OP ART Final

download OP ART Final

of 30

Transcript of OP ART Final

  • 7/25/2019 OP ART Final

    1/30

    FACULDADE DE MUSICA DO ESPRITO SANTO

    CURSO DE LICENCIATURA EM MUSICA

    HISTRIA DA ARTE I

    EZEQUIEL COSTA DA SILVA

    MNICA DA COSTA LIMA

    RONDINELLI DOS SANTOS MENDES

    WILSANDER GOMES CUNHA

    OPTICAL ART (OP ART):

    VICTOR VASARELY, ALEXANDRE CALDER,

    DANIEL CRUZ DIEZ E JESS RAFAEL SOTO

    VITRIA

    2016

  • 7/25/2019 OP ART Final

    2/30

    EZEQUIEL COSTA DA SILVA

    MNICA DA COSTA LIMA

    RONDINELLI DOS SANTOS MENDESWILSANDER GOMES CUNHA

    OPTICAL ART (OP ART):

    VICTOR VASARELY, ALEXANDRE CALDER,

    DANIEL CRUZ DIEZ E JESS RAFAEL SOTO

    Trabalho apresentado Faculdade de

    Msica do Esprito Santo, Curso de

    Licenciatura em Msica, disciplina Histria

    da Arte I, 1 perodo; para obteno de

    nota. Prof. Izaura Serpa Kaiser

    VITRIA

    2016

  • 7/25/2019 OP ART Final

    3/30

    SUMRIO

    1 INTRODUO....................................................................................... 4

    2 OPTICAL ART OU OP ART.................................................................. 5

    2.1 CARACTERSTICAS GERAIS............................................................5

    2.2 ARTISTAS DO PERODO...................................................................6

    3 VICTOR VASARELY............................................................................. 7

    3.1 OBRA E APRECIAO PESSOAL

    4 ALEXANDRE CALDER....................................................................... 10

    4.1 OBRA E APRECIAO PESSOAL

    5 DANIEL CRUZ DIEZ............................................................................ 13

    5.1 OBRA E APRECIAO PESSOAL

    6 JESS RAFAEL SOTO....................................................................... 16

    6.1 OBRA E APRECIAO PESSOAL

    7 CONCLUSO...................................................................................... 19

    8 REFERNCIAS...................................................................................20

    ANEXO................................................................................................22

  • 7/25/2019 OP ART Final

    4/30

    4

    1 INTRUDUO

    O presente trabalho sobre a Optical Art ou Op Art movimento artstico iniciado na

    dcada de 1930 pelo hngaro Victor Vasarely. Trataremos sobre a trajetria dealguns artistas que se destacaram no movimento e apresentaremos alguns de seus

    brilhantes trabalhos dos quais ser destacado uma obra de cada artista seguida de

    apreciao pessoal.

    O Objetivo deste trabalho mostrar a contribuio da Op Art no desenvolvimento da

    histria e destacar as qualidades de alguns de seus principais artistas bem como

    sua tcnica e estilo.

    Est organizado em 3 partes. Na primeira abordamos de forma geral a Op Art com

    suas caractersticas e principais artistas. Na segunda parte apresentamos 4 artistas

    com sua biografia e uma obra em destaque com apreciao pessoal e conclumos o

    trabalho com uma viso geral do grupo.

    A metodologia utilizada no desenvolvimento deste trabalho foi a pesquisabibliogrfica, consulta em sites e trabalhos apresentados em Universidades.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    5/30

    5

    2 OP ART OU OPTICAL ART

    Denomina-se Optical Art ou Op art, o movimento que revelou artistas, que, por sua

    vez, introduziram no mundo das artes, imagens e esculturas que delas se explora avariao de impresso de movimento, seja por meio da mudana de luz, de ngulo

    ou do ponto de perspectiva, o posicionamento do observador. Em alguns casos a

    obra observada parece se movimentar mesmo em absoluta imobilidade, sendo

    necessrio ou no que o observador se movimente. Esta situao se d

    primariamente pelas pinturas caractersticas do movimento.

