Literatura estudos-teologicos

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Teologia Popular, artigos religiosos desenvolvidos para comporem os capítulos do livro, comentário bíblico.

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EEESSSTTTUUUDDDOOOSSS TTTEEEOOOLLLÓÓÓGGGIIICCCOOOSSS 01/06/2010

Reprodução com autorização do autor

PASTOR MURILO MENDES MACIEL (autor)

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Apresentação Agradecimentos

Introdução

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Indice

Capítulo 1 – O Conhecimento de Deus

Capítulo 2 – O Estudo do Cânon

Capítulo 3 – Professor da Bíblia

Capítulo 4 – A Arte de Fazer Discípulos

Capítulo 5 – Noções de Demonologia

Capítulo 6 – A Cruz

Capítulo 7 – Os Gigantes

Capítulo 8 – A Feitiçaria

Conclusão

Bibliografia

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Apresentação Estamos em 2010 e o ensino secular já não é o de qualidade como o de outrora. O ensino religioso também não é amplo, mas restrito ao grupo cristão ao qual esta

direcionado. A cultura teológica esta passando a ser um privilégio de poucos como sempre o foi no

passado. O Espírito Santo urge em meio a necessidade das almas desejosas de receber um ensino

de qualidade a respeito do Deus Vivo, este chamado de “TEOLOGIA”. Com este propósito santo é que estamos dando seqüência em nossa produção teológica

– 1.ºCrônicas de Um Evangelista, 1998; 2.ºPáginas de Virtude, 1999; e agora 3.ºEstudos Teológicos, 2010.

Estamos em Estudos Teológicos repartindo o conhecimento sobre vários temas da teologia de maneira que o amado leitor possa ter uma noção correta do que é uma obra teológica comprometida com a salvação das almas.

Boa Leitura e que Deus o abençoe.

(o autor)

Agradecimentos Agradeço a Deus, pela capacitação sobrenatural e inspiradora que antecedeu a

minha formação teológica como Bacharel Livre. Agradeço a Jesus que preservou a minha vida e me conduziu pelo caminho santo. Agradeço ao Espírito Santo que me inspirou nesta cruzada pela distribuição de uma

teologia ao alcance de todos. Agradeço a minha experiência como professor de Discipulado, Escola Bíblica

Dominical e Escola Bíblica de Férias. Agradeço ainda a Prof. Luci Silveira de Aragão Diretora Presidente da Faculdade de

Teologia Filadélfia – FATEFI. Agradeço ao Dr. Jorge Leibe S. Pereira Presidente da Ordem Federal de Teólogos

do Brasil – OTIB FEDERAL a qual me credencia como Teólogo – Bacharel em Teologia. Agradeço a você Leitor amigo, que é uma alma que amo mesmo sem conhecê-la.

(o autor)

Introdução Querido, Estou feliz de maneira tal que não consigo descrever com palavras apropriadas, mas

é algo realmente indescritível. Principio mais uma obra teológica sendo que esta voltada propriamente ao ensino

do leitor amigo.

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Um ensino de maneira a repartir o conhecimento a respeito das coisas de Deus. O Conhecimento de Deus não é para poucos como acreditam muitos, mas sim é para

todos. A cultura teológica e a erudição sim são para poucos; mas o conhecimento de Deus,

ou seja “a teologia” deve ser produzida também de maneira popular para que possa tornar Deus conhecido e suas obras manifestas.

Aqui apresentamos alguns estudos já publicados no site teologiaclub.com, estes moldados na forma de capítulos – contendo palavras e até versos em grego, hebraico, latim.

A teologia passa a estar ao seu alcance a partir de agora. DEUS o abençoe. Amém. Amém.

Murilo Mendes Maciel

Capítulo

1 O Conhecimento de Deus

Muitos falam a respeito da TEOLOGIA ou DE TEOLOGIA, mas na grande

maioria das vezes é algo que aparentemente não se pode atingir. Ao pensarmos sobre o tema, a primeira lembrança que vem em nossa mente é um cenário medieval como no filme “O nome da Rosa” ou “Lutero”. Disputas doutrinárias na cúpula da igreja romana da idade média, exploração da miséria humana nas cidades e as pouco populares indulgências. A literatura religiosa e profana trancafiadas a sete chaves em mosteiros e abadias. Monges copistas preservando os escritos sagrados em letras unciais.

Todas essas imagens passam em nossa mente como se fosse a exibição de uma película cinematográfica.

Mas afinal de contas o que realmente vem a ser TEOLOGIA? Pois bem! A TEOLOGIA nem sempre é uma coisa dos clérigos, padres ou pastores. Vejamos então: A palavra TEOLOGIA vem do grego Theologia e é formada da junção de duas

palavras – Theo, que quer dizer: aquilo que é divino, divindade, deuses, deus, Deus. E logia, que quer dizer: estudo, ciência, conhecimento. Então, o que nós temos? Theo = TEO e Logia = LOGIA - TEO+LOGIA = TEOLOGIA. Deus + conhecimento = “O CONHECIMENTO DE DEUS”.

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Pois bem! Vamos seguir em frente. O conhecimento de Deus no começo não era de Deus, mas sim, de deus ou dos

deuses, ou ainda melhor, o conhecimento sobre as divindades. No primeiro Livro da Bíblia chamado Gênesis encontramos a história de Moisés, o

filho da filha de Faraó (Hebreus 11:24). O Faraó era o rei do Egito. Sabemos pela história antiga que o Faraó era considerado como um deus, uma divindade egípcia e Moisés foi adotado pela princesa egípcia “Termutis” (Flavio Josefo - História dos Hebreus, página nº80; “Como o berço flutuasse ao sabor das águas, Termutis, filha do rei, que passava pela margem do rio, tendo-o visto, disse a alguns dos seus companheiros, que fossem a nado, buscá-lo.”) que lhe deu o nome em homenagem ao deus Tot, chamando o pequeno rebento salvo de “Thutmosés” (Nota da Bíblia de Jerusalém, página nº107: “[...]a filha do Faraó não falava hebraico. De fato, esse nome é egípcio. É conhecido na forma abreviada, mosés, ou na forma completa, por ex., Thutmosés: “o deus Tot nasceu”. – A história de Moisés tirado das águas foi comparada com as lendas sobre a infância de alguns personagens célebres, de modo especial Sargon de Agadê, rei da Mesopotâmia no III milênio: sua mãe o havia depositado no rio em um cesto de junco.), o nosso tirado das águas.

Olhando sob a ótica dos fatos bíblicos, que também são históricos, abrangendo até a cultura e a religião dos povos, vemos que o nome de Moisés pode ser melhor compreendido como – “salvo pelo deus Tot”.

Pois bem! Moisés, para os Egípcios era uma dádiva, um presente de seu deus Tot, que

graciosamente tinha ofertado à filha do Faraó. A Educação de Moisés foi uma preparação para ser herdeiro do Faraó, isso

implicava em muito mais do ser simplesmente rei, nesse caso implicava em ser uma divindade.

Os sacerdotes ministravam às divindades egípcias que eram uma boa parte representadas, metade animal – metade homem. O povo comum não tinha acesso ao conhecimento, que era sempre relacionado com o divino. Os sacerdotes eram separados para servir as divindades e portanto ao Faraó.

A sabedoria egípcia era uma prerrogativa dos sacerdotes e as quais compreendiam: a Matemática, a Medicina, a Astrologia, a Teologia, entre outras. Como Moisés teve uma educação voltada para ser uma divindade, ele foi instruído em toda sabedoria do Egito existente na sua época (Atos do Apóstolos 7:22).

A sabedoria ou “ciência” egípcia era ministrada pelos sacerdotes e para os sacerdotes do Egito. Moisés chegou a ser General do exército do Egito lutando contra os etíopes, como menciona o historiador José Ben Mattatias (Enciclopédia Microsoft Encarta 2001: “Flavio Josefo (37 ou 38 d.C.-c.101), historiador judeu, nascido em Jerusalém de linhagem real e sacerdotal. Seu nome original era José Bem Mattatias.”) conhecido como Josefo, em sua obra completa “História dos Hebreus” (Flavio Josefo - História dos Hebreus, página nº496: “Meu pai chamava-se Matatias, meu nome é Josefo, sou hebreu de nascimento, sacrificador em Jerusalém.”).

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Pois bem! Moisés, como recebeu educação para ser divino, com toda certeza foi ensinado

pelos sacerdotes egípcios e adquiriu conhecimento sobre os deuses do Egito. Então, Moisés, tinha o conhecimento dos deuses, isto é, ele tinha TEOLOGIA,

mas não ainda a do Deus dos Hebreus. Moisés foi marcado com o conhecimento do Deus Hebreu quando no Monte

Horebe, Deus falou com ele do meio da Sarça ardente, onde o fogo não a consumia. Ali Deus estava dando-se a conhecer a Moisés, revelando até o seu nome, Eu sou o que Sou (Êxodo 3:14).

Assim Moisés; por um ato do Deus dos Hebreus, o Deus israelita chamado Eu Sou, em hebraico representado pelo tetragrama YHWH, significando “Yahweh ou Jeová” (Stanley M. Horton - Teologia Sistemática, página nº804: “Yahweh (Jeová). O nome pessoal de Deus em hebraico, formado com as consoantes THWH, também escrito como JHVH. Ao colocarem as vogais no título hebraico “Senhor”, com as quatro consoantes (depois do século VIII a.C.), os judeus se lembravam de pronunciar a palavra resultante como “Senhor”, ao invés de pronunciar o nome pessoal de Deus. Assim, as vogais colocadas com JHVH formavam “JeHoVaH”, e produziram uma palavra resultante de um nome pessoal e um título.”); passou a ter uma TEOLOGIA de Yahweh.

Os hebreus ou judeus como são chamados hoje em dia, nos tempos bíblicos dos profetas, também tinham o conhecimento do seu deus, o único Deus como dizia o Decálogo dado a Moisés no Monte de Sinai (Êxodo 20:3).

Além de um conhecimento sobrenatural e da Lei de Moisés, os judeus também tinham os profetas e seus discípulos ou para sermos mais claros, os alunos dos profetas hebreus que eram chamados de “Filhos dos Profetas” como aqueles que seguiram o profeta Elias de longe (2Reis 2:7).

O profeta era aquele que transmitia o recado de Deus para o povo, caracterizado pela frase: “ASSIM DIZ O SENHOR” (Isaías 37:6). De uma maneira sobrenatural o profeta consultava a Deus e transmitia o recado individual ou ao público alvo. Isso demonstra para nós que os profetas e por conseqüência os filhos dos profetas tinham o conhecimento de Deus, isto é eles tinham TEOLOGIA.

Nos tempos do rei Artaxerxes, o Escriba Esdras, recebeu uma carta real para ensinar a Lei do deus dos judeus, o deus dos céus (Esdras 7:25). Esdras aplicou o seu coração em aprender a Lei do deus dos céus, para transmitir esse conhecimento divino aos judeus que tinham voltado do exílio. O Escriba Esdras adquiriu o conhecimento de Deus para ensinar o povo apoiado por uma ordem real, isto é, ele tinha TEOLOGIA.

No período interbíblico, conhecido como idade das trevas, que compreende o intervalo entre os dois testamentos da Bíblia Evangélica, deu-se a Revolta dos Macabeus. Onde encontramos o pai de Judas Macabeu, o Sacrificador “Matatias” (Flavio Josefo - História dos Hebreus, página nº288: “Havia naquele mesmo tempo uma aldeia da Judéia, chamada Modim, um Sacrificador da descendência de Joaribe, nascido em Jerusalém, que se chamava Matatias, filho de João, filho de Simão, filho de Asmoneu.”) levantando a bandeira a favor da Lei de Deus e a santidade do Templo do Yahweh. Esse zelo levou os Macabeus a guerra onde os judeus ficaram independentes por um curto período de tempo.

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O zelo do Sacrificador (Obs: Sacrificador é o mesmo que Sacerdote) Matatias em que resultou a independência judaica naquele período, o “Período Macabeu” (J. Sidlow Baxter - Examinai as Escrituras, página nº18: “O Período Macabeu (165-63 a.C.) O movimento de revolta e resistência foi provocado pelos próprios excessos de Antíoco. Ele iniciou-se com um sacerdote idoso, Matatias, e desnevolveu-se com seu filho Judas, conhecido subseqüentemente como Judas Macabeu, nome derivado do termo hebraico para martelo.[...] Matatias e seu bando vieram a constituir um exército. Eles atacavam cidade após cidade, matando os judeus traidores, derrubando os altares idólatras e restaurando a verdadeira religião.”.), demonstra para nós o seu conhecimento de Deus e a sua preocupação com que o povo tivesse o mesmo, isto também é TEOLOGIA.

Pois bem! Macabeus, é o nome de um Livro Apócrifo que não faz para te da Bíblia

Evangélica, mas é canônico para os romanistas, pois faz parte da Bíblia Católica. Macabeus pode ser dividido em 2 ou 4 livros e é de grande valor histórico para podermos ter uma compreensão do que passou o povo judaico antes de depararmos com um ambiente diferente do Velho Testamento e não termos um idéia de por que no Novo Testamento os judeus já tinham hábitos religiosos diferentes do Velho testamento.

Já no Novo Testamento encontramos a figura de Gamaliel, doutor da Lei e mestre de Saulo de Tarso (Atos dos Apóstolos 22:3). Fariseu, membro do Sinédrio, Gamaliel era respeitado entre os demais especialista da lei judaica. Gamaliel tinha o conhecimento de Deus, tanto que o próprio Apostolo Paulo foi seu discípulo, recebendo seus ensinos, isto é TEOLOGIA.

Já na igreja de Cristo, o último dos Apóstolos mencionado na Bíblia, foi um Teólogo completo. Paulo, que antes se chamava Saulo, foi a semelhança de Moisés, preparado para a boa obra. Fariseu, discípulo de Gamaliel, zeloso da Lei de Moises, esteve presente no martírio de Estevão (Atos dos Apóstolos 7:58 ). Após ter seu encontro pessoal com Cristo sobrenaturalmente, Paulo teve uma conversão total. De perseguidor passou a ser perseguido. Seus conhecimentos ao invés de prisões e morte começaram a ganhar almas e produzir frutos. Suas cartas são testemunhas de sua Teologia, o Apóstolo Pedro ou o “grande e poderoso Pedro” como diz, o Historiador Euzébio de Cesaréia (Eusébio de Cesaréia - História Eclesiástica, página nº62: “Logo depois, sob o reinado de Cláudio, pela benigna e graciosa providência de Deus, o grande e poderoso Pedro que, por sua coragem era o líder de todos os outros, foi conduzido a Roma, como que contra essa peste da humanidade.”), atestou o reconhecimento dos Escritos Paulinos como sendo Escrituras Sagradas (2Pedro 3:15-16). O Apostolo Paulo fez missão e fundou igrejas, instituiu pastores, como Timóteo (1Timóteo 1:18), isto também é TEOLOGIA.

Pois bem! A Teologia do Apostolo Paulo já é uma Teologia Cristã. A Teologia de Pedro, ou porque não dizermos como o Bispo Eusébio de

Cesaréia, o Grande Pedro. No seu discurso ou sermão demonstrou um profundo conhecimento das Escrituras e do Deus Vivo onde grande número de almas aceitaram a

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Cristo. “(Atos 2:16) - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,”. Tomou a frente dos demais no concílio de Jerusalém mostrado sua autoridade e convicção no meio dos demais servos de Cristo. “(Atos 15:7) - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem.”. Foi a Roma perseguindo o herege Simão, o Mago (Segundo a História Eclesiástica, pg nº61,62). Deixou para nós duas Epístolas que levam seu nome Primeira e Segunda Pedro. Foi martirizado pelo evangelho de Cristo recusando-se a ser crucificado da mesma forma que o mestre, sendo assim crucificado de cabeça para baixo segundo a tradição.

O Evangelista, Felipe também demonstra para nós o seu conhecimento de Deus quando pelo Espírito Santo acha-se junto ao carro do Eunuco e explica as Escrituras. “(Atos 8:34) - E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?”. Os Anjos com toda certa possuem um conhecimento de Deus pois foram criados por Ele como seu Exército celestial. “(Gênesis 2:1) - ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.”.

O próprio Satanás, mesmo sendo inimigo de Deus, demonstra que mesmo se rebelando continuou em contato com Deus: quando afligiu a Jó e tentou a Jesus Cristo. “(Jó1:7) - Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.”. “(Mateus 4:10) - Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”. Os demônios, os quais originalmente foram criados bons e fiéis como anjos de Deus, rebelaram-se tornando-se demônios ou divindades. Como seres espirituais habitavam os céus e estavam com Deus juntamente com os demais anjos. Sendo arremessados para Terra com o Dragão. “(Apocalipse 12:9) - E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”. Eles conhecem a Deus e estremecem, como quando a Legião falou para Jesus que este vinha atormenta-la. “(Mateus 8:29) - E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”. A Teologia como conhecimento é uma ciência e possui um Livro Sagrado para dar o conhecimento de Deus aos homens. Cada crença possui seu livro sagrado como por exemplo: Os judeus tem a TORÁ; Os muçulmanos tem o ALCORÃO; Os Espíritas tem o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Já os cristãos, quer sejam Católicos quer sejam Evangélicos tem como Livro Sagrado a BÍBLIA. A Teologia Cristã é então o conhecimento do Deus Cristão, tendo como base fundamental de estudo a Bíblia Sagrada. Podemos dividir o conhecimento de Deus, ou seja a TEOLOGIA, em alguns tópicos básicos para que facilite melhor seu estudo e compreensão: Teologia Sistemática, Teologia Bíblica, Teologia Histórica e Teologia Prática. (Dicionário Teológico, pg nº14,15) A Teologia Sistemática, também é conhecida como Dogmática Cristã. É a apresentação sistemática a respeito das coisas divinas. Organização lógica e ordenada das verdades alusivas a Deus e ao seu relacionamento com o homem, num sistema doutrina, cultural e historicamente coeso e harmônico com as escrituras do Antigo e do Novo Testamento. A Teologia Sistemática é conhecida como Dogmática. (Segundo o Pr.

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Claudionor Corrêa de Andrade no seu Dicionário Teológico, pg nº247). Na teologia sistemática encontramos então os Estudos Doutrinários, ou seja as “LOGIAS” a serem aprendidas, ou seja cada estudo específico a respeito do Deus Cristão. Dentre as suas áreas de estudo estão: BIBLIOLOGIA (estudo da Bíblia), ANGELOLOGIA (estudo dos anjos), DEMONOLOGIA (estudo dos demônios), TEOLOGIA (estudo do Deus Cristão), CRISTOLOGIA (estudo de Cristo), PNEUMATOLOGIA (estudo do Espírito Santo), ANTROPOLOGIA (estudo do homem), HARMATIOLOGIA (estudo do pecado), SOTERIOLOGIA (estudo da salvação), ECLESIOLOGIA (estudo da igreja), HERESIOLOGIA (estudo das heresias), ESCATOLOGIA (estudo das ultimas coisas). A Teologia Bíblica é a apresentação das verdades divinais como se encontram na Bíblia, seu objetivo é: descobrir o que realmente disseram os profetas, os apóstolos e o Cristo. A Teologia Bíblica é em número de duas; sendo: A Teologia do Antigo Testamento e a Teologia do Novo Testamento. (Dicionário Teológico, pg nº15). A Teologia Histórica é a apresentação cronológica das verdades bíblicas, visando mostrar o seu desenvolvimento progressivo e a sua influência sobre as duas comunidades: Israel e a Igreja. A Teologia Histórica visa comparar os diversos credos, artigos de fé e dogmáticas da Igreja Cristã para aferir suas diferenças, buscando sempre sua harmonia com a Palavra de Deus (Dicionário Teológico, pg nº15). A Teologia Histórica como o próprio nome a sugere também é aquela que busca profundamente na história universal a atuação de Deus e a confirmação dos relatos narrados pela Bíblia Sagrada. A arqueologia é de grande ajuda para uma comprovação do fato histórico e detalhes em alguns casos. A Teologia Prática é aplicação dos conhecimentos teológicos adquiridos pelo teólogo durante suas investigações teológicas. É a parte da Teologia que tem por objetivo induzir o cristão a aplicar, em sua vida diária os princípios Bíblicos. Como auxiliares da teologia prática encontramos a Homilética e a Teologia Pastoral. (Dicionário Teológico, pg nº15). As chamadas Virtudes Teologais são em número de três, sendo: 1)FÉ; 2)ESPERANÇA; 3)AMOR ou CARIDADE. (I Corintios 13:13) - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e não se vêem. “(Hebreus 11:1) - ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.”. A esperança é a esperança de salvação pela ressurreição de Cristo Jesus.“(I Pedro 1:3) - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,”.

O amor é o amor sobrenatural de Deus que deu a vida de seu próprio filho em nosso lugar na cruz do calvário.“(I João 4:16) - E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.”.

O conhecimento de Deus também tem sua forma adotada pelos pagãos ou seja os não Cristão que adoram aos demônios ou divindades nos campos e bosques, muitas vezes defendendo a natureza em virtude de suas lendas. Os Celtas possuíam os Druidas como seus mestres e as bruxas como suas sacerdotisas. Os Gregos possuíam seus oráculos. Os Budistas possuem seus monges, mestres e discípulos. Os adoradores de alguma divindade que se cultue nos bosques, campos ou florestas é que levam o nome de pagãos. Por isso paganismo, pois a igreja organizada atravessou séculos adorando em

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templos em quanto os pagãos na natureza. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº232: “PAGANISMO – [Do lat. Paganismus] Sistema religioso que desconhece a supremacia de Deus, aceitando como real a existência e a interferência de outros deuses nos negócios humanos. O paganismo é a incredulidade sistematizada nos cantos de Homero, Hesíodo e Vergílio entre outros poetas.”. Segundo o Dicionário da Bíblia, pg nº436,437: “PAGÂO, Bárbaro, gentílico. Esta palavra dá idéia de que o Evangelho lançou raízes, primeiramente, nas cidades, cujos habitantes se fizeram cristãos, ao passo que os habitantes se fizeram cristãos, ao passo que os habitantes das aldeias continuaram a ser idólatras. A palavra pagão vem do latim paganus, que pertence a uma aldeia, homem rústico; passou a designar aqueles que não adoram o Deus da Bíblia, principalmente se são idólatras. É tradução da palavra hebraica Goy, em grego Ethnos, cada uma das quais designa nação ou povo, e se encontra somente no Antigo Testamento, quando se refere ao caráter das nações gentílicas, falando das suas abominações, 2Rs 16.3; Ez 23.30, das suas corrupções, Ed 6.21; da sua ignorância e de sua oposição à verdadeira crença, bárbaros perseguidores do povo de Deus, expostos à justa indignação divina, Sl 79.1,6,10; Jr 10.25; Lm 1.3, 10; Ez 34.28, 29; 36.6,7,15.”. Uma divindade destinada ao bem e a proteção é sempre presente juntamente com seu representante independente da religião e do nome a mesma receba pelos seus adoradores. Livros sagrados, rituais místicos, música, alimentação, oferendas são manifestação presentes em um meio que não Cristão, Judeu ou Muçulmano. Se rituais, música e oferendas são oferecidos a uma ou mais divindades pelos cristãos chamadas de demônios além de adorarem aos demônios podem a um deus que para eles corresponda segundo sua óptica ao nosso Deus.

Como já vimos a origem do termo teologia, o qual veio do paganismo pela diversidades das divindades a serem estudadas; podemos afirmar que pena óptica opositora dos pagãos eles também possuem a sua teologia ou seja, o conhecimento de Deus.

O conhecimento de Deus não se dá apenas pelas cerimônias e oferendas, pelos rituais e registros sagrados das diversas religiões existentes sobre o nosso globo. Esse conhecimento teológico também pode ser sobrenatural de uma maneira que vai além da compreensão humana. Praticamente todas as religiões em sua forma de ser possuem um conhecimento sobrenatural de suas ou sua divindade.

Uns o possuem através de uma leitura sacra meditativa e rezas e orações como é o caso dos cristão romanistas.

Os Protestantes já suprimiram as rezas. Os Pentecostais vão além na intensidade de suas orações passando ao nível

sobrenatural falando na língua dos anjos. “(I Corintios 13:1) - AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.”.

Os pagãos através de seus rituais místicos, encantamentos e magia praticados por feiticeiros, médiuns, pais-de-santo, bruxas, magos, com sua adoração ecológica e o resgate da mitologia da floresta – ninfas, fadas, duendes, gnomos, etc. Também desencadeiam fenômenos sobrenaturais que para os cristãos são atuações demoníacas, mas para eles são uma manifestação de seus deuses e demonstração sobrenatural de seu poder. A Bíblia faz menção a respeito de Simão, o mago e até o Bispo Eusébio o menciona na História Eclesiástica (História Eclesiástica, pg º60,61) “(Atos 8:9) - E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Samaria, dizendo que era uma grande personagem;”.

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O sincretismo religioso observado desde a colonização do Brasil pelos africanos aqui trazidos como escravos para substituir aos índios capturados pelos colonizados que não obtiveram resultado esperado. Então escravizados não deixam de adorar suas divindades mesmo em propriedade portuguesa. Misturaram seus ritos africanos com os indígenas brasileiros somando ainda ao catolicismo romano da época. Nessa mistura também podemos ver seus agentes em conhecimento com a divindade.

O conhecimento de Deus na Igreja Cristã não é coisa de agora, ou uma matéria de discussão modista. Ele começa quando o Senhor Jesus Cristo iniciou seu ministério terreno chamando 12 (doze) dentre os seus discípulos os nomeando “apóstolos”. “(Lucas 6:13) - E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:”. Segundo o Dicionário VINE, pg nº407: APOSTOLO - “1.apóstolos é, literalmente, “enviado” (formado de apo, “de”, e stellõ, “enviar”). “A palavra é usada acerca do Senhor Jesus para descrever Sua relação com Deus (Hb 3.1; veja Jo17.3). Os doze discípulos escolhidos pelo Senhor para treinamento especial foram chamados assim (Lc 613; 9.10). Paulo, embora tivesse visto o Senhor Jesus (1Co 9.1; 15.8), não tinha ‘acompanhado’ os Doze ‘todo o tempo’ do Seu ministério terrestre e, conseqüentemente, não era elegível para um lugar entre eles, de acordo com a descrição de Pedro sobre as qualificações necessárias (At 1.22, ARA). Paulo foi comissionado diretamente pelo próprio Senhor, depois de Sua ascenção, para levar o Evangelho aos gentios. “A palavra também tem uma referencia mais ampla. Em At 14.4,14, é usado para se referir a Barnabé como também a Paulo; em Rm 16.7, a Andrônico e Júnias.”. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº48: APÓSTOLO – “[Do gr. apóstolos, enviado] Este vocábulo pode ser encontrado 79 vezes no Novo testamento. Literalmente, significa: enviado. A princípio, era considerado apóstolo somente aquele que pertencia ao grupo dos doze. Mais tarde, com o desenvolvimento da Igreja, vemos Paulo defender, diante dos gálatas, sua autoridade apostólica. Em suas cartas, ele assim identifica-se: “Paulo, apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo.” Além de Paulo, outros obreiros foram considerados como tais. E, hoje, temos apóstolos? Sendo um dom ministerial, segundo lemos em Efésios 4:8, podemos afirmar com segurança que os apóstolos jamais estiveram ausentes da Igreja. Embora não mais recebam o titulo, continuam a realizar o mesmo trabalho daqueles campeões que espalharam, de Jerusalém, a mensagem do Cristo. Como não considerar apóstolo a Willian Carey, ou a Daniel Berg e Gunnar Vingren? Missionário, ou apóstolos, estes heróis de Deus continuam ativos na expansão do Reino.”. Segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, pg nº1190: “apóstolos; Strong 652:Um mensageiro especial, delegado, alguém comissionado para uma tarefa ou papel especial, alguém que é enviado com uma mensagem. No NT, a palavra denota tanto os doze discípulos originais quanto os líderes proeminentes além do Doze. Marvin Vincent registra três características de um apóstolo: 1)alguém que teve um encontro visível com o Cristo ressuscitado; 2)alguém que funda igrejas; 3)alguém que ministra com sinais, prodígios e milagres.”. Os apóstolos comissionados por Cristo espalharam o evangelho do Senhor com poder e autoridade confirmando o Espírito Santo a palavra por eles proclamada. Demonstraram conhecer a Palavra de Deus integralmente como o Grande Pedro em seu discurso após o pentecostes. “(Atos 2:37) - E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?”. A igreja enquanto instituição despontava após a subida de Cristo aos céus,

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sob a liderança de Pedro como vemos no Concilio de Jerusalém. “(Atos 15:7) - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem.”. Com a cristianização do Império Romano pelo Imperador Constantino, passamos a ter uma igreja estruturada nos moldes do que cria e defendia o Imperador Romano, ou seja, no seu modelo particular de cristianismo. Para os Bispos da época foi presente de grego como o cavalo de tróia e passou a nortear os rumos da igreja católica apostólica romana. Na História Eclesiástica de Eusébio, pg nº372,373 encontramos o relato de cartas do imperador romano que presenteiam a igreja com recursos financeiros, templos, adoração do Deus Cristão. Após o titulo Pontífice Maximo que era o título imperial, Constantino criou o Sumo Pontífice, o nosso “Papa”; pois juntamente com o seu sacerdócio pagão acresceu o sacerdócio cristão. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº240: “PONTIFEX MAXIMUS – Loc. Lat.: Pontífice Maximo. Assim era designado o principal sacerdote da Roma pagã. Hodiernamente, tal título é atribuído ao papa.”. Na idade média nó vemos o desenvolvimento da teologia escolástica tendo como seu expoente “Tomás de Aquino”. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº139: ESCOLÁSTICA – “[Do lat. schola, escola] Teologia ministrada nas escolas da Idade Média entre os séculos 11 e 14. Tendo como fundamento a filosofia aristotélica, procurava mostrar a validade das verdades cristãs através da lógica. O auge da Escolástica deu-se entre os séculos 12 e 13, quando foram publicadas as grandes sumas teológicas. No escolasticismo, todas as aulas eram ministradas de acordo com os manuais. Eis os maiores pensadores da Escolástica: Alberto Magno, Duns Scott e Tomás de Aquino.”. Temos também na reforma protestante as Institutas da Religião Cristã de Calvino, publicadas na Suíça em 1536. Segundo o Dicionário Teológico, pg nº191: “INSTITUTAS DA RELIGIÃO CRISTÃ – [Do lat. instituta plural de institutum, instituição] Fudamentos da religião cristã escritos por João Calvino, e que vieram a se constituir no padrão de fé e prática da Igreja Reformada. Acerca das Institutas, escreveria J.I. Packer: “A obra realmente é uma exposição profunda e extremamente devocional dos três R no evangelho – Ruína, Redenção e Regeneração, todas vistas de modo teocêntrico”. As institutas foram publicadas na cidade suíça de Basiléia, em 1536.”. No Movimento Pentecostal vemos o desenvolvimento teológico voltado para a Escola Bíblica Dominical e as Doutrinas de Fé (Teologia Sistemática, pg nº22-40). Hoje a teologia brasileira está em desenvolvimento e a teologia pentecostal está acompanhando. A erudição teológica demonstrada pelos ministros da palavra em seus sermões tem chegado em alguns casos a ser incompatível com o público alvo em suas igrejas. O que um público com formação de nível fundamental, quando muito médio pode aproveitar de citações de termos em grego ou latim pelo pregador? Quando a cultura geral é pobre de mais tendo o habito da leitura longe da realidade social. É necessária a instrução e preparo teológico em nível avançado, comumente chamado de Bacharel ou Superior; dos sacerdotes protestantes sendo pentecostais ou não. Uma formação Básica é interessante para auxiliares e leigos para que possam ajudar aos clérigos realmente formados para o exercício ministerial.

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Uma formação Bacharel é necessária ao clérigo, pois este estará a frente da igreja representando-a na sociedade além de ter conhecimento de Deus suficiente para saber a linguagem correta a ser empregada para seu público. Vemos que a igreja sempre possuiu o conhecimento de Deus, do Deus Cristão. Mas esse conhecimento não pode ser exclusividade de seus clérigos nem dos leigos com formação básica; mas deve ir muito além. Deve alcançar os não cristãos e traze-los para o caminho de Deus, cumprindo assim o fazei discípulos ordenado por Cristo. Após essa viagem que fizemos pelo conhecimento de Deus sua definição, sua organização, estruturação e objetivos podemos concluir que foi percorrido um pequeno caminho na organização da teologia enquanto ciência, se confrontada com as demais ciências existentes. Podemos tomar uma posição construtiva de reengenharia teológica para aperfeiçoa-la tornado as escolas teológicas verdadeiras agências evangelizadoras. Um teólogo deve mais do que possuir conhecimento de Deus, deve saber transmiti-lo da maneira correta ao seu público alvo de maneira a alcança-lo. Um teólogo deve desenvolver seus estudos teológicos documentando suas investigações a respeito de Deus tornando-as disponíveis ao público comum para consulta. Oremos para que a visão teológica de nossos dias seja no sentido de formação, ordenação, nomeação, evangelização e missão. Deus o abençoe na Paz do Senhor.

