MUSIC THERAPY EXPERIENCES PABLO VIDAL AND CASA DE ALBA RESIDENTS, ROMÃO DE SOUSA FOUNDATION AND ARASS, ÉVORA, PT

CHAIR: CÉLIA SALES, UNIVERSITY OF PORTO, PORTUGAL

“DONOS DAS SUAS PRÓPRIAS VOZES”

O QUE É A MUSICOTERAPIA ?

ABORDAGEM PLURIMODAL EM MUSICOTERAPIA

Modelo de Musicoterapia Analítica, elaborado pela Marie Presley e outros Musicoterapeutas

Kenneth Bruscia, Lia Rejanes, Mendes Barcellos, Marly Chagas, Marta Negreiros, Ronaldo Milleco, Clive Robbins, Kenneth Aigen, Rudy Garred, entre outros

NA SUA DIMENSÃO PRÁTICA APM TEM 4 EIXOS PRINCIPAIS:

• A improvisação musical terapêutica

• O trabalho com canções

• Técnica de Estimulação de imagens e sensações a traves do som

• Utilização seletiva da música editada.

A METODOLOGIA PLURIMODAL ADOTADA NAS SESSÕES DE MUSICOTERAPIA

• Schapira (2007) define “não há uma estrutura de sessão estandardizada…Não se privilegia um recurso, senão a necessidade de encontrar o caminho adequado em cada momento”

«É PRIMAVERA.»

Os Primeiros raios de sol apareceram Depois de muito tempo, todo estava adormecido

O calor fez-se sentir, correu uma leve brisa E a chuva parou. O canto dos pássaros surgiu.

É Primavera a muito que fazer…. (cantado)

• “ Em Musicoterapia a música é um meio através do qual pretende-se dar possibilidade a outra pessoa para que desenvolva-se, não especificamente na área musical senão em um tudo. A musicalidade aqui estaria ao serviço do outro, seria utilizada em relação com o outro, quer seja nosso cliente o nosso grupo de clientes”( Mendes Barcellos 2004)

«A FELICIDADE ESTA NO AR»

O lingrinhas ganiu, foi a Alba que o mordeu A Alba pariu, oito cães e nenhum morreu

Um belo dia vão casar, o cortiço é um belo altar O Lavadinho é Padre, os residentes vão la estar

Grande festa vamos dar, bolos para todos O Paulo vai-se a passar, O Paulo vai-se a passar

A Alba e o Lingrinhas nas searas a correr, a felicidade esta no ar

A felicidade e a alegria esta no ar

«A composição é um dos quatro tipos de experiências musicais da

Musicoterapia, além da improvisação, recriação e audição. Na composição,

o musicoterapeuta pode assumir os papéis mais técnicos do processo de

composição (melodia, harmonia, métrica) enquanto o indivíduo pode

preocupar-se em escrever canções, letras ou peças instrumentais, para que

ao final do processo de composição possa haver um registro (áudio,

imagem, notação musical, etc.) da obra composta (BRUSCIA, 2000).

“A RAPARIGA DOS COMBOIOS” A rapariga era invisível e saltava entre os combóis

Ninguém a via e ela aprendeu a gostar Ninguém me vê se eu errar Se esbarrar contra a parede

Ser invisível tem qualidades a aclamar

Mais nunca tenho ninguém para me dar a mão Nem nunca nem um amigo para nenhuma ocasião

Por tanto salta rapariga entre tuas carruagens Perpetuamente só mais poderias ver

Que aquilo de que sempre foges De que todo dia escapas

Poderá ser o que andas a perder

A rapariga era invisível e saltava entre os comboios.

Bruscia (1991) define a composição como um método da Musicoterapia que auxilia na organização do poder de decisão do indivíduo, pois este aprende a identificar e desenvolver sentimentos internos que passarão a ser documentados e observados concretamente. Já Barcellos (1998) trata da composição como uma técnica musicoterapêutica em que as frases verbais são musicalizadas como uma possibilidade de expressão de conflitos e enfrentamento dos seus territórios existenciais, desenvolvendo autonomia e poder de escolha como uma expressão individual

«VAMOS ENFRENTE» Ela tocava piano, Ele passava o tempo Na máquina dos medicamentos

Sob o sol quente, ela calçava sandálias douradas E refrescava-se com copos de leite.

Fiz o luto dos meus pecados, Dancei com muitas cobras

Escapei de muitas mortes, Despi a pele do meu passado

Vou a seguir a minha vida, Vou a seguir o meu destino.

Deitada no sofá, O destino surge, e ela descobre galactorreia

À noite, no silêncio, uma carroça voava no tempo.

Na estrada, sem ver a morte, Que se erguia nas alturas, Ia a mulher do norte,

veloz como cobras, Ia a lutar pela sua sorte

Vou a seguir a minha vida, Vou a seguir o meu destino.

Schapira (2007) “Cantamos, e não importa como cantamos, Este

deve ser um dos primeiros acordos a lograr no fenómeno

musicoterapéutico. Não importa o que esta a sonar em termos

estéticos. O que importa o que voa na voz, como a canção ilumina

na obscuridade do inconsciente.”

MUITO OBRIGADO // TANK YOU VERY MUCH

REFERÊNCIAS

BRUSCIA, Kenneth E. Definindo Musicoterapia. 2 ed. – Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.

BRUSCIA, Kenneth. Musical Origins Developmental foundations For Therapy.

Proceedings of The 18th Annual Conference of the Canadadian Association for Music

Therapy.1991.

MENDES, Barcellos, L.R. Musicoterapia alguns escritos Enelivros, 2004

SCHAPIRA. Diego, FERRARI Karina, SÁNCHEZ Viviana, MAYRA Hugo. “Musicoterapia, Abordaje

Plurimodal”. Editorial ADIM, Argentina. 2007