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Tel.: 11 3351 8899 | www.sintetel.org | Telecomunicações | Jornal Setembro 2013 Problemas com o Programa de Participação nos Resultados (PPR) gerou paralisação na Alma Viva e Telemont. Ambas as empresas recuaram de suas decisões. Detalhes nas páginas VEJA COMO PROCEDER PARA RECUPERAR AS PERDAS DO FGTS Tire suas dúvidas e saiba como pedir a revisão. PÁG.2 CAMPANHA SALARIAL NAS OPERADORAS Trabalhadores das grandes empresas operadoras em telecomunicações apresentam suas reivindicações para o novo Acordo Coletivo. PÁG.5 PROTESTOS marcaram a categoria no ÚLTIMO MÊS 4 e 6 RUMO ÀS 500 MIL ASSINATURAS! Assine o abaixo-assinado nacional pela regulamentação da profissão de teleoperador. Precisamos atingir nossa meta até 30 de outubro. O abaixo-assinado está disponível no site www.sintetel.org Imprima, divulgue e devolva para o endereço indicado.

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T e l . : 1 1 3 3 5 1 8 8 9 9 | w w w . s i n t e t e l . o r g | T e l e c o m u n i c a ç õ e s | J o r n a l S e t e m b r o 2 0 1 3

Problemas com o Programa de Participação nos Resultados (PPR) gerou paralisação na Alma Viva e Telemont. Ambas as empresas recuaram de suas decisões. Detalhes nas páginas

Veja como proceder para recuperar as perdas do FGTsTire suas dúvidas e saiba como pedir a revisão. páG.2

campanha salarial nas operadorasTrabalhadores das grandes empresas operadoras em telecomunicações apresentam suas reivindicações para o novo Acordo Coletivo. páG.5

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rumo às 500 mil assinaTuras!Assine o abaixo-assinado nacional pela regulamentação da profissão de teleoperador. Precisamos atingir nossa meta até 30 de outubro.

O abaixo-assinado está disponível no site www.sintetel.org

Imprima, divulgue e devolva para o endereço indicado.

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Grande parte dos trabalhadores

ainda não se deu con-ta de que o Projeto de Lei 4.330 é uma das maiores ameaças aos seus históricos direi-tos, desde a implanta-ção da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943.

Há quase uma década o Projeto de Lei 4.330, de

Palavra do Presidente

o projeto de lei 4330 é uma ameaça aos direitos trabalhistasautoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), está na Câmara Federal com o propósito de esta-belecer uma flexibilização generalizada do tra-balho com terceirizações e subcontratações sem limites e irregulares.

O Sintetel saiu às ruas contra o PL 4.330. Além disso, ainda participamos ativamente das dis-cussões em Brasília. Para nossa categoria, o PL significa precarização dos serviços. O projeto está na Câmara e a pressão sindical tem adiado a votação, pois há divergências em torno do texto do relator.

O Sintetel contratou advogados para o ajuizamen-to da Ação Coletiva contra a CAIXA ECONÔMI-

CA FEDERAL visando recuperar as perdas do FGTS.

EntEnda O casOA remuneração das contas do Fundo de Garantia se-gue a seguinte fórmula de correção: Taxa Referencial (TR) mais juros de 3% ao ano. Como o governo redu-ziu aos poucos a correção da TR – até chegar a zero em setembro de 2012 -, o reajuste das contas do Fun-do também diminuiu e agora está defasado. Veja:

• No ano 2000 a inflação foi de 5,27%, e o governo aplicou 2,09% nas contas;

saiba como recuperar as perdas do FGTs

eXpedienTesindicato dos Trabalhadores em empresas de Telecomunicações e operadores de mesas Telefônicas no estado de são paulo.sede: Rua Bento Freitas, 64 - Tel.: (11) 3351-8899suBsedes: ABC (11) 4123-8975 – Bauru (14) 3231-1616 – Campinas (19) 3236-1080 - Ribeirão Preto (16) 3610-3015 – Santos (13) 3225-2422 - São José do Rio Preto (17) 3232-5560 – Vale do Paraíba (12) 3939-1620