Capítulo

2 O Estudo do Cânon

O s escritos que compõe o nosso Cânon Sagrado são a mensagem original de

Deus para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de Deus para todas as pessoas. A Bíblia afirma nas palavras de Paulo à Timóteo que toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, redargüir, corrigir, instruir em justiça para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra “(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, pg 1882: “A palavra “inspirada” (em grego theopneustos ) provém

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de duas palavras gregas: Theos, que significa “DEUS”, e pneuo, que significa “RESPIRAR”. Sendo assim, “Inspirado” significa “respirado por Deus”. Toda a Escritura é respirada por Deus; é a própria vida e Palavra de Deus.” - quando não distorcida por pregadores sem de conhecimento teológico que atribuindo uma unção especial de Deus manipulam a Bíblia a seu bel prazer. Segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, pg 1077: “PALAVRA-CHAVE Escrituras, graphe; Strong 1124: Comparar com “gráfico”, “biografia”, “autógrafo”. Um documento, algo escrito, escrito sagrado, as Escrituras. Graphe aponta para o autor divino com a idéia de que é escrito permanece para sempre identificado como a voz viva de Deus. Enquanto alguns eruditos restringem graphe aos escribas do AT, 2Pe 3.16 inclui as escritos NT.”. O Cânon Sagrado em seus manuscritos re-copiados, não contem erro. Segundo Introdução Bíblica, página nº172,: “As variantes do Novo testamento são muito mais abundantes do que as do Antigo, em vista do maior número de manuscritos e das numerosas cópias não-oficiais que foram feitas, de caráter particular.[...]Pode-se ver isso comparando-se o número aproximado de 30.000 variantes, segundo cálculo de John Mill, em 1707, às quase 150.000 computadas por F.H.A. Scrivener em 1874 e às mais de 200.000 recalculadas em nossos dias.”. A margem de erro da tradução é tão pequena que, isso equivale a algo próximo de 0. Uma variante não significa um erro. Sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível a Palavra de Deus. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos “(II Pedro 1:20) - Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. (II Pedro 1:21) - Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” Os escritores do Antigo Testamento estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de Deus “(Deuteronômio 18:18) - Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. (II Samuel 23:2) - O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca.” Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “ ASSIM DIZ O SENHOR”. “(I Reis 20:13) - E eis que um profeta se chegou a Acabe rei de Israel, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Viste toda esta grande multidão? Eis que hoje ta entregarei nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o SENHOR.”. Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes “(Mateus 5:18) - Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”. Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro. Ele falou ainda da revelação divina ainda futura, da parte do Espírito Santo através dos Apóstolos “(João 16:13) - Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de Deus e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em Cristo Jesus “(Mateus 4:4) - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (I Pedro 2:2) - Desejai

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afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” As Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em Cristo. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade do Cânon Sagrado. Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem da Sagrada Escritura “(Deuteronômio 13:3) - Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.”. As Bíblia, é nosso Cânon Sagrado, e deve ser recebida, crida, e obedecida como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e aa piedade “(II Timóteo 3:15) - E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. (II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”. Segundo o Dicionário Teológico, pg 74: “CÂNON – [Do heb. Kannesh, vara de medir; do gr. Kanón e do lat. Cânon, com o mesmo significado do termo hebraico] Padrão, regra de procedimento, critério, norma. A Bíblia, como o nosso sagrado cânon, arvora-se como a única regra de fé e conduta daqueles que a têm como a infalível Palavra dce Deus. Em termos mais técnicos, podemos definir assim o cânon sagrado: Coleção de livros reconhecidos pela Igreja Cristã como divinamente inspirados por Deus.”. Na igreja a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça. “(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”. Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o Espírito Santo. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade “(I Corintios 2:12) - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” Ninguém tem autoridade para acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura “(Apocalipse 22:19) - E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” É a coletânea de Escrituras que compõe o nosso Cânon Sagrado chamada de Bíblia, pois a palavra Bíblia vem do grego bilia que significa “livros” ou uma coleção de livros, ou, ainda uma enciclopédia. Bíblia é a forma diminutiva de byblos, que significa “papiro” devido a origem desse material que era exportado do porto fenício de Bíblos. Segundo a Enciclopédia Encarta, 2001: “Biblos, antiga cidade fenícia, situada no mar Mediterrâneo, perto da atual Beirute, no Líbano. É uma das mais antigas cidades habitadas do mundo, com vestígios de civilização que datam, aproximadamente, de 5000 a.C. Foi a principal cidade da Fenícia e importante porto de mar durante o século II a.C.”; “Biblioteca, coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, organizada para estudo, leitura e consulta. Nela incluem-se os móveis e recintos

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destinados à guarda do acervo. A palavra biblioteca origina-se do latim que, por sua vez, deriva do termo grego biblos, que significa livros.”. O nosso Cânon é integrante das revelações de Deus as quais são: a revelação natural, a revelação em Cristo, a revelação do Espírito Santo e a revelação Bíblica. A revelação natural é aquela operada pela natureza manifestando as obras das potentes mãos de Deus, é Deus revelando-se ao homem por meio da sua criação “(Salmos 19:1) - OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.”. É neste tipo de revelação que Deus opera na história. A revelação em Cristo é operada quando a alma é convertida das trevas para a maravilhosa luz. É quando Jesus revela-se ao homem como o Cristo Ressurreto como com Saulo de Tarso no caminho de Damasco (Atos 9:3) - E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. (Atos 9:4) - E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? (Atos 9:5) - E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. A revelação do Espírito Santo é aquela operada pelo Espírito de Deus quando este em mistério nos renova espiritualmente. È quando o Espírito Santo batiza aos filhos de Deus com seu poder (Atos 2:1) - Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; E ainda a minha carne há de repousar em esperança; (Atos 2:2) - Pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; (Atos 2:3) - fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de alegria na tua presença.(Atos 2:4) - Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. (Atos 2:5) - Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, (Atos 2:6) - Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. (Atos 2:7) - Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. (Atos 2:8) - De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. - É quando os demônios são expulsos em nome de Jesus, os enfermos são curados em nome de Jesus e aos pobres é anunciado o evangelho (Mateus 11:5) - Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. (Marcos 16:17) - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; (Marcos 16:18) - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. A revelação Bíblica é aquela contida na Bíblia Sagrada, a que contém o nosso Cânon Sagrado. Deus e seu plano glorioso de salvação para toda a humanidade revela-se a nós perfeita e completamente por meio de suas Escrituras, divinamente inspiradas. (II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. A palavra “Cânon” é de origem Hebraica kanesh, significando vara de medir, no Grego kanón e no Latim cânon, é o nome dado a regra empregada na classificação dos livros sagrados. É o padrão, regra de procedimentos, critério, norma. Segundo o Dicionário

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da Bíblia, pg 101: “O sentido desta palavra tem aplicação vária, como vamos ver(1) é o nome de uma peça de madeira, ou de outro material, de que usam os pedreiros, os carpinteiros e outros artistas, para alinhar ou nivelar a sua obra; (2) em sentido figurado, é tudo que serve para regular ou determinar outras cousas, especialmente livros clássicos: é um padrão modelo ou regra, Gl 6.16; Fp 3.16; (3) tipo da doutrina cristã, o ortodoxo em oposição ao heterodoxo (4) as Escrituras Sagradas, consideradas como regra de Fé e prática. A palavra Cânon é de origem grega. Empregou-se, a princípio, nesta última acepção, pelos primeiros doutores da Igreja, mas a idéia é mais remota. Para que um livro tivesse lugar entre os outros livros da Bíblia, precisava ser canônico; outro livro, sem os requisitos necessários para tal fim, chamava-se não canônico.”. O Cânon Sagrado é compreendido pela Coleção de Livros reconhecidos pela Igreja Cristã como divinamente inspirados por Deus. Os Livros Inspirados são denominados de “Cânon”. O Cânon do Antigo Testamento é compreendido pela Coleção de obras que dão nome ao Antigo Testamento, é compreendido pela Coleção de obras que dão nome ao Antigo Testamento, reconhecidas formal e expressamente pela comunidade judaica e pela igreja Cristã como divinamente inspiradas por Deus. O Cânon do Antigo Testamento é composto por Trinta e Nove livros do Antigo Testamento, subdivididos em: Cinco Livros da Lei – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 56: “Estes livros são, por vezes, chamados de Pentateuco, ou os cinco livros de Moisés. Os judeus chamam-nos de “Torá”, que significa “Lei”. Doze Livros Históricos – Josué, Juízes, Rute, 1.ºSamuel, 2.ºSamuel, 1.ºReis, 2.ºReis, 1.ºCrônicas, 2.ºCrônicas, Esdras, Neemias e Éster: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 57,58: “Os doze livros que se seguem cobrem cerca de 1100 anos. Vão desde a entrada na terra prometida, sob a direção de Josué, até ao retorno e posse parcial da terra, após o exílio na Babilônia. Nesse grupo encontramos as empolgantes narrativas acerca dos juízes como Gideão e Sansão; de reis como Saul, Davi, Salomão e muitos outros. De modo real, eles mostram o cumprimento da profecia de Deus a Israel, em Deuteronômio 28: se eles o obedecessem, seriam abençoados, mas, se desobedecessem, seriam amaldiçoados. Como vemos claramente nos livros históricos, as épocas de bênção em Israel seguiram a sua obediência a Deus, e os períodos de sofrimento e infelicidade vinham logo depois dos anos de desobediência.”. Cinco Livros Poéticos – Jó, Salmos, Provérbios Eclesiastes e Cantares: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 58: “Alguns estudiosos da Bíblia chamam este grupo de “Livros Poéticos”, por serem escritos, em grande parte, sob forma poética, principalmente os Salmos e Provérbios.”. Cinco Livros dos Profetas Maiores – Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 59: “Os quatro homens que escreveram os livros agrupados sob a designação de “Profetas Maiores” forma os mais notáveis profetas de toda a história de Israel.”. Doze Livros dos Profetas Menores – Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias: da Lei – Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 59: “Os doze profetas menores foram homens que Deus levantou em momentos críticos da história de Israel, para chamar o povo de volta ao Senhor. São chamados de “menores” porque seus livros são menos extensos.”.

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O Cânon do Novo Testamento, é compreendido pela Coleção de obras que dão nome ao Novo Testamento, reconhecidas formal e expressamente pela igreja Cristã como divinamente inspiradas por Deus. O Cânon do Novo Testamento é composto por Vinte e Sete livros do Novo Testamento, subdivididos em: Quatro Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 61: “O Novo Testamento inicia-se com as quatro narrativas da vida de Cristo, chamadas os Evangelhos. Tudo que quisermos saber sobre a vida de Jesus Cristo só será encontrado nestes quatro livros. Não foi encontrado nenhum outro registro da vida do Senhor Jesus. Por esta razão é de suma importância que os leiamos várias vezes.[...] Lendo três capítulos por dia, terminaremos a leitura dos quatro evangelhos em um mês (o que seria um bom exercício de leitura para os primeiros seis meses do quarto ano de leitura).”. Um Livro Histórico (História da Igreja) – Atos: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 61: “Os vinte e oito capítulos do livro de Atos contêm o único registro autêntico do fenomenal avanço do cristianismo, após a ascensão de Cristo. É chamado Atos dos Apóstolos, mas poderia muito bem ser denominado “Atos do Espírito Santo”, pois a mão do Espírito de Deus está presente por todo o livro, de forma vital. Foi escrito por Lucas, um médico grego, e revela uma meticulosidade acadêmica. Há tantos nomes geográficos citados nele, que muitos céticos se dispuseram a provar que tal relato era falso, visitando estes lugares, mas acabaram vencidos por sua meticulosa exatidão.”. Catorze Epístolas Eclesiásticas (Epístolas Paulinas) – Romanos, I Corintios, II Corintios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colosensses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “O maior grupo de livros do Novo Testamento é o das treze epístolas paulinas. Cada uma delas foi escrita para uma determinada pessoa ou igreja, com um objetivo definido.”. Sete Epístolas Universais (Cartas Gerais) - Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João, Judas: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “As cartas gerais são assim chamadas porque foram escritas individualmente, para atender a um problema específico, ou dirigidas a algum grupo não alcançado por Paulo. Elas abordam certa áreas de verdades gerais que são muito importantes para o povo de Deus em todas as épocas.”. Um Livro Profético - Apocalipse: Segundo Como Estudar a Bíblia Sozinho, pg 62: “O último livro da biblioteca de Deus é, apropriadamente, a maior profecia da Bíblia – o Apocalipse. É a revelação do Senhor Jesus durante três estágios da História: (1) a era da Igreja; (2) a vinda da grande tribulação, que culmina com a segunda vinda de Cristo; (3) a nova ordem de coisas, que consistirá em mil anos de domínio do Reino de Cristo, e a substituição desta terra por uma melhor e eterna, que pé identificada como “novos céus e nova terra”. Este livro por muitos considerado como o mais interessante da Bíblia, é reconhecidamente o de mais difícil interpretação.”. Os textos originais de nosso Cânon Sagrado foram escritos em hebraico, aramaico e grego. Segundo o Dicionário da Bíblia, pg 87: “O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, exceto algumas passagens, em aramaico; e o Novo Testamento foi escrito em grego.”. O que se dispõem hoje para consulta e tradução são pergaminhos re-copiados por copistas para preservar da destruição e deterioração os registros das sagradas escrituras.

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Segundo Introdução Bíblica, pg 159: “As cópias das Cópias (150-325). Quando o período apostólico estava chegando ao fim, as perseguições contra a igreja foram–se tornando cada vez mais generalizadas. Perseguições esporádicas culminaram em duas perseguições imperiais sob o comando dos imperadores Décio e Diocleciano. Os cristãos, além de terem de enfrentar intensa perseguição, sofrendo até mesmo a morte, freqüentemente viam suas Escrituras Sagradas confiscadas e destruídas. Em decorrência dessa destruição, havia o perigo de as Escrituras se perderem, ficando a igreja sem seu livro sagrado. Por isso, os cristãos costumavam fazer cópias de quaisquer manuscritos que possuíssem, com a maior rapidez possível. Visto que os escribas corriam o perigo de ser perseguidos, caso fossem apanhados, as Escrituras freqüentemente eram copiadas por “amadores”, e não por “profissionais”, i.e., pelos próprios membros da igreja. Numa situação como essa, era mais fácil os erros penetrarem no texto.”. Os manuscritos originais produzidos pelos autores humanos das escrituras são chamados autógrafos. Segundo a Teologia Sistemática, pg 784: “Autógrafos. Os manuscritos (escritos a mão) originais produzidos pelos autores humanos das Escrituras. Provavelmente, tanto circularam e tantas vezes foram copiados que se desfizeram. Não se tem notícia da existência de nenhum deles hoje em dia. Existem, porém, algumas cópias muito antigas.”. Esses registros que existem para consulta não são os autógrafos. Mas é o que se dispõem para consulta. Os materiais de consulta não são peças arqueológicas, mas sim, material de manuseio para transliteração. Como descobertas arqueológicas temos inteiro apenas o livro do profeta Isaías que compõe as descobertas do mar morto, Qumran, os demais registros são apenas fragmentos. Estes estão no Museu de Rockfeller, de Jerusalém, no Museu de Antiguidades, em Amam. Segundo Introdução Bíblica, pg 175: “O texto do Novo Testamento tem pureza superior a 99%. À luz do fato de haver mais de 5000 manuscritos gregos, cerca de 9000 versões e traduções, as evidências da integridade do Novo Testamento estão fora de questão.”. Sobre a tradução dos Setenta ou Septuaginta, encontramos registrado pelo historiador judeu Josef Bem Mattatias, que adotou o nome de Flavius Josefus, hoje conhecido como Flavio Josefo. Em sua obra intitulada, Antiguidades Judaicas no Livro Doze capítulo dois (os autores da antiguidade usavam Livro e Capítulo ao invés de Capítulo ou Capítulo e versículo) fala sobre Ptolomeu Filadelfo, rei do Egito, que manda vir setenta e dois homens da Judéia para traduzir em grego a lei dos judeus, para sua Biblioteca Real. A lei dos judeus, em sua maioria hebraico, foi então traduzida por eruditos judeus para o grego e a sua tradução foi para compor o acervo da biblioteca de Alexandria fundada por Ptolomeu I Soter e seu filho Ptolomeu II Filadelfo (308-246 a .C.) continuou a sua formação que projetada para comportar entre 200.000 a 500.000 volumes chegou a possuir mais de 700.000 volumes em suas dependências. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Septuaginta, denominação da antiga tradução grega do Antigo Testamento hebreu. O termo deriva da palavra latina septuaginta ("setenta", daí sua conhecida abreviatura LXX), que se refere aos 70 (talvez 72) tradutores que teriam sido nomeados pelo sumo sacerdote hebreu daquela época para traduzir a Bíblia hebraica para o grego, por ordens do rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo (séc. III a.C.).”. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Alexandria, Biblioteca de, antiga bilbioteca, que se acreditava reunir a maior coleção de livros do mundo antigo. Foi fundada por Ptolomeu I Sóter, rei do Egito, na cidade de

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Alexandria. Os eruditos encarregados da biblioteca eram considerados os homens mais capazes de Alexandria na época. Zenódoto de Éfeso foi o bibliotecário inicial e o poeta Calímaco fez o primeiro catálogo geral dos livros. Seus bibliotecários mais notáveis foram Aristófanes de Bizâncio (c. 257-180 a.C.) e Aristarco da Samotrácia (c. 217-145 a.C.). Sob o reinado de Ptolomeu II, a biblioteca principal do Museu de Alexandria possuía cerca de 500.000 volumes, e a do templo de Serápis continha aproximadamente 43.000 volumes.”. Esta tradução é chamada de Septuaginta ou versão dos setenta, sendo a mais antiga tradução do antigo testamento em grego. As cópias traduzidas na antiguidade eram feitas em rolos de pergaminho, por isso encontramos no evangelho Jesus lendo o Profeta Isaías - (Lucas 4:17) - E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: (Lucas 4:18) - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração,(Lucas 4:18) - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, -, em Atos o oficial etíope também lendo o Profeta Isaías – (Atos 8:28) - Regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. - , isto é o Rolo do Pergaminho contendo o Livro do Profeta Isaías. Os historiadores que participaram da evolução do Cânon foram: Flávio Joséfo – (37-103 a . D.). Escritor e historiador judaico que registrou em suas obras importantes dados a respeito dos manuscritos das leis judaicas, de sua história, suas guerras. Segundo o Dicionário Teológico, pg 312: “Historiador judeu nascido em Jerusalém em 37 d.C., e morto em Roma em 110. Quando do levante judaico contra Roma, lutou a princípio ao lado de seus irmãos, mas logo a seguir passou para a colaborar com os romanos. Escreveu: Antiguidades Judaicas, Guerra dos Judeus e Contra Apião. Apesar da suspeição que pesa sobre as suas obras, sem elas pouco saberíamos acerca das lutas libertárias judaicas deste período.”. Orígenes – (185-254 a .D.). Teólogo e Filósofo, professor da escola catequética natural de Alexandria, escreveu obras celebres como Hexapla, tetrapla e Contra Celso. Foi mártir, sendo condenado como herege no quinto concílio ecumênico (553). Segundo o Dicionário Teológico, pg 329: “Principal teólogo grego, Orígenes (185-254) ensinava que os cristãos são livres para especular sobre todas as coisas, excetuando as doutrinas centrais da fé. Era dele a teoria segundo a qual, no final dos tempos, Deus acabará por restaurar todos os seres, inclusive o demônio. Três meses após a sua morte, foi considerado herético pela igreja. Eis suas principais obras: Contra Celso e De Principiis.”. Eusébio de Cesaréia – (263-340 a . D.). Bispo de Cesaréia e historiador eclesiástico, conhecido como pai das enciclopédias bíblicas. Também relaciona uma seleção sagrada, em sua obra História Eclesiástica. Segundo o Dicionário Teológico, pg 310: “Pai da História Eclesiástica, Eusébio (263-340) propôs-se a escrever acerca dos primórdios da Igreja Cristã até os seus dias. Se não fosse ele, jamais poderíamos saber o que aconteceu realmente nos séculos imediatos à Era Apostólica.”. Irineu - (125-202 a .D.). Irineiu, Bispo de Lyon, França, além de escrever a respeito da autenticidade dos Evangelhos, faz menção de Justino Mártir e Inácio tomando também testemunho. Também comenta a respeito de Esdras, o sacerdote, que nos tempos de Artaxerxes, rei dos persas, escreveu novamente os profetas e a Lei de

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Moisés que já não existiam. Segundo o Dicionário Teológico, pg 317: “Um dos primeiros pais gregos da igreja., Irineu (130-200) foi bispo de Lion. É dele a chamada teoria da recapitulação segundo a qual Cristo assumiu a natureza humana e, através de sua obediência e submissão, possibilitou a restauração da descendência de Adão.”. Vejamos agora uma sugestão de como estudar o Cânon: “ESCOLHA UM LOCAL E HORÁRIO”, para que você tire o melhor proveito de seu momento de contato com a Palavra de Deus, escolha um lugar onde você possa meditar nas escrituras tranqüilamente em um horário onde as verdades de Deus sejam facilmente gravadas por você. “O HOMEM É AQUILO QUE LÊ”, esta máxima é uma realidade. O nosso cérebro absorve todas as informações que lhe fornecemos. Sejam elas: boas ou ruins. Então, aquele que Lê, Medita e Estuda a LEI DO SENHOR é governado pelo Espírito Santo, pois, escondeu a Lei do Senhor em seu coração para não pecar contra o Deus Vivo como recomenda a Palavra de Deus. “FAÇA UM PROPÓSITO COM DEUS”, se você fizer um propósito pessoal com o seu Deus, pois esta é a maneira que Deus deseja sua adoração, você conseguirá ser constante em sua leitura diária da Lei do Senhor. “TODA A SUA BÍBLIA”, para você tem que ser considerada como a Lei do Senhor, pois ela é quem alimentará sua alma com as palavras do seu Deus. “ANOTE SUA LEITURA E MEDITAÇÃO”, para que você acompanhe seu desempenho na Leitura e Meditação da palavra de Deus, incentivando seu progresso no conhecimento de Deus. “UTILIZE NO MINIMO DUAS VERSÕES”, para que você possa enriquecer seu conhecimento e receber de Deus pelo seu Espírito Santo um verdadeiro ensino a respeito de sua Palavra e suas Verdades, utilize sua Bíblia que já está acostumado (Revista e Corrigida, Atualizada ou Revisada por João Ferreira de Almeida) para sua leitura diária e meditação. Para referencial utilize além de sua Bíblia costumeira uma Bíblia que contenha os livros apócrifos (Bíblia de Jerusalém) para que você possa confronta-los com sua Bíblia. “TIRE SUAS DUVIDAS COM SEU PASTOR”, para que nenhuma duvida fique pendente em seu estudo da escritura, tire suas dúvidas tornando-as em soluções para rasgar o véu de seu entendimento. Os livros chamados Livros Apócrifos são aqueles que não são classificados entre os livros inspirados por Deus, ou seja, entre os livros reconhecidos pelas igrejas evangélicas como inspirados, os quais compõe o Cânon Sagrado. Segundo o Dicionário Teológico, pg 47: “ APÓCRIFO – [Do gr. apókripho, oculto, escondido] Livro que, embora reivindique autoridade divina, não foi reconhecido como inspirado por Deus quer pela comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica. Para um livro ser incluído no cânon das Escrituras é necessário que as evidências internas e externas provem-lhe a procedência divina.”. Segundo Introdução Bíblica, pg 91: “Em suma: esses livros são aceitos pelos católicos romanos como canônicos e rejeitados por protestantes e judeus. Na realidade, os sentidos da palavra apocrypha refletem o problema que se manifesta nas duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significa “oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, tomou o sentido de esotérico, ou algo que só os iniciados podem entender, não os de fora. Pela época de Ireneu e de

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Jerônimo (século III ou IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como “pseudepígrafos”.”. Os livros apócrifos são chamados deuterocanônicos pelos romanistas, mesmo não sendo inspirados contem desde fatos históricos do povo judeu até estórias que pode tirar-se lições e advertências. Segundo a Bíblia TEB, pg 997: “Que são os livros deuterocanônicos? Sob o nome de Deuterocanônicos reúnem-se diversos livros de datas e gêneros diferentes e cuja pertença ao Cânon (i. é, à lista oficial) das Escrituras constituiu objeto de discussão no decorrer do tempo: Judite, Tobias, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria de Salomão, Sirácida (ou Eclesiástico), Baruc, a Carta (ou Epístola) de Jeremias (=Br 6), e passagens de Éster e de Daniel próprias da tradução grega. Estes escritos fazem parte do cânon estabelecido oficialmente pela Igreja católica desde o concílio de Trento. As Igrejas orientais (ortodoxas e não-calcedonianas) nunca tomaram posição explícita a seu respeito. Os reformadores do séc. XVI, sem considera-los canônicos, os incluíram como apêndice da Bíblia, julgando que eles poderiam alimentar a piedade dos cristãos, mas não fundamentar a fé. No protestantismo constituem uma categoria de livros chamados Apócrifos, categoria na qual se incluem ainda a Oração de Manasses, o 3.º Livro de Esdras (adaptação grega de Esdras e Neemias) e o 4.º Livro de Esdras (apocalipse de origem judaica). No catolicismo, o nome Deuterocanônicos, que lhes foi atribuído desde Sixto de Sena (séc. XVI), os aponta como os livros “admitidos no Cânon por último”, por oposição aos Protocanônicos, que foram admitidos desde o início.”. Dos livros apócrifos os livros de 1.º e 2.º Macabeus são onde encontramos as heróicas batalhas onde os Judeus conquistaram sua independência, ainda que por um pouco de tempo, e cumprimentos proféticos como livro histórico pode ser feita alusão de suas narrativas desde que não sejam contrárias a Bíblia Sagrada por nós utilizada. Segundo Examinai as Escrituras, pg 13: “Considerado externa e politicamente, o curso variado da pequena nação judaica na Palestina, simplesmente reflete a história dos diferentes impérios mundiais e outros grandes poderes que obtiveram sucessivamente o domínio da Palestina, com exceção de uma breve conjuntura, a saber, a revolta dos macabeus, quando durante um curto período houve de novo um governo independente.”. Os livros chamados Livros Proibidos são todos aqueles que não se enquadram entre os sagrados inspirados pelo Espírito Santo e os Apócrifos que não são de autoria duvidosa, ou ainda os livros históricos, teológicos e filosóficos empregados nos estudos das Escrituras. Exemplos: Evangelho de Paulo, Evangelho de Tomé, Evangelho de Maria, etc... Esses livros são também chamados de Apócrifos ou Espúrios. Segundo História Eclesiástica, pg104: “Entre os espúrios devem ser listados ambos os livros chamados Atos de Paulo e aquele chamado Pastor e o Apocalipse de Pedro. Além desses, os livros chamados a Epístola de Barnabé e as chamadas Instituições dos Apóstolos.”. Agora que fizemos uma viagem juntos e aprendemos sobre nossa Bíblia, as Escrituras Sagradas, descobrimos (ou relembramos) a existência de livros adotados apenas pelos católicos romanos e outros ainda espúrios. Nossos horizontes foram ampliados para melhor podermos exploramos a riqueza da Bíblia para a salvação de todos os homens. Heresias e literatura perniciosa podem e devem ser abominadas quando confrontadas com as Escrituras. A regra de fé e prática do cristão agora pode ser

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firmemente defendida e arvorada sem dúvida alguma por cada cristão que venha a conhecer mais e mais. Deus o abençoe na Paz do Senhor.

Capítulo

3 Professor da Bíblia

Muitas pessoas sejam elas cristãs evangélicas ou não possuem um desejo

profundo de estudar a Bíblia na Versão que sua instituição adote. Mas nem todas as instituições possuem “Professores da Bíblia” qualificados e focados no ensino da Palavra de Deus.

Os sacerdotes e ministros em sua maioria possuem uma formação teológica se não de Bacharel – mas a possuem tendo uma base com que possam administrar e dirigir suas igrejas sob sua responsabilidade. Temos a formação teológica livre nos níveis de: Bacharel; Médio e Básico em Teologia. Mas o Clérigo deveria possuir a consciência de que seus assistentes se assim nós podemos chamar as pessoas que atuam nessa área – a Educação Religiosa ou também chamada Educação Cristã – necessitam de uma capacitação adequada mínima para o desempenho de seu magistério cristão.

A arte de ensinar a Bíblia não é apenas para os professores da escola dominical, ela atinge o discipulado, os estudos bíblicos, as células, os cultos de ensino ou ensinamento; ou ainda doutrina como queiram.

Não podemos como responsáveis qualificados por nossas graduações deixar os professores que fazem esse árduo trabalho sem um preparo adequado. Para fornecer uma noção básica aos nossos professores que podem muitas vezes estar enfrentando dificuldades ou até inocentemente servindo de empecilho para a boa atuação pastoral.

O ensino é algo necessário diz a Bíblia e deve-se dedicar ao mesmo aqueles que vocacionados ao mesmo: “(Romanos 12:7) - ... se é ensinar, haja dedicação ao ensino”.

Para bem cumprir essa determinação “DEDICAÇÃO” deve o “Professor da Bíblia” ser preparado para o ensino da Bíblia e sua constante aplicação ao mesmo.

Com a finalidade da preparação de nossos “Professores da Bíblia” e a dificuldade

encontrada por alguns que não possuem condição de fazer um curso de teologia ou um curso bíblico e ainda não possuir uma noção de pedagogia e didática.

Para suprir essa lacuna é que elaboramos esse método como parte integrante de um projeto de Evangelização.

O ensino é uma ferramenta essencial para um evangelismo de potencial.

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Ai então surgiu o “Método Prático de Professor de Bíblia” desenvolvido por nós. Vejamos algumas definições antes: PEDAGOGIA Segundo o Dicionário da Enciclopédia Encarta 2001 - “1.Teoria e Ciência da

educação e do ensino.2.Conjunto de Doutrinas princípios e métodos de educação e instrução que tendem a um objetivo prático.”.

DIDÁTICA Segundo a Grande Enciclopédia Larousse Cultural, pg 1899: “DIDÁTICA s.f.

1.Arte de ensinar; o procedimento pelo qual o mundo da experiência e da cultura é transmitido pelo educador ao educando, nas escolas ou em obras especializadas. – 2. Conjunto de teorias e técnicas relativas à transmissão do conhecimento.”.

MÉTODO PRÁTICO DO PROFESSOR DE BIBLIA

Vamos a partir deste momento propriamente dito, entrar em nosso método que

como o intitulamos é “prático”. Devendo cumprir seus objetivos para o qual foi projetado e destinado.

Sendo o preparo dos professores que ensinaram a Bíblia mesmo que não tenham uma noção de métodos e técnicas de ensino e desenvoltura para o seu desempenho.

CONHECENDO COMO ENSINAR Uma das partes da estrutura eclesiástica que muitas vezes é negligenciada por

muitos é a “ESCOLA BÍBLICA”. A Escola Bíblica é necessária para a vida saudável da igreja onde tem como sua

atividade o estudo da Bíblia direcionado para o crescimento e fortalecimento da igreja local.

Porque elaborar um curso para leigos? Você pode estar se perguntando: leigos, o que é isso? É de comer? De certo que não. Pois bem, quem são os chamados leigos? Agora já está soando melhor. Vamos então por partes: Leigos - que segundo o Minidicionário da Língua Portuguesa, pg 422: “adj. 1.Que

não é clérigo; laico. 2.Estranho ou alheio a um assunto. 3. V. secular.”; já o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, pg 241: “1.laical. 2. ignorante.”; já segundo o Dicionário Teológico, pg 201: “ Laicato – [Do gr. Laos, povo] Originalmente esta palavra significava todo o povo de Deus. Com o tempo, passou a designar os obreiros cristão que não são formalmente ordenados para o ministério da palavra. Nos avivamentos, o laicato sempre

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teve destacada atuação. Haja vista o que aconteceu no Pais de Gales. Num de seus sermões, Charles Spurgeon louva os trabalhadores leigos por sua dedicação incomum à Seara do Mestre.”.

E Clérigos – que segundo o Minidicionário da Lingua Portuguesa, pg 158: “sm. Aquele que recebeu as ordens sacras.”; já o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, pg 92: “Padre, sacerdote.”.

Leigos: Os LEIGOS são todos aqueles que não são clérigos. Você entendeu. Já sei, vai disser que sim. Errado você continua sem entender. Os leigos são como se chama os cristãos “crentes” que quer sejam membros de

banco ou obreiros não foram ordenados, quer dizer consagrados ao pastorado ou `a pastor, ou seja ungido como Ministros do Evangelho.

Conforme a denominação é empregado um termo: ordenação, consagração, unção de ministro ou de pastor.

O “ministro” também pode ser consagrado diretamente para sua posição sacerdotal como foram os filhos de Arão (Êxodo 28.1). Podem ser ordenados como Ministros sendo chamados Reverendo; podem ser ordenados como Ministros sendo chamados de Pastor; podem ser consagrados como Pastor sendo ministro.

Clérigos: Os CLÉRIGOS são: como são chamados os obreiros consagrados para o

pastorado, para diferencia-los dos leigos. Cada denominação religiosa possui sua hierarquia eclesiástica distinta em duas

divisões Clérigos “sacerdotes” e os Leigos obreiros voluntários e membros subordinados aos Clérigos dentro de suas estruturas.

ALVO DO NOSSO MÉTODO DE ENSINO Nosso método de ensino é voltado para leigos, sendo composto de 6 tópicos: 1-

Versões de consulta 2- Estrutura da Escola Bíblica 3-Aluno da Escola Bíblica 4-Professor da Escola Bíblica 5-Superintendente da Escola Bíblica 6-Arrecadação da Escola Bíblica.

Passaremos agora a dar início ao nosso estudo pela nossa primeira lição e as demais seqüencialmente, espero que você seja ricamente abençoado e Deus possa usá-lo para mais em sua obra.

Deus o abençoe. (o método aqui ensinado fornece ferramentas para todo tipo básico de unidade de

ensino em que sempre precisará de uma pessoa capacitada no ensino cristão). PRIMEIRO TÓPICO: 1.Versões de consulta De inicio vamos adotar um sistema de confrontação para nosso estudo e

desenvolvimento de nossa pesquisa. Veja:

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Quando vai se ter a formação de um ponto de vista em relação a certo assunto deve-se ter como base de consulta mais de um autor que fale sobre aquele tema, expondo sua ótica, isto é, sua mania de enxergar e compreender o tema em questão.

Suponhamos que vamos estudar um tema como HISTÓRIA DO BRASIL o professor diz no inicio do ano escolar qual o seu sistema de ensino e o material didático que ele vai adotar. Mas não é como o professor quer, ele não tem a liberdade de ensinar como ele realmente gostaria o governo determina um cronograma a ser seguido por ele para dar as aulas.

Mas mesmo tendo determinações a cumprir o professor tem um compromisso maior que é ensinar mais do que o tema proposto, mas ensinar ao aluno a desenvolver seu próprio estudo, desenvolver seu conhecimento, por isso o professor usa mais que o autor determinado e quando não o faz, o professor indica outros autores para que o aluno desenvolva trabalhos de pesquisa para realmente poder aprender.

Um único pensamento torna o conhecimento aprendido muito limitado, principalmente quando se tem a idéia de verdade absoluta.

O Pastor, é um ministro. E quando ele está ministrando um estudo ou um curso, está desenvolvendo um tema que será aprendido pelos seus alunos. Então, deve proporcionar uma boa quantidade de informações para seus alunos que serão membros da igreja ou obreiros leigos possam ter após o aprendizado o material didático para consulta e reflexão.

O nosso estudo é objetivando a preparação de professores de Bíblia para darem aula na escola Bíblica.

A Escola Bíblica pode ser: Escola Bíblica Teológica, Escola Bíblica Dominical, Escola Bíblica de Férias, Núcleos de Estudo da Bíblia, Grupos Familiares... Poderíamos ter colocado nessa lista básica os nossos cultos de ensinamento ou de

doutrina; mas não o fizemos por seres intitulados cultos e nos cultos normalmente o maior tempo é dedicado a adoração – louvor e oração.

Existe necessidade em toda igreja de uma estrutura de ensino e esta precisa de professores que terão com material didático mestre a Bíblia. Portanto faz-se necessário o preparo destas pessoas.

Passarei agora a listar as versões que recomendo ao professor de Bíblia, o seu uso na preparação de suas aulas temáticas da Escola Bíblica ou um Estudo Bíblico.

VERSÕES DE CONSULTA: Bíblia Sagrada - Almeida, Revista e Corrigida - SBB. (de uso protestante

pentecostal). Bíblia Sagrada - Almeida, Revista e Atualizada - SBB. (de uso protestante

tradicional). Bíblia Sagrada - Novo Mundo - TVT. (de uso testemunhas de Jeová). Bíblia Sagrada – De Jerusalém – EP. (de estudo católico).

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VERSÃO DE USO: Bíblia Sagrada - NVI – Nova Versão Internacional (evangélica). “Sua Bíblia de uso deve ser aquela indicada pelo sacerdote responsável pela igreja

onde você congregue. Indicamos a Nova Versão Internacional pela sua linguagem atual e erudita sendo sua tradução feita integralmente no ano 2000”

VERSÔES DE ESTUDO: Pentecostal, Plenitude e Temas em Concordância –NVI. (não selecionei uma única versão pela característica peculiar das três no que diz

respeito a realidade de um Jesus ressuscitado que em seu nome os milagres continuam operando na igreja).

Cada uma das versões apresenta peculiaridades e variações de termos. Alguns teólogos consideram algumas heréticas contendo erros absurdos em suas

traduções. Mas não podemos negar que elas estão ai em circulação e podemos nos deparar com

elas a qualquer momento. Que resposta daremos a uma pessoa que bate a nossa porta querendo ensinar a

Bíblia usando uma versão dessa qualidade? Percebe agora como é complicado? Qual é melhor. Aprender sobre as diferentes versões ou sair com a afirmação que não é de Deus. Dica nº1: Adquira no mínimo três versões para a preparação de suas aulas. Dica nº2: A edição capa dura é a mais barata. Dica nº3: Adquira um dicionário. Dica nº4: Tire suas dúvidas com seu Pastor, que deve ser um Pastor formado em

Teologia. PORQUE A NVI: Você pode estar se perguntando: Porque o Pastor optou pela versão “NVI” como uma versão de uso e não por uma

amada Almeida corrigida ou atualizada? Ou ainda uma Ave-Maria tanto comum no meio Católico? Vejamos: Nossa amada versão Almeida com que tanto tempo estamos acostumado a lê-la,

estuda-la foi traduzida por Almeida até o Livro de Ezequiel e pelo pastor Jacobus op den Akker, de Batávia em 1753( segundo Introdução Bíblica, pg 252).

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E a Ave-Maria é uma versão portuguesa da tradução francesa feita pelos monges belgas, tendo sua primeira impressão em 1957.

(Segundo http://www.avemaria.com.br/ hotsite/biblia-50anos/historia/: “...Porém, na

década de 1950, um caminho missionário se abria. Gestava-se uma mudança de mentalidade que culminou no Concílio Vaticano II, realizado em Roma, no período de 1962 a 1965. Toda a Igreja já vinha refletindo sobre uma mudança na prática da fé. O Concílio, então, referendou uma nova postura diante da visão tradicional que predominava: agora, as ações pastorais deveriam aproximar fé e sociedade, tendo atenção especial para os aspectos sociais e econômicos. “Tratava-se, na verdade, de pôr em contato o mundo moderno com as energias vivificadoras e perenes do Evangelho” (João XXIII, Convocação do Concílio Vaticano II). E a Editora Ave-Maria, dentro desse contexto de renovação e mudança, percebeu que os católicos do Brasil precisavam de uma obra acessível, tanto na linguagem quanto no preço, e publicou sua primeira Bíblia, antes mesmo da realização do Concílio. Assim, a semente da Bíblia Ave-Maria foi plantada em 1957, dois anos antes do lançamento da primeira edição. Um conhecido orientador de cursos sobre Sagradas Escrituras, frei João José Pedreira de Castro, diretor do Centro Bíblico Católico de São Paulo e vice-diretor da Liga dos Estudos Bíblicos (LEB), soube da intenção da Editora Ave-Maria e se propôs a levar o projeto adiante junto com a equipe editorial da Ave-Maria. A tradução para o português foi feita a partir do texto francês dos monges de Maredsous – religiosos que vivem em um mosteiro beneditino fundado no século XIX, na Bélgica –, tendo sempre como referência os originais hebraico, aramaico e grego. Naquele tempo, a maioria das Bíblias era traduzida da Vulgata latina. A apresentação ao público brasileiro de uma nova tradução da Bíblia, feita sobre os textos originais, em um só volume e a preço reduzido, foi um sucesso. Os primeiros 25 mil exemplares se esgotaram em pouco mais de um mês. Isso há 50 anos!”).

Já a NVI questionada por alguns foi traduzida por uma comissão constituída de

especialistas em grego, hebraico, aramaico e português, coordenada pelo Rev. Luiz Sayão (segundo Introdução Bíblica, pg 252). Segundo a A NVI em seu prefácio “Aliou-se a erudição apresentada pela Comissão da NVI, além da diversidade teológica e regional ( de várias partes do Brasil), o que há de mais elevado em pesquisas teológicas e lingüísticas disponíveis atualmente em hebraico, alemão, inglês, holandês, espanhol, italiano, francês, e português. Dezenas de comentários, dicionários, obras de consulta e modernos programas de informática foram consultado durante o projeto.”. No final do Prefácio pela Comissão de tradução data Fevereiro de 2001. Na versão Almeida normalmente encontramos as referências no rodapé, no centro ou numa das laterais da página. Na NVI encontramos notas de crítica textual, dicionário bíblico e plano de leitura.

