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    Guia de Treinamento

    de Assuntos Pblicos

    A I G R E J A D E J E S U S C R I S T O D O S S A N T O S D O S L T I M O S D I A S

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    Sumrio

    Como Comear 4

    Construo de Relacionamentos 8

    O Valor dos Relacionamentos 8

    Princpios Bsicos da Construo de Relacionamentos 10

    O Processo de Trs Passos para a Construo de Relacionamentos com Formadores de Opinio 16

    Relacionamento entre Religies 22

    Relacionamento com a Mdia 28

    Entender a Mdia 29Construo de Relacionamentos 32

    Determinar a Mensagem 35

    Preparar um Comunicado para a Imprensa 39

    Conceder uma Entrevista 42

    Promover uma Histria 46

    Servir em Assuntos Pblicos 50

    Como os Assuntos Pblicos So Organizados 51

    Descrio dos Chamados 55

    Conselhos de Assuntos Pblicos 60

    Os Assuntos Pblicos no Mundo 62

    Para os Lderes do Sacerdcio 64

    Liderana do Sacerdcio nos Conselhos de Assuntos Pblicos 64

    Organizar um Conselho de Assuntos Pblicos 64

    Responsabilidades do Consultor do Sacerdcio nos Vrios Conselhos de Assuntos Pblicos 72

    Reunir-se com Seu Conselho de Assuntos Pblicos 74Apndice: Modelo de Notcia 79

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    Como ComearBem-vindo ao trabalho nos Assuntos Pblicos da Igreja! O servio nos AssuntosPblicos ser dierente de todos os seus chamados anteriores na Igreja, masdeve ser emocionante e espiritualmente recompensador

    A percepo que os lderes da comunidade, uncionrios do governo, pessoalda mdia e outras pessoas tm da Igreja pode aetar diretamente seu sucessoNo seu trabalho em Assuntos Pblicos, voc ter a oportunidade de moldaressa percepo ao transmitir inormaes precisas e positivas e ao desenvolverrelacionamentos conveis em lugar e a avor dos lderes do sacerdcio

    Acima de tudo, ajudar pessoas infuentes que no so de nossa a reconhe-cer A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias como uma infunciapositiva no mundo, e seus membros como discpulos sinceros e diligentes doSenhor Jesus Cristo

    O Que So Assuntos Pblicos?

    Assuntos Pblicos um programa do sacer-dcio que auxilia os lderes da Igreja naconstruo de relacionamentos positivos econveis com pessoas infuentes que no

    so de nossa O trabalho de AssuntosPblicos na Igreja semelhante prticasecular de relaes pblicas, uma uno deliderana que ajuda organizaes e pessoasa construrem bons relacionamentos e a pas-sar mensagens precisas e positivas Por meio

    dos seus esoros em Assuntos Pblicos, a Igreja em sua rea ser mais bemcompreendida e mais apreciada

    Assuntos Pblicos Um Programa do Sacerdcio

    Assuntos Pblicos, sob muitos aspectos, dierente de outros chamados daIgreja, mas como todos os outros, dirigido pela autoridade do sacerdcioSeguir elmente a orientao inspirada de seu consultor do sacerdcio umdos mais importantes aspectos de seu chamado

    O Propsito Central dos Assuntos Pblicos

    Apesar de o trabalho de Assuntos Pblicos visar aqueles que no so de nossa, a converso no o oco principal Assuntos Pblicos est preocupadoprincipalmente em criar e manter relacionamentos positivos com pessoas-chave Essas pessoas comumente chamadas de ormadores de opinio, so

    aquelas que podem aetar a reputao pblica da Igreja, ajudar a Igreja outentar impedir que ela cumpra com sua misso (ver pgina 10) Construir essesrelacionamentos o propsito central de Assuntos Pblicos Assuntos Pblicos

    Como Comear

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    tambm ajuda a Igreja a comunicar sua mensagem por meio derelacionamentos positivos com a mdia (ver pgina 28)

    Preparao Individual

    Preparar-se pessoalmente para servir por meio de estudo, oraoe ponderao essencial para seu sucesso Aprenda tudo oque puder com o material j publicado pela Igreja relacionado aAssuntos Pblicos (inclusive este guia de treinamento), a m deinstrumentar-se com o conhecimento que o Esprito Santo podeusar para gui-lo em suas decises e aes

    Um Chamado Incomparvel

    O oco externo de Assuntos Pblicos naqueles que no so denossa e, s vezes, a natureza secular do trabalho de Assuntos Pblicos,tornam-no incomparvel entre os chamados na Igreja Isso pode, s vezes,torn-lo dicil de compreender e de explicar aos outros Mas, como outros cha-mados na Igreja, o trabalho em Assuntos Pblicos espiritual e completamentedependente da orientao do Esprito Santo para ter sucesso Embora o traba-lho em si apresente mais semelhanas com atividades do mundo prossionale secular do que com o servio realizado pelos demais membros da Igreja, ele

    deve ser espiritualmente compensador para os que orem chamados por inspi-rao para os conselhos de Assuntos Pblicos

    Um Trabalho Mundial

    Assuntos Pblicos uma atribuio mundial da Igreja que ornece servios emquase todos os lugares onde a Igreja est organizada e em outros lugares emque no esteja completamente organizada O trabalho de tempo integral doDepartamento de Assuntos Pblicos da Igreja (ver pgina 62), conduzido soba superviso da Primeira Presidncia e do Comit de Assuntos Pblicos daIgreja, complementado pelo trabalho de milhares de diretores e membros do

    conselho de Assuntos Pblicos em mbito de estaca, de multiestacas, nacionale no das reas da Igreja no mundo todo Voc e os membros do conselho deAssuntos Pblicos devem reconhecer que azem parte de uma equipe mundiale que seus esoros se refetem na Igreja como um todo

    Conselhos de Assuntos Pblicos

    O sistema inspirado de conselhos da Igreja tambm se aplica aos Assun-tos Pblicos O conselho de Assuntos Pblicos geralmente ormado porum consultor do sacerdcio, um diretor de Assuntos Pblicos e dois dire-tores assistentes (ver pgina 64) Os lderes do sacerdcio podem chamaroutros especialistas para o conselho, se necessrio (ver pginas 5861, 70)

    Como Comear

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    O conselho desenvolve um plano e um oramento anual e rene-se regularmentepara deliberar e buscar inspirao As reunies do conselho devem ser usadaspara planejar, propor e avaliar novas ideias, preparar atividades e avaliar o quej oi eito

    O Valor dos Relacionamentos

    A histria da Igreja est repleta de exemplos de pessoas infuentes que no sode nossa e que ajudaram a Igreja (ver pgina 8) Favoravelmente impres-sionados pelo bem que a Igreja representa, tais pessoas requentementeendossam as aes da Igreja, autorizam seus pedidos ou a deendem, quando

    necessrio Relacionamentos positivos ornecem o alicerce para todos essesbenecios

    O Processo de Trs Passos para a Construo deRelacionamentos com Formadores de Opinio

    A abordagem recomendada para construir relacionamentos abrange trspassos: (1) identicar os objetivos dos lderes da Igreja na rea (O Que);(2) identicar os ormadores de opinio mais provveis de aetar o resultadodos esoros de atingir esses objetivos (Quem); (3) planejar e implementaratividades adequadas e relevantes que ajudaro a estabelecer relacionamentos

    ortes com os ormadores de opinio identicados (Como) Essa abordagem recomendada para os conselhos de Assuntos Pblicos em todos os nveis(ver pgina 16)

    Trabalhar com a Mdia

    Membros-chave da mdia so importantes ormadores de opinio Porque otrabalho e a infuncia da mdia so nicos, construir relacionamentos com elesrequer um entendimento e esoro especiais Os conselhos de Assuntos Pbli-cos devem conhecer e ser hbeis nas especicidades do trabalho com a mdia(ver pgina 28)

    Sala de Imprensa da Igreja

    Todos os membros dos conselhos de Assuntos Pblicos devem conhecer bemo recurso da Sala de Imprensa da Igreja para notcias (newsroomldsorg), ondea Igreja publica acontecimentos atuais e notcias para os representantes damdia e ormadores de opinio A Sala de Imprensa tambm contm inorma-es e estatsticas teis sobre a Igreja, sua histria e seus programas, assimcomo recursos valiosos como otos e videoclipes que ajudam a contar a histriada Igreja Esclarecimentos a respeito de inormaes errneas sobre a Igrejae seus editoriais sobre assuntos atuais so tambm postados na Sala deImprensa

    Como Comear

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    Outros Recursos de Assuntos Pblicos

    Este guia de treinamento seu melhor auxlio ao realizar o trabalho de AssuntosPblicos da Igreja e substitui todas as diretrizes publicadas anteriormente Osite de Assuntos Pblicos contm muitos recursos, como otograas, vdeos,modelos de documentos e muito mais para ajud-lo a aprimorar seu trabalhoNovos recursos sero acrescentados continuamente ao site, por isso visite-ocom requncia

    Obter Ajuda

    Alm deste guia de treinamento, seu consultor do sacerdcio a melhor e maisadequada onte de ajuda e treinamento Outra onte de ajuda provm dos con-selhos de Assuntos Pblicos da Igreja (como um conselho de Assuntos Pbli-cos multiestacas, se voc pertence a um conselho de Assuntos Pblicos deestaca ou de rea) Ocasionalmente pode-se entrar em contato com o escritriodo Departamento de Assuntos Pblicos mais prximo ou com o Departamentode Assuntos Pblicos da Igreja Antes de az-lo, voc deve esgotar todas aspossibilidades de ontes de ajuda local e procurar sempre a aprovao de seulder do sacerdcio

    Como Comear

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    O Valor dos RelacionamentosA histria da Igreja est repleta de exemplos de pessoas infuentes, que semser de nossa , e requentemente com bastante coragem, representaram e atmesmo deenderam a Igreja Quando essas pessoas infuentes alam avoravel-mente da Igreja, s vezes tomando uma posio impopular ao az-lo, demons-tram sua honestidade e integridade Tambm alam bem daqueles que usamseu tempo e trabalho para construir relacionamentos de conana com eles,o que lhes permite ver alm dos esteretipos e caricaturas para ganhar umverdadeiro entendimento da Igreja

    Foi assim com o Coronel Thomas L Kane, amigo estimado de Brigham Young edos santos da poca O lder Lance B Wickman, membro emrito dos Setenta,pesquisou e escreveu extensivamente sobre a vida e contribuio do CoronelKane Em um artigo de Ensign, o lder Wickman enaltece o carter e a cora-gem desse valente deensor de Sio, preparado pelo Senhor para auxiliar aIgreja em uma poca crtica de sua histria Ele conclui com estas palavras:

    Num sentido mais amplo, Thomas L. Kane o representante de inmerosoutros uns mais, outros menos amosos daquela poca at hoje, queo Senhor destacou no horizonte em todas as direes e em todas as terras,enquanto esta grande caravana segue adiante.