ÓrGão de diVulGação - linha direTa especialdepTo. comunicação - diretor resp.: Almir Munhoz, jornalista resp.: Marco Tirelli (MTb 23.187), redação: Emílio Franco Jr. (MTb 63.311), Marco Tirelli e Cindy Alvares estagiária: Laura Rachid Fotos: Jota Amaro e Robson Fonseca diagramação: Agência Uni, impressão: Unisind - Tiragem 50.000 exemplares

aFiliado a:

RecupeRação das peRdas do FGTsEsta é uma questão de interesse de todos os traba-lhadores, pois todo brasileiro que tenha tido algum saldo em seu FGTS entre 1999 e 2013, esteja ele apo-sentado ou não, tem o direito a ingressar com a ação.

O Sintetel coloca à disposição seu departamen-to jurídico para que os trabalhadores ingressem com as ações. Veja as explicações abaixo ou no www.sintetel.org

Almir MunhozPresidente do Sindicato

• Em 2005 a inflação foi de 5,05%, e aplicaram 2,83% nas contas;

• Em 2009 a inflação foi de 4,11%, e as contas recebe-ram só 0,7%;

• Desde setembro de 2012 a correção das contas tem sido de 0%.

A perda do saldo da conta do FGTS chega a 88,3%, o que ocasionou um enorme confisco, prejudicando os trabalhadores.

tirE suas dúvidas E saiba cOmO pEdir a rEvisãO dO FGtsQuem tem direito à revisão?Todo brasileiro que tenha tido algum saldo em seu FGTS entre 1999 e 2013, esteja ele aposentado ou não.

Quanto eu tenho direito a receber?Os valores dependem de caso a caso, de acordo com o período em que o trabalhador possuiu valores deposi-tados no FGTS. Há casos em que a atualização chega a 88,3% do valor do fundo.

Eu poderei sacar o dinheiro?Tudo vai depender de como a Justiça decidirá. Porém, o FGTS possui regras específicas para os saques. A ten-dência – como aconteceu no acordo de 2001 – é que

só possam sacar os recursos os trabalhadores que já adquiriram esse direito, como os demitidos sem justa causa e os aposentados. Em outros casos, a vitória na Justiça significará o aumento do valor do fundo, para quando o trabalhador puder sacá-lo.

como faço para entrar com a ação?Preencher o documento de Autorização que po-derá ser obtido na sede ou nas subsedes do Sinte-tel ou ainda no site: www.sintetel.org

Quais os documentos necessários?Xerox simples dos seguintes documentos: Cédu-la de Identidade, CPF, comprovante de endereço, PIS/PASEP (cópia da CTPS), Extrato da Conta do FGTS (Caixa Econômica Federal) e Carta de Con-cessão do Benefício (no caso dos aposentados).

aOs intErEssadOsAqueles que tiverem o interesse em entrar com a ação judicial deverão preencher a Autorização e anexar os documentos acima citados.

A documentação deverá ser entregue na sede do Sintetel ou nas subsedes regionais.

importante: A autorização poderá também ser re-tirada na sede do Sindicato, nas subsedes regionais ou ser baixada diretamente do site www.sintetel.org

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PL 4330

O Sintetel tem participado das discussões, em Bra-sília, sobre o Projeto de Lei 4.330, que regulamen-

ta a terceirização. Sindicatos de todo o país são contra a proposta apresentada, pois ela precariza a relação empregador-empregado.

Alguns pontos polêmicos chamam a atenção. É o caso, por exemplo, da legalização para terceirizar o trabalho na cha-mada atividade-fim, ou seja, a empresa poderia funcionar sem nenhum empregado vinculado a ela diretamente.

Outro ponto é definir a responsabilidade da empresa contratante em relação às obrigações trabalhistas. A preocupação é garantir que no caso de a terceirizada deixar de cumprir suas obrigações, a empresa que con-tratou os serviços assuma as responsabilidades.

Soma-se aos dois pontos anteriores, a garantia aos ter-ceirizados dos direitos trabalhistas vigentes para os contratados diretamente pela empresa, o que envolve também a questão da representação sindical.

O dirigente do Sintetel Mauro Cava de Britto esteve

nas reuniões das centrais sindicais com o governo e os parlamentares e disse que avanços ocorreram, mas, mesmo assim, o projeto, da forma que está, pode levar mais 10 milhões de trabalhadores para empregos ter-ceirizados. “O artigo que fala sobre isto não estabelece limites de terceirização”, alerta.

