Revista Belleza Total - Ed. 02

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Expediente

Revista Belleza TotalAno 1 | nº 2fevereiro/março

EditorCláudio Roberto Gonçalves

Jornalista ResponsávelAna Maria de Jesus - DRTPR 5316

Comercial Kelly Lima

ColaboradoresFernando Caetano CostaRobson Louriel Albuquerque da Silva

Revisão ortográficaSilvana Seffrin

Projeto Gráfico e DiagramaçãoRicardo Mota Jurça

Capa Paulo Santana

Tiragem20 mil exemplares

ImpressãoPosigraf

Distribuição Gratuita

Envie sua sugestão ou crítica para o e-mail:[email protected]

Telefone para contato: 41 3383-6168

Os artigos assinados são de respon-sabilidade dos autoes, não refletindo necessariamente a opinião da revista.

Editorial Chegamos à 2ª edição da Belleza Total e quere-mos agradecer a todos os leitores, que receberam bem a revista e mostraram muito carinho através dos elogios enviados por e-mails à redação. A cada edição, esperamos que esta relação entre a revista Belleza Total e o leitor seja cada vez mais intensa.

Neste número, trazemos uma matéria com a cantora Hellen Lyu, revelação do programa “Ídolos”, que falou da sua trajetória, da época em que cantava em barzinhos de Curitiba até ser conhecida nacionalmente através do programa. Na matéria sobre adolescentes, ou-vimos pais, f ilhos e a psicóloga Giovana Tessaro, falando sobre essa fase que exige jogo de cintura e muito diálo-go.

A grande novidade que a revista Belleza Total traz é a promoção Esta é a Minha História. O leitor que enviar uma história de superação, seja pessoal ou profissional, ganhará uma TV LCD de 32”. Não deixe de enviar a sua.

Boa leitura e até a próxima edição.

Cláudio Roberto GonçalvesEditor

04 05

06Hellen Lyu

18Zilda Arns

10 Um doce tratamento

11O conforto do Mabu Parque Resort

16 Dicas para escolher uma boa escola

17 Drenagem linfática manual

20 Fique por dentro

22 MS conta com roteiros diferenciados

24 Gripe A demanda cuidados

29Fibromialgia

30 Pesca esportiva

31 GastronomiaAdolescência

12

04 05

34Carnaval

39

26Festa FarmaTotal

32Dormir bem é um santo remédio

33A mulher na sociedade

36Look para o Carnaval

38Dê adeus aos óculos

37Movimente-se!

40Câncer de próstata

42Atletas de fim de semana

44Belleza

47Verão na pressão certa

48Terceira idade

49Cresce o número de bebês prematuros Festival de Curitiba

Por: Ana MariaFotos: Paulo Santana

ABRINDO O JOGO COM

Como ela mesma muito bem se define, a Hellen Lyu é uma pessoa risonha, extrovertida, moleca e de bem com a vida. E foi exatamente dessa for-ma que Hellen Lyu recebeu a revista Belleza Total para uma entrevista no hotel Mabu Parque Resort.

A cantora ficou nacionalmen-te conhecida através do programa “Ído-los”, da Rede Record, mas a sua carreira começou muito antes. Natural de Te-odoro Sampaio - SP, aos 12 anos, logo após a morte de sua mãe, fugiu de casa e foi morar em Curitiba. Aos 13 anos, já cantava em barzinhos.

Após alguns anos residindo na capital paranaense, convidou a sua irmã para vir morar com ela. “Teve uma época que nós duas estávamos desem-pregadas, mas tínhamos que ganhar dinheiro para pagar as despesas”, conta. Com o orçamento apertado, tiveram a ideia de fazer trufas e broas para cobri-rem os gastos. “Como ela tinha vergo-nha de sair para vender, combinamos

assim: ela fazia e eu saía vender”, explica. “Sempre gostei de cantar. Eu tenho um vídeo onde, aos 3 anos de idade, estou cantando, tendo como plateia minha mãe e minha irmã”, relembra.

Até chegar a esta fase de reco-nhecimento, Hellen cantou em diversas cidades, em diferentes situações e para os mais variados públicos. “Já me apre-

sentei em Foz do Igua-çu, Argentina, Paraguai, no litoral pa-ranaense, mas foi em Curitiba, através das apresentações em barzinhos, que as coisas começaram a acontecer”, conta.

A ideia de participar do pro-grama “Ídolos” partiu de sua irmã Pâ-mela. Após ouvir em uma rádio que as inscrições para o programa estavam

Participante do programa “Ídolos” conta sua trajetóriaHELLEN LYU

abertas, ela incentivou Hellen a se inscrever. “Em um primei-ro momento, eu fiquei na dúvida, por achar que não tinha muita chance de avançar devido ao grande número de candi-datos”, diz. Pâmela insistiu e mostrou que esta era a chance de mostrar a todos o seu talento e a sua paixão pela música. “Ela me fez ver que, ao participar do programa, eu não tinha nada a perder, pelo contrário, só ganharia.”

Ver o seu talento avaliado em uma rede de televisão não foi fácil. De acordo com a cantora, uma coisa é se apre-sentar em barzinhos, onde as pessoas ali presentes raramente percebem quando se erra uma nota. “Mostrar o seu trabalho para um júri rigoroso, que está ali para avaliar cada nota can-tada, a postura no palco e o entrosamento com a plateia, é muito difícil”, diz. Talentosa e simpática, a cantora agradou os rigoro-sos jurados e o público brasileiro e acabou como revelação positiva do programa, ficando em terceiro lugar, mesmo diante do protesto de muitos torcedores espalhados por todo o Brasil. “Muitos acharam injusto eu não ter ganhado o

primeiro lugar do programa, mas sei que Deus sempre faz o melhor e acredito que, quando se perde, também se ganha”, explica.

Consciente de que a sua vida está passando por uma transformação, procura não se perder nos elogios que recebe e mantém sempre os pés no chão. Para Hellen, o papai do céu – forma carinhosa como se refere a Deus – está sempre em primeiro lugar. “Ele sempre quer o melhor para nós e tenho certeza de que tudo que está reservado para mim é para o meu bem”, enfatiza. Segundo ela, é fundamental se lembrar de onde veio e nunca se esquecer das raízes.

Sobre a convivência com várias pessoas, de diferentes lugares do Brasil, com diferentes culturas e manias, foi muito natural, e ela resume muito bem essa fase: “Alguns desentendimentos ocorriam porque todos na casa eram de personalidade forte. Mas todos

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tinham um único objetivo: todos corriam atrás do potinho dourado”, esclarece. Sobre a morte da mãe, que ocor-reu durante a sua adolescência, ela revela que foi uma fase difícil de ser superada e que, ainda hoje, sente sua falta. “A lem-brança que eu tenho da minha mãe é de uma mulher muito guerreira, batalhado-ra e que não desanimava nunca. E tenho certeza que ela está torcendo por mim e que um dia ainda vamos nos encontrar”, emociona-se.

No momento, a cantora conta com um fã-clube grande e atuante em todo o Brasil. “No meu fã-clube não há apenas pessoas do Paraná, mas de Per-nambuco, Ceará, Goiás, Pará, Rio de Janei-ro, São Paulo, entre outros estados, porque se eu citar todos, a matéria vai ser somente os estados brasileiros”, empolga-se. Hellen tem consciência de que já é uma pessoa conhecida e que o sucesso está à sua por-ta. Ao ser questionada sobre o fato de ter medo do sucesso, ela fica pensativa por alguns segundos e responde que sim, mas que está preparada. “O meu medo é em relação à minha privacidade e o que isso pode acarretar, mas sei que o papai do céu sempre estará olhando por mim”, finaliza.

Perguntada como é a Hellen cantora, ela suspira e solta uma gargalha-da. Sempre sorridente, define-se: a Hellen é brincalhona, sorridente, sem papas na língua, sem maldade no coração e sempre de bem com a vida.

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As mulheres que sonham em ter os cabelos lisos, mas ficam com receio de utilizar química com medo de danificá-los, já podem começar a comemorar: chegou ao mercado a Es-cova Progressiva de Caramelo. Com tecnologia avançada, o tratamento per-mite alisar e tratar simultaneamente os cabelos sem desestruturar e danificar os fios.

A novidade é indicada para todos os tipos de cabelos, sejam eles volumosos, indisciplinados, ondula-dos, crespos ou cacheados. E o melhor de tudo: o processo não é demorado e você não precisa passar horas no salão. Na primeira aplicação, os fios já ficam até 70% alisados e o volume das ma-deixas ficam totalmente controlados.

De acordo com o hair stylist Wilber Salbatierra, da Clínica Più Bella, a Escova de Caramelo chegou para tratar os variados tipos de cabe-los, já que a escova alisa e também

“ “

Escova de caramelo promete alisar

delicadamente as madeixas

UM DOCE TRATAMENTO

trata os fios, deixando-os hidratados, saudáveis e com balanço natural.

Outra vantagem é que o ca-belo fica com um aspecto natural e não com a aparência de alisado e arti-ficial. O resultado é um cabelo bonito e saudável pela reposição de aminoácidos e proteínas

essenciais necessários aos cabelos. A durabilidade do produto é de até cin-co meses. Dê adeus aos cabelos resse-cados.

