MEMORIAL DAS CLASSES ALTERAÇÃO PRODUTORAS AO...

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WOVè PREÇO OO FEIJÃO MEMORIAL DAS CLASSES PRODUTORAS AO GOVERNO PAGINA PAGINA. 3 ANISTIA AOS G UERRILHEIROS PAGINA 5 ALTERAÇÃO DA TARELA PAGINA 9 Edição de Hoje: 10 PÁGINAS 50 Centavos Diário Carioca pIFl Fundador : J. E. DE MACEDO SOARES^_-_h_-___-_____-_______-_-_______m__-_-_-____m_______/ ANO _ X RIO DE JANEIRO Diretor: HORAC10 DE CARVALHO JÚNIOR DEPOIS "^_#^c'mac^\ ww PRAÇA TIRADENTES N." 77 N.° 5.785 FECHAMENT PARTIDO HORAS UN1STA COM Desmemoriados, Sensíveis e Boateiros J. E. DE MACEDO SOARES Certas de que o fechamento do Par- tido Moscovita matara a democracia, três classes de gatos pingados levaram- W_C__" J__ na anteontem ao cemitério à enterrar; f4.H .:/ na ctflição em que iam, não se apercebe- ram que carregavam ura caixão vazio. Essas três classes de carpideiros eram os desmemoriados, os sensíveis e os boa- teiros. Nem todos, sinceramente, pesaro- sos, porque alguns punham certa exibi- fáo no mostrarem as lágrimas. Pode-se supor que esses iam ro cortejo a oufros fins, querendo taivez pescar em águas turvas», * » Os desmemoriados são os que plantaram a fiquei- ia do art. 141 n. 13 na Consíifuição vigente e que agora se arrepelam vendo o comunismo dependurado de seus galhos. O "Jornal do Comercio" na "vária" de onfem ussinaiou esse divertido esquecimento da U.D.N. Pois não foi o ilustre deputado sr. Clemente Mariani quem, depois de propor a emenda que resultou no ar.. 141 n. 13, a sustentou num brilhante discurso apoiado, aplau- dido, admirado por ioda a União Democrática Nacional? Nesse discurso empenhou-se o atual ministro da Educação e Saúde em mostrar, com vasíos conheci- menfos de causa, a divergência e incompafibiJidade das doutrinas do sociaJismo-marxis.a com a ação Jenine- «fa.inis.a, isfo é, a 2.a e a 3.a Internacional. Assinalou a incompatibilidade teórica e prática entre os princípios democráticos, que se firmam na "liberdade", e os que se reclamam da "igualdade" para impô-la através da ditadura de classe. Por úiiirao, observando o inevitável caráter revolucionário do comunismo lenine-stalinista, incompatível com os ideais democráticos dos brasilei- ros, concluiu assegurando a utilidade do dispositivo adequado à nossa defesa da agressão moscovita. Posto o inciso na Constituição pela U.D.N., entrou na competência da Justiça Eleitoral aplicá-lo. De que se queixam os rábulas e os "cripto-comunistas" do Par- tido? De violência? De abuso de autoridade? De aten- tado do sr. presidente da República aos puros princípios democráticos? A violência, o abuso, o atentado estariam na atitude presidencial, se ela copiasse a tentativa de opressão que os lideres das facções fizeram da tribuna da Câmara, procurando influir na decisão do Tribunal, no curso do julgamento. * * Os sensíveis são oufra classe confusa de democra. tas de pouca fé, gente piedosa e assustadiça. Esses es. peravam catástrofes da decisão judiciária. Viam a tro. pa motorizada se arrastando ruidosamente no asfalto. As prisões repletas. A matança grassando em cada as. guina, os jornais confiscados, o Congresso Nacional fechado a sete chaves. Entretanto, nunca estivemos como hoje tão cosidos ao cumprimento da lei, tão seguros da nossa liberdade, tão protegidos no nosso direito de sermos na nossa ter. ra aquilo que sempre fomos e não desejamos deixai de ser. .\ Porventura o fato da Justiça Eleitoral julgar e sen. tenciar dentro de sua competência representa um ciime contra a.democracia? A atitude prudente, serena e vigiiânte do governo não ê, nem mais nem menos dc que o cumprimento do seu dever. Oxalá que as Cg. maras, se chamadas a agir, o façam com o mesmo seri. tido da lei, do interesse nacional, e dos verdadeiros princípios democráticos. Rflesfa a classe dos boateiros, a qual se divide em duas categorias: os que boquejam por amor à novidade e os que rosnam por serem do "contra". De anteontem para ontem, a classe vibrou intensamente. De ontem para hoje arrefeceu um pouco. Não dúvida, que são perniciosas as agitações dos boateiros. males que vêm por bem, porque os boateiros criam juízos injustos e expectativas falsas, que cedo permitem aos homens dc boa retificarem opiniões e jvdgám^ntos, Governo, Câmara,., Juzíiça mantenham-se dentro da lei com serenidade, servindo o Brasil com firmeza e xigilância. Nada mais seria necessário para consoh- darmos no país um rrglme de segurança, legalidade e **o liberdade. Gen. Cnnrobert da Cos.a Restringida a Prontidão Dos Militares Determinação do Mi- nistro da Guerra '¦— Providencias no Rio e São Paulo O ministro da Guerra, ge- neral Canrobert Pereira da Costa, em face da situação normal em que se encontra o pals, segundo comunicação recebida de todas as Regiões Militares, restringiu a pron- tirião em que se encontrava toda a tropa federal, man- tendo, entretanto, cm cada unidade, npenns uma süb- unidade de sobreaviso. Nes- tn capital, como nos Estados do Rio e do Espirito Santo, que lhe estão subordinados, o general Zenobio da Costa, comandante da l.a Região Militar e Zona Leste, conti- nuou a .manter os setores ch-rnndos de prontidão. S. PAULO, 8 (Asapress.— O general Renato Pacuiet, co- mandante da 2.a Região Mi- lltnr. declarou que nenhuma med'da esDecial foi tomada na 2.» Região, mesmo porque nflo recebeu finda nenhuma Instrução do Rio. Declarou que a situação em S. Paulo é a melhor possível, não ha- vendo qualquer movimento de tropa. Qidem em S. Paulo e Todo o País Nota Oficial do Go- verno Bandeirante Posição da UDN e Pos- sibilidade de Inter- vençao S. PAULO, 8 (Asapress) Após a divulgação da noticia da cassação cio registro do Par. tido Comunista, o ar. Ade- mar de Barros convocou uma reunião do seu secretariado, que teve inicio às 21 lioras. A's 23 horas, o gabinete do governa- dor distribuiu n seguinte nota oficial: "O Governo do Estad comunicado ao ordeiro povo pan aelrantc que continua rcinán- do em Silo Paulo a mais per- teita ordem e respeito ás leis. não havendo o menor motivo para qualquer apreensão ou receio, visto que as superioras autoridades do pals estão em. penhadae em criar e manter um ambiente de paz çonstruti- va, objetivando a felicidade do povo brasileiro"'. ¦. ÍAM A UDN E A INTERVÉM- ÇAO EM S. PAULO S. PAULO, 8 (Asapress. Falando à imprensa, na scae do partido, alguns lideres da UDN Informaram que, na hi- potese de se verificar alguma intervenção em Bilo Paulo, a UDN participaria de uma iren- te contra essa Idéia. COMÍCIO VEDADO E PROTESTOS S. PAULO, 8 (Asapress) Todas as noites, na Galeria Prestes Mala, se reúne üm grande grupo de oradores dos diversos partidos, predominan- d0 os comunistas. A essas reu. niões diárias, deu-se o nome de "Tribuna Popular". Hoje, com o fechamento do PCB, maior foi o numero de pessoas que aflulu àquele local e a De- legacla de Ordem Política e Social achou conveniente sus. pender a reunião, a fim de (Cono/ue na 5a Pag.J V *._. *_!. \ , ¦ Sr. Adcmnr dc Barros Repercute Nos EE. UU. o Fechamento do P. C. B. NOVA YORK, 8 (U.P.) Os matutinos deram grande destaque as noticias do Bra- sil sobre o fechamento do Partido Comunista. O "New York Times", em primeira pagina, disse: "O Brasil des- poja os vermelhos da sua po- sição legal; o Exercito de prontidão". O "Herald Trlbune" p Os em manchete: "Um tribunal do Brasil proscreve os comunis- tns; começam as prisões". Em despacho, o "Times" declarou: "Circulam rumores de que Luiz Carlos Prestes poderá formar uma espécie de associação civil ou fundar um novo partido com novos estatutos dentro do arcabouço democrático... O Veredicto do Tribunal Eleitoral, emt>o- ra esperado, causou certa surpresa, pois muitos brasi- lelros acreditam que a cas- sação do registo trará multas dores de enbeca se os comu- nlstns decidirem agir subter- raneamente". FRANCO ENCARCEROU SEIS MIL OPERÁRIOS A Solidariedade do Governo Republicano Es- panhol Repletos os Cárceres operários detidos, bem como que a praça de touros foi con- vertida em cárcere provlso- rio. Diz também que grupos armados de falanglstas per- correm as ruas da cidade dls- tribulndo boletins em que os operari t são exortados a re- tornarei 1 ao trabalho. PARIS, 8 (U.P.) O go- verno republicano espanhol no exilio resolveu a sua dispu- ta interna hoje á noite e ex- pediu uma proclamação de solidariedade com os opera- rios bascos que se encontram em greve. A delegação declarou hoje á noite que recebeu informa- ção no sentido de que o go- verno de Franco tinha encar- cerado 6.000 grevistas e a pro- clamaçao menciona expres- são de simpatia por esses en- carceramentos. A luta interna no governo republicano se Iniciou va- rios dias, quando o ministro da Economia, sr. Vicente Uribe, comunista, acusou ao ministro da Informação, sr. Luis Montolu, representante da Confederação Nacional de Trabalhadores, de estar em negociações com os partida- rios monarquistas de Don Juan para a instalação da monarquia antes da celebra- ção de plebiscito. Em seguida a essa reunião, •i delfgiição bnsca deu conta do ultimo relatório que alega ter recebido de seus grupos clandestinos em Bilbao. Se- gundo esse relatório, todos os cárceres e estações de policia da cidade estão repletos dc feíH. f V3.A .Comunicação do T. S. E. ao M. da Justiça Transmitida Para os Estados a Informação Oficial Serio feitas ás 10 horas de hoje as comunicações oficiais a respeito do cancelamento do registo d0 P.C.B. O pre- sidente d0 T.S.E. dirigir-se- á aos srs. ministro da Justi- ça. presidente do Senado e presidente da Câmara. Somente após estas comu- nicações, o Governo poderá tomar as medidas que achar necessárias para cumprimen- to da decisão da mais alta corte eleitoral do pais. O MINISTRO AGUARDA Os Jornalistas credenciados Junto ao gabinete do minis- tro da Justiça procuraram o sr. Costa Neto, ontem pela manhã, indagando quais as providencias do Governo para tornar efetiva a decisão do Tribunal Superior Eleito- ral. O sr. Costa Neto declarou o seguinte: Estamos aguardando a Invratura do acórdão do egre- glo Tribunal Superior Eleito- ral. Assim que estivermos inteirados do seu conteúdo, verificaremos quais as provi- dencias que devem ser toma- das. COMUNICAÇÃO AOS ESTA- DOS O ministro Lafayette de Andrade, presidente do Trl- bunal Superior Eleitoral, en- vlou na tarde de ontem, nos presidentes de todos os Trl- bunais Regionais Eleitorais do pais. o seguinte telegra- ma: "Comunico a v. excia., para os devidos efeitos, aue o Tribunal Superior Eleito- ral. em sua sessão de ontem, determinou o cancelamento do registo do Partido Comu- nlsta do Brasil. Cordiais sau- dacões. (as.) Antônio Carlos Lafayette de Andrade, minls- tró-nrosideritè do T.S.E.". Sr. Costa Neto Alagoas Antecipou-se ao Acórdão MACEIÓ, 8 (Asaprcss) Urgente O governador ala- goano mandou fechar, hoje, todas as dependências do Partido Comunista após re- ceber do TSE a comunicação oficial sobre a cassação do registo desse partido. 0 Chanceler Brasileiro no Uruguai MONTEVIDÉU, 8 (U.P.)— Entre os atos preparados para homenagear o chance- ler brasileiro Raul Feman- des, esperado a treze do cor- rente, figura um banquete que lhe será oferecido pelo ministro das Relações Exte- riores, dr. Mateo Marques de Castro, além da sessão sole- ne na Universidade onde o sr. Raul Fernandes pronun- ciará uma conferência e re- ceberá o titulo de doutor "honoris causa". Além disso, o embaixador brasileiro Ma- cedo Soares oferecerá ao chanceler Raul Fernandes um almoço, opôs a manifes- tação que lhe será tributada (Concilio na Pog.) A PALESTINA VAI SER UM ESTADO JUDAICO Restrições Para a Emigração Para a Terra Santa Acusada a Inglaterra Franco LAKE SUCCESS, 8 (De Ro- bòrt Manning, da U.P.) A Agencia Judaica solicitou ás Nações Unidas que façam da Palestina um Estado ju- daico independente e que re- laxem imediatamente as res- trições relativas á emigração para a Terra Santa. Quando o representante Colpe Queremista Ceará Uma Ras.eira e Um G.lpe de Supost o Parlamentarismo do Senador 01a- vo Oliveira —f Reduzindo o Governa dor a Escravo da Assembléia e Infè- rior ao Vice-Governador Aliança PSP-PSD Para Conquistar Maiori . Esclarecida a posição....._ a posição do go vernadoi Faustlno de Albuquer- que, do Coará, traído ele pro- prio pelo senador Olavo Olivei- ra e sua gente, entre a. qual o substituto do próprio governa- dor( qüe se aproveitou da ausen- cia do mesmo para cometer os atos da traição, o chefe "queremista" da ala Agamem- non no Ceará rompeu pratica- mente com o governador, apte tentar inutilmente envolvê-lo, e desferiu nn Assembléia esta- dtial, um golpe contra o eo- verno. REPULSA E REAÇÃO DO TRAIDOR Repelido pelo governador, que não aceitou a traição do .<*u substituto, o sr. Olavo de OU- velra, depois às tentar uma aproximação com o dcsenvpar- gador Faustino para que este aprovasse a's demissões feitas em sua ausência, decidiu abrir luta contra o mesmo. Isto por- quc o governador, longe de lhe aceitar a corte, procurou esta- belecer um acordo entre a UDN e o PSD, que assim isolaria o partido "olavista": o PSP. O discípulo csarense do sr. Agamemnon Magalhães anteci- poti-se, porém, passando uma rasteira "getulista" no gover- nador: realizou, ele próprio, um (Conç.uf Da T%g) Sr. Olavo de Oliveira da Agencia Judaica terminou o seu discurso, o delegado da índia, Asaf Alli, fez-lhes va- rias perguntas como, por exemplo, sobre a quantidade de judeus que habitam a Pa- lestina, porque os refugiados querem abandonar a Alemã- nha agora que o nazismo foi derrotado e por que os f uncio- narlos públicos britânicos eram assassinadoa na Pales- tina. O caso da Palestina foi apresentado ao Comitê Poli- tico da Assembléia Geral das Nações Unidas pel0 porta-voz da Agencia'Judaica, dr. Ab- daillel Silver. Este acusou a Grã-Bretanha de ter violado os termos do mandato, se- gundo o qual tinha governa- do a Terra Snnta com a apro- vação da Liga das Nações, de- clarando tambem que a ONU devia investigar a fundo a "equivoca e injustificável" politica seguida pela Grã- Bretanha na Palestina e, por fim, fazer dessa região um Estado judaico. O Alto Comitê Árabe se pronunciará provavelmente •manhã. segundo anunciou o pecretario geral da Líça Ara- he sr. Abdul Rahim Azsiáih Baja. Todavia, o Comitê Ara- be ainda não aceitou oficial- mente o comitê para que compareça a fim de fazer declarncr'. s ¦ __ __¦ m «_. m 3 ___Ku«_n»»a__ '••--.•.—•• .-Jm

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WOVè PREÇOOO FEIJÃO

MEMORIAL DAS CLASSESPRODUTORAS AO GOVERNO

PAGINA PAGINA. 3

ANISTIA AOSG UERRILHEIROS

PAGINA 5

ALTERAÇÃODA TARELA

PAGINA 9

Edição de Hoje:10 PÁGINAS

50 Centavos Diário Carioca pIFlFundador : J. E. DE MACEDO SOARES ^_-_h_-___-_____-_______-_-_______m__-_-_-____m_______/

ANO _ X RIO DE JANEIRO Diretor: HORAC10 DE CARVALHO JÚNIOR

DEPOIS"^_#^c'mac^\ww PRAÇA TIRADENTES N." 77 N.° 5.785

FECHAMENT PARTIDOHORAS

UN1STACOMDesmemoriados,Sensíveis e Boateiros

J. E. DE MACEDO SOARESCertas de que o fechamento do Par-

tido Moscovita matara a democracia,três classes de gatos pingados levaram-

W_C__" J__ na anteontem ao cemitério à enterrar;f4.H .:/ na ctflição em que iam, não se apercebe-

ram que carregavam ura caixão vazio.Essas três classes de carpideiros eramos desmemoriados, os sensíveis e os boa-teiros. Nem todos, sinceramente, pesaro-sos, porque alguns punham certa exibi-

fáo no mostrarem as lágrimas. Pode-se supor que essesiam ro cortejo a oufros fins, querendo taivez pescar emáguas turvas»,

* »Os desmemoriados são os que plantaram a fiquei-

ia do art. 141 n. 13 na Consíifuição vigente e que agorase arrepelam vendo o comunismo dependurado de seusgalhos. O "Jornal do Comercio" na "vária" de onfemussinaiou esse divertido esquecimento da U.D.N. Poisnão foi o ilustre deputado sr. Clemente Mariani quem,depois de propor a emenda que resultou no ar.. 141n. 13, a sustentou num brilhante discurso apoiado, aplau-dido, admirado por ioda a União Democrática Nacional?

Nesse discurso empenhou-se o atual ministro daEducação e Saúde em mostrar, com vasíos conheci-menfos de causa, a divergência e incompafibiJidade dasdoutrinas do sociaJismo-marxis.a com a ação Jenine-«fa.inis.a, isfo é, a 2.a e a 3.a Internacional. Assinaloua incompatibilidade teórica e prática entre os princípiosdemocráticos, que se firmam na "liberdade", e os quese reclamam da "igualdade"

para impô-la através daditadura de classe. Por úiiirao, observando o inevitávelcaráter revolucionário do comunismo lenine-stalinista,incompatível com os ideais democráticos dos brasilei-ros, concluiu assegurando a utilidade do dispositivoadequado à nossa defesa da agressão moscovita.

Posto o inciso na Constituição pela U.D.N., entrouna competência da Justiça Eleitoral aplicá-lo. De quese queixam os rábulas e os "cripto-comunistas" do Par-tido? De violência? De abuso de autoridade? De aten-tado do sr. presidente da República aos puros princípiosdemocráticos? A violência, o abuso, o atentado estariamna atitude presidencial, se ela copiasse a tentativa deopressão que os lideres das facções fizeram da tribunada Câmara, procurando influir na decisão do Tribunal,no curso do julgamento.

* N» *

Os sensíveis são oufra classe confusa de democra.tas de pouca fé, gente piedosa e assustadiça. Esses es.

peravam catástrofes da decisão judiciária. Viam a tro.

pa motorizada se arrastando ruidosamente no asfalto.As prisões repletas. A matança grassando em cada as.guina, os jornais confiscados, o Congresso Nacionalfechado a sete chaves.

Entretanto, nunca estivemos como hoje tão cosidosao cumprimento da lei, tão seguros da nossa liberdade,tão protegidos no nosso direito de sermos na nossa ter.ra aquilo que sempre fomos e não desejamos deixaide ser.

.\Porventura o fato da Justiça Eleitoral julgar e sen.

tenciar dentro de sua competência — representa umciime contra a.democracia? A atitude prudente, serenae vigiiânte do governo não ê, nem mais nem menos —dc que o cumprimento do seu dever. Oxalá que as Cg.maras, se chamadas a agir, o façam com o mesmo seri.tido da lei, do interesse nacional, e dos verdadeirosprincípios democráticos.

flesfa a classe dos boateiros, a qual se divide emduas categorias: os que boquejam por amor à novidadee os que rosnam por serem do "contra". De anteontempara ontem, a classe vibrou intensamente. De ontempara hoje arrefeceu um pouco. Não há dúvida, que sãoperniciosas as agitações dos boateiros. Há males quevêm por bem, porque os boateiros criam juízos injustose expectativas falsas, que cedo permitem aos homensdc boa fé retificarem opiniões e jvdgám^ntos,

Governo, Câmara,., Juzíiça mantenham-se dentroda lei com serenidade, servindo o Brasil com firmeza exigilância. Nada mais seria necessário para consoh-darmos no país um rrglme de segurança, legalidade e**o liberdade.

Gen. Cnnrobert da Cos.a

Restringidaa Prontidão

Dos MilitaresDeterminação do Mi-

nistro da Guerra '¦—Providencias no Rio e

São PauloO ministro da Guerra, ge-neral Canrobert Pereira da

Costa, em face da situaçãonormal em que se encontra opals, segundo comunicaçãorecebida de todas as RegiõesMilitares, restringiu a pron-tirião em que se encontravatoda a tropa federal, man-tendo, entretanto, cm cadaunidade, npenns uma süb-unidade de sobreaviso. Nes-tn capital, como nos Estadosdo Rio e do Espirito Santo,que lhe estão subordinados,o general Zenobio da Costa,comandante da l.a RegiãoMilitar e Zona Leste, conti-nuou a .manter os setoresch-rnndos de prontidão.

S. PAULO, 8 (Asapress.—O general Renato Pacuiet, co-mandante da 2.a Região Mi-lltnr. declarou que nenhumamed'da esDecial foi tomadana 2.» Região, mesmo porquenflo recebeu finda nenhumaInstrução do Rio. Declarouque a situação em S. Pauloé a melhor possível, não ha-vendo qualquer movimentode tropa.

Qidem emS. Paulo eTodo o País

Nota Oficial do Go-verno Bandeirante —Posição da UDN e Pos-

sibilidade de Inter-vençao

S. PAULO, 8 (Asapress)Após a divulgação da noticiada cassação cio registro do Par.tido Comunista, o ar. Ade-mar de Barros convocou umareunião do seu secretariado, queteve inicio às 21 lioras. A's 23horas, o gabinete do governa-dor distribuiu n seguinte notaoficial: "O Governo do Estadcomunicado ao ordeiro povo panaelrantc que continua rcinán-do em Silo Paulo a mais per-teita ordem e respeito ás leis.não havendo o menor motivopara qualquer apreensão oureceio, visto que as superiorasautoridades do pals estão em.penhadae em criar e manterum ambiente de paz çonstruti-va, objetivando a felicidadedo povo brasileiro"'. ¦. ÍAM

A UDN E A INTERVÉM-ÇAO EM S. PAULO

S. PAULO, 8 (Asapress. —Falando à imprensa, na scaedo partido, alguns lideres daUDN Informaram que, na hi-potese de se verificar algumaintervenção em Bilo Paulo, aUDN participaria de uma iren-te contra essa Idéia.

COMÍCIO VEDADO EPROTESTOS

S. PAULO, 8 (Asapress) —Todas as noites, na GaleriaPrestes Mala, se reúne ümgrande grupo de oradores dosdiversos partidos, predominan-d0 os comunistas. A essas reu.niões diárias, deu-se o nomede "Tribuna Popular". Hoje,com o fechamento do PCB,maior foi o numero de pessoasque aflulu àquele local e a De-legacla de Ordem Política eSocial achou conveniente sus.pender a reunião, a fim de

(Cono/ue na 5a Pag.J

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Sr. Adcmnr dc Barros

Repercute NosEE. UU. oFechamento

do P. C. B.NOVA YORK, 8 (U.P.) —

Os matutinos deram grandedestaque as noticias do Bra-sil sobre o fechamento doPartido Comunista. O "NewYork Times", em primeirapagina, disse: "O Brasil des-poja os vermelhos da sua po-sição legal; o Exercito deprontidão".

O "Herald Trlbune" p Os emmanchete: "Um tribunal doBrasil proscreve os comunis-tns; começam as prisões".

Em despacho, o "Times"declarou: "Circulam rumoresde que Luiz Carlos Prestes

poderá formar uma espéciede associação civil ou fundarum novo partido com novosestatutos dentro do arcabouçodemocrático... O Veredictodo Tribunal Eleitoral, emt>o-ra esperado, causou certasurpresa, pois muitos brasi-lelros acreditam que a cas-sação do registo trará multasdores de enbeca se os comu-nlstns decidirem agir subter-raneamente".

FRANCO JÁ ENCARCEROUSEIS MIL OPERÁRIOSA Solidariedade do Governo Republicano Es-

panhol — Repletos os Cárceresoperários detidos, bem comoque a praça de touros foi con-vertida em cárcere provlso-rio. Diz também que gruposarmados de falanglstas per-correm as ruas da cidade dls-tribulndo boletins em que osoperari t são exortados a re-tornarei 1 ao trabalho.

PARIS, 8 (U.P.) — O go-verno republicano espanholno exilio resolveu a sua dispu-ta interna hoje á noite e ex-pediu uma proclamação desolidariedade com os opera-rios bascos que se encontramem greve.

A delegação declarou hojeá noite que recebeu informa-ção no sentido de que o go-verno de Franco tinha encar-cerado 6.000 grevistas e a pro-clamaçao menciona expres-são de simpatia por esses en-carceramentos.

A luta interna no governorepublicano se Iniciou há va-rios dias, quando o ministroda Economia, sr. VicenteUribe, comunista, acusou aoministro da Informação, sr.Luis Montolu, representanteda Confederação Nacional deTrabalhadores, de estar emnegociações com os partida-rios monarquistas de DonJuan para a instalação damonarquia antes da celebra-ção de plebiscito.

Em seguida a essa reunião,•i delfgiição bnsca deu contado ultimo relatório que alegater recebido de seus gruposclandestinos em Bilbao. Se-gundo esse relatório, todos oscárceres e estações de policiada cidade estão repletos dc

feíH. fV3.A

.Comunicaçãodo T. S. E. aoM. da JustiçaTransmitida Para osEstados a Informação

OficialSerio feitas ás 10 horas dehoje as comunicações oficiaisa respeito do cancelamento

do registo d0 P.C.B. O pre-sidente d0 T.S.E. dirigir-se-á aos srs. ministro da Justi-ça. presidente do Senado epresidente da Câmara.

Somente após estas comu-nicações, o Governo poderátomar as medidas que acharnecessárias para cumprimen-to da decisão da mais altacorte eleitoral do pais.O MINISTRO AGUARDA

Os Jornalistas credenciadosJunto ao gabinete do minis-tro da Justiça procuraram osr. Costa Neto, ontem pelamanhã, indagando quais asprovidencias do Governopara tornar efetiva a decisãodo Tribunal Superior Eleito-ral.

O sr. Costa Neto declarouo seguinte:

— Estamos aguardando aInvratura do acórdão do egre-glo Tribunal Superior Eleito-ral. Assim que estivermosinteirados do seu conteúdo,verificaremos quais as provi-dencias que devem ser toma-das.COMUNICAÇÃO AOS ESTA-

DOSO ministro Lafayette de

Andrade, presidente do Trl-bunal Superior Eleitoral, en-vlou na tarde de ontem, nospresidentes de todos os Trl-bunais Regionais Eleitoraisdo pais. o seguinte telegra-ma:"Comunico a v. excia.,para os devidos efeitos, aueo Tribunal Superior Eleito-ral. em sua sessão de ontem,determinou o cancelamentodo registo do Partido Comu-nlsta do Brasil. Cordiais sau-dacões. (as.) Antônio CarlosLafayette de Andrade, minls-tró-nrosideritè do T.S.E.".

Sr. Costa Neto

AlagoasAntecipou-se

ao AcórdãoMACEIÓ, 8 (Asaprcss) —

Urgente — O governador ala-goano mandou fechar, hoje,todas as dependências doPartido Comunista após re-ceber do TSE a comunicaçãooficial sobre a cassação doregisto desse partido.

0 ChancelerBrasileiro

no UruguaiMONTEVIDÉU, 8 (U.P.)—

Entre os atos preparadospara homenagear o chance-ler brasileiro Raul Feman-des, esperado a treze do cor-rente, figura um banqueteque lhe será oferecido peloministro das Relações Exte-riores, dr. Mateo Marques deCastro, além da sessão sole-ne na Universidade onde osr. Raul Fernandes pronun-ciará uma conferência e re-ceberá o titulo de doutor"honoris causa". Além disso,o embaixador brasileiro Ma-cedo Soares oferecerá aochanceler Raul Fernandesum almoço, opôs a manifes-tação que lhe será tributada

(Concilio na 5« Pog.)

A PALESTINA VAI SERUM ESTADO JUDAICORestrições Para a Emigração Para a Terra

Santa — Acusada a Inglaterra

Franco

LAKE SUCCESS, 8 (De Ro-bòrt Manning, da U.P.) —A Agencia Judaica solicitouás Nações Unidas que façamda Palestina um Estado ju-daico independente e que re-laxem imediatamente as res-trições relativas á emigraçãopara a Terra Santa.

Quando o representante

Colpe Queremista nò CearáUma Ras.eira e Um G.lpe de Supost o Parlamentarismo do Senador 01a-vo Oliveira —f Reduzindo o Governa dor a Escravo da Assembléia e Infè-rior ao Vice-Governador — Aliança PSP-PSD Para Conquistar Maiori .

