Revista APS N.º 47 – Abril 2009

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abril 2009 Depósito Legal: 276191/09 47 Porto de Sines e Câmara Municipal de Sines celebram Protocolo Entrevista com Eng.º José Penedos “Já passaram por Sines 100 navios metaneiros” 2008 - Ano de consolidação do Terminal XXI DataCenter Principal Aumento das condições de operacionalidade

Transcript of Revista APS N.º 47 – Abril 2009

abril 2009Depósito Legal: 276191/09 47

Porto de Sines e Câmara Municipal de Sines celebram Protocolo

Entrevista com Eng.º José Penedos“Já passaram por Sines 100 navios metaneiros”

2008 - Ano de consolidação do Terminal XXI

DataCenter PrincipalAumento das condições de operacionalidade

sumário

03. Editorial

04. Destaque: Sines reorganiza espaços do porto e da cidade

07. Projectos

09. Entrevista a Eng. José Penedos

12. Coordenadas

14. Radar

17. Porto Seguro / Zona Verde

18. Soltar Amarras

19. Revista de Imprensa

ficha técnica

DirectoraLídia Sequeira

PropriedadeAdministração do Porto de Sines

Número de Registo: DSC.RV.09.001Contribuinte n.º 501 208 950

Depósito Legal:276191/09 ISSN 1646-2882

Sede: Apartado 16 - 7520-953 Sines Tel.: 269 860 600 - Fax: 269 860 690

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editorial

A assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Sines e a Administração do Porto de Sines, veio redefinir a área de jurisdição por-tuária, libertando-a dos terrenos sem função portuária e com vocação urbana, ao mesmo tempo que garante o crescimento da cidade e do seu porto.

Um grande porto precisa de uma grande cidade: uma cidade moder-na, com capacidade de crescimento, com equipamentos de lazer, de saúde e de educação que atraiam e consolidem a fixação das popu-lações.

Um grande porto precisa de estabelecer bases sólidas com a cidade e a região em que se insere para poder também crescer, mas de forma sustentada e não conflitual com a sua envolvente.

A APS considera, pois, que este é um acordo que aprofunda o relaciona-mento entre as duas partes de uma forma responsável e tecnicamente consistente e que ao longo do seu percurso, foi sempre acompanhado e apoiado pela tutela, tendo a sua assinatura contado com a presença de Sua Excelência a Secretária de Estado dos Transportes.

Esta foi uma forma excelente para o Porto de Sines iniciar o ano de 2009.

Um ano que todos prevemos com uma conjuntura adversa, mas que deverá constituir um terreno fértil para semear as bases do seu cresci-mento.

Se o ano de 2008 consolidou o modelo de gestão do Porto de Sines com Landlord Port e afirmou o Terminal XXI como terminal de contentores de referência, 2009 começa com a identificação de uma vontade comum para o ordenamento do porto e da cidade e continuará com o lança-mento das obras para a construção do novo tanque da REN Atlântico, associado ao crescimento futuro da movimentação no Terminal de Gás Natural, com a construção do tanque da Artenius no Terminal de Granéis Líquidos e com o lançamento das obras do molhe leste para protecção do crescimento do Terminal de Contentores.

O Porto de Sines está a construir o seu futuro.

Lídia Sequeira - Presidente

04

destaque

Sines reorganiza espaços do porto e da cidade

O Porto de Sines e a Câmara Municipal de Sines assinaram a 9 de Janeiro um protocolo de permuta de terrenos, que prevê também a nova delimitação da área de intervenção da APS. O porto liberta terrenos de cariz urbano e recebe área de vocação portuária e logística, seguindo as Orientações Estratégicas para o Sector Marítimo-Portuário.

Melhorar a articulação entre o porto e a cidade de Sines é um objectivo alcançado com a nova delimitação da área de jurisdiçãoportuária, concretizada a 9 de Janeiro com a assinatura de um protocolo entre a APS e a autarquia de Sines. O documento prevê a permuta de terrenos entre as duas entidades e ainda a libertação daárea de jurisdição do Porto de Sines de todos os terrenos sem função portuária e com vocação urbana, em troca de terrenos que poderão vir a ser utilizados para fins portuários e logísticos.

Ao abrigo deste protocolo, sai da jurisdição da APS uma área de 6,8 hectares, enquadrada com o limite do perímetro do Plano de Salvaguarda do Núcleo Histórico da cidade, situada entre o Forte do Revelim, a Avenida Vasco da Gama e o Pontal. Da mesma forma, toda a área delimitada pelo perímetro urbano, onde se enquadra o Plano de Pormenor da Zona Sul-Nascente da cidade de Sines e a envolvente da Pedreira de Monte Chãos, com 72,6 hectares, deixa de estar incluída na área de jurisdição do porto. No total, a área libertada ultrapassa os 79 hectares, mas passa a estar sob jurisdição da APS toda a área para fins portuários e logísticos no corredor entrea Pedreira de Monte Chãos e a VR-41, num total de 23 hectares.

Este troço é de uma importância fundamental para o Porto de Sines, uma vez que permite posicionar a ZILS como continuação natural do Porto.

Na permuta protocolada com a Câmara Municipal de Sines, está prevista a transferência para a APS dos terrenos já ocupados com actividades portuárias, numa área designada por “Caverna” e que actualmente integra as instalações da SIGÁS. Com 13,1 hectares, esta área é permutada por terrenos que integram o Plano de Pormenor da Zona Sul/Nascente da cidade de Sines, que ocupam 13 hectares e apre-sentam um cariz maioritariamente urbano.