    2.1 CARACTERISTICAS GERAIS

    As principais caractersticas do movimento envolvem tridimensionalidade, efeitos

    ticos e visuais, movimento e contraste de cores. Observador participante da obra.

    Os tons vibrantes (principalmente preto e branco) e as formas geomtricas e linhas

    tambm compem as obras.

    Em alguns casos a obra que se movimenta, seja por um simples toque ou seja

    pelo passar de uma brisa, modificando assim a perspectiva da obra em relao ao

    ponto de observao em que o observador est posicionado. Cita-se como exemplo

    os mbiles e os estbiles com peas mveis integrantes em sua constituio.

    Nas obras em quadro esttico, em especial as pinturas, a impresso de movimento

    dada pela iluso provocada pelos prprios elementos reguladores do sentido da

    viso, e esse ato se torna possvel atravs da Arte Cintica. O termo Cintica vem

    do grego Kintico que tem como significado aquilo que se move ou pode ser

    movido. Sendo assim os artistas que aderiram este movimento, mesmo em suas

    caractersticas prprias e estilos originas, buscaram explorar o efeito visual de

    movimento e a iluso de tica.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    6/30

    6

    2.2 ARTISTAS DO PERODO

    Os principais representantes do movimento da Op Art foram Victor Vasarely (considerado o

    Pai da Op Art), Alexander Calder, Luiz Sacilotto, Adolph Frederick Reinhardt, Jess Rafael

    Soto, Daniel Cruz Diez Kenneth Noland, Richard Allen. Outros artistas que merecem

    destaque so: Larry Poons, Yaacov Agam, Bridget Riley e Youri Messen-Jaschin, Tony

    Delap, Josef Albers e Heinz Mack.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    7/30

    7

    3 VICTOR VASARELY

    O artista, ilustrador e designer hngaro, Victor Vasarely considerado o pai da Op

    Art. Ele nasceu na Cidade de Pcs (1908), mas foi estudar artes em Budapeste,onde tomou conhecimento dos trabalhos desenvolvidos na escola alem Bauhaus.

    As pesquisas realizadas pelos professores da instituio envolviam cores e

    geometria: estes dois elementos encantaram e mudaram o estilo de Vasarely

    produzir arte. Seu incio como artista foi baseado na expresso figurativa, porm as

    influncias dos estudos da escola alem fizeram-no mudar a forma de executar seus

    trabalhos e a optar por uma arte geomtrica abstrata. Sob nova inspirao para criar

    peas artsticas, Vasarely dedicou-se a estudar os efeitos e as possibilidades de

    utilizao de padres geomtricos; passou a explorar a combinao de figuras que

    interagiam com a percepo visual. Quando iniciou sua carreira, de artista seu

    trabalho era puramente monocromtico: preto e branco; posteriormente estendeu

    seu universo para a utilizao das cores, imprimindo ainda mais dinamismo para a

    carreira. Sua atrao por padres compostos de formas geomtricas resultou em

    obras cheias de iluso de tica, repletas de deformaes ondulantes que

    transmitiam a sensao de profundidade e reagiam com o olhar do observador

    Segundo Vassarely, em plena idade da mecanizao e industrializao, com a

    produo e o consumo de massa, a pintura no pode mais continuar sendo feita

    com a mesma tcnica milenar dos pintores das cavernas pr-histricas, capaz de

    produzir somente "peas nicas", que se destinam, em ltima anlise,

    contemplao ou consumo individual. Para se tornar expresso autntica dos

    nossos tempos, que se caracterizam pela velocidade e multiplicidade, a pintura deve

    ser produzida mecanicamente em srie, consumida em massa e exprimir odinamismo da vida moderna. Dentro dessa ordem de ideias, criou a plstica cintica

    que se funda em pesquisas e experincias dos fenmenos de percepo tica.