Esclarecida a posição ..... _a posição do governadoi Faustlno de Albuquer-que, do Coará, traído ele pro-prio pelo senador Olavo Olivei-ra e sua gente, entre a. qual osubstituto do próprio governa-dor( qüe se aproveitou da ausen-cia do mesmo para cometer osatos da traição, — o chefe"queremista" da ala Agamem-non no Ceará rompeu pratica-mente com o governador, aptetentar inutilmente envolvê-lo,e desferiu nn Assembléia esta-dtial, um golpe contra o eo-verno.

REPULSA E REAÇÃO DOTRAIDOR

Repelido pelo governador, que

não aceitou a traição do .<*usubstituto, o sr. Olavo de OU-velra, depois às tentar umaaproximação com o dcsenvpar-gador Faustino para que esteaprovasse a's demissões feitasem sua ausência, decidiu abrirluta contra o mesmo. Isto por-quc o governador, longe de lheaceitar a corte, procurou esta-belecer um acordo entre a UDNe o PSD, que assim isolaria opartido "olavista": o PSP.

O discípulo csarense do sr.Agamemnon Magalhães anteci-poti-se, porém, passando umarasteira "getulista" no gover-nador: realizou, ele próprio, um

(Conç.uf Da 5» T%g) Sr. Olavo de Oliveira

da Agencia Judaica terminouo seu discurso, o delegado daíndia, Asaf Alli, fez-lhes va-rias perguntas como, porexemplo, sobre a quantidadede judeus que habitam a Pa-lestina, porque os refugiadosquerem abandonar a Alemã-nha agora que o nazismo foiderrotado e por que os f uncio-narlos públicos britânicoseram assassinadoa na Pales-tina.

O caso da Palestina foiapresentado ao Comitê Poli-tico da Assembléia Geral dasNações Unidas pel0 porta-vozda Agencia'Judaica, dr. Ab-daillel Silver. Este acusou aGrã-Bretanha de ter violadoos termos do mandato, se-gundo o qual tinha governa-do a Terra Snnta com a apro-vação da Liga das Nações, de-clarando tambem que a ONUdevia investigar a fundo a"equivoca e injustificável"politica seguida pela Grã-Bretanha na Palestina e, porfim, fazer dessa região umEstado judaico.

O Alto Comitê Árabe sepronunciará provavelmente•manhã. segundo anunciou opecretario geral da Líça Ara-he sr. Abdul Rahim AzsiáihBaja. Todavia, o Comitê Ara-be ainda não aceitou oficial-mente o comitê para quecompareça a fim de fazerdeclarncr'. s

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Rio de Janeiro, Sexla-Feira, 9 de Maio de 1947 DIÁRIO CARIOCA

da hancauaXS fraquezas da forçaj de imprensa E AS FORÇAS DA FRAQUEZA

A CÂMARA MUNICIPAL

(1'clo cronista parlamentar do DIAIUO CARIOCA)

mm?m

Fez ontem dois anos que ic houve por de-cidicla, cm Berlim, a sorte das armas, com o es-magamehtó das forças do nazismo e do fascis-mvj( que inutilmente haviam tentado subjugar asda democracia, no sinistro Intuito de suprimirda face da terra a graça da liberdade e aia vozgenerosa e Insubmissa.

Insubmissa, bem entendido, á pressão deameaças, ultimações e roncos' ferozes, forçcflexternas de coação e intimidação, Incapazes,por natureza, de conter e amoldar as do espirito.'E destas ultimas é quc a liberdade vive. Silo,aliás, xifópagas, e alimentam-se reciprbeamen-l?, as Torças do espirito e a liberdade, no climacomum quc lhes condiciona a prosperidade emeonrum, uni3 servindo de apoio ás outras.

A Insubmüisão, portanto, lhes vem do instln-to dc deíasa, do anssío de sobrevivência, noacasos de vida ou de morte, que, para elas' nãoadmitem, nâo comportam as soluções de

'melotermo c de compromisso. No mais, liberdadec forças cio espirito mostram-se dóceis-e de boacompanhia, eminentemente razoáveis e ''cspet-tadoras como, por definição, têm dc sei'.

AS FORÇAS DA FEAQUEZA

E' justamente o que engana, & prlm:ii-avista, no seu comportamento. De vê-las nasmanifestações dc sua cordialidade essencial,dir-re-ia tratar-se de umas lncrmes vitimas,cordeiros perdidos ante a voracidade dos lobos'famintos do império pelo império, com o quctraz cm si dc violência, tripudio c'brutalldade.

Ate aqui, felizmente, os lobos não tini obtl-do maio do quc trlunfos passageiros, incapazestalvez, pelos mesmos excessos seus,

'vorazes, dó

assegurar-se duradouro domínio. Há uma forçamaior que a deles, quo vem,-paradoxalmente,de todas as aparentes fraquezas. Que á recusa'dos meios d; força e a -resistência aos mermojestá muito longe dc ser verdadeira fraqueza.

DEFESA TELO SUICÍDIO

No momento mesmo cm que terminava aguerra e o nazismo oficial decaia dos poderei<lo Estado que lhe serviam de base internado -nal, deveria começar uma luta diferente, dc to-das as horas, contra a deturpação dos

'valores

culturais que as armas acabavam de salvar dosriscos de bombardeio, ameaçados agora dos pe-rlgos insldlosos da paz. Perigos que estão,naprópria atitude de cada um, sujeita a- contami-nação de Idéias que, para a liberdade e o espi-rito, importam em suicídio, pregado como solu-çao defensiva da democracia. O suicídio que asuprime, para quc não venha» a aipriml-laseus inimigos.

DIANTE DO ESPELHO

A ldiila sc Insinua maliciosamente, pérfida-mente, cm espíritos dos mais altos, dos mais dlg_nos, dos mais respeitáveis, dos mais sincerosque náo lhe percebem, desatentos, as origenssuspeitas. Qualquer um pode surpreender-se'emflagrante pecado anti-democratico, por pensa-mento, palavras (. obras. Qualquer um podesurpreender-Se em flagrante de tendência rea-clonarla, sem' saber. Seria o caso de um e::amode consciência diário, diante do espelho, oomadvertências severas ao nosso oroprla modo deDensar, de julgar, de agir. "Cuidado, meu ve-lho, estás ficando reacionário!", diríamos. Ecaso o espelho titubeasse, impunha-ss "cobrir orosto de bofetadas", como diz, em poema ad-mlravel, o acadêmico .não' acadêmico que é onosso grande Manoel Carneiro ds Scuza Ban-deira Pilho.

INVOCAÇÃO

Essa é a eterna vigilância que se impõe edeve começar por casa. O preço da liberdade.Deveremos voltar constantemente á fórmula doBrigadeiro c á invocação, ainda mais que dassuas palavras, do seu imperturbável exemplo, ágrandeza moral — tão. reconfortante num mo-monto em que es:-e valor c escasso — que earac-teriza suas atitudes e tem sido a constante desua vida. Invoquemo-lo, ao militar que enesr-noti os anseios do oivilismo e personifica osideais democráticos expressos na sua Inesquccl-vcl Campanha da Libertação. Nos momentos deduvida c receio, de tais homens o tais exemplos6 que nos havemos dc socorrer 'para

o confortomoral. Afinal de contas, no Brasil, não ha, comorepresentar melhor na ação de

'um chefe os

ideais que sc elevaram cm todo o mundo no diada Vitoria.

REALIZOU-SE UMA SESSÃSOLENE EM HOMENAGEM À FE

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CÂMARA

0 Pronunciamento Dos Partidos naComemoração do 2.o Aniversário da VitóriaOficiada a Homenagem ao Presidente da Republica e ao Marechal Mas-carenhas de Morais — "Õ País Vi ve Um Memento de Maior Graví-

dade", Frisou Luiz Viana, Pela U.D.N. — Os Demais OradoresA Câmara realizou ontem

uma sessão extraordinária emcomemoração do 2o aniversárioda vitoria das Nações Unidascontra o nazi-fascismo. Emprimeiro lugar, ocupou a tri-buna o deputado Brigido Tino-co, falando cm nome do P. S.D. Frisou quc, na comemoraçãoora levada a efeito, cabia umahomenagem especial á Inglater-ra e aos Estados Unidos. Ter-minou fazendo votos para qw;>não se perca a fé nos desti-nos da Pátria, acentuando cn-tão que os membros do Parla-mento Nacional têm um deverde gratidão pelos que voltaramcobertos dç gloria c aos quctombaram pela defesa dos maiscaros ideais.

UM REQUERIMENTO DOSH. BARRETO PINTO

Quando o presidente anun-ciava que tinha a palavra o sr.João Amazonas, o debutadoBarreto Pinto se manifestoupela ordem. Solicitou que aMesa submetesse ao plenárioum requerimento seu, pedindofosse oficiado ao presidente daRepublica, como ComandanteSupremo das Forças Armadasa homenagem que a Câmararealizava no dia de mais unianiversário da Vitoria, Enca-minhando o requerimento, Íckum elogio ao general EurlcoDutra, afirmando quc apreseti-tando o requerimento cumpriacom o seu dever de patriota-,

O deputado Café Filho foicontra o requerimento. Dissequc a Câmara se reunia emsessão extraordinária para eu-memorar a Vitoria; e não jia-ra homenagear o presidente daRepublica. Continuando, aílr-moj ser desrespeito ao regi-mento 'otar uni requerimentoremelhanie.

Depois desse pronunclamen'.",falou o sr. Rui Almeida, apre-tentando uma emenda, no seu-Lido dc se oficiar.a homenagemnão somente ao general ISüílcoDutra, mas lambem "a quemleve a gloria dc conduzir astropãg brasl.eiras cm combatina Europa, o marechal Masca-renhas de Morais. Posto em¦clação, o requerimento Barre-to Pinto foi aprovado, com *emenda.

A PALAVRA D A U. D. .VO seguinte- orador foi o dep'i

lado Luiz Viana Filho, que fa-lou em nome da U. i). N. Dc-poL, de se estender na louva-çf.o cos heróis, entrou a tratarda situação .política do Brasil,no concerto das nações. Sobroa situação Inferna, frisou quo,coís anos depois da guerra, opa's vivo mn movimento dcmaior gravidade, afirmandoomitido acreditar quc o gover-no jamalg ec deixe envolver

estações dos liiimi-

gos da ordem, continuando azelar pela Constituição. Se ogoverno trai-la — acentuou ~esterá traindo os mortos, desuludindo os vivos.

NA TRIBUNA O REPRE-SENTANTE DO PCB

O sr. João Amazonas suce-deu na tribuna ao ropresenlan-te da U. D. N. Disse em seudiscurso que, dols anos de pazjá sc passaram, mas subsistemainda perigosos focos de guernjno mundo, com Franco, na Es-panha, Salazar, em Portugal «a Grécia do rwzl-fasclsmo. Frl-sou, depois, não poder, falan-do na derrota do nazl-fascls-mu, deixar de se referir a si-ttiaçâo de nossa terra, chegandoA conclusão de não poaer co-memorar a vitoria das lorçasdemocráticas c homenageou aFEB. sem analisar os fatos qusocorrem hoje no pais, "queservem como advertência *todos".

UM APARTEO /sr. Agrícola ae Barros,

aparteando o orador, disse:"Há dois anos terminou nguerra com o esmagamento Uonazi-fascismo, mas há dois diasquc o regime democrata entrouem agonia em nossa terra e embreve teremos o parlamento le-

cado e a Ditadura novament?implantada".A HOMENAGEM DO R. S. fl.

O orador pelo Partido Soc*.i»-lista Brasileiro, deputado He*,mes' Lima, começou seu discur-so declarando que a melholmaneira dc comemorar a vito-ria é pensar na ;-az c traba-lhar por ela. Fez um balançoda situação politica do mundopara chegar ã conclusão de quepara anular a Influencia so-viética, principalmente na Eu-chado e a Ditadura novamenteenusgOefHçId m aoin n n uropa, seria necessário o adveniodo socialismo democrático. Ata-cou o capitalismo americano,frisando que apesar de forte estáagindo em desespero. Criticou•ua política guerreira c. capl-talista.

OUTROS ORADORESFalaram, ainda, na homená-

gem, os deputados Benlclo Fon-tenele, pelo P. T. B.. ArrudaCâmara, pelo PCC, Tristào daCunha, .pelo P. R. c EmílioCarlos.UM MINUTO DE SILENCIO

No fim da sessão os depu-tados durante um minuto, per.maneceram de pé c cm slleii-cio, numa reverencia aos mor-tos da ultima guerra. s

A Câmara Municipal reaiizou ontem uma sessão espe-ciai em homenagem á vitoriaaliada na Europa. Esteve pre-sente, como convidado do hon-ra, o comandante da FEB, ma-rechal Mascarenhas de Morais.Falaram representantes dc to-dos os partidos com assento naCamaraio sr. -Nilo Romero, d*A. D. T. :o sr. Osório Borba,do Partido Socialista Brasllei-ro; sr. Paes Leme, da U. D.N., o sr. Benedito MergulhSo.do P. R., o sr. Acloly Lins,1do P. T. B., sr. Jaime Fei-reira, do P. R. P.; o sr. Lei-te de Castro, do P. T. N. e «sr. Amarllio de Vasconce.'o5, uol\ C. B. •

A PALAVRA DO P. S. B.A oração do representante do

Partido Socialista, vereadorOsório Borba, foi a seguinte:

"Mais uma vez, nas celebra-ções de uma dala festiva da-humanidade, cabe unia neta detristeza, de angustia c dc re-voila. A culpa nâo há dc serdos quc se vêem obrigados aiperiurbar o sentido da como-moração, dando uma voz & mi-lancoüa e â anstcdc.de que aimultidões sufocam na gargan-ta. A culpa será... da colucl-dencia dramática e da amargacontradição do acontcclmeniofeliz que sc comemora con; c*fatieis co presente quc nes afli-gem.

Há dois anos, nesta dala, ospovos livres do mundo derro-taram pelas armas as poten-cias totalitárias. Neste momen-to cm quc celebramos a Vltofásobre o fascismo gerador drguerra, temos de razer cmgrande ">urtc do mundo, c mui-to especialmente no Brasil, umainteregação ansiosa, formuladaperante a memória de r.illhoa»de mortos da humanidade, U«milhares de brasileiros lmoladosnas toca!as da guerra subma-rlna e nos campos da balalha.Valeu o sacrifício dos nossoJmortos? Está assegurada apaz? Vencemos realmente Of. -cismo?

Os germes de novos confll-tos, outros fabnicantes de guer-ra preparam nevas carnlíkl-nas.

No Brasil, vemos ensaiar *começar a realizar-se, ineludl-veimente, uma restauração dofascismo. A exilrr.açãu do caa-cro foi Incompleta, sem assep-

i sla cabal.Ai estão os primeiros resui-

tados colhidos pelas forças em-penhadas mals uma vez cmdestruir as instituições livrespara cuja sobrevivência ml-ílrões de vidas humanas foramsacrificadas com unia cota dolo-rosa e dlgnificante de sanguebrasileiro. Viola-sc o principioessencial- da democracia: a 11-vre organização, cm partidosde todas as correntes de Opl-nião. Curvo-nie anlp o velho erespeitável conceito da intan-ijlbilidade das decisõcs da Jus-tlca. Cedo o comentário des-Be veredilo obtido pela maio-ria de um voto, em 5, para acassação do registo do PartidoComunista, após uma tremendicampanha dc preparação pslco-lógica, digna dos métodos deterror moral do fascismo, cecV>-o àquela grande consciência, dcJuiz — o professor Sá Filho —que fora o relator vencido dofeito, e que foi buscar ás Ins-

Ü.STEVE PRESENTE O MARECHAL MASCARENHAS DE MORAIS — FIZERAM-SE OUVIR

REPRESENTANTES DE TODOS OS PARTIDOS COM ASSENTO NA CÂMARA

ASSEMBLÉIA FLUMINENSE i

SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AOSEGUNDO ANIVERSÁRIO DA VITORIAPresentes o Governador do Estado e o Secretariado —. Os OradoresQue Falaram Em Nome de Suas Ba ncadas — Na Sessão Ordinária FoiAprovada Uma Emenda Determina ndo a Coincidência dos Mandatos

Com a presença do governador Edmundo de Macedo Soa-res c Silva, os secretários deEstado e outras autoridades¦eve lugar, ontem, uma sessãosolene nn comemoração ao sk-gundo aniversário da derro:ado nazi-fascista nos campo» rir.balalha da Europa.

O sr. Nelson Rebel, presl-dente da Assembléia Constl-tuinte, dando inicio á sessío.declarou que se dispensava defazer considerações sobre o mo-tivo da cerimonia, mia vez queexistiam oradores inscritos detodos os partidei, para falarsobre a mesma. Em seguida,deu a palavra o sr. Lincolnüest, representante do PartidoComunista.

O FECHAMENTO DOP. C. B.

Depois dc ler varias consl-derações históricas sobre a guer-ra, o deputado Lincoln Ocstpassou a discorrer t-obre o fc-chámento do seu panldo, dc-datando quc, decorrido apeni**pelss manlf;

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dois anos, a democracia estavaameaçada com aquele ato doS. T. E. Atacou a atitude dogoverno, afirmando quc a mos-ma eslava contrariando o pen-samento da maioria do povo.

MAIS DOIS ORADORESOs seguintes oradores íoram

os srs. Arlindo Rodrigues daP. T. B.. e Bezerra de Me-nezes, do P. R., lendo o prl-meiro, um discurso literário dssaudação á F. E. I., enquantoque o segundo, citou algunstrechos da mensagem do pre-sidente da Republica cnvlaa.iao Congresso Nacional, dlzeu-do, alem disso, poucas palavras.A SAUDAÇÃO DA U. D. N.

O sr. Tenorio Cavalcanti,fez, em seguida, uso da pali-vra em nome da União Demo-cratica Nacional, tecendo ani-pias considerações hlslorlca.>ligadas aos feitos das tropasbrasileiras nos campos dc batalha da talia, e lambem a lato»enlorlores da nossa hiato riaguerreira. Referindo-se ao go.

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vernador fluminense, que p»e-aidla a sessão, disse que o mea-mo era, á semelhança do .pre-rldente Dutra, o presidente detodos cs fluminenses, acima cltpartido e lniercs.ses «-políticos,sendo interrompido, neste \xv—tante, pelas palmas de toda acssislenela. Concluiu, o sr. *1V-norio, dizendo que, agora, aurnao existia mais guerra, era de-ver de todos os brasileiros tra-balhaK unidos, om torno co bo-Verno e da democracia, »e\:iengrandecimento do pais.

OUTP.OS ORADORESUsaram ainda da palavra, em

nome aos seus partidos, os srs.Lara Vilela, do P. R. i'., oCardoso dc Miranda, do P. S.D. O primeiro declarou, entreoutras Coisas, que o dia da de-mocracia que se comemoravaera exatamente aquel» porq.ithavia se batido o seu partidti,que Sc encontrava Integramno pensamento democrático dr',oáoí os brasileiros. O seguiaco, lembrou o crn*.itc;!n de

pirações de sua ti católica oapelo ultimo contra as perspen-Uvas que a decisão dos ' seuapares abriu para a vida doBrasil: "... Terminando, seja-me permitido registar, como Ohomem do Walmy, que nestahora e neste lugar começa umnovo período na historia poli-tlca do nosso pais. Q^c Deus,proteja o Brasil!"

Não tardou o Inicio da efe-tivação da seqüência previstade atentados conlra a democra-cia, como corolário da vito-ria da reação, obtida na Jus-tlça. Coincidentemente, aprns-soU-se. o Poder Executivo, atra-Vês do magnata da industriaque é o ministro do Trabalho,em mutilar o direito constltu-Conal ds organização sindica!do aperarlado, fechando a Con-federação dos Trabalhadores doBrasil, fundada por noventa ocinco por cento das delegaçflasde sindicatos legalmente orgu.nlzados, reunido nesta cnpll.ilpor Iniciativa c ãs expensas dopróprio governo. Outras medi-das começam a executar-^e oucr preparam ou se anunciamcomo a realização paulatina dpum plano de destruição daainsti iuições democráticas: acassação dc mandatos parla-mentares, Intervcnções cm Es-tados• a serviço de interessespartidário, do governo, dcmlí-

I são de servidores do Estadopor motivo de suas convicçóísrestrições á liberdade de im-fi't"í\ provavelntentc estad»dc si 1 Io, todos os atos prcp.t-ratorlos de uma subvereão dademocracia, cuja fase prellml.nar está sondo Idêntica, nosminimos detalhes, d do golncfascista dc 1S37, cuja repetiç.V>os poderes constituídos, acasosob presrão dc. impenltentciaventureiros do mando ditato-rl.-U estão conjurados a lmpL>-dír'em nome do mais elemen-tar senso patriótico, dos maissagrado^ deveras para com nBrasil.

Ao Invocarmos a memor»dos nossos mortos, e a dos' ml-lhòes de mortos da humanida-de, na matança fascista, para uculto da nossa veneração e .donossos reconhecimento teremosde responder coerentemente áansiosa interrogação destesdias: foi par a "isso" que elesmorreram?

Sr. presidente e meus senho- jres. A mais adequada formaque me pareceu poder adotar Iuma consciência democráticade celebrar a memória dos he.roi3 e mártires brasileiros rt.iguerra contra o fascismo foieste brado contra as aluals leiutatlvas dc restauração do ias-cismo.

O vereador Osório Borba fcxi-cerrou o seu discurso lendo amensagem dirigida ao povo pelaAssociação dos Ex-Combateu.tes.A PALAVRA DA U. D. N

Em nome da U. D. N. ta-lou o vereador Luiz Paci I.emt,que pronuseiou as seguintes pa-lavras:

"Sr. Marechal Mascarenhas dtMorais.

iüm V. Excla., eu ciunDrimen-to em nome da uDN o* eoph-n-üldos soldados da VKB, os excep-cionais homen.j da no^sa Mari-vida de Guerra e os nosso* h«-foicoa aviadoree da FAB, e aSInesquecíveis enfermeiras, ao,quais coube a sorle de acresceu-tar mais unia pajfina de jrloria.pela bravura com que se com-portaram nas frentes de batalha<r pela ajuda inesavel quo deraina redemocratizaoão do brasil.

Er?. Vereadores:Seja-nie permitido iniciar as

minhas patavras, nesta oportu.nidaile. guando se comemora o•cgundo aniversário da vllorla•ia* Nações Cuidas, reverenciau-uo a memória dos, milhOes de jo-vens sacrificados em todos oscamiK>s de balalha do mundo.seJa-nio permitido evocar o «o-irlmento das mães. da* irmãí,aos noivas e esposas de quantosuerueram a vida para quo pude---«enios tuaofi nos, homens o mu-Iheres de Iodas as nacionalidades.

viver uma existência, dl«na ••em temor de perseguições, sim.Dorque nfls da UDN não noa es.quecemos das promessas de an-tes da guerra, das quatro liber-dades de ItoosevClt, do todos nutratados Internacionais, das ear-tas arsinada» pelos lidere» maxl-mo» da guerra e ratiflcadoa pe-Io Brasil, -dos princípios procla.mados cm nome doe quais vcu-Círani aa naçSes unidas. E por--cue sabemoa que, "o preço daflbírUade é a eterna vlailancl*"é quo me. permite evocar os Ull-IhOes de inocentes sacrifloados »o sofrimento de seus parente* •smlgos. Sobretudo porque nô*'também temos os nossos mortos,muitos dos quais não tiveram tifelicidade de ver ralar o dia kde maio de 1945 porque ficaramno* cemitérios de pistoia. £ emnome destas vitimas brasileira'da guerra e em homenagem ao4mllhftes dc jovens das Nqçòp-Cuidas, trucidado* no desanro.il'.a.r da vida pela fúria sanjjulna-ria dos opressores, que eu vostalo nesta oportunidade, em nomiUa baiicáda do meu Partido -a UDN.

Dis qce me ocorre, srs. Ver«a-doree, uma pergunta profundamente incomoda aou reuclon^riosde U/das as nações, neste dia detoje quc deveria ser de tentas •de alegria mas que se noa aure-scnla profundamente yrave t;üoinbrio porque desde ontem »Utinocrucia está de luto no Ura*Sil. Pergunto, tra. VereadorHi,d que vamos fazer de '.anua mor.los. o que vamos fazer do f«a-tos mortos? Eaquecc-losY mas,como? C Oi principio» yclos qual»lutaram c morreram? Vamua s»..crlflca-los também? ou não fo-ram sacrificados por ntuhuniprincipio" O fato 6 <iue, nfxique nascemos e..trc uca* ^uer.ivís tuolistruosaSi nós wUe tofre-mos as coiisequeiici^a da 1.* •kSsistimos a geneòe e o déieru*-lar da 2.', temo» hoje uma cji-cc))ção da vida que não pode s«*rcomparada à doa tranqüilos nu-L-oclaiites da vida numana. °.i ••mus o direito da persuutar ue*'4hora em que vemos turvar o»horizontes políticos de nosra pn»trla, temos o direito de percu»*lar aoa noasoü governantes, uojnossos brilhantes generais, a-.anossos dignos juizee, aoa pariamentares c ao povo: Sry. o qu»vamos fazer de tantos mortuãfBim, porque dentre eles Cotio e*liossos irmãos brasiloiros aue nüoatravessaram o Atlântico u ne-*-ram soterradea cm 1'L-toía, para^ anos apenas passados serem o%princípios pelOà quais morreramjogados no vas0 da estupldee oudeiberada e conscientemeni.e ai-quivadas. atú que a Nação resol-va dtí novo a reagir ainda niorefeita dos estragos causados p«-Ia praga esponjosa do Uacismo.Blm. porque dentre esles Ulilhõe»úe mortos ha t*m que des*erinmerecer o respeito e a adm.raçiotle to<ia a humanidade: rraiiUilnDelano Roosevelt. Ninguémnegará quo RoõSevêtt fót umailas vitimas da guerra, já que to-da a gente sabe como b grana-presidente se entregara como su.premo comandante da» tropaa !j-bfrtaria.í na empresa ,!e r:ons-rrnir um muhd() melhor. Roose-velt, ao inaugurar o Ccngres-ointernacional r!e Eílud.ilHcs. rea-lizario em Washington, im ::-n.«*í.dizia aos moços, adivinhando aaue poderia acontecer: "A vi-torla é csselielai, hiii3 «ão ó ta6-lante para vos — neru para rio».Precisamos ter a òerteró de qu*quando tivèrdes alcançado a vi-lorla não tei*cls d»> dizer aos vs.soa filhes quo lutastes em vão— e aue fostes fraldoa. Pr«cl-snmos ter a certeza ds que emnosso? lare» nào havcr.1 m»üerl:i,iie que nas vo.'Sas eseovis ai uverdade viva sírá t-nslnada, der.ue nas vossas igrejas poderá ferpregada, sem temoi. uma t& ni»qual oa homens possam aSreditarnrnfundaments.

O orador, pergunta, depois. s<trfncs no BrajJi, após a vitoriade nossas armas, oualquer rol;*:'parecida com o mundo novo pre-gado por Roosevelt.

A i-eguir, anal'£a a situação di>B"a.sil. E afirma:

—. "Não menos grave c asituação nacional. O pais en-tregue a um Governo nascidodc um desgraçado equivoco —como bem afirmou Otávio Man-gabelra — gasta o seu temponuma aventura de consequen.cia.;,Imprevisíveis, como o éesta que se inicia com o fecha-mento do P. C. B. Nào te-mos credito aberto aos agrlcui.

Pisloia,- passando a se referirexclusivamente a bandeira n>Brasil, dizendo que, ainda d;--pois do desaparecimento de to-das as coisas, a bandeira per-manecla para recordar os frito.*.da nossa historia.

ENCERRAMENTOFinalmente, usou da palavra

o governador Edmundo de Ma-cedo Soares, falando da presudencia, pronunciando discursoque publicamos em outro loca.,c dando por encerrada a ses-são, cerca das 10,20 hora».

A SESSÃO ORDINÁRIATerminada a sessão solene, u

sr. Nelson Rebelo deu inicio aíCs;ão ordinária em prosseg-ii-mento dos t-*ab.ilhos constltu

cionais. Foram discutidas »»emendas relativas ao Titulo IIicapitulo ! — "Do govcrnnd'1do Estado".

A emenda n. 14, referenteá redução da idade limite par.ios candidatos a governador <ioEstado, para 30 anos, foi apro-vado por grande maioria. Tam-bem a de n. 7, reduzindo «,período do governador para *anos e não de 5 como constavudo projeto, dando assim, lugarâ coincidência dc mandada _•foi aprovada. A emenda foidefendida pela U. D. N., re-forçada pelo P, T. H., falan.ioinicialmente cm sua defesa, orepresentante udenista, LuizErlhal.

tores. Não temos produção nasfazendas. Não temos estradospara conduzir a produção oms-tente. Não temos escolas nemprofessores. Não temos, naaaalém de filas de transportei dotodos os gêneros alimentícios.Nâo temos nada além de lmen-sos problemas a resolver por.que as nossas riquezas nin-guem cuida de explorá-las w.dustrlalmente. E o Governo,perdido nesse'labirinto de equa-Ções, apresenta uma soluçãosensacional para todos oa pro.blemas administrativos: resoiv*fechar o P. C. B. Multo bem.E agora? Agora temos o desfl-ladclro. o desfiladelro peloqual entrou em 1937 0 er. G-r-tullo Vargas e teve a sorte nosair ileso em 1945. E se ahistoria se repetir então tere.mos os mandatos doe Vereaan-res, Deputados e Senadores co-munlslas, cassados. Depois »maioria ou a totalidade das en_tidades representativas de cias-ses fechadas e os seus dirlgrn-te encarcerados. Operários, es-tudantes. comerclarlos, hompiisdò todac as profissões, sejamcomunistas ou democratas e atefascistas também presos, porqueo desatino e a irresponsabillda-de passa a ser regra geral nosregimes de força. Os partidosdemocratas também podem eerfcchadosi porque os seus re-presentantes nesta Câmara aeVereadores, nas Câmaras cieDeputados e no Senado passarão« ser yt.ctos como simpatizante^do P. C. B. ou como inlmiff«!fio regime, simplesmente. Mas#e ns problemas que estão â es.'pera de resolução? Estes o Golverno dirá; "riâo cs resolvemosporque na-, deixaram, tlvt-mo.ique cuidar da ordem Interna".AI, então, o povo estará mniíisacrificado, os problemas maiscomplicados, a democracia co-mo a entendem os reacions.rios obtusos resguardada omilhões encarcera nos.

