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Processos Aleat´ orios e Ru´ ıdo Luis Henrique Assump¸ ao Lolis 11 de fevereiro de 2014 Luis Henrique Assump¸ ao Lolis Processos Aleat´ orios e Ru´ ıdo 1

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Processos Aleatorios e Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis

11 de fevereiro de 2014

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 1

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Conteudo

1 Processos Aleatorios

2 Media, Correlacao e Covariancia

3 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

4 Densidade espectral de potencia

5 Processo Gaussiano

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 2

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Sumario

1 Processos Aleatorios

2 Media, Correlacao e Covariancia

3 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

4 Densidade espectral de potencia

5 Processo Gaussiano

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 3

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Sinais Aleatorios - Introducao

Probabilıstico

Fonte aleatoria

Ruıdo do canal

PotenciaDensidade de Potencia

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Definicao Matematica

Varia no tempo

Valor exato imprevisıvel

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Processo Aleatorio

Um processo aleatorio, observado num instante de tempo euma variavel aleatoria

Processo Aleatorio: conjunto indexado de V.A. onde o ındicee o tempo

Para uma V.A: o resultado de um experimento aleatorio eassociado a um numero

Para um processo aleatorio: o resultado de um experimentoaleatorio e associado a uma forma de onda que e uma funcaodo tempo

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Definicao Matematica

X(t, s), −T ≤ t ≤ T2T - Tempo total de observacao

xj(t) = X(t, sj)

O Processo Estocastico

E um conjunto de funcoes no tempo trazendo uma regra deprobabilidade. Essa probabilidade traz a probabilidade paraqualquer evento significativo de uma amostra das funcoes doprocesso aleatorio

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Processos Aleatorios: Caracterizacao Estatıstica

Funcao de Distribuicao Conjunta:FX(t1)X(t2)···X(tk)(x1, x2, . . . , xk)

Processo Aleatorio Estacionario: A sua caracterizacaoestatıstica e independente do tempo em que a observacao doprocesso e iniciada

FX(t1+τ)X(t2+τ)···X(tk+τ)(x1, x2, . . . , xk) = FX(t1)X(t2)···X(tk)(x1, x2, . . . , xk)

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Sumario

1 Processos Aleatorios

2 Media, Correlacao e Covariancia

3 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

4 Densidade espectral de potencia

5 Processo Gaussiano

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Media, Correlacao e Covariancia

Media

No instante t:

µX(t) = E [X(t)] =

∫ ∞−∞

xfX(t)(x)dx

Sendo estacionario:

µX(t) = µX para todo t

Autocorrelacao

RX(t1, t2) = E [X(t1)X(t2)] =∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

x1x2fX(t1)X(t2)(x1, x2) dx1dx2

Se o processo for estacionario:

RX(t1, t2) = RX(t2 − t1) = RX(τ) para todo t1 e t2, ondeτ = t2 − t1

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Media, Correlacao e Covariancia

Autocovariancia de um processo estritamente estacionario:

CX (t1, t2) = E [(X(t1)− µX) (X(t2)− µX)]= RX (t2 − t1)− µ2X

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Propriedades da Autocorrelacao

Definimos a autocorrelacao de um processo estacinoariocomo:

RX(τ) = E [X (t+ τ)X(t)] para todo t

Media QuadraticaRX(0) = E[X2(t)]

Autocorrelacao e uma funcao par

RX(τ) = RX(−τ)

A autocorrelacao e maxima para τ = 0

|Rx(τ)| ≤ Rx(0)

O sinal aleatorio varia mais rapidamente se a autocorrelacaodecai rapidamente em funcao de τ

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Exemplo: Onda Senoidal com Fase Aleatoria

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Exemplo: Onda Senoidal com Fase Aleatoria

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Exemplo: Sequencia Binaria Aleatoria

RX(τ) =

{A2[1− |τ |T

], |τ | < T

0, |τ | ≥ T

}

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Ergodismo

Um processo estocastico pode ter uma media em relacao asamostras µX e nao varia para o valor de t para um processoestacionario

Um processo estocastico tambem tem uma media no tempopara uma realizacao x(t), µx(T ) calculada num intervalo T :

A variavel e ergotica se:

limT→∞

µx(T ) = µX

limT→∞

var [µx(T )] = 0

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Sumario

1 Processos Aleatorios

2 Media, Correlacao e Covariancia

3 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

4 Densidade espectral de potencia

5 Processo Gaussiano

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Passagem por um Sistema Linear

