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DarlindaMoreira
CEMRI,UniversidadeAberta,Portugal
Project2016-1-ES01-KA204-025159ERASMUS+Sharingeffec>veeduca>onalprac>cesandsystema>singatrainingcompetencesprogrammeforemploymentandinclusionforvulnerableadults
CursodeVerano,July3-5,2017Formaciónalolargodelavidadesdeunaperspec>vainternacional
1-Oformadordeadultosediversidadedomundoadulto.3-Desafioscolocadosaosformadoresdeadultos4-ACvidadepráCca–trabalhodegrupo5-Competênciaschavenecessáriasparaotrabalhoemcontextosdeformaçãodeadultos6-Exemplos
Exemplo1-OensinoprofissionalemPortugalExemplo2–OprocessoRVCC(Reconhecimento,ValidaçãoeCerCficaçãode
CompetênciasdeCompetências)esuaimplementaçãoemPortugal.Exemplo3-PósgraduaçãoemEducaçãodeAdultoseDesenvolvimentoLocalExemplo4-AsnarraCvasbiográficascomoprocessodeemancipaçãoe
inclusãodeadultosemrisco7-Discussãoemgrandegrupo8-Conclusões
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
RESUMO
DeclaraçãodeHamburgosobreaEducaçãodeAdultos,1997p.1AdulteducaCondenotestheenCrebodyofongoinglearningprocesses,formalorotherwise,wherebypeopleregardedasadultsbythesocietytowhichtheybelong,developtheirabiliCes,enrichtheirknowledge,andimprovetheirtechnicalorprofessionalqualificaConorturntheminanewdirecContomeettheirownneedsandthoseoftheirsociety.
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
Aprendizagemaolongodavidaéo“development of human potenCal through aconCnuouslysupporCveprocesswhichsCmulatesandempowers individuals to acquire all the knowledge,values, skills and understanding they will requirethroughout their lifeCmes and to apply them withconfidence, creaCvity and enjoyment in all roles,circumstances,andenvironments.”
(LongworthandDavies,1996,p.22)
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
u Emgeral,maisde80%daspessoascomeducaçãodenívelsuperiorestãoempregadasemcomparaçãocomcercade70%daspessoascomoensinosecundáriosuperiore60%daspessoassemoníveldoensinosecundário
EducaOonataGlance2014:OECDIndicators
u Osadultoscombaixoníveldeescolaridade(ouseja,inferioraoensinosecundárioinferior–nível2daCITE)representammenosdeumterçodapopulaçãoadultaeuropeia.Estevalorcorrespondeacercade76milhõesdeadultosnaUE.
u aproporçãodapopulaçãoadultasemensinosecundáriosuperior(nível3daCITE)concluídoé:
u NaHungria,Áustria,Eslovénia,Finlândia,SuéciaeNoruega,nãovaialémdos20%.
u quase50%dapopulaçãoemEspanhaeItália,
u cercade70%emMalta,PortugaleTurquia.
u Cercade25%deadultos(25-64)naEU–cercade70milhõesdepessoas–nãocompletaramonívelsecundárioelementar.
