Impact Portugal - Make It Possible
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POSSIBLEMake !t
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ÍNDICE
1. O que é o Make It Possible?...................................................................................................................3
2. Acções e actividades a realizar ...........................................................................................................5
2.1. Realização de parcerias internacionais para intercâmbio ........................................6
2.2. Entrevista e selecção dos voluntários internacionais.................................................6
2.3. Recepção dos voluntários ao aeroporto .........................................................................7
2.4. Programa de Treino Regional .............................................................................................7
2.5. Deslocação dos estagiários para integração nos escritórios locais .......................8
2.6. Actividades de educação não-formal nas Escolas Secundárias ..............................8
2.7. Participação em actividades de impacto directo..........................................................9
2.8. Evento Drawing Attention ................................................................................................10
2.0. Evento Final ...........................................................................................................................10
3. Fundamentação dos vários aspectos do projecto.......................................................................11
3.1. Estado da Arte .......................................................................................................................12
3.2. Público-alvo ...........................................................................................................................12
3.3. Metodologia ..........................................................................................................................13
4. Objectivos ...............................................................................................................................................15
5. Aspectos inovadores do projecto ....................................................................................................16
6. Algumas experiências proporcionadas ..........................................................................................20
O QUE É O MAKE !T POSSIBLE?1
Em 2001, os Estados Membros da ONU, ao reconheceram a necessidade de apoiar o desenvolvimento e crescimento dos
países mais pobres do mundo, através da melhoria das condições sociais e económicas, criaram e aprovaram no Millenium Summit os 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) para 2015.
O projecto Make !t Possible surgiu em 2011, desenhado pela AIESEC em Portugal com a parceria de outras organizações
não-governamentais, como a PAR-Respostas Sociais, a Fundação Gonçalo da Silveira e a campanha Objectivo 2015.
Com o propósito de aumentar a consciencialização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e colocar os jovens portugueses a tomar uma ação sobre os mesmos, o programa tem presentes os princípios da educação não formal, da interculturalidade e do voluntariado jovem (europeu e mundial) de modo a envolver jovens alunos do ensino secundário com as metas estabelecidas para estes Objectivos.
O sucesso da primeira edição, por si só inovadora, levou a que o projecto elevasse o seu alcance a um nível transnacional, tendo sido modelado e implementado pela AIESEC em Itália, Grécia, Polónia, Bulgária e Sérvia.
Esta candidatura aplica-se ao Make It Possible em Portugal, mas tendo em conta acaracterística internacional e a interdependência que existe entre os escritórios nacionais, a consquista deste prémio ajudará a construir a credibilidade pretendida para os projectos desenvolvidos pela AIESEC que objectivam Impactar Portugal.
ERRADICAR A EXTREMAPROBREZA E A FOME
ATINGIR O ENSINOBÁSICO UNIVERSAL
PROMOVER A IGUALDADEDE GÊNERO E A AUTONOMIA
DAS MULHERES
REDUZIR AMORTALIDADE
INFANTIL
MELHORAR A SAÚDE MATERNA
COMBATER O HIV/AIDSA MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS
GARANTIR ASUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL
ESTABECELECER UMAPARECERIA MUNDIAL
PARA O DESENVOLVIMENTO
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ACTIVIDADESDO PROJECTO2
Presença física nos congressos EuroXpro (Polónia) e International Congress (Taiwan); e contactos atráves de um manager que irá gerir todas as parcerias de estágios para projectos de voluntariado a decorrerem em Portugal.
Novembro e Dezembro
EuroXpro (4 a 10 de Abril de 2014) e International Congress (16 a 25 de Agosto de 2014)
Estas parcerias serão feitas com o intuito de garantir que existem candidatos internacionais a querer desenvolver o Make It Possible em Portugal, garantindo assim que outros escritórios internacionais promovem nos seus países o projecto.
Em anos anteriores a AIESEC Portugal estabeleceu parcerias com os principais países: Brasil, Servia, Itália, Grécia e Polónia.