    As suas composies se constituem de diferentes figuras geomtricas, em preto e

    branco ou coloridas. So engenhosamente combinadas, de modo que atravs de

    constantes excitaes ou acomodaes retinianas provocam sensaes de

    velocidade e sugestes de dinamismo, que se modificam desde que o contempladormude de posio. O geometrismo da composio, ao qual no so estranhos efeitos

  • 7/25/2019 OP ART Final

    8/30

    8

    luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades.

    Sugerir facilidades de racionalizao para a produo mecnica ou para a

    multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participao

    ativa do contemplador para que a composio se realize completamente como "obra

    aberta".

    Victor Vasarely, BetelgeuseMC (leo sobre madeira), 1966

  • 7/25/2019 OP ART Final

    9/30

    9

    3.1 APRECIAO PESSOAL

    Nessa obra, Victor Vasarely, usa estrutura formal, consistindo em linhas estruturais

    de maneira rgida e matematicamente pensada. Suas linhas servem comoorientao para toda a construo da obra. tambm uma estrutura ativa, pois suas

    linhas so conceituais, participantes da obra em todos os aspectos. A cor no tem

    uma existncia material: apenas sensao produzida por certas organizaes

    nervosas, sob a ao da luz, mais precisamente a sensao provocada pela ao

    da luz sobre o rgo da viso. Seu aparecimento est condicionado, portanto,

    existncia de dois elementos: Luz objeto fsico, agindo como estmulo; Olho

    aparelho receptor, funcionando como decifrador do fluxo luminoso, decompondo ou

    alterando-o atravs da funo seletora da retina. O uso das cores amplamente

    pesquisado e pensado tambm participa ativamente da estruturao,

    proporcionando ao espectador a iluso de figura fundo e/ou positivo e negativo

    onde as cores com maior luminosidade so cobertas pelas de menor,

    proporcionando a ideia de positivo e a abertura de negativo. O verde e o

    magenta, o azul e o vermelho, verde e laranja, laranja e ciano, azul violetado e verde

    se contrastam e instigam o olhar. Esse recurso felizmente muito bem utilizado

    graas ao domnio que essas cores proporcionaram.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    10/30

    10

    4 ALEXANDRE CALDER

    Calder, pintor e escultor, nascido no dia 28 de julho de 1898, na cidade de Lawton,

    Pensilvnia, EUA, desde menino, influenciado pelo pai que era escultor e pela mepintora j demonstrava certa habilidade para construir seus prprios brinquedos, os

    mobiles (obras de arte com movimento), e posteriormente os estbiles, esculturas

    com base fixa e algumas delas equilibrando peas mbiles em sus extremidade

    superior. Brinquedos que j eram precursores de obras de arte trazendo tona sua

    veia artstica nas esculturas inconfundveis desta modalidade que so, no meio sua

    principal marca.

    A princpio, na sua juventude, o escultor no se interessou em seguir carreira

    artstica, preferindo ir estudar engenharia mecnica. E essa escolha s o fez

    desenvolver mais ainda sua tcnica nata no processo de construo dos mbiles. A

    universidade o proporcionou melhores noes tcnicas de geometria espacial,

    gravidade, sustentao e equilbrio para construir suas belssimas esculturas,

    ratificando assim seu mpeto artstico, vindo posteriormente a se render ao universo

    das artes. Foi ento a partir de 1926 que Calder comeou a se dedicar na produo

    de seu acervo com obras expostas em vrios museus de arte moderna espalhado

    por vrios pases.

