IzasãZZZÊiÊmszmzzgzzazzzmzmz^memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00335.pdf · m Si Vnm.i ^ ^...

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Som J-e.is do applicação honesta, sem instrucção, sem recursos liygiãnicosi sem nadai nada, o operário nacional definha, itiorcè dos máo.s tratos, do des- caso, dos lihstiifcttis perversos tios que lhe isugam a saude, as energias, cm siMTima, por irVei-a pataca ou dez féi-s de mel coado. A MANHÃ, desde a sua fundação, órgão visceral- mente popular, dovolado dc corpo e alma ii causa dos >cs- poliados, dos esmagados pelo lacão das tyrannias al-adroadas que nos aviltam A MANHA, .não lem feito outra coisa se- não pèr om evidencia a ver- (ladeira, situação do proletária- do. Ninguém nncHior do que nós lhe conhece o estado de pobreza em que sc debato. Soffpe, acossado por duas ty- rannias cruentas: á do capital e a da necessidade. Por isto a revolta, o anseio de liberdade tôni o sou jardim sempre en- florado o viçoso no coração do trabalhador. Revolta .«anta! Anseio sagrado! Suas ener- gias,! apparentemcnte, dormem mergulliadas ma mais funda asthénia. Mas a reacção não fardará. E então veremos, em lodo o sou esplendor, a força verdadeira desso organismo fabuloso. Operará milagres. O operariado naci de fome e victima d'um regime oppressão Seenas da Clevelandia. a cinco minutos do Arsenal de Marinha ———-...-..—. —-p—-¦.— IzasãZZZÊiÊmszmzzgzzazzzmzmz^ LSSSSiSS^————L-— .^.::-J^Í^L-j'-i.:'^.';-^;—„^m ,m.'..^l„i.«Miiin ¦»<«¦»—¦«» ¦» """-'»"'"'¦ ™Miiá«lnii -. «luill^nn^jJ O maior, dentre i da sua própria, Não vos itlúdais, Hirados do deus odos, será o resurreição. ó bomaven- Milhão! Não ha mai que sempre dure.. ABELHAS PROLETÁRIAS. Na ilha das Cobras traba- Iha-se actualmente na co:ii- stucção de tim dique, cujo no- mo, por si só, constituo um embioma opprq.Bi.io, de mesquinharia, de rlcspu.ndop.or P-, Arthur Bernardes. A con- strucção dessa obra foi entre- pelo governo federal, á gu«, pelo governo Vista da. Ilh o Companhia Mecânica Importa-! dora de S. Paulo. Nessa obra trabalham cerca de l.cSOO a 2.000 operairios. E' uma enor- me colméa agitailissima. São duas mil almas torturadas, como se verá mais adanle, pela fúria dc um Belzebú cs- trangeiro, em cujas veia» cor- rc o sanguo tle Ires raças amaldiçoadas por Christo... ON NE PASSE PAS! Os oerberos da ilha inscreve- ¦ram-alie nos muros a 'legenda flo Vordun. Ali, "on ne passe das Cobras pas!'' cantam os chancele- res insulaivs. Por que? Do'lo- rosa interrogação. Quem ou- sairá transpor aquollas mura- lhas, que não são bem mura- lhas, raias são liem chinezas, pcia iniacücssibilidade'? Os revezes, interrogámos de ,nós para nós, tam gem que Vcncel-os-Ciiios! e sangue frio •ó impor- Cora- a fór- mula. Tomando essa resolução e, logo após, um taxi. pivieurá- mos noa acercar da .ilha in- abordavel. Inabordavel sob to- «.<>¦¦< wt<^«»<i<*»« »**?"?"»*'•"#"»"«'»»«¦< "?»?«'#"*«***' ¦•»»»?"# »»»»».»»f**t"»"«»>i»«»'t»i..tt.».t».*ft»aM«nB<(» A ÁGUIA IMPERIALISTA ESTENDE na ririM i>MnH«MMMMM«HMMMMMnnNnaMmi««wRMi«nMHm«Ha^^ AS SUAS- GARRAS ADÜNCASl WWiWWM—^—wwiwwi—ii»Miw—¦*¦¦—¦i—m¦'¦ mi ¦ ¦ ¦» i—im—mii» mmmin niwr n imn i n 1 m t lOianauni 1—nn—[TTiMiíMiaiMPijimii.ilij iiiii i miiitt~ "•"¦ ¦ -' ¦¦. Os interesses petrolíferos inglezes passaram ds mãos do Sr. Mellon, secretario das Finanças dos E* Unidos, declarou, hontem, no Senado americano, espantando o auditório, o Sr. Robinson! '• iiniiM»aM«à—BSSgíSi Coolidge Abrindo hontem os debates no Senado americano a. respeito do arbitramento como solução para a controvérsia yankcc-mcxicana, o Sr. Robinson espantou, o audito- rio dizem os despachos af- firmando que os vastos interes- ses petrolíferos dc Lord Cowdray, dn. Inglaterra, tinham passado ás mãos do Sr. Mellon, secretario das Finanças dos Estados Uni- dos. E concluiu, o seu discurso declarando que q desembarque dc forças armadas americanas no México augmentaria a impopula- 'idade do governo americano em toda a America Latina. Vom a sensacional revelação feita pelo senador americano a T.ípciío da transferencia dos inr terosses petrolíferos inglezes pa- ''i o Nr. Mellon, ficou uma vez 1 '»¦ íoríos esclarecida a verdadei- rn causa da guerra qüe se pro- /'ele. Amanhã, quando fôr le- 1'neiei íii-nnfc ei empreitada sinis- tra, saberão todos que, unidos, os dois grupos imperiallstas inglezes e americanos agi- tam inspirados pelo interesse de tomar do assalto eis riquezas do •Vca-fco. Os homens da "City" dc Lon- tíi-eis c de "Vwi/.l Street", dc Nova 1'ork, (/K(. hontem se: dcgladia- vam, disputando a presa, fizeram " s»<( "união sagrada". Tio Sam * John Buli renunciaram provi- soriamentç ás turras. O "butln" é grande, chega para os dois... Em face dessa alliança, denun- ciada da tribuna do Senado ame- ricano, não tem mais razão de ser o optimismo dos displicentes. Não mais sc justificam attitudcs contemplativas. Contra'a força material á dis- posição dos desígnios do capita- lismo impcrialista- não podemos, nós outros, povos latinos owcrí- canos, não nos Mudamos, reagir materialmente. Resta-nos, entre- tanto, a força, moral da nossa so- lidariedade com ç, nação que è, neste momento sombrio de tão graves apprchcnsões, a, vanguar- da heróica da latinidade. A his- toria contemporânea está cheia dc elucidativos exemplos do valor da força moral. Vscmol-a como ar- ma defensiva. O clamor csclare- cera o grande povo "yankee" cujas reservas cm homens os ai- liados Cowdray c iiíeílon. ejuerem «sar cojiio "chair á canon". Em seu discurso, Robijison de- clarou que a guerra augmenta. ria a impopularidade do governo americano cm toda a America Latina. Reconheceu, portanto, o perigo da força moral. Compete ei latinidade usar essa força cm- quanto c tempo, emquanto não se concretiza o nefando attenta- do, denunciando á opinião pu- blica "yankee" os manejos da- qüclles que a querem illudir e protestando perante a humanida- de contra o crime que premedita contra a existência de um povo que tem feito pela sua bravu- ra, pelas suas virtudes, e pela sua cultura, honrar o gênero hu- mano ! O ALMIRANTE LATIMER NA COSTA DA NICARÁGUA BALB0A, 25 (U. P.) O cruzador "Kocliestcr-1', lcvniulq 0 seu bordo o almirante Lntimer. partiu pnrn a costa oceideiital dn Nicarágua. DEBATE-SE NO SENADO AME- RICANO A ARBITRAGEM WASHINGTON, 25 (U. P.) O sonador Robinson abriu hoje o debato no Senado sobra a sua re- solução, determinando que seja re- solvida por arbitranem a diverçjen- cia ontro os Estadas Unidos e o Mcxico, q propósito das novas leis mexicanas quo regulam a proprie- dadej das minas e das torras. O se- nador Robin.-,on espantou o auili- torio ao affirmar que os vastos in- toresses petroliforos de lord Cow- dray, dn Inglaterra, tinham passa do recentemente ás mãos dos in do Thesouro dos Estados Unidos. Ha somente duas alternativas á arbitragem, affirmou o.orador: "a ruptura das relações diplomáticas entre os dois paizes e a retirada do embargo de armas, ou a inter- venção armada para policiar o México, o que eqüivale a dizer a guerra". 0 orador calculou o dinheiro americano empregado no México om um total de um bilhão e oito- contos e sessenta o dois milhões de dollars. Declarou também que o desembarque de forças armadas dos Estados Unidos, no México "augmentaria a impopularidade do goyerno americano em toda a Ame- rica Latina". 0 senador Lonroot, republicano, tomou então a palavra e disse que ha certas questões envolvidas nos- sa disputa quo não podem ser ar- bitradas, por oxomplo a questão da confiscação da propriodade dos Estados Unidos no México, oxco- pto quando se lovantar o proble- ma da indomnização. Rccommen- dou elle a retirada do reconheci- mento do governo mexicano por parto dos Estados Unidos e o le- vantàmento do embargo de arma- mentos, so n México não cumprir as suas obrigações internacionaes. Acerescentou que uma nação não pôde escapar ao cumprimento dos seus doveros internacionaes, collo- cando a fonte da sua violação na sua Constituição. A RESOLUÇÃO ROBINSON APPROVADA UNANI. MEMENTE •\VASH1IXGTON, 25 (U. P.) A resolução Robinson, relativa á arbitragem entre o.s Kstados Uni- dos c ò México, foi hoje adoptnda unanimemente pelo Senado. Com- pareceram á sessão setenta o novo senadores. A DECLARAÇÃO DE GUERRA DOS ESTADOS UNIDOS AO MÉXICO WASHINGTON, 25 (U. P.) Em resposta á ansiedade om torno da possibilidade do governo declarar guerra ao México, au- rante as próximas férias do Con- gresso, no caso dos esforços em favor do arbitramento sobro a questão mexicana com os Estados Unidos não darom resultado, sa- llenta-se que o poder de de- clarar guerra é exclusivo do Con- gresso dos Estados Unidos e que soria inconstitucionalidade o go- verno declarar uma guerra quando o Congresso não está em sessão, No oaso do Legislativo não estar funecionando no momento em que um estado do tensão tornasse a declaração guerra necessária, o prosidente dos Estados Unidos ora obrigado a convocar uma re- uni.1,1 especial do mesmo, para a sui decisão constitucional. OS REBELDES MEXICANOS MÍMICO. 2ií (U. P.) O su- perintendente femiviariei cln divi- são ele S. Luis de Potôsi noticiou que ns rebeldes cortaram ;is com- municáções telcíírnphicas porto i dessa cidade. ^Vccrescentn (pie ; sexta-feira á noite descarrilou o ' irem de Luredei, perto dc Laguna -^—^»^—— ii¦ ¦ ¦¦* ¦y.yy.yyyyyyyyyyy yyyy<yy ¦ -¦¦¦¦ xíxx: x-xxvvx dos os aspectos. Agora, daili, não sa* nem entra rato estra. nho. A situação penosa dos ope- rar-ios do dique uns prooecupa- va mais que Iodos o.s obsta- culos. Tentámos; Primeira- mente, usando da tactica, fi- zwnos um reconhecimento de terreno, •no caso a ponte. Após lima ligeira palestra com um marinheiro o primeiro vulto surgido á nossa frente de caracter informativo, prosoguifrios a jornada. -Den- 'tro de poucos minutos chega- mos ao novo dituie. Mil ollics desconfiados nos Ifxam. Um cidndão, .mais ou menos-bem vestido, nos interpella: ²O senhor que deseja? ²Um 'engenheiro civil demos um nome qualquer que deseja visitar estas obras tão impor!antes... üòixarani-iios á vontade-. ENTRE OS OPERAMOS •"Do vereda, nos puzenios em contacto com os operários du- quella.3 obras. ²Então, camarada, que tal vae a coisa? ²Vae mal, doutor!! ²Não soinos doutor. Po- mos amigos seus que deseja- mos saber ria verdadeira si- tuação de, vocíè. .Somos- dc A MANHÃ! •Um .ali! de desafogo e alegria saiiu rio fundo daquello peito caboclo. Rápidos, outros trabalhadores nos rodearam, cirntentes. O mais desbtiipona- do falou: A QUESTÃO .ho PAGA- MENTO ²Aqui na ilha IrabaMianios cerca de 2.000 operários. Dos- tes 2.000 apenas 400 são mem- niilistas. Os diaristas a maioria recebem seus sa- ia/rios quinzcnalnvente ç os ou- tros, naturalmente, no fim do mez. Agora veja o seguinte: a grande injustiça. Nós, os dia- ristas, somos sacrificados. Em- quanto que os inensalistas, ao contrario, recebem regular- mente, impiietorivelmenfe, o seu dinheiro, mal so vence o mez. A nossa quinzena que se venceu a 31 de dezembro sei fòi paga a 15 de janeiro. Pd- de-i3c vivar assim? Ha, aqui, quem passo puranvenl-e a ba- nana para não deixar a mu- Itier c 03 filhos morrerem a fome. Sempre atrazados, sem- pre em difficuldades —- é a nossa vida; -- B por que não protestam, colloclivamcate? Protestar? Ai de quem •protestar! A' menor reclama- ji-mittia vales para pagar logo era, sim, uma miséria que se praticava, um insulto que so lhes jogava ao rosto. Reduzi- dos grãos de feijão . nadando numa água suja, serviria cm pequenos pratos de lata, e até sardinhas envenenadas, reti- rartns do Dique Santa Cruz. Depois, uma água rala de ba- latas cosidas, á guisa de café! Carne deteriorada, o diabo! Esta a alimentação para um homem que trabalha oito ho- ras! Dl Nl II El RO FALSO fao. vom logo a ameaça com o Batalhão Naval. O protesto é para os livres. Nós aqui ain- da somos escravos e escravos da peior espécie: em pleno se- culo vinte. O "IMPERIALISMO"... ES- TRANGEÍRO O "imperialismo"... eslran- geiro se apossou da vida da- qurila i.'0'liiiru. Os operários sai) eonfroicdos econômica o f.viia.niíieiirameivte por um es- tr.ai)geiro,'cujo nome ninguém ainda conseguiu saber e cuja ¦raça não foi decifraria até agora. Este Morgan inidentifi- cavei é proprietário do único restaurante ali existente "Itestaurante dos Operários". E1 o fornece dor do pessoal do dique. E' um soba authent.ico. Tem lenha, casa, illumiiiàção, empregados, tudo rle graça- E' uin déspota retrinoaclo. Man- da, grita, coage, liberta, assus- ta, ameaça quem quizer. Se um dia lhe der na telha 'in- 'stituir a forca, lel-a-á. E' querer. Alguém lhe reclama algo que seja, ve>m a res- posta: Se não está contente, o Batalhão Navail ahi está! Admirável República esla! A' HORA DO RANCHO Chegáramos pouco antes do signal para o '"rancho". Bada- larias descompassadas avisa- vam a hora da '"boia". Soria curioso o cspjctaculo. De facto. Aqui. ali, acolá, grupos enor- mes, cada qual a lutar peU frente. Um cspcctacülo tris- tissimo, o a que assistimos. No meio daquella. algazarra de necessitados, havia 'muito de ironia e de revolta. Aquillo que se lhes vendia por um preço exorbitante não era al'i- inenlação, não era nada A MANHÃ, ha algum tem. po, denunciou a pratica crimi- nosa de unia fabrica tio expio- | sivns do Estado do'Rio. que seu.- operários. Esta sendo repetida ; Thiers Fleming. S. S., ao. quei! podemos observar, é um lia- ealizador theorico. De pratica, nada conhece. Assistimos, dé- unia vez, á reclamação que lhe. foram fazer diversos trabalha- dores da secção dc ar eonipri- niirio. Os operários apresenta- ni.m-lhe. séries o mais séries rierazõçis poderosíssimas in-, fluentes do seu mal estar eda' sua situação do coagidos- e mal tratados. S. S. •limitou-se-' a responder-lhes: Vão ao chefe. Falem com o chefe. Chefe! Pilúlasl Os chefes, são os carrascos. São os uni- \ cos aproveitadores daquella, situação miserável. Se o íis- cal; do governo nada fizer,.' muito menos òs chefes! Os chefes são algozes. São os creadoros daquella anibica- cia irrespirável. iiecerior e proprietário do ros- tauranlo da ilha. E' um meio illegal de coacção', E' querer obrigar o operário a gastar ali, MOT DE LA FIN ^j, Eis a maneira de como vi-! vem cerca do 2.000 operários nesta Rc; ibtica dc tubarões' onrnipotcnles, lariravazcs e r:y- nicos. Alimentados coin o que ba rio peior, ainda so.fírem as ameaças e os insultos do lim! pratica está | estrangeiro iiTidenfificado. Pa- ora pelo for-, gani uma exorbitância pela co- mula intragável obrigam a conierl lhes a dictiadura que 'IlicS' Impõem-, financeira! I aos vales criminosos E a ^¦/xv.y.'.::--...x.v.' v.y-:v ¦-•.¦.-.'. :xY>.:::íxX:xx;;xxx;S.x: : :.XX-X;XX;.v.:.X;XXXX-X X XX te<;p$MmMí- í:,xx-xx:.xx:;*?xvx-xxxx,íi;v.xx:,.,:: Pw:M ,"""" ¦'¦""¦"•'" mÊÊÍèm mm:m:pm:'wmmmi ^éMiy:f.mZ&'ZZ^Z^Íʧy fZ$zf§M^^^-^ ¦¦¦•¦". ' lÜlli íwiüj. I : ííxíxxxíx'?x;-x xx-x'í-xX x?í:';': :'x->í 'XÍXXiX.xXx^íííxx^i-x^ ' XvXjj '/.Viu\.:.\'y.-.-.\S,-.i-..y.-,i.-.-Sj.-s Oc csploradores estrangeiros nem siquer respeitam as nos- ' sas leis. A nossa, gravura representa um vale çmlttldòi pelos fornecedores de gêneros aos trabalhadores a comer o quo lho rião, 5 acceitar o que lhe impõem. Os vales "correm" ennio dinheiro. A agiotagem pelo próprio cs- trangeiro do.restaurante é cia- morosa. Nunca se viu some- lhante situação, a dentro rios muros rie uma praça de guer- ra. O "clic-hó'.' que estaniiia- mo's .mostra claramente a exis- tencia do embuste. Isto nn Brasil -rle 1027! Depois, ainda ha quem so insurja quando as- severanios que "islo" anda por alii a eair de podre. Não ha mais geito. So mesmo Suuto Ignacio. A FISCALIZAÇÃO A fiscalização das obras rio novo dique está entregue ao capitão de mar e guerra tudo islo, o fiscal do governo. de lioinbròs, ihd.ifferente- innnte! O maior desleixo, a mais indisfarçavel cruel ria de, o niais iníquo regimen. E nóVi te-so: não estamos no Oya- pock, na OlcVolándià! Estamos' no seio, ria capital rio Brasil.- a cinco minutos rio Arsenal da Marinha Brasileira! AGITAÇÃO'OPERARIA EM PORTUGAL I;ISBOA, 2;1 (U. 1\) Os cf.; íectlyOB da guarnie.'fi(i dei reirto f0-. niin angáiontados nor forças dei infníitarin, com o fim ele prevenir, os desacatos do "pessoal das fer-' roviüs «)-i .Minlio ij rle! Douro, em. cohsbquonçilii da ailjiidicaijão des- sas coinpáuhijís'. *..»„¦..*.•*»•••#-•' ••.«•¦•••• »|n|»ti>t»|HtMM*4H>•••¦•• •••••"?..» m terosses do Sr. Mellon, secretario l íjeca, sem causar victimas. h esse Calles o terceiro descarvilamcnto que se verifica na divisão de Luredo, noa ultimou dois dias. ACCUSAÇÍES AO GOVERNO DO MÉXICO WASHINGTON, 25 (U. P.) O Sr Gallivan. mombro democrá- ta da Câmara dos Representantes, apresentou uma resolução hontem pedindo que o secretario do Esta- do, Sr. Frank Kellog transmitia a essa casa do Congresso todas as informações úteis sobro a fonte da "propaganda pro-Mexico" oxis- tente nos Estados Unidos. A resoluçüo aecusa francamente o governo mexicano, por intormo- dio do ombaixador Tellez, em Was- hington do estar com auxilio de "sorviçac« americanos, dirigindo uma falsa propaganda com o obje- ctivo de alienar o apoio do povo americano ao presidente Cooli- dgo. FORAM CASSADAS, NO MEXI- CO, AS LICENÇAS PARA EXPLORAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO WASHINGTON, 25 (llavass— Os circules políticos c inclustriiies desta capital receberam com dosa unido a noticia ele que o governo (10 Mcxico linha cassado todas as licenças parn exploração dei poços dc petróleo no território dc seu paiz. Segundo informação do fonte so- gtira, o Departamento di' Rstndó, osse acto elo governo do genoral Sailos como equivalente a uma confiscação de propriedades. A EXPEDIÇÃO DY0TT NOVA YORK, (ü. 1\1 O expedicionário Dyott rndiotelc- graphotl an "New York Timos... communiciindo-Ili(> quo nttingirn o rio da Duvida o pstnvn e-.n previa- rativos para descei' o mosmo cm cauOas, cada - Um boletim Cuyabá seriamente amea< do governo matto-grossense #$#$$**#$ .~J.-x —• Outras notas da acção victoriosa do Exercito Libertador Os revolucionários acabam de passar polo rio Manso, depois de margiuar toda a serra ali oxis- tonto, fneto que encheu ele pauico os legalistas om (Juynbá. Entretanto, não houve por essa oceasião nenhum encontro do for- ças. Eslú 'mais do que provado quo. o Exercito Libcrtndoi' não ti- nha o iiienoy objectivo sobre a ca- pitai de Matto Grosso. Tanto as- sim que, depois de a ameaçarem seriamente, expontaneameute, to- maram rumo differente. prose- guindo na marcha victOiiosa. A SITUAÇÃO EM MATTO GROSSO Ainda existem fore;as revolueio- narias nas proximidades dc Cuya- bá. Sabe-se que a linha telegra- -p!iica de "Kio Manso" está cor- tada, dizotielo-so ali quo as tropas nn operações pretendiam cl.vna-.ni- tar varias pontes da estrada de ferro que servo aquella cidade. As repartições federaes cin Cuyabá não estão íuuccíonando, o que tnmbcm acontece com ns es- tadoaos, tendo o çoinineroio nos- tos últimos dias nttciuliclo •'' vulto- sas requisições'; As giu-nges estilo fechadas, pois o governo requi- sitoil todos os automóveis, -.1 quo também aconteceu uos &t proprie- elado particular. lia pouco tempo, a lane-h.i "Sul- America", pertencente á firma Hoabaid ,& Irmão, naufragou em S. Miguel, porto do Cnssunge, quando transportava cerca de -00 patriotas armados. Além da perda de grande quan- tidade de armamento o munições, I no que so niz, pereceram oito lm- I inons. sendo quatro dn tripulaçno. I Estão inutilizadas as csUçõcó telegrapliicas dc General Carnel- i ro, "'residente Murtiuho, Ilio Man- so, Affonso, Barra dos Bagres, Diamantina e muitas outras. A Cuyabá regressou parto ela força que se achava om 1'io .Man- so, sob o coliimando do major Ita.vmundo Sampaio, e-oniniandante geral da Força Publica, não se co- nliecendo o paradeiro ele parto, do uma força e.stadoal elo tenente Corrêa Lima c outra do cavallaria de Aloino Pereira, as quaes osti- verain em luta com os revolueio- narios em Presidente MliH.luho. Ao que se affirma, no.-sc eom- bate sui-cnnibiram o tonojito du Porca do Estado, Netesliiò Brack- tol Devuloky, o sargento Guthoin bergue Alvos Ferreira o muitas praças. Agora, segundo consta, Siqueira Campos sustentou combate com forças legaes, no garimpo Pnclio- reu, não se sabendo qual o rosul- tado. Em perseguição das coluninas revolucionárias, seguiu uma foiv.-a tle 200 homens, sob o conluiando do major Octavio Pitaluga, falan- do-so em Cuyabá que forças elo ca- pitão Pinto Paca o do coronel lio- raeio do Mattos, viajam com dos- tino aquella cidade. UM BOLETIM DO GOVERNO MATTO-GROSSENSE Km Cuyaliii, ha pouco, foi dis- tribuMo, fartamente, polo goyor- no, o seguinte boletim: "An vovó cuyáibano Os ri- voltosos ameaça.m as ciivumvhl- n-hanças da nossa capital. E' mistí.r (iue todos so mnnte- n-ham serenos, attentos o prom- ptos parn o embate inicial caso se venha a verificar. O governo li,"111 ^ ¦ """^'•• General Flores da Cunha mais uma vez rcnffirma Fua in- Lograi coníiane;a nas yrovidea- cias militares que adaptou e con- tlnúa a praticar cm bem'da dè^j- Tona desta cidade, ussim como. sua completa certeza do eiuo to-, dos os ciclaclãus validos estarão proniptos pára repoílir essa in- vasflò pola ciomprehensâo nítida dos sçub devores para com a ter- i ra em que vivem o para com a honra, o a dignidade, ela familia cuyiibaiia, patrimônio de inostl- mayel valor, dfeno cJos maiores sacrifícios.- Convom. entretanto, etuo para semiire sc desfaça a verslio do quo us rebcMoa sojnin lncloslruoti- vela. Bom diversa è a retilidàdp;' En-.ibora coríi um gruVo aincla numeroso nue, todavia, não exso- de a pouco mais do um milhar, conclue^se claramente «starom, hoje muitíssimo reduzidos tm re-' lação ao grande numero que possuirain ha ulguníi annos atraii, ((liando se arvorar.Mn cm regene- radores c iniciaram nuas hostili- dados contra ns iristit-úlções, or- dom, a disciplina .social o o prin-. clplo da autoridade, som o-qual ,; impossível o progresso e a uni- dade naclbnaos. Com a diminuição evidente do numero de revoltosos também di- minulu sou podor combatente, , suas armas o._ múnlçOés. üalii '' •esta eterna fuga pm que vivem,-; não offercronelo e evjjando com- bates, apenas invadindo logurés em que contam certos c-oin a falta do defesa cm com olonien- tos de resi.stcncia bom inferieyéa1 nos ejue possuem. Quem assim I procede, quem pratic-a tantos ert-'i mes o atrocidades, poi- to; ios iC&ttiu.ua. na pagina) NUMERfqçAo INCORRETP li. ¦¦¦'.¦*... .r„... ¦¦>'-¦;:;¦ i'*,--- ¦¦ .¦..-..- -¦•¦¦¦ r**...-i^â^;t STBS '•*¦•¦

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L «A i STV'miinibi^Wr; iI^tEiLm^J Director-proprictarlo MARIO RODRIGUES L^-rXSèiIS^'^^ j "V

Uima palestra forluita noacírculos operários ;nos revelou,rlc corrida, a situação con fran-goáçva. em que so adiam osoperários da ilha da? Cobras.Aliás, a siluaijão deisfa massaInibarivadora não clifíero tiasdornãis. A situação do opera-¦riaido brasileiro ti uma só —de injscria. A fmalklade dos"gròe boniicts" dfl capitalismouma só — a exploração. SomJ-e.is do applicação honesta,sem instrucção, sem recursosliygiãnicosi sem nadai nada,o operário nacional definha,itiorcè dos máo.s tratos, do des-caso, dos lihstiifcttis perversostios que lhe isugam a saude,as energias, cm siMTima, porirVei-a pataca ou dez féi-s demel coado. A MANHÃ, desde asua fundação, órgão visceral-mente popular, dovolado dccorpo e alma ii causa dos >cs-poliados, dos esmagados pelolacão das tyrannias al-adroadasque nos aviltam — A MANHA,.não lem feito outra coisa se-não pèr om evidencia a ver-(ladeira, situação do proletária-do. Ninguém nncHior do quenós lhe conhece o estado depobreza em que sc debato.Soffpe, acossado por duas ty-rannias cruentas: á do capitale a da necessidade. Por isto arevolta, o anseio de liberdadetôni o sou jardim sempre en-florado o viçoso no coração dotrabalhador. Revolta .«anta!Anseio sagrado! Suas ener-gias,! apparentemcnte, dormemmergulliadas ma mais fundaasthénia. Mas a reacção nãofardará. E então veremos, emlodo o sou esplendor, a forçaverdadeira desso organismofabuloso. Operará milagres.

O operariado nacide fome e

victima d'um regimeoppressão

Seenas da Clevelandia. a cinco minutos do Arsenal de Marinha——— -...-..—. —-p—-¦.—

IzasãZZZÊiÊmszmzzgzzazzzmzmz^

LSSSSiSS^———— L-— .^.::-J^Í^L-j'-i.:'^.';-^;—„^m ,m.'..^l„i.«Miiin ¦»<«¦»—¦«» ¦» """-'»"'"'¦ ™Miiá«lnii -. «luill^nn^jJ

O maior, dentre ida sua própria,Não vos itlúdais,Hirados do deus

odos, será oresurreição.ó bomaven-

Milhão! Nãoha mai que sempre dure..

ABELHAS PROLETÁRIAS.Na ilha das Cobras traba-

Iha-se actualmente na co:ii-stucção de tim dique, cujo no-mo, por si só, constituo umembioma dò opprq.Bi.io, demesquinharia, de rlcspu.ndop.orP-, Arthur Bernardes. A con-strucção dessa obra foi entre-

pelo governo federal, águ«, pelo governo

Vista da. Ilh o

Companhia Mecânica Importa-!dora de S. Paulo. Nessa obratrabalham cerca de l.cSOO a2.000 operairios. E' uma enor-me colméa agitailissima. Sãoduas mil almas torturadas,como se verá mais adanle,pela fúria dc um Belzebú cs-trangeiro, em cujas veia» cor-rc o sanguo tle Ires raçasamaldiçoadas por Christo...

ON NE PASSE PAS!Os oerberos da ilha inscreve-

¦ram-alie nos muros a 'legendaflo Vordun. Ali, "on ne passe

das Cobras

pas!'' — cantam os chancele-res insulaivs. Por que? Do'lo-rosa interrogação. Quem ou-sairá transpor aquollas mura-lhas, que não são bem mura-lhas, raias são liem chinezas,pcia iniacücssibilidade'?

— Os revezes, interrogámosde ,nós para nós,tamgem

queVcncel-os-Ciiios!

e sangue frio •óimpor-

Cora-a fór-

mula.Tomando essa resolução e,

logo após, um taxi. pivieurá-mos noa acercar da .ilha in-abordavel. Inabordavel sob to-

«.<>¦¦< wt<^«»<i<*»« »**?"?"»*'•"#"»"«'»»«¦< "?»?«'#"*«***' ¦•»»»?"# »»»»».»»f**t"»"«»>i»«»'t»i..tt.».t».*ft»aM«nB<(»

A ÁGUIA IMPERIALISTA ESTENDEna ririM i>MnH«MMMMM«HMMMMMnnNnaMmi««wRMi«nMHm«Ha^^

AS SUAS- GARRAS ADÜNCASlWWiWWM—^—wwiwwi—ii»Miw—¦*¦¦—¦i—m ¦'¦ mi ¦ ¦ ¦» i—im—mii» mmmin niwr n imn i n 1 m t lOianauni

1—nn—[TTiMiíMiaiM ijimii.ilij iiiii i miiitt ~ "•"¦¦ -' ¦¦ .

Os interesses petrolíferos inglezes passaram ds mãosdo Sr. Mellon, secretario das Finanças dos E* Unidos,— declarou, hontem, no Senado americano, espantandoo auditório, o Sr. Robinson!

• '• iiniiM»aM«à—BSSgíSi

Coolidge

Abrindo hontem os debates noSenado americano a. respeito doarbitramento como solução paraa controvérsia yankcc-mcxicana, oSr. Robinson espantou, o audito-rio — dizem os despachos — af-firmando que os vastos interes-ses petrolíferos dc Lord Cowdray,dn. Inglaterra, tinham passado ásmãos do Sr. Mellon, secretariodas Finanças dos Estados Uni-dos. E concluiu, o seu discursodeclarando que q desembarque dcforças armadas americanas noMéxico augmentaria a impopula-'idade do governo americano emtoda a America Latina.

Vom a sensacional revelaçãofeita pelo senador americano aT.ípciío da transferencia dos inrterosses petrolíferos inglezes pa-''i o Nr. Mellon, ficou uma vez1 '»¦ íoríos esclarecida a verdadei-rn causa da guerra qüe se pro-/'ele. Amanhã, quando fôr le-1'neiei íii-nnfc ei empreitada sinis-tra, saberão todos que, unidos,os dois grupos imperiallstas —inglezes e americanos — só agi-tam inspirados pelo interesse detomar do assalto eis riquezas do•Vca-fco.

Os homens da "City" dc Lon-tíi-eis c de "Vwi/.l Street", dc Nova1'ork, (/K(. hontem se: dcgladia-vam, disputando a presa, fizeram" s»<( "união sagrada". Tio Sam* John Buli renunciaram provi-

soriamentç ás turras. O "butln"

é grande, chega para os dois...Em face dessa alliança, denun-

ciada da tribuna do Senado ame-ricano, não tem mais razão deser o optimismo dos displicentes.Não mais sc justificam attitudcscontemplativas.

Contra'a força material á dis-posição dos desígnios do capita-lismo impcrialista- não podemos,nós outros, povos latinos owcrí-canos, não nos Mudamos, reagirmaterialmente. Resta-nos, entre-tanto, a força, moral da nossa so-lidariedade com ç, nação que è,neste momento sombrio de tãograves apprchcnsões, a, vanguar-da heróica da latinidade. A his-toria contemporânea está cheia dcelucidativos exemplos do valor daforça moral. Vscmol-a como ar-ma defensiva. O clamor csclare-cera o grande povo "yankee"

cujas reservas cm homens os ai-liados Cowdray c iiíeílon. ejuerem«sar cojiio "chair á canon".

Em seu discurso, Robijison de-clarou que a guerra augmenta.ria a impopularidade do governoamericano cm toda a AmericaLatina. Reconheceu, portanto, operigo da força moral. Competeei latinidade usar essa força cm-quanto c tempo, emquanto nãose concretiza o nefando attenta-do, denunciando á opinião pu-blica "yankee" os manejos da-qüclles que a querem illudir eprotestando perante a humanida-de contra o crime que premeditacontra a existência de um povoque só tem feito pela sua bravu-ra, pelas suas virtudes, e pelasua cultura, honrar o gênero hu-mano !O ALMIRANTE LATIMER NA

COSTA DA NICARÁGUABALB0A, 25 (U. P.) — O

cruzador "Kocliestcr-1', lcvniulq 0seu bordo o almirante Lntimer.partiu pnrn a costa oceideiital dnNicarágua.DEBATE-SE NO SENADO AME-

RICANO A ARBITRAGEMWASHINGTON, 25 (U. P.) —

O sonador Robinson abriu hoje odebato no Senado sobra a sua re-solução, determinando que seja re-solvida por arbitranem a diverçjen-cia ontro os Estadas Unidos e oMcxico, q propósito das novas leismexicanas quo regulam a proprie-dadej das minas e das torras. O se-nador Robin.-,on espantou o auili-torio ao affirmar que os vastos in-toresses petroliforos de lord Cow-dray, dn Inglaterra, tinham passado recentemente ás mãos dos in

do Thesouro dos Estados Unidos.Ha somente duas alternativas áarbitragem, affirmou o.orador: "aruptura das relações diplomáticasentre os dois paizes e a retiradado embargo de armas, ou a inter-venção armada para policiar oMéxico, o que eqüivale a dizer aguerra".

0 orador calculou o dinheiroamericano empregado no Méxicoom um total de um bilhão e oito-contos e sessenta o dois milhõesde dollars. Declarou também queo desembarque de forças armadasdos Estados Unidos, no México"augmentaria a impopularidade dogoyerno americano em toda a Ame-rica Latina".

0 senador Lonroot, republicano,tomou então a palavra e disse queha certas questões envolvidas nos-sa disputa quo não podem ser ar-bitradas, por oxomplo a questãoda confiscação da propriodade dosEstados Unidos no México, oxco-pto quando se lovantar o proble-ma da indomnização. Rccommen-dou elle a retirada do reconheci-mento do governo mexicano porparto dos Estados Unidos e o le-vantàmento do embargo de arma-mentos, so n México não cumpriras suas obrigações internacionaes.Acerescentou que uma nação nãopôde escapar ao cumprimento dosseus doveros internacionaes, collo-cando a fonte da sua violação nasua Constituição.

A RESOLUÇÃO ROBINSONAPPROVADA UNANI.

MEMENTE•\VASH1IXGTON, 25 (U. P.) —

A resolução Robinson, relativa áarbitragem entre o.s Kstados Uni-dos c ò México, foi hoje adoptndaunanimemente pelo Senado. Com-pareceram á sessão setenta o novosenadores.A DECLARAÇÃO DE GUERRA

DOS ESTADOS UNIDOSAO MÉXICO

WASHINGTON, 25 (U. P.) Em resposta á ansiedade om

torno da possibilidade do governodeclarar guerra ao México, au-rante as próximas férias do Con-gresso, no caso dos esforços emfavor do arbitramento sobro aquestão mexicana com os EstadosUnidos não darom resultado, sa-llenta-se que o poder de de-clarar guerra é exclusivo do Con-gresso dos Estados Unidos e quesoria inconstitucionalidade o go-verno declarar uma guerra quandoo Congresso não está em sessão,No oaso do Legislativo não estarfunecionando no momento em queum estado do tensão tornasse adeclaração d« guerra necessária, oprosidente dos Estados Unidosora obrigado a convocar uma re-uni.1,1 especial do mesmo, para asui decisão constitucional.

OS REBELDES MEXICANOSMÍMICO. 2ií (U. P.) — O su-

perintendente femiviariei cln divi-são ele S. Luis de Potôsi noticiouque ns rebeldes cortaram ;is com-municáções telcíírnphicas porto

i dessa cidade. ^Vccrescentn (pie; sexta-feira á noite descarrilou o'

irem de Luredei, perto dc Laguna

-^—^»^—— ii ¦ ¦ ¦¦ *

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dos os aspectos. Agora, daili,não sa* nem entra rato estra.nho.

A situação penosa dos ope-rar-ios do dique uns prooecupa-va mais que Iodos o.s obsta-culos. Tentámos; Primeira-mente, usando da tactica, fi-zwnos um reconhecimento deterreno, •no caso a ponte.Após lima ligeira palestra comum marinheiro — o primeirovulto surgido á nossa frente— de caracter informativo,prosoguifrios a jornada. -Den-'tro de poucos minutos chega-mos ao novo dituie. Mil ollicsdesconfiados nos Ifxam. Umcidndão, .mais ou menos-bemvestido, nos interpella:

O senhor que deseja?Um 'engenheiro civil —

demos um nome qualquer —que deseja visitar estas obrastão impor!antes...

üòixarani-iios á vontade-.ENTRE OS OPERAMOS

•"Do vereda, nos puzenios emcontacto com os operários du-quella.3 obras.

Então, camarada, que talvae a coisa?

Vae mal, doutor!!Não soinos doutor. Po-

mos amigos seus que deseja-mos saber ria verdadeira si-tuação de, vocíè. .Somos- dcA MANHÃ!

