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1 Monitoramento independente da cobertura vegetal dos municípios da área de influência da Veracel no Extremo Sul da Bahia Relatório Final Data: março/2016 Relatório: 003/16 Cliente: VERACEL CELULOSE S.A. Responsáveis: MSc. Rodrigo Borges, MSc. Alessandro Marques e Prof. Dr. Milton Cezar Ribeiro. Parceiro(s): ECONAMFI/Ilhéus e Laboratório de Ecologia Espacial e Conservação (LEEC/UNESP,Rio Claro, SP)

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Monitoramento independente da cobertura vegetal dos municípios da

área de influência da Veracel no Extremo Sul da Bahia

Relatório Final

Data: março/2016

Relatório: 003/16

Cliente: VERACEL CELULOSE S.A.

Responsáveis: MSc. Rodrigo Borges, MSc. Alessandro Marques e Prof. Dr. Milton Cezar Ribeiro.

Parceiro(s): ECONAMFI/Ilhéus e Laboratório de Ecologia Espacial e Conservação

(LEEC/UNESP,Rio Claro, SP)

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .................................................. 3

1.1 Introdução ...................................................... 3

2. ETAPAS DO PROJETO ............................................ 4

2.1 Trabalho de campo ............................................ 5

2.2. Mapeamento da região de estudo ............................ 8

2.3 Validação do mapeamento .................................. 15

2.4 Avaliação das mudanças do uso e cobertura da terra ...... 16

3 RESULTADOS .................................................... 19

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................ 54

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................ 58

3

1. APRESENTAÇÃO

Ao longo do ano de 2009 o Fórum Florestal do Sul e Extremo Sul da Bahia

relatou a necessidade de gerar informações detalhadas sobre a dinâmica

temporal da cobertura florestal das bacias setentrionais do Extremo Sul da

Bahia. Considerando que a falta de informações sobre essa região dificulta o

entendimento quantitativo dos processos de dinâmica da paisagem e o

planejamento de ações de conservação da biodiversidade.

1.1 Introdução

A perda da biodiversidade é uma mudança global que pode causar

consequências que excedem as alterações climáticas (TURNER, 2014). Desta

forma, é essencial que iniciativas para a conservação da biodiversidade sejam

propostas. No entanto, para que estas iniciativas sejam eficientes é

necessário que sejam disponibilizadas informações sobre as condições dos

ecossistemas e as mudanças que ocorrem nestas áreas ao longo tempo.

A região Sul da Bahia abriga significativos remanescentes de Mata Atlântica,

com grande riqueza de espécies arbóreas, alto grau de endemismo e de

diversidade botânica (LANDAU, 2003; CASSANO et al., 2012). Embora estas

características de biodiversidade, os últimos dados divulgados pelo SOS Mata

Atlântica demonstraram que a Bahia é o 3º maior Estado com registro de

desmatamento do Bioma Mata Atlântica. Sendo que, somente no período de

2012 a 2013 o desmatamento aumentou aproximadamente 6% no Estado (SOS

Mata Atlântica, 2014). Estima-se ainda, que resta menos de 10% da cobertura

vegetal original de vegetação nativa nesta região, devido à expansão

agropecuária, que tradicionalmente foi concentrada no cultivo do cacau no

sistema cabruca e na exploração madeireira e, atualmente baseia-se na

pecuária extensiva e no cultivo de eucalipto.

Apesar das altas taxas de desmatamento e da importância ecológica desta

região são poucas as informações disponíveis sobre as mudanças do uso e

cobertura da terra, característica que dificulta o entendimento dos processos

ecológicos, assim como, o planejamento de ações de conservação da

biodiversidade. Com o objetivo de disponibilizar dados sobre a dinâmica do

uso e cobertura da terra no Sul da Bahia e favorecer iniciativas de restauração

e conservação da biodiversidade na região, no ano de 2009 surgiu o Projeto

"Monitoramento independente da cobertura florestal das bacias setentrionais

do extremo sul da Bahia", no qual foram utilizados dados de sensoriamento

remoto e ferramentas de geoprocessamento para identificar e mapear as

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mudanças do uso e cobertura da terra nos períodos de 1990 e 2001 e 1996 e

2007 (RIBEIRO et al., 2012).

O objetivo deste trabalho foi realizar uma atualização deste mapeamento a

partir de imagens de sensoriamento remoto recentes (2013) e de alta

resolução espacial, considerando uma região nova de abrangência.

2. ETAPAS DO PROJETO

O cronograma a seguir (Figura 1) descreve as principais etapas do trabalho,

que serão descritas a seguir item por item.

Figura 1 – Fluxograma descrevendo as principais etapas do projeto.

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2.1 Trabalho de campo

O trabalho de campo foi realizado durante o período de 14 a 17 de outubro de

2014, concentrando uma região maior de abrangência, ao norte. As áreas de

interesse foram aquelas nas quais não foram registrados pontos durante o

trabalho de campo do ano de 2011 (Figura 2).

Nesta etapa, foi possível percorrer toda a região de mapeamento, de forma

extensiva, garantindo que toda a área de interesse fosse espacialmente

amostrada, e que, fossem adquiridos pontos de ocorrência dos principais tipos

de uso e cobertura da terra e das características fisiográficas da paisagem.

A área de estudo atual abrange 1,3 milhões de hectares, incluindo os

municípios de Belmonte, Canavieiras, Eunápolis, Guaratinga, Itapebi,

Itagimirim, Itabela, Mascote, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália (Figura 2).

Para o trabalho de campo foi utilizado um veículo, computadores, aparelhos

GPS de navegação e mapas auxiliares, como mapas temáticos de rodovias,

cursos e corpos d'água e mapeamentos anteriores referentes a área de estudo.

A partir de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) foi utilizada uma

ferramenta que permitiu navegação em tempo real, com base na localização

do GPS e de imagens do satélite SPOT 5, com 2,5 metros de resolução

espacial. Desta forma, foi possível registrar diferentes classes de uso e

cobertura da terra identificadas em campo por especialistas diretamente nas

imagens de satélite.

Neste processo, a partir de um cursor de localização, em tempo real, o

usuário identifica a classe e registra um ponto diretamente na imagem de

satélite utilizada como referência. Na sequência cada classe é identificada a

partir da edição de uma tabela de atributos em um arquivo vetorial (.shp) que

é referente aos pontos adquiridos.

Além do registro das coordenadas geográficas e da identificação das feições

no campo sobre as imagens, foram realizados registros fotográficos dos

principais tipos de uso e cobertura identificados.

É importante ressaltar que este tipo de metodologia foi definida por que

permite otimizar o processo de classificação das imagens, uma vez que, a

partir deste tipo de análise é possível obter os dados ao término de cada

trabalho de campo, sem a necessidade de edição.

Esta metodologia também minimiza o tempo de trabalho, facilitando as

etapas de pré-classificação das imagens, como a aquisição de amostras de

treinamento realizada nos processos de classificação automática.

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Figura 2 - Área de estudo, Região extremo Sul do Estado da Bahia.

Mapeamento do ano de 2007 da região de estudo, com legenda simplificada. A

área de estudo atual corresponde aos municípios de Belmonte, Canavieiras,

Eunápolis, Guaratinga, Itapebi, Itagimirim, Itabela, Mascote, Porto Seguro e

Santa Cruz Cabrália. No trabalho de campo também foram adquiridos pontos

nas áreas dos municípios de Camacan, Canavieiras, Santa Luzia e Una.

Neste processo, o usuário adquire experiência no reconhecimento das classes

em campo, realizando associações diretas entre as características espectrais

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dos alvos nas imagens e as feições no campo, facilitando a identificação das

áreas durante a classificação automática ou manual das imagens.

Na Tabela 1 são apresentadas as principais classes de uso e cobertura da terra

que foram utilizadas para a atualização do mapeamento.

Tabela 1 - Principais classes de uso e cobertura da terra da região de estudo.

A coluna código representa a identificação numérica que foi atribuída a cada

classe na tabela de atributos referente ao arquivo vetorial de pontos .shp

editado em campo.

Código Classe

10 Corpo d'água 11 Vegetação florestal inicial 12 Vegetação florestal media 13 Vegetação florestal avançada 14 Restinga arbustiva 15 Restinga arbórea 16 Manguezal 17 Mussununga 18 Afloramento rochoso 19 Comunidade aluvial arbórea 20 Campo úmido degradado 21 Campos de restinga 31 Pasto limpo 32 Pasto sujo 33 Desmatamento recente 34 Agricultura anual 341 Cana 342 Mandioca 35 Agricultura perene

Dendê

351 Café 352 Coco 353 Mamão 354 Maracujá

Limão

Banana

Teca

36 Eucalipto 37 Seringal 371 Seringal + Cacau 38 Cabruca 39 Área degradada 51 Urbana 52 Instalações rurais 53 Sistema Viário 54 Mineração 55 Queimada 99 Outras classes

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2.2. Mapeamento da região de estudo

Nesta etapa o projeto considerou a mesma metodologia adotada no projeto

anterior a fim de que os dados possam ser comparados e que seja possível

quantificar as diferenças de uso e cobertura da terra no intervalo de tempo

entre os mapeamentos. A projeção cartográfica dos dados é UTM, zona 24 –

DATUM SAD 69.

A interpretação das classes de uso e cobertura da terra foi realizada em tela

compatível com uma escala de 1:10.000 metros. Entretanto, a escala nominal

do mapeamento é de 1:20.000 metros, desta forma não recomenda-se que

sejam realizadas análises a partir desses dados atribuindo escalas maiores que

1:20.000. A área mínima mapeada das feições observadas foi de 0,5 ha, desta

forma feições de tamanho menor não foram mapeadas.

Para a identificação de feições como cursos d’água e rodovias, os intérpretes

utilizaram como base o mapeamento anterior, em que foram ajustadas bases

específicas para a identificação destes tipos de feições. Entretanto, quando

foi observado algum erro de classe ou de delimitação de alguma dessas

feições foi implementada a correção na atualização do mapeamento.

Seguindo a metodologia anterior, primeiramente foi realizado um

mapeamento piloto da região de estudo. O objetivo desta etapa foi garantir

que o contratante avaliasse a metodologia e o tipo de produto gerado e que

pudessem ser realizados ajustes quando necessário.

Para o mapeamento piloto a área de estudo foi dividida em 850 quadrículas,

em que, cada quadrícula correspondeu a uma área de 1.646 hectares. Foram

mapeadas 4 quadrículas distribuídas ao longo da área de interesse que

corresponderam a uma área total de 59.256 hectares, sendo que, cada

quadrícula correspondeu a uma área de 14.814 hectares.

O mapeamento foi realizado a partir de uma interpretação visual em ortofotos

com 30 cm de resolução espacial referentes ao ano de 2013, respeitando a

escala de trabalho estabelecida. Os intérpretes se basearam no mapeamento

anterior para reclassificar as mudanças do uso e cobertura da terra

identificadas a partir das ortofotos recentes. As classes temáticas adotadas no

mapeamento corresponderam aos usos e cobertura da terra identificados em

campo. A seguir são apresentadas as classes utilizadas para o mapeamento e

as características de cada uma das classes identificadas em campo (Figura 3).

