I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as...

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I Af tf* \*<s* p/iç \p*. t ^ ^ kl D DaiiaÍa •mi* Texto na •3* Pir,. do 2' cad Ministro da Fazend* <*» Jânio é Homem de Palha da Panair Texto na 2 página do 2 caderno ANO li Rio, fie JpneifQ. vmcjna de IO q 16 d*.marco clc, 1961 ' ' ¦' *'' I Ll_iX ¦ ' ' i**' 105 Hl'."j 11 . . . .**•» Oirelor Executivo - q(|^4 ^11** Jr, , Oif0lor __ móíío tftlta* ««dotor-CMo - Fragmon Borges ...... »'¦« I-ütI 11 '",, I **r'*^«^«*»**-f**" ; 111111: ii. ntrito Jânio-Berle: Povo Exige Medidas Concretas Contra Trustes /itoriosa a primeira greve naf.N M. Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!- ro Almir Maios (foto), o 1' secre- Ic.rio do Pailido Socialista Popular o partido dos comunistas cubanos esclarece importantes aspectos da revo- lução que libertou a pálria de Marti da dominação imperialisto c abriu os ca- m'nhos da independência, do progres- so e da liberdade. Blas Roca acentua o caráter piofundamente popular da revolução c afirma que elo c invencível. Diz, enlre oulias coisas, o que o povo C"bano espera do sr. Jânio Quadros (I* pág. do 2' caderno). m ___p"^%','"^r^^*" m -. fl +mm\ __F*IwiFi__l ¦^__»ji " ¦''. ^^**H W m ________________.-!__¦__¦________ ^^k,******i æ¦_¦ ___ Ax ________________> $flfl WA BV 'wm A ilta>_.T^__-. $WA flJBfl Bfl BBV i*. *__B Bfl BJ ____i Bi_________H __B BrvB_________^_H E v^-Sfl I ,* fl B Bfl¦•¦WWW I BB_Bfl BM /"JP^Bfl Bfl ^BjBJ BB _BBJBBL_Bb *_5I ___L2flBj____B mKm LW- '*;."_ ¦ !*_¦ ¦ _¦¦__?;^_t5*Vií_______PJ*fl¦ ¦fl H' j^JI ¦íM_l fl A\\\\\\\\\\\\\\\\W t ™--;'Hfl ____B_________| ________r -_ir^_>i_____| _____! . **___________________¦ __H_____r **** ^"^VBJH Bfl Bfl _B___|__fT ' ^JAmAÈÈAmm tJLBfl __¦Bfl/ knflJ BPBBBJBBJ ¦^¦¦¦-¦LH ¦ t_H^^V * "____C flfl1/1I II / r y<- ' '¦f",'*Aw [ i *fl H _n****»> * ____»», -, . . hbjh btM^btbTbTEi Um I iui' ákJSk*-'' ¦*** II H BB3HV ilPI II I flIflf XI I r *,A~«ri -_ ¦. jf ^B ___n_| fl 'iffWvWA -______¦ |9V'. 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Camponeses mineiros vão realizar Congresso Texto na 6" página Entreguistãs pedem a liquidação da Petrohiás Texto na 8a pagina Am -- Kl-— lu—iVft ' i~h"' - _;_&-**'*-'_-'*_\__ '¦-^¦*'.>--* . ¦ . ¦ . ___4__________________________HP***^j_KiJ^_________| _________ **TÍ&VBBrmAummEk^í&ÀifíÀr&&íi <--¦" tnKjAK^AS^íWÍ^/^^mm iiTTWr ri ^--*üffl_____i_____;L_fll Bfl LgfcJSlMl BBWB«Bgí_"[_ * _ ¦'•¦ yy-¦'¦•,:*¦ |_^/B_^ flfl______[mWMmmmmm*mn$3z}t^'> * \ ' '^Bí |^^_______________^^_i'*—"-¦ ^-r___flK^wti^BNMlKHr í>Bfltwwmffji^:--?^VaKgà-E^yj"^''•'.' ;i,_»..-¦•ís- ¦L_!__________B^______________K_B^l!flB^>i*ír4^"*" ¦BB_______________________B^___n_fW_WP"*^*'<*--V''sUr^-í*;* V--:-.-«i h^pb| BBJ____''r_tv''-.. •¦- - ________________D ,lí^u_rf**—'*'¦ ** ^^mflB_________B__fl________)___^i_ij^_aM&__ftj^&_______5lÍrMW^Ír-!ffi''llre__lk^É£iiiu___[læ*^___^_______S_Í_^_7______^____.^flB^^ *____>-'-'''^?l^_a»»^ ^1BfSwW- €j^á»-BB-**** _ ^BBJ ' BH_BwW___i»___í___Sf^T-h^^^BIBifl BLbTJ ÍBí _»'** '^£Ej BHSBhBH»InB^w« MmmP^mI -*1^^^H BBdSBP^\ ''^B' .'___|BaF/ _¦_&•*•- -^l__BPiBaÉ^^' ^»- -''ItwiiBb ^ "*'C*."-^BBlt^''- ¦ ''^^**s^'.,/^r^t^t'~f5****iafc_.y v(B\ft 9^____ ' ' ' _.- ¦¦' æ-''¦""'•^'¦''¦, IsS^P^^**^''"«_rir': '<:''"í*^ 9 Oposição ALMIR MATOS Eleições no Chile: Comunistas Avançam Enquanto o Governo Perde Terreno __ i Texto na 7 página Q ANUNCIADO nialógio da missão que trouxe cio nosso pais o sr. Adolf Berle Junior, enviado :special do presidente Kennedy, serviu paia mostrar :io nosso povo, com lóda claiezci, a que exilemos :liegam certos circulos políticos em sua submissão aos interesses dos garndes monopólios norle-americanoi. Qual a proposta apresentada por Berle ao govêino brasileiro? -O Globo , vangloriando-se de oferecei a versão verdadeiia dos fatos ocorridos cm Brasilici isto é, apresentando o ponto-de-vista oficial da embaixada norte-americana esclarece em que con- sistia o recado transmitido por Berle: o govèino dos Estados Unidos está disposto a conceder ao Brasil um crédito de 100 milhões de dólares, enquanto o Bia- sil se obriga a apoiar oficialmente uma -ação con- junta» para esmagar pelas armas a revolução cubana. Trata-se, como sc vê, de um exemplo típico da diplo- macia de *gangslers , que tem no sr. Adolf Beile, como em geral nos figurões do Departamento de Es- tado, um especialista de longa e piovada carreira. |_JEPELIR uma barganha lâo afrontosa e repugnante constitui, porém, para «O Estado de São Paulo e o 'Jornal do Brasil •, um gesto tresk-ocado, de con- seqüências fatais para o nosso pais e para a chamada unidade continental . O jornal dos grandes banquei- ros paulistas chega mesmo a faüer graves advertên- cias ao sr. Jânio Quadros, repetindo os mais surrados chavões do anticomunismo. Não importa o entusiasmo com que apoiaram a candidatura do atual presidente da República, nem valem os louvores com que se íe- feriam à sua sagacidade política. Para a -grande im- prensa <• tão sagrados e intocáveis são os interesses do imperialismo norte-americano que a única atitude admissível diante deles é a obediência cega, total e indiscutível. A ¦ habilidade •¦ é aceüa e recomendável cm Iodos os terrenos, menos naquele que se conver- teu em artigo de fé: a submissão aos interesses e ás ordens de multi-milionários estrangeiros, que construi- iam o império do dólar exatamente á custa da pilho gem de países como o Brasil. DEFERIMO-NOJ, ate oqui, n jornais quo apoia a ccmdidaluici dn si. Jânio Guardo-.. Mas "essa mesma atitude, de completa abdicação dos scnlínieii- los nacionais, se levela em ciiculos que participaram no govêmo do sr. Juscelino Kubitschek e que, cm no me da oposição aa aluai governo, agitam desde agoia a estiavagante bandeira JK 1965. Se, por exem- pio, o deputado Abelardo Jurema tomei posição contra o reatamento de relações com os par.es socialistas, o Diário Carioca tem a audácia rie defender o embai- xador Beilc Jr. e exaltai as suas arraigadas convic- coes democráticas . Juntam-se pelo visto, orientados pelo mesmo estimulo: o lemot a tudo o que, niosmo de leve, possa parecei uma restrição patriótica os co'iive- ntencias do imperialismo norte americano. f~% POVO Brasileiro tem motivo:, muito senos paia Pi zer oposição ao governo do sr. Jânio Quadros, Mas está suficientemente esclarecido paia nao con fundir essa oposição com a defesa de interesses con trarios aos do Brasil. O povo se opõe, antes rie tudo, a própria essência do governo que ai está, cuja oiion- lação entreguista e reacionaiia se ielí--te na compo- sicão de um ministério em que ressaltam homens como o sr. Cleme/ile Mariani, discípulo confesso de Eugênio Gudin, c o si. Afonso Arinos, tão pressúroso em pedii desculpas a Beilc. Os patriotas se opõem a política económico-financcira que, seguindo a risca os figurinos do FMI, mantém a poilciiin I I 3 e, com a esperada ío forma cambial abre ainda mais as portas do país á penetração do capital americano, ao mesmo tempo em que limita as possibilidades de desenvolvimento da industria nacionol. Ch Irabafhadores se opõem â po- litica reacionária de apertar o cinto , clc desemprego e carestia, enquanto crestem os lucros dos monopólio:, estrangeiros e de unia minoria de privilegiados. Opòem-se, enfim, no atual governo, todo-, os" que de- sejam que o Brasil se liberte da dependência ao im. perialismo e ao latifúndio, causas de nosso atraso r da miséria de nosso povo. ~TSoA é a oposição rio povo f: c povo saberá faze com eneiqia e firmeza. V-

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Texto na•3* Pir,.do 2' cad

Ministro da Fazend* <*» Jânioé Homem de Palha da Panair

Texto na 2 página do 2 cadernoANO li Rio, fie JpneifQ. vmcjna de IO q 16 d*.marco clc, 1961' ' ¦' *'' I Ll_i¦ ' '

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Oirelor Executivo - q(|^4 ^11** Jr, , Oif0lor __ móíío tftlta* ««dotor-CMo - Fragmon Borges......»'¦« I-ütI 11 '",, I **r'*^«^«*»**-f**"

; 111111: ii.

ntrito Jânio-Berle: Povo ExigeMedidas Concretas Contra Trustes/itoriosa a

primeira greve

naf.N M.

Texto na 2' páginaIo I" caderno

B!as Roca:

a revolução

é invencível

CM ENTREVISTA ao nosso componho!-

ro Almir Maios (foto), o 1' secre-

Ic.rio do Pailido Socialista Popular —

o partido dos comunistas cubanos —

esclarece importantes aspectos da revo-

lução que libertou a pálria de Marti da

dominação imperialisto c abriu os ca-

m'nhos da independência, do progres-so e da liberdade. Blas Roca acentua

o caráter piofundamente popular da

revolução c afirma que elo c invencível.

Diz, enlre oulias coisas, o que o povoC"bano espera do sr. Jânio Quadros

(I* pág. do 2' caderno).

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Q DESffCHO da entrevira Jonio-Bnr-le fêr aumentar o interesse do po-»

vo brasileiro acerca das medidas onun-ciados pelo aluai governo no terrenodn política exterior. São medidos po*tilivo», eufa coflcnriitaçáo eon»tilul umaneceitidade inadiável. Mas, ao lododessas providências, que nâo devem «arum simples biombo, o povo exige a aplr»coçáo de uma política patriótica, sobre-tudo no plano económico-linanceiro, omlugar dos concessões aos Irusles, quevem sendo feitos polo Ministério do Jô'nio. O* pág. do 1* caderno I.

Camponeses mineiros

vão realizar

Congresso

Texto na 6" página

Entreguistãs

pedem a liquidação

da Petrohiás

Texto na 8a pagina

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OposiçãoALMIR MATOS

Eleições no Chile: Comunistas AvançamEnquanto o Governo Perde Terreno __

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Texto na 7 página

Q ANUNCIADO nialógio da missão que trouxe cionosso pais o sr. Adolf Berle Junior, enviado

:special do presidente Kennedy, serviu paia mostrar:io nosso povo, com lóda claiezci, a que exilemos:liegam certos circulos políticos em sua submissão aosinteresses dos garndes monopólios norle-americanoi.Qual a proposta apresentada por Berle ao govêinobrasileiro? -O Globo , vangloriando-se de oferecei a

versão verdadeiia dos fatos ocorridos cm Brasilici— isto é, apresentando o ponto-de-vista oficial daembaixada norte-americana — esclarece em que con-sistia o recado transmitido por Berle: o govèino dosEstados Unidos está disposto a conceder ao Brasil umcrédito de 100 milhões de dólares, enquanto o Bia-sil se obriga a apoiar oficialmente uma -ação con-junta» para esmagar pelas armas a revolução cubana.Trata-se, como sc vê, de um exemplo típico da diplo-macia de *gangslers , que tem no sr. Adolf Beile,como em geral nos figurões do Departamento de Es-tado, um especialista de longa e piovada carreira.

|_JEPELIR uma barganha lâo afrontosa e repugnanteconstitui, porém, para «O Estado de São Paulo

e o 'Jornal do Brasil •, um gesto tresk-ocado, de con-seqüências fatais para o nosso pais e para a chamada

• unidade continental . O jornal dos grandes banquei-ros paulistas chega mesmo a faüer graves advertên-cias ao sr. Jânio Quadros, repetindo os mais surradoschavões do anticomunismo. Não importa o entusiasmocom que apoiaram a candidatura do atual presidenteda República, nem valem os louvores com que se íe-feriam à sua sagacidade política. Para a -grande im-

prensa <• tão sagrados e intocáveis são os interessesdo imperialismo norte-americano que a única atitudeadmissível diante deles é a obediência cega, total eindiscutível. A ¦ habilidade •¦ é aceüa e recomendávelcm Iodos os terrenos, menos naquele que se conver-teu em artigo de fé: a submissão aos interesses e ásordens de multi-milionários estrangeiros, que construi-iam o império do dólar exatamente á custa da pilho

gem de países como o Brasil.

DEFERIMO-NOJ, ate oqui, n jornais quo apoiaa ccmdidaluici dn si. Jânio Guardo-.. Mas "essa

mesma atitude, de completa abdicação dos scnlínieii-los nacionais, se levela em ciiculos que participaramno govêmo do sr. Juscelino Kubitschek e que, cm nome da oposição aa aluai governo, agitam desdeagoia a estiavagante bandeira JK 1965. Se, por exem-pio, o deputado Abelardo Jurema tomei posição contrao reatamento de relações com os par.es socialistas, o• Diário Carioca tem a audácia rie defender o embai-xador Beilc Jr. e exaltai as suas arraigadas convic-coes democráticas . Juntam-se pelo visto, orientadospelo mesmo estimulo: o lemot a tudo o que, niosmo deleve, possa parecei uma restrição patriótica os co'iive-ntencias do imperialismo norte americano.

f~% POVO Brasileiro tem motivo:, muito senos paia Pizer oposição ao governo do sr. Jânio Quadros,

Mas está suficientemente esclarecido paia nao confundir essa oposição com a defesa de interesses contrarios aos do Brasil. O povo se opõe, antes rie tudo,a própria essência do governo que ai está, cuja oiion-lação entreguista e reacionaiia se ielí--te na compo-sicão de um ministério em que ressaltam homens comoo sr. Cleme/ile Mariani, discípulo confesso de EugênioGudin, c o si. Afonso Arinos, tão pressúroso em pediidesculpas a Beilc. Os patriotas se opõem a políticaeconómico-financcira que, seguindo a risca os figurinosdo FMI, mantém a poilciiin I I 3 e, com a esperada íoforma cambial abre ainda mais as portas do paísá penetração do capital americano, ao mesmo tempoem que limita as possibilidades de desenvolvimento daindustria nacionol. Ch Irabafhadores se opõem â po-litica reacionária de apertar o cinto , clc desempregoe carestia, enquanto crestem os lucros dos monopólio:,estrangeiros e de unia minoria de privilegiados.Opòem-se, enfim, no atual governo, todo-, os" que de-sejam que o Brasil se liberte da dependência ao im.perialismo e ao latifúndio, causas de nosso atraso r damiséria de nosso povo.

~TSoA é a oposição rio povo f: c povo saberá faze

com eneiqia e firmeza.

V-

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112NOVOS RUMOS

Vitoriosa a PrimeiraFábrica Nacional de Motores

Wo de hrnha, te» ano de 10 a 16 de morço de 19Ó1 -aa

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A **'o >¦ >• i ttnia-ienol do **i*M*

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SurpresaO movimtnlo pa'td<*to, o piímniro

-p -ajo na "-NM, deide a ii*íi fundo*

ceo, eclodiu «•xotamenfe «» 0 i.cio» do•"0'iHó auondo 'e»e «"<«•© o nng<i.«ec'9 ríoi talonoi referente» 00 mil dtínntíio, o.e oi opfonot etperavam it**¦*<:«< co«* e ttoiuttamtflto que Iht»ii o piomfido deide novembio ultimo,a pooliiocòo do tfoboiho, qut it Ini*i »y r>»i>o<"<'' -o'i.i" ••• na pií-ntlra tt*c j onde *é<a efetuado o poqomenlo.fi endtu*te como w«« laüílho dt polvo->a a -> v-;n ai demait, atingindo a tola-

uo» trabalhadores, que turpreon.deram oT*-R*utMUOJ**Ípi dirigente! oi"

<• «j adminitiracòo da^emprêto.- Eoqyi «oi lefeiímei net dirírjeniei ofi-i o.i. po-auc o» au'èniicos liderei do(•one ettovam pieientei na oçoo de." a-n-o pelo meihoiio lolarial, que pro-moveu a -•>:•¦•¦ - -t- .-n.;no dOI 4.500optrórioi.

Razões da greveDeide outubo do ano panado,

quando foram decreiodoi oi novoi ni-veii de sa'ario mínimo, que oi opero-lioi da Fábrica Nacional de Moioreivem foiendo tentir à administração daempresa o i-ecenidade de procadtr aum reajuilamanlo soloriat. O ençje-itheiro Túlio de Alencar Araripe, queexercia o carqo de dueror comercial da*-NM,

dcpoii de variai promettot nãocumpridas, acabou attegurando aottrabalhadores que o reojjstamento piei-'eado terio pago a partir do dia 1 dejaneiro do corrente. Confianlei nonovo compromino, oi operórioi ficaramaguardando a melhoria lalarial que de-viom receber no dia 3 de março. ComoIho não ocorreiie, o primeiro grupo queconitatou o fato negou-ie a voltar aotrabalho. A noticia correu pelai de-maii dependências do fábrica, e poucodepois a paralisação generalizava-se,atingindo a todoi oi letorei de traba-lho.

Oi operários da FNM já se encontro-vam em estado de revolta, não apenasporque as promessas de reajustamentolalarial se repetiam sem nenhum reiul-lado prático, mas porque a administra-çfto da empresa havia aplicado em ou-tros finalidade! oi 18'/. dos lucroí que,-*»t*»-KÍo oi Eilalutos da FNM, são dei-tfnadoi à distribuição entre os seus em-pregados. Esses dois fatos, maif a in-suportável elevação do cuito de vido,levaram o* trabalhadores ao movimentogrevislo.

ctua-iot ao fiajuiiemtnie talaria! *mo.P't»ldo, porqu» tiüvtra doente, t que,«o momento, nada mau podtria faitr,¦ .-« tilevo atmiüionóiio. O rtferidoengenheiro, dtpoif dt lolltntor qut opiobltmadtvtriatarftiolvido peloi fu>turei dirttorti, fit um «pilo oot opero*not poro qut itlornotitm ot tuat ou*vdodti, O tngtnhtlro TuLo foi o pn-mtíro a reteoer at manifetiocOti de de-tug>ado do im*. .o moita dt uniu ¦• odorei. quo veiava lontof quontot liittpediam o (eiiacda da greve

Conccnlraçâo no sindicatoConiiolodo o impoitibilidodo dt io>

lucionoi o piobltmo naquela oponum*dade, u udmimiiioçoo da empieio, autia it moitrova muno prtocupoaa como giandt numero dt iraboihadoitt qut»e conccniiova em (teme aot teut ei-critórioi, acabou, tia mtima providtn*ciando oi mtioi dt tramporiei nteei-lóiiot a que oi trabalhadores te dirigirtem o tede do itu Sindicato, o Palociodo Mttalúrgíco, a fim dt oguordorem alolucóo que já eilava tenao negociado.

Assembléia da vitóriaAi 16 horai, tob a direção doi li*

derei Benedito Cerqueira c Joié lelíi,reipectivamenle prtiidenle e lecrelóriodo Sindicato doi Metalúrgico-, linha ini*cio a maior anembléia ali hoje reali*xada peloi trabalhadorei da FábricaNacional de Motorei, que fica liluodano município flumlnonie de Duque deCaxfoi.

Maii de íris mil trabalhodores daFNM concentrorom-ie no Palácio do Me-talúrgico, conduzidoi que foram peloiônibui da própria empresa. Enquantoisio, umo com.nao de teui repreientan-lei continuava em enlendimenloi comoi ontigoi e novoi adminiilradorei dafabrica, diicutindo oi meios dc solucio-nor a questão. Ao cair da noile, osoperarioi decidiam regressar ao traba.iho, na segunda-feira seguinte, na basede um acordo que estabeleceu: I) to-iuçâo, dentro de 15 dioi, para o rc-ajuitamento lalarial pleiteado; 2) pa-gamento do dia de greve e do repou-io semanal remunerado; 3) nenhumapunição para oi greviitoi

rtlto dt tlndicaliio-fio ho eixo dt 10ano», foi ciso o pdmeiio *<•• ciue o f o-brito Noclonol de Moiortt teva n tuaoiivjdodt parolitode, como citeerrin*«•o dt um movimtnlo gieviila,

liolodot numo òren diitome do te»no indutlriol da Cua'iolior«, * do pé-piio centro do munir.r-fo rir- Duque «eCoxia», oi apeigiicn da fun vintémitoipie ieb pittfâo de tlementoi »»«.cionórloi, que procuravam dificultei poitodoi oi meio», o iua orgoniiacáo lin*ditol. Imboro du-ontf 0 one de W$3tAptrimeni(iii@m algu»! pragieito «nluto peía ! iii-ii.íiue de eigawiacrio n<».dicol,, foram obriqoaof a -eçurii du-sn.te oi ono» de !«í*re 1055, tm virtudedo clima dt poisegulcctti inttaurodopelo odminifi f-*'-. , u tmpri-c-

Nat gievei geiait dot metalúrgico*,ir ninados em 1955 e 1957, comanda-dei pelo teu Sindícoto, oi opeiãrioí daFNM não puderam participai. Foiam otúnicot a ficar dt faia. Por tudo ittofoi grande a turpriio, lanlo para a ad*minittiacão da fábrica, como para an*tigot liderei tindícali, a eclotão do mo*vimenlo do último dia 3, que marcouo realização da primeira greve.jsa Fã-brica Nacional de Moioret. Greve lo-tal, que levelou a existência de novotliderei, e conililuiu um importante fatorpara o deienvolvimenio da comciénclade dane doquelei operário», muitos dê-lei oríundoi da lavoura, e paro o ele*vacão do teu nivel de organização.Aliai, tegundo declaraçòei do lide* *£•••

nedito Cerqueira, pretidenle do Sindi-cato doi Metalúrgico!, maii de 100operárioi da FNM asiinaram, por ini.cialiva própria, sua proposta de ióciodo Sindicato na assembléia do úlümodia 3. O Sindicato, por outro lodo,espera recrutar moii 500 novos sócios,até o mès dc junho próximo, num Ira-balho que visa a reforçar o organiza-ção dos oprtarios da FNM, e pos-.ioili-tar-lhes a conquista mais rápida dassuas reivindicações.

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Assembléia da vitória:trabalhadores da FNM

Peta primrir.1 \ti. o* t .*.00 lral..ilhadiirrs il.i Fábrica Nacional dr Motores váoa crrsr r. er.ua-. a firnir/a r a uniilailr reveladas, COIISCUUCIII vrr atcmliila»a> suas reivindicara»», tm rato 4 destacar c que a -rrvr surciu trmlo emNua inrr(..Ki novos luirir>. projetado- no curso da própria lula. A loiu c da,-ranile a--r.nlilrla. im Palácio du Metalúrgico, mi que foi aprovado o rcajiu-tamrnto de salários *

UMA VITÓRIA DOS TRABALHADORES

Nova campanha

EntendimentosEfetivada a paralisação do trabalho,

uma comissão de operários dirigiu-se àadminiitracâo da empresa, solicitandoexplicações sabre o não cumprimentoda promessa relativa ao reajustamentosalarial. Foi quando o engenheiro Tú-lio de Alencar, demonstrando *eu evi-dente descaso pelas reivindicações dostrabalhadores, declarou que lhe folioutempo para providenciar ai medidai ne-

Estabelecido inc acordo, ot traba-lhadorei decidiram convocar uma novaanembléia geral, para o próximo dia1 8, ài 14 horai, quando deverão exa-minar ai baiei do reajustamento efe-tuodo, e dar inicio a uma nova campa-nha, visando ao estabelecimento dc umcontraio coletivo de trabolho quo lheiaitcgure um lalário profissional equipa-rodo ao doi teut companheiro! da in-dúitria automobilística de São Paulo.Além da equiparação salarial oi operá-rioi da FNM deliberaram lutar paraque o contrato coletivo estabeleça nor-mai para a »olução de inúmeroí rei-vindieoçõei, entre at qualc ie liluam:doação, conoetiâo ou aluguel de umaárw de ferro da FNM para construçãoda iode óa Delegacia Sindical; melho-ria do sistema de transporte; reajusta-mento do lalário-família; rigorosa dis-tnbuição dot lucroí aoi empregados,conforme oi Estatutos da empresa; emelhoria do sistema alimentar e resi-dencial.

Açúcar: Aumento de SaláriosSem Elevação Dos

Primeira greveEmbora fundada em 1946, e eslan-

do oi seu* empregados gosando do di-

Cerca de 30 mil trobolhadoros daindústria do açúcar dot Ettadot de SãoPaulo, Guanabara e Rio de Janeiroconseguiram conquistar um reajusta-mento salarial e evitar, oo mesmo tem-po, a elevação do preço do produto,que vinha tendo impotta pelos empre-gadoret como condição para o aumen-**to salarial.

O aumento, 37% para os tra-balhadores paulistas e 35% para oscariocas e fluminenses, foi resultado dcuma longa campanha que culminou coma greve de cerca de mil operários dasrefinarias Magalhãet, Piedade e Rami-ro, situadas no Estado da Guanabara,cujos proprietários, acostumados a ficarcom a parte do leão nas campanhassalariais, negaram-se a firmar o acôr-do assinado pelos representantes dasdemais refinarias, sob a alegação deque necessitavam de permissão parareajustar o preço do produto.

0 acordo firmadoDurante vários dias us comercian-

Preços

Deocíeciano (CNTI) IntimadConta de 8 MilhõesaA comissão de inquérito instituída

para averiguar as irregularidades co--metidas np_ Fundo Social Sindical inti-

mou o sr. DeocleciánoTiir Ncllanda Ca-valcanti a prestar contas da verbo de8 milhões de cruzeiros, que recebeu em

A ero v/ários

elegeram suanova diretoria

A chapa encabeçada pelos dirigen-fet sindicais Othon Canedo Lopes, Moa-cir de Sá Palmeira e João da Silva Mat-toi saiu vitoriosa do pleito que se rea-lizou entre os dias 27 de fevereiro e 3de março corrente, para a escolha danova Diretoria do Sindicato Nacionaldos Aeroviários. A chapa vencedora re-cebeu 2.030 votos, enquanto que a en-cabeçada pelos lideres sindicais JuracyCosta, Alfair Hespanha e Zambiro Joa-

quim dot Santos obteve 1.734 votos.A posie da nova Diretoria deverá serefetuada ainda neste mêt e, ao que tu-do indica, te caracterizará como um atode congraçamento de toda a combativacategoria profissional de aeroviários,uma vez que os componentes de ambasos chapas que concorreram ao pleitoeleitoral demonstraram a sua decisão decontinuar trabalhando pela unidade dacorporação e pela conquista das suasreivindicações.

1951, para aplicar em construçõesimobiliárias destinadai aos trabalhado-res. A referida prestação de contas te-rá de ter feita até o próximo dia 10,quando, pc!o menos, uma parte da his-tória há de ser contada pelo sr. Deo-cleciano dc Hollanda Cavalcanti, presi-dente do Confederação Nacional dosTrabalhadores na Indústria, e conheci-do e intransigente defensor do sindi-calismo «livre».

A outra parte, se é que a comis-são de inquérito está realmente inle-ressada em conhecer, deverá ser con-tada pelos líderes sindicais reconheci-damente honestos da Guanabara, que

liRevoSução

Ribeirão Preto, fevereiro (DoCorrespondente) — Estudantes, tra-balhadores e grupos nacionalistasdesta cidade iniciaram uma vastacampanha de solidariedade à Revo-Iução Cubana, da qual participamtambém numerosas personalidadesda vida política e social ribeiro-pretana.

Uma «Quinzena de solidariedadea Cuba» foi preparada, figurandoentre as manifestações programa-dn.s, a realização de palestras queforam_ pronunciadas, nos dias 10,13, 15, 16 e 17, por intelectuais euniversitários. A.s palestras foramtransmitidas pela «Rádio Culturade Ribeirão Prelo» e tiveram gran-de audiência. Os conferencistasabordaram em suas palestras os di-versos aspectos da Revolução Cuba-

conhecem muito bem os detalhes deescândalo dos 8 milhões de cruzeiros,e de outros semelhantes.

O sr. Arnaldo Sussekind, que pre-side a citada comissão de inquérito,dosempe.nhou, por muito tempo, a fun-Ção de assessor da CNTI. Êsse fato,por certo, não o deixará constrangido,e nem o impedirá de levar até o fima missão que lhe foi designada pelopresidente da República, a não ser quehaja outras razões para isso. Contudo,os trabalhadores esperam que o inqué-rito seja para valer, e que os seus au-lênlicos líderes sejam chamados a de-,poi. - --•-

de aiGutoâÉici

na, as grandes reformas realizadasna ilha pelo governo revolucionário.

Telegramas o abaixo-assinadosforam enviados ao presidente da Rc-pública c aos deputados nacionalis-tas na Câmara Federal, todos deprotesto contra as ameaças norte-americanas de intervenção cm Cubae do solidariedade à luta do povocubano.

Os conferencistasAs palestras programadas foram

pronuncia Ias pelo sr. Newton .Men-des Garcia, presideníe d¦, CentroNacionalista *oi:ivo Bilac : pei0 gr.Milton Viana, universitário; pelasra. Maria Aparecida Bacoga; pelorm-dico 'Ckn-iniundu

de Sü;izm'FÍ11ioe pelo m-. Antônio José Moieiru.

tes e as populações paulista, carioca efluminense permaneceram na expecta-tiva, aguardando a eclotão do movi-mento grevista e o conseqüente colap-so no abastecimento do açúcar, em vir-lude da intransigência patronal, queameaçava levor os trabo!!:adores à gre-ve geral, reivindicando melhorei sala-rios.

Os trabalhadores, atendendo ò so-licitação do ministro do Trabalho e dodiretor do Departamento Nacional doTrabalho, adiaram várias vezes a eclo-são do movimento grevista, deide queas solicitações eram formuladas medi-ante argumentação de que as aulorida-des ministeriais careciam de tempo paraestudar uma fórmula que permitisse aelevação dos salários sem a concessãodo aumento do preço do produto, oléentão imposta pelos empregadores.

Mostrando sua decisão de contri-buir para a luta pela contenção docusto de vida, os trabalhadores deramos prazos que lhes foram pedidos, aomesmo tempo que se prepararam paraa paralisação do trabalho.

Finalmente, foi firmado o acordona Guanabara, estabelecendo um au-mento salarial de 35% para os cario-cas e fluminenses, sendo que 20% se-rão pagos a partir do dia 2 do corren-te, e os restantes 15% a partir do dia2 de maio próximo. O acordo eslabe-leceu ainda o salário mínimo profis-sional de Cr$ 12.150,00. Em Sáo Pau-lo, foi homologada, no TRT, a conven-ção coletiva de trabalho, pela qual osoperários na indústria do açúcar pas-sarão a receber um aumenlo de 37%.Por outro lado, lendo em vista a re-lulãncia de algumas empresas, em não

Fed. dos Professoresestá com Lumumbae com Álvaro

A Federação Interestadual dos Tra-balhadores em Estabelecimentos de En-sino enviou ao presidente da Repúblicatelegrama em que se solidariza com o«justo e decidido protesto do governobrasileiro conlra o assassinio de Patrí-ce Lumumba, herói e mártir da causada indepondêiuia de sua pátria e de-mais. nações da África libertada.?. Otelegrama reiterei a confiança da enti-dade em que c sr. presidente cuidarádo fiel cumprimento dc sua determina-ção à dclegaçáo brasileira á ONU, comreferência ao caso de Lumumba.

A FITEE enviou também ao escritorÁlvaro Moreira telegrama cm que pro-lesía veementemente conlra «odiosoprocesso epi que se pretende envolverilustre escritor patrício e demais mes-três da ex-Univciiidade do Povo, pro-ccdimenlo inquisilcricil êsse que aí.on-ta o regime democrático vigente nopaís e só conslilui molivo cie desonrapara seu; auton . . A Federação ex-pressa sua inluiia solidaiiedade ao es*ciilor.

firmar o acordo sem o reajustamentono preço do produto, at autoridadesdo Ministério do Trabalho retolveramsolicitar à Procuradoria Geral da Jus-liça do Trabalho a instauração ex-ofi-cio do dissídio coletivo, e pleitear oconcijsião do aumento por extensão.

Reafirmação de um líderA propósito da vitória conquista-

da pelos trabalhodores na indústria doaçúcar, conseguindo que a maioria dasempresas firmasse um acordo salarialsem subordiná-lo à elevação do pre-co do produto, o ministro do Trabalho,

sr. Castre Neves, afirmou, numa reu-nião com lideres sindica'» paulistas:«E' a primeira vez que os trabalhado-rc$ conquistam beneficio dessa nalu-reza, sem implicar no aumento dos pre-ços dos gêneros.» Logo depois o mi-nistro Castro Neves conclamou a cias-se operária a seguir o exemplo dotcomandados do dirigente sindical LuisTenório de L:ma. Luis Tenório de Limaé um antigo e respeitado líder dot Ira-balhadoret na indústria de alimenta-ção, e tua atividade é caracterizadapelo mait devotado zelo aot interêttetdat matsas trabalhadoras do Esladode São Paulo.

Defende Teu DireitoA.J.S. fCampos — Est. Rio de Janeiro).Alega o eonsulente que trabalha tanto quanto um seu colega com amesma produtividade e a mesma perfeição técnica, sendo idênticas as fun-çoes desempenhadas. Vence, entretanto, salário menor, o que reputa injusto.Resposta: A Constituição Federal, no seu art. 157 II proibe a "dl-ferença de salário para um mesmo trabalho, por motivo de Idade sexonacionalidade ou estado civil".

A Consolidação das Leis do Trabalho, nns arts. 5." c 461. consagra amesma tese, regulamentando-a. Jm tese. portanto, se o eonsulente faz omesmo trabalho, com a mesraf» Urrodutivirtade e a mesma" peTfoIçãc), "deve

""•Hf consulta, todavia, .é vaga, o que nosperceber o mesmo salário. .. ,„ ,, „ ..,,,.,impedp^ de opinar mais seguramente sóbre'o assunto.Se na empresa houver pessoal orcani-"prlo em miftdro de carreira, aspromoções, e. em rnnseaüènria, os aumentos saUfinis "deverão oberWeraos critérios de antigüldnrlp e merecimento", tais como consignados noquadro referido. íConsolideção, art. 461, 5 2°i.

De outro lado, não basta nue o trabalho realizado tenha o mesmovalor, feito com a mesma produtividade e a mesma p—feijão técnica Aequiparação salarial só é possível "entre pessoas cuja d'"erchcn de tempode serviço não fôr superior a dois anos". (Consolidação, art. 461, 5 1.°).Se todas as condições estabelecidas pela lei forem satisfeitas, acredi-tamos que o eonsulente tenha êxito na sua reclamação,

J.N.M. iVitória — Est. Espitito Santo),O eonsulente, com 9 anos e 7 meses de casa foi despedido pronti-cando-se o empregador a pagar-lhe as reparações na seguinte proporção-10 períodos de indenização e 1 mês de Aviso Prévio. Está correto?

' •'• ü„!í,5o,:está- APesár. de nfin ser estável, o empregado está às vésperas daestabilidade. O empregador pode desoedi-lo. sem inquérito judicial paraapuração de falta grave e sem mais formalidades. Mas a indenização háde ser dobrada, porque o que se evitou foi a aquisição da estabilidadeDispõe o 8 3.° do art. 409 da Consolidação das Leis do Trabalho que1 "A

despedida oue se verificar com o fim de obstar no empresado a aciuisicãoda estabilidade, sujeitara n emnregador a pagamento cm dobro da Indeniza-çao prescrita nos arts. 477 e 47!)".Os Tribunais Trabalhistas têm entendido, em pronunciamentos cons-tantes, que despedido o empregado, depois de 9 anos e 6 meses de vigênciacio contrato de trabalho, a indenização em dobro será sempre devida istoquando o empregado não concorre com nenhuma causa para a rescisãocontratual.No caso, admitindo a inexistência de justa causa, foram oferecidasao empregado as indenizações e o Aviso Prévio.O eonsulente^ tem, pois, direito, a receber o correspondente a 20meses de indenização e a um mês de Aviso Prévio.

