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    MINISTRIO DAS CIDADES - Secretaria Nacional da Habitao

    Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H)

    Sistema Nacional de Avaliaes Tcnicas (SINAT)

    Diretrizes para Avaliao Tcnicade Produtos

    DIRETRIZ SINAT

    N 006

    Argamassa inorgnica decorativa para revestimentos monocamada

    Braslia, julho 2012

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    SUMRIO

    1. OBJETO .............................................................................................................................................2

    1.1 RESTRIES DE USO.....................................................................................................................2

    1.2 CAMPO DE APLICAO...................................................................................................................2

    1.3 TERMINOLOGIA..............................................................................................................................3

    1.4 DOCUMENTOS TCNICOS COMPLEMENTARES..................................................................................3

    2. CARACTERIZAO DO PRODUTO ................................................................................................5

    2.1 INFORMAES SOBRE O USO DO PRODUTO.....................................................................................5

    2.2 CARACTERIZAO DO PRODUTO.....................................................................................................5

    2.3 PROCEDIMENTOS DE APLICAO....................................................................................................5

    2.4 DETALHES CONSTRUTIVOS.............................................................................................................63. REQUISITOS E CRITRIOS DE DESEMPENHO ............................................................................6

    3.1 CARACTERSTICAS DA ARGAMASSA.................................................................................................6

    3.2 DESEMPENHO MECNICO...............................................................................................................7

    3.2.1 Resistncia de aderncia .....................................................................................................73.2.2 Impactos de corpo duro ........................................................................................................8

    3.3 SEGURANA CONTRA INCNDIO ......................................................................................................8

    3.4 SUSCEPTIBILIDADE FISSURAO..................................................................................................8

    3.5 ESTANQUEIDADE GUA ................................................................................................................8

    3.5.1 Estanqueidade gua de chuva ..........................................................................................83.5.2 Permeabilidade gua sob presso ....................................................................................9

    3.6 DURABILIDADE E MANUTENABILIDADE ..............................................................................................9

    3.6.1 Vida til do revestimento ......................................................................................................93.6.2 Resistncia a choque trmico ...............................................................................................93.6.3 Susceptibilidade variao de tonalidade por surgimento de eflorescncia .................... 103.6.4 Variao de tonalidade pela exposio ao intemperismo artificial C-UV ....................... 103.6.5 Resistncia ao crescimento de fungos .............................................................................. 103.6.6 Solicitaes cclicas de exposio ao do calor e de congelamento. .......................... 11

    4. MTODOS DE AVALIAO DO PRODUTO ................................................................................. 11

    4.1 MTODOS PARA CARACTERIZAO DO PRODUTO.......................................................................... 11

    4.2 MTODOS PARA AVALIAO DO DESEMPENHO DO PRODUTO......................................................... 11

    4.2.1 Desempenho mecnico ..................................................................................................... 114.2.2 Estanqueidade gua ....................................................................................................... 114.2.3 Durabilidade e manutenabilidade ...................................................................................... 12

    5. ANLISE GLOBAL DO DESEMPENHO DO PRODUTO............................................................... 13

    6. CONTROLE DA QUALIDADE ........................................................................................................ 13

    6.1 CONTROLE DE PRODUO........................................................................................................... 14

    6.1.1 Controle das matrias primas ............................................................................................ 146.1.2 Controle do produto acabado ............................................................................................ 15

    6.2 CONTROLES DE APLICAO......................................................................................................... 15

    Anexo A...................................................................................................................................................17Anexo B...................................................................................................................................................19

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    DIRETRIZ PARA AVALIAO TCNICA DE ARGAMASSA

    INORGNICA DECORATIVA PARA REVESTIMENTOSMONOCAMADA

    1. Objeto

    Argamassas inorgnicas industrializadas decorativas destinadas execuo derevestimentos externos de edifcios em uma nica camada englobando as funes de:

    Regularizao da base

    Estanqueidade gua das vedaes externas (paredes de fachada)

    Acabamento decorativo

    Os revestimentos executados com essas argamassas (revestimento monocamada) temque cumprir totalmente as funes dos revestimentos de argamassa de regularizao etambm da camada de acabamento, e normalmente com menor espessura o que exigedos mesmos caractersticas diferenciadas. Sua principal funo dificultar a chegada dagua ao substrato, contribuindo para a estanqueidade do sistema de vedao externo(paredes de fachada).