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Figura 3 - Chave de identificação dos principais usos e cobertura da terra da região

de estudo.

CLASSES DE COBERTURA ILUSTRAÇÕES

Código 10 – Corpo ou Massa d’água – Áreas de rios, lagos e lagoas identificadas em campo.

Código 11 – Vegetação florestal em estádio inicial de sucessão – Vegetação em estádio inicial de sucessão, com árvores esparsas, presença de espécies exóticas e elevado grau de degradação.

Código 12 – Vegetação florestal em estádio médio, vegetação com características intermediárias entre as classes 11 e 13.

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Código 13 – Vegetação florestal primária em estádio avançado – Vegetação florestal mais preservada, sendo composta por indivíduos arbóreos com altura média superior a 20 m, chegando o dossel a atingir 30 m em algumas regiões, sendo que as emergentes podem atingir 40 m.

Código 14 – Vegetação de restinga arbustiva – As restingas representam as classes de vegetação sob cordão arenoso, formado através das regressões e transgressões marinhas. A restinga arbustiva é a classe de vegetação em estágio arbustivo, seja esta formada através da degradação da classe de vegetação de restinga arbórea, ou naturalmente como transição entre a vegetação de dunas e a restinga arbórea.

Código 15 – Vegetação de restinga arbórea – Representa a classe de vegetação arbórea sob os cordões arenosos acima descritos. De modo geral, os endemismos encontrados nas restingas são reduzidos, sendo a maior parte das espécies encontradas em outras formações vegetais.

Código 16 – Manguezal – O Manguezal é um ambiente de transição entre os ambientes terrestres e marinhos e é caracterizado pela presença de áreas de água salobra, i.e., na desembocadura de rios. Possui vegetação particular, sendo esta adaptada a viver em solos saturados em água, anaeróbicos e salinos, sendo fortemente influenciados pela maré. Nesse ambiente halófito desenvolve-se uma flora especializada, ora dominada por gramíneas (Spartina) e amarilidáceas (Crinium), que lhe confere uma fisionomia herbácea, ora dominada por espécies arbóreas dos gêneros Rhizophora, Laguncularia e Avicennia.

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Código 17 – Mussununga – Vegetação herbácea-arbustiva peculiar encontrada sobre solo arenoso e encharcado, recoberto por uma laje impermeável de coloração escura.

Código 18 – Afloramento rochoso – Na área de estudo, a vegetação rupestre ocorre sobre afloramentos rochosos que, em geral, são de rochas graníticas, apresentando pouca cobertura vegetal, sendo esta, quando presente, composta por bromélias, cactos e outras plantas adaptadas a regiões com pouco solo.

Código 19 – Comunidade Aluvial Arbórea – São florestas que ocorrem em áreas inundadas ou saturadas por água, numa frequência e duração suficientes para restringir a ocorrência de espécies não adaptadas a estas condições, sendo que, em geral, apresentam baixa diversidade e alta dominância, comparativamente às áreas não saturadas de água adjacentes.

Código 20 – Campo Úmido Degradado – Refere-se à vegetação herbáceo-arbustiva que ocorre em condições degradadas onde, em tempos anteriores, houve ocorrência natural de comunidade aluvial arbórea.

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Código 21 – Campos de restinga – Vegetação campestre presente nos mesmos cordões arenosos das demais formações de restinga, especialmente comuns na região ao sul de Belmonte, provavelmente originada por alterações na vegetação de restinga pré-existente.

Código 31 – Pasto limpo – Áreas predominantemente cobertas por pastagens sem a presença de estruturas herbáceo-arbustivas, com a atividade pecuária.

Código 32 – Pasto sujo – Áreas predominantemente cobertas por pastagens, onde estruturas herbáceo-arbustivas são freqüentes, ocorrendo em algumas condições à presença de árvores isoladas ou mesmo pequenas manchas arbóreas com porte inferior a 5 m de altura.

Código 33 – Desmatamento recente – Áreas, em que, foram observados em campo, vestígios de algum processo, como queima ou corte seletivo, caracterizando o processo de desmatamento.

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Código 34 – Agricultura anual – Parcelas de produção agrícola de culturas de ciclo curto (< 1 ano), como mandioca e cana-de-açúcar (semi-perene).

Código 35 – Agricultura perene – Parcelas de produção agrícola de culturas exploradas em ciclo médio e longo (>1 ano). As principais culturas agrícolas registradas foram: dendê, café, coco, mamão, maracujá, limão, banana e cacau.

Código 36 – Eucaliptal – Áreas de produção florestal de Eucalyptus spp.

Código 37 – Seringal – Áreas de produção florestal onde predomina o plantio da seringueira, Hevea brasiliensis. Em algumas regiões foram registradas outras culturas agrícolas produzidas à sombra dos seringais, como por exemplo, o café e o cacau.

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Código 38 – Cabrucas - Áreas de plantio tradicional de cacau (Theobroma cacao), no chamado sistema “cabruca” (sistema agroflorestal - plantação de cacau intercalada com vegetação natural), com diferentes adensamentos.

Código 39 – Áreas degradadas – Áreas com solo degradado, devido ao manejo inadequado, como caixas de empréstimo de terra, pisoteio pelo gado, áreas com voçorocas e/ou deslizamento de encostas, aração do solo.

Código 51 – Áreas urbanas – Núcleos urbanos, cidades ou vilas rurais (com mais de 3 casas).

Código 52 – Instalações rurais – Pequenas aglomerações de casas (no máximo 3), em geral sendo parte de sedes de fazendas ou estruturas relacionadas a produção agrícola.

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Código 54 – Mineração – Atividades de exploração mineral. Na região este tipo de atividade é pouco expressivo.

Código 55 – Queimadas – Queimadas recentes, observadas durante a campanha de campo. Essas queimadas foram observadas tanto em áreas que atualmente são cobertas por tipologias florestais, quanto em áreas desmatadas após 2006/2007 (ano das imagens de alta resolução utilizadas em campo).

Código 99 – Outras classes – Qualquer outro tipo de cobertura que não estão apresentados acima

Posteriormente, ao mapeamento piloto os dados passaram por uma avaliação

realizada por grupos independentes, na qual, foram identificados erros

relacionados a topologia e classificação temática do mapeamento. Este

mesmo procedimento foi adotado após o término do mapeamento da área

total.

2.3 Validação do mapeamento

Para validar o mapeamento foi utilizado como medida de acurácia o

coeficiente de concordância Kappa. O Kappa pode ser definido como uma

medida de associação utilizada para descrever e testar o grau de

concordância na classificação. Desta forma, a partir deste coeficiente foi

possível realizar a comparação entre as características do uso e cobertura da

terra observados nas campanhas de campo com a classificação realizada

através da interpretação das ortofotos (LANDIS & KOCH, 1977). Para isso foi

necessário que fossem adquiridos novos pontos de campo que foram utilizados

exclusivamente para a validação do mapeamento.

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Como resultado do Kappa, pode-se considerar um índice de concordância

(mapeamento vs. dados de campo) que varia entre 0 a 1. Em que valores

abaixo de 0,40 representam baixa concordância entre os dados (“pobre”),

valores entre 0,40 e 0,75 representam concordância mediana (“satisfatório a

bom”) e valores maiores que 0,75 representam excelente concordância entre

os dados (“excelente”) (Fleiss, 1981).

O Kappa foi calculado a partir do software SPSS (Statistical Package for Social

Sciences), sendo que como variáveis de concordância, utilizou-se: (i) classes

identificadas nas campanhas de campo; (ii) classes geradas através da

interpretação das imagens.

Para obtenção das informações das classes do mapeamento foi realizada uma

intersecção através de um SIG entre os pontos de campo e os resultados do

mapeamento, gerando uma tabela com as duas variáveis das classes de

cobertura e uso da terra. Em seguida, a tabela foi importada no SPSS e foi

realizado o tratamento estatístico dos dados.

2.4 Avaliação das mudanças do uso e cobertura da terra

Para avaliar as mudanças do uso e cobertura da terra que ocorreram entre os

anos de 2006 e 2013, foi utilizada a função r.cross do software GRASS. A partir

desta função é possível avaliar se determinada classe temática previamente

identificada no mapa 1 (mapa de 2006) se manteve no mapa 2 (mapa de

2013). O output desta função é uma tabela que apresenta o nome ou a

identificação das classes do mapa 1 que foram substituídas no mapa 2, caso a

mudança tenha ocorrido. Foram consideradas as 11 classes que

corresponderam a classificação Nível 1 descrita no projeto anterior e a classe

“Área Vazia” que foi incluída nas análises (Tabela 2). Esta classe corresponde

as áreas em que o mapeamento não foi atualizado, considerando que nas

versões anteriores do projeto foi mapeada uma área maior.

Posteriormente, no programa R foram avaliadas as mudanças por classe

considerando a área total mapeada e por município a partir de matrizes de

transição. Ainda foram quantificados os percentuais de cada classe

considerando a área total mapeada e por município no ano de 2013.

Entretanto, para essas análises foi utilizada a classificação Nível 0 de acordo

com o projeto anterior (Tabela 3).

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Tabela 2 - Descrição das classes temáticas (Nivel 1) utilizadas para avaliar as

mudanças do uso e cobertura da terra que ocorreram entre os anos de 2006 e

2013.

Identificação da classe (ID) Classe Sigla

10 Corpo d'água AG

11 Vegetação Florestal VF

12 Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento RES/OU

21 Campo úmido degradado CUD

31 Pastagem PA

34 Agricultura Anual AA

35 Agricultura Perene AP

36 Eucalyptus EU

37 Seringal SE

38 Cabruca CA

99 Outras classes OC

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Tabela 3 - Descrição das classes temáticas (Nivel 0) utilizadas para as

porcentagens do uso e cobertura da terra referentes a atualização do

mapeamento, ano de 2013.

Identificação da classe (ID) Classe

10 Corpos d'água

11 Vegetação Florestal Inicial

12 Vegetação Florestal Média

13 Vegetação Florestal Avançada

14 Restinga arbustiva

15 Restinga arbórea

16 Manguezal

17 Mussununga/Campinarana

18 Afloramento rochoso

19 Comunidade Aluvial Arbórea

20 Campo úmido degradado

21 Campos de restinga

31 Pasto limpo

32 Pasto sujo

33 Desmatamento recente

34 Agricultura anual

342 Agricultura anual - cana-de-açúcar

35 Agricultura perene

3503 Agricultura perene – Café

3504 Agricultura perene – Citrus

3505 Agricultura perene – Coco

3507 Agricultura perene – Mamão

36 Eucalyptus

37 Seringal

38 Cabruca

39 Área degradada

51 Urbana

52 Instalações rurais

53 Sistema viário

54 Mineração

55 Queimada

98 Oceano

99 Outras classes

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3 RESULTADOS

Os pontos levantados no trabalho de campo somente para reconhecimento da

região de estudo totalizaram 1.789 pontos. Para a validação do mapeamento

foram coletados mais 1.335 pontos, totalizando 3.124 pontos de campo

amostrados na região de estudo. A partir das análises de acurácia do

mapeamento foi obtido um índice Kappa de 0,813, com nível de significância

de 5% (p-value <0,000) demonstrando que em comparação com a verdade de

campo, o mapeamento pode ser classificado como “excelente”.