Os nossos pracinhas continua-rfto dormindo o sono' tranqui-In dos Justos no Cemitério a*Pistola, outros morrendo tubereulosos. ria miséria nesiãmatrnifica cidade do Rio de Ja-netro.

Roosevelt e todos os mortos aoguerra Impossibilitados de rea-

(Conclui na 5' pagina).

SENADOHomenagem ás ForçasArmadas Pelo Aniver-

«ario da VitoriaSUSPENSA A SESSÃO

Sob a presidência do srNereu Ramos tiveram inicioos trabalhos na hora liabi-tual. sendo lida e aprovadaa ata sem discussão.ANIVERSÁRIO DA VITORIA

Depois de apresentado oexpediente, que careceu deimportância, o sr. AlfredoNeves nronunciou um discur-so, pedindo a inserção nu atade um voto de congratulaiçoes com o governo e com aaforças armadas, pela passa-gem do secundo aniversárioda vitoria das Nações Unidas,bem como a suspensão dasessão.

A seguir, falaram os srs.Hamilton Nogueira, ícnctolongo discurso onde apreciouas causas, o desenvolvimentoe o fim do conflito, declarar-do, por ultimo, estar a U D Nn°odíLria com a proposta do*: ™,V° sr' Artur Bernar-fies Filho, solidarizando-sewm a proposta em nome doartido Republicano; sr S?'-|am°t>Filho' em nome doP.T.B., que enviou umaemenda á proposta, esten-cter-do ns congratulações vostrabalhadores e o sr. Vitorl-no Freire, em nem» do Par-tido Proletário rio Fr.i.sü

PRESTES AUSENTf'A seguir. 0 nreslrientc f-r,Mes?. suspendeu n srssãqmarcando outra parti ho)r"a hera rrfrlmon\-t!, O sr'Carlos Pr-stes não eòmpá-receu no Senado.

0 Inquérito do SAPSo r-RFsiDE.vri; da repu-BLl.A RECONSIilKKOU

O ATOpedido de reconsidera-áo

encaminhado vx-!o então chef-5de Subsistência do SAPS, Br.'Altíimiro Ponce. o Presidenteda Republica e.-^iou v. stsuinte de.-j>ncho ;"PR. 8.134-47 -~ (E, M.3G7 - M. T. I. Cl Recon-sidera,-,",© do dptíppfhiV- "Re-

considero a aline.-, d do Itaíue o item III. d». íkípachodc que se pede reVonüdírà-"'C!'.o, A vista rias ra?õfS e do-cumentos bra apresentados;4^.47- (M. T. G cie n,ai0 de

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 9 de Maio de 1947

CONTRIBUIÇÃO DAS CLASSES PRODUTORASPARA EVITAR NOVOS ERROS DO GOVERNO

Doslda! A POLÍTICA

Asfixiada a LiberdadeSindicatos Pelo RegimeUnidade Sindical Vigente Não sé Considera Desligada da UDNO Sindicato Único, Elemento de Coação So-bre a Classe Sindicalizada — Uma Represen-

tação ao Ministro dò TrabalhoDIÁRIO CARIOCA tem »e ba-• a decisão dessa Assembléia, >r.tido pela mais ampla liberdade

lümlc-ul, como meio do extinguiro odioso regime de eecravidaodos sindicatos que caracterizou operíodo da ditadura. PostuladoInélutavel desta liberdade é aprüralidádè sindical, pois o reiri-me do sindicato único significaunia anua de dominação da cias-ee sindicalizada por grupos OsVezes niinorilurlos.

Ainda agora a companhia deSeguros "Metrópole." apresentouau ministro do Traballio um lungo memorial sobre matéria illti-mamenle relacionada com o asgunto. Não queremos apreciar,"de merítis", a quetituo; maa,preliminarmente, acentuamos ocaso por yer um araumtno amais, e poderoso, contra o rem-me do sindicato unlco.

O MKJlUiUAI,A representarão uaquela com-

pauliia ao titu.ar uo XYaualhopor atus decorrentes da unldaUesindical 6 a seguinte:

Expio. br. Ministro do Tra-balho, Industria e Comercio;

MBTKOFOLB — CompanhiaNacional de Seguros Gerais, se-diada nesta Capital, à Av. RiuBranco, 110, 1." andar, vem, comapoio na Consolida<;ão üas Deisdo Trabalho, art. B4z, e nos K«-tatutoa do Sindicato das Linpre-Sas de Seguros Privados e Capi-talizágâo (art. 13, letra c), re-correr para V. Kxcia. da deci-Sáo desse mesmo Sindloalo, quea excluiu do seu quadro socialpelas improcedentes razoe» quepassa a expor.

Pela inclusa ata do Sindicatovê-se que a exclusão da rècoi' •rente foi baseada no único e pue-nl pretexto, alegado como mo-tivo, de ter a Metrópole deixauosem resposta çeyca corresponder)-cia do sindicato. Efetivamente,a recorrente deixou de responderas missivas porque o assunto aque se referiam tíslava sendo ti'íi-tado diretamente peia recorrent»com o Departamento Nacionalde Seguros Privados e Capital;-zação, entidade publica a qutmcompete com exclusividade re-sol ver a matéria focalizada nascartas; — apólices fixas de trans-portes. Não estando o assuntoresolvido pelo Departamento deSeguros, como presentementeainda nâo está, aguardava a Me-tropole easa solução para entãoresponder ao Sindicato, já que scnão tratava de sangria desatada.Na verdade, a Metrópole entei.-dia e entende que de nada adiar)-ta. tratar com o Sindicato uumanter controvérsia com ele, so-bre assunto da competência ex-Clusiva do Governo. JSis a q«ues-tão.

Analisemos, entretanto, osverdadeiros objetivos de quempropôs a exclusão da Metrópole.O art. 40 dos Estatutos do SIu-dicato prescreve que as Assem-biéias Gerais Extraordinárias "sópoderão tratar dos assuntus paiaque forem convocadas".

ora, o edital de convocação daAssembléia Geral Extraordináriaque eliminou a Metrópole üitextualmente que a convocaçãoé para tratar: a) — "do dissidn.coletivo do Sindicato des Empre-gadus em Empresas de Seguro eCapitalização do Kio de Janeiro;b) — APLICAÇÃO DO ARTIGOlõ DOS ESTATUTOS; c) _ pro-posta da Diretoria sobre contri-buiçãodos associados", A Metropole, ou qualquer leitor do edi-tal, á'vista daquelas'palavras daletra b), só poderia concluir quefie tratava de discussão "em te-Se" sobre o artigo 15, quer paiaaltera-lo, no todo ou em parte,quer para suprimi-lo. Nunca,porem, poderia supor qualquerestudante de primeiras letras quete iria aplicar "concrelamente"á determinado associado a pena-lldade prevista no art. 15.> Comequeles termos de convocação, aMetrópole estava longe de ima-ginar que seria o alvo da con-vocação, pois, não foi citada nemIntimada nominalmente, como de-veria ser para apresentar defesa.Tratava-se, como se vê, de apa-nhnr a recorrente numa cilada,para que não se p\:dcsse ela valerdo mesmo art. 15, 9 2.° dos ES-tatutos, que diz: "As penali-dados de suspensão e ELIMINA-ÇÃO devem sor PRECEDIDAS de lPROCESSO; em o qual se asse- !gorará plena DEFESA". Aquanlo leva a cegueira humana!O "direito de defesa" é consti-tucionai e tã0 elementar nos ru»-pos dias que não temos memóriade ter sido alguém, um crimino-so qualquer, condenado semexercer cm toda plenitude essedireito! O Sindicato, entretanto,aplicou-sua penaliuade máxima,sem as formalidades prescritasnos seus próprios Estatutos.

COMPRAM-SERoupas Usan.as

.tia t| ninas de escrever c decostura, ventiladores, encera-deiras, rádios e tudo que rc-presente valor. Atende-se adomicilio. Sr, Moisés, telefo-ne 43-7180.

ministro, 6'nula de pleno direitoporque foram intencionalmenteburlados os arts. 15 5 2." e 40.cios Estatutos do Sindicato. Hanutra nniidade <\p pleno direito.O art. 524, letra d) da C. L. T.,determina que as decisões sobreeliminação de associados sejamtomadas por escrutínio secreto,Ora,. a decisão do Sindicato, se-Kundo os termos da ata, não obc-deceu ao mando monto da lei.

Vejamos agora o verdadeiroobjetivo da eliminação da Metro-po e, não constante da ata. Fel-ta a eliminação, apressou-se aDiretoria do Sindicato em dlstrí-buir circulares a todas as Com-parir/ias de seguros, proibindo-asde aceitar Os cosseguros da recor-rente (documentos juntos), oque tem motivado reais prejul-zos de ordem econômica para aMetrópole. Desgraçadamente, naoestamos ainda livrei das vlolen-cias de quem tem nas mãos umpoder para exerce-la6 e esse po-der resulta do "Sindicato Único".E unlco precisamente para rea-llzar esse poder de violentar dl-reitos, o que se explicava dentrodas finalidades de nossa ex-Di-tadura, autora da Chamada Cons-tituição de 37, que, permitindo aliberdade de associação profissio-nal Ou sindical, exigia, eulretan-to, que o Sindicato, para 5cr re-guiar e bem constitu ido, fossepreliminarmente reconhecido pe.oEsftado. Mas o Estado Novonunca reconheceu mais de umSindicato em Cada profissão, ora.Slndicatd unlco é-ditadura. êsistema que aberrn contra todo»Os princípios do sistema dcm.icratico já iniciado entre nós. OSindicato destina-se, como é ln-tuitivo, a solidificar "a Solidarle-dr.de de interesses econômicos dosque empreendem' atividades iden-ticas, similares ou conexas", muso Sindicato dos Seguradores agee proclama-se como inimigo nior-tal de uma associada. Porque?Porque esta deixou sem respostaumas cartinhas do Presidente dáDiretoria do Sindicato!

Ê fora de duvida que o Slndl-cato tem por "objetivo pnnci-pai" a defesa de seus associado:..Mas, aqui estamos em face deguerra movWi contra nós pe,uSindicato, ou melhor pela Diletoria do Sindicato que não se U-mitou a aplicar mal os seus Es-tatutos, sináo tambem se Ins-titulu censor econômico, no cam-po da concorrência comercial. Alé que está o segredo da guerra"circular" contra a recorrente.A coisa foi feita com desrespeitoa tantas leis, que se chega,a cer-teza da existência de lntéresseusubalternos nas desatinadas con-seqüências a que chegou o Sin-dicato, enviando circular a toda;-as Cias. d© Seguros, proibindo-asde ter relações comerciais coma Metrópole. E fato virgem nahistoria de qualquer sindicato.Sendo livre, a associação sindi-cal, a maior penalidade sindicaleonslstirá em excluir a associa-da. Mas não podia ò Sindicato,ou melhor a sua Diretoria, din-gir-se, como está fazendo, as ou-trás empresas sindicalizadas, de-terminando-lhee que não tenhamquaisquer negócios com a Mc-tropole. É intervir nos Interes-ses econômico* das empresas. Éfazer àaa seguradoras tuteladasda Diretoria do Sindicato. Alemdessa humilhação que se quer lnflingir ás Cias. de Seguro, ln-terferindo na direção de Seus ne-gocioS, è certo ainda que a lei,art- 564 da Consolidação, proíbeao Sindicato exercer atividadeeconômica. No caso, não ee tra-ta de asisoclaçâo de empregados «sim de empresas concorremosiimaS das outras. A Diretoriado Sindicato, tentando prejudicaiuma congênere, exclulndo-a Jo»cosseguros com as colegas, estáfazendo obra de natureza eco-nomlca que pode ser interpreta-da como cilada de alguma con-genere desesperada com a concorrencla da Metrópole. Por-que... a Diretoria do Sindicatosendo composta de represen tan-tes de Companhias, representa osinteresses das mesmas...

A circular da Diretoria doSindicato logrou intimidar algu-maS congêneres que já não que-rem operar com a Metrópole, pe-Io que está o Sindicato incursoem delito contra a economia popular, dec. 809. -j- art. 2." in.

a Ação Popular Renovadora, PaulistaDESAUTORIZADO 0 SR. VALDBM AR FERREIRA — SEGUIU PARAUPINO — O PLEITO MUNICIPAL JACAREZINHO O SR. MOISÉS L

PAULISTA — IMAGEM DO CftlSTO NA ASSEMBLÉIAS. PAULO, 8 (Asapress) — A Ação Po pular Renovadora não está

desligada da UDN. Foi o que disse em comunicado, alegando que osr. Valdemar Ferreira não tem nutoricia de para tanto, pols em nomedo diretório paulista da UDN fizera afí' maçao em contrário.

A PREFEITURA DE BAR RA DO PIRAI *Do secreta rio do diretório municipal de Barra do Pirai da UDN, sr.

Valrtlr de Oi lvelra Lima, recebemos a se gulnte comunicação:"Temos o pmzer de comunicar haver o diretório municipal daUDN de Bar ra do Pirai escolhido pnra seu candidato a prefeito oIlustre e pres tlgioso nome do sr. Osvaldo Alves Milward. intransigentendversnrlo da ditr-dura e pessoa do ma for respeito e da mais radicalIntegridade moral".

Quase Pronto o Memorialao Presidente da República.Decepção e Perigo Trazidos Pelo Ante-Projetode Limitação de Lucros — Desconhecimentode Todo o Esforço Realizado Para Garantir a

Tranqüilidade dos Homens da Produção

xi i ^®n

TRABALHOS PARA OPLEITO MUNICIPAL

S. PAULO. 8 (Asaprces) —O PSD distribuiu uma notaaos diretórios municipais, pe-dlndo a Intensificação do alista-mento eleitoral, '

preparando-senssim para ae próxima* elei-çoes.

EMENDAS AO PROJETODA CONSTITUIÇÃO

S .PAULO, 8 (ARGUS) —

Encerrou-se o prazo regimen-tal para a entrega de emendasao projeto de Constituição.

Centenas de emendas íoramencaminhadas, tend0 a comissãoespecial de Constituição dado oprazo de cinco dias para pare-cer.

Depois, o projeto ira a P>«-narlo, para ser votado, capitulopor capitulo, com as emendasrespectivas.

a

VAI SE REUNIR O PSD

A Tim de estudar a situa-rilo dti"nrrentc do fechamen-to do PCB vai sc reunir porestes dias, convocado peloseu presidente, sr. NcrenRamos, o PSD.

Nessa reunião, o PSD tor-nará publico qual a sua atl-tude cm fas<t da decisão doT. S. E.

Nestas condições, Exmo. sr.Ministro, a recorrente apela par*qua V. Exçla.1 se digne anu aia cleWsão do Sindicato que ex-Clulu a Metrópole do seu quadrosocial, e, mais, que V. Excla.determine ao Sindicato expeiliioutra circular a todas as Compa-nhlas de Seguros, tornando semefeito a primeira circular q-j"pprolbin ('.) as seguradoras come»c'arctn cem a recorrente. È esSe, aliás, o único meio em no..s;tlegislação atual de coibir os ali.i-sos de poder e as violências do«sistema. "Sindicato Unlco".

Assim procedente, fará V.,Excia. b'..a c exemplai- Jl/SrTiOÁV -

ENCONTRO DOS GOVER-NADORES MOISÉS E

A. BARROSCURITIBA, 8 (Asapress) •—

Seguiu para Jacarézlnho 0 go-vernador Moisés Lupion, que vaise encontrar ali com o sr. Ade.mar de Barros.

Os doie chefes estaduais as-sentarão as bases de umgrande plano de cooperação.

TERMINADO O ANTE-PROJETO DA CONSTI.

TUIÇAOCURITD3A, 8 (Asapress) —

A Comissão de Constituição

terminou a redação do ante-projeto de Constituição, que se-rá levado a0 plenário na pro.xlma segunda-feira.

INICIADA A DISCUSSÃOCONSTITUCIONAL

JOÃO PESSOA. 8 (Asapress)A Assembléia Iniciou a dlfl-

cussíio do projeto de Consti.tuição. havendo o propósitodu nbrcvjar a votação, a fimde ser promulgado o

' Estatuto

do Estado antes de esgotado opra70 regimental.

RE.1EITADO O REQTJE-RIMENTO

BELÉM, 8 (Asapress) — Pormaioria de votos, a Assem-bléia Constituinte rejeitou o re.querlmento de chamada á pres-tação de contas do ex-interven.tor José Faustlno.

O requerimento era de autoria Ido deputado social.progressm-ta Rui Barata, baseado na ex-posição da situação financeiracio Estado, feita pelo lider Uamaioria.

A bancada pessedista, unam-memente, votou contra o reque-rimpnto.

O líder da maioria, deputadoSilvio Melra, discursou decla-rando não ter o requerimentoapoio legal.

A IMAGEM DE CP ISTONA ASSEMBLE'IA

PARAIBANAJOÃO PESSOA, 8 (Asapress)

A Assembléia Constituinte, aprovou a indicação no Senu-do de ser entronizada na ealadas sessões a imagem de Crlsto.

Essa indicação foi muitocombatida pelos deputados San-ta Cruz, comunista, e Isaia* daSilva, udenlsta.

ELEIÇÕES SUPLEMEN-TARES

SALVADOR, 8 (ARC.US) —Faltam apurar apenas cincournas, das cinqüenta sessõesonde se processaram as eleiçõessuplementares para o TribunalRegional Eleitoral dar por en.

cerrados os seus trabalhos.Acredita-se que as bancadas

da U. D. N., P. S. D. e P. T.n. sofrerão modificaçÇe* emvirtude dos resultados apurados,devendo haver algumas substl-tulções de deputados menos vo.tados nas eleições do Janeiroultimo.

VAT FALAR O SENADORALFREDO JJASSER

Na primeira hora da s<*.«Io de ho.fe do Senado, osenador Alfmlo Nasser, porGnlar, deverá | -ontinclar r.seu discurso de estréia.

Responderá o sr. AlfredoNasser ao sr. Pedro Ludo-vleo, refutando a„ acusaçõesformuladas pelo iK-interventor gul .o contra os sra.Coimbra Bueno c DomingosVclasco.

Os representantes das classesprodutora» de todo o pais, reuni-doi nesta Capital a convite do srJoão Daudt de Oliveira, deverãoconcluir hoje a redação de ummemorial ao governo, propondomedidas para conjurar a criseeconômica em que Se debate opa».

A deliberação de reunlrem-seno Rio os representantes da^classes produtoras foi sugeridapelo presidente da Associação C''-merclal do Rio de Janeiro não.'O atendendo à necessidade de Sefirmarem pontos de. vista no sen-lido de encontrarem-ae os" Solu-ções mais adequadas como pe.f)pânico em todos os meios cau-sndo pela simples publicação uuante-projeto de limitação de lu-croS dado como bastante para sol-ver todos os mobleinaj da eco-nomia naciona..

TRANQÜILIDADETendo-iif» realizauo no dia T &

pr .neira reunião dos represen-tintes das ciasseü produtoras, te-ve lugar ontem a sessafj niabprodutiva, pote praticamentechegaram os seus particlpar.tea ílconclusão de seu trabalho, paracujo termo faltam apenas deta-lhes de redação.

Visam as medidas aconaelha-das restabelecer a tranqüilidadenecessária pára que a industria 8o comercio possam trabalhar comexlto.para superar as atuais dt-tiçüldadps. Baseia-se . ek- prin-clpalmente em trabalhos de pes-qulsas realizadas pelos técnicosdo Instituto de Economia

SEQÜÊNCIA HISTÓRICAExplicando os motivo» que o

levaram a mobilizar 09 represen-tantes das classes produtoras dopaís, mais uma vez, o sr. JoàoDaudt de Oliveira teve ontemuportunldade de lembrar todos oues-fonjOs de contribuições anterio-res, tais como as recomendaçõesdo Primeiro Congresso Brasllei-ro de Esonr.mla, da Primeira Con-ferencia das Classes Produtoras

e de outros conclaves promovldcjpelos homens da produçáo, cui-minando na feitura da Carta Kco-nomlca de Teresopolis, recente-mente proclamada na TerceiraReunião Plenária do Ccnt-elhoInteramerlcano de Comercio •Produção, realizado em Monte-vidéu, pelos representantes de 22países do continente, como mCarta Econômica da America.

NEFASTO INT-ERVENCTO-NISMO

Flnnlmente, emorou o »r.João Daudt o Manifesto do c<>-liieròio, publicado em afrosto de

1940, para concluir que o ante-projeto de limitação de lucros na-da mais ter do que decepcionarquantos participaram de todo es-Se esforço por uma política dcclarivldcnte recomposição oco-nomlca do Brasil. Representaesse ante-projeto mais uma pr<j-vldenda lntervlnclonista fadadaa acarretar novos distúrbios nccombalido organismo econômiconacional, agravando a crise -provocando maiores receios àcoletividade.FALTOU O PLANEJAMENTO

rrestando Informações a «s-«emiili^ia, o sr. Oto Gil, presl-dente do Instituto de Economia,teve ocasião de estranhar que amensagem presidencial ao Con-grosso não tivesse proposto o W-dispensável planejamento eco-nomico, para melhor distribui-Cão das riquezas nacionais e me-lhor aproveitamento do trabaihoe melhoria do padrão de vida dopo\'ti.

ENTREGA DO MEMORIAX.Na reunião de hoje terá de-

hatida a parte final do memo-rlal e aprovada, possivelmente,a redação final. A entrega dodocumento ao presidente da Ro-publica será feita pfcr uma co-missão chefiada pelo sr. JoãoDaudt dc Oliveira.

A reunião de hoje terá lugaras 10 horas, no Palácio do Co-mercio.

PARA SOLUCIONAR 0 PROBLEMA DAFALTA DE TROCO NO INTERIOR DO PAÍSCircular do Diretor da Fazenda aos Delegados Fiscais — Declarações

do Sr. Filinto Maia, Diretor da Casa da Moeda

A Grande Lição é Que os Povos Se Reu-fiiram Sempre Contra os ImperialismosCOMO FALOU, ONTEM, NA CONSTITUINTEFLUMINENSE, O^GOVERNADOR EDMUNDO

DE MACEDO SOARES E SILVANa sessão solene ontem rea-

lizada na Assembléia Consti-tuinte Fluminense, o governa-dor Edmundo de Macedo Boa-res e Silva, que presidiu amesma, teve oportunidade deencerra-la com as scjruintes Palavras :

O DISCURSO DO CHHEE DOGOVERNO ESTADUAL

E' o seguinte o texto do dis-curso do chefe do Governo es-tartuai:

~Sr. presidente <5a Assem-blcia Constituinte, sr. presiaente do Tribuna] de' Justiça, sr.presidente do Tribunal Eleito-ral, srs. representantes do po-vo, meus concidadãos. Estra-nho cxírclto aquele que yéapresentou, um dia, nos campos Icilanos. aos olhos de Cnur-cril'1. Estranho exército: pot.-i.neses, gregos, Italianos, amen-canns, ingleses e brasileiros, oa-teneto-se por uma grande kteta,que pudesse reunir tantos po-vos, exército,, da democracialutando contra r.s rôíças riuc;M-rssn.>

Meusnho queem soloexercito

senhores, seria ostra-poloneses se Oatpíssp-meuropeu contra uminimigo? Seria ostra-

nho que franceses, gregos e in-

ropeu contra exércitos curo-peus? Não. O que era estranhoé que, ao lado de tódos essesexerci los, umn nova força, umanova estreia na defesa da <Je-mocracia aparecia e essa estre-ia era representada pela Dan-delra do Brasil.

Sim, senhores. Não pudemosdizer, nos campos italianos, oque disseram os americanos, em1914, num cemitero parisien-se: "La Payette, here \ve are".Mas podíamos dizer ao euro-peus: "Destas plagas partiramos homens e os idéias que «er-viram para consolidar a patnabrasileira. Pois bem, essas idálaEc esses homens voltam á estasregiões para vos trazer a sua so«lidarlcdade, a sua força, que enova mas é pujante e slnc?ra*\

Meus senhores, os feitos dasirmos brasileiras, como dlsaium de vossos oradores, não po-diam surpreender a ninguémEles não sao dc hoje. Est&3na Historia. Abrilhantam astradições militares do Brasil erepresentam bem o que é e oque vale o soldado, o home.ubrasileiro. A lição, meus se-nhores, a grande lição, f que o»povos se reuniram sempre coO-tra os imperialismos. Não hA

Ê*?"?? ?? &MtffSíWi !«? solo «£« Imperialismo que poasa opn- 1

Um dos sérios problemas veri-ficados constantemente no inte-rior d0 país, é sem duvida a fai'adc moeda divislonaria. A fim deque sejnm tomadas as providec-cias que o caso requer, o dire-tor geral da Fazenda enviou umacircular aos delegados flscale doTesouro, recomendando seja fc.-to uni levantamento das necessidades de moedas dlvlslonarlasnos Estado».

A CASA DA MOEDA NAO 6RESPONSÁVEL PELA FALTA

DE TROCOEm declarações A. imprema, o

£T. Filinto Maia, depois de eto-Klar a medida do diretor geral<la Fazenda, declarou que A cutpada falta de troco não cabe A Ca-ea da Moeda, que, de janeiro aabril deste ano, jfl. distribuiu |.a-t>» oS Estados 37.427.000 mo:-das. /

Afirma, a seguir. »sr a situa-ção estranha, declarando que su-geriu ao diretor da Fazenda *Jtamedida, tendo em vista os tele-gramas que vinha recebendo dtassociações S entidades outras,clamando por moedas dlvlsJòna-rias.

mir as Nações. (Muito bem)Eles unirão sempre, de ondequer que venham as forçasopressoras, do leste ou do oeste,do norte on do sm.

Não poderia eu hoje, meus¦senhores, num dia de alegria,num dia de gloria, deixar devir a esta Assembléia, ace.dendo ao vosso convite, e nftopoderia tambem resistir ao pr*-zer de vog dirigir a palavranuma data tão grande, de ale-gria, disse eu, que pode «ertambem um dia de expansões, eaté de manifestação de pai.xões. Mas que no coração dosque se sentem oprimidos nocoração daqueles que tenhamalguma mngua, não paire a me-nor duvida de que nos nossoscorações, no coração de todos oabrasileiros haverá semprenbrigo para todos os nossos ir-mãos. O que não desejamos <que se cavem fossos profundosejitre brasileiros. Não podemo*admitir isso, porque seria omaior perigo que poderia amen.çar a nossa Pátria. Que não seesqueçam nunca os brasileirosmesmo quand0 alguma maguiprofunda lhes dõa no imo da ai-ma, que a Nação está semprepronta a recebe-Ioa. K' oBrasil que nunca deixará quebrasileiros dele se despren.dam.

ACABARA' A FALTA DE MOE-DA DIVISIONARIA

Afirmou o diretor da Caca <laMoeda, que logo seja feito o le-vantamento recomendado, aque-le estabelecimento atenderá asnecessidades de cada Estado, demaneira que se chegue a situa-cão de acabar com a falta de tro-co no país.PRODUÇÃO MAIOR COM ME-

LHOR EQUIPAMENTOEstand0 a Casa da Moeda, con-

clulu o er. Filinto Maia, com capacldade para produzir 10 milhõesde moedas mensais, poderemos su-prir as necessidades do pais, atôporque, o ministro da FSeehdajA aprovou o nosso programa de

trabalho, que dará maior reSUl-tado, quando íf.i-em renovadoscertos equipamentos.

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ANO XX 9—5—1947 N. 5.785____¦¦ e-hW. -__- '

A Nossa Opinião-"IraAMÈNTO DÕ~~ PC

E AS CASSANDRAS

AS

primeiras vinte e quatro horas decorridasapós o cancelamento do registo do PartidoComunista animam-nos a crer que o aconte-cimento não leve a maléfica repercussão quecertas cassandras estavam agoirando. Todos os parti-

cipantes desse drama político — Justiça, Governo, Opi-r.iáo Pública e os próprios comunistas — se vêm por-tando até agora com muita serenidade, muita discri-,ão e, sobretudo, muito juízo.

A Justiça Eleitoral prolatou o seu veredicto por "uma

reduzida minoria, que atesta por si mesma o vigor e apioíundeza do debate, no qual, se pressão externa ti-vesse realmente influído, náo se compreenderia que sóvalesse para três dos eminentes juizes. P0Í3 aos dois res.Iantes, tdo dignos como os demais, foi assegurado o di-leito de votar como entenderam.

O Governo se tem conduzido sem açodamentos eviolências escusadas, evitando transformar canhestra.mente os réus em mártires ou pôr de sobressalto os quese sangram em saúde pela sorte do regime democráti-co. As diligências que se preparam, segundo tudo in-dica, se circunscrevem ao fiel e irredutível cumprimsn-lo do areslo do Tribunal Superior.

E quanto à opinião pública? Sua reação foi o aca-lamento do julgado, sem explosões de parcialidade,mesmo nos largos setores Êimpáticos à medida judi-ciaria.