•Um — .ali! — de desafogo ealegria saiiu rio fundo daquellopeito caboclo. Rápidos, outrostrabalhadores nos rodearam,cirntentes. O mais desbtiipona-do falou:

A QUESTÃO .ho PAGA-MENTO

Aqui na ilha IrabaMianioscerca de 2.000 operários. Dos-tes 2.000 apenas 400 são mem-niilistas. Os diaristas — amaioria — recebem seus sa-ia/rios quinzcnalnvente ç os ou-tros, naturalmente, no fim do

mez. Agora veja o seguinte:a grande injustiça. Nós, os dia-ristas, somos sacrificados. Em-quanto que os inensalistas, aocontrario, recebem regular-mente, impiietorivelmenfe, oseu dinheiro, mal so vence omez. A nossa quinzena que sevenceu a 31 de dezembro seifòi paga a 15 de janeiro. Pd-de-i3c vivar assim? Ha, aqui,quem passo puranvenl-e a ba-nana para não deixar a mu-Itier c 03 filhos morrerem afome. Sempre atrazados, sem-pre em difficuldades —- é anossa vida;

-- B por que não protestam,colloclivamcate?

— Protestar? Ai de quem•protestar! A' menor reclama- ji-mittia vales para pagarlogo

era, sim, uma miséria que sepraticava, um insulto que solhes jogava ao rosto. Reduzi-dos grãos de feijão . nadandonuma água suja, serviria cmpequenos pratos de lata, e atésardinhas envenenadas, reti-rartns do Dique Santa Cruz.Depois, uma água rala de ba-latas cosidas, á guisa de café!Carne deteriorada, o diabo!Esta a alimentação para umhomem que trabalha oito ho-ras!

Dl Nl II El RO FALSO

fao. vom logo a ameaça como Batalhão Naval. O protestoé para os livres. Nós aqui ain-da somos escravos e escravosda peior espécie: em pleno se-culo vinte.

O "IMPERIALISMO"... ES-TRANGEÍRO

O "imperialismo"... eslran-geiro se apossou da vida da-qurila i.'0'liiiru. Os operáriossai) eonfroicdos econômica of.viia.niíieiirameivte por um es-tr.ai)geiro,'cujo nome ninguémainda conseguiu saber e cuja¦raça não foi decifraria atéagora. Este Morgan inidentifi-cavei é proprietário do únicorestaurante ali existente —"Itestaurante dos Operários".E1 o fornece dor do pessoal dodique. E' um soba authent.ico.Tem lenha, casa, illumiiiàção,empregados, tudo rle graça- E'uin déspota retrinoaclo. Man-da, grita, coage, liberta, assus-ta, ameaça quem quizer. Seum dia lhe der na telha 'in-'stituir a forca, lel-a-á. E' sóquerer. Alguém lhe reclamaalgo que seja, lá ve>m a res-posta:

— Se não está contente, oBatalhão Navail ahi está!

Admirável República esla!A' HORA DO RANCHO

Chegáramos pouco antes dosignal para o '"rancho". Bada-larias descompassadas avisa-vam a hora da '"boia". Soriacurioso o cspjctaculo. Defacto.

Aqui. ali, acolá, grupos enor-mes, cada qual a lutar peUfrente. Um cspcctacülo tris-tissimo, o a que assistimos.No meio daquella. algazarra denecessitados, havia 'muito deironia e de revolta. Aquilloque se lhes vendia por umpreço exorbitante não era al'i-inenlação, não era nada —

A MANHÃ, ha já algum tem.po, denunciou a pratica crimi-nosa de unia fabrica tio expio-

| sivns do Estado do'Rio. queseu.-

operários. Estasendo repetida ;

Thiers Fleming. S. S., ao. quei!podemos observar, é um lia-ealizador theorico. De pratica,nada conhece. Assistimos, dé-unia vez, á reclamação que lhe.foram fazer diversos trabalha-dores da secção dc ar eonipri-niirio. Os operários apresenta-ni.m-lhe. séries o mais sériesrierazõçis poderosíssimas in-,fluentes do seu mal estar eda'sua situação do coagidos- emal tratados. S. S. •limitou-se-'a responder-lhes:

— Vão ao chefe. Falem como chefe.

Chefe! Pilúlasl Os chefes,são os carrascos. São os uni- \cos aproveitadores daquella,situação miserável. Se o íis-cal; do governo nada fizer,.'muito menos òs chefes!

Os chefes são algozes. Sãoos creadoros daquella anibica-cia irrespirável.

iiecerior e proprietário do ros-tauranlo da ilha. E' um meioillegal de coacção', E' quererobrigar o operário a gastar ali,

MOT DE LA FIN ^j,Eis a maneira de como vi-!

vem cerca do 2.000 operáriosnesta Rc; ibtica dc tubarões'onrnipotcnles, lariravazcs e r:y-nicos. Alimentados coin o queba rio peior, ainda so.fírem asameaças e os insultos do lim!

pratica está | estrangeiro iiTidenfificado. Pa-ora pelo for-, gani uma exorbitância pela co-

mula intragávelobrigam a conierllhes a dictiadura

que 'IlicS'Impõem-,

financeira!I aos vales criminosos E a

^¦/xv.y.'.::--...x.v.' v.y-:v ¦-•.¦.-.'.:xY>.:::íxX:xx;;xxx;S.x: ::.XX-X;XX;.v.:.X;XXXX-X X XXte<;p$MmMí-í:,xx-xx:.xx:;*?xvx-xxxx,íi;v.xx:,.,::Pw:M ,"""" ¦'¦""¦"•'"mÊÊÍèm

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lÜlli íwiüj. I:

ííxíxxxíx'?x;-x xx- x'í-xX x?í:';': :'x->í 'XÍXXiX.xXx^íííxx^i-x^ ' XvXjj'/.Viu\.:.\'y.-.-.\S,-.i-..y.-,i.-.-Sj.-s

Oc csploradores estrangeiros nem siquer respeitam as nos- '

sas leis. A nossa, gravura representa um vale çmlttldòipelos fornecedores de gêneros aos trabalhadores

a comer o quo lho rião, 5acceitar o que lhe impõem. Osvales "correm" ennio dinheiro.A agiotagem pelo próprio cs-trangeiro do.restaurante é cia-morosa. Nunca se viu some-lhante situação, a dentro riosmuros rie uma praça de guer-ra. O "clic-hó'.' que estaniiia-mo's .mostra claramente a exis-tencia do embuste. Isto nnBrasil -rle 1027! Depois, aindaha quem so insurja quando as-severanios que "islo" anda poralii a eair de podre. Não hamais geito. So mesmo SuutoIgnacio.

A FISCALIZAÇÃOA fiscalização das obras rio

novo dique está entregue aocapitão de mar e guerra

tudo islo, o fiscal do governo.dá de lioinbròs, ihd.ifferente-innnte! O maior desleixo, amais indisfarçavel cruel ria de,o niais iníquo regimen. E nóVite-so: não estamos no Oya-pock, na OlcVolándià! Estamos'no seio, ria capital rio Brasil.-a cinco minutos rio Arsenal daMarinha Brasileira!

AGITAÇÃO'OPERARIAEM PORTUGAL

I;ISBOA, 2;1 (U. 1\) — Os cf.;íectlyOB da guarnie.'fi(i dei reirto f0-.niin angáiontados nor forças deiinfníitarin, com o fim ele prevenir,os desacatos do "pessoal das fer-'roviüs «)-i .Minlio ij rle! Douro, em.cohsbquonçilii da ailjiidicaijão des-sas coinpáuhijís'.

*..»„¦..*.•*»•••#-•' ••.«•¦•••• »|n|»ti>t»|HtMM*4H>•••¦•• •••••"?..» m

terosses do Sr. Mellon, secretario l íjeca, sem causar victimas. h esse

Calles

o terceiro descarvilamcnto que severifica na divisão de Luredo, noaultimou dois dias.ACCUSAÇÍES AO GOVERNO

DO MÉXICOWASHINGTON, 25 (U. P.) —

O Sr Gallivan. mombro democrá-ta da Câmara dos Representantes,apresentou uma resolução hontempedindo que o secretario do Esta-do, Sr. Frank Kellog transmitiaa essa casa do Congresso todas asinformações úteis sobro a fonteda "propaganda pro-Mexico" oxis-tente nos Estados Unidos.

A resoluçüo aecusa francamenteo governo mexicano, por intormo-dio do ombaixador Tellez, em Was-hington do estar com auxilio de"sorviçac« americanos, dirigindouma falsa propaganda com o obje-ctivo de alienar o apoio do povoamericano ao presidente Cooli-dgo.FORAM CASSADAS, NO MEXI-

CO, AS LICENÇAS PARAEXPLORAÇÃO DE POÇOS DE

PETRÓLEOWASHINGTON, 25 (llavass—

Os circules políticos c inclustriiiesdesta capital receberam com dosaunido a noticia ele que o governo(10 Mcxico linha cassado todas aslicenças parn exploração dei poçosdc petróleo no território dc seupaiz.

Segundo informação do fonte so-gtira, o Departamento di' Rstndó,vê osse acto elo governo do genoralSailos como equivalente a umaconfiscação de propriedades.

A EXPEDIÇÃO DY0TTNOVA YORK, 2õ (ü. 1\1 —

O expedicionário Dyott rndiotelc-graphotl an "New York Timos...communiciindo-Ili(> quo nttingirn orio da Duvida o pstnvn e-.n previa-rativos para descei' o mosmo cmcauOas,

cada - Um boletimCuyabá seriamente amea<do governo matto-grossense #$#$$**#$

.~J.-x —•

Outras notas da acção victoriosa do Exercito LibertadorOs revolucionários acabam de

passar polo rio Manso, depois demargiuar toda a serra ali oxis-tonto, fneto que encheu ele pauicoos legalistas om (Juynbá.

Entretanto, não houve por essaoceasião nenhum encontro do for-ças. Eslú 'mais do que provadoquo. o Exercito Libcrtndoi' não ti-nha o iiienoy objectivo sobre a ca-pitai de Matto Grosso. Tanto as-sim que, depois de a ameaçaremseriamente, expontaneameute, to-maram rumo differente. prose-guindo na marcha victOiiosa.

A SITUAÇÃO EM MATTOGROSSO

Ainda existem fore;as revolueio-narias nas proximidades dc Cuya-bá. Sabe-se que a linha telegra-

-p!iica de "Kio Manso" está cor-tada, dizotielo-so ali quo as tropasnn operações pretendiam cl.vna-.ni-tar varias pontes da estrada deferro que servo aquella cidade.

As repartições federaes cinCuyabá não estão íuuccíonando, oque tnmbcm acontece com ns es-tadoaos, tendo o çoinineroio nos-tos últimos dias nttciuliclo •'' vulto-sas requisições'; As giu-nges estilofechadas, pois o governo já requi-sitoil todos os automóveis, -.1 quotambém aconteceu uos &t proprie-elado particular.

lia pouco tempo, a lane-h.i "Sul-America", pertencente á firmaHoabaid ,& Irmão, naufragou emS. Miguel, porto do Cnssunge,quando transportava cerca de -00patriotas armados.

Além da perda de grande quan-tidade de armamento o munições,

I no que so niz, pereceram oito lm-I inons. sendo quatro dn tripulaçno.I Estão inutilizadas as csUçõcó

telegrapliicas dc General Carnel- iro, "'residente Murtiuho, Ilio Man-so, Affonso, Barra dos Bagres,Diamantina e muitas outras.

A Cuyabá regressou parto elaforça que se achava om 1'io .Man-so, sob o coliimando do majorIta.vmundo Sampaio, e-oniniandantegeral da Força Publica, não se co-nliecendo o paradeiro ele parto, douma força e.stadoal elo tenenteCorrêa Lima c outra do cavallariade Aloino Pereira, as quaes osti-verain em luta com os revolueio-narios em Presidente MliH.luho.

Ao que se affirma, no.-sc eom-bate sui-cnnibiram o tonojito duPorca do Estado, Netesliiò Brack-tol Devuloky, o sargento Guthoinbergue Alvos Ferreira o muitaspraças.

Agora, segundo consta, SiqueiraCampos sustentou combate comforças legaes, no garimpo Pnclio-reu, não se sabendo qual o rosul-tado.

Em perseguição das coluninasrevolucionárias, seguiu uma foiv.-atle 200 homens, sob o conluiandodo major Octavio Pitaluga, falan-do-so em Cuyabá que forças elo ca-pitão Pinto Paca o do coronel lio-raeio do Mattos, viajam com dos-tino aquella cidade.UM BOLETIM DO GOVERNO

MATTO-GROSSENSEKm Cuyaliii, ha pouco, foi dis-

tribuMo, fartamente, polo goyor-no, o seguinte boletim:

"An vovó cuyáibano — Os ri-voltosos ameaça.m as ciivumvhl-n-hanças da nossa capital.

E' mistí.r (iue todos so mnnte-n-ham serenos, attentos o prom-ptos parn o embate inicial casose venha a verificar. O governo

*»li "111

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"""^ '••

General Flores da Cunha

mais uma vez rcnffirma Fua in-Lograi coníiane;a nas yrovidea-

cias militares que adaptou e con-tlnúa a praticar cm bem'da dè^j-Tona desta cidade, ussim como.sua completa certeza do eiuo to-,dos os ciclaclãus validos estarãoproniptos pára repoílir essa in-vasflò pola ciomprehensâo nítidados sçub devores para com a ter- ira em que vivem o para com ahonra, o a dignidade, ela familiacuyiibaiia, patrimônio de inostl-mayel valor, dfeno cJos maioressacrifícios.-

Convom. entretanto, etuo parasemiire sc desfaça a verslio doquo us rebcMoa sojnin lncloslruoti-vela. Bom diversa è a retilidàdp;'En-.ibora coríi um gruVo ainclanumeroso nue, todavia, não exso-de a pouco mais do um milhar, •conclue^se claramente «starom,hoje muitíssimo reduzidos tm re-'lação ao grande numero que jâpossuirain ha ulguníi annos atraii,((liando se arvorar.Mn cm regene-radores c iniciaram nuas hostili-dados contra ns iristit-úlções, or-dom, a disciplina .social o o prin-.clplo da autoridade, som o-qual ,;impossível o progresso e a uni-dade naclbnaos.

Com a diminuição evidente donumero de revoltosos também di-minulu sou podor combatente, ,suas armas o._ múnlçOés. üalii ''

•esta eterna fuga pm que vivem,-;não offercronelo e evjjando com-bates, apenas invadindo logurésem que contam certos c-oin afalta do defesa cm com olonien-tos de resi.stcncia bom inferieyéa1nos ejue possuem. Quem assim

I procede, quem pratic-a tantos ert-'imes o atrocidades, já poi- to; iosiC&ttiu.ua. na pagina)

NUMERfqçAo INCORRETP li. ¦¦¦'.¦* ... .r„... ¦¦>'-¦;:;¦ i'*,--- ¦¦ .¦..-..- -¦•¦¦¦ r**...-i^â^;t STBS '•*¦•¦

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1A .UA.NÍíA — UUai'U-íci»d, 2i> íié jrtuelro dc 1327

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il A Manhã*X»*

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áUreV-Çfío e propriedade exclusivadc MAIUO Rodrigues

IJIreetor-Hubstltulo — Peitrolllolln Mmfi. , '

Hediielor-eliefe — José AngnHto.de l.liiin. .

Secretario — Milton nodrl-çne».Siib-Boerctario — Duuton Jo-

,Mn.

Por motivo do miude, Hcenclon-«c dn gerencia d'A MANHA onosso pre-uidiHMlnio companheiroAlceu Leite.

Esse cargo pausa a ner excr.cldo pelo nOKBo próprio director,JQr. Mnrlo Ilodrlgues, a quem

! nufiHtltuira, cm qualquer Imue-•, ilimento on anscncin, Mario lio-

drigues FUlio.¦.' Toda n correupondencln com-

tnerclnl d*A MANHA deve ser cn.' dercendn, diuiul por dcnntc, a niu

ou outro..

EXPEDIENTE)' AHHlgnutnroHi

PARA O BRASIIjII Anno . . .............. ... m w ii 88*mSemestre • • 2°»m

PARA O B8TRANGEIUO:Anno. .,,,,.,.,..,,» 60'00»Bemestre ... ¦.. -...... ...... ....-. ¦•¦ MftM

"' Toda a correspondência eom-¦ ^íerclal deverá, ser dirigida u ga-

•trencla.

Admlnlííraçno, redaceflo e oi-i Clclnna, irnn 13 de Mato, 41.

, Telephone» I-~pirecto,r, Cen»trai D594 — Gerente, BEtií* — Se-

». eretario, D695 e Offiolal.

Endoreço tclbgraphlco —• Ama-..¦.|tabQ.-,

;' "'

ÈDIÇSO DE HOJE:

8 PAGINAS¦"¦Capital e Nictheroy, 100 rs.' INTERIOR 200 RÉISt»,|„l fl 1-T-—-——•»..«-«-»-«-»"t..«-»-t-»

ESCÂNDALOS NAPOLICÍA

COMO A VERBA SECRETA E'DESVIADA

SI fixarmos a policia actualnum exame detido, chegaremosa conculsão de quo cila pouco, ouquasi nada, diferencia da dostempos desse "Ráspütlne Negro"quo foi o marechal Carneiro daFontoura. K' fatal.

Assumindo a dlrecção dessedepartamento da administração(publica, o Dr. Corlolano do Góes,em successlvos discursos, disse,promettou, jurou, remodelar apolicia material o moralmente.Faria uma coisa nova, mo-dernizada, plasmada nns simila-res do velho mundo. O pessoalteria educação teehnlca, Emfim,do velho, e imprestável appare-lhamento policiai multo poucacoisa seria aproveitaria...

Passaram-se mezes. A acçãodo Dr. Covlolano do Góes nãofoi além das suas iifcmiessas edos seus juramentos. Ficou naintenção... E a policia quo ahiesta, com todas suas anasellas, éa mesma, ou quasi a mesma, doquadriennio que se fot, para bemde todos.

A TRAGÉDIA MACABRA DO OYAPOCKJL A

VIDA POLÍTICA

A Sibéria fropical - Como viviam os presos - A mortandade, na Clevelandia, afflngiua proporção de 800 por 1.000 pessoas?!

fI'I

E' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

\ifMi»} if '¦- it--t--t--^--T»*J-'»**»**^»'-l»1-*"»*>-^'»l''*M*>'***

-<

Na policia são, agora, — veja-sosó isso! — "gratificados" certosfunecionarios. O dinheiro paraessas "gratificações" 6 desviadoda verba secreta!

Os delegados Attila Neves, Au-gusto Mendes e Carlos Romérorecebem, além dos vencimentos,500$, 400$ e IS005000, respectiva-mente.

Por que? Não se sabe. O queso sabe ó que estas autoridadesestão afastadas dite seus car-gos!

O Sr. Tasso da Silveira, poetafuturista o jornalista, .percebo1:000$000, para organizar o ar-cbivo da 4* delegacia auxiliar.

O Sr. Claudino Victor do Es,pi-rito Santo tem á propina tle1:000$000.

Sabem por que? Porque e se-eretario do Dr. Cumplidn deSanfAnna, 1" delegado auxiliar!

Secretario de delegado auxiliar6 uma cxcreeencla quo appare-cou, agora, na policia, onde nuncahouve tal cargo.

Os cominlssitrios Mario Serpa,Victor rio Espirito Santo e PauloNogueira lambem têm "gratifi-caçoou".

Esso caso escandaloso precisator um ponto final.

FABRICA HE MOLDURAS"GALISKIA JORGE" — Moldura»*«le esl.vlox, om cedro. Uc-iiniir.i-CÕM «le iiintiir.iN a nleo. Molduras«• varas, iior aturado. (Offl«>lnnN:AV. Siiluirlinnit ".7*0. Tel. JardimIT). Ilint «Io Rosário II. J.'ll.

é&s33m^mmrm<m!®msEZ±

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핦•(:•¦

•O-j homoira rio respwisabiU-d-aílc na acluál uclmiivislniyiíodo paiz {levem (oi* ccmpfolron-dwo já fjiio u ikitocsso do.s

.¦iivrmigos clivliinuloá ílô São"Páií-lp, coíiio o tlorf atliigos ur-sos, (|tic precisam airproximar-&(i 'dns paivlielas para apunha-Ja'1-cy pelas costas, f. Lcnniar on sovcr.no ilo Si*. WashingtonLtils um prtilnn.-rainpnlo da ty-

.. r.arcnki bofuardòscá.Qun ó fjuo vemos no campo¦ da lula armada'í1 O.s quo sr-, ba-

i-pin pnr idéas cnnlrariiidas pe--ias olygarohias sivleiiaü* ao,-,,,coinmamlo do ropr.obò cto Vi--••cosa nãò pudera1!.! convencer-. .sp ifiiv-la dn quo ó ouíra a nien-

(aüdailo tlontinaiiiliO no Cal-'tolo. Essa situação, quo gora"'do.-íi-oiiriaiioas >o n'liniont-a uniciisiiidiú, sem rim, d-cyeniol--a)

'-¦ nós, os mkiS siifrifioados, os-¦quo pagamos para a musica tle

panoadaria, á pTXipàgantla in-Biüiosa maaibMa por olcinontosainda fieis uo munsl.ro tiuo so

;. íoi.Avllrur BfeTinardes motteti as

mãos nn -crânio publico, escan-" barou os corres do Thesouro,mòstnou-sc generoso á custa

.do Banco do BrasH. A'i"mou-sa,,de um vaslo apparelho, rocru-..itandó um vondailcipo batalhão

patriótico dc merceivarios da.penna. PrcA"endo que, maiscedo ou mais tarde, os seuscrinves seriam denunciados.pela imprensa livre, tratou depôr em ordem da combate as

ibaterias da venal-Made manli-¦-xías pela-verba da corrupção

i, |*5ag,alista".Chegou a hora da batalha.

ÍA. hora do ajusto de contas.- Como, porém, defenderiam os¦profiissionaes da bajulação oeeu chefe? Como, se elle nãoligava míáis nem Üs apparcn-! cias, se elle affronta va os¦trios do paiz inteiro, no des-respeâto ostensivo a tendas as

-ileis, na violação de todos os-.dipeiitos defs cidadãos, inclu-* sive o de pensar e o próprio' direito de viver?

4'" A tactica adoplada para ca-'•'fer a voz dos inimigos foi, nn-, tão, a de confundir os dois, itjuaidTíennias, o que se extin-. guna, e o que ia iniciar-se.

; O Sr. Washington despersomi-Mzar-se-ia, deixaria de ser oJSr. WashingíiOTi, para ser ape-mas uma projecção dc seu exc*oriundo antecessor... E o ndiooontilmiaria a imperar, divi-

. ,«^ífdo os brasileiros. E o sitio

..¦ficaria a eternizar-se, offore-toôndo a Bernardes a coberlura" ^por ello desejada.y Os actos do novo presidentejbSo nos levam a crer no que'-"te tres ou quatro jornalecos a

, -jerviiço de tão ingrata causa.. apregoam. Mas como os escri-

•3813 que improvisaram fortii-mas sob os passos da fada doCattiete não se rendem á evi-

•Oencfia das coisas, a propagan-¦•cia m-alsã continua a desonvol-

Ver-se, oom prejuizo não sópara o Sr. Washington, comoptara a politica que clle re-prefeeinta."'': 'Cabo, aos paulistas o espe-'cialmeirte ao presidente da Ro-

Jiublica tudo fazer por annul»

ar -essa propaganda. Dc quomodo? Muito simplesmente:ainda e sempre pela, eloquen-cia dos factos.

Desmandar-se o actual go-•¦vor.no em arbitrariedades, pas-

Bar por cima da Íoi, montadomima sophisliearia villã. ii ri-tar

'as camadas populares com"repressões tíonitrfíproduifenljás

á fnv.ur o jogo do bernardismo,é confirmar a sua campanha,Coiloctir-so firmemento no ter-rímto !'.".:al, respeitar ns direi-tos' dos governados, oppòr-seis insinuações dos bernard is-

| Ssxía- feira |

8

No desempenho da honrosa mis-são «pie nos impuzmnos, a de vin-gar o brio nációpal olTeiidido' pelaafroatu iiiDomiuavcL que eonst>-tuiu o quadriennlo passado, hamuito que viiiniH descarnando, ira-piedosamente, as misérias f. tor-iiezas sem limites que ossi> typocomplexo e inqualificável de cri-íniuoso nato — Aitliui' da SilvaMcrnardcs— foz desabai' sobreeste grande e desventurado povo.Oppninida por èaáos quatro annos,ou melhor, por esses quatro se-calos dc treva e de silencio a pe-sao sobre o's crimes «• violênciasque a mentalidade feudal do co-várdão escondido lio Cattete pra-ticou á sombra da Legalidade,dessa .Legalidade qui* se vendia nosmetros, nos litros e ás canadas nosguichots (Ia thesoiirnria da Poli-cia; opprimida pelo arbítrio semnome dos cavalheiros de indústriaque assaltaram o poder puni ex-piorar a cícdulWaÂo do estadistade Viçosa, que locava as raias tiaimbecilidade, li nossa penna des-afoga-se, finalmente, uma insopi-talvel desejo (le vindicta, num sa-cratissiiho anseio dc fov.vr .justiça!

O sitio passou. Passou o si-tio, mas ficou sobre u alma nacio-nal o luto das mães, chorando osfilhos sacrificados ein lionrn da den-an sangüinária e terriviei que presi-diu, durante quatro annos, os des-tinos do Brasil: —- a torpe, ódio-sa, inimoralissima Legalidade fon-tounesca!

Passou o sitio, mas ficaram cia-mando vingança as mulheres semesposo, as crianças sem pne, usfamilias sem teeto fi sem pão...

Passou o sitio...Mas, no fundo lugubrc desse dra-

ma .sinistro que foi o quadrienniomaldito, (iduciirolado soturnamenteno compasso duma musica estra-nha — a Marcha Ptinebre ria Na-cionalidiidc —, ficou para todo osempre, gravado nn memória detodos, a figura miiciibr.i dc Caimprosteriiado aos [lis do Borizó Ne-gro da rua dá Itelação!...

1/àlÀ CARTA expressivaNos tempos moihoravéls tio si-

tio, a redaceflo d'A MANHA re-Cèbia constantemente cartas o bl-lhetes dos desterrados do Oya-pock; Pediam elles quo protes-lassemos contra ã miserável si-tiiiKjüo er.i «ine estavam, desdeque o "ltasputlne" de clioeolateos mandou para u Clevilliiidln.

Alli vaè o j;rito do desesperodc um desses desafortunados. Osleitores faraó uma id(-a, pelasdeclarações que adiante pulili-eamos, do quo ora a vida nas

POR 30$000Jogam II iljies

|75 ojo cm prêmios• enilp-Nií oi» <«i«In a parte

A mensagem vao publicadaexactamònte como nos cliegou asmãos.'•Vivemos a «ípoca das engra-xadelas... Não admira, pois, quoo OyapooU, o eelobre o terrívelmatadouro dos revoltosos e in-felizes presos sulinos para lá de-portados desde 1021; esteja tam-bem, graças ao vil metal, faz<in-do jus a consagraçílo por certaimprensa "independente" (ie Be-lem.

O Oyapock saneado! O Oya-pock em progresso! Quo mara-vlllia a reglito do Oyayock! E'um primor de belleza e uni exem-pio pelo progresso o desenvolvi-mento a que chegou o "CentroAgrícola Cleveland"; progresso edesenvolvimento verificados sô-mento nas columnas da impren-sa mercenária e só existente naconcepção tacanha dos hypnotl-zudos pelo falso brilho que osInteressados om quo a verdade arespeito não venha il luz, em-prestam ás suas nffirmações fal-sas, torpes, mystificadores.

Nfio ! Não sejamos Injustos !Demos honra a quem a tem ! Quea verdade àpparçça em toda asua pureza e em todo o seu es-plendor! Um progresso de factohouvo no Oyapock I uni desenvol-vimento formidável lil verificou-se ! A mortandade attlngiu pro-porções admiráveis ! O cemitérioalargou-se duma maneira espan-tosa! Justiça lhes seja feita!-

O Oyapock fi a regiiio d« do-lorosa memória que jamais soapagará em nossa mente, jamaisso extinguira do nosso coraçãode victimas, dc tes to mu n h a soculares quo curtimos os mesmoshorrores, os mesmos vexames, asmesmas humilhações, os mesmosmartyrios, ondo d mortandadeattlngiu a barbara o nunca vis-ta proporção do 800 sobre 1.000

cujas obraíi principaes, dasiliiaes ora a Imprensa liel6men.seestampa as gravuras, foram ar-gainassadas lom a miséria o osangue dc-i desgraçados que paralá foram deportados entre 1ÍI.M-1!125, pelo governo federal. Cila-remos do passagem essas obrasportentosas para que o Brasil co inundo possam conhccel-as oadmirai-as pelo trágico o terri-vel que encerram.

Destacamos em primeiro logar6auto-fallanto, Instálladó no edi-fido da administração do "(.'on-tro Agricolii Cleveland" para abn-fpr as lagrimas, soluços e mill-alções do myrlados de orphãos,noivas, viuvas o velhos atiradosan desamparo pelo rancor de umhomem que, tripudiando sobrevontade popular, gulndou-so ao' poder, ao portentoso "palácio daságuias'', no firme propósito e dis-misto a arrastar o Brasil para amais terrível dns hecatombes deque ha memória na nossa llls-

torta ! • • •regiões inhospitas do equador.l«..t«»..t..«»é..t»t«»«»«t»»»t-*o«t»o«

A seguir, citaremos a famlge-rada bastilha da senzala írióder-na que, no dizer dá imprensa, ea "Kscola Dulphü Machado", iiiau-gurada no Contrd "C«»jptro Agri-cola Cleveland" para. edu-jáijao«loa menores dás famílias kJJ re-sldontes e que iióii'estamos au-torizados a dizei- que.actualmon-te, é o alojamento das praças dpdestacamento do exercito lá exls-tente.

Portentosa escola ! Bella e edi-flcante educação! Nãò resta du-vida... Se noutro paiz estivesse-mos — que não o Brasil — Se-ria Immensamento ridículo cha-mar-se um quartel do escola; aobárbaro espancamento a,"umbigode boi" e no emprego da palma-torla de educação 1... •• •

JA não 6 de hojo a phraseapregoada pelos Idealistas: r-Basta de cadeias! Precisamos «jeescolas! Pois bem, os nossos po-lltleos, os nossos governantes, osnossos verdugos fiiigein, simulamattender aquella phrase com amudança dos rótulos. Nflo admi-ra que daqui para o futuro Ve-nliamos a ler, collocados no fron-tesplclo das prisões, os pompososnomes de Escolas, Jjyccus, Gym-nasios, Academias, etc, etc. Paraelles, a questão resume-se nistb:mudança do rótulos, quanto aosmeios, todos são bons, desde quevenham favorecer os sagradospreceitos da pança, da orgia, dasexhlbtções á custa do suor, damiséria o dos sóffrlmcntosalholos.

Outra <*" a solida ponte deno-minada "Arthur Bernardfcs", re-centemente construída o ináugu-rada pela administração do C«P-tró- Agrícola (•lcvelam}", no Oya-poclc, cuja admlnistraijao ate hojenão pagou um vlnteiri aoti lnfeli-zes que, noite o dia, nélla trkba-lharam como verdadeiros for-çados!... O que a lmp^bnsa aque nos referimos esquéccü-sede dizer (para ajudai-a a es-clarecer a V: -dade,, «qüi o faze-mos) foi que. a raCfto dos íjrl-Dietas baixou para 5p grammasdo feijão bichado e. oü.tr*s tantasde arroz, sem condimehtos, paraa acqulsiçâo de clmóhtb e outrosniaterlaes, porque a magra verbade mil contos com que a mesmafoi dotada polo governo federalfoi pequena e insufflciento paru,attender a "despesas extraordi-liai-las" que O costume ap|,are«!6-rom freqüentemente nestas bra-silleas plagas, em hpsso moioadministrativo... K q\ie tão for-to o tão solida ficou quo, aoatracar ii primeira caij«,'a, um dospoderosos pilaros do concretoabriu...

Bestauí ainda a elegante ,ca-polia de Nossa Senhohi de Na-zárõtíi (senhora delles) innugu-rada ultimailionte, dtí cuja coris-trui-cfio os grllhotas ainda espe-ram'a prometüda gratificação; o

confortável hospital "Simões Lo-pes", notável pelo tamanho, — oterror dos deportados, [telo factod.s nelle penetrar ser o mesmo«lue adquirir uma.. gula para • ocemitério; e, finalmente, a ma-gniflea estação' rnaio-,tôlograph|-ca o a usiria dc

' luz electrica,também rocontomonté Inaugura-das, que representam o derra-deiro e ultimo esforço dos ppu-cos sobi-evivontes naquelle Infer-rto dántesco de misérias, vexameso' humilhações !".".. '*

Desgi-açadàmente nao poderãoJamais ser' photbgraphados ob In-felizes mortos que eram retira-dos debaixo dos Immunílos ba*-raíões já inánimados, nos ester-torés da mohe, porém vivos aln-da, tendo entupidas as narinas ea boceá pela- Immundlele, pelasformfeiis o outros Insectos ! Mui-to , dísçjariamos que as celebrescfipkSlÜS do'"'qtal>ilria" (II?) dis-trlbuldas durante ôa mezes de ju-lhp, agosto e setembro de 1925,pudessem ser examinadas pormodlc.òs conscientes o que ttv.es-sem a coragem do. enfrentar acõlera e a tra dns poderosos in-qulsidores desta Infeliz terra!...

Bem sabemos que so formoschamados a juizô pelo que aquiasseveramos, a Justiça augustada nossa terra apurará sermosvis calumniadores e os beneme-ritos protectdres e dirigentes dosdeportados no Oyapock—homensoár!dos03 o bonevolbB que tildoítzdram' para salvar (lela»s6 mn,-tar) aquelles infelizes CersoKUl-dbs pelas heeossjdadeB <Jo mo-

Ôli !...' os prisioneiros da ren-diouQ de CatanduváBl,.. Que previ-dbnola! Qne prftsentili.ento cruel!Qüo Intuição fbr-ii|davel o an-guiítiosa! Todos sabiam "a pfio-ri", de antemão *jue, baixar achfermaHa, era tor a certeza dfcnunca mal:! dè lá sair, 3lnao paíà

'o cemitério!... '»ía ihifrtiJriBftJp.de silem-losa de

suas sdlvás sebularcR, o Oyappckguarda b SORredo dum crime ne-hmm fflmijfi monstruoso: omártyVóloHíb' iénto e cruel dccerca

'dis' mil cnt«js humanos, dos

quaés contfenak pereceram. P.-.-W;tre'elles, rbbmanj-sC ôa nossosextremosos carpáradas de surtri-metitô!)i-"«í dé,- ideaes: José AlvesNascimento, Pedro Augusto. M<?t-tá, .Toaf I-íai-la Fernandes Varei-lá, Nlt-blau Pairadas o Mno Mar-

Ali '... se os mortos falassem!...lücsmo assim «eriam mísera,-

Veis dâlhmhlAf.oreB os que nftotlOKiansçhi, a; sagrada admitjis-tráçiio dòfOyapdbk, no julgar au-LWu. da nóâsa füstiça. tão obn-laminada pelo vlrus n0^",*0,*},"6corrôp ü. moral da sociedade con-tempòrápea...

A SITVAÇÂO DO SR.** RENJAMIN I3ARROSO

E* daa melhores a situação do

Sr. Benjamin Barroso na politi-ca cearense. Dispõe das flympa-

thlas geraes do Estado o tem, so-

bro ob detnais, a vantagem de

nunca ter so externado éni que-stõês de partidarismo, graças ao

que, gosu da bõa vontade do todon

para, a sua eleição, não contan-

do oòm advoraarío dc especlo ai-

guma em sua terra, em cujo go-velrno deu provas de alta capa-

cidade, apesar tia época do sec-

ca eni quo elle esteve á frente

da administração.Assjm, pois, a. sua candidatura

a representação federal Importa

numa victoria certa, porque cor-

respondo aos desejos do eleito-

rado cearense.

O SR. MANOEL DAN-TAS ESTA' OA-

•í-"' s RANT1DO

Noticias provenientes de Ser-

glpe, o ouvidas em bOa fonte, dão

como certa a victoria do Sr. Ria-

noel Dantas, na eleição que so

vae ferir para a. substituição do

Sr. Cyro Azevedo. Ello e o uni»co candidato, c, por isso, desde

jíl pôde se considerar eleito.No governo, S. S. teve oppor-

tünldado do dizer que não iria

fazer política nem com o Sr.Graccho, nem com o Si*. Lobo,mais sim, política sua, intoiramen-to Independente, norteado, entre-tanto, por certos ensinamentosqijo aprendera com o Sr. CyroÀiftvedo. Não so prenderia, po»fjftjjíi a nçnhum grupo partidário.tí-ftyl*.

'àp aè'r por si e a todos con-

tentar.

A itINORIA AMAZO-NENSE

deral o quo era possível que es-ses offlclos se destinassem ,,[,.;.ções dc outra espécie.

O Dr. (-.uarnná, porôm, rntlfl-cou protestos dos sóus flscaoa orecorreu dessa iníqua decisão quovisa encobrir derrota dos seu^i ati-versados."

A ATTITUDE DO GOVRR.NADOR MATHIAS

O Sr. Eamaraçdo de Freitas ro-cebou o seguinte tolográmma:

"THERES4INA, 23 — àoverna-dor perdeu últimos escrúpulos ca.balando pessoalmente o:i simpleseleitores, fazondo demissões nus.sos amigos e reforçando os des-tacamentos policiaes dos munlt-l-pios cujos clíefcs adheriiam nossacausa.

Em telogramnia separado «lota-lho infótmaçõòs. Abraços. — ««.nador Antonino Freire,"

COISAS Í>A ALLIANÇASob o fundamento de que, com

o estado de sitio, não lho 6 pos-slvel fazer a propaganda neces-saria â victoria dos seus cândida-tos, a Alliança Libertadora paio-ce estar resolvida a não àpresen-tar cantjldtttçs ãs eleições ile :tdo fevereiro. Pleiteia, porém, oadiamento das eleições para maio,c, so isso conseguir, então, apre-sentara a chapa quo vae abaixo:

Para senador, Plinio Casado;para deputados: Assis Brasil, An-gelo Pinheiro Machado, HaphuelBandeira Teixeira, João Itaymun-do da Silva Noto, Bruno Mendon-ça Lima, Francisco SimOos Lo-pes, Camillo do Freitas Mercio,Álvaro Costa c Emílio Nunes.

I'|

,; Setembro rto 1038. — Bo-nH-go*Um» — Úpnilnço»' Passos.'

,.,#»'•••§»••¦•»•'*»•••"?" . J..-..C l..«..»..t..t-«"««««"«'

•^^^ uKypyiHiiiu ipiipyi,;^-..,^',,—- r-jl-M-n-T-**-*- irtMWiM-JW ¦M»li.1im(W»fc»1»'W-WiMiiMMM pi»*>»i»7M»^«<wrtW—*

ÜS 111II ilHilS

A firma Silva Araújo & C."ica uma boa acquisição

A conceituada firma Silva Arau-jo & ('., ciinlifcidns chiuiicos-phhv-miiceuticoB e iiidiistílans, acaba dei.-iintnitar os serviços do professorDr. José 0. Del Vecchin, scientis-tti dc roíioiiie.

Oom a acquisição de tão pre-cioso elemento, por certo, n firmaSilva Araújo «fe O., firmar so-áainda mais no conceito publico, es-pccialinonte no nosso moio medi-co.