A Tabela 4 apresenta a porcentagem de cada classe de uso e cobertura da

terra quantificada para o ano de 2013, na área de estudo. Os valores

destacados na tabela são referentes às classes de uso e cobertura da terra que

representam mais que 10% da área total analisada. Essas áreas

corresponderam às classes de pasto limpo, vegetação florestal média, pasto

sujo e eucalyptus, que somadas representam aproximadamente 65% do total

do uso e cobertura da terra da região. No ano de 2006 somente as classes

pasto limpo e pasto sujo, respectivamente representavam 58% do total do uso

e cobertura da terra da região analisada, indicando, que ocorreram mudanças

no uso e cobertura da terra no ano de 2013.

As Tabelas 5 a 21 apresentam a área total em ha e os percentuais das classes

de uso e cobertura da terra para cada município. As classes que ocuparam

mais que 10% da área total dos municípios estão em destaque nas tabelas. As

classes mais representativas foram pasto limpo e pasto sujo, eucalyptus,

cabruca e vegetação florestal média.

20

Tabela 4 – Área em hectares (ha) e percentual das classes de uso e cobertura

da terra quantificados a partir do mapeamento atualizado referente ao ano de

2013 na região de estudo. Os valores destacados na cor cinza indicam que as

classes ocupam mais que 10% da área total analisada. A legenda utilizada para

quantificar as classes foi a Nível 0, descrita acima.

Área total mapeada

Classes Área (ha) Porcentagem

Afloramento rochoso 916,16 0,07

Agricultura anual 3.761,98 0,28

Agricultura anual - cana-de-açúcar 4.866,57 0,37

Agricultura perene 15.724,16 1,18

Agricultura perene – Café 5.401,24 0,41

Agricultura perene – Citrus 369,30 0,03

Agricultura perene – Coco 1.984,13 0,15

Agricultura perene – Mamão 1.759,83 0,13

Área degradada 1.616,97 0,12

Cabruca 50.302,73 3,78

Campo úmido degradado 34.264,09 2,58

Campos de restinga 14.408,66 1,08

Comunidade Aluvial Arbórea 10.576,27 0,80

Corpos d'água 18.262,18 1,37

Desmatamento recente 37,80 0,00

Eucalyptus 137.384,53 10,33

Instalações rurais 1.777,69 0,13

Manguezal 8.485,65 0,64

Mineração 167,99 0,01

Mussununga/Campinarana 11.771,09 0,89

Oceano 61.950,86 4,66

Outras classes 94,60 0,01

Pasto limpo 404.542,41 30,42

Pasto sujo 149.921,10 11,27

Queimada 735,90 0,06

Restinga arbórea 3.256,41 0,24

Restinga arbustiva 3.385,37 0,25

Seringal 1.045,87 0,08

Sistema viário 3.065,96 0,23

Urbana 8.780,08 0,66

Vegetação Florestal Avançada 100.034,77 7,52

Vegetação Florestal Inicial 101.180,46 7,61

Vegetação Florestal Média 167.911,68 12,63

Total 1.329.744,46 100

21

Tabela 5 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Belmonte no ano de 2013.

Belmonte

Classes Área (ha) Porcentagem

Agricultura anual 59,16 0,03

Agricultura anual - cana-de-açúcar 232,99 0,11

Agricultura perene 921,22 0,42

Agricultura perene – Coco 722,41 0,33

Agricultura perene – Mamão 427,61 0,20

Área degradada 161,04 0,07

Cabruca 22.126,08 10,10

Campo úmido degradado 10.418,95 4,75

Campos de restinga 11.929,53 5,44

Comunidade Aluvial Arbórea 4.733,92 2,16

Corpos d'água 5.001,03 2,28

Desmatamento recente 0,27 0,00

Eucalyptus 24.532,68 11,20

Instalações rurais 125,40 0,06

Manguezal 1.140,43 0,52

Mineração 21,65 0,01

Mussununga/Campinarana 5.958,69 2,72

Outras classes 73,52 0,03

Pasto limpo 40.919,96 18,67

Pasto sujo 19.062,01 8,70

Queimada 9,79 0,00

Restinga arbórea 1.662,30 0,76

Restinga arbustiva 1.444,43 0,66

Seringal 10,51 0,00

Sistema viário 610,50 0,28

Urbana 522,57 0,24

Vegetação Florestal Avançada 19.154,10 8,74

Vegetação Florestal Inicial 14.344,36 6,55

Vegetação Florestal Média 32.795,06 14,97

Total 219.122,17 100,00

22

Tabela 6 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Camacan no ano de 2013.

Camacan

Classes Área (ha) Porcentagem

Área degradada 1,14 0,02

Campo úmido degradado 0,42 0,01

Corpos d'água 137,48 2,49

Instalações rurais 0,33 0,01

Pasto limpo 3.070,54 55,60

Pasto sujo 952,63 17,25

Urbana 2,11 0,04 Vegetação Florestal Avançada 327,55 5,93

Vegetação Florestal Inicial 343,62 6,22

Vegetação Florestal Média 686,76 12,44

Total 5.522,58 100,00

23

Tabela 7 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Canavieiras no ano de 2013.

Canavieiras

Classes Área (ha) Porcentagem

Agricultura perene 729,67 0,63

Agricultura perene – Coco 399,32 0,35

Área degradada 13,77 0,01

Cabruca 17.685,71 15,33

Campo úmido degradado 3.046,36 2,64

Campos de restinga 2.810,79 2,44 Comunidade Aluvial Arbórea 188,82 0,16

Corpos d'água 2.042,58 1,77

Desmatamento recente 0,65 0,00

Eucalyptus 1.813,15 1,57

Instalações rurais 155,99 0,14

Manguezal 5.246,35 4,55

Mussununga/Campinarana 1.463,11 1,27

Pasto limpo 28.742,94 24,91

Pasto sujo 19.395,26 16,81

Queimada 16,23 0,01

Restinga arbórea 494,48 0,43

Restinga arbustiva 901,85 0,78

Seringal 77,38 0,07

Sistema viário 196,65 0,17

Urbana 497,26 0,43 Vegetação Florestal Avançada 1.496,02 1,30

Vegetação Florestal Inicial 10.109,91 8,76

Vegetação Florestal Média 17.862,64 15,48

Total 115.386,88 100,00

24

Tabela 8 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Eunápolis no ano de 2013.

Eunápolis

Classes Área (ha) Porcentagem

Agricultura anual 1.265,95 0,92

Agricultura perene 1.460,35 1,06

Agricultura perene – Café 1.790,96 1,30

Agricultura perene – Citrus 170,57 0,12

Agricultura perene – Mamão 33,54 0,02

Área degradada 447,66 0,32

Cabruca 691,62 0,50

Campo úmido degradado 4.182,48 3,04 Comunidade Aluvial Arbórea 9,29 0,01

Corpos d'água 864,84 0,63

Desmatamento recente 2,64 0,00

Eucalyptus 29.262,59 21,23

Instalações rurais 411,40 0,30

Mineração 6,01 0,00

Mussununga/Campinarana 200,87 0,15

Outras classes 13,88 0,01

Pasto limpo 55.920,92 40,58

Pasto sujo 14.089,00 10,22

Queimada 14,41 0,01

Sistema viário 451,90 0,33

Urbana 2.570,69 1,87 Vegetação Florestal Avançada 5.191,05 3,77

Vegetação Florestal Inicial 7.420,44 5,38

Vegetação Florestal Média 11.331,03 8,22

Total 137.804,05 100,00

25

Tabela 9 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Guaratinga no ano de 2013.

Guaratinga

Classes Área (ha) Porcentagem

Afloramento rochoso 645,24 0,53

Agricultura anual 468,46 0,38

Agricultura perene 585,97 0,48

Agricultura perene – Café 62,96 0,05

Agricultura perene – Mamão 7,65 0,01

Área degradada 60,02 0,05

Cabruca 2.192,42 1,79

Campo úmido degradado 2.368,63 1,93

Comunidade Aluvial Arbórea 1,31 0,00

Corpos d'água 601,34 0,49

Desmatamento recente 10,47 0,01

Eucalyptus 9.550,83 7,80

Instalações rurais 179,07 0,15

Mussununga/Campinarana 6,79 0,01

Pasto limpo 64.934,66 53,00

Pasto sujo 15.729,81 12,84

Queimada 3,37 0,00

Sistema viário 141,52 0,12

Urbana 204,56 0,17 Vegetação Florestal Avançada 3.358,95 2,74

Vegetação Florestal Inicial 9.217,00 7,52

Vegetação Florestal Média 12.183,65 9,94

Total 122.514,69 100,00

26

Tabela 10 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Itabela no ano de 2013.

Itabela

Classes Área (ha) Porcentagem

Afloramento rochoso 172,67 0,17

Agricultura anual 145,65 0,15

Agricultura perene 1.597,46 1,61

Agricultura perene – Café 1.958,88 1,97

Área degradada 46,41 0,05

Cabruca 3.636,81 3,67

Campo úmido degradado 1.804,65 1,82

Comunidade Aluvial Arbórea 156,24 0,16

Corpos d'água 458,18 0,46

Desmatamento recente 14,87 0,01

Eucalyptus 11.245,83 11,34

Instalações rurais 151,03 0,15

Mineração 6,28 0,01

Outras classes 2,71 0,00

Pasto limpo 45.773,33 46,14

Pasto sujo 4.381,87 4,42

Queimada 9,70 0,01

Sistema viário 216,36 0,22

Urbana 486,27 0,49

Vegetação Florestal Avançada 5.345,84 5,39

Vegetação Florestal Inicial 8.950,27 9,02

Vegetação Florestal Média 12.649,49 12,75

Total 99.210,81 100,00

27

Tabela 11 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Itagimirim no ano de 2013.

Itagimirim

Classes Área (ha) Porcentagem

Afloramento rochoso 18,6 0,02

Agricultura anual 104,6 0,12

Agricultura perene 173,2 0,20

Área degradada 269,90 0,31

Campo úmido degradado 2.846,40 3,22

Comunidade Aluvial Arbórea 0,50 0,00

Corpos d'água 2.095,40 2,37

Eucalyptus 13.496,00 15,25

Instalações rurais 117,6 0,13

Mussununga/Campinarana 2,80 0,00

Pastagem 60.136,80 67,96

Queimada 658,90 0,74

Sistema viário 276,90 0,31

Urbana 144,3 0,16

Vegetação Florestal Avançada 1.799,10 2,03

Vegetação Florestal Média 6.329,20 7,15

Total 88.481,22 100,00

28

Tabela 12 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Itamaraju no ano de 2013.

