Portfolio de A. Rosa da Silva

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Arquitectura | Architecture 2002 - 2011 A. ROSA DA SILVA Arquitectura | Architecture

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Portfolio completo de arquitectura de António Rosa da Silva 2002 - 2011

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  • Arquitectura | Architecture2002 - 2011

    A. ROSA DA SILVAArquitectura | Architecture

  • O CUBO E A ESCADA The cube and the stairway Local / Data 01-1998 Tipo: terico

    A01.

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  • Exercicio terico que toma como referncia um quadrado com 12 metros de lado, construir um hexaedro regular.Ordenar o espao interior recorrendo a uma escada.

    O cubo assente numa das faces estabelece a fronteira -epiderme- entreum espao interior e um espao exterior.O espao interior foi ordenado recorrendo relao geomtrica entre o circulo e o quadrado, mas apoiado contudo num percurso terico: uma entrada, um sistema distributivo, um objectivo.

    Theoretical exercise, it takes as a reference a square 12 meters side, objective: build a regular hexaedros. Plan and regulate the interior with the use of a stairway.

    The cube, rising on one of its face, sets the boundary=epiderme - between the interior and exterior space. The space was regulated with the use of the geometrical relation between the circle and the square, backed up in a theoretical pathway: an entrance, a distributive system, an objective.

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    O abrigo situa-se num pequeno planalto virado para o mar, no extremo poente da Serra da Arrbida. O programa destina-se a servir as aces minimas do quotidiano:-alimentao, higiene, estadia e repouso.Um muro delimita o abrigo a norte, servindo como espinha dorsal de todo o projecto.Um ncleo formado pela casa de banho, lareira e apoios de cozinha, concentra todas as reas funcionais do abrigo, libertando o espao e gerando espaos sua volta, no extremo poente - o quarto e a zona de entrada -, no extremo este - a sala com frentes a sul e norte, a cozinha e zona de circulao entre o ptio exterior e a entrada ficam a norte.Os materiais utilizados so o adobe, a madeira e a pedra.

    The shelter is located in a small plateau facing the sea in the east point of Arrbida mountain range. The program fits the basic human daily actions: - eating, hygiene, permanence and repose.The north wall stands as the backbone of the project. The nucleus includes, the bathroom, fireplace and kitchen freeing and generating space around it., In the east end, the room and entrance to the shelter, in the west, the living room facing both south and north views, in the north close to the wall, the kitchen, entrance and the exterior courtyard. The materials: earth, timber and stone.

    ABRIGO DE MONTANHA PARA POETA INTROSPECTIVO Poets mountain shelter Local / Data Arrbida 04-1998 Tipo: terico

    A02.

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    OBSERVATRIO DA NATUREZA Nature center Local / Data Herdade do Pinheiro 10-1998 Tipo: terico

    A03.

    Pretende-se construir um observao, que abrange todo o top of a 3 meter slope. The abrigo\observatrio, com piso situado ao nvel do solo, uma observatory takes advantage of capacidade para acolher 2 a 3 grande zona envidraada the slope to get underground, pessoas por curtos perodos de proporciona condies de facing the observation area.The tempo na zona envolvente da observao em ambiente entrance is on the far side of the Herdade do Pinheiro, na margem protegido aos investigadores. No channel by an underground norte do esturio do Sado, onde piso superior uma escada d stairway leading to the low level as zonas de sapal e montado se acesso a um floor and all the functional interligam por um canal de pequeno passadio, que se liga dependencies of the shelter. On irrigao. atravs de rampas a uma ponte the upper level, the observation O canal de irrigao corre a uma sobre o canal. area takes the whole floor.cota de 3 metros em relao O piso inferior recebe luz exterior The undergorund solution gives zona de areia e sapal, o abrigo proveniente de aberturas ao nvel ground observation facilities and aproveita este desnvel para se do solo. minimum landscape disturbance acomodar por debaixo de terra, A soluo enterrada proporciona providingthe basic needs of a virado para a zona de observao. o mnimo distrbio na shelter.A entrada do abrigo faz-se pela paisagem,oferecendo a margem oposta ao sapal, por uma possibilidade de observao ao escada subterrnea que envolve o nvel do solo, satisfazendo as canal dando acesso ao piso necessidades de um abrigo.inferior do abrigo, que totalmente subterrneo. No piso To build a shelter\observatory inferior, um quarto, uma cozinha e housing 2 to 3 persons in short uma sala proporcionam as periods of time in the surrounding condies minimas para o abrigo area of Herdade do Pinheiro on dos investigadores. No piso the river sado north shore, where superior, acessvel the flooding and land areas por uma escada proveniente do connect through the Alcacer vestbulo da escada subterrnea, Irrigation channel.encontra-se a zona de The irrigation channel runs at the

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  • MUSEU PARA TRS OBRAS DE ARTE Three works of art museum Local / Data 04-1999 Tipo: terico

    A04.

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    Abrigo subterrneo para trs obras de arte,uma escultura de Donald Judd, um quadro de AlmadaNegreiros e a maquete do projecto. O museu/abrigo tem de contemplar uma entrada ao nivel do solo, uma recepo, um gabinete, instalaes sanitrias e espaos de exposio para as obras de arte.Conceptualmente o abrigo baseia-se num percurso em espiral labirintica, A entrada situa-se ao nivel do solo, por uma escada chega-se a uma zona de recepo, o percurso faz-se no sentido dos ponteiros do relgio, no nivel da recepo a primeira sala abriga o quadro de Almada Negreiros, descendo temos a sala com a escultura de Donald Judd, uma escada devolve-nos ao piso da recepo, um corredor contm no seu eixo de simetria a maquete exposta dando-nos a perspectiva final do espao visitado. As salas de exposio so iluminadas por luz zenital proveniente de pequenos ptios abertos no centro da espiral.

    Museum for three works, a sculpture by Donald Judd, a painting by almada Negreiros and the scale model of the museum. The underground museum has an entrance at ground level, a reception, sanitary instalations and expositions spaces for the works.Conceptualy the museum runs through a bidimensional spiral starting on the reception, going through the exposition rooms and ending in the entrance at ground level.

  • EDFICIO MISTO Comercial and residential building Local / Data Setbal 12-1999 Tipo: terico

    A05.

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    O projecto de um edifcio comercial e residencial serve de pretexto para a reabilitao de um pequeno troo da ligao pedonal miradouro - Av. Lusa Tody em setbal.Um pdium no miradouro serve de plataforma para acolher um restaurante e uma prgola /miradouro. O restaurante tem uma forma de ferradura, projectando-se na direco do rio, no piso superior, duas grandes janelas priveligiam a vista sobre a cidade.Com incio no pdium do miradouro, uma escadaria atravessa transversalmente toda a zona de interveno, ligando todas as partes da soluo urbana, indo terminar no trio formado pelos dois blocos de habitao. Os blocos de habitao constituem o ncleo do projecto variando as tipologias entre o T1 e o T2 dplex, o acesso ao fogos faz-se por galeria exterior.

    The residencial and commercial building project gives way and reason to an integrated urban traject rehabilitation connecting the miradouro site to Av. Lusa tody in Setbal. Starting in the miradouro area, a transversal urban stairway connects the intervention area and ends at the atrium formed by the two habitational blocks. .

  • ESCOLA DE MSICA Music School Local / Data Setbal 06-2000 Tipo: proposta

    A06.

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    O projecto consiste na adaptao do Cine-teatro Luisa funcional. A 2 fase, procura aprofundar as propostas TodI em Setbal para uma escola de msica. apresentadas na 1 fase numa zona especifica do projecto, A rea de implantao inclui o Cine-teatro, a rua lateral em nomeadamente no que diz respeito organizao e impasse e duas edificaes que lhe so imediatamente metodologia de projecto, bem como no respeitante s confinantes. A rea total de implantao de opes relativas ao uso de diferentes materiais e mtodos aproximadamente 2000m2. construtivos.Conceptualmente, o edificio um grande corpo alongado no sentido da Avenida Todi, constituido por trs ncleos, The project takes on the conversion of Setubals mid fifties distintos na forma e materiais e correspondendo cada um theatre into a modern music school.deles s grandes zonas chave do projecto; o ncleo The site includes: the existing theatre, the closed side cbico contm as infa-estruturas destinadas ao ensino e street and two old obsolete buildings.apoio pedaggico; o ncleo imediatamente adjacente Conceptualy, the building is a big alongated body with anteriormente ocupado pelo cine-teatro Luisa Todi, contm trhree key zones, diferenciated in form and material: - the um auditrio com capacidade para 400 pessoas e outro cubic nucleus houses the teaching and pedagogic infra-com capacidade para 70 pessoas; o ncleo triangular em structures; - the main area, occupied by the old building, consola liga estes dois espaos atravs de uma rampa contains an auditory for 400 people and a smaller one for interna e abriga na pendente as salas em anfi- 70 people; - the triangular volume connects the two teatro(auditrio e salas de msica) e os gabinetes de apoio spaces with an internal ramp giving acess to several direco e secretariado. reharsal rooms.O projecto foi desenvolvido em duas fases, a 1fase The project was developed in two separated fases, a corresponde ao desenvovimento de um estudo prvio, previous study were, all conceptual and funcional aspects onde esto resolvidos todos os conceitos de projecto, na are solved and a second fase with execution drawings, sua forma e contedo, bem como na sua resuloo materials and project methodology.

