PARQUE URBANO PEROBA ROSA ARAÇATUBA SP€¦ · Proposed implementation of an urban park in the...
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UNITOLEDO ARQUITETURA E URBANISMO
SABRINA DE OLIVEIRA XAVIER
PARQUE URBANO PEROBA ROSA ARAÇATUBA SP
ARAÇATUBA
2017
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SABRINA DE OLIVEIRA XAVIER
PARQUE URBANO PEROBA ROSA ARAÇATUBA SP
Trabalho de Conclusão do Curso em Arquitetura e Urbanismo apresentado ao Centro Universitário Toledo, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob orientação do Professor Sérgio Ballassoni.
Centro Universitário Toledo
Araçatuba
2017
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Sabrina de Oliveira Xavier
PARQUE URBANO PEROBA ROSA
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
Profº Orientador Esp Sérgio Ballassoni
_______________________________________
Profª Me. Ana Paula C. saber
_______________________________________
Arquiteta e Urbanista Marina Colaferro
Araçatuba, 12 de Dezembro de 2017.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus familiares,
pelo apoio e incentivo, aos meus amigos por
estarem ao meu lado nos momentos difíceis
e trabalhando em grupo e aos meus
professores pelos ensinamentos e auxílio até
o presente momento para que fosse possível
a realização do mesmo.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por sempre me dar forças nos momentos
difíceis, me permitindo ter saúde para sempre continuar em frente e me mostrar uma
saída quando nada parecia dar certo.
Agradeço aos meus pais e irmã, pelo amor incondicional e por acreditarem em
mim mais do que eu mesma e me apoiarem nos momentos de desespero e com os
medos eminentes.
Agradeço aos amigos de caminhada e futuros arquitetos e urbanistas, Diogo
Sulian, Larissa Coelho e Márcio Strazzeri. Às amigas que se fizeram presente nos
momentos finais e mais tensos da graduação: Débora Lopes e Jaqueline Batista.
Agradeço ao professor, arquiteto e orientador Sérgio Ballassoni, o qual me deu
direção e pôs chão aos meus pés em determinados momentos e dando luz em
situações às quais me encontrava na escuridão.
Agradeço à Mestre, arquiteta e amiga Ana Paula C. Sader, que nos momentos
de indecisão e insegurança se fez presente, auxiliando como profissional e como
amiga.
Agradeço à arquiteta e amiga Carla Prando, que se fez presente neste último
ano, me auxiliando, co-orientando com dicas e pontos cegos do projeto.
E aos demais que me acompanharam durante os cinco anos de graduação,
sendo sempre compreensivos em minha ausência proveniente do empenho e
dedicação ao curso.
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mundo e saber que venceu,
é sobre escalar e sentir
q
Ana Vilela
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RESUMO:
Este trabalho apresenta uma proposta de implantação de um parque urbano na
cidade de Araçatuba-SP, que visando trazer qualidade de vida e bem-estar à
população. Este projeto intenciona proporcionar contato com a natureza, atividades
ao ar livre, conscientização ambiental, lazer, recreação e atividades físicas, invocando
assim diferentes benefícios psicológicos, sociais e físicos à saúde dos usuários,
amenizando também o sedentarismo e estresse cotidiano.
Palavras chave: Parque urbano; Lazer; Araçatuba.
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ABSTRACT
Proposed implementation of an urban park in the city of Araçatuba-SP, which
aims to bring quality of life and well-being to the population. This project intends to
provide contact with nature, outdoor activities, environmental awareness, leisure,
recreation and physical activities, thus providing different psychological, social and
physical benefits to users' health, and also smoothing the sedentariness and daily
stress.
Key words: Nature - Leisure - Welfare
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES:
Figura 01 - Cidade de Araçatuba................................................................................16
Figura 02 - Vista Panorâmica......................................................................................16
Figura 03 - Av. José Ferreira Baptista.........................................................................19
Figura 04 - Av. Pompeu de Toledo..............................................................................19
Figura 05 - Av. Abraão Buchala...................................................................................19
Figura 06 - Praça Getúlio Vargas................................................................................19
Figura 07 - Final de semana no Country Clube..........................................................20
Figura 08 - Terreno Country Club...............................................................................22
Figura 09 - Entrada do antigo Clube............................................................................22
Figura 10 - Escape da lagoa........................................................................................22
Figura 11 - Depredação dos anexos...........................................................................23
Figura 12 - Descarte de entulhos................................................................................23
Figura 13 - Área de piquenique...................................................................................23
Figura 14 - Lagoa abandonada...................................................................................23
Figura 15 - Domínio do mato.......................................................................................24
Figura 16 - Antiga lanchonete.....................................................................................24
Figura 17 - Descaso: Antiga entrada do parque..........................................................24
Figura 18 - Funções das Áreas Verdes.......................................................................29
Figura 19- Implantação Macro....................................................................................31
Figura 20 - Implantação Micro.....................................................................................32
Figura 21 Zoneamento.............................................................................................34
Figura 22 - Uso e Ocupação.......................................................................................35
Figura 23 - Cheios e Vazios........................................................................................36
Figura 24 - Visadas e Pontos Relevantes...................................................................37
Figura 25 - Emef Euza Neuza.....................................................................................38
Figura 26 - Emef E.E. Ary Bocuhy...............................................................................38
Figura 27 Emef Mário de Moura...............................................................................38
Figura 28 E.E.Arthur Leite Carrijo............................................................................38
Figura 29 Pronto Socorro Municipal.........................................................................38
Figura 30 Unisalesiano............................................................................................38
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Figura 31 UNIP........................................................................................................39
Figura 32 Colégio Degrau........................................................................................39
Figura 33 Parque Alta Vista......................................................................................39
Figura 34 Parque Arizona.........................................................................................39
Figura 35 Condomínio CDHU...................................................................................39
Figura 36 The Village...............................................................................................39
Figura 37 The Park..................................................................................................40
Figura 38 Lar São João...........................................................................................40
Figura 39 Royal Boulevard.......................................................................................40
Figura 40 Alphaville..................................................................................................40
Figura 41 Unimed.....................................................................................................40
Figura 42 Topografia................................................................................................42
Figura 43 Massa de Vegetação................................................................................43
Figura 44 Orientação solar e ventos dominantes....................................................44
Figura 45 Sistema Viário..........................................................................................46
Figura 46 Parque do Ibirapuera................................................................................48
Figura 47 Vista Parque do Ibirapuera.......................................................................49
Figura 48 Praça da Paz...........................................................................................50
Figura 49 Parque dos Cachorros..............................................................................50
Figura 50 Parque do Ingá.........................................................................................51
Figura 51 Lagoa do parque do Ingá..........................................................................52
Figura 52 Implantação Parque Barigui....................................................................53
Figura 53 Peroba-rosa.............................................................................................56
Figura 54 Organograma...........................................................................................60
Figura 55 Fluxograma..............................................................................................62
Figura 56 Implantação.............................................................................................63
Figura 57 Telhas de fibras vegetais..........................................................................68
Figura 58 Tijolos Ecológicos.....................................................................................69
Figura 59 Painel Fotovoltaico...................................................................................70
Figura 60 Eucaliptos Tratados..................................................................................71
Figura 61 Placas de Aço Corten...............................................................................72
Figura 62 Parede Azulejada.....................................................................................84
Figura 63 Pregnância dos azulejos..........................................................................84
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Figura 64 Lagoa abandonada..................................................................................85
Figura 65 Proposta de requalificação da lagoa.........................................................86
Figura 66 Pergolados com vista para a lagoa...........................................................87
Figura 67 Ruínas do antigo restaurante...................................................................89
Figura 68 Planta Estrelítzia......................................................................................90
Figura 69 Proposta da Lanchonete..........................................................................90
Figura 70 Desenho do Azulejo.................................................................................91
Figura 71 Poste de Iluminação................................................................................92
Figura 72 Banco de Madeira....................................................................................93
Figura 73 Banco de Concreto..................................................................................93
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LISTA DE TABELAS
Tabela 01 Apresentação do Programa de Necessidades.......................................58
Tabela 02 Vegetação Inserida................................................................................75
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................15
1. CONTEXTUALIZAÇÃO ESPACIAL.................................................................16
1.1. Breve Histórico de Araçatuba................................................................16
1.2. Dados Demográficos Araçatuba e Birigui..............................................17
1.3. Infraestrutura na cidade de Araçatuba..................................................18
1.4. O Antigo Country Clube.........................................................................20
1.4.1. Situação Atual do Local...................................................................22
1.5. Trajetória dos Parques Urbanos............................................................25
1.6. Conceito de Áreas Verdes.....................................................................27
1.7. A importância dos Parques Urbanos.....................................................29
2. DIAGNÓSTICOS.............................................................................................31
2.1. Macro Implantação................................................................................31
2.2. Micro Implantação.................................................................................32
2.3. Mapa de Zoneamento...........................................................................34
2.4. Mapa de Uso e Ocupação do Solo........................................................35
2.5. Mapa de Cheios e Vazios......................................................................36
2.6. Mapa de Visadas e Pontos Relevantes.................................................37
2.7. Mapa de Topografia..............................................................................42
2.8. Mapa de Vegetação..............................................................................43
2.9. Mapa de Orientação Solar e Ventos Dominantes..................................44
2.10. Mapa de Sistema Viário e Fluxos..........................................................45
2.11. Infraestrutura Social..............................................................................47
3. REFERÊNCIAS PROJETUAIS........................................................................48
3.1. Parque do Ibirapuera São Paulo, SP..................................................48
3.2. Parque do Ingá Maringá, PR...............................................................51
3.3. Parque Barigui Curitiba, PR...............................................................53
4. PROJETO........................................................................................................55
4.1. Conceito................................................................................................55
4.2. Partido Arquitetônico.............................................................................55
4.3. A Peroba-rosa.......................................................................................56
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4.4. Programa de Necessidades..................................................................58
4.5. Organograma........................................................................................60
4.6. Fluxograma...........................................................................................62
4.7. Implantação..........................................................................................63
4.8. Descrição dos Setores..........................................................................64
4.9. Técnicas e Materiais Construtivos........................................................68
4.9.1. Telhas de Fibras Vegetais...............................................................68
4.9.2. Tijolos Ecológicos............................................................................69
4.9.3. Painéis Fotovoltaicos.......................................................................70
4.9.4. Eucalipto Tratado.............................................................................71
4.9.5. Aço Corten.......................................................................................72
4.10. Paisagismo...........................................................................................73
5.10.01. Paisagismo inserido.....................................................................75
4.11. Requalificação do contexto existente...................................................83
4.11.1. Requalificação da Lagoa............................................................85
4.11.2. Área de Preservação Permanente.............................................87
4.11.3. Requalificação do restaurante....................................................89
4.12. Mobiliário Urbano..................................................................................91
4.13. Considerações Finais...........................................................................94
REFERÊNCIAS...............................................................................................95
ANEXOS........................................................................................................101
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INTRODUÇÃO:
Este projeto apresenta proposta de um parque urbano na cidade de Araçatuba.
