Manual Tecnico SVA

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APRESENTAÇÃO

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Manual técnico para implementação de novas lojas na área de expansão do Shopping do Vale do Aço.

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  • APRESENTAO

  • com orgulho e satisfao que estamos ingressando, a partir deste momento, na fase de projetos e obras das lojas da Expanso do SHOPPING DO VALE DO AO, e a nossa filosofia ampliar um centro de compras com lojas atraentes e interessantes aos diversos tipos de consumidores, e que tenham um faturamento superior ao do comrcio tradicional. Uma nova etapa na existncia deste empreendimento, j consolidado na regio do Vale do Ao e rea de influncia, ser estabelecida com a inaugurao desta expanso.

    O mix de lojas est sendo criado de forma a selecionar empresas que passam aos consumidores uma imagem positiva, empresas que demonstram personalidade e originalidade, independentemente do padro financeiro das instalaes, e esto sendo observados fatores como a imagem da marca e do LOJISTA, a filosofia de vendas e atendimento ao cliente, custos e economia de operao e outros diversos e variveis aspectos.

  • MINIGLOSSRIO

    ABC: rea Bruta Comercial = Somatrio da ABL+ Sales comerciais de terceiros.

    ABL: rea Bruta Locvel = somatrio da rea em m2 de todos os sales comerciais de propriedade dos empreendedores, incluindo lojas ancoras e satlites, salas, centro cultural e depsitos desde que estes estejam definidos na conveno como ABL. No inclui rea de quiosques, stands ou qualquer outro espao de rea comum (mesmo que tenham contrato comercial).

    REA TIL: rea livre da loja para execuo da obra.

    ATC: rea Total Construda

    COMIT TCNICO: uma equipe para orient-lo em todas as etapas que se sucederem daqui por diante e que ser, tambm, responsvel pela anlise dos projetos e pela fiscalizao e acompanhamento das obras. Esta equipe composta de profissionais especializados em diferentes reas tcnicas, tais como arquitetura comercial, estrutura metlica, instalaes eltricas, hidrulicas e ar condicionado, dentre outras.

    INSTALADORA: Subentende-se a empresa instaladora de qualquer sistema contratada pelo LOJISTA para execuo destes servios.

    LOCADORA: conjunto empreendedor societrio, proprietrio e responsvel pelo Shopping Center.

    LOJISTA: Pessoa jurdica que assume determinadas responsabilidades contratuais junto LOCADORA.

    LOJAS NCORAS: So operaes varejistas que atraem o maior trfego de consumidores para o Shopping Center. Grandes anunciantes na mdia eletrnica e impressa possuem polticas promocionais arrojadas e operam fortemente com credirio. As lojas-ncora mais usuais so lojas de departamentos completas, jnior e de descontos, hipermercados e supermercados.

    LOJAS MEGALOJAS: Operaes que esgotam uma determinada linha de mercadoria, em grande escala, no que diz respeito variedade de produtos e a especializao, usando grande superfcie de loja (em torno de 500 a 2.500 m2).

    LOJAS LAZER: Lojas que direcionam todas as suas atividades para o lazer e entretenimento.

    LOJAS SATLITES: Lojas que no se enquadram nas categorias de ncoras, Megalojas ou Lazer. Geralmente respondem por 70% da ABL do Shopping.

    MALL: Espao em rea comum, passvel de locao.

  • MANUAL TCNICO DE INSTALAES: Este Manual de Instalaes foi elaborado com o objetivo de orientar o LOJISTA com relao s providncias a serem tomadas de agora em diante para a execuo das obras de lojas e para auxiliar os profissionais que iro projetar e executar as instalaes das lojas.

    MERCHANDISING: Espao em rea comum locado para divulgao de marca e/ou produto.

    PLANTA ESPECFICA: Planta Baixa e Cortes especficos de sua loja, contendo informaes relevantes como escala indicada, medidas de largura e profundidade, rea de vitrine, rea de loja, p-direito, detalhes de fachada, detalhes de pilares, vigas, localizao dos pontos de utilidades, quadro de cargas com as previses de demanda em cada ponto de utilidade, possveis interferncias, localizao da Loja no piso, localizao da Loja no shopping, planta de localizao do shopping, etc.

    PONTOS DE UTILIDADES: Pontos de entrega de instalaes do Shopping ao LUC. Est disponvel no limite da loja ou em rea tcnica, conforme local determinado na Planta Tcnica, as alimentaes de energia eltrica, telefonia, antena TV/FM, gua, dreno para ar condicionado, esgoto primrio (casos de ncoras, mega lojas, restaurantes e determinadas satlites), esgoto de gordura (restaurantes e fast food), gs (restaurantes e fast food), sprinklers e hidrantes, gua gelada (ar condicionado), gua fria, ar externo, deteco de gs (apenas para lojas abastecidas com gs) e deteco para conexo com acionadores manuais para as lojas onde so previstas tomadas de hidrantes.

    SHELL: Trata-se do espao comercial individual, delimitado em suas laterais e fundo por elementos divisores construdos em alvenaria ou painel dry-wall (de acordo com a localizao do mesmo); na(s) sua(s) frente(s) por perfis verticais e horizontais, que demarcam limites loja/lojas, lojas/mall etc.; acima pela laje superior de cobertura de sua loja ou cobertura de estrutura metlica; abaixo por sua laje de piso em osso.

    LUC: So os espaos comerciais objetos do contrato entre Locadoras e LOJISTAS. LUC - Loja de Uso Comercial.

  • SUMRIO 1. INFORMAES BSICAS 1 1.1. DATA DE INAUGURAO E QUAIS OS PRAZOS A SEREM

    CUMPRIDOS 1

    1.2. PRIMEIRA ETAPA 1 1.3. PROJETOS A SEREM APRESENTADOS 1 1.4. ORDEM PARA APRESENTAO DOS PROJETOS 2 1.5. CRITRIOS DE PROJETO 2 1.6. FORMA DE APRESENTAO DE PROJETOS 3 1.7. EXECUO DA OBRA 3 1.8. QUANDO INICIAR A OBRA 3 1.9. COMO INICIAR A OBRA DOCUMENTOS NECESSRIOS 3 1.10. CONDIES GERAIS DA LOJA A SER ENTREGUE. 4 1.11. OBRAS APS INAUGURAO 6 2. OBRAS APS A INAUGURAO INFORMAES SOBRE OS

    PROJETOS 7

    2.1. APRESENTAO E IDENTIFICAO DOS PROJETOS 7 2.2. PROJETO DE ARQUITETURA 8 2.2.1. Instrues de Elaborao de Projeto 8 2.2.2. Contedo do projeto Arquitetnico. 11 2.3. MEZANINO/ESTRUTURA METLICA 11 2.3.1. Instrues de elaborao de projeto 11 2.3.2. Contedo do projeto 13 2.4. INSTALAES ELTRICAS, TELEFNICAS, DE SOM E TV. 13 2.4.1. Projeto Eltrico 13 2.4.1.1. Instrues de elaborao de projeto 13 2.4.1.2. Escopo de Fornecimento 14 2.4.2. PROJETO DE TELEFONE E SONORIZAO 22 2.4.2.1. Instrues de elaborao de projeto 22 2.4.3. Contedo do projeto 23 2.5. INSTALAES HIDRO-SANITRIAS E DE GLP 23 2.5.1. Instrues de Elaborao de Projeto 23 2.5.2. Contedo do Projeto 26 2.6. SISTEMAS DE AR CONDICIONADO, VENTILAO

    MECNICA E EXAUSTO. 26

    2.6.1. Projeto de Ar Condicionado 26 2.6.1.1. Instrues de Elaborao de Projeto 26 2.6.2. Sistema de Exausto das Lojas da Praa de Alimentao 30 2.6.3. Contedo do Projeto 37 2.7. PROJETO DE PROTEO E COMBATE INCNDIO 38 2.7.1. Instrues de Elaborao de Projeto 38 2.7.2. Deteco e Alarme de Incndio 40 2.7.3. Contedo do Projeto 41 3. REGULAMENTO DE OBRAS 42

  • 3.1. INSTRUES GERAIS 42 3.2. CONDIES BSICAS PARA O INCIO DAS OBRAS 42 3.3. CANTEIRO DE OBRAS 43 3.4. TAPUMES 44 3.5. COMPORTAMENTO NO CANTEIRO DE OBRAS 44 3.6. ENTRADA, TRANSPORTE E GUARDA DE MATERIAIS 45 3.7. ENTRADA E PERMANNCIA DE PESSOAL 46 3.8. RETIRADA DE LIXO/ENTULHO DA OBRA 46 3.9. APOIO AOS LOJISTAS 47 3.10. HORRIO DE TRABALHO 47 3.11. ALOJAMENTO, LOCAL PARA REFEIES E SANITRIOS 48 3.12. SEGURANA DO TRABALHO NA OBRA 48 3.13. FISCALIZAO 49 3.14. LIBERAO DA LOJA PARA INAUGURAO 50 3.15. DISPOSIES FINAIS 50

    ANEXO 1 - CONTATOS SHOPPING DO VALE DO AO 51 ANEXO 2 - MODELO CARIMBO PADRO 52 ANEXO 3 (A) TAPUME PADRO PARA OBRA DA EXPANSO 53 (B) TAPUME PADRO PARA OBRA COM O SHOPPING EM FUNCIONAMENTO

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    ANEXO 4 - NOMEAO DE PREPOSTO 55 ANEXO 5 - TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA 56 ANEXO 6 - AUTORIZAO DE NICO DE OBRAS 57 ANEXO 7 - AUTORIZAO DE ENTRADA 58 ANEXO 8 FORMULRIOS 59 ANEXO 9 - TABELA DE FORNECIMENTOS 67 ANEXO 10 CRONOGRAMA DA OBRA 75

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    1. INFORMAES BSICAS

    Voc est recebendo um conjunto de documentos de sua loja (em mdia digital) assim distribudos:

    Manual Tcnico de Instalaes do SHOPPING DO VALE DO AO (arquivo em pdf). Contendo todas as etapas e especificaes necessrias para o desenvolvimento do projeto e execuo da obra, bem como as guias de solicitaes e autorizaes.

    Planta Tcnica especfica de sua loja (arquivo em dwg). Contendo as informaes tcnicas-construtivas necessrias para o desenvolvimento de projeto. Vale ressaltar que obrigatrio o levantamento das medidas no local, para a completa aferio das medidas da Planta Especfica da Loja e localizao dos pontos de entrega: energia, telefone, gua fria e gelada, caixa de gordura, ar condicionado, ventilao, hidrante, gs, sprinklers, deteco de incndio e outras interferncias que porventura atravessem o espao areo da loja. Quaisquer divergncias no Shell devero ser comunicados ao Comit Tcnico at a data de recebimento formal do Shell.

    O Anexo 1 tem a relao com todos os nomes e telefones de contato, para que voc possa recorrer a eles sempre que necessitar de ajuda ou orientao.

    1.1. DATA DE INAUGURAO E QUAIS OS PRAZOS A SEREM CUMPRIDOS

    A inaugurao do Shopping est prevista para maro de 2015. Para tanto, os LOJISTAS tero um prazo anterior compreendido em 60 dias corridos para executar os projetos e submet-los anlise do SHOPPING, e uma semana antes para executar as obras, a instalao e a montagem da loja, a includas a colocao dos estoques, a disposio das mercadorias para venda e a decorao de vitrines.

