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O R A G AE M L O V V O R D A

B E M A V E N T V R A D AROSADE S- M A R I A

D A

TERCEIRA ORDEM D E S. DOM INGOS

DISSEA O P. PRESENTADO '

Fr. BENTO DES.THOMASida mefma ordetn, Qualificador do S. Officio, 8c Len­

te de prima do Real Collegio de S. Thomas, na Fefla que fe fez a fuá Beatifica^ao no Con­

vento de S. Domingos de Coimbra,

E M C O I M B R A .

Com todas as licen^as neceffartas^

N a Officina dc T H O M E C A R V A LH O Impreflor daVnivcrfidadc. A nno de M .D C L X IX .

I ' A c u j ia d f lo fe fh F m € Ì u m € r a d o r d e Hy^os, .,■

. UNíV£RS¡D;vD de NAVARRA B I S L I Q T S r A Ul H l l A Á ¿ ; j i n ¿ i - c í

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P-

Ora^^o em O nafcet do Sol (D iv in a ,& hu­mana MUgefta- de ) grangea­vara as Kofas gra^a-ao por do

Soi fundavam as Eftrelias dic­ta: mas )à trocadas as máos» nos oíFerece o Occidente Rofa a q fora no O riente Eftrelía : fo io A u to r delle Prodigio Déos., q difpendédofle Sol tormou Ef- trelU no O riente m inino a que ha vía de rubricar Roía no O c­cidente Crucificado.

Florece no Occidéte oR ey- no do Perù, & nelle por me­tropoli a Cidade de Lim a:viaf- fecom Flores L im aj propaga- vailc em Linaa a O liveira : ef- tes dous appélidos davao aos Pays da nolìà Santa tanto agrado conio credito? N o Pay as Hores com binaraó coda a bel lefa em huma Roía ;que cm ci­dade de R e is , como aquella fe cham ava,tam bem as flores ha- viam d eter Rainha . D a O li­veira na M áy colheo o SpiritoS. Pomba efte ramo pera an­nunciar ao mundo rendido a íbmbras cred ito , Topeado a dir luviosdefcanío. DiíFera a O li­veira as plantas, q abuícayao pera Rainha, "Sunquidpojfutnde- fererepinguedinem meam qua vtíí- tur D9, hommesy dbire, üt in- 1er hgná Bromovenn N a ó enten­dí o m jfterió <iefta O liveira cnj quanto nao encontrei Üqa,

lonyor da ique com refao pedia di{er:que tcm que ver tom os Ju ílreí do meu flu ito os eí'maltes dehum ceptro? N ao largarci as Grabas da ininha Rola pellas pompas deh um aC oroa^ tHwqutdpúj^um defenre pirguedtnem meam Ì Sa neíia cifra Déos a l iv io , & o m udo rem edio, quAuxmm Dij&homines. Co.m conhecido af- Jombro nao deu e/ta filha 4 m áy no parro penas, por mof- trar cfta R o fa , ,que para fi sò traila as el'pinhas.

Pallara já Ifabel tr.es meíes de idade jiCom adm iravejs pre­ámbulos pera a virtude, quan­do à m iniiiarecollada no ber- f o cabria huma rofa o roiHnho juftificada.que fe fora do mun* do ihocobtiria ipvejofa. Brada a m áy atton ita, a corda a filha G ozofa , foge a rola en vergo- nhada , por ver prepararfe a maiores Grabas a nova Rofa 5 q enraó ficou com efte nome , fe ainda nao de obras heroicas eí- fe ito , paraemprefas mais qne humanas P reíag io . Diííé R u - perto Abbade,que ordenando ¿ap zS '

^ D e o s a A d am , que pufeíTe o nome as plantas, o pos elle m ef mo as Eftrellas, 6c deu a reíaó, qu eerab em fair do mundo'o nome à planta q u e Je formava paííágueira, & v ir do Geo o nome à eftrella ,*q fe fabrica va

•eterna; ponha D eoí agoraio ' 'Home à R o fa , que nos'efplan-

dores da Gra^a fas perpetua:A % acabeíTe

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^ 'Bem-aventiiriida S., f a .acabeiTe o nome de ifabelj qiie me & Ìbbrenome. Come^ou adatio pello mudo era para flor roieicaad€fmajos,perpccue(reo nome de R o fa ,q concedido pel io Geo hz para flor eternifada iem méritos.

C refceoa m inìnatriiim phou da mi vem a lu2,occupou aquel le pròd ig io lò entendìmenco o Ìum edàrafaói iemcio a R oiaas prim eìras efpfnhas 5 entrou em h ü eícru pu lloa noiia Sarn9:a,re a impofi^jió da quelle nome, Roi-a/ora defttnados Pays pe­ra lìgnìfic&rem fua naturai bcl- lefajleim pujío d o C e o q Ihe (c- gu ravaa q ióappeteciaceleftì-

. al fetmoiura:bufcou ncfte aper to 0 centro das rofas por epilo­go da« grabas, a SacratÙTima

■ V irgem d oR 'èfario j dianteda q'nal exhalando o orvaiho enj lagrimas comeiTbir aro fa a tr i- timphar das eipinhas. SoÌTegou apiadofa M a y a medrofa V ir- gem^ & c o m hù interior,& ; in- exp licave l raìo Ihe dìilè ao co - ra^aó: Filha, v e z erte m inino q tenho nos bracos? diSjq eflè teu nom e maravilhofam enre Ihe agrad a , & fuaveméte o catìva j

verfe toda ap Geo ré d id a a q fe ouvia Ter toda do ceo chamada.

Firm ada R oía com tao luf- crozo nome, com tao fixo nor- rCj com taó dcftra a tte , pré'pà- reriife mas q ouvidos aos méri­to s , admiracocs aos prodigios. M oftra a rofaaos olhos efpì- nhas ,fo lh as , chamas. Saìaó a teftemunhar a paciencia as eí- pinhas, a publicar a pureza as to lhas, à aclamar o am or as chamas>Teftemunhem a p acil- cía as efpinhasj fazendo T h ea- tro d e duros encargos os íénti- dos, & os pen^am entos,.

E ra de tres annos Rofa> quando caindo de repente a.cubertoura de hña arca gran­de, Ihccolheohum dedo^ acu­dió a m áyan guftiada, caiou a fílha fofrida 5 am áyeften d eo a mao para o a liv io , a fHha ef- condeo a máo ao rem edio : apoftemoufelhe o fangue de- b a ixo d a u n h a j v e io a íé rp re ^ cizo m edicamento adureza jd o ferro : c o rta v a o laflim ado C irurgiao com medo j mas ad- miroufe a o v e r que a pomba

’& p o rq a q e I ic enfeita pera fí conftanre nem dava gem ido.Efpofa, eií &fmalte para mim A sefp in h as, que feriaó o ta-R o fa , cham arteás, R ofa de S. éto na m á o , na5 perdoàraó aoM aria. A rofa hè gra^a, M aría olfato no n ariz : no interiorhe eftrellaj em mon^aó de R o - defte Í€ apoftou huma tnalignaías príncipiou R oía de S. M aria -nalcida , que h cu ve de fer cl-a gra^a c6 a m elhor eftrblla. A ra d aa fo r^ a j m as, fem dar in-m ontefegurava o G eo grabas d icio de q u eixozo feu alen-íb b rcgracasaq u éco n ccd ian o - to j fez a dor mais rao^a

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^ e m - c c \ € n t i i r á d ú 5 / ^ f a ,m durezatenajz; do ierro. Em q iieoalcnio rcntraric o r,Lo.húaorelhateve íeu dia o cu- pede feii’r, mas poic]-iiéò,ii]etì-

vir. T inha inenos dé'-^qüatro to piopiio o ncó'deiátla offen-;

5fino5, quando pareceü,*q exer dw. lnvenci\€l'ás ícridas ver

xìcàraa paciencia maisde^ü-a- dádeiramente Rozaj^ue fendo’

tro reculos. • Apófìeflouielhe daseípínhas reagcada, nenhü

na orelha hú humor,í)-áo SÒ em Íim l deií de oftend-ída. Ren-

fi tein^foj-mas a parte vezinha"* dtì!i*lé‘Lenguinbos,pbrcue co- -y

táonociv-o, ^oèrigouâ novas nètfeu invencîvel‘ coraçaô •

txperrécias a-dureza -do feno*, de Chrii\o,^iie fe«do-com hiia

,fô poHa filha tonava a lanceta,' lança raimado, ne-iìbu iìnà!

& sò a M áy (h oravaalan çad a , de.pffédidoi ames tiîdo c-orrea'- que a R o za nas (lias penas n¿o blandura,;porn>oftrar, q Jiqcicl; trtranliava a tiliilen^ia-dai^ei^ le pèito 'Èiainv^ncivcià-ofijen* pinhas:.o iaiigue, x -ue polla fa- çalGora^aô in-vêciV'eJ,peiio'ge-i* ' celhe-corria , nâo eri:p ar,a^ o- nerozc» o de R oza, 4 ic náo ti­za h o rrid o , porque Ihe \ i - n h a io rta ie z a d e D e o5,tinh ajà Jîha narural o encarnado. - ivo ccraçaô a Dcos per iorta-

In firo duas confequencias. leza; as q « taô para R oza elpi- S eg u e iîè , -que eila R o za fu p e- nhaSjeiaóperaapaciécìa roías., rior aos^aboies 4a terra , tudo Porquc-parao g-ofto, & vif- exhalava alejitos de' gloria, ta fe elqueceii adoença , titou V endo hum grave £ :ip o Ììto r a&efpiiüias d a propria ìnduf- co m o C h rifto fe havia 'Còiri o* tria. O u v ira jà mais crecida, q lú d e o s , lempre aggrairado, h ú a e rv a íe tr ia v a etn bíi vezi- & n u n caq u e ixo ío , d ifléagií- nhoboíque, ^ co n io acodabas damente •: L m fuper* 99hKtm m aisexcedia na am argura,era

$>jiíacio m U d ae tena ne~ para feat intento a de nælhor , A q u c lle , a que a ter*- lè rv e iïi ia ; de’fìa , porfopear o

ra n ao ofFendia , Ìu perio ra go fto ,g u izávato d o ío sd iash ú toda a tèrra tiium phava. E m cald o ; E.poj-q fcmprcf lografle femelbaÀtes porcentos-iejaÓ p^ e fìap ro v iz aò , plantouaquella recido« de R o z a os nium phos. érva na-fua hortaj a onde fazia