G.C, fEstado da Guanabaia).Como já se frizou. na resposta à primeira consulta, o mesmo traba-lho deve merecer, sempre, a mesma remuneração. A lei não permite quese pague metade do salário a menor, pelo sinini-s fPt0 de «r ele ««r¥Permite que se pague a metade rio salátlo a menores' am-en^es subme-t das a aprendizado metódico, devidamente programado flsr-alWadó e aiitomacio pelo S.E.N.A.I. e polo S.E.N.A.C.. como estipulado no art 8I da

de0,2S4 Í2ai9a5i a' S ™h° ' resi"amciltí>cl° »° Decreto m° 30 342,

Se o eonsulente. não c «aprendiz, deve recorrer à Justiça do Trabalhoreclamando difeiencas salariais, não Perdendo cie vista quef apesa-dodisposto no art. 11 da Consolidarão f",.. dpe.ar aoprescreve em dois anos o direito dc plritrara reparação de-qualquer ato ,. i ."contra o-nVonores de 18 anos não corre ncv.innp .»• . ¦)de piescrlção", de .•¦"¦¦nio cum o art. .noda mesma Consolidação.

w t¥ ' L*li\í*Tmtkkl*\tíiTli-^mmMm^^**ví_. ¦ AftnímVSf^f&tts^^

Page 3: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

*¦? U«* dt lentiro, t«mono efe 10 § l© o» «terço ot ivoi —— *

DESACORDO NA ENTREVISTA JANIO-BIRUNOVOS RUMOS

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1

PATRIOTAS EXIGEM MEDIDASCONTRA OS TRUSTES IANQUES

\% «tn uiist.ui,,.,, ,,„P oiiiihr>nm o ntiiiiiiji, rm HraMlis, en*tre o ir. Jànin »»»»»»i»..> «• o cmbalsador Ailolf Itrrlr Jr.jsiçj:iUiM**t*r•» Interf*** cniit qur vém *eu»ioHi'>»in|iiiiili.ii|,i* i». I.» ..IIIII...I. itúbti*

SAO PAUL(

Ca »•» (Ir. I D.,, „r, f iriljx innlltltt» Jiti.ti.ia> JtrtO JUMl ^lllrruilIlt» ui.iV..!i'.j!a j**-t».-|rt rMffti., O"CH(Joh*ro fttlrr Jânio r llr.le irr-in.»».»» rm «i ,»i.mi., a ofereci*iii.iii.. ii. um iti.ititiii.iiiir imprèti.

limo d* 100 milhfiej 4r dularr*. uâurui meilu, j-Mnt ...mi. fui repeli*d» a idéia dr vir o Hneol h ajudaruni "aião minha' du» pai»**»amrrttitm* rmtlra o GitvèriM Rr*%oiuriitriMrk* dr (noa. A lllftfttlll*

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Comunistas da Capital Come Rio Branco Paranhn

CmtídioPartlnoo «a ncccK»idnde da

tiniào da força* que, cm Sao l»au*lo se opõem a poiiiien reacionái ia• entreguibta tanto do governo le*deral quanto do estadual, os co*munistas resolveram apoiar ascandidaturas dor. senhora» Canil*dlo Sampaio c Rio Branco Para-nhor. respectivamente à preíeltu-ra e vicc-prcíelturu da Capital. Averdade é que cm torno do candi-dato a prcielto indicado pelo PSPe do candidato Independente avlcc-prcieltura Rio Branco Paia-nhas reúnein-sc não apcna.s as dc*mentos mais esclarecidos do pio-letariatío. dos estudantes c da in-tclectualldadc, mas também selo*ris iin)i(.i i.mil.- das camadas me-dias. dc industriais c comerciai)*Us. Esclarecendo sua atitude, ascomunistas lançaram um mani/cs-•to assinado ;»or Moacir Lon»o. An-t.«ii o Cliamoi'1'o c Joaquim Coma*ra Ferreira, cujo texto reproduzi-mm abaixo."t. escollia do prefeito c dovice-prefeito da Capital, no provi-mo dia 26 dc março, reveste-se degrande Importância paia o eleito-rado. que. através da arma demo-crática do voto. poderá alcançarsoluções para os mais angustian-tes problemas da cidade.

Realizando uma política basea-da nos interesses da classe operá-ria e das grandes massas popula-res. os comunistas nào podem dei-xar de participar dc um pleito qurpõe em jogo os destinos da capi-tal de São Paulo, com repercussõesde alcance estadual c nacional.

Ao intervirem no processo su-c»ssório. os comunistas, comoexpressiva corrente politica, entra-Tam em entendimentos com todosos partidos c personalidades poli-ticas. candidatos e possíveis can-didatos. propondo-lhes o cstabclr-cimento da unidade em torno dcum programa, visando à soluçãode alguns dos mais importantesproblemas da capital, como: lele-fones, gás, calçamento, enchentes,transportes, iluminação, abasteci-mento. educação, higiene c outros,sempre em obediência aos princí-pios de uma politica popular, de-mocrática e nacionalista.

Ao concluírem esses entendi-mentos, os comunistas decidiram

npoinr a candidatura do •«. •• .*tuíio .'u^iuira 8iiiip o. |... et ti*sldeia-lo. dcnttc uo csnuL-aiosapresentados, nquéie que trm con*diçô dc ti íiutruma adminis*ttaç,ào to..u,a p..a os Interesses""dsrpoptt^J o , i -ti-.. . o fer. Can*thiio á . • • io independentementeo*. • «i. do canciidalo c dc qual*f, . r-t-àvo eleitoral, |>or ser estai • ..,..('.t».i. lançada peio P. S. P.c ...;oi.nia prio P. S. D., aquela qurpc e objetivamente unir as forçasnacionalistas c democráticas, qur.na esfera estadual c federal, com*batem as forças reacionárias e en-tregulstas, E*tas forças são repre-sentadas pelas srs. Carvalho Pin-to c Jânio Quadros, que alcança-ram o poder nas últimas eleições,c agora tentam a conquista da pre-leitura do município dc São Paulo.

Apesar (ias promessas eleitoraisque lizcram. os srs. Carvalho Pin-to c Jânio Quadros não tomaramnsnhuma medida contra a cares-tia dc vida. a remessa de lucrasdas empresas estrangeiras, o mo-nopólio da terra. mas. ao contra-rio. ameaçam liquidar as liberda-des democráticas, obrigar o povoa "apertar o cinto" para enfren-lar as dificuldades econômicas dopais, perseguem o funcionalismoc nada fazem contra os tubarõese especuladores. Ao participaremda campanha eleitoral, os comu-nistas chamam todos os patriotase democratas a unirem-sc contraessa politica desastrosa para os in-terêsses nacionais c populares rque náo solucionarão os problemasdo povo brasileiro.

As candidaturas dos srs. Emi-lio Carlos. Prestes Maia c Farabu-lini Júnior estão vinculadas e com-prometidas com as forças reacioná-rias e entregiíistas da politica esta-dual e nacional. Portanto, pcrlcn-cem a um só agrupamento políticoembora momentaneamente dividi-ias em facções —, representam os

inimigos principais do povo bra-sileiro: os latifundiários, a ban-queirada paulista e os agentes doimperialismo norte-americano. Pa-ra combater e derrotar essas can-didaturas é necessário, portanto,a mais ampla unidade das forçaspopulares e nacionalistas. Essas

wMHlidnluras coiWRUiram alrairalgumas «orça* ».... ,..)s.,.i ., e po*pularcs. como o P. T. B. c outrosgrupos; esperamos que es*as lôr*',.'•¦ abandonem tais candidatos evenham engraxar as fileiras dosque lutam pela eleição dc Conti*dio Sampaio.

Os comunistas apoiam a can*didattiia do sr. Rio Branco Para*nhos para vicc-prcieHo, que devemerecer o apoio dos mais exten*sos setores da população, pelo.grandes serviças por éle prestadosiia mais de 20 «nos nos trabalha*do.es e à coletividade paulistana.Conclamamos todas a trabalhaicum o maior entusiasmo c deci-são pela vitória dc Rio Branco Pa-ranhos.

A petição enviada ao T. R. Tpila direção do Partido Social Pro-gressista revela surpreendente in-compreensão da realidade social ipolitica do Brasil c do mundo, aopretender cassar o direito consti-tucional dc voto aos comunistas,quando deveria — isto sim —ajxMar a revogação do art. 58 daLei Eleitoral, instrumento de dis-eliminação ideológica, c pugnar aolado de outras correntes pela le-galidade do partido político daclasse operária: o Partido Comu-nistn do Brasil. Ademais, a ma-teria que tanto preocupou o dele-gado do P. S. P. já foi objeto dejulgamento c jurisprudência noTribunal Superior Eleitoral, asse-gurando aos comunistas, à luz daConstituição Federal, o direito dcvoto e, não apenas isso!, tambémo dever cívico dc, como eleitores,comparecerem às urnas.

No legitimo exercício desse di-reito. sem levar em consideraçãotais incompreensões — que pode-rão comprometer a vitória do can-didato porque se chocam frontal-mente com os sentimentos demo-(Táticos do povo brasileiro — oscomunistas votarão e conclamamo povo a votar no sr. Cantidio No-girira Sampaio c no sr. Rio Bran-co Para nhos, a 26 dc março.~áo Paulo, março cie lílí1*

aa) Moacir LongoAntônio Chamnm.

-oaquim Câmara Fc»

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üií: Estudantes Aplaudem o Capitão GalvãoA sede da União Nacional dos

]•' udantes esteve rciilcla de jo-\. \è, sábado, dia I, f|ite ali foramfi iuudir calorosamente o herói cia] a ami-Sciiázaml.u, capitão I-Ien-iuj[Ue Galvão. Varius oradores

mostraram a ressonância que tevecm todo o mundo a façanha feali-zada pelos portugueses assaltandoe libertando o vapor ,Santa Ma-lia-, fato qne elevou a luta anli-fascVia na Península Ibérica a umnivcl mais alio. 0 capitão Gahàu

agradeceu emocionado à ma.nifes-tação, aproveitando a oporluiiicUi-de liara declarar que eles e seuscompanheiros de luta nâo desean-sarão enquanto não fór dcrruliadaa ditadura de SáJaziir.

»ia «It» ci»»r-,,,t ,nt, ,|f Krmirdvrm drfrmlrr -....- exliètuia» trria»id» Li., grande qur .. riiireiinta•* «I»..»»..»» rm Iriittu*. .,-,., i.,.Ilrrle i^i.n,,,, ait% rA\ntiu% Vnhdiu. Hiilr« du in../.. pi. M-i,, ih-u».rrndo iluda .. detalne dr nau Imsrr comparecido an teu embarquenmliiim rrprraotaulr do ,...».-»»»..britkilriru.

f:*-* falo mtvíu ,,.„., ,,,„ va*rio«» do*, joruai*. mai*. UgaoM au*iii.rrtW*. imprrialÍHtaH ».-. m.i.vre»srm o «m-h drvibridu atuqur aoqur »..iiM(i.-i..M» uma "rertraroltana plitira rxlerior". I» "O IMa-du dr Sàw Paulri" r o "Jornal doHra«.íl". sobretudo, drt.retluiramuma violenta »«i.»»*»i.», instsllndonas Icm**. colonialistas dr que onosso pais rsia fatalmrntr con*druado a condição de quintal dosl.-l.llli.s I llllliis.

Kssm itiiinilr. «lia*, c encontra-da lambem rm círculos do própriogoverno. Veja*se, por exemplo, apressa com qur o ministro Aíon*m» Arínos saiu a prdir desculpas aBrrlr pria ausência dr répresen*lantes oficiais no sru rmbarqur.dando lugar a qur o próprio llrr-Ir ropondrssr qur fora dele a ini-ciativa — ou a falta dr respeitopelas autoridades brasilriras — drvoltar antecipadamente aos EUAsem disso dar nenhuma satisfa*ção ao Itamarati.

Enquanto éssc.s grupos invés-tem dr modo raivoso (-outra a maisleve alteração da politica dc obc*dióncia erga às ordens dos tnis-tes c do Departamento dc Estadoianques, os patriotas brasileirosexigem do sr. Jânio Quadros quemedidas como o reatamento rirrelações com os paises socialistas,a recusa a qualquer tipo dc inter-vrnção estrangeira rm Cuba e umamplo entendimento com os paisesafro-asiáticos que sr libertaramda dominação colonial, sejam efe-tivadas ao menor prazo, sem ne-nliuma vacilação. Tais medidas,juntamente com a atuação imle-pendente dc nossos dclegndos unONU, vêm sendo reclamadas hámuitos anos pelos nacionalistas rdemocratas, e com elas se compro-meteu o sr. Jânio Quadros em suacampanha eleitoral. A sua adoçãoserá uma vitória do povo brasilri-ro c do movimento nacionalista. Aessas forças patrióticas cabe agoraa tarefa de, através dc todo tipodc manifestações dc massas, der-rotar as manobras dos mais raivo-sos entreguistas, levando o gover-no a transformar em atos concre-tos as suas declarações.

Enfrentar os trustes

na |..-!.. da Famida r dr (Hãiiotiouvtja u..ii...r ,,., direção dasi mim tumpruva qur o objetivodo governo consbtf rm «riar fa-• iini.i.ir- crescentes a tlominacá»dr nossa rtuuumia j». i..- in.,n..,i,.liu» Ianques. Su momenro rm qurredigimos et» nota, irm se rom»rerta, por nrmplu, a rlevaçãu d»¦ambiu dr custo para l*»o tru/ri-ros. i-i.i r, o enearecimento dasnii|i..ii...... essenelals (petróleo.irig» r ií),!,,.,,„,,,t,, , a drsvalo'i..'.». .1.. do cruzeiro, •- aumento da•.»:« ti.i dn mi.» r o i-iiiii|»ir. un. iilu ainda maiur d»s -i.uni, • , vp,.i(adores r lalifuiuliurios do cafe. Osr, Jânio <(¦ it.»«itns assumiu, rm Miarampanha eleitoral, a cumprumts-so dr limitar as remessas dr lucrosdas empresas estrangeiras —- masrm nenhum dr seus bilhrtinhos *¦•¦encontrou, ate agora, a mais ttnti*da sugestão nrsse sentido. (»smuiuhus e o«. frigoríficos realisamas mais criminosas manobras ton-tra a economia nacional e os in-trrésses das massas consumidoras— nenhuma mrdidu. entretanto,r anunciada prio governo visandodefender o pais e o povo contra aação desses trustes. Ao invés disso,o qur faz o sr. Jânio Quadros rapoiar a farsa americana dos "ali-mentos para a paz", eompromr-tendo-se a adquirir excedentes daprodução ianque, mesmo podendolevar à liquidação a nossa lavourado triao. boje enfrentando diíi-eiililades dramáticas.

Sias se os frustes asem a sou-lade c se novos milhões dc cru-zeiros são embolsados pelos lati-fundiários dn café, para as gran-des massas a politica do governoe de apertai- »» cinto. As primeirasprovidências do governo Quadrosforam contra humildes trabalha-dores: a demissão de cerca de vin-le mil funcionários e a mudançadr horário para o funcionalismo,que vai forçar a demissão de ou*tros tantos milhares dc servidorespúblicos.

A propósito, vale lembrar oscomentários de certos órgãos daimprensa americana. 0 "NewYork Times", por exemplo, diziaem seu editorial de '21 de feverei-

r» — slntomàticamtnU rrprndu./ido na ultimai terça-feira prl» -o(.lobo" — qur não havia motivospara «.».,...n....... . „, iate ,|M„ „,,,Itidr*. du sr. Jâuiu Quadru* nn rr -i.i..... a poluir» exterior. Ksclarr-ria o "S. V. Timr<": »0% norte-americanos fariam brm rm *rrpacientes. O prrsidrntr Quadrosrsta t omplrtamriitr comprometido«om o Ocidente drmorratiro. .Suanação é tradieionnlmrnte amigaii-.- I -i.Kt.i Unidos, Temos todasas razoes para fui uélr e dei-\a-lo resolver seus próprios pro-blemas, a sua maneira".Missão dos nacionslisias

A» forças nacionalistas e o povobrasileiro e que não podrm. de ne-nhuma manrira, ronformar-«e rommanobras rlf««r tipo. A» j»uIas e nrt rssárias medidas anuncia-das mi esfrra da polito.» rsteriorso piiiirm dar os rnuiltadost favo-raveis que rias . ompoi Iam no rasode srrrm acompanhadas de medi-das internas, sobretudo no terre-no ccoiiiimiro-íiiiiiiirriro. dr cará-ler nacionalista r demcM-rático.orientadas no sentido do denenvol-vimento econômico independentedo pais. Ksta devr ser. natural-mente, a atitude das forças nacio-nalisfns: pressionando no sentidodr medidas justas em matéria drpolítica externa, denunciar vigo-rosamente a orientação rntreguis-ta e reacionária do governo impri-mula a política económiio-finan-ceira e e.viuir uma orientação quereflita as exigências das forças pa-trioticas r corresponda aos inte-résses do povo.

Prestes falarásôbre o significadoda Reunião de Moscou

No próximo dia 21. ã noite, ocamarada Luiz Carlos Prestes pro-nunciará em Niterói uma conferèn-cia pública sôbre a importância eo significado da Reunião n> Mo«-«•ou na qual participaram répresen-lantes de 81 partidos comunistas «'operários de todo o mundo.

Palmital: Man.fc^áo Pela Revogaçãodo Art. 58 da Lei Eleitoral

Por outro lado, as fóiç..., iu.c»o*nalistas e o povo brasileiro não po-dem admitir que as referidas me-didas no âmbito da politica inter-nacional — justas c inadiáveis —se destinem a servir dc biombo pa-ra encobrir ou disfarçar umaorientação entreguista e reacioná-ria no plano nacional. E a verda-de é que essa é a orientação de-finida no discurso dc 31 dc janei-ro do sr. Jânio Quadros, a orien-tação que presidiu a composiçãodo ministério e que vem sendo se-guida no terreno da politica eco-nómico financeira. Nenhuma pro-vidência foi até agora adotada —nem se fala em adotar — contraa pilhagem de nosso país pelostrustes norte-americanos. Exata-mente ao contrário: a presença dehomens como Clemente Alariani

Palmital, fevereiro ido C?orres-pondente) — Aplaudindo a deci-ão da Comissão de Justiça da Cá-

mara Federal, qne aprovou o pro-jcto do deputado Campos Vergaidispondo sobre a revogação do art.,"íS da Lei Eleitoral, personalidadesdesta cidade, o presidente e vice-presidente da Câmara de Vereado*res, dirigentes sindicais e estudamtis enviaram telegrama ao presi-dente tia Câmara Federal redigidonos seguintes termos:

Os abaixo assinados, brasileiros,residentes na cidade rio Palmital,Estado de São Paulo, tomando co-nhecimento de que a douta Comis-são cie Justiça dessa Egrégia Cá-mara, aprovou o Projeto de Lei deautoria do Deputado Campos Ver-gal, que propõe a eliminação doartigo 58 da Lei n" 2.550. quetrouxe modificações na Lei Eleito-ral vigente, artigo esse qui- veda,contrariando dispositivos construi-1cionais, a inscrição (\v candidatos;i cargos eletivos, quo tenham per-tencido a partidos políticos que ti-

Fora de RumoUm cronista ,ia disse que "O

filobo" era o catedrático da reação.ísse titulo, embora bastantedisputado, parece que cabe mes-mo ao vespertino dos irmãos Ma-rinho. Tem no entanto o jornaloutras qualidades, fi, sem dúvida,noticioso, mas é também muitissi-mo gozado. Pesamos ao acaso umde seus exemplares e lo»ro ficamossabendo que a prática do contra-bando no Pais já vinha sendosuspeitada desde junho. Desde ju-nho, sim senhores!"O Globo", que evili . . -

tugiics dc português, preferindotratá-los como lusos, divulga C|ucdevido as .sua.s "admiráveis cjun-lidados dc inteligência" o comeu-riador Alves Sarda foi condecora-do com a Ordem do Cruzeiro cioSul. Entíio, c admirável a inteli-pència num abastado comendador'.1Ora essa!

'lambem fiunmoias ás admiráveis qualidade ii"O Globo", que alçuns brasileirosacabam dc inventar complicadosaparelhos -qur. se destinam a tornara vida mais .imples. Entre esses J§)à

engenhos figura um dispositivopara estacionar sem manobra umrabo-íle-peixc cm vagas onde malpode acomodar-se um "Volkswa-gen"; um aparelho para cura pelosono mais eficiente que os artigosdo embaixador João Neves, umaespingarda que funciona com pi-lha elétrica c uni marcador de do-ses de iiisquc, destinados ás pes-soas que não dormem nem mes-mo com a literatura daquele ilus-Ire diplomata da Ksso ou a tirosde espingarda elétrica.

Nada nesse mesmo exemplarcio jornal suplanta a nota que nosrevela a verdade, toda a verda-dc e nada alem da verdade, só-bre o encontro, quase histórico,do sr, Jânio Quadros com o sr.Acloli Berle. Criou-se, segundo "OGlobo", a falsa idéia de que o en-contro "resultou cm atrito", O ,ior-nal prova que nao. Vejamos como.

(I encontro durou cerca dc duashoras Durante "metade desse leni-po", isto c. durante, exatamente, ametade de cerca de duas horas,tratou-se da situação financeira rioUíh*ü Bcrl» procurou "demons-

veram seu registro eleitoral cas-sado, num periwlo, eventual, deascenso reacionário, vém, respeito-samente, solicitar dessa digna Pre-sidéncia as medidas necessárias ámais breve inserção do projeto ci-lado, na Ordcm-do-Dia dos traba-lhos dessa Casa. Oulrossim, mani-testam os signatários a sua confi-anca no espirito democrático damaioria dos componentes dessaCâmara, no sentido da aprovaçãode projeto lào importante para avida politica de nossa Pátria, aço-ra, mais que antes, numa acentua-da marcha para a sua completademocratização.

A primeira assinatura do do-cumento õ a do doutor Feres Ca-nahan T.miK Presidente da Cama-ra, seguida da assinatura do pi'0-fessor Arnaldo Valente, vice-Pre-sidenie do Legislativo local.

Também, contende .'',.> assinatu*ras, foi enviado ao presidente riuSenado Federal, abaixo-assinadoem favor da escola pública, con li ao Projeto de Direi i izes t: Bases

Roúlo Motta lima.

(nir a-, intenções de seu pais" ricajudar o nosso, com um cmprèsti-mu de cem milhões dc dólares OSr. Jânio Quadros "mostrou-se re-luiantc em aceitar o empréstimo".Berle falou sòbi-e dificuldades dosamerlcunos uo Caribe e pediu aju-ria brasileira na OEA (ja depoisda diplomática oferta de (Unhei-ro). Jânio "manteve-se no seu pon-to-dc-visla", Nau houve no en-contro "troca ric palavras ácidas".O que. cm química, quer dizer pa-lavras capazes ric libertar ious,quando cm solução forte. Ou, tra-(In/indo mais claramente o ciile-inisnío: não houve troca de xin-gamentos, através de fórmulaschulas, nu mesmo clássicas, (onlu-do, admite o jornal que Berle dei-mui o Alvorada "decepcionado,triste, mas dc forma alguma irri-lado". Além rio que, ao seu em-bar/que (Ir regresso á Washington,nau compareceu nenhuma autori-riado da Presidência ria Repúblicaou rio Itamarati. Fora isso, tudovai bem, liada lendo havido que"resultasse cm atrito", com pala-vrcariu de porta de tendinha.

Page 4: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

•— 4 MaV RUMOS

Estados Unidos da América?Rio Í9 Jontífo, femane de 10 o 16 de morçodt 1961

A f*»>*ufHiíi Ar«»iiíe**e '•¦ «*«••**«••-¦ J» >¦ '"d** 9t«!»*ÍB«milO, «o» two*lat (LM-.», de «"«» d» eieftitaie- ••> l'«tK*«>naa> jio« ,...ia(», d* «tpí. ¦.» «•» l.tiA.i(.i.-> um l.,io muilo ...1.1te, *»*#»¦ de «•>.•... --u-nu. «,..i. netc, .'ie».:.> flvt e •«.#«•»« de ovino«õe fei e nmt>ieiie Somo» Oumtmt, moiet iiMãet w.ioM, emtiiceaeii • qut oiflvealei «•» r*aqyis« de «.«•«#' nõe fei«« ped«e feieiiteíie^ a*?* * " f-««ii«9*i<»duelaver.

O lei "•<£> eede *•«•¦¦• de piosagorvde »b.o<o>#. «et «moucgnei ae meioinfantil ou wtiitto se teio da i.«entudedtto.rvtnido. Aquitet mopot em te*de, et i —-• •«¦ moinando o quo eiom<*.i.n • •»•'• et itiedo, Unidet, peo,wtoo» e com pouco* ttiadet; otitiet mot*oando depoit o mtimo pp*. jo «t uicfot cem um maíoi rtwmtio dt fttadot.oit et último», tm quo o nait opoitcecomo um colotto, ampliado com umvun.te numtto út Cnodoi. ínceipoiadoto o ... i>e en pioctttot i-oi SndiQnot.è» • "ao. o""*oco. de o"t»acótt co«

**>NR na Bahia

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Nào t po' acato qut o poit qut <>•«•o cHamoMt ff.UU. do Améiica doNoite, o qut dtfiniiia a tua itol titua<«6o, <ho**o<tt. como a indicar oi ttutintuito» dt pilhagem t domino.ÒO, ttUU do Américo.

fita dtnomtfiocao ttpitttnto a idt.atiími. . dot «qongiltit «> • onoi.tt OPOIIOItl», ptloi coiiumtiioi pro*ctiioi indignai, dt tòdoi at Urro» dotAmérica», lncorporando-e» ao ttu poi»

Eu» é o pitUniõo dt um pa.t quett iulga do*>o do «mundo • • '• itnii*ntla oimoda da «-civilitocoo ocidental eciillà» t gtndarmt do impttioliimo.

Nt no Amaionai

VffttADORES, ADVOGADOS, UNIVERSITÁRIOS f MOERESSINOICálS DIRIGEM-SE â FIDEL CASTRO

Povo de Manausao Lado de Cuba

Colona do LeitorUe Uruguaianci

?ambém defendem

escola pública

Trabalhadores deDracena já têm gmórgão de classe

Menaut — ftvtitiio (Oo tonti*pondtnltl — Attinodo por ctnltnotdt «tttodofti, advogado», ticiloitt,univtniiòiioi. lunclonoilot publicai, co>

• ¦. ..< oi didgtnlti t lidtfti tindi*cait itiidtmti ntita capilol, acaba útttr tnviodo ao primtiro-miniiito fidtlCaitio um documtnto no quol oi ».{••¦•«'.ii.nt Ittlfnunl om . o ttu OPOÍO Õlula htioíco do povo cubano qut, cantdignídadt t fiimtio. tt libtitou do jugodt itut Inimigo», t(puttando-ot do ituitMitoiio, tntitgando at líquttat aotpioprioi criadora».»

A ttgu.' dornot o docum**""} noinitgio com ot <•>•.

àraoainauiw daSuerdieckFabrica 3 e Ganha Por 1

jtonmaçit do .Natci-nmio, tV»ar da**••*«* *•»*¦•'*¦ Métiufi Rtqot Camtlrt,i........,..i,. irtnieiiiia dr ourelrâ,'ato ii .i, *.íu4( |„N, i|i«iii,,M ,.(,Ihi*. tliatiu Olheira. (ítiulin \,»»,un*% i .. .i. .1,1,. tniuitii, smutK Mt.iinrl i;............ ruiH4|»c, Abtl do*. h»n-ln I ¦-........ l.riiiuMIirti-, dt MMt|rna.i||í4. .....ii.. nu, eu»!»., t*, . Un*.Iticur. Alir». Cm Lins, Va*„ Tabfl»*Mr4t4 - Purtuarin*; Mario Jorct doAmaral, - imitador; H*lramino Ahr.m,,,.„.. _ i.,,i,r„„, Bnuumtl Lopr*.Kmnlo «M..M — i..i..tr,f„ o,,,. lt4.«>»»- jomalUta] i:tritiiu ,Mr«quiu -partelra; Juáa |^a|, Mario l'rrnandr«,Klcardo Mendes HMeJrea, Maria AurraMondes Medeiros, J..-r Adalbrrio do*.saiiit... Hebutlaaa Mtnne% Fraiala,Maria llelrna Mcndt» dt Mrdrirot.Francisca da Silva Melo, W Krlnaldo I ADCTrdr l.ima, VanilrlD da silva, l.uti Carlot '•"*•»*' ^*r. 1'uru. M.in.i,. Aucutlo Uit, Walltr . ,.>i l> p.i....,. m,....... .i, i. .... . Ilalitta virlra, Sérgio Cardoto Narra. naO liat

CubSBS ",,,",u ,*ui« Abcntour Ftrrtlra. Kdy •>Monle <,«iirado. Franrltco dr AnU daSilva, l..»r Mrnilr-

O profeitof * iv ,. ;¦„....!., «" • ¦' lobteta fttrelra e e ad*ege<ao lamao Gencalvti tnvioram «a diit''ar dt NOVOS IUMOS Itltgiomo tmgut iugtrtm qut éüt jernal rtoliitcamponlio dt caràltr nacionol na ••¦(•do dt qut ttjom modificadoi ot les*íoi do projtto dt Iti idbrt at .'¦••••iti dt bait -« tducacâo nacionol,qut it -¦•..->•¦•¦« aiuolmtntt no Stnodo,

Ot rtmtltntti do ititgiamo onu>mtm ttta poiicão na ctrttio dt qut amttno é qut p-titrvoiô a dlnhtiioPublica dt ttr dtivioda tn btntticlodoi monopólioi ponlcutoiti da tmíno.

Comunlcomei ooi Itiioitt qut notticttvtrom qut iilt jornol conlinuoiopautando tm tuo linha dt dtftio dattcola público, õ quol procurortmot doiitmprt a moior o mtmldo ampliiudt. «O QUC

Oractma — São Nula Ida Co*>itipandtnttl — A Aiiaciatdo e.ofti«ienal doi Tiobolhadorti na •-.:*.¦•da Caniirucãa C.vil t do Mabiiieiir•'« = ¦- município prtuondo itltvonifittivítai ooi iiobeihadertt localt, . \icanta com a adtiâa dt i oi» 4$ 3t c•»¦ ¦¦>«» ¦•-¦ qut procuram (orar da Atleciacão um initrumtnia poro o dtltiedoi ttui <i " '.-.- O dtctio do talariamíniata t a própria Itfttlaçée trabaIh.ila, qut dt um modo gteol nòo tromrtiptiiadot pttot tmpitgodorti, titiaogoio itndo pohoí tm tttrucao, gra*cai 6 alividodt do Aiioriocão •roln*ilonol qut, lidtrodo ptlo optiário Htn.

i » Mono, trom(ormoU'it num vtr«"<><>•"o óigõo dt dtftio doi Inltrii*itt dot trobalhodoiti.

i im.. Snr.I ..trl 1,11..

IIA VAS \ — fubá

viem Cuba»

• • ?*

a beneficiário

ot iiobolhodorti, qut vão indutivo oonoo pagamtnlo dot ftiioi ja vtncidoi,o qut t o caio dt iode. lao piomo-vidat, ttgundo informaram algunt opc-rarioi da indüttiia, ptlo gtrtnlt dotmprita, ii. Voldo Htrondino.

Todo optiário qut intitlt tm rtctbrrat féiiat qut Iht tão dtvidat, tilo in-clulivt amtacado dt ttr dtmilido. Fo.o qut ocorrtu com a opcrãiia FranciscaConcalvti, qut ttvt dt dttittir dt re*contr à Juii.cn do Trabalho noa netaptldtr O emprego.

lidade

salvador (Do Co.rtipondtmt) —Intiiiuindo o qut ot irobalhodortt cho*moram o regimt dt produção «2 porI », a Fabrica de Ooruioi Sutrdicl. apli-

co, no pratica, um aumtnlo da joma-da dt ifobalho com a conitqütnte dei*valorixacão do lalono. O procetio.coroando uma terie dt manobrat nottnlido dt evilar o pagamento do tala-rio mínimo, -••»¦¦» em faier o traba-lhador preparar um charuto de 23 cmi.e com doit bicos, para depoit coiló*looo meio e obler assim dois ao invés deum. Antes, o trabalhador fazia um de10 cms. e com um bico. A norma ado-tada não possa de explo.ocao desça-rada, deide que o operário ganha porunidade e a fab.icacáo dos novos moi-des leva o tempo que se gastava an-teriormente para a confecção de 3 cha-ruiot de 10 cms.

Essa siluacao provocou revolta entreoi trabalhadores, tendo-se. muitos díles,recusado a trabalhar tob o novo pro-cesto sem receber o aumento salarialcorrespondente. Em virtude disso, 3operários que gozavam de estabilida-de foram demitidas e vivem hoje naspiores condições, à espera que a Jus-tua do Trabalho resolva os seus casos.

Férias atrazadasAs manobras e perseguições contra

NR no Espírito Santo

GRILEIROS EM ESTRELA DO NORTFREVIVEM CANGACEIRISMO

fura reaA industrio, poro justificar a explora-

cão e o não pagamento dos salários¦eais e das férias, alega uma siluacaodifícil e ameaça de falência. A reali-dade, entretanto, é oulra. A Cia. vemaumentando cada vez mais o seu pa-l.ímõnío e intensifica a plantação defumo em terras de sua propriedade, laiscomo a fazenda em Cruz das Almas.

O Sindicato dos Trabalhadores doFumo em São Felix e Cachotira, entre-tanto, está tomando tâdas as medidasno sentido de garantir os direitos dosirabolhadores e impedir que a fábricacontinue o sistema de exploração desu-mano a que vem submetendo seus ope-ráriot.

Vitoria (Oo correspondente) —Informações chegadas da região de Es-trêla do Norte dão conta de uma sé-rie de violências praticados contrahumildes lavradores locais por partede grileiros acobertados pela conivén-cia policial e a qjuda pessoal de umbrigadeiro reformado.

Segundo depoimento do tr. JoséA. das Virgens, secrelário-geral da As-sociação dos Lavradores e Trabalhado-rei Agrícolas do Estado do EspíritoSanto, que visitou aqueles lavradores,as violências foram o recurso de quelançaram mão os senhores José e Ma-nuel Resende, a fim de expulsar dapropriedade do sr. Antônio Resende,seu irmão, atualmente sofrendo das fa-culdades mentais, os lavradores queêste ali havia recebido, sem maioresoposições.

Anteriormente, havia os referidor,grileiros tentado obter da esposa dcsenhaf Antônio Resende procuraçãopara retirar os lavradores no que nãeforam satisfeitos, lançaram mão, en-tão, do seu plano de depredação «violência.

Após terem assaltado a fazendado proprietário, venderam o gado edali carregaram inúmeros objetos.- Coma colaboração do brigadeiro reforma-do Annes conseguiram ludibriar as ai-tas autoridades do Estado, dizendo te-rem sido os lavradores vizinhos os au-lores do roubo, conseguindo, por êstemeio, os recursos para praticarem o alode violência contra os posseiros.

Utilizando-se de uma datd mar-cado para uma reunião com os poisei-ios, cerca He trinta homens investi-ram sobre as casos dos mesmos. Obnndo, composto, em sua maioria, porsoldados, e alguns civis, cia cornar)-ciado pelo tenente Euclides, o briga-deiro e os irmãos Resende. Os. seuscomponentes invadiram as casas dis-parando os armas e pondo em pâni-co mulheres e crianças, aproveitando-seainda da circunstância de os homensse encontrarem afastados em sua la-buta diária. Saquearam, quebraram oque puderam e atearam fogo às ca-sas, enquanto à força das armas de-tinham os que procuravam salvar ai-guma coisa.

Das mulheres e crianças, que nãoabandonavam logo o local, tiravamviolentamente as roupas, deixando-asnuas, expostas a chuva que caia tor-

renciolmentt. Inclusive uma mulher, quedera à luz há apenas dois dias, foiarrancada das tábuas onde rtpousavae lançada à chuva, junto com o crian-ca. Esta morrtu dois dias depois. Amulhtr enlouqueceu, vindo o morrermais tarde. O ttu marido desapareceu.

Um lavrador foi obrigado a cor-tar oi eiltiot da própria casa queruiu. Um casal dt velhos de cem anosfoi posto à chuva. Soldados vigiavamot caminhos para que oi lavradoresnão voltassem t colhessem em suasplantações. Ocupando oi caminhos,obrigavam oi fugitivos a tomar a ma-ta emaranhada dt cipoal e espinhos,em sua maioria aot trapos.

Hoje. ai roças tslão destruídaspelo gado, ai casos incendiadas. Oslavradores, dispenos pelai redondezas,exibem o trille espetáculo da misériae da desgraçça trazida pelas mãos dosgrileiros Resende, de Estréia do Norte.

As características das investidasbandidescas qut massacraram os pobrescamponeses chegam ài raias do maishediondo cangaceirismo, enquanto queas autoridades estaduais não tomamqualquer medida punitiva ou mtimo deauxilio ás vitimas dessa ignomínia.

NR no R. G. do Sul

ii» *-nn.»t.iii..- bruUelro*, rolacntenrm Manaus rapilat ilo EMadu riu Ama*funat, vem, por intrrmrrlii. dr Vat»al.xcrlriuu. i.--iriiiuiiiur ii -.1. ., ... áluta hrrolra rio pata rubann qur, rom(ligniriarir r lirn.r/.. sr libertou «l- ju(orir utu iiiuiiit... r, expulsando*»*! •.<• teutrrrilarlo, riilrrcaiiri» j< riqur/j», ......próprio*, criador», talndo, ruxim, riu al«lim. in dr ini-ni.i. fnmr r opretfáo, porqur pagaram riuraiilr Itingns um.*-.

Com r»ir ilorumrnto, Srnhur Primei.i." Mini*-!.... rii 4 Vll*tHa K\li'lrlli m ilrpoatr de no>»> Mriidariedatlr r arimi-raçào, prosa rloqurutr dr qur rm todok>•*• quadranlrs rio mundo rirsrir nsP-um-s qur já sr lihrrtaram, qur prrl.i.nem um total dr mai* dr um bilhão rirhabitante», atr ot pai*.e*«, como n nono,que sofrem a expluraváo do imprn.i-lismo iinrtr-.iiiirrit .nm — táltle a rom-preentão da juMi-r.i ria luta encetadapelo invrncivrl povo cubano, ja Urredaa pelas rio imperialismo.

