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Fracassaram as negociações italo-ejhiopicas Prosegue activamente o embarque de tropas italianas LONDRES, 25 (O. S. P.) ~- Noticias de fonlc oíficiosa, largamente divulgadas por toda a imprensa, informam que falharam completamcn- te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia. Nüo foi possivel ás duas partes entenderem- ae, pelo que foram definitiva- mente interrompidas, as con- vorsaçõefl. A Abyssinia, até certa altura, mostrou-se dis* posta a algumas concessões, como o estabelecimento de uma zona neutra nas respe- ctlvaa fronteiras. A Itália achou pouco. Queria, antes de mais nada, uma pesada in- demniz,a<;iio por prejuízos quo allega ter soffrido nos sup- postos incidentes havidos ul- tünamentc, além de humi- lhantes demonstr ações de submissão da Abyssinia. O estabelecimento da zona neu- MESSINA, 25 (A. B.) Teve Inicio neste porto o embarque da primeira das duas diivisões mobili- sadas ha dez dias passados, com- preendendo o 3.°, 4.°, 75.° regimen- tos de infanteria e o 24." de arti- lharia. Essas tropas estão sendo embar- cadas a bordo do "Vulcania", de 94.000 toneladas, chegado a este porto hontem pela manhã, proce- dente de Nápoles, onde embarcou nm contingente de tropas teclini- cas, um carregamento de fuzis, e vários outros materiaes bellicos. Em virtude do "Vulcania" não poder transportar todas as tropas, componentes da 2.a divisão, as res- tanteí serão embarcadas a bordo do "Conte Biancamano", que se acha presentemente carregando material de guerra cm Nápoles. FALHARAM AS NEGOCIAÇÕES PARA UM ACCORDO CAIRO, 25 (A. B.) Telegram- mas procedentes da capital da Abyssinia, Addis Abeba, informam r-ue as negociações italo-etliiópicas relativamente á composição de uni (•omite mixto encarregado da mis- são de determinar os llmintes da zona neutra, entre a Abyssinia e »v Somália italiana, falharam por completo. Tal insuecesso foi devido a op- posição formal da Itália á partici- paçãò, nesse comitê, de officiaes nbyosinios dc nacionalidade euro- péa. A situação actual é considerada muito critica. O QUE A ABYSSINIA E3TA' DISPOSTA A CONCEDER E QUE A ITÁLIA ACHA POUCO PARIS, 25 (H.) Parece que o governo ethyope acceita a cria- ção de uma zona neutra entre Ua- lual e Afduo, mediante certas coiu dições. E* o que annuncia o cor- respondente do "Matin" em Roma a propósito do communicado da legação da Ethyopia, e acerescenta que o mesmo foi confirmado por aquella representação diplomática. Diz o correspondente que a Ethyopia pediria livre passagem ás tribus que não se adiam em guer- ra para conduzirem os seus reba- nhos que vão pastar c deceden- tar-se. Essas condições, segundo i Jornal, não seriam do agrado da Itália, que pede que a zona seja de uma neutralidade absoluta e inter- dictada aos civis. Essa seria a razão de Bardair não proseguiu nas con- pela qual o commandante italiano versaçoes direotas propostas pelo commandante militar ethyope e pediu instrucções ao seu governo. MAIS TROPAS PARA A ÁFRICA NÁPOLES, 25 (H.) pelo "Conte Biancamano" embarca- ram hoje 63 officiaes e 1.900 sol- ciados, que se destinam á África Oriental. O navio fará escala em Messina, onde embarcarão os ui- tlmos contingentes da divisão pe- lorltana. Annuncia-se que a partir oe amanhã começarão a affluir em Messina homens de tropas de to- das as armas provenientes de di- versas regiões da Itália. Acredi- ta-sc que o sr. Mussolini estará presente naquelle porto afim de assistir á partida do "Conte Bian- camano." tra questão secundaria ficaria para depois. Também niio admlttia a interferência brancos, quo se acham ao serviço official da Abysslnia, nas negociações. A Abyssinia com altivez e corajosamente, repelllu essas pretensões. Aliás, nem it attitude da Itália nem a da Abyssinia, surpreenderam os meios In- glezes interessados nos nego» cios africanos. As demonstrações de for- ça da Itália, preparando-se para operações militares de (Continua na S. piglna) Correio de S.Paulo RUA LIBERO BADARÓ'. 73 TELEPHONE: 2-2992 Propriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltd. END. TELEGR.: -'(JORSPAULO* CAIXA POSTAL: - 2749 ANNO III Director: PEDRO FERRAZ DO AMARAL S. PAULO Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 1935 Gerente* PENTEADO MED1CI NUM. 837 A commemoração do 1 .o anniversario do P.C. resultou em verdadeira apotheose ao sr. Armando de Salles Oliveira •'??:• Carnaval no Hotel Terminus NO REINO DOS PINGÜINS Dias 4 e 5 de MARÇO Reserve a sua mesa em tempo m •;•-&•— S. PAULO QUER QUE 0 DEIXEM COLHER EM PAZ OS FRUCT0S DO SEU TRABALHO E DA SUA CIVILIZAÇÃO DIZ 0 SR. LAERTE DE ASSUMPÇÃO ??• Os discursos dos srs. Benedicto Montenegro, Alarico Caiuby, Waldemar Ferreira, Ceciliò Lopes e Celso Vieira Festa civica de grande signlfi- cação politica e de inequívoca re- percussão em nossa Historia, foi a conitnemoração, hontem realiza- da no Palácio Teçayndaba, do primeiro anno de existência do Partido Constitucionalista. Todos os municípios do Estado de S. Paulo se fizeram represen- tar por seus directorios. Compare- ceram as duas bancadas constitu- cionalistas, á Câmara Federal e * Constituinte do Estado. Grande numero de familias e pessoas de todas as classes enchiam o vasto salão -e as suas tribunas. Os prin- clpae§ oradores, notadamente os drs. Laerte de Assumpção, dr. Ala- rico Caiuby e professor Waldemar Ferreira, tiveram as suas orações brilhantíssimas constantemente in- terrompidas por àpplausos e ac- clamações, que falam bem alto, acerca dos anceios da opinião po- pular quanto á continuidade da politica estabelecida pelo emi 0 Interventor no Acre recebe home* nagens de seus antigos collegas Realisou-se hontem, as 13 horas im um dos salões do Clube Com- mercial, o almoço offerecldo ao sr. Manuel Martiniano Prado, recen- temente nomeado Interventor Fe- ¦ fcèràl no Acre, pelos seus collegas tío Banco Commeicial do Estado «•le São Paulo. ' Essa homenagem, a que adherr- .çfam bancários não desta Ca- deu, dizendo que agradecia com uin "muito obrigado" aquella de- monstraciío sincera e desinteres- sada dos seus presados collegas. Se-mtia-se muito sensibilizado com aquella manifestação intima que maior estimulo lhe trazia, in- fundindo-lhe maior confiança na eua força de vontade. Vencendo, teria prestado uma homenagem â afasta. Daquella reunião intima levará grata recordação, que ja- (mais esquecerá. Aos seus caros) collegas, depois áo "muito obriga- do", um "até a volta". OS AUXILIARES DO NOVO INTERVENTOR Da Secretaria da Interventoria Federal no Território do Acre re- bebemos o seguinte communicado: rr .-:¦ ¦•¦í:-:":W^^ flagrante da reunião realizada em hoitiÊnafeem aosr. interventor no Acre, que se na photographia, sentado ao centro fcital como no Interior, revestiu- Be de grande brilho. Ao champagne, saudou o homena feeado, em nome aos seus collegas bancários; o sr. walter Quaas, que, depois de se referir ás conquistas -que pela sua força de vontade c capacidade de trabalho conseguira iem sua vida funccional o sr. Martiniano Prado, despedia-se do collega, fazendo votos pela sua fe- liz permanência no elevado car- l|50 que lhe foi confiado pelo go- frerno. .. O sr. Martiniano Prado reiDon» classe e aos seus mestres. Honra- do com o seu commisslonamento no governo de um pedaço da nos- sa pátria 0 Território do Acre que nos, é tão caro como qual- quer oult-ro e cuja Incorporação data apenas de um anno após o nascimento do orador, bem avalia a responsabilidade que lhe cabe. Anima-o, porem, não o grande desejo de ser util a sua Pátria, como o exemplo de trabalho cons- truetivo ç profícuo que, em sua carreira profissional encontrou no í-stabelecimento de que * ora se "O sr. Interventor Federal no Território do Acre. sr. Mauoel Martiniano Prado, nomeado re- centemente, que se encontra nes- ta Capital, em visita cie despedi- das á sua família e aos seus ami- gos, acaba dc concluir suas "de- marches", ficando definitivamente constituído o novo governo com os seguintes auxiliares: Secretario Geral: Engenheiro, Renato Machado de Oliveira; Chefe de Policia: Bacharel. -João Amoroso Netto; Comvnandanté da Força Publica: Ten, Cd, José An- Ao alto: u metia que presidiu a LAERTE DE nente sr. dr. Armando de Salles Oliveira e ratificada pelo Congrcs- so do Partido, que procedeu ás ultimas eleições. As prolongadas e indescriptiveis ovações, .que.. nesses passos, saudaram os lllüstres ora- dores, representam manifestaçõea indiscutíveis, que eqüivalem a nova ratificação. Cerca de 21 horas, o salão acha- va-se repleto, apresentando aspecto encantador, não pela garrida ornamentação, como pela fina as- sistenciá. O palco estava guarne- cido com' escudos de São Paulo e do P. C, entre as bandeiras bra- sileira e paulista, em m«id de mui- tas flores, tudo disposto com fina arte. As principaes - personalidades, srs. drs. Laerte Assumpção, presi- dente do Partido, dr. Machado Campos, secretario da Viação; dr. Waldemai- Ferreira e outros, quan- tonio Machado de Oliveira; Ins- pector de Contabilidade: Perito- Contador, José de Mattos Barros; Secretario Particular, Offical de Gabinete: Ten. Rubem Benna- tsn Vieira. Como auxiliares da nova adml- nistração, seguirão os seguintes technicos: Official de Gabinete do- Chefe de Policia: Luiz Sérgio Marcondes; Ajudante do Secretario Geral: Prof. Urbano Mendes; Auxiliar do Comt. Força Publica tenente Fausto Quirino Simões Instructor da Força Publica.: Sargento Durval Rangel de Carvalho; e Ra- dio Telegraphista: Callxto íàcope. S. Excia. acha-se eni prepárátl- vos de viagem, afim de embarcar Botn destino ao. Acre, para assumir suas funcções, pelo "Campos Sal- les", que za-r*:iu'á' do Rio dia l.o de Março, pela manhã... , O seu embarque para o Rio dar- se-á òegürida-feira, pelo 2.0 noc- turno, ás 20 horas, com seus auxl- Uares." Seguiu sabbado para o Rio o tenente Rubem Bennaton Vieira- secretario particular do sr. Inter- ¦yentor Federal no-Território ,-do- Acre. o qual teve a gentileza de -nós trazer as suas despididas. s. o. s. v>/>^^wwv**^*-«*.«v»^ CASA BRANCA, 24 (íl.) A estação dc Casa Radio in- terceptou as mensagens se- guintes: "O vapor inglez "Hill croft" está em difficuldades na posição de 43.° 20" de latitude norte e 9.° 20 de longitude oes- te. "O vapor italiano "Speitro" communicou eslar em" perigo entre 46.° 30 de latitude norte e 8.° 50 de longitude oeste". d0 deram entrada ha sala, foram saudados por vibrantes salvas de palmas. A ínesa ficou constituída dns svs. drs. Laerte de Assumpção dt Machado de. Campos, sra. d. Mari» Thereza N. de Azevedo, dr. Bene- dicto Montenegro, dr. WaldemaT Ferreira, dr. Piza Sobrinho, dr. Ibrahim Celidonio, dr. Alarico1 Caiuby e cel. Francisco Vieira. FALA O DR. LAERTE AS- ' SUMPÇAO. Abrindo a sessão, e após, exe- eutado por umabandá der musica: o hymno do Partido, o illustre sr. dr. Laerte de Assumpção' proferiu in- clslvo e brilhante discurso, cuja» cerimonia. Em baixo: um aspecto da assistência e no medalhão o DR. ASSUMPÇÃO, quando pronunciava o seu discursoæ(Conelue na a.» pagina) O homem que vol- tou da morte UMA VISÃO DE CINCO MINUT OS - UM PAIZ MARAVILHOSO l Vamos publicar, abaixo, uma -interessantíssima reportagem, que 10 "Daily Mail" publicou, a 28 de Janeiro ultimo. E' a historia do jardineiro que morreu por cinco minutos apenas! Sim, cinco minu .tos,' que á sciencia medica fez o milagre de' restituir-lhe a vida. VOLTANDO A' VIDA "Durante uma operação grave o coração do si*. John Puckering parou e os cirurgiões, por meio de tsassagem e injecção de um esti- mulante directamcnle no coração, (conseguiram fazel-o pulsar de novo e o homem restabeleceu-se com- pletamente. . O repórter do "Daily Mail" en- trevistou o .jardineiro na sua re- sidencia, em Arley perto de Ben- dley, ouvindo delle o seguinte: NO PAIZ MARAVILHOSO Antes de ser operado, tinha certa apprehensão pela morte, senão com medo pelo menos com receio do desconhecido. Hoje tu- do desappareceu. Foi isto que vi'. Pareceu-me estar num local muito aihülo e bem illuminado, onde, havia enorme multidão. Es fcavam as pessoas de pé, em cir- culo. com aspecto natural e do perfeita saude e apparentemente vestidas como na terra. Notei que náo havia creanças. Seus rostos manifestavam uma felicidade tãp Intensa que tive a impressão de desejar juntar-me a elles. Na multidão vi dois ou tres amigos desta' aldeia, falecidos, sendo quò iim delles morreu ha;sete- »-¦"- Dos. Todos pareciam ácolher-me com prazer e esse antigo amigo' íazia-me signal com a cabeça e sorria. A felicidade de todos ali -íinpolgou-me c perdi todo o terror da' morte. E' BOM MORRER A filha do Jardineiro, que. esta- va presente á entrevista, ajuntòu ique quando o pae se reanlmdu, perguntou logo pela sàudè da mulher que havia morrido 15 annos antes e indagou também de alguns amigos explicando mais tarde que os havia visto "no ou- tro mundo". Elle falava nessas -pessoas, disse a filha, como se ainda vivessem." Ha-tempos, o "Daily Mail" ci- tou o facto de um capellão ame- ilcano que foi dado como morte tíe febre amarella e que depoir declarou: > . "Afflrmo que o acto de morrei foi um dos mais agradáveis 1 sensacionaes episódios de minhi ¦vida, á qual. entretanto, nunca faltam emoções fortes". ^v\«w>^v -av v vvvv-v*-"-* *WV**. ^^VVVWWWWA REVOLTA DE ÍNDIOS NO MÉXICO VÁRIOS BRANCOS TRUCIDADOS MÉXICO, 24 (H.) O correspondente do "El Univerr sal" em Chiapas telegraphou ao seu jornal as seguintes infor- mações: "Os indios residentes em Cancub sublevaram-se contra os brancos e mataram Vicente Moraes, Oetavio Domingues e Ramon Martinez, além de terem ferido as esposas e òs filho» dos dois últimos» Os brancos tinham organizado a resistência afim de evitar um massacre geral". - O ministro da Guerra af firma que o facto não tem im- pòrtáricià senão de caracter local. , „;.,..',',,,,. .. ;'- '.. , M:fi;-C' '¦;