Por último, os

iiu _. _ _a--__^u UO juizdc Menores esta ten-do sabotada ou hostl-

_.. pelos seus auxiliaresç.uuaicernos. Possivelmente, oilustre magistrado não estáa par do que ocorre e, saben-do, não permitirá que as suafiordens sejam desrespeitadas.

O diretor do Serviço de As-slstencia a Menores (SAM),a rua São Cristóvão, enten-deu passar por cima das do-terminações do Juiz. E, dessaforma, quando este oficia,ordenando o desligumento dcum menor de qualquer esta-belecimento daquele Serviço,para ser entregue aos cuida-des de uma familla, o diretordo SAM, arbitrariamente,manda fazer sindicânciaspara ver se pode ou não cum-prir o despacho do juiz. Ora,a ordem de desligamento valepor um alvará e deve ser exe.cutada. Ainda mais'. Quandoo juiz. depois de ouvir o cura-dor, toma aquela deliberação,sabe a quem vai confiar aguarda do menor. Dai o ab-surdo do quc está fazendo,por sua conta, 0 diretor doSAM. Se o Juiz manda, cum-pre-Ihe apenas obedecer. Ocarro não pode ir adiante dosbois.

Nunca aconteceu coisa se-melhante. Nenhum Juiz deMenores, até, hoje. desde osaudoso e grande Melo Ma-tos, foi desrespeitado dessaforma < O atual Juiz. sr. JoãoRussell. é um maglstradr.digno e. cioso da sua autori-dade, não há de permitir queum funcionário subalternose Julgue no direito de dls-cutir as suas ordens, pondoem duvida o seu critério e nIlmpide;. dos seus despachos

Mauríciode medeiros Ditadura Financeira

(Exclusividade do ÜIAKIO CARIOCA)

^^PM?y:-.l*.^^v^^^B

próprios comunistas parecem tercompreendido bem a gravidade do momento, medindoas conseqüências de uma atitude desabusada de des-respeito à decisão da Justiça, que haveria de mobilizarcontra eles o país inteiro e justificar atos de forca con-ira os lideres vermelhos.Antes assim. Depois do pronunciamento da Justiçanão se explicam nem se devem tolerar agitações e re.beldias, que, estas sim, podem ameaçar o incipiente re-

çjime democrático que acabamos de instalar.O fechamento do Partido Comunista não íoi obra

do Governo, que foi injustamente acusado, pela paixãopolítica, de intervir no julgamento. Basta ler os votosdos juízos contrários ao registo do Parlido — claras,longas, espontâneas definições — para verificar queeles não procuraram sair pela porta larga do puro mé-rito jurídico da questão, mas não vacilaram em versaro problema de caráter democrático do P.C. e da pre-servação do regime; bastajsso para se. ter uma idéiada sinceridade com que, certa ou erradamente, foramvasados os seus votos, sem nenhum sinal de violênciaexterior.

Que resta, agoia, ao Executivo?Cumprir a sentença da magistratura sem excessos

de qualquer espécie, para que o aresto produza apenasos efeitos previstos pelos julgadores. Parece que é oque estão fazendo e o que se dispõem a fazer singela-mente, no futuro próximo, as autoridades, dando umexemplo de serenidade e amor ces princípios democrá.ticos, o que desmente, por certo, as previsões das cas-cundras.

A TuberculoseInfantil

A

_ "Química"do Carioca. .

DO relatório do Banco

do Brasil consta inte-ressànte quadro sobre« custo da vida no Distrito

Federal. Esses são os dadosreferentes a uma familia de7 pessoas, de classe média:aluguel, Cr,$ 810; alimenta-cão, Cr$ 2.247; combustívele luz, Cr$ 211; domésticos.Çr$ 240; vestuário, Cr$ Ü36, emoveis, utensílios, roupa decama e mesa, Cr$ 615. Total:CrS 5.009 por mês , Em1937. o mesmo orçamentoatingiu a CrS 2.200, havendo,portanto, uni aumento de213%.

Em principio, os elementosapresentados são aceitáveis,mesmo porque se baseiamnas estatísticas dos Minlste-rios do Trabalho. Industria eComercio c cia Frzenda. Vcri-ficam-se, porém, algumasemissões.

Dc fato, dos dados acimatranscritos nada consta su-bre transportes, divertimen-tes, educação dos filhos, re-medic;, médicos, dentistas ctantos cutres encargos quepesam nos orçamentos do-mcstico3.

Mas. mesmo deixando deindo todos esses gastos e ad-mitindo como verdadeiro ocurto da vida fixado em ....Cr$ 5.009 por mês, pode-S2 facilmente avaliar o dra-ma da classe média nesta ca-pitai. Poucos são os chefesde familla que percebemmais de cinco -mil cruzeiros

4mensalmente. Os militares,o funcionalismo publico, oscomercia rios 'dir-. ciiCrmentOámais elevados, a Imensamaioria das pessoa., bcluldas

na categoria em referenciavive em déficit permanente

E. para não morrer, o ca-rioca teve mesmo que desço-brir a sua famosa "química",essa "ginástica" que fa__ dequalquer cidadão um tr- .e-zista sensacional...

Uma EmissoraApolitica

A

Câmara Municipal apro-vou uma indicação lou-vando as atividades da

Radio Roquettc Pinto, cujosprogramas se afastam complc-tamente dc qualquer caráter po-litico.

A indicação é, de fato, pro-ccclentc. Apesar do pertencer âMunicipalidade, aquela estaçãoradiofônica tem evitado seimiscuir enr qualquer manifes-tação partidária. Seus progra-mas, informativos e musicais,têm um objetivo mais alto: di-'fundir cultura entre o povo,por diversos meios. Musica fl-na, paginas de arte e dc lite-ratura,' lições dc historia pi-trla, tudo isco <j ali ministrado,diariamente, com os elevadosIntuitos de aperfeiçoar os co-nhecimsntos dos seus ouvintes

E' bem possível que a atua-ção apolitica do diretor da Ra-dlo Roquette Pinto venha desa-gradando certos elementos Jn-teressados cm transformar essaemissora em veiculo de propa-ganda partidária. E' de esperarque o prefeito Hildebrando deCóis não se deixç levar pelaslábias detses elementos dei-xando a Roquette Pinto — amais velha emissora do Rio deJaneiro — continuar no dasem-penho da su. missão educai!, ae cultural.

MORTALIDADE in-fantil provocada pelatuberculose continuaimpressionante. As estatisti-ças oficiais divulgadas peiosjornais, de quinze em quinzedias, deveriam impressionaro Governo. No entanto, nãoconsta que se haja tomadoate hoje qualquer uroviden-cia para construir inn sana-torio destinado a salvar a In-fanciã brasileira.

A maior ceifa do terrívelbacilo de Koch é nos meioso p c r a r 1 os, Justamente naclasse mais pobre, quc lãodispõe dc recursos suficientespara um tratamento moder-no, sabendo-se que a tuber-culose é curave; no seu prl-meiro periodo.Teria sido muito melhorquc no 1.° de maio, em vezdas Olimpíadas realizadas noCampo do Vasco, se tivesseInaugurado um sanatório.Gasta ram-s3 algumas cente-nas de milhares de cruzelrcsnas Olimpíadas. Esse dlnhe!-ro, tirado do fundo sindical,poderia ter sido emprerradonuma obra de assistência so-ciai em beneficio dos truba-llía dores.

Almas generosas tiveram aIniciativa dc levantar o Sa-natorío Antônio dc Marina,para as crianças tuberculo-sos. com a contribuição departiculares. E' Justo que oGoverno, pelo menos, auxiliecom uma verba, que não sejauma esmola, essa iniciativa.E' necessário aue a tuber-culose infantil desapareça doobituario. pois se ela contl-nüar! à grande ceifadora devidas, não nos poderemoslimpar da suprema vergonha.

se poderia verificai- nos boletl.isde meteorologia do ano passado— ninguém hesitaria em dizerquc tal meteorologista eslava nomundo da Lua...

Análoga é a situaçáo de umministro da Fazenda.pue vemdizer que não há restrição dacrédito no Brasil, conforme sèpode verificar nos relatórios- dosBancos, que todos _• reportamao exercício de 1040. A reslrl-çãn atual de credito é um fe..nomeno de lão fácil verifica-ção quanto um agu..ceii-o. Ape-nas é um fenômeno atual. qu_se vem agravando de dia paiadia c não é nos documentos quprelatam as transações de 1948quc ele pode ser comprovado. •.

Uma das formas dc creditode màis fácil comprovaçãu deexistência ou inexistência é oimobiliário, porque de sua con.cessão resulta lodo um mundode atividades. Trabalham ostabeliães confeccionando cscrl-turas. Compram.se seios c pa-gam-se emolumentos e lmpos.tos. Trabalham os construtorc*e com estes oá opcrarlos etcconstrução, „_¦ vendedores dcmateriais de construção, ostransportadores etc. Para ca ciafinanciamento pode-se dizeiquc há centenas de pc.soas In-teressada .. que encontram cain-PO para sua atividade. Quandohá. credito dessa espécie, ha.pois, centenas tíe leslemuniias.

Pcrgunic.se o que se e.iifazendo com a renda dos Ins-tituleis dc Aposentadoria ePensões, outrora grandcmentiempregada nesse gênero de co-locação ' frutífera e rendosiSendo recolhida ao Banco doBraril, com seus- modestíssimo.Juros, incapazes dc fazer faceás obrigações c encargos dosInstitutos. Pergunte-se o qutestá sendo feito dós encaixes acCaixa Econômica, cuja prosp.--idade data pre.Isamento do

Sc cm dia le inicio de 'transações dc caráteruni ¦ aguacelro Imobiliário. Mesmo destino,torrcnclal, fe- Pergunte.se quais são os flnan-

nomeno que _iamentos concedidos por uns equalquer pessoa por outra, depois que o atualpode observar, ministro da Fazenda entrouum meteoroly. praticamente a exercer uma dl-gista viesse do- tadura financeira no pals e.clarar de publi. a despeito da autonomia legalco que essa dessas instituições, as proibmhistoria de de fazer esse gênero de tran-chuvas ô lhe- sações. Cessação completa. Osxata, conforme próprios financiamentos- *m

execução vêm sendo procrast1.-nados no pagamento das res-pectlvas prestações, com jfra.edano dos interessados, cuiasobrigações sáo de vencimentocerto.

Pensa.ce em comemorar fe»,tlvamcnte o próximo anlversa-Ho da vitoria dos Aliados t:aEuropa. Talvez seja melhornão fazé-lo. Para que? Quemê mais que se lembra de queiutamos na Europa ? Quemmais se recorda dos que dor-mem o sono eterno em Pistola,lendo -sacrificado a vida p.ruma causa esquecida ? Taiscolsas só servem de motivo aliteratura. E esta se torna Ir-rltanle, no confronto entre seuconteúdo e a realidade.

VcJa.se o que se está fazendocom os expedicionários, em ma-teria de credito. Em 1945. aocalor dos foguetes da vitoria,o Governo Foder.-l baixou unidccrelo-lsi, n. 7974, isentandode Impostos de transmissão asaquisições feitas pelos exoefl'-cionarios, desde que se rcallz;ij.sem dentro dc 12 meses. O dof-eto kl n. 8.128 estendeu es-ses favores nos oficiais c pra.cas do Exército. Marinha cForças Aéreas, com senlçcs nagiierra, bem como aos ir!p_-lantcs de navios da marinhamercante c>ue tivessem tidoseus navIos torpedeados p.-ioinimigo.

liste ultimo decreto era de on-tu oro dc 19-15. Rclncva aindao entusiasmo. Vem a Cal/;:iEconômica do Distrito Feder.!<• em 13 de dezembro baixa umaportaria pondo sua Carteira Hipotecaria á disposição dos inte-ressado.s para financiamento100"; ,ia avaliação do lmôVol

u adquirir, Juros de 8,. e pra:.-,de 20 anosl Era uma provitíci).cia quc completava a niten-ção cies decretos; pois dc na-i:iserviria dispensar de Impostosna aqulsiçãu dc um bem a quem

não tivesse a possibilidade fl-nanceira para adquiri.Io.

Seduzidos pOr tão grenerosaoferta, numerosos militaresnas cond!ções do decreto, pro-curaram imóveis para adqul-rir. J\equereram ílnancii.mento. Mas as formalidades, d*resto Justas, tomam tempo. _o tempo foi passando. Em agos-to de 1948, já sob a presidem.cia do (jeneral Dutra, o decre-to 9.610 prorrogou por um anoo prazo concedido nos decre-tos anteriores. Mrs em setem-bro chegou o sr. Correia e Cas-tro. especialista cm credito lmo.blliarlo, mas completamente Ja-Juno em questOes de ordemgeral, qiic afetam a políticamoral do Governo, quando est.itomou compromissos com tod*uma classe de servidorès 1iiNação. E as carteiras hlâote.carlas foram todas fechadassem outro efeito valem da per.turbação geral na vicia economi-ca do* interessados, se 11U0 .rio supervalorlzar os moveis Jáconcluídos 011 presies a cnu.cluir. Faltam recursos ? NãoA Caixa Econômica tem Dubll-endo vastamente oK ótimos rr-sultadog de seus balanço».

Os interessados apelaram pa-ra o presidente da -Republlc*que Incumbiu, ao que consta, dpresidente da Caixa, o do Ban-co do llrasil e o ministro d-»Fazenda de encontrarem a soluçfio. Mas como a preslden-cia cie uma tal comissão ca.»'nati-ralmente ao ministro r!aFazenda e este í o autor daslimitações c proibições. na'Jafoi feito até agora.

Será-de boa política acumulardescontentamentos Justos, por.que baseados cm compromisso."espontâneos do Governo ? Qu-interesse pode este ter cm su-Pervalorlzar imóveis concluídos,por falta de construções novua.se a cidade se ressente da falT.do habitações ? Que infliien-cia pode ter sobre as finançaspublica;, a paralisação do credito hipotecário, quando este hconcedido para a aquisição nuPróprio lar? Nenhuma. Masentre os deseJos do presldaníêda Ilepublica, fiel aos ccmui .-mls.os qu0 ele próprio endos-sou, c a satisfação desses co u-promissos está £e interpondo umcapricho, mals forte do auetudo, opondo-se á satisfação daqueles desejos.

ATITUD--GOERÊNC.

Humberto Bastos

kL -..

A Opinião dos Nossos Leitores

Prestes-V argas

(v

sr. Luiz Carlos Preste»,I chefe comunista no Bra-* sil, falando no Senado,

di_>e aue náo ia tratar do- _ul-garnento do T.S.E., originadonuma denuncia de dois indivl-'duos "estreitamente ligados áditadura e â tirania". Estas pa-lavras do senador stalinista pro-vocaram um aparte do sr. Vito-rino Freire, relembrando ao sr.Prestes quc cle íóra ánUtiauopor essa tirania.

Evidentemente, não vamesdefender o sr. Getulio Vargas.Mas, se há alguém que não

'tí'-

nha o direito de atacar a d:-tadura gctuliana, e_.'_e homernt o antigo "cavaleiro da esp:-rança".

Ainda na prisão, o sr. Prab-tes passava telegramas ao dita-dor, exaltando o "espírito 00.inocratico" do homem do 10dc novembro. Rcconhcceu-o co-mo" chefe supremo das classesarmadas, não sabemos baseacocm que lei. Depois de anistia-do pelo ditador, o sr. Pre.tçssustentou o namoro por ] multotempo, animando, por trás daacortinas, a campanha "quere-mista", disfarçada no "slbgan"."queremos a Constituinte!".

Na hora em que a JustiçaEleitoral tomou a atitude co-nheclda do pals Inteiro, o sr.Prestes não pode atacar o sr.Getulio Vargas. Não tem essedireito. Deixe is_o para aquele*que, depois de íuporUircm a~ 'agruras do sitio dc oito ano. 1não foram -ao beija_mão do dltador, quando as represas da <

í tiraniit ae romperam.

SEM IMAGEMO sr. Dionlsio M. de Sou-sa, comentando a tentativa

de um deputado estadual co-munista dc instalar a ,ima-gem de Màhonièt c Butía norecinto da Assembléia Lcgis-lativa cearense, atribui caseato desrespeitoso ao fato aese haverem permitido pre-sehçus dc imagens dc Cristoem. varies outros recintospróprios para discussões pon-tica.; c julgamentos. O sr.-Dionlsio c espirita, c aduzuma série dc razões contra nsimagens em geral c parti-culaimentc contra a sua ex-posição fora dos templos.

BONDE PARA O ME1EIIO sr. Luiz Pereira, mora-dor no Meier, pede á Llght

que restabeleça o bonde"Meier" que durante a guer-ra trafegava da Praça Tira-aentes ate á rua Dias daCruz.

Se durante a guerra erapossível manter essa linh ..das 6 da manhã até ás 9 danoite, não se justifica a suasupressão passado o períodomais dificll da crise de trans-portes na cidade, de forma aoferecer aos moradores algu-ma coisa mais do que um uni-co bonde: o da linha "Pleda-de".

DE BRIGAUma longa carta estimula

o fundador do DIÁRIO CA-RIOCA a atacar rijamente oTribunal Superior Eleitoral.O missivista acha que é ne-cessaria uma campanha for-tlssima. ultra violenta, con-tra a Justiça Eleitoral, cau-sando um escândalo igual aod0 "affaire Dreyfus". O Jor-nallsta J E. de Macedo Soa-res seria o Zola da America,hierecendo do povo de todo omundo uma consagraçãocomparável á que o mundoconsagrou a Zpla.

Precisamos — diz o missl-vista — dc coragem cívica,assumindo responsabilidade'-tcgral das mais violentasílatribcí.. A0 fim de sua car-t., assina: "Um amigo daJu.tlça'"

_ A correspondência dirigidaa esta seção está sujeita a .crcondensada para publicação.DÜRÈZAS DA CANTAREIRA

O sr. Oscar Garccz, moraaorem Niterói, reclama ainda uir.avez contra 03 serviços da Canlareira. Ue que as barcas _lõmulto velhas e morosas, c puu-cas, toda gente já sabe. ¦ anovidade está cm que, tendi,lançado uma lancha para com-pclir com a Frota Carioca. «Cantareira con_eguiu suprimiras barcas depois das 11.30 ho.ò_da noite, hora em quc diminuio numero de passageiros; paralimitar o serviço dc tran_p.r-tes á lancha.

Com isto ganha nio só ce».nomia dc combustível mos.lambem, o dobro da renda, poisas passagens são de Cr$ í.tOpor cabeça. Acontece mals, opjblico é maltratado quer iielcáempregados da Companhia,quer pelos guardas civis de ser.viço, cujo desusado interessepela prosperidade da empre*»deveria ser obj-eto dc pesquis._mais aprofundadas. E, malr,quando o passageiro perde abarca e resolve ir dc lancha damesma empresa, 6 obrigado n-omprar nova .passagem,- qui-fica, assim, por Cr$ 3.00,

.4c)iam-se reunidos iipvame.n.te, nesta capital, oitenta rtprc.s?ntantes comerciais do lod'! opats. O motivo, ou melhor, oobjetivo da reunião é discutir r.analisar a situação do BraeU

(situação econômica, bem e>;-'.endido) para uJeree.er uu cru-

t>e. no uma sare .3 sugestôs cc-pazes de se constituírem evi. su-tugão para os nossos gravitai-mos problemas. E' reaivier.toadmirável essa capacidade aeresistência quc tem demon.ara-do essa, importante parcela aapoder econômico brasileiro.Comprimido por todos 0.s la-dos, a comercio orasilziro Cem,contudo, e apesar de tudo, sr.portadç, com u:t extraordináriaheroísmo.

Ainda, o ano passado, por eshumesma época, oferecendo umacolaboração sincera ao governo,os comerciantes levaram a e/ .-to um grande entendimento aueteve co/no resultado aquele ma-ttifexto de critica c dz/iniçaa.Agora, diante da re.centn ondade desmoralização que tem seavolumado, cem qwz o ffore.utenha tomado requer uvui na*medidas propostas pelo

'referiido documento, o' repri senian-tes do comercio, cem seus rei>-pectivos assessores, voltam aestudar a conjuntura economi.ca, no lentido de apresentar aadministração publica um jíoih»elenro dc sugestões,

Eu, pessoalmente, descremdesses movimentos, dessas reu-r.lõ?a. desse.i ma-.iifestos. Eu. 'pestontmente, descrelo — quemrepetir '— porque e.síá per luta-_-e.:í. demonstrado que o uo-vcrn0 nã0 riesi ia tomar as ue-cessarias e amplas providencia»para a solução desses gravissi-mos problemas. Foi realizado oCongresso dc EcOnóvita, àepou oCongresso dz Industria. iMa.ittardj, como uma síntese atudois congressos, reuntu-sa uConferência de Teresopolis,com a presença dc 700 memorásde tod0 o Brasil, como dstega-dos úa iiuiusti-ia, do comcTítO cCa agricultura. Dessa Conjr-rencia resultou a Carta Eco.r.cmica tis Teresopolis, onde seencontram consubstanciados to-dos os pontos das classe.; pro-duteras. com um programa dareestruturação econômica aopals. Dc nada o governo tutnvaconhecimento. E a resposta <tCarta não se fez esperar: o .ir.Agamemnon quis impingir n lei"Malala", u,m dos dncum"ntnamals perigosos de compressãojik tentados em nosso pais.

Depois dc todas essas bafa-lhas, as classes conservadorasfizeram novas reuniões ucom-vanhadas de manifestos, v w_quc puàes-sem conquistar oapoio do poder publico, t oaproblemas continuam a» a ue-sefiar a capacidade administra.tiva dos nossos diligentes, i averdade c quc, sem a ação cuia-horadora e estimüladóra do bs-tado, pouca coisa dc realmentepositivo será concretizada psiônosso progresso.

Vamos ver se agora os rc-presentantes áo comercio po-dem, depois de tantas lulas,conquistar o apoio indispcnSCt-vel para suas rèivindicaçOU,sem esquecer, todavia, àquelamedida lembrada na reunião auano passado, ou seja a pun>çc.o

(Coacluc na Oi Pag )

PÉ DE COLUNA«

Conselho Paraa Hora Amarga

POMPEU DE SOUSA

15. f

W 1*Bam, deixem-me falar da União das Operaria!, de Jesus

que, sendo dc Jesus, datarra nào _ o seu reino, c semprenos vale um refugio de enternecer a gente, de

'compensaras dores e duvidas que, em tanto nunv.-ro, nós traz este ri!-no da terra de afamado vale dc lagrimas!

E' — já tenho dito e repito — coisa de além da condi-çâo humana. Aquele asilo dc portas aberta3 para a ruapara a v_a; aquelas crianças.e adolescentes asilados tem no-Ção dc asllamento e sem marcas dele, nem uniformes nemobediência tíe submissão maa.de amor nem formaturasnem desfiles, nem nada: aquela casa dc Caridade onde ácaridade não se mostra nem faz sentir; aquelas duzentascrianças unidas numa mesma casa como.se fosse uma mes-ma e unlca família, mals do quc sé fosie uma familla unteae mesma, amando-se tanto e mals do que se Irmãos fossemsem rivalidades nem de.pcltos, embora haja ali sapateirose bailarinos, músicos c marceneiros, c uns apareçam emnome e Imagem, nos Jornais, os outros não, sucedendo seremuns gratos ao trabalho dos outros e estes por sua vez vai-dosos da arte c do êxito daqueles; aquelas mulheres extra-ordinárias, cuja maternidade sP transferiu do domínio doparticular para o do geral das crianças, o geral da infância.

Tenho dito que tudo isto são coisas para alítn da condi-çlo humana. Da condição nossa, de cada um de nós. Insls-to em dizer e repetir. Insisto tambom em afirmar seu po-der de lenltlvo, de balsamo, de aquietador das dores e duvi-das que, cã por baixo, nos afligem. De refugio. E em vo«recomendar este refugio e remédio, porque, muito precisa-do dele, lá fui ter ontem. Fui ter com muitos outros commuita outra gente. Ou melhor: Como muita outra gente Por,que era dia de festa dc aniversário, dc 13 anos. Com filhos dètodas as idades, desde os pequeninos quc aprendem a andarc apenas aprenderam a. comer, a ter o de que com.r: ate

os outros, mais velhos atj dotjue ela própria, nascidos an-tes dela mas na verdade comoBe tivessem nascido de novocom ela, dentro dela; até ne-tos seus, filhos de filhas suas,que de lá sairam para o casa-mento, mas a ela se mantlvsramligadas como veras filhas suas

Ela, no caso, é a União dasOperárias de Jesus, mãe de tan-tos filhos sem mãe, de todosaqueles duzentos filhos mals jo-vens que enchem os dois casa-rftes da praia de Botafogo, eflos muitos outros filhos semnumero, de todas as idades, quepor todos 03 morros c favelasda cidade se espalham c resia-tem vivendo, e insistem em vi-ver. A jovem mã3 quc ontemcompletou 13 anos e tanto temMto em tão pouco tempo c comtão pouco recurso. Porque uquestão é de recurso. RecursoCuc lhe vem apznas dos qu-para ela contribuem por a comDrcenderem, que infelizmentetflo poucos sempre sãç>.

Entretanto, tudo s.rà questa >de lá ir e lá ver. Feio qi_e s¦ Igum valimontb tivesse a V- 1nha pa>avra e o meu p.dir! Ivos p diria que Ià fôrs^_s cvissels. Pelo qu. aqulo fígni' -fica, sobretudo por vàs mesmosPelo bem que vos fará. Ide sgu-

hâ'a, que na cornomeraçãb 9 .posição de trabt-lhos das crian-Ças de lâ. id? eni qualquerépoca, quando nada há. Porque om v-rdnde sempre h_- ,-r.multo. Tudo aqiiíió ,d_ quy d«.Inicio vos falei; , mals". Mai»uma oompenfaçáo pari.- todos cmotivos de desgr. t„ que ^

"pojbaixo existem. E mtem^ sobretudo nesta

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lítOS E?XlShora.'

.- -tis\ " -

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 9 de Maio de 1947

Íi f aT\ t

A PROPOSTA FOI FEITA AlEMBAIXADA DOS EE. UU.

rio Grego Propõe a Anistia Aos GuerrilheirosrnS ,: (D3 Kobe,n V«-.|.Ua, conforme foi anunciado du-mlllloa. correspondente da Uni- atrás. Os americano., comuüot.d pre.sj - uma alta fonte ou- \ consideraram o èatabeiaeiinento

da juntas doa Estados Unidos pu-cia! rcveloja hoje que o governogrego propôs, através da Em-_>ai,;at_a norte-americana aqutque as Nações unidas fiscalizemA execução de uma aniõti.i jrcraliusta para os "quinae mil" suei-riíheiroa grego..

Um requisito do plano —¦ riiü/c— Derla o de que a Grécia se re-.--..-varia o direito de punir oò poi-p:Ttadore_! conhecidos de atroci-«ledes enter os bandoa e_.qut_rr.is-tas. O principio de anistia temfigurado entre os pontos deferi-dl.los pelos negociadores nono-americanos, inclusive o embaisador Lincoln .McVeagh, o mear-resado de negócios Hugii Kcsleve o delegado americano a (lo-missão des Náçôés unidas, _aar)tEthridge.

Lideres govern:_msntal_i comoo ministro do Exterior. Constai!.,tim Tsaldarls, e o ministro d.vOrdem Publica, Napoleon -.cr-vas, têm se manifestado em "ia-vor da anistia", mas oe KTieiTI-lheiros nâo confiam na políticario go\«erno a esSc rerpeito.

funcionários da Embaixadafinierleana tem realizado cullíe-rendas com varias parEohallda-rles oflciale, nas duas ultima» re.manas, mas não está claro aindase a proposta pata a supervisãorias Nações Unidas foi uma idéiaoriginal doe gregos ou resultadode .-ugestões feitas pelos ameri-canos. t

Contudo, há alcrum tempo, oconto de vista americano lem«Ido o de que, tendo fracassadoí.odce os meios para pôr fim í)guerra civil, inclusive a grandeoíemviva preparada peías forca-'armadas, nada se perderá com)inia anistia fiscalizadao.vu.

Os funcionários americano»!rlesmentiram categoricamente queos Estados Unidos tivessem pro-p03to. formalmente, que as Xa-cõCs Unidas fiscalizassem a alllf-

ra, funcionar ao lado doe Irlou-nais gregos, a rim de asseguraiJustiça em julgamentos sümar_c_jque no momento determinam t'»os poucos guerrilheirca que mjtem tendido tievsm ter postos emliberdade ou condenados.

£--S3 p'ano, contudo, 1'cii rCJ-l-tado. sob' o breteitò dc c,ue coi__-utuiria uma intervenção míllta-americana, nos u<__ui.to_. interno.<_o país.O maior obataculo ã atusl po-litica de anistia é o receio entreos gucrr;;nc;ros da autoridao,,conferida a funcionários loca npara decidir ..obre a vida ou mor-to dos "bandidoá" çu» e- ;;««•_

cem.

Realizou-se Uma Scs-são Solene Em Home-

nagem á FEB(Conclusão (Ia 1* paginai,

tlò Joc_.eydeu. No

ai

0 Chanceler Brasileirono Uruguai

(Conclusão da li", pãff.i

C.ub de Mòntevi-dia 13 o sr. Raul

um almoço, após a manlfes-Fernandes partirá para Uru-vista dos presidentes Perone Dutra. Acompanhará emseguida o general Dutra atéQuaraí. ende o chefe do Go-verno brasileiro entrevistar-

se-á com o presidente Berre.a.Depois o sr. Raul Fernandesretornará a Montevidéu, dennde regressará ao Rio de Ja-neiro no dia 23 do corrente.

