Portfolio Juliano Machado (2011)

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PORTFOLIO JULIANO MACHADO

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Portfolio de Arquitetura com projetos desenvolvidos em disciplinas de graduação da FAUUSP entre 2007 e 2011

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PORTFOLIO JULIANO MACHADO

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Contato

Formação acadêmica

Atividades acadêmicas

Atributos práticos

Outras experiências

[email protected]

Arquitetura e Urbanismo FAU USP (2007 - atual)

Bolsista da Rede SACI, projeto da PRCEU da USPrede de apoio a pessoas com deficiênciaárea de Comunicação Visual (agosto de 2009 - atual)

Autocad (intermediário), Illustrator (intermediário)Photoshop (intermediário), InDesign (intermediário)Sketchup (intermediário), maquetes de papel

Levantamento da planta da Caixa Cultural da Praça da SéEstágio de 15 hrs pela Esquadra Arquitetos (abril de 2009)

Juliano Ijichi Machado

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AUP 148 PROJETO IIITRANSPOSIÇÃO DO RIO PINHEIROSBhakta KrpaJuliano MachadoLeonardo KlisLuis TavaresMarinho Velloso

Rio Pinheiros. Um articulador humano, delineador da cidade. Seu desenho configura os limites de duas cidades: universitária e paulistana. Uma barreira. Em cada margem, desfigurada, duas cidades diferentes. Sobre o reto rio sem mais margens, edifica-se sua terceira, erguida para transpor as necessidades. Como um laço imaginário, une, perpendicular, os dois contextos. O que é uma margem: local de sossego, espaço para o pouso, acampamento após o desembarque, pausa para o itinerário, espaço de con-vívio, terra firme. A terceira margem surge suspensa, parte das cabeceiras, multiplica-das às duas cidades risca no céu e configura um novo eixo: as cidades não tem mais limites. A antiga ponte cidade universitária, obcecada pelo automóvel é esquecida, tanto pelo seu desgaste quanto pelo seu projeto inadequado. A prioridade foi dada ao transeunte que deseja fazer a ligação, além dos aspectos construtivos e qualitativos. Para isso, a nova transposição forma um novo plano, contínuo em nível, a 40m de distância da ponte já existente. Saindo da Cidade Universitária, passando pela esta-ção da CPTM, pelo novo edifício criado no projeto e atinge a rua que vai até a praça panamericana. A passarela criada, com 8m de largura, é a margem maior, de onde se estruturam os outros usos. Ela, em si, abriga o percurso de pedestres e ciclistas, num passeio que aproveita as qualidades da paisagem e relaciona os dois lados de modo contínuo, não deixando de ser um espaço de convívio. Neste, haverá espaço para o acampamento: restaurante, banhos e SAMU, a terra firme proporcionada pela nova praça de convívio na antiga alça fechada. Além do ecoponto, que por estar em uma escala humana adquire papel educador. No outro extremo, na USP, há a Guarda Civil, banheiros e comércio. Na sobreposição da ponte com o o rio surge o ecoporto, em dois níveis: na própria ponte há a área de descarga de caminhões, dentro do caráter sistêmico do transporte de cargas, para o nível do rio, onde fica o equipamento de triagem e transbordo para as barcaças. Onde as três margens se cruzam.

Realizado no primeiro semestre de 2008Orientação de Alexandre Delijaicov

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AUP 150 PROJETO VHABITAÇÃO SOCIAL NA LUZJuliano MachadoLeonardo KlisLuis Tavares

O projeto evolui do desejo marcante de ampliar o espaço público: invadir a quadra por meio de galeria térrea e a elevação de um segundo pavimento comercial e público. Dessa maneira formou-se uma galeria comercial térrea que começa/termina alinhada à entrada de outra galeria na rua José Paulino, dobra-se, paralela ao muro e vai até o fim da rua Aimorés, onde surge um grande recuo da quadra. A cidade que aperta os pedestres vai ganhando dimensões mais agradáveis, menos suscetíveis ao esbarrão e mais passível aos seus encontros. De frente à José Paulino um recuo de 5 metros e uma escadaria (ou arquibancada para a rua): o acesso para a praça elevada. Entendeu-se o grande potêncial comercial da região, munida de infra-estrutura e tradição, decidiu-se por ampliar sua área comercial num novo espaço elevado, com uma nova interpretação da cidade e seus níveis. Essa praça serve ao comércio e possibilita visuais importantes da cidade, como a paisagem do sistema ferroviário, antes escondida atrás de um muro. Serve também como um espaço de transição entre o ritmo acelerado das ruas e o universo particular e introspectivo das habitações: como um primeiro degrau antes de sua casa. Os dois volumes de habitação têm onze andares e surgem dessa praça el-evada recuados, para diminuir suas verticalidades para alguém que está na rua. São duas lâminas, paralelas entre si que envolvem com suas passarelas o edifício mais alto mantido no lote. Todos os apartamentos são acessados de uma passarela externa de 2 metros de largura, que quebra o paradigma do corredor vazio e sem vida e pode servir de terraço, extensão da habitação. Entre blocos de apartamentos, as passarelas se alargam e invadem de um a dois módulos do edifício: um espaço inusitado sem função predeterminada e pode amparar qualquer vontade dos moradores. Esses espaços tam-bém somam leveza ao conjunto quanto à suas fachadas, já que quebram a extensa hori-zontalidade da lâmina maior, por exemplo, num eixo visual importante da rua Aimorés. O edifício maior avança sobre a rua e apóia-se no muro de onde partirá a transposição que vai unir parte da Luz, doando sua infraestrutura às necessidades da cidade.

