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N° 2 - Junho 2005 Primeira Primeira Revista Digital Revista Digital de Podologia de Podologia Gratuita Gratuita

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N° 2 - Junho 2005

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ThimonThimonInstrumentais podológicos finos e produtos inovadores para o ramo da saúde dos pes, para fazer intervenções mais simples e eficazes.

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revistapodologia.con n° 2Junho 2005

Diretora científica: Podologa Márcia NogueiraDirecor comercial: Sr. Alberto Grillo.

Colaboradores:

Podólogo Alejandro Iribarren - Chile.

Lic. Juan Manuel Fernández Costales. Cuba

Dr. Luca Avagnina. Italia

Dr. Fernando Vazquez Abrego. México

Podólogo José Agustín Martinez Chiesa. España

Podóloga. Márcia Nogueira. Brasil

Dr. Abnel Alecrim Andrade. Brasil

HumorGabriel Ferrari - Fechu - pag. 27

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisospublicitarios que integran la presente edición, no solamente por el texto oexpresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtenganen el uso de los productos o servicios publicitados. Las ideas y/u opinionesvertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opiniónde la dirección, que son exclusiva responsabilidad de los autores y que seextiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías,etc.) que de cualquier tipo ilustre las mismas, aún cuando se indique la fuen-te de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con teni-do en esta revista, salvo mediante autorización escrita de la Editorial. Todoslos derechos reservados.

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ÍNDICE

Esporão do Calcâneo ......................................................Uso de Curativos Hidrocoloides emHemiceptomías ...........................................................Podocibernética Postural. Orteses, Concepção Triplanar ..................................................................Exóstosie Sub-Unguial ................................................... Retirada das Unhas com Creme de Uréia..................Reflexologia Podal - Hipertiroidismo .........................Verrugas Plantares ......................................................

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Caros leitoresFicamos muito honrados com a aceitação da primeira Revista Digital de

Podologia, e a cada momento que passa, a repercussão dela no mundo nosincentiva a seguir pelo caminho escolhido.

A troca de informações e experiências, que é a nossa principal proposta emeta, esta dando muito certo e isto nos deixa envaidecidos.

Sim, envaidecidos e com justa causa, como referencia enumeramos alguns dospaises de onde profissionais baixaram a Revista Digital: Noruega, Espanha,Argentina, Brasil, Portugal, Bolívia, Perú, Venezuela, México, Costa Rica, Chile,Israel, Suécia, Equador, Uruguai, Itália, Bélgica, Holanda, Alemanha, Malta,Japão, Colômbia, Suiza, Cuba, Estados Unidos, Reino Unido, entre outros.

Sabemos que todo esse estímulo nos leva cada vez mais a acreditar que é pre-ciso ousar para evoluir. Coragem e determinação são as duas palavras que resu-mem a revistapodologia.com, mas sempre aliadas a sua aceitação e aprovação,estimado leitor.

Um agradecimento especial aos anunciantes que acreditaram neste importanteprojeto, já que sem a sua parceria teria sido impossível de concretizar.

Até nosso terceiro, entre outros, encontros na red !

A direção

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Esporão do Calcâneo.Lic. Juan M Fernández Costales - Jefe de Cátedra de Podología - Facultad de Tecnología de la SaludSalvador Allende. Cuba.

Existem muitas causas potenciais que ocasionamdor na área do calcanhar. Entre elas podemos citarpatologias como a artrite reumatoide, a artrose, agota, a osteomilite e algumas patologias tumorais,assim também lesões como as fraturas, as fissuras,o pinçamento do nervo plantar, a síndrome do túneltarsiano, a fascite e o esporão do calcâneo. Masgeralmente de esta dor no calcanhar culpa-se quasesempre ao esporão do calcâneo, tema que vamosfalar agora.

O Esporão do Calcâneo e um tumor ósseobenigno e pertence ao grupo das exostoses(Exostoses: hipertrofia parcial ou circunscrita dasuperfície de um osso, dente ou tendão). Define-se como um osteofito ou espícula óssea, que sedesenvolve na parte anterior da tuberosidade docalcâneo, especificamente na sua inserção com afascia plantar, estendendo-se lateralmente deforma total ou parcial na tuberosidade, e cujoextremo pode ou não surgir na fascia plantar.Fig: 1.

O esporão do calcâneo, por ser uma patologiade causa multifatorial, pode apresentar-se duran-te seu desenvolvimento, emtrês tipos de formas diferen-tes, as que vão estar muitoligadas a intensidade das cau-sas ou causa que deram a ori-gem, pois estas podem atuarseparadas ou unidas. Ficandodentro de três característicasfundamentais a ter em contadurante o diagnostico e trata-mento da mesma. Falaremossobre: sua dimensão, suaestrutura e de sua posição natuberosidade do calcâneo.

A dimensão descreverá aárea que ocupa a exostose emlargura, comprimento, alturae forma em geral com relaçãoa tuberosidade. Fig. 1

A estrutura estará relacio-nada com o tipo ou os tiposde tecidos presentes na exos-toses (laxo, cartilaginoso,ósseo)o que caracterizara suaconsistência, a que pode osci-lar entre o laxo e o compacto.

E a posição, quanto o lugar que ocupa no espa-ço da fascia plantar. Relembramos que esta nãoé mais que um tecido fibroso grosso e tensosituado na planta do pe que penetra na tuberosi-dade do calcâneo e vai para frente em 5 fascícu-los para situar-se na base dos dedos, a qual temuma função biomecânica.

Podemos descrever o esporão em três partescom as seguintes características:

- Extenso assintomático: como bem o afirmasua classificação enquanto seu quadro clinico eseu exame complementar de RX. É um osteofitocomprido em sua dimensão. Sua consistênciapode ser muito rígida, muito frouxa ou mediana-mente rígida ou frouxa, o que dependera do tipode tecido que prime, mas não é doloroso, porquenão produz dor. E sua posição não interrompe afascia plantar.

- Extenso sintomático: neste caso também ecomprido pelas características do seu quadro cli-nico e seu exame complementar de RX. O osteo-fito quanto a sua dimensão e sua consistênciapode ser muito rígida, muito frouxa ou mediana-

mente rígida ou frouxa, o quedependerá do tipo do tecidoque prende. Mas produz dorporque a área que ocupa suaprojeção anterior interrompea fascia plantar, produzindo ainflamação e dor, e o queintensifica a fascite existente.

- Pequeno: e um osteofitopequeno quanto a sua dimen-são e pode, igual as anterio-res, ter uma estrutura de con-sistência muito rígida, muitofrouxa ou medianamente rígi-da ou frouxa. Ás vezes nãoaparece radiologicamente,mais não e isto o que o dis-tingue. A pesar de ser o maispequeno, a sua distinção estaem que é o mais doloroso. Enão pela sua dimensão ouestrutura, mas pela sua posi-ção, que neste caso se proje-ta para a fascia plantar rom-pendo-a agressivamente.Produzindo uma dor aguda e

1- Tibia2- Fibula3- Calcâneo4- Zona da exostoses ou esporão5- Fascia inflamada6- Fascia plantar

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facilitando a instalação de processos inflamató-rios subagudos da fascia plantar, o que agrava afascite.

ETIOLOGIA

Como falamos anteriormente estamos frente auma patologia de causa multifatorial, já que sãovárias as causas que podem dar a sua origem.Estas causas podem ter interelação e intervir jun-tas ou separadas a curto, médio ou longo prazo.Sendo que uma causa pode em ocasiões propi-ciar a aparição de outra.

Dentre elas temos as mais destacadas: asinfecções, os traumatismos e as patologia estru-turais, as que com o tempo produzem os ataquesinflamatórios da fascia que é igual a fascite, quedará lugar a Síndrome do Esporão do Calcâneo.Temos que lembrar que esta patologia é 'umaconseqüência e não um fator', e para trata-la comêxito temos que ir a sua causa ou causas de ori-gem.