.Manaus. Amazonas, Braill, dezem.bro de 1960

aat (iitiuii Mendes, Evandro Car-rríra, Josr Araripe, Manurl Rodriguesria Silva — Vrreadorrs: José ItatisiaPessoa, Aristófanes Castro, ManoelOtávio de Souza. Francisco Alves riosSantos, Tahira R, Fortrs, Geraldo Pi-nheiro. Wal.lrmar B. dr Salrs, Jrffrr-son Prres, Silvrrio ( atiral. AluizioSampaio Barbosa, Dominrcos dr íJii.i-roí, Bonifácio F, ria Matta — advoga*dos; Andrade Neto, Júlio Maria ri»Carmo, Wilson Dias da Rocha, llicinn(¦urrreiro, Moacir Vilela, Hilário Antti-nes, Nelson Jobim, Raimundo Lopes rirSousa, Sebastião José Lopes da Silva,Mario Vieira ria Silva, Ziuitli Muilrirurie Barros Pimentel, Cualter Braga rieAguiar — bancários; Nivaldo Santiar.».Mooeyr Couto de Andrade, Carlos Fa-rias de Carvalho, Rita de Cássia Ti-nheiro Pucu, Aracr Pinheiro Pucu —professores; Joaquim de Alencar e Sil-va, Luit Bacelar, Jorge Tufic, ValérioCaldas — escritores; José Russo, Fran-cisco Vasconcelos, José Francisco Desl-deri Santoro, Benedito Cru/. Lira, Lu'.?.Bezerra rie Menc7.es, Raimundo Santos— acadêmicos de Direito; Haimun.loMacedo — engenheiro agrônomo; Na-poleão Lacerda, redro Santiago drAmorim — universitários: Mário Qua-dros — aerovlário; Mário Ferreira riaSilva, Afonso ria Costa Onrti — funciu-nários autárquicos; Evaristo Mrirrllr-Pucu, João Aranha, Deli» dc Sá Cavai-canti de Albuquerque, Lelício rir Cam-pos Dantas, Francisco Procópio rio Oli-veira. Raymunrio de Oliveira Leal,Francisco Xavier da Costa, AdoniasCavalcante, Antônio dr Aguiar Coelho,Kuy Pimenta de Medeiros, AlhertnMeirellcs Pucu, Luiz Gonzaga, ManoelM. Alves Maia, José Casimiro Pinto —funcionários; Manoel Amâncio de Uli-veira, Antogildo Pascoal Viana, LuizBarros Santana — dirigentes sindicais;Clóvis Farias Barreto — dirigente sin-dical: Ney Cardoso, Antônio M. Gar-cia da Silva, Osvaldo Nogueira ric Oli-veira, Geraldo Campeio, Maria PucuCampeio, Humberto Papalc», Romeu ricMedeiros, João Guimarães Barreto, An-tõnio Souza rie Oliveira, Ivanctc Ma-charlo de Azevedo, Mário Ferreira Cos-ta, — comerciados; Severino do ValeMiranda, Arirl Mamerie, Rui Lima, JoséSantoro, Miguel Filpueiras, RanulfoFerreira Lima, Severino d'AssumpçãoMaia, — comerciantes; .lose Luiz S»-breira, Severino Francisco ria Silva, Eli-zon Aguiar, José Alves Lins, José Scbas-lião ria Silva, M. Cardoso Filho, Fausti-ro Ferreira Gomes, Manoel Assunção,Antônio Evangelista rie Oliveira, Wal-ter Vieira Gomes, Alonso Soares Avin-te, Thomaz Cordovil Guimarães, Josí

Alrta Pèret da Cot*ta. Alt aro Gala Nina, Agenor Gala Ni-na. \mhru>io Gaia Nina. Otávio MlqueI*ra rie Faria», llrllanes Marques Prrri.ra. I iii/r*iv Madurlo. Jurilih Kotlri-ei. 1'uru. Alibcrto Rodrlgurs Pucu,Jorr..- rir Souza Azevedo, RaimundoNonato F. Vieira, Sebattiào Vieira. —

-1-i'i».-- Nallr Sanlana ria Silva.Domingas Mrirflles Pucu, Domltila deMelo Dantas. Maria Carneiro Uai daSilva, Margarida Carneiro Leal daSilva, tiii<-.i Mendes dr Medeiros, Ma-ria i- iii.iniiil.i de Oliveira. Noemr Ro-drlguca Marques, Franrisca MarquesFreirr. Exprrilta Lopes Teixeira. Cen-ha l.oprs. Odrtte Lopes, Geraldlna Ri-lirir». Leonor Coelho, Linriemar da Sil*\.t oliveira. Franrisca da Silva Oliveira.Ester Cardoso, Alrtira Santos, MariaItogérla rir Brito. Domingas VieiraFranca! Alcina Chaves ria Silva, — do-nas rir rasa; Horácio Nunes dos San-los alfaiate; Edgar José Corrêa —carregador; Erison Xavier Nogueira,Guilherme l.ral da Silva, Pedro Soares,Mario Soares Pcrrira. Fraurisro Pedrorie Oliveira Pessoa. João Messiaa rirOliveira. Osmlr rir Albuquerque, JoséPorfirio Alves. Antônio Pereira da Sil-va, Domingos Araújo. Manuel Lôho de(artalho. Fernando Lima da Silva.Augusto Marinho, Demétrin Sisnanriorir Lima, André M. ria Costa. Eilmun-•Io Pinto, Oscar ria Silva Leite, Eufrá-zio Pereira da Costa. Ilerton VeigaMonteiro, Sérr;i» ria Silva, AntônioMoacir Pinho. Manurl Teodoro da Sil-va, Máximo Pinheiro rios Santos, Rai-inundo Dias dr Sena, Kuriro de Castro,Otacilio Lauro ria Silva, Oziel Dias rirSena, Francisco Nascimento dos San-(os. José Lemos Marinho, Orientar Mal-los Almriria e Silva, Manoel Gomes rirOliveira, Marrilon Emílio dos Santos,Alei (orinlians. Jaime Pereira da Sil-va, Miguel Jacob ric Ataide, FranciscoBarroso Lima. Uogilrio Beroaldo dosSantos, Afonso Pereira da Silva, PedroSoares ria Silva, Aldcmir Mrnrionça,Manuel Pinheiro, Carlos Ferreira Lima,Ariamor Mendonça. Francisco FerreiraTeles, José Itciiino Sales, Manuel Félixde Oliveira, Manuel Vicente Pinto, Ani-z.io ric Góes, Adonias Nogueira Freitas,João Gomes. Francisco R. Silva, Ca-mito Duque Pinto. Nahnr Guedes Go-ines. Raimundo do Carmo Figueira,Ary Ribeiro Nogueira, .tose Cláudio daSilva, Francisco A. Mola, José Geraldo.le Lemos, Pedro Gabriel Santana. JoãoMendes de Souza Raimundo Gomes,v.'iiii|inio dn Silva IVdrn A. rie Aitrirmle,Amaro Soares Cavalcante, FranciscoRoriricurs Fontcnetc. Wa'tcr Souza '.i-ma, Américo Cavalcante rie Araújo,Renato C. A. Cabral, Hallanes MarquesPereira. Raul Moura Lima, Antônio AI-tino da Silva. Esmcralrio da Silva Gui-ii.arâcs, Mário Alves, Manuel Henrique Trrek/silU.»J.,..Filho, Vcroclides França, Antenor rie ''«OainOaOreSSouza Caldas, Francisco Gesta Pinhci-ro, Francisco Pascoal da Silva, Francis.co Moreira Mendes, Francisco de PaulaBarbosa de Melo, Olav Pereira Victor,Raimundo Pereira da Silva, Luiz Perei-ra ria Silva, Mariano Vital, TancrerioSoares da Costa, Raimundo Paiva Go-mes, Bcrloldo Alves da Silva, MiguelArcanjo Barbosa, Antônio Santos Gui-marães, Francisco Marques de Oliveira,Moacyr dc Souza Caldas, Anastácio As-sunção,. Alexandre Assunção Meira, Jo-ventino Assunção, Edson Briglia, Antô-nio Marques dc Oliveira, Raimundo deSouza Moraes, João Tavelra de Souza,Sérgio Marques dc Oliveira, — opera-rins; Gcnézio da Silva Coelho, Raimun-do Pinheiro da Silva, Vicente dc Pau-Ia Rodrigues, Otilio Moura Farias, Iri-neu Wcrncs, — agricultores; Pedro Sc-na Pereira, Ornar Figueiredo Marques— (ipógrafo; Pedro Rodrigues Freire —marítimo.

Oo Itilor Oictr dt Albuqutrqut,dt Curicico IG8I. rtctbtmoi corta tmqut é dtnuncioda a péuíma quaüdodtdo oitndimtnlo qut o IAPETC ditptnioooi ttui btntficiõrioi t oo público teageral.

Otidt oi I ho.oi do manhã oléoi 3 do taidt. o Itilor tiptrou, tm umdio normol dt oxptditnlt, qut fdutaltndido tm um dos gichts do Intlllu*lo. Ao, cobo dt lonio tsptror, disit-.am-lht qut vollaist no próxima st-mana.

Em Monte Carmelorecenseadortsnão rtctbem

Ot agtntts rtctnitadorts da cidadedt Mont» Carmtlo (MG) tnvioram lt-Itgromo ao prtsidtnlt do Instituto Iro-sileiro de Geografia t Estatística rocie*mando eonlro a fallo dt pogomtnlo deseus vtncimtnloi, o qut Ihti tem acer-retado sérios transtornos, ê o seguiu-tt o ttor do Itltgrama:

«Exm' ir. Rafael Xovitr, DO. Prtli*dtni* do Instituto Irasiltiro dt Gtegrt-fia t Estatística, Av. Franklin Roostvtlt,166 - Rio dt Janeiro, GI.

Oi abaixo assinados, agtntts rtctn-seadores, solicitam vossos bons ofíciosjunto Strviço Nacional dt Rtcentta*mento no sentido dt ler pago o qut Ihtsé devido, motivo maiorio sertm chefe»de família em aflitiva situação finan-ceira. Sabedores dt vosso magníficaatuação Ctnso dt 1950, contom com ovosso elevado patriotismo na eielhorsolução dêslt problema. Desejando fe-liz gestão frente destinos Estatística Bra-sileiro, subscrevem atenciosamente. Joa-quim Bonifácio da Silva, Severo PereiraCortes, Tósio Kaminisse, Ademar Càndi-do Nascimento, Jair Rosa de Oliveira,Hermantina Rosa de Oliveira, JoãoCustódio Alves, Nilson Alves Pontes, Ed-sei dt Oliveira, José Gonlijo Rod ¦",-•

e Erasmo Lelis Rocha.-

t Dio li, itrce-itira. èi }0.30haroí, no auditório de Mininéiio daCducec6o t Cultura, cenitrlntia datcenemiite Oomer Cempei. preftue*de ISEI. p.omo».do ptle AuoeiecAedoi Oiplomedet do Imlilule Sueerioedt Eirudoi IreiMtiret (ADISEI).

Faltcimtntot• tio Horiionlt, MG (Do

pondtnltl — No die 10 dt ftvereeraPP. feltctu. viiino dt ume trembataocorrido Ko um ene atros, e tr.Oumont. cem éf enet eJe Idede, ,de pom, dei queit dedicado eoiua«Ao vibrenlo net Mleieat eaettos.

Em Corinle, tnét mereve,Ptnhou inctiienlt otividede peKtiee.

Outra doloroso ocorrência lei •do foltcimtnto do ir. Eugênio Ovo-dognin, no dia lé de fevereiro. Im•tle Hor.zome dtitmptnhore inlaataalividodt tociol, política t edminietre-'ivo. Itndo tido um dot fundederet deSoeitdodt dt Concerto Sinfônico, pre-sidtntt da Soeitdodt Italiana, e fkrn-cionório da Stcrtleria dt Agriculturtit dtpois da Stcrtleria de Interior ondetro diretor do deparlemtnto dt justiço.

Deixo novt filhes t viúvo eRosolino Almtída Guadognin.

ire

pleiteiammelhorias e direitos

Porto Alegre: Estudantes RepudiamVisita de Ministros de Stroessner

Nilópolis, RJ (Do correspondente)— Realizou-se no dia 22 eu» fevereiroultimo assembléia do Sindicato dos Tra-balhadores nas Indústrias dt Carnes eDerivados dt Nova Iguaçu, Nilópolis,S. João de Meriti t Caxias.

A ordem-do-dia da asstmbléiaera tratar da tomada de posição frtn-le às rtivindicaçõts da classe, que seencontram na Justiça, t qut são as st-guintes: pagamento de taxa dt insa-lubridade, regularização do horário dttrabalho, pagamento de adicional no-turno. Incluia-se também a recomposi-ção da Diretoria do Sindicato.

As reivindicações acima sâo piei-leadas junto à direção do MatadouroFrigorífico de Nilópolis, que vem mano-brando no sentido de sujeitar os ope-rórios a propostas humilhantes ou ain-da ameaçando-os de.,. demU-sê©-.-

Morreuvelhocomunista

No dia I do correnlt, faltctu tmVila Maria, São Paulo, o sr. AlbanoNascimtnto Pires, militante comunisladesde 1937.

Câmara de Salvador

protesta contra

morte de LumumbaSALVADOR (Do Correspondente) —

Em reunião da Assembléia Ltgislalivadt 21-2-61, o deputado Raimundo Rtis,vice-lider do PSD, pronunciou um vee-mente discurso de protesto cont.a o as-sassinalo de Patrice Lumumba. Con-duiu o orador apelando para que o go-vêrno do sr. Jânio Quadros dt reconhe-cimento como governo oficial do Con-go ao de Antoine Gizenga.

Na mesma tarde, estudantes, em umcorro com alto-falantes, realizaram co-mícios volantes, na Praça da Sé e naPraça Municipal, protestando tambémcontra o assassínio do líder congolés.

O discurso do deputado RaimundoReis contou com um aparte de apoio dodeputado Gastão Pedreira, do PR.

NOVOS RUMOS

Quando da visita de diversos minis-Iros do governo paraguaio ao Estado,manifestações de desagrado se fizeramsentir. A Federação dos Estudantes daUniversidade do Rio Grande do Sul lan-çou o seguinte manifesto: «A FEURGS,considerando:

1) A tradição democrática do po-vo brasileiro, agora confirmada peloseu novo governo, no repúdio às dita-duras que o oprimem vários povoi ir-mãos;

2) A natureza totalitária do aluaigoverno paraguaio que cobre de opró-bio e miséria o valente povo guarani,que com justeza e bravura levanta-secontra os mercenários de Slroessner;

3) O revoltante assassinato de di-vertos palriotas que, diante da supe-

rioridade de fogo do diteicJorci, busca-ram asilo em nossa Pátria, onde forrimcovardemente massacrados com a co-nivéncia policial'de autoridades brasi-leiros,-

4) O fato de serem os estudantesgaúchos um dos baluartes de defeso dosdireitos humanos;

RESOLVE:1) Manifestar total repúdio à visita

de ministros de Stroessner ao nosso Es-tado, quando comemoramos a tradicio-nal e popular Festa da Uva, que deforma nenhuma deveria ser empanadapelos testas-de-ferro de uma ditaduratão sanguinária!

Também a Uniào Estadual dos Eslu-dantes lançou manifesto, bem como en-lidades populares. Além disso, demons-

Irações hostis se verificaram na cidadede Caxias do Sul e no aeroporto dcPorto Alegre, quando do desembarquedos ministros. Faixas foram abertas, ebrados de -Abaixo Slroessnerv e <.:Mor-ram os assassinos do povo paraguaio:.se fizeram ouvir. Num ambiente de-to-tai conslrangimenlo, os apaniguados daditadura e as autoridades brasileirasque os convidaram abandonavam apres-sadaincntc os locais onde se achavam.

Barnabés protestamCausou profundo desconlenlamei,,.

eníre os funcionáiios públicos federais,a medida do sr. Jânio Quadros decre-laudo os dois turnos de trabalho. Inú-meros protestos foram feilos, bem co-mo íoi redigido longo memorial ao pie-sidente dei Republica,

Em Lucasa luznão dá

dedi-

Cem moradores do subúrbioLucas entregaram requerimento aoretor do Departamento Nacional de llu-minação e Gás, solicftando a instalaçãode um transformador de voltagem naquele logradouro.

A reclamação prende-se ao fatode que a energia elétrica ali distribui-da é extremamente deficiente, e que,não só pelo desconforto que acarretacomo pelos prejuízos causados aos apo-relhos eletrodomésticos, constilui-se emmolivo de insatisfação e conslonlesqueixas.

DiretorMário Alves

Diretor ExecutivoOrlando Bomfim Júnior

Redator ChefeFragmon Bor/js

SecretsttioLuiz Foi-ruindo-CaFdaatj

GerenteGiittemberg Cavalcanti

RedatoresRenato Arena, Paulo Moita Lima,Nilson Azevedo, Fausto Cupertino,

Rui Faeó, Solou Pereira NetoRedação: Av. Rio Brinco '-I57. 17»

andar. S/I7IC — le|:_ .4243H —Gerencia: Av- Riu Branco, 'ini,

9' andar S/905SUCURSAL DE S. PAULORua 15 de Novembro, 228

8.° andar - s/827Tol: 3752 64

Eíidríri-co tcleRráftco —"NOVOS RUMOS"

ASSINATURASA"»*>1 CrS 500.00Semestral 250 00Trimestral 130,00Aerca anual, mais .. 200.(J(iAérea semestral, mais. íoo.otiAerca trimestral, mais 50,00Numero avulso .... 10,00Numero atrasado 16.00

Page 5: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

Plfl dt JWfA, stmnao tf» lOnlftfle mni(q d» IVt)l

Notas SÔbre LivrosI ,.. ... * . «1..1..I". ......,.,.,, .1.. » M tllM ?• "' , I ¦¦ ¦ >. »l*-|.|lll«u. \-IU.

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••«• "> »u|H>rlniai» ¦ .i. ..,,i.i«. da lapartdadr iiiadora ria* i,>•»«•» IIqu* i>» de falo ¦ ,„. m>«. .... airiiada, iimtadi ... i.,..,.'« .„.,„.. o,,,,, i,.ha ou duio t> !¦ iu, i-, i .,i- du ,.•>.,„.. . .i.. poro, plrnaiiHiitr atraliH ..i• *i, . „, *in„. |,,......,,i.,, «ir ...,i.!....«.. da l i,n,« N.-i.u.i.

-•¦'"¦ n |.,"i,i..,,» aa» ,,i.. i.i-i . ,i. ,„..,*!,... — „>..>,.,., « lilwiilail»i. ii;(.-.• —- o ii,,., dr H-I..I11.... Vrllanti ..u,,.. i.... .,,„ i. .i.......¦¦,., i„.„•adi, ¦ ,,,ii»,i.,n,i.. ,,.i«« da mal» alia iiuporUmia. pul» iK.ir ponto, t>,,.,,.niriiir, . ,,„. a» >¦" "lim. • laliima* ila rrarau mal» w »¦ anhaiii ronlia

a Hrpúlilira 1'opiilar '• »Num do» mal» »,ic. «i.».,. tapttulo» do lisro, ., auuu no. fala. ioui rim»

•»" dr rrrlo» <a»|MH'liK Iiuuiiiiim> da» rraiiiav*V* ,.->..i ¦,,..,.. rm maliha na INma Clima, Ciirmo» alguiu , ».o.pi..*

\ .>ii.*ii« . ., iradlilunil >• .• ui.. dr dua» ioda» putado |Mir um lioiuruipara iian»ptuiar oulru houiriu — «iliiavko »olirrmodo humllhaiilr para aro-<-"> — fui lolaliiirnlr •IhiIhIu r »uli»liliiulo .'•" ui.IiIim, por mi|iianln peilaleito», uia% J« mi ¦ ••,,.„, .i,. da latiiliar.Au rm ma»»a dr Imitiu, nmlotludo*.

,\'a r»laçio in ,iu dr Tripiim, luiniM r apairlhada mm ludn w»i¦••¦ »r po»»a -I- -• in dr lOUlodidadr» rm lirnrlliio üo» (¦»»¦.... tr... ,,.,.!•", ,.. «im ti,, i.i i.i- ni. nu ."iu. i„ dr 200.000, Iti dua» «ala» . ii»,„.da» ola» iii.u-s .• da» ¦ n-n.«« V.\s nmui a» <!¦ -•» >• n-M.ni:,'- \.n»«. ¦¦«latia l»alai •' dlsidhta nu doi» amplo» lompaiiltiirnlo»: um, rom toda aMirir .1. Iirltupiiilii» paia i|iir ,.« mrninm *** di»lralam, sitiado» |irla» mar»r |M'la» uni». •> un ali lialiatham: r oiilin, tom ItuiiMiaçio apropilaila. ipir•.risr dr ,l"i i.i.i..,... pnia a» «ilania» r dr rr|MUi«u, |«ara a» mW. r .*•;r»ianlr».

A iiiM-ii.u.i.. ila ii.inii. i — n« um ,I"n |".ni,.* alio» da , -»->t, , i,<li.---« Ami» da trioluçAo m mullirr ilimr»a ria uma r«riasa. uma tojka, umanimal dr carga ou dr |iia'rr. I hujr? Ouçanun o iiii.mi aij.ir: .Aialiauiluio,i. a ., .,-iium ¦• o ..,i.. iiiiiii.i,.. r ii.iikIh ni mo, » á n i.i,¦¦! na -;r»tiii do»ti iu ..o ra**al, a Ir) ursoiuuonáriai «oiiullu a i»ttulura Irudal da C lilria ar, ."ii u uíscl ni'.. ii da lamilia ililm-»a. — llaniln. |,,.i outio lado, air»»o à

in..n.i <• ao i. ii.iiii' . rui iHii.i» a» aliSldatli'» puliiiia» r ,.-ini. •». a lr|l„i»»ii,,.,ii.ii o d- »«|'.u. • nu. o.>¦ ila |u,,*iiini,..t"

i ni i-i.i- a» tou.uu.i» populan» ipir sNilou, liomlu-;o<. \, it«*,,, |»rillui'ii» vrr a» ia-a» >lo« vrlho*., os alirlgo» da velhln*, Clia um» drl*», rom •.'•pr»*.oas .-*ini. ni.i. nu dol» i-iniiii.» - mu pata a*, mullirrr*,, «itilro paia o»'ilUIIIIUk. «lllllii ii..mIi'sIii. nus limpo. O doutor, i|l|r iliiii,, „ |hi«Io oi, ,lu...rxpllcauir ,|ii, a i'4»a ilo» vrlltua lira »ru.|.ir junto ao |h'i»Io, |Niri|iir ri,»i'si.ii,. a I" ii it... .t pi, i i-.tiidn dc a«>*i»triula.- Ca»a» de trlho». ronio ¦•»?«.Im |, "i Ioda -. parti*, lllrraluu nlr

i iu -n i primeira vlascni >'. < lima. nu iumí, ,, auior ,i, -i,- lisro loi aNuiimi paia «ir a ponlr i|iir >c runstrilla Miliir o iio Vanglte. AloHiiarauí'•li.r a mai|iiele , aa plaui-i» da olna — I «tm mel roa cr rxlrnhto, allurad.i xit metro* t i,iii duas pi»ia» nu dois andares. Sua rnnsirm;io havia contei.ii.ln im mI, -iinii , dr l'i-.'i r drs ia 1, i iiiin.ti rm srtrml.ro dr |!l',-i. I in dr-7, iiilirn d.- l'i'.i. o in-;",iliilriii lieii- dl.sM ao sisilaulr lira»ilriro ipu* o» *•;

o..r..ii,'ii,i. r .1 Kllll oprruriiK linha..1 dei idiilo li/.-i um prrsrnlr k Vimi lima: construir a poi.tr nu doi» anos, om ano a 1110110% nouiingu» Vfllascocoufr.s-ujt, Minpli-nniili': clluvl.lcl iA.smi.i Qualqurr onlro du»hlarla lamlH-m.">r.is o falo •'¦ que 11 grande punir tirou iniiilnhla rm a«;o»iii dr lüA*.COIll um mi» r o../.- l.if»r» dr liatinllio, poi Ia..Io rom treze 1,-,'m» mi Ir» di,prazu piimlllvo. I.«rn,' entio 11 mc»mo l)omi.ii;ii» Vrllasco: -i.m outulirod, IH.VI, voltei n Wnlinn. Atravessei o Vanglzi! pila ponte, rm ¦!'•/ minuto»l.iit.in acreditei * mala em n.uiia» coUas dlllccls de ae acreditarem.»

I. acrcsrenla que a» col.sns «a'"* viu '' examinou nn < liina 1'opular lli,-flzeami acreilllar mais no espirito dr Iralrrui.ladi', na iKindadr humana, naearldad • pnpulnr. un r-iiluslasino coletivo, São ni.ub palaira» »ua»: cCoinerela acreilllar ..a seriedade da Nova C l.ina. qunndo, nSo s" •'» rsiaçân de1'rquliu, mu» i-m i'.'l.i M parle, uh»ervel o carinho i«oiii t\\u- sao tralida» a»criança», a» infles r a» i;i'»i*nli'» c comu se dlunlflcoii a mulher, na six-lrdadr..

Aluno*, dn.» lalo» que viu pudim »rr si*'1», i»olaitami'i.tr, rm ip.nlquer parir du inundo; mu» l;i, oa 1 l.ina ^^^^^^^^mllmar rm rrcunsiruçin, «-Ir» — c.servrm ""'ciMiui iiuliri'» d" uma nova mcnlnlliladc «1 ti*-uririiia s ativhladi' dr Inil»». Nina inrnla-lldfide, dizemos mi», que lem sua mal* altar»prr»»H,i no 1'arliilo lnuiui.i-.in ( hiní'».

NOVOS RUMOS

Astronldo Pereiro

MISTURADAComecemos saudando os csciilorcs paulistas- ciuc acabam dc lançar

uni manifesto colocando-se valentemente au lado dc Cuba c do governo drFidel Caslto que "neste momento travam 11111 combate sem tréguas c semparalelo na história contemporânea •• nruido a conservar, para ampliar, osbenefícios advindos rle uma revolução de rai?cs profundamente democra-ticas c populares". ÍUsc manifesto, publicado na InlCRra pelo "Diário deNoticias", vem demonstrar que os rs.-iitur*. brasileiros cst.io já consciente.'^(i>- seu papel ::n lado dos povos nas Mias lutas pelas suas reivindicar''<mais profundas e mais humanas. Bravos poi5 aos paulistas!

lia ia 111 os há oito dias sem apua nesta formosa metrópole. Numa secainacreditável, jamais vista por mim. aqui moradora há trinta anos. Gri-tamoã água! mas nossa voz nâo Irm ressonância. Pedimos, clamamos,Imploramos ár,ua, m?< tudo r.-.i vão. Nunc:', jamais tem tempo algumsofremos tanto. Fernando Sabino, gnnKic cronista c também govcrnlsta,veio dizer cm crônica pelo "Jornal do Brasil" que sem tomar banho, nin-ipuem pode ser bom. Oe acordo, .^eni banho, Inclusive só se pôde serda oposição.

o

Or.i vri."in só. Flexa Ribeiro proibiu, a liem da moral — creio —oue as normalistas usem sandálias, decoles ousados, vestidjs curtos, saiasjustas e blusas .idem. i.' inacreditável que um homem inteligente, culto,viejado como rie::.; Hibrlro tenha "bolado" proibições tão mesquinhas.Afinal is.-o è ou não uma democracia? Desde quando temos modelos go-vcrnao3ej3liLÍs_...obr;gp.tijv;os para as roupa; feniiniiias;1 -Is."u levou nossaquerida Adalgha ^':'^i a-chrm r Fle;:a Ribeiro tie Ficxa-Dioi. Pegue amoda e vocês verão quantos flgiulnistas governamentais aparecerão por ai.

Estão novamente cheios os Jornais eom noticias do SAM. Um deputadovrrlrs tíc;)rnc': :i";,-, c!o SAM e cncontroiil,.tudo como ja está há muitofoi rs

tempo, S(".'á eu- n,i'(ó'C (',. C mill ".I (I •':•'.:¦r. 1 m .' r.uc lá iv.•¦¦to:'oi ap."-ihr.m vnlrrtv; -j. e pri n . irlincio rn: e n S .''-..' ,'-.'

I- 'lIT Cl' . í' ill".'- lil (jlli i-

L v't >il. ' f UOl' r. 0 vi..., 1brio. cor.ílnnr.iá p ivlanlotr.>trii cias Câmaras e dctomadas.

1 e:.i-'r nesta i:ir!i-.de c mesmo nr.-ie pais, algucm• n SAM, :i!".ium que i"iiore que ali e uma escola dors engrixvirJp.ni. que menores são prostituídos, quee.r.cnti', (|i'.e Impera a fome e a miséria, os maus-- ;¦ ancr.-i-.illdaúcaV Quvni desconhece ho Brasil

Jc <ii:r ru saiba nâo houve nenhum bllhetinhòsaber rio problema rio menor abandonado nor qitfiu'o crescei' vai sei criminoso analla-

s. ,ri votar. As reportagens sobre o SAM, os pro-jornaii.,.-..'. repetem-se sem qcc medidas sejam

h

Água! Proibições!Enquc.nto isco hoir

("Mii-n- • ¦ o ! Ai, P . ;''

SAM!eneucinm os -¦ ¦' Tmcidci

Bill\'p:'as snli-am que u yov.crnci

'..' ti 1 Giiíiiialiaia, além de mau coiuisla1 Xa;ii iu 1, .'¦ i"'-.. liiiu |a cia. Pois <¦'.¦• lem nlr um puem qui' icrmina assim:...n cnsupuiiu tlu car.',i iii:i nos dai lioj<¦ , Ah! Imundicic!

N"'o é uma ;_'i ivv!!;.-:';' IJuCill niiisr v, pode verificai nii Ii\ f,. ile OsórioJ-ioi-liíi, OAilíDIA 1.1 I ÜKÁIIIA. pús-iiiH 13!),

I',;ii' d" 11 in ! fMJiiayem cio M rques Hein I" m 1) TKAPII 'III .'ll,'i 1.p :' 10: Ate um patife |iuiic |or c ratei' .

-.(-''t -!-;i \ *";¦'¦.—ri— J*ii i"1; rTÍTíl ÍT*** uni i':-H't'Íliir lífCJílilltuil ,m |i;ii n (jiio ci;i i.iMii-rr:;...-iuo, tJ j.:;,i ..' ¦'.... 1;:

fiTii i.iii 1 li .' '.'-. pl'n\ül)ioy i|ue vi «ce coniivcc. 1'iiiiaus ,;n nícine d -1 j 1.» mis n.cn . ,\"s:.;im. |.«ur exemplo: t-.'1" 111 lem icilic.f.u Uc vidro éi.i lur.' que dos V01 u.ri . K1 r,,- pcipisnlno que.micni eexio mailiilya . M ¦c 1 veiho, cspòlo lie pau . Cíiilu e.scaldadu, Iodos os yalos são pardos .• Casa de ferrslro não meie a mão cm cumbuca , ale 0 resultado da mis-uii-i é n surrealismo.

. . *

Lição (digna de ser meditr.dni riu poeta persa Saadi, qüe viveu nosúculo XIII du nosKa era: '.Ter piedndo das panteras é ser injusto com usuvelh,u .

D Livin rCavier, 110 KSTADO DK HAi 1 PAULO > : .i-tí 1). rcjala uma cn-Irçvlsi., que Igiiay.iu Silnr.e concedeu au |:criór!icu LTOXPRESS em fevereiroú limo. Si! rciniiiici.-ilii italiano, |ã foi uma fina iht*.'c,ância, na épocal^ que cia coniuii sia <• escreveu iFoiitamn-1. , A-;ora, acha-se dr- lal modo iniiiccilix.acloque -,' preocupa muito eom a possibilidade do»movimentos .1 cirnialislas c anjieoloiiialisiasim- Im e - ¦ •'<¦- n ai. eaiius fn\ ¦ •: -m aioiiniii.au tie Kstaiius fascistas na África.

DUBLflGEM: flRMfl DO IMPERIALISMOI

M. SILVEIRA OE FARIAS

t-iiH-m tU)4mtrn mmm\ wiAnint^fi««tiii? «•• Irvmitrnjt umtm o p*-f|M»**««» |WM|t>io ,ir 4»lítig»»orlf*liíilt*m * dnWiigffli iJo* mim Miran*«*it<»*, aiwnvti cm NOVOS RfMOS•im mrpiftwfciniti «»tm«i twmnwlA'iiM*in medida.

1 «r '!»« * i'1'i!,,.,., r1iit*iitMiiH;râ<flfa iiaii.iiiai . prodiilorsp, dm*.M\itt, llili.lv., niHi lllhi.ljK, m.iiv,iiilplet-iiuu», rir. — manifwKHi-iif«1111 lilll \iflllilll,, „M,,|«JMIi)|<i.|-*i«»»ir4 ti lal |itiiji.iu? a« mm*.entre oulns, .- i-i.. «.i- cnconint*«l«« llii. HOituilItM .ii.rminH,

I .Mui» dr .'«O», ^ |W|ni|jtcà(ibrwllelin •» i*oii«iíuiíiIh fl«* atwlf«*w.Iüh ». poriniiio «õ \*Mh'n\ vw *>tOUlJMWIMJifl'!:..-. :....„|.,, ,..„ |h,|-.lugllte, .-... M.ji, Ba,.|uBfJU; mIi'111Uw*ü, im» parcela tio» «Haln-ii/nili»..vi mal « ttiiu itm*tnín»? .„.,;. ;....ii...aa letfemlax i1<m uutm Mirangel*•***• «* l«»i« coitKiiitii i.,ii,i„'i,i ellen*leia tiitamj exdtwlv-a «k* ííi»h»ií «a*c-iona...

2. Oa ivüiiliadmi ilt» bilhetciinIWBiem m& «iltmu-nn: a remlfimwiMi «Io lilnii* biioilcnu, no |>aiav »r»Js vívph maior qtu« a rondatmtlia du lilinv calnn)*elro, latu v.o numero .l.« o*|wctadoros de íliíialii-ii«.il,'iras ê uvh ví*/*»*. maior »|tieo dc fila** vaiiiiiiceinuc em 1!»"h» arenda mídia do filme nacional emde aproximadamente doía milIuVstle ctiueiioa (Imiiiii c a do ealran-Koiro pouco tiiiiix do seiscehtoa mil• ui/Hiok (bruto): Imji'. quando .(ivtitla média bmtn do filme nncio-nal aliiijít. eéifíí de vinte uiíIIuh-jde cruzeiros a do estraiiKeiro nfiopaasa di* wle milliOea.

3. f. óbvio «|tii« o filme entran-miro falado ent |x>rlusuèt! tdtiiila-doi «anli.-u i.i |-«»si« público até bojeexclusivo do cinema nativo. K |n»*deria inclusive roubar quase i«'«laa clientela da fila nacional, aenào|H>ia conhecida .superioridade técni*¦ a o artiatica, pela força <lo muimáquina publicitária, como poi-quc1j»as.»aiia a contar com o único ele-mento de vnnlagem que o nosao ei-nema disinV — „ ifn^iin.

•I. Imaginar que o filme e.»-Irangciro falado om porluguêa,eom a voz tle nossos atores, tornai--si'*ia ridículo e iwrlanto seriarecusado pelo público, além de in-céntio o um argumento que depre-cia os nossos artistas, e não « afi-na com a realidade, porque se sabei|tie nos paises europeus onde seadotou a dublagem, a popuiarida-tle dos filmes estrangeiros aumen*to'11 extraordinariamente.

|i. A luxação d0 filme eslran*geii-o mediante a dublagem, comose argumentou que aconteceria, éunia poncleniçâo precipitada e su-iwrficial. A fita importada real-mente seria gravada, mas note-se:seria uma taxação indireta rever-tendo em beneficio dos laboratóriosque explorassem a dublagem. Eobserve-se que os grupos inferes-sados na dublagem são est rangei*ros: laboratórios italianos o uruiio.»ligados á televisão norle-america-na; portanto mais unia iniciativaimperialisla. A idéia de que gruposnacionais poderiam explorar a ati-vidade é inocente; as empresas dis-tribuidoras estrangeiras instala-

mm int*-iiiaiam#nt0 wü pi-WwMwiiiorkn ner »^»<i <l*« l^cn.da* 9 tUm íiü.r- para •<..-...»- ,\•ia\a(Ao» »&'>* m ií:h r, impwr^latkw. irta. («(lama* i,.i^ »m |.mpiiiii IniI*»* «ii.'itti;t-iw*

6, t"ma vwlart*i»4 tasaç&o#*m •• filme impriHiido, ¦¦ ,,,.,. iv.iiimi-nir 1» m-re.»4rio, mm a mt»vi«A«ed modificar n ai<tenw d» Im*|«»it«< in di» |«-li,tií„ ImpTOMMque eniram no |wl« ipum» d»« um-v<*. Km v«4 dc procurar uma §•••*>lenaa rnsnchu pela duidite^m. j«.ique nãn ne ataca u pnibleuta «d-frente, taxando meamo a (um e*«transelra, d** acordo eom recomen*.1... r, de produlortM braj.jk»lra« «•tio próprio Cini|« dn K»tiidm dalii.lu.ii,., CinematourAflcnr

mr^—A^^Ê \ ' ^^m\W^r mmmm\\\ Sk^H tl^^^T^^rvt^l ¦ * ^fm\}*»mmmàmm\ ^^^^*B

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i. A dublagem iMeii» límiiaro mimero de lilmeií Importadoa,"". ««ria aj>eii,i» iem|a>râria, ro»primeiro ou rnsmulu «no, e al"tndo mal<- iiiiidiria |irnHi|Miumenn*aôbre m UUim, di* baixo-cuaio dej-iodiiuiii, juniuiiinitc os dc melliurqitattd.idi< arlistica (ou filmex deiniidulni, - i!i.h-;--i'.,l.•«.•.-1. a limi*taçào «etiu leniporária porqtiHmoque ou efeito* da dublagem »• fi*/••a«M«in «emir nóbif o mercado iu*terno: aumento du público .- |«r*tanto da« rondas de híllifierias •—a «íiuaçiio rocompor*se*ia i-onijK-n-mdoramenlc para a* grande* pro*duçòcs eslrangeli-as. Ademais opivço do* .;i.:n wi..- «'ria iiiuliiiprovavelmente elevado a pretextode cobrir as dcs-iesa* com a dubla-gem — o que aliás já é sugerido110 projeto do Senador Undgron,

8. o reduzido mercado de tro*ballio .,•:..- a dublagfin liaria. e.»|H-*lialmenie a atoix*s, iihmcos ••alguns técnicos, não i*oiii|H«u»aii.ia.< perdas >,-„• adviriam com a der*roçada, ou |r>Io menos o retrocessoila Indústria cincmntogrúfica nado*nal. que já sustentando violenta edesleal concortvncla eslrangclntnâo iv.si.sliria ao impacto trazido|H«la dublagem. ()s dubladores.além de se anularem artisticameu*te, estai iam concorrendo com elespróprios, na medida em que os fil-mes dublados substituiriam as fitasnacionais. O mercado de trabalho»eiia aberto para apenas um pe-queno número de especialistas,mesmo porque a técnica da dubla-gem exige certa continuidade nainterpretação das vozes rios riife-rentes atores estrangeiros, hajavisla que um mesmo dublarior po-dera dublar inúmeros intérpretesestrangeiros. Teríamos então umameia dúzia de rádioatores dublai.-do uma infinidade de atores deoutros paises.

í). A dublagem reforçaria a pe-netração ideológica efetivada |ielocinema estrangeiro entro o públiconacional; a fita estrangeira faladaem português anularia a reação doespectador que receberia o pensa-mento de cada filme como uniacoisa nossa, e se acentuaria o pro-cesso de assimilação de hábil os ecostumes cosmopolita.». Ademaisatingiria um público muito maior,formado inclusive pelo conlitiKen-te de analfabetos e aerfti-alfabetiza-dos.

Iu. A dublagem também con-Iribuiria fortemente para a rietur-

Penetraçãomaior <los lil \.'•".•••• da : -.-:<>.i nacional: ao con*tiVtriu do 'iui- m projNila nao liene*lidaria » unnlado línguiaiica do,-•¦¦ A - .»"ii» ..¦ .fi .1., i.i., . »';.i-•

geíra |i*'l.. fala brasileira, teria que»er lflla -i-"i«¦ i-iiiu .1..» iuo\lllietl*¦¦¦• .•:• ..1.» do*, intérpretes •:.. filme,mt quais mm determinado» ,- •piowHh.i no idioma original, o queIiiiç.iií.i u uma cmIiumiI.i adapta*•..i.i da luimia |»»rtuguéisa. Ora,•i*i*.( ••vigência da l»oa técnica dailulilagem, levaria nfio só a grau**desvios gi amaitt-iii» ma» a uma de*lorinaçiio do próprio espirito da

11.: 1,1 •«.<! •.!.:,. 1-1.

II. Ailislicameiiie nem vale a|n'iui ie|n-tir o pivjiii/11 que acar*reta jnua u intetuidade da obra.lni|ioita ajM-na» e-.ii.tnh.ir o menos*privo com que os res|toniàveis peloprojeto consideram a qualidade « ocaráter artístico do einema. No eu*lauto, é importantíssimo ímitedir amutilação de uma obra de arte, es*•teiialiiicnli* se easa arte é o eme-ma - - a mais popular, legitima eautêntica manifestação arlistica donosso lem|K>, Ktfse menosprezo nãoe .simples desrespeito, é ignorânciae incompreensão do valor cultural,social e humano da arte.

12. Nos paises europeus ondese adotou a dublagem, hoje, já selevantam fortes correntes em luta(•ela revogação da medida. E note-•se que a dublagem foi adotadanesses paises i Itália, França, Es-panha, e outros) não por relvindl-cação dos produtores locais, mascomo uma concessão dos goveman-les daqueles paises aos interessesda produção norte-americana, embusca de fortalecimento nos mor-carios consumidores europeus, Ub-serve-se, por outro lado, que amplalegislação industrial protegia o ei*nema daqueles paises, conlrabalíiu-çando os eleitos negativos da du-blagem.

