Manual Hosp Adventista

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HOSPITAL ADVENTISTA do PÊNFIGO Procedimento Operacional Padrão - POP NR: POP 139 Pág.: 1/ 52 Data Emissão: 09/09/2008 Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão: Elaboração: Marilange Sampaio Rossi Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes Data: Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews Data: Instituição Adventista Central Brasileira de Educação e Assistência Social Hospital Adventista do Pênfigo MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E PROCEDIMENTOS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - CCIH Campo Grande – MS 2008

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Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº:

Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

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Instituição Adventista Central Brasileira de Educação e Assistência Social

Hospital Adventista do Pênfigo

MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E PROCEDIMENTOS

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - CCIH

Campo Grande – MS

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Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

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Visão

Ser um centro de referência em saúde

Missão

Promover a saúde física, mental e espiritual, seguindo o exemplo do Senhor Jesus, o Médico dos médicos

Valores

O amor a Deus e ao próximo tendo o paciente como centro das atenções, e respeito aos princípios bíblicos, a ética profissional em todas as suas esferas e a qualidade na prestação de

serviços.

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Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

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Conteúdo Introdução ..................................................................................................................................... 5

Leis e portarias referentes à CCIH ............................................................................................... 7

Classificações das IHs.................................................................................................................. 7

Regimento da CCIH ..................................................................................................................... 7

Quadro de pessoal da CCIH......................................................................................................... 8

Atribuições da Comissão............................................................................................................. 8

Disposições gerais: ................................................................................................................... 11

1. Lavagem básica das mãos ..................................................................................................... 12

1.1. Higienização anti-séptica das mãos ............................................................................... 15

1.2. Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos ............................................ 15

1.3. Treinamento Lavagens de Mãos .................................................................................... 19

1.4. Item de Controle de Lavagem de Mãos ......................................................................... 19

2. Técnica de Calçar Luvas ........................................................................................................ 20

2.1. Retirada das luvas ......................................................................................................... 22

2.2. Treinamento de Colocação de Luvas ............................................................................. 23

2.3. Item de Controle de Colocação de Luvas ....................................................................... 23

3. Cateterismo Vesical .............................................................................................................. 24

3.1. Infecção do trato urinário (ITU) ..................................................................................... 25

3.2. Técnica na Sondagem de Alívio Feminina ...................................................................... 26

3.3. Técnica na Sondagem de Demora Feminina .................................................................. 27

3.4. Técnica na Sondagem de Alívio Masculino .................................................................... 28

3.5. Técnica na Sondagem de Demora Masculino................................................................. 30

3.6. Cuidados Importantes no manejo da sonda vesical de demora ..................................... 31

3.7. Treinamento de Cateterismo Vesical ............................................................................. 32

3.8. Item de Controle de Cateterismo Vesical ....................................................................... 32

4. Cateter Venoso Periférico ..................................................................................................... 33

4.1. Técnica Punção Venosa ................................................................................................. 33

4.2. Treinamento de Cateterismo Venoso Periférico ............................................................ 37

4.3. Item de Controle de Cateterismo Venoso Periférico ...................................................... 37

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5. Aspiração Endotraqueal ........................................................................................................ 38

5.1. Técnica Aspiração Endotraqueal Estéril por Traqueostomia ou Tubo Endotraqueal em

clientes com VM ....................................................................................................................... 39

5.2. Treinamento de Aspiração Endotraqueal ...................................................................... 42

5.3. Item de Controle de Aspiração Endotraqueal ................................................................ 42

6. Curativos .............................................................................................................................. 43

6.1. Técnica de Curativos Limpos ......................................................................................... 45

6.2. Treinamento de Curativos Limpos ................................................................................. 51

6.3. Item de Controle de Curativos Limpos ........................................................................... 51

Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 52

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Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

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Introdução Uma das maiores preocupações na área da saúde é a alta incidência de infecção hospitalar ou nosocomial, isto é, infecção adquirida em ambientes hospitalares durante a internação ou após a alta do paciente, quando este esteve hospitalizado ou passou por procedimentos invasivos.

Ignaz Semmelweis é considerado pioneiro nos esforços do controle de Infecção Hospitalar (IH). O processo de coletar sistematicamente dados, analisar e instituir medidas de prevenção ainda é a ferramenta mais eficaz no controle de infecções.

Atualmente tem sido sugerida a mudança do termo IH por Infecção Relacionada à Assistência a Saúde (IRAS). Considera-se que IH é infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente ou em período de incubação por ocasião da admissão do paciente. São diagnosticadas em geral, a partir de 48 horas após a internação.

Diferentes microorganismos como bactérias, fungos e vírus causam IH. O grupo de patógenos, no entanto, que se destaca é o das bactérias que constituem a microbiota humana e que normalmente não trazem risco a indivíduos saudável devido sua baixa virulência, mas que podem causar infecção a indivíduos com estado clínico comprometidos – denominadas assim bactérias oportunistas.

Por isso, nem sempre é possível afirmar que o hospital ou sua equipe tenham cometido um erro na assistência prestada ao paciente. Isso só ficará demonstrado se as normas apropriadas de tratamento não forem seguidas ou se a infecção resultou de desempenho incompatível com os Padrões Vigentes da Instituição.

As infecções hospitalares mais freqüentes são o trato urinário, sistema vascular, feridas cirúrgicas e trato respiratório. Os patógenos que lideram o ranking das IHs estão descritos na tabela a seguir:

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Os patógenos mais freqüentes nas IHs são transmitidos ao individuo tanto via endógena, ou seja, pela própria microbiota do paciente quanto pela via exógena. Esta última inclui veículos como mãos, secreção salivar, fluídos corpóreos, ar e materiais contaminados, como por exemplo: equipamentos e instrumentos utilizados em procedimentos médicos. Muitos destes procedimentos são invasivos, isto é, penetram as barreiras de proteção do corpo humano de modo a elevar o risco de infecção.

Os principais fatores que influenciam a aquisição de uma infecção são:

• Status imunológico;

• Idade (recém-nascidos e idosos são mais vulneráveis);

• Uso abusivo de antimicrobianos;

• Procedimentos médicos, em particular os invasivos;

• Imunossupressão;

• Falhas nos procedimentos de controle de infecção;

Procedimentos médicos comuns associados com infecções nosocomiais Procedimento Patologia Microorganismos

Cateterização urinária Cirurgia Terapia intravenosa Intubação respiratória

Cistite Feridas, septicemia Infecção no local de injeção, Septicemia Pneumonia

Bacilos gram negativos, enterococos Staphylococcus, bacilos gram negativos, bacteróides Staphylococcus, klebsiella, Serratia,Enterobacter, Candida Pseudomonas, klebsiella, Serratia

Patógenos Sítios comuns de isolamento do patógeno

Bactérias Gram negativas Escherichia coli Pseudomonas SP Klebsiella SP Proteus SP Enterobacter SP Serratia sp Bactérias Gram positivas Streptococcus sp Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermitis Fungi Candida albicans Outros

Trato urinário, feridas cirúrgicas, sangue Trato urinário, trato respiratório, queimaduras Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas Trato urinário, feridas cirúrgicas Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas Pele, feridas cirúrgicas, sangue Pele, feridas cirúrgicas, sangue Trato urinário, sangue Trato urinário, sangue, trato

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Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

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Leis e portarias referentes à CCIH • 1983 Portaria 196: constitui CCIH em todas as instituições de saúde independente da

classe mantenedora;

• 1987 Portaria 140: cria CNCIH – Conselho Nacional de Controle de Infecção Hospitalar;

• 1988 Portaria 232: oficializa a CNIH como Programa Nacional;

• 1992 Portaria 930: cria o SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar;

• 1997 Lei 9431: Programa de CIH – conjunto de ações que visam reduzir a incidência e a gravidade das IHs;

• 1998 Portaria 2616: competência e ações da CCIH – em seu anexo II traz conceitos e critérios para o diagnóstico das infecções, classificando-as em hospitalares e comunitárias.

Classificações das IHs Infecção Hospitalar: Infecção adquirida após a internação do paciente ou mesmo após a alta. Usam-se como critérios gerais:

• Internados por mais de 72 horas, quando o período de incubação do microorganismo for desconhecido e o paciente não apresentar sintomatologia clínica ou laboratorial de infecção quando na admissão.

• Que internarem com infecção comunitária, mas que apresentarem sinais e ou sintomas clínicos de infecção em localização topográfica diferente daquela identificada no ato da internação.

• Que estiverem isolados germes diferentes daqueles isolados no diagnóstico da infecção com agravamento das condições clínicas.

• Infecções manifestadas antes de completar 72 horas da internação, quando associadas à procedimentos invasivos, diagnósticos e ou terapêuticos.

• As infecções no recém-nascido, exceto aquelas transplacentárias e aquelas associadas à bolsa rota superiores há 24 horas.