Esta permuta permite à autarquia e ao Porto de Sines conjugarem os seus interesses quanto à utilização dos solos que lhes pertencem.

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Área do Alcarial

Ganha o porto, a cidade e a região

A nova delimitação da área de jurisdição portuária da APS e a permuta de terrenos com a Câmara Municipal de Sines confluem com o conteúdo das Orientações Estratégicas para o Sector Marítimo-Portuário, que em Dezembro de 2006 foram elaboradas pela secretária de Estado dos Transportes. Dois anos depois, Ana Paula Vitorino presidiu à cerimónia de assinatura do protocolo que garante não só uma melhor articulação entre o porto e a cidade, como também entre Sines e toda a região alentejana, dado o potencial que se lheconfere no domínio portuário. Ao mesmo tempo que o porto se expande, a Zona Industrial e Logística de Sines complementa a sua actividade, enquanto a cidade acompanha ambos os crescimentos com a sua própria expansão. Lídia Sequeira, presidente da APS, sublinhou, durante a cerimónia de assinatura do protocolo, que “houve sempre a preocupação de garantir que o crescimento do porto e da sua área natural de expansão fosse compatível e concordante com o crescimento estratégico da cidade de Sines, projectado no seu novo Plano Director Municipal e no seu Plano de Urbanização”. Por isso mesmo, “na determinação da nova área de jurisdição portuária

e na permuta de terrenos entre a Câmara Municipal de Sines e a APS houve a preocupação de garantir a adequação às necessidadesactuais e futuras do desenvolvimento portuário, excluindo os espaçose terrenos que não se encontravam nessas condições”, garantiu Lídia Sequeira.

Para a presidente da APS, “um bom acordo é sempre um acordo que traz vantagens para ambas as partes” e Lídia Sequeira não tem qualquer dúvida de que este é um desses casos. “Este é um bom acordo para o Porto de Sines, permitindo-lhe crescer de forma sustentada, em perfeita coordenação com o crescimentoda cidade e ligando-o directamente à Zona Industrial e Logística, queconstitui o terceiro vértice deste triângulo virtuoso. Este é um bomacordo para a cidade, porque lhe permite crescer acompanhandoo crescimento do seu porto. Este é um bom acordo para a regiãoque terá em Sines o seu grande pólo de desenvolvimento e seráum bom acordo para o país porque permitirá que o Porto de Sinesse projecte no futuro como uma referência ao nível europeue mundial”.

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Área da Caverna

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projectos

DataCenter Principal da APSAumento das condições de operacionalidade

Foram concluídas duas acções da maior importância para a operacio-nalidade do DataCenter principal da APS, uma ao nível da energização dos equipamentos e a segunda ao nível dos links de comunicações de suporte aos sistemas de gestão portuária. Embora acções em matérias distintas, ambas têm como missão disponibilizar meios redundantes que permitem os sistemas serem tolerantes a falhas.

A primeira acção visou disponibilizar a todos os equipamentos do Data-Center duas alimentações distintas de energia eléctrica, cada uma pro-veniente de um Posto de Transformação distinto e com um grupo electro-génio independente. Dentro do DataCenter cada linha de energia está dotada de uma UPS (Uninterruptible Power Supply) independente com grande autonomia e cada equipamento tem duas fontes de alimenta-ção com distribuição de carga.

Consegue-se, assim, o incremento da disponibilidade das fontes de ener-gia, estando actualmente o DataCenter preparado para garantir uma operacionalidade total dos sistemas de informação, tanto na ocorrência de eventuais cortes do fornecimento de energia, assim como também através da redução drástica da probabilidade de falha das próprias UPS.

A segunda acção foi a implementação de um sistema que, constituído pela redundância total de equipamentos de comunicações e segurança, sustentado com balanceamento de carga, também com equipamentos redundantes, com recurso a ligações duplas à internet, permite assegurar a alta disponibilidade dos sistemas de informação e serviços que o porto

de Sines providência à comunidade portuária, com particular importância para a Janela Única Portuária e Cartão Único Portuário, ambos disponíveis via internet. Para além da garantia do aumento de disponibilidade que es-tes equipamentos providenciam, consegue-se também um incremento da capacidade das comunicações electrónicas com base na optimiza-ção gerada pelo recurso a algoritmos de balanceamento da carga sobre os circuitos de comunicações.

O DataCenter principal da APS está assim projectado e implementado para ser extremamente seguro, contando com sistemas de última ge-ração para extinção de incêndios, acesso controlado pelo Cartão Úni-co Portuário, monitorização permanente e reporte automático de falhas (24x7), ar-condicionados de precisão, geradores redundantes de energia de grande capacidade e UPS também redundantes e de alta capacida-de para manter os equipamentos permanentemente ligados, mesmo em caso de falta de energia prolongada.

Simultaneamente, decorrem a bom ritmo as obras de construção do novo Centro de Sistemas e Helpdesk, que contemplam a requalificação do espaço de suporte e helpdesk da APS com meios e ferramentas tecno-logicamente evoluídas de forma a dar uma melhor resposta aos pedidos de suporte dos utilizadores internos e externos e a supervisionar em tempo real todas as componentes da infra-estrutura tecnológica e aplicacionais e actuar de forma proactiva e no menor espaço de tempo às solicitações dos utilizadores.