SEGUNDO TÓPICO: 2.Estrutura da Escola Bíblica Como toda instituição de ensino, para cumprir bem com suas atribuições, deve ter

uma boa estrutura para atingir totalmente seus objetivos para com seus alunos. A sua estrutura é formada de um Superintendente e os Professores. Você pode estar se perguntando onde se encontram a figura do Pastor e dos

obreiros, no contexto da estrutura de uma Escola Bíblica?

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O ministério pastoral não deve exercer influência no ensino da escola bíblica e em suas atribuições. A ordem organizacional da Escola Bíblica segue de baixo para cima começando sua origem da necessidade dos membros da igreja local em crescerem no conhecimento da Palavra de Deus progressivamente após entrarem para a família de Jesus.

Primeiramente os “Alunos”: Que são a razão de se criar e organizar uma escola Bíblica. Crentes e não crentes. Obreiros leigos e membros de banco. Todos os que se interessarem em freqüentar suas aulas podem fazê-lo como

visitante e depois após uma freqüência determinada (3 a 5) pode ser perguntado se este deseja se matricular na escola; ai então vem sua matrícula como um aluno.

Em uma escola comum no final de um curso o aluno recebe um Certificado ou um

Diploma. Já na escola bíblica é diferente, você estuda, estuda, durante toda a sua vida sempre aprendendo mais de Jesus não tendo um diploma. Pois sua fonte é inesgotável.

Então porque uma capacitação para dar aulas? Em segundo temos os “Professores”: Que são os professores da escola bíblica e como tais tem uma missão nobre ajudar

seus alunos a crescerem no conhecimento de Jesus. Para ser um professor de uma escola bíblica é preciso ser um professor de Bíblia. Para esse fim criamos o Nosso Método - para que os professores de nossa igreja

local sejam preparados para cumprir seu ministério na escola bíblica. O professor da escola bíblica deve possuir um documento que comprove seus

conhecimentos bíblicos como: certificado ou diploma; de Bíblia ou Teologia; de seminário ou de faculdade; básico, médio ou bacharel, ou outro semelhante a estes. Caso não possua documentação comprobatória dos conhecimentos o Pastor local deve se responsabilizar pela bagagem do professor.

Em terceiro; temos o “Superintendente”: Que é o responsável por administrar a escola bíblica. Controla a freqüência dos alunos e visitantes, a arrecadação e coordena os

professores. O superintendente deve ser capaz de solucionar as dúvidas dos professores e as

demais questões da escola.Devendo ser melhor qualificado que seus subordinados. (Em um dos outros sistemas de ensino mencionados o professor deverá ser

preparado como na E.B., também terá pessoas para ensinar a Bíblia, e terá um responsável pela organização)

TERCEIRO TÓPICO: 3.Aluno da Escola Bíblica

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O “aluno da escola bíblica”. Deve ser tratado melhor do que se trata os alunos seculares. O tratamento é muito mais do que a questão de modos e educação. Devemos ter em mente quem é o nosso aluno. Se for um visitante por ser não crente. Se for aluno matriculado pode estar se firmando na igreja através da escola bíblica

desejando ser um crente.Tudo deve ser levado em conta. A família do aluno, a casa do aluno, o seu jeito de ser. O aluno deve aprender como estudar a Bíblia, sentir o desejo de alimentar-se da

Bíblia e ser mudado pelo Espírito Santo. Pode ser ima criança ou um idoso. Pode ser uma pessoa com outra posição teológica. E seu estado nutricional, sua saúde física e mental. Todos esses tipos de alunos podem fazer parte de uma classe de E.B. (Podemos perceber que nos outros organismos de ensino bíblico o perfil do aluno

pode ser o mesmo que na E.B.) QUARTO TÓPICO: 4.Professor da Escola Bíblica O “professor da escola bíblica”. Tem a honrosa missão de ensinar os seus alunos no

conhecimento das Escrituras Sagradas. Para atingir plenamente seus objetivos com êxitos, o professor deve ser uma pessoa

preparada no conhecimento bíblico. Deve ter uma boa didática para atingir plenamente seus objetivos. Já vimos a PEDAGOGIA e a DIDÁTICA, agora vamos ver o ensino. ENSINO (Segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, pg 553: “Palavra-Chave ensinar, yarah;

Strong 03384: Instruir, dirigir, ensinar; apontar, atirar, visar, arremessar, lançar em linha reta. O significado primitivo de yarah é “atirar em linha reta”, ou “direcionar o fluxo” de alguma coisa. Daí um termo derivado de yarah seja yoreh, “chuva”. Moreh é outro termo derivado, e significa “professor”, alguém que lança e arremessa suas instruções em linha reta, alguém que aponta a verdade. O termo bíblico mais importante que deriva de yoreh é Torah, que se refere à Lei. Embora Torah seja freqüentemente traduzida por “Lei”, o seu significado é “instrução, ensino”. A Lei de Moisés é, na verdade, a instrução que Moisés recebeu de Deus para dar a Israel.”. Segundo a Enciclopédia Encarta, 2001: “ Ensino, apresentação sistemática de fatos, idéias, habilidades e técnicas a estudantes. Em alguns povos da antiguidade o ensino era realizado pelos sacerdotes. Os antigos gregos e romanos davam grande valor à educação das crianças e os mais poderosos mantinham, entre seus servidores, professores que não raro eram escravos vindos de povos dominados. Na Idade Média a Igreja assumiu a responsabilidade do ensino, levado a cabo nos mosteiros e em centros de aprendizagem e que evoluíram gradativamente até se transformarem em grandes universidades. Nos séculos XVII e XVIII houve renovado interesse pela educação infantil e cresceu o conhecimento dos métodos de ensino. João Batista de la Salle e Johann Pestalozzi fundaram escolas-modelo e contribuíram com novas teorias e métodos.”.

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Na Bíblia Sagra encontramos os seguintes textos sobre ensino: “(Deuteronômio

6:7) – E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. (II Crônicas 17:9) - E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do SENHOR; e foram a todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo. (Salmos 32:8) - Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. (Salmos 51:13) - Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. (Mateus 5:19) - Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. (Marcos 6:2) - E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? (João 14:26) – Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (Atos 1:1) - Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo quanto Jesus começou a fazer e ensinar, (Atos 5:42) - E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo. (Atos 11:26) - E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. (Romanos 12:7) - Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; (I Timóteo 3:2) - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; (I Timóteo 4:13) - Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. (II Timóteo 2:2) - E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. (II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”.

Pois bem desenvolveremos agora alguns sub-tópicos para essa finalidade: a- método

de ensino b- objeto do ensino c- objetivo do ensino. O desenvolvimento desses sub-tópicos formará a orientação do professor de Bíblia

que ministrará as aulas da Escola Bíblica da Igreja Local. a-Método de ensino: quando falo em método de ensino estou-me referindo a técnica

que o professor vai empregar para transmitir o conhecimento das Escrituras aos seus alunos. Existem vários métodos, mas nem todos são aplicáveis com praticidade, por isso orientarei um modelo padrão que pelo desenvolvimento do professor após concluído nosso estudo poderá modificá-lo como necessário para atingir seus objetivos.

1º REVISTA:

A aula quando for dada com a utilização de uma revista apropriada seguirá os temas propostos pela revista, que serão desenvolvidos e explicados aos alunos. Seguida a explicação os alunos terão um tempo para serem ouvidos e em seqüência será feita uma conclusão para tirar as dúvidas. Caso não seja adotado o uso da revista a lição deverá ser preparada pelo professor dando maior trabalho e responsabilidade.

2ºTEMÁTICA:

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A aula quando for desenvolvida pelo professor o tema deve ser direcionado pelo

corpo de professores e superintendente da escola bíblica no período de férias. Proposto o tema das aulas o professor deverá direcionar seu raciocínio objetivando atingir seu objetivo. Para isso o professor deverá escolher um texto bíblico base: que será a fonte de seus comentários sobre o tema proposto. Com o texto base deverá ser escolhido as reverencias bíblicas: que deveram seguir o raciocínio do professor servindo de confirmação para cada comentário feito por ele. Juntando: TEMA - UM TEXTO BÍBLICO BASE – AS REFERÊNCIAS BÍBLICAS, o professor desenvolverá o raciocínio sobre o tema de sua aula. “SEMPRE COM A INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO” é claro. Assim terá preparado já sua aula. Depois de ler e comentar com os alunos a tema preparado, o professor deixará um tempo para que sejam feitas perguntas sobre o tema em seguida o professor fará a conclusão. A arrecadação das ofertas será feita durante a aula a critério do professor que enviará ao superintendente juntamente com a lista de chamada e a ficha dos novos matriculados.

3º TEXTUAL: A aula quando for desenvolvida a partir de um texto da Escritura Sagrada é

chamada de textual. Ë voltado o comentário exclusivamente ao texto e não ao tema. Não deve se ater a um versículo isolado e sim ao contexto que pode abranger até um fato histórico, cultural ou religioso particular da passagem estudada.

CERTIFICADO No final do ano os alunos que possuírem freqüência mínima de 80% receberam um

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO do ano.

QUINTO TÓPICO: 5.Superintendente da Escola Bíblica O “superintendente da escola bíblica”. – Vejamos o que diz o Reverendo Odayr

Olvetti em Aprimorando a Escola Dominical, pg 37: Funções. B.1 – Superintendente – É importante o papel do Superintendente. Não lhe cabe fazer tudo, na Escola Dominical. Deve, porém, estar bem informado do que se passa na Escola Dominical – nas classes, nos departamentos, na secretaria. Deve ser capaz de distribuir atribuições e serviços, como bom líder, em vez de enbaraçar tudo.”.

O superintendente é aquele que preside a escola bíblica e coordena os professores; e

demais áreas da escola.. PRESIDE: presidir a escola bíblica não é mandar nos professores e sim ter o

comando e a responsabilidade sobre o que está sendo ensinado e sobre todos que ali ensinam e estudam.

Dentro desta responsabilidade destacamos a arrecadação de ofertas da escola, a matrícula de novo alunos, a freqüência dos alunos atuais, o aumento dos visitantes.

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COORDENA: coordenar os professores na definição dos temas a serem desenvolvidos. Tirar dúvidas dos professores durante a preparação de suas aulas, quando não tiver condições o superintendente deverá consultar ao Pastor Local que esclarecerá os pontos pendentes.

O CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO será assinado pelo superintendente da escola bíblica e o Pastor Local formado em teologia.

O valor arrecadado deve ser recolhido pelo superintendente e repassado ao Pastor Local que administra a arrecadação da igreja local.

Os controles de cada professor deve ser recolhido pelo superintendente para prestação de contas ao Pastor Local.

Diferenças entre um professor e outro. Erros teológicos. E outros problemas que possam acontecer deveram ser resolvidos pelo

superintendente. Apenas quando este não puder resolver os problemas levará ao conhecimento do Pastor Local.

Os professores serão indicados pelo superintendente. Nomeados e empossados pelo Pastor Local que comunicará ao ministério.

O superintendente será nomeado e empossado pelo Pastor Local que comunicará ao ministério. O pastor local, como um ministro consagrado, com formação teológica é quem tem maior condição para escolher o superintendente capaz no meio dos irmãos. O superintendente não precisa ser um obreiro ou uma cooperadora, até mesmo um membro de banco que possua as condições necessárias pode ser nomeado e empossado como superintendente da escola bíblica.

SEXTO TÓPICO: 6.Arrecadação da Escola Bíblica A “arrecadação da escola bíblica”. Como uma parte da igreja local a escola bíblica

precisa de recursos financeiros para que possa cumprir bem suas tarefas para com seus alunos. Durante a aula o professor recolherá as ofertas que os seus alunos trouxerem. Ao final da aula quando todos farão sua apresentação os professores entregaram as arrecadações de suas classes ao superintendente que fará o levantamento financeiro da escola bíblica passando o valor para o Pastor Local. A arrecadação financeira da Escola Dominical deve ser destina exclusivamente aos gastos com a própria Escola e não com os demais departamentos internos ou atividades da igreja local. Não deve-se impor deve-se mostrar as necessidades e incentivar uma contribuição com alegria. (II Corintios 9:7) - Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”.

OBS - VANTAGENS DA ESCOLA BÍBLICA: Com a organização e funcionamento de uma Escola Bíblica na igreja local temos na

EB um momento próprio para estudarmos a Bíblia, para estudarmos as doutrinas, para estudarmos os usos e costumes do ministério, para estudarmos temas atuais e estudarmos como desenvolvermos o crescimento da igreja local. Não será preciso um culto para dar estudo, um culto para dar doutrina, um culto para dar ensinamento. Tudo sempre no horário do culto. Os cultos poderão ser de louvor e oração; onde se dedicará mais ao atendimento das necessidades dos crentes que vem buscar suas bênçãos das mãos de Deus. A parte da

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Palavra passa a ter o seu objetivo concentrado na comunicação do evangelho, movendo todos os presentes no culto com a alegria do Espírito Santo e acompanha da pelos sinais: cura dos enfermos, expulsão de demônios e batismo do Espírito Santo. O batismo do Espírito deve ser a prioridade para os crentes e obreiros para recebendo os dons do Espírito serem usados pelo Senhor com poder na Sua casa e em sua obra.”. O Líder além de uma formação de Liderança “Método de Liderança”, deve também ter uma formação de Professor “Método Prático do Professor de Bíblia”. Assim o Líder estará preparado para tanto Liderar como ensinar no Grupo Familiar. Os obreiros que não liderarem os Grupos Familiares também podem estudar os métodos tanto de Liderança como o de Professor; pois, um obreiro capaz de Liderar e ensinar é mais útil ao Pastor do que um obreiro que não tem conhecimento algum e acaba atrapalhando em vez de ajudar.

Podemos concluir em nossa finalização do estudo e aprendizado que uma estrutura e

organização da Escola Bíblica quando colocada em prática é uma benção para igreja. Mas não este o único método de ensino que pode ser aplicado como já

mencionamos. Cada igreja possui seu sistema de ensino da Escrituras podendo ser desde um

Estudo Bíblico Simples ou até um Núcleo de Estudo da Bíblia também chamado de Célula. Este crescimento celular é uma multiplicação das unidades de Estudo nos Lares e na Igreja.

Passam a ser Bases de Evangelização. Treinamento e crescimento da igreja através de sua estrutura de ensino. Saber a Bíblia correta, as técnicas corretas de ensino, e a produção de frutos e a

multiplicação dos membros do corpo de Cristo. O amor para com sua obra e a salvação das almas deve ser o impulsionador da arrecadação do sistema de ensino escolhido pela Igreja.

Escola Bíblica, Núcleo de Estudo, ou Célula. Devem contar com pessoas que sejam capacitadas para ensinar, para isso temos nosso Método de Professor da Bíblia.

Deus o abençoe na Paz do Senhor.

Capítulo

4 A Arte de Fazer Discípulos

A arte de fazer discípulos.

Quantas vezes você ouviu falar a esse respeito? Creio que pouquíssimas ou praticamente nenhuma. Pois bem aqui aprenderemos um

pouco sobre esta arte que é milenar, ou seja, o fazer discípulos.

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Observando a nossa volta e notaremos que a sociedade e as pessoas que a integram podem ser comparadas a peixes em alto mar e esses peixes estão muitos correndo risco de extinção e pesca predatória e desleal. Estão sendo assassinados ao invés de serem pescados. É nesse cenário de um mar existencial turbulento que ora se apresenta com ondas bravias e devastadoras ora com mansas calmarias e os peixes permanecessem nas suas profundezas vindo a tona de tempos em tempos. Os mamíferos aquáticos também estão correndo risco em meio ao perigo predatório.

Para que se possa salvar a vida desses peixes e mamíferos aquáticos que povoam nossos mares Deus providenciou hábeis pescadores ambientalistas para que sendo treinados venham a cuidar da preservação desses peixes através de uma pesca milagrosa.

A pesca milagrosa é aquela que salva as almas da perdição do inferno e das garras de Satanás e seus seguidores os demônios.

Para essa pesca ser bem sucedida ela precisa ser realizada por pessoas chamadas

para serem treinadas para esse propósito e finalidade e para que isso ocorra da maneira correta e abençoadora é que estaremos neste capítulo estudando sobre “A Arte de Fazer Discípulos”.

Pois, bem! Para que se possa ter pessoas para se treinar é preciso primeiro chamá-las e

selecioná-las para o treinamento específico e aí após serem achadas aptas então será ordenado que saiam em alto mar em suas equipes para resgatarem os peixes o maior numero possível para que estes não sejam destruídos pelos predadores assassinos.

Cada pessoa sente seu chamado de uma maneira especial uns por meio de um hino,

outros por meio de uma pregação e outros ainda por meio de um testemunho e convite. Esse chamado é feito por Deus, mas para isso ele precisa de alguém que o realize,

pois Deus é espírito e as pessoas a serem chamadas são humanas e em sua maioria são impulsionadas por aquilo que vêem.

Deus então preparou a formação de um MESTRE. UM MESTRE Um mestre é uma pessoa que exerce um papel completo de ensino muito além do

que o professor comum. (Segundo o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, página nº257: “mestre – 1.catedrático, professor. 2.fundamental. 3.principal. 4.guia. 5.grande, extraordi-nário.”). Já (Segundo o Minidicionário Aurélio Séc.XXI, página nº459: “mes.tre sm 1.Homem que ensina, professor. 2.O que é perito ou versado numa ciência ou arte. 3.Homem de muito saber. 4.O que se avantaja em qualquer coisa. 5.Artífice em relação a seus subordinados. 6.Comandante de pequena embarcação. 7.Aquele que tem o mestrado(2).adj. 8.Que serve de base ou de guia; fundamental.”).

O termo mestre é quer dizer professor, ou seja, aquele que é responsável pelo ensino

pela sua grande habilidade na arte em que desempenhe assim despertando o desejo nas outras pessoas, que passam a conhecer sua arte, de aprenderem a mesma; ou seja, a serem mestres naquela determinada arte.

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Já antes de Cristo existiam os mestres e suas escolas de discípulos umas filosóficas

outras teológicas. A propósito a nossa teologia vem da filosofia e da poesia grega e ai chegando na

teologia; pois a forte influência da cultura grega nos tempos de Cristo – Jerusalém sob o império romano – é resultado de séculos de escolas filosóficas gregas e sua literatura brilhante.

Recordo-me da história de Sócrates, o grande filósofo que marcou a filosofia grega

e foi condenado a morte por envenenamento. Em quanto os mestres filósofos gregos cobravam pelos seus ensinos em suas escolas, Sócrates ensinavam de graça em plena praça isso aproximadamente 430 A .C. (Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Sócrates (470- 399 a.C.), filósofo grego. Foi o fundador da filosofia moral, ou axiologia. Nascido em Atenas, familiarizou-se com a retórica e a dialética dos sofistas, pensadores profissionais que combateu com veemência. Ao contrário dos sofistas, que cobravam para ensinar, Sócrates passou grande parte de sua vida provocando discussões em que ajudava o interlocutor a descobrir as próprias verdades, num método que ficou conhecido como maiêutica. Nunca cobrou por suas aulas e ensinamentos. Antes de Sócrates, os filósofos acreditavam que deviam procurar uma explicação para o mundo natural. Depois dele, o pensamento voltou-se para os assuntos que Sócrates considerava fundamentais: o homem e o humano, temas espelhados na ética e na filosofia. Sócrates jamais escreveu sobre qualquer assunto e as informações sobre ele procedem do historiador Xenofonte e, sobretudo, de Platão, que o descreveu como alguém que se ocultava atrás de uma irônica profissão da ignorância. Uma das histórias que sobreviveu ao tempo conta que, ao ser apontado pelo oráculo de Delfos como o mais sábio de todos os homens, Sócrates teria respondido: “só sei que nada sei”. Sócrates foi o primeiro nome da trindade de pensadores gregos que marcaram a filosofia e cultura ocidental. Os outros dois são Platão e Aristóteles. Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente em 470 a.C. Era filho de uma parteira e de um homem bem relacionado nos meios políticos da cidade. Estudou com Arquelau, discípulo de Anaxágoras, e lutou em várias batalhas na guerra do Peloponeso. Casou-se com Xantipa, com quem teve três filhos. Seus contemporâneos o descrevem como um homem feio, mas dotado de grande senso de humor, arma que geralmente utilizava para obrigar um oponente a confessar sua ignorância sobre um assunto em pauta. Sua contribuição à filosofia teve acentuado caráter ético. A base de seus ensinamentos foi a crença na compreensão dos conceitos de justiça, amor, virtude e conhecimento de si. Sócrates acreditava que todo vício é produto da ignorância. A virtude, afirmava, é conhecimento. Aqueles que conhecem o bem, agem de maneira justa. Acusado de desprezar os deuses do Estado e de introduzir novas divindades, foi condenado à morte. Embora seus amigos tivessem preparado sua fuga da prisão, preferiu acatar a lei, morrendo após beber uma infusão de cicuta.”).

Nos tempos bíblicos do Livro dos Reis de Israel, mais precisamente em 2Reis

escrito aproximadamente entre 560 e 538 a . C. (Segundo a Introdução do Livro de 2Reis da Bíblia de Estudo Plenitude, página nº384: “Data Apesar de que a data exata para a composição de 1 e 2Reis seja incerta, acredita-se que sua forma final estava pronta em algum momento da última parte do séc. VI a .C. O último acontecimento mencionado em 2Reis é a libertação do rei Joaquim, de Judá, que estava preso na Babilônia. Considerando

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que Joaquim foi feito prisioneiro em 597 a .C. (ver 24.8-17) e libertado trinta e sete anos mais tarde (ver 25.27), os livros de Reis devem ter sido escritos depois de 560 a .C. para que essa informação pudesse ser incluída. O autor de Reis teria mencionado, provavelmente, um acontecimento tão importante como a queda da Babilônia para a Pérsia em 538 a .C., caso houvesse tido conhecimento desse evento. Como não há menção dessa importante notícia em Reis, conclui-se, então que 1 e 2Reis tenham sido escritos, provavelmente, antes de 538 a .C. Portanto, a data de 1 e 2Reis é fixada entre 560 e 538 a .C., embora os eventos registrados nesses livros tenham uns trezentos anos mais cedo.”) encontramos – O Profeta Elias, seu Discípulo Eliseu, acompanhado-os os Filhos dos Profetas. (Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Eliseu, no Antigo Testamento (2 Re. 2-13) e no Alcorão, profeta israelita, discípulo de Elias, conhecido por seus milagres. Após servir a Israel sob o mandato de quatro reis, foi considerado salvador do povo judeu.”).

Temos 2 exemplos de mestres anteriores a Cristo: Elias – aproximadamente 260 a .C. Sócrates – aproximadamente 430 a .C. Temos mestres também na Índia, os monges Budistas. Buda – aproximadamente 530 a .C. (Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Budismo, religião de importância mundial

criada no noroeste da Índia. Baseia-se nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda, o Iluminado. Como movimento mo0nástico, originou-se dentro da tradição bramãnica dominante daquela época e espalhou-se, rapidamente, para outras direções, adquirindo características próprias. Atualmente, o budismo divide-se em dois grandes ramos: o Theravada ou Caminho dos Sábios e o Mahaiana ou Grande Veículo. Siddhartha Gautama, Buda, filho do soberano de um pequeno reino, nasceu em Kapilavastu, no ano 563 a .C., perto da atual fronteira entre a Índia e o Nepal. Aos 29 anos decidiu renunciar a todos os seus bens materiais e adotou uma vida de asceticismo. Quando alcançou o nível de Iluminado (o mais alto) formou, com seus discípulos, uma comunidade monástica onde passou o resto de sua vida. Os elementos principais em que se baseia a Iluminação referem-se à realização das Quatro Verdades Excelentes: o sofrimento, a causa do sofrimento, a supressão e o caminho para seu fim...”).

Mestres então são figuras que apenas podem existir se possuírem discípulos, pois a

figura do mestre está vinculada a figura dos seus discípulos; quer sejam de uma profissão, ciência, filosofia ou religião.

Nos tempos de Cristo também já existiam mestres entre os judeus como os fariseus

que possuíam seus discípulos dentre os quais o celebre fariseu Gamaliel que foi mestre de Saulo de Tarso, o nosso Apóstolo Paulo ( Atos dos Apóstolos 5:34 – “Mas levantando-se no conselho um certo fariseu chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que, por um pouco, levassem para fora os apóstolos;”) (Segundo a Nota de Rodapé da Bíblia de Estudo Plenitude, página nº1113: “5.33-40 Gamaliel, antigo mestre de Paulo (22.3), não via Jesus como Messias, mas seu conselho ao Sinédrio certamente foi

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influenciado pela providência divina. A mensagem de Lucas, mais sutil, é que mesmo os níveis mais elevados da liderança judaica tinham de admitir que não possuíam um motivo justo para atacar a Igreja Primitiva.”).

Dentre todos os mestres que surgiram o nosso mestre amado Jesus Cristo é o nosso

exemplo glorioso a ser seguido e não apenas citado como modelo. O mestre dos mestres se assim podemos chamá-lo prepara-se antes de começar a ser

mestre Jesus deu para nós a maior escola de formação de pescadores ambientalistas

espirituais. UM DISCÍPULO Um discípulo é uma pessoa comum que sente uma chamada para aprender uma arte

ou ofício; ou até uma crença, isto através de alguém que a tenha atraído pelos seus dotes e conhecimentos a pessoa que a seguirá e aprenderá na teoria e prática a arte pretendida. No caso de Cristo e sua igreja essa arte é a Arte de Fazer Discípulos.

TIPOS DE DISCÍPULOS Temos Discípulos de Moisés, Discípulos dos Profetas, Discípulos de João Batista,

Discípulos dos Fariseus, Discípulos dos Filósofos, Discípulos de Cristo e Discípulos Cristãos.

DISCÍPULOS DE MOISÉS Os Discípulos de Moisés são aqueles que seguiam ao grande Legislador Hebreu

Moisés; aprendendo com ele tanto na teoria como na prática até chegar no ponto e momento de o discípulo assumir o lugar do mestre. Muitos foram os seguidores de Moisés, mas aquele que se destacou foi Josué, filho de Num que chegou a ser o seu sucessor após sua morte.

(Quinto Livro de Moisés Chamado Deuteronômio 01:38) Português, Nova Versão Internacional - “Mas o seu auxiliar, Josué, filho de Num,

entrará. Encoraje-o, pois ele fará com que Israel tome posse dela.”. Espanhol, Bíblia de Jerusalém – “Será tu ayudante Josué, hijo de Nun, el que

entrará. Fortalécele, ya que él dará a Israel posesión de la tierra.”. Inglês, King James – “[But] Joshua the son of Nun, which standeth before thee, he

shall go in thither: encourage him: for he shall cause Israel to inherit it.”. DISCÍPULOS DOS PROFETAS

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Os Discípulos dos Profetas são aqueles que seguiam aos Profetas e faziam parte da Escola de Profetas sendo chamados Filhos dos Profetas Elias possuía muitos discípulos, os Filhos dos Profetas; mas o que se destacou recebendo a sua capa e a porção dobrada do seu Espírito.

(Segundo Livro dos Reis 02:15) Português, Nova Versão Internacional - “Quando os discípulos dos profetas, vindos

de Jericó, viram isso, disseram: “O espírito profético de Elias repousa sobre Eliseu”. Então foram ao seu encontro, prostraram-se diante dele e disseram:”.

Espanhol, Bíblia de Jerusalém – “Habiéndole visto la comunidad de los profetas que estaban enfrente, dijeron: «El espíritu de Elías reposa sobre Eliseo.» Fueron a su encuentro, se postraron ante él en tierra,”.

Inglês, King James – “ And when the sons of the prophets which [were] to view at Jericho saw him, they said, The spirit of Elijah doth rest on Elisha. And they came to meet him, and bowed themselves to the ground before him.”.

DISCÍPULOS DE JOÃO BATISTA Os Discípulos de João Batista eram aquelas pessoas que acompanhavam João e

seguiam seus ensinamentos. Muitos eram batizados pelo seu batismo do arrependimento. João tinha uma missão de preparar o caminho do Senhor que viria e a cumpriu plenamente chegando a pagar com a vida pela afronta a família real de Herodes.

(Livro do Santo Evangelho Segundo São Mateus 09:14) Português, Nova Versão Internacional - “Então os discípulos de João vieram

perguntar-lhe: “Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não?”. Espanhol, Bíblia de Jerusalém – “Entonces se le acercan los discípulos de Juan y le

dicen: «¿Por qué nosotros y los fariseos ayunamos, y tus discípulos no ayunan?»”. Inglês, King James – “Then came to him the disciples of John, saying, Why do we

and the Pharisees fast oft, but thy disciples fast not?”. DISCÍPULOS DOS FARISEUS Os Discípulos dos Fariseus são aquelas pessoas que na época de Cristo pleiteavam

ingressar na seita farisaica e após passarem por estágios e serem aprovados tinham-se como guardiões da verdade e da Lei, temos como Fariseu zeloso e discípulo de Gamaliel, Saulo de Tarso.

(Livro do Santo Evangelho Segundo São Marcos 02:18) Português, Nova Versão Internacional - “Os discípulos de João e os fariseus

estavam jejuando. Algumas pessoas vieram a Jesus e lhe perguntaram:“Por que os discípulos de João e os dos fariseus jejuam, mas os teus não?”.

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Espanhol, Bíblia de Jerusalém – “Como los discípulos de Juan y los fariseos estaban ayunando, vienen y le dicen: «¿Por qué mientras los discípulos de Juan y los discípulos de los fariseos ayunan, tus discípulos no ayunan?»”.

Inglês, King James – “And the disciples of John and of the Pharisees used to fast: and they come and say unto him, Why do the disciples of John and of the Pharisees fast, but thy disciples fast not?”.

DISCÍPULOS DOS FILÓSOFOS Os Discípulos dos Filósofos eram aquelas pessoas que na antiguidade desejavam

adquirir conhecimento e sabedoria nas diversas áreas do saber e procuravam os sábios e suas escolas filosóficas que aos poucos foram conhecidos como Filósofos o mais conhecido e que marcou a filosofia grega foi Sócrates. Na Bíblia encontramos mencionado um ramo de filósofo - os estóicos.

(Livro de Atos dos Apóstolos 17:18) Português, Nova Versão Internacional - “Alguns filósofos epicureus e estóicos

começaram a discutir com ele. Alguns perguntavam: “O que está tentando dizer esse tagarela?” Outros diziam: “Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros”, pois Paulo estava pregando as boas novas a respeito de Jesus e da ressurreição.”. Espanhol, Bíblia de Jerusalém – “Trababan también conversación con él algunos filósofos epicúreos y estoicos. Unos decían: «¿Qué querrá decir este charlatán?» Y otros: «Parece ser un predicador de divinidades extranjeras.» Porque anunciaba a Jesús y la resurrección.”.

Inglês, King James – “Then certain philosophers of the Epicureans, and of the Stoicks, encountered him. And some said, What will this babbler say? other some, He seemeth to be a setter forth of strange gods: because he preached unto them Jesus, and the resurrection.”.

DISCÍPULOS DE CRISTO Os Discípulos de Cristo eram pessoas de diversas profissões e níveis culturais.

Pescadores, Coletores de Impostos, Revolucionários, Marginais, Prostitutas, Religiosos. Eram Poliglotas em sua maioria, pois a exemplo do próprio Cristo deveriam saber: Aramaico, pois era a língua falada entre seus povo e seus familiares; Hebraico, pois era a língua santa usada na sinagoga e no texto da Lei; Latim, pois era a língua do povo Romano que dominava todo o Império e Israel fazia parte dos seus domínios; e Grego, pois era a língua culta da época onde as literaturas eram grafadas e arquivadas.

Gostaria de destacar três discípulos de Cisto em especial: Pedro, que era pescador. (Livro do Evangelho Segundo São Mateus 04:18) Português, Nova Versão Internacional - “Andando à beira do mar da Galiléia, Jesus

viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores.”.

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Espanhol, Bíblia de Jerusalém – “Caminando por la ribera del mar de Galilea vio a dos hermanos, Simón, llamado Pedro, y su hermano Andrés, echando la red en el mar, pues eran pescadores,”.

Inglês, King James – “And Jesus, walking by the sea of Galilee, saw two brethren, Simon called Peter, and Andrew his brother, casting a net into the sea: for they were fishers.”.

Mateus, que era coletor de impostos. (Livro do Evangelho Segundo São Mateus 09:09) Português, Nova Versão Internacional - “saindo, Jesus viu um homem chamado

Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: “Siga-me”. Mateus levantou-se e o seguiu.”. Espanhol, Bíblia de Jerusalém – “9 Cuando se iba de allí, al pasar vio Jesús a un

hombre llamado Mateo, sentado en el despacho de impuestos, y le dice: «Sígueme.» El se levantó y le siguió.”.

Inglês, King James – “And as Jesus passed forth from thence, he saw a man, named Matthew, sitting at the receipt of custom: and he saith unto him, Follow me. And he arose, and followed him.”.

Simão, que era revolucionário. (Livro do Evangelho Segundo São Lucas 06:15) Português, Nova Versão Internacional - “Mateus; Tomé; Tiago; filho de Alfeu;

Simão, chamado zelote;”. Espanhol, Bíblia de Jerusalém – “a Mateo y Tomás, a Santiago de Alfeo y Simón,

llamado Zelotes;”. Inglês, King James – “Matthew and Thomas, James the [son] of Alphaeus, and

Simon called Zelotes,”.

Cada discípulo não aprendeu a ser discípulo, apenas teve mudado o foco de suas habilidades e profissões; veja – Jesus disse para Pedro segui-lo e faria dele pescador de homens. O que mudou não foi o saber fazer foi o objeto da mesma profissão.

Primeiro – Pescadores de peixes Segundo – Pescadores de Homens. Continuaram a ser pescadores e isso sabiam fazer muito bem. DISCÍPULOS CRISTÃOS Os Discípulos Cristãos são como hoje podemos chamar as pessoas que

verdadeiramente aceitando a Cristo como único e suficiente salvador de sua alma sentem uma chamada sobrenatural de aprender a Bíblia e receber o Batismo no Espírito Santo e passarem a serem instruídos de forma organizada a evangelizar e discipular. Produzindo assim uma cadeia ou corrente de salvação onde as almas salvas serão verdadeiros soldados de Cristo e guerreiros vitoriosos. A multiplicação através da matemática de Deus.

Essa matemática é assim: 1+1 = 4, 1+4 =16, …

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Cada pessoa que se torna um discípulo quando vai evangelizar uma outra o Espírito Santo trabalha e quatro - são alcançadas; cada uma vai então motivada procurar atingir agora quatro pessoas e o Espírito Santo entra em ação novamente e são alcançadas dezesseis e assim numa crescente.

Para que isso possa ocorrer é necessário uma Discipulado, ou seja, uma instrução

especial para preparação do futuro discípulo que passará após apto a evangelização prosseguir num aperfeiçoamento até o ponto de ser um mestre.

Uma pessoa nova convertida deve seguir então os seguintes passos na maioria das

vezes: 1-Aceitar a Jesus 2-Fazer um discipulado 3-Evangelizar 4-Discipular 5-Ser um mestre É como se fosse um ciclo. Depois que se entra não há como sair. Um mestre produz discípulos e os seus discípulos desejaram ser um mestre para

produzir seus próprios discípulos e todos esses mestres e discípulos são discípulos de O Mestre, que é Jesus Cristo.

Um curso e certificado são importantes para que a pessoa comprove seus conhecimentos na área estudada a qual é capacita ao desempenho da função na igreja local, mas isso não implica a dependência de um convenio com uma agencia de evangelismo ou esperar um projeto especializado que vem tardiamente ou nunca.

No caso de Discipulado, ou seja, da Arte de Fazer Discípulos, é necessária sim -

direção e coordenação habilitadas, organização e estrutura para prática dessa arte nobre por parte da igreja local.

Essa é a visão e a prática de uma igreja local ganhadora de almas que é vitoriosa e

transparece a glória de Deus. Deus o abençoe na Paz do Senhor.

Capítulo

5 Noções de Demonologia

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Ficção ou realidade?

Fantasmas, assombrações, espíritos dos mortos, fenômenos, milagres de imagens, aparições, anjos e quantas outras coisas estranhas dizem ouvir os homens. Mas, seres espirituais existem mesmo? Ou é apenas a superstição dos menos cultos, ou ainda será influência da cultura de uma época distante, como a Idade Média? Descobriremos para surpresa de alguns e certeza dos que já sabem de que o mundo espiritual é uma realidade. Não apenas os anjos, mas “Demônios São Reais”. Vamos ver a respeito deste intrigante assunto que permanece vivo no meio da humanidade a da Igreja de Cristo na Terra.