u Destescercade20milhões(6.5%deadultosnaEU)deixamosistemaeducaCvoapenas
comaeducaçãoelementar Eurodyce2015,p.7
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
DadosgeraiscomparaOvos
astaxasdeparCcipaçãodeadultosemprogramasdeeducaçãoouformaçãoformaissãoosseguintes:ü 7%emPortugal,ü 6%emEspanha,ü 5%emMalta,ü 4%emItáliaü e2%naGréciaenaTurquiaNumestudorealizadoem17paíseseuropeusconcluiu-seque:(PIAAC),
Ø 19.9%-baixaproficiênciaemleituraØ 23.6%-baixaproficiênciaemnumeracia.Ø 30%-baixaproficiênciaemTIC
CercademetadedosadultosinquiridosconsideramqueassuascompetênciasemTICnãocorrespondemàsnecessidadesdomercadodetrabalho.14000programadores
Profundasmudançasnomundodotrabalho• Redefiniçãointernacionaldadivisãodo
trabalho.• Redefiniçõesnanatureza,naformaenovalor
dotrabalho• Aumentodotrabalhotemporárioesazonal• Aprendizagemnolocaldetrabalho• Meiosdevalorizaçãodos:• saberesdoquoCdiano• Sabereslocais• Saberesindígenas
…cadasistemaculturalestásempreemmudança.Entenderestadinâmicaéimportanteparaatenuarochoqueentreasgeraçõeseevitarcomportamentospreconceituosos.Damesmaformaqueéfundamentalparaahumanidadeacompreensãodasdiferençasentrepovosdeculturasdiferentes,énecessáriosaberentenderasdiferençasqueocorremdentrodomesmosistema.Esteéoúnicoprocedimentoquepreparaohomemparaenfrentarserenamenteesteconstanteeadmirávelmundonovodoporvir.Laraia(1986,p.51,14ªedição)
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Sociedadedoconhecimentou Amobilidade,u Web2u mediau Globalizaçãou migraçãou mulCculturalidadeu interculturalidadeu hibridezu aprendizagemaolongodavida.(Hermans&Kempen,1998)Viagens,guerras,mediaeoutrasfontesindiretas,diversificamasformas,anaturezaeosCposdeinteraçõessociaiseculturais,aumentandoacomplexidadedassociedades.
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ParafraseandoSelwyn,Gorard&Furlong(2006,p.5)“OsucessodaSociedadedoconhecimentoencontra-senumsistemadeeducaçãoeformaçãoextensivosenapósescolaridadebásica,ondetodostenhamacessoaoportunidadessustentáveisdeaprendizagemaolongodavida.” Estanecessidadedeaprenderaolongodavidaadvem:danaturezahumana(perspectivaantropológica)dascaraterísticasdasociedadeatualemquevivemos.
(Zayas,E.;CapdevilaM.2002).
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UmaperspeCvaquedestaqueovalorsocialdaeducaçãodeadultosenquantoprocessodeaprendizagemaolongodavida.
❑ Paraqueosindivíduossetornemmaiscompetenteseconhecedores❑ ParaabraçarainclusãonotrabalhonaeparCcipaçãocívica❑ Paraincorporarodesenvolvimentotecnológicoeeconômico.
❑ umobjeCvorelevanteparaassociedadescontemporâneasdehoje,umavezqueopapeldaeducaçãodeadultosnasociedadedoconhecimento,comoJarvis(2001,p.67) apontou é "... um direito humano e uma necessidade fundamental nassociedadesdehoje".
AperspecCveofadultseducaCon
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O lugar da educação de Adultos na Sociedade Contemporânea
Opapelsocio-económicoquedesempenhaequesetornouumrecursoimportanteparaestabilizaraeconomiaeascarreiraspessoais. Relaciona-secomalgunsaspetosdiferentesdavidanoséculoXXI
EducaçãodeAdultos
Qualificaçãoerequalificação
Inclusãoeintegraçãosocial
Ovalorsocialdaaprendizagememdiferentescontextos.
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Masexistemmuitosquenãoestãoincluídosnestesprocessos…[Aqueles]queestãosub-representadasnoensinobásicoesuperiorecujaparticipaçãosobretudonoensinosuperiorélimitadaporfatoresestruturais.Issoinclui,porexemplo:"estudantenão-tradicional":u osalunoscujafamílianãofoiparaauniversidadeantes,u osestudantesdefamíliasdebaixorendimento,u estudantesdegruposétnicosminoritários,u aquelesquevivememlocalidadesquetradicionalmentetêmsidoconsideradascomo“áreasdebaixaparticipação”,u osestudantesMaioresde65anosu ealunoscomnecessidadesespeciais.
