Plinio Nastari DATAGRO @ Congresso MT 13set16 v...
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O Setor Sucroenergético no Centro‐Oeste: importância, situação atual e perspectivas
Plinio NastariDATAGRO
1º. Congresso de Bioenergia de Mato Grosso3º. Canacentro – Congresso do Setor Sucroenergético do Brasil Central
Cenarium RuralCuiabá, MT13 de setembro de 2016
Brasil no mundo do açúcar
4
• 35,3% da produção mundial de cana‐de‐açúcar (2015);
• 54,8% da cana convertida em etanol, e 45,2% em açúcar(2016e ‐ CS+N/NE);
• Brasil responde por 45,6% da exportação mundial de açucar em crú equivalente,
– com 32,5% da cana dedicada a açúcar de exportação, – e 2,5% da cana dedicada a etanol de exportação (2016e).
Fonte: DATAGRO.
Oferta total de ATR limitada temporariamentepela estagnação na capacidade de moagem
Fonte: DATAGRO
29,8%
25,0%
45,2%
16/17eCS+N/NE
86,92
‐
15,0
30,0
45,0
60,0
75,0
90,0
Milh
oes de
tons de AT
R eq
uivalente Açúcar Anidro Hidratado
Oferta Total de Açúcares Recuperáveis depende da ofertade cana e do aproveitamento de tempo das usinas
Fonte: DATAGRO.
Produção de açúcar volta a crescerem resposta a preços relativos
Fonte: DATAGRO.
Preço do Etanol se ajusta à oferta em 2016/17
Fonte: DATAGRO.
50,4%51,7%
50,5%
55,9%
60,3%
57,2%
55,1%
51,6%
50,5%
54,8%
57,0%59,4%
55,6%
49,6%48,3%
49,5%
44,1%
39,7%
42,8%
44,9%
48,4%49,5%
45,2%
43,0%
40,6%
44,4%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
65%
04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17
Ethanol Sugar
Indústria Brasileira tem alterado mix de produção em resposta a estímulos de preço
9
Mix de Produção
Fonte: DATAGRO
Etanol Açúcar
44,7%
55,3%
10
DATAGRO – Balanço Oferta‐Demanda MundialDeficit/Superavit (ano comercial OUT/SET)
Fonte: DATAGRO
Million tonnes, raw value
0,31
6,50
‐0,77
‐2,34‐1,20
7,60
6,04
‐7,42
‐1,66
4,75
8,54
10,36
4,633,67
‐7,72‐8,89
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
12/13
13/14
14/15
15/16
16/17
11
Relação Estoque‐Consumo Mundial(em 30 de setembro, no final de cada ano commercial)
34,0%
35,4%
42,6%
45,3%
43,6%42,9%
46,9%
44,2%
39,6%
36,9%
42,0%
44,8%
36,8%
33,5%
36,1%
40,8%
46,1%
47,7%
48,7%
43,5%
37,9%
30%
32%
34%
36%
38%
40%
42%
44%
46%
48%
50%
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
12/13
13/14
14/15
15/16
16/17
Fonte: DATAGRO
12Fonte: DATAGRO
Fundamentos atuais indicam que açúcar oferece remuneração muito superior ao etanol
US$ c/lb
Preço de Equivalencia – base Ribeirao Preto, SP
NY #11 Açúcar Domestico
Anidro Hidratado VHP Santos
19/set/2016 19.99 21,83 16.08 15.34 20.63
Spread: elevado, decerca de
649 pontos
Açúcar MI
Hidratado
9
11
13
15
17
19
21
23
25
Apr‐15
Apr‐15
May‐15
May‐15
Jun‐15
Jun‐15
Jul‐1
5
Jul‐1
5
Jul‐1
5
Aug‐15
Aug‐15
Sep‐15
Sep‐15
Oct‐15
Oct‐15
Nov
‐15
Nov
‐15
Dec‐15
Dec‐15
Dec‐15
Jan‐16
Jan‐16
Feb‐16
Feb‐16
Mar‐16
Mar‐16
Apr‐16
Apr‐16
May‐16
May‐16
Jun‐16
Jun‐16
Jun‐16
Jul‐1
6
Sugar (Domestic Market)
Anhydrous (Domestic Market)
Hydrous (Domestic Market)
Sugar #11
VHP Santos FOB
ICE Futures #11 & BRL/USD
13
Fonte: ICE Futures & Bacen, elaboração DATAGRO.
