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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 51 - Agosto 2013

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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 51 - Agosto 2013

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Rev ista podo log ia . c om n ° 5 1 A g o s t o 2 0 1 3

ÍNDICEPag.

5 - Termometria Cutânea no Pé Diabético.Podólogo Jordi Viadé Julia. Espanha.

11 - Proposta de Orientação Podologica para atletas: Modalidade SkateMsc. Renato Claudino - SENAC Saúde e Beleza - Florianópolis, SC.Podólogas Elizabete Martins, Denise Pazini- SENAC Saúde e Beleza - Florianópolis, SC. Alves da Silva Neto. Brasil.

17 -Gravidez. Disfunções VenosasSra. Esther Burgos Fernández. Espanha.

27 -Curiosidades na Internet. PodoNews.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 29.

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9 de setembro de 2013Onicomicose: orientações e comprometimento do paciente

Procedimentos aplicados na podologia.

O poder da mídia social para o marketing pessoal.

Complicações médicas da onicocriptose.

Anatomia e funcionalidade do pé

Atitudes que levam ao sucesso profissional

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As úlceras no pé de pacientes diabéti-cos são causa de múltiplos ingressoshospitalários. Levinet al., calcularamque mais de 50% dos ingressos hospi-talares em pacientes diabéticos deve-sea lesões nos pés (Figura 1).

Sua etiologia reside na confluência deuma serie de complicações crónicasmicro e macrovasculares.

A neuropatia é uma complicação cró-nica que provoca a diminuição da sensi-bilidade superficial e profunda. A perdada propriocepção modifica as zonas deapoio plantar, dando lugar a áreas dehiperpressão que podem desencadearúlceras.

A doença vascular periférica provoca adiminuição do risco sanguíneo. Issocomporta um retraso na cicatrização ena chegada de nutrientes ou antibióti-cos para combater a infecção.

Também se podem formar áreas denecroses tissulares.

Tudo isso faz com que o diagnosticoprecoce no paciente diabético seja fun-damental para evitar graves complica-ções ou amputações.

A neuroartropatia causa a desestabili-zação articular, com um resultado dezonas de stress e micro traumatismosrepetitivo, fatores que desencadearãofragmentação, degeneração da cartila-gem (por sobrecarga) e incluso erosãodo osso.

A neuroartropatia de Charcot (Figura2) localiza-se em, por ordem de fre-quência, nas articulações tarso meta-tarsiana, metatarsofalângica e tornoze-lo. Na fase inicial aparece como um péquente doloroso e com edema, sinaisque podem confundir-se com gota, celu-lites ou outras patologias inflamatórias.

Em fases iniciais a radiografia sole sernormal, por isso o sinal mais fácil esimples para o diagnostico precoce daneuroartropatia de Charcot é a mediçãoda temperatura cutânea.

O único sinal de inflamação quantificável é a temperatu-ra cutânea; quando existem sinais inflamatórios estes indi-cam lesões tissulares (pré-úlceras) ou atividade inflamató-ria (neuroartropatia de Charcot).

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Termometria Cutânea no Pé Diabético

Podólogo Jordi Viadé Julia. Espanha.

Fig. 1

Fig. 2

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Mediante o uso do termômetro de infravermel-hos, poderemos detectar a temperatura cutâneaem diferentes áreas do pé para identificar a exis-tência de sinais inflamatórios (Figuras 3 e 3a).

Diferentes estudos qualificam a eficácia do ter-mômetro laser de infravermelhos como um méto-do preventivo.

O termômetro pode ser utilizado pelo própriopaciente como um elemento mais de auto-explo-ração, ainda que em ocasiões, os sinais clínicosde inflamação solem ser demasiados suteis paraser detectados com facilidade.

Também a termometria cutânea é útil parainterpretar as diferentes fases do pé de Charcot edizer o tratamento ortopodologico mais adequa-do em cada fase (Figura 4).

1 – Primeiro dedo, incluindo a cabeça do pri-meiro metatarsiano.

2 – Resto de cabeças metatarsianas.3 – Arco plantar.4 – Calcanhar.

METODOLOGIA

Antes de proceder a medição da temperaturadérmica nos pés, o paciente devera estar semsapatos nem meias no mínimo por cinco minu-tos, para evitar o excesso de temperatura porcausa do calçado ou meias (Figura 6).

As áreas do pé onde devemos efetuar a medidada temperatura por ser consideradas de mais ris-cos são: (Figura 5)

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Fig. 3

Fig. 5

Fig. 6

Fig. 4

Fig. 3a

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Com o termômetro laser, pressionamos o botãodo termômetro, dirigindo o infravermelho, ate opé a uma distancia termômetro-pé de 10 cm,durante uns 10 segundos (Figuras 7, 8 e 9)

Anotamos ou memorizamos o resultado.