    Eles tambm so amigos deensores queauxiliam Sua causa e Seu reino. Que possamosestar sempre atentos para procur-los, cultivarsua amizade e mant-los em honrosa lembrana[Thomas L Kane: Outrider or Zion (Deensor deSio), Ensign, setembro de 2003, p 63]

    Cortesia da Biblioteca e Arquivos de Histria daIgrejaOs exemplos a seguir baseiam-se em acon-tecimentos verdicos recentes e ilustram comotais pessoas podem exercer uma infuncia signicativa e duradoura na obra

    da Igreja nos dias atuais

    Brasil

    Em 2005, um grupo conhecido por seu passado de ocupaes (s vezesviolentas) de terras alheias invadiu uma azenda de bem-estar da Igreja, numaregio central do Brasil O grupo reivindicava que a terra pertencia a todos e,como resultado, tomou posse da azenda

    Ao tomar conhecimento da invaso, o diretor de Assuntos Pblicos da reaBrasil contatou um assessor do presidente brasileiro O diretor j o conheciae havia desenvolvido um bom relacionamento com ele O assessor do presi-

    dente enviou um e-mail ao lder do grupo e incentivou-o com rmeza a sairda azenda O grupo posteriormente abandonou seu intento, e o problema oiresolvido O sucesso dessa resoluo oi possvel porque o diretor de Assuntos

    Construo de Relacionamentos

    CourtesyChurchHistoryLibraryandArchives

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    Pblicos havia estabelecido um bom relacionamento com o assessor da presi-dncia por meio do programa Mos Que Ajudam

    Estados Unidos

    Membros de um conselho de Assuntos Pblicos em uma grande cidade dosEstados Unidos buscavam meios de interagir com mais ecincia com aimensa populao aro-americana da cidade Os membros do conselho e oslderes do sacerdcio oram inspirados a oerecer um almoo no qual os recur-sos da Igreja para a pesquisa da histria da amlia para os aro-americanosoram apresentados Foi enviado um convite para um pastor de uma grande

    congregao no centro da cidade Isso levou a uma srie de interaes positi-vas e ao estabelecimento de uma slida amizade entre o pastor e vrios mem-bros da Igreja, inclusive os lderes do sacerdcio Devido ao grande interesseque ele demonstrou pela histria da amlia, cou decidido que um Centro deHistria da Famlia seria estabelecido na sede dessa igreja

    Numa manh de Natal, a igreja desse pastor soreu um incndio devastador equeimou-se completamente O conselho de Assuntos Pblicos preparou paraele um escritrio temporrio na sede de uma estaca prxima Equipamentospara o trabalho de histria da amlia e outros recursos oram doados para aju-dar a restabelecer o centro de histria da amlia daquela igreja Em consequn-

    cia disso, ele tornou-se uma voz de apoio para a Igreja e ez muitas coisas, sembuscar reconhecimento, para beneciar os membros da Igreja e pessoas detodos os credos Ele continua sendo um grande amigo da Igreja

    Estados Unidos

    Uma nova capela era necessria em uma rea de subrbio no Noroeste doPacco, nos Estados Unidos As tentativas de se obter a licena do ediciooram rejeitadas pela cmara municipal por causa dos protestos dos morado-res Os caminhos legais oram percorridos at a corte suprema do Estado, massem resultado

    Experimentou-se ento uma nova abordagem que envolvia os princpios deAssuntos Pblicos Um porta-voz SUD local oi identicado na vizinhana Oslderes da vizinhana oram identicados e contatados Reunies comunitriasinormais oram realizadas, e as objees ouvidas e discutidas Com base noscomentrios, vrias opes para o local do edicio oram dadas Um site oicriado para mostrar as opes, responder s dvidas e dar exemplos de outrascapelas SUD As pessoas que se opunham oram contatadas em particular eoi-lhes dada a oportunidade de expressar aos lderes locais da Igreja o queelas sentiam

    Dessa maneira, muitos que se opunham anteriormente se tornaram deensores

    do plano nas audincias pblicas A mdia que cobriu o processo relatou quehavia um novo esprito de cooperao e um desejo sincero dos participantesde identicar o que beneciaria a todas as partes interessadas Quando houve

    Construo de Relacionamentos: O Valor dos Relacionamentos

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    uma nova votao na cmara municipal, a licena do edicio oi concedida euma nova capela oi construda, contribuindo para a beleza e as caractersticasda comunidade

    Princpios Bsicos da Construode Relacionamentos

    Quem So os Formadores de Opinio?

    Os ormadores de opinio so aqueles que, devido a sua posio de destaque,

    infuenciam a opinio e a crena de outras pessoas Frequentemente eles tmpoder para tomar decises que aetam muitos, inclusive a Igreja Alguns exem-plos incluem autoridades eleitas ou indicadas, lderes de instituies educacio-nais, empresrios preeminentes, lderes religiosos e membros da mdia

    Os ormadores de opinio podem exercem uma grande infuncia na possibili-dade de construir templos ou capelas da Igreja, azer proselitismo em determi-nado pas, microlmar registros genealgicos ou distribuir ajuda humanitriaSua opinio positiva ou negativa com relao Igreja pode ser compartilhadacom outras pessoas infuentes ou com a mdia, moldando percepes Quandoos ormadores de opinio aprendem mais sobre a Igreja, sua doutrina e prti-cas, veem suas boas obras e conhecem seus membros, podem ter uma von-tade maior de, em ambientes e circunstncias adequados, endossar e legitimara Igreja, autorizar suas atividades e, se necessrio, at deend-la

    O Que Torna um Relacionamento Mais Importantedo que Outro?

    O relacionamento positivo entre os lderes da Igreja e qualquer ormador deopinio valioso e deve ser considerado uma bno para a Igreja Contudo,alguns ormadores de opinio ocupam posies de maior infuncia que outrosAlm disso, sua infuncia pode mudar com o tempo Consequentemente, osrelacionamentos com quem est atualmenteem posio de ajudar ou impedir otrabalho da Igreja so considerados mais importantes do que os relacionamen-tos com quem no ocupa tal posio no momento

    Os relacionamentos mais importantes so aqueles nos quais as pessoaspodem aetar diretamente o resultado de uma iniciativa especca e atual daIgreja em determinada rea Auxiliar os lderes da Igreja a construir relaciona-mentos positivos com essas pessoas deve ser o trabalho principal do conselholocal de Assuntos Pblicos

    Princpios da Construo de Relacionamentos

    Quase todos os relacionamentos positivos, sejam pessoais ou prossionais,baseiam-se nos mesmos princpios bsicos de sucesso Para qualquer pes-soa que tenha um amigo, os princpios para estabelecer relacionamentos com

    Construo de Relacionamentos: Princpios Bsicos da Construo de Relacionamentos

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    ormadores de opinio devem parecer naturais e intuitivos Contudo, os conse-lhos de Assuntos Pblicos devem ter em mente que h tambm algumas die-renas undamentais entre os relacionamentos pessoais e os relacionamentosprossionais e de trabalho secular estabelecidos com os ormadores de opinio

    Mesmo que muitos desses princpios paream bsicos e intuitivos, os conse-lhos de Assuntos Pblicos e os lderes do sacerdcio devem considerar cuida-dosamente como eles se aplicam aos relacionamentos estabelecidos com osormadores de opinio

    Os relacionamentos so estabelecidos entre pessoas e no com instituiesNo a Igreja que busca um relacionamento com rgos do governo, ins-tituies educacionais ou com a mdia Em vez disso, os representantes daIgreja buscam um relacionamento prossional com os representantes dessasorganizaes

    Deve haver alguns interesses comuns entre as partes de um relacionamentoEncontrar pontos de interesse comum cria oportunidades de conversas,entendimento, apreciao e respeito mtuos

    Para durar, os relacionamentos precisam ser bencos e compensadorespara ambas as partes Relacionamentos em que uma parte sempre pedeavores ou auxlio sem oerecer benecios iguais em retorno, no perduram

    Relacionamentos verdadeiros so sinceros, naturais e voluntrios No soorados, mas desenvolvem-se naturalmente quando as pessoas so atra-das umas s outras pelo respeito e pelo apreo mtuos

    Ambas as partes de um relacionamento positivo desrutam de um ambientede respeito mtuo e dilogo pleno A mudana de um mero conhecimentopara um relacionamento verdadeiro ocorre naturalmente quando as partes setratam com respeito e mantm um dilogo que seja interessante e satisatrio

    Relacionamentos requerem manuteno e nutrio contnuas para perdurar ese desenvolver Relacionamentos negligenciados rapidamente esriam Rela-cionamentos prossionais, em especial, requerem vrias ormas de contatoconstante, para que se mantenham ortes e produtivos

    Relacionamentos Profssionais X Relacionamentos Pessoais

    Um relacionamento produtivo, do tipo que benecia a Igreja, no precisa ser denatureza pessoal De ato, alguns ormadores de opinio podem achar inade-quado que um representante ocial da Igreja tente manter um relacionamentopessoal Isso no quer dizer que alguns relacionamentos prossionais estabe-lecidos em avor da Igreja no se tornaro, no uturo, relacionamentos pessoais quase certo que se tornaro, e isso ser benco tanto para as pessoasenvolvidas quanto para a Igreja Contudo, esse no o tipo de relacionamentoque os membros do conselho de Assuntos Pblicos devam buscar em primeiro

    lugar, e importante que eles entendam em que consiste um relacionamentoprossional

    Construo de Relacionamentos: Princpios Bsicos da Construo de Relacionamentos

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    Relacionamentos com Formadores de Opinio So EssencialmenteProfssionais ou Seculares

    Relacionamentos com ormadores de opinio so geralmente undamentadosem uma base prossional ou secular, em vez de undamentar-se no entendi-mento pessoal Os relacionamentos podem tornar-se pessoais, mas precisamdesenvolver-se de maneira e em um ambiente que seja natural e amiliar ao or-mador de opinio Por exemplo, ormadores de opinio que sejam uncionriosdo governo, de empresas ou de instituies educacionais esto acostumados areceber correspondncia prossional, convites ormais e visitantes agendadosEm algumas culturas, espera-se que haja uma apresentao ormal por uma

    pessoa com quem o ormador de opinio j esteja amiliarizado Outras vezes,os ormadores de opinio desejam ser contatados apenas por pessoas queconsideram seu colega, prossional ou academicamente