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ZALSINES em boa dinamização

A Administração do Porto de Sines (APS) assinou a 12 de Dezembro de 2008 o primeiro contrato de constituição de direito de superfície para a construção e exploração do primeiro armazém logístico da ZALSINES e respectivas instalações administrativas.

O contrato foi assinado entre a APS e a Sitank, empresa que sucedeu à Pinhos Navegação e Comércio, que em 1978 havia sido responsável pelo agenciamento do primeiro navio em operação comercial no Porto de Sines, o Navio Montemuro, com um porte de 135.537 Dwt.

Ao registar os primeiros clientes na Zona de Actividades Logísticas Intra-portuária, a APS contribui de forma significativa para a concretização do Programa Portugal Logístico, encarando as manifestações de interesse já recebidas como um sinal claro de uma aposta certeira, centrada numa plataforma logística moderna, com e elevado potencial estratégico para serviços de valor acrescentado.

Refeitório Foi adjudicada à Disotel Setúbal o contracto de fornecimento e instalação dos equipamentos. O contrato de exploração foi adjudicado à Sodexo Portugal e está em vigor desde 1 de Janeiro de 2009. Inclui refeitório na zona intraportuária, bar do edifício-sede e bar do edifício técnico da APS. Abertura prevista para Abril de 2009.

Primeiros Clientes da ZAL:

UPS Supply Chain Solutions (Portugal)

Sitank

James Rawes & Ca. Lda.

Marmedsa Group

Iberboal Ldr.

Reboport

projectos

PRIMEIROS CLIENTES DA ZAL

UPS Supply Chain Solutions (Portugal) Transitários, Unipessoal, Lda.

Marmedsa Agência Marítima (Portugal), Sociedade Unipessoal, Lda.

Ibercoal, Lda.

James Rawes & Mário Tavares (Peritagens), Lda

Reboport - Sociedade Portuguesa de Reboques Marítimos, S.A.

Sitank - Agência de Navegação, Lda.

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entrevista

José Penedos“Já passaram por Sines 100 navios metaneiros”

Concessionado à REN Atlântico, o Terminal de Gás Natural Liquefeito de Sinesassistiu em quatro anos à passagem de uma centena de metaneiros, satisfazendo as pretensões de José Penedos. O presidente da REN prepara-se para ver nascer em Sines o terceiro tanque de armazenamento, que deverá estar operacional em 2012.

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entrevista

Qual é o ponto da situação do projecto de construção do novo tan-que no Terminal de Gás Natural Liquefeito?Está a decorrer o concurso. As propostas estão a ser avaliadas, ainda não há decisão, mas esperamos tomá-la nas próximas semanas. O concurso tem um cronograma longo, foi iniciado no ano passado e esperamos que esteja concluído ainda em Março.

E quando começará a construção?A minha ideia é a de que devemos ter obra no princípio do Verão e depois temos pela frente três anos de construção. O tanque fica-rá operacional no final de 2011 ou início de 2012. De acordo coma penetração dos novos ciclos combinados de gás, será o tempo ajustado a uma certa retracção do mercado, que tem vindo a ser sentida. Termos um terceiro tanque construído em Sines é um elemento que valoriza o território nacional face ao território espanhol por-que o Terminal de Gás Natural Liquefeito em Sines é um elemento de apoio essencial à infra-estrutura de transporte de gás em alta pressão entre Portugal e Espanha. E o jogo de pressões que há entre os gasodutos torna indispensável este terceiro tanque, num momento em que os volumes de gás em jogo entre os dois mercados exigem capacidade de débito no terminal de Sines, como aquela queé obtida com a terceira esfera.

Que capacidade se alcança com este terceiro tanque?Ficamos com uma capacidade de armazenamento de Gás Natural Liquefeito de 390.000 m3 e com uma capacidade de injecção máxima de gás natural regaseificado da ordem de 1.350.000 m3/h.

Disse já que o novo tanque “é indispensável para garantir a compe-titividade de Sines no contexto europeu de terminais de gás natural liquefeito”, que outros factores contribuem para a competitividade de Sines?O facto de termos uma exposição ao mercado de origem, que nos aproxima do chamado Eixo Atlântico-Sul, pois os metanei-ros fazem o percurso Sul-Norte e Oeste-Este no Atlântico. Sines está num ponto de cruzamento entre as rotas de gás natural liquefei-to Sul-Norte e Oeste-Este. É, por isso, um ponto muito importante para o abastecimento em termos continentais porque à medida que se sobe na Europa temos seis terminais entre o Mediterrâneo e o Atlântico, fora da Península Ibérica, e temos sete terminais na Pe-nínsula Ibérica. Em termos de capacidade, no conjunto de terminais

que estão hoje em exploração temos 60 mil milhões de metros cú-bicos na Europa toda e 30 mil milhões estão na Península Ibérica. Ou seja, a Península Ibérica tem esta enorme capacidade potencial de contribuir para uma certa libertação da tutela física do transporterígido por gasoduto de Norte para Sul na Europa. Sines deve ser valorizado pela sua localização específica, no contexto da Península Ibérica e no contexto do jogo das pressões necessárias à rede de gasodutos na Península Ibérica, mas deve ser valorizado como par-te de uma infra-estrutura de terminais para valorizar a Península Ibérica no contexto europeu. Para isto ser efectivado é necessário uma maior densificação de gasodutos no território francês, que está relativamen-te desertificado na parte Sul, mais próximo da fronteira com Espanha, e ainda garantir o atravessamento da fronteira pirenaica comgasodutos. Este modelo de redes deve ser construído nos próximos anos. Temos uma década para mostrar o que valemos porque se não o fizermos estamos verdadeiramente a permitir que haja uma pressão indevida sobre a Europa Central e a Europa do Sul pela Europa do Norte, ou seja, pela Rússia. As relações internacionais no domínio da energia não devem estar sujeitas a nenhum tipo de chantagem comercial e muito menos a qualquer tipo de chantagem de abastecimentoessencial.

