Reanimação Cardiopulmonar - CTILAGOARJ Clínico • Paciente de 65 anos, Sr. João, proveniente de...
Transcript of Reanimação Cardiopulmonar - CTILAGOARJ Clínico • Paciente de 65 anos, Sr. João, proveniente de...
Reanimação
Cardiopulmonar
• American Heart Association (AHA)
• European Resuscitation Council (ERC)
• Heart and Stroke Foundation of Canada (HSFC)
• Australian and New Zealand Committee on Resuscitation (ANZCOR)
• Resuscitation Councils of Southern Africa (RCSA)
• Inter American Heart Foundation (IAHF)
• Resuscitation Council of Asia (RCA - current members Japan, Korea, Singapore,
Taiwan)
Circulation November 2, 2010
Panorama da RCP
• RCP Ações que salvam a vida e aumentam a chance de sobrevivência durante uma parada cardíaca (PCR).
• 350000 pessoas/ano PCR.
• American Heart Association estima: – 2010 785000 novas SCA e 470000 SCA recorrentes
– 70% das mortes por IAM ambiente pré hospitalar
Panorama da RCP
• Taxa de sobrevivência após FV assistida VARIÁVEL!!!
– 5 a 50%
• Sistemas de emergência que implementarem o
guideline:
– Podem elevar para 50% a taxa de sobrevivência da FV
assistida.
Corrente da Sobrevivência
Reconhecimento
e ativação
RCP precoce
Desfibrilação
rápida
SAV efetivo
Cuidados pós
PCR integrado
Caso Clínico
• Paciente de 65 anos, Sr. João, proveniente de casa é
trazido para a emergência por seus familiares. O relato é
de dor torácica típica há 2h.
Caso Clínico
• Apresenta síncope no corredor da emergência!!!!!
Caso Clínico
• Qual a conduta????
Suporte Básico de Vida (BLS)
C Circulação
A Via aérea
B Boa ventiação
D Desfibrilação
Ações Iniciais
Ações Iniciais
C - Circulação
• Verificação do pulso:
– Leigos e profissionais de saúde dificuldade para checar pulso
– Leigos NÃO verificam pulso!
– Profissionais de saúde não demorar mais que 10 segundos na verificação!
C - Circulação
• Compressões torácicas
C - Circulação
• Compressões torácicas:
– Local na linha intermamilar, no centro do tórax!
– Superfície rígida!
C - Circulação
• Compressões torácicas:
– Empurre rápido e empurre forte
– Frequência de pelo menos 100
compressões/min
– Afunde o tórax 5 cm
– Permita o recolhimento completo do
tórax após cada compressão
– Minimize a frequência e a duração das
interrupções!!!!
C - Circulação
• Compressões torácicas:
– Relação compressão:ventilação 30:2
– Frequência pelo menos 100/min
– Reavalie o paciente e troque o massageador a cada 2 minutos!
C - Circulação
• Abertura da via aérea
– Elevação do queixo e inclinação da cabeça
– Se existir 2º socorrista posiciona VA para receber as ventilações
A – Via Aérea
• Abertura da via aérea
– Elevação da mandíbula
“Because maintaining a patent airway and providing adequate ventilation are
priorities in CPR (Class I, LOE C), use the head tilt–chin lift maneuver if the jaw thrust does not adequately open the airway.”
A – Via Aérea
• Ventilações
– Duração 1 segundo
– VC suficiente para produzir a elevação do tórax de forma visível
– Relação compressão ventilação 30:2
B – Boa Ventilação
B – Boa Ventilação
B – Boa Ventilação
Caso Clínico
• Checar a responsividade e a respiração irresponsivo
e em apnéia.
• Solicitar ajuda e o desfibrilador!
• Checar o pulso central (máximo 10 seg) sem pulso!
Caso Clínico
• Iniciar compressões torácicas frequência ao menos
100/min.
• Quando tiver um Ambú disponível, intercalar
compressões e ventilações relação 30:2
Caso Clínico
• E agora???
Caso Clínico
• Manter RCP até chegada do desfibrilador.
• Checar pulso e trocar o massageador a cada 2 min se
não chegar o desfibrilador!
• Desfibrilador convencional X DEA
• DEA
– Ligue o DEA
– Siga as instruções
D – Desfibrilação
D – Desfibrilação
D – Desfibrilação
D – Desfibrilação
• DEA
– Ritmos chocáveis X ritmos não chocáveis
– Se indicar o choque antes de liberar o choque, mandar afastar!
D – Desfibrilação
• DEA
– Após a desfibrilação REINICIAR RCP IMEDIATAMENTE!!!
– Manter RCP até o DEA mandar afastar para analisar novamente o ritmo (após 2 minutos)
D – Desfibrilação
• DEA
– E se o DEA não indicar o choque?
D – Desfibrilação
• DEA
– Pulso ausente reiniciar RCP
D – Desfibrilação
• DEA
– Pulso presente abrir VA e checar respiração!
– Se ventilar adequadamente observar!
