Ragga Drops #118

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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br >> quinta-feira, 27 de maio de 2010 Funk na Federal >> Chris Brown >> Fashion Tour >> Champ de surfe MÁRCIO DEL NERO / DIVULGAÇÃO Conseguimos uma entrevista exclusiva com o menino de Campo Grande. Amanhã, ele toca em Divinópolis Páginas 4 e 5

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Conseguimos uma entrevista exclusiva com o menino de Campo Grande.

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MSN >> [email protected]

raggadrops.com.br>> quinta-feira, 27 de maio de 2010

Funk na Federal >> Chris Brown>> Fashion Tour >> Champ de surfe

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Conseguimos uma entrevista exclusiva com o menino de Campo Grande. Amanhã, ele toca em Divinópolis

Páginas 4 e 5

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 27 de maio de 2010

Por que o Drácula usa suspensórios vermelhos? Para segurar as calças.

Três homens caíram no rio e só dois molharam o cabelo. Por quê? Porque um era careca.

Onde há rio sem água? No mapa.

Qual é o tipo de queijo que mais sofre? O queijo ralado.

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Muito obrigada! Foi maravilhoso curtir o show com vcs! Amei! Beijos e obrigada pelo convite!

Lu Alone, @LuAlone, pelo Twitter

Muito obrigada! Foi muito bom acompanhar o show de BH com vocês! Todos os fãs do Chris agradecem! (:Beatriz Feijó, @beatrizfeijo, pelo Twitter

Nós amamos o Chris, infelizmente não pudemos ir. Valeu por transmitir as fotos e os acontecimentos pra gente!Mila, @alimacbreezy, pelo Twitter

Valeu, @raggadrops. Muito bom pra quem não foi ao show e acompanhou aqui com vocês.Rafaella Moreira, @rafamaurice, pelo Twitter

Foi um prazer pra gente, pode ter certeza. E continuem seguindo o @raggadrops, que não vão faltar coberturas via Twitter.

Red Bull Funk-se Tour passa pela Federal e discute o funk carioca com consciência

Nada de carnaval. Nada de Rio de Janeiro. Na sexta-feira, o funk tomou conta foi de um dos auditórios da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG, que se transformou em local de debate profundo sobre o ritmo carioca, com direito à exibição do renomado documentário Favela on blast e performance exclusiva do DJ Sany Pitbull.

A parceria dos universitários membros da Cria, empresa júnior do curso de comu-nicação social, com a Red Bull Funk-se Tour proporcionou aos espectadores a oportuni-dade de encarar uma nova visão sobre o rit-mo, sem preconceitos. “Discutir funk dentro de uma faculdade é um grande passo. Po-rém, é importante fazê-lo com consciência”, disse o rapper mineiro Cris do Morro, coor-denador do projeto Vozes do Morro e um dos participantes do bate-papo.

Durante o debate, questões como o não reconhecimento do funk carioca como a mú-sica eletrônica brasileira e o preconceito que

estigmatiza os bailes foram discutidos aberta-mente por convidados entendidos do assun-to. Além do DJ Sany e Cris do Morro, estavam presentes Amiten Panzera, produtor de Favela on blast, os mineiros MC Jeffinho, o DJ A Coi-sa e o professor de música da UFMG Carlos Paombini. “Fui convidado para ser mediador, mas, desde o início, esse papel se tornou des-necessário. Assim, acabei sendo mais um a apresentar minha visão do assunto”, conta o professor. “Não conheço nada de mais original na música brasileira”, complementa Carlos.

Empolgado em transmitir todo o valor cultural do ritmo que “mais representa o Rio de Janeiro”, Sany Pitbull fez questão de ressaltar a importância da mídia na propa-gação do funk: “Depois da novela América, que mostrava uma patricinha se acabando nos bailes, o rico começou a ter menos ver-gonha de admitir que curte um batidão. É impressionante o poder que os meios de co-municação exercem”. Sany ainda lamentou o fato de as rádios brasileiras não darem ao funk o merecido espaço. Logo, não hesitou ao responder à pergunta de uma espectado-ra que queria saber como a movimentação do ritmo era registrada pela internet. “Com

ela conseguimos expandir o funk para todo o Brasil”, respondeu.