Entretanto, Mauro conta que a maioria das alterações pro-postas para dar proteção aos trabalhadores foi sugerida pelo Sintetel. “Conhecíamos mais do que qualquer repre-sentante na mesa os problemas dos terceirizados”, disse.

Não é só o movimento sindical que enxerga problemas no PL 4.330. Dos 26 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), 19 assinaram ofício em que conde-nam o PL que, de acordo com os magistrados, trata da regulamentação da terceirização em bases precárias.

Com o objetivo de pressionar o Congresso a repensar o Pro-jeto, o Sintetel tem participado não só das reuniões em Bra-sília, mas também das manifestações contrárias ao texto. Na última edição do jornal Linha Direta, por exemplo, noticia-mos o ato realizado no início de agosto na Avenida Paulista.

sinTeTel luTa para mudar projeToque amplia e precariza Terceirização

sindicato na luta contra a terceirização

após a cobrança do Sintetel e mobiliza-ção dos trabalhadores, a Atento voltou

a disponibilizar as vans desde 16 de setembro no site Barra Funda. Durante todo o mês de agosto e início de setembro, a direção do Sin-dicato pressionou a empresa para cumprir a promessa de retornar com o transporte que levava os trabalhadores até o metrô.

Segundo a Atento, o problema deveria ser re-gularizado ainda em agosto, mas o prazo não foi cumprido por um atraso no processo de contratação das vans.

“Com a união dos trabalhadores junto ao Sin-dicato, conseguimos solucionar esse proble-ma que se já arrastava há muito tempo”, con-tou Aurea Barrence, dirigente do Sintetel, que participou das negociações.

HisTóRicoA Atento decidiu retirar as vans que transpor-tavam os funcionários do site Barra Funda até o metrô. Por ser uma região perigosa, com constantes assaltos, os trabalhadores ficaram indignados e acionaram o Sindicato.

Após muitas reuniões e o encaminhamento de um abaixo-assinado, a direção do Sinte-tel conseguiu convencer a Atento a solucio-nar o problema.

Vans retornam na aTenTo Barra Funda

imagem meramente ilustrativa

documento com propostas para combater a agressão contra a mulher foi entregue

pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher à Câmara dos Deputados.

A CMPI estudou durante 18 meses os motivos do índice de violência contra mulher continuar alto, mesmo com ações governamentais que comba-tem esse tipo de agressão.

mulheres ViolenTadas receberão novos BeneFíciosPossível resposta seria o não cumprimento das me-didas impostas pela Lei Maria da Penha, existente há sete anos. Nesse tempo, apenas quatro juizados foram criados no Espírito Santo, Estado com o maior núme-ro de homicídios femininos do país, segundo o Mapa de Violência de 2012 no Brasil.

O relatório mostra que a Lei não está sendo aplicada e sugere intervenções imediatas do Ministério Público, judicial e de prefeituras com políticas públicas de aten-

dimento à mulher. Projetos foram elaborados pela CPMI e entregues à Câmera para serem analisados.

Entre os projetos está a definição de violência domés-tica como crime de tortura, o que aumenta a pena do violentador, o atendimento especializado às mulhe-res vítimas de violência pelo SUS, com acompanha-mento de psicólogos e cirurgias plásticas, e benefício do INSS às vítimas de agressão domiciliar e familiar, caso a mulher se afaste do trabalho.

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Empresas

trabalhadores da Atento assaltados no prédio da Vivo/Telefônica foram reembolsados pela

empresa, na noite de 11 de setembro. O Sindicato se reuniu com a empresa e garantiu a vitória.

A empresa comprou os pertences iguais aos que foram roubados, entre eles notebooks e smartphones. Os trabalhadores lembram que de início a Atento se recusou a ressarci-los. “Achei que a empresa não me reembolsaria, mas com a mobilização do Sintetel o resulta-do se inverteu. Deu para perceber que a en-tidade se importa com o trabalhador”, conta Douglas Fernandes, funcionário da empresa.

