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Informativo CaracolAfricano.com Nº 11 Dezembro de 2011 BRAZILIAN MALACOLOGICAL BRAZILIAN MALACOLOGICAL CAMPAIGN CAMPAIGN ALLIANCE FOR LIFE ALLIANCE FOR LIFE ! ! Dear collegues and friends around the World, ALLIANCE FOR LIFE is a campaign that was born in BRASIL for the conservation of the native continentals molluscs, especially endemic terrestrial snails and sand the efficient use of exotic giant african snail Achatina (Lissachatina) fulica (Bowdich, 1822) as food for poor communities, such as a smart way to reduce malnutrition and control simultaneously, their population in nature. The Brazilian and South American press, under the command of some researchers, narcissistic and reck- less, has invented and exacerbating other negative characteristics about the African snail, creating panic among the Brazilian and other South American coun- tries population in the last 24 years and stimulating directly harmful actions indiscriminately against all na- tive slugs and snails, many of them endangered. In general, "the population has seen in all molluscs, only one enemy to fight and eradicate", it will bring se- rious consequences in the future because little is known about the role of rare and endemic mollusc species in the balance of nature. To participate you need to basically disclose, within its possibilities, the importance of conservation of native snail molluscs and forms of rational use of the Afri- can Achatina fulica, especially as food for the needy and malnourished populations. For more information write to [email protected] Come join, be a member of the ALLIANCE FOR LIFE and work with the conservation of nature. Below the links that may be helpful: 1. http://smtpilimitado.com/kennel/ LogodaCampanha.jpg 2. http://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/ news/can-distinguish-the-african-snail-of-other- terrestrial-species-/ 3. http://www.smtpilimitado.com/kennel/ AliancapelaVidaIngles2.pdf 4. http://www.smtpilimitado.com/kennel/ AliancapelaVidaIngles.pdf Thanks you very much in advance for your possible support! Mauricio Aquino / www.Achatinafulica.com Apoio à campanha: seja bem vindo 2 Preocupação com caramujo Achatina fulica não tem justificativa racional e ética 4 Peixe cru é muito arriscado: você já ouviu falar em: Difilobotríase? 5 Caracóis podem salvar gorilas na África 12 Participe da lista Helicicultura no Brasil 14 Opinião dos Internautas 15 Imprensa, o maior inimigo da Malacofauna Mundial 18 Nesta edição:

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Informativo CaracolAfricano.com Nº 11 Dezembro de 2011

BRAZILIAN MALACOLOGICAL BRAZILIAN MALACOLOGICAL CAMPAIGNCAMPAIGN ALLIANCE FOR LIFEALLIANCE FOR LIFE ! !

Dear collegues and friends around the World,

ALLIANCE FOR LIFE is a campaign that was born in BRASIL for the conservation of the native continentals molluscs, especially endemic terrestrial snails and sand the efficient use of exotic giant african snail Achatina (Lissachatina) fulica (Bowdich, 1822) as food for poor communities, such as a smart way to reduce malnutrition and control simultaneously, their population in nature. The Brazilian and South American press, under the command of some researchers, narcissistic and reck-less, has invented and exacerbating other negative characteristics about the African snail, creating panic among the Brazilian and other South American coun-tries population in the last 24 years and stimulating directly harmful actions indiscriminately against all na-tive slugs and snails, many of them endangered.

In general, "the population has seen in all molluscs, only one enemy to fight and eradicate", it will bring se-rious consequences in the future because little is known

about the role of rare and endemic mollusc species in the balance of nature. To participate you need to basically disclose, within its possibilities, the importance of conservation of native snail molluscs and forms of rational use of the Afri-can Achatina fulica, especially as food for the needy and malnourished populations. For more information write to [email protected] Come join, be a member of the ALLIANCE FOR LIFE and work with the conservation of nature. Below the links that may be helpful:

1. http://smtpilimitado.com/kennel/LogodaCampanha.jpg

2. http://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/news/can-distinguish-the-african-snail-of-other-

terrestrial-species-/

3. http://www.smtpilimitado.com/kennel/AliancapelaVidaIngles2.pdf

4. http://www.smtpilimitado.com/kennel/AliancapelaVidaIngles.pdf

Thanks you very much in advance for your possible support! Mauricio Aquino / www.Achatinafulica.com

Apoio à campanha: seja bem vindo 2

Preocupação com caramujo Achatina fulica não tem justificativa racional e ética

4

Peixe cru é muito arriscado: você já ouviu falar em: Difilobotríase?

5

Caracóis podem salvar gorilas na África 12

Participe da lista Helicicultura no Brasil 14

Opinião dos Internautas 15

Imprensa, o maior inimigo da Malacofauna Mundial

18

Nesta edição:

É importante expor uma surpreendente cons-tatação: o Caracol Africano, Achatina (Lissachatina) fulica (Bowdich, 1822), desde a sua introdução no Brasil há 24 anos até novembro de 2011, não foi responsável pela transmissão de uma única enfermidade no Brasil. A possibilidade do Africano transmitir uma doença é tão remota que, como pesquisador e contribuinte, não consigo entender o por-quê os meus impostos estão sendo desperdi-çados em tantas campanhas contra um vetor que até hoje, não causou uma única enfermi-dade numa população de 200 milhões de ha-bitantes e que poderia, sob uma ótica dife-rente, contribuir para minimizar a desnutrição no país, salvando centenas de vidas huma-nas. As principais enfermidades atribuídas ao Afri-cano, a Angiostrongilíase Abdominal e a me-ningite Eosinofílica (ME), causadas pelos ver-mes Angiostrongylus costaricensis e An-giostrongylus cantonensis, respectiva-mente, nunca foram relacionadas diretamen-te ao Africano no Brasil, apesar dos intensos esforços das autoridades sanitárias. Foram notificados no país até hoje (Nov-2011), quatro casos de Meningite Eosionofíli-ca, a pior doença atribuída ao Africano. Os dois primeiros casos foram registrados em 2007 no Espírito Santo e o terceiro e o quarto caso, nos municípios de Escada e Olinda, em

2008, Pernambuco. Todos eles foram provo-cados pela ingestão crua de moluscos nati-vos; nos dois primeiros, o responsável foi uma lesma, Sarasinula marginata (Semper, 1885) (Caldeira; Men-donça & Goveia 2007; Thiengo et al 2010) e os dois últimos, provavelmente, um caramujo límnico, Pomacea lineata Spix, 1827. O fa-to é que, nenhum dos quatro casos de ME descritos até hoje na literatura científica bra-sileira foram provocados pelo Africano! Infelizmente, é importante se frisar que na transmissão dessas doenças parasíticas te-mos até hoje, apenas moluscos nativos en-volvidos. Em nenhum dos trabalhos houve relatos de óbitos. Segundo Chrosciechowski, (1977) é surpre-endente a falta de especificidade do A. can-tonensis em relação aos seus hospedeiros intermediários e paratênicos, citando uma longa lista de moluscos gastrópodes terres-tres e de água doce (caramujos, caracóis e lesmas) capazes de se infectar por via natural ou experimental, hos-pedando larvas infectantes deste perigoso parasito de roedores. Resumindo, além do Achatina fulica, existe uma grande quantidade de moluscos brasilei-ros que também podem hospedar o A. can-tonensis e A. costaricensis, causadores da Meningite Eosinofílica e Angiostrongilíase Ab-

Aliança pela Vida: O Caracol Africano, de problema

a solução!