Infelizmente, o tempo reservado ao bate-papo não foi suficiente para que os curiosos presentes sanassem todas as dúvidas. A pi-cape montada especialmente para o evento aguardava por uma demonstração de Sany.

O set, recheado de remixes de clássicos do rock apresentado pelo DJ, foi só uma amostra do que viria em seguida. Afinal, a Red Bull Funk-se Tour preparou uma festa no domingo, na Roxy Club, só para compro-var que, além de ser coisa séria, o funk não deixa ninguém parado.

O DJ Sany Pitbull deu seu recado e tocou para a galera

Filme, debate e batidão na UFMG

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raggadrops.com.brMANDA O SEU

CAMAROTE RAGGA DROPS NO SHOW DO CHRIS BROWN

Na quarta-feira da semana passada, o Chevrolet Hall sediou um dos maiores espetáculos de hip hop já vistos no país. Em pouco mais de uma hora de show, Chris Brown cantou seus maiores sucessos e dançou muito. Quem curtiu a apresentação do americano na faixa foram alguns leitores do Ragga Drops, que desfrutaram de um cama-rote exclusivo com muitas regalias: comes, bebes, guloseimas e visão privilegiada do palco. Isso sem falar das presenças ilustres do Léo Santana, do grupo Parangolé, do Tomate e a da mineira Lu Alone.

Antes de o show começar, a gente ainda levou a leitora Bruna Feu e uma amiga para conhecer o Chris no camarim. As duas sortudas levaram a melhor em uma promoção que fizemos via Twitter. Inesquecível! (:

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....... Bruna Feu (20), Chris Brown e Kathleen Morita (16)

.......................... Natália Domingos (20) e Arthur Bretas (20)

Aila Carneiro (15), Iaci Carneiro (15) e Camila Francisco (16) .................................... Deborah Brugnoli (21) e Felipe Savassi (21) .................................................. Luiz Galinkin (16) e Samy Nessim (16)

...................... Gabriela Sanulski (16) e Camila Caram (16) Lyndsay Stephen (17), Thalissa Cunha (19) e Pâmela Onofre (16)

.................................................................... Lu Alone (16)

...................... Ricardo Mendes (14) e João Pedro Pimenta (14) .................. Bárbara Ambrósio (18) e Deborah Oliveira (18)

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O METEORO DE CAMPO GRANDE

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 27 de maio de 2010

Luan Santana, de 19 anos e 200 mil discos vendidos, promete ir

ainda mais longe

Nações Indígenas, em sua cidade natal, onde reuniu cerca de 85 mil conterrâneos.

Amanhã, menos de dois meses depois de ter passado por Belo Horizonte, Luan volta a Minas para um show exclusivo na DivinaEx-pô, em Divinópolis. Em seguida, segue para Santa Catarina (sábado) e Rio Grande do Sul (domingo), só para ter uma ideia de como anda a sua agenda. O sucesso do prodígio do Mato Grosso está incandescente, pronto para explodir em chamas. Assim como os meteoros que gostamos de assistir.

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Luan, para começar: como está sendo li-dar com tanto sucesso tão novo? Há muita pressão em cima de você, não?

Procuro não pensar nisso e nos títulos que estão falando. Continuo o mesmo Luan Santana de Campo Grande. Se cheguei até aqui, é resultado de muito trabalho e deter-minação. E vou continuar trabalhando para dar ao meu público sempre o melhor. Não sinto pressão, faço o trabalho e procuro fazê-lo benfeito.

Como você está lidando com as demandas do sucesso (entrevistas, participações em programas de TVs, rádio etc.)? Este lado da fama não chega a ser cansativo?