J.t. Nos paises socialistas a si-tuaçâo é completamente diversa «•é possível compreender a medida.A produção, importação, distribui*ção e exibição de filmes são ade-quadamente controladas pelo .no-vérno. o cinema é utilizado não sócomo expressão arlistica, mas Iam*bém e principalmente como veiculode comunicação e um Instrumentode educação do povo. A importa-

",«»l «lU.ll,., U l.«„„. dr..S êu

|,|« !.....,.« ..,,, .1..,...« m. m „„,!.„.HMD. ' > «.. 1.. |,.llll|ilr. t 1. i|U. | ,,-,.••—'.. UMU (,i,|. ,rM« ...mI.,,......V«

.' '¦*. iilni-1 Ar 111* ,|,.«l„U.lr

¦ ••¦ -1. : o..- . »i!.iii,:r-.i„, é na«»«<>»j 1. ¦ i.- ». .,, i,,ii.„|.t ,..,, r |«m rm.

lida a intradH ro» pafa doflttjt -an.*4d«raUiii(-»^"-*mTi»rKS' irtlaUco.•iilluml •• iilm-aiivo Adi-;. - « aaitiiporiaçóe*. tamUin -áo •«.•¦ -ir.nada* ;.-i. I.. em \isla n \-olumr rUproduçfio .."¦>«,.. 1.- it«to plana*jada (t»m ba«**«i iioü reeurso*. po**mbiliiiaden e roti^idadei >i« nação.

M K finalmente, mas não porser nieim-í iiii|niitmile. ',... i|Uttratar de dublagem agora? Kmque •*• lia* 1,1 essa pi 101.dade? U• meiiia brasileiro ainda não di*póe•le uma legislação iudtuirial queIlie asseguro o florescimento: tnu*merou projetos de caráter prol»,cionista dormem nas casa*; doCongresso, e p.r que em \*e/. n>apiiivá*Ios vamos |x«rder lemponau duMiigcm? Ha oito anos o projeto qut cria o Instituiu Nacionalde Cinema aguarda aprovação doCongresso Nacional. A indústriade filme virgem ainda náo foi cria-da. Não há taxação direta adbrfa entrada de filmes e-drangeiror,110 liais. Não há limite de importa-ção. o financiamento á produçãoainda não .ve efetivou. Náo há nada.Falta tudo ao cinema brasileiro. Kperrie-ne tempo com dublagem...e que raziH-H teriam levado um su-plente de senador (sr. Lindürcm,figura desconhecida no cenário na-cional, em rápida passagem jyloSenado Federal, a apresentar tfioesdrúxulo projeto?

Teatro HeulrixII AN DEI R A

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UM PROGRAMAE UM MOVIMENTO

Começando pelo morimenfo refi»-ircii.is eom »ali»i;u;.iii o que eb(a arou-nnili) eu. São Paulo: mais de um«eentena ilf arlisia» <• técnicos de ie«-tio inlcianilu a "o ao invasàu",liivadim... ti .. i>. . . .., »,. „,.«,,, ..jue».i..ui(. ile fechamento, passando a ocu-pulo atr a soinçãn <i^ crlsr. Reunidoanu a»sen.bleia decidiram «ompareeerit» |iini»» dn» |irlnclp»|g lini-iiM» dacidade, realizando rápidos lomic.O*,suiicitando o apoio do público Naquinta-feira, dia 2, foi realiiada «mapasseata, encabeçada pela atrlr Caeit-tia Hecker, ter.iiinando no Palácio doaCampos Klisios onde. recebida pela(•nverimilnr, uniu niiniüsiln dc artista*,de teatro fez a leitura e entrega d«um documento no qual se pede »•Kiiyi-rno a ri,in-i'»»ã(| d,, trinta mi-limes de cruzeiros para solucionar aerlse d„ I'. II. ( . ,. ,|„ |,>atro paulisla«•>.. geral, J:i dc outra feita, quandoa ai 11/ Ni.liu l.nl:, eslêve iimeaeada deperder „ Teatro Ilela \ista, a' elasMunida cn. um lielo movimento dc soli-(larieilade a colc-ra, saiu pelas ruaií mupasseata d,- protesto. Esperamos tueii belo exemplo da gente dc teatro deSao Paulo frutifique, fazendo que seuscolc/ras da Guanabara c de outrosl.slailos compreendam que c mais doque tempo de se unirem e lutarem porsuas reivindicações, seus jdirejlos-*-seus interesses,-os-q-tiais, >"m úlúma a-iiitlisc, sáo os da sobrevivência e de-mocratizacãu do teatro nn Brasil Opedido dc auxilio oficial c muito -us.to Imprescindível é, porém, uma en-missão ou conselho de (jcnlc capacita-da a juIkar da melhor maneira de *»rdislribuida l-.il vrli:i

0 prograoi

Pedro Severino(li nemabilingüe

Os filmes musicais seriam: jrozadlssinm.s, Diiriinle h excciiiTu. dos números deiiiiiln n liniiiiitjni' dos iifiiri'» seria niniitiiln nu Idiimiu de uiiciin, ••n<|uhii(o op.trltisiics seria inliiladii ãpcuiis pina os diiiluuns, I. lima parcela maior du pú.lilicn lirasileirii pnderia ciiinpnrcci'!' paru n»si»tii' :i"s iiniincnis iiimcn.\is (poucascxi rções; cdiii música faria une os KLA nus inaiiilaui.

• {iiini.lu sair 1'sin ciõnira n s, \. T.ja devera ter em plena função seu no-\n dlreliir, dr. < liivis (.n.v.a. T<kIo«os que se interessam pelos problemasde nosso teatro - e são muitos, os|iiulil'i,i!is — devem ler gostado da» de-claraçoes do novo diretor, frilas á im-prensa paulista. Kelcndo-as, para ca-menta-las, pareceram-mc tão impor-tantes que passo a transcrever os tre-chos mais interessantes \Salif-se queo objetivo superior da arle cênica e decaráter cultural, mas as necessidadesde subsistência das companhias li-xam-nas as empresas comerciais, di.'-sociando-sc, assim, os altos propósito*(Jo teatro e » sua realidade imediataA iiinca forma i\r nsscjrurar n elevadopadrão cultural do teatro, sem conde-nar os conjuntos á falência é a de su-prir o governo, coni unia sadia poli-lim de siilivi"ii'õ('s,ii<|iiilo mie a liillie'eria nà,, pode render Porem, se opublico não estiver preparado cultu-ralmente, não poderá compreender eaproveitar o teatro como meio de ex-pressão E' preciso, assim, tratar daeducação du povo pura o (cairo, lincaminho para realizar o aprimora-mênfp do povo, por intermédio dn pró-prio teatro, se prende á possibilidadede uma consonância do autor teatralcom a concicncia popular ( nãn o gostopopular 0,1.0 iiinda é fallin). Kssa êonsonãncia se obtém melhor com o textobrasileiro e dai meu propósito dr am-parar ao máximo nosso autor " (os«rifns s.io nossos)

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-6 NOVOS RUMOS lio dt Jont.io, ttmeno dt 10 o 16 d* merço 4t \W\ —

NR no Espirito Sonto

Centenas de Famílias da Ilha deSanta Maria a Beira do Despejo

NR om Minas Gerais

-APIZAIAIIA j

VII04MA <0. mHmftmmWm) — A'•-» *• *•-.*• Man*, tm fpttmi •*•*•'¦

¦ • i«.*'««m (ti, dt o-s--» >••*»•*• •««•• « •i«*<tét Mr «t*«lt*-0l •>• U«*-t-»»iie iifttMiN-Hferet -ave «li erfvei««>..«¦< * -— «u, Ht,t, i.H0., mun .m*•¦•¦lis- *t '.¦*•'*•• rwi-.t •• t ti-»• *j-•* ém ••*•• è —>*•,«•» da *••'••«•

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Latifundiário

em Mon.tt Claros

ha V-1...I. .... ..¦<«,» *..,,<„ ,i.MM< t .<*•*••«•» dt num dt -.i-a-.i•»• ••••.•> r«4,» nvftjii ot •*M«**-***9t <•i.i ...loiu, mi* »i«ii*ii ii«w«.iiii <••>'«•o.» •*«> < >nt(|l.liiei t tlldt ««-do***• (blftw • ei**l«wtO(fft i-»eh.l.i..-o*••»• dtpttt dt Hidt «--««d* «••» •¦•'• s* <«•» piépritt -»«'a.i..«i dt ttr-ntsaiada Ivt t ofsra, m* *'•> i««*4*-»««,

• ««• na IlHo de tanta Marta <*-¦»*«•ti dtnti dti itotnti para «tflamarema iwa ptitt. lanctndt at despeje «•-»•sanas d* meiadties aue nãt ptsiwe-»ie<*d«(tti dt -etiai •- twiitt i»gu>..

provoca desordens Quem despeja em Santa Mari»MONTES CI.AROÍ*. frwtiro

trto Cot»i*»|K>ndfnie» ¦ a *.¦¦..¦.¦amcnlr, vtolamJy uW»» .«< nar*mu út lenueiiu a j...-.....• o lati*iiinuiaito Quinam Raitx»a Invw*liti conira >•* (Mcitos do cidadãoAkitiea Kl»is* Almeida, impedindooue opetano» por f-»u* com raiados(iemoiiMem um prédio de nua pro*priedade. ja condenado pela mú-de publica, e stiuado na rua doRosário. 63. nata cidade.

O falo, que provocou viva re*volta entre o* moradores de Mon*tes Claro*, a • ..>¦¦ maior grávida*de. ja que o sr. Alcides Rocha Al-mrida esta com sua vida ameaça*da e não tem condições de segu*rança para mandar ptoceder a de*moliçáo do prédio.

Aprendataquigrafia

de graçaAcham-op aborta- as matrículas

j>*ia oa rursoa nV taquigrafia po'"rwrccpondêrKia do Instituto Brasi-loiro dp Taquiprafia. órsáo funda-do om 104-1 « reconhecido n> utili-d-ade pública.

O curso compóe-isp de apenas 12Kt*òes, apoa o que fsrrâo conferido*diploma* aos a binou aprovados <*mexame final, tambóm por corres*pondéncia.

Oa intCTiffwifvlos d-rvetâo p**t-ev»>r.dando nomo *» i-nderè-co. para aCarta Postal n." 8934, São Pau-te (Csíiitali.

O h-im-i» *)ve lesotw itbre ti me•adtrtt da ilha de Santa Mario • tt*.-¦-.»•» de marsdodt |wdi(»at imp-irodt ptlt i«. Nunt Santti Nevti. tos"eme da Otlegossa da Sti*i(t dt *<>

tnminio do Uniõt, (tntra o* to**.i-mdt tiobalhadtrtt ali rtddtnlti.

Oi mtrodtrei leram pegodoi de tvr-piéta pela ordem p/flic-ol aue. it (on-«umodo. abiígarã a ojwt »*• refugiem"o» logradouro*, publicai, teb morqui-iti tu noi portai dat edifitiei de Vi*torta.

Sofrem os moradores

A noticia do despejo tianilica wmteria golpe noi vidai doi meradoreida Ilha, a.ue perdem, aiiim. • frvie deseu trabalha e de suot economias,emealhadai á cueta de tacrificioi. Aeitenião da cheque, que tal medidacomeu, pode ter avaliada pelt falede que uma dai morodorat da Ilha, d.Conceição htaria locia, esposa dt lar-gente da Policia Militar Ortitet Rocio,ae tomar cenhecimenlo da ordem dedeipeje, na ausência do marido, entrou•m grove crise emocional qu» a levoua abortar iwna criança.

Outro exempla da litua-ão dei me--odores é dada par d. Cecília Kerbel.que declarou aa correspondente:

— Nei não temei para onde ttcom nosset cinca filhai. Vende-mo. umlerreninha e compramos este local deum antiga marader, que aqui reiidia.Não pedem lancar-nos à rua, Esperoque e geveme compreenda a nesta tihMfãa.

O trabalhador Jair Silva Brandão,pai de trê» filhot, um dot quaii ummenor mválido, aterrou a local cem di-flcuWada e ati ctHtt-Mm* te*, barraco.

A >-..-... de dttptit. itnftiMMa •*"•tti »¦•••• asaiai •«••..• «li.

O '«••-• *¦ » Vol«i.a«e fiu<.,.i,»¦"•-• ¦" >•»¦ de dtri filhai, pagtu "»*itnlM «iiiltiiti pti «ada iae»*nh«e dtatina, Itnda gotia aii-Vm ttdai ai tuastftntmiot

Um dtt casts -ho.» dtltrtstt t a•i. 4 Madalena laiha Oiai, mãe d»dei filhai mentits, wndt a mau •»•lha umo maimha de 14 anti. Coma-tticenie ainda de pana leitntt. trfitnira te opitensito quanta aa fwlurtStw moiida ganha a talaria mínim:iniuficitntt olt paro a alimentação dafamilto Se tou de teu bonart, irá vi•ei at lês»,

Ctma lise etistem ínumeiet avtieiroses

Mas lutam tambémOi motodottt tir.i pitcurodt tn>

ceniior umo tolucót poro a piableme

Trabalhador,de Minas CPara Convc

SEIO HORIZONTE (Oo contiponden*Itl —> A Atiocíocão dot Tiaboltiodo*rei Agrícoloi dt Mlnoi Ctra!i convo*COvt poro oi <)•<.*. 29 e 30 de setembrodo corrente ano a II Convenção Esraduoldot Trabalhodorei Agricolai e deu seuapoio oo Congresso Nacional dos lo-viadores e Tiabalhodorei Agricolas doBrasil, a sei lealicodo em Belo Hori-lonie, de I' a 3 de outubio disie ono.

A Direiona da TAMC declaro em seumonifeilo de convocação:

< Nessa irrpoManle Convenção e noCongresto Nacionol, oi trabolhadoreiagrícolas de Minos t de iodo o poit irãodiscutir e fixar seus pontos-de-visiaquanto aos problemas rurais do Estado

da Brosil, abrangendo, enire outros,a reforma agraria, a assisiincia ao Ira-balhador rural, o direito de associação

de sindicaliiacão, etc.E geral, 'ir. o sentimento favorável

o solução de grave problema agráriobrasileiro. As altas autoridades civis,militares e eclesiásticas, ot parlamento-rei — de modo girai — a imprensa,at representantes da industrio, do ca-méecio e muitos faxendeiros têm-se ma-nifestodo sabre a necessidode re reali-zar-te a reforma agrária no pais, a fimd* promover-se, ao mesmo tempo, o ou-mento <ic produção e do consumo.

«wt »""'<ii<"* hwiiende itMaiieittm ti a«>*.'dedts itiptnMttíi. Oo• **•• t w- Miltto Ximeneit lidei apa•oi»a Itial. que «e, pieittu a itg.iMiínfsníyési

— fitamtt faitttda tudt, i-nit oa*••>¦•¦ ;-ii..-«».e o fita dt impodir odtipeit Ot moiodaitt ii» tt itotdiome '•'•¦* dnptitti a i-»ei peles stu* éi.itiltt ftltmtt failat a niutiiii tom*' <•<¦• paio mtlhtrai t Itrnar hooitévtla Ilha de Santa Mor.» • mie ma •*»«ia qve saíreaiti daqi*], ••-» maii nemments, abandtnanda nestas etene-rn • nebalhtt. Par inltrmédit dt nís

adtagodti. impetiamai um mondadade teguionca, Vamat mamei ctotattatcem ai d.....oi ootartdadtt, imiun.e«tm t gevemoder da litadt, Mondap»i nesta iuita ttivindi(a(ât: peiata*ntctr nt lugar onde tilamti t ctni*rrvimes nessas Humildes caiai.

*» Agrícolash m m a m

i"n çãootioves do melhorio tfttivo dos condi-còes atuou de milhòti dt pessoas quei.abo io agricultura e constituema imenta inc-ioria da população do Bro-iil. Esses nobolhadores, na reolidade.

3o »i«em, não comem, não se vestem• não morom — como ditiam, há pou-co, os eminentes bispos e arcebispos deSÔo 'oulo, em patriótico e humanopronunciamento, que leve a móis pro*funde lepercussão no pais.

E necessário que os Irobolhodoresdo campo, que também vim contandocom a soliaariedade e a ajudo inesn-móvel dos irobolhodores do cidode, dosestudaniti, escritores e inteltcluais, teorganicem e le reúnom para resolverseus problemas, que não são apenasseus, mas de toda a Nação.

£ com esse elevodo e patriótico pro-posuo que se convoca a II ConvençãoEstadual e o Congresso Nocionol de la-vradores t Trabolhadores Agrícolas doBrasil.. .Conclamamos a todas os com-panheiros que se reúnam em assem-btéias. nos seus municioios e distritos eeltjom os seus delegados à Convenção,colaborando para a II Convenção Es-taduoi e o Congresso Nacional impul-sionem a movimento pela melhoria dasnossos condições de vida e pelo verde-dtiro progresso da pátria.>

Grevistas7 Meses de Greve7 Itens de Vitória

Ot itobolhadartt da Cs*p«ahíaSt Rocio t ler.ilei Mlnqt OtiOÍI ttMornofénit. depois dt >•'• •*•>•» dt.**•• abiivtram itiumbantt fitó-io,«o« o attadiMtnto dt twat rtMadi>ctcStt.

O moviaitato comou paio ttwêtito com a fiimtia dei itcelcVes, atotidaiifdodt moral t mottrial porpartt dos tlndicetot aptiários, prin.cípolmenre lineis, e a piessào qut amtvlmenio nptiãrlo mineiro começou ofoier sobre o governador o fim dt seidada tolucuo oo imposst criada tnlrtempregodoi t tmpitgoderts.

Trantcrtvemoi abaieo o acãrdoassinado tntrt tmprtgados e emprt*gadoret do Companhia dt Fiação eTtcidoi /'Inot Ctraln

«II Oi trabolhadertt dot dift*rtnttt tervicot da Companhlo dt 'ocão t Tecidot Minai Gtrolt rtiorna>•ão oo trabolho na manhã dt 77 dtfevereiro de I9ãl.

21 A Companhia compromete-sea tftluar o pagomtnto dot talárioideidt itlembio dt I9ã0 ali I.* dtmarco dt 1961 t a não piomovtr per-segulcãei, diipentos ou represóliai aosseus operários, por motivo de parati-sacòo. Quanto ao mtt dt agàito, oSindicato promoverá poderei para le-vantar dinheiro depositado no Bancodo Brosil por determinação do JuiiPresidente do Tribunal Regional doTrabalho.

31 A Companhia compromete-sea colaborar com os órgãos do govir-no da União e do Estado para inicioimediato do conserto das ca*os depropriedade da emprisa, desiinodasa seus empregados; canali:ccco deágua, instalocão de telefone público,e fornecimento de energia elétricatambém durante o dia, devendo ain-do pôr á disposição do Adniinís.iocã-estadual cômodo próprio á intinlncãode fas.a Médico.

*\ A Companhío, nè-ie olo. com-promete-se a focullar o trânsito de suaestrada particular aos dirigentes doSindicato dos Trabalhadores nas Indts-irias de Fiação e Tecelagem de BeloHorizonte, e ainda a colaborar com ogoverno do Estado na preparação devia de acesso mais rápido da popula-cão local a esta Caoital.

LIBERDADE PARAOS TRABALHADORES DA VENEZUELA NR no Paraná

51 O I- *l-(n>« OMw»« 0 ie»p.omista de •»¦¦<—.-¦n« ot tmpiegadti oqut empiegvem todo o teu ttforco a»te tetifuimente » piegittte do Com*ponhie. eplieonde o ttv Iteiei «»¦•duilr moit t coda «ti astlher», ••••*do oe •'•¦• »>'"* toriet,

ãl O garimo de fitado dt'a•mtdiata cebtiiurn financeira tm tm»prillimo pm..ir».<, o fim dt foitr fa.ct ae pagamento a qut te refere aclóuiulo 7 t ai tmptnhar.it Junta aagovirno da União ptlo tftlivacãa dotmpriitimo pltlteodo junto aa Bancodo Biotil, poro tolução definitivo doproblema tmprttadel vtilficado tmMoriogrínio.

71 Fica tttabtltcido o acãrdoamigãvtl.nei tirmat dei Htm onltrio*rtt, t, tonto optrárlos, atravii do •>-•dicalo, como a Componhio, it dãopor Inteiramente lalltfeliei, propug*nando, lodot, pela hormônio e a paisocial».

O documento i aiiinado pelo go*vemador Mogolhãet Pinto, o iccretóriodo Trabalho, Edgor GoGdoi da MataMachado, o delegodo do Trabolho,Oniilno Viona de âouso, os repreren»tanles dos liabalhodores Sinval Ban*birra, Josi Francisco Nero e ClodimidtRiani, e os representantes da Empriro,Manuel Tomás de Carvalho Brita, Ml*chel Jacques Romeu e Cristiano Oardol.

Antes do acordo

Os 585 trabolhadores em grevachegarem a uma posição final atravésde asstmbliin r* ri dot teciioes, áquol compareceram 500 grtvljtat. > *.foram formulodas ao governador doEslado as seguintes reivindicações, qutseriam concretizadas nos tirmos doatórdo: recebimento dos atrasados,!nslaloccV> de pasto médico e pasto le-¦ 'tônico. O qovernodor anunciou en-ide estar sendo providenciadas as se-

quintes medidas: empréstimo fl Com-

pannia para quitação do folhas atra-

sadas, pelos bancos particulares, atiliberação do empréstimo pleiteado pea emprtgadora ao Banco do Brasil

•-«"•iia instalação do posto de saúde

pela respectiva secretaria; e entendi

mentos com a Telefônica para a insta

lacão de um pasto em Marzagânia.

Centenário deOs portuário»? do Betado de Per-

nombuco, atravéa do seu Sindica-tm. enviaram teletj-rama ao embai-xador da Venezuela no Brasil, ao-fic-itando a liberdade para nume-rosos trabalhadores aprisionado**,por ordem do presidente Bcttan-cwurt.

A menaagem assinala que oe re-•eridos trabalhadores ae encon-trarm encarcerados desde novem-rjre do ano passado, o que cona-titati uma violação dos direitos hu-monos, já que foram )>resos quan-do participavam de reuniões sin-

Morreantigo

militanteFaleceu no dia 1 1 de fevereiro

próximo passado, em Belo Horizonte,o cel. Oscar Dumonl, velho militantedas lutas democráticas e pela liberta-ção política e econômica de nosso povo.

A vida "da"'companheiro falecido

foi ponlilhada de exemplos de luta ededicação. Em 1938, esteve preso, noRio de Janeiro. Quando da legalida-de do Partido Comunista, foi seu secre-tnrio político no comitê municipal deCorinto, lendo sido candidato ainda atlepulodo estadual.

Figura eslimaoa e conhecida,iiMiiopaimenle em Corinlo, onde sem-n*e viveu, embora tivesse nascido emRio Vermelho, no dia 2 dé setembiofie 1891.

Deixa viúva, filha e nelos.

dtoam orid-? tratavam apenfln d«assuntw relacionados com as rei-vindirações dos trabalhadores va-ne**uelano«.

Bancários defendem

nova administração

do IAPB

GARANHUNS. fevereiro (doCorrespondente) — Os bancáriosdeata cidade, através de seu sin-riicato, divulgaram manifesto deapoio à luta contra a corrução noIAPB. Reafirmando a condenaçãoaos atos da administração EnosSadock de Sá, assinala o documen-to que os bancários não permiti-rão qualquer iniciativa no sentidode anular os atos praticados pelonovo presidente do Instituto, "atosestes que visam a moralizai* oIAPB, atingindo em cheio interês-se* excusos".

Advertem ainda os bancários deGaranhuns que não permitirãoquaisquer interferências que visema reintegrar no Instituto os ele-mentos da administração que der-rubaram.

Ferroviários ele Porto Xavier MarquesUnião da Vitória Venceram dó prêmioUma Grande Batalha

Reportagem dt HERMóGENES LAZIERPorto Uniõo da Vitória é um enlron-

camerrto ferroviário. E a sede do 3*Distrito da RVPSC. Mais de 500 ferro-viários ootri labutam. Daqui partemtrens para o Norte, para o Sul e paraSão Francitco. Não só Porto União eUnião da Vitória, duas cidades irmãs,mas, também, o sudoeste paranaenseescoam grande parte de sua produçãopor via férrea. A RVPSC é a espinhadorsal da vida econômica de fôda umagrande região.

A 1' AssembléiaDia 16 de janeiro os ferroviários reu-

niram-se em Assembléia, na SociedadeOperária, para debater o problema empauta: o pagamento da Paridade e doClassificação. Resolveram ir à greve,acompanhando os demais ferroviáriosda RVPSC, caso as autoridades nãoatendessem suas reivindicações. Elege-ram uma comissão para tratar do as-sunto, a qual, caso a greve fôsse de-flagrada se transformaria em COMAN-DO DA GREVE. Foi o que aconleceu.

Início da greve

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A zero hora do dia 26 de janeiroludo foi paializado na RVPSC. A ade-são à greve foi total. Não houve ne-nhum caso de fura-greve. Reinou o si-lèncio nas duas cidades irmãs. As má-quinas ficaram mudas. A populaçãosentiu que alguma coisa de grave es-tava acontecendo. Eram os ferrovia-rios que estavam dando uma lição ásautoridades. Quem com fogo mexer,queima-se. O chefe do 3« Distrito, dr.Lubi, cumprindo ordens de seus supe-riores, tentou sustar o movimento. Na-da conseguiu diante da unidade dosferroviários.

Unidade, ordem e disciplinaDurante os nove dias que durou o

greve nada de anormal ocorreu. Osferroviários demonstraram sua capacida-de de comandar, demonstraram seremordeiros e disciplinados. O Comandoda Greve funcionou na Estação daRVi SC. Foi colocado guardiões cm tó-

das o< repartições da rede. Tudo fun-nonou como uma máquina bem engra-xada e bem dirigida. O eepírito deunidade e o entusiasmo reinou em tô-da a greve. Como houve lolicitoçãopara o descarregamento de um vagãode uva e de uma mudança, o Coman-do da Greve convocou uma assembléia,onde o assunto foi bastante debatido.Resolveram não ceder, pois seria umrecuo perigoso.

Solidariedade aos grevistasA greve repercutiu em toda a popu-

laçõo. O movimento dos ferroviáriosganhou a simpatia geral. Uma comis^..são de ferroviários participou de umaassembléia do Sindicato dos Trabalha-dores nas Indústrias de Madeira. AAssociação Comercial e Industrial dePorto União da Vitória, dirigida porDomicio Scaramella, apoio o movimen-to grevista, enviando telegramas as au-toridades exigindo providências. Asrádios locais deram completa coberturado movimento grevista.

Assembléia da vitóriaNa noite de 6 fevereiro teve lugar a

maior reunião \c. realizada pelos ferro-viários em Porto União da Vitória. Amaior reunião no número de presentese no entusiasmo reinanre.

Panicipsram da mesa dos trabalhos,entre outras, as seguintes pessoas: pre-feito municipal de União da Vitória, sr.Farid Guérios, deputados estaduaisAgostinho Magnani, de Santa Catarina,e Domicio Scaramella, do Paraná, Teo-doro Kepei^ jornalista Hermógenes La-zier, radialista Marcos Américo, dirigen-tes grevistas Dirceu Saldanha, ZenóbioKarpovicz, Antônio Bilek, Oswaldo Mar-condes, Pedro Dondeu, Anlônio Mar-concini.

Oradores

Usaram do palavra nesta importantereunião, todos muito aplaudidos, odspuiado Aqo*-linho /Aaryioni, depu-!'¦¦•-, r -n !"-- '>~( -efeito FaridGuéiios, Toch.'oio Kepen, jo.nalisla Her-

mógenes Laiier, radialista Marcos Amé-rico, Dirceu Saldanha — o comandoda greve, Pedro Gaspar Ribeiro, Pe-dro. Dondeu. Foram muito aplaudidospeloi ferroviário!, ao terem citados, pe-Ia atuação que tiveram: deputado es-tadual do Paraná Waldemar Daros,prefeito de Curitiba General Ibire deMatos, além de outros.

0 comandanteDurante os nove dias que durou «

greve o comandante de todas as horasfoi o sr. Dirceu Saldanha Munir. Lide-rou com sabedoria e com coragem o

jnoWrrient o_jojr_ey i sta, - -J u n t o- com—Brrceo-Sdldanha, no comando da greve, alua-ram de forma decisiva, os seguintes fer-roviários: Pedro Gaspar Ribeiro, PauloPolak, Antônio Garbos, Zenóbio Carpo-vici, Antônio Bilek, João Manfredini,Osvaldo Marcondes, Gentil CorreiaVasconcelos, José Bonifácio Morais, Má-rio Branco Probst, João Passos, José deSousa, Pedro Dondeu, Waldomiro Ca-von, João Tipak, Jorge Dondeu.

Em comemoração ao centenáricde nascimento do escritor baianoXavier Marques, a Academia deLetras de Ilhéus instituiu um con-curso de âmbito nacional, com oobjetivo de honrar a memória deum dos mais importantes nomesda literatura nacional.

Dentre as normas do concursodestacam-se as seguintes: fica es-tabelecido o prêmio de Cr$ ....50.000,00 para o autor do melhorlivro elaborado no ano de 19fiLsobre Xavier Marques, publicadoaté 30 de novembro ou'inédito; oa.originais têm de ser datilografa-do.s (se inéditos) em espaço dois,e deverão ser enviados em quatrovias para o endereço cta "ÂcàdemiãT"

de Letras de Ilhéus, Edifício.Ma-galhães, .1" andar, sala C, ou Cai-xa Postal, 58, Ilhéus, Estado daBahia.

As inscrições estão abertas atéo dia 30 de novembro do ano emcurso e maiores informações serãofornecidas pela Academia.

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NOVOS RUMOS

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— lio «f» J§**«!*o, «mono c?e 10 o 16 dt morço dt 1961 v - '¦t

ALESSANDRI E A "POLÍTICA OE AUSTERO ADE" DO FMI DERROTADOS

Voto Popular Abala o Governo:Comunistas Avançam no Chile

7 —

No dia 3 de novembro de 1900,¦•-ii.»-! dt milhares de trabaliia*»¦"«*¦< chilenos realizaram gigim-'• -i i....:.::. ...,.„i, na-. 1...1. aeSantiago do Chile o outras clua*des. Ne dia 7, em conseqüência d«sViolências praticadas contra osi.-.tw!. 'Mann - das quais resultuua morte de dois trate lhadores eí.'rimemos em dezenas de outros,foi decretada a j*reve geral que pa*ralisou durante 24 horas a vidado país.

Quatro meses depois, no dia 5de março de 1061, o povo (oi cita*mado às urnas para eleger o novoCongresso do Chile. Apesar dos re*sultados ainua concederem maioriaà coligação dos partidos governa*m miais, registrou-se um sen&ivcla.tinço dos partidos da oposição,en.re eles o Partido Comunistaque, participanuo pela primeiravez de um pleito depois dc longosanos dc dura ilegalidade, recebeuma votação estrondosa elegendo,segundo os primeiros resultadosoficiosos, 4 senadores, mais dc 4deputados e obtendo mais dc 150mil votos.

As ocorrências dc novembro cos rcsultadus da eleição estão in*timamente ligados à política dcesfomeamento e miséria para opovo posta em prática pelo presi-oente Alessandri, e à crise eco*n "intra. política e social que atra-vossa o Chile cm virtude da orien-laráo francamente antiuaclonalimprimida pelo governo aos nego-cios do J :..¦.:<". orientação dc .su-jeição as imposições do famlge-rado FT.1I c de sua "jíolitica dcausteridade".A política de Alessandri

Eleito por escassa margem devotos, o presidente José Ale:;san-dri se orientou no sentido da apli-cação de uma política francamen*te entreguista. ao melhor estilode Frondizl, procurando resolvei-a grave crise que atravessa o paisoi- acordo com as determinaçõesdo Fundo Monetário Internado-nal. Concedendo todas as facilida-des aos trustes estrangeiros quedominam as riquezas minerais ea economia do pais, procura rea-.lizar uma política de cada vezmaior.* sacrifícios para o povo. Emnovembro, ao mesmo tempo que opaís tomava conhecimento do es-candaloso Plano Codegua, que en-tregava definitivamente as reaer-vas de cobre do pais ao saque da"Branden Copper", o governoanunciava seu firme propósito denegar qualquer pedido de aumen-Io de salários formulado pelos tra-balhadores. Por outro lado, o mi-nistro da Fazenda, apresentando••o Congresso a situação econòmi-ca e financeira do país, preconl-zava uma política fiscal tendsn-te a majorar cada vez mais os im-.postos, principalmente o de ven-das e consignações, ao mesmo tem-jjo que mantinha os mesmos ní-veis para os cobrados à grandeindústria (naturalmente, as em-presas estrangeiras).

Para se aquilatar os verdadei-ros objetivas da política econòmi-ca do governo Alessandri, dois fa-tos são significativos: a liquidaçãode empresas estatais e o plano deconcessões às empresas imperia-listas. No que se refere ao primei-

_r_p_çasql o presidente Alessandri,logo depois de assumir o poder,

determinou a liquidação dai •.a. ..... -i .«i.i. ., Nacional deAeronave,»), montada prlo govêr*no antes ior com as rtouraoi obti*dos da !¦¦ > do Cobre, e. logo de*(Mis, ordenou a liquidação daCOHFIAT. industria que (abrira*ria automóveis, tratores e camt*nhõi- ¦ e |>ara a qual haviam já sidoinvestidos mais de um bilhão, 270milhões de pesos.

Ao mesmo tempo que tomavaessas nnnlidas, iniciava toda umapolítica no sentido de proteger efavorecer oa Investimentos «Tran*geiros no pais. da qual a ação maissignificativa constitui o Plano Co*(légua. Segundo êsse pi.ui-.. de-nunciado á Nação pelos dirigentesdo Partido Comunista do Chile, oEstado se obriga a entregar con*cessões dc terras cupriferas á Bran*den Copper, se compromete a con*

gelar ot Impostos cobrados à em*pita imperialista. a libertar dosdireitos *» taxas aduaneiras todasa* importações feitas pila firmae muitos outros lotlvot aos mie*rèws da Nação e do povo chile*nos.

Para aplicar esta política anti*nacional e de submissão aos Intc-rè*»es do imperialismo norte-ame-ricano, o governo enveredou pelocaminho da violência e da repres*são. As manobras no sentido detornar o Chile uma ditadura queservlste mais facilmente aos intc*rêsses do imperialismo, caírampor U*rra em virtude da ação de*cidida do movimento sindical, dascorrentes e partidos democráticos.A importância das eleições

O avanço registrado pelos par-tidos da o|>osiçáo nas eleições par-

lamenlares de domingo último,imaís de 4ã\ da votação), reflete« descontentamento popular 'i-*la•políticadeau»tfrúlade* ttostaempratica por Alessandri, A espeta*cular votação obtida pelo PartidoComunista revela a justeza da sualinha política, que conclama áfrente única na luta contra o im-lierialismo e as forças internas quelhe são aliadas.

O exemplo do Chile, assim co*mo as recentes elelçõej* federaisrealizada* na Aigentina (Frondi-n foi derrotado esmagadoramenteem Buenos Aires e Córdoba), re*velam o caráter verdadeiramentereacionário e pro-imperiolisU do"plano dc austeridade" preconiza-do pelo FMI, o repúdio dos povosaos governos que o adotam.

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'£¦11Vitória dcuma política

GPRA TOMA DECISÃO PARA IMPEDIR NOVA MANOBRA DIVERSIONISTA

l.oK CorraÜD, M-crrlirín-irml At» ""ar*tido i •iitiinu.i. ,i„ Chile, apràMntoti,li» rruniáo rir ilrn-mtifo tio CC. dn-¦rurir Partido, a* Unh&t-mcftnu* da po-luiru q** (ruiu a «.i.u..t. Mi..ru

De Gaull Ti Paze oaune so lem um Caminho Para aReconhecer a Independência da Argélia

«A ".n.rra mi terminara ipiandnfor concluído um mordo |Kilitieoniirbl entre a França •• o GovernoProvisório argelino» — a rt*»|ni**tuila 1'I.N -¦ definitiva e deixa liemclaro nua ii iiliiiiiiu solução inlcr-mediaria poderá levar a paz an ler-ritório argelino, assim romo limitao r-ninpo (le manobras de I)e Gutillc,nâo (l:iinlo oportunidade ao chefe<lo Kstado france* de prosseguir nasua política vacilante e ronoiliatõ-ria, -> por isso mesmo incapaz dechegar a uma solução definitiva daquestão;

O «espírito de Kamhouillet»(romo se costuma designar a |Mili-tii-a argelina do marechal) mia*.-ceu — di/ia a imprensa há 1(1 diasatrás. O presidente convidaraHábil) Hurguiba, chefe de Kstadotunisinn, para uma eonferêneia afim de encaminhar uma soluçãopara o problema argelino. Kla foirealizada e Burguiba atravessou o.Mediterrâneo esperançoso c, apa-rentemente, acreditando na possi-biliilade de ae chegar a um aeôrdo.Confcrenciou com Hassan do Mar-roços e eom o chefe do governo pro-visório argelino, Ferhat Ablias.Soube-se depois que um represen-tante de De Gaulíe também se eu-contrara secretamente, em territó-rio suíço, eom um membro doGPRA. Desses dois encontros équo derivou a resposta argelina:«paz só com acordo polftico oficial».

A nova políticaO geueral, ditador fantasiado de,

presidente, subiu ao poder, comose sabe, em 1958, após prolongadaeme provocada pelos elementosmais reacionários e fascistas doexército francês e tem se mantidono posto graças à uma política deconcessões e repressão, de promes-sas e advertências. Apresentando--se como verdadeiro «salvador daPátria» ameaçada em duas frentes«pelo perigo da direita e pelo peri-go da esquerda», j^-*¦»

"JJ (lt) gCIieralmento como manobra tática para o

executar a nua política chamadaocntrisla que, nu lim dc mulas, toncontribuído par.t agravar cada vezmais a siluaçãu du França. Quase:t anos depois h sua maior promes-sa ainda não foi cumprida: termi-nar ràiiidamentc a guerra da Ar-««•lia. K não foi cumprida parque ogeneral, apesar de sua pretensaboa vontade, dc já ter reconhecidoo direito de autodeterminação emesmo de independência ao povoargelino, dei ter começado negocia-ções, está irremediavelmente com-prometido com as forças que nguindaram ao poder, é austentadopor um exército dominado por ge-nerais fascistas e é um fiel servidordas forças econômicas de|>ositária.sde grandes interesses no territórioafricano.

As negociações levadas a efeitoaté agora fracassaram inteiramen-te. O novo ciclo iniciado pela en-trevista entre De Gaulle e Burgui-ba, entretanto e apesar dos primei-

ros contratempos, poderá ter umfim diferente porque correspondea uma situação nova, surgida mes-mo contra a vontade do própriogeneral, revelada nas gigantescasmanifestações de dezembro reali-zailas nas grandes cidades argeli-nas e |m*Ii» recente referendo.

