Livro Inovação digital: planejamento online de táticas e estratégias de marketing digital

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INOVAÇÃO  DIGITAL PLANEJAMENTO  ONLINE  DE  TÁTICAS  E  ESTRATÉGIAS  DE  MARKETING  

DIGITAL

Bibliotecária Responsável Inês Gemelli CRB 9/966

Bibliotecária Responsável Inês Gemelli CRB 9/966  

Revisão  Ortográfica:  Maciel  de  Jesus    Imagem  da  Capa:  FreePik.com  

Copyright  2015  –  Thiago  Garcia  Martins

Este  livro  pode  ser  distribuído  via  Internet,  sob  licença  Creative  Commons.

O trabalho Inovação Digital de Thiago Garcia Martins está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-

NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.

M386i Martins, Thiago Garcia.

Inovação digital: planejamento online de táticas e estratégias de marketing digital / Thiago Garcia Martins. – Joinville : Clube dos Autores, 2015. 112 p.

ISBN

1. Marketing digital. 2. Comunicação. 3. Internet. 4.

Inovação digital. I.Título. (21 ed) CDD: 384

SUMÁRIO

1.   [inovação digital] ...................................................... 11  

2.   [marketing digital] ................................................... 17  

3.   [ponte] ......................................................................... 21  

4.   [como usar este material] ...................................... 25  

5.   [posicionamento] ...................................................... 27  

6.   [posicionamento off] ............................................... 29  

7.   [posicionamento on] ................................................ 39  

8.   [objetivo] .................................................................... 53  

9.   [estratégias] ............................................................... 57  

9.1. Marketing de conteúdo ................................................................ 59  9.2. Marketing nas mídias sociais ..................................................... 61  

Facebook ............................................................................................................................ 63  YouTube ............................................................................................................................. 63  Twitter ................................................................................................................................. 64  Instagram .......................................................................................................................... 64  LinkedIn ............................................................................................................................. 65  

9.3. Marketing viral ................................................................................. 66  9.4. E-mail marketing ............................................................................ 69  9.5. Publicidade on-line ......................................................................... 70  

Banners ............................................................................................................................... 71  Google AdWords ............................................................................................................. 72  Facebook Ads ................................................................................................................... 74  

9.6. Pesquisa on-line .............................................................................. 76  9.7. Mobile Marketing ............................................................................ 79  9.8. Monitoramento ................................................................................ 82  

10.   [táticas] ..................................................................... 85  

11.   [cronograma] .......................................................... 93  

12.   [mensuração] .......................................................... 97  

13.   [amplie sua vida e seus negócios] ................... 101  

13.1 Uma ONG que arrecadou milhões pela Internet ............. 103  13.2 Quando fãs patrocinam o CD da banda ............................. 104  13.3 Pequenos Nichos, Grandes Negócios (Cauda Longa) ... 106  13.4 O estilo das blogueiras de moda ........................................... 108  13.5 Trabalhe 4 horas por semana ................................................ 110  

14.   [continue] ................................................................ 113  

15.   [truques e ferramentas] ...................................... 117  

+ [posicionamento on] .................................................. 118  

+ [mídias sociais] ............................................................ 119  

+ [e-mail marketing] ..................................................... 121  

+ [pesquisa on-line e SEO] ......................................... 122  

+ [publicidade on-line] ................................................ 123  

+ [monitoramento e mensuração] ........................... 125  

•   [links e portais] ......................................................... 126  

16.   [referências] .......................................................... 127  

17.   [sobre o autor] ...................................................... 130  

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Dedico a Deus pela oportunidade,

Aos mestres pelo conhecimento,

À família e namorada (Viviane) pela motivação

E ao amigo leitor pela confiança.

Obrigado!

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1. [inovação digital]

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Quando você escutou a música da banda Charlie Brown Jr. que dizia “meu escritório é na praia...” deve ter pensado: “deve ser ótimo ter meu escritório à beira mar, mas isso deve ser impossível”. Realmente, era algo muito difícil na década de 90, mas surpreendentemente nos dias de hoje é TOTALMENTE POSSÍVEL!

Podemos ter nosso escritório na praia, no parque, na montanha, posso levá-lo para viagens ou mesmo ficar em casa. Devemos toda esta revolução graças a duas invenções: a Internet e os dispositivos tecnológicos. Não é à toa que o crescimento de ambos aconteceu rápido. Por exemplo, se formos analisar um smartphone, identificamos várias tecnologias que o mesmo substituiu: telefone, máquina fotográfica, despertador, rádio, correio, agenda de contatos, agenda de compromissos, entre dezenas de outras funções que foram empregadas (Figura 1).

Se não bastasse isso, tem mais: as pessoas estão interconectadas! Podemos conversar com nossos parentes que não vemos há anos, com o amigo que está na Europa, como também atender clientes via chat sem sair de casa. Eu mesmo já fechei vários negócios por Skype e até WhatsApp. Opa! Chegamos a um ponto interessante, ganhar dinheiro por meio da Internet? Sim, há pessoas que você nem imagina ganhando muito dinheiro sem sair de casa, ou melhor, tomando sol na praia.

Já ouviu falar em Harli Jordean? É um garoto de 8 anos de idade que mora em Londres e que ficou rico vendendo bolinhas de gude pela Internet. Sim, ele

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enxergou uma necessidade e colocou em prática um negócio. Harli um dia precisou comprar uma nova coleção de bolinhas de gude, não encontrou várias, então pediu permissão para os pais para construir um negócio de vendas destes produtos on-line, hoje ele fatura vendendo para o mundo inteiro. Para você que deve estar duvidando, é só dar uma conferida no e-commerce dele: http://marbleking.co.uk.

Figura 1: As redes sociais do passado. Autor: John Atkinson

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Sabe o que Harli fez de diferente? Ele utilizou da inovação digital para criar um negócio lucrativo. A inovação digital é saber executar ações que gerem resultados utilizando estratégias e ferramentas digitais. Harli, que nasceu neste século, já possui uma inteligência digital nata. Aliás, podemos considerar que atualmente as crianças já nascem sabendo utilizar praticamente todos os equipamentos eletrônicos.

Mas não são apenas as crianças que inovam digitalmente: uma das pessoas mais ricas do mundo é Jack Ma, fundador do site Alibaba.com (empresa de comércio eletrônico), que conquistou uma fortuna de 28,5 bilhões de dólares. Ma falhou várias vezes buscando um emprego normal em empresas reais. Quando o KFC chegou à China, tentou um emprego lá. A empresa entrevistou 24 pessoas e contrataram 23, Ma foi o único que ficou de fora. Ele tentou entrar em Harvard dez vezes, foi rejeitado em todas.

Um dia teve uma ideia: ao tentar procurar produtos chineses e não obter êxito, viu uma oportunidade de negócio e utilizou estratégias e ferramentas digitais para construir seu site de comércio eletrônico. Por meio da inovação digital do seu fundador, o Alibaba se tornou um dos maiores sites do seu segmento no mundo.

Pensar digitalmente é saber que na Internet as distâncias são pequenas, os investimentos menores e os limites enormes. Este pensamento de Ma exemplifica o conceito da inovação digital: "se o Walmart quiser ter 10 mil novos clientes, ele terá que construir toda uma

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estrutura. Eu preciso apenas de dois servidores", Ma está certo, com apenas mais dois servidores para seu site ele aumenta sua cartela consideravelmente.

Então você, caro leitor, também pode ganhar dinheiro ou até fazer revoluções na Internet. É o que pretendo mostrar neste livro: utilizar da inovação digital para implementar ou criar novos negócios.

No decorrer deste livro você vai entender estratégias de marketing digital, refletir sobre as melhores táticas, descobrir técnicas práticas com fácil linguagem e o melhor: totalmente aplicáveis para vários tipos de negócios (seja vender produtos ou ideias). Quando refiro-me ao marketing digital neste livro, foco no composto promocional do mix de marketing, ou seja, como os profissionais podem utilizar da Internet para promover seus produtos.

Este livro nasceu da experiência de 10 anos no mercado de marketing e publicidade somados aos 5 anos de docência na universidade. Em sua primeira edição, tive o retorno de centenas de pessoas que aplicaram e inovaram digitalmente. Todos os feedbacks que me foram enviados ajudaram na implementação de um método de comunicação em inovação digital de marketing: o método PONTE (Planejamento On-Line de Táticas e Estratégias). Este método já foi aplicado em vários clientes e também referenciado em vários trabalhos de conclusão de curso.

Desta maneira, mesmo que você tenha certa experiência em marketing digital, tenho certeza que irá aprender novidades com este livro, uma vez que neste

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mercado ninguém sabe tudo, todos aprendemos juntos. Assim como eu sempre aprendo com os feedbacks que recebo: juntos inovamos digitalmente.

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2. [marketing digital]

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Para a maioria das pessoas, pensar em marketing digital é criar estratégias no Facebook. Realmente, muitas marcas investem fortemente em anúncios e estratégias nesta rede, e ouso afirmar que muitos acreditam que Marketing Digital é apenas anunciar no Facebook.

Confesso que não acredito que as empresas que investem todo o seu potencial na rede social Facebook possam estar fazendo um bom negócio! Aos fãs e defensores da rede, peço calma para eu explicar:

Indiscutivelmente, o Facebook é a maior rede social da atualidade, mas dados comprovam que já nos EUA boa parte dos usuários migraram para outras redes sociais e o mesmo vem acontecendo no Brasil.

Assim, acredito ser importante discutir 3 argumentos:

1) Seu cliente está em qual rede social?

Ele pode estar em qualquer lugar.

As comunidades virtuais surgiram uma vez que as pessoas conectadas começam a se agrupar em plataformas com um mesmo interesse. Assim, as redes sociais foram criadas com vários focos: informações rápidas (Twitter), fotografias e imagens (Flickr ou Instagram), vídeos rápidos (Vine), profissionais e negócios (LinkedIn), arte e design (Pinterest) como também encontrar e interagir com pessoas (Facebook).

Baseado nesta premissa já adianto: acessamos as redes sociais que nos são de agrado, assim temos as

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redes sociais como um canal de segmentação. Por exemplo, o Pinterest apresenta usuários ligados em arte e criação, já o LinkedIn é uma rede social de cunho profissional.

Desta maneira, é importante fazer a pergunta: quem é meu público? Qual rede social ele utiliza?

2) O mundo muda, a rede social também.

Lembram-se do Orkut? Foi uma grande febre no

Brasil, inclusive bons estudos e livros foram publicados com o assunto. Bons tempos... Que foram embora... E a pergunta que não quer calar: e as marcas que apostaram todas as fichas no Orkut? Com certeza tiveram resultados naquele momento, mas aquele investimento ficou por lá no passado.

No Facebook sua marca pode ter milhares de seguidores, alguns você conseguiu organicamente e outros (boa parte) foram pagos (likes da página). Mas e quando os usuários migrarem para a outra rede? Você "perderá" todo o seu investimento, como aconteceu com o Orkut.

3) Como ter planejamentos mais eficazes?

"Entendi, vou cancelar minha campanha no

Facebook agora mesmo!" NÃO! Ainda temos um grande

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público no Facebook, talvez seu cliente esteja por lá. A questão a ser levantada não é parar de fazer, mas sim não investir todas as suas fichas em apenas uma plataforma.

Se investirmos em apenas um tipo de estratégia tenha certeza que ficaremos escravos dela. Como no ditado "com uma andorinha não se faz verão", ouso brincar: "com apenas uma plataforma não se faz marketing digital".