BRL 1,5
BRL 2,0
BRL 2,5
BRL 3,0
BRL 3,5
BRL 4,0
BRL 4,510
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
jan‐14
fev‐14
mar‐14
abr‐14
mai‐14
jun‐14
jul‐1
4
ago‐14
set‐14
out‐14
nov‐14
dez‐14
jan‐15
fev‐15
mar‐15
abr‐15
mai‐15
jun‐15
jul‐1
5
ago‐15
set‐15
out‐15
nov‐15
dez‐15
jan‐16
fev‐16
mar‐16
abr‐16
mai‐16
jun‐16
Açúcar #11
Taxa de câmbio
US$
c/lb
14Fonte: ICE Futures, Bacen; DATAGRO
Açúcar #11 em Reais bate recorde em termos nominais
R$ c/lb
56,41
68,52
‐
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00de
z‐06
fev‐07
abr‐07
jun‐07
ago‐07
out‐0
7de
z‐07
fev‐08
abr‐08
jun‐08
ago‐08
out‐0
8de
z‐08
fev‐09
abr‐09
jun‐09
ago‐09
out‐0
9de
z‐09
fev‐10
abr‐10
jun‐10
ago‐10
out‐1
0de
z‐10
fev‐11
abr‐11
jun‐11
ago‐11
out‐1
1de
z‐11
fev‐12
abr‐12
jun‐12
ago‐12
out‐1
2de
z‐12
fev‐13
abr‐13
jun‐13
ago‐13
out‐1
3de
z‐13
fev‐14
abr‐14
jun‐14
ago‐14
out‐1
4de
z‐14
fev‐15
abr‐15
jun‐15
ago‐15
out‐1
5de
z‐15
fev‐16
abr‐16
jun‐16
ago‐16
Brasil: mercado em transição
Interrupção do crescimento de capacidade de moagem => produção passa a ser determinada pelo:• Tamanho da safra (fn da renovação do canavial, clima, dias de operação);• Competitividade local com a gasolina (impostos de níveis federal e estadual
– CIDE, PIS/COFINS, ICMS – e preço da gasolina na refinaria; e• mix de produção (preço relativo açucar/etanol).
Etanol continuará, no curto prazo, pressionado pela demanda no mercado doméstico.
• Permanece a incerteza sobre a política de preços dos combustíveis.
15
16
Brasil x World Market (U.S. NY Harbor) – 09/set/16
Fonte: DATAGRO
Diferencial do Preço da Gasolina
31,43%
6,09%
‐40%
‐20%
0%
20%
40%
60%
80%30
/mar/15
13/abr/15
27/abr/15
11/m
ai/15
25/m
ai/15
08/jun
/15
22/jun
/15
06/ju
l/15
20/ju
l/15
03/ago
/15
17/ago
/15
31/ago
/15
14/set/15
28/set/15
12/out/15
26/out/15
09/nov
/15
23/nov
/15
07/dez/15
21/dez/15
04/jan
/16
18/jan
/16
01/fev/16
15/fev/16
29/fev/16
14/m
ar/16
28/m
ar/16
11/abr/16
25/abr/16
09/m
ai/16
23/m
ai/16
06/jun
/16
20/jun
/16
04/ju
l/16
18/ju
l/16
01/ago
/16
15/ago
/16
29/ago
/16
12/set/16
26/set/16
10/out/16
24/out/16
07/nov
/16
21/nov
/16
05/dez/16
19/dez/16
Preço externo FOB NY Harbor vs. Refinaria
preço externo internado no Brasil vs. Refinaria
17
Brasil x World Market (U.S. NY Harbor) – 06/set/16
Fonte: DATAGRO
Diferencial do Preço do Diesel
49,62%
21,00%
‐30%
‐20%
‐10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
29/jan
/15
12/fev/15
26/fev/15
12/m
ar/15
26/m
ar/15
09/abr/15
23/abr/15
07/m
ai/15
21/m
ai/15
04/jun
/15
18/jun
/15
02/ju
l/15
16/ju
l/15
30/ju
l/15
13/ago
/15
27/ago
/15
10/set/15
24/set/15
08/out/15
22/out/15
05/nov
/15
19/nov
/15
03/dez/15