Um brasileiro tem mais chances de ser atingido por um raio, ganhar na loteria, sofrer um acidente de avião ou ser atacado por um tuba-rão, do que contrair Meningite Eosinofílica no Brasil graças ao Afri-cano. O uso deste molusco como alternativa alimentar para comuni-

dades de baixa renda, contribuirá para minimizar a subnutrição, para manter a sua população sob controle no ambiente e ainda para a conservação da natureza, pois desviará a atenção dos animais sil-vestres (pacas, tatus, cutias, gambás, cuícas, saguis, macacos, vea-dos, catetos, capivaras...) que hoje constituem um importante com-

plemento alimentar utilizado em muitas comunidades rurais.

Mauricio C. Aquino & A. Ignacio Padrón-Agudo

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dominal, respectivamente, e a lista de espé- cies suscetíveis irá ampliar-se à medida que forem realizados novos experimentos e pes-quisas. Para Junior et al. (2010, p.940), a distribui-ção silvestre do A. cantonensis no Brasil é o resultado de múltiplas introduções do parasi-ta por ratos desde o período colonial brasilei-ro, devido ao intenso comércio praticado na época com o continente Africano. Portanto, a ocorrência deste parasito no país não é de-corrente da presença do Achatina. O A. cantonensis já estava aqui muito antes da introdução do primeiro Africano há apenas duas décadas. A ME foi diagnosticada recentemente não pe-la presença do Africano, mas pelo esforço concentrado dos pesquisadores em associá-la a ele. Em resumo, você tem mais chances de ser atingido por um raio, de ganhar na loteri-a, de sofrer um acidente de avião ou ser ata-cado por um tubarão, do que contrair esta doença pelo Africano que, se cozido por 20 minutos em panela de pressão, antes do con-sumo, pode ser ingerido com segurança do ponto de vista parasitológico. De acordo com Martins (2009, p.1), um bi-lhão de pessoas sofria de desnutrição em 2009 e embora o Brasil seja o quarto maior produtor mundial de alimentos, produzindo 25.7% a mais do que necessita para alimen-tar sua população, ele ocupa o 6° lugar em subnutrição. A Organização das Nações Uni-das para Agricultura e Alimentação (FAO) es-tima que anualmente desperdiçamos o sufici-ente para alimentar 35 milhões dos cerca de 72 milhões de brasileiros, segundo o IBGE, em situação de insegurança alimentar (ECODEBATES, 2009). De acordo com a FUN-DAMIG (2009, p.1) o desperdício diário equi-vale a 39 mil toneladas de alimentos, o sufici-ente para saciar a fome de 19 milhões de brasileiros, com as três refeições básicas: ca-fé da manhã, almoço e jantar. De acordo com dados do Ministério do Desen-volvimento Social e Combate à Fome, os três estados com maior número de pessoas em extrema pobreza estão no Nordeste. A Bahia é o estado brasileiro com a maior concentra-ção de pessoas em situação de extrema po-breza (2,4 milhões), o segundo é o Maranhão (1,7 milhão) e o terceiro é o Ceará (1,5 mil-lhão). O Pará, na região Norte, é o quarto (1,43 milhão). O quinto é Pernambuco (1,37 milhão) e, em sexto, está São Paulo (1,08 milhão). O estado de Alagoas, onde moro,

aparece em 10º lugar e, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fo-me, temos 633.650 pessoas em extrema po-breza, o que representa 20.3% da população total do estado (CALHEIROS, 2011). Ao todo, de acordo com o Ministério da Saúde, existe no Brasil 16,27 milhões de pessoas nessa condição”. (WSCOM, 2011) Para o governo prover segurança alimentar a sua população é importante discutir-se as di-versas causas: cidadania; distribuição iguali-tária de alimentos e combate ao desperdício; superação da pobreza; escolaridade e sanea-mento básico; inserção social; geração de renda; quantidade e qualidade da alimenta-ção. Em minha opinião, uma educação de qualidade deve ser prioritária entre todas as outras, pois dar o peixe ajuda a matar a fo-me, mas não ensina ninguém a pescar, contribuindo apenas, para a perpetuação do assistencialismo em favore-cimento da miséria, o que só beneficia em curto prazo, a classe política dominante que, tradicionalmente, manipula esses eleitores na base do toma-lá-dá-cá. Mas até que possamos colher os frutos da conscientização social em prol da segurança alimentar, o africano que a imprensa vem a-lardeando como uma praga nociva, na reali-dade, engendra algumas das qualidades es-senciais para minimizar a desnutrição do pa-ís: abundância e alto valor nutricional. Atualmente, o Brasil lidera um acelera-do processo de extinção de caracóis na-tivos endêmicos no continente sul-americano, muitos deles ameaçados de extinção devido as campanhas públicas terroristas mal conduzidas desde 2003 "Pro Erradicação do Africano” no meio ambiente do Brasil. Entre todas as espécies nativas de caracóis terrestres, especialmente os representantes específicos das Famílias BULIMULIDAE, STROPHOCHEILIDAE e MEGA-LOBULIMIDAE, muitas delas raras e endêmi-cas, no geral, muito pouco conhecidas cienti-ficamente até hoje, são as mais ameaçadas. E o pior é que o Brasil, atualmente um mode-lo de desenvolvimento, vem influenciando seus "vizinhos territoriais" a seguir a mesma trilha desastrosa. A divulgação de inverdades que definem o Africano como espécie não comestível, como hospedeiro intermediário responsável pela transmissão de um significativo número de casos de Meningite Eosinofílica ou até identi-ficá-lo como transmissor da Esquistossomo-

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se, uma gravíssima doença transmitida por outros moluscos nativos, tem que parar, caso queiramos contribuir para a formação, políti-ca e ecologicamente correta, de pesquisado-res responsáveis e cidadãos conscientes, ca-pazes de lidar com a realidade. E enquanto brincamos de "verdade ou menti-ra", os Africanos já poderiam ajudar a salvar vidas no Brasil, pois em outras partes do pla-neta eles são disputados como iguaria há muitos anos. Fagbuaro (2006, p.688) assegura que o Africano é uma boa fonte de proteínas (18 ~ 21%) onde na Nigéria, um único caracol pequeno, com 25 gramas, for-nece 45% da necessidade diária de PTN de uma criança. Hoje em dia, o caracol é uma parte signifi-cativa e essencial da dieta de várias tribos no litoral nigeriano. Além das proteínas, o cara-col é rico em minerais como zinco, magnésio, cálcio, fósforo, potássio, sódio e ferro. Mas para isso, o preconceito generalizado – a malacofobia – contra o caracol africano deve ser combatido através da extensão rural, e com a aceitação dessa realidade estaremos transformando um aparente problema, numa deliciosa solução. Eu como o Africano regularmente... e você? Participe de nossa “Aliança pela Vida”, e ve-nha colaborar pela conservação dos nossos moluscos nativos e pelo aproveitamento ra-cional do Africano. Devemos converter o “aparente problema” do Caracol Africano no Brasil em “oportunidade” para todos e não em “oportunismo” para al-guns! Referências: CHROSCIECHOWSKI, P. Angiostrongylus cantonen-sis (Nematoda). Una amenaza potencial. Bol. Dir. Malariol. Y San. Amb., Maracay, Venezuela, p. 295-299. dez. 1977. CALDEIRA, R.L.; MENDONÇA, C.L.G.F.; GOVEIA, C.O. First record of molluscs naturally infected with Angiostrongylus cantonensis (Chen, 1935) (Nematoda: Metastrongylidae) in Brasil. Mem Inst Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 102, n. 7, p.887-889, nov. 2007.Mensal. CALHEIROS, V. Segurança Alimentar é desafio em Alagoas. Disponível em: <http:// www.ojornalweb.com/2011/09/25/seguranca-alimentar-e-desafio-em-alagoas>; Acesso em: 26/09/2011.