Repetimos a medição na mesma área, mas no pé contra lateral, e comparamos os resultados obti-dos. Esta operação deve se realizar em cada uma das áreas consideradas de risco.

Uma diferença de temperatura < de 2ª C, na mesma área pode-se considerar normal. Uma dife-rença de temperatura > 2º C, tendo descartado a possibilidade de infecção, em um paciente diabé-tico, é altamente sugestivo de Charcot com atividade.

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Fig. 7

Fig. 8

Fig. 9

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Quando a exploração realiza-se em um paciente com pé deCharcot e a diferença de tempe-ratura < a 2º C poderá se consi-derar como a finalização doperíodo agudo. (Figura 10 e 11)

Se o paciente realiza-se aauto-exploração e observa umadiferença de temperatura emuma mesma área < 2º C duran-te dois dias consecutivos, deve-ra consultar ao pessoal assis-tencial para investigar suacausa.

Em conclusão, a utilização dotermômetro laser de infraver-melho na pratica clinica oucomo um útil mais para o auto-controle, é uma ferramenta degrande utilidade para a preven-ção e seguimento de lesões dopé diabético.

Um incremento da temperatu-ra cutânea no pé < a 2º C devesugerir um estudo mais profun-do para descartar patologias,com o pé de Charcot, posto quequanto mais se retarde o diag-nostico, mais complicação terá.

Bibliografía

Tratado SED de DiabetesMellitus. Bases moleculares,

clínicas y tratamiento.Gomis, Rovira, Feliu,

Oyarzábal. Capítulo 58 pág.639-647. Editorial Médica

Panamericana 2007 ¤

AutorPodólogo Jordi Viadé Julia.

- Responsable Unidad Pie Diabético, Servicio de Endocrinología y Nutrición, HospitalMútua de Terrasa (Barcelona); Peudiabètic, Sabadell.

- Presidente Asociación Científica Pie Diabético.

- Profesor postgrado Universidad de Barcelona.

- Director/editor [email protected]

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Fig. 10

Fig. 11

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RESUMO

Um dos esportes que mais ganham adeptos,na atualidade, é o skate, por ser um esportealternativo que mescla lazer, esporte e entreteni-mento, a uma vez que a Confederação Brasileirade Skate, CBSK, demonstrou resultado animadorem relação à adesão de sua prática.

O número de praticantes de skate no país atin-giu 3.863.981 (três milhões, oitocentos e ses-senta e três mil, novecentos e oitenta e um) em2009, sendo esse resultado 20% comparado àúltima pesquisa, em 2006.

Por ser um esporte de alto impacto, o querepresenta por manobras rápidas, muitas emalta velocidade, precisas e com elevado nível dedificuldade, complexidade são consideradosmuito arriscados, no ponto de vista biomecânicoo que resultam e lesões músculos esqueléticas.

Dentre essas lesões, as mais freqüentes oco-rrem em articulações, ligamentos, músculos enervos dos membros inferiores.

A podologia pode ser um ótimo recurso na mel-horia das condições podais o que pode atuarjunto aos atletas de skate, orientando quanto aouso de calçado e meias adequadas e na impor-tância de manter as unhas curtas e aparadas.

A importância do profissional podólogo emcontribuir e orientar os atletas a dotarem medi-das preventivas em relação ás complicações quepodem causar desconforto e até lesões gravesnos pés.

Palavras chaves: podologia, entorses, skate.

MATERIAL E MÉTODO

Foram realizadas visitas a uma comunidade deatletas praticantes de skate com o objetivo deidentificar os tipos de lesões e afecções encon-tradas nos atletas e praticantes desta modalida-de.

A comunidade era composta de dezatletas/praticantes de skate, do sexo masculino,com idade entre 24 a 47 anos, estes com pelomenos 25 anos de prática, sendo que dois delesestiveram afastados por um período de 8 e 15anos respectivamente.

Para a coleta de dados, foi elaborado um ques-tionário contendo questões sobre a idade dosatletas, tempo de prática, com qual freqüênciapratica a atividade, se já lesionou alguma regiãodo membro inferior praticando skate e quaispatologias presentes nos pés.

RESULTADOS

Os resultados revelaram que os atletas já sofre-ram lesões ligamentares tais como: entorse detornozelo no mecanismo de eversão, e algunsrelataram ruptura desses ligamentos. As afecçõ-es encontradas foram onicomicoses, tinea pedise tinea interdigital, sendo as onicomicoses porlevedura e por trauma de atrito, ocasionadas pelapratica da atividade esportiva.

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Proposta de Orientações Podológicas para atletas:Modalidade skate

Msc. Renato Claudino - SENAC Saúde e Beleza - Florianópolis, SC.Podólogas Elizabete Martins, Denise Pazini- SENAC Saúde e Beleza - Florianópolis, SC. Alves da Silva Neto.Brasil.