Infecção Comunitária: é a infecção constatada ou em incubação no ato da admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.

Regimento da CCIH A CCIH tem por finalidade as seguintes ações:

• Elaborar e aprovar o regimento interno da CCIH; • Adequar e supervisionar as normas e rotinas técnicas operacionais – visando à prevenção e

controle das IHs – principalmente aquelas relacionadas a procedimentos invasivos; • Cooperar com o treinamento e a educação continuada dos profissionais de saúde;

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Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Data:

• Definir junto com a farmácia as normas de uso racional de antimicrobianos, tanto para a terapêutica como para a profilaxia das infecções;

• Elaborar e supervisionar a implantação de normas de precauções e isolamento de doenças transmissíveis;

• Criar um programa de prevenção e assistência aos funcionários que sofrem acidente com material contaminado com sangue e secreções; e

• Comunicar ao núcleo de epidemiologia as doenças de notificação compulsória.

Quadro de pessoal da CCIH O modelo proposto consiste em uma equipe executiva multidisciplinar, integrada por um

infectologista e um enfermeiro. A equipe consultora é integrada por um médico do corpo clínico, um bioquímico, um farmacêutico, diretor da higienização e um membro administrativo todos familiarizados com técnicas epidemiológicas e estatísticas elementares, que lhes permitam orientar corretamente a coleta, a classificação e a tabulação de dados bem como a interpretação dos resultados obtidos.

No Hospital Adventista do Pênfigo a CCIH é composta e nomeada por:

• 01 Infectologista Priscilla Alexandrino de Oliveira • 01 Médico do corpo clínico Márcio Cley Fernandes Reis • 01 Enfermeira Marilange A. Sampaio Rossi • 01 Farmacêutico Milena Martins • 01 Bioquímico Juliano Lucas Neto • 01 Chefe da Higienização Soreni Gomes Espindola • 01 Membro da administração Claudinei Peixoto Ferreira

O núcleo executivo da CCIH será formado por: • Um médico infectologista

• Um enfermeiro

Compete a Diretoria Clínica e Administrativa do Hospital indicar ou contratar os profissionais que farão parte da CCIH.

Atribuições da Comissão

Aos médicos compete: • Analisar as fichas de notificação de infecção hospitalar e também a revisão dos prontuários

respectivos, quando necessário, a fim de assegurar a fidelidade das informações; • Supervisionar a indicação de procedimentos invasivos, imunossupressores e antibióticos; • Propor programas de atualização profissional; • Elaborar um plano eficaz de controle dos antimicrobianos, visando à diminuição da resistência

da microbiota hospitalar;

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Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

• Convocar periodicamente as gerências de clínicas para a discussão das informações obtidas e estudo conjunto de possíveis soluções para os problemas eventualmente identificados;

• Padronizar antibióticoprofilaxia das cirurgias realizadas no hospital; • Estabelecer rotinas pré-operatórias que visem à diminuição das infecções nosocomiais; • Realizar visitas técnicas nos setores; • Responder pareceres do corpo clínico em relação aos temas relacionados à infectologia; • Avaliar as fichas de controle de antimicrobianos; • Controlar e aprovar o uso de Antimicrobianos de uso restrito.

Aos enfermeiros compete:

• Estimular e orientar o preenchimento das fichas de notificação de infecção; • Orientar e supervisionar a aplicação das técnicas de esterilização, desinfecção, limpeza e anti-

sepsia; • Promover o desenvolvimento de rotinas escritas de enfermagem; • Propor programas de atualização profissional e de treinamento; • Representar o serviço de Enfermagem em todas as atividades da CCIH; • Fazer relatório trimestral da CCIH e divulgá-lo; • Cumprir a carga horária mínima de 04h/dia; • Supervisionar técnica de Lavagens de mãos; • Supervisionar técnica de Aspiração Endotraqueal; • Supervisionar técnica de Passagem de Sonda Vesical de Demora; • Supervisionar técnica de Curativos limpos; • Supervisionar técnica de Curativos Contaminados; • Supervisionar técnica de Punção Venosa; • Supervisionar técnicas de Isolamento; • Controlar e planejar a imunização dos Funcionários; • Supervisionar a manipulação dos materiais sujos para a CME; • Supervisionar os resíduos hospitalares; • Supervisionar o processo de esterilização dos equipamentos de vídeocirurgia

(videoartroscopia, Endoscopia, etc); • Fazer Busca Ativa e Passiva na Ala; • Fazer Busca Ativa CTI (Formulário NNISS- National Nosocomial Infections Surveillance); • Elaborar o Plano de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) e Regimento Interno da CCIH

(ANUAL); • Preencher Relatório de Controle de Infecções (notificação interna e ANVISA Anual); • Elaborar Perfil de sensibilidade dos Agentes detectados nas IHs; • Controlar e aprovar os materiais e técnicas de Higienização; • Notificar os Surtos diagnosticados ou sujeitos de infecções associados aos produtos

industrializados a Vigilância Sanitária; • Notificar ao núcleo de epidemiologia as doenças de notificação compulsória (Dengue,

Sarampo, rubéola, febre amarela, etc.); • Definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, política de utilização de

antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição;

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Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

• Secretariar e lavrar atas no livro de Atas da CCIH; • Elaborar o Programa de Prevenção e Assistência aos Funcionários que sofrem acidente com

material contaminado e material pérfuro cortante; • Acompanhar nas ALAS e CTI a passagem de plantão, pelo menos um turno ao dia; • Informar a taxa de Mortalidade e Letalidade das Infecções (Anvisa); • Controlar o nível bacteriológico do abastecimento potável; • Verificar o ASIS para ajuste de gravidade; • Levantar estatística com percentual por tipo de procedimento e suas respectivas IHs; • Supervisionar o uso de EPIs;

Ao Farmacêutico compete: • Chefiar a farmácia; • Fiscalizar as condições de armazenamento e o prazo de validade dos medicamentos

adquiridos, especialmente dos antibióticos; • Propor à comissão a redução do número de marcas e de apresentações comerciais dos

agentes terapêuticos utilizados no hospital; • Manter atualizada a padronização de medicamentos (especialmente os antibióticos); • Sugerir à comissão, a exclusão ou inclusão de agentes terapêuticos na mesma; • Preparar e divulgar através da CCIH, tabela de incompatibilidade química, a fim de evitar

administração de misturas de medicamentos antagônicos nos pacientes; • Controlar o uso de medicamentos de alto custo ou de elevada toxicidade ou ainda que

induzam maior resistência e pesquisar alternativas menos onerosas e menos tóxicas; • Informar ao corpo médico, através da comissão, o custo, os efeitos colaterais e a ação

terapêutica dos novos agentes colocados no mercado; • Manter um arquivo de prescrição de antimicrobianos e fornecer mensalmente à comissão um

levantamento dessa prescrição, por clínica, paciente e antibiótico; • Elaborar as taxas descritas na Portaria 2616/98; • Controlar e aprovar o uso de antimicrobianos de uso restrito.

Ao Bioquímico Compete: • Chefiar o laboratório de microbiologia; • Orientar o corpo clínico quanto à solicitação de exames, coleta de amostras e interpretação

de resultados microbiológicos, rejeitarem as solicitações que não estiverem de acordo com os critérios por ele estabelecidos e aprovados pela comissão;

• Implantar métodos rápidos e atualizados para a identificação de agentes infecciosos e determinar sua sensibilidade aos antimicrobianos;

• Organizar um arquivo de resultados que permita a realização periódica de levantamentos das freqüências de microorganismos isolados das infecções hospitalares e da prevalência de cepas resistentes aos antibióticos;

• Padronizar o antibiograma, conforme CLSI.

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Introdução, Atribuições e Regimento Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

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Ao gerente da Higienização compete: • Proporcionar junto à administração, meios para que a limpeza do hospital esteja dentro dos

padrões estabelecido pela Manual de Limpeza do Hospital; • Participar junto a CCIH das resoluções para prevenção de infecções hospitalares; • Realizar a supervisão da higienização, de acordo com o protocolo aprovado em reunião com

a CCIH; • Definir junto a CCIH a política de escolha e utilização de germicidas e produtos afins para a

higienização do hospital.

Ao Membro da Administração compete: • Representar a CCIH junto à administração levando as necessidades para o melhor

desempenho das ações; • Ser um colaborador junto aos demais funcionários no programa para evitar e controlar as IH; • Estar presente nas reuniões da CCIH.

Disposições gerais: O êxito da CCIH depende não somente do apoio da direção, mas decisivamente da participação ativa dos diferentes profissionais de saúde, em particular dos médicos e enfermeiros.

É vital persuadí-los a colaborar, notificando criteriosamente os casos de infecção verificados, discutindo com a comissão suas possíveis causas e cumprindo as determinações estabelecidas conjuntamente. Cabe á comissão demonstrar-lhes os riscos que por omissão estão sujeitos e os benefícios profissionais, administrativos e legais que poderão usufruir. Todos os profissionais devem contribuir para o objetivo comum do HAP que é de uma assistência hospitalar mais eficiente e humana.