ECODEBATE. Volume de alimentos desperdiçados no país alimentaria 35 milhões de pessoas. Dispo-nível em: <http://www.ecodebate.com.br/2009/01/23/volume-de-alimentos-desperdicados-no-paisalimentaria-35-milhoes-de-pessoas/ >Acesso em: 26/09/2011. FAGBUARO, O. et al. Nutritional status of four spe-cies of giant land snails in Nigeria. Journal of Zheji-ang University SCIENCE B. Nigériga. 2006 7(9):686-689. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1559794/> Acesso em: 23/09/2011 FUNDAMIG. A lixeira não sente fome. Disponível em: <http://www.fundamig.org.br/2009/index.php?pg=ver_informativo&id=259 > Acesso em: 28/09/2011 MARTINS, F. ONU Avalia que a fome no mundo cresceu: Combinação de crise alimentar com a de-saceleração econômica global fez com que esse número aumentasse em 2009. Espaço Cidania. Disponível em: <http://www.metodista.br/cidadania/74/onuavalia-que-a-fome-no-mundo-cresceu> Acesso em: 26 set. 2011. THIENGO, S.C. et al. The giant African snail Achat-ina fulica as natural intermediate host of An-tiostrongylus cantonensis in Pernambuco, north-east Brasil. Acta Tropica, Rio de Janeiro, p. 194-199. 18 jan. 2010. WSCOM. Bahia é o estado com mais pessoas em situação de miséria, diz governo: Segundo ministé-rio, Bahia tem 2,4 milhões de extremamente po-bres. Nordeste é a região que concentra maioria de pessoas nessa condição. Disponível em: <http://www.wscom.com.br/ noticia/brasil/BAHIA+E+ESTADO+COM+MAIS+MISERAVEIS-105729>. Acesso em: 04-11-2011 JÚNIOR, A. M. et al. 2010. First report of An-giostrongylus cantonensis (Nematoda: Metas-trongylidae) in Achatina fulica (Mollusca: Gastro-poda) from Southeast and South Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 105(7): 938-941. Disponível em: <http://www.bioline.org.br/pdf?oc10161> Acesso em: 23 set. 2011. •

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A revista do MEIO AMBIENTE para quem não conhece é a publicação oficial da Rede Brasileira de Informação Am-biental, organizada pelo es-critor Vilmar Berna, ga-nhador do Prêmio Global

500 da ONU.

A REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental é uma OSC (Organização da Sociedade Civil), sem fins lucrativos, independente, que visa contribuir para a formação e fortaleci-mento da cidadania so-cioambiental planetária. A REBIA tem uma vi-são plural e democráti-ca da questão socioambien-tal, assegurando o espaço ao contraditório. A REBIA mantém uma Rede de Colaboradores e Jornalistas Ambientais e diversos Fóruns Livres de Debates Socioambientais, que reúnem mais de 34000 membros ativos, através dos quais recebe sugestões de pauta, artigos e indicações de mate-rial publicado na mídia, ou que circula nas redes, envolvendo temas sobre meio ambiente, susten-

tabilidade, destacados como de grande interesse e importância. Este materi-al, selecionado, é inserido diariamente no PORTAL DO MEIO AMBIENTE e é gerado o boletim digital NOTÍCIAS DO MEIO AMBI-ENTE, enviado diariamente por e-mail, através da Agên-cia REBIA de Notícias Socio-ambientais, para mais de 215.000 leitores cadastrados, incluindo jornalistas especiali-zados em meio ambiente. A partir do acesso dos leitores às notícias no Portal, um sistema de estatísticas indica as maté-rias preferidas que farão parte da seleção que irá compor a pau-ta da REVISTA DO MEIO AMBIEN-

TE, veículo impresso produzido e distribuído mensalmente, no formato revista, com tiragem média de 30.000 exemplares, circulação nacional, distribuição dirigida e por assinaturas. Leia o artigo completo sobre os caracóis em:

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Apoio à Campanha! Seja bem-vindo!!!

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A entrevista sobre o Caracol Africano acima foi exibida semana passada no programa de entrevista Canal Aberto em Maceió, Alagoas, Brasil e resume o ponto de vista do veterinário Mauricio Aquino sobre o tema. Abaixo três links que ao todo apresentam uma hora de duração.

Espero que gostem e divulguem entre os seus contatos.

1ª parte http://www.youtube.com/watch?v=-2orJyc5LMA

2ª parte http://www.youtube.com/watch?v=lYRqCbmdsic

3ª parte http://www.youtube.com/watch?v=GEjCXtLhAX4

As Listas Helicicultura e Avulsos Malacoló-gicos têm combatido todas as publicações na net que nos chegam através dos Alertas do Google, no Brasil e no Exterior, escrevendo, ligando, debatendo, brigando e até conceden-do entrevistas para rádios e TVs por telefone. Os jornais impresso e televisivo Gazeta de Alagoas, O Jornal, o programa Maceió A-gora, Mercado & Cia, entre vários outros meios de comunicação regionais e nacionais tem nos dado apoio irrestrito. A questão não

é perseguição, é falta de informação! Em 2012 quero contar com você nesta luta!

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O ‘escargot’ e o caramujo africano são criados para consumo humano. O caramujo africano tem a sua criação comercial nas regiões tropi-cais do Planeta, inclusive no Brasil. Trata-se de um alimento forte, vigoroso e barato, espe-cial para fazer o cardápio de programas para combater a subnutrição como o FOME ZERO. Nas campanhas oficiais difamatórias contra o caramujo africano, deve-se eticamente infor-mar que jamais foi observado um só caso de qualquer doença provocada e relacionada com o caramujo africano. O relatório do CIAF - COMISSÃO INTERINSTI-TUCIONAL PARA O ORDENAMENTO E A NOR-MATIZAÇÃO DA CRIAÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTI-CA Achatina fulica, oficializada pelo Diário Ofi-cial do Estado, Seção I, SP 111 (148): 30, 4a feira – 08/08/2001 pode ser ler que todas as doenças atribuídas a espécie, nenhuma ocorre no Brasil. Portanto a campanha insidiosa montada para massacrar em território brasileiro o caramujo africano, não tem justificativa razoável diante dos alertas sanitários. O que as campanhas patrocinadas pelos im-postos dos contribuintes foi gerar estado de pânico criado nas mais diversas camadas da sociedade brasileira. Em algumas cidades bra-sileiras circularam veículos de transporte de massa, com dizeres chamando a atenção do grande perigo sanitário caso esses animais fo-rem tocados. Os caramujos nativos são os que provocam inúmeras doenças graves nos seres humanos. Estranha-se que não ofereça a ANVISA e o Mi-