0 povo diz a última palavraDe Gaulle jamais quis reconhf-

cer na FI.N e no (iPKA os únicosrvpresi^ntante* do povo argelinocom im quais podia negociar, (jue-ria fazer acreditar, objetivandolevar a cabo a sua política de. intc-gração da Argélia aa comunidadefrancesa (isto é, na execução deuma política que pudesse pôr fimà guerra sem pre juizos para os in-terêsses franceses naquele pais esem a concessão da independênciaexigida pelo povo), que as popula-ções muçulmanas dos grandes een-tros como Argel, Oran e outras ei-dades não concordavam com a ori*

entnçâo da FI.N e era favorável auma autodeterminação supervisio-nada pela metrópole. Teve oportu-nidade de constatar pessoalmenteque tais conceitos não eram venla-deiros quando, em dezembro, reali-/ou uma viagem ao território ar-gelino com o fito de acalmar a ir-rltação dos «ultras» na região. As|Mipiihiçòc* muçulmanas das gran-il'-*. cidades. i*nfrenlandu os provo-cadores fascistas e a violência bar-liara dos paraquedistas saiu às ruasparu proclamar sou fidelidade àFI.N. As Imndeiras verde-hrancaada ArgéKa livre <thiii empunhadas|m>t jovens, homem, e mulheres. Arepressão sangrenta, a criminosaação dos paraquedistas que nanas-sinaram friamente, insuflados pelosfascistas, mais de mil muçulmanos,foi incapaz ile oonter as manifes-tações.

()s acontecimentos abalaram detal maneira o prestígio do generale a sua política argelina, que ele

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*V]H MmW •'•'~ *S^Ék^B ^^r^BB^ WÊ ^H ^BH BlB ^HstK ^^1 MM* ¦

As «SS» Prlas ruas de Argel, no mais puro estilo nazista, desfilam os famosos páraqttc-distas dc Dc Gaulle, a força criada pelo governo francês para esmagar peloterror e violência a lula de libertação do povo argelino, Sua.jjjJssã(i_fx;maw>ou^Não foram capazes dc dobrar a resistência e o espirito dc luta dos homens cmulheres da Casbah

NotaInternacional

//«Turistas»e «revolucionários»

de Boa Vontade" ^e ^Missão

.Mister Kennedy, em sua mensagem presidencial e nas posteriores falasà imprensa, declarou que os Estados Unidos iam preparar tropas seleeio-nadas e capacitada1! a intervir, em qualquer momento, em outros países,desde que para isso houvesse uma solicitação dos respertivos governos.Agora, o Departamento dc listado anuncia o deslocamento de um grupo dcunidades navais de combate que se dirigia à África do Sul, cm "missão dchoa-voiitade", para as costas cnngolesas. A comunicação foi feita pelo sr.Lincoln V.hitc. porta-voz do Departamento de Estado, que informou tambémter comunicado ao sccretário-geral da ONU que o batalhão de fuzileirosembarcado naouclcs navios estava ã disposição do organismo se os quisesseutilizar no Congo. A manobra, pelas suas características c tramada jus-tamente às vésperas da abertura dos trabalhos da assembléia geral das-Níçõcs Unidas,.dá motivo a sérias preocupações e se apresenta como umfator perigoso para o desenvolvimento da crise congolesa.

('nando se sabe que a força naval leva um batalhão dc fuzileiros edispõe de lanchões de desembarque, essas preocupações se justificam.Além do mais, fatos como esse não são novos. O governo norte-americanotem sido inteiro e vezeiro na aplicação de golpes desse tipo, os mais gravesdetes registrados contra a Coréia e o Líbano. Nesses dois países, o Departa-mento de Estado ordenou a agressão e depois colocou a ONU diante do fatoconsumado (no que se refere à questão coreana os Estados Unidos, depoisdc intervir unilateralmente, forçaram o organisirto internacional a san-cionar a aventura).

O golpe que se pregara agora em relação ao Congo tem as mesmascaracterísticas, com a agravante de que os Estados Unidos pretendem re-forçar uma situação já condenada por grande número de países e nomomento em que a assembléia geral da ONU se reúne para dec'!tir sobrea permanência ou não dos seus contingentes em território còngolès. A açãodos norte-améVicunos, que ameaçam claramente intervir nos assuntos inler-'nos do Congo, levará naturalmente a um agravamento da situação naquelepais, pondo cm p?rigo a própria paz mundial, ao mesmo tempo oue ¦constitui numa violação grosseira dos direi-tos do povo congolés. Tal atitude contra-põe-se aos desejos da maioria dos povosafricanos, dos paise.i socialistas e neutralis-tas que exigem não uma nova intervenção,mas a retirada dos capacetes'azuis.

JGpJaJh «411 f*JmL•k^e|T*.l«Tj\ J "j/íl^aar

larriga cheiaPassou polo Brasil e esteve no

Rio de Janeiro onde deu entrevistaaos jornais e Calou na televisão ojornalista Conte Agueiros, traidorcia Revolução Cubana e hoje «tiiris-ta»- a serviço da contra-revoluçãoe do Departamento de Eslado. Oque êle disse, não interessa. 0 queexisle digno de registro nessa via-gem, assim como na dc muitosoutros itinerantês, é o fato de elespoderem desenvolver sua atividadeanticubana graças à «ajuda» doDepartamento de Estado. Grandesverbas lôrn sido dotadas última-inenle para êsse tipo de atividade(400 mil dólares mensais), aomesmo tempo que outras, muitomaiores, são dedicadas ao preparoe ao treinamento de forças rebeldesno próprio território dos EstadosUnidos. O governo narte-americano,através da seção do seu Serviço deInteligência que atua junto aoscontra-revolucionários, tem utiliza-do também o recurso econômico

l fornecimento da dinheiro) parasubmeter inteiramente esses revo-lucionários «de barriga-cheia* aússeus interesses, transrorm*iii:!c--sem porta-vozes fie sua política rea-cionária.

O Leãovoltaa «rugir»

Desdentado mesmo, como disse Krus-chio durante o fracassado ataque ao Egi-lo, o Leão britânico voltou a rugir pelaboca do ministro da Defesa do governoMacMHIan. O homem, falando na Câ-mara dos Comuns, defendeu com unhase dentes o direito da Inglaterra infensi-ficar a sua produção de armamentos earmas nucleares, ao mesmo tempo queprocurava justificar uma cooperação

I leia-se submissão) com os EstadosUnidos nesse terreno. A razão do de-bale foi a onda de protestos que seregistrou em toda a Inglaterra, e que re-percutiu no Parlamento pelas vozes dosdeputados da oposição, contra a cessãoda base naval de Dunoon, na Escócia,aos norte-americanos, para que eles autilizem como base para os seus sub-marinos portadores de foguetes «Pola-ris». A ação do governo inglês, favo-recendo a política agressiva dos norte--americanos, provocou violentos protes-los populares e as manifestações de ruaque enraiveceram de tal maneira o mi-nistro de Sua Majestade, a levá-lo aoParlamento para dizer aquilo não de-via e ouvir o que não queria.

A açãodo cleroem Cuba

não t<>ve outro r-nnrtliu rtenio o dereoorer no referendo, niaimiira ti-tira paru ri-awr u.n nodfSos perdi-iIan n |hh!it prONHegUlr nn exi-cuçiode uma politira wm iMTsportivm.

O nl.riiuln confirmou o» acon-lerimentOR <k> draembro. Na me-trópok, u-p-sjir ila ronfiuiâo wúm-t«*nl«3 no* «Hon'*, i* |MtrtiiloN (tono-oráttoiK do pak, onde o rooorito«•> melhor Ife Gaulh* no potto do<|iie m «ultra*» e fa/trista»» gaahoamaito-i adaptou, oa n-Miltario* ao-MnaJaraiu uma diininnirão dc 15%mm votos dado* a Dc ('a*ill<\. NaArgélia, a aJwtenção iiIíhkíh o ia-diov ik- 4*»',, HM-.ÍIM iiH-tmo |tnrqiMa FI.N orientara o |k»mi no **entidoda <*• »h*Ur disili- que hoavemwcondições |wru t«l a fim dc quenão m iIi-nm- margem a m-nliuina|H*ovocacão. A posição dos «liri^riv-l«* argelinos durante os dias do re-fwendo. desbaratou unia v:wtaprovocação montada pelos «ultras»:¦ liado* aos gi'ni'r:iis do exército,que |ir!'|mrar;un um verdadeirobanlio do sangue nos principais ti-darlcs no caso ór m regist raremmanife«(açõe« favoráveis ã FLN.

Aa manifcst-nõi-s p os prôprioaresultados da consulta popular ti-raram i\v l>c Gaulli; os último*trunfos que lhe n-stavam na |wrti-da já [MTilirla que êle. (r:i\a com opovo argelino c srus leuítimos re-presentantef.

I>c|Kiis desses iiconiccinicntos,outro caminho não lhe matava <|iico do reinicio das negociações, (iesta\c/., pela primeira anioslra, em es-cala mais alta v cm condições com-pletamcnlc diferentes.

O general, pelo que indica amarcha dos acontecimentos, lenta-rá conciliar interesses tunis umavez. Pareci1 tine não es(á disposto,e isto os homens que o cercam têmdeixado bem claro, a ir nlé o fim.O reinicio das negociações, comoocorreu cm r-flaçãii ao enconl ro deMeliín entre repr-sentaiites Tfi»GPRA c dn govêrnn trances, apa-recc como uma nova manobra paraenganar o povo trances ja cansadoda guerra « começando a descon-liar das verdadeiras intenções (Iohomein q«e se aprest.Mifu como «sal-vador da Pátria»

Até que ponto essas inanobrasA ação dn clero em alguns paises

vem merecendo as mais severas cri-ticàs e, em alguns casos, até o re-pódio popular, É o que está ocor-rendo em Cuba atualmente. Nailha, as autoridades eclesiásticas,a pretexto de combate ao comu*nismo, vem se intrometendo na po-litica interna do pais, favorecendoa ação das forças mais rcacioná-rias e dos inimigos do povo. ]3ispose padres, principalmente preladosespanhóis, têm atuado no sentidode criar as mais sérias dificuldadespara o governo revolucionário, fa-zendo abertamente o jogo dos im-perialislas norte-americanos quetentam esmagar o novo Estadocubano. Não levando em conta asatitudes do governo em relação aIgreja, incitam estudantes A greverealizam verdadeiros comícios poli-ticos contra-revolucionários utili-zando os púlpitos. Negam-se, emst ia maioria, a responder a todosos pedidos de colaboração e procu-ram passar por vitimas para cau-''sar impressão no exterior. Fidel jáadvertiu sóbre o destino dos mimi-ges do povo. Depois, não se quei-xem.

poderão Siitisfazè-lo; até que pontoele acreditará nas novas promessasisa que não se pode vaticinar.Os resultados do relVrendo mos-Iram que o prestigio dn generalentrou cm período de franco des-ga.sle. As forças populares, a[H-sardas incoinjircensões e da traiçãodos socialistas oficiais que alimen-Iam uma política

"opnilunisln d:-

«apoio a Dc ('aiille para evitar ainstauração dr unia ditadura ias-cista» (como se o go\i rim do ma-recital não fosse ditatorial), reuni-ficam sen peiisanienl i e aiuenmdecididamente a tioiílica franca-monte direilisla e militarista dochefe de Kstado ,• denunciam assuas manobras, a lálica dilatériai|ití' utiliza com o Objetivo de en-eontrar tuna solução francesa paraum problema que só será repolvi-dn de acordo eom os interesses e odesejo do povo argelino.

O GPKA mostrou o caminho. AFrança não resta outro se quiserpôr fim a uma guerra desonrada echeia ih-' sacrifícios. A Argéliafrancesa é um mito que a realida-de, a cada dia que passa, se en-carrega (ie desacreditar cada vezmais.

M—-imiiii» niiiru

Page 8: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

GUDIN PUXA O CORDÃO

EntreguistasPedema Liquidaçãocila Petrobrãs

Jma no«a ta««penho conlio a Pt».otvo» t confio o monopólio ttloiol dootuolto •»»• tm curto* Oi mtimoiio<«p i o. mtimof fÍQVfflf, pogot ptlotmttmot <0*r *., woiliom.it poitkwloi»

t»lt e»o«r«odot t btmom. com o Hl»t» no do w. lonlo Qvodiot ao qo*Ít>no, obif oquiIo oue náo (Onitfluiiomnm ultimo» »eit o«oi houtdoi o «««pié»o atioio1 do ptnoito

Segundo fo»t íníwígoi do emonttpo*<no tconómíco do B«e> a Pttiobiotnoa »omtntt lt»o iioíonodo» em tua«.«««•o dt omptíoi o p«oducoo bratilti-io dt oito eu tomando o Biotü owto-¦íufieiente, como oíndo tt itiio liont-formado num peto mono. num trombo-lho. aut itdamo urgente itmocoo. Co-mo tempit, no novo invtuUo nínguem«.ensegue tuperor cm lo'ia de compot-luro t de o^o' o verdade itit velhoentitquitia Ewgen.o Gudin. aue te cobrtcom o mamo de provecio pioleitor uni-veitilario para pregor, «am o mait dt-¦r ¦ despurior. a entrega do quee notto aot poiroet dele.

Reservas de petróleo

Em artigo publicado no -O Globo »do dio . •' do "-«•¦• panado, tob o tilu-lo "r- '.¦•¦¦¦ desperdício e incapací-dade . o tr. Cudin faz uma térie dtnfirmocoes cheias de ma fe dot pet àrobeça. po>o provar a tese contida notitulo do teu artigo. Confronlemot ot¦¦• ¦ ¦ r: do et '¦<¦- ¦'•' com a rea-lidade:

Diz éle que ot pesquisai de petró-leo foram infelizmente infrutífero»». . .-A lovra limito-se o exploração do áreadescoberta pelo Conselho do Petróleo».Reponhamos a verdade. Em primeirolugar, a descoberto de petróleo no Re-cóncovo boiano foi feita apetar doConselho Nocionol do Petróleo (referi,mo-not aos seus mentores, oes homensinfluentes de ló, na época I. E fatohistórico que a descoberto de petróleono Rohm deveu-se o persisténcio • oopatriotismo de um cidadão comum, o sr.Oscar Cordeiro, que teve de colocarabaixo montanhas de pareceres «lécni-cos» de homens que pensam como o sr.Gudin e recebem das mesmas fontes esegundo os quais não pastava de fan-lasia e invencionice, a existência de pe-troleo na Bahia.

Em segundo lugar, também não éverdade que a lavra realizada pela Pe-trobrás na Bahia se limite à área des-coberta pelo CNP. Os trabalhos depesquisa empreendidos pela empresaestatal foram coroados com a descober-ta de diversos novos campos petrolife-ros, que ampliaram consideravelmenteas reservas conhecidas quando o CNPtransferiu para a Petrobrãs — ao sercriada a empresa, em 1953 — poçosdescobertos. Em números, o quadro éo seguinte: quando a Petrobrãs foi fun-dada, o CNP havia delimitado reservasrecuperáveis no montante de 50 milhõesde barris. Em 31 de dezembro do anopassado, isto é^ em apenas sele anosde vida, a Petrobrãs multiplicou ««sas

itttivof por 14, tltvondo-ot paio 700milhõtt dt banit dt oito.

f, tt itto n«o bottot OO ti. Cudin,dt«t êtt tobei au* ot pttquitot piot-tegutm t gut quolqut* técnico do Pt'tiobiot podtio infoimolo qut aindanão tt conhtctm. tm toda a tua e»itntêo, ot itttivot dt oito do ttcòn-covo, Owomo ao qut o ti. Cudin cho-mo dt -oito dttcobtita* ptlo CNP,convtm ttcloitctr qut tt trato de umitniioiio dt céica dt oóo mil quíldmt-•¦ot quodiadot — mait dt te i véittinaior qut a tuptilicit do Itiodo doCuanobaio — t qut ainda há muitoonde peifuioi t oetquíiar. Prtvé a Pe-••ou-oi aut *'• l°6l, tómtnlt na Ba-hio, ainda qut nòo venha a tti dtico-• ei'o nenhum novo campo li. ou emoutio pone. o pioducoo nocionol d*o'eo ciu devera oteender o 120 m>lbonit diáiioi.

Ainda outro aspecto do metmo pio-blemn iefere-tt o tr. Cudin aot tltva-dot gotiot cam petquitot feiiot pelaempréta etioial. Veremot, em teguido.etia quettão, mot, detde iò, diremotque o peiroleo detcobeiio pela empié-ta na Bahia teria, aptnot êle, tuficien-te paro cobrir váriot vézet lait detpe-tat. Com efeito, ettimondo, por baixo,cada barril dat retervat já positivados,em 3 dolaiet, ou 600 cruzeiros, aocâmbio Hvre, tertmot um valor loiol daslazidat boionat dt peiroleo de 2 bi-Ihòet e 100 milhões de dólares, ou.«20 bilhões de cruzeiros.

O que doi, por ceiio, no tr. Gudin éo falo de que essas reservas pertençamao Brasil, oc povo brasileiro, e não aEsto ou à Shell...

0 problema da pesquisaNo mesmo tópico do mencionado or-

ligo, apresso-se o sr. Gudin, em correrem auxilio do sabotador norte-omeri-cano Walter Link e o faz aparentandodefender as direções da empresa esta-tal. ao isenta-las de culpa pelos alegodos insucessos nas pesquisas. De fato,Há umo série de indícios di que o sr.link cumpriu sua missão: não descobrirpetróleo foia da Bahia para que os Gu-dins os Glycon de Paiva, os RobertoCampos, ele, encontrassem pasto paro acampanha antimonopólio estatal queora realizam e na qual o próprio agen-te norle-arr.ericano se engajou oberla-mente, já ao fim do seu contrato, prós-seguindo-a agora, nos Estados Unidos.

E esse precisamente um dos pontosem que as direções da Petrobrãs maismerecem ser criticadas: a facilidade comque entregaram ao exclusivo arbítriodo »t. Walter Link (e outros geólogosamericanos por éle trazidos) um setorde tão grande importância como as pes-quisas. E o mais grave é que essa si-luação continua. Não só o sr. Link foisubstituído por um geólogo que é um«eu verdadeiro papel carbono, o sr. Lan-ge, como continuam nos postos diver-sos outros norte-americanos trazidos pe-lo sr. Link. Na Bahia, por exemplo,reina onipotente um certo mr. Kerr,sempre pronto a acobertar ato* de des-

caiado tobotogtm italiiodot por wmpamotot ttut. como o dtnunciodo himtnot dt doit mtttt poi tHt iotnol.

ftpttomot qut o Comittào Poilo-menip dt Inquérito, oro inuolado, •¦ •lia o fundo no qutftoo t influo no ttn-i>do dt qut o Oepoiiomtnto de Pet-quno» do Ptltobiot itctbo o oiitnio-coo pitconiiodo ptlot poitioiot t ptlobom-ttnto: o Itobolho dt tquipt, oemulocoo tnirt tquiptt t •••<•• ttcolotqeelogícot, de montiro o itduiir oo mi-

•o o muiio qut oindo hó dt oltoio-'io nttto òincío, O difícil nóo é pio-vor qut tuiltt petróleo, t provar qutnóo t»ítlt. Outm o diz t um tmintn-•t tconomíiio, qut talvts não conhteo-o tr. Gudin, mot qut ctrtamtnit o tr.Cudin conhecerá — Regino Boilí* mi*nittro da Economia de Cuba.

Gudin pede a liquidação

Alardeio o tr. Cudin, do mesmo mo-do qut oulrot inimigos da tmoncipacoonocionol. qut a Ptlrobrói t quast umcaoi administrativo, ondt imperam oenireguitmo, at bandalheirei, a incom-peiéncia técnica, etc. E lorga isto emmeio o iuo objurgal iria.- «O povo bra-tileiro não pode continuar a desviaranualmente muilot dezenas de bilhõetde cruzeirot indispeniáveit à educaçãoe à taúde, ò habitação popular, aostransportes para ot torvedouros dasemprétot estatais >. Apoiando it nosr. Glycon de Poivo que, ou é um en-neguitia consciente ou um geólogo demeia líjela Ido contrário jamais irio oponlo dt afirmar que o Brasil nóo pos-sui peiroleo fora da Bahia), continua osr. Gudin insistindo nessa desmoraliza-da leda, para concluir: c . . então re-duzamos a mait modestas proporçõesesse colosso paro-ettalal que tem quo-se 50 bilhões de receita anual, 19.000empregados e que até deputados ele-ge». E no período final do artigo re-vela seu pensamento com toda clareza:«Mas, estando á vista o término da to-refa exploralório, teria um absurdo egravt erro manter uma instituição dessevulto • desse poder econômico t poli-tico para simples atividade de trans-porte e indústria de transformação. . .

Enormes êxitosAntes de tudo, reponhamos as coi-

sas em seus lugares: apesar dos errose das irregularidades cometidos — ai-guns dos quais incontestàvelmente sé-rios —( apesar d* haver aqui ou aliexcesso de pessoal, quem quer que le-nha um mínimo de conhecimento da Pe-trobrát sabe que em matéria de orga-nizocão administrativa essa empresa es-tatal está cem degraus acima do quede melhor já lenha «ido feito no Bra-sil.

A Petrobrát acaba de receber novadireção, na pessoa do engenheiro Geo-nisio Barroso. E de esperar-se que életenha qualidades, disposição e estejalivre de compromissos para corrigir asfolhas existentes. Se assim agir, mos-trará que não faz jus aos suspeitos elo-;

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Petroleirosda Brasilqios que eito lecebendo de lomo.s co-mo -O Es>odo de S. Poulo', «O Glo-bo - e outros órgãos do -Esso-Press ,para não folor do próprio -New YorkTimes',

Voltemos, porém ao sr, Gudin e assuas mentiias coniro a Petrobrás. Com-pulse éle os relatórios da empresa dosúltimos anos e, se tiver isenção paraverificar os resultados, constatará o se-guinte: a Petrobrãs tem hoje uma ca-pacidode de refino de 160 mil barrispor dia, que passara a 250 mil, logoque entre em regime normal de opera-cão a refinaria de Duque de Coxias, oque se espera para breve. Isto signi-fica que somente a Petrobrás (exclui-das as refinarias particulares) quaseque atende o toda a demanda nacio-nal, que anda pelos 270-280 mil barrispor dia. Faca os cálculos o sr. Gudine veja quanto o pais economiza indus-trializondo aqui mesmo o óleo cru, emvez de comprar lá fora, aos trustes, osderivados já processados.

O mesmo raciocínio é válido em rela-cão à Frota Nacional de Petroleiros,que tem trazido ao Brasil valiosa eco-nomia de divisas.

O serviço que a empresa estatal jáprestou ao Brasil — economizando cen-tenas de milhões de dólares em divi-sas, com as suas atividades de lavra,refino e transpprte —, incorporando àsriquezas nacionais um patrimônio demuitos bilhões de cruzeiros, em refina-rias, petroleiros, terminais oceânicos,oleodutos e numerosos outros equipa-

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Mala He .Mm mil tonelada^ — eU a lapaildadr da Froia Narlotial de Prlrolrlrn*.em .11 de derembro tiltim». Suhsiiiuindn o iraiMportc il<* «Ir-ii «ni r derlvadoa,ente» realizada por h»r«m e«fran|relroa, a FRONAPE proporrianou an priis uniaet-nrtomla de dlti<ia« de deA-na. de milhiV». d<- ihilarrs. Na fui». ao|M-t In de m 11di». unidades da l RO.NAfl

mentos, formando milhares de enge-nheiros, geólogos, químicos especializa-dos, operários de alia qualificocóo, etc.— só islo bastaria paro deilor por ler-ia toda a argumentação capeiosa dosGudins, que constitui verdadeira traiçãouo Brasil. Compare o sr. Gudin a con-Iribuicão dada pela Petrobrás com aatuação dot trustes no Oriente Médio,por exemplo. Pode haver sequer lêr-mo de comparação enlre ludo o queféz a Petrobrát e os buracos deixadospela Esso, pela Shell, etc. naqueles in-felizes paises?

£ preciso não ter nenhum amor aoBrasil e ser vendido de corpo e almaao capital estrangeiro paia chegar aconclusões como as expostas pelo si.Gudin.

Ameaças a PetrobrásClaro, das reais e mais serias amea

Cas sôbre a Petrobrás não fala o sr. Gu-din. Nada diz, por exemplo, da políticade estrangulamento financeiro da em-preso, cópia do que foi feito no Argen-tina contra os Yacimientos PetrolíferosFiscales, e que consiste no seguinte: deum lado, são negados à Petrobrás osrecursos devidos pelo governo federal(participação numa série de impostos)e"pelas refinarias particulares, sobretu-do Capuavo, a mesma que por pouconão teve o seu diretor Miguel Lins con-firmado na Consultoria Geral da Re-

público . ; de outio lodo. enquoniosobem lodot os custos poio o empié-so, com o processo ínflocionoi'0, pei-monecemcongelodos os preços dos seutpróprios produtos. Nos últimos doisanos, somente oi, a Peliobros leve umprejuízo de 11,5 bilhões de ciuzcho !E os preços nâo foram so congelado,como oté rebaixados: iccenle portariado Conselho Nacional do Peiroleo lou-lubro de 1960) privou a Pcliobiós derecursos do orde mde 700 milhões decruzeiros poi ano, em beneficio dos com-panhías esliengeiras distribuidoras.

Não pode ser também subestimada o«aboiagem lealizoda por técnicos nor-le-americonos, como o que íe possapresentemente na Bahia, em lelaçãocom a consliução de uma unidade pro-dutoro de óleos lubrificantes. Desdeabril de 1960 deveria estar funcionandoaquela unidade, mas o companhiaamericano encarregoda do serviço, oKellog, alé hoje não concluiu a obra.A sabotagem é a mais ostensivo. Só-mente ai o Petrobrás teve um prejuízo(lucros cessantes) que alguns estimamem móis de 4 bilhões de cruzeiros!

Os trustes só renunciarão á campa-nha de sapa contra a Petrobrás quan-do forem alijados do Brasil ou quandodeixarem de existir. Dai a necessidadepermanente de vigilância dos naciona-listas, que agora têm seus olhos volla-dós para os trabalhos da Comissão Par-lamentar de Inquérito.

XX ifxí

NOVOS RUMOSViagem /o!ta

Dat

is 90 milris por dia

Com o próximo fiiticMiiianiMifo da refinaria de Duque <le Caxias, a Petrobrás ampliará sua capacidade de refino oue.ia /¦ ile Kit) mil barris, para ^O mil barris diários. Somente a empresa estatal tirará, assim, quase env condições ilè suprir IimIo o mercado nacional de derivados de petróleo. Km apenas sete anos de existência, é um grande êxito Ouan-do a refinaria de Duque de Caxias entrar em açiio, o Conselho Nacional d,, Petróleo terá i|iie obrigar as rcfiiitria.sparticulares a soltar nos níveis de produção constantes dos seus títulos tle autorização, a fim ilc nue a Petrobrás nãofique com 11111:1 capacidade não utilizada.

No fim do dia — dia quente, trabalhoso, sem água e com vário» outrosproblemas que se acumulam — os ônibus vão pisando no asfalto, em de.manda dos subúrbios. E como vão cheios! Cheios de gente, de cansaço, decalor, de lidos os problenwis que se acumulam. Levam a mocinha que pas.sou o dia, de pé. atrás do balcão, e o homem que trabalha mima obra, lá na'.i'ia Sul, e que mora no extremo tia Zona Norte. O menino que andou tle um.ido para outro, wm os recados de um escritório qualquer e, ainda, vai ã1 cola de noite, e a dona de casa que trabalha fora, preoeiipadissima com osf. lios, que a estão esperando, ate aquela bora, para preparar o jantar. .Masn ueniiio náo aprendeu a" fa>.er comparações e conta orgullitiso' qtie''"ci~pa"ti .0 é. rico e que tem ar refrigerado na casa tòila. Os patrões são assim,sempre tem a casa refrigcratki e nunca andam de ônibus. Vida Nia! Porisso, n operário pergunta:Na sua casa tem ar refrigerado?

O menino se encolhe, ainda mais, no espaço onde mal pôde entrar,e não responde logo. fi que éle não tem propriamente uma casa. Mora numquarto, também, apertado, Calorento, sem água há vários dins, em compa.nlu» de quatro pessoas da familia. Vida difícil! O suor está enfeiando amoça, fazendo sulcos na pintura, mias ela nem se preocupa: está .sonhando.Snnliantlo com as roupas bonitas que vendeu durante o dia. Sonhando comas roupas que nunca vistiu. K o empregado público aproveita a conversacntiv o menino e o operário, para contHr que na repartição agora, Iodosos diários oficiais, todos os jornais velhos estão sendo, cuidadosamente, guar.dados, para vender. Medida de economia. K uma senhora lamenta:Coitada da minha empregada! Kla vendia todos 0s jornais velhos,mas, com um concorrente tão forte como o governo, será que vai encontrarcomprador?

*prá? Ninguém responde. K outra mocinha, com o anel de professorabrilhando no dedo miúdo, apresenta sua queixa:,.,T Fui ton,Prai' »"> Par «le sapatos, pois nos proibiram de amlar tlesandálias...

Todos ficaram pensando o que haveria de imoral no pé da professora.Bem, disse o operário, a senhora ainda é feliz, apenas lhe pren.deram os pes. mas os «garis» estão s. ndo presos como ladrões de lixo. Já,viu alguém, nesse inundo, roubar lixo?!Mas existem os empedernidos, os rm-l itiantcs. as «iiialaniadas» oscegos de quem. laia o Evangelho:, «o pior cigo é aquele ..ue não quer ver,..Por isso, nao faltou quem defendesse:As coisas melhoraram, pois já não é proibido que os cachorros an.nem nos transportes coletivos.Todos olharam procurando um lugar onde liutnr um cachorro mesmoum daqueles pequeninos que as íinadaiius»

carregam 110 colo. Não havia lugar nem pn.-an cachorrinho de madame. E amanhã vi ritooutros meninos, outras moças outras senho,ras, outros, opnrários. para contar outrilshistórias, na longa viagem tle volta.

Ana Montenegro

Page 9: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

LIVRE DA AMíRICA

Blas Roca: Não há ForçaQue Detenha a Revolução

ALMIR MATOS, enviado especial a CubaIV de urna icrle de cinco reportagens)

O» «ui.u...-. iõo ho|« !¦-*•». "»vetdodtiro ttnildo do polovro, poli |õnõo ptta tobrt a nona Pólrla a doml.nocâo it micolonlal do impttiolltmo nor*•••americano nem a oprcifõo dot loti*».-.o.oi.o» — dil ao repóittr o itcrt*lôtio-gtrol do foitido Soclalitto Fopu*lor dt Cubo, Bloi Roço.

Blot Roço, dirlgtntt revoluelononodoi rnoli conhecido* • rtiptiladoi noAmérico lotlno, fala ttrtnamtnlt, tmttu gabinete no ampla ttdt do Pani-do. Inltrrompt votloi véitt o tnlrtviiloporo ottndor o companhelrot qut pro*curom íuo opinião tãbrt ot maii divti*toi ptobltmat. Aprovtila n vinda dojovem fotógrafo dt Hoy para tabtrcomo tilavam a» coiioi noi trinchtiraiondt, not viiptroí, linha tilodo a rt*

l portagtm do diário do Partido. Btm hu-morado, como tm gtral oi revolueo-" nonos cubanot, Blai Roca não disfarçoo satisfação com qut ditcorrt lóbre ahistórico reviravolta que agita e redimeo ilha heróico.

<libtriamo*no> do imperialismonorle-americano, explica Blas Roço. li*to quer diter que se abriu para o povocubano o oportunidade de desenvolvereconomicamente o pais, de acabar coma miséria, o desemprego, o analfabe-tismo e a insalubridode e, portanto,conquistar um bem-estar que irá au-mentando no medida dos esforçosempreendidos pelo próprio povo. A re-volucão permitiu ao nosso povo a opor-lunidade de libertar-se de lôda expio-raçoo. Claro que ainda não o conseguiutotalmente, mas as bases para isso es-tão sólidamente lançados: o processoestá em desenvolvimento e chegará,s?m nenhuma dúvida, co seu objetivo...

Exemplo inquictanteOs vinte e cinco dias que passamos

entie o povo cubano mostraram-nos,concrelamenle, muitos aspectos desseprocesso o que se refere Blas Roca: oscubanos eslâo construindo uma novavido, próspera e independente. Paroessegurar o seu triunfo têm, enlretonto,aue fazer face ás ameaços que se vol-tom contra o revolução.

«A omeaco pr.inr.ipql que pe_sasobre a Revolução Cubana — esclareceo principal dirigente dos comunistascubanos — é o do imperialismo norte-americano, nosso inimigo mortal. Nãosó pelo que os imperialistas perderam— uma fonte de maérias-primos baro-Ias, um mercado por eles monopoliza-do e um voto tranqüilo na OEA e noONU — mas, sobretudo, porque o Re-volucão Cubana é um exemplo porá tô-da o América Latina, um ensinamentoc!e profundo alcance histórico. A Revo-lucáo Cubana está mostrando que ép:ssível vencer o imperialismo americo-no cm nosso Continente, que é possi-vel manter uma política exterior inde-penclenle e de paz, que é possível rea-lizar uma reforma agrária radical eocabar com os privilégios rapaces dosmonopólios estrangeiros. Está provadoc.ue qualque pais do Continente podelibertar-se da dominação imperialista.Por isso, precisamente, os imperialistasnos afaçam com lanio fúria e procurame;mar_cn a rtcsr.a revolução.¦>

Os monopólios ianques e o governonorte-americano, que os represento,são, assim, a principal força contra-re-volucionária. Internamente, diz Blas Ro-ca, a contra-revolução, privada do po-der econômico e de posições políticas,não se atreveria sequer a manifestar-st, se nõo existisse o apoio externo doimperialismo americano. Sua desmora-lização é total diante dos trabalhado-res e do povo.

O dirigente comunista de Cubaocrescenta:

«Apesar dessa ameaça imperialisjei,—«rsianlOVü'bsotWâ"hvõ'n'íê~cínvencidos de

que nada poderá derrotar a RevoluçãoCubana: o que foi conquistado não seperderá e a revolução continuará avan-cando no sentido de novos conquistas.Essa confiança não resulta de uma féreligiosa, mas da apreciação serenadas forças que eslão com a revolução:internamente, a esmagadora maioriados cubanos e, internacionalmente, asfôtças que se opõem ao imperialismo ec ovos de nossa América Latina,;.-

agtnlt omtricono Julti Duboli, queho|t vivt tipalhondo caluniai ptlaAmérica latino, chegou a Itvor para aItltvltão algum rapoitt do ExércitoRtbtldt para qut éltt diiitittm qut«não viram* oi comunittai nat gutrri*lhaf. Moi o tiro talu ptla culatrot itmélt imaginar, opartclam rtbtldti qutdiiiam Itr viilo comunlttoi t, mali, »•rtm éltt próprios comuniiloi. O provo*cador, é claro, dtilitlu.s>

Bloi Roço Itmbra oulro falo, éltt li*gado o Itgtndãria figura dt ComiloCltnfutgou

«Quondo it dtu a traição dt Hu-btrt Matoi, o nono intiqutcivtl Ca*milo, falondo ptla Itltvisão tm Cama-guty, dtiftriu um golpt mortal no on-ticomunismo. Com a lua autoridade dtchtft do Exército Rtbtldt diiit Cantil-Io, dtpoii dt Itmbrar qut o traidor Hu-berl Matos exigia qut tt perseguiu»os comunistau quondo chegutl com oExército tm lai Villat fui rtctbido prt-cisomtntt ptloi guerrilheiros comunis-tot; o stu chtft, Felix Torrts, aprtstn-lou-st i mt dtclarou: estamos ai tuaiordensl Agora, qutrtm qut txcjpamoiesses homens, qut lutaram honrada-menit ao nosso lado. Moi nói não po-demoi diicriminar tnlrt oi qut titãocom a Revolução Cubana..

E sabre a participação doi comunis-tos, hoje, no revolução, tis qut disseBlas Roca:

«Nosso Partido participa no lutapela construção da nova Cuba, lado alado com as demais forcai revoluciona-rias. O lider e dirlgtntt do revolução tFidel Castro. Do meimo modo qut FelixTorres recebeu Camilo, tnttndtmos qutnós e lôdas as demais forcas rtvolucio-nárias devemos marchar tob a direçãode nosso líder Fidel Castro. Os comunis-tas estão em toda parle onde se tornenecessário um esforço ou um sacrifíciopara assegurar a vitória*.

Kennedy: os fatos mostrarãoCesso um governo imperiolislo,

e um novo governo imperialista sobeao poder.. — assim resumiu Blas Rocaa sua opinião sabre os possíveis resul-tados da ascensão de Kennedy, emrelação a Cuba. Disse mais:

— «E' claro que há dentro doimperialismo diferentes grupos: no go-vêrno de Eisenhower predominou **emais agressivo, inimigo da coexistén-cia pacifica e partidário da corridaarmamentista. Há os que afirmam queo grupo em torno de Kennedy nãotem essas mesmas característicos. Nãopodemos afirmá-lo nem negá-lo, porenquanto. Esperamos os fatos. Se háliberais no novo gabinete, nele stmantém um provocador t criminosocomo Alan Dulles. Não se pode pre-ver • que tendência afinal predomina-rá. O assessor presidencial CheslerBowles declarou publicamente que apolítica do governo americano quantoa Cuba deve ser retificada. Não es-clareceu de que retificação se trata,mas é de esperar que se refira à renún-cia à agressão, pois já está demons-trado que a política de agressão con-tra Cuba não dá os resultados deseja-dos pelos imperialistas. Quanto a nós,expresso o desejo de que o governode Kennedy se oriente pelo bom sen-so».

Tape! dos comunistasEm nossa «grande imprensa» lem

sido sistematicamente -tergiversado opapel dos comunistas cubanos na revo-lução que, dirigida por Fidel Castro,libertou Cuba do imperialismo e do la-tiíúndio. Versões as mais desencontra-das são urdidas: ora os comunistas não

participaram da luta, ora são os comu-rtistas que (dominam.' o país. Blas Ro-ca comenta o assunto, sem perder obom humor:

— «Veja como é contraditório o an-ticomunismo. Nos primeiros dias de1?59 a linha central da propagandaimperialista'consistia em afirmar que oscomunistas nada haviam feito pela re-volucão e, por isso, o revolução deviacolocar-se contra os comunistas. O

Posição de JânioTodos conhecem o posição assumi-

da pelo sr. Jânio Quadros em su-a-visito a Cuba, no ano passado, e du-rante lôda a sua campanha eleitoral.O atual presidente chegou a afirmar:«:0 Brasil não faltará a Fidel Castro;*.E não encontramos em Cuba uma sópessoa que não nos interpelasse: E)âauv-ç-©nr+FMs--conosco?—Ferguntümos'a Blas Roca o que esperava êle doatual governo brasileiro.

— ';E' impossível, por enquanto, fo-zer afirmações concretas. O sr. JânioQuadros^estêve em Cuba e fêz "decla-rações categóricas a favor da Revolu-ção Cubana. Se continuar nessa po-sição e mantiver as opiniões expen-didas na campanha eleitoral, isso serámuito positivo para o Brosil, pois hoje

.o que define os patriotas, em nossoContinente, é a posição em que se co-locam diante de Cuba: para um líderlatino-americano, estar contra Cuba éertar contra a independência de seupaís, contra a reforma agrária, contraas relações com todos os países, con-tra a liquidação do analfabetismo eda miséria. Fazemos .votos para que opresidente Quadros continue a ser umamigo da Revolução Cubana».