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O conforto do

O Hotel Mabu Parque Resort, localizado em uma belíssima área verde em Curitiba, é o único hotel horizontal da cidade. O local é uma excelente opção para hospedagem a trabalho ou lazer e com o privilégio de ter perto um gran-de centro urbano.

Inaugurado em 1993, o Mabu Parque Resort ofe-rece diversas opções. São 365 mil metros quadrados de pai-sagismo planejado, com amplo estacionamento, piscinas, saunas, quadras poliesportivas, restaurante e uma ampla área destinada para congressos. O bosque pode ser utilizado para caminhadas ecológicas.

O hotel resgata a cultura paranaense, oferecendo o melhor da gastronomia regional, como a costela fogo de chão, o porco no rolete e o carneiro no buraco, entre outras opções.

De acordo com o gerente do hotel Mabu Parque Re-sort, Danton Lima, o hotel não é frequentado apenas por pessoas que vêm de fora. “Por ser uma área verde e com grande opção de lazer, os curitibanos também fazem reservas, geralmente para finais de semanas”, conta. De acordo com o gerente, é comum fa-

mílias de Curitiba passarem feriados e finais de semanas no hotel para utilizarem a área de lazer.

O Mabu Parque Resort possui uma ampla área plane-jada para eventos, com mil metros quadrados moduláveis total-mente climatizada, excelente acústica, entradas independentes e salas de apoio, incluindo cozinha especializada.

O Mabu Parque Resort fica na Rua Manoel Valdomiro de Macedo, 2.609, na Cidade Industrial de Curitiba.

Mabu Parque resort

Por: Ana MariaFotos: Paulo Santana

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Por: Ana MariaFotos: Aguinaldo

Drogas, criminalidade e gravidez precoce são al-gumas das preocupações que fazem parte do dia a dia de responsáveis por adolescentes. Muitos pais, ao tentarem definir essa fase, utilizam o antigo ditado: filho criado, tra-balho dobrado.

A fase da adolescência está entre os 10 e 20 anos de idade, período definido pela Organização Mundial da Saúde, a OMS. Nesse período ocorrem transformações corporais, hormonais e comportamentais. E, junto com as transformações, os conflitos entre pais e filhos ficam mais frequentes.

Com o intuito de entender essas transformações, a revista Belleza Total convidou a psicóloga Giovana Tes-saro e três adolescentes acompanhados de seus pais para darem suas opiniões sobre essa fase conflituosa. Para a psicóloga, a melhor maneira de lidar com esses conflitos é o diálogo. “É necessário que pais e filhos conversem, pois esta ainda é a melhor forma para um bom relacionamen-to”, informa Giovana.

O empresário Fernando Caetano Costa, pai da adolescente Fernanda Campos Costa, de 13 anos, con-

corda com a profissional. “Sempre que converso com a minha filha, procuro pensar como adolescente para ten-tar entender as atitudes daquele momento.” O pai admite que não é fácil agir dessa forma, por isso sempre procura ouvir a opinião da filha, mas deixa claro que a decisão final será dele, que está na posição de responsável. Fernanda, a filha, interfere e diz que o procedimento não é bem assim. “O meu pai pode até tentar pensar como um adolescente, mas as decisões são tomadas como a cabeça do meu avô. Sair sozinha? Nem pensar”, diz a adolescente.

Segundo Giovana, a reclamação pela liberdade é um dos assuntos que mais resulta em discussões dentro da família. Os filhos acham que já têm idade suficiente para saírem sozinhos e os pais ainda acham que essa fase não chegou. “Achar a idade certa para soltar os filhos ainda é a grande dúvida dos pais. O medo que aconteça algum tipo de violência com seus filhos faz com que a maioria dos pais opte por levá-los e depois buscá-los na escola, na casa de amigos, no cinema, em festas. É preciso que os pais soltem aos poucos os seus filhos, dessa forma eles co-meçam a adquirir responsabilidades, pois sabem que não terão os olhos dos pais cuidando para atravessar ruas, ou dentro de um coletivo”, sugere a psicóloga. 13

A química Célia Valente, mãe do adolescente Felipe Valente, de 13 anos, diz que a relação com os adolescentes fora de casa é mais fácil do que impor regras ao seu filho. “O Felipe está na fase do ‘já faço’. Às ve-zes esse ‘já faço’ leva em torno de 5 horas”, esclarece a mãe. Célia diz que muitas vezes deixa algumas coisas passarem, isso por achar que cobra muito do filho. Felipe se defende e diz que a mãe quer que tudo seja fei-to imediatamente. “Se ela me pede al-guma coisa, é necessário que seja fei-to naquele instante e ela não admite que seja feito dali 20 minutos. Tudo tem que ser feito naquele momento”, explica o adolescente. Para a psicóloga, lidar com adolescentes fora de casa é mais fá-cil porque nesse caso utiliza-se so-mente a razão. Quando se trata de

tomar uma decisão com o próprio filho, a razão e a emoção se misturam. “O sentimento afetivo faz com que os pais fi-quem com receio se a decisão tomada é a cer-ta”, informa a psicóloga. Sobre a preocupação que Célia tem na edu-cação de Felipe, se está ou não cobrando muito do filho, é natural, diz Giovana. “É importante que os pais deleguem alguns serviços para os filhos, pois é uma forma de ajudá-los a adquiri-rem responsabilidades”, informa. Outra dica que a profissional dá é que, quando uma decisão for tomada, os pais não

devem voltar atrás. “Mesmo que os pais fiquem tristes com a decisão, a palavra deve ser mantida”, aconse-lha.

Para Giovana, somente atra-vés do diálogo pais e filhos podem

melhorar o convívio e evitar as dis-cussões. “Na maioria das vezes nem mesmo o adolescente entende as transformações físicas e psicológicas que estão ocorrendo, não adianta os pais tentarem adivinhar”, informa. Para a profissional, é importante ou-vir a opinião dos filhos, mas é preciso ficar claro que a decisão final a ser to-mada é sempre dos pais.

Para Mayara Thaíse Gonçal-ves Soares, 11 anos, filha da professora Claudete A. Gonçalves Soares, é exa-tamente isso que ela sente. “As trans-formações são muitas e não é somente a minha mãe que fica confusa, muitas vezes eu também fico. Se eu tinha uma opinião formada sobre um determina-do assunto há dois ou três anos atrás, hoje para mim não faz o menor senti-do”, relata a adolescente.

Para Claudete, uma forma que adota para ter uma boa relação com a filha é deixar claro para a adolescente que ela é a sua melhor amiga. “É necessário que ela confie em mim e que saiba que estarei ao seu lado em todos os momentos”,

Giovana Tessaro - Psicóloga

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diz. Uma das maiores preocupações dos pais é o envolvimento dos filhos com drogas, e com Claudete não é diferente. “Procuro saber quem são os amigos e converso sobre os ma-les que as drogas fazem às pessoas”. Mayara, como a maioria dos ado-lescentes, reclama que a mãe não a deixa sair sozinha. “Quando quero ir a algum lugar, ela quer levar e buscar, mesmo que eu tenha a companhia de alguma amiga”. A mãe se justifica e diz que isso é apenas cuidado com a filha.

Claudete relata o fato ocorri-do há um mês. Na ocasião, levou a filha a uma festa e, como conhecia a dona da casa, foi convidada para ficar. No de-correr da festa, ela percebeu que muitos dos adolescentes entravam e saíam com frequência da área de serviço e resolveu verificar o motivo. Para a sua surpresa, os adolescentes estavam misturando

refrigerante com uma bebida destilada que estava escondida na lavanderia.

Para Giovana, o período da adolescência é uma fase muito importante, e é preciso que o ado-lescente perceba que tem na família um porto seguro. “É necessário que exista o diálogo e o respeito e que to-

das as opiniões sejam ouvidas, mas é necessário também que fique claro ao adolescente que a decisão final sempre será a do responsável”, con-clui Giovana.

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uma boa escola

O ano letivo está prestes a co-meçar. Como ter certeza de que escolheu a melhor escola para o seu filho ou se mantê-lo na atual foi a melhor opção? Optar por uma linha tradicional ou quem sabe uma mais liberal? A que prioriza um conteúdo geral ou a que prepare para o mercado de trabalho?

De acordo com o professor Jacir José Venturi, vice-presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná, o Sine-pe, os pais devem estar atentos para alguns itens que facilitam na escolha de uma esco-la com qualidade. A legalidade da institui-ção e a questão geográfica, por exemplo, devem ser verificadas.

Existem escolas que não possuem alvará de licença, liberação da prefeitura mu-nicipal e não estão dentro das normas da ANVISA e dos Bombeiros. Também é pre-ciso ficar atento para saber como funciona o método educacional da instituição. “As esco-las oferecem atividades diversas para educar os estudantes. É importante o pai avaliar jun-to com o filho se as atividades extras como música, teatro e dança agradam a criança, pois ela deverá participar das aulas durante o ano inteiro. Outro ponto importante é o pai se questionar sobre como ele deseja que o filho seja educado. Assim fica mais fácil en-contrar uma escola de qualidade”, informa.

Para Jacir, uma das formas de economizar durante o ano escolar é abrir mão das vans – para os pais que tem essa possibilidade – e levar o filho de carro para a escola, pois, além da economia que gera, essa atitude também serve para melhorar o relacionamento entre pais e filhos. “Recomendo que durante o traje-to o rádio esteja desligado para que pais e filhos utilizem esse tempo para conversar sobre os mais variados assuntos”, ensina.

