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¹Graduada no curso de Bacharelado em Engenharia Civil Centro Universitário do Norte UNINORTE, Manaus AM. 2 Graduada no curso de Bacharelado em Engenharia Civil Centro Universitário Luterano de Manaus CEULM/ULBRA, Manaus AM. PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE VIVÊNCIA E DE RECREAÇÃO DO CONJUNTO HABITACIONAL OZIAS MONTEIRO EM MANAUS PROPOSAL FOR REQUALIFICATION OF THE AREAS OF LIVING AND RECREATION OF THE OZIAS MONTEIRO HOUSEHOLD SET IN MANAUS Stefany de Assis Silva 1 , Raimunda Cícera Lima do Nascimento. 2 RESUMO Promover melhorias na qualidade de vida da interação social da população local, implantando projetos sociais através das áreas de vivência no Conjunto Habitacional Residencial Ozias Monteiro, localizado no bairro da Cidade Nova I, em Manaus. Trata-se de um estudo de caso para um projeto ao qual foi feito de acordo com as necessidades no âmbito social de recreação e lazer em que o Conjunto Habitacional Residencial Ozias Monteiro se encontra. Com isso, estudos indicam que a sociedade precisa de lugares destinados ao lazer para somar as vias culturais e educacionais do ambiente em que vivem. Através do estudo entende-se que a recreação no âmbito mais direto é entendida como envolvimento cultural, onde os indivíduos trocam pensamentos e ideias. Em decorrer disto, pode-se concluir a transformação da humanidade através da arquitetura, onde seus empreendimentos passaram a ter lugares nos quais grupos poderiam se reunir para trocar opiniões. Logo, este estudo busca promover melhorias na qualidade de vida da população, implantando novos projetos com interação social através das áreas de vivência do Conjunto Habitacional Residencial Ozias Monteiro, pois, vivências de lazer podem favorecer, partindo do desenvolvimento social, a sensibilidade pessoal, incentivando os contatos primários e os sentimentos de solidariedade, sendo assim, percebe-se que a sociedade precisa de lugares destinados ao lazer para somar as vias culturais, educacionais e a todos os meios ambientais que ajudam a humanidade a serem melhores. Palavras chave: recreação; lazer; área de vivência. ABSTRACT To promote improvements in the quality of life of the social interaction of the local population, implanting social projects through living areas in the Residencial Habitação Ozias Monteiro, located in the neighborhood of Cidade Nova I in Manaus. It is a case study for a project that was made according to the needs in the social ambit of recreation and leisure in which the Residential Housing Set Ozias Monteiro is. With this, studies indicate that the society needs places destined to the leisure to add the cultural and educational routes of the environment in which they live. Through the study it is understood that recreation in a more direct environment is understood as cultural involvement, where the individuals exchange thoughts and ideas. In

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¹Graduada no curso de Bacharelado em Engenharia Civil – Centro Universitário do Norte – UNINORTE, Manaus – AM. 2Graduada no curso de Bacharelado em Engenharia Civil – Centro Universitário Luterano de Manaus – CEULM/ULBRA, Manaus – AM.

PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE VIVÊNCIA E DE

RECREAÇÃO DO CONJUNTO HABITACIONAL OZIAS MONTEIRO EM

MANAUS

PROPOSAL FOR REQUALIFICATION OF THE AREAS OF LIVING AND

RECREATION OF THE OZIAS MONTEIRO HOUSEHOLD SET IN MANAUS

Stefany de Assis Silva1, Raimunda Cícera Lima do Nascimento.2

RESUMO

Promover melhorias na qualidade de vida da interação social da população local, implantando

projetos sociais através das áreas de vivência no Conjunto Habitacional Residencial Ozias

Monteiro, localizado no bairro da Cidade Nova I, em Manaus. Trata-se de um estudo de caso

para um projeto ao qual foi feito de acordo com as necessidades no âmbito social de recreação

e lazer em que o Conjunto Habitacional Residencial Ozias Monteiro se encontra. Com isso,

estudos indicam que a sociedade precisa de lugares destinados ao lazer para somar as vias

culturais e educacionais do ambiente em que vivem. Através do estudo entende-se que a

recreação no âmbito mais direto é entendida como envolvimento cultural, onde os indivíduos

trocam pensamentos e ideias. Em decorrer disto, pode-se concluir a transformação da

humanidade através da arquitetura, onde seus empreendimentos passaram a ter lugares nos

quais grupos poderiam se reunir para trocar opiniões. Logo, este estudo busca promover

melhorias na qualidade de vida da população, implantando novos projetos com interação social

através das áreas de vivência do Conjunto Habitacional Residencial Ozias Monteiro, pois,

vivências de lazer podem favorecer, partindo do desenvolvimento social, a sensibilidade

pessoal, incentivando os contatos primários e os sentimentos de solidariedade, sendo assim,

percebe-se que a sociedade precisa de lugares destinados ao lazer para somar as vias culturais,

educacionais e a todos os meios ambientais que ajudam a humanidade a serem melhores.

Palavras chave: recreação; lazer; área de vivência.

ABSTRACT

To promote improvements in the quality of life of the social interaction of the local population,

implanting social projects through living areas in the Residencial Habitação Ozias Monteiro,

located in the neighborhood of Cidade Nova I in Manaus. It is a case study for a project that

was made according to the needs in the social ambit of recreation and leisure in which the

Residential Housing Set Ozias Monteiro is. With this, studies indicate that the society needs

places destined to the leisure to add the cultural and educational routes of the environment in

which they live. Through the study it is understood that recreation in a more direct environment

is understood as cultural involvement, where the individuals exchange thoughts and ideas. In

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the course of this, one can conclude the transformation of humanity through architecture, where

his ventures have places where groups could meet to exchange opinions. Therefore, this study

seeks to promote improvements in the quality of life of the population, implanting new projects

with social interaction through the living areas of the Residencial Housing Ozias Monteiro,

since, leisure experiences can favor, from social development, personal sensitivity, encouraging

the primary contacts and the feelings of solidarity, and thus, it is perceived that the society needs

places destined to leisure to add the cultural, educational and all the environmental means that

help humanity to be better.

Key words: recreation; laze; living area.

1. INTRODUÇÃO

Lazer, que vem do latim ‘licere’ – ser lícito, ser permitido - é normalmente definido

como uma série de atividades que o ser pode praticar em seu tempo livre, ou seja, naquele

momento em que não está trabalhando, em tarefas familiares, religiosas ou sociais, e que lhe

proporcionam prazer. Neste contexto o homem tem a oportunidade de relaxar, se distrair,

brincar, e realizar atividades físicas, descansar, além do mais a recreação e o lazer é uma cultura

que mexe muito com a área comportamental da humanidade (DUMAZEDIER,1976).

Alguns autores (REQUIXA, 1977; MARCELLINO, 1996; BRAMANTE, 1998)

afirmam ser a obra de Ferreira (1959), “Lazer operário: um estudo da organização social das

cidades”, um marco inicial da preocupação com essas questões em nosso país.

A recreação pelo significado mais direto é visto como uma manifestação cultural ,onde

os indivíduos se divertem, misturam culturas, pensamentos e ideias que caracterizam o meio

social que ele participa. Na normalidade a vivência recreativa típica sugere ser conduzida por

um profissional especialista, neste caso pelos professores de educação física, porém no âmbito

social ela é um ganho intelectual, emocional, terapêutico, físico, entre outros.

A qualidade de vida é vista através da participação dos indivíduos em que o homem

se encontra consigo e com os outros, ou seja, o lazer (DEMO,1985). Percebe-se novamente a

ideia de que lazer é um tempo, e de que a recreação está relacionada às atividades nele

desenvolvidas. A recreação representava a possibilidade de organização racional do lazer,

sendo capaz de auxiliar na manutenção do equilíbrio da sociedade diante dos grandes problemas

apresentados pelas mudanças decorrentes da industrialização e do crescimento desordenado das

cidades (FERREIRA,1959).

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A prática do lazer não é algo que possa ser estabelecido por um período do dia, ou por

algum lugar específico, pelo contrário, a prática do lazer está ligada diretamente a cultura social

e está mais relacionada a uma motivação ou incentivo prazeroso no dia a dia. Na prática, o que

para muitos pode ser trabalho, ou estudo, para outros pode ser recreação, por exemplo, para um

músico tocar um instrumento é trabalho, mas para este mesmo músico horas pescando podem

ser entendidas como diversão, assim, como para um pescador fazer aulas de música pode ser a

sua diversão, garantido assim o seu momento de recreação. Friedmann (1972) afirma que a

insatisfação no trabalho é um dos principais aspectos da alienação que se verifica na civilização

técnica.

