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Redes de Computadores 1: Introdução 1 Prof. Nelson Fonseca [email protected] www.ic.unicamp.br/~nfonseca/redes

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Redes de Computadores

1: Introdução 1

Prof. Nelson [email protected]

www.ic.unicamp.br/~nfonseca/redes

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Chapter 1Introduction

1: Introdução 2Introduction 1-2

Computer Networking: A Top Down Approach ,5th edition. Jim Kurose, Keith RossAddison-Wesley, April 2009.

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J.F Kurose and K.W. Ross, All Rights Reserved

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Parte I: IntroduçãoObjetivos:r Introduzir conceitos básicos em redes

r dar uma visão geral da matéria, maiores detalhes ao longo do

Conteúdo do capítulo:r O que é a Internetr O que é um protocolo?r periferia da reder núcleo da rederede de acesso, meios físicos

Ler capítulo 1 do livro texto

1: Introdução 3

da matéria, maiores detalhes ao longo do curso

r Abordagem:m descritivam Internet como exemplo

r rede de acesso, meios físicosr backbones, NAPs, ISPsr noções de desempenhor hierarquia de protocolos, modelos de serviços

r história

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Aparelhos Internet interessantes

Porta retratos IP

http://www.ceiva.com/

1: Introdução 4

O menor servidor Web do mundo

http://www-ccs.cs.umass.edu/~shri/iPic.html

http://www.ceiva.com/

Tostadeira habilitada para a Web +

Previsão do tempo

http://dancing-man.com/robin/toasty/

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O que é a Internet?

r Milhões de dispositivos interconectados: hosts, sistemas finais

m Estações de trabalho, servidores

m PDA’s, fones, torradeiras

ISP local

roteador estaçãoservidor

móvel

1: Introdução 5

m PDA’s, fones, torradeirasexecutando aplicativos

r Enlaces de comunicaçãom fíbras óticas, cobre, rádio, satélite

r roteadores: encaminham pacotes (blocos) de dados ao longo da rede rede

coorporativa

ISP regional

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O que é a Internet

r protocolos: controla o envio e recebimento de msgs

m e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP

r Internet: “rede de redes”m Fracamente hierarquizadaInternet pública versus

ISP local

roteador estaçãoservidor

móvel

1: Introdução 6

m Internet pública versus intranet privativas

r Padrões Internet m RFC: Request for commentsm IETF: Internet Engineering Task Force

redecoorporativa

ISP regional

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Serviços da Internetr Infraestrutura de comunicação permite aplicações distribuídas:

m WWW, e-mail, jogos, comércio eletrônico, banco de dados., compartilhamento de arquivos (MP3)

1: Introdução 7

compartilhamento de arquivos (MP3)

r Serviços de comunicação:m sem conexãom orientado à conexão

r cyberspace [Gibson]:“a consensual hallucination experienced daily by billions of operators, in every nation, ...."

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O que é um protocolo?Protocolos humanos:r “Que horas são?”r “Eu tenho uma pergunta”

Protocolos de Redes:r Máquinas ao invés de humanos

r Toda comunicação em redes é regida por protocolos

1: Introdução 8

… Msgs específicas enviadas

… Ações específicas tomadas frente ao recebimento das msgs

protocolos

Protocolos definem o formato, a ordem de envio e recebimento de msgs entre entidades e ações

realizadas

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ProtocolosExemplos de protocolos humanos e de computadores

Oi

OiResposta de

Solicitação de conexão TCP

1: Introdução 9

OiQue horas

são?2:00

Resposta de conexão TCP

Get http://gaia.cs.umass.edu/index.htm

<arquivo>tempo

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Estrutura da Rede

r Periferia da rede:aplicações e hosts

r Núcleo da rede:m roteadoresm redes de redesredes de acesso, meio

1: Introdução 10

r redes de acesso, meio físico: enlaces de comunicação

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Periferia da Rede:r Sistemas finais (hosts):

m executam aplicativosm WWW, emailm “na periferia da rede”

r modelo cliente/servidor m host cliente envia requisição,

1: Introdução 11

m host cliente envia requisição, servidor executa serviço

m e.g., cliente WWW(browser)/ servidor; email cliente/servidor

r modelo ponto-a-ponto :m Interação simétrica entre hosts;m Mínimo (ou nenhum) uso de

servidores dedicados;

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Periferia da Rede: serviços orientados à conexão

Objetivo: transferência de dados entre sistemas finais

r handshaking:estabelecimento de

Serviços TCP [RFC 793]r Confiável, em seqüência, (byte-stream)

m Perdas: confirmações e retransmissões

Controle de fluxo:

1: Introdução 12

estabelecimento de conexão - preparação para transferência de dados

m TCP - Transmission Control Protocol

m Serviço orientado à conexão da Internet

r Controle de fluxo:m transmissor não sobrecarrega o receptor;

r Controle de congestionamento:

m transmissor dimui taxa de transmissão quando a rede está congestionada

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Controle de Fluxo

1: Introdução 13

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Controle de Congestionamento

1: Introdução 14

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Serviços não orientados a conexão

