Parking of the Future · 2020. 7. 2. · das cidades do hoje e do amanhã. Por meio de pesquisa e...

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CRIANDO

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PREFÁCIO

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SERGE CLÉMENTE, PRESIDENTE DO GRUPO INDIGO

O subterrâneo urbano é a fronteira imobiliária da cidade do século XXI.

DOMINIQUE PERRAULT,ARQUITETO-URBANISTA

SUMÁRIO

Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

I - Uma visão compartilhada entre dois especialistas A - Indigo - participante da inovação urbana B - Dominique Perrault - o criador do conceito Groundscape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . 3

II - Como será o estacionamento do futuro? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 8

III - A Indigo ajuda as cidades a construir a Cidade Inteligente do amanhã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 15

IV - Números-chave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Amanhã, ou depois de amanhã, como serão os nossos estacionamentos? Essas infraestruturas estrategicamente

localizadas no coração das cidades respondem às questões urbanas contemporâneas? Que papéis elas podem

desempenhar nas cidades onde a construção e a mobilidade se tornam questões críticas?

Facilitar a logística urbana, revitalizar os centros das cidades, fornecer acesso a água subterrânea e recursos de

calor, liberando espaços públicos acima do solo. Os espaços subterrâneos do amanhã fornecerão mais do que

apenas mobilidade e infraestrutura.

Através de uma parceria inovadora que combina a experiência da Indigo, a principal gestora de estacionamento

do mundo, e Dominique Perrault, nome importante na arquitetura francesa e especialista em reinventar

espaços subterrâneos, estão oferecendo suas visões do "Estacionamento do Futuro", resultado de um ano

de colaboração. Abrir as perspectivas para desenvolver o estacionamento como um local de recursos e inovação

é inegavelmente um assunto internacional. Transcendendo sua própria estrutura, o estudo abre novos campos

de urbanização no século XXI e, definitivamente, as oportunidades de gerenciamento tridimensional e

aprofundado das cidades.

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I - UMA VISÃO COMPARTILHADA ENTRE DOIS ESPECIALISTAS

A - INDIGO, PARTICIPANTE DA INOVAÇÃO URBANA

Em Paris, a Indigo gerencia 1,5 milhão de metrosquadrados de estacionamentos subterrâneos, ou seja, a

área de superfície combinada de 13 torres Monte Parnaso.

Place Vendôme, Paris, 1968

Place Vendôme, Paris, hoje

Invalides após a construção: pendente

B - DOMINIQUE PERRAULT, O CRIADOR DO CONCEITO GROUNDSCAPE

UMA CONSULTA NA DPA-X

Como a principal operadora de estacionamento do mundo, a Indigo apoia a evolução das cidades e da mobilidade há mais de 50 anos. Em 1964, o primeiro estacionamento subterrâneo sob concessão foi construído sob o Hôtel National des Invalides, em Paris. Atualmente administrado pela Indigo, este estacionamento com 600 vagas permitiu remodelar a famosa praça e restaurar seu histórico devido aos gramados acessíveis à cidade e seus habitantes. Em resposta à vontade política de proteger os locais históricos de Paris contra o tráfego de veículos e aumentar a atividade e a atratividade dos centros da cidade, o estacionamento subterrâneo foi inventado. Da mesma forma, a construção, em 1970, de um estacionamento subterrâneo sob a Place Vendôme permitiu que a antiga Place Royale de Luís XIVrecuperasse sua aparência original.

Desde Biblioteca Nacional da França em Paris, a Ewha Woman's University em Seul, a extensão do Pavillon Dufour no Palácio de Versalhes, a futura estação Villejuif-Institut Gustave Roussy, até o Grand Paris Express ou o Gangnam Intermodal Transit Center em Seul, a Dominique Perrault Architecture nunca deixou de apresentar estratégias arquitetônicas ancoradas na crosta terrestre. Este trabalho permitiu cristalizar o conceito de "Groundscape" – uma união entre "terreno" (ground) e "paisagem" (landscape) – que, durante vários anos, reuniu estratégias arquitetônicas envolvendo o subterrâneo. Um novo campo de pesquisa para arquitetos, designers e planejadores urbanos, essa forma de arquitetura explora as potencialidades espaciais incluídas dentro e abaixo da superfície de nossas cidades e oferece uma resposta resiliente, responsável, estética e sustentável aos muitos desafios urbanos atuais. O planejamento urbano proposto pelo “Groundscape” promove uma arquitetura “arraigada”, que considera o subsolo uma paisagem de outra natureza, uma extensão da cidade e de seus edifícios, um local de recursos que estende e expande nosso mundo.