17/dez/15
31/dez/15
14/jan
/16
28/jan
/16
11/fev/16
25/fev/16
10/m
ar/16
24/m
ar/16
07/abr/16
21/abr/16
05/m
ai/16
19/m
ai/16
02/jun
/16
16/jun
/16
30/jun
/16
14/ju
l/16
28/ju
l/16
11/ago
/16
25/ago
/16
08/set/16
22/set/16
Preço externo FOB Golfo vs. Refinaria
Preço externo internado no Brasil vs. Refinaria
ÍNDICE DATAGRO DE DEFASAGEM DO PREÇO DO DIESEL ‐ DIÁRIO
Consumo de Combustíveis do Ciclo Otto em expansão
18
Consumo de Combustíveis do Ciclo Otto no Brasil
19
25,85 24,66 25,26 24,0626,33 26,82
28,3430,88
34,4836,94
40,4043,08
46,5948,94
53,46 53,64
0
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Bilhões de litros de gasolina equivalente
Fonte: Calculado pela DATAGRO, a partir de dados da ANP.* Valores não incluem o gás natural veicular
20
Participação do Etanol no Consumo de Ciclo Otto e Ciclo Otto x PIB
0,1%
‐3,8% ‐3,3%
8,7%
0,2%
‐1,0%
‐10%
‐5%
0%
5%
10%
15%
20%
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
GDP
Otto Growth
Var. no PIB do Brasil e Crescimento do Ciclo Otto
44,3%
41,8%
38,9%
37,0%
39,2%38,1%
37,7% 37,3%
40,2% 39,7%39,4%
31,6%
37,2%
41,5%
45,0%
42,0%
32,3%
30,3%
33,7%
36,2%
42,0%
39,4%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
*
Partic. Etanol no Consumo de Comb. Ciclo Otto
Fonte: DATAGRO Fonte: BC; ANP; DATAGRO
Consumo de Combustíveis do Ciclo Otto (bilhões de litros/mês)
21
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
Bilhoe
s de litros/mes
Gasolina A (pura) Anidro Hidratado Etanol Total
Fonte: Elaborado pela Datagro a partir de dados da ANP.
Consumo de Etanol Combustível no Brasil
22
Fonte: Calculado pela DATAGRO a partir de dados da ANP
Billion litersBillion liters
Consumo de Etanol Hidratado Combustivel Consumo de Etanol Total Comb. (Hidr+Anidro)
9,7 9,5 10,2 10,412,1 12,2 11,6
15,5
19,6
22,7 22,2
15,117,0
20,5
24,1
28,8
‐
5
10
15
20
25
30
35
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
4,63,5 3,8
3,2
4,5 4,7
6,2
9,4
13,3
16,5
15,1
10,99,9
10,8
13,0
17,9
‐
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Consumo de Etanol Hidratado em Minas Gerais e Goiás
23
Fonte: ANP
0,6
0,4 0,4 0,40,4 0,4 0,4
0,6
1,0
1,2
0,8
0,6 0,5
0,7 0,7
1,8
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
0,20,2 0,2 0,1 0,2 0,1
0,2
0,4
0,6
0,80,9
0,7 0,7
0,90,9
1,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Bilhões de litrosBilhões de litros
Minas Gerais Goiás
Fonte: ANP
Alterações no ICMS do AEHC e Gasolina Cem Estados Selecionados do CS
SPDe Para De Para De Para De Para De Para Vigente
AEHC 19% 14% 22% 22% 25% 19% 19% 19% 18% 18% 12%Gasolina C 27% 29% 27% 28% 25% 28% 27% 30% 28% 29% 25%Vigencia Desde 07Fonte: DATAGRO.
