   con o t ras organizaciones  sociales  y con

todos sus al iados sobre una base equi tat iva y cons-

t ruct iva

  de

  c o o p e ra c i ó n , c o n f i a n z a , ho n ra d e z

  y

  res-

peto mutuo . En este momento histórico comprende-

mo s

  p e r f e c t a me n t e

  qu e

  para real izar

  los

  nobles

  ob -

j e t i vos  y  t a r eas  de la revolución democrát ica nacio-

nal necesi tamos, como el ai re que respiramos, la es-

t r e c ha u n i d a d

  y

  c o o p e ra c i ó n

  de

  todos

  los

  afganos,

de   todas las

  f u e r za s

  pat rió t icas de  A fga n i s t á n» .

La s  tes is  si rv ieron de base para redactar la De-

claración

  de l  Consejo Revolucionario  de l a RDA de l

14 de

  n o v i e mb re

  de

  1985,

  que

  re f re n d ó

  es te

  n u e v o

e n foq ue  del desarro l lo del proceso revolucionario .

Las Tesis y la D eclaración han generado un consi -

derable ascenso

  de la

  act iv idad

  polí t ica en el

  país.

H e m os  recib ido miles y miles de comentarios y pro-

puestas de los t rabajadores. En mí t ines y reuniones,

en la prensa, por la radio y te lev isión , en ca rtas

dirig idas a los organismos part idarios y estatales,

los c iudadanos han manifestado su deseo pat rió t ico

de   cont ribuir act ivamente  a la  implementación  de

lo s

  p lan teamientos programát icos

  qu e

  recogen  es tos

documentos.

Part iendo de  esta  aprobac ión popular, e l XVI Pleno

ext raordinario

  de l CC de l

  P D P A

  (n o v i e mb re

 d e

  1985)

fo r m u l ó  un programa concreto de implem entación del

nuevo proyecto de ex tensión y fortalec imiento de la

base social del poder revo lucionario . Los acuerdos

adoptados por e l Pleno desarro l lan e l rumbo est raté-

gico

  de l

  part ido orien tado

  a la

  máxima democrat iza-

ción de la  vida  social  y  política  y la consolidación

de las posiciones de la revolución en Afganistán

mediante la part ic ipación de todo el pueblo .

F A N T A S M A S

  D E L

 P A S A D O

E N

  E L  P R O S C E N I O P O L ÍT I C O

W A L T ER   WINDISCHBAUER

miembro del CC del Partido Comunista

de

  Austr ia   (PCA]

R U P E R T

 HERZOG

miembro  de la Comisión de Historiadores adjunta

al CC del  P C  A

EN   M A R Z O   de  1985,  es   d e c i r ,  40   años después  de

la l iberación de nuest ro país del fascismo y a 30

años de la

  f i r m a

  del Tratado de Estado sobre la

restauración

  de

  Aust ria independiente

  y

  d e mo c rá -

t i c a ,

  e l minist ro de Defensa   ofrec ió  un   .cordial  reci -

b imiento a

  Wa l t e r

  R e d e r ' ,

  c r i mi n a l

  de

  guerra nazi

qu e  acababa de sal i r de una prisión i tal iana. Esta

escandalosa h istoria indignó a la opin ión democ rá-

t ica en la propia repúbl ica alp ina y en e l ex t ran jero

y  n u e v a me n t e , c o mo  un   r e l á mp a g o , p ro y e c t ó  luz

sobre los problemas de la   influenc ia  de la ex t rema

derecha en Aust ria y la necesidad de enfren tarlos

con decisión .

¿Hay  motivos de alarma?

Por   supuesto , e l fascismo hoy por hoy no repre-

senta una amenaza inmediata en Aust ria . El capi tal

monopol ista , para asegurar su dominación , u t i l iza los

métodos de la «democra cia repre sentat i va» y

  la

  «co-

part ic ipación social» . Después de las encarn izad as ba-

tal las sociales del período de la Primera

  R e p ú b l i c a

y  la derro ta del  «Re ich  mile nario» , en un período

en que la gran burguesía se había desacredi tado ,

los c í rcu los gobernantes socialdemócratas y conser-

vadores, ten iendo en cuenta " la ev idente debi l idad

del capi tal aust ríaco en los primeros años de pos-

g u e r ra ,

  en

  comparación

  con el de

  otros países,

  y los

cambios

  social istas operados en Estados vecinos,

pr e f i r i e r on  ev i tar en lo posib le la confrontación de

clases ab ierta .

1

  Para  más de ta l le s véase A.

  B o f í i ,

  G.   L e n k e r .  Cuando

la  clemencia equivale  a

  complicidad,  en

  Revista Inter-

nacional, J \ T s  5 de

  1985.

Al

  mismo t iempo, a medida que se agrava la cri -

sis

  económica

  y  moral  se   observa  un a  c lara tenden-

cia al crecimiento

  numérico

  de los grupos neofas-

cistas.   En las  e lecciones presidenciales  de   1980,  el

candidato

  de l

  P a r t i d o D e mó c ra t a N a c i o n a l  ( P D N ) ,

principal  fue r z a  de la ex t rema derecha, ob tuvo más

de 140 mil vo tos

  ( 3 , 2 % )

  en todo el

  país,

  y en Ca-

rin t ia , Al ta Aust ria y Styria, es decir en las reg iones

más afectadas

  por la

  crisis, alcanzó

  u n 7 %.

Después  de la  guerra,  en  Austria  no se  l levó  a

cabo un verdadero proceso de desnazi f icac ión y

desenmascaramiento ideológico del nacionalsocial is-

mo .  Hasta

  hoy día los

  recursos

  qu e

  o f r e c e

  la ley

para combat i r al neofascismo se u t i l izan só lo en

casos excepcionales.

  En

  nuestro país, igual

  que en

otros Estados capi tal istas,

  la

  r azó n  principal

  de

esta

  tolerancia

  p a ra

  con los

  «pardos» consiste

  en

qu e  el  ex t remismo  de   derecha hace objet ivamente

las

  veces

  de

  u n a , « v á l v u l a

  de escape»:

  o f rece

  a mu-

chas  víctimas  de l  capitalismo

  —jóvenes

  desemplea-

dos o

  gente

  de las  capas  medias derro tados  en la

encarnizada compet ic ión— una «perspect iva» pol í -

t ica  que los  desvía  de la  comprensión  de las  causas

reales

  de sus  desgracias.  El   desempleo ,  el  estado

de desclasados, la degradación cul tural y

  otros

  fe -

nómenos engendrados por la sociedad del capi ta-

l ismo monopol ista  de   Estado, abonan  el ter reno  para

las   corrientes  neofascistas. Por lo tan to , luchar con-

tra la  a me n a z a  de   derecha signif ica también luchar

contra las raíces de la   desigualdad  social.

Como  lo demuest ra un detal lado estudio real izado

por e l Arch ivo de Viena de D ocumentos de la Re-

s is tencia austr íaca

2

, el   espect ro  de l  ex t remismo  de

derecha en Aust ria no se reduce a los grupos más

vocingleros y bel icosos. Estos, comenta e l p rofesor

Jose f

  Hindels,

  no son más que la

  «punta v isib le

  de l

i ceberg»  y e l pel igro que representan se debe prin -

cipalmente  a la  existencia  de   «organizaciones pro-

pensas a neonazismo»

3

.

Lo s  au tores del mencionado estudio dist inguen   t r e s

t ipos fundamentales

  de

  organizaciones

  en el

  campo

de la extrema

  derecha.

  El   p r i me ro  es el de los

  gru-

po s

  políticos

  belicosos   arriba mencionados,

  qu e

  tie-

ne n   rasgos  c o mu n e s ,  a  saber:  sus   miembros pasan

cursi l los de inst rucción mil i tar, usan uniforme, sue-

len i r armados y son propensos a la v io lencia y

el

  ter ror ismo.  P e rso n i f i c a n

  un a

  p ro l o n g a c i ó n

  de las

t radiciones de la SA y la SS. Ent re e l los destacan

«Acción   de la nueva  derecha»,  la  unión naciona-

lista  « N o r l an d »

  y,

  ante

  todo, e l Part ido De mócrata

Nacional .

A unq ue  todas  estas  formaciones t ienen escasa in -

f l ue nc i a

  pol í t ica y son insignif icantes

  desde

  e l pun-

to

  de

  v ista numérico ,

  sus

  acciones ex t remistas iman-

tan a

  menudo

  la

  atención públ ica. Además,

  en los

úl t imos  años

  ha n

  organizado campañas masivas

  de

propaganda   en   instalaciones deport ivas  e  institucio-

nes educacionales, esforzándose sobre todo por ga-

2

 Rechtsextremismus

  in   Osterreich nac h

  1945

  W i e n

1981.

5

  J.

  Hindel s .

  D er Freiheitskampf ist  nicht  zu

  Ende.

Wle n, o.j .,

  S. 13;

  e jusdem.  Anftjaschismus in den

  SOer

Jahren .  W l e n ,  o.].,  S. 13.

n ar s e

  a la

  juventud.

  En la

  p r i ma v e ra

  de

Senado de Viena, haciéndose eco de una

de la opin ión democrát ica, p idió que e l

federal promulgase una ley especial par

la

  p ro p a g a n d a

  de

  este  tipo.

La s

  l lamadas  organizaciones   ideológico

y

  las sociedades que operan

  b a j o

  e l lem

de «defensa de las t radiciones» , const i tuy

portan te eslabón

  de

  conexión  entre

  lo s

  e

de

  derecha

  má s  belicosos  y los  «moder

Aust ria hay numerosos c lubes, inst i tu tos

c iones de  esta  índole . Como  e j e m p l os  t íp

cionemos la  «Liga  co n t r a  e l arte degener

«Mov i m i e n to  popular por e l Tiro l del Sur

Por ú l t imo, ex isten grandes movimiento

«m od e r a d o» como  el  Club Gimnást ico Aust rí

el

  «Servicio

  de

  Carin t ia

  a la

  Pat ria»

  y las

dades  de veteranos» , que pueden def in

organizaciones

  de -masas de la ultrader

tríaca.

  En

  este caso

  es muy

  importan te

en t r e  la masa de los af i l iados ordinarios

c ionarios- l íderes.

  El grueso de los miembro

y  las «Herm andades» se dedica exclusiv

deporte u o t ras ocupaciones ex t rapol í t icas.

chas

  de   estas

  organizaciones

  están

  encab

ant iguos nazis, que las u t i l izan para div

ideas.

  En

  1980,  Volkss timme,  órgano

prensa   del PCA , desenmascaró en un so

ceso

  el  est i lo neofascista  de la  rev ist

Bundesturnzeitung,  edi tada por e l CGA. L

ción de las grandes organizaciones «de

 

de la  ex t rema derecha  ser ía una  medida

da, por cuanto la abrumadora mayoría de

bros no son nazis. Pero lo que hay que

poner f in a todo apoyo gubernamental , ya

c iero o de o t ra índole (por e jemp lo , e l

o f ic ial de sus act iv idades). Una amplia ca

mocrát ica de c lari f icación podría orig ina

en la dirección de   es tas  agrupaciones.

Hoy

  en   Aust ria  es   imposible  t razar con

la div isoria  en t r e

  los

  part idos representa

parlamento y e l campo de la ex t rema der

o c u r re

  en gran medida porque, a los p

de

  la

  l iberación

  del

  país,

  el

  Part ido Soc

Aust ria

  ( P S A )

  y el  P a r t i d o P o p u l a r

  A us t r í

e mp e z a ra n

  a

  coquetear

  con los

  an t iguos n

fue r z a s  de ex t rema derecha t ratando de

sus votos. El Part ido Aust ríaco de la Libe

nuevo programa « l iberal»  es   consonante

ideas pangerm anas de no reconocim iento

ción   austr íaca,

  ha demost rado asimismo

comportamiento en re lación con el proce

der, que la   i n f l ue nc i a  de los e lementos

chistas

  no se

  reduce

  a los  tres

  mencion

de organizaciones.

La   heterogeneidad de  este  campo se d

divergencias en cuest iones de táct ica y

po r

  lo  visto,  a una

  especie

  de   «div isión de

La s

  acciones  conjuntas  de  todas  esas  org

revelan periódicamente

  la

  ident idad

  de

vos básicos. Por e jemplo , Norbert Burger,

P D N ,  un terrorista de Tiro l del Sur cond

el Tribunal

  aust ríaco ,

  fue promov ido com

to a la  presidencia  en   1980   por un  comi

7

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8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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formaban parte miembros de diversas organizacio-

ne s  ultras.

Así pues, aunque la amenaza fascista no es in -

minente

  en

  A u s t r i a ,

  los

  resu l tados

  de las

  e lecciones

presidenciales y o t ros  hechos  indican hasta qué

punto

  se

  equivocaban

  los medios burgueses de in -

fo r m a c i ón  social y e l Gobierno   f e d e r a l  a l mi n i mi z a r

constan temente

  la

  magni tud

  de

  este pel igro .

  La in-

f l ue nc i a  directa de los grupos neofascistas es re la-

t ivamente débi l , pero esto no signif ica que no haya

que   combatirlos.

Enseñanzas   de la Historia

La   historia de la preguerra ev idencia lo nefas ta

que   puede  ser la subest imación del  pel igro dere-

chista:

  en las

  e lecciones parlam entarias

  de

  1930,

los

  resu l tados

  de los

  nacionalsocial istas  austr íacos

f u e r o n  también modestos: só lo

  1ÍO   mi l

  votos,

  o

  sea,

30.000  m en o s  que los que reunió Burger en 1980.

La   experiencia  histórica  de los pueblos  europeos

enseña   que es  necesario sal i r  al   paso  y  derro tar  al

fascismo   en las

  e tapas

  má s

  t e mp ra n a s

  en

  lugar

  de

pactar

  con la reacción , que es a lo que t ienden

hoy los l íderes burgueses y del PSA . La lucha de

nuestro  partido  contra  la  ac t u a l  amenaza  derechista

cont inúa

  la s

  glor iosas  t radiciones

  de la

  Resistencia

ant i fascista , a la que los comunistas aust ríacos hicie-

ron una

  aportación

  m uy

  sustancial.  R e c o rd e mo s

  al-

g u n a s  lecciones  de l  pasado.

Inmediatamente después

  de la

  agresión

  de las

tropas   hi t lerianas

  a

  nuest ro país (1938),

  el CC del

PCA

  adoptó e l l lamamiento

  Al pueblo de

  Austria,

a

  todos

  los

  pueblos

  de

  Europa

  y del

  mundo,  exhor-

t a n d o  a  nuest ros compatrio tas  a  oponer  un a  resis-

tencia   activa

  a los

  invasores,

  y

  expresando

  su fe

en que la l ibertad y la independencia serían resta-

b lecidas. El part ido comprendía que la brega cont ra

los

  nazis

  era una

  lucha

  de

  l iberación nacional ,

  y por

eso propugnó la

  fo r m a c i ón

  de un f ren te de todos

lo s

  aust ríacos defendiendo f i rmemente

  el

  d e re c ho

a la

  a u t o d e t e rmi n a c i ó n

  y la

  estatal idad propia.

Mient ras   el  gran  cap i t a l  aust ríaco ,  la  cúspide  de

la

  Iglesia católica y un  sector  de la an t igua direc-

ción

  de l

  P a r t i d o  Socialdemócrata  t raic ionaban

  o pa-

sa b a n

  po r

  alto

  los

  intereses  nacionales,

  los

  c o mu -

nistas  opusieron  a los  invasores nazis  un a  resisten-

cia

  act iva,

  en

  est recha unidad

  co n

  social istas, act i -

vistas sindicales

  y

  católicos.

En la

  primavera

  de

  1945, cuando

  en

  muchas reg io-

nes del terri torio federal todavía se l ib raban comba-

tes ,

  los

  tres

  part idos democrát icos

  — Com un i s ta ,

  So -

cial ista y  Popular—   hic ieron públ ica la  Declaración

de

  la

  Independencia.

  Este documento ,   qu e  venía  a

ser   históricamente  la  primera Const i tución  de la

Segunda   Repúbl ica ,  declaró «nulo

  e

  inexisten te

  el

Anschluss

  impuesto al pueblo aust ríaco» y proclamó

la

  restauración de la repúbl ica democrát ica, forma-

l izando así e l consenso an t i fascista logrado inme-

dia t am en t e  después  de la  liberación.  Este  consenso

se   t r a d u jo  también en las

  leyes

  sobre

  la

  desnazifi-

cación,  o t ro documento  de   gran alcance.  Lo s

  tres

part idos,

  que se

  cal i f icaron

  de

  an t i fascistas

  en su

76

Declaración

  de

  1945,

  se

  orien taban

  a

  crear

  un a

  Aus-

t ria nueva, independiente y democrát ica.

Sin

  embargo, como había de constatarlo más tarde

el PCA , pronto quedó claro que los  tres  part idos

se   aten ían  a dos  concepciones di feren tes  de l  desa-

r rollo  posbél ico . Una preveía movil izar al pueblo

para e l desmonte de las ru inas, asegurar condicio-

nes e lementales de v ida, organizar e l abastecimiento

y

  la

  producción , restab lecer

  ¡la

  economía

  y

  e l iminar

po r  completo e l  f a r d o  del pasado. Este era e l p ro-

yecto que defendían los comunistas. El o t ro se orien-

taba a impedir o reducir al

  mínimo

  t ra n s f o rma c i o n e s

tales  c om o  la t ransferencia al Estado de todas las

principales palancas

  de

  dirección económica,

  la de-

mocrat ización

  del aparato estatal , la reforma agra-

ria y la erradicación de todos los vest ig ios del fas-

cismo. Los part idarios de este proyecto querían so-

cavar la unidad ant i fascista y aislar a los comunis-

tas,  fue rza  motriz de la renovación y la t ransfor-

mación .

En   los años de la posguerra, los an t i fascistas del

PSA   y el

  PP A

  fueron desplazados a un segundo

plano,   lo cual repercut ió en e l desarro l lo de la

lucha cont ra los restos del fascismo reduciéndola

a

  medidas puramente nominales;

  las

  leyes sobre

  la

desnazi f icación  fue r on  ignoradas  o se ap l icaban muy

parcialmente .

  M ás

  aún , ambos part idos comenzaron

a tomar

  en

  cuenta

  a los

  an t iguos nazis

  en sus

cálculos e lectorales.

  En   de fini tiva ,

  éstos  fue r on  v ir-

tualmente rehabi l i tados

  y se

  re incorporaron

  al

  sis-

tema pol í t ico y económico de Aust ria . Esta pol í t ica

culminó  con la  constitución legal  de la  «Unión  de

los independientes»

  (1949),

  una especie de depósi -

to para e l t rasvase de los ex nazis y co laboracio-

nistas,   qu e

  seis

  años  má s  tarde  se   convert i ría  en

el

  Part ido Aust ríaco de la Libertad.

Pese  al  amplio

  consenso

  político  antifascista  lo-

grado inmediatam ente después de la guerra, las

t ransformaciones de signo ant inazi no l legaron a

prosperar y e l p roceso de recuperación se desarro-

lló   sobre  una base capi tal ista . B runo   K r e i s k y ,  ex

Presidente

  de l PSA y

  canciller  federal ,  argumentó

en cierta ocasión que  ésta  fue una  fo r m a  de «auto-

defensa

  f r e n te

  a la

  ofensiva  masiva

  del

  comunis-

mo . .. »  y de defensa de la  «democrac ia»

4

.  Ta l  a fi r-

mación nos  t rae  a la memoria lo que decía Engels

en una

  carta

  a

  Augusto B'ebel: «Sea como  fue re ,

nuest ro único adversario

  el día de la

  crisis

  y el si-

guiente ,  será  toda  la   reacción  colectiva,  la que se

agrupará

  en   torno   a la

  democracia

  pura.. .»

5

.

En Aust ria ,  esta  «reacción colect iva» logró con-

ve r t i r

  el

  consenso an t i fascista

  en

  consenso an t i -

comunista .

  D ic h a

  metamorfosis iba de la mano conla

  «antidesnaz i ficac ión»,

  con los recortes a los de-

rechos democrát icos y la restauración del capi tal is-

mo. Burdas modal idades del an t icomunismo y e l

an t isoviet ismo  fue r on  promovidas al rango de   «ideo-

logía

  estatal» . En 1965, un ex t remista de derecha

asesinó al mil i tan te comu nista Kirchw egl , y un año

m ás

  t a r de  Norbert Burger, sen tenciado

  en

  Ital ia

  a

4

  B runo K re i s ky.  Reden. In  2   Blinden.  Bd. 2 ,  Wien, 1981,

S.  127.

5

 C.

  M a r x ,

  F. Engels.

  Correspondencia.

  Ed.  C a r t a g o ,

B u e n o s

  Aires,

  1957,

  p.

  285.

cadena perpetua,  fundó  su part ido neofascista , e l

P D N .

D e

  la

  experiencia

  de l

  Par t ido Comunis ta

  de

  Aus-

t ria  y de todos los   an t i fascistas  en   general  se  des-

prende

  al

  respecto

  un a

  importan te conclusión:

  la

necesidad

  de combat i r in fat igablemente e l an t icomu-

nismo y e l an t isoviet ismo. La propagación de sen-

timientos  de odio  hacia  los comunis tas y la   Unión

Soviét ica al ien ta a los fascistas y , por o t ro lado ,

impide

  elaborar y ap l icar una   es trategia  uni taria

del movimiento obrero cont ra la amenaza dere-

chista .

D e  las  consecuencias  qu e

  puede  traer

  consigo  la

obcecación an t isoviét ica y los pel igros que supone

para los  intereses  de nuest ro  pueblo,  se puede  juz -

gar por e l hecho  s iguiente:  durante largo t iempo,

la

  orien tación prooccidental

  de l PSA y e l PPA y su

apoyo  a la  política  de   «guerra  fr ía»  de las  poten-

cias occidentales, del imperial ismo de

  EE.UU.

  im -

pidieron

  poner a punto un docum ento an t i fasc ista

tan

  importan te como

  el

  T ra t a d o

  de

  Es t a d o

  de

  1955.

En aquel en toces, O. Helmer, uno de los l íderes de

la   socíaldemocracia  de   derecha,  se   opuso pública-

mente   a

  qu e  Adolf

  Scharf

  y

  B r u n o  K r e i s k y

6

  v iaja-

ran a Moscú para negociar e l Tratado de Estado,

alegando que si e l part ido expulsaba de sus

  fi l as

a los

  obreros

  qu e

  via jaban

  a

  R u s ia ,

  no se

  podía

h ace r  diferencias  para el  Presidente  del  m i s m o . . .

El   an t isoviet ismo pasaba por encima de los in tere-

ses del pueblo y los de la lucha an t i fascista . Sin

embargo,

  gracias

  a la  postura consecuente  de la

Unión  Soviét ica, e l Gobierno   austr íaco  c a y ó  fina l -

mente  en la cuenta de que el

  país

  no  podría

  garan-

t izar su desarro l lo independiente y democrát ico si -

guiendo las pautas de la pol í t ica de   EE.UU.  y otras

potencias occidentales. C on la   fi rma  del Tratado de

Estado

  la

  repúbl ica

  se

  c o mp ro me t i ó

  a

  «proseguir

los  esfuerzos  por erradicar todas las secuelas del

nazismo de la v ida pol í t ica, económica y  c u l tu r a l

de   A u s t r i a . . . ,  diso lver todas

  la s

  organizaciones

  po -

l í t icas, mil i tares y paramil i tares de naturaleza fas-

cista  en su ter r i tor io. . .» con   miras  a  «prevenir toda

actividad

  y

  propaganda nazi

  y

  militar ista

  en

  Aus-

tria».

Pero una cosa es lo que dice el papel y otra, los

hechos. Los c í rcu los gobernantes manif iestan to le-

rancia   a  todos  los   n iveles para  con las  organizacio-

nes nazis y su propaganda. Los neofascistas pro-

mueven

  sus

  propias candidaturas

  en

  mu c ho s  comi-

cios, como  lo han  he c ho  ya en el  caso  de las  elec-

ciones a la presidencia federal   f i j ad as  para mayo

de 1986. La  lista  de flagrantes violaciones a la   Cons-

t i tución an t i fascista es muy larga.

Lo s

  princip ios de la lucha l iberadora de los pue-

b los, que encont raron su expresión nacional en la

Declaración de la Independencia, e l Tratado de Es-

t ado   y la Ley de Neutral idad Permanente , fueron

conquistados

  al

  precio

  de

  enconadas batal las. Hoy,

los comunistas expl ican por qué es necesario ase-

gurar   el respeto y la  ap l icación escrupulosa  de es-

to s

  documentos,

  qu e

  const i tuyeron

  la

  p iedra angular

6

  Adol f S char f  era en   aque l

  entonces

  v icecanci l l er y

Presidente  del

  P S A ,

  y

  B r u n o K r e i s k y ,

  secretario  de Es -

tado en el

  Min i s t er io

  del Exterior.  —N .  de la  Red.

del

  f u n d a me n t o

  jurídico-estatal de la Seg

públ ica y estab lecieron un régimen const i tuc

mocrát ico

  y

  ant i fascista .

T a r e a s  permanentes

Los comunistas  austriacos  consideramos

lucha cont ra

  la

  amenaza derechista pasa

mente por la denuncia de la l lam ada «co

ción social»,

  qu e

  si rve para encubrir

  la

  a

de la cúspide del PSA y de la Federación

dicatos

  Austriacos  a  «adminis trar»  el  siste

tal ista de consuno con la pat ronal . Pued

que es e l  «doble

  f o n d o »

  de la pol í t ica in t

t r íaca.

  A lo largo de muchos decenios, las

ne s  sobre importan tes problemas  del paí

tomadas por el  parlamento ,  sino  por los  o

de «copart ic ipación social» ,

  al

  margen

  de

 

bate democrát ico . Esto conl leva

  un a

  involu

temática en el  t e r r en o  de la democracia,

p recio de los princip ios de in ic iat iva y par

de

  las   masas.  «L a  'coparticipación  social'

el Programa del

  PCA—

  le jos de levantar un

ante

  la

  reacción , incrementa

  el

  poder p

económico del capi tal . Generando colusio

bast idores, p riv i leg ios

  y

  arb i t rariedades bu

ella  misma  abona  el

  terreno

  para el desa

corrien tes reaccionarias y neofascistas y

gogia social»

7

.

La   lucha cont ra

  la

  amenaza derechista e

b ién esfuerzos para fomentar la educación

cista en las escuelas, por medio de la radio

visión

  y o t ros medios de in formación socia

fin

  de revelar las  ra íces  sociales y la

del fascismo y e l neofascismo,   así   como l

en que

  éstos

  se

  manif iestan . Sólo

  e n .

 co

co n  este  t rabajo expl icat ivo , las normas d

orden const i tucional podrán garant izar rea

erradicación to tal de los vest ig ios del na

la

  v ida pol í t ica, económica

  y

  cu l tural .

  A

t i e m po ,  para  privar a las organizaciones

de   toda base legal,  es  n e c e sa r i o  no

  sólo

 

car a r l as  an te la opin ión   púb l i c a  sino , a

rest ringir drást icamente  su s  act iv idades

Esto podría di f icu l tar a la

  u l t r a d e re c ha

  s

pación en las e lecciones y proporcionar

legales  co n t r a  aquelarres, mí t ines, periódic

l i teratura fascista .

La   política

  de l

  i mp e r i a l i smo n o r t e a me r i

a me n a z a l a

  propia ex istencia

  de l

  g é n e ro

repercute   también  en el  escenario  polí t ico

t ria , donde

  los

  sectores reaccionarios, mil i

neonazis consideran que este v ien to de

permite seguir adelante a toda vela, ma

mito de la «amenaza del Este» y present

munismo   co m o u n  «capítulo  desgraciado 

de

  la

  historia» . Estos métodos

  no s

  hacen

los que empleaba la propaganda de Goebb

La s  agrupaciones neofascistas co inciden

elementos

  de

  pol í t ica ex terior:

  el

  an t isovie

7

  Sozialismus

  in Osterreich s Farben.

  Prog

KPO.

  Wlen , 1982, S. 23.

77

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c e ra l

  y e l no reconocimiento de ordenamiento pos-

bél ico en

  Eu ro p a ,

  que son

  rasgos  t ípicos

  de

  toda

la   política  imperial ista de la posguerra. D e ahí que

luchar por la paz , la distensión , por e l reforzamien-

to del movimiento en

  f av o r

  de la paz,

  c o n t ra

  la

carrera armament ista y la guerra, es luchar también

contra e l fortalec imiento del fascismo.

La   unidad y cohesión de todas las organizaciones

y

  comentéis  democrát icas y an t i fascistas, en primer

lugar

  de l

  movimiento obrero como principal

  fue r z a

m o t r i z  de la batal la por la democracia, const i tuyen

un factor

  decisivo

  de aislamiento y neut ral ización

de l

  ex t remismo

  de

  derecha.

  En los  años  de la se-

gunda guerra mundial , los presos aus t ríacos del

c a m po  de concent ración de Buchenwald redactaron

un

  d o c u me n t o  en el que recalcaban la  necesidad  de

acciones an t i fascistas mancomunadas, incluyendo el

«inmedia to   estab lecimiento de la unidad orgánica

en

  los

  sindicatos, cooperat ivas

  de

  consumo, asocia-

ciones deport ivas y cu l turales, la formación de co-

mités de unidad en todas las organizaciones locales

y

  fabri les, e l concurso a la recuperación económica

mediante

  la

  incorporación

  de

  A u s t r i a

  a una

  orga-

n ización económica europea en est recha coopera-

ción con la Unión Soviética, y la cohesión del mo-

vimiento obrero in ternacional» .

