PRESS RELEASE

Injunction to block the sale of Novo Banco

On 29th December 2015 the Bank of Portugal undertook the illegal and discriminatory act of

transferring 5 series of notes totalling €2.2bn from Novo Banco to the insolvent estate of

Banco Espirito Santo. 38 other series of notes ranking pari-passu with the transferred notes

were left intact at Novo Banco. This arbitrary and unjustified action caused losses of around

€1.5bn for the ordinary retail investors and pensioners who had entrusted their savings to the

group of institutions that the Bank of Portugal selected to impair. Several of these institutions,

including Blackrock, have been large and long-term financial partners of the Portuguese

Government, financial institutions and corporates. However, in the face of such discriminatory

and prejudicial action a group representing over two-thirds of the €2.2bn transferred notes

faced no choice but to commence legal proceedings against the Bank of Portugal in an

attempt to recover their clients' losses.

Absent the rapid resolution of this dispute, various members of the group will seek an

injunction to block the sale of Novo Banco during the week commencing April 3, 2017. The

rules governing the sales process are discriminatory and breach Portuguese and EU law.

Closure of the sale would impair their clients’ claim against Novo Banco and their clients’ ability

to recoup losses. Additionally, the Bank of Portugal, via the Resolution Fund, will reportedly

provide a €4bn guarantee to the likely buyer. This demonstrates that the Bank of Portugal has

the means, but not the commitment, to resolve the ongoing dispute. The group reiterates

that a settlement would yield substantial benefits for Portugal's reputation and the Portuguese

taxpayer in the form of lower borrowing costs for the sovereign and the banking sector. The

Portuguese Authorities are strongly encouraged to seek a timely and constructive conclusion to

this issue.

LISBON, 3rd of April 2017

COMUNICADO DE IMPRENSA

Injunção para bloquear a venda do Novo Banco

Em 29 de Dezembro de 2015, o Banco de Portugal procedeu ao acto

ilegal e discriminatório de transferência de 5 séries de notas no valor de

€ 2.2 mil milhões do Novo Banco para a área insolvente do Banco

Espírito Santo. 38 outras séries de notas com pari-passu com as notas

transferidas foram deixadas intactas no Novo Banco. Esta acção

arbitrária e injustificada provocou perdas de cerca de 1,5 mil milhões de

euros para os pequenos investidores e pensionistas que tinham

confiado as suas poupanças ao grupo de instituições que o Banco de

Portugal seleccionou para prejudicar. Várias destas instituições,

incluindo a Blackrock, foram grandes e longos parceiros financeiros do

Governo português, das instituições financeiras e das empresas. No

entanto, perante uma tal acção discriminatória e prejudicial, um grupo

que representa mais de dois terços das notas transferidas no valor de €

2,2 mil milhões não teve outra alternativa senão iniciar um processo

judicial contra o Banco de Portugal na tentativa de recuperar as perdas

dos seus clientes.

Ausente a rápida resolução desta disputa, vários membros do grupo

buscarão uma liminar para bloquear a venda do Novo Banco durante a

semana que começa em 3 de abril de 2017. As regras que regem o

processo de vendas são discriminatórias e violam o direito português e

português. O encerramento da venda prejudicaria o crédito de seus

clientes contra o Novo Banco e a capacidade de seus clientes recuperar

perdas. Adicionalmente, o Banco de Portugal, através do Fundo de

Resolução, fornecerá uma garantia de € 4 mil milhões ao comprador

provável. Isto demonstra que o Banco de Portugal tem os meios, mas

não o compromisso, para resolver o litígio em curso. O grupo reitera que

uma liquidação traria benefícios substanciais para a reputação de

Portugal e para o contribuinte português sob a forma de menores

custos de empréstimos para o soberano e o sector bancário. As

Autoridades Portuguesas são fortemente encorajadas a procurar uma

conclusão atempada e construtiva desta questão.

LISBOA, 3 de abril de 2017