A cidade encontra-se carente de locais destinados ao lazer e recreação
incorporados a rotina do dia-a-dia. Na falta de opções, muitas pessoas acabam que
se arriscando em caminhadas em avenidas movimentadas, sem estrutura segura para
tais atividades, em meio a um cenário cinza e movimentado.
Diante desta falta de locais ao ar livre, pensou-se em se projetar uma área pública
destinada a tais atividades, dentro do contexto urbano.
Dado esta necessidade, o outro ponto crucial do projeto, será do local escolhido
para abrigar o parque urbano.
O terreno escolhido para intervenção é no local do antigo Country Clube,
situado ao final da Av. Odorindo Perenha, fazendo divisa com os bairros Concórdia e
Ivo Tozzi. sendo ele um local que hoje encontra-se em total abandono e descaso,
onde moradores do entorno reclamam muito do abandono e da frequência de pessoas
que utilizam o local como, ponto de venda e de uso de drogas, despacho de entulhos
não-autorizados, corpo de animais que são jogados lá e entram em processo de
decomposição, animais peçonhentos, mal-cheiro e etc.
Junto à área destinada ao parque, será incorporada uma área de preservação
permanente, que há anos vem sofrendo com queimadas clandestinas, morte de
espécies da vegetação de mata nativa devido o desmatamento.
A proposta é que o parque seja utilizado pela população de Araçatuba e Birigui
e que o mesmo possa proporcionar momentos de descontração e bem-estar à todos
os usuários do local.
Ele conta com atividades ao ar livre, áreas destinadas ao esporte, lazer,
relaxamento e um cinturão de ciclofaixas.
Através da permeabilidade à natureza do contexto do parque, será trabalhado
os cinco sentidos (Visão, olfato, paladar, audição e tato) com pregnância do
paisagismo, conforme estudo do clima, vento, orientação solar e cada característica
da vegetação existente e inserida, trabalhando seus pontos principais a favor do
sentido a ser aguçado .
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01. CONTEXTUALIZAÇÃO ESPACIAL
01.01. BREVE HISTÓRICO DE ARAÇATUBA
Figura 01 Cidade de Araçatuba
FONTE:http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1658150
Figura 02 Vista Panorâmica
FONTE:http://www.panoramio.com/photo/33421147
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Araçatuba é um município brasileiro do estado de São Paulo. Sua população é
de 190.536 habitantes e cresceu 7,3% em relação ao Censo de 2010. (EPIL, 2010).
A história da cidade está ligada à construção da estrada de ferro Noroeste do
Brasil, os índios Cainguangues habitavam a região. (EPIL, 2010).
O município se desenvolveu economicamente por alguns ciclos, começando
pelo café, a seguir o algodão, e a partir de 1950 veio a pecuária, esta a qual predomina
até hoje, dividindo espaço com o setor sucro-alcooleiro. (EPIL,2010).
O nascimento da cidade remonta a expansão cafeeira. Porém a atividade que
a tornou conhecida no país como Capital do Boi Gordo foi a pecuária, devido às
negociações da arroba do boi realizadas na Praça Rui Barbosa. De economia
diversificada, o setor de serviços é o predominante na cidade. Araçatuba caracteriza-
se também por ser um polo universitário e gastronômico da região noroeste do estado
de São Paulo. (EPIL, 2010).
A cidade de Araçatuba está sobre o Aquífero Guarani, maior reserva de água
doce do mundo, sendo cortada pelo Ribeirão Baguaçu, que abastece parte do
município. Por se encontrar em uma região onde o Tietê é limpo, foi a primeira cidade
não ribeirinha do estado a captar água diretamente dele. Seu esgoto é 100% tratado
antes de ser lançado nos cursos de água. (EPIL, 2010).
01.02. DADOS DEMOGRÁFICOS ARAÇATUBA E BIRIGUI
A área escolhida para a inserção do parque encontra-se na região Leste da
cidade de Araçatuba, na divisão com o município de Birigui. O parque possui 12
quilômetros de distância da entrada mais próxima de Birigui, tornado-se assim
acessível também à população de Birigui.
Quando se fala em demografia, a abordagem é sobre organizar e analisar os
diferentes aspectos de uma população, utilizando a estatística. Tal ciência analisa
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dados populacionais, como emigração, expectativa de vida, distribuição populacional,
entre outros . (PORTAL EDUCACIONAL, 2013).
Entre Araçatuba e Birigui, existe um grande fluxo diário de pessoas que moram
em uma dessas cidades e trabalham e estudam na outra.
No dia 30 de Janeiro de 2017, os representante do Grupo Tarraf (Empresa de
São José do Rio Preto) apresentaram ao prefeito de Birigui, Cristiano Salmeirão e
para o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Araçatuba, um projeto de
empreendimento residencial e comercial que será construído entre as duas cidades,
com previsão de início para o segundo semestre de 2017. Trata-se de um bairro que
contará com 1,2mil lotes onde o grupo Tarraf pretende criar um conceito diferente e
ATANEWS, 2017).
Tal integração urbana têm tramitado nas administrações das cidades desde
Junho de 2016, onde um protocolo de intenções foi elaborado. (ATANEWS, 2017).
A proposta de inserir um parque com tamanha dimensão, têm sua importância
elevada ao se pensar no planejamento urbano a longo prazo, onde daqui há alguns
anos, com tantos projetos de integração urbana entre Araçatuba e Birigui as cidades
possam vir a unir seus territórios e economia, criando uma cidade maior. Ao se olhar
o local de implantação, na imagem Macro (imagem mais à frente), dá para ter a
sensação de que o parque estará exatamente no meio do futuro centro urbano,
atendendo ambas as populações dentro do contexto urbano. O terreno escolhido está
há menos de 2km da rodovia de acesso (Rod. Sen. Teotônio Vilela), local de crescente
expansão entre as cidades.
01.03. INFRAESTRUTURA URBANA NA CIDADE DE ARAÇATUBA
Infraestrutura urbana é o conjunto de sistemas, equipamentos e serviços
necessários para o desenvolvimento das funções urbanas.
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No âmbito social, a infraestrutura visa promover adequadas condições de
moradia, trabalho, saúde, educação, lazer e segurança. (ZMITROWICZ e
NETO,1997).
A cidade de Araçatuba encontra-se carente de locais que possuam estrutura
adequada para práticas de esportes e lazer a população. Na procura de momentos de
descontração e relaxamento, a população busca meios alternativos para poderem se
exercitar, mesmo que em lugares inadequados.
Figura 03 Av. José Ferreira Baptista Figura 04 Av. Pompeu de Toledo
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
Figura 05 Av. Abraão Buchala Figura 06 Praça Getúlio Vargas
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
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Como nas imagens apresentadas, na falta de um local estruturado, as pessoas
se arriscam a fazer caminhadas dividindo espaço com automóveis, em vários pontos
da cidade.
As pessoas caminham em canteiros de avenidas, calçadas em volta de
córrego, pedestres não respeitam semáforos de cruzamentos e atravessam as vias,
batem bola de maneira que a mesma acaba invadindo o sistema viário, com possíveis
riscos de atropelamento ou mesmo riscos para os motoristas de motocicletas e
automóveis, ao terem que se desviar das bolas arremessadas.