(MerrilleTettde2013,p.116)
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ObrigatórioPorvontadeprópria
Inerenteàculturaprofissionalporsugestãodolocaldetrabalho
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➢ Atualização de conhecimentos e desenvolvimento de novas competências ➢ Ir ao encontro de novas oportunidades de trabalho ➢ Para consolidar competências em situações de dia-a-dia, para criar um negócio próprio, para maior segurança nas atividades profissionais ou para encontrar pessoas e divertimento. ➢ Para explorar novas áreas de interesse. ➢ Para aumentar as probabilidades de encontrar emprego ➢ Para acreditação de competências e possibilidades de desenvolvimento profissional
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u Aidade,quepodevariardosjovensadultosde18anosasenioresadultoscommaisde65anos.
u Alínguaeaproveniênciacultural.u Oestatutosocioeconómico.u OsmoCvosquelevamosadultosaenveredarporuma
educaçãoformal;u Omodocomorecorremaessaqualificação,
designadamenteseéumprocessovoluntário,poriniciaCvaprópriaouporimposiçãodosproprietáriosdasempresasnasquaistrabalhamouporoutrainsCtuição;
u AsexpectaCvassubjacentesàprocuradenovasqualificaçõeseoquepretendemfazercomelas;
u AscaraterísCcasdeanteriorespercursosdeeducaçãoformalquepoderãotersidovividascommaioroumenorsofrimento.
EducaçãodeadultosedeJovensAdultos/Estudosdesenvolvidosemcontextoportuguês–UniversidadeAberta
Curso de requalificação nível elementar e médio
Fantinato & Moreira, 2014, 2016; Fantinato, 2014, 2015
Reintegração de populações vulneráveis
Cardoso & Moreira, 2015 Cardoso e Moreira, 2016
Ensino Profissional • (Santos 2017; Santos & Moreira, 2016)
Curso de requalificação nível superior (Moreira, 2014; Moreira & Fantinato, 2015)
Enquadra mento teórico - problemáticas locais relacionadas com contextos globais - considerações finais
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Ø Oensinoprofissionalassumeumpapelcadavezmaispreponderante na formação e escolarização dosjovens.
Ø Desde2001queocrescimento temsidoconstanteeacentuou-se desde 2005, quando a oferta de cursosprofissionaisfoigeneralizadaàsescolaspúblicas.
Ø Estratégia criada pelo governo português paracombater o insucesso na conclusão do ensinosecundárioemPortugal,quandocomparadascomosoutrospaísesdaOCDE.
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• AentradadePortugalnaComunidadeEconómicaEuropeiaeaLeideBasesdoSistemaEducaCvoabremportasparaacriaçãodasescolasprofissionaisnoâmbitodoensinonãosuperior
1986
• exisCam236escolasprofissionais,sendosomente31públicas2008/2009
• cercade118miljovensafrequentaroensinoprofissionaltantoemescolassecundárias,comoemescolasprofissionais,
• ouseja,umnúmeroquatrovezessuperiornumadécada.
2014
nasceramcomoresultadodasnecessidadesquecadapromotor
idenCficavaemcadalocalouregiãoenãodadecisãounilateralecentraldo
MinistériodaEducação
apesardoEstadoassumirumpapelreguladorasautarquias,juntamentecomempresasouassociaçõesempresariais,
DimensõesInovadorasdasescolasprofissionaisnoatualsistemadeensino(Azevedo2010)
u Adimensãodecadaescolaearelaçãopedagógicaqueelapotencia:pequenadimensão,acompanhamentomaispróximodosalunos,potenciandoadiferenciaçãopedagógicadasaprendizagens;
u Omodelopedagógico:modelomodulardeorganizaçãoeavaliaçãomaisadaptadoaoritmodosalunospossibilitaumaprogressãocon|nuaaolongodostrêsanos;
u Aligaçãoàcomunidadelocal:escolasdeiniciaCvalocalecomunitáriafacilitaaintegraçãodosalunosnasociedadecivileempresarialaoabriraportasparaestágios,visitasdeestudoouelaboraçãodeprojetos.
u Oregimedeadministraçãoegestão:maiorautonomiapedagógicaadministraCvaefinanceira.