Olha, o que posso falar para você é que quase não tenho mais dias de folga. É raro, mas às vezes tem algumas segundas ou terças-feiras em que não rola show, aí tem marcado programa de TV ou rádio. Enquan-to a galera da banda vai para casa ver a família, eu estou trabalhando direto.

Existe um momento que você deixa o Luan Santana de lado e vira apenas o Luan, de Campo Grande? Quem é você quando está em casa?

Continuo sendo o mesmo Luan de sem-pre, mas em casa procuro falar de outras coisas que não seja da minha carreira. Pro-curo saber como está a família e curtir bas-tante a minha casa.

As composições do Sorocaba (da dupla Fer-nando & Sorocaba) fazem muito sucesso

É inevitável comparar a carreira de Luan Santana ao fenômeno que dá nome a seu maior sucesso: um meteoro. Esse raio lumi-noso rápido, forte e intenso, popularmente compreendido como “uma estrela cadente”, surge do nada, no meio da combustão de ro-chas perdidas na atmosfera, e risca a imen-sidão da madrugada, despertando pulos de euforia em quem assiste atônito, aqui debai-xo, na Terra. Poucos resistem ao espetáculo. Não importa o tamanho da cidade, a classe social ou o lugar onde se vê (ou se escuta) o meteoro: no carro, no show, na fila da pada-ria ou no meio de uma conversa qualquer.

Porém, da mesma maneira que aparecem, tão rápidas como um susto, as estrelas ca-dentes tendem a desaparecer abruptamen-te, sem deixar vestígios. Um fenômeno que em muito se assemelha com as inúmeras duplas sertanejas universitárias que vez ou outra aparecem estampadas em outdoors, em quadros de TV e em festas com progra-mação duvidosa. Luan Santana, um garoto de recém-completados 19 anos, sabe muito bem dessa efemeridade, dessa volatilidade a que está sujeito. E, nesta entrevista exclusi-va para o Ragga Drops, ele parece confiante de onde quer chegar: “Desde o início deste projeto, focamos em fazer muitos anos de carreira. Só estamos começando o trabalho. E agora vamos continuar trabalhando para fazer deste um projeto duradouro”, conta.

De um menino que tocava clássicos serta-nejos em casa, em Campo Grande, no começo dos anos 1990, no ano passado Luan ganhou o Brasil inteiro com os sucessos Meteoro e Tô de cara, cada qual com milhares de visualiza-ções no YouTube. Em agosto, colocou mais de 50 mil pessoas para cantar suas músicas na Festa do Peão de Barretos. E, no mesmo mês, gravou um DVD ao vivo no Parque das

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O METEORO DE CAMPO GRANDE

Para saber mais sobre a DivinaExpô, que começa amanhã, é só clicar divinaexpo.com.br.

raggadrops.com.br

na sua voz. Tem vontade de repetir a par-ceria com ele? Tem algum outro composi-tor em mente?

Sorocaba fez músicas para este DVD (Luan Santana ao vivo, gravado em Campo Grande em agosto do ano passado) e tenho certe-za de que ele e muitos outros compositores vão estar comigo no próximo trabalho.

Você faz parte da geração que cresceu com internet, que baixa músicas, que não tem muito costume de comprar discos. Você se importa com o fã que conheceu o seu trabalho depois de fazer o download do primeiro CD?

A galera pode até baixar as músicas pela internet, mas acho que foi só a primeira mú-sica. Quem curte mesmo o meu trabalho, foi lá e comprou o CD e o DVD, porque gosta de ter o encarte, ler as letras, ver as fotos e ter o CD todo nas mãos. Por isso estamos batendo a vendagem das 200 mil cópias.

Olhando de fora, todo mundo deve achar que o ponto máximo da sua carreira até agora foi quando você subiu ao palco do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, e viu mais de 80 mil pessoas na sua frente. É esse, de fato, seu momento mais marcante? Ou tem algum outro?

