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    FONTICA E ACENTUAO GRFICA

    Fontica a base para acentuao grfica. o estudo dos fonemas, que so, na realidade,

    as vogais e as consoantes(a consoante no tem liberdade, s existe se soar junto vogal).

    Esses fonemas vo compor slabas. Com o conceito de fonemas e slabas, nasce o estudo

    dos vocbulos (sons). O vocbulo composto de slabas.

    Classificao dos vocbulos:

    1. Nmero de slabas

    a. Monosslaba (p)

    b. Disslaba (aula au la)

    c. Trisslaba (mdico m di co)

    d. Polisslaba (quatro ou mais slabas)

    e. Na separao silbica voc precisa formar um conjunto que envolve a

    slaba. Antes, vamos entender encontro voclico. Dica: Em cada slaba,

    apenas uma vogal.Escala de poder das vogais e semivogais: a > e o > i u.

    2. Encontros voclicos se classificam em:

    Vogal + semivogal = ditongo

    Me - vogal a + semivogal e

    Pei to vogal e + semivogal i

    Pa pai vogal a + semivogal i

    Pais vogal a + semivogal i

    Ai vogal a + semivogal i

    Pau vogal a + semivogal u

    Semivogal + vogal + semivogal = tritongo

    Sa guo semivogal u + vogal a + semivogal o

    Vogal + vogal = hiato

    Sa de vogal a + vogal u

    Pa s vogal a + vogal i

    Po e ta vogal o + vogal e

    A vogal a + vogal i

    Ba vogal a + vogal u

    3. Dgrafo significa duas letras com apenas um som. Na contagem de fonemas existe

    a pegadinha dos dgrafos! Cuidado! Exemplos:

    As sar 5 letras e 4 fonemas

    ss 1 fonema

    Pas sa ri nho 10 letras e 8 fonemas

    ss 1 fonema

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    nh 1 fonema

    4. Slaba tnica a slaba com o fonema mais forte. Vamos estudar em conjunto com

    a acentuao grfica e suas regras gerais. Classifica-se em:

    Proparoxtona antepenltima slaba tnica

    Todas proparoxtona acentuada

    M di co

    Paroxtona penltima slaba tnica

    L pis, sa la, au la, pa re de, te to, lou sa, ca ne ta, ca der no

    Cuidado: hmen x himens / plen x polens / hfen x hifens / abdmen x

    abdomens

    Can tem, dan cem a maior parte dos verbos paroxtona terminada

    em em

    A maior parte das palavras em portugus paroxtona

    As paroxtonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens), am no so

    acentuadas.

    ba ba, be be, for ro, gri tem

    A regra de cima j completa, mas podemos pensar o contrrio e ir

    para a regra da acentuao ( melhor usar a regra da rea proibida

    mesmo).

    L i n u x o ps r (paroxtonas terminadas nisso so acentuadas)

    Am vel, l pis, h fen, nu tron, v nus, nix, m, r

    go, b ceps, re vl ver

    Ditongo (paroxtonas terminadas em ditongo so acentuadas)

    His t ria

    Um, Uns

    Dica para decorar acentuao das paroxtonas: linurxo um uns ps

    ditongo

    Oxtona ltima slaba tnica

    As oxtonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens)so acentuadas.

    So f, ba b, be b, for r, vin tm

    Monosslaba tnica

    As monosslabas tnicas terminadas em a(s), e(s), o(s)so acentuadas

    P, p, p, d (verbo), d (verbo), ps (verbo), d-lo (dar + pronome o)

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    Quadro de acentuao grfica (regras gerais)

    Proparoxtona Todas so acentuadas

    Paroxtona a(s), e(s), o(s), em(ens), AM NO SO ACENTUADAS

    Oxtona a(s), e(s), o(s), em(ens), AM SO ACENTUADASMonosslaba tnica a(s), e(s), o(s) SO ACENTUADAS

    REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAO

    i(s), e(s), u(s)tnicos antecedidos de vogal (encontro voclico)

    ba regra do utnico antecedido de vogal

    fa s ca regra do itnico antecedido de vogal

    genipabu no acentuado, o u tnicono antecedido de vogal

    papicu no acentuado, o u tnicono antecedido de vogal

    itapaje no acentuado, o e tnicono antecedido de vogal pai no acentuado ino tnico

    pa s regra do itnico antecedido de vogal

    Exceo NH (ra i nha, mo i nho)

    i, i, u(ditongos abertos)

    Sero acentuados se tiverem na ltima slaba do vocbulo

    pas tis, ho tis

    i dei a, ge lei a

    len is, cons tri

    boi a, a poi a

    cu, vu

    Acentos diferenciais

    verbopr preposiopor

    verbopde(pretrito) verbopode(presente)

    Acento facultativo

    forma frma

    Acentos em verbos

    ter (ele tem, eles tm)

    ater-se, conter, deter, entreter, manter, reter, ...

    eu tenho, eu tive, eu tinha, eles tiveram

    eu detenho, eu detive, eu detinha, eles detiveram

    eu me entretive (no eu me entreti!!), ele se entreteve

    (no ele se entreteu!!)

    vir (ele vem, eles vm)

    advir, convir, reconvir, intervir, ...

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    eu vim, eu intervim, eu provim

    ele veio, ele interveio, ele proveio

    eles vieram, eles intervieram, eles provieram

    ver (ele v, eles veem)

    Obs.: eles creem, que eles deem, eles leem

    antever, rever, prever, entrever, ...

    ele viu, ele anteviu, ele previu

    TER VIR VER

    Ele tem

    Eles tm

    Ele mantm regra da oxtona

    Eles mantm regra da oxtona

    Ele vem

    Eles vm

    Ele convm regra da oxtona

    Eles convm regra da oxtona

    Ele v

    Eles veem

    Ele prev regra da oxtona

    Eles preveem

    ORTOGRAFIA

    Estudo da grafia correta das palavras. Ir nascer em sua memria a partir da leitura, faz

    parte da memria visual. Leia muitas vezes e aprender mais fcil.

    Num segundo momento, v-se que existe sempre uma palavra primitiva que ir originar

    uma palavra derivada.

    Exceo, reivindicar, sobrancelha, mortadela, mendigo, caderneta, casebre.

    Antes depe bsempre use a letra m.

    Mau o contrrio de bom. Mal o contrrio de bem.

    Os pronomes oblquos me te lhe nos vos podem ser complementos nominais (se

    estiverem ligados a um verbo de ligao) ou adjuntos adnominais (sempre equivalem a

    um pronome possessivo). Eles sempre vm ligado ao verbo e se referem ao nome; ligados

    atravs de prclise, nclise e mesclise.

    Palavras homnimas possuem significados diferentes e o mesmo som ou a mesma grafia:

    Mesmo som: mau, mal.

    Mesma grafia: sede (local), sede (vontade de beber gua).

    Mesmo som e mesma grafia: so (sadia), so (santo), so (verbo).

    Palavras parnimas possuem significado diferente e grafia parecida:

    Eminente / iminente.

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    Inflao / infrao.

    Palavras com formas variantes duas ou mais formas de escrever palavras com o mesmo

    significado:

    Bilho / bilio.

    Abaixar / baixar.

    Assoviar / assobiar.

    Cota / quota.

    Pontuao / pontoao.

    Cotidiano / quotidiano.

    H trs formas de usar estrangeirismo na lngua portuguesa:

    1. Palavra original entre aspas

    2. Traduo

    a. Football / balpodo

    b. Abat jour / lucivu

    3. Aportuguesamento

    a. Football / futebol

    b. Abat jour / abajur

    c. Pizza / pitia

    INTERPRETAO DE TEXTOS SEMNTICA

    O sentido conotativo representa a verso figurada ou simblica da palavra;

    Cerca designificaperto de; acerca designifica a respeito de;

    A palavrapor qu utilizada no final da frase e no sentido de por qual razo; a

    palavra porqu um substantivo e pode ser precedida por artigo definido e tem

    acepo de motivo; a palavrapor que usada no sentido depor qual razo;porque

    uma conjuno explicativa.

    CLASSIFICAO DAS PALAVRAS MORFOLOGIA E SINTAXE

    SUBSTANTIVO

    D nome (o melhor seria dizer que substantivo nome: de pessoa, de lugar, de objeto,

    de sentimento, de ao, etc.). Toda palavra que, em um contexto, substitui um nome tem

    valor de substantivo.

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    ARTIGO

    Define ou indefine o substantivo.

    ADJETIVO

    D qualidade ao substantivo. o termo que se refere ao nome, modificando-o.

    NUMERAL

    D ordem ou quantidade ao substantivo.

    PRONOME

    Acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posio em relao s pessoas do

    discurso ou mesmo situando-o no espao e no tempo.

    Pessoal so aqueles que indicam a pessoa do discurso.

    o Ex:A mulher saiu.(ELA saiu. pronome pessoal do caso reto).

    o Ex: Eu vi a mulher.(Eu A vi. pronome pessoal do caso oblquo).

    o O a os as: So pronomes oblquos que exercem a funo de objetos

    diretos de verbos com terminao voclica. Ex: Encontrei-os numa

    gramtica antiga.

    o Lo la los las: So pronomes oblquos que exercem a funo de objetos

    diretos de verbos com terminao consonantal (r, s ou z). Ex: Vou faz-la no

    sbado.

    o No na nos nas: So pronomes oblquos que exercem a funo de

    objetos diretos de verbos com terminao em som nasal. Ex: Encontraram-

    nos reunidos na cantina.

    o Lhe lhes: So pronomes oblquos que exercem a funo de objetos

    indiretos. Cuidado: em alguns casos, o lhe(s) pode ter valor possessivo e

    no funcionar como objeto indireto. Ex: Entreguei-lhe o documento (objeto

    indireto). Ex: Puxei-lhe os cabelos sem d (valor possessivo)

    De tratamento

    o Mesmo que esses pronomes tenham Vossa em sua forma, a

    concordncia deve se fazer na 3 pessoa (= voc). Ex: Vossa excelncia ficou

    satisfeito com a designao de seus assessores?

    o Vossa Excelncia, Vossa Majestade, Vossa Santidade usados para falar

    com. Ex: Vossa Eminncia j est pronto para a pregao?

    o Sua Excelncia, Sua Majestade, Sua Santidade usados para falar de. Ex:

    Sua Eminncia deve chegar cidade por volta das 14h.