Atitude e Coerência(Cone.tnâo da 4a Tas.j

, para os faltosos, que compre-metem a grande classe com «especulação mais deslava&u•:om cs atiiuães mais lamenta.víís de quem não compreendae alcança a hora de definitivasrealizações em favor do Brasil.

__"' louvável c digna a atitudeda classe. Toma-sc, porém, »<-'-assaria muita coerência parac manutenção dn autoridaae.

":_ MorinigoAnuncia a

OfensivaPONTA PORÁ. 8 (De M.

Dias dc Pinho, dn Asapress)— Anunciando a ofensivaque será desencadeada bre-vemente, as forças governis-tas pedem ao povo que aban-done imediatamente as pro-ximidades dos estabtlecimon-tos ou objetivos militares, Aproclamação da emissora deSão Pedro foi feita ente ca-dela com todas as estaçõesde radio do Paraguai e tevea duração de 45 minutes.

JOSÉ GOMES PEREIRA PINTOBacharel cm Ciência» Econômicas, membro do Sindl.cato dos Contabilistas, Inscrição n.° 2.533. — Agente Co-merclal, sócio da Liga do Comercio do llio de Janeiromatricula -i.° 1.695. — Contratos Trabalhistas Comercial*:Assuntos Fazendarios e Lcg-slnção .'iscai. Organização deCompanhias e Sociedade Anônimas. Aceita Qualquer ua-

balho atinente â sua especialidade, for» do Distrito Fede-ral, mediante contrato. — RUA BUENOS AIRES N ° 193." — TEL. 43-2490.*m

gi.11 ou protestar e Hitler. estesim, rindo gostosamente pelaboca dos tubarões des lucros ex.iraordlnarlcs e dos arquitetos ctanova guerra. Estará formado onovo Eixo: Espanha, Portugal,Brasil, Paraguai e Turquia, asNuçõej. mais evoluídas, do mun-do porque as únicas que ue3~cobriram que o P. C. B. nâopado e:.:Stir numa democracia.

Tudo Isto, Senhores Vereaao.re3. poderá acontecer, mas podeser também que venha acoiitr-cri1 coisa Inteiramente dlfcren-te. Esperamos pois pelas con.-.'eauenciag.

Confiantes' nas decis&es nuopor certo serão subias, dos me-retisln.ca juizes do SupremoTribunal Federal.

A U. D. N. pela voz tiniseus líderes máximos, e nestaCasa. já teve oportunidade dssalientar os motivos pelos quaisdiscorda do fechamento doPCR. Discorda nao por Julgà-tóum partido democrático, masporque não é fechando.o que severificará a democracia. Naosomos advogades do P. C. B.Somos nós da U. D. N. deteii-cores Intransigentes da demo-cracia que se afirma quannoSarantc as liberdades publicas ea existência legal dos Partidossejam cios totalitários 0u nao cet nega quando réstrlnee amanifestação do pensamento.

E o s". Pais Lemesua oração afirmando:

Desejo terminar o meu diacurso rebordando as palavrasdo brigadeiro Eduardo Gomes.nesso candidato á Presidência aaRepublica. Disse ele mais aeuma vez: "O preço da überda.de ê a eterna vigilância. Lem-bra l_ vos de 1037".

FALA O COMANDANTETDA FKB ^

O mare.hal Mascarcnhas 'leAforais falou depois do ultimoorador, sr. Amarllio Vasconce-los. Lembrou quc da capitaiFederal foi o maior contlnuenteda FEB. Seis mil cariocas par.tlclpar.im nas fileiras da For.ça Expedicionária, portando-se,sempre, com a maior bra-vura.

ls'o decorrer dn sessão o ve.reador Acióly Lins, do PTB.apresentou uma Indicação nósentido da casa conceder aomarechal ívfàscarenhas de Mo-rais o titulo de cidadão cano-ca. O sr. Álvaro Dias cornu.nicou que o Prefeito resolveu [denominar Praça dos Expedi-cionarios a praça central daEsplanada do Castelo, ondeestá situado o monumento aRio Branco, e dar a uma dasescolas municipais o nome ücMonte Caetelo.

RESUMO TELECRAF1CÓ INTKK NACIONAL (U. P.)

APROVADO PELO GABINETE Õ PLANOFINANCEIRO DO 'PREMIER' DE GASPERIRoubo de Armas—Exigência Soviética—Con-dições Alimcntares — Expedições — ComissãoEccnomica da Europa — Incêndios na Palestina

O pjrtmeiro ministro Al-iri.De Gasperi preparou-ee, ontempara solicitar um voto de con-fiança da Assembléia ao seuprograma financeiro, durante odebate de segunda-feira, amea-canao provocar uma nova cri:!"?dcnlro da dramática slturtcaoeconômica qut; atravessa a Ií,-.-lia. Com o apoio conquistadoíl noite passada na reunião dogabinete, o chefe cio governoplanejou a admíss5o uo Con-selho tic Ministrou de corposespeciais dc técnicos financei-ros para ajudar a vencer ;i

Golpe Queremisla noCeará

(Conclusãi) da 1.' pá^.)

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acordo com o PSD( pa-oandoassim o bloco PSD-PSP a coris-tltulr maioria na assembléia es.tatlual.UM SUPER-PARLAMENTA-

RIS.MO DE BOLSUProntamente o senador Ola

vo, aproveitando a pcrman.ii- Icia no Rio do governador t:r. '

concluiu | apresentar na dita assemblei.i jemendas, de um parlamentam. ímo "sui.genèris'', destinadas » |transformar o governador numescravo da mesma, que exerce-rá assim praticamente uma .li-taciura dc poder unicò!

Por elas, as nomoações, úz-misiões e permanência no'car-go do.s secretários dc E.tadoprefeitos e demais postos-c/ia-ves ficarão subordinadas Aaprovação da ii-svnvbléía, cqm-barando-so ainda, e quiçrt dán-do ascendência ao vice-govèt-nador robre o governador. Ocargo de vicc-governádor foiatribuido pelo "olavismo" h:»sr. Menezes Plmcntel, chefeprssedista e soclo do

'senadot

| iiganicinnon-qucfcmista na suamanobra.

AS EMENDAS SUPER-PAR-LAMENTARISTAS

Damos a seguir as ditas emen-das apresentadas pelo sr. Ola-vo Oliveira, atravás das lnter.postas pessoas dos deputados es-tatluals Álvaro Lins (PSP; cVicente Augusto (PSDl.

NO PODER, EXECUTIVO —Art. Os secretários de Estadc,noiiioadog e demítidos pelo go-vernp, na forma desta Gons--llulção, compõem o secretaria-Co. ,

Art. Ai imea.ões doõ se-j cretàrios depender; de previaj

aprovaçüo d* Assembléia I^o-j glslatlva, por maioria absolutaj

da totalidade de seus membros.Art. Os secretários de Esta.

cio serão destituídos de sua»funções pelo governo quanetodecaírem da confiança publica,a Juízo da Assembléia Legisla-uva, por deliberação de maio-ria absoluta da totalidade deecus meuiDroS.

NA COMPETÊNCIA DAASSEMBLÉIA; — declarar pormaioria aúsoluta da totalltla-ae de seus memDros, ec-mo a,.-caídos da c.nfiança publica nssecretários de Estado;

aprovar ou rejeitar a pro-posta de nomeaçfio ou aemis_sáo, feita pelo governador, aossecretários de Estado, mem-bros dos conselhos técnicos cprefeito,, de nomeação;

idem do procurador geraldo Estacio, sub-procuraaores cministros do Tribunal de Con-tas.

NO ATO DAS DISPOSIÇÕEStransitórias — Art. A Assem,bleia Legislativa, por deliberaçãoda maioria absoluta da totalidade de seus membros e medlani.¦proposta de qualquer destes,ratificará ou desaprovará, deu-tro do prazo de 30 dias, a con-tar da data da publicação de.tcAto, as nomeações dos atuai!secretários e prefeitos muni-c.pais.

Art. Publicado este Ato e atéque se verifique a posse ao»prefeitos eleitos, os prereito:municipais serão nomeadosmediante aprovação da Assem,bléia por deliberação da maio-ria absoluta tía totalidade cieseus membros,

. ÚNICO — Os prefeitos no-meados na forma deste artigoou aqucles cuja nomeação hajasicn ratificada serão destitui-dos de suas funções se decaíremda confiança publica, a Julzuda Assembléia Legislativa, po.deliberação da maioria absolu-ta da totalidade d- £eus mem-bros.

VICE-GOVERNADOrt — Ou-tra emenda cria o Conselhodos secretários, presidido pelovice-governador do Estado,cujos subsidio, sírão iguals aot,do governador.

crise. Az noticias sobre a. crisepolítica desapareceram dosJornal.. partidários, pela pn-msiru ^¦c/. nesta semana. Aaprovação do plano financeirod6 De Gasperi pelo Gabinetee as decisões dos esquerdistaspermitindo'» ampliação do Cou-telho deixaram apenas um nn-provável voto da Assembléiacomo ameaça ao governo.

ROUBO DE AIULASUm porla-voz do Ueparta-

mento cie Estado riorte-amerl-cnno, declarou quc o referidoql-ganismo vinha mantendo nEmbaixada da Venezuela emWashington ao corrente dc tii-dos os detalhes relacioiiaduscom a detenção dc quatro in-diyldüos que roubaram 21 ma-tralhadoras do deposito militarnorte-americano. Embora o m-fprmante não tivesse feito qual-quer referencia á po-sibilidadeüc quc o roubo dc armas, pu-tíesso estar ligado aos opesi-clonlstas venezuelanos, acredt-ta-se vivamente nesta posslbíll-

I dade.

EXIGÊNCIA SOVIÉTICAUm (porta-voz do Pecaria-

incuto de Estado norte-amei-l-cano, declarou, ontem, einWashington, quc a Rússia ext-gl.i á Rumania que íorne_css<.400 vagões cie trigo para astropas de ocupação soviéticasno pais. Acrescentou que "sEstados Unidôs estão invesll-gando as informações recebidasdc que parle do trigo nortu-americano enviado á Rumania.havia ik-ot} entregue ti Rus_s'.a.

CONDIÇÕES ALIMENTAHESOs trabalhadores faminto.,

da Alemanha ocidental, estilocobriamente protelando contraas condições allmentares quepiorarem dia ti dia, depoia de 2anos de terininac . a guerra.¦'. -íçionaj-ios da zona de ocupa-ção britaiiiia observaram apreparação pelos lideres sindi-cais de unia demonstração con-tra a fome, em Hamburgo, nopróximo sabado, enquanto cs-peram que dois navios carro'gados de vlveres cheguem alinos próximos ,dois dias, con.forme está previsto.

EXPEDIÇÕESA Agencia Tess anunciou

ontem que o Instituto de E.no-g-rafia da Academia de Clen-cias da U. R. s. s., Cst*preparando quatorze expedi-çOes, algumas das quais scéui-râo para regiões fronteiriçasrussas, a fim de estudar o mo-do de vida dus povos de amri.nos lados da fronteira. Uma se-guntJa expedição passará de dois'a Ires anos no extremo orientaldo A. Siberiano, do lado opostodo Alaska. e estudará a vida doschukchl.Incêndios na palestinaQuatro lojas locais e seu con-

teudo. cm Tel.Avlv, avaliadascm vinte mil esterlinos, foramonlem destruídas por incêndiosateados por um grupo da Jo-vehs extre-uistas tipoli ticos, qu_lula contra a venda do merca-dorlàs Importadas. A policiadeclarou qje os incêndios nãoestão ligadoj ao, recentes dts-lurbios políticos provocados n.\Terra Santa. Cnco pelotões debombeiros impediram o* incei.-cios de se propagar, mas ,iscorr.unlcaç&es telefonlcss fica-ram interrompidas durante v_>-rias horas, dc diferentes ponto.cia cidade.

O ENSINO

Ordem em São Paulo eTodo o País

evitar possíveis desordens, ien-do, para tanto, destacado unicarro-patrulha para o local. Ameida ee aplicou sem nenhumatrito. Mais tarde, porém, ele,mentos diversos estiveram aolocal e convidaram os prere.i -tes a seguir para os Campe*Eliseos, a fim de protestar Jun..to ao governador Ademar d«Barros contra a proibição" docomido. Pormou.se um gran-do bloco que se dirigiu ao Pala •cio, para avistar-se com o 80.vehiador.

SAO PAULO; S (Asapress) -Falaiid0 sobre o fechamento doPCB, u sr. Valdemar Feriei;a.presidente da UD.N pauli.U, te:;varias declarações, dentie _.iquais destacamos: "lnuuiero.,veze.s pur seus mai_ autorlzadu.-representante-, maniíeStou-ae, aUDN con traria, ao cáncelámeu.ndo registro e conseejuente le-fto-mento du l^CB. Divergimo. d.»fundamentos da se.-.teiVja. Majé -entetiüa. merecendo pjls _nosso respeito, devendo ser oic-cutada. Entretanto, eeinpre tomo6 contrários ao PCB. oue d#resto tem sido o llo.So mais novoadversário. Embora eic ,>e la-cu<iqüé democrático, ^esse q-_aiiíi.cativo uão lhe cabe. o -s u mi-

i rnet.smò pulitioo lèva:o a t.-ma»as ve:;tes democrática, para ucul-ta;-' o seu totalitarismo verm.-Ilio, como na Rússia, u coma-nismo proclama o iinperio da de-niocracia para. por sua via, (j,.l-pea-la e faze'-la submergir";POUCOS COMENTAR IO j £M

BELEAIBELÉM, s (AsáprésS) — ü.'

jornais afixaram cerca daa 19 ho-ras em seus placárdes a noticiaUo, teCliainento Ju l-iitlJo Co-munlsta. a .idade cunlinuouetij complota ualma, ouvinaò-eeapenas esparsos -õinsiit^t-o. «o-bre a medida tuniaJ-, pelo T.^z.

SEXSAÇÃO U.M S. LU li.üAO Luiz, s .A-apre33i —Causou sensação nesta Cüpital «resultado d0 ju_t.ama_.lo do processo contra o PCB. A priuui_ranoticia foi divulgada pc.o -Di&-i-;o de S. Luiz" ,ts 13 ;;0 nora:.,com _m despacho ueva agcntilà,¦Logo grande maioa popular *>*formou diante do plaeard co-méntando a. dectião du TS2.

DESAJUSTAMENTO E OUTROS MALESD0 ENSINO NA ESCOLA TÉCNICA NACIONALPecado Original do Art. 53 da Lei Orgânica - Tudo Azul na Apa-

Boas Intenções do Ministro CapanemarenciaO ministro Capanema , deu

mostras evidentes de quc pre.tendia construir, dc fato, umaEscola Técnica dispondo dc to-dos os elementos para servir aepadrão não só para o ensinobrasileiro, mas, pelo menospara todos _0 paises sul-ame.rica nos.

O DIP se encarregou daparte dc publicidade ampla so-bre cs benefícios da novainstituição. O sr. RobertoMange foi mandado especial,mente á Europa, a fim üeimportar professores.'

Trouxe-os suíços, de boa mar-ca. Veio também um italiano, osr. Martignoni, que gostou doBrasil e mandou vir o seuP;l'._ um garagista e mais umIrmão. todos para ensinar.Muito aplicados, tanto os sul-cos como os Italianos, JAaprenderam sofrivelmsnte oportuguês.

Os suíços c a família Marti-gnoni não bastavam, porem,para compor o corpo docenteda Escola Técnica.

Indo dirigi-la, o sr. Celsoda -Fonseca promoveu outramigração, levando da Escola Sil.va Freire, da Central doBrasil, alguns artífices quepassaram a professores.

Nomearam-se para os cursos¦técnicos alguns jnterlnos, ln-clusive, formados pela Faculdade de Filosofia. Afinal dêcontas, não se cuidou em ne-nhuma oportunidade, de reail-zar uma honesta seleção <tecorpo dpeente.

Deve ter influído multo _,propaganda para que o própriodiretor da E. T. N., 0 dlretor da> Divisão do Ensino ln-dustrial e possivelmente 0 ml-nistro da Educação acreditemua existência de um estabeleci. Imento modelar preparando uma jgeração de técnicos hábil parurenovar os processos de Ira-balho no Brasil. Os alunos e«-tfio certos de quc tem umagrande missão a cumprir, e isdolhes acarreta um complexo drsuperioridade, conduzindo •fatal desajustamento, pois a súa jpreparação não corresponde ao iJuízo que íormaram da propiia |capacidade.

HIPERTROFLA DE PO.DERES

Haverá no corpo docente iquem não acredite nas exceten- {cias do ensino, mas. á Con-pregação cabt a apenas concor-dar. não só porquo nio i rt-

conhecido o corpo docente comoórgão de orientação, como P°r-que o art. 53 da Lei Orgânicado Ensino Industrial atribuitoaos os poderes uo dlretoi, quevai agindo 6em critica,

'.semconselho, discrjçlonárlamente.completando erros com os lou.vo.-es dos seus artífices — prollessore-s, da família Martignonie de todos 0s segurocratas, —nome dado pelo prof. MourãoVieira aos que se seguram assituações.

MUDANÇASE vai o diretor, sem critt-

ca, permitindo professores ex.clusivos da folha de paga-"mento; sejam as aulas de de-senho técnico ministradas porum artífice, ex_|li}no da Sllv-»Freire; inspetores de alunosservindo de auxiliar de aimo-xarife, ou de zelador; a ínca-pacidada administrativa gerãn-ido outros males que só a cora-gem de reconhecer a necessidadede reestruturar.se a Divisão doEnsino Industrial pode corri-

r.

O EXERCITO NA CAM-PANHA DE EDUCAÇÃO

DE ADULTOSAtendendo a solicitação do

ministro da Educação, o minia.tro da Guerra concordou na a_-sinatura de acordos para fun-clcnnmento de classes de alia.betizaçâo de adultos nos estabe-letimentos militares, designan.do para assessor militar Juntoap Serviço de Educação deAdultos o tenente coronel AJ_fredo Souto Malan.

DISTTNGUIDO O Pl.OF.LOURENÇO FILHO

Vern de ser eleito para mem-bro correspondente da Socteda -de Francesa de Psicologia oprofessor Lourenç^ Filho.

'A CONFERÊNCIA UO

PROF. TUDE DESOUZA

O prof. Fernando Tude deSousa pronunciará, hoje. es17.2C, na sede do Instituto Bra-sil-Estados Unidos, uma corne--rencia sobre o tema: "Uma rc..portagem sobre os Estado."-Unidos'gl

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%:. Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 9 de Maio de 1947

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AS ARTES

NOTÍCIAS DIVERSASContinua a despertar #rande interesse a exposição de pln-tufa, italiana moderna, especialmente organizada pelo "Studlo

D arte Palma" dc Roma e quc sè realiza no Ministério da Edil-ca çâo e Saúde.Especial objeto dc atração para o publico são os grupos nu-'morosos dc obras de Giorgio dè Onírico e dc Oltonc Rosai; mas'timbem às telai dos demais cinqüenta c um pintores apresen-

lados sc impõem k atenção dos apreciadores quc visitam o cér-tame.

£*?"££ •'*'•-':í;,:fr.':;: 'r'"f:*':':':¦¦'''•A'?-: #i -y"'*"'

\ ——————————___—_—_______________

A SOCIEDADE

:-:...'.:-:.ví.-

No auditório do Conservato-rio Brasileiro tie Musica, o pro.féssdr. Ouilhermc Mignone fa-rn realizar hoje ás. 16 horas,titia interessante audição dcpiano na qUâl tomarão partovários dos seus numerosos alu-tio3. O programa que foi multobem organizado, constará dcmusicas de H. Qael, h\ Mos-ca, G. Mignone, Lorenzo Ver-nandez, F. Chopin, C. DebUG-sy e vários outros autores já,consagrt.dos.

Sob o patrocínio do Dèpár-tamento de Difusão Culturalria Prefeitura o "Conjunto Li-rico de Artistas Novos" (CLA.Vjlevará á. cena, quarta-feirapróxima, dia 14 ás 21 horas, aopera "LA TRAVIÁTA", d\sGiuseppe Verdi, dn qual serãointerpretes principais os can-tores brasileiros Nilza MariaDrumond, Roberto Miranda ePauo Ansaldl. A Orquestra cs-tara sob a regência do maestroSantiago Guerra e a coregra-fia de Yueo Lindberg. Será re-gtsseur o maestro Gelger Torci.O "Conjunto Lírico dc ArtistasNovos" é composto de um gru-po de artistas patrícios, anima-dos pelo louvável propósito dereviver a arte lírica nacional,arregimentando valores novoa eOs lançando em grandes empre-ehdimèntos. O primeiro espeta-culo desse grupo, que vem sen-rio ensaiado com extraordináriaassiduidade e animação, promnte um exito absoluto e servirade demonstração do quanto po-de & arte brasileira, quandobem aproveitados os seus vaio-res.

cado por putro na sede da Or-questra Sinfônica Brasileira, áAvenida Rio liranco, 137, sala710, onde serão atendidos todosos interessados, diariamente,das 8 ás 18 horas sem Jnter-rupçâo.

As datas dos outros conecr-tos com Erich Klelber serãomarcadas oportunamente.* Uma temporada de balletjá faz parte da vida artlstlc*do rtio. Os "balletomanos" ca-1'iocas, que já se contam em nu-mero considerável, não flcar&osem a sua temporada favorita,poi„ o Ballet da Juventude de-rerá eslrear no Teatro Fcnb:,na segunda qulmtena dc maiocorrente, apresentado pelo pro-dutor Milton Rodrigues. Oacontecimento artístico serápatrocinado pela União Naclo-nal dos Estudantes e a Fede-ração Atlética dos Estudantes.

A Sociedade Brasileira deMusica de Câmara realizará nupróximo dia 20 do corrente,terça-feira, ás 21 horas, no au-ditorio da A. B. I.; seu 23°concerto e segundo da tempo-rada de 1917, com o concursodo violoncelista Adolfo Odno-posoíf, acompanhado ao planopor sua esposa Bertn Hubcrrnau.O programa que será Iniciadocom uma suite francesa do se-culo XVIII, estará assim constl-tuido:

<£v,'. ,;'V -_.¦ ' :'-í#,> .''|.?

Vemos aqui o rei Carol num desenho do famoso miniaturista polonês SigismundSow. (Foto "Sombra")

Por não terem sido firma-dâs ns negociaçõcs com o De-parlamento dc Difusão Cultu-ral, os concertos dc assinaturaHa O. S. B. para o Quanr.»Social, dirigidos pelo macslroErich Kleiber, sofrerão novasalterações.

Amanhã, ás 16 horas, scra )r-vado o' 5?''Concerto da' Tem-porada do.;, 1.8.47 . para jo QuadrjSocial, cujo programa será1 re-peüdo na próxima segunda-fcl-ra, dia 12, ás 21 horas: Feslí-tal Beethoven — Egmont (ou-verture),. l« 0 3a Sinfonias.

Caix iriicrvelois, Suite em vemenor; — Prelúdio — Allcgro— Menuel; — Plainle — Xca-politaine.

IIHsethovcn, Variações sobre

um tema de "Judas Macabcus"de Hacndcl.

III .Schubert. Sonata cm Ia me-

noi* "Arpegginnc" op. post :Allegro moderato -Allegretto.

IVDebussy, Sonala cm

nor — Prólogo (Lento)rfnata c FinálL..Com a Sonala de ' Debusay

acaba de obter. Adolfo- Odno-pòsõíf cm Havana ¦¦"grandiososucesso, O fato de ter mero-cido Adolfo Odnoposoff oapoio de Erik Klcibtr, di?. ben*.

Adaglo ¦

rc nir— Sá-

Oticket n. 5 deverá ser iru- do valor d63Sc violoncelista,

ExposiçõesIMNTUJÍA ITALIANA CONTEM.

PORANEA, no Ministério da Edu-.a..'*o.

EUÜENIO PiiaTKH, no HotelScrrador.

HNTOKES NACIONAIS K ESTRANUBlROS. na "Gaicrla dc ArtrClasslca".

PINTORES DIVERSOS, na 0«-líria Mlcliel Conturler.

ALUNOS DA E. N. Jl. A., n»«ide do Diretório dos Alunos dáEscola N. de Belas Artes.

PIETRO 13ESRODNY E ITAI.0KRASS. na Galeria, "Da Vlncl".

SALÃO DA 1I.USTRA(.'Ã0 URA.SILKIRA, no Museu N. de BifisArtea.

ES7A' DE VOLTA VrVTANÍROMANCE!

Unia novidade que âtradart atodos: ístá de volta Viviane Ro.mnnoc: E numa novíssima produ-ç5o franorsu niQu«lo mesmo estilo<juc a tornou um. Ídolo; "ManOn,a 336". historia forte de amor *do ptrado, na qual n fascinante es.trclj t»m uma "performance" San«acionai.

"Manon, a 320" será apresenta-do dtntru de poucosldas no Vitóriaexclusivamente. E' o prlmslro l«n_ramento. o carUo de visitas, dsFranca Filmes do Brfasll, no.-^l epujanti; organização que v»l traaer•o nosso pais a nata da atual pm-duoSo francesa, ca seus novos n Ae.los filmes. Hom duvida não podia |str mais fell?. a escolha do seu | %irlmolro filme — "lfan0n, a 0'JO''estrelado pe!u perturbadora VivlaruUofnàneò.

"CAVALHEIRO VOU UMANOI7T"

liipà tom.dlit fina cena.-los to.\uoaos. Dan Duryca vhendo nelaiirimclra vc.-. um papel diforont*.I.lla Rnlnrs. sempre cletartU e Inj.matica, Wllllam Ber.dti. o vil.u. decoracáo de ouro.

Itannnente ,1 hislorl.i acaba hemnos filmes «ti afora ípresentadosrom Dan Duryon, mas nestu "Cava.Iheii-o ]>or uma Nolto" da Dnlver"sol.International c que scri estrea-do íâ na, proNitnii tctfundn.feiranos cfnomts Palácio, Ro>y « Amí-rica Dan Duryoa ncaba ató lcvnn.do r. melhor num romance amorosocom Ella Itainrs.

O CINEMA•NOITT XA ALMA'

lÉf^fífS^H' w

*:.-.;. V feri

O TEATRO _|

Eleita a Nova Direto-ria do Atlantic Refi-

ning Club-tíl*alixaram-se, no dia T do cor.

rente, as eleições para a dlrctoira* conselho flscaL do Atlantic Refl.rlnt Club, á Av. Nilo Pcçanha. lf>i*» andar, para o periodo de. 1917 a1!H9.

E' a seguinte a diretoria eleita:presidente. Eduardo Tarqulnlo; Se-cretarlo, Jaime Meireles Costa; 1*tesoureiro omeu Moss de AJmcldaliito; 2» rtesoueiro, Otávio SampaliCoelho; diretor social, Antônio Soa.ves da Silveira..

O Conselho Fiscal ficou assln..Onstituido: Jaime Rorjes de Arau-jo. Pedro Paulo da Kocha Costa •Augusto Cesta. *

Homenagem, da ABIaos Consocios Fa-

IecidosINAUGURAÇÃO DE KE7'RArOS ídjsouksos Sobes ôs jòena.

iiISTAS UESAFARECIDOSr

Homfcnaceando a memória dosronsOillos falecidos no exercício fln.CO, a A. B. 1. reall7.Hrá, no pró-rimo dia 12, cm sua sede, umaiolcnldade, na qual serio lnaugu.•ados os retratos dos jornalistasdesaparecidos.

OS DISCURSO*ral.-.rflo. durante a so.enldade. os

»9iruint,es .iornrllstaa, os quais ubor-clânto as personalldaüoí dos coloia»rrories: Usrrios Hrito, «obre OsaasWOtn; A|ceu Amoroso Lima, sobreUsorio Lopes, R. MagáBifies, ao.(•re '.i';vlo Tavares; Américo Va-1ci'1oé sobre è firof. V.atellta Lins:Dèodjro da Costa Lopes, solírc Ro.tlílfo C»rva;hò; Júlio Barbosa, sobreAdji" da Ooéta Lima; Neves Mantr, sobrn Robrrto Freire; RodolfoMula lilirtà i>obre Hoir.cro rampis.ti; Itobertó l.ira sobre C.-.rlcj Itul.tns p Cr|*o K*Uy, sobre Jò'é M">.ilíjiô Fllfló.

Pr.ru rálH sol*nI'Utide ^ A. R.T. rf.o dUti-liulu ruti- lí.n espsulais,i..-,'.dj! franca a entrada.

"A CARTA", HOJE, NOS12RKADOR

Eva c seus nríistas da ã0 rioScrrador cm "avant-prcoiicrc",a notável peça "A Carta", dofamoso autor inglês Somersct•Maugham tradução rio Driciudo Abreu. *

Era fará a prutngonlsfa, aolado dc Afonso Sluart incarnando um chinês, e mais An-dré Villon, Armand0 Rosas cRoberto Duval.

A "mlsc-en-sccne" c do pro.fessor Eduardo Vieira,

QUINTA-FEIRA, "DEI.XA FALAR"

Jã no próximo dia 15 apre-aentcr.sc-á na segunda revis-ta dá temporada: "Deixa fa-lar" do Luis Tcixo/o e GeisaBoscoll.

"Deixa Falar", mantendo «ritmo tradicional das rcvlstns dógosto do publico, possuíra cs-plendorosa moriíagem, comguarda.roupa executado codmoldes modernos e de bclcta In-descriílvel.

Nessa nova revista que estafadada a novo sucesso dc gnr-£ ai liadas, cslrcam diversos ar-tistas ao lado dos ntuaU daCompàrihlàT

""

São eles: a cantora Enlris, abailarina Rita Riu ç o ator l.dyLeal, nlcm dessa extraordináriacançonetista portuguesa quc èMaria dn Graça • cuja reaparl.ção no João Caetano em "Uel-¦xa falar" confinun provocandoa maior curiosidade tanto ea-tre os membros da colônia lu-,sa como entre a platéia carioca.