Itamaraju

Classes Área (ha) Porcentagem

Afloramento rochoso 135,24 0,93

Agricultura anual 3,41 0,02

Agricultura perene 57,45 0,39

Cabruca 539,56 3,69

Campo úmido degradado 198,17 1,36

Corpos d'água 29,89 0,20

Desmatamento recente 8,24 0,06

Eucalyptus 137,83 0,94

Instalações rurais 24,82 0,17

Pasto limpo 5.785,53 39,61

Pasto sujo 209,43 1,43

Sistema viário 15,39 0,11

Urbana 14,86 0,10

Vegetação Florestal Avançada 2.997,03 20,52

Vegetação Florestal Inicial 374,91 2,57

Vegetação Florestal Média 4.073,34 27,89

Total 14.605,10 100,00

29

Tabela 13 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Itapebi no ano de 2013.

Itapebi

Classes Área (ha) Porcentagem

Afloramento rochoso 9,14 0,01

Agricultura anual 662,77 0,77

Agricultura perene 9,44 0,01

Agricultura perene – Coco 4,41 0,01

Área degradada 78,41 0,09

Cabruca 4.817,72 5,59

Campo úmido degradado 180,48 0,21

Corpos d'água 4.906,77 5,70

Eucalyptus 1.625,71 1,89

Instalações rurais 94,23 0,11

Mineração 0,85 0,00

Pasto limpo 38.348,88 44,53

Pasto sujo 16.262,50 18,88

Queimada 9,68 0,01

Sistema viário 250,94 0,29

Urbana 147,66 0,17

Vegetação Florestal Avançada 6.790,15 7,88

Vegetação Florestal Inicial 3.782,14 4,39

Vegetação Florestal Média 8.143,01 9,45

Total 86.124,88 100,00

Tabela 14 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Itarantim no ano de 2013.

Itarantim

Classes Área (ha) Porcentagem

Corpos d'água 2.220,64 27,62

Instalações rurais 1,22 0,02

Pasto limpo 1.435,96 17,86

Pasto sujo 3.382,47 42,08

Queimada 0,17 0,00

Vegetação Florestal Avançada 124,82 1,55

Vegetação Florestal Inicial 129,27 1,61

Vegetação Florestal Média 744,37 9,26

Total 8.038,91 100,00

30

Tabela 15 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Mascote no ano de 2013.

Mascote

Classes Área (ha) Porcentagem

Agricultura perene 48,21 0,07

Área degradada 234,87 0,35

Cabruca 2.475,63 3,73

Campo úmido degradado 428,21 0,64

Corpos d'água 373,78 0,56

Eucalyptus 4.150,87 6,25

Instalações rurais 23,13 0,03

Mussununga/Campinarana 1.471,75 2,22

Outras classes 0,00 0,00

Pasto limpo 26.214,37 39,47

Pasto sujo 8.348,79 12,57

Queimada 5,28 0,01

Sistema viário 175,30 0,26

Urbana 151,01 0,23 Vegetação Florestal Avançada 4.717,99 7,10

Vegetação Florestal Inicial 5.546,36 8,35

Vegetação Florestal Média 12.051,39 18,15

Total 66.416,97 100

Tabela 16 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Pau Brasil no ano de 2013.

Pau Brasil

Classes Área (ha) Porcentagem

Corpos d'água 25,26 3,67

Pasto limpo 345,75 50,18

Pasto sujo 172,10 24,98

Vegetação Florestal Inicial 36,89 5,35

Vegetação Florestal Média 108,98 15,82

Total 688,99 100

31

Tabela 17 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Porto Seguro no ano de 2013.

Porto Seguro

Classes Área (ha) Porcentagem

Agricultura anual 1.105,93 0,48

Agricultura perene 6.835,77 2,95

Agricultura perene – Café 1.580,02 0,68

Agricultura perene – Citrus 68,58 0,03

Agricultura perene – Coco 730,09 0,31

Agricultura perene – Mamão 1.165,38 0,50

Área degradada 166,36 0,07

Cabruca 2.077,46 0,90

Campo úmido degradado 9.030,82 3,89

Campos de restinga 518,81 0,22

Comunidade Aluvial Arbórea 3.589,39 1,55

Corpos d'água 1.441,24 0,62

Eucalyptus 23.318,85 10,05

Instalações rurais 346,15 0,15

Manguezal 1.478,52 0,64

Mineração 47,43 0,02

Mussununga/Campinarana 1.509,56 0,65

Outras classes 4,50 0,00

Pasto limpo 64.045,89 27,61

Pasto sujo 20.059,89 8,65

Queimada 4,55 0,00

Restinga arbórea 557,14 0,24

Restinga arbustiva 966,82 0,42

Seringal 953,19 0,41

Sistema viário 634,48 0,27

Urbana 3.489,00 1,50

Vegetação Florestal Avançada 27.918,29 12,04

Vegetação Florestal Inicial 27.463,55 11,84

Vegetação Florestal Média 30.851,05 13,30

Total 231.958,69 100

32

Tabela 18 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Potiraguá no ano de 2013.

Potiraguá

Classes Área Porcentagem

(ha)

Agricultura perene 8,14 0,03

Área degradada 39,21 0,13

Cabruca 184,36 0,63

Campo úmido degradado 7,92 0,03

Corpos d'água 116,59 0,40

Instalações rurais 10,19 0,04

Pasto limpo 18.027,14 62,07

Pasto sujo 5.192,19 17,88

Sistema viário 134,61 0,46

Urbana 49,50 0,17

Vegetação Florestal Inicial 1.953,78 6,73

Vegetação Florestal Média 3.321,10 11,43

Total 29.044,73 100

Tabela 19 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Salto da Divisa no ano de 2013.

Salto da Divisa

Classes Área (ha) Porcentagem

Área degradada 9,80 0,06

Campo úmido degradado 98,94 0,57

Corpos d'água 1.071,83 6,15

Instalações rurais 6,23 0,04

Mineração 16,69 0,10

Pasto limpo 8.359,74 47,96

Pasto sujo 3.788,15 21,73

Sistema viário 40,60 0,23

Urbana 88,35 0,51

Vegetação Florestal Avançada 2.024,59 11,61

Vegetação Florestal Inicial 910,52 5,22

Vegetação Florestal Média 1.015,99 5,83

Total 17.431,43 100

33

Tabela 20 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Santa Cruz Cabrália no ano de 2013.

Santa Cruz Cabrália

Classes Área (ha) Porcentagem

Agricultura anual 590,64 0,35

Agricultura anual - cana-de-açúcar 4.861,22 2,87

Agricultura perene 4.017,16 2,37

Agricultura perene – Café 296,31 0,18

Agricultura perene – Citrus 199,68 0,12

Agricultura perene – Coco 194,70 0,12

Agricultura perene – Mamão 125,64 0,07

Área degradada 129,73 0,08

Cabruca 345,43 0,20

Campo úmido degradado 1.610,65 0,95

Campos de restinga 379,55 0,22

Comunidade Aluvial Arbórea 2.299,34 1,36

Corpos d'água 730,65 0,43

Desmatamento recente 0,67 0,00

Eucalyptus 32.258,48 19,06

Instalações rurais 235,55 0,14

Manguezal 746,78 0,44

Mineração 57,81 0,03

Mussununga/Campinarana 1.299,45 0,77

Pasto limpo 26.829,16 15,85

Pasto sujo 10.950,64 6,47

Queimada 7,26 0,00

Restinga arbórea 542,49 0,32

Restinga arbustiva 325,71 0,19

Seringal 26,21 0,02

Sistema viário 402,80 0,24

Urbana 902,13 0,53

Vegetação Florestal Avançada 33.667,06 19,89

Vegetação Florestal Inicial 11.916,39 7,04

Vegetação Florestal Média 33.305,24 19,68

Total 169.254,55 100

34

Tabela 21 – Área em ha e o percentual do uso e cobertura da terra

quantificados para o município de Santa Luzia no ano de 2013.

Santa Luzia

Classes Área (ha) Porcentagem

Agricultura perene 11,01 0,14

Cabruca 2.769,49 34,76

Campo úmido degradado 20,29 0,25

Corpos d'água 77,10 0,97

Eucalyptus 573,49 7,20

Instalações rurais 1,30 0,02

Mussununga/Campinarana 560,45 7,03

Pasto limpo 2.343,60 29,42

Pasto sujo 792,40 9,95

Vegetação Florestal Avançada 238,38 2,99

Vegetação Florestal Inicial 143,50 1,80

Vegetação Florestal Média 436,04 5,47

Total 7.967,03 100

A Figura 4 apresenta o percentual da classe vegetação florestal para cada

município. Pode-se verificar que na maioria dos municípios a classe vegetação

florestal em estágio médio foi predominante. Apenas os municípios de Santa

Cruz Cabrália e Salto da Divisa apresentaram um maior percentual de floresta

em estágio avançado, com um total de 19,89 % e 11,61 %, respectivamente.

Entretanto, o município com maior percentual de área total de floresta em

estágio avançado foi Itamaraju com 20,52%. No município Pau Brasil não foi

identificada essa classe de floresta. Os municípios de Itamaraju e Santa Cruz

Cabrália apresentaram mais que 50,98% e 46,61% da área total ocupada por

vegetação florestal em diferentes estágios, respectivamente. No entanto, os

municípios de Itagimirim e Santa Luzia apresentaram o menor percentual de

ocupação por essas classes, correspondendo a 9,07% e 10,26%,

respectivamente.

35

Figura 4 – Percentual das classes de vegetação florestal inicial (VFI), média

(VFM) e avançada (VFA) para cada município de região de estudo.

A Tabela 22 apresenta a matriz de transição referente a área total mapeada

ressaltando as áreas em que foram registradas conversões do uso e cobertura

da terra durante o período de 2006 e 2013. A matriz de transição foi realizada

apenas para as áreas de sobreposição entre os mapeamentos dos anos de 2006

e 2013. Como se pode observar, considerando a área total analisada, as

conversões foram pequenas, na maioria menos de 1%, enfatizando que não

foram registradas mudanças significativas no uso e cobertura da terra na

região avaliada e, consequentemente em escala regional provavelmente não

podem ser observadas mudanças significativas nos padrões da paisagem.

As classes em que foram registradas as maiores mudanças foram as classes

pastagem e eucalyptus. A classe pastagem apresentou uma redução de área

de 4,05% e a classe eucalyptus apresentou um acréscimo de área de 1,61%,

em relação ao ano de 2006. Para a classe vegetação florestal foi registrado

um aumento de 0,91% em relação ao ano de 2006. Desta forma, pode-se

ressaltar que no total geral a área analisada não tem sofrido com as

36

alterações antrópicas e as pressões de conversão de vegetação nativa para

cultivos agrícolas.