Scguefi'e maijj,que'quantt) 3gtad'avel companhia à R oza, era p cílive i à fortaleza himiá- porquehera para o g o ü o e lp i- n á , era R o z a inipacrvei quan- nba. V c jam o io tem p ero d tlia do ìi ìc n k ia . - ifiì indu'flçioza iguaria ; Curioza (dille d ifcríto Sencia^'-f/ííB^fííírf hum dia a M ay achou junto

Uà Sapien ttonfeiiiuty Jed ^ucd hou Udiiur. â pareda da horra hum pe- ^ à o ii6 in v é c iv e io .p e iio ,p o r queno vazo ch e o .d e fèl :

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4 OrcKio emlouyord.1perguntou à iilK a, paraque ti-; hüa carrosa chegou a D oiia co nha aquijlp efcondido, ¿cparà., hua fìlh^ j.avizou a onera m |y (jue firn bera accom odadpfG ó-' a fu a R o fa ^ mas achoa:> q ’e as - prehcndida a induftrìa, que ao efpinhas tinliao trinm phado maìor Santo .pudèra fazer juf- das folhas: vio lhe as fobrauce- ri^3j refpondco nngellam,ence, Ihasaduftas,.aspeft4nas crefta- que liie.ítíyviapara tem perar das,asRJèoina5«rcurQ cid^iin- feucaldinho: mas-era cerw .cp -, chados osp lb os fobns ìnflama- m p d^ois'.t.eftsw unhoW .H üat do£;;ftxam inadaacauz;i,.apoi- e fcràva, de iquc faz ìa 'io n fian - tou R o za o engenhp p o r cica­la , que todos os dias pella ma- par de bum perigoj vntouie co nhaà, exceptos os em que co -, bua mordaz pioienta ».piacque, itìungava -, ia z ia daguelle fp li ouia-nájopbrigalíem a fahir de p raròa ieu m ortificado .gpfto^ cazí^ou abaieífví as azas à £or- fa«endocora^a<íueUe*s « x ^ c i - . m ofuía- A M áy ,q u e fícavaem cios da pacieacia aos torm én- falta, apoftou contra a filha t‘p- tps de Chrifto feu efpozo com - da a furia, defcom poftas as pa- pan h ia j taó fatisfeica coiu lavras , & nao íei fe as maos e íl i ig u a r ia ,q u e a nao trocara ociofas : ao que (atlsfez R o fa portodos os go ftosjd eh ú aco - com afua n atu ra l, aínda que roáj advertida de q u e , fe a feu an g e lica , brand ura: O M áy! efpozo na Crus bum tito lo 4e quanto m elhor fora nao ter R e io d e ix o u c o m rede,yííifl,fó olhos que cercosna v ifta de o fé lih e fa t is fe z a vontade,co»- tantas vaidades os perigos ! là

loítü. i9- fumrnAtumesi. . daqui avante me náo efpanta- N áaefcap árao o j olhos das reí de ver a Déos deíafocegado

eípinhasj foi enem iga dos íeus b u íc a rd e R o z a cantas vezesa o! hos, R o z a , naraorada fó de porta polla en riqueccr com ps hÚ3 perpetua C lau zu ra j fo ia T h ezo u ro s de fuagra^a, fe,cc- priraeira,,que fundón o fer R o gos os olhos pera o m undo,fez; ía em náo fer vifta j fe f ic k a c5 o cora^aó lince para D éos. Cunt. o lhos para chorar, quizera nao. dormoy Cr cormeumvigtUt f d i- tero lh os paca ver. C o n vid ara zia a Efpoza D iv in a ) eu dur- à María de O li veirahúa D on a m o, & o meu cpra^ap v ig ia j nobre, & honrada paraa acom com o fe dilìèrainaS vos efpan- p anharahúa romaria: a^eicou c e is d e v e r , que m eu E fpozo a m á y ,& a v iz o u a íü h a j & o q defveladp m sbuíca tantas ve- fbra para p 'jtías a m ;lb o r n o - zes aporta, va,fo i para R o za tiranía. C h e- tis , 6¿ que, por me enriquecer, go u o d iaa ju ftad o , quan doem KazooiryalhofQ {>re a cabera,

■ ............................. . ■ C4píi(

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^ e m - á y e n it iYCaput meuiiiplenum cfl m i , pois eu rendo OS olhos cegos'para o mundo, E^odormio^ rènho para clic lince orora(^a6, & (or meu v'igiUt. A R o za , que ria noite tecliou na claiizura do botaoOS ollìos cega para a terra, toda fe moítróu patente ao C eo na madrugada i & etn paga defte dcfvelo, a v izita o C eo co m o orvalho. Afli mereceo a m on­te do C eo as finezas, Roza,t]ue no valle appücoü 'a todos os lentidos as eipinhas.

Pifiem os dos olhos do cor­po aos olhos da alm a, faoeftesOS pen(am entps,quépiòpòrb- moé no ieu retrato , que u o ó s cabellos. A o pueril mo'd'djít- gava R oía de finco annos coxh fftuirmaó Peinando de^oiicá mais id a d e , pegou efte em hú ípouco d elod o i’ & coíTt ell'e;tez a dbüfada ca'béJIei.fa 'de R oía tiró :déixóu cita o jo g o fentida, ^uí^a por vera 'ícm b ra de, feos peníamenros manchadaj mas o irmaó'Cbrh g e íto , & :'ac^a6de Predador Ihe diíTe : E beni mi*> nHá itrfiáj affi setis Vóá a ftiácha deVbí!ps cafceìlosjpois íabei, q em mulhéres'cabellos concer- tado's^faSpaíao irtferno la^os conhecídos ; aborrece D cos m uiío ’ elles .cabelloí <ju« Vos athais'.'Éíías'paíái'rás ^’iiè fara‘m- da bóccàdo minìntì jógo /p é - nétrafani o cofa^áó'dé R ofará- fo & a q 'fízera;am d u ragu er-r a ió i^ í i t id o s , pdlTfc cm

ida 5. ^cntabíitalha ccm os pen^amé- to¿: por encaniinbal^os todos ü D éos fflzendoa feraphica S. Ca tharina de Sena efpelhode to­da fuá v id a , de finco gnnosa T lofa offereceo 20 C eo íp,T pu­reza, na madrugada cbnl^grou á D e o sp o r voto fuavirginda- d e . D o mundo em Herodes fugio Déos m inino por falvar Uatrh. 2. ao homem o rem edio j de H e­rodes no mundo ftigro ‘R oía TBÍnína pbr fc g u r a r ^ Di?o b agrado. S o b io o S o í ja ‘crbfci- do,adiantou R ofa os cuidados, fopcouos pen^am entos, cor- tou o s 'c a b illo s , arrojoUös aos pés de D éoSj' deTvicuos do ¿ír- ro d e A t^ á fo n , énCaminhoLios ^ aoaccerto d a M a g d a le iia jn á o quisqüe coriiA blalon a pren- deííem äs Folhas do mundo pia.!ra ríiGorrer rrior'tei porqué com äl^agdalena a agríliloaírem aos ■Jyésde C h riíío , paf^grangear v ida, A taó foberana refolu- ^aó fervio o jogo de m otivo, quan d oolo d oaoou r.o de de* íengano.■ ■ K á o déíxou a caí?e§a defa- companltáda- mas riofubí^iru- to dos cat)ellQs m oíírbu bem, qualhera o em prego de feos cuidados. A R ofa qiie .coftu- rha ter as eípinhas a’p pé por deípr'efo, as pos 'agora fobre a cabera por ornato. Succedco acharíé Rofajpreíéhcefiia m áy, com cerras matronashoneítás^ rogáranihe íñ a s , que pxlfelle'

A 4. íobre

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To-pr-’ a cib^ça ,h l I ca ;î.;ll4 J . i flores, que ali aralo fe ach jva : co b rio 'h eo fobreCilcDjSc o pe- jo o fo fto i- li incarnadoi etnq pud^raô.ver, q a R o za fe n jo de todas as flores a coro a, nâp Jhe vir^ha b^m co^oi de outras flores ; portiarâo co ti tu d o , & v e n ce o o preceito da M ly o re ceodatilha^pelejavaÔ D o co- raçaô deila a obed ien cia , 8c a modeftia^ mas m od erou ain- d^li^ia o criumpho â porlia: pe gdu nas flores contra a parts inferior hua comprida agulhaj & j'jn rariy înre aplicou.â cabe- ,^j^achpíHa,.& pregou na cabe­ra a aggiha^ porque a que Ihe ©ffereciaô aos méritos co^oa^ foife 30S pençam êtos cfpinha^ porque o que avulrava ornato folîê na verdade torm ento: que S a n ^ o teve ta! engenho para eicapar da vaidade o en- ganc^, ÍÓ em feu Efpoibvej,o , que pondo ao entrar em ïerur- ihlem deb aixo dos pès as pal­mas , tom o« depois íobre a ca- beça as efpinhas.

E ra R ota aínda m en ila , quando em lagrim asje Iheder ren a pollos oihos o coraçao fo b red evo ro abrafìido, ao ver a imagem de C h riilo » corno a m oftrou Pilatos d izen d o , Ecce H om : chorava verfe el­la ao feu parecer entre mimos, a f l iâ o feu E fpoio-entre tor­m entos 'y colheo daquclles en­cargos ll^ao para adiancar

Içwvpr d ap^nçam encos-tiror moI Je pa­ra aplicar à cabîya as erpii'has que v ii ha d-o fiu doce JE S 'V S : d e m e n e iv e l e ftan h ofezh u m circu lo , porque íemeou agu­dos prègos, que todos ».aplica­da a força, imprimió-na delica­da cabsça^ tezefta fineza na5 fem ríos de fangue, q u ea co ra- punhaó R o fa . Ju g a v a antaó corn os peti<j'jrTjenro$ m inina q: de todo illu ílrou, quando frei­rá. A-mbicíoía de novas penas- m ultiplicou a fuá paciencia as efp inh as. Fezourro-cu-culo de hóa pequeña lamina de P iata , mas c^pas de eres ordens de agudios>& grandes efpiiihos do» raefmo m etal, cada huma das q ^ is coníiava de trin ta , & tres^como o numero dos annoi de feo erpofoj m edindo a fine­za pollos an n osd a vida , que nefte lançpcom refao avallava^ fuá: vinhaó a fazer todos foma- de noventa,8c noverao com e­ter da toíTe ,a o abalar do efpir- ro, alegravafl^e; porq.Q ^uelhe }odia (ervirde alentó à vida» he fcrvia de augmito--á pen^-