Ilustração II - Atleta com onicomicose por levedurano hálux direito.

Ilustração I – Atleta com onicomicose por levedurano hálux esquerdo e direito, apresentando hemato-ma na região proximal do hálux esquerdo.

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Com base em todas as informações coletadasforam elaboradas orientações e informaçõespodológicas em forma de cartilha.

As principais orientações, de cunho preventivo,foram divididos em 3 principais alterações verifi-cadas durante a coleta de dados:

- uso inadequado de calçados para a pratica, - higienização dos pés e - calçados inadequadas.

1.1 Orientações quanto ao uso do calçado inadequado para a pratica da modalidade:

- Escolher um modelo de qualidade, que mel-hor se adapte ao formato de seu pé e ao tipo depratica e manobras do skate.

- Comprar o calçado esportivo, após a realiza-ção da prática esportiva.

- Experimentar o calçado com a meia a qualserá utilizada durante a prática esportiva, pois sefor grossa e atoalhada fará grande diferença.

Esses cuidados são necessários para propor-cionar mais conforto e proteção para os pés.

O mercado, hoje, dispõe de calçados que seadaptam a anatomia e biomecânica dos pés, res-peitando a finalidade de seu uso. Quanto ao usode meias, a mesma deverá ser adequada paratodos os tipos de esportes.

Possuir felpa interna reforçada, ultramacia eanti-impacto que protege o calcanhar, a plantados pés e os dedos.

Seu acolchoamento interno extremamentemacio reduz o impacto e absorve a transpiraçãodos pés.

Possui também proteção anti-odor e anti-microbial, evitando a proliferação de fungos ebactérias.

1.2 Orientações quanto à higienização dos pés e calçados:

São medidas que ajudam e previnem as infec-ções causadas pelos fungos e bactérias.

- Secar bem os pés, principalmente entre os dedos, porque a umidade e o calor por períodoslongos favorecem o surgimento de micoses, maisconhecidas com frieiras.

- Dar preferências as meias de algodão limpas,pois as mesmas absorvem a umidade, e a trocadiária dificulta a contaminação.

- Manter as unhas sempre com corte rente eadequado. O corte das unhas correta é impor-tante para que não haja o aparecimento de doen-ças, ou alterações que possam causar onicocrip-tose, onicofose.

- Arejar os calçados e limpa-los com álcool gelpara evitar a umidade. A higienização com álcoolgel nos calçados evita que ele não seja contami-nado novamente, e sua secagem seja mais efi-ciente, deixa-los descansando por 24hs para res-pirarem e não causarem maus cheiros.

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Ilustração IV – Atleta com tinea interdigitalIlustração V- Atleta com tinea pedis.

Ilustração III – Atleta com onicomicose por leveduracausada por atrito com o calçado.

Ilustração V- Atleta com tinea pedis.

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DISCUSSÃO

Lesões nos preticantes de skate

O skate é um esporte de alto impacto e quepode ocasionar várias lesões, onde o tornozelo eo joelho são os locais de maior índice deste tipode lesão, sendo causado pelos movimentos brus-cos de giro sobre a articulação.

As lesões mais freqüentes nos atletas destamodalidade são a entorse de tornozelo e a rup-tura dos ligamentos do tornozelo (PINO, 2011).Para Magee (2010) as lesões do tornozelo podemalterar a marcha, impor estresse nas articulaçõ-es dos membros inferiores acarretando patolo-gias nessas articulações.

Entorse de tornozelo

A entorse é um movimento violento, com esti-ramento ou ruptura de ligamentos de uma arti-culação. É uma das lesões musculoesqueléticasfreqüentemente encontradas entre os praticantesde skate. Podem produzir-se com conseqüênciade uma queda, um mau apoio ou movimentoincorreto. (ALVAREZ, 2002).

Esta lesão possui três graus de gravidade, a deprimeiro grau, onde os ligamentos são pouco afe-tados; a de segundo grau, onde a lesão dos liga-mentos é maior e a de terceiro grau, onde a doré intensa (ÁLVAREZ, 2002). As lesões do torno-zelo são causadas por uma súbita aplicação deforça maior do que a resistência dos ligamentos.Essa força vira o pé para dentro ou para fora, rea-lizando assim os movimentos de inversão e ever-são (MELLO, ANO III).

O mecanismo de lesão habitual é a inversão dopé com flexão plantar do tornozelo, numa inten-sidade além do normal, o movimento errado nainversão e flexão plantar causa uma lesão que seinicia no ligamento talofibular anterior e podeprogredir para uma lesão do ligamento calcane-ofibular. (MELLO, ANO III).