    Ignorar ormalidades e protocolos esperados, especialmente em uma aborda-gem inicial, quase sempre resultar em racasso No mnimo, uma alta de con-siderao intencional pelo protocolo prossional ou cultural refetir de maneiranegativa para a Igreja Os conselhos de Assuntos Pblicos devem conhecerem detalhes o que adequado azer para assegurar-se de que os esoros dedivulgao sejam ecazes

    Os Relacionamentos com os Formadores de Opinio DevemRespeitar Sua Posio Secular

    Os ormadores de opinio podem ser pessoalmente espiritualizados, mas, ano ser que sejam lderes em sua prosso religiosa, sua infuncia geralmenteadvir da posio secular que ocupam no governo, na rea educacional, nosnegcios ou na mdia A abordagem do conselho de Assuntos Pblicos nodeve ser eita presumindo que os ormadores de opinio sero receptivos ouinfuenciados pela doutrina ou pelas prticas da Igreja, mas em vez disso, deverecorrer a sua posio secular

    A experincia mostra que os ormadores de opinio geralmente cam impres-

    sionados com as atividades da Igreja que podem ser medidas pelos padresseculares Os exemplos podem incluir descries de desastres ou da ajudahumanitria ornecida pela Igreja, o servio prestado pelos membros da Igreja eas realizaes seculares de seus membros Uma vez amiliarizados com as ati-vidades da Igreja, os ormadores de opinio podem tornar-se mais receptivosa explicaes adequadas dos princpios do evangelho, mas geralmente elesdevem iniciar tais conversas

    Construo de Relacionamentos: Princpios Bsicos da Construo de Relacionamentos

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    Chegar at os Formadores de Opinio

    Planejamento e preparao excelentes so marcas de conselhos de AssuntosPblicos bem-sucedidos, mas o verdadeiro sucesso s pode ser medido pelaora dos relacionamentos ormados e os benecios que deles resultam Taisresultados esto diretamente relacionados com as experincias que os orma-dores de opinio tm com os membros da Igreja e os lderes do sacerdcio

    Experincias Positivas = Crenas Positivas

    Pessoas so geralmente o resultado de suas crenas mais proundas Elasazem escolhas e agem de acordo com elas com base no que acreditam ser

    verdade Mas, de onde vm as crenas? Na maioria das vezes, elas so rutosda experincia

    Um ormador de opinio que tenha boas experincias ao interagir com os mem-

    bros e lderes da Igreja pode desenvolver crenas positivas sobre os mrmonsPor exemplo, lderes locais de governo que veem os santos dos ltimos diasprestarem servio em avor da comunidade podem desenvolver sentimentosde admirao que so ento projetados na mente do ormador de opinio emrelao a Igreja Mais tarde, esses pensamentos e sentimentos, reorados poroutras experincias positivas que envolvam os membros da Igreja, podem con-vencer o ormador de opinio a agir de maneira que benecie a Igreja

    A lio para os conselhos de Assuntos Pblicos esta: Cada interao ouatividade que envolva os ormadores de opinio deve ser adequada, relevantee bem planejada para ornecer o tipo certo de experincia Em retorno, isso

    levar ormao de crenas positivas e adequadas sobre a Igreja

    Resultados

    Aes

    Crenas

    Experincias

    ( 2007 Partners in Leadership IP LLC Todos osdireitos reservados A Pirmide de Resultados marca registrada da Partners in Leadership IP,LLC e oi usada com permisso)

    Construo de Relacionamentos: Princpios Bsicos da Construo de Relacionamentos

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    Como Ser Adequado e Relevante ao Interagir com osFormadores de Opinio

    Ser adequado signica agir de maneira atenciosa e respeitosa com o ormadorde opinio e com seu tempo, suas responsabilidades e preocupaes Ser rele-vante requer a compreenso do que importante, signicativo e til ao orma-dor de opinio e prover experincias que complementem o que ele deseja

    Ao entrar no mundo dos ormadores de opinio (ver pgina 15), os conselhosde Assuntos Pblicos desenvolvero a compreenso necessria e espec-ca sobre o que cada ormador de opinio considera adequado e relevanteAt que essa compreenso seja estabelecida, os esoros para aproximar-sedos ormadores de opinio podem ser inruteros e provavelmente devam seradiados

    Os detalhes especcos do que constitui a interao adequada e relevantesero dierentes entre os ormadores de opinio; contudo, as diretrizes geraisa seguir podem ser teis

    Antes de uma reunio, interao ou outro contato:

    Prepare-se cuidadosamente e sempre tenha um propsito signi-cativo para a interao

    Atualize-se sobre o que acontece no mundo do ormador deopinio (por exemplo, pesquise suas declaraes pblicasrecentes, acompanhe a cobertura das notcias sobre ele ou suaorganizao)

    Mantenha os contatos prossionais em sua natureza (breves,concisos, impessoais)

    Sempre revise e corrija cuidadosamente toda correspondnciaendereada ao ormador de opinio

    Saiba detalhes sobre as ormas em que a Igreja pode ou noauxiliar o ormador de opinio

    Antecipe as perguntas ou preocupaes do ormador de opinioe desenvolva as respostas adequadas

    Prepare os materiais tendo em mente os interesses e as preo-cupaes do ormador de opinio

    No decorrer da reunio, interao ou de outro contato:

    Faa bom uso do tempo do ormador de opinio

    Seja natural e sincero e adequadamente entico

    Deixe que o ormador de opinio inicie qualquer conversa trivial

    Demonstre o respeito e a compreenso devidos pela posio do ormador de

    opinio Demonstre apreo pelos bons trabalhos realizados pelo ormador de opinio

    Construo de Relacionamentos: Princpios Bsicos da Construo de Relacionamentos

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    Somente aborde assuntos que conhea; evite controvrsias

    Respeite as opinies do ormador de opinio, mesmo se no concordarcom elas

    Oerea ajuda em vez de pedir avores; no deixe que o ormador de opiniosinta-se orado a azer algo

    Utilize presentes adequados, sem excesso

    Aps a reunio, interao ou outro contato:

    Envie uma nota de agradecimento; depois, entre em contato regularmente,mas no com tanta requncia que o ormador de opinio sinta-se importu-

    nado ou incomodado Reconhea devidamente eventos e realizaes especiais

    Procure outras oportunidades relevantes e adequadas de interao paracontinuar a construir o relacionamento e aumentar o entendimento do orma-dor de opinio sobre a Igreja

    Entrar no Mundo dos Formadores de Opinio

    Entrar no mundo dos ormadores de opinio signica desenvolver um proundoentendimento de quem so e do que importante para eles O sucesso dessaaproximao depende de conhecer o mximo possvel sobre os ormadoresde opinio e seus interesses, crenas, opinies e atitudes Com essas inor-maes, muitas das quais podem ser recolhidas de vrias ontes secund-rias como jornais e sites na Internet, os conselhos de Assuntos Pblicos e oslderes do sacerdcio sabero como interagir com os ormadores de opiniode maneira adequada e relevante

    Ao recolher as inormaes, tenha em mente o seguinte:

    Comece procurando inormaes biogrcas e realizaes da pessoa e desua organizao

    Procure no s por inormaes que outras pessoas tenham publicado sobre

    o ormador de opinio, mas tambm por inormaes que ele tenha publi-cado sobre si mesmo ou suas opinies, inclusive sites ou blogs pessoais,sites publicados pela organizao que ele representa e postagens no Twitter

    Procure por coisas que tenham sido ditas, tanto sobrea pessoa quantoporela Preste especial ateno s inormaes contidas nos discursos ecomentrios pblicos do ormador de opinio Procure especialmente qual-quer coisa que o ormador de opinio tenha dito e que seja relevante paraos objetivos do conselho ou questes locais

    Procure inormaes sobre o que o ormador de opinio realizou recente-mente e qualquer premiao ou reconhecimento que tenha recebido

    especialmente algo que possa estar relacionado aos objetivos ou questesdo conselho

    Construo de Relacionamentos: Princpios Bsicos da Construo de Relacionamentos

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    Expanda a pesquisa para incluir estatsticas e artigos que sejam relevantespara o que o ormador de opinio tenha dito ou acredite sobre os objetivosou questes do conselho

    Esteja atento ao que os detratores possam dizer sobre o ormador de opinioe sua posio relacionada a vrios assuntos

    Visite diariamente o site newsroomLDSorg para manter-se atualizado sobreas inormaes recentes da Igreja

    Para os ormadores de opinio da mdia, leia ou oua seus artigos ou rela-trios para saber o tipo de assuntos que abordam ou esteja atento a qual-quer tendncia constante nos editoriais ou em temas pessoais que possam

    destacar

    O Processo de Trs Passos para a Construo deRelacionamentos com Formadores de OpinioSaber onde e como comear a construir relacionamentos um desao comumpara os conselhos de Assuntos Pblicos O Processo de Trs Passos para aConstruo de Relacionamentos com Formadores de Opinio resolve essedesao para aqueles que esto comeando e tambm ornece uma ormade medir, a longo prazo, se as atividades do conselho so algo que devem

    azer, ou somente algo que podemazer Saber a dierena e seguir os passosabaixo, em ordem, podem ser vitais para o sucesso do conselho

    Lembre-se: O Que, depois Quem e, a seguir, Como.

    Passo Um: Determinar O Que Objetivos do Sacerdcioe Questes Locais

    Para identicar os ormadores de opinio-chave, os conselhos de AssuntosPblicos necessitam primeiramente ter um entendimento claro dos assuntos edas circunstncias que os tornam essenciais Perguntar-se Quaisso os objeti-vos de nossa liderana do sacerdcio para a Igreja nesta rea? e Quaisso

    as questes que a Igreja enrenta nesta rea? o primeiro passo para se obtero entendimento de onde o conselho de Assuntos Pblicos deve ocalizar suaateno Isso tambm ajudar a determinar em Quemas atividades para cons-truo de relacionamento devem centralizar-se e em ocar e Comoo conselhodeve entrar em contato com eles

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    Ao determinar o O Que, os membros dos conselhos de Assuntos Pblicos nodevem supor que os lderes do sacerdcio tenham uma lista predeterminada deobjetivos ou questes locais que se apliquem diretamente ao trabalho espe-cializado do conselho E no se deve presumir que os lderes do sacerdciotenham entendimento suciente dos Assuntos Pblicos para sempre reconhe-cer como o conselho de Assuntos Pblicos ser til para alcanar o objetivo

    Para ajudar a identicar os objetivos do sacerdcio e as questes locais (verpgina 74), seu conselho de Assuntos Pblicos (inclusive o consultor do sacer-dcio) pode conversar sobre as questes a seguir:

    De acordo com os lderes do sacerdcio, quais so as maiores necessida-des locais que a Igreja e seus membros enrentam atualmente?

    Como essas necessidades mudaro nos prximos cinco anos?