    1.1 Restries de uso

    As eventuais restries de uso do produto ou de condies de aplicao definidas pelofabricante devem ser analisadas e devem fazer parte do DATec.

    Essa diretriz no contempla aplicaes do produto na Regio Norte1

    1.2 Campo de aplicao

    Revestimento de paredes externas e eventualmente internas (acabamento decorativo)executadas sobre os tipos de substratos definidos pelo fabricante do produto econsignados no DATec para obras localizadas apenas nas regies Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

    1Devido falta de experincia do emprego desse tipo de produto na regio Norte, e pelo elevado ndice

    pluviomtrico da mesma, por enquanto essa diretriz no abrange essa regio.

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    1.3 Terminologia

    Para efeito dessa Diretriz valem as definies constantes nas normas ABNT NBR 13529 eABNT NBR 13281. So definies especficas, ou importantes, dessa Diretriz:

    Revestimento decorativo monocamada: revestimento decorativo aplicado numa scamada que cumpre todas as funes de um sistema de revestimento externo(regularizao, estanqueidade e acabamento).

    Argamassa inorgnica decorativa para revestimentos monocamada: argamassaindustrializada destinada a execuo de revestimento decorativo monocamada.

    1.4 Documentos tcnicos complementaresA seguir listam-se as normas tcnicas referenciadas no decorrer desta diretriz

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT)

    NBR 7175:2003Cal hidratada para argamassas - Requisitos

    NBR 7200:1998 Execuo de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas Procedimento.

    NBR 9778:2005 Argamassa e concreto endurecidos Determinao da absoro de gua,ndice de vazios e massa especfica.

    NBR 11579:1991 - Cimento Portland - Determinao da finura por meio da peneira75micrmetros (nmero 200).

    NBR 12989:1993Cimento Portland branco.

    NBR 13259:1995 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas Terminologia.

    NBR 13276:2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetosPreparoda mistura e determinao do ndice de consistncia.

    NBR 13277:2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinao da reteno de gua.

    NBR 13278:2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos

    Determinao da densidade de massa e do teor de ar incorporado .NBR 13279:2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinao da resistncia trao na flexo e compresso.

    NBR 13280:2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinao da densidade de massa no estado endurecido.

    NBR 13281:2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos

    NBR 13528:1995 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas Determinao da resistncia de aderncia trao.

    NBR 13529:1995 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas Terminologia.

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    2. Caracterizao do produto

    Devem ser descritos os dados tcnicos sobre o produto (produto em si e diretrizes para sua

    aplicao e manuteno) alvo dessa Diretriz, a serem fornecidos pelo fabricante econstatados, determinados ou verificados pela Instituio Tcnica Avaliadora (ITA). Estesdados devem constar no boletim tcnico do produto e da embalagem do mesmo, no que forcabvel, devendo constar no DATec aqueles que forem relevantes para o correto emprego doproduto.

    O DATec elaborado para um determinado produto com base nessa Diretriz deve indicar ostipos de acabamento possveis, os processos de aplicao do produto, a eventualpossibilidade de emprego de aditivos aceleradores de pega e outros aspectos caractersticosdo sistema de revestimento executado com o produto.

    2.1 Informaes sobre o uso do produtoDeve-se identificar as informaes julgadas relevantes para a avaliao do produto, dentre asquais:

    a) Regio na qual o produto pode ser aplicado (SE, S, NE, CO).

    b) Tipos de bases e respectivos tratamentos superficiais (limpeza, aplicao de chapisco)e no caso de estruturas reticuladas de concreto armado, os limites aceitveis para asmovimentaes diferenciais potenciais entre a estrutura e a alvenaria.

    2.2 Caracterizao do produto

    No DATec devem figurar os nomes genricos das matrias primas do produto a seremfornecidos pelo fabricante.