    A maioria de suas obras eram feitas em arame, elemento, segundo a histria,

    utilizado a partir da sugesto de seu amigo - o artista Clay Sponh, que o incentivou a

    desenvolver a tcnica. A paixo pelo circo revelava sua principal inspirao. Outras

    inspiraes tambm o levavam a produzir obras muitas vezes com ar de irreverencia

    como o caso da escultura batizada com o prprio nome do objeto de inspirao, acantora Josephine Backer. (Ver anexo 1)

  • 7/25/2019 OP ART Final

    11/30

    11

    Calder, Lobster Trap And Fish Tail

    (Armadilha da Lagosta e Cauda de Peixe), 1939

  • 7/25/2019 OP ART Final

    12/30

    12

    4.1 APRECIAO PESSOAL

    O mbile Lobster Trap And Fish Tail (Armadilha da Lagosta e Cauda de Peixe), 1939

    traz exatamente a ideia de uma escultura inspirada em formas existente em

    ambiente aqutico. O grupo de laminas de papel pendurado por hastes de arames,

    se sustentam com o equilbrio proporcionado por outra haste sobre posta que

    sustentada por uma terceira, acumulando um total de oito lminas em um lado da

    haste principal de sustentao central lembrando caldas de peixe.

    E este agrupamento equilibrado na outra extremidade considerando um elo que

    segura a haste principal como o ponto central divisor de equilbrio, por um

    contrapeso em outra extremidade da escultura formado por um emaranhado de

    arames, dada a forma que lembra parte de uma gaiola em formato elptico, trazendo

    tona a ideia de uma armadilha, possivelmente usada para capturar lagostas.

    A haste principal que sustenta os elementos em suas extremidades pendurada por

    uma corrente entremeada por outro elemento colorida que lembra um peixe.

    impressionante a beleza, a leveza, mobilidade da obra, e o senso de equilbrio

    provocado pelo peso contrabalanceado dos elementos da escultura.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    13/30

    13

    5 DANIEL CRUZ DIEZ

    O franco - venezuelano Carlos Cruz Diez, nascido em Caracas em 17 de agosto

    1923 vive e mora em paris desde 1960. Ele estudou na Escola de Belas Artes em1940 de sua cidade natal de onde obteve o diploma de professor de artes aplicadas.

    J em 1944 trabalhou como ilustrador de algumas publicaes como, El Farol de la

    Creole Petroleum Corporation, e a revista as Esfera da elite. J em 1946 foi diretor

    criativo da agencia publicitaria McCann-Erickson, na Venezuela. Em 1947 viajou

    para nova York para cursar uma formao em publicidade e realizou sua primeira

    exposio, 12 gouaches de Carlos Cruz-Diez no instituto venezuelano americano

    de Caracas.

    Em 1953 trabalhou como ilustrador no dirio nacional, j em 1955 morou em

    Barcelona na Espanha e viajou para Paris onde viu as obras que formaram parte da

    exposio le mouviment na galeria Denise Ren. Em 1957 fundou o estdio de

    artes visuais para desenhos grficos e industrias em Caracas, mas, 1959 realizou

    seu primeiro couler addtive ephysucimie. J em 1960 se instala definitivamente em

    Paris com sua famlia, 1961 foi um ano muito importante foi sua participao naexposio Bewgen Bewegin no museu de Amsterdam e 1965 se torna comissrio

    geral da Venezuela para IV bienal de Paris, onde demonstra artistas como Alirio

    Rodriguez, Edgar Guinand e Carlos Prada.

    1969 Instala o Labirinto de Cromaturao em Boulevard Sait Gemain em Paris,

    1970 fez uma exposio pessoal na XXXV bienal de Nenecia, Pabelln

    Venezuelano, Veneza, Itlia j em 1989 publicou seu livro Reflexes sobre as cores.

    J em 1997 inaugurou o museu de La Estampa em del Deseno em Caracas, em

    2007 foi honrado como membro da academia venezuelano de lngua, em Caracas

    em sua terra natal, 2009 publicou a segunda edio do seu livro em espanhol e

    ingls j tendo um pblico internacional reflexo sobre as cores em Madrid 2011

    teve um de seus trabalhos no brasil de onde ser a nossa obra de apreciao

    inaugura sua maior exposio, retrospectiva Carlos Cruz Diez. Color In Space and

    Time no museu de finas artes, em Houston Estados Unidos 2012 posto oficial da

    ordem nacional da legio da hora, Paris, 2014 Ele publicou suas memorias Vivir em

    Arte, recuerdor vivo at hoje e com algumas obras em andamento.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    14/30