    1.2. PRIMEIRA ETAPA O prximo passo contratar um arquiteto de sua confiana para fazer o projeto de arquitetura de sua loja, pois ele bsico para todos os demais projetos. O seu arquiteto pea fundamental neste processo, e ir necessitar das informaes contidas neste Manual Tcnico de Instalaes antes de iniciar a concepo do projeto e, freqentemente, durante a coordenao dos demais projetos. D a ele cincia deste Manual Tcnico de Instalaes e pea-lhe para fazer uma consulta prvia de orientao com o SHOPPING. Aps a liberao desse projeto pela equipe do Shopping, os demais podero ser executados e submetidos aprovao, e este Manual Tcnico de Instalaes deve ser apresentado aos demais projetistas, para consulta e informaes necessrias.

    1.3. PROJETOS A SEREM APRESENTADOS

    Os projetos devero ser apresentados com as respectivas RRTs (registros de responsabilidade tcnica) e/ou ARTs (Anotao de Responsabilidade Tcnica) e comprovantes de pagamento. Os projetos a seguir devero ser encaminhados ao

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    comit tcnico/SHOPPING, sendo: uma via impressa para aprovao do projeto e arquivos eletrnicos em CD. Aps aprovado, devero ser entregues trs vias e os arquivos eletrnicos em CD.

    Projeto arquitetnico Projeto estrutural (mezanino) Projeto de ar condicionado Projeto eltrico e de comunicao Projeto de Preveno e Combate a Incndio / Deteco e Alarme de incndio Projeto hidrossanitrio (lojas de alimentao e ncoras) Projeto de Exausto (lojas de alimentao) Projeto de Gs (lojas de alimentao) Projeto de CO2 (lojas de alimentao) Outros quando necessrio ou solicitado pelo comit tcnico.

    Ser solicitado tambm pelo SHOPPING a aprovao especfica, de responsabilidade do LOCATRIO, do projeto em rgos municipais quando necessrio.

    O projeto arquitetnico ser analisado pelo Comit Tcnico do Shopping. Os demais projetos complementares sero analisados por empresas terceirizadas, devidamente qualificadas e escolhidas pelo SHOPPING. O retorno da anlise pode ser enquadrado em uma das trs categorias a seguir: LIBERADO PARA EXECUO Quando o projeto atender aos requisitos

    mnimos solicitados neste Manual de Instalaes. LIBERADO COM RESTRIES No caso de o projeto necessitar de pequenos

    ajustes ou adequaes que no comprometam o incio de sua execuo. NO LIBERADO - REAPRESENTAR Se o projeto no apresentar condies

    de ser executado ou compreendido pelo Comit Tcnico.

    1.4. ORDEM PARA APRESENTAO DOS PROJETOS

    O ideal que se apresente primeiramente o projeto de arquitetura. Ele ser o guia para os demais projetos. Aps este aprovado, priorizar o estrutural (mezanino), pois ele ser o primeiro a ser executado na obra. E os demais projetos podem ser elaborados e apresentados simultaneamente.

    O importante que sejam cumpridos os prazos estabelecidos no contrato e no item 1.1 deste manual, e que o seu arquiteto acompanhe a execuo dos demais projetos, para evitar problemas de compatibilizao entre eles.

    1.5. CRITRIOS DE PROJETO

    A partir do Item 2.2 deste manual tcnico, os projetistas dos diversos ramos envolvidos na construo de sua loja encontraro informaes bsicas para desenvolver os projetos. Juntamente com este manual tcnico, foi entregue ao LOJISTA ou responsvel da loja um arquivo contendo planta/corte e detalhes tcnicos necessrios para a elaborao dos projetos da loja.

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    Vale ressaltar que o desenvolvimento da obra do Shopping pode ocasionar revises que no constam no referido anexo. Por isso, de fundamental importncia que todas as cotas, pontos de fornecimento, vigas e pilares que existem em sua loja sejam conferidos na prpria obra, para verificar no s as reais condies do seu espao, mas tambm para solicitar ao SHOPPING a correo de algum problema que esteja ocorrendo e que pode vir a prejudic-lo.

    O SHOPPING ter 10 (dez) dias para a anlise dos projetos, podendo ainda solicitar informaes ou detalhes complementares que julgar necessrio. Este prazo poder ser prolongado por igual perodo, a critrio do SHOPPING. Caso haja exigncia de informaes ou detalhe(s) complementar(es), ou ainda necessidade de retificao dos j apresentados, os LOJISTAS tero 10 (dez) dias de prazo para cumpri-la. A entrega dos projetos s ser considerada completa quando os mesmos forem entregues em sua totalidade.

    1.6. FORMA DE APRESENTAO DE PROJETOS

    Os projetos devem ser apresentados de acordo com os padres de formato de pranchas, norma brasileira NBR10068, conforme ser descrito no item 2.1, mais adiante. O carimbo de identificao e de outros aspectos necessrios ao pleno entendimento dos projetos dever seguir o padro conforme modelo enviado juntamente com a planta tcnica e descrito no Anexo 2.

    1.7. EXECUO DA OBRA

    Toda e qualquer obra necessria instalao comercial ser executada a expensas do LOJISTA e sob sua exclusiva responsabilidade. Para isso, recomenda-se contratar profissionais com experincia em obras de lojas de shoppings.

    1.8. QUANDO INICIAR A OBRA

    As obras podero ser iniciadas somente aps a aprovao de todos os projetos, autorizao de incio de obra assinado pelo comit tcnico e cronograma apresentado. Se preferir, o LOJISTA pode colocar o tapume, feito conforme padro desenhado no Anexo 3, antes de iniciar as obras e de ter os projetos liberados, mediante ao Termo de Recebimento de Loja previamente assinado.

    1.9. COMO INICIAR A OBRA DOCUMENTOS NECESSRIOS

    Aps aprovados os projetos e instalado o tapume, a loja ser liberada para as obras. Para autorizao de incio da obra sero necessrios os seguintes documentos liberados:

    Carta de Preposto assinada pelo LOJISTA (Anexo 4).

    RRT/ART da execuo da obra assinada e comprovante de pagamento.

    Termo de Recebimento de Loja Assinado (Anexo 5).

    Autorizao de Incio de Obras assinado pelo Comit Tcnico (Anexo 6). Este documento deve ser fixado no tapume.

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    Apresentar 03 vias dos projetos arquitetnicos e complementares aprovados com as respectivas RRT/ART e o arquivo eletrnico dos projetos compatibilizados em CD. Uma via ser assinada e deve ser fixada no interior da loja.

    Apresentar o CRONOGRAMA DA OBRA com datas de incio e trmino das principais atividades, conforme Anexo 10. Este documento deve ser fixado no tapume.

    Aplice de Seguros contra Riscos de Engenharia com cobertura bsica (danos de qualquer origem causados obra segurada), com cobertura para Responsabilidade Civil Geral/Cruzada (danos materiais/fsicos, causados a terceiros e empreiteiros em decorrncia da obra, incluindo o prprio shopping e outros LOJISTAS e usurios), e com cobertura a Lucros Cessantes de Terceiros (perdas emergentes, ou seja, prejuzos financeiros que a obra segurada causar a terceiros, incluindo o prprio shopping e outros LOJISTAS e usurios).

    Instalar o tapume de acordo com as especificaes Anexo 3, especfico para a rea em expanso (A) e para a rea do shopping em funcionamento (B).

    Ter extintores instalados no interior da loja do tipo ABC (extintores de uso mltiplo para as classes A, B e C utilizam Monofosfato de Amnia Siliconizado como agente extintor).

    Solicitar autorizao de entrada de todos os funcionrios que iro trabalhar na obra, conforme Anexo 7. Todos os funcionrios devero trabalhar com crachs, solicitados, no mnimo, com dois de antecedncia.

    Ressalvamos, porm, que a liberao para execuo dos projetos no exime o LOJISTA ou seus prepostos das responsabilidades tcnicas. Eles so os nicos responsveis legalmente sobre os projetos ou obras por eles concebido ou executado, respectivamente.

    A adequao e verificao das normas vigentes para os projetos so de responsabilidade dos profissionais que iro desenvolver e executar os projetos. A anlise dos projetos realizada pelo SHOPPING de carter qualitativo e funcional.

    1.10. CONDIES GERAIS DA LOJA A SER ENTREGUE

    A loja ser entregue em osso, ou seja: paredes, pilares, tetos e pisos sem qualquer revestimento ou acabamento. As alvenarias e paredes em dry wall das lojas cumprem funo exclusiva de vedao e no podem ser utilizadas para suporte de quaisquer elementos das instalaes. Tambm no podem ser utilizados como apoio nenhum dos elementos estruturais do Shopping, pois no esto projetados para receber sobrecargas extras alm das j previstas. Se houver necessidade de embutir instalaes ou pilares, uma parede secundria poder ser edificada, desde que previamente aprovada.

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    Lembramos que o espao areo de algumas lojas poder, eventualmente, ser usado pelo Shopping para passagem de dutos ou tubulaes e para descida de prumadas junto a pilares e alvenarias, e que no ser possvel remover ou desviar tais instalaes, pois so indispensveis ao funcionamento do Shopping.

    Se na sua loja houver junta de dilatao atravessando o piso e/ou as paredes, esta ser entregue protegida com argamassa, e o tratamento da junta no poder ser danificado no decorrer da execuo das obras de sua loja.

    Para estabelecer uma diferenciao entre a loja e o mall e as lojas vizinhas, o limite da loja recebe arremates metlicos para o piso (cantoneira metlica de rodapiso), viga metlica no alto da vitrine e cantoneiras de ferro nas paredes laterais. A vitrine no poder ser soldada ou parafusada nestes elementos, pois no foram previstos para receber cargas.

    As paredes de fechamento das lojas sero entregues, pelo SHOPPING, com uma placa em dry wall e montantes aparentes. Os LOJISTAS devero instalar, para acabamento das paredes laterais, placas de dry wall a serem fixadas nos montantes de espera, conforme Figura 1.1 a seguir.

    Figura 1.1 Detalhe de fechamento em dry wall

    O fornecimento de energia eltrica, salvo excees previstas em contrato, ser individual e tenso no ponto de entrega em baixa tenso - 380V trifsico, para as LOJAS satlites e em mdia tenso para as LOJAS ncoras.

    As LOJAS que recebero energia em mdia tenso devero prever subestao para rebaixamento em reas previamente definidas pelo Shopping, sendo de responsabilidade do LOJISTA o projeto, execuo e aprovao junto concessionria local, CEMIG.

    No h o fornecimento na tenso de 127V. Caso haja necessidade, por parte do LOJISTA, de uso de tenso 127V na sua LOJA, o mesmo dever instalar um transformador abaixador de tenso respeitando a carga instalada.

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    1.11. OBRAS APS A INAUGURAO

    As obras aps a inaugurao sero permitidas sob condies especiais, tais como horrios e tipo de trabalho durante o perodo de funcionamento do Shopping, conforme descrito no item 3.12 mais adiante. Porm, alm das dificuldades operacionais de execuo, existe uma srie de penalidades previstas em contrato para as lojas que no inaugurarem na data prevista, pois essas obras terminam por prejudicar os demais LOJISTAS. Alertamos, ento, aos LOJISTAS para no deixarem para contratar os diversos fornecedores e comprarem os diferentes tipos de material apenas quando estiverem sendo necessrios na obra. Um bom planejamento e um rgido controle do cronograma permitiro ao LOJISTA no s terminar a obra no prazo previsto, mas tambm otimizar os gastos e o fluxo financeiro e, consequentemente, reduzir o custo final das instalaes.

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    2. INFORMAES SOBRE OS PROJETOS

    2.1. APRESENTAO E IDENTIFICAO DOS PROJETOS

    Os projetos devero ser apresentados ao Comit Tcnico, acompanhados de seus respectivos memoriais descritivos e memria de clculo. Para aprovao de projeto ser necessrio 1 via impressa e 1 via digital. Aps aprovao, para a liberao da obra, sero necessrios a entrega de 3 vias impressas e 1 via digital definitiva, compatibilizada com os demais projetos complementares.