Vamos utilizar da inovação digital e refletir: nosso cliente quando acessa a Internet não fica apenas nas redes sociais. Ele lê e-mails, pesquisa no Google, lê blogs, etc. Sendo assim nosso objetivo é: estar onde ele está.

Não aposte tudo em redes sociais, seu planejamento on-line deve contemplar um site moderno, estar bem localizado nos buscadores, apresentar conteúdo relevante, trabalhar relacionamento via e-mail marketing, entre outras estratégias digitais.

Pensar em inovação digital é pensar amplo, é planejar sua comunicação e vendas de forma estratégica, não apenas focar em uma ferramenta. Há uma grande gama de ações que é possível executar graças à Internet e à tecnologia.

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3. [ponte]

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Indiscutivelmente a Internet é um novo meio de comunicação e informação para a sociedade. Notícias, entretenimento, filmes, inovação... tudo sai primeiro na Internet. O objetivo deste livro vai além de falar simplesmente de números ou sobre o poder de influência desse novo meio interativo, isso já é fato! Este trabalho foi elaborado como um guia prático a ser seguido de planejamentos digitais. A utilização desta mídia já é fundamental em qualquer negócio e as marcas devem estar inseridas neste novo meio, sendo que torna-se essencial o profissional conhecer e executar ações digitais.

A partir da vivência em uma agência de publicidade e propaganda, sempre encontramos ferramentas, informações e novas tecnologias para serem empregadas em nossas estratégias digitais, mas dificilmente encontramos um MODELO DE PLANEJAMENTO DIGITAL.

Uma vez que a Internet é rápida e dinâmica, tentamos buscar um planejamento prático, mas o que encontramos facilmente são ferramentas de mensuração e artigos sobre estratégias digitais, sem nenhum resultado sobre um modelo de planejamento a ser seguido.

De maneira análoga ao modelo de planejamento P.O.T.E. (posicionamento, objetivo, tema e estratégia) que Luppeti (2000) nos sugere, desenvolvi um modelo que seria “a cara” da Internet: dinâmico, de fácil aplicação e rápido desenvolvimento, com conceitos fáceis, sem barreiras e sem limitações criativas.

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Este novo modelo, intitulado de PONTE (Planejamento On-Line de Táticas e Estratégias), segue a seguinte sequência:

Figura 2 – Método PONTE O presente método foi testado em marcas de pequeno e grande porte que geraram bons resultados, com casos de crescimento de 300% de clientes. Assim, o método PONTE pretende fazer uma análise de cenário da empresa (posicionamento), lançando metas a serem alcançadas pelo planejamento (objetivo), definindo qual caminhos serão traçados (estratégias), além de elaborar as ações (táticas), definir prazos e lançamentos (cronograma) e calcular os resultados obtidos (mensuração).

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4. [como usar este material]

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Por tratar-se de um conteúdo prático, a indicação é de ler este livro uma vez e explorar as ferramentas e truques sugeridos. Em seguida, a sugestão é ler mais uma vez, mas desta vez preenchendo o planejamento com o método PONTE e, caso queira, utilizar a planilha de exemplo do método PONTE (disponível no blog Marketing Sem Gravata).

Esta metodologia tem sido aplicada e aperfeiçoada desde 2011 com empresas reais (desde micro a holdings) e de vários segmentos (indústria, varejo, educação, prestação de serviços, etc.). É uma metodologia comprovada, sendo ensinada em cursos profissionais e universidades.

Caso apareça alguma dúvida, não hesite em entrar em contato com o autor: Thiago Martins (www.marketingsemgravata.com.br).

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5. [posicionamento]

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Por posicionamento compreende-se a forma que a empresa se porta no mercado. Para entender é necessário estudarmos um brief completo, que nada mais é do que um documento que descreve a empresa e suas principais informações que nos oferecerão subsídios para um estudo mais aprofundado.

Como a empresa está posicionada? Qual são seus diferenciais? Com certeza o empreendedor acredita que já sabe, todavia a proposta é de realmente colocar no papel todas as informações para que todos os envolvidos tenham ciência do que estão tratando.

A etapa de Posicionamento é dividida em duas partes: Posicionamento OFF (que está ligado diretamente ao posicionamento da empresa no mercado atual, estrutura, estoque, equipamentos, concorrentes, etc.) e Posicionamento ON (como a marca está posicionada na Internet, nos buscadores, seus concorrentes, críticas e elogios, etc.).

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6. [posicionamento off]

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De maneira generalizada, a maioria das empresas que estão ou querem entrar na web já possuem pelo menos alguma estrutura off-line (seja apenas um escritório com mesa e telefone ou uma rede de lojas de varejo). Sendo assim, mesmo se a empresa for apenas um empreendimento digital, uma startup, deve-se preencher esta etapa, uma vez que o mesmo deverá ter alguma estrutura física.

Nesta etapa é importante destacarmos como é a empresa off-line, ou seja, como é a sua estrutura, estoque, organograma, mercado, entre outros aspectos que influenciam diretamente na organização e na sua funcionalidade. Mesmo que a empresa não faça vendas ou atendimentos off-line, o planejamento deve seguir este passo.

O posicionamento off-line deve salientar os seguintes tópicos:

Nome da empresa/marca;

[Nome fantasia, mas pode ser a Razão Social, caso ainda não tenha o nome fantasia da empresa.]

Tempo de existência;

[Há quanto tempo a empresa existe?]

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Categoria da empresa;

[Em qual categoria ela está enquadrada? Ex.: assessoria, educação, indústria, ONG, etc.]

Tipos de produtos/serviços;

[Esta é uma etapa importante, pois deverão ser descritos todos os tipos de produtos e serviços que a empresa vende ou presta. No caso de venda de produtos, descrever os tipos, diferenças, tamanhos, cores, etc; no caso de prestação de serviços, quais serviços são prestados, garantias, prazos, etc.]

Preço médio do produto/serviço;

[O ideal é descrever a tabela de preços. A dica é colocar o preço médio dos produtos, caso a empresa ofereça uma linha muito extensa ou planos de descontos.]

Como os clientes definem a marca (imagem);

[Esta questão pode parecer ampla, mas na realidade deve-se responder a seguinte questão: como os clientes definem a empresa em poucas

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palavras? Ex.: qualidade superior, pontualidade, tradição, preços abusivos, etc. Vale a pena pontuar que em muitos casos as palavras são clichês. Por exemplo, ao definir um “bom atendimento” como imagem, além de ser considerada uma palavra com várias interpretações (atendimento pelo nome, a domicílio, personalizado...), é algo que o cliente já espera: um bom atendimento, o que não seria um diferencial. O mesmo acontece quanto à qualidade dos produtos: ninguém vai à uma loja e espera ser mal atendido com produtos de má qualidade.]

Principais concorrentes;

[Entende-se por concorrentes outras marcas, empresas ou profissionais que vendem um produto igual ou parecido com o da empresa. A pergunta que deverá ser respondida é: quando o cliente não compra aqui, ele compra onde? Lembre-se que existem dois tipos de concorrentes, os concorrentes Diretos (que são os que têm um produto/serviço muito parecido com o seu, ex.: Coca-Cola X Pepsi); e os concorrentes Indiretos (outras marcas que têm produtos similares ou até diferentes, mas que influenciam na compra do produto para o cliente, ex.: Coca-Cola X Suco de Laranja.]

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Principal diferencial da empresa em relação aos concorrentes;

[Neste ponto a pergunta que deverá ser refletida é: qual característica meu produto/serviço possui que os concorrentes não possuem? Aqui, por exemplo, poderá aparecer como respostas: marca consolidada; tempo de garantia; forma de pagamento facilitada; entrega a domicílio; ambiente climatizado; localização privilegiada; entre outros.]

Mercados que atua (região, estados, cidades, etc.);

[Pensando geograficamente, qual a área de atuação da empresa? Onde estão os clientes?]

Quantidade aproximada de clientes (ativos e inativos);

[Caso a empresa já exista, qual a quantidade de clientes? Quantos ativos (que compram regularmente) e inativos (que já não compram mais)?]

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Investimentos anteriores em propaganda (meios utilizados e retornos percebidos);

[Vale atentar para o histórico de comunicação da empresa. A marca já anunciou? Quais meios? Qual deles sentiu algum retorno do investimento?]

Perfil do seu cliente (Sexo, Idade, Classe Social, Profissão, Interesses, etc.);

[Qual o perfil do cliente/consumidor da marca? Em alguns casos pode-se separar em: comprador e consumidor (Ex.: Danoninho, quem compra é a mãe, todavia quem consome são os filhos; Prestação de serviços de site, quem compra, na maioria dos casos, não são os donos da empresa, mas sim um profissional do marketing ou do TI da empresa). Importante deixar bem definido como é o perfil do cliente, por exemplo: Homens e Mulheres, com idade entre 25 a 35 anos, moradores da região Sul do Brasil, classe B e C, empreendedores, com formação superior, que buscam economia e comodidade no seu dia a dia.]

Influência cultural do produto/serviço;

[Há casos em que o produto/serviço sofre algum tipo de influência cultural, como datas

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comemorativas, férias escolares, tempo chuvoso ou estações do ano. Por exemplo: Cacau Show tem uma procura maior em épocas como Páscoa e Natal; a procura de uma vida mais saudável ou de uma academia é maior conforme o verão se aproxima; Escolas de idiomas têm uma procura maior no início e meio do ano.]

Como a compra do serviço/produto é feita?

[Se um cliente for comprar o produto neste momento, qual seriam os passos? A venda é realizada por representantes, na própria loja, pela Internet... o pagamento é à vista, pode ser parcelado... é a pronta-entrega, tem prazo de entrega ou de fabricação... quem decide a compra é o consumidor ou departamento de compras?]

Atitude do público em relação ao produto;

[Dos produtos e serviços citados anteriormente, qual são os mais procurados, a periodicidade de procura, preferências e problemas frequentes.]

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Objetivo da empresa;

[Onde a empresa quer chegar? Ex.: aumento de 20% nas vendas; reposicionarmos a marca no mercado como uma empresa de confiança; lançamento da marca... de preferência ser específico, ou seja, tangilibizar ao máximo o objetivo;]

Verba;

[Entende-se por verba a quantia monetária que a empresa está disposta a investir no planejamento, ela deve ser pensada em um preço global que deverá ser utilizada durante a execução do plano digital. Geralmente este valor é uma porcentagem da verba de marketing.]

Observações, sugestões, ideias, critérios ou regras importantes a serem mencionados;

[Em determinados casos existem algumas regras, costumes, preferências por cores ou formatos, ex.: medicamentos e serviços da saúde possuem regras específicas que devem ser seguidas.]

Esta primeira parte auxiliará o planejamento na definição das melhores estratégias, como também visa

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evitar falhas de comunicação caso este seja aplicado por mais de uma pessoa. Ao trabalhar em equipe precisamos atingir um grau de inteligência digital coletiva, onde as ideias de quem estiver envolvido no projeto devem estar sincronizadas. É crucial que as informações sejam verídicas e o preenchimento do brief, mais completo possível.

Feito o brief off-line, chega a hora de levantarmos as informações de como a marca está na Internet.

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7. [posicionamento on]

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Tal qual analisamos como é a empresa off-line, devemos identificar e avaliar como a marca é on-line. Ainda que a empresa ou marca ainda não esteja na rede, devemos fazer um levantamento de como o público, concorrentes e a marca estão inseridos no ambiente virtual. Para conseguir levantar estes dados existem vários métodos e ferramentas que nos auxiliarão no planejamento estratégico.