Podemos definir A palavra demonologia é como as demais logias, que encontramos no estudo das ciências; derivando-se do grego. É a junção de demono + logia. Demono = demônios, divindades, deidades, gênios, deuses. Logia = estudo, conhecimento, ciência. Podemos então definia a demonologia como uma ciência que estuda sistematicamente a respeito de tudo o que se diz respeito aos demônios. Segundo o Dicionário Teológico, pg 113: “DEMONOLOGIA – [Do gr. Dáimon, demônio + logia, estudo sistemático] Estudo sistemático e lógico que tem por objetivo investigar a origem, o caráter, as obras e o destino final dos demônios. Em Teologia Sistemática, a demonologia, via de regra, é enfocada na mesma seção onde são estudados os anjos bons”. Neste estudo não temos a pretensão de formar demonólogos - quer sejam cristãos, pagãos, ou ateus; ou quais quer que sejam sua crença e fé - ou transmitir uma profunda quantidade de conhecimento a respeito do assunto, mas procuraremos passar uma noção sobre este tema “DEMONOLOGIA”, as vezes esquecido dentro de nossas igrejas ou até proibido como se nós não devêssemos conhecer nosso inimigo, ao ponto de saber o ponto fraco onde podemos derrota-lo em nossos confrontos. Porque não falar a respeito do demônio? Porque não ensinar seu ponto fraco e como derrota-lo? Porque não libertar as pessoas possessas de demônios? – Tem sido algo que está acontecendo em algumas igrejas, mesmo sendo povo escolhido e com uma missão a realizar; muitos possuem a idéia a nosso ver equivocada de “obra do Senhor”. Uns priorizam como obra a construção de templos outros ainda destacam a música e o louvor – justificam que precisam de espaço maior para reuniões festivas e congressos outros alegam que no céu somente iremos louvar, por isso devemos dedicar nos ao coral, a música, ao conjunto musical, a banda. Mas, o que ensinou Jesus? Qual foi a Grande Comissão? Jesus não disse construam Templos como o de Herodes, ou Levantem músicos como os de Davi. Mas sim, depois de treinar seus discípulos, revestiu-os de poder e ordenou pregassem o evangelho de uma maneira sobrenatural, onde os sinais do Espírito Santo os acompanhariam. – Para não desviemos nosso foco da missão deixada por Cristo para sua igreja vamos aprender a respeito de mais uma área que urge em nosso meio. Passaremos a agora a ter uma orientação básica e prática a respeito de nosso tema. Essa orientação não é apenas a título de curiosidade para pessoas comuns ou para cristãos que desejam servir melhor Jesus; mas para obreiros leigos que não receberam

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aparentemente orientação nenhuma e por isso não sabem como agir quando é manifesta uma possessão demoníaca na igreja. Esperamos contribuir no aumento de conhecimento e preparo de todos que quer servir melhor a Cristo e serem aproveitados como obreiros úteis á seus pastores e dirigentes. Termos de origem grega daimon – os demônios são seres espirituais que originalmente foram criados por Deus como anjos compondo seus exércitos celestiais “(Gênesis 2:1) - Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.”. Como os anjos os demônios também possuem suas diversas categorias. Como seres espirituais não possuem corpo físico; isso não impedindo de assumirem a forma que desejarem quer seja de um animal, ou de um ser humano quer seja homem ou mulher, ou ainda criança. O termo demônio é utilizado para designar a divindade, o gênio ou o deus; no caso de demônios - deuses. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Demônios, espíritos que tentam os seres humanos. Idéia que se identifica com a maldade, o vício, o comportamento sedutor e apavorante. O imaginário popular descreve o demônio em sua representação clássica: magro, com chifres e um rabo terminado em forma de seta. Sua presença é anunciada pelo cheiro de enxofre. Às vezes, aparecem como cães, bodes, porcos, moscas ou morcegos. Porém, não podem tomar a forma dos animais ligados ao presépio: boi, jumento, galo, ovelha. Presença constante na cultura popular, nas cantigas, nos cordéis e na linguagem onde, entre outros epítetos, é chamado de o "avesso do direito", Pedro Botelho, cambito, pé-preto, capeta, maioral, demo e excomungado. Os demônios fazem contratos de riqueza em troca da alma do contratante. Fogem dos cruzeiros, do sinal da cruz e da água benta. Conversam com seus devotos nas encruzilhadas à meia noite e são ligados às bruxas e feiticeiras. Na literatura oral são sempre derrotados. No conto popular há o ciclo do demônio logrado.”. Segundo o Dicionário Teológico, pg 112: “DEMÔNIOS – [Do gr. Dáimon] Entidades espirituais que compõem as hostes de Satanás (Ef. 6.12). Cognominados também de anjos do mal, têm como finalidade prejudicar a obra de Deus, apoderar-se dos seres humanos e promover o pecado (At 16.16-18; Lc 4.41; 1Tm 4.1). Entre os antigos gregos, os demônios eram uma espécie de gênio que tinham como tarefa iluminar os seres humanos. Tanto é que o étimo da palavra demônio significa justamente fazer brilhar o fogo. Com o surgimento do Cristianismo, receberam o epíteto que sempre deveriam ter tido: agentes do mal e da opressão. Aos demônios, está reservado o castigo eterno: o lago de fogo (Mt 25.41)”. Segundo o Dicionário da Bíblia, pg 158: “DEMÔNIO Entre os gregos tinha várias significações: Era um deus, ou uma divindade no sentido geral; o gênio ou a fortuna; a alma de alguém que pertenceu à idade de ouro e que agora se transformou em divindade tutelar; um deus de categoria inferior. Em o Novo Testamento é o nome que se dá ao espírito maligno em Lc 8.29; 10.17-20. Este nome pertence especialmente aos deuses dos pagãos, Dt 32.17; Sl106.37; 1Co10.20; comp, Ap9.20, e dá-se também aos espíritos inferiores sujeitos ao Diabo, Mt 12.24-27; Lc 4.23; Tg2.19; Ap16.14. Os judeus tinham várias noções sobre o assunto; que os demônios eram as almas dos maus (Guerras 7.6,3); e poderiam ser exorcisados por meio de raízes e do nome de Salomão (Ant. 8.2.5.), ou expelidos pela fumaça do coração ou do fígado de peixes queimados (Tobias 6.7,16,17).”. Segundo o Dicionário VINE, pg 543: “DEMÔNIO A . Substantivo. 1.daimõn, “demônio”, significava, entre os gregos pagãos, uma deidade inferior, quer boa ou ruim. No Novo Testamento, denota um “espírito maligno”. É usado em Mt 8.31. Uns

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derivam a palavra de uma raiz da-, significando “distribuir”. É mais provável que seja proveniente de uma raiz semelhante da-, que que significa “saber”, e, por conseguinte, quer dizer “sabedor, conhecedor, astuto, esperto, entendido”. 2.daimonion, não é diminutivo de daimõn, nº1, mas é o neutro do adjetivo daimonios, “que pertence a um demônio”. Em At 17.18, denota uma deidade inferior pagã. “Demônios” são agentes espirituais que agem em toda a idolatria. O ídolo em si não é nada, mas todo ídolo tem um “demônio” associado a ele que induz à idolatria, com sua adoração e sacrifícios (1Co 10.20,21; Ap 9.20; cf. Dt 32.17; Is 13.21; 34.14; 65.3,11). Eles disseminam erros entre os homens, e procuram seduzir os crentes (1Tm 4.1). Na função de espíritos sedutores, eles enganam os homens na pressuposição de que, por meio de médiuns (aqueles que têm “espíritos familiares”, por exemplo, Lv 20.6,27)), eles podem conversar com os seres humanos falecidos. Por conseguinte, o engano destrutivo do espiritismo, proibido nas Escrituras ( Lv 19.31; Dt 18.11; Is 8.19). Os “demônios” tremem diante de Deus (Tg 2.19); eles reconheceram Cristo como Senhor e como o futuro Juiz que os julgará (Mt 8.29; Lc 4.41). Cristo, pelo Seu próprio poder, expulsou os “demônios” dos seres humanos. Os discípulos fizeram o mesmo no nome dEle, e exercendo a fé (por exemplo, Mt 17.20). Agindo sob a orientação de Satanás (cf. Ap 16.13,14), os “demônios” têm a permissão de afligir com doenças físicas (Lc 13.16). Sendo imundos, eles tentam os seres humanos com pensamentos impuros (por exemplo, Mt 10.1; Mc 5.2; 7.25; Lc 8.27-29; Ap 16.13; 18.2). Eles diferem em graus de maldade (Mt 12.45). No término desta era, eles instigarão os governantes das nações a fazerem guerra contra Deus e o Seu Cristo (Ap 16.14). B.Verbo. daimonizomai significa “endemoninhado, ser possuído por demônio, agir sob o controle de um demônio”. Aqueles que são afligidos dessa maneira expressam a mente e a consciência do “demônio” ou “demônios” que neles habita (por exemplo, Lc 8.28). O verbo é encontrado principalmente em Mateus e Marcos (Mt 4.24; 8.16,28,33; 9.32; 12.22; 15.22; Mc 1.32; 5.15,16,18); em outros lugares, ocorre em Lc 8.36 e Jo 10.21. C. Adjetivo. daimoniõdes significa “procedente ou semelhante a um demônio, demoníaco”, e ocorre em Tg 3.15.”. Existem várias lendas ou mitos que servem de ilustração e auxílio na compreensão dos chamados fenômenos metafísicos ou distúrbios mentais que pode acometer os seres humanos. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: Metafísica – “ Metafísica, ramo da filosofia que trata da natureza da realidade última. Está dividida em ontologia, que trata dos inúmeros tipos fundamentais de entidades que compõem o universo, e a metafísica propriamente dita, que se preocupa com a apreensão dos traços mais gerais da realidade. Esta última pode atingir um alto grau de abstração. A ontologia, ao contrário, está mais relacionada com o plano físico da experiência humana.Acredita-se que o termo metafísica tenha sido utilizado pela primeira vez por Andrônico de Rodes. Na adaptação que fez das obras de Aristóteles, ao tratado chamado Filosofia primeira ou Teologia seguia-se o tratado de Física. Segundo ele, a referida Filosofia ficou conhecida como met(ta)-physica, ou seja, ‘além da física’. Os temas tratados na Metafísica de Aristóteles (substância, causalidade, natureza do ser e existência de Deus) estabeleceram o conteúdo da especulação metafísica ao longo de séculos. Bem antes da época de Kant, esta disciplina se caracterizava por uma tendência a elaborar teorias fundamentadas do conhecimento a priori, o saber que vem apenas da razão. Esta corrente é conhecida como racionalismo e pode ser subdividida em monismo e dualismo. Entre os representantes do primeiro, encontram-se George Berkeley, Thomas Hobbes e Baruch Spinoza. O

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representante mais conhecido do dualismo é René Descartes. Outros filósofos têm afirmado que o conhecimento da realidade só pode ser obtido a partir da experiência. Este tipo de metafísica chama-se empirismo. A crença de que o conhecimento é apenas um reflexo das percepções humanas denomina-se ceticismo ou agnosticismo em relação à alma humana e à realidade de Deus.Immanuel Kant elaborou uma filosofia crítica diferente, chamada transcendentalismo. Seu pensamento é agnóstico, porque nega a possibilidade de um conhecimento exato da realidade última; é empírico, na medida em que afirma que todo conhecimento surge da experiência e é objeto de uma experiência real e possível; e é racionalista enquanto mantém o caráter apriorístico dos princípios estruturais deste conhecimento empírico.Alguns dos seguidores mais importantes de Kant, especialmente Johann Gottlieb Fichte, Friedrich Schelling e Georg Wilhelm Friedrich Hegel, desenvolveram um idealismo absoluto, a partir do qual surgiriam múltiplas teorias metafísicas. Entre elas, cabe ressaltar o empirismo radical ou pragmatismo; o voluntarismo, representado por Arthur Schopenhauer e por Josiah Royce; o positivismo da obra de Auguste Comte e de Herbert Spencer; a evolução emergente, proposta por Henri Bergson; e a filosofia do organicismo, elaborada por Alfred North Whitehead. No século XX, a validade do pensamento metafísico foi discutida pelos positivistas lógicos (ver filosofia analítica) e pelo chamado materialismo dialético dos marxistas. O existencialismo deu um novo impulso à reflexão sobre o ser.”. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: Distúrbios Mentais – “Distúrbios mentais 1. Introdução - Distúrbios mentais, distúrbios ou síndromes psíquicas e de comportamento. Geram angústia e causam danos em importantes áreas do funcionamento psíquico, afetando o equilíbrio emocional, o rendimento intelectual e o comportamento social adaptativo. A maioria dos sistemas de classificação reconhecem os distúrbios infantis como categorias separadas dos distúrbios adultos. Também distinguem entre distúrbios orgânicos, provocados por uma causa fisiológica clara, e distúrbios não orgânicos ou funcionais, considerados mais leves. Em função da gravidade e da base orgânica, os distúrbios se dividem em psicóticos (perda da realidade) e neuróticos (mal-estar e ansiedade sem perder o contato com a realidade). As psicoses mais comuns são a esquizofrenia, a maior parte dos transtornos neurológicos e cerebrais (demências) e as formas extremas de depressão. Entre as neuroses, as mais típicas são as fobias, a histeria, a hipocondria e todas que geram uma alta dose de ansiedade sem que haja desconexão com a realidade. 2.Transtornos Infantis - Mostram-se evidentes na infância, puberdade e adolescência.O retardo mental é a incapacidade para aprender com normalidade, ser independente e socialmente responsável como outras pessoas da mesma idade e cultura. A hiperatividade é uma desordem que parte de um déficit na atenção e na concentração devido a uma inquietude constante e patológica.Os distúrbios ansiosos compreendem o medo da separação (da casa dos pais) e o contato com estranhos, gerando um comportamento pusilânime e medroso.Os distúrbios mentais evasivos se caracterizam pela distorção simultânea de várias funções psíquicas, como a atenção, a percepção, a avaliação da realidade e a motricidade. Exemplo deste transtorno é o autismo infantil.Outros transtornos infantis são a bulimia, a anorexia nervosa, os deficiências da fala e a enurese. 3.Transtornos Orgânicos Mentais - Caracterizam-se pela anormalidade psíquica e do comportamento associados a deteriorações transitórias ou permanentes no funcionamento do cérebro. O dano cerebral procede de uma enfermidade orgânica ou de consumo de alguma droga lesiva. Apresentam, como característica principal, o delírio. A demência é outro sintoma freqüente dos transtornos orgânicos, como a

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doença de Alzheimer, e se caracteriza por perdas de memória, percepção, juízo e atenção. A demência senil acontece na terceira idade e produz alterações na expressão emocional. 4.Outros Transtornos - Os transtornos paranóicos se caracterizam por idéias delirantes. As mais típicas são as de perseguição (o indivíduo se considera vítima de uma conspiração), de grandeza (ele acredita ser de natureza nobre, santa ou divina) e de ciúme desmedido. Em qualquer caso, a personalidade paranóide é defensiva, rígida, desconfiada, egocêntrica, ela se isola e pode ficar violentamente anti-social. Ver Personalidade.”. As lendas são algo presente na sociedade desde a antiguidade dos povos. Ainda que transmitidas muitas vezes oralmente, sendo assim passiveis de um exagero ou redução do episódio narrado. Possuem, ainda que em pequena quantidade um fundo de verdade. Fenômenos, por serem aumentados não quer dizer que não existam ou ocorram. Algumas dessas lendas são atestadas por pessoas idôneas que dizem ser testemunhas de fatos extraordinários, como:*casas que abrem e fecham as janelas e portas sozinhas; *animais que percebem algo estranho mas não se consegue ver nada; *pedras atiradas sobre a casa e barulho de passos ou vozes. São exemplos do que costuma-se chamar de assombração. Essas assombrações também podem ser através de aparentes pessoas que após certo incidente passe a descobrir que foi um “incubo” ou um “súcubo”, o que realmente esteve em contato conosco. Um Incubo é como se chamava o demônio na forma masculina lá pelos idos da idade média. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: Incubo – “Íncubo, no folclore europeu medieval, demônio masculino que procurava contato carnal com as mulheres enquanto elas dormiam. Segundo a lenda, o íncubo — e seu oposto feminino, o súcubo — eram anjos dissidentes.”. Um Súcubo é como se chamava o demônio na forma feminina lá pelos idos da idade média. Sendo o oposto de um íncubo. Um príncipe no que tange aos demônios é um demônio que detêm o governo espiritual de um determinado território, exercendo este tipo de governo em sua jurisdição. “(Daniel 10:13) - Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia.”. Segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, pg 848: “ Este é um dos exemplos mais claros do AT de que exércitos demoníacos se opõem aos propósitos de Deus e de que lutas terrenas, muitas vezes, refletem o que acontece no mundo celestial e que a oração e o jejum podem afetar o resultado. O príncipe... da Pérsia seria o cabeça das forças espirituais organizadas em apoio à Pérsia pecadora, especialmente em relação à sua interação destrutiva com o povo de Deus. Miguel é um anjo graduado. A natureza exata do conflito e a razão pela qual o mensageiro não podia derrotar o príncipe não são explicadas.”. Podemos perceber a presença dos espíritos familiares tanto nos relatos bíblicos quanto em nossos dias. Os espíritos estão ligados aos ídolos estes eram utilizados como protetores familiares onde guarneciam as casas e famílias. As divindades protetoras eram sujeitas ao território ou seja a cidade ou ao povo onde a pessoa pertencia. Como vemos no caso de Noemi, onde despediu suas noras e Rute escolheu acompanha-la testificando que o Deus de sua sogra também seria seu Deus. “( Rute 1:16 ) - Disse,

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porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;”. O ídolo na casa de Mica onde o levita servia como sacerdote é um exemplo de uma deidade familiar protetora onde Mica a tinha para proteger seu lar e precisava de uma sacerdote para interceder e sacrificar a seu favor e de sua família. “( Juízes 17:5 ) - E teve este homem, Mica, uma casa de deuses; e fez um éfode e terafins, e consagrou um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.”. “( Juízes 17:12 ) - E Mica consagrou o levita, e aquele moço lhe foi por sacerdote; e esteve em casa de Mica.”. Além de serem deidades tidas como protetoras os espíritos familiares são demônios que seguem uma família as vezes por gerações oprimindo seus familiares ou apenas um deles como se fosse um pára-raios. Muitas vezes um filho pode ser possesso por um desses espíritos ou por uma legião. “( Marcos 7:26 ) - E esta mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.”. Satanás é o nome do Anjo de Luz que liderou a rebelião celeste onde consigo arrastou um terço das estrelas do firmamento para a terra. Seu nome era Lúcifer que é Latim e quer dizer Portador de Luz, chamado também “Estrela da Manhã”.“( Isaías 14:12 ) - Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!”. Segundo o Dicionário Teológico, pg 208: “LÚCIFER – [ Do lat. Luciferus, aquele que trás a luz ] Designação conferida ao arquiinimigo de Deus tendo em vista a sua primitiva ocupação nas regiões celestes: levar a luz ( Is 14.12 ). Antes de haver se rebelado contra o Senhor, era o ser angélico de maior expressividade. Ninguém lhe era superior. Agora, porém, ei-lo como o senhor das regiões tenebrosas.”. Também é apresentado no Gênesis como a Serpente do Éden, onde esta engana Eva e Adão e sua auxiliadora são expulsos do paraíso pelo pecado da desobediência. “( Gênesis 3:1 ) - ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?”. Segundo História dos Hebreus, pg 49: “Havia então perfeita união entre todos os animais e a serpente estava muito acostumada com Adão e Eva. Como sua malícia a fizesse invejar a felicidade de que deviam gozar, se observassem a ordem de Deus e julgasse ela, que . ao contrário, eles seriam vítimas de todas as desgraças, se desobedecessem, persuadiu a Eva a comer o fruto proibido.”. A Escritura também faz menção de Satanás como sendo o “Dragão”, o qual será acorrentado por mil anos durante o período do milênio de paz sobre a terra. “(Apocalipse 20:2) - Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.”. Segundo o Dicionário da Bíblia, pg 166: “DRAGÃO ( do grego drakon ) ... O dragão do Novo Testamento é a imagem da velha serpente, diabo e satanás, Ap 12.9; 20.2, representado simbolicamente coma cor vermelha, tendo sete cabeças e dez cornos, e uma cauda enorme, boca donde saía água como um rio, Ap 12.3,4,15; 16.13. Foi precipitado do céu à terra onde perseguiu a Igreja, sendo afinal lançado no Abismo 12.7-17; 20.2,3....”. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, pg 1997: “UM GRANDE DRAGÃO VERMELHO. Este dragão é Satanás. As sete cabeças, chifres e diademas representam sua grande astúcia e poder.”.

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Também é chamado Abadon que quer dizer pai da destruição aludindo a uma de suas atribuições “destruir”. Segundo o Dicionário teológico, pg 24: “ABADON – [Do heb. Abadom, pai da destruição] Anjo maligno que, em Apocalipse 9.11, aparece como o condutor de uma horda proveniente das profundezas para atormentar a humanidade no período da Grande Tribulação. Na língua grega, o referido ser recebe o epíteto de Apollyon.”. Também chamado Diabo que quer dizer acusador, caluniador. Segundo o Dicionário VINE, pg 562: “DIABO diabolos, “acusador, caluniador” ( derivado de diaballõ, “acusar, difamar” ), é um dos nomes de Satanás. Deste termo é derivado da “diabo”, em português, e só deveria ser aplicado a Satanás, como nome próprio. O termo daimõn, “demônio”, sempre deve ser traduzido por “demônio”. Há um diabo, mais muitos demônios. Sendo o maligno inimigo de Deus e dos homens, ele põe o homem contra Deus ( Jó1.6-11; 2.1-5; Ap 12.9,10 ), e Deus contra os homens ( Gn 3 ). Ele aflige os homens com sofrimentos físicos ( At 10.38 )....”. Uma opressão demoníaca é algo diferente de uma possessão demoníaca, ou até mesmo uma possessão satânica. Uma pessoa que esta sofrendo de uma opressão demoníaca possui certas características. Ouve vozes, vê vultos, têm dor de cabeça constante, sofre de insônia, sofre de ataque epilético. Logicamente que não se pode atribuir uma possessão ou uma questão psicológica ou psiquiátrica. Uma opressão é causada por um ou mais demônios que pressionam uma pessoa de maneira a produzir todas estas características. Na opressão a pessoa é atacada externamente de maneira sobre natural e não internamente como na possessão. Pânico, alucinação, depressão, convulsão, enxaqueca, podem como percebemos ser efeito de uma opressão demoníaca. O termo possessão é o domínio de algo ou a posse de alguma coisa. Segundo o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, pg 291: “possessão – 1.posse. 2.colônia, domínio.”. Também possessão pode referir-se a incorporação espiritual de um filho-de-santo quando recebe o espírito em seu ritual. Segundo o Dicionário da Enciclopédia Encarta 2001: “possesso Adj. 1.Possuído do Demônio; endemoninhado.”. “possessão s.f. 1.V. colônia. 2. Bras. Ato em que o iniciado ou filho-de-santo recebe o seu orixá, tornando-se o seu cavalo e materializando a divindade.”. Segundo o Minidicionário Aurélio Séc. XXI, pg 548: “possessão sf. 1. Colônia (3). 2. Estado em que o corpo e/ ou a mente se encontram supostamente dominados por um ser ou força exterior, ou que não se manifesta habitualmente”. Uma possessão espiritual pode ser de duas maneiras: satânica e demoníaca. A possessão na Bíblia é chamada “endemoninhamento”, ou seja a pessoa está “endemoninhada”. “(Mateus 8:16) - E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos;”. No caso da possessão ser efetuada por muitos demônios é chamada de “Legião”. “(Marcos 5:9) - E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.”. Uma possessão é chamada de possessão satânica quando a pessoa possessa coloca-se a serviço de Satanás. Segundo o Dicionário Teológico, pg 240: “POSSESSÃO SATÂNICA – [Do lat. Possessio, posse, domínio] Alcem da demoníaca, há a possessão satânica. Esta visa a preparação de certos indivíduos a darem consecução aos mais ousados

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planos de Satanás. Judas é um exemplo típico. Ele deixou-se possuir pelo diabo a fim de que entregasse o Senhor aos algozes (Lc 22.3).”. Algumas pessoas trabalham a serviço de satanás contra os homens, contra a igreja, e contra Deus. Vão além da mediunidade alegada. Uma possessão demoníaca é quando uma pessoa seja ela mulher ou homem, criança, jovem ou ancião este já dominada sua mente, seu corpo, ou sua mente e seu corpo sendo esta vida atormentada por um ou mais demônios, estes também chamados “espíritos imundos”. “(Atos 5:16) - E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais eram todos curados.”. Segundo o Dicionário Teológico, pg 240: “POSSESSÃO DEMONÍACA – [Do lat. possessio, posse, domínio] Condição daquele que é tomado e controlado, psicológica e fisicamente, por espíritos malignos. É um ato invasivo, arbitrário e violento, que leva o possesso a perder completamente o controle sobre os sentidos, órgãos e movimentos.”. Uma manifestação sobrenatural de fundo demoníaco é aquela que pode ser assim chamada quando uma residência, ou objetos movem-se sozinhos ou levitam na mesma ou ainda podem ser atirados contra a mesma. Alguns cientistas chamam esse tipo de fenômeno de “paranomal”. O estudo destes fenômenos deu origem à uma nova ciência denominada parapsicologia. Acredita-se terem os paranormais habilidades como: telequinesia – se refere a possibilidade de mover objetos ou de inferir na matéria com o poder da mente; telepatia - transmissão direta de mensagens, emoções e estados subjetivos de uma a outra pessoa sem falar nem gesticular; clarividência – capacidade para ver objetos e acontecimentos situados fora do alcance da visão normal; adivinhação – prática que tenta descobrir os acontecimentos passados, presentes e futuros através do sobre natural; capacidades estas diferenciadas dos demais seres humanos. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “As primeiras investigações feitas em sessões de espiritismo classificaram estes fenômenos em físicos e mentais. Os físicos — telequinesia — se referiam a possibilidade de mover objetos ou de interferir na matéria com o poder da mente. Os fenômenos mentais — percepção extra-sensorial — abrangem a telepatia (transmissão direta de mensagens, emoções e estados subjetivos de uma a outra pessoa sem falar nem gesticular), a clarividência e a adivinhação.”. Mas na realidade não são os ditos fenômenos paranormais que estão atuando em ocasiões estranhas e assombrosas, mas sim uma manifestação espiritual demoníaca. Espíritos imundos estão apoderando-se da residência ou do local e causando todo o distúrbio observado. Eles (os demônios) podem estar acomodados já a algum tempo no edifício em questão. A sensibilidade dos animais costuma ser maior que a sensibilidade dos seres humanos, por isso eles percebem algo diferem mesmo quando nós ainda não notamos nada de estranho ocorrendo. O termo exorcismo é pouco empregado no meio evangélico, sendo este um termo mais técnico no que diz respeito a retirar ou expelir o demônio ou espírito imundo da pessoa possessa ou do local pelos demônios dominado. Segundo a Enciclopédia Encarta 2001: “Exorcismo, prática que consiste em expulsar demônios e espíritos malignos das pessoas ou lugares possuídos. Geralmente, o exorcismo é executado por uma pessoa dotada de autoridade religiosa especial, como o sacerdote ou um xamã. Na

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Bíblia existem diversas referências ao demônio e ao exorcismo. O Novo Testamento relata como Jesus Cristo expulsava os espíritos malignos através da oração. Os sacerdotes da Igreja católica necessitam permissão especial para praticar o exorcismo.”. Segundo o Dicionário Teológico, pg 151: “EXORCÍSMO – [Do gr. éxorkismós, esconjurar] Esconjuração de espíritos malignos. Nos primórdios do Cristianismo, não eram raros os exorcistas que, de posse de algumas fórmulas, saíam por Israel e pelas cidades gentias a expulsar demônios. Sua eficácia, porém, ficava circunscrita à liturgia. Haja vista aqueles jovens que tentavam expulsar um espírito maligno em nome “do Jesus a quem Paulo pregava”. Quando da Grande Comissão o Senhor Jesus ordenou aos discípulos que expulsassem os demônios em seu nome (Mc 16). A expulsão dos espíritos malignos, portanto, só tem eficácia quando exercida no santo e maravilhoso nome de Cristo.”. O exorcismo não é como podemos observar uma prática recente,pois já na antiguidade judaica o mesmo era empregado, mas em nome de Salomão utilizando suas formulas para expelir os demônios, segundo a tradição judaica. Segundo o Dicionários da Bíblia, pg 153: “DEMÔNIO ...Os judeus tinham várias noções sobre o assunto; que os demônios eram as almas dos maus (Guerras 7. 6,3) e poderiam ser exorcizados por meio de raízes e do nome de Salomão (Anti. 8.2,5), ou expelidos pela fumaça do coração ou do fígado de peixes queimados (Tobias 6. 7, 16,17).”. Segundo a História dos Hebreus, pg 200 [referindo se ao Rei Salomão]: “...Deus lhe havia dado perfeito conhecimento da natureza e de suas propriedades sobre o que ele escreveu um livro; empregou esse conhecimento em compor, para utilidade dos homens, diversos remédios, dentre os quais alguns tinham mesmo a força de expulsar os demônios, que estes não se atreviam a voltar.”. O exorcismo pode ser praticado por aquele que tenha autoridade espiritual e ousadia para enfrentar um demônio manifestado em uma pessoa possessa. Normalmente os detentores do episcopado em sendo pentecostais ou neo-pentecostais exercem esse ministério de libertação em que praticam o exorcismo. Já os sacerdotes romanistas precisam de uma autorização especial para a prática do exorcismo, este somente quando for comprovada a possessão através de um processo próprio. Ainda as denominações tradicionais raramente praticam o exorcismo. A prática do exorcismo por ser executada na igreja, nas residências, ou onde forem autorizadas e necessárias para libertação das almas oprimidas. O exorcismo é exercido na igreja: normalmente pelo pastor auxiliado pelos obreiros e obreiras treinados para esta necessidade. O preparo dos obreiros deve constar de uma noção de contenção de paciente psiquiátrico para saber agir nas reações da pessoas possessa, primeiros socorros para atender as quedas, estar atentos , sempre de prontidão percebendo quando uma pessoa começa a aparentar a manifestação da possessão, para ficar junto dela auxiliado o exorcista no ato da manifestação. O pastor pode designar obreiros que detenham condição para a prática do exorcismo caso necessário como fez o Senhor Jesus. “ (Lucas 10:17) - E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.”. O exorcismo é exercido na residência: as manifestações demoníacas podem acontecer também nas residência com uma ou mais pessoas que ali residam, com os animais da casa, ou com a própria casa. O exorcismo nesse caso deve como na igreja ter o

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cuidado com a integridade física do possesso, devendo ser direcionada uma equipe para esse fim e esta bem preparada. Conforme o costume dos obreiros atuantes no momento deve-se fazer a unção com óleo após a libertação do endemoninhado. Pois o óleo simboliza o Espírito Santo e estará selando a pessoa para que o demônio quando se aproxime da mesma novamente veja a marca do Espírito Santo sobre ela. Não mais a molestando. A oração e o jejum são parte da consagração necessárias para o exorcismo, sendo comprovada sua eficácia. “(Mateus 17:21) - Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.”. No momento do exorcismo a pessoa possessa pode apresentar várias maneiras de manifestações, por exemplo: tontura, moleza, desmaio, mudança de personalidade, urros de animais, voz aterradora e palavras ofensivas podendo ser de morte, cospe e afoga para expelir um feitiço ingerido, sente dor causada pelo feitiço ingerido antes de este ser expelido, contorcesse entortando membros e artelhos, pode ficar agressivo derrubando bancos e agredindo pessoas, e muitas outras. A libertação da pessoa possessa somente pode dar-se através do nome de Jesus. Sendo o demônio ou a legião expelidos em nome de Jesus pela autoridade eclesiástica competente. Após liberto o ex-possesso deve receber a unção, ou confessar o nome de Jesus para que o demônio ou a legião não volte a molestado. Após essa viagem pela realidade concreta da demonologia e a necessidade de termos sua real compreensão para podermos enfrentar problemas demonológicos de uma melhor maneira. Podemos estar melhor preparados teoricamente a seu respeito. Coloquemos em prática aquilo que pudemos compartilhar nesse estudo. Vamos ser conscientes de que estamos em guerra espiritual e nosso preparo para a batalha é necessário. Deus o abençoe na Paz do Senhor.

Capítulo

6 A Cruz

A cruz é tema de muitos discursos de grandes oradores, onde em seus sermões,

preleções ou palestras, como queiram chamar, com grande eloqüência empenham-se em discorrer sobre este tema. Tecem como uma aranha sua grande teia para

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fundamentarem seu pensamento. Edificam um grande palácio como o arquiteto de um grande príncipe, objetivando a comprovação de seu raciocínio. Constroem silogismos tais que ao simples torna a matéria inatingível. Mas voltemo-nos ao nosso foco deste estudo que é a “CRUZ”. Como nosso texto bíblico base faremos menção de São Lucas 23:33 que diz “E, quando chegaram ao lugar chamado a caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, a direita, e outro, à esquerda.” Temos a palavra em nossa versão em língua portuguesa “CRUCIFICARAM”, a qual queremos destacar em nosso texto base, pois faz alusão ao suplicio de Jesus Cristo no madeiro. Assim sendo chegamos ao objeto de nosso estudo, ou seja a “CRUZ”. Nos primórdios da humanidade quando os seres humanos começaram a formar seus pequenos núcleos sociais, os fenômenos da natureza eram para os mesmos divindades. Sendo: aquilo que lhes era favorável uma divindade boa e o aquilo que lhes era desfavorável uma divindade má. Assim o deus do trovão que lançava seus raios para terra atingindo a plantação e destruindo o cultivo da comunidade, era tido como uma divindade maléfica. Para combatê-lo os homens primitivos observaram também um raio atingindo uma árvore isolada, queimando apenas a mesma. Eles resolveram então criar uma divindade protetora para suas plantações. Criaram então a primeira “CRUZ” como seu ídolo e divindade protetora. As primeiras cidades tiveram sua origem nos descendentes de Caim, pois a Bíblia diz que Caim, após amaldiçoado por Deus, pelo homicídio praticado contra Abel seu irmão, recebeu de Deus uma marca para que não viesse a ser destruído ( Gênesis 4:15 “O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.” ) assim Caim e seus descendentes para sua defesa formaram as primeiras cidades ( Gênesis 4:17 “E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho Enoque;” ). A corrupção do gênero humano foi acompanhada pela idolatria e a adoração das divindades. As divindades ou os deuses da antiguidade pertencentes a mitologia dos povos conforme o povo em questão e sua cultura ( incluindo a religião ) eram atribuídos os seus nomes, suas lendas e seus mitos. Os árabes os chamavam de gênios, que para eles eram demônios do deserto que vagavam pelo deserto aos quais lendariamente aprisionavam em lâmpadas ou garrafas. Sócrates dizia ouvir a voz de um demônio a qual o guiava. Um terço das estrelas do céu arremessados para a terra é a quantidade desses expulsos do céu juntamente com o dragão (Apocalipse 12:4 “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.” ). As divindades segundo o Pr. Claudionor Correa de Andrade no seu Dicionário Teológico, pg 112: “...eram uma espécie de gênio que tinham como tarefa iluminar os seres humanos...”

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As divindades são seres celestiais criados por Deus que como podemos observar no texto foram caídos do seu lugar original, ou seja os céus. Estes são os anjos que se rebelaram contra Deus. Esses gênios conforme o povo em questão vai mudando de nome – gênio; anjo; demônio; deus; deidade; etc. A Bíblia no Decálogo condena a adoração dos ídolos ( Êxodo 20:3-5 “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.” ), pois como vimos os demônios utilizam-se desses artifícios para direcionar a adoração para si, a qual é devida apenas á Deus. Tudo o que se coloca no lugar de Deus atraindo nossa adoração ainda que de uma maneira que não se perceba claramente pode ser considerado um ídolo. Uma pessoa pode ser idolatrada, uma televisão pode ser tornada um ídolo, uma estátua pode ser tornada um ídolo, uma foto pode ser tornada um ídolo. Entre nós e Deus apenas pode haver Jesus. Pois Cristo é o único mediador entre Deus e os homens ( I Timóteo 2:5 “...e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.” ). Os símbolos místicos hoje em dia estão passando a serrem objeto de adoração tornando – se ídolos. A influência provocada pelo resgate do paganismo tem empreendido um sincretismo religioso muito forte, ou por ignorância, ou por astúcia satânica aos poucos estão sendo introduzidos no meio evangélico, entre aqueles que se dizem cristãos como nós e não o são. Pois como podemos ver essa atitude é condenada por Deus e pela Bíblia. A palavra “cruz” no grego stauros; no latim crux – instrumento de execução capital. Consistia de dois madeiros, um atravessado no outro, onde eram pendurados os condenados à morte. O sentenciado era pregado e disposto de tal forma na cruz, que acabava por morrer asfixiado e por uma infecção generalizada. [Dicionário Teológico, pg 106, Pr. Claudionor Corrêa de Andrade] e de fome e de sede uns três dias depois...; segundo o Professor Davis [noDicionário da Bíblia, pg 141]. Vimos então, que na sua origem a “CRUZ” foi um instrumento de adoração e idolatria, chegando a um misticismo ocultista. Diferentes tipos de cruz: “1.latina; 2.grega; 3.de São Pedro; 4.de São Filipr; 5.de Santo André;6.em Tau (ou de Santo Antônio);7.de Malta; 8.terminada em garfo; 9.gamada dextrógira;10.patriarcal (ou de Lorena);11.papal; 12.ortodoxa; 13.potentéia;14.trifólia; 15. gamada sinistrógira; 16. ansata (ou egípicia); 17. recruzetada; 18.em forma de roda (ou celta); 19.de Jerusalém; 20.copta; 21.de Toulouse; 22.cantonada; 23.de âncora; 24. cortada e terminada em botões; 25.florenciada; 26.de São Luís.”[ Grande Enciclopédia Larousse Cultural, pg 1713.]. O Professor John D. Davis em seu Dicionário da Bíblia, pg 141: faz menção de três tipos de “CRUZ”: “...a cruz de Santo André que tinha a forma de uma X, outra, a forma de um T e a terceira assemelhava-se a uma espada romana +...”. Temos também a cruz de São Pedro, que tem a trave oposta a cruz latina, que segundo a Nota da Bíblia de estudo pentecostal pg 1615: “..., mediante seu próprio

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pedido, foi crucificado de cabeça para baixo, porque se considerava indigno de ser crucificado da mesma maneira que seu Senhor.”; segundo o Bispo Eusébio de Cesaréia em sua História Eclesiástica, pg 76: “...Pedro foi crucificado...”; isto sob o governo de Nero em Roma; segundo o Professor Davis no seu Dicionário da Bíblia pg 462: “... no ano 68,...”. Temos também o Ponto de vista místico ou ocultista a respeito da Cruz, segundo este ela [ a cruz ] é utilizada para (segundo os místicos) impedir a volta das bruxas do além túmulo; pois como diz o Glossário Esotérico, pg 105: “[...A cruz tem potente atuação transmutadora; conduz as forças do mundo material para suas posições corretas no campo energético do qual são parte. Por isso é conhecida a sua eficácia em dissolver núcleos que tenham tendências involutivas ...]”. Temos a cruz Latina, que era a qual os romanos estavam acostumados a crucificarem seus condenados a pena capital aos não romanos. A palavra “crucificação vem do latim crucificationem – ato de pregar na cruz crucificação era algo comum para o povo dominado por Roma, Spartacus; o escravo que por pouco não leva o Império Romano à ruína, foi condenado a morrer numa cruz. Todavia o mais célebre crucificado é o Senhor Jesus Cristo. [Dicionário Teológico, pg 106, Pr. Claudionor Corrêa de Andrade]. Alexandre, o Grande, mando crucificar mil tirios. Antioco Epífanes crucificou a muitos dos judeus que recusavam a abandonar sua religião. Os fariseus crucificavam seus inimigos. [Dicionário da Bíblia, pg 141, Prof. John D. Davis]. Os cristãos nos tempos de perseguição da igreja primitiva eram crucificados aos milhares. A Bíblia diz “maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” ( Gálatas 3:13 “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;” ) e ainda “ a feiticeira não deixarás viver” ( Êxodo 22:18 “A feiticeira não deixarás viver.” ). O judeu desde a infância era lhe ensinada a Lei, portanto com certeza era de pleno conhecimento geral, não precisando para isso ser escriba ou fariseu. Ser crucificado para o judeu era muito mais do que apenas pagar por um crime com a própria vida. No caso do cravo que fixava o condenado a Cruz era pregado no punho e mais se assemelhava a um cravo de dormento ferroviário do que um prego comum. A vergonha do condenado era exposta a público pois este apenas usava uma túnica a qual era tirada para sua crucificação, pois foram sobre as vestes de Jesus que foram lançada sortes (São Mateus 27:35 “E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.”). Hoje a cruz é um símbolo cristão onde os romanistas o fazem para se identificar; capelães a usam como emblema de seu ofício sacerdotal ou ministerial. Os ocultistas também a usam costumeiramente pois acreditam representar a vida. Mesmo nos túmulos ainda são colocadas para indicar onde está sepultado um cristão.