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Page 1: Fracassaram as negociaçõesmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00837.pdf · te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia.

Fracassaram as negociaçõesitalo-ejhiopicasProsegue activamente o embarque

de tropas italianas

LONDRES, 25 (O. S. P.)~- Noticias de fonlc oíficiosa,largamente divulgadas portoda a imprensa, informamque falharam completamcn-te as negociações direclasque estavam sendo feitas emAddls-Abeba entro a Itália ea Abyssinia. Nüo foi possivel

ás duas partes entenderem-ae, pelo que foram definitiva-mente interrompidas, as con-vorsaçõefl. A Abyssinia, atécerta altura, mostrou-se dis*posta a algumas concessões,como o estabelecimento deuma zona neutra nas respe-ctlvaa fronteiras. A Itália

achou pouco. Queria, antesde mais nada, uma pesada in-demniz,a<;iio por prejuízos quoallega ter soffrido nos sup-postos incidentes havidos ul-tünamentc, além de humi-lhantes demonstr ações desubmissão da Abyssinia. Oestabelecimento da zona neu-

MESSINA, 25 (A. B.) — TeveInicio neste porto o embarque daprimeira das duas diivisões mobili-sadas ha dez dias passados, com-preendendo o 3.°, 4.°, 75.° regimen-tos de infanteria e o 24." de arti-lharia.