Vale a pena lembrar que ainda estamos na fase de Posicionamento, ou seja, apenas levantando informações pertinentes que auxiliarão nas próximas etapas de planejamento e estratégia. Assim, nesta etapa, com certeza já irão aparecer algumas ideias e estratégias que poderão ser seguidas, e isto significa que sua inovação digital está a todo vapor. Todavia, o que recomendo é anotar estas ideias separadamente, pois devem estar na etapa Estratégias e Táticas e não na análise de posicionamento de mercado. Desta maneira, no levantamento do posicionamento on-line, o profissional deve analisar os seguintes tópicos:

Público-alvo on:

A partir do brief off, temos uma direção de como é nosso público-alvo (idade, sexo, etc.). Assim, descobrir quem é e como se comporta na rede este público-alvo é crucial no modelo PONTE. Conseguimos descobrir fazendo uma pesquisa em perfis e levantando interesses e preferências dos consumidores (compartilham quais

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informações, fazem críticas, interagem com outras marcas, participam de sorteios e/ou promoções, etc.).

Profissionais em pesquisa de marketing fazem este levantamento por meio de amostra, ou seja, não pesquisam todo o público, como é o caso de um censo, mas levantam apenas uma amostra (número menor) de indivíduos que se encaixam no perfil desejado.

Quanto vale saber os interesses e desejos do seu público? Muito! E você não vai precisar contratar um instituto de pesquisa para ter esta informação: vai conseguir de graça!

Com base no exemplo anterior de público-alvo (homens e mulheres, empreendedores, com idade entre 25 e 35 anos, com ensino superior completo), buscamos perfis parecidos no Facebook. Abaixo um print de um perfil do Facebook:

Figura 3 – Descobrindo interesses do público-alvo pelo Facebook

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No Facebook, ao acessar um perfil, além de visualizar a timeline (o que os usuários publicam e compartilham), existe no perfil pessoal uma área em que conseguimos ter informações como: Sobre, Fotos, Amigos e uma aba “Mais”. Nela estão as informações mais valiosas! Ali se encontra todos os gostos e preferência do público (páginas que curte, grupos que interage, músicas que escuta, livros que leu, etc.).

Desta maneira, fazendo uma varredura em uma pequena amostra de perfis já é possível conseguir informações de como o público-alvo se comporta na rede, quais são seus interesses e preferências. Lembrando que, assim como na pesquisa de marketing, quanto mais perfis levantamos, menor é a margem de erro da nossa pesquisa. Esse tipo de levantamento fica mais fácil de ser aplicado caso já tenha uma página criada, então a pesquisa é feita dentro dos perfis dos usuários que curtem a página. Caso contrário, busque perfis com o perfil do público-alvo, procure a aba “Mais” e anote os interesses em comum dos perfis pesquisados.

Análise de um Website

Possuir um website é um bom começo para qualquer marca, mesmo porque esta plataforma irá auxiliar na formação da imagem da empresa,

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fortalecimento no posicionamento e um aumento de vendas. Esta etapa deverá ser escrita como um relatório minucioso e analítico.

Não importa o tamanho real da empresa, tendo um belo website funcional ela pode ser considerada uma grande empresa. E o inverso também acontece, grandes e tradicionais empresas podem perder negócios caso o website não transmita seriedade e profissionalismo. Este tipo de interpretação acontece diariamente e é um bom exemplo de como devemos cuidar de um website.

O website deve ser analisado criteriosamente, pois é lá que o usuário poderá obter mais informações da empresa e dos produtos. Para ajudar nesta análise, algumas características deverão ser pontuadas:

I - Layout – possui um bom visual (peso e equilíbrio), é intuitivo, menu de navegação é bem localizado no layout? É um site responsivo? (Os sites responsivos são aqueles que se adaptam às telas de todos os dispositivos, abrem desde um smartphone até uma TV digital).

II - Navegação – as informações são fáceis de ser encontradas e acessadas? O site possui mapa?

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III - Área de contato – acredite: existem sites que não possuem área de contato ou mesmo o campo de informações básicas (telefone, por exemplo), funcionalidades, blog, etc.

IV - Serviço on-line – possui algum serviço on-line como: manuais, chat on-line, campo para captura de e-mails, jogos ou até comércio eletrônico? Ter um serviço dentro do website traz uma grande diferença, pois aumenta as chances de o usuário continuar navegando como também aumenta as chances de vendas.

Esta é uma importante análise que deve ser feita com os olhos do seu público-alvo: “se eu fosse meu cliente, qual a imagem que eu teria da empresa vendo o site?”

Mecanismos de busca

Devemos descobrir como a marca está nos principais buscadores (Google, Bing, Yahoo, etc.). É importante frisar que na maioria dos sites grande parte das visitas de novos usuários chega pelos buscadores.

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Outro dado importante é que a maioria dos usuários não passam da terceira página quando fazem uma busca, aí a importância de estar na primeira página dos buscadores. Então como saber se a empresa está bem posicionada? Deve-se aplicar 3 passos práticos (descritos abaixo) para descobrir e analisar como a marca está nos buscadores:

I - Pesquisar inicialmente o nome da empresa nos principais buscadores e anotar os resultados:

• Pesquisar a Marca. Acessar o Google e digitar o nome da “Marca”, clicar no botão Pesquisar e anotar em qual página do buscador está localizado o link para o seu site;

• Pesquisar Palavras-chave. Buscar termos e palavra-chave que poderiam estar relacionadas com a marca ou produto, por exemplo: para uma marca de confecção pode-se também pesquisar por “vestidos”, “calça jeans”, “moda feminina”, entre outras. Deve-se sempre buscar palavra-chave que estão ligados diretamente ao produto/marca/serviço. Se a empresa não está bem posicionada nos buscadores, isto será um problema que devemos solucionar nas próximas etapas do planejamento PONTE;

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• Identificar concorrentes. Ao fazermos a pesquisa por palavra-chave, começamos a identificar nossos concorrentes on-line, ou seja, ao pesquisar “Moda feminina em Curitiba” aparecem na primeira página as lojas que o cliente iria entrar em contato. Esta pesquisa deve ocorrer também mesmo se não tenha um local físico, por exemplo, uma e-commerce (loja virtual) de biquínis, sugiro pesquisar um dos termos “biquínis on-line” e ir anotando as marcas concorrentes que resultam.

Caso a empresa estiver descrita na primeira página: ótimo. Uma certeza é que as marcas que apareceram nas primeiras páginas terão mais visitas. Inclusive nestas buscas já é possível identificar ao menos 3 concorrentes on-line.

II - Relatório Trends. Analisar as mesmas palavra-chave na ferramenta Google Trends (http://www.google.com/trends): por esta ferramenta do Google é possível, além de descobrir tendências de palavras-chave, levantar uma análise com meus concorrentes.

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Figura 4 – Análise via Google Trends

Figura 5 – Análise via Google Trends

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Nas imagens acima é possível perceber uma comparação de três marcas de chocolates e a quantidade de buscas. Reparem que Cacau Show tem uma procura maior do que Brasil Cacau e Kopenhagen. Outro ponto interessante no gráfico são os picos de procura: na Páscoa e no Natal, onde as vendas destes produtos sofrem sazonalidade pelas épocas festivas.

Por esta ferramenta também é possível visualizar geograficamente onde a pesquisa é mais realizada e também palavra-chave de pesquisas relacionadas.

III – Críticas e elogios. Analisar críticas e/ou elogios de outras páginas/blogs sobre a marca. Em alguns casos (principalmente quando a marca já é bem conhecida) é interessante buscar em sites e blogs para descobrir reclamações ou até sugestões. O mais famoso é o Reclame Aqui, mas é possível também localizar algumas críticas no Foursquare ou no próprio Facebook Places.

Redes sociais

I – Descobrir como está a marca nas redes sociais.

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É importante também procurar e analisar os perfis em redes sociais que a marca possui. O primeiro passo é localizar e quantificar. É normal, em marcas já estabelecidas, encontrar mais de um perfil criado ou páginas falsas da marca, então não se desespere caso isso ocorra, apenas tente recuperar ou cancelar as mesmas e, caso necessite, denuncie para o setor responsável de cada rede social para que possam cancelar perfis falsos.

Caso a marca já tenha perfis nas redes sociais, é importante analisar qual é a interação do mesmo: quantidade de publicações, seguidores, curtidas, compartilhamentos, etc. Cada rede social possui uma característica e um objetivo (algumas de imagens e vídeo, já outras apenas de textos). Porém, se o seu caso trata-se de uma marca nova, apenas anote que ainda não possui estes perfis e que devemos criá-los nas ações táticas.

II – Descobrir como estão os concorrentes off nas redes sociais.

Importante procurarmos nas redes sociais os concorrentes citados no Posicionamento Off e responder: eles possuem perfis? Em quais redes sociais? Como é a interação e a influência destes nas redes?

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III - Identificar e analisar como são os perfil dos concorrentes on.

O mesmo feito com os concorrentes off, agora iremos fazer com os concorrentes on (aqueles identificados na busca orgânica dos buscadores).

Em ambos os casos é importante analisar perfis nestas redes sociais: Facebook, Twitter, Foursquare, Google+, Instagram, entre outras que você acredita ser importante, como exemplo LinkedIn ou Pinterest.

IV - Comparativo aos concorrentes.

Neste momento, com as informações do posicionamento on já levantadas, chega a hora de montar um Quadro Resumo, que auxiliará visualizar as informações de uma forma objetiva.

O Quadro Resumo do posicionamento on pode ser feito em uma planilha de Excel, onde você deverá avaliar com uma nota de 0 a 10 o quão bom a marca e seus concorrentes estão em cada quesito (onde 0 é péssimo/inexistente e 10 excelente).

Abaixo um exemplo de um Quadro Resumo, onde visualiza-se resumidamente estas informações

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do quão bem posicionado a empresa está na Internet.

Ao final é possível somar e fazer uma média que ajudará na avaliação e na comparação frente aos outros players, como mostra a tabela 1 abaixo:

Tabela 1 – Quadro Resumo

Existe uma ferramenta muito interessante que auxilia no comparativo e gera relatórios sobre o website da marca como também dos seus concorrentes.

Abaixo uma imagem de exemplo de um relatório do SimilarWeb (www.similarweb.com). Nele é possível prever seu global rank, acessos, informações dos usuários, palavra-chave, entre outras informações relevantes, como também dos seus concorrentes.

Quanto vale saber qual a média de visitas e quais palavra-chave dão retorno no site dos seus concorrentes? Utilize o SimilarWeb e tenha este relatório.

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Figura 6 – Relatório via Similar Web do Alibaba.com

Ao passarmos pelas etapas de Posicionamento Off e On é possível entender e visualizar a marca no meio digital. Com as análises feitas, já são identificáveis os pontos fortes e fracos da empresa e, assim, será possível entender quais pontos deverão ser melhorados e/ou usados como estratégias. A partir disso, começam as etapas mais estratégicas do planejamento PONTE: Objetivo, Estratégias, Táticas, Cronograma e Mensuração.

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8. [objetivo]

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O planejamento não é um planejamento se não possui um objetivo: onde queremos chegar? Planejar é elaborar um plano de ações na busca de um objetivo.

Yanaze (2010) nos diferencia o objetivo de comunicação (intangível) de meta (quantificação do objetivo). Para melhor compreender esta sutil diferença, vou utilizar de uma metáfora: nas férias queremos fazer uma viagem, o que se define primeiramente é o destino, ou seja, o nosso objetivo: ir a Paris! Definido onde queremos chegar traçaremos metas que nos ajudarão na conquista do objetivo da nossa viagem, por exemplo, buscar três orçamentos em agências de viagens ainda neste mês, tirar o passaporte no seguinte, etc.