Houve um episódio na história no período do mundo bipolar em que a arquitetura

soviética obteve a recuperação econômica e nesse momento ela passou a gerar seus primeiros

efeitos, levando a arquitetura a ganhar um interesse nacional, onde se obteve as primeiras ideias

de “condensador social”. Como conseqüência da evolução da economia a sociedade precisava

se expandir, as crianças precisavam de escolas, uma vida sólida e consistente, e não falsas

imagens as quais foram sendo construídas nesse período. Ocorreu uma grande vontade de

pensar para mudar, representar uma arquitetura para um novo modo de vida e de pensamento

em que o homem pudesse interagir no meio social.

Logo, pode-se concluir que a transformação da humanidade se dá através da

arquitetura onde seus empreendimentos passaram a ter lugares nos quais grupos poderiam se

reunir para trocar opiniões, ideias e culturas. Através disso conclui-se que a arquitetura pode

ajudar na reeducação do homem em seu ambiente, cujo deve aprender a morar e socializar com

os demais.

Para além de suas relações com a dimensão do trabalho, o lazer estabelece íntimas

relações com outros temas, tais como, a educação, a religião, a saúde, a política, dentre outras.

Em relação à saúde, tem-se um tratamento do termo relacionado à ausência de doenças e uma

compreensão de que as vivências de lazer são diretamente associadas à produção de saúde, ou

seja, o lazer ajuda não somente no âmbito social como também na saúde humana. Para Cury

(2006, p. 22) “o direito social é um investimento, assegurado pelo Estado, que visa reduzir

progressivamente as desigualdades, controlar os excessos dos interesses privados e dar

oportunidade a todos de acesso a determinados bens sociais indispensáveis a uma vida digna e

a uma participação cívica consciente”.

As vivências de lazer podem favorecer, partindo do desenvolvimento pessoal, a partir

do aprendizado, da sensibilidade pessoal, incentivando os contatos primários e os sentimentos

de solidariedade, sendo assim, percebe-se que a sociedade precisa de lugares destinados ao lazer

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para somar as vias culturais, educacionais e a todos os meios ambientais que ajudam a

humanidade a serem melhores uns com os outros.

Desta forma o projeto apresentado visa a melhorar a interação social da população do

Conjunto Habitacional Residencial Ozias Monteiro localizado no bairro da Cidade Nova I, em

Manaus. A proposta de requalificação deverá implantar projetos com rentabilidade educacional

e oferecer atividades recreativas estruturadas ao público alvo, dentre outros fins.

2. METODOLOGIA

O estudo de caso apresentado é verificado de acordo com as necessidades no âmbito

social, de recreação e lazer que o Conjunto Habitacional Residencial Ozias Monteiro apresenta,

pois estudos indicam que a sociedade precisa de lugares destinados ao lazer para somar as vias

culturais, educacionais e a todos os meios ambientais que ajudam a humanidade a serem

melhores uns com os outros. Existem várias definições de lazer, entre as quais, a mais adotada

é por Dumazedeir (1979) que define lazer como um conjunto de ocupações às quais o indivíduo

poderá se entregar de livre vontade, tanto para repousar, divertir-se, recrear-se.

Com relação às ações do Governo Federal, as primeiras iniciativas claras sobre o lazer

surgem:

[...] por ocasião da criação da Comissão Nacional de Regiões Metropolitanas

e Política Urbana – CNPU, em 5 de junho de 1974 [...] A estratégia deverá

obedecer a diversas diretrizes, entre as quais chama a atenção a que trata do

“disciplinamento da urbanização da orla marítima regional, em decorrência

das atividades ligadas ao turismo e ao lazer, bem como a preservação das

cidades históricas e o apoio às infra-estruturas das estâncias hidrominerais”.

Isto no caso da região Sudeste. Para a região Sul, “o disciplinamento do

processo de urbanização das áreas litorâneas e interiorizadas, destinadas ao

turismo e lazer” e para o Nordeste, “a ordenação da ocupação urbana da orla

marítima com o objetivo de preservar o patrimônio paisagístico e a vocação

da área para o turismo e o lazer” (REQUIXA, 1977).

Logo o projeto padrão do local em estudo não se enquadra nas áreas de vivência que

proporcionam esse crescimento social e educacional, com isso o incentivo do projeto de

implantação para a requalificação das áreas de vivência do Condomínio.

O projeto apresentado possui planta baixa arquitetônica possuindo um pet play, duas

Praças de convivência, dois redários, quatro bangalôs, uma miniquadra, uma academia ao ar

livre, e um Playground. Todos estes itens das áreas de vivência irão atender aos 800

apartamentos contemplados entre os 25 blocos do Conjunto Habitacional Residencial Ozias

Monteiro.

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2.1 SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1.1 Placa de obra em chapa galvanizada

As dimensões, cores e elementos indicativos serão fornecidos pela fiscalização. A

placa, medindo 10,00 m² com detalhes e inscrições fornecidas pela Fiscalização, deverá ser

mantida em local visível e legível ao público e conter o nome do autor do projeto em todos os

seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos.

Mostra-se abaixo a figura 2 como exemplo da placa que deverá ser executada.

Figura 2: Modelo de placa para identificação de obra. Fonte: próprio autor.

2.1.2 Abrigo provisório metálico tipo contêiner

De acordo com a Norma Regulamentadora (NR)18 a adaptação de contêineres,

originalmente utilizados no transporte ou acondicionamento de cargas, deverá ser mantida no

canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo

técnico elaborado por profissional legalmente habilitado, relativo à ausência de riscos químicos,

biológicos e físicos (especificamente para radiações) com a identificação da empresa

responsável pela adaptação.

No projeto apresentado serão utilizados três contêineres. Os mesmos deverão ser

locados para utilização da administração da obra, do almoxarifado e das instalações provisórias

de vivência.

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2.1.3 Instalações de entrada de energia provisória

As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem seguir a Norma

Regulamentadora (NR)18 e serem constituídas de:

a) chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada

no quadro principal de distribuição;

b) chave individual para cada circuito de derivação;

c) chave-faca blindada em quadro de tomadas;

d) chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos.

Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a

proteger, não sendo permitida sua substituição por dispositivos improvisados ou por outros

fusíveis de capacidade superior, a correspondente troca da fiação. Em todos os ramais

destinados à ligação de equipamentos elétricos, devem ser instalados disjuntores ou chaves

magnéticas, independentes, que possam ser acionados com facilidade e segurança.

No projeto apresentado será utilizada uma entrada de energia provisória bifásica de

40A em poste 6,00m.

2.1.4 Instalações de ligação provisória de água e instalação provisória de sanitário, p/

uso dos operários

Não diferente das instalações provisórias de elétricas, as instalações provisórias de

ligação de água seguem a mesma Norma Regulamentadora (NR)18.

As instalações sanitárias deverão ser calculadas de acordo com o quadro da quantidade

dos funcionários, e devem seguir as instruções de:

a) Serem mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;

b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter

o resguardo conveniente;

c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;

d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;

e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;

f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário;

g) ter ventilação e iluminação adequadas;

h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas;

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i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-

se o que determina o Código de Obras do Município da obra;

j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento

superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários,

mictórios e lavatórios.

No projeto apresentado será utilizada uma ligação provisória de entrada de ligação de

água e sanitária para uso dos operários.

2.2 ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DO PET PLAY

A Lei n° 4.591, implantada em 16 de dezembro, de 1964 trata da cláusula que autoriza

animais em condomínios, assim como, qualquer lei municipal ou estadual. Diante disto é direito

dos condôminos de possuírem animais em seus apartamentos, logo é de necessidade do

Conjunto possuir uma área de lazer para seu animal de estimação.

Por se tratar de um local que não é necessário os serviços de fundação, as etapas a

seguir mostram a sequência da execução do local:

a) Identificar o local para início dos serviços;

b) Executar a locação da área que será instalada o pet play;

c) Cortar as peças da chapa de compensado de acordo com o projetado;

d) Montar a rampa do pet play;

e) Executar pequenos furos no solo para instalação dos tubos de aço;

f) Concretar os pés dos tubos de aço;

g) Executar a solda do tubo para instalação do pneu de motocicleta;

h) Instalação do pneu na trave já soldada;

i) Executar a pintura das rampas de compensado e dos tubos de aço com esmalte em

esquadrias de ferro com aparelhamento - 2 demãos;

j) Executar a limpeza do local construído.