    As pranchas devero ser dobradas, padro ABNT, nos tamanhos A2 ou A1, com o carimbo padro do Shopping, Anexo 2. Todas as pranchas devero ter a indicao clara do nvel da loja e o nmero da loja.

    Em caso de reforma de loja existente, seja para o mesmo seguimento ou para outra atividade, necessrio apresentao do as built de todos os projetos descritos no item 1.3.

    A planta tcnica entregue juntamente com este manual tcnico possui todas as informaes necessrias para a elaborao de todos os projetos necessrios, tais como: definio dos limites da loja e eixos de posicionamento; disponibilidades e alimentaes (pontos de fornecimento de energia, telefone, gua, esgoto, dreno para o Fan-coil, gs, e gua para o sistema de sprinklers e de condicionamento de ar); alm dos furos na laje previstos para a captao de ar externo e para exausto das cozinhas da praa de alimentao; Arremates de fachada (vitrine e piso); Corte genrico com altura da vitrine, do p direito da loja e vigas de forro.

    obrigatrio que constem no carimbo de identificao dos projetos os seguintes dados: ttulo do projeto, contedo da prancha, o profissional ou empresa responsvel, nmero da loja, nome fantasia, rea da loja, numerao seqencial e quantitativa das pranchas e quadro de revises.

    O carimbo dever estar situado no canto inferior direito dos projetos, de forma a permitir rpida identificao da prancha, quando dobrada, conforme modelo do Anexo 2.

    Deve-se atentar para a qualidade e legibilidade das informaes contidas no projeto, do desenho, e, principalmente, das cpias.

    A escala para a apresentao dos projetos poder ser 1:20 ou 1:25, devendo os detalhes parciais ser apresentados na escala 1:10. Admitem-se escalas 1:50 ou 1:100 para as lojas maiores de 100m2.

    No sero aceitos desenhos incompletos ou sem as cotas e dados indispensveis sua leitura e entendimento.

    Os projetos, memoriais descritivos, e especificaes de materiais liberados para execuo sero devolvidos a cada LOJISTA, com o carimbo de liberao ou com ressalvas que devero ser corrigidas em prazo a ser estipulado, acompanhados de um parecer da administrao do SHOPPING.

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    Todas as pranchas modificadas tero, obrigatoriamente, a indicao da respectiva reviso, datada, no espao prprio previsto no selo, conforme solicitado acima.

    As cotas, nveis, reas, instalaes, posies dos pilares e vigas podero sofrer alteraes decorrentes do projeto de execuo. Caber ao LOJISTA a verificao das cotas e das condies de seu espao no local.

    A aprovao do projeto por autoridades Municipais, quando necessrio, dever ser obtida pelo LOJISTA.

    No caso de no cumprimento das Normas Municipais e Normas tcnicas da ABNT, os custos para a regularizao dos itens notificados sero de responsabilidade do LOJISTA.

    2.2. PROJETO DE ARQUITETURA

    2.2.1. Instrues de Elaborao de Projeto

    O projeto de arquitetura o elemento bsico para o desenvolvimento dos demais, merecendo ateno especial e uma anlise mais cuidadosa do layout apresentado. Os itens a seguir devero ser observados atentamente para sua elaborao:

    Fachadas, Vitrines e Entradas

    As fachadas das Lojas devero respeitar os limites, detalhes e arremates apresentados na Planta Especfica da Loja, e devero ajustar-se harmoniosamente aos demais elementos de acabamento do shopping, devendo ter no mnimo 75% de rea de transparncia voltada para o mall.

    Portas de enrolar (tipo manual) sero permitidas apenas na praa de alimentao, ou em casos nos quais faam parte de uma imagem pr-estabelecida do tipo de comrcio, como lojas de eletrodomsticos. De todo o modo, a porta de enrolar no poder avanar sobre o mall, devendo os trilhos ficar compreendidos no limite da loja, para no prejudicar as lojas vizinhas. Neste ponto, recomendamos ateno com outros elementos do projeto, tais como pilares do mezanino ou estrutura da vitrine.

    Se o projeto estabelecer um recuo da porta de entrada da loja ou mesmo de toda a vitrine, o piso deste recuo, voltado para o mall, poder ser o mesmo utilizado pelo shopping ou outro que o arquiteto desejar desde que o piso seja impermevel e resistente aos produtos de limpeza que sero aplicados no piso do mall. Desta forma, neste trecho externo da loja, no podero ser utilizados materiais tais como madeiras, laminados, vinlicos, etc.

    Os vidros das fachadas devero ser obrigatoriamente temperados ou laminados, com espessura mnima de 10 mm, lisos, incolores. Por motivo de segurana, no podero ser utilizados vidros comuns.

    Devero ser criados elementos para a proteo dos painis de vidro das fachadas, voltadas para o mall (rodap), com altura mnima de 15cm, de material resistente para que se evite danos no momento da limpeza, uma vez que a limpeza do mall feita com mquinas industriais.

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    Na praa de alimentao, caso seja feito um balco no limite da loja, solicitamos que a rea do caixa seja recuada em 80cm, para evitar filas na rea de circulao.

    O rodateto constitudo por um perfil metlico e projetado para destacar a vitrine da loja do forro do shopping. No ser permitido sobrepor, soldar ou pendurar qualquer elemento de fachada no rodateto que dever permanecer livre e desimpedido.

    Letreiros

    Os letreiros podero ser iluminados ou no, devendo conter apenas o nome fantasia da loja. Dever ser apresentado o projeto do letreiro junto com o projeto de arquitetura para liberao do mesmo.

    Para execuo do letreiro podero ser utilizados materiais como: Alumnio Composto, Acrlico ou Chapas Metlicas. No ser permitido a utilizao de lona back-light ou front-light, exceto quando este material j fizer parte no manual de aplicao de comunicao da loja.

    No ser permitida a aplicao da marca da loja em adesivo (recorte ou impresso) diretamente no vidro da loja.

    Se os letreiros forem salientes em relao ao limite da loja, no podero avanar mais do que 20 cm sobre o mall, e, neste caso, seu ponto mais baixo dever estar situado a, no mnimo, 2,30m do piso. Devero tambm estar recuados em 20 cm das laterais da vitrine. Ateno para os limites laterais da loja, que devem ser respeitados, pois fazem parte do conjunto da arquitetura do shopping. Consulte a administrao do shopping para se inteirar dos detalhes de acabamento dos limites de sua loja, caso exista alguma dvida em relao aos desenhos fornecidos.

    No so permitidos letreiros do tipo bandeira, com movimentos, com utilizao de iluminao intermitente, a colocao de logotipos e marcas de terceiros na fachada ou a instalao de spots e luminrias no espao do mall.

    Vitrines, letreiros e outros arranjos no interior das lojas devero permanecer iluminados durante os perodos determinados pela administrao do shopping. Para isto alguns circuitos, a serem determinados por cada projeto, devero ser independentes do restante dos circuitos da loja, conforme recomendaes para o projeto eltrico.

    Interior

    O design e o layout da loja devem dar continuidade imagem que se passou com a vitrine e a entrada da loja. Deve ser permitido ao consumidor o livre e espontneo acesso s diversas sees da loja, dar nfase s promoes e displays de mercadorias (araras, prateleiras, balces) e facilitar o trabalho dos vendedores enquanto demonstram as mercadorias, fazem os embrulhos ou fecham a compra. aqui que conceitos de versatilidade de apropriao de espaos, funcionalidade, criatividade na arte de apresentar a mercadoria devem ser aplicados.

    As cabines de experimentao devem atender as normas de conforto e acessibilidades previstas em normas e com nvel de iluminao que permitam ao

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    cliente perceber com exatido a mercadoria que est sendo testada, sem problemas como alterao de cores. Devem ser previstos tambm cabides ou pequenas prateleiras de apoio para roupas e sacolas e, se possvel, pequenos bancos.

    No local de acesso ao pblico/atendimento, dever ter o p direito mnimo de 2,60m.

    Se o LOJISTA necessitar de mais espao, poder executar um mezanino com rea de at 50% da rea locada. Este mezanino pode ser utilizado desde para estoque de produtos e at como rea de atendimento. A escada de acesso deve ser segura e confortvel, mas, no caso de acessar uma rea de atendimento, alguns cuidados de projeto devem ser tomados, j que o segundo piso da loja tende a ser mais fraco em termos de vendas. Portanto, a escada assume papel fundamental, pois deve ser convidativa e ter presena na loja, para incitar o consumidor a subir para o segundo nvel. E este segundo piso deve ser, tanto quanto possvel, visvel a partir do primeiro, para que o consumidor tenha noo de tudo o que a loja oferece.

    Em caso de construo do mezanino, o p direito mnimo deste dever ser de 2,30m.

    Quando houver instalao de equipamentos tcnicos acima do forro falso da loja, nas lojas que no disponham de mezanino, ser obrigatria a execuo de uma plataforma tcnica metlica, servida por uma escada metlica fixa para a sua manuteno peridica pela equipe de manuteno da loja e do shopping.

    Iluminao

    A iluminao deve prover a loja de um bom nvel de visibilidade e destacar as mercadorias, ajudar a organizar o fluxo interno de pessoas, estabelecer e marcar os diferentes setores da loja com nveis diferenciados de iluminao e ser fiel na reproduo das cores.

    importante coordenar a iluminao com o projeto de ar condicionado, no s devido s interferncias que um pode causar sobre o outro, como locao de dutos de ar no mesmo local de uma fileira de lmpadas, por exemplo, mas principalmente na verificao das cargas trmicas previstas para o ar condicionado. Uma iluminao excessiva, alm de ser desconfortvel e agressiva para o consumidor, sobrecarrega o aparelho de ar condicionado, gerando gastos desnecessrios de energia.

    Dever ser prevista a instalao de no mnimo 3 blocos de luminrias de emergncia autnomos, considerando que a distncia mxima entre dois pontos de 12 metros. A iluminao de emergncia deve estar de acordo com as exigncias da norma NBR 10.898/1999. Solicitamos que os blocos de emergncia atendam as reas da entrada/ sada da loja, sobre o balco de atendimento, quadro de energia e no mezanino de forma a iluminar a escada de acesso.

    Recomendamos que os blocos autnomos tenham autonomia de no mnimo 90 minutos de funcionamento ininterruptos.

  • 11

    2.2.2. Contedo do projeto Arquitetnico Planta baixa da loja. Planta baixa do mezanino e patamar tcnico quando houver; Plantas com paginao de piso e marcao do mobilirio; Indicar nas plantas a altura de todos os mobilirios; Corte longitudinal e transversal e nos locais de maior interesse (escadas,

    corrimos, rebaixos, etc.), Elevaes das paredes internas com indicao de todos os acabamentos; Fachadas, quando existir mais de uma voltada para o mall, com indicao das

    vitrines, acessos, letreiros, iluminao prevista, materiais, cores a serem utilizadas e cotas.

    Detalhes construtivos de tetos e forros, soleiras e vitrines, fixao de esquadrias e vitrines, escada, corrimo, guarda-corpo, impermeabilizao, etc.

    Detalhe e corte do letreiro ou luminoso, mostrando, caso exista, seu avano em relao ao mall.

    Memorial Descritivo de Acabamento, com especificaes de materiais.

    desejvel que seja apresentada uma perspectiva do interior da loja. No entanto, nos casos em que o Comit Tcnico julgar necessrio, essa perspectiva poder ser exigida, para facilitar o entendimento do projeto.