Esse momento da gravação do DVD re-almente foi o mais marcante pra mim, mas teve depois dois outros momentos marcan-tes. Um foi estar no Faustão, recebendo o DVD de Ouro. O outro foi quando voltei para receber o Prêmio Revelação de 2009.

Você cantou Justin Bieber em um show e já participou de Malhação ao lado de Fiuk. Que música você escuta quando está em casa?

Taylor Swift, Nickelback e McFly.

Não tem medo de rótulos? Nunca sentiu von-tade de ir além do sertanejo universitário?

Nunca me considerei sertanejo universi-tário, porque os sertanejos universitários fi-zeram faculdade e eu nem consegui prestar vestibular (risos). Além disso, meu público não é só de galera de faculdade, mas tam-

bém crianças, jovens, adultos e até pessoas mais velhas. Canto de tudo nos meus sho-ws. Sou apenas um cantor sertanejo.

Você consegue se imaginar cantando Me-teoro daqui a cinco anos?

Claro! Essa música não vai poder faltar nunca nos meus shows e pretendo ter mui-to mais do que cinco anos de carreira. O Zezé Di Camargo e Luciano sempre cantam É o amor e o Chitãozinho e Xororó, Fio de ca-belo. Claro que vou cantar Meteoro sempre. Esse foi o meu primeiro grande sucesso.

A agenda de 2009 foi intensa, com shows nas mais diversas regiões do Brasil e quase todos os dias. Como está a deste ano? O que vem por aí?

A agenda deste ano está um pouco mais complicada porque lançamos o DVD e o CD em novembro e, a partir disso, começamos a fazer a divulgação em rádios e programas de TV, além de entrevistas e shows. Posso falar que este ano meus dias de folga estão muito reduzidos.

Fui convidado para ser o primeiro em-baixador da Festa do Peão de Barretos. Será a primeira vez que isso ocorre e, em toda a mídia da festa, serei o garoto-propaganda, convidando a galera para ir pra festa. Decidi também que todo meu cachê deste show será para o Hospital de Câncer de Barretos, que, inclusive, já visitei este ano.

Outro projeto é o cruzeiro do Luan San-tana, que vai rolar de 14 a 17 de dezembro. Vou estar lá fazendo um show pra galera!

Não tem nem dois meses que você já esteve em Minas e já está de volta. E a previsão é de show lotado mais uma vez. Isso é exclu-sividade do povo mineiro ou a repercussão está boa assim em todos os cantos?

Agora retorno para tocar na DivinaExpô, em Divinópolis, colado em BH. Já soube que os passaportes estão praticamente esgota-dos. Isso é muito bom, ver o reconhecimen-to do nosso trabalho.

Tem sido assim em todo o Brasil e agra-deço muito aos meus fãs por isso.

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POR Rodrigo Ortega >> pilulapop.com.br

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AÇÃO

@raggadrops Olha como tava lindo o camarote Ragga Drops no show do Chris Brown! twitpic.com/1pevad

@chrisbrown twitpic.com/1p9ecx this was so fun.

@marcelostrike Quer romance? Não compre um livro, vá ao show do Strike e ouça Com ou sem você =]

@OCriador Triste é Jesus, que recebe, há mais de dois mil anos, apenas um presente, que vale pelo Natal e aniversário.

@bandautopia Vamos ouvir Utopia hoje? myspace.com/bandautopia. Amanhã, no Music Hall pessoal!

@pittyleone “Independente” onde? É bonito de dizer, mas existe? Sempre se “depende” de alguma coisa ou de alguém.

@MundialDeWake #mundialdewake no Vídeo do Dia do @woohoo_tv: bit.ly/bfk0Rb.

@igorcosso Respire 3 vezes. Ouça o Rebolation. E tudo passa.

@ambrosioelieser Mais de 373.000 acessos! fcoelie-serambrosio.blogspot.com/ valeuuuuu!