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Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Lavagem das Mãos Data Desta Revisão:

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1. Lavagem básica das mãos É primeira precaução a ser tomada para evitar algum tipo de infecção cruzada. Deve ser realizada por todos os profissionais da área hospitalar envolvidos diretamente ou indiretamente com o atendimento ao paciente. Ex.: médicos, equipe de enfermagem, fisioterapeutas, equipe de higienização, capelania, equipe de auditoria, serviço de Rx, serviço de laboratório e etc. Indicação:

a) Sempre que as mãos estiverem sujas, b) Antes e após:

- Lavar as mãos antes de todo e qualquer procedimento de enfermagem; - Os trabalhos hospitalares; - A realização de atos e funções fisiológicas e pessoais: (alimentar, limpar, e assuar o

nariz, usar o toalete, pentear os cabelos, tocar em qualquer parte do corpo) - O contato com cada paciente ou entre diversas atividades num mesmo paciente; - O preparo de materiais durante o seu reprocessamento; - Manipular materiais durante o seu reprocessamento; - Manipular materiais ou equipamentos (cateter/intravascular, sistema fechado de

drenagem urinária e equipamentos respiratórios); - A coleta de espécimes; - A aplicação de medicação injetável; - A higienização e troca de roupa dos pacientes; - Após remoção de luvas;

Produtos utilizados: a) Água e sabão líquido. b) Toalha de papel descartável.

Observação:

ü Antes de iniciar a lavagem das mãos, retirar anéis, pulseiras e relógios; ü Fechar a torneira com o cotovelo. Se o tipo de torneira não permitir após a primeira secagem

com o papel, feche a torneira com a mão protegida pelo papel.

Técnica de lavagem de mãos com água e sabão líquido:

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Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Lavagem das Mãos Data Desta Revisão:

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Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

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Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis

Produtos utilizados

a) Álcool Gel Técnica de anti-sepsia das mãos com álcool gel

1.1. Higienização anti-séptica das mãos

Finalidade: Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. Técnica: A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos (pág. 12), substituindo-se o sabão por um anti-séptico. Exemplo: anti-séptico degermante (clorexedine ou PVPI).

1.2. Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos

Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional.

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Lavagem das Mãos Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis

As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e sub-ungueal. Para este procedimento, recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante. Duração do Procedimento:

De 5 a 7 minutos para a primeira cirurgia e se tiver a segunda cirurgia lavar de 3 a 5 minutos. Rotina de degermação:

1- Utilizar escova/esponja descartável estéril.

2 – Remover anéis, pulseiras e relógios das

mãos e antebraços.

3 – Abrir a torneira, regular temperatura, e espalhar anti-séptico em

todas as partes da mão e antebraços, mantendo a mãos erguidas acima do

cotovelo.

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NR: POP 139/1 Pág.: 17/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Lavagem das Mãos Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis

4 – Friccionar a esponja sob as unhas com as cerdas da escova.

8 – Enxaguar mantendo as mãos elevadas, com os antebraços fletidos, de forma que o excesso

de água escorra pelos cotovelos.

7 – Lavar o punho e o antebraço, mantendo as mãos acima dos cotovelos.

9 – Fechar a torneira com o cotovelo,

enxugar com toalha ou

compressa estéril.

6- Friccionar a esponja sobre a face palmar das mãos, em seguida na face dorsal.

5- Lavar observando os espaços interdigitais e entre o polegar e o indicador.

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NR: POP 139/1 Pág.: 18/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Lavagem das Mãos Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

Importante: Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos, iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo. Atentando para utilizar as diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas.

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NR: POP 139/1 Pág.: 19/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Lavagem das Mãos Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

1.3. Treinamento Lavagens de Mãos • O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; • Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a

necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência). • Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade • A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do

Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade.

• Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo pasta de Treinamento do departamento.

1.4. Item de Controle de Lavagem de Mãos • Verificação % da técnica de Lavagem de Mãos aplicadas por amostragem no Departamento

de Enfermagem;

• Verificação % da técnica de anti-sepsia aplicada por amostragem no departamento de Enfermagem;

• Verificação % da técnica de degermação aplicada por amostragem no departamento de Centro Cirúrgico;

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Colocação das Luvas Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

2. Técnica de Calçar Luvas Esta Uma técnica que se pratica toda a vez que for executar um procedimento estéril. É muito importante que sua execução aconteça de maneira correta, pois atua como proteção individual do profissional, e previne as infecções hospitalares e é utilizada toda a vez que se executa um procedimento invasivo no paciente. Técnica de Calçar Luvas

1. Proceda a escovação das mãos, ou a lavagem das mãos de acordo com o momento. 2. Abra a embalagem externa da luva afastando as bordas na extremidade indicada. 3. Retire a embalagem interna. 4. Abra a embalagem sem tocar na parte interna do campo. 5. Posicione as mãos como se estivesse carregando uma bandeja. 6. Com a mão direita (sem luva), pegue a luva esquerda com o dedo anular e indicador na parte

superior e o polegar na inferior, e vista a mão esquerda entrando na luva com os dedos estendidos colocando-os nos locais indicados, fazendo movimentos rotatórios com a mão para evitar enrolar no dorso.

7. O punho da luva esquerda permanecerá dobrado para fora. 8. Com a mão esquerda já calçada, coloque os 4 dedos, mínimo, médio, anular, indicador, por

dentro da dobra da luva direita, deixando o polegar hiper estendido para traz, e calce da mesma maneira da mão esquerda, deixando as mãos um pouco mais distante do corpo para evitar que toque na sua roupa, e o polegar no punho.

9. Uma vez colocada as duas luvas proceda aos ajustes. 10. Não deixe sobras nas extremidades dos dedos, pois poderá dificultar a execução do

procedimento. 11. Para corrigir a dobra do punho da mão esquerda, coloque o dedo indicador por dentro da

dobra e puxe para traz. 12. Nunca faça movimento de garra ou pinça para fazer os ajustes. 13. Execute o procedimento.

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NR: POP 139/2 Pág.: 21/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Colocação das Luvas Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis

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NR: POP 139/2 Pág.: 22/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Colocação das Luvas Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis

2.1. Retirada das luvas 1. Com a mão direita pegue a luva da mão esquerda na parte externa (contaminado com

contaminado) e retire devagar, deixando-a na palma da mão direita, com a mão fechada. 2. Com a mão esquerda sem luva, coloque os dedos por dentro da luva da mão direita, (limpo

com limpo) e retire a luva. 3. Uma luva ficará por dentro da outra. 4. Despreze as luvas na lixeira, acionada por pedal com o pé. 5. Organize o ambiente. 6. Se o executor for canhoto o procedimento é inverso, começando primeiro pela mão direita.

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NR: POP 139/2 Pág.: 23/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Colocação das Luvas Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

2.2. Treinamento de Colocação de Luvas • O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; • Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a

necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência). • Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade • A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do

Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade.

• Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo pasta de Treinamento do departamento.

2.3. Item de Controle de Colocação de Luvas • Verificação % da técnica de Colocação de Luvas aplicadas por amostragem no Departamento

de Enfermagem;

• Verificação % da técnica de Colocação de Luvas aplicadas por amostragem no Departamento Centro Cirúrgica;

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

3. Cateterismo Vesical Este procedimento consiste na introdução de um cateter (sonda) através da uretra até alcançar a bexiga. As finalidades do cateterismo vesical são:

• Facilita a eliminação vesical em pacientes com retenção urinária, quando as medidas de estimulação forem ineficazes;*

• Facilita a coleta de amostras estéreis de urina;

• Facilita a avaliação da quantidade de urina residual;

• Permite uma avaliação contínua e apurada da diurese;

• Fornece uma via para irrigação da bexiga;

• Auxiliar no diagnóstico traumático do trato urinário; * Observação importante:

• Preferindo-se usar absorventes, calças plásticas ou dispositivo urinário nos homens (dispositivo urinário é um tipo de condon adaptado externamente ao pênis ligado a uma extensão e este ao coletor de urina).

• Retenção Urinária: somente quando as medidas para estimular a micção (encaminhar o

paciente ao banheiro, abrir a torneira, despejar água morna na região perineal, colocar bolsa de água quente na região abdominal) forem ineficazes ou para promover a privacidade do paciente.

Existem dois tipos de sondagem ou cateterismo: sondagem vesical de alívio (SVA) e sondagem vesical de demora (SVD).

Em ambos, é importantíssima a técnica asséptica para sua realização.

Na SVA a sonda é introduzida por um curto período de tempo (até cessar a eliminação urinária) e retirada em seguida. Neste casso a possibilidade de IH é menor e diretamente ligada à técnica de implantação.