A psicóloga Daniela Zanuncine explica que os pais devem levar em con-sideração o perfil de seus filhos e a neces-sidade que cada um tem, que precisa ser suprida pela escola. Além disso, é interes-sante conhecer a estrutura da instituição, a grade curricular e os professores e verificar se os valores da escola são os mesmos da família. Tudo isso pode ajudar a garantir que o estudante tenha um bom ano de es-tudos.

Dicas para escolher Por: Ana MariaFoto: Divulgação

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Drenagem Linfática Manual

A drenagem linfática é uma técnica de massagem que trabalha o sistema linfá-tico, estimulando-o a trabalhar de for-ma rápida, movimentando a linfa até os gânglios linfáticos. Essa técnica foi desenvolvida em 1932 pelo terapeuta dinamarquês Vodder e, posteriormen-te, aprimorada, tornando-se popular. A principal função da drena-gem linfática é a retirada dos líquidos acumulados entre as células e os resí-duos metabólicos pela linfa. A linfa é o líquido existente nos vasos dos gân-glios linfáticos, que é parecido com o sistema circulatório. É caracterizada por sua viscosidade, ausência de cor, por conter substâncias orgânicas e inorgânicas, resíduos e toxinas.

Quando a circulação linfática diminui ou mesmo se interrompe, o material a ser descartado fica estagna-

do em algumas zonas do corpo, cau-sando inchaços dolorosos e afecções como espinhas, celulite e os edemas pós-operatórios.

A drenagem linfática é rea-lizada em dois processos: a captação, que consiste em realizar de fato a dre-nagem, e a evacuação, que consiste em desobstruir os gânglios e as demais vias linfáticas. De forma manual, a dre-nagem é realizada pelo massoterapeuta a partir de círculos com as mãos e com o polegar, movimentos combinados e pressão em bracelete.

O processo de eliminação de toxinas acontece de três formas: pela urina, pelas fezes e pelo suor.

O baço, os l i n f o n o d o s (nódulos lin-fáticos), as tonsilas pa-latinas (amíg-dalas), a tonsila faríngea (adenóides) e o timo (tecido conjuntivo reticular linfóide rico em linfócitos) são órgãos do sistema linfá-tico.

A drenagem possui quatro funções bási-cas: além de

desintoxicar, contribui para a elimina-ção de líquidos, ativa o sistema imuno-lógico e também atua como analgési-co. Indicada por cirurgiões plásticos antes e após cirurgias, a prática alivia hematomas e inchaços. Também auxi-lia no tratamento da celulite e gordura localizada, cujo acúmulo se deve à falta de movimentos locais, que provoca a estagnação das linfas nas células do te-cido adiposo.

Essa técnica é contraindicada para pessoas com infec-

ções agudas, insuficiên-cia cardíaca, trombose, hipertensão, câncer, do-

enças de pele e erite-mas, entre outras

doenças.

Rodrigo Muzulão NoraMassoterapeuta e quiropraxista

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Fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa, Zilda Arns era uma dessas guerreiras para quem a preocupação com o próximo ia além das pessoas que estavam ao seu redor.

Indicada por três vezes ao Prêmio Nobel da Paz – em 2001, 2002 e 2003 –, sua carreira profissional como médica teve início no Hospital de Crianças Ce-zar Pernetta, na cidade de Curitiba. Em 1982 recebeu o convite para fundar a Pastoral da Criança, com o objeti-vo de reduzir o índice de mortalidade infantil no Brasil. Em 1983 a Pastoral da Criança da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é fundada e, desde então, Zilda es-tava à frente da coordenação.

O Brasil PerdeUMA GUERREIRA

Por: Redação com agências.Valter Campanato/Arquivo ABR

1918

O primeiro município que teve a atuação da Pastoral da Criança foi Florestópolis, no Paraná. Na época o lugar tinha um índice alto de mortalida-de infantil: a cada mil crianças nascidas vivas, 127 entravam em óbito. Após um ano de trabalho, o índice caiu para 28 a cada mil nascidos vivos. Com resul-tados positivos, a atuação da Pastoral ultrapassou os limites de Florestópolis e, pouco a pouco, a médica guerreira foi levando esses resultados para outros es-tados brasileiros. O trabalho feito pela Pastoral da Criança virou referência po-sitiva internacionalmente. A Dra. Zilda, através da Pas-toral, fazia um importante trabalho de conscientização junto à população, mostrando que o melhor caminho para evitar doenças e mortes precoces é a prevenção. Líderes comunitários, em trabalho voluntário, eram treinados para atuarem em suas comunidades, ação esta que se revelou como a melhor forma no combate de doenças infantis. Após anos de trabalho, a Pastoral acom-panha mais de 1,9 milhões de gestantes e crianças menores de 6 anos e 1,4 mi-lhão de famílias pobres, em 4.063 mu-

nicípios brasileiros. Os mais de 260 mil voluntários levam fé e vida, em forma de solidariedade e conhecimentos so-bre saúde, nutrição, educação e cidada-nia, para as comunidades mais pobres.

Comprovada sua eficiência, a entidade está presente em diversos pa-íses do mundo, entre eles Angola, Mo-çambique, Guiné-Bissau, Ásia, Timor Leste, Filipinas, Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Equador e México. Em muitos países, a própria Zilda Arns participava dos treinamentos.

Em 2004, a Dra. Zilda recebeu da CNBB outra grande missão, criar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente, mais de 129 mil idosos são acompanha-dos todos os meses por 14 mil voluntá-rios. Zilda Arns morreu em 12 de janeiro de 2010 em um terremoto no Haiti, onde iria ministrar uma palestra na Conferência Nacional dos Religio-sos do Caribe. Morreu como sempre viveu, preocupada com os mais neces-sitados.

Também recebeu títulos de Doutor Honoris Causa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, da Universidade Federal do Paraná, da Uni-versidade do Extremo-Sul Catarinense de Criciúma, da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade do Sul de Santa Catarina. A médica era Cidadã Honorária de 10 estados e 35 municí-pios, além de ter sido homenageada por diversas outras instituições, universida-des, governos e empresas. 1918

Curitiba aguarda espetáCulo do grupo lanteri

Pelo 32.º ano, acontece, em Curitiba, na Sexta-feira Santa, a tradicional apresentação do espetáculo “Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo”, do grupo teatral Lanteri. O grupo conta com a participação não só de profissionais, mas também de anônimos que participam de toda a preparação do espetá-culo - são mais de mil pessoas, o que faz da peça uma das maiores do Brasil. Os ensaios iniciam logo após o Carnaval e vão até a véspera do espetáculo. Tudo é feito com o maior cuidado. Impressiona o público com a riqueza desse trabalho gratuito, v que conta a história de amor mais conhecida no mundo. Mais informações pelo telefone (41) 9103-3989.

fique por dentro

Centro europeuO Centro Europeu de Curitiba está com as inscrições abertas para o curso de Produção Musical. Fruto da união entre a Escola de Profissões e a Academia Inter-nacional de Música Eletrônica de Curitiba (AIMEC), conta com um método exclu-sivo e estrutura física completa. O curso dura quatro meses, com aulas nas segun-das e nas quartas, ou oito meses, com aulas somente nas sextas, e terá início no mês de março na sede do Centro Europeu. www.centroeuropeu.com.br / (41) 3222-6669

Curso de jardinagem

A Escola Maria Ruth Junqueira oferece curso profissionalizante de jardinagem gra-tuito. O curso tem a duração de seis semanas, com aulas diárias das 13h30 às 17h30.O curso não tem pré-requisitos e no final o aluno recebe um certificado de profissionalização. As inscrições podem ser feitas na Rua Augusto Stelfeld, 365. Telefone: (41) 3223-6171

Diogo Portugal

Por: Ana MariaFotos: Divulgação

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aCupuntura na China

O Grupo CBES promove o IV Curso de Aperfeiçoamento em Acupuntura em 2010, para especialistas e especializandos na técnica oriental. O curso acontece na China, em intercâmbio com a Medical College Xiamen University, entre os dias 13 de maio e 3 de junho. As vagas são limitadas e as inscrições estão abertas. Mais infor-mações no site www.cbes.edu.br ou pelo telefone (41) 3544-6670.

Solidariedade

A rede de farmácias farmatotal doou ao Santuário Nossa Senhora do Carmo todo o alimento arrecadado na campanha social “Uma Atitude Feita de Coração”, realizada no evento de final de ano no Clube Santa Mônica. José Carlos, da farmatotal, oficiali-zou a entrega dos mantimentos.

fique por dentro

Daniel Sorrentino - Mish Mash

produtos naturaisO Armazém Natural chega ao mercado ofe-recendo diferencial no atendimento. Além da excelente qualidade de seus variados produtos, entre eles os sem lactose e sem glúten – inclusive itens para festas –, o clien-te que for até o espaço terá à sua disposição consultoria de uma nutricionista, que estará no local em tempo integral, esclarecendo dúvidas sobre uma alimentação saudável. Rua México, 215, Bacacheri. 2120

diferenciados por MS conta com roteiros

cidades pantaneiras A região do Pantanal é conhecida por suas belas paisagens e pela natureza exuberante. A estadia no Mato Grosso do Sul reserva surpresas e garante muito lazer em meio à fauna e à flora regionais. Ali, as férias de julho podem ser um misto de nostalgia, ecoturismo e aventura. Uma programação diferenciada, que inclui via-gem no Trem do Pantanal, passeios na Gruta do Lago Azul e flutuação no Rio Sucuri, em Bonito. O programa começa em Campo Grande, com ida a Bonito para a reali-zação de passeios. No trajeto, já se vê 2322

a natureza pantaneira, com pai-sagens indescritíveis, animais si lvestres e aves coloridas. Du-rante o passeio pela Gruta do Lago A zul , pode-se obser var um conjunto de formações rochosas que surpreendem a todos. Um lago impressiona pelo tom azul cristalino de suas águas.

