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03/06/13 Projeto da Universidade de Iakutsk e do investigador Hwang Woo-suk ganha novo alento Uma equipe de cientistas russos encontrou sangue na carcaça congelada de um mamute recuperado numa ilha do Árctico. Esta descoberta aumenta significativamente as possibilidades de clonar este animal pré-histórico. Numa expedição realizada no princípio deste mês pela Sociedade Geográfica Russa e especialistas da Universidade Federal do Nordeste (Sibéria Oriental) foi possível examinar os restos bem conservados desta fêmea de mamute-lanoso (Mammuthus primigenius), que tinha sido localizada em Agosto passado em Maly Liajovski, Oceano Árctico russo. O chefe da expedição, Semen Grigoriev, afirmou que o animal morreu com 60 anos de idade há 10 mil ou 15 mil anos. Na Rússia descobrem-se mamutes “praticamente todos os anos”, mas esta descoberta tem importância acrescida, visto o animal estar em excelente estado de conservação, tendo ainda tecidos musculares preservados e sangue. “Quando quebramos o gelo debaixo do abdômen, fluiu sangue muito escuro. É o caso mais surpreendente que alguma vez vi”, disse o cientista. O animal terá caído num poço de água ou num pântano, provavelmente até metade da sua altura, o que fez com que congelasse na água e que assim se preservasse. Os restos foram transladados para um lugar apropriado à sua conservação. “Esta descoberta aumenta as possibilidades reais de se encontrarem células vivas que possam permitir concretizar o projeto de clonagem de um mamute”, diz o cientista. A Universidade de Iakutsk assinou um contrato o ano passado com o sul-coreano Hwang Woo- suk, um polêmico especialista em clonagem e pai do primeiro cão clonado, para a realização deste projeto. No caso de conseguirem o material, o núcleo das células do mamute-lanoso será transferido para óvulos de elefante com o objectivo de se produzirem embriões com o DNA daquele animal, que seriam colocados no útero de um elefante asiático. Origem: Biologias Fonte(Referências): http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57768&op=all Ciência Hoje Depois de 12 mil anos desaparecidos, os mamutes voltarão a caminhar sobre a Terra em 2017. Esse pelo menos é o projeto de uma equipe de cientistas da Universidade de Kinki, no Japão. Eles anunciaram que irão começar em 2012 um estudo para clonar o animal, que deve ser concluído em 5 anos. Se conseguirem, irão trazer de volta um mamífero gigantesco (podia chegar a 12 toneladas) que habitou nosso planeta durante a Era do Gelo e que pode ter sido extinto por conta da ação do homem. Ironicamente, a volta do animal só será possível por causa do aquecimento global, que começa a derreter a neve de certas áreas da Sibéria, na Rússia. Ali, pesquisadores do país encontraram uma ossada de mamute completamente preservada, debaixo de uma crosta de neve que permaneceu inalterada por milênios. Dentro do osso de uma das pernas do animal, os cientistas encontraram uma medula completamente preservada – de onde é possível retirar DNA intacto. Desde 2007, os cientistas planejam a clonagem do mamute, mas nunca haviam encontrado uma ossada que desse condições para o experimento. “Mas, desta vez, a amostra se manteve debaixo de uma camada de neve permanente, sob boa umidade, a –20ºC”, disse o professor Akira Iritani, chefe do projeto, à revista Galileu.

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03/06/13

Projeto da Universidade de Iakutsk e do investigador Hwang Woo-suk ganha novo alentoUma equipe de cientistas russos encontrou sangue na carcaa congelada de um mamute recuperado numa ilha do rctico. Esta descoberta aumenta significativamente as possibilidades de clonar este animal pr-histrico.Numa expedio realizada no princpio deste ms pela Sociedade Geogrfica Russa e especialistas da Universidade Federal do Nordeste (Sibria Oriental) foi possvel examinar os restos bem conservados desta fmea de mamute-lanoso (Mammuthus primigenius), que tinha sido localizada em Agosto passado em Maly Liajovski, Oceano rctico russo.O chefe da expedio, Semen Grigoriev, afirmou que o animal morreu com 60 anos de idade h 10 mil ou 15 mil anos. Na Rssia descobrem-se mamutes praticamente todos os anos, mas esta descoberta tem importncia acrescida, visto o animal estar em excelente estado de conservao, tendo ainda tecidos musculares preservados e sangue. Quando quebramos o gelo debaixo do abdmen, fluiu sangue muito escuro. o caso mais surpreendente que alguma vez vi, disse o cientista.O animal ter cado num poo de gua ou num pntano, provavelmente at metade da sua altura, o que fez com que congelasse na gua e que assim se preservasse. Os restos foram transladados para um lugar apropriado sua conservao. Esta descoberta aumenta as possibilidades reais de se encontrarem clulas vivas que possam permitir concretizar o projeto de clonagem de um mamute, diz o cientista.A Universidade de Iakutsk assinou um contrato o ano passado com o sul-coreano Hwang Woo-suk, um polmico especialista em clonagem e pai do primeiro co clonado, para a realizao deste projeto. No caso de conseguirem o material, o ncleo das clulas do mamute-lanoso ser transferido para vulos de elefante com o objectivo de se produzirem embries com o DNA daquele animal, que seriam colocados no tero de um elefante asitico.