Assim, objetivo e metas são bem fáceis de ser confundidos, pois estão ligadas, mas o importante é saber que o objetivo é onde espera-se chegar num amplo contexto, já as metas são pontos mensuráveis que nos auxiliarão no objetivo geral. “Saber definir metas coerentemente traz credibilidade ao profissional” (YANAZE, 2010, p. 86)

A partir disso, definiremos em nosso planejamento PONTE:

OBJETIVO

Defina este objetivo sempre iniciando com um verbo. Não se preocupe se ficar amplo, pois não precisa

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ser tangível. Pode-se definir um ou mais objetivos, o importante é que devem ser coerentes uns com os outros.

Por exemplo: fazer com que o blog seja referência de informações para o consumidor; posicionar a marca como comprometida com inovação; tornar-se referência no segmento de tecnologia para segurança.

META

A partir de cada objetivo proposto, deverão ser traçadas as metas. Na meta devemos mensurar numericamente, por exemplo: atingir 10.000 likes na fanpage; aumentar 50% o número de visitas no site em seis meses e/ou posicionar o site na primeira página dos buscadores em três meses.

Diferentemente dos objetivos, as metas devem ser bem definidas e tangíveis, ou seja, calcule números e tempo que pretende atingir os objetivos.

Tendo traçado objetivos e metas é importante pensar estrategicamente em quais ações deverão ser realizadas para concretizá-los. Assim, veremos a seguir várias estratégias que auxiliarão na inovação digital do seu negócio.

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9. [estratégias]

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O advento da Internet dá ao internauta o controle do que ele quer, ou seja, diferente das mídias tradicionais (TV, rádio, jornal, etc.) o consumidor decide por si só quais os canais, sites e conteúdos que quer acessar e da maneira, tempo e horário que melhor lhe convém.

Por muitos anos a comunicação foi considerada “unilateral”, as marcas falavam e o consumidor escutava. Quando a comunicação passou a ser bilateral, este quadro mudou, agora o consumidor “manda” e começa a ficar intolerante às intromissões publicitárias (SUPERTI, 2010).

Nessa nova realidade o consumidor é impactado pelas marcas por meio das redes sociais, redes de relacionamento, blogs, e-branding, entre outros (LAS CASAS, 2010). Assim a nossa missão é, por meio da inovação digital, encontrar o consumidor na rede e impactá-lo de uma forma sutil e sem intromissão.

Torres (2009) sugere que as empresas usem ao menos sete estratégias digitais (Marketing de conteúdo, mídias sociais, viral, E-Mail Marketing, Publicidade On-Line, Pesquisa On-Line e Monitoramento) porém, recentemente devido ao acelerado aumento dos dispositivos móveis, é importante acrescentar mais uma estratégia: o Mobile Marketing.

Utilizar o método PONTE em seu potencial é elaborar ações para todas as 8 estratégias de marketing digital, todavia nem todas as empresas estão preparadas para executá-las simultaneamente. Sugiro eleger ao

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menos 5 estratégias para aumentar as chances de ter bons resultados na Internet.

9.1. Marketing de conteúdo

Também conhecido como marketing content, trata-se de um conjunto de ações que visam produzir e divulgar conteúdos que sejam relevantes na Internet. Assim é possível atrair a atenção e conquistar consumidores por meio destes conteúdos, pois o consumidor busca informações na Internet antes de decidir consumir uma marca. O usuário realiza pesquisas de conteúdo e acaba acessando o site da marca. Ao produzir conteúdos digitais é importante pensar não na divulgação dos produtos ou serviços, mas sim informações úteis para os consumidores.

Publicações de pesquisa como de organizações como Pew Internet & American Life Project, SRI, Search Engine Land e HubSpot constatam que boa parte dos usuários fazem pesquisas dos produtos on-line. Mais da metade procura produtos de uma empresa após ler conteúdo a respeito dele; estima-se que os usuários da Internet consomem conteúdos em blogs no mínimo mensalmente e a maioria dos especialistas em marketing identificam que o marketing de conteúdo é mais efetivo do que publicidade on-line.

Como visto, estar bem posicionado nos buscadores aumenta as chances de o cliente encontrar a marca na

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rede. A geração de conteúdo, além de tornar nossa marca relevante nos buscadores, também ajuda a divulgar o produto/serviço de uma forma sutil. A criação de um blog torna-se recomendada para uma empresa que gera conteúdo. Nele não deve-se focar apenas em produtos ou serviços, mas sim em informações e conteúdos relevantes. Para o sucesso desta estratégia devemos pensar no público certo, na hora certa com o conteúdo correto.

Na prática: quanto mais conteúdos gerarmos e mais informações jogarmos na rede, maiores as chances de o cliente nos localizar. Assim, a marca deve, primeiramente pensar no conteúdo do seu site, com informações completas e relevantes. A partir daí é possível a criação de um Blog ou Área de Notícias, para que os buscadores aumentem a relevância do website e, por consequência, o aproximem cada vez mais às primeiras páginas, além de instigar o internauta em voltar ao website com periodicidade.

Porém, é importante entender que o conteúdo gerado deve ser de interesse do público-alvo, por exemplo, mulheres donas de casa podem gostar de receitas, dicas de saúde e bem-estar. Profissionais da área de Internet podem se interessar por conteúdos de segurança digital, assim que tal disponibilizar um e-book ou um vídeo? A etapa do posicionamento on (onde é estudado o comportamento do consumidor na rede) auxiliará para identificar os temas de interesse.

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Figura 7 – Plataforma Wordpress, para criação gratuita de blog. Blogs

são boas ferramentas para divulgação e alimentação de conteúdo.

9.2. Marketing nas mídias sociais

Para atrair mais atenção e cativar o consumidor on-line, as marcas devem pensar em ações que visem criar relacionamento entre a marca e o público-alvo.

Levy (1999) já identifica uma comunidade virtual como um grupo de internautas que se agrupam virtualmente por interesses em comum. Ou seja, existem várias redes sociais atualmente, cada uma tem seu objetivo e seu perfil de usuário, algumas são apenas de

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textos, outras de vídeos, imagens, existe até rede social apenas para postar “Look do Dia”.

Estar presente nas redes sociais é estar próximo do consumidor, por isso deve-se pensar em qual rede social o público-alvo se encontra. Em uma pequena pesquisa na Internet ou até mesmo entrevistando pessoas do perfil desejado, é possível identificar quais redes sociais os mesmos mais utilizam.

Como já discutido no início deste livro, falar em marketing nas mídias sociais é extrapolar a ideia de comunicação no Facebook, assim utilize o raciocínio lógico e responda: onde meu público-alvo se relaciona? Respondida esta questão fica fácil traçar táticas em cada rede social. Abaixo apresento algumas ideias que podem ser aplicadas nas principais redes sociais:

Figura 8 – Uma gama de redes e mídias sociais surgem diariamente

com vários objetivos.

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Facebook

É natural falarmos em redes sociais e já lembrarmos do Facebook, pois é a maior rede social da atualidade. Inclusive a maioria dos usuários tem o costume de acessar diariamente e várias vezes ao dia.

Nesta rede social é possível publicar textos, imagens, fotos, vídeos e links. São várias ideias que podem ser aplicadas para divulgação da marca nesta rede: criar uma Fanpage da marca é o primeiro passo; desenvolver concursos culturais (seguindo as recomendações de promoção); promover eventos ou até desenvolver aplicativos (socialgame, por exemplo).

YouTube

Diferente do Facebook, o YouTube apresenta-se como uma plataforma específica para vídeos. É um dos sites mais acessados do mundo: cerca de 2 milhões de acessos diários, inclusive pode ser considerado um buscador, já que agrega vários conteúdos digitais que são também anexados no Google.

Uma das vantagens do YouTube é que os vídeos podem ser incorporados em outras redes sociais, o que potencializa o compartilhamento. No YouTube é possível que a marca crie um canal próprio, publique e divulgue

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conteúdos relevantes, busque que os usuários se inscrevam no seu canal, entre outras ideias.

Twitter

O Twitter é um microblog onde os usuários fazem publicações de até 140 caracteres. Nele é comum a utilização das hashtags, que ligam links conteúdos e assuntos relacionados. Nesta rede os usuários geralmente acompanham perfis de marcas, celebridades e eventos, inclusive o Twitter é considerado o líder da segunda tela, ou seja, é a rede social mais acessada quando estamos na frente da TV.

Nele é possível que as marcas criem perfis, pesquisem assuntos relacionados, interajam com o público, utilizem os Trend Topics (assuntos mais discutidos do momento) para divulgação de ofertas, como também usem a plataforma como serviço de atendimento ao consumidor (SAC), pois o Twitter apresenta uma comunicação rápida.

Instagram

É um aplicativo mobile de compartilhamento de fotos. Foi considerada a rede social que mais cresceu nos últimos anos. Como no Twitter, nele é possível identificar o uso das hashtags ligando os conteúdos, todavia o

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Instagram apresenta um público relativamente mais jovem do que as outras redes sociais.

No Instagram as marcas devem publicar conteúdos interessantes e divertidos por meio de fotos e, também, vídeos curtos. As empresas devem promover as suas marcas curtindo e participando em outros perfis e publicando posts com call to action (chamando para alguma ação como: comente, marque, etc.). Aproveite também para publicar os bastidores da marca e promover concursos culturais.

LinkedIn

O LinkedIn é uma rede social específica para profissionais, ou seja, os perfis são os currículos profissionais dos usuários. Esta rede social se apresenta com um foco em estratégias business to business (B2B) e com foco em publicação de conteúdo relevante. Então nada de publicar mensagens de “bom dia”, compartilhar correntes ou opiniões pessoais.

As empresas podem criar perfis empresariais e utilizá-los para publicar e divulgar conteúdos relevantes para o mundo corporativo, inclusive participar de grupos de discussão de assuntos específicos. É possível também pesquisar e prospectar clientes (principalmente se seu público for empresas).

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9.3. Marketing viral

É o conjunto de ações de marketing digital que visam criar repercussão para sua mensagem, o chamado buzz (boca-a-boca): de uma para milhares ou milhões de pessoas. É uma poderosa ferramenta que permite atingir muitas pessoas na Internet e propagar sua mensagem.

Na prática: boa parte dos virais funcionam quando a mensagem causa uma epifania no internauta, ou seja, quando o usuário vê uma mensagem (seja imagem ou vídeo) que toca com algo em que acredita ou admira. Caso a mensagem o “toque” ele compartilhará esta mesma mensagem, criando assim o buzz.

Figura 9 – “Pôneis Malditos” da Nissan, criada pela agência

Lew’Lara/TBWA, é um bom case de viralização.

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É importante compreender que um viral pode ser qualquer tipo de conteúdo, não é uma ação exclusiva de vídeos, pode ser uma imagem, um texto ou até um aplicativo. Um bom viral deve fazer com que as pessoas sintam algo inesperado. Nele a propaganda do produto/serviço fica em segundo plano na maioria dos casos. Outro ponto importante com relação ao marketing viral é a permissão do compartilhamento, ou seja, não faz sentido criar um conteúdo proibindo seu compartilhamento ou download, isso tudo é importante e faz parte do processo de buzz, pois os usuários podem criar releituras e mashups que também ajudam a potencializar os materiais.