1" digno dc nota o "tour-te-force" quc represenfa contra-tar para um espetáculo popa-lar uma artista cara como Ma.ria da Graça; entretanto, issose fax. graças á visão dc DrreyGonçaIvcsi que reconhece ser do«eu dever procurar agradar aagrande publico quc freqüenta Cprestigia os seus espetáculos.

A MENTIRA TEATRALUma das "pilucas.girls" du

Yalícr Pinío pertence á alia so-cieriade porícnhn,

VOCÊ SABIAaue a Drrci Gonçalves tem '

uma grande visão cm tratro?COISAS QUE I.NCOf

MO DAMA rolcçSo de "marido'-" qti,

? Alda Garrido "^.1 apresentarn» peça de estreia ii0 Rival.

O FILME DE HOJEAMERICA - "Os 30 degraus"— Jurema dc Magalhães

O COMENTÁRIO DANOITE

Onde estás agora: — pei-.contou onícm, na, CineJandlaao ator Delorges Caminha e aquem nào via ha muito lempo.

Eslcu far,cndo "Chanta-fio", no Fenix; tenho um ofiro»papel c ncho qüe vou rCapaie-cer bem n0 teatro, depois deuma longa permanência noradio.

tiorolhr McOulrcterpretc de "XQltt

j nofoval In.na Alma"

Com um beliaslmo "herVsround"mulácal, onde so salienta a mara-\ilbosa "Pòlonalse" do Chopln.'Kolto na Alma" constitui umprcsérítot rOfflo para, os "fai.s"!KCu enredo 6 real, emocionante,- adireção dc Kdwnrd Daytrylcl aonsl-\c! b lntcl|eente c a interpreU.rúo dc Dorothy McGuiro, ltobcrtRlltohum, Guy-MidUot. e ulll Wü-Jlams, é marcante. -Noite r.a Al.nu" tTill 'tha end of tlms) recobcu oloslos por parte dc toda acritica "yankee'', « sua estréia nuRio, constituirá, por certo, uf acon .tecimento d; rrande tntorcic; parao publico carioca! Vocês, quc apre-ciam os grandes dramas do amor.i.io dfiTOm perdor "No.te n.»Alma".

ConferênciasO filósofo c critico fraueda Ro-ter CaiDois pronunciará uma con.fcrêncla na sede da AasociatSo deCultura 1'ranco HrBsl|eira, á Avani.da Erasmo Braça n. 277 3« an.dar hoje, A3 18 horas, sobre otoma: -La Liitérature dans Ia ao-t'.6tó: Mornle et Llttératufa''. En.irda franca.— SRA. Thelma CAMPOS AVr.í-A br, SOUZA — será rcaluadadomintro vindouro, ás 16 horas na.

ReuniõesSOCIEDADE DE OBSTETRÍCIA

K filN'i:cOLOGlA DO BRASIíj —Sob a prcsldenc:a do prof. Clau-dio Goujirt de Andrade, raunn.aehoje, ás ei horas, «m sessão dedi-iada nos módicos do Hospital Pro.Ma tre a Sociedade ds Obstetrícia *('IncrDiosia do Brasil, tendo a se.cuinte ordem do dia: 1) dr. Fran-r.a de Faria — Comentário om tor.nn d! um a'o de vicio polvleo: 2>

dra. Esperança Rey TravassosToaemia unemicá post abortum;

E) — dra. Nu no MagalhSei o JosSO. dn Souza — Tuberculose pulmo,nar a»uda no nuerpérlo; 4) — dr.Moniz de Aracrto — Mesacolon comvolumoso, fecaloma simultando ta.moi1 cenli.-l es) _ drs. Guilher-me Serrano e B. R«y Travassos Alffuna caso» d* rotura do utero.

si-dc do Abrljo Teresa de .tesus. *ma Iblturuna n. 5S. a confsrenci»mensal da doutrlnadora crlati The],ma Campos Avlla da Souza.

NOS 3 CINES ME7EO QÜI.N7A-FBISA, "UMA AVESrtJKA AOS

40"E' certo que *o dllrâ quinta.feir».

noa 3 clnes Metro, a apresentação,tni torno da qual, ha cnormo curió-sidade, de "Uma Aventura aos 40".o fino. Intollcente. divertido a dlJfercate filme brasileiro. realliadopelo dr. Silveira Sampaio, ,ipr«-aentmdo "Os Cineastas" uma or.íranl&acSÓ que conquistará, é certo,a klmpatla do publico onm ís5o li|mo. Flavlo Cordeiro, Amiucia r.Nllza Soutlnho são as principais ft.a-tiras de "Uma A<-ontun .os 4(i".S,io as ficuran (.•¦¦,-• Interpretam aancr.as e texto dellllo-so. íronlcJ, tr-ulc a dé "hlanu^s" sahórofáif, quoo mesmo dr, Sllvil'1 Sanij.alo f..«.c'ntu para o filma Io ostr.ür. Ce"Or Cineastas". A ,il-|ri Hil'-ãQ ri»'tnu Aventura aos 4.1", em *.OuOo mis será feita pala D. 1'. R.

CARLOS OARDEL BM ••<» I1IAQUE ME QUElItAS"

Musira nue viverá para sempreno coração don latino-amcricanni ea vor, do sOu Interprete lmortal —Car|0s Oardil... eis com que na»brltida "O Dia que m* Queiras".O fllmc.reminisccncin. qje veremosdentro de poucos dias num dosprincipais cinemas da Clneluiidla.

Ao lado do Carlos Gardel apare,rem nesco fi|me admirável Roslta.Morei-o e Tlto Dislardo e no "scO>•»" musical rstío Incluídos ns maisl.elo' ia«;os do famoso cantor, ln-t-luslve o que di titulo ao filme— "O Dia aue mt> (Juelras"

"SRA SEU DESTINO"Tronne ds (.'r.rlo opta no seu ele

minto, cm "Era seu Destino" umfatscantf lernieoler da Unlversa).International e que está «h p-ovlmaseciinda-fel'a em ssiv pinen^ás si.niultaneamcite. São Iiiib*. Vitória.Carioca, Rlan, .'lontc Castlo loa.ral.

Ao lado d Yvonne, Rod Camero»aj-uínta firme po:s a paquena pare-"I qurrpr tlsar uma vln-anç-i dandobordoada a valer. 1'n'ta lembrarnue ela sc casa tom Rod conlra suavontade, passam uma lua de melcurtíssima • bastante movimentada,pois por pouco ela niio mata o noi.vo. ele ó proso no dia fcejrulntc, per-mjr.ere na nHsfio seis lonjros anos.ela n:m slquer se lembrava dortisamento se não foss a pequenaBever|y que tornara para cia a onl.ts dc rupci/.s inessucclve].

Do Outeiro o Menino DesceuJacinto de Thormes

Ainda existem grandes dias sociais nesteRio de Janeiro. Como não poderia deixar dcser o batizado do menino Henrique LiberalUardoro Porto foi um acontecimento dos matobonitos, desses quc são guardados na memo-ría agradavclmentc. E' com prazer, com umasatisfação grande quo falo deste acontecimen-to. Os pais desse menino (um garoto forte ebonito, futuro "glamour-boy") são o senhorWcber Cardoso Porto e a senhora Celina LI-boral Cardoso Porto. Os padrinhos do batiza-do foram o senhor, c a senhora Eduardo Mar-tlnez dc Hqz. I ;,",'

A cerimonia (comovente) teve inicio na entrada da igrejae terminou com a consagração da criança á Nossa Senhora daGloria, no.altar mor.

Confesso poucas vezes ter visto um batizado lão simpático."Simpático" é bem a palavra. Tudo tão natural e até mesmouma certa imponência natural. O garotinho dormindo o tempotodo, quieto, rosado e forte. A senhora Dulcc, Martinez dc Hozmuito emocionada, "a madrinha mais bonita do Brasil", disse

nlgruem na igreja. Uma beleza de espetáculo. Nossa Senhora aaGloria deve ter ficado sorrindo.

* # *Depois a grande recepção na residência do comendador Lutz

Liberal. A casa da rua Marques de Olinda está movimentada.O senhor è a senhora Weber Cardoso Porto, o senhor o a senho-ra Antônio Liberal, recebem. Presentes, o'príncipe d. João deOrleans e Bragança, o senhor e a senhora Joaquim de Sales, asenhora Margarida Cardoso Mury, o senhor e a senhora PedroLatlf, a senhora João Proença, o senhor e a senhora José Wil-lenses Júnior, o senhor e a senhora Olavo Leding Campos, o se-nhor e a senhora Rotferto Cardoso, a senhora Monteiro dé Cas-tro, a senhora Tsar Latif de Betlm Pais Leme, a senhora Ade-mar de Paria, o senhor e a senhora César Proença, o ministroJoaquim Souza Leão, o senhor e a senhora Alvim Meng?, a se-nhora Xavier da Silveira, a senhora Emílio Hidal, o senhor e asenhora Valdemir Salem, o senhor e a senhora JÍ>sé Cortcz osenhor c a senhora Artur' Bernardes Filho, os viscondes de Ca'r-naxlde, o embaixador e a senhora Lourival Pontes o senhor e asenhora Quintino Bocaiúva Neto, a senhora Jorge Grey o sc-nhor e a senhora Otávio Simònscn, o senhor e a senhora' Alfre-do Siqueira Júnior, o senhor e a senhora Luiz Liberal, o senhore a senhora Henrique do Motira Liberal, a senhora Laslo Melt-ncr, a senhora Vitor Pontes, a senhora Bento Ribeiro Dantas, aserAiora Gcrvasio Seabra, a senhora Jorge Monteiro de Castroo senhor e a senhora Vicente Galliez, a senhora Michel Sinlovici'a senhora Nelson Batista, a senhora Joaquim Guilh2rmc da Sil'veira, o senhor o a senhora Waltcr Quadros, o senhor c a se-nhora Cícil Hime, a senhora Ribeiro Colacó, a senhora Aldira

tlc Souza Quartlm, o senhor e a senhora Vlãdemir Alves dc Sou-a, a senhora Baby ÇcrqÚJnho; o senhor c a senhora Alceu deOliveira Castro, o senhor Raimundo de Castro >faya o Senhore a senhora João dc Saavedra, o senhor e a senhora FernandoValentim, o senhor Osvaldo Lundgren, a cone!essa dc Zarnayskao senhor o a senhora Quintino Bocaiúva Neto, o senhor GilbertoTrompowsky tio Livramento, a senhórinha Laura Barros Mo-rcira, o senhor c a senhora Olavo da Fonseca, o senhor r a se-nhora James Stevens, as senhqrlnhas Maria Amélia LampreiaMaria Helena Nobre, Goya Tigre de Oliveira, Adelaide Ludolt'Léa Afonseca, Cecília Bctim País Leme, Concessa Colaço Risac Lisa Castro, Ligia Bentes Matos c os senhores Léo LiberalO^car Simon, Silvio Burlamaqui Mee, Lui dos Santos Jacinto.

'

, O mesmo Henrique Liberar Cardoso Porto teve um grandec memorável..batizado. Eu disse de outra vez quc essa criança J&nasceu uma pVísòriàHdadc.

ANIVERSÁRIOS-

ConcertosO. S. B., amanhi, «s 16 hora»,

no Municipal.O. S. li., dominj-o, ás 5 0 horas

da manhã, no Rei.JBERft GOMKS GROSSO, riolon.

celiíta, concerto da A. B. t., 13do corrente, ás "1 bora».

Tcnorio CavalcantiADVOGADO

Est. Rio Tctropolis n.» 2.09*1Estado do Rio — Tel. I».S. 1

kor.de í.-an^a a entrada. i n* pcea «in estreia ii0 Ehal. |

mi- n

| . £, .' , ,„ '

Cartaz do DiaCINEMAS

CAPITÓLIO fSesaáo fassa-tempo) — "Doidices de Apal.>.onàdo" (Coniódla. com SUcmpHower). Ao redor do mundo"(•Curiosidade) "Boliche o BI-lhar" (Psportlvo) — "O Urso ços Castores'' (Desenho) — Jor-nais Internacionais. A riartir^de no horas.

SAO CARLOS — "Beetho-ven" com Harry Bauer — A's" — 4 — d — Se 10 horas.

MKTRO PASSEIO — "SemLicença nem Amor'' com Van.lohnson. — A's 3 2,00 D.Sbr..0_0 _ 7.no e 10 horas.

'

REX: — "Noite Toiiebrosa"com' Robert Dónat e Madelein-Cnrroll. -— A's 2 i fi

8 i> 10 horas.IMPÉRIO — -Vence a Cora.

sem" rom Wallace Bsery e MarKaret 0'Rrien. — Á's 2 4

6 - S o ]ü horas.ODEON _ -Ob :it) Dígraus'.

rom Robert, Donat, e MadelctneC&rròll. — A's 2 — .( _• fi

'» e 'to

horas.PALÁCIO: _ "Acordes do

Cor.v.-io". com Joan Crawfotd.loan Garfleld e Oscar Levant.--' A'5 1 - .1.20 — *,.10 —«.UU • 10.20 horai.

rARibiiiNhK — "A rnr«

'laça nSo Morre" com KoberttTosins: e S.rlrta Sydney. — A's2—4 — g —.8M0 horas.

KOXr — "Os 39 Degraus",eom Robert Donat \e Madeleln*Carroll. — A'a 2' — 4 6

— 4 — 6 — 8 t 10 horas.rLAZA — "A Esperança nlio

Morre" com Robert Young •Sj-lvla Sydney. A's 2 l í — 8 e 10 horas.

VITORIA — -.Espelho d'AI.'ma", com OUvia Dc Havjlland,Letv Ayrcs c Thomas Mitchol].--- A's 2 _ i — 6 — 8 •10 horas.

METRO TWCOA — "Algemaspara Dois" com LuclUe Bali" —A'$ 2 — i —. fi _ 8 e 10 ho-ras.

METRO COPACABANA: "Algemas p&ra Dois" com Lu.

«¦Ule Bali" — A't 2 — i — 6 —• • 10 horas.

l'A'1'HE' _ "Beethoven" comHarry Baaer. — A's 2 — 3.4U

«.20 — 7 — 8.10 • 10.20horas.

«AO LC1Z — "Espelho d'A|-ma", com OUvia Dc Havllland,Lew Ayrcs e Thomas Mltçhêl].

A's 2 _ 4 _ 6 — 8 •J0 horas.

IPANEMA: — "A- Beira dr.Abli.rno" com Humphrey Bogart.Laurfn Gacall. A p.-.rtir de 2

fio ras.ASTÒniA _ . OLINDA -

PTAR — "A Esperança rin'torre'' com Robert Voun^Sylvli Sydner. As 2 4 —

6 — S 9 10 horas.RIAN — "Espelho d'Al-

ma", com OUvia Dc Havllland,l.tw Ayrcs o Thomas Mitchell.

A's 2 -^ i — 6 — 8»10 horas.

CARIOCA — "Espelho d'AI-ma'', com OUvia De Havllland,Lew Ayrcs <• Thomas Mitcbell .

A's 2 — 4 — 6 — 8»10 horas.

AMERICA — "Os 30 Degraus"com Robert Donat e Madcleln»Carroll. — A's 2 t 8

8 e 10 horas.MONTE CASTELO _ "Espe.

Iho d'Alrtia" com olivla De Ha-villand o Lbw Ayres — A'a 2

1 — fl — 8c 10 horas.

svmH

Fazem anos hoje:SENHORES: — general de

divisão, Zenobi0 da Cesta. Co.mandante da Ia Região Militare Zona Leste; prof. MiguelCouto Filho: C-tavio Aires; Moa.cir Carlos Veloso; AdolíoCunha; Manuel Evaristo Uo-mes da Silva; Antônio Fernan-de3 Guimarães c CrisplmMauricio da Fonseca.

MENINO: — Wilson, liihodo casal Osvaldo Clovis dc Jc-sus e Atilde Peres de Je.sus.

SENHORAS: — Cacllda Mar-Uns c Nuta Bartlett James.

SENHÓRINHA: — Heloísa,filha do sr. Orlando SchmidtCabral.

MENINA: — Neidc, filha docasal Paulo dc Figueiredo e Sou-•to-Alaide da Silva e Souza.

A data de hoje assinala apassagem do 3o aniversárioda interessante Sueli. íilhinnado sr. Salvador dc Freitas c desua esposa, d. Dulce de Frei.tas. Em virtude desse' aconte-cimento os pais da anlversarian-te oferecèrAo, amanhã, aosinúmeros aniiguinhos de Sueli,uma variada mesa ' de do-ceS.

Completou 100 anos. on.tom, a sra. Rosa Clara dêJesus,' residente em Dores doTurvo, Minas.CASAMENTOS .

eef El Saouda, ministro plonl.potenciario da Republica do Li-bano no Rio de Janeiro e prl-meiro ocupante desse posto,que veio exercer após desempe-nhar as funções de ministro doInterior, deputado c diretor doJornal "Alroyal" ("A Bandei_ra", mie se clita na capitaldaquele país do OrienteHOMENAGENS

Será homenageado por uns.crupo dc colegas e amigos, no-jc, na Casa do Estudante doBrasil, o dcputado^Nestor Du-arte. ;

Por esse m0Uvo será ofereci-do um almoço ás 13 horas, aoreferido parlamentarVIAJANTES

TEATROSREGINA — '

sinal", comedia,SERRADOR -

comediu ás 21

(J Pe-.il.) Cri.ás 21 lnoras.

- "A Carta",horas.

PHKNLX — "Chantage",. co-média, ás 21 horas."sujou, bc o o", sç 'wipsuioa

GLORIA — "O Boa Vida".pre crianças", ás 21 horas.

tuas tomjj3s..— ÒDü.bHVrílrideputada", comedia, ás 20 e 22horas.¦op oprjuui o- — ' 1V AIVT

CARLOS COMES — "Cm mt_Ibão d» mulheres", revista, ás"0 e 22 horjs.

JUilO ÍJAKTANO _ "^.|nh^do Bonfim", revLsta, ás 20 e2 2 horas.

Hoje, ás 17 horas, na Urre-Ja de São José, a cerimoniareligiosa cL> casamento da se-rihorinha' Nancy Pinto llotclho.Oliveira; Mota, " filha do sr.João Mola e-da sra. Maria aaGloria de Oliveira Mota. com osr. Eduardo Figueiredo".

r\calizou-sc ontem, as17,30 horas, na-igreja-do Mos.teiro dc São Bento, da se-nhorinha Nancy Pinto oBleUio,filho do sr. Carleto' Botelho eera. Maria Eulalia Pinto"Bote-lliò, com o tenente Osníani Ma-elcl Pilar filho do'eapUâo Olm.to Luna Freire do Pilar c sra.Maria Carolina Maciel Pilar.

Amanhã, ás 17 horas, naIgreja da Candelária, do tenen-te aviador Milton Machado Fa-gundes, filho do sr. GregorioMachado Fagundes e sra. isa-boi da Silva Fagundes, com aeènlíòrinha Léa Pcnner du Ma.galhães, filha do sr. AdolíoAugusto P. de Magalhães esra. Isaura Pcnner de Ma^a-lhíles.DIPLOMÁTICAS

Partiu, ontem, para Beirute,via Roma e Cairo, pelo transa-tlantlco da frota bandeirante da"Panair" do Brasil o dr. Yus-

Passageiros embarcados noRio. em aviões da "Cruzeirodo Sul" para São Paulo: — Pe_ricles Alves dc Hrito — Dia-mantina Fucntcs Pcixot^ — Ar-mando Fuenlcs Peixoto — Dor-to Eisenstein — Mario Eisens.tcln — Wagih .Assad Abdallã— Alvino dc Farias Pimenlel —Sezeíredo Wippcl — Luiz FortesMonteiro — Josc Andrade aoEspirito Santo — Mario Cbe-rom — Na ir Chcrcm — PedroJosé Lofrcclo.

PARA PORTO ALEGRE: —Hans Cliristian Fricdrik Bar-te — José da Silveira Bueno —Antonieta Blanchard Rist —Luiz Alberto Rist — Paulo Aa-,

. sis Silveira de Vargas e Leonidas Fuão.

PARA BUENOS AIRES* —¦Edgard vvitt Mullcr — Nilo A.'Floody Buxton — Don Wasn-lngton Orellana Salccdc — LuizH. Carmona Barralcs — JulieaPredes Pizarrò — Hè.rmanFucntcs Hescian — JoaquimDelvillar Otere — .htlio MorenoJolinstenc — Maria Luisa deLos Angeles Valéhcfa MehtanIrmgard Scholtz de Wilt —Luiselena Ferriandcz RodriguczMaria A-iccnte Fernandez Ro-drlgues.

PARA SALVADOR: - JaimeSapclnik — Maria DÍna BertoraGuimarães - Adalgisa de Ma-tos Pereira Franca Mata —Maria dc Lourdcs França MataIsanc Ardi!»i e Canncn Pe-relra Silva Ovcrbecl:

PARA RECIFE; - Cecilin deSouza - pàurnà de Souea _Venicius Costa - João AntônioColaço Dias __ Maria do CarmoOtaviano Colaço Dias - JÓaoAntônio polaca Diaa Júnior --Josc Vieira de Melo Filho -*cdro Malahiut - Davi Este-vm Arruda e Jpsc* Alberto QÜèl-l'OZ.

\v^T?elT0* da Pau -Alencar>»otld Airways:

(Conclui na '>' najriaa).

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 9 de Maio de 1947

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PRIMEIRA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS JUIZADOSDE MENORES — Devendo reali/.ar-tc nesta capital, no proxi-nio mês di outubro, a Primeira Conferência Nacional dos Jui-if.ados dc Menores, sob a presidência do desembargador SaboiaUma, presidente do Tribunal dc Apelação, c dos .Juizes dc Mc-nores Alberto Mouráo Russel c Luiz Silvcrio da Rocha Lagoacuradores Roberto Lira e .Murilo Fontainha o médico c o advo-yado do Juízo de Menores, Gaütão Cavalcanti e Dceio Martins,furam assentadas as medidas preliminares para o importanteconclave.

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ENTHK -JI DK JANIilHO C 18DK *'KVEBEIRO: — K-oIsmo, onervoa abalados. A t;iriie c noiteterflo neradavtis com ia.ncnhtróa osonhos fellits. 113. 1S u Cl; ül, Ei" 81. (hs. e ri».)'

ENTKE I!» Uh KKVKT!--' P.Ò '20DE MARCO: _ Disposição e=.r.firnsa. sucesso materiais sociais. 7,0 c I I ; 70. 0u a lio. (lis. o ns.)

E.VTIÍK •-'I DK MA l|l.'0 K 2t| Ul'ABRIL: — Êxitos cm assuntos Ju-rldicos; ueri^osa pnra negócios cl?eratidé \ult.-?. :;, 5 e 11; 21, 'jo e11. (M, e nj.l

ENTRE »i UK Am; II, E 20 Dr.MA.ü; — Dia propicio para n-jvn^tn-n.rcscs e rra::dr, simpatia co ou.tre s:--o. •«, j t G; ü;, -11 c 51.(hs. e ns. j

HNTRE tíj qK MAIO E 110 DRJUNHO: — UesltaçSes. dlSpOalcSppara dlrasãcSes:' a tarde será demellicre» aaxúrlos. 7. ri 6 11; ei71 o fifi (hs. e ns^

KNTRK 21 DK .ILNirO F. C2 DT.•TI/IIO; — Manlitt t(ÍTOravèl, sor.to cm todes na empre«ndtmeii'tòs; aturde e a noite scrSo a/iasr-.s

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10 e lli; 7-.\ 73 ¦ •

na.)ENTRE 23 DK Jft.lIO R »:) DR

).i.'Íp:r.aA0Alii;All ARA RATlf R.\AGOSTO: r_ Aspectos desíavorn.Tf>ls. desentandlmejitòs cn mo outrosr*o. A rnadriíeii'dh e a noite serãodlflcois, mm pcsnctelos e visões. XZlf> a 1S; ap,

'70 o 00. (lis.- éna.) v

ENTRE .24 DE. AGOSTO K -jfcDK SETEMBRO: — Nada de r.ovono campo comercial; a nfio ser Oonio nutro ssxo, mesmo nssim haverácrnndcs riscos, ]-., 17 0 jo; 40 43a <fi. di». a na.) '

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ENTHK 211 DK SETEMnRO E 22DK OUTUBRO: _ Obstáculo» pelumanhã; a turde será de sucesso»sociais. 18, 20 e 21; SI 02 0 03.(hs. e ns.)

ENTRE 83 DE OrTPRRO K "SDE NOVEMBRO: — Saúde abalada"(Rocios atrapalh.-.dos, intervençãoocoruiar. d- .imi"os com resoluçõesfavoravas i tarde.

IINTRK 23 D|pj NOVEMBRO V, 21DE DEZEMBRO: -.Possibilidadesem todas as empresas e partiduli*.r.-a nas nuestnes s^ntípnent^i^. G10 a 24; SJ tia tns.)

SOCIAIS(Conclusão da 61 pagina)

—Tendo cucerrado ecus eiilen-dlmentos nesta capital, regres,sou, ontem, aos Estados Uni-dos,, via Porto Espanha, par-to da missão da Cumara úeComercio de Omaha, NebrasKa.Os aue ontem retornaríim aaoos 6i-s. Joseph S. Qoldware,oeorrje, W. Butíer'; Carrol T.Golehon. e A. V.' Sorensen.n sraw Kathleen G. Mórrow.-»o sr. Carlos R« GrenleH» gulada excursão.

Com destino a Atlantic Cl-tv. seguiram, ontem, as sra».Zalra Cintra Vicbl, pr.fjstiieaiéda Associação de EnfermeirasJ3ra.sileiras, Saflra Gomps Pe_reira, diretora da Divisão aeSaudc Publica e Rosaly Roüri-Bues Taborda, presidente «asocflb do Distrito Federal üamesma entidade, as quais re-presentarão o Brasil no IX Con-Krcííso Internacional de Enler.mafreín, naquela cidade.

Procedente ds Nova YorK.rcpreisou, ontem, o sr. .leseMachado Coelho de Castra *'i-lho.

Apís unia semarin' de per-man-^iicia no Itio, onde aporta-ra. vindo de Buenos Aires rupri-seou. ontem, nos EstadosUnidos, o engenheiro espéciu-lista em televisão dr. KmllloIiiibin, diretor técnico da Inter-naticnal Comurilcatiõrís Laüora-torleaT" \

• Passageiros da Panair:Chegou, ontem, de S. rau_

Io, a sía. Florence E. v\'hi-te, membro dá Associação I'a-namèricana de Mulheres tomsede em Nova York.

Tendo checado de Bueno»Aircr?, prosseguiu; ontem, pu-ra Koma, s Jornalista italiannsra. Linu Casella, prestigiosa, fi-gura cia imprensa jjenínsülftr,que tem servido em orgaos como"II Mattinó"; de Xauoleai. "liClazzettino", de Veneza n va-rias revistas, alem do funçõescomo correspondente dos dlarkis"Observei", d2 Lotidrest "l^.ster Lloyd". de Budapi-ít ""Hiimburger Tagcblátt",Hamburgo.

Partiu ontem, para Ar.\-xa. o astrônomo Àke Wallers.çjülst. membro da exped.Caoceintilica sueca que asiiotlrá si-multanemeantu na AIrIca o noCrasil, o eclipse 60lar.

Regressou, entem, a Ito-ma, o financista Enrico Ser»-na. presidente da "Banca Na.'zionalc dei Lavoro", da Ita-ha.FALECIMENTOS

I 7 ¦""¦M"»*ni/tfOW.CTavitn(i k^SmUt TaC a/( ¦« 1 U II 9l i V TI wYimTÊu- ràt*'' WC^J U

LpfzU^MpaHu. T.^iÁJm) wWwm WwWm W%r

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f AW ML nl IftB —MM Àr-,T\ ^a« ai. \/ A JÊ L ^ /¦

'ai tw' ií# HaV" -• 1 RKÀfi B"~«8I P^¦aaBHn Biaafaar MmW^Sl attftW LVaaa^LPS^SaÍBBVaaH ME>-- ^tftWWWW^^^^^JaBBBBBaBBBBBaRBIHS; -. . _^wWT ^ÀW \HflBr^BHS\ iVjVjK^4ÉM| ^m\\ ék MM •^•p«aaa»*T:-^M ¦ «3T«sr ^^£^7 W. ' \wÉMmt\ aL Ai /\

Faleceu no Hospital Centraido Exercito o st-.. André Anas-tado dc . Souza, ofh-lal aa-'rnlnistràtiyd do M. da Guerra,oervlndo na Diretoria de Sauaído Exercito, onde desfrutavada amizade de seus chefes, eu.legas e companheiros de trao.i-lho. Os seus funerais reniiza-ram-6o ontem, as 17 horas, nucemitério dc S. Francisco ka_v.er, i com grande acompanhaimento. saindo o feretro da , rie-croterio d«quclp nosdcomlo, oextinto deixou família nuinc-rosa.ENTERROS --

(hs.

Foram sepultados ontem:No cemitério de São João Ba.

tlsta, ás 10 horas, as sras"Adalgisa Gonçalves' Bdtrf:a cAmélia Veioso .MISSAS

(hs.

~**mmmmMmmmmmmmm*.II

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TEL. 22-533Ü

Serão celebradas hoje:Do professor Alberto Morei-

ra Alves, as 10.30 horas nnaitar-mor c no de Nossa' Se-nhora das Dores da itfreja aaCandelária.

N0 altar.mor da Igreja d*São Francisco de Paula, ás lt>horas, do dr. Tito Livlo Lo-

• pes Conrado.Da sra. Clarice Muhietha-

ler de Souza, ás 8.30 horas, noaltar-mor da ijfreja do Rosárioá rua Uruguaiana.