nistério da Saúde a mesma importância dada para a Achatina fulica. Sabemos que no Bra-sil encontra-se um dos maiores focos da es-quistossomose no planeta terra. Doença grave existente em todos os estados, principalmente com infestação endêmica nas áreas litorâneas, na Região Nordeste, Leste e Centro-Oeste. Já o caramujo africano, que não transmite ne-nhuma doença, passou a ser o vilão de todos os caramujos existentes no Brasil. Passaram tanto a ANVISA quanto as secretarias da saú-de dos estados, a recomendar milionárias campanhas para destruí-lo. Recomendam es-ses órgãos públicos que se deve matar os ca-ramujos com, sal, vinagre, álcool e fogo. Tais processos foram mostrados em milhares de escolas. São animais maltratados e judiados. Um exemplo que confundem o povo - princi-palmente as crianças para as quais sempre foi ensinado que não se deve maltratar e judiar dos animais. São crimes ambientais. A conclusão que tiro dessas ações intempesti-vas do Governo federal são bem simples e ra-zoáveis: Tem alguém lucrando e muito com esse programa insano de erradicação do cara-mujo africano. Tratando-se de praga invasora, se reproduz sem investimentos e se multiplica fartamente, estamos diante de um programa altamente recomendável para o povo brasileiro. Trata-se de uma dádiva divina. A natureza reproduz sem que seja necessário o tal do Trabalho. É só colher... Diante de tão miraculoso processo da “multiplicação dos pães”, o governo dos traba-lhadores, dos agricultores sem terras e mora-dores de periferias - todos beneficiados com programas de “bolsas”, deveria deverá criar programas de incentivo a coleta dos caramu-jos africanos. Essas gigantescas quantidades seriam entregues num frigorífico que os trans-formaria em alimentos tanto para consumo humano, quarto para o arraçoamento de ani-mais e peixes. Não seria necessário lançar mão dos impostos do contribuinte, mas utilizar a renda propicia-da pela produção de alimentos que passarão a ser servidos nos restaurantes populares, colo-cados nas cestas básicas e na alimentação es-colar.” •

“Preocupação com caramujo Achatina fulica não tem justificativa racional e ética Gert Roland Fischer / Eng°. Agrônomo – CREA-SC 001288 / 2011

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Peixe cru é muito arriscado, você já ouviu falar em: Difilobotríase?

Vejo muita gente preocupada com Meningi-te Eosinofílica ou Angiostrongilíase Abdo-minal, doenças que nunca foram comenta-das antes no país, adquiridas, raramente, quando se ingere moluscos crus, coisa que evidentemente, ninguém em sã consci-ência faz! Estas são as doenças diretamente associadas ao Caracol Africano em todo o mundo. No Brasil, após 24 anos, nunca foi diagnosticado um único caso as-sociado a trans-missão por ele. Mas e quanto as doenças trans-mitidas pela in-gestão de peixe cru? Você já ou-viu falar em difi-lobotríase? Difilobotríase é uma infecção causada por um parasita de pei-xes, também conhecido como tênia dos peixes. A infecção é semelhante a da Taenia solium e a Taenia saginata, cuja contaminação ocorre através da ingestão de carnes de porco e boi mal cozidas, res-pectivamente. O hospedeiro definitivo é o homem, porém outros mamíferos, como cães e gatos, que comem peixe cru podem servir de hospe-deiro. O parasita dos peixes é um verme cientifi-camente chamado Diphyllobothrium la-tum e representa uma das espécies de hel-mintos (vermes) achatados (platelmintos) que adquirem o maior tamanho entre os helmintos. Os humanos tornam-se infectados quando ingerem peixe cru, ou mal cozido, contendo as larvas do verme. A infecção é vista em muitas áreas do Leste Europeu, América do Norte e América do Sul, África e em alguns países da Ásia.

No Brasil, a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo registrou a ocor-rência de 27 casos no município de São Paulo, entre março de 2004 e março de 2005, o que levou o Ministério da Saúde

produzir um alerta em 2005, atra-vés de nota técnica, onde

são destacadas as possi-bilidades de infecção.

Após a pessoa, ou outro hospedeiro,

ingerir peixes crus ou mal co-zidos, infecta-dos, a larva cresce no in-testino do hospedeiro. O verme adul-to, que é seg-

mentado, pode atingir mais de

10 metros de comprimento com

cerca de 3 000 seg-mentos. Os ovos são

formados em cada seg-mento e são passados ainda

imaturos para as fezes (até 1.000.000 de ovos por cada tênia). Ocasionalmente, al-guns segmentos (que são chamados de proglotes) podem passar também às fezes. Os parasitas adultos maduros que se aloja-ram no intestino delgado atacam a sua mu-cosa. A maioria dos indivíduos infectados não a-presenta sintomas. As infecções muito in-tensas podem apresentar os seguintes sin-tomas: desconforto abdominal, náusea, vô-mito e diarréia, perda de apetite e de peso. A infestação maciça pode produzir obstru-ção do intestino pelos vermes o que leva à dor abdominal. Esta infecção pode levar à deficiência de vitamina B12 e, em consequência, à anemi-a perniciosa (magaloblástica); os indivíduos com dificiência de B12 e anemia podem a-presentar fadiga e confusão.

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O diagnóstico é feito através do exame de fezes, onde os ovos podem ser visualizados por microscópio. Algumas vezes os seg-mentos (proglotes) passam para as fezes e podem ser visíveis à olho nu. O exame de sangue pode revelar anemia. É feito através do exame de fezes, onde os ovos podem ser visualizados por microscó-pio. Algumas vezes os segmentos (proglotes) passam para as fezes e podem ser visíveis à olho nu. O exame de sangue pode revelar anemia. Se você suspeita que esteja infectado procure seu médico ou vá a um posto de saúde para prévio diagnósti-co e posterior prescrição. Uma dose do tra-tamento é eficaz e erradica a infecção. De-pois de erradicada, a doença não apresenta complicações tardias. Na vigência da infec-ção sem tratamento, pode ocorrer anemia e obstrução intestinal pelos vermes. Evite comer peixes crus ou mal cozidos. Os consumidores de pescados crus, ou mal cozidos, são a população de risco para a difilobotríase. A existência de diversos res-taurantes que oferecem nos seus cardápios pratos como sushi, sashimi, ceviche, e ou-tros pescados crus, ou mal cozidos, nas su-as preparações, possibilita o risco de con-taminação ao consumidor se a matéria-prima estiver infestada. Recomendações Institucionais A Secretaria de Vigilância Sanitária do Mi-nistério da Saúde do Brasil recomenda que: Se for constatada infestação de maté-ria prima, torna-se necessária a investiga-ção da doença em todo o território nacio-nal. 1. As unidades de saúde viabilizem a reali-zação de exames parasitológicos de fezes, dos pacientes com queixa de diarréia inter-mitente, dor e/ou desconforto abdominal e com história de ingestão de peixes crus ou mal cozidos; 2. A vigilância epidemiológica realize a in-vestigação dos casos confirmados laborato-rialmente, visando a identificação da fonte de infecção; é especialmente importante o relato sobre consumo de peixes crus, iden-tificado o(s) local(is) e data do consumo. Entretanto, deve ser considerado que, em