Objetivo: transferência de dados entre sistemas finais

r UDP - User Datagram Protocol [RFC 768]: serviços sem conexão da

Aplicações típicas que usam TCP:

r HTTP (WWW), FTP, Telnet, SMTP (e-mail)

1: Introdução 15

Protocol [RFC 768]: serviços sem conexão da Internet m transferência não-confiável

m sem controle de fluxom sem controle de congestionamento

Aplicações típicas que usam UDP

r áudio sob medida, teleconferência, Telefonia Internet

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O Núcleo da Rede

r Malha de roteadores interconectados

r Questão fundamental:Como os dados são transferidos na rede?

comutação de

1: Introdução 16

m comutação de circuitos: circuitos dedicados - rede telefônica

m comutação de pacotes:dados enviados pela rede em “blocos”

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Comutação de Circuitos

Recursos reservados fim-a-fim para uma chamada ( “call”)

r banda passante do enlace, capacidade do comutador

1: Introdução 17

capacidade do comutador r recursos dedicados: não há compartilhamento

r desempenho garantidor Estabelecimento de circuito obrigatório

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Comutação por Circuito

r Comutação por circuito:m overhead estabelecimento de circuito - ordem de 10 segundos.

m Após estabelecimento, retardo de propagação 5 ms por 1000 Km.

18

ms por 1000 Km.m Reserva estática de banda passante.

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Comutação de CircuitosBanda passante dividida em “fatias”

r “fatias” de recursos alocados às chamadas

r desperdício: caso recurso não esteja

r Divisão da banda passantem Atribui diferentes freqüências

m Atribui banda em

1: Introdução 19

recurso não esteja sendo utilizado

r Divisão da banda passantem Divisão por freqüência

m Divisão por tempo

m Atribui banda em diferentes intervalos de tempo

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Comutação de Circuitos: FDMA e TDMA

FDMA

Freqüência

4 usuários

Exemplo:

1: Introdução 20

tempo

TDMA

Freqüência

tempo

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FDM

r Multiplexação por Divisão da Freqüência

21

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TDM

r Multiplexação por Divisão de Tempom Modulação delta - assume que amostragem difere da anterior +1 ou –1:

22

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TDM

r Multiplexação por Divisão de Tempom Sistemas digitais.m Codec - digitalização de sinais analógicos.m 8000 amostras por segundo - 125µs/amostra.m Pulse Code Modulation (PCM).

23

m Pulse Code Modulation (PCM).m T1 - 24 canais multiplexados, amostragem alternada, fluxo resultante enviado para Codec.

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TDM

r Multiplexação por Divisão de Tempom Cada um dos 24 canais insere 7 bits + 1 bit controle -- 24 x 8 = 192 bits + 1 bit sincronização = 193 bits a cada 125 µs = 1,544 Mbps

24

Mbpsm E1 - 2048 Mbps - 30 canais dados + 2 sinalização

m Modulação de Código de Pulso Diferencial (PEM Diferencial) - diferença entre valor atual e anterior 5 bits ao invés de 7 bits

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TDM

25

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TDM

r SONETm Synchronous Optical network (Bellcore).m Unificação sistemas TDM.m SDH (CCITT) baseado em SONET, padronização sistemas PDH (USA, Japão e

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padronização sistemas PDH (USA, Japão e Europa).

m Dar continuidade a hierarquia - Giga bps.m Operação, administração e manutenção.

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TDM

r SONETm Quadros 810 bytes, transmitido a cada 125 µs (8000 quadros por segundo).

m STS-1 - 9 linhas e 3 colunas informação overhead seção, linha e caminho.

27

overhead seção, linha e caminho.m Multiplexação de tributária, byte a bytem STS-3 - três quadros STS-1 = 155,52 Mbps.

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TDM

.

28

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TDM

29

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Custos de telefonia

1: Introdução 30

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Wavelength Division Multiplexing

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WDM

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Comutação de PacotesFluxo de dados fim-a-fim dividido em pacotes

r pacotes compartilham recursos da rede

r cada pacote usa totalmente a banda

Contenção de recursos:r a demanda por recursos pode ultrapassar o disponível

r congestionamento: enfileiramento para uso

1: Introdução 33

totalmente a banda passante do enlace

r recursos usados qdo necessário

enfileiramento para uso do enlace

r Armazena-e-retransmite: pacotes trafegam um comutador de cada vezm trasmitem e esperam a vez

Divisão da banda em fatiasAlocação

Reserva de recursos

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Comutação de Pacotes: multiplexação estatística

A

B

C10 MbsEthernet

1.5 Mbs

45 Mbs

Multiplexação estatística

Fila de pacotesesperando no enlace

1: Introdução 34

D E

esperando no enlacede saída

Comutação de pacotes versus comutação de circuitos: analogia com restaurantes

r existem outras analogias humanas?

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Comutação de pacotes versus comutação de circuitos

r Enlace de 1 Mbitr cada usuário:

m 100Kbps quando ativom ativo 10% do tempo

Comutação de pacotes permite um maior número de usuários na rede!