Para garantir a qualidade de execução das actividades nas escolas, os candidatos são entrevistados e escolhidos consoante o perfil (bom nível de inglês, capacidades para comunicar em público, gosto e interesse pelo tema, motivação e capacidade de adaptação a uma cultura diferente), podendo ser dada a opção às escolas participantes no Make It Possible de participarem neste processo.
REALIZAÇÃO DE PARCERIAS INTERNACIONAIS PARA INTERCÂMBIO
ENTREVISTA E SELECÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS INTERNACIONAIS
2.1
2.2
6
30, 31 e 1 de Fevereiro 2014
Lisboa e Porto
Última semana de Janeiro de 2015
Para que os voluntários se sintam mais confortáveis com a experiência que terão em Portugal, organizamos um evento de recepção à chegada dos voluntários.
Será entregue um guia facultado por uma parceria que promove a integração cultural dos estagiários com a Start-Up “Travel with Mario”.
E, por último, para além das actividades semanais ao longos das 6 semanas (jantares de integração, visitas a centros culturais da cidade) será feito um fim-de-semana de integração e recepção com todos os estagiários numa cidade portuguesa a definir.
Esta será a actividade de preparação dos voluntários internacionais, um dos pontos fulcrais para que o projecto aconteça com qualidade e atinja o efeito pretendido.
Aqui, os voluntários receberão formações intensivas em parceria com ONG’s directamente relacionadas com os ODM, e terão acesso às ferramentas necessárias que lhes permitirão desenvolver as actividades com os alunos (ex: dinâmicas de grupo, design thinking, business model canvas, fundamentos teóricos, etc...) e espaço para criarem as primeiras sessões a realizar nas escolas. Em anexo seguem alguns materiais utilizados para essa mesma preparação.
2.3
2.4
RECEPÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS AO AEROPORTO E ACTIVIDADESDE INTEGRAÇÃO CULTURAL
PROGRAMA DE TREINO REGIONAL
7
25 horas semanais durante 6 semanas
Lisboa, Porto, Aveiro, Braga, Guimarães e Coimbra
Fevereiro e Março
Paralelamente às semanas de formação decorrerá o processo de criação de grupos e a sua alocação às várias cidades e rede de escolas atribuída a cada núcleo local.
Grupos de 4 a 6 estagiários serão distribuídos pelos vários núcleos locais e irão trabalhar com a network de escolas e ONGs parceira gerida pelos mesmos. O núcleo local preparará então um programa personalizado de recepção e integração cultural, composto por actividades de convívio e culturais adaptadas aos voluntários.
2.5 DESLOCAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS PARA INTEGRAÇÃO NOSESCRITÓRIOS LOCAIS
O core deste programa serão os espaços de partilha, educação e impacto na sociedade relativamente aos ODM.
Com o objectivo de consciencializar os jovens e providenciar-lhes ferramentas para partilhar esse conhecimento com os seus amigos e família, envolvendo-os em actividades que contribuirão para o alcance dos ODM, desenvolverão um projecto que vise combater um dos objectivos. Os projectos escolhidos pelas turmas serão apresentados no evento final do projecto onde o melhor será premiado.
2.6 ACTIVIDADES DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL NAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS
8
Pesquisa/debate sobre os ODM
Brainstorm e escolha de um problema em específico que se pretenda resolver
Apresentação dos ODM e Apresentação da Metodologia Design Thinking
Apresentação do projecto aos colegas e professores de outras turmas e/ou a universidades
Preparação do “elevator pitch” para o Evento Final. O melhor projeto vai competirno Evento Final, onde será premiado o vencedor.
Planeamento do projeto
Como complemento a estas actividades de educação não-formal, alguns grupos de voluntários terão oportunidade de ter impacto directo no desenvolvimento dos ODM, através de colaboração com ONGs parceiras ligadas á pobreza, educação e jovens com menos oportunidades.