A proposta de um parque urbano, têm por objetivo ajudar a minimizar os riscos
que a população e os motoristas estão expostos, ao enfrentar a falta de estrutura
destinada à tais atividades e ao mesmo tempo salvaguardar um local de vegetação
com riscos de desmatamento e extinção de espécies nativas.
O parque têm em seu programa de necessidades (apresentado mais à frente)
áreas destinadas à lazer, recreação, relaxamento, práticas de esportes e atividades
físicas com segurança e infraestrutura adequada.
01.04. O ANTIGO COUNTRY CLUBE ARAÇATUBA
Figura 07 Final de semana no Country Clube
http://museumarechalrondon.blogspot.com.br/2011/03/aracatuba-country-clube.html
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O Country Clube Araçatuba foi criado na década de 60, possuía um total de
10,28 hectares de terra e era um clube de atração da região, tendo sido considerado
um dos maiores do estado de São Paulo, em seu auge. Os associados e visitantes
esporádicos, lotavam o clube principalmente aos finais de semana, à procura de lazer,
diversão e até mesmo paqueras.
O clube não tinha uma pessoa à frente da administração, e por falta de um
responsável, ele passou por crises financeiras, fugindo do controle no ano de 1998.
Desde então as dívidas trabalhistas de Imposto Predial e Territorial urbano
(IPTU) aumentaram, e sem verbas, os diretores tiveram que encerrar as atividades
oferecidas pelo clube e fecharam os portões.
Para o pagamento de indenizações trabalhistas à ex-funcionários, a Justiça do
Trabalho penhorou algumas áreas do Clube.
Alguns anos após a falência, uma empresa de Rio Preto fechou contrato, à fim
de reestabelecer as atividades e recuperar a área de lazer do Clube. Porém as
reformas prometidas não foram realizadas, e desde então o Country Clube não reabriu
os portões.
O
das dependências vizinhas, alguns vândalos, desocupados e usuários de drogas
passaram a frequentar o local.
A proposta de inserção de um parque urbano neste local, se dá por ser uma
área já conhecida e apreciada pela população, e para retornar ao futuros usuários do
parque uma lembrança afetiva, respeitando o que ainda lá existe do antigo clube e
também visando preservar a pouca porção de mata atlântica existente da região, com
um programa de preservação e conscientização da importância em se manter aquela
abrigando de maneira centralizada as cidades de Araçatuba e Birigui, trazendo
benefícios para a população de ambas as cidades, num contexto único da malha
urbana.
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01.04.01. SITUAÇÃO ATUAL DO LOCAL
Figura 08 Terreno Country Clube
FONTE: http://www.dronestagr.am/country-clube-aracatuba/
Figura 09 Entrada do antigo Clube Figura 10 Escape da lagoa
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
As imagens mostram o abandono na área do antigo clube, onde atualmente o
mato está alto, tornando-se abrigo de animais peçonhentos e perigosos e tornando
conta de toda a fachada do antigo clube.
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Figura 11 Depredação dos anexos Figura 12 Descarte de entulhos
FONTE:http://predadordeimagens.blogspot.com.br/2013/11/aracatuba-country-club.html
A figura 11 mostra o antigo local da lanchonete, onde os usuários do parque
tomavam seu lanche, relaxavam um pouco, mas que atualmente está totalmente em
situação de abandono.
A figura 12 mostra um triste descaso com o local, a imagem trata-se de uma
área logo após a entrada do parque, onde a população têm descartado entulhos sem
o menor respeito para que com o local.
As imagens a seguir, mostram o descaso, o abandono, o vandalismo que os
antigos anexos sofreram (e ainda sofrem) e o mato tomando conta de toda dimensão
do antigo clube.
Figura 13 Área de piquenique Figura 14 Lagoa abandonada
FONTE:http://predadordeimagens.blogspot.com.br/2013/11/aracatuba-country-club.html
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Figura 15 Domínio do mato Figura 16 Antiga lanchonete
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
A proposta do parque, prevê a requalificação dos anexos existentes, de
maneira que possam remeter detelhes que conforte as memórias afetivas de quem
passava suas tardes de lazer no clube, e também por fim à estas práticas de
vandalismo e depredação do que um dia já foi referência de descontração e felicidade.
Figura 17 Descaso: Antiga entrada do parque
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
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Por fim, a figura 17 se trata da entrada principal do Country Clube, ou do pouco
que ainda se consegue enxergar. Uma porção de pessoas encostam com carroças e
mini caminhões e despejam entulhos, corpos de animais mortos, dentre vários objetos
que não têm serventia dentro de suas residências.
A prefeitura não têm controle sobre estes atos, e a população local relata já
terem feito denúncias porém sem sucesso, eles alegam que já houve fiscalização mas
que ninguém foi pego em flagrante, dificultando o trabalho das autoridades. E mesmo
com estas incertas de fiscalização, ainda não foi possível intimidar estas pessoas, que
continuam a depositar tais dejetos no local do antigo clube.
01.05. TRAJETÓRIA DOS PARQUES URBANOS
Em virtude do crescimento desorganizado e desenfreado das cidades e dos
problemas sociais e econômicos provenientes da Segunda Guerra Mundial e a
revolução Industrial, no século XX, houve a necessidade de reestruturar os centros
urbanos, na busca de se obter pólos atrativos e funcionais. (TELLA, 2012).
Pólos industriais nos centros das cidades começaram a existir, e com isso uma
intensa expansão urbana foi provocada pela revolução Industrial. Tal industrialização
conduzia um incremento à urbanização, as cidades desenvolveram-se extra-muros,
consumindo gradativamente os espaço verdes, isto é, a cidade deixa de se configurar
como um território delimitado e em contato com a natureza. (TELLA, 2012).
Dado o crescimento sem sensibilidade das cidades, a população operária e a
falta de infraestrutura, houve uma contribuição para um novo traçado na malha que
envolve a área urbana, e com isso começaram a surgir os bairros nas periferias. Neste
período, os centros urbanos registram uma alta pressão na ocupação do território e
há um aumento da densidade populacional, esta a qual passa a viver em um ambiente
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oprimido, seguido por uma diminuição da coerência social, degradação do ambiente
e das condições de habitabilidade. (TELLA, 2012).
As consequências causadas pelo processo de industrialização e pela guerra no
território ocasionaram o descontentamento social e o incômodo perante urbanismo
vigente na época. Gradualmente, a irracionalidade na estruturação urbana levou os
países a adotarem políticas de intervenções urbanas visando o progresso, a melhoria
e renovação nas áreas urbanas afetadas e partindo na crescente defesa e proteção
do meio ambiente. (TELLA, 2012).
Pensando na integração das questões urbana e ambiental, se deu a necessidade
de procurar meios e estratégicas que possam ajudar a resolver este problema da
sociedade urbana contemporânea. (TELLA, 2012).
Na obra
A cidade industrial moderna, com seu cotejo de problemas, colocou a exigência de áreas verdes, parques e jardins, como elemento urbanístico, não destinados apenas à ornamentação urbana, mas como uma necessidade higiênica, de recreação e mesmo de defesa e recuperação do meio ambiente em face da degradação 5 de agentes poluidores, e elementos de equilíbrio do meio ambiente urbano, de equilíbrio psicológico, de reconstrução da tranqüilidade, de recomposição do temperamento desgastados na faina estressante diária. A arborização das vias públicas, além de embelezá-las, é também um fator de atenuação de ruídos, de fixação e retenção do pó, da re-oxigenação do ar. (SILVA, 19974 p.127)
Portanto, a necessidade de parques em meios urbanos se dá não só por
medidas estéticas, onde sua única função era ser um local de beleza atrativa, mas
passam a fazer parte de um contexto da necessidade fisiológica da população,
contribuindo enfaticamente com a qualidade do meio ambiente, na tranquilidade
psicológica dos indivíduos
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01.06. O CONCEITO DE ÁREAS VERDES
Devido a infinidade de discussões o verde nas cidades , se faz
necessária uma pesquisa de ideias conceituais acerca de tais elementos. Por
existirem diferentes termos técnicos utilizados na definição das áreas verdes urbanas
como: espaço livre, área verde, arborização urbana, sistemas de lazer, praças e
parques urbanos e similares, se torna coerente a sistematização da utilização dos
referidos termos evitando, nesse sentido, a utilização indevida.
De acordo com Guzzo (1999), essa questão tem suscitado problemas no que
tange a disseminação desse conhecimento em nível de pesquisa, ensino,
planejamento e gestão dessas áreas.