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  • COLUNA DE ACESSOS Access column Local / Data 10-2000 Tipo: terico

    A07.

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    Estudo para coluna de acessos de edifcio habitacional com tipologia esquerdo-direito.

    Project study for the acess column of a residential building, left-right typologie.

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    REVITALIZAO URBANA - BAIRRO SANTOS NICOLAU, SETBAL Urban revitalization - Santos Nicolau quarter, Setbal Local / Data Setbal 01-2001 Tipo: proposta

    A08.

    No contexto da expanso de Setbal, a zona oriental terceira zona, constituda pela frente marginal Estrada da constitui um territrio de grande desenvolvimento urbano, Graa e pontuada de edifcios de carcter industrial, muitos onde a rea envolvente ao local em estudo (uma das deles devolutos. primeiras zonas de evoluo da cidade) dotada de uma O objectivo encontrar solues de baixo impacte ambiental malha urbana reticulada regular e regrada. que promovam a ligao destas trs plataformas ou nveis.Este territrio apresenta algumas caracteristicas histricas e Neste contexto identificam-se os seguintes objectivos uma localizao privilegiada, relativamente ao rio e cidade. gerais:Pela sua estruturao viria, este bairro (Santos Nicolau), - promover o acesso barreira e zona baixa da Estrada da apresenta no s um traado existente de uma memria viva Graa atravs da diversificao dos meios de acesso;da sua histria urbana, mas tambm um potencial de - ponderar solues de ligao rpida entre a zona alta e a desenvolvimento com vista criao de uma cidade zona baixa (elevador);.complexa, intensa, moderna e coerente. - ligar os ncleos habitacionais por duas zonas diferenciadas Esta rea perifrica ao ncleo da cidade de Setbal, sofreu e ligadas por um eixo pedonal, correspondendo estas duas uma desvalorizao da sua imagem, com a consequente zonas s grandes inflexes na geometria do terreno, destas excluso da Urbe. necessrio revalorizar a sua imagem zonas partem tambm os grandes eixos de ligao com a atravs da arquitectura, o que pode ser conseguido atravs parte baixa da Estrada da Graa.de restruturaes morfolgicas, diversificaes tipolgicas, uma imagem arquitectnica de qualidade, inovao e espaos pblicos.Conseguida a revalorizao, esta rea e o tecido urbano envolvente prximo tornar-se-o num espao emblemtico de Setbal, em confronto com a zona ocidental da cidade.

    Podemos distinguir na rea de interveno trs grandes zonas, que apresentam caractersticas diferenciadas em termos de relevo, vistas e posicionamento urbano. O topo da barreira cujas caractersticas orogrficas do terreno e as potencialidades de usufruto da paisagem a Sul, Nascente e Poente, vocacionam o sitio para um uso predominantemente habitacional, a prpria barreira, cuja limitao imposta pela classificao de rea protegida age de forma a que se torne o grande plo ecolgico de todo o projecto, e finalmente a

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    In the Setubals urban growth context, the oriental area is a views giving it the vocation for the habitational and public big and fast urban development territory and sets as the uses; - the barrier itself where the topographic barrier gives evolving area to the place in study. way to the ideal ecological setting; - the lower part of the This territory has some historical characteristics and benefits barrier, Estrada da Graa, where there are some industrial from a privileged location, facing the city and the river. buildings remainings.This quarter (Santos Nicolau) has a urban design that gives The objectiv is to find low ambiental impact solutions to us, some hints to its history but also a growth potential promote the connection of these 3 main areas through its towards a complex, vibrant and modern city. platforms.This peripheral Setubal expansion area as seen its image In this context this are the main objectives:devaluate as the city grows. The project tries to revalorize this - Implement the acess to the barrier and estrada da Graa image through architecture by morphologic reestruturation, place by the means of transport diversification;typological diversification, urban quality, innovation and - connect the hbitacional nucleus through two diferenciated public spaces. areas connected by a pedonal axle in the main terrain We can see in the intervention, 3 main areas with some inflexion geometry.;differentiated characteristics, topographic, views and urban - promote fast transportation through top and bottom barrier.positioning: - the barrier top road and platform with strong orographic characteristics benefiting from rhe south river

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  • EDIFCIO DE HABITAO E COMRCIO Comercial and residential building Local / Data Setbal 03-2001 Tipo: proposta

    A09.

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    Pretende-se construir dois edificios de habitao e comrcio em dois lotes que formam uma unica The goal is to design two residential and unidade. commercial buildings in two parcels as a single unit.Os lotes situam-se no topo sul da plataforma do The parcels are in the south platform portion of the Bairro Santos Nicolau, com vista para a foz do Rio Santos Nicolau quarter with view to he Arrbida Sado e serra da arrbida. Os projectos foram and Sado river.desenvolvidos tendo em considerao os factores The projects where developed bearing the climticos e paisagisticos da envolvente, a landscape and climatic factors, the west/east orientao do lote este/oeste previlegiava uma orientation gives way to a more urban aprroach and procura de espao mais urbano e de menor ligao less with the natural expanding landscape. This com a vista que o sitio proporciona. Esta opo otion by the urban caracter is revealed by the pelo carcter urbano revela-se no contraste entre contrast with the south and north parts of the os dois edificios, o edificio Norte mantm uma building. The south building opens up to the linguagem formal mais usual e o edificio Sul de landscape contrasting with the north building carcter tecnolgico marcado acentua a closing up to the urban space.excepo.

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  • CASA NO VALE DOS BARRIS Barris house Local / Data Palmela 05-2001 Tipo: proposta

    A10.

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    A casa posiciona-se no topo de uma salincia num dos The house is positioned on the side top of Barris Valley bordos do vale dos barris, com vista sobre a Vila with a view to the Palmela medieval village.muralhada de Palmela. The building takes its modulation from the sites old A construo toma o seu mdulo de uma antiga runa rectangular ruin and takes on the exterior spaces the de forma rectangular, existente no local e adopta nos terrain geometry. The architecture is converted into an espaos exteriores complementares a geometria do experience inseparable from the location.terreno. A arquitectura converte-se assim numa Being a single family house the logic of the spaces is experincia indissocivel do lugar. based on the daily life rhythms and divide themselves Tratando-se de um programa de habitao unifamiliar between private and social areas.os espaos seguem uma lgica associada aos ritmos The entrance way marks the house spatial dynamics da vida diria familiar e dividem-se entre zonas sociais the low level with the work spaces, the social areas in e privadas. O percurso de entrada estabelece a the mid level and the private area on the top level. A dinmica que se vai revelando em toda a casa logic of complementariness is established thereby comeando nas zonas de trabalho nos nveis which organizes the entire house according to one interiores, as zonas de encontro nos pisos intermdios functional principle, independent of the spatial e as zonas privadas nos pisos superiores. Estabelece- configurations.se assim uma lgica de complementaridade que organiza toda a casa segundo o mesmo princpio funcional independentemente das configuraes espaciais.

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  • CIBERCAF Cybercaffe Local / Data Setbal 12-2001 Tipo: proposta

    A11.

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    O programa simples revela a natureza do objecto, implantado no final da frente poente da baia de Setbal. uma zona urbana em desenvolvimento com clara apetncia para este tipo de programa. o final de um percurso com bons acessos e junto a um conjunto de equipamentos capazes de proporcionar a vivncia social plena do sitio.

    Dois conceitos simples esto presentes, a caixa que alberga o programa e a pele que cobre a caixa, que se desmaterializa de modo a ajustar-se s diversas necessidades do cibercaf: a ligao a terra, os espaos de esplanada, as zonas de servio.

    Os materiais so o Viroc (paineis de aglomerado de madeira e cimento) no exterior, o freixo no interior e os pavimentos de madeira de bubinga. A estrutura em beto e ao.

    A soluo escolhida revela por um lado a afirmao intencional de distanciamento do solo urbano e por outro a conquista de espao num meio estranho, a gua, criando uma leitura do objecto, abstractizante ( a caixa) e, por consequncia mais consetnea com a leitura da natureza do lugar: - um ambiente urbano pesado e o espao aberto e leve do Rio Sado.

    The simple program reveals the nature of the object situated on the west Setbal bay. The area in development needs this type of equipments as a complement to the good pedonal areas and easy city acess as a place of outdoor living.