A região de Boni-to conta com rios de água transparente para a práti-ca de flutuação, atividade na qual o visitante tem uma vivência diferencia-da bem perto dos peixes. Para fazer a flutuação, o visitante, com snorkel e máscara, coloca a cabeça dentro da água e desliza pelo Rio Sucuri, por uma hora e meia, enquanto a infinidade de peixes co-loridos começa a surgir. Depois da aventura, uma parada para o descanso e o preparo para a viagem pelo Trem do Pantanal.

Reinaugurado em maio deste ano, o trem oferece aos visi-tantes mais uma opção de turismo para apreciar as belezas sul-mato-grossenses que se mostram por um novo prisma. O bilhete de trem da BW T Operadora contem-pla o turista com o passeio pelo trecho Miranda/Campo Grande, com parada em Aquidauana, para

um almoço tipicamente regional. Pelas janelas da locomotiva, os viajantes têm a oportunidade de ver araras azuis e outras espécies de aves e animais nativos da re-gião. Durante o trajeto, um espe-táculo à parte: os rios Miranda e Aquidauana mostram a perfeição dos caminhos fluviais que cortam as cidades menores.

““ Caminhada em gruta e flutuação

são alguns dos atrativos

MS conta com roteiros

cidades pantaneiras

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GRIPE A ainda demanda cuidados

Aulas suspensas, limites de pessoas dentro de agências bancárias, e Unidades de Saúde equipadas foram ações tomadas para conter a contaminação do vírus da Gri-pe Influenza A (H1N1).

A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à popu-lação que, apesar do verão, as medidas preventivas já bastante divulgadas devem ser mantidas, pois, além de prevenir a gri-pe A, evitam também diversos tipos de doenças. As medidas preventivas são imprescindíveis e devem ser incor-poradas à rotina de cada um, como higieniza-

ção das mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de evitar tocar com as mãos os olhos, a boca e o nariz sem os devidos cuidados de l imp e-za.

P a r a Mathe-os Chomatas, diretor da Secre-taria Municipal da Saúde, não é preciso entrar em pânico e o controle da população é funda-mental. “Curitiba está preparada, tem profissionais competentes e as Unidades de Saúde estão equipadas para atender todas as pessoas que precisarem de assistência. É impres-cindível ficar atento aos sintomas da nova gripe para que a recupe-

ração seja rápida e segura”, informa o diretor. Para Chomatas, a gripe suína está assustando mais por ser um vírus ainda não muito conhecido e as pessoas ainda não possuírem imunida-de contra a doença.

A transmissão da gripe A (H1N1) acontece de humano para humano, e um dos meios mais comuns de contágio ocorre através de gotículas infectadas que entram no ar através de espirros e tosse

daqueles que contêm o ví-rus. Outra forma bastante comum é o toque das

mãos em superfícies contaminadas, pois as mãos depois são levadas à boca, aos olhos e ao nariz.

Grupo de risco

Algumas pessoas apresentam uma maior facilidade de contágio

e, por este motivo, são considerados

grupos de risco. Nestes grupos estão

as crianças, as ges-tantes, os idosos, os

cardíacos, os obesos e as pessoas com problemas respiratórios. “Estas pessoas, ao procurarem assistência

médica, possuem prio-ridade no aten-

dimento porque podem apresentar complicações em

um período menor de tempo . Mas é bom

Por: Ana Maria

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lembrar que todos que procurarem atendimento médico se-rão atendidos”, explica Chomatas.

Para o diretor Chomatas, cuidados como evitar lugares aglome-rados, lavar as mãos com água e sabão sempre que chegar em casa, no trabalho, após espirrar ou tossir devem estar presente no dia a dia de todos. Quando estiver em lugares onde não seja pos-sível lavar as mãos, deve-se utilizar álcool em gel.

Chomatas informa que, ao sentir os sintomas de febre acima de 38º, tosse, dor de cabeça, dores no corpo e coriza, deve-se procurar atendimento para que o médico possa diagnosticar se é a gripe A. E deixa um recado para a população: “Acreditem nas informações que são passadas pelas autoridades responsá-veis. Não há interesse em maquiar os verdadeiros números.” O diretor alerta para cuidados com a automedicação, que pode co-locar a saúde em risco.

Números

Durante o período de 14 de julho a 20 de novembro, foram cerca de 40 mil casos confirmados e 285 óbitos pela gri-pe A. As regiões com maior número de casos confirmados são Curitiba e região, Londrina, Cascavel, Maringá, Cornélio Procó-pio, Pato Branco e Francisco Beltrão.

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Confraternização

No dia 17 de dezembro de 2009 a rede de farmá-cias farmatotal reuniu franqueados, fornecedores e amigos para comemorar grandes vitórias, entre elas, o Prêmio Troféu Imprensa, que elegeu a rede como melhor Franquia de Farmácias do Paraná 2009. No evento, a farmatotal lançou a revista Belleza Total, mais um produto de sucesso no mercado.

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Dores generalizadas, fadiga e distúrbios do sono. Essas são as principais características de quem tem por diagnóstico a fi-bromialgia. Essa doença ainda sem cura conhecida atinge de 1 a 5% da população mundial, e em 80% dos casos, o sexo feminino. Mui-tas são as pessoas que têm a produtividade no trabalho e a qualida-de de vida diminuídas em virtude do avanço da doença. Há relatos de pessoas que ficam impossibilitadas de realizar tarefas simples, entre elas pentear os cabelos, estender roupas, subir escadas e usar salto alto.

É o caso da gerente de marketing Lyana Fraga, 30 anos, que sofre há dez com a doença. Aos vinte, quando era produtora e apresentadora de um programa de TV em Goiás, diante do estresse da profissão, se viu com os sintomas da fibromialgia, porém não foi diagnosticada na mesma época. Procurou um ortopedista, um urologista, um profissional especialista do sono e até trocou de colchão. Somente após três anos com os sintomas é que a doença foi diagnosti-cada, com 18 pontos no corpo atin-gidos pelo mal. Vale lembrar que, para caracterizar a fibromialgia, são necessários 11 pontos .

Hoje não consegue mais usar salto alto, praticar qualquer esporte, além de sentir dificul-dade em tarefas simples como estender roupa, pentear o cabelo ou subir escadas. “Eu aprendi a conviver com a dor. Hoje tenho dificul-dades para relaxar, acordar, vivo sempre tensa. Quando ando ao sol, as dores melhoram, mas quando chega o frio, pioram muito”, lamenta. A gerente ainda diz que durante a gravidez não houve mudanças no grau das dores, porém, dormindo menos em virtude do

bebê, as coisas ficaram mais difíceis.

A médica reu-matologista Maria Cris-tina Wallbach diz que o distúrbio é difícil de ser diagnosticado e que vários fatores como o tempera-mento, a qualidade de vida

e também fatores psicoló-gicos podem ajudar

a desenvolver a doença. A mé-

dica também conta que os

tratamentos que geralmente são apli-cados envolvem remédios antide-

pressivos, analgésicos, relaxantes musculares e atividades com-

plementares como exercícios físicos, acupuntura e psicoterapia.

Maria Cristina acredita que um dia, devido aos avanços da medicina e da

tecnologia, a cura para a fibromialgia será encontrada. O que se pode tirar de conclusão é que a fibromialgia,

assim como outras diversas doenças, estão diretamente envolvidas com o es-

tresse do dia a dia. A busca por uma boa qualidade de vida sempre é o melhor re-médio para se precaver de distúrbios, que muitas vezes são irreversíveis e colocam em risco toda uma vida saudável.

FibromialgiaDifícil de ser diagnosticada, a doença atinge na maioria das vezes as mulheres

Por: Robson LourielFotos: Robson LourielIlustração: Ricardo Jurça 29

Desde os tempos primitivos, o homem caça e pesca por necessidade de sobrevivência e instinto. Atualmente, por motivos óbvios, a caça é proibida em quase todos os países do mundo, mas a pesca não. Além de atividade econômica, é também praticada como lazer e esporte. Na pesca de lazer, os praticantes pescam como diversão e consomem o resultado da pescaria. Na pesca esportiva, os prati-cantes pescam como diversão ou com-petição e depois devolvem para a água os peixes capturados.

Nos dias atuais, com o cresci-mento da população e dos grandes cen-tros, a vida moderna e agitada e competi-tiva, o homem incessantemente procura atividades de lazer e o contato com a na-tureza. A pescaria, sem dúvida, proporcio-na benefícios para a saúde dos brasileiros,

com o alívio do estresse e momentos agra-dáveis de lazer em ambientes naturais. Estima-se que a pesca como es-porte e lazer é a terceira atividade mais pra-ticada no Brasil, com cerca de 10 milhões de participantes, ficando atrás somente do futebol e do basquete (fonte: revista Pesca Esportiva).