2.2.1 Memória de cálculo dos itens do pet play

a) Dimensionamento rampa de compensado:

- medida 1 → 1,50 m x 0,60 m= 0,90 m² ( um lado);

- medida 2 → 1,50 m x 0,60 m= 0,90 m² ( um lado);

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Logo, uma rampa possui:

- 0,90 m² + 0,90 m² → 1,80 m² x 2 (duas) rampas

-Total → 3,60 m² de forma para lajes, em chapa de madeira compensada resinada.

b) Dimensionamento tubo de aço preto com conexões sem costura 2" x 6,00m:

- 1 m + 1m + 1m = 3 m x 2 (trave para instalação do pneu) → 6,00 m

c) Concreto estrutural Fck= 20 Mpa:

Serão executados quatro furos no solo para concretagem dos pés dos tubos e foi

estimado um volume para este serviço. Volume = 0,5 m³

d) Pintura esmalte em esquadrias de ferro com aparelhamento - 2 demãos:

Área do tubo = 2𝜋r * h = 2 x 3,14 x 0,254 x 6 m → 9,57 m²

e) Limpeza final de obra:

Área do local = 3 m x 3,50 m → 10,50 m²

Segue abaixo na figura 3 o modelo do pet play

Figura 3: Modelo de pet play. Fonte: próprio autor.

2.3 ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DA PRAÇA DE CONVIVÊNCIA E REDÁRIOS

Estes itens são considerados como espaço de lazer e possuem o objetivo de propor às

pessoas não só lazer, mas também uma forma de melhorar a qualidade de vida , e por fim a

socialização.

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2.3.1 Sondagem

O estudo de sondagem do solo deve ser executado em todas as obras antes do início

de qualquer construção. O objetivo principal da sondagem é definir qual o tipo da camada de

solo do local e a sua resistência, descoberta essas informações é possível saber qual o tipo de

fundação é adequado à construção.

A Norma Brasileira (NBR) 6484 prescreve o método de execução de sondagens de

simples reconhecimento de solos, com Standard Penetration Test (SPT), cujas finalidades, para

aplicações em Engenharia Civil, são:

a) Executar coleta de amostras de solo;

b) Identificar o perfil geotécnico do local;

c) Identificar a profundidade de ocorrência do lençol freático (nível d’água do subsolo);

d) Determinar a resistência do solo através do Standard Penetration Test (S.P.T);

e) Identificar as informações coletadas sobre a consistência e compacidade do solo.

O equipamento usado para realizar os serviços preliminares do estudo do solo é igual

a este na figura 4.

Figura 4: Equipamento para estudo da sondagem. Fonte: próprio autor.

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2.3.2 Fundação

Após o processo de sondagem encontra-se o tipo de fundação que deverá ser utilizado

de acordo com a Norma Brasileira (NBR). Tais quais foram dimensionadas para sapatas que

serão a base para o apoio dos pilares.

2.3.2.1 Algumas etapas deverão ser rigorosamente seguidas:

a) Limitar a área a ser nivelada;

b) Escavar o local da sapata;

c) Executar o nivelamento do solo com equipamento apropriado;

d) Executar a conferência do nível após a compactação;

e) Executar a colocação de lona para concreto magro;

f) Lançar o concreto magro na base da sapata;

g) Preparar a instalação da forma;

h) Identificar a locação do pilar;

i) Executar a armação e concretagem das sapatas.

2.3.2.2 Memória de cálculo para a forma, armação e concreto das sapatas

a) Área da forma da praça de convivência

Modelo da forma da sapata conforme a figura 5

Figura 5: Dimensão dos lados da forma. Fonte: próprio autor.

- Praça de convivência

Área 1 = 0,40 m x 0,30 m x 2 →0,24 m² x 8 (pilares) x 4 (praças) →

Total →7, 68 m²

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Área 2 = 0,30 m x 0,30 m x 2 →0,18 m² x 8 (pilares) x 4 (praças) →

Total →5,76 m²

Soma → 7, 68 m² + 5,76 m² = 13,44 m²

- Redário

Área 1 = 0,40 m x 0,30 m x 2 →0,24 m² x 6 (pilares) x 2 (praças) →

Total →2,88 m²

Área 2 = 0,30 m x 0,30 m x 2 →0,18 m² x 6 (pilares) x 2 (praças) →

Total →2,16 m²

Soma → 2,88 m² + 2,16 m² = 5,04 m²

b) Volume da armação;

-Praça de convivência, quantidade para uma sapata.

Posição 1 = 1,20 m x 3 →3,60 m

Posição 2 = 1,04 m x 3 →3,14 m

Soma = 3,60 m + 3,14 m = 6,74 m

Coeficiente de aço 10 mm = 0, 617 Kg

Total = 6,74 m x 0,617 Kg = 4,15 Kg x 24 sapatas → 99,80 Kg

- Redário, quantidade para uma sapata.

Posição 1 = 1,20 m x 3 →3,60 m

Posição 2 = 1,04 m x 3 →3,14 m

Soma = 3,60 m + 3,14 m = 6,74 m

Coeficiente de aço 10 mm = 0, 617 Kg

Total = 6,74 m x 0,617 Kg= 4,15 Kg x 12 pilares → 49,99 Kg

c) Volume de concreto;

-Praça de convivência

Volume 1 = 0,40 m x 0,30 m x 0,30 m →0,036 m³ x 8 (pilares) x 4 (praças) →

Total → 1,15 m³

-Redário

Volume 1 = 0,40 m x 0,30 m x 0,30 m →0,036 m³ x 6 (pilares) x 2 (praças)

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Total → 0,43 m³

2.3.3 Estrutura

A Supra-estrutura será em concreto armado. Os elementos de concreto armado (pilares

e vigas) serão executados rigorosamente de acordo com o projeto estrutural nos traços e

dosagens especificados, obedecendo-se ao disposto na Norma Técnica, não podendo ocorrer

falhas que comprometam a resistência ou o aspecto estético. Os materiais e procedimentos para

a execução dos elementos do concreto armado obedecerão ao que dispõe as Normas e

Especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

De acordo com a Norma Brasileira (NBR) 6118 o concreto armado terá Resistência

Característica do Concreto à Compressão (fck) = 20 Mega Pascal (MPa) de resistência

conforme especificado no projeto estrutural e as concretagens serão executadas através de

concreto convencional.

As armaduras de aço serão executadas de acordo com o projeto estrutural, obedecendo

ao que dispõe a Norma Brasileira (NBR) 7480.

As formas serão de madeira bruta e chapa de madeira compensada resinada.

2.3.3.1 Montagem de formas

2.3.3.1.1 Pilares

a) Apicoar o concreto da base dos pilares, para remover a nata de cimento da superfície;

b) Fixar dois pontaletes no gastalho que servirão de guia e permitirão o travamento dos pés

dos painéis das faces do pilar;

c) Definir a altura do topo do pilar para fixação dos painéis nos pontaletes-guia;

d) Aplicar desmoldantes antes da colocação da armação para aproveitamento das chapas

de compensado;

e) Montar as faces laterais menores e as de fundo dos pilares, pregando-as no pontalete-

guia;

f) Conferir o encontro das faces no topo do pilar com um esquadro metálico, de forma a

garantir a perpendicularidade entre elas;

g) Nivelar as faces montadas, verificando a necessidade de colocação de mosquitos para

fechar as aberturas causadas;

h) Aprumar o pilar por meio de ajustes nas escoras laterais dos painéis, nas duas direções;

i) Fechar o painel da última face, travando todas as laterais com tirante (barras roscadas).