Viv.ia‘ R o íÍc o ra e fta c o ro a t a a fatisfeita, porque para feuÓeos victim a co read a , que quando a efcondida dureza a fatisfazia», fórinha penV, porque o fan^ gue quando cprria a roeixe- r ica v a :fó co ro a n d o hiinoi ten - rp alentó eftcs elpinhos .pq- diao teíletnunhar bem de huni: Cf^agaó abrazado o$ Incédios^

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S c m - a v e n t u r a d î s , ^ f f a . 7i'-[IoAn. iç . îiîclînando C h riilo lia C rus pa e n t ie o C to , 5¿.a T e rra a ron -

ra o pcico a Cíibeíja ceïc.nda J e eipidhas aponcou nelle as ar­dentes chamas » çoQ ioienefta acçaô difiera, ft ftemunhe a co- ro a co m q u e m oiro os excef. iosdeite coraçaÔ corn q amo. Inclinados da cabeça para o î' o

.fiderò Cruciiicaiia com ie u E l- p o io , naô ici fe lobe da terra k o la ,, le dece do C eo.eftrclla: nâo Tei para onde caminliayquç Ce o pezo da rerra lîo corpo a inclina pi-raderer • o fogo do îim ornaaliTîaa eleva para fo-

¡. egu.

ra^ao OS efpinhos que bem teC- b ir : O que fei, que eñava A b-teniunharaá na Rofa OS excef* fülon prezo pellos cábelos en-fos: mas que rauiro que aplica- t r e c C t a , & a terra, porquedt) para o peiro aquelle circulo Cód?qual o arrojava d e i ì j , &fo lleaocoracao luz dos afFec- R ofa tftava fnfpendida pollostos.fe eraZodiaco por onde Ihe Ciib». los entre o C eo , fic s tc r-encra o fo lnos pen^amentoi. ra , porque bum , & outroQ uàdoqueria afugétaroD i-a- a pcrtendia para fi: mas aiiì

bo, bntiacom a mào tres vezes tocando a terra rem edio v o -nefta cruel coroa,8¿ logo © ini- ava ao G eo facrific io . Comm igodefapareeia ^?prédera de efte prim or offereceo a feaD a vid , q e o o toque da cìihara E ipofo elevados os penca-^ Plm A M « t W fl A M rx I L a « » « « « - _ ^ ^ — _ __ _ _ _ ^ ^ _ ^ ^ It6 ^fugenravàairrfernalFuria.

Mas aquem taó facilrn’ente trium phava do D iabo dava ai­gu trabaiho 0 iom nojcótra efte in im igod c ièus cuidados tira-

mentos, a que Gom outro igual retirara da térra feridos os íen- tidos.

N á o tcftemunba menos a pa ciencia da R oía o effeiro da.s el-

va a força de feus cábelos. D ei- pinhas por arguméto das p«?ni-xa ra Rora,.ao cortar dos cabe- técias; Foraó tais ss da noíía Sá-ios, alguns no alto da reíVa por- &a ,q me fcrá fer breve neliascncobrií o facrific io , & o torm é. náo fó faltar tem po para referi-to: Pregava pois por vencer o fbmno bü prego acíma da cabe' ^a hú palmoja eñe atava íirnie- méte aquelles poucos cábelos,

lasj,mas bailar fó oengenho de hú Anjopísra pondéralas. Afll je jum ava, com o fe fó ípirito náo rivera corpo para fuf-

& dellcs fícava pendurada to- ' téntar aíTi íe Ciftigava , co- candb fó co o s dedos dos pesa mo fefó corpo náo tivera af- ttrra. N os cábelos fe v ia ,^ p e l- roa para íc n tir . Sendo muf­la dureza do ferro voa-vaó ao to cgiar a fe privou de-^co- Ceo os penjam entos 5 nos pes mer todo o genero de fruí- íé achavaque hiaó ftigindo da ta à idade pueril ordinaria terra os paHos. Criando aHl lifonjx. De íeis annos as

quat«

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5 em loW \iùt d iiaáq 'M rta? ,f¿x tas , Ócfabbados Rofa Como EHat, m is corno ■

DÚO conila mais que pao , & R o la fó C h riíto : mas que muí-

agua. D e jju in fe annos fes vo- to íé quali todos os dias conjia

ro nunca comer carne, fai va na realidade, o que E!i;is ló por

fempre à juriídi<;aó da obedien íom bra : Pella manhaá recebia

cía, que era a jo ia ,com que ma- a Déos facramcnrado , à tarde

i i fó e n íí ita v a . Veio a fazer converfava com Déos m in ino ,

quo tid iano o ie jum de pao, & C o m o A n jo iiorecia', quem íiífi U A tíh . 4..

agua,- &: quando a obediencia com o A n jo fe Indentava. De-

-a obrig .w a a acrefcentar a iguá pois do je jiun vieraó an-os a

o :)trac o u fi, ella a guÜavu de icrv ir a C h r if to : reípeitdVao

ío it e , q u c ío líá mais moctih'ca- depois do je jum em C h r iU o ^

^aodo go ftó , que re fetfió do corac^ao de Deos^ & e u coniei- aleiito. O 'paó era táo pouco, turo,que tamben) «m R o l'av i- q u e o q u e nao ballava para hu riáo depoís do jejum íervir o dia Ihe durava o it o . N a q u e - cora^'aó de Chriíto j & o que refma paífava todo o dia com nelle grangeou a mageftade pducos bagoi- de larurija j 6c do poder, fol ¡citaría em fuá el- deíles ás fextas feÍT3S comía fó p o í a o priv ileg io do Am or. As lineo eni memoria das íinco prnicencias de R ola mal as po- Clvignsj a bebida q:ie fuccedia deria foporrjr ncnhum fpiriro a efla iguaria era fel de carnei- hu m an o, menos que aíiiilid^o roj aílilíirtvntava a v id a quem de aUnto divino, N áo c o n ti­v i via com iVo crpofó crucifica- recom as vulgares diícíplinas> d;i. H au ve annos,em queaca- aim ita^ aód e feu pay S. D o- bjvl.i e íb quorefm i, defde a re - m ingos fes de ferro duas cade- furreiifió de Chrifto atea Paf-, as, com que feria tam cruel co­cha do Spirito San ¿ío , que fao íígo todas as noites as cortas, q íinc'oentadiás, paírou com hú fe náo apagava fuá fede menos vn ico , & lim ira d o 'p a o A hum que com rios de fangue : criaba m uito p s^ ü in o vaio dé agua: innocente cordeirlique p orfe- ^6 algurts añnos oaTo i os mcf- us peccados devia tomar de íí mos iiñcóenca días lem Ihe en- aquella víngan^a^fe tanto agra

,, trar gotcade agua n i boca. A’d- dava a Déos por fer na gra^á j

'9 (jiiravi'l jVjüm o de E lis s , que i^oía, conio Ihé conteñtaría^

com o alento de huni fáp&ójSÍ ^ u n íio a íí i por amor rubrìca- ■ jgoa co-niítihou quat e'nt'<i díás^ da : era a principal cáiífa delle I

pTodigto'íd jcjum o de Rof.1,‘ 4 rigor faferlhe a profunda hu- f com hum pao, & fe:n ago * jS' mildadeentender, que pór fe-

jumou lincosnta dras. Itjum óíi uspífccados viiihara aé 'tn u ii-do 10-

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l em-ayentudnS>. ^ fa . gdo todos OS caftigo.s:afri,aprcn- de afp^'rnmo cìlicjo.ri^tHieto*didadahuntildade huma .pro- , niava d^fdeo peíco,^o¿ité abiti’ ,digioia fabiduria Ihe fegurava xp.dos joelhos. Poc, efìc cami-a nunca manchada innocencia, iiho veítido o Soi de cilicio no

Para obrar defte m o d o R o - d ja d e ju íz o , facius e¡l folmgería jácre fc id a fe eníaiava crian- tanqu^mfMluscüiciuus, pafl'ar^a^ a jia raadrug.ida. là antaó |>n- ¡ ferte v e z ^ m a io r lu ^ ^ Íux Id-r.nha polios m ortificar fobre os hs feptempliciter. O. em q dor- .hombros bum tronco grande: & fe a s forças eráo im propor­cionadas ao pezojtlnha feu cy- reneo em hum a^fcrava por no me Mariana, de que fe fia va: aí í i caminhava CÔ a lenha a s c o í ^ tas líaac a l.er retrato deChrifto crucificado, Algum as v^zss unindo fuas tenras forças por tomar íbbre as coftas huma pe-

zada tra v e , fuava defigual à carga, gem ia, porfiava, ate que vencida caía com o roftinho no chao oprim ida da trave^ confolarfehia com que aífi fuc- ced eo a íeu Eíjjofo com o pezo <ÍaCrus. Anees de ter perfci* tos quatorfe annos foi achada paíTeando a fuá horra defcalça, & ; com hua com prida C ru z a s coilas íazendo com lagrim as,& íufpiros jornada para o Cal­vario , por crucificarfe com o feu lefus. C 5 outres femelhan- tes torm en tos, que náo poíTo referir,im itava com o podia to- da a P a ix aó d e Chrifto, paraq nada daquelie rem edio efcapaf fe a feu agardecimento.

Com efte enfaio veio a fer na penitécia portento. Veftiof- Îe ju n to à c â in s dç hu¡^ tunica

m is era mais equuleo para tor-. meto, que leito para defcanço: entre as taboas introdufia paus agudos^ & fobre eJJasfem eava pedras m eudas, & pedaços de telhas. O travefleiro era huma, pedra náo lifa, que fe náo con- tentoü com a dureza, m asavá- te paiïou a induftria j bufcoua talquefaiiTe com agudas pon* tas a fer íobre dura rignroia.

N efte leitOjq feiido de rigo­res para eüa feria de flores para f;u E lpozo ,co m o o maiot fei- tiiTo humano roubariaas atté- ço sn sd o co raçaô d iv in o . R e ­cortado Ja c o b em hua pedra mereceo que fe Ihe lançaiîè ci­cada, 6¿ quiça porque a pedra Ihe iervia de defcanço v io a Deos recortado, c^Dí?wíi««w i«- »fxum fcaU: Tam bem E ftevao v io o C ío aberto j mas entre pedrasque Ihe ferviam fó de torm en to , v io a Deos «m pè todo cuidadofo, & lefwn fiante: que attento, & defveîadoo ve- ria Rofa entre pedras, que ten­do fôapparen cia de defcanço^ tudo d avao experiencia d e torm ento.