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    Relativo uma classe de pronomes que servem para substituir um termo da

    orao anterior e estabelecer relao entre as duas oraes.

    o Que resgata coisas e pessoas.

    Ela a mulher que eu amo.

    Ela mulher.

    Eu amo a mulher.

    o Qual resgata coisas e pessoas.

    Sempre que o qual for pronome relativo, s pode aparecer

    precedido de artigo. Se ele for interrogativo essa regra no vale.

    Ela a mulherpela qualeu me apaixonei. (pela = por + a)

    o Quem resgata apenas pessoas.

    o Onde substitudo pelo em que, deve sempre ter um lugar como

    antecedente. Sempre indica lugar.

    O Brasil o pas onde se joga o melhor futebol do mundo.

    No sei onde deixei meu livro.

    Onde est o controle remoto da tev?

    o Aonde substitudo pelo a que, deve sempre ter um lugar como

    antecedente.

    o Cujo:

    Ideia de posse em relao ao que vem depois dele. Antes do cujo

    o dono daquilo que vem depois do cujo.

    No pode ser seguido de artigo. No existe cujo o(s), cujo a(s).

    Depois de cujos pode aparecer substantivo ou adjetivo.

    um pronome flexionvel, isto , tem feminino e tem plural.

    Se um pronome se flexiona, quer dizer que ele concorda com o

    substantivo que o segue.

    Pode ser precedido de preposio, como os outros relativos: a cujo,

    de cujo, em cujo.

    o Que, o qual, a qual, os quais, as quais pode vim preposicionado. Veja para

    referncia e consulta nas substituies:

    Preposio de: de que, do qual, da qual, dos quais, das quais

    Preposio em: em que, no qual, na qual, nos quais, nas quais

    Preposio por: por que, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas

    quais

    Preposio a: a que, qual, ao qual, s quais, aos quais

    Exemplos:

    a) O livro que o aluno leu novo

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    a. = o qual

    b. = o livro

    c. O livro novo. O aluno leu o livro.

    b) O livro que ganhou o prmio bom.

    a. = o livro

    b. = o qual

    Regra bsica para saber se a substituio permitida:

    1. O livro _____ o aluno gosta novo

    a. Colocando na forma sujeito/verbo/complemento: O

    aluno / gosta / do livro

    b. Completa a frase com que e ento observa se est

    preposicionado e qual preposio, da a frase correta

    ir aparecer naturalmente.

    c. Do: preposicionado (de + o)

    d. Como na outra forma (o aluno gosta do livro) est

    preposicionado, a orao o livro de que o aluno gosta

    novo tambm deve ser preposicionada, por isso

    est correto o uso do de que.

    2. O livro ____ todos optaram na reunio novo

    a. Todos / optaram / pelo livro

    b. Pelo: por + o (preposicionado)

    c. Logo a frase correta o livro por que todos optaram

    na reunio novo.

    i. = por que = pelo qual

    3. O livro ____ voc se referiu novo.

    a. Voc / se referiu / ao livro

    b. Ao: preposio a+ artigo o.

    c. Logo a frase correta o livro a que voc se referiu

    novo

    i. = a que = ao qual

    Demonstrativo

    o Este esta isto: associados ao advrbio aqui.

    o Esse essa isso: associados ao advrbio a.

    o Aquele aquela aquilo: associados ao advrbio l.

    Possessivo indica a que pessoa do discurso pertence o elemento ao qual se

    refere. Todas as vezes que o pronome possessivo determinar mais de um

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    substantivo, ele dever concordar em gnero e nmero com o substantivo mais

    prximo.

    Interrogativo

    o Que, qual, quem, quanto, onde

    o Que isso? (no tem referencial)

    o Que filme voc viu ontem no cinema? (refere-se afilme)

    o Gostaria de saber que roupa devo usar num casamento tarde (refere-se a

    roupa)

    o Para ser interrogativo: ou no h referencial ou o referencial posterior. Se

    o referencial for anterior, o pronome ser relativo.

    Indefinido o termo que se refere 3 pessoa do discurso, dando-lhe sentido

    vago ou expressando quantidade indeterminada.

    o Bastante cuidado com o uso do eu e do mim. Eu pronome reto e,

    portanto, sujeito; e mim, como pronome oblquo, no pode ser sujeito.

    Ex: Eles no podero viajar sem mim.

    Ex: O aluno, s vsperas da prova, trouxe uma redao para eu

    corrigir.

    Lembrete: Sempre que aparecer que, qual, quem, quanto, onde, cujoolhar para o verbo

    ou o nome que vem depois (regncia verbal ou nominal). Se este verbo ou nome

    solicitarem uma preposio, esta preposio dever ser colocada OBRIGATORIAMENTE

    antes dos pronomes interrogativos ou relativos.

    Ela a mulher _____ que eu gosto. (de que)

    Ela a mulher _____ quem eu tenho admirao. (por quem)

    Ela a mulher _____ a qual confio. (na qual)

    _____ as mulheres mais gostam nos homens? (de que)

    _____ qual filme vocs assistiram ontem? (a qual)

    O censo quer saber _____ quantas estradas o Brasil necessita. (de quantas)

    Dica do que: sempre que o queestiver em final de frase recebe acento (qu).

    VERBO

    O verbo a matriz da orao. O verbo pode ser classificado, quanto regncia, de trs

    formas. So elas:

    1. Verbo intransitivo verbo que no exige complemento (objeto). Cuidado: existem

    verbos intransitivos que aparecem sempre com adjunto adverbial.

    o Ningum entrou no carro. - adjunto adverbial de lugar.

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    2. Verbo de ligao traz o predicativo do sujeito (atributo, qualidade do sujeito)

    o Ser (ideia de algo constante)

    o Estar (ideia de algo provisrio)

    o Parecer

    o Tornar-se

    o Virar

    o Permanecer

    o Continuar

    o Ficar

    o Andar

    o Ex: Ela louca.

    o Ex: Ela est louca.

    o Ex: Ela parece louca.

    o Ex: Ela se tornou louca.

    3. Verbo transitivo aquele que tem sentido incompleto, ou seja o verbo precisa de

    complemento (verbo que transita at o objeto)

    o Transitivo direto

    No exige preposio

    Gera objeto direto. Alm do OD normal, existe o OD pleonstico, o

    OD preposicionado e o OD interno.

    Objeto direto pleonstico: aquele que no obrigatrio na

    frase, redundante, causando o pleonasmo. A rosa,

    entreguei-a para Radegondes. (a rosa OD; a ODP).

    Objeto direto preposicionado: aquele onde o verbo com

    ou sem preposicionado mantm o sentido.Asdbral bebeu o

    vinho. Asdbral bebeu do vinho. (o vinho OD; do vinho

    ODP; nos dois casos o verbo bebeu est com o mesmo

    sentido).

    Objeto direto interno: aquele que sai do verbo que o origina.

    A menina sonhava um sonho colorido. (um sonho colorido

    ODI, saiu do verbo sonhava).

    o Transitivo indireto

    Exige preposio

    Gera objeto indireto. Tambm existe o objeto indireto pleonstico.

    Para Radegondes, entreguei-lhe a rosa. (Para Radegondes OI; lhe

    OIP).

    o Transitivo direto e indireto

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    Gera OD e OI

    Para ser objeto, o termo deve estar vinculado ao verbo. Deve existir o vnculo verbo >

    complemento verbal.

    Vozes do verbo:

    Ativa: o verbo de uma orao est na voz ativa quando a ao praticada pelo

    sujeito.

    Passiva: o verbo de uma orao est na voz passiva quando a ao sofrida pelo

    sujeito.

    Reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ao ao mesmo tempo.

    Dica: no se admite a transposio para a voz passiva de verbos que no sejam

    transitivos diretos.

    Desinncias:

    Nmero (singular, plural).

    Pessoal (1, 2, 3).

    Modo (indicativo, subjuntivo, imperativo).

    o Indicativo: exprime certeza, preciso do falante perante o fato.

    o Subjuntivo: exprime atitude de incerteza, dvida, impreciso do falante

    perante o fato.

    o Imperativo: exprime atitude de ordem, solicitao, convite ou conselho.

    Temporal (presente, pretrito, futuro).

    Dica para sempre descobrir os tempos e modos dos verbos:

    Eu te amo! (presente do indicativo)

    Eu te amei! (pretrito perfeito do indicativo)

    Eu te amava! (pretrito imperfeito do indicativo)

    Sempre que perguntar em qual tempo e modo est determinado verbo, conjugar

    primeiro o verbo na 1 pessoa (EU) no PI PPI e PII. Depois na pessoa da questo

    (ELE, ELES, TU, NS, VS), dessa maneira a resposta aparecer automaticamente.