Na SVD a sonda é introduzida e mantida no local por um período prolongado. Pacientes com sondagem prolongada apresentam uma maior mortalidade associada à infecção, pois a incidência de bacteremia é trinta vezes maior que nos não sondados.

A principal manifestação clínica observada é febre com ou sem bacteremia, principalmente se o paciente tiver concomitantemente obstrução de sua sonda.

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NR: POP 139/3 Pág.: 25/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

Para compreender este procedimento invasivo é necessário compreensão do sistema urinário.

3.1. Infecção do trato urinário (ITU) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é responsável por 35 a 45% de todas as infecções adquiridas em hospitais, sendo esta a causa mais comum de infecção nosocomial. Em condições normais o trato urinário acima da porção distal da uretra é estéril. A presença do cateter de sondagem vesical na uretra remove os mecanismos de defesa intrínsecos do hospedeiro tais como a micção e o eficiente esvaziamento da bexiga, facilitando a translocação de bactérias para o interior da bexiga. O uso de cateteres vesicais em pacientes internados em UTI é alto e está associado à incidência aumentada de infecções do trato urinário. Dos pacientes que são hospitalizados, mais de 10% é exposto temporariamente à cateterização vesical de demora, fator isolado mais importante que predispõe esses pacientes à infecção. Existem vários fatores de risco associados à infecção durante o uso do cateter vesical de demora, sendo os mais comuns:

Colonização do meato uretral, Duração do tempo da cateterização, Ausência de válvula anti-refluxo no sistema fechado do coletor, Colonização microbiana da bolsa coletora de urina, Presença de diabettes mellitus, Falhas no manejo correto do cateter e da bolsa coletora.

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NR: POP 139/3 Pág.: 26/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

3.2. Técnica na Sondagem de Alívio Feminina Material/Medicamento:

ü Kit de materiais para cateterismo vesical:

Gaze è 20 unidades Sonda uretral (nº 10 a 14) è 1 unidade Luvas estéreis è 1 par Xylocaína Gel è 10 gr PVPI tópico è 30 ml Agulha (40 X 12) è 1 unidade

ü Kit Caterismo (Cuba-rim, Cuba redonda, Pinça Pean ou similar, Campo fenestrado) ü Biombo; ü Saco plástico de lixo; ü Foco de luz (se necessário);

Procedimento:

1. Lavar as mãos; 2. Preparar o paciente psicologicamente; 3. Encaminhar paciente para higiene íntima ou fazê-la se necessário; 4. Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo com um lençol; 5. Dirigir o foco de luz (se necessário) para a região genital; 6. Abrir com técnica asséptica o pacote de cateterismo; 7. Perfurar a Xylocaína com a agulha 40 X 12; 8. Colocar na cuba redonda o anti-séptico e o lubrificante na cuba rim; 9. Abrir o invólucro da sonda vesical, colocando-a no campo fenestrado; 10. Colocar a luva estéril com técnica asséptica; 11. Fazer anti-sepsia no períneo com gaze embebida na solução anti-séptica, usando a pinça

Pean. A anti-sepsia deverá ser no sentido púbis-ânus; na seqüência: grandes lábios distais e depois proximais, pequenos lábios distal e depois proximal, vestíbulo e meato uretral. Utilizar a duas faces da gaze e desprezá-la;

12. Desprezar a pinça clampeando-a em uma extremidade do campo; 13. Com a mão não dominante manter os pequenos lábios afastados; 14. Colocar o campo fenestrado no períneo e aproximar a cuba rim; 15. Comunicar a paciente a introdução da sonda; 16. Comunicar a paciente a introdução da sonda; 17. Lubrificar a sonda; 18. Continuar a manter, com a mão esquerda, expondo o vestíbulo e, com a mão direita,

introduzir a sonda lubrificada (a mais ou menos 10 cm), colocar a outra extremidade na cuba-rim para receber a urina drenada;

19. Retirar a sonda (quando terminar a drenagem urinária) e o campo fenestrado;

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

20. Controlar o volume urinário, colher amostra da urina ou guardá-la para o controle de diurese (se prescrição médica);

21. Deixar a unidade e o material em ordem, desprezando o material no expurgo; 22. Fazer a assepsia da mesa auxiliar a álcool 70%; 23. Lavar as mãos; 24. Registrar o procedimento, medir e anotar a quantidade, coloração, odor e demais

características da urina e respectivos gastos em prontuário.

3.3. Técnica na Sondagem de Demora Feminina Material/Medicamento:

ü Kit de materiais para cateterismo vesical:

Gaze è 20 unidades Sonda Folley 2 vias è 1 unidade Luvas estéreis è 1 par Seringa 20 ml è 1 unidade Coletor de sistema fechado è 1 unidade Esparadrapo è 10 cm Agulha 40 X 12 è 01 unidades Xylocaína Gel è 10 gr PVPI tópico (se alérgico è 30 ml Usar clorexedina tópica) Água destilada 10 ml è 03 amp (conforme orientação do fabricante)

ü Kit Caterismo (Cuba-rim, Cuba redonda, Pinça Pean ou similar, Campo fenestrado) ü Biombo; ü Frasco estéril para colher amostra (se necessário); ü Saco plástico de lixo; ü Foco de luz se necessário;

Procedimento:

1. Lavar as mãos; 2. Preparar o paciente psicologicamente; 3. Encaminhar paciente para higiene íntima ou fazê-la se necessário; 4. Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo com um lençol; 5. Abrir o pacote de cateterismo vesical, colocando os gases no campo e colocar PVPI tópico na

cúpula; 6. Abrir a seringa, agulha, sonda e colocá-las dentro do campo estéril; 7. Colocar o anestésico gel na cuba rim e abrir os frascos de água destilada fora do campo; 8. Calçar as luvas estéreis; 9. Testar o balonete antes de introduzir a sonda (conforme orientação do fabricante); 10. Aspirar à água destilada;

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

11. Proceder à anti-sepsia com auxílio de pinças e gazes; 12. Iniciar pela região supra-púbica com movimentos firmes, unidirecionais transversos do distal

para o proximal, na região supra-púbica para baixo observando a seguinte ordem: a. Região ingnal: distalè proximal b. Região Grandes lábios: distalè proximal c. Pequenos Lábios: distalè proximal d. Vestíbulo e meato uretral: distalè proximal

13. Afastar os grandes lábios com a mão não dominante e com a outra pegar a pinça e proceder à anti-sepsia dos pequenos lábios;

14. Proceder à limpeza do meato urinário afastando os pequenos lábios não afastando a mão não dominante;

15. Desprezar a pinça clampeando-a na extremidade do campo; 16. Colocar o campo fenestrado; 17. Visualizar o meato uretral; 18. Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado; 19. Lubrificar a porção anterior da sonda com xylocaína gel; 20. Introduzir a sonda vesical (5 a 8 cm) até refluir diurese; 21. Deixar drenar a urina; 22. Insuflar o balonete da sonda com água destilada conforme orientação do fabricante; 23. Tracionar a sonda até que se encontre resistência; 24. Pinçar a sonda antes da conexão; 25. Conectar a extensão da bolsa coletora; 26. Fixar a sonda com esparadrapo: feminino na face interna da coxa; 27. Identificar na bolsa coletora de urina e em impresso próprio (busca-ativa) a data e o nome de

quem realizou o procedimento; 28. Recolher o material e recompor a unidade desprezando o material utilizado no expurgo; 29. Fazer a assepsia da mesa auxiliar a álcool 70%; 30. Lavar as mãos; 31. Anotar na Evolução de Enfermagem: data, hora, procedimento feito, intercorrências e

respectivos gastos em prontuário. verificar orientações item 2.6 Cuidados Importantes no manejo da sonda vesical de demora

3.4. Técnica na Sondagem de Alívio Masculino Material/Medicamento: ü Kit de materiais para cateterismo vesical: Gaze è 20 unidades Sonda uretral (nº 10 a 14) è 1 unidade Luvas estéreis è 1 par Seringa 20 ml è 1 unidade Xylocaína Gel è 20 gr PVPI tópico è 20 ml (se alérgico usar clorexedina tópica) Agulha 40 X 12 è 1 unidade

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Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

ü Kit Caterismo (Cuba-rim, Cuba redonda, Pinça Pean ou similar, Campo fenestrado) ü Biombo; ü Saco plástico de lixo;

Procedimento:

1. Lavar as mãos; 2. Preparo psicológico do paciente;

3. Encaminhar o paciente para higiene íntima ou fazê-lo se necessário; 4. Colocar o material na mesa auxiliar e prender o saco de lixo; 5. Colocar o paciente em decúbito dorsal e com as pernas afastadas, protegendo-o com um

lençol; 6. Abrir com técnica asséptica o pacote de cateterismo sobre a mesa auxiliar; 7. Colocar na cuba redonda o anti-séptico; 8. Abrir o invólucro da sonda vesical, seringa, agulha e gaze, colocando-a sobre o campo; 9. Colocar a xylocaína de baixo do campo sem a tampa; 10. Colocar a luva com técnica asséptica; 11. Perfurar a xylocaína com a agulha 40x12 segurando- a por cima do campo; 12. Colocar 20gr de xylocaína, na seringa; 13. Proceder a assepsia na região púbica no sentido transverso unidirecional do distal pra o

proximal, usar uma gaze segurando o pênis perpendicular ao corpo e limpar no sentido longitudinal, de cima para baixo, do distal para o proximal, sempre usando uma gaze em cada movimento, utilizando as duas faces da mesma;