Afecções podais nos pés dos atletas

Os atletas estão mais propensos a essas lesõesdevido à intensa repetição dos movimentos, trei-nos prolongados, excesso de umidade e a faltade ventilação nos calçados.

Essas lesões podem comprometer o desem-penho dos atletas (HAUBERT, 2011).

Sob o ponto de vista de Haubert (2011) osesportistas já possuem uma desvantagem, osuor, a transpiração deixa a pele mais fina ereduz a barreira cutânea. Os maus hábitos levam

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ao surgimento dos fungos, o atleta, por exemplo,sai da atividade com o pé e as meias úmidas enão realiza a assepsia do calçado e dos pés.

Tinea Pedis

É a infecção de pele mais comum e está entreas mais freqüentes de todas as enfermidadescutâneas do pé encontradas em esportistas.

O calor, a umidade, a maceração provocadospelo uso de calçados esportivos e a combinaçãodo efeito oclusivo de meias faz com que se criemcondições para o desenvolvimento de micosesnos pés, principalmente pelos fungos dermatófi-tos. (CAMPOS, 2002).

A oclusão aumenta a temperatura local e ahidratação da pele, prejudicando a função dabarreira protetora. Isto explica porque a tineapedis é um distúrbio que ocorre em pessoas queandam calçadas, pois muitos calçados são fabri-cados com materiais não porosos facilitando aincidência da infecção. (VIVIER, 2002)

Tinea Pedis Interdigital

É o padrão mais freqüente, caracteriza-se pelapresença de lesões descamativas, esbranquiça-das, de intensidade variável, localizadas no 3º e4 º espaços interdigitais, podendo se estenderpara as áreas subdigitais e até mesmo, para oresto do pé (VIANA, 2007).

Onicomicoses

As onicomicoses são infecções fúngicas dasunhas que constituem a doença ungueal maiscomum, sendo mais da metade de todas as oni-copatias.

Podem ser causadas por dermatófitos, levedu-ras ou fungos filamentosos não dermatófitos(GUPTA, BARAN 2008).

Existe uma variedade grande de tipos de fun-gos, mas somente algumas são causadoras demicoses, sendo que todas as pessoas estãoexpostas a eles, pois estão em toda parte, prin-cipalmente quando encontram condições eambientes favoráveis para se reproduzirem ecausar infecções (MADELA, 2011).

Para Bega e Larosa (2010, p.228) “um calçadopressionando os dedos e as unhas durante váriashoras do dia é o suficiente para provocar um pro-cesso isquêmico pela pressão externa, o que fun-ciona como um facilitador para o surgimento dasmicoses”.

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CONCLUSÃO

Com a crescente demanda de indivíduos adep-tos a pratica do skate, além da sua profissionali-zação, haja vista a importância do cuidado dospés desses profissionais.

Dessa forma, observou-se através desse trabal-ho, a necessidade de levar informações podológi-cas a respeito das patologias e lesões, tantomusculoesqueléticas quanto dermatológicas,ocasionadas pela pratica do esporte em questão.

Como a prática esportiva é essencial para man-ter o bem estar físico, concluímos que o trata-mento preventivo dos pés dos atletas é indispen-sável para evitar o aparecimento de algumaslesões, seja biomecânica ou dermatológica, pro-porcionando uma melhor qualidade de vida e umrendimento superior na sua atividade esportiva.

Foram de extrema importância as orientaçõesfornecidas em relação ao nosso estudo e foiconstatado que alguns atletas já estão aplicandoas orientações nas suas atividades esportivas.

A podologia e o esporte podem e devem estarsempre atuando juntas para o bom desempenhodo atleta e o reconhecimento da importância denossa profissão.

A sugestão para futuros trabalhos podem focarnas outras lesões propriamente ditas além dosequipamentos utilizados para á pratica o skate.

MSc, Renato Claudino - Fisioterapeuta - 78744 [email protected]

Mestre em Ciências do Movimento Humano-Estudos Biocomportamentais do Movimento.

Especialista em Fisioterapia em Geriatria Hospitalar e Ambulatorial

Professor- Centro Universitário Estácio de Sá deSanta Catarina

Professor- Senac Saúde e Beleza- Florianópolis

REFERÊNCIAS

GYRÃO, C. O skate cresce e aparece. TriboSkate. São Paulo, n.175, p.20, maio, 2010.

MADELA, O. História da podologia. Disponívelem:http://www.podologiabr.com/detalhes.asp?cod=27. Acesso em: 24 out. 2011.

BEGA, A; LAROSA, P, R, R. Podologia: Bases clí-nicas e anatômicas. São Paulo: Martinari, 2010

MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética.5. ed. São Paulo: Manole, 2010.

PINO, T. Entorses. Disponível em:http://www.comunicaskate.com,br/colunista/t

hiago-pino/105-entorses. Acesso em: 08 out.2011.