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2.3.3.1.2 Vigas

a) Lançar os fundos de viga a partir dos topos das formas dos pilares, apoiando-os

diretamente em alguns garfos posicionados no vão abaixo da viga;

2.3.3.1.3 Memória de cálculo das formas

2.3.3.1.3.1 Praça de convivência

a) Pilares

- Área de 1 (um) pilar = 2,70 m x 0,15 m x 4 faces → 1, 62 m²

- Área de 24 pilares = 1, 62 m² x 24 → 38,88 m²

b) Vigas

- Tipologia 1 ∴ V1= V2 → 6,30 m x 0,15 m x 3 faces → 2,83 m²

Área de 8 vigas = 2,83 m² x 8 → 22,64 m²

- Tipologia 2 ∴ V3=V5=V7=V9 → 2,45 m x 0,15 m x 3 faces → 1,10 m²

Área de 16 vigas = 1,10 m² x 16 → 17,60 m²

- Tipologia 3 ∴ V4=V6=V8 → 2,45 m x 0,15 m x 3 faces → 1,10 m²

Área de 12 vigas = 2,20 m² x 12 → 13,20 m²

2.3.3.1.3.2 Redário

a) Pilares

- Área de 1 (um) pilar = 2,70 m x 0,15 m x 4 faces → 1,62 m²

- Área de 12 pilares = 1,62 m² x 12 → 19,44 m²

b) Vigas

- Tipologia 1 ∴ V1= V2 → 6,60 m x 0,15 m x 3 faces → 2,97 m²

Área de 4 vigas = 2,97 m² x 4 → 11,88 m²

- Tipologia 2 ∴ V3=V10 → 5,20 m x 0,15 m x 3 faces → 2,34 m²

Área de 4 vigas = 2,34 m² x 4 → 9,36 m²

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- Tipologia 3 ∴ V4=V5=V6=V7=V8=V9→ 5,20 m x 0,15 m x 3 faces → 2,34 m²

Área de 12 vigas = 2,34 m² x 12 → 28,08 m²

2.3.3.2 Forma, armadura e concretagem

a) Nivelar os fundos de viga com cunhas de madeira aplicadas na base dos garfos;

b) Posicionar os demais garfos, travando-os com um sarrafo-guia pregado a meia altura dos

garfos já fixados;

c) Levantar os demais garfos com o auxílio de cunhas até o nível correto, encostando-os no

fundo da viga;

d) Aprumar e alinhar todos os garfos;

e) Aplicar desmoldante na forma para reaproveitamento e melhorias na superfície do

concreto;

f) Posicionar os painéis laterais, encostando-os na borda do painel de fundo.

2.3.3.3 Etapas do serviço de armação

a) Cortar os fios e as barras de aço de acordo com as dimensões definidas em projeto e

atentando para comprimentos, transpasses e arranques mínimos de vigas e pilares;

b) Dobrar as pontas em “L” ou em forma de gancho sempre de acordo com as orientações e

dimensões de projeto evitando curvas muito acentuadas, pois elas podem causar a quebra

ou enfraquecimento das regiões da dobra;

c) Organizar as armaduras em forma de kits (devidamente identificados) para cada peça a

ser montada (pilar, viga, etc.).

2.3.3.3.1 Pilares e Vigas

a) Posicionar duas barras de aço e fixar os estribos das extremidades;

b) Posicionar as demais barras e amarrá-las aos estribos das extremidades;

c) Colocar um estribo auxiliar no topo dos arranques;

d) Posicionar os demais estribos, conferindo os espaçamentos, o número de barras

longitudinais e de estribos;

e) Amarrar firmemente o conjunto em todos os pontos de contato e posicionar os

espaçadores;

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2.3.3.3.2 Memória de cálculo do aço

2.3.3.3.2.1 Praça de convivência

a) Pilares

- Posição 1 → Bitola 10 mm → 3,0 m x 8 und = 24 m

- Posição 2 → Bitola 10 mm → 3,0 m x 8 und = 24 m

- Posição 3 → Bitola 10 mm → 3,0 m x 8 und = 24 m

- Posição 4 → Bitola 10 mm → 3,0 m x 8 und = 24 m

- Posição 5 → Bitola 5 mm → 0,50 m x 240 und = 120 m

Coeficiente de aço 10 mm = 0,617 Kg

Coeficiente de aço 5 mm = 0,154 Kg

Soma aço 10 mm = 96 m x 4 x 0,617 Kg → 236,92 Kg

Soma aço 5 mm = 120 m x 4 x 0,154 Kg → 73,92 Kg

b) Vigas

- V1= V2

Posição 1 → Bitola 10 mm → 6,55 m x 1 und = 6,55 m

Total = 6,55 m x 8 = 52,40 m

Posição 2 → Bitola 10 mm → 6,25 m x 1 und = 6,25 m

Total = 6,25 m x 8 = 50,00 m

Posição 3 → Bitola 5 mm → 0,50 m x 1 und = 0,50 m

Total = 0,50 m x 136 = 68,00 m

Coeficiente de aço 10 mm = 0,617 Kg

Coeficiente de aço 5 mm = 0,154 Kg

Soma aço 10 mm = 102,40 m x 0,617 Kg → 63,18 Kg

Soma aço 5 mm = 68 m x 0,154 Kg → 10,47 Kg

- V3=V5=V7=V9

Posição 1 → Bitola 8 mm → 2,70 m x 1 und = 2,70 m

Total = 2,70 m x 4 x 4 = 43,20 m

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Posição 2 → Bitola 8 mm → 2,40 m x 1 und = 2,40 m

Total = 2,40 m x 4 x 4 = 38,40 m

Posição 3 → Bitola 5 mm → 0,50 m x 1 und = 0,50 m

Total = 0,50 m x 100= 50,00 m

Coeficiente de aço 8 mm = 0,395 Kg

Coeficiente de aço 5 mm = 0,154 Kg

Soma aço 8 mm = 81,60 m x 0,395 Kg → 32,23K

Soma aço 5 mm = 50 m x 0,154 Kg → 7,70 Kg

- V4=V6=V8

Posição 1 → Bitola 8 mm → 2,70 m x 1 und = 2,70 m

Total = 2,70 m x 3 x 4 = 32,40

Posição 2 → Bitola 8 mm → 2,40 m x 1 und = 2,40 m

Total = 2,40 m x 3 x 4 = 28,80 m

Posição 3 → Bitola 5 mm → 0,50 m x 1 und = 0,50 m

Total = 0,50 m x 78= 39,00 m

Coeficiente de aço 8 mm = 0,395 Kg

Coeficiente de aço 5 mm = 0,154 Kg

Soma aço 8 mm = 61,20 m x 0,395 Kg → 24,17 Kg

Soma aço 5 mm = 39 m x 0,154 Kg → 6,00 Kg

2.3.3.3.2.2 Redário

a) Pilares

- Posição 1 → Bitola 10 mm → 3,0 m x 6 und = 18 m

- Posição 2 → Bitola 10 mm → 3,0 m x 6 und = 18 m

- Posição 3 → Bitola 10 mm → 3,0 m x 6 und = 18 m

- Posição 4 → Bitola 10 mm → 3,0 m x 6 und = 18 m

- Posição 5 → Bitola 5 mm → 0,50 m x 180 und = 90 m

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Coeficiente de aço 10 mm = 0,617 Kg

Coeficiente de aço 5 mm = 0,154 Kg

Soma aço 10 mm = 72 m x 2 x 0,617 Kg → 88,84 Kg

Soma aço 5 mm = 90 m x 2 x 0,154 Kg → 27,72 Kg

b) Vigas

- V1= V2

Posição 1 → Bitola 5 mm → 1,91 m x 1 und = 1,91 m

Total = 1,91 m x 4 x 2 = 15,28 m

Posição 2 → Bitola 10 mm → 1,10 m x 1 und = 1,10 m

Total = 1,10 m x 4 x 2 = 8,80 m

Posição 3 → Bitola 5 mm → 1,91 m x 1 und = 1,91 m

Total = 1,91 m x 4 x 2 = 15,28 m

Posição 4 → Bitola 10 mm → 2,20 m x 1 und = 2,20 m

Total = 2,20 m x 4 x 2 = 17, 60 m

Posição 5 → Bitola 10 mm → 1,10 m x 1 und = 1,10 m

Total = 1,10 m x 4 x 2 = 8,80 m

Posição 6 → Bitola 10 mm → 6,55 m x 1 und = 6,55 m

Total = 6,55 m x 4 x 2 = 52,40 m

Posição 7 → Bitola 5 mm → 0,50 m x 1 und = 0,50 m

Total = 0,50 m x 136 x 2 = 136,00 m

Coeficiente de aço 10 mm = 0,617 Kg

Coeficiente de aço 5 mm = 0,154 Kg

Soma aço 10 mm = 87,60 m x 0,617 Kg → 54,04 Kg

Soma aço 5 mm = 166,56 m x 0,154 Kg → 25,65 Kg

- V3=V10

Posição 1 → Bitola 5 mm → 2,90 m x 1 und = 2,90 m

Total = 2,90 m x 4 x 2 = 23,20 m

Posição 2 → Bitola 10 mm → 1,60 m x 1 und = 1,60 m

Total = 1,60 m x 4 x 4 = 25,60 m

Posição 3 → Bitola 10 mm → 2,55 m x 1 und = 2,55 m

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Total = 2,55 m x 4 x 4 = 40,80 m