Essas tropas estão sendo embar-cadas a bordo do "Vulcania", de94.000 toneladas, chegado a esteporto hontem pela manhã, proce-dente de Nápoles, onde embarcounm contingente de tropas teclini-cas, um carregamento de fuzis, evários outros materiaes bellicos.

Em virtude do "Vulcania" nãopoder transportar todas as tropas,componentes da 2.a divisão, as res-tanteí serão embarcadas a bordodo "Conte Biancamano", que seacha presentemente carregandomaterial de guerra cm Nápoles.FALHARAM AS NEGOCIAÇÕES

PARA UM ACCORDOCAIRO, 25 (A. B.) — Telegram-

mas procedentes da capital daAbyssinia, Addis Abeba, informamr-ue as negociações italo-etliiópicasrelativamente á composição de uni(•omite mixto encarregado da mis-são de determinar os llmintes dazona neutra, entre a Abyssinia e»v Somália italiana, falharam porcompleto.

Tal insuecesso foi devido a op-posição formal da Itália á partici-paçãò, nesse comitê, de officiaesnbyosinios dc nacionalidade euro-péa.

A situação actual é consideradamuito critica.

O QUE A ABYSSINIA E3TA'DISPOSTA A CONCEDER EQUE A ITÁLIA ACHA POUCOPARIS, 25 (H.) — Parece que ogoverno ethyope só acceita a cria-

ção de uma zona neutra entre Ua-lual e Afduo, mediante certas coiudições. E* o que annuncia o cor-respondente do "Matin" em Romaa propósito do communicado dalegação da Ethyopia, e acerescentaque o mesmo foi confirmado poraquella representação diplomática.

Diz o correspondente que aEthyopia pediria livre passagem ástribus que não se adiam em guer-ra para conduzirem os seus reba-nhos que vão pastar c deceden-tar-se. Essas condições, segundo iJornal, não seriam do agrado daItália, que pede que a zona seja deuma neutralidade absoluta e inter-dictada aos civis. Essa seria a razãode Bardair não proseguiu nas con-pela qual o commandante italianoversaçoes direotas propostas pelocommandante militar ethyope epediu instrucções ao seu governo.MAIS TROPAS PARA A ÁFRICA

NÁPOLES, 25 (H.) — pelo"Conte Biancamano" embarca-ram hoje 63 officiaes e 1.900 sol-ciados, que se destinam á ÁfricaOriental. O navio fará escala emMessina, onde embarcarão os ui-tlmos contingentes da divisão pe-lorltana.

Annuncia-se que a partir oeamanhã começarão a affluir emMessina homens de tropas de to-das as armas provenientes de di-versas regiões da Itália. Acredi-ta-sc que o sr. Mussolini estarápresente naquelle porto afim deassistir á partida do "Conte Bian-camano."

tra — questão secundaria —ficaria para depois. Tambémniio admlttia a interferênciad» brancos, quo se acham aoserviço official da Abysslnia,nas negociações. A Abyssiniacom altivez e corajosamente,repelllu essas pretensões.

Aliás, nem it attitude da

Itália nem a da Abyssinia,surpreenderam os meios In-glezes interessados nos nego»cios africanos.

As demonstrações de for-ça da Itália, preparando-separa operações militares de

(Continua na S. piglna)

Correio de S.PauloRUA LIBERO BADARÓ'. 73

TELEPHONE: 2-2992 Propriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltd.END. TELEGR.: -'(JORSPAULO*

CAIXA POSTAL: - 2749

ANNO III Director:PEDRO FERRAZ DO AMARAL S. PAULO — Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 1935 Gerente*

PENTEADO MED1CI NUM. 837

A commemoração do 1 .o anniversario do P.C. resultou emverdadeira apotheose ao sr. Armando de Salles Oliveira

•'??:•

Carnaval no Hotel TerminusNO REINO DOS PINGÜINS

Dias 4 e 5de MARÇO

Reserve a sua mesa em tempo

m•;•-& •—

S. PAULO QUER QUE 0 DEIXEM COLHER EM PAZ OS FRUCT0S DO SEU TRABALHO E DA SUACIVILIZAÇÃO — DIZ 0 SR. LAERTE DE ASSUMPÇÃO

??•Os discursos dos srs. Benedicto Montenegro, Alarico Caiuby, Waldemar Ferreira, Ceciliò Lopes e Celso Vieira

Festa civica de grande signlfi-cação politica e de inequívoca re-percussão em nossa Historia, foia conitnemoração, hontem realiza-da no Palácio Teçayndaba, doprimeiro anno de existência doPartido Constitucionalista.

Todos os municípios do Estadode S. Paulo se fizeram represen-tar por seus directorios. Compare-ceram as duas bancadas constitu-cionalistas, á Câmara Federal e *Constituinte do Estado. Grandenumero de familias e pessoas detodas as classes enchiam o vastosalão -e as suas tribunas. Os prin-clpae§ oradores, notadamente osdrs. Laerte de Assumpção, dr. Ala-rico Caiuby e professor WaldemarFerreira, tiveram as suas oraçõesbrilhantíssimas constantemente in-terrompidas por àpplausos e ac-clamações, que falam bem alto,acerca dos anceios da opinião po-pular quanto á continuidade dapolitica estabelecida pelo emi

0 Interventor no Acre recebe home*nagens de seus antigos collegas

Realisou-se hontem, as 13 horasim um dos salões do Clube Com-mercial, o almoço offerecldo ao sr.Manuel Martiniano Prado, recen-temente nomeado Interventor Fe-

¦ fcèràl no Acre, pelos seus collegastío Banco Commeicial do Estado«•le São Paulo. '

Essa homenagem, a que adherr-.çfam bancários não só desta Ca-

deu, dizendo que agradecia comuin "muito obrigado" aquella de-monstraciío sincera e desinteres-sada dos seus presados collegas.Se-mtia-se muito sensibilizado comaquella manifestação intima quemaior estimulo lhe trazia, in-fundindo-lhe maior confiança naeua força de vontade. Vencendo,teria prestado uma homenagem â

afasta. Daquella reunião intimalevará grata recordação, que ja-(mais esquecerá. Aos seus caros)collegas, depois áo "muito obriga-do", um "até a volta".

OS AUXILIARES DO NOVOINTERVENTOR

Da Secretaria da InterventoriaFederal no Território do Acre re-bebemos o seguinte communicado:

rr .-:¦ ¦•¦í:-:":W^^

flagrante da reunião realizada em hoitiÊnafeem aosr. interventor no Acre, que se vê na photographia,sentado ao centro

fcital como no Interior, revestiu-Be de grande brilho.

Ao champagne, saudou o homenafeeado, em nome aos seus collegasbancários; o sr. walter Quaas, que,depois de se referir ás conquistas-que pela sua força de vontade ccapacidade de trabalho conseguiraiem sua vida funccional o sr.Martiniano Prado, despedia-se docollega, fazendo votos pela sua fe-liz permanência no elevado car-l|50 que lhe foi confiado pelo go-frerno... O sr. Martiniano Prado reiDon»

classe e aos seus mestres. Honra-do com o seu commisslonamentono governo de um pedaço da nos-sa pátria — 0 Território do Acre— que nos, é tão caro como qual-quer oult-ro e cuja Incorporaçãodata apenas de um anno após onascimento do orador, bem avaliaa responsabilidade que lhe cabe.Anima-o, porem, não só o grandedesejo de ser util a sua Pátria,como o exemplo de trabalho cons-truetivo ç profícuo que, em suacarreira profissional encontrou noí-stabelecimento de que * ora se

"O sr. Interventor Federal noTerritório do Acre. sr. MauoelMartiniano Prado, nomeado re-centemente, que se encontra nes-ta Capital, em visita cie despedi-das á sua família e aos seus ami-gos, acaba dc concluir suas "de-marches", ficando definitivamenteconstituído o novo governo com osseguintes auxiliares:

Secretario Geral: Engenheiro,Renato Machado de Oliveira;Chefe de Policia: Bacharel. -JoãoAmoroso Netto; Comvnandanté daForça Publica: Ten, Cd, José An-

Ao alto: u metia que presidiu aLAERTE DE

nente sr. dr. Armando de SallesOliveira e ratificada pelo Congrcs-so do Partido, que procedeu ásultimas eleições. As prolongadas eindescriptiveis ovações, .que.. nessespassos, saudaram os lllüstres ora-dores, representam manifestaçõeaindiscutíveis, que eqüivalem a novaratificação.

Cerca de 21 horas, o salão acha-va-se repleto, apresentando aspectoencantador, não só pela garridaornamentação, como pela fina as-sistenciá. O palco estava guarne-cido com' escudos de São Paulo edo P. C, entre as bandeiras bra-sileira e paulista, em m«id de mui-tas flores, tudo disposto com finaarte.