@pilulapop Justin Bieber, artista que “ultrapassa fron-teiras de cor”, é indicado a um prêmio para músicos negros migre.me/Gn0k. #biebermudaomundo

migre.me/Go6O >> Quem é Beionsse?

migre.me/Gnat >> Reggae de graça em BH.

www.vbs.tv/ >> TV on-line com programas bacanas.

migre.me/GnZZ >> Os sete pecados capitais do Twitter.

migre.me/GohE >> Essa dança é de verdade?

migre.me/GnU6 >> Escreva para a banda Hori.

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AÇÃO

O rei da pista é um cara esqui-sito. Está meio acima do peso e da idade também. O rei da pista está na prateleira de dance, mas gosta de rock sujo, setentista, de baixa definição. O rei da pista queria ser David Bowie. Mas ele usa roupas comuns. Como eu, como você, como a Lady antes de ser Gaga.

O rei da pista não quer ser cool. Mas todo mundo quer ser como ele em Nova York e no res-to do mundo todos cantam as músicas dele. Mas o rei da pista nem sabe cantar. Ele declama le-

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 27 de maio de 2010

O REI DA PISTA

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POR Tomaz de Alvarenga

CINCO DIAS

FLAMEJANTESFechando as comemorações dos 10

anos da produtora 53hc, nada melhor do que um Flaming Festival. Com o já tradi-cional 53hc Music Fest (no segundo semes-tre) e com o sucesso das Flaming Nights espalhadas pelo ano, era natural que es-sas noites fossem se unir em um festival. Mesmo com verba para fazer o evento em uma noite, serão cinco dias, sendo dois gratuitos, em quatro casas diferentes.

O festival começou ontem, no Café do Sol, com show gratuito de Lincoln Cheib Quarteto. Hoje, a festa continua no Depu-tamadre, uma noite eletrônica com Love-foxxx (Cansei de Ser Sexy), Gorky (Bonde do Rolê), Sexistalk, Vitor Sobrinho & Wly.

Amanhã e sábado, o Flaming continua no Music Hall. Vai ter show das bandas Cachorro Grande, Copacabana Club (PR), Fusile (MG), Hell’s Kitchen Project (MG) e Utopia (MG). No dia seguinte, o ritmo prossegue frenético com Mombojó (PE), Canastra (RJ), Vanguart (MT), Hillbilly Rawhide (PR) e Folsoms (MG). No domin-gão, na calçada do tradicional Brasil 41, o encerramento, gratuito, fica com o DJ Big Paul e convidados, que vão confra-ternizar tocando música da melhor qua-lidade, comemorando mais um evento bacana para a cidade.

Para outras informações é só clicar: 53hc.com

tras enormes, inventa vozes, sente raiva e amor como se estivesse desabafando no telefone. Para acompanhar, batidas de tirar o fôlego, compêndios das melhores tentativas de seres humanos fazerem os outros dançarem no século 20.

O rei da pista se chama James Murphy, nasceu há 40 anos e há oito criou o LCD Soundsystem, a melhor banda de todos os tempos dos últimos anos. This is happening é o nome do novo CD do rei da pista e, se você ainda não ouviu, aperte logo o play, na pista de visitas ou no quarto de dança. Longa vida ao rei.

>>> myspace.com/lcdsoundsystem

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MANDA O SEUraggadrops.com.br

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ÃOEventos de moda não são muito co-muns em Belo Horizonte. Então, dá para imaginar o burburinho causado pela pas-sagem do Monange Dream Fashion Tour por aqui, no sábado. O lance prometia ser “o maior evento de moda, música e beleza, jamais visto no Brasil”. Grandes tops nacionais, como Isabeli Fontana e Carol Trentini, desfilariam ao som de Jota Quest. E “vossa majestade” Xuxa Mene-ghel seria a anfitriã da festa. Não é à toa que o Chevrolet Hall lotou.