ÁLVAREZ, M, L, G. Lesões nos pés em podolo-gia esportiva. 2002.

MELLO, D. Entorse de tornozelo. Evolução dospés, Campinas, n.16, p.11-12, ano III.

HAUBERT, M. Prática esportiva pode causardoenças dermatológicas e comprometer desem-penho. Disponível em: http://www.superespor-tes.com.br/app/19,66/2011/04/27/noticia_maisesportes,17520/pratica-esportiva-pode-causar-doencas-dermatologicas-e-comprometer-desem-penho.shtml Acesso em: 09 nov. 2011.

CAMPOS, M. V. C. Atividade física passo apasso: saúde sem medo e sem preguiça. Brasília:Thesaurus, 2002.

VIVIER, A, D. Atlas de dermatologia clínica. 3.ed. Elsevier,2002.

GUPTA, A. K.; BARAN R. Doenças das unhas:Diagnóstico e tratamento. Revinter, 2008. ¤

2 e 3 de Novembro de 2013São Paulo - SP - Brasil

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As disfunções do sistema venoso estão entre asdoenças mais comuns da população, sendo suassequelas típicas: varizes, tromboses e emboliapulmonar.

As varizes é o problema vascular mais frequen-te durante a gravidez.

A metade de todos os casos de trombosesvenosas profundas em mulheres ocorre durante agravidez. A gravidez pode então ser contempladacomo um dos fatores mais importantes quedesencadeiam a aparição das varizes.

A gravidez aumenta o risco de trombose veno-sa profunda especialmente se culmina em umaoperação cirúrgica.

Não tem diferença entre a incidência da disfun-ção venosa entre homens e mulheres sem filhos,mas as mulheres que tem tido um parto se vemafetadas quatro vezes mais que os homens.

As tromboses venosas profundas das extremi-dades inferiores podem ocasionar insuficiênciavenosa crônica, úlceras venosas e inclusiveembolia pulmonar, sendo esta uma das princi-pais causas de mortalidade maternal durante agravidez.

Os dados de incidência de embolia pulmonarentre as pacientes grávidas com tromboses veno-sa profunda mostram uma ampla variação (9-30%).

Porem, a gravidez não é por si só o desenca-deante da disfunção venosa. Há de apresentar-setambém fatores de risco, dos quais o maisimportante é a pré-disposição familiar. Outrosfatores que contribuem à maior incidência dedisfunções venosas são os trabalhos em que amulher deve permanecer de pé, e a falta de exer-cício, enquanto que o sobrepasso não tem nempré-disposição nem significado casual.

Alguns investigadores vêem uma positiva corre-lação entre o numero de nascimentos e a inci-dência das varizes (varizes em 30% das primípa-ras e no 60’/o das multíparas), enquanto queoutros tem a visão de que é menor o numero degrávidas que o feito da gravidez em si, o quedetermina o calibre das veias e por tanto o peri-go do sistema venoso profundo.

A primeira gravidez pode, por tanto, ser consi-derado com o “agente lesivo critico” para o sis-tema venoso.

A primeira gravidez e, em menor medida, pró-ximas gravidezes, causam uma deterioraçãomais rápida da função venosa que normalmentese associa com a idade natural do individuo.

Pode-se dizer que o sistema venoso envelheceprematuramente durante a gravidez.

PATOLOGIA VENOSA

Patogenia

O ponto de partida para o desenvolvimento dasdoenças venosas é a fraqueza congênita da pare-de venosa, que diminui sua capacidade de resis-tência.

A primeira causa das varizes é a desproporçãoentre a distensibilidade da parede venosa e apressão intravenosa.

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Gravidez. Disfunções Venosas

Sra. Esther Burgos Fernández. Espanha.

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Uma veia varicosa se desenvolveporque a distensibilidade da veia édemasiado grande ou porque apressão intravascular é muito alta.

As varizes da gravidez desenca-deiam-se por ambos os fatores:

- Aumento da distensibilidadevenosa induzido por câmbios hor-monais.

- Aumento da pressão intravascu-lar resultante do aumento do volu-mem sanguíneo e a obstrução dofluxo pelo útero grávido.

Influencias hormonais

As varizes induzidas na gravidez aparecem nasprimeiras semanas (Ludwig estabelece que 66%das varizes associadas à gravidez se desenvolveno primeiro trimestre), mas o útero grávido sópode causar um aumento na pressão venosa queafeta o fluxo venoso na segunda metade da gra-videz.

E, por outro lado, o volume sanguíneo só cres-ce a partir da duodécima semana de gravidez ealcança seu máximo na trigésima. De acordocom eles, os hormônios da gravidez tem umaimportância decisiva no desenvolvimento dasvarizes no primeiro trimestre de gravidez.