1: Introdução 35

m ativo 10% do tempo

r Comutação de circuito: m 10 usuários

r Comutação de Pacotes: m com 35 usuários, probabilidade > 10 ativos < .0004

N usuários

Enlace de 1 Mbps

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r Ideal para tráfego em rajadam compartilhamento de recursosm não há o estabelecimento da chamada (call setup)

r Congestionamento excessivo: perda e retardo

Comutação de pacotes versus comutação de circuitos

A comutação de pacotes ganha de lavagem?

1: Introdução 36

r Congestionamento excessivo: perda e retardom protocolos necessário para transmissão confiável e controle de congestionamento

r Como prover serviços tipo circuito??m Garantia de banda passante para aplicações de vídeo e áudio

m Ainda é um problema em aberto (cap 6)

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Comutação de Pacotes: armazena-e-reenvia

r Leva L/R segundos para transmitir o pacote com L bits em um enlace de R bps;

Exemplo:r L = 7.5 Mbitsr R = 1.5 Mbps

R R RL

1: Introdução 37

enlace de R bps;r O pacote inteiro deve chegar ao comutador antes de ser transmitido no próximo enlace: armazena-e-reenvia

r Atraso = 3L/R

r R = 1.5 Mbpsr atraso = 15 sec

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Comutação de Pacotes: segmentação de mensagens

r Cada pacote com 1,500 bits

r 1 msec para transmitir o

Agora a mensagem é segmentada em 5000 pacotes

1: Introdução 38

r 1 msec para transmitir o pacote em um enlace;

r pipelining: cada enlace trabalha em paralelo

r Atraso reduzido de 15 segundos para 5.002 segundos

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Taxonomia da RedeRedes de

Telecomunicações

Redes de comutação de circuitos

Redes de comutação de pacotes

1: Introdução 39

FDM TDM Redes com CV’s

Redes datagrama

• Uma rede datagrama não é orientada à conexão ou não-orientada à conexão.• Internet provê a suas aplicações serviços orientados à conexão (TCP) e não orientados à conexão (UDP).

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Redes de Acesso e Meios Físicos

P: Como conectar os sistemas finais aos roteadores de borda?

r Redes de acesso residencialr redes de acesso institucional

(escolas, empresa)redes de acesso móvel

1: Introdução 40

r redes de acesso móvel

Considere: r largura de banda (bits por

segundo) da rede de acesso?r compartilhada ou dedicada?

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Rede de Acesso Residencial ponto-a-ponto

r Discado (Dialup) via modemm acesso direto ao roteador de até

56Kbps (teoricamente);m Não pode falar ao telefone e “surfar na

Internet ao mesmo tempo”; não pode estar sempre conectado

r RDSI/ISDN:rede digital de serviços integrados:

1: Introdução 41

m rede digital de serviços integrados: conexão digital de 128Kbps ao roteador.

r ADSL: asymmetric digital subscriber line

m até 1 Mbps na direção da rede (upstream) (tipicamente < 256 kbps)

m até 8 Mbps na direção do usuário (downstream) (tipicamente < 1 Mbps)

m FDM: • 50 kHz – 1MHz na direção do usuário • 4kHz – 50 kHz na direção da rede

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Acesso residencial: cable modems

r HFC: hybrid fiber coaxm assimétrico: até 10Mbps na direção da rede , 1 Mbps na direção do usuário;

r rede de cabos e fibra conectam as residências

1: Introdução 42

r rede de cabos e fibra conectam as residências ao roteador do ISP

m acesso compartilhado ao roteador pelas residênciasm questões: congestionamento, dimensionamento

r implantação: disponível através de empresas de TV a cabo, ex.: VIRTUA (Net)

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Acesso residencial: cable modems

1: Introdução 43Diagram: http://www.cabledatacomnews.com/cmic/diagram.html

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Arquitetura de Redes com cabo: visão geral

Tipicamente 500 a 5,000 casas

1: Introdução 44

casa

Central

Rede de distribuição dos

cabos (simplificada)

Tipicamente 500 a 5,000 casas

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Arquitetura de Redes com cabo: visão geral

1: Introdução 45

casa

central

Rede de distribuição dos

cabos (simplificada)

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Arquitetura de Redes com cabo: visão geral

servidores(s)

1: Introdução 46

casa

central

Rede de distribuição dos

cabos (simplificada)

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Arquitetura de Redes com cabo: visão geral

canais

V

I

D

E

O

V

I

D

E

O

V

I

D

E

O

V

I

D

E

O

V

I

D

E

O

V

I

D

E

O

D

A

T

A

D

A

T

A

C

O

N

T

R

O

L

1 2 3 4 5 6 7 8 9

FDM:

1: Introdução 47

casa

central

Rede de distribuição dos

cabos (simplificada)

canais

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ONT

OLT

optical

splitter

ONToptical

fiber

optical

fibersInternet

Fiber to the Home

central office splitter

ONT

r Optical links from central office to the homer Two competing optical technologies:

m Passive Optical network (PON) m Active Optical Network (PAN)

r Much higher Internet rates; fiber also carries television and phone services

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Acesso Institucional: Redes Locaisr rede local (LAN - Local Area

Network) da empresa/univ. conecta sistemas finais ao roteador de borda

r Ethernet:m cabos compartilhados ou dedicados conectam o

1: Introdução 49

dedicados conectam o sistema final ao roteador

m 10 Mbs, 100Mbps, Gigabit Ethernet

r instalação: instituições, brevemente nas residências

r LANs: serão vistas depois.