    To simple concepts are present, the box with the program and the skin that demateriailizes to adapt as the environment changes.

    The simple materials follows the concept, Viroc on the outside, wood on the inside supported by a steel structure.

    The solution reveals on one side the distance from the shore and the other the conquest of the space above the water.

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    GABINETE DE APOIO TCNICO LOCAL Local municipality architecture center Local / Data Setbal 04-2002 Tipo: proposta

    A12.

    O edifcio com os ns 2, 4 e 3, situado cave. Um passadio em vidro no 2piso entre a Rua de Braz Martins e Rua No piso trreo, est localizado o trio sobre o 1lano de escadas permite Edmond Bartissol, encontra-se em de entrada e de acolhimento, de duplo que a luz proveniente de um lanternin avanado estado de degradao, p-direito, com recepo e servios se espalhe sobre o poo das escadas.carecendo de profundas obras de administrativos, bem como a sala Os espaos esto projectados para reabilitao e adaptao, para albergar polivalente e uma pequena instalao tirar o mximo partido da combinao as futuras instalaes do Gabinete de sanitria. da luz natural e artificial, com diferentes apoio tcnico local do bairro de S. No 1 andar fica o gabinete destinado caractersticas de proporo e escala. Sebastio (G.A.T.L.). direco com comunicao sala de Alm do lanternin das escadas, uma

    reunies atravs de um conjunto de grande janela de cobertura sobre a O edifcio desfruta de uma posio painis, que quando abertos, sala de desenho e duas mais privilegiada no contexto do Largo de S. transformam os dois espaos num pequenas sobre os gabinetes dos Domingos. com esta perspectiva, a espao nico. Este conjunto definido tcnicos fornecem a necessria luz e inteno de preservar a estrutura pela localizao do corpo das ventilao a espaos de trabalho sem formal das fachadas, mantendo os escadas, junto parede Sul. Os comunicao directa ao exterior.vos que fazem parte da geometria do pequenos espaos acompanham a Os dois gabinetes do 2 piso edifcio e removendo ou adaptando escada verticalmente, relacionando-se beneficiam ainda da luz difusa vos dissonantes, espera-se conseguir com esta de modo a definir e a separar proveniente dos vos da fachada assim, realar os elementos de claramente os espaos de trabalho poente, atravs de um vazio para a composio das fachadas. dos espaos de apoio ao G.A.T.L.. sala da direco.

    O 2 piso, acolhe os espaos O organograma base define o destinados produo de trabalho do desenvolvimento do edifcio em dois G.A.T.L., a sala de desenho e os dois pisos acima do solo e um em meia gabinetes para tcnicos.

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  • CENTRO MULTIMDIA DO SADO Sado Multimdia Center Local / Data Setbal - Largo Jos Afonso 07-2002 Tipo: proposta

    A13.

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    Identificando o grande eixo Norte -Sul, como elemento gerador de espao visual e fsico, prope-se a implantao de um nico edifcio, contentor de todas as funes do programa, paralelo a este eixo. Alinhado pelo lado Poente do eixo o edifcio partilha a forma longitudinal das bandas envolventes. Neste cenrio, o Parque divide-se em trs grandes zonas, o Parque a Nascente, o edifcio separado do parque pelo eixo Norte-Sul e a praa gerada pelo edifcio a Poente.

    a) edifcio - Centro Multimdia do Sado- De forma alongada, estende-se de Norte para Sul em toda a extenso do Parque.- O edifcio distribui-se em trs pisos, sendo um deles estacionamento, e outro abaixo do nvel trreo do Parque.- Constitudo por trs grandes ncleos, correspondendo s grandes opes do programa, a Norte o grande auditrio com capacidade para 350 pessoas, remata o edifcio com o volume da teia. O ncleo central da biblioteca, em dois pisos contm ainda os espaos de foyer e servios para os utentes e um pequeno auditrio com capacidade para 100 pessoas. A sul o edifcio fechado pelo espao do restaurante no piso superior e pelos servios administrativos no piso inferior.- Duas zonas de vazio fazem a transio entre os trs ncleos. A norte entre o piso superior do auditrio e o piso principal da biblioteca esta zona de vazio atravessada por uma passagem area pedonal, que permite a ligao entre o Parque a Nascente e todas as reas a Poente. funo destas zonas de vazio e atravessamento, garantirem a permeabilidade visual do edifcio.- O acesso ao edifcio faz-se a partir do nvel do parque pela passagem pedonal area, ou por um atravessamento inferior paralelo ao eixo Norte-Sul, com acesso por escadaria ou rampa.- Os materiais a utilizar no revestimento exterior sero o beto branco nas superfcies planas, as caixilharias em madeira, envernizada cor natural e o metal nas guardas, e nas lminas de sombreamento.

    b) Parque Jos Afonso- Sero acentuadas as caractersticas de espao verde da cidade, em tenso com os espao edificados a Poente.- As espcies arbreas de grande porte existentes sero integradas na proposta paisagstica, que incluem espaos para sentar, uma pequena zona para os mais novos (parque infantil), uma zona plana com piso em madeira tipo "deck" para eventual uso como zona de eventos ou esplanada.- Os dois atravessamentos visuais do edifcio tero o seu reflexo no desenho da proposta paisagstica do Parque, prevendo-se a possibilidade de remate destes eixos com o elemento gua (jogos de gua).- Os pavimentos de vias e acessos, sero conforme determinado no projecto, em gravilha calcria, cubo de vidrao e cubo de granito.

    c) Praa do edifcio- Fica a poente, ao nvel rebaixado do atravessamento inferior.- O espao mais "duro" e directamente ligado aos espaos do piso inferior do Centro Multimdia, prevendo-se zonas para esplanada de apoio ao bar do edifcio, e um auditrio exterior a Norte.Na frente de rua dos edifcios em banda, a Poente, proposta a instalao de uma seqncia de pilares metlicos dispostos em quadrado, que quando armados com vigas (quando fora de uso, esto embutidas no pavimento) permitem a colocao de panos para sombreamento, criando a possibilidade de realizao de eventos ao ar livre, como feiras do livro, artesanato, etc.

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    CONCURSO EUROPEU DE PROJECTO URBANO - REVALORIZAO DA FRENTE MARITIMA DE FRANCAVILLA AL MARE - ITLIA Local / Data Itlia 2003 Tipo: concurso

    A14.

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  • PROPOSTA DE OCUPAO DA PENINSULA DE TROIA Troia masterplan study Local / Data Troia 07-2002 Tipo: proposta

    A15.

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    A cidade deve ser pensada de acordo com um plano, visto a Uma edificao ou um plano, qualquer que ele seja, cidade ser uma inveno humana, e como a maioria das transmite os valores fundamentais dos responsveis pela sua invenes humanas prejudica o meio ambiente em que se concepo e construo. Os edifcios so activos e no encontra, o plano deve ser pensado em termos ecolgicos. interagem com as pessoas apenas no plano fsico, mas necessrio criar valores nos habitantes, de afecto com a tambm no plano psicolgico, por isso a necessidade de cidade e com o local onde vivem, s assim ser possvel que estabelecer uma diferena entre o edifcio pblico e privado.a ecologia e os valores de preservao do meio A natureza artificial dos objectos o que os torna humanos, natural/artificial, faam parte da vida quotidiana. dai a necessidade que temos em atribuir simbolismos s

    nossas edificaes para emular os sentimentos em relao Um plano sempre uma pea desenhada, consequncia de aos objectos da natureza.uma ideia de projecto. A ideia nossa e do mundo..., ambiguidade, tal a nossa formao. A ideia nossa, mas o O plano de expanso e reconverso do complexo da Torralta nosso pensar e modo de actuar foi disciplinado pela em Tria, deve ser elaborado em funo desses valores que experincia que tivemos do mundo e da carga cultural nos so intrnsecos e nicos em cada individuo.construda ao longo de geraes. A experincia de desenhar Partindo de uma reestruturao dos usos, o plano deste o espao urbano essa tarefa de concentrar o saber ncleo urbano vai de encontro aos princpios associados ao acumulado, idealizar conceitos e transmiti-los a terceiros. As colectivo, beneficiando as estruturas que servem um grande escalas e os modos de representar a ideia permitem-nos nmero de habitantes. No entanto no nos podemos controlar o grau de complexidade e maturidade da ideia, por esquecer desta palavra habitantes, habitar a funo de vezes deixando algum espao ambiguidade, livre grandeza maior de uma zona urbana, sem eles no existe apreciao, ao mundo. cidade. A residncia constitui o elemento de base No passado as experincias de construo de cidade, (estruturante) do espao urbano. para eles, habitantes, que tiveram esse aspecto da livre apropriao do espao e das desenhamos e que apresentamos as nossas propostas.idias, construdas ao longo de referncias de base e apoiadas num saber tradicional. A tradio no esttica, A metrpole e a cidade so indispensveis humanidade e a cadeia ininterrupta das inovaes assimiladas por um devem ser locais dignos do nosso esprito, sem elas grupo ou comunidade e testadas pelo tempo. Existem estamos condenados a ser incivilizados.valores duradouros, na arte da construo e na arquitectura, que so o legado das geraes passadas e que ns podemos reclamar.