Sobre a conceituação desenvolvida por Richter (1981 apud GERALDO, 1997,
p. 40), o qual propõe a seguinte classificação para os espaços livres e o verde urbano:
Jardins de representação e decoração: Ligados à ornamentação, de reduzida importância com relação à interação com o meio e sem função recreacional. São jardins à volta de prédios públicos, igrejas etc; Parques de vizinhança: Praças, playground apresentam função recreacional, podendo abrigar alguns tipos de equipamentos; Parques de bairro: São áreas ligadas à recreação, com equipamentos recreacionais, esportivos dentre outros, que requerem maiores espaços do que os parques de vizinhança; Áreas para proteção da natureza: Destinadas à conservação, podendo possuir algum equipamento recreacional para uso pouco intensivo; Áreas de função ornamental: Áreas que não possuem caráter conservacionista nem recreacionista são canteiros de avenidas e rotatórias; Áreas de uso especial:Jardins zoológicos e botânicos; Áreas para esportes; Ruas de pedestres: Calçadões. (GERALDO, 1997 p.40)
Já Llardent conceitua as seguintes expressões:
Sistemas de espaços livres: Conjunto de espaços urbanos ao ar livre destinados ao pedestre para o descanso, o passeio, a prática esportiva e, em geral, o recreio e entretenimento em sua hora de ócio. Espaço livre: Quaisquer das distintas áreas verdes que formam o sistema de espaços livres. Zonas verdes, espaços verdes, áreas verdes, equipamento verde: Qualquer espaço livre no qual predominam as áreas plantadas de vegetação, correspondendo, em geral, o que se conhece como parques, jardins ou praças.(LLARDENT, 1982 p. 151)
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28
Milano (1988) destaca que a cobertura arbórea das áreas abertas ou coletivas
são um importante setor da administração pública, tendo em vista a facilidade de
supressão da cobertura arbórea das áreas privadas urbanas. Para esse autor, tais
áreas dividem-se em dois grupos: áreas verdes e Arborização urbana.
Para finalizar esta parte conceitual das áreas verdes públicas urbanas, conclui-
se com os termos desenvolvidos por Pereira Lima:
Espaço livre: Trata-se do conceito mais abrangente, integrando os demais e contrapondo-se ao espaço construído em áreas urbanas. Área verde: Onde há o predomínio de vegetação arbórea, englobando as praças, os jardins públicos e os parques urbanos. Os canteiros centrais de avenidas e os trevos e rotatórias de vias públicas que exercem apenas funções estéticas e ecológicas, devem, também, conceituar-se como área verde. Entretanto, as árvores que acompanham o leito das vias públicas não devem ser consideradas como tal, pois as calçadas são impermeabilizadas. Parque urbano: É uma área verde, com função ecológica, estética e de lazer, no entanto com uma extensão maior que as praças e jardins públicos. Praça: É um espaço livre público cuja principal função é o lazer. Pode não ser uma área verde, quando não tem vegetação e encontra-se impermeabilizada. Arborização urbana: Diz respeito aos elementos vegetais de porte arbóreo dentro da cidade. Nesse enfoque, as árvores plantadas em calçadas fazem parte da arborização urbana, porém não integram o sistema de áreas verdes. (PEREIRA, 1994 p.84)
Portanto, por mais que um parque urbano possa vir a remeter a lembrança de
uma praça ou ás vezes até mesmo a somente uma área verde no meio da cidade,
existem conceitos que mostram as diferenças entre os mesmos. Um parque urbano
têm demasiadas funções voltadas para a população, o meio ambiente e a qualidade
do clima presente nas proximidades dele
o de maior teor abrangente nos conceitos e extensão de suas áreas, e com isso ele
consegue abrigar tudo em maior quantidade, apresentando maiores atividades ao ar
livre, uma massa maior de vegetação, mais qualidade de vida e etc.
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29
01.07. A IMPORTÂNCIA DOS PARQUES URBANOS
Os parques urbanos, por suas características físicas e sociais, são
considerados apropriados para a prática de atividade física ao ar livre e recreação.
Segundo Barton e Pretty (2010), apenas cinco minutos de caminhada em áreas
verdes, como por exemplo, em um parque público, já é suficiente para melhorar
a saúde mental, com benefícios para o humor e autoestima. Ainda, outros
estudos apresentam diferentes benefícios (sociais, físicos e psicológicos) de utilizar
espaços naturais ou ambientes urbanos com áreas verdes para a prática destas
atividades, como por exemplo: educação ambiental, reduzir a prevalência de
sedentarismo e amenizar o estresse (KAPLAN, 1995; BODIN; HARTIG, 2003;
STAATS).
Segundo Vieira (2004), os parques possuem cinco funções interligadas, que
trazem benefícios para a população:
Figura 18 Funções das Áreas Verdes
Fonte: Vieira, 2004.
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Na função social, existe a possibilidade de lazer, em que as áreas verdes
oferecem à população. Referente a este aspecto, deve-se ser considerado a
necessidade da hierarquização.
Na função estética se obtém a diversificação da paisagem construída e todo seu
embelezamento da cidade. Neste aspecto, a importância da vegetação deve ser
ressaltada e entendida com o olhar do observador.
Na função ecológica, o benefício que estas áreas podem trazer à cidade se dá
na melhoria do clima da cidade e na qualidade do ar, água, solo, refletindo no bem
estar dos habitantes, devido à presença da vegetação, do solo não impermeabilizado
e de uma fauna mais diversificada nessas áreas.
Já na função educativa, há a possibilidade oferecida por estes espaços como
ambientes para o desenvolvimento de atividades educativas, extraclasse, e de
programas de educação ambiental e preservação à natureza do contexto.
Na função psicológica, há a possibilidade de realização de exercícios, de lazer e
em que as pessoas estejam em contato com os elementos naturais dessas áreas com
vegetações naturais.
Assim sendo, um parque inserido no meio urbano traz benefícios de vários
segmentos à população e ao meio ambiente. Abrangendo meios individuais e em
coletividade. Tais benefícios vem para agregar na qualidade de vida do indivíduo. A
cada área pensada para ser inserida no projeto, ela se enquadra em pelo menos um
destes cinco itens, de maneira que o parque tenha uma parcela impactante
positivamente na vida de seus frequentadores.
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02. DIAGNÓSTICOS
02.01. MACRO IMPLANTAÇÃO
Figura 19 Implantação Macro
FONTE: Google Earth, adaptado pela autora (2017)
A área de intervenção escolhida está em um ponto de crescente
desenvolvimento imobiliário na região de Araçatuba, com divisa à Birigui. Existem
projetos que tramitam nas gestões administrativas de ambas as cidades que
oferecem construções de lotes comerciais e residenciais às margens da rodovia
Senador Teotônio Vilela.
Em Junho de 2016, os prefeitos Carlos Hernandez e Pedro Barnabé firmaram
um acordo que promove a integração urbana de Araçatuba e Birigui, segundo o
tivo de estabelecer ações em conjunto,
observando os aspectos constitucionais e legais". (TAVARES, 2016).
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Durante o mesmo evento da assinatura do documento, foi apresentado um
união
.
Segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico e Relações do Trabalho
para os municípios, que deverão ser realizadas sob a forma de gestão compartilhada
Pensando sobre a malha urbana, têm-se a visão de que em anos, ou talvez
e para o
planejamento urbano, já seria viável ter um projeto de parque com dimensão
considerável que possa abrigar a população das cidades de Araçatuba e Birigui, sem
que futuramente
ajudar a minimizar os problemas de poluição e qualidade de vida da população.
02.02. MICRO IMPLANTAÇÃO
Figura 20 Implantação Micro
FONTE: Google Earth, adaptado pela autora, (2017).
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O terreno escolhido para a implantação do projeto, encontra-se ao redor dos
bairros: Concórdia, Hilda Mandarino e Ivo Tozzi, lado Leste da cidade. Ele possui
cerca de 218.548² e incorporado à área de intervenção, há uma área de preservação
permanente.
A localização
décadas atrás era o lugar de prazer e diversão da população de Araçatuba. O clube
foi desativado por problemas financeiros da administração na época, hoje o terreno é
local de descarte de entulhos, ponto de venda e consumo de entorpecentes e descarte
de cadáveres humanos e de animais.
A área de intervenção arquitetônica, possui cerca de 218.548m² , enquanto que
a área de preservação permanente incorporada ao projeto, para intervenção urbana
possui cerca de 1.313.200m².
Existem no local, anexos do antigo clube, sendo eles: uma lanchonete,
vestiários, quiosques, bancos e a entrada principal.
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02.03. MAPA DE ZONEAMENTO
Figura 21 Zoneamento
FONTE: Plano Diretor Araçatuba (2006), editado pela autora, (2017).
A área de intervenção escolhida, encontra-se na Zona de Ocupação
Condicionada e na Zona de Desenvolvimento Regional da cidade.
A importância de inserir um parque urbano, na junção desta duas zonas, (maior
crescimento atual da cidade e ponto de crescimento regional) é de planejar um pólo
urbano que possa abrigar a população das duas cidades (Araçatuba e Birigui),
oferecendo uma estrutura planejada, e não adaptada ao meio de crescimento
desordenado.
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02.04. MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Figura 22 Uso e Ocupação
FONTE: Google Earth, adaptado pela autora, (2017).
O entorno da área de implantação do projeto, é de predominância residencial e
existe uma área de preservação permanente (que está incorporada ao projeto do
parque).
As áreas comerciais são pontuais, em menor quantidade, mas são completas,
não havendo grande necessidade de se deslocar para o centro comercial da cidade.