Segundo Torres (2009), existem três tipos de marketing viral:

Funcional: O uso do produto leva ao efeito viral. É o caso do iPhone onde automaticamente o dispositivo inclui uma assinatura que acaba divulgando o mesmo. Com certeza você já recebeu um e-mail escrito “Enviado do meu iPhone”, desta maneira, o dispositivo se popularizou ainda mais disseminando sua marca em milhões de e-mails pelo mundo.

Pessoal: A pessoa tem interesse pessoal imediato. Como o programa de afiliados da Amazon, a livraria estimula blogueiros colocarem banners de seus produtos a fim de compartilhar parte da venda. Assim, os blogueiros divulgam os produtos da empresa, pois possuem um interesse específico.

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Emocional: A pessoa sente uma emoção, positiva ou negativa, forte e por isso manda a mensagem para outras pessoas. É o caso do vídeo Retratos da Real Beleza da Dove (é considerado o vídeo publicitário mais visualizado da história do YouTube).

Figura 10: Retratos da Real Beleza – o vídeo publicitário mais visto da

história do YouTube.

É possível criar um vídeo, imagem, aplicativo ou game com o intuito de viralizá-lo na rede. Não é uma tarefa fácil, mas caso acerte conseguirá uma grande divulgação para a marca de forma espontânea e,

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consequentemente, com um maior engajamento do usuário.

9.4. E-mail marketing

É basicamente como o marketing direto, visa estabelecer um contato direto com o consumidor, passando sua mensagem por um banco de e-mails. Esta lista de endereços pode ser constituída de clientes que já possui, contatos pessoais e/ou, até mesmo, uma lista comprada de e-mails segmentados.

Por muito tempo o e-mail marketing foi mal visto, tanto pelas marcas e profissionais de marketing quanto pelos usuários, pois como um meio relativamente barato, acabou sendo mal utilizado (daí a ideia da política AntiSpam, conhecido como lixo eletrônico).

Na prática: atualmente o e-mail marketing traz grandes vantagens se for utilizado com inovação e, em alguns casos, é o tipo de ação que pode gerar grande retorno financeiro: com a geração de Leads (usuários qualificados e possíveis compradores). Desta maneira, o ideal é nunca comprar listas de e-mails prontas, mas sim construir a sua própria.

Envie e-mails esporadicamente para esta lista: a utilização de Newsletter com informações novas (que podem ser os posts do blog) e eventualmente promoções

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ou comunicados de novos produtos/serviços também podem ser aplicados para atingir o objetivo proposto.

Outro ponto importante é participar da política de AntiSpam, evitando assim que suas mensagens sejam ignoradas pelo próprio servidor e-mails. Por exemplo, recomenda-se instalar o link de Opt-out, caso o usuário queira se descadastrar da lista em qualquer momento. Para saber mais sobre as normas, acesse o site da Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD).

Figura 11 – E-mail (foto: Ilker). A utilização de relacionamento através de listas de e-mail (leads) pode gerar bons resultados.

9.5. Publicidade on-line

É o conjunto de ações que visam divulgar a marca ou um produto similar à publicidade convencional. Assim,

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publicidade on-line são ações de divulgação pagas no ambiente digital.

A publicidade on-line envolve várias mídias e tecnologias como banners, banners interativos, podcasts, vídeos, publicidade patrocinada, informes publicitários, widgets, jogos on-line, entre outras formas de divulgação paga. Além disso, dependendo do anúncio, este tipo de estratégia ajuda tanto na viralização de conteúdos como também gerando mídia espontânea.

Mas para uma melhor eficiência desta estratégia devemos considerar, principalmente, que o público de cada mídia é diferente. A seguir estão as formas mais usadas de publicidade on-line:

Banners

Talvez a mais tradicional forma de divulgação na Internet seja por meio de banners. Os banners são imagens que são vendidas em espaços dentro de sites e blogs. Não existe formato específico, cada site possui um tamanho de acordo com seu layout, como também podem apresentar diferenciais: abrir em pop-up ou interagir com o mouse.

Os banners podem ser estáticos (quando o mesmo anunciante sempre aparece no mesmo espaço) ou rotativos (quando aparecem de forma aleatória outros anunciantes a cada visita). Geralmente este tipo de mídia é vendida por número de visualizações ou cliques. Estes

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fatores dependerão do formato da sua mensagem, impacto da mensagem e perfil dos canais comprados.

Na seleção dos sites em que anunciar, é importante entender onde seu público-alvo está localizado geograficamente, pois dependendo do canal, pode-se comunicar com apenas uma cidade (portais regionais) ou até o mundo todo (portais internacionais). Assim, dependendo do negócio, pode-se contar com divulgação em banners de grandes portais ou portais regionais.

Google AdWords

Fazer sua empresa sair nos buscadores do Google é mais fácil do que se imagina. Quando alguém faz uma pesquisa por meio de uma palavra-chave, é possível identificar que ao lado esquerdo ficam os resultados de pesquisa naturais que são apresentados e ordenados com base na relevância dos termos associado à pesquisa (estes resultados orgânicos são influenciados através de técnicas de S.E.O. que veremos mais a frente). Nestas pesquisas existem blocos de texto na parte direita, nestes é possível influenciar, são os links patrocinados (que aparecem no lado direito da página e em alguns casos no topo).

Quando um usuário fizer uma pesquisa da palavra-chave é possível também escolher quando e onde o seu anúncio será apresentado. Para isto é importante definirmos os interesses iniciais dos usuários, como sua localização por país ou região. Em seguida escreva um

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anúncio que defina o seu negócio com título impactante, descrição e link para o site.

Figura 12 – Anúncios de palavra-chave “Entrega de flores” do Google Adwords.

Na escolha das palavra-chave, deve-se pensar em quais seriam as palavras que os seus clientes podem utilizar ao fazer a pesquisa no Google. Por exemplo, se seu negócio é uma floricultura em Niterói, você pode começar a lista de palavras chaves com “entrega de flores” e delimitar seu anúncio para a região metropolitana do Rio de Janeiro. Quanto mais precisa forem as palavra-chave melhor será sua campanha.

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É pelo Google AdWords que também se programa anúncios no YouTube. São várias as formas de se anunciar no YouTube, todavia os mais utilizados são os anúncios InVideo (aqueles banners que aparecem no rodapé de alguns vídeos), mas é possível também fazer anúncios em Trueview Streaming (aqueles inseridos no início dos vídeos, e podem ser ignorados pelo usuário após 5 segundos).

Atualmente são muito utilizadas as ações de remarketing para impactar o usuário na Internet. Estratégias de remarketing utilizam de informações de quem visitou o seu site, assim é possível fazer anúncios focados em pessoas que já passaram pelo seu site anteriormente. Todos os internautas deixam um rastro digital (sites que visitou, pesquisas que realizou, etc.) e por meio deste rastro é possível identificar quem entrou no seu site, concluiu uma compra, pesquisou preços ou apenas acessou. Se ele entrou no seu site e não concluiu uma compra você poderá encontrá-lo por meio de um anúncio em outro site divulgando o mesmo produto que ele não comprou ou sugerindo produtos relacionados... são várias possibilidades com remarketing. Para isto sugiro utilizar a rede de display do Google.

Facebook Ads

Como nos anúncios via Google, também é possível divulgarmos anúncios pelo Facebook. Inclusive é possível

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segmentar seu público por sexo, idade, região e até áreas de interesse.

As formas mais usuais de anúncios nesta rede social são:

• Anúncios na barra lateral – quando acessado via desktop o perfil apresenta uma série de anúncios na lateral direita da página.

• Anúncios no feed de notícias – são aqueles que aparecem na linha do tempo (feed de notícias) do perfil em meio a outros conteúdos.

Quanto aos tipos de anúncios, vale avaliar os objetivos de cada campanha. No Facebook, os mais utilizados são anúncios de:

• Curtir a página – o perfil da página fica em evidência e o usuário pode curtir a página diretamente do anúncio.

• Post da página – conhecido como post patrocinado, o conteúdo da página fica destacado na linha do tempo dos usuários, aumentando a interação com a publicação.

• Histórico de curtir – vai evidenciar um amigo que curtiu a página ou uma publicação.

• Divulgação de ofertas –anúncio para divulgar promoções e ofertas, há uma automação que já entrega um código de desconto aos usuários que se interessarem, mostra regras da promoção, limita

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tickets e relembra o usuário quando a promoção estiver encerrando.

Ao final do livro apresento algumas ferramentas que podem ajudá-lo nas nos planejamentos digitais, seja pelo Google, Facebook ou outras formas, sugiro sempre pesquisar dicas e tutoriais que estão disponíveis na web (boa parte das redes sociais oferece uma assessoria remota).

9.6. Pesquisa on-line

Atualmente a grande maioria dos consumidores afirma que pesquisam na Internet sobre um produto antes de realizar uma compra. Estas pesquisas são feitas em buscadores como Google, Bing e Yahoo, sendo que os usuários não passam da primeira página dos resultados se não encontram o que gostariam. É importante que o link do website esteja entre os primeiros nos buscadores, pois quando o consumidor pesquisar sobre seu produto aumentam-se as chances de cair no Website da marca.

Ferramentas de S.E.O (do inglês, Search Engine Optimization, no português, otimização nos motores de busca) auxiliam para melhorar o PageRank (posicionamento nos buscadores) da nossa página nos buscadores.

Na prática: quando fala-se em S.E.O., entende-se da utilização de estratégias e ferramentas para que o

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website entre de forma orgânica e natural nas primeiras páginas dos buscadores (adaptar seu site sendo Robot Friendly, ou seja, amigo dos robôs indexadores dos buscadores).

Para compreender melhor a ideia de como posicionar melhor seu site nas buscas orgânicas, vou utilizar uma metáfora do blog do Diogo Caixeta (2014): “você deve encarar o Google como uma mulher metida e seu desafio é conquistar esta mulher.” Veja bem, ela é a mais cobiçada do momento, todos querem ficar com ela. Mas como é possível conquistar essa mulher?

Na escola eu tinha um amigo que era craque nesse assunto de conquista. Certa vez me contou o segredo: você nunca dá em cima dessa mulher metida (não é o que ela quer). Você deve conversar com todo mundo, ser amigo da galera, inclusive das melhores amigas dela, você conversa com todos, menos com ela. Ela vai ficar com muito ciúme: “por que este cara conversa com todo mundo menos comigo?” ou “todos os homens dão em cima de mim, menos este”, com certeza você irá chamar a atenção dela.

Se a teoria do meu amigo está certa, não vem ao caso. Mas qual a relação desse exemplo de conquista com estratégia de pesquisa em inovação digital? Tudo! Partindo daquele exemplo da mulher metida, considere seu site sendo você, deve gerar audiência/tráfego para seu site (estar com a galera), ao mesmo tempo outros blogs e sites acabam te referenciando e linkando seu conteúdo (as melhores amigas falando de você), assim o

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buscador (mulher metida) vai se perguntar: “quem é esse site que está tão relevante?”. Sites relevantes são os que aparecem primeiro nas buscas. Esta comparação pode fazer todo sentido, mas claro, técnicas de S.E.O. são mais complexas e aqui vão mais algumas dicas:

• Use URL amigáveis – nada de utilizar meusite.com/post243 , o buscador lê seu endereço: meusite.com/como-aplicar-seo-no-site.

• Inclusa a Meta description e Meta keywords no seu site – trata-se de um código que dá a descrição e as principais palavra-chave que são o tema do seu site.