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Muitos ao invés de símbolo de fé tem utilizado da “CRUZ” como os ocultistas, como um ídolo fazendo um instrumento de magia. A cruz assume várias formas as vezes nem parecendo com cruzes. Estão presentes também como símbolo em amuletos de diversos tipos atualmente muito comuns, pois como popularmente usasse dizer está na “moda”. Esses amuletos estão invadindo algumas instituições religiosas que se intitulam de “igrejas”, mas não temo essa ordenança da parte de Cristo. Não precisamos de amuletos para estarmos protegidos contra vampiros ou contra demônios. No nome de Jesus a poder para expulsar os demônios e não em amuletos; pois na Bíblia Jesus diz: “ em meu nome ... expulsarão os demônios...” ( São Marcos 16:17 “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;”). Devemos conhecer sobre a “CRUZ” e sobre o suplício de Cristo no madeiro e seu cumprimento profético, isto sem introduzir nenhum ato ou doutrina pagãos na igreja, produzindo um sincretismo religioso. Produzindo um outro evangelho que não o deixado pelo Senhor Jesus Cristo. A Bíblia diz “ ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” ( Gálatas 1:8 “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” ). Deus o abençoe na Paz do Senhor.

Capítulo

7 Os Gigantes

Estamos vivendo já no século XXI (21) e a ficção é algo presente de uma

maneira crescente que está chegando a poluir a visão de muitas pessoas pelos cartazes e Outdoors. A uns anos passados era comum esse tipo de publicidade, hoje temos letreiros digitais e telões de plasma. As mitologias que figuravam apenas nos livros de escola, chatos, aos quais nossos avós debruçavam sobre os mesmos gastando horas de estudo e enriquecendo seu conhecimento a respeito das lendas e culturas da antiguidade se tornaram obsoletos frente a tamanha tecnologia. O tema que nos propomos a abordar neste breve estudo possui cunho investigativo e de enriquecimento a todo publico interessado por esse tema apaixonante para do amante da filosofia e mitologia dos povos da antiguidade.

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O termo gigantes possui o significado não apenas de monstros de grande estatura, mas sim segundo o Dicionário Michaelis - “1.Homem de extraordinária estatura. 2. Animal de grande corpulência. 3. Contraforte 4.Cada uma das escoras de ferro que sustentam, pela parte interna, os gradis de vedação.” Já segundo o Dicionário da Bíblia de Almaida, PDF, página nº145: “Raça de gente alta e muito forte que morava em Cana (Nm 13:33)”. Também segundo o Dicionário da Bíblia – John D. Davis, página nº251: “Homem de extraordinária estatura, como Ogue, rei de Basã, cujo sacofago media nove covados de comprido por quatro de largo, Dt 3.11. Golias de Gate, que tinha seis côvados e um palmo de altura, 1Sm 17.4, e o egípcio que Benaias matou, também de cinco côvados de estatura, 1Cr 11.23. Uma raça de homens desta natureza fazia parte dos habitantes de Canaã, como os enacins, os emins, os zonzomins e outros povos do oriente do Jordão, Dt 1.28; 2.10, 11, 20, 21; 9.2.”. Segundo o Dicionário Bíblico de James Strong, página nº1156, 1157): gigante – “05303 -nephlyl ou nephll, procedente de 05307; 1) Gigantes. “05307 – naphal, uma rais primitiva. 1)cair, deitar, ser lançado no chão, falhar.”; “05308 – nephal (aramaico) correspondente a 05307. 1)cair.”.

Temos aqui dentre as definições e os significadis de o que deva ser um gigantes vários nomes de povos da antiguidades aos quais achamos nas páginas da Bíblia onde deparamos com medidas antigas que aprenderemos a que se referem e como são medidas hoje e um nome mitológico de gigante judaico que aparece nas páginas de Gênesis. Esses seres são os “NEFILINS” que em muitas bíblias ao invés de grafar NEFILINS está grafado GIGANTES.

Segundo o Novo Comentário da Bíblia de F. Davidson, pagina nº136: gigantes – “[e) A perversidade e o castigo do velho mundo (Gn 6.1-9.29) 1. A MALDADE CADA VEZ MAIS PROFUNDA DO HOMEM (#Gn 6.1-8). Os filhos de Deus (2). Não há dificuldade em compreender esse título como designação dada à ordem mais alta de seres espirituais sobrenaturais que cercam o trono de Deus. Noutras passagens, a expressão "filhos de Deus" (’ elohim) se refere a seres angélicos, bons ou maus (#Jó 1.6; #Dn 3.25); e alguns pensam que temos aqui o registro sobre uma misteriosa união entre anjos maus e as filhas dos homens. Outros consideram que isso se refere à união entre os descendentes de Sete (filhos de Deus) e os descendentes de Caim.]”, “[...Gigantes (4). Heb. nefilim pode significar "gigantes" (cfr. #Nm 13.33), ou pode ser derivado do verbo cair, assim significando "os caídos". Visto que a etimologia é difícil de precisar, provavelmente é melhor tomar essa palavra no primeiro sentido. ...]”. Ainda, segundo a Nota de Rodapé da Bíblia de Jerusalém, página nº39): [ “l) Episódio difícil (de tradição javista). O autor sagrado se refere a uma lenda popular sobre os gigantes (em hebr. Nefilîm), que seriam os titãs orientais, nascidos da união entre mortais e seres celestes. Sem se pronunciar sobre o valor dessa crença e velando seu aspecto mitológico, ele apenas menciona essa lembrança de uma raça insolente de super-homens como um exemplo da crescente perversidade que motivará o dilúvio. O Judaísmo posterior e quase todos os primeiros escritores eclesiásticos viram nesses “filhos de Deus” anjos culpados. Mas, a partir do século IV, em função de uma noção mais espiritual dos anjos, os Padres interpretaram comumente os “filhos de Deus” como a linhagem de Set, e as “filhas dos homens” como a descendência de Caim.”]

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Vamos agora ver o nome de alguns gigantes famosos em nossa histórias e estórias, na cultura e crença dos povos; veja:

YMIR – nome do gigante da mitologia Nórdica sendo que após sua morte as partes de seu corpo passaram a formar o mundo. Segundo a Mitologia Nórdica em – www.magiadourada.com.br) – [ “Estória da Criação Da mesma forma que as demais religiões o Ásatrú também tem a sua versão para a criação do universo. Um poema Volüspá ( Profecia da Vidente ), conta a estória da criação da seguinte maneira:"Entre Muspelheim ( A Terra do Fogo ) e Niflheim a terra ou ( País do Gelo), havia um espaço vazio chamado Ginnungigap. Fogo e gelo moveram-se em direção um ao outro e quando colidiram, o universo passou a existir. Odin, Vili e Vê, antes de criar o mundo, tiveram que matar um gigante cuja presença preenchia todo o universo, seu nome era Ymir e era o pai de toda prole Jotnar, que se portava muito destrutivamente. Com o corpo de Ymir, fizeram a terra, com seu sangue, fizeram o mar, com seus pelos, fizeram as árvores, com seu crânio, fizeram a abóbada celeste ou o universo, aonde repousam as estrelas, e com seus miolos, fizeram as nuvens no céu. Com os cílios de Ymir, fizeram um grande cercado em torno de nosso mundo chamado de Midgard, do qual mantém de fora os Thurses, ou seres de fora de nosso mundo, cuja natureza é destruidora e nociva." ].

GULLIVER – nome de um gigante da literatura inglesa: onde o naufrago, se depara com minúsculos habitantes de uma ilha chamada Lilliput.

Segundo a obra Literária Viagens de Gúliver de Jonathan Swift (http://pt.wikpédia.org – “As Viagens de Gulliver”) – [As Viagens de Gulliver (Gulliver's Travels, no original) é um romance satírico escrito por Jonathan Swift em 1726. A narrativa inicia-se com o naufrágio do navio onde Gulliver seguia. Após o naufrágio ele foi arrastado para uma ilha chamada Lilliput (o nome dos países pode variar conforme a tradução). Os habitantes desta ilha, que eram extremamente pequenos, estavam constantemente em guerra por futilidades. Foi através dos lilliputianos que Swift demonstrou a realidade inglesa e francesa da época.”].

POLIFEMO – nome de um gigante ciclope personagem do mito de Polifemo e Galatéia.

Segundo a obra Mitologia Greco-Romana de René Ménard (Mitologia Greco-Romana – Vol I, página 202): - [ “Galatéia inspirou uma violenta paixão ao ciclope Polifemo, filho de Netuno. Mas a bela Nereida fugia sem cessar do infeliz ciclope que não deixava de pensar nela. Uma pintura de Herculanum nos mostra um Amor montado num delfim, que traz uma missiva a Polifemo, e a missiva contém seguramente uma recusa, pois o pobre ciclope era sempre repelido. Então, não pensando mais no rebanho que ele deixava pastar nos campos vizinhos, Polifemo montava no rochedo mais elevado, e, largando o cajado cujo cabo era um pinheiro do tamanho de um mastro de navio, pegava a flauta e punha-se a tocar.”].

TIFÃO – nome de um gigante da mitologia grega filho da terra e inimigo dos deuses.

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Segundo a obra Mitologia Greco-Romana de René Ménard (Mitologia Greco-Romana – Vol I, página 48-49): - [ “Tifão habitava uma caverna por ele enchida de vapores envenenados; a cabeça atingia-lhe os astros, as mãos tocavam-lhe o oriente e o poente. Vociferando sem cessar, lançava contra o céu rochedos ardentes, e das suas enormes bocas jorravam torrentes de fogo. Quando o monstruoso gigante começou a escalar o Olimpo, os deuses, horrorizados, assumiram a forma de toda espécie de animais e fugiram para o Egito. Segundo os gregos, foi sob tal aspecto que os egípcios os conheceram, e isso explica a forma dada pela arte aos deuses nesse país.”].

OTOS e EPHIALTES – nomes de dois gigantes da mitologia grega que para escalarem o céu amontoam montanhas.

Segundo a obra Mitologia Greco-Romana de René Ménard (Mitologia Greco-Romana – Vol I, página 50): - [ “Em primeiro lugar, vemos Otos e Ephialtes que, para escalarem o céu, amontoam montanhas;”].

PORFIRIO e ALCIONEU - nomes de dois gigantes da mitologia grega que comandaram todo um exército de gigantes em batalha.

Segundo a obra Mitologia Greco-Romana de René Ménard (Mitologia Greco-Romana – Vol I, página 50): - [ “...todo um exército de gigantes que se dispõe em ordem de batalha sob o comando de Porfírio e Alcioneu; dessa vez, o asno de Sileno pôs-se a zurrar com tal força que o exército de gigantes, horrorizado, fugiu.”].

BRÂN – nome de um gigante da mitologia Celta que atravessou o mar da irlanda para combater um rei e seu exército.

Segundo a Mitologia Celta em (Mitologia Celta - http://criptopage.caixapreta.org/ secao/mitologia/mito_celta.): - [ Brân era um enorme gigante que nenhum palácio ou nenhum navio podia abrigar; atravessou a vau o mar da Irlanda para combater e destruir um rei e seu exército; estendido através de um rio, seu corpo gigantesco serviu de ponte para o exército passar.”].

GOLIAS – nome do gigante bíblico mencionado no episodio do duelo de Davi e sua funda, onde David após derrubar o gigante corre, sobe sobre ele e arrancando sua enorme espada corta a cabeça do mesmo. O sangue quente escorrendo pela base do pescoço degolado e os cabelos entre os dedos de David que ergue triunfantemente a cabeça de seu oponente.

Segundo a Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 em - I Samuel 17:4-7 – “Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo. Trazia na cabeça um capacete de bronze, e vestia uma couraça de escamas; e era o peso da couraça de cinco mil siclos de bronze. E trazia grevas de bronze por cima de seus pés, e um escudo de bronze entre os seus ombros. E a haste da sua lança era como o eixo do tecelão, e a ponta da sua lança de seiscentos siclos de ferro, e diante dele ia o escudeiro.”.

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OGUE – nome de um gigante rei de Basã derrotado pelas forças israelitas quando da conquista de cana liderados por Moisés; cujo seu leito de ferro media 9X4 covados.

Segundo a Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 em – Deuteronômio 3:11 – “Porque só Ogue, o rei de Basã, restou dos gigantes; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos filhos de Amom? De nove côvados, o seu comprimento, e de quatro côvados, a sua largura, pelo côvado comum.”.

ISBI-BENOBE – nome do um gigante que intentou ferir ao Rei David.

Segundo a Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 em – II Samuel 21:16 – “E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante, cuja lança pesava trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, intentou ferir a Davi.”.

SAFE – nome de um gigante que foi derrotado em combate por Sibecai contra os filisteus.

Segundo a Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 em – II Samuel 21:18 – “E aconteceu depois disto que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus; então Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era dos filhos do gigante.”.

SIPAI – nome de um gigante derrotado na guerra de Gezer entre Israel e os filisteus.

Segundo a Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 em – I Crônicas 20:4 – “E, depois disto, aconteceu que, levantando-se guerra em Gezer, com os filisteus, então Sibecai, o husatita, feriu a Sipai, dos filhos do gigante; e ficaram subjugados.”.

ARBA – nome de um gigante chamado o maior homem entre os anaquins.

Segundo a Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 em – Josué 14:15 – “E antes o nome de Hebrom era Quiriate-Arba, porque Arba foi o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.”.

Como podemos perceber um gigante, não é apenas uma pessoa enorme, gigantesca de tamanho avassalador; mas sim, um ser diferenciado de tamanho descomunal e força proporcional. Sendo inteligentes o suficiente para seus propósitos.

As raças dos gigantes são mencionadas na Bíblia sendo anti-diluvianos e pós-diluvianos.

Os anti-diluvianos, ou seja, aqueles gigantes que possivelmente habitaram a terra, segundo os mitos e lendas dos povos da antiguidade, antes da grande inundação registrada no livro de Gênesis e nas variadas mitologias primitivas.

Essa raça anti-diluviana é chamada de “Nefilins”.

Os Nefilins segundo a mitologia eram gigantes de estatura descomunal parecidos com os gigantes da mitologia grega.

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No Livro apócrifo de Enoch a narrativa mitológica a respeito de guardiões celestiais, descrevendo sua quantidade em numero de duzentos, que deixaram suas habitações para espiarem a terra e se apaixonando pelas filhas dos homens geraram delas uma nova raça. Esses guardiões ensinaram aos homens a prática das ciências ocultas como: magia, astrologia, adivinhação, feitiçaria, etc. Os mistérios das trevas estariam sendo ensinados e se multiplicando sobre a terra corrompendo os desígnios divinos originais.

Segundo o Livro Apócrifo de Enoch, Capítulo 7,página nº02-03: “E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas, elegantes e belas. E quando os anjos, os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo uns para os outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos. No texto aramaico lê-se "Sentinelas" (J.T. Milik, Aramaic Fragments of Qumran Cave 4 [Oxford: Clarendon Press, 1976], p. 167). Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na realização deste empreendimento; E que só eu sofrerei por tão grave crime. Mas eles responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos; (e amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas executamos nosso empreendimento projetado. Então eles juraram todos juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo juramento. Todo seu número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, o qual é o topo do monte Armon. Ou, "nos dias de Jared" (R.H. Charles, ed. and trans., The Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1893], p. 63). Aquele monte portanto foi chamado Armon, porque eles tinham jurado sobre ele, e amarraram-se por mútuo juramento. Mt. Armon, ou Monte Hermon deriva seu nome do hebreu herem, uma maldição (Charles, p. 63). Estes são os nomes de seus chefes: Samyaza, que era o seu líder, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Ramuel, Danel, Azkeel, Sarak-nyal, Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe, Samsaveel, Ertael, Turel, Yomyael, Arazyal. Estes eram os prefeitos dos duzentos anjos, e os restantes estavam todos com eles. O texto aramaico preserva uma lista anterior dos nomes destesGuardiães ou Sentinelas: Semihazah; Artqoph;Ramtel; Kokabel; Ramel; Danieal; Zeqiel; Baraqel; Asael; Hermoni; Matarel; Ananel; Stawel; Samsiel; Sahriel; Tummiel; Turiel; Yomiel; Yhaddiel (Milik,p.151).Então eles tomaram esposas, cada um escolhendo por si mesmo; as quais eles começaram a abordar, e com as quais eles coabitaram, ensinando-lhes sortilégios, encantamentos,e a divisão de raízes e árvores.”.

Já na mitologia grega nós temos os opositores dos doze deuses do Olimpo que são os famosos Titãs.

Os Titãs são gigantes descomunais, filhos da terra que se revoltam contra os deuses e se colocam no monte Ótris enquanto os deuses olímpicos ocuparam o monte Olimpo e começaram a grande batalha.

Segundos a Mitologia Greco-Romana, página nº41: “As velhas predições iriam cumprir-se. Júpiter crescia e os seus membros tornavam-se vigorosos. Enganado pelos pérfidos conselhos da Terra, Saturno engoliu uma beberagem que o forçou a devolver os filhos devorados, os quais, uma vez livres, prestaram imediatamente apoio a Júpiter. Os deuses, filhos de Saturno, postaram-se no monte Olímpo: os Titãs ocuparam o monte Ótris, colocado em frente. Dessas posições começaram eles uma furiosa guerra que durou dez anos inteiros, uma luta sangrenta em que a vantagem flutuava igualmente entre as duas

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partes. Os olímpicos tinham a sua principal força no concurso trazido pelos ciclopes (Relâmpagos) e pelos hecatonquiros (Tempestades) que Jupiter retirara do abismo em que haviam sido mergulhados. Como recompensa por tal benefício, os ciclopes, obreiros divinos, de gigantesca estatura, e que só possuem um olho no meio da testa, cederam a Júpiter o raio, que estava sepultado nos flancos da terra. Deram também a Netuno o tridente que se tornou atributo desse deus, e a Plutão um capacete que o tornava invisível. Os hecatonquiros não se mostraram menos reconhecidos. Eram três irmãos, Briareu, Coto, e Giges. Tinham esses formidáveis guerreiros, cada um, cem braços e cinqüenta cabeças. Traziam nas mãos rochedos e chegavam a lançar trezentos de uma vez contra os Titãs, o que os faz serem considerados personificações do granizo e dos ventos. “Parecia, ouvindo e vendo tão grande bulha e luz, que a terra e o céu se confundiam, pois era enorme o tumulto da terra esmagada e do céu a se precipitar sobre ela, tal o barulho da luta dos deuses. Ao mesmo tempo, os ventos, sacudindo-se, erguiam o pó, o trovão, o relâmpago, e o raio ardente, armas do grande Zeus, e levavam o brado e os clamores ao seio dos combatentes; e no incessante fragor da espantosa luta, todos mostravam a força dos seus braços.” (Hesíodo). Os Titãs, vencidos, foram arremessados ao Tártaro, lugar obscuro e terrível, que causa espanto aos deuses.”.

Na Bíblia encontramos também algumas raças de gigantes nomedas de acordo com o costume dos povos da região e sua época como – Anaquins; filhos de Anaque, Emins, Zamzumins, Refains, Zuzins.

Segundo a Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 em – Deuteronômio 2:20 – “(Também essa foi considerada terra de gigantes; antes nela habitavam gigantes, e os amonitas os chamavam zamzumins;”; 2:11 – “Também estes foram considerados gigantes como os anaquins; e os moabitas os chamavam emins.”. Gênesis 14:5 – “E ao décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em Savé-Quiriataim,”.

Hoje em dia temos o conhecimento médico muito mais avançado que na antiguidade e no tempo das grandes descobertas tecnológicas e já sabemos da existência de uma doença que chamamos de gigantismo e integrando o famoso livro dos recordes; o maior homem do mundo é Sultan Kosen é o homem mais alto do mundo em todos os seus 2 metros e 46,5 centímetros, o novo detentor do recorde tem 26 anos e nasceu na Turquia.

Segundo o Livro do Recordes em – www.metiredesseocio.com/tag/livro-dos-recordes): [“Já Sultan Kosen é o homem mais alto do mundo em todos os seus 2 metros e 46,5 centímetros, o novo detentor do recorde tem 26 anos e nasceu na Turquia. Além disso, Sultan Kosen possui também a maior mão do mundo com 27,5 cm de uma ponta a outra. E, como não poderia deixar de ser, o tri-recordista Sultan Kosen, tem também o maior pé do mundo com 36,5 centímetros. Se o que dizem sobre a relação do tamanho do pé e o tamanho do… bem. Deixa para lá. Melhor esquecer…”].

Segundo as informações de - http://www.todabiologia.com/doencas/gigantismo.htm): Gigantismo - [“Causa da doença O gigantismo é um transtorno que ocorre quando a hipófise, glândula de secreção interna, passa a produzir excessivamente o hormônio do crescimento (GH). É um quadro de crescimento desordenado, principalmente nos braços e

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nas pernas, sendo acompanhado de crescimento correspondente na estatura. Pode surgir ainda na infância, antes da finalização do processo de calcificação, ou durante a puberdade, quando falhas genéticas impedem a calcificação normal desta fase. Em ambos os casos, ocorre uma superprodução do hormônio do crescimento, ocorrendo assim, o quadro de gigantismo. A acromegalia é um transtorno relacionado ao gigantismo, que ocorre devido à produção excessiva do hormônio de crescimento já na fase adulta (fase na qual as cartilagens de crescimento já se encontram fechadas). Neste caso, ocorre crescimento exagerado nas mãos, pés e queixo.”].

Após sabermos da existência de uma razão lógica para a existência de homens descomunais, vamos saber a respeito das medidas da antiguidade relacionada com esses seres. Elas são chamadas Côvado e Cúbito.

O Côvado era uma medida de comprimento antiga que media do cotovelo até o dedo médio de uma pessoa; possuindo uma variante pela finalidade e povo não podendo fechar uma definição concreta sobre sua real metragem.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: “Côvado é a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio. O côvado em Ezequiel 43.13 equivale a 51,8 cm, pois soma um côvado mais quatro dedos. Em consequência, a cana (Ez 41.8) equivale a 3,11 m, pois é igual a seis côvados de Ezequiel.”. Já a Bíblia de Estudo Pentecostal, página nº2020: “Côvado.....45 centímetros”. O Minidicionário da Língua Português Aurélio Século XXI, página nº191: “cô.va.do sm. Antiga medida da comprimento, correspondente a 66 centímetros.”. E segundo o Dicionário da Enciclopédia Encarta 2001: “côvado S.m. 1.Antiga unidade de medida comprimento equivalente a três palmos, ou seja, 0,66 m; cúbito.”.

O Cúbito é uma medida utilizada na antiguidade semelhante ao “côvado”; sendo que o termo cúbito nós encontramos em latim cubitus, cubitis, ou cubitum.

Segundo as infomações de http://www.malhatlantica.pt/mathis/Egipto/Berlim.htm: Cúbi to - “Porme-nor de um cúbito real de cerca de 1330 a.C. A unidade de medida linear do Antigo Egito era o Cúbito Real, que correspondia a distância do cotovelo a ponta do dedo médio do Faraó. Em cerca de 2500 a.C. cúbito real era, aproximadamente, de 52,4 cm.”. Já segundo o Dicionário da Enciclopédia Encarta 2001): Cúbito – “S.m. 1. Anat. Osso longo situado na parte interna do antebraço. 2. Ant. Côvado.”.

Segundo as infomações de http://abel.mat.ufpb.br/~lepac/jcm.htm: Cúbito – [“No passado cada povo tinha seus próprios padrões, o que gerava algumas dificuldades, por exemplo: o cúbito padronizado pelos sumérios era diferente do cúbito egípcio, e ambos diferiam do cúbito assírio. Cúbito sumério = 49,5 cm; Cúbito egípcio = 52,4 cm; Cúbito assírio = 54,9 cm.”]

Sua medida é de 0,50 metros, ou seja, 50 centímetros; estes medidos do cotovelo à ponta do dedo médio.

Algumas versões da Bíblia não trazem traduzido côvado, mas em seu lugar encontramos escrito cúbito.

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O cúbito aparece como medida mencionada no livro Apócrifo de Enoch quando descrito a estatura dos nefilins, ou seja os gigantes anti-diluvianos.

Um Nefilin segundo a mitologia judaica era um gigante de tamanho descomunal e estarrecedor como retratado no livro apócrifo de Enoch.

Seu tamanho e voracidade podem ser comparados aos titãs da mitologia grega.

Sua altura era de trezentos cúbitos, ou seja, cento e cinqüenta metros aproximadamente.

Como já aludimos quer seja côvado ou cúbito, a medida não era o nosso padronizado centímetro ou a polegada.

Mas quanto seria afinal essa medida na realidade presente?

Vamos fazer um pequeno teste:

Tenho 1,72 – meu côvado ou cúbito é de 47 centímetros.

Cris 1,92 – seu côvado ou cúbito é de 54 centímetros.

Como poderemos padronizar em 45 centímetros essa medida riquíssima de variantes?

Fiz menção de dois exemplos práticos da mesma medida e não deu a mesma metragem.

Ainda foi encontrado um osso de Fêmur de 120 centímetros e para minha surpresa a medida do cúbito é aproximada mente a do Fêmur.

Temos então um côvado de 120 centímetros; encontrado em uma escavação arqueológica.

Segundo informações em - www.programamomentoscomjesus.com/osgigantesdabiblia: Fêmur de Gigante – [ “Há cerca de 5.500 anos, a estatura humana era sobremodo elevada. Existiam homens na Mesopotâmia cuja estatura ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes, chamados na Bíblia de Nefilins (enfilins no original hebraico que significa "caídos" ou "desertores") poderiam ser ainda mais altos. Nos finais dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Uma cópia do osso (fotos abaixo) está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares”].

Temos então:

Côvado padronizado 45 centímetros;

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Cúbito padronizado 50 centímetros;

Meu côvado 47 centímetros

Côvado do Cris 54 centímetros

Côvado Dicionário Aurélio 66 centímetros;

Côvado arqueológico de 120 centímetros.

Podemos concluir que essa medida é uma medida variável que se aplicava costumeira mente entre os povos da antiguidade podendo variar de acordo com a sua utilização, a raça do povo, e sua genética.

Se um osso de fêmur produto de uma escavação arqueológica possui 120 cm e o meu que é atual possui 47 cm; com toda certeza os antigos tinham uma maior estatura e conseqüentemente um côvado ou cúbito maior.

Não podemos admitir que todo côvado seja 45 cm, ainda que isso fira o parecer dos grandes teólogos e estudiosos.

Um gigante então não poderia ser uma pessoa de 1,72 como eu; não poderia ser como o Cris que tem 1,92, não poderia ser um jogador de basquete de 2,15.

Um batente residencial padrão tem 2,20 e não o achamos um gigante.

O maior homem do mundo registrado no Livro dos Recordes possui 2,45 e isso foi registrado no ultimo Guinnes Book..

Imagine uma cama de 2,20 que é o tamanho de nossa porta e um côvado de 1,10; seria uma cama de 2 côvados e no caso de Ogue que a sua cama era de 9X4 sua cama poderia ser de 9,90; ai eu já acredito que podemos chamar de gigante.

Mas isso é impossível você pode argumentar.

Digo que não.

Veja existe um bicho preguiça - Sim ou não?

Sim é lógico, se você não o conhece pode ir ao Zoológico que Vera um.

Existe um bicho preguiça gigante – Sim ou Não?

Sim. E seu fóssil foi encontrado no Brasil.

Existiram os dinossauros – Sim ou Não.

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Sim. Os esqueletos e as pinturas nas cavernas juntamente a matérias arqueológicos comprovam isso.

Se crêmos que foi Deus que criou os animais e o homem como coroa da sua criação; como não crermos que o tamanho poderia ser proporcional para que tudo fosse harmônico?

Ou ainda os anjos poderiam ter assumido forma humana?

Sei que isso parece outra idiotice e é mais fácil acreditar na teoria da Linhagem piedosa ser “os Filhos de Deus”; mas como já comprovamos através de nossas referencias textuais pode muito bem ser um anjo caído ou como chamamos hoje um demônio.

Como pode ser isso?

Vejamos a teoria - “matéria é energia condensada” (Teoria da Relatividade – Einstein) que era meramente uma suposição aceita por alguns já pode ser comprovada através de uma maquina chamada (acelerador de partículas) temos então a possibilidade da divisão de uma matéria tornando-a; energia apenas. Isso quer dizer que se existisse uma força capaz de realizar a operação inversa teríamos a formação de uma nova matéria podendo assumir a forma desejada pela força. Ou seja, um ser espiritual (energia) de grande poder poderia facilmente assumir uma forma desejada.Isso explicaria as lendas populares de casos do demônio assumir as formas de – cachorro, gato, coruja, cavalo, anjo, criança, mulher, homem e velho. Assumindo a forma humana poderia ser irresistível a jovem mais bela que lhe agradasse a vista e de sua união carnal nasceriam seres híbridos de uma nova raça.

Sei que parece loucura mas é real.

Segundo informações em - www.G1.globo.com/noticias/tecnologia/: Acelerador de Partículas – [ “Maior acelerador de partículas do mundo entra em funcionamento com sucesso Da EFE - Virginia Hebrero. Genebra, 10 set (EFE).- Aquela que é considerada a experiência científica do século - o início do funcionamento do maior acelerador de partículas do mundo, concebido para explorar os enigmas do Universo - começou hoje com sucesso na Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (Cern). Em meio à alegria dos cientistas, que esperavam por este momento há anos, o primeiro feixe de prótons a ser lançado no Grande Colisor de Hádrons (LHC) fez a primeira volta completa em uma hora no gigantesco túnel circular subterrâneo de 27 quilômetros, que fica na fronteira entre a França e a Suíça. Horas depois, outro feixe de partículas, introduzido na direção oposta, no sentido anti-horário, conseguiu percorrer todo o acelerador. "Hoje é um dia histórico após 20 anos de trabalho e esforços de milhares de cientistas do mundo", disse à imprensa o diretor-geral do Cern, Robert Aymar. "Pela primeira vez se conseguiu que o acelerador aceitasse as partículas e que elas circulassem", declarou. Na experiência de hoje, no entanto, as partículas foram lançadas com muito pouca velocidade e pouco a pouco para comprovar que todas as peças do LHC funcionassem corretamente. Após o êxito dos primeiros testes, a pergunta que fica no ar é quando acontecerão as primeiras colisões frontais de partículas com velocidade próxima à da luz, ou seja, quando serão recriados os instantes posteriores ao Big Bang, o momento sonhado pelos cientistas, mas temido por aqueles que acham que levará ao fim do mundo. "Não sei quanto tempo demorará. É muito difícil saber. Dependerá

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de quando a máquina estiver funcionando a pleno rendimento, mas esperamos que seja em poucos meses", afirmou Lyn Evans, diretor do projeto do LHC. Os cientistas do Cern começarão amanhã mesmo a lançarem feixes em sentidos opostos, e as primeiras colisões poderiam acontecer nas próximas semanas, mas com pouca energia, até alcançar, no final do ano, um máximo de energia de 5 TeV (teraelétron-volts). Quatro enormes detectores - ATLAS, ALICE, LHCb e CMS -, instalados no acelerador para permitir a observação das colisões frontais entre os prótons serão responsáveis por observarem os milhões de dados que surgirem. Com custo de US$ 5,64 bilhões, o experimento sem precedentes do LHC foi hoje justificado por seus responsáveis e vários especialistas. "Sabemos que, apesar dos grandes conhecimentos que temos do Universo, desconhecemos 95% da matéria, e agora temos o mecanismo para transformar a teoria filosófica do Big Bang em física experimental, o que é absolutamente fantástico", afirmou o Prêmio Nobel de Física de 1984 Carlos Rubbia. "Agora estamos em posição de poder retroceder muito mais, até a origem do Universo, e de poder não apenas observar, mas simular estes instantes", declarou o físico italiano. "Saber de onde viemos e para onde vamos sempre foi a pergunta que o homem se fez", disse Aymar. No entanto, Aymar destacou que as descobertas do Cern transcendem a física teórica e têm importantes contribuições práticas, como no campo da medicina, mas também em exemplos como o agora imprescindível "www", inventado por cientistas do Cern em 1990. Um dos grandes objetivos do LHC é descobrir o hipotético bóson de Higgs, chamada por alguns de "partícula de Deus" e que seria a partícula atômica número 25, após as 24 já constatadas. A existência desta partícula, que deve seu nome ao físico britânico Peter Higgs, que previu sua existência há 30 anos, é considerada indispensável para explicar a razão de as partículas elementares terem massa, pois as massas são tão diferentes entre elas e confirmaria os modelos usados pela física para explicar o Universo, as forças e sua relação. "Estamos convencidos de que o que chamamos de modelo standard (dominante na física) não está completo", afirmou Aymar, embora tenha previsto que nenhuma descoberta deste calibre será feita antes de três anos. Se o bóson de Higgs existe, poderia ser detectado após a colisão de partículas no LHC com velocidade próxima à da luz, afirmam os especialistas. Por outro lado, Evans afirmou que este acelerador "é um exercício em massa de colaboração mundial, no qual participaram cientistas e especialistas de muitos países, raças e religiões". Cerca de 10 mil cientistas participaram deste projeto do Cern, entidade que pertence a 20 Estados europeus, mas no qual muitos outros países têm status de observadores. EFE”].

Temos os animais gigantes ou pré-históricos que alguns insistem em negar sua existência; mas os esqueletos e materiais arqueológicos provam o contrário, pois, as descobertas fósseis não param. Temos uma Preguiça Gigante das Amazônia e isso é real.

A Preguiça Gigante media aproximadamente 6 metros.

Segundo informações em - www.amazonialegal.com.br/ultimasnoticias: Preguiça Gigante - [“26/02/02 PREGUIÇA GIGANTE VIVEU HÁ 13 MIL ANOS O fóssil de uma preguiça gigante encontrado em julho do ano passado, no município de Itaituba (PA), juntamente com os restos de outras duas preguiças e um mastodonte, possui 13.340 anos. O material foi datado nos Estados Unidos, e o resultado do exame foi encaminhado na semana passada ao Museu Paraense Emílio Goeldi, instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e responsável pelo estudo do material. Somente o fóssil de uma preguiça pôde

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ser datado porque preservou o colágeno, proteína contida no osso, o que possibilitou a datação do material através da análise do Carbono 14. Essa é a primeira datação em um exemplar em fósseis de mamíferos da Amazônia. O fóssil do animal encontrado é uma de uma preguiça gigante terrícola, da ordem Xenarthra (ou Edentata), grupo muito antigo na América do Sul, cujos representantes atuais são o bicho preguiça, o tatu e o tamanduá. O mamífero gigante media cerca de 6 metros de comprimento, vivia na terra e se alimentava de folhas. O material estava enterrado em uma propriedade privada em Itaituba e foi encontrado durante escavações para fazer um tanque de criação de peixes. Ao que tudo indica, os animais foram levados por uma enxurrada e ficaram presos em um buraco. O mastodonte seria mais antigo, pois se localizava mais abaixo do local onde foram encontrados os fósseis das preguiças, a cerca de 3 metros da superfície. O grande porte do animal, a dificuldade de movimentação e o fato de viver em bandos confirmam a teoria de que há cerca de 14 mil anos, a Amazônia era uma imensa savana, parecida com o que é hoje a África. "Com essas características é impossível imaginar que a preguiça vivesse em uma floresta densa", explica o paleontólogo e diretor do Museu Emílio Goeldi, Peter Toledo, que estuda os fósseis encontrados.”].