    Tempos e modos verbais:

    TEMPO/MODO PESSOA AR ER IR

    Presente do indicativo (PI) Eu Estudo Vendo Parto

    Pretrito perfeito do indicativo (PPI) Eu Estudei Vendi Parti

    Pretrito imperfeito do indicativo (PII) Eu Estudava Vendia Partia

    Pretrito mais que perfeito do indicativo

    (P+QPI)

    Eu Estudara Vendera Partira

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    Futuro do presente do indicativo Eu Estudarei Venderei Partirei

    Futuro do pretrito do indicativo Eu Estudaria Venderia Partiria

    Presente do subjuntivo Que eu Estude Venda Parta

    Pretrito imperfeito do subjuntivo Se ontem eu Estudasse Vendesse Partisse

    Futuro do subjuntivo Quando amanh eu Estudar Vender Partir

    Observaes:

    O pretrito mais que perfeito do indicativo significa uma ao que ocorre antes de

    outra, tambm no pretrito.

    o Ex: Quando a aula comeou, o aluno j chegara. (comeou PPI; chegara

    P+QPI)

    o Chegarapode sempre ser substitudo por havia chegadoou tinha chegado.

    As formas com havia e tinha so conhecidas como pretrito mais que

    perfeito do indicativo com tempo composto. Diferena entre PIIe Futuro do pretrito do indicativo:

    o PII = radical + desinncias (cant + ava; beb + ia)

    o FPretI = infinitivo + desinncias (cantar + ia; beber + ia)

    o No futuro do pretrito, para usarmos mesclise (cantaria + se), devemos

    separar o infinitivo da desinncia (cantar-se-ia).

    o No futuro do pretrito temos a exceo com os verbosfazer, dizere trazer.

    Todos eles perdem o Z, assim, temosfaria, diriae traria.

    o Preferia preferiria (preferia PII; preferiria FPretI).

    O verbo haverconstitui excluso para a tabela acima, ficando:o H PI

    o Houve PPI

    o Havia PII

    o Houvera P+QPI

    Concordncia verbal:

    Estrutura padro: sujeito verbo complemento. A relao entre o sujeito e o verbo a

    concordncia verbal. A relao entre o verbo e o complemento a regncia.

    1. Regra geral: o verbo concorda com o ncleo do sujeito. Obs.: o ncleo do sujeito

    nunca vem preposicionado.

    a. A anlise dos dados das eleies no Brasil e no Chile revela...

    i. A: artigo;

    ii. Anlise: ncleo do sujeito;

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    iii. Dados: no pode ser ncleo do sujeito (dos= preposio de+ artigo

    os);

    iv. Eleies: no pode ser ncleo do sujeito (das = preposio de +

    artigo as);

    v. Brasil: no pode ser ncleo do sujeito (no= preposio em+ artigo

    o);

    vi. Chile: no pode ser ncleo do sujeito (no= preposio em+ artigo

    o);

    vii. A anlise dos dados das eleies: sujeito;

    viii. Revela: realmente fica no singular, pois concorda com o ncleo do

    sujeito (anlise).

    b. No Brasil, o ndice de medidas polticas com falhas nas execues mostra...

    i. Mostraconcorda comndice, que ncleo do sujeito;

    ii. Medidas polticas, falhas, execues no podem ser ncleo do

    sujeito, pois esto precedidos de preposio (de, com,nas);

    iii. O ndice de medidas polticas com falhas nas execues: sujeito.

    c. Estavam inclusas no preo todas as taxas.

    i. Todas as taxas: sujeito;

    ii. Taxas: ncleo do sujeito;

    iii. No preo: no sujeito, adjunto adverbial. Veja na ordem direta:

    Todas as taxas estavam inclusas no preo.

    d. A busca por melhores condies de vida nas grandes cidades leva...

    i. A busca por melhores condies de vida nas grandes cidades:

    sujeito;

    ii. Busca: ncleo do sujeito;

    iii. Leva: concorda com o ncleo do sujeito;

    iv. Melhores condies, vida, grandes cidades: no podem ser ncleo

    do sujeito, pois esto preposicionados (por,de,nas).

    2. Regras especiais do verbo:

    a. Sujeito indeterminado / ndice de indeterminao do sujeito VTI, VI, VL

    i. Necessitam-se de mudanas

    1. Necessitam: VTI

    2. Se: IIS

    3. De mudanas: no sujeito (de = preposio), objeto

    indireto.

    ii. Obedecia-se a leis antigas

    1. Obedecia: VTI

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    2. Se: IIS

    3. A: preposio. No tem crase (a singular+ leisplural)

    4. A leis antigas: objeto indireto.

    b. Voz passiva sinttica / partcula apassivadora VTD

    i. Temos um verbo transitivo direto + partcula apassivadora. Neste

    caso no criado sujeito indeterminadoe sim sujeito paciente.

    ii. Costuram-se ternos.

    1. Ternos so costurados.

    2. Costuram: VTD

    3. Se: partcula apassivadora.

    4. Ternos: sujeito paciente.

    5. Logo o VTD concorda com o sujeito paciente, ficando no

    plural.

    iii. Desejam-se mudanas.

    1. Desejam: VTD.

    2. Se: partcula apassivadora.

    3. Mudanas: sujeito paciente.

    4. VTD concorda com sujeito paciente.

    c. Orao sem sujeito

    i. Na orao sem sujeito o verbo fica no singular.

    ii. formada com os verbos impessoais haverefazer.

    1. Haver no sentido de existir ou se estiver se referindo a

    tempo passado.

    a. Se referindo a tempo passado (na prtica: substituir

    porfazer)

    i. Ele trabalha aqui h (faz)cinco anos

    ii. H (faz)dois dias.

    b. No sentido de existir

    i. Haver eleies

    ii. Houve melhorias

    iii. Pode haver melhorias

    iv. Obs.: se for o prprio verbo existir, concorda

    normalmente.

    1. Existem erros no documento.

    2. Fazerno sentido de tempo.

    a. Faz trs meses

    b. Faz 50 dias que

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    c. Deve fazer quarenta dias que

    d. Far dois dias

    e. Fez quarenta graus

    3. Regras especiais do sujeito:

    a. Mais de um:

    i. Mais de um aluno acertou a questo.

    ii. Exceo: se houver reciprocidade:

    1. Mais de um atleta se abraaram (ou seja, um abraou ou

    outro. Se estivesse no singular, cada atleta teria abraado a

    si prprio);

    b. Ideia de partitivo:

    i. A maioria acertou

    ii. A maioria dos alunos acertou (concorda com o ncleo do sujeito

    maioria)

    iii. A maioria dos alunos acertaram (concorda com o adjunto adnominal

    dos alunos)

    iv. Boa parte da populao sofreu (concordando com o ncleo do

    sujeito parte e com o adjunto adnominal da populao fica no

    singular)

    v. Boa parte das pessoas sofreu (concordando com o ncleo do sujeito

    parte)

    vi. Boa parte das pessoas sofreram (concordando com o adjunto

    adnominal das pessoas)

    c. Porcentagem e fraes:

    i. At 1,99% fica no singular. 2% ou mais vai para o plural.

    1. 1% veio

    2. 1% das pessoas veio (concordando com o ncleo do sujeito

    1%)

    3. 1% das pessoas vieram (concordando com o adjunto

    adnominal das pessoas)

    4. 2% votaram

    5. 2% do eleitorado votou (concordando com o adjunto

    adnominal do eleitorado)

    6. 2% do eleitorado votaram (concordando com o ncleo do

    sujeito 2%).

    d. Uso do ouligando ncleos do sujeito:

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    i. No sentido de excluso (ou um ou outro): Jos ou Joo se casar

    com Maria.

    ii. No sentido de incluso (tanto um quanto o outro): A Portuguesa ou

    o Vasco podero cair.

    1. Podero: regra do ou inclusivo.

    2. Poder: tambm aceito, regra real.

    e. Sujeito posposto ao verbo:

    i. Passar o cu e a terra

    ii. Passaro o cu e a terra

    1. Em ambos os casos, cu NS e terratambm NS.

    2. A concordncia pode acontecer com o ncleo mais prximo

    ou com os dois.

    ADVRBIO

    Trabalha ao lado do verbo. o termo que no se refere ao nome. Eles no variam, isto ,

    no tm feminino e nem plural.

    Nunca ser complemento verbal

    Indica circunstncia da ao verbal

    o Onde? Lugar

    o Quando? Tempo

    o Como? Modo

    o Por qu? Causa

    PREPOSIO

    Liga palavras entre si. um elo entre palavras. Algumas delas: de, do, dele, aps, at, em,

    no, nele, entre, por, pelo, contra, para, perante, desde, com, sem, sob, sobre, a (mais

    importante)

    Ele gostou do livro.

    o Ele: sujeito

    o Gostou do livro: predicado

    o Gostou: verbo transitivo indireto ( transitivo porque transita at do livro

    quem gosta, gosta de algo ele gostouno faz sentido sozinho, est ligado

    de forma indireta, atravs de preposio)

    o Do: de + o (preposio de+ artigo o)

    o Do livro: objeto indireto

    Ele cr na palavra.

    o Quem cr, cr EM ALGO preposio em+ artigo a

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    o Na palavra: objeto indireto

    o Cr: verbo transitivo indireto

    Ele leu o livro na escola.

    o Ele: sujeito

    o Leu o livro na escola: predicado

    o Leu: verbo transitivo direto (quem l, l ALGO no caso, o livro)

    o O livro: objeto direto

    o Na: em + a (preposio em+ artigo a)

    o Na escola: relativo ao advrbio ONDE, logo adjunto adverbial de lugar.

    Ele se referiu ao livro.

    o Ele: sujeito

    o Se referiu ao livro: predicado

    o Se referiu: verbo transitivo indireto (quem se refere, refere A ALGO)

    o Ao: preposio a+ artigo o.

    o Ao livro: objeto indireto

    Ele se referiu revista.

    o Ele: sujeito.

    o Se referiu revista: predicado

    o Se referiu: verbo transitivo indireto (quem se refere, refere A ALGO)

    o : preposio a+ artigo a.

    o revista: objeto indireto.