Mesmo sendo a terceira ativida-de, a pesca de lazer e esportiva no Brasil está apenas “engatinhando”. Como exem-plo, nos Estados Unidos apenas um espé-cime de peixe de água doce, o Black Bass, é responsável por uma movimentação na economia de mais de 20 bilhões de dóla-res por ano. Lá também é realizado anu-almente o mais importante dos campeo-natos de pesca do mundo, o Bass Master, que proporciona prêmios milionários aos atletas pescadores participantes. O cam-

peão anual do Bass Master chega a faturar mais de 100 mil dólares, sem contar com a arrecadação mensal de valorosos patrocínios.

O Brasil tem potencial para su-perar os americanos e poderá ser a “Meca” da pesca esportiva mundial, devido à maior varie-dade de espécimes de peixes esportivos de água doce do mundo encontrados em nossos inúmeros rios, lagos, e a varieda-de de peixes oceânicos existentes em nossa imensa faixa litorânea. Mas é necessário planejamento e a exploração racional e susten-tável de nossos recursos hídricos e pesqueiros e, principalmente, a prática da pesca esportiva, co-

nhecida como pesque e solte, que será essencial para que isto ocorra e sempre tenhamos muitos peixes. A imprensa es-pecializada, como jornais, revistas e pro-gramas de pesca na TV, na última década vêm fomentando a prática da pesca es-portiva. Para que esta atividade no Brasil venha a se desenvolver, gerando assim mi-lhares de empregos, divisas e o fomento de várias atividades econômicas ligadas ao setor, como indústrias de materiais de pesca e náutica e, no setor de turismo, o surgimento de novas pousadas, pesque e pagues, hotéis pesqueiros, barcos hotéis e outros, será necessária a mudança da cultura dos pescadores amadores e, prin-cipalmente, dos profissionais. O apoio e o incentivo por parte dos governos muni-cipais, estaduais e, acima de tudo, do go-verno federal, através dos Ministérios da Pesca e do Turismo.

Pesca esportiva e de lazer no Brasil

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Dicas de drinks para antes das refeições

A revista Belleza Total dá dicas de drinks que podem ser servidos em recepção de amigos

BelliniIngredientes

7/10 de espumante brut ou prosecco 3/10 de suco de um pêssego 01 ramo de groselha ou morango para decorar Casca de ½ limão para decorar Açúcar Gelo triturado

Preparo

Lave e descas-que o pêssego e corte-o em peque-nos pedaços e bata no liquidificador juntamente com gelo. Coe o suco em uma taça.

Complete com o espumante bem gelado e misture delicadamente com uma colher de bar.

Para a decoração, passe o ramo de groselha no açúcar e coloque-o na borda do copo.

NegroniIngredientes

1/3 de gim 1/3 de vermute tinto 1/3 de Campari 01 laranja Cubos de gelo Casca de limão

Preparo

Encha um copo baixo Despeje o gim, o vermute e o Campari. Mexa bem. Coloque uma fatia de laranja e com tiras da casca do limão

Red LightIngredientes

3/10 de Martini Bianco 1/10 de Campari 1/10 vinho do porto 5/10 de água tônica 1 morango para decorar 1 cereja ao marasquino 01 gota de limão Cubos de gelo

Preparo

Em um copo média, gelado, coloque os cubos de gelo, o Martini, o Campari e o vinho do Porto.Misture delicadamente e acrescente a água tônica e a gota do limão.

Decore o copo com o morango e a cereja ao marasquino.

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Dormir bem é um santo remédio

Especialista aponta dicas para recuperar o sono e a saúde

Dormir bem pode fazer toda a diferença para ir bem numa prova, ser mais criativo no trabalho e cultivar uma memó-ria de dar inveja. Isso é o básico que estudos sobre a importância do sono na vida das pessoas têm revelado. A questão crucial ain-da é por quê.

“A privação crônica do sono pode ter consequências importantes. Quem dorme pouco geralmente apresenta irrita-bilidade, redução do desempenho, dificuldade de concentração, queixas de memória e fadiga. A insônia inclusive aumenta signi-ficativamente o risco de acidentes domésticos, de trabalho e de trânsito, devido à alteração do estado de alerta e à desatenção”, diz o neurologista Alexandre Machado.

Machado afirma que, apesar de a função do sono nos seres humanos não está totalmente esclarecida, dormir bem está relacionado à recuperação física, à secreção hormonal, aos pro-cessos de consolidação de memória e ao bom funcionamento intelectual.

Nos Estados Unidos, de acordo com a National Sleep Foundation, a falta de sono adequado faz com que mais de um terço dos americanos adultos esteja sofrendo de doenças que poderiam ser evitadas. Aqui no Brasil não é diferente. De acordo com o neurologista, as queixas de insônia são mais frequentes entre as mulheres – principalmente divorciadas, viúvas ou sepa-radas – e aumentam com a idade. Estudos indicam que a insônia parece ser mais comum também entre pessoas com problemas

financeiros. Na opinião do doutor Alexandre Machado, outra causa da falta de sono é a ingestão de medicamentos ou doenças, mas geralmente está associada a hábitos que precisam ser alterados. “Casos mais graves podem ser tratados com medicamento, mas algumas mudanças simples podem restaurar o sono e a saúde”.

Dicas para dormir bem

1. Antes de ir para a cama, escreva tudo o que precisa fazer de importante no dia seguinte. Assim, você evita perder seu precioso tempo na cama enumerando as atividades que terá de fazer depois.

2. Delegue tarefas. As pessoas mais próximas podem não fazer tudo tão bem quanto você, mas respire fundo e agrade-ça a ajuda delas.

3. Acostume-se a utilizar serviços da internet, como pagar contas, fazer supermercado ou comprar presentes. É mais prático e você evita uma série de desgastes, como o trânsito, os problemas de estacionamento e as filas.

4. Tire a TV do quarto! Essa é uma tentação que com-promete o sono de qualquer um.

5. Evite ingerir café, chá mate, refrigerantes e bebidas alcoólicas à noite. Prefira chá de erva cidreira ou hortelã.

Ilustração: Ricardo Jurça

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Ao longo da história, a mulher sempre foi con-siderada o sexo frágil e tinha como destino certo casar. Após o casamento, a mulher se tornava a rainha do lar e o seu tempo era destinado a cuidar do marido, dos f i-lhos e da casa. Mas as mulheres queriam mais. Começa-ram a trabalhar fora e foram alvo de preconceitos. Não se intimidaram e a busca por um mercado mais digno e igualitário continuou. Quando necessário, f izeram gre-ve com o objetivo de que melhorias fossem implanta-das.

O Dia Internacional da Mulher foi criado em 1910, em conferência realizada na Dinamarca em home-nagem às 129 mulheres queimadas durante uma greve em Nova York . Em 8 de março de 1957, as operárias se uniram para reivindicar a diminuição da jornada de tra-balho de 14 para 10 horas por dia, melhores condições de trabalho e salário dignos – as mulheres ganhavam um terço do salário dos homens para executarem a mesma função.

O caminho para adquirir respeito e dignidade pes-soal, social e profissional foi longo, mas vitorioso. Muitas conquistas foram adquiridas, entre elas o voto feminino, a licença maternidade e a independência financeira. Apesar dos direitos adquiridos, ainda há muito a conquistar. Atual-mente encontramos mulheres que ocupam cargos que, em um período não muito longo, eram territórios masculinos, entre eles o de presidente de um país, o de jogadoras de fu-tebol e também cargos na construção civil.

Há poucos anos foi aprovada no Brasil a Lei Maria da Penha, que garante a toda mulher bons tratos e respeito dentro do lar e evita que sejam espancadas ou usadas como escravas sexuais de seus companheiros.

A comemoração do dia 8 de março vai além do ca-lendário internacional. A data é para lembrar a importância da mulher na sociedade e que todos têm muito a ganhar com homens e mulheres trabalhando juntos por um mun-do melhor e mais justo para todos.

Sexo frágil?

Por: Ana MariaIlustração: Ricardo Jurça

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O Brasil é conhecido mundialmente como o país do carnaval. O que muitos não sabem é que a maior festa popular do nosso país não foi criada aqui. Segundo a história, a festa chegou ao Brasil por volta do século XVII, sob a influência das festas carnavales-cas da Europa. Oficialmente, pelo calendário cristão, o evento tem duração de quatro dias, que antecedem a quarta-feira de cinzas, início da quaresma, período que antecede a Páscoa.

Entretanto, em alguns lugares do Brasi l o carnaval é festejado além dos quatro dias do calen-dário nacional , principalmente no nordeste do país, onde ocorrem carnavais fora de época e que agitam turistas do mundo inteiro. Em todas as regiões do país, o carnaval se apresenta de forma multifacetada,

adaptando-se à cultura de cada localidade. Rio de Janeiro

Em muitas cidades brasi leiras há desf i les de escolas de samba, porém o mais famoso é o do Rio de Janeiro. Os desf i les acontecem na Marquês de Sapucaí , o primeiro sambódromo a ser construído no Brasi l . As principais escolas de samba da cidade, chamadas de grupos especiais, têm os seus desf i les transmitidos pela telev isão para vários países do mundo. A folia carioca começa bem antes dos dias of iciais do evento, através dos ensaios das escolas, que percorrem o ano inteiro e que movem as suas comunidades, além dos turistas.