Origem:BiologiasFonte(Referncias):http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57768&op=allCincia Hoje

Depois de 12 mil anos desaparecidos, os mamutes voltaro a caminhar sobre a Terra em 2017. Esse pelo menos o projeto de uma equipe de cientistas da Universidade de Kinki, no Japo. Eles anunciaram que iro comear em 2012 um estudo para clonar o animal, que deve ser concludo em 5 anos. Se conseguirem, iro trazer de volta um mamfero gigantesco (podia chegar a 12 toneladas) que habitou nosso planeta durante a Era do Gelo e que pode ter sido extinto por conta da ao do homem.Ironicamente, a volta do animal s ser possvel por causa do aquecimento global, que comea a derreter a neve de certas reas da Sibria, na Rssia. Ali, pesquisadores do pas encontraram uma ossada de mamute completamente preservada, debaixo de uma crosta de neve que permaneceu inalterada por milnios. Dentro do osso de uma das pernas do animal, os cientistas encontraram uma medula completamente preservada de onde possvel retirar DNA intacto. Desde 2007, os cientistas planejam a clonagem do mamute, mas nunca haviam encontrado uma ossada que desse condies para o experimento. Mas, desta vez, a amostra se manteve debaixo de uma camada de neve permanente, sob boa umidade, a 20C, disse o professor Akira Iritani, chefe do projeto, revista Galileu.>> Bulldog pode ser reprojetado geneticamente>> Tcnica permite restaurar regies do crebro que foram danificadasO osso ainda est congelado em um laboratrio russo, mas ser enviado aos pesquisadores japoneses. Eles pretendem retirar o DNA do animal de clulas da medula congelada e implant-lo dentro de clulas-ovo de elefantes, parentes prximos da espcie. Assim, eles criariam um embrio com o cdigo gentico do mamute e o colocariam no tero de uma elefanta. Depois de alguns meses, nasceria o primeiro beb mamute em milnios.Mas a experincia no certeza de sucesso. Em 2009, uma outra equipe de cientistas tentou trazer um animal extinto de volta vida. Se tratava do bex-dos-pirineus, uma espcie de cabra selvagem das montanhas que habitava a Espanha e se tornou extinta em 2000. Os cientistas implantaram seu DNA nas clulas-ovo de cabras. O animal at chegou a nascer, mas morreu apenas alguns minutos depois, por conta de complicaes respiratrias. Mesmo assim, Akira afirma que no desistir de seu trabalho, e se diz guiado por uma misso moral: As pessoas vivendo hoje em dia na Terra tm a responsabilidade de salvar as espcies que desapareceram por causa rpido desenvolvimento da cultura humana.

Histria, caractersticas e extino

Os mamutes eram animais mamferos pr-histricos que no existem mais em funo de sua extino que ocorreu h, aproximadamente, 4000 anos. Faziam parte da mesma famlia doselefantes, porm eram maiores (podiam atingir at 5 metros de altura) e possuam grandes presas demarfim. O corpo dos mamutes era coberto por uma espessa camada de plos de cor cinza escuro. Viviam em manadas e se alimentavam, principalmente, de grandes quantidades de folhas, razes,frutase vegetais.

Os mamutes habitaram regies de clima frio e temperado do planeta. Foram encontrados vriosfsseisdeste animal em pases da Europa, norte da sia (principalmente Sibria) eAmrica do Norte, comprovando a vida desta espcie nestes locais. Serviam de alimentao para os homens que viveram no perodo Neoltico (Idade da Pedra Polida). Os homens pr-histricos, em grupos, caavam estes animais utilizando armadilhas. A mais comum consistia em forar o animal a cair do topo de morros ou montanhas. A carne era usada para a alimentao e a pele do animal para a confeco de vestimentas. A caa dos mamutes noNeoltico apontada por estudiosos como uma das causas de sua extino. Porm o fator preponderante para a extino da espcie foi a mudana climtica que ocorreu no planeta no final daEra Glacial.

Especialistas afirmam que j encontraram fsseis de sete espcies de mamutes que viveram napr-histria:Mammuthus Columbi, Mammuthus Primigenius, Mammuthus Meridionalis, Mammuthus Trogontherii,Mammuthus Exilis,Mammuthus Imperator e Mammuthus Calvanus.

Classificao cientfica do Mamute

Reino: AnimaliaFilo: ChordataClasse: MammaliaOrdem: ProboscideaFamlia: Elephantidae

Curiosidade:Em maro de 2004, pesquisadores franceses e russos encontraram na Sibria um fssil de mamute. O corpo do animal de 18 mil anos estava congelado e praticamente intacto. Estudiosos degenticaesperam encontrar amostras de DNA preservado para, futuramente, tentarclonagemdesta espcie.