Na mitologia encontramos o relato dos Nefilins mencionados no Livro Apócrifo de Enoch que alude sua estatura a trezentos Cúbitos, ou seja, aproximadamente cento e cinqüenta metros.

Segundo o Livro Apócrifo de Enoch, capítulo 7, página nº 03: “... O texto aramaico preserva uma lista anterior dos nomes destesGuardiães ou Sentinelas: Semihazah; Artqoph;Ramtel; Kokabel; Ramel; Danieal; Zeqiel; Baraqel; Asael; Hermoni; Matarel; Ananel; Stawel; Samsiel; Sahriel; Tummiel; Turiel; Yomiel; Yhaddiel (Milik, p. 151). Então eles tomaram esposas, cada um escolhendo por si mêsmo; as quais eles começaram a abordar, e com as quais eles coabitaram, ensinando-lhes sortilégios, encantamentos,e a divisão de raízes e árvores.E as mulheres conceberam e geraram gigantes. O texto grego varia consideravelmente do etíope aqui. Um manuscrito grego acrescenta a esta secção,"E elas [as mulheres] geraram a eles [as Sentinelas] três raças: os grandes gigantes. Os gigantes trouxeram [alguns dizem“mataram"] os Naphelim, e os Naphe-lim trouxeram [ou "mataram"] os Elioud. E eles sobreviveram, crescendo em poder de acordo com a sua grandeza." Veja o registro no Livro dos Jubileus. Cuja estatura era de trezentos cúbitos. Estes devoravam tudo o que o labor dos homens produzia e tornou-se impossível alimentá-los; Então eles voltaram-se contra os homens, a fim de devorá-los; E começaram a ferir pássaros, animais, rép-teis e peixes, para comer sua carne, um depois do outro, e para beber seu sangue. Sua carne,um depois do outro.Ou, "de uma outra carne".

R.H.Charles nota que esta frase pode referir-se à destruição de uma classe de gigantes por outra. (Charles, p. 65). Então a terra reprovou os injustos.

Agora de posse dessa gama de conhecimentos a respeito de todos esses registros uns históricos, mitológicos e científicos. Podemos concluir que os polêmicos gigantes (Nefilins – judaicos) ou (Titãs – gregos) mencionados na Bíblia fazem parte de um mito da antiguidade. Mesmo sendo um mito ele possui um fundo de verdade. Isso quer dizer que algum ser grande muito além do normal parecido com os homens que na maioria povoavam

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o mundo conhecido da antiguidade podem muito bem ter existido e provocado os mitos e lendas a respeito desses Gigantes. O gigantismo é algo real e antigamente não se fazia nem idéia de sua existência. E ainda se Deus criou uma preguiça de 6 metros não poderia ter permitido a geração de homens de proporcional tamanho? Os dinos foram extintos e os gigantes não o poderiam também ter sido? Nem toda passagem pode ser interpretada alegoricamente ou espiritualizada. A Bíblia também possui mitos, lendas, tradições, história, ciência, e fatos reais. O Espírito Santo deve inspirar-nos como inspirou os escritores Bíblicos; não apenas a escrever, mas a transmitir a sua palavra de maneira poderosa sem deixar de instruir o povo de Deus e as pessoas comuns.

Deus o Abençoe.

Capítulo

8 A Feitiçaria

Estamos finalizando o Ano do Senhor de Dois Mil e Nove, século vinte e hum; onde a

perspectiva de futuro anunciada pela mídia passa por sagas mitológico-fictícias, ou seja: são produções que retratam mitos de vários povos envoltos em uma ficção de alto nível. Aos olhos de nossa sociedade, são apenas grandes produções e mera ficção - destinadas ao laser comum da coletividade. Mas será que existe algo de real nessas ficções? Os mitos e lendas da antiguidade foram reais? Ou se o foram, até que ponto o foram? Os poderes ocultos são apenas ilusões de seus hábeis mágicos que dominam a arte do ilusionismo? Vamos então neste momento estuda um pouco a esse respeito e desvendar muitas verdades e passarmos a fazer parte de um número seleto de pessoas cônscias da realidade a respeito da “feitiçaria e suas demais afins.

O significado da palavra feitiçaria segundo o Dicionário Michaelis – UOL é 1. Arte mágica. 2.Obra de feiticeiros; bruxaria. 3. Enlevo, sedução.

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A feitiçaria hoje em dia é algo apresentado como um mundo de ilusões e recheado de encantos, brincadeiras ou terror e assombro. Mas na realidade o que é a feitiçaria? A feitiçaria é o ato praticado pelo feiticeiro o qual realiza seus feitiços com finalidades e propósitos diversos dependendo de seus intentos. Várias palavras aludem a feitiçaria e estaremos abordando cada uma de maneira que possamos ter uma real compreensão de suas pretensões.

A Feitiçaria pode ser encontrada sobre vários nomes e aspectos.

1)Feiticeira; 2)Pitonisa; 3)Mago; 4)Bruxa; 5)Encantador; 6)Astróloga; 7)Agoureiro; 8)Exorcista; 9)Médium; 10)Adivinho; 11)Necromante; 12)Prognosticador.

Cada um dos nomes acima ser empregados para um praticante de feitiçaria.

Vamos abordar agora cada um desses nomes e suas características distintas:

1)Feiticeira - Uma feiticeira é uma mulher que faz feitiços. Sendo que estes feitiços são elaborados com ingredientes e elementos de ritual visando a presença material de seu guia espiritual, ou divindade ou seja; como nós cristãos proferimos um demônio.

Segundo o Dicionário Michaelis-UOL feiticeiro é o que enfeitiça, atrai, encanta ou seduz. S.m. 1.Aquele que faz feitiços; bruxo. 2.Curador.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer a feitiçaria é – “Emprego de meios que, segundo se acreditava, tinham poder sobrenatural para produzir ou impedir determinado resultado; arte de controlar ou usar semelhantes poderes sobrenaturais. Consta da lista de artes mágicas condenadas e proibidas no AT (Dt 18.10).". feiticeira, feitiçaria – “A feitiçaria é pela primeira vez indicada em Êx 22.18: ‘A feiticeira não deixarás viver.’ É, também, condenada em Lv 20.27, Dt 18.9 a 12. A feitiçaria era considerada como apelo a outro poder diferente do Senhor, sendo por isso uma manifesta rebelião contra a majestade divina. (*veja En-Dor, Magia.)”.

Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº132 a feitiçaria é forma de MAGIA em que se usam certos atos e palavras e a invocação de espíritos ou demônios a fim de prever o futuro ou controlar pessoas ou acontecimentos. É prática proibida na Bíblia (1Sm 15.23; Gl 5.20).”.

Segundo o Dicionário VINE, página nº649 “FEITIÇARIA A. Substantivo. 1.pharmakia ou pharmakeia ( em português, “farmácia”) significava primariamente “o uso de medicamentos, drogas, feitiços”; então, “veneno”; daí, “feitiçaria” (Gl5.20, “feitiçarias”, mencionado como uma das “obras da carne”). […] Na “feitiçaria”, o uso de drogas, quer simples ou fortes, era geralmente acompanhado por encantamentos e invocações a poderes ocultos, com o fornecimento de várias palavras mágicas, amuletos, etc., declaradamente designados a guardar o candidato ou paciente da atenção e poder de demônios, mas na verdade tinham o propósito de impressionar o candidato com recursos e poderes misteriosos do feiticeiro. 2.magia ou mageia, “a arte

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mágica”, é usado no pluras em At8.11. B. Verbo. Mageuõ, cognato de A, nº2, “praticar magia”, é encontrado em At8.9, “feitiçaria usada”), é usado como em A, nº2, acerca de Simão, o Mágico. FEITICEIRO 1.magos significa: (a) “aquele da casta da Média, mágico”; veja SÁBIO; (b) “mago, feiticeiro, embusteiro de podederes de magia, mestre das artes da bruxaria”, é encontrado em At13.6,8 (“encantador”), onde o Barjesus era o nome do judeu, Elimas, palavra árabe, que significa “sábio”. Por conseguinte, o nome Mago, “o mágico”, originalmente aplicado aos sacerdotes persas. Na Septuaginta, só ocorre em Dn2.2,10, acerca dos “astrólogos” da Babilonia. A versão grega superior de Deniel feita por Teodócio também tem a palavra em Dn1.20; 2.27; 4.7; 5.7,11,15. 2.pharmakos, adjetivo que significa “dedicado a artes mágicas”, é usado como substantivo, “feiticeiro”, especialmente aquele que usa drogas, poções, feitiços, encantos (Ap21.8, nos melhores textos; alguns tem pharmakeus; Ap22.15).”.

Segundo o Novo Comentário da Bíblia, página nº421;558 “15. A FEITIÇARIA (#Dt 18.9-14). Se bem que freqüentes nos países pagãos, tais práticas opunham-se diametralmente às leis de Deus, por serem um misto de fraude e de conjecturas, de crueldade e comunicação com os demônios. Se Deus tem os Seus agentes, como não há de Satanás ter os seus também? Leia-se o comentário de Isaías a este passo de Deuteronômio (#Is 8.19). Pelo fogo (10). A prova do fogo (cfr. #Dt 12.31), que aqui vemos proibida, não era condenada pelo código de Hamurábi. Perfeito serás (13). Não podia Deus exigir outra coisa (#Gn 17.1; #Mt 5.48). Se bem que a perfeição absoluta não possa jamais alcançar-se, há pelo menos a obrigação de tender para a perfeição, conservando um coração "perfeito" ou "puro" (#1Rs 11.4; #Cl 2.10).”; “6.SAUL VISITA A FEITICEIRA DE EN-DOR (#1Sm 28.7-25). Em lugar de buscar o arrependimento, quando Deus recusou-se a responder-lhe, Saul saiu à procura de uma mulher que tivesse o espírito de feiticeira (lit., "uma mulher possuída de Ob"). Essa palavra, Ob, significa um receptáculo feito de peles, e passou a ser aplicado a um homem ou mulher possuídos pelo espírito de necromancia. Aparentemente a idéia era que o mágico, quando possuído por um demônio, tornava-se como um receptáculo ou invólucro para tal espírito (Cfr. #Lv 20.27; #Is 29.4). Os servos de Saul encontraram uma mulher assim em En-Dor, a despeito da campanha que ele tinha movido contra os adivinhos, anteriormente (3,9). Não foi uma viagem fácil e agradável aquela que Saul e seus dois auxiliares fizeram naquela noite até En-Dor ("a fonte da habitação"), que ficava do outro lado do cume da colina ocupada pelo inimigo, pelo menos a dezesseis quilômetros de distância. Quando Samuel apareceu, a mulher pareceu aterrorizada e gritou (11-12). Seus encantamentos costumeiros provavelmente tinham sido uma impostura, mas agora, para seu terror, Deus enviou Samuel para pronunciar a condenação de Saul. Quando interrogada por Saul sobre o que tinha visto, ela replicou: Vejo deuses (heb., ’ elohim) que sobem da terra (13); ’ elohim está na forma plural, mas aqui deveríamos traduzir como: "Vejo um ser sobrenatural que está subindo da terra". Aceitando a narrativa em seu sentido natural, ela certamente indica uma real aparição de Samuel. O significado claro só é negado porque muitos se recusam a acreditar na possibilidade de alguém aparecer vindo da região da morte, enquanto que outros se recusam a acreditar que Deus permitisse que uma mulher pudesse invocar a presença de um de Seus santos. Deus, entretanto, enviou Samuel para confundir a necromante e para pronunciar a sentença contra Saul, que por tanto tempo se havia mostrado empedernido em vista das advertências do profeta. A assembléia judaica sempre

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acreditou que Samuel realmente apareceu naquela ocasião, como também era essa a opinião dos primitivos cristãos, como Justino Mártir, Orígenes e Agostinho. Mas, por outro lado, Tertuliano, Jerônimo, Lutero e Calvino acreditavam que um demônio houvesse aparecido em forma de pessoa, fingindo-se de Samuel. Com nosso presente conhecimento dos fenômenos psíquicos, é um excesso de ceticismo negar que os mortos possam, em casos excepcionais, aparecer aos vivos. “.

Segundo o Dicionário da Bíblia, página nº223 – “FEITICEIRO pessoa possuidora de conhecimentos sobrenaturais sob a forma de feitiçaria a que se refere a Bíblia, baseados em pretensas comunicações com os espíritos dos mortos, Is 8.19. O feiticeiro murmurava palavras, de modo a parecer que era a voz dos espíritos cap. 29.4. Nunca se faz menção do feiticeiro senão em conexão com os espíritos familiares, porque pertence à mesma classe dos que invocam os espíritos dos mortos. Os cananeus consultavam os feiticeiros, Dt 18.9-12, bem assim os egípcios, Is 19.3, mas os hebreus se desonravam indo a tais oráculos, e cometiam o pecado de apostasia, Lv 19.31; 20.6; Is 8.19. O pecado de feitiçaria era punido com a morte, lv 20.27. Saul e depois dele o rei Josias deram execução a esta lei, 1Sm 28.3, 9; 2Rs, 23.4, porém Manasses a violou vergonhosamente, 2Rs 21.6.”.

A feitiçaria era e é um meio de a pessoa humana manipular a matéria e seus destino alterando o curso dos acontecimentos e das coisas e seres. Ainda que pareça aos olhos e ouvidos dos religiosos uma grande heresia contida nos sincretismos realizados por certas denominações religiosas, isso é uma realidade. Existem feitiçarias de muitas maneiras: umas chamadas de “macumba” outras chamadas de “veículo de fé”. Mesmo dentro das igrejas é realizada a elaboração de encantamentos ou feitiços de diversas formas e maneiras objetivando seus fins específicos nem sempre sendo do agrado de Deus, mas apenas do agrado dos homens.

A Feiticeira ou o Feiticeiro é a pessoa que realiza o feitiço.

A Feitiçaria é um nível primário da magia, posto que ainda se deva primeiro ser um mago negro para progredir até chegar a ser um mago branco.

2)Pitonisa - uma pitonisa era como se chamavam as pessoas que exerciam os oráculos na antiga Grécia, dentre elas nós temos a famosa pitonisa do Oráculo de Delfos onde Sócrates foi consultar a respeito da sabedoria.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer uma pitonisa era – “Na Antigüidade, adivinho que previa o futuro.”.

Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº239 -“PITONISA MÉDIUM (1Sm 28, título, RC).”.

Segundo o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, página nº288: pitonisa – “pitonisa – profetisa, bruxa, cartomante.”.

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Segundo a Enciclopédia Wikpédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Piton; http://pt.wi-kipedia.org/wiki/Oráculo_de_Delfos): PITON “Píton, na mitologia grega, é uma serpente gigantesca, que nasceu do lodo na Terra após o grande dilúvio. Foi mandada por Hera para perseguir Leto. A serpente foi morta a flechadas por Apolo.”; ORÁCULO DE DELFOS “... Neste templo, as sacerdotisas de Apolo (Pitonisa) faziam profecias baseando-se em transes. As respostas e profecias ali obtidas eram consideradas verdades absolutas. Hoje, suspeita-se que os transes e visões das sacerdotisas eram provocados por gases emitidos por uma fenda subterrânea no local.”.

Temos em nossa Bíblia uma menção a respeito de uma consulta a uma “pitonisa de En-Dor” ordenada por um rei israelita, o seu primeiro rei; ou seja, Saul.

Vejamos:

Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 (1Samuel 28:7) – “Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.”.

Uma pitonisa então - era uma mulher que realizava predições e consulta aos mortos, sendo o nome pitonisa emprestado da mitologia grega e de seus costumeiros oráculos. Pitonisa é então um sinônimo para uma feiticeira, a qual exercia atividades “mediúnicas”.

3)Mago, [ “MAGIA” ]

A magia é a arte executada por um Mago e que se acredita poder mudar as coisas não apenas na mente, no plano espiritual, mas também no físico. O mago através de seus conhecimentos ocultos e suas práticas alterar o mundo físico para tal invocando as forças das trevas e seus demônios.

A magia é uma arte que engloba diversas outras artes ocultas.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer uma magia é – “Arte ou ciência oculta relacionada com a crença em poderes sobre-humanos (At 8.9,11). Por meio de certos atos e palavras e com a ajuda de espíritos e demônios, a magia pretende conhecer o futuro, encontrar ajuda para os problemas da vida e realizar coisas fora do comum. Nos tempos bíblicos a magia incluía ADIVINHAÇÃO, AGOURO, ASTROLOGIA, ENCANTAMENTO, EXORCISMO, FEITIÇARIA, NECROMANCIA, SONHO e VISÃO.”.

mago – “1) Aquele que pratica MAGIA (Êx 7.22). 2) Estudioso das estrelas (Mt 2.1-16).”.

Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº195 - “MAGIA Arte ou ciência oculta relacionada com a crença em poderes sobre-humanos (At 8.9,11). Por meio de certos atos e palavras e com a ajuda de espíritos e demônios, a magia

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pretende conhecer o futuro, encontrar ajuda para os problemas da vida e realizar coisas fora do comum. Nos tempos bíblicos a magia incluía Adivinhação, Agouro, Astrologia, Encantamento, Exorcismo, Feitiçaria, Necromancia, Sonho e Visão.(At 19.19). MÁGICO Praticante de Magia (At 13.8, RA). MAGO 1) Aquele que pratica magia (Êx 7.22). 2) Estudioso das estrelas (Mt 2.1-16).”.

Segundo o Novo Comentário da Bíblia, página nº1742: mago - “c) Os magos do Oriente (Mt 2.1-12) Belém (1). É a mesma aldeia onde o rei Davi nasceu. Não era a cidade de José e Maria. O motivo da sua residência ali é dado em #Lc 2.1-5. A aldeia era ao sul de Jerusalém. Judéia (1), isto é, a província romana da Judéia, das três províncias palestinas a oeste do Jordão é a que fica mais a sul. O rei Herodes (1). Da família Iduméia, era rei, sob os romanos, de toda a Palestina. Cognominado geralmente Herodes, o Grande. Os magos, talvez astrólogos pertencentes á mesma classe de homens chamados caldeus em #Dn 2.2. É provável que vieram da Mesopotâmia. Embora existindo muitas lendas a respeito, nada se sabe das circunstâncias da sua viagem, além dos pormenores dados neste Evangelho. Aquele nascido Rei dos Judeus (2). Esta frase constitui eco das esperanças messiânicas dos judeus. Sua estrela (2). Não há evidência suficiente para sabermos se era fenômeno astronômico ou uma manifestação sobrenatural. A adorá-lo (2). É patente que os magos já o consideraram como Ser divino. “.

Segundo o Curso de Magia, página nº5-8: “O que é "MAGIA"? Como dizia Aleister Crowley (1875-1947), o famoso e controvertido Mago inglês, "Magia é a Ciência e a Arte de provocar mudanças de acordo com a Vontade". Portanto, Magia é a ciência e a arte de provocar mudanças, que ocorrem em conformidade com a vontade. E essas mudanças, ocorrem aonde, em que Esfera ou Plano? Segundo o mesmo Aleister Crowley, elas ocorrem no mundo material,portanto, no plano físico. Segundo Dion Fortune, uma das mais conhecidas ocultistas britânicas deste século, porém, essas mudanças ocorrem na consciência individual do Mago. De qualquer corrente que abracemos, temos três coisas distintas e de suma importância: 1) não importa qual definição usada para "Magia", o resultado real é o mesmo; 2) o resultado obtido é de aparente mudança no mundo material, pouco importando se a mudança ocorreu no mundo material ou somente na psique do operador; 3) Magia funciona. Para se ter uma idéia mais ampla do que exprime a palavra "Magia", devemos separá-la da feitiçaria ou bruxaria. E como fazê-lo? Simples. Na feitiçaria/bruxaria, não se compreende a forma de operação dos Elementos da natureza, não se busca desenvolver adequadamente e de forma equilibrada o conjunto de qualidades herméticas do homem (e da mulher), além do que se busca nos elementos materiais mais densos (pedras, folhas, fogo material, etc.) a essência dos Elementos dos quais emanam. Quer dizer, usa-se uma fogueira para atrair a energia do Elemento Fogo, e assim por diante. Para termos a Magia bem definida, deveremos compreender que a mesma não se divide simplesmente em "branca" ou "negra", egoísta ou altruísta, e outras definições de cunho moral: divide-se, isto sim, em DOGMÁTICA e PRAGMÁTICA. DOGMÁTICA é a forma de Magia que faz uso de símbolos alheios aos pessoais, simbologia essa díspar daquela pertencente ao sub-consciente do operador. É a forma de Magia ensinada nas obras tradicionais do assunto, e nas Escolas idem. PRAGMÁTICA é a que faz uso apenas dos símbolos pessoais, do fator de ressurgência atávica, do simbolismo presente no sub-consciente do operador.

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Muitas Escolas de Magia têm-se mantido no sistema Dogmático, enquanto as mais modernas buscam no sistema Pragmático uma saída inteligente. Entre estas, podemos citar os seguidores dos Mestres FRANZ BARDON, PASCAL BEVERLY RANDOLPH, AUSTIN OSMAN SPARE e ALEISTER CROWLEY. Entre os seguidores de Aleister Crowley, que se auto-denominam "THELEMITAS" ou seguidores de Thélema (Verdade), há os que não entenderam bem seus ensinamentos, criando sistemas Dogmáticos. Há, porém, os que seguem de forma inteligente seus ensinamentos, pois ser Thelemita é ter sua própria "religião", seu próprio Deus, posto que Aleister Crowley dizia "não existe Deus senão o homem". Entre os mais brilhantes seguidores dos citados Mestres acima, destaco um grupo que se denomina "Círculo do Caos" ou I.O.T. (Illuminates of Thanateros, Iluminados de Thanateros), fundado pelo meu amigo Peter James Carroll, com a colaboração de outras cabeças especiais como Isaac Bonewitz, Adrian Savage, Frater U.: D.:, entre tantos outros. Creio firmemente que a Magia Pragmática permitirá o resgate completo da "Ciência Sagrada".

Os dois tipos de Magia, Dogmática e Pragmática, podem estar presentes em quaisquer dos Níveis Operacionais de Magia, como veremos abaixo:

1) Os "Cinco Atos Mágicos Clássicos":

A) Evocação; B) Divinação; C) Encantamento; D) Invocação; E) Iluminação.

Os "Cinco Atos Mágicos Clássicos" podem estar presentes nos "Cinco Níveis de Atividade Mágica":

2) Os "Cinco Níveis de Atividade Mágica": A) Feitiçaria; B) Shamanismo; C)Magia Ritual; D) Magia Astral; E) Alta Magia.

Para definir melhor o que foi dito nos dois itens acima, vejamos a seguir breves definições de ambos: (versão livre do "Liber KKK", contido na obra "Liber Kaos", de autoria de Peter James Carroll). "Nível de Feitiçaria" - Evocação - o Mago cria, artesanalmente, uma imagem, uma escultura, um assentamento; as funções podem ser as mais diversas, definidas pelo Mago; o fetiche é tratado como um ser vivo; pode ou não conter elementos do Mago. - Divinação - um modelo simples do universo é preparado pelo Mago, para usá-lo como ferramenta divinatória; Runas parecem adequadas; Geomancia é o ideal; I-Ching e Tarot são bons também; usar bastante, em todas as situações, mantendo um diário com todos os resultados obtidos sendo anotados. - Encantamento - para essa função pode-se utilizar uma série de instrumentos, mas em especial deve-se obter uma ferramenta especial, de significado distinto para o Mago; para fazer o encantamento, o Mago faz uma representação física do objeto do desejo, usando as ferramentas mágicas para realizar a teatralização do ato; por exemplo, o bonequinho representando a pessoa, é batizado ou coisa que o valha, depois roga-se pragas sobre o mesmo, então se espeta ele todo com alfinetes, representando ferimentos na vítima. - Invocação - aqui o Mago testa os limites de sua habilidade de criar mudanças arbitrárias causadas por modificações estudadas do ambiente e de comportamento; por exemplo, decorar todo o Templo como se fosse um Templo de um Deus Egípcio, vestir-se como tal Deus, personificando-o durante determinado período de tempo. É o que os

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iniciados fazem quando "incorporam" seu Orixá. - Iluminação - aqui o Mago busca a eliminação das fraquezas e o concomitante fortalecimento de suas virtudes. Algo como uma introspecção deve ser realizada, para conhecer as próprias qualidades e os próprios defeitos.”.

Temos então aqui a magia como ela realmente é; uma estrutura complexa e racional, ainda que de seu ponto de vista. A magia é muito mais do que a feitiçaria como podemos perceber; ela é o conjunto de um todo onde a feitiçaria é apenas o nível inicial. Temos então que todo mago deve primeiramente ser um feiticeiro e como podemos notar um mago utilizar ferramentas divinatórias para feitiçaria entre elas temos – Runas, Geomancia, I-Ching e Tarot.

4)Bruxa, [ “BRUXARIA” ]

A Bruxa é aquela mulher que pratica a bruxaria operando seus feitiços e poções, suas invocações de entidades por nós cristãos chamadas de demônios. No inicio os demônios eram considerados demônios bons e demônios maus entendendo como se fossem anjos. São divindades em diversos escalões e atribuições.

A bruxaria é uma arte antiga e ligada a crença do paganismo.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: bruxaria – “Prática de prever o futuro mediante a interpretação de presságios, o exame do fígado de animais sacrificados e o contato com os mortos entre outras técnicas. A lei do AT proibia essas práticas de ocultismo e de magia (Dt. 18:9-12).”.

Segundo o Curso de Magia, página nº15-16: bruxaria - “SISTEMA DA BRUXARIA (WITCHCRAFT): até virem à luz os trabalhos de Gerald Gardner, Raymond Buckland e Scott Cuningham, não se podia considerar a Bruxaria um sistema mágico. As bruxas e os bruxos se reúnem nos "covens", que por sua vez encontram-se nos "sabbats", as oito grandes festividades definidas pelos solstícios, pelos equinócios, e pelos dias eqüidistantes entre esses. Os últimos são considerados mais importantes. A Bruxaria é um misto de métodos de Magia clássica (Ritual, Sexual, etc.), com práticas de Magia Natural (uso de velas, incensos, ervas, banhos, poções, etc.), cultuando Entidade Pagãs em geral. Nada tem a ver com o Satanismo. Bons exemplos do que podemos chamar de Bruxaria, em língua portuguesa, estão no livro "BRIDA", de autoria de Paulo Coelho. Aquilo lá descrito mostra bem o Sistema da Bruxaria, menos nítido, mas também presente nas suas outras obras. Pena a insistência de algumas pessoas em condenar a bruxaria a um lugar inferior entre os Sistemas Mágicos.”.

Segundo o Dicionário Teológico, página nº72: “BRUXARIA – [Do celta brouxa, altura: aquela que se reúne nas alturas] Ação atribuída a bruxos ou magos. Emprego de ciências ocultas com a intenção de se obter o auxílio de espíritos malignos. No Antigo Testamento, a bruxaria foi severamente condenada (Lv 20.1-6).”.

5)Encantador, [ “ENCANTAMENTO” ]

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Um encantador é uma pessoa que através de conhecimentos ocultos faz trabalhos para encantar, através de feitiços e encantamentos.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: Encantador, encantamento – “A prática do encantamento acha-se ligada com coisas de bruxaria e de feitiçaria, e é condenada pela lei de Moisés (Dt 18.9 a 12). Frases especiais se usam na Bíblia para designar encantamentos: (1) no Sl 58.5, falar em voz baixa, falar por entre os dentes, é costume dos mágicos nas suas operações de magia - (2) coisas secretas, são aquelas de que Moisés fala, quando se refere às habilidades, operadas pelos mágicos de Faraó - (3) a ilusão da vista e dos sentidos do povo é efetuada por aqueles que praticam a prestidigitação, a magia, e habilidades (2 Cr 33.6) - (4) encantar serpentes, isto é, tornar amável e sociável o que até ali era violento, perigoso, e intratável (Dt 18.11).”.

6)Astrólogo, [ “ASTROLOGIA” ]

A astrologia é uma ciência ou arte que se relaciona com os demônios ou divindades ainda que subjetivamente em seus estudos e cálculos. Em astrologia segundo os magos tudo é mutável através de práticas mágicas.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: astrologia – “Forma de MAGIA que trata da suposta influência que os ASTROS têm na vida e nos acontecimentos presentes e futuros (Is 47.13).”. astrólogo – “Aquele que pratica a ASTROLOGIA (Dn 2.27).”.

Segundo o Curso de Magia, página nº30-31: astrologia - “ Nos cultos aos Deuses, os praticantes submetem-se às egrégoras de forma objetiva. Mas, na astrologia, os praticantes e consulentes submetem-se a ela subjetivamente, e ambas as situações são identicamente nefastas. Pois a astrologia dista tanto da realidade astronômica, que o que atua nos seres vivos e coisa inanimadas não são as influências planetárias e estelares, mas as influências de uma poderosa e complexa egrégora que atua conforme foi, e constantemente é, programada. Basta que se observe as efemérides astronômicas simultaneamente às astrológicas para que se note que, sendo as primeiras heliocêntricas e as últimas geocêntricas, as distinções são mais numerosas do que as semelhanças! Daí alguns astrônomos ridicularizarem a astrologia. Ridículo é comparar as duas coisas, pois a astronomia estuda as posições dos astros celestes enquanto a astrologia estuda a movimentação e minúcias complexas de uma egrégora caprichosa e multifacetada, que se move e interage a todo instante. Mas, o mais importante, é saber que, se fossem as influências dos astros celestes com que lidassemos em astrologia, seria algo mais complexo para mudar, se possível fosse. Como, porém, trata-se de uma egrégora, tudo é mutável através de práticas mágicas. É como no jogo-de-búzios: uma tragédia preconizada pode ser evitada por procedimentos mágicos. Na astrologia, geomancia, tarologia, I-Ching, qualquer artes divinatórias, tudo é semelhante, tudo pode ser mudado. As artes divinatórias exprimem, objetivamente, aspectos de diversas egrégoras criadas para facilitar a passagem do homem pela terra, dando parâmetros para a magia agir, suprimindo influências, atuando em bradigênese (freiando o ritmo dos acontecimentos) ou em taquigênese (acelerando o ritmo dos acontecimentos), fazendo com que possamos controlar nosso destino, dando sentido à expressão: livre-arbítrio! É pelo exposto que se compreende o motivo pelo qual as previsões feitas

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dentro de uma egrégora de ciência experimental tem maior precisão e envergadura mais abrangente do que aquelas feitas dentro das chamadas artes divinatórias, pois, nas primeiras, fica em realce o enfoque científico e nas últimas o místico; além disso, previsões realizadas dentro de uma egrégora de artes divinatórias tem maior precisão com indivíduo vinculados àquela egrégora (consciente ou inconscientemente) e também com os que não tem vínculo a egrégora alguma, do que com sujeitos vínculos a outras egrégoras.”.

7)Agoureiro, [ “AGOURO” ]

O agoureiro é aquela pessoa que faz agouros, ou seja, um tipo de magia almejando predições podendo ser boas ou más.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: agouro – “Forma de magia pela qual se procura predizer males e desgraças (2 Rs 17.17). Era proibido a Israel (Lv 19.26).”.

Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº18 - “AGOUREIRO O que pratica AGOURO (Dt 18.10). AGOURO Forma de MAGIA pela qual se procura predizer males e desgraças (2Rs 17.17). Era proibido a Israel (Lv 19.26).”.

8)Exorcista, [ “EXORCISMO” ]

O exorcista é aquela pessoa que através de seus conhecimentos e esconjuros procura expulsar os demônios da pessoa possessa de demônios; sendo que utiliza feitiços e tiros específicos para esse fim e não o poder de Deus e o nome de Jesus. Diferindo do exorcismo feito pelos Pastores e Padres; que mesmo possuindo seu ritual e seus instrumentos e técnicas, não utilizam feitiços e a invocação de entidades.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: exorcismo – “1) Forma de MAGIA em que se procura expulsar espíritos maus por meio de fórmulas e cerimônias mágicas (At 19.13-16). 2) Ato para expulsar espíritos maus pelo poder de Deus (Mt 10.8; 12.28; At 16.16-18).". exorcista – “Esta palavra significa literalmente aquele que adjura, isto é, aquele que invoca uma entidade poderosa com o fim de expulsar os demônios (*veja At 19.13, único lugar da Escritura, onde ocorre a palavra). A profissão de exorcista está relacionada com a crença na possessão diabólica, sendo comum entre os judeus (Mt 12.27 - Mc 9.38). Jesus Cristo expulsava os demônios pela Sua própria autoridade, e deu aos Seus discípulos o poder de expulsá-los em Seu nome (Mt 10.1 - Lc 10.17 - *veja também At 16.18).”.

Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº127 - “EXORCISMO 1) Forma de MAGIA em que se procura expulsar espíritos maus por meio de fórmulas e cerimônias mágicas (At 19.13-16). 2) Ato para expulsar espíritos maus pelo poder de Deus (Mt 10.8; 12.28; At 16.16-18).”.

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Bíblia de Jerusalém (Tobias 6:7-9) - “Então Tobias perguntou ao anjo: “Azarias, meu irmão, que remédio há no coração ou no fígado e no fel do peixe?” Respondeu ele: “Se queima o coração ou o fígado do peixe diante de um homem ou de uma mulher atormentados por um demônio ou por um espírito mau, a fumaça afugenta todo o mal e o faz desaparecer para sempre. Quanto ao fel, untando com ele os olhos de um homem que tem manchas brancas, e soprando sobre as manchas, ele fica curado.””.

Bíblia Ave-Maria (Tobias 6:8) - “O anjo respondeu-lhe: “Se puseres um pedaço do coração sobre brasas, a sua fumaça expulsará toda espécie de mau espírito, tanto do homem como da mulher, e impedirá que ele volte de novo a eles.”.

Bíblia TEB (Tobit 6:8) - “Ele respondeu: “O coração e o fel do peixe, se fizeres subir a sua fumaça diante do homem ou da mulher que um demônio ou mau espírito atacam, toda a investida será afastada, ficar-se-á libertado para sempre.”.

Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Thobis 6:8) – “Et dixit illi: “ Cor et iecur piscis fumiga coram viro aut muliere, qui occursum daemonii aut spiritus nequissimi habet, et fugiet ab illo omnis occursus, et ne maneant cum illo in aeternum”.

9)Médium,

Um médium ou clarividente é uma pessoa que se diz poder através de um don natural ou adquirido através de métodos ocultos, poder comunicar-se com os mortos e transmitir seus recados através de escrita chamada psicografia e fala no momento da incorporação do espírito pelo médium.

Segundo a Enciclopédia Encarta 2001 – “Espiritismo, doutrina segundo a qual os mortos podem entrar em contato com os vivos, geralmente através de um clarividente ou médium. Ainda que o espiritismo seja praticado, sob uma forma ou outra, desde tempos remotos, o espiritismo moderno é um conjunto de princípios e leis codificados por Allan Kardec, no século XIX, através dos livros O livro dos espíritos, O livro dos médiuns e O evangelho segundo o espiritismo, entre outros. O espiritismo acredita em Deus, considera Jesus Cristo um espírito perfeito e prega que a moral cristã, contida no evangelho, é um roteiro seguro para evolução espiritual de toda a humanidade. A doutrina espírita ensina que a mediunidade é um dom de nascença, outorgado a algumas pessoas. Este dom pode, ou não, ser desenvolvido e, quando o é, auxilia o espírito do médium a se purificar. Uma sessão de espiritismo, na qual o médium tenta entrar em contato com os mortos, é precedida de hinos e orações. Falando com freqüência e, embora não seja imprescindível, em estado de transe, o médium transmite mensagens de consolo e saudação dos parentes e amigos mortos. O espiritismo prega que os espíritos redimem seus erros de uma vida, reencarnando em outra. Para alcançar a purificação, precisam passar por várias encarnações que lhes vai eliminando os carmas, ou culpas, acumulados. No final de sucessivas encarnações, um espírito alcança a felicidade perfeita, não precisando mais habitar um corpo terreno.”.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: médium – “Pessoas que se acreditava poder consultar fantasmas ou espíritos; pessoa por quem o espírito de algum morto se

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comunicaria com os vivos (Is 8.19). Tal prática era condenada e proibida no AT (DT 18.10,11) e no NT. (At 16:16-18)".

Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº204 - “MÉDIUM NECROMANTE (1Sm 28.7, RA).”.

Segundo o Dicionário da Bíblia do Ministro NVI, página nº1166 – “médium Pessoa que se acreditava poder consultar fantasmas ou espíritos; pessoa por quem o espírito de algum morto se comunicaria com os vivos (Is 8.19). Tal prática era condenada e proibida no AT (Dt 18.10,11).”.