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Redes de Acesso sem Fio (wireless)r rede de acesso

compartilhado sem fioconecta o sistema final ao roteador

m via estação base (ponto de acesso)

r LANs sem fio:m ondas de rádio substituem

os fiosestação

base

roteador

1: Introdução 50

os fiosm 802.11b (Wifi): 11 Mbps

r acesso sem fio com maior cobertura

m CDPD: acesso sem fio ao roteador do ISP através da rede celular

m Provido pela operadora de telecomunicações;

m WAP/GRPS na Europam 3G ~384 Kbps

base

usuáriomóvel

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Home networks

Componentes típicos de home networks: r ADSL ou cable modemr roteador/firewallr Ethernetr ponto de acesso wireless

1: Introdução 51

ponto de acesso wireless

wirelessponto de acesso

wirelesslaptops

roteador/firewall

cablemodem

De/paracable

headend

Ethernet(switched)

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Meio Físico

r enlace físico: bit de dados transmitido se propaga através do enlace

r meios guiados:

Par Trançador dois fios

m Categoria 3: telefonia tradicional, 10 Mbps Ethernet

m Categoria 5 TP:

1: Introdução 52

r meios guiados:m os sinais se propagam em meios sólidos: cobre, fibra

r meios não guiados:m os sinais se propagam livremente, ex. rádio

m Categoria 5 TP: 100Mbps Ethernet

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Cabo Coaxial e Fibra ÓticaCabo coaxial:r fio (transporta o sinal) dentro de outro fio (blindagem)

m banda básica (baseband): canal único no cabo

Cabo de fibra óptica:r fibra de vidro transporta

pulsos de luz, cada pul’so é um bit

r opera em alta velocidade:m Ethernet 100Mbps

transmissão ponto a ponto

1: Introdução 53

canal único no cabom banda larga (broadband): múltiplos canais num cabo

r bidirecionalr uso comum em Ethernet 10Mbs

m transmissão ponto a ponto de alta velocidade (ex., 5Gps)

r baixa taxa de erros: imune a ruídos eletromagnéticos

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Meios físicos: rádio

r Sinal transportado em meio eletromagnético

r não existe “cabo”r bidirecionalr efeitos de propagação:

Tipos de enlaces de rádio:r microondas

m ex.: canais de até 45 Mbpsr LAN (ex., waveLAN)

m 2Mbps, 11Mbpsr longa distância (ex., celular)

ex. CDPD, 10’s Kbps

1: Introdução 54

efeitos de propagação:m reflexão m obstrução de objetosm interferência

m ex. CDPD, 10’s Kbpsr satélite

m canal de até 50Mbps (ou múltiplos canais menores)

m atraso fim a fim de 270 mseg

m geoestacionário versus LEOS

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Estrutura Internet: redes de redes

r Ligeiramente hierarquizador No centro: ISPs-nível-1 (ex: UUNet, BBN/Genuity, Sprint, AT&T), cobertura nacional/internacionalm Tratamento igualitário entre os ISPs

provedores nível-1

1: Introdução 55

ISP-nível-1

ISP-nível-1

ISP-nível-1

Provedores nível-1 se interconectam privativamente

NAP

provedores nível-1 também se interconectam em pontos públicos de acesso (NAP -network access points)

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ISP-nível-1: ex: SprintBackbone Sprint US

1: Introdução 56

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Tier-1 ISP: e.g., Sprint

…peering

to/from backbone

.

POP: point-of-presence

1: Introdução 57Introduction 1-57

to/from customers

.

………

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Estrutura Internet: redes de redes

r ISPs – nível-2: ISPs menores (geralmente regionais)m Conectado a um ou mais ISPs-nível-1, e possivelmente a vários ISPs-nível-2

ISP-nível-2ISPs nível2

provedores nível-2

1: Introdução 58

ISP-nível-1

ISP-nível-1

ISP-nível-1

NAP

ISP-nível-2ISP-nível-2

ISP-nível-2 ISP-nível-2

ISP-nível-2

ISPs nível2 pagam para ISPs nível1 para se conectarem a Internet� ISP nível2 é um consumidor de ISPs nível 1

nível-2 também se interconectam nos NAPs

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Estrutura Internet: redes de redes

r ISPs-nível-3 e ISPs locais m última rede de acesso (próximo aos sistemas finais)

ISP nível2

ISP localISP

localISP local

ISP local ISP

nível3ISPs nível 3 e

1: Introdução 59

ISP-nível-1

ISP-nível-1

ISP-nível-1

NAP

ISP nível2ISP nível2

ISP nível2 ISP nível2

ISP nível2

local local

ISP local

ISP local

ISP local

ISP local

ISPs nível 3 e locais são consumidores de ISPs de mais alto nível que os conecta a Internet

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Estrutura Internet: redes de redes

r Um pacote passa por várias redes;