    2.3. MEZANINO/ESTRUTURA METLICA

    2.3.1. Instrues de elaborao de projeto

    Se o LOJISTA necessitar de mais espao, poder ser executado um mezanino na loja com rea de at 50% da rea locada.

    Os mezaninos devero ser projetados e executados em estrutura metlica. O p-direito livre mnimo do mezanino de 2,40m.

    O piso dos mezaninos das lojas dever ser projetado para uma carga mxima de 250 kg/m2, a includos peso prprio, revestimento e sobrecarga.

    Para que os pilares dos mezaninos possam ser apoiados diretamente sobre a laje, sem vigas adicionais, algumas limitaes devem ser respeitadas.

    a) Reao mxima dos pilares nas lajes dever ser no mximo 1.500 kgf. Esses devem estar afastados no mnimo 50 cm das paredes em alvenaria. Caso este afastamento no seja respeitado, a reao mxima dos pilares dos mezaninos nas lajes dever ser de 700 kgf. Em ambos os casos, os pilares devem estar espaados de no mnimo 2,0m uns dos outros.

    b) Os pilares metlicos devero ser assentados sobre um grout de 5,0cm de espessura e dimenses mnimas de 50 cm x 50 cm (ver Figura 2.1) e as placas de base devem ter dimenses mnimas de 30cm x 30cm. Para que os pilares dos mezaninos possam ser apoiados diretamente sobre a laje, sem vigas adicionais, algumas limitaes devem ser respeitadas.

  • 12

    Figura 2.1 - Detalhe do assentamento de pilares metlicos em lajes mistas

    A execuo de mezanino implica principal e obrigatoriamente na execuo de rede de sprinklers e outras instalaes, conforme normas do Corpo de Bombeiros.

    Devero ser previstas plataformas, apoiadas no piso, para Fan-Coil. obrigatria a previso e execuo de um compartimento exclusivo e estanque para o equipamento de ar condicionado (Fan-Coil), e dever ser previsto uma rea livre em torno do equipamento de 60cm nas quatro faces, para facilitar a manuteno/limpeza do equipamento.

    No permitido o uso de lajes pr-fabricadas para o piso dos mezaninos, e nenhum equipamento/elemento poder ser atirantado nas lajes ou estruturas do Shopping.

    No sero admitidos apoios ou engastes nas alvenarias, nos pilares e nas vigas da estrutura do Shopping.

    Escada de acesso ao mezanino obrigatoriamente dever ser de estrutura metlica e dever possuir largura mnima de 80 cm livre, com corrimo. O corrimo deve ser executado nos dois lados com altura mnima de 90cm.

    As alturas de espelhos e largura dos pisos dos degraus devero atender as propores tcnicas de conforto, e os pisos devero ser de material antiderrapante.

    Ser permitida a execuo do 2 piso em material incombustvel, em estrutura metlica, com piso de chapas metlicas ou placas de wall, no se admitindo, em hiptese alguma, a aplicao de lajes pr-moldadas de concreto armado.

    As divisrias do mezanino devero ser em material incombustvel, no sendo admitido o uso de alvenarias para este fim.

    Ser facultada a execuo de paredes paralelas s paredes do Shopping, para embutir pilares e tubulaes em dry-wall, espessura mxima de 10cm. Solicitaes de construo de paredes em alvenaria sero avaliadas caso a caso pelo comit tcnico. Estas cargas devero ser aprovadas pelo calculista do projeto/obra.

    Utilizao de cofres: Lojas como Joalherias, Casas de Cmbio e Agncias bancrias que fazem uso de cofres devero apresentar a carga do equipamento no projeto ao calculista do projeto/obra.

  • 13

    2.3.2. Contedo do projeto

    Mapa de carga nos pilares. Plantas, cortes e indicaes dos elementos montantes da estrutura e suas

    dimenses (pilares de apoio, vigas e escadas). Detalhes de solda e das chapas de base dos pilares. Detalhes dos perfis e das chapas dobradas. Detalhe da escada. Memria de clculo com indicao das cargas adotadas, o peso prprio da

    estrutura, os tipos de revestimento e a sobrecarga. Assinatura e CREA do profissional responsvel pelos projetos, nos desenhos e

    na memria de clculo, bem como ART do profissional responsvel pelo clculo da estrutura.

    2.4. INSTALAES ELTRICAS, TELEFNICAS, DE SOM E TV.

    2.4.1. Projeto Eltrico

    2.4.1.1. Instrues de elaborao de projeto

    Os parmetros adotados para o clculo de demanda mxima provvel para cada loja tm por base a demanda constatada em estabelecimentos similares localizados em shopping centers, obedecendo s normas da concessionria local e ABNT.

    Todas as instalaes devero ser executadas de acordo com a norma NBR-5410 e NBR13. 570, atendendo s normas de segurana para a proteo dos usurios e segurana contra incndios, visando ao benefcio do prprio LOJISTA e reduo do prmio de seguro contra incndio.

    O fornecimento de energia eltrica, salvo excees previstas em contrato, ser individual e tenso no ponto de entrega em baixa tenso - 380V trifsico, para as LOJAS satlites e em mdia tenso para as LOJAS ncoras.

    As LOJAS que recebero energia em mdia tenso devero prever subestao para rebaixamento em reas previamente definidas pelo Shopping, sendo de responsabilidade do LOJISTA o projeto, execuo e aprovao junto concessionria local, CEMIG.

    Para fornecimento em mdia tenso verificar procedimentos necessrios para execuo de contrato junto concessionria em at 90 dias antes do incio de fornecimento de energia pela mesma a fim de evitar a no disponibilizao da carga necessria e necessidade de contratao de grupos geradores para seu funcionamento.

    No h o fornecimento na tenso de 127V. Caso haja necessidade, por parte do LOJISTA, de uso de tenso 127V na sua LOJA, o mesmo dever instalar um transformador abaixador de tenso respeitando a carga instalada.

  • 14

    As lojas sero alimentadas eletricamente por um sistema de 05 fios (03 FASES + NEUTRO + TERRA) tenso secundria de 380 V (entre fases) e 220 V (entre fases e neutros).

    A potncia para cada loja est especificada no Anexo 9, e a carga total de utilizao no poder ultrapassar indicada.

    Caso haja necessidade de acrscimo de carga eltrica, alm do previamente estabelecido pelo contrato de locao, ele somente ser liberado se houver disponibilidade de carga nos alimentadores principais e na subestao eltrica do shopping. Todas as despesas decorrentes do acrscimo solicitado sero de responsabilidade do LOJISTA interessado.

    Visando a otimizao na utilizao e na reduo de custos de energia eltrica, o shopping center receber alimentao de energia eltrica da CEMIG em mdia tenso (13.800 V), com medio nica para posterior transformao em baixa tenso (380 V/220 V), para distribuio e atendimento s lojas.

    O consumo de energia eltrica (kwh) de cada loja ser medido atravs de leitura em medidor individual instalado nos centros de medio, medidor este instalado pela LOCADORA.

    O Fan-coil ser alimentado por um circuito trifsico (380 V) exclusivo, a partir do quadro eltrico geral da loja.

    O Quadro Geral de Distribuio QDL dever estar no pavimento trreo e em local de fcil acesso com devida identificao.

    2.4.1.2. Escopo de Fornecimento.

    A presente especificao estabelece os requisitos tcnicos mnimos que devem ser atendidos para projeto, fabricao e ensaios dos Quadros Terminais de Luz, destinados iluminao das reas internas e externas do SHOPPING EXPANSO III.

    Devero ser apresentados FISCALIZAO, projetos de fabricao dos quadros de acordo com os esquemas trifilares em desenhos, para anlise prvia da FISCALIZAO, antes do incio da montagem.

    Os quadros de luz devero atender a duas especificaes distintas em funo de seu tamanho e sua aplicao.

    Para quadros de pequena abrangncia e que contenham at 36 mdulos para dispositivos de controle, proteo e superviso, quadro da seguinte configurao: linha em termoplstico auto-extinguvel padro IEC, em condio de recebimento de disjuntores, dispositivos DR, DPS, rels horrios, minuterias, etc, atendendo integralmente s normas (NBR IEC 60439-3, NBR IEC 60670-1 e IEC 60670-24).

    Para quadros de porte superior ao acima citado, painis de configurao completa como previsto os itens a seguir.

  • 15

    IMPORTANTE: A configurao prevista acima, somente poder ser aplicada quando explicitamente citado nas plantas baixas, devendo o LOJISTA aprovar previamente o modelo, fabricante e a configurao do quadro para sua efetiva autorizao.

    Devero ser apresentados FISCALIZAO, projetos de fabricao dos quadros de acordo com os esquemas trifilares em desenhos, para anlise prvia da FISCALIZAO, antes do incio da montagem.

    Condies Locais:

    Os equipamentos devero ser apropriados para operarem nas seguintes condies: altitude abaixo de 1000 m Temperatura mxima ambiente 40C Temperatura mdia ambiente 30C Temperatura mnima ambiente 10C Clima Tropical mido Instalao abrigada Normas:

    Todos os equipamentos devero ser projetados, construdos e ensaiados de acordo com as ltimas revises das normas aplicveis da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) - NBR 6808 (Conjuntos de manobra e controle de baixa tenso montados em fbrica).

    Fabricao de QTL Quadro Terminal de Luz Estrutura

    A estrutura dos quadros de terminais de luz dever ser adequada para fixao em parede por suporte metlico (de sobrepor), ou embutidos conforme indicado em planta baixa.

    Os quadros devero ser construdos em chapa de ao, seo mnima # 16MSG (1,519 mm).

    Devero ser previstas chapas removveis, aparafusadas na parte inferior e superior dos quadros para fixao dos eletrodutos na mesma.

    Devero ser previstos espelhos frontais internos em chapa de ao do tipo frente morta, sem proteo adicional de chapas de policarbonato ou de outros materiais isolantes para separao/ proteo de partes vivas.

    Grau de Proteo: reas de servio e garagens = IP-34

    Todas as faces de perfis estruturais e chapas metlicas devero ser tratadas por processo de fosfatizao ou processo equivalente e recebero duas demos de primer e duas demos de pintura de acabamento em tinta base de epoxy, na cor Munsell Notation N 7/(Luxforde cinza claro 2-1-944) para as partes externas e Munsell Notation 7/10 (Luxforde Laranja 750-3-1-718) para as partes internas (Os fabricantes que possuem cores distintas padronizadas devem apresentar sua proposta para avaliao da coordenao).

  • 16

    Dobradias devero ser executadas com material no ferroso, como lato, bronze ou ao inoxidvel. Pinos e arruelas de dobradias devero ser de ao inoxidvel.

    O acesso frontal aos quadros ser por meio de porta de chapa estruturada a fim de assegurar rigidez, com dobradias ocultas e com maanetas.

    As portas dos quadros devero ser munidas de fechadura de tambor com chaves individuais e com 1 chave mestrada para todas.

    Os punhos das chaves seccionadoras e reversoras devero se localizar na parte interna do quadro.

    Barramentos

    O barramento instalado no quadro dever ser de cobre eletroltico com 99,90% de pureza.

    Os barramentos devero ser dimensionados para as correntes nominais, de curto circuito e efeitos trmicos devidos corrente de curto circuito especificados em projeto e indicadas no diagrama trifilar em projeto.

    O barramento neutro dever ter a mesma seo da das fases.

    O barramento terra dever ter metade da seo da das fases.

    Conexes

    Os quadros devero ser fornecidos com todas as ligaes internas entre barramentos, equipamentos e bornes terminais executados.

    As unies devero ser executadas com parafusos, porcas e arruelas de presso que assegurem aperto, mesmo em locais onde no houver vibraes.