    Alm das caractersticas listadas na tabela 1 (item 3.1) as seguintes caractersticas do produtoanidro podem ser determinadas para configurarem do DATec:

    Composio granulomtrica (ABNT NBR NM 248:2003)

    Teor de finos (ABNT NBR NM 24:2003)

    Massa especfica e massa especfica aparente (ABNT NBR NM 52:2003)

    Massa unitria aparente (ABNT NBR 12127:1991)

    Teor de cinzas a 450C e 900C (Anexo A)

    2.3 Procedimentos de aplicao

    Caracterizar os procedimentos de aplicao, considerando os tipos de base e eventuaisinfluncias das condies climticas (insolao direta, uso de aditivo acelerador de pega, etc).

    Quando o produto admitir o emprego de aditivo acelerador de pega a argamassa deve sercaracterizada nessa condio e os ensaios de resistncia de aderncia antes e depois dochoque trmico devem ser realizados tambm para essa condio, em ao menos um tipo desubstrato, devendo-se escolher aquele que potencialmente seja o mais propenso a apresentarmenor resistncia de aderncia.

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    Entre outras as instrues que devem constar do DATec e serem repassadas aos aplicadoresso as seguintes:

    Relao gua / materiais secos (H%);

    Modo (tipo de equipamento) e tempo de mistura;

    Tempo de utilizao;

    Preparo da base;

    Forma de aplicao;

    Tempo de vida (se for o caso em funo das condies climticas);

    Tempos limites para os diversos tipos de acabamento;

    Indicar os tipos de ferramentas utilizados e a finalidade e forma de emprego de cada umadelas.

    2.4 Detalhes construtivos

    Os detalhes construtivos tpicos do sistema devem ser definidos pelo fabricante do produto econstarem do DATec.

    Os mesmos devem abordar entre outros, os seguintes aspectos:

    Reforo ou juntas do revestimento em pontos notveis, como ligaes estrutura alvenaria e cantos de vos.

    Requadrao de vos e proteo de cantos.

    Protees de topos de paredes e peitoris. Juntas construtivas e estruturais.

    Proteo das partes inferiores das paredes, rodaps e scolos.

    Molduras, almofadas e sobrecamadas.

    Os detalhes construtivos devem ser tais que juntamente com as aes de manutenoprevistas garantam que o revestimento apresente comportamento satisfatrio ao longo de suavida til de projeto.

    3. Requisitos e critrios de desempenho

    3.1 Caractersticas da argamassa

    As caractersticas no estado fresco e endurecido a serem atendidas pela argamassa so asapresentadas na tabela 1.

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    Tabela 1Requisitos a serem atendidos pela argamassa

    Item Caracterstica Requisito / Especificao Mtodo de ensaio

    1 Reteno de gua 82% ABNT NBR 132772 Densidade de massa no

    estado frescoInformao do fabricante ABNT NBR 13278

    3 Sensibilidade ao processode mistura

    Variao na densidade de massa noestado fresco 450 kg/m

    3ABNT NBR 13278 (1)

    4 Estabilidade do arincorporado

    Variao na densidade de massa noestado fresco 120 kg/m

    3ABNT NBR 13278 (2)

    5 Resistncia trao naflexo

    2,0MPa ABNT NBR 13279

    6 Mdulo de Elasticidade 12 GPa ABNT NBR 156307 Resistncia potencial de

    aderncia traoClasse A3 ( 0,30 MPa) NBR13281 ABNT NBR 15258

    8 Variao dimensionalretrao

    1,4 mm/m ABNT NBR 15261

    9 Coeficiente decapilaridade

    2 g/dm2.min-1/2 ABNT NBR 15259

    11 Permeabilidade ao vapordgua

    Coef. de resistncia difuso devapor 50

    EN 12572

    Notas:

    (1)Diferena entre a densidade de massa no estado fresco para mistura por 30 seg emvelocidade lenta e por 3 min em velocidade rpida.

    (2) Diferena entre as densidades de massa no estado fresco medidas logo aps amistura e depois de 30 minutos de repouso.

    3.2 Desempenho mecnico

    3.2.1 Res is tnci a de adernc ia

    Os revestimentos devem apresentar resistncia de aderncia trao de pelo menos 0,3 MPaObs: O limite acima deve ser atendido por duas de cada trs determinaes da resistncia deaderncia realizadas.