    Quais so as iniciativas atuais ou reas de destaque dos lderes dosacerdcio?

    Que obstculos ou ameaas locais impedem o progresso da Igrejaatualmente?

    Quais so as questes emergentes que podem aetar o progresso local daIgreja nos prximos cinco anos?

    Quais so as maiores preocupaes das pessoas na comunidade, e como a

    Igreja pode ajudar a lidar com elas?

    Todas essas questes, se consideradas em esprito de orao, ajudaro osconselhos de Assuntos Pblicos, quando se reunirem com os lderes do sacer-dcio a denir, por m, o que podem azer de melhor para a Igreja em sua rea

    Uma vez que oram identicados os objetivos do sacerdcio e as questeslocais, e os membros do conselho de Assuntos Pblicos os entenderam total-mente, e tendo sido aprovados pelos lderes do sacerdcio, devem ser exami-nados em reunies subsequentes de Assuntos Pblicos para manter-se o oconas necessidades mais importantes da Igreja na rea Isso no signica queos objetivos do sacerdcio no sero modicados com o passar do tempo,

    quando novas situaes e desaos surgirem Periodicamente abordem asmesmas questes sobre os objetivos do sacerdcio para assegurar-se de queo conselho mantenha o oco nas atividades que melhor se adaptem s necessi-dades atuais e contnuas da Igreja na rea

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    Modelo de Objetivo do Sacerdcio e de Resposta doConselho de Assuntos Pblicos

    Um exemplo de objetivo do sacerdcio seria a construo de umanova capela na rea claro que o conselho de Assuntos Pblicosno projeta ou constri edicios, nem encarregado de providenciaralvars ou outros documentos legais relacionados Contudo, o conse-lho de Assuntos Pblicos pode desempenhar um papel importante emtodo o projeto de construo

    Por exemplo, ao reconhecer que projetos de construo em larga

    escala requentemente ornecem oportunidades de promover a Igreja,mas tambm podem vir acompanhados de oposio, o conselho deAssuntos Pblicos poderia identicar as possveis oportunidades edesaos apresentados pelo projeto que podem, todos eles, seraetados pelas impresses e crenas dos ormadores de opinio nacomunidade

    Uma grande responsabilidade do conselho de Assuntos Pblicosnessa situao saber quem so os principais ormadores de opinioMembros da comisso de planejamento, do conselho municipal, damdia, de outras igrejas, da vizinhana local e at mesmo pessoas que

    se maniestem individualmente podem levantar objees que aeta-riam o projeto Da mesma orma, os membros de qualquer um dessesgrupos podem tambm se maniestar para endossar ou deender osplanos da Igreja, melhorando, assim, a imagem da Igreja na rea

    Assim que as questes, as oportunidades e os principais ormado-res de opinio orem identicados, o conselho de Assuntos Pblicospode preparar planos para atenuar qualquer desao em potencial aoprojeto e usar o projeto de construo para ajudar a Igreja a tornar-semais conhecida e compreendida na comunidade sendo que ambossugerem ortemente a necessidade de relacionamentos bem estabele-

    cidos com os ormadores de opinio estratgicos

    Passo Dois: Identifcar Quem Principais Formadoresde Opinio

    Com a identicao das questes e dos objetivos do sacerdcio, o conselhode Assuntos Pblicos est preparado para identicar os principais ormadoresde opinio em outras palavras, aqueles que esto em posio de ajudar oude impedir a realizao dos objetivos da Igreja, porque talvez compartilhem os

    mesmos objetivos ou preocupaes

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    melhor limitar a lista de relacionamentos atuais com os ormadores de opiniopara um nmero possvel de se administrar dez pessoas para os conselhosde Assuntos Pblicos da estaca Isso ajudar o conselho de Assuntos Pblicosa priorizar, dando nase aos relacionamentos mais importantes A lista podemodicar-se com o tempo e outros nomes podem ser acrescentados Mas aqualidade e no a quantidade de relacionamentos que ar a grande dierena

    Ter uma lista pequena tambm ajudar o conselho a ser disciplinado, ao deter-minar quem deve estar nela As pessoas no devem ser includas simplesmenteporque ocupam cargos de autoridade ou se destacam na comunidade Damesma orma, no se deve incluir algum porque um membro do conselho o

    conhece ou conhece pessoas com quem ele se relaciona Em vez disso, razessucientes devem ser apresentadas antes que o conselho e seus membros sub-metam nomes de ormadores de opinio para a apreciao do conselho e daliderana do sacerdcio, para que ratiquem a incluso de um nome sugerido

    As perguntas a seguir podem ajudar o conselho a determinar quem poderia serincludo na lista local de ormadores de opinio:

    Em sua posio atual, a pessoa aeta o resultado de decises que, positivaou negativamente, incidiro sobre a Igreja?

    A pessoa est especicamente envolvida no estabelecimento de leis, normasou decises que esto diretamente relacionadas aos objetivos do sacerdcioou s questes identicadas anteriormente e com as quais a Igreja provavel-mente lidar no uturo?

    provvel que, no uturo, a pessoa tenha a autoridade ou infuncia neces-sria para estar envolvida no estabelecimento de leis, normas ou decisesque esto diretamente relacionadas aos objetivos do sacerdcio ou a ques-tes identicadas anteriormente e com as quais a Igreja possivelmente terde lidar?

    A pessoa compartilha o mesmo objetivo ou preocupao que os lderes daIgreja? Ela se beneciar com o relacionamento?

    Assim que os ormadores de opinio orem identicados e houver consensodo conselho e dos lderes do sacerdcio, um membro do conselho deve serdesignado para supervisionar o relacionamento com cada ormador de opinioEsse membro ajudar a denir o roteiro para se estabelecer o relacionamento,acompanhar o progresso do relacionamento e ajudar a manter um registrodo relacionamento para assegurar que ele perdure, mesmo que haja mudanasna equipe do conselho e na liderana do sacerdcio A pessoa designada parasupervisionar o relacionamento deve tambm tomar cincia caso a infunciado ormador de opinio aumente ou diminua, e trazer quaisquer novas altera-es para a ateno do conselho

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    Passo Trs: Identifcar o Como Construir o Roteiro

    A essncia do planejamento anual do conselho de Assuntos Pblicos suacoleo de roteiros ou planos de ao para construir relacionamentos com

    cada ormador de opinio de sua lista Cada roteiro identica asinormaes sobre cada ormador de opinio, identica o membrodo conselho responsvel por administrar o relacionamento edelineia uma srie de atividades planejadas, associadas a umalinha do tempo e s pessoas designadas Essas atividades so amelhor tentativa do conselho para identicar como planeja propor-cionar experincias para o ormador de opinio que levaro aorelacionamento e aos resultados esperados

    Cada roteiro deve ser adaptado experincia, aos interesses, sopinies e ao protocolo individual associado com cada ormadorde opinio Denir o roteiro pode ser comparado a mentalmenteentrar no mundo do ormador de opinio para encontrar interes-ses em comum que ele tenha com a Igreja, em geral, ou com seuslderes locais Fazer isso ajudar os membros do conselho e oslderes do sacerdcio e entenderem melhor como ser adequadose relevantes em suas interaes com cada ormador de opinio

    Observao: importante que cada membro do conselho de AssuntosPblicos leia e entenda os Princpios Bsicos da Construo de Relacionamen-tos (pgina 10) e Entrar no Mundo dos Formadores de Opinio (pgina 15),antes de propor os passos do roteiro

    Os conselhos de Assuntos Pblicos devem esperar trilhar um roteiro bem de-nido que requeira uma boa pesquisa, reunies, rede de contatos e ponderaoem esprito de orao Tambm deve ser entendido que os roteiros provavel-mente se expandiro com o tempo, assim que novas inormaes orem obtidasou mudarem as circunstncias

    Cada roteiro deve incluir:

    Uma declarao que indique a razo para o relacionamento, inclusive o obje-tivo relevante do sacerdcio ou a questo local identicada pelo conselho(ver Passo Um: Determinar O Que Objetivos do Sacerdcio e QuestesLocais)

    Nome e inormaes para contato do ormador de opinio identicado (verPasso Dois: Identicar Quem Principais Formadores de Opinio)

    Pesquisa do roteiro, inclusive:

    Qualquer contato anterior entre o ormador de opinio e outros membrosda Igreja, inclusive comparecimento a qualquer evento patrocinado pelaIgreja ou quaisquer relacionamentos existentes com membros da Igreja

    (seja especco)

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    Inormaes relevantes para o objetivo do sacerdcio ou a questo local(um resumo da biograa pode ser anexado ao documento do roteiro)

    Declaraes pessoais escritas, aladas ou relatos do ormador de opinioque sejam relevantes ao objetivo do sacerdcio ou questo local (incluadeclaraes e reerncias)

    Realizaes recentes ou reconhecimentos relevantes ao objetivo do sacer-dcio ou da questo local (o que e quando)

    Estatsticas (de outras ontes que no o ormador de opinio) relevantesdo que ele ou ela disse ou acredita em relao ao objetivo ou questo

    Um plano de contato que indique: Os tipo(s) de contato(s) que ser(o) eito(s) com o ormador de opi-

    nio (por exemplo, carta ou entrevista pessoal, almoo ou jantar com umpequeno grupo e orador, conerncia de estaca, recepo antes de umevento, visitao pblica, projeto de servio comunitrio, cerimnia de pre-miao, etc)

    O nome dos membros do conselho de Assuntos Pblicos designadospara marcar a interao com o ormador de opinio (Observao: Geral-mente os relacionamentos devem ser estabelecidos entre o consultor dosacerdcio para o conselho de Assuntos Pblicos ou outros lderes do

    sacerdcio e o ormador de opinio Contudo, os membros do conselhode Assuntos Pblicos podem apoiar muito ao ajudar a preparar os lderesdo sacerdcio e acompanh-los s reunies ou outras atividades com osormadores de opinio)

    Datas-alvo para os contatos planejados

    Contatos planejados subsequentes para acompanhamento, inclusivequem ser responsvel por eles, com datas-alvo e requncia (Um breveregistro de cada contato ou interao com o ormador de opinio deve sereito em um adendo no plano do roteiro)

    s vezes, mesmo as melhores tentativas de denir o roteiro podem deixar o

    conselho inseguro quanto a como encontrar uma orma de construir um rela-cionamento com o ormador de opinio Nessas horas, o exemplo de N, aoprocurar obter as placas de lato de Labo, pode mostrar-se instrutivo e con-ortador: E ui conduzido pelo Esprito, no sabendo de antemo o que deveriaazer (1 N 4:6)