    Os quadros sero fornecidos com barras de neutro e terra (PE) que devero ser providas de furos com roscas, parafusos, arruelas lisas e de presso, para ligao dos diversos condutores neutro e de proteo (terra) dos circuitos de distribuio e de alimentao, em nmero no mnimo igual ao nmero de circuitos.

    Fiao interna ser feita com condutores de cobre eletroltico (conforme especificao NBR 6148 da ABNT) e dever possuir isolamento para 750 V, de composto termoplstico.

    As conexes internas devero ser arranjadas de modo a atender a distribuio de fases indicadas nas relaes de cargas de cada quadro terminal. Os quadros padronizados que possuem configurao de ligao de fases pr-definida, devero distribuir os circuitos no quadro aproximando o mximo da configurao prevista em projeto.

    A seo mnima dos condutores de controle dever ser de #2.5 mm. No ser permitida emenda entre blocos terminais e/ou equipamentos.

    Os blocos terminais para ligao dos cabos alimentadores dos ramais (quando solicitado no diagrama do quadro) devero ter isolamento para 600 V e contatos numerados com capacidade para 15,0 A, no mnimo.

  • 17

    Com rgua de bornes especfica para conexo dos condutores da superviso predial, com a quantidade de bornes definida em diagrama trifilar e/ou de comando.

    Aterramento

    Os quadros devero possuir barra terra de cobre com conectores para o aterramento.

    Estes devero estar eletricamente ligados (sem resistncia ohmica aprecivel) estrutura dos quadros e carcaa dos equipamentos.

    As barras de terra devero ser ligadas aos chassis dos quadros com condutor de proteo de seo nunca inferior ao especificado na norma NBR 5410 da ABNT.

    As barras de terra e neutro devero possuir nmero de furos com rosca, parafusos, arruelas lisas e de presso idntico ao nmero de circuitos.

    Identificao:

    Barramentos dos quadros devero ser pintados nas seguintes cores: Fase A - Azul Escuro Fase B - Branco Fase C - Marrom ou Violeta Neutro - Azul Claro Terra (PE) - Verde-amarelo Condutores devero ser identificados com o nmero do circuito, da fase e do contator (caso exista), de acordo com os diagramas trifilares, com anis de identificao de plstico do tipo HELAGRIP de fabricao HELLERMANN.

    Os quadros devero ser identificados externamente, com seu nmero, por meio de plaquetas em policarbonato, dimenses compatveis com o quadro, fixadas s portas por parafusos de cabea redonda, no mnimo com os seguintes dados:

    nome do fabricante. tipo e nmero de identificao do quadro. tenso nominal do circuito principal. corrente nominal do circuito principal. capacidade de corrente de curto circuito (em kA). frequncia. grau de proteo. Data de fabricao e identificao da norma de fabricao.

    Todos os circuitos devero ser identificados por meio de plaquetas em policarbonato dimenses compatveis com o local, fixadas aos espelhos por parafusos de cabea redonda.

    A identificao dos circuitos ser conforme os diagramas trifilares dos quadros em projeto.

    Todo quadro dever ter afixado sua porta, pelo lado interno, relao de circuitos plastificada, contendo o nmero do circuito e sua rea de atuao.

  • 18

    Todo quadro dever ter afixado sua porta, pelo lado interno, bolsa plstica, contendo no seu interior o diagrama trifilar e funcional do mesmo.

    Caractersticas dos Equipamentos

    Disjuntor Tripolar de Caixa Moldada.

    Disjuntor tripolar de caixa moldada, com as caractersticas especificas indicadas em projeto, sem compensao trmica de carcaa.

    Mecanismo de operao manual com abertura mecanicamente livre, para operaes de abertura e fechamento.

    Disjuntor Unipolar de Caixa Moldada.

    Disjuntor unipolar termomagntico, com caractersticas especificas indicadas em projeto, caractersticas gerais e demais requisitos e acessrios idnticos aos exigidos para o disjuntor tripolar no Item 7.5.1 supra.

    Notas!

    1. Os disjuntores especificados acima devero ser de curva C (circuitos de iluminao e cargas mistas) e curva K (circuitos de motores) e atender as normas NBR IEC-60947-2 da ABNT.

    2. As capacidades de ruptura dos disjuntores esto indicadas nos diagramas trifilares em projeto.

    Chave Seccionadora

    Chave seccionadora tripolar de ao simultnea, abertura sob carga, isolamento para 600V, corrente nominal conforme indicado dos desenhos, recomenda-se de fabricao SEMITRANS.

    Fusveis

    Os fusveis devero ser de ao retardada do tipo, de fabricao SIEMENS (ver relao de fornecedores alternativos adiante), completos com todos os seus acessrios, devendo ser previsto tambm o fornecimento de uma unidade extratora por quadro, para cada tamanho de fusvel.

    Contator Tripolar

    Contator tripolar, bobina em 220V/ 60Hz, nas faixas de corrente indicadas em projeto, equipados com o mnimo de 4 contatos auxiliares, sendo 2 NA e 2 NF, de fabricao

    SIEMENS (ver relao de fornecedores alternativos adiante), como segue:

    categoria AC5A: para comando de circuitos de iluminao com lmpadas de descarga.

    categoria AC2/AC3: para comando de circuitos de motores.

    Botoeiras, Lmpadas e Alarmes

  • 19

    As botoeiras, lmpadas e alarmes sonoros, para aplicao nos Quadros, sero de fabricao BLINDEX (ver relao de fornecedores alternativos adiante).

    Dispositivo Diferencial Residual

    Dispositivo Diferencial Residual (DR) para circuitos trifsicos (3F+N), 380V ou monofsico (F+N), 220V, corrente nominal conforme indicado em projeto, corrente residual de 30 mA, para proteo de circuitos especficos, e instalao em quadro eltrico abrigado (QTL), de fabricao GE, (ver relao de fornecedores alternativos adiante).

    Dispositivo de Proteo contra Sobretenses (Protetor de Surtos).

    Protetor contra surtos unipolar, tecnologia a xido de Zinco, nvel de proteo (Up) = 2,5 kV (CAT. II), Tenses suportveis para operao contnua (Uc) = 385 VCA (rms) mximo, corrente nominal de descarga = 20 kA (mnimo), com proteo incorporada para sobrecorrente/sobretemperatura, fixao por trilho DIN 35 mm, para instalao em quadro eltrico abrigado, de fabricao CLAMPER, SIEMENS, PHOENIX (ver relao de fornecedores alternativos adiante).

    Observaes:

    Contator para comando da iluminao de vitrine e letreiro, uni ou tripolar, 600V, corrente nominal, conforme projeto, bobina de abertura 220V, com 2 contatos NA e 2 NF., para operao conjunta com Timer.

    Iluminao de emergncia - devero ser instalados no mnimo trs (3) pontos de iluminao de emergncia autnoma. Sendo em circuito individual, de acordo com a NBR 10898, (Solicitamos que os blocos de iluminao de emergncia atendam as reas da entrada/ sada da loja, sobre o balco de atendimento, quadro de energia e no mezanino de forma a iluminar a escada de acesso). Acionamento automtico, alimentao de 220 V, 60 Hz, com carregador automtico e bateria. O sistema de iluminao de emergncia dever ter autonomia de duas (2) horas de funcionamento ininterrupto;

    Para todos os circuitos internos s lojas devero ser previstos disjuntores individuais, dimensionados de acordo com as cargas neles conectados.

    Circuitos de iluminao devero ser independentes dos circuitos de tomadas. Adotar condutores de sees mnimas de: # 1.5 mm para circuitos de iluminao e # 2.5 mm para circuitos de tomadas.

    Os eletrodutos de seo circular devero ser de material semi rgido, inflamvel, em PVC, marcas TIGRE ou AMANCO.

    Os eletrodutos de seo quadrada (perfilado), caso utilizados, devero ser de chapa # 16, dimenses 38 x 38 mm, com tampa de presso e lisos.

    Caso utilizados perfilados ou eletrocalhas sem tampas e/ou perfurados recomendamos utilizao de condutores com caractersticas de no propagao e auto extino de fogo, e com propriedades de baixa emisso de fumaa e gases txicos corrosivos.

  • 20

    As instalaes (eletrodutos, caixas metlicas de passagem, tomadas, interruptores, painis e luminrias) devero ser conectadas ao condutor de proteo (TERRA).

    Em todos os eletrodutos dever ser instalado condutor de proteo (TERRA), inclusive nos eletrodutos que chegam s caixas de interruptores.

    Nas deflexes e terminaes dos eletrodutos de seco circular, devero ser utilizadas caixas de ligao em alumnio fundido tipo condulete.

    Nas extremidades dos eletrodutos, no interior de quadros e caixas terminais, devero ser aplicadas buchas e arruelas de metal galvanizado.

    Devero ser previstos eletrodutos especficos para os sistemas de telefonia, sonorizao e dados, deteco de gs.

    A aplicao de cabo de cobre multipolar, fabricado em conformidade com a norma ABNT NBR-13249 (cabo tipo PB ou PP), para qualquer finalidade em instalaes eltricas fixas, inclusive rabichos para luminrias, no ser admitida.

    Os eletrodutos aparentes devero ser fixados no mximo a cada 2,0 m.

    Devem-se tomar os seguintes cuidados com os eletrodutos: Eletrodutos de seco circular devero possuir luvas prprias para suas junes; Os eletrodutos podero ser cortados a serra, sendo escariados com lima; Todos os eletrodutos secos (sem condutores) devero ser soldados por meio de

    guia de arame galvanizado dimetro 1,65 mm.

    Soquetes para lmpadas fluorescentes e incandescentes, tomadas e interruptores aparentes nunca devero ser fixados diretamente em peas de madeira ou material combustvel.

    Nos casos em que isso se tornar necessrio, dever ser instalado chapa metlica sobre a pea de madeira ou material combustvel, e sobre ela instalado o equipamento eltrico. A chapa metlica dever ser aterrada.

    A ligao de energia definitiva da loja ser efetuada pela equipe tcnica do SHOPPING, mediante a instalao do disjuntor no quadro de medio, aps vistoria prvia e teste das instalaes no interior da loja.

    Os reatores fluorescentes devero ser de alto fator de potncia, convencionais ou eletrnicos, partida rpida, espaos internos preenchidos com composto base de polister, para tenso 220 V - 60 Hz ou reatores eletrnicos.

    Os reatores simples devero ter o fator de potncia corrigidos individualmente.

    Todo isolamento de emendas e conexes de condutores ser executado por meio de fita isolante plstica. Opcionalmente, o isolamento nas conexes de condutores, em reas internas, poder ser feito por meio de conectores rpidos do tipo CRI.

    As caixas para abrigar interruptores e tomadas sero de chapa estampada esmaltada # 18, quando embutidas, ou alumnio fundido, tipo condulete, quando aparentes.

  • 21

    Todos os eletrodutos secos (sem os condutores) devero ser sondados por meio de arame galvanizado dimetro 1,65 mm.

    Todas as estruturas metlicas, dutos de ar condicionado, caixas de passagem ou ligao de interruptores e tomadas, tomadas, painis e aparelhos de iluminao devero ser conectados ao condutor de proteo (TERRA).

    Todo o sistema eltrico dever ser em sistema TNS, segundo NBR 6410, para compatibilizao das protees com a infra-estrutura.

    Os painis devero ser construdos em materiais resistentes e de acordo com as normas tcnicas da ABNT. Os painis devero ser equipados com disjuntor geral e barramentos de cobre eletroltico para as trs fases, neutro e terra, de seo compatvel com a carga instalada.

    Barramentos

    O cobre empregado para a construo dos barramentos ser eletroltico, contendo 99.90% de cobre puro, conforme especificaes ASTM-B5-43 (Electrolytic Copper Wire Bar Specifications).