- As infecções:Podem ser diretas ou indiretas. As diretas, por

traumatismos na zona da planta do pe como feri-das abertas ou feridas mal tratadas, que permi-tem o ingresso de germes patogenos que podemocasionar a fascite por abscessos que posterior-mente facilite a periostite com o futuro descola-mento do periósteo.

E as indiretas, através da corrente sanguíneadurante processos infecciosos prolongados quepodem ter um mecanismo de formação muitoparecido.

- As patologias estruturais:Atualmente e com o trabalho no e campo da

Biomecânica tem se dado um lugar muito impor-tante a esta causa. Pois a mesma explica o fenô-meno do descolamento do periósteo muito evi-dente nas patologias onde a fascia esta submeti-da a grandes pressões posturais como no Pe-plano, Pe-cavo, Pe-varo, Pe-eqüino e o Hallux val-gus, assim como nas variações da marcha nor-mal e as marchas patológicas, que são as maisfreqüentes dentro das patologias estruturais quefavorecem a instalação do Esporão do Calcâneo.

- Os traumatismos:O excesso de peso, a obesidade, o uso de cal-

cado inadequado, as fraturas, as fissuras, assimcomo os acidentes nos casos de quedas de altu-ras, também são fatores que contribuem a forçara estrutura arquitetônica da base plantar, facili-tando as sub-luxações, o estresse muscular e aruptura das fibras da fascia com a posteriorperiostitis.

PATOGENIA

Pelas causas anteriormente analisadas, quepodem atuar juntas ou separadas num dado perí-odo de tempo, se produz de forma geral a ruptu-ra do periósteo o que da lugar a formação daexostose ou esporão.

No caso biomecânico das patologias estrutu-rais e das variações da marcha normal e patoló-gica vemos que sucede:

Ao estar as estruturas ósseas fora da sua posi-ção normal os arcos que formam a base plantartambém deixam de estar na sua posição normal.Pelo que aparecem incongruências nas facesarticulares ou sub-luxações nas articulações dabase. A musculatura se estressa, tensa e sobre-carga com o trabalho mecânico da bipedestaçãoe a deambulação, pelo que a fascia plantar chegaum momento que não resiste mais a essa tensãoe se desgarra na sua inserção com a tuberosida-de do calcanhar. O descolamento produz a rup-tura do periósteo no local, e por um mecanismode ossificação subperiostica restabelecedora.Este lugar se repara com novos osteocitos e teci-do hialino da fascia (muito parecido ao mecanis-mo da formação do calo ósseo) formando a exos-tose.

A dimensão, a estrutura e a posição da exosto-se dependeram do grau e do lugar do descola-mento do periósteo.

As fibras da fascia também se descolam nazona próxima ao periósteo, produzindo a infla-mação deste, podendo provocar em alguns casosuma infecção local com formação de uma bolsasubjacente ou um abscesso.

No caso da infecção, pela via que seja, produtodo mecanismo bioquímico de defesa antígeno-anticorpo (parecido ao mecanismo da artrite),favorece o descolamento do periósteo ao debili-tar as fibras da fascia na sua inserção com atuberosidade do calcâneo. Mecanismo que podeestar sustentado por todo o trabalho mecânicoda marcha e da bipedestação. Também pode for-mar-se um abscesso que favoreça a periostite e oposterior desgarre do periósteo. O qual se resta-belecerá pelo mecanismo de ossificação subpe-riostica restablecedora, deixando formado oesporão ou exostose.

Os traumatismos acontecem pelo excesso depeso, a obesidade e os acidentes, como as que-das de alturas e os pulos bruscos. Os últimospodem produzir amais fissuras ou fraturas docalcâneo.

No primeiro caso a musculatura começa a tra-

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balhar forçada e a distribuição do peso corporalse faz insustentável, aparecendo as sub-luxaçõesao perder a congruência as articulações da baseplantar.

Produto de toda esta associação chega aoponto onde aparecem ataques repetidos de mio-sites que ocasionam a fascite e que posterior-mente dão continuidade com a ruptura das fibrasda fascia e a posterior periostite.

No caso dos pulos bruscos e as quedas dealturas, também se rompem as fibras da fascia ese desgarra o periósteo pelo trauma brusco esevero da contenção do peso do corpo na queda,o que também pode facilitar uma fissura ou umafratura na tuberosidade do osso calcâneo.

No caso dos desportistas e em particular osjogadores de vôlei, os de campo e os de pista e,em particular os de salto à distância, pode apa-recer a patologia, produto de um treinamentoque não contemple a preparação adequada esuficiente da musculatura do pe, do uso inade-quado do calçado que exige o esporte ou por nãousar calçado regulamentar.

O calçado também tem um papel importantís-simo na instalação da fascite quando não éusado corretamente para a atividade em questãopara o qual foi desenhado e/ou quando faltam ou

não estejam bem desenhadas as partes que com-põem o calçado.

Dentre isto temos os calçados sem calcanhar eos solados altos e duros demais.

O primeiro facilita o deslocamento da almofa-dinha adiposa do calcanhar ao não dar sustenta-ção, o que faz que o peso corporal espalhe aalmofadinha adiposa do calcanhar deformando-a, e fazendo que a primeira fase da marcha sejamuito traumática e lesione o osso calcâneo pro-vocando a periostite.

No caso dos solados altos demais (platafor-mas) e rígidos, a musculatura trabalha forçadaao não poder realizar todos seus deslocamentoscorretamente durante os tempos e fases da mar-cha, provocando a instalação de uma marcha for-çada que estressa e fadiga a musculatura desen-cadeando a miositis e a posterior periostite.

QUADRO CLINICO

Sinais

O primeiro sinal e a fascite plantar, com dorlocalizada especificamente na área de carga docalcanhar. Geralmente e mais severo durante osprimeiros passos ao levantar-se após descansaralgum tempo.

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Diminui em certa medida com a atividade, peladistensão da fascia e reaparece de novo no perí-odo de descanso. Rara vez tem inflamação visí-vel, avermelhamento ou outro sinal aparente napele.

E freqüente entre pessoas que praticam espor-tes, indivíduos com sobrepeso, e pessoas compe-cavo ou pe-plano.

Pelo que podemos resumir os sinais em:

-Fascite plantar-Pode ter presença ou não de tumefação da

zona-Pode ter presença ou não de inflamação da

zona-Violação dos tempos e fases da marcha,

durante o exame da marcha.- Marcha forçada (o esforço recai sobre o meta-

tarso) -Troca nos pontos de apoio (a distribuição do

peso corporal se inclina para as cabeças meta-tarsais)

-A fase do choque do calcanhar quase desapa-rece pois se faz muito dolorosa ao iniciar a mar-cha ou levantar-se.

-Existe claudicação intermitente.-Pode existir descolamento da almofadinha adi-

posa do calcanhar em maior ou menor grau, quefica mais fina nesta zona.

Sintomas

A dor e o principal sintoma e começa demanhã, quando são dados os primeiros passos eapós os períodos prolongados de repouso.

Existe dor pulsante na zona plantar do calcan-har

Existe dor no repouso e na deambulação.Existe dor ao colocar o calçado

PROGNÓSTICO

E mais freqüente em jovens, adultos jovense adultos maiores. Neste ultimo grupo é pro-duto do desgaste corporal entre outras cau-sas. As idades oscilam entre 18 e 70 anos.Nas idades de vida esportiva ativa tambémexiste uma grande porcentagem.

Podem aparecer tanto em homens comoem mulheres e alguns autores sugerem sua rela-ção com a herança. Devemos lembrar que podeaparecer em qualquer idade sempre que se favo-reçam as condições que estudamos.