Os equipamentos foram entregues pelo coor-denador de operação João Henrique Bernardes. “Além do reembolso, a Atento forneceu acompa-nhamento de dois psicólogos, bem como exigiu reforço de segurança por parte da Vivo”, afirma.

Fabio Oliveira, dirigente do Sintetel, se mos-trou satisfeito ao final. “O resultado só foi pos-sível graças ao trabalho em equipe entre Sindi-cato e trabalhadores. Valeu galera”. Também estiveram presentes os dirigentes sindicais Leonardo Alves e Gregorio de Lima Jr.

aTenTo reemBolsa TraBalhadores VíTimas de assalTo na empresa

Os dirigentes do Sintetel estiveram na Alma Viva em 10 de setembro para mobilizar os

trabalhadores em resposta à proposta de zero real apresentada pela empresa para o PPR. A Alma Viva alegou que os resultados não foram bons no ano passado, mas o Sindicato rechaçou tal afirmação com números publicados pela imprensa. O traba-lhador fez a parte dele. Se a empresa diz que não foi bem, a culpa é de quem administra.

Por conta do protesto dos trabalhadores junto com Sin-dicato, ocorrido em 11 de setembro, a empresa recuou e abriu negociações. Até o fechamento desta edição a Alma Viva não havia se pronunciado sobre o PPR.

A empresa respondeu ainda diversas reclamações, que vão desde punições arbitrárias e assédio moral até problemas no recolhimento do PIS e variável com metas inatingíveis. Apesar disso, ainda faltam respostas, mas a Alma Viva firmou compromisso de responder às questões que ficaram pendentes. Vale ressaltar que o Sindicato conquistou a garantia da empresa de não descontar as horas paradas du-rante a mobilização, bem com não aplicar nenhuma punição. Para ver as respostas completas da empre-sa e acompanhar as últimas notícias, entre no site sintetel.org e selecione Alma Viva na seção Notícias por Empresa.

sinTeTel moBiliza trabalhadores da alma ViVa pelo ppr

após protesto em 29 de agosto, os trabalha-dores da Dedic que migraram para a Con-

tax-Barra Funda conquistaram a equiparação no VR. Os trabalhadores das duas empresas exercem a mesma jornada de 7h12, mas os que

TraBalhadores da dedic/conTaXconquistam equiparação no Vr

vieram da Dedic recebiam VR inferior.

A diferença do valor deste mês foi creditada em 16 de setembro. A partir de outubro, o VR virá com o valor equiparado. A paralisação levou mais de 200 trabalhadores para a porta da empresa e fez com que a Contax se reunisse com o Sindicato e com os trabalhadores para apresentar uma solução.

Essa conquista é extensiva a todos os trabalha-dores da Dedic que possuem a jornada de 7h12, independente do site em que atuem. Aurea Barrence e Fábio Oliveira, ambos dirigentes do Sintetel, acreditam que a conquista foi graças à união entre Sindicato e trabalhadores.

Acompanhe notícias atualizadas pelowww.sintetel.org

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Operadoras

Os trabalhadores da Claro aprovaram a pauta uni-ficada de reivindicações para o Acordo Coletivo

2013/2015. As assembleias foram realizadas em agosto em São Paulo e em outros estados do país.

Entre as principais reivindicações estão aumento real de 5% e vale refeição de R$ 30,00 diários, sendo fornecido o correspondente a 26 dias, independen-temente da quantidade dos dias úteis no mês.

ppr/2013 aprOvadOA proposta final do PPR/2013 da CLARO para todo o País foi aprovada em assembleia em 17 de setem-bro, pela maioria dos trabalhadores. O Sintetel tenta mudar desde janeiro o atual modelo de par-ticipação nos lucros da empresa e lutará para que a mudança ocorra no próximo ano.

“Entendemos que é necessário um modelo mais justo e igualitário para todos os trabalhadores”, afirma Cenise Monteiro, dirigente do Sindicato, que participou das ne-gociações. A parcela do adiantamento do salário nominal de 50% será creditada no último dia útil de setembro.