ISP nível2

ISPlocalISP

localISPlocal

ISPlocal ISP

nível3

1: Introdução 60

ISP-nível-1

ISP-nível-1

ISP-nível-1

NAP

ISP nível2ISP nível2

ISP nível2 ISP nível2

ISP nível2

local local

ISPlocal

ISPlocal

ISPlocal

ISPlocal

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Provedor de Backbone Nacional

ex. Embratel

1: Introdução 61

http://www.embratel.net.br/internet/backbone/informacoes-backbone.html

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Provedor de Backbone Nacional

ex. RNP

1: Introdução 62http://www.rnp.br/backbone/bkb-mapa.html

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1: Introdução 63

Page 64: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

1: Introdução 64

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Topologias típicas

1: Introdução 65

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Topologia da Internet

1: Introdução 66

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Como ocorre perda e atraso?Filas de pacotes nos buffers dos roteadores: a taxa de chegada de pacotes excede a capacidade de saída do enlace

r Pacotes enfileirados, esperam sua vez de serem encaminhados

Pacote sendo transmitido (atraso)

1: Introdução 67

A

B

Pacote sendo transmitido (atraso)

Enfileiramento de pacotes (atraso)

Buffers disponíveis: pacotes que chegam são descartados (perda) se não têm buffers disponíveis

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Quatro fontes de atraso de pacotes

r 1. Processamento no nó:m verificação de errosm determina o enlace de saída

r 2. Enfileiramentom tempo de espera no enlace de saída para transmissão

m depende do nível de congestionamento do

1: Introdução 68

A

B

propagação

transmissão

processamento no nó enfileiramento

congestionamento do roteador

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Atraso em redes comutadas por pacotes

3. Atraso de transmissão:r R=capacidade do enlace (bps)

r L=tamanho do pacote (bits)

r tempo para enviar bits

4. Atraso de propagação:r d = comprimento do enlace físico

r s = velocidade de propagação no meio (~2x108 m/sec)

r atraso de propagação = d/s

1: Introdução 69

r tempo para enviar bits no enlace = L/R

r atraso de propagação = d/s

A

B

propagação

transmissão

processamentono nó enfileiramento

Nota: s e R são quantidades bastante diferentes!

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Analogia de uma caravana

r Carros viajam (propagam) a 100 km/h

r Tempo para atender a caravana inteira na rodovia: 12*10 = 120 seg

cabine de pedágio

cabine de pedágio

Caravana com10 carros

100 km 100 km

1: Introdução 70

100 km/hr Cabine de pedágio leva 12 seg. para atender um carro (tempo de transmissão)

r carro~bit; caravana ~ pacote

r Q: Quanto tempo leva até que a caranava atinja o 2oponto de pedágio?

rodovia: 12*10 = 120 segr Tempo que leva para o último carro da caravana “propagar” do 1o para o 2oponto de pedágio: 100km/(100km/h)= 1 hr

r A: 62 minutos

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Analogia de uma caravana

r Carros agora propagam a 1000 km/h

r Sim! Depois de 7 min, o 1ocarro atinge o 2o ponto de

cabine de pedágio

cabine de pedágio

caravana com 10 carros

100 km 100 km

1: Introdução 71

1000 km/hr A cabine agora leva 1 min

para atender um carror Q: Algum carro irá chegar

ao 2o ponto de pedágio antes que todos os carros tenham sido atendidos no 1o ponto de pedágio?

carro atinge o 2o ponto de pedágio, enquanto ainda existem 3 carros no 1o ponto de pedágio

r Os primeiros pacotes de um pacote podem chegar no 2oroteador antes que o pacote seja completamente transmitido no 1o roteador!

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Atraso nodal

r dproc = tempo de processamentom Tipicamente alguns mircrosegundos ou menos

d = atraso de enfileiramento

proptransqueueprocnodal ddddd +++=

1: Introdução 72

r dqueue = atraso de enfileiramentom Depende do congestionamento

r dtrans = atraso de transmissãom = L/R, significante para enlaces de baixa-velocidade

r dprop = atraso de propagaçãom Algumas centenas de milisegundos

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Atraso de enfileiramento

r R=largura de banda do enlace (bps)

r L=compr. do pacote (bits)r a=taxa média de chegada de pacotes

1: Introdução 73

de pacotesintensidade de tráfego = La/R

r La/R ~ 0: pequeno atraso de enfileiramentor La/R -> 1: grande atrasor La/R > 1: chega mais “trabalho” do que a capacidade de atendimento, atraso médio infinito!

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Atraso “real” da Internet e dos roteadores

r Como deve ser o atraso e perda real da Internet? r Programa Traceroute: provê medidas de atraso fim-a-fim do caminho entre o nó de origem e o nó de destino. Para cada i:

m envia três pacotes para o roteador i no caminho da origem

1: Introdução 74

m envia três pacotes para o roteador i no caminho da origem até o destino;

m roteador i retorna pacotes para o emissor;m o emissor calcula o intervalo de tempo entre o envio do pacote e o recebimento da sua resposta.