Poucp he o que tcnho dito das p9^

Genef. z i .

A d o m nApofi.‘p.

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l ò Or<:}çao e m lo u y o rd adas penitencias defta admira- q iiean áo m oIsfta íT em , febres\ e lS a n d a j mas quando a ma­res corriaó cm iig^iros pálTos, ■ om aior rigor con líltianoser- cotvos. Eram neceífarios todos os íx c e flo s da m á y , todos os ctjpehhos dos c5fé(Íbres, por^ nao coricinualíe penitencia có qije 'era m ilagre coníervar a v id a ; era eòe e ílo rvo à (onte

corna o niaior torm ento. Saed a fpnte a agoa an)bícioía oü da planea que le g a , ou da fla rq ü e,en fe ita ,o u d a iede que apaga,Sí aotoparim ped im en- tó que adetenha', fe parece que itiurmura , o certo ile que fe q ü 'e lxa , porque o n .uio que a p re n d í eípeitaa ambiçao cô q'iìe corre. Fonte a animar efta pianta,à enfeitar eiia R ofa cor- ria ofahgue à torça das peni­tencias^ le configo traila a du- rsza , augm entavalbeatiran ia o enjpediniento que incitava o aiìèclro, o e rab jraç o q je efper-

lOAti, i9- t a v a o d e jo . N a C ruz eiìava CMiriilo tonte, mas Fonte com eU prvos, pois Ihe atailiarao os palÌQS^ à vifta deftes enibar'af- ibs de forte ili¿ creiceraó os de- fejo^> que ch :g o u a fonte a ter fede. ÀVivouiTeàs penitencias de R o faa a^iUa, porque fe Ihe acalliou a corrente n js cp rrea- tosciuobi^fie.ncia. • '

A porçuü j i por elle titu- Jo tairou a pacienoia d^ rigiiras lìipprio D¿os com a^^hiiquesl' N aó houve doces d ecftím ago

que a náo acométeirem,ponta- tías ^ a nao afligiífem i & porq feus males cabalm ente formaí- íem m ar, náo ihe faltoii hum? g o tta , que todas as juntas d$ máos, 5c pes Ihe occupou: mas era tal de R oía para eftas efpi- nhas o alentó, ^ todos os rigo^ res Ihe eiaó jogo. DiiÍe bera S en eca , que os trabalhos naô íaíúm na paciencia mais n^oíra, que-no mar a chuvaj N«» w/4/0» rem habent porimiem ïmommodAy íum in vittüiem iniïderunt,quumin' iHtiñ nimbus. Coni créditos da paciencia aífl a fragrancia da Ro.ia reqúincaó a^eip inhasqa niaitrataó, fe contraria> ao alen t ó , amigas‘ao aíFeáo.

Sai;ini ja a publicar a pureza asfo lh asd a R o ía . N ao errou quem chamou as eílrellas rofits doCv'O; nem errara fe chamara as roías eftrellas da te rra , que' náotern mais a eitrella de can­dida, que a roía de luíida : vn i- das eílas duas prendas ñas fo- Ihas de hum arofa formam boa copia a huma angelica purezaj 6¿confaquentem eiíce hú apo- fento digno daquelle orvalho j em cuja metaphora íufpirava Ifaias polla decida do Verbo Æ t^rn o , roratecali dejuper^ as en tran h ás'd en id h orR o ra. D a noíld foical a párela, q ie ficara poucp p roporexeeilen cia o q floreceom araviiha. Obrigam-e o pouco 'ceccpo -a réiDeterme

íó ao

ifÁld.

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C y '*-züo em lou 'vor da . 11

2,

róaoteílem unhode feus con- feflbres : feis qiie foraó do feu habito, & lineo d a iníígne R e - ligiao da com panhisjtodos por h ú ab o ca , & debaixo de jura­m ento affirmarao, que nuncaa pureza defta R oía admirtio o mais leve argueiro, a mais fu­tí! Ievez3,a mais venial macha. Que coraçaô para apozenro de D eosfQ uando achei,q o Efpo- fo D iv in o chamava a fuá E íp o-' fa dnas vezes horta a roda a ini perfeiçaô fechada, hortus eonelu- fusforormeAfponfa, bonusconclu- fus¡ logo entendi.q c5 ambicáo de fe ver em feu coraçaô cuki- vado fe havia dcincu lcar duas v e z c s f lo r , & f lo r deíabrigada no capo, ego flos cápt.& /¿/í«,am- bicioí'o dos abrigos daqlla hor­ta, é q tato o obrigava apureía.

Entre outras da íua idade fe occupava hú dia Rofa no traba Iho de fuas máos, quádo deceo do alro hua ferrrofa Barbo/eta^ conieçou a bater as a¿asnfana porq fe v io p en o das folhas da iofa:deu algúas voIras,até q fes afséto fobre o coraçaô d a S â âa , fempre a Barbolera foitnuito amiga daluzralvoroíTado o co­raçaô em gozo,enten deoq v i- nhadoCeo o méí^geiro^quádo menos cóh ú amorofo defaço- cego pertédia D éos aquelle co raçâo para trono. Parece q cer­ta já de q havia ali aposêro di­gno deD eos fe retirou aBarbo- Uta-quádoadverciráo as com-

pnnheírns, q lh e d e íx a ra fo B re o peifo perfe¡ciílim:imence ef- cu lp idohiicofa^áo nao fei fe era o de R o ía peí tendidp de Déos, fe o de Déos com unica­do a Rofa;,mas o q fci que obri- gado de fuá pureza Ihe pedia Déos o cor;i^áo, co m o a E íp o - ía, praL'ejmhícoriuÜ. Era a Bar- bolera de duas cores, brapcOjSc- preta: por onde entendeo, que a vontade de Déos era, q aquel la que tanto imitava a feraphi- ca S Cflfharina de Sena nos ac­tos,tiveíT'e o mefmo habito.Mas pergunto,quem no disfarce de Barbolera preíentau a R o fa e f- ta boa nova ? Poderia fer Spìrito S. q náo hera m uíto q y aquelle amor infinito que no ' * tépo de N oe fe eí^reirou a pom ba por caber no bojo da arca, aeora fe abreviafica Barboleta por caber ñas romas da rola.Pedería fe ro feu A n jo da gi¡;ir da,com oconje¿turo de fuá vi­da. T raria o Anjo ñas cores vc fiid c o habito deRoí^íj q náo 'odia ajuíiar mal a hu A n jo ha- )ito deftinado a cora^áo táo

puro ; & o certo he q fó habito que fazia a hü Anjo podía v ir z R o faá medida do deíejo. N áo foi multo felicitar eíla gloria para o habito de S. Dom ingos hü Anjo,quádo Iha fubornou a mefma Raínha dos Anjos. Foi o prodigiofocafo, q perrcdida eí^aRofa paraosjardins ,q r c - ligiofas de varias cides forma-

váo

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I 2 ( B e m - a y e n t u r d d à S . ^ f a .vaó para recreaga5 de D eos: róponcod avonà,S£Ìu a vonra«

de. Mal acabou de dizer eltas palavras, quando a prizao do p czo fe voltoli cm prizaó do b e iK Ììc io : tornou para cafa de èus Pays atèqcom ando o ha- Tiro de S. D om in gosfc náo po

de tirar a S. Catlianna de Sena o ferp rim eira , tiroulhe o Ter vn lca. D e o e m lià Senhorado R ofario o pre^o para ie defcm- penh*r de hum iervi^o: tìlerao grande à V irgem M ay S. D o ­m ingos em Uie tormar de roías h u m aco ro a j pagoulhe beraa Senhora em oucra coroa de ro­ías que náo era huma fó roía a nolFa Sancta.

E lle habico foi a g a la , em q fe derpofou com Deos Rofa. D iílrib u la o lancriftaó em húa D om inga de Ram os paimas: chegou à Capeila do Rofario, aonde as O lieras religíoías, ou pella virtude flores prelìdia a roíala eíta oa por defcuido, ou por m yílerio nao deu o San- chriíta5 palma. J a cinha entre flores a palma a q por R ofa lo- g ra v a a c o ro a j fóv in h aó bem palmas dadas por D eosaqnem por amor trazia aD eos ñas pal­mas, flqueíem p alm ao d e ze jo de R ofa no dia em que o amor de Deos a percende palma: aífi o a lcan ^ ou , quando olhando elcrupuloza dofuccedo para o roíto da Senhora, vio q a M áy da G ra^aolhava para ella com tanca, q com húa in exp licavel

dogura

hum D om in go fe refolveo a fazer dc f ia fuá m áy hum pia- dofo fu r to , por fe agregar ao ceieftialthefoüroem ‘hú con­ven tó de freirás de S. A gofti- fiho, que com as portas abertas a eíjaeravao. ín d o em compa- nhia de hum irm ao de que fe ■fiara paííbu pella Igreja de S. D om ¡n gos,en tro u a defpcdlrfe da Senhora do R o fa r io , poíFe de.joelhos diante do leu O rá­cu lo : como foi muita a decença cham ouao irm áo para conti­nuar a jornada; Prodigiofa cou fa ? Qnis levantarfe , mas na5 p o d e , porque eftava dc (orce prefaao pavim ento da Capel- la, que (e nao pode m over com to d a a fo rçad e que pode vfar^ p arecia lh eq fe trocara ou em rocha im m obel, ou em pefado chum bo.D uas vezesa tornou a chamar o irmaó da porta, mas era em vaó-, encrou na Capeila, pegoulhe pello braço ad vercin dòHie o perigo; ella fazia força por fubir,o irm áo pella ajudarj m aspezava muico em feuco - raçaô o Spirito S. inferia em feu efpofo oucro decrecoj a Se- nho influialhe outro intento, náo a queria muico lon^e de fí, fazia a purefa que vieíle R o ía áquelle, R ofa l muito ajuílada. Faloii entaó a S. à Senhora & diífe; cu vos prometo de vo l­tar logo para caía de mi nha niáy>Óc de me n aod efviar hú