TraBalhadores da claro aprovam pauta de reivindicações

Tim faz proposTa de reajusTe abaixo da inFlaçãoa TIM fez uma proposta bem abaixo do rei-

vindicado durante reunião com o Sintetel em 13 de setembro. A proposta, além de não ser linear (aumento igual para todos), não repõe a inflação do período para grande parte dos traba-lhadores e também está abaixo da inflação para os benefícios (VR, auxílio creche, dependentes portadores de necessidades especiais, etc).

O Sintetel recusou de imediato essa proposta e criticou a postura da empresa, que é líder de clientes no pré-pago, líder nas adições líquidas e vice-líder no market share geral com 27,17% do mercado, o que equivale a 72 milhões e 200

mil clientes, mas que reluta em investir decen-temente no trabalhador.

O Sintetel já deixou claro para a TIM que exige uma proposta completa e condizente com os ní-veis de uma operadora. As reivindicações incluem aumento real de salário linear, vale refeição e de-mais benefícios condizentes com os de operado-ras, vale refeição na licença-maternidade e plano de saúde isonômico para todos os empregados.

A próxima reunião estava agendada para 23 de setembro, data na qual esta edição de Linha Di-reta já havia sido finalizada.

a reunião entre a direção da Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhado-

res em Telecomunicações) e os represen-tantes da Oi, realizada em 21 de agosto, no Rio de Janeiro, foi dedicada à superação de pendências como informações sobre desempenho da empresa em 2012, a exi-gência do fim da implantação de franquias na operação e questões da área de RTS. A empresa cedeu à argumentação de que a implantação de franquias em alguns estados viola a legislação e caracterizaria fraude tra-balhista. A Oi respondeu que dá por encer-rada a experiência. “Não há mais o risco de ‘pejotização’ e migração de um grande con-tingente de empregados para outras catego-rias desprotegidas do Acordo Coletivo Na-cional”, destaca Almir Munhoz, presidente do Sintetel e da Fenattel.

reunião com direção daoi traz Bons resulTados

seGunda reunião com a TeleFônica/ViVo decepciona

a Telefônica/Vivo na última rodada de ne-gociações, realizada em São Paulo, em 17

e 18 de setembro, afirmou que os resultados da empresa estão ruins e que esse ano está sendo muito difícil para a companhia.

Em contrapartida, a comissão de nego-ciação da Fenattel, do qual o Sintetel faz parte, apresentou números com os lucros e os resultados expressivos obtidos pela empresa, que lidera o setor. Pelo ranking do Valor Econômico, a Telefônica Brasil é a 4ª maior em valor de mercado. No setor de telecomunicações, é a primeira. No ranking de receita líquida, a Telefônica/Vivo Brasil também lidera.

Os patrões ainda tem a coragem de sentar uma proposta para reajuste salarial e nos benefícios de somente o INPC do período (6,07%), e ain-da dividido em duas parcelas: uma em setem-bro e a outra em janeiro de 2014.

E o pior, segundo eles, nem todos merecem o reajuste. Apresentaram ainda um teto sa-larial, no qual o reajuste não poderá ultra-passar R$ 151,00. A Comissão de negociação dos trabalhadores se mostrou indignada, pois isso é somente a reposição das perdas salariais dos últimos 12 meses e ainda par-celado e com teto.

A Telefônica/Vivo ainda propôs o aumento do banco de horas para 180 dias. Os repre-sentantes sindicais recusaram essa pro-posta e reafirmaram as reivindicações que constam na pauta, entregue em 1º de julho.

As principais reivindicações são recompo-sição salarial com aumento real, igualar to-dos os benefícios de um Estado para outro e nas lojas, estabilidade de 90 dias no retorno das férias e empréstimo de um salário, ôni-bus fretado, diárias de viagem de R$ 100,00, vale refeição em hora extra, uma carga extra de VR/VA em dezembro e a aceitação de pa-rente até 2º grau no auxilio babá.

A próxima reunião ficou agendada para os dias 02 e 03 de outubro. Para mais informa-ções, acesse www.sintetel.org.

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O dirigente do Sintetel Marcos Milanez comandou uma assembleia explicativa

na Dominion de Osasco, em agosto, para es-clarecer os valores e condições do PPR 2013. Os trabalhadores aprovaram a proposta e o PPR será pago em fevereiro de 2014.