As principaes - personalidades,srs. drs. Laerte Assumpção, presi-dente do Partido, dr. Machado déCampos, secretario da Viação; dr.Waldemai- Ferreira e outros, quan-

tonio Machado de Oliveira; • Ins-pector de Contabilidade: Perito-Contador, José de Mattos Barros;Secretario Particular, Offical deGabinete: Ten. Rubem Benna-tsn Vieira.

Como auxiliares da nova adml-nistração, seguirão os seguintestechnicos:

Official de Gabinete do- Chefede Policia: Luiz Sérgio Marcondes;Ajudante do Secretario Geral:Prof. Urbano Mendes; Auxiliar doComt. Força Publica tenenteFausto Quirino Simões Instructorda Força Publica.: SargentoDurval Rangel de Carvalho; e Ra-dio Telegraphista: Callxto íàcope.

S. Excia. acha-se eni prepárátl-vos de viagem, afim de embarcarBotn destino ao. Acre, para assumirsuas funcções, pelo "Campos Sal-les", que za-r*:iu'á' do Rio dia l.ode Março, pela manhã... ,

O seu embarque para o Rio dar-se-á òegürida-feira, pelo 2.0 noc-turno, ás 20 horas, com seus auxl-Uares."

Seguiu sabbado para o Rio otenente Rubem Bennaton Vieira-secretario particular do sr. Inter-¦yentor Federal no-Território ,-do-Acre. o qual teve a gentileza de-nós trazer as suas despididas.

s. o. s.v>/>^^wwv**^*-«*.«v»^

CASA BRANCA, 24 (íl.) —A estação dc Casa Radio in-terceptou as mensagens se-guintes: "O vapor inglez "Hillcroft" está em difficuldades naposição de 43.° 20" de latitudenorte e 9.° 20 de longitude oes-te. "O vapor italiano "Speitro"communicou eslar em" perigoentre 46.° 30 de latitude nortee 8.° 50 de longitude oeste".

d0 deram entrada ha sala, foramsaudados por vibrantes salvas depalmas.

A ínesa ficou constituída dnssvs. drs. Laerte de Assumpção dtMachado de. Campos, sra. d. Mari»Thereza N. de Azevedo, dr. Bene-dicto Montenegro, dr. WaldemaTFerreira, dr. Piza Sobrinho, dr.Ibrahim Celidonio, dr. Alarico1Caiuby e cel. Francisco Vieira.

FALA O DR. LAERTE AS- 'SUMPÇAO.

Abrindo a sessão, e após, exe-eutado por umabandá der musica: ohymno do Partido, o illustre sr. dr.Laerte de Assumpção' proferiu in-clslvo e brilhante discurso, cuja»cerimonia. Em baixo: um aspecto da assistência e no medalhão o DR.ASSUMPÇÃO, quando pronunciava o seu discurso (Conelue na a.» pagina)

O homem que vol-tou da morte

UMA VISÃO DE CINCO MINUT OS - UM PAIZ MARAVILHOSO lVamos publicar, abaixo, uma-interessantíssima reportagem, que

10 "Daily Mail" publicou, a 28 deJaneiro ultimo. E' a historia dojardineiro que morreu por cincominutos apenas! Sim, cinco minu.tos,' que á sciencia medica fez omilagre de' restituir-lhe a vida.

VOLTANDO A' VIDA"Durante uma operação graveo coração do si*. John Puckeringparou e os cirurgiões, por meio detsassagem e injecção de um esti-mulante directamcnle no coração,(conseguiram fazel-o pulsar de novoe o homem restabeleceu-se com-pletamente.

. O repórter do "Daily Mail" en-trevistou o .jardineiro na sua re-sidencia, em Arley perto de Ben-dley, ouvindo delle o seguinte:

NO PAIZ MARAVILHOSO— Antes de ser operado, tinha

certa apprehensão pela morte,senão com medo pelo menos comreceio do desconhecido. Hoje tu-do desappareceu. Foi isto que vi'.

Pareceu-me estar num localmuito aihülo e bem illuminado,onde, havia enorme multidão. Esfcavam as pessoas de pé, em cir-culo. com aspecto natural e doperfeita saude e apparentementevestidas como na terra. Notei quenáo havia creanças. Seus rostosmanifestavam uma felicidade tãpIntensa que tive a impressão dedesejar juntar-me a elles. Namultidão vi dois ou tres amigosdesta' aldeia, já falecidos, sendoquò iim delles morreu ha;sete- »-¦"-

Dos. Todos pareciam ácolher-mecom prazer e esse antigo amigo'íazia-me signal com a cabeça esorria. A felicidade de todos ali-íinpolgou-me c perdi todo o terrorda' morte.

E' BOM MORRERA filha do Jardineiro, que. esta-

va presente á entrevista, ajuntòuique quando o pae se reanlmdu,perguntou logo pela sàudè damulher que já havia morrido 15annos antes e indagou também dealguns amigos explicando mais

tarde que os havia visto "no ou-tro mundo". Elle falava nessas-pessoas, disse a filha, como seainda vivessem."

Ha-tempos, o "Daily Mail" ci-tou o facto de um capellão ame-ilcano que foi dado como mortetíe febre amarella e que depoirdeclarou: > ."Afflrmo que o acto de morreifoi um dos mais agradáveis 1sensacionaes episódios de minhi¦vida, á qual. entretanto, nuncafaltam emoções fortes".

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REVOLTA DE ÍNDIOS NO MÉXICO•

VÁRIOS BRANCOS TRUCIDADOS

MÉXICO, 24 (H.) — O correspondente do "El Univerrsal" em Chiapas telegraphou ao seu jornal as seguintes infor-mações:

"Os indios residentes em Cancub sublevaram-se contraos brancos e mataram Vicente Moraes, Oetavio Domingues eRamon Martinez, além de terem ferido as esposas e òs filho»dos dois últimos» Os brancos tinham organizado a resistênciaafim de evitar um massacre geral". -

O ministro da Guerra af firma que o facto não tem im-

pòrtáricià senão de caracter local. ,

„;.,..',',,,,. .. ;' - '.. , M:fi;-C' '¦;

Page 2: Fracassaram as negociaçõesmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00837.pdf · te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia.

CORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 25 ¦ 2 -1935

AacçãD da Justiça ei oraA Justiça Eleltorul* a entidade nova, que veiu assegurar a hones-

' lidado dos pleitos eleitoraes « expellir a fraude do terreno cm quesempre dominara Soberana; éspavorlndo os eternos fraudadores, foisempre um dos alvos predilectos contra os quaes assestaram as suasbaterias as rcmaíiesceneíás olygarehlcas, obedientes aos srs. HilárioFreire c Joiio Sampaio, 'encarniçados na ingrata faina dc lançarem odesprestigio sobre a entidade que lhes deveria julgar as absurdas, asdcscabclliuliis pretensões.

Para Isso, fizeram tudo quanto se creria possivel, com largas in-cursões pelo campo das Impossibilidades, inclusive aquelle estranho«Urcltu, que reivindicavam em altos brados, ás suspeitas ultrajantes eá desclassificação da Justiça para a posição dc rc, ante a, qual seerigiria majestoso o P. It. F., Investido da mlssfto de aceusador.

E' de to<la a evidencia que ahi, como em outras numerosas c dc-«esperadas tentativas, o fracasso foi clamoroso e integral.

\ Justiça Eleitoral resistiu como um só bloco infraiigivel ás rei-teradas aggressõés e passou majestosa, sem que lhe babujussem asvestes a espumarada dus paixões subalternas a fermentarem em umambiente mcpliitico. Taes foram a sua inteireza e a sua superiorida-de, quo mesmo àquelles que sc empenharam a fundo na mais phan-tastica campanha de desmoralização de que até hoje ha noticia, sãocoagidos a render-lhe um tácito preito de admiração, n ella recor-vendo a todos os instantes, com os mais aleatórios fundamentas emesmo sem fundamento algum,

A chicana abracadabrante, quu os dois estupefacientes represen-tanlcs do I'. K. F. têm procurado desenvolver em um terreno que nãom comporta, vae sendo severamente reprimida c o novo poder julga-dor tem dado as muis lisonjeiras provas da sua efficlcncia.