Realizado no primeiro semestre de 2008Orientação de Álvaro Puntoni

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AUP 152 PROJETO VISEMINÁRIO ESPAÇOS DA FAU

Daniela PerreJulia MotaJuliano MachadoMarcela Sayeg

Maria Fernanda DiasMarina PereiraRomullo Fontenelle

Samir GouveiaSimon LetonduVinicius Libardoni

Na tentativa de criar uma integração entre o edifício existente da FAU e o edifício onde atualmente se encontra o LAME, propomos a construção de uma praça no mesmo nível do auditório, cercada pelos novos quatro edificios. O primeiro passo foi realocar a marcenaria do LAME dentro do edifício de Artigas, em seu local inicial. Dessa forma fica clara a intenção de reaproximar os alunos da prática. A própria praça, que une os novos edifícios, abriga o canteiro experimental, dando importância central a essa atividade. Como a praça fica rebaixada, o canteiro ganha nova visibilidade, podendo ser observado de cima e por todos os lados. Todos os edifícios são acessados pela praça, tanto através da FAU como diretamente pela avenida, e possuem somente um nível, de forma que não são visíveis a partir da cota do estacionamento. Tanto ilu-minação, quanto ventilação ficam resolvidas devido as aberturas zenitais, que têm papel estruturador do espaço interno, criando espaços de uso coletivo. Cada um possui um programa próprio, dividido conforme a atividade exercida em cada espaço. Ficam então os laboratórios de professores em um, com salas coletivas para reuniões. No próximo decidimos manter parte do LAME, com máquinas utilizadas para metais. Logo ao lado alocamos a gráfica, com algumas salas e espaços para trabalhos em grupo. O quarto edifício abriga os setores administrativos que foram retirados do piso caramelo, abrindo aquele espaço para uma grande varanda, mesmo mantendo referencia aos antigos caixilhos que representam até hoje a hipertrofia deste setor. A ligação entre a FAU e a nova praça se dá através de uma passagem pela lateral do auditório, onde atualmente se encontra, entre outras coisas, o almoxarifado. Nesse longo percurso imaginamos as empenas como uma grande galeria de exposição, que serve de apoio ao auditório. O quadrilátero formado pelos quatro novos edifícios dão unidade as par-tes e de certa forma sugerem uma conversa entre elas. A idéia é voltar os olhos da produção individual e coletiva para o desenvolvimento do canteiro, na busca de novas técnicas e novas relações.

Realizado no segundo semestre de 2008Orientação de Alexandre Delijaicov e Wilson Edson Jorge

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AUP 152 PROJETO VIHABITAÇÃO NO BOM RETIROEliézer KangGeorges BorisJuliano MachadoMaria F. Miserochi