DIAGNÓSTICO

Em geral tem um grande numero de pacientesque procuram nosso serviço de podologia por

apresentar dores no calcanhar, dando por certoeste sintoma, por desconhecimento, ao esporãodo calcâneo ou por não ter sinais evidentes delesões cutâneas ou de outro tipo. Alguns delesenganados e outros, em maior porcentagemnão.

Para ter êxito no diagnostico do esporão do cal-câneo temos que realizar um detalhado examefísico com uma profunda anamnese do paciente,tendo presente o diagnostico diferencial destaentidade, que é bastante amplo pela quantidadede patologias ou lesões que produzem a talalgia.

Dentre elas temos patologias como a artritesreumatoide, a artrose, a gota, a osteomielite e ostumores, assim também como pinçamento donervo plantar, síndrome do túnel tarsiano, a fas-cite plantar e os traumatismos. Por tudo istotemos que ter sempre presente que "a dor no cal-canhar não que dizer necessariamente a presen-ça de um esporão".

Para o diagnostico existem manobras de esti-ramento e compressão direta sob a zona do cal-canhar que servem para determinar a presençada espícula, porém às vezes pode nos confundir,já que qualquer manipulação na zona produzirádor.

O exame de imagens, como as técnicas deradiografias, do calcâneo lateral com filtro (paraconcentrar a radiações somente no calcâneo) esuficiente para visualizar a exostose, ou de cal-câneo lateral em carga e calcâneo axial planta-dorsal para quando este seja muito pequeno ouestá para o centro da tuberosidade. E de vitalimportância este exame complementar para odiagnostico certo.

PROGNÓSTICO

O esporão apesar de ser uma tumoração, suaevolução não põe em risco a vida do paciente.Mas devemos lembrar que pode incomoda-lo poralgum tempo limitando sua atividade de trabalhoe social.

Isto pode prevenir-se cumprindo algumas

Rx - Vista medial

Espolón /esporão

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plantar debilitada. Dentro disto temos a ultra-sonoterapia, a laserterapia, a crioterapia, o estí-mulo elétrico, a hidroterapia, a acupuntura e orepouso.

- Ultra-sonoterapia:Pode se usar o método direto ou o subaquáti-

co. Sua doseficação estará relacionada com a fre-qüência, a intensidade, o tempo, o modo de aco-plamento, a mobilidade do cabeçal e a extensão,características e profundidade do tecido. E reco-mendável: emissão pulsatil, intensidade de 0,8 a1,5 W/Cm2, aplicação direta e freqüência de 3MHz num tempo de 5 a 10 minutos segundo aextensão da exostose. Temos que ter presentesempre a as contra-indicações.

- Crioterapia:A massagem com gelo, de preferência um par

de vezes ao dia ou pelo menos uma vez ao finaldo dia (pode ser uma garrafa plástica com águae congelar). Passar a garrafa durante uns 20minutos por toda planta, desde o calcanhar até aparte traseira das cabeças metatarsais, dandomais ênfase ao arco do pé. Isto proporciona mas-sagem, estiramento e frio.

- Laserterapia:E utilizada para provocar efeito analgésico com

o aumento na quantidade de beta-endomorfinase o restabelecimento do equilíbrio energético tis-sular. E como bioestimulante para acelerar aregeneração tissular. E importante marcar aregião com pontois do esporão e aplicar laserdurante 1 minuto ou minuto e meio em média.

- Acupuntura: Esta terapia milenar se utilizara como alterna-

tiva analgésica, utilizando agulhas tipo capilarescilíndricos de medio che (grossura de um cabelo)e nos seguintes pontos:

E-41: Parte anterior do tornozelo entre os doismaléolos e moxar durante 5 minutos.

V-60: Localizado na depressão do tendão deaqueles e o maléolo externo. Punçar em ânguloreto e moxar de 5 a 10 minutos.

R-3: Localizada na depressão do tendão deAquiles e o malélolo interno. Punçar em ânguloreto e moxar de 5 a 10 minutos.

- Hidroterapia: Aproveitaremos o efeito hidroquinetico e hidro-

termal para o relaxamento da musculatura daboveda plantar, com duchas de jato a pressão,fria e quente, e banhos de contraste.

- Eletroterapia:Utilizaremos neste caso as correntes interfe-

renciais por eletroestimulação. Sua função será

orientações saudáveis como:

- Uso de calçado com solados suaves, amorte-cedores, com salto adequado (sua altura nãodeve superar os 2,5 cm) e acolchoados.

- Usar um calçado fechado e protegido paralevantar, ou pegar grandes pesos.

- Evitar ficar em pe por tempos prolongado des-necessariamente. ]

- Controlar o excesso de peso corporal.- Fazer exercícios fortalecedores da musculatu-

ra da planta do pé.- Não iniciar corridas ou pulos sem a devida

preparação da musculatura do pé.- Corrigir, impedir ou atenuar as deformações

estruturais do pe mediante o uso de acessóriosortésicos.

TRATAMIENTO

O tratamento do esporão do calcâneo se divideem dois grandes grupos: um conservador e outrocirúrgico.

Tratamento conservador

Falaremos primeiro do conservador. Este trata-mento consta de varias pautas que podem serutilizadas juntas ou separadas para potenciar osresultados e minimizar o tempo de tratamento ede recuperação do paciente, e sua vida social.Todos eles encaminhados a reduzir a fascite edestruir a exostose.

Dentro do tratamento conservador temos osseguintes:

- Quiropodologicos: Encaminhado a deslaminar as hiperqueratoses

e espessamentos da zona, para facilitar a elasti-cidade da pele e sua permeabilidade. Facilitandoassim a eliminação de qualquer barreira queimpeça o contato com ela dos instrumentos ouequipamentos das outras variantes do tratamen-to.

- Farmacoterapia:Esta é indicada para reduzir a inflamação, ali-

viar a dor e destruir a exostoses com o uso de fár-macos antiinflamatórios, analgésicos e corticoi-des em forma de infiltrações e bloqueios.

Estes últimos têm dado ótimos resultados ape-sar de serem invasivos.

- Fisioterapia: Pode ser muito útil. O objetivo inicial da terapia

física e diminuir a inflamação e minimizar a dor.Mais tarde podem se potenciar os músculos dabase para que prestem melhor suporte a fascia

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- Com os dedos flexionados aplicar uma bandade reforço obliquo na zona metatarsal.

- Outra banda que saia da cabeça do primeirometatarsiano, passando pela zona medial doarco interno, seguindo por detrás do tornozeloate chegar atravessando o centro da base ao pri-meiro metatarsiano.

- Outra banda que saia da cabeça do quintometatarsiano, passando pela zona lateral do arcoexterno, seguindo por detrás do tornozelo atechegar atravessando o centro da base ao quintometatarsiano.

- Três bandas de reforço que partam por sepa-rado desde o centro do calcanhar para as cabe-ças metatarsianas do primeiro, segundo, tercei-ro, quarto e quinto metatarsiano.

- Bandas transversais na largura do pe todo,desde o calcanhar ate os metatarsianos.

- Exercícios: A sua utilidade reside em indica-los particular-

mente tendo em conta as causas ou causa quedeu origem á exostose, e a tonificar a musculatu-ra. Podem ser de estiramento e de facilitaçãoneuromuscular proprioceptiva: os primeiros des-critos para a fascia plantar, o tendão de Aquilese músculos da panturrilha e os segundos paraativar novos esquemas de coordenação neuro-muscular, com equilíbrio monopodal e exercíciosde coordenação.

analgésica e antiinflamatória. Por isto devemoscolocar os eletrodos da seguinte maneira: umeletrodo pequeno na zona plantar do calcâneo,outro na zona das cabeças metatarsianas e outrounido ao do calcâneo na região posterior domaléolo tibial. Para isto utilizaremos uma fre-qüência de 50 a 100Hhz, com uma corrente por-tadora de 10.000 KHz, que diminuiremos com assessões e segundo a tolerância do paciente até4.000 KHz.