E nós temos vindo a assistir com regularidade a perturbações no fornecimento de gás da Rússia aos países do Sul, em particular àqueles vizinhos que tinham uma relação de proximidade política com a Rússia e percebe-se que está a ser traduzido para o ambiente da energia uma espécie de memória do relaciona-mento político, que não faz sentido. A energia é um mau terreno para executar acertos de contas.

Já é suficientemente reconhecido esse valor de Sines de que falava?Julgo que sim. Em Sines há um bom terminal e a terceira esfera vai dar a Sines a dimensão justa para que tenha no contexto ibérico a importância que os outros terminais lhe vão reconhecer, ou seja, Sines torna-se num parceiro dos melhores terminais da Península Ibérica. Em termos de exploração, o terminal de Sines já é hoje muito eficiente e com esta terceira esfera será também, em termos de capacidade, um dos melhores terminais da Península Ibérica.

Qual é a importância do terminal de Sines no contexto nacional?Para o país, Sines significa uma autonomia de abastecimento de gás por gasoduto, que pode dar um certo sossego, caso venha a ocorrer

“Termos um terceiro tanque construído em Sines é um elemento que valoriza o território nacional face ao território espanhol porque o Terminal de Gás Natural Liquefeito em Sines é um elemento de apoio essencial à infra-estruturade transporte de gás em alta pressão entre Portugal e Espanha.”

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um problema com a manutenção do gasoduto que nos liga à Argélia. O terminal e o armazenamento subterrâneo que estamos a amplificar no Carriço (Pombal) podem permitir ao país o seu abastecimento durante os 20 dias que é suposto o país ter de garantir em conjunto com todos os operadores, que devem ter o seu armazenamento estratégico garantido por eles próprios. E esta ampliação da capacidade dearmazenamento de gás natural liquefeito em Sines é um instrumento de grande importância estratégica para o abastecimento do país.

Que papel pode ter o terminal de Sines à escala ibérica?Na relação com Espanha, o terminal de Sines pode ser um terminal em balanço quotidiano. Podem existir em Sines descargas de gás conjugadas com Huelva ou com a Galiza. Há um terminal em Huelva que já hoje tem um balanço com a rede física de gasodutos no que se chama sistema de inter-apoio técnico entre a rede portuguesa e a rede espanhola, que já funcionou no Verão passado sem que se tenha dado por isso, mas houve problemas em Espanha e a rede portuguesa de gasodutos apoiou a rede espanhola nesse período. E se nós tivermos um bom terminal em Sines, ele pode estar numa espécie de cooperação regular com o terminal de Huelva e este modelo de cooperação pode também estar relacionado com o próprio movimento dos metaneiros, que pode jogar entre os terminais de Sines, Huelva e Ferrol. Estes três terminais podem estar num balanço de equilíbrio relativo, que favorece toda a rede de gasodutos em Espanha. Portugal e Espanha estão a fazer o mercado ibérico de gás, que tem alguns pressupostos, entre os quais a valorização das infra-estruturas de transporte de gás em conjunto,reconhecendo valências específicas como o armazenamento noCarriço. A Espanha não tem capacidade de armazenamento como este, em sal-gema, que é geologicamente adaptado aoarmazenamento de gás. E o débito que se consegue num armazémcomo o do Carriço é claramente superior a outros tipos dearmazenamento, nomeadamente o aquífero, que é aquilo que está a ser construído em Yela, na Espanha. Este tipo de armazenamentovai dar a Portugal uma capacidade de jogo dinâmico, com os armazenamentos espanhóis e com a plataforma logística de Zamora,que num contexto de mercado ibérico de gás deve permitir que nós sejamos capazes de fazer fluido o mercado de gás comohoje começa a ser o mercado de electricidade. Isto só é possível com uma boa rede terrestre de gasodutos e uma boa capacidadede balanço entre os armazéns de gás e os terminais. Para a segurançade abastecimento não é só importante ter gás, mas ter também uma gestão técnica equilibrada e integrada dos sistemas de gás. Ora a gestão técnica do sistema gasista em Portugal e em Espanha deve estar em condições de reagir em tempo real a problemas de abastecimento e a problemas de potência eólica nos dois países. Como o vento é irregular podem falhar milhares de megawatts na rede de repente. A melhor potência para a substituição na rede é a energia hidroeléctrica, mas na ausência desta o que temos de melhor é o gás. Portanto, os ciclos combinados a gás necessitam em absoluto de uma boa capacidade de emissão por parte dos

terminais e de uma boa capacidade dinâmica de injecção por parte dos armazéns de gás. O Carriço e o terminal de Sines têm aqui um papel importante na gestão técnica integrada dos dois sistemas ibéricos.