O recuo do edifício de 5 metros em relação à rua possibilitou a clara distinção entre a entrada do edifício residencial e a área de comércio, setorizando a entrada de veículos e de pedestres no limite do lote, mais recuado e com um jardim meio nível abaixo que possibilita a ventilação e iluminação natural da garagem. Acima do comércio há uma praça com playground, área gramada e bancos que pos-sibilitam a ventilação e iluminação zenital da área comercial e cria a marquise do passeio coberto no piso térreo. Da rua São Domingos fica claro o caráter público do local; a rampa com parte gramada convida o pedestre a usufruir do programa contido na praça. A ampla área livre cercada de bancos é também um estímulo à criança voltar a brincar no espaço público.No pavimento tipo, uma grande área coletiva para as duas unidades de cada andar; a criança que ainda não tem idade para ficar na praça pode brincar com o vizinho neste local, que também é o bicicletário das unidades e tem um depósito para uso dos mo-radores de cada pavimento.A unidade foi criada a partir do conceito do casco universal, onde a sala não é mais passagem, é remanso. Usando a rótula é possível acessar qualquer cômodo sem inter-ferir em outro ambiente. É muito comum a família receber uma visita que vai dormir no apartamento por uma noite, ou um parente que vai morar lá por um tempo, por isso a importância da sala ser um remanso, podendo de noite virar um dormitório quando necessário. No quarto da fachada sul e na cozinha faz-se uso do peitoril ventilado, que garante a entrada de ar constante na unidade, devido a ascenção do ar mais quente na fachada norte e isola acusticamente estes ambientes.A sala tem a vista privilegiada da esquina, onde a visão pode percorrer a Rua São Domingos e a Major Diogo.

Realizado no segundo semestre de 2009Orientação de Milton Braga e Rodrigo Queiroz

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AUP 154 PROJETO VIIPRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO BUTANTÃGeorges BorisJuliano MachadoRicardo Nucci

O projeto se divide em três setores, definidos por volumes distintos e claros em sua função. A implantação destes edifícios cria um generoso passeio público, resultado do grande recuo destes em relação à Vital Brasil. Uma passarela metálica cruza os edifí-cios, integrando-os, tornando-se assim o elemento estruturador do projeto. O restaurante fica semi-enterrado próximo ao terminal, onde há o maior fluxo de pe-destres, criando-se assim uma praça suspensa em sua cobertura, também um grande acesso à passarela, e uma praça rebaixada, onde o restaurante e as quadras esporti-vas dão vida a este amplo espaço público. A grande cobertura curva no centro do terreno abriga o sistema esportivo, onde a pas-sarela divide o setor da piscina e o setor do ginásio. Acima da passarela ficam as salas de ginástica.Na ponta oeste do terreno está o prédio cultural. Rampas criam um percurso pelos programas do edifício (a biblioteca, as salas culturais e o auditório) e são também o elemento marcante de sua fachada leste. As salas culturais se abrem visualmente para o passeio público na fachada oeste, onde o transeunte pode observar as aulas de dança e teatro. A cultura, assim, passa a fazer parte do cotidiano de quem passa por lá, estimulando também o observador à prática destas atividades. Entre os prédios da cultura e do esporte, semi-enterrada, há uma praça, integrada com o café e a biblioteca. Os acessos principais ao pavimento semi rebaixado se dão por escadas-rampas, cujas generosas dimensões convidam o pedestre a usufruir de um espaço público vivo, porém com um ritmo menos corrido que o das ruas.

Realizado no primeiro semestre de 2010Orientação de Marcos Acayaba

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AUP 183 A ESTRUTURA NO PROJETO DO EDIFÍCIO REESTRUTURAÇÃO DO PÁTIO DO PARIEliézer KangGeorges BorisJuliano Machado

Para tentar abordar um programa como um pavilhão de eventos no pátio do Pari nosdeparamos com um entorno complexo, com vida própria já bastante ativa. A Feirada madrugada atrai muitos visitantes para o terreno, contando com aproximadamente 300 ônibus por dia vindos de várias cidades do Brasil para fazer compras na feira do pátio e nas redondezas. Notamos também as péssimas condições de transposiçõesurbanas, causadas por barreiras infraestruturais como a linha de trem, a avenida doestado além do próprio rio do Tamanduateí. Portanto, tínhamos várias questões pertinentes a reestruturação do local: o pavilhão de eventos de 10 mil m² que era tema principal da disciplina, a precária estrutura da feira da madrugada e as barreiras que prejudicam a fluidez do espaço urbano. Pro-pusemos então, uma nova estação ferroviária utilizando-se da linha que já cortava o terreno, diminuindo assim a necessidade da chegada por transportes rodoviários aos programas do projeto. Para tentar fazer com que a feira da madrugada funcione em conjunto com o novo salão de eventos, foi criado um módulo entrutural único para ser usado tanto na feira quanto no pavilhão, sendo a estação de trem o elemento de ligação entre os dois, o que faz com que tudo funcione como um sistema e não como forças independentes e até conflituosas. A praça foi rebaixada entre os dois prédios, passando por baixo da linha de trem, de modo que o projeto a abraça e a torna um objeto de contemplação, com seu livre acesso por baixo; o que antes era uma barreira urbana se torna um objeto estruturador de acessos para ambos os lados. O terreno foi loteado nos seus limites, tornando o projeto mais inserido na malha urbana porém ainda deixando uma imensa área livre externa, que pode ser usada tanto para eventos públicos como para estacionamento da feira no dia-a-dia. De modo a repensar a rela-ção das águas com a cidade, foi criada uma “praia” urbana; as águas do Rio Taman-duateí formam um lago, auxiliando o sistema de drenagem urbana e mostrando que a relação entre a população e as águas dos rios pode ser diferente