De s oye nd o  el

  histórico legado

  de las

  v íc t imas

  de l

nazismo, e l PSA mant iene en v igor una decisión que

prohibe toda cooperación

  de sus

  miembros

  con los

comunistas

  so

  pena

  de

  expulsión

  de l

  part ido .

  Sin

embargo,

  es

  sin tomát ico

  que sea

  precisamente

  en

el campo de la  lucha  an t i fascista donde se ha lo -

grado superar  esta  prohib ición .

  En

  muchos Estados

federales y c iudades funciona n comités suprap art i -

distas en los que cooperan diversas

  f u e r za s

  políti-

cas.

  Lo s

  comunistas

  se ha n  g r a n je a d o

  gran prest i -

gio

  en   estos  comités  gracias al  carácter consecuente

y

  enérg ico de su actuación . La p lasmación más bri -

llante de  es ta  cooperación es e l  «Comité  Civil  Ant i -

fasc ista»

  de Viena, que desarro l la sus act iv idades

sobre la base de la unidad de acción de comunistas,

socialistas,  representantes de minorías nacionales y

de

  numerosas organizaciones an t i fascistas dist ri tales.

«El   Part ido Comunista

  de

  Aust ria hizo muchos

sac ri fic ios   en e l

  al tar

  de

  Resistencia an t i fascista

— ha   subrayado el camarada Franz  Muhri ,  Presidente

de l

  P C A — .

  Desempeñó el papel de p ionero en e l

desarro l lo y fortalecimiento de la conciencia nacio-

na l  austríaca.  Somos uno de los part idos   fund a d o -

res de la Segunda R epúbl ica. Los comunistas aus-

t r íacos  c o n t i n u a rá n ma rc ha n d o

  en las

  primeras

  fi -

las de la lucha   anti fasc ista»

8

.  Esta es una tarea per-

m an en t e .

  U

O B S T C U L I Z

L S O L U C I Ó N   D E L

C O N F L I C T O

 S L V D O R E Ñ O

8

  Protokoll des

  24 .

  Parteitages

  der

  KPÜ.  Wien, 1980,

S. 47 f .

78

GUILLERMO UNCO

Presidente del  Frente Democrático

Revolucionario (FDR) de El Salvador

y

 vicepresidente

  de la

  Internacional Socialista

Recientemente,  con   motivo  de  celebrarse  el  5°   ani-

versario

  del

  comienzo

  de la  lucha

  a rma d a

  de

  libe-

ración

  de las

  fuerzas patriót icas

  de El

  Salvador,

R e v i s t a

  I n t e r n a c i o n a l

  s e  dirigió  a  Gui-

l l e rmo

  Ungo

  solicitándole

  qu e

  contestara varias

preguntas acerca   de los  resultados  y

  caracter í st icas

de la   situación actual,  la s  perspect ivas  de

  cese

  de

la

  guerra civi l

  en El

  Salvador

  y la

  influencia

  qu e

ésta

  ejerce

  en la

  s i tuación centroamericana.  Publ i -

camos  su

  respuesta .

LO S ú l t imos  cinco años  representan toda una e tapa

en

  nuest ra lucha pol í t ica

  y

  armada. Quiero  h ace r ,

de

  ent rada,

  un a

  aclaración.

  No

  solamente

  es una

lucha

  de la

  guerrilla  revolucionaria,

  con sus

  carac-

terísticas  pecul iares,  en   part icu lar  las que  supone

la

  in tervención

  de l

  imperial ismo norteamericano.

  In -

cluye también componentes

  de

  lucha pol í t ica,

  in-

ternos e in ternacionales, ya que e l   ag en t e  ex terno

es e l

  principal

  f a c t o r  de

  p o d e r

  de un

  régimen o l i -

gárquico

  y

  mil i tar

  que

  l leva

  ya más de 50  años

gobe r na nd o

  e l país con el apoyo de una superpo-

tencia, Estados Unidos.

En

  los planos político,  mili tar  y dip lomát ico yo

destacaría como principal resu l tado de  estos  c inco

años

  de

  lucha

  la

  existencia

  e n E l

  Salvador

  de un

doble

  p o d e r :

  el

  poder estab lecido

  qu e

  t iene

  un a

est ructura de Estado; y e l poder popular, que se

expresa en las zonas

  bajo

  cont ro l en capacidad de

dirección   polí t ica  asumida

  po r

  cien tos

  de

  miles

  de

compatrio tas; y , asimismo, con una leg i t imidad in -

ternacional.  A u n q u e  no   somos  ni  p re t e n d e mo s  se r

gobierno

  en

  estos  momentos, estamos reconocidos

c om o

  in terlocutores au torizados

  por los  países  de l

Tercer   Mund o ,

  el

  M u n d o  Socialista

  y

  sectores  o f i -

ciales

  de l

  Mund o

  Occidental . Tenemos re laciones y

mantenemos   conversaciones  con fuerzas pol í t icas y

su s  dirigentes,  as í  c o mo  co n  representantes  de go-

biernos  de   distintos países.

M o ra l me n t e ,

  e l FDR y el  F M LN 

enfren tan gran-

1

 El Frente

  F a r a b u n d o  M a r t í

  para la

  L iberación

  Na-

cional  ( F M L N )

  e s una a l ianza

  po l í t i co -mi l i t ar

  de

  c inco

organ izaciones  insurgentes

  de izquie rda , ent re

  ellas,

  las

f o r m a c i o n e s

  a r m a d a s

  del PC de El Salvador . El Fre n t e

D e m o c r á t i c o

  R e v o l u c i o n a r i o ( F D R ) a g r u p a a m á s d e 1 0 0

organ izaciones po l í t i cas ,  sindicales, sociales

  y

  otras

  or -

gan izaciones  de masas opuestas al  rég imen  títere del

gob ierno de Duar t e .  — N.

  de la Red.

des di f icu l tades puesto que e l enemigo u t i l iza los

poderosos

  i n s t ru me n t o s  de

  p ro p a g a n d a

  y

  me d i o s

  de

guerra sico lógica que cont ro la e l imperial ismo de

EE.UU.,

  r ecu r r e  a la presión , e l chantaje y la ame-

naza. No obstan te , hemos ido logrando leg i t imar la

causa y justeza de nuest ra lucha.

Lo s

  éx i tos de las

  f u e r za s

  pat rió t icas, pagados al

precio

  de

  enormes sacri f ic ios,

  son tan

  i mp o r t a n t e s

que si no   f u e r a  por la crecien te in tervención del go-

b ierno del Presidente Reagan en los asuntos in ternos

de El Salvador, desde  hace  mucho t iempo habríamos

a l c a nz a d o  la v ic toria . Lamenta bleme nte , debido a

estos factores adversos, la guerra se pro longa y

no logramos  :a lcanzar  todavía  lo s  ob jet ivos de un

gob i e r no

  d e mo c rá t i c o

  y

  r e v o l u c i o n a r i o .

  Co n

  todo,

podemos hacer un balance posi t ivo del período con-

siderado.

OTRA IMPORTANTE CARACTERÍSTICA   de l

  proceso

r e vo l uc i ona r i o

  salvadoreño

  es

  la ex istencia de la

al ianza  d e l F DR y e l  F M LN ,  que ya  t iene  más de

cinco años, lo cual evidencia, de por sí, la toma

de

  conciencia  acerca

  de la

  necesidad

  de

  esta  al ian-

za de parte de todas las  fue r z a s  democrát icas. Nues-

t ra unidad no t iene carácter orgánico , no se basa

en la

  sumisión

  n i en una

  l ínea  r ígida,  sino

  en la

discusión ,  el   a c u e rd o  y el   consenso . Esto impl ica

la necesidad de una práct ica permanente de demo-

cracia in terna en t re todas

  la s

  organizaciones

  qu e

c on fo r m a n

  la al ianza de los dos f ren tes, cada uno

de los  cuales  t iene expresiones p lurales.

La

  misma lucha, la misma real idad nos ha ido

enseñando que es más lo que nos une que lo que

no s  separa.  En el proceso de aprendizaje y ense-

ña nz a ,

  hemos ido aprendiendo, funda menta lmente , de

la real idad, de las necesidades de nuest ra al ianza y

hemos ido logrando resul tados sat isfactorios. Esto

no quiere decir que no existan discrepancias. Pero

superamos las di ferencias de cri terios con esp í ri tu

c ons t r uc t i vo ,  a

  t ravés

  de l

  diálogo

  y la

  discusión ,

alcanzando cada vez mayores n iveles de desarro l lo

de

  nuest ra lucha.

  E n una

  palabra,

  e l F DR y e l  F M LN

se e n c u e n t ra n má s f i rme s , má s   unidos,  má s

  d e f i n i -

dos en los puntos fundamentales que dieron   motivo

a  esta  al ianza.

La

  propia crisis económ ica, social y pol í t ica del

sistema y del rég imen, nos permite i r ampliando

relaciones

  y

  e n t e n d i mi e n t o s

  co n

  o t r as

  f u e r za s

  socia-

les opuestas al gobierno de D uarte . Esto t iene toda-

ví a  expresiones insuf ic ien tes dado el contexto re-

presivo que existe en El Salvador,   e j e m p l i f i c ad o  en

el

  he c ho

  de

  tener

  má s d e

  60.000 compatrio ta s ase-

sinados y cerca de un 20 % de la poblac ión des-

p l a z a d a o

  r e f u g iad a ,

  es decir, que ha perdido sus

hogares.

  En

  semejante contexto ,

  e s m uy

  d i fíc i l

  lo-

g ra r  que e l  pueblo tenga  un a  part ic ipación  pol í t ica

y

  social  l ib re

  de

  t e r ro r

  y

  t e mo r .

  Sin

  e mb a rg o ,

  ve -

mo s

  que la

  crisis  est ructural

  de l

  r é g i me n

  va

  gol-

pe a nd o ,

  cada vez más, los in tereses económicos y

sociales de diversos sectores de la población . Y esto

induce

  a que

  v a y a mo s a c e rc á n d o n o s

  y

  ten iendo

  má s

coincidencias .

PO R

  RAZONES POLÍTICAS Y MORALES, e l FDR y

el   F M LN

  postu lan

  el

  diá logo

  y la

  negociación como

una fórm ula adecuada para alcan zar la paz. Es de-

c i r como una fórmula que permita lograr

  la¡

  recon-

ciliación  nacional ,  ev i tando mayores suf ri

nuest ro pueblo , mayor dest rucción de la

nómica

  y

  social

  y,

  especialmente ,

  un a

  i

directa del imperial ismo norteamericano.

t ros p lan teamientos siempre han sido

por e l gobierno salvadoreño y por su p

gobierno

  de   EE.UU.

  Cierto

  es que en

  19

me n

  aceptó

  iniciar  un

  diálogo

  y

  nuest ros

tes  acudieron  a la  c i t a

2

, declarando n

lo s

  días an teriores

  al

  encuent ro ,

  qu e

  har

lo

  posib le

  para

  darle condiciones

  de

  se

embargo, considerábamos que de parte d

ésa era no

  sólo

  un a

  propuesta demag

un a

  maniobra pol í t ica,

  ya que al

  hacerl

qu e  nosot ros la rechazáramos. ¿Por qué

P r i me ro ,  era una  propuesta  al  estilo 

sa lva je»:

  D u a r t e

  se   o f r e c ía  a

  acudir

  a un

terminado, pero no se regulaban los asp

cos del orden del día y de proce dimient

la reunión pudiera   t en e r  lugar. Segundo, t

un a

  propuesta dirig ida formalmente

  a

  nu

za, en part icu lar al FD R, sino que estaba

en   términos  premeditadamente vagos. Es

D u a r t e

  no

  quería darnos leg i t imidad c

locutores. De todos modos, acudimos al

La

  posición

  d e l F DR y e l

  F M LN

  contó

  co

ción in ternacional ,

  en

  especial

  de

  algun

nos   ¡que  nos dieron medios de t ransporte

ñamiento dip lomát ico  para  los que estáb

del

  país.

  oy sin

  embargo, podemos  decir

  que la

de D uarte no ten ía condiciones de v iabi

lo que hizo e l rég imen fue p lan tear, disf

te , una

  rendición . Nosot ros, naturalme

aceptamos. A pesar de la postura absurd

por e l

  enemigo,

  e l F DR y e l

  FMLN  logra

la

  re u n i ó n

  y

  llegar

  a un

  a c u e rd o

  de

  c

diálogo.

A h or a ,

  está  c laro que e l gobierno ha

lo s

  acuerdos alcanzados

  en las dos

  re u

c e l e b ra mo s c o n j u n t a me n t e , p r i me ro  en L

después en Ayag ualo . No ha dado

  po r

  a

que se acordó, en la segunda y ú l t ima r

30

  de noviembre de 1984 , sobre proced

normas de actuación de una comisión es

debía encargarse de desarro l lar e l diá log

men, por lo tan to , rompió las promesas

gógicamente , le hizo al pueblo an tes de

ciones de marzo de 1985.

D e

  manera que e l diá logo ha quedado

Po r  p a r t e  del gobierno salvadoreño y de

termina

  su s

  decisiones,

  es

  decir,

  la

  adm

R e a ga n ,

  no hay voluntad  real  de prosegu

go. Únicam ente quieren jug ar con  éste,  re

con falsas apariencias que le den cobe

est rateg ia de so lución mil i tar del conf

pod e r ,

  así, apaciguar

  a la

  opin ión públ i

cional

  y

  p a r t i c u l a rme n t e

  al

  pueblo

  de   EE

Cr e o  que la si tuación actual no va a c

la simple voluntad y buen deseo de D

d e pe nd e  p lenam ente de Wash ington , o

Ma nd o  del Ejérci to salvadoreño; sino q

2

  L a delegación del  F M L N — F D R  y

  los

  r

del gob ierno

  sostuvie ron

  dos en t rev i s t as en

A y a g u a l o

  (octubre y nov iembre de 1984 , re

t e ) .  —

N.

  de la

  Red.

7

Page 42: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 42/51

responsabi l idad de nuest ro pueblo y de nosot ros i r

c re a n d o  la s  condiciones

  necesarias

  para  que se

reanude el diá logo . Y en esto seguimos empeñados,

a poyá nd onos

  en la comunidad in ternacional , que va

descubriendo, cada

  ve z  más,  la  falsa imagen demo-

crática  de un gobierno bru talmente represivo .

Hoy   po r

  hoy ,

  es   dif ícil

  decir cómo

  se

  desarro l la-

rán las  cosas  en

  adelante.

  La

  reunión

  de La

  Palma,

en   cierto  modo, ha leg i t imado el diá logo . El pueblo

ha perdido el miedo. Organizaciones populares,

  sin -

dicales,

  gremiales

  y aun

  sectores  ce r can o s

  al go-

b ierno , p lan tean la necesidad de reanudar e l diá lo -

go . Sin

  e mb a rg o ,

  no soy

  opt imista

  en

  cuanto

  a que

el p lazo para la reanudación sea inmediato , porque

las fuerzas imperial istas todavía siguen creyendo

que:

  e l rég imen aún pued e mejora r su si tuación que

es de f racaso  tras  f racaso . El constan te deterioro

mil i tar, económico y pol í t ico , puede acercarnos al

m o m e n t o

  decisivo,

  en e l

  cual Estados Unidos tenga

que optar si ¡quiere mantener su est rateg ia mil i tar,

e nv i a r

  su s  propias t ropas,

  > e s

  decir, invadirnos, para

tratar

  de

  est rangular

  el

  proceso revolucionario

  en

El   Salvador; o , aunque no le guste , no en torpecer

una so lución pol í t ica negociada en t re las fuerzas

beligerantes.

Hay que

  referi rse , asimismo,

  a un

  f a c t o r ,

  tan im-

p o r t a n t e

  en e l

  contexto salvadoreño, como

  es la

Ig lesia Cató l ica,

  de la

  cual podemos tener varias

visiones.  La   Iglesia,  en general , la const i tuyen no

sólo

  los

  j e ra rc a s  eclesiales,  sino también

  el

  p u e b l o

de

  D i o s ,

 l os

  sacerdotes,

  las

  monjas,

  los

  predicadores.

Esta  Iglesia  se ha ident i f icado con la causa po-

pular. Si nos referimos a la Ig lesia como expresión

jerárquica, en El Salvador, como en o t ros

  países,

hay predominancia del ep iscopado conservador de

derecha, si b ien hay que subrayar  .que  la principal

au toridad

  de la

  Ig lesia Salvadoreña, Monseñor Arturo

R i ve r a y  D a ma s , A rz o b i sp o  de San  Salvador,  ha   ma n -

ten ido ,  sin

  llegar

  a t en e r  posiciones semejantes  a

la de su

  antecesor,

  el

  A rz o b i sp o M á r t i r , M o n se ñ o r

Osear  A r n u l f o  R o m e r o

3

, una  postura bastan te con-

sisten te

  en e l

  t e r re n o

  de

  p lan tear

  la

  necesidad

  de l

diálogo como camino

  de

  solución

  de l

  conf l ic to

  na -

cional . Este es o t ro de los factores que cont ribuyen

al

  aislamiento

  de las •

 posiciones

  ant idialoguistas,

o  sea de las que   p ro p u g n a n  la  solución bélica, sos-

ten idas por los  sectores  que dominan en e l gobierno .

Es

  decir,  qu e

  i n d e p e n d i e n t e me n t e

  de

  consideracio-

ne s  críticas  q u e a v e c e s f o rm u l a mo s re sp e c to a

posiciones de algunas au toridades eclesiást icas, se-

guimos concediéndole al Arzobispo de San Salvador

nuest ra  c on f i a nz a  como in termediario en ese diálogo .

EL   P R I N C I P A L  OB S T Á C U L O  que   impide  la  bús-

q u e d a

  de un

  arreg lo

  p ac í f i c o  de l  c o n f l i c t o

  salvado-

reño es la pol í t ica del gobierno de Reagan, que

hace todo lo posib le por apuntalar e l rég imen de

D u a r t e .

  El Salvador recibe diariamente más de un

mil lón  y medio de dólares dé la Adm inist ración norte-

americana. D e manera que Estados Unidos es e l

que co nduce y determina toda la est rateg ia de

cont rainsurgencia en nuest ro país. No me ref ie ro

solamente

  a la

  conducción est ratég ica

  de la

  g u e r ra ,

sino

  también

  a la

  conducción táct ica

  y

  operacional

de la misma. Así lo atestiguan periodistas que h an

3

  Ases inado  por los  «escuadrones  de la  m u e r t e » .

  —

 N.

de la Red.

80

visto,  y demost rado documentalmente , la part ic ipa-

ción  de   asesores norteamericanos  en   aspectos  es-

t ric tamen te operacionales de la guerra. Son miem-

bros  de las Fuerzas  A rma d a s n o r t e a me r i c a n a s  lo s

que

  entrenan

  más de la  mitad  de los  efectivos  mi-

litares  del  rég imen en El Salvador, los que vuelan

con p i lo tos salvadoreños en   misiones  aéreas  n o c t u r -

nas,

  los que

  e f e c t ú a n

  su s

  propias  misiones

  de

  in te-

ligencia y transmiten los  datos  al mando del  E jé r c i to .

En

  Washington se deciden también much as cues-

tiones

  políticas

  y  sociales  qu e

  atañen

  a

  n u e s t ro

país.  Es   allí  donde se determina cuándo, cómo y

dónde l levar a cabo una u o t ra acción , f inancian

las   e lecciones como componente  de la es trategia de

cont rainsurgencia, conducen la act iv idad pol í t ica y

dip lomát ica

  de l

  rég imen.

  Y ,

  c o mo

  ya

  hemos dicho

antes,  Estados Unidos  está  c l a ra me n t e

  en

  cont ra

del diá logo, pero no só lo en e l caso salvadoreño.

Ha

  saboteado, por

  e j e m p l o ,

  las conversaciones con

Nicaragua

  e n Ma nz a n i l l o

4

  y

  obstacul iza cont inua-

mente la puesta en práct ica de las in ic iat ivas del

Grupo

  de Contadora. De manera que Estados Unidos

quiere

  imponer  por la  fuerza, como

  principal

  com-

ponente de su   estrategia

  polí t ica

  y dip lomát ica, su

dominación   en la  reg ión cent roamericana.

D a d a

  la v isión ,

  es tr ictamente

  b ipolar,  de los  con-

fl i c tos  locales que  tiene  e l actual gobierno norte-

americano, todos aquel los movimientos o conf l ic tos

qu e

  parecen const i tu ir, según

  él , una

  a me n a z a

  a los

intereses  de   EE.UU.,  se at ribuyen inmediatamente a

la

  acción

  de la   URSS  o sus

  al iados reg ionales.

  En

otras

  palabras,  se

  sostiene

  qu e

  detrás

  de cada  p u n t o

cal len te en e l m undo está la «m ano de Moscú», sin

detenerse

  a

  mi ra r

  la s

  condiciones

  de

  p o b re z a ,

  de -

sigualdad, in just ic ia y represión que mot ivan los

confl ic tos.

  S o b re  esta  base, se pretende just i f icar

una in tervención mil i tar cada vez mayor para ap las-

tar los

  movimientos

  de

  l iberación nacional .

En   los ú l t imos años, se ha v isto c laramente la

fa l sedad

  de esta

  tesis

  de Reagan. El conf l ic to

  I r á n —

I raq   di f íc i lmente puede ser at ribuido a la acción

soviét ica.

  La

  g u e r ra

  de l

  At lán t ico

  Su r

  e n f re n t ó

  a

dos de los

  mejores al iados

  de

  Estados Unidos.

  M ás

recien temente , la  crisis  su d a f r i c a n a (q u e Es t a d o s

Unidos

  había postergado para concent rarse en e l

tema

  de las

  t ropas cubanas

  en   Á f r i c a )

  estal la

  en

sus

  narices,

  s in que

  p u e d a

  se r

  a t r i b u i d a

  ni a la

acción .directa

  n i a la

  in f luencia indirecta

  de

  n ingún

a g e n t e

  ex terno ,  s ino  ú n i c a me n t e

  a la

  in iquidad

  de l

régimen del apartheid. Vemos, pues, que la ópt ica

est ratég ica

  b ipolar

  n o c o r re sp o n d e a l mu n d o   r ea l ,

pero

  ha

  const i tu ido

  un

  implemento ú t i l para just i -

ficar  e l p rograma de rearme más ambicioso de la

p o sg u e r ra .

El

  imperial ismo ve que e l auge de los movimien-

tos de

  l iberación nacional amenaza

  a sus

  in tereses

hegemónicos. Por eso Estados Unidos se prepara

nuevame nte para un ro l de «gendarme g lobal» como

el que tuvo  hasta antes  de su derro ta en Vietnam.

Esto

  no va

  'd i r igido

  so lamente cont ra los países

social istas. Las fuerzas norteamericanas de despl ie-

4

  La s

  negociaciones  entre  N i c a r a g u a

  y  EE.UU.  en la

ciudad mex icana

  de

  M a n z a n i l l o , e n t a b l a d a s

  al

  ob j e to

  de

n o r m a l i z a r

  las

  re l aciones b i l at eral es ,  f u e r o n  suspendidas

por

  deci s ión

  de

  W a s h i n g t o n

  en

  enero

  de

  1985.  —  N. de

la

  Red.

gu e  r á p i d o t i e n e n , c o mo mi s i ó n p r i mo rd i a l ,   la de

aplastar la resistencia de los pueblos agredidos en

c ua l q u i e r

  z o n a

  c o n f l i c t iv a  de l

  Te rc e r

  M u n d o .

La   a m e n a z a  de   in tervención directa  de   EE.UU.

g ra v i t a p e rma n e n t e me n t e so b re N i c a ra g u a

  y El

  Sal-

vador, con

  má s  f u e r za  qu e

  sobre cualesquiera o t ros

países de la zona cent roamericana, a la que Wa-

shington l lama

  su

  «pat io t rasero» .

  En la

  pol í t ica

agresiva

  de   EE.UU.  se

  c o n c e d e

  un

  p a p e l i mp o r t a n t e

a la presión sicológica sobre los  países  más débi les

del área, pero e l p ropio Reagan ha dicho que nunca

se puede desechar la in terve nción directa. Y para

l levarla a cabo, Washington cuenta ya con el dis-

posi tivo

  necesario : las bases const ru idas en Hondu-

ras, en Florida y en la zona del Caribe para poder

i n te r ve n i r c on  f u e rz a s  de   despl iegue rápido  y  o t ras

un i d a d e s

  especiales; las maniobras mil i tares perma-

nentes

  no

  t ienen só lo sent ido

  de

  amenaza, sino

  qu e

son un medio de   estar  l istos y preparados para

cuando se presente la oportunidad. Cierto es que

EE.UU.,  por lo

  v isto ,

  no se

  p ro p o n e i n t e rv e n i r

  de

i nm e d i a to

  e n E l

  Salvador, porque todavía

  no ve

qu e

  e l e jérci to del rég imen esté al borde de un

colapso .

P e r o  después de lo que ocurrió hace unos años

en

  Be i ru t

  y en

  G r a n a d a

  y, más

  recien temente ,

  en

T úne z

  donde hemos v isto cómo la av iación israel i ta

bom ba r d e ó   los suburbios de la capi tal y Washington

a p r obó

  esa acción , estamos convencidos de que la

in tervención

  es una

  p ro b a b i l i d a d

  que no

  p o d e mo s

descartar con l igereza. Y en  este  sen t ido , e l p ropio

avance nuest ro , no so lamente en e l terreno mil i tar

sino también en e l terreno pol í t ico ,  será  la

  m e j o r

c on te nc i ón

  de una in tervención directa.

En

  re lación con lo an terior, quiero subrayar que

yo

  no acepto , en términos mecánicos y simpl istas,

la « teoría del dominó ». El hecho de que se logre

un

  t r i u n f o re v o l u c i o n a r i o

  e n un

  lugar,

  no

  signif ica

que mecánicamente se reproduzca este t riunfo en

países  vecinos.  Pero  consideramos que  mient ras  no

esté  resuel to n inguno

  de los

  conf l ic tos principales

no   estará  resuel to e l p roblema de la estab i l idad y

de

  la paz en la reg lón . O sea, que en ese ord en

de ideas, una invasión a Nicaragua

  i n f l u i r í a

  en El

Salvador.  Y ,  obviamente , tendría impacto  en   t o d o s

los   países  vecinos, y v iceversa. En  es te  sen t ido ,

a unq ue

  C o n t a d o ra

  no

  parece tenernos como parte

de su agenda, al menos parecemos   e s t a r  en «lista

de espera» , creo que hay comprensión de que mien-

tras  no se

  resuelva

  el

  caso salvadoreño

  se

  ma n t e n -

drá en e l  área  una si tuación conf l ic t iva.

Uno

  de los pretex tos que ha usado la Administ ra-

c ión  norteamericana para agredir en términos mil i -

tares,  económicos

  y

  terroristas

  al

  p u e b l o

  y e l go-

bierno n icaragüenses ha sido el

  falso

  a rg u me n t o

de la ayuda que presta Nicaragua a los salvadore-

ños. De modo que si lográsemos demost rar la in -

consistencia

  de

  este

  argumento ,  se

  haría

  más  di f íc i l

la práct ica de la est rateg ia de agresión y desesta-

b i l ización cont ra Nicaragua.

Conv i e ne

  subrayar también que no habrá paz en

Centroamérica si no se pone f in al   f lujo  d e a rma -

mentos y a la pol í t ica bel ic ista de t ierra arrasada.

El

  diá logo en t re

  H ond ur a s — Ni c a r a gua , N i c a ra gua —

Costa Rica  y N i c a r a gua — E s ta d os  Unidos,  así   como

la reanudación del diá logo en

  El

  Salvador, son pa-

sos ú t i les para i r creand o las condicione

soluc ión

  negociada. Pero mient ras

  el

  i mp

ment ista siga v in iend o desde

  f u e r a ,

  m

f u e r za s

  de   Es t a d o s

  Unidos

  s i g a n i n c re m

presencia

  en la

  r e g i ó n

  y su

  g o b i e rn o p r

dec id i r  n u e s t ro s d e s t i n o s ,

  b i e n

  sa b e mo s

quier propuesta

  de

  d e sa rme se rá l i mi t a

quier voluntad de paz será una simple

de

  buenos deseos.

F I N A LM E N T E ,

  q u i e ro re f e r i rme  a la   i

de l  ap o y o

  i n t e rn a c i o n a l

  a la

  l u c ha

  de l

 

va d or e ño .  Nosot ros hemos recib ido   un a 

permanente de todos los pueblos del mun

pueblos

  de l

  mu n d o so c i a l i s t a

  y de l

  mu n

l ista . El contexto  ge opo l í t i c o  en que nos

mo s

  p re d e t e rmi n a ,

  en

  p a r t i c u l a r ,

  la

  i

est ratég ica de la ayuda de los

  países

 

y

  sus medios sociales de opin ión . En tal

creo que ha sido importan te la ayuda d

nacional Social ista

  ( I S )

  principalmente a

los part idos que la in tegran . La IS t iene c

ridad moral  y  política,  y por eso  Estados

ha esfo rzad o tan to por neut ra l izar, o al

di ficar,  la posición de la misma con

Ce n t r oa m é r i c a .