14. Limpar o corpo do pênis, puxar o prepúcio para baixo, limpar a glande com movimentos circulares, a partir do meato urinário, limpar o orifício da uretra;

15. Colocar o campo fenestrado no períneo e aproximar a cuba rim; 16. Segurar o pênis com uma gaze (mão não dominante), mantendo-o perpendicular ao

abdômen; 17. Injetar a geléia anestésica na uretra com a seringa, pressionar a glande por 1 minuto, a fim de

evitar refluxo da xylocaína; 18. Comunicar o paciente a introdução da sonda; 19. Introduzir a sonda até a sua extremidade (18-20 cm) com movimentos para baixo, com o

pênis elevado perpendicularmente e baixar o pênis lentamente para facilitar a passagem na uretra bulbar (em direção ao abdômen);

20. Recobrir a glande com o prepúcio, a fim de evitar edema da glande; 21. Retirar a sonda (quando terminar a drenagem urinária) e o campo fenestrado; 22. Controlar o volume urinário, colher amostra da urina ou guardá-la para o controle de diurese

(se prescrição médica); 23. Deixar a unidade e o material em ordem, desprezando o material no expurgo; 24. Fazer a assepsia da mesa auxiliar a álcool 70%; 25. Lavar as mãos;

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Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Data:

26. Registrar o procedimento, medir e anotar a quantidade, coloração, odor e demais características da urina e o material utilizado no prontuário.

3.5. Técnica na Sondagem de Demora Masculino Material/Medicamento:

ü Kit de materiais para cateterismo vesical: Gaze è 20 unidades Sonda Foley 2 vias è 1 unidade Luvas estéreis è 1 par Seringa de 20 ml è 2 unidade Xylocaína Gel è 20 gr PVPI tópico è 30 ml Agulha 40 x 12 è 1 unidade Água destilada 10 ml è 03 amp (conforme orientação do Fabricante)

ü Kit Cateterismo (Cuba-rim, Cuba redonda, Pinça Pean ou similar, Campo fenestrado); ü Biombo; ü Saco plástico de lixo;

Procedimento:

1. Lavar as mãos; 2. Preparo psicológico do paciente; 3. Encaminhar o paciente para higiene íntima ou fazê-lo se necessário; 4. Colocar o paciente na posição de dorsal, com os MMII afastados; 5. Abrir o pacote de cateterismo vesical, na mesa auxiliar; 6. Colocar PVPI na cúpula; 7. Abrir a seringa, agulha, gaze, sonda e colocá-las dentro do campo estéril; 8. Abrir os frascos de água destilada; 9. Calçar luva estéril; 10. Testar o balonete da sonda (conforme orientação do fabricante); 11. Aspirar água destilada; 12. Proceder à anti-sepsia com auxílio de pinças e gazes; 13. Iniciar pela região supra-púbica com movimentos firmes, unidirecionais transversos do distal

para o proximal, de cima pra baixo, trocando a gaze a cada movimento; 14. Proceder à anti-sepsia na região inguinal, de cima para baixo, do distal para o proximal; 15. Usar uma gaze segurando o pênis perpendicular ao corpo, limpando no sentido longitudinal

de cima para baixo, do distal para o proximal, usando uma gaze a cada movimento, utilizando as duas faces da mesma;

16. Limpar o corpo do pênis; 17. Puxar o prepúcio para baixo e limpar toda a glande, com movimentos circulares, a partir do

meato; 18. Limpar o orifício da uretra; 19. Desprezar a pinça, clampeando- a em uma das extremidades do campo; 20. Colocar o campo fenestrado;

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

21. Visualizar o meato uretral; 22. Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado; 23. Injetar a geléia anestésica na uretra com a seringa, pressionar a glande por 1 minuto, a fim

de evitar refluxo da geléia; 24. Comunicar o paciente a introdução da sonda; 25. Introduzir a sonda até a sua extremidade (18-20 cm) com movimentos para baixo, com o

pênis elevado perpendicularmente e baixar o pênis lentamente para facilitar a passagem na

uretra bulbar (em direção ao abdômen); 26. Recobrir a glande com o prepúcio, a fim de evitar edema da glande;

27. Deixar drenar a urina; 28. Insuflar o balonete da sonda com água destilada (conforme orientação do fabricante); 29. Tracionar a sonda até que se encontre resistência; 30. Pinçar a sonda; 31. Conectar a extensão da bolsa coletora; 32. Fixar a sonda na região supra- púbica; 33. Controlar o volume urinário, colher amostra da urina ou guardá-la para o controle de diurese

(se prescrição médica);

34. Recolher o material e recompor a unidade, desprezando o material no expurgo; 35. Fazer a assepsia da mesa auxiliar a álcool 70%; 36. Lavar as mãos; 37. Anotar na Evolução de Enfermagem: data, hora, procedimento feito, intercorrências e

respectivos gastos no prontuário;

* verificar orientações item 2.6 Cuidados Importantes no manejo da sonda vesical de demora

3.6. Cuidados Importantes no manejo da sonda vesical de demora Alguns cuidados importantes no manejo da sonda vesical de demora e seus dispositivos devem ser respeitados pela equipe de enfermagem para a prevenção de infecções relacionadas a esse procedimento invasivo:

ü Manter sempre o saco coletor abaixo da cama do paciente; ü Ao transferir o paciente do leito, lembrar sempre de pinçar o tubo do saco coletor para que

não haja refluxo da urina da bolsa coletora para dentro da bexiga (apenas para sistemas sem válvula anti-refluxo);

ü Nunca desconectar o sistema na junção entre a sonda e o conector da bolsa coletora. Caso isso ocorra, deve-se retirar a sonda e realizar nova sondagem vesical (exceto nos pacientes submetidos, à RTU de próstata;

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Vesical Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

ü Se houver necessidade de trocar a bolsa coletora (quebra da pinça, inutilidade do dispositivo) deve-se realizar nova sondagem vesical;

ü Ao desprezar a quantidade de urina da bolsa coletora, deve-se utilizar um recipiente único para cada paciente, limitando essa prática a no máximo três vezes por plantão;

ü Evitar o uso do exercício vesical para a retirada da sonda, pois propicia o surgimento de infecção urinária;

ü Limpar ao redor da área onde o cateter penetra no meato uretral (junção meato-cateter)

com água e sabão durante o banho diário, para retirar os resíduos; ü Evitar a tração sobre o cateter durante a limpeza; ü Antes de abrir a pinça para desprezar urina do saco coletor, fazer assepsia com álcool 70%.

3.7. Treinamento de Cateterismo Vesical • O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; • Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a

necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência); • Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade; • Para os demais colaboradores, deverão ser treinados 5 colaboradores por semana de forma

que todos sejam capacitados; • O período máximo de intervalo entre um treinamento e outro deverá ser de dois meses; • A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do

Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade;

• Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo na pasta de Treinamento do departamento.

3.8. Item de Controle de Cateterismo Vesical O Item de controle de cateterismo vesical será:

• Quantidade de IHs do Trato Urinário comparado com o número de pacientes com SVD

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Venoso Periférico Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

4. Cateter Venoso Periférico Um cateter vascular é um tubo (cateter) inserido em um ducto ou vaso sanguíneo com a finalidade de proporcionar via de infusão de líquidos, medicações, sangue ou nutrientes, visando:

Ø Manter ou repor reservas orgânicas de água, eletrólitos, vitaminas, proteínas, calorias, no cliente que não pode manter ingestão oral adequada;

Ø Restaurar equilíbrio acido-básico adequado; Ø Reabastecer o volume sanguíneo;

A punção venosa é indicada em casos de:

Ø Pré, trans e pós-operatório Ø Coma Ø Choque Ø Desidratação Ø Hemorragias Ø Queimaduras Ø Desequilíbrio hidroeletrolítico Ø Administração de medicamentos Ø Realização de exames

Sempre dar preferência ao acesso venoso periférico e somente em caso de impossibilidade utilizar acesso venoso periférico.