Realizado no segundo semestre de 2010Orientação de Marcos Acayaba

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AUP 177 PROJETO DO EDIFÍCIO E DIMENSÃO URBANA HABITAÇÃO DE ALTA DENSIDADE JUNTO À ESTAÇÃO DE TREMEliézer KangJuliano MachadoLia NaomiLidia Hisae

Realizado no segundo semestre de 2010Orientação de Bruno Padovano e Rosana Miranda

Tendo em vista o desafio de abrigar um grande número de habitantes em um trecho muito importante da cidade (perto da estação de trem da mooca) , a primeira preocupa-ção do grupo foi promover uma vida em sociedade. Partindo desse conceito, a primeira decisão foi por criar uma segunda camada de espaço público, uma rua elevada, priori-zando o pedestre, numa laje sobre as quadras abertas de comércio. Ou seja, o pedestre vindo da estação do expresso tiradentes sobe na rua elevada e caminha ininterrupta-mente até a estação de trem da mooca sem a interferência do automóvel, já que a rua elevada passa por cima do fluxo de automóveis. Nas duas pontas deste eixo de circulação há dois amplos espaços públicos; mais perto do rio tamanduateí, a praça do memorial da cerveja (homenageando o passado do terreno, onde estavam as fábricas da Antártica), onde há uma verdadeira praia urbana em que o as águas do rio Taman-duateí entram no terreno do projeto, criando um lago de retenção de águas pluviais, auxiliando na drenagem urbana, e criando um distanciamento entre a praça e a aveni-da do estado, tão opressora ao pedestre. No térreo, o comércio está voltado tanto para a rua quanto para pátios internos nos miolos de quadra que se interligam por galerias garantindo fluidez no passeio do pedestre. Preocupados com a relação com o entorno, de gabarito bastante baixo, procuramos escalonar a altura dos edifícios, que se colo-cam mais baixos próximos à área mais residencial do entorno, e mais altos em relação a área predominantemente industrial. Nos edifícios mais altos, a cada 10 andares, há um pavimento inteiro livre para ser usado como espaço coletivo pelos moradores. A intenção era retomar nos andares mais elevados a algo semelhante com a relação que os andares mais baixos têm com a rua e o espaço público que eles compartilham. O viário desenha dois eixos principais de circulação, fazendo a ligação entre a estação de trem e a Avenida do Estado (onde se localiza uma estação do Expresso Tiradentes) em um, e conectando a área ao entorno comercialmente mais ativo à área de maior densidade populacional do projeto.

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As conversas em grupo apontavam, então, que os espaço públicos seriam de vital importância para o projeto nesta construção de um conceito comunitário. Para isso, os espaços de convivência foram construídos e trabalhados em diversas escalas: - Os espaços e equipamentos públicos de uma escala maior, voltados também para o entorno próximo, carente desse tipo de estrutura: uma grande praça, um centro cul-tural (o memorial da cerveja), uma escola de maior porte (com primeiro e segundo grau) e um posto de saúde.- A do público-local, presente nos diversos equipamentos instalados sob a projeção dos edifícios, na rua elevada. Espaços sem um controle de acesso formal (na prática, públicos, portanto), mas de uso voltado para os habitantes dos edifícios e do seu entor-no: quadras esportivas, academias abertas, salões de jogos, playgrounds, lavanderias coletivas, espaços de estar, creches- A do coletivo, presente nos “jardins” que dão acesso a cada apartamento, um espaço amplo que o habitante divide com seu vizinho.Essas diferentes escalas criam uma transição de ritmos na vida de cada morador que lá reside. Ele está na rua, com o ritmo acelerado do comércio, das compras, dos carros passando. Sobe na rua elevada, um ritmo mais calmo, mas com muita vida; ainda há comércio, ele vê os moradores de seu prédio na academia aberta, no salão de jogos, passa na creche e pega seu filho. Entra no prédio e sobe para o andar onde mora, vê seu vizinho fumando um cigarro no jardim coletivo e o cumprimenta. Entra no aparta-mento e já está no ambiente introspectivo do lar.

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Legenda

1-Entrada do edifício2-Salão de jogos3-Creche4-Lavanderia coletiva5-Academia aberta6-Playground7-Comércio

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