    Os conselhos que se deparam com circunstncias semelhantes devem decidir,em esprito de orao, qual o primeiro passo a ser dado e, depois, conar na e na inspirao para saber os passos subsequentes e que se tornaro mais cla-ros com o tempo Aqueles que assim zeram com requncia descobriram queos resultados superaram o que esperavam ou que imaginavam ser possvel

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    Relacionamento entre ReligiesTodo conselho de Assuntos Pblicos deve considerar os mritos da constru-o de relacionamentos com lderes de outras religies Lderes religiosos soinfuentes em moldar os valores e padres da comunidade e podem infuenciara opinio de outras pessoas com relao a nossa Igreja e seus membros

    Alm disso, as religies e as organizaes religiosas atualmente esto sobcrescente presso de inmeras oras Essas presses moldam a opiniopblica e ameaam as liberdades religiosas bsicas A capacidade de umareligio praticar suas crenas e tomar uma posio moral est sendo colocada

    cada vez mais em questo, o que gera controle injusto e crtica hostil Emalguns casos, tais crticas podem levar a atos de intolerncia

    Ao azer amizade com outras religies, os lderes do sacerdcio e os conselhosde Assuntos Pblicos podem ajudar a aumentar o entendimento e promovera tolerncia e cooperao religiosa Contudo, necessrio ter cuidado paraassegurar que tal cooperao seja adequada e construa um alicerce de valo-res, interesses e objetivos em comum

    Objetivos de Expandir a Cooperao entre as Religies

    A dcima primeira Regra de F declara: Pretendemos o privilgio de adorar a

    Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames de nossa prpria conscincia; econcedemos a todos os homens o mesmo privilgio, deixando-os adorar como,onde ou o que desejarem Para manter a delidade a essa declarao, os obje-tivos para buscar expandir a cooperao entre as religies podem incluir:

    Promover a religiosa e as liberdades religiosas bsicas para todas aspessoas

    Promover harmonia e maior entendimento entre as religies

    Empenhar-se em participar de iniciativas e atividades conjuntas, como ser-vio humanitrio, que abenoem a vida dos necessitados

    Possibilitar os esoros da Igreja de cumprir sua misso por meio do estabe-lecimento da amizade com religiosos ormadores de opinio

    Trabalhar com o Clero de Outras Religies

    Antes de poder estabelecer amizades signicativas com membros do clero, necessrio entender alguma coisa sobre seu mundo

    Membros do clero so geralmente homens e mulheres honrados que dedicamsinceramente sua vida ao servio de Deus e de seus congregados Muitos tma prounda convico de um chamado divino, que suas congregaes e outrosclrigos aceitam como autoridade para realizar obrigaes religiosas

    Em muitas religies, o clero que realiza a maior parte da pregao, do ensino,do aconselhamento, da participao cvica e das obrigaes administrativas

    Construo de Relacionamentos: Relacionamento entre Religies

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    Muitos tm pesadas obrigaes sobre seus ombros e de sua amlia e estoreceptivos ajuda adequada de outras pessoas

    Alguns membros do clero esto interessados em manter boas relaes com osmembros e lderes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias,mas hesitam por causa de mal-entendidos e receios Algumas vezes, inor-maes errneas, literatura diamatria ou contatos negativos anteriores commembros da Igreja podem ter levado a impresses desavorveis

    Em contrapartida, os lderes de outras religies acreditam, s vezes, que osmembros da Igreja no desejam contato com eles ou suas congregaes ou

    interessam-se somente em azer proselitismo Alguns podem ver nossa nasena amlia e nos programas de bem-estar de modo avorvel, mas pensam ques nos preocupamos em cuidar de nossos prprios membros e no de toda acomunidade

    Diretrizes para Desenvolver Relacionamentosentre as Religies

    A principal responsabilidade pelas relaes inter-religiosas recai sobre o lderdo sacerdcio local, auxiliado pelo conselho de Assuntos Pbli-cos O contato pessoal entre os lderes religiosos geralmente aabordagem mais produtiva para o desenvolvimento de relaesinter-religiosas O clero geralmente preere estabelecer esserelacionamento com seus pares dos outros grupos religiosos, emvez de com os membros leigos O lder do sacerdcio requente-mente pode ser acompanhado pelo especialista inter-religioso doconselho de Assuntos Pblicos que administra o trabalho organi-zacional e de acompanhamento para ele

    Ao lidar com o clero de outras religies, seja cuidadoso quandousar ttulos e ormas de tratamento como pastor, padre ou rabinoOs ttulos podem indicar hierarquia ou posio superior no gruporeligioso e devem ser usados corretamente Alguns ttulos so usa-

    dos em comunicao escrita,mas no na verbal Se noestiver seguro quanto ormade tratamento que deve usar

    para o membro do clero que planeja contatar,teleone para o secretrio da pessoa ou parao escritrio dela e pergunte

    Sempre reserve um tempo para aprender osprincpios bsicos da organizao, a crenae a teologia de seus contatos inter-religiosos

    Se o clero de outra religio perguntar sobrenossas doutrinas ou crenas, responda ran-camente, mas, ao mesmo tempo, demonstre

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    respeito por suas crenas Seja comedido e deixe o Esprito e o interesse delesdeterminar o quanto deve dizer

    Outros grupos religiosos s vezes no tm os recursos organizacionais evoluntrios de que ns dispomos Podem precisar de suporte para terminar umprojeto Em tais situaes, aa tudo o que puder para ser til sem assumiro controle Apoie seus esoros e ideias

    Seja modesto com relao s realizaes da Igreja Nunca aja de maneirasuperior ou vanglorie-se do sucesso dos programas ou do crescimento daIgreja Nas relaes com o clero, a atitude importante Sua preocupao,

    gentileza, cuidado e tolerncia precisam ser genunos

    Consideraes Importantes

    Os lderes do sacerdcio e diretores de Assuntos Pblicos podem unir-seaos conselhos inter-religiosos ou organizaes similares, mas devem az-losomente aps cuidadosa anlise e em esprito de orao Antes de se liar,devem analisar os estatutos do conselho e as atas de reunies anteriores paraassegurar-se de que as causas apoiadas pelos conselhos estejam em harmo-nia com as normas da Igreja Por exemplo, a Igreja mantm a norma de estritaneutralidade poltica e no avorece nenhum partido ou candidato Observebem se os conselhos inter-religiosos com os quais se associar deendem posi-es poltico-partidrias ou apoiam candidatos especcos

    Deve-se ter cuidado tambm para entender os tipos de atividades que o grupoapoia ou as posies que toma com relao s questes morais Se algumasdas atividades ou posicionamentos so questionveis ou no se alinham comas posies da Igreja, deve-se usar sabedoria para determinar se e em quenvel adequado unir-se ao grupo Se a liao ao conselho or inadequada,os lderes do sacerdcio podem ainda manter contato com o clero no conselhoe participar de atividades adequadas patrocinadas por ele

    Somente a Primeira Presidncia e o Qurum dos Doze Apstolos ditam normas

    para a Igreja Nenhum membro da Igreja, ala ou estaca pode comprometer-seem nome da Igreja Seja cuidadoso, pois as declaraes eitas por algum querepresente a Igreja podem ser interpretadas como declaraes das normas oudoutrinas da Igreja Sempre esclarea que voc est alando por si e no pelaIgreja como um todo Lembre-se tambm de que somente os lderes do sacer-dcio podem comprometer-se com a participao ou com os recursos da Igrejaem apoio a atividades inter-religiosas

    A Primeira Presidncia e o Qurum dos Doze Apstolos aconselham os mem-bros da Igreja a no participar de atividades que possam comprometer dealguma orma a doutrina ou os princpios da Igreja Os conselhos de AssuntosPblicos locais ou as unidades da Igreja no devem participar em conjunto deservios de adorao onde a teologia da Igreja ou sua estrutura e prtica dereunies regulares sejam alteradas ou comprometidas

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    O nome da Igreja geralmente no deve ser colocado em papel timbrado degrupos inter-religiosos, especialmente se isso permite ao grupo declarar suaposio pblica e dar a impresso de que a Igreja apoia ou endossa tal posio

    Desenvolver Relaes Inter-religiosas

    O Processo de Trs Passos para a Construo de Relacionamentos com For-madores de Opinio seu melhor guia para entender os princpios bsicos dodesenvolvimento de relacionamentos inter-religiosos (ver pgina 16) Outraschaves para o sucesso incluem o seguinte:

    Identicar os conselhos inter-religiosos ou organizaes similares em sua

    comunidade, utilizar sua rede atual de contatos ou procurar em lista tele-nica ou na Internet Tais organizaes podem estar listadas como ConselhoInter-religioso, Conselho de Igrejas, Associao Ministerial ou MinistrioEcumnico Se sua estaca abrange vrias cidades, podem existir mltiplosconselhos inter-religiosos

    Conhea o que as pessoas pensam sobre a Igreja em sua rea conversandocom clrigos locais mais acessveis Seja ranco quanto ao seu propsito emconversar com eles

    Assegure-se de que os lderes do sacerdcio sempre aprovem qualquer inicia-tiva de desenvolver relacionamentos inter-religiosos Os conselhos de Assun-

    tos Pblicos da estaca devem consultar seu conselho multiestacas, se houver Leia regularmente nos jornais locais a seo sobre religio ou artigos reeren-

    tes s igrejas, para estar ciente das atividades dos dierentes grupos reli-giosos e identicar as atividades nas quais a Igreja possa participar Utilizeainda os jornais locais para identicar o clero que esteja mais envolvido nosassuntos da comunidade, alm do envolvimento nas associaes religiosasTeleone ou marque uma reunio com o especialista inter-religioso do conse-lho de Assuntos Pblicos para acompanharem juntos as notcias importantesrelacionadas inter-religiosidade

    Saiba como usar os ttulos ociais e as ormas de tratamento do clero, antes

    de azer contato Ao reunir-se com o clero, aa-o em um local que lhes seja mais conortvel,

    como o prprio escritrio, para que quem vontade

    Exemplos de Relaes Inter-religiosas Bem-sucedidas A Sociedade de Socorro da estaca coneccionou 120 acolchoados O pre-

    sidente da estaca ento convidou o Exrcito da Salvao, a maior organiza-o de ajuda da comunidade, para um almoo especial na sede da estaca,onde a Sociedade de Socorro doou os acolchoados ao Exrcito da Salvaopara que ossem distribudos aos sem-teto O evento gerou boa vontade

    entre a Igreja e o Exrcito da Salvao e contribuiu signicativamente paraa comunidade

    Construo de Relacionamentos: Relacionamento entre Religies

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    Em uma cidade maior, nossa Igreja envia voluntrios regularmente paraajudar uma agncia de caridade da Igreja Catlica que ornece comida aossem-teto Representantes da Igreja renem-se regularmente com membrosdo conselho organizacional e o supervisor para coordenar o trabalho