    Para dimensionamento da corrente nominal, considerar elevao mxima de temperatura do ambiente de 30C. Para condies de curto circuito, a temperatura mxima admissvel ser de 200C.

    Os barramentos devero ser dimensionados para as correntes nominais, de curto circuito e efeitos trmicos devidos corrente de curto circuito especificados em projeto e indicadas no diagrama trifilar em projeto.

    Devem ser dimensionados e suportados de modo a resistir aos efeitos eletrodinmicos das correntes de curto circuito indicados nos diagramas.

    Todas as juntas e derivaes devem ser adequadamente preparadas e firmemente aparafusadas para assegurar mxima condutividade.

    Os parafusos, porcas e arruelas de presso, devero ser de bronze silicoso (ASTM-B-99).

    O espaamento entre as barras nuas no poder ser inferior a 35mm. Caso este espaamento no seja atendido s barras devero ser isoladas mediante utilizao de luvas de PVC termoencolhiveis.

    Os barramentos devero ser isolados das estruturas e dos suportes por meio de cpsulas isolantes a base de epxi.

    O barramento neutro dever ter a mesma seo da das fases.

    A barra terra dever possuir metade da seo da das fases.

    No sero aceitas interligaes com cabos isolados entre trechos de barras de cobre nu.

  • 22

    Interruptores

    Os interruptores de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR) devero ser apropriados para circuitos trifsicos + neutro, para tenso nominal de 380 V, modelo adequado ao painel eltrico, de fabricao SIEMENS, FELTEN ou PIAL LEGRAND. Se o DR for individual por circuito poder ser monofsico. (F+N) 220V.

    Todas as lojas devero ter um circuito independente para iluminao da vitrine e letreiro, ou para efeito promocional, conforme definies do projeto de arquitetura de cada loja, comandado por TIMER horrio programvel no mnimo 24 horas.

    Detector de gs

    Dever ser previsto nas lojas com utilizao de gs um detector de gs instalado a 0,50m do piso, prximo ao ponto de utilizao. Sua instalao dever obedecer s recomendaes do fabricante, ter alarme sonoro e visual no prprio local e um contato seco (NA) para sinalizao remota futura. Este contato dever ser encaminhado atravs de um par de fios em eletrodutos at o ponto fornecido pelo shopping para interligao.

    Foram previstos em todas as lojas abastecidas com gs:

    Ponto para conexo com detector de gs (responsabilidade do lojista).

    Mdulo enderevel para comando, interface com equipamentos de exausto.

    Mdulo de conexo enderevel para vlvula solenide.

    2.4.2. PROJETO DE TELEFONE E SONORIZAO

    2.4.2.1. Instrues de elaborao de projeto

    Cada loja receber pontos de telefone, em uma caixa (20x20x12cm) junto laje de cobertura da loja, qual dever ser interligada a rede da loja. Estaro disponveis pares telefnicos para cada loja.

    Dever o LOJISTA, a partir da, executar os seus pontos de telefonia, obedecendo ao seu layout da loja. Os projetos de telefonia devero respeitar as normas da concessionria local e a ABNT.

    Cada LOJISTA dever providenciar junto operadora de telefonia de sua escolha, credenciada pela ANATEL, suas necessidades de comunicao externa. (assinatura de telefones).

    O projeto de telefone poder ser desenhado junto ao projeto eltrico, desde que no haja recomendao contrria da concessionria, e que no dificulte o entendimento do contedo dos projetos.

    Cabos telefnicos sero do tipo CCI ou FI, de formao mltipla, # 0,5 mm, atendendo rigorosamente as normas da ANATEL.

    Sonorizao ambiental no interior da loja, caso exista, dever ser alimentada por fonte prpria e especfica da loja.

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    Cada LOJISTA dever providenciar sua prpria fonte de sonorizao ambiental, incluindo projeto, memorial descritivo dos equipamentos, etc.

    2.4.3. Contedo do projeto

    Plantas baixas com diagrama unifilar, indicando a distribuio dos circuitos por fase eltrica (QDF).

    Relao de cargas detalhadas por circuito e clculo de demanda geral; Diagramas trifilares do quadro eltrico com indicao da capacidade dos

    disjuntores, equilbrio de fases e seo dos barramentos Memorial descritivo e quantitativo com especificaes e legendas dos materiais e

    equipamentos a serem utilizados. Iluminao de emergncia em circuitos independentes na loja (junto ao caixa) e

    no mezanino (quando houver). Previso de iluminao independente para a vitrine. Diagrama unifilar do painel de luz com indicao da capacidade dos disjuntores,

    equilbrio de fases e seo dos barramentos, inclusive dispositivos a correntes diferenciais (DR).

    Convenes adotadas, notas e observaes relevantes. Detalhes executivos de instalao em consonncia com detalhes arquitetnicos e

    de decorao. Previso de dutos especficos para os sistemas de telefonia, sonorizao e

    computador. ART do responsvel tcnico pela elaborao do projeto.

    2.5. INSTALAES HIDRO-SANITRIAS E DE GLP

    2.5.1. Instrues de Elaborao de Projeto

    Todas as instalaes devero estar de acordo com as normas NBR-5626 e NBR-8160 da ABNT, e as regulamentaes da distribuidora de GLP, atendendo s normas de segurana para a proteo dos usurios e segurana contra incndios, como extenso das medidas de segurana adotadas pela instalao geral do shopping, para o benefcio do prprio LOJISTA.

    As lojas ncoras, restaurantes, lojas fast food e lojas com exigncia contratual tero 01 (um) ponto de gua potvel e 01 (um) ponto de ligao de esgoto primrio e/ou gordura, conforme a atividade da loja. Em quaisquer outros casos, lojas que solicitarem instalao de pontos de gua e esgoto sero submetidas anlise tcnica e, em caso de possibilidade de atendimento, estas devero, antes da liberao de execuo dos servios, aceitar o referido oramento de execuo dos servios.

    O consumo de gua potvel de cada loja ser medido atravs de leitura em medidor individual (hidrmetro), instalado pelos empreendedores.

    A conexo do esgoto da loja com a rede do shopping ser feita pela caixa de gordura geral de cada loja, feita pelos empreendedores. Em todas as pias internas

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    s lojas devero ser instaladas caixas de gordura individuais (responsabilidade do LOJISTA).

    As caixas de gordura devero ser ventiladas e com tampa hermtica.

    No ponto de entrada de gua potvel na loja recomendvel a instalao de registro geral pelo LOJISTA.

    As instalaes hidrulicas, sanitrias e de gs devero ser testadas com presso adequada, antes da liberao para revestimentos e fechamentos de paredes, piso e forros.

    Tubos e conexes para instalao de gua fria potvel devero ser de PVC rgido, soldvel, classe 15, (NBR-5648/1999), para dimetros menores ou iguais a 110mm (4) Fabricantes: TIGRE ou AMANCO. Par dimetros maiores que 110mm, usar PVC rgido linhas PBS, classe 15. No se admitir conexes de outro material ou linha de produtos nas juntas soldadas.

    As conexes para os dutos de gua devero ser de material idntico ao da tubulao utilizada, apropriadas para o tipo de tubo.

    Dever ser utilizado como veda-juntas, para conexes roscveis, pasta dos tipos: DOX, JOHN CRANE ou com fita TEFLON e adesivo. O uso de sisal com zarco dever ser evitado.

    Os tubos de esgoto primrio, de gordura, ventilao e drenos de AR, devero ter dimetro igual ou maior que 50 mm sero de PVC, srie R tipo ponta e bolsa, de fabricao TIGRE ou AMANCO.

    O tubos de esgoto secundrio (dimetro de 40 mm) sero de PVC, tipo esgoto predial, tipo ponta e bolsa, de fabricao TIGRE ou AMANCO.

    Os tubos de esgoto devero possuir declividade mnima de 2%, nos casos de dimetro menor ou igual a 75 mm, e 1%, quando o dimetro for igual ou maior que 100 mm

    Todas as tubulaes aparentes devero ser fixadas por suportes metlicos com espaamentos a cada 1,50 m.

    As tubulaes hidrulicas e sanitrias, quando aparentes, devero ser pintadas com esmalte sinttico nas cores verde claro e marrom, respectivamente.

    As tubulaes de gs internas s lojas, aps a execuo devero ser testadas contra vazamentos (teste de estanqueidade), pela empresa responsvel pela execuo, sendo que caber ao lojista a responsabilidade pela fiscalizao do incio ao trmino dos testes.

    Existe uma central de gs, prxima ao Deck Parking (no estacionamento). Cada LOJISTA ser o responsvel pela sua instalao interna de gs, seus testes e aprovao final. A alimentao desta instalao, da central at a interna a loja, ser de responsabilidade do shopping atravs do fornecimento da tubulao individualizada at a loja.

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    Especificao de materiais:

    Todos os tubos devero ser de ao carbono preto, tipo SCHEDULE 40, sem costura, rosca NPT, conforme norma ASTM A-53 e NBR-5590/1995, de fabricao MANNESMANN ou equivalente (ver relao de fabricantes alternativos adiante).

    A vedao das roscas dever ser efetuada preferencialmente com Litrgirio com glicerina ou se expressamente autorizados pela FISCALIZAO com veda juntas a base de ARALDITE, tipo 1114, semi secativo Locktite ou pasta liquida tipo teflon TapMatic.

    As conexes sero como segue:

    Para redes de dimetros menores ou iguais a 2, em ferro malevel preto, com rosca NPT, alta presso, classe 300, NBR 6943 e 6925, fabricao TUPY ou equivalente,(ver relao de fabricantes alternativos adiante).

    Para redes de dimetros maiores que 2, em ao carbono preto, sem costura, forjada, para, solda de topo, classe 300. (ver relao de fabricantes alternativos adiante).

    Os registros de esfera sero construdos conforme NBR 14788 em bronze forjado/ao inoxidvel, de fabricao DECA, NIAGARA, CIWAL ou equivalente (ver relao de fabricantes alternativos adiante).

    Os medidores de gs devero ser construdos com a carcaa em alumnio fundido, vlvulas de baquelite e membranas em borracha sinttica e demais componentes imunes aos agentes qumicos que integram o gs combustvel, construdos e ensaiados de acordo com as normas ABNT, com totalizador do tipo ciclomtrico com 8 dgitos, com emissor de pulso em condies de leitura remota pelo sistema de superviso Predial, de fabricao LAO, LICEU DE ARTES E OFCIOS DE SO PAULO (ver relao de fornecedores alternativos adiante).

    Mtodos Executivos:

    Prumadas e derivaes aparentes devero ser fixadas s paredes e lajes por braadeiras galvanizadas. Sempre que houver mais de um tubo, a fixao devera ser feita sobre perfil galvanizado, padronizado de 38x38 mm, utilizando-se para tal, braadeiras apropriadas.

    Nas deflexes horizontais e verticais de tubulaes as conexes devero ser travadas com braadeiras e tirantes (vergalhes) de ao, conforme detalhe em projeto.

    Todos os elementos, exclusive peas cromadas, devero ser limpas com benzina antes de receberem pintura.

    Durante a construo e at a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizaes sero vedadas com bujes rosqueados, no sendo permitido o uso de buchas de madeira ou de papel.

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    As tubulaes de distribuio devero ser submetidas a uma presso de teste igual a 70,0 mH2O, sem que acusem qualquer vazamento, perodo mnimo de 1 hora. Seguir orientaes da NBR 15.526/2009 (ABNT).

    As tubulaes aparentes de gs combustvel devero ser pintadas, com tinta a base de esmalte sinttico na cor amarela (cor 500 - Amarelo Coral).