A empresa pagará a todos os empregados o valor máximo de dois pisos da categoria, condiciona-do ao cumprimento das metas individuais e co-letivas. O período de apuração vai de 1º de janei-ro até 31 de dezembro de 2013.

Os trabalhadores demitidos, ou que pediram demissão, também terão direito ao PPR de ma-neira proporcional. Marcos Milanez alertou os empregados para que fiquem atentos e cobrem a divulgação dos indicadores de resultado de seus supervisores e gerentes.

dominion pagará ppr em FeVereiro de 2014

Os dirigentes do Sintetel foram à Procisa levar o boletim informativo com as respostas da em-

presa a uma série de reclamações feitas pelos traba-lhadores do Projeto NET. A assembleia explicativa ocorreu na manhã de 5 de setembro, quinta-feira, um dia após a reunião entre o Sindicato e os repre-sentantes patronais.

Na mesma semana, dia 2, o Sintetel havia organizado uma paralisação na empresa, ocasião na qual os tra-balhadores elencaram todos os problemas. A Proci-sa respondeu às mais variadas reclamações, que vão

desde metas semanais inatingíveis, banco de horas ilegal e ordem de serviço com informações incom-pletas até descontos indevidos de infração de trânsi-to e a falta de contabilização de horas extras.

Ainda há problemas no setor administrativo em rela-ção aos cargos e salários, auxílio refeição e no paga-mento de horas extras.

Para ver as respostas completas da empresa, acesse o site www.sintetel.org e selecione Procisa na aba Notí-cias por Empresas.

após reunião com o sinTeTel, procisa responde aos TraBalhadores

após os trabalhadores decidirem pela parali-sação, a empresa recuou e chamou o Sindi-

cato para uma nova rodada de negociações, dia 5, na sede do Sintetel, em São Paulo.

TelemonT recua e TraBalhadores aceitam proposTa da 1ª parcela do ppr/2013

A bancada dos trabalhadores iniciou a negocia-ção afirmando que a empresa deveria apresentar uma proposta superior a R$ 500 oferecidos an-teriormente para o pagamento da 1ª parcela do PPR/2013.

A Telemont sugeriu como alternativa o valor de R$ 608,95, alterando desta forma a proposta da reunião de 3 de setembro. O Sintetel insistiu que o valor não atenderia aos anseios da categoria. Des-ta forma, a empresa reconsiderou sua posição e propôs o valor de R$ 700.

Em assembleia realizada em 6 de setembro, a pro-posta foi aprovada por pequena margem. O paga-mento foi efetuado em 20 de setembro.

A proposta final que levou ao consenso entre as partes ficou assim:

• Valor potencial do 1º semestre: R$ 700 pro-porcional ao contrato de trabalho, sendo o va-lor mínimo de R$ 116, considerando admissões ocorridas no período de 1º de janeiro de 2013 a 15 de junho de 2013.

• O valor potencial da 2ª parcela é fixado em R$ 1.017,90 referente às metas a serem ajustadas pelas partes.

• Sindicato e empresa voltam a se reunir no pe-ríodo de 9 a 13 de setembro para alinhamento de correções no documento firmado entre as partes em janeiro de 2013.

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desde agosto, o Sintetel também representa os trabalhadores da empresa Concent, do

Grupo Multicobra, em Bauru.

A representação, foi concedida pelo Ministério do Trabalho, em 22 de agosto, após mesa redon-da realizada com o dirigente sindical de Bauru Jorge Luiz Xavier e o representante do departa-

sinTeTel representa trabalhadores da concenTmento jurídico, o advogado Lúcio Moura Leite.A empresa Concent possui cerca de 1.100 traba-lhadores que atuam pela região e que até então, estavam sem representação sindical.

Os representantes da Concent já se reuniram com os dirigentes do Sindicato no final de agosto para negociar o Acordo Coletivo de trabalho deste ano.

após o protesto dos trabalhadores por descaso com relação à solução de irregularidades, a Lí-

der recuou e procurou o Sintetel para uma reunião. Com o aval da Vivo/Telefônica, a empresa respon-deu aos questionamentos e reivindicações dos tra-balhadores apresentados pelo Sindicato. Diversas questões foram levantadas e a empresa se comprometeu a solucionar todas as pendências.