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    RECUPERAO DE FRACO PARA ESCRITRIO House reahbilitation, office conversion Local / Data Setbal 09-2000 Tipo: reabilitao

    A16.

    O prdio, na Fonte Nova, vista, submersas em papel de parede, cal, tinta e rebocos, voltaram a surgir de Setbal, remonta a meados do cara lavada. Em termos de disposio anterior, mantiveram-se as divises Sc. Xix, mas contm vestigios existentes, mas a cozinha e a casa de banho foram readaptadas aos padres de construo anterior. A modernos, a casa de banho foi ampliada e o sistema de ventilao, parcela recuperada situa-se anteriormente inexistente, foi instalado recorrendo extraco forada do ar. num dos extremos do edificio e Os pavimentos de beto foram cobertos com soalho montado em rguas de manteve a disposio interior pinho. As paredes, devido ao facto de se tratar de uma baixa e implantado em inalterada por mais de setenta solo lodoso, apresentavam patologias derivadas de acumulao de gua por anos, diversos proprietrios capilaridade, as que se apresentavam em condies de serem recuperadas fizeram obras, cujos vestigios foram rebocadas e pintadas, noutras recorreu-se ao uso de paineis de gesso se foram acumulando por cartonado montado em perfis metlicos. Aproveitaram-se todas as camadas nas paredes. O portas(devidamente decapadas e tratadas), os rodaps e algumas guarnies projecto de recuperao foi foram feitas no local. Todas as instalaesorientado numa lgica de tcnicas, foram refeitas de raiz, respeitando as normas actuais. O projecto foi remoo de camadas e quase integralmente feito em obra, tendo-se desenhado e produzido mobilirio recuperao do substrato, o especifico para o local.melhor exemplo desta lgica so as paredes de tijolo-face--

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    A zona da antiga lareira nacozinha, remodelada, abrigaum balco com fogo embutido

    A abertura na sala detrabalho foi feita de modo a permitir umamaior capacidade dearticulao do espao.

    O trabalho realizadon a s p o r t a s ,decapagem,limpeza,t r a t a m e n t o .

    Sala/Atelier

    Sala de trabalho

    Cozinha

    Quarto

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    Exemplo da colocao detubagens de electricidade pordetrs dos paineis de gesso.

    Nesta imagem, uma dasm e s a s d e t r a b a l h odesenhadas para o local.Os ps so em perfis deao galvanizado usadon o s p l a c a r d s d esinalizao das autoestradas,e o tampo so duas portasde mogno lado a lado( 2 , 0 0 m x 1 , 6 0 m ) .

    Fases da colocaodo soalho.

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    ESCADA EM APARTAMENTO DUPLEX Duplex apartment stair Local / Data Lisboa - Expo 09-2000 Tipo: alterao

    A17.

    Um projecto, duas plataformas, dois pisos, dois sistemas construtivos.

    Era desejo do cliente reformular o que lhe era proposto pelo construtor no projecto original para a escada de acesso ao segundo piso de um apartamento em duplex, em fase de construo.Props-se uma escada em duas plataformas, a primeira, macia revestida a madeira com estrutura em alvenaria de tijolo, a segunda, leve, em chapa de ao (corten) quinada descolada da parede, com cobertor em prancha de madeira. Ao longo do conjunto, pequenos armrios de madeira cumprem dupla funo, local de arrumao para objectos e guarda-corpos da escada.

    Durante a fase de projecto foi solicitado ao engenheiro o clculo da espessura da chapa quinada a usar na escada, verificando-se a impractibilidade da flecha optou-se por incluir dois apoios parede(4 e 8 degrau) integrados no espelho do degrau.

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    CASA EM FETAIS - SESIMBRA Single family house - Sesimbra Local / Data Sesimbra 11-2002 Tipo: construo nova

    A18.

    O terreno estreito, de forma trapezoidal e certos aspectos construtivos (cobertura plana versus cobertura inclinada) manteve com um ligeiro declive para norte, as duas verses do projecto em desenvolvimento sem que se tenha chegado a uma Confronta a Nordeste com um terreno j deciso clara sobre as questes de ordem tcnica.Na primeira verso, props-se edificado resultante de um destaque do um volume rectangular com os quartos e as zonas privadas da casa, orientado terreno original. Neste terreno vizinho longitudinalmente com o terreno, acompanhando o declive, de modo a que na parte encontra-se a servido que permite a mais baixa fosse interceptado por outro volume rectangular com a cozinha e zona passagem para o local do projecto. de comer. Na zona sobrante da interseco dos dois volumes, uma sala com duplo

    p-direito e os acessos ao piso superior. Junto escada de acesso aos quartos uma A Oeste avista-se o mar e as falsias verdes zona de distribuio interior/ exterior cenografiza o acesso casa. No exterior a da zona Espichel\Meco. circulao livre e faz-se ao redor da casa.Do estudo prvio resultaram duas verses de base, ambas com intenes comuns: -ajustar o pograma ao declive do terreno, mantendo um piso em toda a extenso da casa; -transio clara entre zonas sociais e privadas; -ligao exterior\interior; -defesa da privacidade \interioridade com zonas intermdias de percurso e ligao a zonas de estar exteriores.A indeciso do cliente, nomeadamente em

    A segunda verso, propunha uma diviso mais clara entre espao privado e espao social formalizada em dois volumes separados por um espao de entrada central, distribuidor, entre as zonas sociais e privados e as zonas de estar exteriores.Durante esta fase de projecto e a partir de um programa base, foi-se afinando as solues mediante as necessidades do cliente. Os registos do processo foram feitos em desenho e maquete.Aps vrias reunies, e entrega da proposta, o projecto encontra-se em avaliao pelo cliente.

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    CANIL E APOIO PARA ANIMAIS Local / Data Setbal 01-2002 Tipo: obra nova

    A19.

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    PAVILHO TEMPORRIO PARA A UNIVERSIDADE MODERNAModerna University temporary pavillion

    Local / Data Setbal 07-2003

    Tipo: obra nova

    A20.

    Trata-se de um espao temporrio de carcter institucional Aps a reunio e a definio da maioria das caracteristicas desenhado para expr informao relativa aos cursos do pavilho, desenho geral, cores, sistema construtivo, etc, e existentes na Universidade. A existncia de um regulamento dado o curto espao de tempo para o executar, partiu-se da Feira de Santiago e a necessidade de controlar custos para a obra, realizada pelos alunos da Moderna com o apoio ditaram as primeiras condicionantes ao desenho do nas carpintarias do Sr. Manel carpinteiro da E.S.E. De pavilho. Setbal, onde se decidiram os pormenores finais de No espao, que faz parte de uma corrente de mdulos execuo. idnticos, fornecidos pela organizao da Feira de Santiago, Os materiais utilizados foram, a madeira aglomerada pintada com as dimenses de 6x3metros, decidiu-se que a e estruturada com barrote de pinho nas zonas laterais informao relativa aos 4 cursos deveria ficar no espao macias, que escondem todo o material de apoio, central e todo o restante material de exposio nas duas computadores, monitores e material de merchandising, os faces laterais interiores do pavilho, apoiadas por uma paineis de mdf pintados em todo o perimetro interior do banqueta mvel e um banco corrido. Decididas as grandes pavilho e o policarbonato alveolar como suporte do material opes de desenho reuniu-se os elementos responsveis grfico em vinil, foi ainda utilizada a folha de aluminio para pelos diferentes componentes do pavilho, o design grfico, revestimento da banqueta mvel e o contraplacado multimdia, carpintaria, etc. envernizado no banco de apoio ao pavilho.

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  • BAR-CAF NAS PEDREIRAS, SESIMBRACofee house, Pedreiras - Sesimbra Local / Data Sesimbra 03-2003 - 2004 Tipo: obra nova

    A21.

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    O terreno possui duas frentes, uma para a Estrada das pequenas refeies e fogo, a zona do balco com zona de Pedreiras e outra para a Rua do Pocinho. O terreno tm uma frio, mquina de caf e copa suja integrada no balco. A copa moradia de piso trreo, implantada junto ao limite Nordeste, comunica com a zona do balco atravs de uma abertura com acesso por porto de abrir para a Rua do Pocinho. O tipo passa-pratos aberta na parede divisria.terreno tem a configurao de um rectngulo e apresenta O segundo espao, esplanada interior, uma zona mais uma pendente regular segundo a diagonal no sentido aberta tanto em termos de espao como em termos de luz, ascendente Sudoeste Nordeste, com uma variao com capacidade para cerca de 20 pessoas sentadas altimtrica de cerca de 6,5m. No sentido Sul - Norte e mais distribudas por 5 mesas. A esplanada interior faz a transio junto Rua do Pocinho a pendente mais acentuada entre a zona mais macia das reas de servio com o terceiro formando uma depresso no terreno que na sua parte mais espao, a esplanada exterior de uso exclusivo pblico e com baixa tm uma linha de gua. acesso nico pelo interior do estabelecimento.

