Newsletter DHV: 26 de Abril de 2011

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Newsletter DHV Internacionalização: Mitigue o risco! A internacionalização de qualquer negócio acarreta riscos relevantes que importa conhecer para saber mitigar. A escolha cuidada dos inves- timentos a realizar obriga ao estudo das várias soluções técnicas e económicas assegurando uma selecção adequada. Como parte de um Grupo Transnational e à se- melhança da casa mãe na Holanda e das restantes empresas do grupo, a DHV SA sempre encarou a internacionalização como um desígnio natural que pode revestir vários modelos, seja de desenvolvimen- to de projectos específicos pela DHV, seja integrando e apoiando equipas em projectos de investimento em território estrangeiro. Porque exactamente faz parte de um Grupo com empresas em todos os continentes, uma das preocupações do Grupo é a de que cada empresa actue no seu território natural, definido por razões de proximidade geográfica ou cultural. Neste âmbi- to, cabe à DHV em Portugal desenvolver o mercado O Decreto-lei nº 78/2006 de 4 de Abril aprova o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu, de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios. A sua instalação cumpre a legislação em vigor? O Sistema Nacional de Certificação Energé- tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edifíci- os (SCE) é um dos três pilares sobre os quais assenta: • Decreto-Lei 78/ 2006, de 4 de Abril – relativo ao Sistema Nacional de Certificação Energéti- ca e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE); • Decreto-Lei 79/ 2006, de 4 de Abril regula os sistemas energéticos de climatização de edifícios (RSECE); • Decreto-Lei 80/ 2006, de 4 de Abril relativo às características de comportamento térmico dos edifícios (RCCTE). O regulamento relativo aos sistemas energé- ticos de climatização de edifícios veio definir um conjunto de requisitos para edifícios de serviços que, entre outros, tomam em con- sideração a qualidade da envolvente, a limitação dos consumos energéticos e a manutenção e eficiência dos próprios sistemas de climatização, implicando para isso a realização periódica de auditorias aos edifícios. Esta nova versão da regulamentação veio introduzir as seguintes alterações na legislação existente: Jeffrey Rampaart, DHV Consultancy and Engineering Gateway to Solutions dos Países de Língua Oficial Portuguesa, o Magreb e a Espanha. Ao longo dos anos, a DHV desenvolveu projectos em Cabo Verde, na Tunísia, na Argélia e em Moçambique, no Planeamento Urbano e Ordenamento Costeiro, no desenvolvimento Portuário, nos Estudos Económicos e de mercado, no Projecto, entre outros. Num momento em que Portugal vive uma das maiores crises económicas da sua história, a DHV SA reforça a aposta no mercado internacional criando uma área específica para o efeito. O objectivo é o de estar presentes em grandes projectos, através da constituição de parcerias fortes, quer com empresas portuguesas complementares, quer estabelecendo joint ventures com empresas locais. Se tem um projecto para a internacionalização e quer assegurar risco mínimo e máximo retorno, contacte-nos! Info: Mª Teresa Serra ([email protected]) > Internacionalização: Mitigue o risco! > A sua instalação cumpre a legislação em vigor? > As lamas produzidas na sua ETAR podem ter valor? > Para quando novos Planos Directores Municipais? 26 de Abril de 2011 • Sempre que a potência térmica instalada for superior a 25 Kw, o RSECE entra em vigor, passando os limites de consumo energético máximos de Verão e de Inverno para os 80%; • Introduz exigências na QAI sempre que a distribuição do ar for feita através de condutas; • Limita a potência a instalar em 40% acima do valor obtido por projecto; • Pretende calcular o consumo de energia do edifício aquando da sua utilização; • Atribuição de um determinado Certifi- cado Energético em função da análise ao desempenho térmico do edifício ou de uma fracção de um edifício; • Obriga à monitorização da simulação energética, através de programas específicos. A DHV com a sua vasta experiência na área de auditorias técnicas/manutenção, propõe uma abordagem integrada ao funcionamen- to das instalações, identificando os pontos de melhoria em vários níveis técnicos e propon- do um plano de acção correctiva de forma a alcançar a redução dos custos energéticos, bem como a garantia da qualidade do ar interior. Info: Paulo Borrego ([email protected])