2.7 PARTICIPAÇÃO EM ACTIVIDADES DE IMPACTO DIRECTO
1ª
CRONOGRAMA
SEMANA
2ªSEMANA
3ªSEMANA
4ªSEMANA
5ªSEMANA
6ªSEMANA
9
2ª semana de Março de 2015
Março de 2015
Realizado nas prévias edições, o evento Drawing Attention consiste numa acção de rua onde os voluntários e jovens alunos se juntarão num ponto central das várias cidades participantes (praça do Comércio em Lisboa, por exemplo) e realizarão uma actividade de divulgação dos ODM e dos seus projectos durante 1 tarde patrocinada por uma empresa a definir.
2.8 EVENTO DRAWING ATTENTION
A conferência final marcará o final do trabalho dos voluntários internacionais em Portugal.
Nesta conferência os trabalhos dos jovens alunos serão apresentados, estando presentes todos os participantes directos e indirectos no projecto (parceiros, alunos de todos o país, grupo de voluntários internacionais, membros da AIESEC e população universitária).
Durará 1 dia onde serão apresentados e premiados os melhores projectos bem como os parceiros que tornaram o projecto possível.
2.9 EVENTO FINAL
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FUNDAMENTAÇÃO DOS VÁRIOS ASPECTOS DO PROJECTO3
Estabelecidos em 2001, os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio estabelecidos até 2015 ainda são largamente desconhecidos pela população portuguesa.
No “OECD Development Assistance Peer Review” de Portugal em 2010, é indicado que apenas 35% dos Portugueses tinham consciência do que eram os Objectivos do Milénio. Passados 8 anos da assinatura do protocolo, em 2009, Portugal apenas destinava 0,23% do Rendimento Nacional Bruto para Ajuda Pública ao Desenvolvimento, muito longe das 0,7% que se comprometeu a destinar até 2015.
Ao faltar apenas 1 ano para 2015, a campanha para a consciencialização dos Objectivos do milénio tem-se intensificado, através da campanha objectivo 2015, apoiada por e desenvolvida por várias organizações não-governamentais.
A problemática identificada pela AIESEC para o desenvolvimento deste tema no contexto de alunos do ensino básico e secundário, foi o pouco peso dado aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio no currículo escolar, sendo apenas abordados em Geografia e Economia C (sendo esta uma disciplina opcional e apenas para alunos do agrupamento de ciências socioeconómicas).
O público-alvo serão estudantes do ensino secundário do 1º ao 12º ano deescolaridade, com especial enfoque no 11º e 12º ano.
Os jovens são os agentes de mudança do futuro, logo a escolha do público-alvo permitirá que o projecto tenha impacto tanto a curto prazo (permitirá a tomada de iniciativa por parte dos jovens para impacto directo nos ODMs), como a longo prazo (sendo futuros decisores, a consciencialização para os Objectivos do Milénio permitirá a sua continuação para lá de 2015).
Vai também de encontro às linhas orientadoras das Nações Unidas, que reconheceu os jovens e as organizações de juventude como agentes de mudança e catalisadores do desenvolvimento (página 4, documento “Jovens, Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, Direitos Humanos e Saúde Sexual reprodutiva.” Redigido pelo Conselho Nacional Juventude e a UNFPA (Fundo das Nações Unidas para a população).