    As ocorrncias de descolamentos localizados, detectveis por exame de percusso (somcavo), desde que no impliquem em risco de queda de material, so consideradas tolerveisdesde que no tenham rea individual superior a 0,10 m2ou rea total superior a 10% da reado painel.

    O revestimento deve ser avaliado nas condies correntes de aplicao, considerando os tiposde substratos indicados pelo fabricante, o emprego ou no de chapisco e os procedimentos deaplicao.

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    3.2.2 Imp actos de corp o duro

    Sob ao de impactos de corpo duro com energia de 3,75 J o revestimento no deveapresentar falhas. Alm disso, a profundidade mxima das mossas deve ser de 3 mm.

    3.3 Segurana contra incndio

    No aplicvel isoladamente ao produto, uma vez que se trata de material incombustvel.Embora a camada de revestimento contribua para a resistncia ao fogo dos elementosconstrutivos, a verificao da segurana contra incndio deve ser realizada, quandonecessrio, em todo sistema de vedao (paredes + revestimentos).

    3.4 Susceptibilidade fissurao

    O critrio de avaliao baseia-se nos valores da retrao, do mdulo de elasticidade dinmicoe da relao mdulo de elasticidade dinmico / resistncia trao na flexo e indica o quantoo revestimento susceptvel fissurao, conforme tabela 2.

    Tabela 2Critrio de avaliao da susceptibilidade fissurao

    Caracterstica (aos 28 dias)

    Critrio de Classificao da susceptibilidade fissurao

    Fraca Mdia Forte

    Retrao L/ L (mm/m) 0,7 0,7 < L/ L < 1,2 L/ L 1,2

    Mdulo de elasticidade (GPa) E 7,0 7,0 < E 12,0 E > 12,0

    Mdulo de elasticidade / Resistncia trao na flexo

    E/ Rt 2,5 2,5 < E/ Rt< 3,5 E/ Rt 3,5

    No DATec deve ser indicada a susceptibilidade fissurao (fraca, mdia ou forte) para cadauma das caractersticas. O produto deve ser rejeitado se apresentar mais de umacaracterstica avaliada como forte.

    3.5 Estanqueidade gua

    3.5.1 Es tan qu eid ade gua de chuv a

    Para as condies de exposio indicadas na tabela 3 e conforme as regies de exposio ao

    vento indicadas na figura 1, os revestimentos aps serem submetidos ao de calor echoque trmico (vide item 3.6.2) devem permanecer estanques e no apresentar infiltraesou manchas de umidade na face interna da parede.

    Tabela 3 Condies de ensaio de estanqueidade para paredesRegio do Brasil Condies de ensaio de paredes

    Presso esttica (Pa) Vazo de gua (L /m2.min)

    I 10

    3II 20

    III 30

    IV 40V 50

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    Figura 1 Condies de exposio conforme as regies brasileiras (ABNT NBR 6123)

    3.5.2 Permeab il id ade gu a sob p res so

    O revestimento deve apresentar permeabilidade a gua sob presso menor ou igual a0,1 ml/cm2em 48 horas.

    3.6 Durabilidade e manutenabilidade

    3.6.1 Vida ti l do revestim ento

    Manter a capacidade funcional e as caractersticas estticas ambas compatveis com oenvelhecimento natural do produto no meio em que foi aplicado, durante sua vida til deacordo com a Tabela C7 do Anexo C da norma ABNT NBR 15.575-1 (VUP mnima de 20 anose VUP superior a 30 anos), se submetidos a intervenes peridicas de manuteno econservao previstas no manual de manuteno do fabricante.

    3.6.2 Res is tnci a a choque trm ic o

    Os revestimentos de fachadas quando submetidos a dez ciclos sucessivos de exposio ao do calor e choque trmico proporcionado pelo resfriamento por meio de jato de gua nodevem apresentar:

    Ocorrncias de falhas como fissuras.

    Descolamentos com rea individual superior a 0,05 m2ou rea total superior a 5% darea do painel.

    Queda na resistncia de aderncia superior a 50% dos valores obtidos antes da aodo calor e choque trmico, considerando a mdia de apenas os 2/3 dos maioresvalores obtidos (valores vlidos) nas determinaes de resistncia de aderncia.