Ajuda dos países socialistasA imensa obra de construção pací-

fca que está sendo levada a efeitoem Cuba só pôde se tornar possívelgraças à solidariedade eà ajuda da-da ao Governo Revolucionário de FidelCastro pelos países socialistas, espe-cialmente o União Soviética e a China.Essa ajuda se manifesta em todos os

•iptclei. I a povo cubana rtvtla umailimitada gratidão à URSS a demolinotou loclalluoi ptlo qut tém ftilotm favor dt tuo rtvolucõo. O principaldirigtnla do Partido Socíolitta Popularroí dliit a rtiptlloi

— «A v.ioj.o t conioüdoçóo do Rt*volucóo Cubano é um ftnòmtno qutit tiplfca ptla atual correlação dtforcai no mundo. O imptriolltmo jónia tuo ío, nem foi o qut qutr. Emqualquer outra situação, a manobrodt noi dtixor sem petróleo teria ndoumo calóilroft. Moi o falo dt a URSSItr it dteidido o noi mondar o ituptlrólto — e que pudtue loié-lo,optior da tnormt diitãncio qut noiitpara gtogràficamtnlt — permitiuqut não noi fallaiit o combuitivtl.Não houve itqutr necessidade dt ra-cionamtnto. Dtpoii, oi Eiladoi Unidos«uprimiram a quolo dt açúcar a procla-moram a «iminência dt uma coláitro-ft tm Cuba». E estavam certos disto,já aue cerca dt 15% dt nona expor-lação é reprtitntada ptlo açúcar.Moi a URSS, a China Popular, a Tche-coslováquia, a Alemanha Oriental, lo-doi oi paists socialistas tnfim, com-praram o nono açúcar. Vtndtmoi-lhtsmait dt 4 milhões de toneladas. E po-dtmoi anunciar qut este ano itrá oi-conçado a maior sofro dt acúcor dttáda o historio dt Cuba. Além disto,a odvtrtêncio ftila por Kruichiov dtqut uma intervenção militar direta dosEstados Unidoi contra Cuba poderiaItvar a URSS a lançar mão de teusfoguetes conteve e contém oi que so-nham com uma avtntura armada con-tra a revolução. •

A América solidáriaNa cidade de Manzanillo, repre-

sentantts das delegações latino-ameri-canas às comemorações do segundoaniversário da revolução cavaram umatrincheira simbólica — a trincheira daamizadt. Os cubanos têm na maisalta conta o apoio dos povos la-tino-omericonos à revolução, t estespo sua vez consideram que a causa darevolução de Cuba é a causa de suaprópria libertação. Sabre esto solida-riedadt disst-nos Blas Roca:

— «Tem sido muito ampla evaliosa o sôTí&OiiícTade - faftno^Bmeri-cana à nossa rtvolucõo. Em todosos paises do continente desenvolvem-se grandes lutas da classe opera-ria, de massas camponesas t de es-tudantes, de todos os patriotas edemocratas, em favor da RevoluçãoCubana. Agora mesmo acabamos dereceber um trator oferecido a Cubapeloi patriotas argentinos. Os Índiosdo Panamá comprometeram-se a ata-car os americanos om caso deagressão a Cuba. Os venezuelanosameaçaram cortar o suprimento de pe-tróleo. E em alguns paises, como oBrasil, começaram a organizar-sevoluntários para virem em nossa aju-

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A terra pertencea quem a trabalha

da no caso de agressão. Somos graloso essa solidariedade, que reveste cadavez mais formai- conc/etas, não st li-mitando apenas a um apoio morol.

fMilhares de titulo*, de propriedade foram e «»<**» sendo «•nlTORiies pi-l,, fiovei—oRevolucionário ao* <-amnonc*c<, inlmnns. Acabou»- n liililumlln, nün rxlsie mal»• renda agrária e cm antiem pari-cinn., arriMiduliirins «¦ pôtisòiros fAo 4k domwda lerra. os donos da Nova Cuba. Una lida livre v feliz. _e abriu para o pr>v«cubano gttçm k revolução.

Sabemos que essa ajuda jamais nosfaltará, pois a nona revolução — li-quidando o jugo t-perialiita e aopressão do latifúndio — encarna os

grandes anseios de todos os povos ka-lino-americanos que lutam pela inde-pendendo nacional, o progresso e ademocracia.v

*~**~*~,,»~—*»"*~*~"*~«*~»»,~l —————————————————————«i¦«—^—————.—m—_-__»_m_t_,

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ANO II Rio de Janeiro, semana de 10 a 16 de março de 196) N' 105

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BBBBbÍ I Kl _tl MH ^____________H_________^_____|____________________________ '^^-ff^P^M^^

Amigos sinceros: ajudada URSS não tem limite

Não conseguindo osmanar a Revolução Cubana através da o fonsiva diplomática ou da ação de sua qtiiuin.coluna, osInistcs ianques decretaram contra C uliu o bloqueio econômico. Suspunderain a qtiota de ariti-m-, deixurani de fornecer

petróleo c suprimiram tAilas as exportações. Mas o bloqueio tanihcni fracassou. A União Soviética, ii República fopu-lar da China i> (imíos os demais países socialistas manifeste. 1-4111 ao povo cubano a sua decidida solidariedade, Miprindno pais de tudo quanto necessitava. Na ietvo, uni carregamento de cBiiiinJiòe» pesados saí da UIÜsS com destino a Cuba.

Page 10: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

-1 csEaBsczí Wo d» l. .- ip. lemono de 10 a 16 d» merco do 1961 -

M inistro da Fazendaé Homem de Pda Pan Ameri

háv^-aiPl

duidr* si n

O novo ministro da Farenda.sr Clemente Mariani. foi acusado•... los nacionalistas dc ser um tes*i.i.it- :¦ 11« ou homem de palha darnn American. Em lugar de con*i ..». .i afirmação, • ministro, logodepoH de sua prwse, ileti uma en-trcVlsta nos jornais na qual pus*sou recito à. acusação: dUse quecortou suas ligações com aquela« mpré.» alguns dias antes ao sa*Uer que seria chamado a fazer par*te do governo do sr. Janto Qua*dros, Mas todo mundo sane mui*to bem o que stfu tais "alastamen*tos". Trata*se apenas de umatransmissão formal dc ações de uma outro tcsia-doícrro. Foi certa*mente o que fez o novo ministroda Fazenda, que era c continuasendo homem de confiança de umdos maiores trustes internacionais— a Pan American World Airways.

M- -!.:¦> admitindo que o sr. Ma*riani não tenha mais ligação coma Pan American estaria éle cmmaus lençóis, pois a verdade é quese prestou a manobras para frau-dar a lei brasileira, participando,juntamente com outros 10 brasi-

leiro*. de um ardil usado para alalsa nacionalização da Panair. i.de acordo com um parecer do ju*rista Pontes de Muanua, de H desetembro de 1000. desde que a"empresai estrangeira símttiu ulic*nar açóe*. para que nao a atinjaa lei oe uacionaiauçáo de cmpic-sas, ou para que nao se possa dl*zer que o controle eletivo está cmmãos de estrangeiros e cidadãosbi asilei! os se prestam a i...o. lut ocrime do artigo 311 do Código Pc*nal". Êste artigo diz ser crime dei.n ..i.»«»« "prestar-se a ligurar co*mo proprietário ou possuidor deaçtio. titulo ou valor pertencentea estrangeiro, nos casos em que aeste é vedado por lei a proprieda*de e a posse de tais bens".

Nada impede que ao ministroseja aplicado o art. 311 do Códl*go Penal.

A Panair do Brasil, a PanAmercian e as subvenções

A Panair é hoje uma empresaestrangeira ligada à Pan Ameri*can. Basta ver como estão dividi*

úm suai tt>$a c quem tem o con*tiulc e»etiio da tiujuv-a te.»,»„.ii*to ado.ado »'»«.. ucuruos imrniacio*nais do aviação civil mmacos prioÜ1.1.1I para caracterizar a n , c*naUdade on cmprâsa), para nàose ter a iikiht duvida sôoie o íatoAs acues c'.'j assim utóiii«uít»as:

Ações da Pan American 3ÍHÍAçies de brasileiros liga*

dos por contrato áPan American 3227^»

!,<A>,-«?Iflfc

Brasii «.livresAUailÜc*'" 10,405»

1ÜU%

Até há bem pouco temço po*rém tjuylio uc MÃO), a Pi»ii .-..uorican possiua cm seu ..;-.. nome48',; das ações. Mas sempre te*mendo a nacionalização da cm*presa, principalmente depois daapresentação do projeto dc Sérgiode Magalhães e ante a incansávelluta travada pelo grupo de brasi*leiros livres acionistas da Panair.a Pan American resolveu trrmíe*rir parte dc suas ações paia os les*

Crise tío Gusa Mine.ro:Paralisados 50 "Forninhos"

SuperproduçãoEm menos de três anos insta-laram-sc no oeste de Minas Gerais67 pequenos fornos produtores dcgusa, passando o número dêlcs dc18, cm dezembro dc 1957, a X."> nosegundo semestre do ano passado.A capacidade de produção de gusada região subiu de cerca dc ](»'>mil toneladas anuais em 1057 pa-ra 800 mil ton. em 1960. Isso sig*nifica um incremento de 385%,ou seja, uma taxa dc quase 100%ao ano. Diante dessa oxlraordiná-sia multiplicação de pequenos for-nos, com uma capacidade médiaémt produção que não chega a .10toneladas diárias, houve quem fa-ÉtfM num desenvolvimento da si-derurgia brasileira "à moda chi-nesa", à base de "forninhos" ru-dimentares, mas com uma altataxa de expansão."Forninhos" apagaram

Contudo, tão depressa como seinstalaram, êsse "forninhos" fo-ram obrigados a despedir seusoperários e paralisar suas ativi-dades. O repórter, visitando aregião do gusa (municípios cmtorno de Belo Horizonte), pôde vervários desses fornos paralisados.

Alguns dêlcs - -não chegaramsequer a entrar em funciona metito, pois a montagem de um fornopode levar um ano ou mais e, as-sim, o término da construção dealguns coincidiu com o início dacrise do gusa mineiro. Hoje maisde 50% dos "forninhos" de gusado oeste mineiro estão paralisados,em média há mais de 6 meses. Acrise perdura, porque as usinasnão conseguem vender sua produ-ção.

A multiplicação dos "fomi-nhiis' explica-se pelo grande au-mento da procura de gusa em finsde l!'.'»i; e em 1957, atribuída aoinicio das atividades do («KIA e úexpansão da indústria automohi-listica. Os "forninhos" instalaram-•se para produzir apenas para avenda, para o mercado (distinguin-do-se, pois, dois fornos de gusa in-tej-rudos nas grandes siderúrgicas.(|ue são apenas uma fase da pro-(tução de aço).

Com o aumento du procura cconseqüente aumento de preços,expandiu-se a produção dc gusamuito alem da capacidade deabsorção do mercado. Agora há nooeste de Minas uma capacidadepara produzir 67 000 toneladasmensais, mas as usinas em con-junto só encontram mercado paramenos de 1/3 dessa produção. Eisa explicação da crise de superpro-dtição do gusa, que levou o preçodo produto a cair abaixo do custode produção nas pequenas usinasmineiras c ao fechamento damaior parte dos "forninhos".

ExportaçãoTentou-se resolver a crise com

a exportação, mas a solução nãofuncionou: primeiro porque a mui-tiplicidade dos "forninhos", cadaum produzindo uma pequenaquantidade de gusa de composi-ção diferente, dificulta a coloca-ção; além disso, a taxa do câmbiolivre (que vigora também para aexportação de gusa) e a queda dospreços internacionais do produto

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PRONTAMENTE

fazem com que a exportação nãocompense o ciimIo dc produção.

Por outro lado, o governo aléhoje não deu qualquer resposta auma proposta dc um grupo polo-nós nu sentido de instalar em Mi*nas uma siderúrgica dc pequenoporte, pura consumir o gusa exce-dente, c cujo equipamento seriafornecido cm troca do próprioutisa excedente.Desperdício

Por isso. os "forninhos" con-tinnam paralisando, alguns produ-tores já pensam em vender suasusinas no fcrro-vciho c transferirseus capitais para outro setor.Dcsperdiyarri-se, dessa forma, ca-pitais aplicados no setor no valordc aproximadamente 1 bilhão dccruzeiros. Num país cm que tan-to se fala cm escassez dc capitais,perde-se o correspondente a 1/4do capital com que a Petrobrásiniciou suas atividades!

Alem disso, é preciso conside-rar também que as pequenas usi-nas dc gusa do oeste mineiro ti-nliain, antes do auge da crise,aproximadamente 18 ÜÜO assalaria-dos. o que representa uma popu-lação de cerca dc 100 000 opera-rios e suas famílias diretamentedependentes da produção de gusa.Acrescentando a êste total o nume-ro de pessoas empregadas nas ati-vidades subsidiárias à indústria degusa, como o transporte de mine-rios, a mineração e particularmen-te a produção de carvão, teremosuma população de cerca de 200 000pessoas direta e indiretamente de-pendentes desse ramo dc ativida-de, as quais, em virtude do baixonível de emprego da região, nãoencontram trabalho após 0 fecha-mento dos "forninhos".

CoordenaçãoOs produtores dc gusa fizeram

no ano passado uma intensa cam-panha em defesa de seus interes-ses, através de uma Associaçãodos Produtores de Gusa de MinasGerais (GUSAMíG), fundada apóso início da crise. Esses pequenosempresários ainda não obtiveram,entretanto, qualquer resultadoconcreto. Por enquanto ainda épossível fazer com que as peque-nas usinas voltem a produzir,desde que se encontre aplicaçãopara seu gusa, quer numa peque-na siderúrgica, quer na produçãode certas manufaturas, como an-cinhos, martelos, arados, ou ainda,na trcfilaria, Mas se a solução de-morar muito, será inútil, porqueencontrará os fornos desmontadosc vendidos no ferro-velho.

Dc qualquer modo, a crise dogusa mineiro está a mostrar a ne-cessidade de ser criado um orga-nismo central coordenador da po-lítica siderúrgica brasileira. Se-gundo o senador petebista CamiloNogueira da Gama. que expôs estaidéia ao abordar a crise do gusano Senado, êste organismo centralcontrolaria c disciplinaria inclusi-vc os investimentos, financiàmen-tos-, a produção, a distribuição e 'os preços, em lodo «i setor <}?. pro-durão siderúrgica, nos seus cliver-sos estágios.

UHiV-l.no imcjonau que }\& cln*»,.» anos vém dirigindo.» compa»nítia ua 6V.I itoiiu*. »Vata c»ã hia*nobiti tut i .. '..iuída a sociedadecivil "Planejamento c AumlnUtru*çâo Guaimoara".

Cwiu v*.c fcdpo, o poderosotruala jaíi 4 (ninar a vigilâncianacional, c, a*-.m, continuar a*ceoenuo a* polpudas subvenções «•ciuuui vantagens a que tém*i>u..*to as companhias uriu.ilu.u-; denavegação aérea,

A marmelada da*'* »j.»:^ai.::ío Guanabara"

Saoc-íe que o guipo brasileiropOc..u. cerca uc -uf. ur.s a^tf», dnrimai!'. Ficúcismeme, u Pan Ame*rican tíeUuüa quarenta e uuu jTóícemo. í.a rca»»t»aüe potera s>..„v.,.teve mai; pois lia nu nijp»t.a umnúmero uc «... !»;..«.* que sempre

, Vo...t i ..ii t, i.Uj..j. uipúis uauiciia aij.moléia geral oruinuria,era n^ü de lüõü, a Pan Americanresoiveu, <i 3 de juniio do meninoano, venucr u Planejamento eAdministração Guanabara 79.200a^ões da Panair tío Brasil. A Pin-nejamenio fora constituída poucoames, no dia 27 de maio, como so-ciedade civil, que encena uma sé-rie de cláusulas bastante originais.e dii-cutiveis, do ponto de visia doque é geralmente aceito pela lia-diçáo ao direito brasileiro paia taltipo dc .sociedade. Mas todas essascláusulas têm como finalidadeassegurar o controle da "empresabrasiieira" Panair pela Pan Ame-rican. Vejamos apenas algumasdessas cláusulas mais característi-cas. Como u nulos fins da Plane-jamento Guanabara é "a partici-pação. na qualidade de acionistana Panair do Brasil S. A.", um dosparágrafos da cláusula 8 diz:"A sociedade exercerá os seus di-reitos de acionista da "Panair doBrasil S. A."... sempre medianterepresentação pelo sócio gerente".E cm outro parágrafo da mesmacláusula: "Fica vedado aos repre-sentantes da sociedade, a não serpor deliberação expressa, consig-nada em ata da reunião dos só-cios, tomar parte nas votações edeliberações das Assembléias Ge-rais Ordinárias ou Extraordináriasda "Panair do Brasil S. A.", etc.E, para completar tudo isso, nocontrato de transferencia dasações da Pan American para aPlanejamento Guanabara, exige-

«*•: "A nRo wr ou*» a comprídorae h venuecGia (.*, H a P..n Ame*rican e a Piuiiejam^mu Uufluuua*ia> iipwtvm expressamente o con»Iruno, por escrito, toda* as .»¦.¦•¦>dt- amoas. b.m tomo \inkn m ai.«)?sque pertençam individualmenteaoa rocios ua compradcia scràoiviiquc votados •(¦ic), .... • eleiçõesde membros do Conu i.io tíc Auml-niãiraçito, ue modo a .•¦-.•.::.»•-que êste se eompoiina tio» stguin-tes membros: 1, um muupio uemembros ». .;: ¦ • pela v.nüe*uci.i (Pan American — N. R.) quegur.rdc, j...... com o número loUMuc memuros do c >. .. a mvs-ma relação existente, na u-asiao,entre a totalidade tíus açúcs delavendeuora, e a toiui.uatíu do ca*jy:*Hl*açõcs da Panair do Uíü il3. A.; II, os cursos uoa diictorcsexecutivos e os rutuntes dosmembios do conselíio caolhlooe;;cluslvamentc dentre os a.uaisboslos da compnnbia".

O que fica evidente nos pontosacima transcritos é n pcia uos vo*ioá oo grupo que integra a Pia-nejamento Guanabara pela PanAmerican. Ê evidente também que.como frisa Pontes dc Miranda emseu lúcido parecer sobre o assunto,existe no caso fraude à lei brasi-leira a propósito da atuação tíe in-lerêsses estrangeiros cm cmpríLnsbrasileiras que devem ter perceri-tual de capital ou administraçãonacionais.

Em conclusão, pcd?mos afirmarque a organização da Pianejamen-to Guanabara e a transZerâncla aesta das ações da Panair perít-n-cenles à Pan American não pa*-sam de uma chantagem. Pois b;m,éste novo crime praticado pelotriiste norte-americano contra osinteresses nacionais só foi possi-vel por contar com a colaboraçãodc onze maus brasileiros, cnlrc oíquais encontramos o nome do sr.Clemente Mariani. A Pan Ameri-can, que tanto mal tem causadoao Brasil, cm vez de ser atingidapela vassoura do sr. Jânio Qua-dros, pela falcatrua que praticou,foi, ao contrário, premiada: umdos seus homens de palha, o sr.Mariani, foi colocado num dosmais importantes postos da Repú-blica, o Ministério da Fazenda. Avassoura do presidente tem semostrado muito modesta: não var-re sujeira de empresa monopolis-ta estrangeira.

Economia Natural« cconorma1/ifcfCdíllll

,\ {M^iuu. m*í<1usI da tri.'<# tf >-tellhu rrfi» a i...-.s-»-i;—.. ¦ t-, Uv) . ,mm a rtiHta-uauifuu uri »»»,««.•i -. üiia pvio jiuhvwo ue uait#lu.uii.>\, » im *.v«f.«W^*w* ««iiéwlWU. t?ut tet»-IMtiMI UIC4imaU4> fc»M.w.»t»l.rf*Ji- uwm*'»..-. . rt.ití»»» .. ,...,^ 11|| .... w , . ,.. ^ ......*-, tM*i.i „;.»,(., ;« abastecciu ac quaiivvesftUUu ?¦*«'¦¦• ircorrrnuo a nw„«om oiimíu amidiiiia*. Cauá leuuu.^...il,.,,. .,^t< mí »V.i.»lUIIIIU M$ HtltU«Vn.tU.lwr4 l> (Mid «,,.-. . u,.i . ||t;k.«l* HílíW, UlIlütlU ,....i.... au <•••U».b. tiUUIU, .mrt.«„i UIIIa «•XmWIICIACio.m.u.».ftui«.>it< «.««.... ...>.,, iiH\ie a wii.iur ittuu». . *m. .........a j.i -wv.iUUaiti ua (iiuuu. • nu ,i,••,.!;¦»•CUU». «tllIUItlO», IUU, auÇMMS,«lüruoivuuM ut< traiíuuiu, ina.cr.iu»*ani 4 rji.-...u(,do uc casas, prireciiospm~ u cavu, cie. luuo vn piuuu^iautWiW «.n.ii^ueurá nervo»

ToiiilHiu a ecotioiii.,1 dos ...-...,,..tivivi uvi*. iiui-iiu» cru imtural. Deu»j.«..„n^K u.es da iifc.iculiuri. u umiitmuu ettoofaeao uc.¦.•..|,.i-, caiçadoi. tm-|j eme itos ugncoiM, cic. Am.iii. a agrl.cui.ura, cwnbiiiuva-jie tom .. uiuua»ti «t t.iMua.

Havia. • : mo. certo» objetosdc roiiMii.,0 que nem sempre imomniser prouu^itío» uo icuoo, como os »r-tino* uc leiro. o »al c outrot, que eramfenecidos nus primeiros tempos pe-los comerciantes ambulantes. ;.». àmedida que as cidude.. cresciam c,tom tm.., u proiiuçúo uo* urtesúo». adivisão uo moinho c a irocn entre acidade t o enmpo tiumc-iituram coiusidera .-cimente.Ja o regime escravista conhece-ra grandes cidade* Entretanto, como advento do fcudallsmo. entraramcias num prolomjado período de de-cadência c sõ foram ressurgir muliotsi-eulos depois. A principio, os arte-sãos produzbm arllgos para vender,mas uma grandp parle daquilo «Io

mi" prcct-avnm provinha dc suas piv-pnns eronomtos. Pouco a pouco a pro-(lucfio rios artclo* ia ultrapassando asnrrr>sir!arJrs rin «rnhor feudal e doseamponr«e>i de uma «» ak'rla O* ar-tesaos romeraram a c>tabr!ecc:.*e emtorno dos castelos. Junto aos mostei-ro-. nas nrande.s aMelns. etc. Assim"er.-^m^-tp no lor.nn il.i- •vias tiuvinls,..lp-n ete-cendo as c!?ades

Com a divisão do traooiho e a cs-pcciulizaçúo, o* artigos produzidos pr-ios auisíos das cidades loram a/lr-maiiüo sua metiiur qualidade c passat -(to a ;ir p.-eferldos pelos senhores fe.-dais. Aquc.n parte do artesanato mr.isdc3cnvoivida ja não possuia vincuiosdirctos.com a agricultura,

Surgindo na.s terras dos senhoresfeudais e do etrro. as cidades achavam--se tambem sob sua dependência Oshabitantes pagavam-ihcs tributos emprodutos ou em dinheiro r estavamsubmetidos a .sua administração v ,\sua ju-Hiça. Dcfüc lego. porém, come-i;ou a luta pela emancipação das cioa-li ora pela forca, ora pelo resga-des.te cüi dinheiro, as cidades foram con-qtilstando o direito a autodelermina-ção, aos tribunais, à cunhagem de moe-das e a arrecadação de impostos.os habitantes compunham-se principalmente de artesãos e comerclr.n-tes, mas também ai se encontravam— e em número cada vez maior ámedida que o fcudallsmo se aproxima-va do fim — camponeses dependentesque fugiam dos seus senhores e bus-cavam asilo.

A cidade caracterizava-se comoum centro da produção mercantil, dl-íerentemente do campo, onde Impera-va a economia natural

tiú uPromessas F.sitorasse Política do Café

i quadro da politica eeonOmico-financeira a ser pos.pratica pelo atual governo, c da qual s,.o conhe.No

ta emcidas apenas algumas indicações bastante imprecisas, si-tua-sc cm primeiríssimo plano o problema do café. Do go-verno anterior, herdou o atual não somente um formida-vel estoque estimado grosso modo cm 10 milhões dc sacas,que custaram aos cofres públicos entre 80 e 100 bilhõesde .cruzeiros «• pura cuja conservação requcrern.se novosbilhões dc cruzeiros cada ano, Mas, herdou lambem umapolítica de fomento desenfreado da produção cafecira,realizada mediante a compra maciça das safras. Seria in-justiça isentar.se o atual presidente da República, sr. Jâ-nio Quadros, de responsabilidade na adoção daquela po-lítica, alribuindo-a lôrla à administração que findou. Co-mo governador do Estado que detém o controle da cafei-cultura nacional há mais dc meio século, o sr. Jânio Qua-dros — tal qual o mui sucessor, sr. Carvalho Pihlo — foium ativo porta-voz dos interesses dos homens da lavou,ra do café e não se deve esquecer que foi entre os auxi-liares do sr. Quadros que JK foi buscar, em meio dc seugoverno, o homem a quem confiou o leme da politica docafé — o sr. Renato Costa Lima.

Durante a sua campanha eleitoral, visando a atrairo apoio dos cafelcultores dc S. Paulo e do Paraná o nueconseguiu, prometeu o sr. Jânio Quadros abolir o chama-do confisco cambial, reivindicação que enseiara, antes, a"marcha da produção", por trás da qual lambem estavao então governador e atual presidente.

Essa a história recente. Empossado no governo daRepublica, nomeia o sr. Jânio Quadros para o IHC umhomem de Ima o não da lavoura — n diplomata SérgioP razão, que se destacou nos últimos anos por sua atuaçãono sentido dc obter a estabilização do preco-ouro do café,mediante a conclusão do Acordo Internacional em vigor.Até aqui não se sabe clai-umenta qne diretrizes serílo ado.fadas pein Í15C, nuis existem indícios de que, sobretudoentre os latifundiários paulistas, a escolha não foi consi-derada das mais felizes. "O Estado de S. Paulo" chegoumesmo a manifestar de público, a insatisfação dos circu-los da ciifeicultura paulista: «... nas circunstânciasatuais, nao havia motivo plausível pura nomear, para és-te importante cargo, uma personalidade que não fosse la-vradnr. Quebrar a praxe dc indicar, para a presidência daautarquia, um lavrador, só se justificaria se não houvesseum em condições morais e técnicas dc exercer essas fun-ções'. E' natural qne outros círculos econômicos vejarproblema de maneira diferente. Assim, sobro a mesma qt13o, i-xpiV o «Correio da Manhã» seu ponto-de-vista aplau.«lindo a nomeação :1o ministro Sérgio Frazão,' sob aalegação dc que o problema do café, hoje, é menos dcprodução do que de comercialização. E se reporta ao pas-sado para fundamentar sua opinião: "Desde os dias «toconvênio dc Tailbaté, cm 1900, a direção dos nossos nc-gócios eafceiros encontra-se nas mãos da lavoura paul s-ta. Os resultados fAo o nvior estímuloagora. i"-s-i direção a uni hnm :n (iiti' nân é dade S. Paulo".

Ninguém põe em úúv'do ptobiema cafeciro. De"!

, do

ira osina qnes.

principal atividade econômica do pais (hoje em dia. pelomenos um ramo industrial, o automobilístico, apresentaum volume de vendas maior que o do café c outros an-dam perto ou já o superaram), de outro lado, porém,continua sendo o café o principal fornecedor dc divisasao Brasil. Como náo existe, nem pode existir, uma sepa-ração estanque entre os setoves interno c externo da eco-nomia, que ambos se condicionam mutuamente, qual-quer medida adotada num dos planos repercute no outro.

E' certo que não pode continuar indefinidamente apolítica de aquisição pelo governo de toda a safra do cafc. Essa política, verdadeira adubação (?os cafeeiros comcruzeiros, responde pelas dezenas de milhões dc sacas em-pilhadas nos armazéns do IBC. De outro lado, um totalalhéamenlii do governo em relação ao problema condu-ziria certamente à baixa dos preços-oiiro, com a conse-quente diminuição da receita cambial do pais.

Em declarações prestadas nos Estados Unidos, de quederam noticia os jornais do fim da semana passada, teriadilo o ministro Frazão que "um plano semelhante ao ado-lado na Colômbia, segundo o qual os produtores se res-ponsabilizariam pelos excedentes, seria uma da centenade medidas que existem." De um modo geral, não se co-nhecc a disposição do governo em relação à próxima sa-fra do café. Nem mesmo se sabe se o sr. Jânio Quadros,atendendo aos interesses do pais, deixaria de cumprirsua promessa eleitoral de eliminar o chamado confiscocambial, isto c, abolir o dólar-café, A inconveniência deuma tal medida e apontada por to-los os setores não vin-çuiados à lavoura cafceira. Ainda há dias, num Scminá-no realizado cm Santos, exportadores e conhecidos estu-diosos do problema do cale chegaram à conclusão de quenao e aconselhável a liberação do câmbio do café, pois aexpansão das lavouras ê a melhor prova d,« que a atualtaxa de cambio p compensadora.

Acresce que, apesar de menor que a safra de 1959-1960,a atual, que terminará a 30 de julho, não será toda ven-dida. Efetivamente, nos primeiros seis meses — de julhoa dezembro do ano passado — as exportações não chega-ram a 9 milhões de sacas, em contraste com as do mesmoperíodo de 1959, quando andaram em torno dos 10 milhõese meio. Quer isto dizer que o volume das exportações bra-siieiras de café soireia nova redução em 1961, como iásofreu em 1960, relativamente a 1959. Tudo indica, assim,que o Brpsirnao conseguirá exportar, da safra cm curso.a cota que lhi "iihe "-'0 .*-..-....¦- >_i ;„„;,, ,,,( „_,_; (,que poderá criar dificuldades ao nodo convênio.

o ; e, oti pais na renovação

Havesofra dcque se nuunci:

-a eníi-egar,lavoura nem

i*oc?0íSn'í;nCXCetIenles da -ar':l rtc 19ÍÍ0-J961. E a.(i'-1962,_que começará a l.° de julho? Esta, aosera novamente enorme, como a de 1959-190(1. Ha quem fale cm 40 milhões de sacas, das quaisquando mulo 25_ múUSea encontrarão mercado. E as dc-•n" >•. LClHtílun Çíl "r.i ?•-:¦• •'-'

meti: ¦--, oo ntip o cdias, que currcni: se

i conii'iexijir.ii '. n. í'.-.ú! .'o••_j^í--. '...¦. üinade, essencial-

ier 'jx^-Xíi' em nossa economia, rw,-de' uni iado, já pi rdeu sua posição dc

o sr Jânio Quadros comurando-as na-' .ssado o pe-1 ' i (ias promessas elei.tnrais, enfrenta o governoa realidade cafceira. Co.lho n fura é o que vi i—-mos nos próximos nbeses.

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Page 11: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

— Rio de Jmtfm, semana *ft JO o 14» de marco de 1961

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© *>< eyfuoVn^fsNo -i...... componho . t- .-., i h ,„•>,*.né..«.,, do Rtf^WlCd O* tttudtmtei r|e

lodo o poi» 1...1. ,i,, i.,.„„. <omo tp,gro i.i.i.;...,, , „9 •„,•„

4q% ff ,0|i»fi oliftsn t* democ^t^o» nu» t? un.*»« ' e-n lô.ro dn cor»!Vol»rn Ull,' »*' ntta umo p-*'*lo centttfi*»-*!»com iodo o pctUBdo n*»!r,il!co - i!*.Wftiórco dot onlírfcd-i -.lytVntr» ijiio

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emri Deíesa dd E sco!aTaxas c AnuidadPública

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P»n'*t-s'ii|0 pçtq A".CÍ. rr«it»;u. it»*moro «o colocorom ro letfo <h% *•,•*•»• «*o «ün ? tij c» .,,„*? at tutt »ím» Mí.oi,

6t SO Í.C.Í.*. uma im*iub!ft(i »*<»..«¦,,ds« ctnitat omon*i..-,',.,-vr • democió*•it*>» d» netto p*iii*--,.

Otrrolodo o condidolo r-o» fe<*n» no*cionolttoi, ii-blu oe pc'ei o *t. :HoO od.o», cujot mcditoti InlcV* c!e ijo***-no (o ..-..¦ -i., „ |uti|'i*0* p!ef,om.n.»• o potl'õo que o» «itud. rtet do B.o-»tl adotaram quando da «..„•,-..,d» iuo conc::doluio. nmjando-lhe o teuopo'o • o teu volo.

Procurando resolver ai imentat diU*culdodet que oiuolmsnlo o pai» alia*v»»io, o novo protiden •„„.„ <rm i„

iltto po.« a :n o» oumçniei «.¦.<,.vo» tio» t*»*Oi b.n.irHqdot .-*-.¦.: n ,..Deiiiií.oicm o p.c» i. •» *úui« o reaii*«.«. 3 , * tu.*» <:m,.{.< ¦« nocienal con-i.u a» a«j:o» c,.} ne.to ten.ido vém itvor Í.C0..4.0 no» difíj»ii,es ca'éc/io» p«i*licutofc» en Cdanubcia et de ojho»impo.ionie» cidodot do pc»..

Convkodot rc'o ettudonle Pcdio

levanta o bandeira da Reforma Uni*«tifrtv.ia que lt,n< «mo > ¦ « uaeíeso do etcola p<*S!*íío«. itiot loromo» !¦.:.-...m inier. * rie Hermon Baetav.ie-iiieiidíntt' da UNi. im rápido» po*'ema»

esrpé» a oilicíi tiluocúo de mi*Ume» ú) criança» tom etcola» «que vi*vem c 10 onir-iftit •> <omo onlmaitn% i no moit co»ipii*i'i ignorânciaei I0Ú3» o» Ettado» da Fedetacóo,p i.ií po'm»nte no iniorior do pai». Te»*

«> tua» palavra» dicendo que a UNE,A. Jetut. pietidenie em e «km UJL:S, AMES, UME lem temer quait-da AMES, liieram po.).* dq n ;o. quer piettdet poliiicat venham de on*O Kcelóiiogciol det.o enlico*; , «:-,•* de vier te entrelaçarão"codd ve» maitr.o!r,'o Come;, »i«; <i ia líecidiíamenlo neno lula heróica « n«.

cettárío.In» negiat o qvorf-o |ú por »i etcuio *"*"• •••ut*0i,'e O"»* Cr. . j o vice*do ncia tliuaçúo econ6m!co*f(naneei* ?P*e»**«eolo do UK8 í. meu «t .u, Piof.io. Cem tol otiiutJo procu.a atar um 1S5'°;ím Pó;°.t0 2''••«¦ -*":° W'° "• Homcnacemsa Roberto Silveiracimo pt.'olò-|.;o copai de oíud.i*io ¦'•«"'«'•«e /-c...j.,ji, p.et.c.'enie do gre*molt • •UIl.rm-M!-. a ,,:,,!„, pOIO 0••".¦fic-o ot giandet m"ttot Irabolha**",

.'JS ? W'0,r** Por^m nõo pc ia c»'.V afim. Poi;a ò ap!ico'c.o dr» tu*ic no:'** «pcKKca de autlcridade»c . r •*¦ r, «• o u.úcho violento e a'.,te j cerlio o* lia;*o!!icc'oit»t, ot e«!u-da ..». ot |-rt-^*net e ot humilde», con-Ira arjuSIet que vivem do um m.'***roti-.í. o ou > -.-j-. -. .í cm p.-c-curiat cn.i-

mio cia í.Ui. ei v.ú.tc»t,a Mendetj.,,..«.do r: a -.oi Pau'o Albeilo Monteiroi. j i, , c Mbit 0» iii>ic;cn (iit.j-t lioC J t;-. ...... I du Pouibo, da Unicio»..>.,. tj ciiUbcnlai de S. iouio, dow ..o Á.fAmico oa Foculciode de»'.*;.onorhla cie Pelota*., do Faculdade deíi.* ^eni.aiiu Indutiiiol da Ponlilicia Uni-validade Calvlicu e o ptetidenie dounido dot U.cimi,et Pofiugucte» diBrasil.d.<5tt.

o ci-.o.-to b;otl*'io, lm.-.o.:onlo UD^.S: ie picc so iremos à•:.t et ri. :e» .•-- ..,;« <lC,:a pCii;.cu

Sc lòr "p.ociso iiemot a gicvr geraipc

o» cri .:jío i:c;:.3-*(.'*io e expioiaJo..Conl.o. an; o o oi-nnciivo do mini»*

tro cio Ec.\:u- -o cm sua primciia cnl.c-v*s o ccm oi estudantes que duianlc- oteu «jsvíino <iêi:s receberiam rigoiosa-n:-- - os cco-jot u qjo li*m ei eilo.»,o .- pssta n--"*.'crr..nlo ti poülica úoe.T..v c;cir o r.ols potsivel a icilicidaojs qjc.oj oiça.acr.I^tios : as onlidádesctlutionlit como oia ocoric com a UMEque jó está cnfrenlondo sérias dificul-dodes no manutenção da Policlinica a

peru luitar o aumento ilegal das un..oadcS". atim.ou Oiniz Cobrai scciciório--geial da UDES. E piosseguindo: «Maisuma vex a,UCES levantou-se em lutacon.ia a aiiu gctal dos anuidades escu-lares • cm deiesa da escola publica, a?loncor r.;c.*r)tcmcnlc um man.fesio ness;teniido. Com isso manifestamos nossocsló.co no sentido dc l.avar uma lulasem tréguas contra os mercadores diensinos. A seguir analisa a preca.idade

Oe pé ot pietentet literam um mi*nulo de silêncio em homenagem oogovernador Roberto Silveira, e* liderestudantil, reccniemen c (alecido. Alei : io-.-f.in foi soticiiadu à mesa oira*vts tíe um lequeiimcnlo do pfnai.o.