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26 de Abril de 2011

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Newsletter DHV

DHV, S.A. I Estrada de Alfragide, n.º 92. 2610-015 Amadora I T: +351 214 127 400 | F: +351 241 127 490 I E: [email protected] I www.dhv.pt Rua Ricardo Severo, n.º 3 - 3º andar. 4050-515 Porto | T: +351 226 061 340 | F: +351 226 093 253

Internacionalização: Mitigue o risco!A internacionalização de qualquer negócio acarreta riscos relevantes que importa conhecer para saber mitigar. A escolha cuidada dos inves-timentos a realizar obriga ao estudo das várias soluções técnicas e económicas assegurando uma selecção adequada.

Como parte de um Grupo Transnational e à se-melhança da casa mãe na Holanda e das restantes empresas do grupo, a DHV SA sempre encarou a internacionalização como um desígnio natural que pode revestir vários modelos, seja de desenvolvimen-to de projectos específicos pela DHV, seja integrando e apoiando equipas em projectos de investimento em território estrangeiro.

Porque exactamente faz parte de um Grupo com empresas em todos os continentes, uma das preocupações do Grupo é a de que cada empresa actue no seu território natural, definido por razões de proximidade geográfica ou cultural. Neste âmbi-to, cabe à DHV em Portugal desenvolver o mercado

O Decreto-lei nº 78/2006 de 4 de Abril aprova o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu, de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

A sua instalação cumpre a legislação em vigor?O Sistema Nacional de Certificação Energé-tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edifíci-os (SCE) é um dos três pilares sobre os quais assenta:• Decreto-Lei78/2006,de4deAbril–relativoao Sistema Nacional de Certificação Energéti-ca e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE);•Decreto-Lei 79/ 2006, de 4 de Abril – regula os sistemas energéticos de climatização de edifícios (RSECE); • Decreto-Lei 80/ 2006, de 4 de Abril – relativo às características de comportamento térmico dos edifícios (RCCTE).

O regulamento relativo aos sistemas energé-ticos de climatização de edifícios veio definir um conjunto de requisitos para edifícios de serviços que, entre outros, tomam em con-sideração a qualidade da envolvente, a limitação dos consumos energéticos e a manutenção e eficiência dos próprios sistemas de climatização, implicando para isso a realização periódica de auditorias aos edifícios.

Esta nova versão da regulamentação veio introduzir as seguintes alterações na legislação existente: Jeffrey Rampaart, DHV

Consultancy and Engineering

Gateway to Solutions

dos Países de Língua Oficial Portuguesa, o Magreb e a Espanha.

Ao longo dos anos, a DHV desenvolveu projectos em Cabo Verde, na Tunísia, na Argélia e em Moçambique, no Planeamento Urbano e Ordenamento Costeiro, no desenvolvimento Portuário, nos Estudos Económicos e de mercado, no Projecto, entre outros.

Num momento em que Portugal vive uma das maiores crises económicas da sua história, a DHV SA reforça a aposta no mercado internacional criando uma área específica para o efeito. O objectivo é o de estar presentes em grandes projectos, através da constituição de parcerias fortes, quer com empresas portuguesas complementares, quer estabelecendo joint ventures com empresas locais.

Se tem um projecto para a internacionalização e quer assegurar risco mínimo e máximo retorno, contacte-nos!

Info: Mª Teresa Serra ([email protected])

> Internacionalização: Mitigue o risco!

> A sua instalação cumpre a legislação em vigor?

> As lamas produzidas na sua ETAR podem ter valor?

> Para quando novos Planos Directores Municipais?

26 de Abril de 2011

• Sempre que a potência térmica instaladafor superior a 25 Kw, o RSECE entra em vigor, passando os limites de consumo energético máximosdeVerãoedeInvernoparaos80%;• Introduz exigências na QAI sempre que a distribuição do ar for feita através de condutas; • Limita a potência a instalar em 40% acimado valor obtido por projecto;• Pretende calcular o consumo de energia doedifício aquando da sua utilização;• Atribuição de um determinado Certifi-cado Energético em função da análise ao desempenho térmico do edifício ou de uma fracção de um edifício;• Obriga à monitorização da simulação energética, através de programas específicos.