De maneira lógica, Dominique Perrault desejava colocar sua área de especialidade a serviço do Grupo Indigo, promovendo o potencial de evolução desse tipo específico de espaço diante de mudanças na mobilidade, mas também em termos de usos e estilos de vida. Há várias estratégias propostas para enfrentar esses desafios. É evidente que o estacionamento do amanhã não será mais um simples espaço de armazenamento inerte, mas será transformado para integrar mudanças na mobilidade, tornando-se um local para atender usuários e veículos. Os estacionamentos subterrâneos existentes e os futuros incluiriam novos programas: espaços para logística (entregas, armazenamento), serviços relacionados à mobilidade (manutenção, recarga), gerenciamento de energia (energia geotérmica, eletricidade, água), mas também novas ofertas (serviços, obras, produção). A arquitetura,inegavelmente, garantirá um valor agregado, o de criar novos recursos espaciais subterrâneos para adicionar ar e luz natural.

Neste estudo sobre estacionamentos subterrâneos, desenvolvido para a Indigo, o escopo dos princípios da arquitetura “Groundscape” é fornecido em uma escala menos monumental do que a de grandes projetos públicos, mas igualmente importante devido ao potencial de implementação sistemática e suas muitas possíveis variações. A ambição de uma implantação mais comum dessas estratégias em múltiplos e variados contextos urbanos, a fim de diversificar a capacidade programática dosubterrâneo, apresenta uma oportunidade para a Dominique Perrault Architecture introduzir o conceito de Sub-estates – um valioso "imóvel subterrâneo" localizado no subsolo. De fato, os tópicos de desenvolvimento abordados neste estudo convidam a uma redefinição profunda da natureza do subsolo urbano para além do espaço e da arquitetura. Estes devem ser apoiados por inovações em termos de segurança, regulamentos, mapeamento e propriedade, sem os quais o potencialarquitetônico e imobiliário do subsolo não pode ser implementado.

Uma preocupação constante é pensar de maneira inovadora no espaço subterrâneo, a fim de antecipar

mudanças em seus usos e questões de planejamento urbano. A Indigo inova para antecipar mudanças

na mobilidade e no estacionamento e diversificar o uso desses espaços estratégicos localizados nas

áreas centrais das cidades.

A Indigo está implementando projetos inovadores na França e no exterior (ver p. 9), por exemplo:

estacionamentos subterrâneos convertidos em locais culturais alternativos ou centros de logística em

centros urbanos lotados (Paris), a estacionamentos subterrâneos para uso noturno ou de fim de

semana em campos de futebol e restaurantes de fast food (Colômbia), a estacionamentos para veículos

autônomos (Issy les Moulineaux).

A transformação de um estacionamento subterrâneo em um local múltiplo passível de mudança

implica uma transformação em seu design, pelo qual a infraestrutura se torna arquitetura. Na Indigo,

queríamos aproveitar a experiência do especialista em arquitetura subterrânea Dominique Perrault

para propor uma visão global de estacionamento do futuro em resposta às questões cruciais que as

cidades enfrentam.

Dominique Perrault está trabalhando para desenvolver e compartilhar essa visão inovadora daarquitetura na DPA-X, a plataforma de pesquisa integrada da agência. Dominique PerraultArchitecture, ancorada na lógica operacional de sua produção arquitetônica, participa da construção das cidades do hoje e do amanhã. Por meio de pesquisa e exploração, a DPA-X nutre e promove essa prática e a futura produção intelectual em uma troca em constante evolução. A DPA-X possui uma abordagem multidisciplinar que combina a experiência de arquitetos, mas também de especialistas do setor, líderes, artistas, investidores e cientistas. Sua abordagem prospectiva é participar da aceleração das inovações arquitetônicas para acompanhar o ritmo dos desenvolvimentos metropolitanos globais.

Dentro dessa estrutura, o estudo de Sub-estates, que combina a experiência da DPA-X com aspreocupações e ambições do Grupo Indigo, chamou inúmeras sinergias para o desenvolvimento de uma cidade cada vez mais inteligente e sustentável.