Tabela 22 – Matriz de transição para a área total avaliada indicando em percentual (%) em quais classes

de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Área total mapeada (%)

AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU SE CA OC Soma 2006

AG 0,88 0,09 0,03 0,02 0,23 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,01 1,31

VF 0,08 22,52 0,17 0,15 3,63 0,03 0,17 0,86 0,01 0,28 0,10 27,98

RES/OU 0,03 0,19 2,52 0,08 0,13 0,00 0,02 0,01 0,00 0,02 0,04 3,05

CUD 0,02 0,20 0,05 1,53 0,43 0,00 0,00 0,02 0,00 0,02 0,01 2,27

PA 0,29 4,63 0,16 0,74 35,72 0,24 0,84 2,68 0,01 0,26 0,38 45,96

AA 0,00 0,02 0,00 0,00 0,03 0,32 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,39

AP 0,00 0,07 0,02 0,00 0,17 0,00 0,68 0,06 0,00 0,00 0,02 1,02

EU 0,01 0,81 0,01 0,02 0,98 0,06 0,16 6,84 0,00 0,00 0,03 8,91

SE 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,06 0,00 0,00 0,09

CA 0,04 0,26 0,02 0,01 0,34 0,00 0,00 0,00 0,00 3,01 0,01 3,70

OC 0,01 0,09 0,05 0,01 0,26 0,01 0,02 0,04 0,00 0,01 4,85 5,33

Soma 2013 1,36 28,89 3,01 2,57 41,91 0,66 1,91 10,52 0,08 3,64 5,44 100,00

As Tabelas 23 a 39 apresentam os valores de transição em percentual entre as

classes referentes aos municípios da região de estudo. A área total coberta

pelo mapeamento referente ao ano de 2013 foi menor em relação ao ano de

2006. Desta forma, os resultados apresentados para as análises de mudanças

são referentes apenas a área de sobreposição entre os mapeamentos dos anos

2006 e 2013.

37

Tabela 23 – Matriz de transição para o município de Belmonte indicando em percentual (%) em quais

classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os

valores destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na

cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se

mantiveram com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo

d’água (AG), Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento

(RES/OU), Campo úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene

(AP), Eucalipto (EU), Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Belmonte (%)

AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU SE CA OC Soma 2007

AG 1,85 0,12 0,03 0,04 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 0,00 2,30

VF 0,08 25,27 0,47 0,33 3,32 0,00 0,05 0,98 0,00 0,51 0,05 31,06

RES/OU 0,04 0,55 9,26 0,41 0,31 0,00 0,06 0,01 0,00 0,13 0,08 10,84

CUD 0,04 0,52 0,10 3,88 0,21 0,00 0,01 0,01 0,00 0,09 0,00 4,86

PA 0,14 4,33 0,25 0,37 20,98 0,01 0,32 1,70 0,00 0,33 0,14 28,56

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

AP 0,00 0,03 0,05 0,00 0,04 0,00 0,41 0,02 0,00 0,00 0,01 0,56

EU 0,00 1,03 0,01 0,02 0,96 0,02 0,04 7,93 0,00 0,01 0,05 10,08

SE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

CA 0,14 0,57 0,02 0,04 0,46 0,00 0,01 0,01 0,00 9,42 0,00 10,66

OC 0,00 0,07 0,23 0,02 0,16 0,00 0,05 0,07 0,00 0,00 0,40 1,02

Soma 2013 2,30 32,48 10,43 5,12 26,56 0,05 0,94 10,73 0,01 10,63 0,74 100,00

Tabela 24 – Matriz de transição para o município de Camacan indicando em percentual (%) em quais classes de

uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores destacados na

cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza indicam a redução

das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual

em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação Florestal (VF),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo úmido degradado (CUD), Pastagem

(PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras

Classes (OC).

Camacan (%) AG VF CUD PA OC Soma 2006

AG 0,95 0,53 0,00 1,29 0,00 2,77

VF 0,21 28,70 0,00 5,48 0,00 34,40

CUD 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

PA 1,25 7,93 0,01 53,59 0,05 62,83

OC 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01

Soma 2013 2,41 37,16 0,01 60,37 0,05 100,00

38

Tabela 25 – Matriz de transição para o município de Canavieiras indicando em percentual (%) em quais

classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Canavieiras (%)

AG VF RES/OU CUD PA AP EU SE CA OC Soma 2006

AG 0,98 0,03 0,23 0,06 0,18 0,01 0,00 0,00 0,14 0,05 1,70

VF 0,02 20,70 0,20 0,17 5,49 0,24 0,14 0,03 0,69 0,05 27,72

RES/OU 0,21 0,25 6,79 0,14 0,54 0,08 0,00 0,00 0,05 0,09 8,15

CUD 0,04 0,07 0,20 0,88 0,20 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 1,43

PA 0,25 5,93 0,58 0,47 34,49 0,30 0,84 0,06 1,42 0,23 44,56

AP 0,01 0,03 0,04 0,00 0,03 0,27 0,00 0,00 0,00 0,03 0,41

EU 0,00 0,13 0,00 0,00 0,11 0,02 0,75 0,00 0,00 0,00 1,00

SE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01

CA 0,16 0,42 0,20 0,11 1,96 0,01 0,02 0,00 11,05 0,03 13,96

OC 0,06 0,09 0,04 0,00 0,29 0,01 0,00 0,00 0,02 0,55 1,06

Soma 2013 1,74 27,65 8,28 1,82 43,29 0,95 1,75 0,09 13,40 1,04 100,00

Tabela 26 – Matriz de transição para o município de Eunápolis indicando em percentual (%) em quais

classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Eunápolis (%)

AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU CA OC Soma 2006

AG 0,16 0,10 0,00 0,02 0,27 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,56

VF 0,06 11,99 0,00 0,10 2,96 0,02 0,10 1,58 0,20 0,08 17,10

RES/OU 0,00 0,01 0,07 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10

CUD 0,03 0,23 0,00 1,07 0,98 0,00 0,01 0,03 0,00 0,01 2,36

PA 0,43 3,82 0,08 2,19 43,71 0,50 1,82 3,91 0,07 0,91 57,44

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,12 0,02 0,00 0,00 0,00 0,19

AP 0,00 0,03 0,00 0,00 0,10 0,00 0,64 0,05 0,00 0,01 0,83

EU 0,01 1,43 0,01 0,03 1,63 0,27 0,20 15,21 0,00 0,06 18,85

CA 0,00 0,11 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,25 0,00 0,42

OC 0,01 0,06 0,00 0,01 0,40 0,02 0,03 0,05 0,00 1,57 2,16

Soma 2013 0,70 17,77 0,17 3,43 50,17 0,92 2,83 20,84 0,52 2,65 100,00

39

Tabela 27 – Matriz de transição para o município de Guaratinga indicando em percentual (%) em quais

classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Guaratinga (%) AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU CA OC Soma 2006

AG 0,11 0,09 0,00 0,01 0,28 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,50

VF 0,08 14,43 0,05 0,08 4,11 0,00 0,02 0,35 0,14 0,01 19,28

RES/OU 0,00 0,10 0,43 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,63

CUD 0,02 0,16 0,00 0,90 0,69 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 1,78

PA 0,34 5,44 0,12 1,10 60,01 0,10 0,28 6,39 0,13 0,25 74,17

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,00 0,02 0,00 0,00 0,07

AP 0,00 0,02 0,00 0,00 0,10 0,00 0,11 0,01 0,00 0,00 0,24

EU 0,00 0,04 0,00 0,00 0,19 0,01 0,18 1,20 0,00 0,01 1,64

CA 0,00 0,06 0,00 0,00 0,15 0,00 0,00 0,00 0,90 0,00 1,12

OC 0,00 0,10 0,00 0,00 0,25 0,00 0,00 0,04 0,00 0,17 0,57

Soma 2013 0,55 20,45 0,60 2,08 65,89 0,16 0,60 8,02 1,19 0,45 100,00

Tabela 28 – Matriz de transição para o município de Itabela indicando em percentual (%) em quais classes

de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Itabela (%) AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU CA OC Soma 2006

AG 0,08 0,12 0,00 0,01 0,26 0,00 0,01 0,00 0,02 0,00 0,49

VF 0,08 18,22 0,03 0,05 3,85 0,01 0,25 1,01 0,65 0,04 24,19

RES/OU 0,00 0,03 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,18

CUD 0,01 0,14 0,00 1,00 0,84 0,00 0,01 0,04 0,00 0,00 2,05

PA 0,34 5,69 0,01 0,65 42,42 0,09 1,00 3,58 0,32 0,32 54,43

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,02 0,00 0,00 0,00 0,01 0,09

AP 0,00 0,08 0,00 0,01 0,31 0,00 1,43 0,12 0,00 0,02 1,98

EU 0,00 0,78 0,00 0,04 1,59 0,04 1,17 7,93 0,00 0,07 11,63

CA 0,01 0,71 0,01 0,00 0,37 0,00 0,02 0,00 3,00 0,01 4,13

OC 0,00 0,02 0,00 0,01 0,24 0,00 0,03 0,04 0,00 0,48 0,84

Soma 2013

0,53 25,79 0,17 1,78 49,94 0,17 3,91 12,74 4,01 0,96 100,00

40

Tabela 29 – Matriz de transição para o município de Itagimirim indicando em percentual (%) em quais

classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU) e

Outras Classes (OC).

Itagimirim (%) AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU OC Soma 2006

AG 1,68 0,03 0,02 0,51 0 0,01 0 0 0 2,36

VF 0,03 6,72 0,01 2,27 0 0,4 0,07 0,01 0,01 9,56

RES/OU 0 0,01 0 0,08 0 0 0 0,01 0 0,14

CUD 0,02 0,04 0,88 1,49 0,01 0,06 0,01 0 0 2,45

PA 0,63 2,01 2,33 62,27 0,15 8,66 1,11 0 0,1 76,48

AA 0 0 0 0,01 0 0 0 0 0,02 0,03

AP 0 0 0 0,01 0,03 0,01 0 0 0 0,05

EU 0 0,3 0,01 1 0 6,29 0,03 0 0 8,01

OC 0 0,01 0,01 0,37 0 0,07 0,16 0 0 0,92

Soma 2013 2,37 9,19 0,02 3,22 67,96 0,12 0,2 15,25 1,67 100

Tabela 30 – Matriz de transição para o município de Itamaraju indicando em percentual (%) em quais

classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Itamaraju (%) AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU CA OC Soma 2006

AG 0,05 0,01 0,00 0,00 0,19 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,26

VF 0,00 39,59 0,34 0,03 3,64 0,01 0,02 0,14 0,34 0,01 44,12

RES/OU 0,00 0,26 0,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,87

CUD 0,01 0,06 0,00 0,93 0,76 0,00 0,00 0,03 0,00 0,02 1,80

PA 0,21 5,31 0,06 0,82 36,93 0,00 0,01 0,73 0,42 0,23 44,71

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

AP 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30 0,00 0,00 0,00 0,35

EU 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,02

CA 0,00 2,92 0,00 0,00 0,92 0,00 0,00 0,00 3,09 0,00 6,93

OC 0,01 0,31 0,00 0,01 0,35 0,00 0,00 0,03 0,00 0,19 0,90

Soma 2013 0,27 48,52 0,95 1,79 42,80 0,03 0,33 0,94 3,91 0,46 100,00

41

Tabela 31 – Matriz de transição para o município de Itapebi indicando em percentual (%) em quais classes

de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Itapebi (%) AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU CA OC Soma 2006