Não se trata de alfirmações sem base, mero conjunetq dc pala-vras, mas dc factos. O ultimo golpe, que tentaram desferir os tristespaladinos da olygarchla, de longa data preparado com requintes dcardilçza c de ma-fé, destinava-se, segundo toda a vcrosimllhança,imütu mais a produzir um cffeito espectueular, agindo sobre a fácilimpressionabilidade das massas, do que a actuar no animo esclarecidode bomens calmos c imparciacs, habituados ú. difficil tarefa dc bemjulgar../

Effcctivamentc, certidões requeridas nos termos em que foramessas, quando a secretaria do T. K. E. ainda sc achava com o seu ii-chario incompleto c assoberbada dc serviço, podem crear apparenciasdesalrosas para quem não vae ao fundo das coisas, porém jamaisconstituir prova de um delicto, que ninguém pôde affirmar ainda tornido praticado e multo principalmente por um partido que, á testa doecu programma, inscreveu, como um dos alvos principaes da suaacção, a regeneração dos nossos costumes políticos, tão abastardados• envileeidos pela decahida politica olygarchica c sc vem galharda-mente desempenhando da tarefa.

As certidões foram requeridas com animo capeioso de evidenciameridíana. Os requerentes indicaram as zonas de que as queriam eo facto dc ahi não figurarem os nomes dos eleitores indicados poderáaer tudo quanto se quizer, menos prova de que, cm outras não cons-tassem. O que evidencia os intuitos oceultos e de flagrante malevo-lencia é qiie já no dia immediato o sentido das certidões era detur-pado e af firmavam os representantes dessa politica, que é a própriaessência da fraude, certificara não serem eleitores os fiscaes indigi-tados.

Mas, a própria Justiça Eleitoral, ciosa do brilho com.que vemdesempenhando a sua missão, chamou a si a solução do assumpto c,serena, imparcialmente, vae eom os poderosos elementos que possue,esclarecer o assumpto.

Era isso o que desejavam os srs. Hilário Freire c João Sampaio ?Duvidamos muito,

CommeiÈlavios

A comiiiemoração do l.o anniversaiio do P. C. resultou em £ jverdadeira apotheose ao sr. Armando de Salles Oliveira U

{Conclusão da 1.* pagina)

A Constituiçãode 91

A folha official das remanesceu-leias olyRarchicas entendeu de

/jcommemorar com tiradas dithyíambicas, de um sabor accontua-damente gòiigorico; o quadrageslmoquarto anniversario da antigaeonstituição.

Por ahi se vê como ss escreve ahistoria.

Era a constituição mais liberaltio mundo todo, um monumentoWe saber juricico, um claro fanal«. illuminar a vida brasileira. Eninguém houve que mais a vio-lasse, que' mais a conspurcassedò qué os mesmos que hoje lheentoam loas. Foi na sua vigênciaque se perpetraram os niais clamorosos attentados á democracia eaos brios brasileiros, indo dasfraudes miúdas e corriqueiras áidegollas de bancadas e aos esta-tios de sitio chronlcos.

E foi justamente sob um delles,¦o mais ominoso, o mais aviltante,tiuc, com a plena e excellente so-didariedade do P. R. P., bombar-deador da capital paulista, que es-te monumento de saber juridi-co foi convertido cm um mísero

.íarrapo de papel,O que a constituição de 01 pro-

Va, é coisa muito simples: —- si oshomens não prestam a meSior dasleis não passa ce uma inutilidade.

Contra todasas áictaduras

O sr. Sampaio Doria. que é 11-lustre professor de direito e umrios nossos rn^is notáveis cultoresdas letras juridicas, teve ha diasopportunidade de tornar publicaa, sua opinião sobre a lei de segu--fcurança do Estado, em discussãoma Câmara dos Deputados. Asdeclarações do sr. Sampaio Doria,ermo era natural, dadas a sua res-iponsabilidadc e a sua autoridade,causaram viva impresão e provo-earam accesa controvérsia noajneiòs a que a projectaáa lei visa,ou se suppõe que pode visar.

Edi uovrs declarações por, nas

primeiras o jornalista não ter fixa-do bem o seu pensamento, o sr.Sampaio Doria esslarece, comllmpldez crystalina, a sua opinião.Começa por affirmar que sempreíoi contrario a todas as dictadu-ras como governo permanente doshomens. Tenham o rotulo que tl-verem: fascistas ou militaristas,hitleristas ou integralistas, caudl-Hiismo de farda ou de casaca, vãotodas ter á omnipoteneia irrespon-savel' de um homem.

São regimens ás força e de into-lerancia, onde não ha logar paraa liberdade. Mil vezes .preferívela democracia liberal, onde a legi-timidaáe do poder assenta na von-táde do povo, livremente expressanas urnas.* A lei de segurança, na * opiniãodo sr. Sampaio Doria. é uma defe-t;a da democracia liberal na formainstituída depois das eleições de•maio de 1933. Não lhe descobrenenhum artigo que embarace aliberdade de pensamento. Contem,sim, condemnacões ás tentativasde intolerância politica. E' issouma exigência da liberdade depensamento. Contem, sim, con-¦demnações á propaganda de dou-fcrinas que preguem a violência emlogar do suffragio. E' uma exigen*cia da democracia, que precisadefender-se dos seus inimigos, es-tejam onde estiverem, nas direi-tas ov. nas esquerdas.

Centro Acadêmico XIdè Agosto

A COLÔNIA LIBAMJ/jA K A INTft.GRALIZAlÇAO J)0 PATRIMÔNIO

1)0 CKNTROAttendendo ao appello dirigido Pi

colônia libaneza pelo Centro Acade-mico XI de Agoslo, em prúl da iu-tcigrallzação do seu patrimônio in-aliaiíávcl, fizeram lionteni valiosascontribuições os sr.v. Calfat e Cia,,David Jaftct. por seus Olhos; Cho-dld Jaftct. pbi* seus filhos Basilio,Beatriz c pèhlse c o. sr. Elias Jaffetpor .seu filho Benjamin.

A todos o presidente do centro ma-nifestou o grande reconhecimento dosestudantes de Direito, pela solklarie-dade que vêm emprestando a essacampanha.

palavras, revestidas da autoridademoral do presidente do PartidoConstitucionalista, causaram a me-lhor impressão. Foi o seguinte:

"Minhas senhoras! Meus senhoresIO espectaculo admirável çue ora

contemplamos é bem o fecho condi-Siio das pi Ijrnèirna campanhas, que socoutam por outras tantas victorias,fèrtlllsslmas campanhas a que .jo temdevotado, através de longos mezes,e pm- toda a inteira extensão dp solopaulista, o e.-pirito novo e toiiificari-lc da nossa vigorosa agremiação po-lltica.

Slgnlílcatlvo espectaculo, bem di-gno de .ver agora invocado como ex-prèsslvà dcmonstracüo da Iriunipliaii-lc vitalidade do nosso partido c, aomesmo tempo, cm homenagem aour. Armando dc Salles Oliveira, nãoapenas para coininemorar (e Isso. jAseria um brilhante motivo) a ines-qiieçlvel nclua';ão dc s. exa. no gover-no de nos.?a terra (muito bem apoia-do) senão lambem para exprimir, mauma vez, os applausos do partido aoseu já açclamádo candidato á presi-dencia constitucional de S. Paulo.(jPàl'ttia'8 prolongadas).

Conservem-se bem nítidas e elo-quentes a memória dos paulistas edo paiz ás coiníortadoras llcOos a*icecnio propaganda eleitoral e dasliiilludivcis niauiíoãtacOès das urna»que levaram á victoria o programmao a causa que sustentamos.

Oulros oradores, nesta mesma 80*lennidadc (elles, Sim, verdadelrameti-lc oradores), moços e vibrantes, vi-rão dentro em pouco fixar, cohl ex-Isneáslyas tintas c mão sogura, oquadro exacto c o legitimo relevo daaci'ão desdobrada pelo nosso partidono scenario polilico de São 'Paulo. *

¦Resurtirá, então, ao evocarem aquellas renhidas campanhas que se feri-ram, a evidencia, que todos sentimos,de que ío mosmo tuna grande causa,e caüíia do próprio povo, pado assimreunir tamanho enthuslasmo em tor-no de sua baidelra.

Vencemos. Vencemos insopl-.ismavel-mente, om plena claridade, sob a Iuusolar, depois de amplas o constantesconsultas & consciência mesma do po-vo. (Palmas).

Vencemos, — * foi São Paulo quenos outorgou a victoria; e outorgou-anes mais livres c dignos pleitos ciei-tò?;t*cs de que ha noticia na historiopolítica do paiz.

Ninguém, de boa 16, ousará contes-lar que a vontade líyre c predominem**te dos paulistas sutfraga e caompa-nha. inequivocamente, as dircctrize.ido seu actual governo, dentro do BJS-(f.dò e da Federação. (Muito bem).