  Los gobiernos encabezado

t idos social istas han sido objeto de presio

ta je ,

  a me n a z a s , ha l a g o s , me n t i ra s  y  enga

parece que han resist ido bastan te b ien y

t e n i d o ,

  en general , una act i tud coherente

La

  I S h a

  postu lado consecuentemente

 

las

  negociaciones

  y el

  reconocimiento

 

y  el   F M LN

  c o mo

  f u e r za s

  representat ivas

lo cual ha sido para nosot ros un conside

mulo . También ha real izado gest iones m

ficas, de

  carácter dip lomát ico (dip lomacia

d i p l om a c i a  privada) con respecto a Estad

Ha

  real izado asimismo o t ras misiones, in

de mediador para una so lución negociada

fl i c to.  De manera que, a pesar de las l i

de

  este

  organismo,  la IS ha  cont ribuido 

c o n f l i c t o  no se

  agrave.

El

  pueblo salvadoreño ha hecho suyos

mientos in ternacional istas

  po r

  experiencia

c o mp re n d e

  la

  i mp o r t a n c i a

  de la

  a y u d a

  q

de gobiernos, part idos y o t ras

  f u e r za s

  so

representantes

  de la

  Ig lesia,

  de

  d i f e re n t e

l idades  y  organismos in ternacionales.  La   s

p e rma n e n t e

  c on E l

  S a l v a d o r

  es una

  so l id

f ícil ,

  e s f o rz a d a , p o rq u e

  se

  t r a t a

  de

  a y u d

zas que part ic ipan en una guerra c iv i l

ya

  más de c inco años. Es más

  fác i l

  pr

sol idaridad

  act iva

  y

  mil i tan te durante , di

año . No obstan te , a  pesar  de toda  clase 

tades, la so l idaridad in ternacional con la

pat rió t icas de nuest ro país se forta lece

mente .

Cons i d e r a m os

  que también , por nuest ra

bemos hacer

  un

  e s f u e rz o p a ra

  i n f o r m ar 

opinión

  públ ica in ternacional acerca de la

en El Salvador, de cuáles son sus perspe

desarro l lo , los éx i tos de las fuerzas pat

las metas de nuest ro proyecto pol í t ico .

esta

  ocasión

  de

  in tervenir

  en las

  páginas

  d

Internacional es una

  nueva oportunidad

lo s

  p u e b l o s

  de l

  mu n d o c o n o z c a n

  m e j o r  la

 

en El

  S a l v a d o r .

81

Page 43: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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L O S   M I L I T A R E S   T A M B I É N

D E B E N D E F E N D E R

  L A P A Z

R I C H E L I E U

  L E V O Y E R   A R T I E DA ,

Diputado Nacional

  de

  Ecuador,

general de división retirado

El

  coche ha

  parado

  en un

  barrio

  de las

  afueras

  de

Quito,   frente

  a una

  villa

  de

  paredes

  blancas agaza-

pada  a la  sombra  de eucaliptos que la  protegen  del

bochorno   tropical.

  Al

  dueño

  de

  esta casa

  le conoce

mucha gente.

  Es

  Richelieu Levoyer Artieda perso-

n a l id ad

  social

  y  política  y  activo luchador  por

la

  paz.

A   la

  entrada  del

  jard ín

  m e  recibe  un   hombre  de

tez  morena con  traje  de  paisano pero cuyo porte

revela  un   largo pasado militar.  M e  invita  a   pasar

al

  despacho

que

  parece

  más

  bien

  una

  sala

  de mu-

seo. Fotografías  y  diplomas militares

órdenes

  y

m e d a l l a s ,  maquetas  de  carros  de  combate  y  mapas

evocan

  la

  trayectoria

  de más de 35

  años

  de

  servi-

cio   activo  de un  hombre  con   vocación militar.  Ha y

también banderines

  de  los  países

  latinoamericanos

miembros

  de la Junta

  Interamericana

  de

  Defensa

 ,

ante  la  cual  mi  anfitrión representó  en su  tiempo

al   Ecuador.

L e vo ye r

  Artieda recibió

  un a

  formación militar  m u l t i -

facética.  Su  hoja  de  servicio incluye

  cursos

  en la

Escuela

  de las

  A m é r i ca s ,  centro

  de

  formación para

oficial es superiores latin oamericano s instalado

  en

la  zona

  del

  Canal  de  Panamá donde  se  educaba  a

los  oyentes  en un

  espíritu

  de

  lucha contra

  el

  «pe-

ligro comunista». Posteriormente  cursó estudios  en

el

  Colegio Interamericano  de  Defensa  en  Washing-

t o n desempeñó

  los

  cargos

  de

  agregado militar

  en

Estados Unidos jefe  del   Estado  Mayor  del   Ejército

E cu ato r i an o ,  ministro

  en el

  gabinete militar

  que

gobernó

  el

  país

  de

  1976

  a

  1979

  y

  comandante

  de

las  tropas durante  el  conflicto  con el  Perú  en  1981.

¿Cómo

  se

  explica

  que un hombre que dedicó toda

su  vida  consciente  al

  servicio

  en las  Fuerzas  Arma-

das  y cursó estudios militares superiores en

  EE.UU.

se encuentre hoy en las

  filas

  de los partidarios de

la

  paz?

  He

  aquí

  lo que nos

  dijo:

  Lo s

  hombres

  de

  armas

  co n

  larga experiencia

comprendemos mejor  qu e  nadie  l o q ue  podría  su -

poner  un a  guerra para nuestra civilización.  Y

  sabe-

mos muy  bien  que si  queremos preservar  la  paz,

hay que

  actuar hoy, antes

  de que sea  tarde.

Y o,

  un   general,  un   hombre

  f o r m a d o

  para  la  gue-

1

 F u n d a d a

  en  1942,  a  instancias  de

  EE.UU.,

  como

  orga -

n i s m o

  p e r m a n e n t e

  de consul ta mi l i t a r de la  O r g a n i z a -

c ión de Estados  A m e r i c a n o s .  Prepa ra recomendac iones

en   ma te ria  de «con t rainsu rgencia» y

  e l a b o r a

  medidas

para

  coordina r  la

  c o o p e r a c i ó n

  mi l i t a r  co n  EE.UU.  D e

hecho e s  c o n t r o l a d a  por e l Pentágono.

  —

 N. de la  Red.

82

rra, estoy

  f i r m e m e n t e

  convencido  ds

  que

  nuestros

h i j os  nacen  para  una  vida

  f e l i z ,

  y no  para  verse

envueltos  en  sangrientos hechos bélicos,  que son

contrarios a la

  naturaleza humana.

  Por eso

  convoco

a  todos  los  hombres  y

m u j e r e s

  a  luchar  en  defensa

de la  paz,  los  convoco  en  tanto  que  militar  y en

t a n t o  que  padre cuyos

  h i j o s

  pronto

  serán

  oficiales

de l  ejército, porque  no   quiero  qu e  empuñen  el

  f u s i l

en  contra  del  prójimo.  Los  quiero junto  a su  pueblo

y

  c o n f í o

  e n q ue  seguirán  el

  e j e m p l o

  que les d i .

Para  mi  es  motivo  de  orgullo  e l que ,  cuando  fu i

ministro, jamás reprimí  al  hombre humilde;  por el

contrario

  destruí las

  cárceles oprobiosas

  de

  tortura,

participé

  en la

  elaboración

  del

  plan

  de

  retorno

  del

país  a la  democracia.  En  fin,  usé el  poder  en  bien

del  pueblo, nunca  en su  contra.

Q u i e n e s

  me han

  enseñado

  esta

  f i losof ía

  son la

propia  v i d a ,  mi

  experiencia

  personal.  C o m o p r o f e -

sional

  de las

  armas, estudié durante muchos años

este  hecho social  d e n o m i n a d o  guerra  y,  ciertamente,

estudié también  sus  efectos. Siempre estuve  en  con-

tra de las

  acciones bélicas antipopulares porque

ineluctablemente desestabilizan  la  democracia. Com-

probé  en los  propios  teatros de  hostilidades  los te-

rribles efectos  de  conflictos  y

 enfrentamientos

  arma-

do s

  víctimas

  d e l o s

  cuales

  f u e r o n  m i

  patria

  y

  otros

países. Todo

  esto  me ha

  convencido

  de que la

  gue-

rra

  constituye  As

  por  sí  un

  reto mortal

  al

  huma-

nismo.

La s

  armas

  de que  dispone  • hoy la  humanidad

  tie-

nen una

  tremenda capacidad

  de

  destrucción,

  sin

comparación posible

  con  las de

  antaño.

  La

  amenaza

nuclear obliga

  a

  cada

  persona a

  reflexionar

  en el

pe l i g r o  real

  que se

  cierne

  sobre la

  propia existencia

de   la  civilización. L os  militares podemos ayudar  más

qu e

  nadie

  a la

  comprensión

  de  esta

  verdad, advir-

tiendo  que una  conflagración atómica podría signi-

f i c a r

  la

  desaparición

  de

  todas

  las

  formas

  de

  vida

en la

  Tierra.

  Si

  todos

  los

  hombres llegan

  a

  concien-

tizar

  las

  tremendas dimensiones

  de la

  catástrofe

  que

nos  amenaza,

  será

  más  fácil resolver  los  problemas

qu e

  dividen  hoy a los

  países

  y a los  pueblos.

Levoyer Artieda no sólo previene contra el peligro

nuclear, sino que lo combate luchando en las  jilas

de

  los

  partidarios

  de la  paz. Escribe

  artículos,

  par-

ticipa en grandes

  foros

  internacionales contra la

guerra, en conferencias y simposios

  relativos

  a la

defensa  de los

  derechos humanos, partiendo

  de que

el  primerísimo e inalienable derecho del hombre

es el derecho a

  vivir.

Ho y   — d i c e

  L e v o y e r —

  se  habla mucho  de la ur-

gente necesidad

  del  desarme.

  Pero

  ¿es que se dan

en el

  terreno

  de la

  práctica  pasos  efectivos

  en esa

dirección?

  No. Por el

  contrario, continúan crecien-

do  i r r e f r e n a d a m e n t e

  las

  montañas

  de armas

  acumu-

ladas.

  Los

  países  industrializados  fabrican  armamen-

tos en  enormes cantidades  y los  suministran  a los

países

  del  Tercer

  M u n d o

  para  que  «arreglen»  por

la

  f u e r z a

  de las  armas  sus  problemas nacionales.

Es  más, Estados Unidos quiere llevar  la carrera de

armamentos

  al espacio

  extraterrestre. Esto

  es una

l oc u r a ,  puesto

  que si ése es el

  camino

  que

  vamos

  a

seguir,  la  humanidad avanzará  a pasos acelerados y

de

  manera inevitable hacia

  su

  autodestrucclón.

Desgraciadamente

  [y es una

  circunstancia

  que no

podemos menos

  de

  tener

  en

  cuenta),

  en las

  fronte-

ras de  muchos  países  — p o r  ejemplo,  en  América

L a t i n a —

  subsisten tensiones  y  problemas,  a  veces

e xp l os i vos . La c om uni d a d   mundial está desgarrada

por  contradicciones  que se  traducen  en  conflictos

locales  y

  podrían

  degenerar  en un

  e n f r e n t a m i e n t o

global.

E s t oy  profundamente convencido  d e q ue  todos

nosotros  — i n d e p e n d i e n t e m e n t e  de la

  ideología

  a la

qu e  estemos adscritos

  y a

  pesar

  de las

  divergen-

c ias—   debemos unir

  nuestros

  esfuerzos para com-

batir  la  amenaza  de una  nueva guerra.  Los  criterios

i d e o l óg i c os

  no

  pueden

  ser un

  obstáculo para

  el lo-

gro de

  este

  noble  o b j e t i v o ,  Toda ideología  no  tiene

v a l o r  si

  genera

  violencia, terrorismo  y  guerra.

Muchos

  recuerdan

  el

  brillante discurso

  de

  Riche-

lieu Levoyer

  en la

  Conferencia sobre

  la

  deuda

  ex-

terna  de

  América Latina

  y el Caribe,

  celebrada

  el

pasado mes de

  agosto

  en La  Habana

discurso

  en

el

  cual

  el

  general ecuatoriano puso

  de

  relieve

  la

estrecha vinculación

  de  este  problema con la tarea

global

  del 'desarme que se plantea hoy ante la hu-

manidad.

C o m o

  representante

  d e un

  país

  latinoamericano

  y

del Tercer  M u n d o ,

  continuó diciendo,

  no

  puedo

  me-

nos de

  referirme

  a

  este  importante  aspecto

  del

  pro-

b l e m a  de que  venimos tratando.  La  tensión  interna-

cional

  es

  producto

  no

  sólo

  de

  motivaciones políti-

cas, conflictos  fronterizos y problemas

  raciales

  (co-

mo   es el  caso  de

  S u r á f r i c a ) ,

  sino  también, induda-

blemente,

  de

  contradicciones económicas. Todos

  es-

tos

  problemas

  son

  suficientes para

  que se

  desenca-

dene

  un a

 conflagración mundial.

Lo s

  pueblos

  de los países en

  vías

  de

  desarrollo

tenemos  sobre  nuestros hombros

  el

  agobiante

  f a r d o

de la  deuda externa  a la  banca internacional,  una

d e u d a  que

  resulta

  impagable aunque

  s a c r i f i q u e m o s

nuestro

  progreso económico  y  bienestar.  De ahí la

urgente necesidad

  de

  instaurar

  un

  nuevo orden eco-

n ó m i c o  internacional.

¿ C ó m o  resolver  el  problema  de la  deuda?

  Yo

  coin-

cido  por

  entero

  en la  opinión  del  líder  de la

  R e v o -

lución Cubana,  el  comandante Fidel Castro: ante

todo hay que  reducir  los  gastos  militares para evi-

tar una

  catástrofe económica cuyos

  e f e c t os ,

  según

los

  especialistas  (incluso  de los países  acreedores),

son  imprevisibles.  Lo  ideal,  por  supuesto,  sería  el

desarme

  general y

  completo. Pero  está  visto

  que

ésta  es una

  meta todavía

  muy

  lejana, aunque

  si

llegáramos a  ella  saldrían  beneficiados todos  los

pueblos  del  mundo  y, en  primer lugar,  los de los

países en  desarrollo.

Quiero

  citar

  al respecto un

  extracto

  de la

  Decla-

ración

  aprobada  por la  Conferencia

  E c o n ó m i c a

  de

los  j e f e s  de

  Estado

  o de

  Gobierno

  de

  América

  L a t i -

na,  celebrada  en la  capital ecuatoriana  en  enero

de

  1984. «Insistimos

  — d i ce  el

  documento—

  en

  nues-

tro

  llamado

  en

  favor

  del

  desarme,

  que

  permita rea-

signar

  los

  recursos

  dilapidados  en la  carrera arma-

mentista

  y en  armamentos, hacia objetivos  que  con-

tribuyan  a  fortalecer  el desarrollo de todos los  pue-

blos

  del  mundo.  Los  problemas  de la paz y del

desarrollo tienen

  una

  vinculación esencial, puesto

qu e

  sin paz el

  desarrollo

  no

  podrá lograrse,

  y sin

desarrollo,  la paz  siempre  será  precaria». 

totalmente de acuerdo con  este  planteam

Durante la  entrevista, Levoyer

  abordó

  natu

los resultados del diálogo

  soviético-nortea

en la  cumbre  de

  Ginebra.

  Su  opinión  reflej

mientos

  compartidos por vastos sectores de

incluidos

  militares

  de  pensamiento

  realista

M i l l one s y  millones  de

  personas

  qu e  anh

en paz y se  oponen  a la  muerte nuclear,

co n  esperanza

  su

  mirada  hacia

  G i n e b r a

 

reunieron

  los

  líderes

  de dos

  países

  de los

pende

  en gran

  medida

  el

  destino

  de la

  h

Es   simbólico  que  este encuentro tuviera lu

mente  a los  cuarenta  años  de la  fecha  en

Unión Soviética  y  Estados Unidos sellaron 

f i r m a s l a  fundación  d e l a s  Naciones Uni

nización  qu e  proclamó  el

  obje t ivo

  de   con

m a n t e n i m i e n t o

  de una paz

  duradera

  en

  nu

neta.

A u n q u e  los  problemas  esenciales  de la 

y

  reducción  de  armas  no

  ss

  resolvieron en

 

es

  importante

  que se

  haya establecido

  un

c om i e nz o»  en las relaciones entre los do

después

  de  seis

  años

  de

  gé l i d o  estancam

ha

  reiterado

  la

  necesidad

  de

  buscar

  manera

v e n i r

  una

  carrera armamentista

  en el

  esp

rior  y  acabar  co n  ella  en la  Tierra,  y la

  i n

lidad

  de una

  guerra nuclear.

  Es de

  esper

esta  histórica reunión  se  traduzca  en hec

cretos.

N os   ha  quedado  el  sabor amargo  de la 

dte  Reagan  a  tratar acerca  de su  Iniciativ

fensa Estratégica

  ( I D E ) ,

  o  «guerra  d e l a s 

de la

  cual

  d i j o  que no

  amenaza

  a

  nadie.

m e j a n t e  aseveración  no  puede convencer  a

gente,  tanto

  más por

  cuanto Estados Uni

  en

  Nevada nuevos  ensayos  nucleares

menta ligados

  al

  programa IDE,

  lo

  cual

j u s t o  reclamo  de la  Unión Soviética  y  pro

la

  opinión pública

  en

  diversos  países.

A  pesar

  de  algunos aspectos negativos,  el 

tro de

  Ginebra

  nos

  convence

  una vez más

se  puede

  lograr

  una solución  pacífica  de las

versias  y  situaciones explosivas

  mediante

 

ciones,  y se  puede  concertar  la  máxima

en

  gastos

  militares  hasta  cotas, desde lu

no  afecten

  al

  legítimo derecho

  de

  autodefe

es la  línea  que  sigue  la  Unión Soviética, 

peña  esfuerzos

  por

  preservar

  la paz

  mund

graciadamente, Washington

  por

  ahora

  no

un a  respuesta apropiada  a las  propuestas

en

  f a v o r

  de la  paz.  M ás  aún,

  EE.UU. ,

  com

continúa  los  preparativos  de  cara  a

  f u t u r a s

 

en el

  espacio. Sería

  deseable

  que en la

  Ca

comprendieran  que  esta  po l í t i c a  supone  gra

gos

  para

  el

  propio pueblo norteamericano.

  E

la posición de la

  U R S S

  que

  procura

  moti

otra gran  potencia para avanzar hacia  la 

ir

  hacia

  un

  verdadero desarme, para dejar

 

truir bombas atómicas, bombas  de  hidrógen

les que  apuntan  a la  propia vida  de la  hu

Entrevista

  en

  Quito

 a

  c

V.   KOR

colaborador

  de  Revista Internac

83

Page 44: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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P A N O R A M A

  B I B L I O G R Á F I C O

L A

  C Í A

A C U S A D A

R e v i s t a  de publicaciones  sobre  el  principal

servicio

  secreto de  EE.UU.

EN   C I E R T A   O C A S I Ó N ,

  el  conocido senador norte-

a me r i c a n o Wa l t e r M ó n d a l e

  dijo  qu e

  c o n o c e r

  la

  ver-

da d

  a c e rc a

  de la

  Agencia Cent ra

de

  In t e l i g e n c i a

( C Í A )   era tan

  dif ícil  como clavar

  en la

  p a re d

  co n

un   a l f i l e r  un   t ro z o  de   me rme l a d a .  Lo s  secretos  de

La ng l e y ,  lugar donde se encuent ra la sede de esta

organización , están celosamente guardados. En  jun i o

de 1982, el presidente de

  EE.UU. f irmó

  una ley que

cast iga con 10 años de prisión y   50.000  dólares de

multa la reve lación de los nombres de los co labora-

dores de la

  CÍA

 '.  Pero los escandalosos f racasos en

el   ámbito in ternacional  y la  denuncia  de las cr imi-

nales operaciones

  en los

  propios Estados Unidos

  he -

cha por

  func i ona r i o s

  y  agentes  a  su e l d o p ro p o rc i o -

naron una amplia   i n fo r m a c i ón  sobre e l la .

EN ESTA   R E S E Ñ A

  nos r  he r i re mo s  a  a l g u n a s  pu -

bl icaciones aparecidas

  en la  URSS.

  Polonia ,

  A f ga -

n i s t á n , Ka m p u c he a , In d i a ,  la  R FA , I t a l i a  y  EE.UU.

El   material documental aportado por los au tores

o f r e c e

  un cuadro convincente de las orien taciones

básicas, formas y métodos de la act iv idad de la

principal agencia de esp ionaje del impe rial ism o

n o r t e a me r i c a n o .

La   historia de su creación const i tuye uno de los

temas cent rales del l ib ro

  La   CÍA   contra la

  URSS

2

,

obra

  de l

  c ientífico  soviét ico

  N.

  Yá ko v l e v .

  El

  au tor

se

  t raslada

  a

  mediados

  de los

  años

  40 ,

  c u a n d o

  W a-

shington , monop ol izador de las armas atóm icas,

t om ó  la decisión de alc anzar e l dom inio g lobal ,

y  muest ra la re lación existen te en t re los designios

agresivos

  de los

  medios gobernantes norteamerica-

nos y los preparat ivos para agredir a la

  U R S S

  y,

por o t ra parte , la reorganización de los  servicios

de

  in te l igencia estadounidenses.

La

  Ley de Seguridad Nacional , aprobada por e l

Congr e s o

  en 1947 , marcó el comienzo de una pro-

f u n d a

  reest ructuración del e jérci to y de los serv i -

c ios secretos. Fue en tonces cuando se  f u n d ó  la

Agencia

  Central de In te l igencia, a la que se enco-

mendó, como muest ra documentalmente e l l ib ro , la

misión

  de

  cont ribuir

  con el

  c o n c u rso

  de

  medios

  se -

cretos

  a la

  re a l i z a c i ó n

  de las

  ambiciones

  d e Wa -

shington en materia de pol í t ica ex terior, concreta-

mente , de reunir in formación sobre e l adversario

potencial , real izar actos  de   subversión psico lógica,

económica

  y  pol ítica

  cont ra

  la

  Unión Soviét ica

  y

otros  países  social istas, apoyar  a los  reg ímenes an t i -

comunistas

  en

  todo

  el

  mu n d o

  y

  socavar

  la

  i n f l u e n -

cia

  y e l p rest ig io de las   fue r z a s  y movimientos de-

mocrát icos, p rincipalm ente en los países de Eur opa

Occidental (véanse

  pp. 36 y

  106-107).

La

  razón de ser del departamento de in te l igencia

er a

  hacer valer

  en el

  p lano est ratég ico

  los

  in tereses

de los mul t imil lonarios norteamericanos, los cuales,

a su   vez,  no   escatiman recursos  con ta l de  equipar

con todo lo necesario a los «cabal leros de capa y

1

 International

  Herald

  Tribune,

  J u l y  8,  1982.

2

  H. H. flKOBjieB. UPy  n p O T H B   CCCP.  Mo cK Ba,  npaB .ua, 1983.

puña l » .  Así lo atest igua

  el

  l ibro  del periodista so-

v ié t ico  F.  Serguéev   Arma   secreta   de la  agresión

3

,

abundante en  i n fo r m a c i ón  sobre los serv icios se-

c re t o s n o r t e a me r i c a n o s

4

.  Según datos

  ofic ia les,  ci-

tados

  en la

  obra,

  la

  CÍA   cuenta

  con

  18.000   f u n c io -

narios y un presupuesto anual que en los ú l t imos

t iempos ha l legado a varios miles de mil lones de

dólares (véase p . 42]. Pero , observa Serguéev, no

ha n   sido tomados  en   c o n s i d e ra c i ó n  los   c o l a b o ra d o -

res no   ofic ia les  reclu tados en dist in tos  p a í s es

5

  ni

los fondos para operaciones de part ic u lar importa n-

cia   asignados  a  o t ros departamentos.

La

  C Í A ,  dícese en e l l ib ro , es un Estado dent ro

del Estado y dispone de cent ros de invest igación ,

empresas indust riales, medios de

  comunicación

  so -

cial,  a e ró d ro mo s y  bases  de operaciones propios,

diseminados por muchas zonas del mundo. El au tor,

al most rar las dimensiones de las act iv idades de

espionaje ,  dirigidas ante  todo

  cont ra  la  Unión  So -

viética y

  otros  países  social istas,  e n f a t i z a

  que el

obje tivo

  principal de la

  CÍA

  es «asegurar los pre-

pa r a t i vos  mi l i t a re s d e l i mp e r i a l ismo n o r t e a me r i c a n o

y  e leg ir e l momento más oportuno para asestar un

golpe

  po r

  s o r p r es a . . . »

  (p .

  81).

Para reunir  i n fo r m a c i ón  sobre

  el

  potencial  d e fe n -

sivo,

  económico

  y c ien t í f ico de los

  países

  del

  Tra-

tado de Varsovia, los serv icios especiales de

  EE.UU.

ut i l izan estaciones de radio   terrestres

  f i j a s

  y  móvi -

les, av iones-esp ía p i lo tados y sin p i lo to , ingenios

espaciales

  y

  navios para

  la

  in terceptación

  de las

emisiones

  de

  radio .

  Un

  e j e mp l o

  de

  u t i l i z a c i ó n

  de

estos recursos técnicos nos lo o f rece la provocación

perpet rada   la  noche  del 31 de  agosto  al 1 de  sep-

t iembre

  de

  1983

  a lo

  largo

  de las

  f ro n t e ra s e x t re mo -

orientales de la

  URSS.

  En la operación , preparada

po r

  los

  serv icios secretos norteamericanos, estuvie-

ron impl icados un avión de pasajeros surcoreano,

aviones  AWACS

  y

  RC-135

  de

  esp ionaje ,

  un

  subma-

r ino   t ipo «Orion»,

  un a

  amplia

  red de

  estaciones

  de

vig i lancia e lect rónica instaladas  en   terri torio  de

EE.UU.

  y

  Ja p ó n

  y el

  saté l i te esp ía  «F e r r e t -D» .

  La

labor de coordinación corrió a cargo de la t ripula-

ción del t ransbordador espacial «Chal lenger» .

No   se   descartan  los   métodos t radicionales  de es-

pionaje, incluidos

  los

  v isuales.

  Co n  este

  f in , señála-

se en la publ icación , se recurre ampliamente a di -

p lomát icos,

  periodistas, tu ristas, miembros de   dife-

ren tes delegaciones, comercian tes, así como a todo

género  de   t raidores  a  sueldo .

En

  la est rateg ia de la

  C ÍA

  ocupa un destacado

lugar

  la

  «guerra psico lógica» .  B a j o

  el

  cont ro l directo

de sus expertos o en est recho contacto con el los,

decenas de emisoras, periódicos y rev istas mant ienen

una cont inua campaña malévola cont ra e l mundo

del social ismo. Langley f inancia al rededor de 500

«centros»,  «comités»  y  «asociaciones» an t icom unis-

tas, como la  «NTS»  an t isoviét ica o e l g rupo de re-

negados checoslovacos de la emisora

  «Liber tad»—

3   < 1 > .

  CepreeB.  Tafínoe

  opyAne  arpeccHH.  M o c K s a ,

  M B I C J I B , 1984.

4

  El

  sistema

  de

  vigilancia  política

  de   EE. UU. c om-

prende,

  aparte

  de la  C Í A,  una decena de

  departamentos

diversos,  entre ellos  el servicio de

  inteligencia

  militar,

el

  F B I ,

  la

  A g e n c i a N a c i o n a l

  de  S e g u r i d a d ,

  etc.

5

  S e g ú n  l Humanlté  del  5  de

  noviembre

  de  1985,  la

CÍ A  tiene  a sueldo  f u e r a  de  EE. UU.  a varios  centenares

de miles de  agentes.  — N.   de la  Red.

«E ur opa

  Libre» ,  con la  misión todos  ellos  de   desa-

credi tar la   polí t ica  de los part idos comunistas y

obreros gobernantes, p ro vocar si tuaciones  conflic-

t ivas, socavar e l poderlo económico y la capacidad

d e fe ns i va  de la comunidad social ista . Estas práct i -

ca s  fue r on  ap l icadas en 1956 cont ra Hungría, en

1968 cont ra Checoslovaquia y en los ú l t imos t iempos

co n

  especial v iru lencia cont ra Polonia.

El   estudio  La   política   de   Estados   Unidos de Norte-

américa  con   relación   a   Polonia   a la luz de   hechos

y  documentos

  (1980-1983]

B

,

  publ icado en Varsovia,

revela e l papel de las emisoras «La Voz de Amér ica»

y

  «Europa Libre» ,  qu e

  ba jo

  la  batu ta  de la  CÍA   se

dedicaban a

  a t i z a r

  la

  crisis, o rganizar

  y

  c o o rd i n a r

huelgas y perpet rar actos de sabotaje , terrorismo y

subversión .

Como  descarada in jerencia en los asuntos de   un

Estado soberano puede   ca l i ficarse ,  desde e l punto

1

  de  v ista  de las  normas  del   D e re c ho In t e rn a c io n a l ,

la

  emisión , por e jemplo , real izada por «La Voz de

América»  el 10 de septiembre de 1983, en la que

se exhortaba abiertamente a t ransformar la cent ral

c landest ina «So l idaridad» en una «organizac ión for-

mal de lucha por la independencia» (véase p . 177).

Otro

  e j e mp l o d e p ro v o c a c i ó n   contra  e l mundo so-

cialista   ha   sido  el  caso  de l  aten tado  co n t r a e l  P a p a .

«El   13 de  mayo  de   1981,  en la  plaza  de San  Pedro ,

de

  R o m a ,

  sonaron unos disparos. El Papa Juan Pa-

b lo II  cayó cubierto  de

  s an g r e .