    Ele leu o livro de literatura.

    o De: preposio

    o De literatura: no se vincula ao verbo, se vincula ao nome livro (ele leu de

    literaturano faz sentido. O objeto da leitura o livroe no de literatura).

    adjunto adnominal.

    Ele concordou com o livro. Ele optou pelo livro. Ele acredita no livro.

    o Concordou, optou, acredita: verbo transitivo indireto

    o Com o livro, pelo livro, no livro: objeto indireto

    o Com, pelo, no (em + artigo o): preposio

    Ele aludiu ao livro.

    o Ao: preposio a + artigo o

    o Ao livro: objeto indireto

    o Aludiu: verbo transitivo indireto

    Ele aludiu revista.

    o : preposio a +artigo a

    o revista: objeto indireto

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    o Aludiu: verbo transitivo indireto

    CONJUNO

    Conjuno conectivo. O local ideal da conjuno o incio da orao a que pertence. Se

    a conjuno estiver deslocada, dever ser isolada por vrgulas, travesses ou parnteses.

    A conjuno liga:

    1. Termos que desempenham a mesma funo sinttica

    a. Atanagildetina e Radegondes foram ao cinema.

    i. Atanagildetina ncleo do sujeito

    ii. Radegondes ncleo do sujeito

    iii. e conjuno

    2. Oraes dentro de um perodo

    a. A lngua portuguesa sempre apresenta uma lgica, portanto uma lngua

    de fcil compreenso.

    i. A lngua portuguesa sempre apresenta uma lgica = orao

    ii. Portanto uma lngua de fcil compreenso = orao

    iii. Portanto = conjuno

    Conjunes integrantes:

    1. Que.

    2. Se.

    Conjunes coordenativas:

    1. Aditiva e, nem, bem como, no s... mas tambm, no apenas... mas ainda,

    seno ainda, como tambm.

    2. Alternativa ou, ora... ora, quer... quer, ou... ou, seja... seja, j... j.

    3. Adversativa mas (sempre no incio da orao), porm, contudo, todavia,

    entretanto, no entanto, e (aes contrrias), seno, ao passo que, no obstante.

    4. Explicativa que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo da orao).

    5. Conclusiva portanto, logo, pois (posposto ao verbo da orao), assim, por isso,

    por conseguinte, por consequncia.

    Conjunes subordinadas:

    1. Causal porque, porquanto, j que, visto que, uma vez que, haja vista, na medida

    em que, tendo em vista que, dado que, posto que, como, na medida em que.

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    2. Condicional se, caso, desde que, contanto que, a no ser que, salvo se, a menos

    que, exceto se, sem que.

    3. Temporal quando, sempre que, logo que, antes que, depois que, assim que,

    enquanto, at que, apenas, mal, agora que.

    4. Concessiva embora, apesar de que, conquanto, mesmo que, por mais que, ainda

    que, se bem que.

    5. Conformativa conforme, segundo, consoante, como.

    6. Final a fim de que, para que, porque, que.

    7. Proporcional proporo que, medida que, quanto mais, na medida em que,

    ao passo que.

    8. Comparativa que (ou do que, facultativo), mais que, mais do que, menos que,

    menos do que, tal... qual, to... como, tanto...quanto, como.

    9. Consecutiva que, de modo que, de maneira que, tanto que, to que.

    Diferena entre conjuno adversativa e conjuno concessiva:

    Conjuno adversativa Conjuno concessiva

    A conjuno adversativa a sogra, pois sempre reala a

    parte negativa da histria.

    Mas pobre...

    Ele estuda, masno vai bem nas provas.

    A conjuno concessiva a me, pois abranda a parte ruim

    da histria.

    Embora seja pobre...

    Emborano v bem nas provas, ele estuda.

    INTERJEIO

    So os cumprimentos, tudo ligado a emoes.

    CASOS ESPECIAIS PALAVRA "A"

    Relembrando conceitos, sabemos que artigo a palavra que define (restringe,

    particulariza) ou indefine o substantivo. Preposio a palavra que liga termos dentro da

    orao.

    O a artigo diante de substantivo feminino, concordando em nmero. O a preposio

    diante de outras palavras ou se no concordar em nmero. A presena do artigo restringe

    o sentido do nome, a ausncia do artigo amplia o sentido do nome (refiro-me a meninas -amplo/ refiro-me s meninas - restrito)

    Na hora de classificar o a d-se a preferncia para artigo; primeiro testa se artigo, se no

    for, preposio.

    A menina / as meninas - artigo

    A cavalo / a p / refiro-me a meninas - preposio

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    Ele foi a julgamento.

    o Preposio (veja o nome masculino julgamento logo em seguida)

    o No h crase neste caso, o a sozinho somente preposio, pois

    julgamento masculino. Para termos crase, precisamos de preposio a+

    artigo a.

    A laser, a lpis, a bordo, a mando, a respeito, a critrio

    o Todos esses acompanhamentos so palavras masculinas, logo no h crase.

    o Em todos os exemplos acima, o a somente preposio.

    Ele falou a pessoas estrangeiras.

    o Pessoas feminino e est no plural

    o aest no singular

    o Esse ano artigo definido feminino plural

    o Logo esse a uma preposio (invarivel)

    o No h crase nos casos a singular + plural

    Ele foi a uma festa.

    o Festa substantivo feminino

    o Entre o aefestatemos uma (artigo indefinido)

    o No usamos na mesma coordenao 2 artigos

    o Logo o ano artigo definido

    o O a preposio

    o No h crase: antes de artigo indefinido nunca haver crase.

    A menina leu a revista.

    o A menina sujeito

    o Menina ncleo do sujeito

    o O ncleo do sujeito nunca vem preposicionado

    o Assim, o primeiro a artigo definido feminino

    o A revista objeto direto

    o O objeto direto tambm nunca vem preposicionado

    o Logo o segundo atambm artigo

    Ele falou a essa mulher.

    o Mulher feminino

    o Essa determina o substantivo mulher

    o Como o substantivo mulher j est determinado (definido), o a no pode

    ser artigo

    o O a preposio

    o Dica: antes de essa/estao anunca vai ser artigo definido feminino

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    CASOS ESPECIAIS PALAVRA SE

    Conjuno condicional (ex: se ele viesse aqui, eu falaria tudo).

    Pronome tono, s atuando na 3 pessoa:

    o Pronome reflexivo:

    Quando d para trocar se por si (geralmente por si mesmo, si

    prprio). uma ao que volta para o prprio sujeito.

    Ex: ele se feriu (ele feriu a si mesmo).

    o Parte integrante do verbo:

    Ao que no volta para o sujeito.

    Ex: queixar-se, referir-se, ater-se.

    Ele se queixa ao delegado (note que ele no queixa a si prprio).

    Ele se referiu ao texto (note que ele no refere a si prprio).

    Ele se ateve ao fato (note que ele no atm a si prprio).

    o Pronome apassivador:

    No h sujeito que pratique a ao, temos a imagem do verbo+ se.

    VTD + SE = voz passiva sinttica.

    Observe as passagens:

    Voz ativa: Ele leu o livro.

    o Ele: sujeito.

    o Leu: verbo transitivo direto.

    o O livro: objeto direto.

    Voz passiva analtica: O livro foi lido por ele.

    o O livro: sujeito.

    o Foi lido: verbo ser + particpio.

    o Por ele: agente da passiva.

    Voz passiva sinttica: Leu-se o livro.

    o Leu: verbo transitivo direto.

    o Se: pronome apassivador:

    o O livro: sujeito paciente.

    o ndice de indeterminao do sujeito:

    No h sujeito que pratique a ao, temos a imagem do verbo+ se.

    VTI + SE, VI + SE, VL + SE = sujeito indeterminado.

    Est-se feliz.

    Est: verbo de ligao.

    Se: ndice de indeterminao do sujeito.

    Pergunto: quem est feliz?

    Nasceu-se aqui.

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    Nasceu: verbo intransitivo.

    Se: ndice de indeterminao do sujeito.

    Pergunto: quem nasceu aqui?

    Gostou-se do livro.

    Gostou: verbo transitivo indireto.

    Se: ndice de indeterminao do sujeito.

    Pergunto: quem gostou do livro?

    CASOS ESPECIAIS PALAVRA QUEM

    Sempre usado para substituir nome de pessoa.

    O STF o rgo mximo da justia brasileira a que devemos recorrer em caso de

    violao constitucional.

    a. STFno pessoa. Fica a dica da pegadinha. QuemSEMPRE usado para

    substituir nome de PESSOA.

    No somos ns quem decidimos quando nos vamos aposentar! o INSS, o

    governo que decide.

    a. Novamente a dica da pegadinha. O quemsempre usado para substituir

    nome de pessoa e no de coisas. O governono pessoa.

    Sempre que o quem for pronome relativo, funcionando como complemento verbal, vir

    com preposio (oferecida pelo verbo posterior); se o verbo da frase no oferecer

    preposio, usa-se a preposio a.

    Atanagildetina a mulher de quem eu gosto.

    Atanagildetina a mulher por quem eu me apaixonei.

    Atanagildetina a mulher em que eu confio.

    Atanagildetina a mulher sobre quem eu penso.

    Atanagildetina a mulher com quem eu convivo.

    Atanagildetina a mulher sem quem eu no vivo.

    Atanagildetina a mulher a quem eu amo.

    o A quem = no vira objeto indireto, pois o sentido no mudou. A preposio

    ano foi oferecida pelo verbo, foi exigida pela regncia do quem. Assim,

    neste caso, temos o quemcomo objeto direto preposicionado.

    Durante a minha estada em Cannes, participando do festival de cinema, Sharon

    Stone foi a atriz a quem encontrei com mais frequncia.

    o O verbo encontrarno pede complemento com preposio.

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    o Ento o quem objeto direto do verbo encontrar.

    o Essa preposio a do prprio quem.

    o Logo a quem objeto direto preposicionado.