A duração do tratamento será de 10 minutoscom 4 series de 15 contrações de 4 segundoscada uma na intensidade máxima, com 8 segun-dos de descanso entre cada serie.

Este pode utilizar -se com o ultra-som em tera-pia combinada.

- Repouso:Utilize a dor como guia. Diminua sua atividade

ou exercício.

- Bandagens:A aplicação das técnicas de bandagem de con-

tenção com tiras de esparadrapo em todo o cum-primento da fascia plantar podem ser muito efi-cazes, especialmente para a dor aguda na ativi-dade esportiva. A principio deve aplicar-se diaria-mente. Tem como finalidade aliviar a tensão dafascia. Tem que ser aplicado da seguinte forma:

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Tratamento quirúrgico

O tratamento cirúrgico será utilizado quando setiver esgotado todos os recursos do tratamentoconservador, quando este ultrapasse os 6 ou 12meses de tratamento sem êxito. Nenhum proce-dimento ou cirurgia esta livre de risco e não temgarantias quanto ao êxito do procedimento efelizmente a maior partes das complicaçõescirúrgicas podem ser resolvidas mediante trata-mentos e cuidados de seguimentos oferecidospelo especialista. Os riscos pos-cirúrgicos são:recuperação demorada, infecção, dor na área doarco e possível insensibilidade nos pontos deincisão.

A cirurgia deve ser realizada por mínimo aces-so para liberar a parte da fascia plantar que estasendo afetada. Este procedimento inovador apre-senta menos riscos que os apresentados pelostratamentos cirúrgicos que se ofereciam ante-riormente.

E importante lembrar que o esporão ou exosto-se é o resultado de uma irritação e inflamaçãocrônica, onde a fascia que esta aderida ao ossodo calcanhar exerce tração durante um períodoprolongado de tempo; o esporão é o resultadodesta irritação estendida, que depois se instalacontribuindo para a talalgia.

A fasciotomia plantar endoscopia e o métodomais inovador na atualidade para tratar a talal-gia, para a correção da síndrome do esporão docalcâneo e para a fascite plantar. Esta cirurgiatem um índice de êxito que flutua entre 50 % eum 97 %.

Este novo procedimento permite que o períodode recuperação seja menor e a reincorporação asatividades normais seja mais rápida.Recomenda-se carga completa do peso corporallogo após o procedimento.

Esta cirurgia e de caráter ambulatório. Duranteo procedimento utiliza se uma instrumentaçãoespecializada.

O cirurgião inserta fibras ópticas medianteduas mínimas incisões no pé, o que permitemvisualizar diretamente a estrutura do pe nummonitor. Uma vez examinada a banda da fasciaplantar se faz uma avaliação e por ultimo se libe-ra a mesma.

Pode ser que se recomendem outros tipos deintervenções cirúrgicas, segundo o caso particu-lar do paciente. Ao realizar esta técnica não enecessário remover o esporão do calcâneo paraaliviar a dor. Faz-se uma pequena incisão na por-ção afetada da fascia para libertar a tensão datração.

A maioria dos pacientes podem retornar ao seu

Dentre eles podemos indicar:

- Estiramentos:- Coloque uma toalha pela base dos dedos do

pe afetado, e tente puxar ela lentamente paravocê e aumente o grau de angulação dos dedos.Faça varias repetições com descansos entreelas.

- Tente enrugar um pano com os seus dedos.- Coloque-se a certa distancia de uma mesa,

apoiando as mãos na mesma, flexionando umjoelho e a outra esticada. Lentamente se inclinepara a mesa, pressionando para frente ate sen-tir uma pressão moderada nos músculos da pan-turrilha da perna esticada. Mantenha esta posi-ção durante 15 segundos sem retirar os pés dochão.

- Com ambos calcanhares no chão dobre ojoelho da perna reta ate sentir uma pressãomoderada no tendão de Aquiles e mantenha estaposição outros 15 segundos.

- Massageie seu pe doloroso lentamente sobrea panturrilha da outra perna de acima parabaixo, tratando de rodea-la com os dedos.

- Facilitação neuromuscular proprioceptiva:- Far-se-á apoio monopodal com a missão de

quebrar o equilíbrio e que a musculatura rea-cione para repo-lo. Começando com os olhosabertos variando o centro de gravidade sobreuma só perna em flexão, extensão, inversão eeversão do tornozelo, seguindo com os olhosfechados. Utilizarão-se superfícies instáveiscomo areia e colchões. Deve se realizar trêsvezes por semana. Este exercício pode se com-binar com estimulação elétrica no prato deFreeman.

- Ortopodologico:- Calcanheiras: existem grandes variedades e

geralmente são muito úteis.- Orteses: As palmilhas corretoras ou as orte-

ses devem ser anatômicas, flexíveis e amortece-doras, que se amoldem a musculatura para com-plementar as deformidades e ajudar a marchaergonômica.

- Calçado: os calçados com salto macio eamplo e com solado amortecedor e flexível pro-porcionam maior comodidade e proteção. O cal-cado esportivo e recomendável.

- Férulas noturnas: as férulas noturnas mantemo pe estendido ao nível do tornozelo e são tam-bém um método eficaz de tratamento.

Nota: E importante sinalizar que qualquer destas for-

mas ou variantes de tratamento conservadorpodem ser utilizadas como complementares dotratamento pré e pos-cirúrgico.

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trabalho após uma semana e voltar ao ritmo devida normal após um mês. Outro atrativo que ofe-rece este procedimento e que os pacientespodem voltar a usar seu próprio calçado apóstrês dias de ter sido realizado o procedimento.

O período de recuperação pode variar em cadapaciente, dependendo da sua idade e do seu nívelde atividade.

De modo de resumido, é importante sinalizarque para ter êxito na cura do esporão do calcâ-neo tem que combinar as variantes do tratamen-to conservador.

Por isto e muito importante definir a sua etio-logia. Na minha experiência a causa biomecânicadas patologias estruturais e a de maior incidên-cia. Temos que desprezar um esquema de trata-mento que tenha como objetivo principal a elimi-nação da dor e a destrução da espícula. Paraobter tudo isto e necessário combinar o uso defármacos analgésicos e antiinflamatórios, técni-

cas de fisioterapia (as que você determine), semesquecer o ultra-som e o laser que tem dado mui-tos bons resultados.

Também a calçadoterapia e as orteses paracorrigir as patologias ortopédicas de base e res-tabelecer a marcha saudável, com palmilhas ana-tômicas e calçados especializados.

Evitando com isto a recidiva da lesão e trocan-do a posição desta para que não irrompa na fas-cia. Desta maneira não se produz dor e as estru-turas ficarão na sua posição fisiológica o que farádesaparecer a tensão da fascia.

Também exercícios para fortalecer a muscula-tura plantar. Somente cumprindo disciplinada-mente o esquema de tratamento proposto sechegara a um êxito total da recuperação dopaciente, encurtando assim seu estado de conva-lescença e incorporando-o novamente a sua vidasocial e de trabalho. ¤

BIBLIOGRAFÍA

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2da época/vol.11/No 6/septiembre-Octubre 2000.

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Uso de Curativos Hidrocoloides em Hemiceptomías.

Podologo Alejandro Iribarren - Chile.

Secundariamente a este fato mecânico ocorreuma paroniquia que consiste na afecção daprega ungueal com características inflamató-rias.

ETIOLOGÍA

A aparição de uma onicocriptose é favorecidapor uma curvatura acentuada da unha, por pres-são do calcado mal adaptado, pela presença deexostose ou pelo fato do mau corte das unhas(geralmente em ângulo agudo).