• Utilize imagens – você já deve ter pesquisado imagens no Google. Compreende-se que boa parte das pesquisas são de imagens, use imagens nos conteúdos!

• Não faça seu site em Flash – os robôs dos buscadores não decodificam esta linguagem, como também trata-se de uma tecnologia que não abre em boa parte dos dispositivos móveis.

• Crie o arquivo robots.txt na raiz do seu site, ele ajudará os robôs a entenderem seu site e verificar as permissões de acesso.

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• Crie também o Mapa do Site (sitemaps) –ajudará os buscadores encontrarem suas páginas e compreender melhor seu site.

• Conteúdo relevante – faça com que as pessoas visitem seu site, compartilhem seu conteúdo por e-mail ou redes sociais, ter um conteúdo atraente aumenta a relevância do seu site.

• Linkagens – esteja grato quando alguém cita e aponta seu site. Links externos geram tráfego e aumentam a relevância para os buscadores.

Aqui foram listados os principais pontos para otimização do site nos buscadores, mas existe uma lista enorme (por exemplo, ter um site responsivo também é importante). Na Internet você encontrará vários conteúdos, materiais e ferramentas que vão ajudar a compreender este conteúdo profundamente.

9.7. Mobile Marketing

É cada vez maior o número de dispositivos móveis que acessam a Internet. Entende-se por dispositivos móveis os aparelhos eletrônicos móveis, como exemplo, smartphones, notebook e tablets. No Brasil já é maior o

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número de dispositivos móveis do que de desktop, ou seja, as pessoas preferem usar tablets e notebooks ao invés do computador convencional.

Por um lado a população tem um maior acesso a estes tipos de aparelhos, por outro a Internet móvel não segue o mesmo ritmo, a maioria das cidades ainda não possuem ao menos acesso 4G! Todavia cresce o número de estabelecimentos, locais públicos e residências com rede WiFi.

Fato incontestável é que a mobilidade chegou e ainda tem muito a crescer. Baseados nisso devemos usar da inovação digital e, desde já, preparar-se com ferramentas e estratégias para estas novas plataformas de comunicação.

Figura 13 – Smartphone (foto: Natalia Pankova)

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Na prática: Uma marca pode fazer sua divulgação da forma tradicional, como o envio de SMS para seus clientes anunciando promoções ou eventos, como também trabalhar com novas tecnologias (QrCode, Apps, Realidade Aumentada, entre outros).

Figura 14 – Sites responsivos abrem de acordo com a tela do usuário.

Possuir um site responsivo é um primeiro passo para estar preparado para a mobilidade. Este tipo de site é aquele que se adapta à tela, ou seja, seu layout adapta-se tanto para ser visualizado por um smartphone quanto por uma TV. Você já deve ter acessado algum site em que

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teve que procurar dos lados o menu de navegação (este site não é responsivo).

Também encontramos atualmente grandes marcas que têm utilizado Aplicativos e até Games para divulgarem sua marca nos dispositivos.

No livro #Mobilize (CAVALINE; XAVIER; SOCHACZEWSKI, 2010) é possível entender profundamente a importância, estratégias e exemplos de Mobile Marketing. É possível fazer seu download no link: http://www.mobilizebook.com.br.

9.8. Monitoramento

Por fim, é importante definir como será feito o monitoramento das plataformas digitais do planejamento. Selecionar as ferramentas e controlar crises torna-se fundamental para inovar da melhor forma. É um trabalho constante em monitorar tanto a marca quanto dos concorrentes e usuários.

Gerenciamento de crises

Como já é sabido, a Internet é uma via de mão dupla, ou seja, qualquer um pode publicar um elogio como também há quem critique e reclame de algum

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produto, do atendimento, de prazos de entrega, entre outros problemas que devem ser gerenciados.

Mas como gerenciar uma crise destas? Bom, não é fácil, mas existem algumas dicas que podem ajudar:

• Esteja sempre monitorando suas redes sociais, os clientes podem fazer algum contato por mensagens diretas ou marcando a marca nestas plataformas.

• Esteja sempre aberto ao diálogo, nunca afirme que o consumidor está errado (mesmo se ele estiver) converse, peça para explicar melhor sobre o ocorrido.

• Peça desculpas, Dale Carnegie já dizia: “A melhor maneira de se ganhar uma discussão é evitando-a”. Assim, desculpar-se já é o primeiro passo de ganhar qualquer discussão.

• Integre o on ao off-line, tente, ao máximo, tentar resolver a crise por telefone, e-mail ou até pessoalmente, ficar discutindo na rede social não é uma boa forma de tentar gerenciar uma crise.

• Ao resolver os problemas, deve-se aprender com a crise, ou seja, refletir quais foram os pontos falhos, os pontos positivos do processo

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e como pode-se evitar futuras crises baseado nos mesmos problemas.

Relatórios de monitoramento

Lembra quando definiu o objetivo do planejamento? Assim, precisamos saber se estamos indo na direção certa: diariamente, é possível montar relatórios e identificar quais plataformas estão tendo maior resultado e até quais temas de conteúdos, dias e horários apresentam mais sucesso.

Estes relatórios devem incluir dados concretos (números) que podem ser pegos de diferentes maneiras dependendo de cada plataforma: para os sites e blogs sugiro o Google Analytics; já no caso das redes sociais, cada uma possui suas ferramentas específicas (algumas estão no final deste livro); vídeos virais, pelo próprio servidor; os banners, pelas exibições ou cliques; e nos e-mails marketing pelo código HTML do corpo do e-mail (mas sugiro utilizar algumas plataformas específicas listadas no final do livro).

Como saber se atingimos o objetivo? É para isso que serve o monitoramento. Discutiremos a fundo esta estratégia em um próximo item.

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10. [táticas]

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A partir da definição de quais estratégias digitais serão utilizadas (Viral, redes sociais, conteúdo, etc.) deve-se discorrer e pontuar quais as táticas que serão adotadas para cada uma destas estratégias. Devemos utilizar da lógica e responder a pergunta: sei onde quero chegar, sei qual ferramenta vou usar, então quais serão minhas ações práticas na rede?

Partindo que a estratégia deve ter um objetivo, deve-se estruturar e escrever quais ações deverão ser aplicadas em cada uma das 8 estratégias: como será seu desenvolvimento, conteúdo e etc. (Ex.: criar um vídeo de marketing viral que falará sobre animais e divulgado para os principais blogs do segmento; ou criar um concurso cultural nas redes sociais com uma premiação; entre outras).

A seguir, fiz uma lista de direcionamento de táticas que poderão ser utilizadas na execução do planejamento. Utilize da inovação digital para dinamizar e integrar as estratégias e táticas numa só comunicação. Abaixo você encontra apenas ideias e, como a Internet apresenta novidades diariamente, é importante não se prender apenas às que estão neste livro:

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Marketing de conteúdo:

Gerar conteúdo é uma das estratégias mais eficazes na Internet, para isso seguem algumas ideias que podem ser aplicadas:

• Rever textos e informações do website;

• Criar e alimentar um blog;

• Participar de ações e conteúdos em outras plataformas (como portais e blogs);

• Gravar uma sequência de vídeos com dicas e tutoriais;

• entre outras.

Marketing nas Mídias Sociais:

As pessoas estão nas mídias sociais, utilizar de estratégias para trabalhar um relacionamento com seu público-alvo é ter um contato direto com o mesmo. Assim:

• Definir o perfil do seu público-alvo, crie uma persona;

• Crie perfis nas redes sociais ligados ao seu negócio;

• Alimente as redes sociais periodicamente, algumas (como o Facebook) precisam ter mais de uma publicação por dia;

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• Defina um calendário de publicações/temas, crie um calendário com temas, promoções e conteúdos diferenciados.

• Incentive a interação por meio de promoções e concursos culturais;

• Interaja com os usuários, curta, comente e compartilhe como um perfil comum;

• Entre outras.

Marketing Viral:

Lembrando que um viral é um conteúdo que gera buzz, assim, é uma imagem, vídeo ou aplicativo que deve ter um “tempero”. Ao planejar um viral pode-se pensar em:

• Criar um vídeo com suspense de lançamento (formato teaser);

• Elaborar uma campanha com imagens de impacto;

• Organizar uma ação embutida na comunicação ou produto da marca;

• Criar um vídeo que apresente uma surpresa;

• Investir em formadores de opinião que compartilhem o material;

• Entre outras.

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E-Mail Marketing:

É uma das estratégias que mais dão retorno na Internet. Utilize da inovação digital com e-mail marketing para criar relacionamentos com clientes e prospecções:

• Crie sua própria lista (um campo de cadastro no site, por exemplo);

• Envie newsletter periodicamente;

• Desenvolva promoções específicas para e-mail;

• Envie conteúdos exclusivos para quem é cadastrado na sua lista;

• Entre outras.

Publicidade On-Line:

É possível gerar grandes resultados na Internet sem investir muito dinheiro, todavia a publicidade on-line sempre potencializa resultados. Pense em:

• Anúncios em banners ou pop-up em portais;

• Criar uma campanha de palavras-chave no Google AdWords;

• Promover vídeos no YouTube;

• Impulsionar posts que apresentam interação no Facebook;

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• Entre outras.

Pesquisa On-Line:

Todos pesquisamos nos buscadores, inclusive seu público. Assim:

• Analise as palavra-chave relacionados ao seu negócio;

• Trabalhe técnicas de S.E.O.;

• Implemente um website Robot Friendly;

• Utilize ferramentas digitais para auxiliar o posicionamento;

• Entre outras.

Mobile Marketing:

Já é uma realidade: os dispositivos móveis vieram e dominaram. Desta maneira, deve-se pensar em:

• Implementar um site responsivo;

• Desenvolver aplicativos de serviço;

• Investir em Advergames (trata-se de um jogo feito pela marca) ou até um In Game Advertinsing (quando é feito um anúncio dentro de jogos);

• Entre outras.

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Monitoramento:

Quais serão as técnicas e ferramentas que serão utilizadas para monitorar e gerar relatórios? Isto deve ser definido agora, pois algumas plataformas devem ser instaladas antecipadamente.

• Instalar o Google Analytics no site;

• Eleger e implementar quais ferramentas de monitoramento serão utilizadas para cada rede social.

• Analisar relatórios periodicamente

• Identificar as melhores publicações, conteúdos relevantes e horários de publicações;

• Implementar periodicamente Testes AB (trata-se de testar duas estratégias simultâneas que possuem um mesmo objetivo e verificar qual dá mais retorno);

• Comparar relatórios mensalmente;

• Entre outras.

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11. [cronograma]

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Ser organizado é uma das peças-chave para ter sucesso com marketing na Internet. Inclusive para aplicação do planejamento PONTE. Para isso é importante a confecção de um cronograma de ações que serão executadas.

O ideal é separar as ações em um macrocronograma (ações mensais, por exemplo) e microcronograma (semanalmente). Pensando no objetivo (onde quero chegar), nas estratégias (como vou atingir) e o cronograma (quando aplicarei as ações).

Definida cada tática, deve-se pensar de forma lógica: por exemplo, não há motivo para investir em Links Patrocinados se o site ainda não estará no ar! Tudo deve estar sincronizado e ser implementado no tempo certo, assim evita-se desperdício de tempo e dinheiro.

Outro ponto importante é não aplicar táticas diferentes ao mesmo tempo, pois o público-alvo pode ficar confuso (aplicar 2 promoções simultâneas confundirá os usuários).