  Una   ola   de  e mo c i ó n ,

horror e indignación se ex tendió por e l mu ndo», así

comienza e l l ib ro del destacado publ ic ista germano-

occidental Hubert  R e i c h e l

  Disparos en la plaza de

San   Pedro

7

.  ¿Quién dirig ió  la  ma n o  de l  a u t o r  de l

aten tado? Tras most rar

  co n

  numerosos documentos

el   t rasfo ndo de esta abyecta prov ocación , e l au tor

demuest ra que la p ista «no conduce a  Sofía  ni

a Moscú,  sino  a Langley  (Vi rginia ,

  E E . U U . ) ,

  c u a r t e l

general de la

  C Í A »

  (p. 126).

« D E B E M O S  A P R E N D E R   a

  desplegar

  la

  subversión

y  e l esp ionaje , a ex terminar a nuest ros enemigos

con

  métodos

  má s

  su t i les, sof ist icados

  y

  eficaces»,

leemos en e l  I n fo r m e  de la Comisión Hoover, p re-

sentado en 1954 al presidente de   EE.UU.

 8

.  Este lla-

ma mi e n t o

  se

  convirt ió

  en

  guía

  de

  acción para

  los

«héroes de la lucha tenebrosa en las t in ieb las» , co-

mo

  cal i f icara e l actual  inqui l ino  de la Casa B lanca

a los agentes de la   C Í A ,  cuyos crímenes cont ra los

movimientos   de  liberación  nacional  y los  países  en

vías  de desarro l lo , que según Wa shington const i -

tuyen poco menos

  que el

  c a mp o p r i n c i p a l

  de

  l u c ha

cont ra e l  c om un i s m o ,  l lenan las páginas de la his-

toria de posguerra. C i taremos tan só lo algunos  e j e m -

plos.

1953: derrocamiento del

  Gobierno

  de   Moh a m m e d

Mussadeq

  en Irán; 1954: golpe de Estado en

  Guate -

mala; 1959: asesinato de

  Solomon

  B a n d a r a n a i k e ,

primer minist ro de Cei lán (hoy Sri

  L a n k a ) ;

  1961:

agresión cont ra

  Cuba,

  asesinato de Pat ric io

  L u m u m -

ba ,  j e f e  de

  Gobierno

  de la

  R e púb l i c a

  de l

  C o n g o (ho y

Z a i r e ) ,

  y  golpe  de  Es t a d o  en la

  R e púb l i c a

  D o m in i -

cana; 1969: asesinato de Eduar do Mondlane , presi -

dente del Frente de   Liberac ión  de

  M o zam b iq u e ;

  1973:

putsch

  en

  Chi le

  y

  asesinato

  de

  S a l v a d o r  Al lende ;

1981: provocación  de la  catást ro fe aérea  que   costó

la

  v ida

  a  Ornar

  Torri jos,  c o ma n d a n t e

  en

  j e f e

  de la

Guardia  N a c i o n a l

  de

  P a n a má .

6

  Polityka

  Stanúw

  Z¡ednoczonych

  Ameryki

  wobec Polski

w  swieíle

  faktóio i

  dokumentów  (1980-19831.   W a r s z a w a

1984.

7

  Hube r t

  R e i c h e l .

  Schüsse  auf

  dem

  Petersplatz.

  Frank-

f u r t  am

  M a in ,

  V e r l a g  Marxistische Blatter,

  1984.

8

  C i tado

  según

  International  Herald

  Tribune,

  O c t o b e r

22, 1984.

Lo s  periodistas germanooccidentales G ün

berger

  y

  M i c ha e l O p p e rska l sk i ,

  que han

  p

una serie de publ icaciones reveladoras sobr

partamento de espionaje de

  EE.UU.,

  cent ran

ción  en los  métodos  aplicados por

  éste

  en

cont ra

  los

  reg ímenes incómodos

  de los

  p

Asia ,  Á f r i c a

  y

  A m é r i c a L a t i na . D e t e n g á mo n

libro  La

  CÍA

  en   Irán

9

.

El   golpe asestado al movimien to democrá

cional de Irán en 1953 y la restauración d

del sha fue la

  primera gran operación em

por la

  CÍA

  y

  c o n s t i t u y ó

  una

  especie

  de

Proyectada   y  desarro l lada  en   Langley  y 

por la Casa Blanca, se real izó por indica

capi tal norteamericano, cuyos in tereses se

amenazados a consecuencia de la nacion

de la

  riqueza pet ro lera  iraní .

Sobornos, chantajes, p rovoca ción de acc

los creyentes fanát icos, tales   f u e r o n  los

puestos en juego por la

  C ÍA

  para derrocar

b ierno Mussadeq (véanse

  pp .  24-27) .  El

  l ib

ciona asimismo

  las

  me d i d a s a d o p t a d a s

  por l

americanos para apu ntalar la monarquía.

c isamente la  CÍA   la que «apadrinó» a « los o

serv icios secretos de la

  SAVAK»,

  creados

«y

  cuyo nombre se ha conv ert ido en sinó

asesinatos

  y  to rturas»

  (p .

  2 9 ) .

La

  experiencia

  iraní ,

  señalan los mismosen su t rabajo

  La

  CÍA

  en

  Centroamérica

 10

,

  s

año más tarde de guía a los agentes de Lan

G ua te m a l a ,

  donde el Gobierno de  J a c obo

  A r

bla

  nacional izado

  y

  repart ido en t re

  los

  ca

parte de las  t i e r r as  de la todopoderosa  Uni

Company.

  El desarro l lo del proceso revolu

•e n   este  país fue v isto por la Casa B lanca

serio pel igro para los mono pol ios estadoun

Se

  e n c o me n d ó

  a la  CÍ A  la

  organización

  de

cont rarrevolucionario

  (v é a se

  p.

  146),

  qu e

  m

comienzo de la sangrien ta t ra gedia del pue

temal teco . El e jérci to , las fuerzas de segurid

«escuadrones de la muerte» asesinaron a

personas e hic ieron desaparecer a cerca de

Terror masivo

  y

  mantenimiento

  de un

  a n a l f a

y  una miseria casi to tales es lo que ha

para la población del  país  este putsch, cuy

nizadores recib ieron el agradecimiento perso

presidente de

  EE.UU.

Con

  e l e jemplo de  G ua te m a l a  se daba a

qu e  EE.UU.

  no

  to leraría

  que se

  aten tase co

posiciones en América Lat ina. En 1961, Wa

in ten tó ap l icar

  a  Cuba

  r e v o l u c i o n a r i a

  el

  «

guatemal teco de red ucción de los insumiso

los mercenarios de la

  C ÍA

  enviados a ap l

Revoluc ión Cubana  suf rie ron contundente

Y   en los  años  80 ,  es te  «modelo»,  a l g o mo d e

fue

  u t i l izado en la ocupación de Granada.

Lo s  actos  ter ror is tas  combinados con la su

ideológica y e l chantaje pol í t ico y económ

ut i l izados

  a mp l i a me n t e  hoy por las  f u e r za s 

l istas cont ra e l pueblo de   A fga n i s t á n .  No es

leer sin dolor e ira los

  relatos

  de las v íc t

la guerra no declarada que la

  C ÍA

  sost iene

in termedio de la reacción afgana, la cam ar

l i tar paquistan í  y  me rc e n a r i o s p ro c e d e n t e s

versos   países .  He aquí uno de los numeroso

monios recogidos en e l  l ibro  Juzgad

  por

 

mismos

u

,

  edi tado en

  Kab u l .

  Una noche, los

dos rodearon la casa de una senci l la   fami l

pesina

  y

  o rd e n a ro n

  al

  ma r i d o

  de la

  test

9

  Günte r

  Neuberger,

  M ic h a e l  Opperskalski.  CÍA  

G o t t i n g e n ,

  L a m u v  V e r l a g ,  1982.

10

  G ü n t e r  Neuberger,  M ic h a e l  Opperskalski. 

Mittelamerika.

  G o t t i n g e n ,  L a m u v  V e r l a g ,  1983.

11

  Judge  for Yourselves

K a b u l ,

  1985.

85

Page 45: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 45/51

sa l iese a fue ra . Luego le a ta ron las manos y lo con-

d u je r on  a la

  plaza

  de l

  pueblo, donde

  c o me n z a ro n

a  golpearlo, d ic iendo  que lo   mismo  le s  oc u r r i r á  a

quienes  se   n i e gue n  a  a yud a r  a los

  dushmanes.

  « M á s

ta r d e — c ue n ta l a h o r r o r i z a d a  mujer—   lo decapi ta -

ro n  a n te  mi s  o jos ,  en   p r e s e nc i a  de   nue s t r o s h i jo s

y

  los

  ve c i nos

  de la

  a ldea»

  (p .

  61].

La

  a yud a

  de

  EE.UU.

  a las

  f u e r z a s

  a n t i p o p u l a re s

a fga na s

  ha

  adqui rido

  las

  d imensiones, como

  se se-

ñ a l a

  en e l  libro,  de una   va s ta ope r a c i ón s e c r e ta ,

qu e  la   CÍA   está  desarrol lando  en   va r i a s d i r e c c i one s ,

desde   l a ayuda mate ria l , pol ítica y financ ie ra a los

g r upos

  cont rarrevolucionarios,

  e l e n t r e na m i e n to m i -

l i ta r

  y el

  a p r e nd i z a je

  de las

  t é c n i c a s

  de

  e s p i ona je

y  s a bo ta je , h a s ta l a p r opa ga nd a m a l é vo l a a n t i a fga na

y,   por úl timo, e l control d i rec to de las provocac io-

ne s  a rmadas desde Pakistán.

Los h om br e s  de   La ng l e y e s pe c i a l i z a d os  en   t r a ba -

jos

  suc ios

  y sus

  amos

  de

  W a s h i ng ton

  son los

  c u l -

pa b l e s t a m b i é n d e l o s c r ue l e s p a d e c i m i e n tos de l

pueblo

  k a m puc h e a no , c om o d e m ue s t r a e l l i b r o  La

guerra

  no declarada   contra   la República Popular

de   Kampuchea

  12

,  publ icado por e l Ministe rio de Re -

lac iones Exte riores de la  R P K .  «El 18 de marzo de

1970   — d í c e s e

  en   é l — ,

  a ge n te s

  de la  C ÍA   p e r p e t r a r o n

en

  P nom -P e nh

  un

  go l pe

  de

  E s ta d o

  e

  i m p l a n ta r on

e l régimen pe le le de Lon  Nol,  q ue i nm e d i a ta m e n te

desató

  la

  r e p r e s i ón

  co n t r a  la

  i z q u i e r d a

  y

  otras  f ue r -

zas oposi toras» [p.

  6) .

  Se puso fin a l desarrol lo

p ac í f i c o

  de l pa ís, que fue a rrastrado a la guerra

d e s e nc a d e na d a

  po r e l

  i m pe r i a l i s m o no r te a m e r i c a no

c on t r a

  V i e tna m y

  Laos. Hasta

  ho y

  d ía ,

  la   C Í A ,  qu e

h a c r e a d o pun tos d e a poyo e n l a  frontera kar t ipu-

c h e a no - ta i la nd e s a , s i gue p r e s ta nd o a m p l i o a poyo

mil i ta r y   f i n an c ie r o  a l a s fo r m a c i one s c on t r a r r e vo -

luc ionarias.

En   su s

  p r opós i to s

  de

  desestabi l i zar

  la

  vida soc ia l

e n na c i one s c uyos gob i e r nos a p l i c a n una po l í t i c a

que no es de l agrado de la Casa Blanc a , l a  CÍA

a tiza

  en

  el las

  la s

  t e nd e nc i a s  se p a ra t i s t a s

  y

  f o m e n t a

el

  c h ov i n i s m o

  y las

  c on t r a d i c c i one s e n t r e

  dis t intas

c om un i d a d e s .

Buscar en e l mapa la  « R e p ú b l i c a  de Ja l i stán»,

ponga m os

  po r

  caso, equiva le

  a

  pe r d e r

  el

  t i e m po ,

pue s

  no es más que e l

  f r u t o

  de la

  i m a g i na c i ón

  de

los extremistas

  s i khs

  y de su l íde r

  Ch a uh a n ,

  q u i e n

l legó

  a

  p r oc l a m a r s e p r e s i d e n te . E s ta s a s p i r a c i one s

de los

  s e pa r a t i s t a s c ue n ta n

  con el

  a p o y o

  de

  f u e r za s

m uy r e a l e s , a unq ue c u i d a d os a m e n te  c am u f l ad as .

« J a l i s t á n »

  es e l

  nom br e

  en

  c l a ve

  de l

  p l a n

  de la  CÍ A

para separar de la Ind ia e l Estado de

  P u n j ab

  y

c r e a r

  en su

  t e r r i to r i o

  un a

  e n t i d a d pe l e l e .  No   poc os

l ibros ed i tados en la Ind ia están consagrados a de -

nunc i a r l a s a c t i v i d a d e s d e l o s a ge n te s d e  L an g le y .

E n t r e

  e l los

  f i g u r a  el

  t r a ba jo

  Guerras

  secretas  de la

CÍA

  13

,  escri to

  por e l

  c onoc i d o pub l i c i s t a

  P.

  P a r a k a l ,

d i r e c to r

  de l

  pe r i ód i c o  Ne w

  Age,

  ó r ga no c e n t r a l

  de l

Partido Comunista de la Ind ia .

En los años 50 , recu erda e l auto r, la  CÍ A  a p o y a b a

ya   a los  s e pa r a t i s t a s  de l  E s ta d o no r o r i e n ta l  de Na-

galand.

  Unos años

  má s

  t a r d e a m p l i ó c ons i d e r a b l e -

m e n te l a z ona d e s us a c t i v i d a d e s , ope r a nd o e n una

ser ie

  de regiones, y ni siquie ra las

  s us pe nd i ó

  c ua n -

do   f u e r o n  expulsados de la Ind ia varios  f u n c io n a r io s

de la embajada de  EE.UU.,  c onv i c to s d e h a be r

a poya d o a e l e m e n tos a n t i gube r na m e n ta l e s . La d i r e c -

c ión de la  CÍA   s i gue d e s a r r o l l a nd o ope r a c i one s s e -

c re t a s

  c on t r a

  el

  E s ta d o

  i n d io ,

  u t i l i z a nd o

  p a r a

  ello

d i ve r s a s fund a c i one s e s ta d oun i d e ns e s , m i s i one s e c o -

nóm i c a s , s oc i e d ad e s s e ud oc i e n t í f i c a s , s i nd i c a to s r e a c -

12

  La

  guerre

  non

  declares contre

  la République

  Po-

pulaire  du  Kampuchea.  P h n o m

  Penh,

  1985.

13

  P.

  Parakal.

  Secret  Wars  of   CIA .   Ne w

  D e l h i ,

  Sterling

Publishers Prívate  Lim ited, 1984.

86

c l ó n a n o s  y

  o r ga n i z a c i one s juve n i l e s

  y

  estud ianti l es

de

  igua l orientac ión.

  P.

  P a r a k a l

  r eca l ca  que la  CÍ A

j a m á s

  se

  d e tuvo

  ni

  siquie ra

  an t e  la

  e l i m i na c i ón

  f ís i-

ca

  de

  l íde res

  de   países  que se

  ne ga ba n

  a

  s e gu i r

  la

pol ítica  de   W a s h i ng ton (vé a s e  p.   117).

¿ P o r

  qu é

  r a z ón

  ha

  pasado

  la

  I nd i a

  a

  f i g u r a r

  en

l a «l i sta negra»  de   v íc t i m a s  de la  po l í t i c a no r te -

a m e r i c a na

  de te rrori smo de Estado? La respuesta

pod e m os h a l l a r l a

  en

  pa r t e ,

  a

  nue s t r o e n te nd e r ,

  en la

d e c l a r a c i ón h e c h a pú b l i c a po r e l Com i té E je c u t i vo

Ce n t r a l d e l Cons e jo Na c i ona l d e l P a r t i d o Com un i s ta

de la Ind ia con m otivo de l asesina to de Ind i ra

Gandhi .  B a j o  su   d i r e c c i ón ,  se   seña la  en e l  d oc u -

mento,

  «e l  país  ap l icó una

  po l í t i c a a n t i i m pe r i a l i s t a ,

d e s t i na d a

  a

  fo r t a l e c e r

  la paz

  m und i a l ,

  así

  como

  la

amistad y la cooperac ió n con la  Unión  S ov i é t i c a ,

los

  otros pa íses soc ia l i stas

  y los

  G ob i e r nos p r og r e -

si stas. Al ocup ar l a presidenc ia de l mo vimie nto de

los no  a l i ne a d os d e s e m pe ñó  un   i m p o r t a n t e p a p e l

en la

  a g l u t i na c i ón

  de los

  e s fue r z os

  de l

  T e r c e r  M u n d o

pa r a d e fe nd e r l a pa z , c on t r a l a a m e na z a t e r m o-

nuc l e a r y po r l a i n s ta u r a c i ón d e un nue vo o r d e n

e c onóm i c o i n te r na c i ona l»

14

.

Tampoco han escapado a la a tenc ión de la  C ÍA

los   a l iados  europeos de  Estados Unidos. Según tes-

t i m on i o d e o t r o e s tud i o r e a l i z a d o po r G ün te r Ne u -

be r ge r

  y Mi c h a e l

  O ppe r s k a l s k i

  y

  t i tu l a d o  La   CÍA

en

  Europa  Occidental

I5

,

  a d e m á s  de   m a n te ne r e s t r e -

chos contac tos

  con los

  se rvic ios sec re tos

  de los

países de la  OTAN,  la  CÍA   ha logrado infi l tra rse

en el  apara to  de l  E s ta d o ,  en los  partidos pol íticos

y

  movimientos soc ia les,

  en la

  p r e ns a ,

  los

  s i nd i c a -

tos,

  las

  o r ga n i z a c i one s juve n i l e s , e s tud i a n t i l e s

  y

cul tura les, en la Iglesia y e l e jé rc i to, en prác tica -

m e n te  todas

  la s

  e s fe r a s

  de la

  v i d a

  de

  num e r os os

países  de l  Vie jo  Con t i ne n te . E s m á s , a ge n te s d e

lo s  se rvic ios espec ia les norteamericanos  ha n  pe ne -

t r a d o ,  co n  a yud a  de sus  colegas europeos  de mu-

chos pa íses,

  en las

  organizac iones te rrori stas c lan-

dest inas   de tipo neofasc ista , ul tra izquie rd ista y na-

c ional i sta

  e

  inc luso

  en e l

  m und o

  de l

  c r i m e n o r ga -

nizado,

  con el

  p r opós i to

  de

  uti l i zarlos para

  su s

  p r o -

pios fines. Sobre  la  f o r m a  en que  esto  se   l l eva  a

cabo  en   I ta l ia  nos   habla  el   l ibro  30   años  de tra-

ma s

 16

,  ed i tado

  en

  R o m a b a j o

  la

  d i r e c c i ón

  de

  G i o r g i o

B oc e a .  Por é l nos

  e n te r a m os

  de que e l

  t e r r o r i s m o

r e s pond e

  a los

  inte reses

  de la  g r an

  bu r gue s ía ,

  al

br i nd a r

  un

  c óm od o p r e te x to pa r a

  des a t a r  un a

  o f e n -

siva contra

  las

  fue r z a s d e m oc r á t i c a s , a m p l i a r

  la s

a t r i buc i one s d e l a pa r a to po l i c ía c o -m i l i t a r y a bona r

el   ter reno

  pa r a

  la

  i n s ta u r a c i ón

  de reg ímenes

  «d u r os »

o,  m e jo r d i c h o , f r a nc a m e n te r e a c c i ona r i o s .

EL   G O B I E R N O  que se coloca por enc ima de las

l e ye s

  y de la

  m or a l

  en las

  r e l a c i one s e x te r i o r e s

a d op ta  la   misma postura  en los  a s un tos i n te r nos .

E s ta d os U n i d os

  r ep r es en t a

  hoy una

  soc iedad

  en la

qu e

  lo s

  asesina tos pol íticos,

  la

  vigi lanc ia global

  y

l a pe r s e c uc i ón

  de

  p e rso n a s

  a

  c a us a

  de sus

  c onv i c -

c i one s c ons t i tuye n fe nóm e n os h a b i tua l e s . E n e l s is -

tema represivo imperante en e l pa ís, l a  CÍA   d e s e m -

pe ña , jun ta m e n te c on e l F B I , un i m por ta n te pa pe l .Po r

  lo

  m e nos

  60 de sus secciones

  e s t á n d e d i c a d a s

a la

  vigi lanc ia pol ítica ,

  a

  d e s c ub r i r

  y

  «ne u t r a l i z a r »

a q u i e ne s

  a

  ju i c i o

  de los

  amos

  de

  La ng l e y s oc a va n

la «seguridad nac ional». Así lo evidenc ia , por  e j e m -

p l o ,

  el

  l ibro

  de

  S ta n f i e l d T u r ne r

  Secreto

  u democra-

cia. La  CIA   en   transición

17

.

14

  New

  Age,  N o v e m b e r  18,  1984.

15

  G ü n t e r

  Neuberger, Michael

  Opperskalski.  CIA

  in

Westeuropa.

  G O t t i n g e n ,

  L a m u v

  Verlag,  1982.

16

  30

  anni

  di

  Trame.

  A

  cura

  di Giorglo Bocea.  R o m a ,

Edltorlale

  L'Espresso,

  1985.

17

  S t a n f i e l d

  Turner.

  Secrecy  and

  Democracy.

  The

  CÍA

in

  transition.

  Boston,

  H o u g h t o n

  M i f f i n  C o m p an y , 1 985 .

El

  autor, que

  en t r e

  1977 y 1981 encabezó el de-

pa r ta m e n to

  de

  espionaje , si l enc ia muchas

  cosas  po r

c a u sa s  b i e n c om pr e ns i b l e s .

  En el

  p r ó l ogo

  se

  q u e j a

de que los

  censores  h ub i e s e n «c o r r e g i d o»

  más de

c i e n ve c e s  el   m a nus c r i to , s up r i m i e nd o  un a

  ser ie

  de

pasa jes. No obstante , los hechos aduc idos por é l

no s

  o f r e c e n

  un

  c ua d r o e l oc ue n te

  de

  c óm o

  se

  piso-

tean

  g r os e r a m e n te

  lo s

  de rechos c ívicos e lementa les

de

  los

  norteamericanos. Tras

  un a  ser ie  de

  r e s e r va s ,

e l a u to r r e c onoc e

  que los

  se rvic ios

  secretos

  no r t e -

a m e r i c a nos  ha n  rea l i zado am pl ias

  invest igaciones

para estud iar  la   i n f l ue nc i a  de las  d rogas

  du r as

  so-,

bre e l

  estado psíquico

  y

  físico.

A ña d i r e m os

  a

  esto

  que las

  v íc t i m a s

  de la

  a p l i c a -

c ión

  de los

  r e s u l t a d os

  de

  ta les

  «e xpe r i m e n tos »  no

son só lo

  c i ud a d a nos no r te a m e r i c a nos .

  Un a

  r e c i e n te

prueba de e l lo es e l ac to de bandida je y te rrori smo

pe r pe t r a d o c on t r a e l d i p l om á t i c o s ov i é t i c o V . Y ú r -

chenko, . lo que

  c ons t i tuyó

  un a

  f l a g r a n te  v io l ac ió n

de l

  P a c to I n te r na c i ona l s ob r e De r e c h os

  Civiles  y

Pol íticos.

  El 1 de  agosto  de

  1985

  fu e

  s e c ue s t r a d o

e n R om a po r unos d e s c onoc i d os y t r a s l a d a d o e n

estado inconsc iente a Estado s Unidos, donde du-

ra n t e  tres  -meses

  fue

  s om e t i d o

  a la

  acción

  de

  subs-

tanc ias   psico t ropas,  con e l fin de quebrantar su vo-

luntad

  y

  obl igarlo

  a

  t r a i c i ona r

  a su

  Pa tria .

N os

  resta  r eco r dar

  q ue T u r ne r

  j u s t i f i c a

  l a « r a -

c ional idad»

  de los obje tivos pe rseguidos en ta les

casos y tan sólo lamenta los «excesos» cometidos

para

  a l c a nz a r l o s .  La s  c ons e c ue nc i a s  de   s e m e ja n te s

e xpe r i m e n tos pa r a

  la

  v id a

  y la

  sa lud

  de las

  pe r s o -

na s

  víc timas

  de

  e l los

  no

  p r e oc upa n

  al

  autor. Pe ro

los exámene s médicos a que ha sido som etido V. Yú r-

c h e nk o pe r m i te n d e d uc i r q ue s u i n f l ue nc i a e s fu -

nesta para

  el

  organismo

  y

  pue d e n oc a s i ona r g r a ve s

a l t e r a c i one s func i ona l e s .

La   e nve r ga d u r a

  de las

  operac iones

  de la  CÍA   si-

gue en

  a um e n to

  y sus

  m é tod os

  son

  cada

  vez más

re finados.   Como  a t e s t i gua n l o s c onc i l i á bu l os o r ga -

nizados e l pasado año por e l la en e l Sur de  A n g o la

y  e n Da l l a s , s u p r opós i to e s a g r upa r  b a j o  su   é g id a

a toda  la   c on t r a r r e vo l uc i ón m und i a l .

LO S  L I B R O S

  qu e

  h e m os r e s e ña d o c ons t i tuye n

  un a

dura acusac ión contra la  C ÍA   y r e c ue r d a n l a ne c e -

sidad de mantenerse vigi lantes ante las  m aq u in a -

c iones de las  f u e r za s  más pé rfida s y pe l igrosas de l

i m pe r i a l is m o i n te r na c i ona l .

JIR I

  V R B A

E N C O N T R A R   F U E N T E S

D E V A L E N T Í A

J e a n  B 1 u m e.  D R O L E

  D ' A G E N D A .  1936-1948:

le

  temps  d une

  guerre

  mondiale

  et d une

  ad-

hesión.

  Bruxelles,

  Fondation Joseph  Jacque-

motte,   1985.  160 pp.

E S C R I B I R S O B R E  EL

  P A S A D O  i m p l i c a

  un

  s e r i o

c om pr om i s o . A l

  narrar

  los acontec imientos de una

é poc a

  ya   dis tante

  es   i m por ta n te ,

  por una

  pa r t e ,

  es -

c a pa r a l a t e n ta c i ón d e una i d e a l i z a c i ón r om á n t i c a

y,  por otra , no incurri r en e l menosprec io de l l ega-

do de las

  ge ne r a c i one s

  que se

  va n , p r e s e n tá nd o l o

c om o

  una c a d e na d e i nge nua s e q u i voc a c i one s y t r á -

gicos

  errores.  Por eso son tan

  va l iosos

  los

  l ibros

cuyos autores logran evi ta r ambos extremos.

Uno

  de

  e l los

  es el

  l i b r o a u tob i og r á f i c o

  de

  J e a n

B lu m e   e d i t a d o  en   B r us e l a s  con el t í tu lo   La   extraña

agenda.

  Su

  au tor,

  ve te r a no d e l P a r t i d o Com un i s ta

de

  B é l g i c a ,

  que fue

  e l e g i d o r e i t e r a d a s ve c e s

  a sus

m á x i m os

  órganos  de

  d i r e c c i ón ,

  es

  c onoc i

c om o pub l i c i s t a . E s ta

  vez ha

  tom a d o

  la

 

evocar los acontec im ientos de vísperas de

rr a  M u n d ia l  y los años d i fíc i l es de la

fasc ista , contarnos cómo

  se

  h i z o c om un

duras pruebas a que fue sometida su op

Hijo  de

  Isabel le

  B lu m e ,  d e s ta c a d a . p

d e l m ov i m i e n to ob r e r o y d e m oc r á t i c o

Jean aspi ró desde joven  a  ob r a r  co n  i nd

Su s

  ideas

  no

  s i e m pr e c o i nc i d ía n

  con las

dre ,

  que en

  a q ue l e n tonc e s oc upa ba

  un

  l

sa l iente

  en e l

  P a r t i d o

  S o c i a l i s t a ' .

  Pe ro

 

lo s

  conse jos m ate rnos pu ede dec i rse

  qu e

 

un pa pe l d e te r m i na n te e n e l d e s t i no d

1936, dec id ió probar sus fue rzas en e l ps

i ng r e s ó

  a

  t r a ba ja r

  en   el

  pe r i ód i c o

  Voix

e d i t a d o

  por los

  c om un i s ta s .

La   ge n te a bne ga d a

  y

  e n tus i a s ta

  con la

ve n  B l u m e  se codeó en la redacc ión, 

combativo de un periód ico que  d e f e n d í a 

s e s d e l o s t r a ba ja d o r e s y pa r t i c i pa ba a

en

  tod os

  los

  a c on te c i m i e n tos

  de

  aque l los

tados,

  le

  a y u d a r o n

  a

  e legi r  d e f in i t i v am e

m i no

  e

  i ng r e s a r

  en e l

  P a r t i d o  C o m u n is t a

Lo s  capítulos de l l ibro consagrados a

de la preguerra  — - l a  lucha por e l Frent

la sol idaridad

  con la

  E s pa ña R e pub l i c a n

n i z a c i ón

  de l

  c om ba te c on t r a

  e

f a s c i s m o

 e nt ienen

  poc o

  de

  m e m or i a s

  en e l

  s e n t i d o

 

nal de la pa labra . El au tor ape la a los

la historia

  no

  pa r a d e m os t r a r

  su

  pa r t i c

t a l e s  o c ua l e s a c on te c i m i e n tos , s i no c om

tivo

1

  de   r e f l e x ió n

  sobre

  p r ob l e m a s fund a m e

m ov i m i e n to ob r e r o q ue l a p r op i a v i d a p

en

  f o r m a  a gud a : ¿ c óm o c ons e r va r

  las   seña

t idad,  l a fide l idad a l  e n f o q u e  c lasista , y

t i e m po r e s o l ve r J o s p r ob l e m a s d e l a un i d

c ión de todos los traba jadore s, inc lu idos

gue n  a los  s oc i a l d e m óc r a ta s ;  qu é  m é tod os

c on t r a

  la

  u l t r a d e re c ha

  y el

  pe l i g r o

  de

  g

los más

  e fic ientes;

  qu é

  s i gn i f i c a

  en la

  p

sol idarios

  con los

  pa íses

  social istas?