A espícula resultante atua a modo de lança,introduzindo-se durante o seu crescimento nointerior da prega lateral da unha, fato que geramuita dor, mas pode ser indolor quando existeuma neuropatia periférica. Posteriormente podeocorrer um granuloma, um bactrioma ou umaparoniquia.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por finalidade efetuarum procedimento diferente na administração docurativo em feridas, trocando a ponte de gazeobrigatória, que é usado após uma hemicepto-mia causada por um quadro de Onicocriptose(unha encravada).

CONCEITOS

A Onicocriptose ou unha encravada e uma afec-ção comum das unhas, muito dolorosa e fre-qüentemente é infectada. È provavelmente omotivo de consulta podologica mais freqüente.

Trata-se da encravação da borda anterolateralda unha, por causa da espícula, que originageralmente uma lesão granulomatosa na pregalateral da lamina ungueal.

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Esta ultima é freqüentemente produzida porCândida Albicans, geralmente esta associadacom o Staphylococcus Aureus, StreptococcusBeta-hemolítico ou, mais raramente aPseudomonas aeruginosa.

DIAGNOSTICO

O artelho tem uma aparência tumefada e erite-matosa, deixando um espaço aberto entre aprega e a matriz ungueal no qual acumula-sematerial estranho e por onde com freqüência sailíquido purulento. A paroniquia candidiasicacaracteriza-se por apresentar um aspecto dequeimadura com perda de cutícula.

A paroniquia também pode ser secundaria aum traumatismo sobre a prega ungueal.

Pode obter-se uma amostra de pus para estudobacteriano e micológico com a finalidade deprescrever antibiótico, terapia em forma maisprecisa.

TRATAMIENTO

O primeiro objetivo do tratamento e eliminar aporção da unha que irrita a pele.

A paroniquia pode solucionar-se com um sim-ples debridamento praticado no angulo do abs-cesso, e a administração de antibiótico oral,associada a um tratamento tópico anticandidia-sico e antibacteriano em forma liquida, exemplopovidina iodada. Em casos mais avançados serianecessária a extração da borda da unha, aplican-do anestesia local, sendo fundamental, nopaciente diabético, realizar previamente umaavaliação do estado da perfusão arterial do pemediante exame hemodinâmico.

Posteriormente se aplicara sempre uma com-pressa com povidina iodada.

Nos casos de recidiva é aconselhável praticarextração da borda da unha até a matriz ou inclu-sive a extração total da mesma.

Em qualquer caso, a profilaxis indicada é evitaros fatores mecânicos que favorecem a apariçãoda unha encravada, e um aspecto básico de edu-cação sanitária que o diabético devera receberdos seus educadores.

APRESENTAÇÃO DO CASO

Primeiro controle

O paciente se apresentou no dia 26 de Outubrode 2004, vindo de um Consultório de Saúde, comum quadro de onicocriptose grau 7, no primeiroartelho do pé esquerdo, borda externa, edemato-

so e eritematoso, com abundante secreção puru-lenta, muita dor e presença de tumor telangiec-tasico.

O tratamento escolhido e efetuar uma lavagempor arraste com soro fisiológico, aplicação decreme bactericida e selado com cimento cirúrgi-co. Indicamos o retorno dentro das 24 hs.

Segundo controle

Paciente com sulcos periungueais desobstruídos,tumor diminuído. Efetuou-se hemiceptomia, corteparcialda lamina ungueal em forma longitudinal dedistal á proximal. Lavado com soro fisiológico, apli-cação de ponte com povidina iodada e curativo nãooclusivo. Indicamos controle durante as 48 hs.

Terceiro controle

29 de Outubro de 2004. Paciente retornou aocontrole: boa evolução, ferida limpa, infecção,secreção moderada a leve, ausência de dor.

ESTADO DO FERIMENTO

Incidências

Efetuada a anamnese podologica especifica -paciente efetuou grande atividade pedestre, comcuidado com a bandagem do curativo oclusivo,inclusive tomou banho.

Observações:

Paciente apresentou um quadro de dermatomi-cose intertriginosa. Determinamos efetuar umtratamento usando Hidrocoloide formado compolímeros absorventes com 30 % de alginato decálcio, o que aumentara a absorvência.

TRATAMIENTO

- Retirar o curativo antigo.- Retirada do tecido macerado, debridamento. - Limpeza da ferida, irrigação com soro fisioló-

gico.- Colocação de curativo hidrocoloide em forma

de ponte, espaço, sulco e borda periungueal- Colocação de fita Fix, elástica, micro porosa,

adaptada á morfologia do artelho.

INDICAÇÕES

- Controle em 5 dias, dependendo da drenageme saturação.

- Retornar ao controle antecipadamente emcaso de filtrações.

- Orientação em limpeza e secagem caprichada.Efetuar tratamento para a dermatomicose.

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CONCLUSÕES

Existem muitas opções na hora de escolheruma proposta para um ótimo cuidado das feri-das. Sempre a melhor escolha estará sujeita aotipo de ferida, o estado geral do paciente e a dis-ponibilidade de custos para escolher os melhoresmateriais para o curativo e o profissional maisadequado.

Neste caso consideramos os parâmetros daferida, como: local, tamanho, exudação, profun-didade, aparência do tecido, pele ao redor, nãoinfecção, inflamação e evolução.

A condição do estado geral do paciente, suasatividades rotineiras com alto grau de esforçopedestre, os fatores predisponentes da hiperhi-drose não controlada são fatores negativos paraalcançar uma ótima cicatrização.

E assim como considero variar os procedimen-

tos tradicionais de curativo. Isto é, trocar a pontede gaze estéril com povidina iodada por um tipode curativo hidrocoloide, tendo o procedimentotradicional respeitáveis índices de efetividade,mas não tem ótimo resultado neste tipo depacientes.

Em outras experiências realizadas nas quaisforam usados curativos hidrocoloides trocandoas pontes que separam a lamina ungueal do teci-do adjacente posterior a hemiceptomia, inclusiveem pacientes diabéticos controlados, apresenta-ram ótimos resultados.

A Podologia, como disciplina nova e em cons-tante descobertas, assume e adota este tipo deprocedimento para curativos, com a finalidade debeneficiar ao paciente evitando as complicações,muitas vezes lamentáveis, dos procedimentostradicionais que nem sempre são efetivos emdiversos tipos de pacientes. ¤

BIBLIOGRAFÍA - Folleto Guía de Procedimientos Kendall para el cuidado de Heridas - Literatura extractada del Diploma Prevención y manejo integral del Paciente con lesiones crónicas:

Universidad de Concepción, facultad de Medicina, Dpto. de Enfermería. 2004 - Pagina web www.podología.cl - Manual de Cirugía menor, Dr. Sergio puente G. MINSAL año 1998 - Extractos asignatura Podología del Paciente Diabético, Escuela de Podología Clínica C.F.T. Barros Arana - Manual Merck, Información Medica, Merck Sharp & Dohme, Editorial Océano.

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Por que Podocibernética ?

Porque os estudos podologicos verdadeiramen-te modernos e inovativos devem ajustar-se àatualidade neurológica. Os princípios daCibernética implicam a assimilação e a utilizaçãoda Informação aplicada às maquinas e computa-dores; se transportarmos aos seres humanos,composto também de um sistema de informaçõ-es, isto pode permitir darmos grandes passos.

Mas de que modo ?

Permitindo passar de uma visão ortopédicabaseada somente na anatomia e no estuda daforma, para uma visão Holística integral. A pala-vra Holística vem de olhos, que quer dizer "glo-bal". Procurando adaptações à nossa própria psi-cologia, ao nosso modo de viver, ao nosso modode relacionar-nos aos estímulos externos.

