parasitologia

63
NEMATHELMINTHES PARASITOLOGIA CLÍNCA

description

Strongiloides

Transcript of parasitologia

  • NEMATHELMINTHES

    PARASITOLOGIA CLNCA

  • Nematelmintos de importncia clnica

    n Enterobius vermiculares enterobiose

    n Trichuris trichura - tricurose n Ascaris lumbricoides lombriga

    n Ancylostoma duodenalis e

    n Necator americanus ancilostomase

    n Strongiloides stercolaris - estrongiloidse

  • ENTEROBIOSE Enterobius vermiculares

  • ENTEROBIOSE

    n DOENA CAUSADA q Enterobiose, oxurose (oxurus)

    n Habitat q intestino grosso e ceco q Fmeas com ovos regio perianal

    n Vias de transmisso q Direta: regio anal / boca q Indireta: por alimentos contaminado q Retroinfeco Migrao das larvas da regio anal para

    o intestino grosso e ceco, onde se tornam adultas

    Perodo de incubao - 2 a 6 semanas, a sintomatologia aparece quando tiver um numero de verme suficientes

  • Ingesto de ovos pelo mecanismo nus-boca

    Ecloso dos ovos no intestino delgado

    migrao das larvas para o clon

    maturao e

    cpula dos vermes adultos no no clon

    Fmeas colocam os ovos na mucosa perineal e perianal,

    Ovos aderidos mucosa perineal

    prurido anal causa a conta- minao das mos

    Oxiurase ou Enterobiose: ciclo vital do Enterobius vermicularis

  • ovos de E. vermicularis uma face plana ou achatada e outra convexa. fmea de E.vermicularis, em mdia 11.000 ovos. tornam-se infectantes horas aps sua eliminao.

    A fmea no ovipe no intestino, cheia de ovos ela se desprende do ceco, fixa- se na regio perianal, onde libera seus ovos.

  • Manifestaes clnicas:

    1.) migrao de fmeas grvidas para a regio anal e perianal: causa o prurido anal (noturno).

    2.) presena dos vermes adultos no intestino grosso causam manifestaes clnicas no especficas

    3.) migrao de fmeas para aparelho genital feminino podendo causar: vulvovaginite com leucorria e prurido.

  • Diagnstico laboratorial

    n MTODO DO ANAL SWAB ou Grahran

  • TRATAMENTO

    n 3 medicamentos principais: PAMOATO DE PIRVNIO em dose nica de 10 mg/kg, pode colorir fezes e urina de vermelho Mebendazol -em dose nica de 100 mg Albendazol- em dose nica de 400 mg - 100% eficcia

  • n Controle e preveno q Hbitos de higiene corporal

    q Limpeza de roupas ntimas, lenol, toalhas,

    q Manter limpas as instalaes sanitrias

    q Tratamento do doente

    ENTEROBIOSE

  • TRICURASE

    Trichuris trichiura

  • Tricurase

    n Doena causada pelo q Trichuris trichiura

    n Habitat q Vivem no ceco, q Pode tambm aparecer no apndice, clon e leo.

  • Tricurase n Vias de transmisso

    q Ingesto de alimentos slidos e lquidos contaminados.

    q Ingesto de ovos de T.trichiuris por falta de higiene das mos

    n Sintomas q maioria assintomtica

    q Nervosismo , insnia, perda de apetite, diarreia, dores abdominais, vmitos

    q Infeces intensas: diarria e fezes com muco e sangue, anemia,desnutrio

  • Ovo no embrionado liberado com fezes

    Larva eclode no intestino

    2 a 3 semanas a 25C desenvolvem a ovos infectantes

    Ingesto dos ovos embrionados

    Migrao das larvas para o ceco evoluem para adultos macho e fmea

  • (1) no solo, os ovos evoluem

    (2) e tornam-se infectantes

    (3) alimentos contaminados pelos ovos infectantes

    (4) Homem se infecta pela ingesto de gua e alimentos contaminados

    3

    2

    4

    1

    5

  • Trichuris trichiura: fmea

    macho vermes adultos no ceco, intestino grosso

    ovos nas fezes

    ovos larvados no solo

    ingesto de alimentos contaminados ovos eclodem no intestino delgado

    larvas penetram nas vilosidades intestinais

    larvas retornam ao lmen, migram para o ceco, onde tornam-se adultos

  • - os vermes adultos causam ulceraes que facilitam infeces bacterianas.

    - em crianas, o relaxa-mento do esfncter anal e a hipotonia muscular causada pela diarria, podem causar prolapso retal.

  • macho

    fmea

    extremidade ceflica

    vermes adultos SINTOMAS:

    perda de apetite nervosismo, insnia,

    diarria, perda de peso, dor quadrante inferior direito

  • Prolapso retal ocorre por: -relaxamento do esfncter - hipotonia muscular (causada pela diarria)

  • ovos de Trichuris trichiura medem 50 x 25 m. salincias polares transparentes, onde material hialino fecha as aberturas (reas de sada da larva). trs cascas visveis microscopia

    externa- de cor castanha, duas cascas internas mais claras e de aspecto hialino.