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TOyciçao em lou'vor dadoçura Ihe deftei rara do cora- garaie os humildes. Fefìè D éos ^aô, ainda que fora m ulto nia- m inino por caber etn hum co­lo r ,atrifteza: encre júbilos de raçaô hum anojm iiagrcs em fìaj fuaalm a, & ap'aufos a Tua for- do amor: hú canta a Igreja,que

quem náo Cübia no C eo coubc no Ventre de Maria, ^tem Cali capere non poter am tuo gremio con tultfli-, cam elieo iu ro , q qu em náo cabe no C eo coube no co ­raçaô de Rofa,i« mthi fponfa ejio. Mas como pòde fazer o arror, que hura Déos infinito caiba em hum coraçaô limitado? D i­rei: o coraçaô que a Deos por amor fé entrega, transfornaafle

tuna, dille R o ía : » à o quero, m iiihaSîn-tiora, m aisp^ílmaq a vòsj .vos fois a arvore de que q u ero o ram o em voiÌb filho. Diras eitas palavras v.io que a Senhora voltava o roflo para fe u F ilh o c ò hua inexpiicavel alegría» parece q dondolhe os parabens da nova E poza 5 com a mcfma alegría volrara o mi­nino Deos o roitinho para aM ay, quiiTa dandolhe os para- em Deos,faiTe D eosjlogo o co-bens da nova fiiha: ambos vo l- taraó iogo os celefliais roftos para Rofa^ que fó para aquella virtaera jufto em prego tanta pureza : infìuìam naquelles fo- beranos olhos quatro Soes, & a e n ch en te sd eg ra ça , am ares d e lu z form avaóelírelía o c o - raçâo alegre de Rofa : faloulhc o m inino lesv , & diíTe o q bem podem invejar os A n jo s ,, & fó admirar os homens: Rofacardis meijtumihi Sponfte/ldj R ofa do meu coraçaô,fede m inhaEfpo- 2.1. Para defpozorios qué roga

raçao, que todo com D eos fe deipoza até a infin ito fe dilata. Confirm ava efte pençam ento o mefmo Efpozo D iv in o , quá- do pidia â alma S. que de forte o ajuílaíTe a feu coraçaô, qiíe o perpetuafíe n e lle , com o o im- preíTo fínete,(/jflwí me vt fignacu- lumfupra cor tuum j ) nao pedia im poílivel em procurar queíe igualaíTe, a feu (er infinito hum coraçaô humano pois traçava o am or que aquelle coraçaô a D eos fó rendido ficaíTe com transformaçoens em D eos infi-

Cant. i.

conhecidam ente í¿ dcídoura^ nitado: ja logo me nao efpanta mas quando entre muicas pren q u e D e o s , para a fazer fuá E f- dasahu m ildadeatalh a, omeí^ poza, pertenda o coraçaô hu­mo D eo sb u fca j fe lfe lirio por m ild e d e R o fa : Uofa cordïs má dar confiança à Rofa, aquem as tamih% fponfa eslo. prendas q ñas folhas floreciaó, A d vertió Rofa que náo ha- p orqen tre efpinhas humiíha- v la e fp o za fem anei. Fez P i- yaó: Bgolilmm convalium fou II- tliagoras o anel íiinbolo da ci­ñ o dos vales,butco por propa* crav id a ó ; quis Roía parecer

prézá

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X ^ a v e n tu ra d a S , ^ f a .preza no que mais obrava vo- fogo he natural o fub ir.^A bra-luncaria^ faó voluncarias eícra- v id o e n so ì efmattes niais fiibi- d o sd o am o r. R efoluto à exe- cuça5 do faciifìcioatou Abra- ha5 as máos a Ifaac , cumj^alli^

G ^ncpiz. g a p d fa d c : nao era dezar ao am or com q o fiih o padecía a prizaQCo q ie obrigava^ances quìs o payefm alcar a fineza, có que padeceiìe prezo , quando mais voluntario: na acçâo em q R o fa pbrava maiü fenhora quis com o anel aiTmaiarfe efcrava.

' C oijiu ltou coro o irraao a tabri ca jp e g o u efte na pena, delì- neou a R ofa os prmiores da me moria. N o circulo defta fem fa- ber q fpirito ogu iava ,efcreveo as mefmas palavras,que o m ini­no lesv cinha dirto à irmàa; Rff- ftcordts mci,tumihifponfaefio: o autor que fin h aiìd o da fineza dirigía a fabrica da mcmoriaj porq nos créditos deR ofa tudo roirem deftinos de Deos j E fe foubeiTe, q o que R o ía alcança- va por pura erao em penhos da m ào d ivina. ■ *

là neile difcurço principìa- raó na R ofa a aclamar o amor co q i^igue aschamas c5 q ardej o que nuca remataraó por mais fubidas queiejaó as rerhoricas. N á o fou eu o prim eifo q repa­ro im a rofa ter a co rd e togo,jà'ïümo 10,

iéjz.CAp.

z ad ae m fo g o do amor D iv in o toda R ofa ardía, quádo de do- ze annos am aio raltu rad o Ceo penetrava, naforçadaoraçaô , a que aT h eo log ia m yftica cha­ma unitiva^ pode em táo tenra idade o fogo n atile cora^áo de forte voar, q no alto trono de lúa gloria có Deos fe ia unir, já nos principios particípate dos divinos fegredos j & feneltes principios deixou a cóíldera- çâo adm irada, he força, q nos progrellos d eixe toda a elo- quencia muda. N o berço do conhecim ento d iv in o le v io Paulo, depois de proftrado por terra , arrebatado à gloriaiou- çamos aG hriíoítom o comando a doufada pena: Sial^ 'tnitiotan- tus erat Paulas, uím fm odi r m U - tíonilfiis dígmis haúeretur; cogitay qualistn quatuor dec'm j?í. Se foi digno Paulo de com tanto aíTombro participar os d ivinos fegredos no principio, quem dirà,quai o faria era qua­to rze annos o progreiïo? Se R ofa minina abrafdda no amor teve pella oraçâo azas pera vo- a ra o coraçâo d ivin o) aonde voaria nos mais annos eite pro digiohum ano?

Mas. que m u ito q polla ora- çaô voaüe ao C eo eiÎa Pom ba,

Achium

jipoil.éAd 2. Oi.. 12 .HomïliA,26.

o p on d cro .i A lberto M agn o : fe pello amor trazia a D eos do h ; a ro fap o r holocaufto todo C eo a fuá caía. M ádavaom eí^ abrazado p;jra agrad it a D eos mo Deos o amor cm fi minino, o Íiícrifício mais encaíccido: ao que convidado delta R'ofa buf-

cava

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OyiXá'oern buyer da iq¡cava quali todos os días a q 'je ras , & o meu lefus náo c Ííc-

t^eg.

Ihe'tem perava o doce na Tua- vidade d escu id ad o s, & ihe preparava a agoa na rím peft:i- de dos Íiífpiros. Q ued e vez^s ao ter hum iivro d evo io en có- ífa v a náo menos p a lavra , q a d ivinaj poisentre o q u e lia Ihe appareda o fninino lefiis no li- v ro j tiicftrandoííe íá d igno eni prego da ìi^aò de Rofay queré- doilc pelloentendim éco lido>o que pella vonrade era taó ama­do >•& cao repetidí) na me­moria , por fe diliciar ñas pop tencjas todas da quella al­ma.

E flava cozendo na fuá al- inoíada com a máo no ia v o rq tecia^ mas com o co ra d o no

•efpofo, porque fiifpirava. .Para apagana fede de D avid Jiáo ti- veraó canto valor feus mais fortesíbldados, com oparafa- tisfazer a fede de R ofa tinhaó

¿ j . ‘feus-amorozos íufpiros : os fol- d:ádos tro u xeraó à fede de D a­vid na agoa de Betlcm o njini- no Deos por fig u ra , .os fufpi- jTos traziam .á lede de R o lá o m inino D eos em peílba ; « ■penas o cham ava fuá porfia, ■quando o v ia pofto fobre a alm ofada, aplicand'o os olhos

■rizonhos’ para "alegrar a E í- ■pofa y & .eílend,endo os bra- -cinhos- para; colbier.-a .Ro?^. =Se- íT ao' viHha. ao .tem p o que coftum ava , queixavaífe ella nelUs termos ; íap .ja h e-

faó já as d o z e , & ain­da o Sol na5 aparece , he taó tarde, & o meu Efpofo náo fe aprcflá infeliz de mim que choro íua auzencia , ditoza a alma que agora o tem em/iia comp^nhia : ifto dezia coni íuave canto, & comaffej5tiiofo

.fentim ento. . 'Hum dia foi achado con^

veifando coni R o f io m in in o lefu vcilid o de az.ul, & en­carnado -j com eítas cores’, fe enfeitava, porque eraóasq u e íuaElpofa veitiaj azul d o C e o por S an ¿ ia , & o encarnado por R o fa . O utro dia vindo em Itatura de oito annos o mi- n in o je ív foraó viftos palíear ambos com as máos dadas.Que engranado rarailhetc form a- -riaóR ofa , & L irio có.ásmáos dadas. T in h a o C eo tributario, quem aífi trazia a D epi prezoj

.Padecia certo dia hija gran­de dor de garganta, quando fe pos Deos m inino em iuapre-

m edrando humas cartinhas, d i l lé , que queria jugar : aceitou -a Sancha, que jo go con>-Deos náo: era pará p erd er: deixouíTeo pre^o ao arb itrio de quem ganhafle: à v illa do Sol ganhou a R o ­fa* pedio pello gaah o .qíia Ule ttfafie a dor dfi gragartv tá : pagou D e o s .o que'^cfe- v ia , tiroulheia dorque a mo­lestava : mas obrigandoa.4

B conti-

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i6 'Be?fj-ave/Um. continuar o jogo,perdeo RoHi,

quando mais tcliz-, dillelhe o m inino lesv com traveflura:pa decei ag o raad o rd o b rad aj aiTi fucccd eo, & fícoulhe m im oa dor,que fora tormento^mas lo­go rratou d ea l iv r â t , q u én áo podía velia padecer. Quando ve jo que Deos jugado form oli erte prodigio, nao me eipanco, de q jugando fabricafÌe o uni- yçrfo,/ude»stn orùe terratum.