A Podoposturologia, na minha concepção, devese ver em sentido triplanar, olhando ao individuodo lado biomecânico e de um modo global;atuando neste ultimo, na parte física, podemoschegar a modificar as outra partes do conjunto,a parte psíquica ou energética de modo que acoreografia dos nossos movimentos se conver-tam na expressão do que somos internamente.

Triplanar biomecânico: - plano sagital, planofrontal e plano horizontal.

Triplanar holístico: - a parte física, mental e daenergia.

Triplanar postural: - a estática, a deambulaçãoe os gestos e movimentos.

Lendo alguns livros e artigos encontro sempreverdades absolutas, esquemas precisos de pato-logias e conclusões lógicas terapêuticas; poremminha filosofia contradiz estas afirmações por-que não existe nada absoluto para resolver cadacaso, de onde derivam duas teorias:

A) Teorias subjetivas, dispensadoras de verda-des absolutas: Lelieve, Lavigne, Root, Bourdiol,Villeneuve, Bricot.

B) Realidades objetivas: cada um tem encon-trado uma boa solução para resolver a seu modoos problemas que lhes são apresentados.

A natureza não tem a nossa lógica, nos temos

que simplificar para catalogar, mas a Medicinanão é Matemática, como exemplo temos os tes-tes de psicologia cuidadosamente seguidos eapos comportamentos inexplicáveis; ou como nonosso campo, precisas terapias e, depois, napratica encontramos outros resultados.

Minha idéia é entrar na nova era, o que signifi-ca que algo mudou e que em definitivo é omomento da rearmonização, certamente come-çando pelos pés, mas analisando todo o serhumano.

Na relação Homem-Pé é fundamental o equilí-brio em função de: do esquema corporal, dosreceptores labirínticos, as informações visuais,os sistemas propioceptivos, os captores estero-ceptivos, o psiquismo, a morfologia, a respira-ção, a oclusão dental, gestos repetitivos, cicatri-zes e antecedentes dolorosos.

Devemos ver a postura sem seguir uma lógicaescolástica, porque se analisará como posturalógica e devemos considerar só meio artro, entãoassim será:

- Pé valgo - rotação interna tibial - rotação inter-na femoral

- Quadril em adiante (avançado) anteversão,rotação + lateroversão externa.

- O sacro se horizontaliza, monta e avança emrelação ao ilíaco.

- O raquídeo cria convexidade dorsal do ladooposto.

Não serão as mesmas lógicas para a outrametade, ou seja, para a outra perna.

E se convertera em postura ilógica se elevamostambém do outro artro o pe valgo. O sacro nãopode seguir a mesma lógica, não pode basculartambém essa parte, ou tira de uma parte ou tirada outra.

Agora, quais são as adaptações ?

Como lição sabemos que pontos fixos criammovimentos relativos, assim existe sempre umailógica.

Para compreender tudo isto e necessário expli-car primeiro o conceito de postura e equilíbrio.

A postura em relação a posição, é o estado em

Podocibernética Postural.Orteses, Concepção Triplanar.Dr. Luca Avagnina - Podologo, Posturologo y Podiatra. Especialista en Podologia del Deporte. Italia.

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que se encontra um corpo em relação a outroponto de referencia. Outras formas da postura, ea maneira de estar em pe, o posicionamento docorpo em certos gestos (teatro), ou no modo demover-se num especifico gesto (esporte).

Agora definimos o equilíbrio, como o estado derepouso de um corpo estimulado por muitas for-ças que se anulam, com a posição proporciona-da e harmoniosa das varias partes que compõemum todo.

As posições estáticas na postura as definimoscomo qualquer das posições assumida de umcorpo e as posições dinâmicas, o equilíbrio,definindo-o como a ótima relação entre o sujei-to e o ambiente circundante; ele mesmo assu-me uma serie de posturas ótimas em um parti-cular momento e para programas motores pre-vistos.

Podemos, de todas as maneiras, afirmar queuma postura correta e indispensável para umbom equilíbrio, mas uma postura incorreta nãoimplica necessariamente um mal-estar do equilí-brio, como por exemplo a escoliose.

Para chegar à terapia ortesica, sob uma con-cepção triplanar, introduziremos os termos repo-sicionamento e reequilibrio. O primeiro é quandose dispõe de um elemento de conjunto e é nece-ssário a seu funcionamento que se ajuste a fimde que o conjunto inteiro efetue uma determina-da posição estática ou dinâmica. E o segundopara projetar um dispositivo capaz de contra

nivelar automaticamente a ação de determinadasforça, mediante oportunas modificações das dis-tribuições das mesmas.

Antes de tudo, é necessário um exame clínicoglobal:

A) Aspecto postural global, antepulso-laterali-zado

B) Posição arto inferior-normal-varo-valgo, nor-mal flexo recurvado.

C) Posição da patela - normal convergente -divergente.

D) Posição do pe, averso-inversoE) Posição do tronco: flexões, laterais - gira-

mentos, ante-retropulsão.Depois, secundariamente, um exame informati-

zado tipo SKG:A) X e Y meio, posição laterolateral, posição

medial antero- posteriorB) Superfície, a elipse contendo os 90% dos

centros de pressão n° de 90 mmq a 210 mmq.

Depois de efetuar todos os exames inter-rela-cionados: exame clínico postural e biomecânico,exame baropodométrico estático e dinâmico,exame postural informatizado SKG, exameDINATTO e exame ORTOVIEW, para os gestos emovimentos livres; então podemos chegar auma:

REVISÃO PODOCIBERNETICA, EM DEFINITIVO A UM

DIAGNOSTICO GLOBALE A UMA CONCEPÇÃO ORTESICA

"TRIPLANAR HOLÍSTICA" ! ¤

N e s t e s i t e v o c ê e n c o n t r a :P r o d u t o s : l i v r o s , v i d e o s , p o s t e r s , e t c .

G u i a d e E m p r e s a s : t o d o s o s d a d o sd a s e m p r e s a s m a i s i m p o r t a n t e s d o m e r c a d o .

G u i a d e P r o f i s s i o n a i s : d o m u n d o t o d o . . . c o m p l e t e o f o r m u l á r i o e i n g r e s s e e m f o r m a g r a t u i t a .

G u i a d e E v e n t o s : c o n g r e s s o s , j o r n a d a s , c u r s o s , t o d a s a si n f o r m a ç õ e s d o s h o r á r i o s , p r o g r a m a s , e t c . .

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Foto 1 - Exostose sub-ungueal muito freqüenteem crianças.

Foto 2 - Exostose sub-ungueal vista a-p.

Foto 3 - Radiografia simples essencial para odiagnostico.

Foto 4 - Bloqueia-se o artelho com xilocaina sim-ples, aplica-se torniquete, realiza-se incisão.

Foto 5 - Realiza-se incisão em "boca de peixe",localiza-se a exostose, disseca-se com bisturi,eliminam-se as bordas ásperas, irriga-se comsoro fisiológico, sutura-se com pontos separadossimples com nylon o vicril 5 zeros, aplica-se anti-biótico tópico.

Foto 6 - Aplica-se bandagem. ¤

Esta patologia é muito comum e fácil de con-fundir com outras patologias, como granuloma-tose por onicoriptoss, fibromas periungueais, eoutras tumorações.

A avaliação clinica e radiológica são básicaspara o diagnostico correto e a condução e 100 %cirúrgica.

Exóstose Sub-Ungueal.

Dr. Fernando Vazquez Abrego - Presidente fundador del Consejo Mexicano de Médicos CirujanosPodiatras, A.C.. México.

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ONICOMICOSIS - ONICOMICOSES

CALLOSIDADES Y TIPOS DE CALLOS CALOSIDADES E TIPOS DE CALOS

CLASIFICACIÓN MORFOLÓGICA DE LOS PIESCLASIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS PÉSESQUELETO DEL PIE 2

ESQUELETO DO PÉ 2

SISTEMA MÚSCULO VASCULARSISTEMA MÚSCULO VASCULAR

REFLEXOLOGIA PODAL

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para a aplicação em queratodermias em diferen-tes zonas dos pés.