Padre mercador do ensinoCom a palavra o icpietentonie da

Faculdade de Engenharia Indusi. oi doPcuiiíie.a Universidade Católica de Soo: o-jlo informou oo» piese.iies que otcslucioniet de sua e:cola, em (ace doIc.ivcl golpe aue sol.e.a.n cm teu bòl*so no inicio dcsic ano com o aumentodc 100*/. das anuidades, dec.claiamo greve geral por lempo indetermina-do. Estão, por esso razão, solidárioscom o componlia iniciada pelos te*cundciislas cm lodo o território no*cional,

A g.eve da Faculdade de Engc-iharla Industrial levantou duas pc..a-

vros-de-ordem: lo. — retirada do pa-dre José Gomes do enrgo dc diretor daFaculdade. 2a. — Pela não majora-

MF£jt&UÁW&MM\z.ji7&MrW*tt . ± ;JtAmkm\hatmWMmám\MX.mU - *V ..-^<%-.?¦¦ -^ r*mWm£'^WQ0MmWémmm%\. - i"i '*¦¦' V ffei^.Cirtl- «¥**•> ^ff9\ Jkim&ir^tnris*.^fvmwÃf^MVkmW ilm^MMmMMmwBtM. *»i*v»v *f> ' M**»m.i li . I W i » ..i<rmmt.,\ .1

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A lutaconstante

Todos os aiiiM u renaim r.i..le. O sair,,, .Ia I Ni: abro sua^ imrlns |mra rweber"s ""'"'•'"" *•'" «•«¦ •'«••'•ir... quo, liderados t„i„ AssiR-laçAo Slelropulllana•his Khtiulantfs Swiirulitrliw. rmiiwiii.hi; para illsviili.r «» ihccIIiIhs iir,-,H,s,irias naluiii ,imira .1 .mui. ntn das iiimiiladps i*stulari'.s. Aicora, mais tln iiin* muna. a defesai*« l.srula riilllk-a ,• lll.l tluü jU-ns niíiis iiupiulaiiU*!,.

do Rcttauranle Central dos Esludanlci. das vc.bas aprovadas para o ensino roeão de qualquer espécie de taxas eOt pretextos para êttc embaraço sãoot moit pueris como o dc que antigasdue.oiias da UME não p.es'aram con-los ao governo. Note-se que se tratade um govê.no já passado. A idéia cclaro: — que se fechem os restauran-tes estudantis atirando à fome milharesde estudantes pobres em todo o país;que caia a zeto a assistência já bastai.-te precária deda pelos ótgãos oficiaisco governo aos ambulalá.iss e polieli-r'cas que otendem os «estudantes en-f.rrroí; qus os esludantes brasileirosaportem opaiiiòlicar.-.ante o cinto» parat..; v.vam e engordem ã sombra dosr, ai!:-3s lucics cs cn.prtscis ianques, osi a:.t,os ;;.•£..•!:..-ires o g;a i.-'cs banquei*'los, e pcia que o impiricüsmo potvacom ma s ca.rr.c sjvjcir o sanyue c o suo.

¦ .' ilCSSO povo.

Os piemos "dos

csiuicinlas biasilci.O'.,po. ,:, suo c.t.cs. A i:;iic!-*.ie do po:i-tcs-:i:-\Í5ia que manifestaram no últi-n:o tonsfü.o ta UNS .caü^edo om Ma-r.u-. t, ip.ci.ee: que oo esiucbntes conli-riiari firmes cm s-ja unirJcids, fator no-c.3í'ji'o pa.a qjc posscrm levar à íxn-le seu pioç>, yn ao luta o de coin!;aíe.Porém não é tudo. As úlüinjs m:d:dascie Jânio, em relação a com|v,.r':"o d?despesas à custa das veibas das em.-dades de classe, atestam que, além daunidade, é preciso que o movimento es-tudantil braiilsiro revisíc-r.o de militân-cia e cornbatividade. Mais cio que nun-ca é necessário vigilância ativa, porma-nente dos estudantes de Norte a Sul dopaís confiei quc*'quer afetado janistano sentido tíe liquidar dirolios històii-camente adquiridos c consagra('os.

A UNE estará

presente no campo

de trabaiho da ÇOSECA diretoria dn UNE cilcndenrlo a um

convite feilo pela COSEC — orgarra-

ção internacional dos csluclanter comsede na Holanclci — participará cio unicampo do trabaiho a s?r realiz- do pore^la entidade mundial em San icçò i'o

Chile, de 15 cio março a 15 cir abril.

Representarão os osludcinlc-, Ijrarilei-

ros, naquela iniciativa, cm nome c'a

UNE, o iovem Adalberto Câ:n-::n, pc- -

dente da UEE de Alagoas, e o presiden-te da UEE cio Rio Grande do Hor:e.

Recorda-se que iniciativa scmellianle

foi recentemente promovida r>m Cubo

pela Federação Mundial da Juventude

Democrática em colaboração com a As-

sociação, dos Jovens Rebeld-s. N-;s'a

ocasião, lóO jovens de 37 países do

mundo, entre os quais mais de ICO -.-rc. ii

da lu a, Ásia, África e Am.'.rica Lati-

na, ajudaram a constituir a cidudc esco-

Ia :.Camilo Cienfueçjos.;.

secundário, o que determina a cCxís-Icncia dc um número ínfimo de unidadesescolares secundaristas espalhadas pelaimensidão de um Brasil, analfabetoE concluiu calorosamente aplaudido p'--los presentes. cO sr. Brigido Tinoco ma-nifestou-se contra o aumento das anui-dades escolares. Isto não basta. E' pre-ciso queos estudantes do Brasil se mo-biliiem e unidos conquistem o congelo-mento das taxas e anuidades escola-ics. •

UNE: Reforma universitária• A UNE apoia a luta cios estudou

ic; secundaristas e simultaneamente

anuidades escolares.Referindo-se ao padre José Gomes

que substituiu no cargo o padre Sabóiade Medeiros, já falecido, apresenta-oromo um explorador sem escrúpulos csem moral que faz do ensino um merocomércio.

O orador foi vivamente aplaudidopelos presentes. Outros oradores se se-guiram na tribuna todos eles unânimesnum ponto: a necessidade de se unirc mobilizar em lodo o pais o estudantesecundário a fim de fazer de cada umdeles um soldado na batalha contra oaumento das taxas C anuidades esco-Ienes c em defesa d:i Eicola Pública.

UBES Contra aDas Anuidades E

Altescolares

Na sede da UBES .cuniram-se a se-ir.ann passada diversos organizações es-tudanlis dc caráter regional entre ascisais se encontravam: Coníro tio Estu-d o h Paraíba, Pernambuco e Cea-

REUNIU SE O CONSELHO DA UME

65C0E ¦Jk

Am fcacaGOsm M

deforma Univeietária o Ac.ijlênci-iSacia' foiam os principas i-üias tiata-cios na última reunião do Conselho daUME realizada dia 2 do co.-iente cmsue sede social. A lauiiiúo foi pi coi-da peio estur\-,r:e Cailcs Keiior, pre-sicienle em c:icic'cio da UME es:-.teniado ¦ ir Jo-i Dando Nelo, secalótio-' ial.

úB 1 (mi IÍL llr% tl kr^w\ «S

u?-^ rma imVersitária

'i n ^Üurr, drj oln foram fnilos- <.-.-,! T,'-:cjt.'cs. E,ilrí êssos r!cs-

•¦ ---o n dec's":o da U/,'iE de recili-¦¦ ryj ;:. ,-.:;'ra ciuinzcna dc a^rl no

fi ¦'.': uS-ioir*- um seminário de Rc."or-¦¦"--.-is'' i>i. Combate à ctlilsdra

;;:í*c'cí, re."cti';a de currículos, maior- - i cies ri cs rrs ú.-í;^ as ,a

•* vet:.'-':.--.ie, serão os principais as-nícs a s:-i^m v-;:;iiados durante'i

c'os esludantes cario-¦ ar o cencictircir essa

':.':ci:,'q uiuc. coiiiV.r.í.o? deiia-or o estudan-

t!a Faculdade Nac'"'ial

ac-..c :i reaur.occ?. Fe- a p'cir. : a;,'\ci

qu? tcttite Pai.\o '.-',o,

d? i-ilosoi b,

Verbas e Serviço Soc^ti

Verbas o serviço social foi o phiici-pc.l |.-o;:;o da oíd m-do-dia .ciis:v'i oEli loii^a expcsiçco o cs!--'?1":^ C-iIof Hc-iai expôs n g ave s';a' '••'¦rirníe vivida f :!cs cen-.:Ce -ro e ae,. 3íe •>

q:;o ígí¦•¦' - i ti--sistencia módica ria Policlinica cm late

da letonção das veibas pelo MEC.Disse êle: «A Policlinica Conlial doiEstu:'::;ites (?. E. E.l este ameaçadade paialLnção. O pessoal que ali tra-b-'.a não recebe hei 3 meses e nãoI:. mais material nacessário ao seufuncionamento. Alguns s-teres como ode Raios X e a Fisioteiapia oslão paia-dos. Os o-Jt.cs, funcionando om filadoprecáiic. São 6.500 estudan;.?? amea-çados dp ficaie.m sem cissistéiicici me-cuca. Mais adiante explicou a ituãoressas dificuldados: «A verba com aqual contávamos paia fazer fato i<íc-'-:-5'.;s, apssar di já <•¦;'',. cttías pe-lo Tribunal d? Corlas, a-ndti nõo foilibsracia. AI.?<ja o MEC quo as gcstõoiani.sriotes principaimenío eis de 1956,1957, 1953 ndo lotmir.aram a suapreslaçco tíe contas». E iníorrr-.a aoConselho quo o MEC só entregará asvf>r!-"S a;sós se cempiciar aquele c.i:is-te de conías. Cailos Heitor assim con-"ci-iiu a sua ex;-.c!, *\.o: <;Já providencia-moi ror.i os coleç;cis ex-dirctoics aque-Ia prc;:"üo de coisas Isso, V,o tóntan-Io, va .j'-r,ioiidar algUm tempo desdeq-:e sr t.aía de obler docui-nenios, ela-boiar balanceies cie. Erquanio isso eis'ivow.0 up "íai? e!" '- $'}n estudantesq-j.? são assistidos p-ia Poüclinica e|:-'o Restaurante tenderá a :••; ac;ra-ve;.-.

or.'o

Atendendo a uma peigunfa sobre as lut:.- o do Rt-slauran!o o presidentel 'tr; it,,"0 .1 C"-"i r~ ;¦ ^1 o PUC r-Ir !so iniciada n-i Policlín'ca com a fal-Ia c!e vo b:.-3 já ter.: rc a ai..-.' lo ecia se aa-aci a'~ a mcú; ;:"ia nao v,-siitciiuia do Co.ivènio SAPS-MEC-UME.

«Atucilnieii'o já estamos comendo la-laiia. vendendo objetos clc. paia ali-menlar o grande número de moços emoças quo so utilizam do R:do Calabouço.

De!.ates e resoluçõesPcs;a a quesião cm debate entre as

12 escolas prcsenii.-s, infoimãm os re-presontantes das Faculdades da Um-vcis:tiado óo Bias:l que também já <;efala em aumentar os preços nos lefei-íárlos da-; faculdades dessa Univetsida-de ou então os m.?sinos ficarão sob aameaço de fechar em face docsamada política de comprestão deisdespesas, Iniciada por Jânio jun'aaos mitiistéiios, A seguir to,u,n loiiasvárias su.jcj ões aprovadas pelo Con-scll-o. Entre esses destacamos: Que oConselho se dirija ao ministro da Edu-cação pedindo ur.ia lápida solução naqueslão da libetaçíio das verbas Ipro-posfa apresentada por Luciano Oade-lha, da Faculdade Nacional de Quími-ca. Que o Conselho se di-ija ats ce-rn.:i -:ls tio Calabouço explicando a si-tuação o informando das medidas to-madas, fazendo o mesmo aos presi-dentes de todos os DD. AA. dti Gua-na beira í proposta de Davicl Santos daEsco'a tle 'Je^s Aitesi .

Já no termino da reunido foi apio-vada uma proposta da mesa no senti-do de quo Iodos, os representantes deDD. AA. comparecessem no dia seguiu-te ti presen.ça do mitvstio da E:!ucscâoa fl ii de comunicar-lhe as re^oluçõc;.dp Conselho.

tá, a fim dc lialtn da oiganiiacao da

campanha contra o alto preço dos anui-

dades escolares que vem s''ndo cobrado

pelos diferentes colégios da Guanabara.

Sobre o assunto foi feita uma longa

exposição polo secrelario-gertil da enli-

dado. Após os debates ravados os pie-senlcs aprovaiom um Manifeslo aos Es-

ludantes e ao Povo do Brasil, a sei

lançado pela UBES onde é foliei uma

análise da questão. Diz o documento:

I9Ó1 repele os anos anle.loies, quan-cio so aborda o pioblenia das anuidades

escolaies. A exploiaçdo dc colégio;">ailiculcircs campeia, fazendo-jc neces-'ária uma posição do govõino pena re

i fmir esses abusivos ciumentos. No Esla-

io da Guanabara, o senhor Flexa

R¦ bciio, conhecido propiietário de cole-fjio, 6 Secretario da Educação no

governo privalista c ilusionista de Caiios

Lacerda. Neste governo, lão confusionis-

Ia quanto retrógrado, o Ensino Publico

c sustrn'ado com verbas magérrimas em

contraposição a escola privada, que ou

lém as maioies alencào. O oiramcnlo

de 1960, na Guanabara, pena os esta-

bcleci.ncnlos particulares (inlernamcnloo matrícula de excedentes) conferi: a

vultosa quantia de

CrS -1.10.000.000,00. A Escola Pública

per.ebe a verba de

CS 30.000 .'000,00, num flagranle

.ci|ei'1ado aos inlciésses do povo . Mais

adianto piosseguc o clocumenlo, t]ue jíiíoi enviado a Iodas as Uniões Secunda-

listas do Brasil: -Pelo mapa estatístico

da educação no Brasil verifica-se que,hcsle pais de milhões dc analfabeios; a

laxa percenlual paia estabelecimentos

cie ensino parliculnr é do 72 Vo, enquan--

lo ([Ue qs escolas oficiais ficam reduzi-

cias a oídcm de 77, 9%, contrariando

assim, dispositivos conslilúciosais. Sloano de 1960 surgiram 288 estabeleci

mentos de ensino secundado. Ncio ha

equilíbrio enlre as regiões. Ao Leslc

coube 51 %; ao Nordeste 22, 99'., ; aoNorle 0, A', • oo Centro Oesle 57%, c

ao Sul 20% . Em outro Ireclio do maniíeslo, a UBES mostra a distribuição cia

lécle escolar no país que obedece 0 se-auinle escala,- Leste Meridional 32',o —

Minas Gerais M37), Esp. Santo 158),Rio de Janeiro (172), Guonabara. . . .1217); o Sul -17,3% —S.Paulo (68ó),Panamá (148), Santa Catarina (54) eRio Gicuido do Sul (260); Centro Oeste3,8'. — Mato Grosso (29) e Goiás

(73); Nordeste-Oriental 12', — Cea-ia i100), Rio Giande do Norle (20),Paraíba (36), Pernambuco (136) Ala-

goas (38) e Fernando dc Noionha (0);

o Noidesic Ocidental (2) Maranhão

(23), Piaui (32); o Leste Selentrional

5,4% — Sergipe [23) o Bahia (124)o finalmente o Norle 1,8% — Rondo-

nia (3l,Acc (3), Amazonas ( 1 2), RioB.-anco (II), Pena (23) c Amapá (71.

Comissão nomeadaA UBES nomeou uma comissão com-

posta dos sequinles esludantes paia

planificar e desenvolver a campanha

coniia as anuidades escolares aluai-

menle cobradas : Raimundo Gama,

Glauco Rocha, Odacir Soares, Tomciz

Meireles.

Poi fim a UBES conclama a juven-tude estudantil secu.ndaiisla a se ei-ciuei na luta conlra o ".atraso culluiale conlra á .política educacional deficirv..c e acaizantu do ciovèn-.o.

Autorizada a reforma

da Cosa c/o Estudante

SccndarisíaO diretor da Divisão do ubias Iclc-

fonou a USES convidando o presidentedessa entidade a comparecer ao seu ga-binete, a fim de, junto com um engenhei-io daquele departamento efetuar o Ic-vantamento das rofoimas que se fazemnecessárias na Casa do Estudante Socun-dá*o quo funciona na rua Senador Pom-

peu. A medida foi lecomendado peloMinistério «Ja educação após umu jntrr,.-visla da diretoria da UBES com o sr.Btlçjido Tinoco em que a questão fuiventilada.

Ha veirios meses que cerca de 18 es-ludantes secundaristas sem recursos re-solveram ocupar.aquêlo velho prédio daPrefeitura então desocupado, e ali seencontram até hoje, vivendo nas mais

precárias condições de higiene c dot-mindo còrca dc 5 om cada quarto.

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-4 NOVOS RUMOS Rio d* Jone.ro. f«mono d* !0a 16 do março de 19*01 -

iCowIttt-aa»Attara r«ta nu curta «-•¦•• tturrta

anãtota na Artselw, Qut» Buern» é e».aa* 8* a insurreição d» povo «ial»»'da Argélia eomra ©& s-olonitsli.ta.franceses * * travaria em forma deguerra df guerrilha*. o# tapertuwaSot Mara w«»*w ¦» <•» •«¦••?«w»aludam «tm arma* a HHM aliam*-franeeser.. Mais tarde altuia, WK«J"ram que * Franca, mrmhi.» da «tandentara»** uwdatir» Itutlt*!"-* d* líuro*uu para lança*!»*, na luta contra o po-«o araelmo. Rute rrerbe também a>u«da que lhe prestam o* palaci vtnnnMe outro* que itmpãUaani rom sua* a»*íuracAe» de liberdade. No rntanto. cs*ta é um» guerra do povo *•***•¦' *«"* 'J*'dependência, K' uma eurrra »agiaíi,>No» rcconheremo» ial* eurrra* e ajuda*mo» a aiudarrmtu o* «ovo» que lutampor nua libertação

Veiamo* o exemplo d»* Cuba Altlambem houve uma guerra- E tam*bém começou -orno insurreição con*tra o regime tirânico interno apoiado

g»io ImperialUmo norte-americano

atuta era um te*ta*de*ferro do* E«*tado* Unido*, qur o ajudavam ativa*mente. No entanto, o* Kvtado* Unido*nto Intervieram diretamente nrssaguerra com nua» forca* armada* Opovo cubano, aob a direçào de FidrlCastro, triunfou

Podem ocorrer de futuro gucrta*como essa? 8lm. podem Podem terlugar Insurreições rumo e**a* 8im. po*dem. Mas sáo precisamente guerras ouinsurreições populare* Podem criar-seem outros países condições nau quaiso povo. esgotada a paciência, se le*vantarà de arma* na» mioa? 8lm. po-dem criar-se Qual a atitude dos mar*xlstas para com e*,*a* in*urreicôe*"> Amais positiva. Essa* iniurrelçõe* naopodem ser Identificadas como as gurr-ras entre o* Estado*, com as guerraslocais, porque nessas Insurreições opovo luta para exercer seu direito àautodeterminação, por seu dcscnvol*vimento social e nacional Independrn-te. -SAo Insurreições contra regime.*reacionários apodrecido*, contra o.* co-lonlsllstas.

Camaradas: a humanidade atingiuuma etapa histórica em que já estáem condições para dar solução a pro-blemas insolúveis para as gerações an-teriores. Isto se refere também ao mal*candente dos problemas, o problemade evitar uma guerra mundial"

A coexistência pacificaDepois de acentuar a potência do

empo socialista c das forças da pazno mundo c que a politica exterior daUnião Soviética está orientada no sen*tido do fortalecimento da paz. Krus-chlov mostrou quais as bases da poli-tica de coexistência pacifica pela quala URSS tem-se batido firmemente.Disse:"A própria vida confirma a justezada política lcninlsta de coexistênciapacifica entre Estados de diferente re-rime social, conseqüentemente seguidapeia União Soviética e pelos demaispaises socialistas. Nosso partido con*sidera a politica dt- coexistência pa-cifiea, que nos foi legada por Lcnin,como a Unha geral de sua política ex-terior. A coexistência pacífica é o gran-de caminho das relações entre os pai-sen socialistas e capitalistas.

A aplicação conseqüente da politicade coexistência pacifica fortalece asposições do sistema socialista mundial,contribui para aumentar seu poderioeconômico, acrescenta seu prestigio in-temacional e sua influência entre asmassas populares e lhe proporcionacondições propicias no terreno da po-littea exterior para a emulação pacífl-ea com o capitalismo.

Graças à aplicação pelos paises so-cialistas de uma politica acertada, umapolitica de luta ativa contra os im-perialistas incendiados de guerra, oprestigio da União Soviética e de to-doa os paises socialistas atingiu umgrau invulgar. E' um fato que os pai-ses socialistas ocupat.i hoje excelen-tes posições internacionais. O presti-Rio dos partidos irmãos que atuam nospaises capitalistas, em condições par-ticularmentc difíceis, também crescedia a dia. Todo o mundo reconhecehoje que a ativa, eficaz, e influentepolitica exterior da União Soviéticae dos demais paises socialistas ganhapara a causa da paz c do socialismonovos e novos milhões de seres huma-nos.

A politica de luta ativa pela pazdeu força dinâmica aos atos da poli-tica exterior dos paises socialistas.Nos últimos anos, a iniciativa no planointernacional pertence à União Sovié-tica, aos países socialistas, enquantoque os Estados imperialistas e seusgovernos passaram a uma defensivacerrada. Seu prestigio e a cotação desuas ações em politica exterior caírammais baixo do que nunca.

A política de coexistência pacíficacontribuí para o desenvolvimento dasforças do progresso e das forças quelutam pelo socialismo, e nos paises ca-pitalistas facilita a atividade dos par-tidos comunistas e de outras organi-zações progressistas da classe ope-rária, favorece a luta dos povoscontra os blocos militares agressivosc contra as bases militares estrangei-ias e concorre paia os êxitos do mo-vimento de libertação nacional.

Deste modo, a politica de coexislên-oia pacifica, por seu conteúdo social,é uma das formas da intensa luta eco-nómica. politica e ideológica do pro-letariado contra as forças agressivasdo imperialismo na arena internacio-nal.

A luta contra o imperialismo só po-de ter sucesso com a condição de quedè uma réplica contundente a seus atosagressivos. Com Imprecações verbaisnão se pode pôr freio aos aventurei-ros imperialistas. Só existe um cami-r.ho para deter o imperialismo: o for-talecimento constante do poderio eco-nômico, político c militar dos Esta-dos socialistas, a máxima coesão eo máximo fortalecimento do movi-mento revolucionário mundial c a mo-bilização das. grandes massas popula-reá para a luta destinada a conjuraro perigo de guerra.

Uma vez que os imperialistas prós-seguem na corrida armamentista, oComitèCentral do. Partido Comunistada,União Soviética e o governo sovié-tico persistirão em seus esforços e fa-rao o possivel para aumentar a capa-cidade combativa de nosso país. -v

Ao responder aos atos agressivos doimperlalismCinosso Partido e nossogoverno dão constantes provas de flf- *meza e serenidade. Procuramos sem-pre imprimir ao desenvolvimento dosacontecimentos um curso tal que per-mita, ao mesmo tempo que defender osinteresses do campo socialista, impedirque os provocadores imperialistas de-sencadeem uma nova guerra mundial."

PARA NOVAS VITORIAS DO MOVIMENTOCOMUNISTA MUNDIALO denarmamento

Depois de denunciar o» prepatati-von dr guerra efetuados pelo» impe*rialiftla*. em riivt • • > parte-, do mundojoa» particularmente na Alemanhatxidental, KnuoitiOV prosseguiu;•'Camarada»' 8e a questao*i*ltrvede no*»a epora ron»i»te em evitaruma nova suma.«» caminho niai* ra*dit-al para nto ¦ » desarmamento AConferência de representante* do*partidos m»rx,*ta*lcisini«ta» afirmouque a um.-- ••.-¦¦ do programa do rir*Mimrunonto geral e completo. prnpo»lopela União Soviética, teria uma im*porláncía histórica para o* destino*da humanidade.

Nossa luta pelo desarmamento náoe um recurso tático. Aspiramos sin*ceramente ao desarmamento. E nistonos ii« ..».:-• inteiramente nas po*i-ções doutrinaria* do marxumo-ler.i*nismo. Já Engcls assinalava, em lin*do século i . >¦:'¦ que o desarrnamen*lo e poMivel e o denominou de mrantía da par". Em nossa época, apalavra-de-ordem do desarmamentofoi apresentada pela primeira ve* CO*mo tarefa prática por Lcnin. e a»primeira* propostos soviéticas de de*sarmamer.to geral — ou parcial, se oscapitalista* não aceitavam o desarma-mento total - foram apresentada* jana Conferência de Gênova.

A luta pelo desarmamento «• umImportantíssimo fator paro Impedir aguerra. ¦¦ uma luta eficaz contra o tm-perlallsmo. Nela o campo socialista con-ta com o apoio da maioria da huma-nidade.

O.* ideal* da paz e do progresso sãonossos mais sentidos Ideal.*. No Mani-festo Inaugural da Primeira Interna-cional. redigido por Marx. conclama-va-se já a "reivindicar que aa .«'.tr.-pies leis da moral c da Jastlça. qui*devem presidir ns relações entre o-,indivíduos, sejam as leis suprema* dasrelações entre as nações" <K Matx oK. Engels. Obras. t. XVI. p. 11).

Quando lançamos a palavra-de-or-dem de luta por um mundo sem ar-mas e sem guerras, não esquecemos,è claro, que nas circunstâncias atuais,dada a existência de dois sistema*mundiais diferentes. hA ainda no cam-po Imperialista forças bastante con-slderávcls que. longe de apoiar estapalavra-de-ordem. combatem-na.

A luta pelo comunismo c um pro-blema de classe. Mas a luta pela pa/ eum problema para cuja solução podemunlr-sc não so as forças da classeoperária, do.s camponeses r da peque-na burguesia, mas também parte daburguesia, que percebe o perigo realde uma guerra termonuclear.

Por conseguinte, a palavra-de-or-dem de luta pela pu/ não está emcontradição com a palavra-de-ordeinde luta pelo comunismo. Ambas aspalavras-de-ordem sc conjugam porque,para as grandes massas populares, ocomunismo representa uma força ca-paz de salvar a humanidade do.s hor-rores de uma aniquiladora guerra nu-clear, com o emprego de foguetes,enquanto que na consciência dasmassas o imperialismo se associa ca-da vez mais à guerra, como um regimeque gera conflitos bélicos. Por Isso,a palavra-de-ordem de luta pela paz

,é como um satélite da palavra-de-or-dem de luta pelo comunismo.""A luta pelo desarmamento —acrescentou o primeiro-secretário doCC. do P.C.U.S. — é uma luta ativa con-tra o imperialismo, pela diminuição desuas possibilidades de fazer a guerra.Os povos devem fazer tudo para con-seguir que se proíbam e se destruamas armas atômicas e os demais tiposde armas de extermínio em massa. En-tão a paz estará garantida e ante ospovos se abrirão as mais favoráveisperspectivas para organizar sua vidade acordo com seus anseios e interês-ses.

A condição precípua para alcançarprogresso no desarmamento é a mo-bilização das amplas massas populares,sua pressão cada vez maior sobre osgovernos imperialistas.

Na politica do campo capitalistaem relação aos países socialistas des-tacam-se duas tendências: uma beli-cosa e agressiva e outra moderada elúcida. Lénin assinalava a necessida-de de estabelecer contados com oscírculos da burguesia que tendem parapacifismo, "embora êste seja o maismedíocre" (Obras, t. XXXIII, p. 2361,E acrescentava que na luta pela ma-nutenção da paz devemos utilizar tam-bem os representantes sensatos da bur-guesia.

A justeza dessas palavras é con-firmada também pelos acontecimentosde nossa época. Entre as classes domi-nantes do campo imperialista domina otemor pelo futuro do capitalismo. Oscírculos mais reacionários dão mostrasde um nervosismo crescente e tendemao aventureirismo e à agressão, com aajuda dos quais esperam regularizarseus desordenados negócios. Ao mes-mo tempo, nos meios governamentaisdesses paises existem também forçasque compreendem o perigo que umanova guerra acarretará ao próprio ca-pitaiismo. Daí as duas tendência.-: umaorientada para a guerra e outra paraaceitar, desta ou daquela forma aidéia da coexistência pacifica.

Eii) soa político os Estados sócia-listas tomam ein consideração ambasas tendências, tratam de manter non-versaçóes•e concluir acordou com nspaises capitalistas :'i -base de propôs-tas construtivas, procuram desenvolvei'os contados pessoais entre os estíic-is-tas do.s paise.s socialistas e dos cnpi-talitas. Deve-se continuar aproveitai!-do toda possibilidade de desmascarards partidários da guerra fria, os parti-jrios da corrida armamentista; cie-v.-se mostrar às massas populares queos pai:.es socialistas lutam sincera-mente por manter a pa.: no mundo.

Na consciência de todos os povosixforça-se a convicção tle que precl-•¦¦¦•mente os comunista-; propugnain porrelações entre os Estados baseadas nosprincípios da coexistência pacífica e.são cies os mais ardorosos e conse-quentes lutadores pela paz. Podemosorgulhar-nos de que na mente dos po-vos a paz e o comunismo se fundemcada dia mais num todo único.

Os comunistas consideram que setodas as forças progressistas e pacífi-cas de nossa época — os paises do sis-tema socialista, a ciasse operária in-temacional, o movimento de liberta-ção nacional, os jovens Estados na-">onais, todos us paisc-, contrários à

fl K. J^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^^^^s^s^s^s^s^H mmm* M^T ^1

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N. KRUSCHIOVburuue», ma* da foi ma parlamentar.i**im o .•'..•:*.„ de eolocs»la a smirooo povo. >•¦>¦ it-i um novo tunirúdoPotianio, não «e trata de rralirar rein*bioat-oe* eleitorais, de travar romba*fe» unicamente em torno da* urna>A i*io ** dedicam o* reformiMa*

o* fomunlsta* náo são ..;.•-..•.• »tai* tüinbina-iV» Paia nó»% a união ra ¦»'...- da* força* !r*......,.. ...... dtiviam operaria e de todu* o* trabalha*dure* .- o desencadeamento de acóc»rovoiuelctiurUa ue i:u--«- -,.„ rondt*«--r* indi»-pen*áve|

Prestígio dosocialismoguerra lutarem decididamente contraa ameaça de guerra conscguhúo ma-...--.ii o* provocadores de conflito* be*hco* e Impedir uma nova catástrofeuniversal. E* r.ccc*.<.arlo cada dia atraira luta pela paz novas camadas da po-pulacSo. vencendo a passividade que,lamentavelmente, se observa entre ai-cuns setores sociais dos pai*es burguc-sey "A luta contra o perigo cie umanova guerra mundial — sublinha n De*duração — deve desenvolver-se .semrsperar qur comecem a cair as liom-ha* atômica* e de hidrogenea.

Uma das principais causas da fór-ca moral do comunismo, de sua er.or-me influência sobre as massas, con-siste em que é o porta-bandeira da lu-ta pela paz. Precisamente a bandeirada paz nos dá a possibilidade de ar-regimentar cm torno de nós as maisamplas massas populares. Se conli-nuarmos empunhando a bandeira dapaz. conseguiremos êxitos ainda maiu-res. •

Os comunistas consideram seu de-ver sagrado aproveitar plenamentetodas as possibilidades que a épocaatual oferece aos povos para pór umfreio às forças bcllclslas do imperia-lismo, para conjurar uma nova guer-ra".

A liquidação do colonialismoKruschlov passa em seguida a tra-

tar dos povos que têm conquistado suaindependência nacional, p que cons-tituem hoje uma nova e poderosa fór-ça na luta pela paz e o progresso so-ciai. "A Conferência — disse — as-slnalou com toda a razão que o des-moronamento do sistema de escravi-dão colonial, ao embate do movlmen-to de libertação nacional, é, por suaimportância histórica, o fenômenomais transcendental depois da forma-çáo do sistem mundial do socialismo".E acrescentou, depois de citar o des-peitar dos povos africanos, assim-co-mo do Oriente Próximo e Médio, eo exemplo magnífico de Cuba na Ame-rica Latina:"Os políticos burgueses e os revi-sionistas dizem que o movimento delibertação nacional se desenvolve in-dependentemente da luta da classe ope-perária pelo socialismo, independente-mente do apoio do.s Estados socialis-tas. dizem que os colonialistas oferc-cem a liberdade aos povos das anli-nas colônias. Semelhantes mentiras sepropagam para afastar do.s países dncampo socialista os jovens Estados in-dependentes, para demonstrar que de-vem desempenhar na arena Interna-cional o papel de uma pretensa "ter-ceira força" P não pronunciar-se con-ira o imperialismo. E' necessário di-zer-se que semelhantes raciocínios sãopura charlatanice.

E' um fato histórico que antes davitoria da Grande Revolução Sócia-lista de Outubro os povos não haviamconseguido quebrar as cadeias do co-lonialismo. A história demonstrou quesem o triunfo do socialismo, ainda queapenas numa parte do mundo, não scpoderia falar de pór teimo ao colo-niallsmo.

As potências imperialistas, e so-bretudo os Estados Unidos, estão em-penhando todos ns esforços paraamarrar os países libertados do jugocolonial a seu sistema e reforçar' as-s m as posições do capitalismo mun-a ai, para injetar-lhe, como escrevemo; ideólogos burgueses, sangue novopara rejuvenecé-lo e consolidá-lo. Seencaramos de frente os fatos, devemosreconhecer que os imperialistas dis-põem de fortes recursos econômicospara exercer pressão sobre os paísestornados independentes. Ainda conse-guem envolver nas redes da depen-dência econômica alguns paise.s poli-ticamente independentes. Agora, quan-do já se torna impossível instaurarregimes abertamente coloniais, os im-perialistas .recorrem a foimas e mé-todos mascarados de avassalamento epilhagem do.s paises libertados. Aomesmo tempo, as potências coloniaisdao toda sorte de apoio as forças ren-clonárlàs internas dos países eman-cipados. e tentam implantar regimesditatoriais e submissos e arrastar cs-ses países para blocos agressivos. Em-bora entre os Estados imperialistas seobservem contradições bastante agu-das, a miúdo atuam em comum contrao movimento de libertação nacional.

Mas, se tivermos em conta todosos fatores que influem nos destinosdos povos libertados do jugo colonial,devemos tirar a conclusão de que, demaneira definitiva, prevalecerão astendências do progresso social, opôs-tus ao imperialismo.

No entanto, estas questões se re-solvem em luta aguda dentro de cadapais. A Declaração da Conferência con-tem .importantes teses relativas àsquestões fundamentais da marcha domovimento de libertação nacional caponta as tarefas para cujo cumpri-

weJdMamente em duas frente*? con-ira o irsiii.it,i-.M« i-i-r e-nniiiiiM • <. t•• periso priw-ipai, e roniro o dmsm».iKnw e n ttetaritmo o d**tmati»ino a« feetaiiMiw» «# não nmvrnno* rontraele* uma lu*t enn«rquenie, lamtx-miHi>?í*nj ronrrHer*»* no \wm» priRri*rr.l n*«ia ou naquela etao» do de-en»Vf.?n«ifnto de ah-tin. partido*«> partido» romuni»!»* e otreratiiM• on.idiiam ttti dever iniernarinnalemounhar a bandeira do Miar*i<mo*l*>.nindmo eriador. eondieáo drei»»-, a*icda* a« nm#a« fututa> vitoria*

A unidade do movimentocomuniila

Krutftuov continua;"Camarada*.: a luta entre a* fôr.ea* comuni-u* e toda» a* 'orçai no*pulara, de um lado, e a* do impe.

»..,,J 'T. '^ Jls.ra *u**mirar ria!i»mo. do oo'ro entra numa novamaioria solida no Parlamento Con- *.*p. st»»% «ndlcfota "<i",á.,

1?.mJí,'u 5 1m"0,!,, a00. P»rt,tmfn,° •«""»' *>

"''S SlW» e de^tod,soovertf.lo em urgão du Poder doou* „ m,.*.,..„-„.„ ,.,„.„„¦:,„ ,„./"„,„_';

Km irii •!¦-.iii-.i. Ms.lt» KniMhlov fa»refrrenrla a» rre*«loi.*nlii do |ire*.lleioiU I tllio ***«•» lelli-a r* tl-ntaU pai», « mi-rlalIMa* entra o*. |n*.*w, ,i, in.i,,,, mim.

.in virtude da areriail» aplicai .„ iir>tniiM pnlHIia aritlloi|H-rialMa.

mento lutam os partido.* comunistas, as-.•nn como o po-ticúo *.'•¦¦ em iclaçaon* diferente» classes e aa* distintosgrupo* sociais. Expicasando a unido*de de opinião do* partida* marxKta--lenlnlstas, a Dcclaraç&o indica que seuttlUem no máximo as possibilidade*,revolucionárias das diversas classes ecamadas .soclois. que se incorporem áluto contra o imperialismo todos osaliado*, n.> um os mais inconsequen-ti vacilante.* e mutáveis.

Os co!>* ¦••¦,; i.i- são revolucionai lose procederão erroneamente se não per-echerem a* novas possibilidades, se nãoencontrarem métodos e formas novasque os conduzam melhor ao objetivocolimado. Deve destacar-se particular-mente a Idéia exposta na Declaraçãoac.rca da foininçâo dos Estados dedemocracia nacional. Na Declaraçãose definem a* características funda-mentais dos referidos Estados e as ta-ri-fas qup estão destinados a ctimptir.E" importante salientar que. dada aenorme diversidade de condições con-cretas nos países cujos povos desper-taram e fazem já a história, não po-dem deixar de surgir múltiplas for-mas de solução dos problemas Impôs-tos pelo progresso social.

A aplicação justa da teoria mar-do* reside precisamente em levar emconta os traços específicos da vidaeconômica, politica e cultural dos po-vos ao buscarem as formas de con-gregar todas as forças sadias da naçãoe assegurar a papel dirigente da cias-se operária na frente nacional, na lutapela extirpação decidida das raizes doImperialismo e dos restos do feuda-lismo, por abrir caminho para avan-car. no fim de contas, para o so-cialismo.

Atualmente, quando a reação im-perialista tenta impor aos jovens Es-lados libertados a política do antico-munlsmo, adquire singular importân-• ia o completo esclarecimento dasIdéas e aspirações do.s comunistas. Oscomunistas apoiam as medidas de ca-ráter democrático geral do.s governosnacionais. Ao mesmo tempo, os comu-nistas explicam às massas que estasmedidas de forma alguma são sócia-listas."

Questões ideológicasDepois de historiar as medidas decaráter prático tomadas pela União Sc •

vlctlca, com o apoio de outros paí-es,em favor dos povos coloniais e de-pendentes. Kruschlov abordou jroble-mus ideológicos do movimento

"comu-nista, rendendo homenagem aos gran-des- mestres do marxismo: Marx En-gels, Lenin. E disse:"E" difícil e árduo o caminho domovimento comunista. Nenhum par-lido enfrentou tantas provas e sacri-ficios como os comunistas. Um semnumero de reacionários tentou ani-quilar o comunismo. Mas o comunis-mo saiu fortalecido de todas as pro-vas e passou a constituir a poderosaforca de nossa época."

Depois de acentuar que existem ho-je no mundo partidos comunistas eoperário., em 87 países com 36 milhõesde membros,, e que somente depoisdas Conferências de Moscou cm 1957fotam fundados 11 partidos comunis-'tas. o dirigente soviético acrescentou*Para os comunistas soviéticos, fi-lhas da Revolução de Outubro, é umaxiqma a necessidade da transforma-çao revolucionária da sociedade capi-.alista cm sociedade socialista. O ca-minho para o socialismo passa pelarevolução proletária e pelo estabe-lecimento ria ditadura do proleta-nado. Quanto às formas de transiçao ao socialismo, estas, como assi- 'nalou o XX Congresso do P.C.U.S., serãocada vez mais diversas e não é obri-gatorlo que a passagem ao socialismo,em toda parte e em todos os casos,esteja vinculada à insurreição armadae a guerra civil, O marxismo-leninis-mo parte do pressuposto de que as ínr-mas de transição ao socialismo podemser pacificas e não pacificas. A revo-ltição por via pacifica corresponde aosinteresses ria classe operária e dasmassas populares. Mas sc as classesdominantes respondem com a violén-cia à revolução e não querem subme-ter-se à vontade do povo. o piolcta-liado deve quebrar sua resistência, de-ve levantar-se em decidiria luta ar-macia para esmagá-las.