    14

    Interveno em uma parede por ocasio

    do programa "meridianos", Casa Daros 2011

  • 7/25/2019 OP ART Final

    15/30

    15

    5.1 APRECIAO PESSOAL

    Nesta obra podemos perceber a caracterstica de suas cores marcantes que nos faz

    perceber um movimento caracterstico de linhas e traos do estilo Op Arte. Esta obrade 2,5 metros de altura e 87 metros de comprimento nos faz viajar com sua iluso

    pois com a diferena de velocidade podemos ver formas e desenhos diferentes at

    ao ponto de retirarmos dessa realidade e levar para outro lugar um modo bem

    interessante de se pintar pois no somente a viso do artista e sim a perspectiva

    de cada um apreciador pois a cada modo ou velocidade ns teremos uma

    apreciao diferente da obra.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    16/30

    16

    6 JESS RAFAEL SOTO

    Jess Rafael Soto nasceu em Bolvar na Venezuela onde comeou sua carreira

    artstica pintando cartazes de cinema. No ano de 1942, ganhou uma bolsa paraestudar na Escola de Artes Plsticas de Caracas, onde conheceu Carlos Cruz-Dez

    e Alejandro Otero. Neste perodo comeou a fazer pinturas influenciadas pelo

    Cubismo. Em 1947-1950, quando foi para Paris, ingressou na Escola de Artes

    Plsticas em Maracaibo associando-se ali a outros artistas ligados ao Salon des

    Ralits Nouvelles e da Galeria Denise Ren. So alguns deles Yaacov Agam, Jean

    Tinguely, Victor Vasarely e outros, tornando-se mundialmente famoso como um

    escultor cintico.

    Por volta de 1951, comeou a expor obras que envolviam um elemento de vibrao,

    atravs da repetio dos elementos formais. Para ele, o uso da repetio era uma

    maneira de se libertar dos conceitos formais da arte tradicional, que estava ligada

    arte figurativa. Ele achava que a verdadeira arte abstrata s poderia se transfigurar

    com a performance do movimento. Nas repeties pticas, desenvolveu trabalhos

    em alto relevo, que lhe renderam o status de pintor e escultor.

    Em 1953, Soto comeou a investigar possibilidades de aprimorar seu estilo de criar

    novos efeitos pticos. Pela primeira vez, fez uso de motivos cinticos em sua obra.

    O artista aplicou, em seguida, os princpios da sobreposio dos motivos de tramas

    curvas ou das elipses. A seguir, produziu uma srie de estruturas cinticas que

    seriam exibidas em 1956. A partir dos anos 70, Soto exps em lugares como o

    MOMA e o Museu Guggenheim, em Nova York, o Centre Georges Pompidou, em

    Paris. Participou da Bienal de Veneza de 1966 e da Bienal de So Paulo em 1996.

    Suas obras configuram um movimento a partir de iluses tridimensionais que

    enganam o olho por paralelas suspensas ou presas em uma base fixa. Sua arte, que

    tem como base cores, linhas e formas tridimensionais como um cdigo para explorar

    repetio, padres e "vibrao ptica" vista como ondas em movimento.

    Jess Rafael Soto faleceu em 2005 e foi considerado um dos maiores artistas latino-

    americanos por produzir trabalhos que expressassem a ousadia, curiosidade enecessidade de renovao.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    17/30