Invalides após a construção: pendente

Place Vendôme, Paris, 1968

Place Vendôme, Paris, hoje

Em Paris, a Indigo gerencia 1,5 milhão de metrosquadrados de estacionamentos subterrâneos, ou seja, a

área de superfície combinada de 13 torres Monte Parnaso.

Hôtel National des Invalides antes da construção

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2/ EWHA WOMEN'S UNIVERSITY Seoul, Coréia, 2008

3/ ESTAÇÃO VILLEJUIF - INSTITUT GUSTAVE ROUSSY Villejuif, França, 2024

4/ GANGNAM INTERMODAL TRANSIT CENTER Seoul, Coréia, 2024

5/ AÉROG'ART - ESPLANADE DES INVALIDES Paris, França, 2019

ESTRATÉGIA DE "GROUNDSCAPE"O "Groundscape" é uma abordagem bottom-up da arquitetura. O termo origina-se da união das palavras "terreno" (ground) e "paisagem" (landscape) e reúne estratégias arquitetônicas envolvendo o subterrâneo. São projetos que visam a transformação desses espaços permitindo que as cidadescresçam como uma malha urbana tridimensional - uma nova paisagem que cria raízes paraedifícios. Por mais de trinta anos, Dominique Perrault queria fazer desse novo território umassunto de debate e investigação. Sob a superfície da cidade ao seu alcance, o subsolo ofereceum ambiente térmico naturalmente ideal, um respeito inigualável pela paisagem, umaprimoramento elegante de nossa herança arquitetônica e, acima de tudo, uma enorme reserva deterra.

Aumentando o valor do subsolo naturalmente iluminado e ventilado, a combinação de recursos do subsolo e a conexão de programas e edifícios entre si podem intensificar a vida urbana e tornar-se a sexta fachada da arquitetura. É uma fachada oculta que estamos apenas começando a explorar.

REFERÊNCIAS:

1/ BIBLIOTECA NACIONAL DA FRANÇA Paris, França, 1995

Uma nova estação do Grand Paris Express, principalmente desenvolvida no subterrâneo, assume a aparência de um pavilhão na superfície e mistura o exterior e o interior, ainfraestrutura e o urbano. Os trechos da estação mostram como a estrutura se desenrola e se infiltra no subsolo como uma extensão do subterrâneo da cidade. É um grande cilindro aberto e vazio, com 70 metros de diâmetro. Um espaço de 30 metros esvazia-se dentro do cilindro, cercado por galerias em forma de sacada, casas e grandes escadas rolantes. Em contato direto com o desembarque, a grande área descoberta central e as diversas passarelas da varanda são banhadas por luz natural e ar livre.

Chamado de “Lightwalk”, o projeto é o exemplo mais concreto de uma arquitetura “Groundscape”, capaz de transformar infraestrutura em arquitetura e combinar os temas urbanos de mobilidade, sustentabilidade e densificação no subsolo. O projeto abriga um enorme centro multimodal, uma nova estação de trem, uma extensão do metrô e uma estação de ônibus. Na superfície, permite a criação de um parque público, o “Green land”. O projeto tem como objetivo simbolizar arenovação de usuários que poderão desfrutar de luz e ar na parte subterrânea. Um trecho de gramado e um imenso feixe de luz iluminarão os níveis subterrâneos. Isso criará dispersão da luz solar, ampliando seus efeitos para os níveis mais baixos.

Desenvolvido como parte da chamada “Reinventando Paris 2” para projetos no local da Esplanade des Invalides (7º distrito), o projeto “Aérog'art” inclui uma reforma na estação Invalides, além de espaços localizados sob a laje, abrigando algumas plataformas e vias férreas. Prevê a criação de um centro atraente com a presença de arte, artesanato e gastronomia. Permite tirar proveito do espaço da sublaje, criando vários espaços independentes localizados em um grande salão que é deixado livre como uma extensão do espaço urbano. Na continuidade dos espaços de exposição dedicados às artes e artesanatos, o Salão Principal se define como um local de cultura e entretenimento.