    Nas instalaes devero ser atendidas as seguintes condies: tubulaes de gs no devero ser embutidas em alvenarias, pisos e

    entreforros todo equipamento dever ser ligado atravs de um registro que permita isol-

    lo individualmente. nos locais onde forem instalados equipamentos a gs, a rea mnima para

    ventilao permanente dever ser: parte superior 600 cm. parte inferior 200 cm. ambientes onde a renovao de ar se fizer por exausto mecnica a rea

    mnima de ventilao inferior de 600 cm.

    2.5.2. Contedo do Projeto

    Planta baixa com distribuio de pontos, tubulaes, etc. Detalhes ampliados das instalaes sanitrias - escala 1:20 Detalhes ampliados das instalaes hidrulicas (elevaes ou isomtricos na

    escala 1:20) Convenes adotadas, notas e observaes relevantes. Detalhes executivos de instalao em consonncia com detalhes arquitetnicos e

    de decorao. Memria de clculos e especificaes de materiais. ART do responsvel tcnico pela elaborao dos projetos. Teste de estanqueidade Obs: O laudo de testes de estanqueidade, acompanhado da guia de ART do responsvel pelo teste dever ser entregue ao comit tcnico, sendo condio para liberao da ligao de gs loja.

    2.6. SISTEMAS DE AR CONDICIONADO, VENTILAO MECNICA E EXAUSTO.

    2.6.1. Projeto de Ar Condicionado

    2.6.1.1. Instrues de Elaborao de Projeto

    Os sistemas de ar condicionado das lojas sero dotados de unidades condicionadoras tipo fan-coil, que sero alimentadas atravs do sistema de gua gelada do Shopping, exceto lojas ncoras que possuiro sistema independente.

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    Devero ser observadas as Normas e Cdigos de Obras aplicveis ao servios em pauta, sendo que as prescries da ABNT sero consideradas como elementos base para quaisquer servios ou fornecimento de materiais e equipamentos. Devero tambm ser observadas as indicaes constantes neste memorial. Na falta de normas especficas da ABNT, as recomendaes da ASHRAE, ARI, AMCA, e SMACNA, sero consideradas como padres de referncia.

    A instalao de Condicionamento de Ar Central ser constituda por um sistema de expanso indireta, com Central de gua Gelada com Sistema de Termoacumulao e Misto de gua, atendendo a todo o Empreendimento.

    A loja ser entregue da seguinte forma: Ponto de tomada de ar externo; Ponto de alimentao e retorno de gua gelada; Ponto de dreno para ligao exclusiva dos climatizadores; Ponto de fora; Pontos para passagem dos dutos de Exausto e Insuflamento auxiliar.

    So obrigaes do LOJISTA:

    Todos os equipamentos individuais devero ser adquiridos pelo LOJISTA e devero ser novos, com garantia de fbrica, e de marca, tipo e especificaes aprovadas previamente.

    Duto de ar exterior, sustentao, etc., a partir do ponto de fornecimento deixado pelo Shopping at o condicionador de ar.

    Tubulaes hidrulicas de gua gelada, isoladas termicamente, com todos os registros e acessrios, conforme detalhe tpico, anexo;

    Tubulao de drenagem (do condicionador e bandeja), indo at o ponto de dreno previsto para a loja.

    Controles automticos de temperatura dos climatizadores, constitudos de vlvulas de duas vias motorizada, termostato de temperatura, respectivas ligaes eltricas e hidrulicas;

    Redes de dutos de distribuio de ar condicionado no interior da loja, dotadas de isolamento trmico, sustentao, difusores, dampers para balanceamento de ar, etc., incluindo ainda pontos de abertura para limpeza interna. Devero ser em chapa de ao galvanizada, nas bitolas recomendadas pela ABNT-NBR-16401 e isolados termicamente com manta de l de vidro espessura 1.

    As unidades climatizadoras com capacidade menor do que 3 TRs devero possuir vlvulas de 2 (duas) vias do tipo On-off e as unidades com capacidade maior ou igual a 3 TRs, vlvulas proporcionais , sendo que em ambos os casos as vlvulas devero possuir dispositivos que propiciem o bloqueio total do fluxo , quando do fechamento das mesmas .

    Quadro eltrico de comando e respectivas ligaes do climatizador, sendo tambm de responsabilidade do LOJISTA, a ligao entre o ponto de fora da loja e o quadro de comando eltrico;

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    Climatizador de ar, tipo "fan-coil", de fabricao TRANE, CARRIER, MIDEA, COLDEX TOSI, HITACHI, ou TROX, sendo que o climatizador dever ser instalado em Casa de Mquinas ou dever ser prevista a instalao de caixa de mistura ;

    Registro e filtro em poliuretano (Classe G4), para tomada de ar externo;

    Bandeja coletora de condensado, feita de material imune corroso (chapa de ao inoxidvel, ou chapa, de ao galvanizado # 18 tratada contra corroso com pintura base de epoxi, ou ainda, chapa de plstico de engenharia) com isolamento trmico, localizada abaixo do condicionador, com formato e dimenses que permitam o recolhimento de toda a condensao da umidade e caimento adequado na direo do dreno (ponto fornecido pelo Shopping, localizado na planta especfica da loja) ao qual dever ser conectado.

    Suporte do condicionador, devendo ser prevista a instalao de elementos antivibratrios;

    Caber ao LOJISTA a execuo do sistema de distribuio de ar da loja, compreendendo dutos, grelhas, ou difusores, que dever ser projetado obedecendo s normas brasileiras NBR-6401, Instalaes Centrais de Ar Condicionado e, conforme estabelecido nesta Norma, s recomendaes dos detalhes construtivos dos manuais do ASHRAE e SMACNA.

    A interligao dos dutos com os equipamentos dever ser feita com conexes flexveis de lona de 16 onas ou de lona plstica.

    Elementos de difuso (difusores ou grelhas) devero ser providos de registros para balanceamento, destinados a realizar o insuflamento de ar nos ambientes;

    Rede Hidrulica com tubos em SCH 40 sem costura e conexes (Tupy-CL10) com isolamento trmico em espuma elastomrica e suportao adequada.

    Sistema de controle de temperatura do ar condicionado, composto por:

    Sensor de temperatura e atuador eltrico/eletrnico; Vlvula de duas vias; Quadro de controle.

    Infra-estrutura para instalao do sistema de controle de temperatura dos ambientes condicionados.

    Intertravamentos com o sistema de controle de temperatura (de forma que a vlvula fique fechada quando o fan-coil estiver desligado).

    OBS.: O escopo de aprovao do projeto, pelo SHOPPING, no abrange a verificao do dimensionamento dos dutos, nem a definio e seleo dos elementos de difuso;

    O projeto de Arquitetura dever contemplar um espao destinado exclusivamente casa de mquinas que abrigar o equipamento do fan-coil nas lojas satlites, megalojas, alimentao e restaurantes, permitindo rea de circulao ao redor das quatro faces do equipamento de 60cm.

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    Nas lojas da praa de alimentao dever ser instalado um exaustor com capacidade de atender plenamente coifas, cozinhas e demais sistemas de exausto, devendo o ar exaurido ser compensado atravs de um sistema de injeo de ar nestes ambientes. A injeo de ar dever ser definida de forma a produzir a depresso necessria para impedir a sada de ar para as galerias de circulao de pblico.

    Cada uma das Lojas ncoras ter o seu sistema independente de ar condicionado, com a respectiva infra estrutura totalmente desvinculada do sistema central do Shopping.

    As vazes de exausto foram definidas com base no seguinte pr-dimensionamento:

    Dimenso / Coifa = > 180 x 120 cm ( tipo Ilha )

    Vazo de Exausto => 5400 m3/h

    Caso haja alteraes nas dimenses previstas para os foges a dimenso das coifas e as vazes de exausto devero ser ajustadas, em funo das novas dimenses.

    Independentemente do sistema de exausto, quando necessrio, o LOJISTA dever providenciar, s suas expensas, as instalaes de ventilao mecnica complementar (exausto e insuflamento auxiliar) que se fizerem necessrias, para evitar propagao de odores e fumaa para as galerias e demais lojas. Estas instalaes devero constar dos projetos a serem submetidos aprovao.

    Todas as instalaes e equipamentos instalados devero ter facilidade de acesso para inspeo e para manuteno peridica.

    As inspees e manutenes devero obedecer periodicidade indicada pelos fabricantes, sendo reservada ao SHOPPING a faculdade de acompanhar a manuteno das instalaes, sempre que julgar necessrio.

    BASES PARA CLCULOS :

    Altitude => 244 metros

    CONDIES EXTERNAS / VERO Temp. de Bulbo Seco .......................................... 34,4 C Temp. de Bulbo mido ....................................... 26,7 C Umidade Relativa ................................................ 55 %

    CONDIES INTERNAS / VERO : Temp. de Bulbo Seco .......................................... 25 C Temp. de Bulbo mido ....................................... 17,7 C Umidade Relativa ................................................ 50 %

    PESSOAS: Nmero de pessoas, conforme Anexo 9

  • 30

    ILUMINAO, DISSIPAO DE EQUIPAMENTOS E TAXA DE AR EXTERNO:

    Local Iluminao

    (W/m2) Equip. Eltricos

    Ar Externo (m3/h/ pessoa)

    Lojas 80 L.Satlites =300 W/ Lj L. Aliment.= 140 W /m2

    27

    O duto de ar exterior dever ser conectado caixa de mistura do climatizador, no caso dos condicionadores no abrigados em casa de mquinas. No caso do climatizador abrigado em casa de mquinas (exclusiva para o mesmo), o duto de ar exterior poder descarregar direto na casa de mquinas;

    De forma alguma, a tomada de ar para reposio do ar exaurido atravs dos sistemas de exausto de coifas, cozinhas, depsitos, etc., dever ser realizada tomando-se ar do mall, ou do ar condicionado da prpria loja.

    O percentual de ar condicionado exaurido atravs do sistema de exausto (conforme descrito acima), dever ser compensado atravs da tomada de ar exterior do condicionador de ar.

    O sistema de captao de ar exterior dever ser provido, basicamente, de: 1. Ventilador para captao e insuflamento de ar; 2. Dutos fabricados em chapa de ao galvanizada, de forma a conduzir o

    ar, desde o ponto de captao at o ponto de injeo na loja; 3. Registro e filtro de ar; 4. Elementos para distribuio de ar providos de registro para

    balanceamento;

    2.6.2. Sistema de Exausto das Lojas da Praa de Alimentao

    Para as lojas de alimentao e restaurantes, a tomada de ar exterior ser feita atravs de dutos localizados no limite da loja. O lojista dever fornecer e instalar toda a rede de dutos, no interior da loja e, caso necessrio, fora dela.

    No caso das lojas ncoras, est prevista uma veneziana para tomada de ar exterior na fachada do Shopping ou um furo na laje de teto. O lojista dever fornecer e instalar toda a rede de dutos no interior e fora da loja.

    Os sistemas de exausto das lojas (coifas, sanitrios, cozinhas, depsitos) devero ser dotados de todos os equipamentos necessrios sua operao eficiente, como tambm de proteo contra incndio (no caso de exausto de coifas), de forma a permitir segurana durante sua operao, conforme descrito a seguir:

    Estes sistemas devero ser dotados de ventiladores de exausto e ventiladores de captao de ar exterior para reposio.

    A descarga do ar ser realizada ao nvel da cobertura, nos pontos previamente determinados pelo Shopping.

  • 31

    O sistema de exausto de cozinhas dever possuir filtros especiais para gordura (filtros eletrostticos, lavador de gs ou coifa do tipo wash-pull) eletrostticos para filtragem do ar.