Media

Y (t) =

∫ ∞−∞

h(τ1)X(t− τ1)dτ1

µY (t) = E[Y (t)] = E

[∫ ∞−∞

h(τ1)X(t− τ1)dτ1]Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 18

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Passagem por um Sistema Linear

se E[X(t)] e finita para todo t e o sistema e estavel:

µY (t) =

∫ ∞−∞

h(τ1)E [X (t− τ1)] dτ1

=

∫ ∞−∞

h(τ1)µX(t− τ1)dτ1com x(t) um processo estacionario:µX(t− τ1) = µX

µY = µX

∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1 = µXH(0)∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1 =

∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1e−j2π0τdτ = H(0)

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Passagem por um Sistema Linear

Autocorrelacao e Media Quadratica (potencia)

RY (t, u) = E [Y (t)Y (u)]

RY (t, u) =

E

[∫ ∞−∞

h(τ1)X(t− τ1)dτ1∫ ∞−∞

h(τ2)X(u− τ2)dτ2]

Se E[X2(t)] e finito para todo t e o sistema e estavel:

RY (t, u) =∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1

∫ ∞−∞

h(τ2)E [X(t− τ1)X(u− τ2)] dτ2

=

∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1

∫ ∞−∞

h(τ2)RX(t− τ1, u− τ2)dτ2

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Passagem por um Sistema Linear

Sendo X(t) estacionario, a funcao de autocorrelacao sodepende de do intervalo das funcoes, nesse caso:(u− τ2)− (t− τ1). Sendo assim e definindo τ = t− u:

(u− τ2)− (t− τ1) = τ − τ1 − τ2Dessa forma a autocorrelacao de Y fica:

RY (τ) =

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ1)h(τ2)RX(τ − τ1 − τ2)dτ1dτ2

E RY (0) para τ = 0 fica:

E[Y 2(t)] = RY (0) =

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ1)h(τ2)RX(τ2 − τ1)dτ1τ2

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Sumario

1 Processos Aleatorios

2 Media, Correlacao e Covariancia

3 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

4 Densidade espectral de potencia

5 Processo Gaussiano

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Densidade espectral de potencia

Sinal aleatorio - sem funcao definida

A transformada de Fourier se aplica a uma funcao definida

Funcao de densidade de probabilidade - e uma funcao fechada

Para entender como um sinal aleatorio se distribui nafrequencia: densidade espectral de potencia

Transformada de Fourier da funcao de autocorrelacao de sinalaleatorio

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Definicao matematica

SX(f) =

∫ ∞−∞

RX(τ)e−j2πfτdτ

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Potencia do sinal e passagem por filtro

h(τ1) =

∫ ∞−∞

H(f)ej2πfτ1df

E[Y 2(t)] =∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

[∫ ∞−∞

H(f)ej2πfτ1df

]h(τ2)RX(τ2 − τ1)dτ1dτ2 =

O fator ej2πfτ1 nao depende da variavel de integracao df e evisto como uma constante para essa integral, logo podemosretira-la dessa integral. Como esse fator depende da variavelde integracao dτ1, esse fator passa multiplicando a integral dedτ1:∫ ∞−∞

H(f)df

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ2)RX(τ2 − τ1)ej2πfτ1dτ1τ2

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Potencia do sinal e passagem por filtro

∫ ∞−∞

H(f)df

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ2)RX(τ2 − τ1)ej2πfτ1dτ1τ2

Como RX(τ2 − τ1) ainda depende das duas variaveis τ1 e τ2,nao poderıamos separar essas duas variaveis. No entanto,sendo X um processo estacionario, a sua correlacao sodepende do intervalo τ = τ2 − τ1. Definimos:

τ = τ2 − τ1 e dτdτ1

= −1 fazemos a troca de variaveis:∫ ∞−∞

H(f)df

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ2)RX(τ)ej2πf(τ2−τ) − dτ1dτ2

Agora separamos as integrais em termos que dependemsomente da propria variavel de integracao variavel deintegracao:∫ ∞−∞

H(f)df

∫ ∞−∞

h(τ2)ej2πfτ2dτ2

∫ ∞−∞

RX(τ)e−j2πfτdτ

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Potencia do sinal e passagem por filtro

E[Y 2(t)