Al

  ana l izar e l acontece r de una época

no s  separa  ya

  medio siglo,

  el

  a u to r d e s t

f l ue nc i a

  que e je rc ió e l e jemplo de la  Un

ti ca  entre  l o s t r a ba ja d o r e s . S us pa l a b r a s  

a m e nud o l a r e s ona nc i a d e una

  r é p l i c a

 

q u i e ne s e n O c c i d e n te p r e te nd e n i l u s t r a r

d e l m ov i m i e n to c om un i s ta c on l o s  v iejos 

la

  «m a no d e  Moscú». B lume  subraya que

de los sec tores obre ros por l a

  U R S S

  t i e n

tivac ión

  sencil la

  y  pod e r os a :  se   t r a t a  de

  s

se puede d i rigi r y gobernar sin la pa tron

s e c to r e s i n te l e c tua l e s ,

  la

  a d m i r a c i ó n

  por

es

  f á c i l

  de

  c om pr e nd e r .

  El   cine

  d e s e m pe ña

mu y  i m por ta n te a l r e s pe c to .  G u a r d an d o  l a

c iones,  Einsenstein  es entonces para e l c i

E i ns te i n r e p r e s e n ta pa r a l a c i e nc i a . . . La

co n  Gorki, Shólojov, Mayakovski, I lya  E h r

ha

  g r a n je a d o i nd ud a b l e r e nom br e

  y, lo m

ta n te ,  se   h a l l a i n te g r a d a  en   tod o  un

  c o n

rar io.

 . .»

  (p .

  5 6 ) .

El   autor de  Extraña agenda   es   f r an c o 

ti co. Habla

  no

  sólo

  de los

  éxi tos,

  de los

  a

los

  c om un i s ta s

  en las

  e lecc iones, sino t

las

  pé r d i d a s ,

  los

  e r ro re s ,

  las

  m a n i fe s ta c i

das de

  se c t a r i smo .

  A l t r a ta r d e m om e n tos

y  c on t r a d i c to r i o s e n l a h i s to r ia d e l P CB , e

casos  o f r e c e s us e xp l i c a c i one s y e n o t r o s

niones

  de

  pe r s ona s

  qu e

  v i v i e r on

  esos

 

1

  Isabelle

  B l u m e  fue  expulsada  en  1951  del 

cialista  por su participación activa en el 

de la  p az .  P o s t e r i o r m e n t e ,  en los  años  60

d e n t a — C o o r d i n a d o r a

  de l  C o n s e j o M u n d i a l  de

87

Page 46: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 46/51

pero lo hace siempre como quien invita al propio

lector a discutir con él.

B l u m e

  destaca

 

en su libro la importancia del apoyo

que la  Internac ional Comunista prestó  al  f u n d a d o r

del PCB, Joseph Jacquemotte, en su luc ha contra el

trotskismo y las  corrientes  sectarias. Esta ayuda fue

un

  elemento determinante de la victoria del diri-

gente

  de los

  comunistas belgas

  y sus

  partidarios

  en

ia Conferencia de

  C h a r l e r o i

  de 1935, cuyas resolu-

ciones permitieron al partido ocupar un digno lugar

en las

  f i l a s

  del

  movimiento obrero

  y

  sindical

  del

país.

El

  tema cen tral del libro es el de la II Guerra

M und i a l .

  Entre

  las numerosas

  pruebas

  que

  hubieron

de enfrentar los comunistas belgas, la primera sir-

vi ó

  para comprobar su fidelidad al ideal internacio-

nali sta. En 1939, la prensa re accio nari a, los

  políti-

cos burgueses y los socialdemócratas, valiéndose co-

mo pretexto de la conclusión del pacto germano-

soviético  de no agresión, desplegaron una desenfre-

nada campaña anticomunista

  y

  acusaron

  a los mi-

litantes del PCB de haber traicion ado los intereses

nacionales.

  Al

  r e f u t a r

  los

  i n f und i os

  de los

  calum-

niadores,  el PCB

 advertía:

  «No es el

  Ejército  R o j o

el que

  está

  acampado junto a nuestras  f r on t e r a s » .

C om o  auténticos patriotas, los comunistas declara-

ron: «Si mañana, por culpa de los capitalistas, el

II I  Reich agrede a nuest ro país, estaremos e n pri-

mera  línea para  defenderlo  con las  armas  en la

m a no» ( p .  74).

E f e c t i va m e n t e ,   desde los primeros momentos de

la invasión hit leri ana el PCB despliega la lu cha con-

tra los ocupantes fasci stas y sus colaboradores. «Lo

más importante era demostrar ante las propias na-

rices  de los ocupantes que un partido democrático

podía vivir

  y

  actuar, concertar alianzas, elaborar

  y

aplicar una

  po l í t i c a

  favorable a los

  intereses

  po-

pulares y nacionales, ser el princ ipal organizador

de un movimiento de resistenci a del

  ique

  los histo-

riadores  serios  pueden hablar sólo elogiosamente...

Ningún

  otro partido osó ni podía asumir tales res-

ponsabili dades» (pp. 84-85). Jean  B l u m e  participa

en la

  publicación

  de los

  primeros números clandes-

tinos

  del

  periódico comunista

  Drapeau Rouge,

  pasa

  a

ser uno de los dir igentes de la patriótica Unión Na-

cional

  de la

  Juventud

  ( U N J ) ,

  prepara combatientes

para la organización  «Guerrilleros  en armas».

En

  enero de 1943, a

  raíz

  de la denuncia de un

provocador,  es

  detenido

  por la

  Gestapo.

  El

  joven

comunista pasa todos los círculos del  i n f i e r no  en

los calabozos de Fort

  B r e e n d o n k ,

  una vieja  f o r t a l e z a

de las afue ras de Bruselas convertida en lugar de

torturas

  y

  ejecuciones.

  E n l o s

  correspondientes

  ca -

pítulos del libro vibra no sólo una airada acusación

a todos los que pretenden olvidar o   j u s t i f i c a r  los

crímenes hitlerianos, sino también un himno a la

indoblegable firmeza de los comunistas y  otros  pa-

triotas  antifascistas que supieron

  conservar

  su con-

dición

  de hombres en  condiciones

  infrahumanas.

«C or r e m os  el  riesgo  de  hablar antes  de  morir  y la

Gestapo

  lo sabe. Lo que me salva, en e l momento

de ser dete nido,... es un afortunado sentimiento

de  ira...  Más tarde buscaré  f ue r z a s  en la preocupa-

ción de no

  perjudicar

  a los

  amigos

  que me

  tenían

a l o j a d o   en su  casa...  Cada cual debe encontrar su

f ue n t e   de valentía, su recurso contra el miedo y el

s u f r i m i e n t o»  (p.

  109).

D e  Fort Br eendonk, donde

  la

  Gestapo establecía

«plusmarcas

  de

  sadismo», donde

  las

  torturas alter-

naban

  con una espera no

  menos terrible

  en las

  cel-

das de los condenados a muerte, Blume es enviado

al campo de concentr ación de Buchenwald. Cada

línea de la descripción de esa inmensa  « f á b r i c a  de

la muerte» impresiona no sólo por la   f ue r z a  de

  im -

88

pacto

  del

  estilo

  que ha

  elegido

  el

  autor

  y que al-

canza

  en

  estos

  capítulos extraordinaria sobriedad y

tersitud, sino también y sobre todo por la sensación

de

  realidad

  de la

  pesadilla engendrada

  por el

  fas-

cismo. ..

En la Arbeitsstatistik,  « o f i c i n a  de estadística de la

f ue r z a  de trabajo», entran dos muchachos; son los

únicos supervivientes de un campamento gitano ani-

q u i l a d o  por los

  nazis. Depositan sobre

  la

  mesa

  un

paquete de tabaco, que dios sabe donde habrán ro-

bado. El mayor, que dice  tener  once años, expone

la solicitud:  están  enterados de que se están  pre-

parando

  dos transportes de

  niños

  con

  destino

  a

Auschwitz;

  saben que

  Auschwitz

  son las cámaras de

gas, pero no es eso lo que les preocupa: quieren

morir juntos, y nada más. El tabaco robado es el

pago para que los inscriban en el mismo convoy.

«T od o  esto  lo ha dicho

  cortésmente,

  firmemente, sin

que le

  temblara

  la

  voz. Quienes presenciamos

  la

escena sentimos

  ganas

  de ll orar y, al mismo tiempo,

de ponernos en posición de firmes ante esos chava-

les conv ertidos en hombres, ¡y qué hombres , cuan-

do otros todavía ju egan a las cani cas» (p. 135).

Pero

  hay

  otro  Buchenwald,

  un

  Buchenwald  clan-

destino, indoblegable, combatiente.

  Lo

  encabeza

  un

comité internacional de

  presos

  que organiza evasio-

nes y actos de sabotaje, ajusticia a chivatos y pro-

vocadores, prepara la insurrección. Cuando

  llega

  el

día de la liberación, Jean

  B l u m e

  es uno de los po-

cos que tiene la suerte de vivirlo.

El   retorno a Bruselas,  el  encuentro con la madre

(no recon oció a su hijo que pesaba sólo 40 kil os),

la

  primera

  visita a la  sede

  central

  del PCB en la

A ve n i d a

  de

  Stalingrado...

  Son

  días

  marcados por

la embriagadora alegría de la libertad y la amar-

gura de las pérdidas (Jean Blume es el único su-

perviviente de la

  dirección clandestina

  de la

 UNJ).

La   mejor manera de acallar el dolor es meterse de

cabeza en el trabajo, y el ex recluso vuelve al   o f i -

cio

  de

  periodista como secretario

  de

  redacción

  de

Drapeau Rouge.

E N L O S   A Ñ O S  D E L A   P O S G U E R R A  no   todo  fu e

sencillo para

  el

  Partido Comunista

  de

  Bélgica.  H u b o

grandes éxitos, pero también retrocesos, pérdidas.

El

  autor,

  sin

  embargo,

  no se

  arrepiente

  ni por un

segundo de haber ligado su vi da con el PCB hace

ya medio  siglo.  Considera que para ajustar las cuen-

tas con la guer ra y el fascismo, para luchar contra

ellos, el camino más consecuente es el que ha se-

guido con sus

  compañeros

  de

  partido.

  «La

  corriente

comunista

  y su partido  —leemos  en la última página

del  l ibro—   siguen

  siendo

  los vehículos más seguros

de

  las ideas de la paz y del progreso. Por eso milito

en

  él».

G E O R G   LENKER

U N A   F U E R Z A I N F L U Y E N T E

D E L A   V ID A I N T E R N A C I O N A L

A B H > K E H H E H E E I P H C O E A H H E H H J l .

  OTB.

 pe«.  upo*.

H. H.  Ko i í a J i e H KO .  M o c K B a ,

  Ha y

 Ka,  1985.  422 c.

  EL MOVIMIENTO

  DE NO

  A L I N E A C I Ó N .

  Re-

dacción

  del

  profesor

  I. I.

  Kovalenko,

  Moscú,

Ed.

  Nafika ,  1985,  422 pp. /en

  rusa/ .

E L M O V I M I E N T O

  de los no

  alineados,

  que

  agrupa

a más de un

  centenar

  de  países  de Asia,  Á f r i c a  y

América Latina, se ha convertido en una   f ue r z a  in-

f l uye n t e   de la política internacional. Sus integran-

tes constituyen mayoría en la Organización de las

Naciones

  Unidas. Sin ellos no puede resolverse nin-

guno

  de los problemas

  candentes

  de

  nuestra época.

E s t e t r a ba j o   m o n o g r á f i c o  d e un  c o l e c t i v o  de   cien-

t í f i c o s  soviéticos está consagrado

  al

  examen

  de los

orígenes

  y la

  naturaleza

  de

  dicho  m o v i m i e n t o ,

  al

análisis

  de sus

  objetivos,

  de las

  f o r m a s

  y los

  m é t o -

dos

  de su actuación.

Al   abordar  su  historia remota,  lo s  autores  la r e -

l a c i ona n   a

  justo  t í t u l o

  con la

  i n f l u e n c i a

  de las

  ideas

emancipadoras  de la

  G r a n R e v o l u c i ó n  Socialista

  de

O c t ub r e ,

  que  asestó  un

  golpe demoledor

  al

  imperia-

l ismo y

  abrió

  un

  camino real

  a la

  liberación

  de

l os pue b l os

  oprimidos.

  L as

  premisas

  de su

  f o r m a -

ción  f u e r o n  establecidas  por la  derrota  de la  Ale-

m a n i a

  fascista

  y d e l

  J a p ó n  militarista,

  a la que

  con-

t r i buyó e n

  f o r m a  decisiva

  la

  U n i ó n

  S ov i é t i c a .

  Des-

pués de la

  segunda guerra mundial

  se

  c o n f i g u r ó

  el

sistema socialista mundial,

  y l o s

  antiguos imperios

coloniales cedieron su lugar a decena s de jóvene s

E s t a d o s

  nacionales,

  que

  emprendieron

  la

  senda

  de

un

  desarrollo libre e independiente. Todo esto hizo

qu e

  cambiara radicalmente

  la

  correlación

  de

  f u e r -

zas en el

  ámbito internacional

  en

  f a v o r

  del

  socia-

lismo y la

  liberación nacional.

El   libro persigue la relación dialéctic a entre la

consolidación de las

  posiciones

  del

  socialismo

  y los

éxitos del movimiento de liberación nacion al. El

d e s m o r o n a m i e n t o d e l

  sistema colonial  m u n d i a l

  fu e

pos i b l e  gracias  al  incremento  del  p o d e r í o  del so-

cialismo

  y la

  rápida contracción

  de la

  esfera

  de

la dominació n imperialista. Los golpes asestados por

las

  fuerzas

  de la

  liberación nacional debilitaron

  a

su vez al

  imperialismo

  en su  c on f r on t a c i ón  con  el

n u e v o

  régimen social.

Estados  U n i d os

  y s us

  aliados hicieron todo

  lo

posible  para

  imponer a los países liberados el  y u g o

del

  neocolonialismo,  arrastrarlos

  a

  bloques político-

militares

  y

  convertirlos

  en

  instrumentos

  de la lu-

cha

  contra

  la

  U R S S

  y los

  otros países socialistas.

M as   los intentos de las potencias imperialistas de

incorporar

  a los jóvenes Estados nacionales a su

estrategia

  global han  f r a c a s a d o  en la m ayoría de

los

  casos.

«Los  pueblos liberados —señálase

  e n l a

  mono-

g r a f í a —

  no  quieren adherirse  a los  bloques  i m p e -

rialistas ni desempeñar el papel de dóciles peones

en la

  "guerra fría" desatada

  por

  Occidente.

  La ne-

gativa

  a marchar en la estela de las potencias im-

perialistas  y a ser

  arrastrados

  a los

  agresivos blo-

ques los ha conducido a buscar formas y métodos

nuevos

  de

  Jucha

  por la

  consolidación

  de la

  inde-

pendencia conquistada

  y a la

  conclusión

  de que en

las

  actuales

  condiciones históricas el medio más

e f icaz

  de

  defender

  su

  libre desarrollo

  es el no

  ali-

neamiento con los bloques imperialistas, lo que los

ha colocado en una situación de enfrent amien to con

el imperialismo y los ha convertido en adversarios

de su

  política agr esiva » (pp. 4-5).

La   política

  de no

  alineamiento

  ha

  tomado desde

el  comienzo  una  orientación antimperialista, anti-

colonial  y

  antibélica,

  en

  f a v o r

  de la

  distensión,

  la

l i m i t a c i ón

  de la

  carrera armamentista

  y el

  desarme

general

  y

  total.

En el

  libro

  se

  muestra

  que la

  Unión Soviética

  y

los otros países de la co munida d socialista adoptan

una

  actitud

  de

  respeto

  y

  simpatía hacia

  los

  e s f u e r -

zos de los jóvenes Estados nacionales encaminados

a salvaguardar su libertad y soberanía frente a los

atentados imperialistas,

  a

  garantizar

  l a pa z y l a

seguridad

  internacional.

La

  base

  política

  y

  jurídica

  del

  movimiento

  de los

no

  alineados

  la

  constituyen

  los principios de la

coexistencia

  pa c í f i c a . E n l o s

  documentos

  de l

  m o v i -

miento se consigna el  a f á n  de sus participantes de

colaborar con todas las fuerzas adictas a la paz,

posición  que se ha expresado concretame

acuerdos

  de

  amistad

  y

  cooperación firm

los países socialistas. Los autores del

  l i

can

  que «los  países

  no

  alineados

  y los de

n i d a d   socialista

  tienen

  de

  común

  su

  adh

política y los principios de la coexistenci

en

  tanto que única alternativa posible a

t r o f e

  nuclear global»

  (p .

  68).

En

  la obra se destina amplio espacio a

del

  movimi ento de los no alineados por

dad  internacional y el cese de la carrera

tista.  O f r e c e  indudable interés el anális

hace

  de las soluciones concretas ofr ecid

m ovi m i e n t o   de los no alineados para lo

tes

  problemas

  de la

  guerra

  y  la

  paz, com

con las posiciones adoptadas ante los mism

U n i ó n  Soviética

  y

  Estados Unidos.

  C on e

de

  abundante s datos se hace constar la

cia de

  puntos

  de

  vista

  de la  U R S S  y l

de

  los países no alineados en lo que

cuestiones claves como la limitación de

de armamentos, la supresión de la amena

i nc l u i d a

  la prevención de la guerra nucle

lización

  del

  espacio exterior para  fines

la creació n de zonas de paz, etc. Las

mantenidas por los países no alineados, c

tes con la estrategia de los países soci

los

  asuntos

  mundiales, son diametral ment

a la

  política

  de

  EE .UU.

  y de sus

  aliados

  d

ques agresivos.

El

  libro define

  el

  papel

  del

  movimien

no alineados en la solución de los litigio

f l ic tos  internacionales, en la normalizaci

relaciones  entre  el Este y el Oeste, en

ción

  de

  unas relaciones políticas

  en pie d

entre  los  países  en desarrollo y las

  nacio

trializadas.

Entre los objeti vos y las tareas del  m

de

  los no alineados ocupa un lugar pa

lucha por

  la reestructuración de las relac

nómicas,

  concebida como nuevo orden

internacional. Tiene  una  importancia  f u

el

  hecho de que  este  lema «no se plante

el seno del movimiento en términos estr

económicos,

  sino en el marco de la luch

descolonización y

  democratización

  del

  co

las relaciones interna cionales y, últimam

conexión directa con los más agudos

globales de la actualidad,

  ante

  todo con

ma

  de mant ener la paz» (p. 203). Los

  pa

listas,

  en

  primer término

  los

  miembros

  d

a p o y a n  las reivindicaciones progresistas d

ses en desarrollo que luchan por la inde

económica, incluidas sus justas reclamacio

potencias imperialistas.

Of r e c e n  indudable interés

  los

  capítulo

dos a denunciar el racismo y la discrimin

c i a l ,  el

  imperialismo

  en

  materia

  de

  inf

a

  mostrar

  el

  trasfondo

  de la

  lucha

  ide

política en

  torno

  a la no

  alineación.  «Lo

imperialistas

  — d í c es e

  en la

  o b r a —

  hace

uso le los conceptos "equidistancia", "su

cia", "unive rsaliz ación " y "globali zaci ón"

f i ne s

  estratégicos de desmedular la esenci

rialista

  del

  movimiento

  de los no

  alinea

bilitar la colaboración de estos países c

munidad socialista mundial»

  (p.

  317).

Los

  científicos soviéticos muestran

  que

dad

  subversiva

  del

  imperialismo contra

 

miento de los no alineados se asienta e

tereses  de

  clase

  de la  cúpula monopolis

potencias occidentales, que quiere conve

países

  emancipados en instrumentos de l

tra el mundo del socialismo.

89

Page 47: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 47/51

En   la

  obra se examinan en de ta l le l as e tapas y

los rasgos d istintivos de la pol ítica de

  EE .UU.

  en

la zona de la l ibe rac ión nac ional y se ponen a l

d e s c u b ie r t o

  l as causas de la brusca  d e r e c h i zac ió n

de d icha pol ítica  tras  l a l l egada de la  A d m in i s t r a -

c ión

  R e a g a n .

  Y se

  s e ña l a n c om o

  e l e m e n t o s

  e s e n -

c ia les de

  este

  n u e v o r u m b o

  el

  s u s ta nc i a l i nc r e m e n -

to de los gastos mi l i ta res, l a adopc ión de nuevos

sistemas

  estratégicos, la  extensión  de la  presenc ia

mi l i ta r   de   EE.UU.  a  d i s t i n ta s z ona s  de l  g l obo  y la

in t e n s i f i c ac ió n d e l a  o fe ns i va

  i d e o l óg i c a

  y  p r o p a -

ga nd ís t i c a c on t r a l o s s e c to r e s p r og r e s i s t a s .

La

  A d m i n i s t r a c i ón no r te a m e r i c a na v i nc u l a

  el   a n t i -

sovie ti smo

  con la

  l uc h a c on t r a

  el

  m o v im ie n t o

  de

l i be r a c i ón na c i ona l .  El   c h a n ta je e c onóm i c o ,  la s

« f u e r za s

  de

  d e s p l i e gue r á p i d o»

  y la

  «p r e s e nc i a pe r -

m an e n t e » v an

  a c o m p a ñ a d o s

  de   f o r m a s  de

  p r e s i ón

e nc ub i e r t a s , d e l a u t i li z a c i ón d e l o s a l i a d os de

EE.UU.

  y de los

  « r e g ím e ne s a m i gos » ,

  de

  d i s t i n t a s

va r i a n te s

  de l

  t e r r o r i s m o

  de

  E s t a d o .

  La s

  c o n s e c u e n -

cias  ne ga t i va s q ue l a po l í t i c a d e W a s h i ng ton t i e ne

pa r a e l m ov i m i e n to d e l o s no a l i ne a d os a pa r e c e n

c l a r a m e n te e n l a pe r pe tua c i ón d e l a s s i tua c i one s

c o n f l i c t iv a s d e l

  O r i e n te P r óx i m o ,

  la

  z ona

  de l

  go l f o

Pérsico,

  el

  N o r t e

  y el Sur de

  Á f r i c a ,

  el

  S u d e s t e

a s i á t i c o , A m é r i c a Ce n t r a l

  y el

  Ca r i be .

  M as

  este

  mo -

v im ie n t o   se ha conv ertido, a despech o de las ma-

q u in ac io n e s

  de l  i m pe r i a l i s m o ,  «e n  a l iado  ob j e t i vo

de todas las

  f ue r z a s

  q ue l uc h a n pa r a a s e gu r a r e l

f u t u r o   de la

  h u m a n i d a d , c o n tr a

  la

  po l í t i c a

  de

  gue -

r ra y

  e xp l o ta c i ón»

  (p .

  3 3 7 ) .

Lo   qu e

  d e t e r m i n a

  la

  a c t i tud

  de la

  U n i ón S ov i é t ic a

y  los demás Estados de la comunidad soc ia l i sta con

r e l a c i ón a l no a l i ne a m i e n to e s s u l íne a po l í t i c a

bá s i c a d e p r inc i p i o s c on r e s pe c to a l m ov i m i e n to

a n t i m pe r i a l i s t a

  y de

  l i be r a c i ón na c i ona l

  y a los

  pa í -

ses en

  d e s a r r o l l o

  que se han

  d e s e m ba r a z a d o

  de la

d o m in ac ió n

  c o l on i a l .

  El

  h e c h o m i s m o

  de la

  exis-

tenc ia de l soc ia l i smo  real  y s u a poyo a   estos  pa í s e s

l imi tan las posibi l idades de l imperia l i smo de impo-

ne r s u vo l un ta d y r e c u r r i r a l a

  f ue r z a

  c om o m e d i o

de presión.

Lo s  a u to r e s

  no

  s i l e nc i a n

  la s

  c on t r a d i c c i one s

  y di-

f i c u l t ad e s

  p r e s e n te s e n e l m ov i m i e n to d e l o s no

a l i ne a d os . E l c h oq ue e n t r e d i f e r e n te s t e nd e nc i a s e n

el   seno  d e l m ov i m i e n to e s e xp l i c a d o po r s u c om -

pos i c ión h e te r ogé ne a y l a s p r e s i one s e j e r c i d a s s o -

bre é l por e l imperia l i smo y la reacc ión. A  la  ve z

lo s  c i e n t í f i c o s  sovié ticos mantienen la opinión do

que , a despecho de los comple jos procesos de  di fe -

renc iac ión soc io-pol ítica  y  o t r o s f a c to r e s  de   d e s i n -

t e g r a c i ón  y  pese  a los  d i f e r e n te s m od os  de

  e n f o c a r

l a s o l uc i ón d e l o s p r ob l e m a s i n te r nos e i n te r na c i o -

na l e s q ue d e b i l i t a n a l m ov i m i e n to , l o s i n te g r a n te s

de l

  m i s m o s e gu i r á n t e nd i e nd o

  a la

  un i d a d

  y a la

c ons o l i d a c i ón d e s us f i l a s f r e n te a l a s c on t i nua s

a m e na z a s  de las  potenc ias imperia l i stas.

Lo s  r e s u l t a d os d e  este  e s tud i o a pa r e c e n r e s um i d os

en los

  siguientes té rminos:

  «L a

  U n i ón S ov i é t i c a

  y

o t r o s  países  s oc i a l is t a s c ons i d e r a n q ue e l m ov i m i e n -

to de los no a l ineados forma parte de l

  f r e n t e

  de

l uc h a a n t i m pe r i a l i s t a m und i a l

  y

  c ons t i tuye

  u n im -

por ta n te f a c to r

  qu e

  a c túa

  en

  f a vo r

  de la paz y e l

progreso soc ia l , de l saneamiento de la si tuac ión

internacional...  Por eso, l a pol ítica de cooperac ión

e Inte racc ión de  estas  dos fue rzas pol íticas inte r-

na c i ona l e s d e nue s t r a é poc a  — el  soc ia l i smo mun-

d ia l y e l movimiento de no

  a l in e ac ió n — ,

  a l iadas

a l m ov i m i e n to ob r e r o i n te r na c i ona l y a l m ov i m i e n to

d e l i be r a c i ón na c i ona l , c ons t i tuye una o r i e n ta c i ón

h i s tó r i c a m e n te c o r r e c ta d e l a l uc h a c on t r a e l i m -

peria l i smo y la reacc ión, por l a paz y la seguridad

i n te r na c i ona l »

  (p .

 4 0 2 ) .

ESTE   T R A B A J O  c a p i t a l  d e c i e n t í f i c o s  sovié ticos,

90

p r o f u n d a m e n t e

  a r g u m e n t a d o ,

  co n

  acopio

  de   n u m e -

r o s a s

  f ue n t e s

  y con base en las va lorac iones de l

PCUS  y de los  pa r t i d os h e r m a nos pe r m i te c onoc e r

uno d e l o s f e nóm e nos m á s r e l e va n te s d e nue s t r o s

d ías: e l  m o v im ie n t o  de los no a l ineados.

B O R I 3

  B O R O D I N ,

candidato a

  doctor

  en

  Ciencias

  Históricas

U N O B J E T I V O I N V A R I A B L E

l e r r y  L e m b c k e

  a n d

  W i l l i a m

  M . T a t -

t a m .  ON E

  UNION

  IN

  WOOD.

  A  pol i t ical

h istory  of  the   Internat ional  Woodworkers of

America .   Publ i shed s imultaneously   in  Canadá

and the  U.S.  by Harbour   Publishing  Co.Ltd.

and

  International  Publishers,  1984.

  X + 229 pp.

EL

  L L AM AM I E N T O

  «P or  un   s i nd i c a to ún i c o  en el

r a m o

  de la madera», que desde hace casi medio

siglo viene siendo e l l ema de los l eñadores y ase -

r r a d o r e s , a l m a d i e r os y p r oc e s a d o r e s d e l a m a d e r a

de   Nor te a m é r i c a ,

  r e f l e j a

  su

  aspi rac ión

  a  crear  un a

pod e r os a c e n t r a l s i nd i c a l , a u té n t i c a m e n te d e m oc r á -

t ica   y capaz de oponerse a l a presión de los mono-

pol ios. No es, pues, de extrañar que

  estas

  m i s m a s

pa l a b r a s h a ya n s i d o e s c og i d a s c om o t í tu l o d e un

l i b r o

  que nos habla de cómo surgió e l S indica to

I n te r na c i ona l

  de

  T r a b a j a d o r e s

  de la

  M a d e r a

  de

Nor te a m é r i c a  ( I W A ) .