    CRASE

    Uso do acento grave indicando presena de dois a (apreposio + aartigo).

    Ocorrncias da crase:

    1.

    Palavra antecedente rege preposio a + palavra posterior vem com artigo

    definido a

    a. Ele se referiu lei

    i. Referiu a algo - a preposio

    ii. Referir verbo transitivo indireto

    iii. Lei substantivo feminino

    iv. O verbo rege a preposio a e o substantivo vem com artigo

    definido a

    2.

    Locuo (expresso) feminina

    a. Homem bom - adjetivo

    b. Homem s direitas locuo adjetiva

    c. Ele vem hoje advrbio

    d. Ele vem noite locuo adverbial

    e. frente, revelia, esquerda, borda, tarde, vista, guisa de, bea,

    s vezes

    3. Plural

    a. Ele se referiu a mulheres preposio

    b. Ele se referiu s mulheres preposio + artigo

    c. O acesso s redes sociais preposio + artigo

    d. O acesso a redes sociais - preposio

    Vamos estudar agora as reas proibidas da crase:

    1. Ele se referiu a uma mulher;

    2. Ele se referiu a essa mulher;

    3. Ele se referiu a cada mulher;

    4. Ele se referiu a nenhuma mulher;

    5. Grupo do ante (em todos os casos, o a artigo)

    a. Ante, perante, mediante, contra

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    i. Perante a mulher

    ii. Ante a notcia

    iii. Perante a juza

    iv. Mediante a averbao

    v. Contra a tese

    6. Antes de palavra masculina;

    7. Antes do artigo indefinido uma(s);

    8. Antes de plural, no singular (a singular + plural);

    9. Antes de essa/esta;

    10.Antes de pronome pessoal

    a. O aluno falou a ela

    b. O aluno falou a ele

    c. O aluno falou a mim

    d. O alunou falou a ti

    e. O falou falou a ns

    11.Antes de voc, quem, cujo;

    12.Antes de verbo

    a. A partir de hoje

    b. A comear por cada um

    c. Prazo a combinar

    d. Preo a combinar

    e. Comeou a chover

    13.Antes de expresses com palavras repetidas

    a. Face a face

    b. Cara a cara

    14.Antes de pronome indefinido

    a. Ele falou a cada pessoa

    b. Ele falou a qualquer pessoa

    c. Ele falou a alguma pessoa

    d. Ele falou a nenhuma pessoa

    e. Ele falou a toda gente

    f. Ele falou a muita gente

    g. Ele falou a algum

    h. Ele falou a nada

    i. Ele falou a tudo

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    E quando tivermos lugares? Fica a dica: ir e voltar da, crase h; ir ae voltar de, crase

    pra que?

    1. Fomos Espanha (voltamos daEspanha)

    2. Fomos aPortugal (voltamos dePortugal)

    3. A senhora vai Islndia (a senhora volta daIslndia)

    Estudo do aquele, aquela, aquilo veja que todos os 3 j possuem 50% da crase (primeiro

    a), se tivermos o verbo transitivo indireto que exige a preposio, teremos crase.

    1. Referir a algo

    a. Ele se referiu quele livro

    b. Ele se referiu quela revista

    c. Ele se referiu quilo

    Aps conhecer as regras e aplic-las, podemos tirar a prova para saber se estamos usando

    corretamente. A ideia usar corretamente e tirar a prova para saber se est ok.

    importante conhecer a regra do uso (ou no) da crase. Para tirar a prova faremos trocas:

    1. Trocando por para a, na, da, com a, pela. Em todos os casos citados temos

    preposio + artigo, o que nos d uma tranquilidade, ao substituirmos, para dizer

    que na frase original tambm teremos preposio + artigo.

    a. Falei aluna

    i. Falei com a aluna

    ii. Falei para a aluna

    iii. Assim, a crase est ok.

    2. Trocando a preposio por para, em, de, com, por. Em todos os casos temos

    preposio simples depois da troca, o que significa que tambm teremos

    preposio simples na frase original.

    a. Falei a essa aluna

    i. Falei com essa aluna

    ii. Falei para essa aluna

    Ateno: essas duas trocas acima no funcionam em todos os casos. Vejamos agora a

    chamada TROCA 100%, onde se faz a troca por sinnimo masculino:

    1. Troque o feminino por um masculino, se na troca aparecer o ao (preposio a +

    artigo o), significa que na frase original tambm temos crase (preposio + artigo).

    a. Falei aluna (falei ao aluno)

    b. No falei mulher (no falei ao homem)

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    c. No falei mesma mulher (no falei ao mesmo homem)

    2. Nos casos em que a troca do feminino pelo masculino aparecer apenas o a

    preposio, na construo original tambm teremos apenas a preposio.

    a. Falei a uma aluna (falei a um aluno)

    b. No falei a mulher alguma (no falei a homem algum)

    CLASSIFICAES SINTTICAS

    ADJUNTO ADNOMINAL

    Acompanha ou substitui o nome (artigo, numeral, pronome, adjetivo, substantivo). Est

    sempre ligado a substantivo concreto ou abstrato.

    As minhas duas belas primas do interior chegaram.

    o As: artigo / adjunto adnominal;

    o Minhas: pronome / adjunto adnominal;

    o Duas: numeral / adjunto adnominal;

    o Belas: adjetivo / adjunto adnominal;

    o Primas: substantivo

    o Do interior: locuo adjetiva / adjunto adnominal;

    o As minhas duas belas primas do interior: sujeito

    o Todos os adjuntos adnominais esto ligados ao substantivo primasdentro

    do mesmo termo, no caso, o sujeito;

    o Chegaram: verbo.

    Eu bebi aquele delicioso vinho do interior.

    o Aquele: adjunto adnominal;

    o Delicioso: adjunto adnominal;

    o Do sul: adjunto adnominal

    o Vinho: substantivo;

    o Aquele delicioso vinho do interior: objeto direto;

    o Todos os adjuntos adnominais esto ligados ao substantivo vinhodentro do

    mesmo termo, no caso, o objeto direto do verbo bebi.

    COMPLEMENTO NOMINAL

    Completa o sentido de um nome ou orao que no tem sentido completo. Est sempre

    ligado a substantivo abstrato. O complemento nominal sempre vem preposicionado.

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    ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL

    J sabemos que o adjunto adnominal est sempre ligado a substantivo abstrato ou

    concreto; por sua vez, o complemento nominal est sempre ligado a substantivo abstrato.

    Ento, se o substantivo a que o termo est ligado for concreto, j sabemos que se trata de

    adjunto adnominal; se o substantivo for abstrato faa a anlise sobre a ao o adjunto

    adnominal pratica a ao e o complemento nominal recebe a ao.

    O amor me to importante quanto ao amor da me.

    o meest ligado ao substantivo abstrato amor;

    o Da meest ligado ao substantivo abstrato amor;

    o me complemento nominal / a me recebe o amor;

    o Da me adjunto adnominal / a me quem d o amor.

    ADJUNTO ADVERBIAL

    Ana morreu. Essa frase j tem sentido completo, logo o verbo intransitivo. Mas podemos

    fazer os seguintes questionamentos De que? Quando? Como? A que horas? Onde? e

    diversos outros; todas as respostas de fome, ontem, como um pssaro, s 12:15, em

    casa sero adjuntos adverbiais, pois esto ligados a morreu, que verbo e j possui

    sentido completo, logo os termos no podem ser chamados de objetos. Sero adjuntos

    adverbiais.

    Obs.: o adjunto adverbial tambm pode estar ligado ao adjetivo e ao advrbio.

    SUJEITO E PREDICADO

    SUJEITO

    Sujeito aquele ou aquilo a respeito do qual se transmite uma informao. A informao

    o predicado. No existe sujeito introduzido por preposio.

    Chegou a hora de a ona beber gua.

    o Dizer que chegou a hora da ona beber gua est errado. No posso

    colocar sujeito introduzido por preposio, ento separamos a preposio.

    Quem vai beber gua a ona, ona o ncleo do sujeito, a preposio de

    ficou fora do sujeito.

    Para encontrar o sujeito: localiza o verbo e depois procura o substantivo ou pronome a

    qual se refere o verbo.

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    Determinado: aquele que sabemos qual .

    o Simples: possui apenas um ncleo.

    Claro: est expresso na orao. (Ex: todos os carrossujos parecem

    velhos)

    Oculto: no est expresso na orao, mas pode ser identificado pela

    flexo de pessoa e nmero do verbo a que se refere. (Ex: na sada, -

    ns- encontramos o professor de geografia).

    o Composto: possui dois ou mais ncleos expressos na orao. (Ex: aquele

    homemalto e seufilhoestiveram aqui ontem).

    o O sujeito determinado pode ser classificado tambm como agente ou

    paciente.

    Agente: pratica a ao verbal. (Ex: as garotas prepararam a festa

    para o professor.)

    Paciente: quando sofre a ao verbal. (Ex: a festa para o professor

    foi preparada pelas garotas.)

    Indeterminado: aquele que no se pode conhecer, porm sabe-se que existe.

    o Verbo na 3 pessoa do plural sem sujeito expresso: (ex: deixaram uma carta

    para voc na minha caixa de correio) quem deixaram? No sei,

    indeterminado.

    o Verbo na 3 pessoa do singular + se (ndice de indeterminao do sujeito)

    (ex: acredita-se em muitas mentiras publicadas na internet.)

    PREDICADO

    Predicado toda informao que se transmite a respeito de algo ou algum. O que no

    sujeito predicado.

    Para fazer uma boa anlise do predicado precisamos conhecer o verbo.