Os comércios locais possuem: bares, padarias, farmácias, restaurantes, madeireira,
mercados, lojas de roupa, lojas de móveis, lotéricas e etc.
O raio em que se encontra o parque está em constante crescimento e
valorização, tendo projetos para inauguração de Pronto-Socorro Municipal,
Hipermercado, Shopping, Condomínio de Alto Padrão, Prédios de habitação popular,
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dentre outras, ou seja, esta região abrange uma diversidade de classe social e boa
parte da cidade de alguma maneira têm um certo interesse em comum em algum
desses campos, com isso, o parque ganha uma notoriedade e muitos podem antes
ou depois de realizarem os afazeres desta rotina urbana, irem desfrutar dos atrativos
do parque, tornando esta visita parte do seu roteiro diário.
O gabarito de altura analisado no entorno do projeto é predominantemente
térreo, havendo poucas construções acima de três pavimentos.
02.05. MAPA DE CHEIOS E VAZIOS
Figura 23 Cheios e Vazios
FONTE: Google Earth, adaptado pela autora, (2017).
Sobre as construções e não construções, a área de implantação do parque está
localizada próximo à bairros residenciais de periferia à médio padrão, o bairro à frente,
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onde encontra-se a entrada do parque, é um bairro que está em constante
crescimento, por isso ainda possue uma boa parte de lotes não construídos. Apesar
da predominância ser de construções residenciais, existem projetos em análise de
execução de grandes pólos comerciais e institucionais.
A maior parte dos lotes vazios já foram vendidos e aguardam o momento de
início de suas construções.
Toda a infraestrutura do entorno da área é de boa qualidade e têm atendido
bem à população local.
02.06. MAPA DE VISADAS E PONTOS RELEVANTES
Figura 24 Visadas e Pontos Relevantes
FONTE: Google Earth, adaptado pela autora, (2017).
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Figura 25 - Emef Euza Neuza Figura 26 - Emef E.E. Ary Bocuhy
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
Figura 27 - Emef Mário de Moura Figura 28 - E.E.Arthur Leite Carrijo
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
Figura 29 - Pronto Socorro Municipal Figura 30 - Unisalesiano
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
-
39
Figura 31 UNIP Figura 32 - Colégio Degrau
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
Figura 33 - Parque Alta Vista Figura 34 - Parque Arizona
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
Figura 35 Condomínio CDHU Figura 36 - The Village
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
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Figura 37 - The Park Figura 38 - Lar São João
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
Figura 39 - Royal Boulevard Figura 40 - Alphaville
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
Figura 41 - Unimed
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017
Perante os pontos relevantes principais, próximos à área do projeto, pode-se
citar sub-grupos, sendo eles:
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Instituições de ensino da rede pública - Emef Euza Neuza, Emef E.E. Ary
Bocuhy, Emef Mário de Moura e E.E.Arthur Leite Carrijo.
Instituição pública de saúde - Pronto Socorro Municipal.
Instituição de ensino privado Unisalesiano, UNIP e Colégio Degrau.
Condomínios de moradia de classe média baixa - Parque Alta Vista, Parque
Arizona e Condomínio CDHU.
Condomínios de moradia de classe média - The Village e The Park.
Instituição Filantrópica Lar São João.
Condomínios de moradia de classe alta - Royal Boulevard e Alphaville.
Instituição privada de saúde Unimed.
Além dos pontos destacados que possuem relevância, existe o comércio
próximo, que permite uma estrutura de vários segmentos (Lanchonete, roupas e
acessórios, Sorveterias, farmácias, oficinas mecânicas, barbearia, mini-mercados,
depósito de bebidas, loja de um real, academia, etc).
A empresa Bunge Alimentos S/A. e a concessionária de abastecimento de água
e esgoto sanitário (SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba) também estão
localizada nas proximidades do parque.
Dos pontos destacados, o que se entende é que a área do entorno imediato
do parque abrange todas as classes sociais e pessoas de faixas etárias distintas,
sendo assim possível trazer benefícios à todos, sem distinção de seu poder
aquisitivo ou seu condicionamento físico.
As creches e asilo ali presentes, podem criar programas com maior ênfase no
contato com a natureza de maneira mais frequente e com facilidade de acesso, por
terem um parque público disponível à poucos metros.
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02.07. MAPA DE TOPOGRAFIA
Figura 42 Topografia
FONTE: Plano diretor de Araçatuba (2006), editado pela autora (2017)
-se às diferenças de
nível do terreno e as características criadas pelo solo, sendo elas naturais ou artificias
(Waterman, 2010).
De acordo com Waterman:
As curvas de nível são usadas para representar precisamente os acidentes topográficos do terreno que aparecem em mapas e plantas. Elas representam uma linha em uma elevação de nível constante (cota de nível) traçada na superfície do terreno (Waterman, 2010 pg 76).
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A área do terreno escolhida não sofre desníveis bruscos em metragens
pequenas. Sua topografia varia entre 374m (parte mais baixa) e 386m (parte mais
alta).
Os doze metros de desnível, corridos sobre a metragem da área total,
apresenta uma porcentagem baixa. O desnível mais acentuado é o que se aproxima
da lagoa, ajudando na drenagem da área. A topografia não implicará dificuldades na
hora de construir os anexos.
As quadras esportivas serão construídas na parte de declividade não
acentuada, a topografia da lagoa será mantida, o anexo existente do restaurante será
requalificado, portanto não será necessário mexer na topografia, o teatro ao ar livre
utilizará os desníveis da topografia à favor da arquibancada. Nos demais desníveis
mais acentuados e de fácil percepção, será utilizado paisagismo, pista de caminhada
e ciclovia, afim de não ser necessário corte ou aterro, tentando ao máximo manter a
topografia original.
02.08. MAPA DE VEGETAÇÃO
Figura 43 Massa de Vegetação
FONTE: Google Earth, adaptado pela autora, (2017).
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O desenho de Araçatuba é composto por alguns pontos de massa de
vegetação, sendo eles: O parque ecológico Baguaçú, o córrego Machadinho, que
percorre toda a avenida Joaquim Pompeu de Toledo, a mina Santa Maria, o Zoológico
Municipal, o parque da Fazenda do Estado, uma área de preservação permanente e
a antiga pedreira de Araçatuba.
Por mais que a cidade possua áreas extensas de vegetação, nenhuma delas
oferece uma estrutura composta que tenha atividades esportivas, de recreação e lazer
Dentre as áreas destacadas, nenhuma delas possuem uma política de inserção
da população à natureza e preservação da mesma.
02.09. MAPA DE ORIENTAÇÃO SOLAR E VENTOS DOMINANTES
Figura 44 Orientação solar e ventos dominantes
FONTE: Google Earth, adaptado pela autora, (2017).
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Segundo dados do INMET, a temperatura máxima média ao ano é de 30,2º,
com picos em Setembro de até 39,8º. E a temperatura mínima média é de 22,8º, com
picos nos meses de Julho de até -0,2º.
A umidade relativa do ar tem média de 73,5% no ano, com picos nos meses de
Verão que chegam à 80,6% e no inverno com quedas de até 62,8%.
A média de horas de sol ao ano, chega à 2.714,4 hrs.
A partir do estudo da orientação solar e dos ventos dominantes, é possível
dimensionar de maneira adequada os locais que serão destinados aos piqueniques,
quadras de esportes, ciclovias e pistas de caminhada. A lagoa existente será
requalificada e aberta ao público, permanecendo na face Norte.
Na face Leste e Sul, ficarão os ambientes de piquenique, quiosques, academia
ao ar livre do complexo esportivo.
Na face Norte e Oeste, têm de se tomar cuidado com a incidência solar. Por se
tratar de uma porção grande de área aberta, para que possam ser atenuadas as
incidências s
os raios solares, e ajudando a ganhar mais horas de permanência no local.
Os ventos predominantes da cidade de Araçatuba se dão da face Sul às faces
Sudeste e Sudoeste.
Em toda a extensão de intervenção arquitetônica do parque, serão inseridos
estrategicamente e esteticamente vegetação que ajude a amenizar o impacto dos
raios solares nas estações de maior incidência.
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02.10. MAPA DE SISTEMA VIÁRIO E FLUXOS
Figura 45 Sistema Viário
FONTE: Google Earth, adaptado pela autora, 2017
O local escolhido é de fácil acesso, pois possue uma via arterial da malha
urbana que chega à entrada do parque. O tráfego mais intenso se dá na Av. Odorindo
Perenha, por ser a via arterial importante que traz o fluxo dos demais bairros da
cidade. Mas além dela, existem três vias coletoras que contribuem para um fluxo mais
rápido, oferecendo assim caminhos alternativos. Todas estas vias são de mão dupla.
O parque fica há aproximadamente 3km do centro da cidade, levando menos
de 10 minutos no trânsito.
As vias locais possuem uma malha de fácil entendimento, sendo estas vias
todas de mão dupla.
A infraestrutura viária, referente a pavimentação e sinalização encontram-se
precárias, e em alguns pontos inexistentes.