Posição 4 → Bitola 5 mm → 0,50 m x 1 und = 0,50 m

Total = 0,50 m x 2 x 104 = 104,00 m

Coeficiente de aço 10 mm = 0,617 Kg

Coeficiente de aço 5 mm = 0,154 Kg

Soma aço 10 mm = 66,40 m x 0,617 Kg → 40,96 Kg

Soma aço 5 mm = 107,20 m x 0,154 Kg → 19,58 Kg

- V4=V5=V6=V7=V8=V9

Posição 1 → Bitola 5 mm → 3,10 m x 1 und = 3,10 m

Total = 3,10 m x 6 x 4 = 74,40 m

Posição 2 → Bitola 10 mm → 1,60 m x 1 und = 1,60 m

Total = 1,60 m x 3 x 4 = 19,20 m

Posição 3 → Bitola 10 mm → 1,60 m x 1 und = 1,60 m

Total = 1,60 m x 3 x 4 = 19,20 m

Posição 4 → Bitola 10 mm → 5,15 m x 1 und = 5,15 m

Total = 5,15 m x 3 x 4 = 61,80 m

Posição 5 → Bitola 5 mm → 0,50 m x 1 und = 0,50 m

Total = 0,50 m x 330 x 2 = 330,00 m

Coeficiente de aço 8 mm = 0,395 Kg

Coeficiente de aço 5 mm = 0,154 Kg

Soma aço 10 mm = 100,20 m x 0,395 → 61,82 Kg

Soma aço 5 mm = 404,40 m x 0,154 Kg → 62,27 Kg

2.3.3.4 Concretagem

2.3.3.4.1 Pilares e Vigas

a) Lançar o concreto em camadas com espessura compatível com o comprimento da agulha

do vibrador (aproximadamente igual a três quartos do comprimento da agulha);

b) Acompanhar durante o lançamento, se não ocorre deslocamentos da ferragem e outros

elementos;

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c) Verificar aberturas e orifícios usados pra trabalhos temporários para não deixarem de

serem preenchidos e em sequência acabá-los com um material de qualidade similar ao

concreto da estrutura;

2.3.3.4.2 Memória de cálculo para o Concreto estrutural Resistência Característica do

Concreto à Compressão (fck)= 20 Mega Pascal (Mpa)

2.3.3.4.2.1 Praça de convivência

a) Pilares

- Volume de 1 (um) pilar = 2,70 m x 0,15 x 0,10 m → 0,0405 m³

- Volume de 24 pilares = 0,0405 m² x 24 → 0,972 m³

b) Vigas

- Tipologia 1 ∴ V1= V2 → 6,30 m x 0,15 m x 0,10 m → 0,0945 m³

Volume de 8 vigas = 0,0945 m³ x 2 x 4 → 0,756 m³

- Tipologia 2 ∴ V3=V5=V7=V9 → 2,45 m x 0,15 m x 0,10 m → 0,0367 m³

Volume de 16 vigas = 0,0367 m³ x 16 → 0,5872 m³

- Tipologia 3 ∴ V4=V6=V8 → 2,45 m x 0,15 m x 0,10 m → 0,036 m³

Volume de 12 vigas = 0,036 m³ x 12 → 0,432 m³

2.3.3.4.2.2 Redário

a) Pilares

- Volume de 1 (um) pilar = 2,70 m x 0,15 m x 0,10 m → 0,0405 m³

- Volume de 12 pilares = 0,0405 m³ x 12 → 0,486 m³

b) Vigas

- Tipologia 1 ∴ V1= V2 → 6,60 m x 0,15 m x 0,10 m → 0,099 m³

- Volume de 4 vigas = 0,099 m³ x 4 → 0,396 m³

- Tipologia 2 ∴ V3=V10 → 5,20 m x 0,15 m x 0,10 m → 0,078 m³

- Volume de 4 vigas = 0,078 m³ x 4 → 0,312 m³

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- Tipologia 3 ∴ V4=V5=V6=V7=V8=V9→ 5,20 m x 0,15 m x 0,10 m→0,078 m³

- Volume de 12 vigas = 0,078 m³ x 12 → 0,936 m³

2.3.3.5 Desforma

a) Remover as fôrmas e escoramentos em conformidade com a programação prevista no

projeto estrutural;

b) Começar a desforma pelos pilares, soltando-se os tensores;

c) Retirar os painéis dos pilares, com cuidado para não danificá-los, desprendendo-os com

o desformador ou por intermédio de cunhas;

d) Preservar os painéis de maiores dimensões e de pilares de canto, amarrando-os com

cordas para evitar eventuais choques ou quedas;

2.4 ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DOS BANGALÔS

Um bangalô ou bangaló é um tipo de construção de um só andar como mostra na figura

6, muito popular na América do Norte. Ela significa "bengali", no sentido de casa no estilo

de Bengala.

O bangalô segue as mesmas etapas de construção da praça de convivência e redário.

Os itens abaixo resumem sua execução:

a) Sondagem;

b) Fundação;

c) Supraestrutura;

d) Pintura;

e) Limpeza.

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21

Figura 6: Exemplo de bangalô. Fonte: internet.

2.4.1 Memória de cálculo para forma

Na tabela 1 abaixo se mostra o levantamento de forma em chapa de compensado para a

execução dos pilares.

1 BANGALÔ- FORMA PILAR

LOCAL COMP. QTD LARGURA

COMP. TOTAL

(M²)

PILAR

2,6 16 0,15 6,24

Tabela 1: Forma dos pilares dos bangalôs.

O projeto possui quatro bangalôs composto cada um por quatro pilares. De acordo com

a tabela 1 a soma da área para um bangalô é 6,24 m², logo 4 bangalôs serão 24,96 m².

2.4.2 Memória de cálculo para aço

Na tabela 2 abaixo se mostra o levantamento de aço em para a execução dos pilares.

1 BANGALÔ- AÇO PILAR

LOCAL POSIÇÃO BITOLA (mm) QTD

COMPRIMENTO

(cm)

X4 UND TOTAL

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PILAR

1 10 4 260 1040

2 10 4 260 1040

3 10 4 260 1040

4 10 4 260 1040

5 5 120 50 6000 Tabela 2: Aço dos pilares dos bangalôs.

O projeto possui cinco posições de aço em cada pilar. De acordo com a tabela 2 a soma

de aço 10 mm é 41,60 m x 0,617 Kg (coeficiente do aço de 10 mm) é 25,66 Kg.

1 bangalô = 25,66 Kg , 4 bangalôs = 102,66 Kg.

A soma do aço de 5 mm para um bangalô de acordo com a tabela 2 é 60 metros,

respeitando o valor do coeficiente do aço de 5 mm, temos: 60 m x 0,154 Kg é igual a 9,24 Kg.

1 bangalô = 9,24 Kg , 4 bangalôs = 36,96 Kg.

2.4.3 Memória de cálculo para o concreto

A tabela 3 abaixo mostra o levantamento de concreto que será utilizado nos pilares dos

quatro bangalôs.

4 BANGALÔS – CONCRETO

LOCAL COMP. QTD

ÁREA DA

BASE

COMP.

TOTAL (M³)

PILAR

2,6 16 0,015 0,624

Tabela 3: Levantamento de concreto dos pilares.

De acordo com a tabela 3 serão dezesseis pilares com a quantidade total de 0, 624 m³,

ou seja, para um pilar o volume de concreto será 0,039 m³.

2.4.4 Memória de cálculo para a cobertura do bangalô

A cobertura será com Telha Cerâmica tipo Paulista ou Colonial.

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- Área para um bangalô = 14, 30 m².

- Área para quatro bangalôs = 57,20 m².

O engradamento é considerado como a mesma medida para a área da cobertura, ou

seja, a área para os quatro bangalôs será 57,20 m².