  • Tratamento da Tricurase n Oxipirantel dose nica (75% a 90% de cura),

    poucos efeitos colaterais e considerada droga de escolha.

    n Mebendazol: na dose de 100 mg, duas vezes ao dia, por trs dias consecutivos. De eficcia moderada.

    n Albendazol: dose de 400 mg/dia, por trs dias, ndices de cura de at 80%.

  • Ancylostoma duodenalis Necator americanus

    ANCILOSTOMDEOS

  • Ancylostoma duodenalis Necator americanus

    Ancilostomase - leses na pele, coceira, irritao e vermelhido. nos casos mais graves, pode causar hemorragia no fgado, tosse, febre, anemia, perda de apetite e fadiga.

  • ANCILOSTOMOSE, ANCILOSTOMASE, AMARELO, ou DOENA do JECA TAT: causada pelo Ancylostoma duodenale e Necator americanus (ancilostomdeos).

  • A.duodenale (2 pares de dentes)

    Necator americanus (placas cortantes)

    Ancylostoma caninum (3 pares de dentes)

    A.braziliense (1 par de dentes)

    Ancylostomatidae: podem ser diferenciadas atravs da cpsula bucal:

  • bainha

    S A S A Filariforme Rabditiforme

    Larvas rabditides de Ancylostomidae e Strongyloides tm esfago rabditiforme

    vb vb

    pg pg

  • Ovos de Ancylostoma duodenalis e Necator americanus

  • Ciclo biolgico

    larva filariide (L3) ovos nas fezes (embrionados)

    ecloso/larva rabditide

    penetrao pela pele

    circulao

    pulmes

    traquia deglutio

    intestino delgado

    adultos

    L.rabditide

  • Ciclo Alternativo (no ocorre o ciclo de Looss):

    ovos no solo

    L1 (larva rabditide)

    primeira muda L2 (larva filariide

    segunda muda

    L3 (larva filariide infectante

    Ciclo Normal: pene- trao per cutem

    ingesto de L3

    terceira muda no estmago

    L4 na mucosa do estmago quarta muda no intestino delgado

    amadurecimento dos adultos no intestino delgado

    Adulto no intestino delgado

  • Intestino delgado HOMEM (verme adulto)

    Ovos eliminados c/ fezes

    Ecloso e larva rabditide L1

    L2 (rabditide) e produz nova cutcula interna

    L3 - filariide LARVA INFECTANTE no se

    alimenta

  • INFECO ATIVA L3 PELE

    L3 penetrao pele (30 min)

    Circulao sangnea e/ou linftica

    Corao artrias pulmonares

    Passando pelos pulmes(L4) retornando faringe deglutio (Ciclo de Loss)

    (L5) Final do duodeno - Adulto

  • Patologia

    n Local penetrao: geralmente assintomtica; q Pele - prurido e edema resultante processo

    inflamatrio e infeces secundrias.

    n Perodo incubao at surgirem sintomas intestinais 1 a 2 meses e pode durar anos

  • ALTERAES PULMONARES n passagem larvas causa tosse de longa durao

    PARASITISMO INTESTINAL n Dor epigstrica; n Diminuio apetite, indigesto, clica; n indisposio, nuseas, vmitos; n Nmero parasitas alto ocorre:

    q diarria sanguinolenta; q m absoro dos nutrientes, q perda de peso;

  • n Crianas com parasitismo intenso: q diminuio protenas q atraso no desenvolvimento fsico e mental.

    n No intestino q parasitas alimentam-se de sangue,

    provocando danos na mucosa intestinal.

    n Casos crnicos a perda de sangue devido s hemorragias causa anemia, com perda de atividade e capacidade intelectual.

  • Ancylostoma duodenale Sintomas: n Anemia por perdas de sangue n Hemorragias n Sangramento nas fezes n Geofagia

    n Nas infeces graves, durante o ciclo pulmonar pode ocorrer uma pneumonite disseminada, que constitui a sndrome de Loeffler

  • Sinais clnicos de anemia:, n palidez, glossite, cansao, fraqueza,

    tonturas, cefalia, palpitaes. n nos casos de espoliao sangunea lenta e

    progressiva, os doentes se adaptam lentamente. .

  • larvas filariides:

    - termotropismo (penetrao pela pele humana)

    - tigmotropismo (ativa pelo contato, a adeso superfcies slidas)

    - hidrotropismo ( em busca de humidade)

    - geotropismo negativo (no solo, deslocam-se para a superfcie)

    larva filariide de S.stercoralis: cauda bifurcada

    larva filariide de ancilostomdeo: cauda ponteaguda

  • A: Tcnica de Rugai B: Tcnica de Baermann-Moraes C: Tcnica de Harada para para coprocultura Diagnstico: pesquisa de ovos, de cpsulas finas, em amostras fecais humanas,

  • Tratamento da Ancilostomase: - albendazol: em dose nica de 400 mg,

    - mebendazol: dose nica de 500 mg - pamoato de pirantel: em dose nica de 20 mg

    Na anemia associada Ancilostomase: Sulfato ferroso + dieta rica em ferro.