J e r r y Le m bc k e  y  W i l l i a m   M .  T a t t a m , a u to r e s  de l

l ibro que estamos reseñando, aparec ido simul tánea-

m e n te e n Ca na d á y  EE.UU.,  se inte resaron por

  este

p r o b le m a

  c ua nd o tod a v ía e r a n e s tud i a n te s d e l a

U n iv e r s id ad

  de Oregón, dedicándole la rgos años de

t r a ba jo

  escru puloso. El estudio

  rea l i zado

  por

  ellos

e xa m i na

  e l pe río do que se extiende desde los años

80   de l siglo pasado, cuando la industria madere ra

c om e nz ó a d e s a r r o l l a r s e r á p i d a m e n te e n e l no r oe s te

de

  EE.UU.

  y en la

  p r ov i nc i a c a na d i e ns e

  de   C o l um -

b ia B r i t á n ic a ,

  hasta nuestros d ías. La

  a te nc i ón

  p r i n -

c ipa l

  de los

  a u to r e s

  se

  c e n t r a

  e n l o s

  v i o l e n tos a c on -

tec imientos de la «gran depresión» de los  años  30

y  e n l o s p r i m e r os d e l a pos gue r r a , m a r c a d os po r

una c ons i d e r a b l e r e a c t i va c i ón d e l p r oc e s o d e fo r -

mac ión

  de

  sind ica tos

  en   EE.UU.  y

  Ca na d á .

El

  l ibro pone  al   desnudo  las   rea l idades  de la

« d e m o c r ac ia»

  bu r gue s a ,

  en la que los

  t r a ba ja d o r e s

sólo obtienen lo que pueden arrancar con su  f u e r za

y  s u un i d a d y  sólo  conservan lo que logran  d e f e n -

d e r . E s un r e l a to s ob r e c óm o l o s ob r e r os no r te -

a m e r i c a nos

  y

  c a na d i e ns e s

  y los

  num e r os os i nm i -

g r a n te s d e G r a n B r e ta ña , S ue c i a , F in l a nd i a , Nor u e -

ga ,

  A l e m a n i a ,

  as í

  c om o

  lo s

  g r a n je r os a r r u i na d os ,

e r a n l l e va d os a i nh ós p i to s c a m pa m e n tos s i tua d os

e n l a f r on te r a c on Ca na d á , d ond e t a l a ba n bos q ue s

y  p r opo r c i ona ba n  con su  d u r o  t r ab a j o f ab u lo s o s

b e n e f i c io s

  a los monopol ios madere ros. Es un re la to

a c e r c a

  de

  c óm o unos h om br e s

  qu e

  ga na ba n m ís e r os

salarios  y  eran

  sometidos

  a una

  e xp l o ta c i ón i n s o -

po r ta b l e s e opus i e r on a l a s pod e r os a s c om pa ñ ía s ,

a l a pol ic ía y a los jueces, para conquista r e l de re -

cho de asoc iac ión.

«Los

  obreros  de la  industria  foresta l venían  pa -

d e c i e nd o t r a d i c i ona l m e n te una s c ond i c i one s

  de

  t r a -

ba j o  qu e

  e r a n

  las más

  pe l igrosas

  y

  d e g r a d a n te s

  de

toda  la  i nd us t r i a no r te a m e r i c a na  — d i c e n  l o s a u to -

r e s — .  Los a c c i d e n te s m or ta l e s y l a s m u t i l a c i one s

e r a n f e nóm e nos h a b i tua l e s . B a r r a c a s f r í a s , h úm e d a s ,

l l enas  de  piojos,  en las que "vivían" los  l eñado-

res. ..  Los días de asueto, los  subsid ios  de  e n f e r m e -

dad y las jubi lac iones

  eran

  desconoc idos. L o co-

rrient e e ra la semana labo ra l de 60 horas. Y cuando

lo s

  ob r e r os i n te n ta ba n o r ga n i z a r s e ,

  lo s

  pa t r onos r e s -

p o n d í an c o n  listas  ne g r a s  y  l oc k ou ts »  (p .  V I ) .

No   obstante , en 1937 se  f und ó  e l I W A , q ue h a b r ía

d e c onve r t i r se p os te r i o r m e n te e n l a o r ga n i z a c i ón d e

t r a ba ja d o r e s m á s i m por ta n te d e l a c os ta oc c i d e n ta l

de

  Nor te a m é r i c a , i n te g r a d a e n e l Congr e s o d e

  O r ga -

n i z a c i one s I nd us t r i a l e s  ( C O I ) ' .

El   p r i nc i pa l obs tá c u l o q ue e n a q ue l e n tonc e s s e

o p o n í a  a l a organizac ión de  sindicatos  e ra la d ivi -

sión

  qu e

  ba j o

  el

  i m p a c t o

  de l  r e f o r m i s m o

  se  h a b í a

p r o d u c id o e n e l m o v im ie n t o   ob r e r o .  E n C an ad á

a c a ba ba

  de

  a pa r e c e r

  el

  pa r t i d o

  r e f o r m i s t a

  F e d e r a -

c i ón Coope r a t i va

  d e l a C o m m o n w e a l t h . E n

  EE .UU.

no   existía

  un a

  f ue r z a  pol ítica

  de

  esta  índ o l e , pe r o

e n l o s s i nd i c a to s s e m a n i fe s ta ba n v i s i b l e m e n te l a s

t e n d e n c i a s  r e f o r m i s t a s

  y

  había l íde res

  que se

  p r o -

n u n c i a b a n  f r a n c a m e n t e

  en

  d e f e n s a

  de l

  si stema

  ca -

pi ta l i sta .

En

  e l pe r íod o i n ic i a l d e l a fo r m a c i ón d e g r a nd e s

sindica tos industria les  en

  EE .UU.

  y  Ca na d á ,  la di-

r e c c ió n d e l C O I  a p r o v e c h ó  la   e ne r g ía  y la  e xpe r i e n -

c ia de los comunistas, pe ro más ta rde , cuando

  este

pr oc e s o ya s e e nc on t r a ba e n p l e no d e s a r r o l l o , i n -

t e n t ó

  desplazar de todos los puestos de c ie rta res-

p o n s ab i l id ad

  a l o s r e p r e s e n ta n te s d e l a s

  f ue r z a s

  de

i z q u i e r d a ,

  lo que

  l l evó

  a l C O I a

  si tuarse

  en un

m i s m o c a m po c on l o s e l e m e n tos r e a c c i ona r i o s d e l

I W A ,  a g r u p a d o s  en el  l l a m a d o «b l oq ue b l a nc o» . V a-

r ios a l tos

  f u n c io n a r io s

  de la sede centra l de l COI

f u e r o n   i nc l u s o e nv i a d os

  a

  este sind ica to,

  con el

fin

  de

  a yud a r

  a la

  « d e p u r a c i ó n »

  d e s u s

  d i r i ge n te s ,

es

  dec i r , para expulsar

  a los

  c om un i s ta s

  y a

  o t r o s

e l e m e n tos p r og r e s i s t a s .  El   a n t i c o m u n i s m o  y el  a n t i -

sovie ti smo proporc ionaron la base ideológica de la

a l i a nz a d e l s e c to r r e a c c i ona r i o d e l o s s i nd i c a to s c on

los dueños de las empresas y

  las

  a u to r i d a d e s . «E l

' b l oq ue b l a nc o ' pud o h a c e r s e c on l a d i r e c c i ón g r a -

cias

  e xc l u s i va m e n te a la c a m p a ña a n t i c om un i s ta

desa tada   por los  gob i e r nos  de   EE .UU.  y  Ca na d á  y

los empresarios de ambos lados de la  f r on t e r a » ,

d i c e e n e l p r ó l ogo d e l l i b r o H a r o l d P r i t c h e t t , p r i m e r

p r e s i d e n te  d e l I W A ( p . V) .

Lo s  autores  de   este  b i e n d oc um e n ta d o e s tud i o

c onc e d e n l a pa l a b r a a l o s h e c h os , c on l o q ue  o f r e -

c e n a l l e c to r e l i m pr e s i ona n te y d r a m á t i c o pa no r a -

ma

  de aque l los  años.  E l g r a d o d e t e ns i ón a l c a nz a d o

por l a l uc h a pue d e ve r s e po r l o s a c on te c i m i e n tos

qu e

  tuvie ro n lugar a fina les de los años 30 en e l

E s ta d o

  de

  O r e gón  ( E E . U U . )  d u r a n te

  el   m o v i m i e n t o

e n fa vo r d e l o s d e r e c h os s i nd i c a l e s .  M o v id o s  por e l

d e s e o d e e xpu l s a r a l o s r e p r e s e n ta n te s d e l

  P a r t i d o

C o m u n is t a ,

  lo s

  e l e m e n tos d e r e c h i s ta s

  de l

  «b l oq ue

b lan c o »

  d e l a o r ga n i z a c i ón s i nd i c a l d e d i c h o E s ta d o

propu sie ron que en los esta tut os de la IWA se in-

t r o d u j e r a   un a

  c l á us u l a d i s c r i m i na to r i a

  qu e

  e q u i pa -

raba de hecho a los comunistas y los miembros de

las organizac ione s fasc istas (véase p. 67). La en-

m i e n d a  fue r e c h a z a d a , pe r o l o s d e r e c h i s ta s d e s a ta -

r on una v i r u l e n ta c a m pa ña a n t i c om un i s ta , p r ovoc a -

ro n

  i nc e nd i os

  y

  a l l a na m i e n tos

  de

  -los   loca les sin-

d ica les

  y, en

  e ne r o

  de

  1940 , asesinaron

  a una

  ac ti -

vista sind ica l , e sposa de uno de los d i r igen tes

ob r e r os d e i z q u i e r d a . La s a u to r i d a d e s c onv i r t i e r on

e l proceso en una fa rsa jud ic ia l d i r igida contra e l

marido,  al que con medios violentos se intentó

a r r a nc a r una c on fe s i ón s ob r e s upue s to s v ínc u l os

c on e l

  P a r t i d o Com un i s ta ,

  en

  t a n to

  qu e

  los  asesinos

no s u f r i e r on n i ngún c a s t i go .

1

  E l C OI f u e

  f u n d a d o

  a mediad os de los años 30 ,

c u a n d o  la Fede rac ión A merican a de l Traba jo se negó a

a d m i t i r

  en sus

  f i la s

  a los

  obre ros indust ria le s

  de   EE. UU.

y

  C a n a d á .  A u n q u e  su sede cent ra l se encont raba en

EE. UU. ,

  e l COI  a g r u p a b a  a  t raba jadore s tanto e stadouni -

denses como canadienses.

La   a l ga r a b ía a n t i c om un i s ta p r os i gu i ó

e l siguiente  p e r í o d o .  P oc o d e s pué s d e

c ión de la segunda guerra mundia l , l a

i zq u ie r d a d e l I W A f u e

  d isue l ta . Pe ro

  en

c ia canadiense de la Colum bia Br i tánica

de

  i z q u i e r d a m a n tuv i e r on d u r a n te c i e r to

s i c i one s d om i na n te s . E n tonc e s

  se

  un i

e l las e l «bloque  b l an c o » ,  los empresario

mista  Federación  Coopera tiva  de la  Co

y  e l Partido Soc ia ldemócra ta . La d i recc ió

cato  c a yó

  e n una

  p r ovoc a c i ón

  de la

  d e r e

tó   salir

  de l IW A, intent o que frac asó, lo

pe r d e r

  la

  c on f i a nz a

  de los

  obre ros,

  qu e

  i

su   acc ión como una tenta tiva esc isionist

El   IWA sigue siendo la organizac ión

t a n t e  d e l o s t r a ba ja d o r e s d e l a i nd us t r

de

  Nor te a m é r i c a , pe r o pa r a l e l a m e n te

varios sind ica tos r iva les, lo que

  d i f i c u l t

nes de los

  ob r e r os

  en   f a vo r  de

  la  ju s

mica y soc ia l . La lucha por l a unidad

un

  p r ob l e m a p r i m or d i a l , t od a v ía

  no

  r e s

p o c o  debe olvidarse que , en Canadá , lo

no

  a g r upa n h oy a m á s d e l 4 0 % d e l o

res

  2

,  y en

  EE.UU.,

  tan, sólo el

  18,8%

3

.

En

  la

  m a yor ía

  d e l o s

  e s tud i os r e a l i z a

tores  bu r gue s e s  sobre  e l m ov i m i e n to

Nor te a m é r i c a   se  si l enc ia  el papel  d e s e m

lo s

  partidos

  comunistas de  EE.UU.  y C

desarrol lo de d icho mov imiento . Y si

e l los  es tan  sólo  para  tratar  de

  crear

 

d e q ue e l

  méri to

  en la

  o r ga n i z a c i ón

  d

ja d o r e s pe r t e ne c e a o t r a s fue r z a s , q ue

a los propósi tos de los comunistas. Por

l i b r o  que estamos reseñando no se a t

este reotipo historiográ fico, sino que

  o f

l a to ve raz de la tesonera lucha sosten

f u n d ad o r e s   de l

  I W A ,

  de sus

  éxi tos

  y  fr

La s  enseñanzas de l pasado revisten p

po r ta nc i a e n  estos  m om e n tos e n q ue

m a d e r e r a , a l i gua l q ue  otros  muchos se

e c onom ía , s e h a l l a s um i d a e n una p r o f

de   l a que e l

  capital  m onopo l i s t a  trata

expensas de los traba jadores y en la

se les  exigen  en los dos  pa íses nuevas

a l a hora de fi rmar los convenios colec

tras en las  d i recc iones  sindicales  r e s ue n

c i e n te

  f ue r z a

  l as voces de los capi tula

ta nd o  al  repl iegue  y a la  renuncia  a lu

AL M I S M O

  T I E M P O ,

  c a d a

  vez hay m

pa r a s upone r

  q ue l a

  e xpe r i e nc i a

  de l

  pa

sido vana . La fue rza de los traba jadore

su unidad , y así lo han comprendido m

t r ab a j ad o r e s

  de la industria madere ra ,

e s t á n p r e pa r a nd o  para

  las

  ba ta l las

  en

 

las

  conquistas a lcanzadas

  y por e l

  f o r t

de   su

  sind ica to.

El   l ibro está dedicado a un solo sec to

dustria de  EE.UU.  y Ca na d á , pe r o pue d e

los obre ros de todas las industrias d

países  de Occ iden te , pues, en de fin i tiva

d o l o s t r a ba ja d o r e s c om i e nc e n a c om p

su   e ne m i go  no e s una  d e te r m i na d a c o

e l capi ta l e sta ta l -mo nopol ista en su co

tonc e s a d q u i r i r á n  la  conc ienc ia  de  c las

para tr iunfar en e l combate dec isivo con

explotac ión

  a la que se ven

  s om e t i d os .

J O H N

dirigente sindica

WIL L IA M

representante

  del

  Partido

del

  Canadá   e

2

  Dlrectory

  of

  Labor  Organlsations

  in

  Can

3

  International Herald  Tribune,

  F e b r u a r y

 

9

Page 48: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

http://slidepdf.com/reader/full/revista-internacional-nuestra-epoca-n4-edicion-chilena-abril-1986 48/51

EN S  A Y O  S • C O R

 R

 E S  PO  N  D E N  CÍ A

  • I N F O R M A C I Ó N

EL

  LEC TO R P ID E  INFORMACIÓN

C O M O S E P L A N I F I C A E L P R O C E S O

D E

  I N T E G R A C I Ó N

Es   sabido   que en los   países

  socialistas

  rige   un

  sistema

  de   economía

  plani-

ficada.

  Por lo  visto,  la   integración  económica  de los

  Estados

  que

  forman

parte  del

  Consejo

  de

  Ayuda Mutua Económica

  se

  realiza

  también  a  través

de un  mecanismo  de

  planificación. ¿Cómo

  se   lleva  a

  cabo

  en la   práctica

el

  proceso  de   integración,  en qué

  formas puede

  ser

  planificado?

  No he en-

contrado respuesta

  a

  este interrogante

  en la

 prensa

  de mi

  país.

C H R I S T I A N P A S R O N ,

  Francia

A  petic ión  de la   revista contestan  a la   pregunta   de  nuestro lector   es-

pecialistas  del   Ins ti tuto Internaciona l  de  Problemas Económicos del

Si s tema Socia l i s ta Mundia l .

T I E N E

  UD .  R A Z Ó N ,  e s t i m a d o

l e c to r :  la   i n te g r a c i ón e c onóm i c a

socialista

  de los  países  de l

  C AM E

se

  d e s a r r o l l a

  sobre  la

  base

  d e una

ac t iv id ad  p l a n i f i c a d o r a c on jun ta ,

e s t r e c h a m e n te

  a j u s t ad a

  a los sis-

temas nac ionales de plani ficac ión

y  gestión económica .  A  m e d i d a

q ue a um e n ta ba l a c o m pl e j i d a d de

la s  tareas  de

  c oope r a c i ón m u tua ,

e l nive l c ientífico de la

  p l a n i f i -

cac ión  fu e  e l e vá nd os e ,  y  ésta  fu e

ad q u i r i e n d o

  e l c a r á c te r d e un

p r oc e s o ba s a d o e n p r og r a m a s i n -

t e r na c i ona l e s

  de

  t i po pun tua l .

En la

  a c tua l i d a d ,

  e l c o n j u n t o

de

  f o r m a s

  de

  c oope r a c i ón p l a n i -

f i c ad a  inc luye :

—   c ons u l t a s s ob r e p r ob l e m a s

f u n d a m e n t a l e s

  de la pol ítica eco-

n ó m ic a ,

  c oope r a c i ón e n l a e s fe r a

de

  la

  p r onos t i c a c i ón ;

—   c oo r d i na c i ón

  de los

  p l a ne s

q u i nq ue na l e s ;

—   p l a n i f i c a c i ón c on jun ta ;

—   i n te r c a m bi o

  de

  e xpe r i e nc i a

para  el

  pe r fe c c i ona m i e n to

  d e l o s

sistemas

  de

  p l a n i f i c a c i ón

  y

  ges-

tión

  de las

  e c onom ía s na c i ona l e s ;

—   plan  q u inq ue na l c onc e r ta d o

de medidas mul ti l a te ra les e inte -

grac ionistas;

—   p rog r a m a s pu n tua l e s

  de co-

operac ión

  a

  l a r go p l a z o ;

  programas bi la te ra les

  de es -

pec ia l i zac ión y cooperac ión de la

p r od uc c i ón a l a r go p l a z o .

Cada

  una de  estas

  formas

  es-

p e c í f i c a s

  c um pl e d e te r m i na d a s

f u n c io n e s  en e l marco de las ta -

reas  comunes. Así, l a coord inac ión

de los  planes  q u i nq ue na l e s d e

desarrol lo económico juega un im-

portante pape l

  en

  c ua n to

  a la

  f o r -

mac ión

  de

  r e l a c i one s e c onóm i c a s

y  c ientífico- técnicas estab les  y

92

m u t u a m e n t e  ve n ta jo s a s .  La   e xpe -

rienc ia  de

  seis

  lustros (1956-1985)

a testigua

  que ta l

  c oo r d i na c i ón

  si-

gu e

  siendo

  un

  i n s t r um e n to

  f i a b l e

que permi te garantizar en lo eco-

nóm i c o l a s p r e m i s a s e x te r i o r e s ne -

cesarias para la e laborac ión e  im -

p l e m e n ta c i ón d e l o s p l a ne s

  na c i o -

nales

  d e d e s a r r o l l o s oc i oe c onó -

mico.

A  tono

  con las

  dec isiones

  de la

C u m b r e   E c o n ó m i c a

  de l

  C A M E

( 1 9 8 4 ) ,  a la

  h o r a

  de

  c oo r d i na r

lo s

  planes para 1986-1990

  se

  p r e s -

  g r a n a te nc i ón

  a la   tarea  de

s e gu i r p r o f und i z a nd o l a e s pe c i a l i -

zac ió n

  y

  c oope r a c i ón

  de la

  p r o -

d uc c i ón , e s pe c i a l m e n te e n l a r a m a

d e l a m a q u i na r i a . F ue r on p r e c i -

sadas

  l a s p r opo r c i one s y e s t r uc tu -

ra s

  fund a m e n ta l e s

  de l

  i n te r c a m bi o

d e m e r c a nc ía s y d e te r m i na d os l o s

c a m p o s

  d e c oope r a c i ón e n l a p r o -

ducc ión. Se priorizaron las ta reas

de intensi ficar l a colaborac ión en

e l desarrol lo de l comple jo agro-

industria l

  y  la

  f a b r i c a c i ón

  de

artículos de consumo de uso du-

r a d e r o e i gua la r pa u l a t i na m e n te

lo s  niveles  d e d e s a r r o l l o e c onó -

mico

  de los

  países  i n te g r a n te s ,

  en

p r i m e r l uga r a p r ox i m a nd o

  los ni -

veles

  e c onóm i c os d e V i e tna m , Cu -

ba y

  M o n g o l i a

  a los  a l c a nz a d ospor los  países  e u r ope os d e l  C A M E .

C o m o q u ie r a

  que , para desc ribi r

tod os

  lo s

  aspec tos

  de la

  ac tividad

planificada

  conjunta ,

  necesitaría-

mo s

  demasiado espac io,

  no s

  ceñi -

r e m os a q u í

  a una

  b r e ve c a r a c te -

r i sti zac ión de a lgunos e lementos,

c onc r e ta m e n te , a l o s p r og r a m a s

mul ti l a te ra les y bi la te ra les de la r-

go a lcance y la cooperac ión en

el

  c a m po

  de la

  p r onos t i c a c i ón .

  La

e xpe r i e nc i a d e m ue s t r a q ue l a p r e -

paración  y rea l i zac ión de progra -

m a s d u r a d e r os c on t r i buye n c on

e f i c ac ia  a la

  s o l uc i ón p l a n i f i c a d a

de problemas de importanc ia pri -

m o r d ia l   para e l desarrol lo de las

economías nac ionales de los pa í-

s e s f r a t e r nos . E n l o q ue  respecta

a la

  pronosticac ión

  en

  t a n to

  qu e

i ns t r um e n to d e p r e v i s i ón  c i e n t í f i -

ca ,  ésta

  t i e ne i m por ta nc i a pa r a

f u n d am e n t a r y  d e f i n i r  la s  vías

m á s e f i c a c e s d e l a i n te g r a c i ón

e c o n ó m ic a .

P R O G R A M A S

  M U L T I L A T E R A L E S

A

  f i na l e s

  de la

  d é c a d a

  del 70

s e a p r oba r on c i nc o p r og r a m a s

pun tua l e s

  de

  c oope r a c i ón

  a

  la rgo

p lazo

  q ue r e f r e nd a r on l a e s t r a t e -

gi a

  c onc e r ta d a

  de soluc ión de

problemas c laves en las siguien-

t e s e s fe r a s d e l a s e c onom ía s na -

c ionales: energía , combustibles

  y

materias primas; agricul tura

  e in -

dustr ia a l imentar ia ; construcc ión

de

  maquin aria ; a rtículos indus-

tr ia les de ampl io consumo; trans-

po r te .

Las medidas trazadas en d ichos

p r og r a m a s

  se

  mate ria l i zan

  me -

d iante

  la

  c oo r d i na c i ón

  de los

  pla -

nes de economía nac ional a tra -

vé s d e un s i s t e m a d e a c ue r d os

mul ti l a te ra les y  bilaterales.  Lo s

compromisos asumidos son teni -

d os e n  cuenta  e n l o s

  planes  q u i n -

quenales

  y

  a nua l e s na c i ona l e s .

Hasta e l presente se han

  f i r m a d o

m á s d e 23 0 a c ue r d os m u l t i l a t e r a -

les  de rivados  de los  p r og r a m a s  a

l a rgo plazo y que conc ie rnen a

ob r a s c on jun ta s ,

  la

  c oope r a c i ón

en la

  ampl iac ión

  y

  m od e r n i z a c i ón

d e e m pr e sa s e n func i ona m i e n to ,

e l ahondamiento de la espec ia l i -

zac ión y cooperac ión en la pro-

d u c c ió n

  y de la colaborac ión c ien-

t í f i c o - t é c n ic a ,

  a s í c om o t r a ba jos

geológicos  de   prospecc ión con-

jun tos .

En

  v i r tud

  de

  p r og r a m a s pun túa

les a

  largo plazo

  se están

  cons-

t r uye nd o o ha n e n t r a d o ya en

s e r v i c i o ob r a s c om o

  la s

  centra les

nucleares  de   J m e l n i t s k  y de   U c r a -

nia de l Sur, l as l íneas de 750 k i -

l o v o l t io s

  de inte rconexión de si s-

temas  e léc tr icos

  U R S S — P ol on i a ,

U R S S — R u m a n i a — B u l g a r i a ,

  e l com-

b i na d o

  de

  e n r i q ue c i m i e n to

  de mi -

nerales

  de

  K r í voy  R o g ,

  la

  f á b r i c a

d e l e va d u r a s fo r r a je r a s a ba s e d e

pa r a f i na s l íq u i d a s s upe r r e f i na d a s

de pe tróleo en  M o z i r  y una em-

presa dedicada

  a la

  p r od uc c i ón

de

  mate ria les

  a

  base

  de

  n íq ue l

  y

c o b a l t o  en

  C uba .

  En   este  m i s m o

país  se   está  c ons t r uye nd o  un   con-

j u n t o

  de empresas e insta lac iones

destinadas a impulsar l a prod uc-

ción

  de

  a z úc a r

  y

  c ítr icos;

  en

  M o n -

gol ia

  se

  o r ga n i z a n nue va s g r a n ja s

estatales  y s e e s tá e q u i pa nd o un

c e n t r o

  de

  p r e pa r a c i ón  c o n j u n t a

de

  pi lotos, técnicos

  y

  c on t r o l a d o -

res de vue los de la aviac ión c ivi l .

La   rea l i zac ión de los programas

da

  f r u t os

  pa lpables. Se ha hecho

más eficaz y   s e gu r o  el  s um i n i s t r o

de   energía  e léc tr ica y gas a los

pa í s e s c om un i ta r i o s , h a m e jo r a d o

e l abastec imiento a l a poblac ión

de

  p r od uc tos a l i m e n t i c i o s

  y ar -

t ículos industria les,

  s e h a n

  e leva-

do

  los  pa r á m e t r os t é c n i c o -e c onó -

micos de la maquinaria y los equi -

pos s um i n i s t r a d os s ob r e l a  base

d e a c ue r d os e n t r e d i ve r s os  países

de la

  c o m u n i d a d

  y ha

  a u m e n t a d o

la capac idad de

  t r á f i c o

  de la red

via l .

La s

  c ond i c i one s m od e r na s p l a n -

tean ante los  países  de l

  C A M E

nue va s y c om pl e ja s t a r e a s q ue r e -

q u i e r e n s o luc i one s c on jun ta s d e

largo a lcance . A ta l e fec to se ha

p r e pa r a d o una  serie  d e m e d i d a s

y  proyec tos integra les que desa-

r r o l l a n l o s p r og r a m a s pun tua l e s

a d op ta d os

  co n

  a n te r i o r i d a d .

  Po r

e j e m pl o ,  ha n

  s i d o a p r oba d a s

  va -

rias  medidas de

  este

  t i po

  e n e l

plano de la cooperac ión para me-

jo r a r e l a ba s te c i m i e n to a l i m e n t i -

cio de la

  pob l a c i ón .

  Su

  objetivo

es

  c om pl e ta r

  y

  p r o l onga r h a s ta

e l año  2000  los

  p r og r a m a s pun -

tua les vigentes

  en la

  e s fe r a

  de la

a g r i c u l tu r a

  y la

  i nd us t r i a a l i m e n -

ta ria . Todos los mie mbro s de l

C A M E  a p o y a r o n

  la s

  m e d i d a s i n te -

grales

  de

  la rgo a lcance destina-

das a

  s a t i s fa c e r

  la s

  d e m a nd a s

  ra -

c ionales

  de los  países

  c om un i ta -

r ios en energía , combu stible y

mate ria prima. El programa co-

r r e s pond i e n te  fu e  c om pl e ta d o  y

pr o r r oga d o h a s ta

  e l año

  20 0 0 .

Al   a d op ta r  la   pol ítica  de   a h o r r o

d e r e c u r s os  — d e f i n id a  po r l a Cum -

b r e E c onóm i c a c om o una d e l a s

princ ipa les orientac iones para

  re -

solver

  el

  p r ob l e m a

  de los

  c om -

bustibles

  y las

  m a te r i a s

  p r i m a s — ,

lo s

 países

  de l  C A M E

  a p r oba r on

  un

p r og r a m a d e c oope r a c i ón e n d i c h a

e s fe r a pa r a un pe r íod o q ue va

hasta  fina les de l  siglo.  E l p r og r a -

ma inc luye más de 100 medidas

c o n j u n t a s q u e

  p r e v é n

  la

  e l a bo r a -

c ión

  y

  u t i l i z a c i ón

  en   gran

  esca la

de   tecnologías  y  e q u i pos e c onó -

micos, así como de nuevos mate -

riales  y  f ue n t e s  de  energía.  El

c u m p l im ie n t o

  d e l m e nc i ona d o p r o -

g r a m a pe r m i t i r á a h o r r a r c ons i d e -

rables recursos  m a te r i a l e s y r e d u -

c i r los insumos de  energía  y ma-

teriales  po r

  un i d a d

  de la

  r e n ta

nacional.