u Oregimedecer>ficação:diplomadetécnicoatribuídopelasescolasprofissionaisconfereumaequivalênciaaonívelsecundárioeumaqualificaçãoprofissionalparaentrarnomercadodetrabalho(Santos,2017)
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SantoseMoreira(2016)
1.Aprendoumaprofissão
2.Éumaformamaisfácildefazero12ºano
3.Arranjoempregocommaisfacilidade
4.Reproveimuitasvezes
5.Gostodaáreaprofissionaldocurso
6.ÉumaformaçãodecarátermaispráCco
7.OsmeuspaisincenCvaram-me
8.Osmeuspaisobrigaram-me
9.Fuiaconselhadopelosserviçosdeorientaçãoescolarquefrequentava
10.Ficomaisbempreparadoparaingressarnoensinosuperior
11.Ficomaisbempreparadoparaingressarnomundodotrabalho
12.Fuiinfluenciadoporamigos
17%
11%
10%
0%
19%
14%
2%
0%
2%
2%
21%
0%
Os três principais moOvos para frequentar o ensinoprofissional estão todos relacionados com o mundo dotrabalho.
SantoseMoreira(2016)
ConsideraçõesFinais
² oensinotécnicoeprofissionalconsCtuiumarespostaparaosproblemas:deabandonoeinsucessoescolares,dedificuldadedeinserçãodosjovensnomercadodetrabalhode desajustamentos entre a habilitação académica e a aCvidadeprofissional.”(Madeira2006,p.122-123).DefacilitaçãodeentradanomercadodetrabalhoDepreparaçãoparaavidaprofissional
² muitos jovens encontram no ensino profissional uma forma de se
reconciliar com a escola, levando alguns deles a pensar em prosseguirestudosparaoensinosuperioremvezdeentrarnavidaaCva.
² os formandos reconhecem a “importância na obtenção de uma maiorcerCficação e qualificação face às crescentes mutações do mercado detrabalho”(Pacheco,2014,p.117),valorizando,assim,aqualificaçãoobCda
25
DeacordocomoConselhodaUniãoEuropeia(2002,p.9)[Nós]sublinhamosanecessidadedeadaptarossistemasdeeducaçãoe formaçãonão só às exigências da sociedadedo conhecimento e para a necessidadedeummaiornívelequalidadedoemprego...EmparCcular,osEstados-MembrosdevemfortalecerseusesforçosparausarnaaprendizagemasTecnologiasdeInformaçãoeComunicação.
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
• FundamentaçãoparaadifusãodasTICnocontextodaeducaçãodeadultos(Selwyn,Gorard&Furlong,2006).
➢ Flexibilidade ➢ Educação individualizada e
acessível, ➢ Contato mais fácil entre os adultos
que têm interesses semelhantes, ➢ Vantagens sociais, ➢ Transformações pedagógicas ➢ facilidade de inclusão, (não
esquecendo as populações rurais, de desempregados, os deficientes, as mulheres domésticas, e os adultos seniores),
Váriosautoresconsideramque,apesardaideiageneralizadadequeasTICsãousadasgeralmenteportodosna"sociedadedoconhecimento",aliteraturadeeducaçãodeadultosaindaéescassaemrelaçãoareunirprovasquerespondamclaramenteàsperguntassobre"quem"estáusandoasTIC,"porquê"epara"quefins"(Selwyn,Gorard&Furlong2006;Webb,2006).
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
Grupodiversificadodeadultosemrelaçãoa:Ø Idade(de28a55anos)Ø ExperiênciaprofissionalØ ExpectaCvasemoCvosqueconduziramàprocuraderequalificaçãoefrequênciadeumcursoadistância.Ø 80%erammulheresTodosprocuraramoensinoadistânciacomoformaderequalificaçãoesimultaneamentedesenvolveramseusconhecimentosemconfiguraçõeseducacionaison-line.
q Durante a minha aCvidade profissional, comecei a senCr a
necessidade de aprender novos aspetos na área dasplataformasdigitais.
q Aprender a interagir com alunos a distância uClizando
plataformas digitais me pareceu importante no senCdo deque o contato com uma realidade diferente poderia trazeraspectos posiCvos para minha aCvidade profissional, bemcomoparaosoutrosnomeulocaldetrabalho.