Memorável reunião em defesado direito por empregados da»„„ ernpreza ingleza

Oh associados do Centro dos [ José Cardoso, Avelino Bento deFerroviários da Leopoldina Iíail- Mello o Norberto R. da Silvaway acabam de, cm memorável oliveira.assembléa, protestar Contra os | Dando conhecimento das deli-áttèhtados quo a administração; berações da mesma assembléa,daquella estrada vem exercendo \ prevalcço-me da opportunldadodc ha muito contra o direito P.ci*- para upresentar-vos os protestos

aumUmmmÊ»

ConstHulU uma nóftà de inne-... güvel suecesso - - -

Inaugurou-se, hohtepi,. copi ra- ..Tã se pôde acreditar W*m&ro brilhantismo, a Exposição dc l^jfa Wl^tMM^Arte Decorativa, primeira que, | ção entre nõs: e isso e um mo-

neste genero, se realiza entre nõS,organizada, pela Cornmissâo Pro-

Raul Gomes do Matto?Olavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSItosnrlo, 10.!. sob.—Tel. ríortc 'ZTiOU

A' venda uma grande bi-blioíheca de historia

*•-—Os melhores e mais precio-

sos livros sobre assum-

ptos brasileiros eespecialmente per-

nambucanosOs estudiosos da historia bra-

leira, e em particular, das eoi-sas pernambucanas, têm umaliscellenle opportunldado dô ad-quirir uma das mais completaso preciosas collecyões do livrosdesse, genero.

Kstá á venda toda uma hiblio-theca em qtie se contam verda-clcíras raridades, obras notáveissobre historia, critica 'literária,ensaios, chronlcas doa principaesmovimentos sociaes e políticos,trabalhos de ficção, colleci;õos derevistas e outras publicações degrande Interesse, e tudo em per-leito estado do conservação. Kisalgumas obras celebres que fa-zém parte dessa cóllecção: "Me-niorias Históricas da Provínciado Pernambuco", por Fer-nandes (lama; "Chronica, daCompanhia Ho .lesu's lio Brasil",pelo padre Sinião de VâsCbhbòl-los; Diccioliario Biogniphlco Per-nambueano, por Francisco Au-(justo Moreira; "O Valoroso Lu-ciileno", por Manoel Calado(lO-iS); "Historia SUl-America-

nn", por Alfredo de Carvalho;''Castrioto DuzItánO", por freiHiifaol de Jesu's, (1679); "Hlsto-ria da Revolução dó Perrtámbu-co cm 1SI7", por Ffanclsco Mu-niz Tavares; "O abolicionismo",por Joaquim Nabuco; "polemicaReligiosa", por .loaquim Pinto deCampos; " Folk-lore Periininbuca-no", por F. A. Pereira da Costa:"Obras Políticas e Literárias,'por frei Caneca; "Vida do D ti-qne dc Caxias", por J. P. deCampos.

A tratar com F. R. na rinlacçãod'A MANHA, das 14 ãs Hi horas.tfi»j'if*"»»»"0"t"9'-»"H"*"9"*"«"*'"^"*"*"^"t"*"'

Ias reaccionarios, do linnzrm-bos estreitos, vale ao civnlra-i-ío, por uniu emancipação:vaio pola ufWmaçãp do umapcTsonaikiaile,

1'iv'I'ítii ii Sr. Washington ápolitica ilo meti-o ii 'l«i <'|l!'-fa'in;a na própria energia. Pre-fira ao ddíeijpero, á desorien-titeão tios impo lentos, a soro-nidaite elos fortes. Prefira —oonl.iimc preferindo — ser uniWashington Luis.

soai do cada um dos quo traba-lliain na Companhia Ingleza.

Na reunião, foram ainda toma-das diversas deliberações, quoabaixo transcrevemos:

"Illmo. Sr. Ur. director d'AMANHA:

Reunidos os sócios desta nsso-clação do classe, em 15 do cor-rente, em nssemblca. geral ordi-naria, sob a presidência do Kr.Frederico Augusto da Silva, fo-ra.m tomadas as seguintes deli-beraçfles:

n) Telegráphaf ao Conselho Na-cional dó Trabalho, protestandocontra o facto de não ter a admi-nistração da Leopoldina RailWayapesar das diversas decisões da-qüelle instituto oíficitil e da Côr-te do Áppellação, empossado noConselho de Administração daCaixa do Aposentadorias e Pen-soes da mesma estrada o repre-sentante eleito pelo pessoal, Sr.Virgílio Affonso Rodrigues o po-diinio as providencias do mesmoDepartamento;

b) télegrápliàr aos Srs. presi-dente da Republica o ministrosda Agricultura o Viação, dandosciencia dos constantes attonta-dos da administração da estradacontra o direito do seu pessoíil,,garantido por uma, lei federal epoi- diversas decisões do Consèrlho Naciorfhl do Trabalho o domais alto tribunal da justiça lo-etil;

O) officiar ao Conselho Nacio-nal do Trabalho, dando scienciada pressão exercida pelos che*fes dc serviço dá estrada sobreo pessoal, obrigando-o não aô avotar cm determinado candidatocomo a assignar declarações dos-respeitosas ás decisões do Poderjudiciário o Conselho Nacional doTrabalho;

d) agradecer a imprensa a de-fosa qun tem fèlto, com o maiordesinteresse, das causas esposa-das pelo "Centro";

o) consignar em acta um votodc agradecimento no Sr. Dr... Ar-noldo Mcdch-os da Fonsoiüi,advogado do Centro, pelo carinhoc grande. brilhantismo coin quetem patrocinado na causas doCentro;

í) lançar em acta um voto delouvor íi. directoria do Centro,cujo mandato expirou.

A mesma assembléa gorai, ap-,provou a reforma de alguns pon-tos dos kctuaèa estatutos, cie-gendo também a seguinte admi-nistração para o biennio do IO';"-1928:

'

Presidente, Frederico Aiigusl"du Silva; ylco-kü-ysiãente; Vlrgl-lio Affonso Rodrigues; secretariogeruí, A. 13. Monteiro da, Fonáe-cn; 1" ndjuneto do secretario,.Ioüc da Rocha Azevedo; 2" iidjüh-cto ii1! secretário, João Secundo deMello; 1" thesourelro, AçnstinhúMonteiro Brêtas; 2" thesourolro,Henrique Soares do Souza: rprocurador, Theophilo Fernand

de mais alta estima, o considera-çãò. — jl/ori/c:iro Fonseca, secre-tario geral."

O-,«.••«<••<••

ESCOLA IJK DANÇA

BUENO machadoEnsina com :i ninxlíim <lcsCripçito <-ni iitilns crilIcetlVhSe piirtieiiliijri-s «Ins 1.1 An 10 Ii.x

Toilos os" «lia.s ilns li:! a 1 '«In noite

(AS OTJIiVrAS i: SAimADOSTKAINNINO DAXSAATE)

DAS 17 A'S 1!) ItÓItÃSi Rua Gonçalves Dias, 75

li" nmiur — Tcl.i \orte --llitl-*,J« O» *>•*••¦•¦*¦•¦••« !•••••*•<

-«-Convenção Política dbCentro Republicano Po-

pagadora, tíe.Árte rtòVBrasil, narealidade, a mostra dò fialaOp Hb-tel revela um conjunetó primo-roso de arte decorativa. A ellaaccorreram pintores, de real va-loiv todos empenhados em real!-zar uma decoração moderna evibrante. Dentre eiles, lembra-mo-nos agora de Álvárus, Adal-berto Mattos, Ti. Ctinha, Carlos03\valdo, Cavallelro, C&mpofiori-to, Corroa Dias, Celso Kelly. Ga-garln, Gilberto, Gerson Pinheiro,Hèitos Sulihpcr, liorhanl de Ira-jã, Hlldo Eiséplorh, Marques Ju-nior, Mario Tullio, t-iiloinar èLcelinger Fleury. A Civsa Um-bocht concorreu eoin interessa!)-tes movçls, bem como da decora-ção se lhcumbiu a Casa RoSon-vald.

Tudo estava em interessanteharmonia. Em arte, em grafia eem elegância, o salão esteve pri-moroso.

tivo Üe orgulho.

AsBÍstiu ao acto da Inauguração,cresciüo nuij-ero dê .pesSoiia; cn-tre òllas, Os repreaenífthtBs doSr. presidente dá' Republica eministreis db. Fstádo. o einbbixá-dor Rodrigo Octavio, presidenteda Academia de Letras, Dr. JosôM.iriannb FilHo, director da Es-cola dc Bel)aâ ArteB, muitos ar-tlstas c inWlleqt-iaes o elementosde noS.sa malB fina sociedade.In-jugur.óu a cxiibglção o Brandeartista o'estadista Di\ Carlbs dcCampos, prqsiderçto de S. Paulo.S. Ex. tjeixoú afl rtiolhorçs lm-pressDcs sobre o salão, bem coriioo fizeram oüiras pÉssoas do altasignificação e vulbr.

¦ À exposição ep&tlijfia aberta,«Ias 14 hor.ns em diante, no odl-fíclo do Pulace Hotôl. Tal o exl-to da inauguração, estamos certos«JO qi*c, todos QB dias, o salão doPalncc estarli cheio doa npssoumelhores admiradores da Artp.

¦»>».»>«»>'»>M»M«M>»t.^.^.|..«v**«*o»4»>'»<-*»*»'|tl»''t|1**

Sob a presidência do Sr. JoãoBaptista do Espirito Santo (Pin-gô), reune-se, depois ('e amanhã,séxta-foira, 2S do corrente, as 21horas, no salão nobre do Club dosFcnianos, a convenção politica doCentro Republicano Popular, pa-fã accluniar os nomes do.s candi-datos dessa aggremitígao politica,a senador c a deputados pelos 1" el!" districtos desta Capital. Ini-ciará os trabalhos desta conven-ção, o seu presidente quo convi-dará o Dr. França Leito para nes-sa assembléa indicar nós seu ns-apelados qual o nome do candi-dato a senador que o Centro le-vurá, us urnas no pleito de fe-veròiro próximo. Comparecerão,também, a essa reunião, osintendentes municipaes, Felisdo-ro línyn, Luiz do Oliveira. PioDutra da Rocha, Antônio Tcixci-ra, João Onpp Filho e outros che-tes políticos dc prestigio em «li-versas pnrôchins, para. votnrcinnos candidatos, que dignos foremdá escolha dos convencionaes. ,

Por essa oceasião tocarão duasbandas dn musica militares, aon-do, para esse fim, profusamenteornamentada a sédq do Club dosFenlahòÜ cuja. directoria, gentil-mente, cede os seus salões.

Peln sou presidente o respecti:Va directoria, p Centro remotteticonvites a todos aquelles que, napolitica patrícia, tôm logar pro-eminente c do destaque.

Pelo prestigio da forte aggrc-miação, que 6 o Centro Repu-blicánó Popular, cspèrif-sb quetodos os seus candidatos obtenlirtnifranca victoria no pleito que sévao travar. ,

nj <m* fortiPRn miAlistamento eleitora],

procurador, Tiieopiuio fernanties <, -ireiVianna: 2o procurador, Irineu Xa- na ÍUS Ü0 K.03ai'íO O. lOJvlor dc BHto, #

Conselho Flsçnl - Arthur Xa- |" a!5[lav» inderjCilílen-

pòlenb Machado. Ernesto Pereiraiíi riocha é Júlio da Silva Dari-òi- », v. •• ."os. te de compvonusso pq*

Commissão de representação — >Astrogildo Valente Estrcllá. Ju- j ÜticO OU ÜCSpeSa.vcnclo Pinto Ribeiro, Antônio

Declaraip-se em greveos "chàuffeúh" áè

praça dè S. Pauto*——

O moviinento tem um,ta-racter pacifico,. mantendoos grevistas attitude rés-peitosa para com as auto-

r idadesSAO PAULO, 25 (Da nosBíi

succursal) —¦ Declararam-se em

gi-Cvc, hoje, os "chauffeurs" de

praça desta capital.O motivo 6 a polipia ter exigi-

du a reforma, geral dos taxis ehi

más condiçOcs, dentrb de tim és-

paço de tempo que os grévistaBjtllgam pequeno.

Uma cohilitisKãò da Socieda-do Internacional Beneficente dqs"Chaufteurs'' foi rfccli-ldü. peloprefeito Pires do Rio, tide llie ou-viu as queixas, proniettcndó-ihetomul-as cm consideração, in-

teressando-sc por ellas.A greve tein o caracter paci-

fico, mantendo-se os "chauf-

febra" em attitude ubsolütamen-to respeitosa para com as auto-i-ldades, cvltmido mesmo ajunta-mentos o conservundo-se em cs-

pectativa,A policia tem agido com cal-

ma, não tendo mesmo havido >no-tivo ainda, pura receiar-so qqal-quer pcrturba«ião da. ordem.

"Espera-se que o movimento ho-

jo mesmo termine.

DR. VIEIRA R0MEÍ0Clinica liiedicíi. S. JQ5E', 82A's 3 V2. Tel. C. 23»a.

A absolvição do Dr.Francisco dte Négrei-ros Rinaldi, facto dó

dia em S. Paulom—*,+•„..»,*,*..•..•••••*.§•••••«

S*Ó JPÀULO, 25 (D| lio»,sa suacumal) — O ]|itt dá3- Vara acaba de proferir umaíofltonpa, çllisiílveiido 6 .0r.Frabcisoo Rlfial'ai do õ^òçossó

què llio tnavéu, baseado ialei de Imprçnsa, o cx-iilrootorda ^ah(;a Francosc Italiáfta,Vlconte Frontinl.

, o advo-jatlo tío Sr. Frpn-tini era o,6'r. Adolpho Gordo,nutor da loi, sètiàò essa â pri-molra voz em quo o tamlao-rado séftador paulista laitçòiimao delia $o* üehcficlo do uniseu constituinte.

A abçoiviyjio do Dr. Rinaldió o facto do dja aqui, com-montando todo o mutido 6 gol-pe trèméNo 4'úit sóffrou comòlla a lei dp iliipíèiiSa.

A MANHA publicará, nà In-torjra aí rázôès do advogado dódofè6à, Dr. Vlcénie RàO, asqliaes destruíram completa-mohtô a àccusaçiO.

PYORRKÉADr. ltofino Multa, meilíco espe-ciallBlá e düscobi-idur d'o csepccl-

líoo.Consultório no edifício do li»-

perio — Avenida

'o—— ¦—-

ò rmpo. .*¦„, a. - , ,r

BOLETIM, bA.ÔÍRECTORlADE MÉTEORÜLOtilA

Distriuto ]''ederá|. o Nletlic^bV:Tempb — lij.stavt-1, sujeito á

CliuVoJ b trovoudas,'rcmpériUiirí), — Em declinio,Vçiitos —. Predominarão Os deiiliiadráiito húI, (résebs pof vezes.('Islailo do Rio!Telnpo ¦— lut-tavcl, chuvas e

trovoudas.Ti-irtivraturn — Em declínio.Eotftnos tló sulTcinini —• luslavol, com chuvas

em H. l'ai|lo, ráranit e Kiuita i,:;i-tjiarlna; troyoaiiáa iSIrl H. 1'aiilo.Boiil i1ó l1.io Cirande, B;;h-<i no lit-

onde seri) Instável. T«jm

Pareço extraordinário, mas, no

Amaaonas, realmente, o governoVae respeitar o direito dc repre-sentaçãb da minoria.

A bahcadu, compõe-sc de qua-tro deputados, o o tír. KphygenipSallíB, presidente do Estado, tovea gentiltía do cumprir a Constl-tujção o deixar um daquellesquatro logãrfB para aer dispu-tado' pela oiippslçâo.

O iogár fi sôiricnto um, mas onumero do pretendentes a elloê cj-çaplilo. Tem o Sr. Jorge deMôJ;agji o Sr. Cunha Mello, o Sr.Aurélio Amorl).., etc, etc. Nãose sabe qual desses reúne maio*rea clenjeiítos; mas 6 certo queo bj-ostdento do listado ao dosln-tei-Msu pela sorte de todos odeixa o campo inteiramente 11-vre, para qije todos possam piei-tô&r aqbella oxcellente sineeura.

Ka hypothese do vencer, porexemplo, o Sr. Jorge de Moraes,o Amazonas ficara com um filhoseu na CatQara...

O BR. JVLIO PRESTESDESBANCA O SR. FE-

LÍX PACHECO

ABOftBS, Maranhão, 20 — Pa-roce destituído da importância,que a principio lhe qulzeram daros govèrhistíis piauhyenses o fa-cto de haverem arrancado aa pia-cas da rua Fellx Pacheco (anti-ga S. Josô) ân, capital vizinha,substituindo aa mesmas por pia-cas de papelão onde inscreveramó nomo do Sr. Júlio Prestes. Oáçto, explicado pela animosidadequo lavra em Therezina cor|tva oex-poiltlco do Piauhy, foi prati-cado aita noite, por vários rapa-zes, estudantes do Lyceu Piau-hycpse, A policia do governadorMathias Olympio abriu inquéritoa respeito, Bustando-o logo noinicio, ao que dizem, por estarImplicado no innocente attenta-do utn prcparat6ria.no filho doum figui-ao situacionista.

As primitivas ptyc-as jfi, foramrepostas no seu logar.

O SR. CjtERÈÓNf VAETÈtl CONCORRENTE

Emborf?. tetjha a aua eleição ba-fejaija pelo governador do Hsto-do, apesar dé andar por aqui asé dizer o|ipòsiciohista, o Sr.Cherihorit de Mir-inda não tem aBüa victoria "íarijntida. Por traiidaquelles séüs oculós pretos quo"éscbndèm

ua expressões qup osscús oíHoS poderiam revelar, etiotalvez osti?Ja a sentir calafrios,sobi-eludo depois dà apresenta-çâo do Sr. Glemòntino Lisboa,para concorrer ao pleito, conioealidjdáto da minoria de verdade,

O Sr. dlémentino Lisboa teniíarpo prestigio em sua terra o olim Homem 4e attitudes defini-dáB, peio que nenhum paraensedeixara dc lhe dar o voto paradar, dè preferencia, ao Sr. Cher-morít, que 6 um verdadeiro mudona Câmara, maximé em questõesnas quaes o governo porventuratenha interesse.

A CANDIDATURA. DObit. SYLVIO RANGEL, EM

BOM JARDIM

FRIBURGO, 25 (Do correspon-dente) •— O Dr. Sylvio da Fontou-ra Rangel, candidato a deputadopelo 1° distrlcto do Estado do Pio,acaba de receber do município deBom Jardim.o seguinte telegram-ma: "Communlco ao dlstimtoamigo quo na reunião do Dlro-ctorlo Políticos deste município,ficou deliberado pelos membrospresentes Srs. Salustlano Aguiar,Fernando Monnerát, Dr. Flovianodo Faria, José Ferreira da Rocha,Oastão Reis, Agenor Neves o Ro-dro Folly, apoiar a sua cândida-tura. â doputaçãõ federal por estedistrlcto.

Fiz Idêntica eomniunicaçüo aochefe Dr. João Guimarães. Abra-ços. —» Oastão Reis."

Essa noticia causou grande re-

gosijo nesto município, onde oDr. Sylvio Rangel tem recebidoInnumeras adhesões.

POLÍTICA PAULISTA

Os que vão virão para aa Câmara

S. PAULO, 25 (Americana) —A commissão dlrectora do Parti-do Repubiicano Paulista apresen»tai-ft, nu próxima quinta-feira, oboletim Indicando os seus candi-datos para a renovação da Cama-ra dos Deputados e do terço doSenado. *•

Sabemos que não voltarão oscinco deputados seguintes: Ar-nolfo Azevedo, quo Irá para o Se-nado, na vaga do presidente Was-hington Lüis; Olavo Egydlo, queserá. eleito senador estadoal, navaga aberta com a renúncia doSr. José Augusto Pereira do Re-zende, O qual, por sua voz, serüeleito para a Câmara Federal; Pe-dro de Oliveira Costa, Prudentede Moraes Filho e Josfi Alves VI-eira Júnior.

Para estas cinco vagas na Cá-mara Federal, sorão indicados osSrs. Álvaro de Carvalho, BlasBueno, Mario Rolln Telles, JoséAugusto Pereira dc Rezende eAlexundfp Marcondes Filho.

EM ACTIVIDADEEm carro especial, ligado ao ex-

presso de Campos, partiu paraS. Francisco de Paula o Dr. JoséMoraes, um dos candidatos dachapa sodrfislBta íl reeleição dedeputado federal pelo 2o districto.

CAVANDO...

tara ô interior fluminense, se-gue, hojo, o Dr. Raul Veiga, ei-

(ireBldente do Estado do RI» •candidato a deputado federal pe"»a1* distrlcto,

—-*" *

1

V

AS MESAS ELEITORAESÈÚ C.-tilíPòí*

Recebemos o seguinte telegram-riui, da Folha do Coiiniiéreid, dcCampos:

"SentiUdo-fce fraco, na luta elei-tbral óía eiiCetada, om torno daíormaiião d(is nfesas cleitoraes, oschefes goverliistas conseguiramque não fossem recebidos os offi-ciòS apresentados pelo Sr, Luiz(''uariiná para torWaç*5b mesascleltoi-iiéti, sob o fimilaiiiontn tÍ6

PPÔfeLCHACOMÓTtftAP A

SO&Tfer\SOLUÇÃO^

,oor

-.-itaSO CONTOS

DA

CAPITAL FEDERALpon i*f5m>

^^-jgjfflfirajBHj

SAHBADÜ, DIA 29lOO CONTOS

píiriunrrt: liiíeirb ihiCliiilo em .STio i-qüo não havia dcoliiração expresp.ulo ;-sldvei_ íius de.iiu-.lvi Ehtá- \ Sií ,j,; olie eleitores desejavandnS. \ entos! de sul a leste, ires- I

OlOgor Ciuiu-aná para deputado fe-

1'OR ÜÇ-OflO—->

em (OCO), {cItcI í* íicíisipor preçoi ^íonirn*. í ¦fjt-mir*.i'> Tèíçohonei SitJ4ti c B; l\l. IHfl.

-4-

Dt*. Castro Aráujdtíirufghjo, Dirbctòr do II. Evita-

BellcO, Tblopbouc, Villa, -201

Page 3: IzasãZZZÊiÊmszmzzgzzazzzmzmz^memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00335.pdf · m Si Vnm.i ^ ^ ^^^"^'¦¦''^"¦"¦•¦"¦¦•'^"¦MHiUi MH..^¦•^\,|MMlM^if>ar«Miui» .J^^|»^lMllJUJU.l¦¦.euaJJ^u^^^^^f.,^^JL«.^l»WJ^Mrlw^^

Slilis ¦

A MANIW—ftirarln.fclPi, 2fi flo laüoirt) do 1927

Em uma carta sobro Jaurés,aUribuo-llio Oaillaux uniaphrase, que, dieta cm 1905, te-ria Lido o caracter do uma ver-dadeira propheeia."De uma guerra ouropéa —toria dicto Jaurés — podo sur-yir a revolução, mas podemtambém saliir, por .um longoocrlodo, crises do contxa-revo--.lição, de reacção furiosa, donacionalismo exasperado, do4ictadura aspliyxia-ute, de mi-litarismo monstruoso, umajpngu cadeia de violências re-.'irogradas o do baixos ódios, doRepresálias e do éscravidõos".' Visão prophetica dos Mus-íiolini, dos Primo do Rivera,íiòs Kemal Pacha, dos Pildsuhi,dos Pangalos, dos Carmonas...

Visão duplamente propbo-lica, porque, ao lado dessas ty-jrannias de marcha retrograda,o;orionte europeu so illuminoude sua tyrannia de marchaavançada: a revolução do pro-Sotariado!

íA guerra européa gerou.g>oís, um entrechoque -de vio-loncias que tão cedo nao des-íi#parecerá.

¦Claro está que a violênciaquo procura estabilisar o pas-eado terá do ceder á violênciaque tende paia um futuroinovo. Cessão lenta, difficultosa,irregular sobro a face do mun-do, conforme a força conserva-dora das tradições de cadapaiz.

Nesse longo período de luetalewtre duas orgamisações so-ciaos, um problema se colloca,sem duvida, numa anoiosa in-terrogaçãor a mulherl

Porque, para ella, ha duasetapas revolucionárias a ven-ser: a de seu sexo, rompendocom a tradição dosigualif-ariaentro os sexos, e a da própriahumanidade, no combate á des-igualdade humana,

Da primeira etapa o períodoserá maior ou menor; mais vio-lento ou menos, mais sensívelou não, segundo o .pezo das tra-dições moraes de cada povo.Destas o cimento ó sem duvida,o_ fundo mystico que, de gera-çao em geração, perpetua oecntimonlo religioso do agru-pamento humano em quo seviva. Já Tolstoi dizia "o ho-unem pode ignorar que temuma religião como pode igno-m quo tem um coração, massem uma nem outro, elle nãopqrjerá viver". Porquo a ro-ligiao —- o é ainda o grandepnilosopho -quem o explica —não ó simplesmente "essa at-tit-urle de submissão vis a visdivindades, provocada essa at-titudo pelo terror supersticioso«m fuce dc forças desconheci-fias da natureza", mas antesam sentimento que todo o lio-mem tom de que ó uma crea-tura limitada derilío de uniuniverso infinito, uma pareet-Ia mínima perdida no conjun-cto do grandezas naturaes, domo rytlimo o essência nãopjde fugir o a que se procuraligar pelo pensamento o petaaccão. O phenonvno religioso!es?á nessa consciência ria so-1luàriedadò universal; As va-riMes religiosas estão nasmodalidades particulares comque, em cada unia deltas, seejlkbèjòcé o systoma dessa so-l.dariedade.

cessidade de um cimento mo-ral que petrifique num blocouniforme caria um desses agru-pamentos humanos.Fiquemos, porém; na vidaliodierna e appliquomos essespostulados a casos concretos.A permeabilidade mundialtraz-nos ao Brasil, por exem-Pio, a promiscuidade des-preoecupada dos sexos, a des-onvoltura do maneiras na mu-llier, a liberdado espiiitual, quooíferece á inteiligencia o pie-no conhecimento das realida-dcs. materiaes da vida semmais nenhuma das defezas da«Miga pudicicia, que lhes as-segurava a ignorância.A caça de sensações novasescancara os vicios o o torvo-mho da vida se faz numa agí-taçao de nervos oonstante,como si viver fosso trepidar

esJpnasmoi3rmÍI10 * ™T<*SivoTem-Se a impressão que á

Sn a,quo ° corP° se vao fies-P indo, despe-sc lambem a almada mulher dos adornos que arecatavam.Para quo a trepidação fiquesómcntoá flor, parada almase rooate no meio da nudezambiente, é mister que noâmago de cada qual se possasentir uma ossatura moral, es.lavei o resistente. Para os es-pintos evoluídos essa ossaturapode ser feita á custa da gran-cio instrucção, capaz do geraros fundamentos dessa religiãoleiga, a que, ha pouco, mo re-lona. E o grande saber, o com-pielo conhecimento do mal —o seu melhor anteparo. Nameia ignorância porém, dasnlmas inscientes ou pouco ovo-íuidas: só a religião Iheistica

pode conter, deter, reter i>equilibrar.

as fundamentalmente contrarias aosnossos pontos de vista.

Convóm rftiterar esta declaração,afim riu que não se ilut.ni mal cn-tendidos.

A maioria da mulher brazi-leira precisa desse conlcnsor.Na falsa apreciação dos Iiabi-tos estrangeiros a illusão daímmoralidado americana vemda ignorância do grande fundoreligioso daquelle povo, ondeas contensões dessa naturezatocam T0' vezes ás raias dasuperstição.Entre nós o cinema ensinaas apparonoias do uma vidadosempennada o sem freios,mas o que se está esquecendo,lamentavelmente, é quo essafonto de mimetismo encontraentro nós um povo cada vezmenos provido do religião esom a equilibradora acquisi-

ção dc soiencia! Nem ns rnn-tensões do ospirilo religioso,nom as do espirito esclare-cido!

A «•lieiiin "Cnmilinr"

A chapa oom que os ferupos par-'tldarlos so vão fundir na.s urnas,ou nos simulacros dos urnas,na terra pernambucana, foi pn-blicada ante-hontem. E so o diafoi de surprozas, á maior destasconsistiu nesso aborto do palácioda Bôa Vista, expollldo com dif-fleuldado ura mez apenas antesdas eleições.

A surpreza maior, todavia, of-foreclda pelo conjunto do nomesIndicados á população eleitoral dePernambuco, foi a presença, nelle,cVestas três: Sérgio Loreto, Bin-nor elo Medeiros, e Arriíiury idem.Uma chapa de dozesete nomes quecontém o sogro, o genro o o paedo genro, fi positivamente um de-safôro, principalmente qunndo es-ses três cavalheiros, reunidos, con-stitulam üma espécie do camorrepara despojar Pernambuco atédas suas tradições dê honra e debrio.

Para encher esse sacco de gatos,contribuíram três grupos,

' fora odo governador. 13 se Sérgio Loretopossuía um partido, um agrupa-mento eleitoral por traz do seuesqueleto, como odmlttlr quo sôoncontrasse para premiar, na or-ganização da chapa, Indivíduos dnsua família?

Pernambuco e3tá sendo victima.neste momento, da mais Irritantedas humllhagões. O pobre leilo cs-ta sem dentes e sem garras. E 6fiados nisso que os Sérgio, os Bin-nor e os Amaury vém tripudiarsobro a juba, sem se lembrarem,os imprudentes, que, para liqul-dal-os, bastaria que a fora BOltas-so um sopro... pelo lado detraz!...

Carlos cumpra o que vem pro-mettendo, isto fi, garantir a liber-dado do plotto, para quo os vora-zes ratazanas sojom reduzidos aoque, realmente, valem. Espere-mos...

Fomcnte-sé IA estas horaa, oa sltuaclonls-

tas fluminenses nflo devem termais na cabeça nem a metadedos cabellos com que estavam hadez dias: um desastre, um des-ses desastres terríveis e irreme-dlavels num destino político,lançou por terra o castello dosseus sonhosI

Não ha quem ignoro quo todaa esperança de salvação do go-verno, no Estado dò Itlo, estavana famosa lei do fomento. Rea-Üzado o empréstimo por ella üu-torlzado, retornaria o Ingfí aotempo das vaccas gordas. A lm»-prensa mercenária voltaria a th-censar o presidente. Os amigos

noitada de esiio, ao"refÍrenr! vultill'lam ft »Àjáííò, na esperan-na petição subscripta por cer--'ça cle n0vas negociatas; E seriaca de vinto sábios francezes.

'< um delírio dc ouro e do fortunados quo já vieram ao Brasil i «te fins do 1027, quando, então,om viagens srienLificas, solici-ío major, depois de ter sido "co-

Taes modil-ações víun-mo anpensamento, por uma longa jçnOl.ira fln nslin .,„ ..."fli-rl-V

Na segunda etapa da ovolu-CM da mulher, quando ella atiuT dn alcançar, integradacmiplelamenle na marcha hu-nana para esso outro períodoqie tenderá a exterminar alida de classes pela aboliçãodis próprias classes — já apnmcira estará vencida por-ato a mulher terá adquirido a2ta identificação como valor¦üuitro do syslema gorai dosvüores humanos. E na orga-tisação da sociedade entãoa;sim feita, poderá o funda-nento único ser o conhecinien-U scientifico do mundo, ei-niüntada a moral humana numafi.;pecie de religião leiga, sem«(iilmina concepção mais ouniinos mysticá' de suas origens,evolução e destino.

Esse é, porem, o futuro.ü fixarmos, entretanto, aattenção sobre o momento pre-sente, na organisação social dohoje, om que a desigualdade003 sexos é o fado brutal eindorquivel, e em queas cias-sei sociaes, em confliclo, repe-tem entre si a mais formidável

das desigualdades, eu nãn vejoS'Uão um meio lógico, dentrodo systoma social actual, dc a-tlojar esses confliclos e dar-llios aspectos mais humanos:— é a contenção religiosa.Cada povo tem sua religião

e, como nclla se fundamentai< sua moral, ella é o grandeelemento unificador do grupohumano, que se define pelo ti-tulo de nação. O progresso hu-mano crtia entre todos essesgrupos assim.definidos — 011nações — uma grande permea-"iiiclacle de usos o costumes.Para--que, cada qual mantenhadentro delia a sua integridade!nacional, é, sem duvida, abri-£a<{o dentro do suas tradiçõesmoraes religiosas, quo isso soconseguirá,

Valerá a pena que sc alonguepara cada povo osso periodò dcinlcgridado nacional? Meu ra-cincinib se prende ao systomasocial de hoje. A tendência hu-¦mana & pára a internaciónali-saçfm dc tudo.. Mas não sómen-le alô lá o tempo a vencer élongo, como não creio que,íncainó quando essa interna-cionalisação ohegár, se possadosi aractorisar cada grupohumano, sujeito que está áscondições immtitaveis dn pro-¦prio ambiente cósmico. E cn-tão o que se verifica é quo, |nein mesmo nesso futuro re- \^'Oto deixará du haver a oc- i

(ando do governo francez quorestabeleça no seu paiz o lióvi-ciado para as Congregações m-ugiosas, afim do quo estas pos-sam continuar a exercer no es-Irangeiro c principalmente nollrasjl, a grande obra do rlliTu-sao da brilhante cultura fran-c-í-s^obra cujos resultados ellçápuderaTii apr-oeiar com a im-parcialidade do suas convie-ções religiosas as mais diver-sas.

Incrcu, penso, entretanto,que essa petição dos sábiosfrancezes deveria receber oendosso dos universitários bra-sileiros!

•O ensino feito pelas congre-gações religiosas tom mantidona mulher brasileira, alémdessa brilhante espiritualidadegaul-eza, o grande c inabala-vel esteio moral de um supe-riòr sentimento religioso! Avida brutal esgac.a-o com otempo. Mas, nas horas afflicti-vas, nas amargas horas daíduvidas, quando a muUicrsento adejar-lhe em lorno oespirito da desgraça, — nastentações, nas dores, no infor-tunio, nas fraquezas momen-toneãs do coração — não tenhoa menor duvida dc que é essefundo de consciência religiosao grande palvaterio, a que serecolhem, para escapar ao malque lhes estende as garras!

Dentro do lar, educando os'filhos, é ainda com esse se.nl i-mento religioso que a mulherbrasileira collabora na unifi-cação da nacionalidade, trans-mit.tindo os preceitos moraessedimentados patos annos detradição nacional!

Por patriotismo — para osquo vôm nessa formula a fe-licidade do grupo humano aquo pertencem; por fé religi-osa, para os que crivem; porinquietação moral para os quevôm a tormenta e, mesmo in-cr-eus, como ou, não lhe vômmelhor salvação: — apoiemoso pedido dos sábios francezes-

Deixemos que a alma tle nos-sas filhas se adorne da espiri-tualidade franceza com o re-alço desse suave perfume dareligião!

Basta que guardemos paranós próprios a certeza crue-1 damaterialidade da vida, vistanuamente, sem essa nevoa,que, si engana sobre as exactascausas cio Bem, cega, ao me-nos,'os olhos da alma e pro-tegu com o manto do perdãotodas as ferocidades da infinitamaldade do .Homem!

!WAT'KIOIO DE MEOKIHOS

|l,|lltll|ll«H|K|»l«M«H«t«t«l»|Ht>l|«l"l»l<l|*

íl" til m"°

LIBERDADE DE OPINIÃOEsla folha, que nasceu com um

procjramma ile absoluto, radical li-lier?.lisnio, affirma» aos seus col-laboratloiés, em geral, a ma:»completa liberdade uara se mar.i-fustarem om suas columnas. Assim,uniforme de orientação na suaparto editorial, è uma tribuna ondeIodas ns opiniões encontram aco-Ihitla franca, sem candura, ainda

ronel" no governo, passaria parao Senado, com todas ns vanta-gens de "gigolô" Ua Republica.

O Diabo tem, porém, as suas¦pilhérias de gOstó, e, tocando nospapeis romcttldos fi. Câmara Fe-deral, fez com quo o Sr, Was-hington Luis, sanecionando a leida despesa, não incluísse ncllaa clisposlçaò que autoriza o so-verno do Estado do Hlo u con-trair o c-mpi-ostimo para o Fo-monto E bastou isso para que sefosse tudo por água abaixo!

Adeus, Gurupá. suudoso!..,

ConvcrsIniuiH « "cemversUoH"

A Agencia Americana forneceuíi imprensa, voflpertlriàj hontem,o seguinte telegramma:

"S. PAirix.-), 25 (America-na) — Hoje, dia em nue aigreja c-utholica comnienmraa "Conversão tle S. Paulo",festeja, o Estado a fundao,rioda cidade. '

Por este motivo, o pontoserit fncultntlvo na3 repm-ti-gões estadoaes e munlcipaés,n?.o funecionando iffualmentea Bolsa o a Cúria Metropo-• lltana".

— Agora é quo eu comprehen -do, — eommcntava bontem umafigura do governo passado; —agora 6 ciue eu comprehendo opensamento do Washington.

13 perverso:—1 Depois que Deus íez a "con-

versão de S. Paulo", S. Pauloc;uer fazer o milagre da "con-

versão"!...

O borro £ lmle>...Recebomos, hontem, estas II-

nhas:"Lendo n*A MANHA de hoje.

o artigo do general Santa Cruí,

peço-vos licença para discordarno ponto em quo o mesmo é cha-mado do ?- burro branco,

O pae do Santa Cruz, aliás, ho-mom das mais peregrinas vlrtu-doB, era da mesma côr do depu-tado Bahia. Logo esse famlgcra-do general ntmea poderá ser bran-co. Filho cie mlle branca, parda-,vasco, portanto, tem a cõr dis-farqada ft custo do muito esfre-gar a eplderme.

Ja, porém, que toco no assum-pto devo accrcscentar quo An-tenor nunoa npresentou a Rualüxma. esposa a seii dito pae,Ignorando essa, assim, que era no-ra de um ijrcto. Nao ha emGoyaí quem'" Ignore e?»'o tristefacto, qüe por si sô define o ca-racter do Antenor".

Saiba, pois, o publico quo oburro é balo...

íiimcorlsmo utllltnrloA. Tolentlno de Almeida, lm-

penitente poeta gongorico, con-correu com a sua parcella do es-forôo para a defesa de Cuyába,amençadíi. pelas tropas aguerri-das de Prestes o Siqueira Cam-pos. Compoz um soneto, incltan-do- ó povo á cohesün em torno dabandeira, "que soergue, altivo, opresidente amado".

A' primeira vista Isso tudo pa-reoo passadlsmo. A verdade ê,porém, multo outra. Emborn nãodecante, como os futuristas, asmulheres com Cara do sapo queo desenhista Angolus pinta, opoeta Tolentlno é moderno e pra-tico. Faz literatura utilitária. Ma-tou com o soneto dois coelhos deuma ttô cnJndadu: elogiou o pre-Idênte Mario Corrêa, Usando dapanacéft do seu agrado — a li-teratlce. E' o quo concluem ouobservadores nttentos que leremo manifesto do chefe do governomattogrossense, peqa Cheia - dephi-aseologia democrática, terml-nando onm uma citação hlatori-ca.