2.5 ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DA MINIQUADRA

2.5.1 Sondagem

a) Executar coleta de amostras de solo, metro a metro;

b) Identificar o perfil geotécnico do local;

c) Identificar a profundidade de ocorrência do lençol freático (nível d’água do subsolo);

d) Determinar a resistência do solo através do Standard Penetration Test (SPT);

e) Identificar as informações coletadas sobre a consistência e compacidade do solo;

f) Demais fatores pertinentes.

2.5.2 Fundação

De acordo com os resultados obtidos verificar o tipo de fundação usado, neste caso

será de vigas baldrames. Baldrames são as vigas que ficam normalmente abaixo do nível do

solo, elas são utilizadas em fundações que requerem pouca profundidade. Com o terreno

nivelado e limpo, podem-se montar as fôrmas no gabarito das paredes. Instalam-se as ferragens

e inicia-se a concretagem.

2.5.2.1 Etapas da construção da viga baldrame

a) Construir uma camada de concreto magro, abrir uma vala de 20 cm de largura além

da espessura das paredes que serão construídas. A largura total da vala não deve ser

inferior a 40 cm, nem deve ultrapassar um metro;

b) Compactar o fundo da vala para uniformizar a superfície;

c) Cravar piquetes ao longo de sua extensão - eles servirão de referência para que o

lastro de concreto fique nivelado e uniforme;

d) Espalhar uma camada de 5 cm de brita no fundo da vala, socar até que penetre no

solo;

e) Montar as armaduras, posicionar os estribos, amarrar as barras horizontais com

arame recozido de acordo com o espaço determinado no projeto padrão. Preparar

as sapatas com tábuas, sarrafos e desmoldante;

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f) Posicionar a armadura na vala, começar a concretagem, adensar bem o concreto

com barra de aço após o lançamento para eliminar bolhas de ar, utilizar um vibrador

e alisar a superfície com uma colher de pedreiro;

g) Molhar o concreto para manter a umidade durante o processo de cura;

h) Instalar o alambrado de acordo com as especificações do projeto.

2.5.2.2 Memória de cálculo para execução da miniquadra

A tabela 4 abaixo mostra as quantidades de cada item que será utilizado na execução

da miniquadra.

CAMPO GRAMADO (MINIQUADRA) UND QTD

Lastro de concreto magro c/ seixo e=8cm m² 26,4

Lastro de brita BC m³ 1,064

Forma de Chapa de Madeira Compensada Resinada para vigas e

pilares, E = 17 mm m² 12,768

Armação com Aço Cortado e Dobrado de 5 mm kg 70,27

Armação com Aço Cortado e Dobrado de 10 mm kg 94,53

Tubo de aço preto com conexões sem costura 2 1/2" x 6,00m m 3

Grama batatais em placas de 40 x 40cm - fornecimento e plantio m² 132,84

Alambrado p/ quadra esportiva, c/ tela de arame galvanizado

revestido c/ PVC, fixada em quadros de tubos de aço 2", altura

4,00m

m 52,80

Pintura esmalte em esquadrias de ferro com aparelhamento - 2

demãos m² 105,60

Limpeza final de obra m² 211,20

Tabela 4: Levantamento de materiais para a miniquadra.

a) Lastro de concreto

- 52,80 metros lineares x 0,50 m (largura da vala) = 26,40 m²

b) Lastro de brita BC

- 18,30 m (comprimento da quadra) x 0,40 m (largura da vala) x 0,05 m (altura do lastro)

= 0,366 m³ x 2 vigas baldrames → 0,732 m³

- 8,30 m (comprimento da quadra) x 0,40 m (largura da vala) x 0,05 m (altura do lastro)

= 0,166 m³ x 2 vigas baldrames → 0,332 m³

Total → 0,732 m³ + 0,332 m³ = 1,064 m³

c) Forma de Chapa de Madeira Compensada Resinada para vigas e pilares, E = 17 mm

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- 18,30 m (comprimento da quadra) x 0,40 m (largura da viga) x 0,6 m (altura da viga)

= 4,39 m² x 2 vigas baldrames → 8,78 m²

- 8,30 m (comprimento da quadra) x 0,40 m (largura da viga) x 0,6 m (altura da viga) =

1,99 m² x 2 vigas baldrames → 3,98 m²

Total → 4,39 m² + 3,98 m² = 12,764 m²

d) Armação com Aço Cortado e Dobrado de 5 mm e 10 mm

- Aço bitola de 5 mm = 246 metros x 0,154 coeficiente do aço em Kg = 37,88 Kg

- Aço bitola de 10 mm = 214 metros x 0,617 coeficiente do aço em Kg = 132,03 Kg

e) Tubo de aço preto com conexões sem costura 2 1/2" x 6,00m

Foi estimada a utilização de três tubos de 6 metros cada para chumbar na alvenaria como

espera do alambrado.

f) Grama batatais em placas de 40 x 40cm - fornecimento e plantio

As dimensões internas da miniquadra são 16,20 m de comprimento x 8,20 m de largura

totalizando 132, 84 m² de grama batatais.

g) Alambrado p/ quadra esportiva, c/ tela de arame galvanizado revestido c/ PVC, fixada

em quadros de tubos de aço 2", altura 4,00 m.

A metragem linear de todos os lados da miniquadra totaliza o valor de 52,80 metros.

Total → 18,20 m + 8,20 m = 26, 40 m x 2 = 52,80 metros

h) Pintura esmalte em esquadrias de ferro com aparelhamento - 2 demãos

A metragem linear de todos os lados da miniquadra totaliza o valor de 52,80 metros.

Total → 18,20 m + 8,20 m = 26, 40 m x 2 = 52,80 metros

Total → 52,80 m x 4(altura do alambrado)= 211,20 m²

i) Limpeza final de obra

Área da miniquadra = 16,20 m (comprimento) x 8,20 (largura) = 132,84 m²

2.6 ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DA FITNESS

a) Executar o nivelamento da área de implantação;

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26

b) Executar o esquadrejamento da área;

c) Retirar a grama que se encontra no local;

d) Locar os pontos dos equipamentos que serão assentados;

e) Fixar blocos de concreto nos furos para espera dos equipamentos;

f) Groutear as extremidades dos equipamentos que serão inseridos juntamente com os

blocos de concreto;

g) Adubar e fertilizar o solo para replantio de grama.

2.6.1 Memória de cálculo para os itens da execução da fitness

De acordo com a tabela 5 abaixo se mostra os itens que foram calculados para a

execução da fitness.

FITNESS - AR LIVRE UND QTD

Concreto estrutural Fck= 20 Mpa m³ 0,5

Grama batatais em placas de 40 x 40cm - fornecimento e plantio m² 35

Fornecimento e instalação de equipamento de ginástica ao ar livre

tipo roda ombro híbrida para 6 (seis) posições und 1

Fornecimento e instalação de equipamentos de ginástica ao ar

livre tipo máquina de tríceps híbrida und 1

Fornecimento e instalação de equipamento de ginástica ao ar livre

tipo barra alta híbrida de 4 (quatro) posições und 1

Fornecimento e instalação de equipamento de ginástica ao ar

livre tipo simulador de caminhada triplo und 1

Limpeza final de obra m² 35 Tabela 5: Levantamento de materiais para a fitness.

2.7 ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLAYGROUND DE ACORDO COM A NORMA

BRASILEIRA (NBR) 16071

O Playground é uma área destinada para a recreação infantil, constituído de brinquedos

para a diversão das crianças.

2.7.1 Fundação superficial e estrutura

a) Retirar a grama do solo;

b) Executar o nivelamento da área de implantação;

c) Executar o esquadrejamento da área;

d) Escavar as valetas para o assentamento do meio-fio;

e) Lançar o lastro de concreto para base do meio-fio;

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27

f) Executar os furos dos pés dos equipamentos a serem instalados;

g) Executar o assentamento dos equipamentos do playground;

h) Lançar areia de acordo com a cubagem de 15 cm de altura.

2.7.2 Memória de cálculo para os itens do playground

Os itens calculados são baseados na tabela 6 abaixo.