Na frente da entrada do parque existe uma rotatória cheia de entulhos, com as
guias precisando de reparos, e parte da rua bem de frente à entrada encontra-se na
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terra de chão batido. Será necessário uma requalificação desta parte, tornando a
rotatória ativa novamente e funcional.
02.11. INFRAESTRUTURA SOCIAL E URBANA
Existe na cidade de Araçatuba, 120 linhas do sistema público de transporte
(Transportes Urbanos Araçatuba, 2017), estando a linha mais próxima ao parque há
800metros, pelo acesso à Av. Odorindo Perenha. Com isso, será necessário a
abertura de uma linha que seja exclusiva para os usuários do parque, tal ponto de
apoio é proposta do projeto, com materiais e técnicas que buscam menor impacto ao
meio ambiente verde que o parque têm à oferecer.
Ao lado da área do projeto há um pesqueiro ativo, que para os moradores dos
bairros do entorno é o que mais se aproxima de um atrativo de esporte e lazer.
Com visitas realizadas no local, foi constatado que a área do projeto é a parte
população joga lá, existem ruas não pavimentadas e algumas com a pavimentação
precária, as antigas calçadas de passeio já não são possíveis de se enxergar, nem
saber suas condições atuais.
O saneamento básico do entorno atende as necessidades da demanda local,
composto por abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto e rotina
de coleta de lixo.
Há energia elétrica disponível para ligação quando solicitado e aprovado.
A melhoria de entorno se faz necessária no sistema viário, o qual é o mais
precário e sem sinalizações e condições básicas de atender a um parque com
tamanha dimensão.
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03. REFERÊNCIAS PROJETUAIS
03.01. PARQUE DO IBIRAPUERA: SÃO PAULO SP
Figura 46 Parque do Ibirapuera
FONTE:http://www.parquedoibirapuera.com/sobre-o-parque/galeria-de-fotos/
O parque do Ibirapuera é o parque mais frequentado da América Latina. Sua
área é de aproximadamente 1.584.000m², ou 1,58 km2 ou 158 hectares.. A entrada
no parque é gratuita.
Sua inauguração foi em 21 de agosto de 1954, durante as comemorações do
IV Centenário de São Paulo, e sua concepção se dá pelos profissionais: Arquiteto
Oscar Niemeyer, Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Knesse de Mello, Ícaro de
Castro Mello, e paisagista Augusto Teixeira Mendes. (PARQUE IBIRAPUERA.ORG,
2017).
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Figura 47 Vista Parque do Ibirapuera
FONTE:http://www.parquedoibirapuera.com/sobre-o-parque/galeria-de-fotos/
O Lago Ibirapuera é alma do parque e divide a área cultural da área de
contemplação.
As pistas de caminhada também passam pelo lago e sua existência melhora
o conforto térmico nos dias de verão.
Foi tomado por referência a requalificação da lagoa já existente, mantendo
suas dimensões e estrutura, inserindo um deck de madeira, e permitindo que a
sociedade possa fazer atividades como canoagem, stand up e ensaios fotográficos de
todos os gêneros, podendo contemplar uma bela paisagem.
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Figura 48 Praça da Paz
FONTE:http://parqueibirapuera.org/portfolio/praca-da-paz/
A Praça da Paz é uma área aberta, gramada, no centro do parque. Ela
abriga espécies de árvores dos cinco continentes além de espécies brasileiras, como
o pau-brasil, nativo da Mata Atlântica.
A praça da paz serve de inspiração para as espécies de árvores que serão
colocadas na área destinada à piqueniques e momentos de relaxamento, permitindo
um espaço amplo para tais atividad
Figura 49 Parque dos Cachorros
FONTE:http://parqueibirapuera.org/areas-externas-do-parque-ibirapuera/parque-dos-cachorros/
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O parque dos cachorros é um espaço destinado à exercícios sem coleira,
ajudando os cachorros a espantar o tédio e soltar energia acumulada. Pode também
ajudar a reduzir comportamento indesejado como latido excessivo.
A referência se dá no contexto de destinar uma área que priorize o bem-estar
também dos animais, pois nos dias de hoje até mesmo eles ficam enclausurados
dentro de residências e apartamentos.
A área do projeto não será destinada somente à cachorros, será uma área PET,
que abrigue animais de estimação domésticos, como gatos, cachorros, pássaros e
etc.
03.02. PARQUE DO INGÁ: MARINGÁ - PR
Figura 50 Parque do Ingá
FONTE:https://www.guiadasemana.com.br/maringa/turismo/estabelecimento/parque-do-inga
O parque do Ingá é um grande espaço com mata nativa, lago artificial, um
corredor de sete quilômetros de pavimentação em paralelepípedo, ele é considerado
uma unidade de conservação florestal. Está localizado na cidade de Maringá, no
estado do Paraná. Com um total de 474,3 mil m² de área, foi inaugurado dia 10 de
Outubro de 1971. Na época de sua criação, o parque possuía um píer para pedalinhos
e um pequeno zoológico, além de espaços sociais destinado às massas, como
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restaurante e churrasqueiras, sendo assim, logo de início ganhou um nome popular:
Clube do Povo. (FERNANDO, 2011).
Figura 51 Lagoa do parque do Ingá
FONTE:https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_do_Ing%C3%A1_Prefeito_Adriano_Jos%C3%A9_Valente
No local, também funciona um laboratório vivo onde todos podem aprender na
prática o significado de palavras ligadas a preservação e a conscientização ambiental.
Ele somou como refência por ter práticas aquáticas em seu lago, contando com
um píer para ancoragem dos pedalinhos. E na parte cultural ele oferece à sociedade
passeios por trilhas na mata.
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03.03. PARQUE BARIGUI: CURITIBA - PR
Figura 52 Implantação Parque Barigui
FONTE: http://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/parques-e-bosques-croqui-parque-barigui/293
O parque Barigui é um dos maiores da cidade de Curitiba, ele possui
aproximadamente 1.400.000 m². O projeto é do arquiteto Lubomir Ficinski. Seu nome
tem origem indígena que significa "rio do fruto espinhoso", remetendo as araucárias
nativas. (PREFEITURA DE CURITIBA, 2017).
O parque possui uma extensa fauna e flora, e além de ser refúgio para animais,
o parque também tem uma grande área de preservação natural da região central da
cidade.
O seu programa de necessidades foi representado como referência. Ele possui
uma extensa pista de caminhada, sanitários, churrasqueira, lanchonete,
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equipamentos de ginástica, estacionamento, quadras esportivas, trilhas, ciclovias,
trilha em leito natural, área de recuperação de mata ciliar, pista de patinação e etc.
Em toda sua extensão não há restrições para animais domésticos.
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04. PROJETO
04.01. CONCEITO
Com toda a correria do dia-a-dia, e na falta de parques urbanos na cidade de
Araçatuba, a população encontra-
construções. O princípio conceitual do projeto é o ato de aproximar esta população no
contexto ecológico, com liberdade de acesso à natureza incorporado às obrigações
rotineiras.
Tal aproximação se dá no ato de inserir vários acessos ao parque, para que
nada dificulte a integração da população com a natureza do parque.
04.02. PARTIDO ARQUITETÔNICO
encontra-se cada vez mais escasso e gélido. As pessoas encontram-se
enclausuradas dentro de suas residências com paredões que as ceram do mundo
real, para vivenciarem um mundo virtual, com sensações automáticas. O partido do
parque se dá de forma sinestésica, ou seja, através da estimulação dos cinco sentidos:
Paladar, olfato, visão, tato e audição.
Segundo o dicionário Michaelis, sinestesia é caracterizada como uma
estabelecida de forma espontânea entre sensações de caráter diferente, na qual um
estímulo, além de provocar a sensação habitual, origine uma sensação subjetiva de
caráter e localização diferentes (MICHAELIS, 2017).
Trata-se de um fenômeno neurológico que caracteriza a experiência sensorial,
os quais as sensações correspondentes a um certo sentido são associadas a outro
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As sensações serão estimuladas por meio da vegetação, onde cada espécie
inserida no parque servirá para no mínimo duas delas. Onde árvores frutíferas servirão
para o paladar, plantas aromáticas servirão para o olfato, árvores com flores coloridas
servirão para tato e a maioria, com a contribuição do vento e de pássaros servirão
para a audição. Todo o paisagismo terá caráter de contemplação, contribuindo para a
visão.
Os frequentadores do parque poderão ter um apego afetivo a cada área que
melhor atender às suas características prioritárias dos sentidos, tornando determinada
área para referência de aconchego e paz interior.
04.03. A PEROBA ROSA
Figura 53 Peroba-rosa
FONTE: http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/peroba
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A área de preservação permanente existente na área do projeto, é uma área
de floresta estacional semidecídual, do bioma mata atlântica.
A vegetação predominante era a Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), sua
madeira é de coloração vermelha-rosada, uniforme ou com manchas escuras, de
superfície sem lustre e lisa, pesada, dura e muito durável.