    Verbo a palavra que expressa ao, fenmeno natural ou estado. Ns podemos dividir

    os verbos em dois outros grupos. Ento teremos a ideia de verbo nocional e verbo de

    ligao. Os verbos de ao e fenmeno so chamados de nocionais (apresentam noo de

    algo, tem uma ideia sendo transmitida), pois apresentam uma ideia completa ou no:

    andar, correr, partir, estudar, roer, inquirir, chover, nevar, haver

    (existncia/acontecimento). Os verbos de estado so vazios de significado; eles apenas

    funcionam como elo entre o sujeito e sua qualidade por isso serem chamados tambm

    de verbos de ligao: ser, estar, ficar, parecer, tornar-se, etc.

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    com base nisso que vamos classificar o predicado.

    Predicado verbal: aquele que tem verbo de ao ou de fenmeno, ou seja, verbo

    nocional. O verbo o ncleo do predicado verbal. (ex: todas as crianas devero

    chegars 13h amanh).

    Predicado nominal: aquele que apresenta verbo de estado. O ncleo ser um o

    nome o predicativo.

    o O predicativo a qualidade que se atribui a algo ou a algum. O predicado

    nominal est sempre ligado ao sujeito. (ex: Austregsilo continua gripado).

    Predicado verbo-nominal: aquele que apresenta um verbo nocional e um

    predicativo. Haver dois ncleos: o verbo e o nome. O predicativo pode se ligar ao

    sujeito ou ao objeto.

    o Atanagildetina chegou ao curso bem atrasada. (ncleos: chegou / atrasada

    PS quem est atrasada Atanagildetina)

    o Radegondes recebeu os convidados feliz. (ncleos: recebeu / feliz PS)

    o ni considerou a prova fcil. (ncleos: considerou / fcil PO a prova que

    fcil)

    o Pascoalina encontrou seu marido desmaiado na sala. (ncleos: encontrou /

    desmaiado PO desmaiado qualidade para o marido, marido objeto,

    ento desmaiado predicativo do objeto)

    PREDICATIVO DO SUJEITO

    Predicativo do sujeito o termo que expressa uma qualidade ou um estado atribudos ao

    sujeito. Pode aparecer em forma de substantivo, adjetivo ou pronome. O predicativo do

    sujeito sempre estar dentro do predicado.

    Atanagildetina me (me = substantivo).

    Atanagildetina bonita (bonita = adjetivo).

    Atanagildetina aquela (aquela = pronome).

    Se a qualidade ou o estado estiver dentro do sujeito ser chamado de Adjunto Adnominal.

    As minhas duas primas belas chegaram.

    o Sujeito: as minhas duas primas belas

    o Predicado: chegaram.

    o Belas est se referindo a primas e belas est dentro do sujeito, isso

    caracteriza o adjunto adnominal.

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    Comparando predicativo do sujeito com adjunto adnominal:

    Todos os pacientes deixaram o hospital medicados.

    o Medicados: predicativo do sujeito (est dentro do predicado).

    Todos os pacientes medicados deixaram o hospital.

    o Medicados: adjunto adnominal (est dentro do sujeito).

    Cuidado com a passagem para a ordem indireta:

    o Todos os pacientes, medicados, deixaram o hospital.

    o Todos os pacientes medicados deixaram o hospital.

    o Todos os pacientes (medicados) deixaram o hospital.

    o Nesses trs casos, o medicadosfaz parte do predicado, pois o sujeito no

    pode ser separado por vrgulas, travesso ou parnteses. Medicados faz

    parte do predicado, mas est deslocado. O predicativo do sujeito sai do seu

    lugar normal e vai para antes do verbo, mas continua fazendo parte do

    predicado. a mesma frase e o mesmo sentido de Todos os pacientes

    deixaram o hospital medicado.. Medicados predicativo do sujeito nas

    trs frases.

    Vejamos novamente:

    o As minhas duas primas, belas, chegaram.

    o As minhas duas primas belas chegaram.

    o As minhas duas primas (belas) chegaram.

    o Belas predicativo do sujeito nas trs frases, pois faz parte do predicado

    (est entre sinais de pontuao).

    Cansadas, as minhas duas primas chegaram.

    o Cansadas predicativo do sujeito

    o Na ordem direta seria As minhas duas primas chegaram cansadas.

    PREDICATIVO DO OBJETO

    Predicativo do objeto o termo que expressa uma qualidade ou estado atribudos, pelo

    sujeito, ao objeto. algo que o sujeito pensa, atribui ou diz a respeito do objeto.

    Todos consideram a Lngua Portuguesa muito fcil.

    o Todos: sujeito

    o Predicado: consideram a Lngua Portuguesa muito fcil.

    o Consideram: VTD

    o A Lngua Portuguesa: OD

    o Muito fcil: predicativo do objeto

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    o Muito: adjunto adverbial de intensidade.

    O presente deixou a criana feliz.

    o O presente: sujeito

    o Deixou a criana feliz: predicado

    o Deixou: VTD

    o A criana: OD

    o Feliz est sendo atribudo a criana pelo presente. Foi o presente que

    deixou a criana feliz. Essa caracterstica aplicada a crianatem tudo haver

    com o presente, ou seja, com o sujeito. Feliz uma caracterstica atribuda

    pelo sujeito ao objeto.

    o Feliz: predicativo do objeto

    Ateno: para que a qualidade ou estado ligados ao objeto sejam classificados como

    predicativo do objeto, preciso que o sujeito atribua-lhe tal qualidade ou estado.

    Quando convidei minha me para ver o filme Drcula, ela pensou que fosse s

    mais um filmezinho de vampiros; porm, depois de v-lo, ela achou o filme

    assustador.

    o A qualidade assustadorfoi atribuda ao objetofilmepelo sujeito ela. Ento,

    assustador um predicativo do objeto.

    Papai sabia que dentre os seus DVDs havia um filme antigo; e queria que eu o

    visse. Papai achou o filme antigo e ns assistimos a ele juntos.

    o Antigo no predicativo do objeto. A qualidade antigono foi atribuda por

    papai, o filme era antigo por si s. No foi o papaique julgou ofilmecomo

    antigo. Tal caracterstica independe do sujeito.

    o Antigo um adjunto adnominal.

    Um terno deixa qualquer homem mais elegante.

    o Elegante: predicativo do objeto

    o O sujeito terno quem deixa os homens elegantes.

    As mulheres deixam os homens elegantes.

    o Elegante: adjunto adnominal.

    o Os homens so elegantes independentemente das mulheres, pois nessa

    frase elas praticam apenas a ao de gostar.

    Quando cheguei ao quarto, encontrei meu marido desmaiado.

    o Desmaiado: predicativo do objeto

    o Marido OD

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    o Sujeito oculto eu. Eu encontrei meu marido desmaiado. O desmaiado

    tem haver com o sujeito, pois a esposa encontrou o marido desmaiado.

    Os paramdicos socorreram o rapaz desmaiado.

    o Desmaiado: adjunto adnominal

    o Rapaz OD

    o Sujeito: os paramdicos.

    o A caracterstica desmaiadono foi atribuda ao rapazpelos paramdicos.

    FRASE, ORAO E PERODO

    Frase todo enunciado que possui sentido completo. Enunciado um termo bastante

    amplo, qualquer expresso de uma ideia, esteja essa ideia completa ou no; enunciado

    pode ser falado ou escrito. Se algo foi dito e foi entendido, ento uma frase.

    Exemplos:

    Silncio!

    As crianas esto na piscina h duas horas.

    Antes que voc diga qualquer coisa, saiba que no fiz isso pensando em mago-la.

    Orao todo enunciado que possui verbo. Se no houver verbo, no orao. Nada foi

    dito sobre sentido, apenas sobre ter ou no verbo. Tantos quantos forem os verbos,

    tantas sero as oraes. Vejamos:

    As crianas esto na piscina h duas horas.

    Antes que voc diga qualquer coisa...

    As mes sempre dizem

    Perodo um enunciado que possui verbo e sentido completo. O perodo a soma dos

    conceitos de frase e orao. Perodo tudo que vai de uma letra maiscula at um ponto

    (final, interrogao, exclamao ou reticncias), apresentando verbo nesse intervalo. Os

    perodos se dividem em perodos simples e compostos.

    O perodo simples tambm chamado de orao absoluta; aquele que possui

    apenas um verbo.

    o As crianas esto na piscina h duas horas.

    O perodo composto aquele que possui dois ou mais verbos.

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    o Antes que voc diga qualquer coisa, saiba que eu no fiz isso pensando em

    mago-la.

    o Que te parece que queremos levar a efeito, quando falamos?

    Que te parece 1 orao

    Que queremos levar a efeito 2 orao

    Quando falamos? 3 orao

    o Para estudar o passado de um povo, de uma instituio, de uma classe, no

    basta aceitar ao p da letra tudo quanto nos deixou a simples tradio

    escrita; preciso fazer falar a multido imensa dos figurantes mudos que

    enchem o panorama da histria e so muitas vezes mais interessantes e

    mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a histria.

    Isso um perodo composto. Numerando as oraes:

    1. Para estudar o passado de um povo, de uma instituio, de uma

    classe,

    2. No basta

    3. Aceitar ao p da letra tudo

    4. Quanto nos deixou a simples tradio escrita;

    5. preciso

    6. Fazer falar a multido imensa dos figurantes mudos

    7. Que enchem o panorama da histria

    8. E so muitas vezes mais interessantes e mais importantes do que os

    outros,

    9. Os que apenas escrevem a histria.

    Resumindo, nem toda frase orao ou perodo. Nem toda orao frase ou perodo.

    Cuidado!

    o frase, mas no orao nem perodo.

    Antes que voc diga qualquer coisa...

    o orao, mas no frase nem perodo.

    As mes sempre dizem

    o orao, mas no frase nem perodo.