Algumas irregularidades são de extrema gravidade

como não depósito do FGTS. A empresa afirmou que está em processo final de levantamento de pendências dos recolhimentos junto à Caixa Eco-nômica Federal.

Para Marcos Milanez, dirigente do Sintetel, a em-presa já é recorrente em diversos problemas. “Des-ta vez, acreditamos que as irregularidades sejam solucionadas de uma vez por todas. Mas o traba-lhador deve sempre procurar o Sindicato quando houver pendências”, conclui.

líder Telecom assume compromisso com aVal da ViVo/TeleFônica

GVT aVança pouco na proposTa e não aTende demanda dos TraBalhadoresapós três rodadas de reuniões entre a Ope-

radora GVT e a Comissão Nacional de Negociação da Fenattel, da qual o Sintetel faz parte, a empresa continua com a intenção de não reajustar os salários acima do INPC. A empresa veio para a negociação com uma proposta recusada de pronto pela Comissão de Negociação: aumentar apenas alguns bene-fícios pelo INPC. Cogitou ainda retirar a cesta básica.

A Comissão deixou claro que o PIV terá de ser mais transparente e a empresa deve detalhar as regras. O que avançou foi a garantia da empresa de cumprir a regra de mercado de garantia de emprego de um ano na pré-aposentadoria e o fornecimento do VA/VR para afastamento por acidente do trabalho.

Ainda falta a GVT trazer avanços na licença ma-ternidade de 180 dias e em vários outros pontos da Pauta apresentada pelos sindicatos de todo País. Uma definição da negociação do ACT 2013

ficou agora para dia 7 de outubro.

ppr 2013Depois de muitas idas e vindas, a empresa vai oficializar a proposta de PPR e os sindicatos levaram às assembleias porque, para a base da pirâmide, a proposta trará avanços em rela-ção aos anos anteriores. Entretanto, o enorme contingente de empregados comissionados não pode mais servir de desculpa para o pior PPR do mercado.

a empresa Global Vilage Telecom instalou novas unidades no interior de São Paulo.

Nas cidades de Bauru e Campinas, a GVT empre-gou centenas de moradores da região.

Em apenas três meses, a unidade de Bauru conta com mais de 100 funcionários, todos já receberam treinamento. “O Sindicato se apresentou aos traba-lhadores e deixou claro que estamos juntos com eles para o que precisarem”, contou o dirigente regional, Jorge Luiz Xavier.

Os representantes regionais do Sintetel de Campi-nas, Ribeirão Preto e Bauru, estiveram em reunião com a empresa em 20 de agosto para tratarem sobre as condições de trabalho dos funcionários da região. Na ocasião, a GVT informou que, em breve, instalará uma nova unidade na cidade de Ribeirão Preto.

GVT insTala novas unidades no inTerior de sp

O Sintetel se reuniu com a CTBC para discutir o Acordo Coletivo 2013/2014 dos trabalha-

dores. Desde 20 de agosto o Sindicato tentava ini-ciar as negociações, mas a primeira reunião acon-teceu apenas em 9 de setembro. Vale lembrar que a pauta foi entregue em 29 de julho.

Não bastasse a demora, a empresa apresentou apenas proposta de reajuste equivalente ao INPC acumulado no período, que é de 6,06%, nos salários e benefícios.

O Sintetel enfatizou a importância de discutir a pau-ta aprovada pelos trabalhadores, que inclui pontos

como ganho real nos salários e benefícios, redução do desconto do plano médico e subsídio para o plano de previdência privada para todos os trabalhadores.

eNGeseT-cTBc No caso dos trabalhadores da Engeset internalizados pela CTBC em 1º de abril, no estado de São Paulo, o Sindicato ainda cobrou a unificação dos itens pen-dentes como convênio médico, auxílios creche e para pessoas com deficiência, abono de férias, entre outros.