A peroba rosa é de grande porte, variando sua altura entre 25m à 45m, com
60cm a 90cm de diâmetro com casca rugosa acinzentada, com tecido protetor, de
espessura variável e profundamente sulcada longitudinalmente. Ramos e folhas com
látex branco. Sua floração acontece de Agosto a Setembro. (PORTAL SÃO
FRANCISCO, 2017).
A casca é amarga e tida na medicina popular como tônica e febrífuga. Indicada
para paisagismo e regeneração de áreas degradadas. Seu habitat se dá em Floresta
estacional semidecidual e floresta pluvial atlântica.
A madeira é de primeira qualidade, amplamente utilizada em construções
navais (Pode substituir a madeira da teca, Tectona Grandis, porque depois da teca, é
a que menos oxida os metais com os quais esteja em contato), bem consumida na
construção civil como vigas, assoalhos e escadas, caibros, obras externas como
dormentes e postes e na confecção de móveis pesados, carrocerias, vagões e etc.
(PORTAL SÃO FRANCISCO, 2017).
Devido uma super-exploração econômica, a peroba-rosa passou por um estado
de perigo. Para isso contribuiu a destruição dos ecossistemas de origem.
Na região de Araçatuba, a árvore peroba-rosa era abundante mas devido à
ganância do homem, seu desmatamento foi inevitável e hoje a espécie encontra-se
em extinção. O local escolhido para o projeto também sofreu desmatamento porém
ainda existem exemplares da vegetação. Pertinente o seu valor comercial e a falta de
- para enfatizar à população
o seu valor impagável, buscando com isso a conscientização dos mesmos para que
com a espécie.
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Dado a importância da espécie, e a memória à mesma, o parque com todo o
contexto será presenteado com a homenagem do nome popular da árvore, sendo
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04.04. PROGRAMA DE NECESSIDADES
Após as análises de todo o entorno da área escolhida, foi elaborado categorias
de atividades, que possam atender à necessidade do público que irá frequentar o
local. Sendo o programa de necessidades explicado de tal maneira:
O programa é geralmente entendido como uma série de passos que devem ser cumpridos, mas no caso de um projeto de paisagismo, poderia ser descrito como uma inter-relação dinâmica de elementos que estabelecem os parâmetros de um projeto. (Waterman, 2010, p. 86).
Tabela 01 Apresentação do Programa de Necessidades
SETOR DESCRIÇÃO ÁREA (m²) QUANTIDADE
APOIO Administração 20,52m² 1
APOIO Guarita 11,10m² 1
APOIO Sala de Monitoramento 19,00m² 1
APOIO Sanitários Fem. - Adm. 8,55m² 1
APOIO Sanitários Masc. - Adm. 8,55m² 1
APOIO Sanitários PNE - Adm. 3,70m² 2
APOIO Refeitório/Copa - Adm. 18,90m² 1
APOIO Recepção 22,50m² 1
APOIO Diretoria 23,75m² 1
APOIO Reunião/Diretoria 45,10m² 1
APOIO Vagas de Estacionamento 9,90m² 200
APOIO Vagas de Estacionamento PNE 12,5m² 30
APOIO Vagas de Motocicletas 2,20m² 100
APOIO Sanitários Fem. 1,40m² 8
APOIO Sanitários Masc. 1,40m² 8
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APOIO Sanitários PNE 3,74m² 4
APOIO Vestiários 1,61m² 8
APOIO Ponto de Ônibus 7,5m² 2
CULTURAL Teatro ao Ar Livre 256,50m² 1
CULTURAL Preservação Permanente ~ 1.313.200m² 1
CULTURAL Memorial 254,35m² 1
CULTURAL Lagoa ~12.234,00m² 1
ESPORTIVO Aeromodelismo/Automodelismo 4.500,00m² 1
ESPORTIVO Pista de Motocross ~ 8.850,00m² 1
ESPORTIVO Quadras Poliesportivas 800,00m² 1
ESPORTIVO Pista de Skate/Patins 800,00m² 1
ESPORTIVO Quadras de Vôlei de areia 648,00m² 4
ESPORTIVO Academia ao ar livre 1.350,00m² 2
LAZER Restaurante 280,00m² 1
LAZER Pergolado/Píer - Lagoa 78,00m² 2
LAZER Pergolado 96,00m² 15
LAZER Quiosque 19,00m² 42
LAZER Área de Piquenique ~15.990,00m² 1
LAZER Praça Molhada 7.595,65m² 1
LAZER Vila dos animais ~ 3.584,00m² 1
LAZER Playground ~ 1.147,00m² 1
FONTE: Tabela elaborada pela autora, (2017).
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04.05. ORGANOGRAMA
Figura 54 Organograma
FONTE: Elaborado pela autora, (2017).
O Organograma Trata-se de um desenho que mostra todas as atividades e os
usos possíveis que o cliente estabeleceu, e como eles podem ser organizados para
se complementarem perfeitamente
O organograma do projeto, por se tratar de uma área extensa e não haver uma
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englobando acesso principal (entrada para pedestres), os setores de apoio, onde está
disponível os sanitários para uso, o anexo administrativo e o estacionamento.
No setor de Esportivo encontram-se as quadras, pista de skate e patins, pista
de motocross, academia ao ar livre (com mobiliários adaptados para idosos), pista
para prática de aeromodelismo e automodelismo, sanitários e vestiáriose
estacionamento.
No setor de Lazer, há a praça de alimentação (contendo o anexo antigo do
restaurante do clube, requalificado), o playground, os quiosques disponíveis para
utilização da população (mediante agendamento), as áreas de pergolados, que foram
inseridos em pontos estratégicos, a área de piquenique, a área de relaxamento (área
da paz), a praça molhada e a vila dos animais.
No setor de apoio estão os pontos de apoio à população, sendo eles: a guarita
pra informações, anexos administrativos, estacionamentos e sanitários.
O setor cultural está contemplando um teatro ao ar livre, de formato semi
circular, a lagoa requalificada com dois pergolados destinados à ancoragem de
equipamentos de prática aquática (Canoagem, Stand Up Padlle, Pedalinhos e etc) e
também disponível para ensaios fotográficos de qualquer gênero (casamento,
aniversário, gestantes, baby born, etc.), a área de preservação permanente, com
passeios ecológicos nas trilhas e contemplação da natureza e o memorial Peroba-
rosa, com totens explicando a história e a importância da espécie em extinção.
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04.06. FLUXOGRAMA
Figura 55 Fluxograma
FONTE: Elaborado pela autora, (2017).
O fluxograma é uma maneira clara e sucinta de apresentar os fluxos e acessos
possíveis do projeto.
Fluxograma, ou flowchart, é um diagrama que tem como finalidade representar processos ou fluxos de materiais e operações (diagramação lógica, ou de fluxo) (...)possui a diferença de representar algo essencialmente dinâmico. (...)O fluxograma sempre possui um início, um sentido de leitura, ou fluxo, e um fim. (FARIA, 2016).
No parque, os setores são livres e é possível acessá-los sem restrições, há
algumas á
(cercas-vivas), mas somente para delimitar os ambientes. A área de preservação
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permanente não é restrita quanto ao acesso, porém só há uma entrada (que fica
próximo ao restaurante).
O
04.07. IMPLANTAÇÃO
Figura 56 Implantação
FONTE: Elaborado pela autora, (2017).
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A implantação do parque foi pensada primeiramente por suas curvas de níveis,
para colocar cada setor em um nível que melhor encaixe no programa, a fim de evitar
o máximo possível de corte ou aterro.
As pistas de ciclofaixas ficaram nas extremidades da área de intervenção,
forma e os percursos de caminhada ficaram
mais ao centro das áreas, dando acesso à todos os setores de atividades do parque.
As pistas de caminhadas seguem o desenho da praça molhada com o memorial
Peroba-rosa, e em vários pontos tal desenho ficou desconstruído por ter como
princípio seguir as curvas de nível.
Existem entradas secundárias que auxiliam no conceito de permeabilidade,
contribuindo para que o parque seja mais acessível e de fácil entendimento.
O acesso à área de preservação permanente não será restrito, porém só existe
um lado que ofereça acesso às trilhas de chão batido. O acesso está localizado
próximo ao restaurante.
A vegetação nativa que há na área de intervenção arquitetônica foi respeitada
e mantida, de tal modo em que as pistas de caminhada e ciclofaixa respeitem as
espécies.
04.08. DESCRIÇÃO DOS SETORES
A entrada principal, o restaurante e a administração foram mantidos nos locais
de origem, pois foi feito uma requalificação em suas estruturas e além da
requalificação houve o cuidado de se manter um desenho pragmático que venha a
remeter as lembranças afetivas para quem utilizava o antigo Country clube. O
banheiro próximo ao restaurante foi mantido e restaurado e inserido mais um anexo
de banheiros e sanitários próximo à área esportiva.
A inserção dos pergolados foi pensada de maneira para que os frequentadores
do parque tenham um local para descansar e relaxar e até mesmo ter momentos de
criação sem que seja preciso se desconectarem suas vidas virtuais, e próximo à eles
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existem vegetações para contemplação da natureza e conforto térmico. Acima de
cada pergolado existem trepadeiras aromáticas (tipologias apresentadas em tabela
mais à frente) que servirão para estimular a sinestesia humana.