Tal qual acontece aqui, os poe-tas de Matto Grosso silo todoselles práticos e bem avisados ca-radores do empregos. Tangendoa lyra, tocam, também, na cor-tlu sensível dos miuiddon.

o luxei (cmtnito

Espelho terrívelHontem, fixei o caso do alijamento sum-

mario de Manoel Borba da politica de Pernanvbuco, em linhas geraes. A brutalidade do factoestarrecera-me. Vi a grande e honesta figuraque o meu affecto de amigo e o meu orgulhode conterrâneo enalteciam; vi o autonomistade 1922, coroado de legendas de heroísmo; vi otitan annular-se até á penúria de simples tra-po humano, e molhei a puma na tinta de acer-ba tristeza, para lamentar a desgraça. Não foia qüéda dc uma águia, dos pincaros magesto-sos-, de onde, acaso, se projectasse a tragédiado destino, mas um suicídio quasi espontâneode gallinhola, a esticar o pescoço na charneca,fugindo de si mesma. Isso abateu o sacrarioque guardava o meu ídolo. Assim, o primeiroinstante não deixou logar senão â plangenciade tamanha decepção.

Entretanto, o episódio marca aspectos in-teressantissimos, pelos ensinamentos que res-sumbra, ou pela philosopliia de que resalta.Borba cedeu, ultimamente, á politica, tudo,tudo, tudo, para que a política se lhe mostras-se grata e prestimosa, um dia — o dia em quese tivesse de jogar a sua sorte, a sorte dosseus amigos. Fez como as polacas profissio-naes, que fazem tudo... A sua attitude heróicae liberal, intrépida e galharda cm Pernambuco,por oceasião do assalto epitacianò do anno ver-melho de 22, estender-se-ia ao exame da lei deimprensa, no Senado. Elle protestou contra amonstruosidade. Pois acabaria approvando-a,sob as ordens do Cattete, já sob o Sr. Bernar-des. O liberal, o democrata, o bravo 1hhp,o1o-gou todas as misérias do sitio. O extraordinárioautonomista acceitou, na revisão constitucio-nal, apoiada ás cegas, o preceito das interven-ções discrecionarias nos Estados. Transigiutão desconcertantemente, porque o governo fe-deral lhe assegurava, em troca, a senatoria e,com a senatoria, a volía ao domínio do Estadp.Eram compromissos de honra, de uma solemni-dade absoluta. Anioedava-se a consciência dcum probo, e os negociadores afiançaVam o ne-gocio,; a todo transe. Pelo accordo do palácio

Na v,rta prolifera o d,„ «,,„..) ^ Rjò ^ jjjjjjgj fi^, g^gs, ern que jUtfia (UncôtOiiàrlos 'teve a senatoria; lavraram-se aétàs; áâs.Ugnou-aa,-perante o díctador, o Sr. Estacip

cor o quo vale realmente no seuEstado. E a derrota eleitoral queja soffreu na própria Lorena...

xío

Trigo roxo nrllt-s!

Para que bom se affira o grãode animosidade reinante em OuroFino contra o velho e os jovensBuenos BrandOos, ê ver o nume-ro de tolegrammaíl expressivosque, daquella infeliz cidade sul-mineira, vamos recebendo, — to-dos elles portadores de applausosenthuslasticos ao que temos ditosobre esses cidadãos de barrigaamarella. Não sabemos se com odeixar Isto aqui escripto iremosprejudicar os funccionarios ciueservem ao telegrapho ourofinen-se. Bueno Brandão o a sua ca-marillia sinistra são capazes dotudo para castigar o telegraphls-ta que transmlttlu os despachos...Por multo menos o sangue temcorrido nas ruas de Ouro Fino...Vamos, porém, lembrar ao decai-do mas teimoso sultão unia vet-:dade do quo Jullnho esta sclont.eelosde aquella sua viagem precl-pitada para o Rio: — 6 que apopulação de Ouro Fino ja nãotolerará as suas violências e AMANHÃ está disposta a falarbem alto em prol das victimasqué, por acaso, tombarem, cie ago-ra por diante, aos golpes covar-des da sua torpe politicagem oudas armas assassinas dos seuscapangas. A reacgüo que se do-lineia em Ouro Fino contra a si-nlstra familia não tardará muitoem se fazer sentir d» modo com-pleto. Pôde seu Júlio esbravejará vontade. O panno verde cie Ju-Unho não o salvará. Pínãc', oipe-remos as próximas eleiçflus fe-doraes. Basta que o Sr. Antônio

públicos e ntí posuoiiH tsti-anliMiino serviço do Éatntío so dão aoluxo de manter automóveis, pnrao seu serviço pessoal, «em pajjiit'os devidos impostos, graças nsplacas com dlRtinotlvOs dos rtil-nistorlos e outras reparticjOte dogoverno, não ha dia em qito nãoappareça a. notificação dc novosescândalos.

Agora fi a Central do Bfíisllque nos dá o prato do dia. O dl-1 O CllXOíavareótor desta Estrada, tendo veri-

'

ficado que alguns funccionariosda mesma, proprietários do auto-moveis particulares, usam nestes,'indevidamente, placas com as ihl-ciaos "M. V.", de autos otflela.es,determinou as necessárias proVi-doncias no sentido de fazer cefi-sar essa irregularidade.

• Eis um facto ciue merece maisalgumas providencias do que asimples eliminação do fíbüsO,que nos parece, uma veiía contravenção, o seu autor «leve-ria ser obrigado a entrar para ns¦ofres da Municipalidade com aImportância eqüivalem .-• aos lm-posto3 que deixaram do pagar etambém mereciam ser punidospela falta de probidade com quese utilizavam da sua situação defunccionarios para gozarem deregalias a que não tinham di-reito.

A sanoção administrativa dodellcto devia ser complota, parase tornar exempllflcadoro. Mas,quem 6 que tem a coragem doftffrontar ft cólera dos prlnclpelho<ida Republica ?

Coimbra. Ouem nos dá noücia da sèftatôriia ileBorba, o das netas, e dos avalistas ? ftéstou aBorba o consolo de pestanejar a indicação deum substituto para encobrir o seu opprobrioáè proscriplo, quando o Sr. Estacio Coimbra

Km fntnllln ..

Máo grado o esboço de renova*ção que os patriotas optlmlstasvislumbram no Brasil, o systemndas olygarchias está, ao que pa-rece, longe de ser extirpado dorói dos vícios que nos prejudl-cam. Da política, quo so agita po-nosamente sob o seu jugo nefas-to, o máo veso estendeu-se a ou-tros o a outro», até infestar to-dos os campos da actividade na-cional. Nos empregos públicos,então, ô um desastre !... O pri-meiro da família que se collocartrata, logo, esguolrando-se entreos imperativos da consciência, íu-gindo nos escrúpulos, de conseguirum encosto para os demais.

Se qulzermos um exemplo lm-medlato e frlzante, enco*tramol-ono commissario Victor du Espiri-to Santo. Trabalhando na policiaonde, sabe-se lá como, exerce assuas funeções dando por pâos opor pedras, este cavalheiro nãose satisfez com a sua presençana Importante dependência doserviço publico. Tem uni irmão.E, naturalmente, o irmão era apessoa indicada para elle empre-gar de qualquer maneira. Masnão havia maneira... Dahi o pos-to que arranjou, de secretarioparticular do Dr. Cumplldo Sant'Annn, percebendo 1:000$ de ven-elmontos. A quo titulo ? Secretario particular não existe. Era, «.i

Sirva de espelho essa terrível historia. Alealdade dos políticos, em via cie regra, é a leal-àd(k dos Bernardes, que prostituem incautose os abandonam, desmoralisados e infelizes,logo que sitisfeitos da subserviência dos escra-vob. Borba objeclivou, em tempo, a idealida-de, o. pundonor, a bravura dos pernambuca-tbuso. A(ijnôf,. rnerèçeü a gloria dos dignos. Entrou dc-pois na leira livre; nao tia quem.lhe aeornpa-nhe o enterro..;

Alinue na lição, homens de bôa fé!

MARIO RODRIGUES.

tretanto, indispensável a Victor

As vantagens das ca-misas "4 em 2", que"A Capital" é a uni-ca a vender no Rio eS. Paulo, crescemagora com o calor.Quem compra umacamisa "4 em 2"acabará adquirindovarias, por serempr.i£roa e economi-

cas.

do Espirito Santo collocar o manoClaudino. O dinheiro da policia,—o dinheiro do povo, está visto,— seria dlspendldo em um ompre-

go inútil e inexistente ? Que lm-

porta. Vletor não toma sciencia

do taes velharias, mesmo porque,afinal de contas, a sua famíliavale mais do que o povo Inteiro...Estará, porém, o chefe ao dispflrdesse commissario processado ?

Pesados nu rntoelra...

A rataria que se lnstallou na

gloriosa terra bahiana, por forçado sitio preventivo inventado pelocc-nstitucionalista Bernardes,aproveltou-se bem dos quatro nn-nos com que a presenteou o dieta-dor sinistro que a estas horas es-tá nas Alterosas, recolhido ao seumedo e á sua covardia.

O prefeito da capital acaba doapresentar um bnlanceto de des-

pesa que a imprensa bahianaclassificou de escandaloso, taes

as cifras que delle constam.O povo da Bahia, que se havia

acostumndo aos administradoreshonestos do tompo em que o se-

nhor Seabra dirigia a política, jácondemiiou irrecorrlvelmente osyndicato de politiqueiros que se

lnstallou no Estado á sombra, doscanhOes e das metralhadoras do

governo federal.As elelçOes cie fevereiro dirão

isso mesmo... se o Sr. "VVashln-

gton o permittlr...

Uma earlonrurn ile ri»lictr<»...

As démarchcs para a próximarenovação do Congresso em cada

Estado revelam uma coisa curió-

Isslma, de que ninguém suspei-•taria: o Sr. Arnolfo Azevedo com

Influencia politica, Intervindo nasdellberaçBes partidárias, mandan-do e desmandando na organiza-

ção das chapas...Dizem os jornaes que o esta-

dista de Lorena está ainda agoraarvorado em arbitro na politicacearense. Tem um candidato adeputado pela terra do Iracema,e em favor delle bate-se comoum herõe, brandindo o queixo te-meroso...

So/npre a politica brasileira temumas exquisitlces ! Quem haviade imaginar o pittorésco presl-dento da Câmara fantasiado dePinheiro Machado... para o In-terior ? !

Sempre fi um consolo para oSr. Arnolfo Azevedo essa illu-são de poderio político nos Es-tados. Ella poderá fazel-o esque-

Leia D- QU1XOTELimpem a cnniLsa...

Agentes provooadoros fascistas,como Rioclottl Qaribaldl e o coro-noi Marcial, envolvidos om umprooesso, em França, resolveramabandonar aquelle território.

E pretendem, o primeiro Ir paraa Norte America; o o segundo virpara o Brasil,

Nós não queremos fascistasaqui I Não venha na maclôta in-troduzir-so cm nosso melo.

Um pouco mal» do quo satls-faltos, fartos estamos com o so-nhor Fellx Pé-chOco, fascistn des-ftvergonhtido, que acabou vendnn-do um grnnde pedaço do paiz, emquo tão imrherecldnmcnto foi cie-vado a chanceller.

Camisa preta 6 sujeira, é por-caria no corpo e na nlma...

CHEQUES DOS CIGAR-ROS SÜDAN PAGOS NA

SEMANA FINDA200$000 no Sr. Joné Angelino

Sfrriiíes, residente A rua Duarquede Jtaeedo n. 38, cheque n. 1.150,encontrado na marca Suelan Pau-llgtahoi

100JOOO ao Sr. Amando Moraes,residente no Hotel Suisso, che-que n. 1.110, encontrado nu mar-ca Smlan Paulistano.

GO$000 ao Sr. Altono Silva,residente a rua S. Pedro n. ICC,oheejue ti. 1.004, encontrado namarca Sudnn Chie.

50J000 ao Sr. Antônio Lourcl-ro, residente .1 rua Cnltimliy nu-mero 00, cheque n. 1.301, cneiin-irado na marca Sudan 1'aulls-ttinn,

805000 no Sr. Antônio ela SilvaFontes, reülelcnte A rua Caliraln. 38, chrquo n. 1.627, encontra,ilo na marca Suelan Chie.

no?000 ao Kr. Fernando do Car-valho, residente A fita TliercznSantoe n. 112, cheque n. 1.33»,encontrado na marca Sudan Chie.

50$000 no Sr. Crestes Mellotfovftèil, residente A rua JoaquimSilva n. 10,1, cheque li. 1.083,encontrado na marca Sudan Vau-lislatto.

SOfOOO aó Sr. Bine Pereira,residente íi rua. Octavio Carneiron. -110, cheque n. 1.708, eineoii-trftdo nn. marca Suelan Ovnos.

60|0ll0 ao Rr. Alluino de Souza,residente A Av. 28 tle Setembrori, 311, cheque n. 1.05S, onceiii-trrtdo na m.ifca Sudaii Paulistano.

60|000 ao Srs. a. Souza & ir-mão, resldonteg A Av. 28 ele So-tembro n. 337, choque n. 1 .'21 ft,encontrado ha marca SudanOvnoif.

Alim destes, foram pastos dl-Verseis du .-!{, fi$, « 10?000 nus se-guintes marcas:

Süclrfnífihft }í;00Súclün Chie .. }uoôOv.-ios J700Pfuillstano .. .. JSO0" Ctifltioii $SOO" RêflOrU ifÕÕÕ" Luxo i$500

N. B. — Pedimos aem Srs. onn.tomiilidcs illrlfiirom-no A FilialSudan, ft praça Marechal l-Morla-no n. 37 (Avoniili itlo Branco).Teleplioné C, 23S5.

! ^roíihctiis c IiropIieci.-iHDurante multo teinpo coube a

Uítiii '/Ar.inn e a Muolo Teixeira,ou antos, ao B.ni-ão ErgontO, aniifiiiiio ele facor prophcclns sobrea vida nfloloiinl. Ko principio docíula aimo, ora um, ora outro, an-hiitniava a morte de grandes fl-gtiráct, an sürprezas políticas, osCivjniiilaloM sociaes. Mme. Zizinacaiu, poi-Om, no nb.vsmo ela morto,o desappareeeu. E o primeiro dejaneiro d'cstô anno quando che-gou, não encontrou mnls nestemundo a figura do grande Mucio.

Pi-oouradies pela Imprensa, nsvidentes de menor popularidadenão tt'm dito coisa de maior mon-ta para o unno quo, agora, comp-çoú. Uma, apenas, adiantou hon-tem uma folha esta coi«a grave,O do Interesso geral:

— O chefe da naçã,o será vletl-ma da traição de tim amigo. Masserá victima completa.

A hotlcift nâo é, evidentemente,das mais lisonjeiras para os aml-gos do Sr.

•Washington Luis. Quo

amigo sorá e*nc, disposto a trairo amigo? Onde estará, entro osdiscípulos do presidente, o dlscl-pulo disposto a vender o mostro?

Quanto ao Sr, AVashington, essepôde ficar socegado. A sua victo-ria, no caso, será completa.

E' isõo, pelo menos, o que *•*-segura Mme. Bothy...

Um e-iirimvnl melhorNo tumulto do Carnaval cario-

ca, a população que se quer di-vortir ou, pelo menos, assistir ásdiversões, passa por toda sorte doatropelos.

Nesses dias febris, os proble-mas que fazem da vida urbanaum fiupplicio quando o movlmen-to augmenta um pouco, negra-vam-se extraordinariamente. E oscafCs e os botequins cream paraa tiopulação pobro o suppliclo dn.sí-de, com a sua balburdla e osseus preços prohibltlvos.

Por isto A MANHA quer fa-zer ao prefeito uma ssuggestão.S. Ex. que, dizem, C um grandeamigo do Carnaval, poderá pres-tar á conectividade pobre umenorme serviço nos três dias deMomo: mandar pOr nos pontosmais freqüentados do centro umcerto numero de bebedouros hy-glenlcos, dos que ba em algunsjardins e em determinadas repar-tlçCes publicas. Para isto, poderia

Águas.O carioca ê essencialmente po-

Utico o carnavalesco. Dando-lheum Carnaval melhor, o governa-dor da cidade fará jús a «ympa-th Ias enormes, que, aliás, se po-derão resolver em sympathia po-litica...

As tlrogns legislativa*Não ha quem nutra a menor

duvida sobre os effeitos da acçãolegisllfera do Congresso. Tudo queella produz, no atabalhoamento desua dlsperslvidade, ou fi obra deagachamento ás conveniênciaspartidárias da política dominante,

Pregos sem cabeça—• A historia, da Policia caria-

ca,, durante o estado de sitia éuma obra que Sc deve escrever,•— dlzla-mc, hontem, q meu il*'},lustra amigo, deputado yillaloim.^*— Vocõ quer var o qua mioae-* vdeu commigo t

E contou: ¦ .Um dia, ao chegar d Cama* - '

ra, mcttl a mão ?io bolso do ja*''quotão c não encontrei a minha, '¦.

carteiraí Em casa não tinha fl*.,cado, pois que eu ainda a puxarana rua. Com certeza m'a fca« ¦:'viajn, surrupiado, fazendo-se ne*cessario, portanto, dar queixa dPolicia. Resolvido Isso, corri drua da Relação, e dlrtgl-me aamarechal Fontoura, que so prom*ptlfieou a íoíiior liii.incciííiíom«n-te as necessárias providencias.

—* Pôde ir descansado, doutor,—. dlssc-me elle, — pôde ir das* ,ceinuado que o ladrão serd pega* ¦'do o castigado. t

¦— Decinfç disso — oonfíniíou '

o deputado Yillaboim, — eu vol* ',

tel para a Câmara. Já ao anal*tecer, porém, mettendo a m&o nsbolso trazclro da calça, que êque eu havia dc encontrar àhlfA carteira! Num momento êêdlstracção, eu a tinha posto, eupróprio, naquelle bolso ! DeantadLiso, resolvi voltar á rua da Rolação, contar p facto, c agradecerao marechal a, sua attenção, re*cebendo a minha queixa. Ao en* '

irar na sua sala, fui logo contan*do o succcdulo.

A carteira estaro commigomesmo, marechal, —¦ informai.

Bom, para mim, isso é se*cuvdarlo, — (fc!c/ciro»-irte? cila. —¦:Policialmente, a sua cartetra fo*roubada, e sc o senlior já a cn*covtroit, eu não posso tomar co*nheclmento disso..

Mas, marcohal... — acere*seentet.

Que "mas" nem, melo "mas",

doutor * — interronipeu-me ctlç,furioso.

E Indignado:Como é que eu posso tomar

conhecimento da sua desistência,sc o ladrão até já foi preso t,

, V/A.V/VA DO MARTELLO**--t—-t.-————,..t,^.^.„,^^,^t^^,^,^<l

OUVIDOR, 130Camisas, fjrnvatas, collarlnlios e

pyjamas, tudo do suporlor nualida-tle, oncentram-so na Casa Brnn-dão, por preços minlmos, ao alcan-co de todoa.>"i»ti<..ii.i.n.it..i.lÉ.É..«MáM..f.^..t..t..(.,);1|.,<<

ou mal attende aos interesses pu*bllcoii.

Se esta verdade ainda precisas-so do ser comprovada, a institui-ção do veto parcial nos propor-cionaria os meios elo a demons»trar, em toda a Btia plenitude,embora fugindo á apreciação dásVantagens ou desvantagens dos-sa reforma constitucional. As ta.*zeles pelas quaes o Sr. presidente»da Republica justifica a reousíido seu beneplácito á resolução togislatlva referente aos funeciona*rios dos Telegraphos é um ôle«mento precioso para se fixar *Inconsciencla com quo os depu-tados o senadores deliberam sobre,a legislação do paiz. E' o pre»prio chefo do Estado quem afflr»mtt a Impossibilidade em quo sVencontrou para usar dessa attri-buição governamental, em façoda proposta do Íol que lhe bw-biu á saneção. Reunindo no mea-mo texto, disposições quo, máo"grado vizassem objectivos diyer-sos, não podiam ser separadas, cLegislativo o collooou nessa des-agradável situação.

Este, aliás, fi o processo hábl-tual da elaboração do leis, nalduas cosas do Congresso. Na ba/í-afuiida das votações, passa tu-do do cambulhada, B o produetequasi sempre, dá om droga.

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o Sr. Prado Júnior entrar emcombinação com a Inspectorla do (-acalmaram com a fagueira pro-

A Hxrio-.lefic) de SertlhnO governo passado, quo não ei-

aproveitava todos os pretexto^como os inventava, para justifi-car polpudas gratificações aoíseus auxlliares, talyez pelos ris-cos quo corriam, estabeleceu tiríregimon de créditos íormldaveitpara serviços que não os po*diam justificar.

A qualquer vlagomzinha & Eu-ropa, para a encommenda de umautomóvel, seguia-se inevitável»mento uma mensncem pedindocréditos phnntastlcBfl.

Felizmente, porém, o Sr. Wa-shington Luis, que n5o desejavêr em commissão fora do paissinão os diplomatas, não seguiráo regimen do seu negregado efallecido antecessor.

S. Ex. vetou uma réao-lução legislativa que abria ocredito de 1.500 contos prvacustear as despesas com a re-presentação do Brasil na Expo«sição da Sevilha, credito esse pe-dido pelo Exocutlvo, isto è, pelogwerno do conhecido reprobo.

Vae haver "estrillo".

Os que não foram contempla-dos no negocio da exposição doproduetos troplcaes, em Paria.

messa da exposição em Sevilba.muito mais importanto.

1.500 contos!Mas, saibam esses cavalheiros

que a culpa cabe ao próprio Sr.Bernardes, a quem cabe tambéma responsabilidade de ficarmosem falta com os nossos amigos deHespanha.

Se o podido de credito não fossomajorado para gratificar asse-cias, nós (o Brasil) iríamos a Se-vilha e os asseclas tombem.

Estes poderiam até ir a Pariscomo os outros.

Bem feito!, y'""

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¦mTWin,), ^-»,y„. ^^p^^^^r^-^ff-^^/r-r^^^mtm w

?H WmÃ^*ftüorta».fclrfl. 28 de Janeiro de ÍMff

QS DEUSES VERMELHOS(DE ADOLFO AGORIO)

jfêi- [(^<>>^mi«!!oí«) do cdUrffwto 2--TP)

ijp. . O ?KÍrcmíln vermelho nfio apu-: '.-. rou ,'Uo» «eu» muro», na snln dns

;'!¦•! jCnéetaH, ns pintura» do» antigo!»í,í jjoeiunV moscovita». Nesse qun-"

jtto» prlmitl.vos se tasplroii Vn»-jnetnov, o pintor dn* vclhn» ín-Jbulu» slava», umn espécie de Per-

,,f' )aut do pincel.i; } - o camponem p6de Hciçulr, entre-

§'/,

tanto, sobre o» muro» dn Ul»> -rlní |i» rei cruel que n» fada» da leu-|.'j)lii-,'de Ivan Snvlltch, o liom me-

nino, que íoi salvo por um loboiins garras de um dmgfio, junta-p--tte.com a iirlncenn, dc quem'it;

enamorado; o apólogo chn-itnuhi-.ilo do jul« que, esquecendon JuBtlçii dc»ejn ser tentado pelodlnlio cr 'roeu dc um prc»cnte,o niesiii' '** que no» mostra, pornm lado, ou corpo alegre, e poroutra pnrte, a «un,.nlma condem-iii ia que geme no Inferno.

¦', Logo, pintura» onde »cmpre In-tffirvém o» lolio». Porque o loboé um nnünal quasi «agrado naRUNSiu. Seu ulvo prodigioso en-Che todn» n» fnliuln» do pnssado.

, Um,ó v6, ás vcze», na Bteppe,plissar dlu-ite do auto, a» ore-Huih cm p6 como um eflo lnoffen-slvoi dc pello mvermelhadO'. Ocamponês, que o sabe faminto,pcrislgnn-sc, lcmbrnndo-se quan-

! «!o ¦ jnte no inverno o» seu» pus-no? aoliro-a neve. Q lolio Investeem manada», comp no» contos doantnnho, contrn o que m-ntlu,contra o que roubou, contra oque Intenta viver do trabalhoalheio,' E' a milo de Deus feitade ferro, a mflo que se estende

' diante -ia mulher com uma crean.ça nos J»raço*í, ou a mão que se.abate sem piedade, n mlio tra-Sica que na noite glaclal arranha

.iÇ: a porta do "Isha" onde dormemfl: «i» pialvados,.

&

. Dentro do Kremlin, o palácioBe TVieoláo I, requer logo a nos-

! aa attem-üo. Foi construído em: 2804 pelo francos Tonne que vi-jveu -iiiiiio tempo nn ltussla. Do-Btlna o cstylo russo da decaden-cia com alguns resnblos de artebyznnliiiii. A deplorável lem-branca do rei soldmlo, do verdiiíto da Polônia, contribuía para

] que e«»e'palácio fosse conslde-rado como «ymliolo da rencçfioaté. á «inedn do regimen.

A primeira cousa que surpre-Iieiulc no vCHtibulo, de onde haKcccsNo pnra a ampla escadariadc mármore, é o gigantesco qua-

¦ dro de llroilsky, que representa*0

um congrresso dn Terceira Inter-nacional. Aln*i que cheia detheatralldade, a tela nBo e«t*desprovida de emoção. Lenine seencontra na tribuna e falia a lm-mensa asaemblé», E» multo sus-gestlva a expressão de vivo la-teresse que ha »o rosto de Gorklescutando em um do» escanlahes.Xa multldtto de delegado» pOdeUlstinaoir-Hc a «ara KetTclncom sua» paJtpebras «*iMtl«» eseus cabello"*» brancos» Broklasl-ne, MmatchoUky, Hnllaln, Trots-ky, Blkoff, Zlnovleff c Tchl*>tcherin... P6de-se re«jonheeermnls ile quinhentas physlono-mias... Até o mesmo BrodskycHtá mettldo no quadro, em attl-tude do tomar apontamento». Osdetalhe» se multiplicam e acabampor fatlgar.

Brodsky afio pintou uma obrade arte. O seu quadro ser* sim-plesmente paru n posterlâade, umdocumento histories...

Prosegulmos «osso caminho. Asala do throno abre-se para nOs,em meio de uma orgia de luses.O brilho do ouro cega. Os vi-dro» du» Janellas ardem em cha-mas multicoies. c até as tahoa»do soalho parecem espelhos. Ha,sem duvida alguma cousa de de-Eolafüo em tanta graadesa..

Nao se vé moveis.Nilo existem cadeira», porque

ninguém podia sentar-se diantedo imperador. Profueflo de «um-ptuosas decoraçSes, enfeite» depedrarias, jarrfie» de porcellana,eolumnna de lunlntuitu... Ao ai-to, o olho de Deus em esmalte,,velando, do triângulo solar,sobre a vida do Imperador. Nethrono, onde os teares ditavamno» servos suas leis absurdas, oretrato de Lenlne.

Defronte a Leulae, por cima dafaustosa porta, por onde entra-vam os cortes&os e os embalxa-dores, o retrato dc Harx.

Vm velha mclanchollco, calvo,com sulssas & moda do Francls-co José, nos seguiu em silencio.De Instante a instante, olha parafera e sorri tristemente. Apro-veito a primeira oceasião qne seme apresenta para Interrogal-ocom habilidade. Confessa-meqne ha quarenta e dois annosserve no castello. Os bolchevi»-tas nio o mandaram embora, e'elle conserva sen posto comoguarda do museu.

0 velho viu desflllar por alitodas as grandeins da terra, elogo, a seguir, vla-as transfor-

que movia <**se meehanlamo,. fun-dlr-se a alma dessas realidade»objeuüvnn, agora teria na bot^cac no espirito o sabor amargo doEcle-Uaste». Comtudo nfio com-

preheade nada, o desgosto lrre-medlavel das cousas humanas afiopOde aleançal-o. Possue a psl-chologia do gato, que nfio reco-nhece as pessoas e «• tem o Ins-tlneto do Inaalmado, o amor dosobjectos. Permanece preso as ve-lhaa TecordacOes.

Lentamente, deixa-se ficaratras, até desapparecer no fundode uma galeria. Eu penso queelle também é um movei salvadodo desastre, um escombro com

que os bolchevlstas accenam aovisitante, como os restos de umaépoca que ruiu para sempre,:

AmanhãLoteria.

ImecMíorlaieâ

de

uai Ciará50 temBILHETES INTEIROS

1 15$008HABILITAI-VOS

A* Ha é meu _% ao çogmercie, as

\llm úranfle escândalo bancárioniflstteilavflia

i

0 FRUTO PROHIBIDO

ARRANCANDO A MASCARAXXIV

Franquearam-nos logo o hum-bral dos aposento» privado» domonareha. A entrada para essa»habltaçees, onde se (amontoamthesouro» de alto valor, é lnac-eesslvcl ao pnbllco. Nesse dia,em virtude de unia ordem do go-verno local, as portas foramabertas para nos.

Entrámos no dormitório dosreis que visitavam a Bussla. Atéos menores detalhe» da parede,do toncador, dos goncos, sfio deum luxo phaatastico. Todosolham a câmara que permaneceulongo tempo fechada. UmaatmoHphcra de museu circula en-tre o» objecto». O leito é ver-dadclramente imperial, com escul-pturns soberbas e um acolcaoadodc seda violeta. As cortinas c co-bertaa mantém-se Intactas. O¦eu hospede nials frequeate, du-rante a época de Nicolao II, erao Shah da Pérsia. Esse obesomonareha düsla-se enamorado deMaria Fedeorowna e até lhe ha-via feito propostas para leval-aa compartilhar do throno de Cyroe de Darlo.

A historia official Ignora ossentimentos que o Shah da Per-sla poude despertar no coraçfloda sna amada. Acreditam os po-lnclnnos qne aquillo eram amo.res de opereta. >

Esperando a problemática vi-sita da sua amada, a Shah per-manccln deitado quasi todo o dia,fasendo leVBr-lhe a comida pelosseur, I.-.caio».

Depois de comer limpava abi.oi c as mfios no broendo do««.-i leito, e continuava espe-r...Jo...

Como nos prometteu, a nossaCocotá, hontem, "fechou a rosca"oom mala uma victoria assom-brosá.

Com espanto geral dos admira-dores do "Sport", acertou no Pa-vfto, Touro e Peru. ,

Abaixo ella nos apresenta o re-sultado estrondoso dum dialogocom seus estimados auxlliares.

Ahi vao!

561 O*»**¦J__wjà

Aa revelações, que, hontem, fizemos em nosso artigo, tiveram

um éco formidável, calaram fundas na opinião publica, abiUaram

o espirito dos mais scepticos deposltanteS do agonizante Banco

Francez. ...Não era para menos. Aliás, mesmo antes da nossa ultima pu-

blicação as mais desencontradas vdrsões e os mais vivos commen-

tarios corriam na praça, sobre as scenas violentas oceorridas en-

tro os chefes da casa do prego, o sobre o movimento desusado que

tem se verificado 14 em cima com a incessante chegada do tele-

grammas cifrados, e aqui em baixo com a gritaria dos deposltan-

tes que formavam uma verdadeira multidão.O desespero, o alarme — que, do repente, • tornaram agudissi-

ma a situado internai do banco e originaram desastrosos commen-

tarios em todas as -rodas - foram motivados pela voz que, logo,

como um relâmpago, se espalhou pela cidade, confirmando o proxi-

mo embarque de Frontinl para a Europa. '' Frontinl tinha, cautelosamente, tomado todas as mais ínsigni-

ficantes precauções, para que nada transpirasse sobre a sua par-

tida; nem os seus companheiros do banco sabiam coisa alguma a

respeito. Por Isso que, quando a coisa estourou em publico, ma-

nifestou-se, logo, um movimento de agitação no próprio banco, e

de fermentação entre os deposltanteS, e na praça em gorai.Então, diziam todos, Frontinl foge do Brasil? Nesta situação?

E* tão compromettlda a sua posição?Confirmando plenamente o que informámos hontem, manto-

mos, agora, a promessa feita de contar os factos que ameaçam de

um grave, imminente escândalo a vida interna do Banco Francez

e638

Aos amigos da cocotá ¦Um conselho quero dart" ¦Joguem hoje no LeáoDo contrario "Vae quebrar.

3S4 248NO ANTIGO INVEHTIDO

EM CENTENAS2467

INVERTIDO, EM CENTENAS,PELOS SETE LADOS

4857O PALPITE DO COnOUNDA

«..*., <l»Í-Vi»^»'l*"*-'»"i"P"»-*-*"»"*"*''»^*"»l"t)'* *<¦•••

mar-se em povo. Se elle tivessepodido penetrar no pensamento. ò,-e capjtui0 concilie amanh,ã>)

PUBLICAÇÕESD. OtlIXOTU ¦— Mais um nu-

moro feliz do "D. Quixote", o se-manarlo humorístico das quartas-feiras, appareceu, hoje, repleto decharges o chronlcas dos mais

. festejados ironistas do desenho oda j)cni«a.

Kalixto, Kom.-ino, Raul, Lio,Stòrni, Fritz, Oswaldo, J. Britto,ussignain paginas do caricaturase criticuB opportunas o vibrantes.

SccçCes do Carnaval, Theatro,Pàtecli-Jornal, todas as paginashabituaos cheias de verve, hoje,em "D. Quixoto".

O-

Amanhã

1

CINEMATO QRAPHICAS

NO "QVADHO NEGttO"'ftUAD

ODEON

¦íI11II

num só sorteiopor 30$

1SIA BE MINAS" "llníca òae distriliuB

80 oio cm prêmios"">¦' »»..§•-#•¦••'•••*

Dia 4 do Fevereiroii«JI

«joi1

ü

tllllummsmsA

í

por 50$JOGAM 13 MIL

' BILHETES!

"HABEAS^CORPUS"No "Juizo da 4a Vara Criminal,

I foi impetrada uma ordem do lia.-'"bcas-corpus, em favor de Oleira-

rio Manso Salguelo, que allegavaj estar -preso na 4" delegacia, sem'ijnota

de culpa.Por despacho de hontem, do

ijjuiz, foi a medida requerida jul-' igada prejudicada.

Se lhe pedissem r -.i ar-rlnear a vida... O «jue faria?

So lho pedissem para arriscara vida — o quo faria? — é assimun.a pergunta que precisa doseu complemento. Arriscar a vi-da, sô por um ideal, ou por umacausa, o que vem a dar no mes-mo. Então levanta-se a hypothe-se: — um artista pode, ou devearriscar a sua vida, simplesmen-te para a consecução de umascena de grande effeito realista?

"Vida Fascinante" —- o filmque está em exhiblçao no Odeon,rovela-nos essa situação — a davida dos artistas, que muitas ve-.zes se vêm na contingência dearrlscal-a, ou pelo menos se au-Jcitam a verdadeiros castigos docorpo, em accldentes dolorosos.Na vida do actor do cinema nemtudo é rosa — ha também os es-pinhos. N&o temos visto tantasvezes os artistas que lutam, masíutani de verdade, atirados de en-,'ontro a paredes, por cima demesas, arranhados, feridos, o tu-•lo em realidade, porquanto o ci-noina nos mostra depois, em pri-metro plano, a physlonomia dolutador?

Pois multas vezes o artista temmesmo do arriscar a própria vi-ila. "Vemos em "A vida fascinan-te" uma corrida do automóveisem autodromo, em cuja pista co-meça a se abrir um rombo quoae alarga com a passagem doscarros. O nosso coração bate 11-íeiro, â' proporçtio que cada umcom inteiro desprendimento davida, cruza por sobro esse abys-mo que se vao cavando!

Se quer conhecer sensações,va hoje ao Odeon, e as terá v«h-do nesse film da Flrts National,os queridos artistas Ben Lyon eMary Astor.

No programma ha ainda umaImpagável comedia da Universal— "Tristezas de Laia".,.

GLORIA

RESULTADO DE HONTEM

hontem ao Império & exhiblçaoda bella producção da Paramount.

Aquelles qut\ costumam dizerque todos os filias genero "wes-tem" são vasadoc no mesmomolda e se parees-m. portantouns com outros como duas got-tas d«i água, hão-de ter com cor-teza desistido de semelhante idéaao ver "A montanha encantada' .Esse film rasga novos horizontesaos films de ar livre, com umargumento que se desenvolve deum modo inteiramente novo eoriginal, e a modernidade é jus-tamente um dos seus traços ca-racteristlcos.

O desempenho está a cargo deJack Holt, Florence Vidor, NoahBeery, Mary Brlan...

Cremos que não é preciso citarmais.

0 programma do Império com-prehendo ainda o i° capitulo(Cesette) d'"Os miseráveis" doVictor Hugo, uma obra-prima doPathé Consortium.

Antigo — Veado . . ,Moderno -— Avestrns .Rio •—• Tlirre ...»Salteado—- Peru. . ,«ü» prêmio — Cabra .3» prêmio — Pavfto . .4» prêmio — Gallo . .50 prêmio — LeSo

7505303786

1833S37548480602

LOTERIAS

1

CAPITÓLIOLon Chaney continu'a a appa-

recer no Capitólio em toda a pie.nltude do seu talento nesse fllmque 6 ainda a mais brilhante cre-denclal do grande artista peran-te o nosso publico.

O Capitólio tem nadado em ma-rê de rosas desde segunda-feirapassada, graças á popularidadedo extraordinário actor, e aindaá actuação dos seus brilhantescompanheiros: Norma Shearor,John Gilbert, Tully Marshall,Ford Sterling, etc.

O programma do Capitólio of-ferece ainda "o Radio irradia" e"negócios da China" desenho anl-inado e comedia da Paramounte o "Mundo em foco n. 128", quereúne documentação cinematogra-phlca sobre as grandes aotuall-dades universaes recentes.S.

CAPITAL FEDERAI-O resultado da Loteria da Ca-

pitai Federal, extrahida hontem,foi o seguinte:7Bq-; 20:OOOÍOOO

1189Í " ' '

. 4.000ÍOOO

52375::..:: 2.000.J0002 prêmios de liOOOfOOO

24849 46662

7 prêmios de 5609000

25153 3991 1029' 69432 4631958695 32534

20 prêmios de 200*000

66572 25785 42961 67099 3636331002481290985366

32344

43 prêmios de 100-1000

S9214 18031 35563733 61564 27654126991434850603607393765756227518

669601218

1229564242

374254623442413022036658247980253817772

2676066903208762144

57658607721207338276

440432166

500362120828245208244443011217664

29634136416444733611447522484316063

60542760

6655348778

695206322346457430696719716653

o Pa-

Italiano! escândalo que affecta bem de perto também os deposl-

tantes assim como o Commercio, as Industrias o a Lavoura. Eis

os factos verídicos:O larapio Vicente Frontinl, quo bem sabe quantas falbatrúas e

fraudes commetteu, durante o longo período em que foi director do

banco, ao ver-se acossado pela tempestade de aceusações, pelo ver-

dadeiro dilúvio de protestos e de clamor das victimas do toda a es-

peoie, espantado com as revelações por nós feitas, apavorado com

a fulminante retirada de depósitos, verificada em todas as filiaes e

agencias no Brasil, vendo já desmoronar o edifício, e, mais do quetudo, receiando a acção da Justiça pelos crimes por elle pratica-dos no Brasil, o ate agora ficados impunes, considerada vã toda a

resistência, inútil qualquer novo embuste, sabendo-se abandonado

por todos, tratou logo de se escapulir, sem dar na vista de ninguém,

sem que ninguém suspeitasse de nada. Foi, poli*, tirar passagem

para si e para a familia no vapor que partiria no* dia 22.