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    ORAES COORDENADAS E SUBORDINADAS

    ORAO COORDENADA

    No perodo composto por coordenao as oraes so coordenadas, pois se ligam pelo

    sentido ou por meio de uma conjuno coordenativa. Podemos ter orao coordenada

    assindtica (sem conjuno) ou sindtica (com conjuno).

    As oraes coordenadas assindticas so aquelas que se ligam a outras apenas pelo

    sentido, sem o auxlio de conjuno coordenativa.

    Saia, deixe-me em paz!

    Seu pai esteve aqui, deixou um abrao para voc.

    As oraes coordenadas sindticas so classificadas de acordo com o sentido da

    conjuno coordenativa. Ento podem ser:

    a) Orao coordenada sindtica aditiva

    a. Expressa ideias similares ou equivalentes e por isso d ideia de soma.

    b. Ana caiu e quebrou a perna.

    c. Ela no foi ao mercado nem feira.

    b) Orao coordenada sindtica alternativa

    a. Expressa ideias que se excluem ou que se alternam, da transmitir a noo

    de escolha, alternncia.

    b. V para casa agora, ou tomar chuva.

    c. Ora chorava, ora sorria.

    c) Orao coordenada sindtica adversativa

    a. Expressa um pensamento que se ope ao anterior, d ideia de

    contrariedade e, por isso, adversidade.

    b. Trata a todos com respeito, mas no com intimidade.

    c. Irei com voc, porm prefiro ficar em casa.

    d. O homem veio aqui, mas no nos viu.

    d) Orao coordenada sindtica explicativa

    a. Aquela que se apresenta justificando a orao anterior, ou seja, refora a

    ideia por meio de uma explicao.

    b. Choveu noite, porque o cho est molhado.

    c. A noite est quente, pois vero.

    e) Orao coordenada sindtica conclusiva

    a. Mostra a deduo ou concluso de um raciocnio.

    b. Penso, logo existo.

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    c. Voc no terminou a lio, no ir, pois, brincar.

    ORAO SUBORDINADA

    Sempre apresentam conectivos. Uma caracteriza a outra. No perodo composto por

    subordinao as oraes mantm uma relao de dependncia entre si. Orao

    subordinada aquela que se liga outra por meio de conectivo; a outra orao a

    principal. A orao subordinada sempre depender da orao principal para ser

    entendida.

    As oraes subordinadas so classificadas de acordo com a funo que desempenham em

    relao orao principal:

    a) Quando exerce as funes prprias do substantivo recebe o nome de orao

    subordinada substantiva. As funes do substantivo so: sujeito, objeto direto,

    objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto.

    b) Quando exerce a funo prpria do adjetivo recebe o nome de orao subordinada

    adjetiva. A funo do adjetivo : adjunto adnominal.

    c) Quando exerce a funo prpria do advrbio recebe o nome de orao

    subordinada adverbial. A funo do advrbio : adjunto adverbial.

    ORAO SUBORDINADA SUBSTANTIVA

    A orao subordinada recebe o nome de substantiva quando sua funo completar o

    sentido da orao principal. Pode ser trocada por um substantivo. sempre iniciada por

    uma conjuno integrante que, se.

    Por completar o sentido da orao principal, a orao subordinada substantiva

    desempenha determinadas funes em relao principal sujeito, objeto direto, objeto

    indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto.

    Como sujeito da orao principal:

    o necessrio que se case.

    o necessrio seu casamento.

    Como objeto direto da orao principal:

    o Eu quero que voc saia.

    o Eu quero sua sada.

    Como aposto da orao principal:

    o Todos desejamos uma s coisa: que voc seja feliz.

    o Todos desejamos uma s coisa: sua felicidade.

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    Isso nos permite classificar a orao subordinada substantiva relacionando o nome

    funo:

    1. Orao subordinada substantiva subjetiva;

    2. Orao subordinada substantiva objetiva direta;

    3. Orao subordinada substantiva objetiva indireta;

    4. Orao subordinada substantiva completiva nominal;

    5. Orao subordinada substantiva predicativa;

    6. Orao subordinada substantiva apositiva.

    ORAO SUBORDINADA ADJETIVA

    A funo da orao subordinada adjetiva caracterizar um ser da orao principal, que j

    possui sentido completo. sempre iniciada por pronome relativo.

    A orao subordinada adjetiva pode caracterizar o ser da orao principal de duas

    maneiras diferentes, explicando ou restringindo o seu sentido, sendo essa caracterizao

    que d nome orao.

    1. Orao subordinada adjetiva explicativa quando atribui a um ser da orao

    principal uma caracterstica que lhe prpria, ou seja, no h novidade naquilo

    que se enuncia. Deve sempre ser isolada por vrgulas, travesses ou parnteses.

    a. O homem, que racional, s vezes age sem pensar.

    b. O gelo, que frio, conserva alimentos.

    2. Orao subordinada adjetiva restritiva quando restringe, particularizando o

    sentido do ser da orao principal.

    a. O homem que fuma vive pouco.

    b. Vi homens que colhiam algodo.

    c. Comi as frutas que estavam maduras.

    ORAO SUBORDINADA ADVERBIAL

    aquela que indica uma circunstncia para a orao principal. Sempre iniciada por

    conjuno subordinativa adverbial; essa conjuno que indicar a circunstncia que a

    orao toda expressa.

    1. Orao subordinada adverbial temporal expressa ideia de tempo.

    a. Mal cheguei, Ana comeou a me dar ordens.

    b. O que far, agora que est em frias?

    2. Orao subordinada adverbial final expressa finalidade, objetivo.

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    a. Sa, a fim de que evitssemos brigar.

    3. Orao subordinada adverbial proporcional expressa proporcionalidade.

    a. O dia clareia medida que o sol surge.

    4. Orao subordinada adverbial causal expressa causa, motivo, razo.

    a. Voc veio porque quis.

    5. Orao subordinada adverbial consecutiva expressa uma consequncia, um

    resultado, um efeito.

    a. Gritou tanto, que acordou os vizinhos.

    6. Orao subordinada adverbial comparativa expressa uma comparao.

    a. A luz mais veloz do que o som.

    7. Orao subordinada adverbial conformativa expressa conformidade, acordo

    entre um fato e outro.

    a. O homem age conforme pensa.

    8. Orao subordinada adverbial condicional expressa uma hiptese, uma condio.

    a. Se chover, no sairei de casa.

    9. Orao subordinada adverbial concessiva expressa um fato que se admite em

    relao ideia expressa pela orao principal.

    a. Nada seria resolvido, ainda que eu ficasse.

    ORAES REDUZIDAS

    So as oraes subordinadas que se apresentam sem conjuno ou sem pronome relativo,

    e com o verbo numa das formas nominais: infinitivo (amar), gerndio (amando), particpio

    (amado).

    necessrio casar-se.

    Ao fazer a lio, aprender um pouco mais.

    Percebi a aluna colando na prova.

    H saudade nunca esquecida.

    PONTUAO

    VRGULA

    O princpio geral da vrgula no separar aquilo que possui relao lgica, assim:

    No se separa o sujeito do verbo;

    No se separa o verbo do seu complemento;

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    Usa-se a vrgula para o aposto;

    Usa-se a vrgula para orao adjetiva explicativa;

    Usa-se a vrgula para as conjunes coordenativas quando forem deslocadas.

    REDAO OFICIAL

    Trata da redao das correspondncias oficiais. Correspondncia qualquer forma de

    comunicao escrita entre duas pessoas ou entidades. A correspondncia oficial envolve

    sempre pelo menos um rgo pblico.

    A correspondncia oficial tem um aspecto para o qual poucos atentam: ela inclui textos

    que tm carter documental e jurdico mesmo que tramitem apenas entre pessoas. o

    caso da declarao, da ata, do atestado, do parecer etc.

    A redao oficial regida pelo Manual de Redao da Presidncia da Repblica. No dia 9

    de maro de 1992 a Secretaria de Administrao Federal baixou a Instruo Normativa n.

    4, tornando obrigatria, nos rgos da administrao federal, a observao das

    modalidades de comunicao oficial constantes no Manual de Redao da Presidncia da

    Repblica.

    CARACTERSTICAS DA REDAO OFICIAL

    Artigo 37 CF88: A administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos

    Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, obedecer aos

    princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia.

    As caractersticas de toda redao oficial esto no artigo 37 da Constituio Federal. So

    elas:

    Impessoalidade a impessoalidade decorre:

    o Da ausncia de impresses individuais de quem comunica: obtm-se,

    assim, uma desejvel padronizao, que permite que as comunicaes

    elaboradas em diferentes setores da Administrao guardem entre si certa

    uniformidade.

    o Da impessoalidade de quem recebe a comunicao: ela pode ser dirigida a

    um cidado, sempre concebido como pblico, ou a outro rgo pblico

    em um e outro caso temos um destinatrio concebido de forma

    homognea e impessoal.

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    o Do carter impessoal do prprio assunto tratado: o tema das comunicaes

    oficiais se restringe a questes que dizem respeito ao interesse pblico. Na

    redao oficial no h lugar para impresses pessoais, ela deve ser isenta

    da interferncia da individualidade de quem a elabora.

    Uso de padro culto da linguagem escrever tudo com clareza e com correo.

    Deve-se empregar linguagem padro nos expedientes oficiais, cuja finalidade

    primeira a de informar com clareza e objetividade.

    o A necessidade de empregar essa determinada linguagem nos atos e

    expedientes oficiais decorre do carter pblico desses atos e comunicaes

    e de sua finalidade.

    o Os atos oficiais, entendidos como atos de carter normativo, estabelecem

    regras para a conduta dos cidados e regulam o funcionamento dos rgos

    pblicos. Isso alcanado se, em sua elaborao, for empregada linguagem

    adequada.

    o H consenso de que o padro culto aquele em que se observam as regras

    da gramtica formal e em que se emprega vocabulrio comum ao conjunto

    dos usurios do idioma.

    o O uso do padro culto na redao oficial decorre do fato de que ele est

    acima das diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas regionais, dos

    modismos vocabulares, das idiossincrasias lingusticas, permitindo, por essa

    razo, que se atinja a pretendida compreenso por todos os cidados.

    o As grias, os regionalismos vocabulares, os jarges tcnicos ou qualquer

    outro tipo de linguagem de um grupo especfico so proibidos, pois as

    comunicaes que partem dos rgos pblicos devem ser compreendidas

    por todo e qualquer cidado brasileiro.