AG 4,34 0,07 0,00 0,00 0,72 0,00 0,00 0,00 0,04 0,01 5,18

VF 0,09 19,29 0,00 0,00 4,47 0,01 0,00 0,06 0,53 0,05 24,50

RES/OU 0,00 0,00 0,01 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06

CUD 0,00 0,00 0,00 0,05 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18

PA 0,63 3,55 0,00 0,16 55,77 0,60 0,01 0,12 0,56 0,29 61,71

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

EU 0,00 0,06 0,00 0,00 0,15 0,28 0,00 0,77 0,00 0,01 1,26

CA 0,02 0,35 0,00 0,00 0,85 0,00 0,00 0,00 5,26 0,03 6,51

OC 0,01 0,03 0,00 0,00 0,29 0,00 0,00 0,01 0,02 0,23 0,59

Soma 2013 5,10 23,35 0,01 0,22 62,42 0,89 0,02 0,96 6,40 0,62 100,00

Tabela 32 – Matriz de transição para o município de Itarantim indicando em percentual (%) em

quais classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e

2013. Os valores destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores

destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca

indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A

legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação Florestal (VF),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo úmido degradado

(CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal

(SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Itarantim (%) AG VF PA OC Soma 2006

AG 14,85 0,13 2,18 0,00 17,16

VF 0,08 13,75 2,51 0,00 16,34

PA 1,55 2,29 62,63 0,02 66,48

OC 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02

Soma 2013 16,48 16,16 67,34 0,02 100,00

42

Tabela 33 – Matriz de transição para o município de Mascote indicando em percentual (%) em

quais classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e

2013. Os valores destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores

destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca

indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A

legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação Florestal (VF),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo úmido degradado

(CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal

(SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Mascote (%) AG VF RES/OU CUD PA AP EU CA OC Soma 2007

AG 0,23 0,10 0,00 0,01 0,23 0,00 0,00 0,01 0,00 0,57

VF 0,08 26,65 0,10 0,02 5,80 0,00 0,39 0,67 0,04 33,75

RES/OU 0,00 0,10 1,95 0,00 0,18 0,00 0,02 0,00 0,00 2,25

CUD 0,00 0,03 0,04 0,46 0,50 0,00 0,07 0,00 0,00 1,11

PA 0,26 7,33 0,26 0,21 42,32 0,08 3,63 0,37 0,22 54,68

AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

EU 0,00 0,23 0,00 0,05 0,64 0,00 2,84 0,00 0,01 3,77

CA 0,00 0,58 0,00 0,00 0,51 0,00 0,00 2,16 0,01 3,26

OC 0,00 0,06 0,01 0,00 0,32 0,00 0,01 0,01 0,20 0,61

Soma 2013 0,58 35,09 2,36 0,73 50,50 0,08 6,97 3,22 0,48 100,00

Tabela 34 – Matriz de transição para o município de Pau Brasil indicando em percentual (%) em

quais classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e

2013. Os valores destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores

destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca

indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A

legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação Florestal (VF),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo úmido degradado

(CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal

(SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Pau Brasil (%) AG VF PA Soma 2006

AG 1,97 0,00 0,48 2,45

VF 0,00 29,90 6,14 36,05

PA 0,50 6,77 54,24 61,50

Soma 2013 2,46 36,67 60,87 100,00

43

Tabela 35 – Matriz de transição para o município de Porto Seguro indicando em percentual (%) em quais

classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Porto Seguro (%) AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU SE CA OC Soma 2006

AG 0,12 0,15 0,03 0,03 0,13 0,00 0,01 0,00 0,00 0,02 0,01 0,49

VF 0,14 31,36 0,26 0,30 4,18 0,04 0,52 1,09 0,05 0,07 0,29 38,30

RES/OU 0,03 0,34 1,60 0,05 0,07 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,07 2,19

CUD 0,04 0,30 0,06 2,77 0,25 0,00 0,00 0,02 0,00 0,01 0,01 3,46

PA 0,24 5,59 0,23 0,75 27,90 0,25 1,87 1,63 0,02 0,10 0,48 39,07

AA 0,00 0,02 0,00 0,00 0,06 0,14 0,02 0,01 0,00 0,00 0,00 0,25

AP 0,01 0,23 0,04 0,00 0,58 0,01 1,80 0,14 0,00 0,00 0,03 2,84

EU 0,02 1,01 0,01 0,02 1,88 0,01 0,24 7,21 0,02 0,00 0,04 10,47

SE 0,00 0,06 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,05 0,32 0,00 0,00 0,47

CA 0,03 0,07 0,00 0,00 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,46 0,00 0,66

OC 0,00 0,16 0,03 0,02 0,27 0,00 0,02 0,04 0,00 0,00 1,26 1,80

Soma 2013 0,64 39,30 2,25 3,95 35,45 0,46 4,50 10,19 0,42 0,66 2,19 100,00

Tabela 36 – Matriz de transição para o município de Potiraguá indicando em percentual (%) em quais

classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza

indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram

com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG),

Vegetação Florestal (VF), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo

úmido degradado (CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Potiraguá (%) AG VF CUD PA AP CA OC Soma 2006

AG 0,05 0,01 0,00 0,19 0,00 0,00 0,00 0,25

VF 0,01 16,56 0,00 5,15 0,00 0,11 0,06 21,89

CUD 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

PA 0,25 4,17 0,03 71,32 0,03 0,03 0,51 76,35

AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

CA 0,00 0,17 0,00 0,07 0,00 0,59 0,04 0,86

OC 0,00 0,09 0,00 0,38 0,00 0,02 0,14 0,64

Soma 2013 0,31 21,00 0,03 77,12 0,03 0,75 0,75 100,00

44

Tabela 37 – Matriz de transição para o município de Salto da Divisa indicando em percentual (%)

em quais classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006

e 2013. Os valores destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os

valores destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor

branca indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual em relação ao ano de

2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação Florestal (VF),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo úmido degradado

(CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal

(SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Salto da Divisa (%) AG VF CUD PA OC Soma 2006

AG 1,23 0,00 0,01 0,33 0,04 1,60

VF 0,00 17,67 0,00 5,25 0,11 23,03

CUD 0,01 0,00 0,10 0,13 0,00 0,24

PA 0,61 4,15 0,50 68,08 0,31 73,65

OC 0,06 0,03 0,00 0,48 0,92 1,48

Soma 2013 1,91 21,85 0,60 74,26 1,37 100,00

Tabela 38 – Matriz de transição para o município de Santa Cruz Cabrália indicando em

percentual (%) em quais classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os

anos de 2006 e 2013. Os valores destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em

2013; os valores destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na

cor branca indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual em relação ao ano de

2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação Florestal (VF),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo úmido degradado

(CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal

(SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Santa Cruz Cabrália (%)

AG VF RES/OU CUD PA AA AP EU SE CA OC Soma 2006

AG 0,11 0,07 0,04 0,01 0,04 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,29

VF 0,09 40,50 0,17 0,10 2,78 0,17 0,24 1,87 0,00 0,03 0,12 45,93

RES/OU 0,04 0,13 1,61 0,03 0,05 0,00 0,02 0,02 0,00 0,00 0,03 1,91

CUD 0,01 0,11 0,03 0,63 0,05 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,86

PA 0,10 5,04 0,12 0,14 18,11 0,82 1,56 1,99 0,00 0,02 0,20 27,89

AA 0,00 0,13 0,00 0,01 0,05 2,37 0,00 0,04 0,00 0,00 0,02 2,59

AP 0,00 0,13 0,02 0,00 0,21 0,01 1,03 0,10 0,00 0,01 0,01 1,51

EU 0,00 2,10 0,03 0,01 1,13 0,07 0,05 14,87 0,00 0,00 0,03 18,26

SE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,02

CA 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,17 0,00 0,21

OC 0,00 0,17 0,05 0,00 0,21 0,02 0,02 0,05 0,00 0,00 0,62 0,52

Soma 2013 0,36 48,40 2,07 0,92 22,64 3,46 2,94 18,96 0,01 0,22 1,05 100,00

45

Tabela 39 – Matriz de transição para o município de Santa Luzia indicando em percentual (%) em

quais classes de uso e cobertura da terra foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e

2013. Os valores destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores

destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca

indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A

legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação Florestal (VF),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Campo úmido degradado

(CUD), Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal

(SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Santa Luzia (%) VF RES/OU PA AP EU CA Soma 2006

VF 17,63 0,05 4,60 0,00 1,97 9,92 34,16

RES/OU 0,01 0,29 0,11 0,00 0,00 0,00 0,42

PA 5,93 0,00 21,43 0,00 13,26 4,15 44,77

AP 0,23 0,00 0,37 0,00 8,73 0,00 9,33

EU 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

CA 0,36 0,00 1,48 0,00 0,11 9,37 11,32

Soma 2013 24,15 0,34 27,98 0,00 24,08 23,44 100,00

Em síntese para o município de Belmonte as classes identificadas com maior

conversão foram vegetação florestal com um aumento de 1,42% e pastagem

com uma redução de 2,0%.

Para o município de Camacan as conversões mais representativas foram para

as classes vegetação florestal com um aumento de 2,76% e pastagem com um

redução de 2,46%.

Para o município de Canavieiras as classes com maior percentual de

conversão foram eucalyptus com um aumento de 0,75% e pastagem com uma

redução de 1,27%.

Para o município de Eunápolis as maiores conversões foram para as áreas de

agricultura perene com um aumento de 2,0% e para as áreas de pastagem com

uma redução de 7,27%.

Para o município de Guaratinga as maiores conversões foram referentes as

classes eucalyptus com um aumento de 6,38% e pastagem com uma redução

de 8,28 %.

Para o município de Itabela as maiores conversões foram para as classes

agricultura perene que teve um aumento de 1,93% e para a classe pastagem

que teve uma redução de 4,49%.

46

Para o município de Itagimirim foram identificadas as maiores conversões

para a classe eucalipto com um aumento de 7,24% e para a classe pastagem

que teve uma redução de 8,52%.

Para o município de Itamaraju as maiores conversões foram indicadas para a

classe vegetação florestal que teve um aumento de 4,4% e para a classe

cabruca que teve uma redução de 3,02%.

Para o município Itapebi as maiores conversões foram obtidas para a classe

agricultura anual com um aumento de 0,89% e para a classe vegetação

florestal que teve uma redução de 1,15%.

Para o município de Itarantim as maiores conversões foram identificadas para

a classe pastagem que teve um aumento de 0,86% e para a classe corpo

d’água que teve uma redução de 0,68%.

Para o município de Mascote as maiores conversões foram observadas para a

classe eucalyptus com um aumento de 3,2% e para a classe pastagem com

uma redução de 4,18%.