Mas acontece que os novos directores desta filial de São Paulo,

receiand"o uma fuga do Frontinl, mandavam espiar-lhe todos os

passos. Confirmada a.suspeita, informaram da tentativa aos che-

fes de Paris. De lá responderam que intimassem Frontinl a prestaras devidas contas ao banco, o que, até não estar tudo limpo, não

lhe permittissem retirar o dinheiro por elle depositado no banco,

ou, em caso contrario, denunciassem, olle, Frontinl, as autoridades

judiciarias. L*Outro telegramma, mais ou menos do mesmo teOr, de Paris,

foi passado ao próprio Frontinl. Este offereceu toda a resistência

possível, mas, deante.da ameaça de se vôr denunciado á Justiça pelo

próprio banco, foi forçado a desistir do seu intento do se p8r ao

seguro.Ha quem assegure que, do parte das autoridades, ao mesmo

tempo, foram tomadas todas as providencias para evitar, a tentativado fuga.

E' certo que a viagem de Frontinl foi adiada para Fevereiro

próximo.Depois, desses graves acontecimentos na vida interna do ban-

co, é qüe vieram â tona certos episódios que, ao mesmo tempo queconfirmam os acontecimentos, projectam nova luz sobre a viagem,ou, mais propriamente, sobre a fuga, que Frontinl tinha preparadosorrateiramente.

Assim é que, depois disso, soube-se que Frontini tinha já procura,do vender o maior numero possível das propriedades que_ elle pos-sue nesta capital. Soube-se, ainda, que os bens que não poudevender, está passando em nome dos filhos.

Agora, uns leves coramentarios nossos, que são, aliás, os com-mentarlos que se impCem, e que todos fazem por ahi.

Em 'primeiro

logar: Então, o Grande Ufficiale Vicente Frontinl,que nos está_ processando perante a Justiça, por injurias, queriasuniir-se, seni esperar o veredlctum -da Justiça, á qual confiou asua virgem, immaculada honra, espesinhada pelo chefe de umaassociação^ de malfeitores, Francisco de Negreiros Rinaldi?!

O dilemma ê este: ou Frontini não confia na majestaíle da Jus-tiça do Brasil, daquella mesma Justiça que elle achincalha em do-cumento do banco por elle mesmo sasignadoj ou, então, elle nãotem honra nenhuma para defender.

Mas, diz Frontini, a PAU'RA é negocio sério; o, si fugir é ver-gonha, é, porém, salvação da vida.

Outro commentarlo: Mas então, depois que Frontinl saqueoua todos, não poupou, nem ao menos, a Banque Française et Ita-lienne, de Ia quelle U avait étê, pendant long temps, Directcur gé-nérale pour VAmerique dit Sm/Ü'

Era fatal! Estava escripto! Nem o banco escapou á sanha dogatuno Frontinl!

E a bandalheira, consummada cm damno do banco, deve ser dctal fôrma grossa, ao ponto dos de Paria ameaçarem, como ameaça-ram, de denunciar Frontini ao poder judiciário, o a pedirem provi-dencias para que Frontini não conseguisse fugir, illudindo, comofez com a policia de Gênova, quando fugiu da Itália.

São Paulo, 11 de Janeiro de 11*27.

Agora, si ninguém acredita na veracidade do balancete, no mes-

mo tempo, todos comprehendom o motivo e as razO.es disso. Nao so

pôde pretender que o banco venha a publico para dtaor a verdade,

isto é, que os depósitos foram em grande parto retirados om todo o

Fai5Froncamente somos os primeiros a reconhecei*, que o Banco

Francez (e Italiano) não pôde dizer a verdade a esso respeito, bo

tolos ê que poderiam pensar numa declaração do tal natureza. Fa-

zel-o, significaria o banco declarar a própria extineçao, seria um

auto-attestado de óbito. Seria absurdo pretender uma declaração

de tal gravidade, por parto do banco. Nem é preciso, pois o publl-

co, om geral, sabe bem que os depósitos do bunco foram 'quasi to

dos retirados.O instineto da própria conservação leva o banco a mentir, a

falsear o ultimo balanceteNinguém, aliás, deve so surprehender, si se notar que o mesmo

documento traz a assignatura de Vicente Frontini. E* quanto bas-

ta para ser suspeitado de falso. Que outra cousa se poderia espe-

rar de um falsário contumaz, profissional?Limitamo-nos a um ligeiro exame, tão somente nos Deposi-

tos em conta corrente". As falsidades patentes, escandalosas sô

dessa carteira dispensam o exarne de outras partidas do balancete

om questão. O mais leigo no assumpto, o mais profano na mate- i

ria releva a vergonhosa mentira que representa o documento, o

qual, por si sô, dá a medida exacta da queda irromediavel do banco.

Nôs chegamos não a justificar, mas a explicar essa ultima fal-

sidado com o instineto da própria conservação.No emtanto, como o Governo Federal confia na vigilância do,

Fiscal geral dos bancos, cabo a este digno funecionario zelar para

que a falsidade, que hojo denunciamos,' não acarreto graves conse-

quencias materlaes aos poucos deposltanteS que, ainda, por uma

razão ou por outra, não puderam retirar o seu dinheiro.Cabe ao mesmo Fiscal geral» dos bancos,- si fôr preciso, cha-

mar a attenção do honrado o cscrupuloso Ministro da Fazenda,

Dr. Getúlio Vargas, o as providencias do próprio Presidente da Re-

publica, S. Exa. Dr. Washington Luis, e, opportunamejite, fazor-lhes presente a verdadeira situação de desespero em que se encon-

tra o banco, afim de evitar recriminaçSes posthumas, quo nadaadeantariam : ¦ •

Felizmente para o Paiz, está á testa do Governo um Presiden-fe de envergadura máscula, de independência de caracter e da com-

pleição moral do Dr. Washington Luis. O digno Ministro da Fa-/.enda, Dr. Getúlio Vargas é de uma altivez moral, que multo o re-nommenda; e pôde se ter confiança que elles saberão defender o»interesses do Paiz, deante da perigosa situação que atravessa OBanco Francez (e Italinao).

Em conseqüência directa o immediata da fantástica retiradade capitães, as transacções do banco reduziram-se successlvamen-te, e, hoje, essas transacções, como todos sabem nas espheras com-merciaes e industriacs, chegaram ao minimo possível, a um valorinsignificante.

A delicada, gravíssima situação a que se arrastou o banco oxl-•je o máximo cuidado das autoridades competentes, em vista daspossíveis surprezas que todog receiam, e que poderiam trazer con- Iseqüências irreparáveis. j

Calar a gravidade do momento e esconder as possíveis conse»«

quencias, seria obra antipatrlota, e digamol-o, obra criminosa. iA experiência quo o Paiz fez com o crack do Banco Franceá:

para o Brasil deveria servir-nos, agora, para so evitar, «m tempo, éque todo. o mundo receia. j

Poderia se invocar a nullidade legal do ultimo balancete, publl-jcado pelo Banco Francez (e Italiano), pelo facto'de 8 mesmo esta*fi[asslgnado por Vicente Frontinl, que, desde tempo, não eBtâ auto-J.rizado a asslgnar cousa nenhuma do banco, e em nome deste. ^

Si todas as classes estão incondicionalmente ao nosso lado, si •«opinião publica nos ampara com á sua alentadora (Solidariedade, *pelo facto muito simples de que temos documentado sempre, tt-td*-1*»,os factos expostos nas nossas publicações, e oa temos «3pnsoU«laoiV!

com algarismos irrefutáveis.Servindo-nos do documento publicado e amplamente divulgada;

pelo próprio banco, estamos autorizados a considerar, para os «M'feitos legaes, nullo o ultimo balancete publicado, não pelas fatatl,dades nelle contldaB, mas porque Frontinl não podia, assignal-o, pote,'desde mezes, elle não tem autorização para asslgnar cousa algum*íem nome do banco. ** * ¦ (

Lançamos um repto a esse banco para quo nos prove o eo&jtrario.

Si o falsário Frontini, habituado a assi^na^ documentos tyh}303, assignou, do mesmo modo, também o ultimo balancete do bm•o, sobram motivos para considerar nullo o documento e ürrentie-,!•llavelmente perdido o banco que conscientemente permitte essa»falsificações, justamente no momento em que deveria dar soMja»'provas de sua probidade e moralidade. ,-. _; .^i

ai ^•llij ÍCONTINÜAJi,; jSão Paulo, 12 de Janeiro de 1927.

'

|Poça ao seu fornocodor

llljMIMde todos, o melhor

¦ i >mfp ii ¦ ¦ i .¦¦.¦¦¦#

ÜANOS LUXN«o tOm rival. Únicos fa-

brlcadoa com madeiras;: co paiz. Contendo 88 no-

tns, teclado do marfim, e de tre»peduosi Vondas a dinheiro e a

' _ prestações. ——-

28 de Setembro D. 841.AvenliliiTt-leplt. Villa 3228

•?-'

liAs contas da E. F. Catalão

a UberabaPolo Sr. Victor Konder, mlnis-

u-w da Viação, foi, hontem. ap-nréivada a tomada de contas, re-l"tiva-no 2o semestre de 1925, daslinhas do Catalão e Igarapava aUberaba.

BONS EMPREGOS"Oueni nui-**'"'' uma boa O"»»01-1-"

Kio cm Bancos ou Escriptorios,,J,ii admissões cm Gymnasios c\i!i'li'-,Ti'Hs, procure O LICEUPOPÚLAJR que tem leito boas!•', íiiaraçõcs'.

liuu Hêraclito Graça, 93 —•|.,ii;s ilu Vasconeellos — (Meyer).

LU-eços reduzidos para os Ope-rários." fillu-s (lestes e de. comiaer-dantes varegistas., y.

Snlic o qne é um eclypiiet— ca ciHisn dan morfnt

Um lindo estudo — o da astro-nomla, ou melhor, para nüo nosaprofundarmos tanto — o da cos.mographia. O estudo dos astroso das estrellas, a relaçíio que somantêm ontre si, os phenomenosque criam á sua approximaç&oou separação, a Influencia queuns exercem aobre os outros, tudoisso prende a attenção de quemquer que seja quo comece a fl-xal-a sobre o assumpto. Ahi estft,por exemplo, uraa coisa oorri-queira — o eclypse. Multa gen-te o aprecia, e entretanto nüoteria para olle uma explicação,ou náo o comprohendo bem. Umnoutra — as marés... Forque hamaré? Que faz as águas do marsubirem ou descerem? Qual a ra-ziio desses súbitos temporaes naszonag equatorlaes? Porque havulc&es na terra?

Mil e uma perguntas quaes es-tas podem ser feitas — o tam-tam podem ser respondidas, Náoê preciso recorrer a livros, nemse tomar um professor — bastan-do que hoje mesmo se vá ver o'film que está em exhiblçao noGloria — "Milagres da creação".B' um fllm completo. Começapor nos dar uma idéa da suppu-slçáo quo os antigos faziam domundo, até chogar á comprehen-suo de que a Terra ê redonda, ogira em redor do sol, e não echata tendo o sol a girar emtorno delia. Explica-nos as theo-rias de Coportlnlcus, de Galileu, deNewton, etc. Mostra-nos o céo,com as suad constellações.Um na-vio imaginário leva-nos avisitar a Lua, Marte, Júpiter enos approxima do sol para ver-mos a sua mancha. Explica maiso que sojam os cometa**, otc.Seria impossível relatar aqui tu-do quanto nos mostra, mas po-demos affirmar que ô um filmattraentissimo, interessante olnstructivo."Mllagrc-9 da creação" — é umtrabalho da Ufa, do Berlim, etom attraido ao Gloria um mundode gonte Ávida de conhecimentos,ou de explicações ao vivo.

No programma do Gloria liaainda a poça da Tangará —- "VI-cosa!" .IMPÉRIO

"A Montanha Encani-Jila" en.cheu de deleito quantos foram

JOSÉ'Mentiras dc amor e a pro-cura de Cosette, no S. José

Hoje é o ultimo dia em que seexhibem no theatro São José, ofllm do Monte Bluo e EvelinBrent, "Mentiras de amor". Quemportanto ainda n&o poude sabero ver doscrlptas algumas dasclássicas mentiras chamadas deamor, por que sô o amor as saboInspirar, que vá ao theatro SãoJosé, ainda hoje, e verá o queMonte Blue conta sobre amor ementiras. "A' procura de Cc-sette"é o terceiro capitulo do mages-toso film "Os miseráveis", quetambém faz parte do programmado São José.

Para amanhã, annuncto,-se agrande creação de David Grlffi-th, "A flor do amor".

E' este o fllm què tem encanta-do meio mundo e que serve devehiculo para apresentar maisum lindo trabalho de RichardBarthelmes ao lado de CarolDempster. E' uma pellicula daUnited Artists e que multo in-teresse desperta nas suas passa-gens sensacionaes..PARISIENSE

Nesses amigos — oa clícs!Se Roberto Gomes fosse vivo,

Já torla escripto uma de suasproduegões immorredouras, a pro-posito de "Rin-Tln-Tln".

Esse ê o cachorro prodigiosoquo veiu provar a affirmatlva dosaudoso poeta, quando se referiaa nossos irmãos, os cães!

"Rin-Tin-Tin" é a própria in-telligencia, o dom de observação,a deducção lógica, adaptados aum cérebro canino. Não C» atoaque o classificaram, nos EstadosUnidos, "o cão-artista que des-perta inveja a muito artista hu-mano..."

Nosso publico assim pensa,também, dahi a admiração ver-dadeiramente excepcional que tempelo creador de tantos trabalhoscinematographicos de valor in-discutível.

Ainda agora o Parisiense offe-rece aos seus "habitues" "O he-roe das grandes neves", uma pel-licula excellente, do ProgrammaMatarazzo, onde "Rin-Tin-Tin"faz o protagonista. Essa é umaopportiinidade magnífica, para osadmiradores do "cão mais intelli-gente do inundo", pois seu tra-balho, no próprio "heroe dasgrandes neves", é surpreliendento.

Não perca, portanto, leitor

amigo, o programma queXienso lho proporciona hoje, epor todos os dias da semana cor.rente, «té domingo 1 "-Rln-Tin-

ím" nao está em cartaz commulta freqüência...

DIVERSOSNawfragOH da vido — O *•••?

que o império nos apresentaraia próxima semana é a historia

FRANCISCO DE NEGIUIIROB RINALDI, ' \

Assumo a responsabilidade do presente artigo, o autoriza a ¦uaipublicação na "Folha da Manhã" e "Folha da Noite",, .^.^..^u -'

jData supra. Francisco do Negreiros Rinaldi. '! \\

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FRANCISCO DE NEGREIROS RINALDI

Assumo a responsabilidade do presente artigo e autorizo a suapublicação na "Folha da Manhã" e "Folha da Noite". / -

Data supra. Francisco de Negreiros Rinaldi, ¦ ¦ - •'

XXV i

animada de um doloroso êxodo,nor sob os vendevaes e o sol dodeserto, através de um dos maisprofundos e tormentosos rios daÁsia, de montanhas Íngremes eagrestes cobertas de neve, dedesftladelros em que se enora-vam hlspidos penhascos, até aterra de paz o de abundânciaonde se desdobram finalmente asbarracas do lona, onde os animaesaue lograram escapar ás prova-cões encontram finalmente vas-tas extençOes planas o generosa-mente Irrigadas onde podem &vontade refazer-se.

Uma historia tanto mais lan-clnanto quanto pinta um augus-tioso calvário humano que osoperadores da Paramount regis-taram d'apré» nature, por entrosoffrimentos que elles própriosparticiparam.

Metro Gramiaa — Recebemos o2o numero do boletim semanaldas Empresas Reunidas MetroGoldwyn Mcyor.

Primorosamente organizado pe-los Srs. Celestino Silveira e An-nibal Pacheco, Interessa sobre-modo os Srs. exhibldoreB pelassuas múltiplas Informações eagrada immonso a sua leitura,pois, não são feito, como em ge-ral, grosseiros na feitura e es-tafante no estylo.

Quando não vejamos como,agradavelmente iniciamos a sualeitura.

As estrellas que nfio esta» nocéo., — A mão de Deus fez asestrellas. E as estrellas tiverambrilho, illuminação natural. De-pois, foram adaptadas ao firma-mento. E o firmamento ficou —o manto da Virgem.

Um dia, porém, procedeu-se aum balanço geral das estrellas.E notou-se então a ausência dealgumas dezenas! Onde estariam?Que rumo teriam levado? Estrel-Ias não se vendem, muito menosse desencaminham...

Ellas quo se haviam retirado,era porque algum rumo não in-ferior á altura dc seu brilho, ha-viam encontrado! InvestigaçOesrfornm feitas. A policia da COrteCeleste pOz-se em campo. Epersefutando daqui, alongando osolhos para acolá, as autoridadessagradas chegaram a uma con-clusão:

— Am eütrellnf) que não enta-vam mais no céo haviam-setrnnNferldo para a constellaçio.«Metro» c "Flrts"!

\

HOJE

ÜOÉi!Afinal o chamado Banco Francez (e Italiano) falou. Custou mui-

to, mas falou. Christo.nos seus tempos, em dadas circumstancias,comprazia-se em falar por parábolas. O Banco Francez (e Italiano),não fala por parábolas porque não 6 apóstolo, mas, desta vez, falacom algarismos, com argumentos metallicos, com dinheiro, como fa-lava aquelle seu grande mestre Judas.

O momento não ê solemne; pelo contrario, 6 tragleo para a vidadoquillo que foi considerado banco, 6 perigoso para os poucos depo-sltantes que, "ainda, nâo retiraram os seus depósitos. Por estara coisa preta, trágica, é que o ex-banco deitou falação, por meiodo seu alto falante, chamado balancete da situação em 31 de De-eembro de 1926.

Podemos assegurar que absolutamente não participámos na ma-nifestação desse documento official do intitulado Banco Francez (cItaliano). Cremos, porém, de ter cooperado, de ter influído na confe-cção do documento por metade falso, uma boa parte mentiroso, e umpouquinho verdadeiro.

No penúltimo balancete, correspondente ao mez de Novembro, no-tava-se já uma leve diminuição nos "Depósitos em conta corrente".

No ultimo balancete, publicado hontem, e relativo ao mez de De-zembro, os "Depósitos em conta corrente" aceusam uma diminuiçãode 26 mil contos de réis. Sempre de accordo com os dados officiaes domesmo banco, resulta que a diminuição nos "Depósitos em conta cor-rente", nos dois mezes de Novembro o Dezembro de 1926, alcança a40 mil contos do réis.

Tomamos nota da declaração do Banco Francez (e Italiano) pelaqual reconhece e declara, em eloqüentes palavras cifradas, que pelofacto de o banco nâo inspirar mais confiança aos depositantes, houvecorridas que motivaram uma retirada de pouco mais de 40 mil contosde réis. ..

Esse balancete não é a expressão da verdade, a sua falsidade éflagrante, e até escandalosa.

Ninguém, em boa,fé, acredita que a corrida continua, progressi-va, verificada em todas as filiaes e agencias desse banco no Brasil,alcançasse, durante os últimos dois mezes sõ a 40 mil contos de réis.

E' coisa sabida que somente no Braz (populoso bairro desta Ca-pitai), verlflcou-se uma retirada que o próprio banco, até 31 de De-zembro findo, calculou em 30 mil contos do réis. Não ha banco do Rioe de S. Paulo que ignore que a corrida que na Capital Federal, nos dias2, 3 e 4 de Dezembro, produziu uma retirada do 32 mil contos de réisF. a pavorosa corrida que se verificou nas praças de Santos, Curity-ba, Ribeirão Preto o em muitas outras?

Não precisamos mencionar as tres formidáveis corridas, que to-dos assistiram na cidade de São Paulo, e cujas conseqüências, sabemtodos, forajn avaliadas pelo banco em mais do 50 mil contos de réis.

Referlmo-nos só á corrida. Si falarmos nas systematicas e pro-gressivas retiradas de depósitos que continuam, ha mais de dois me-zes, em todas as filiaes e agencias do mesmo banco no Paiz, entãoevidencia-se a má fé o a mentira que representa o baJaaccte ultimo,do qual tratamos-,

por 10$jogam só 12 mil bilhetes

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denunciado no Juizo da 8* VaraCriminal, como Incurso no artigo •136 do Código Penal, por haver'em 28 de novembro de 1925, noHotel Vista Alegre, â rua doAqueducto n. 324, onde fora em-pregado e como tivesse sido des-pedido, nesse dia, no porão comuma toalha embeblda em kero»zene ateou fogo, no que foi pre-sentido.

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A MANIM — Quarta-feira, 2G de Janeiro do 1927

IG-ZIG- RUMVasco Duarte Coelho

Vasco Duarte Coelho, lord Ba-telha, lord Esponja, lord Mattn-imi-rão, o maior consumidor doprecioso liquido que o vulgo ba-jiAzou por "chopp", em SantaCruz, Vasco conquistou a posiçãoinvejável que dnsfructa, em me-nioriivel concurso, ao qual concor-rciiun os ijiaia celebres dioppistuado lugar.AS CANÇÕES PARA O PROXI-

MO CARNAVALSão innumeras na canções, sai-

bus, etc., que, do toda paitc, sur-gem, pòra ° próximo Carnaval.

Dos vultos mais representativoscm nossos círculos musicaes car-uavalescos recebemos vários Bam-bus i|iic, por sua originalidade, pro-uiettom fazer furor, nas próximaspugna» de Momo.

Dentre esses temos sobre a nos-sa mesa do trabalho duas compo-siçães, uma de Tuyliu', autor dedestacado realce em.nossos centrosmusicaes, outra de J. B. Silva (Si-nliíl) o consagrado rei do Samba,delicio a letra do carnavalesco Can-eiidei Mendes Barata e intitulando-sc: "Oh! Baratinha"!

Ambas, por serem intoressnntís-biuias, deverão causar enorme sue-cesso, no próximo carnaval.'

Vae abaixo a letru do "Vou darn fora":

Quem foi dizer n vocêQue não te tenho amizade?Cortaram com n inveja (bis)A nossa felicidade.

CoroMulher,

Mulher, me mandaste embora (bis)Vou dar o fflraComo é agora,Vou dar o Sôra,

Casal pnra ser felizE' preciso lealdade,Apparece a invejaE corta a felicidade (bis).

A de "Oh! Baratinha" é a es-guinle:Não chores, ob! Baratinha,Fica firme, bate o pé.Abre as azas vae mais longe,Foge deste "eandoaiblé"!

Te illudiete, oh! BaratinhaPorque Carocha cila 6;Baratinha nunca foiQuanto a isso faço fé.

Tc illudiste, oh! Baratinha,Com essa cftr de rapfi;A caroeha cõr de jambolá não merece fé!

Em tempos foi camondonga,Porém, hoje, é rapapé .Carocha sempre tem sido,Mas Baratinha é que não 6.

Não lamento a triste sorteQue Olaria também é;A Carocha que. enferrugeQue o ferreiro é... Contra-fô.

FENIANOSMais uma vez brilhou o "Poleiro"

O "Poleiro", sabbado ultimo,vibrou, empolgado pela mais in-tensa alegria, com o pomposo bai-le que o grupo "Quem sâo elles?"promoveu.

Os amplos salões da querida en-'.idade carnavalesca alvi-rubra erampequenos para conter a multi-dão ijue, aasiosa, ali accorrera.

K o seu bajle culminou em ale-grlii; enthusiasmo, animação.

Nós, aliás, abstemo-nos do criti-mr tão deslumbradora festa, e&so porque ante ella, como de res-to sóe acontecer com todas as rc-uniões dansantes dos Fenianos,desmaiam qualquer coramentario.

Uma das nossas melhores "jazz-bamls" não dava tréguas aos dan-{ariuos que, aos rythinos dos me-Ihores números de musica do seuvariado repertório, volteavam in-fessan temente.

A festa realizada, sabbado, pelojtrupo "Quem são elles" marcou,eem favor o dizemos, uma das•nais bellas paginas da vida daquerida sociedade alvi-rubra, assi-gnalando, com o lormidavel sue-cesso de que se revestiu, maistrna estrondosa victoria para oeeu glorioso pavilhão.

TENENTESO grandioso baile do grupo "Pu-

oha!... Sairão nfismo?"sabbado ultimo

O bailo que o grupo "Pucha!...unirão mesmo?" promoveu, sabba-elo ultimo, nos magníficos salSesdn "Caverna", excedeu em toda alinha á nossa expectativa,

^rsso, aliás, não deveria consti-tuir s-iif,rezn, visto como a ga-lhartià '"rirectoria do querido rubro-negie sempre empenhada em ele-var, cada vez mnis alto, o glorio-st> nome da sociedade que tem sobiua gestão, envida todos os esfor-tfi* no sentido de .emprestar uufltralio excepcionalmente brilhanteás festas que patrocina.

Fi a de sabbado passado emnada desmereceu o quo delia seesperava.

A "Caverna", refulgindo, coma profusa illuminação a que foisubmettidaj rica e caprichosa or-namcntaçSo, vibrou, delirando domnis franco enthusiasmo e da maiscordial alegria.

Aa encantadoras diavolinas que,com sua graça esfusiante, e suaanimação, constituem sempre o"dou" das festas dos Tenentes,iiàn tinham um minuto de tréguascom a esplendida "jazz-band" que,<!<' inicio no termino do imponentehnile, deliciou os convivas com osmelhores números de dant>a do«cm escolhido repertório.

A festa do grupo "Pucha!...RaMo mesmo?" foi, dizemos anmrefcclo de incorrer em erro, a«•rasiisração da alegria e do etithu-siasmo, constituindo, por isso, rr.aisum ruidoso triumpho pura o pes-aoal da "Caverna".

PENHA CLUBA boníssima festa de inauguração

do novo pavilhãoSc já não bastasse, como uma

Kagnlficu aureola de luar, a pro-JH-tar-so sobre as gloriosas tra-•lições elo Penha Club, todo esselassado de lutas e sacrifícios, ngo-ra teríamos a registar o remoça-aento das energias que norteiam°s destinos da querida e bemquis-ta sociedade dos subúrbios da Leo-poldinn.

O Penha Club vem dc ser alvoâc uma campanha desabritla deinteresses pessoaes, na qual nãone procurou senão ferir melindresde velhos elementos do PenhaClub, cujos calcanhares ge asse-fticlham aos de Acliillcs.

Kssa campanha, entretanto, lon-ge de attingir á mina social, ú dis-solução do Penha Club, veiu re-necender enthusiasmos de velhasíiguras desse club, que viam nes-se gesto immornl o despeito, a in-

. crijrn e o aviltamento de ideaes."Ha males qtie vêem para bem",/., liz-nos. o velho brocardo popu-

i '-ar. B foi assim que, attçndéndoa uni appeilo que lhes foi feito.as velhas figuras cerraram filei-*as, numa flagrante manifestação

de amor, carinho o zelo ás glorio-sas tradições do Penha Club.

H foi assim que, logo ao pri-meiro toquo dc clarim, JosinoBravo, tenente Francisco PauloNobrega, Antônio Joaquim Cana-rio e tantas outras figuras dcgrande bravurn mental nucorreram5 sede do Penha Club, numa ovi-dente manifestação de lesa-preçoaos ataques que» lhe eram dirigi-dos pela "etelvinada" de sinistramemória.

E foi assim que a junta gover-'nativa, composta pelo presidente,João Franco; secretario, Raul An-gelo; thesoureiro, Joaquim Morei-ra da Silva, tomando em conta ossagrados interesses do club, con-seguiu, cm poucos dias, augmen-tar para cento c cincoenta asso-ciados o quadro, que era apenasdc oitenta!

Três figuras, no emtanto, me-recém ter, no correr desta noticia,o seu nome em letra dc fôrma.Refcrimo-nos a Fernando Gil dcAlmeida, João Machado IVirtcB eManoel Sebastião.

O primeiro e o ultimo dessesnomes tomaram a responsabilida-de do combate aos múos elemen-tos, excluindo-os ou obrignndo-osa demittirem-se dos cargos quolhes foram confiados, cm máhora.

E, para que não percamos aeloqüência deste momento de gran-de significação para a historia doPenha Club, reproduzimos, na in-tegra, o manifesto que a juntagovernativa dirigiu aos associa-dos:

REINO DA FOLIAEssa sociedade nlotheroyenso re-

solvou definitivamente fazer.Carnaval na rua

Mais uma noite de alegria eenthusiasticas expansões foi a desabbado ultimo no Reino da Folia.

Quando ali ingressámos; fomosrecebidos com as maiores demons-trações de carinho por parte dopresidente da prestigiosa- aggre-miação recreativa e vários outrosvultos do realce na gestão da mes-ma entre os quaes destacamos Jo-celyn S. Vermil, presidente da com-missão de Carnaval, Octavio Ro-cha, Gregorio Mnlhciro, OsórioSilva, Júlio Seixas, B. Carvalho eoutros que nos" cumularam de gen-.tilezas. f

Mareio Nery, o illustrador desta' secçíw, que o dever profissional alilevara, tirou varias caricaturas dasfiguras mais eminentes no seio dasociedade, e, a seguir, passamosao majestoso salão de dansas, on-de se fez ouvir a esplendida jazz-band do club que fez um numeroespecial cm homenagem aos nossosrepresentantes, sendo, então, deli-ranteincnte ovacionado o nomedeste jornal.

Em palestra com o presi-dente dn sociedade, cuja gen-tileza nos deixou captivos, sou-bemos já estar definitivamenteassentada a realização do Carha-vai externo, já estando composta acommissão encarregada da sua con-fecção que tem a sua frente, diri-gindo os trabalhos, o competentescenographo Agostinho Silva, oqual tem o valioso concurso doPaulo Vidal.

Oom a boa vontade' que a todosos foliões afficionados ao Reino dnFolia anima; ô segura a merecidavictoria que o mesmo colherá nosfuturos embates carnavalescos.

MIMOSO MANACA*Mais um baile encantador foi le-

vado a effeito, sabbado ultimo, nosmagestosos salões dassa prestigio-sa entidade recreativa fluminense.Oosme Mello Alves, que recebeu osnossos representantes com grandesdemonstrações dc carinho, cumu-lnndo os dc gentilezas, é, sem fa-vor, um dos mais sólidos esteiosdo club, que muito lhe deve do seufranco desenvolvimento, razão porque todas as festas realizadas, pe-Io Mimoso Manacá sempre resul-tam nas mais estrondosas victo-rias,

A de sabbado ultimo, por exem-pio, é uma confirmação do que di-zemos. Attingiu ella um exito in-comparável, não lhe faltando oconcurso de exeellente jazz-band,que fez a animação dos convivasculminar.

Soubemos, cm animada palestraque tivemos com Cosrne Alves, quejá está determinada a cffectivaçãodo Carnavel externo, _ o que seráfeito sob o patrocínio do bloco"Na hora & que se vê", compostopensa aos gestores da querida so-cios do club da rua S. João.

E sua realização, disso estamoscertos, será a mais justa recom-pensa aos gestos da querida socie-dade pelos esforços que envidamafim de collocal-a era um plano demaior destaque entre as aggre-miações congêneres, assignalando,no mesmo tempo, mais uma victo-ria para o glorioso pavilhão do po-pular club nictheroyense.

PEBECADAS...O autor dos "Kellycando" do

"Brasil", 6 o homem de maioractividade actualmente.

De dia trabalha na "Patria" no"Brasil" na "Manha" e a_ noitefiscaliza a moralidade da caixa doCarlos Gomes onde as discípulasde D. Margarida Máxima, fazemtudo para andar dircitinhas...

Elle dá tudo por uma noite deplantão...

DEMOCRÁTICOS

ALIMENTO NATURAL TÔNICO SÜISSO

O Grupo da Maçã vae commcmo-rar o 1° anniversario de sua

fundaçãoEstá despertando grande enthu-

siasmo nas rodas carnavalescas, afesta annunciada para 19 de feve-reiro com que o Grupo da Maçã,vae solcmnizar a passagem elo Ioanniversario de sua fundação.

Os valentes carapicu's que com-põe o Grupo da Maçã estão empre-gundo toda actividade, para quea festa assuma as maiores pro-porções que se possa imaginar.Nesta noite o castello receberáluxuosa e artística ornamentação eas danças serão impulsionadas porduas excellentes bandas de musicae uma dc clarins, esta que desdeas primeiras horas da noite enci-tara os fieis a postos.

O grupo de reserva das gentisdemocráticas que sempre abrilhan-

taram com sun graça as festas doGrupo da Maçã, lindas surpresasencommcndadas para este fim emParis c quo estão a chegar polopaquete "Noir et Blanche".

Ó grupo 6 composto dos seguiu-tes foliões: Ba-ta dun, Bambaia,Bolinha, Barriguinha, Poeta e Mor-rinliu. «,

TURMA DO PONTO CHIO"Uma noite om Veneza"

"Uma noite em Veneza"...que vem a ser isto? simplesmenteuma pomposa e deslumbradora fes-ta que a valorosa Turma do PontoChie vaé realizar, nos magníficossalões do Centro Cosmopolita nopróxima dia 5 do mez viudouro,

Os membros da commissão quepatrocina essa encantadora festacln alegria e cordialidade jú estãoem franca actividade nos seus pre-parativoB.

Tenente Procopio, Orbilio Soa-res, Oswaldo Pacheco, Miguel Bri-to c outros denodados rapazes com-ponentes da Turma asseguraram-nos um exito formidável • pnra afesta de 5 de fevereiro.

Disso estamos nós certos, dadoas bons intenções qUe a todos ei-les animam, e podemos desde jáassegurar mais umn merecida vi-ctoria para a distineta rapaziadada Turma do Ponto Chie.O PHENIX E OS SEUS BAILES

DE MASCARASO Theatro Phenix abrirá nos

quatro dias de Carnaval as por-ta» do seu edificio para nelle rea-lizar explendorosos "bali mas-quês", idênticos aos da Opera deParis.

Parn esse fim será os seus am-pios' salões ricamente ornamenta-elos, estando já confiado a eméritodecorador os trabalhos do adorno.

No domingo gordo, haverá, emmatinée, um baile infantil, onde acriançada carioca cxhibirá as suasluxuosas e deslumbrantes phanta-sias.

Esses bailes, que promettemgrande suecesso, terão grandes ef-feitos de luz, confiadas a A. B.Teixeira & C, devendo tocar duasexcellentes jazz bands, escolhidosnúmeros dos mais modernos maxi-xes, fox-trotts, charlestons e tan-gos actualmente cm suecesso cmNova York, Londres e Paris.

Haverá, também, para confortodos seus freqüentadores, um com-pleto-serviço de "buffet".

Assim, a nossa alta sociedade,tão ávida de sensações, passaránum ambiente de completa e puraalegria, os quntro dias consagradosá commemoraçrio do Deus Momo.A BATALHA DE CONFETTI DO

DIA 6 NA AVENIDA RIOBRANCO

Promovida pelos nossos coDe-gas du "Gazeta dc Noticias", ef-fcctua-sfi no próximo domingo. 6de fevereiro, uma grande batalhade confetti e serpentinas, na ave-nida Rio Branco, a qual prometteser brilhantíssima, dado o enthu-siasmo que se nota pelos arraiaescarnavalescos.

Serão armados vários coretos,ondo tocarão as melhores bandasmilitares, havendo a distribuiçãode innumeros prêmios a todos queconcorrerem aos folguedos dessedia.

Parn avaliar como foi bem reco-bida a organização dessa batalha,devemos citar a valiosa adhesão doafamado Grupo dos Einbaixado-res, do Club dos Democráticos,que comparecerá com um luzidoprestito dc criticas de fino espiri-to, com bandas de musica e cia-rins, montadas, facto que ha mui-tos annos não se tem registadonos carnavaes cariocas, antes dosGrandes Dias. '

Como o povo carioca deseja ren-der a- sua homenagem a um dosbaluartes do Carnaval, e 6 qunsicerto que os seus dois adversáriostambém compareçam á peleja, éde prever que a noite de 6 de fe-vereiro próximo, em nossa prinei-pai artéria, será de verdadeiro de-lírio.

Aos blocos e ranchos foram di-rigidos convites especiaes.VAIDOSOS DO. ENCANTADO

Constituiu um verdadeiro acon-ferimento a grandiosa tarde-noitedansante levada a effeito, domin-go ultimo, pelos queridos e inven-eiveis Vaidosos do Encantado.

Os seus salões a-tisticamenteengalanados e fecricamente illu-minados, davam a impressão de umpalácio de fadas, í tal a belleza eesplendor do seu deslumbramento.

Uma maviosa jazz band, sob aregência dos syinpathicos maestrosEurico Miranda Costa e EdelvalChristofaro, deu começo ás dan-sas, executando seu escolhido enpplaudido repertório ininterrupta-mente, pois, quando terminava eraobragada, debaixo de estrondosasacclamaçSes a iniciar novamente.

Como sempre, os directores doquerido club, no qual destacamosVespasiano do Carmo (lord Te-tio), Jorge Breves (lord Batuta),Lyndolpho Lima Ferreira, nossocollega de imprensa (lord Fidal-go), prodigalizaram aos innumerosconvidados e ao nosso representou-te Tlibmnz da Costa Gouvêa (lordSultão), as mais requintadas gen-tilezas.

O Sr. Vespasiano do Carmo, te-ve a gentileza de offerecer aonosso jornal, uma deliciosa "poi-ka", dansando o nosso represen-tante com a graciosa senhorinhaAntonietta dn Silva Campos, oqual de coração agradecemos.

A directoria pede por nosso in-termedio a seguinte publicação:"De ordem do Sr. presidenteda Junta Governativa deste club,convido aos Srs. sócios quites ase reunirem em Assemblea GeralExtraordinária, cm 1* convocaçãono dia 2Í5 do corrente, ás 20 ho-ras, afim de serem tratado interes-ses sociaes urgentes. Vespasianodo Carmo, secretario da junta".

ESTIMULA, 'FORTIFICA,

RECONSTITUEPreparado por Dr. Wander S. A. (Berne) Suissa.

Agontes: Meuron & Sundt Ltd. OURIVES, SI — RIO

"A MANHÃ" PROLE-TAR1A

ALLIANÇA DOS TRAUAI-ÜADO-IU3S EM MARCENARIAS

Séelei run Cnmerlno n. 16 (X*)São convidados todos os cora-

panheiros, sócios ou nao, da In-dústrla mobiliária, a comparecer4 erando assemblea geral quo sorealizará, hoje, quarta-feira, 20do corrente, ás 19 horas emerpon-to. Além do outros assumptos degrande importância temos a dis-cutir os meios a adoptnr quantoA. fiscalização na'execução da leide feria*. Temos quo ser vlgi-lantcs, estar attentos ás maissubtls manobras do patronatoque, nao nos llludamos' procuraráburlar a lei. Camaradas, todosá grande assemblea de 26.

Attendel á palavra de ordem:nenhum operário fora do» Byn-dlcato*I

Basta de lethargia!Km massa para a Alliança! —.

A couimiH.sfio executiva..

Lei dc férln* — Avisa 6, cor-poração que proseguem actlva-mente os trabalhos de legalizaçãotio cadernetas para o gozo, dasférias annuaes. B' com satlsfa-çâo que a commissão communicaá corporação o renascimento deenergias quo nota no operariado;um sopro de vida nova agita aclasse operaria, a consciênciaproletária desperta para afflrmarseu direito A vida. E o gozo dasférias é uma das manifestaçõesdo direito do produetor. Para seruma realidade lnsophismavol, épreciso que nos unamos em tor-no do nosso baluarto que é a Al-llança dos T. em Marcenarias,unlco órgão de defesa moral eeconômica, autorizado a zelar pe-Ias conquistas proletárias.

Appellamos para que todos ac-corram á associação, attondendoao prazo quo termina a 3 de íe-vereiro.

Avante pela lei de férias! —A commiNHao de féria*.

tINIAO DOS OPERÁRIOS EMCONSTRUCÇAO CIVIL

Sedei rui. Acre, 19SSo convidados todos os traba-

lhadòres em construaçâo civil,associados ou não, a comparece-rem á assemblea geral ordináriaque se realizará hoje, 26 do cor-rente, ás 18 horas.