Que balanço faz dos primeiros anos deste terminal?É um balanço muito positivo. Temos uma história e uma estatística de sucesso. Já passaram por Sines 100 metaneiros. Na minha opinião esteé um caso de sucesso absoluto. Não temos falhas de exploração e temos disponibilidade a praticamente 100%, o que está ao nível dos melhores terminais.

A movimentação vai aumentar em 2009?Ainda não, porque temos uma conjugação de gás por terminal com gás por gasoduto. A relação entre o gás que entra em Portugal por gasoduto e o que entra por terminal está a aproximar-se dos 60% para o terminal e dos 40% para o gasoduto. Este desequilíbrio a favor do terminal deve manter-se nos próximos tempos. O aumento da movimentação só deve acontecer com a terceira esfera e com os novos ciclos combinados a gás, que vão exigir mais movimento de gás.

A crise tem impacto neste negócio?Sim, porque a retracção dos consumos transmite-se à produção de electricidade. Não se produz electricidade se ela não vai ser consumida porque a electricidade não se armazena. Logo, a produção tem de estar alinhada com o consumo em tempo real e essa é a nobreza da funçãotécnica da REN como gestora do sistema. Em Espanha, o consumo baixou 12% e em Portugal está com uma evolução zero, sem crescimento.

Sines tem uma larga experiência na movimentação de mercadorias perigosas, as preocupações com a segurança e a protecção ambien-tal são também maiores?Seguramente. Não temos nenhuma história de incidentes em Sines e queremos manter o nosso perfil de segurança intocável. Temos um sistema de gestão de risco muito sofisticado e desde a sua construção que o terminal foi protegido por um sistema de qualidade da segurançaque passava do nível operacional para o nível de exploração. Este sistema foi mantido até hoje e será sofisticado com a construção do terceiro tanque porque vamos ter de conciliar uma infra-estrutura em exploração com uma infra-estrutura que está a ser construída. Isto exige um plano de segurança absolutamente crítico. E a REN tem uma obsessão com a segurança, que se materializa na certificação de segurança em todas as áreas operacionais. Em matéria de protecção ambiental, a nossa relação com Sines foi cuidadosamente calibrada para o primeiro Estudo de Impacto Ambiental, que admitia já a existência deste terceiro tanque. Agora foi preciso esclarecer o tipo de circuito de água do mar. Temos de garantir que a exploração deste terceiro tanque não afecta a circulação da água do mar, como até hoje não afectámos.

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coordenadas

Mais de 233 mil TEUS foram movimentados no Terminal XXI do Porto de Sines em 2008, consolidando definitivamente o seu papel preponderante no sector portuário nacional. A movimentação de contentores no Terminal XXI cresceu 55,4% no ano passado,face a 2007, confirmando a sua excelente capacidade actuale o aumento da sua relevância no panorama português. Esta excelente performance do Terminal XXI contribuiu para um acréscimo de 49,6% na movimentação de Carga Geral.

As perspectivas para o futuro são ainda mais animadoras, tendo em conta o projecto de ampliação em curso no Terminal XXI. Em 2009, a capacidade do terminal duplicará dos actuais 400 mil TEU para os 800 mil TEU, sendo também duplicado o tamanho do cais para 730m, permitindo a movimentação em simultâneo de dois navios.A conclusão do projecto, em 2012, permitirá disponibilizar uma movimentação limite de 1,3 milhões de TEU. Assim, a última fase do projecto compreenderá um cais acostável de 940m, com fundosde 16 metros ZH. No que diz respeito às acessibilidades rodo-ferroviárias,que hoje se revelam adequadas e suficientes para o volume de carga movimentado no Terminal XXI, serão alvo de melhorias que

acompanharão o desenvolvimento do Terminal de Contentores, sobretudo no que diz respeito à ligação ao interior de Espanha.

Já o Terminal de Gás Natural Liquefeito, que manteve o nível demovimentação do ano anterior, conseguiu, ainda assim, ultrapassaros 2 milhões de toneladas e assegurar mais de 50% do consumo total do país.

Com variações negativas em 2008 estiveram os Terminais de Granéis Líquidos e Petroquímico e ainda o Terminal Multipurpose. A paragem da refinaria da Galp durante dois meses e meio, que acontece regularmente de quatro em quatro anos para manutenção, coincidiu com os trabalhos de ligação da actual refinaria às novas instalações em construção, justificando a quebra de 8,6% na movimentação dos Terminais de Granéis Líquidos e Petroquímico. Já o Terminal Multipurpose sofreu um decréscimo na ordem dos 11,9%, causado sobretudo pela instalação de sistemas de dessulfuração que obrigaram a uma paragem de quatro meses em dois grupos da Central Termoeléctrica de Sines. Aliado a este factor, foi ainda registada uma redução no consumo de carvão, reflectindo o aumento de preço deste no mercado internacional.