3 sondagens

3 sondagens

3 sondagens

Page 75: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

Atraso “real” da Internet e dos roteadores

1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms

traceroute: gaia.cs.umass.edu to www.eurecom.frTrês medidas de atraso de gaia.cs.umass.edu to cs-gw.cs.umass.edu

1: Introdução 75

6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms17 * * *18 * * *

19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms

* Significa que nenhuma resposta foi recebida )

Enlace trans-oceânico

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Perda de pacotes

r A fila dos roteadores tem uma capacidade limitada;

r quando a fila está cheia, os pacotes que chegam são descartados;

1: Introdução 76

chegam são descartados;r Pacotes perdidos são retransmitidos pelo nó de origem ou não são retransmitidos;

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Throughput

r throughput: rate (bits/time unit) at which bits transferred between sender/receiverm instantaneous: rate at given point in timem average: rate over longer period of time

1: Introdução 77Introduction 1-77

server, withfile of F bits

to send to client

link capacityRs bits/sec

link capacityRc bits/sec

pipe that can carryfluid at rateRs bits/sec)

pipe that can carryfluid at rateRc bits/sec)

server sends bits (fluid) into pipe

Page 78: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

Throughput (more)

r Rs < Rc What is average end-end throughput?

Rs bits/sec Rc bits/sec

R > R What is average end-end throughput?

1: Introdução 78Introduction 1-78

� Rs > Rc What is average end-end throughput?

Rs bits/sec Rc bits/sec

link on end-end path that constrains end-end throughputbottleneck link

Page 79: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

Throughput: Internet scenario

Rs

RsRs

R

r per-connection end-end throughput:

1: Introdução 79Introduction 1-79

10 connections (fairly) share backbone bottleneck link R bits/sec

Rc

Rc

Rc

Rthroughput: min(Rc,Rs,R/10)

r in practice: Rc or Rs is often bottleneck

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“Camadas” de ProtocolosAs redes são complexas! r muitos “pedaços”:

m hostsm roteadoresm enlaces de diversos

Pergunta:Há alguma esperança em

organizar a estrutura

1: Introdução 80

m enlaces de diversos meios

m aplicaçõesm protocolosm hardware, software

organizar a estrutura da rede?

Ou pelo menos a nossa discussão sobre redes?

Page 81: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

Organização de uma viagem aérea:

bilhete (compra)

bagagem (check in)

portão (embarque)

bilhete (reclamação)

bagagem (recup.)

portão (desembarque)

aterrissagem

1: Introdução 81

r uma série de etapas

decolagem

rota do vôo

aterrissagem

rota do vôo

Roteamento do avião

Page 82: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

Viagem Aérea: uma visão diferente

bilhete (compra)

bagagem (verificação)

portão (embarque)

bilhete (reclamação)

bagagem (recup.)

portão (desembarque)

aterrisagem

1: Introdução 82

Camadas: cada camada implementa um serviçom através de elementos da própria camadam depende dos serviços providos pela camada inferior

decolagem

rota do vôo

aterrisagem

rota do vôo

roteamento do avião

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Viagem aérea em camadas: serviços

Transporte balcão a balcão de pessoas+bagagens

transporte de bagagens

transferência de pessoas: entre portões

1: Introdução 83

transporte do avião de pista a pista

roteamento do avião da origem ao destino

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Implementação distribuída da funcionalidade das camadas

bilhete (compra)

bagagem (check in)

portão (embarque)

bilhete (reclamação)

bagagem (recup.)

portão (desembarque)

aterrissagem

aeroporto de saída

aeroporto de chegada

1: Introdução 84

decolagem

rota de vôo

aterrissagem

rota de vôo

rota de vôo

aeroporto de saída

aeroporto de chegada

Aeroportos intermediários

rota de vôo rota de vôo

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Por que camadas?Lidar com sistemas complexos:r estrutura explícita permite a identificação e relacionamento

entre as partes do sistema complexom modelo de referência em camadas para discussão

r modularização facilita a manutenção e atualização do sistemam mudança na implementação do serviço da camada é

1: Introdução 85

m mudança na implementação do serviço da camada é transparente para o resto do sistema

m ex., mudança no procedimento no portão não afeta o resto do sistema

r divisão em camadas é considerada prejudicial?

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Pilha de protocolos Internetr aplicação: dá suporte a aplicações de rede

m ftp, smtp, http

r transporte: transferência de dados host-a-host

tcp, udp

aplicação

transporte

rede

1: Introdução 86

m tcp, udp

r rede: roteamento de datagramas da origem até o destino

m ip, protocolos de roteamento

r enlace: transferência de dados entre elementos de rede vizinhos

m ppp, ethernet

r física: bits “no fio”

rede

enlace

física

Page 87: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

Hierarquia em Camadas

1: Introdução 87

Page 88: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

1: Introdução 88

Page 89: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

1: Introdução 89

Page 90: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

1: Introdução 90

Page 91: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

1: Introdução 91

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Camadas: comunicação lógica

aplicaçãotransporteredesenlacefísica

aplicaçãotransporte

redeenlacefísica

Cada camada:r distribuídar “entidades” implementam as funções em cada nó

1: Introdução 92

aplicaçãotransporteredesenlacefísica aplicação

transporteredesenlacefísica

aplicaçãotransporteredesenlacefísica

enlacefísica

as funções em cada nó

r entidades executam ações, trocam mensagens com os pares

Page 93: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

Camadas: comunicação lógica

aplicaçãotransporteredesenlacefísica

aplicaçãotransporte

redesenlacefísica

dadosEx.: camada de transporte

r recebe dados da aplicação

r adiciona endereço e verificação de erro para formar o

transporte

ack

1: Introdução 93

aplicaçãotransporteredesenlacefísica aplicação

transporteredesenlacefísica

aplicaçãotransporteredesenlacefísica

enlacefísica

dados

erro para formar o “datagrama”