Uma dica importante é aproveitar das sazonalidades e datas comemorativas e utilizar o calendário do varejo já conhecido: como Dia das Mães, Páscoa, Natal, Black Friday, entre outros. Dependendo do segmento que for trabalhar, há épocas do ano em que a procura é maior (nas férias há uma grande procura de locais e dicas para o verão), é possível criar ações de aniversário da marca ou produtos, mas também

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aproveitar de períodos em que o consumidor já está em climas sazonais (Carnaval, Dia dos Namorados, Natal... ).

Algumas ideias podem vir de datas comemorativas que não são tão conhecidas e possuem alguma relação com seu posicionamento, por exemplo, para uma panificadora é possível criar ações para o Dia do Café, para um blog de moda falar das tendência em tribais no Dia do Índio, etc.

Tabela 2: Exemplo de planilha para organização de um cronograma.

Sugiro organizar em uma planilha todas as estratégias que serão organizadas e, em seguida, suas respectivas táticas e previsão de datas para sua realização. Ainda pode-se aproveitar esta planilha e inserir

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metas e valores que poderão ser investidos, assim seu planejamento ficará extremamente organizado.

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12. [mensuração]

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Utilizar da inovação digital é usar um dos pontos fortes das ações na Internet: a possibilidade de poder quantificar o retorno sob o investimento (conhecido como ROI). Na mídia convencional o número de impactos e retorno é feito por pesquisas de audiência, porém a Internet é um dos únicos meios em que podemos mensurar exatamente o retorno de um planejamento.

Todavia, para que possa ser mensurada, deve-se eleger ainda nas táticas quais serão as ferramentas utilizadas para mensurar este retorno. Na Internet encontramos várias que nos auxiliarão em obter relatórios que comprovarão os resultados do plano e se conseguimos atingir o objetivo. Como já sugerido, há várias formas de monitorar e levantar dados para relatórios (como o Google Analytics, onde deve ser instalada no site assim que publicado).

A mensuração deve ser feita antes, durante e depois da execução de do planejamento, ou seja:

• ANTES - quando levanta-se dados iniciais do mercado e da marca no cenário (posicionamento off e on);

• DURANTE - na execução por meio de acompanhamento da performance das táticas e dos resultados atingidos (monitoramento e cronograma) e;

• DEPOIS - por fim, um relatório que fecha o ciclo e compara o cenário antigo com o

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novo, como também os objetivos e metas traçados versus os conquistados.

Para uma melhor reflexão, aqui vão algumas perguntas que podem auxiliar na elaboração deste relatório final:

Quanto de impacto meu banner alcançou?

Qual é o perfil do internauta que acessa minhas redes?

Quanto tempo fica no meu blog/site?

Como ele me encontra na Internet?

Quantas pessoas viram meu vídeo?

Atingi meus objetivos?

Quais táticas deram pouco e muito retorno?

Estas perguntas já ajudam na conclusão de um bom relatório. Não se trata apenas de números, mas sim de uma reflexão ativa para que possamos aprender sempre e assim aumentarmos nossa inovação digital.

Como já dito, existem diversas ferramentas que auxiliam na mensuração do resultado, algumas pagas e outras gratuitas. Deve-se escolher quais ferramentas

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utilizará para mensurar todos os seus canais (Redes Sociais, Blogs, AdWord, YouTube, Website, etc.).

Confeccionar um relatório final é recomendável,

uma vez que é uma das formas de concluirmos um projeto: através dos resultados obtidos.

Uma análise Objetivos X Conquistas sempre é ideal

nesta etapa e, claro, fazendo uma reflexão sobre as estratégias que mais deram certo e as que ainda precisamos melhorar.

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13. [amplie sua vida e seus negócios]

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É interessante como as oportunidades estão literalmente nas nossas mãos. Conheça a história da Thais, uma vendedora de uma loja de varejo, para quem é ou já trabalhou com vendas sabe da importância da comissão na renda mensal. Acontece que a Thais iria sair de férias e, neste período, iria ficar sem vendas e, consequentemente, sem comissão. Mas teve uma ideia: adicionou todos os contatos dos seus clientes no WhatsApp e, antes de sair de férias, com seu smartphone tirou fotografias de alguns produtos que haviam chegado na loja.

Já nos primeiros dias das férias a vendedora enviou os produtos para os clientes pelo aplicativo, no final das suas merecidas férias, Thais conseguiu conquistar uma boa comissão vendendo por WhatsApp.

Veja como esta vendedora utilizou da sua inovação digital para realizar vendas a curto prazo, imagina o que pode-se fazer com uma ideia planejada e bem elaborada. Será que você consegue fazer o mesmo? Talvez agora já possa pensar em usar este mesmo aplicativo para: ampliar seu network, divulgar seus produtos, conhecer novos parceiros ou investidores, realizar uma pesquisa para implementar uma ideia, etc.

Neste capítulo final, serão discutidos alguns casos interessantes de como organizações, entidades e até pessoas anônimas inovaram digitalmente e conquistarem sucesso ao divulgarem seus produtos/ideias.

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13.1 Uma ONG que arrecadou milhões pela Internet

Mas nem só de venda de produtos uma pessoa destaca-se por meio da inovação digital: é possível vender ideias. Em 2012 um vídeo acabou viralizando na Internet: Kony 2012. Trata-se de um vídeo que mostra crianças vítimas de um chefe guerrilheiro em Uganda. Conhecido como Joseph Kony, crianças eram por ele sequestradas para virarem soldados. Kony 2012 é o nome do filme criado pela ONG americana Invisible Children (Crianças Invisíveis). No vídeo a ONG pede a prisão de Kony e também doações para combater o abuso contra as crianças africanas.

Figura 16 – campanha Kony 2012 da Invible Children

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Neste mesmo ano algumas autoridades acabaram criticando o vídeo por mostrar argumentos que aconteceram em um passado do Uganda, como também uma suposta má fé da ONG, o que abalou a veracidade da organização.

Se o vídeo é ético ou não, não cabe a nós sentenciá-lo, mas cabe mostrar a sua repercussão: Kony 2012 foi o vídeo mais assistido naquele ano no YouTube; “recrutou” pessoas de todo o mundo para a causa; e arrecadou aproximadamente 14 milhões de dólares em doações.

Você tem uma causa? Precisa divulgar um problema ou pedir ajuda para alguma solução socioambiental? A Internet é o lugar! Sim, o estudo da F/Nazca com o instituto Datafolha, o F/Radar 2014, apontou que os brasileiros estão se mobilizando mais pela rede. Mais da metade dos internautas já ficou sabendo de algum movimento social pela Internet e acredita que sites como Facebook, Google+, Instagram e Twitter contribuem para a mudança de opinião a respeito de algum problema coletivo tendo, muitas vezes, mais credibilidade que grandes portais de notícias.

13.2 Quando fãs patrocinam o CD da banda

Em 2011, a curitibana Banda Mais Bonita da Cidade viu seu vídeo da música Oração atrair milhões de pessoas em questão de dias. Inicialmente compartilhada apenas

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para as pessoas envolvidas no clipe, o vídeo se espalhou pelas redes sociais em questão de pouco tempo.

Figura 17 – A Banda mais Bonita da Cidade

Claro que o clipe é interessante, nos seis minutos de vídeo não há cortes e a câmera anda por uma casa onde todos os integrantes cantam e integram a mesma canção. Apresenta uma fotografia e sincronia interessante, além de uma boa música.

O real motivo da sua viralização varia para cada usuário que o compartilhou, todavia para a banda representou um bom retorno além da fama repentina.

Segundo matéria da Veja de setembro de 2012, a banda aproveitou o seu sucesso espontâneo para arrecadar aproximadamente R$ 52.000 em um site de

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financiamento coletivo e gravar seu primeiro disco, além de fechar contrato com uma marca de maionese, que usou o hit como jingle.

13.3 Pequenos Nichos, Grandes Negócios (Cauda Longa)

O americano Moziah Bridges, desde muito cedo gostava de usar gravatas borboleta, sempre que possível comprava uma nova. Mas Moziah tinha certa dificuldade em gravatas com estampas diferentes e assim resolveu criá-las!

Com a ajuda da sua avó (que o ensinou a confeccionar os produtos), o garoto de 9 anos, desenhou sua primeira coleção de gravatas borboletas e criou sua própria marca: a Mo’s Bows. As vendas começaram no Facebook e em um portal de lojas virtuais (Etsy) e, começando com a propaganda boca-a-boca feita por Bridges com colegas de escola, as vendas foram crescendo a ponto de o menino precisar da ajuda de outros membros da família na produção das peças.

Segundo matéria da PEGN de 2014, três anos depois a loja virtual faturou cerca de US$ 150.000, sendo que a empresa conta com apenas 5 funcionários (entre eles a mãe e a avó do menino). Cada peça custa em torno de US$ 40 e pode ser adquirida por meio do e-commerce - http://mosbowsmemphis.com - que entrega no Brasil!

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A Mo’s Bows utiliza de um conceito já discutido há tempos no mundo dos negócios: a Cauda Longa. O termo do inglês, Long Tail, é utilizado na Estatística para identificar distribuições de dados como a curva de Pareto (teoria 80/20).

Ao ser analisado em um gráfico, é possível assimilar o desenho como uma longa cauda (Figura 18). O conceito se popularizou para o mundo dos negócios quando Chris Anderson, em um artigo na revista Wired, de outubro de 2004, mencionou a Amazon.com, a Apple e o Netflix como exemplos de empresas que aplicam esta estratégia.

FIGURA 18 – Teoria da Cauda Longa – Mercado de

Massa X Nicho

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Trabalhar nichos de mercado específicos na Internet tem se tornado um negócio viável, a Amazon.com (a maior livraria virtual do mundo) reparou que aproximadamente 25% do seu faturamento vinham de livros que tratavam de assuntos muito específicos. Pensar em Cauda Longa é mudar do mercado de massa para o mercado de nicho, como Moziah Bridges pensou, afinal, apenas um nicho de consumidores usa gravatas borboletas estilosas.

Se a Mo’s Bows fosse uma loja física teria uma coleção limitada pelo seu espaço físico e clientes limitados pela abrangência geográfica, porém com a Internet, a marca tem uma grande gama de produtos e vende para várias partes do mundo.

13.4 O estilo das blogueiras de moda

Décadas atrás o padrão feminino era determinado por conceitos de beleza estampados pela mídia. Desde a década de 90 a discussão sobre o padrão de beleza Barbie é imagético e não se enquadra com a realidade da maioria das mulheres. Atualmente ainda são vistos casos de pessoas que mutilam seus corpos em busca de uma fisionomia “perfeita”.

Talvez estas indagações trouxeram uma nova forma de se vestir moda. Antes, os padrões de moda eram ditos pelas jornalistas e produtoras de moda com a tal ditadura da beleza que divulgava roupas e acessórios

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que vestiam bem apenas mulheres altas e magras. Mas com o advento da Internet algo mudou, as meninas que não se encaixavam neste estereótipo - ditado pelos editoriais de moda - resolveram mostrar que mesmo com um corpo fora das medidas exigidas pelas revistas e com roupas com preço acessível é possível se vestir bem e estar por dentro das tendências de moda.

Quando antes as revistas e profissionais da moda ditavam um estilo que era distante da maioria das mulheres, as meninas criaram blogs e perfis nas redes sociais e começaram uma verdadeira revolução fashion: dar ao público feminino o que elas queriam, vestir-se bem do jeito que são.

Como já visto, uma vez que você trabalha conteúdo relevante para seu público, a tendência é de se conquistar seguidores e audiência para as suas publicações.