T r m r U . , penitenciasdcfmaiarao hua notte a R o la as forças^cuidou que com o outras vezes folîb o mal palîageiro, mas continuava tcim ofo: com o era mea noite , nem podia cham ar m edico que a acon- fe lh aile , n em algu em d ecafaq Ihe acudiiTe: as forças enfraque >^iam, & nem tinha, nem podia tom ar bocado , q lhas alentaf- ie, porque naquelle dia havia dà com ûgar; acudió ñeñe aper to a ieu celeftial Efpofo ; efèe procurou m edico, efteexp eri- métou alento 5 prodig io lacou - faj Apareceolhe C hrifto com o L ad o ferid o , com o Coraçaô aberto ;aplicao à boca daquelle bem afottunado coraçaô; dalhe a beber aquelle fobrofo nettar de fan gu e, & a g o a :q u « m n â o fatisfaria a fe d e c ô bebida tan­to à vontade? Paiïàraô a ag i­gantadas as forças desfalecidas. Q u errao ilrar Paulo a quanto chegaraô os mimos que O eos

ao feu povo no deierto j 6c

■jt/iï S . fa.dis q u efo iaô taô extraordina­rios, q paraalen tarem fuad es- falccida força beberaaagoa de hûa morta pedra, que era (om­bra de Chrifto^ Bïberant de [pi- rkaliconfequcnîeeos pena , petra aiautem erai Chnslus: E ltava D eos Gin lo . entaô apoftado a favorecer, quando o povo tocava com a boca a dureza fuperficial da pe dra j que em penhado eftaria em alen tar, quando K o fa en­trando pelio peito go iiou com a boca a. brandura cordeal da pedral

A rd iáo as chamas na R o ía ,& n a ô lh e parecía que obrava fin e za , em quanto náo chega- va a dar a vida^ & aínda que fe fico u co m o d efe jo nao Ihefa l- to u o m artyrio . A porton em L im a hua grofla armada de he- reges. Acolheraófe as m clhe* res as Ig re jas , Se para a de S. D om ingos entre outras matro­nas honradas Rofa . A o dizer^ fe que faltavao em terra os ini^ ;m igos, deímaiaraó tod as, mas R o ía com hú Temblante alegre celebtou o día de feu dezejo, alentado as outras pera o mar- tyrio', tírou de íi tudo o que Ihe podia fer embaraço : as com pa- nheiras admiradas Ihe pergun- u ra ó que intento era o feu : c5 hum ro ílo a que as luzes pre- goavaóm ais que humano Ihc refpondeo : aparelhom e pera a batalha^Sc tanto que chegarem os inim igos d e m eu E fp o zo à

quella

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O r ^ ^ a o e m k u y o r d a 1 7quella p o rta , hei de porm e jil- miinicou todos feos merecimê-to à quelle Sacrario Sc ali por livrar das afrontas o C o rp o d c Chrifto,hei de exppr às ferida« efte^orpo : nem cederci delles alentosatè rnéfazerem em pe* daiTosj antes rogarci a meus contrarios (jue me naô tiré de repente a vida ^mas que ferin-’ dome parrcpor parte gaiiem tempo cm ipe deiünir a aima, para que cm quanto gaftaô t i ­po em m e libertar a alma deíle pezo, düatcm as injurias q haó de fiizera meu prezente Ë fpo- fo ; aíli fe |»eparava R ofa para O m artyrio, quando retirados os contrarios, fe fícou có o de- fejo^ mas fem fatisfa^aó eíla fe­de he o mais duro m artyrio à

>9' Yontadd. S ó d a fe d e fequei- x o u Chrifto na Crusj parece q fen tin d om aisaied ed as penas que náo padecía ) que ae sp e- ricncia dos rigores que calava: tinha parfl Rofa força de mar­tyrio executado a fede do C a- i ix n á o bebido.

Duas prendas aíTiílentes ao am oro daó particularm ente a eóchecerj com paixao , & obe­diencia. Vefle com o à lu z o amor de Deos no com padecer do P fo x im o . Quantos Ser- moéÿ fe puderaó fazer fó da com paixaó defta Sanata.Hou-? veoccaííaó , em «^ue transferio aífi todas as dores que padecía hum religfôfo enfermo no cor- ^o: houve outra^ ero que com -

a h ü enfermo achacado na al­ma. A fau d eh eb em paíTageí- ro ,a ju ftj^ ah e thezouro eter­n o ; desfazerfe por am or do proxim o das poi es tributarias ao tem po chega a exceilb , mas desfazerfe das riquezas defti- nadasa eternidade paila d ea f- íbrabro. A ífife diipendía em efplendoreseftrella, quem aíii ardía em chamas Rofa.

A té dos bichinhos da terra era com padecido efteAnjo en­carnado. T in h a M aría de O li­veira iua fnáy entre outros hú frango jà crefcido,aquem a na- tureza com penas illuflradas CÓ as cores mais efcolhidas fo r ­mara gala a fuá nativa pompa. T rafiaó todos os olhos nefte anim alíinho com o vn iveifal alegría da cafa : fenáo que creí^ cendo, ou por fr o u x o , ou por enferm o nuca fe levantava do chaó fem ajudade máosalheasj nunca can tava: ate q u e o p e f- co^onunca occu p ad od o can ­to foi fentenciado ao cutelloj 6c o q náo fervia jà para a cafa houve de preftar para a mefa: mas chegandode perto delle R ofa com padecida Ihe dlife: canta, meu galinho,caiita, nao ted eíxes m atar. M aravilhofa couzai fobreengranada! Sem ajuda algúa fe levantou logoem p e, pos o pefcofo noar, &batendo alegremente as azas come^ou a cantar cm tal hora

B a louvo-

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t8íouvores a iüii C read o r, qu¿ ainda argora eiU cantando •oplaiiro? a Tua. Kedem ptora. S e a iiio b ra v a Rofa compade-

.tida, q u eexceiîb s em prende­rla obrigada. •

Propriedade, queinfaliveU mence dioiana da íiibílancia do am or a obediencia j com á'er fummamente; obediente liioftroii o m elhor filh o , gue era de hum pay Deos furama- niente am ante. Quem pude- ra relatar rodos os progréílbs ciaobedicciadefta m aravilho- laSan cta ! T ocareib revem éce dous. Entre as niaií peniten­cias era tal a tiranía, que confi- g o víava nos continuos açou- te s , que foi necefl'ario ataíha- rciu lheos confeíTores o .r ig o r com o im proporcionado a íuas delicadas forças : aíH o fe z F r . lo ao de Lorenfana feu cófeíTor; o b ed ecco aco rd e ira} m aspe- d ioJicéça para pello menos.em cercos dias,q náo foraó muitosj tom ar finco mil açoufes em cor re fp on d en ciad o siirK o tn il, q feu Efpoío por feu amor pade­cerá: deulheoeonfeiroc a lice­la , q ella executou entre as fe- des fio amor, que mais ihe pe- diaó, & as prizoens da obedi­en cia , que Ihe náo concediaó niaisj taó cuidadofa de que n.er ííh u m lh e efqueceííé , .como de que nenhum fobejaíTe :. no rpr mace rendida à obediencia a

enturadavoutade , ticou o amor com fede . Milico tinha Cbrifto padecido de tiran ías , mas amorofamence: tinha fede; de m aispenas, ítíJ, Pois, Senhot;, feeíTes faó os volfos defejos, aparelhados eftaó os verdu­gos, para qqe vos deixais mor­ree as máos da fede? Advic-t ta ó , j^ue contendiaó no cora- §aóde C h rifló o amor j & .a obed ien cia: o amor pedia ma­is penas, a obediencia atalha-, v a - a s t in h a padecido todas asr que a obediencia tinha «¡axa-,Áo y fckns-i qfim ontíiM confíim' -. lom. matA f m t - Voi for^a f i c a r .a am or com fed e , porque fe ten ­deo à obediencia- a vontade.N ao dé R ofa aos finco m il a^outesexceflb , aindaqu e que com fe d eo d efe jo 5 qae antaó com mais credito fica obediente conhecida, quando­amante fequiofa.

Adm iravelm ente foube- congra^ar neñaá concendaso amor com a obediencia , aín­da quando m oílravaó am aior repugnancia . Pedía a obe­diencia que tinha a feus pays. ajudada.da pobreza j ' em qué v iv iam , que por íhp d ar o fu fle n to to d o o d ia gaftaífe n a trabalho y pedía o am or que todo o dia eftivefle con ver- fsndo com feu E fp o fo , parti­cularmente em doze horas de, Ora^ao , que tÍnha todos os

diasi

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.Q 'ñ it0 ^ ^ m h i^ ‘pQr‘d 4^"'~'K ? 9dias : m ascombuiav^.miijje^^ i\iítiseftas duas prendas, .que ef- táíidp ’ . ísnipr? ; -fo iiverj^ n ^ í coco D eos ii,Q:Ge€hi.A^4^if^íi7 to o feu tíab,^iíiOí,-.|i^)Ltíír^ que fazia mais huíp ,dia, que. a maii deftra cpñureita em quacro^ & Com tanta,jper- fcí^aó obr5-V.4 as J^ya?. c^iftgra^i que patéela fo l , qi^p;,fQrm^v^ eftrellas .¿ Os antigqss (^f.e- gos adorarao o S o lp o rD e ó s , ven d o os primores, do feu cur- ^ o , com que voando a hum Q rizonteaaffiftir.qom fuasli^ z ^ S jíic a v a n o ouí.ro.'fabrica;», do. eftrellas . Os trabalhos para o mundo íáó antípodas dos férvidos de D eos. Rofa vo ava com o Sol ataiiiilìr np O rizonte íuperior aoCeo com os fpiendores que-defpedia^ & ficava no in ferior aíTiftlndo à pobreza dos pays cóas eñrel- las que forma.ya : de forte o b rava , que parecía huma ro ­fa para o am or, ¿¿ o iitra p a ra a obediencia: aíTiconform ava n am aior repugnancia os lan­dos de obediente com os e x c e f fos de amante.

D a qui nafceo a R ofa fgr aínda com raaior aíTombrc^ obedecida de todo o V n iver- fo : co n ñ ao V n iverfo d efu b f- tancias ¡n íe n fiv e is , vegeta ti­vas , fen fitiyag , ^ xaciona> e s ; 5c o Racional de humano, §£;. A n gelice , ¿c D iv in o :

Ripr , tqdo^ ii^5;ip¡9edeceraój,.q^e.qvom,^Ea)ft^pè

f iv e l . . . :Tiiih^. hum, b r fy e .ern que a terra o^e-

di^ntS jbq.dajva todo o.^np.p*

iok ii\ í Á. Sacratiffirj;^, V irg¿ra .dó Roíario^ & , corp, tanta abundaiicia > que tocjo; o a n n o eraa Senhora fervida de . t o e s , de, :q})? ; a, Rof^ 14 acpqvpaphada „ Etiirefaoj.qvje,

todo o .^ Q o - a/iáí^ia.^ R o fa , todo o anno foíTe pri­m avera ; procederá injufta a terra fe negara à R ofa a fojei- §80, qi^Cjlhf fj^y^tn as o u m s floyes^i ;PvQÍ;ani^tói$9ada hüa figu eira, ’ porque fóta de tem­po náo acndio com figos à fo­nie de C hrifto : parece , qu©

- »irida fora de tempo os de­v ia , aqnem como ,P eo s em todo o tempo a confervava. O bedezas terra a R o ía , que todo o 'án n o devia ñores, aqiieni com aíliftencias de D eos acu ltivava todo o an-, n o , pbede^a p,elem ento in -, fen five l, aquerj) toáo o anno o illuftrava affavel.