Os estrogênios e as progesteronas desempe-nham um papel vaso ativo induzindo a dilataçãovenosa. Altas doses de estrogênio e estrogê-nio/progesterona produzem aumento da per-meabilidade dos vasos para permitir intensificaras trocas materno-fetais.

A progesterona, além de relaxar o músculo ute-rino, reduz o tono vascular, aumentando a capa-cidade do sistema venoso, já que durante a gra-videz aumenta o volumem sanguíneo.

Obstrução uterina

Um excesso de hormônios esteróides podemproduzir alterações eletrolíticas, mas não a dege-neração do tecido conetivo dos vasos como seobserva durante a gravidez.

A gravidez do útero exerce um afeto compressi-vo no terceiro trimestre e o centro da gravidezinfluencia no grau de obstrução da saída venosa.

A posição deitada lateralmente pode induzir aforma mais grave da síndrome hipotensivo supi-no.

Mudanças no volumem sanguíneo

O volumem sanguíneo aumenta para abasteceros requerimentos do feto durante o período dagravidez.

Depois do parto, a disfunção venosa persistedurante varias semanas, ainda que na maioriados casos as varizes desapareçam espontanea-mente entre a 4 e as 12 semana posterior ao nas-cimento.

Isto é devido a que o útero requer certo tempopara retornar a seu estado inicial (não grávida),já que se requer algum tempo para voltar à ativi-dade hormonal normal.

TROMBOSES E EMBOLIA: SERIAS SEQUELAS DAS VARIZES DA GRAVIDEZ

A redução do fluxo venoso associado ao aumen-to da dilatação das veias junto com câmbios naparede venosa e no processo da coagulaçãoaumenta o risco de sofrer trombose e embolia,especialmente no final da gravidez, durante oparto e no puerpério.

A influencia da flebotromboses é 7,6 vezessuperior no parto e durante varias semanas apóso parto que em grávidas antes do parto e estaocasionado pela obstrução das veias pélvicas e afalta de exercício.

Ambos os fatores provocam estases sanguíneoque pode desencadear um processo trombótico.

Um fator adicional de risco é a hipercoagulabi-lidade do sangue resultante do aumento da con-centração de fatores coagulantes e o decrementoda atividade fibrinolítica.

Como já tem sido mencionada, a gravidez levaa câmbios nas paredes dos vasos que podemdesencadear um processo trombótico.

O aumento da concentração dos hormônios

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estradiol e progestero-na, e o aumento naenzima lisosomal B-Nacetilglicosaminidase(B-NAG), assim comoalgumas enzimasfetais, afetam o estadoda parede dos vasosvaricosos.

O risco de trom-boembolismo tambémé maior durante a gra-videz, especialmenteno terceiro trimestreporque tem elevadosníveis de fibrinogêniosplasmáticos e dosfatores da coagulaçãoII, VII, IX e X, acompanhados de uma reduzidaatividade fibrinolítica.

Muitos dos fatores da coagulação solúveisestão sintetizados no fígado e são sensíveis aoestrogênio. Assim por exemplo, o estrogênio pro-duz uma diminuição dos níveis de antitrombinaIII e reduz a atividade fibrinolítica (não só na gra-videz, senão também com o uso de anticoncepti-vos orais).

Também a placenta produz inibidores fibrinolí-ticos como o inibidor da urocinasa.

Especialmente na fase do pós-parto se da umaumento da incidência da formação de trombospelo fator III relacionado com o tempo de sepa-ração placentário.

A gravidez pode-se contemplar como um esta-do de hipercoagulação. Cada elemento desenca-deante de uma trombose (estases, hipercoagula-bilidade e defeitos da parede vascular) está pre-sente durante a gravidez e o parto.

SÍNDROME UTEROVASCULAR E SEUS EFEITOS NEGATIVOS HEMODINÂMICOS SOBRE O FETO

As veias pélvicas das mulheres grávidas quepermanecem muito tempo de pé estão compri-midas pelo útero durante longos períodos, o quefaz que nas pernas se acumule sangue venoso.

Por outro lado, o volumem de sangue quechega ao coração diminui consideravelmente e ocorpo compensa esta situação aumentando oritmo cardíaco e provocando contrações uterinas.

Este mecanismo maternal se repete ciclica-mente com uma periodicidade de 2-3 minutosem condições ortostáticas. Se na segunda partedo ciclo regulatório não tivesse contrações uteri-

nas por alguma ração, teria um risco de choquehipovolêmico.

Esta “síndrome uterovascular” explica dadosestatísticos que indicam que estar de pé comexcessiva frequência durante a gravidez afetaadversamente o crescimento fetal (em ortosta-ses, a perfusão uterina se reduz de forma notáveldevido a problemas na circulação maternal).