PLAYGROUND UND QTD

Lastro de concreto magro c/ seixo e=8cm - preparo e lançamento m² 4,7

Meio-fio de concreto pré-moldado assentado com argamassa e cimento e

areia und 18,8

Concreto estrutural fck=10MPa em fundação (preparo, lançamento e

aplicação) m³ 0,5

Areia fina tratada m³ 3,3

Casinha de madeira com escorregador e rede de escalar (fornecimento e

instalação) und 1

Carrossel de ferro com 06 lugares (fornecimento e instalação) und 1

Gangorra tripla (fornecimento e instalação) und 1 Tabela 6: Levantamento de materiais para o playground.

CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO LOCAL

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ANALÍTICA

ITEM FONTE CÓD. 1.SERVIÇOS

PRELIMINARES UND QTD

MATERIA

L

MÃO-

DE-

OBRA

QTD

TOTAL

1.1 SEMINF 7420

9

Placa de obra em

chapa galvanizada m² 10 R$ 176,81

R$

29,64

R$

2.064,50

1.2 SEINFR

A

4005

7

Abrigo provisório metálico tipo

contêiner c/ 2

módulos acoplados

pela lateral, fundo e

frente sem divisória

(locação)

und/

m 3

R$

1.645,92

R$

72,80

R$

5.156,16

1.3 SEINFR

A

4006

6

Ligação provisória

de água e

instalação

provisória de

sanitário, p/ uso dos

operários

Um 1 R$ 631,95 R$

394,18

R$

1.026,13

1.4 SEINFR

A

4006

4

Entrada de energia

provisória bifásica Um 1

R$

1.013,99

R$

131,15

R$

1.145,14

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28

de 40A em poste de

acariquara 6,00m

1.5 SEINFR

A

4001

6

Equipe de

topografia para

acompanhamento

de obras

Dia 20 R$ 628,62 R$

16,90

R$

12.910,40

1.6 SEINFR

A

4001

4

Controle

tecnológico Und 1

R$

1.356,51 R$

1.356,51

SOMA R$

23.658,84

ITEM

FONTE

DE

CUSTO

CÓD. 2. PET PLAY -

ESTRUTURA

U

N

D

QT

D MATERIAL

MÃO-

DE-

OBRA

QTD

TOTAL

2.1 SINAPI 9226

7

Fabricação de

forma para lajes,

em chapa de

madeira

compensada

resinada, E = 17

mm

m² 3,6 R$ 42,48 R$ 152,93

2.2 SEINFR

A

4178

7

Tubo de aço preto

com conexões sem

costura 2" x 6,00m

Shedule 40 / NBR

5590 -

fornecimento e

instalação

un

d 1 R$ 34,23

R$

15,00 R$ 49,23

2.3 SEINFR

A

4033

9

Concreto estrutural

Fck= 20 Mpa m³

0,5

0 R$ 366,18

R$

130,53 R$ 248,36

2.4 SEINFR

A

4087

1

Pintura esmalte em

esquadrias de ferro

com aparelhamento

- 2 demãos

m² 3,6 R$ 5,26 R$

16,63 R$ 78,80

2.5 SINAPI 9537 Limpeza final de

obra m² 9 R$ 1,78 R$ 16,02

SOMA R$ 545,34

ITEM FONTE CÓD.

3.SUPERESTRU

TURA - PRAÇA

DE

CONVENIÊNCI

A (2x) E

REDÁRIO (2x)

UND QTD MATERI

AL

MÃO-

DE-

OBRA

QTD

TOTAL

3.1 SINAPI 9241

4

Forma de Chapa de

Madeira

Compensada

Resinada para

vigas e pilares, E =

17 mm

m² 161,1

9 R$ 42,61

R$

33,37

R$

12.247,22

3.2 SINAPI 9275

9

Armação com Aço

Cortado e Dobrado

de 5 mm

Kg 220,5

5 R$ 6,62

R$

3,89

R$

2.318,01

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29

3.3 SINAPI 9276

1

Armação com Aço

Cortado e Dobrado

de 8 mm

Kg 56,41 R$ 6,18 R$

3,89 R$ 568,01

3.4 SINAPI 9277

8

Armação com Aço

Cortado e Dobrado

de 10 mm

Kg 489,4

0 R$ 5,48

R$

3,50

R$

4.394,85

3.5 SEINFR

A

4033

9

Concreto estrutural

Fck= 20 Mpa m³ 25,86 R$ 366,18

R$

130,53

R$

12.844,92

3.6 SEINFR

A

4088

8

Aplicação de

textura em paredes

com rolo

m² 165,7 R$ 4,35 R$

8,89

R$

2.193,87

3.7 SEINFR

A

4088

2

Pintura óleo em

paredes

internas/externas -

2 demãos

m² 165,7 R$ 2,33 R$

7,87

R$

1.690,14

3.8 SEMINF 7342

8

Banco em concreto

DIM 0,45M X

2,00M

Und 8 R$ 318,43 R$

2.547,44

3.9 SINAPI 9537 Limpeza final de

obra m² 468,2 R$ 1,78 R$ 833,40

SOMA R$

39.637,85

ITEM

FONTE

DE

CUSTO

CÓD.

4.SUPERESTRU

TURA -

BANGALÔS

UND QTD MATERI

AL

MÃO-

DE-

OBRA

QTD

TOTAL

4.1 SINAPI 9241

4

Forma de Chapa de

Madeira

Compensada

Resinada para

vigas e pilares, E =

17 mm

m² 24,96 R$ 42,61 R$

33,37

R$

1.896,46

4.2 SINAPI 9275

9

Armação com Aço

Cortado e Dobrado

de 5 mm

Kg 0,31 R$ 6,62 R$

3,89 R$ 3,24

4.3 SINAPI 9277

8

Armação com Aço

Cortado e Dobrado

de 10 mm

kg 25,63 R$ 5,48 R$

3,50 R$ 230,12

4.4 SEINFR

A 4033

9 Concreto estrutural Fck= 20 Mpa

m³ 0,624 R$ 366,18 R$

130,53 R$ 309,95

4.5 SEINFR

A

4088

8

Aplicação de

textura em paredes

com rolo

m² 23,04 R$ 4,35 R$

8,89 R$ 305,05

4.6 SEINFR

A

4088

2

Pintura óleo em

paredes

internas/externas -

2 demãos

m² 23,04 R$ 2,33 R$

7,87 R$ 235,01

4.7 SEMINF 7342

8

Banco em concreto

DIM 0,45M X

2,00M

Und 6 R$ 318,43 R$

1.910,58

4.8 SINAPI 9537 Limpeza final de

obra m²

240,7

548 R$ 1,78 R$ 428,54

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30

SOMA R$

5.318,94

ITEM FONTE CÓD. 5.COBERTURA -

BANGALÔS UND QTD

MATERI

AL

MÃO-

DE-

OBRA

QTD

TOTAL

5.1 SINAPI 7211

3

Engradamento

Metálico

(Subempreiteiro)

m² 57,2 R$ 35,00 R$

46,42

R$

4.657,22

5.2 SEINFR

A

4048

7

Cobertura com

Telha Cerâmica

Tipo Paulista ou

Colônial

m² 57,2 R$ 17,60 R$

24,02

R$

2.380,66

5.3 SEINFR

A

4048

4

Cumeeira tipo

Espigao para

encontro de aguas

110x58cm

M 47,27 R$ 10,02 R$

10,57 R$ 973,29

SOMA R$

8.011,18

ITEM FONTE CÓD.