Hoje, podemos considerar a BnF o primeiro projeto nessa estratégia de “Groundscape”. Criada em um terreno baldio industrial às margens do Sena, é um ponto de partida para a reestruturação de todo o leste de Paris, utilizando o terreno vazio ao máximo potencial e criando um espaço público aberto. A BnF é uma continuação das grandes áreas áridas que pairam sobre o Sena, como a Praça da Concórdia, os Campos de Marte e o Invalides, sendo um espaço arquitetônico e urbano e um ponto de referência para o leste de Paris. A construção de um jardim conclui uma implementação simbólica do projeto, oferecendo um local tranquilo, como um mosteiro, protegido do barulho da cidade. A decisão de criar uma área descoberta preserva, portanto, o futuro da região, enquanto direciona seu desenvolvimento.

O edifício projetado para a universidade coreana Ewha University é uma arquitetura paisagística e uma manifestação deintegração urbana. Cria um vale e um caminho que são parte integrante do bairro, da cidade e da universidade. A estratégia de “Groundscape” aqui permite abertura e inter-relação, ao contrário da área cercada que teria sido criada com a construção de um edifício simples. Visivelmente abstrata na aparência, essa intervenção desenvolve um conjunto arquitetônico complexo. Ao empurrar a construção para de baixo do chão, a arquitetura desaparece e aprimora a criação de um espaço público.

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II – COMO SERÁ O ESTACIONAMENTO DO FUTURO?

O SUBTERRÂNEO DO METRÔ É UM RECURSO URBANO POUCO EXPLORADO

RUMO A UM NOVO MODELO

Os espaços subterrâneos do amanhã fornecerão mais do que apenas infraestrutura

, ,

Exemplos de novos usos: mobilidade branda, logística last-mile, espaços culturais, áreas de serviço (food-trucks etc.), indústrias (armazenamento de servidores de computador) comércio, cultivo fora do solo (fazendas urbanas, energia, água, etc.).

Conexão de redes: com eletricidade armazenada em veículos (”vehicle-to-grid”)

Uso do potencial geotérmico do subsolo metropolitano

O potencial geotérmico do subsolo não é amplamente utilizado, embora seja praticamente infinito. É possível prever um futuro no qual os estacionamentos subterrâneos formam uma rede de baterias geotérmicas próximas que absorvem a produção de calor da cidade.

Alimentar fontes públicas com água subterrânea

O p incípio da cidade-esponja, onde a água é administrada localmente em áreas urbanas, pode orientar o pr

rojeto de futuros estacionamentos subterrâneos. A proximidade de estacionamentos subterrâneos a

recursos de água subterrânea fresca e cinza poderia ser usada para equipar os espaços públicos com pontos de água e bebedouros.

Paris em 1900 Paris em 1970 Paris amanhã

Estratégias urbanas no subterrâneo podem fornecer respostas a muitos problemas contemporâneos. O principal recurso a ser usado no subsolo é o espaço. A construção de espaços arquitetônicos subterrâneos otimiza o uso do espaço urbano sem sobrecarregar a superfície com estruturas maiores ou estender horizontalmente as estruturas existentes. A estratégia de “Groundscape”, que prevê um uso racional do espaço, é especialmente relevante nas áreas mais densas e sensíveis, pois aproveita ao máximo o espaço acima do solo. A expansão descendente das cidades para abaixo do chão oferece uma abordagem sustentável ao crescimento urbano.Outra vantagem específica do subsolo é que ele está em contato direto com o solo e, portanto, tem acesso direto aos seus recursos. A água pode ser gerenciada localmente, aplicando, por exemplo, os princípios da cidade-esponja e, às vezes, pode até ser distribuída localmente para consumo. No entanto, o recurso mais imediato e poderoso do solo é sua capacidade térmica.

Com sua disponibilidade quase ilimitada e exploração de baixa tecnologia, o solo tem o potencial de reduzir bastante o consumo de energia nos centros urbanos. Futuros desenvolvimentos urbanos devem considerar seu solo como imensos e naturais dissipadores de calor.