    A entrada faz-se a partir da Rua do Pocinho, num espao Os proprietrios pretendem construir uma edificao nova recolhido para o interior do estabelecimento, criando uma destinada a caf, no uso que a legislao consagra, com zona coberta de proteco ao acesso, esta rea ainda servio de cafetaria e pequenas refeies informais. O complementada por uma pequena rampa junto fachada do programa compreende, uma esplanada interior com edifcio harmonizando as cotas do terreno com as cotas da capacidade para 20 lugares sentados e 15 lugares em p, soleira, fornecendo uma opo de acesso natural a pessoas uma esplanada exterior com capacidade semelhante, com mobilidade reduzida.instalaes sanitrias diferenciadas, copa e zona de balco e A arrecadao surge naturalmente dado o declive do terreno uma arrecadao, no exterior uma zona de grelhador. e ser utilizada exclusivamente para arrumos do caf. O Este trabalho surge como oportunidade de projecto sem acesso ao piso inferior feito por escadas no terreno tanto do antecedentes com programa de raiz simples e controlvel. lado poente como nascente, as escadas a poente reservam Foi trabalho de estgio a concepo geral do edificio e a a eventual ocupao do espao por automveis, libertando a coordenao de todo o trabalho at fase de apreciao vista da esplanada.junto das entidades licenciadoras, bem como, gerir a relao Simultaneamente foram criados 5 lugares para com o cliente e as equipas dos projectos especiais. estacionamento em fila no exterior.

    Os revestimentos exteriores sero o reboco pintado a branco A concepo arquitectnica do edificio parte das no capeamento da cobertura e o reboco pintado a cor creme condicionantes dadas, o local, o oramento do cliente, a clara na fachada, com alguns apontamentos de tijolo face--legislao aplicvel. vista no enquadramento dos vos e na definio de volumes. Aproveitando a boa relao de vistas e exposio solar, optou-se por uma construo que se desenvolve O trabalho decorreu ao longo dos meses de Maio, Junho e longitudinalmente, acompanhando a Rua do Pocinho. A Julho de 2004, tendo a coordenao com as especialidades posio da construo aproveita ainda o desnvel existente ocorrido no ms de Dezembro, estando neste momento a posicionando-se de modo a beneficiar o edifcio de uma decorrer a apreciao do processo por parte dos tcnicos da arrecadao em cave para arrumos do caf. O edifcio a uma Camra Municipal de Sesimbra.distncia de 6 metros do eixo da via (Rua do Pocinho) um A responsabilidade atribuida permitiu um contacto mais volume rectangular que no piso de entrada se divide em trs directo e profundo com as indecises associadas ao acto de espaos funcionais que correspondem de um modo geral s projectar enquanto actividade criativa e o cruzamento desta grandes opes do programa. No primeiro espao, mais duvida mais potica com as necessidades reais do cliente.fechado e macio, concentram-se as reas mais funcionais do caf, as instalaes sanitrias (senhoras e homens) com antecmara e as zonas de servio do caf, a copa com zona de lavagem de loia, arcas congeladoras e armrios para a armazenagem de alimentos, espao para preparao de

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    LOTEAMENTO NO POO MOURO, SETBALPoo Mouro urban plan Local / Data Setbal 04-2004 Tipo: obra nova

    A22.

    Podemos distinguir no terreno trs condicionantes principais da interveno, a topografia, as relaes de acessibilidade com as vias existentes e o tecido construdo, a relao das reas de cedncia com a proposta. Neste contexto identificam-se assim os seguintes objectivos gerais:

    - relao clara entre a parte alta e a parte baixa do terreno;- manuteno das relaes de vistas j existentes;- hierarquizao das acessibilidades s zonas habitacionais;- reforo do traado secundrio abrindo-o a possibilidades futuras de ligao com o tecido existente;- abertura a meios de mobilidade complementares dentro da rea de interveno, nomeadamente o uso Pedonal na relao entre percursos transversais e longitudinais;- estruturao das reas de cedncia na relao com os volumes de construo propostos;

    - acesso zona de interveno na zona de interseco da base do talude com o perfil da estrada municipal- criao de um eixo longitudinal estruturante de cariz pedonal \visual

    Com base nos princpios gerais enunciados e ao nvel urbano e do espao edificado, prope-se o seguinte:

    - um acesso transversal que se define como uma via urbana perfeitamente definida com as frentes dos edifcios do condomnio a Norte e a banda de 2 lotes para edifcios a sul da via, formando frentes de rua - revalorizao dos espaos pblicos existentes, nomeadamente a frente que confronta com o arruamento municipal dotando-o de estacionamentos, zonas verdes e espaos para equipamentos de recolha de lixos- criao de um eixo pedonal longitudinal que estrutura a rea de cedncia nas relaes de vizinhana com a proposta, eixo que estrutura o traado da rea de condomnio definindo

    de referir que toda a zona se encontra bem apetrechada de zonas de abertura visualinfra-estruturas pblicas, nomeadamente de redes de guas e esgotos, elctricas e telefones, estando a zona preparada - as volumetrias propostas seguem a orientao geral da para o acrscimo de habitantes esperado. topografiaO acesso franco e faz-se pela estrada Municipal que - a Poente o desenho urbano proposto revela uma maior confronta a Nascente com o terreno. densidade espacial nas volumetrias em continuidade com o

    tecido existente espraiando-se para Nascente no sentido de No sendo possvel nem desejvel separar a zona de uma abertura paisageminterveno da sua zona envolvente, a proposta tem em - os edifcios assumem as escalas existentes a poente ateno o contexto onde esta se insere. reservando espaos verdes a Nascente na ligao com as Nesta perspectiva de realar a grande dinmica escalas menores do edificado a Nascentehabitacional das zonas urbanas localizadas a poente e a Norte.. Na proposta importante desenvolver-se uma zona verde do interesse da proposta no perturbar as relaes de usos que agregue zonas de estadia e recreio.estabelecidos, mantendo o estatuto de cariz habitacional da Esta estrutura verde composta por duas partes, a primeira zona, propondo no entanto modelos de habitao no integrada no plano urbano proposto e a segunda inerente ao saturados, nomeadamente a habitao em condomnio de prprio local na conservao de alguns cobertos vegetais edifcios, fugindo massificao existente de moradias existentes. Considerando estes dois aspectos prope-se o unifamiliares e promovendo a ligao destas ao tecido seguinte:urbano a poente.

    - alinhamento de rvores ao longo do arruamento municipalCom base nas condicionantes identificadas prope-se os - alinhamento de rvores em ambos os passeios do seguintes princpios gerais orientadores da proposta: arruamento transversal de acesso rea de interveno

    - cedncia de uma rea verde para utilizao colectiva, a - criao de duas zonas distintas segundo a topografia: a Nascente, junto via de acesso confrontando com a rea de Norte e na parte mais alta do terreno prope-se um conjunto cedncia para equipamento de utilizao colectivahabitacional de 8 edifcios em condomnio com os - o Interior da zona em condomnio dever manter parte da respectivos apoios, nomeadamente piscina e reas verdes estrutura verde existente reforando-a com zonas verdes de de suporte, com frente para uma banda de 2 lotes para proteco e enquadramento, nomeadamente nas vias edifcios multifamiliares autnomos, a Sul e na parte mais interiores de acesso e junto ao limite Nascente.baixa e plana do terreno a zona de cedncia para equipamento de utilizao colectiva

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    EDIFICIO DE HABITAO NA ANTIGA GARAGEM COVAS, SESIMBRAHousing building on the old Covas garage, Sesimbra Local / Data Sesimbra 10-2004 Tipo: obra nova

    A23.