Testemunhosdosestudantes
FrequênciaporiniciaOvapessoal.Naspalavrasdosestudantes:Ø AnecessidadefoisenCdapormimenãopeloempregador,queaceitouminha
inscriçãonestecursocomalgumasreservas.Ø Atualmente,estoutrabalhandoemumprogramasocialemumainsCtuiçãolocal
eesseprogramadepós-graduaçãopareceuperfeitoparaminhacarreiraatualØ Falandodaminhaexperiência,termineimeudiplomaemCiênciassociais,mas
nãoencontreiempregonestaáreaecomeceiatrabalharnumbanco,maspercebique,paramanteromeutrabalho,euteriaqueadquirirmaiscompetênciasnessaárea...econsidereestecursodepós-graduaçãocomoumaoportunidade,paraadquirirnovasferramentasparaomeutrabalhoprofissionaltodososdias.
Ø Comoaaprendizageméumatosocial,eexistemvárias
comunidadesdepráCca,osadultosexperimentametentamváriasmodalidadesdeaprendizagemegeralmenteusamasredessociaisedigitais.
Ø Assim,quandooalunoadultodecidefrequentaremumcursoemEaDonlineparaadquirirconhecimentosecompetênciasmaisúteisparaoseuprópriodesenvolvimentoprofissional,háaidéiasubjacentedeumamudançaintencional.
Ø Emergeaimportânciadocontextolocaldosalunosindividuaisedolocaldetrabalhoparaodesenvolvimentodacomunidadedeaprendizagem.
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Enquanto elementos de uma comunidade de aprendentes, os estudantespartilhamassuas ideiasdedesenvolvimentoe inovaçãoquesurgemdosseusconhecimentos locaise,atravésdacomunicação,participaçãoeenvolvimentocaminham para um novo sentido do conhecimento – isto é, um tipo deconhecimentomaisglobalconstruídoemarticulaçãocomexperienciasprévias,comvalorsocial.
(Moreira,2007).
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
Ø ProcessodeReconhecimento,ValidaçãoeCerCficaçãodeCompetências(RVCC):inicialmenterealizadoem2001emescalaexperimental,passouafazerparte,de2005a2011,deumaamplapolíCcanacionalinCtuladaIniciaCvaNovasOportunidades,quevisavaadarimpulsoàqualificaçãodosportugueses
Ø PráCcadereconhecimentodeadquiridosexperienciais.Ø OdisposiCvodenívelbásicodoprocessoRVCC(atéo9ºanodeescolaridade)
apresentaquatroáreasdecompetências-chave:u MatemáCcaparaavidau tecnologiasdainformaçãoecomunicação,u cidadaniaeempregabilidade,u linguagemecomunicação
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS PARA O RVCC NoReferencialdecompetências-chavedeeducaçãoeformaçãodeadultosdenívelbásico,afirma-sequea“experiênciadevidaconsCtui,geralmente,umexcelenterecursodoprocessoformaCvodoadulto”(ANEFA,2002,p.3)PráCcadereconhecimentodeadquiridosexperienciais.DuasideiasconsCtuindoseusfundamentosessenciais:aideiadequeapessoaaprendecomaexperiênciaoprincípiosegundooqualnãosedeveensinaràspessoasaquiloqueelasjásabem(Canário,2006).Pressupõeque“aspessoassãoprodutorasdoseuconhecimento,aolongodavida,edequeesseconhecimento,resultantedeprocessosdeformaçãoexperiencial,podeserobjectodereconhecimento,validaçãoecerCficação”(Cavaco,2009,p.150).
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
ComopráCcadereconhecimentodeadquiridosexperienciais,oprocessoRVCCimplicaoreconhecimentoevalorizaçãodossaberesadquiridos,sobretudoemcontextosinformaisenãoformais,comoreflexodasaprendizagensdevidadosadultos.Abordagemporcompetências.Implicanoreconhecimentoevalorizaçãodossaberesadquiridos,sobretudoemcontextosinformaisenão-formais,comoreflexodasaprendizagensdevidadosadultos.Diferencia-sedeabordagensqueprivilegiamaaquisiçãodeconteúdosdisciplinaresemcontextosformaisdeaprendizagem.Ascompetênciasaparecem“comoemergentesdaação,oquelhesconfereumcarácterfinalizado,contextualeconCngente”(Canário,2006,p.41).