A DHV com a sua vasta experiência na área de auditorias técnicas/manutenção, propõe uma abordagem integrada ao funcionamen-to das instalações, identificando os pontos de melhoria em vários níveis técnicos e propon-do um plano de acção correctiva de forma a alcançar a redução dos custos energéticos, bem como a garantia da qualidade do ar interior.

Info: Paulo Borrego ([email protected])

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DHV, S.A. I Estrada de Alfragide, n.º 92. 2610-015 Amadora I T: +351 214 127 400 | F: +351 241 127 490 I E: [email protected] I www.dhv.pt Rua Ricardo Severo, n.º 3 - 3º andar. 4050-515 Porto | T: +351 226 061 340 | F: +351 226 093 253

O tratamento das águas residuais produzidas durante o processo produtivo de uma indústria sendo uma necessidade do ponto de vista ambiental, constitui um encargo significativo, não só em termos da amortização do investimento na infra-estrutura, como também no que diz respeito aos custos operacionais do próprio tratamento. Nesse sentido, a optimização do esquema de tratamento no sentido de minimizar a produção de lamas e a selecção do destino final a dar às mesmas são dois aspectos que em muito podem concorrer para minimizar os referidos custos, podendo inclusivamente as la-mas, possuindo qualidade adequada, serem vendidas como combustível verde.As lamas, provenientes do tratamento biológico de águas residuais na indústria, têm habitualmente como destino o aterro, com limitações e custos cada vez mais proibitivos, ou a valorização agrícola, geralmente realizada através de operadores especializados e com custos longe de serem negligenciáveis.A Directiva Europeia 86/278/CEE sobre a utilização de lamas de depuração na agricultura está actualmente transposta para a legislação nacional por-tuguesa pelo Decreto-Lei n.º 276/2009, de 2 de Outubro de 2009. Este Decreto-Lei estabelece, entre outros, os requisitos de qualidade para a utilização de lamas de depuração em solos agrícolas, impondo limites para as concentrações nas lamas de vários metais pesados, compostos orgânicos e microor-ganismos patogénicos. Tendo em conta a nova legislação, a utilização de lamas em solos agrícolas será num futuro próximo cada vez mais limitada, já que os novos requisitos em termos dos principais metais pesados, irão inviabilizar na prática esse tipo de destino para a maioria das lamas industriais (e domésticas) de origem mista e/ou biológica.Neste enquadramento, um dos potenciais destinos para o sub-produto lamas poderá ser indústrias que possam fazer uso no seu processo produtivo do potencial energético das mesmas. Dependendo do teor de humidade, essas lamas poderão ser recepcionadas desde custo zero, até a um preço de compra deveras interessante para um industrial que à partida necessitaria de pagar pela sua evacuação para aterro ou valorização agrícola.A DHV possui não só um vasto know-how na optimização dos esquemas de tratamento de águas residuais de qualquer tipo de indústria, com também tem desenvolvido vários trabalhos de consultoria ao nível da gestão de lamas de diversas empresas concessionárias. Nestes estudos, entre outros aspec-tos, procede-se à caracterização e avaliação do potencial de valorização das lamas produzidas, realiza-se a avaliação e selecção de potenciais destinos industriais e definem-se, caso se revele necessário, as estratégias de optimização dos processos de tratamento no sentido de se maximizar o potencial de valorização das lamas ao mínimo custo possível, o qual, como já vimos, pode inclusivamente incluir proveitos para o próprio produtor. Por todas es-tas razões estamos convictos que o poderemos ajudar a minimizar o encargo com o tratamento das suas águas residuais tornando o seu negócio mais competitivo.

As lamas produzidas na sua ETAR podem ter valor?

WORKSHOP GRATUITOEficiência Energética e Desenvolvimento Sustentável: Soluções de Gestão em Tempo de Crise

A DHV vai promover, no próximo dia 02 de Junho, um workshop subordinado ao tema “Eficiência Energética e Desenvolvimento Sustentável: Soluções de Gestão em Tempo de Crise”.

O Workshop decorrerá na Sede da DHV, em Alfragide.

Solicita-se a inscrição prévia, através do e-mail [email protected] (número de lugares limitado).

A participação neste evento é gratuita.

No ano de 2010 poucos foram os planos directores municipais (PDM) aprovados - menos de 5, sendo que grande parte dos PDM se encontra em processo de revisão.