    O projecto relativo ao edificio de habitao em gaveto na rua De acordo com a volumetria proposta e rectificada em 2 de Abril em Sesimbra, visa preencher o lugar ocupado por relaao ao estudo prvio estabeleceu-se um programa uma velha garagem rodoviria devoluta, da empresa Covas e predominantemente habitacional, orientado sobretudo para Filhos. a ocupao sazonal, prevalecendo as tipologias T0, T1 e O trabalho teve inicio com base num parecer do ano 2002 T2.O estacionamento em cave, com arrecadaes relativo viabilidade, na altura de um edificio de habitao e associadas aos fogos.comrcio, indiferido com referncia volumetria adoptada e O volume de gaveto funciona como charneira, o elemento lei das crceas que o RGEU estipula num dos seus artigos. de ligao e controlo das diferentes volumetrias.O trabalho iniciou-se, partindo dos principios formais Na frente da rua 2 de abril promoveu-se a progresso em adoptados no estudo prvio, desenvolver uma nova soluo altura dos diferentes niveis recuando-os simultaneamente para o edificio de modo a cumprir o exigido pelos em relao fachada at altura definida para o volume no regulamentos vigentes. gaveto. Na frente virada para o largo-praceta manteve-se Isto obrigou a um estudo cuidadoso da legislao, dado que sensivelmente a altura do gaveto visto no existir o edificio se encontra em terreno urbano consolidado e em constrangimento em termos de crcea. O volume de gaveto situao de gaveto, situaes que a legislao considera de e parte da construo na frente da rua 2 de Abril (Nascente) excepo. justificado pelo art.59 do RGEU, que permite num mximo A rua 2 de Abril termina num largo / praceta aberta, formando de 15 metros, a mesma crcea adoptada na outra frente.o gaveto que remata a banda de edificios ascendente.O terreno de forma quadrangular com uma rea aproximada de 1000m2, est inserido numa malha urbana de volumetria heterognea.No sentido de se harmonizar com a envolvente edificada, o edifcio assume diferentes volumetrias, respeitando a progresso em altura das diferentes frentes de rua.

    A colaborar com:Arq. Luis Paixo

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    A entrada faz-se pelo largo - praceta por uma entrada unica, com distribuio por uma unica coluna de acessos, com galeria exterior de acesso aos fogos nos alados posteriores.

    Existe uma segunda entrada na frente virada para o largo - praceta que d acesso ao logradouro do edificio e a uma servido de passagem para um outro edificio j existente nas traseiras. Aps o desenho dos fogos e das frentes de rua principais, foi combinada uma reunio com os tcnicos da C.M. De Sesimbra de modo a dar a conhecer a pretenso do cliente no licenciamento do edificio, tendo-se discutido os pontos mais relevantes do ponto de vista da apreciao do projecto, entre estes: as crceas, os afastamentos s estremas, o redesenhar do estacionamento no espao fronteiro ao edificio. de referir que, em termos de estgio, no se previa no inicio a realizao deste trabalho, no entanto enquadrou-se relativamente bem no encadeamento do estgio profissional.Tendo inicio em Novembro de 2004 a primeira abordagem ao trabalho com o estudo da legislao e pareceres do estudo prvio, devido a este facto, e ao inicio tardio do projecto no cronograma de estgio, no foi possivel concluir o processo enquanto pea acabada, no entanto ficaram enunciados todos os principios que definem o projecto. Considero, por isso, importante a sua incluso no relatrio enquanto exercicio de projecto.

    Ficou perceptivel neste trabalho, o desfasamento das realidades de construo da cidade consolidada com os regulamentos existentes que de um modo geral esto totalmente desenquadrados da realidade da cidade tradicional.A devoluo de espaos cidade passa no s por uma vontade dos proprietrios, mas tambem por uma aco concertada entre as entidades responsveis pelo cumprimento da legislao e os projectistas, envolvendo de certo modo o poder politico no mover de aces conducentes ao fazer cidade.

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    LOTEAMENTO EM ALMOINHA, SESIMBRAAlmoinha urban plan, Sesimbra

    Local / Data Sesimbra 10-2004

    Tipo: obra nova

    A24.

    Situado na estrada Municipal que liga Santana a Almoinha no acessos independentes s habitaes sendo o piso de concelho de Sesimbra, a zona em que a proposta se insere garagem, comum, e com acesso pela frente da estrada apresenta diferentes tipos de ocupao, edificios de Municipal. Os 3 acessos independentes, correspondem habitao multifamiliar de 3, 4 e 5 pisos, loteamentos em definio formal de 3 volumes habitacionais de 2 pisos mais 1 banda de habitao unifamiliar e os terrenos adjacentes, piso recuado e seguem no desfasamento de alturas o declive bastante agredidos pela explorao de antigas pedreiras. do terreno, sendo a frente da estrada Municipal de 2 pisos e 1 O terreno objecto do estudo, de forma rectangular, encontra- piso no arruamento da cota superior.se, em situao de encosta fragmentada por antiga pedreira, Os edifcios a implantar nos lotes das moradias seguem o e com uma frente de 60 metros para a estrada Municipal e mesmo principio de composio adoptado para a garagem estabelece a transio entre as reas de edificios de 4 pisos e do lote 1 sendo o volume comum, mas neste caso geminado 2 pisos de frente urbana em que est inserido. e com acesso independente. Em termos de volumetria estas

    adoptam os 2 pisos privilegiando a vista sobre a cota mais Foi pedido ao Atelier do Arqt. Luis Paixo, com base nos alta dos edifcios fronteiros.indices indicados em P.D.M. e num pedido de informao prvia anterior, o estudo de uma forma de ocupao O estacionamento no exterior, enquadra-se nos valores exclusivamente habitacional para o terreno dada a no exigidos pelo PDM, constando de: - 5 estacionamentos em aptido comercial da zona.Pretendia-se elaborar um estudo fila, na frente da estrada Municipal e 4 no arruamento prvio de modo a viabilizar a ocupao no terreno de modo a superior, totalizando 9 estacionamentos pblicos. conciliar os desejos do cliente com as possibilidades Relativamente ao estacionamento privado e cumprindo os presentes nos planos de gesto urbanistica. valores do PDM, temos, 16 estacionamentos na garagem

    comum do lote 1 e 2 estacionamentos em garagem por Considerando que o terreno se encontra na rea de transio moradia, num total de 20 estacionamentos privados.entre as zonas de edifcios habitacionais de 4 e 2 pisos, optmos por configurar 1 lote com frente para a estrada Relativamente aos ndices e parmetros do PDM em vigor, o Municipal aproveitando a escavao existente no perfil terreno encontra-se parcialmente em rea habitacional H2 longitudinal. Considermos ainda nesta opo a existncia sendo a rea sujeita ao indice (na soma dos 2 terrenos) de de 2 nveis de acesso ao lote, um pela frente da estrada 5.200m2. de referir ainda que um dos terrenos j foi alvo de Municipal e outro por um arruamento superior que surge da um processo de consulta, do qual se junta cpia anexa.cota de desnvel existente e da continuidade do arruamento A rea intermdia do rectngulo definido pelos dois terrenos que serve os pavilhes industriais. Este arruamento de equipamento (E24) e estabelece-se como rea a ceder rematado a nascente por um acesso pela estrada Municipal C.M. de Sesimbra, a rea mais a Sul sobrante e est que vem disciplinar acessos dispersos e dar um sentido mais definida no plano como espao turstico (T2)urbano ligao com as propriedades adjacentes.Aproveitando a nova frente criada pelo arruamento superior configurou-se 2 lotes para moradias no sentido de dotar o arruamento de 2 frentes.Pretende-se que o edifcio a implantar no lote 1 tenha 3

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  • PROJECTO DE EXECUO E GESTO DE OBRA, LOTE 47-QT. DO PER, AZEITO. Data 2004-2005Tipo: obra nova

    A25.

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    O terreno de forma trapezoidal, apresenta um ligeiro declive 9 metros livres de pilares e preenchido com caixilharia de Sul-Norte, e pontuado por pinheiros e azinheiras. A correr de trs folhas. Isto significa (havendo caixilhos de moradia, de dois pisos, desenvolve-se longitudinalmente no correr) que o vo teria de ser resolvido com a flecha mnima. A sentido Nascente-Poente condicionada pela forma do soluo dos engenheiros passou pela utilizao de uma laje terreno e pelos limites impostos no loteamento. macia em que a uma das seces, nomeadamente a Tendo em conta, as vrias condicionantes: permetro de seco sobre o vo, ser aplicada uma srie de cordes de implantao, declive, orientao solar, coberto vegetal e pr-esforo.regulamentos especficos, a soluo organiza-se em dois Com esta soluo, consegue-se uma flecha mxima de corpos no sentido longitudinal, ligados por um corpo central 14mm, que ser controlada pela ferragem da caixilharia, com terrao e miradouro os quais se orientam segundo os atravs de roscas de acerto progressivo. Esta situao limites do permetro de implantao. envolveu, claro, uma procura de solues ao nvel da A obra teve inicio em Outubro de 2003 aps lanamento de caixilharia, que teriam que ser estruturalmente eficazes e ser concurso para construo. Com a obra adjudicada foram capaz de correr num vo de 9 metros com 3 folhas de 3 combinadas reunies semanais com o cliente ou seu metros cada. A soluo para a caixilharia teria de cumprir representante (foi contratado um fiscal), o empreiteiro e ainda outra premissa, a do material. Aps consulta ao outros intervenientes na obra. Nas reunies semanais reunia- mercado e analisadas as vrias opes disponveis decidiu-se toda a informao e identificavam-se todos os problemas se por um caixilho em madeira macia perfilada fabricado em e necessidades da obra de modo a serem resolvidos Palmela, esta deciso teve em conta vrios factores: atempadamente. fabricado na regio, o perfil em madeira macia e a Com a fase de toscos surgiram as primeiras dificuldades, ferragem utilizada permite correr no vo pretendido. nomeadamente, relacionadas com a especificidade estrutural do projecto na resoluo do vo da sala a Sul , com