2008 - Ano de consolidação do Terminal XXI

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Ano

Tipo Operação Dados 2004 2005 2006 2007 2008

CargaNº Contentores 6.326 17.019 41.772 52.851 79.372

TEUS 9.409 25.178 59.767 76.903 116.461

DescargaNº Contentores 6.601 17.566 43.506 49.267 78.335

TEUS 9.802 25.816 62.189 73.135 116.656

Total Nº Contentores 12.927 34.585 85.278 102.118 157.707

Total TEUS 19.211 50.994 121.957 150.038 233.118

valores em milhões de toneladas

2008

Carga Geral 3.015

Granéis Líquidos 17.780

Granéis Sólidos 4.354

Total 25.149

Navios entrados 1.489

GT 32.886.755

Três novas gruas no Terminal XXI

Três novas gruas de parque (RTG’s) foram descarregadas no Terminal XXI a 9 de Março. Fabricadas pela ZPMC, as gruas chegaram a Sines no navio Zhen Hua 16, agenciado pela Barwil Knudsen, e foram precisas 12 horas para concretizar toda a operação de descarga. As novas gruas vão auxiliar as operações de carga e des carga no parque, dando seguimento ao plano de expansão do Terminal de Contentores do Porto de Sines iniciado a 17 de Setembro, aquando da visita do Primeiro-ministro, José Sócrates, ao Terminal XXI. O plano prevê a ampliação do cais de acos-tagem em 350 metros, para o comprimento total de 730 metros, a am-pliação da área de armazenagem de contentores para mais de 18 hectares e a construção do edifício da Alfândega. No final de 2009, a capacidade do Terminal XXI já deverá ter duplicado, passando dos actuais 400.000 TEUS/ano para 800.000 TEUS/ano.

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radar

Membros da EUREKA surpreendidos com inovação portuguesa

Os membros do projecto EUREKA, iniciativa que integra representantesde 38 países e da Comunidade Europeia para promover a competitividade internacional através da inovação, visitaram o Porto de Sines para conhecer os vários projectos de inovação tecnológica desenvolvidos pela APS em parceria com a Agência de Inovação. Os olhares dos visitantes concentraram-se, sobretudo, no RADMONITOR,no RADSEANET, no MARPORT e no MEDIRES. São estes projectos que, na opinião de Lídia Sequeira, presidente da APS, “permitem ao Porto de Sines afirmar-se como um porto moderno, onde a inovação e simplificação de procedimentos são objectivos permanentes ”.

Portugal é um dos membros fundadores do EUREKA e assume a presidência do projecto neste primeiro semestre de 2009. Criado em 1985, o EUREKA é uma iniciativa intergovernamental de apoio à inovação europeia, estimulando a produtividade e a competitividade da indústria, através da cooperação entre empresas e institutos no desenvolvimento conjunto de produtos tecnologicamente inovadores.

A comitiva do projecto EUREKA aproveitou ainda a estadia em Sines para visitar todos os terminais da APS.

Embaixador do Japão estuda investimentos em Sines

O Embaixador do Japão em Portugal, visitou o Porto de Sines a 3 de Fevereiro. Akira Miwa esteve em Sines para estudar possibilidades de investimento e além do porto visitou também a cidade e a Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), onde a AICEP Global Parques, entidade gestora da ZILS, apresentou ao embaixador japonês os principais detalhes da maior plataforma industrial e logística de Portugal.

Festa de Natal alegra salão dosbombeiros com barretes vermelhos

Ninguém vive o Natal como as crianças. Prova disso é a alegria dos filhos dos funcionários da APS, que estiveram muito animados durante a festa de Natal para eles organizada a 17 de Dezembro no salão dos bombeiros. Ninguém esqueceu o barrete vermelho do Pai Natal e as brincadeiras incluíram passatempos, música, insufláveis, palha-ços, uma passagem pelo atelier de pintura e, claro… presentes para todos.

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Delegação do Porto de Tianjin visita Sines

O Porto de Sines recebeu, a 18 de Dezembro, uma delegação do Porto de Tianjin, composta por técnicos responsáveis pelo ordenamento do território do porto chinês. Os técnicos viajaram até Sines para conhecer o modelo de gestão da infra-estrutura portuária, nomeadamente nas áreas de planeamento e ordenamento da área portuária.

A visita realizou-se no âmbito do protocolo de cooperação assinado entre a APS e o Porto de Tianjin, em Setembro de 2007, logo apósa realização da missão institucional e empresarial à República Popular da China, presidida pela Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. O protocolo prevê a realização de acções concertadas entre os dois portos, especialmente nas áreas de cooperação e promoção comercial, sistemas de informação e agilização de procedimentos.

Félix Marques toma posse como Capitão do Porto

A cerimónia da tomada de posse do Capitão-de-fragata Félix Marques como Capitão do Porto de Sines e Comandante local da Polícia Marítima decorreu a 17 de Dezembro, na Capitania do Porto de Sines. Além da tomada de posse do Capitão-de-fragata Félix Marques, a sessão serviu para atribuir um louvor e exonerar ao Capitão de Mare Guerra Guilherme Marques Ferreira, que cessou funções como Capitão do Porto de Sines.

Navios fazem viagens inauguraispara Sines

Foi com 64.949 toneladas de gasóleo a bordo que o navio Cape Taft chegou a Sines, a 26 de Novembro, atracando no Posto 5 do Terminal de Granéis Líquidos. O seu comprimento fora a fora é de 228,6 metros e conta com 32,26 metros de boca. Tem um “deadweight” de 73.711 MT e 13,5 metros de calado máximo.Três meses depois, a 24 de Fevereiro, foi a vez do navio Abis Albufeira atracar pela primeira vez no Porto de Sines. O navio atracou no Terminal Multipurpose. A viagem inaugural do Abis Albufeira começou em Police, na Polónia, de onde partiu com uma carga de cerca de 3.800 MT de ureia para a EuroResinas. Com um calado máximo de 5,35 metros e um “deadweight” de 4.200 MT, o Abis Al-bufeira tem comprimento fora-a-fora de 89,90 metros e 13,60 metros de boca.A 1 de Março foi a vez do Eagle Stavanger, com bandeira do Panamá a atracar no Porto de Sines. Este navio tem 228,6 metros de comprimento, apresenta um deadweight de 104.888 MT e um comprimento fora-a-fora de 228,60 metros, tendo como calado máximo 14,808 metros. O navio transportou gasóleo para o Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Sines e atracou no Posto 5 do Terminal. Na sua viagem inaugural, o navio efectuou carga de gasóleo nos Portos de Onsan e Ulsan, na Coreia do Sul, e em Sin-gapura, na quantidade total de 94.442 MT com destino ao Porto de Sines.