O estacionamento de porte maior (total de 144 vagas de automóveis incluindo
PNE e 100 vagas para motocicletas) foi colocado com acesso à duas ruas, para que
não atrapalhe o fluxo de apenas uma e que não fique tão perto da entrada principal
de pedestres. Há um estacionamento próximo à área esportiva, que contém 49 vagas
para automóveis, para facilitar o acesso à quem deseja somente ir praticar tais
atividades oferecidas.
Há uma entrada destinada somente para motos, próximo à pista de motocross,
exatamente para que em futuros eventos as motos não precisem percorrer caminhos
extensos do parque para chegar até a pista, evitando assim possíveis transtornos com
ciclistas e pedestres.
As quadras esportivas foram colocadas em uma área que a topografia não é
tão acidentada, ou seja, na parte mais plana do terreno. A pista de patins e skate foi
inserida próximo às quadras, e seu desenho utilizou pouco da topografia, os demais
desníveis para as rampas foram feitos por meio de concreto armado.
As áreas de piquenique foram inseridas próximo à lagoa, por ser uma área de
clima mais confortável e protegidas com paisagismo, visando absorver os raios
solares incidentes. Foram colocadas algumas mesas e cadeiras de madeira, para
ajudar as pessoas que necessitem de tal mobiliário e não queiram se acomodar junto
à grama, e para dar acesso à cadeirantes foram inseridas mesas em um local com
piso intertravado, mas dentro da área destinada ao piquenique.
Os quiosques ficaram mais próximo à área de preservação permanente, por se
t
e ficar mais perto da natureza, contemplando sua beleza e sentindo os benefícios que
a mesma pode proporcionar.
A praça molhada foi pensada e projetada despertar a atenção e o interesse das crianças (mas não exclusivamente para elas). Dada a necessidade de evitar que elas
se vislumbrassem com a lagoa, a praça molhada serviu como chamativo que não
apresente riscos de afogamento para as mesmas, ela está ao centro do projeto e ao
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seu lado encontra-se o playground e as árvores frutíferas, atrativos pensados e
projetados para interesse e cultura infantil
O memorial Peroba-rosa encontra-se bem no meio da praça, onde há alguns
exemplares da espécie, contendo totens explicativos sobre a história da árvore e sua
importância.
Foi colocado dentro do parque uma pista destinada à prática de aeromodelismo
e automodelismo e demais brinquedos eletrônicos movidos à controle remoto (drones
e etc).
Também foi projetada uma via pavimentada, destinada à carga e descarga das
estruturas do teatro e dos condimentos do restaurante. Como não é permitido o
trânsito de automóveis dentro do parque, a via pavimentada fica em uma reta,
passando por trás do palco do teatro e chegando até o restaurante somente. Só é
permitido a entrada de pessoas autorizadas.
A vila dos animais é uma vasta área destinada ao aconchego e relaxamento
dos animais domésticos, onde seus donos podem levar os animais para passear sem
que eles incomodem as pessoas que não possuem animais de estimação. A área não
é a única e exclusiva opção dos animais, eles podem percorrer por outras partes do
parque sem restrições.
O teatro ao ar livre é uma opção para a prática da cultura, onde na diretriz do
projeto, a escolha pela tipologia da arena, se deu por conta do conceito global do
parque que é a permeabilidade, portanto seria inviável uma construção verticalizada
e fechada. O agendamento para tais eventos será realizado diretamente na
administração.
O ponto de ônibus foi proposta para a melhoria do entorno do parque. Pois a
linha mais próxima encontra-se há 800metros. O ponto é diferente dos demais da
cidade, ele é coberto para proteger das intempéries do tempo, em seu telhado forma
colocadas trepadeiras, há um mapa da implantação e das atividades que o parque
oferece à população. Ele possui bancos e acessibilidade para cadeirantes. Há pontos
estratégicos de tomada de energia, para melhor atender à população, e tais tomadas
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são alimentadas pela energia gerada pelas placas fotovoltaicas presentes na fachada
de entrada.
O pergolado da lagoa foi projetado para ancoragem dos equipamentos náuticos
quando o parque estiver fechado, para ser o local onde as pessoas têm acesso para
ir até os equipamentos e também foi pensado para servir como cenário para ensaios
fotográficos de todos os tipos e comemorações.
Para as crianças foi projetado um Playground, que fica no entorno da praça
molhada e próximo à academia ao livre, tendo como opção para os adultos irem se
exercitar e conseguirem estar próximos às atividades das crianças.
Existe no local uma pista de motocross, onde a população têm o costume de ir
lá com suas motos para praticar manobras. Na diretriz de projeto, a área foi mantida
e fica à disposição da prefeitura para uma futura licitação à alguma empresa que tenha
interesse em administrar o local.
Dentre todos os setores descritos, foram colocadas entradas auxiliares, com
nomes que remetem a uma tipologia da vegetação inserida no parque, para facilitar o
acesso à determinada área de interesse pessoal de cada um.
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04.09. TÉCNICAS E MATERIAIS CONSTRUTIVOS
04.09.01. TELHAS DE FIBRAS VEGETAIS
Figura 57 Telhas de fibras vegetais
FONTE:https://www.santosmadeiras.com.br/telhas-ecologicas-uma-opcao-
sustentavel-e-economica-de-cobertura-para-sua-casa/
Nos quiosques do parque e foram utilizadas telhas de fibras vegetais recicladas
e impermeabilizadas. Elas são de instalação simples prática e rápida, são bonitas,
leves, e muito resistentes a impactos, torções, dobraduras não muito acentuadas,
ventos fortes e à ação dos raios UV. (Santos madeira, 2016).
Na questão de economia, estas telhas usam menos madeira na estrutura do
telhado e barateiam a mão de obra. Com isso, além de ecologicamente corretas,
esteticamente belas, elas também permitem uma opção mais econômica. (Santos
madeira, 2016).
As telhas de fibras vegetais encontradas no mercado, possuem em seu
pigmento de confecção quatro cores: vermelho, verde, marrom e preto, e ainda
aceitam pintura.
https://www.santosmadeiras.com.br/telhas-ecologicas-uma-opcao-sustentavel-e-economica-de-cobertura-para-sua-casa/https://www.santosmadeiras.com.br/telhas-ecologicas-uma-opcao-sustentavel-e-economica-de-cobertura-para-sua-casa/https://www.santosmadeiras.com.br/loja/wp-content/uploads/2014/11/telhasecolgicas.jpg
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04.09.02. TIJOLOS ECOLÓGICOS
Figura 58 Tijolos Ecológicos
FONTE: https://ecomaquinas.com.br/index.php/bra/tijolo-ecologico-porque-e-ecologico
Nas partes construídas de alvenaria, foram utilizados tijolos ecológicos. A
escolha se deu por serem produzidos utilizando apenas solo, cimento e umidade.
Os tijolos ecológicos além de reduzirem os impactos ambientais, ainda podem
oferecer mais benefícios maiores, pois eles também podem ser produzidos utilizando
resíduos da construção civil, industriais e até orgânicos. (Ecomaquinas, 2016).
De maneira resumida, a cada milheiro destes blocos, é evitado o corte e queima
de 8 a 12 árvores de médio porte; não é emitido gases poluentes (CO2) à atmosfera;
não destrói os mananciais (que são fontes naturais de abastecimento de água); e
possibilita construções ECOLÓGICAS, belas, econômicas e rápidas. (Ecomaquinas,
2016).
https://ecomaquinas.com.br/index.php/bra/tijolo-ecologico-porque-e-ecologico
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04.09.03. PAINÉIS FOTOVOLTAICOS
Figura 59 Painel Fotovoltaico
FONTE: http://www.portalsolar.com.br/como-funciona-o-painel-solar-fotovoltaico.html
Na fachada da entrada principal do parque e no telhado do ponto de ônibus na
frente do mesmo, foram utilizados painéis fotovoltaicos. Ambas as construções estão
voltadas para a face Oeste, tornando-se uma ótima escolha para a capitação de
energia solar.
As placas são de silício, utilizado de dois tipos diferentes: com cargas negativas
e positivas, onde a primeira o silício é combinado com boro e a segunda com fósforo.
(PORTAL SOLAR, 2014).
A concepção mais comum de painéis fotovoltaicos (placas fotovoltaicas) utiliza
dois tipos diferentes de silício. Isto é para criar cargas negativas e positivas. Para criar
uma carga negativa, o silício é combinado com boro, e para criar uma carga positiva,
o silício é combinado com o fósforo. (PORTAL SOLAR, 2014).
silício reage com o sol produzindo
energia elétrica. As partículas de luz viajam do Sol à terra e são chamadas de fótons.
http://www.portalsolar.com.br/escolhendo-o-painel-fotovoltaico--10-coisas-para-saber.html
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Estes fótons levam cerca de 8 minutos e 20 segundos para percorrer esta trajetória.
(PORTAL SOLAR, 2014).
Toda a energia gerada, será utilizada no anexos da administração (painéis da
fachada) e nas tomadas disponíveis e i