Sobre la base de acuerdos mul ti -

laterales  e n t r a r á n

  en

  se rvic io

  im -

portantes

  ob r a s c om o ,

  po r

  e je m -

plo,  el

  ya c i m i e n to

  de gas de

 Y a m -

bu r g

  y el

  ga s od uc to t r onc a l  Y a m -

b u r g — f r o n t e r a  oc c i d e n ta l

  de la

URSS,  lo

  c ua l pe r m i t i r á a um e n ta r

lo s

  s um i n i s t r o s

  de gas

  na tu r a l

  a

lo s  países

  e u r ope os

  de la

  c c m un i -

dad .

  Se

  p r e vé

  la

  explotac ión con-

jun ta  de los yacimientos de  car-

bón y la

  m od e r n i z a c i ón

  de la in -

dustria de l coque en Polonia ; en

C h e c o s lo v aq u ia

  s e c ons t r u i r á n e m -

p r e s a s e x t r a c to r e s

  y

  t r a n s f o r m a -

doras  de

  magnesi ta .

  Se

  p l a ne a

cooperar en la potenc iac ión de

lo s

  ya c i m i e n tos

  de

  m e ta l e s

  no fe-

rrosos

  en   V i e t na m ,

  M o n g o l i a

  y

C uba .  A

  tono

  con una

  decisión

  de

la   C u m b r e

  E c onóm i c a , p r óx i m a -

m e n te  se   u l t i m a r á  y  a p r oba r á  un

p r og r a m a d e c ons t r uc c i ón d e c e n -

t r a l e s a tom oe l é c t r i c a s  y  p l a n ta s

té r m i c a s nuc l e a r e s pa r a e l pe r ío -

do que va

  hasta

  el año  2000. Todo

lo menc ionado sienta sól idos c i -

m i e n tos pa r a s o l uc i ona r

  lo s

  p r o -

blemas de la energía y las mate -

rias  p r i m a s

  e n e l

  m a r c o

  de l

  C A M E .

UN   P R O G R A M A I N T E G R A L

DE

P R O G R E S O

  CIENTÍFICO

Y   TÉCNICO

La

  v i d a  ha

  p l a n t e a d o  ante

  lo s

países

  de la

  c om un i d a d s oc i a l i s t a

la

  t a r e a  c o n j u n t a

  de

  i n te ns i f i c a r

r a d i c a l m e n t e

  l a p r od uc c i ón s oc i a l -

m e n t e  ú t i l .  L a v í a  m a e s t r a pa r a

c u m p l i r  esta ta rea consiste en

a p r o v e c h a r

  los ade lantos de la

r e v o lu c ió n

  c i e n t í f i c o - t é c n i c a .

En   e s t e c on te x to , a d qu i e r e pa r -

t i c u l a r   i m p o r t a n c i a

  el

  P r og r a m a

I n t e g r a l

  de   P r og r e s o  Cient í f ico-

Té c n ic o  hasta e l año

  2000.

  P r e pa -

rado por dec isión de la Cumbre

E c o n ó m i c a  y

  a p r oba d o

  en

  d ic iem-

bre de

  1985,

  este

  d oc um e n to c on -

t r i b u y e

  n o t a b l e m e n t e  a  p r o f und i -

z a r l a i n te g r a c i ón e c onóm i c a s o -

c ia l i s t a  y se

  a poya

  en los

  p r og r a -

m a s na c i ona l e s d e d e s a r r o l l o d e

la

  c i e nc i a

  y la

  t e c no l og ía , c onc e n -

t r a n d o

  l o s e s fue r z os c on jun tos e n

las d i recc iones c laves y priori ta -

r ias.

  D i c h o

  p r og r a m a h a d e a s e -

g u r a r

  la

  c oope r a c i ón

  e

 i n t e r a c c i ó n

in tens iva de la

  c i e nc i a

  y la

  p r o -

d u c c ió n e n

  c i nc o ve r t i e n te s p r i n -

c ipa les:

  e l e c t r o n i zac ió n ,

  a u t o m a -

t i z ac ió n  integra l , inc luidos si ste -

m a s d e p r od uc c i ón ve r s á t i le s , e ne r -

gé tica  a t ó m ic a ,  c r e a c i ó n

  de

  n u e -

vo s  m a te r i a l e s  y  tecn

tecnología . Prevé dup

duc tividad de l traba jo

te

  úti l

  y

  r e d uc i r c ons

te los

  ga s to s

  de

  e ne r g

p r i m a

  po r

  unidad

  de

c ional .

El

  P r og r a m a I n te g r a

so   Científ ico-Técnico 

r i z a po r s u e n foq ue

c u m p l im ie n t o   de las

 

das. Se planea organ

operac ión, en sus d

t i e n te s ,

  a lo

  la rgo

  de

 

« c ie n c ia—t e c n o lo g í a— p

v e n t a» . U n a  d i f e r e nc

e n t r e e l P r og r a m a y

de   traba jo  y los  proy

ope r a c i ón c i e n t í f i c o - t

s e l i m i ta ba n a s o l uc

m e n ta l e s

  o

  apl icada

cual problema, consi

está  o r i e n ta d o a l a i

de los ade lantos de l

l a tecnología en la

 

bu

  c um pl i m i e n to s e

c ons i d e r a b l e s r e e s t r

e s pe c i a l m e n te e n l a d e m a q u i na r i a , l o c

s ig n i f i c a t iv o  pue s l a

d e l d e s a r r o l l o e c onóm

de en grado dec isivo

c io n am ie n t o

  e s t r uc tu r a

d u s t r i a d e   m a q u i na r i

base  mate ria l y técnic

te c no l óg i c o

  y

  e c onóm

m á q u i na s  y  e q u i pos 

esta  r a m a .

C e r c a

  d e 7 00

  o r

c ientíficas de los  país

pa r t i c i pa r á n

  e n e l

  c

de l

  m e nc i ona d o p r o

c a r á c te r c onc r e to pe r

vía   en la fase de

a c o r d a r q ue l a s m e d i

m a d a s

  e n é l

  para

  el

 

va

  hasta

  e l a ño

  1990

c luidas en los

  nue vos

 

quenales de  f om e n t o 

nom ía s na c i ona l e s e l a

lo s

  pa í s e s c om un i ta r i

mo

  t i e m po

  f ue r on

  f i r

ve n i os ge ne r a l e s d e

m u l t i l a t e r a l

  en la

  c r e

plantac ión de si stemas

au t o m a t i z ad o y u n  si

cado de medios óptic

t r a ns m i s i ón

  de

  in f o r m

s us c r i to a d e m á s un c

bre la  i n s t i tuc i ón  de

c ie n t í f i c o - p r o d u c t iv a

  i

« I n t e r r o b o t »  espec ia l i z

e l a bo r a c i ón

  de

  m e d i os

tecnia.

Lo s

  pa íses  de l  C A M

t a n e n e l P r og r a m a

P r og r e s o

  C i e n t í f i c o - T é

están d ispuestos

  a

  c o

e s f u e r zo s  c on los de

inte resados. Tal d ispo

de su aspi rac ión de

no r m a l i z a r l a s r e l a c i o

9

Page 49: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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i c a s y c i e n t í f i c o - t é c n i c a s i n te r -

nac ionales.

P R O G R A M A S B I L A T E R A L E S

En

  es tos

  m om e n tos  se   están l l e -

va nd o a l a p r á c t i c a va r i o s p r o -

r am as

  bi la te ra les  de   espec ia l i za -

ción  y  cooperación  de la

  p r od uc -

ción

  a

  l a r go p l a z o f i r m a d os e n t r e

los

  países

  e u r ope os d e l  C A M E  y

la   URSS  po r e l pe r íod o q ue e xp i r a

en   1990 . P lasmando  los   princ ipios,

metas  y  t a r eas  básicas  de la co-

ope r a c i ón d u r a d e r a ,

  es tos

  p r og r a -

m as   d e te r m i na n  la s  d i recc iones

princ ipa les   en la  espec ia l i zac ión

y  cooperac ión de la producc ión y

el

  m e c a n i s m o

  de

  i m p l e m e n ta c i ón

de las  m e d i d a s c onc e r ta d a s .  Se -

ña l e m os  de   entrada que ,  po r  c ua n -

to la

  URSS  partic ipa

  en

  tod os

ellos  y

  c ons t i tuye

  un a

  espec ie

  de

eslabón

  de

  e n l a c e e n t r e

  los di-

versos

  socios,

  d ichos programas

ha n  a d q u i r i d o  de   h e c h o  un   c a r á c -

te r  mul ti l a te ra l .

El   cumpl imiento de lo plani fi -

c a d o c on t r i buye

  a una especial i -

zac ión rac ional de de te rminadas

industrias,  al   p e r f e c c i o n a m i e n t o

de   la

  e s t r uc tu r a

  de la

  p r od uc c i ón

y  s u c onc e n t r a c i ón , pe r m i te o r ga -

nizar   la   p r od uc c i ón  en

  serie

  de

a r t í c u l o s e s pe c í f i c os y a um e n ta r

el   po te nc i a l  de   e xpo r ta c i ón  de los

países  qu e  c oope r a n .  Lo s  progra-

ma s a  l a rgo plazo abarcan todo

el

  c on jun to

  de las

  re lac iones eco-

nóm i c a s

  y

  c i e n t í f i c o - t é c n i c a s b i l a -

te ra les y prevén e l continuo de -

sarrol lo  de la  c oope r a c i ón  en   casi

tod os  lo s  sectores  de la  p r od uc -

c ión mate ria l , e spec ia lmente  en

el de la

  m a q u i na r i a .

Cada

  uno de  es tos

  p r og r a m a s

tom a  en   considerac ión  la s  orien-

tac iones trad ic ionales  de la  divi-

sión

  social is ta  de l

  traba jo. Así,

  el

pr og r a m a

  R D A — U R S S

  s e c a r a c te -

r i za

  por la

  siguiente espec ia l i za -

c i ón : l a R D A fa b r i c a e q u i pos d e

l a m i na d o , m á q u i na s

  de

  f o r j a

  y

p re n sa ,  va gone s

  de

  pa s a je r os

  y

r e f r i ge r a d o r e s , m a q u i na r i a t e x t i l

y  d e i m pr e n ta , c om pu ta d o r a s ,

equipos

  de

  comunicac iones, e lec -

t r ón i c a , m á q u i na s t r a ns fo r m a d or a s

de   mate rias plásticas, maquinaria

agrícola , e tc . ; l a  U R S S ,  equipos

p ar a

  centra les e léc tr icas, maqui -

na r i a d e c ons t r uc c i ón

  v ial ,

  l oc o -

m o to r a s D i e s e l , a u tom óv i l e s y c a -

miones, trac tores, a lgunos tipos

de   má q u i n a s - he r ra mi e n t a s  y otra

p r od uc c i ón . Los c om pr om i s os a s u -

m i d os  por los  países  en e l  m a r c o

de los

  p r og r a m a s

  se ven

  r e f l e j a -

do s

  en los

  planes nacionales .

Al

  d e f in i r  l as vías de soluc ión

de los  p r ob l e m a s nue vos  y  cada

ve z

  má s

  c om pl e jo s r e l a c i ona d os

con la

  c oo r d i na c i ón

  de la  plañí-

94

í icación , la  m a yor ía  de los  E s ta -

dos miembros de l  C A M E  h a n c on -

venido e laborar programas bi la te -

r a l e s  de

  desarrol lo

  de la

  c oope r a -

c ión económica

  y

  c i e n t í f i c o - t é c n i -

ca a

  l a rgo plazo

  p a r a  el

  pe r íod o

qu e  se   e x t i e nd e

  hasta

  e l año  2 000 .

Estos programas  r e f l e j an  los   p r i n -

cipios  de finidos

  por la

  Cum br e

E c onóm i c a

  co n

  r e s pe c to

  a las re-

laciones

  b i laterales.

Lo s

  m e nc i ona d os p r og r a m a s

  so n

resul tado de la   c oo r d i na c i ón  de

los   m é tod os  de   s o l uc i ón c on jun ta

de   g r a nd e s p r ob l e m a s  en   m a te r i a

de c ienc ia , técnica y producc ión

mate ria l

  p a r a  lo s

  próximos quince

años.

  A h o r a ,  se   c onc r e t i z a n  a  t r a -

vés de un

  si stema

  de

  s u b p r o g r a -

mas

  y

  convenios sec toria les

  que

pun tua l i z a n  los   c om pr om i s os  re -

c íp r oc os ,

  las

  c ond i c i one s

  y  los

plazos

  de su

  c um pl i m i e n to . T od o

ello  se   a ju s ta  a las  medidas con-

c e r t a d a s  sobre

  un a

  base  m u l t i l a -

teral

  y a los

  p r og r a m a s i n te g r a -

le s  na c i ona l e s , c on t r i buye nd o  as í

a una   mejor inse rc ión  de los

a c ue r d os a d op ta d os

  en los

  p l a ne s

de

  desarrol lo soc io-económico

  de

los   Estados  de la   c om un i d a d  so -

cialista.

La

  e ficac ia de los programas

mul ti l a te ra les

  y

  bi la te ra les

  es

c on f i r m a d a  po r

  toda

  la

  e xpe r i e n -

cia de la

  c oope r a c i ón e c onóm i c a

en el

  m a r c o

  de l

  G A M E .  S o b re  esta

base,  los   Estados he rmanos obtie -

nen la   posibi l idad  de   a c e l e r a r  el

paso   de sus  e c onom ía s na c i ona l e s

a la vía del

  d e s a r r o l l o i n te ns i vo .

P R O N O S T I C A C I Ó N

La

  cooperac ión

  en   es ta

  e s fe r a

i nc l uye é l i n te r c a m bi o d e e xpe -

r iencias   e

  i n fo r m a c i ón r e l a c i ona -

das con la  m e tod o l og ía  de   rea l i -

zac ión  y los  resul tados  de los

pronósticos nac ionales,  as í  c om o

l a e l a bo r a c i ón c on jun ta d e m a te -

riales

  de

  p r onos t i c a c i ón .

  En el

m a r c o

  de l

  C A M E

  se han

  p r e pa r a d o

m á s d e 3 20 p r onós t i c os c on jun tos

en economía , c ienc ia y tecnología

(entre e l los,  más de 200 de ca-

r ác t e r

  sec toria l ) ,

  que han

  a yud a -

do

  a

  a r gum e n ta r

  más a  f o n d o  las

m e d i d a s i n te g r a c i on i s ta s , pa r t i c u -

l a r m e n te  en lo que  r e s pe c ta  a la

e laborac ión   de   p r og r a m a s  a  l a r go

plazo y la coord inac ión de los

p l a ne s

  de

  l a s e c onom ía s na c i o -

nales.

Un   ob je t i vo t r a d i c i ona l d e l a

p r onos t i c a c i ón c on jun ta

  es la sa-

ti sfacc ión  de las  ne c e s i d a d e s  de

los

  países  f r a t e r nos  en   energía ,

c om bus t i b l e

  y

  m a te r i a s p r i m a s .

C o m o  es sabido, en los años 70

y

  80 la

  s i tua c i ón e ne r gé t i c a

  en la

comunidad soc ia l i sta ha cambia-

do considerablemente . En e l pe -

r íodo comprendido entre 1976 y

1980,

  el

  costo

  de

  p r od uc c i ón

  de

un a  tone lada  de   pe t r ó l e o  en la

U ni ón S ov i é t i c a , d ond e s u e x t r a c -

c ión

  se ha

  desplazado

  a

  r e g i one s

l e ja na s

  y de

  dif ícil  acceso,

  se du-

pl icó

  co n

  c r e c e s

  en

  c om pa r a c i ón

co n

  inicios

  de la

  d é c a d a

  del 70.

Este fue e l  m o t iv o  de que e l Co-

mité   de l

  C A M E

  para

  cooperación

c i e n t í f i c o - t é c n i c a e l a bo r a r a  un   pro-

nóst ico  de

  soluc ión

  de los

  p r ob l e -

ma s

  energé ticos para

  el

  pe r íod o

que te rmina en e l año  2000  y para

un a

  pe r s pe c t i va

  m ás

  l a rga .

  E l

pr onós t i c o r e ve l ó pos i b i l i d a d e s

para

  e fic ienc iar a l  m á x im o  l a co-

ope r a c i ón

  en

  e s ta e s fe r a .

S e p r onos t i c a t a m b i é n l a  evolu-

c ión

  en e l

  c a m po

  de la energ ía

nuc l e a r . La Com i s i ón P e r m a ne n te

de l  C A M E  pa r a c oope r a c i ón e n

el   a p r o v e c h a m i e n t o  de la  e ne r g ía

a tómica con fines c ivi les preparó

un i n fo r m e t é c n i c o -e c onóm i c o c on

previsiones ace rca  de   c óm o  se

u t i l i z a r á n  en los  países  c o m u n i t a -

r ios

  h as t a  1990  los   r e a c to r e s  nu -

c l e a re s  pa r a  lo s  si stemas  de ca-

l e facc ión y  sobre  la  inc idenc ia  de

la

  e ne r gé t i c a nuc l e a r

  en e l ha-

bi ta t.

  Se   es tá

  e l a bo r a nd o a s i m i s -

m o un p r onós t i c o i n te r s e c to r i a l

de   desarrol lo  de   esta  e s fe r a  de

la   e ne r gé t i c a  p a ra e l  pe r íod o  qu e

va   hasta  e l año

  2000

  y

  p a r a

  un a

pe r s pe c t i va m á s l e j a na .

Se  presta  i g u a l m en t e

  suma a ten-

ción

  a otros pronósticos. Uno de

el los, por  e j e m p lo ,  e s tud i a  las

pe r s pe c t i va s  de   d e s a r r o l l o  de la

meta lurgia , su abastec imiento de

r e c u r s os

  y las

  o r i e n ta c i one s fun -

d a m e n ta l e s d e l p r og r e s o  c i e n t í f i -

co y tecnológico. Una se rie de

p r onós t i c os c on jun tos s ob r e

  la

r a m a  de la  maquinaria si rvió  de

base para

  p r o f u n d iza r

  l a espec ia -

l i zac ión y la cooperac ión en la fa -

bricación

  de vagones de

  ca r g a

  y

de pasa je ros, así como máquinas

y

  e q u i pos pa r a l a s i nd us t r i a s t e x -

til,  del   c ue r o  y de   ca lzado.

Un   pa pe l e s pe c i a l c o r r e s pond e

a los  pronósticos re la tivos  al   p r o -

greso  c i e n t í f i c o - t é c n ic o ,  qu e ex-

p l o r a n  las   pe rspec tivas  de la

  ela-

borac ión

  de

  nue vos t i pos

  d e m a -

te ria les

  y

  p r oc e s os t e c no l óg i c os ,

la uti l i zac ión de  f u e n t e s  d e e ne r -

gía no

  c onve nc i ona l e s ,

  la

  c r e a c i ón

de novísimos si stemas de

  i n f o r -

m á t i c a , p r od uc c i one s  au t o m a t i z a -

d a s ve r s á t i l e s , c om pl e jo s r obo t i -

zados

  y de

  m i c r op r oc e s a d o r e s .

ESTAS

  SON tan

  sólo

  algunas  de

las   f o r m a s  y d i recc iones de la

ac tividad   c o n j u n t a

  de   p l a n i f i c a -

c ión

  en e l

  m a r c o

  de la

 c o m u n i d a d

social is ta.

  E s pe r a m os

  qu e  es tos

d a tos pe r m i t i r á n

  a los

  l e c to r e s

h a c e r s e  un a  idea  de este  i m por -

t a n te e l e m e n to d e l p r oc e s o i n te -

grac ionista .

S E

  A M P L I A

  E L

  « D I A L O G O

  D E

  V I E N A »

En

  más de una ocasión he leído en la  prensa

  milicias

  del  "diálogo de Viena»,

que se

  realiza periódicamente

  en ¡a cuiilíal  austríaca.

  Quisiera saber

  de qué

diálogo

  se

  trata

  y

  quién participa

  en  ¿1.

EL

  « D I AL OG O

  D E V I E N A »  ti e -

ne

  a n t e c e d e n t e s .

  En   1973,  por

  In i-

c ia tiva de l Conse jo Mundia l de la

Paz tuvo

  l u g ar

  e n Mos c ú e l Con -

greso  M u n d ia l  de   F ue r z a s  de la

P a z .  El

  ca r ác t e r

  abie rto y los mé-

tod os d e m oc r á t i c os d e e l a bo r a c i ón

y  aprobac ión de dec isiones con-

c e r ta d a s p r e d e te r m i na r on e l é x i -

to de l foro. El Congreso  f o r m u ló

l as posic iones comunes y una pla -

t a f o r m a

  de acc ión de las  f u e r za s

de

  la

  paz ,

  se

  d i r igió

  a

  t o d a s

  las

or ga n i z a c i one s

  y

  m ov i m i e n tos a n ti -

bé l i c os d e l m und o e xh o r tá nd o l e s

a  desarrol la r  el   espíri tu  de co-

operac ión, d iá logo y acc ión uni ta -

r ia , y consti tuyó a ta l

  e f e c t o

  un

Consejo  Inte rnac ional de continua-

c ión

  y

  desarrol lo

  de

  los   v ínc u l os

d e l Congr e s o , e nc a be z a d o po r e l

correspondiente comi té . En 1977,

e l Cons e jo fue t r a ns fo r m a d o e n

F or o I n te r na c i ona l

  de

  E n l a c e

  de

las   F ue r z a s  de la Paz

  ( F I E F P ) . S e

f o r m ó  así un mecanismo de in-

t e r a c c i ón

  de

  vastos

  sectores  de la

opinión

  públ ica  m und i a l  co n  dis-

tinta orientac ión y un si stema de

c oope r a c i ón e n t r e pa r t i d os , s i n -

d i c a to s y o r ga n i z a c i one s i n te r na -

c ionales, regionales

  y

  na c i ona l e s

no gube r na m e n ta l e s . La s a c t i v i d a -

des del

  F o r o o f r e c e n

  a los re-

presentantes   de   d i c h a s o r ga n i z a -

c iones  la   opo r tun i d a d  de   e n t r e -

vis tarse,  a na l i z a r

  e n un

  e s p í r i tu

const ruct ivo los

  p r ob l e m a s

  má s

i m por ta n te s d e l d e s a r r o l l o m un -

d ia l , de te rminar

  lo s

  pun tos

  de

aproximación de sus  respec tivos

criterios  y  t r a z a r , d ond e  se a  via -

ble , l íneas de acc ión común en

ar as  de la

  pa z .

En   estos

  m om e n tos h a y m o t i vos

de

  sobra para

  a f i r m a r  que e l  Foro

Inte rnac ional ampl ía  su s  a c t i v i d a -

des.  En su  m a r c o  se han  c e l e b r a d o

i m por ta n te s e ve n tos

  c o m o ,  po r

e jemplo, e l

  D i á l ogo s ob r e S e gu r i -

dad y

  D e s a r m e

  en

  E u r o p a  ( E s t o -

coilmo,  m a r z o  de  1984)  y el  D i á -

l ogo I n te r na c i ona l «La s Na c i one s

U n id as  y las  f u e r za s  de la paz :

v ía s

  p a r a

  fo r t a l e c e r l a c oope r a -

c ión» (Ginebra ,  sept iembre  de

1984). El Foro ha ac tuado también

c om o p r om oto r d e un  d i á lo g o

multif

 acét ico  a

  esca la universa l

sobre problemas de l desarme y la

distensión  q ue v i e ne s os te n i é nd o -

se de

  m a ne r a s i s t e m á t i c a

  en

  V i e -

M A K I O N

  F R E 1 M A C H E R ,

  S u i z a

u n .

  D i f i h í ,

  su

  n o m b r e .

 L a

  p r i m e r a

c o n l e i e n c l a  se

  r e a l i z ó

  en

  1982,

In   s e c u n d a e n  1983  y la  t e r c e r a

i i i   e n e r o  i l u   1 )8 5 .

A

  i" . , r , a l tu ras

  lo s

  e n c u e n t r o s

de   \.

  i i ' n . i  o c u p an

  un

  lugar desta -

c a d o  ni

  el

  m ov i m i e n t o  antibé l ico

i • i i i i i i i

  i i n i i

  d e l o s

  c ond uc tos

  d e

c o n t a c t o

  i n t e r n a c i o n a l  a  n i ve l  no

K i i l i e n i i   N i t a l   en  b e n e f i c io  de la

d i s t e n s i ó n

  y

  i¡|  d e s a r m e .

  Su s

  pa r -

t l c l p a n l i " ,

  c o i nc i d e n

  en   s e ña l a r

q n i e s l i r .  r n r m m t r o s

  c o n s t i t u y e n

un   e j e m p l o   do   d i á lo g o  h one s to ,

a b l u r t o  v   c o n s t r u c t iv o  e n t re  f u e r -

ais   s oc i a l e s  de   s i gno m uy d i ve r s o .

K l  torcer

  «d i á l ogo

  de  V ie n a»

a l c a n / ó   un a

  e n v e r g ad u r a s in

  p r e -

c e d e n t e .

  C o n g r e g ó  a más de 400

d o l e j ; a d i r .

  i l i

72

  pa íses,

  as í

  c om o

r e p r e s e n i a n i e s

  d e G

  o r ga n i z a c i o -

ne s

  I n l c r e s t , d a l e s

  y de 27  orga-

i i i / a c i one : ;  i n l i . ' r n i i c i o n a l e s   no gu-

b ü r n i i i i i e n t a i e v

  A c u d i e r o n

  a la

  c i ta

p e r s o n as   a u l l a d a s   a 23

  pa r t i d os

c o m n n r . t . c .

  . i i   p a r t i d o s  s oc i a l d e -

i n d c r a i . r .  27   l i b e r a l e s ,  centri stas,

r ad í e n l e s   y   deniocr is t ianos , 15  pa r -

t i d o s  revolucionario -democrát icos

y   m o v i m i e n t o s

  de

  l i be r a c i ón

  na -

c i onn l .   K n i i e   ln s  d e l e ga d os

  h a b ía

32

  p n r l a i u e n l a i

  l o s ,

  n í a s

  de 80 lí-

d e r e s

  s i n d i i  u l e s ,

  mas de 50  des-

t a c a d , l a l h l a d e s   de la  c ien-

c i a ,  la  tniaflanza   y la  c u l t u r a ,

más de   I U

  M i r e í d o t e s

  y 115 re-

p r e s e n t a n t e s a u t o r i z a d o s  d e l o s

m o v l n i l e n l i r .   a n t i b é l i c o s .

  Esta  di -

v e r s id ad  r e l l e | a  la  c r e c i e n te c om -

p r e n s ió n   i n l e i - n i i c l o n a l  de que en

( j s l ü   m o m e n t o  r r n c l n l  urge desa-

r r o l l a r  I K

  i

  i , a n " ,  d i m a s a s pa r a

l o g r a r

  p i o i ; i e s o s  r ad ic a l e s  en e l

s a n e a m i e n i ' i   d e l a s i t u a c i ó n

  m u n -

d i a l .

I

1

  . I   p . c . . i d o

  m e s   de   d i c i e m br e

V i e n . i

  i n e   1 .1

  : , e d e  de   o t r o g r a n

e n c u e n t r o   d i a l o > ; o   i n te r na c i ona l

c o n s a x n i d o

  , i l

  t e m a   de  «Las  vías

de

  a l i a n ,  a m i e n t o

  de la  d i s t e ns i ón

¡ n l e r n a i

  l o n a l

  .   M u   é l s e

  t r a z a r on

l o s p l a ne s

  p a r . i

  l ) H ( i ,   Añ o  I n t e r -

n a c i o n a l  de la

  l ' i i / ,

  y

  para 1987,

y   se   e x a m i n a r o n   d iv e r s o s  p r o b l e -

mas de la  a r i i u i l l i l a d

  i n te r na c i o -

na l .  H e

  c e n t r ó

  la

  ateinción

  en las

t a r e a s  de   i i i i e i i M l   icar la  l uc h a  po r

la

  p r o l i l l i l c i n n   de las  p r u e b a s  nu -

c l e a r e s  y por  i m p e d i r   que la ca-

r r e r a  a r i i i a n i e i i l i s l i i

  se

  e x t i e nd a

al   e s | i , K   lo, l.os

  a s i s t e n t e s

  a p r e c i a -

ro n  H i t a m e n t e  l a s nue va s  i n i c i a t i -

vas de la  URSS,  en pa

m or a to r i a  u n i l a t e ra l  so

b r e tod a s

  la s

  e xp l os

c leares.

Los

  r e un i d os m a n i f

pleno apoyo a los res

l a c um br e s ov i é t i c o -no

na y reca lcaron la impo

la   dec larac ión  hecha  po

ximos l íde res de la  URS

en e l sentido de que  « j

d e s a ta r s e una gue r r a n

pue d e h a be r ve nc e d o r e s

Se señaló  que e l  m und o

sado de

  v i v i r

  e n una

d e a gud a t e n s i ón , c on

y

  a ngus t i a .  La  h um a n i d a

sa

  m om e n tos

  qu e

  r e q

pec ia l sabiduría a l toma

ne s  pol íticas, exigen  q

me n

  en

  c ons i d e r a c i ón

  n

i n te r e s e s na c i ona l e s

  de

país

  o

  g r upo

  de

  pa íses

d e tod a l a c om un i d a d

Al   m i s m o  t i e m p o ,  lo

pa n te s  en las  d i s c us i on

ya r on

  q ue l o s r e s u l t a d

d o r e s d e l e nc ue n t r o d

no

  deben c rear i lusione

de   a h o r a  en   ade lante , t

solve rá «p or sí solo», o

ánimos de sosegada esp

t i m i s m o e xa ge r a d o .  C

a m e na z a nuc l e a r , i m p i d

la

  c a r r e r a a r m a m e n t i s

t i e nd a  al  c os m os  y  pon i

en la

  T i e r ra ,

  es una

  tar

S u c um pl i m i e n to e x i ge

t i c a r e s pons a b l e , nue v

z os y nue va s a po r ta c i on

dos los Estados y

  t o das

zas sociales y  pol íticas

la

  paz .