Nem podia seli de outra íorma.São Paulo conhece os seus problc-

i.vis, conhece os,seus homens o sabeestOíher os seus guiai.

Sabe o povo, na sua esclarecida ln-tniçãoo e pelo pleno conhecimento qu'*jil agora possue das suas proprlaicausas, onde estão e quaes sãos ojverdadeiros defensores dos seus des-Unos na hora delicada c decisiva quevivemos.

E os anseios e aspirações dos pau-listas-, repousando plenamente naorientação politica e administrativado seu já vtetorioso candidato, po-dem ser syuthetizadas em palavrassinceras, qúe mais uma vez. daqui lheropetimo*;, nesta hora de grande emo-ção:

O povo quer seguir a "sua politt-ca", .sr. Armando de*Salles Oliveira,aquella mesma que é,' como"v. exa.o declara,, "a politica dc Sâo Paulo",amparada nestas duas bases, a quev. exa. mesmo se refere: Constitui-ção a Paz.

Quer acompanhar o seu nobre c te-cundo pensamento dc contribuir tan-to quanto passa no sentido de con-solidar no paiz o regime da lei e deapaziguar os ânimos entre os brasl-lelros.

Enfim, e tal como v. exa. mesmo oafíirma, São Paulo quer que o dei-xom colher cm paz os frutos do seutrabalho e da sua civilização.

São Paulo quer, cm summa, & fren-te do seu próximo governo oonstitu-cional. o espirito e a experiência dev. exa., a aia capacidade dc homempublico.

Como plataforma, ahi está a pro-priu aci nação de v. exa. em faço dosproblemas paulistas c brasileiros.

Nenhuma existe mais .expressiva,nem mais eloquente.

Esses agitadas mezes na chefia dogoverno estadual revelaram a SãoPaulo e ao Brasil, na personalidadedo sr. Armando de Salles Oliveira, oestadista e o administrador 'íuc lo-dos conhecemos, o a quem nenhumpaulista e nenhum brasileiro, em boaconsciência, poderão recusar as ho-nieriagehs do seu respeito o da suagratidão. (Palmas prolongadas)*Um. sr. assistente -- A escollia foi amolho.* possível- nem se poderia* in-clicar melhor candidato (Palmas).

O sr. Lucrlc Assumpção — Dtciaroabert?. a sessão.

OFFICIOS K TKLlíGRAMMASComo secretario da meai; o sr. dr,

Oscar Stevenson procedeu á leiturade innumeros officios e telegrammasde congratulações que se achavam so-bre a mesa, ondereçados por iliriMto-rios e correligionários d0 interior.Ò DISCURSO 1)0 SR. BENEDICTO

MONTIJNIJÜItOEm seguida falou o sr. dr. Bemedi-

cio Monienegro, que uisse. o seguinte:"Exmas senhoras! Meus senhores 1* Não compreenderam, de Inicio, os

vencedores da revolução do 30, queS. Paulo, nunca poderia ser excluídoou mesmo simplesmente isolado, dacommunhílo dos Estados brasileiros.

Em conseqüência, íoi a terra ban-deiranle tratada como presa de guer-ra, menosprezadas as suas tradiçõesdc gloria c renegada a capacidade ad-minlstratlva de seus filhos, infinita-mente superior á dos governantes bi-sonhos, estranhos ao meio, com quenos presenteou a dictadura, nas suasescolhas. infelizes.

O govorno do . primeiro interventorfoi recebido com applauisos por gran-de parte da população que.ansiavapor uma renovação, capaz de cóllocara politica á altura das. demais ma-nifestações das .. activldades do povopaulista. S

Mns a criso verificada apôs qua-renta dias apenas, .de actuação, íoio primeiro Indicio de que S. Pauloqueria goveriia-se por si e exigia fl-lhos seus om sua. suprema direcçao.

Nem por isso, podem aqueJles quose prsflífi.rám a collaborar na íorma-ção de um novo gabinete, ser ac-ousados dc desleaés: devem, suas at-titudes, ser interpretadas aomo'resul-tantes de um desejo Incontldo de evi-tar maior mal, impedindo que ele-

mentoa - deiscomhecadorea de nossos

tini'-ii03 problemas políticos c admi-¦iistrativos, assaltassem o poder, tal') súccedlclo, logo após a epopéado 83,

Nunca vacillarani àquelles culliibo-radorc.--* do primeiro governo inter-vontoríal, cm recriminar iodou osactos contrários aos superiores intèrrossès dn Pinitiiiinga, sentindo, cies-de logo ,a necessidade de uma forteorganização política quo puüesse in-terpretai o eoiitiv do povo e defe-.n-der o Estado dos erros commettitláspelo governo central,

Na Impossibilidade cie agir pelo dl-reiti, cT.vstalIxou-se nó cspliico pau-lista a idia do restabelecimento doregime constitucional, pura continuar,com Iodas a..; garantias da lei, o úc-j-envolvimento dc suas netividadesoónstructorafl e renovar sua política,cuja machina omperrára anquilonada,no manifesto de 1870, distanciando-sempro caminhou a passos gi-gantes-cos.

"Para essa obra de patrlotlsnío «de sabedoria <^.lz o manifesto doPartido Constitucionalista, não haviainlsté:' senão o trabalho do rasgar0 caminho dá Revolução no rumodo Estado jurídico apressando a con-vocação da Assembléa Constituintee levando para dentro delia, um cm-ro espirito de renovação i>olitica ovivo sentimento do grandeza da na-clonalldade".

23 de maio, deu-nos a primeiro iro-nifa-tação publica c concreta do es-pirito do renúncia e dc sacrifíciocio povo bandeirante. Nelle so paten-toou o despertar da.» consciências, To-das as vozes se fundiram numa «0ioz, a' voz de São Paulo, naquelletoque de reunir que congregou ospaulistas para a i*einvtiidica(>o aoaseus direitos.

"Dessa vlsfto larga das coisas, allia-da á consolcncltt nítida da própriamissão histórica, S. Paulo, íoi ter,naturalmente, muna seqüência lógicadc aetos á campanha pela restaura-ção do regime legí.1. Travou-a etntodos os terrenoa, desde o das nego-ciações amistosas ató o da iuta ar-mada, na qual o seieno heroismo aeseutilhos, deu ao mundo, o tes-temu.iiho solenno de haver ainda quemec bala c saiba morrer por ideaes".

O insucetjso material da canipammconstitucionalista, nem por um mo-mento infundiu o desanimo num pu-vo quo sempre soube lutar para aconquista dos seus mais legítimos dl-rclto.1.

Desapparecido o som da.*? ultima»rajadas de metralhadora, dominadaainda pelo vencedor, i,em o mínimo si-gnal de csmoreclmento, mus lume nopropósito de conquistar a autonomiado sua terra, fundava a mocidadevalorosa dus trinoholras, o Centro deCultura Civica Paulista, destinado acoordenar todos àquelles que, aclmnde tudo, tinham os olhos fitos nossuperiores desígnios de S. Paulo.

Não tardou, que outra agremiação,a Federação dos Voluntários de S3oPaulo, surgisse com as mesmas dire-ctrlzes, e por isso, desde logo ambasse fundissem, sob a denominação dasegunda, para, com um só corpo oanimadas de uma sô vontade, restl-luirem Plratlninga á posse de slmesma e a Pátria redimida dcxs errosde seus homens e Ulumlnada pelosÍdeae3 da moderna mentalldude.

Por outro lado, a Acção Nacional,ala de renovação do P.R.P., forma-da pela' mesma mocidade idealista quesoffreu dias de amargura nas trln-cheiras, mas que dellas sahiu coberta>de 'glorias, desenvolvia activldadesvisando' o mesmo fim.' Elementos esclarecidos do Part'.tJt>Democrático, das classes conservado-ias c das liberaes, trabalhavam par*attingir a mesma meta.

Nada mais natural do que a unlflodn todos os componentes destas agre-mlaçõcs, desdo que caminahvnm porestradas diferentes para chegarem& um só ponto.

As eleições dc 3 de maio demons-traram que a opinião era uma só equo o pensamento dc todos sc vol-(ava para a unidade política dos fl-lhes do Plratlninga.

A mocidade que'tão heroicamente..so portara nos campos de batalha,repetira, numa estupenda demonstra-ção do civtenio, os seus gloriosos fei-tos, dando a S. Paulo em prazo in-crivelmcnto curto, nada menos do que220.UOÜ eleitores capazes de as'sogu-rar a esplendida vicioria das urnasnas eleições para a Constituinte Fe-deral.

E desta vicioria resultou a rec-u-quista dc nossas prerogutivas com aformação de um governo civil o pau-lista, que vae processando à reeons-trucção material e financeira do Es-tado.