r envia o datagrama para a parceira

r espera que a parceira acuse o recebimento (ack)

r analogia: correio

dados

transporte

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Camadas: Comunicação Física

aplicaçãotransporteredesenlacefísica

aplicaçãoredesenlace

dados

1: Introdução 94

aplicaçãotransporteredesredesfísica

aplicaçãotransporteredesenlacefísica

aplicaçãotransporteredesenlacefísicaa

enlacefísicol

dados

Page 95: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

Camadas de protocolos e dados

Cada camada recebe dados da camada superiorr adiciona informação no cabeçalho para criar uma nova unidade de dados

r passa a nova unidade de dados para a camada inferior

origem destino

1: Introdução 95

aplicaçãotransporteredesenlacefísica

aplicaçãotransporteredesenlacefísica

origem destino

MMMM

Ht

HtHn

HtHnHl

MMMM

Ht

HtHn

HtHnHl

mensagemsegmentodatagramaquadro

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Modelo OSI-ISO

r ISO - International Organization for Standards

r OSI - Open Systems Interconnection

r Modelo em 7 camadas:

1: Introdução 96

r Modelo em 7 camadas:

Aplicação

Apresentação

Sessão

Transporte

Rede

Enlace

Física

Internet

X Transporte

Host-to-network

OSI TCP/IP

Aplicação

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Princípio de projeto do Modelo OSI-ISO

r Uma camada deve ser criada se houver necessidade de abstração

r Camadas devem executar funções bem definidas

1: Introdução 97

definidas

r A definição da camada deve levar em conta protocolos padronizados internacionalmente

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Princípio de projeto do Modelo OSI-ISO

r Os limites de cada camada devem ser escolhidos a fim de reduzir o fluxo de informação transportada entre as interfaces;

r O número de camadas deve ser suficientemente grande para que funções distintas não precisem

1: Introdução 98

O número de camadas deve ser suficientemente grande para que funções distintas não precisem ser desnecessariamente colocadas na mesma camada e suficientemente pequeno para que o projeto não se torne difícil de controlar;

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A Camada Física

r Especificação das interfaces mecânicas, elétricas e procedurais

1: Introdução 99

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A Camada de Enlace de Dados

r Transformar um canal de transmissão bruta de dados em uma linha que pareça livre de erros -controle de erro

r Enquadramento de dados;

1: Introdução 100

r Enquadramento de dados;

r Delimitação de quadros;

r Controle de fluxo - acoplamento de velocidade de transmissão - transmisor / receptor

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A Camada de Rede

r Controla a operação da sub-rede

r Roteamento

Controle de congestionamento

1: Introdução 101

r Controle de congestionamento

r Contabilidade

r Interconexão de redes

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A Camada de Transporte

r Aceitar dados da camada de sessão e dividi-los em unidades menores (pacotes);

r Gerenciamento de conexões:estabelecimento, encerramento e multiplexação;

1: Introdução 102

m estabelecimento, encerramento e multiplexação;

r Primeira camada fim-a-fim;

r Controle de fluxo;

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A Camada de Sessão

r Gerenciamento de sessões;

r Gerenciamento de tokens;

Sincronização;

1: Introdução 103

r Sincronização;

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A Camada de Apresentação

r Sintaxe e semântica da informação a ser transferida

r Codificação dos dados

1: Introdução 104

r Conversão de estruturas de dados

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A Camada de Aplicação

r Contém uma série de protocolos comumente necessários;

r Protocolo de terminal virtual;

1: Introdução 105

r Protocolo de transferência de arquivos;

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Network Securityr The field of network security is about:

m how bad guys can attack computer networksm how we can defend networks against attacksm how to design architectures that are immune to attacks

1: Introdução 106Introduction 1-106

attacksr Internet not originally designed with (much) security in mindm original vision: “a group of mutually trusting users attached to a transparent network” ☺

m Internet protocol designers playing “catch-up”m Security considerations in all layers!

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Bad guys can put malware into hosts via Internetr Malware can get in host from a virus, worm, or trojan horse.

r Spyware malware can record keystrokes, web sites visited, upload info to collection site.