Para aquelas mulheres que tem que estar empé, uma forma de prevenir este problema é esti-mulando a atividade muscular (andando) e levan-do meias de compressão graduada. Com umacompressão de 40 mmhg se reduz o ritmo car-díaco compensatório em 30% e as contraçõesuterinas em 14%.

O feto se beneficia substancialmente tambémda terapia de compressão.

PROFILAXIA E TERAPIA DOS TROMBOEMBOLISMOS

Nas embolia pulmonar fatais, a morte usual-mente ocorre em 30 minutos, deixando poucotempo para o diagnostico e para o tratamentoefetivo.

Particular importância, por tanto, adquire aprevenção e terapia dos problemas venosos. Aprevenção das tromboses venosas profundas émenos cara e mais fácil que o diagnostico no tra-tamento.

Mulheres com um histórico prévio de trombo-ses têm 7 a 30% do risco de sofrer uma recaídaem uma gravidez posterior.

Os métodos preventivos são:

- Farmacológicos.- Mecânicos.- Uma combinação.

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Profilaxia farmacológica

Segundo a pratica medica corrente, o trata-mento da trombose venosa profunda com fárma-cos consiste na administração de anticoagulan-tes durante um longo prazo de tempo, inclusive 6semanas depois de ter feito o parto.

As pacientes de alto risco se lhes administramaltas doses de heparina standard subcutânea.

A heparina não cruza a barreira placentária eem caso de hemorragia grave existe um antidoto.

A warfarina esta totalmente contraindicadaporque apresenta riscos para o feto.

Não o bastante, depois do parto deve trocar-sea heparina por warfarina devido a que a primeirapode induzir osteoporoses.

A warfarina não é excretada pelo leite maternal.Qualquer tratamento com anticoagulantes tem

de ser seguido estritamente pelo medico devidoao risco inerente que o acompanha.

Profilaxia mecânica

A profilaxia por terapia de compressão é o tra-tamento de escolha na maior parte dos casosporque evita a hipertensão vascular e melhora ofluxo sanguíneo. As medidas de compressão gra-duadas devem-se usar de forma continua desdeo começo da gravidez para estimular o fluxo san-guíneo e prevenir a dilatação do sistema venoso.

A compressão graduada aumenta a velocidadedo fluxo venoso e a drenagem das pernas empacientes com varizes. A terapia de compressãoé também muito importante no tratamento dasíndrome uterovascular.

As medidas da compressão tem um efeitobenéfico sobre a circulação materna e tambémmelhora o padrão rítmico do coração fetal.

É uma terapia puramente física e não tem efei-tos secundários, além do que, permite ao fetodesenvolver-se sem complicações ao reduzir osproblemas circulatórios da mãe.

A compressão recomendável depende dos sin-tomas de cada mulher e do objetivo terapêutico.

TERAPIA DE COMPRESSÃO PARA VARIZES

Profilaxia

As mulheres cuja ocupação lhes obriga a estarconstantemente de pé ou sentadas ou tem fra-queza vascular, aos poucos apresentam sintomasde cansaço.

O mais adequado é recomendar uma meia decompressão ligeira, preferivelmente de 70 Dendesde o começo da gravidez (Estudo clínico

“Profilaxia de varies na Gravidez”, no final danota).

Todas as mulheres grávidas deveriam levar,ainda que não tenham nenhum sintoma, meias apartir do quarto mês de gravidez.

Profilaxia e terapia

As mulheres com pré-disposição familiar ouvarizes incipientes deveriam levar meias de com-pressão normalmente durante toda a gravidez jáque, como se tem explicado, as trocas hormonaisque se produzem no começo da gravidez podemdesencadear varizes desde o primeiro trimestre.

TERAPIA DE COMPRESSÃO PARA TROMBOEMBOLISMOS

Profilaxia em mulheres em deambulação.

As meias de compressão são o tratamento pre-ventivo mais efetivo e que apresenta menos con-traindicações.

Profilaxia em pacientes que devem permanecerem repouso

Em posição horizontal se requer menor com-pressão para melhorar o fluxo venoso, e para nãoreduzir o débito arterial.

Estes pacientes devem usar meias anti-embo-lismo.

Profilaxia durante o parto e pós-parto

Durante o parto a pressão do feto e a posturaencarnada podem bloquear em grande medida oretorno venoso, é o momento na que existe ummaior risco de que se desencadeie uma trombo-se.

Ainda que não seja um costume muito estendi-do, todas as mulheres deveriam levar meias anti-embolismo.

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ESTUDO CLÍNICO “PROFILAXIA DE VARIZES NA GRAVIDEZ”

Método

Escolheu-se uma amostra de 24 mulheres de idades compreendidas entre 20 e 32 anos, compré-disposição familiar positiva às varizes, todas elas primíparas, com gravidez entre 8 e 12 sema-nas, e sem insuficiência venosa no exame clinico.