Com este advento S Paulo vibroudo enthuslasmo, todos os ciliares sevoltaram para o novo governo e to-das as esperanças nello se deposita-ram. (Muito bem).

Arrefece», momentaneamente, aidé-a da formação dc um grande par-tido que congregasse, cin suas filei-ras, todos os factores ponderáveis dnpolitica bandeirante.

Determinou esse arrefecimento -ideclaração íeila pelo novo chefe doexecutivo paulista, de '-íue, adopi,»-rld a formula segundo a qual. pre-tendia governar acima do3 partidos.

Tal affirmativa deu-nos a eertevide que o sr. Armando de Salles OU-\eiro, espirito contsructor, íoment;»-'cioi e disciplinador do renandmen-.opaulista, seria o grande coordenadordu politica estadual. (Muito bem).

Eis, senão, quando, elemento.-) dcmarcada actuução no scenario polHt-cos nacional iniciam secretos eiiten-dinicntos com paulistas ambiciosos domando, conspirando contra um •*?'>•verno quo se distinguiu pelo elevadodescortino na solução dos probleaxia.'*!administrativos e pela grande largue*iia de vistas na orientaçüo política.

Mais do que nunca, urgia reataros etendlmentos para a arreglmetaçâode' uma grande entidade partidáriaonde se acolhessem todos os quo fos-sem capazes do servir a S. Paulo tan-to quanto elle merece.

Os trabalhos feitos nesse sentidoforam coroados do pleno oxlto, de-pois de hão pequenos tropèçjos, fun-dando-se o Partido Constitucionalis-ta com o de3apparecimonto da Acçãoóacional e do Partido Democrático *a transformação da Federação dos

Salão morreu!

'ADVOCAC4A

• NEDltl FlLÜfc Ir

Voluntário*-* em entidade do caracterpiiiuiiieiito cívico como foi no ueuInicio.

Do P. C. já disse arguto obser-Vido;' d,, nos.-.o scenario c profundoconhecedor ilo nossa historia:"Elle crystallza us melhores aspira-çúcs da actual mentalidade paulifltai(: a expressão immodiata da agita-ção a que foi subinettlda a opiniãotmiidelrnníe cm tres annos dc .-offrl-mentos e d» sacrlficion. sem prece-dc.Hns na .iua historia".

Seria descrer das forças moraes dePlrutii.lnga, pensar-se, que a forjac:n que sc letcinpcrou, no culor daluta que foi ató o heroismo, a men-tali'.lacln dos paulistas, nada produ-zlsso de concreto ' c dc permanente,Produziu. Creou a arregimentação damooidadc quo se butou nus triuclicl-ras.

Dcsaggregou uma ala moça do ve-llio ü tradicional partido que doml-navtt o Estado. Bnrijou a fibra dosque, ainda antc3 da revolução dc "0,iram já c..'iposi\*ão dentro dc SãoPaulo.

K dahi surgiu, pela união desseseien.cntos convergentes para um sóobjectivo, o novo partido.

A juventude das trincheiras temsobre os honibros grandes ics-ponsabllidadcs, nfio porque houvessedesencadeado a guerra mas porquec depositaria de unanimes esperun-ças.

Todos quantos não sc conforma-ram com on erro? passados o dese-Jnm o progresso, todos confiam nosmoçoí, e do seu civismo e intclligen-ela, esperam uma nova êrá para 3.Paulo. Não podem ellc.< falhar a tf.obollàs esperanças. Precisam, para suahonra c pura gloria de S. Paulo,ccvreipoiulor a fó que despertam.

Seus guias devem ser escolhidosíntre os mais dignos, Sabem cilas,melhor do que ninguém, quanto valeo commando quer n,is lutas militares,•piM- nas pugnas cívicas.

Bon.*? chefes correspondem a molavictoria e o melhor exercito so ar-riscará e irreparáveis desastres selhe faltar, á ultima hora, üh* bomgeneral.

O Partido Constitucionalista contahoje um anno de existência, fl' pou-co sn considerarmos apenas 03 f.i-ra-rismci na sua frieza hiathôfpatiòamas d muito se considerarmos o g.o-rlosa trujectoria por clln pin*'*or:*:Òi»em tão curta existência e as •.'raude.**realizações por ello levadas a effoito.

Mas sua obra magna está apenasIniciada, suas responsabilidades sãoinunfn.sus sc f, necessário qun todos,amigos c correligionárias lutem semtréguas pela victoria dos seus prin-rlplr.-s porque cl!a t a victoria de ti.Paulo!"

Ao terminar, o orador foi muitoapplaudldo.

FALA O SU. ALARICO CAIUITXSeguiu-se com a palavra o dr. Ala-

rico Ciuby. que pronunciou um dis-curso brilhantíssimo, tanto peiosconceitos como pela forma. Depois ac[Aisear om revista a política republi-cana, nue, apCB us primeiros go-vemos, desdenhou da opinião nacio-nal, pondera que cila sempre exis-tiu, vigilante,' sob a apaprencia íalsaue um indiffcrentismo, brasileiro quenfto corresponde á realidade. Enume-ia as campanhas cívicas do grandelUiy, a pregação do Bllac, a acção JaLiga Nacionalista c as suecassivasrevoluções até ás de 30 e Z2, comoos symptomas de um desejo lorte ac.vJiovação, que u Partido Constltu-cionalista, afinal, consubstancia.

ouvido com a máxima attenção,cm nveio do absoluto silencio, o ota-dor obteve um dos maiores trium-pbos da onite, ao relombrar o manda-lo Imperativo, que as düad bancadasreceberam do eleitorado, no intimoCongresso da Partido, para a esco-lha de delcrminados nomes ;;ara osmuis altos cargos da adniinislração cda politica d.e São Paulo, enenrecen-ao ,i significação moral e política des-»e íaHo. Impressionante salva dc pai-iiia.<\ acompaiiihada de accla:na(>:.c?,corOou as suas brilhantes considera-çnes.

Ouviram-se los primeircU acorde.*»do Ilymno Nacional. Os applausos re-produzi ram-se ainda varias vezes, atefts suas ultimas palavras.O DISCURSO 1)0 DR. AVAI.UKMAR

FERREIRASerenados os applausos, orou o c-ml-

nente professor dr. WaMciuai* Fer-reira, que produziu notável discur-io, analysando as dlrectrlzes políticaso administrativas do Partido Consti-tuclontlista e do governo por ello 3ua-tentado, como a synthesc dos seusprincípios c das suas aspirações. No-ta que ') partido contrario obteve osseutí maiores conting-entes eleitoraesdo funcclonalismo publico, que votoucom absoliila liberdade. Ndo houveuma só demissão por questões parti-darias. Funecionarios do Estado to-ram candidatos de opposição, fizeram•»VVasalula ° 'Obtiveram votaçOes.líleitos ou não, contorne o favor quemereceram do eleitorado, nenhum dei-les soffreu a mínima coacção nos seusdireito- políticos. Salienta o sentido,:* it novação dessas praticas inódi-fas oen nosso meio. As eleições de ou-tubro, diz, foram as mais limpas deque ha mttnorla em Sâo Paui*i. Opartido que procura -ennodoai-us, nãoataca o P. C, nem o governo, mas

í faz apenas essa coisa innomlnavel.quo c atacar a magistratura, íactoque significa o melhor atteslado dfloldto moral.

Essas c oulros observações, acer-ca da democracia, da lei de seg.i-rança nacional, e da eleição do sr.dr. Armando dc Salle.s Oliveira parad primeiro governo constitucional deSão Paulo, o illuslre orador as fazem melo dos maiores c dos mais cn-thualaslicos applausos da esfiisten-cia.

OUTROS ORADORESFalou ainda o sr. dr. Alfredo Ce-

clllo Lopes, que proferiu conceituadodlsourí-o, om quo abordou interessan-tes assumptos relativos & vida par-tldarla,

Poe fim, em nomo dos directoriosdo interior, orou q «r. dr. Celso VUiI-ra, que, eloqüentemente, saudou oPartido Constitucionalista na pessoado £ou governante, sr, dr. Laerte doAssumpção e cl« seus companheirosdo Directorio Central.

Em breves. palavras, o sr. pr&st-dtnio agradeceu, encerrando a negulra nesuão. Fez-se então ouvir o hy-nino constitucioiiallsta.

A REritESENW.U) DE SANTOAMARO

O directorio do Partido Constltu-ctounllsta de Sunto Amaro esteve re-preseitado pelos seus membros Jos6Ouilger Sobrinho, presidente; c.r. £e-nediclo Brenha Ribeiro, vice-.prei3i-dente; Erotldes Luz. secretario; «João de Luca. thesourelr».