1: Introdução 107Introduction 1-107

sites visited, upload info to collection site.

r Infected host can be enrolled in a botnet, used for spam and DDoS attacks.

r Malware is often self-replicating: from an infected host, seeks entry into other hosts

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Bad guys can put malware into hosts via Internetr Trojan horse

m Hidden part of some otherwise useful software

m Today often on a Web page (Active-X, plugin)

� Worm:� infection by passively receiving object that gets itself executed

� self- replicating: propagates to other hosts, users

1: Introdução 108Introduction 1-108

page (Active-X, plugin)

r Virusm infection by receiving object (e.g., e-mail attachment), actively executing

m self-replicating: propagate itself to other hosts, users

to other hosts, users

Sapphire Worm: aggregate scans/secin first 5 minutes of outbreak (CAIDA, UWisc data)

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Bad guys can attack servers and network infrastructure

r Denial of service (DoS): attackers make resources (server, bandwidth) unavailable to legitimate traffic by overwhelming resource with bogus traffic

1. select target

2. break into hosts

1: Introdução 109Introduction 1-109

2. break into hosts around the network (see botnet)

3. send packets toward target from compromised hosts

target

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The bad guys can sniff packetsPacket sniffing:

m broadcast media (shared Ethernet, wireless)m promiscuous network interface reads/records all packets (e.g., including passwords!) passing by

A C

1: Introdução 110Introduction 1-110

A

B

C

src:B dest:A payload

� Wireshark software used for end-of-chapter labs is a (free) packet-sniffer

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The bad guys can use false source addressesr IP spoofing: send packet with false source address

A C

src:B dest:A payload

1: Introdução 111Introduction 1-111

B

src:B dest:A payload

Page 112: Redes de Computadoresnfonseca/arquivos/cap1.pdfRedes de Telecomunicações Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes 1: Introdução 39 FDM TDM Redes com CV’s

The bad guys can record and playback

r record-and-playback: sniff sensitive info (e.g., password), and use laterm password holder is that user from system point of view

1: Introdução 112Introduction 1-112

A

B

C

src:B dest:A user: B; password: foo

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Network Securityr more throughout this courser chapter 8: focus on securityr crypographic techniques: obvious uses and not so obvious uses

1: Introdução 113Introduction 1-113

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História da Internet

r 1961: Kleinrock - teoria das filas demonstra eficiência da comutação por pacotes

r 1964: Baran - comutação de pacotes em redes

r 1972:m Demosntração pública da ARPAnet

m NCP (Network Control Protocol) - primeiro

1961-1972: Primórdios dos Princípios de redes: comutação de pacotes

1: Introdução 114

1964: Baran - comutação de pacotes em redes militares

r 1967: concepção da ARPAnet pela ARPA (Advanced Reearch Projects Agency)

r 1969: entra em operação o primeiro nó da ARPAnet

Protocol) - primeiro protocolo host-host

m primeiro programa de e-mail

m ARPAnet com 15 nós

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História da Internet

r 1970: rede de satélite ALOHAnet no Havaí

r 1973: Metcalfe propõe a Ethernet em sua tese de doutorado

r 1974: Cerf e Kahn -

Cerf and Kahn’s princípios de interconexão:

m minimalismo, autonomia, não há necessidade de mudança interna para interconexão

1972-1980: Interconexão, novas redes privativas

1: Introdução 115

r 1974: Cerf e Kahn -arquitetura para a interconexão de redes

r fim dos anos 70: arquiteturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA

r fim dos anos 70: comutação de pacotes de comprimento fixo (precursor do ATM)

r 1979: ARPAnet tem 200 nós

interconexãom modelo de serviço melhor esforço (best effort)

m roteadores sem estado m controle descentralizado

define a arquitetura da Internet de hoje

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História da Internet

r 1983: implantação do TCP/IP

r 1982: definição do protocolo smtp para e-mail

r 1983: definição do DNS

r Novos backbones nacionais: Csnet, BITnet, NSFnet, Minitel100,000 hosts

1980-1990: novos protocolos, proliferação de redes

1: Introdução 116

r 1983: definição do DNS para tradução de nome para endereço IP

r 1985: definição do protocolo ftp

r 1988: controle de congestionamento do TCP

r 100,000 hosts conectados numa conferederação de redes

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História da Internet

r início dos anos 90: ARPAnet desativada

r 1991: NSF remove restrições ao uso comercial da NSFnet (desativada em 1995)

Final dos anos 90:r est. 50 milhões de

computadores na Internet

r est. mais de 100 milhões de usuários

1990’s, 2000’s: comércio, WWW, novas aplicações

1: Introdução 117

(desativada em 1995)r início dos anos 90 : WWW

m hypertexto [Bush 1945, Nelson 1960’s]

m HTML, http: Berners-Leem 1994: Mosaic, posteriormente Netscape

m fim dos anos 90: comercialização da Web

de usuáriosr enlaces de backbone a

Gbpsr 1996: criação do

projeto INTERNET2r Segurança: uma

necessidader Novas aplicações (killer

applications): napster

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Internet/BR

r RNP teve início em 1989.r Aberta para uso comercial em 1994r Posição absoluta (Network Wizards, 1/00):

m Número de hosts: 446.444

1: Introdução 118

m Número de hosts: 446.444m 13o do Mundom 3o das Américasm 1o da América do Sul

r 4.500.000 Internautas (2/00)

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Resumo da Introdução

Material cobertor Visão geral da Internetr O que é um protocolor Periferia da rede, núcleo da

rede, redes de acessoComutação de pacotes versus

Conhecimento adquirido:r contexto, visão geral, sentimento da rede

r mais detalhes ao longo do curso

1: Introdução 119

m Comutação de pacotes versus comutação de circuitos

r backbones, NAPs, ISPsr Desempenho: perda e atrasor Modelo de serviços em camadar História