3.1 ESTADO DA ARTE
3.2 PÚBLICO-ALVO
12
3.3 METODOLOGIA
A participação de jovens voluntários internacionais, sendo a promoção da interculturalidade um dos focos da AIESEC tem várias vantagens no programa:
Promoção da interculturalidade nos jovens alunos, permitindo o desenvolvimento da língua inglesa, conhecimento de outras culturas e maior dinamismo e interacção entre os estudantes e os jovens voluntários;
Interacção entre várias culturas, pontos de vista e métodos de trabalho dos jovens voluntários permitem a criação de métodos inovadores de promoção e conhecimento dos ODM;
Maior interesse dos estudantes do secundário, por ser um factor de diferenciação dos métodos de ensino normal;
Promoção de Portugal, da cultura portuguesa e das pessoas portuguesas em mais de 6 países;
Percepção de que os ODMs são um assunto de foro global. (mais de 45% dos portugueses não conheciam o nível de ajuda europeia aos ODM em 2010 segundo o Peer Review 2010 Portugal pela OCDE);
Bons resultados da metodologia apresentada nas últimas 4 edições do Make !t Possible;
Aprendizagem intercultural e educação não formal, com especial enfoque no voluntariado jovem foram reconhecidos em 2009 pela União Europeia como um dos métodos preferenciais de promoção do voluntariado jovem na União Europeia. (“Council resolution of 27 November 2009 on a renewed framework for European Cooperation in the youth field date” em jornal da União Europeia de 19 de Dezembro de 2009);
Complemento à promoção dos ODM: voluntariado em ONG’s parceiras.
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OBJECTIVOS4
1 PROMOVER OS OBJECTIVOS DO MILÉNIO NA POPULAÇÃO JOVEM, ATRAVÉS DE MÉTODOS DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL EM SALA DE AULAS.
2 PROMOVER O DIÁLOGO INTERCULTURAL E A PROMOÇÃO DA CULTURA PORTUGUESA EM JOVENS VOLUNTÁRIOS INTERNACIONAIS.
7000 jovens envolvidos nos espaços de partilha
40 escolas envolvidas o mínimo de 85% de qualidade e satisfação da experiências percebida pelas escolas e parceiros envolvidos
Relatório Final
Questionário de Qualidade do Parceiro
70 jovens voluntários internacionais envolvidos no projecto.
Mínimo 85% de qualidade da experiência dos voluntários.
Relatório Final
Net Promoter Score (plataforma de avaliação da qualidade das experiências de estágio)
VERIFICADORES
VERIFICADORES
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ASPECTOS INOVADORESDO PROJECTO5
1
Esta será a actividade de preparação dos voluntários internacionais, um dos pontos fulcrais para que o projecto aconteça com qualidade e atinja o efeito pretendido.
Aqui, os voluntários receberão formações intensivas em parceria com ONG’s directamente relacionadas com os ODM, e terão acesso às ferramentas necessárias que lhes permitirão desenvolver as actividades com os alunos (ex: dinâmicas de grupo, design thinking, business model canvas, fundamentos teóricos, etc...) e espaço para criarem as primeiras sessões a realizar nas escolas. Em anexo seguem alguns materiais utilizados para essa mesma preparação.
Neste projecto, além da possibilidade de integrar jovens alunos em horário extra-curricular, o objectivo é inserir os ODM nas disciplinas curriculares de Inglês, Geografia, Economia e outras a combinar com as escolas, sendo os espaços de desenvolvimento do trabalho as aulas coordenadas pelos jovens voluntários internacionais e os professores das disciplinas.
INTERACÇÃO ENTRE VOLUNTÁRIOS INTERNACIONAIS E JOVENS ESTUDANTES DO ENSINO SECUNDÁRIO EM HORÁRIO CURRICULAR.
2
Todo o Projecto Make !t Possible foi desenvolvido, coordenado e executado pela AIESEC, organização de estudantes universitários, sendo não só os voluntários internacionais jovens, mas também os responsáveis pela implementação das actividades e coordenação de parcerias jovens estudantes universitários.
PROGRAMA TOTALMENTE GERIDO POR JOVENS UNIVERSITÁRIOS PORTUGUESES.
3
Este projecto têm como objectivo a promoção dos ODMs e de um ambiente multiculturalpara os jovens: isto permitirá envolver os jovens através de um factor diferente do que habitualmente têm nas escolas e promover a interculturalidade e tolerância através do contacto directo com outras culturas.
INTEGRAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS DE MAIS DE 8 NACIONALIDADES NO PROGRAMA.
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4
As sinergias entre os vários agentes necessários ao sucesso dos ODM é essencial para que as metas nele apresentadas sejam atingidas.