algumas situações, em função do longo pe-ríodo da infestação pelo parasita, a exposi-ção (consumo) pode ser difícil de ser esta-belecida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, considerando a ne-cessidade de orientação aos serviços de a-limentação e aos consumidores, recomen-da que: 1. O consumo de pescados crus ou mal co-zidos deve ser evitado; 2. Os pratos preparados ou que contenham peixe cru ou mal cozido deve ser precedido de congelamento do pescado em pelo me-nos -20ºC (menos vinte graus centígrados) por um período mínimo de 7 dias ou menos -35ºC (menos trinta e cinco graus centí-grados) por um período de no mínimo 15 horas, condição suficiente para matar o transmissor. 3. Nos restaurantes onde são servidos pra-tos que contenham peixes crus ou mal co-zidos, os proprietários devem garantir o mesmo procedimento de congelamento re-ferido no item anterior antes de servi-lo ao consumidor. O Ministério da Agricultura informa que: 1. Embora o salmão seja a espécie mais comum de transmissão do Diphyllobothri-um spp., não é a única, sendo já detectado em trutas, em algumas espécies de ancho-vas, corvinas e outros peixes de água fria e que apesar da ocorrência de casos em di-versos países do mundo, não há restrições ao comércio do peixe fresco; 2. O controle da parasitose é praticamente impossível, razão pela qual as ações pre-ventivas em diversos países (União Euro-péia, Estados Unidos da América, Japão e Noruega, entre outros) resumem-se a alte-rações nos hábitos de preparo para o con-sumo, como a obrigatoriedade do congela-mento por determinado período, do peixe que será consumido cru ou mal cozido; 3. No pescado fresco, a inspeção é feita a-través da avaliação do aspecto visual,odor e consistência. ● Referência:

ABC da Saúde. Doença do Peixe Cru: Difilo-botríase. Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?604> Acesso em: 15/12/2011

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“O Dioctophyma renale é um nematói-de de ocorrência mundial que parasita os rins do cão e outras espécies de animais domésticos e silvestres, inclusive o ho-mem. O ciclo evolutivo desse parasita é indireto, tendo como hospedeiro definitivo (HD) o cão e como hospedeiro intermedi-ário (HI) um anelídeo oligoqueta parasita de brânquias de peixes. No HD, o parasita adulto localiza-se geralmente no rim di-reito, assim os ovos podem ser elimina-dos com a urina. No meio ambiente os ovos requerem um período de incubação em meio aquático, necessitando ser inge-ridos pelo HI para se tornarem infectan-tes (L3). Este nematóide pode chegar a 100 centímetros de comprimento e o ór-gão parasitado costuma ser totalmente destruído. Os cães errantes e de hábitos alimentares pouco seletivos são os mais freqüentemente acometidos. O diagnósti-co pode ser obtido pelo achado dos ovos do D. renale durante o exame do sedi-

mento urinário ou pelo achado do parasi-ta na necropsia.” (ALVES, 2007, p.1) O D. renale é um parasito conhecido há muitos anos, como o VERME RENAL GI-GANTE, porque é o maior dos helmintos. Esta enfermidade tem distribuição mundi-al e é menos comum na África e Oceania. Afeta qualquer mamífero que se alimente de peixes cru, mas os cães são muito afe-tados. A infestação humana é rara, mas resulta da destruição completa dos rins. Após o diagnóstico o único tratamento é a excisão cirúrgica. Veja o vídeo impressionante da cirurgia em um cão:

http://www.youtube.com/watch?v=KWNMAl5gSBg&feature=youtu.be

Vídeo enviado pelo Médico Veterinário Argentino Leonardo Mauro

ALVES, G.C. et al.. Dioctophyma renale: o parasite gigante do rim. Rev Científica Eletrônica de Medicina Veterinária. Garça, São Paulo. Ano IV, N° 08, Jan de 2007. Disponível em: <http://www.revista.inf.br/veterinaria08/revisao/13.pdf> Acesso em: 15/12/2011

Dictophyme renale e o peixe cru.

O vídeo acima, postado no YOUTUBE é impressionante, pois normalmente, encontramos um parasito único no rim direi-to. Neste vídeo feito na Argentina, foram encontrados diversos parasitas na cavidade abdominal. Vale a pena conferir.

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De acordo com a Wildlife Conservation

Society (WCS), o Caracol Africano está colabo-

rando contra a caça ilegal gorila em Cross River

na Nigéria.

O WCS acaba de lançar um novo programa que

além de promover a criação de caracóis, ajuda na

geração de renda, fornecendo uma fonte alterna-

tiva de proteína animal para os moradores da re-

gião, contribuindo para eliminar a caça ilegal dos

raros gorilas ameaçados da África. Os Caracóis

Africanos nos dão o exemplo desde a Nigéria de

como eles podem ser úteis.

Oito ex-caçadores tradicionais de quatro diferen-

tes aldeias foram selecionados para participar da

nova iniciativa. Com a ajuda do WCS, eles cons-

truíram criatórios para caracóis, cada um abaste-

cido com 230 Caracóis Africanos. O valor nutriti-

vo, associados aos baixos custos de manutenção,

a sua excepcional rusticidade e prolificida-

de, tornaram esta espécie ideal para este experi-

mento.

A alta demanda por caracóis em aldeias e comuni-

dades maiores torna a perspectiva desta prática

agropecuária estimulantemente promissora.

"A população que vive nas proximidades dos gori-

las de Cross River tem dificuldade em encontrar

fontes alternativas de renda e de alimentos e é

por isso que o projeto é tão importante", disse

James Deutsch, diretor do programa da Wildlife

Conservation Society da África. "Estamos traba-

lhando com eles para testar diversas alternativas

de subsistência”. Neste contexto, os caracóis sur-

gem como uma das alternativas mais promisso-

ras.

Os gorilas de Cross River, que eram considerados

extintos até a década de 1980, possuem u-

ma ameaçada população de menos de 300 espéci-

mes, onde cada indivíduo é uma esperança in-

substituível para a sobrevivência.

Estima-se que um pequeno criador possa ga-

nhar 413 dólares por ano. Muito mais do que se

pode obter com a carne de um gorila, cerca de

CARACÓIS PODEM SALVAR GORILAS NA ÁFRICA

Informativo CaracolAfricano.com n° 11 www.CaracolAfricano.com pag. 12

70 dólares, isso, sem falar do proteínas para o

seu próprio consumo. "Em Cross-River gorilas

dependem da aplicação da lei e dos esforços de

conservação para sobreviverem", diz Andrew

Dunn, WCS Diretor Nacional da Nigéria. "O traba-

lho da dedicada equipe de campo da WSC é de-

senvolver os meios de subsistência alternativos

para caçadores locais. Este é apenas um passo no

caminho para a recuperação desses animais incrí-

veis."

O uso deste molusco como alternativa

alimentar para comunidades de baixa

renda no Brasil,

contribuirá para mi-

nimizar a subnutri-

ção, para manter a

sua população sob

controle no ambi-

ente e ainda para a

conservação da na-

tureza, pois desvia-

rá a atenção dos

animais silvestres

(pacas, tatus, cu-

tias, gambás,

cuícas, saguis,

macacos, vea-

dos, catetos, ca-

pivaras...) que

hoje constituem

um importante

complemento ali-

mentar utilizado

em muitas comuni-

dades rurais. ●

Instalações simples permitem bons lucros.