A chegada de novas soluções móveis forçará a infraestrutura do estacionamento a evoluir além do simples e inerte armazenamento de veículos. Eles terão que se tornar fornecedores locais de uma variedade de veículos, principalmente carros, vans, patinetes e bicicletas, que terão diferentes fontes de propulsão – gasolina, eletricidade ou hidrogênio – e que podem ser particulares, alugados ou compartilhados, individualmente ou em frotas. Por esse motivo, os sistemas integrados em um estacionamento normal já devem ser repensados. A evolução relacionada à mobilidade é reforçada por uma evolução de longo prazo, que diz respeito à otimização dos usos no espaço limitado de áreas urbanas de alta densidade e alto benefício, combinada com a necessidade de soluções sustentáveis adaptadas. Nesse caso, a infraestrutura subterrânea é mais relevante, especialmente quando já construída, pouco utilizada e pronta para ser reconvertida. O estacionamento do futuro deixará de ser uma caixa de concreto fechada e se tornará um local de conexões orientadas verticalmente como uma extensão do nível da rua e acesso a recursos terrestres e, horizontalmente, conectando transportes, lojas e locais à infraestrutura de que precisam e também entre si.

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GROUNDSCAPE

GEO-

HOSTEL

DEEP

LAST MILE

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CENÁRIO 1: MODERNIZAÇÃO DO ESTACIONAMENTOCENÁRIO 3: DEEP AVENUE

CENÁRIO 4: DEEP GROUNDCENÁRIO 2: DEEP SQUARE

OS 4 CENÁRIOS IMAGINADOS PELA INDIGO E PELA DPA

i

A análise realizada pelos dois parceiros identificou quatro cenários principais. Cada um deles tem a ambição de tornar os estacionamentos mais evolucionários e adaptados ao seu contexto. Eles fornecem diretrizes gerais para tipos específicos de locais e condições urbanas.

Esse cenário refere-se à reconversão dos estacionamentos subterrâneos existentes, que são afetados pelas tendências atuais de mobilidade e estão localizados principalmente em densos centros metropolitanos e históricos.O principal desafio para a reconversão dessa tipologia de estacionamentos diz respeito aos limites que eles têm, em termos de altura do teto, capacidade estrutural e acessibilidade. As estratégias de “Groundscape” empregadas referem-se às conexões físicas de espaços subterrâneos com a rua, o transporte público e os edifícios vizinhos através de aberturas e passagens de qualidade, localizadas no

A deep avenue é uma infraestrutura viária de vários níveis que funciona sob as principais vias de tráfego das áreas metropolitanas. Esse cenário responde às condições e necessidades das grandes cidades por meio de uma abordagem estratégica de densificação que consiste em "implantar" um nível de rua sob certas partes das principais vias de tráfego.

O primeiro nível mais baixo abriga uma variedade de serviços de mobilidade, como entrega de passageiros, retirada de veículos, entrega logística, acessos diretos a transporte público e edifícios vizinhos (lojas, escritórios, instalações culturais etc.). O principal objetivo desse

Esse cenário prevê a criação de um deep ground comum, sob e entre edifícios, integrando serviços e equipamentos. É inspirado nas práticas contemporâneas de desenvolvimento imobiliário. Na prática, os edifícios ficam em um terreno funcional e profundo que libera o nível da rua, o multiplica e otimiza seus usos e valor. Do ponto de vista arquitetônico, o solo profundo é um pódio perfurado que substitui o piso habitual da cidade. A criação de um deep ground oferece maior funcionalidade e eficiência por meio da coletivização de determina-dos serviços públicos e da integração de um maior número de meios de circulação. É uma abordagem arquitetônica particularmente sustentável no sentido

A deep square é uma tipologia da praça pública em que o equipamento integrado ao solo libera a superfície ou possibilita atender a um mercado polivalente. Esse cenário é desenvolvido principalmente para centros urbanos periféricos e regionais que precisam restaurar sua acessibilidade para carros e melhorar sua sustentabilidade, preservando sua malha urbana.A deep square é caracterizada pela concentração de muitos serviços no subsolo, minimizando a pegada visual do projeto. Entre o desenvolvimento urbano e os edifícios públicos, a intervenção arquitetônica é tão alta quanto profunda. Os serviços são integrados

subterrâneo ou acima do solo. É também uma questão de garantir o suprimento de ar e luz através de dispositivos arquitetônicos, como claraboias ou escotilhas de acesso. A reconversão programática desses edifícios é diversa e está intimamente ligada ao contexto urbano circundante. É possível sistematizar a integração de uma ampla gama de serviços de mobilidade, desde veículos particulares até logística. Eles também oferecem oportunidades de desenvolvimento a partir de conexões com prédios vizinhos, fornecendo soluções de energia (energia geotérmica etc.) ou possibilidades de extensões programáticas (depósito, teatro etc.).