LIGAÇÃO ENTRE O MEIO UNIVERSITÁRIO, EMPRESARIAL, NÃO CORPORATIVO E OS ALUNOS DO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO, ATRAVÉS DE EVENTOS COMO DRAWING ATTENTION E EVENTO FINAL.
5
Permite a jovens universitários portugueses desenvolverem competências humanas necessárias para serem agentes de mudança, enquanto interiorizam o significado e razão dos ODM.
PROPORCIONA EXPERIÊNCIA DE FACILITAÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE OS ODM E A OPORTUNIDADE DE UMA EXPERIÊNCIA DE LIDERANÇA PRÁTICA AOS 9 JOVENS PORTUGUESES COORDENADORES DO PROJECTO, ENQUANTO FREQUENTAM A UNIVERSIDADE.
6
A existência de núcleos locais da AIESEC nas cidades portuguesas e a sua capacidade em adaptar a fase de acção local do projecto permitirá que o mesmo tenha máxima exposição nessa cidade.
ADAPTAÇÃO DOS PROJECTOS ÀS REALIDADES LOCAIS, ATRAVÉS DA INTERVENÇÃO DOS NÚCLEOS LOCAIS E DA ADAPTAÇÃO DE METODOLOGIAS ESPECÍFICAS PARA CADA TURMA.
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7
Como referido anteriormente, através de parcerias com ONGs locais em diversas cidades, os voluntárias poderão participar directamente na sua prossecução.
VOLUNTÁRIOS PODERÃO CONCILIAR A CONSCIENCIALIZAÇÃO DOS JOVENS ALUNOS PORTUGUESES SOBRE OS ODMS, COM IMPACTO DIRECTO NOS MESMOS.
8
Devido à nossa rede de núcleos locais seremos capazes de desenvolver um projecto de norte a sul do país, atingindos jovens portugueses tanto no interior como no litoral.
NÚMERO DE ALUNOS E ÁREA GEOGRÁFICA ABRANGIDA PELO PROJECTO
9
Desta forma pretendemos também fomentar o espírito empreendedor dos jovens, direcionado para causar um impacto positivo na sociedade. Acreditamos que ao conseguir garantir a atribuição de um prémio ao melhor projecto, estamos a mostrar aos alunos que as suas acções têm consequências, e que com esforço e dedicação, estas serão bastante positivas quer a nível individual quer a nível colectivo.
PREMIAÇÃO DO MELHOR PROJECTO NO EVENTO FINAL
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O projecto dá a oportunidade e ferramentas a jovens do secundário para que possam agir sobre assuntos sociais que afectam não só o país como a humanidade.
CAPACITAÇÃO DE JOVENS PARA A TOMADA DE ACÇÃO A RESPEITO DE ASSUNTOS SOCIAIS
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ALGUMASEXPERIÊNCIASPROPORCIONADAS6
“Chegada ao fim desta experiencia só um adjetivo a consegue caracterizar com algum realismo: avassaladora. Foram meses
muito intensos com desafios diversos e vivências múltiplas.
O objetivo era desde logo ambicioso e o acreditar era visível aos que nos rodeavam. A melhor edição de sempre era o
que eu ambicionava, juntar mais pessoas internacionais, mais escolas, mais estudantes – levar o mipocas (Make it
Possible) mais além, dar a conhecer a todos o “especial” deste projeto que na sua dimensão alternativa se vai adaptando as
estruturas normativas que são as escolas portuguesas.
BÁRBARA ALVES
Foi desafiante desde o inicio quer por estar a assumir a liderança de uma equipa sem saber bem como é que isso se faz, quer por dificuldades associadas a situações praticas do processo.
O raise (as vendas) foi por si só sinonimo de persistência, de vontade imensa, de “vencer pessoas pelo cansaço” de nunca nos conformarmos com uma dúzia de nãos. A equipa era pequena e o objetivo era grande por isso decidimos que ia juntar-me a eles (equipa) e fazer algum trabalho operacional - os Re-raises (revendas) eram todos meus.