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radar

APS celebra 31º aniversário

O edifício de apoio logístico da Zona Intra-portuária da ZALSINES foi o local escolhido pela APS para celebrar o seu 31º aniversário, a 14 de Dezembro. A data foi assinalada num encontro que reuniucolaboradores no activo e aposentados. Lídia Sequeira, presidentedo Conselho de Administração da APS, aproveitou a ocasião para fazer uma retrospectiva de 2008, ano que considerou ser deconsolidação dos grandes projectos estratégicos do Porto de Sines.Lídia Sequeira referiu a concessão do TGLS, a permuta deterrenos com a Câmara Municipal de Sines, a afirmação doTerminal XXI no panorama nacional e ibérico, a instalação dos primeiros clientes na Zona Intra-portuária da ZALSINES e a boaperformance da Janela Única Portuária. Helena França, Presidente do Conselho de Administração da CLT - Companhia Logística de Terminais Marítimos, concessionária do Terminal de Granéis Líquidos,e Manuel Coelho, Presidente da Câmara de Sines, figuraram entreos convidados, tendo manifestado o seu apreço pelas boas relaçõesmantidas com a APS e pleos projectos comuns em curso.

Grupo de Trabalho Marítimo Franco-Português reúne-se em Sines

O Porto de Sines recebeu a 5 de Dezembro a quarta reunião do Grupo de Trabalho Marítimo Franco-Português (GTMFP). Criado pelos governosportuguês e francês, este grupo de trabalho debruça-se sobre o projecto de desenvolvimento de Auto-estradas do Mar (AEM) entre osdois países, criando complementos ou até mesmo alternativas ao transporte rodoviário. O Embaixador de França em Portugal, DenisDelbourg, integrou a representação francesa, fazendo acompanhar-sepor Patrick Vieu, Director da DST/DGITM, Robert Mauri, Encarregado deMissão para a Europa do Sul na DAEI – MEEDDAT, Nadine Sulzer,Encarregada de missão Intermodalité fret da DGITM/DST – MEEDDA, Christophe Planty, Director de Tráfegos do Porto Autónomo de Nantes,Yves Cadilhon, Conselheiro Económico e Comercial da Missão Económica da Embaixada de França, Michèle Yu, AssessoraComercial da Missão Económica da Embaixada de França em Lisboa,e Fabien Machado, Assessor do Sector Transportes da Missão Económicada Embaixada de França em Lisboa. A representação portuguesafoi asegurada por Natércia Cabral, Presidente do IPTM, Andreia Ventura,Vogal do Conselho de Administração do IPTM, Lídia Sequeira,na qualidade de Presidente da APS, Lima Torres, Director Comercialda APDL, Marques Afonso, Director da APL, Fátima Leão, Sub-Directorado GPERI, e José Simão, Director de Sistemas, Planeamento e Comu-nicação da APS. O encontro teve como principal objectivo a análise das propostas recebidas em ambos os países, no âmbito da imple-mentação de AEM entre Portugal e França, bem como definir quais os próximos passos a tomar, com vista ao desenvolvimento deste projecto.

Águas do Porto de Sines em vigilância permanenteDetectar eventuais níveis de contaminação em diferentes ambientes mari-nhos é um dos objectivos do projecto de monitorização de águas que o La-boratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora (CIEMAR) tem vindo a concretizar desde 1996, com o apoio e financiamento da Administração do Porto de Sines. Para dar continuidade a estes trabalhos, a APS celebrou um contrato com a Fundação Luís de Molina, que permite ao CIEMAR desenvol-ver o MAPSi 2009/2011, projecto que surge integrado no Programa de GestãoAmbiental do Sistema Integrado de Qualidade, Ambiente e Segurança da APS, certificado pela LRQA de acordo com as normas ISO 9000, ISO 14000 e OHSAS 18000. As análises efectuadas no âmbito deste projecto incidem não só na água, mas também no sedimento subtidal e no substracto duro inter-tidal e subtidal, procurando encontrar possíveis efeitos de contaminação por poluentes e monitorizando, a todo o momento, a qualidade dos ambientes marinhos no Porto de Sines. Os estudos já efectuados e aqueles que estão programados para o futuro contribuem de forma significativa para a gestão controlo ambiental do Porto de Sines, pois permitem identificar eventuais pro-blemas de contaminação antropogénica e sugerir atempadamente interven-ções para a sua correcção e prevenção de novas ocorrências.O MAPSi 2009/2011 vem dar seguimento aos trabalhos desenvolvidos ante-riormente, nomeadamente a “Caracterização Ambiental do Porto de Sines com vista ao seu Controlo e Monitorização”, desenvolvido entre os anos 1997 e 2000, o “Plano de Monitorização de Ambientes Marinhos do Porto de Sines – MAPSi 2000/2003” e a “Monitorização de Ambientes Marinhos do Porto de Sines – MAPSi 2004/2006”, que decorreram entre 2000 e 2006. A estes traba-lhos juntaram-se ainda a “Monitorização de Ambientes Marinhos de Terminal XXI – MAT XXI”, que completou o MAPSi 2000/2003.