MATERIAIS E MÉTODO

Realizada a anamnese do paciente e uma vezefetuado o diagnostico da afecção ungueal, aposrealizarmos as diferentes provas auxiliares queacreditamos necessárias, procederemos a reali-zar o curativo oclusivo da unha/as a tratar daseguinte forma:

1º .- Devemos tratar a pele ao redor da unha dodedo afetado, antes utilizávamos a "Tintura deBenjuí", mas atualmente utilizamos um produtofarmacêutico denominado "NOBECUTAN" (Polimetacrilato 4% - disulfuro deTetrametiltiouamio 0,02% - Dissolvente e prope-lente C. S. Ate 100 grs.)

2º.- Cobrimos toda a pele ao redor da unhacom gaze, deixando a unha livre.

3º.- Aplicamos diretamente sobre a unha apomada de Uréia 40% em boa quantidade, pro-curando cobrir toda a extensão da unha, tanto naparte dorsal como na parte distal..

4º.- Procedemos a cobrir a pomada com umapelícula plástica. Servem perfeitamente os filmesplásticos usados na cozinha. Após passaremosesparadrapo em toda volta.

5º.- Cobrimos também todo o dedo com oesparadrapo para assegurar a o máximo possívelo curativo.

6º.- Por ultimo, por cima, o cobrimos com gazetubular, para evitar que o esparadrapo se cole nocalçado o na meia.

Manteremos este curativo oclusivo entre 8 / 14dias, dependendo da grossura da unha a tratar.

Durante o curativo, o único cuidado que deveter o paciente é manter o local totalmente seco.Aconselhar ao paciente que para seu asseio diá-rio proteja o pe afetado do contato direto com aágua cobrindo-o com saco plástico ou do jeitoque lhe seja melhor. Fazendo o asseio do pe afe-tado com uma espoja úmida, por exemplo.

Após o fim do período dado pelo podologopara a duração do tratamento, se procedera aretirada do curativo oclusivo do dedo afetado.Logo faremos um banho de ozônio e procedere-mos a levantar a unha com uma gubia e corta-la ate chegar à unha clinicamente normal, caso

A Uréia e um produto com propriedades anti-bacterianas, antifúngicas, antipruriticas, quera-toliticas, dissolventes e desnaturalizantes de pro-teínas. Assim como hidratantes e cicatrizantesaceleram a penetração cutânea só ou em asso-ciação com outros produtos e inclusive antineo-plasticas, além de não ser tóxica nem alérgica.

A ação da uréia no desprendimento da placaungueal é, entre outras, conseqüência da suapropriedade de desnaturalizar as proteínas damesma. E também as suas propriedades hidra-tantes e queratoliticas.

Baseado nestas propriedades, em 1.960Avieric começa a usar os compostos da uréiapara realizar a retirada atraumatica das unhasdistroficas. Mas, será a partir de 1.978 quandoFarber e South publicam um primeiro trabalhosobre 'O tratamento de uréia na retirada nãocirúrgica das unhas distroficas´.

Com este procedimento tratamos as unhas dis-troficas e hipertróficas, causadoras ou não demoléstias em pessoas diabéticas, em pessoasafetadas por problemas circulatórios e naquelasem que aplicação de anestésicos injetáveis esta-riam contra indicados.

Igualmente pode se utilizar este tratamentonas unhas psoriasicas, as distroficas acompan-hadas de dermatofitos e nas onicocriptoses queigualmente estejam afetadas de micoses.

Durante o tempo que utilizamos o composto deuréia no nosso Centro de Podologia podemosdizer que e muito recomendável o seu uso no tra-tamento prévio das Onicomicoses, antes de ini-ciar o tratamento antimicotico escolhido, umavez obtidos os resultados do cultivo de uma por-ção da unha afetada.

Por causa da maceração induzida, o processo etotalmente indolor em todos os seus passos.Muito excepcionalmente se apresentaram casosde irritações durante os dias do curativo oclusivo,que poderiam ser devido à própria bandagem oupelo baixo pH da Uréia.

Atualmente, no nosso Centro estamos fazendoexperiências com outros compostos de Uréia

Retirada das Unhas com Creme de Uréia.Podologo José Agustín Martinez Chiesa. España. (estudio resumido)

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Ate hoje não se conhecem contra-indicações,nem se produziram interações com outros fár-macos nem tampouco intoxicações pelo próprioproduto.

Na bibliografia consultada não se descrevemefeitos secundários com o uso do composto deUréia 40%, nem nos encontramos nos numero-sos casos tratados no nosso Centro.

No momento de recortar a unha, as vezes podeaparecer uma pequena hemorragia "em ponta dealfinete" a qual se resolverá, satisfatoriamente,por simples pressão.

E importante ressaltar que com este tratamen-to a matriz ungueal não fica afetada. Em pacien-tes com onicogrifoses de grande evolução, emuito provável que volte a crescer com a mesmaafecção, mas isto não acontecerá em um períodoanterior aos 15 - 20 meses, momento no qual sevoltará a repetir o mesmo tratamento.

A pomada de Uréia se conserva perfeitamentepor 4 / 6 meses.

A formulação que estamos utilizando atual-mente, trás inúmeros testes e aplicações comvariações de porcentagens dos seus componen-tes é:

UREIA.................................................. 40 %Lanolina anhidra.................................. 20 %Cera branca.......................................... 5 %Vaselina branda................................... 35 %

Por tudo isto terminamos indicando que comeste procedimento não se pretende trocar ou eli-minar a extração cirúrgica das unhas naquelescasos em que o profissional ache conveniente.

É simplesmente uma forma alternativa de tera-pia não cirúrgica nem invasiva e que nos propor-cionará resultados altamente satisfatórios, tantopara o Podologo como para o paciente, na reso-lução da sua afecção. ¤

ela exista. Ou extirparemos totalmente a unha,com muito cuidado respeitando a zona damatriz ungueal, procurando não danificar amesma.

Após, chegaremos ao leito ungueal que ficoudescoberto, realizando uma limpeza totalincluindo os sulcos ungueais. Isto pode ser feitocom a ajuda de um micromotor, utilizando umafresa fina diamantada, para não traumatizar emexcesso o leito ungueal.

Ao final realizaremos uma boa limpeza comálcool e uma boa secagem de toda a zona.

Por ultimo indicaremos ao paciente as medica-ções tópicas especificas a seguir de acordo como diagnostico primário.

Nas Onicomicoses estamos utilizandoCiclopirox (Ciclochem Unhas, solução), comoantimicótico de eleição. Sua apresentação, nonosso país, é em forma de esmalte para asunhas, o que permite ao paciente uma cômoda,pratica e rápida aplicação do medicamento. Aposologia que utilizamos e:

1º Mês: aplicar 3 vezes por semana.2º Mês: aplicar 2 vezes por semana.3º Mês: aplicar 1 vez por semana.

A cada 10 dias o paciente deve limpar as unhascom algum removedor de esmalte.

Aos 3 meses, se procede a limpeza de toda aunha, comprovando o estado e o crescimento damesma.

O procedimento anteriormente descrito temdiversas vantagens. E um método que pode seaplicar a varias unhas anormais ao mesmotempo. A técnica e completamente indolor e nãoexiste nenhum risco de infecções, nem de hemo-rragias, pela qual o podologo tem uma ferramen-ta terapêutica ideal para tratar pacientes diabéti-cos ou aqueles que apresentam problemas deinsuficiência vascular periférica ou com neuropa-tias digitais.