    Uma coalizo inter-religiosa patrocina uma atividade quatro vezes ao anopara aliviar a ome entre os necessitados As igrejas doam e coletam alimen-tos no perecveis e vegetais e rutas rescas da estao A atividade anun-ciada em toda a comunidade, tanto nas igrejas como pela mdia Membrosdas igrejas participantes convocam os moradores dos bairros, pedem e cole-tam alimentos e os enviam para o armazm local, onde eles so separados,

    processados e depois doados s pessoas e amlias necessitadas O Conselho de Assuntos Pblicos de Salt Lake City participa da Mesa-

    Redonda Inter-religiosa e permite o uso do Tabernculo na Praa do Templopara um Concerto Musical Inter-religioso anual, no ms de evereiro O usodo Tabernculo aprovado todo ano pelos canais apropriados do sacerd-cio O evento, que gratuito, realizado pela Salt Lake Interaith Roundtable(Mesa-Redonda Inter-religiosa de Salt Lake) e inclui msicas de adoraoou danas de muitas religies, inclusive dos judeus, muulmanos, hindus ebudistas, bem como um coro de crianas SUD e coros ou solistas de vriasoutras denominaes crists No um culto ecumnico, mas apresentado

    com o ormato de um sero, com oraes oerecidas por representantes devrias religies

    Trimestralmente, almoos de apreo so oerecidos pelo Conselho deAssuntos Pblicos da rea de Salt Lake City, nos quais os lderes de vriasorganizaes de servio da comunidade so convidados como orma deagradecer pelo que eles azem No h prmios, nem uma oportunidadede angariar undos para as organizaes homenageadas Contudo, umaoportunidade de demonstrar apreo queles que trabalham arduamentepara tornar a comunidade um lugar melhor para todos Um representantede cada organizao, geralmente o diretor executivo ou presidente, tem aoportunidade de compartilhar um pouco do que sua organizao realiza e de

    explicar seu propsito e suas metas O responsvel pelo conselho de Assun-tos Pblicos ou um lder da Igreja expressa sua gratido, em nome da Igreja,a essas organizaes e ao seu trabalho

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    Relacionamento com a MdiaUm artigo recente na revista Timesobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santosdos ltimos Dias relatou:

    A Igreja SUD a quarta maior do pas, a mais rica per capita e uma das quemais crescem ora dos EUA Seus membros tornaram-se uma grande ora;conta-se entre seu rebanho polticos de peso como o republicano e ex-candi-dato presidncia Mitt Romney e o lder majoritrio do Senado, o democrataHarry Reid, empresrios como os Marriotts e artistas como Glenn Beck e a

    autora de Twilight, Stephenie Meyer () o porta-voz SUD Michael

    Otterson disse: Este um momento de evidncia

    Na perspectiva da mdia, essa evidncia signica que a Igrejaest-se tornando cada vez mais relevante Consequentemente,toda vez que uma questo social se torna notcia, seja ela a penade morte, o casamento homossexual, a imigrao ilegal ou oaborto, provavelmente perguntaro sobre a posio da Igreja Osjornalistas tambm esto interessados na Igreja em si, desde suahistria singular e doutrina distinta at seus servios humanitriose os jovens missionrios Ser relevante uma boa coisa, mastambm signica que a Igreja est aberta a um escrutnio cada

    vez maiorPor vezes, as representaes da Igreja e de seu povo so bastantededignas Em outras ocasies, as imagens so alsas ou apelampara esteretipos E enquanto no tivermos controle sobre o quea mdia imprime, transmite ou publica em blogs, os diretores de

    Assuntos Pblicos (DAPs) podem ter uma grande infuncia na orma como a his-tria contada O papel do DAP inormar, ensinar, explicar e promover a Igrejajunto aos jornalistas Toda interao com jornalistas deve realar a conana, orespeito mtuo e o entendimento, e deve reorar o ato de que o que azemoscomo Igreja, ns o azemos porque seguimos o exemplo de Jesus Cristo

    Os aspectos mais importantes do relacionamento com a mdia so: Entender a mdia

    Construir relacionamentos

    Determinar a mensagem

    Preparar a inormao para a imprensa

    Conceder uma entrevista

    Promover uma histria

    Relacionamento com a Mdia

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    Entender a MdiaPara muitos de ns, adultos, a rotina matinal inclui sentar-se para o desjejumcom o jornal que oi entregue a nossa porta E nosso dia muito provavelmentetermina quando assistimos ao noticirio na televiso Mas com a prolierao daInternet e os novos meios de comunicao, tudo est mudando Tambm estmudando a maneira como os DAPs interagem com os jornalistas

    Entender a situao da mdia atual permitir que os DAPs ajudem os jornalistasde modo ecaz e oportuno Lembre-se, uma relao ortalecida quando benca para ambas as partes a mdia e a Igreja

    Situao da Indstria

    De acordo com o Relatrio da Situao da Mdia de 2009, realizado pela PewProject, a receita dos anncios em jornal caram 23 por cento nos ltimos doisanos, e a circulao continua em declnio Cerca de 2400 prossionais emtempo integral na rea da imprensa perderam seu emprego nos jornais diriosamericanos em 2007, e mais 5900 em 2008 Isso totaliza a perda de quase 17por cento das equipes jornalsticas desde o incio de 2001

    Michael A Chihak, diretor executivo do Communications Leadership Institute[Instituto de Liderana em Comunicao], disse: Novas tecnologias trans-

    ormaram o jornal em uma rgil olha de vidro, jogando-o ao cho, onde sequebrou em dezenas de pedaos Os donos dos jornais tentaram juntar ospedaos, em vez de reconhecer cada pedao como uma nova oportunidadeAgora muito tarde

    A situao no muito melhor no noticirio televisivo, que viu a receita compropaganda cair, soreu cortes no oramento em todos os sentidos e demissescontnuas Para acompanhar a demanda, as operaes televisivas voltam-separa modelos inovadores de coleta de notcias, o que muito requentemente setraduz em jornalistas multimdia

    Por exemplo, um reprter da Associated Press tradicionalmente um servioimpresso com requncia pedir para gravar um vdeo alm de tirar otogra-as, quando pesquisar uma histria Um blog do mesmo reprter pode tam-bm ser postado na Internet para complementar a histria impressa, junto comotograas adicionais

    Os noticirios de jornais e televiso continuaro a se transormar conorme maise mais pessoas se voltarem para outras ormas de mdia eletrnica, apelidadasde nova mdia, para buscar inormaes De acordo com a Pew, uma pes-quisa realizada em dezembro de 2008 mostrou que o nmero de americanosque declarou receber a maioria das notcias nacionais e internacionais on-lineaumentou 67 por cento nos ltimos quatro anos A Internet tambm aumenta

    muito a velocidade na qual a inormao viaja e a notcia publicada

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    Em resumo, os DAPs trabalharo cada vez mais com jornalistas multimdia emum cenrio de mudana da mdia Esse cenrio de mudana tambm cria aoportunidade de estabelecer relacionamentos conveis com os jornalistase ornecem a eles inormaes rpidas e ceis que atendem a seus prazosconstantes

    Tipos de Mdia

    Os DAPs trabalham primeiramente com os jornais e estaes de televisolocais As operaes bsicas encontradas em uma sala de imprensa so asseguintes:

    Jornais EDITORES-EXECUTIVOSso responsveis por toda a superviso editorial da

    sala de imprensa e determinam qual assunto o jornal cobrir e como

    REPRTERESso responsveis pelas entrevistas e pesquisas, e escrevemas histrias Eles encontramas prprias pautas ou seguemas pautas e os trechos dadosa eles por um editor respons-vel Muitos reprteres de jornal

    azem coberturas especcasdesignadas a eles como asdo governo local, educao,negcios e religio Espera-seque os reprteres adquiramexperincia e aam contatos nessas reas

    EDITORESso responsveis por editar a histria do reprter antes que sejaimpressa no jornal, vericando a ortograa, a gramtica, o estilo e a exatidodos atos O copidesque responsvel por escrever os cabealhos de cadahistria

    Televiso DIRETORES DE NOTCIASso responsveis por toda a superviso editorial

    da sala de imprensa e determinam qual assunto a emissora cobrir e como

    EDITORES RESPONSVEISso os que determinam como os recursos daemissora, como otgraos, reprteres e caminhes para transmisso ao vivo,sero alocados para cobrir as pautas

    REPRTERESso responsveis pelas entrevistas, as pesquisas e a redaodas histrias Eles encontram as prprias histrias ou seguem as pautas e osuros jornalsticos dados a eles por um diretor de notcias ou editor respon-svel Frequentemente apresentam a histria ao vivo durante o noticirio A

    histria narrada pelo reprter, chamada de pacote, tem geralmente entre

    G

    ettyImages

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    60 e 90 segundos de durao As salas de redao da maioria das emisso-ras designam reprteres para reas especcas, com a expectativa de queeles adquiram experincia e aam contatos nessas reas

    PRODUTORESso responsveis por organizar e criar tanto as histriasquanto todo o noticirio

    PRODUTORES DE LINHA organizam, editam e escrevem o noticirio esupervisionam a transmisso ao vivo

    PRODUTORES DE PROJETOS ESPECIAISpreparam as histrias que voao ar durante a transmisso Exemplos incluem reportagens investigativas,sries especiais e reportagens de ranquia, tais como sade e direitos doconsumidor

    Nova Mdia

    A nova mdia permite que quase todos que tenham acesso Internet publi-quem e transmitam Isso capacita as pessoas e grupos a participar em discus-ses abertas e requentemente infuencia os noticirios Includos na categoriade nova mdia esto os blogs e os sites de redes sociais como o Facebook,MySpace e Twitter

    Esses sites, que permitem comunicao imediata e tm como base a inor-

    mao entre os usurios, surgem como um tipo de recurso bsico para enviarmensagens s audincias Os meios de comunicao usam agora esses sitespara enviar instantaneamente alertas de notcias de ltima hora e mostrar osdetalhes das histrias para os assinantes, ora da limitao do jornal dirio ouda transmisso regular Com requncia uma pessoa no a equipe de not-cias que distribui a primeira inormao das notcias de ltima hora

    BLOGUEIROSso o tipo mais comum de comunicador associado com a novamdia Um blog, diminutivo de web log, um tipo de site, geralmente mantidopor uma pessoa com inseres regulares de comentrios, descrio de eventosou outro material, como desenhos ou vdeo Muitos blogs ornecem comentrios

    ou notcias de um assunto em particular, outros uncionam mais como diriospessoais on-line Um blog tpico ormado de texto, imagens e links para outrosblogs, pginas da rede e outras mdias relacionadas ao tpico A possibilidadede os leitores deixarem comentrios em um ormato interativo um aspectoimportante de muitos blogs