Revalidação das Certificações do Sistema de Gestão Integrado da Qualidade, Ambiente e Segurança

O Sistema de Gestão Integrado da Qualidade, Ambiente e Segurança foi aud-itado no ano de 2008, pela Lloyd’s Register, com o objectivo de, por um lado, roceder à renovação da certificação do sistema de gestão da qualidade e por outro efectuar o acompanhamento da certificação em ambiente e segurança. Assim nos dias 20 a 23 de Outubro de 2008 realizou-se a auditoria de renovação da Certificação ISO 9001:2000 e nos dias 3 a 5 de Novembro de 2008 a auditoria de acompanhamentodas Certificações ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:1999. As auditorias decorreram com sucesso e, consequent-emente, os auditores recomendaram, respectivamente, a renovação e a ma-nutenção das certificações anteriormente obtidas.

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porto seguro

Veículos de combate a incêndios renovados

Prevenir acidentes e incidentes tem sido uma prioridade da APS ao longo dos anos. No entanto, o infortúnio pode acontecer e há que estar preparado para intervir de imediato, em caso de sinistro, mi-nimizando tanto quanto possível os seus impactos negativos junto das pessoas, do ambiente e do património. Além de dispor de meios humanos com formação técnica adequada, a APS faz questão de manter os meios materiais de combate a sinistros devidamente ac-tualizados, pelo que decidiu renovar os dois veículos pesados de combate a incêndios, no âmbito do programa global de renovação e reequipamento dos meios de intervenção (Projecto P5.02.05), inte-grado no Plano Estratégico da APS – GTNr. Datados de 1993 e 1995, os dois veículos especiais de combate a incêndios apresentavam já sinais de deterioração e consequente diminuição da capacidade interventiva. Um dos veículos foi renovado e reequipado em Outubro e Novembro, tendo sido dotado com uma nova superestrutura, ten-do sido beneficiadas diversas partes tais como os chassis, cabina, tanques de água, espumífero, bomba de água, tubagens, válvula, braço hidráulico, monitores de água/espuma e uma unidade de pó químico. O veículo foi ainda equipado com novos materiais, como um mastro telescópico para iluminação, mangueiras e agulhetas de água e espuma, um monitor oscilante, um gerador eléctrico de 6 kVA, ferramentas diversas e uma unidade compacta para combate a incêndios através de água pulverizada ou espuma. Em Dezembro, o veículo estava totalmente renovado e pronto a entrar ao serviço. Seguem-se agora os trabalhos de renovação do segundo veículo, que deverá reentrar ao serviço ainda durante o mês de Março.

zona verde

soltar amarras

Sempre em movimento

Perante um Inverno rigoroso, o desporto tem-se revelado uma boa receita para enfrentar o frio e simultaneamente trabalhar o corpo e a mente. E porque não há chuva ou temperatura baixa que pare o Grupo Desportivo e Cultural da Administração do Porto de Sines, está tudo a postos para a participação da equipa de atletismo na 19ª Meia Maratona de Lisboa e Mini Maratona de Lisboa, que vão levar os atletasdo GDCAPS a atravessar a Ponte 25 de Abril no dia 22 de Março. Antes disso, sete atletas já tinham participado no 7º Grande PrémioJosé Afonso, promovido em Grândola a 1 de Fevereiro.

A equipa feminina de Karting assegurou presença na habitual Corrida do Dia Internacional da Mulher, enquanto a representação do GDCAPS em BTT esteve a 8 de Fevereiro no Passeio dos Bombeiros Voluntários de Santo André e a 15 de Fevereiro no 2º Passeio Missão Coragem, em Santiago do Cacém.

Fevereiro ficou também marcado pelas aventuras do núcleo do Mototurismo no primeiro passeio de 2009, que este ano levou os participantes a viajar até Mérida, em Espanha, nos dias 21, 22 e 23.

E os treinos continuam…

FUTSAL3ª feira 17h00 – 17h45 Pavilhão de Sines4ª feira 18h00 – 19h00 Pavilhão do Clube Galp (Santo André)5ª feira 17h00 – 17h45 Pavilhão de Sines

O GDCAPS tenciona organizar dois torneios-convívio durante este ano.As datas dos eventos serão dadas a conhecer brevemente.

BASQUETEBOL 2ª feira 21h30 – 22h30 Pavilhão do Clube Galp (Santo André) 4ª feira 21h00 – 22h00 Pavilhão do Clube Galp (Santo André)

Brevemente irá ser organizado um torneio-convívio de 3x3.

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revista de imprensa

Transportes em Revista, 01.Novembro.2008 Logistica Hoje, 01.Janeiro.2009

Diário do Sul, 13.Janeiro.2009

Diário Económico, 21.Janeiro.2009

Vida Económica, 13.Fevereiro.2009

Margem Sul, 13.Fevereiro.2009

Sem mais Jornal, 14.Fevereiro.2009

Transportes em Revista, 01.Novembro.2008

Transportes em Revista, 01.Janeiro.2009

Expresso,10.Janeiro.2009

Diário de Notícias, 26.Janeiro.2009