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    A verificao do grau de fissurao deve ser realizada com o revestimento molhado e adistncia de 1 m.

    O revestimento aps o ensaio deve apresentar resistncia de aderncia trao de pelo

    menos 0,25 MPa.Obs: O limite acima deve ser atendido por duas de cada trs determinaes da resistncia deaderncia realizadas.

    3.6.3 Sus cep tib ilid ade variao de ton alidade por s ur gimento de eflo res cnc ia

    O revestimento em suas cores bsicas (cores mais intensas para cada tipo de pigmento)quando submetido a 40 ciclos de umedecimento e secagem no deve apresentar manchasdevido ao surgimento de eflorescncias que impliquem numa diferena de cor em relao acor original com E superior a 2.

    3.6.4 Var iao de ton alid ade pel a expos io ao in tem peri sm o arti fic ial C-UV

    O revestimento quando exposto a ao do intemperismo artificial de acordo com as diretrizesda norma ABNT NBR 15.380:2006 para lmpadas UVB-3132, com ciclos de 4 horas deradiao ultravioleta (UV) a 60 C e 4 horas de condensao a 50 C por 1.200 horas, nodeve apresentar:

    diferena de cor em relao a cor original com E superior a 2.

    Permeabilidade a gua superior a 1 ml/cm2em 48 horas.

    3.6.5 Resistnc ia ao cresc imento de fun go s

    Os corpos de prova do revestimento submetidos a ensaio devem ser avaliados a cada 7 diasdurante 28 dias. A avaliao da rea afetada pelo crescimento dos fungos visual e realizadade acordo com os critrios apresentados na tabela 4.

    Tabela 4Avaliao visual do crescimento superficial de fungos.NOTA DESCRIO

    0 Ausncia de crescimento

    1 Traos de crescimento

    2 1 a 10 % de crescimento sobre a rea total do painel

    3 Mais do que 10 %, at 30 % de crescimento sobre a rea total do painel

    4 Mais do que 30 %, at 70 % de crescimento sobre a rea total do painel

    5 Mais do que 70 % de crescimento sobre a rea total do painel

    FONTE: BRAVERY, A.F., BARRY, S. and COLEMAN, L.J. (1978). Collaborative experiments on testingthe mould resistance of paint films. Int. Biod. Bull. 14(1). 1-10

    2As caractersticas das lmpadas UVB-313 so as apresentadas nas tabelas 1 e 2 da norma ABNT

    NBR 15380:2006.

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    Considera-se admissvel que o revestimento obtenha nota at 2 no mximo, ou seja, at 10%de crescimento de fungos sobre a rea total dos corpos de prova, aps 28 dias.

    3.6.6 So li c it aes cc li cas d e ex posio ao do calo r e de congelamen to .

    Os revestimentos de fachadas indicados para serem utilizados em reas da regio Sul quepossam apresentar temperaturas negativas, quando submetidos a quatro ciclos sucessivos deexposio ao do calor e a quatro ciclos de exposio ao congelamento devem apresentar:

    Permeabilidade a gua sob presso menor ou igual a 1 ml/cm2em 48 horas.

    Resistncia de aderncia trao de pelo menos 0,25 MPa.

    Obs: O limite acima deve ser atendido por duas de cada trs determinaes da resistncia deaderncia realizadas.

    4. Mtodos de avaliao do produto

    4.1 Mtodos para caracterizao do produto

    As caractersticas da argamassa no estado fresco e no estado endurecido, elencadas natabela 1, devem ser comprovadas pela anlise dos resultados dos ensaios realizados deacordo com os mtodos indicados na mesma tabela.

    4.2 Mtodos para avaliao do desempenho do produto

    4.2.1 Desemp enho mecnico

    4.2.1.1Resistncia de aderncia

    Realizao do ensaio de resistncia de aderncia de acordo com a norma ABNT NBR13528:2010, com no mnimo 12 determinaes.