    17

    Jess Rafael Soto, Penetrvel (Penetrable), 1990

  • 7/25/2019 OP ART Final

    18/30

    18

    6.1 APRECIAO PESSOAL

    Penetrvel uma obra realizada por Jess Rafael Soto em 1990. Possui grandes

    dimenses e um formato de caixa, porm sem paredes. Muitas tiras feitas demangueira amarela plstica so parte da obra e ficam presas no teto da estrutura. A

    estrutura aberta permite as pessoas que apreciam a obra uma experincia no

    somente visual, mas tambm dos outros sentidos. A apreciao da obra se d

    atravs da viso, da audio e do tato. O expectador convidado a no somente

    olhar, mas a, por um momento fazer parte da Obra. As mangueiras de plstico ao

    serem tocadas e arrastadas pelo expectador desperta sensao auditivas, tteis e

    visuais. Existem nesta obra duas formas de apreciao, uma possibilitada pelaexperincia de adentrar a obra e experimentar as sensaes que ela proporciona e

    outra a de observar uma pessoa que interage diretamente com ela. Esta ltima faz a

    obra ganhar nova forma a cada pessoa que entra na obra e reage de forma

    diferente.

    Entende-se que o autor da obra queria passar a seu pblico a possibilidade de no

    somente apreciar a obra, mas fazer parte dela, ser parte de sua autoria e mostrar

    que a obra de arte pode receber vrias interpretaes e despertar sensaes

    diferente.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    19/30

    19

    7 CONCLUSO

    Neste trabalho foram destacados quatro artistas da Op-Art que influenciaram e ainda

    influenciam artistas deste estilo. Encontramos grandes nomes deste seguimento emtodo o mundo, mas escolhemos alguns de que as suas belas obras conseguiram

    nos chamar a ateno, por suas cores ou design complexo, que a cada movimento

    ou ngulo nos faz ver uma obra diferente, mas tambm com esculturas ou at

    mesmo locais de onde interagimos para modificar o nosso redor.

    Cumprimos com todos os objetivos que nos foram propostos para o conhecimento

    desta forma de arte e foi importante para o conhecimento do grupo, pois com este

    novo conhecimento podemos entender alguns trabalhos de arte ou comerciais e

    quais suas inspiraes. Conclumos que esta rea, alm de complexa, muito

    divertida para quem a cria quanto para quem a observa.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    20/30

    20

    8 REFERNCIAS

    FONSCA, Flvio Lopes da. Revista Temtica Ano VIII, n 07 Julho/2012.

    Disponvel em:. Acesso em 28abr. 2016.

    NAKAMUTA, Adriana Sanajotti. Pesquisadora do Ncleo de pesquisas de ArtesVisuais UFU Universidade Federal de Uberlndia.Disponvel em:. Acessoem 03 maio 2016

    FRALETTI, Zilda Maria Belto. Revista Lush Coluna Arte Edio 78.Disponvel em:. Acesso em: 28abr. 2016

    Catlogo das Artes, Imagens Op Art.- Disponvel em:. Acesso em: 28 abr. 2016.

    Google Imagens Victor Vasarely Op Art.- Disponvel em:. Acesso em: 28 abr. 2016.

    FUNDAO IBER CAMARGO. Desenhar no Espao. Disponvel em:. Acesso em: 30 abr. 2016.

    BIOGRAFIA, Jess Rafael Soto. Disponvel em:. Acesso em: 30 abr.2016.

    LODO, Gabriela Cristina. Jess Rafael Soto nas IV, V e VII Bienais de So Paulo:V Encontro de Histria da ArteIFCH / UNICAMP 2009. Disponvel em:. Acesso em: 30 abr. 2016.

    __________________. O corpo desmaterializado na arte: o corpo ausente e ocorpo presente em Soto e Oiticica. Disponvel em:. Acessoem: 30 abr. 2016.

    SEGNINI, Durban. Jesus Soto, Catalogue Penetrable. Disponvel em:

    . Acesso em: 30 abr. 2016.