BA
jan/15
PR
jan/15
Estado MG
jan/15
GO
jan/15
DF
jan/16
Incentivos estaduais ao etanol decorrem do reconhecimento do seu papel desenvolvimentista.
Estudo mostra impacto da cana no desenvolvimento
• Gilio & Moraes (2016): 645 municípios em SP, período 2005‐11.• Impacto considerável, direto e indireto, da presença da cana‐de‐açucar em
indicadores sócio‐econômicos dos municípios. Impacto maior é observadonos municípios com a presença de usinas.
PIB per capita médio Municipios em SP 13.467 % da area agricultável com canaaté 20% 13.069 20%‐40% 14.089 40%‐60% 13.731 60%‐80% 13.853 acima 80% 14.816 Munic. com usinas 15.129 Fonte: Gi l io e Moraes , 2016, em R$ per capita de 2011.
DATAGRO estima VPA das Principais Culturas
• Dentre as principais atividades agropecuárias, a cana‐de‐açúcar é a quegera o maior VPA (Valor da Produção Agropecuária), com baixa ocupaçãode solo e grande geração de emprego, distribuindo renda e gerando efeitomultiplicador no comércio e na indústria.
Preço Produção VPA Area@, sc, ton milhoes tons R$ milhoes milhoes há
Boi (@) 155 1.213,33 188.067 172,00 1.093,41 Milho (sc, ton) 30 76,22 38.112 15,75 2.420,39 Soja (sc, ton) 72 95,63 114.757 33,18 3.458,94 Cana (ton) 145 650,75 94.359 9,20 10.256,39 Fonte: DATAGRO.
R$/hectareAtividade
VALOR DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA, PRINCIPAIS CULTURAS ‐ 2016 ‐ BRASIL
Moagem de Cana – CS e Centro‐Oeste
170
220
270
320
370
420
470
520
570
620
670
08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16
Milh
ões
MT MS GO Outros CS
Fonte: DATAGRO.
MT 1,8%MS 15,2%GO 14,0%Outros CS 1,3%CS 3,0%
CAGR 2008-2015
Produção de Açúcar‐ CS e Centro‐Oeste
Fonte: DATAGRO.
10
15
20
25
30
35
40
08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16
Milh
ões
MT MS GO Outros CS
MT -4,9%MS 10,5%GO 10,2%Outros CS 1,7%CS 2,3%
CAGR 2008-2015
Produção Etanol Anidro – CS e Centro‐Oeste
Fonte: DATAGRO.
4
5
6
7
8
9
10
11
12
08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16
Bilhõe
s
MT MS GO Outros CS
MT 4,8%MS 17,2%GO 14,8%Outros CS 1,9%CS 3,7%
CAGR 2008-2015
Produção Etanol Hidratado – CS e Centro‐Oeste
Fonte: DATAGRO.
4
6
8
10
12
14
16
18
20
08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15
Bilhõe
s
MT MS GO Outros CS
MT 3,4%MS 14,1%GO 15,5%Outros CS -3,1%CS 0,7%
CAGR 2008-2015
Produção ATR (Açúcar+Etanol)CS e Centro‐Oeste
Fonte: DATAGRO.
25
35
45
55
65
75
85
08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16
Milh
ões
MT MS GO Outros CS
MT 2,2%MS 13,6%GO 14,0%Outros CS 0,0%CS 1,9%
CAGR 2008-2015
Oportunidade de Relocação de Algumas Atividades Agroindustriais
SC usa 6,5 mm tons de milho/ano para suínos e aves, mas produz apenas 3,5 mm tons e importa 3 mm tons.
O Brasil produz 95,6 mm tons de soja e 76,2 mm tons de milho (2016): +42% produzidos no Centroeste.
Oportunidade para aumento de investimentos na transformação de grãos em proteína no Centroeste.