]=∫ ∞

−∞H(f)df

∫ ∞−∞

h(τ2)ej2πfτ2dτ2

∫ ∞−∞

RX(τ)e−j2πfτdτ

A integral do meio e o complexo conjugado da transformadade Fourier de h(τ2), H∗(f), de tal maneira que:

E[Y 2(t)

]=

∫ ∞−∞|H(f)|2 SX(f)df

O valor medio quadratico (potencia) da saıda de um filtro linearestavel invariante no tempo em resposta a um processoestacionario e igual a integral sobre todas as frequencias dadensidade espectral de potencia do processo de entradamultiplicada pelo modulo da resposta do filtro elevada ao quadrado

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Densidade Espectral de Potencia: Propriedades

1 SX(0) =

∫ ∞−∞

RX(τ) dτ

O valor da densidade espectral de potencia para a frequencia zero e a area abaixofuncao de autocorrelacao

2 E[X2(t)

]=

∫ ∞−∞

SX(f) df

A media quadratica de um processo estacionario e a area abaixo da densidadeespectral de potencia

3 SX(f) ≥ 0 para todo fA densidade espectral de potencia e sempre nao negativa

4 SX(−f) = SX(f) se o processo aleatorio for realA densidade espectral de potencia de um sinal real e uma funcao par

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Exemplo: Onda senoidal com fase aleatoria

RX(τ) = A2

2 cos(2πfcτ) SX(f) = A2

4 [δ(f − fc) + δ(f + fc)]∫ ∞−∞

SX(f)df =A2

2

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Exemplo: Sequencia Binaria Aleatoria

RX(τ) =

{A2[1− |τ |T

], |τ | < T

0, |τ | ≥ T

}SX(f) = A2T sinc2(fT )

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Sumario

1 Processos Aleatorios

2 Media, Correlacao e Covariancia

3 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

4 Densidade espectral de potencia

5 Processo Gaussiano

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Processos Gaussianos

fY (y) =1√

2πσYexp

[− (y − µY )2

2σ2Y

]

Teorema do Limite Central

O efeito soma devido a um grande numero de causasindependentes tende a um processo Gaussiano:

Y = X1 +X2 + · · ·+Xn ≈ Gaussiana para n→∞

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Propriedades de um Processo Gaussiano, X(t)

1 Quando X(t) passa por um sistema LIT, o processo de saıdacontinua sendo Gaussiano

2 Considerando um conjunto de V.A., X(t1), X(t2), . . . , X(tn),resultantes da observacao de X(t) em t1, t2, . . . , tn, se X(t)for Gaussiano, esse conjunto de V.A. sera conjuntamenteGaussiano ∀n

3 Se as V.A. X(t1), X(t2), . . . , X(tn) de um processoGaussiano nao sao correlacionadas, ou seja, se

E[(X(tk)− µX(tk)

) (X(ti)− µX(ti)

)]= 0, i 6= k

entao essas V.A. sao estatisticamente independentes

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Ruıdo

Ruıdo

Sinais indesejaveis que perturbam a transmissao e o processamentode sinais no receptor e que sao incontrolaveis

Fontes externas: ruıdo atmosferico, galactico e ruıdoprovocado pelo homem

Fontes internas: flutuacoes espontaneas de corrente ou tensaoem circuitos eletricos

Ruıdo Impulsivo: Resulta da natureza discreta da correnteRuıdo Termico: Resulta do movimento aleatorio de eletronsem um condutor.

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Modelo Equivalente de Ruıdo Termico

E[V 2TN ] = 4kTR∆f(Volts)2

k− Constante de Boltzmann(k = 1, 38× 10−23 Joules/K) T−Temperatura em K R− Resistencia emOhms ∆f− Largura de banda em Hz

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Ruıdo Branco

Ruıdo Branco: Forma idealizada cuja densidade espectral depotencia e independente da frequencia de operacao (contemfrequencia e potencia infinita).

Temperatura equivalente de ruıdo do receptor (N0 = kTe)

Temperatura de um resistor ruidoso de tal maneira que quandoconectado a versao de um sistema sem ruıdo, produz o mesmoruıdo na saıda que as o sistema produz com as fontes de ruıdoreais do sistema.

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Exemplo: Ruıdo na saıda de um filtro passa-baixas ideal

SN (f) =

{ N0

2, −B < f < B

0, |f | > B

RN (τ) =

∫ ∞−∞

N0

2ej2πfτdf = N0B sinc(2Bτ)

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