Nos nossos lugares distantes da pas-sarela, conversamos com a estudante Paola Polini, de 16 anos, que nos contou os motivos que a levaram até o evento: “Estou tentando ser modelo. Acho que

POR Izabella Figueiredo, Júlia Andrade e Marcella Brafman

Add a gente no Twitter: @ragga_hypers // Formspring: formspring.me/ragga_hypers

aqui deve ter muitos olheiros”. Segundos depois ela complementou: “Sou muito fã da Xuxa também”. Com esse depoimen-to, conseguimos decifrar as expectativas da maioria das garotas da plateia que se equilibravam em seus saltos.

Xuxa falou pouco, foi ovacionada e tchau. Quem pode...

Já os desfiles... Bem, as poucas (e belas) aparições das tops nas passarelas abri-lhantaram o ponto alto da noite. Acredite se quiser: em um evento de moda, o me-lhor mesmo foi o show do Jota Quest, feliz por estar em casa. Tão felizes quanto a mi-neira Karine Teixeira, de Betim, 4º lugar no Menina Fantástica. Sim, aquela cujo maior sonho era estampar todos os “hot dogs”.

MUITO ESPETÁCULO, POUCA PASSARELA

LibeRTAS QuAe SeRA TAMen Oito de maio, Praça da Liberdade. Enquanto

corria, ouvi um coro: “Sou maconheiro e ninguém tem nada a ver com isso”. Era a Marcha da Ma-conha, que cantarolava, batia palmas e distribuía panfletinhos com celebridades pregando a descri-minalização da erva.

É fato que a cannabis causa inúmeros proble-mas ao cérebro humano, fato também que a po-lítica de repressão apenas aumentou os filhos do tráfico. Polêmico, o assunto certamente vai estar na pauta dos presidenciáveis.

Ideologias à parte, o que chamou atenção foi a liberdade que estava no ar. Havia um grupo de hare krishna que cantava e dançava despreocupa-dos, enquanto a polícia acompanhava a Marcha, a distância, direcionando o trânsito. De outro lado, um grupo de evangélicos orava com as mãos da-das, em círculo. Criança chorava, gente namorava, atletas corriam. Entre o caos e a ordem. Em per-feita harmonia.

Proibida em grande parte do país, a Marcha da Maconha foi autorizada pela Justiça Mineira, que cumpriu um grande papel à democracia e ao direi-to constitucional da liberdade de expressão: “É ple-na a liberdade de exteriorizar o pensamento, quer sejam em discussões, palestras, seminários e mar-chas devidamente organizadas”, ordenou a juíza.

Sensação doida que rolou naquele instante por poder viver e crescer em liberdade! A Marcha bra-dou palavras de ordem em frente ao Palácio, pal-co de outras histórias, e a polícia lá, só olhando. Os participantes voltaram para a praça e em pou-cos instantes se dispersaram, dando fim a seu ato de expressão. Ficaram os evangélicos, as crianças e o som que vinha da bicicleta do Batman. Tudo junto, em liberdade.

POR Glauson Mendes

Continua no 500diasdevida.blogspot.com por Diego Scorvo

O mundo seria muito melhor se as pessoas parassem de fazer esse coraçãozinho com as mãos. É sé-rio, não é um gesto bonito, român-tico ou simpático. É, na verdade, uma afronta à própria inteligência. O autor do gesto não tem ideia do quanto fica mais estúpido ao juntar os dois membros responsáveis por sinfonias históricas, pinturas eternas e textos brilhantes para fazer um co-ração, que não significa absolutamente nada para o mundo.

Está apaixonado? Compra um presente, leva a namorada para jantar, faz um filho, agrade a sogra, mas, pelo amor de Deus, não joga todo o roman-tismo do mundo fora fazendo esse gesto dantesco.

Sobre coraçõezinhos S2

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Nem só de roupinhas pudicas e suspiros por um (e só um) príncipe en-cantado vivem as princesas dos contos de fadas. Elas cresceram, criaram curvas e desenvolveram a sensualidade. Isso, graças à criatividade do artista norte-americano J. Scott Campbell, que imaginou e retratou o lado mulherão de Branca de Neve e cia. Tem que ver.