Do sr. Carlito Narbal Pam.plona, ás 8 horas, na igreja deSão Jorge.

No aitar-mor da Igreja aeNossa Senhora do Carmo, dosr. Carlos Vaillant 'dc Oliveira.— Da sra. Gabriela Fiiruei-

redo de Oliveira, ás i0,30 ho-ras, no altar.mor tia igrejad0 Carmo, á rua Primeiro aeMarço.

No altar-mor da Igreja aoSagrado Coração do Jesus. *rua Benjainin Constam, as 9.3Uhoras, da sra. Adáil Navcira eÜilva.

—De Ladislau Guedes da Sil-vclra, filho do sr. José Cama-ra da Silveira, ás 9.30 horas,r>o altar-mor da igreja da Can-delaria.

No altar de Nossa Senno-r.-y da Conceição da Igreja <ieSão Francisco de Paula és 9.30horas, de Álvaro Lopes Este-vea.

Do sr. Allpio de Souza Lou-rrtro, ás 9 horas, na matriz rjeSüo Cristóvão, no Campo aeSão Cristóvão.

_—• No altar.mor da igreja deSão Josó, âs 9,30 horas, cinsra. Etelvina da ConceiçãoCanário Vasconcelos.

Octavio Babo Filho

A Comissão Que VaiConferir o "PrêmioPandiá Calogeras"

A AsBOoIaçilo Brasileira ds' Escrl-(ores, em Assemulilll üorl elegeuti comissão nue proce.Iera o julsa.msnto <lns livros Inscritos no "Pre.mio Pandiá Calogoras", r.o valord« C3 mil cruielroa, .-.nmjmenteaoadn pe|o »r. \aietnlm. Bouçaa.

A ComlítSo., (|uu deverá reunir.ae no Hia ;u do rorrents par» julgaros trabalho», está assim constitui-as: Mlguol Osório ds Oliveira, Pe.reprlno Júnior, Edlaon Oaruelrò, 3.Kemr.ndi) Carneiro, funcionandocemo dcsenipatndcr, 0 presidenteda A. n. D. ]:..'sr. Guilhermefigueiredo.

DOENÇASNERVOSASDR. NEVES MANTA

itUA SEN. UAMAtS. IUDe 15 as Ig boras

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ArmadaDama deTom per

O tiros545062

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611

QUIBU' NOS ESTAIIOS VNIDOB

Noth-las vindas'de Nova Orleans,InConniim que chegou anteontem ai_.iii uldude americana o puro.auu-

6'J gue argentino yuibii', de tn anos,"crauk" das pistas platinas,?o (.ulliii', que viajou no nnvlo "Del80 Norte" foi adquirido na ArgentinaS0 pelo sr. _*._«_ iiopper. de Mi&ml.

TALTA UMA

Brilhante tem ildo a atuação tranossas pistas do aprendiz SalomãoFerreira.

Vindo do Paani, o futuro archorlogo Impressionou pela s__ mustrluuu difícil uito que colebrl.ou Gor-don íil.hard.

Com o seu ultimo triunfo comPo.ungu, biil-inuo ...reli a oumpie.»ou u bua -j" vitoria, faltando-:ho upenu- um_ para sei cuu-iile.-..ao upi'eu(u_ de 2* caieg.ils.

lNu_. próximas reuiilues, ebsé pu-turo.o pioiishioiiul oeveiú liiõii.úrus animal» uu.oiio, Ui-eilo, Li _te.,uuu»_iieU' e Bebuchita.

Ò H£LHOR AÍ>EON_'0 OBONTEM

Entre os anlmuls qus se exer.citaram nu manha de onijin, napista üe meia do llipo_-omo Bra-hiiciro, Caximbu' foi o quu mejliorapronto pioduziu.

O fhho ds Dupllcate, sob a di.iccüo ae Euiiguio uas_l»lu, ie. uniapui.Kla de ouu in-tro- em •__"'_io.

DESEir.ARA' DO (CLÁSSICO

Al.m da Evelyn e de Flnes.e, *certa a ausência da égua . Tally-lio. no Clássico "Nove do ivlaio".

A filha de Formusterus -cmlu.-ií im tiabalho.

MUDOU DE DONO

Os responsáveis pelo Stud Sant»Cruz acabam de adquirir o cuvaluUulneo.

Por esse motivo, o fijho de Santarem foi oonfiado ans ruldndus do"-iitl-lneur*' José Nascimento.

ItM NOVO DONO

O sr. José Galvão Bueno ad-quiuu no sr. .Io**- Salgado >_s'lL^uas Vcga e Hecuba.

Esses nacloniils, todnvla, coniinuarrio aos cuidados do ' "entraineur" Joflo Athanesl.

BTVD TAMANDUÁ*_

Na R.cretarla d» Comlssío- drforrldns foi feito o registro de um I•ovo stud, que recebeu o nome detiid TnmanduA e que tem comotulnr o sr. Domingos Pontes

>ielra. •

SnII.-.811

41)71140

nnOU

50flll

8112b

2.1

Como seu prlmolronovo stud conta com oefetivo, •potro Poty,

um pernambucano de dois anos.

OS -'RABALlios DE ON.EM

E..erclta-nm_8e na manhã de on-tem, na pista'¦ de ^arel- da Gavoa,os seguintes • animais;

ALAMEDA (P. Irlgoyeti) — 700metros em 44"a|5. " *

R1SETTE (V. ANDADE) — 600metros eb 37".

EL RUI' (S. Ferreira) _. 300metroí em 25".

ÓLEO (N. Mota) 000 motrosem 87".

ENUKGKINa (S. Batista) — 700metros cm 48", suave.

DÁDIVA — (E. Cardoso) — 000metros em 37".

ROCANORA(J. Martins) —- 600metros em 38".

ENCONTRADA (V. Lima) —360 metros cm 24".

II-T-TIIE DECK (Red. Filho)— 700 metros em 45".

TItAl'AJ»Ii..O fV. Llmn) — 000metrôs, em 37". *

OATJTA (Lad) — C00 metro»em 37".

DEHl^IUTA (R. Silva) 000metros em 37".

l-,UUXo (R. Freitas) — 600 me-tio» em 40" suave.

EVELYN (_ . Irigoyen) 300metroh em 23".

TEMPER (O. Snntos) — 800metros em 22"_|5.

LULA, (O. Snntos) — 600 me.Uos em 37".

HELIADA (V. Lima) 600mctroR nm 37"li5.

UHIVUNGO — (V. Andrade) 600 metros om 38"2|5.

HAUIDAN. (L. Benite.s) *— 600metros ,.jm 37"2|5.

CAXAMIUI' (E. Castillo) — 800motros om 40"2I5.

A Reunião de DomingoCO.'AÇÕES

1» pareô — 1.800 metroa —A's 13.10 horas: 0r| 25.000.00.

Ks. Cot.(1 Oldra 64 50

X I(2 itau* , _ .. 64 80

(3 Excelente 64 40

CARREIRA DE MESTRIA

(4 Aldeio BO 85

(63 I

Rolante a< 66 85

Sunray 64 Co

(7 Olrla .. ..' 64 254 I

|" Cerro Claro

VISTA SEUS FILHOSCOM ELEGÂNCIA

E ECONOMIA

A DATA DA FUNDAÇÃODO JOCKKy CI.ÜB

BRASIIJ-Tl-O

Complrta hoje o ^u deci-mo quinto aniversário defundação, o Jockey . ClubBrasileiro.

Surgida cm 9 dc maio do1932, da fusão dos antigosJockey Club do Rio dti J_-nciro e do Derby Club, de-vido á esclarecida atuaçãodo. saudosos Llneo dc 1'au-

IU Machado c Conde AndréGustavo, Paulo de Frontina nossa sociedade dn corri-das atingiu já a um alto

grau dc progresso, que èimpossível negar-se.

2-A*s-ií

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pareô — 1.20014.40 horas: —

30.000.00.

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Itacava . .. . .

60 25

motros —

Ks. Cot.Si 30

52 ap

indico ., 64 as

Kans Souel ...... 52 80

Apotl .. .... .. 51 33

Liblo .. 51 . _.».

Vavau . . ,_!. .2

Varsovia ....... 62 2_

pareô — 1.200 metroa 14. IO hora.: — .. ..

30.000.00.Ks. Cot.

Hlvon ........ 64 a_

Ilastapura 82 22

Indiana __ 2-

Ullada .. .^ .. ., 82 23

Arrow 84 60Eon.tlea 82 60Fontana ...... ># 52 eo

Murupé 84 . 40Teimosa 52 6(1Jubljosa .. _, ,, 52 qo

4»A*s

pareôM .10

L'rJ 25.000 00.

— 1.400huras:

metros

(1I(2

(8I(4

Ks.Mavi]ls 65

Hispano ,

' t.4(1

PEDRO DANTAS

Reduzlno de Freitas Filho n&o émais aprendiz. Passou o Jóquei( isto é(a oficial consumado no seu oficio, e o'fez de modo excepcional. Não se recor-fia o cronista de outra promoção de ca-tegoria que viesse tão a calhar, que fos-se tão significativa, pela coincidênciacom uma demonstração excepcional deperícia.

A promoção de aprendiz a Jóquei éfeita, como se sabe, automaticamente edeterminada pelo numero de vitoriasobtidas. Critério meramente quantita-tivo, e por isso mesmo, desprovido de significação técnica

especial, a não. ser a (l.um coeficiente-mínimo da pxnerien-Entretanto,_não quer.dizer que, pela obtenção da 50.» vlto-cia. Entretano, não quer dizer que, pela obtsnçâo Ua 50a vi-toria, o aprendiz se torne sensivelmente mais hábil do queera, quando contava '4p ou 49. Aliás, os bons aprendizer cedose revelam superiores a multo jóquei feito. Ainda agoraaprendizem como Guilherme Greme Júnior e Salomão Fer-reira figuram, sem favor, entre os melhores frsios do turfecarioca.

Assim, o Zlnlnho não está hoje correndo com mais ha-billdade do qúe há 15 dias,passados. No seu caso porímsucedeu, por uma coincidência feliz, que a 50,B vitoria foitamb.m"a melhor de stias exibições! obtida numa carreiracorrida, em todo o percurso, de modo magistral. Se a pro-moção a jóquei ilepen<Jesse de uma prova de mestria Lini-nho teria sido aprovado com distinção. *

'Desde o pulo demonstrou ele, pilotando Ajo Macho per-feita intuição do adversário e inteligência da.corrida.' <__r-

,reu exclusivamente por Musicante, que levava um grandeJóquei, como Irigoyen. Não viu mais "ninguém" não seafobou,, secundou o f / de Ruleí, e "foi" com ele', quandoele sc largou, com aumiravel senso da oportunidade e doperigo.

Veio, entáo, a reta, num final laborioso caprichosa-mente trabalhado pelo grande bridão chileno

'e pelo nosso

ainda então aprendiz. O que se chama um final muito bemencaminhado, de parte a parte, em que o garoto e seu ca-valo, que foi exigido aos poucos, progressivamente acaba-ram por lovar a melhor. O publico, que aplaudiu com en-tusiasmo, compreendeu perfeitamente que assistira e con-sagrava a verdadeira prova de nrestria de uma grande cor-rida.

Gunranl.lnho

Mont.se .. ,

65 . 30

— 55 Sfl MERCADOS(5 Hadtrah

55 70

55 40

FORO MILITARNOVOS "H-VBEAS-CÒRPUS'*

Deram entrada ontem, lio Su-perior Tribunal Militar, devflhdnserem distribuídos hoje. aos mlnl-tros relatores os pedidos

'do'•Tlabeas-Cormis" impetrados -mfavor dos seguintes pacientai, to-dos alegando coação da part. deautoridades judiciarias e a-lml-nlstrativas: nené Fuse». au-írusto Marcelino de Morai-, Mar-cos Sinieão Alves Tclxe.ru, ToseMachado Carrão Filho. AraujoJosé Vieira, Valmlr cta OinhaAbreu, Carlos Galha, Luiz (.'ir-«Ino Marcondes, Udecio FerreiraPorto, Ernesto Henrique do Vas-'•oncelos, Lourival de Pau'«, Mrloe SliUflsui Nakamura.JULGAMENTOS PARA HOJE

, Pelo Conselho de Justiça da 2.»Auditoria de Guerra seria oba-mados hoje, para julframuito os• eus Moacir de Oliveira, Aderi.nlNunes Cabral. Si-rafim AntônioXavier e Nei Camilo.

ABSOLVIÇÃO UE OFICIALO Conselho dc Jusliça da 3.'

^uditoria da 1.* Região Militarabsolveu, ontem, poc un_nimida-le de votos, o 2." tenente New.<on Masson Pereira de Andrarle,ii"e foi acusado do .rime orevis-10 e punido pelo art. 1_2 «lo Co.digo Penal. Dirigiu os trab.i-lhos jurídicos o ju:_ AdalbertoHarreto.

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C'.ViVlBt(_lAbriu, ontem,, o- mer_ad_ «le

cambio, em condi:;õ3s es{ ivels'e com as taxas innlteráda-. OBanco do .Brasil sacava d Cr$75.4416 sobre Londres o a Cr$18,72 sobre Nova Yorls e- ;mprava a Cr$ 74,0'_55 e a Cri.18,38, respectivamonte.

Assim deixamos o mercadono primeiro fechamento. Rea-briu e fechou inalterado.

O Banco do Brasil afixou aaaeguintes taxas paia venda uecambiais:

A vista:Libra .. ;. .. .. . 75.4. IPEscudo 0.75 79Dólar .• 18.(2Franco «uiço 4,_7 38

7o paroo — Olassfco "Nove d»Maio"-— 1.600 metros A's10.25 horas — 0r$ 60.00 00 Betting.

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Ks, Cot.64 «0Apoteose _. .,

Evelyn .. siGalhardia 56

Desfoi.- 54Tlieta 51Hora Certa 52

Hesperl» ...Grcy Lady .

Tally-Ho ._,Chapada ..

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57S.

(10 Kit '.. .. 84(11 Hematite 52

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FlnesneGualara

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6060

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8060

8070

8017

1717

8*> pareô — 1.600 metros _A's 17.00. horas: Cri 25.000,00 — Handicap Bel.tlng.

L.S.F 0-38 -40

Publicações RecebidasRecebemos e agradecemos

;is seguintes publicações: Re-vista SAPS, "The Moscow Li-ne on Chlhe", de autoria efeWilliam R. Johnson, A Vozde Londres, boletim para oBrasil, da B. B. C., Boletimdo Serviço de . Informaçõesdo Hemisfevio, Revista Vitó-ria. Boletim do Serviço Noti-cioso Atlas. Roletim do Bri-tish News Service, Boletimdo Serviço Francês de Infor-mação e Boletim do The Na-tional City Bank of NewYork

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Ladyshlp ..Nacarado ..

Porungro ..

Maran .. .,

Grey Lady

Ajo Macho

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Ks. Cot.56 Bn51 30

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80 50

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50 5d

Franc0 belga . .. .. o._í 7Peso chileno 0.10 39Peso boliviano ..... 0.44 o7Peso argentino .... 4 59 6.Peso uruguaio 10,60 &?¦Coroa sueca 5,21 09Coroa dinamarquesa . 3,90 08Coroa tcheca 0,a7 44Franc„ 0,15 71

O Banco do Brasil pa,-a cem-pra das letras de cobertura-afixou as seguintes taxas;

A vista:Libra 74,02 SSDólar 18,38Franco suíço 4,2c 44Franco francês .... 0, .5 4fFranco belga 0.11 B3Coroa tcheca .. .... 0,36 .rEscudo 0,74 41Peso uruguaio i.._i 11Peso argentino 4,18 02Coroa sueca 6,27 62Peão chileno 0,39 20

OURO FINOO Banco do Brasil comprava

• grama c_ ouro Uno na basede 1.000 por 1.000 ao preço ae

Cr$ 20,81 76.CÂMARA SINDICAL

Em 7 g_ corrente.LIVRE

Londres .. . 75,44 18Nova York 18,73B. Aires 4,62 32França o,i_ 7S3uecia '. a,2- 60Escudo . o,*6 78Su'.-. 4,44 00Uruguai .-. 1063 83Bélgica (belgas) . .. 0,42 81Chile o.GO 39Dinamarca 3,90 0-

BOLSA DE VALORESOntem, a Bolsa de Valorei-

esteve bastante trabalhada, ve-rl-lcando-se vendas desenvolvi-das em quase todos os papeisem evidencia. As apólices no-

BANCO DÂ PREFEITURA DO

; DISTRITO FEDERAL, S. A.RUA DA QUITANDA, 129

Capital - CrS 10-.009.000,!J.Recebe depósitos á vista e a prazo

minativas ficaram fracas _. _mbaixa, com as ao portacor . asestaduais estav-Is. As Obr.ga-•jc-s d. Guerra permanecerammal colocadas e em declínio,ficando os demais papeis s-malteração de Importância.

CAFÉ*Ontem, o mercado de cate

disponível funcionou sustentadoe com 03 preços lnaiteracos. Otipo 7 foi totado ao precj u_Cr$ 42,00 per 10 quilos, na ta-bua e não houve vendas sobreo produto. Fechou inalterado.

Cotações por 10 quilo-.TiPo 3 a 6 .. .. NominalTipo-7 42.00Tipo 41.50PAUTA — Estaco do Rio --

Café comum Cr$ 4,00. EstacodR Minas — Café comum Cr»4,20, idem fino Cr$ 8,o5MOVIMENTO ESTATISrjCO

Entradas: 11.493 sacas, sen-do 3.637 pela Leppoldina; 480pela Central; 1.576 pelo Regu-lador -Fluminense Rio; 2.300pelo Regulador Espirito Santo

e 3.500 por cabotagem. Embar-que: 5.625 sacas para a Euro-pa. Existência: 655.780 sacas.

AÇÚCAR\ O mercaco d_ açúcar regulou

ontem sustentado, com os pre-ços inalterados e negócios re-gulares. Fechou InalteradoMOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas: 1.670. Saldas: ...9.740.. Estoque: 69.283 sacas.

COTAÇÕES POR 60 QUILOS— Branco cristal, 161,00; .ris.tal amarelo. 152,50; Masca vinhoe mascavos, 144,00.ALGODÃO

O mercado de algodão • estev-.ontem, firme, c_m os preçosInalterados e negócios regula-res. Fechou inalterado.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas: 4.179. Saiais: ...1.027. Estoque: 32.045 far-las.

COTAÇÕES POR 10 QUILOSr-?o*_5.a longa — Seridó .ipo3. 152,00 a 156,00; tipo 4,-146,00a_ 150,00. Fibra media — Ser.tao tip0 4. 138.00 a 140.00; tipo5. 132,00 a 136,00? Ceará tipo112,00. Matas, tipo 3 a 5, no?minai. Paulista tipo 3. nomi.nal; tipo 5 124.00 a 125,00

GÊNEROSO movimento verificado '•'¦ ->

seguinte: Ent Sa<(1#An'°A- '. 3.800A.ucar .. .. .. ,.35.2Banha a. 436Feijão 5.282Farinha 583Manteiga. ._,;»-¦_ 5..137Milho 2.917Charquo.. .. ." *755"Batatas 500Bacalhau .... 50Cebo:as 750

Quem nâo anuncia.e esconde

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DIÁRIO CARIOCA Rio dc Janeiro, Sexla-Feira, 9 de Maio de 1947

X

VAVEL ALTERAÇÃO DA TABELARESPOSTA A UMA CARTA.Rí.UNEM-SE, HOJE, OSOUE NÃO FOI ESCRITA¦UOTíWWlKlv,-,

Há dois dias, tratando do campeonato sulamericano dc atletismo que passou confos-sei, sincera e honestamente, minha'ignoran-cia do assunto. Além disso, dei Inteira razãoao publico que. não pode aflüír em massa áspistas como a flui aos. campos de futebol.

Tratei _ talvez do caso dQ maneira umpouco irreverente, um pouco fora da normade "cronista esportivo".

Escapei no entanto dc treceber uma car-ta. Uma carta de desagrado pela crônica quc, segundo b meuquase missivista, estava errada, profundamente errada.

O caso é o seguinte: um cavalheiro de quem só darei asiniciais, Jacinto de Tornvesj discordando do que <_crevi amea-çou-me com uma kcarta. Mas • como seria um verdadeirocum.ulo quu Jacinto, trabalhando na mesma casa, me eecre*vesse uma carta, ele "falou-me" o que escreveria.'e foi com*se tivesss escrito. S.ntl-me na obrigação moral dc responder.

» w «Para esse caro companheiro eu nunca deveria ter con-

fessado que não entendia a fundo e, sobretudo, quc não sentianonliuma ou quase nenhuma emoção com as competições doesporte-base. ,

Achava ele — coisa aliás quc prevl, na crônica anterior— que eu deveria ter tratado o assunto de outro modo. Dc-veria, ter tratado por exemplo da má atuação dos brasileirose procurar explicar aos leitores uma causa para a mesma.

Apesar dc todos os argumentos levantados por Jacintocontinuo com meu ponto de vista. Entre uma partida dc fu-tebol mesmo de segunda classs, e uma competição atléticao publico preferirá sempre a primeira. *

'

Há uma emoção maior, um constante dcsfile dc emoçõespor mais fraco quc seja o Jogo. Enquanto nas competiçõesatléticas ou cesa emoção dura alguns segundos, minutosquando muito, ou demora tanto a £C produzir quc cansa o cs-pectador.

• » •Seria uma asneira completa se eu mn mostrasse "contra"

o atletismo. Disse apenas, o que é multo diferente, que a mim,particularmente, como aliás i grande massa de'publico quêfreqüenta competições esportivas, o atletismo traz poucasemoções, apresentando-se assim' fraco como espetáculo.

Apesar de não. tomar sal dc frutas não sou do contra.Tanto assim que, antes da realização ao sul americano, fizum pedido no sentido dc quc o publico comparecesse' cmmassa ao Fluminense.

Dcpo}s de terminado o certame a historia era outra.Não oramos mais obrigados a fazer a -publicidade necefisa-ria para o brilho do campeonato sul americano.'E podia- .mos, sobretudo, mostrar que compreendemos aquele publl-,co quc não compareceu ao estádio de Álvaro Chaves. .

.'.; »; »Meu aniigo Jacinto, com sua carta que não chegou a8er escrita, não tem razão. Pode ser — como ele quer —

quc no fundo eu seja só- um cronista de futebol. Mas ó pre-ciso que ele se lembre dc que o futebol — quc cie apreciatanto quanto eu — é verdadeiramente um esportc popularum esporte que arrasta multidões, que empolga a massa. 'E de mals a mais convém qúe ele se recorde também

, ^e aPesar da mlnba opinião pessoal sobre o assuntoopinião expendida apenas depois dc terminado o certame oDIABIO forneceu sempre a seus leitores um amplo nótl-ciario sobre as provas disputadas, com resultados progra-mas, tudo, enfim, quc pudesse interessar àqueles a quem oatletismo interessa.E era só isso que eu tinha a dizer. Si;

carta ngm chegou a ser escrita...__ PAULO MEDEIROS

MAIORAIS DA F. M. F.Reunlr-sc.á, hoje, o Conselho

Arbitrai, da Federação Metroí»-lltana do Futebol, convocadopelo presidente da casa, paratratar de assuntes dc real ir.,teresse.

O caso da excursão do Vascod Europa está na ordem do dia.O prêmio de São Januário jaestá de malas prontas para

ao ''"'¦egulr para Portugal e,nos .oi Informado; oAranha procurará solucionar oimpasse da tabela <l0 iiiúu-iwMunicipal, procurando conciliaros Interesses dos seus co-lr-mãos.

A sessão de hoje, dos "carto-Ir," do futebol carioca, prometeser das mals'mo .montada*.

DECÍDE-SB'GRAME X

HOJE O CASOBASKETBAI

Síntese da Questão Provocada Pelo Grêmio Campeão de 36 — NoiasSobre o Próximo Sul- Americano de Basket

.

jUn qHI_____-______?-_____^___-___[-______i^__L'''''k'' _______ -________* _____L_r '~^^^F - -V*yOt'.-'--'^**V¦ KbR

Pascoal dos Indiciados

Keune-Se bole o Conselho Sn-premo da Federação Metropoliui-na de Baskètball para resplVt-iem del.nillvo o rumoroso "caso-*provocado pelo cirajaú . Tini.,Oube. ,

Em síntese, a questão é a se-guintc: pe'.o regulamento atualda entidade o Campeonato Ca-rioca de Ba_ ceL somente é dispii-tado pelos clubes quc lotírarulilclassificarão cm um uertaiut ur°"movido pela entidade e dei.tlniuloa classificar a_> equipes mais eu-Cientes.

Ua grêmios que núo consegui-ram classificar-fie disputam umtorneio apartei dsnomínaòq Com-piemçntar, observando .e que ovencedor CleStc Torneio tem o dl-reito de disputar com o ultimorolo-a<.o do campeonato cai loca

privilegio dc intervir no cíl'-lanie principal sesuilite.

Acontece quc o Orajiiú desdelia muiio não consegue eii» s_lti.cor-se, nem obteve em _U o 1.*lugar; do Tornelu ConípCiiieular.Nada obtendo eolil a-s'-a 1'epC-.v.-ntac".o dc baüket quc cm 19.11_aK'rou-_e de íormu brilhante1

| campeã Cirloc-a — p umjaú Itlirlirou-sC dc que os e.stBiUtos du

•'. M. B. não e_avam de açor-do com seus mleresses. emboia» mt-ino vlesso ao encontro' dudesejo de todos ps demais clu*ofs q interessados pelo progrrs-Fo C desellvoH hi.emo Uu U;._l;.tmetropolitano.

Quer o simpático e tradleíó-i.ai tíi-cinlo'du I:. Eiigehl-éiiolüchardi ciue o CJtiselhò Nacio-nal dc J.)esporto.i reformo os ru-:_ ultimemos da !'• At- [...para•me o Campeonato Carioca de47 5eja <ll_.pu tailo uor todos »uclubes filiados e não como vemrindo i-..li7.ado atí culíftf,

Convcm uccntuar nun uuma•f

1 determinada época, quando ocupa-¦ a a Direção Técnica Ua 1 . At.í-. o nosso prezado confrade Al-berto Silva, realizou-ae o certa-me ei ladino conforme <> nrajaúcitier agora. Va:e frizar uue *competição foi uma das mal. mo-noton?is c desinteressantes reali-^adaa ate o presente, pois a ia-bela aprc-ciilavu uma serie In-liudavcl de jogos ile&oqullibraüigo sem interesse,

i Aguardamos' com espir'to neu-tru a decisão Ue iioje, do CouaellioSupremo, pruiitos para noticiaros fatos ueiii tecer qualquer co-mcntario a respeito,

-.*¦'•

secundo apuramos a Delega-ção Chilena que participará doHul-Americano chegará au Riono pro.vinio 'li." -7. Chefia a em-baixada andina o ' d<s,.porU-tiiAloiiso Urriitia. presidente' dafederação Chilena.

• • »Treinou, ontem, no Oin»_ttt.

Portuguõs a Seleção Brasileirafie Basket. A proporção tiu-e sedesenvolve b programa de treina-mento elaborado por - OtacilloBraga, mals nos convence <•magnífico çstado de preparo flsl-Co e técnico dos scrutchmeu. Fi-quehl c-erloa ps desportistas nacionais — presenteiiieiiteH peíí

roso's com a derrota dos bravl.lelros nos sul-americanos de im-tacão e atletismo — qus o n.v<-ketbatt bra.llelro apresentar-se-atécnica e fisicamente èrii.cüh.u-qCe» dc reabilitar o host-o Ucs-porto.

M * •

A AsociaciPn Colombiana '«Basketball comunicou à ConlVile-,ração Brasileira ciue dará au-idecisão esia semana, dev.3nder_í:otua vlllda dos'entendimentos liM».vêm sendo mantidos com o pr.-sldentô Osplna Peres.. D3 q ial-quer forma enviará delegada aoCampeonato.

* < »A CEB aguardará atí a pr»

Mima segunda-feira o pronun ,ia-mento dos colombianos e t- "'«-guaios e em seguida organizaráa tabela dos jogos Uo ce.iauu..

A selícjão equatoriana contacom os seguintes Jogadores; Car-loa fluir proano, Juvenal Sat-D?.Gi'., aonaialo Apariclo. caorii-1tJena, Alfonso Quinones u., .\i-berto iMorlás, Miguel ua.iüío,Portunato Munoz Alarcon, ,lu_toA. Morán Cornejo. Carlos liar-cia Pujol. Jos# M. Dias UianaJfi\'alenzue!a e Raul uuericrj ptreinador 6 l_auro GUerrero \'ii-rlllas.

smo porque a

SETE PROFISSIONAISSERÃO JULGADOS

IMPORTANTE A REUNIÃO DE HOJERôunlr-sc-ã, hoje, o Tribu-

nal de Justiça, da FederaçãoMetropolitana de Putcboi. .paraJulgamento dos últimos caso.'Je indisciplina.

Ao que parece, o órgão d.Justiça da entidade dirigente dufutebol carioca agirá, com m3lor

EM FORMA OS ALVOSAPRONTARAM ONTEM AS EQUIPES DOFLUMINENSE, OLARIA E SÃO CRISTÓVÃO

Na tarde dc ontem treina-ram os quadros,, do São' Cri...tovão, Fluminense e Olaria.

EM FIGUEIRA DE 'MELO

Com apenas um ponto per-dido no Torneio Municipal, ossancristovenSes aguardam, con-fiantes, o compromisso de .d©-mingo no qual terão como ad..versarios os vascainos, lldcrosdo certame.