A próxima reunião está agendada para 26 de setem-bro, quando a presente edição havia sido finalizada.

iniciada a neGociação para o acordo coletivo 2013/2014 na cTBc

Page 8: proTesTos marcaram a categoria no úlTimo mês · 2016. 2. 10. · • Desde setembro de 2012 a correção das contas tem sido de 0%. A perda do saldo da conta do FGTS chega a 88,3%,

J o r n a l L i n h a D i r e t a8

Web TV

sinTeTel procura dois TraBalhadores para comparecer em audiência na jusTiça

O Sindicato vem tentando localizar, sem sucesso, os seguintes trabalhadores:

Jany Souza Góis, processo nº z002.79504.2012.502.0.090,audiência dia 26/09/2013, às 08h40, na 90º vara do trabalho de São Paulo. Vitor Vinícius Costa da Silva, processonº 0002.06053.2013.502.0.019, audiência dia 29/11/2013, às 14h50, na 19º vara do trabalho de São Paulo. Caso você conheça um desses trabalha-dores, o Sintetel pede a gentileza de que os avise para entrar em contato com o departamento jurídico pelo telefone 3351-8899 ou que compareçam às audiências trabalhistas, conforme data e horário men-cionados acima.

sindicato estreia noVo proGramaApós a reformulação do site, o Sintetel es-

treou esse mês um novo programa de Web TV, o Ponto de Encontro.

Agora, em um único bloco de 20 minutos, o tra-balhador encontra novidades e muita informa-ção de forma mais agradável e dinâmica. Além disso, pode participar do programa e esclarecer alguma dúvida.

Já na estreia, um trabalhador do teleatendimen-to compartilhou a sua pergunta e o presidente do Sintetel, Almir Munhoz, explicou o que é data-base no quadro Qual é a dúvida?.

Durante o programa, Marco Tirelli, editor-chefe dos veículos de comunicação do maior sindica-to de Telecom das Américas (Sintetel), fala so-

Você já parou para pensar que o teletrabalho pode ser prejudicial

à sua vida? Em tudo que se lê ou se di-vulga nas empresas não existe sequer um alerta que mostre as desvantagens que este tipo de atividade pode im-pactar na vida do trabalhador. O lado

ruim do teletrabalho supera as van-tagens e atinge não só o trabalhador em seu convívio familiar, mas tam-bém a sociedade. Nos quadros ao lado, elencamos diversos itens que mostram que a prática é ruim para o trabalhador.

o TeleTraBalho e suas desVanTaGens isolamento social (quando o trabalho é feito em casa o tempo inteiro) redução dos contatos com os colegas de trabalho possível aumento de jornada de trabalho diminuição de proteção jurídica mobiliário e espaço físico inadequados degradação da vida familiar, devido à intrusão do trabalho no lar confusão na diferença entre trabalho e lazer maiores possibilidades de conflitos familiares (quando o teletrabalho é feito em casa) maior dificuldade de defesa dos interesses profissionais, pois o contrato de trabalho

tende a ser individual, dificultando ou impedindo as reivindicações coletivas menores oportunidades de promoção

bre o papel da imprensa sindical e explica o por-quê da reformulação do programa.

O momento Se liga na dica! é dedicado aos trabalha-dores que procuram as atividades de cultura e lazer mais econômicas no estado de São Paulo, como shows, exposições e peças de teatro. Além disso, no Giro Sintetel da semana, é possível conferir as prin-cipais notícias do setor de telecomunicações.

Assista o Ponto de Encontro de forma inédita to-das as quartas-feiras, a partir das 22h pelo site www.tvgeracaoz.com.br. Já na sexta-feira, o pro-grama fica disponível no site sintetel.org e pode-rá ser visualizado a qualquer dia e horário.

O projeto é uma parceria com a TV Geração Z e com a TV UOL.

para a sociedade

para o TraBalhador

efeitos negativos na integração social do trabalhador na comunidade desaparecimento das formas coletivas de trabalho e dispersão da mão de obra exploração de trabalhadores em situação mais vulnerável (mulheres, crianças,

pessoas com deficiência, membros de minorias étnicas, etc.) aumento da polarização entre uma elite de trabalhadores bem pagos e com posição

estável (masculinos, brancos, altamente qualificados e sem deficiências) e uma maioria de trabalhadores mal pagos e com posição instável (mulheres, membros de minorias étnicas ou outras)

erosão das estruturas tradicionais de educação e formação profissional transferência para as zonas menos desenvolvidas apenas dos empregos

pouco qualificados e mal pagos, agravando assim as diferenças.