    http://www.insite.pro.br/2012/julho/opart_ferramentas_digitais.pdfhttp://www.cbha.art.br/coloquios/2004/textos/02_adriana_nakamuta.pdfhttp://www.zildafraletti.com/content/5-revista-lush/edicao78.pdfhttp://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=1510http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=1510https://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpVp36d8hEYM%3Ahttps://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpVp36d8hEYM%3Ahttps://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpVp36d8hEYM%3Ahttps://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpVp36d8hEYM%3Ahttps://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpVp36d8hEYM%3Ahttps://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpVp36d8hEYM%3Ahttps://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpVp36d8hEYM%3Ahttps://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpVp36d8hEYM%3Ahttp://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=1510http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=1510http://www.zildafraletti.com/content/5-revista-lush/edicao78.pdfhttp://www.cbha.art.br/coloquios/2004/textos/02_adriana_nakamuta.pdfhttp://www.insite.pro.br/2012/julho/opart_ferramentas_digitais.pdf
  • 7/25/2019 OP ART Final

    21/30

    21

    VIANA, Silvia Gomes (2013). Mbile: Uma Proposta Educativa Sobre Cintica.Trabalho de Concluso do Curso. Braslia: Instituto de Artes da Universidade deBraslia. Disponvel em:.

    Acesso em: 25 Abr. 2016.

    AJZEMBERG, Elza.Acervo/Revista Vir tual. Site Eletrnico do Museu de ArteContempornea da universidade de So Paulo. Disponvel em:. Acessoem: 25 Abr. 2016.

    ___________________.Alexander Calder. Site Eletrnico do Museu de ArteContempornea da universidade de So Paulo. Disponvel em:. Acesso em: 25 Abr. 2016.

    Figura 1:Alexander Calder. Josephine Baker (III)1927. Escultura em Arame. Dimenses: 99cm x 57 cm x 24 cm. Disponvel em: Acessoem:25 Abr. 2016.

    Figura 2:Alexander Calder. Lobster Trap And Fish Tail (Armadilha da Lagosta e Cauda dePeixe)1939. Dimenses: 2,6 m x 2,9 m. Disponvel em:.Acesso em:25 Abr. 2016.

    Figura 3:Alexander Calder.A Universe (Um Universo) 1934. Escultura em arame, madeira,pintura, corda e tubo. Disponvel em:. Acesso em: 25 Abr.2016.

    Figura 4:Alexander Calder.Eagle (guia) 1971. Dimenses: 11.81 m 9.8 m 9.91 m.Disponvel em:. Acesso em: 25 Abr. 2016.

    Figura 5:Alexander Calder. Only Only a Bird (S Um Pssaro)1951. Disponvel em:. Acesso em: 25 Abr. 2016.

  • 7/25/2019 OP ART Final

    22/30

    22

    ANEXOS

    Alexander Calder, Josephine Backer (III), 1927

  • 7/25/2019 OP ART Final

    23/30

    23

    Victor Vasarely, Pintura, Z-Zo (From Bach), 1971

    Victor Vasarely, Pintura, HEXA 5, 1988

  • 7/25/2019 OP ART Final

    24/30

    24

    Victor Vasarely, Esculturas/Objetos, Topaze Noire Negatif, 1967

    Victor Vasarely, Esculturas/Objetos, Vega Mir, 1973

  • 7/25/2019 OP ART Final

    25/30

    25

    Calder, Only Only a Bird (S Um Pssaro) 1951

    Calder, Meduza , 1930

  • 7/25/2019 OP ART Final

    26/30

    26

    Calder, A Universe (Um Universo),1934

    Calder, Eagle (guia) 1971

  • 7/25/2019 OP ART Final

    27/30

    27

    Daniel Cruz Diez, Chromointerference Mecanique, 1966

    Daniel Cruz Diez, Chromointerference Mecanique,1968

  • 7/25/2019 OP ART Final

    28/30

    28

    Daniel Cruz Diez, Chromointerference V12, 1970

    Daniel Cruz Diez, Couleur Additive, 2000

  • 7/25/2019 OP ART Final

    29/30

    29

    Jess Rafael Soto, Extensio n amarilla y blanca, 1979

    Jess Rafael Soto, Esfera Theospacio, 1989

  • 7/25/2019 OP ART Final

    30/30

    30

    Jess Rafael Soto, A Esfera

    Jess Rafael Soto, Estructura Acrlica Cintica, 1978