4.1. Técnica Punção Venosa Material/Medicamento:

ü Cateter com calibre adequado* è 1 und ü Álcool 70% è 5 ml ü Bolas de algodão è3 und ü Micropore ou esparadrapo è 15 cm ü Luvas de procedimento è 1 par ü Garrote è 1 und ü Polifix 2 via è 1 und ü Seringa salinizada ou solução em equipo è 1 und

para manter o acesso pérvio

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Venoso Periférico Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

* A escolha do tipo do cateter a ser utilizado depende do volume do líquido a ser infundido e as condições da rede venosa. Utiliza-se em geral:

- Cateter de aço (butterfly ou Scalp):

Usado em veias menos calibrosas e pouco volume de líquido.

- Cateter de Plástico ou Cateter sobre agulha (Abocath):

Usado em veias calibrosas e na ingestão de maior volume e viscosidade de líquidos.

Procedimento:

Pré-Punção: ü Checar em prontuário quanto ao fármaco a ser administrado,

se será infusão contínua ou intermitente; ü Lavar as mãos; ü Preparar o material; ü Avaliar o paciente, verificando se existe contra-indicação de

punção em alguma extremidade; ü Prepará-lo psicologicamente explicando sobre o

procedimento que será realizado; ü Selecionar o local.

Punção:

ü Identificar o vaso a ser puncionado com a ajuda de o garrote; ü Calçar a luvas; ü Iniciar uma anti-sepsia rigorosa com algodão embebido com

álcool 70%, em espiral; ü Fixar a pele com a mão não dominante; ü Com o cateter angulado perpendicular a pele e paralelo a veia

efetua-se a punção, com o bisel voltado par cima;

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Venoso Periférico Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

ü Dirigi-se a ponta do cateter à veia, desta forma minimizando a

mobilidade desta, favorecendo-se a sua canalização; ü No momento em que o cateter é introduzido à veia há um

refluxo de sangue que irá preencher toda a câmara posterior deste. Neste momento retrai-se a agulha e progride-se o cateter.

ü Soltar o garrote retira-se a agulha e se observa o refluxo de

sangue por este, vindo a seguir a oclusão proximal da veia puncionada a fim de evitar um refluxo contínuo. Prepara-se a conexão do equipo de soro previamente montado.

ü Efetua-se a conexão do equipo de soro ao cateter e se observa

fluxo, com o livre escoamento do volume infundido, e refluxo, com o retorno de sangue pelo equipo.

ü Estabilização e fixação do cateter à pele. Este procedimento

deverá obedecer ao mesmo rigor da punção.

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Venoso Periférico Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis

Exemplo de fixação de cateter:

Pós-Punção:

ü Identificar no curativo equipo e polifix colocando o nome do profissional que puncionou, a data e hora do procedimento.

ü Manter o acesso venoso pérvio com solução heparinizada (em casos de criança), ou salinizada ou administrar a medicação conforme prescrição médica.

ü Anotar em prontuário o procedimento realizado e o material

utilizado.

9h 35

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº: Cateterismo Venoso Periférico Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

Observação: Vale ressaltar que essa punção só poderá permanecer por 72 horas, após deverá ser trocado.

Há dois tipos de soluções que mantêm um dispositivo venoso periférico permeável:

1- Heparina (solução heparinizada) - possui a capacidade de inibir a coagulação sanguínea e a formação de coágulos de fibrina, utiliza- se mais comumente a heparina diluída em solução fisiológica (10U /ml), só se utiliza em caso de crianças;

2- Soro fisiológico 0,9% (solução salinizada);

Existem algumas complicações em relação à punção venosa periférica, como: equimose/hematoma, oclusão venosa, trauma na parede da veia, flebite, tromboflebite, infiltração, extravasamento, infecção local e espasmo venoso. Portanto é essencial que a equipe de enfermagem esteja bem treinada, a fim de observar possíveis alterações ou sinais de infecção no local da punção venosa e sem dúvida poder preveni-las com rapidez.

4.2. Treinamento de Cateterismo Venoso Periférico

• O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; • Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a

necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência). • Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade • Para os demais colaboradores, deverão ser treinados 5 colaboradores por semana de forma

que todos sejam capacitados; • O período máximo de intervalo entre um treinamento e outro deverá ser de dois meses; • A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do

Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade.

• Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo pasta de Treinamento do departamento.

4.3. Item de Controle de Cateterismo Venoso Periférico O Item de controle de cateterismo venoso periférico será:

• A quantidade de flebites do período (mensal) comparado com o número de punções realizadas (mensal).

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº:

Aspiração Endotraqueal Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

5. Aspiração Endotraqueal Com a manutenção da vida dos pacientes através da substituição de funções orgânicas por

métodos artificiais, o processo de morte fica sendo alongado, gerando, muitas vezes, sofrimento

aos familiares e pacientes, sem uma preocupação real de melhorar a sobrevida ou melhorar a

qualidade de vida (BASTOS & MAGALHÃES, 1997). Porém promover qualidade de vida em um

ambiente de terapia intensiva torna-se uma questão difícil, pois num momento tão crítico a

preocupação soberana é a luta contra a morte, lançando mão de todos os procedimentos

invasivos necessários. A intubação endotraqueal está entre esses inúmeros procedimentos

utilizados.

A intubação endotraqueal é um dos procedimentos que reduz a eficácia das defesas nasais e

pulmonares (SAFAR & CAROLINE, 1982). Sendo assim é coerente afirmar que pacientes entubados

e criticamente doentes, têm um risco particularmente elevado de desenvolver infecção como a

pneumonia nosocomial.

A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM) é aquela que se desenvolve após 48 horas

de Intubação Orotraqueal (IOT) e Ventilação Mecânica (VM). Ocorre pela falta de equilíbrio entre

os mecanismos de defesa do indivíduo e o agente microbiano. Os pacientes intubados perdem a

barreira natural entre a orofaringe e a traquéia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o

acúmulo de secreções contaminadas acima do cuff podendo levar a colonização da árvore

traqueobrônquica e a aspiração de secreções contaminadas para vias aéreas (VA’s) inferiores. O

fator de risco para as pneumonias nosocomiais (PN) aumenta de seis a vinte vezes nos pacientes

que se encontram em IOT e VM.

A intubação por via orotraqueal, a mudança de circuito de ventilação apenas para cada paciente

novo ou quando estiver sujo, o uso do sistema de aspiração fechado, o posicionamento no leito

em semi-inclinado (manter o paciente em 45 graus), além do uso da drenagem de secreção

subglótica e camas cinéticas, são medidas eficientes para reduzir a morbi-mortalidade, além dos

custos da PAVM em pacientes em VM.

A duração prolongada da VM em pacientes com IOT está associada a um aumento da morbidade

e mortalidade em UTI. A PAVM apresenta um risco para sua ocorrência de 1 a 3% a cada dia de

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº:

Aspiração Endotraqueal Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

permanência em VM. A principal fonte de surtos de bactérias multirresistentes são as unidades de

terapia intensiva (UTI’s), devido ao excessivo consumo de antimicrobianos, uso rotineiro de

técnicas invasivas e a presença de pacientes com doenças graves.

A aspiração endotraqueal é um procedimento de enfermagem que visa remover as secreções e

manter as vias aéreas do paciente permeáveis. Tal procedimento deve ser realizado seguindo

técnicas assépticas o que requer um exaustivo treinamento da equipe de enfermagem. Portanto,

observamos na prática, que muitas vezes na ânsia de aliviar o paciente hipersecretivo, alguns

passos da técnica de aspiração endotraqueal são ignorados, o que pode somar mais complicações

além daquelas que já são inerentes ao procedimento como, queda na saturação arterial de

oxigênio em pacientes que requerem pressão final expiratória positiva e fração inspirada de

oxigênio elevada, pneumonia nosocomial, aumento da pressão intracraniana, atelectasia e

instabilidade hemodinâmica (RITZ et al., 1986; TAGGART et al., 1988; DEPPE et al., 1990; CROSBY

& PARSONS, 1992; JOHNSON et al., 1994).

Segundo CRAVEN et al. (1998), a aspiração endotraqueal é a principal rota de entrada de bactérias

no trato respiratório inferior. Várias técnicas foram desenvolvidas para minimizar estas

complicações, entre elas está o sistema aberto de aspiração endotraqueal.

5.1. Técnica Aspiração Endotraqueal Estéril por Traqueostomia ou Tubo Endotraqueal em clientes com VM Material/Medicamento:

ü Kit de materiais e medicamentos para Aspiração: Sonda de aspiração Traqueal maleável è 1 und

(tamanho 12 ou 14) Luva estéril è 1 par Gaze è 5 und Soro fisiológico 0,9% 125 ml è 1 fr ü Estetoscópio; ü Fonte de oxigênio e conexões; ü Sistema de vácuo e conexões; ü Óculos protetores e máscara facial; ü Avental descartável; ü Ambú.