  Po r

  esta  r a z ón

e l d oc um e n to  f i n a l  d e l

es   ne c e s a r i o opone r  un

más enérg ica a los

  a t a q

reacc ión y contribui r

«espíri tu

  de

  G i ne b r a »

 s e

 

en «proc eso de Gineb ra

esta  m a ne r a  es   posible l

e l mundo vue lva a l cam

distensión

  y se

  i n s ta u r e n

l a c i one s i n te r na c i ona l e s

das, sólo

  así se

  pod r á

c a tá s t r o fe

  nuc lear. Ta le

t a r eas

  a que  e s ta r á n s u

todas las ac tividades d

e n un  f u t u r o  i nm e d i a t

a c o r d a d o r e a l i z a r nue va s

c on jun ta s . E n t r e o t r a s

planea organizar en 1987

C o n f e r e n c ia—D iá lo g o M u

bre los  p r o b l e m a s  má s 

de l

  d e s a r m e

  y

  l a d isten

diá logo

  especial

  dedicado

b l e m á t i c a d e l d e s a r m e e

E s tos e nc ue n t r o s c on t r

e ns a nc h a r l a c oope r a c i

m a r c o d e l F o r o .

G E O R G

95

Page 50: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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JUVENTUDES

  COMUNISTAS

Notas

  breves

 *

UNION  DE LA JUVENTUD DEMOCRÁTICA DE BAHREIN

 U J D )

Fue

  f u n d a d a  el 16 de marzo de

1974  sobre la base de dos  o r ga -

n i z a c i one s j uve n i l e s : J uve n t ud

  del

Frente de

  L i be r a c i ón N a c i ona l

  de

B a h r e i n y

  U n i ó n N a c i o n a l

  de Es -

t ud i a n t e s . C on t i núa  y desar rol la

las   t r a d i c i one s d e m oc r á t i c a s  del

m ovi m i e n t o j uve n i l

  del  país.

  A g r u -

pa a jóvenes  entre  los 14 y los- 30

años  de edad, independientemente

del origen

  social

  y la

  religión.

A  pa r t i r

  Je

  1975,

  año en que

la  o f e ns i va  de la  r e a c c i ón c ond u -

jo   a la

  d isoluc ión

  del

  P a r l a m e n t o

y  a la  a b r oga c i ón t e m por a l  de la

C ons t i t uc i ón , l a U J D t r a ba j a e n l a

c l a nd e s t i n i d a d . P e s e  al  t e r r o r  y

las persecuciones, los

  m i e m br os

de la

  U n i ón d e s a r r o l l a n

  una in-

tensa

  a c t i v i d a d

  en las

  aldeas,

  los

barrios  u r ba nos ,  las  e m pr e s a s  y

c e n t r os d oc e n t e s . T i e ne a m pl i a  di-

vu l ga c i ón   el órgano de prensa de

l a U J D ,  Al-Shábiba  ( « J u v e n t u d » ) ,

que

  aparece

  s i s t e m á t i c a m e n t e .

La   U J D m ov i l i z a a l a s  masas

j uve n i l e s ob r e r a s pa r a l uc h a r

  por

la

  l iber tad

  de

  s i nd i c a l i z a c i ón , pa r -

ticipa en las

  l uc h a s

  por el

  a u m e n -

to de los  sa lar ios ,  la  p r o t e c c i ón

del

  t r a b a j o

  en las

  e m pr e s a s

  y la

a d opc i ón  de  m e d i d a s  que  l i m i t e n

la  e xp l o t a c i ón  a que es  s om e t i d a

la

  j uve n t ud t r a ba j a d o r a ,

  se

  p r o -

nunc i a po r l a d e m oc r a t i z a c i ón y

el

  desarrollo

  del  s is tema  de  i n s -

t r uc c i ón púb l i c a y l a f und a c i ón

d e una un i ve r s i d a d na c i on a l , d e -

f i e nd e c ons e c ue n t e m e n t e  a los es-

t ud i a n t e s f r e n t e  a las  a r b i t r a r i e -

dades de las

  a u t o r i d a d e s .

  J u n t o

con las

  d e m á s f ue r z a s pa t r i ó t i c a s

na c i ona l e s d e B a h r e i n , e x i ge l i -

be r t a d e s d e m oc r á t i c a s pa r a  el

pue b l o y l a e xc a r c e l a c i ón d e t o -

dos los presos

  pol í t icos .

C e n t e na r e s

  de

  j óve ne s a c t i v i s t a s

han  s i d o s om e t i d os  a  pe r s e c uc i o -

ne s , e nc a r c e l a d os , t o r t u r a d os , d e s -

pe d i d os  del

  t r a b a j o ,

  e xpu l s a d os

de los centros  docentes , de s te r ra-

dos .

  La   f i r m e z a  y la

  va l e n t í a

  de

los

  m i e m br os

  de l a UJD les han

gr a n j e a d o e l

  respeto,

  l a c o n f i a n z a

y e l a poyo d e a m pl i a s  masas  ju -

ve n i l e s .

La

  UJ D   m a n t i e n e

  f i r m e s

  pos i -

ciones

  a n t i i m pe r i a l i s t a s . E d uc a  en

s us m i e m br os l a

  f i d e l i d a d

  a los

p r i nc i p i os  del  i n t e r n a c i o n a l i s m o

proletario.

S i e nd o pa r t i c i pa n t e  del

  m o v i -

m i e n t o j uve n i l d e m oc r á t i c o i n t e r -

na c i ona l ,

  l a U J D

  t i e ne v í nc u l os

c on m uc h a s o r ga n i z a c i one s

  j u v e -

niles  progresistas,

  con la  j u v e n t u d

c om uni s t a

  de los

  países soc ia l is -

tas.  Es  m i e m br o  de la  F e d e r a c i ón

M u n d i a l d e l a J u v e n t u d D e m o c r á -

tica

  y de la  F e d e r a c i ón  de la Ju-

v e n t u d Á r a b e .

J U V EN T U D C O M U N I S T A D E S U E C I A J C S )

La

  J C S e s una o r ga n i z a c i ón a u -

t ónom a

  que se

  gu í a

  en sus

  a c t i -

v i d a d e s  por el  p r og r a m a  y la lí-

nea  pol í t ica  del  P a r t i d o  de Iz-

q u i e r da — C o m u n i s t as

  de

  S ue c i a .

Los

  orígenes de la

  o r ga n i z a c i ón

se  r e m on t a n  a  1903,  año de la

f und a c i ón

  d e l a U n i ón d e

  J u v e n -

t ud e s  Socialistas

  que

  pos t e r i o r -

m e n t e f ue t r a ns f o r m a d a e n U n i ón

d e J uve n t ud e s C om uni s t a s . Los

j óve ne s c om un i s t a s

  de

  S ue c i a

  de-

s e m pe ña r on

  un

  im por t a n t e pa pe l

en la  d i vu l ga c i ón  de las  i d e a s  so-

*

  Véase el

  c o m i e n z o

  en

  Revista

Internacional,  JW » 4, 6, 7, 8 y 10

de

  1984;  N ° N °  2 ,

  6, 9 de

  1985,

  y

  Ns

 3

de

  1986

c i a l i s t a s  y la  d e f e n s a  de los de-

rechos

  de los  t r a ba j a d o r e s .  Las

pos i c i one s d e l a J C S s e f o r t a l e -

c i e r on e s pe c i a l m e n t e d e s pué s  de

la segunda  gue r r a m und i a l , pe r i o -

do en el que  r e g i s t r ó  un  c ons i d e -

r a b l e c r e c i m i e n t o

  de sus

  e f e c t i vos .

En 1967, la JCS se unió con la

J uve n t ud D e m oc r á t i c a d e S ue c i a

f o r m a nd o l a  U n i ó n  d e ' l a J uve n t ud

I z q u i e r d i s t a  ( U J I ) .  S i n e m ba r go ,

esta  ú l t i m a  no tardó en  d e s i n t e -

grarse: en

  1970

  los

  g r u p o s

  de la

j uve n t ud

  c om uni s t a opue s t os  a  la

l ínea

  « i z q u i e r d i z a n t e »

  q u e p r e -

d om i na ba e n l a U J I a ba nd ona r on

esta  o r ga n i z a c i ón  y

  f u n d a r o n

  la

nue va J uve n t ud C om uni s t a d e S ue -

c ia ,  que  c e l e b r ó  su congreso  c ons -

t i t u y e n t e  en  1973.

En

  el presente, la JCS tiene al-

d e d e d o r

  de

  18.500 miembros ,

  en-

tre  ellos:  ob r e r os  y

  otros

  traba-

j a d o r e s [ 6 0 % ) ,  estudiantes,  mil i -

tares

  y d e s e r np l e a d os . E l p r om e -

di o  de  e d a d  de los  a f i l i a d o s  es

de 22

  años.

La

  o r ga n i z a c i ón d e f i e nd e c on -

secuentemente los derechos de la

j ove n ge ne r a c i ón  de  S ue c i a ,  en

pr i m e r l uga r  el  d e r e c h o  al  t r a -

b a j o .

  U na d e s us c ons i gna s p r i n -

cipales es

  «ga r a n t í a s

  de

  e m p l e o

con  r e m une r a c i ón a d e c u a d a » .  La

JC S  y

  otras

  un i one s j uve n i ü e s h a n

auspiciado la  f o r m a c i ó n  de  aso-

ciaciones

  de  d e s e m pl e a d os  y les

pr e s t a n a yud a

  social

  y m or a l .

La

  j uve n t ud c om uni s t a t i e ne una

pa r t i c i pa c i ón a c t i va  en el

  m o v i -

m i e n t o

  por la paz y e l

  d e s a r m e .

A p o y a  la

  idea

  de una

  z ona d e s -

nuc l e a r i z a d a   en el  N o r t e  de  E u r o -

pa y p r opugna l a c onge l a c i ón d e

a r m a m e n t os nuc l e a r e s y l a e va -

c ua c i ón

  de

  t o d o s

  los cohetes nu-

cleares de

  p r i m e r go l pe

  del terri-

torio

  e u r ope o . C ons i d e ra q ue

  eil

r e s pons a b l e  de la  c a r r e r a a r m a -

m e n t i s t a

  es el

  i m pe r i a l i s m o no r t e -

a m e r i c a no y s e m a n i f i e s t a c on t r a

l a i n j e r e nc i a d e  E E . U U .  en   los

a s un t os  de  o t r os pa í s e s . O r ga n i z a

c a m p a ñ a s

  de

  s o l i d a r i d a d

  con los

pue b l os d e S u d á f r l c a y d e A m é -

r ica Lat ina , y  recoge  f o n d o s  para

l a j uve n t ud d e l a R S A , C h i l e , E l

S a l v a d o r  y  N i c a r a g u a .  Su s  m i e m -

b r os v i a j a r on

  a

  N i c a r a g u a c o m o

vo l un t a r i os pa r a a yud a r  a la Re-

vo l uc i ón

  S a nd i n i s t a .

La   JC S

  c o l a b o r a

  co n  otras

  o r ga -

n i z a c i one s d e m oc r á t i c a s

  juveniles,

especialmente con la

  U n i ó n

  de la

J u v e n t u d  Socialdemócrata.

  T o m a

parte activa

  en el

  m o v i m i e n t o

  de-

mocrático  i n t e r na c i ona l y  está  a f i -

liada a la  F e d e r a c i ó n M u n d i a l  de

l a J u v e n t u d D e m o c r á t i c a .

E s t r uc t u r a s u t r a ba j o s ob r e l a

base de los  p r i nc i p i os  del  c e n t r a -

l i s m o d e m oc r á t i c o . E l ó r ga no s u -

p r e m o

  es el

  c ongr e s o ,

  que se

  con-

voca

  una vez en

  tres

  años.

  E n t r e

los

  c ongr e s os ,

  las

  l a bo r e s

  de la

JC S  s on d i r i g i d a s po r l a D i r e c -

c ión   y el   C o m i t é

  E j e c u t i v o .

  A d-

j un t a s

  a la

  D i r e c c i ó n f u n c i o n a n

c om i s i one s pa r a

  el

  t r a ba j o s i n -

d ical ,  la  e d u c a c i ó n ,  la  p r o t e c c i ón

d e l e n t o r no y o t r a s .

La   JC S

  p u b l i c a

  el

  pe r i ód i c o

mensual  Unga   Gardet   ( « J o v e n

G u a r d i a » ) y l a

  r e v i s t a

  Rod

  Tra¡¡

( « E n c u e n t r o s

  r o j o s » )

  q ue a pa r e c e

8

ve c e s  al  a ño .

INTERVENCIÓN DE

 LUIS

 C O R V A L A N   POR R A D I O  M

¡viene

  del

  reverso

  de la portada]

de

  a l g ú n m o d o

  el

  pas o

  a un   g o b i e r n o d e m o -

c rá t i c o .

El   t i r a n o p r e t e n d e c o n t r a r r e s t a r e s t a t e n -

de n c i a ,  d a n d o  má s y má s  g r a n j e r i a s  a las

F u e r z a s

  A r m a d a s ,

 e n

  es pec i a l

  a sus  o f ic ia les .

D i c t ó

  l e y e s e x p r e s a m e n t e p a r a

  qu e lo s i n -

c u lp ado s   u n i f o r m a d o s  s ó l o p u e d a n p e r m a n e -

ce r

  d e t e n i d o s

  en

  r e c i n t o s m i l i t a r e s

  y

  para

que los  a l t o s  o f ic ia les  de la s  FF.AA.,  se a e n

c a l i dad de

  tes t i gos

  o

  acus ados , qued en l i bera-

do s de   p r e s e n t a r s e a n t e  lo s ju e c e s y  éstos,  en

c amb i o ,  d e b e n a c u d i r d o n d e a q u e l l o s

  ind i -

qu e n ,  c u a n d o

 d e

  t o m a r l e s d e c l a r a c i ó n

 se

  t ra ta .

Y   ú l t i m a m e n t e ,

  en

  m e d i o

  de l  a s o m b r o  y la

i n d i g n ac i ó n de l  m i l l ó n  c u a t r o c i e n t o s m il  t r a -

b a j a d o r e s

  pas i vos ,  a  q u i e n e s  le s  r e c o r t a r o n

su s

  e x i g u o s  i ngres os ,

  ha

  t e n i d o

  el

  des caro

  de

a u m e n t a r e l

  n i v e l

  de lo s

  s ue l dos

  de l

  p e r s o n a l

en   a c t i v i d a d , l as   j u b i l a c i o n e s y  p e n s i o n e s  de

lo s  o f ic ia les  g e n e r a l e s  de las

  FF.AA.,

  C a r a b i -

neros e Inves t i gac i ones , es tab l ec i endo as í una

d i s c r i m i n a c i ó n ,

  i nc l us o res pec to  a lo s  mi l i t a -

re s qu e

  t i e n e n g r a d o

  de

  c o r o n e l h a c i a

  a ba jo .

Pe ro   es tas i nm oral i dades n o  s a l v a r á n  al ti -

r an o , n i

  d e t e n d r á n

  el

  p roces o

  de su

  des pres -

t ig io  en las

  f i l a s  c a s t r e n s e s .

  La

  e r o s i ó n

  co -

me n zó tamb i é n e n la s  FF . A A .  y no   p o d r á  se r

d e t e n i d a .

El

  P a r t i d o  t i ene  en   c u e n t a , n a t u r a l m e n t e ,

la s

  d i f i c u l tade s .

  E s

  c o n o c i d a

  la

  dec i s i ón

  de l

t i rano

  de   a f e r rars e  al   p o d e r  a  c u a l q u i e r p r e -

ci o

  y, a

  o jos

  de   t o d o  el

  m u n d o ,

  t i ene l ugar

la   i n t e r v e n c i ó n d e s c a r a d a  de l  i m p e r i a l i s m o

n o r t e a m e r i c a n o .  Es te t ra ta

  de

  e v i t a r

  el

  d e r r o -

c ami e n to de la

  d i c t a d u r a

  y

  bus ca

  un a

  s a l i da

de   c o m p o n e n d a  c o n e l  s ec to r burgués  m ás

derech i s ta

  de la

  opos i c i ón ,

  el

  c u a l

  no

  qu i e re

un a  s o l uc i ón popul ar  y  v e r d a d e r a m e n t e d e-

m o c r á t i c a .

Po r  el lo,  se   neces i ta dob l ar l e  la   m a n o  al

d i c tado r

  y

  d e r r o t a r

  la s

  m a n i o b r a s

  de l

  i m p e -

rial ismo

  y de la

  r e a c c i ó n i n t e r n a .

«L a  cues t i ón cen tra l

  — c i t a m o s

  una vez

má s e l

  M a n i f i e st o —

  cons i s te

  en

  i m pul s ar

  co n

fuer z a

  l a tendenc i a p r i nc i pal , l a que apun t a

al   des arro l l o  de la  l uch a  y de la  u n i d a d  de

acc i ón

  de

  todas

  la s

  f u e r z a s d e m o c r á t i c a s

  y

progres i s tas » .

  De ah í la

  i m p o r t a n c i a

  qu e re -

vi s te l a acc i ón com ún que s e des p l i ega en

la

  base social ,

  en las

  m i nas ,

  en las

  f ábr i cas ,

en los  h os p i ta l es ,  en las  escuelas , universi-

dades, l iceos,

  en las

  o f i c i nas púb l i cas ,

  en las

pobl ac i ones ,  en  todos  los  sitios  de  residencia

y  de

  t r a ba jo .

U n i d o s  en la  a c c i ó n r e a l i z a r o n   su h

los t r a ba ja d or es

  m a r í t i m o s

 y

  p o r t u a r i o s

dos,

  lo s

  t r a b a j a d o r e s

  de l

  c o b r e

  e n f r e n t a n

de

  la s má s

  f e r o c e s a r r e m e t i d a s

  de l

  r é g

en

  c o n t r a

  de su  c o n f e d e r a c i ó n .

  U n i d o

  s

s a r r o l l a

  el

  m o v i m i e n t o e s t u d i a n t i l.

  U

m a r c h a n l a s

  di s t i n tas

  f e d e r a c i o n e s

  ag r í

a g r u p a d a s  e n la  C o m i s i ó n N a c i o n a l  Cam

n a . Se  movi l i z a n  la s

  di vers as

  o r g a n i z a c

de   p o b l a d o r e s  qu e han  c o n s t i t u i d o  el   C o

do

  Ú n i c o

  de

  P o b l a d o r e s .

  Y l a s mujer e

t o d a s

  la s  t e n d e n c i a s d e m o c r á t i c a s p r o t

en las  c a l l e s  y  p r e p a r a n  la  c e l e b r a c i ó n 

de

  m a r z o  b a j o

  el

  l e m a

  d e l a d efensa

v i da .

La   c o n c e r t a c i ó n  de l 90% de lo s  c h i

en la   l u c h a

  c o n t r a

  la

  t i r a n í a

  e s u n

  h

r e a l

  qu e

  g r a v i t a

  en la

  m a r c h a

  de lo s  a c

c i mi e n to s .

El

  C o m a n d o

  N a c i o n a l  de   Tr a ba ja d or es

o r g a n i z a c i o n e s

  s i n d i c a l e s

  y p r o fes io na l

v i r t u a l m e n t e ,  el  c o n j u n t o  de la  o p o s i c i ó

tán por la

  movi l i z a c ión

  s oc i a l  en la  f

m ás

  g e n e r a l i z a d a

 q ue

  r e v i s t e

 l a  u n i d a d  d

c i ó n

  de las  f u e r z a s  sociales  y p o l í t i c as ,

t i dar i as

  de la

  d e m o c r a c i a

  y la

  l i b e r t a d .

El   M o v i m i e n t o

  D e m o c r á t i c o

  P opula r , l a

sa de  I z q u i e r d a  y la  I n t r a n s i g e n c i a  D e m

t i c a

  p l a n t e a n a d e m á s  la   n e c e s i d a d  d

a c u e r d o  po l í t i co  de la

  opos i c i ón

  de   i z q u

de   c e n t r o  y de   d e r e c h a .  Ha

  t e n i d o

  h o n d

p e rc u s i ó n e n e l

  pa ís

  la

  c a r t a

  que el

 

m i e n t o

  De mo c rá t i c o Po p u la r  envió

  a la

  A

za   D e m o c r á t i c a p r o p o n i é n d o l e  un   p l a n

m ún   de   movi l i z a c ión  social  y la  neces i d

a l c a n z a r  acuerdos s obre

  el

  g o b i e r n o d e m

t i c o  p r o v i s i o n a l q ue   s u c e d a  a la   d i c t a d u

D i c h a  c a r t a  h a  s ido  acogida  p o s i t i v a m

po r

  t res par t i dos

  de la  A l i a n z a D e m o c r

Si

  c o m o

  A l i a n z a

  D e m o c r á t i c a ,

 h an

  e x p r e

a l g u n o s  di r i gen tes de  esos  par t i dos , co

s am os

  y n o s

  e n t e n d e m o s

  co n

  opos i to re

l a derech a , no vem os razón para no h a

con el

  M o v i m i e n t o

  D e m o c r á ti c o

 P o p u l a r

es una  cons i derab l e  fuer z a  de   i z q u i e r d a 

f r a n c a

  opos i c i ón  al   r é g i m e n .  El   a r g u m

es

  i r r e f u t a b l e .

  En

  cam bi o res u l ta i nco

ten te e i ncons ecuen te e l que es gr i m en

otros par t i dos de l a

  A l i a n z a

  D e m o c r á t i

e l s en t i do de que no es pos i b l e l l egar

acuerdo po l í t i co

  c o n e l  M o v i m i e n t o

 D e m

ti co P opul ar , m i en tras  éste  no ab ju re d

v i o le n c i a .

(sigue  a la

  v

Page 51: Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

8/20/2019 Revista Internacional - Nuestra Epoca N°4 - Edición Chilena - Abril 1986

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INTERVENCIÓN DE

 LUIS CORVALAN

 POR

 RADIO

 MOSCÚ

¡viene

  de l  reverso  de la   contraportada

T al

  a rgume nt o c a re c e  de  todo valor  m ora l ,

si se  t i e ne  en  c u e n t a  que  esos  pa r t idos  no

tuv i e ron  i n c o n v e n i e n t e a l g u n o p a r a d i a l o g a r

a y e r

  con el

  r é g i m e n

  de Pinochet , n i lo

  t i e ne n

hoy  pa ra bus c a r

  e l

  e n t e n d i m i e n t o

  con ese

mismo  r é g i m e n  que ha  h e c h o  de la  v io l en -

cia

  r e ac c iona r i a

  y del

  t e r r o r i s m o

  su

  p rá c t i c a

predi lec ta durante

  más de 12

  años .

En e l

  i n f o r m e

  a su  ú l t i m a C o n f e r e n c i a  N a-

cional nuestro

  Pa r t ido d i j o «Nunc a ,

  n i

  aye r

ni

  hoy, ha sido n i es p osible un ir a un pue-

blo

  por

  otro  camino

  que no sea el que

  pone

en

  p r ime r p l ano

  sus

  i n t e re s e s c omune s

  y no

sus  di fe renc ias . Nunca,  en una  sociedad  p lu-

riclasista   y  p l u r i p a r t i d i s t a ,  h a  s ido  n i

  será

posible

  la

  un idad

  sin

  apre c ia r ,

  por una

  pa r t e ,

la s

  a f i n i d a d e s

  y

  respe tar ,

  po r

  o t ra ,

  la s

  d i f e -

renc ias .  L a  un idad s ó lo  se  p u e d e l o g r a r  en

la  d i v e r s i d a d » .

L os

  que aun

  p r e t e n d e n i m p o n e r l e s

  a

  ot ros

sus propios puntos de vis ta o sus propios

métodos ,

  no hac e n má s que e xpone rs e a que -

dar  marg inados  de los  procesos reales  que

t i en en   l uga r  en e l  país .  E l  pue b lo apre c ia

an te   todo

  a los que

  luchan

  por

  logra r

  el ob-

j e t ivo  de  ac aba r  con la  d i c t a d u r a  y  darse  un

régimen democrát ico.  L a  var iedad  que se da

en los

  p roc e d imie n t os , mé t odos

  o

  f o r m a s

  que

revis te  esta  l uc ha , pe rmi t e  la  e xpre s ión  de

toda   la

  f ue r z a

  y la  c o m b a t i v i d a d  de l  pue b lo ,

h ie re

  a la

  d i c t a d u r a

  y es una

  rea l idad

  ob je-

t iva ,  c o m o  obje t ivo  t ambién es e l hecho de

que hay

  f i ne s

  y

  m é t o d o s c o m p a r t i d o s

  po r

todos.

E l  r e c o n o c i m i e n t o

  de

  es ta rea l idad

  es bá-

sico

  para

  da r le  el  má ximo impul s o  a la mo-

vi l i zac ión   social  y  f ac i l i t a r ac ue rdos po l í t i -

cos.  Un  pueblo unido jamás  será  vencido; pero

la unión de l pueblo se   fo r j a  ante todo en la

lucha

  y

  para  luchar

  por sus

  grandes  causas.

E l  pue b lo

  se

  o rgan i za

  y

  c omba t e

  por el

 tra-

bajo,  el  pan, l a  jusíicia  y el  t é rmino  de la

represión.   Lleva  a d e l a n t e

  la

  m o v i l i zac i ó n

  so -

cial.

  F o r j a

  d ía

  tras

  día la

  un idad c on t ra

  la

dic t adura .  P o r  esta  un idad  se  p r o n u n c i a n  m u-

chas  voces, incluso

  de

  cent ro

  y de

  derecha,

que c o loc an e l ac e n t o e n l o f u nda me nt a l , que

es hoy te rminar con la dic tadura y cons t rui r

de la

  l i b e r t a d ,

  de la

  j us t i c i a

  y del

  b i e ne s t a r

de  sus  h i jos  que  sólo  podrá  ser el  f ru t o  de l

e s fue r z o  de  t odo  e l  p u e b l o ,  de  t odos  los que

aman

  la  libertad  y  r e c h a z a n  la

  t i ranía .

E l

  M an i f i e s t o

  de

  nue s t ro Pa r t ido

  no da lu-

gar a  e qu í voc os .  R e a f i r m a  «e l  p r inc ip io  de

que  la

  l i be r t ad

  se

  conquis ta

  y no se

  ob t i e ne

c o m o  r e g a l o » . E x p r e s a c l a r a m e n t e  qu e « n o

es cues t ión de lanzar la cons igna de te rmi-

na r c on l a d i c t adura e n  1986 para que as í

suceda » .  « P a r a p o n e r

  f in a la

  d i c t a d u r a

  e n

1986  — d i c e —   hay qu e  e n f r e n t a r l a  co n  de c i -

sión

  y

  cora je ,  dispuestos

  a

  emplear  todas

  la s

f o r m a s

  de

  l uc ha

  qu e

  c o n d u z c a n

  a tal  ob je t i -

vo »

  y

  luego  agrega  que,

 a la

  vez,

 «se

  requie-

re

  p o n e r

  e n

  m o v i m i e n t o t o d a s

  la s

  p o t e n c i a -

lidades  del  pueblo,  su s  fuerzas conocidas  y

s us re s e rvas , de s a r ro l l a r r e s u e l t am e nt e l a

movi l ización

  social

  y la

  desobedienc ia c ivi l ,

c re a r un e s t ado de ing obe rnab i l idad de l pa í s

y  o r g a n i z a r  e l  l e v a n t a m i e n t o  de la  nac ión

e n t e ra  en la  l u c h a  por la  l i be r t ad  y la de-

m o c r a c i a » .

Tal   e s lo p r inc ipa l e n  estos  días. El país

qu ie re  y  neces i ta  v o l v e r  a la  d e m o c r a c i a .

P i n o c h e t  es e l gran ob s tácu lo. Es la t ra nca

que

  hay que hacer a un lado y no se i rá por

su   propia voluntad.  Hay que  echarlo.

Sobre

  t odo  esto

  hay

  consenso; pero

  de por

sí,  estas  coincidencias  no  bas tan.  S in   lucha

no ha y

  cambio. Sólo

  la

  l uc ha

  no s

  l l e v a r á

  a

la

  victoria.

Una  gran responsabi l idad recae sobre

  to -

dos aquel los opos i tores que t ienen concien-

c ia de es ta v erda d inco nt ro ver t ible . E l los

c o n s t i t u y e n

  u n a  f u e r z a  m u y  g r a n d e ,  q u e cre-

c e mome nt o a mome nt o . S on t odos aque l los

que  saben

  que la

  l i be r t ad ,

  e l

  t r a b a j o

  y el pan

son logros que exigen esfuerzos y sacrif icios.

S on

  t odos

  los que

  dicen:

  ¡ N O M A S  H A M B R E ,

N O M A S M I S E R I A , N O M A S  T O R T UR A S  N I

A S E S I N A T O S ,  N O M A S

  E S P E R A S

  Y

  D I L A C I O -

N E S   I N N E C E S A R I A S S on

  todos

  los que  esti-

m an

  que  1986

 será

  un

  añ o  decisivo

  y que

podemos,

  a

  corto

  plazo,

  conquistar

  la

  demo-cracia.

  S u

  a c c i ó n m a n c o m u n a d a

  y sus

  posi-

ciones  unitarias deben  tener  ampl io

  des-

pl i e gue .

La

  acc ión y la f i rmeza de los revoluc iona-