Chegados ao Match e ao pico do verão a escassez de candidatos aos nossos TNs fez com que a equipa se torna-se no suporte maior de trabalho e motivação – mais ainda, quando estamos perante as tão desejadas férias de verão.
Caracterizo esta fase como angustiante, foi uma corrida contra o tempo, uma inquietação constante em manter o email sempre ligado à espera de um candidato de qualquer parte do mundo enquanto a ampulheta teimava em não abrandar. Muitos emails, muitos posts, muita pressão para todos os que podiam mexer um pequeno “cordelinho” no contexto internacional para conseguirmos matchar os 18 TNs Matchamos 15! E começou a contagem decrescente para a realização do MIP.
Coordenadora Local do Projecto Make it Possible no escritório do ISCTE 201322 anos, Estudante no Mestrado de Sociologia do ISCTE
21
A receção foi por si só a plena aventura no aeroporto: 3 trainees a chegarem no primeiro dia, 12 no segundo. voos, atrasos, idas e voltas da amadora para a portela, malas, carros pessoas um desafio que terminou em muita exaustão física e mental e com a sentinela a lembrar É AGORA.
Os desafios iniciais foram vários e ganhavam consistência a cada dia que passava. a capacidade de resposta não era suficiente aos olhos daqueles que ambicionavam uma grande experiencia em Portugal. Foi difícil gerir considerações tão insensíveis ao imenso trabalho que tivemos e que não era visível aos seus olhares, mais ainda quando temos uma equipa que precisa de motivação e de continuar a acreditar no seu trabalho imenso que era agora julgado com frieza.
Mudámos a estratégia e tornamo-nos profissionais da resolução de problemas era agora o momento de atuação rápida e eficiente, vamos “virar o jogo” e mostrar que estamos prontos para tudo. Momentos de muita tensão, cansaço, resiliência mas de um acreditar imenso que nos fez nunca desistir.
Seis semanas correram velozmente e damos por nós no evento final com aquele que se anuncia o fim do projeto, o nosso mipocas! Como tudo o que caracteriza a equipa de projectos sociais (gcdp icx), uma vez mais, fazer muita coisa em pouco tempo e ai estamos nós a dar corpo a um evento que mostra o resultado de um trabalho começado em Maio. É a contagem final e os momentos de ansiedade surgem sem controle é o nosso mipocas lançado ao mundo pelas mãos e olhares de pequenos e graúdos e somos nós a espreitar pelo canto mais escondido do palco com o coração aos pulos e um turbilhão de emoções a invadirem os pensamentos racionais que se tentam impor.
O fim anuncia se e as caras ficam – todas! são elas que dão vida ao nosso acreditar e mostram o quão especial é fazer isto acontecer.
A vocês que estiveram sempre comigo ORIGADA! Desde sempre e para sempre minha querida equipa: ”um por todos, todos pelo Make It Possible 5.0”.
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“I’m really excited about this experience because I have realized that there is nothing more appealingto me than having the
opportunity to inspire children in a positive way.
In addition to this, I must say that the children are very great, very creative and some of them are very interested
about the project and want to find out solutions in order to make a difference in their community.
ALEXANDRA SEREDIUC
As far as I am concerned I am waiting eargerly everyday to go to school and deliver these sessions, because theses children are the next generation and we need to pass them positive values in order to make a better world. We all heard as children that ‘actions speak louder than words’ and I truly believe that among these children there will be some that wll take the initiative and will pass these values further.”
Estágiaria do projecto Make !t Possible em AveiroPaís de Origem: Sérvia
“I think this was a really interesting experience due to the fact that we were presented by young people, and it ... made us pay
more attention.
It was good because we got more informed about this project, what will help us in our work about the Millenium
Goals
It made us realize that the problems that were spoken here, are not that far away.
D. PEDRO VNota de agradecimento de um dos estudantes da escola D. Pedro V
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POSSIBLEMake !t
c