Geografia da Produção de Soja no Brasil ‐ 2016
Produção de soja em 2016
Geografia da Produção de Milho no Brasil ‐ 2016
Produção de milho em 2016
Também no mundo, apesar dos baixos preçosdo petróleo e da gasolina, a demanda mundial de
etanol continua em expansão
• Maiores exportações dos EUA;• Consumo de hidratado tem sido bastante responsivo a
preços no Brasil, absorvendo excesso de oferta em algunsmomentos;
• Expansão do mercado de etanol anidro como combustívelna Colômbia, Argentina, Guatemala, Índia, Indonésia, Filipinas e Tunísia.
• Tem surgido novas origens a partir de acordos comerciaisentre a UE e Bolívia, Peru, Colombia, Caribe.
35
‐
20
40
60
80
100
120
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Outros
Tailândia
União Europeia
Brasil
EUA
36
Produção Mundial de Etanol
Fonte: DATAGRO
101.9195.67
91.7885.7486.6587.73
76.1470.43
53.29
41.81
34.4132.57
Bilhões de litros
EUA: produção recorde de 2015 (56,1 bilhões de litros), caminha para novo recorde em 2016
• Mercado de RIN opera bem;• Modelo da Califórnia tem sido adotado em outros estados nos
EUA e no Canadá– Redução da IC para o etanol de milho deve prejudicar a competitividade
para a importação de etanol de cana no curto prazo;
• EUA consolida‐se como força dominante no comércio mundialde etanol– “Blend wall” tem levado os EUA a expandir suas vendas para o mercado
externo.
37
38
EUA batem novo recorde na produção de etanol após melhora das margens
A produção de etanol nos EUA bateu recorde nasegunda semana de julho com 163,60 milhões de litrosdiários, correspondentes a uma capacidade nominal deprodução de 59,71 bilhões de litros ao ano (15,77bilhões de galões/ano).
163,6
120
125
130
135
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145
150
155
160
165
170
jun‐10
out‐10
fev‐11
jun‐11
out‐11
fev‐12
jun‐12
out‐12
fev‐13
jun‐13
out‐13
fev‐14
jun‐14
out‐14
fev‐15
jun‐15
out‐15
fev‐16
jun‐16
Produção de Etanol nos EUA
Fonte: EIA/DATAGRO
Quebra de safra de milho e menor margem
Milhões de litros, média diária
‐20%
‐10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
jan/14
mar/14
mai/14
jul/1
4
set/14
nov/14
jan/15
mar/15
mai/15
jul/1
5
set/15
nov/15
jan/16
mar/16
mai/16
jul/1
6
Margem Média de Produção de Etanol nos EUA (base Iowa)
Fonte: DATAGRO
Conforme estimativa da DATAGRO, o custo médio deprodução de etanol, já descontando a venda de DDGS,foi de US$ 1,33/galão em julho, enquanto o etanol foinegociado a US$ 1,52/galão em média (Iowa).
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EUA batem novo recorde na produção de etanol após melhora das margens
A produção de etanol nos EUA bateu recorde nasegunda semana de julho com 163,60 milhões de litrosdiários, correspondentes a uma capacidade nominal deprodução de 59,71 bilhões de litros ao ano (15,77bilhões de galões/ano).
163,6
120
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130
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jun‐10
out‐10
fev‐11
jun‐11
out‐11
fev‐12
jun‐12
out‐12
fev‐13
jun‐13
out‐13
fev‐14
jun‐14
out‐14
fev‐15
jun‐15
out‐15
fev‐16
jun‐16
Produção de Etanol nos EUA
Fonte: EIA/DATAGRO
Quebra de safra de milho e menor margem
Milhões de litros, média diária
‐20%
‐10%
0%
10%
20%
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5
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nov/15
jan/16
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mai/16
jul/1
6
Margem Média de Produção de Etanol nos EUA (base Iowa)
Fonte: DATAGRO
Conforme estimativa da DATAGRO, o custo médio deprodução de etanol, já descontando a venda de DDGS,foi de US$ 1,33/galão em julho, enquanto o etanol foinegociado a US$ 1,52/galão em média (Iowa).