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lizando oclusión de ungüento de Urea".FARBER - SOUTH: "Tratamiento con Urea en la avulsión no quirúrgica de las uñas distróficas".JONES - REINHARDT - RINALDI: "Susceptibilidad inmunologica a la dermatofitosis crónica".GRICE - STTAR - BAKER: "La Urea y el Acido retinoico en las ictiosis y su efecto en la perdida de

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tación de las proteínas"

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Definição

É o excesso de funcionamento da glândula tire-óide, e em função disso, ocorre um conjunto desinais e sintomas no corpo.

Como evolui

Os sinais e sintomas surgem em função doexcesso de funcionamento da glândula tireóideou da ingestão dos hormônios da tireóide.

As principais causas desse aumento de funcio-namento:

Bócio difuso tóxico. Doença de Basedow-Graves. O bócio difuso

tóxico é uma doença auto-imune na qual o orga-nismo produz anticorpos que estimulam a pro-dução e a liberação de hormônios pela tireóide.

Bócio multinodular tóxicoO bócio multinodular tóxico em geral é uma

moléstia de evolução lenta na qual ocorre proli-feração de diversos folículos da glândula, for-mando diversos nódulos, algumas vezes volumo-sos e visíveis.

Bócio uninodular tóxico (Adenoma Tóxico) Os adenomas são nódulos únicos, em geral

com mais de 3 cm de diâmetro, que produzemem excesso os hormônios da tireóide.

Os Sintomas apresentados pelos pacientes são:

- fome excessiva- nervosismo, insônia, labilidade emocional- aumento do ritmo intestinal- tremores- intolerância ao calor- enmagrecimento- unhas quebradiças, cabelo seco, quebradiço e

encaracolado.- pele quente e úmida.

Diagnóstico

A suspeita clínica é a melhor maneira de bus-car um diagnóstico em paciente portador dossintomas.

Os pacientes nos quais se investiga a causa deuma arritmia cardíaca, ou dor abdominal asso-ciada a emagrecimento (principalmente dopaciente idoso).

O exame laboratorial é estabelecido pelas dosa-gens de TSH e T4 (Hormônios da tereóide) nosangue. Se os valores de T4 estiverem aumenta-dos e os de TSH reduzidos, o paciente é portadorde hipertireoidismo. É necessário então investi-gar sua causa, que pode ser auto-imune, uni oumultinodular.

Este diagnóstico é estabelecido pela presençade anticorpos anti-receptor do TSH (TRAB), pelacaptação de iodo e cintilografia da tireóide e pelaultra-sonografia da tireóide.

E não se pode esquecer, que a esse diagnósti-co, cabe ao médico.

A Reflexologia Podal e o Hipertireoidismo

O tratamento pode dirigir-se para a regulaçãodo excesso hormonal e/ou para sua causa.

Cabe ao reflexoterapeuta, que diante de sinaise sintomas que podem sugerir um distúrbio detireóide, orientar o paciente a procurar um endo-crinologista, afim, de realizar o diagnóstico.

O objetivo da Reflexologia Podal é combater ossinais e sintomas da hipertireoidismo, como porexemplo: nervosismo, insônia, labilidade emocio-nal, fazendo com que o organismo reaja aos estí-mulos promovidos pela Reflexologia, buscando opoder curativo do corpo.

É muito importante no tratamento, regular ofuncionamento do sistema endócrino, sistemanervoso, e estimular o sistema digestivo com oobjetivo de captar e absorver os nutrientes nes-cessários para o metabolismo da tireóide.

Estimular os sistemas excretores do corpo(Sistemas Urinário, Digestivo, Tegumentar, eRespiratório), se faz necessário para que seja pos-sível a homeostasia (equilíbrio) do organismo.

Sendo assim, estaremos estimulando o poderde cura do corpo, possibilitando bem estar e diasmelhores a esse paciente. ¤

Reflexologia Podal. Hipertiroidismo.

Dr. Abnel Alecrim Andrade - Fisioterapeuta - Especialista en Reflexoterapia - Brasil.

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As verrugas plantares, também conhecidaspopularmente como "olho de peixe", é uma der-matovirose (doença de pele provocada por umvírus), que pode, freqüentemente, ser confundidacom um calo duro.

Como podemos diferenciar o calo duro da verruga plantar ?

Por terem uma aparência semelhante, pois ocalo além da hiperqueratose também pode vas-cularizar, todo cuidado é pouco.

Para o tratamento da verruga plantar, um dosmétodos utilizados é o da cauterização química,que envolve a aplicação de um ácido.

Caso o cliente for diabético, pode ser iniciadauma lesão que poderá se tornar um mal perfu-rante plantar (tema que será tratado num outromomento).

Outros métodos também utilizados:

- Eletrocauterização: destruição da verrugaatravés do calor, indicado para verrugas periun-gueais e plantares.

- Criocauterização: utilizando baixas tempera-turas.

- Indução psicossomática: tratamento feito porauto-sugestão, desencadeado por estímulos cere-brais, indicado para crianças ansiosas.

Outra semelhança que também deve ser consi-derada é o núcleo do calo.

Em seu lugar, na verruga plantar, existe umaraiz com células virais (HPV) que se aprofundamna região plantar, devido à constante pressão dopeso do corpo. As células virais são recobertas eenvolvidas por uma hiperqueratose que as ultra-passa, quando desbastadas, voltam a se formarrapidamente.

As vezes é rodeada por um círculo esbranqui-çado, com aspecto ponteado, muitas vezes ene-grecidos, pois possuem capilares que irrigamcada papila que constitui o tumor, trambosandonas extremidades superficiais.

Varia muito de tamanho e profundidade.

É muito dolorida, mas pode desaparecer porcompleto, quando removidas adequadamente.

Caso contrário reaparecem rapidamente.

Origem:

A verruga plantar é provocada por uma infec-ção virósica, é contagiosa (pode produzir lesões-filhas) e auto-inoculável.

Geralmente aparecem depois de pequenaslesões, traumatismos ou em períodos de baixaresistência do organismo.

É mais freqüente em crianças, pois não temainda seu sistema imunológico totalmente des-envolvido.

Podemos, também, encontrar outros tipos deverrugas:

Verrugas periungueais: Localizam-se ao redor da unha invadindo o seu

leito e prega ungueal. O diagnóstico nessasregiões fica mais fácil, pois, persistem por forado contato com a unha e tem o formato que nosé familiar. Seu tratamento é bem dolorido, se forministrado com ácido, por se localizar numaregião sensível.

Verruga vulgar: Localiza-se, geralmente, nos dedos e dorsos da

mão, formando placas amarelas, irregulares ecom pontos escuros.

Verruga plana: Localizada, geralmente, na face e dorso das

mãos e dedos, é uma pequena papila, dura eamarelada, com discreta elevação, com diâmetroentre um e cinco milímetros, filiforme, apresentaaspectos estruturais diferentes, são moles, per-pendiculares, geralmente encontradas nas pálpe-bras, axilas, pescoço e ângulos da boca.

Condiloma acuminado: HPV (Papiloma Vírus Humano), quando não

diagnosticado a tempo, está ligado ao apareci-mento de tumores malígnos, o que não temosconhecimento na verruga plantar.

Esse tipo de HPV é sexualmente transmissível eprovoca o surgimento de verrugas nos órgãosgenitais.

As verrugas virais são prevenidas evitando ocontato direto com pessoas infectadas. Para evi-tar sua contaminação e o aparecimento do cân-cer no colo do útero e pênis, é recomendado ouso de preservativos em relações sexuais e acom-panhamentos periódicos por ginecologista ouurologista. ¤

Verrugas Plantares.Podóloga Márcia Nogueira. Brasil.

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Imagenes retiradas do livro Dermatologia Rassner - Atlas - 3º Edição - Editora Santos

Verrugas planas juvenis Verruga vulgar

Verrugas subungueaisVerrugas plantares