R econheceo obediente,que nella m orava Deos o Vegetaci-. y,Q. fo m p ?í. da «nianháa faia . R o fa ,,. chegava.,á pprta do feu quintal , mandava

B 3 . asplan^.

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atí Sem-aventurada S. ^ Ja ,as plantas, hervas arvofcs , f lo - Oeos pode faU r. Se aííi eftá

3xodi.

res, q a ajudaíTem a louvar a íeu Creador; O 'h u n ca já mais v ia ­dor állbm brof Vtiindon«! corn<) em c o r á os ramos huns cpm o í oütros, form aváo concertada­mente feus cantos: as folhas to^ candoHe hurrias com as outras foavaô temperados inftrum eti- tos:tiVovedo as caberas- as plan- ras mais pequeñas com (üíur- ros pronunciava5 v ivas: os le ­gumes, hervas, ÔC flores Cora varios m ovim çntos facendo coierçada vm o n ia ,d iiva ó à feij D eosfonor^ munca.* as arvores abatiao os mais altos ramos, até beijarem com elles a te rra , & a v a rre re m em reverencia de feu C reador, com o com aqiiel- les fe coroa va5 , nao parecía às arvores que fazíam a dévida çortezia acè nâo arrojarem por terraaco ro a . O fe affi pudera aperluaçaô de hum ptègador obrigar o Racional^mas ali co­mo n |o havia fen tidos, na5 ti-r nhaô lugar os enganos: obede- ciaô, porq ou falava R ofa por D eos,ou íaíava D eos em Rofa. O u v io M o yics a v ô z quefaia da çarça ,& obedeçeo logo, por «jue in ferió bem , que era D eos o q u e fa la va : donde conhe- ceo M oyfes para io g o obede­cer que Deos falava na çarça? V ia-aard ercom hum affiorófo fog'o fem fe confumir : aquí, diz, naô ha mais que obedecer, que encre aquellas chamas í6

D eos para ob ed ecid o , quando ñas efpinhas fe accende, quan­to mais eilarà para refpeitado, Quando nas roòis arde.

Vamos ao ie n fit iv o . N o quintal de feus pays fe z R ofa huma cella taó pequeña, q pa­recía mais accomodada para tu m u lo ,que para ap o zen to ^ a qui fazia vida religiofa em con veto, Oc vida creniicicaem de- zerco. N efta cjaufura recolhi- da dedicava a feu Efpofo o cui­dado , & fabricava ao icu Jefu s orepoufo . A que florecia R o ­fa, por huma matrona virtuoià fo i aqui viña eñrella ; 8c eftrel- lad am an h áa n o meo da ne- voa, em cu jo recolhiméco def- can^a D eos, A eftrella,quando aos olhos remirada,vive ao foi

fe bem quaiido na ju- riídi^ao da fombra apparece aos olhos ga lan te , chora com re z a ó o fo l au zen te : advircao as almas efpofas de Chriño^que quanto niaís refoluto fazem do mundo o re t iro , mais agrada.- vel formaó a feu D iv ifig E fp o- fo o defcan^o^ fe bem ^fibaihar aos olhos do m undo o iuñ re, cuña ao feu lefus lagrimas de fangue, A noíTo San d a quan - do na manháa com o foi fe oc­cultava eñrella, n am an h áocó o foi fe efmalcava R ofa.

A e fté fítio voava, antes de anoitecer, todos os días hum R uifenhor a cantar, mas em al­

terna»

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O racíjo emtem ados choros co iiiR ofaxan - tava €Íla hú qnarceto em iou- v o rd e íeu E fp o fo , & calava: íegiiiaflé a avefínha a catar ou­tro, & em o remataiído immu- deciaraíli fuccedendo hum ao outro gaüavao huma hora na fuavidade defta muííca,ate que aave íin h a mandada obedecía ligeira, & R ofa choraya.íaudo' fa. A via naquelle lugar huma praga de mofquitos, a eftes cha m avaos|feus hofpedes: pella nianhaá , antes de bufcarem o fuftenco, & à noite, antes de fe entregarem ao defcanço, mgnr d avaoslou var aDeos. O m arar vilha para elevar entre agrado,& aflbmbro! D avaó os mofqui tos pello ar,como em prociiTaô todos em ordem volta, íoando em.compafïàda muílca^até q o s mandava- defcançar a S an âa ,a que logo obedeciao. Em tanta p a z ,& confirm idade y iy ia çq e lle s , q os mofquitos né cheij ra v a ô a R o fa : & e lla n e m pera hú mofquito tinha efpínba.

O amor de D eos a fez ob e­decida do R acional H um ano, A n gelico , & D iv in o . Quanto 90 H um ano feja exem plp o ef- tn a lte ,& gloría de toda a natu< reza humana a Virgem Sacra- tiílima Senhora noOa. Añigiá(^ fe a noQá S a n á a , porq de lortc a combatía o fo m n o , que naóa deíxava levantar a hora coílu- mada da O raçaô ) n efla lu ta fe yaU o da E ílre lU da manhaá:

low vor-dä- ' 2 1R oí.t pedio, m^s a Senhora pa­rece que obedeceo : porq dei- d e a q u e lie d ia , iiï^ lch egavaa queija hora, quando vínna j:o- da refplendecente a M áy da G raça, & cham andoacom me- lifiua3,& luave voz d e z ia : le­vántate fílha, levan tateaO ra- çào; quech ega a.hora. H ou^e occaííáp>etíi de forte a occupóu o fomno, naquclla hora para os outros u ltim o , & Tempre para ella o p rim e íro j quecham an- doa a Iua efpertadora, refpon- jdep Rofa: eu me levanto , Se- nhofa, çp me levanto: fentouf- fe dereita no feu leíto,mas com 9 pezo do íom no tornou a cair Á)bre o traveíTeiro j voltou ou­tra v e z a Çenhora.tpô a leg re ,^ preíum o, que/í, d eixou ador­m ecer por ter oçcafiaô para a tornar a defpertarj & dandoIhe co m afo b eran am áo n a íiharga d i(fe ;Ievan tate ,fìlh in h a , náo tornes a dorm ir , rogaílem c, a q u itceñ o u cham andoj levan tate, fìlhinha minha, levantare, que jà deu a hora. Q ue fan d o mereccQ acordado,o favor que R çfa dorm indof Acordou efta,& .chorpu \ por^que aquelle lu- zeiro graciozo ciagloria, aquel la face toda chea de graça, aquelie paraizo engraçado to- do^que coftum ava ver rofto a r o lio , v io antam v o lu d a s jà as coftas. N aô choréis, venturo- iâ filha de tal m á y , quedeíp'e'- didas fe coftum aó ver na ma-

B 4 nhaá

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Exod'\ 33'

lob. 10 .

i i ‘Beni-AyeñhtYMaS.^ifa.iiháa as eñreilas ; fe volcadas as co rd w , mas ninda com prodi-

giofa grandeza ó acredirai'f ^ w d eñ homo, quia tmgfi 'iñc.ts eii! Pdtá qiíe’pondes voílb o o r j^ 6 e’m feu poder? S. B e fn a r-ó sx» plica pellocora9ao deD eoscrn poder do liomem para Ihe af- f í í l ir , 9 A n jo mandado para o girardaK' Qne docenieñte ik>3

•ífcu"cora9áó nás'-maoi d e llo fa e m ' htim Arijo náo fó aífi defveládo em a guardar, m:is aííi favoravel em Ihe obe-

‘Heccf. A o d tz e r lo b , que pu- ‘ ¿efá''DÍ?ós feu-c&ra’ ao cuida- ‘dbfZ'o > o ír í'étl-'Ahjc/defveládo em 'poderdo'Homem j quidap- ponis frgaeutn cor vuiimi A cref- CQm^iogo'. vlfttAs m n éliado^ burcaiíod’é'madrugtida-j vi(?¿

coilas viftes a m á y , quando mais vos "pareceo que agra va­réis i a íii 'v io M o y fe í-o fillio, ^ a n d o mais Ihe'paréCeo qué mereceta*,^í>/?/;ínoríí meA vtdehs,

N á o fe iz'hTÍtou de fuá obe- díenci^'’ó iricélléíílbál 'A ngeli- i'¿/pat-ec^‘,^'áife''‘^ c ó n h e c e n - dtí IffP^ártá'a'^^ór' ''d6rí1ífrao ÒS poHVfés' ííé D t o s O íéi:-AHjíó da guarda ob’v-deciS’mandadoi cdhio i*e lora |sd-rrHíao mais nò Vp: fcai'avalhè R'dK-íifmiiiarmé- Ú { ‘S>1 4 l«ii’ 'ftib'áo IheáéSiá’i ' qliá'ñy'ó' á'mUftnd'féfu IHe tai^ 'svá:' vóaP'nW híagéiro celeítialjdizei a nólfo ‘Cre^ídor, que eu fem vida v ivo-, ìcjue c6 a efpchin'93'robVíft^:^ com tbdá a pV^lta lííé' p’ci'guhtái ,''"pot'"q^tic refaá' titl'dá ertt cht*'gá'í,5c¡li'antjb cu me a’brazo pello vér: rogai- líie qüe Véíiha c'bhi prelTa, q'úé ihcliíiem osCeoSTüagrand^za'.

vfctTTiB poV^ub'bh^'io'r ma rnata, v bg’fa ’ a-'Anjò nao fó’'ñefta occaííao á ápre^ar- íhe o rem edio aefperán^»'; mas em outras'a;buícarIfré a-meíi- nHà^pà'ra a 'doéh^a J ’Ná'o me sH hrfe taittd^O' Arijo‘aüb'¿di¿ b ií:la ,'¿ó ’ ‘0-íni*R‘5fa à cbnfiáíi

j 'm as toda 'podia ter quem era canto dólrbra^aó de D eos. Q^íi^eflhonfo i ' d e z i h ’ admirado

coife'h'ej SerihòFjáíli.'naó fcrcíocn branda thifeti--íi

t í • W '

'fái'Ió'éorn'prífllí:' Aquem maís biifcáo’' os rbibS’ d o fol de maí drugada, que as folhas da rofí? V'tjitus' eum diluctdd. Chamado pOr‘'Rpfa v in h alo goD eo s coitt p fe lîà : tambem D eos p a 'e-. ce que Ihe obedecia : ’mas qué muicójfe quando Rofa por'm e- io d e fe u A njoo'percendia, feu mefmp coraçaô o chamavaj aut quid apponis erga euth cor m m l As abrazadas t'ólhal della 'R óíá aífi íói^& 1^'íítadiás do'íól ná má drugada quem có táes aíTom- bros. fol obedience , com tacs rric^ndîo5 fo i amante: (o podia fcr|?Îiédici(îâ‘ôoh^ cai'cüidiïi^f f l j f ié ïA l §madà‘ 6è Deos'- co'mi tal'eü ’éiîo.