Este resultado não está dependente de questões políticas, ou pela falta de diligência dos autarcas na sua revisão, antes pelo contrário.

Com efeito, se há duas décadas, quando do desenvolvimento da primeira geração de PDM, não se conheciam as reais implicações dos mesmos para a gestão, actualmente reconhece-se a sua importância.De entre as razões para a não revisão dos PDM a revisão da Reserva Ecológica Nacional (REN) é uma das principais. A REN constitui um elemento fundamental da preservação da integridade biofísica do território, e que

deve ser mantida. Todavia, após a publicação do novo regime da REN (em 2008), onde foram identificadas áreas a integrar em REN, ainda não foram publicados os critérios para a sua delimitação. Esta ausência resulta na impossibilidade de concluir os processos de elaboração dos Planos Directores Municipais: não se utiliza a REN em vigor porque pode não cumprir os critérios, não se define uma “nova” REN porque não há critérios aprovados.

Resultado, continua-se com os PDM desactualizados, desadequados à realidade, sem uma visão estratégica para o município e que ao invés de constituírem ferramentas importantes na gestão diária municipal, constituem entraves a essa gestão. Continuemos a aguardar…

Info: Romana Rocha ([email protected])

Para quando novos Planos Directores Municipais?

O tratamento das águas residuais produzidas durante o processo produtivo de uma indústria sendo uma necessidade do ponto de vista am-biental, constitui um encargo significativo, não só em termos do investimento, como também nos custos operacionais do próprio tratamento.

Uma das principais parcelas dos custos operacionais é sem dúvida o custo com o tratamento e evacuação para destino final do sub-produto lamas que é produzido durante o processo de depuração da água residual. A optimização do esquema de tratamento no sentido de minimizar a produção de lamas e a selecção do des-tino final a dar às mesmas são dois aspectos que em muito podem concorrer para minimizar os já referidos custos, podendo inclusivamente as lamas, possuindo qualidade adequada, serem valorizadas como combustí-vel verde.

As lamas provenientes do tratamento biológico de águas residuais industriais têm habitualmente como destino o aterro, com limitações e custos cada vez mais proibitivos, ou a valorização agrícola, geralmente realizada através de operadores especializados e com custos longe de serem negligenciáveis. O Decre-to-Lei n.º 276/2009, de 2 de Outubro de 2009 esta-belece, entre outros, os requisitos de qualidade para a utilização de lamas de depuração em solos agrícolas, impondo limites para as concentrações nas lamas de vários metais pesados, compostos orgânicos e microorganismos patogénicos. Tendo em conta a nova legislação em preparação a nível comunitário e prática já actual em alguns dos países europeus, a utilização de lamas em solos agrícolas será num futuro próximo

cada vez mais limitada, já que os novos requisitos em termos dos principais metais pesados, 4 a 10 vezes mais exigentes, irão inviabilizar na prática esse tipo de desti-no para a maioria das lamas industriais (e domésticas) de origem mista e/ou biológica.

Neste enquadramento, um dos potenciais destinos para o sub-produto lamas poderá o aproveitamento do seu potencial energético na indústria. Dependendo do teor de humidade, essas lamas poderão ser recepci-onadas desde custo zero até a um preço de compra deveras interessante para um industrial que à partida necessitaria de pagar pela seu envio para aterro ou valo-rização agrícola.

A DHV possui não só um vasto know-how na optimiza-ção dos esquemas de tratamento de águas residuais de qualquer tipo de indústria, com também tem desenvol-vido e está a desenvolver a nível nacional vários trabal-hos de consultoria ao nível da gestão de lamas. Nestes Estudos, entre outros aspectos, procede-se à caracteri-zação e avaliação do potencial de valorização das lamas produzidas, realiza-se a avaliação e selecção de poten- ciais destinos industriais e definem-se, caso se revele necessário, as estratégias de optimização dos processos de tratamento, no sentido de se maximizar o potencial de valorização das lamas ao mínimo custo possível, o qual, como já vimos, pode inclusivamente incluir pro-veitos para o próprio produtor. Por todas estas razões estamos convictos que o poderemos ajudar a minimizar o encargo com o tratamento das suas águas residuais tornando o seu negócio mais competitivo.

Info: Fernando Coelho ([email protected])