Todos deverão fazer o possívelpara freqüentar as assemblêas eos que não são associados se as-soclarem, pois precisamos levaravante a nossa associação, do tãoglorioso passado; mas, para che-gar-se a este fim, ê preciso quecada um do nõs, tome a sério essatarefa, para, com toílos os es-forços conjugados, podermos fa-zer alguma coisa do que é pre-ciso fazer. — O Io secretário.

LIGA OPERARIA DA O. CIVILDE NICTHEROY

Sedei rua de Sfio Jofio ii, 1)5, soli.Convidamos todos os compa-

nheiros que trabalham cm C.Civil a comparecerem -a nossa as-sembléa, a qual se realiza, hoje,quarta-feira, ás 20 horas. Paraesta, pedimos qüe nenhum com-panhelro falte o commiinicamosque ficou resolvido em nossa as-sembléa realizada em 5 ele janul-ro corrente, ser dada a amnis-tia a todos os companheiros ematrazo até o dia 31 deste.

Ach,am-so 'abertas l ,as matrl-cuias para todos os amnlstladosou não e também para a "Caixade Soccorros". — O secretario.

ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIADOS COCHEIROS, CARROCEI-

ROS E CLASSES ANNEXASSede social i rua Camerino, 06Convidamos todos os associa-

dos a comparecerem á assembleageral extraordinária, nos termosdo art. 67 dos actuaes estatutos,a realizar-se hoje, quarta-feira,26 do corrente, ás 20 horas.

Ordes do dia: leitura ela actaanterior: lei d» férias o discutirO art. 35 dos estatutos e seuspáragraphos. — Antônio OliveiraAguiar, Io secretario. .

SPORTSFOOTBALL.

NO JURYNão funecionou hontem o Tri-

bunal do Jury, por ter o réo cha-ma do a julgamento, Ladisláò Gui-lherme cln Kocha, pedido ndiamen-to por não estar presente o seuadvogado.

Foi encerrado os trabalhos dojury do corrente mez.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMCONSTRIICCAO CIVIL

Sede: rnn Acre, 19 (sob.)Ü CONSTRUCTOR ANTÔNIO

CELESTINO DA COSTA, NAOANDA DIREITO COM OS OPE-RARIOS QUE TRABALHAMEM SUA OBRA.Um grupo de operários, asso-

claclog desta União, trouxe aonosso conhecimento certas irre-gularidades quo estão passandona obra do construetor AntônioCelestino da Costa, sita á rua Pe-reira Barreto n. 13.

Esto construetor, além de atra-zar-se no pagamento do pessoalque trabalha em sua obra, quan-do o faz, é de modo ridículo parao mesmo pessoal, pois, o paga-mento é feito em plena via pu-blica e sem dinheiro trocado, sen-do o pessoal pago em grupos detrês e quatro, o que traz algu-ma complicação em vista destesmesmog differentcs o distantes.

Tendo a commissão executivatomado em consideração a quei-xa daquelles camaradas, enviouimmediatamento aquelle indus-trial um offlclo, verberando-lheem linguagem cortez, mas ener»gica, o seu procedimento incor-reeto para com o pessoal quepara elle trabalha.

Para tratarmos do assumptocom mais segurança, convidamostodo o pessoal que trabalha nes-tas obras, principalmente os car-pintelros, que são os mais pro-judicados e também o encarrega-do da obra, a comparecerem á as,sembléa que se realizará, hoje,quarta-feira, 26 do corrente, ás19 horas. — O Io secretario.

SOCIEDADE tTNIAO DOS OPE.RARIOS ESTIVADORES

Hoje, quarta-feira, 26 do cor-rente, ás 10 horas, haverá reuniãoextraordinária de directoria oconselho. — Romulo do M. Cas-tro, 1» secretario.

ASSOCIAÇÃO DE MARINHEIROSE REMADORES

Esta associação reune-so hoje,em assemblea geral extraordl-naria, cm continuação da assem-bléa, iniciada segunda-feira, 24,do anelante. Pedimos o compa-reclmento dos camaradas, pois,temos assumptos de máxima im-portancia, a tratarmos. — O se-cretarlo, José M. Guerreiro.

Na Feira das VaidadesE'C0S

Os "bals masques, que no car-naval se vão realizar <no Phenix,estão idcspertamdo o maior inte-ress*} mos nossos nnelos inunda-nos.

Além da Muminação, que seráno estylo dos grandiosos bailesda Opera de Paris, os seus pro*motores estão preparando para asquatro noites muitas surprezas.ANNIVERSARIOS

Transcorre, hoje, o nataliclo dagentil senhorinha Yolanda DulceMiranda, filha do Dr. A. R. Mi-randa Júnior o de D. JbrantinaSantiago Miranda, sua virtuosaesposa .

Por esso motivo, Tolanda Dul-ce, que possuo uma inteUigen-.cia brilhante o um coração bo.nlsslmo, terá oceasião de reco-ber muitos cumprimentos da suasamlguinhas, as quaes offerece umchã-dansante.

Passam, hoje, os anniversa-rios natallclos do Dr. Octavi»Ferreira do Mellq, advojrado nesta Capital, e de sua esposa D.Margarida Çolangclo Ferreira deMello.

—i Transcorre, hoje, a data na>tallcia do Sr. Almerir.do Luz. corihecido vendedor nesfa praça dosproduetos do Laboratório Chloro-dont e da Fabrica do Fitílhoa"Serrano", com sede cm Petro»polis. O annlversariante 6 filhodo coronel Saturnino Luz, sollci»tador o proprietário n° Estadoda Bahia.

VS passar hoje sua data na-talicla a senhorinha Laura Y.Pinto, talentosa pianista paulistao figura de brilhante relevo nasociedade da vizinha capital.

Actualmente no Rio, a passeio,a gentil annlversariante será mui-to festejada pelas suas amigui-nhas daqui.

Faz annos hoje a Exma.Sra. D. Carmen Iglesla Bastos,esposa do„ Sr. Antônio de Ma-galhãos Bastos.

Faz annos hoje, Sr. Ma»noel Antunes Seranado, lunecio-nario da E. F. Central do Bi a-sil.

—¦ Fez annos hontem, o OrBento Oswaldo Cruz.

Registou-se hontem, o anntversario nataliclo da Drã. Tandv.ra Moreira Senna, do corpo cli-nico da Assistência Dentaria In»fantil.

Passou hontem o annivecBa,rio da Sra. Leonidia Teixeira.

Passou ante-hontem, a da-ta natalicia da Exma. Sra. D.Edwlges Corrêa Barros., esposado Sr. Oscar Ribeiro de BarrosFilho, funcclonario do ArchivoNacional.CASAMENTOS

Realiza-se, no próximo dia T dofevereiro, o casamento aa senho»rinha Drá. Alda Damarra Wein-mann, filha do Sr. FrahclscóWelnmann o de D. ührlstina Da-marra "Welnmann, oom o Dr. JoséCollares Moreira, filho do Dr.Alexandre Collares Moreira Net-to, já fallecido, e de D. MariaLulza V. Collares Moreira.

O acto civil terá logar no Ho-tel Gloria, ãs 15 heras, o o reli-giose na igreja da Gloria, umanora depois.

-— Realiza-se. hoje, o enlacematrimonial da senhorita Borenl-ce Alvares, filha da viuva MariaEsther -Alvares, com o Sr. Euge-nio Amaral, do alto commerciode nosSa praça. Testemunharãoos actos, po rparte do noivo, asenhorinha ítala Marinho e Sr.Porphirio Martins, ambos nego»dantes; e por parte ela noi^a,Dr. Sorerh e senhora e Sr. Cre-mildo Leite Aguiar 5 senhora.

O acto civil será realizado ás 15horas e o religioso ás 17. Am-bos os actos serão realizados emcasa da mãe da noiva, ft. ti avessaSão Vicente du Paula 4.— Realiza-se hoje, o casamentodo Sr. Alfredo Dutra Siqueira,com a senhorinha Maria Amélia.

ESTAFETACRIMINOSO

Queimava a correspon-dencia e desviava ps va-

loresO caso na policia

A casa era ampla'demais parao casaL Por isso, elle (o Sr. Au-relio de Abreu, corrector tle fun-dos, e sua senhora, D. PaulinaGuimarães Abreu) resolveu sublo-cal-a.

Um annuncio e surgiu o inqui-lino: Archittino de Lima, estafetade 3* classe dos Correios, encarre-gado dn entrega da corresponden-cia dos moradores de um certotrecho de Copacabana.

l|i lil AmericanaCOMPANHIA DE SEGUROS

Fogo ¦ Marítimos - Ferpoiiiarios - Iccitlenles de trabalhoOPERA SOB TAXAS MÓDICAS

1 RUA DA ALFÂNDEGA 41 -1" e 2? andares1 TELEPHONE N. 6907-End. Tel.-ASOFIO

CAIXA DO CORREIO 1077 %

NO "ATLÂNTICO"

Em homenagem aos jornalistasque trabalham no Ministério daViação The Condor Syndicat, pro-prietaria do avião Atlântico offe-receu-lhes, hontem, ü, tarde, umpasseio aéreo sobre a cidade.

O Atlântico veiu a esta capitalunicamente para experiência, nãotendo as viagens quo tüm reali-zado, quer as de longo e pequenopercurso, sinão o intuito de evi-denoiar a excellencia de suas ma-chinas c aceomodações.

Os jornalistas que voaram hon-tem foram acompanhados peloengenheiro César Grillo, do ga-binote do ministro da Viação, aquem está confiada a fiscalizaçãodos servidos acreos.

Passaram-se mezes, Archittinoera pontualissimo nos seus com-promissos.

Do alguns dias a esta parte, ocasal Aurélio Abreu notou que oinquilino mal regressava do servi-ço, trancava se no aposento o in-einernva qualquer coisa. Um cheirode papel queimado espalhava-sepela casa, ele mistura com a fuma-ça.

— Serão cartas?Interrogavam, no fim dos com-

montados em torno do esquisitocaso, os dois esposos.

O Sr. Aurélio e D. Paulina aca-baram tudo desvendando. O estafe-ta queimava a correspondência edesviava os valores!

Essa descoberta serviu lhes dechave para um outro enigma. Ar-chittlno Lima tinha um modestoordenado como subalterno funecio-nario postal e, uo entanto, entre-gnvn-se aos caprichos da moda epossuía um auto, que dirigia. Co-mo poderia ser isso? Agora, estavatudo aclarado.

O caso foi communieado ao sub-director do trafego dos Correios.Sem mais demoras, este funecio-nario partiu para a casa 34 cln rundos Coqueiros, onde morava Ar-eliittiuo. Ali chegando, encontrougrande quantidade dc correspon-ciência violada. Apprchendcu-a, fa-zendo, antes, lavrar um auto.

O caso foi levado ao conheci-mento do chefe de policia, atravésde um officio.

O Dr. Coriolano G6es' designouo Dr. Antenor Esposei, 3" delega-do auxiliar, para apurâj o facto'tjsr inquérito regular., .

CONSELHO DELIBERATIVODA AMEA

Estão convocados os Srs. mem-bro» do Conselho Deliberativo daAmen para umn reunião, a reuli-zar-so sexta-feira, 28 do corrente,ns 17 hoas, para tratarem da Be-guinte ordem do dia:

a) Relatório da CommissãoExecutiva referente ao anno do1920;

b) Proclamação dos campeões evencedoes dos torneios dc 1920;

c) Pareceres;d) Interesses geraes.

REUNIÃO NA F. A. B. A. C.Alfim de installar o Conselho

Superioi* e directoria da F. A.B. A. C, haverá hoje uma re-união, ás 17 horas, na -sõde so-ciai.

A NOVA DIRECTORIA DO80MSUCCESS0 F. C.

A directoria que regerá os des-tinos do Bomsucccsso F. C, esteanno, fi a seguinte:

Presidente, José João de Arau-jo; vice-presidente, Dr. José Tci-xeira dc Castro Júnior; Io secre-tario, Iticardo Lemos Filho; 2o se-cretario, AlvaroPares; Io thesou-retro, Arceu Macedo; 2o thesou-reiro, Antônio Cnrdon; superin-tendente, Manoel Guedes; directorsportivo, -Manoel Caballero; con-selho fiscal: José Jacintho dosSantos, José Francisco Guurino,Domingos Martins Machado; sup-plentes da directoria: José Evan-solista Moreira; José Cândido deAraújo, Ernesto Augusto Caraei-ro. major Alipio Pereira dn Costa,Manoel Requcnn, AliEredo JoséDias, José Maria Marçallo, Anto-nio Coucieiro, Gilberto Andrade,Mario Pinheiro e Fortunato Ma-cedo.O PRÓXIMO FESTIVAL DO

COMBINADO VÊ SE PODES,EM HOMENAGEM A' IM-PRENSA CARIOCA

O S. C. Embrulha e Manda e oRubro-Neuro A. C. disputarãoa prova de honraRealiza-se no dia 30 do correu-

te, no campo do sympathico VillaAmerica A. C, sito ao largo doVerdun, uo Andarahy, o festivalorganizado pelo Combinado Vê sePodes, em homenagem á imprensacarioca.

O programma consta de seisprovas de football, que serão to-das disputadas por clubs bem co-nhecidos pelo mundo sportivo.

A commissão organizadora dofestival, a cuja frente se encontrao Sr. Eugênio Olegnrio da Costa,muito tem se empenhado para queo mesmo tenha o brilho desejado.

Programma:1* prova — A's 10 horas —

Homenagem á A MANHA —Combinndo 314 x Combinado Azule Branco — Juiz, Sr. EdmundoLima.

2* prova — A's 11,15 — Emhomenagem ao "Brasil,, — SportClub Paladino x Souza FrancoFootball Club — Juzi, Sr. Ante-nor Braga.

3' prova — A's 12,30 — Emhomenagem á "Vanguarda" —Sport Club Praça Hilda x Allia-dos tle. Villa Isabel — Juiz; Sr.Gentil Raymundo Nonato.' 4* prova — A's 13,45 -r, Emhomenagem no "Jornal do Bra- •sil» _ Collcgio Football Club xVeteranos d Eongenho Novo —Juiz, Sr. Euclydes Lima.

5" prova — A'a 15 horas — Emhomenagem ao "Rio Sportivo" —Paulistano Athletiço Club x Com-binado da Pontinha — Juiz, Sr.Samuel de Oliveira.

6' prova — Honra — A's 16,15Em homenagem á "Reacção"Sport Club Embrulha e Manda

xRubro-Negro A. Club — Juiz,Sr. José Fernandes.

Premi-o de Sympathia — Havc-rá um lindo e custoso prêmio de-noininndo "Taça Villa America F.C", afim de ser conferido ao clubque, pelos seus abnegados esfor-ços, conseguir passar maior nume-ro de tombolas.

Aos clubs — A commissão pedeaos clubs convidados a fiueza dese apresentaem no campo 20 ra)-nutos antes das suas respoctivasprovas, já uniformizados.

Sports em Nictheroy—*—

O FESTIVAL DO URUGUAY A.C, DOMINGO

Para domingo, está marcadorio campo da rua Visconde de Se-petiba, um festival sportivo. sen-do o promotor da festa, o Uru-guay A. C.0 S. C. VERA CRUZ, REALIZA

DOMINGO UM FESTIVALOS. C. Vera Cruz, levará a

effeito, domingo, na praça desports do Byron F. C, uni fes«tival sportivo, cujo programmaopportunamente noticiaremos.CAMPEONATO DA AFEANA

Será desempatado domingo, no"grond" da rua Pr. Paulo Ce-zar, o campoonato afeano, entreo Byron F. C. e o S. C. Elite.

São concorrentes á classo prin-cipal. duas fortes potências daentidade dissidente.

S. C. RIO BRANCOO bailo da Commissão dos Leaders

O onterramento do mnllogradosportman, dar-se-á. hoje, áã I) ho-ras, no qual será ropresontado oNictheroyense por uma oommis-flão. „O FESTIVAL REALIZADO PE-

LO GUANABARADeu o seguinte resultado o fes-

tival realizado pelo Guanabara,domingo ultimo:

1* prova — Combinado £0a Vis-ta x Cajella — Vencedor BOaVista, por 3 x 1.

2* prova — Santa Cruz x 011-veira — Venceu o Oliveira, por4x1.

3* prova — Pelota daqui x RioBranco P. C. — Venceu o cam-peão da A. S. N., pelo scorode 2 x 0.

4* prova— Honra — Guanaba-ra x Paulistano — Venceu o Gua-nabura, por 5x2.

A taça de sympathia, vencou-ao Oliveira F. C.O QUE RESOLVEU A DIRE»

CTORIA DO NICTHE-ROYENSE F. C.

A dlrcetorla do NictheroyenseF. C.i om sessão de instaliação,resolveu o seguinte:

a) approvar a acta da sessãoanterior;

b) designar as sextas-feiras, pa-ra so reunir a, directoria

DINHEIRO A JUROS! fDesconto de Iduplicatas gf

;

i. ¦

promissórias:Vazemos rapidamente o em'

optlmas condições, quaesqueroiieraçfies ilu credito, taes comb:descontos ilu duplicatas o promls-aorias; hyiiotlioeas de prédios, alongo praso; compra do dividasela Unifio, cabidas em exercíciosfindos, etc. — Avenida itloBranco n. 2'J, 1» andar.

PARA-TIN6IR-EMTAÍA!» u ii.

•».-/

DESCLASSIFICAÇÃO \Amaro de Oliveira Rocha, foi ,

denunciado no Juízo da liA Preto- ;ria Criminal, como Incurso no ar- •tigo 294 paragrapho 24 e 13 doCódigo Penal, por ter om 16 demarço do anno passado, cerca dua9 horas, no interior da garage si-ta á rua Anna Nery n. 221, ten-tado matar Narciso Prado Hen-rlque, alvejando-o com um revôl-ver o dando ao gatilho quatro vo-zes sem conseguir, no entanto,deflagrar os projectis.

Por sentença do hontem do juizo^marèaí às quartas-feiras, pa-1 da. 0' Vara Criminal, Dr. EdKarí

Sabbado, terá logar, na sedo doS. C. Blo Branco, uma "solrêe"dansante, organizada pela "Com-missão dos LÒadèrs", constituídade elementos deste sympathicoclub gonçalense.

BYRON F. C.O próximo bailo da Ala dos Cruz

do MaltaA "Ala dos Cruz de Malta",

consittuida de associados do Byron F. C, está preparando parao próximo dia 5 de fevereiro vln-douro, um grande bailo na sedodo club da rua Dr. March.

FALLECIMENTO DE UMPLAYER DO NICTHE.

ROYENSE F. C.Registou-se hontem, o falleci-

mento do estimado player do Nl-ctheroyense F. C. Archilles deSá Pacheco, victima de um la-montavel accidente.

ra se reunir a Commissão de Foot-Bali o quintas-feiras, a Commis-são do Syndicancias.

d) abrir concurrencla para osmelhoramentos na praça dosports;

nl escalar directores de dia.

UM ACTO DE SELVA-GERIA

Em nota de ultima hora, publi-cada em nossa edição de domin-go ultimo, registámos rapidnmen-te a aggressão feita por um mem-bro du commissão dc box ao uns-so collega E. Frazão, da redacçâodo "O Paiz".

Não nos animava a idéa de vol-tar ao assumpto, tão desagradávelse nos afigurava ronimcntar maislongamente o procciiin,.iuto de umdos dirigentes do importante sport,cuja posição sportiva o profisclonal permittia-nos suppor incapazde tal procedimento.

Detalhes posteriores, porém,forçam nos, bem a contragosto, avoltar ao revoltante facto de sab-bado ultimo, cm que culminou amania de inatacabilidade, traço ca-racteristico da nossa dirigente pu-gilistica.

Procurando os nossos collegasdo "O Paiz", alguns membros dacommissão asseguraram negar usua solidariedade ao autor da ag-gressão soffrida pelo representan-te daquelle jornal.

Não está direito.Militar e pugilista, educado,

portanto, na rigida disciplina dncnsernu e do tablado, o autor doattentado não o praticaria, porcerto,'cm caracter de simples es-peetador.

Intangível c inatacável, porém,a commissão de box transmitte,de tal forma, aos seus membrosa systematioa campanha contra osque n censuram, que uma simplestroca de palavras, que a exposi-ção de uma opinião contraria aosseus actos, é razão bastante paraexaltai os ao ponto de nconse-lhal-os a proceder da fôrma con-demnavel por que o fez o' tenenteLoyola Daher.

Se elle agiu dessa fôrma, uni-cnmente em defesa de um actoda commissão, censurado por urarepresentante da imprensa, nãocabe a esta o direito de desampa-ral-o, retirando-lhe o apoio quevem merecendo, entre os.seus col-legas da entidade..

O "truc" ó inadmissível e nãopede s.er acceito sem. o protestoenérgico''de quem, interessado nanossa vida pugilistica, tem o di-rcito de fazer valer a sua opi-nião.

Quando, apôs um incidente cn-tre a commissão e o representan-te dc uma empreza, devido ao pro-cedimento deste como jornalista,censurando actos e deliberações dacommissão, procurou se regulari-zar o sport do murro, S. Ex. oSr. chefe de Policia ouviu domem-bros da própria entidade a expo-sição dos factos, feita de fôrmatendenciosa.

S. Ex., então, negou-se a ouvira palavra dos demais interessados,resolvendo suinmariamcntc peloapoio á commissão, sob o pretex-to de que a ella devia o nosso pu-blico a ordem e a boa organiza-ção dos nossos espectaculos pugi-listicos.

Não desejamos perder tempo emdemonstrar a absoluta inutilidadeda commissão dc box, nem a suafalta dc interferência nessas orgu-nizações. Todos os que conhecem,embora superficialmente, como seorganizam esses espectaculos, sa-bem como isso sc faz.

Desejávamos, apenas, perguntara S. Ex.: depois que ficou pro*vado que ns desordens nas re-»uniões pugilisticas são provoca-das pelos membros da própria or-gnninação que as devia organizare dirigir, estará S. Ex, convenci-do, ainda, da necessidade dc man-ter essa organização?

Se a entidade que dirige e fis-caliza o nosso box não correspon-de ás necessidades desse sport,graças á absoluta falta de con-fiança que nella depositam em-prezarios, assistentes c pugilistas,não nch-ará S. Ex. que é neces-sario reorganizai-a? '

Achamos que ha duas fôrmasde fazel-o: ou a policia escolhe,como nos grandes centros pugilis-ticos do inundo civilizado, us pes-soas que. devem compor a enti-dade mnxima do box,. procuradasentro as que mais e melhor o ro-presentam, ou permitte a orgaui-znção de uma entidade semelhnn-te ás que dirigem os demais sports,composta por elementos tinidos eloseu próprio seio e representandodirectamente os três elementos in-teressados no assumpto: publico,pugilistas e emprezarios.

Qualquer elas duas fôrmas éaconselhável. O que não pôde seré ficar o nosso box sujeito ásimposições de alguns cavalheirosque, não conseguimos comprehen-der por que, por mais e maioresque. sejam as demonstrações de

Costa, íol o crime desclassificadopara o artig.o 3V7 do mesmo Co-digo Penal.

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Ameaça de uma novaepidemia de grippe

Telogrammas de varias procn-donclas annunclam o apparcci-mento do uma nova epidemia dogrippo na Europa. Adiantam essestelegrammas que na Hespanhase registraram, até hontem, du-zentos mil casos desse nial pan- .demico. Apezar das excellentes •modidas sanitárias posta» em pra- '.tica, ha toda vantagem do publicoprovenlr-se, evitando os res,- 'friados o outras causas que pre-dispõom a essa enfermidade.

Outra medida, de prudência,assás aconselhável, é as famíliasso premunirem com um medica-mento capa» de combatel-o con»eííUvicia, nas suas primeiras ma»nifest;u.t>S.

A PhenaBp-flna r: .Ver 6 o me*dicamento ideal para esse fim.

Ao primeiro slgnal o pacientei |deverá agasalhar-se, tomar um oudois comprimidos do Phenaspl»rina, ingerindo, logo a seguir, umchá com algumas gottas do cal-do do limão. So os symptomaspersistirem tomar nova doso ai-gumas horas depois.

A, Phenasplrlna ô um magnlfi-co abortlvo da grippe; combato ;os resfrlados e os catarrhos com,a málòr prosteza. e segurinça.

Convém, pois, ter um tubo doPhenaspirina cm casa.

antipathia que recebem, insistemlamentavelmente em contiuunrpregneios, como ostras, no casoainda frágil do nosso pugilismo,diminuindo a impetuosidade da sugmarcha, dessa fôrma prejudicuda.i

Senhores da commissão: jâ 6tempo de tomnrdes um aresoluçãoútil ao sport o digna tle applail-.sos. . . ;

Sõ ha um caminho a seguir; n&a_ha por onde escolher...

JEFFERSON I<W~ |

TURF_DERBY-CLUB

O prorjramma do dia 30

O programma para a corrldaldo dia 30 do corrento. tem OSseguintes pareôs organizados:

"17 de setembro" — 1750 me->tros Prêmios: 3:500f00í> «|f700$000. . ,

",'Galipá, 57 Mios; Menino, 51;....

Luqulllas 62; Patricio 51 o Per- <cy 51. ;

"Cosmos" — 1.000 metros -*•'Prêmios: 3:500$000 e 700Í000. í

Lavandula 50 kilos; Rook 60J}Marreco 52; Panard 52; Audaij :62 e .Turuna 50. t

"Velocidade" —• 1.100 metros! <Prêmios: 3:000?000 e 600$000. ,

Sòlin 50 Uilos; Monotombo 53;"Gloria 5; Magazln 52: Molecul»,52; gpringor 62 e Trunfo 51.-

"2 de Agosto" — 1.500 metro*Prêmios: 3:000$000 o 6001000.,

Gloria 50 kilos; Molécula 50iSolino 50; Milford 50; Zenith 61?Hümaytá 52"è" Tymbii-a 50.'

"G de Março" — 1.500 metros^Gávea 52 kilos; Onda 52; ObB-,

llsco 53; Yara 52; Castor 52 mjAli Babá 63.

"Itaniaraty" — 1.500 metrot|Prêmios: 3:500$ e 700SOOO". ,

Mistinguott- 54 kilos; Tltlani-47; Packard 54; Malrka 52; Mos-«cou 54; Aventureiro 48 e Carovy,,

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V. EX. JA' FOI VISITAR A

9Vá ver os nossos terrenos que estão sendoVENDIDOS EM 60 PRESTAÇÕES! — Lotes

desde 5:000$000Omnibus á porta, informações com o Sr. Salles, noDar Santos Dumont, cm frente & estação de Casca-dura ou no nosso escriptorio, áRua 13 de Maio, 64-A em frente ao Theatro Lyrico

Cia. PREDIAL^mmjgtsj/Bfjsai^^

O projecto de inscrlpção pari,Os três pareôs restantes será affl»xado ãs 11 horas, na secretaria,!e ãs 16 1|2 horas será. então en-»'cerrada a inscrlpção. |

JOCKEY-CLUB °$A resolução da commissão de $corridas ;'A commissão de corridas A")

Jockey-CIub, reunida para julgara ultima corrida, resolveu con-firmar as suspensões imposta aosaprendizes Walter Siqueira e .TosfJPereira, até 7 de fevereiro esuspender até 31 de março, o jO»ickey Tirpoteo Batista.

Foi também ordenado o paga«mento dos prêmiosCENTRO DOS CHRONISTAS

SPORTIVOSA passagem da Taça SeabraA festividade da passagem da

"Taça Seabra" ao campeão da192G, o Sr. Hayton Jiquiriqá, terilogar amanhã, 27 do corrente, âa17 horas, no edificio do Derby-Club, gentilmente ceKlido para essafim.

A sessão será presidida pelosenador Paulo de Frontin, grand»»,benemérito do Centro dos Chro»nistas Sportivos, quo fará. entre-ga ao campeão do rico trophêdque ô a "Taça Seabra".

Na mesma oceasião será Inau-gurado o rctrato^.do actual pre- ihidente do Centro, o Sr. KgbertoLand

Para essas solemnidades sueiconvidados todos os' chroríistaaturfistás dos jornaes diários aos sócios do referido Centro

Abrilhantará a festa, a baiwda do Corpo de Bombeiros.

VACHTINGOS TECHNICOS DO AUDAX"

CLUBO Sr. Oswaldo Lynch solicita,

por nosso intermédio, o compa-recimento dos Srs. timoneiros orjrepresentantes: Bento Soares,Ho-gen Walf-íin, II. Kuline, Wal-mor Assumpçâo, G. Seixas •Abr.ihão Salilure. a rua da Con-stituição n. 59, sobrado, das 1T:ás 19 horas, do dia 2S do com >rente. ., ¦ - ---—-•'

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CAMBIOTivemos o mercado de cambio,

hontem, em posição estável, semVariações de taxas o assim com-pletamento estacionai-lo. ContUnuava diminuta a procura o of-íerta de letras, íazendo-Bc por is-eo os negócios em escala deffi-ciente, não sô sobre o bancário,como sobre o particular. O BancoÜo Brasil declarou fornecor le-trás a 5 29|32 d., dando os ou-tros a S 55|C4 o B 71,8 d., con-tra õ'particular a 5 16)16 ., com-fpradores. Nessas condições o¦jnercado ficou bem estável e des-•atuído do importância relativa-••monto às transacções.

03 soberanos regularam ae,t2$500 a 431000 e as llbras-pa-Ml de 411000 a 4«M0.

O dollar regulou fl. vista deÍ$B10 a 8Í560 o a prazo do 8*f4dUa 8$480. . \

".

O mercado de cambio fechoudestituído do Importância, com oBanco do Brasil Inalterado e osoutros operando, om Sera*> a6 7|8 d., com dinheiro a 5 1B|1« o.,para o particular. O dollar ficoua 8Í500. a Ura a Ç365 o o fran-co a $337.

Os bancos affixaram as seguin-tes taxas officiaes:

A' 90 d|v. ¦— Londres 5 21\tia 5 29|32 d., (Libra 41f069 e'401634);

Paris, $333 a $339; No-va York, 8$4S0 a 8*480, Canada,3|450 e Allemanha, 2$005.

A' 3 dlv. —- Londres 5 3(4 a5 13116, (libra 41$739 e 41$290);Paris $337 a $341; Itália, $364 a

. $370; Portugal, $440 a $445; pro-"-vincias, 1$398 a 1*420; Suissa,

1$640 a 1$6B5; Buenos Aires, pa-pale, 3$520 a 35560, ouro, 8$060 a8$080; Montevidéo, 8$640 a 8?720;

! Jopão, 4$1G9 a 4Í170; Suécia,2$278 a 2$300; Noruega, 2$173 a2Ç200, Dinamarca," 2$280 a 2$300;Hollanda, 3$410 a 3$440; Syria,

"$337;- Bélgica, ouro, 1?185 a1Í192, papel, $237 *a $239; Slova-qula, $253 a $255; Rumania, $049a $05l; Chile, 1$060; Áustria, porschilllng, 1$200 a 1$220», Allema-nha, 2$020 a 2$035; e vale-caíé,$339 á' $341, por franco.

Saques por cabogramma:A' vista: — Londres 5 23|32 a

5 25|32; Paris. $340 a $344; Ita-lia $368; Nova York, 8$550' a8$600; Canada, 85570; P-lgica, ou-ro, 1S105, papel, í.'240; Suissa,

3 1$0B5 a 1$660; Hollanda, 3$435;Hespanha, 1$043 o Japão, 4$180.

- O CAMBIO NO EXTERIOR. O mercado de cambio, em Lon-dres, abriu, com as seguintes co-táções:

SfNova York, 4.85 1|4; Paris,122,65; Bélgica., ouro, 34,91, pa-pel, 174,55; Itália, 113,62 o Hes-panha, 29,70.

MOEDAS ESTRANGEIRASO Banco do Brasil, cotou a li-

"bra-papei, a 41$520; o dollar. na-í. pel, a 8$640; idem, ouro, R$730;

I peso urujjuayo (ouro), a 8$770;poso argentino a 3S540; pesetas,' "J$407',

o lira, a $380.VALES-OtTRO"

O Banco do Brasil cotou o dol-&r a vista, a 8$530, e. a liraso,a 8$480. F.pso banco emittiu oscheques-ouro para a Alfândega fl.razão (lc 4$659, papel, por mil

.'.-réis ouro. Cotou as moedas es-•¦¦' trangeiras aoa seguintes preços:

libra sterlina. papel, 41SÍ.00: dol-lar 8SG40; dollar. ouro,' 8?Í3Q, pe-

L. só ' urii-ruayn, miro. 8ÍJ7.0| peso

argentino, pa*-—-- 3$540; pesota,1Ç407, e lira. $380.

' Tivemos o merendo do café,

.fióntem mal collocadd e frouxo,com os compradores muito retrai-

.xios e com os preços em declinio\cceritujutò.

' 'Cóm effeitn',' caiu o typo 7 ao

limite do 37.*f«Ó0 por arroba, ao. .qual .foram n^sociadòs na aber-

tura, 3.1S0 saceas apenas, flcun-do o " mercado mal inspirado ofrouxo, sob a impressão desfa.-voravel do 13 a 17 pontos deBaixas' mis sipqSés do ultimo fe-tjhumento da, Bolsa americana.

COTAÇÕESPor arroba

.... 39*500

.... 39JOO0

... V 38$500

.... 38J0O0

.... 37S500

.... 37Í000

•¦ Os embarques foram pequenose as entradas bastante dosenyòl-vidas.

Entraram 13.413 saceas, sendo1.C28 pela Central do Brasil,10.527 pela Leopoldina e 1.25S,por cabotagem.

Desde 1." do mez entraram174.940 saceas e desde o iniciofla

'saíra 2.501.460.

Foram embarcadas S.754 sac-cas, sendo 7.. 12.8 para a Europa,150 para o Rio da Prata, 910 parao Pacifico e 500 para o Cabo.

Havia, em "stock", 282.64Ssaecas e regularam as cotaçõesseguintes:

Typso: 3, 39$500; -1, 39$000; 5,38S520; 6, 3S$000; 7, 373500 e 8,S7$000.

Pauta semanal, 2?590 por kilo-gramma, cm grão.

O mercado de café, durante atarde, regulou destituído de im--portancia e fraco. Negociaram-semais 1 606 saceas, no total de4.786 ditas e fechou o merca-do com tendências desfavoráveis.

O mercado a termo funceio-nou calmo, com vendas de S.OOO«accas a prazo, na 1.* Bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES

,, Mezes: — Janeiro, por 10 lk-' los, réis 25$S50 vendedores

255450 convpradores; fevereiro,25$600 e 25S400-, março, 25$525 e25$400; abril, 25$400 e 25$10O;maio, 24$500 e 245300 e junho,235700 e 235450, respectivamente.

Em Santos o mercado func-clonou calmo, còtáhdò-so o typo4 a base de 275500 por 10 kilos.

Entraram nesse mercado. 35.499sacciis, saíram 35.4S6 e ficaramom "stock" 1.035.971, contra1.350.155 ditas, no anno passa-do.

vereiro, 45$800 o 46$200; março,47S800 o 475200; abril, 435500 e485500; maio. 48$800 c 485400;junho, 495000 o 47$900, respecti-vãmente.

ALGODÃOFunecionou o mercado de algo-

dão a termo, na primeira Bolsa,calmo, sem vendas realizadas aprazo.

OpçõeB —• Janeiro, vendedores,28$900; compradores 28$100; fo-•vereiro, 285500 e 28$000; março,29$400 o 295000; abril, 305400 e305000; maio, 315400 e 30JQ00, ojunlio, 315800 e 31$500.

O movimento verificado sobroo disponível, nó mercado, foi ani-mado, e os preços regularam in-alterados e estáveis.

Entraram 1.757 fardos • saíram1.334, ficando em "stock" 31.133ditos

BOLSARegularam fracas as apólices

uniformizadas e as diversas emls-soes, não tendo as munlelpaes,nem os papeis de bancos aceusa-do alteração de Importância.

**

Na Bolsa, no fechamento, vi-goravam os seguintes pregões: —Apólices uniformizadas, vendedo-res, 690$; compradores, 6805; dl-versas emissões, 680$ o 675$; di-tas, cautelas, 655$ e 654$; ditasao portador, 611$ o 609$; obriga-ções do Thesouro, 862$ o 860$;Banco do Brasil, 375S o 370$;Funecionarios, 47$ 6 43$ e Teci-dos Petropolitana, 340$ e 320$,respectivamente. Os outros/ tltu-los em evidencia não aceusaramalteração apreciável.

As apurações verificadas foramde:

25 apólices geraes, a 690$;apólice geral, a 692$;apólices D|E., nom., a 679?,

148 apollcesDlE., nom., a 679$;148 apólices D|E.. nom., a 630*?;248 apólices D|E., nom., (cau-

tela), a 655$;200 apólices DIE., port,, a 611$,165 apólices D|E., port., a «12$,17 apólices D|E., port., a 613$:4 apólices I">|E., port., a 615$:2 apólice- D|E., port., a 614$;35:000$, obrigações do Thesou-

:o,"'a" 860$;80 obrigações Ferroviárias, 1*

emissão, í» 796$,172 obrigações Ferroviárias, 2*

pmissão, a 798$;7 apólices munlelpaes, 1906,

portador, a 139$;20 apoliceB municipaes, 7 T,

Doe. 1.535, port,, a 14U$;133 apólices municipaes, 8 "1",

Dec. 1.953, port., a 165$;100 apólices municipaes, 7 T,

Dec. 2.097, port., a 142$.

2 apólices, Estado do Rio, 4 0|°,

a 985500. mi ¦.1 apólice, Estado do Rio, 4 T,

a 1005000.

100 acções do Banco Commer-ciai, a 194$;

100 acções do Banco Commer-ciai, a 196$;

173 acções do Bitnco Portuguezdo Brasil, a 1855;

301. acções do Banco ilo Brasil,a 375$.

Noticias Fúnebres

60 acções dn Cornp.,*\!.iarias Nacionaes, a 983*500,

4 acções da Companhiade 3anto3, a 282$i'0Ü.

Lote

Docas

100 Dobentures ManufacturaFluminense, a 160$000.

159 Dobentures Progressodustrial, a lGOfOOO.

In-

regar volume algum dessa natu-reza, sem que seja mencionadoria folha respectiva.

— O Inspector da Alfândegabaixou portaria, scientiflcnado aoSr. guarda-mór que ê termlnan-temente prohlbldo aoB vaporesatracados no Cfies do Porto des-carregarem mercadorias para olado do mar, sem prévia licençada Guarda-Morla,E» PROHIBIDO TRANSITAR

NA PARTE DO CÃES DOPORTO, DEPOIS DAS 16 l|2

HORASO Dr. Souza Varges, inspector

da Alfândega, determinou ao Sr.guarda-mor, para fazer sclentena sua repartição, ser expressa-mente próhibldo o transito depessoas em toda a extensão doCães do Porto, oecupada pelos ar*mazena da Companhia Brasileirade Exploração de Portos, depoisdas 16 1|2 horas, som prévia 11-cença da Guiirda-Morla, a exco-pqao dos empregados da refprldaCompanhia, o" dos de bordo dovapores ali em descarga, constan-tes das respectivas relações,assim como a permanência, de-pois dessa hora, do chatas, savel-ros o lanchas junto ao cães.