- Aju-ftado o am or à cÆ>edien* cia, mas

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Oraçiio e m h w v ù r d a 2 3cîa^ roas ;proccdendo few pre chaves da g lo ría , & por rres

confiíToensdo am or exccilìvoe x c e ffiv o , occaííonando a ul­tima d oen^ a, Ihe folìcirou do ultimo logro d c D e o s a v i f í - nhan^a : nefta o que mais fen- tio , foi huma Crus, que aatra- vellàva, Se a fede que a afligía: à faka de 2goa» ccm fede (e ha- via de murt har a ro fa , porque com fede defm aìouo lir io cm {eu Efpofo; enrre as mais do­res, todas in e x p lìca v e is , coni que efle a viiìton, fo ìccm o elf ia confefíbu ao m edico por o b ed ie iic ìa , que nem depois de morta largou , que hum fer­ro ag u d o , & abrazado a tra<- Veflava deide a cabera atè a p lan tad o pèdereito^ & que pella ilharga efquerda entrava hutn p u n hal,quelh epai& vad $ entranhas, 0 coracao. Em Crus Ihe vinhaó as penas d e q m orria: com a Crus no cora^aó m o rreo , qucm tanto iempre amou a Crus: denlhe C h riilo a particIpa^ao d e iu aC ru s: rece- beu n elle le iro , aquem por am ocem fuas virtudes o re c o - Iheo a elle em hum leito de flo- ■Tes; muiro m aispodiadifpen« •der o poder,mas náo tinha ma­is que d a r ò amor. D epois de

m n .ult’t- exam inar C h rifto o am or de Pedro Ihe àìÌTe,/eqm e me: E x - f licaó OS Expofítores fagrados, ^ och am ava parala participa>- ^aó.d^fuaCrus.; Pois,SenhQr} por huttiSL CQnflftàó de vpira diyindade dèftes a P edro

daislhe aparticipaçaô d evo fla CruJ? Sim i que fe na primeira occaiìaó corrcfpondeo o po­der , na fegundaagalardoavao smor^ efte de fuas riquezas dcu o mais que podía na com uni- caçaô d aC ru s de Chrifto. Se he a rofa fym bolo do amor,que bem apurado ¿m or o d e R ofa ; que fe vco ù para feu Efpofo Sersfìm abrazado com os ma.- iores e xcefìbs, na fua Crus a re- cebeo com os melhorcs agra­dos , agora verdadeiram ente leito de flotes a Crus, pois nel­la fe uniraó lirio, rofa.

T e n h o ntfta breve oraçao referido o menos da vida ; em outra mais larga, fe agora a pu­dera principiar,relataha orne- nosda m orte . M andón R oía no ultim o periodo da v id a , ^ Ihe tiraftem otravelíe iro de deb aixo da cab era, para que aplicada immediaraméte ao d e f p id o jc n h o fe U ntifíe m orret em Crus co feu Èlpofo: era ifto tem perara cithara para entrar triumphandovña g lo r ia . A ci- chara de D a vid cciìderoù H u- gO| & outros, retrato da Crus. P o r tocat bem a Crus na citha­ra, foi D avid levado a Palacio, por tocar melhor a cithara na Crus, foi levada R ofa ao trono: cam inhava para o .Choro da- quelles A n jo s ,o u e S .Jo a ó v io , que ao fem da cithara davaó a

C Deos

Jpoc-s: '

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2 4 l ìc t j i - i iv e n t u r c } d a S .D so s ftiave muiìca. EntÌi\ouo fuccsdiaaoi. mais-que ailìftiao,

D.Tb. ip . Doucor A n gciico , q u e jiào re- ao m ifm o paço que para ella q, velara Deos aos pnedeftiriados olhayaó. N .i5 ha vi a quem pu- <i.6,ad4: ace rte z p d e iu a g lo ria ,p o rq u e d d F e aparcar os olhos dos ef-

OS nao defcuidaiïe a confiança: píendores de Rofa defmaiado?, fóos cuidados de R oía livra- que quando viva, n in guerapo v a ó a D e o s d e íh r e c e o ,q u an - dia ver por recolhidos : quem d o Ihe deu evidente certeza de nunca pode ver o ío ! , quando fe u Ío g ro :fa z ia 5 a o C so ta lfo r- luzido» nao fe farta de o ver, çafeas (nerecim entos,quegof~ quando eclypfado. Ficou cora tando já a g lo r ia e m fa a v e sra - tam agradavel graça, que nin- ptos, co m o in o d o p o íllv e lp a - guem íe perfuadiaa q u íe íla v a re c e o , antes que morca, bem- morcaj ate que tirarao o defsn-

•avencuradaj aclamandoa Se- gano da experiencia de hum 'Dhora já de hum trono aleo as efpelho: e íta fo i a prim eira ves, ‘ Iiizes de feu fereno roílo . CÔ que o efpelho m oílrou aos lefus na boca defpedio a alma, olhos alheos morca,a qu& nun- quem íem pre teve p o r alma a ca m oftrou aos proprios v iv a , lefus. Defmaiou a R o fa , mas H um a das m olheres que afliíÍ» náo fe raurchoujantes,recírada tiaó,vio o íc ito cercado de-An- c ílrellanaalm a , a n u v e m d e - jo s ,-q u e com fe íliv a l cantò •funétaera ainda R o ía anima- reñdlaó applaufo-, & celebra­da. O ran d o ó fol no occideil- vao triunfo: aíli aíííítiram com terem atafeu G urfo , vem os, q aílbm broos m oradores.daglo- a n u v e m , que-fora a feus eí« ria^ & náo íem prodigio os ha- p ien idores'brancacápa, d e ixa bitadorésdatorrar: dem a'rsde com a reflexao d c feus rajos feistegoas corrcraó todos fem lubricada R ofa aíli no. corpq , íaber. rquem os chamara ; jnas <^u&foi capadeftaeftrella ,tudo p arecequ e o c h e iro fuave da riibricaraó ’ e fp ieñ d ores, reti- ro íaos perfuadio, que depois

> . rad á a alma . -Lem brara a feu da mortc íe req u in tou . A íB íé . E í|^ íó v q u e fu a m ájí havra d e trocouacriílefom bracm faprá-

** ter por fira m orte grande ;tít>r* ‘t ívc lfe íla i, q u an d o o p a ílage i- flien to , qoe fe náo eiqiieceiïè T otorm entaem eterno jubilo ; ¿ e Ihe acudir com remedio: ef« qiiQmal podiaó aílom brar iní^ prrou R ofa, refpirou a m áy ; & tantes de pena o que já aclaca* a quefifperava m orrer c5 a üa vsm eternidaden de gloria.Iha à tnâo de faudofos tormén*! £ í la he a Sanéta que 4dtos, náo Ihe Cabia5 no coraçao A o v o concedeo s D eos a>i<^ptodigiofosjubU os, O m efm o ig re ja p a ra c n d ito ^ ^ a lg r e -

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O n K d o em lo tiV o r dct 2 5ja a feus fílhos para amparo: Ef- entre M^íia, q he rofa, & Rofa ta a,para que chamou a devo- de S.M aria Hqae o fuftenco das ^a5 a ella igreja tantas almas a almas pam de rofas. alegrarfe com ver naquelle al- E vos 6 nova m oradora da ta r ja repetidas as rofas,queem celeftial Curia *, pols lográis ja

Cant.conformes feftas fazem fuave cerco ao pam das vidas.. dim u rin agrum, dezia a alma San¿ta a feu Efpofo prezentes as companheiras , ou a Igreja

aaíTillencia daquelle Efpofo» cujos olhos tudo vos difpende- rao graça cujos agrados tudo vos offcreceraó delicia , cujos regalos tudo vos prepararao

prezentes as alm as, íaiamos ao doçuraj pois com Deos dos de­cam po: & que prom etianefte séganos de rofa paíí'aftes aos lo campo para obrigar? S. Ara- gros de pfepetua, nos gem idos brofio: Invitât Ad agrum haùen- de pomba fundaftes voos de

maior ad ¡ocam.

j [ , tem non folum fiorum nauam , fed Apud Setío 1 -r- u 11 ettamtnticumi l in o a a q u e lle

campo flores para agrado, &trigo para proveito . T r ig oentre flores he o p iv in id im oSacram ento entrerofas*,da gra-çadeftasatrahido vem aquellepam D iv in o a bufcar alvorof-fado. A fom e do p o v o d e If-rael deceo o mana acompa-nhado de orvalho, & que m yf-terio terá efla com panhia Ì Asrofas m oflrando nas foihas a

Ixod't i6>

agnia, noscuidados de eftrella aprendeíles aníías de auroraj ^ defpoíadacom o fbl recolheí^ tes para a alma raios, para a v i­da créd ito s, para a culpa def- tragos, para a graça alentos; aos olhos tendes eíTe E fp o ío Sa cram entadoj rogailhe p o rto - dos os que vos aííieftem devo- tos^facilitemlhe naquelle abra­zado coraçaô voíTos merecí- mentos fonte de legitimas ven turas arrojo de verdadeiras ri-

graça tem para o orvalh o par- quezasj para que aííiftido delle ticular juftiça, & tanta que da* neíla vida por graça , là fe vaôhi tomou o nome a R o fa , mhabenr. T ra g a pois o Sacra- tnento c e r v a ho na compa> nhia para m oftrar que bufca das rofasaaflìilencìa^ paraque

alegrar co elle, & c5 v o f- €0 na G loria. QMm

ht, & vobïs prasian dignetUY Deus.

( •■ •) ■

L A V S D E O.

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