Estamos convencidos de que. como aumento do poderio do sistema so-eialista mundial e elevando-se a or-ganização ria classe operária nos pai-ses capitalistas, criar-se-ão condiçõescada vez mais favoráveis às revolu-ções socialistas. Para a passagem aosocialismo nos paises onde existemtradições parlamentares profundamen-te enraizadas, poderá utilizar-se tam-bem o Parlamento, e cm outros países,as instituições correspondentes às suastradições nacionais. No cnso dado, náose trata da utilização cio Parlamento

.. orado do Podrr popular. a ¦..-.¦. dr um poderoso movimentorevolucionário no pais. «içnlfira rom*per a maquina buroerãtico-milítar danuiBiiesIa r enar um iiovu Estado, umRatado proletanu. popular, sob a for*ma nurlamenur.

K' de todo evidente que uo< uaue*onde o eapltall-mo ainda e tt.rtt edupOa de um enorme aparelho poli*ciai e militar, a tran*iráo ao socialis.mo m* reahwirá ineviiavelmrntc emmem a uma aguda :¦•*... de sta»*e»Condição deeUlva em toda* a* formasde trar.»lcào ao *oclall*mo è a direçãopolítica da classe operária, enraüeçadapor sua vanguarda romuiiiMa

f»JS** roncluvóc* do XX Congressodo PCUS. se apoiam r.a teoria domar-xismo-leninlsmo. na prática dos por*tido* comunista* Irmloi e na exprrlên*cia do movimento comunista interna-«•tonai e levam justamente em contaa* mudanças que *e verificaram na*condições Internacional*. Orientam o*partido* comuni*tas no sentido de con-gngarem a classe operária e a mato-ria do povo e dominarem todas a*,forma* de luta: pacifica*, ou náo pa-iiflcas. patlanuniares ou não parla-mentores. Lenin en*lnou ao* cotnunl*-ta* a estarem preparado* para uti-U/ar. de acordo com a situação. c.*taou aqurla modalidade de luta .- In-cutlr nas massas trabalhadora* a di>-posição de empreender ações revo-luminárias decidida.*.

Naturalmente, é um assunto doproleta:lado mesmo de cuda pai.* e desua vanguarda comunista determinaras formas e métodos de luta que drvrescolher numa situação histórica con-¦ reta a classe operária de um deter-minado pais."

Adiante acrescentou Kruschlov:"Não se pode impulsionar com su-

cesro a causa do socialismo sem tra-var uma luta fitme contra o opor-tunlsmo no movimento operário ç co-niunlsta. sem combater o rcvlslonismo.o dogmatismo - o sectarismo.

Todos sabem que há três anos omovimento comunista sofreu furiososataques dos revisionistas e que em ai-guns paises chegou a perigar a pró-prla existência dos partidos revoluclo-i.a tios da classe operária. No PartidoComunista dos Estados Unidos atuavao grupo revisionista de Gates: na Dl-namarca desenvolvia seu trabalho desapa o grupo de Larsen. Os revlslo-nistas representavam também um sé-rio perigo nas fileiras de outros parti-dos irmãos. Constatamos com profun-da satisfação que a escória revislonis-ta foi desmascarada e varrida das fl-leiras dos partidos. De sua luta con-tra os revisionistas os partidos comu-nistas saíram ainda mais fortes e re-temperados, enriquecidos de experiên-cias. Os partidos comunistas conde-ria ram unanimemente a variedadeiugoslava do revlsionismo contempo-râneo.

A lula contra o revlsionismo, con-tra todos os desvios do leninismo, nãoperdeu atualidade. E' uma luta pelofortalecimento do campo socialista,pela conseqüente aplicação dos pvin-cipios do marxismo-leninismo.

Com a lucidez que o caracterizava.Lenin assinalou que a luta contra adoença do nacionalismo, contra ospreconceitos nacionais pequeno-bui -gueses mais arraigados "avança tan-to mais para o primeiro plano quantomais sc realiza a tarefa de transfor-mar a ditadura nacional do proleta-riado íisto é. a existente num só paisc incapaz de determinar a politicamundial i em internacional isto é, aditadura do proletariado em algunspaises avançados pelo menos, capazde exercer uma influência decisiva emtoda a politica mundial" (Obras, t.XXXI. p. 120).

A luta cor.tra todas as variedadesde revlsionismo continua sendo hojeuma tarefa importante dos partidoscomunistas. Enquanto existir o regi-me burguês haverá teireno fértil pa-ra a ideologia do revlsionismo. Porisso devemos estar sempre prontos pa-ia o combate e travar uma luta incon-ciliável contra o revlsionismo. qu?quer privar o marxismo de sua essèn-cia revolucionária, tenta embelezar ocapitalismo contemporâneo, minar aunidade do movimento comunista e 'isolar os partidos comunistas em com-partinientos estanques nacionais.

Existe outro perigo para o movi-mento comunista: o dogmatismo c osectarismo. Hoje, que sc exige a uniãode todas as forcas para a luta contiao imperialismo, para evitar a guerrae dei roçar a onipotência do.s monopó-lios, o dogmatismo e o sectarismo po-dem causar grave dano à nossa causa.O leninismo é intransigente com odogmatismo. Lenin dizia: "... E' ne-cessário compenetrar-se da indiscuti-vel verdade de que o marxista deveter em conta a própria vida, os fatosprecisos da realidade, e não continuaraferrando-se à teoria de ontem, que,como toda teoria, unicamente traça,no melhor dos casos o fundamental, ogeral, e só de forma aproximariaabrange toda a complexidade da vida"

i Obras. t. XXIV, p. 261.O dogmatismo nutre a rotina sec-

tária, que impede a arregimentacãoda classe operária e de todas as for-cas progressistas em torno rios parti-dos comunistas. O dogmatismo c osectarismo se acham em contradiçãoirredutível com o desenvolvimento cria-dor da teoria revolucionária e com suafecunda aplicação na prática. Condu-zem ao isolamento dos comunistas dasamplas camadas de trabalhadores,condenam-nos a uma espera passivaou a ações aventureiras esquerdistasna luta revolucionária e impedem se-jam utilizadas todas as possibilida-des no interesse da vitória da cir.s.seoperária e de todas as forças demo-eróticas.

A Declaração sublinha que os par-tidos comunistas continuarão lúlando

o movimento rouiunuia internacionalartiulre uma importância de primeiraorit*m, Nona unidade, á ba*e do* pi In*r-iplo, do matxt*mo*leninuino. do in.ternaríoitaliüino proletário, eoiuiitui.a condição primordial para que aelas» operária alcance a vitoria sobreo imperialismo R- para nu» sagradoo rti-inamemo do grande !<enln: Mar-*_i.ar adiante, a* mão* firmemente uni-«Ia» A •:¦•-.' de no**a* fileira* de*eupUca as fítrç.1-* do comuniuno, Um-»*¦->. unldad:. uma ves mais tinida* •de -- esta * a lej Uo movimento co*ii• i.. t.. Internacional.

Da «¦• -i r..-..i nicMiia do leninismo seconclui que nenhum partido marxista-¦leninUla pmi- admitir não -.ómenteem sua* flletrae. ma* tampouco nomovimento comunista Internacional,nada que por-.a minar a unidade e %• •» rn dê.te movimento."

A seguir. Kru*chiov citou um tre-rho da Declararão em que ** diz:"A defesa da unidade do movi-mer»to comunista intet nacional a ba-.*,. dos principio* do marxl*mo*lenlnl*-mo e do iiiternaelonalbsmo proleta*riu e a Inadmlssibltldade de qualquerato que possa abalar e*ta unidade,constituem condirão necessária para avitoria da luta pela Independêncianacional, a democracia e a paz. pararesolver com êxito a* tarefa* da revo-lução soclnllsla e da cor..*ttuçáo do.socialismo e do comunismo. A violaçãodeste* principio.* debilitaria a* forcasdo comunismo".

E acrescentou:"Deve-se assinalar que a delega-ção do P.CU.S. expôs ua Conferênciaseu ponto-de-vista a respeito da lor-muiaçáo de que a União Soviéticamarcha na vanguarda do campo 80-eialista e o PCUS. é a cabeça do mo-vimento comunista. Nossa delegaçãodeclarou que nessa foi mutação víamos,antes de tudo. uma elevada aprecia-cão dos mérito* de nosso partido, fun-dado por Lenin. e exprrssou seu cordialagradecimento a iodos os partidos ii-mãos. Nosso partido, educado por L<-nin. sempre considerou seu dever pi i—mordia! o cumprimento de suas obri-gaçôes internacional* perante a classeoperária mundial. A delegação asse-«urou aos participantes da Conferênciaque nosso partido continuaria empu-nhando a bandeira do lnternacionalls-mo proletário e não pouparia forçaspara cumprir seus deveres internacio-uai.*.

Ao mesmo tempo, a delegação doPCUS. propôs que náo sc Incluísse estaformulação na Declaração nem em ou-tros documenta* do movimento co-munlsta.

No que se refere aos princípios emque devem basear-se as relações en-

tre os partidos irmãos, o PCUS. expôseom toda a clijreza em seu XXf Con-gresso a po içào que mantinha quantoa êste problema. Da tribuna do Con-gresso declaramos perante o mundoque no movimento comunista, da mw-ma forma que no campo socialista,existiriam a plena Igualdade de direi-tos e a solidariedade de todos os par-tidos comunistas e operários c rinspaises socialistas. O Partido Comunis-ta da União Soviética não dirige osdemais partido.*-*. No movimento comu-nista não existem pai tidos "superio-res" e "subalternos". Todos os parti-dos comunistas são iguais e iridepen-(lentes, sobre todos eles recai a res-pniiíabiliclade pelos destinos rio mo-vimento comunista, suas vitórias eseus revezes. Cada partido comunistae operário é responsável peranle aclasse operária e os trabalhado! es desu pais. perante todo o movimento co-munisla e operário internacional.

A importância da União Soviéticanão se deve a que dirija os demaispaise.s socialistas, mas a que foi a pri-meira a trilhar o caminho do sócia-lismo, a que é o país mais poderosodo sistema socialista mundial, acuniu-lou uma enorme experiência positivana luta pela construção do socialis-mo e ingressou primeiro na etapa riaconstrução do comunismo. Na Decla-ração destaca-se que a vanguarda, portodos reconhecida, do movimento co-munlsta mundial é e continuará sendoo Partido Comunista ria União Sovié-tica, o destacamento de maior expe-riència e o mais temperado do movi-mento comunista internacional.

Atualmente, quando existe um bomnúmero de paises socialistas, cadaum com suas próprias tarefas: quandoexistem 87 partidos comunistas e ope-rários, cada um rios quais tem tam-bém suas tarefas especificas, é im-possível dirigir de qualquer centro ospaíses socialistas e os partidos comu-nistas. E' Impossível e, além disso, des-.necessário. No partidos comunistas seforjaram quadros experimentados demarxlstas-lenlnistas capazes de diri-gir seus próprios partidos e seus pró-prios países.

_ Além disso, como se sabe, o P.C.U.S.não dá diretiva alguma aos outrospartidos. Chamar-nos "cabeça" nãonos traz nenhuma vantagem, nem aonosso partido nem aos demais parti- 'rios. Ao contrário, só cria dificuldades.

O texto da Declaração evidenciaque os partidos irmãos concordaramcom os argumentos de nossa delega-ção. Pode-se perguntar: não se veádebilitada nossa coesão inlcrnacion-1pelo fato de que na Declaração nãofigure a mencionada tese? Não, nãose verá debilitada. Atualmente nãoexistem estatutos que regulem as re-laçoes entre os partidos, mas em tro-ca temos ideologia marxistá-lcnirilstaque nos é comum, e a fidelidade aesta ideologia é a condição princlualde nossa solidariedade e cie nossaunidade. ¥¦' preciso guiar-se de mn>-'oconseqüente Dela doutrina de Marx,Itnçels c Lcnin, aplicar firmemente osprincípios do mãrxlsmo-lenlnisnío, eentão se reforçai á. .sem cessa1.* a cie-são internacional do movimento eu*munisla."

Page 13: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

— Rio d« Jontlro, f«mono e? 10 o 16 do marco do 1961

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NOVOS RU'CONFERtttCIA LATIHOAMtnie*NA PEU SOIERAHIA NACIONAL, A EMANCIPAÇÃO ECONÔMICA E A PAZ

Representantes Das Américas Condenamo Imperialismo e Apoiam Luta do Povo Cubano

D... inn _iii,A.. j. i-.i •__ ....

5 -

0 Brasil Cmti nina iMer-Nc-Xi,, ii-rimin -m-Ih .i.,..,lado I)iiiiiIiii5ik VeliiMii (folii), „ Br».-il coniparemi »„ Imiiuriaiiie ranclai <•rcalltado nu Claado Uo Mí-tle» letnnduii !¦• iisiinri,!,, d,, nniMi povo com re.¦**¦.'»'* *<>* problemas dtmrutldos.

Ooi 200 .>¦ ti da -..'....• c.i,not, 70% «5c onolfoberoi. 120 • ¦••.-et«Miõo lutir. ..-n.i.i,i,. « IQO milhõti IO'Uam da «. «r.- .-„ -c. i«f(K<.je,0,> oindico de mortalidade ínfeniil afínge,como é o coto do Holo, o 90%. Atendo • i*d ., onugl *ntr copito» noi

c, do conho r tui do (onllnenre. éd» 300 a,...., o „(,• c. . .> ^ dofCt"o.Ioi Unidot «m ISSO.

Por outio lodo, o mticodo lolino*•amodeono i wm campo oliomeni» fit*.üftio paro o capital a.irangaíio oipo>liador, cvjo» luciot. «Aliaidoi da «*plo<mcâo cada m maior da mliéiio dotpovot, tào cada ..-i moli alioi. NoH'oi.t, por ««emplo, «nlro 1953 • 1958ot inv«n6ei eitiongtiioi lomoiam aum bilhão « 95 milhõoi dt dólaitt, an-quanto quo oi lucioi ««poitodoi olcon*(aram o afia de doít bllhoet e 22 mi*IhSei de dóloiei.

Paia tiotar deitai queiiooi e, rela-donadoi com elai, do magno proble*mo da conquitla da emancipação eco-nómica e política dot povot la'iino*ame-rícanoi, condição enenciol paia libei*ládoi da mitiria .- do olioto cm quevivem, foi convocoda a •ConferêncialalinoAmeiicano pela Sobeianla Nacio*noi, a Emancipação Econâmica e a Pox»,que te realizou na Cidode do México«Je 5 o 9 do conenle, e da qual par-liciporam dettacadat figurai da vido

presente- — — — -——»•-#»-»¦¦ xyvivi

J?^!l JUGQSLAVOS CALUNIAMA REVOLUÇÃO CUBANAivquim — (Agencia Slnhuft) — ojorn.ii bCuiin-JiUab" iU.„íio ao ío.ur

paoLcou uma reporiagem sobro as êâ-mn as t;Uj os jornais üc Tito tem le-vaniiiuo contra a Hevoiuvão Cubana,Kttcsu.cinenu*. a imprensa lugos-Jav.i puoiitou uma senc oc arusos ou-lu.jit.nco a veroado sobre a situaçãoeai iJaj.;. caiunianciu a pollllcu do «o-\ :.no cutiar.u, lamentando o quc> quu-lií-am oc •cao.s' c "dlficuidauos" cmCuoa, deíeuciendo cinicamente a pu-Ji*.':a linpoiiaijta dos rijtauos uu.jo.<t- leatuncio maiiciosanientc trmr o*.-I..CU105 as ic ações entre Cuba e o.\jjúiscs sociaiist«3.

boi dos artigos, intitulado "Nu-vens .sobre a ilha . publicado em PO-Li'llCA descreve um quadro nei-ro dasituação em Cuba. ann levar em con-ta as aiánccs conquistas do povo eu-bano na consolidação de sua revoluçãoe no clcsenvolvlmcuto dc sim economia..<¦ u heroísmo e espirito revo ucionãrloro vencer todas as dificuldades, o au-lor do artigo se refere a "dificuldades(%:• aumenesm dia a dia" com que sei cfr;mia a lícvoiuçâo Cubana e a unia.¦ r.c rle iiovo.s problemas surgidosrim as dificuldades Hconõmicas e o: ..ivamento das relnções na própriaCube". Êsse artigo chega a afirmareus Cuba realizou sua política de na-clonallzação "com demasiada rapidez-,e a ameaça afirmando que "o proble-ma econômico de Cuca se tornará maiscomplexo e a .situneí.o re agravarámais ainda nos próximos meses". "Re-

pc ndo o que se rii,- nos círculos re-ltgiosos, o autor difunde a mentira deque "eada vez há maior penetraçãocomunista nas fileiras do governo eu-bano" c que "a democracia em Cuiiaestá morrendo''.

üm arligo intitulado "Uma fasede "paz e segurança" em Cuba", publi-cado pelo jornal "Borba", utiliza osmesmos termos caluniosos, atacando o

que qualifica de "excessiva leviandade*«4 pv.iui... uu üovcrho cuoano c acres-cen-anuo iiue esta política começou aprouu^r uiiiu "atmojícra de descon-.enwnieiuo l(ue é pouco favorável iimanutenção da unidade oa maioria dupovo, conto se pede continuamente emouua. Es.sc art.go procura exagerar asul«.tt.,..iua.s tc.,o is (,ut o uioqúeioti-».-, .¦.¦.•ini-r.e.ina ocasiona a tuba<J aitleullsta exagera tambún asaiivluaues tralüora» dos contra-re*voiucontirlos cubanos, pintando umt,.<acro ac caos e descontentamento em• aoa, e oum .nu,.» a i« . n, „-,que nao se oferece "nem paz nem se-guronça' ao povo.Uma reportagem sobre Cuba pu-bl cada no mesmo diário Iugoslavorepete o refrão do amo norte-americà-no assegurando que se Cuba perder aajuda cios Estados Unidos" .se deíron-tara eoni 'maiores dificuldades ainda'e acresceniando que a situarão e c.\-tremamente seria, a reportagem acres-centa que o governo cubano ado-tou certas medidas para aliviar o blo-queio econômico mediante Importaçõesae outros países, mas, apesar dissonao poda evitar as dificuldades" A-firma, sem base alguma, que "os cuba-nos sabem que não poderão solucionarcompletamente seus problemas de-pendendo das importações dos paisesque ofereceram seus próprios merca-dos para substituir o mercado norte-americano". Terta ainda levar os lei-tores a conclusão de que não exi."-outra sairia para o povo cubano a nãoser a submissão ü prrsfão econômicados Estados Unidos.Uma reporiagem procedente n0Brasil, divulgada em "Borba", arnea-

Ça o povo cubano dc outro ângulo n-eftando que um setor do povo brèsl-Ifiii-.) quo porie considérar-se a cama-da sc-^l majoritária; "não está satls-feita com a política de nacionalização

de Cuba. Afirmam que nâo era neces-'sano que Castro .*c afastasse do.s dc-mais paises da América Lntuia Tatu.bem o acusam de agravar desnessárta-mente as relações com os Estados Uni-«oi.- Mas o autor da reportagem «tevem obrigado a admitir mie a In-tençao dos Estados Unidos dc "Isolar"Cuba não teve êxito. Lamentava ofato dc que as medidas de "oi-ta pressão" tomadas pelos Esta-dos Unidos conlra Cuba tivessemprovocado dúvidas sóbre a políticanorte-americana e aumentaram o sen-tlmento de aberta "oposição aoí ian-quês . Um artigo intitulado "Cuba•sob o embargo dos Estados Unidos",publicado em "Mejdunarodno Poiiti-ka -. a Io dc novembro, desmascara ofracasso da política norte-america-na ao lamentar que as medidas dcbloqueio impostas pelos Estados Uni-dos lhes tenham feito perder terreno,em vez de ganhá-lo. e que o bloqueioinevitavelmente obrigaria Cuba a es-tabelccer laços econômicos mais fir-mes com o Leste". Ao mesmo tempo,procura maliciosamente semear a dis-cordia nas relações entre Cuba e ospaíses socialistas, alegando que o de-.«envolvimento das relações amistosascom os paises socialistas é contrário aosInteresses c á vontade de Cuba. P ata-cava Cuba por se haver transformadoem "objeto da política de blocos, oro-vocando toda sorte de.desastradas con-seqüências".

NOTA DA REDAÇÃO - As opl-nloes do correspondente iugosiavo noBrasil, a que se refere este comenta-rio, atribuídas a uma "camada socialmajoritária" do povo brasileiro, loramna verdade emitidas por ioriiuls eo-mo o "Correio cin Manhã" cujo macio-narsmo e hostilidade aberta á Revo-lu -ão Cubana Sáo por demais conhe-ciclos. ,

politko, ««onomltlof, tiiiigeniti , ¦ j •coif t tttudontif # iniel«<iuait do Am|>il(o lolino.

Convocação c TemárioSob o »...,„ do Contelho Mun*

dlal da Poi, a conltioncia Ioi convoca-do ptlot i«piet«nionlef do tua P»#||.dindo no •••¦.., latino, o geneiollóiaio Cóidtnoi. «x-pieiídtnie do M*.»ko, o deputado Domingot Velatto,pietidenit do Poitido $odolítla liatt*tolto, t o «ngenhtiro Albcilo T. Cotei-Io, lepiettniãnte do Atgenllno. Em t«umanllttlo' de convocação, o comittâeorgonliadoia da manifettacâo atiimo,ontn ouliot coltoti «A leglilma oipiia-«ão dot povot de docldir teut pròpilotdtillnoi, noo pode tor exticldo pleno,mem» not condicoet impeionlei atual-mente em olgunt doi noitoi poiiet. Attuat moli ttntldat otpliacoei, to teipon.de com uma política que condiciona oexeiciclo da tobeionlo, ictlringo ai II*berdadet, violo direito-, obttiui o omon-dpacão econãmico, tufoca at eipiet-laet culluiait nocionoit, detvia recunoiImontoi poio oi detpetai militarei o lio*Ia notioi povot entio ti e do retlo domundo.»

Ettobelecendo como objelivo a foi-mutação de uma política comum queleve oi povot da América latina o de-'.empenhar, paro li • para a humor.dade, o papel que Ihei coireiponde napreienle lifuacão mundial, o lemárioapieienlado proporcionou a diicunòodai leguinlei q u e 11 õ e i: toberanianacional, compreendendo oi problematdo igualdade jurídica, oi principio! daautodeterminação doi povot e da nãointervenção e oi Iratadoi, acordos econvençõet que violam ênei princípios,atiim como oi relacionado! com a li-berlacão dot territórios coloniait e odeiaparecimenlo dai diferentes formaide dependência colonial e semicolonial,existentes na America latina, at inler-vencões imperialistas no Continente, aagressão conlra Cuba, a necessidade dcuma política exterior independente c dciclacòcs eom Iodos os poises do mun-do e a oluoçcio da América latina naOEA, na Junla Inlcramcricona de De-tesa, na Organização dos Nações Uni-das e em outros organismos internado-nais.

No que se refere aos problemas doEmancipação Econômica, outro ponto dolemário, foram discu:'- • *¦'• í-çjuhlís

qvettõoi; a esplo-e<èo ttttongeiio • otubdetonvolvimento no a,. «...-., |8l(Be<o forno # o mltéiio, ot piablnmoi datoudt • da moradia, o detempijgo oo anolfobttitmo, ot pioblemot do criar)*(0. da juveniude, do mulher « do velhí-c«, 0'comentot militaiet • ootioi, Oproblema do Refoima Agioria itlatio-nodo com o detenvolvimento «conòmi-co no America latino tombem foi abi*.to de ditcuitdo, attim como ot dlrellotdot liabolhodoiet, libeidode, ouionom,a» demociatia tlndicolt. A quottão dodomínio inalienável tôbrt at letervotpeiioi.tr. .! c demult recuito* nalu-aii,o direito a tua e-ploiocdo direta porporle do Etlodo e ot naclonalitacãet.também foram obfeio de debotei.Os problemas da paz

A quottão da pai e o popel dot paí-tet latino-americanol em relação aoproblema também foram objeto de dit*cuttão. Oentie ot temat debatidot fl*guioromi oi efelloi da guerra frio'noAmérica lolino, conliibuicão doi poi-lei latino-americanoi para o deiarmo-monto geral e a coeninéncia pacifica, a

dtfeio de Cuba como condição do poimundial, ot fateret de i *•¦ ....,„,.,.„ dfJpoi no América toüna e no mundo Iti*roniot, ditcrlminacão rariol, piopogan*da de guerra) o necettidade do defe*io dot diielrot humanot e de teu livre•xetôclo.

A organiiacâo de um vatro movi*mento de tolidaiiedode u Cubo, d» Ini-clatlvot comunt dot fórcot da pat, doajuda mútua entre ot povot do Amérj.ca latina en, tuat lutot pela liberdadee a colaboiocáo com todot ot homeme mulheret do mundo que lutom por at- .plracãet temelhantet, foiom apreten-tadot eomo pontoi paio ocão imediato.

DelegaçõesDelegocõet de todot oi poiiei loll*

no-omericonof poilíclpoiom do Confe*rénclo, figurando nelat elementot dedeitaque na vida político détiei pai*tei. A delegação do Biaiíl que parti-cipou doi tiabalhot foi pietidida pelodeputado Oomingoi Velaico e dela por.ricipaiom o deputado fedeiol C • 11 oBiondt, o dr. Volério Kondei e o ad*vogado Carloi Mauro Ronquete.

Teoriae Prática

A Teoria Marxistada Luta de Classes

t-mtffm

«Históriado Mo vinte.,, oOperário»

Em virtude de dificuldades que, ate.Tmra, não conseguimos superar, somosobrigados a suspender por tempo inde-terminado a publicação da seção "His-t-iria do Movimento Operário", que e.s-tava a cargo do companheiro Ivan Ra-''•ins i ic;' a lUadaçao de i. .ijornal e que tanto interesse vinha des-portando entre os nossos leitores.

Assim que nos fór possível, aqiieh:'of'o volt?rá a ocupar o rodapé de.sin

página com a mesma regularidade comque a mantivemos por mais cie um anoe meio. Por essa suspensão temporária,pedimos excusas aos nossos leitores.

T*mmmMmmmKsmmmm^Ê^a

iKcs,HKt. .,, leitor X«,lor dn Cahr.ll», do H.Jubâ, K*l.d„ ,.,- j||«„ <;,roli,

èlS^inVojefiiliim ™"?* v>M'>»ini* "«* •-»'¦ ««»ri« dn luta de clasaea: ,ss^s^mBmmiríaSmiipote. «,mo ensina Lenin. -o primeiro tniço. , «raç, lámenial d? imí tLo~

.. .„iJ';A,arJH q,it' :l ,corii* <le }S!anc ,,a° <a,a «'o céu. O proletariado começavaa «tingir, nana éjKKra,*ua madureza ,|0 classe Independente STm^dTmS^lt UncrLTs ,,r6priüS- Fa-tavam-lhc, porém, para cumnrir-mm mssio .defender MiMoqaentçmente esses Interesses, 'um,

doutrtia socM.um Sam*poHllco e ima vanguarda conscleme. Com0 combatentes do pn elariad™ MaTx••«''Is meavam a rislematlzocSo das experiências da luta dê classes' Síconcl-tsoes de suas pesquisa, cientificas. Com „ Manifesto do Parti d Cominís?«j;;;",a -":i'

â0» Comunistas, surgiam a análise matórlallsla ê dlaléUca daolurao da .sociedade cm geral, c da sociedade capitalista em nartlcular- oPrograma rovoluclonãrio da classe operária para todo ò i» vo; ?o csMco conlw':n,"'l!l""A'vi" de ?"«'''""•''' ™m sua ....i-./i-.se,,; ,rindPios<..,n,A- t\ i assin,1',0 proletariado para a luta de classe em tôdás as suasformas: c -oilômlra poj.tua ,- Ideológica. Até então, éle se iim ara «*om 5umforças próprias. a luta pelas relvlmllcaçoes econômicas: e definira «Criaraprópria Vbre&tl0 Ü!S org8tn,Zaçao ^^ vo,,ada ";"- » *&¦t$%mpropn.1 soiirevix,'ii'.!,„„,„ primeira escola do sua luta de classe Fizera ol-orcm. som consciência ainda de sua missa., renovadora e da necessidade èPossibilidade de transformar o regime capitalista, E Isso era InetitáídÀ^clMsenKadrcLòntaanrad^ltJCÜV°mSn,c; » ^«Çnnar a sociedaderSodÍ4 fnmé fruto iln ••,.',; •m('sm:'' des!n lar*,fi' hbtórlcfl. A consciência de classec min. da luta, da experiência .• também da educacSo. Cercada • ¦ como umaa eriri, ¥t ^nT^' P''la ldefloiln " 1"'l!1 "^'" Sulista T classeoperaria nao alcança, por suas próprias forças, a comprcehsfio de our' a lulaSítariSSi'.^'

,;)<l0S °S'r"S ínMOS- '""'""^ """"'"••'.¦•men e a escr vi dâoassalariada: que ê neccssArio estender seu combate - - do patrão Isolado ~.aoconjunto dos palróes. <¦,,„,„ classe, ,. ao Eslado e ás InsYltuBS qi"2Síh teet stfa hPiP^0^ ^ * nocesskladc * acrescentar ao que há de cStâr,"'

,, ; l1"' ll° ltlnsse. ¦ (' 'luc •' in">^ à formt onômica e á organizaçãosind «a o elemento consciente». Isto ê, a consciência da necessidade dósobjetivos e dos caminhos do socialismo. O que distingue .. marxismo -diziaLenin que êle estende a luta de classes atei ,, , , a ditadura rio proletariado.a i .(wii/ir o-clnsse e o povo ate êsss objetivo político, o Indispensável o es,

;;;"-,.n' ;¦ « vanguarda capaz de definir, em base-s científica™ a política VsUque deve levar a transformação ulterior desse PoderLenin presernla esses.ensinamentos numa definição simples, profunda e.ai da hojç, cl cm de atuallrlfide: 0 Partido 6 -a fusão da consciência socialistae do movimento operário Com is,.,. ressaltava que uma política revolucionária'

il- i„", i" a'"r" l,ln ,00ria P-m* «lassas. A primeira deve Irazer.lhs o ie.I O..,.insto da realirade, a consciência cientifica e a segurança de sua ação re-novadoia, o ,, sçnlko objelivo do desenvolvimento social; a s.-gun ia ?allhecomei elemento decisivo, a força material que encarnam, nâ viria, essedesenvòf-Miuiiito e essa tenovação.

MtmmmmMMÊmmmmBMtaaa

ELIAS L A FE R TTECom o mais profundo senti-

msnto de pesar ammdamos o fale-cimento do camarada Elias lafertte,prasidenle do Partido Comunista doChile. Jc beirando os 75 anos, ogrande e querido dirigente comunii-ta chileno desaparece depois de lon-ga enfetmklade, que o havia afasta-do de toda atividade prática, semcontudo quebraiiiar-lhe o ânimo develho e devotado servidor do seupovo, da sua classe o do seu Par-tido. Servir — eis o verbo que re-sume o princípio, o meio e o fim detôc!ci a sua nobre e fecunda exis-tência.

A vida do Elias lafertte se cn-func'3 coei a p.ópiia li:si':ia da ciose operária chilena durante rr.crs demeio século — o ó um exemplo decoragem, firmeza, dedicação. Filho detrabalhado"3s, Hcr:'.n menino teve deemprsgar-so em duros tarefes paraajudar a ffiinü.C! pobríssima. Ssins es-colas foram principalmente a neces-siderio o o balshte: «O qjo apren-à\ u margem deis escolas, escreveucio pra pro, em se livro de merró-ria, — foi-me enrnado pela pró-pria vida, às vò^es com bastante bru-taliüacle». ;

Trabalhador da «pampo» sali-treira, aí nasceu, cresceu, fêz-se ho-mem. e aí forjou suas melhores qua-lidar!'? de combatente operário. Aprimeira r.,ianr!e batalha em eíie seviu en"cilvíc:'o foi a da greve nas ofi-cinas do salitre, pertencentes a fir-mas ianques, em 1907. Assistiu en-tão ao eípanloso massacre dos gre-vistas por forceis do governo a servi-ço do« patrões. A palavra exata émesmo essa: massacre, de quo resul-taram 2.000 operários mortos e mi-lhares de outros feridos. É com hor-ror que ainda hoje, pas:c:dos tnais de

cinqüenta anos, tomamos conheci-manto de tamanha carnificina, pági-na das mais negras de toda a histó-ria da dominação imperialista em ter-rar. da Améiiea Latina.

O encontro com Luís Emílio Re-cabcirren, em 1911, assinalou verda-deira virada na vida, de Lafeitte.Com Rocnbarren o jovem Elias ga-nhou plena consciência rlce-uilo awera até então obra do instinto declarr,r>. Éle compreendeu que o ca-minho de lulas da classe operáriachilena era o seu próprio caminho.

L')ís Er.-!iio Recbarren era em ver-dade um iírJer piolotcirio do enverqa-c' ra naciinal, fundador do PartidoOperário Sociplisfa, mais tarde(1971) trcinsfp.rrado em PartidoComunista do Chile. Era um oradorde m-tssa, um prop-roandista político,qje iiifunr'!a conficinça, dessertavíOTÍmlíTio e com isro a vontade de li-fnr. D'.srpcrecido prematuramen-e,c:í'>:o'.' todavia a sua marca no mo-viivi?río op?r.-'.rio c!ii!eno, que não co-queco a sua memória e os seus enot-ncip;¦•".íos. í-rtre sees melhoras dis-cípulos e continuadores conlc:va-seprecisamente Elias Lafertte.

Acomoanhar a vida do Elias Lafert-te, desde n greve do 1907, é acom-panhar a ascençõo difícil, dolorosa,porém inexorável do movimento ope-rc-.io o socialista do Ciillo, cssinalad'ipor etapas de granries lutas poluía-res, grandes greves, grandes bata-lhas políticas, a estrondosa vitória daFrente Popular encabeçada pílo P.-ir-tido Comunista em 1937, a unidadeda organizac.io sindical na CentralÚnica, a frente única política nas úl-limas eleições presidenciais.

Em 19C7r oálado no México, re-cebeu El'as Laforito a notícia de sua

eleVSo para senador: era a sua anis-tia d-crelada pelas macias popula-res. Um novo capítulo abria-se em5"a vida e nesse posto so mantevepor dezesseis anos de profícuo laborparlamentar a scrv:ço d-'-'-sse ope-rária e do pove

A atividade de um militante revo-don-jrio é sempre um rosário de per-r.sguirjões, e Lafe-Ite conheceu todaa sorte de perseguições: priscos eprocessos.sçm conta, calúnias e bru-te ':rhs, conf.riámenios, desterros,exílios, e no meio, largos períodos decian^estinidade. Ao descrever, emsuas memórias, os inísrnamentos cmávidas ilhotas p:::i;das no Pacífico,Larorííe nos transmite uma sério deqoaclros de er,!úpif'a e perversa de-sumc;.i,dade — coisas no entanto«noimais» nes métodos aplicados pe-Ia feroz reação policial.

Em mais de meio sículo de' ofi-va participação nas lulas sindicais epolíiicas do proletariado chileno, La-fürfí":, com a experiência que acuniu-lou e com o prestígio que o levavaais postes do comendo do movimen-to operário e comunista,' atingiu opr>*.!o máximo de pr^sdente do Par-tido Comunista do Chile.

Por fim, combalido pelos anos e ¦pela» duras provas de toda uma vidado lulas, afetado por grave enfermi-dude. o indefeso batalhador teve deconformar-se com a quietação física,mas o espírito ardendo como sem-pre, inquieto, polêmico, indomável.Entregou-se então à redação de umlivro de memórias — A Vida de umComunista, páginas autobiográficasescritas com saborosa simplicidade, demaneira direta, clara, franca, em quenos conta o que viu e ouviu, relataas lutas e agitações de que partici-pou, fa!anr~'o dos homens com quem

lidou, amigos,e inimigos, rememoran-do episódios fi fatos da política chi-lena contemporânea — um verdadei-ro resumo da história social do suapátria na primeira metade dêste sé-culo.

Ao chegar à última página de suas

memórias, Elias Laferlle deixou es-tampadas estas serenas e fortes pa-lavras:

«Agora espero. Que espero? Amorie? Mão, nada disso. A mortevirá a seu tempo, mas eu não percoo meu a aguardá-la. Não, o que es-

peio é o triunfo final dos trabalha-dores na lula que oustenlam e em queme coube poilicipar, como um solda-do a mais, durante cinqüenta anrHe minha vida «

Grande vic'<- ,• ¦'-> • ••. -Lafertte.

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Um destacadodirigente operário

Com cerca de 75 anos dn Idade, dedicados ã lula da classe operária chilena, fa.leceu o presidente do Partido Comunista do Chile. A roto nos mostra o dedicadodirigente lilias Laier.ttc, por ocasião de sim yisjtu á liDA, quando enlrcvLstbü-iwcom Walter Ulhríclil, 1' secretario <|„ l>c da. Aleinaillía Diiiiocráli.a.primeiros, a contar «Ia esquerda, sà(, Ulhrirhl c I.aferlte.

Os dois

Page 14: I Ll i ¦ ' ' X móíío ntrito Jânio-Berle: Povo Exige · Texto na 2' página Io I" caderno B!as Roca: a revolução é invencível CM ENTREVISTA ao nosso componho!-ro Almir Maios

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fPM TODOS os cantos da Terra o vôodo «Vcnusik» estava sendo acom-

panhado com enorme interesse. Era oprimeiro contacto com um planeta denosso sistema solar. Desde o dia 12de fevereiro as atenções — dos astro-nomos ao homem comum das ruas —voltavam-se para a viagem maravilho-sa. Agora, perdido o contacto (talvezapenas provisoriamente) resta a eerte-za de que a experiência, qualquer queseja o seu resultado, foi mait um sig-nificativo passo para a conquista do es-paeo cósmico.

A bordo da estação automática in'er-planetária lançada do satélite artificialda Terra foram colocados aparelhoscientíficos destinados a investigações dairradiação cósmica, dos campos magnérticos, da matéria interplanetária e aoregistro dos choques com micrometeoii-tos. Foi também montado, no interiorda estação, um sistema radiotécnico coma função de medir os parâmetros domovimento da' estação em relação àTerra, transmitir os resultados das me-dições realizadas a bordo pelos apare-lhos cientít,cos e comunicar os dadosa respeito do regime de trabalho dos

sistemas a instalações colocadas abordo.

O desenho do alto da página é oesquema de estação, com seus disposi-tivos assinalados.

A foto logo abaixo do desenho, âesquerda, mestra-nos a estação já pron-ta, na sua plataforma de montagem.Qualquer lançamento soviético des-

peita grande interesse popular naURSS, quando todos desejam conheceros mínimos pormenores do feito. Reú-nem-se multidões para ouvir os comu-nicados da TASS, enchem-se as salasdos observatórios. A ilustração arimtt,à direita, é um flagrante tomado noPlanetário de Moscou, quando o povoatento ouvia explicações sobre os mo-vimentos da estação automática.

Logo que partem da Terra as navescósmicas, a imaginação dos homens co-meça a repiesentar gràficaminfe o queum dia será viste. A foto da esqueroamestra-nos o profescor Georgi Poltrovs-ky, renòmadò cict^tis.a soviético, que,',além do suas á|iv;dadés cifiitamontecienlíficjs, costuma .fazer desenhos quesão freqihnteniente publicados nas re-vistas de ciência popular.

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