Sob a direção de Ademar Pi-menta, os profissionais "alvos"treinaram em conjunto ontemá tarde, demonstrando o qu»-dro grande segurança.

Venceram òs titularcs por 4x I, lentos marcados por Ne*-,tor (2), Jalr o Corrêa.

DR. BELMIROVALVERDE

VIAS URINARIASComunica a seus amigos cclientes, quc reassumiu a

sua clinicaConsultório — Rua San IaLuzia, CS5 - 11.» andnr —Salas 110C — lid. Calo-geras — Diariamente dus

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Para os reservas, marcou Mu»chadinho.

Esth .ram àaslm formadoe o»doIs quadrou:

TíTULARES: — Louro; -.Mundlnho e Pelado; -— Indlt»

Tico (Jair) e Souza; — CldMario Amaral (Neca) •-

,Corrêa, (Bldon) — Bucheli(Nestor) e Rapadura (Magm-Ihâes;.

RESERVAS: — Pepino; ~.Lourlnho (Macaí) «e Ulnr.o(Toblas); — Felix — Meninão(Aluizlo) e Nelio; — Moavli-(Haroldo) — Pinga — Altall(Madiado) — Eurlco (Florcn-tino)* è Pimental (Rapadura.

Foi poupado o centro médioEmanuel, quc se encontra cuii.tundldo. .

NAS LARANJEIRASO Fluminense realizou, on-

tem, um excelente treino uaseu campo das Laranjeiras.

A equipe titular Jogou con»mais acerto c acabou vencendopela contagem de 5 .. 1. gonu

,de Juvenal, Simões, China, Pi*nhegas c Rodrigues, para oivencedores e de Culiuo., paiuos vencidos.

Q.-adros que treinaram:TITULARES:' — Castillo; ~

Hei vio e Haroldo; — pasn.-i _.Telesca e Grande (BIgOdei.China — Careca ~ fiimõoi

(Juvenal) — Orlando c Rodii-gues (Plnhccas).• RESERVAS: — Robertlnuu.

Eros e Edmundo (Miguel).Oliveira — Iram e Noronha

(ísmael); — Mazinho — Rubi-nho — Juvenal (Osvaldo) —ítalo e Guimas.

pui

EM OI. ÁRIA

No treino efeiuado cm LÒIiria os titulares Venceram2x0, goals de Roberto.

O exercício foi do,* mais m »•vimentados ç a turma eíetl-va teve boa atuação;

Foram poupados vários, Jo.gadores e os quadros loranr o*seguintes:

TITULARES: — Alfreào:*—Amaurl e Laerclo; — Saquare-ma — Espinelli e Ananias;' —Nelsinho t_- Paulo — Rób-orlo—- Tim e Gerson.

RESERVAS: — Martinho; -Elvacio c Duva; ^- Ramando— Cláudio e Carnaval; — Barroso — Valdcmar — Joc Joelc Italiano.

rigor do que das ultimas reu-n!6es. f

Casos a tratar:JOOO VASCO x BONSU-

CESSOJogadores Indiciados: Eli, do

Vasco, por agressão e Mirim.t'o Bonsucesso, por desrespeitoao Jl*_.

FLUMINENSE x EON-SUCESSO ¦

Indiciados: Telesca c pascoal,do Fluminense'; por agi-cssflo;Hernandes, do Boneucesso, du.-tentativa dc agressão c Mirim.

do Bonsucesso,lento.

VASCO x

por Jogo vio-

OLARIA

Para a Visita dos Ve-teranes a ltacurussáENCERRAM-SE HOJE AS

INSCRIÇÕES

Encerram-sò hoje, ás 18 ho-ras. na sede social dos Vetera.nos Cariocas as inscrições paraa excursão de domingo á Ha.cui-js.á, na qual haverá banhode mar, jogos de futebol e umapelxada.

A viagem será em carro es-peoial. ligado ao trem quc parte&s 8,20 da Eslaçâo D. PedroII.

CONTINUA HOJE 0TORNEIO DE TÊNIS DE MESA

EM JOGO A TAÇA "EVÈRARDO LOPES"

Indiciados: Espinelli, do O'a-ria, por tentativa dc agressão.

Por infrações diversas serã»julgados os seguintes clubes:Bangu A. C, C. R. dj Fia-mengo, Canto do ltio P. c.^'aria A. C, Fluminense F.C. c São Crstovão F. R.

PARA QUE 0 FUTEBOLCOLABORE COM 0 BASKETSURGE A NECESSIDADE DE SE TRANSFE-

RIR TRÊS JOGOS NO ESTÁDIO DO VASCO

Prova Ciclistica Rio-Juiz de Fóra-Rio

INTERVIÍIAO REPUESLX-TANTES DO D. FEDEkaL,

EST. DO RIO E MliNAU

Marcada para Os dias 10 i. 11de maio a realização do "III'Jrande Permio". patrocinado ne-Ia Empresa. Nacional dc Produtosde Borracha, com o percui-o <irItlo-juiz de Fora-P.io, num totalde 44S qullomelros, acha-te a Fe-deração Metropolitana do Cioüs-mo empenharia na or^àiii/at.-ãoda prova, tudo fazendo p.i -a quea prande prova alciíliVe um iu-Ce.- o sem preccdenles.'

Dc&s-s seiisacloiiai!>mo cotelnclcllstlco — e de maio;- küvíVuíi-dura e de mais loii^o UJi-0-.irsoque se disputa uo Ura.-ti — pn"-ticlparão as repreíeiH__c.?.i doDistrito Federal. lista-c. no liio.Milliis. São Paulo e Uio Grunriô

^) Chígou ao nosso conhecimen-to que a CBD pedirá o apoiodos presidentes do América,Flamengo, Botafogo, Fluminen-se c Vasco no sentido de seremtransferidos os jogos _do TorneioMunicipal marcados para ocampo do Vasco, diante da im-possibilidade de serem feitas asadaptações ha pista e atrás 'do

goal se forem realizadas,parti-das de futebol naquela praça dadesportos. Espcra-£c uma ati-tude patriótica das citadas agre-miações a cxíhiplo da tomadapelo Fluminense no. ultimo cer-tame dc atletismo.

do Sul, integrado de >._¦'__. muiscategorizados corredores;

A SAÍDA .V. A CIIC.GAI ...,fc>_nindo flcotl détel'm-;ia.o a

largada será dada às 7 horas, duSábado, na Rraçà .\l_uja. / che-trada deverá verificar __ d-.min.go. no mesmo luCal, c.r-a de1-l.tiO lioras.

UMliCNlKSAgo ra

NA LIQUIDAÇÃO DASCONFECÇÕES SINGER

I

tôaa a mercadoria reunida em uma so loio:

Natação na OlimpíadaOperaria

Serão efetuadas hoje á noitena piscina do Botafogo, as pro-vas finais da competição dc na-lação da olimpíada operaria.

Este certame reveste-se dcinteresse devendo, as, provasoferecer um desenvolvimentodos mais atraentes.

Em disputa do troiéu "Eve-rardo Lop_>", .instituído pelaF'M.X-M. para o vencedor docampeonato! masculino d_ cqui-pes dc 3.a ,fclass3, realizar-se-áhoje, scxta-íelra, 9 do corrente,

A Federação Atléticados Estudantes Agra-dece ao Presidente da

RepublicaO Presidente da Republica

recebeu o seguinte telegrama: ."Rio — A Federação Atleti-ca dos Estudantes da Universi-dade do Brasil agradece sensi-bilizada toda a atenção c au,-xilio prestados á sua Delegaçãoque foi representar o esporteuniversitário brasileiro no Uru-guai, em disputa da taça pre-sidente Barreta.

-em o prazer de comunicai'que .foi atingida a espectativade confraternização dos univer-Bitárltís dos dois paises irmãos.Brasil c Uruguai, ia.) — MarioTrigo Loureiro, chefe -da D.lc-poção brasileira".

(

o encontro entre as equipes(C) o (B> do Esporte ClfibcBcnflca sob a direção do. juizVicente Politano, do C. R. Vas-co da Gaina.

AMADORES CONVOCADOSEqulp3 (C) — Alfix-lo, Ari,

Henrique, Pedro Baltar c Fa-dei.

Equipe (B) — Paradanta, Da-nllo Arldlo, Laís e Mirabell.

Chegou o Passe deAdão

A Federa5a° Paranaense deFutebol remeteu ontem à C. B.D. o pasee do jopidor Adão l'll-uio da Silva, d0 Curitiba F. C.Para o Botafogo F. R..

" f

Inaugura-se Amanhã oCampeonato de Tênis

Inicia-se amanhã a disputa doCapipeonato inter-C iibcs Ha?.-Culhio de 3\* classe-da K. M. deTenLs com a realização dus ---Bu'incs Jogoa:

Flcminensa "A-x BTÍnilni-.ii-se "B": Ti.iu.-a '.V" .v Ti|'iOa"Ti"; Qultaiidiului x lj. ..rf-tò:Vasco da Gama x Leu;,-; íuia_lldõ i- ''.--nUi clu !"!<_.

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^ bquituiiva du_, fcsiuaos União,fo Brasil opera em Iodas as modalidades de sequios de vida ha

cinauenfo anos Diário riOvo4 Uquitativa é a único que p/u

ootciona sorteios trimestiuis em

dinheiro aos seus sequiadns

X X RIO DE JANEIRO - SEJ.TA-PEIRA, 9 DE MAIO DE 1947 N. 5.785

NOVO PREÇO DO FEIJÃONO MERCADO DESTA PRAÇATABELAMENTO ONTEM' u. Q„, Ná.ãELABORADO PELA C. C. P.Estava Sendo Vendido no "Cambio Negro"ao Preço de Cr$ 4,50 o Quilo — Única Deli-beração da C.C.P., na Sua Reunião de Ontem

Em sua reunião de ontem, aComissão Central de Preços ate-ve-se ao tabelametilo do preço dofeijão, afinal elaborado, e ao pro-Mernn da sua importação do RioGrande do Sul pelo comerciodesta praça. O projeto do ml-nistro da Fazenda sobre limita-ção de lucros, bem como o caS"ria fixação do preço do bacalhaue da batata, marcado ontem re-exame, ficou á margem das dli-cu.ssoes travadas.

O TABELAMENTO DOFEIJÃO

Depois de longa exposição, fel-ta pelo sr. Ernani Silveira, re-presentnnte dos consumidores,chegado do Rio Grande do Sul,onde estlvera em missão esp3-cia] da C. C. P., o tabelamenloÜo feijão para o consumidor ca-rioea foi afinal estabelecido, liasseguintes bases: cr$ 2,60, oquilo de feijão comum-, e Cr$ _,co,o do feijão tipo uberablnli».

NÃO EXPORTARÃORespondendo ao» temorr» do

representante do comercio, qucdeclarara desconfiar do interesseque os produtores do Rio Granu.do sul venham a ter pela expor-tação do feijão para o Rio. natcondições pro'posta_3 pela C. O.P., o coronel Mario Gomes auSilva respondeu-lhe que agor»eles terão nue ceder, uma vezque Jamais conseguirão exportaro produto para o exterior. Alemtusso, adiantou o vlce-president»da C. C. P. a safra mineira ne

feijão está á. porta, e os produtores.sabem disto melhor ilo quaos membros da C. C. P..

CRS -UO, o PREGO NO"CAMBIO N-EGRO"O representante da Agrictiltu-

ra, sr. Teixeira Leite, congratulou-se com a C. C P. pola adolção da tobela do feijão, dizendoque a ser ob-ervada, os contiu*midores dosta praça estão de p.t-rabene, uma vez que o artigo es-tá. sendo colocado no comerciolocal, no "cambio negro", a"preço de 4,50.

uerMais Nada Com o Sr.

Stalin Desistiu naHora H

Vicente Moreira Sobrinho, marltlmo, residente a. rua Pernam-iiuco n. 512, no Engenho de Dfen-tro, esteve ontem em nossn ro-rlação e pediu-nos publicar queele liavla abandonado o PartidoComunista. Acrescentou ter to-mado esta resolução no dia 7 doand.ante. Explicou ainda que seassim procedeu, no dia Justo emqi_« foram cassados oa direitospolltlcoe do partido, foi por nãoaceitar a sua llnba política epor causa da tal ilegalidade. Kitstem famtlia e não está disposto asofrer vexames no por causa dosr. Stalin ou quem quer que -ie]a.

Diplomatas e Artistas Famosos a Bor-do do "Cabo de Buena Esperanza"0 Sr. Cansado e Seus Milhões — BrevementeTeremos Paul Coube, da Opera de Paris —

Cervantes, "Galatèa" e o Maestro Guerrerotal portenha p maestro

Quando Contava Como é Quese Rouba Nas Bases AéreasPreso o Tenente Por Dois Oficiais OcultosDentro de Um Armário... — O Fato Passou-

se Em Belém do ParáO tenente intendente Aldo Al.

vim de Rezende Chaves, àchan-do-ec preso incomunicável na'Base Aérea locai, vem de impe.trar uma ordem de "habeaa-corpus" ao Superior TribunalMilitar, alegando coação dasautoridades.

A petição e longa e o pac>-ente, por intermédio do seuadvogado, assim descreve asua prisão:

Apelo do Ministro do TrabalhoAos Trabalhadores do Brasil"0 Ministério do Trabalho Não é Órgão Poli-tico e Somente Tem o Intuito de Harmonizar

as Classes Produtoras do País"O ministro do Trabalho leu

ontem, na hora do Brasil, umapelo a todas as classes obrei-ras do pais, conclamando-as âpaz e A harmonia, com o es-quecimento dos fatos passados.* bem da ordem, da disciplinae do bem ustar nacional.NAO E' ORGAO POLÍTICO

Na sua oração, afiançou o ti-tular quc o Ministério do Tra-balho náo é órgão político, e"somente tem o Intuito e o de-sejo de harmonizar as classesprodutoras do pais, executandoí: Jmente a lei, regulando os dl-reitos que assegura, contrlbuln-

do, assim, para que o Brasilcumpra o seu destino no con-certo das Nações civilizadas".

SEM ÓDIO NEM RES-SEN TI MENTO

Aos trabalhadores desviadospara o credo comunista, o sr.Morvan de Figueiredo íaz umapelo pura que voltem ã ver--dade, olvidando inteiramenteas ballelas quc lhes impingi -ram os dirigentes vermelhos aopais, os quah náo perderamtempo no envenenamento aasua co-fceieneia de bons brasi-lelros e de nacionalistas since-ros.

"O paciente foi preso emconseqüência de uma cilada, qutlhe prepararam Beus compa.nheiroe de farda, que, usando desubterfúgios e artimannas, oconduziram para o apanamen-to do tenente Moaclr Joeé deSouza, no quai se encontra-vam ocultos, dentro de umguarda.roupa_ dois oficiais a»Aeronáutica.

Uma vez aí, o tenente Moa-cir, no exercício de aprovièio-nador da Base, expôs ao pacl.ente qual o processo adequadopara, na tesouraria da Baee,so auferirem proventos ilícitos,o, enquanto ouvia a exposi-ção, recebeu o paciente voz deprisão dos oficiais CasteloBranco e outro, que se acha-vam de tocaia, no aludido ar.mario."

A medida tomou o n. 23.744,e foi distribuída ao ministrogeneral Ari Pires, para relata-Ia. Esse magistrado, depois debreve estudo, mandou requisi-tar Informações urgentes daautoridade coatora.

Chegou ontem á Guanabarao paquete espanhol "Cabo deBuena Esperanza", procedentede Barcelona e conduzindo 94passageiros para 0 R'° tí 1"ucom destino aos países dopraia.

DIPLOMATA

A bordo do "Cabo de BuenaEeperanza", segue, com desti-no a Argentina, o sr. JoscMaria Areilza, Conde de Mon.tricô, embaixador espanhol quevai servir junto àquele pais.

Falando á reportagem, disse osr. Josó Maria Areilza, que esta6 a primeira vez que viaja pe-Ia América do Sul.

Recentemente escreveu o livroIntitulado "Embaixadoras so-bre Espanha", no qual narra aatuação dos embaixadores daInglaterra e l-stados Unidosem Madrid e ainda vários co.tnentarios c ensaios sobre upolitica exterior espanhola nosultimo, anos.

- REGRESSA AO CHILE

Também regressa no "Cabode Buena Esperanza" o mi-nistro chileno sr. Carlos Mor-ln Lynch, que servia lia lon.go tempo junto á representaçãodiplomática da Suíça.

O sr. Carlos L.vncli deveráser designado dentro em Drevepara servir na Embaixada daSuécia.

BAILARINOS E ARTISTASPara uma "tournée" pen»

America do Sul viaja o bailari-no francês, Paul Goubé, do"bailei" tia Opeia de Parle esua "partenaire" Ivone Alcxan.der. O par se dirige para Bue.nos Aires, onde estreara tuTeatro Politeama.

O contrato deve durar até ju.nho próximo vindouro, quandoos bailarinos deverão se exibi!em nossa capital.

Também seguiu para a capi-

Jacin.to Guerrero, autor rte uma par-titura baseada na novela deCervantes, denominada "Gala-téa". Acompanha o maestro «atriz espanhola ConcepcionGarcia Leonardo, a famosa"Conchita*.

O MILIONÁRIO

Antônio Gonçalves Cansadofoi um cidadão lusitano queaqui chegando, na muitos «nosatrás, como imigrante, só des-cansou ha pouco tempo quan-do faleceu, o seu filho' poremManuel Maria Gonçalves, naoprecisará mais se cansar notrabalho, pois seu pai deixouuma boa fortuna, calculada emmais de Cr$ 400.000.000,00. Naofosse esse ultimo fato, Ma-nuel Marl», náo abandonariaa sua aldeia. Fusileiro, naVila de Soure para embarcaina 3" classe do "Cabo da Bue.na Esperança". Ele contou âreportagem que ali deixou can-sada de esperar pelo esposo suagenitora d. Ana Luca Cansaaoe mais quatro filhos. Teve qu>vender a junta de bois comque mantinha a familla, parafazer a viagem,, pois o extln-to. desde que para aqui veio,Jamais lhes enviou qualquerauxilio. Manuel Maria disseainda que seu pai deixou emdinheiro mais de trezentos mi.lhões de cruzeiros.

O CRIMt,

IO Chefe e as Violências

— TIMBAVBANão se passa um dia em

que nao venha a publico umato de violência, praticado,jírianiente, por autoridadespoiiciais e seus agentes.

De nada valem as criticas.algumas üchi candentes. relerentes ao procedimento dcelementos policiais que sedesmandam na prática deatos atentatórios ás liberda-des publicas c ás garantiasindividuais estabelecidas nasleis vigentes.

Para nada servem as cen-suras que a imprensa livre,quase diariamente, faz, pro-l'ligand0j atitudes de agentespoliciais que se esquecem dosseus deveres e se entregam »execução de atos que não encontram apoio em nenhumsentimento humano e muitomenos em qualquer motivojusto.

De nenhuma valia são osprotestos, 0s reclamos das vi-limas daqueles atos, que.nãoencontram eco'bastante jun-to ás autoridade8 responsaveis, as quais, ou nenhumaprovidencia tomam a respei-to, ou então procedem coma mais manifesta das parda-iidrdes na apuração das qutxas, levando, assim, os culpa-dos á pratica de novas vlo-lencias em face da certezade que nada sofRrão.

O real é que, seja por Istoseja por aquilo, as violênciascontinuam, as praticas con-tra a integridade fisica depresos e detentos não parame as prisões realizadas semnenhum motivo legai contl-

nuani a ser feitas por certasautoridades que se compra-tem em efetuá-las.

Por isto, é motivo de ale-jria para nós, que temos tra-

ido a publico tantos atos de. iolencla, e para o povo, quejá estava descrente de qual-quer providencia, o fato de ochefe de Policia, constante-mente, mandar abrir inque-ritos e sindicâncias com ointuito de apurar convonlcn-temente as denuncias quechegam ao seu conhecimen-Io, seja diretamente, se.iaatravés do noticiário dos jor-nais.

Esta atitude do generalLima Câmara, opondo-se, portodos os modos, aos atos deviolência realizados pelo*seus auxiliares e puníndo-n*riuando regularmente prova-dos, traz-nos uma confiançaque se fazia necessária e nos

• dá a certeza de que o * arba-rismo policial, tão do agradode alguns policiais selvagens,está na perspectiva de 'ermi-na. para salvaguarda de nos-sos foros de civilizados epara respeitabilidade d3 nos-«os princípios de humanida-de.

A atitude do general LimaCâmara, se continuar, esta-mos certos, porá de uma vez,na Policia, term0 a uma si-tuação que só tem servidopara desmoralizá-la no con-ceito publico e diminui-la emseu prestigio como defensorada sociedade e auxiliar indis-pensavel da Justiça. Que ogeneral continue a agir .ssim.

Reina Calma na CidadePROIBIDO 0 ACESSO DE PESSOAS AO CAÍS

— CONTINUAM DE PRONTIDÃOma providencia de cara.tr im-Ainda ontem a tranqüilidade

reinou no Departamento Federalde Segurança Publica. Nenhu.

COMEÇA A CHEGARPAPEL DE IMPRENSAEstá Sendo Descarregado o "Brazilian Prin-

— Esperados Outros Navios — Conse-cequencias dàs Medidas Determinadas Pelo Ti-

tular da Fazenda"<?>

VÁRIOS FATOS POLICIAISAGRESSÃO

No interior do túnel do EngenhoNovo, na madrugada de ontem, oflgllante n. 73U, Jo&O de tal, dafollclti Munilipai,, após discussão,4grediu a bala Geraldo Rodrigues,Brasileiro, branro, solteiro, de 21mói. residente á rua Dias da Cruz,IG9, sasa 2 e José Honorio, brasi-leiro, preto, de 23 anos, solteiro,morador á rua, General Belengard.n. 160.

As vitimas que receberam feri.mentos, aquele na perua esquerda.¦ aste' no temo direito, fórum bo-.oirldas no Posto de Assistênciado Meler, retlarndo.se em seguldii.

O comissário de serviço n& dele-gacia do ia° distrito policial, regs.tiou o fato.

AT-tCPELADO

Polo auto parteular, chapa n.C.00.U9. foi atropelado otn.m, na-venldn Presidente Varga8 próximoa Francisco lllcalho, Raimundo d»Almeida', br.sljelro, pardo, de pro-fissão e residência llnorndos.

A vtlma que parece um debelmental, fcl í .corrida no Posto Cen.

tra) de Assistência, retirando-se em.eiulda.

JI-NTATIVA DE SUIfTJIDIOPor haver sido abandonado pela

eppoBa Niuza Souza Alves, o moto.rista Bc]miro I.odrgues Alves,branco, brasileiro, de 32 anos ctaidade, residente ú rua Azevedo Li-ma n. 59. apartamento 202, ten.tou cotnra a eJclstencia ingerindosubstancia tóxica.

O trcsloucado de]>ois de socorri-do no Posto Central de Assistência,ficou em observncfio.

ASSALTOO empreçndo do Aeroporto Snntos

Dumont, Jofre A. B. Pires resl.

dente 4 rua Mena Barreto, 31,apartamento 201, quando se dirigiaontem, pela manhã, ao trabalho,na avenida Gra.a Aranha, próximoao Instituto dos Bancários foi as-saltado por dois Indivíduos de corpreta, que lhe roubaram o relógiode pulso marca Omega, no valor deCrJ 4.000,00.

ROUBOS E FUBrOSAo comissário de serviço na de-

legada do 15» distrito policial,iiiiuixou-se Leopoldo Aires, mor^io'a rui Guisep, 07, de que sua em.pttguda Lidla da Silva, de-apuroceude sua residência levando peças doroupa avallndns em Cr$ 1.200,00.

(mU E M 3 R 0 fl í i S S 0 C I _ C 5 D C 0 M E fl C I ' l DO Rir Cl 11 ',' t I H n

na ESQUINA da SORTE

Viagem de Inspeção do MinistroClovis Pestana na Central do BrasilAcompanhado de Comitiva, o Titular da Via-

ção Viajará, Hoje, Para São Paulo__m viagem de inspeção, segTil-® vá. hoje, para São Panlo. riu

rem orpeclai tia Central üo Ura-«Jl, o sr. Clovis Pestana. mtti.S-iVo ria Vi-LCãO.

O titular da Viação, <iue setara acompanhar de numerosostécnicos do seu Ministério e daCentral, partira tis 7,05 horassendo a. -primeira etapa da lns-pequei ais-Barra do Plraf. Nestaprimeiro parte fia ylagem serãoilv'ervados n^ serviços <|e ele>ri-Icà-iliO- Uni liiil' iliallle. n.s 00

icivuyüe-i serão feitas nu novoleito, isto e, na variante emcnnslriiqão.

A Comitiva., que pernoitará emSão Jos-. dos Campos, regressaraao Rio aJT-anr-ã. à noite.

v» 9 milhões&¦ DE CRUZEIROS

portante se fez sentir em qual-quer parte da cidade, a nãoser o policiamento cotidiano.

Pelo menos até o momento deencerrarmos a presente cdl-çao, as aütoridadee encarre.gndas do setor politico náo na-viam feito qualquer diligenciaque se relacionasse com as atuvldndes comunistas.

.Esperam, como dissemos on-tem% para agir, ordens -mana.das do ministro da Justiça.

Enqunnto nã0 foram as mes-mas expedidas, a policia man-tem-se alerta, limitando.se aeetudar planos para uma açãoconjunta e imediata, no senti-do do fechar as células verme-lhas,* em numero de 455, espa.Ihaclas em todo o Distrito l''e-deral.

INTERDITADO O C.AIS

DO PORTO

Centenas de investlgadorc.guarnecem toda a extensão doCais do Porto, Impedindo oacesso a bordo dos navios atra-cados de qualquer pessoa e sodqualquer pretexto.

Assim é que inúmeros por-tugueses que pretendiam ylei.tar o "City of Lisbon" nâo con- ,seguiram obter licença das autoridades.

Faltará Agua Sabá-do e Domingo

Possivelmente sábado e.do.mingo não haverá aguaMotivará esse fato a necessi-dade que tem a Prcfeitur.de concluir as obras quemandou fazer no morro doJuramento, em Vicente aeCarvalho, ,para aumentar acapacidade da adutora deRibeirão das Lages.

No primeiro do6 dias citados vão ser feitos os cort,.sinicial para ligação da va-riante que contorna o iAor-ro do Retiro. A municlpa-Udade tomou providenciaspara que o serviço se façano menor tempo possível.

Já se fazem sentir ms conse-quencias das medidas determi.nadas pelo er. Correia e Castro,ministro-da Fazenda, Uq senti-do de impedir fosse agravadaa crise de papel de impreu-sa.

Encontra.se no porto o "Bra-sllian Prince", descarregandovarias toneladas de papel dejornal. Os navios do Lloyd, quese encontram nos Estados Uni-dos, irão ao Canadá buscar aspartidas que ali se encontrai^ àespera de transporte.

Entre 12 e 18 deste mês,chegarão ao Rio os navios"Aura" e "Monitor", carrega-dos de papel finlandês, que seachavam retidos peto gelo en.tro a Dinamarca' e ^a Sue-cia.

Espera-se sue dentro de 15dias comece a funcionar a fabri.ca de papel "Khabin", do Pa-rand, cuja produção suprirá aufaltas no-abastecimento do pa-pel estrangeiro.

Arquivos do D.F.S.P.Está em circulação, editado

pela Seção Jurídica da PoliciaCivil> dirigida pelo comissa-rio-aesistente, Cândido Álvarode Gouveia, o n. 7 da revista"Arquivos do Departamento Fe.deral de Segurança Publica",contendo matéria de direito, cri-müiologia, medicina legal etécnica policial, da maior atua-lidade e erudição.

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Em GuaratibaFoi Inaugurada, ontem, pei,.

sr. HUdebrando de Góis. a nova linha dc bondes em Guará -tlba.

Após vlstlar a estação gera -dora e oficinas do Monteiroonde determinou varias medi.das para ampliação das ofloinas,- entre as quais a aquisição

(de mais 6 carros motores paramelhor atender os moradoresda localidade, o prefeilo dirugiu-se para a estrada do Mon.telro, Inaugurando s novas 11-Nhas. Em seguida, com sua co-mltiva, o prefeito percorreu, embontle especial, toda a liíihiinuma extensão 6c 5 mil metro;e há 2 quilômetros e melo dolargo da Ilha. ponto te.rr.fniudo ramal. A linha liga a Fa-zenda Modelo da Prefeitura e*aPedra de Guaratiba.

Urbanização da Regiào do Estádio do VascoTemos salientado o proposito louvável do prífeito Hildebrando de Góis, procurandodar auxilio financeiro ao des-mortos da cidade, inclusive -iscroprlas eníidades de apibítonacional.

Graças aos a.xiiios flnancel.ros determinados, pôde o A.i-tomovel Clube do Brasil levara efeito o Circuit,) da Ga-vea; a Confederação Brasileíra de Basketball e de Pugilis.mo proverem os certames con-tlnenlais e, ainda ontem, and.os estudos .iriãnco-íos levadaa efeilo peio dr. Pascoal R.(.nieri Mazzilli, foi

'aprovado o

projeto dc urbanização da região do esíadio do Clube 1eRegatas Vasco da Gama, com

desapropriações de prédios cterrenos, que foram declaradasde urgência.auxílios FixANOEmba ao

ATLETISMO E CICLISMOAinda, onlrni o .çefeito Hij.

dobrando de Góis, sem lnte.--vencão de terceiros, aglnaòapenas com o desejo único .!.auxiliar os despertos, concedeuCr$ 10.000.00. para as entida-des de Ciclismo e Atletismo,da uma.

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DR. J0SE' DE ALEU-Q-.3r_Q.j3

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Membro rfftivo da Soei. índenn„J'

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