ATTENÇÃO SRS. DESPA-CHÃNTES

O inspector da Alfândega, bal*xou portaria, recommendando aosdespachantes aduaneiros, que osdespachos livre do direitos c osreferentes a mercadoiTis recolhi-das ao traplche Mercúrio, ou quosão desça rror*a das em outros,particularus, fera da faixa doCães do Porto, sejam organiza.,das em tres vias, cessando a exi-gencia da 4.' via desses despachosfeita na portaria n. 205, do 31de julho do 192(1.

Fallencias e Concordatas25 DE JANEIRO DE 1927

Jabur Fíad — Sob a preslden-cia do Dr. José Linhares, reuni-ram-se os credores desta conoor-

B>. 'Dias Barbosa & Cia. — !*-<-'*--

lizou-se hontem. a lusem-Mía deurodores desta f aliene ia; nao hou-ve imipugnaçües. ,nr„

Falta a chamada dos credores,íoi lido o approvadp o relatório.

Os falíldos apresentaram umaconcordata extlnctiva de 10 I30 dias depois da homologação,Apoiada, não houve embargos.Vão os autos conclusos para asentença homologatorin.

José da Costa Pa-es — O Juizmandou, que satisfaça a exisen-cia do curador dos mansas nosautos da reclamação reivindlcato-ria da S. A. Longovlca, Isto 6,informem os syndicos a reclama-Qa£'

Bastos & Cte. — Estão comvista no curador dns máBSKs osautos da préstaçáò de contas dosex-syntílcos, Ferreira Fernandes& Cia. _, ,.

A Beronger & Cia- — Realirzóu-sé, hontem. n assemibléa docredores desta concordata. Feitad ch.-T.ndailor; credores/ ãi*6a s'*rl}da a inicial, foi lido c approva-do O reli torto.

A proposta 6 de 25 T por sai-do dós créditos.¦fijrlflcád/. estar a propostaapoihidã, o cv.êdór Hermonn Leh-man pediu o trlduo legal paiaembiírgal-â,.. Carvalhelra Lopes & Cia. — Ojuiz deferiu o pedido de venda dosbens feito pelo syndico, de ocepr-le fal-".

MISSASRezam-so, hoje, as seguin-

tes missas:Dr. 2;oroastro Ejilnghor Ramos,

&s 8 horas, na igreja de S. Fran-esleo de Paula; Chrysolo Lessado Carvalho, ãs 8, na igreja deS. Sebastião; Judlth de OliveiraGonçalves Ferreira, ãs 9 1|2, naigreja da Candelária; VicenteGomes da Silva, ás 9, na Igrejada Candelária.

—- Amanhã, quarta-feira, ás 10horas,- sorá rezada missa de se-timo dia om sufrágio da alma deD. Franclsca Paes, mão do Dr.Acyr do Nascimento Paes, do Ml-nisterio dns Relações Exteriores.Esta cerimonia religiosa terá lo-gar no altar-mõr, da Igreja deS. Francisco de Paula.

Por alma do ex-intendenteJeronymo Borotta, foi rezada,hontem, data dn seu anniversario,no altar-môr da Igreja de NossaSenhora do Carmo, missa manda-da rozar por amigos Íntimos dosaudoso político.A familia Carvalho Azeve-do, manda celebrar, hojo, quarta-feira, ás 10 horas, no altar-môrda Candelária, missa de trlgest-mo dia, por alma de D. CândidaSá de Carvalho Azevedo, esposado Sr. Pio do Carvalho Azevedo,dtrector-prcsldente da AgenciaAmericana. A' mesma hora onn mesmo templo, sorá rezada noaltar do Santíssimo Sacramento,outra missa, promovida pólosfunecionarios da Agencia Amo-ricana.

Senhorinha Maria do LourdesOsório de Andrade. -- Teve gran-do concorrência, a missa mandadareznr hontem, na ipi-oju do Onrmo,pelu familin dn senhorinha Mariade Lourdes Osório de Andrade,fiilleeidii em Recife. A extinct.iern irmã do Sr. Alcides Osório deMendonça, du Drogaria Bcrrlni osobrinha do industrial l)r. Euge-nio da Silva Freire Osório de Cor-(]ueira.

Dentre o grande numero de pos-sons presentes, podemos notar assei;uintos: Adolpho Crespo de Lô-mos o familia; Viuva Antonia Gi-c-çit; Annitii Macedo, fnmllia Fran-cisco Pinto Rodrigues de Britto,fninilia Dr. Gnbricl Pcrcirn, José-(ihn Vollôsoi Alvnro Sá, IgnacioBicker, Pedro Silvu Araújo Go-mos, Joaquim de Britto, Carlos R.de Britto, Alderlco Mirnbeau, Pli-nio Pinto, Wnldcck Pinto, Maríude Lourdes Ribeiro dc Castro, Jo-sô Pereira A'ianna, Bníinãiíuel Po-fèlra Viaunn, Arminda Faria,Francisco Robles Oeres; Thoinazlleltrão, Latira de Snu.".a. Edunr-do de f*oii-.a, Fernando Abranchcse senhora; .Tose Martins e senhora,José Cândido ViògriS, Mario Ra-mos, .Tosí Paz de Almeidil Cum-pos. .Tose Mendes, e Paulo Mariode Sá Freire.

BATATAS PO&RES NOARMAZÉM 17 DO CÃES

i)0 PORTO—.#_—

Com vistas ao Sr. Inspectorda Alfândega

Tendo o 'nosso

representantejunto á Alfândega recebido denun-cia da existência de grande quan-tidade de caixas çom batatas, quedevido a alta da temperatura quenos últimos dias temos tido cmesmo porque as mesmas não seacham em bora estado, c estão emfranca decomposição, em prejuízode toods aquelles empregados ounão da Companhia do Porto, oudn Alfândega que tem a necessi-dade de permanecer nos arawzcns1Ü c 17 do cies, resolveu por issoo nosso representante ir pessoal-mente verificar o que dc verdadeexistisse, eohstntando a veracidadeda denuncia, pois existe no galpãoexistente entre os armaaens 10 o17, grande quantidade de caixaBcom batatas, que estão de tal fOr-ma "perfeitas", que obrigaram osSus. conferenteS Uldnrico -Cuvál-cante o Manoel Alves da Silva, anão abrirem na portas que dãopara o respectivo galpão, visto oaroma sôr por demais "inebri-ante"...

Será possível que a Companhiado Porto não ^eahn providenciadocomo lhe compete, levando ao co-nhecimonto da lnspectorla da Al-fandegn?...

Estamos crentes que sim, poiso actual inspector Dr. Souza Vnr-ges, so já tivesBC tido conliocimen-to, naturalmente teria, mandadoremover a mercadoria pura a ilhada Sapucaia, visto a permanênciada mesma no armazém estar atten-tando, á saúde não só dos seus col-legas de repnrtkão como dos om-pregudoB do Cães do Porto; S,S.deve fazer lima visita ao referidogalpão e verificar o quo aponta-mos, pois estamos certos que nosdará ranão e como providenciapreliminar lembramos sei* eonve-niente obrigar á CompanhiaBrasilíira dc Exploriujflo dé Por-los, arrendatária dos serviooa dosarmazéns nlfnndegados, a mandareoUoeiir nos logares reservados aosSrs. conforentes du Alfândega, umventilador o qual Se torna neces-sario no &crvi(*o, poi» os respecti-vos empregados devem merecflrmais considcruç&o e humanidadepor

'parti! de quem tem obrigaçãodn fóTiieoer os necessários instru-mentos dc trnbalho por fof«;a üocontrato a que está sujeita.

Esperamos que o Dr. SouzaVarges, tome nn devida eonsldcfn-ção o alvilrc por nós lembrado,pois estamos certos de que muitolucrará n saúde dos empregados duíioüsíi aduana.

NOS THEATR0S

ATE' QUE AFINALDlssolvcu-sc em Curltyba a

Companhia Trú-ló-ló.Não se podia esperar outra eoi-

sa. A svmpathlca iniciativa dePatrocínio Filho, que teve logo«p Início o concurso dc AracuCortes, tinha quo se ncolioi* damaneira desastrada por que secsphacclou agora no SUl.

A dirccçio que o Sr. Jardol deuao elenoo desde o começo da suerecente "tonrnèe", foi ó causa.detudo.

O ruidoso incidente do celebrocalção do vinte o dois ecntíme-tros que resultou na saida doTró-ló-ló dc sua principal actriz,incidente que A MANHA com-mentou com vchemcncla, o annopassado, deu a esse actor uma ce-lebrldatlc que não deve ser dese-jada por nenhum outro.

Acreditamos que essa tenha si-do a causa do actual fracasso doTró-ló-ló.

Na Companhia ha elementosapreciáveis e que não devam fi-car esquecidos das octuoci com-panhids que possuímos.

O casal Sônia e Oeorge Boct-gen, ítala Ferreira, Danilo OU-veira c mesmo Lodia Silva for

MELHORAMENTOS DOMORRO DO PINTO

O "Centro Político de Melhora- Pinto, fundado éxcllisivnmenlc nn.V ^*?" ".¦•*¦.' „ . ra pugni\r..pelo8 molhoriimoiitijH do-into» do Moito do Pinto , nm- ,0(!al. ,..,„ lll(, 8(jjyõ (i(, Uttú^ ^d» nnra cuidar exclusivamente Veuia n V. Ex., imiu relatai'.m-.

mento»iludo parados interesses daquella localidade,acaba de enviar um officio ao Sr.

Dr. Antônio Prado Jnnior, pro-feito do Districto Fcdeml, po-dlndo a S. S. o calçamento das

principaes ruas daquelle morro,

effcctivnndo assim a promessafeita pelo ex-prefcito Dr. AlaOr

Prata. O morro do Pinto, que 6

habitado por avultado numero de'possoas

e onde se encontram pro-

priedades modernas e de alto pre-

ço, cujos proprietários estão su-

jeitos aos-mesmos impostos que os

dns nossas avenidas, inclusive o

de calçamento, têm direito n esses

melhoramentos, que nliús, fornm

reconhecidos pelo Dr. AlaOr Pra-

tn, tendo o mesmo iniciado o calça-mento, poue0 depois parnl.vsadocom a sua salda. E' tão justo o

«ia?*i um grupo de artistas ne-. que pede o Centro para o popu

Ouro.Papel

RENDEU HONTEM242:150$317',""'¦

. . 2'17:G'17$5M

Total. 48»:7.97$S31

Ameiia cia Matta Ma-cisado Bruce

(PETTTE)30" dln

tRaul

Barreto Bruoe, fl-lhos, mãe, sogros, cunha-dos, irmãos o sobrinhos,convidam hob seus< pareiüese iimlRos pura ãâslétlroni

.1 mlíüitt (lo :i0" dln que por almaile sua pranteada o qüorída esnp-sa, mãe, nora, filha, irmã, minhn-da o tia Amélia da mattaMACHADO UÍÍ.UGK, fazem rezariuháhhfij *•" do correule, As !' ho-ras, no altar.-mór du egreja deH. FranclsüO de Paula. 0

Agrádlioani, desde Jíi, a compa-réhcia a esto acto du religião econforto.

TiSÉSCALÇADO GMTurro

140, RUA LARGA, 140PKOXI.VO A' MÓHT

cessarios d revista.Os dois primeiros são mesmo

imprescindíveis.O Sr. Jardel Jcrcolis ê qne bem

pôde desistir do theatro. Enfim,como cada um manda cm, suacasa...

J. L."DENTRO DA NOITE'*, A

NOVA PEÇA DOPHENIX

Abadie Paria llosa, director ar-tistico dn Companhia 01cncv,»n-Pinto Pilho, que escrôveu c chsee-nou a revista "Dentr oda noite",dará depois de nraahhã a suh novaptjçti cai "promlére", no theatroPhenix.

Revista moderna, dynamien,destina-se a um grande Buceessoiporquo constituirá um (lesse» es-pectnculos de grande movimento emulta alegria, com "sketches","charges", fantasias, bailados,"cliáplcstons", tudo montado a ri-gor, com scMiarioH de grande.ef-feito e guarda-roupa luxuoso.

A musica 6 de autoria do mães-tro Assis Pacheco, os Btíimarios dcAnfcelo Las-ary, Mario Tulllo, Ave-ltao Pereira c Alexandre Vassi»lioff.

Os eífoltOB de luz são do habllclectriclstn Kugcnio Silva e a ';nu-chinaria de Heitor Pèrfógflnl.

Olenewn e suas "glrls" dansa»i-âo cinco bailados originiics,'unsclássicos e outros excêntricos.Nestes entrarão or pretos da Ja-maica o a "janz-band" nort-vame-ricana especialmente controlada.

Murlska tem vários números gn-lantés e chistosos. Dulce de Al-meida, com a sua figurinha enenn-tudora, tem canções e númerosbi'cgeiroB. Wntida Itooms, Judithde Souza, Oeorgette Gonsalvec

loso morro, que, o Dr. Prado .Tu-

nior, não poderá' deixar dc atten-

del-o. Damos n seguir na integrao officio enviado:

"Exmo. Sr. Dr. Antônio PradoJúnior, M. D. prefeito do Distri-

«v;ii junho, uo íiniio nussado, teve»feliz opportiinidiulp do Eulnr un en.tão gestor du Prefeitura, LOxmo*Sr. Dr. AlnOr Prntii e expor-lhtío estado prei.-nrio dus nm.s ,|0morro do Piiiln. pedindo pnvn ellnjn sun bencvoln attqiu;uo. Rccoiiho.cendo o «iiinntü era justo o nossopedido. S. Ex., pviiiiiettoii entenrn purullelepipedos ns ruas qtie ihodão fácil nccèsR.ó, como sejnni narua» Sarn, Curiós Gomes, Gonne-lheii'0 João Curdos-o c SnldnnhnMarinho, dando logo no .ne» .¦,,.'.guinte inicio no calçamento da vmSara, tendo nÒS a (cliddndc de vernri vossa ndmmistriição o seu pio.seguimento.

Continuando, poróm, ns outrasruas já mencionadas, num estadodifficil de dpBçr.evor^ inclusive atravessa Carneiro Leão, cujos mo.radores pediram o seu çalçiiiucntocm abaixo assigniidó, o qual, to*mando o u. X45S0- foi despachadoem 24 do fevereiro de 102.1 o nu*toriznda uma verba de quatro eoii-tos e quinhentos mil réis- (4:1300$),vem agora o Centro Político ,leMellioramentiis do Morro do Pintojunto n V, Ex., pleitciii' n enlça»mento dessas ruas c pedir-vós eu-ciireciditineiite uniu visito ,i este'morro pnrn, de visu conhecora prncodoiicia (•¦ justiça do nosso

A-tlOB.

B

VuposN. 3*.N. 4.K. Ei.N. (*>.N. 1.N. 8.

9.003:20G$988

8.808:047$932

105:159$056

ASSUCARRegulou o mercado de assucar

ainda hontem, mal inspirado efrouxo, com os compradores sen-sivelmente retraídos e com osjjrfiçoa inalterados.

O movimento constou do 4.823saccos de entradas, G.073 de saí-das e ficaram em "stock" 330.809ditos.

O mercado fechou paralysadoe com tendências para a baixa.

— O mercado a termo reguloucalmo, com vendas ile 1.000 sac-coa a praso na 1." Bolsa.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes: — Janeiro, 45Ç4Ò0 ven-

dores e 4-1S800 couiuradoi-oü'. Xo-

De 1 a 25 do cor-rente

Em igual períodode 192G ....

Diffcrença a maiorem 1927. . . .

DISTRIBUIÇÃO DE MANIJFES-TOS EM 25 DE JANEIRO

X-lo —- D eNorfolk, vapor no-rueguez ••Polpaná" (Carvão) •-

consignado a Companhia Co3tei-ra ao escripturario Cavalcante.

160 — De Nova Yoi-k, vaporamericano "The Angeles" (vn-rios gêneros) — consignado aAgencia A. Vapores, ao escriptu-rarlo Carvalho .íunior.

151 _ pe Liverpool, va.por in-^lez "Orduna", (vários gêneros)— consignado a Mala Real In-gleza, ao escripturario CarvalhoJúnior.

|52 De Nova York, vaporInglez "African Prince", (Váriosgêneros) — consignado a HouldBrothers, ao escripturario Carva-lho Júnior.

153 — De Norfolk, vapor inglez"Luclston" (carvão) —- consi-gnado ao Lloyd Brasileiro, ao es-cripturario Braga Noronha.

154 _ De Rosário de SantaPé, vapor argnetlno "Flumlnen-

se" (trigo) — consignado ao Mol-nho Fluminense, ao escripturarioCavalcante.

155 — De Buenos Aires, vaporhollandez "Zeelandia" (em trans-ito) — consignado a S. A. Marti-nelli, ao escripturario A. Bessa,EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 25 DE JANEIRO

Hiate nacional "S. Bernardo",

(Serviço de sal) — armazém 1.Vapor hollandez "Maasland',

(Desc. armazém 1) — armazém 2e Externo A.

Vapor nacional "Ayuruoca",

(Serviço d£ carvão) — arma-nem 3.

Vapor nacional "Icarahy" (Ca-botagem) — armazém 4.

A'apor nacional "Flamengo",

(Cabotagem) — armazém 4.Hiate nacional "Centenário",

(Cabotagem) — armazém 4.Vapor allemão "Otto Hugo

Stlnnes" (Desc. armazém 1) —armazém 5 e Externo B.

Vapor nacional "Santarém",

(Desc. armazém 1) — armazém6 e Externo A.

Vlapor inglez. "Caldy Light",(Desc. armazém 1) — arrilazem 7e Externo B.

Vaipor inglez "Abron" (Serviçode carvão) — armazém 8.

Vapor norueguez "Skogland",— armazém 9.

Vapor inglez "Baron Maclay"(Serviço de carvão) — Pateo 10.

Vapor inglez "Linell" — ar-mazom 10 0 Externo B,

Vapor inglez "Trecarrell" (Ser-viço de carvão) — Pateo 11.

Hiate nacional "Eva" (Servi-ço dc sal) — Pateo 11.

Vapor inglez "Voltaire" — ar-mazom 1G e Externo C.

ACTOS DA INSPECTORIAAo Guarda-Mór da Alfândega,

o Dr. Souza Varges. declarou quefaça organizar, desta data em dl-anjo, iVilha de descarga de todaa bagngern de porão transporia-da por vapores que chegarem aei?)* tfbrlo, não uodenda descar-

do com o art. 87 da lei dolencia.

Z. Stein & Cia. — Foi decreta-da, por sentença dí hontsm, a fal-lencia da firma Z. Stcin & Cia.,constituída dos sócios solidáriosZcllg Steln c Nathan Rozemihllth;estabelecidos com fazendas, cal-çados, guarda-chuva e alfniata-ria, ã. rua Visconde do iüiuna,n. G7. Foi marcado prazo de vinledias para os credores se habilita-rem, í-etrotraíndo o termo legalao dia 6 do dezembro ultimo. Areunião do credores está designa-da para o dia 3 de março proxi-mo, ãs 13 horas.

M. Costa & Cia. — A reque-rlmento de Luzes & Cia., credo-í-Cíi da importância de 7:121$3fl'ifoi decretada por sentença dehontem, a fallencia da firma M.•Costa & Cin., estabelecida ã AVe*nida Suburbana u, 1.758.

O termo legal retrofralu aodia 7 de novembro ultimo, sendomarcado o prazo do 20 dias paraos credores apresentarem suadeclaração de credito. A reuniãode credores cstA pjarcada para odia 4 de março próximo, ãs 13lioras.

Van & Cia. —- A requerimentodo Comptoir Techniquc Bresiliencredor da quantia de 46:012$650,foi decretada por sentença dehontem, a fallencia da firma Van& Cia., estabelecida á, AvenidaRio Branco ns 22 e 24. O termolegal foi fixado a ijartir do dia15 de fevereiro, sondo marcado oprazo de 20 dias para os credoresprovarem e allegarein os seus direitos creditorios. Foi nomeadosyndico o credor requerente. Aassembléa de credores foi designa-da para o dia 28 de fevereiropróximo, ás 13 horas.

Vicfiias & Cia. — Realizou-se,hontem, a assembléa de credoresdesta fallencia. Não houve im-pugnações. Feita a chamada doscredores, foi lido e approvado orelatório.

Foram eleitos liquidatarios, ospróprios syndicos credores Car-valho Damasceno & Cia.

Emilio Cascarão & Cia. — Rea-lizou-se hontem. a assembléa decredores de Emülo Cascardo &Cia. Feita a chamada dos cre-dores foi lido e approvado o re-latorio.

"MUS ?SO* O PODEROSO

118

amVl&ÊSffVi

cto Federai — O Centro Politico ! pedido. Do V. Ex. Admsde Melhoramentos do morro do 1 e Odos.

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ticipam :n>K seus presudoN amigosc frèpriicxcs «me, por motivo «lctcrminaçüo dc conttncto <1e nr-rendnnieuto, acalmm de triiiisfc-rir o seu iirnin/em <> escriptorlopara o preillo «Ia rua 1" «!«• M-ir<.'<)u. KtO, p;ir:i omlo solicitam a con-tlnunçfio «le suas prcsiuliis «>r«!<'iix.

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Entrado o verão, começam aapparecer, desde lo.-ro, aqui, ali,os primeiros surtos de impalu-dismo ou febres Intcrmlttcntes,maleitas, sozões; etc.

Moléstia freqüente nas mnr-gens dos cursos dágua, baixlòsou alagadlços, ondo prolifera oanopholls, o Impaludismo re-quer uni tratamento immediato eenérgico.

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Pinto Pilho do^iitinrá a jraoadn liei;,-!, ini-luslve fnv.endo rir sem•neinmeinr uma s«'> palavra, nti*-'t*h.ii'K»--'' política "Aelo do con-certo", luixiliddo por AmoldoGoÚÜnUÒ, Riímliüclo

"Miilu, Teixei-ra

*Bris.t:08i IWul Uorn-alvCs o osteiiorês Vimelll e A-anha.

"OS DIABOS VERMELHOS"Tivemos hontem a visita da

jazz "DiaboH vermelhos,,, com-posta de patrícios nossos e quetem fama mundial.

Os músicos patrícios vão es-trdar na companhia do Plienix,na próxima soxta-feira, na revistadc Abadie Parla llosa.

Poi uma acquisiçao magníficaa que fez a empresa Staffa. por-que os "Diabos vermelhos" por-correram as principaes cidades daEuropa e da America com sue-cesso. .

Compõe-se a jazz de Luiz Ame-ricano, Djaliua Giiimarue*-,, Per-nuudo Sampaio e João Arruda.PEQUENAS NOTAS DE TODA

PARTENilo tem fundamento a noticia

de que a empresa Paschoal Se-greto encarregou qualquer pessondn organizar companhia para oS. .Tosí. . „Estrcá cm "Braço de ceran aetr-iz Pcpa Ruiz.

Consta ilue vae entrar paraum conhecido theatro de revistasa actriz Rita Ribeiro. Não ê nego-cio para a sympathica nçtnz, se6 que o theatro c o que \c fala.

Continua gravemente enter-ma a srande actriz patrícia Apo-lonia Pinto.

Está no Rio o a**'»1* Car*osTorres.O yUE DIZEM AS EM-

PREZAS...O CENTENÁRIO DE "VAE

QUEBRAR I" — Completa 100representações, na próxima sexta-feira, no Theatro Carlos Gomes,a revista "Vae Quebrar!", quetem levado á pqpular casa de es-pectaoulos uma concorrência ex-traordlnaria soado applaudida econsiderada como uma das molho-res peças do genero que nos ul-timos annos tem sido levadas ascena.

O ULTIMO DE "SUA_EXCIA."— "Sua Excia." despede-se, ho-je, do cartaz do Phenix, com umafesta em homenagem ao Dr. Bas-tos Tigre, o autor que conseguiuattralr para o theatro da "elite"

carioca, uma corrente de publi-co, assaz numerosa. Para essatesta, a companhia Olcnewa-Pln-to Filho, preparou um program-ma de surprezas, que, certamen-te, multo agradará, nâo sô aohomenageado como aos frequen-ladores daquelle theatro.

Amanhã, não haverá especta-culo, afim de ser procedido o en-saio geral da revista "Dentro danoite", de Abadie Faria Rosa omusica de Assis Pacheco, cujaestréa se dará depois de ama-"

HOMENAGEM A DJALMANUNES —- Djalma Nunes, nos-so collega de imprensa o já umnome afirmado no theatro, com-poz para a Companhia Margari-da Max o quadro "Bandeira dePortugal", que constitue um ver-dadeiro exito na revista em sce-na no Theatro Carlos Gomesquadro em que se presta umahomenagem ao paiz amigo. AEmpresa M. Pinto, resolveu of-ferecer uma homenagem a Djal-ma Nunes o assim reservou paraesse fim. a data de 31 de janei-ro, que diz do primeiro passo da-do pelos portugueses para a lm-plantáQ&o da Republica em Por-tugal. O espectaculo será por ses-sõos e nos dois aclos variados to-marão parte artistas da compa-nhla e outras expressamente con-vidados.

UM TORNEIO INTERESSAN-TE. NO CARLOS GOMES — Nãopodia ter sido melhor acolhida,do que foi a tdéà dn Empresa M.Pinto, ao pedir ás directorlas dosclubs carnavalescos, a indicação

¦t,H |ii>i ti »¦ » I»' »' •*—*-•—

:os Bücnogrophos que pintassemas tretí apotheoses representati-vas das tres grandes sociedades.AuSlm, o flnlsHimo artista, aceno-grapho brilhante e dono de umaarte toda sua, quo 6 HyppolltoCóllomb, fura a apothcose dosDemocráticos; Angolo Lazary,

sem duvida, o ncenographo slnce-ro c Cheio do impressões, pinta-•fi os Feniiiiios o embora o ClubTenentes do Diabo, tenha ficadode dar sua resposta hojo, du-rante o dia, tudo leva a crer quoseja escolhido o provecto PublioMarrolg, que será. na rua, o rea-Üzador da Idéa do carnaval dosbaetas.

A peça "Braço de cera", estácheia do graça e dizem-nos quenô o quadro "Feira llvre-politl-ca", vule.umii peça Inteira. Pa-ra a companhia foram contrata-dos e e5,tuo em contrato, váriosaitistoa de grando prestigio e que,».ugmontando muito os gastos da.•inpresa, são a prova de que aumprcHa M. Pinto, quer cada veziiiiiifl, corresponder á confiançado publico. Podomos affirmar, en-Irotanto, que nfio estão contrata-dos outros elementos como so af-firma. Haverá multa surpreza...

"OS 4 ROUGBYS" — Amanha,haverá uma estrí-a no TheatroS. José, que vae causar sensa-çfio, por se tratar de um dosmaiores numoros de variedade,apresentado nesta capital. Tra-ia-se dos saltftdores aéreos euorobatas "Os 4 Rougbys", queapresentam a sua cama elástica,i;raças á qual realizam proezasincrivels em matéria do acroba-cia, sô comparável ao arriscadonumero visto no grande film "Va-

rletê", quo o Theatro S. Josfiexhlblu. Na tfla, haverá inovoprogramma, com a producção duUnited Artists: "Flor dc amor.",dirigida por David Griffith e in-terpretada por Carol Dempstere Richard Barthelmess; no meB-mo programma,

"A'procura deCocette". Hoje, ultimas cxhiblçOeado fllm distribuído pela United Ar-tlsts: "Mentiras de nmOr", comMonte Blue. No palco, despedidados gymnostas olympicos "Trio

Gondy" e continuação do suecen-so de cantora hespanhola "Julla

Fona"; das dansarinas moder-nas e excêntricas "Las Chrysall-das"; do notável manipuladorFran Klint; dos acrobatas e ex-centrlcos "Wltaly-Orive" e docômico "Hallfax", com seus cãescomediantes. Segunda-feira, natela, suecesso grandioso do fllm:"Cavalheiro da Rosa", na so-

berba interpretação de HubuetteDuflos e Jacques Catelan, daUfa, distribuído pela Urania-Film.

O ELENCO DE PIF... PAF...PUF II... —- O grupo de artis-'is que vae. apresentar á ponn-lação carioca "um novo genero..; theatro quo «5 um genero decinema" é dos mais interessan-tes atô aqui organizados para aInterpretação de peças theatraes.As figuras prinepiaes são DavlnaFraga, actriz de comedia de me-rito invulgar; Lourdes Cabral, quese imp5e por sua graça expres-slva e vivacidade; Pepita deAbreu, artista lauito estimada donosso publico; Augusta Guima-rães, cuja ascensão está sendorápida; Grazlella Dlniz, uma denossas melhores ingênuas; SalúCarvalho, quo cada vez mais seImpSe á atteaçno da platéa; Al-fredo Silva, popularissimo entrenôs. e Eduardo Vieira, actorconsciencloso que é, ainda, o pro-ficlente "metteur-en-scéne" alémde outros. Todos tem excellentespapeis em "Sonho de uma noiteque passou..." charge-politica,em 17 quadros do nosso collegaMario Nunes, que servirá paraa estréa de Pif... Paf... Puf ' '

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Tratam do causas eiveis, crlminaei-, commerciaes e orplinno-Itxrlcas. (Fallencias, ÇONCOKDATAS; dissolução do sociedadesmercantis o liijuidações commerclaeB; executivos hypothecarlosiarrestos; excussão de penhores: COBRANÇAS| INVENTARIQSiextlncção dc usofrueto, ou de fideicommiíiso c subrògagão ãahens; desistência de usofrueto: rlesquitcs; emancipação de meno-res: acções possessorias; processos por contrafacção de nw''"1^de fabrica, ou em defesa de privilégios de invença-o; DESPEJOSc pcnhor.-is executivas por alugueis de prédios; DEFESAS PERA.**-TE O JURY, habcas-corpusi liquidação de sogurosi rodacfiüo u°contractos e de t-scrlpturas, etc).

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Page 7: IzasãZZZÊiÊmszmzzgzzazzzmzmz^memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00335.pdf · m Si Vnm.i ^ ^ ^^^"^'¦¦''^"¦"¦•¦"¦¦•'^"¦MHiUi MH..^¦•^\,|MMlM^if>ar«Miui» .J^^|»^lMllJUJU.l¦¦.euaJJ^u^^^^^f.,^^JL«.^l»WJ^Mrlw^^

tiemnou Ivan de Just, que atacou o conde de Bethlen,

primeiro ministro húngaro, por oceasião da sua visita

:i esta cidade em 1926.

A i jiiai,'i,'-ijj *Jl) (v>. • .) '*-" ' ¦< íi',i'„. -»'v. (I . ,

jenforçados em Angora, hontem, oito polititoa con-

demnados pela Corte Marcial, como coiispiradores.Dírecíor-propnetatio MARIO RODr'OUES

DOLOROSOI

Foi apanhar um caju,caiu da arvore e morreu

Aclillcs Pacheco, operário daDirectoria de Obras da Prefeltu-ia, do Nictheroy, trabalhava, hon-icm, pela manhã, no hospital deS, João Baptista, na vizinha ei-ilado. Do repente, Achlllos olhouum cajueiro ali perto o viu, lá nóalto, a fruta saborosa. Corri a for-midavel canlcula, o seu desejo foiapanhar o caju. E subiu na ar-voro, pnrtiu-so o galho o Achil-los tombou ao chão, aos gritos.Pessoas daquelle estabelecimentoi-'oceorreram-n'o. Estava o rapazestlrado uo chão, om estado gra-ve. Lcváram-no para a sala decurativos do hospital, onde Achll-les fallecou, com a fractura docraneo.

O seu corpo foi conduzido parao nçcrolerió, onde foi feita a au-topsla pelo Dr. Faria Júnior.

Achilles Pacheco tinha 19 nn-nos e era sobrinho do Dr. Olde-mar Pacheco, juiz criminal.

O enterro do desventurado ope»vario reallzar-se-á, hoje, ás 9horas, no cemitério de* Maruhy, aex-pensas do Dr. Ribeiro' do Al-nieiela, director do .Obras.

FERIDO A TIRO NO PE'O bombeiro Affonso Ferreira, de

40 annos, portuguez, morador árua Senador Alencur n. 84, foisoceorrlelo, hontem, á tarde, narua. Bomflm, pelo Posto Centralde Assistência, por apresentar-seíorldci n. bala no pé esquerdo.

Affonso, que deríols dos curatl-vos so recolheu â BeneficênciaPortugueza, declarou no rbferldoPosto que havia sido aggree^idoa tiro, por um motorista, á portado uma barbearla da rua Bomflm.

As autoridades policiaes do 10°districto disseram ignorar a oc-corrénela.

MATOU-SE COM LYSOL??TTfl!lllÍ^^TT^¦f?¦,!f¦!,,,^l,l¦f¦!¦¦,

Outro que quiz "bancar"

o investigador...¦

A NHSAO DO LARAPIOPor um triz Manoel Antônio

Reis não logrou o que queria. En-quanto falou em autoridade, che-fatura de policia etc. o pobre ho-mem que escolheu parti vlctlmáfoi acreditando. E' verdade quonada tinha feito o Manoel, porém,falava com tanto desembaraçoque bem podia tratar-se do umengano.

Sou investigador. Está pre-so — djziá o esperto.O pobre homem subnjftteu-so á

intimação e lá foi seguindo a ótt-toríttettic:.

A melo do caminho, entretanto.Manoel vlrando-se pai» o preso,falou dessa maneira:

Estou penalizado com a suasorte. DS-mo 50Ç000 o eu lhe po-nho em liberdade...

O preso chegou a metter a mãono bolso. Uma como quo Inspira-ção, porém, acuãlu-lhe. Nfio es-tarla sendo victima do urri esbu-lho? E chamou um guarda.

Preso, o esperto foi conduzidoá delegacia do 4° districto dlzen-do ali ao commissario Mala, deserviço, ter 26 annos e ser ai-falato.

A autoridade mandou-o para oxadrez.

Apanhado por uma pare-de, em Ibicuhy

Veiu a fallecer no hospitalO operário Osório Soares, 'le 31

nnnos, casado, domiciliado emIbicuhy, Mangnratiba, quando tra-bnlhaya em umas obras, nessa lo-enlidade, no dia 10 do corrente, foiapanhado por upia parede quedesabara c recebeu graves lesões.

Socçorrido pela Assistência, foifilie internado no Hospital dcPrompto Socçorro, onde voiu a fnl-lecer hònteün. .

. ,Q séu cadáver foi removidopara o Necrotério.

õTmõtor*do bondeexplodiu

Vingando a ir /nx>> A

©000

A prisão do assassino e o sepul-lamento das duas victimas eoeioeo

eotooo

O covarde matador ainda não confessou o crime

i w.j_i_mi_l——— ^"T-IZZ!-!" —„.. *""~"

I SflPÍMÉ FilllllílllllDR. MACEDO SOARESA MAN1IÂ recebeu, hontem,

eom grande prazer, a visita doDr. José Eduardo do Macedo Soa-ros, ex-director d'"0 Imparcial",e cx-ropresentanto do Estado doRio, na Câmara dos Deputados.

Jornalistas quo se destacou namemorável campanha da ReacçãoRepublicana) o Dr. Macedo Soa-res e seu irmão .Toso Carlos- nãoescaparam á perseguição sinistradu bernardismo. Depois, do soffrerlonga prisão na Detenção o naIlha Rasa, o político fluminense,conseguiu, arrojadamente, evadir-so desto ultimo presidio, embar-cando para a Europa, sob a pro-tecção do Sr. embaixador argen-tino.

Agora, regressando do velhomundo, o Sr. José Eduardo doMacedo Soares npresenta-so dis-

posto a prosoguir na luta por umBrasil forte, liberal e indepon-dente.

Os cadáveres de Antônio Affonso v de Rosaria, no necrotério

O cadáver do suicida, no nó-croterio da Assistência

Noticiamos, hontom, quo aoHospital du Prpjnpto Soccort-o há-via. sido recolhido, com guia dedesconhecido, passada pela As-sistoncia do Meyer, um homemde 2S nnnos presumíveis, que, emseu domicilio, no becco Joáo Pe-reira n. l!i, em Madureira, ten-tíira matar-se Ingerindo forte dó-sé de l.vseil. ,

A policia do 23° dlstricto, syn-dlcando sobre o oaso, chegou áconclusão ele que o infeliz pro-CuráM, o suicídio por ver-se con-trárindo em seus amol-os. Essaconclusão, porém, foi posta emduvida, com o appareeimento doseguinte bilhete, que traz oscla-reeimentos quanto á identidade

j du tresloliçãdo o procura justifi-car o seu gesto de maneira dl-versa da su oposta:"Aos senhores da Policia —-Peço nflo culpar a ninguém destemeu acto. So procedi âã&im foiporquo aclsmel que estava, sof-frenelt) do peito. A minha ident.t-dade fi a seguinte: Sebastião doAlmeida Nogueira, 21 ànnos, sol-teiro, brasileiro, empregado nocommercio, becco João Pereiran. 10."

Na madrugada de hontem, o in-feliz veiu a fallecer, sendo o ca-daver removido para o necrotério.

Depois de autopsiaclo, foi o cõr*po do indltoso moço dado á sepul-tura ho cemitério de S. Francis-eo Xavier. «. —_

irçtUDÜ MIM CHOÜUE DEVEHICILOS

A Assistência prestou soecor-ros hontem, á noite, ao emprega-d» du commercio Sylvio Bomflmda Silva, de 10 annos, residentea rua Itália ti'. 3, api-esentitndo omesmo ferimentos na perna es-qUenla.

Au ser medicado Sylvio decla-rou que tinha sido victima dé umehbclUo de automóveis, na ruaMarechal Floriano.

Um preso qüe appareceeom a cabeça quebrada

AiTusado çoiho ftuteir de umfijftQ, por seu pntPafí S'01-f"! f-v.rcii-.-i Martins, achava-se detido nauwgHeiá du ,S" distiicío, oscai''"'in.:, ,in silva, portuguez, eniu43 annos de idade. morador il rüàS. (-'jetnento n. 48.

, "onlein, no ihtrlMór da delega-

Cm, '('gundo Informa n policia, Os-car teve um atiiqiie epiléptico,c-mntlu c ff-rinelei-se Uu cabeça.

N'u Assistência. entretanto,eújos sefyiçjps fonim pedidos pe-ii* autoridades dn delegacia datini ÜaiÇlo iie S. Felix, o ieri-llienti) de. Oscar consta colho re-BllUbtilc de um atrnpe)a:nentn.

, IJocl' nog parecer que uni inque-r,l i bem cóncluziclo acabaria npu-

cpie Oscar quebrara n ca-le maneira muito diversa dasversões correntes...

rnudohcejiidiias

0 PRÓXIMO PLEITOAs mesas ídlcraes de

NictheroySob a presidência do Dr, Julião

4c .Mhcik.Iu soin-es, tíütèVe reunida,mu Niotheroyj n jülitu sara a or-5tahikae.fi.ib das mesus éleitoràes,i'.ii-ii o pleito de 21 de fevereiro1e 1 tlt!7, e:cjm a preSençá de ííiiiut•Motos políticos intdrõssriclos noluso.

iVmo fosse dfeferlaó um reqúe-íiihento |iiii'it estime de listas,íòlto pelo Dr. Noriviil d'e Frei'"•is,

ficou adiada parn hoje a su-jução (loílhltivu, detido certo, pn-'.'em.

que- a opposição fluminense•'ara. mii hiesíino em todas as ses-aões ila ciipjUil vizinha.

Cinco pessoas feridasCerca dc 23 horas, deu-se uma

explosão no motor do bonde n. 317,dallnha "Avenida Rodrigues Al-vCs", quando esse vehiculo pas-sava pela largo do S. Franciscoda Pralnha.' .

Vários passageiros, assustando-so, atiraram-se á rua, íerindo-áe.