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº:

Aspiração Endotraqueal Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

Técnica:

1. Lavar as mãos; 2. Separar o material a ser utilizado na sala de procedimentos; 3. Explicar de forma clara ao paciente e acompanhante o procedimento a ser realizado; 4. Abrir o pacote de gaze, sonda e soro mantendo-os estéreis; 5. Calçar as luvas estéreis nas duas mãos e segurar a sonda com a mão dominante; 6. Com a outra mão segurar o látex, adaptando à sonda; 7. Desconectar o respirador ou nebulizador; 8. Abrir a rede de vácuo (com a mão não dominante), inserir o cateter através do tubo ou

cânula, delicadamente sem aspirar pinçando manualmente o látex durante a introdução, introduzir até encontrar resistência;

9. Aplicar a sucção por 2 a 3 segundos apenas em cada etapa da técnica; 10. Caso haja secreção profunda, introduzir o cateter delicadamente nos brônquios principais,

girando a cabeça do paciente para o lado oposto que se quer atingir; 11. Retirar o cateter lentamente com movimentos em aspirais; 12. Instilar SF para lubrificar a secreção, caso seja necessário; 13. Oxigenar o paciente (ambú ou respirador); 14. Lavar o látex e a sonda com SF;

15. Proceder a essas etapas até que as vias aéreas estejam isentas das secreções acumuladas;

16. Realizar não mais de 4 etapas de aspiração por episódios de aspiração; 17. Aspirar, por último, as secreções orais a partir da orofaringe acima do balonete da via

aérea artificial; 18. Lavar o látex; 19. Fechar o vácuo; 20. Desconectar a sonda, desprezando-a;

21. Proteger o látex com embalagem estéril;

22. Deixar a unidade e o material em ordem;

23. Retirar as luvas (conforme a técnica);

24. Lavar as mãos;

25. Encaminhar o material utilizado para expurgo e lavar o vidro de aspiração;

26. Anotar a quantidade, a consistência, a cor e o odor das secreções e as respostas do

paciente ao procedimento antes e após e todo material utilizado no prontuário.

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Data Emissão: 09/09/2008

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Aspiração Endotraqueal Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

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NR: POP 139/5 Pág.: 42/ 52

Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº:

Aspiração Endotraqueal Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

Importante: ü Em Pacientes com ventilação mecânica, cuidar para não tocar na cama a conexão do respirador; ü Da mesma forma ter o cuidado acima em pacientes com nebulização contínua; ü Manter a conexão do Ambú protegida; ü Observar qualquer alteração nos sinais vitais ou intolerância do cliente ao procedimento;

ü Avaliar a necessidade de aspiração adicional pelo menos a cada 2 horas; ü Manter o cliente com cabeceira elevada em 45°, diminuindo o risco de infecção do trato

respiratório; ü Trocar a borracha de silicone a cada setenta e duas horas (72h); ü Realizar a limpeza do frasco com água e solução hipoclorito a cada 12h.

5.2. Treinamento de Aspiração Endotraqueal • O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; • Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-

se a necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência). • Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade • A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do

Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade.

• Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo pasta de Treinamento do departamento.

5.3. Item de Controle de Aspiração Endotraqueal O Item de controle de Aspiração Endotraqueal será:

• A quantidade de pneumonias do período (mês) comparado com o número de pacientes em

VM.

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Curativo Limpo Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

6. Curativos

PELE A pele é a principal barreira de proteção do organismo e tem como funções básicas impedir a perda excessiva de líquidos, proteção contra a ação de agentes externos (inclusive microbianos), manutenção da temperatura corpórea, agir como órgão do sentido e participar da termoregulação.

FERIDA Uma ferida é representada pela interrupção da continuidade de um tecido corpóreo, em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeada por uma afecção clínica, que aciona as frentes de defesa orgânica para o contra ataque.

Classificação das Feridas Quanto à causa:

Ø Intencional ou Cirúrgica (aberta ou fechada): lesão programada e realizada em condições assépticas.

Ø Acidental ou Traumática (aberta ou fechada): lesão imprevista.

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Curativo Limpo Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

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Quanto à etiologia:

Ø Aguda: quando há ruptura da vascularização com desencadeamento imediato do processo de homostasia. Geralmente são feridas traumáticas, como cortes, abrasões, lacerações, queimaduras e outras.

Ø Crônica: quando há desvio na seqüência do processo cicatricial fisiológico e é caracterizada por resposta mais proliferativa do que exsudativa.

Quanto ao conteúdo microbiano:

Ø Limpa – lesão feita em condições assépticas e isenta de microrganismos. Ø Limpa contaminada (potencialmente contaminada) – lesão com tempo inferior a 6 horas

entre o trauma e o atendimento e sem contaminação significativa. Ø Contaminada – lesão com tempo superior a 6 horas entre o trauma e o atendimento e

com presença de contaminantes, mas sem processo infeccioso local. Ø Infectada – presença de agente infeccioso local e lesão com evidência de intensa reação

inflamatória e destruição de tecidos, podendo haver pus.

Quanto ao rompimento das estruturas superficiais:

Ø Aberta – sem aproximação de bordos. Ø Fechada – com aproximação e sutura de bordos.

Quanto à penetração em cavidade:

Ø Penetrante – atinge órgãos cavitários. Ø Não penetrante - não atinge órgãos cavitários

Quanto ao agente causador:

Ø Incisa ou cortante: produzida por um objeto cortante, com bordas ajustáveis e passíveis de reconstituição.

Ø Lacerante: produzido por objetos lacerantes que provocam a separação da pele dos tecidos subjacentes

Ø Perfurante: produzida por objetos que resultam em pequenas aberturas na pele. Ø Penetrante: produzidas normalmente por armas de fogo e cujas lesões variam de acordo

com o tipo de arma, munição utilizada, velocidade e trajeto percorrido. Ø Contusa: produzida por um objeto rombo. Ø Escoriação: produzida por atrito com superfície áspera. Ø Venenosa: causada por animais peçonhentos Ø Térmica ou queimaduras: causada pela exposição à temperatura extremas de frio ou

calor. Ø Patológica: causada por fatores intrínsecos do paciente (úlceras venenosas e arteriais,

úlceras de pressão ou decúbito, úlceras crônicas por defeitos metabólicos ou neoplasias). Ø Iatrogênica: secundárias a procedimentos ou tratamentos como radioterapia. Ø Amputação: produzida através da laceração ou separação forçada dos tecidos, afetando

com maior freqüência as extremidades.

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº:

Curativo Limpo Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

CURATIVO LIMPO Curativo é o tratamento utilizado para promover a cicatrização da ferida, proporcionando um

meio adequado para este processo. A escolha do curativo depende do tipo de ferida. Finalidade:

Ø Limpar a ferida; Ø Proteger de traumatismo mecânico; Ø Prevenir contaminação exógena; Ø Absorver secreções; Ø Minimizar acúmulo de fluídos por compressão; Ø Imobilizar ou conter a ferida; Ø Evitar a contaminação por secreções corporais (fezes, urina); Ø Depredar a ferida; Ø Inibir ou matar microorganismos usando curativos com propriedades anti-sépticas ou

antimicrobianas; Ø Fornecer um ambiente fisiológico propício a cicatrização; Ø Fornecer conforto mental e físico ao cliente.

Classificações dos Curativos: Ø Aberto: É aquele no qual se utiliza apenas a limpeza com soro fisiológico, mantendo a

ferida exposta. Ex: ferida cirúrgica limpa, sem a presença de exsudação, com 48 horas de evolução ou mais.

Ø Oclusivo: Curativo que após a limpeza da ferida, e aplicação de soluções e/ou medicamento quando indicado é mantido ocluído com coberturas. Ex: gaze, compressas, curativos avançados.

Ø Seco: Fechado com gaze ou compressa seca, não sendo utilizado nenhum tipo de solução umectante na gaze.

Ø Úmido: Fechado com gaze ou compressa umedecida com pomadas ou soluções umectantes.

Ø Compressivo: É aquele no qual é mantida a compressão sobre a ferida para estancar hemorragias, eviscerações, etc.

6.1. Técnica de Curativos Limpos Material/Medicamento: 1 - Curativos Mínimos:

ü Kit de Materiais e medicamentos Gaze è 10 und Luva de procedimento è 1 par Esparadrapo ou micropore è 15 cm Álcool 70% è 20 ml Soro fisiológico 0,9% 10 ml è 2 fr

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº:

Curativo Limpo Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

ü Pacote de curativos contendo: 01 Pinça Kelly reta; 01 Pinça dente de rato; 01 Pinça Kocher; 01 Pinça Anatômica 01 Espátula Consideram-se Curativos Mínimos: v Curativos do coto umbilical; v Pequenas escoriações; v Curativos oftálmicos; v Curativos de laparoscopia diagnóstica 2 - Curativos Pequenos: ü Kit de Materiais e medicamentos Gaze è 20 und Luva de procedimento è 1 par Esparadrapo ou micropore è 20 cm Atadura de crepe è 1 und Álcool 70% è 20 ml Soro fisiológico 0,9% 125 ml è 1 fr ü Pacote de curativos contendo: 01 Pinça Kelly reta; 01 Pinça dente de rato; 01 Pinça Kocher; 01 Pinça Anatômica 01 Espátula Consideram-se Curativos Pequenos: v Vídeocirurgias exceto a Laparoscopia diagnóstica v Herniorrafia; v Apendicectomia; v Traqueostomia; v Retirada de drenos diversos; v Hemorroidectomia; v Postectomia.