Para o município de Pau Brasil as maiores conversões foram identificadas para

a classe vegetação florestal que teve um aumento de 0,62 % e para a classe

pastagem que teve uma redução de 0,63%.

Para o município de Porto Seguro as maiores conversões foram identificadas

para a classe agricultura perene com um aumento de 1,66% e para a classe

pastagem com uma redução de 3,62%.

Para o município de Potiraguá as maiores conversões foram identificadas para

a classe pastagem com um aumento de 0,77% e para a classe vegetação

florestal com uma redução de 0,89%.

Para o município de Salto da Divisa as maiores conversões foram identificadas

para a classe pastagem com um aumento de 0,61% e para a classe vegetação

florestal com uma redução de 1,18%.

Para o município de Santa Cruz Cabrália as maiores conversões foram

identificadas para a classe vegetação florestal com um aumento de 2,47% e

para a classe pastagem com uma redução de 5,25%.

Para o município de Santa Luzia as maiores conversões foram observadas para

a classe eucalyptus com um aumento de 24,08% e para a classe pastagem com

uma redução de 16,79%.

As Tabelas 40 a 46 apresentam os valores de transição em percentual entre as

classes referentes 7 Bacias Hidrográficas da região de estudo. A área total

coberta pelo mapeamento referente ao ano de 2013 foi menor em relação ao

47

ano de 2006. Desta forma, os resultados apresentados para as análises de

mudanças são referentes apenas à área de sobreposição entre os

mapeamentos dos anos 2006 e 2013.

Tabela 40 – Matriz de transição para a Bacia Hidrográfica do Buranhém indicando em

percentual (%) em quais classes de uso e cobertura da terra foram registradas

mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores destacados na cor vermelha

indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados na cor cinza indicam a

redução das classes em 2013 e os valores na cor branca indicam que as áreas se

mantiveram com o mesmo percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada

refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação Florestal Inicial (VFI), Vegetação Florestal

Média (VFM), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU),

Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU),

Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Bacia de Buranhém (%)

AG VFI VFM RES/OU PA AA AP EU SE CA OC Soma 2007

AG 0,21 0,16 0,03 0,01 0,31 0,00 0,01 0,00 0,00 0,04 0,02 0,79

VFI 0,14 17,29 0,13 0,13 4,32 0,03 0,25 0,33 0,02 0,24 0,10 22,99

VFM 0,04 0,07 0,74 0,02 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,97

CUD 0,01 0,21 0,03 1,30 0,61 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 2,19

PA 0,40 5,91 0,10 1,44 52,92 0,20 1,02 4,65 0,01 0,16 0,38 67,19

AA 0,00 0,02 0,00 0,00 0,06 0,14 0,04 0,01 0,00 0,00 0,01 0,29

AP 0,01 0,10 0,00 0,00 0,31 0,00 0,78 0,01 0,00 0,00 0,01 1,23

EU 0,03 0,13 0,00 0,01 0,22 0,01 0,20 1,33 0,00 0,00 0,01 1,94

SE 0,00 0,03 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,01 0,23 0,00 0,00 0,29

CA 0,05 0,07 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,74 0,00 1,00

OC 0,01 0,13 0,00 0,01 0,33 0,00 0,01 0,03 0,00 0,00 0,58 1,10

Soma 2013 0,91 24,12 1,03 2,92 59,33 0,39 2,32 6,38 0,27 1,21 1,12 100,00

48

Tabela 41 – Matriz de transição para a Bacia Hidrográfica do Caraíva indicando

em percentual (%) em quais classes de uso e cobertura da terra foram

registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores destacados na

cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados

na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca

indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual em relação ao

ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação

Florestal Inicial (VFI), Vegetação Florestal Média (VFM),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Pastagem

(PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal

(SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Bacia de Caraíva (%)

AG VFI VFM RES/OU PA AA AP EU SE CA OC Soma 2007

AG 0,07 0,16 0,01 0,00 0,16 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,41

VFI 0,10 20,97 0,08 0,26 4,01 0,02 0,37 1,98 0,12 0,04 0,01 27,96

VFM 0,01 0,03 0,70 0,02 0,03 0,00 0,02 0,00 0,01 0,04 0,00 0,87

RES/OU 0,00 0,37 0,03 2,04 0,61 0,00 0,01 0,05 0,00 0,00 0,00 3,12

PA 0,29 6,04 0,08 0,67 31,85 0,06 1,62 3,02 0,07 0,22 0,01 43,94

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,07 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,13

AP 0,00 0,13 0,00 0,01 0,49 0,03 1,68 0,28 0,00 0,01 0,00 2,62

EU 0,01 1,73 0,00 0,05 2,85 0,04 0,60 13,86 0,00 0,09 0,00 19,23

SE 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,02 0,05

CA 0,00 0,31 0,00 0,00 0,11 0,00 0,00 0,00 0,76 0,00 0,00 1,19

OC 0,00 0,03 0,01 0,02 0,19 0,00 0,02 0,07 0,00 0,14 0,00 0,49

Soma 2013 0,48 29,80 0,91 3,08 40,33 0,21 4,32 19,30 0,96 0,55 0,04 100,00

49

Tabela 42 – Matriz de transição para a Bacia Hidrográfica do Corumbau

indicando em percentual (%) em quais classes de uso e cobertura da terra

foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os

valores destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os

valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo

percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se:

Vegetação Florestal Inicial (VFI), Vegetação Florestal Média (VFM),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Pastagem

(PA) e Outras Classes (OC).

Bacia de

Corumbau (%) VFI VFM RES/OU PA OC

Soma

2007

VFI 72,62 0,00 0,00 2,05 0,00 74,68

VFM 0,00 3,02 0,00 0,23 0,35 3,59

RES/OU 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

PA 0,16 0,00 0,68 18,24 0,00 19,08

OC 0,10 0,00 0,00 2,51 0,04 2,65

Soma 2013 72,89 3,02 0,68 23,02 0,39 100,00

50

Tabela 43 – Matriz de transição para a Bacia Hidrográfica dos Frades indicando

em percentual (%) em quais classes de uso e cobertura da terra foram

registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores destacados na

cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os valores destacados

na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os valores na cor branca

indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo percentual em relação ao

ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo d’água (AG), Vegetação

Florestal Inicial (VFI), Vegetação Florestal Média (VFM),

Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU), Pastagem

(PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto (EU), Seringal

(SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Bacia de Frades

(%) AG VFI VFM RES/OU PA AA AP EU SE CA OC

Soma 2007

AG 0,08 0,08 0,01 0,05 0,26 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,49

VFI 0,09 19,08 0,05 0,24 4,55 0,16 0,36 0,57 0,05 0,02 0,06 25,25

VFM 0,01 0,05 0,79 0,04 0,03 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,94

RES/OU 0,08 0,18 0,01 3,30 0,48 0,00 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 4,06

PA 0,33 5,46 0,07 0,64 48,30 1,17 2,45 0,36 0,37 0,08 0,01 59,25

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,00 0,06

AP 0,00 0,04 0,07 0,00 0,27 0,94 0,03 0,00 0,01 0,00 0,00 1,36

EU 0,00 0,20 0,00 0,01 0,59 0,46 2,44 0,00 0,03 0,00 0,04 3,77

SE 0,00 0,05 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,31 0,39

CA 0,01 0,41 0,00 0,00 0,40 0,02 0,00 2,68 0,01 0,00 0,00 3,53

OC 0,00 0,03 0,00 0,00 0,25 0,01 0,02 0,01 0,56 0,00 0,00 0,90

Soma 2013

0,60 25,59 1,00 4,27 55,17 2,77 5,32 3,65 1,05 0,15 0,43 100,00

51

Tabela 44 – Matriz de transição para a Bacia Hidrográfica do Jequitinhonha

indicando em percentual (%) em quais classes de uso e cobertura da terra

foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os

valores destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os

valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo

percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo

d’água (AG), Vegetação Florestal Inicial (VFI), Vegetação Florestal Média

(VFM), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU),

Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto

(EU), Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Bacia de Jequitinhonha

(%) AG VFI VFM RES/OU PA AA AP SE EU CA OC

Soma 2007

AG 3,12 0,10 0,02 0,03 0,42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,01 3,80

VFI 0,08 17,14 0,13 0,19 3,12 0,00 0,01 0,00 0,53 0,38 0,04 21,62

VFM 0,02 0,17 3,79 0,22 0,17 0,00 0,02 0,00 0,00 0,08 0,04 4,51

RES/OU 0,02 0,34 0,03 2,52 0,56 0,00 0,00 0,00 0,02 0,06 0,00 3,56

PA 0,45 3,25 0,09 0,86 41,92 0,17 0,15 0,00 3,22 0,31 0,43 50,84

AA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

AP 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,00 0,14 0,00 0,01 0,00 0,00 0,19

SE 0,00 0,51 0,00 0,02 0,75 0,08 0,02 0,00 5,70 0,01 0,04 7,12

EU 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

CA 0,10 0,42 0,01 0,03 0,44 0,00 0,00 0,00 0,00 6,68 0,01 7,69

OC 0,01 0,03 0,03 0,00 0,25 0,00 0,01 0,00 0,05 0,01 0,27 0,64

Soma 2013 3,80 21,95 4,12 3,86 47,65 0,26 0,36 0,00 9,54 7,61 0,84 100,00

52

Tabela 45 – Matriz de transição para a Bacia Hidrográfica de João de Tiba

indicando em percentual (%) em quais classes de uso e cobertura da terra

foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os

valores destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os

valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo

percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo

d’água (AG), Vegetação Florestal Inicial (VFI), Vegetação Florestal Média

(VFM), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU),

Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto

(EU), Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Bacia de João de Tiba (%)

AG VFI VFM RES/OU

PA AA AP EU SE CA OC Soma 2007

AG 0,14 0,09 0,03 0,01 0,15 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,44

VFI 0,09 23,46 0,03 0,10 2,60 0,13 0,20 1,74 0,00 0,02 0,07 28,43

VFM 0,02 0,03 0,45 0,01 0,02 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,55

RES/OU 0,03 0,19 0,00 0,78 0,61 0,01 0,01 0,02 0,00 0,00 0,01 1,65

PA 0,28 4,44 0,09 1,40 31,01 0,88 2,08 3,51 0,00 0,01 0,62 44,31

AA 0,00 0,10 0,00 0,00 0,07 1,93 0,00 0,03 0,00 0,00 0,02 2,15

AP 0,00 0,08 0,01 0,00 0,21 0,01 1,02 0,05 0,00 0,00 0,02 1,39

EU 0,01 1,85 0,02 0,02 1,54 0,23 0,17 15,56 0,00 0,00 0,03 19,43

SE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

CA 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,08

OC 0,01 0,07 0,01 0,01 0,34 0,02 0,03 0,03 0,00 0,00 1,03 1,56

Soma 2013 0,57 30,33 0,64 2,33 36,54 3,22 3,53 20,95 0,00 0,08 1,80 100,00

53

Tabela 46 – Matriz de transição para a Bacia Hidrográfica do Santo Antonio

indicando em percentual (%) em quais classes de uso e cobertura da terra

foram registradas mudanças entre os anos de 2006 e 2013. Os valores

destacados na cor vermelha indicam o aumento das classes em 2013; os

valores destacados na cor cinza indicam a redução das classes em 2013 e os

valores na cor branca indicam que as áreas se mantiveram com o mesmo

percentual em relação ao ano de 2006. A legenda utilizada refere-se: Corpo

d’água (AG), Vegetação Florestal Inicial (VFI), Vegetação Florestal Média

(VFM), Restinga/Mangue/Mussununga-Campinarana/Afloramento (RES/OU),

Pastagem (PA), Agricultura Anual (AA), Agricultura Perene (AP), Eucalipto

(EU), Seringal (SE), Cabruca (CA) e Outras Classes (OC).