  • Preveno e controle

    n Utilizao de calados

    n Instalaes sanitrias

    n Educao sanitria

  • Ancylostoma brasiliensis Ancylostoma caninun

    ANCILOSTOMDEOS

  • Bicho Geogrfico ou Larva Migrans Cutnea

    Ancylostoma braziliense (principal agente etiolgico),

    -Ancylostoma caninum e Uncinaria stenocephala (raros casos)

    - Grupos de risco: crianas que se contaminam onde existam areia contaminada por fezes de ces e gatos

    -Complicao: contaminao bacteriana secundria

  • Larva Migrans Cutanea: penetram pela pele e causam eritema e prurido

    - as larvas migram abrindo tneis na pele, que podem avanar de alguns mm at de 2 a 5 cm por dia

    - formando um cordo eritematoso, saliente, irregular e pruriginoso

  • q L.M.C transmitida por gatos e ces infestados pelo Ancylostoma braziliense.

    q Em terrenos arenosos a umidade e o calor favorecem o desenvolvimento das larvas

    q As praias, e reas banhadas pelo mar, devido ao teor salino, no oferecem risco

    q os tanques de areia destinados recreao infantil, so consideradas reas de risco, limitar o acesso de ces e gatos de rua a estes locais;

  • - A maioria dos casos de LMC so causadas larvas L3 do Ancylostoma braziliense

    Necator americanus, Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale, podem ocasionalmente no conseguir realizar o ciclo pulmonar e assim abrem tneis na pele sem achar o seu caminho.

  • Tiabendazol tpico 3 a 4 vezes ao dia/ 7 a 10 dias.

    Casos mais graves: Tiabendazol oral (25 mg) ou Albendazol (400 mg/dose nica) ou Ivermectina

    Nos casos mais graves:

    - anti helmnticos associados a antibiticos de uso tpico,

    -A crioterapia pode causar a morte das larvas.

    TRATAMENTO

  • Strongiloidase

    Strongyloides Stercoralis

  • n Habita a mucosa do duodeno e jejuno, n Larvas e adulto de vida livre habitam o solo n Somente a fmea parasita o homem fmea partenogentica

    n Macho s existe no ciclo de vida livre n Vias de transmisso

    q Penetrao das larvas filariides L3 pela pele ou mucosa

    q e auto infeco

    Strongiloides stercolaris

  • n Ciclo direto q As fmeas partenogenticas eliminam

    ovos que eclodem ainda no interior do intestino, liberando as larvas rabditoides.

    q As larvas so eliminadas com as fezes e no solo transforma-se em larvas filariide infectantes L3

    Strongiloides stercolaris

  • Strongiloides stercolaris n Ciclo indireto q Larvas rabditoides eliminadas com as fezes

    evoluem no solo, formando machos e fmeas de vida livre. Aps o ciclo sexuado, postura e ecloso de ovos, liberam as larvas rabditides, que podero evoluir para larvas filariides infectantes.

    q Tanto no ciclo direto como indireto realizam o ciclo pulmonar (ciclo de Loss)

  • L4

    L5

    L4

    larvas L3

  • Strongiloides stercolaris n Sintomas e quadro clnico q Reao inflamatria no local da penetrao, q Nos pulmes sndrome de Loffler (bronquite/

    pneumonite e eosinofilia)

    q Tosse, expectorao e febre q No intestino: secreo de muco, pontos ulcerosos e

    hemorrgicos (enterite). q Diarreia, constipao, clica, nusea e vmito

  • Strongiloides stercolaris n Distribuio geogrfica

    q maior incidncia nas reas rurais das regies N e NE

    n Controle e preveno q Uso de calados q Saneamento bsico q Alimentao saudvel q Fervura de gua q Lavagem adequada dos alimentos q Tratamento dos doentes tiabendazol, cambedazol

  • n Fmea partenogentica: corpo cilndrico, filiforme, com

    extremidades afiladas. Mede 2,2mm.Boca pequena, esfago estreito cilndrico. Expulsa os ovos com a larva dentro

    Strongiloides stercolaris

  • MORFOLOGIA Fmea partenogentica parasita; Fmea de vida livre; Macho de vida livre; Ovos larvas rabditides e filariides solos midos, ricos matria orgnica e temperaturas 25-30C.

    Larva rabditide Larva filariide

  • 57

    Larvas Filariides

    vestbulo bucal curto cauda entalhada

    vestbulo bucal longo cauda em ponta fina

    S stercolaris

    Ancylostoma

  • A: Tcnica de Rugai

    B: Tcnica de Baermann- Moraes

    C: Tcnica de Harada para coprocultura

    A e B: tcnicas baseadas no termotropismo e no hidrotropismo das larvas de S.stercoralis

  • n TRATAMENTO Tiabendazol a Atua sobre as fmeas

    partenogenticas Cambendazol a Atua sobre fmeas

    partenogenticas e larvas Albendazol a Atua sobre as fmeas

    partenogenticas e larvas Ivermectina a Formas graves e pacientes HIV

    Strongiloides stercolaris

  • FIM.