cenário é liberar o nível superior da rua de programas urbanos que não exigem acesso privilegiado à rua no exterior. O subterrâneo se torna o local padrão para gerenciar a mobilidade urbana no sentido mais amplo.O posicionamento desses espaços subterrâneos na cidade, sua conveniência e seu desempenho energético também os tornam os locais preferidos para muitas empresas ligadas às novas economias: “Cozinha Fantasma”, oficinas, indústrias leves, produção sem mão de obra humana (estacionamentos pilotos, torres de servidores, agricultura acima do solo etc.).

de que acomoda grandes espaços vivos no solo.Esse cenário é baseado em flexibilidade, funcionalidade e acessibilidade. As lajes formam espaços contínuos para todos os tipos de acesso, facilitando futuras transformações e evolução programática. A gama completa de “Groundscape” se torna padrão, trazendo luz e ar para dentro do projeto, tanto para espaços acessíveis para veículos quanto para pedestres. Também ajuda a eliminar a separação entre os níveis inferior e superior, o que prejudica a qualidade do espaço urbano e o valor do imóvel.

ao solo para deixar o espaço público o mais livre possível, e a configuração do edifício facilita a adaptabilidade pendular dos programas que abriga. O espaço reservado para o estacionamento do cliente em um dia de mercado se torna um espaço de armazenamento para o resto da semana; o primeiro nível é alto o suficiente para acomodar caminhões e serviços; o consumo de energia das lojas é reduzido devido aos recursos terrestres.A deep square oferece equipamentos funcionais e flexíveis para consumidores e profissionais.

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Desenvolvimentos regulatórios

Operador Subterrâneo

III - INDIGO AJUDA CIDADES A CONSTRUIR A CIDADE INTELIGENTE DO AMANHÃ

CONQUISTAS E PROJETOS

NA FRANÇA E NO EXTERIOR

Exemplo 1: Logística last-mile: criação de uma plataforma de logística no coração de Paris em parceria com uma importante empresa do setor de distribuição.

O uso do potencial subterrâneo total requer inovações regulatórias e legais em termos de acesso e segurança, além de planejamento e propriedade.

O subterrâneo está sujeito a um conjunto diferente de normas e leis do que aquelas em vigor acima do solo. Essas regras geralmente são menos desenvolvidas do que as da superfície, tendendo a acentuar a diferenciação entre a parte superior e a inferior. O desenvolvimento do subterrâneo urbano por meio de futuros estacionamentos ou outras atividades requer regulamentos inovadores em termos de segurança, arquitetura e zoneamento. Por exemplo, distinções regulatórias podem ser introduzidas para diferenciar superfície e subsolo profundo, bem como reconstrução e nova construção. Além do tema dos estacionamentos, os padrões projetados especificamente para espaços subterrâneos são um elemento essencial para o enraizamento de nossas cidades, tornando-as mais otimizadas, resilientes e sustentáveis. O guia de recomendações elaborado pela Chefia de Polícia de Paris constitui base essencial no campo desses desenvolvimentos.

Depois de imaginar os estacionamentos subterrâneos e os serviços associados ao estacionamento, a Indigo confirma seu papel de pioneira na inovação participando da construção das cidades do amanhã. O grupo fortalecerá ainda mais essa abordagem, contando com a visão do “Estacionamento do Futuro”, resultante do estudo elaborado por Dominique Perrault, especialista em arquitetura subterrânea. Assim, a Indigo oferecerá às autoridades locais soluções que vão além da necessidade de mobilidade, abordando questões urbanas atuais e futuras.

Centros logísticos, áreas esportivas, espaços culturais, áreas de serviço, áreas comerciais, cultivo acima do solo, uso de calor, água ou eletricidade etc. – os estacionamentos subterrâneos oferecerão à cidade do amanhã mais do que apenas mobilidade e infraestrutura. Essa abordagem já está em andamento. Inclui uma plataforma logística de 800 m2 em Paris, fazendas urbanas e hortas no coração das cidades, retiros na Amazônia, campos de futebol e food-trucks em estacionamentos de superfície, um espaço cultural e de eventos de 2.000 metros quadrados na região da Ile-de-France etc. Essas não são mais visões, mas os projetos estabelecidos em cidades reais, na França e no mundo, que possuem valor social e econômico real.