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PráCcadereconhecimentodeadquiridosexperienciais.Duasideiasfundamentais:
Ø aideiadequeapessoaaprendecomaexperiênciaØ oprincípiosegundooqualnãosedeveensinaràspessoasaquiloqueelasjásabem(Canário,2006).
Pressupõeque“aspessoassãoprodutorasdoseuconhecimento,aolongodavida,edequeesseconhecimento,resultantedeprocessosdeformaçãoexperiencial,podeserobjectodereconhecimento,validaçãoecerCficação”(Cavaco,2009,p.150).
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MoCvaçãopararealizaroprocesso:EmbuscadecerCficaçãoescolar.Paraestaràalturadoagregadofamiliar.Porqueaprendemnoprocesso.ProcuradoCNOporvontadeprópria.Encaminhadospelasempresas.Paranãocorreremoriscodeteremossubsídiosdogovernocortados(osdesempregados).Aideiapré-concebidadequeoprocessoéfácilerápidolevaaumaquedademoCvação.
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
TempodeconclusãodoprocessoRVCC:Demoraquatrooucincomeses,paraosformandosassíduos.Casosdepessoasquepassamumano,umanoemeionoprocesso,porquedesistemedepoisretornam.
FanCnatoeMoreira(2016)
v oprocessotrazmuitasaprendizagens,tantoparaformandoscomoparaformadores.
v ParaosadultostrazumresgatedeautoesCma,nãoapenasporquerecebemumcerCficadodeescolaridade,mastambémporqueveemservalorizadasaprendizagensrealizadasemcontextosextraescolares.
ConcordamoscomJoão,quedizque:Pensoqueestaéagranderiquezaquenósdeixamosaoadulto[...]elereconhecequenasuavidaeleaprendeumuito,ereconhecetambém,dequefindoesteprocesso,conCnuaemaprendizagem(João).(FanCnato&Moreira,2013p.4)v novasposturasidenCtáriasrelacionadascomaprocuradenovas
metodologiasdeensinoedevalidaçãodeaprendizagens,alargandoanterioresperspecCvasedesenvolvendoacompreensãodosignificadodeserprofessor/formadordeumaformamaisholísCcaeenquadradanarealidadeeducacionalportuguesa.
Considerações
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
� Experiência educativa, onde se aborda a construção da identidade na sua relação com o mundo, de 6 sujeitos; � As participantes encontram-se em situação precária (falta de participação comunitária, solidão, falta de recursos económicos, etc.); � 6 mulheres numa faixa etária dos 53 aos 78 anos, residentes na zona norte interior de Portugal.
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
A CONSCIÊNCIA CRÍTICA ATRAVÉS DA PARTILHA DE HISTÓRIAS DE VIDA
O Processo de conscientização de Paulo Freire
Fig. 2 – Níveis de Consciência do Homem
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
A CONSCIÊNCIA CRÍTICA ATRAVÉS DA PARTILHA DE HISTÓRIAS DE VIDA
O Processo de conscientização de Paulo Freire
Fig. 1 – Relação do Homem com o mundo.
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
HISTÓRIAS DE VIDA
� As histórias de vida indicam o percurso/trajetória de vida de um sujeito que, no ato de narrar, expõe qualquer experiência humana sob a forma de relato. � As histórias de vida enquanto fenómeno, tentam (re) construir não apenas o passado do sujeito, mas também o sentido das experiências vividas.
� Na narrativa pessoal de cada sujeito participante, na divulgação da sua história como única, na reflexão dos seus problemas confrontando o passado com a sua situação presente, dar-se-á o processo de conscientização.