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    Simultaneamente com a escolha de materiais para a Outro dos aspectos da assistncia e acompanhamento de execuo das caixilharias, procurou-se uma definio maior obra foi o de coordenar algumas empreitadas para outros materiais de revestimento para pavimentos, exteriores,como os arranjos exteriores, fornecendo e muros de pedra, paredes, tectos, etc. indicando os aspectos essenciais do projecto.Apesar do cumprimento relativo do projecto de execuo Para alm das questes relativas obra em si, foram pelo empreiteiro, durante o decurso da obra, o cliente tomou produzidas peas desenhadas, para dar seguimento aos conscincia da espacialidade da casa e sentiu necessidade processos de licenciamento de algumas alteraes, no se de intervir, propondo algumas escolhas, nomeadamente em tendo verificado impedimentos da parte das entidades espaos de uso mais intimo e reservado como as instalaes licenciadorassanitrias e cozinha. Do ponto de vista do atelier no houve Penso terem ficado registados em obra as ambies do reticncias em fazer algumas concesses que se projecto apesar das pequenas alteraes surgidas no consideravam ajustadas, mas mantendo sempre uma decurso da obra, com a satisfao demonstrada pelo cliente posio critica sobre as escolhas. Esta mediao entre os penso terem ficado os objectivos alcanados.desejos do cliente e as necessidades da arquitectura foi A obra encontra-se em fase final de acabamentos com a encarada, sempre, de um modo positivo chegando-se maioria dos problemas resolvidos, estando prevista a sempre a um acordo sobre as questes. entrega ao cliente em Maro de 2005.Foram fornecidos obra diversos desenhos de execuo, detalhando aspectos mais delicados da obra como guardas, soleiras e vos, elementos de remate.

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    PROJECTO DE EXECUO E GESTO DE OBRA, LOTE 01-MIRADOURO DO CASALO, SESIMBRA. Local / Data Sesimbra 2003-2004Tipo: obra nova

    A26.

    A obra no Miradouro de Santana Lote 1, no sitio do Casalo, a primeira de um loteamento com 4 lotes e 6 moradias feito pelo atelier numa fase anterior. A falta de um projecto de execuo e alguns precalos havidos no inicio da obra, obrigaram constituio de diversos projectos de alteraes, que se reflectiram naturalmente no projecto e acompanhamento obra.Dado o interesse em estudar de um modo cuidado os materiais e o modo de os aplicar em obra, visto que o edificio do lote 1 ser o modelo dos 3 edificios das fases posteriores e influenciar o desenho das moradias, decidiu-se, e dada ao facto de a obra estar a decorrer, fornecer os desenhos de pormenor e as solues de revestimento conforme as necessidades e o andamento da obra.Isto exigiu uma coordenao entre o encarregado da obra e a sua equipa e o atelier, no sentido da informao relativa obra ser dada com a devida antecedncia de modo a preparar desenhos e a consequente visita obra.

    aspectos relativos obra, incluindo a promoo comercial do edificio, nomeadamente na assistncia e produo de material grfico de divulgao (ver em anexo)bem como todo o material grfico em uso no edificio, ns de porta, placas de identificao de piso e croquis de patim.

    A comunicao obra de elemmentos de projecto ocorreu sempre de modo cordial e com grande receptividade da parte do cliente e promotor, disponibilizando sempre todos os meios para resolver os problemas encontrados.Das solues ensaidas ficaram registadas as situaes de revestimento e aplicao de materiais, de modo a melhora-las nas obras dos lotes subsequentes.A obra do edificio est concluida com algumas fraces j entregues ao cliente final.

    O acompanhamento por parte do atelier, cobriu todos os

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    LAREIRA, PADEIRAS - SETBAL. Local / Data Setbal 01-2004 Tipo: obra nova

    A27.

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    PISCINA E APOIO EXTERIOR, PADEIRAS - SETBAL. Local / Data Setbal 01-2004 Tipo: obra nova

    A28.

  • CONJUNTO DE 6 CASAS, MIRADOURO DO CASALO, SESIMBRA6 Houses, Miradouro do Casalo, Sesimbra Local / Data: Sesimbra Tipo: obra nova

    11 - 2005

    A29.

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    Os projectos relativos aos lotes 5,6,7,8,9 e 10 fazem parte de com os tcnicos da Camra Municipal de Sesimbra no sentido de um loteamento desenvolvido pelo atelier do Arqt. Luis Paixo manter os parmetros definidos no quadro sintese, em anos anteriores. nomeadamente, lugares de estacionamento e transferncia de O terreno localiza-se em Santana, nas reas que so agora reas entre lotes, encontrou-se uma soluo que serviria os zonas perifricas de expanso da concha de Sesimbra. interesses de ambas as partes.uma zona de mdia densidade urbana e de crescente Aps estas alteraes deu-se inicio aos projectos de arquitectura centralidade com uma relativa autonomia em relao s das moradias, usando como base de trabalho o estudo prvio, as zonas envolventes, integrando no seu nucleo espaos solues formais e materiais adoptadas nos edificios e mais comerciais, espaos de servios, centro de sade e zonas de especificamente as solues de revestimento ensaiadas no lote repouso/lazer. 1, edificio que serviu como tubo de ensaio para as diferentes

    solues a adoptar e aperfeioar nos edificios subsequentes.O local, designado por Miradouro do Casalo, apresenta declive acidentado, do seu ponto mais elevado e cotas As 6 moradias distribuem-se por uma banda ao longo do envolventes desfruta-se de excelente panormica sobre arruamento em impasse com 4 das moradias em banda continua Lisboa, vale do Tejo e Arrbida, sendo a encosta Norte a mais e 2 moradias isoladas.preponderante em termos de vistas. O loteamento organiza-se na encosta Norte em duas plataformas: - na cota mais O programa comum s 6 moradias, distribuindo-se por 3 pisos elevada as moradias (lotes 5,6,7,8,9 e 10) servidas por um hierarquizados funcionalmente, sendo o piso inferior em cave arruamento em impasse com raquete; - e na cota mais baixa, semi-enterrada com zona de entrada, garagem e arrumos, no junto estrada Municipal os lotes de edificios (lotes 1, 2, 3, 4). piso 1 as zonas sociais com sala, zona de comer, cozinha e

    instalao sanitria, no piso 2 temos as zonas privadas da Os edificios, beneficiam ainda de um acesso superior pelo habitao, o quarto de casal com instalao sanitria e dois arruamento em impasse, formando uma frente de rua com quartos com instalao sanitria independente. O piso 1 um piso, criando com as moradias uma vizinhana prxima beneficia ainda de um logradouro em relao previlegiada com a de caracteristicas habitacionais. sala e zonas sociais e no piso 2 terraos e varandas permitem o

    contacto directo com o exterior.Com o licenciamento do loteamento foram entregues os A entrada na habitao faz-se por um pequeno ptio que d estudos prvios dos edificios e das moradias que o integram. acesso a um volume com escada que permite a entrada pelo piso Decorrendo de uma estratgia estabelecida pelo cliente, o 1. A caixa de escadas assume-se como elemento notvel no jogo primeiro edificio licenciado foi o lote 1, iniciada a obra e aps entre o vazio sobre a entrada e o grande vo envidraado que alguns percalos verificou-se a impossibilidade de manter a direcciona as vistas para poente.cota superior estabelecida nos estudos iniciais, o que obrigou reformulao do loteamento, nomeadamente na Em termos formais o desenho das moradias tenta harmonizar-se alterao da orientao pr-definida para os lotes das com o discurso adoptado nos edificios da cota mais baixa, moradias de modo a manter a hierarquia de vistas integrando as solues testadas e adoptadas aquando da estabelecidas em estudo prvio. construo do lote 1, nomeadamente na articulao de volumes Foi atribuido como trabalho de estgio, o desenvolvimento e consolas e no uso das forras em tijolo conjugadas com panos de solues de projecto conducentes ao licenciamento das de reboco branco e superficies de beto vista.moradias e alterao do loteamento, bem como a Apesar da semelhana do programa entre as moradias foram organizao de todo o processo e o contacto com as introduzidas variantes no desenho das empenas expostas e na entidades licenciadoras e cliente. Isto implicou o distribuio espacial dos lotes isolados. Estas variantes desenvolvimento formal das moradias tendo por base o destinam-se a conferir alguma dinmica ao jogo espacial das conteudo programtico definido em estudo prvio. moradias e dos edificios, mantendo a unidade do conjunto.O trabalho comeou com a alterao do loteamento de Aps a concluso da arquitectura e de uma forma articulada e modo a acomodar a soluo de volumes encontrada e de faseada foi-se constituindo a equipa responsavel pelos projectos garantir a hierarquia de vistas previamente definida em especiais, dada a exigncia da entidade licenciadora na estudo prvio e posteriormente alterada com a construo simultaneidade de entrega da arquitectura com os projectos das do primeiro edificio do loteamento. Aps diversas reunies especialidades.