Em alguns anos, o preço do milho no MT chega a US$ 2,2‐2,5/bushel.Na integração com etanol de cana, investimentos industriais são menores, e pode ser usado o bagaço como energia.
40
Argentina aumenta a mistura de 5% para 12% em 2016 e mira 26% v/v
Há potencial para expansãoda produção de etanol demilho – uma mistura de 26%aumentaria a demanda deetanol para 2,23 bilhões delitros, mais do que o dobroda atual capacidade.
Começa a configurar umamistura padrão no Mercosulentre 23% e 27%.
23 125
174 230
305 300 336
‐
‐‐
21
168
371
479
‐
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
A partir do milho
A partir da cana
Produção de Etanol na Argentina
Milhões de litros
Fonte: Ministério da Energia da Argentina, elaboração DATAGRO
Outros fatores
• Qual o nível e o papel da CIDE?– Valor que reflita externalidades positivas;– Papel de equalizador das variações no preço internacional dos combustível;
• Impacto de possíveis alterações no PIS‐Cofins.• Políticas estaduais para o ICMS.• Reconhecimento das características específicas de cada fonte de energia elétrica – o caso da bioeletricidade.
41
Etanol substituiu entre 1975‐2015 2,56 bilhões de barris de gasolina
Reservas provadas de petróleo e condensados(incluindo o Pré‐Sal) em Dez/2015: 10,52 bilhões de barris (critério SEC), ou13,28 bilhões de barris (critério SPE/WPC).
Entre 1975 & 2015, volume de gasolina substituída por etanol:
2,56 bilhões de barris
No ritmo atual, a cada ano outros 127 milhões de barrissão substituídos sem a necessidade de novos investimentos,porque é renovável!
Fonte: DATAGRO
Economia de Divisas• Entre 1975 & 2015, a gasolina substituída valorizada pelo seu
preço no mercado mundial permitiu economia de
US$ 199,1 bilhões, sem considerar o custo da dívida externa evitada, eUS$ 412,6 bilhões, considerando o custo da dívida externa evitada(estimada conservadoramente a Prime Rate + 200 pontos base).
Reservas externas do Brasil (conceito de liquidez internacional)(08.set.2016): US$ 378,3 bilhões.
Fonte: DATAGRO
Países do G7 decidem banir o uso de combustíveis fósseis até 2100
07 e 08 Junho 2015: decisão afeta petróleo, gás natural e carvão.Decisão corajosa que deve repercutir em ações e fundos paraviabilizar expansão de energias renováveis.
Investimentos em energia renovável
53
83
108123 114
164
191
151136 142
130
20 2946
60 6475
87106 98
131
156
73
112
154
183178
239
278
257
234
273 286
0
50
100
150
200
250
300
350
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Países desenvolvidos
Países em desenvolvimento
Mundial
US$ Bilhoes
Fonte: REN‐21, elaboração DATAGRO
COP21 – Metas apresentadas pelo Brasil
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• Segundo o INDC apresentado e ratificado pelo Brasiljunto à ONU, até 2030 o País precisa:• GEE: reduzir emissões de GEE em 43% (sobre base
2005);• Combustíveis: objetivo é aumentar a partic. dos
biocombustíveis na matriz energética para 18%.• Energia Elétrica: aumentar energias renováveis exceto
hidroeletricidade (solar, eólica e biomassa) para nomínimo 23% da geração total.
Nota: INDC = Intended Nationally Determined Contribution.
COP‐21 – Biocombustíveis
• Aumentar a participação dosbiocombustíveis na matriz energéticapara 18% significa:• Expandir a produção e o uso domestico para
entre 50 e 54 bilhões de litros/ano;• Equivale a uma expansão, sobre base 2016, de
330 milhões de tons de cana;• 2030 está apenas 2 ciclos de cana à frente!
47
COP‐21 – Energia ElétricaAumentar energias renováveis excetohidroeletricidade (solar, eólica e biomassa) parano mínimo 23% da geração total representa umgrande desafio em relação à condição atual de9,3% (2014).