Sim, os conceitos mudaram. Para se ter uma ideia, os produtores de grandes desfiles de moda têm convidado mais blogueiras de moda para seus eventos do que jornalistas do setor, isto porque elas dão mais audiência, credibilidade e visibilidade para o evento e para as marcas.

Já pensou em viver de blog? Muitas meninas faturam com anúncios e publicações patrocinadas que variam de R$ 1.000,00 a R$ 40.000,00 por ação. Claro que para faturar neste alto patamar é necessário ter milhões de seguidores, mas toda ideia começa com um primeiro passo.

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O caso das blogueiras de moda faz refletir como uma pessoa, até então anônima, criando conteúdo relevante na Internet pode tornar-se uma celebridade de seu meio, além de se tornar uma grande influenciadora perante seu público.

13.5 Trabalhe 4 horas por semana

O que você faria se pudesse trabalhar apenas quatro horas toda semana? Estudaria, viajaria, visitaria amigos e parentes? Cada um teria uma escolha diferente, mas todos acham impossível trabalhar apenas algumas horas por semana enquanto a maioria das pessoas trabalha em torno de 40 horas semanais.

Para Timothy Ferris é possível que qualquer pessoa trabalhe poucas horas semanais; e escreveu um livro que está se tornando um clássico para os negócios digitais. A obra chama-se “The 4-hour Workweek”, em português “Trabalhe 4 horas por semana”. Pode até parecer utópico e um tanto quanto apelativo, mas leia primeiro e você verá que o método dele faz sentido.

“Trabalhe 4 horas por semana” ficou um ano na lista de best-sellers do New York Times e boa parte do conteúdo dos gurus digitais que você encontra na Internet é inspirada na obra de Tim Ferris. O método ensina a gerenciar o tempo, priorizando as coisas que realmente são importantes e, também, a fazer algo que poucas pessoas já pensaram sobre: usando a inovação digital

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para fazer com que o seu trabalho não dependa de você.

Todos os exemplos dados anteriormente mostram algumas mudanças no cenário da comunicação e dos negócios. Utilizar a inovação digital é reconhecer novos canais de venda; motivar e capitar recursos para causas nobre; é realizar sonhos coletivos; mudar padrões de comportamento e faturar com isso; é mudar sua vida e seus negócios.

Para ajudar ainda mais na aplicabilidade do método PONTE, ao final do livro, listo uma série de ferramentas disponíveis no ambiente digital.

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14. [continue]

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Utilizar da inovação digital para divulgar ideias ou

vender produtos está diretamente ligado às potencialidades que o mundo atual nos proporciona. O método PONTE é um modelo lógico que auxilia na elaboração de um planejamento digital.

Seja qual for seu negócio (indústria, comércio, prestação de serviços ou até entidades sem fins lucrativos) utilize desta inovação para divulgação, não só dos seus produtos, mas sim de conceitos e ideias.

Revisando o diagrama do modelo PONTE (Planejamento On-Line de Táticas e Estratégias) abaixo:

Figura 15 – Método PONTE

Conseguimos ver que que trata-se de um ciclo, um fluxo interminável. Colocar um planejamento digital em

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prática pode ser motivador. Quando aplicamos todo o projeto, desde o seu planejamento, seguido da sua execução, é empolgante mensurar os frutos nos resultados!

Por meio do modelo PONTE é possível planejar um raciocínio simples para potencializar resultados. Tudo isto graças à tecnologia, à Internet e também à cultura dos consumidores que estão cada vez mais interativos e dinâmicos. Estar fora deste mundo é, literalmente, ficar de fora de uma grande revolução cultural.

E, como trata-se de um ciclo, ao finalizar o projeto é importante medir os frutos do resultado e, novamente, iniciarmos um novo planejamento: pesquisando novamente os posicionamentos (off e on), que já se alteraram, para traçar novas estratégicas e ações táticas, pois os cenários mudam e o crescimento deve ser contínuo.

Tenho certeza que você, ao aplicar as técnicas ensinadas neste livro, irá se surpreender com os resultados, como eu e meus clientes nos surpreendemos.

Seguir o exemplo de Jack Ma (Alibaba), Harli Jordean (Marble King), entre outros empreendedores é inspirador e mostra uma parcela das potencialidades que a inovação digital pode proporcionar. Mas lembre-se: qualquer negócio começa com o primeiro passo.

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Para se ter uma fogueira é preciso acender a chama! Para que qualquer ideia traga frutos é preciso dar o start. E para incentivar neste início de caminhada, deixo uma frase inspirada na filosofia de Tony Robbins que sempre me motiva nos meus projetos e espero que também lhe ajude:

“Tenha uma visão, uma meta, um foco e todos os dias aplique 1% do seu potencial neste novo projeto. Esteja certo que se fizer isto, ao final de um ano você terá um crescimento de 365%”

Muito obrigado!

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15. [truques e ferramentas]

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+ [posicionamento on]

Matt Kersley - http://mattkersley.com/responsive

Verifica se o site é responsivo. No caso ao lado, da marca infantil Joy, o site é visualizado em várias resoluções, sendo assim concluímos que se trata de um site responsivo.

Google Webmaster Tools: https://www.google.com/webmasters/tools

Ferramenta completa onde o Google efetua uma analise criteriosa do site, e ajuda muito a posicionar seu site nos buscadores.

Link para tutorial de como instalar no site website: http://bit.ly/19nNaBp

O Microsoft Bing também possui esta plataforma: http://www.bing.com/toolbox/webmaster

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+ [mídias sociais]

Klout - http://klout.com - mensura o quão influente é nas redes sociais.

Bufferapp - https://bufferapp.com - ferramenta que auxilia em programar, gerenciar e organizar postagens e redes sociais.

Hootsuite - https://hootsuite.com - painel de gerenciamento das redes sociais.

How Sociable - http://www.howsociable.com - mede a visibilidade da marca na web através de várias redes sociais.

Postcron - http://www.postcron.com - para programar posts nas redes sociais.

Scup - http://www.scup.com/pt - monitoramento, interação e análise. Ótimo para gerenciar a marca nas redes sociais.

Social Mention - http://socialmention.com - pesquisa o que usuários falam da marca nas redes sociais, blogs, buscadores, etc.

Statigram - http://statigr.am - gerenciamento e monitoramento para Instagram.

Iconosquare – http://iconosquare.com - gerenciamento sua conta, interaja com perfis e monitore o perfil de Instagram.

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[ 120 ]

Pagemodo - http://pagemodo.com - criação e administração de Fan Pages.

Twitradar - http://twitradar.com - ferramenta para monitoramento para Twitter.

Twitter Counter - http://twittercounter.com - estatística de seguidores do Twitter.

MarketMeSuite - http://marketmesuite.com - acompanha e gerencia redes sociais, além de buscar e interagir com perfis e influenciadores potenciais.

Canva - https://www.canva.com - crie posts para Facebook, Twitter, Instagram, Pinterest, entre outros.

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+ [e-mail marketing]

e-Goi - http://www.e-goi.com.br/pt_br - cria e monitora landpages e envio de conteúdos para os Leads.

EMail Manager - http://emailmanager.com/br - ferramenta on-line para envio de e-mail marketing.

Klickmail - https://www.klickmail.com.br - cria campo para criação de lista de contatos e envio de e-mails.

Mailchimp - http://mailchimp.com - ferramenta on-line para envio de e-mail marketing.

Mail Relay - http://mailrelay.com.br - crie, envie e gerencie newsletter.

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+ [pesquisa on-line e SEO]

Wookrank - https://www.woorank.com/pt - ajuda a avaliar quão bem ranqueado um website pode estar.

Ferramentas de SEO - http://www.mestreseo.com.br/ferramentas-de-seo - lista de várias ferramentas que auxiliam no melhor posicionamento da página.

Site Maps - http://www.sitemaps.org - criação do Mapa do Site.

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+ [publicidade on-line]

Marketsamurai - http://www.marketsamurai.com - pesquisa palavra-chave para determinados nichos.

Google AdWords - http://google.com.br/adwords - criar e gerenciar campanhas no Google.

SemRush - http://www.semrush.com - pesquisa por palavra-chave que mais trazem tráfego para um site. Apresenta inclusive CPC médio.

Keyworld Tool Dominator - http://keywordtooldominator.com - pesquise palavras-chave para Google, Amazon, Bing, entre outros.

Power Editor - https://www.facebook.com/ads/manage/powereditor - crie e gerencie campanhas para o Facebook.

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+ [mobile marketing]

QrCode - http://info.abril.com.br/noticias/blogs/como-se-faz/blog-info-como-se-faz/como-criar-qr-code - tutorial que ensina como criar QrCodes e também encurtar URL’s.

Game Salad - http://gamesalad.com/ - plataforma para criação de aplicativos de games.

Construct 2 - https://www.scirra.com/ - outra plataforma para criação de aplicativos de games.

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+ [monitoramento e mensuração]

Google Analytics - http://www.google.com/intl/pt-BR/analytics - gerenciamento e relatório completo do Google para monitorar visitas.

Screaming Frog SEO - http://www.screamingfrog.co.uk/seo-spider - ferramenta para testar o SEO do site.

Woopra - https://www.woopra.com - gerenciamento e relatório completo de estatísticas.

Facebook Insights - https://www.facebook.com/FacebookInsights - estatísticas e relatórios para páginas de Facebook.

Logio - http://logio.com.br - ferramenta de monitoramento de mídias sociais.

Talkwalker Alerts - http://www.talkwalker.com/alerts - receba por e-mail menções que fizeram pela sua marca.

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• [links e portais]

Como na Internet tudo se transforma muito rápido, informação e conhecimento lapidam cada vez mais a inovação coletiva, é importante que o profissional da área esteja sempre atualizado com informações, notícias e novidades. Para se manter informado, conectado e atualizado foi relacionada uma lista de portais do meio:

Marketing Sem Gravata

Brainstorm9

Digitais do Marketing

Mestre SEO

Midiatismo

Mundo Marketing

Próxxima

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16. [referências]

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CAIXETA, D. Passo a passo para transformar o Google no seu melhor amigo, método garantido! Disponível em: <http://palavrasquevendem.com/seo-otimizacao/seo-nao-morreu>. Acesso em: 20 jun. 2014.

CAVALINE, R.; XAVIER, L.; SOCHACZEWSKI, A. Mobilize. São Paulo: Ed. Dos Autores, 2010.

LAS CASAS, A. L. et al. Marketing interativo: a utilização de ferramentas e mídias digitais. São Paulo: Saint Paul, 2010.

LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

LUPETTI, M. Planejamento de comunicação. São Paulo: Futura. 2000.

SUPERTI, P. Revolução Digital MARKETING 2.0: Como vender mais em um mundo dominado pelos clientes. Disponível em: <http://www.acmcomunicacao.com.br/wp-content/midias/Revolucao-Digital-Marketing-20-Pedro-Superti.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2012.

TORRES, C. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobe marketing e publicidade na Internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo: Novatec, 2009.

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YANAZE, M. H.; SENISE, D.; FREIRE, O. Retorno de investimentos em comunicação: avaliação e mensuração. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2010.

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17. [sobre o autor]

Prof. Thiago Garcia Martins

Publicitário, especialista em Marketing e mestrando em Comunicação e Linguagens.

Atua há mais de 10 anos no mercado publicitário e desenvolveu projetos para pequenas e grandes empresas nacionais.

Docente da Universidade Paranaense nos cursos de Publicidade e Propaganda, Processos Gerenciais, Análises e Desenvolvimento de Sistemas e Design de Moda.

E-mail: [email protected]

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