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    2.4

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    9A: 69.30

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    202

    5A: 36.50

    6A: 14.00

    7A: 8.90

    3A: 2.80

    8A: 10.70

    1.1

    5.1

    02

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    5.4

    0.3

    01

    .00

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    .86

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    4.5

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    3.25 .30 3.10 .30 .90 1.00 1.00 .20

    4.9

    0.1

    51

    .50

    .30

    .30

    1.7

    02

    .25

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    2.00 .20 3.00 .20.20.90.302.95.30

    .301.851.10.156.45

    .20 5.25 .30 4.15 .15

    4.7

    52

    .25

    1.2

    53

    .00

    LO

    TE

    07

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    05

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    57

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    7.5

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    10

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    4.4

    4

    156

    .30

    .351.20

    11

    12

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    54

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    14

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    2.30 1.90 1.00 .20 3.10

    2.1

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    2.75 1.00 3.20

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    1.0

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    PLANO PARA A HERDADE DA MARATECA E GUAS DE MOURA, PalmelaUrban and touristic development plan for the Marateca and guas de Moura propertys. Local / Data: Marateca 05 - 2006 Tipo: plano

    A30.

    Os proprietrios das suas herdades, de guas de Mura e Marateca aps muitos anos de explorao agro-pecuria e de diversas cedncias de terrenos para a ampliao do perimetro urbano de guas de Moura pretendem viabilizar aquilo que o PDM de Palmela pretende para a zona, ocupao turistica.Na elaborao da estratgia props-se a transferncia de rea que o PDM prev, para outra localizao mais consistentes com a ordenao do territrio e viabilizao da proposta. Pretende-se uma rea mais prxima dos acessos virios e de menor impacto ao nivel ambiental, mais distante da Ribeira da Marateca e com um registo de abate de rvores mais reduzido. Nesta nova rea, mais prxima de outras reas turisticas do plano, algumas delas j viabilizadas, elaborou-se um plano estratgico de ocupao, consignando a ocupao turistica, mas tambm um pequeno ncleo residencial com oferta de comrcio e servios no sentido de criar alguma centralidade. Neste plano foram definidos e propostos os tipos e indices de ocupao previstos. O plano encontra-se em apreciao nos servios da C.M. de Palmela.

    Em co-autoria com Arqt. Luis Paixo

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    ARRANJOS EXTERIORES EM CASA UNIFAMILIAR, Almoinha - SesimbraSingle family house exterior spaces Local / Data Sesimbra 08-2005 Tipo: obra nova

    A31.

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  • KYUDOJO - SEDE E LOCAL DE PRTICA DA ASSOCIAO PORTUGUESA DE KYUDO, FALHA - SESIMBRA. Local / Data: Sesimbra Tipo: obra nova

    12 - 2005

    A32.

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    AMPLIAO E RENOVAO DO CAF RESTAURAO, Vila ViosaCaf Restaurao renovation, Vila Viosa Local / Data: Vila Viosa Tipo: Reabilitao, ampliao

    02 - 2006

    A33.

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    PROJECTO DE EXECUO DE INTERIORES DO CLUBE DA PRAIA, Parede-EstorilInterior detail plan, Clube da Praia, Parede-Estoril Local / Data: Parede, Estoril Tipo: obra nova

    03 - 2006

    A34.

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    DISCOTECA GOTA DAGUA, SesimbraInterior Design, Gota dagua disco-lounge,Sesimbra Local / Data: Sesimbra 05 - 2006 Tipo: remodelao

    A35.

    O proprietrio pretendia a remodelao interior da Discoteca Gota Dagua, partindo do espao existente e com um programa contido e semelhante ao anterior.O espao, j conhecido em Sesimbra como local nocturno, iria sofrer mais uma metamorfose numa readequao do espao ao tempo. O desafio, seria caracterizar o espao dando-lhe uma nova identidade e juventude.A interveno partiu de trs ou quatro conceitos light, isto procurar solues sem construo dura, dado o espao de tempo relativamente curto para a obra, aproximadamente 3 semanas. A soluo passou pelo revestimento de superficies com aplicao de pintura nas superficies horizintais, e pastilha cermica vermelha nos eixos verticais (pilares, etc). Adicionalmente, foram criadas duas novas superficies dialogantes, face a face, sobre as paredes existentes com recurso a vazados executados em chapa de viroc, num lado um rasgo para pousar os copos, no outro um banco que apoia a zona de lounge. O balco e zona de lounge foram totalmente renovados com recurso aos principios que nortearam o recobrimento das superficies, o contraste, a luz, a simplicidade. No final fez-se o projecto grfico e integraram-se todos os acessrios, escolhidos de acordo com as caracteristicas do espao.

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  • RENOVAO E REABILITAO URBANA - AV. DA LIBERDADE/ LG. 5 DE OUTUBRO, SesimbraUrban reahabilitation - Shared space, Av. da Liberdade - Lg. 5 de Outubro, Sesimbra

    Local / Data: Sesimbra 09 - 2006 Tipo: reabilitao urbana

    A36.

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    Nos anos 50, aps o fim da segunda guerra mundial, que passaram a ser fachadas Rua.aliviados pela paz recente e movidos por uma esperana O tempo passa e as feridas urbanas tornam-se banais, cega no futuro os poderes pblicos e a populao em geral habituamo-nos, passam para dentro de ns com essa apoiados pelos teorizadores do movimento moderno deram atmosfera de desleixo civico fazendo-nos descer os padres inicio a um conjunto de aces urbanisticos com vista de exigncias e consequentemente a autoridade sobre modernizao dos centros histricos. Na poca os velhos aquilo que de todos ns. Assim se passaram mais 50 anos cascos urbanos no tinham argumentos suficientes para sem que tenha havido solues para resolver este problema. vencer o preconceito: o passado como lugar das ms Progressivamente e por estas razes este local to decises; as que provocaram a dor a misria e a morte importante e central em Sesimbra foi invadido pelo precisava de ser varrido da memria colectiva. Tudo o que automobilista de carro ou camionete de carga conforme da vinha no tinha importncia: era o Imprio do erro. ilustram as fotografias que acompanham este processo.Sesimbra no escapou a este optimismo pueril e se Saudamos pois a CMS pela deciso tomada, de querer dar nalgumas cidades portuguesas tais aces se revelaram um sentido a este espao.como solues adequadas para resolver alguns problemas Pelo que se exps e porque os velhos cascos das Vilas, urbanos noutros casos como em Sesimbra a soluo ficou a felizmente, j so consideradas de valor monumental, meio caminho. conforme a carta europeia de monumentos e stios, tem Com efeito a dimenso e o numero dos sinais do vindo a ganhar fora a leitura do que existiu edificado naquele desventramento levado a cabo no casco velho quando do local em trocas de impresses informais ora com colegas de prolongamento da Avenida da Liberdade so hoje visiveis profisso ora com algumas pessoas que conheciam aquela como se tivessem acontecido ontem. O que era importante rea naquele tempo. Essa visualizao imaginada que de na altura era chegar marginal, o resto logo se veria. So certo modo ainda real vem dar sentido ao volume e crceas visiveis ainda hoje as vrias empenas cegas: prdio, Pinto dos edificios existentes daquela poca e introduz uma Leo, prdios junto ao Largo de Bombaldes com frestas ou segunda leitura urbana rica em significado e mudanas de vos fora de qualquer mtrica e as fachadas de logradouro escala.

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    PARTIDO URBANISTICODeste modo propomos devolver essa leitura populao recolocando o desenho e perimetros dos edificios e as designaes das ruas praas e travessas com traos grossos de lajeta de pedra da regio sobre uma superficie sem irregularidades monocolor em calada de vidrao da regio.Esta escrita sobre uma superficie contnua e sem ressaltos cruzada por uma linha longitudinal que provem do lancil do lado nascente da Avenida da Liberdade e que estrutura e organiza a colocao do estacionamento na linha de arvores, iluminao pblica e drenagem pluvial. O plano continuo de vidrao apenas interrompido pelas diferentes texturas produzidas pela dimenso e orientao das pedras: s quais correspondem o cubo de 10x10cm para a circulao automvel e a calada miuda meia esquadria para pees. Completam a interveno, uma reformulao dos degraus de acesso ao Largo Bombaldes e do espao de entrada do mercado municipal.

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    A37.REMODELAO DE APARTAMENTO - SETBAL.