48
Oferta Interna de Energia Elétrica (GWh) 590.479 100,0%Geração de EE ‐ Renováveis 439.316 74,4%
Biomassa 43.105 7,3%Eólica 11.810 2,0%Solar ‐ 0,0%Sub‐total 54.915 9,3%Hidraulica 384.402 65,1%
Geração de EE ‐ Não‐renováveis 151.163 25,6%
Balanço Energético Nacional ‐ 2014
Bioeletricidade no Brasil
49
10.414 10.744 12.953
17.148
20.801 22.572
‐
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Bioeletricidade entregue no Grid (GWh)Em 2015, dos22,57 TWhentregues no Grid,a bioeletricidadeda cana contribuiucom 20,17 TWh(89,4%).
Este volume sóficou abaixo daenergia hidráulica(384 TWh) e dastérmicas a gás (62TWh).
Fonte: CCEE (2016), incluindo todos os tipos de biomassa.
Cenário Geral
• Preços devem continuar em recuperação no curto prazo –pergunta é, até que limite, e até quando?
• Importância do acompanhamento da operação e qualidade dos canaviais.
• Deve‐se levar em conta o potencial de mercado com a perspectiva de introdução de novas tecnologias automotivas que valorizam o etanol por sua octanagem e conteúdo de hidrogênio, e aumentam a eficiência do uso de combustível.
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Mobilidade – o que temos hoje...• Automóveis atuais equipados com
motores a combustão interna equivalem a um tanque de guerra.
• 1400 kg para transportar 70‐90 kg.• Energia desperdiçada: eficiência
termodinâmica muito baixa, 25%.• Reação exotérmica traz necessidade de
sistema de refrigeração, uso de aço e outros materiais pesados, motor de ferro fundido, etc.
• Impossibilidade de uso de materiais mais modernos e leves.
• Desperdiça volume enorme de energia e combustível.
51
AlternativaToyota Mirai
Célula a Combustível a Hidrogênio
52
Maior eficiência termodinâmica: entre 55% e 60% ‐ menor consumo de combustível.Produz H2O como resultado da combustão.Problema: requer produção de Hidrogênio.Custo elevado de combustível.Custo elevado de sistema de transporte, armazenamento e distribuição de Hidrogênio.
Nova Alternativa – NissanCélula a Combustível movida a Etanol
53
Maior eficiência termodinâmica: 55‐60%.Produz H2O como resultado da combustão.Converte etanol em Hidrogênio no próprio veículo.Resolve o problema de infraestrutura do Hidrogênio.Valoriza o etanol como combustível, pelo elevado teor de Hidrogênio em sua molécula.Outros materiais, outro layout interno, outro peso.
Nissan develops new ethanol fuel cells to jump infrastructure hurdle
Nissan's bio-ethanol fuel cell would lower the cost of clean carsIt wants vehicles to use the plant-powered engine by 2020.
O futuro
• Setor A&E tem ainda enorme potencial a ser explorado.• Aproveitar bagaço e palha para a geração elétrica,• Integração com produção de etanol de milho,• Produção de biogás e biometano (para substituir diesel)
com resíduos da cana é atividade muito promissora.
• No entanto, o setor precisa de regras claras para poder investir.Regras na precificação da gasolina, e na politica fiscal (CIDE,Pis‐Cofins, ICMS).
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CALENDARIO DE EVENTOS 2016
17‐18 October 201616th DATAGRO International Conference on Sugar & EthanolGrand Hyatt Sao PauloSão Paulo, Brazil
10 May 2017 (New York Sugar Dinner)XI ISO DATAGRO New York Sugar & Ethanol ConferenceOrganized jointly by DATAGRO & the International Sugar Organization (ISO)New York, USA
20 June 20176th Sugar & Ethanol Summit (Brazil Day)Institute of Directors – Pall MallLondon, UK.
4‐5 July 2018Global Agribusiness Forum 2018Grand Hyatt Sao PauloSão Paulo, Brazil
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