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Esta lista fué creada por el Médico Veterinário Maurício Carneiro Aquino, Ex-Presidente Fundador de la Prime-ra Asociación de Criadores de Carac-oles/ Escargots del Brasil (AHRJ) y, actualmente, Estudiante de Pós-Graduación en Ciencias de la Salud por la UFAL. Mauricio es uno de los mayores entu-siastas del caracol africano en el Bra-sil y cree firmemente en su aprove-chamiento racional como la mejor forma de control ambiental. El africano tiene un enorme potencial nutricional, farmacológico y zootécni-co, y podrá venir a ser una excelente opción alimenticia para todas las clases en el país, especialmente, para las menos favorecidas. Las lenguas mas utilizadas son el Portugués y el Español, mas la lengu-a Inglesa también es permitida. Visi-te también nuestro Blog www.CaracolAfricano.com y se ente-re acerca de nuestra campaña ALIANZA POR LA VIDA en pro de la conservación de los Moluscos Nativos Brasileños: [email protected]

http://br.groups.yahoo.com/group/HELICICULTURA_NO_BRASIL/ This list has been developed by the Veterinary Surgeon Dr. Mauricio Aquino, former President and Founder of the first association of snail breeders in Brazil (AHRJ) and presently reading a Master’s Degree in Health Science at the Federal University of Alagoas (UFAL). Dr. Maurício is one of the greatest enthusiasts of the African snail in Brazil and believes in its rational us-age as the best form of control. The African snail has an enormous nutritional, pharmacological and zoo technical potential and it could very well become an excellent feeding option for all classes in the country, especially for the less favoured ones. The languages most used are the Portuguese and Spanish languages, but English is also very welcome. Also, please visit our blog www.CaracolAfricano.com and do get to know our campaign Alliance for Life. [email protected] http://br.groups.yahoo.com/group/HELICICULTURA_NO_BRASIL

Participe da lista de discussão Helicicultura no Brasil, seja você de onde for!

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Caro Prof. Mauricio, foi com muita satisfação profissio-nal, como eng. Agrônomo e criador de Achatina fulica em outras épocas no Brasil que sempre destaquei a importância do caramujo africano como excelente fonte de proteínas tanto para humanos quanto para animais e peixes. O governo do PT para dar dinheiro aos municípios co-mandados pela sigla, sabendo que tudo o que se escre-ve, fala e televisiona contra o caramujo africano é um estratagema para alavancar dinheiro sem gastá-lo. Campanhas cruéis foram feitas nas escolhas mostrando como se mata o bichinho, contrariando a tudo o que se fala em defesa dos animais. Mostraram para as crian-ças das escolas de Joinville onde o PT também coman-da, como colocar os caramujos num balde, usando lu-vas pois é um animal altamente perigoso para a saúde, etc. e depois jogando sobre os coitadinhos sal ou á-gua fervente. Cenas de crueldade pura, com gigantesco caldo de ignorância. A ANVISA de JOINVILLE foi a tele-visão repetir todas as maldades e inverdades atribuídas injustamente contra a Achatina. Tenho um programa de televisão www.ecologiaemacao.com no qual apresentei as mi-nhas verdades, tal qual você também o faz. No meu programa pego os caramujos na mão, passo no rosto mostrando que o terrorismo corporativo feito sobre o bichinho foi orquestrado; mais uma enganação contra o desaculturado povo brasileiro. O ecossistema MATA ATLÂNTICA oferece excelentes condições para a procriação do Achatina fulica. Não dá despesas criá-lo. Se reproduz de graça, tal qual to-dos gostariam que fosse com o milho, o trigo, o arroz. Mas o Achatina é generosa. Uma postura libera mais de 800 ovos que eclodem em dias. Tantas proteínas nos terrenos dos bairros daria para um cozido semanal para encher os estômagos dos barrigudinhos cheios de vermes, fortalecendo-os para que também se tornem inteligentes no futuro. Ninguém acreditou nessas mi-nhas idéias . Inclusive sugeri que a PREFEITURA DE JOINVILLE do PT, o prefeito se chama Carlito Meers que a PMJ pagas-se [...] por quilo de Africano coletado e que essas gi-gantescas quantidades de caramujos africanos fossem enviados para a indústria de rações para gatos, cachor-ros e peixes e assim se produziria um projeto ecologi-camente correto sem a necessidade de pagarmos mais impostos para mais bolsas família, bolsas pescadores, entre outros títulos mais, no maior projeto de compra de votos de todos os tempos. Mas esse tipo de economia ecológica não interessa aos dono do poder. Acredito que um dia esses senhores sindicalistas petistas entendam finalmente que o cara-col tal qual se propaga de graça, possa sim, ser um importante alimento de excelente qualidade para os excluídos, os marginalizados e os drogados. Escreverei mais sobre o tema. Parabéns prof. Mauricio Aquino.

GERT ROLAND FISCHER | JOINVILLE - SC | 10/10/2011

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Além das tradicionais "mentiras" de costume no texto, ainda temos que assistir uma "oportuna" foto/ reportagem ilustrando na-da menos que as conchas de dois (2) carac-racóis/ escargots euro-peus Helix (Cornu) aspersa, e no meio delas uma lesma (babosa) que parece correspon-der a representante da Família AGRIOMILA-CIDAE, Gênero Deroceras, mostrando assim ao povo desavisado como é o aspecto do perigoso e terrível caracol exótico africano Achatina ! EXCELÊNTE TRABALHO MIDIÁTICO ! ... DIGNO DE UM "PRÊMIO PULITZER" (... para quem não conhe-ce, o "Pulitzer" é um prêmio americano ou-torgado a pessoas que realizem trabalhos de excelência na área do jornalismo, literatura e música !). Pois é, nada de surprendente ou novidoso mesmo, considerando que já confundem fla-grantemente até caracóis terríco-las com caramujos aquáticos límnicos do gêneroPomacea <http://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/news/o%20poder%20da%20consci%c3%aancia%20-%20contribui%c3%a7%c3%a3o%20em%20destaque%20-%21/>. Certamente, as nossas espécies nativas endêmicas - muitas delas já ameaçadas de extinção - têm os seus dias contados ! ALIANÇA PELA VIDA ! http://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/news/o%20caracol%20africano%2c%20de%20problema%20a%20solu%c3%a7%c3%a3o%20-%21/. ●

MAIS UM CANDIDATO AO PULITZER!

“A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.” Antes de começarem a me criti-car, me permitam dizer que não sou eu o autor desta frase; nem nenhum ecologista famoso; o autor desta frase foi Mahatma Gandhi, que nasceu em 1869, muito tempo an-tes de ser criada a primeira ONG no mundo. Para aferir a classificação do Brasil nesse contexto, você não precisa ir muito longe, basta procurar por vídeos de sadismo contra animais no YouTube. São vídeos que atentam contra a integridade de cães, porcos, insetos e é claro, lesmas, cara-cóis e caramujos e estes, infelizmente, estão aumentando. A população está totalmente descontrolada e as campanhas públicas promovidas pelo Governo e seus destacados especi-alistas, há anos, surgem como justificativa para todo es-se sadísmo carnavalesco contra os moluscos terrestres em geral! Enquanto assistia a alguns desses vídeos eu me per-guntava, onde está a sensibilidade, a moral e a ética das pessoas? Sei que o ser humano vem dando demonstrações de desamor até contra pai e mãe, mas não é possível que eu seja o único indignado ao ver tais vídeos. Onde estão o IBA-MA, as ONGs de Defesa da Natureza, dos Direitos dos Ani-mais que nem sequer denunciam essas imagens ao Youtube para tirá-las na internet? Essa semana eu liguei para São Paulo, duas vezes, para pedir apoio do Greenpeace a nossa Campanha pela Aliança pela Vida... mesmo que fosse uma simples notinha em seu infor-mativo! Quase fiquei decepcionado ao ouvir a atendente dizer que a defesa dos moluscos não era o objetivo da entidade e provavelmente, eles não iriam poder colaborar... mas mesmo assim a minha solicitação iria ser repassada para outra pes-soa... que não se dignou me respondeu, (será que o Green-peace virou uma entidade burocrática?). A minha contribui-ção mensal eles não receberão mais e olha que eu colaboro financeiramente (modestamente é claro) com o Greenpeace há anos!!! Allan Kardec deixou um grande legado, a codificação da dou-trina espírita. No livro dos espíritos Kardec pergunta: (nº 734) “Em seu estado atual, tem o homem direito ilimitado de destruição sobre os animais?” E a espiritualidade responde: “Tal direito se acha regulado pela necessidade, que ele tem, de prover ao seu sustento e à sua segurança. O abuso jamais constitui direito.” Não sei quem foi que falou, mas gostaria de terminar repe-tindo esta frase: “se você não faz parte da solução, você é parte do problema”! Se você não quer se indignar, não baixe os vídeos abaixo:

www.smtpilimitado.com/kennel/comomatarcaramujoafricano.wmv

www.smtpilimitado.com/kennel/lesmaeletrica.wmv www.smtpilimitado.com/kennel/matandocaramujo.wmv

www.smtpilimitado.com/kennel/matandocaramujonaUFF.wmv

www.smtpilimitado.com/kennel/murilomatandoporco.wmv www.smtpilimitado.com/kennel/queimadiretoesse.wmv

VÍDEOS HEDIONDOS, CLIQUE NO YOUTUBE

Informativo CaracolAfricano.com n° 11 www.CaracolAfricano.com pag. 16

"Um australiano foi internado em estado grave de-pois de comer duas lesmas em um desafio. O ho-mem de 21 anos contraiu meningite eosinofílica a partir de um parasita presente nas lesmas. Essa mesma história já ocorreu no Espirito Santo, onde dois homens fizeram a mesma coisa, em 2007. Ambos contraíram meningite eosinofílica. Angiostrongilíase ou Meningite Eosinofílica, como é mais conhecida, é uma infecção causada por um verme pulmonar de ratos, o Angiostrongylus cantonensis, que usa diversos moluscos como hospedeiro intermediário e pode causar uma rara e grave infecção que pode até matar, portanto, comer moluscos crus ou mal cozidos, é um risco á vida. A infecção pode se dar por ingestão acidental atra-vés de verduras mal lavadas que podem conter, inclusive, moluscos pequenos, quase imperceptí-veis ou então, quando os moluscos são ingeridos crus ou mal cozidos, como normalmente ocorre na Ásia. Comer camarões e caranguejos, crus ou mal cozidos, também considerados hospedeiros para-tênicos ou de transporte, também podem ser fon-tes de infecção. A infecção por Angiostrongylus cantonensis geralmente é assintomática ou de sintomatologia discreta. Os sinais geralmente aparecem entre 1 a 3 semanas e podem incluir dor de cabeça, rigidez do pescoço, formigamento ou dores na pele, febre baixa, náuseas e vômitos. O Liquido Cefalorraqui-diano (LCR) apresenta eosinofilia de mais de 20% e raramente são relatados casos de óbitos. Os sintomas podem durar de semanas a meses. As presenças de eosinófilos no LCR associada a um histórico de ingestão de caracóis ou lesmas cruas ou mal cozidas sugerem o diagnóstico de angios-trongilíase. A identificação dos vermes no LCR ou durante a autópsia é a confirmação definitiva. O tratamento geralmente não é necessário, pois o homem não é um hospedeiro específico e o parasi-ta morre, não chegando a completar o seu ciclo de vida. Normalmente, para o tratamento dos sinto-mas, os esteróides são tudo o que é necessá-rio. Tratamento com drogas anti-parasitárias geralmente são ineficazes contra a angios-trongilíase. Como evitar a Meningite Eosinofílica? • Não comendo lesmas, caramujos, caracóis, ca-ranguejos e camarões crus ou mal cozidos; • Lavando e desinfetando legumes e especi-almente, verduras, antes de comê-las." REFERÊNCIA: OUTBREAK NEWS. Australian man suffering from meningitis after eating garden slugs. Disponível em: <http://outbreaknews.com/2011/10/11/australian-man-suffering-meningitis-eating-garden-slugs/> Acesso em: 11/10/2011

AUSTRALIANO ADQUIRE AUSTRALIANO ADQUIRE MENINGITE EOSINOFÍLICA MENINGITE EOSINOFÍLICA APÓS COMER LESMA CRUAAPÓS COMER LESMA CRUA

Em outubro de 2011 circulou na net a Instrução Nor-mativa N° 73, de 18 de agosto de 2005, responsá-vel pela proibição da criação do caracol africano no Brasil, talvez como um patético lembrete de quando a malacofobia começou no país:18/08/2005. “Art. 1° Fica proibida, em todo o território brasileiro, a criação e comercialização de moluscos terrestres da espécie Achatina fulica, também conhecida como acati-na, caracol-africano, caracol gigante, caracol-gigante-africano, caramujo-gigante, caramujo-gigante-africano, falso-escargot ou rainha-da-áfrica, bem como de seus ovos.” Talvez ainda faltem nomes como bicho-papão, chupa-cabra, coisa-ruim, capeta-africano, caracol-do-diabo, entre outros. Já no artigo seguinte, o “Art 2° Todos os exemplares de Achatina fulica atualmente em criadores, devem ser entregues ao IBAMA ou órgãos competente, no prazo de 60 dias a contar da data de publicação desta Instru-ção Normativa. Parágrafo Único. Findo o prazo estipu-lado, os criadores estarão sujeitos às penalidades pre-vistas na legislação vigente” Agora imagine como o criador de caracóis se sentiu, por ter se transformado, de empreendedor a bandido, de uma hora para ou-tra? Parece até que eu estou vendo o pessoal recolhen-do os bichos às pressas e jogando-os fora, ainda vivos! “Art 4° Os órgãos competentes federais, estaduais e municipais, bem como as organizações não governa-mentais com experiência comprovada na área, ficam autorizados a implementar medidas de controle, coleta e eliminação dos exemplares do caramujo Achatina fulica, como uma maneira de conter a atual invasão deste molusco nos ambientes urbanos, rurais e natu-rais. Parágrafo Único. A metodologia estabelecida para o controle e eliminação do caramujo Achatina fulica deve estar em acordo com a legislação vigente.” Este artigo me faz imaginar quem deve ser considera-do competente, se na própria IN o Achatina fulica é chamado de caramujo ao invés de caracol. Outra dúvida, como estar em acordo com esta IN se a coleta do molusco invasor africano, realizada sob estí-mulo governamental sem nenhum acompanhamento, também estimula a eliminação, indiscriminadamente, de lesmas e caracóis nativos contrariando uma LEI, a de número N° 5.197 (03/01/1967) que dispõe so-bre a Proteção à Fauna? Leia o Informativo AchatinaNEWS N° 10 e entenda me-lhor o que eu quero dizer:

http://www.smtpilimitado.com/kennel/caracol10.pdf

SINUCA DE BICOSINUCA DE BICO

Informativo CaracolAfricano.com n° 11 www.CaracolAfricano.com pag. 17

A IMPRENSA, O MAIOR INIMIGO DA A IMPRENSA, O MAIOR INIMIGO DA MALACOFAUNA MUNDIALMALACOFAUNA MUNDIAL

O Portal G1 Globo publicou ontem, dia 06/10, uma matéria sobre a invasão de caracóis em Sergipe. Veja a reportagem e confira nas ima-gens os caracóis nativos que também foram eliminados na coleta indiscriminada. Isso, é apenas um exemplo do que vem ocorrendo há anos em todo o país:http://glo.bo/r2p1St “A praga tomou conta dos laranjais nos muni-cípios de Boquim, Lagarto e Salgado, na regi-ão sul de Sergipe. Os caramujos se alimentam dos frutos e das folhas das árvores e destro-em as mudas. A cada dois meses um caramujo põe cerca de 200 ovos. Cinco meses depois, os filhotes se tornam adultos e começam a se reproduzir. O caramujo africano foi introduzido ilegalmen-te no Brasil na década de 80 por criadores que desejavam utilizá-lo como alternativa para a criação de escargot. Com o abandono das cri-ações e fugas acidentais, os moluscos se dis-persaram e hoje são encontrados em quase todos os estados. Sem informação sobre como combater os ca-ramujos, os citricultores de Sergipe se deses-peram. Poucos têm condições de pagar por uma assistência técnica particular para resol-ver o problema. O secretário de Agricultura de Sergipe, José Macedo Sobral, informou que a secretaria está organizando palestras para orientar os agricul-tores dos municípios infestados pela praga. O secretário também afirmou que agentes de saúde ajudarão no combate ao caramu-jo.” (G1, 2011) OBS:. Eu enviei um e-mail ao secretário de agricultura do estado de Sergipe, colocando-me ao inteiro dispor da secretaria, para orga-nizar uma prática de campo, nos melhores moldes da extensão rural, para ensinar as co-munidades a abaterem o caracol africano, pa-ra o consumo humano e animal, mas até ago-ra, não recebi nem a confirmação de recebi-mento. Os nativos que estão sendo destruídos pertencem a espécie Auris bilabiata (Broderip & Sowerby, 1829), uma bela e pouco conhec-ida/ estudada espécie de caracol terrícola nati-vo representante da Família BULIMULIDAE. ●

Informativo CaracolAfricano.com n° 11 www.CaracolAfricano.com pag. 18

A sua distribuição no Brasil, conforme SIMONE (2006: 130)

compreende os Estados de SERGIPE - SE, BAHIA - BA, ESPÍRITO SANTO - ES e RIO DE JANEIRO -

RJ. Visite para maiores detalhes:

http://www.conchasbrasil.org.br/conquiliologia/descricao.asp?id=392

Felizmente o preconceito ainda não atin-giu todosos veículos de divulgação cientí-fica. O informativo de dezembro da Freshwater Mollusk Conservation Society publicou o trabalho do malacolo-gista rio grandense Ignacio Agudo, que mais uma vez, denunciou, explicitamente, as consequências diretas da irresponsável campanha terrorífica contra o Achatina fulica para toda a comunidade científica internacional que se reflete na destruição indiscriminada sobre todos os moluscos nativos sul-americanos. Ignacio é um dos pesquisadores que não

temem o julgo de colegas preconceitusos e por isso, integra a Campanha Aliança pela Vida, criada este ano no Brasil pela associação do www.CaracolAfricano.com e Project "Avulsos Malacológicos" - AM. À Ignacio Agudo e a Freshwater Mollusk Conservation Society os meus parabéns. Se você quiser ler na integra um dos 4 artigo publicados por Ignacio, visite: http://molluskconservation.org/EVENTS/ELLIPSARIA/EllipsariaDec2011.pdf

UM EXEMPLO DE CIÊNCIA SEM PRECONCEITO

Informativo CaracolAfricano.com n° 11 www.CaracolAfricano.com pag. 19

http://www.flickr.com/photos/fldpi/6163367423/in/set-72157627583586023 http://www.flickr.com/photos/fldpi/sets/72157627583586023/

CAÓTICA SITUAÇÃO DE CONSERVAÇÃO!CAÓTICA SITUAÇÃO DE CONSERVAÇÃO!

33.000 caracóis gigantes africanos são capturados e destruídos por a-33.000 caracóis gigantes africanos são capturados e destruídos por a-

gentes federais de saúde no Sul da Flórida/ USA: gentes federais de saúde no Sul da Flórida/ USA:

Atrapalhada americana!Atrapalhada americana!

Como pode-se apreciar no link anterior, não é só no Brasil e a América do Sul que vêm acon-tecendo a infeliz, dramática, nefasta e desastro-sa confusão entre caracóis endêmicos nativos e o exótico africano invasor Achatina

(Lissachatina) fulica, em flagrante detrimento da conservação dos primeiros, por conta neste caso de "oficiais técnicos especialistas treina-dos" (nem que dizer o que à de se esperar da "despreparada população leiga"):

http://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/news/usa-news-33-000-giant-african-land-snails-caught-in-south-florida-/

Resumindo: O espécime ilustrado nos links an-teriormente apresentados, extraídos das pró-prias fontes jornalísticas em questão, corres-ponde à um caracol arbóreo do gênero Liguus, um representante da Família BULIMULIDAE e

Sub-Família ORTHALICINAE, moluscos gastró-podes pulmonados estes nativos da Flórida/ USA e região Caribe adjacente. Para quem ainda não conhece estes interes-santes gastrópodes, visite:

http://en.wikipedia.org/wiki/Liguus http://www.femorale.com.br/shellphotos/thumbpage.asp?

family=ORTHALICIDAE&cod=5049a

E refletindo brevemente, ainda mais um pouco, em torno desses acontecimentos jornalísticos divulgados (e os arrazoados paralelos relacio-nados!), necessáriamente emerge a seguinte preocupante questão: Quantos desses 33 mil caracóis até agora cap-turados e destruídos pelas Autoridades florida-nas -- tão pomposamente anunciados pela im-prensa Estadunidense -- corresponderão na

verdade à Espécies Nativas Endêmicas Regio-nais ... muitas delas já de fato ameaçadas de extinção pelos galopantes Desmatamentos e a clássica Degradação/ Descaracterização de Hábitats Naturais por Ações Antrôpicas Diver-sas? Qualquer semelhança do anteriormente expos-to com a desastrosa "Crise Malacológica Brasi-leira" em andamento é mera coincidência !

http://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/news/caotica%20situa%c3%a7%c3%a3o%20de%20conserva%c3%a7%c3%a3o%20-%21/

Obviamente, sobram maiores comentários à respeito! A. Ignacio Agudo-Padrón Geographer & Researcher Malacologist PDPM Editor Project "Avulsos Malacológicos - AM" Southern Brazil _@/" http://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/

Informativo CaracolAfricano.com n° 11 www.CaracolAfricano.com pag. 20

O Caracol marcado no site acima e publicado em destaque em outro (abaixo) não é Achatina fulica mas nem por isso foi poupado do extermínio. Quantos dos 32.999 restantes não sofreram o mesmo destino?

O espécime ilustrado nos link anteriormente apresentados corresponde ao caracol arbóreo do gênero Liguus, um representante da Família BULIMULIDAE e Sub-Família ORTHALICINAE, moluscos gastrópodes pulmona-

dos nativos da Flórida/ USA e região insular Caribe adjacente.

Informativo CaracolAfricano.com n° 11 www.CaracolAfricano.com pag. 21