Esta plataforma logística de 800 metros quadrados em um estacionamento da Indigo no coração de Paris será usada para rotação de caminhões à noite e de veículos elétricos durante o dia. O espaço de distribuição será criado no nível -1 do estacionamento, em uma área dedicada com uma sala fechada que inclui uma área de armazenamento, uma sala fria e uma área de recepção. A implementação deste espaço é uma solução para atender às necessidades de entrega de trajeto curto de produtos frescos. É um método de logística que favorece uma rotação rápida de mercadorias e minimiza o tempo de armazenamento, pois a rotação geralmente ocorre diariamente. Nesse caso, a plataforma estará aberta 24 horas por dia, com entregas noturnas e pedidos durante o dia. Dois outros locais desse tipo estão sendo implantados em Paris em setembro. Esta é pela primeira vez na França.

O operador subterrâneo oferece uma gama completa de serviços especializados para o desenvolvimento e uso de espaços subterrâneos, da construção à regulamentação e da gestão à propriedade. Nos últimos anos, a Indigo adquiriu um conhecimento valioso sobre o desenvolvimento subterrâneo na área metropolitana. No cruzamento entre a infraestrutura urbana e os serviços do usuário, esse conhecimento é do interesse de outras atividades além de apenas estacionamento e mobilidade. O posicionamento do operador subterrâneo é estratégico e bastante natural, tendo em vista os desenvolvimentos atuais em mobilidade e práticas urbanas. O operador subterrâneo é, principalmente, uma entidade especializada capaz de ajudar as empresas a se estabelecerem nos centros das cidades, onde o espaço é limitado e as políticas locais são diferentes.

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Uma horta no telhado de um estacionamento em Meaux

Criar um jardim compartilhado

A Amazon, junto com a Indigo, está testando a instalação dos Amazon Lockers em alguns de seus estacionamentos. O estacionamento Wodli, de Estrasburgo, perto da estação de trem, será o primeiro a ser equipado com um, com instalação prevista para o primeiro trimestre de 2020. A Indigo deseja duplicar esse serviço em outros estacionamentos no futuro, a fim de melhorar a qualidade de vida dos residentes e o conforto dos usuários. Em particular, a Indigo deseja promover meios de transporte modernos, ecológicos, elétricos e conectados em seus estacionamentos, favorecendo a mobilidade branda, e espera criar espaços dedicados à mobilidade e à jornada do cliente em seus estacionamentos.

Outro exemplo da iniciativa: na Espanha, a Correos (Correios da Espanha) assinou um acordo com a Indigo em maio de 2018 para instalar seus terminais automatizados, “CityPaq”, em 33 estacionamentoslocalizados nas principais cidades da Espanha. Como resultado, milhares de clientes que usam esses estacionamentos públicos diariamente poderão enviar suas encomendas e recuperar seus pedidos mais facilmente on-line, devido aos terminais inovadores desenvolvidos pela empresa de correio. A introdução deste novo serviço representa um grande valor agregado para o estacionamento, permitindo que os clientes combinem sua visita com a coleta ou o envio de encomendas com facilidade. Ele complementará outros serviços existentes, resultantes de parcerias com várias empresas, como compartilhamento de carros, lavagem de carros, máquinas de venda automática, concessionárias e aluguel de carros.

Parte do terraço será transformado em horta. Cerca de dez arbustos estão planejados nos arredores, seis plantadeiras ecologicamente responsáveis feitas com materiais certificados pela ESAT (por pessoas com deficiência) e seis hotéis de insetos.

Por iniciativa do comitê Champs-Elysées, que reúne atores econômicos e culturais, após 18 meses de reflexão, foi lançado um projeto de reestruturação da famosa avenida a ser implementado a partir dos dias atuais e até 2030. Um simpósio foi realizado em abril de 2019, apresentando novas perspectivas para a avenida. Esse é um projeto de reestruturação que terá compartilhado financiamento das autoridades públicas e parceiros privados. A visão propõe aproveitar o poder simbólico da Champs-Elysées para envolver o talento nacional, público e privado, e transformar a avenida em um manifestante urbano de uma cidade sustentável, desejável e inclusiva. Este plano de reconstrução será baseado nos cinco estratos urbanos do modelo do metabolismo da cidade: natureza, infraestrutura, mobilidade, usos e edifícios. A modernização do distrito e seus espaços de superfície será baseada na reconversão parcial de espaços subterrâneos. A transformação dos estacionamentos contribuirá, especialmente, para a redução da poluição sonora, da poluição por partículas finas e das emissões de CO2, bem como dos inconvenientes relacionados à logística, devido à gestão sustentável do último quilômetro.Exemplo 3: Agricultura urbana: uma fazenda urbana e horta em La Défense