Carnaval no BrasiL

Por: Robson Louriel Fotos: divulgação

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Recife

No carnaval de Recife, em Pernambuco, tem O Galo da Madrugada, o maior bloco carnavalesco do mun-do, segundo o Guinnes Book – Livro dos recordes. O bloco, que tem até hino, sai no sábado do feriado e só em 2009 ar-rastou mais de 2 milhões de pessoas. O ritmo predominante é o frevo, além dos bonecos gigantes de Olinda, que festejam e desfilam juntos aos foliões.

““A mAior festA populAr

do pAís AtrAi turistAs do mundo inteiro

Curitiba

No Paraná, as principais festividades carnavalescas ocorrem no litoral, onde a populaçao geralmente se reúne para acompanhar shows da chamada Caiobanda ou Guaratu-banda. Curitiba tem a fama de não possuir um bom carnaval e de que a cidade esvazia na época da festividade. Mas a cidade já está há algum tempo trabalhando para mudar essa imagem e oferece para os que ficam na capital o tradicional desfile de escolas de samba e blocos carnavalescos da cidade. Além dis-so, Curitiba possui algumas peculiaridades, como a participa-ção de uma agremiação evangélica, a Jesus Bom à Beça, e um bloco GLS. Podem ser citadas algumas escolas tradicionais, como a Mocidade Azul, a SCC Embaixadores da Alegria e a GRES Acadêmicos da Realeza.

Bahia

O carnaval da Bahia também está presente no Guin-nes Book como a maior festa de rua do mundo. Durante todo o período, cerca de 2,7 milhões de pessoas participam do evento somente na cidade de Salvador, em seis dias de festa. São vários shows em trios elétricos, ao som do axé de vários artistas que agi-tam os foliões. O ano de 2010 é especial para a Bahia, pois o Trio Elétrico comemora 60 anos. No início um Ford Bigode 1929 foi remodelado para levar alegria ao foliões, chamado de Fobica e criado por Dodô e Osmar, o que se transformou na atual Trio Elétrico. Na Bahia há o famoso bloco Ile Aiyê, em que somente negros podem desfilar.

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Look artístico para o

Maquiagem contemporânea revela personalidade Nada de maquiagens carregadas, com muito glitter ou que deixem o rosto inteiro pintado. A pedida para este carnaval, segundo o maquiador da Natura Marcos Costa, é criar um make contemporâneo, leve e muito colorido que vai deixar o visual moderno e lúdico ao mesmo tempo. “A ideia é experimentar novas cores e texturas em combinações inusitadas. Vale tudo, desde desenhos simples, como um coração ou uma flor, até arabescos elaborados que cubram um dos lados da face”, conta Marcos. O look 2010 prova que, com criatividade, é possível ter um visual cheio de personalidade para curtir os bailes de Carnaval. E que, para completar o visual, basta um simples shorts e uma camiseta.

Passo 1Espalhe o tonalizante para rosto e corpo nas laterais do rosto, queixo, colo e ombros. O produto deixa a pele mais iluminada e uniforme.

Passo 2 Com os dedos, aplique a sombra em Creme Verde Maré em toda a pálpebra móvel. Deixe secar bem. Sobre a sombra em creme, com o auxílio de um aplicador próprio, passe o tom mais escuro da sombra Duo Mosaico. Passo 4Aplique a máscara preta nos cílios superio-res e inferiores.

Carnaval

Passo a Passo make Carnaval 2010

Passo 5Passe o lápis para olhos na cor preta, rente aos cílios inferiores. De um dos cantos ex-ternos dos olhos, puxe um “fio” para criar o seu desenho. De textura macia, o lápis preto desliza pela pele, ajudando-a na criação.

Passo 6Contornando o lápis preto aplique o lápis retrátil para olhos, Branco Glacial, criando “pontos de Luz” no seu desenho.

Passo 7Com sombra Trio Mosaico Oceano, pinte o arco superior da sobrancelha. A sombra laranja deve criar um belo contraste com o verde.

Passo 8Preencha os espaços entre os riscos feitos com o lápis preto com o Duo Lápis Aqua-rela na cor azul escuro.

Passo 9Abaixo do azul escuro, aplique o Lápis Retrá-til para Olhos Azul Elétrico Natura Diversa, criando um degradê. Procure preencher todos os espaços para formar um mosaico vibrante nos tons azul escuro, azul e branco.

Passo 10Nos lábios, aplique o batom na cor Rosa Mania, que cai bem em todos os tons de pele. Pronto! Em pouco tempo, você criou um make artístico contemporâneo e super-vibrante. Bom carnaval!

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Movimente-se!

Sentir dor atrapalha o de-senvolvimento de qualquer função, principalmente aquelas que envolvem esforços repetitivos. De acordo com o ortopedista Dr. Eduardo Novak, é pre-ciso ter uma boa condição postural, em qualquer situação. “A ergonomia é fator importante para diminuir a in-cidência de dor de origem músculo-esquelética, mas é através do exercício físico regular que podemos fortalecer os nossos músculos, articulações e li-gamentos”, orienta.

Para desempenhar a maioria das atividades do dia-a-dia, exige-se bastante da musculatura. Por isso, al-gumas partes do corpo humano preci-sam estar mais fortalecidas para evitar desgastes e lesões causados por movi-mentos repetidos. Dr. Novak explica

que nossas articulações são verdadei-ras dobradiças estabilizadas, fixas por estruturas chamadas ligamentos, que não deixam os ossos escaparem. Os músculos, comandados pelos nervos, são as estruturas que as movem. Mo-vimentos contínuos e repetidos têm maior possibilidade de machucar esses elementos, mas por outro lado se não houver movimentação com o passar do tempo também apresentará proble-mas.

Existem pessoas mais vulne-ráveis ao aparecimento de lesões, por terem articulações mais frouxas e mais elásticas. Nesta situação exige-se mui-to mais dos músculos, pois além de moverem a articulação, ainda têm que estabilizá-la, mantê-la no lugar, isso pode ocasionar dores musculares nos

ombros, nas costas, no pescoço. Entres os muitos fatores que podem ocasio-nar as dores nos músculos e articula-ções, está o fator genético que tem um papel significativo na origem desses sintomas. “Há pessoas predispostas ao aparecimento de lesões ou de dor”, in-forma o médico.

Assim como uma máquina, o organismo humano precisa de lubrifi-cação e de uma boa força propulsora. O ortopedista recomenda melhorar as condições físicas com atividades regulares. Alguns exemplos são alon-gamentos e exercícios que aumentam a resistência física e fortaleçam a mus-culatura, além de estimular as articula-ções, corrigir a postura e ficar atento ao desgaste causado pelo estresse da vida moderna.

Exercícios físicos regulares é a melhor prevenção contra dores e lesões


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Muitos problemas de visão podem ser resolvidos por cirurgia refrativa, também conhecida como cirurgia a laser. O procedimento pode ser realizado por três diferentes técnicas: LASIK , PRK e LASEK . A escolha da técnica é de-cidida na consulta médica pré-operatória, após a realização dos exames necessários. “Em qualquer dos procedimentos, o limite máximo de grau a ser corrigido dependerá da es-pessura e curvatura corneana. Em geral, podemos corrigir até 10 graus de miopia, 5 graus de hipermetropia e 5 graus de astigmatismo”, avalia o oftalmologista Dr. Marco Canto, diretor da Clínica Canto.

De acordo com o médico, a cirurgia é rápida, o pa-ciente não permanece mais do que 20 minutos no centro cirúrgico. “São utilizados colírios anestésicos e o paciente pode sentir uma pressão durante o procedimento, mas sem nenhuma dor”, comenta. Após a cirurgia, os olhos podem

Dê adeus aos óculose às lentes de contato

A cirurgia refrativa pode corrigir até 10 graus de miopia e 5 de hipermetropia e astigmatismo

ficar sensíveis à luz por poucos dias, e também irritados, ou pode ocorrer lacri-mejamento. Também é comum a sensação de olho seco e um leve ardor. “Para aliviar esses sintomas é prescrito um colírio e, conforme a técnica utilizada, também po-derá ser necessário anti-inflamatórios ou analgésicos por alguns dias”, explica o Dr. Marco Canto.

Segundo o oftalmologista, cer-ca de 98% dos pacientes sentem-se aptos a exercer atividades normais no dia seguinte à cirurgia. “Muitos deles já percebem uma melhora significativa na visão algumas

horas depois da cirurgia”, observa. Embora seja possível as-sistir televisão, ler e usar computador até no mesmo dia da cirurgia, e praticar atividades físicas como academia, no dia seguinte, é necessário tomar alguns cuidados. “Os três dias que sucedem a cirurgia são os que necessitam de mais aten-ção. O paciente deve evitar o contato com os olhos, como esfregá-los, para impedir eventuais traumatismos. Ativida-des esportivas como futebol e o uso de piscina devem ser evitados por um mês após a cirurgia”, salienta.