A metade do grupo se lhe prescreveu o uso diário e continuo de meias de compressão normal.Mensalmente se realizou controles clínicos sobre os pacientes dos dois grupos.Nenhuma das pacientes seguiu tratamento terapêutico de outro tipo.Examinaram-se todas as pacientes no primeiro mês de puerpério com sonografia Doppler.

Resultados

Nenhuma das pacientes que utilizaram as meias de compressão desenvolveram estases venosanem hemorróidas. E 16% das mulheres do segundo grupo apresentaram varizes e hemorróidas.Uma paciente apresento tromboses hemorroidal aguda 3 dias antes do parto.

Conclusões

Se sé considera que uma media de 22% da população adulta feminina esta afetada de varizesprimarias nos membros inferiores, e que uma mulher a cada duas deste elevado porcentagempode desenvolver esta deformidade como consequência de uma gravidez, aprecia-se facilmente aimportância que reviste o uso continuado, em ditas circunstancias, das meias de compressão gra-duada.

Estudio clínico de Capucción M, Kunki E, Gallicchio R. ¤

Uma combinação de ambas

A utilização de medias de compressão em

pacientes com tratamento de anticoagulantespermite reduzir sua dose com o que tambémdiminui suas contraindicações.

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Pdgo. Salvador AmorimPresidente

Pdga. Lilia Cordeiro doNascimento

Vice-presidente

Pdgo. Marcos dosSantos Garcia1. Secretário

Pdga. Isabel doNascimento1. Tesoureiro

Pdgo. WellingtonKesselbarth2. Secretário

Diretoria - Biênio 2013 / 2014

Pdgo. Pedro PistoriPdgo. José Correia

RamosPdga. Maria Haruko

Takeuchi

Membros Titulares do Conselho Fiscal

Pdga. Neusa FátimaPereira

2. Tesoureiro

Pdga. Márcia AntunesMachado

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Faço isto com as pedras que encontro no meu caminho ... !!!

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Os inicios da Podologia, Londres, 1920.

Dançarina mirim !!!

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PodoNews Revistapodologia.comCuriosidades na Internet

A arte de ama-rrar os tênis

As opções sãovariadas e podemajudar a eliminardores, ou sim-plesmente aencontrar a alter-nativa mais con-fortável para cadatipo de pé.

Calcanhar Deslizante: Para manter o calcanhar em seu lugar, utiliza o habitual padrão de cabedalcruzado por cima do ultimo buraco, e depois faz um nó para fixá-lo. Isto fara com que o calcanharse ajuste de forma segura ao tênis.

Problemas nos Dedos: Cruzar o ultimo cabedal em diagonal, levanta o reforço da ponta para aju-dar a acalmar problemas como dedos em martelo, calos ou problemas com as unhas.

Dianteira Larga e Calcanhar Estreito: Utiliza dois jogos de cabedais curtos para obter um ajusteconfortável ao longo do pé. O primeiro cabedal termina nos buracos intermediais com um nó e aoutra continua ate o ultimo par de buracos.

Dor no peito do pé: Saltar um par de buracos no padrão do cabedal alivia a pressão nesses pontosdo peito do pé.

Primeira prótese que se temconhecimento, 1000 - 600 a.C.,Egito.

Em 2007 uma múmia foi encon-trada com uma prótese datandoentre 1000 e 600 a.C.. Após análi-ses da região amputada, foi possí-vel perceber que houve uma exce-lente cicatrização. A prótese dodedo, entretanto, foi usada muitomais como um artefato estéticodo que para fins corretivos, apesarde historiadores acreditarem queela tenha auxiliado no ato deandar.

A medicina, juntamente com aprática de amputação e utilizaçãode próteses, surgiu pela primeira

vez entre os Sumérios e, posteriormente, no Egito. Apesar de não deterem grande conhecimento dosistema circulatório e de músculos e tendões no corpo humano, os egípcios tinham um conhecimentoavançado a respeito da organização interna dos órgãos e de procedimentos cirúrgicos.

Por conhecerem e terem iniciado as práticas médicas, os egípcios também foram exímios embal-samadores, tendo ficado famosos através das múmias bem preservadas encontradas, principalmen-te, no Vale dos Reis.

Texto de Talita Lopes Cavalcante - Administração Imagens HistóricasFoto: Jon Bodsworth, 2007. Museu Egípcio do Cairo.

Fonte:- PARKINS, Michael D.; J. Szekrenyes. "Pharmacological Practices of Ancient Egypt". Faculty Of Medicine -The University Of Calgary, 2001. Disponível em <<http://helios.e-e-

e.gr/medicine/files/History_of_medicine_days.pdf#page=17>>. Acessado em: 28 jul. 2013.

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podólogo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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Indice

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