A Assistência soecorrou: Cécl-lio Francisco de Sou2n, operário,do 40 annos, casado, morador árua do Propósito h. 68, com fòrlrmento contuso na região superei-liar esquerda: Manoel, BàrboàaPereira, com 22 annos, casado, érri-Pregaáo do Lloyd Brasileiro, tno-l-ador á Avenida Nilo Péçanha s|n,com forlmehto contuso na regidofrontal; Abílio Lopes, com 24'un-ííjjg, casado, empregado no com-merclo, morador á Avenida Ro-drigues Alves n. 851, Manoel Car-doso, residente á mesma avenidao numero, e Olympia Pacheco,com 30 annos, casada, moradoraá rua Sac-adura Cabral n. 30, 'to-dos com ferimento na região ocei-pitai.

A policia do 2." districto teveconhecimento do facto, indo ao lo-cal o commissario Pereira.

FCHÍNÃ RÊVÕTUCIÒ-NARIA

¦.,—ijf-j—>—Novos contití gentes 4e 1*°*

pas inglèzâsLONDRES, 25 (U. P.) — Sa-

be-se que o gabinete, em v|rjtade nüo poderem eis etintonensetjdominar as nrruacas de Harikô*,decidiu cnvlftr' tropas para a de»fesa dos entrftngelros. Informa-ções das autorlclaclos ele Shangaidizem que quarehta mil estrfth-geiros enfrentaram uma niuiti-dito ele duzentos mil Chlncios einala Inll solelndos nacionalistas

-crintolnenses eciiili«iilos dé me-tralhadoras e aeroplnnó^.

A DEFESA DR CMÁÍST.AILONDRES, 25 (U. P.) — O

major general Duncan, quo par-Urri boje, para Slianrriti, para or-ganlzar a defesa dessa cidade,contra 0S nacionalistas cantonch^s'és declarou A Imprensa que nâópocloriii antecipar "sé os canto-nenüèa entrariam ém Sliaue^'artles ela sua chegada lá, a 20 úêfevereiro próximo".O .lAI»AO NAO rilHTEXDE E>-

VIAÍt TROVAS A SHA\fiAl-TOKÍO, 25 (U. P.) — O Sr. Shi.

clehnra notificou formalmente aosmiilirtlx&itorcs da flrã-Bretaiihà,Bélgica e Franja e ap encarre-Irado de negócios do SOViet, queo Japão nfto pretendo closembar-car fuzileiros ou cnViàr tropasa Shangai.O MOTIVO OA Ot'EB*ÍA CÍII-

NÍSZALONDRES, 25 (Havas) — O

goVcrii^ dé Cantão enviou tele-grápliicarhcntc a todus os jroVer-nos interessados, uma nota emque affirma que, ao fazer a guer-ra actuhl, nfio o moveram uutrosintuitos que não tossem os dellBSBRlirar il llitegi-ldlièlc c ,ft :ln-d(.'fi6hetencla do toda. a RepublicaClilnezà.UlJABníRAM ÕS BANCOS DÈ

HANKÍtl'CRiVNOAI, 28 (HavaS) ¦-* Con-

fornié noticiámos os bancos deIlanlccu' receberam hontem ásBiiris pot-ta.Bi n,|lo tendo elelo ro-çiatadò qéhlium Incidente,

An ítutorlt|ai|t!s e)q Chaiigal fe-ieln>ram liuje iti/or.maejües .eleqne a noticia que eiiivfi o generalStin-CllUílii-FiinS. como derrotadoem Cbc-Kianir era de todo falsae>, segtindo se considerava, nãopassava do pura propaganda dosíigcntè.s cantonenses.INStllUCCOBS A\S TIIOPAS BRI-

TAN.SiCASLONDRES, 25 (Havas) — Os

jornaes. desta capital annunelamcom ségurãhfia que ijã" 8. Intop-ejfto do governo britei" leo urde-liar ãs suas trophs na Chinactüè t-OBlStam.ao ftvnneio elos cán-tónènsbH sóbrê Clulngal.

Secundo informa o "Daily Ex-píòSB", eis estabelecimento,1; cum-mérfilaos hrilnnnicos dé Haiikeii'receberam ordens para fechardefinitivamente as suas portascaso sc verifique nova iiifjereil-cia dos chincaes.

RECUSAM COMBATER NAClll NA

.tyHliBirRNE,. 25 (Havas) —Toletrrapli.ini de Vk-ioria:"A classe de homens de mardeçie , pcirto reáüzou hoje, uniagjkhde assemblea, ehi que resol-Vfcii linnnihicmíMitè nio foniecerelème-ilto ncMluim paru a forma-çstlo da équlpagéni dos navios queil-ansporttm tropas, ímmlcües cmiintíinentuH pnra a Cliinii".

Demos noticia, hontem, da bru-tal scená do sanRUe occorrlda nanoite do ante-noiUcm, em CostaBarros,. o longínquo subúrbio ser-vido pela Linha. Auxiliar.

Um homem enciumado, por verentregue aos braços dc outro, aamante quo o abandonara, assas-Sinõu-a, e ao seu rival, deSfn-chando-lhes, covardemente, todaa carga de seu revolver.

A policia do 211" districto es-teve no local e, depois de apurara occorrencla tal como foi dlvul-gruda, fez remover os cadáveresdas duas victimcis para o Jsre-croterio, ao mesmo tempo que ini-ciava activas pes-qulzas para acaptura do criminoso, nuo se eva-dirá levando em sous. braços umacreança de dois mezes, fruto dosua Hfraçao com «• mulher quematara,

A's primeiras horas da manhã,de hontem, unia tiirnia de invés-tlgadbres do serviço de vigllart-cia da policia prendeu, em umtrem da Linha Auxiliar, que sedestinava á cidade, Narciso .TosCde Oliveira, o assassino. E' qUoos policiaes o conheciam.

Conduzido para a 4* delegaciaauxiliar, Narciso foi recolhido aoxadrez.

E' elle um bopiem dc\ 42 cuinos,viuvo, modolndor o residia á ruaBeile/dicto Hypi.VaWto n. 76.

Assim narrou-nos, na presençade .vários investigadores, o crimeque perpetrou:

Havia já 10 mezes que deixaraRosaria, com quem viveu 4. án-nos, vindo a saber qu.e a mesmadSra a lua á uma creapçà que os-tava^sendo ropelllda pcio seu novoamante.

Como tivesse a certeza do quea. creança ora sua filha, procu-rou háVel-a, para dal-a a orçar.

Nesse intuito, foi fi. casa douma lrmá' de Rosaria, de nomeAlborlna, moradora á EstradaMarechal Rangel n. GS5, ondelho constou estar a recem-nusci-da.

Mal, porem, chegou fiquelllacasa, foi recebido com insultos, einjurias por Alborlna o seu ma-rido, quo o Insultaram, usando

Narciso José de Oliveira, oassassino

de palavras as mais ásperas, in-cluslve "caften", com que o ml-moscaram.

Retirando-se, pensou.em apurarse sua filha estava em çnsa deuma outra Irmã de Rosaria; etratou de envidar esforços paraIsso, nnda, porém conseguindo.

Hontem, resolveu não tí-aba-lhar e, conforme phrase sua, co-

mo sentiu "multa sedo", pôz-sea fazer uso do cerveja, paraty coutras bebidas. No seu transe,deu-lhe para pensar na filha e,para vel-a, dirlgiu-sc a Costa Bar-ros.

Ao chegar á casa de Rosaria,onde presumia estar a peciuen'.t-\foi recebido pelo amante daquellaquo, depois de o injuriar, o ag-grediu, dando-lhe um soeco, que.o fez cair, forir-so na palma daruão esquerda o romper a calça,na altura do joelho esquerdo.

Sentiiido-8o diminuído, diantedaquella aggressão, erguoti-so,puxou da arma quo levava e. atl-rou no aggressor, não sabendo oquei se passou, depois.

Perpetrado o erimo, o assassi-no andou errando pelas estradasruraes atí que, tomando um trem,so dirigiu para a cidade, o.ndopretendia, segundo declarou, apre-sentar-se á policia, sendo peji-Om,preso, no trem.

Narciso, quo trabalha na offl-clna da rua Santo Christo n. 259,foi removido para o 2.'!." districto,e hontem mesmo, ú tnrcle, subníot-tido a demorado Interrogatório,no cartório dessa delegacia, tim-brou o criminoso em negar a au-toria do crime que íhe fi Impu-toldo c que confessara detalhada-mento, horas antes, no nosso com-paiiheit-o pa Policia Central.

Narciso José de Oliveira, quese acha recolhido ao xadrez da-quella delegacia, vao ser nova-mento interrogado.

Alguém espiava o Iara-pio.-*-

Preso quando furtava uriiacarteira

i

A VERTIGEM DA VE-LOCIDADE

Os cadáveres do Rosaria Bai-ro Cairo], que contava 25 annose era solteira, e de Antônio Af-fonso, de 50 annos, portuguez, fo-ram removidos para o Nccrote-rio, onde as nutopsiou, á tarde,o Dr. Rego Burros.

Finda a perícia, foram ambosdados á sepultura no çemitc-rlode S. Francisco Xavier.

^«•^•^¦¦••••'•••'«•••¦•«•¦«•¦••¦•«•••s>if>ia"DHV-*«Mt»t-*a

UM VULTOSO FURTODE JÓIAS

PRIMEIRAS"Viçosas", de VictorSardinha, musica do ma-

estro Heke! TavaresFoi Alela Garrido, com seu Ira-

balho encantador o adorável, quoconstruiu os prlncipaes alicer-ces do triumpho da revista "vi-cosas", de Victor Sardinha, mu-slcnda por Haltel Tavares, leva-da hontem .pela prlmolra vez, nopalco elo "Gloria"'.

Alda em assumptos brasileiros,ú a unica que temos aetualnion-te. Mais do que ninguém cilaencarna a alma sensível e sonha-dora dn nossa sertaneja.

Hontem om "Viçosas", alcan-çou momentos sublimes, o noslances de comlcidaele fol-so ma-glstralnienté.

Toda scena em que apparccla,bom aquelle encanto adorável edelicioso, o com aquella graçatoda especial que so evolavamdos seus menores gcslos, sacudiatoda a platíu, numa gargalhadaestridente.

Bons momentos passei ou, hon-temi vendo-a. Ouvindo-a falar,locòmover-so sentia nclla a na-clonalldiide. Ella evocava-me,com aquella sua vlvacldado ga-rota, e a sua voz suave e cheiade nostalgia, vários aspectos dosertão brasileiro.

Era o canto dulcisslmo do rou.xinol, enchendo o ambiente de>harmonias... Eram os sons me-lancollcos da viola... Era a au-rcu-a despontando nn. alma danatureza, em pleno sertão, e ooceano verdo salpicado do po-rolas...

Alda Garrido fi a alma da no»va revista. Delia nasce o agra-do que a peça causa, e a boa im-pressão, quo reflete o enthu-siasmo quo tom pela sua figura,os que assistem os seua compa-nlieirog trabalharem...

Alóm de Alda, salientaram-RCos actores Henrique Chaves, queno pupol ele Bernardes, represou-lou com jrrcpi-eheiislvel natura-lidado, e Pinto do Moraes os-plendldn como sempre.

Os.ou'ros artistas portaram-sca contento.

Como sempre, a musica do sc-nho Hclcel Tavares, foi tropl-dante, cliela de nervos, adorável,deliciosa, encantando a todos quea ouviam.

NELSON RODRIGUES

Um auto particular em dis-parada pela rua de S. Chris-

tovão, oceasiona umdesastre

Pela rua do S. Christovüo, cor-ria, em grande velocidade, hon-tom, pela manhã, o auto parti-ciliar n. 1.003, de propriedade doDr. Metello Júnior, quando, nasproximidades da agencia dos Cor-reios ali existente, foi do encontroao auto-caminhão n. 2.512. Abai-rondo violentamente pela parte-traseira, este vehiculo teve a di-recção partida, indo sobre o autocollecta dos Correios n. 454 queestava parado diante da agencia,díimnlficahdo-o bastante.

Vàlendò-Kc da confusão, o mo-torlstii culpado do duplo desastrefugiu.

A16m dos prejuízos materiaes,que foram avúltados, hotfve a rogistár-se uma victima. O trabalhador dá Limpeza Publica, Mar-cellino de Medeiros, dô 34 annos,morador á travessa Universidaden. ,125, estava parado mm proxi-micíades, sendo attingido por umdòfl vehioulús, o que lhe occaslo-nou forte contusão no thorax.

A Assistência prestou-lhe soecõrros o a policia do 10° distrl-cto deu registo ao facto.

Varias joalherias lesadasem 800:000$, approxima-

damente

O "SCROC" FOI PRESO EMSANTOS

NO CATTETE-X-

NOTAS POLÍTICASTteeobeiiKis o seguinte tele-

gramrfio.!"MANÀOS, 25 —Mantenho nti-nliii. c-.-liiilielalui-ii. (i ilepilladh (c-dcl-al pdo lOi-Çc N&õ e' verdade- n.noticia eio listada do --1 inewono.?;orgío do pnilielei do líiivui-midoi-,— a(.) Lconolão Cunha Mello."

Por causa dé umaduplicata

O bombeiro liydrnulieo KduardoMoreira de Aaevedo, residente tirua Luiz de Camões n. 110, quei-xou se hontem no commissnrioMitiii, do 4" districto, de que indoli rua Senhor dos Passos n. C>'A re-üeber ilihn duplicata teve uma dis-Missão edni o dono da casa, sendonesse lnomento ngsvoclielo pelo eni-pregado Amadeu Biazãtó', que lhevibrou vários pontapés'.

Foi aberto inqticnto.

O íorapio Jlíoiíocí Lopes

Sc iodos aquelles freguezes. cpequenos eoniniercinntes, que mou-rejavam pclii manhã de hontem náfeira-livre da pracjij dos Arcos, en-trèjues qiie estavam aos seus âf-fazòres não pi/estaram attciiCÍjono hoineniziiiho pardo que' ali art-dava de mn lado para outro, umapessoa houve entretanto que, des-confiada, não lhe perdeu o menormovimento. Tonde, assim, essapessoa, o sargento da Policia Mi-litar Lçoncio .Tose de Lima, obsCr-yiii-qiie o homem/.iiilio approxi-inando- sc de um dos eeiniípcr-ciantes, que depois se soube ser oSr. .Joaquim Meireira Dias, resi-dente eiíi Nova Iguassu*. metter-lhe sorrateiramente » nino no boi-so do paletot, fuíttjniln unia cartei-ra com cerca de 4001, iilO.

Foi esse um "sei-vie;o" que olarapio fca num abrir e fechar deolhos. Quando, porf-ln, se dispu-liliii a por-Se a fi-esco, o siu-gentoI,eonei'o iiiterceptou-lho os passosprendendo o lurttpio em flngrnnto.

. Levado para à clelégiu-in do 12"dis.tricto, disse chnnliil- se ManoelLopes e nilo ter residência.

ALE'M DAV^Ü£'DÃ^¦ ^—*

Apanhado por um auto, fi-côii em estado grave

0 empregado do commercio Al-eeu Baptista, de IS annos, qtlah-do lioBtoiú procurava tomar niatiorldo em movilhento, na rua Vo;Unitários da Putriii, perdeu 6cquililirlb e projectou-se violeli-tiuneiitn ao sòlu.

Xcsse moniento. porém, paraciiiniilii ele iufelicidade, o auto7.riü!'l, que poi- nii passava, npli- I Srnlioii u pobre rapaz, pruduzindu- j thorax elo llulo direito,lhe fl-iU-lui-a dn base du '.'raneo.

ChlUtlitl}B a As:iislcii(-in. Alceufoi fil! ileviiiiinicutc iriedlelitlb c in-lennülo, llepnis. cm cslild.i jínvis-siuii). uo Hospital (ic 1'i-umploSoceorrò.

O fat-to foi registado pela pó-licia do 7" districto.

iMi^ii.'aei^'.-jij».i^.'JW:J.5ii.l.;::^J.»^-*"*«"l !

^P^ '^^ 1

Desejava nickelar o re-volver...

-#-e quando entm-xav.y a

Arma feriu o mecânicoK estiibclecido com officina me-

ennica, á nvonitUi do lExercito nu-mero 2, o Sr. José Praga de 29anhòs e ali também residente nacasa n. 10.

Hontem, á noitinhn, o Sr. Bra-ga fui procurado por um frcgüez,de nome Humberto Corrêa da Uo-Ohn. tendo este lhe duelo uni 1'cvol-Ver niira uicltclíii'.

Quilndu, porem, passava o fre-güez n arma pnrn o commerc-iante. esta não se sabe bem comoitetonuu indo o projeetil nttingir o

iil-agit cpie ficou ferido noix do lado

Humberto irinl revirificou se oaccitlente eyhçllft-se. sèiltlo a victi-mu transportada para n Assistiu'-ciii c dali para o Hospital ele Prom-ptu Sui-i-on-o.

A rc-pcito do Iflniehtavêl factofui aberto inquérito mi delegaciatlu lu" distrleto.

Daniel Donin, o autor do vul-toso furto dc jóias

A MANHA noticiou jfl essevultuso furto do jóias, praticadopor um perigoso "scroc", queconseguiu lesar varias firmaseomtncrcines em cerca de réis§00:0003000.

Recebendo a queixa, quo lhefoi levada por uma das victimas,o joalheiro ,T. Polnclt, o chefe depolicia tomou varias providen-cias para a captura do larapio,Daniel Duln. Tolèfernmmafi fo-rira expedidos para diversos pon-tos do território nacional, afim deimpedir a fuga,

Essas mcdidns produziram re-sultndo. O gatuno, quando pro-curava embarcar em um trans-atlântico, no porto de Santos,com destino a Buenos Aires, le-vando graiule quantidade de jóias,foi seguro.

Daniel Duin aportou ao Rio haoito mezes e hospedou-se no lio-tel Gloria, aposento 721.

FURTADA EM 20:000$

Um pedido de rectificaçãoA propósito de uma local in-

serta em a nossa edição do hon-tem, sub o titulo .-icima, pro-curou-nos o Sr. Waldemar deOliveira, do alto commercio des-Im. praça, morador ú, rua Arari-po Júnior n. 37, o qual veiu pe-dlr-nos, tornássemos publico oSeguinte;

A autora do furto dos 20:OOOSfui Güiornar Ribeiro, quo eraempregada om suu. cusu. e .nãoamiga dc D. Maria Rosa, con-forme fui noticiado. Disse-nos.ainda, que D. Maria RòSa 0 sua

DECKETOS ASSIGNADOSHONTEÍII

O Sr. presidento da Republl-ca assignou hontem os seguintesdecretos:

Justiça:Graduando no posto de major o

capitão do Corpo do Bombeiros,Braulio de Azevedo;

Concedendo addicionaos deGO °|° ao professor do InstitutoBenjamin Constant, V1 c o n z oChaimecliaro;

Concedendo o accresclmo do50 °|" ao professor da Faculdadeele Medicina do Rio elo Janeiro,Dr. Alberto das Chagas Leite;

Concedendo o accresclmo de20 °|° sobre seus vencimentos aArmando Navarro de. Andrade,professor em disponibilidade doInstituto Benjamin Constant;

Concedendo o aeeroscimo de33 0|6 ao Dr. Oscar Teixeira, as-ostente da Faculdade do Meidl-¦iiia cia Bahia;

Concedendo o acerescimo de:fi "I" ao Dr. Antônio do PradoVailadares, cathedratlco de clini-a ela Faculdade de Medicina dalíhla;

Concedendo o acerescimo de0 "|" ao Dr. Ernesto Moura, ca-liedratico da Faculdade do Dl-cito de São Paulo;

Concedendo o accresclmo deo 40 "l" ao bacharel Jullo Joa-

iiiim Gonçalves Mala, secretarioIa Faculdade de Direito ele SãoPaulo;

Concedendo fi mezes do licençaièm vencimentos ao bacharel An-:onlo José de Lemos Sobrinho,íromotor publico da comarca deÍCapUry no território do Acre.

Concedendo 2 mezes ele licençaem prorogae;ilo R Aristides Morei,ra do Souza, servente ele 1» cias»se da Inspectoria ele Prophylá-xia do D. N. d eSaude Publica.

Reformando com o soldo porinteiro, por invaltdez, o soldadoda Poílcla MtUtiar, TheodoricoFernandes da Costa.

Declarando que a reforma aJosí Cyrillo, fi como cabo doCorpo do Bombeiros o com o res-pectiVo saldo;

Reformando com o soldo porInteiro, o soldado da Policia Mi-lltàr, Francisco Martins Carneiro;

Reformando no posto do 2" te*nente e respectivo soldo o 1o sar-gento dò Corpo de Bombeiros,Antônio Pereira eln Motta;

Reformando no posto de 2o te-nehte o respectivo soldo o 1° sal-,gento do Corpo de Bombeiros,João Lopes da Silva;

Reformando com o soldo pôrinteiro, o soklaclo do Corpo doBombeiros, João Modesto daStlva;

Reformando com o soldo dc B°sargento, o 3" sargento motorls-ta eio Corpo do Bombeiros, Avè-lino Pulllg; -.

Reformando no posto c com osoldo ele 2" tenente o Io sargentoelo Corpo de Bombeiros, Djalmade Oliveira Mattos.

O ohefo da Nação despachou,hontem, com o ministro ela Agri-cultura, ás 13 horas o com o doExterior, ás 15.30." ¦' ¦ ¦' -l.(fm. ¦

A chapa do situacionismoriograadanse do su!

PORTO ALÉGÍRE, 25 (America-im) — Devidamente àutorlsaãtt, a"Federação'1 proclama candidatoselo Partido Republicano ao Con-gresso, para. senador, o Dr. Car-los Barbosa, e, para deputados,pelo 1" districto, os Srs. AlvuroBaptista, Ariosto Pinto, CarlosPennafiel o João Slttipllclo; pelo2o dlstricto. os Hrs. Palm Killio,Flores ela Cunha, Oswaldo Aranhae Sérgio de Oliveira; e pelo "•" (lis-trlcto, os Srs. Domingos Masca-íenhas, Simões Lopes, Josó Pttr-bosa e Joaquim Ozoí-io.

(Coii/iiiiieiíeio da 1.» Pagina)

sabidos, não so deve considerar1'orto o heróico.

E' precigo, portanto, que assimraciocinemos, do accordo comesto quadro dc realidade, não nosimpressionando com boatos econstas cm disparidade) com ãverdadeira situação e que devemser rçipellldos, porque não nas-sam do Informações malévolas,eivadas de suspèlcão.

Tanto em Colônia Sagrado C«-ração como em Presidente Murtl-nho, realizamos estratégica reti-rada, unicamente, devido ú, supo-rlorldade, numérica do inimigo,enfrontado por pequenos destaca-mentos que nesses logares tinha-mos mas, apezar dessa clrcum-stancia, oa rebeldes soffrenimgrande» balxns cm rudes e denc-dados ataque?, que sustentaramesses nossos diminutos núcleosdo força ali mantidos como me-drda de simples prevenção.

Nossas localidades, entretanto,os revoltosog puderam desde logoo mais decisiva mente conhecçr abravura o a intrepidez do povoque habita esto Estado, o heróis-mo db sua forca militar.

Sejamos consequentemente cies-temidos, tenhamos confiança emnossa energia jamais desmentida,sustentemos com vigor o fogodas nossas metralhadoras c dosnossos fuzis, tendo sempro namento o jiniop íi, terra em quevivemos, íls nossas fa.millus e Asnossas tradições do heroísmo, queescreveu paginas de rara bellçzann historia heróica do paiz.

Desprezando portanto taes boa-tos, que se contradizem com arealidade dos facíes acima refe-ridos o conscientes dos nosssobrios, do nosso destemoi- o intro-pldez, esta, o governo bem certoquo cada um saiba cumprir ri-gorosamente seus clovercs nestadelicada emergência, elevando altoo nome de Matto Grosso, comoexpressão lml6levol do uma glo-ria commum.

Na defesa da Patria querida edas causas quo so decidem pelasorte das arnjas, jamais esque-çamos a divisa do grando almi-rante Barroso:"O Brasil espera que cada unicumpra seu dever. Sustentai' ofogo quo a vistoria 6 certa".O TENENTE SIMAS ENE'AS

FALA DA ACÇAO DA CO-LUMNA LEONEL ROCHA

Falando sobre a acção da co-lumna Leonel Rocha, o tenenteSirnas EnCus, concedeu a seguiu'-to entrevista:"Conduzidos á sala do estadomaior, onde estavam presos o te-nente Simas Enéoe, capitão Bom-pson da Nobrega Sampaio e o se-gundo tenente conttidor Euclycle.sJoaquim Lins, a]i, travamos ro-laçõos com os três revoluciona-rios, que amavelmento nos esten-deram a mão, indagaj-we» o tenon-to Slmas Enéns; a quem nos dl-rigimos, qual o motivo do nossavisita.

Em duas palavras, respondemosno soldado brasileiro.

Ao lado do capitão Sompson daNobrega e tenento Euclydes, a tenente Simas Enéas destacava-sepola sua physionomia de um homem torturado por um ideal.

Moio calvo, barba crescida, semtrnto algum, com uns poucos defios brancos a tornal-a grisalha,maltrapilho, com sapatos rfltos, otenente Slmas EnOas, agradeceu-nos a visita, lamentando não ha-ver escripto alguma coisa sobreos suecessos revolucionários, nosquaes tomou parto com os seuscompanheiros, pois quo sabia quetínhamos apenas cinco minutos,contados a relógio, para falarmosentro aquollas quatro paredes daprisão, sob a vlgilatlola de umofficial.

Indagamos primeiramente nehavia sido elle quem torneira Gua-rapuava.

—Sim, respondeu-nos, fui eu pro-prio quem commnndou a forçaque entrou na cidade do Guará-puava.

E depois de uma pa.usa:—• Para contar todas as perl-

pocias, precisaria do tompo, mui-to tempo.

E qual o Ideal que ainda ali-mentam hoje os revolucionários '!

E' o mesmo que vimos áll-mentaneto desdo o inicio do rho-vimento I

E onde so eneontram o fie-neral Islüoro Lopes e o tenenteCaba nus, o general Prestes e tantos outros revolucionários de maisrenome no movimento ?

O tenente Slmas Eníns fitou-nos um instante * como quo sésconcentrasse réspondeu-nos pau-sadu e energicamente:

—• Estão todos em seus postoa !E como e onde íoram pro-

sos ?Fui preso, dlsse-noa o tenen-

te Slmas, em Urübicy, perto deBom Retiro, om Santa Catharinae meus companheiros, capitãoSompson e tonente Euclydes, nasproximidades da Serra do Pinto,depois de entrarmos om luta comas forças do general Paim.

E sobro a forca sob o cummando do coronel Leoriel Rocha,quo noticia o tenente nos dtl ?

>íão posso dizer precls&hiente ondo se encontra o coronel Leonel Rocha, Sei, apenas, que temello sob seu eomniànao 130 ho-mens, que fizeram com que o governo deslocasse para o sul trêsmil homens...

O prazo cios olnoo minutos es-gotava-se. Pedimos uma photo-graphiã sua ti de seus compa-nheiros. ,

O tenente Slmas Bnéas respon-deu-nos:

Nâo possuímos; no estadoem que nos oncontramos, nemroupas tomos.

Pedimos então ao official quenos acompanhava para "bater-mos" uma chapa dos revo'.ucio-narios, afim de iltustrarmos anossa palestra. E o ôffiolal dirt-giu-se ao fiscal do batalhão, vol-tando com a trldte noticia do quenfio pernilttirlu.

E nesse Ínterim repetlu-hosainda o tenente Simns:

Se soubéssemos da. sua visi-ta, teríamos escripto alguma col-sa a respeito tios últimos aconto-cimento», onde se têm verificadocasos dignos de registOj. como Ode Fabririo

'Vieira, quo acompa-

nliou ns forças: revolucionárias docoronel Leonel até o logar Cha-pco de Sol, á margem do rioGuayra, recebendo certa quantiapara alllciar voluntários, deixou-do, entretanto, do o íazor, tolo-graphando depois tio presidenteda República, a quem hypothecoua sua solidariedade.

Disse-nos também o tenente SI-mas Enêas que a pequena forçado coronel Leonel Rocha é falhailo organização, já por ser o seucommandante bastníito avançadoom idade, jfl por ser-lhe a t.ech-nica deficiente. • -

Os cinco minutos estavam es-gptadòs, O jantar dou trçs revo-luoionarlos era servido.

E.o tenento Simas convidou-nos:O Sr. redactor está servido ?

E com ironia:So o official... der permicjsão.

A LUTA NO RIO GRANDEDO SUL

Notieias da cidade riograndenseele D. Peelrito informam quo osrevolucionários ganchos estão emgrande actividade. No "entrevero"que teve a columua Zeca Netto-Julião Rarcellos em Sunga Funda,eom o 21° Corpo Auxiliar, soffre-ram os legalistas baixas ruuside-raveis. Dizem os combatentes qneos revolucionários nelnptarnm no-vos methodos, surgindo inespera-damente, em correria louca. Cadacuvalleiro traz uni infante no cs-tribo. No fogo, o infante apoia, ena retirada, trepa novamente noestribo. Formou se, assim, umacombinação á zunva de notável ef-fieiencia na refrega.

A REVOLUÇÃO EM SANTACATHARINA

Os jornaes de Santa Catharinapublicaram estu nota:

O governo cstii ¦concentrandosuas forças, novamente, em Curi-tj-linnos.

Os rebeldes acham-se cm Vae-caria. O grupo de Leonel Rocha,numeroso, dividiu-se em duas for-ças que operam cm zonas diffcrcn-tes, com exilo apreciável.

Acaba ele dc chegar a Curityba-nos mais um destacamento dá For-ea Publica, cominandado pelo te-nente Aldo Fernandes.

A 3* bateria de artilharia dacosta está em Lages, afim dc pro-curar combater os revolucionáriosde Leonel ltochn."0 FALLECIMENTO DO CAPI-:

TAO LOYOLAEm Campos Novos, fiilleceu no •

dia 20, o capitão Deusdcdil; Loyola, jque ali se achava gravemente fe- irido. iEsse official, que ncrtcncojl ao !

corpo pHarmitcciltftò ela Força Pu-blica de S. Paulo, teve papel de \relevo nu movimento de fi ele. julho.'de WM, na PàuUctJu. "

'•Hn poucn, orgnnisara com o go-'neral Leonel Rue-lui, u movimento

'no Kio (íraiidc du Sul, sendo ferido 'em combate quando se batia com -bravura notável.

QUEM PERDEU ?O Sr. Mamede CárvaÜieira, on-<

tregou, hontem, A MANHA; um'molho do chaves, que encontrou 'na rua Frei Caneca. j

PELO "CAP PO-LONÍO"

-*-Chegou, hontem. o Dr.>Akira Âriyoski, novo em-

haixador do Japão noBrasil

I nn in imiin M—p

O embaixador Aklra ArlyosMp '*;

. Passageiro do "Cap Polônio",aportou hontom ao Rio, o Dr.Aklra Arioyoslcl, novo embaixadordo Japão no Brasil.

Com S. Ex. fizemos a soguinttoentrevista:

Quaes são as suas impres-soes sobre aa questões do Orl-ente?

O Japão caminha na trilhado progresso, ao lado das grandespotências da Europa o da Ame-,rica.

Venho ao Brasil como embat-xador do meu paiz, com o fitoúnico de augmentar cada voz maisas boas relações de amizade queexiste entre o Japão o o Brasil eproporcionar o maior numero dointer-camblos entre us duas na-çCes amigas.

Jã. possuímos uma grando linhado luxuosos paquetes entro o .la-pão c a America do Sul, que la-zem escalas pelos portos do gran-de paiz sul-amaricano e pela Ar-gentlna, o Uruguay e o Chile.

O novo "habltat" dc meus ir-rriãos de raça no Brasil, 6 admira-vel. As grandes levas de Imml-grantes quo e portam quasi senia-nalmento ao Rio, 6 o molhor elo-

.cumonto da nossa grande amlza-de pela terra privilegiada do NovoContinente.

Estou maravilhado com o en-cantador panorama da capital doBrasil.

A caminho de Buenos Aires so-gue, no "Cap Polônio'', o condade Spee, ministro plonipotoncm,-rio da Allemanha, ho Chile.

Falleceu um notável chi-mico francez

PARIS, 25 (U. P.) — Fáheóeuo Sr. Eügérie Tui-pín, que e-uiitu-va 78 nnnos de idade. Turpin fuiinventor dn me.ilnite, qüe temservido du base a muito ãxplosiyúímoderno. Produziu elle o seu ex-plosivo com umn mistura ele aci-du plorlco pulverlzavcl, uu tempoem que o exercitei frtínceB estavalutando com niühlções defeituo-sas, que explodiam muito ire-quente e prematuramente.

A Fraiicja oònçòdéu a Turpin aLegião de Honra e 250.000 fran-os por anno, depois do quo cllc sereformou.

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MANHA —Quarta-feira, 2B <ê Janeira do 1927

lJ>CXDOi

COMP A NH1A BRASIL CINEMATQ6RAGLORIA

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-O D E O N-Uma corrida de automóveis...

,... que começa com um sorriso...... e termina em um desastre medonho!

BEN LYONMARY ASTORm^nSiama0°

são os herocs do film da FIRST NATIONAL

(Programma SERRADOR)No programma:

Tiístezas de LaiaCo media da UNIVERSAL

FFRER £^ÍÈÊm±

Sabe o que é um ECLIPSE?— E por que se dão as marés?

— E como se fez o mundo e quaes os mo-dos pelos quaes poderá acabar?

Quer ver de perto os canaes de Marte c os morros, ,da Lua?

— POIS ISSO E MUITA COUSA MAIS TEREIS,vindo ver

No programr^i ainda — a peça de Victor Sardinha,com musica tJHekel Tavares:

B

wxmmwmmwmímmwnMstAzr,}!,®

producção maêfliíca - iostrnctiva e attráenie da - UFA - de Berlim

uma revista cm que a politica c tratada coiiihumo-rismo, e para amenizar a crilica-politica tereis

— quadros interessantes bailados soberbos, com o prof. ALE-

JANDRE MONTENEGRO e a bailarina DORISMONTENEGRO ., * '"

Quereis rir? — Basta apreciar o "sketch"

TOSCA... politica, com as scenas do 2°acto, desempenhadas pela querida

©

E' mais um suecesso para a CompanhiaTANGARÁ'.

A SEGUIR -Na tela - Mais um interessante film da UNITED ARTISTS - "O HABITO. FAZ O

MONJE" — em que o protagonista é CHARLES RAY.

JJ A SEOUIR - Um film lindo da UNIVERSAL - JAWEL

S BEBER, AMAR E SOFFRERQcotn-JeanHershoU-June.M^

1===== pathe' 4''...:./:;..;,-:";l— HOJE- Vma 1'"én orie*nnI' um cnprlcho feminino,

DE CARVOEIRO A GENTLEMAN(0 homem da caverna)

WABNHRBROC* CliSlCiOÍÜli-Scrrií-f^

*¦¦'«•

35*^!itS8:~

I

"TRIANON::HOJE —:— Á's 8 e ás 10 horas —:— HOJE

A engraçada comedia musicada, original deBRANDÃO SOBRINHO:

V*.

$ A lindnrffríioÍ«.sn c irresistível» eiK-iattm <l«- 11ARIE PREVOST «j6S doniiniim n hcrculcn flfrnrn «Io homem primitivo j£jR MATT MOOHI3, «iue pcrsonlflcn n bestial id-idc 85

.jjf .'. aUISSI VENCKHA>f A HELLE/.A OU A FORÇA? ã«*} Vitimai- notlel»n pelo fnniOBO |.'OX-.IORNAL ...„,...„«.„.

DE —

| Companhia Olenewa-Pinto Filho 1

H 0 J A's 8 e ás 10 horas H 0 J E I

KkmMmnumxiM»MimBiS!8i~~

Theatro Carlos GomesEMPRESA M. PINTO

HOJEAS 7 3\4 e 93l4

SiipiMa Hn MMSuecesso do numero novo

COMIDINHAS POLÍTICASlllll», rainha do Itairo e da

Exito do quadro político carnavalescoBARBA NÃO E' DOCUMENTO

na mais querida de todas as revistas

¦ IIISuecesso do quadro patriótico portoôuez "BANDEIRA DE PORTUGAL"

AMANHA ás 73|4 e 93|4- VAE QUEBRAR !

6*feira - 1001 representação, de VAE QUEBRAR l...Em ensaios —- BRAÇO DE CERA — Peça de Carnaval-, de

¦ Freire Júnior

t«..»»t»*-i.»i-*»»M»tt**'*«-*»*-é»

Que tão grande suecesso está alcançando!

Palmeirim e Dila, todas as noites delirantementeapplaudidos no fox-trot "INSUFFICIENTE"

Grande suecesso de Edyth Falcão, Cecy Medina eGuilhermina Anjos, nas "BANHISTAS"

Ultimas representações — Grandiosa festa em ho-menagem ao Dr. Bastos Tigres, por motivo

da passagem do meio centenário de

B"""™\1 0

Estupendo acto variado com surprezas

Musica encantadora!

Muita graça!':¦;!(: Desempenho

soberbo!

A seguir:A comedia

|Copacabana Casino-Theatro|'*" TODOS OS DIAS VM FILM NOVO

pHOJE

PARAMOUNTCAPITÓLIO

HORÁRIO IJornal: 3 — 4 — G — 8 —10.00Drnmat 3.20 — 4.20 — 0.20 —

8.24» — 10,20. •Comedia: 3.40 —» 5.40 — 7.40

— 0.40.HOJE — A sensacional reprisedeste mez:

Ironia da sorte(He who kcIh slapped)

O grande creatlor —• LONCHANEY .—• SpUH companhei-roa de gloria neste fllm da —-irçETRO: Norma Slicarer, JohnGllbcrt, Tully Marshall, Ford

Stcrllng, etc.Negócios da China

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I»erclrn e Alexandre VaKsilieffLindos lmllaúoN — Ryramidaes ••sketches" — "Cliarges" poli-

tlcas — «CharlcstonH" c "TJlack Uotton»*'

Grande suecesso de Pinto Filho e Olenewa e datroupe de negros da Jamaica — "Jazz-Band"

norte-americana28 ¦ Sexta-feira 28

A CAIXEIRINHA DA SLOPER NO THEATRO DA "ELITE" CARIOCA

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II(The enchanted hlll)

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MARY BRIANUm fllm dn PARAMOUNT

E mnls: o 4° capitulo de

Os Miseráveisde VICTOR HUGO

COSETTEUm primor do Pathé Consor-

tlmi

00'/ llnnol

A's 7 314 e ás 9 3j4 \*J^TODAS AS NOITES \ O

CHRONICAS ECZEMASEu abaixo assignado declaro a bemda verdade e dos que soffrem, quesoffrondo a 25 annos do 3 enor-mes feridas nas pernas, fiquei ra-dicalmente ourado em 90 dias, como _- "Especifico Ulcer", do pilar-raaceutico Lucas Vieira, de Frl-burgo, E. do Rio.

Rio, 25-10-926.Antônio Maria da Silva

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A SEGUIU:NO CAPITÓLIO —» BEBE DANIELS, n primeira actrli co-mica do .tela, era — OS MILHÕES DE POM.Y (Mlss Brews-ter's MUllons) — Um íllm «In PARAMOUNT.NO IMPÉRIO — NÁUFRAGOS DA VIDA (Gru.ssO — A odys-ntn dc uma mlgrin-ao de nom ndes, buscando a salvação daMORTE — Um íllm dn FARAMOVNT. ,..

III

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