    4.2.1.2Impactos de corpo duro

    A verificao da resistncia endentao provocada pelo impacto de corpo duro deve ser feitapor meio de ensaios em laboratrio ou em obra, devendo o corpo de prova representarfielmente as condies de obra. Adota-se o mtodo de ensaio de impacto de corpo durodefinido no Anexo B da norma ABNT NBR 15575-4.

    4.2.2 Es tan queid ade gua

    4.2.2.1Estanqueidade gua de chuva

    Realizao de ensaio de tipo, em laboratrio, de acordo com o Anexo C da norma ABNT

    NBR 15.575-4.Os corpos de prova a serem ensaiados devem reproduzir fielmente o projeto, asespecificaes e as caractersticas construtivas do sistema de revestimento.

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    Obs: As junes entre as janelas e o revestimento devem ser avaliadas por meio da anlise doprojeto.

    4.2.2.2Permeabilidade gua sob presso

    Ensaio realizado de acordo com o mtodo apresentado no Anexo B dessa diretriz, utilizandocone com dimetro da base entre 100 mm e 200 mm.

    4.2.3 Durab il idad e e manutenabil id ade

    4.2.3.1Manutenabilidade

    O manual de manuteno do fabricante deve definir a vida til do revestimento eindicar a periodicidade e forma de realizar as manutenes.

    4.2.3.2Resistncia a choque trmico

    O ensaio deve ser realizado de acordo com a anexo E da norma ABNT NBR 15575-4:2008. No necessrio o registro dos deslocamentos horizontais da parede.

    4.2.3.3 - Susceptibilidade variao de tonalidade por surgimento de eflorescncia

    O ensaio deve ser conduzido em placas do revestimento com dimenses aproximadasde 20 cm x 30 cm com espessura da ordem de 2 cm. Os moldes para confeco dasplacas devem ser revestidos com filme plstico sendo proibido o uso de desmoldantesou leo para facilitar a desenforma.

    A avaliao deve ser realizada na face que esteve em contato com o molde com orevestimento j carbonatado e no carbonatado. Para obteno da condio nocarbonatada, manter as placas nos moldes revestidas com filme plstico at o inciodos ciclos. Uma placa deve ser poupada para servir como referncia para avaliao daalterao de cor.

    Os ciclos de 24 horas consistem em manter a face da placa em avaliao em contato

    com uma lmina dgua com altura de 3 a 5 mm por 2,5 a 3 horas, seguidos damanuteno da placa em cmara seca (umidade relativa de 50 5%) pelo resto dociclo. Na cmara seca as placas devem estar apoiadas numa superfcie horizontal coma face em avaliao voltada para cima, de modo que a maior parte da evaporao dagua absorvida pelo revestimento se d por esta face.

    4.2.3.4Variao de tonalidade pela exposio ao intemperismo artificialC-UV

    Exposio ao do intemperismo artificial de acordo com as diretrizes da normaABNT NBR 15.380:2006, e determinao da cor e da diferena de cor por medidainstrumental de acordo com as diretrizes da norma ABNT NBR 15.077:2003.

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    4.2.3.5Resistncia ao crescimento de fungos

    Avaliar resistncia ao crescimento de fungos do revestimento realizando ensaiosegundo o mtodo de ensaio adaptado da norma ASTM D-3273-05.

    Corpos de prova (segmentos do revestimento sem o substrato) so inoculados comuma suspenso mista contendo 10 000 000 200 000 esporos por mL de soluo, decada uma das seguintes espcies de fungo:

    ESPCIE DE FUNGO NIPT NATCC3

    Aspergillus niger M46 6275

    Aureobasidium pullulans M50 9348

    Penicilliumsp. M55 9849

    A seguir, so incubados em cmara mida durante quatro semanas. Aos 7, 14, 21 e 28 diasambas as faces dos corpos de prova so avaliadas visualmente.

    4.2.3.6Solicitaes cclicas de exposio ao do calor e de congelamento.

    O ensaio deve ser realizado de acordo com as diretrizes da norma EN 1015-21. As condiesnormalizadas de temperatura e umidade relativa devem ser as definidas na norma ABNTNBR 13278.

    A avaliao deve ser feita para os tipos de substratos que sero recomendados como basepara o produto.