6.CAMPO

GRAMADO

(MINIQUADRA)

UND QTD MATERI

AL

MÃO-

DE-

OBRA

QTD

TOTAL

6.1 SEINFR

A

4018

8

Lastro de concreto

magro c/ seixo

e=8cm

m² 26,4 R$ 21,94 R$

13,22 R$ 928,22

6.2 SEINFR

A

4244

7 Lastro de brita BC m³ 1,064 R$ 100,63

R$

6,56 R$ 114,05

6.3 SINAPI 9241

4

Forma de Chapa de

Madeira

Compensada

Resinada para

vigas e pilares, E =

17 mm

m² 12,76

8 R$ 42,61

R$

33,37 R$ 970,11

6.4 SINAPI 9275

9

Armação com Aço

Cortado e Dobrado

de 5 mm

Kg 37,88

4 R$ 6,62

R$

3,89 R$ 398,16

6.5 SINAPI 9277

8

Armação com Aço

Cortado e Dobrado

de 10 mm

Kg 132,0

38 R$ 5,48

R$

3,50

R$

1.185,70

6.6 SEINFR

A

4179

5

Tubo de aço preto

com conexões sem

costura 2 1/2" x

6,00m

M 3 R$ 77,41 R$

37,43 R$ 344,52

6.7 SEINFR

A

4149

5

Grama batatais em

placas de 40 x

40cm -

fornecimento e

plantio

m² 132,8

4 R$ 12,12

R$

1,40

R$

1.796,00

6.8 SEINFR

A

4043

8

Alambrado p/

quadra esportiva, c/

tela de arame

M 52,8 R$ 260,78 R$

35,56

R$

15.646,75

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31

galvanizado

revestido c/ PVC,

fixada em quadros

de tubos de aço 2",

altura 4,00m

6.9 SEINFR

A

4087

1

Pintura esmalte em

esquadrias de ferro

com aparelhamento

- 2 demãos

m² 211,2 R$ 5,26 R$

16,63

R$

4.623,17

6.10 SINAPI 9537 Limpeza final de

obra m²

132,8

4 R$ 1,78 R$ 236,46

SOMA R$

26.243,14

ITEM FONTE CÓD. 7.FITNESS - AR

LIVRE UND QTD

MATERI

AL

MÃO-

DE-

OBRA

QTD

TOTAL

7.1 SEMINF 4033

9

Concreto estrutural

Fck= 20 Mpa m³ 0,5 R$ 366,18

R$

130,53 R$ 248,36

7.2 SEINFR

A

4149

5

Grama batatais em

placas de 40 x

40cm -

fornecimento e

plantio

m² 35 R$ 12,12 R$

1,40 R$ 424,20

7.3 SEMINF 7281

0

Fornecimento e

instalação de

equipamento de

ginástica ao ar livre

tipo roda ombro

híbrida para 6 (seis)

posições

Und 1 R$ 3.250,00 R$

3.250,00

7.4 SEMINF 7281

1

Fornecimento e

instalação de

equipamentos de

ginástica ao ar livre

tipo máquina de

tríceps híbrida

Und 1 R$ 6.240,00 R$

6.240,00

7.5 SEMINF 7281

4

Fornecimento e

instalação de

equipamento de

ginástica ao ar livre

tipo barra alta

híbrida de 4

(quatro) posições

Und 1 R$ 1.800,00 R$

1.800,00

7.6 SEMINF 7281

5

Fornecimento e

instalação de

equipamento de

ginástica ao ar livre

tipo simulador de

caminhada triplo

Und 1 R$ 6.240,00 R$

6.240,00

7.7 SINAPI 9537 Limpeza final de

obra m² 56,72 R$ 1,78 R$ 100,96

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32

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

SOMA R$

18.303,52

ITEM

FONTE

DE

CUSTO

CÓD. 8.PLAYGROUN

D UND QTD

MATERI

AL

MÃO-

DE-

OBRA

QTD

TOTAL

8.1 SEINFR

A

4018

7

Lastro de concreto

magro c/ seixo

e=8cm - preparo e

lançamento

m² 4,7 R$ 21,94 R$

13,22 R$ 165,25

8.2 SEINFR

A

4076

7

Meio-fio de

concreto pré-

moldado assentado

com argamassa e

cimento e areia

Und 18,8 R$ 22,02 R$

6,34 R$ 533,17

8.3 SEINFR

A

4033

5

Concreto estrutural

fck=10MPa em

fundação (preparo,

lançamento e

aplicação)

m³ 0,5 R$ 306,54 R$

131,66 R$ 219,10

8.4 SEINFR

A

1010

5 Areia fina tratada m³ 3,3 R$ 45,00

R$

4,97 R$ 164,90

8.5 SEMINF 7297

9

Casinha de madeira

com escorregador e

rede de escalar

(fornecimento e

instalação)

Und 1 R$ 8.500,00 R$

8.500,00

8.6 SEMINF 7298

0

Carrossel de ferro

com 06 lugares

(fornecimento e

instalação)

Und 1 R$ 2.950,00 R$

2.950,00

8.7 SEMINF 7298

1

Gangorra tripla

(fornecimento e

instalação)

Und 1 R$ 2.200,00 R$

2.200,00

SOMA R$

14.732,42

CUSTO TOTAL R$

136.451,23

TOTAL DO BDI (26,35%): R$

35.477,32

CUSTO TOTAL COM BDI R$

171.928,55

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33

Estudos revelam que o lazer é primordial para o desenvolvimento físico e social do

homem com o meio ambiente, e a proposta de requalificação do conjunto habitacional abrange

a melhoria da interação social com o meio físico.

O Conjunto em estudo faz parte do Projeto minha casa minha vida e que por lei não

seguiu a Portaria nº 465, de 3 de outubro de 2011 na qual deveria possuir as instruções de

construção para empreendimentos com mais de 60 unidades, em se tratando do conjunto em

estudo que possui 800 unidades. Além disso, os empreendimentos deveriam conter

equipamentos de uso comum, no mínimo de 1% do valor das edificações e infraestrutura, cujos

são: espaço coberto para uso comunitário; espaço descoberto para lazer e recreação infantil e

quadra de esportes.

Conforme as análises advindas do estudo de caso para a implantação do projeto no

Conjunto Habitacional Ozias Monteiro, entende-se que é possível a sua execução e sua

implantação, porém em Manaus o governo do estado mantém como uma de suas prioridades

apenas a construção de rodovias, alargamentos de ruas, passagens de nível, novos bairros,

escolas, o que de fato não deixam de ser necessários, no entanto, as vias e rodovias estão se

intensificando cada vez mais, e não se notam preocupações se os espaços de lazer estão

crescendo paralelamente.

Com isso, é visível o desinteresse do governo em não buscar projetos para a prática

desportiva, recreativa e lazer dos indivíduos em geral. Consequentemente, o estudo do projeto

identifica a maneira em que as etapas podem ser desenvolvidas e seguidas. A ideia inicial

subtende - se no fato de mostrar o que poderá ser melhorado no Conjunto Habitacional Ozias

Monteiro em consonância com o lazer e a interação social do local. As melhorias do ambiente

e espaço podem ser atendidas caso haja interesses externos para sua execução, o que se prova

o contrário, pois o empreendimento não foi planejado pensando na interação social dos

moradores do local.

O parecer para melhorias seria qualificar os espaços livres encontrados na cidade com

forma e contornos convidativos como bancos, mesas e até mesmo água, coberturas e outros

elementos que convidasse o pedestre para o lazer recreacional (MOTA, 2008).

No entanto, além de que planejar espaços de convivência é necessário que os

moradores os legitimem como espaços de lazer. O espaço de uso comum é capaz de oferecer

maior qualidade de vida aos moradores criando uma relação de convívio.

Buscou-se apresentar, nesta proposta, que os espaços de convivência/lazer são muito

importantes para produzir habitação social de qualidade, para garantir uma melhor qualidade

de vida de seus habitantes.

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34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

-ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5892: Norma para datar. Rio de

Janeiro, 1989.

-NBR 6122: abr/1996 Projeto e execução de fundações.

-NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.

-NBR 7480: Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado.

-NBR 16071: Construção de playground.

BRAMANTE, Antonio C. Concepções e Significados de Lazer. Licere, Belo Horizonte, v. 1,

n.1, p., 1998.

BRASIL. Portaria nº 465, de 3 de outubro de 2011. Dispõe sobre as diretrizes gerais para

aquisição e alienação de imóveis por meio da transferência de recursos ao Fundo de

Arrendamento Residencial – FAR. Diário Oficial da União, 3 out. 2011.

CURY, klo Carlos Roberto Jamil. Lazer, Cidadania e Responsabilidade Social. Brasília:

SESI/DN, 2006.

DEMO, Pedro. Participação é Conquista: Noções de política social participativa. 6. ed. São

Paulo: Cortez, 1985.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. Tradução de Maria de Lourdes Santos Machado.

São Paulo: Perspectiva, 1976.

DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva: SESC, 1979.

FERREIRA, Acácio. Lazer Operário: Um Estudo da Organização Social das Cidades.

Salvador: Livraria Progresso, 1959.

LFRIEDMAN. Georges. O trabalho em migalhas. São Paulo: Perspectiva, 1972.

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas: Autores

Associados, 1996.

MOTA, Wanderlan Santos. ESPAÇOS PÚBLICOS DE LAZER EM MANAUS – O PAPEL

DAS POLITICAS PUBLICAS. Manaus:Valer, 2008 REQUIXA, Renato. O lazer no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1977.