Entretanto, nem todas as pessoas podem realizar este tipo de cirurgia. “Quem tem doenças oculares, prin-cipalmente as que atingem a córnea, como o ceratocone, não pode se submeter ao procedimento”, ressalta o oftal-mologista. Também é necessário ter idade superior a 18 anos e estabilidade no grau dos óculos ou das lentes de contato. 3938

FESTIVAL DE Curitiba

Em março, no per íodo de 16 a 28 de março acontece um dos maiores fest ivais culturais do Brasi l . O Festival de Teatro de Curit i ba oferece à população e aos tur istas di ferentes formas de cultura .

O Festival de Curitiba, que teve sua primeira edição em 1992, reúne durante o mês de março, atrações culturais de todo país. Desde então, mais de 1,5 milhões de pessoas já conferiram mais de três mil espetáculos. Além disso, o festival movimenta a cidade com cursos, palestras, festas, of icinas, ou seja, manifestações culturais dos mais variados gêneros.

Tradicionalmente realizado em março, é res-ponsável por um v ivo e pulsante retrato da produção

contemporânea brasi leira. Artistas, companhias e prof issionais de teatro do Brasi l e do ex terior distribuem sua criativ idade por diferentes even-tos satélites, numa programação rica em qualida-de e diversidade.

Teatros e outros espaços tradicionais de cultura e entretenimento dividem as luzes e a cena com endereços diversos, como barracões, ruas, praças, bares e os mais diversos locais de Curiti-ba e Região Metropolitana. Sempre inovador, au-têntico e divertido, o Festival de Curitiba recebe companhias de todas as regiões do Brasil e do ex-terior.

O Festival de Curitiba, que está em sua 19ª edição, é referência e faz parte do cenário cultural brasileiro. Firmou-se como uma vitrine e um espaço plural que em um único evento apresenta atividades artísticas variadas por toda a cidade, para plateia for-mada por pessoas de todo o Brasil.

Chega à 19ª edição

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Câncer de próstata mata mais na Região Sul do Brasil

Um a p e s q u i s a r e a l i z a -d a p e l o In s t i t u t o Na c i o n a l d o C â n c e r ( In c a) d o M i n i s t é r i o d a S a ú d e a p r e s e n t a d a d o s p r e -o c u p a n t e s p a r a a s o c i e d a d e b r a s i l e i r a . E m 2 0 0 8 e 2 0 0 9 , a t a x a d e m o r t a l i d a d e p o r i n c i -d ê n c i a d e c â n c e r d e p r ó s t a t a a c a d a 1 0 0 m i l h o m e n s t e v e m é d i a d e 6 8 , 7 2 c a s o s n a R e -g i ã o S u l d o p a í s . E m s e g u i d a v e m a R e g i ã o S u d e s t e , c o m i n c i d ê n c i a m é d i a d e 6 3 , 1 7 . O R i o G r a n d e d o S u l é o e s t a -d o m a i s a t i n g i d o p e l a d o e n -ç a , c o m t a x a d e 8 0 , 6 3 m o r t e s . E m s e g u i d a v e m o R i o d e Ja -n e i r o, c o m 7 7 , 9 3 c a s o s ; o Pa -r a n á s e g u e e m t e r c e i r o l u g a r, c o m 6 5 , 1 6 m o r t e s p o r c a u s a

d a d o e n ç a .

O s d a d o s s ã o a l a r -m a n t e s s e p e n s a r m o s q u e e s s e n ú m e r o é a p e n a s p a r a a q u e l e s q u e c h e g a m a o ó b i -t o. “O c â n c e r d e p r ó s t a t a é u m a d o e n ç a s é r i a q u e t e n d e a a t i n g i r 1 9 , 8 % d e h o m e n s c o m m a i s d e 5 0 a n o s n o B r a s i l , d e a c o r d o c o m u m a p e s q u i s a r e -a l i z a d a p e l a A m e r i c a n C a n c e r S o c i e t y, n o s E U A . O i m p o r -t a n t e é l e m b r a r q u e 7 0 % d o s c a s o s s ã o c u r á v e i s q u a n d o o c â n c e r é d e s c o b e r t o n o i n í c i o d e s u a i n c i d ê n c i a”, e x p l i c a o o n c o l o g i s t a c l í n i c o M a r c e l o O l i v e i r a , d o N ú c l e o d e E s t u -d o s O n c o l ó g i c o s .

A p r e -v e n ç ã o d o c â n c e r d e

p r ó s t a t a é f e i -t a a t r a v é s d o e x a m e d e t o q u e r e t a l o u d e u l t r a s s o n o g r a f i a t r a n s r e t a l e o e x a m e d e P S A (a n t í g e n o p r o s t á t i c o - e s p e c í f i -c o) . C o m o a m a i o r i a d o s o u -t r o s c â n c e r e s , e x i s t e u m g r u -p o d e r i s c o d e f i n i d o. Ho m e n s a c i m a d e 5 0 a n o s t ê m m a i s p r o p e n s ã o à d o e n ç a , e p a r a a q u e l e s q u e e s t ã o p o r v o l t a d o s 8 0 o r i s c o c h e g a a 5 0 % . D i e t a s a u d á v e l , c o m p o u c a g o r d u r a d e o r i g e m a n i m a l e r i c a e m f r u t a s , l e g u m e s e v e r -d u r a s , a j u d a n a r e d u ç ã o d o


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r i s c o p a r a e s t e t i p o d e c â n c e r.

O u t r a q u e s t ã o i m p o r t a n t e a s e r av a l i a d a é o h i s t ó r i c o f a m i l i a r. D e a c o r -d o c o m o o n c o l o g i s t a , q u e m t e m f a m i l i a r d e p r i m e i r o g r a u c o m a d o e n ç a a p r e s e n t a m a i s p r o b a b i l i d a d e d e t e r a d o e n ç a . O u t r o f a t o r q u e s e d e v e l e v a r e m c o n t a é a r a ç a . E s t u d o s m o s t r a m q u e h o m e n s n e g r o s t ê m m a i s c â n c e r d e p r ó s t a t a d o q u e h o m e n s b r a n c o s o u o r i e n t a i s . I s s o a c o n t e c e d e v i -d o a o n í v e l d e t e s t o s t e r o n a c i r c u l a n t e n o o r g a n i s m o d a s p e s s o a s e m c a d a r a ç a .

A l é m d o s e x a m e s p e r i ó d i c o s , o u t r a m e d i d a d e p r e v e n ç ã o é o u s o d e h o r m ô -n i o s . O p a c i e n t e r e c e b e d o s e s d e h o r m ô -n i o s q u e s e o p õ e m à a ç ã o d a t e s t o s t e r o n a , c o m o o b j e t i v o d e d i m i n u i r a s c h a n c e s d o d e s e nv o l v i m e n t o d e u m c â n c e r n a p r ó s t a t a . “O t r a t a m e n t o n a f a s e i n i c i a l é m a i s s i m p l e s , p o r i s s o é t ã o i m p o r t a n t e f a z e r o s e x a m e s p e r i o d i c a m e n t e . N o c o m e ç o, c o m a p e n a s u m a c i r u r g i a é p o s s í v e l r e m o v e r n ó d u l o s n a g l â n d u l a , e a p ó s c o m s e s s õ e s d e q u i m i o t e -r a p i a e r a d i o t e r a p i a , o p a c i e n t e p o d e r á f i c a r c u r a d o. M e s m o a s s i m , o s c o n f l i t o s e m o c i o -n a i s d u r a n t e o t r a t a m e n t o p o d e m c a u s a r d i -f i c u l d a d e s n a a t i v i d a d e s e x u a l d o p a c i e n t e , p o r i s s o é i n d i c a d o t a m b é m u m a c o m p a n h a -m e n t o d e u m p r o f i s s i o n a l d a á r e a p s i c o l ó g i -c a d u r a n t e o t r a t a m e n t o”, a f i r m a o m é d i c o.

Há c a s o s e m q u e , s e d e t e c t a d o t a r d i a -m e n t e , q u a n d o o c â n c e r j á e s t i v e r e s p a l h a d o n a g e n i t á l i a m a s c u l i n a , é n e c e s s á r i o f a z e r a m u t i l a ç ã o d o ó r g ã o. N e s t a s o c o r r ê n c i a s , a d o e n ç a a f e t a a a u t o e s t i m a d a p e s s o a . A l g u n s e n t r a m e m d e p r e s s ã o, m a s , c o m a a j u d a d e t r a t a m e n t o s p s i c o l ó g i c o s o u p s i q u i á t r i c o s e c o m c i r u r g i a s r e c o n s t r u t o r a s d e i m p l a n t e s d e s i l i c o n e , c o n s e g u e m s e r e c u p e r a r d a d o e n ç a .

Sintomas

O s p r i n c i p a i s s i n t o m a s d o c â n c e r d e p r ó s t a t a o c o r r e m n a á r e a d o a p a r e - 4140

l h o u r i n á r i o. Ja t o d e u r i n a f r a c o, o u i n t e r r o m -p i d o, a u m e n t o d a f r e q u ê n c i a d a s m i c ç õ e s c o m e l i m i n a ç ã o d e p e q u e n o s v o l u m e s d e u r i n a , u r g ê n c i a p a r a u r i n a r , p e r d a d e u r i n a n a r o u p a e r e t e n ç ã o u r i n á r i a s ã o s i n t o m a s q u e p o d e m a p a r e c e r e m c o n j u n t o o u i s o l a d a m e n t e , c o m o t a m b é m h á c a s o s d e p a c i e n t e s q u e n u n c a s e n -t i r a m n e n h u m d o s s i n t o m a s c i t a d o s .