Bacia de Santo Antônio (%)

AG VFI VFM RES/OU PA AA AP EU SE CA OC Soma 2007

AG 0,05 0,04 0,02 0,01 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15

VFI 0,04 41,98 0,42 0,09 3,01 0,06 0,16 2,44 0,00 0,01 0,07 48,29

VFM 0,03 0,35 2,97 0,03 0,13 0,00 0,01 0,04 0,00 0,00 0,05 3,61

RES/OU 0,01 0,10 0,04 0,79 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,96

PA 0,04 4,12 0,22 0,15 13,60 0,42 0,80 2,08 0,00 0,02 0,13 21,57

AA 0,00 0,03 0,00 0,00 0,02 0,53 0,01 0,01 0,00 0,00 0,02 0,62

AP 0,00 0,12 0,01 0,00 0,12 0,00 0,48 0,16 0,00 0,02 0,00 0,92

EU 0,00 2,39 0,04 0,00 1,39 0,01 0,02 18,68 0,00 0,00 0,09 22,64

SE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

CA 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,03 0,00 0,21 0,00 0,26

OC 0,00 0,18 0,05 0,00 0,18 0,01 0,01 0,12 0,00 0,00 0,41 0,97

Soma 2013 0,17 49,33 3,78 1,09 18,50 1,03 1,47 23,57 0,01 0,26 0,78 100,00

54

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do mapeamento gerado foi possível disponibilizar informações sobre o

uso e cobertura da terra para a região Sul da Bahia referente ao ano de 2013.

A área analisada abrangeu 1.329.744 de hectares, sendo que os resultados

demonstraram uma acurácia no mapeamento de 80% em relação à verdade de

campo.

As análises preliminares demonstraram que durante este período as áreas não

apresentaram altos percentuais de conversão de uso e cobertura da terra.

Entretanto, as áreas de vegetação natural da região analisada vêm sendo

convertidas ao longo dos anos onde o estágio predominante da vegetação

florestal nativa da região é de inicial a médio estágio de sucessão.

Somente nos municípios de Potiraguá e Salto da Divisa foi identificada

redução da área de vegetação florestal, característica que indica conversões

das áreas de vegetação natural para outros tipos de uso e cobertura da terra,

ou ainda, futuros pontos de verificação do mapeamento, considerando que as

reduções observadas foram na ordem de 0,88% e 1,18%, respectivamente.

Nos municípios de Belmonte, Camacan, Itamaraju, Pau Brasil e Santa Cruz

Cabrália foi identificado incremento da área de vegetação florestal em

relação ao ano de 2006, indicando que medidas de conservação foram

adotadas nesses municípios ou que neste período essas áreas de vegetação

natural sofreram regeneração.

Estes resultados evidenciam a necessidade de conservação dessas áreas de

habitat, indicando a necessidade de um planejamento da ocupação do

território, a fim de as áreas remanescentes de habitat não venham a ser

convertidas, devido à alta demanda de áreas para a produção agropecuária.

Ainda neste contexto, os resultados apontam a necessidade de análises da

paisagem com foco na biodiversidade da fauna e da flora, para que a

estrutura da paisagem seja analisada e seja possível avaliar se as áreas de

habitat remanescente desempenham papel funcional e estão conectadas na

paisagem.

A partir desses dados outras análises precisam ser realizadas, principalmente

em escala municipal a fim de avaliar quais municípios necessitam com maior

urgência de projetos de restauração ecológica e outras iniciativas como

planejamento eficiente do território ou manejo das áreas de matriz (áreas

agrícolas) e melhor fiscalização e efetividade do código florestal.

É importante ressaltar que nesta análise as taxas de conversão em escala

regional foram baixas, tanto em incremento como em perda de área das

classes analisadas. Esses resultados não podem ser atribuídos à metodologia

55

utilizada, uma vez que, os dados gerados seguiram os mesmos critérios e

métodos do projeto anterior, ressaltando que novas regiões devem ser

analisadas a fim de identificar se outras áreas vêm sofrendo maior pressão

antrópica.

Os dados gerados pelo projeto minimizam a lacuna de dados sobre

planejamento territorial e uso e cobertura da terra existente no Brasil. Estes

dados podem servir de subsídio para aplicações em sensoriamento remoto

(planejamento do território e estoque e fluxo de carbono), ecologia da

paisagem, geografia e conservação da biodiversidade.

A partir da identificação das áreas de vegetação nativa poderão ser avaliados

os principais tipos, distribuição e o estágio de conservação das principais

fitofisionomias de vegetação nativa da região de abrangência do projeto. A

identificação e o mapeamento dos principais usos da terra permitirá que

sejam avaliadas a distribuição, a forma e a predominância de ocupação das

culturas agrícolas nos últimos anos na região.

Desta forma, estes dados podem ser utilizados por instituições públicas, como

base para fiscalizações ambientais, planejamento do uso da terra, consulta

em campo entre outras demandas. Ainda, podem ser realizados trabalhos

científicos multidisciplinares relacionando, por exemplo, o tipo de cada

cultura agrícola com a biodiversidade de fauna e flora e o incremento de

conectividade das áreas de acordo com as características dessas culturas e das

espécies de fauna e flora.

56

EQUIPE DE EXECUÇÃO

Coordenação técnica/executiva

Rodrigo Borges – Biólogo, Mestre em Botânica pela Escola Nacional de Botânica

Tropical do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

(ENBT/JBRJ) – Coordenador regional de projetos IBIO.

Amanda Carvalho de Andrade – Bióloga, Mestre em Ecologia e Recursos

Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – Gerente de

operações IBIO.

Coordenação executiva de mapeamento e geotecnologia

Alessandro Coelho Marques – Geógrafo, Mestre em Desenvolvimento Regional e

Meio Ambiente pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). ECONAMFI,

Ilhéus (Bahia).

Coordenação de ecologia da paisagem e trabalhos de

campo

Dr. Milton Cezar Ribeiro - Professor adjunto no Departamento de Ecologia

(UNESP/Rio Claro), Laboratório de Ecologia Espacial e Conservação (LEEC)

Dra. Juliana Silveira dos Santos - Pós-doutoranda no Departamento de

Ecologia (UNESP/Rio Claro), Laboratório de Ecologia Espacial e Conservação

(LEEC)

John Wesley Ribeiro - Graduando em Ciência da Computação pela

Universidade Anhanguera, responsável pelas análises de geoprocessamento e

automação de processos no Laboratório de Ecologia Espacial e Conservação

(LEEC) – UNESP Rio Claro

Especialistas de SIG e Geoprocessamento

Dayse G. Azevedo; Priscila Sette; Shailla Leal; Thainna Waldburger;

Washington Novaes.

57

Responsável pela viabilização do projeto

Veracel Celulose

Como citar este relatório

Ribeiro, M.C.; Santos, J.S.; Ribeiro, J.W.; Marques, A.; Borges, R.; Andrade,

D.; Sette, P.; Leal, S.; Waldburger, T.; Novaes, W.; Andrade, A.C. 2015.

Monitoramento independente da cobertura vegetal dos municípios da

área de influência da Veracel no Extremo Sul da Bahia para o ano 2013.

Relatório técnico IBIO/ECONAMFI/LEEC/ECONECTA.

Materiais disponibilizados

Todos os mapas gerados por esse projeto, incluindo o mapeamento da

cobertura vegetal nos anos de 1990, 1996, 2000, 2006/2007 e 2013, estão

disponíveis para visualização e download no portal IGEO (www.igeo.org.br).

Os dados e relatórios também podem ser obtidos no portal do LEEC/UNESP

(www.leec.eco.br/data).

Como acessar e interpretar os dados

Os mapas em arquivo “.pdf“, com tamanho A2 e podem ser visualizados a

partir do programa Adobe Acrobat Reader que pode ser obtido neste website:

https://acrobat.adobe.com/br/pt/products/pdf-reader.html

Somente os arquivos com extensão “.shp” permitem que os dados sejam

reprocessados, avaliados e que sejam extraídos outros produtos a partir desta

base de dados. Esses dados podem ser visualizados e reprocessados a partir de

qualquer Sistema de Informação Geográfica (SIG) que “leia” esta extensão de

arquivo.

Recomenda-se que sejam utilizadas plataformas gratuitas como o Qgis e o

GRASS. Para fazer o download destas plataformas gratuitas acesse:

http://qgis.org/pt_BR/site/forusers/download.html e

https://grass.osgeo.org/download/software/ms-windows/. Para saber mais

detalhes de como essas plataformas funcionam e acessar tutoriais básicos dos

softwares, consulte: http://www.leec.eco.br/softwares.html

58

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASSANO, C, R,; BARLOW, J,; PARDINI, R, Large mammals in an agroforestry

mosaic in the Brazilian Atlantic Forest, Biotrópica, v, 44(6), p, 818-825, 2012.

FLEISS, J. (1981). Statistical methods for rates and proportions (2th Ed.).

New York: John Wiley & Sons.

LANDAU, E, C, Padrões de ocupação espacial da paisagem na Mata Atlântica

do Sudeste da Bahia, Brasil, Corredor de biodiversidade da Mata Atlântica do

Sul da Bahia, Instituto de Estudos Sócio-Ambientais do Sul da Bahia e

Conservation International do Brasil, 2003.

LANDIS JR, KOCH G.G. The measurement of observer agreement for

categorical data. Biometrics 1977; 33:159-75.

RIBEIRO, M,C,; HOLVORCEM, C,G,D,; MARQUES, A,, MARTENSEN, A,C,;

METZGER, J,P,; TAMBOSI, L,R, 2012, Monitoramento independente da

cobertura florestal das bacias setentrionais do extremo sul da Bahia,

Relatório técnico IBIO/ECONAMFI/LEEC/LEPAC, Porto Seguro, BA, Julho de

2012.

SOS Mata Atlântica, Atlas da Mata Atlântica, Dados mais recentes, Disponível

em: < http://www,sosma,org,br/projeto/atlas-da-mata-atlantica/dados-

mais-recentes/>, Acesso em: 31 out, 2014.

TURNER, W, Sensing biodiversity Sophisticated networks are required to make

the best use biodiversity data from satellites and in situ sensors, Science, v,

40, p, 301-302, 2014.