3 - Curativos Médios: ü Kit de Materiais e medicamentos Gaze è 40 und

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Data Emissão: 09/09/2008

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos da CCIH Revisão Nº:

Curativo Limpo Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

Luva de procedimento è 1 par Esparadrapo ou micropore è 50 cm Atadura de crepe è 1 und Álcool 70% è 40 ml Soro fisiológico 0,9% 250 ml è 1 fr ü Pacote de curativos contendo: 01 Pinça Kelly reta; 01 Pinça dente de rato; 01 Pinça Kocher; 01 Pinça Anatômica 01 Espátula Consideram-se Curativos Médios: v Laparotomia exploradora; v Cesariana; v Colecistectomia; v Mastectomia; v Cirurgias neurológicas; v Osteossíntese; v Úlcera de decúbito (avaliar tamanho da lesão: profundidade e extensão);

v Nefrectomia; v Prostatectomia a céu aberto; 4 - Curativos Grandes: ü Kit de Materiais e medicamentos Gaze è 60 und Luva de procedimento è 1 par Esparadrapo ou micropore è 80 cm Compressa grande è 2 und Chumaço è 1 und Atadura de crepe è 1 und Soro fisiológico 0,9% 500 ml è 1 fr ü Pacote de curativos contendo: 01 Pinça Kelly reta; 01 Pinça dente de rato; 01 Pinça Kocher; 01 Pinça Anatômica; 01 Espátula. * poderá ser usado algum tipo de medicação debridante, cicatrizante, antimicrobiano conforme avaliação do profissional médico ou enfermeiro. Consideram-se Curativos Grandes:

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Data Emissão: 09/09/2008

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Curativo Limpo Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

Aprovação CCIH/SESMET: Priscilla A. de Oliveira Marcio Cley F. dos Reis Tânia Mara R. S. Terra

Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

Data:

Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

Data:

v Laparotomia exploradora; v Úlcera de decúbito (avaliar tamanho da lesão: profundidade e extensão); v Erisipela infectada; v Incisão cirúrgica contaminada; v Queimaduras extensas; v Politraumatismos; v Amputações;

v Osteomelites se houver ulceração;

Procedimento:

ü Antes de fazer o curativo, observar o estado do paciente, ler as anotações sobre o tipo de curativo, sua evolução e cuidados específicos;

ü Lavar as mãos; ü Reunir o material e levá-lo próximo ao leito na mesa de

cabeceira e prender o saco de lixo; ü Verifique data de esterilização (se for superior a 7 dias, solicitar

novo pacote de curativo); ü Explicar ao paciente o que será feito; ü Colocar o paciente em posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada; ü Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica, na mesa de cabeceira; ü Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo, separando em lados

diferentes do campo as que retirarão e as que serão usadas para fazer e ocluir o curativo; ü De um lado 1 pinça Kocher e 1 dente de rato e do outro lado 1 anatômica, 1 Kelly e a

espátula de madeira;

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Curativo Limpo Data Desta Revisão:

Elaboração: Marilange Sampaio Rossi

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Aprovação Comitê da Qualidade: Janilson Beck Marafiga Karla Lemes

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Aprovação da Diretoria: Odinilson Fonseca Jocelmo Mews

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ü Remover o curativo sujo com a pinça dente de rato, afrouxar todos os esparadrapos e puxar

suavemente as extremidades, auxiliando a retirada com gaze umedecida na pinça Kocher, desprezando-as na borda do campo;

ü Montar a pinça Kelly com gaze auxiliada pela pinça anatômica e umedecê-la com SF 0,9%; ü Limpar a incisão com movimentos de rolamento, do mais limpo para o contaminado,

utilizando as todas as faces da gaze, sem voltar ao início da incisão, incluindo os pontos totais ou subtotais;

ü Limpar as regiões laterais da incisão cirúrgica após ter feito a limpeza da incisão principal; ü Secar a incisão cirúrgica; ü Proteger a área principal (incisão central e pontos totais e subtotais) com auxilio das pinças,

com gaze seca em quantidade suficiente para cobrir a área, fixar com esparadrapo ou micropore;

ü Colocar o nome, data e horário sobre o curativo; ü Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem; ü Lavar as mãos; ü Anotar no prontuário a característica do local, como cicatrização da ferida e o material

utilizado no procedimento; ü Proceder à desinfecção da bandeja ou da mesa auxiliar após a execução de cada curativo,

com solução de álcool a 70%; ü Após cada curativo, encaminhar o material usado ao expurgo da unidade;

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ü Utilizar luvas de procedimentos na possibilidade de contato com sangue ou fluídos corporais.

PRINCÍPIOS BÁSICOS ü Lembre-se que o curativo de ferida operatória se limpa de dentro para fora, devido nos

casos de curativos limpos a pele ao redor da ferida é considerada mais contaminada que a própria ferida;

ü Quando o paciente necessitar de vários curativos, iniciar pela incisão fechada e limpa, seguindo-se as lesões abertas não infectadas e por último as infectadas; Obs.: usar o mesmo princípio para os cateteres;

ü Não expor a incisão antes de 24 a 48 horas, para encaminhar o paciente ao banho; ü Se a incisão estiver seca no período de 24 a 48 horas, não há necessidade de oclusão e esta

pode ser lavada com água corrente e espuma de sabão líquido neutro durante o banho; ü Se a incisão apresentar exsudato após 24 a 48 horas, manter a ferida ocluída; ü Com a preocupação da estética da cicatriz, pode ser utilizada a técnica “pontos falsos”, isto

é, a colocação de tiras cruzadas de micropore sobre a incisão cirúrgica desde o primeiro curativo e mesmo após a remoção dos pontos (sobe orientação médica);

ü Em cateteres, proteger ao banho, trocar o curativo com gaze a cada 24 horas ou toda vez que estiver com sujidade ou úmido;

ü Curativos removidos para inspeção da lesão devem ser trocados imediatamente; ü Devido ao risco de infecção hospitalar, não é recomendado levar o material de curativo no

carrinho; ü Deve-se levar só a bandeja com o material, para junto do paciente; ü Não jogar o curativo anterior e as gazes utilizadas na cesta de lixo do paciente; ü Não comprimir (demasiadamente) com ataduras e esparadrapo o local da ferida,

prejudicando a circulação local; ü O saco plástico que recebe gazes e ataduras usadas no curativo deve ser de uso individual,

um para cada paciente; ü Os curativos devem ser trocados diariamente, ou sempre que se apresentarem úmidos ou

sujos ou conforme prescrição;

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Curativo Limpo Data Desta Revisão:

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6.2. Treinamento de Curativos Limpos • O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; • Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a

necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência). • Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade • Para os demais colaboradores, deverão ser treinados 5 colaboradores por semana de forma

que todos sejam capacitados; • O período máximo de intervalo entre um treinamento e outro deverá ser de dois meses; • A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do

Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade.

• Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo na pasta de Treinamento do departamento.

6.3. Item de Controle de Curativos Limpos O Item de controle de curativos limpos será:

• Quantidade de infecções em curativos cirúrgicos Limpos no período (mês) comparado com o número de cirurgias limpas

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Referências Bibliográficas Data Desta Revisão:

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Referências Bibliográficas

1- Fonte: The chronic indwelling catheter and urinary infection in long-term-care facility

residents. Infect Control Hosp Epidemiol, 2.001. 22(5): 316-321. 2- Rotinas da CCIH Hospital do Pênfigo 3- http://www.ufrgs.br/eenf/laboratorios/levi/projeto1/sondagem-vesical.swf

4- ANVISA. Curso básico de Controle de Infecção. Brasília: ANVISA, 2000. 5- BLANES, Leila. Tratamento de feridas. UNIFESP –www.unifesp.com.br 6- FERNANDES A. T. et. All. Infecção Hospitalar e Suas Interfaces na área da Saúde. São

Paulo: editora Atheneu, 2000. 7- Djanira; SACRAMENTO Maria; SAMPAIO Virginia; Moderna Assistência de Enfermagem.

2º ed.-São Paulo: Everest, 1990. 8- GEFE (Grupo de Estudos2. Abla LEF, Ishizuka MMA. Manual de Tratamento de Feridas.

São Paulo, 1999. 9- SMELTZER, S. C; BARE, B. G; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-

Cirúrgica. Guanabara-Koogan: 8ª edição, cap. 21, Rio de Janerio, 1998.

10- BRUNNER. Prática de Enfermagem. Rev. NETTINA, S. N., Guanabara-Koogan: 7º edição, Rio de Janeiro, 2003.