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atletas de fim de semana

Altas temperaturas estimu-lam a prática de exercícios físicos, mas até uma longa caminhada pode trazer riscos. Fazer avaliação médica é funda-mental.

Caminhar na praia, correr no parque, nadar no clube. Essas e outras atividades físicas parecem muito mais atrativas no verão, quando os dias são mais longos e as temperaturas mais agradáveis. Apesar de parecer desne-cessário, até as atividades mais comuns, como uma longa caminhada, exigem avaliação médica prévia. “Exercícios executados de maneira inadequada podem ocasionar desde estiramentos

e lesões musculares até morte súbita”, alerta Dr. Eduardo Puppi Moro, neu-rocirurgião do Hospital Nossa Senhora das Graças.

A avaliação permite que seja elaborado um programa de exercícios de acordo com as necessidades do in-divíduo. Para pessoas sedentárias, essa avaliação é ainda mais importante, pois é com ela que se definem os limites de cada indivíduo. Se não forem respei-tadas as características de cada um, o exercício pode resultar em desgaste físi-co e lesões. “Entorses de tornozelo e jo-elho, as famosas ‘torcidas’, são as lesões mais comuns dos atletas de verão. Dis-

tensões musculares e dores na coluna também são recorrentes”, explica o Dr. Renato Raad, ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças. “É essencial alongar antes e depois das caminhadas, fazer avaliações cardioló-gicas e ortopédicas regulares. A pessoa deve, também, ter orientação para que não cometa excessos ou caminhe des-preparada em terrenos irregulares ou ín-gremes”, orienta o ortopedista. Em caso de lesão, mesmo que pequena, deve-se procurar o médico, já que distensões podem prejudicar para sempre algu-ma parte do corpo. “Isso não acontece com frequência, mas é possível ocorrer lesões na cartilagem, ligamentos e fratu-ras, que, se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente, acarretam pro-blemas mais graves”, ressalta.

Cuidado com o coração

Outro cuidado importante é com o coração. Pessoas com histórico familiar da doença, sedentários, fumantes, quem tem diabetes e os obesos têm maior ris-co cardíaco. “Ao fazer exames, a pessoa poderá saber detalhadamente seu esta-do de saúde e como está o seu coração”, explica o Dr. Alexandre Alessi, cardio-logista do Hospital Nossa Senhora das Graças. Fazem parte da bateria de exa-mes indicados: consulta médica, testes de esforço e eletrocardiogramas, além de exames mais específicos, de acordo com cada caso.

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A chegada do verão provoca variações no funcio-namento do nosso corpo. Uma delas é a queda da pressão arterial – força que o fluxo sanguíneo exerce nas paredes das artérias. O calor causa dilatação dos vasos sanguíneos, o que abaixa a pressão, e pode também causar certo grau de desidra-tação, contribuindo para um mal-estar ainda maior.

A pressão alta é outra variação que, além do des-conforto, causa problemas maiores. Geralmente, é agravada com o uso excessivo de sal na alimentação. “Pessoas com pressão normal, inclusive crianças, que consomem muito sal, apresentam risco maior de desenvolver hipertensão. Deve-se evitar o consumo de embutidos, conservas, tem-peros prontos e salgadinhos”, explica a cardiologista Débora Fontoura Nunes.

Segundo a cardiologista, a pressão considerada nor-mal, tanto em mulheres quanto a homens, não deve ultrapas-sar 135/85mmHg. “Os níveis inferiores dependem dos sin-tomas do paciente. Aqueles que apresentam pressão arterial de 90/60mmHg – considerada baixa –, mas que não tenham sintomas, não precisam tomar nenhuma providência”, afirma. Ao contrário, aponta a médica, a pressão alta é uma doença crônica e que precisa de um tratamento permanente.

A hipertensão pode apresentar consequências ou mesmo ser causada por problemas mais sérios, como o coles-terol alto e o diabetes. Histórico da doença na família, seden-tarismo, sobrepeso, tabagismo e estresse também são fatores que aumentam a chance da pressão alta. “Hoje, a manifesta-ção tem sido cada vez mais precoce, não sendo incomuns ca-sos de crianças hipertensas. Com o passar da idade, a chance de desenvolver a doença aumenta. Cerca de 90% de quem tem mais de 80 anos são hipertensos”, revela.

na pressão certaVerão ““Saiba como manter a pressão arterial adequada

no calor excessivo

Sintomas e diagnóstico

Na pressão baixa, o mais comum é a sonolência nos dias mais quentes, podendo evoluir para tonturas, principalmen-te ao levantar, e até mesmo desmaios. Na pressão alta, os sinto-mas são vários e muito subjetivos, existindo até mesmo pacientes totalmente assintomáticos, porém com níveis de pressão extre-mamente altos. Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, náuseas, irritabilidade, distúrbios do sono, vertigens e zumbido no ouvido.

Tratamento e prevenção Existem casos de hipertensão em que uma mudança de hábitos alimentares somados a atividade física e perda de peso já são suficientes para a normalização da pressão. Entretanto, na maioria das vezes, é necessário o uso de medicamentos. Dieta à base de frutas e verduras e baixo consumo de sal, controle rigo-roso de peso, atividade física regular e suspensão do tabagismo são fatores importantes que colaboram para o controle ou até mesmo para o não surgimento da doença.

Os hipertensos não devem descuidar da hidratação e devem consumir, no mínimo, dois litros de água ao dia. Ati-vidades físicas e regulares também são bons aliados.

Já a pressão baixa é mais comum em jovens, com tendência a normalização dos níveis na idade adulta. O pro-blema só deve ser motivo de tratamento com medicamentos, explica a médica, quando provoca desmaios ou em casos muito frequentes de tontura, que afetem a qualidade de vida.

Se você pensa que o intercâmbio é voltado apenas para jovens e adultos que pretendem ter uma experiência profissional internacional ou aprender uma língua estran-geira deve ficar atento para o novo perfil de intercambista que vem crescendo. Com a queda do dólar, a terceira idade tem optado por fazer inter-câmbio para aprender no-vas línguas. Os países mais procurados são Estados Unidos, Canadá, Espanha e Portugal.

Com tempo livre e situação financeira estável, a procura por viagens ao exte-rior tem crescido na terceira idade. “Como a procura por viagens ao exterior teve um aumento considerado, re-solvemos criar programas de cursos de línguas estran-geiras que podem ser alia-dos ao turismo. A ideia foi

INTERCÂMBIO E TURISMOTerceira idade une

bem aceita e a procura só tem aumentado”, explica Carol Koski, da agência World Place. O período de intercâmbio é variado, assim como os valores. “Aqui na agência, a maior procura está para o período de até quatro semanas, mas há pessoas que optam por ficar um ano”, informa. Durante este período, os intercambistas podem escolher onde ficarão hospedados. Os lugares mais procu-rados são casas de famílias, hotéis, residências e também as escolas que possuem opções para alojar os estudantes. Entre os vários pontos positivos de se fazer in-tercâmbio está o contato multicultural, quando o con-vívio com pessoas, pode proporcionar o conhecimento dos costumes e da cultura dessas pessoas, além de se aprofundar nos cursos de língua estrangeira e a cultura do país escolhido.

Por: Ana Maria

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Cresce o número

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, número de bebês prematuros cresceu 27% em dez anos. No Paraná, em 2008 nasceram 300 bebês prematuros a mais que no ano anterior, informa a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná. No Hospital Nossa Senhora das Graças nascem por mês, cerca de 30 bebês prematuros. “Como so-mos um serviço de referência, o percentual de prematuros é maior que o habitual, ficando 10 a 15% a mais do que partos normais”, conta a pediatra Eliana Kuchpil Branco.

Os bebês prematuros exigem uma série de cuida-dos que somente atendimento especializado pode garantir. Além dos aparelhos e exames que controlam todas as fun-ções do corpo do bebê até que ele possa ir para casa, é fun-damental que a equipe médica responsável seja completa e cuide de todos os detalhes.

Nas últimas décadas os avanços nos cuidados dos prematuros foram muito acentuados. Dra. Eliana comenta

que atualmente existe uma melhor compreensão da fisio-logia dos prematuros, como seu funcionamento e as dife-renças do bebê maior. Por isso, é muito importante haver treinamento contínuo para capacitar e atualizar o conheci-mento dos profissionais envolvidos. Além disso, é funda-mental ter equipamentos modernos como as incubadoras, que servem para manter a temperatura do organismo do bebê, aparelhos para respiração artificial e, principalmente, uma substância chamada surfactantte, que é decisiva para o tratamento da principal complicação do prematuro, chama-da de imaturidade pulmonar.

Para diminuir os riscos de partos prematuros, a Dra. Eliana orienta ter o acompanhamento periódico de um obstetra. As consultas de pré-natal permitem identifi-car se a mãe tem fatores de risco, alguma doença que possa ser tratada e, principalmente, fazer o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do bebê no útero materno através de exames como a ecografia.

de bebês prematurosIlustração: Ricardo Jurça

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