10)Adivinhao, [ “ADIVINHAÇÃO” ]

O adivinho é uma pessoa que pratica adivinhação esta ligada a invocação das divindades ou como chamadas pelos cristãos demônios, cooperam para sua pretensa previsão ou revelações.

Segundo a Enciclopédia Encarta 2001 – “Adivinhação, prática que tenta descobrir acontecimentos passados, presentes e futuros através do sobrenatural. O contato com o sobrenatural é feito através de um médium, ser supostamente dotado de sensibilidade especial. Os videntes empregam várias técnicas para se comunicar com as divindades. Alguns, como o Oráculo de Delfos, entram em transe e, nesta condição, proferem mensagens divinas. Outros praticam oniromancia (adivinhação de sonhos) ou necromancia (comunicação com os espíritos dos mortos). Na Roma antiga, os áugures e sacerdotes faziam suas adivinhações em cerimônias elaboradas denominadas augúrios, onde eram lidos os prognósticos ou agouros. A adivinhação na China seguiu um caminho diferente. Acredita-se que o fundador da dinastia Zhou estabeleceu o conceito das linhas de 64 hexagramas. As contínuas chamam-se Yang (princípio ativo) e as descontínuas, Ying (princípio passivo). Todos os fenômenos se explicavam pela alternância do Yang e do Ying. Seu filho, o duque de Zhou, elaborou os comentários. O resumo dos conceitos é conhecido como Teuam e os comentários como Yao. No tempo de Confúcio foram acrescentados textos adicionais, as Alas. O resultado foi o livro conhecido como I Ching (Livro das Mutações). As interpretações que se encontram nas Alas são atribuídas aos sábios da dinastia Han.”.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: adivinho – “O que pratica a ADIVINHAÇÃO (Js 13.22).”.

Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº16 – “ADIVINHAÇÃO Forma de MAGIA em que se procura predizer o futuro e aconselhar quanto a ele (2Rs 17.17). Era proibida ao povo de Israel (Lv 19.26). ADIVINHADOR, ADIVINHO (Dt 18.10). ADIVINHO O que pratica a ADIVINHAÇÃO (Js 13.22).”.

11)Necromante, [ “NECROMANCIA” ]

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Uma pessoa que pratica a necromancia é aquela que invoca os espíritos para procurar revelar os conhecimentos ocultos que ainda não atingiu e atender a consultas de pessoas interessadas no seu futuro.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: Necromancia - "Forma de MAGIA em que se procura revelar o futuro e obter conhecimentos ocultos por meio de consulta a pessoas mortas (1Sm 28.8). Necromantes enganavam seus consulentes através de mudança da voz (Is 8.19; 29.4). Ver ADIVINHAÇÃO."

Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº218: NECROMANCIA Forma de MAGIA em que se procura revelar o futuro e obter conhecimentos ocultos por meio de consulta a pessoas mortas (1Sm 28.8, RA). Necromantes enganavam seus consulentes através de mudança da voz (Is 8.19; 29.4). V. ADIVINHAÇÃO. NECROMANTE Pessoa que pratica a NECROMANCIA (Lv 19.31, RA).”.

12)Prognosticador, [ “PROGNÓSTICO” ]

Um prognosticador é uma pessoa que faz prognósticos ou seja previsões utilizando métodos ocultistas para tal.

Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer: prognosticador - "Aquele que tira sortes para prever o futuro (Dt 18.10; v. ADIVINHO)."

Segundo o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, página nº299 - “prognóstico – 1.previsão.2.sinal, indício.3.prenúncio, presságio, vaticínio.”.

Já na pré-história, ou seja, antes da invenção da escrita o ser humano já estava buscando meios para se comunicar com os espíritos e provocar mudanças através de métodos desconhecidos que para nós hoje pode parecer uma grande bobagem mas com a criação da primeira “cruz” nasceu não apenas a idolatria mas a invocação das divindades protetoras e para tais feitos o desenvolvimento de feitiços que pudessem concretizar tal empreendimento.

Segundo o Estudo Teológico a CRUZ de autoria do Pr. Murilo Mendes Maciel publicado em Teologiaclub.com na data de 2 de Novembro de 2007: “NOS PRIMÓRDIOS Nos primórdios da humanidade quando os seres humanos começaram a formar seus pequenos núcleos sociais, os fenômenos da natureza eram para os mesmos divindades.Sendo: aquilo que lhes era favorável uma divindade boa e o aquilo que lhes era desfavorável uma divindade má. Assim o deus do trovão que lançava seus raios para terra atingindo a plantação e destruindo o cultivo da comunidade, era tido como uma divindade maléfica. Para combatê-lo os homens primitivos observaram também um raio atingindo uma árvore isolada, queimando apenas a mesma. Eles resolveram então criar uma divindade protetora para suas plantações.Criaram então a primeira “CRUZ” como seu ídolo e divindade protetora. As primeiras cidades tiveram sua origem nos descendentes de Caim, pois a Bíblia diz que Caim, após amaldiçoado por Deus, pelo homicídio praticado contra Abel seu irmão,

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recebeu de Deus uma marca para que não viesse a ser destruído ( Gênesis 4:15 “O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.” ) assim Caim e seus descendentes para sua defesa formaram as primeiras cidades (Gênesis 4:17 “E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho Enoque;” ). A corrupção do gênero humano foi acompanhada pela idolatria e a adoração das divindades.”.

Os feiticeiros ainda hoje usam a cruz de varias formas cada uma sendo atribuído um poder e significado.

“Atrás de toda lenda ou mito sempre existe um fundo de verdade”

Em “As Brumas de Avalon” vemos os pagãos temendo a cruz não por ser a cruz de Cristo, mas sim pelo poder da espada romana que agora estava nas mãos da igreja e esta perseguia ferrenhamente os hereges e as bruxas, pois bruxa é de origem celta e os bretões eram celtas e a Inglaterra por sua vez é celta. A Inglaterra é como chamamos o Reino Unido.

Segundo a Enciclopédia Encarta 2001 – “Bretões, nome dado aos antigos habitantes da Britânia (Reino Unido), grupos celtas que, desde o final da Idade do Bronze, chegaram do continente. Quando os anglos e os saxões invadiram a ilha, muitos deles fugiram para a Bretanha (França).”.

A força da cruz, não era a força de Cristo para os pagãos idolatras adoradores de demônios, mas sim a força da espada romana agora utilizando o emblema da cruz. O símbolo da cruz para as feiticeiras continuou sendo o mesmo e mesma a sua utilidade em seus rituais mágicos e até compondo o conjunto de seus amuletos protetores e de invocação.

Temos os povos da antiguidade como que naturalmente sendo praticantes da feitiçaria como parte de sua cultura sendo que gostaríamos de destacar alguns e seus exemplos de atividades de feitiçaria.

1)Feitiçaria Egípcia

Os egípcios possuíam seus magos que eram poderosos em suas feitiçarias. A ciência ocultista egípcia possui dentre seus materiais o famoso “Livro dos Mortos”: tema até de alguns filmes.

Segundo a Enciclopédia Encarta 2001 - “Livro dos mortos, nome dado, de modo geral, a uma ampla coleção de textos funerários de várias épocas, contendo fórmulas mágicas, hinos e orações que, segundo os antigos egípcios, guiavam e protegiam a alma (Ka) durante sua viagem à região dos mortos (Amenti). Para eles, o conhecimento destes textos permitia à alma proteger-se dos demônios que tentavam impedir sua

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progressão e superar as provas estabelecidas pelos 42 juízes na ante-sala de Osíris. Os primeiros textos estão em hieróglifos esculpidos nos muros interiores das pirâmides dos faraós da V e VI dinastias do Antigo Império. Por volta da XVIII dinastia, os textos começaram a ser escritos em papiros (com ilustrações coloridas) que eram colocados nos sarcófagos.”.

Os magos do Egito enfrentaram Moisés com suas feitiçarias tentando combater os sinais de Deus dados para Moisés – Água em sangue; vara em cobra, sarna, piolhos, rãs, gafanhotos, saraiva.

Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 (Êxodo 9:11) - “De maneira que os magos não podiam parar diante de Moisés, por causa da sarna; porque havia sarna nos magos, e em todos os egípcios.”.

Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Exodus) – “Nec poterant malefici stare coram Moyse propter ulcera, quae in illis erant et in omni terra Aegypti”.

Os magos egípcios como já mencionamos eram detentores do famoso e poderoso “Livro dos mortos” que era utilizado para exorcismo pelos magos egípcios e também na invocação. Sendo uma arma mágica de grande poder. Também esse poder era destinado como sua principal finalidade a proteção da alma do morto em sua jornada pós morte onde deveria vencer as provas dadas pelos 42 juizes de Osíris.

Segundo informações de http://www.ampulhetta.org/textos/livro_mortos.pdf: Instruções para recitar a formula – “Muitos capítulos são acompanhados de instruções para recitar a fórmula. Por exemplo, o capítulo XIII, A entrada para o Amenti (habitação dos mortos, a segunda etapa da Viagem, morada de Osíris, onde são julgados.) “Entro no Céu como um Falcão. Percorro as regiões do Céu como Fênix. Os deuses adoram Ra e ele prepara os caminhos. Agora penetro na bela Amenti. Eis-me junto ao Lago sagrado de Hórus; amarrei seus cães. Que o Caminho me seja aberto! Possa eu percorrê-lo e ir adorar Osíris, Senhor da Vida Eterna.” RUBRICA “Recitar este capítulo junto a uma coroa feita de flores Ankham colocada perto do ouvido direito do morto; recitar igualmente junto a outra coroa envolta em tecido de cor púrpura, no qual, no dia dos funerais, será inscrito o nome do morto.” (O Livro dos Mortos. 1982. p. 30 – 31.)”.

Segundo informações em http://www.coljxxiii.com.br/webquest/caio/18 - Livro dos Mortos.doc: oração a ser recitada para cada um do 42 juizes – “A alma do morto, ao comparecer ao tribunal de Osíris, deveria recitar a seguinte oração para cada um dos quarenta e dois deuses presentes no tribunal: “Glória a Ti, Senhor da Verdade e da Justiça! Glória a ti, Grande Deus, Senhor da Verdade e da Justiça! A ti vim, meu Senhor, e a ti me apresento para contemplar as Tuas perfeições. Porque Te conheço, conheço Teu nome e os nomes das quarenta e duas divindades que estão contigo na sala da Verdade e da Justiça, vivendo dos despojos dos pecadores e fartando-se de seu sangue, no dia em que pesam as palavras perante Osíris, o da voz justa: Duplo Espírito, Senhor da Verdade e da Justiça é o Teu nome. Em verdade eu conheço-vos, senhores da Verdade e da Justiça; trouxe-vos a verdade e destruí, por vós, a mentira. Não cometi qualquer fraude contra os homens; não atormentei as viúvas; não menti em tribunal;

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não sei o que é má fé; nada fiz de proibido; não obriguei o capataz de trabalhadores a fazer diariamente mais que o trabalho devido; não fui negligente; não estive ocioso; nada fiz de abominável aos deuses; não prejudiquei o escravo perante o seu senhor; não fiz padecer de fome; não fiz chorar; não matei; não ordenei morte à traição; não fraudei ninguém; não tirei os pães do templo; não subtrai as oferendas aos deuses; não roubei nem as provisões nem as ligaduras dos mortos; não tive ganhos ilegítimos por meio de pesos do prato da balança; não tirei leite da boca de meninos; não cacei com rede as aves divinas; não pesquei os peixes sagrados em seus tanques; não cortei a água em sua passagem; não apaguei o fogo sagrado; não violei o divino céu nas suas oferendas escolhidas;não escorracei os bois das propriedades divinas; não afastei qualquer deus ao passar. Sou puro! Sou puro! Sou puro!”

Não é uma ficção ou ilusão, o Livro dos Mortos é uma arma mágica real e suas orações traduzidas para nossa língua podem ser adquiridas pela internet.

Munidos de tal ferramenta os magos egípcios aprofundavam seus conhecimentos e experimentos ocultos. A questão do exorcismo enquadra no item que já citamos, pois confirma a existência de feitiços específicos para solucionar os problemas dos atormentados ou possuídos; que sempre estiveram presentes na sociedade humana independente de religião e cultura ou tempo.

O exorcismo não era realizado apenas para a expulsão dos espíritos, mas também para apenas afasta-los da alma atormentada. Isto também demonstra que os egípcios com o recurso com que dispunham procuravam solucionar os problemas que afligiam seu povo.

Muitos sintomas de manifestação; hoje sabemos que podem ser fruto de uma patologia, ou como costumamos chamar enfermidade ou ainda doença.

Na antiguidade a função dos magos era não apenas a sobrenatural, mas também a função natural que hoje nós temos médicos e farmacêuticos para executá-la. Apenas eles detinham os meios necessários tentar sanar ou minimizar o sofrimento do seu povo. A magia egípcia era de grande valia para Faraó, pois os magos eram sacerdotes e eles detinham o conhecimento e eram responsáveis pela educação egípcia, eles detinha toda a ciência do Egito. As divindades egípcias estão presentes nos rituais mágicos egípcios como vemos a menção de Osíris no Livro dos Mortos.

Os egípcios possuem sua trindade – Hórus, Isis e Osíris.

Não apenas esses; mas as divindades egípcias o Panteão egípcio é muito rico.

Segundo a Enciclopédia Encarta 2001 – “Panteão, templo dedicado a todos os deuses de uma religião ou mitologia. O exemplo mais conhecido e conservado deste tipo de edifícios é o panteão de Agripa em Roma.”.

Um panteão então por analogia é o conjunto dos deuses ou das divindades de determinada religião, crença ou povo.

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Quando falamos em divindade aludimos a deuses, ídolos ou demônios.

Segundo o Estudo Teológico NOÇÕES DE DEMONOLOGIA de autoria do Pr. Murilo Mendes Maciel publicado em Teologiaclub.com na data de 2 de Fevereiro de 2008: “DEMÔNIOS Termos de origem grega daimon – os demônios são seres espirituais que originalmente foram criados por Deus como anjos compondo seus exércitos celestiais “(Gênesis 2:1) - Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.”. Como os anjos os demônios também possuem suas diversas categorias. Como seres espirituais não possuem corpo físico; isso não impedindo de assumirem a forma que desejarem quer seja de um animal, ou de um ser humano quer seja homem ou mulher, ou ainda criança. O termo demônio é utilizado para designar a divindade, o gênio ou o deus; no caso de demônios – deuses.”.

2)Feitiçaria Judaica

Os Judeus deveriam ter sido o povo mais fiel ao seu deus YHWH, Yahweh, ou popularmente conhecido como Jeová, pois Ele, o seu deus havia lhes dado uma Lei santa e um mandamento – santo, justo e bom. Mesmo tendo um deus provedor de tão grande dádiva os judeus possuíam sua mística irregular, ou seja contraria a Lei divina. Dentre os meios ocultistas judaicos nós encontramos duas ferramentas mágicas utilizadas para feitiçaria – a cabala e as clavículas de Salomão. O Livro de Zoar é onde contem os dez números elementares símbolos da vida e da natureza divina; já as Clavículas de Salomão são compostas de trinta e seis pentáculos que são desenhos como mapas de simbologia mágica cada qual uma chave para o oculto. A grande simbologia da magia está presente em cada pentáculo, pois o circulo mágico e o pentagrama onde temos os pontos dos cinco elementos esta presente.

Segundo a Enciclopédia Encarta 2001 – “Cabala, termo genérico para a tradição mística judaica, mais exatamente os ensinamentos esotéricos que surgiram a partir do século XIII, na Espanha e no sul da França. No sentido estrito, designa duas escolas cabalísticas: a alemã e a espanhola. Esta última seguiu o caminho da especulação e da teosofia esotérica, organizando-se no século XIII, na península Ibérica e Provença, no livro Zefer Ha-Zohar (Livro do Esplendor), conhecido como Zohar. Escrito entre os anos 1280 e 1286 pelo cabalista espanhol Moisés de León, sua autoria, na verdade, é atribuída ao rabino do século II, Simón Bar Yohai. O Livro se concentra na natureza e na interação de dez sefirot (números elementares), símbolos da vida e dos processos da natureza divina. Segundo a teosofia do Zoar, além de qualquer contemplação humana está Deus, pois ele é, em si próprio, incognoscível e imutável: En Sof (infinito). Este aspecto cósmico do Zohar se desenvolveu na cabala luriânica do século XVI que foi fundada por Isaac ben Salomão Luria. Segundo Salomão Luria, o En Sof ao criar o mundo, reservou um espaço para o mal. Posteriormente, a cabala levou a práticas de magia e ocultismo. Há também um movimento de cabala cristã a partir do século XV, que identifica-se com as escolas alemãs e italianas.”.

CLAVÍCULAS DE SALOMÃO - “As "Clavículas de Salomão", também são chamadas de Chaves de Salomão, e representam a possibilidade da manifestação dos planos sutis através do uso dos pantáculos como elo de ligação. Os Pantáculos são símbolos

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mágicos. A maior coleção de pantáculos vem das Clavículas de Salomão, uma obra de Magia atribuida ao Rei Salomão. A palavra "pantáculo" deriva do grego Pantos e Kleos, que significam "Obra Gloriosa". Incorporando-se este sentido a um símbolo, encontramos o "Símbolo Glorioso". Lembrando que "O PENTAGRAMA" é um símbolo mágico, e suas variações dão origem a vários pantáculos.”.

O Rei Salomão no final de seus dias passou a cultuar juntamente com suas esposas seus rituais pagão nos quais a feitiçaria fazia parte dos mesmos. Este, segundo a mitologia judaica e o registro histórico de Flavio Josefo em suas antiguidades judaicas faz menção de um livro por ele escrito contendo remédios e receitas para muitas finalidades. Por analogia temos a vinculação deste livro com as feitiçarias pois o termo grego para farmácia e que se traduz por feitiçaria.

Segundo a Historia dos Hebreus, página nº351: “Esse grande soberano compôs cinco mil livros de cânticos e de versos, três mil livros de parábolas, a começar do hissopo até o cedro, passando por todos os animais, pássaros, peixes e todos os que caminham sobre a terra. Deus lhe concedeu perfeito conhecimento da natureza e de suas propriedades, e ele escreveu um livro no qual empregou esse conhecimento em compor, para utilidade dos homens, diversos remédios. Alguns deles tinham até mesmo força para expulsar demônios, que não se atreviam a voltar.”.

Segundo o Dicionário VINE, página nº649 – “FEITIÇARIA A. Substantivos. 1.pharmakia ou pharmakeia (em português, “farmácia”) significava primariamente “o uso de medicamentos, drogas, feitiços”; então, “veneno”; daí, “feitiçaria” (Gl 5.20, “feitiçarias”, mencionado como uma das “obras da carne”).[...]Na “feitiçaria”, o uso de drogas, quer simples ou fortes, era geralmente acompanhado por encantamentos e invocações a poderes ocultos, com o fornecimento de varias palavras mágicas, amuletos, etc., declaradamente designados a guardar o candidato ou paciente da atenção e poder de demônios, mas na verdade tinham o propósito de impressionar o candidato com recursos e poderes misteriosos do feiticeiro. ”.

Segundo o Dicionário STRONG, página nº2991-2992: feitiçaria - “5331 pharmakeia de 5332; n f 1) uso ou administração de drogas 2) envenenamento 3) feitiçaria, artes mágicas, freqüentemente encontrado em conexão com a idolatria e estimulada por ela 4) metáf. as decepções e seduções da idolatria 5332 pharmakeus de pharmakon (droga, i.e., porção de feitiço); n m 1) alguém que prepara ou usa remédios mágicos 2) feiticeiro 5333 pharmakos o mesmo que 5332; adj 1) que pertence às artes mágicas”.

A história judaica faz menção da oração pelos mortos no Livro Apócrifo dos Macabeus (macabeu significa “martelo”), onde mesmo o antigo sacerdote e seus filhos demonstrando grande zelo para com a lei judaica cometeram um ato condenado o sacrifício pelos mortos que era parte dos rituais de feitiçaria da antiguidade.

Bíblia de Jerusalém (2Macabeus 12:45) - “Mas, se considerava que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormecem na piedade, então era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado.”

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Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Secundus Maccabaeorum 12:45-46) – “45Deinde considerans quod hi, qui cum pietate dormitionem acceperant, optimum haberent repositum gratiae donum: 46 sancta et pia cogitatio. Unde pro defunctis expiationem fecit, ut a peccato solverentur.”.

A feitiçaria engloba vários termos dentre os quais a necromancia que era praticada pelas mulheres que tinham espírito de feitiçaria a alusão ao termo pitonisa parece ter maior relação com as práticas gregas de seus oráculos. A lei judaica é clara quando proferia a sentença condenatória de morte aos praticantes da feitiçaria.

Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 – (Êxodo 22:18) - “A feiticeira não deixarás viver.”.

Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Exodus 22:17) – “Maleficam non patieris vivere.”.

Temos até aqui os termos feiticeira, pitonisa e necromante. A propósito, uma necromante era uma mulher que pela feitiçaria proferia suas previsões invocando os espíritos e seus poderes sobrenaturais. A necromancia como se pode notar muito se assemelha com a atuação mediúnica, ou seja, atividade dos médiuns no espiritismo kardesista, popularmente chamado de mesa-branca. Os cananeus não foram eliminados da terra prometida exercendo forte influência de sua religião e seu culto pagão. O culto pagão era realizado nos montes onde ficavam os altares para prestação do culto a Baal onde a feitiçaria estava presente.

Bíblia sagrada ABSVD 6.0 (Deuteronômio 20:16) – “Porém, das cidades destas nações, que o SENHOR teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida.”.

Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Deuteronomii 20:16) – “ De his autem civitatibus, quae dabuntur tibi, nullum omnino permittes vivere,”.

Bíblia sagrada ABSVD 6.0 (Números 22:41) - “E sucedeu que, pela manhã Balaque tomou a Balaão, e o fez subir aos altos de Baal, e viu ele dali a última parte do povo.”.

Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Numeri 22:41) – “Mane autem facto, duxit eum ad excelsa Baal et intuitus est extremam partem populi.”.

As crianças eram queimada vivas para aplacar a ira de Moloque, isso também era feitiçaria e não ignorância.

Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 (Levítico 18:21) - “E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.”.

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Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Leviticus 18:21) – “De semine tuo non dabis, ut consecretur idolo Moloch, nec pollues nomen Dei tui. Ego Dominus.”.

O sacrifício humano era uma prática comum durante alguns rituais pagãos onde a feitiçaria era praticada. A adoração as divindades pagãs de Canaã possuíam rituais onde a feitiçaria era parte integrante juntamente com as oferendas especifica de cada divindade, isto sendo também para obter o favor da determinada divindade.

3)Feitiçaria Grega

Os gregos não possuíam a Lei Mosaica como os judeus, mas possuíam uma sociedade donde foi o berço da democracia. A cultura grega foi tão marcante que influenciou impérios inteiros com sua filosofia. Em meio a tudo isso está presente a nossa amiga mitologia e não foi exclusividade nem de egípcios, nem de judeus a mística ocultista e muito menos a feitiçaria que também esteve presente no povo grego.

No panteão grego temos os doze deuses olímpicos e seus opositores os titãs e nesse meio as divindades menores, todos eles requerendo adoração, oferendas e oferenda seus serviços aqueles que os invocam.

Segundo a Mitologia Greco-Romana, página nº25-26: “A ordem na qual se acham os deuses no altar dos doze deuses repete-se identicamente no altar redondo do museu capitolino em Roma, mas é outra no altar astrológico de Gábies, mais conhecido com o nome de Mesa dos doze deuses. Esse monumento, que se encontra no Louvre, e que pertence à época romana, é uma espécie de mesa circular, no meio da qual deve ter havido um quadrante solar. Em torno da mesa, as cabeças das doze divindades do Olimpo estão esculpidas num relevo pronunciadíssimo,e apresentam-se na seguinte ordem: Júpiter, caracterizado pelo raio, está situado entre Minerva e Vênus. Esta, diademada, está unida a Marte, seu marido, pelo Amor que a ambos enlaça com os pequeninos braços; mas o Amor só aparece aqui como emblema qualificados da união de Marte e Vênus, pois nunca figurou entre os doze grandes deuses. Depois de Marte vem Diana, cuja aljava entrevemos e, em seguida, Ceres e Vesta, que está ao lado de Mercúrio, caracterizado pelo caduceu. A figura seguinte é Vulcano, reconhecível pelo gorro redondo; segue-se o Netuno, cujo tridente está colocado à esquerda, depois Juno e Apolo, posto à esquerda de Minerva, o que termina a série dos doze grandes deuses. Como os doze sinais do zodíaco formam o contorno da mesa, que continha um quadrante solar, houve quem acreditasse estarem ali os deuses para presidir uma das doze horas do dia, ou um dos doze meses do ano.”.

Vimos no episódio de Jasão e o velo de ouro, o herói grego recorre a feiticeira Medéia para pela feitiçaria invocar os poderes de Hécate divindade que governava o mundo dos espíritos atendendo a seus pedidos agindo a favor de Jasão.

Segundo a Mitologia Greco-Romana, página nº249: “Com efeito, Medéia, poderosa feiticeira, experimentara na presença de Jasão um estremecimento desconhecido, pois Vênus lhe inspirara violenta paixão pelo herói. Aproximando-se dele, tira da cintura um feitiço que lhe preparara e diz-lhe: "Quando meu pai te entregar os dentes de dragão que deves semear no campo do deus Marte, espera a volta da noite. Então, revestido de

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vestes negras e após te purificares nas águas do rio, cavarás, sozinho, um fosso redondo em lugar apartado. Ali sacrificarás uma ovelha, e queimála-ás inteira numa fogueira que farás na beira do fosso. Invocarás a filha de Perses, a poderosa Hécate, fazendo em sua honra libações de mel. Afasta-te, em seguida, do fosso, sem olhares para trás, seja qual for o barulho das patas e os uivos dos cães que te atingirem os ouvidos. Com a aurora, umedecerás o feitiço que acabo de dar-te, e com ele esfregarás não somente o corpo mas também a espada, a lança e o escudo. Uma força mais que humana se espalhará, então, pelos teus membros. O ferro dos guerreiros que nascerão da terra se embotará contra ti e vencerás as chamas vomitadas pelos touros. Esse poderoso feitiço durará apenas um dia; mas eis um meio de terminar rapidamente o combate. Quando, após subjugares os touros e arares o campo, vires os filhos da terra sair em grande número dos dentes que tiveres semeado, lançarás no meio deles uma enorme pedra. Semelhantes a cães que disputam uma presa, começarão a lutar uns contra os outros; vale-te da oportunidade e tomba sobre eles." (Apolônio).”.

Os oráculos gregos como o de Delfos onde a pitonisa proferia seus oráculos era através de feitiçaria que era feita a previsão, sendo um intermediário utilizando feitiçaria para tal.

4)Feitiçaria Babilônica

Os Babilônicos possuíam um tipo de feitiçaria empregado pelos astrólogos, ou seja, a astrologia. O zodíaco é composto de doze casas e seus doze signos respectivos. Já aí vemos a semelhança com o panteão grego e seus doze deuses, a invocação e consulta por meio de feitiçaria em uma de suas forma.

A mudança do titulo das divindades e o método de invocação e direcionamento dos espíritos podem ser outros, mas sua finalidade é a mesma dos outros métodos de feitiçaria atingidos por essa antiga arte mágica a Astrologia.

Dentre seus trabalhos estão a carta astrológica e o mapa astral.

Segundo informações contidas em http://www.magianegra.com.pt/astrologia_ba-bilonica.htm: Astrologia Babilônica – “A astrologia babilônica reconhecia 5 planetas: Júpiter, Vénus, Saturno, Mercúrio e Marte. Cada um destes planetas eram considerados como representações de 5 espíritos celestiais ou deuses, pelo que seria possível pela sua observação, calcular as dinâmicas, mensagens e influencia desses mesmos espíritos ou forças espirituais nas nossas vidas ou no nosso mundo.”.

Segundo informações em Fonte: http://www.fontedeluz.com/index.php?ver=2&-id=116: Conheça melhor uma Carta Astral - A carta Astrológica é a base das interpretações que o astrólogo utiliza para emitir a sua análise. De acordo com o dia, mês, ano, horário e local de nascimento, um Signo Zodiacal elevava-se a leste, na mesma direção que o Sol nasce. Este ponto é representado astrológicamente pelo Ascendente, que marca o início ou o nascimento de um evento ou de uma pessoa. No ser humano, o Ascendente aponta para as condições físicas, a aparência, a forma de ser espontâneo que ela tem ao se relacionar com o mundo. Neste momento, a Roda da Vida Celeste – o Zodíaco das

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constelações no Céu – sobrepõe-se às 12 Casas Astrológicas que significam 12 áreas da vida nas quais vai ter a oportunidade de manifestar os 12 Signos Zodiacais. Por exemplo: imagine duas pessoas nascerem no mesmo dia, mas duas horas antes ou depois: a Carta Astrológica destas pessoas vão apresentar um Ascendente (personalidade, corpo físico, a maneira pela qual sempre começa as coisas pela primeira vez) e um Meio do Céu (vocação e realizações) diferentes dos seus, como também será diferente a maneira como ela aborda o estudo, a vida conjugal, as crises da vida, os filhos, a espiritualidade, o trabalho quotidiano e assim por diante, pois todas estas etapas da vida, representadas pelas Casas Astrológicas iniciam-se em Signos diferentes dos seus. Composta pelo Sol, Lua – os dois luminares – e os 10 planetas, além de alguns pontos como a Roda da Fortuna e os Nodos Lunares.”.

FEITIÇARIA NOS TEMPOS DE CRISTO

No marco glorioso da humanidade que definiu o calendário cristão, ou seja, o nascimento de Cristo em cumprimento profético. Neste fato histórico ocorrido próximo de Belém Efrata temos a famosa presença dos magos do oriente.

Os magos que vieram do oriente vieram seguindo uma estrela a qual acompanhavam possivelmente por meio de mapas astrológicos, pois estavam associando a mesma as profecias judaicas e eles não eram judeus.

Os astrólogos não apenas seguiam os astros, mas através de sua feitiçaria manipulavam os espíritos dos astros.

Bíblia ABSVD 6.0 (Mateus 2:1) – “E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,”.

Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Evangelium Secundum Matthaeum 2:1) – “Cum autem natus esset Iesus in Bethlehem Iudaeae in diebus Herodis regis, ecce Magi ab oriente venerunt Hierosolymam”.

Bíblia ABSVD 6.0 (Mateus 2:9) – “E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.”.

Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Evangelium Secundum Matthaeum 2:9) – “Qui cum audissent regem, abierunt. Et ecce stella, quam viderant in oriente, antecedebat eos, usque dum veniens staret supra, ubi erat puer.”.

FEITIÇARIA NOS TEMPOS APOSTOLICOS

Não é apenas hoje que, nem foi exclusividade da idade média, a presença da feitiçaria, pois no período apostólico ela também estava presente como demonstramos abaixo.

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Dentre os objetivos das feitiçarias não estava apenas os malefícios, mas também a ilusão de que os demônios afugentados pelos seus feitiços não voltariam a atormentar nem a oprimir a alma possessa ou atacada por um espírito imundo. Tínhamos então os Exorcistas Ambulantes que utilizavam seus feitiços comuns na mística judaica, muitos atribuídos ao próprio rei Salomão.

Os exorcistas profissionais na Judéia como podemos notar não eram raro, posto que estes eram ambulantes, possivelmente estavam cansados com seus rituais de feitiçaria para o esconjuro que ao observarem o exorcismo do Apostolo São Paulo começaram a fazer um teste ou experimento se a formula de esconjuro adaptada iria surtir o efeito esperado igual ao de suas feitiçarias. Os demônios muito pelo contrario não foram subjugados pelas suas palavras de não eram artes mágicas, mas sim o poder de Deus no nome de Jesus. Teoricamente os exorcistas tinham pensado em tudo – filhos do principal dos sacerdotes, portanto de linhagem sacerdotal e dominantes do conhecimento oculto sobre os espíritos e ainda estavam em número de sete, o número da perfeição. Tudo isso foi em vão misturarem suas feitiçarias com o nome de Jesus, o poder de Deus e a unção do Espírito.

Bíblia ABSVD 6.0 (Atos 19:13-16) - “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.”.

Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Actus Apostolorum 19:13-16) – “13Tentaverunt autem quidam et de circumeuntibus Iudaeis exorcistis invocare super eos, qui habebant spiritus malos, nomen Domini Iesu dicentes: “ Adiuro vos per Iesum, quem Paulus praedicat ”. 14 Erant autem cuiusdam Scevae Iudaei principis sacerdotum septem filii, qui hoc faciebant. 15 Respondens autem spiritus nequam dixit eis: “ Iesum novi et Paulum scio; vos autem qui estis? ”. 16 Et insiliens homo in eos, in quo erat spiritus malus, dominatus amborum invaluit contra eos, ita ut nudi et vulnerati effugerent de domo illa.”.

Os magos eram um tipo de feiticeiro comum na época apostólica, tanto que o Grande Pedro chegou a enfrentar um Mago famoso na sua época.

Simão, o mago enfrentado pelo Apostolo São Pedro, ou como diria Eusébio de Cesaréia, o Grande Pedro; surge novamente agora causando confusão na igreja de Roma sendo que Pedro é chamado para ali enfrenta-lo novamente.

Segundo a História Eclesiástica, página nº41: “A este Simão, pai e autor de tão grandes males, o poder malvado e odiento de todo bem, inimigo da salvação dos homens, destacou-o naquele tempo como grande adversário dos grandes e divinos apóstolos de nosso Salvador. No entanto a graça divina e celestial veio em socorro de seus servidores, e somente com a aparição e presença destes extinguiu rapidamente o fogo ateado pelo maligno, e por meio deles humilhou e abateu toda altivez que se levanta

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contra o conhecimento de Deus. Por isso nenhuma maquinação, nem de Simão nem de nenhum outro dos que então proliferavam, prevaleceu naqueles tempos apostólicos: a luz da verdade e o próprio Verbo divino, que recentemente tinha brilhado sobre os homens, florescendo sobre a terra e convivendo com seus próprios apóstolos, triunfava sobre tudo e dominava tudo. Em seguida o mencionado impostor, como ferido nos olhos da mente por um ofuscamento divino e extraordinário quando anteriormente o apóstolo Pedro pôs a descoberto suas malvadas intenções na Judéia, empreendeu uma longa viagem para além do mar, e foi-se fugindo de oriente a ocidente, convencido de que somente ali seria possível viver segundo suas idéias. Chegou à cidade de Roma, e com a grande ajuda do poder que nela se assenta, em pouco tempo alcançou tamanho êxito em seu empreendimento, que os habitantes do lugar chegaram a honrá-lo como a um Deus, dedicando-lhe uma estátua. Não chegaria muito longe esta prosperidade. De fato, pisando em seus calcanhares, durante o próprio império de Cláudio, a providência universal, santíssima e amantíssima dos homens, levava sua mão em direção a Roma, como contra um tão grande flagelo da vida, o firme e grande apóstolo Pedro, porta-voz de todos os outros devido a sua virtude. Como nobre capitão de Deus, equipado com as armas divinas, Pedro levava do oriente aos homens do ocidente a apreciadíssima mercadoria da luz espiritual, anunciando a boa nova da própria luz, da doutrina que salva as almas: a proclamação do reino dos céus.”.

FEITIÇARIA NA INQUISIÇÃO

A inquisição foi a época negra para o ocultismo em que a igreja Católica Romana estabeleceu o Tribunal do Santo Oficio para inquiris as rés acusadas de bruxaria e em sendo condenadas queimada na fogueira. As torturas para o interrogatório eram uma prática comum.

Segundo informações em - http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxa: “As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso da ré com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural.”.

FEITIÇARIA NA CAÇA AS BRUXAS

Semelhante a Inquisição romanista temos a inquisição protestante nos EEUU Estados Unidos, onde foi estabelecida a pena de morte para o crime de bruxaria no final do século XVII. Ficou famoso o julgamento das bruxas de Salém em 1692, o primeiro enforcamento de um bruxo na Nova Inglaterra foi em 1647. O método mais popular de extermínio dos Bruxos na Nova Inglaterra era a forca.

Segundo informações de Caça às Bruxas - http://wicca2000.sites.uol.com.br/pa-ge10.htm: “Quarenta anos mais tarde, as 13 colônias na América do Norte, decretaram também a pena de morte para o "crime de bruxaria". No final do século XVII, os seguidores que permaneciam leais à Religião Antiga, viviam escondidos, e a Bruxaria tornou-se uma Religião subterrânea secreta após uma estimativa de um milhão de pessoas

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ter sido levados à morte na Europa e mais de trinta condenados em Salem, Massachusetts, em nome do cristianismo. Embora os infames julgamentos das Bruxas de Salem, em 1692, sejam os mais conhecidos e bem documentados na história dos Estados Unidos da América, o primeiro enforcamento de um Bruxo na Nova Inglaterra realmente aconteceu em Connecticut, em 1647, 45 anos antes que a história contra a Bruxaria se abatesse na Vila de Salem. Ocorreram outras execuções pré-Salem, em Providence, Rhode Island, em 1622. O método mais popular de extermínio dos Bruxos na Nova Inglaterra era a forca. Na Europa,, a fogueira. Outros métodos incluíam a prensagem até a morte, o afogamento, a decapitação e o esquartejamento.”.

FEITIÇARIA NAS SOCIEDADES SECRETAS

As sociedades secretas estão profundamente ligadas aos vários tipos de feitiçaria e dentre as muitas sociedades temos – Rosa Cruze a Maçonaria, entre outras. Os rituais secretos são negros e de cunho ocultista onde a invocação, adoração e magia.