    5. Anlise global do desempenho do produto

    Os relatrios especficios de anlise e de ensaios so consolidados em um Relatrio Tcnicode Avaliao, no qual apresentada uma sntese do desempenho global do produto,considerando a anlise de todos os resultados obtidos no processo de avaliao tcnica domesmo, realizado no mbito do SINAT, incluindo os ensaios de caracterizao e dedesempenho, com base nas exigncias especificadas nessa Diretriz.

    6. Controle da qualidade

    Tanto a inspeo inicial, antes da concesso do DATec, como as inspees peridicas, apsconcesso do DATec, sero realizadas considerando a fase de produo e a fase deexecuo do revestimento, no canteiro de obras, conforme itens 6.1 e 6.2. As inspeesperidicas, aps concesso do DATec, sero realizadas a cada 8 meses.

    3

    ATCC - American Type Culture Collection.

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    6.1 Controle de produo

    Os controles de produo devem ser realizados pelo prprio fabricante, podendo algunscontroles sobre a argamassa endurecida, que exijam equipamentos especficos, seremrealizados por laboratrio externo.

    6.1.1 Con tro le das matrias p rim as

    Tabela 5Controle das matrias primas: mtodos e frequncia de avaliaoItem Material Caracterstica Mtodo de avaliao Frequncia de

    inspeo

    1

    Cimento Branco

    Estrutural noRecebimento

    Finura # 200

    ABNT NBR 12989 1 vez por turnoCor

    2Cimento Branco

    Estrutural

    Todos os ensaiosconforme ABNT

    NBR 12989

    Conferncia contracertificado e

    caracterizao completaem laboratrio externo

    acreditado.

    LaudoTodos oslotes

    Caracterizaoexterna a cada 6meses, e a cada 3meses na ausncia

    de laudo dofabricante

    3 Cal HidratadaFinura # 200

    ABNT NBR 7175 Todos os lotesCor

    4 DolomitaGranulometria

    Cor

    5 Agenteshidrofugantes

    Ponto de fuso (C),Umidade (%)Teor deCinzas (%),Granulometria #400 (%)

    Recebimento contracertificado com basenas especificaes

    internas

    Todos os lotes

    6 Retentor de gua Pureza (%),Teor deUmidade (%),

    Massa Especfica (g/L),Viscosidade (mPa.s)

    7 Incorporador de Ar pH (Soluo 1%)Umidade (%)

    Teor de Pureza (%)

    Teor de Sulfato deSdio (%)

    8 Espessante pH (Soluo 20% a 20C), Perda por secagem(%), Contedo deslidos dissolvidos (%)

    9 Pigmentos Umidade (%), Reteno# 325 (%), Ph, Fora

    Colorstica (%)

    Contra certificado -todos os lotes,

    (Fora Colorstica ensaio interno)

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    6.1.2 Controle do prod uto acabado

    Tabela 6Controle do produto acabado: mtodos e frequncia de avaliaoItem Caracterstica Mtodo de avaliao Frequncia de inspeo

    1 PRODUTO EM P

    1.1 Granulometria ABNT NBR NM 248A cada 5 bateladas (Inicio,

    Meio e Fim)1.2 Cor Verificao no produtoendurecido contra padro.

    2 ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO

    2.1 Densidade de massa ABNT NBR 13278/05

    2 vezes por ms2.2 Reteno de gua ABNT NBR 13277/05

    2.3 Trabalhabilidade ABNT NBR 158393 ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO

    3.1 Resistncia trao na flexoABNT NBR 13279/05

    A cada 5.000 toneladas e nomnimo 1 vez por bimestre

    3.2 Resistncia a compresso

    3.3 Resistncia potencial deaderncia

    ABNT NBR 15258/05

    3.4 Mdulo de elasticidade ABNT NBR 15630

    3.5 Variaes dimensionais ABNT NBR 15261

    3.6 Coeficiente de capilaridade ABNT NBR 15259

    O fabricante deve comunicar a ITA toda alterao significativa realizada na formulao doproduto aps a concesso do DATec.