Este projeto, iniciado por Paris La Défense, atualmente em estudo, terá como objetivo reinvestir em um antigo estacionamento para acelerar a transição para a agricultura, operação ecológica, energia e alimentos. Diz respeito à reorientação da atividade do estacionamento do Sena e baseia-se nos três principais fundamentos:

• Gestão local e responsável de parte dos resíduosorgânicos produzidos no distrito de La Défense(coleta por patinetes e meios de transporte nãomotorizados).• Reciclagem de resíduos orgânicos através daprodução de composto. Esse composto pode serusado como fertilizante para a produção de hortaliçasou comercializado no território do distrito de LaDéfense (transformação por desidratação térmica).• Produção de plantas e peixes (aquaponia,hidroponia).

Exemplo 2: Entrega de pacotes: instalação de armários com a Amazon (França) e

Exemplo 4: Planejamento urbano e nova mobilidade: modernização e reforma da Champs Elysées

Correos (Espanha)

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Exemplo 5: Veículo autônomo: experiência com manobrista em Issy-les-Moulineaux

Link para o vídeo: https://vimeo.com/397468194

Exemplo 7: Mobilidade e compartilhamento de carros: plataformas de carona paga (VTC) parisienses, 100% elétrica

A Indigo é a primeira integradora de uma solução inovadora desenvolvida em cooperação com a Valeo e a Cisco, intitulada "Cyber Valet Services", cuja implementação piloto foi realizada no estacionamento da Indigo "Camille Desmoulins" em Issy-les-Moulineaux. Essa nova solução é uma inovação a serviço da fluidez da rota usada e da mobilidade inteligente. Agora, permite que veículos equipados com atecnologia Valeo Park4U® Auto estacionem automaticamente e sem um motorista a bordo emestacionamentos conectados com total segurança. Em termos práticos, o motorista simplesmente precisa sair do veículo e usar seu smartphone para operar os controles na entrada do estacionamento. O carro continua automaticamente a caminho do estacionamento e poderá encontrar o motorista no ponto de encontro do estacionamento, simplesmente ativando os controles. Ao combinar o “Cyber Valet Services” com o reconhecimento da placa e um aplicativo de pagamento de seu parceiro OPnGO, a Indigo economiza um tempo valioso de seus clientes, pois a jornada do usuário começa antes mesmo da entrada do estacionamento.

A Indigo assinou um acordo de parceria com a Geely, uma plataforma VTC premium 100% elétrica, que planeja implantar 300 estações de recarga para "táxis pretos" da empresa CAD até o final de março e 1000 até o final do ano. Até o momento, vários terminais já foram instalados em cinco estacionamentos parisienses: a Indigo possui espaços dedicados para VTCs da CAD, para que possam recarregar à noite (entre as 20h e 8h), e esses mesmos espaços permanecerão reservados para os assinantes durante o dia. Como parte dessa parceria, a Indigo também contribuiu para o financiamento da infraestrutura de recarga.

Exemplo 6: Novos usos e serviços: campos de futebol e dark kitchens na Colômbia.Na Colômbia, o uso de alguns estacionamentos de superfície muda durante períodos em que são menos frequentados, como fins de semana e à noite. Por exemplo, eles podem ser transformados em campos de futebol nos fins de semana, ou em áreas de fast food com food-trucks ou em "dark kitchens". A Indigo agora oferece a solução em quatro estacionamentos, ou seja, cerca de 20 pontos de venda de fast food, o que possibilita compensar parte da perda de faturamento, oferecendo um novo serviço durante períodos em que há menos tráfego, contribuindo, assim, para o dinamismo do centro de Bogotá.

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2120

+ 100

INDIGO

+5 440

12

+750

+2,4

+3 000 km

+23 000

DPA

20

60

500 100

40

100

70

80%

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