    Clareza fazer com que ns sejamos entendidos. A clareza deve ser a qualidade

    bsica de todo texto oficial.

    o Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata

    compreenso pelo leitor.

    o Ela depende estritamente das demais caractersticas da redao oficial.

    o Para que haja clareza necessrio: a impessoalidade, o uso do padro culto

    de linguagem, a formalidade e a padronizao, a conciso.

    Conciso uma das qualidades de um texto oficial a conciso.

    o Conciso o texto que consegue transmitir um mximo de informaes com

    um mnimo de palavras. Existe um princpio de economia lingustica, e a

    conciso atende a esse princpio.

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    o No se deve de forma alguma entend-la como economia de pensamento.

    Trata-se exclusivamente de cortar palavras inteis, redundncias,

    passagens que nada acrescente ao que j foi dito.

    Formalidade as comunicaes oficiais devem ser sempre formais: so necessrias

    certas formalidades de tratamento. a maneira como se deve tratar o

    destinatrio. Refere-se:

    o Ao correto emprego de pronome de tratamento para autoridades;

    o polidez;

    o civilidade no prprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a

    comunicao.

    Padronizao a formalidade de tratamento vincula-se ideia de a administrao

    federal ser una, portanto as comunicaes devem seguir um determinado padro.

    A clareza grfica (impresso), o uso de papis uniformes para o texto definitivo e a

    correta diagramao do texto so indispensveis para a padronizao.

    PADRO OFCIO

    H trs tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma:

    o ofcio, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformiz-los, pode-se adotar uma

    diagramao nica que siga o que chamamos de padro ofcio.

    O aviso, o ofcioe o memorandodevem conter as seguintes partes:

    Tipo do documento identificao do tipo do documento (que pode ser

    abreviado), nmero do documento, seguido da sigla do rgo que o expede:

    o Aviso 987/SRF

    o Mem. 987/INSS

    o Of. 987/SSP-SP

    Local e data nico alinhado margem direita.

    o So Joo da Boa Vista, 13 de julho de 2007.

    o Cuidado: o nmero do ms se escreve com letra minscula e o nmero do

    ano no tem ponto entre a milhar e a centena.

    o No existe 01 de julho, existe 1 de julho, 1 de agosto. Isso s para o

    primeiro dia do ms.

    o Para finalizar a data usamos ponto final.

    Destinatrio nome e cargo da pessoa a quem dirigida a comunicao. No caso

    do ofcio, deve ser incluso tambm o endereo.

    Assunto resumo do teor do documento.

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    o Assunto: Produtividade do rgo em 2002.

    o Assunto: Necessidade de aquisio de novos computadores.

    Texto geralmente comea com um vocativo (Senhor).

    o Os pargrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que

    estes estejam organizados em itens ou ttulos e subttulos. Se houver

    apenas um pargrafo, no precisa numerar; se houver dois pargrafos, a

    numerao facultativa; trs ou mais pargrafos, a numerao

    obrigatria.

    o Contm a seguinte estrutura:

    Introduo, que se confunde com o pargrafo de abertura, na qual

    apresentado o assunto que motiva a comunicao;

    Desenvolvimento, no qual o assunto detalhado; se o texto

    contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas

    em pargrafos distintos, o que confere maior clareza exposio;

    Concluso, em que reafirmada ou simplesmente apresentada a

    posio recomendada sobre o assunto.

    Fecho o fecho das comunicaes oficiais possui, alm da finalidade bvia de

    arrematar o texto, a de saudar o destinatrio.

    o Respeitosamente, para autoridades superiores;

    o Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia ou subordinadas.

    Assinatura espao para assinatura.

    Identificao do signatrio as comunicaes oficiais devem trazer o nome e o

    cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.

    o A nica pessoa que no precisa ter nome e cargo (identificao do

    signatrio) o Presidente da Repblica.

    o A forma da identificao deve ser a seguinte:

    (espao para assinatura)

    Nome

    Cargo

    FORMA DE DIAGRAMAO

    Os documentos devem obedecer seguinte forma de apresentao:

    a) Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral,

    11 nas citaes e 10 nas notas de rodap;

    b) Para smbolos no existentes na fonte Times New Roman, poder-se- utilizar as

    fontes Symbol e Wingdings;

    c) obrigatrio constar, a partir da segunda pgina, o nmero da pgina;

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    d) O incio de cada pargrafo do texto deve ter 2,5cm de distncia da margem

    esquerda;

    e) O campo destinado margem lateral esquerda ter, no mnimo, 3cm de largura,

    no caso de juntada ou anexao em processo;

    f) O campo destinado margem lateral direita ter 1,5cm;

    g) Deve ser utilizado espaamento simples entre as linhas;

    h) No deve haver abuso no uso de negrito, itlico, sublinhado, letras maisculas,

    sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra formatao que afete a

    elegncia e a sobriedade do documento;

    i) A impresso dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impresso

    colorida deve ser usada apenas para grficos e ilustraes;

    j) Todos os tipos de documentos do padro ofcio devem ser impressos em papel de

    tamanho A4, ou seja, 29,7cm x 21cm.

    PRONOMES DE TRATAMENTO

    O uso de pronomes de tratamento a forma respeitosa de nos dirigirmos s autoridades

    civis, militares e eclesisticas.

    Conversa-se com a pessoa como se estivesse falando dela. Os pronomes de tratamento

    apresentam certas peculiaridades quanto concordncia verbal, nominal e pronominal:

    Referem-se segunda pessoa gramatical ( pessoa com quem se fala, ou a quem

    se dirige a comunicao);

    Concordam com a terceira pessoa (aquele de quem se fala).

    o Vossa Senhoria no deve levar consigo essas revistas, seu pai no lhe

    permitiria isso.

    Cuidado: os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento so

    sempre os da terceira pessoa.

    o Vossa Senhoria levar seu secretrio.(e no vosso secretrio)

    Os adjetivos que se referem a esses pronomes concordam com o sexo da pessoa a quem

    se dirigem. Se o interlocutor for homem Vossa Excelncia est preocupado e Vossa

    Senhoria ser eleito; se for mulher Vossa Excelncia est preocupada e Vossa

    Senhoria ser eleita.

    Quando usar vossae quando usar sua?

    Vossa: para falar com a pessoa.

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    Sua: para falar da pessoa.

    Senhor Vereador, informo a Vossa Senhoria que o presidente j se encontra em

    seu gabinete. Sua Excelncia pede para avis-lo de que o receber s 14h30.

    No destinatrio do ofcioainda no est conversando com o destinatrio, usa-se o

    sua.

    A Sua Excelncia

    Deputado Asdbral do Nascimento

    Rua das Flores, 234 Rio de Janeiro RJ

    CEP 021-324-098

    Uso do Vossa Excelncia:

    Do Poder Executivo:

    o Presidente e Vice-Presidente da Repblica;

    o Ministros de Estado;

    o Governadores (e Vice) de Estado e do Distrito Federal;

    o Oficiais-Generais das Foras Armadas;

    o Embaixadores;

    o Secretrios-Executivos de Ministrios;

    o Secretrios de Estado dos Governos Estaduais;

    o Prefeitos Municipais.

    Do Poder Legislativo:

    o Deputados Federais;

    o Senadores;

    o Ministro do Tribunal de Contas da Unio;

    o Deputados Estaduais e Distritais;

    o Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

    o Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais.

    Do Poder Judicirio:

    o Ministros dos Tribunais Superiores;

    o Membros de Tribunais;

    o Juzes;

    o Auditores da Justia Militar.

    O vocativo de todos eles Senhor (cargo),.

    Apenas os chefes de poderes recebem o Excelentssimo Senhor (cargo),.

    Uso do Vossa Senhoria:

    empregado para as demais autoridades e para particulares.

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    O vocativo Senhor (cargo),.

    Resumo: Vossa Excelncia de Deputado para cima e Presidente da Cmara Municipal;

    Vossa Senhoriade Vereador para baixo e particulares.

    O Vossa Magnificncia empregado, por fora da tradio, em comunicaes dirigidas a

    reitores de universidade. O vocativo Magnfico Reitor.

    AVISO

    Exclusivo de autoridades do alto escalo.

    Expedido exclusivamente por Ministros de Estado, Secretrio-Geral da Presidncia da

    Repblica, Consultor-Geral da Repblica, Chefe do Estado-Maior das Foras Armadas,

    Chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblica e pelos Secretrios da Presidncia

    da Repblica,para autoridades de mesma hierarquia.

    OFCIO

    Excetuando as autoridades que expedem o aviso, o ofcio expedido para e pelas

    autoridades. Ofcio o documento de todo mundo. a comunicao oficial mais ampla

    que temos.

    Tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da Administrao

    Pblica entre si e tambm com particulares.

    No ofcio obrigatrio que se coloque um cabealho em que se coloque a identificao do

    remetente (Remetente, nome do rgo ou setor, endereo postal, telefone, endereo de

    correio eletrnico). Pode ser substitudo pelo timbre.

    MEMORANDO

    Modalidade de comunicao entre unidades administrativas de um mesmo rgo, que

    podem estar hierarquicamente em mesmo nvel ou em nvel diferente.

    Forma de comunicao eminentemente interna.