Vai lá: migre.me/GH4o

AS PRINCESAS CRESCERAM

MUNDOELA.COM.BR

Rogério Flausino e a top Annelyse Schoenberger fizeram a festa no Chevrolet Hall

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raggadrops.com.brESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gabriel Medina e Caio Ibelli levam o trabalho (e a diversão) a sério

Vida de rapaz trabalhador

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Nem só de viagens pelo mundo e sucesso com a mulherada é feita a rotina de um surfista profissional

POR Sabrina Abreu

Quando o Ragga Drops decidiu fazer a cobertura, em Florianópolis (SC), do Ma-resia Surf International 2010 – ranking de acesso ao WCT, divisão de elite do surfe mundial – um nome surgiu imediatamen-te na nossa mente: Gabriel Medina. Com sorrisão e bronzeado perenes, o adoles-cente de 16 anos tinha sido o vencedor da etapa disputada na capital catarinense no ano passado e era, de novo, um dos favo-ritos ao topo do pódio neste ano.

No campeonato, o que se viu foi que o estilo solto de Gabriel, com direito a aéreos perfeitos quando caía na água, empolgava o público, que, sentado na areia, aplau-dia e gritava o nome do moleque. Mas a torcida forte também tem um lado meio nocivo. “O favoritismo coloca uma pres-são a mais. Isso me deixou mais tenso nas primeiras baterias. Mas, agora, estou ten-

tando relaxar para render o meu melhor”, disse, assim que saiu da água, depois de garantir seu nome na semifinal da compe-tição, realizada no domingo. O resultado da disputa não saiu conforme o esperado por tantos: Gabriel ficou em terceiro lu-gar, atrás do espanhol Aritz Aranburu e do brasileiro Rodrigo Dornelles, mas o sorriso continuava firme: “Quando perco, fico um pouco triste, mas já começo a pensar em como superar os últimos erros”, conta.

Sobre a rotina de atleta famoso, ele diz que é importante manter a cabeça fria para buscar os melhores resultados. Para tanto, o surfista, nascido em São Paulo e criado em Maresias, no litoral paulista, conta com a ajuda do pai, que é seu com-panheiro de viagem, e da mãe, que deu um conselho que Gabriel leva a sério: fa-zer uma oração antes de entrar no mar.

Fica parecendo que a vida dele é toda muito certinha? Nada. Gabriel, que está no 3º ano do ensino médio, faz trabalhos a distância para compensar as aulas per-didas, mas ainda não conseguiu dar uma passadinha em sua escola este ano. A razão: idas à Austrália, Havaí, Indonésia, Uruguai, Nova Zelândia e Califórnia, sem contar as viagens por diferentes estados brasileiros, desde janeiro.

Apesar de reclamar um pouquinho das peregrinações por aeroportos, ele afirma: “Ficar de frente para as ondas perfeitas compensa tudo”. E, para completar, ele recebe para fazer isso. Além de um pa-trocinador, Gabriel fatura com as premia-ções de campeonatos. Com o terceiro lu-gar no Maresia Surf International 2010, ele ganhou 5 mil dólares. Nada mal para um fim de semana.

MULHERADANa mesma competição encontramos Caio Ibelli, de 16 anos de vida e 13 de surfe. Profissional, ele sonha em chegar à nata do surfe, no WCT, embora “sem pressa, porque o melhor é deixar as coisas aconte-cerem naturalmente”. Apesar da calma, não falta força de vontade para treinar duro, ser bom aluno e, acredite, para driblar meninas mais afoitas. Ele explica: “Neste meio, é comum as mulheres espe-rarem sair o resultado das provas para se jogar no campeão. Mas não quero saber disso. Procuro uma menina séria”. Se você que chegou neste parágra-fo for uma uma leitora e ficou interessada, damos uma dica: procure por ele no Facebook =)

PÓDIO DO MARESIA SURF INTERNATIONAL 2010:

1. Aritz Aranburu (espanhol)2. Rodrigo Dornelles (brasileiro)3. Gabriel Medina (brasileiro)