– Se não ventilar ventilar com FR de 10 – 12 irpm
D – Desfibrilação
• Desfibrilador convencional
– Aplique gel nas pás
D – Desfibrilação
• Desfibrilador convencional
– Selecionar a carga
D – Desfibrilação
• Desfibrilador convencional
– Verifique o ritmo com as pás
D – Desfibrilação
• Desfibrilador convencional
D – Desfibrilação
• Desfibrilador convencional
D – Desfibrilação
• Desfibrilador convencional
– Após a desfibrilação REINICIAR RCP IMEDIATAMENTE!!!
D – Desfibrilação
• FV é o ritmo mais comum de morte súbita cardíaca.
• Maiores taxas de sobrevivência quando a RCP é iniciada imediatamente e o paciente é desfibrilado entre o 3 e 5 minuto da PCR.
• Realizar RCP enquanto o desfibrilador é providenciado e carregado, aumenta a chance de sobrevida.
Desfibrilação e FV
Desfibrilação e FV
0
20
40
60
80
100
1 3 6 10
Sobrevida
D – Desfibrilação
Caso Clínico
• Após 1 minuto de RCP desfibrilador convencional.
• Realizado a desfibrilação com 200J (bifásico) e
reiniciado a RCP imediatamente.
• E agora???
Caso Clínico
• E agora???
Suporte Avançado de Vida (ACLS)
A Via aérea avançada
B Boa ventilação
C Drogas + monitorização
D Diagnósticos diferenciais
A – Via Aérea Avançada
• Manuseio avançado da via aérea
– Entubação orotraqueal
A – Via Aérea Avançada
• Manuseio avançado da via aérea
– Entubação orotraqueal
Interromper compressões no máximo 10 segundos!!!
Após EOT fim da relação compressões/ventilações
FR 8 a 10/min (1 ventilação a cada 6 a 8 segundos)
Ofertar oxigênio a 100%
A – Via Aérea Avançada
• Manuseio avançado da via aérea
– Entubação orotraqueal
Proteção da via aérea
Reduz interrupções da RCP
Confirme a posição do TOT!
Não hiperventile ↑ mortalidade
Manobra de Sellick
“The routine use of cricoid pressure in cardiac arrest is not
recommended (Class III, LOE C).”
A – Via Aérea Avançada
• Manuseio avançado da via aérea
– Máscara laríngea protege parcialmente a via aérea
A – Via Aérea Avançada
• Manuseio avançado da via aérea
– Combitubo protege parcialmente a via aérea
B – Boa Ventilação
• Confirmar a posição do dispositivo
– Capnografia
– Detector de CO2 exalado
– Detector de entubação esofageana
– Ausculta
B – Boa Ventilação
• Fixar o dispositivo
C – Drogas + Monitorização
• Monitorização
C – Drogas + Monitorização
• Drogas
– Acesso venoso periférico
– Acesso intra ósseo
C – Drogas + Monitorização
• Drogas
– Sem diluir
– Bôlus
– Flush
– Elevar o membro
C – Drogas + Monitorização
• Drogas
– Adrenalina
Dose: 1 mg
Repetir a cada 3 a 5 min
Utilizar em todos os ritmos de PCR
C – Drogas + Monitorização
• Drogas
– Vasopressina
Dose: 40U
Administração única
Substitui a 1ª ou a 2ª dose da adrenalina
C – Drogas + Monitorização
• Drogas
– Amiodarona
1ª dose: 300 mg
2ª dose 150 mg
Somente na FV/TV sem pulso
Intercalando com o vasopressor
C – Drogas + Monitorização
• Drogas
– Lidocaína
D – Diagnósticos Diferenciais
• 6 “H” e 6 “T”
– Hipóxia
– Hipovolemia
– Hipoglicemia
– H+ (acidose metabólica)
– Hipo/hipercalemia
– Hipotermia
– Trombose coronariana
– Tamponamento cardíaco
– “Tension” pneumotórax
– TEP
– Tóxicos
– Trauma
Caso Clínico
• Após a 1ª desfibrilação foi realizado 2 min de RCP. Durante este período um acesso periférico foi puncionado.
• Nova análise do ritmo FV realizada nova desfibrilação com 200J. Reiniciado RCP após a troca do massageador.
• Durante este ciclo de RCP, realizou-se a EOT e foi administrado 1 mg de adrenalina, EV em bolus, seguido do flush de 20 mL SF e elevação do membro.
Caso Clínico
• Após 2 min, a RCP foi interrompida e o ritmo foi
reanalizado. Era um ritmo organizado.
• O pulso foi checado e estava presente.
• Qual a conduta neste momento?
Cuidados Pós PCR
• Novo 5º elo da cadeia de sobrevivência
– Otimizar a perfusão de órgãos vitais
– Titular a FIO2 manter SO2 > 94%
– Transporte para local adequado
Cuidados Pós PCR
• Novo 5º elo da cadeia de sobrevivência
– SCA C/SSST reperfusão
– Indução da hipotermia
– Antecipar, prevenir e tratar DMO
Caso Clínico
• Realizar os cuidados pós PCR
– Reavaliar sinais vitais
– Otimizar perfusão
– Avaliar infusão de antiarrítmico
– ECG + marcadores de isquemia
– Lab + gasometria arterial + Rx de tórax
– Iniciar protocolo de hipotermia
– Tratar causa da PCR