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
METODOLOGIA
Investigação Participativa Esta metodologia nasce da insatisfação de alguns investigadores em relação as condições de vida de muitas pessoas, que começaram a pensar em formas alternativas de pesquisa e de ação debruçando a sua atenção para os problemas locais e regionais (Borda, 2001 in Lima, 2003) É neste contexto teórico de índole mais interventivo e de transformação que surgem, no campo de investigação educativo, “metodologias capazes de proporcionar uma ação mais profícua e consequentemente na medida em que se centram na reflexão crítica, por um lado, e na atitude operacional de práticas, por outro”. (Coutinho, 2013 p. 362)
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
GRUPO DE DISCUSSÃO
Montagem de uma experiência educativa
Exercícios de Dinâmica de Grupo
Partilha de opiniões, acontecimentos, momentos bons e maus através da narrativa das histórias de vida das
participantes
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
GRUPO DE DISCUSSÃO
Montagem de uma experiência educativa
GRUPODEDISCUSSÃO Ó10 Sessões 2 hora duração Entre janeiro e junho 2015
DADOS
√ Recolha de narrativas e histórias de vida; √ Observação participante; √ Gravação de sessões em vídeo e áudio.
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
RESULTADOS Avaliação do grupo de discussão √ As 6 mulheres contribuíram todas, ativamente para o trabalho em grupo; √ Promoveram laços de solidariedade entre os elementos do grupo; √ As participantes foram desenhando o seu perfil identitário e de pertenças, “pintando-o” da forma a realçar os aspetos positivos, ofuscando os aspetos pelos quais não querem ser identificadas;
Ricardo Cardoso*, Darlinda Moreira** *Universidade Aberta - Portugal, **Universidade Aberta/CEMRI – Portugal
RESULTADOS Avaliação do grupo de discussão √ Identificaram relatos da sua história de vida com a de outros elementos; √ Houve várias tentativas de resolução de problemas situacionais; √ A Instituição Social na qual decorre esta investigação já se mostrou interessada em usar o mesmo método no âmbito do diagnóstico individual de outros utentes e na planificação dos planos de intervenção.
A aprendizagem ao longo da vida, seja formal ou informal, éfundamentalnassociedadescontemporâneasaprocuradaeducaçãoonlineéoresultadodacondiçãoqueoambienteonlineéumacondiçãoadicionalindispensávelparaaaprendizagemnaSociedadedoConhecimento.OdesenvolvimentopessoaldoadultoéumapráCcainquesConávelquecoloca o adulto no centro de uma ligação dinâmica entre a suaaprendizagem (em ambientes online ou presenciais) e as suas redeslocaisImplicações para a mudança nas redes locais ao relacionar comsignificadosglobais.IdenCdade e desenvolvimento profissional para os formadores deadultos.Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
ANEFA(2002).Referencialdecompetências-chave–EducaçãoeFormaçãodeAdultos.Lisboa:ANEFA.Acedidoem18deOutubrode2011,emh�p://www.anq.gov.pt/default.aspx.Canário,R.(2006).FormaçãodeAdquiridosExperienciais:entreaPessoaeoIndivíduo.InG.Figari,P.Rodrigues,M.P.Alves&P.Valois(Eds.).Avaliaçãodecompetênciaseaprendizagensexperienciais:saberes,modelosemétodos(pp.35-46)Lisboa:Educa.Cardoso,Ricardo&Moreira,Darlinda(2015)Contarhistóriasdevida:umprocessointerculturaldeconscienCzaçãoedeaprendizagemaolongodavida.RevistadeEstudioseinvesCgaciónemPsicologiayEducacióneISSN:2386-7418Editora:ServizodePublicaciónsUniversidadedaCoruñaVol.nº5.pp.69-73DOI:10.17979/reipe.2015.0.05.229Indexação:LaCndex,ISOCh�p://hdl.handle.net/10400.2/4790Cardoso,R&Moreira,D.(2017)NarraCvasparClhadas:ConsciênciaInterculturanaConquistadosDireitosHumanos.Semináriointernacional“DireitosHumanoseFormaçãoemServiçoSocial:DesafiosePerspeCvas”21deoutubro2016.OrganizadoporFaculdadedePsicologiaeCiênciasdaEducaçãodaUniversidadedeCoimbraCavaco,C.(2002).Aprenderforadaescola:percursosdeformaçãoexperiencial.Lisboa:Educa.Cavaco,C.(2009).Adultospoucoescolarizados:políCcasepráCcasdeformação.Lisboa:Educa.
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
Moreira,D.(2017),CursodeVeranoCompetenciesfore-learningOviedo
Referências:
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