    Obs.: Somente no caso de sistemas de exausto que atendam equipamentos sem gerao de gordura ou fuligem, como por exemplo fornos eltricos e banho-maria, ser dispensvel a instalao de filtros especiais para gordura.

    Devero ser instalados dampers corta fogo no sistema de exausto

    Os clculos de vazo para coifas devero estar de acordo com as prescries da norma NBR 14518/2000, da ABNT.

    Dever ser previsto sistema de injeo de ar exterior para reposio com uma vazo de ar definida, de modo a no permitir a contaminao de reas condicionadas;

    As coifas devero ser fabricadas em chapa de ao inoxidvel, soldadas, devendo empregar bitola 20 (espessura igual a 0,94 mm) no mnimo. As coifas devero ainda ser providas de filtros metlicos, prprios para gordura;

    Os dutos de exausto das coifas devero ser confeccionados, conforme NBR 14518/2000, em ao inoxidvel (espessura=1,09 mm) , nos trechos visveis e em ao-carbono (espessura mnima 1,37mm) e devero ser soldados ou flangeados. Devero possuir as juntas vedadas e ter portas de inspeo espaadas, de forma a permitir sua completa limpeza interna, localizadas nas faces verticais dos dutos e providas de junta de amianto, que assegurem a vedao e incombustibilidade. Os dutos devero ter declividade no sentido da coifa e todos os pontos inferiores dos trechos verticais devero ter pontos de drenagem de gordura e devero ser utilizadas, para a conexo dos equipamentos, lona especfica para altas temperatura.

    Os dutos de exausto devero ser calculados para uma velocidade interna mnima do ar igual a 2000 FM (em toda a sua extenso, ou seja, desde a coifa at o ponto de descarga), de modo a reduzir o acmulo de gordura nas paredes internas do mesmo.

    Dever ser previsto o intertravamento eltrico dos diversos equipamentos do sistema, de modo que:

    1. O ventilador de suprimento de ar exterior e o filtro de exausto s operem simultaneamente;

    2. Toda a instalao se desligue, em caso de o filtro eletrosttico estar obstrudo (contato entre as malhas de filtragem), por falta de manuteno.

    Controle de Temperatura

    Controle de temperatura do ambiente condicionado dever ser realizado atravs de sensor, que comandar a operao de uma vlvula de duas vias proporcional, que por sua vez controlar a vazo de gua gelada atravs da serpentina do climatizador. O sensor de temperatura, dever ser instalado no interior da Loja, em rea de pblico a 1,80m do piso.

  • 32

    As Lojas, com rea at cem metros quadrados (no includa sobreloja), devero ser atendidas por um sensor. As Lojas com mais de cem metros quadrados devero ser atendidas por quatro sensores, distribudos de forma a obter-se a temperatura mdia do ambiente.

    Especificaes:

    UNIDADES CLIMATIZADORAS

    Gabinete

    Devero ser construdos com painis de chapa de ao galvanizada tratada e posteriormente pintada com esmalte sinttico de secagem rpida em forma de sanduche com espessura de 25 mm e isolamento interno em poliuretano expandido, totalmente protegido contra corroso por processo de fosfatizao, pintado com uma demo de primer de Zinco, uma demo de fundo selador e uma demo final de esmalte de alta resistncia, com construo reforada para ambiente industrial, de fabricao TRANE, CARRIER, HITACHI, YORK, TROX ou COLDEX TOSI.

    As aberturas para acesso aos componentes internos devero ser executadas com o mesmo tipo de painel e possuir borracha de vedao e todo o conjunto dever ser montado sobre base rgida em perfis de ao laminado. A bandeja do condensado dever ser em ao carbono e receber o mesmo tratamento, e posteriormente aplicao de "body-shultz, sendo que a bandeja do condensado dever ser isolada termicamente para evitar a condensao e dever possuir dispositivo para drenagem.

    Ventiladores

    Devero ser do tipo centrfugo de dupla aspirao, construdos em ao galvanizado, com rotores balanceados esttica e dinamicamente, operando sobre mancais auto-alinhantes, auto-lubrificantes e blindados, acionados por motores ( prova de pingos e respingos), polias e correias, sendo que a polia motora dever ser ajustvel de modo a permitir a regulagem, em obra, das vazes e presses.

    Os motores devero ser trifsicos, de alto rendimento, Grau de Proteo IP54, 380 V/ 60 Hz.

    Filtros de Ar

    Os equipamentos devero ser fornecidos com filtros de ar metlicos nas classes de filtragem, padro G1.

    Os equipamentos devero ser fornecidos com filtragem dupla Classe G4 / ABNT, dispostos em armao metlica, permitindo uma fcil retirada e recolocao dos filtros.

    Quadro Eltrico

    Os quadros eltricos devero ser externos s unidades, com gabinete em chapa metlica bitola 14 MSG, grau de proteo IP54 contendo chave magntica de proteo e controle e chave de partida, conforme detalhado do projeto eltrico.

  • 33

    Serpentinas

    Os tubos devero ser em cobre sem costura, expandidos mecanicamente para atingir um perfeito contato entre aleta e tubo, Ligao U em cobre, soldada prata na extremidade do tubo. As aletas devero ser em alumnio tipo placa contnua, estampadas e com colarinhos integrais, garantindo um espaamento perfeito e um excelente contato tubo/aleta.

    As serpentinas devero ser submetidas a testes de prova a 21 kgf/cm2 e a teste de verificao de vazamento a 14 kgf/cm2 em tanque de gua.

    As serpentinas devero ser dimensionadas com perda de carga mxima igual a 3,5 mca.

    As serpentinas dos climatizadoras dentro das faixas de seleo, porm com altas velocidades de face, devero ser tratadas com GLACO - ZINC, de modo a evitar o arraste de gua.

    OBS.: Quando as serpentinas no possurem espao adequado para limpeza de pelo menos 457mm e apresentarem uma perda de carga maior do que 187Pa com uma velocidade de face de 2,54m/s, devero ser fornecidas pelo fabricante instrues claras e completas para acesso e limpeza das superfcies antes e aps o fluxo.

    Bandejas de Drenagem:

    As bandejas de drenagem devero possuir inclinao de pelo menos 10 mm por metro (1%) da horizontal em direo ao dreno de sada, ou projetada para garantir que a gua drene normalmente da bandeja, seja com o ventilador ligado ou desligado.

    A sada do dreno dever ser localizada no ponto mais baixo da bandeja e deve ter dimetro suficiente para impedir o transbordamento da bandeja sob qualquer condio de operao.

    O dreno dever possuir um sifo (P-trap) ou outro tipo de vedao enquanto permita a drenagem completa da bandeja sob qualquer condio normal de operao, mesmo com o ventilador desligado.

    A bandeja dever estar localizada abaixo da serpentina e dever possuir largura suficiente para coletar as gotculas de gua ao longo de toda sua largura .

    A seleo das serpentinas dever ser feita, tendo como base os seguintes dados:

    Lojas interligadas ao Sistema Existente: Localizao / Altitude Ipatinga / 244 m; Condio Interna BS = 25 C e UR = 50%; Condio Externa BS = 34,4 C e BU = 26,6 C; Condies da gua TEA = 6 C , T = 9C e TSA = 15C; Perda de carga mxima 4 mca.

    Lojas interligadas ao Sistema Novo: Localizao / Altitude Ipatinga / 244 m; Condio Interna BS = 25 C e UR = 50%; Condio Externa BS = 34,4 C e BU = 26,6C;

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    Condies da gua TEA = 7 C , T = 7C e TSA = 14C; Perda de carga mxima 4 mca.

    REDE DE DUTOS

    Os dutos devero ser confeccionados em chapas galvanizadas, nas espessuras recomendadas segundo a NBR/ABNT-16401 ou podero opcionalmente ser adotado o padro ASHRAE / SMACNA, desde que sejam seguidos todos os padres definidos na norma especfica .

    Devero obedecer aos padres normais de servios, serem interligados por chavetas "S", "C" ou barras especiais, conforme largura dos mesmos . Devero ser instalados registros em todos os elementos de difuso (insuflamento, retorno e exausto). Os joelhos e curvas devero ser dotados de veias defletoras, segundo a boa tcnica de colocao das mesmas, para atenuar as perdas de carga. Todos os colarinhos devero ser dotados de captores de ar, de boa fabricao e de fcil regulagem, de modo a distribuir o ar atravs dos difusores. As derivaes de ramais e sub-ramais devero ser providas de portas regulveis ("Splitters") e devero ser usados registros para o controle de vazo em todos os elementos de difuso (difusores e grelhas).

    Os dutos devero ser apoiados diretamente em estrutura independentes do Shopping, por meio de suspensores e pendurais resistentes, nunca se apoiando em luminrias ou no forro. Devero ser sustentados por suportes de cantoneira bitola mnima 3/4" x 1/8" e protegidas contra corroso, sendo que todos os pendurais, braadeiras e suportes devero ser pintados com tinta protetora, anti-corrosiva. Nos pontos onde forem detectadas vibraes os dutos devero ser providos, a posteriori, de apoios de borracha.

    As interligaes dos dutos com as unidades climatizadoras e ventiladores devero ser feitas com conexes de lonas flexveis.

    Os dutos de insuflamento e retorno, do sistema de ar condicionado, devero ser protegidos contra penetrao de umidade por barreira de vapor e serem isolados externamente com manta de l de vidro (espessura 25 mm), coberta com pelcula de alumnio. O material isolante dever ser fixado s chapas por meio de colagem e arruelas padronizadas, aparafusadas, confeccionadas em chapas galvanizadas, bitola 22, tendo as suas arestas arrematadas por fita adesiva da 3M, com largura mnima de 2. Os dutos de ventilao (exausto e insuflamento de ar externo) no precisam ser isolados termicamente.

    OBSERVAES:

    1. Opcionalmente podero ser instalados dutos confeccionados com painis de material derivado de poliuretano ( Tipo Sanduche ) , com revestimento interno e externo em lminas de alumnio, Ref. MPU. Os dutos Tipo Sanduche devero ser montados por pessoal devidamente qualificado pelo fornecedor e executados com ferramentas adequadas.

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    2. Os pontos de passagem dos dutos em lajes, telhados e/ou paredes devero possuir as juntas vedadas com SICAFLEX ou massa plstica apropriada, contra temperatura e umidade;

    3. Devero ser previstas portas de acesso nos dutos, de modo a possibilitar a limpeza dos mesmos, se necessrio;

    4. Os dutos metlicos nos trechos iniciais devero ser revestidos internamente, com manta de material acstico absorvente (Espuma elastomrica 5 mm, Ref. KFLEX , ARMAFLEX ou similar), para atenuao de rudos;

    5. Dutos / Exausto coifa : Os dutos de exausto das coifas devero ser confeccionados , conforme NBR 14518/2000 , em ao inoxidvel (espessura=1,09 mm) , nos trechos visveis e em ao-carbono (espessura mnima 1,37mm) e devero ser soldados ou flangeados. Devero possuir as juntas vedadas e ter portas de inspeo espaadas, de forma a permitir sua completa limpeza interna, localizadas nas faces verticais dos dutos e providas de junta de amianto, que assegurem a vedao e incombustibilidade .Os dutos devero ter declividade no sentido da coifa e todos os pontos inferiores dos trechos verticais devero ter pontos de drenagem de gordura e devero ser utilizadas para a conexo dos equipamentos lona especfica para altas temperaturas;

    REDE HIDRULICA

    As tubulaes de gua gelada e gua de condensao, de dimetro igual ou inferior a 50 mm devero ser de tubos galvanizados, com extremidades rosqueadas - BSP, DIN-2440.

    Tub