    6.2 Controles de aplicao

    Durante o preparo da argamassa devero ser controlados:

    Quantidade de gua da mistura e o tempo de mistura

    Densidade de massa no estado fresco

    Esses controles devem ser executados pelos menos duas vezes por dia.Na aplicao os controles a serem efetuados so:

    Correta limpeza e preparao da base

    Energia aplicada na imprimao do substrato por ocasio da aplicao da primeiracamada de argamassa (de acordo com os recomendaes do fabricante).

    Observao dos detalhes construtivos tpicos do sistema de revestimento.

    Espessura final do revestimento.

    Homogeneidade de cor entre os panos.

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    Uma vez que esse tipo de revestimento no admite reparos pontuais, o controle da resistnciade aderncia em obra dever ser realizado, a critrio da construtora, de uma das seguintesformas:

    a) Em painis testes preparados exclusivamente para esse fim. Sempre que possvel ascondies de aplicao e cura do revestimento desses painis devem reproduzir ascondies mais crticas do revestimento das fachadas.

    b) Em corpos de prova do revestimento executados sobre elementos de alvenariadispostos no local dos vos das janelas, de modo que o revestimento neles aplicadosseja realizado conjuntamente com um determinado trecho da fachada. Aps a secagemdo revestimento (prazo de 3 a 7 dias) esses elementos de alvenaria revestidos devemser cuidadosamente retirados dos vos das janelas e devem permanecer nas mesmascondies de cura do restante da fachada at a data do ensaio.

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    ANEXO A

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    Determinao dos teores de cinza a 450 C e a 900 C

    A1Equipamentos

    Cadinho de porcelana, nquel ou platina.

    Mufla capaz de manter a temperatura a 450 20 C e a 900 20 C.

    Estufa capaz de manter a temperatura a 105 5 C

    Balana com sensibilidade de 0,0001 g.

    A2Amostra

    O ensaio deve ser realizado em 3 alcotas. Cada alcota deve ser constituda poraproximadamente 5 g do produto retirado de uma amostra representativa do mesmo.

    A3Procedimento de ensaio

    A3.1 - Calcina-se o cadinho na mufla temperatura de 450 C por cerca de 30 minutos.

    A3.2 -Ao final da calcinao o mesmo deve ser introduzido no dessecador para esfriar at atemperatura de 23 2 C.

    A3.3 - Pesar o cadinho vazio.

    A3.4 - Colocar a alquota no cadinho, espalhando o material por toda a superfcie do mesmo.

    Pesa-se o conjunto.A3.5 -Coloca-se o cadinho com a alquota temperatura de 105 5 C duranteaproximadamente 3 horas.

    A3.6 - Introduz-se o cadinho com a alquota na mufla a 450 20 C para calcinao.

    A3.7 - Decorridas cerca de 2 horas, introduz-se o o cadinho com a alquota no dessecadorpara esfriar at a temperatura de 23 2 C e aps pesa-se o conjunto.

    A3.8 Os passos A3.6 e A3.7 devem ser repetidos at que a massa do resduo decalcinao seja constante. Considera-se atingida a massa constante quando a diferenaentre as massas obtidas em duas pesagens sucessivas for inferior a 0,001 g.

    A4 - Resultados

    Calcular o teor de cinzas, expresso em porcentagem, para cada temperatura de calcinaopela expresso:

    [(m3m1) / (m2m1)] x 100

    Onde:

    m1 a massa do cadinho

    m2 a massa do cadinho com a alquota do produto

    m3 a massa do cadinho com o resduo.

    O valor final ser a mdia aritmtica das 3 determinaes.

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    ANEXO B

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    Ensaio de permeabilidade gua sob presso

    O ensaio consiste na fixao de um dispositivo tronco cnico sobre o revestimento quepermita manter sobre sua superfcie, permanentemente, uma coluna dgua de 100 mm,sendo medida a quantidade de gua necessria (gua absorvida pelo revestimento) paramanter essa coluna dgua por 48 horas.

    O dimetro da base do dispositivo tronco cnico deve estar compreendido entre 100 mm e200 mm.

    O resultado do ensaio obtido pela seguinte expresso:

    P = Q/A.48horas, onde:

    P a permeabilidade gua sob presso expressa em ml/cm2em 48 horas

    Q a quantidade de gua necessria para manter a coluna dgua de 100 mm (guaabsorvida pelo revestimento)