    A nova mdia to nova que os papis e parmetros desse tipo de jor-nalismo ainda esto sendo denidos comum para os jornalistas tradicionais,como os reprteres da imprensa escrita e da televiso, manter blogs nos quaiscomentam e analisam as notcias do dia Esses blogs s vezes so usadospara divulgar notcias, independentemente do jornal ou da emissora para oqual trabalham

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    Mas, por ser a Internet to aberta e sem regulamentao, alguns blogueirostm pouca ou nenhuma ormao jornalstica As regras tpicas do jornalismotradicional reportagens equilibradas, vericao dos atos, exatido, citaoda onte, objetividade e assim por diante geralmente no se aplicam on-lineMuito do que aparece nos blogs seria mais bem descrito como opinio ou an-lise, no notcias Mas os blogs tornam-se cada vez mais universais e possuemora considervel nos debates nacionais dos eventos e questes atuais Issosignica que o que relatado nos blogs encontra seu roteiro at a mdiaormal

    Construo de RelacionamentosO propsito principal dos Assuntos Pblicos construir relacionamentos estra-tgicos com ormadores de opinio que aetem o bom nome da Igreja e cujasatitudes e infuncia possam ajudar ou obstruir a misso da Igreja Na perspec-tiva da mdia, isso se traduz na arte de construir relacionamentos de conanae interesse mtuo com os reprteres

    O contedo de novos atos sobre a Igreja o resultado direto da percepodos jornalistas com relao Igreja e a interao dos DAPs com eles, enquantoredigem e transmitem esses atos Por isso, o papel dos DPAs crucial nesseprocesso

    Banco de dados

    Comece a desenvolver uma lista de contatos de jornalistas que sejam mais pro-vveis de escreverem sobre a Igreja Eles podem ser redatores sobre religio,

    colunistas ou ser jornalistas que trabalhem para agncias denotcias Agncias de notcias como a Associated Press e Reu-ters ornecem artigos e otograas para seus assinantes, o queinclui jornais, emissoras de televiso e rdio, e sites da Internet

    importante manter um banco eletrnico de dados dos repre-sentantes da mdia com os quais voc entrar em contato, eazer um resumo de suas interaes com eles No incio, sualista provavelmente ser pequena, mas aumentar, enquantoservir em sua designao Seus registros devem incluir nomes,ttulos e inormaes para contato como nmeros de teleone,endereos para correspondncia e e-mail Sempre que entrar

    em contato com um reprter, isso deve ser anotado em seu banco de dadosRegistre com quem alou, as perguntas que oram eitas e as respostas dadas,tome nota do estilo ou do tipo de abordagem do reprter, o que uncionou beme se a reportagem resultante oi positiva, negativa ou neutra Essas anotaesse tornaro uma reerncia inestimvel quando trabalhar individualmente com

    os reprteres

    Relacionamento com a Mdia: Construo de Relacionamentos

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    Contato Inicial

    Quando identicar um reprter, hora de azer a tarea de casa Familiarize-secom a publicao ou emissora de televiso onde ele trabalha H uma seopara religio? As reportagens religiosas so matrias especiais? A publicaoou emissora de televiso tem uma linha editorial sobre os assuntos tratados?Pesquise o que o reprter j escreveu sobre a Igreja Ele ou ela demonstra umacompreenso correta da Igreja? Quais assuntos interessam ao reprter?

    Entender o meio de comunicao e o reprter lhe dar uma base para comearPor exemplo, jornalistas que no esto amiliarizados com a Igreja geralmente

    respondem avoravelmente a um convite para assistir uma reunio sacramentalcomo orma de conhecer mais a respeito de nossa Se o reprter escrevesobre servios na comunidade, talvez um convite para um projeto de servio daala ou dos jovens possa ser interessante A meta azer com que voc se torneuma onte de inormaes valiosas que possa contribuir em tempo oportunocom notcias sobre a Igreja

    Geralmente, os editores e reprteres de pequenos jornais locais ou seman-rios estaro mais propensos a encontrar-se com voc do que aqueles quetrabalham em organizaes maiores Se no or possvel encontr-lo(a) pes-soalmente, voc pode ter sucesso azendo contato por e-mail Eis algumas

    sugestes que o ajudaro em seu contato inicial: Se possvel, marque um encontro para uma rpida apresentao

    Fornea ao jornalista inormaes sobre a Igreja Talvez voc queira criaruma cha tcnica com o nmero de membros da Igreja em sua rea, bemcomo o nmero de capelas, templos e misses A histria da Igreja em suarea tambm ser interessante A maioria da inormaes pode ser obtida nosite newsroomLDSorg e Church Almanac

    Pergunte em qual assunto o jornalista est interessado e v preparado comuma ou duas sugestes de histrias sobre a Igreja

    Pergunte como o jornalista preere receber as sugestes de matrias: por

    e-mail, teleone, ax ou pessoalmente Descubra o prazo nal do reprter e evite azer contato imediatamente antes,

    durante ou logo aps o prazo Por exemplo, no aconselhvel contatar umreprter de televiso tarde, quando ele estar editando as reportagenspara uma transmisso noite

    Por m, assegure-se de que a organizao tenha seu nome, cargo e inorma-es para contato Para evitar conuso, cada meio de comunicao deveter um contato na Igreja para obter inormaes

    Relacionamento com a Mdia: Construo de Relacionamentos

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    Quando um Jornalista Teleona

    Toda interao com jornalistas deve ser positiva, mesmo que o assunto queele esteja cobrindo no seja Lembre-se: ele s est azendo o trabalho deleSua tarea obter os atos sobre o assunto, corrigir qualquer mal-entendido eresponder s perguntas

    Ao ser contatado por um reprter, importante ser til Pergunte qual oassunto e pea uma lista de perguntas para que se prepare adequadamenteIsso lhe dar tempo de saber mais sobre o assunto e decidir a melhor maneirade responder Uma orma cil de responder a qualquer pergunta : Ser um

    prazer tentar obter as respostas a suas indagaes Vamos conversar sobre oassunto

    O DAP deve azer perguntas ao jornalista Qual aspecto ou abordagem vaiaplicar ao assunto? Com quem mais est conversando a respeito? O quelhe despertou interesse sobre o assunto? Se voc se sentir desconortvel comas respostas do jornalista para essas perguntas, pode educadamente corrigir amatria ou redirecionar o assunto

    Uma das melhores maneiras de assegurar-se de que voc e o reprter estejamalando a mesma lngua pedir que o reprter lhe envie um e-mail com umresumo do assunto e as perguntas que ele deseja azer

    Pergunte qual o prazo nal do reprter e seja realista com relao ao tempopara responder muito mais cil responder a perguntas aps alguns dias doque aps algumas horas

    Com as inormaes sobre o assunto em mos, voc pode agora entrar emcontato com os lderes do sacerdcio e decidir como responder Voc temvrias opes, dependendo do meio de comunicao, do jornalista e doassunto tratado:

    Recusar-se a alar sobre o assunto

    Redigir uma breve declarao

    Responder s perguntas por e-mail Providenciar uma entrevista

    Assim que a histria tiver sido impressa ou ido ao ar, importante azer comen-trios positivos e construtivos ao reprter por teleone ou e-mail Isso ajudar amanter o relacionamento com o reprter Terminar a mensagem com: Esperopoder trabalhar com voc novamente em breve um convite para tratarem deassuntos uturos

    Relacionamento com a Mdia: Construo de Relacionamentos

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    Determinar a MensagemAlgumas pessoas se preparam para uma entrevista da mesma orma queestudam para uma prova leem sobre o assunto, juntam todo tipo de inor-

    mao disponvel e tentam memoriz-la, na esperana de queas perguntas que lhes orem eitas sejam sobre o assunto queestudou

    Voc nunca se preparar ecazmente assim Richard Valeriani,ex-correspondente da NBC News, disse: O propsito unda-mental de uma entrevista apresentar um ponto de vista ou

    enviar um conjunto de mensagens No simplesmente res-ponder s perguntas do reprter

    A mensagem undamental em qualquer contato com amdia, seja ela um comunicado ao pblico, uma declarao

    por e-mail ou entrevista Ela d aos DAPs a oportunidade de aproundarem oassunto em discusso

    Uma interao bem-sucedida com a imprensa no deve ser mensurada pelotamanho da coluna ou pela durao da reportagem na televiso Em vez disso,deve-se observar se as mensagens principais oram ou no abordadas

    Estudo de Caso de MensagensAnalisemos como uma mensagem ecaz pode modicar uma conversa sobrea Igreja Durante a campanha presidencial de Mitt Romney, houve milharesde artigos escritos sobre a Igreja, muitos dos quais com inormaes erradassobre a doutrina e as crenas da Igreja Foi desaador para os jornalistas pol-ticos, que no estavam amiliarizados com religies, tentar mostrar em que osmrmons acreditavam em um pargrao ou em dez segundos de transmisso

    Em vez de serem arguidos sobre o que os mrmons acreditavam, os AssuntosPblicos se viram na desagradvel posio de comentar repetidas vezes emque os membros da Igreja no acreditavam Consequentemente, os artigosresultantes pouco zeram para promover o entendimento sobre nossa

    Os Assuntos Pblicos viram que era importante ajudar os jornalistas a enten-derem, da prpria perspectiva, como A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dosltimos Dias se encaixa no cenrio religioso

    Comearam ento a determinar o que a Igreja tinha em comum com outrascrenas crists e depois enatizaram as dierenas importantes As mensagensa seguir tinham a inteno de ajudar a promover o entendimento das doutrinase crenas da Igreja Observem o oco em Jesus Cristo, na Bblia, no serviohumanitrio, na Restaurao e no Livro de Mrmon todos princpios unda-

    mentais para os membros da IgrejaConcordncia com outras igrejas crists:

    Relacionamento com a Mdia: Determinar a Mensagem

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    Jesus Cristo

    Cremos em Jesus Cristo como o Filho de Deus, o Salvador do mundo enosso Salvador pessoal

    Tentamos moldar nossa vida de acordo com Seus ensinamentos

    Relembramos o sacricio de Cristo em nossos servios de adorao domini-cal o equivalente comunho em outras igrejas

    Conraternizamo-nos como cristos com todos os que acreditam que JesusCristo o Filho de Deus e o Salvador de toda a humanidade, no obstante asdierenas doutrinrias

    A Bblia

    Cremos na Bblia Sagrada, tanto no Velho quanto no Novo Testamento

    Servio humanitrio

    Regularmente, unimo-nos com pessoas de outras igrejas para oerecer ser-vio humanitrio e atender a outras necessidades nos Estados Unidos e nomundo todo

    Dierenas de outras igrejas crists:

    A Restaurao

    A Igreja no Catlica nem Protestante, mas ocupa um lugar nico nomundo cristo como o Cristianismo do Novo Testamento restaurado A Igrejados ltimos dias, como Igreja original da poca de Cristo, tambm diri-gida por apstolos, com um ministrio leigo, e salienta o servio e as boasobras

    Novas escrituras

    Alm da Bblia, usamos outras escrituras, inclusive o Livro de Mrmon: OutroTestamento de Jesus Cristo, que uma testemunha adicional do ministriode Cristo e de Sua divindade

    O Livro de Mrmon e nossas outras escrituras adicionam luz ao nosso enten-dimento de Deus e de Seu plano de salvao para Seus lhos Cremos quea amlia eterna e que voltaremos a viver juntos com nosso Pai CelestialCremos que voltaremos a viver com Ele e continuaremos a crescer e a pro-gredir aps deixarmos esta vida

    Conhea nosso povo

    Uma das melhores maneiras de entender quem so os santos dos ltimosdias conhec-los Vocs vero como a infuencia nossa vida e comoseguimos valores e crenas que so amiliares a outras pessoas religiosas

    Relacionamento com a Mdia: Determinar a Mensagem

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    Nossas reunies dominicais, em dezenas de milhares de capelas ao redordo mundo, esto abertas a todos, independentemente de serem membrosda Igreja, e sem qualquer obrigao

    Os visitantes encontram muitas coisas amiliares e aconchegantes emnossas reunies dominicais de adorao (Repasse brevemente o ministrioleigo; hinos, inclusive algumas verses tradicionais crists; homens, mulhe-res e adolescentes alando ao plpito; como o sacramento semelhante comunho preparado e distribudo; e a natureza espontnea de nossasoraes. Ressalte a ausncia de ornamentao elaborada e de imagens;que a congregao no se ajoelha e no h narraes ou repeties eitas

    pela congregao, algo comum em outras igrejas.) no dia a dia dos santos dos ltimos dias que se pode ver em primeira mo

    a orma pela qual seus valores so reorados honestidade, integridade,cuidado com os necessitados, e casamentos e amlias ortes, em que oamor, a conana, a criao e o crescimento pessoal para pais e lhos fuemdo compromisso e da aceitao mtuos

    Toda vez que os Assuntos Pblicos recebiam uma consulta sobre as crenasda Igreja, os jornalistas eram direcionados para essas mensagens no sitenewsroomldsorg, o que dava mdia os undamentos para que zessemperguntas sobre a Igreja Isso permitia aos Assuntos Pblicos ser proativos e

    exatos ao inormar os jornalistas sobre as crenas da Igreja de uma orma posi-tiva, em vez de simplesmente reagir s inormaes erradas dadas por outraspessoas

    Essas mensagens-chave oram tambm objeto de uma entrevista coletiva on-line eita pela Igreja com jornalistas nacionais, assim como uma srie de visitasao conselho editorial pelos lderes da Igreja

    Criar Mensagens-Chave

    Toda mensagem deve voltar-se para a crena undamental de que seguimosJesus Cristo Por exemplo, se perguntarem por que a Igreja se empenha nosservios humanitrios, uma mensagem-chave poder ser: Seguimos o exem-plo de Jesus Cristo de estender a mo para os necessitados Se pergun-tarem por que a Igreja az trabalho missionrio, a mensagem-chave poderser: Somos motivados a pregar o evangelho de Jesus Cristo para levar paz eelicidade ao prximo

    Mensagens-chave adicionais podem e devem estar relacionadas a uma inda-gao especca de um reprter Digamos que um reprter teleone a respeitoda dedicao de um novo templo Antes de passar as inormaes ou da entre-vista, pense em qual o seu principal objetivo Um exemplo de objetivo podeser o de ensinar ao pblico em geral a respeito do propsito do templo Depois,

    pergunte-se que manchete gostaria de ver relacionada ao assunto Uma boamanchete poderia ser: Novo Templo Dedicado Como a Casa do Senhor

    Relacionamento com a Mdia: Determinar a Mensagem

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    Isso se torna sua manchete da mensagem que pode ser passada durante asentrevistas (ver Conceder uma Entrevista na pgina 42)

    Trs mensagens-chave secundrias tambm podem ser identicadas paraapoiar a mensagem da manchete Poderiam ser as seguintes:

    Os templos dos santos dos ltimos dias ornecem um local onde os membrosda Igreja azem promessas solenes e assumem compromissos com Deus

    Templos so locais onde os mais altos sacramentos religiosos acontecem o casamento de casais e o selamento de amlias para a eternidade

    Os templos alinham os santos dos ltimos dias a Jesus Cristo e sua vida

    utura com Ele, com o Pai Celestial e com os membros da prpria amlia,mediante sua delidade aos ensinamentos de Cristo

    Essas mensagens devem ter um lugar central em qualquer comunicao ouentrevista subsequente com a mdia com relao ao novo templo

    Antecipar Perguntas

    Alm de identicar mensagens-chave, os DAPs devem tambm elaborar umalista de perguntas que o reprter possa azer Jornalistas provavelmente aro

    muitas perguntas, desde aquelas sobre o anjo Morni at porque o templo aberto somente para os membros da Igreja aps

    sua dedicao importante para o lder do sacerdcio ou outroporta-voz designado saber como responder positivamente a essasperguntas e apresentar as mensagens-chave no processo

    Parte da antecipao do que o reprter perguntar inclui pensarnas questes controversas e como podem ser abordadas Nocontexto da dedicao de um novo templo, o porta-voz deve estarpreparado para responder a uma grande variedade de assuntosde maneira positiva

    Por exemplo, se perguntarem por que a Igreja vista como reser-vada por causa de seus templos, uma boa resposta poderia ser:

    Os santos dos ltimos dias recebem bem as pessoas de outrasreligies, e muitas requentam as reunies da Igreja com elesMilhes de pessoas visitam as capelas e outras instalaes da

    Igreja todos os anos Desejamos compartilhar nossa

    Um templo algo dierente Nem todos os mrmons entram no templo Elesso os lugares mais sagrados na Terra para os membros da Igreja Soreservados para os mais altos sacramentos da Igreja e entrar neles s per-mitido aos membros da Igreja que estejam completamente comprometidosnas atividades sacramentais da

    Relacionamento com a Mdia: Determinar a Mensagem

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    Se perguntarem sobre o propsito do batismo vicrio, uma resposta positivapoder ser:

    Por quase 180 anos, os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dosltimos Dias tm realizado batismos nos templos da Igreja em avor de seusparentes alecidos A prtica tem sua raiz na crena de que certos sacra-mentos sagrados, como o batismo, so necessrios para entrar no reino doscus e que um Deus justo dar a todos os que j viveram, seja nesta vida ouna prxima, uma chance de receber esses sacramentos sagrados

    Os membros da Igreja que realizam batismos no templo por seus parentesalecidos so motivados pelo amor e pela sincera preocupao com o bem-

    estar de todos os lhos de Deus De acordo com a doutrina da Igreja, a almaque partiu para outra vida completamente livre para aceitar ou rejeitar talbatismo a oerta livremente dada e precisa ser recebida da mesma orma

    Preparar-se de modo adequado para cada interao com a mdia ao criar men-sagens-chave, antecipar perguntas e identicar questes negativas, na maioriados casos, resultar em eeitos positivos A meta principal promover o enten-dimento e refetir com exatido a Igreja e seus ensinamentos

    Preparar um Comunicado para a Imprensa

    Um comunicado para a imprensa a melhor maneira de oerecer inormaesaos jornalistas Pense nisso como uma notcia com pauta Mesmo sendo escritono estilo de uma pauta, um comunicado imprensa cuidadosamente criadopara promover a Igreja e sua mensagem

    Para evitar desperdiar seu trabalho, assegure-se de que seu comunicado sejade interesse para a mdia e o restante do pblico-alvo Em mdia, os editoresresponsveis daro ao seu comunicado uma leitura de cinco segundos antes dedecidir se merece ser publicada Caso contrrio, ela terminar na lata de lixo

    Notcias so denidas basicamente como um evento ou situao oportuna deextraordinrio interesse ou importncia para um pblico especco Eis cinco

    atores bsicos que determinam o que az uma notcia

    Momento

    A palavra notcias ou novas signica exatamente isso coisas que sonovas Se aconteceu hoje, notcia Se a mesma coisa aconteceu na semanapassada, no mais interessante

    Signifcado

    O nmero de pessoas aetadas pela histria importante Uma tempestade deinverno que deixa milhares de pessoas presas em um aeroporto mais signi-

    cativa do que uma tempestade que derruba trs galhos em um bairro

    Relacionamento com a Mdia: Preparar um Comunicado para a Imprensa

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    Proximidade

    Histrias que acontecem perto de ns tm mais signicado Quanto maisprxima a histria est de nosso lar, mais notvel ela ser Para um morador deUtah, a eleio para preeito em Salt Lake City uma notcia de valor dierentede uma eleio governamental no Colorado

    Preeminncia

    Pessoas amosas tm mais cobertura da mdia justamente porque so amosasSe voc quebrar um brao, no sair no noticirio, mas, se a Rainha da Ingla-

    terra quebrar o brao, isso ser uma grande notcia

    Interesse Humano

    Histrias de interesse humano so casos especiais Elas requentemente des-consideram as regras principais de notoriedade Por exemplo, no se tornamobsoletas to rapidamente, no precisam aetar um grande nmero de pes-

    soas e o lugar, no mundo, onde a histria acontece pode noimportar

    Histrias de interesse humano apelam para a emoo Seupropsito gerar respostas como diverso ou tristeza Os

    produtores requentemente colocam uma histria engraadaou espirituosa no nal do noticirio para terminar deixando umaboa sensao Os jornais requentemente tm uma seo dedi-cada a itens interessantes ou ora do convencional

    As histrias da Igreja que interessam mdia geralmente seencaixam em uma dessas categorias Tais histrias incluemmatrias especiais que tratam dos missionrios, mudanas na

    liderana, reunies ou eventos, realizaes pelos membros e novos edicios etemplos da Igreja

    Escrever a NotciaDesde o momento que ouvimos nosso primeiro conto de adas, que comeacom Era uma vez () e termina com E oram elizes para sempre () , somoscondicionados a contar histrias em ordem cronolgica A histria dos TrsPorquinhos comea com Era uma vez trs porquinhos Um vivia em uma casade palha, outro em uma casa de madeira e o terceiro em uma casa de tijolos Osdois primeiros porquinhos riram do terceiro por gastar tanto tempo construindouma casa to orte, quando havia tantas outras coisas divertidas para azer

    Escrever notcias completamente dierente O lide ou primeiro pargraocontm os atos mais importantes da histria e no se atm orde