Segundo informações em Forte ligação da Maçonaria com a Feitiçaria http://portalcot.com/reporter/ex-feiticeiro-iluminista-revela-a-forte-ligacao-da-maconaria-com-a-feiticaria/: “Se a Cabala é uma prática antiga encontrada no mundo ocultista, os símbolos, palavras e outras expressões maçônicas podem ser encontrados no ocultismo? “Nos ritos modernos da feitiçaria, encontramos termos e expressões que também são empregados na Maçonaria, na Alvorada Dourada, e outras sociedades ocultistas.” [Arnold e Patricia Crowther, The Secrets of Ancient Witchcraft, pg 22] Novamente, vemos uma ocorrência em que a Maçonaria é amada pelas pessoas erradas: feiticeiros, satanistas, iluministas, autores de livros de Nova Era possessos por demônios, e líderes de outras sociedades secretas, igualmente possessos por demônios. Como diz o ditado, “Os pássaros da mesma plumagem pousam no mesmo galho”, esse fato é uma evidência muito importante e concreta de que a Maçonaria é tão satânica quanto essas organizações admitem abertamente que são! Tenha esse fato em mente ao ler os fatos apresentados em seguida”.

FEITIÇARIA NOS RITUAIS AFRICANOS

Os rituais africanos de magia negra não estão nas superstições do passado, mas fazem parte de nosso presente. A alegação de que não existe sacrifício humano nas feitiçarias é uma mentira, pois na atualidade em África como vemos na matéria abaixo assassinatos são realizados especificamente para fornecimento de material destinado aos sacrifícios rituais.

Segundo informações em Rituais em África - http://movv.org/2009/08/20/o-poder-da-supersticao-em-africa-a-caca-aos-albinos/: “Na Tanzânia não é hoje seguro ser albino. Só num ano, 25 albinos foram assassinados em casos ligados à prática de feitiçaria. Uma das últimas vítimas foi apenas um bebe de sete meses, mutilado de forma a obter varias “doses” para rituais de feitiçaria. Os rituais de feitiçaria africana são ainda hoje em dia especialmente ativos nestas paragens do globo, e na Tanzânia, no norte do país. A BBC investigou alguns destes cruéis assassinatos e concluiu que, pelo menos em alguns casos, a polícia local era paga para “olhar para o lado”, tal é o tipo de quantias que a

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feitiçaria aqui implica. Um outro caso particularmente dramático foi o de um homem albino chamado Nyerere Rutahiro atacado quando comia no exterior da sua casa por um grupo de 4 homens que gritavam “queremos as tuas pernas”.A própria polícia tanzaniana admite que estes crimes resultam da atividade de gangs organizados trabalhando para empresários, feiticeiros e clientes dispostos a pagarem por partes corporais de albinos. Aparentemente, segundo estes feiticeiros, os albinos teriam o “poder” de atrair a riqueza. Certamente, não sobre eles próprio e muito duvidosamente sobre aqueles que embarcam neste logro, mas certamente sobre todos os que estão envolvidos direta ou indiretamente neste lúgubre e cruel “negócio”… Prova cabal que o reinado da superstição está muito longe de ter terminado sobre a Terra e que a ignorância ainda singra sem controle em muitas partes do mundo.”.

FEITIÇARIA NOS RITUAIS AFRO-BRASILEIROS

Os cultos afro-brasileiros como o próprio nome já sugere são originários dos escravos vindo de África donde se originou pelo sincretismo o Candomblé brasileiro a adoração dos orixás e sua invocação é algo como nos cultos afros e seus orixás para os cristãos são na realidade demônios.

Segundo informações em Candomblé Religiões Afro - http://www.cti.furg.br/ ~marcia/c02re-ligioes/afro.htm: Candomblé – “Origem Entre as religiões brasileiras de origem africana, o candomblé é a mais pura. Foi trazido pelos escravos negros. Para os colonizadores portugueses, porém, as danças e os rituais eram feitiçaria e deveriam ser proibidos. A solução encontrada era rezar para um santo e acender a vela para os orixás. Por isso, o candomblé possui alguns traços do catolicismo. Entenda o candomblé Os adeptos do candomblé acreditam que cada pessoa possui seu orixá e com ele se identificam. Os deuses possuem as mesmas paixões e comportamentos bons e maus dos seres humanos. Seus seguidores fazem oferendas de comidas ou sacrificam animais em honra dos orixás para receber sua proteção na vida terrena.”.

FEITIÇARIA NOS FILMES

Dentre os filmes de grande bilheteria tem surgido um fenômeno chamado “Harry Poter”. Como muitos outros teve sua origem a partir de uma obra literária a sua maneira de mostrar a feitiçaria para o público comum foi de uma forma tão inteligente que conseguiu seus objetivos milhares de fãs pelo mundo e uma nova mentalidade a respeito da feitiçaria. Após essa produção que já virou uma saga, as bruxas estão começando a se popularizar não se tem mais aquele assombro ou o medo de ouvir falar que fulana é um bruxa, ou aquela casa e assombra e lá mora uma bruxa.

Segundo informações em http://pt.wikipedia.org/wiki/Controvérsias_envolven-do_Harry_Potter:“CONTROVERSIAS ENVOLVENDO Harry Potter [Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.] A série literária Harry Potter de J. K. Rowling originou algumas controvérsias. A maioria destas vem da idéia de que a magia nos livros promove a bruxaria entre crianças e que irá levá-las para o ocultismo. Outras controvérsias envolvem infração dos direitos de copyright de obras anteriores, ou autores tentando piratear as obras de Rowling. Alegações de infração de marcas e copyright Em 1999, Nancy Kathleen

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Stouffer, também conhecida pelo pseudônimo N.K. Stouffer, começou a alegar direitos autorais e marca registrada que teriam sido infringidos por J.K. Rowling, por causa dos livros de Stouffer The Legend of Rah and the Muggles e Larry Potter and His Best Friend Lilly, publicados em 1984. Stouffer teria inventado os muggles (trouxas), espécie de humanóides não-mágicos, e o personagem Larry Potter, um garoto que usa óculos e tem cabelo preto. Stouffer sustenta até hoje que não são apenas estes exemplos e nomes similares, mas que é "O efeito cumulativo de tudo isso combinado" com outras semelhanças que ela lista em seu site "Verdadeiros trouxas". Rowling, juntamente com a Scholastic, sua editora americana, e a Warner Bros., detentora do direito dos filmes da série, entraram com um processo próprio tentando uma declaração jurídica de que eles não haviam infringido qualquer dos trabalhos de Stouffer. Rowling, através do uso de testemunhas especializadas que colocaram em dúvida a autenticidade das provas de Stouffer, venceu o caso, e a obrigou a pagar multa de US$ 50.000 por seu "padrão de má conduta intencional ", inclusive obrigando-a a pagar parte das taxas legais do julgamento. Em 2002, uma "sequência" não autorizada da série, intitulada Harry Potter e Leopardo e o Dragão foi posta à venda na República Popular da China. Esse livro, miseravelmente escrito por um ghost-writerchinês, contêm personagens de vários autores, incluindo Gandalf de o Senhor dos Anéis, e o Mágico de Oz, de L. Frank Baum. Os advogados de Rowling venceram a ação contra os editores, que tiveram de pagar indenizações. Oposição religiosa à bruxaria Rowling tem enfrentado uma considerável reação aos temas da magia e bruxaria. Desde 1999, os livros de Harry Potter estão no topo da lista de livros com mais queixas da Associação de Bibliotecas dos EUA, com algumas igrejas americanas banindo completamente os livros. Em resposta à questão: "Você acha que Harry Potter promove a Wicca?", Rowling respondeu em 2001 que "Não é verdade. Nunca uma criança chegou a mim e disse 'Por sua causa eu decidi devotar minha vida ao oculto'. As pessoas subestimam demais as crianças. Elas sabem que Harry Potter é ficção." DE PROTESTANTES Uma das maiores fontes de reações são de alguns grupos cristãos protestantes que acreditam que a imagem supostamente pagã da série é perigosa para suas crianças. "[A série Harry Potter] contém algumas lições poderosas e valiosas sobre o amor e a coragem e a vitória final do bem sobre o mal", disse Paul Hetrick, porta-voz do Focus on the Family, um grupo cristão norte-americano. "Entretanto, as mensagens positivas são embaladas em meio a bruxaria, que é diretamente denunciada nas Escrituras". Na mesma linha de pensamento, em 2002, Chick Publications produziu uma história em quadrinhos chamada A Bruxa Nervosa, que afirmava que "os livros de Potter abrem uma porta que colocaram milhões de crianças desavisadas no inferno". A Chick Publications também lançou um DVD intitulado Harry Potter: Witchcraft Repackaged (Harry Potter: bruxaria re-embalada) , onde afirma-se que "O mundo de Harry diz que beber sangue de animais dá poder, um satânico sacrifício humano e o poderoso sangue de Harry dão vida nova, possessão demoníaca não é espiritualmente perigosa e mais, é normal e aceitável." Esse medo religioso foi parodiado em um artigo no jornal humorístico The Onion , que alegou que o "Alto Sacerdote do Satanismo" dissera que "Harry é um enviado de Deus para nossa causa". A sátira foi copiada e colada numa corrente de email que enganou muitos crédulos, que aparentemente não repararam na ironia de um satanista usando a palavra "enviado de Deus". Um episódio de The Simpsons fez referência ao tema da bruxaria de Harry Potter. Ned Flanders, personagem evangélico, está lendo um livro de Harry Potter e termina-o com "... e então Harry Potter e todos os seus amigos foram direto para o Inferno por praticar

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bruxaria!", e seus filhos comemoram enquanto Ned joga o livro no fogo. DE CATÓLICOS O Vaticano apresentou uma visão confusa sobre os livros. Em 2003, o Monsenhor Peter Fleetwood, padre do Vaticano, afirmou durante uma conferência com a imprensa sobre diálogo inter-religioso que "Se eu entendi bem as intenções da autora de Harry Potter, [os livros] ajudam as crianças a ver a diferença entre o bem e mal. E ela é muito clara nisso", acrescentando que Rowling é "cristã por convicção, e cristã em seu modo de viver, mesmo em seu modo de escrever". Este comentário foi entendido pelos mídia como uma aprovação dos livros pela Igreja Católica, e por extensão, pelo então Papa, João Paulo II. Entretanto, não há evidência de que o Papa ou a hierarquia do Vaticano tenham aprovado oficialmente os romances. Quando era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Bento XVI condenou os livros em uma carta, expressando gratidão pela publicação de um livro sobre o assunto, onde se alega que a série é "uma sedução sutil, que [...] desvirtua a cristandade da alma, antes que ela possa desenvolver-se plenamente. Fleetwood escreveu em resposta que essas observações foram mal interpretadas, que a carta parecia ter sido escrita por um assistente do então cardeal. Críticas duras aos livros também vêm do exorcista católico oficial de Roma, Padre Gabriele Amorth, que crê que "Harry Potter esconde a assinatura do rei das trevas, o diabo". Ele contou ao tablóide britânico Daily Mail que os livros fazem uma falsa distinção entre magia negra e magia branca, quando, na realidade, essa distinção "Não existe, pois a magia sempre torna ao mal". Amorth acredita que os livros podem ter uma má influência nas crianças deixando-as interessadas pelo ocultismo. E no 3º Congresso Nacional de Exorcistas, ocorrido na cidade do México em 2007, o sacerdote italiano Francesco Bamonte, famoso exorcista e um dos principais relatores do evento, afirmou que “Harry Potter induz ao satanismo e distancia da fé em Deus”. Em entrevista ao jornal mexicano “Milenio”, ele concluiu dizendo que “o objetivo do filme é procurar induzir os adolescentes a uma mentalidade próxima ao esoterismo e à magia”. A RESPOSTA DE ROWLING J. K. Rowling negou repetidamente a afirmação de que seus livros levariam as crianças à bruxaria. De fato, Rowling indicou várias vezes que se considera cristã. Há inclusive indicações de que os livros podem ser eventualmente tomados como alegorias cristãs: Eu sou cristã e isso parece ofender bem mais os religiosos do que se eu dissesse que não existe Deus. Sempre que fui perguntada se eu acreditava em Deus, eu respondi ‘sim’, porque eu acredito. Mas ninguém nunca foi mais fundo que isso realmente, devo dizer que isso é bom para mim... Se eu falar muito livremente sobre isso, acho que o leitor inteligente — sejam 10 ou 60 — poderá adivinhar o que está vindo nos livros. DESAFIOS PÚBLICOS A série tem sido freqüentemente desafiada na Justiça por alegações de conteúdo impróprio. Nos Estados Unidos, a série está no sétimo lugar na lista de livros mais desafiados em bibliotecas americanas entre 1990 e 2000, apesar de só ter sido publicada nesse país em 1997. Não é claro, porém, quantas vezes as bibliotecas realmente restringem o acesso aos livro, e houve muitos fracassos em fazê-lo. Laura Mallory, mãe de três crianças no estado americano da Geórgia, ganhou fama em 2006 por tentar constantemente banir os livros de Harry Potter da biblioteca da escola de seus filhos. Mallory afirma que os livros trazem "Temas do mal, bruxaria, atividade demoníaca, sacrifício de sangue maligno, feitiços e ensinam as crianças tudo isso". Ela admitiu que não leu a série de livros em parte por que "Eles são muito longos e eu tenho quatro filhos. Eu coloquei muito trabalho no que estudei e li. Acho que seria hipócrita de minha parte ler todos os livros, honestamente". Ela foi ao Conselho de Educação do Condado de Gwinnett com suas preocupações,

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mas seu pedido foi negado. A procuradora do Conselho de Educação, Victoria Sweeny, disse que se todas as escolas removessem todos os livros que contém referências a bruxas, elas teriam de banir "Macbeth" e "Cinderela". Mallory foi nomeada pelo jornal Washington Post a "Idiota do Ano de 2006" Depois, ela perdeu uma apelação com o Conselho de Educação do Estado da Geórgia. Mallory afirma que apelará da decisão do estado da Geórgia de permitir os livro nas escolas.”.

FEITIÇARIA NOS DESENHOS ANIMADOS

Não bastassem os filmes e a literatura até os desenhos animados estão dominados pela feitiçaria “Cavaleiros do Zodíaco” é um bom exemplo disso. Os signos do zodíaco e a astrologia são instrumentos demoníacos de feitiçaria e mostram uma mitologia amigável para os jovens. Não apenas a grega, mas também a nórdica. Poderes de uma armadura, mas não os poderes do Espírito Santo e uma armadura, mas não a de Deus.

Vejamos um exemplo:

A FÊNIX era uma ave que não nascia de outras, mas de si mesma. Ela viva 500 anos e num determinado dia fazia um ninho com ervas aromáticas, se instalava e punha fogo nele, batendo as asas cada vez mais fortes. Lá ela morria, virava cinzas e dessas cinzas nascia uma ave jovem, destinada a viver tanto quanto a original. A Fênix representava o ciclo da vida, onde nascer e morrer soa fenômenos interligados. Grécia, Roma, Índia e China possuem obras de arte que descrevem a Fênix desde tempos que antecedem o nascimento de Cristo. Em Cavaleiros do Zodíaco, IKKI foi quem se tornou o Cavaleiro de Fênix. Há muitas outras histórias e manifestações artísticas que envolvem a ave, como um conto dos irmãos Grimm, “Os Seis Cisnes”, que narra a história de seis príncipes transformados em cisnes por uma bruxa. Em sua homenagem, os cientistas deram o nome de Cygnus (cisne, em grego) a uma constelação, em 1971, no centro da qual, descobriram um brilho intenso que pode ser uma estrela supernova ou um buraco negro. Entre os Cavaleiros do Zodíaco um jovem de 16 anos é protegido pela constelação de cisne: HYOGA.

Segundo informações em Os mitos que deram origem aos Cavaleiros do Zodíaco www.abrademi.com - Cristiane A. Sato: “Os mitos que deram origem aos Cavaleiros do Zodíaco - Através dos Cavaleiros do Zodíaco na TV, toda uma geração de jovens está podendo conhecer um pouco do que a cultura clássica deixou para a humanidade. Pois é, a origem dos Cavaleiros se encontra alguns séculos antes do nascimento de Cristo. Você vai conhecer melhor toda a incrível história que cada um dos Cavaleiros carrega. ATENA Os antigos gregos acreditavam que quando o mundo foi criado, a partir da confusão em que todos os elementos ar, terra, água e fogo vivam misturados, ou seja, a partir do Caos, os deuses andavam pela terra governando e interferindo na vida dos seres humanos. É isso mesmo, eles vinham aqui e mandavam e desmandavam... O maior destes deuses era Zeus (Júpiter). Ele era considerado pai de todos os outros deuses e homens. Quando Ele quis dar conhecimento e sabedoria para os humanos, teve uma filha: Atena (Minerva). Apesar de ser protetora do conhecimento, das artes úteis e ornamentais (agricultura, navegação, tecelagem), ela era defensiva e por isso não se entendia muito bem com seu meio-irmão Ares (Marte), deus da guerra. Ele possuía um selvagem amor

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pela violência e pelo derramamento de sangue. Os gregos dedicavam cada uma de suas cidades a um deus. A capital da Grécia é a cidade concedida à deusa da sabedoria e tem o seu nome, Atenas. No ponto mais alto da cidade foi erguido um templo dedicado a ela: o Partenon. Em Cavaleiros do Zodíaco, a jovem Saori Kido seria a atual reencarnação da deusa Atena. De acordo com a história as guerras e o sofrimento são as conseqüências da ignorância e do espírito violento dos homens. A cada 200 anos, Atena é enviada novamente a Terra para impedir que a humanidade se aniquile pela falta de bom senso. Junto com ela, retornam seus antigos defensores. O difícil é que demora ainda alguns anos para que tanto Atena como seus Cavaleiros despertem totalmente essa consciência e seus poderes. Saori cresce como uma típica “filhinha de papai” até que, já adolescente, durante um torneio que decidiria qual dos novos cavaleiros herdaria a armadura de seu grande defensor, Aioros, ela desperta para sua verdadeira identidade e missão. A estátua “Minerva de Partenon”, feita em mármore, marfim e ouro, e que hoje está no Museu Britânico, em Londres, aparece freqüentemente em Cavaleiros do Zodíaco, representando o cosmo de Saori. FÊNIX A FÊNIX era uma ave que não nascia de outras, mas de si mesma. Ela viva 500 anos e num determinado dia fazia um ninho com ervas aromáticas, se instalava e punha fogo nele, batendo as asas cada vez mais fortes. Lá ela morria, virava cinzas e dessas cinzas nascia uma ave jovem, destinada a viver tanto quanto a original. A Fênix representava o ciclo da vida, onde nascer e morrer soa fenômenos interligados. Grécia, Roma, Índia e China possuem obras de arte que descrevem a Fênix desde tempos que antecedem o nascimento de Cristo. Em Cavaleiros do Zodíaco, IKKI foi quem se tornou o Cavaleiro de Fênix. Ele foi para a Ilha da Rainha da Morte no lugar de seu irmão mais novo, SHUN, que provavelmente não sobreviveria às duras condições de treinamento da ilha. A prova foi ruim mesmo e isso, principalmente, por causa do mestre da ilha, um homem cruel e de mente deturpada. O próprio IKKI não teria conseguido agüentar tanto tempo na ilha se não fosse pela gentil ESMERALDA, filha do mestre e primeiro amor do jovem cavaleiro. Ela discordava dos métodos violentos do pai. ESMERALDA é morta pelo próprio pai e IKKI “explode” de ódio. Conquista, então, a Armadura de Fênix e mata seu mestre. Tanto sofrimento fez com que IKKI se tornasse amargo, violento e egoísta. O que é legal é que assim como a ave, a armadura de IKKI tem a capacidade de se reconstruir mesmo que seja transformada em pó. No início ele usa seus poderes para roubar a Armadura de Ouro de Sagitário para o mestre ARES, inclusive agredindo SHUN. A luta dos cavaleiros para recuperar a armadura é também a luta de SHUN para recuperar seu irmão. Através da amizade dos cavaleiros e do carinho do irmão caçula, IKKI literalmente renasce para o bem, sem abrir mão do individualismo que o torna bem diferente dos demais cavaleiros. Ele é na essência a ave Fênix. DRAGÃO No ocidente os dragões são vistos como monstros terríveis, como a serpente marinha que atacou Andrômeda, como elementos do mal. Agora, no oriente, em especial na China, a história é outra! Os dragões têm uma fama bem diferente... Eles são seres poderosos senhores e elemento água, são eles que trazem os trovoes, os raios e a chuva. O dragão representa força, felicidade e prosperidade. Em Cavaleiros do Zodíaco, o jovem chinês SHIRIYU é o protegido da constelação do Dragão. Órfão, SHIRIYU também foi viver sua infância na Fundação Grado, de onde saiu para ser treinado na China pelo velho mestre sábio. Depois descobre ser o Cavaleiro de Libra. De todos os meninos da Fundação, SHIRIYU teve o treinamento mais agradável, por estar em sua terra natal, por ter um mestre sábio e equilibrado e por ter o apoio de uma amiga gentil e carinhosa como SHUNREI. Mas isso não quer dizer que seu treinamento tenha sido

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mais fácil. Pelo contrário! SHIRIYU é o próprio dragão em forma de gente. Seu elemento é a água (ele tende a ficar mais forte com ela) e seu poder é capaz de fazer a água de uma cachoeira correr para cima. O brilho de seu cosmo é como o brilho dos olhos de um dragão. Depois da difícil batalha das 12 Casas, SHIRIYU prova ser digno de se tornar um Cavaleiro de Ouro e “herda” a Armadura de Libra de seu velho mestre. O Ano Novo chinês sempre é comemorado com fogos de artifício e um desfile onde as pessoas carregam um comprido e sinuoso dragão, símbolo de felicidade e prosperidade. ANDRÔMEDA Andrômeda era filha do rei Cefeu e da rainha Cassiopéia. Diz a lenda que um dia a rainha Cassiopéia se atreveu a comparar sua beleza com as das divindades marinhas. O convencimento da rainha foi castigado: as divindades mandaram um monstro para devastar o litoral do reino de Cefeu. Desesperado, o rei consultou os deuses e foi aconselhado a oferecer sua filha Andrômeda em sacrifício ao monstro. A moça aceitou o seu cruel destino para poder salvar o povo. Foi acorrentada às rochas no meio do mar para que o monstro a devorasse. Quando isso aconteceu o jovem guerreiro Perseu chegou ao local. Ele era filho de um deus com uma mortal e se tornou um herói ao matar a Medusa, mulher-monstro com cabelos de serpente que transformava em estátuas de pedra aqueles que a olhavam. Puxa! Esse negócio de herói é mais antigo que a gente imaginava! Mas voltando pra história: quando Perseu viu Andrômeda, perguntou aos reis o que estava acontecendo e, depois de saber se tudo se propôs a matar o monstro com a condição de que os reis lhe prometessem a filham em casamento. Claro que os pais disseram “sim”. Nessa situação você diria sim para qualquer coisa... Perseu destruiu a serpente e libertou Andrômeda. Depois foi recebido com alegria pelo povo e pelos reis, que à noite deram um grande banquete para comemorar o casamento de Perseu e Andrômeda. Em Cavaleiros do Zodíaco, foi o jovem SHUN que conquistou a honra de envergar a armadura de Andrômeda. SHUN foi o escolhido para ser treinado na ilha da Rainha da Morte, lugar onde ninguém tinha voltado vivo. Conhecendo a fragilidade de seu irmão e a fama da ilha, IKKI (que ia para a ilha de Andrômeda) decide trocar de lugar com SHUN. Na ilha de Andrômeda, SHUN treina apenas com o objetivo de se tornar cavaleiro para poder reencontrar o irmão. Ele detesta confronto, prefere apanhar a bater, e usa seu poder só para atingir seu objetivo. As correntes que SHUN usa ao uma alusão às correntes que serviram para prender Andrômeda nas rochas. Assim como todos os rapazes que treinaram para tentar conquistar armadura, SHUN tem o rosto delicado e a coragem da heroína. A Galáxia M31, a mais distante que pose ser vista da Terra a olho nu, foi batizada de Andrômeda. Esta galáxia sempre aparece no desenho representando o cosmo de SHUN. CISNE O cisne é uma ave típica de regiões temperadas e se adaptam bem a lugares frios. Há uma espécie de cisne que vive na Sibéria, leste da Rússia, e todo o ano, durante o inverno, migra para as regiões mais quentes da Ásia. Ave bela e elegante, sempre foi protagonista de inúmeras expressões artísticas no mundo inteiro, principalmente em literatura, dança e música. Quando nasce é meio desengonçado e as penas não são cheias. Isso serviu de inspiração para o escritor norueguês Hans Christian Andersen, no século retrasado, criar um dos contos mais populares do mundo: “O Patinho Feio”. Há muitas outras histórias e manifestações artísticas que envolvem a ave, como um conto dos irmãos Grimm, “Os Seis Cisnes”, que narra a história de seis príncipes transformados em cisnes por uma bruxa. Em sua homenagem, os cientistas deram o nome de Cygnus (cisne, em grego) a uma constelação, em 1971, no centro da qual, descobriram um brilho intenso que pode ser uma estrela supernova ou um buraco negro. Entre os Cavaleiros do Zodíaco um jovem de 16 anos é protegido pela constelação

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de cisne: HYOGA. De todos os cavaleiros, HYOGA foi o único que teve mais contato com sua mãe. Ela faleceu num naufrágio quando ele era criança. Seu tipo físico diferente lhe dá a fama de ser o mais bonito dos cavaleiros. Seu pai era japonês e a mãe era russa, o que fez com que ele nascesse meio oriental, com olhos levemente repuxados, mas azuis, e cabelos cor de mel. HYOGA encarnou o próprio cisne com a beleza e a facilidade de enfrentar o frio. Foi treinado na Sibéria e manipula baixas temperaturas. O frio é” o seu poder. Para ativar seu cosmo, HYOGA dança passos de “O Lago dos Cisnes”, um balé criado por compositor russo em 1876. Durante a batalha das 12 Casas, HYOGA é obrigado a enfrentar CAMUS, Cavaleiro de Ouro que foi mestre do Cavaleiro de Cristal que o treinou na Sibéria. Demonstrando seu valor e despertando seu 7º sentido, HYOGA herda a Armadura de Aquário de CAMUS. PÉGASO Dizem as lendas gregas que quando Perseu matou a Medusa, o sangue escorreu de seu pescoço, caiu sobre a terra e se transformou no cavalo alado Pégaso. No início Pégaso era impetuoso como um cavalo selvagem e foi Atena que pegou e o amansou. Mais tarde, depois de muitas aventuras, ele serviu de mensageiro das musas e é freqüentemente mencionado pelos poetas clássicos e modernos como símbolo de liberdade. O jovem SEIYA é o cavaleiro da armadura de Pégaso. Quando criança, ele e sua irmã mais velha, SEIKA, se tornaram órfãos e foram criados num dos orfanatos da Fundação Grado. Aos 3 anos de idade Seiya foi separado da irmã e, alguns anos de pois, foi enviado à Grécia para ser treinado pela jovem Amazona de Água chamada MARIN. Decidido a se tornar Cavaleiro para poder reencontrar sua irmã, SEIYA conquista a armadura de Pégaso numa disputa com o gigante CÁSSIUS, aprendiz da Amazona SHINA. De volta ao Japão e frente com SAORI, SEIYA era o próprio Pégaso indomado. Revoltado por ter sido separado da irmã e por não saber mais onde ela está, SEIYA não estava disposta a participar das disputas pela armadura de Sagitário. Mas as coisas foram acontecendo e aos poucos ele foi fazendo amigos. Passou a entender e aceitar SAORI como a nova Atena e descobriu que sua treinadora, MARIN, era sua irmã SEIKA. Depois de duras provas SEIYA demonstra ser digno de herdar a Armadura de Ouro de Sagitário. Seu nome que significa em japonês FLECHA ESTELAR, combina bem com as flechas de sagitário. As asas da armadura de ouro substituíram as de seu elmo de Pégaso e agora dão a SEIYA a capacidade de voar. O cavaleiro representa a liberdade assim como Pégaso. Cristiane A. Sato.”.

FEITIÇARIA NAS REVISTAS INFANTIS

Perguntei, quando estava estudando heresiologia em meu Bacharel em Teologia, ao dono de uma banca de revistas a respeito dessa revista WITCH se vendia bem e ele me respondeu que não podia chegar que já esgotava. Ganhava até do Estadão. As crianças e jovens insistiam com os pais para que as levassem. É outro trabalho com o público infantil que está fazendo bastante sucesso comercialmente e a população já se acostumou com o tema, não se importando com sua influencia e quem pode estar por trás disso. Na edição de numero hum; tinha uma chamada sobre como se tornar uma bruxa, fazendo propaganda de uma Escola de Bruxaria real.

Segundo informações em W.I.T.C.H. Número 28http://www.disney.pt/Publi-shing/Witchma-gazine/magazine.htm): “W.I.T.C.H. Número 28 - Tão longe, tão perto *Cornelia, Hay Lin e Taranee chegam a Port Nelson para a sua estada na Academia

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de Redstone. *O Oráculo apresenta Orube às Witch. *Será a sua nova companheira e estará ao lado delas durante a nova missão: resolver o conflito com Ari, o senhor de Arkhanta. *Com Orube, as Witch tentam convencer Ari a desistir do seu plano para se vingar do Oráculo. *Por causa do feitio irascível de Orube, esta primeira tentativa é um fracasso, e as Witch vêem-se outra vez metidas em sarilhos.”.

FEITIÇARIA NA INTERNET

A revista acima comentada possui u ma página na internet que instrui a fazer poções mágicas para seu público e tudo é como se fosse uma brincadeira que as meninas estão brindo de bonecas.

Segundo informações em W.I.T.C.H. [Misture os Ingredientes] http://www.dis-ney.pt/Publishing/Witch-magazine/fun/potion.htm: “[Já leste a história das W.I.T.C.H. intitulada? O Mal Menor? Então, lê agora as perguntas seguintes. Se responderes a todas corretamente, Orube será transformada numa rã!!”.

FEITIÇARIA ORIENTADA

Temos também como parte de um sistema inteligente um curso de bruxaria a nível superior pela Universidade - “Casa da Bruxa”. E isso é aqui no Brasil mesmo e não é ficção. O público interessado cresceu tanto que eles já organizaram uma faculdade para formar seus bruxos. A imagem da bruxa velha e feia que cozinhava criancinhas é mito do passado; mas a bonita e inteligente que aprofunda seus conhecimentos e trabalha a favor das trevas é real e além disso faz discípulos de sua crença.

Segundo informações em Curso de Bruxaria Natural http://www.casadebru-xa.com.br/v3/default.asp: Detalhe do Curso: BRUXARIA NATURAL - A FILOSOFIA DA TRANSFORMAÇÃO - 10/4/2010 Professor: TANIA GORI E EQUIPE Conteúdo: Por Tania Gori Durante a nossa vida procuramos em diversas partes do mundo respostas sobre, quem somos e porque estamos aqui, quando temos todas elas respondidas dentro de cada um nós. É só procurar... NOVO FORMATO CURRICULO História e filosofia Desenvolvendo a Intuição Entendendo os 4 elementos (Terra, água, fogo e ar) Aprendendo a trabalhar com ervas mágicas e aromas Exercícios práticos de como utilizar o 6.o sentido no dia-a-dia The secret na pratica E MUITO MAIS Objetivo: Desde os primórdios o ser humano sempre utilizou os seus 5 sentidos (visão, olfato, tato, paladar e audição) para que pudesse viver em harmonia com a natureza e seus semelhantes e o 6º Sentido (intuição ou paranormalidade) para poder entrar em contato com a natureza invisível do planeta. O 6º. Sentido sempre fez parte de cada um de nós independente de nossa vontade, porem em muitos casos adormecidos por uma existência inteira, justamente por desconhecer todo o seu potencial. A palavra Bruxa, diferente do que dizem, vem do grego antigo que significa desabrochar. Da mesma maneira que aprendemos Filosofia, Historia para entendermos aspectos da humanidade estudamos a Bruxaria que é a ciência da transformação, ou seja, para sairmos de nossa rotina do dia-a-dia precisamos enxergar a vida através dos olhos da alma para podermos desabrochar em uma vida repleta de oportunidades para amar, prosperar, harmonizar-se com a natureza e viver em equilíbrio com tudo o que nos rodeia. Faça o curso Bruxaria Natural e conheça uma

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ciência diferente repleta de mistérios revelados. Seja bem vindo. Duração: 60 encontros Horário: 13:00h ás 22:00h Encontros: Sábados Mensal Matrícula: 53 Investimento: 1200 Observação: Divididos em 15 parcelas Sócio: 1200”.

Agora, de posse dessa gama de conhecimentos sobre feitiçaria e como ela esta atuando em nossos dias, devemos refletir bem a seus respeito e tomar uma posição como cristãos. Devemos: Em se falando de ministérios - repensar as visões teológicas e a educação cristã. Seminário ou Faculdade (curso teológico), EBD Escola Bíblica Dominical, EBF Escola Bíblica de Férias, Discipulado, Evangelização, Louvor e Oração. Precisão de um novo foco de trabalho, ou seja, Batalha Espiritual e crescimento sólido; renovação de poder do Espírito Santo. Uma frente de oração intercessora e uma conscientização de todo o povo cristão a esse respeito. E como membros individuais do corpo de Cristo, uma maior fidelidade e comunhão com Deus e sua obra e a capacitação sobrenatural do Espírito Santo. Assim teremos condições de em tempo reagirmos a tão grande frente ocultista. Oremos e conscientizemos nossos irmãos dessa realidade; e lutemos preparados na Palavra de Deus e no Poder Sobrenatural do Espírito Santo.

Deus o Abençoe.

Conclusão

Neste presente momento que viajamos juntos por estes testudos teológicos dos quais sendo inédito apenas “A Arte de Fazer Discípulos”, pois os demais já foram publicados em www.teologiaclub.com desde 2 de novembro 2007. Assim conhecemos a teologia de uma maneira clara e de fácil entendimento, sendo demonstrada e comprovada pelos estudos e referências para que possamos tê-la ao nosso alcance e assim firmarmos nossa convicção de fé de maneira concreta e abençoadora.

Bibliografia

1. Bíblia Sagrada ABSVSD - A Bíblia Sagrada Versão Digital 6.0

2. Bíblia NOVA VULGATA Bibliorum Sacrorum Editio, [...]Auctoritate Ioannis Pauli PP. II Promulgata - Fonte Vaticano: www.vatican.va/index.htm

3. Bíblia Sagrada – Bíblia de Jerusalém, Tradução do Texto em língua Portuguesa diretamente dos originais, Nova Edição Revista, Edições Paulinas, 1985.

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4. Bíblia TEB, Nova edição Revista e Corrigida, Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 1995.

5. Bíblia Ave-Maria, 167ª edição, tradução portuguesa da versão francesa dos originais grego, hebraico e aramaico, traduzidos pelos Monges Beneditinos de Maredsous [Bélgica], Revisada por Frei José Pereira de Castro, O. F. M. e pela equipe auxiliar da Editora.Edição Claretiana – 2005. Editora Ave-Maria.

6. Bíblia do Ministro, Edição com Concordância , Nova Versão Internacional – SBI, Editora Vida,2002.

7. Bíblia de Estudo Plenitude – Almeida Revista e Corrigida, impressão 2002, SBB.

8. Bíblia de Estudo Pentecostal, 4 .ª impressão, 1997, Impresso nos Estados Unidos, CPAD.

9. Bíblia Hábil 2.0, www.habil.com.br 10. Bíblia em Espanhol: LA SANTA BIBLIA - (Versíon Bíblia de Jerusalén, 1976)

11. Bíblia em Inglês: The King James Version of the Holy Bible -www.davince.com/

bible 12. Dicionário da Bíblia – Prof. John D. Davis [tradução do Rev.J.R. Carvalho

Braga], 22.ª edição, 2002, HAGNOS / JUERP.

13. Dicionário da Bíblia de Almeida – 2aEdição © 1999 Sociedade Bíblica do Brasil; © 2005 Versão eletrônica Sociedade Bíblica do Brasil.

14. Dicionário Teológico – Pr. Claudionor Corrêa de Andrade, 9.ª edição, 2000,

CPAD. Dicionário Bíblico Ebenezer 3.5, desenvolvimento: Marcelo de Lima Araújo, [email protected]; distribuição: http://kamati.sites.uol. com.br

15. Dicionário da Enciclopédia Encarta, 2001, Microsoft. 16. Dicionário Michaelis - UOL, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa –www.mi-

chaelis.uol.com.br.

17. Dicionário [mini] da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Século XXI, Editora Nova Fronteira, 4.ª Edição Revista e Ampliada, 2001.

18. Dicionário Antônimo e Sinônimos, Dermival Ribeiro Rios, 1.ª edição, Difusão

Cultural do Livro, São Paulo, 2005. 19. Dicionário Bíblico Strong, Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong, ©

2002 Sociedade Bíblica do Brasil, SBB.

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20. Dicionário VINE “O significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e

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21. O Novo Comentário da Bíblia - Editado pelo Prof. F. Davidson, MA, DD;

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Murilo Mendes Maciel publicado em Teologiaclub.com na data de 2 de Fevereiro de 2008 – www.teologiaclub.com/estudosteologicos/noçoesde-demonologia

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