O primeiro SALÃO paulista nasceu sob o signo da inpapácidaàp. do compadrlo. Porisso, foi aquelle fracasso que todos conhecemos.O publico ficou descrente com o que viu c com a premiaçáo. E esUaunn nào voltou.

Um bello movimento. Que pena!O anno passado, foram vendidos no SALÃO mais de vinte tra-

balhos. Agora, o numero de acquisições baixou para menos da me-tade. Era 1936 com certeza não se venderá nenhum. E' possívelaté que não haja mesmo, mais SALÃO; porque não haverá exposilo-res. E se os houver será o baudo de mediocridades que, á custa decurvaturas da espinha dorsal e á custa de outros processos poucorccommendaveis, triumplíam á sombra do Conselho de Orientação.

Esta entidade é composta na maioria de pessoas eminentes e res-peitaveis; que nào entendem nada de arte; e. além do maia, agesempre em desaccordo com o regulamento c contra sua finalidade.O governo precisa, portanto, extinguil-o, devido sua nocividade c por-ser o principal responsável pela morte do salão.

Em artigo, que escreveremos opportunamente, vamos proval-o comoá documentos que temos.

Poderíamos citar aqui u'a lista enorme de artistas que, dadas asinjustiças do I Salão, abstiveram-se de comparecer ao certame de1935. Esta lista sem duvida acaba de augmentar, com o resultadodas premiações, hontem publicado pelos jornaes.

O Conselho de Orientação, apparelho perfeitamente dispensar^porque inútil e prejudicial, não tem mais apelação.

Na verdade, não orienta nada. E na única opportunidade queteve não soube ou não quiz trabalhar pelo reerguirnento das bellasartes cm S. Paulo. Essa opportunidade deu-lhe o dr. Armando dcSalles Oliveira creando o Salão Paulista e reservando-lhe todos osannos u'a verba xis para galardoar os verdadeiros artistas e estimu-Jar os que dc facto o merecessem.

Esse acto justo e nobre do Interventor federal foi acolhido portodos os artistas com muita sympatia e com um novo despertar dcanimo para o trabalho. Mas, logo ficou patente a existência dc umgrupo que, não confiando nos próprios méritos artísticos, impunha-se pelo iman pessoal, da amizade e da subserviência, junto ao Con-selho, para fazer ju's ao dinheiro do Estado. O Conselho, de facto,c uma única pessoa: o Presidente. Este age discrecionariamcntc,E, embora confesse, lealmente, não entender de artes plásticas — por-que o que elle entende é de engenharia —, todos acham que o que ellefaz, está bem feito; pois, entendem menos que elle e não dispõem detempo para as cousas da arte. O prestigio do Presidente vae alemdo próprio Conselho.

Vae até o Jury, que está para elle como a Câmara Federal parao Presidente da Republica. Isto é: o Jury vota exclusivamente emquem o dr. Alexandre Albuquerque deseja, ou seja naquelles quevão a sua casa e, com palavras syrapaticas, procuram provar-lhe qtie3ão gênios...

O resultado é que os artistas que confiam apenas na sua capacl-dade de trabalho, e na qualidade desse mesmo trabalho, são inteira-mente postos á margem, esmagados e offendidos assim no seu con-ceito publico, enquanto o Estado, de olhos vendados e dc boa fé, con-fere glorias a quem lá fora só nos pode envergonhar.

Deante da distribuição de prêmios — mormente dos principaes— que o Jury inepto c sem força dc argumentação conferiu, depoisdo um mez, acho que o Salão morreu.

A injustiça que ali se commeteu pela segunda vez será o tiro dcmisericórdia. E tudo por falta de sinceridade, de competência c ileinteresse em que S. Paulo tenha um salão, onde os valores legitimosbrilhem a despeito de tudo e onde, sobretudo, certos nomes sejamdescascados pela critica e vão perdendo o seu falso prestigio. — M. F.

0 "Correio de S. Paulo" em CampinasA visita do general Almerio de Moura i

CAMPINAS; t!5 (Da suòóur&al) /— lüsteve nesta cidade, tendo se-guido hontem, para essa capital, ogcncrai Almcrin d****. Moura, com-mandante da segrunda região mili-tar ein São Puulo,

S. exa. viültou em caracter o£fi-ciai, os hospilaes da BeneficênciaPorlugueza, Glrcólò Italiano Uniti,Instituto Ponldn Burnier, Institu-to Agronômico e a séde do Tirodc Guerra 176 dessa cidade.

A prefeitura municipal oííercceun.o coiiiiiuendunto da região, no sa-làn de estas do Tennis Clube, lautobanquete, falando om nome da mu.uicipalidade o dr. Paiulo Pupo, pre-sidento do Partido Constituciona-lista.

S. exa. respondeu agradecendo,levantando a sua taça, pela proe-peridade de Campinas.

Km todas essas visitas, o gene-raj Almerio do Moura foi recebidocom as mais vivas demonstraçõesdo estima.

CARNAVAI,,Tá hontem, lnlclaram-se nesta

cidade, os festejos consagrados aoDeus da Folia.

Houvo bailes a fantazia, nosclubes da cidade. A' noite, o tre-cho compreendido entre as ruasConceição c. Bernardino de Campos,tornou-se Intransitável.

A illumiac&o como todos osannos acontece, produziu magnifl-co effelto.

A nota elegante da noite desabbado ultimo, foi o grande bailea fantazia, realizado no TheatroJKuiviclpnl, e em beneficio do Abri-go dc Menores. Patrocinaram essafesta do caridade, as senhoras Pe-hido Burnier. e Lenita de Vascon-cellos.

FACULDADE DE PHARMACIAO Conselho Nacional *ôe Educa-

Cão concedeu nesta data, inspecqãoA. Faculdade de Pharmacia • Odon-tologla desta cidade.

Reina entre os seus membros,contentamento geral.

MOVIMENTO ASSOCIATIVOAmanhã, as HO horas, no salão

do Clube Cultura Artística, serarealizada a primeira sessão Htera-rio-musical do Centro do CuJturaIntellectual. Fará, uma parestralltcritria, 0 sr. Moacyr Chagas,lllustro redactor chefft do "CorreioPopular''.

DKSAPPAUECIMENTODcsappi»**cceu desta cidade, Maria

Cocado, com residência A rua A.Morac8 Salles, ¦n.o 1.481,

Parece que Maria, seguiu paraessa capital, estando o delegado daséde, dr. Figueiredo Lyra, empe-nhado mi eua captura.

INQUÉRITOProseguiu hoje. na nolicia, n ln-

querlto sobre o ©ncontro do vehi-oulos na rua Francisco Glycerio,entro os automóveis ns. 43, destapraça, a o particular n.o 402, quena occasião, era guiado pelo seuproprietário Antonio Bolyacaro.

Felizmente nãn houve desastrespessoaes

NA, ÇUP.VDEEncontra-ee na cidade, a passeio,

o illustr.** clinico conterrâneo dr.Álvaro MiUer, residente «m SãoManoel, neste Estado, *> brilhanteJornalista, que, redigiu a extlncta"Gazeta d» Camiptna»".

MEDICADO NA ASSISTÊNCIARecebeu curativos nessa re'par-tlcão, Dorival da Paula Arruda,

corn 22 annos de*. Idade, soltniro,com residência á rua Aboliçãon.o 74.

Partido Constitucio-nalista

D.n.r. ui; üta. ipirtar.NiAKstá marcada para hoje, ;Í5 'S^.M

horas; uma reunião dos membros d»Directorio Distrlctal de Sanla Ipliigo-nia; Fará ossà reunião, que se reali"zará na Praça Rumos dc Azevedo,IS, 4.° andar, solicita-se com empe.nho, o comparecimento dos senhores;drs. Antonio Vicente de Azevedo,Roberto Victor Cordeiro, AdalbertoAlvei?, João Álvaro de oBtclhu .Ml-randa, Paulo Pinto de Carvalho, U*bero Ripoli, Plínio Silveira Mondes,Joaquim Evangelista dc Almeida, llil**tor Cunha. José Carlos Hscuk.e Arlí*lides Jardim. ,

D.D.P. DA VIT.I.A 1'OMI'KIADe ordem do sr. presidente ..«M

convocados todos os membros do 'li"rectorlo para uma reunião . a reali-zar-se hoje, &s 21 horas, na séde c«*trai dc Partido, â rua São Bento. 4iSendo esta reunião de summo itit»-resse para o directorio e tendo a ,sttratar de assumptos urgentes ;« in<adlaveis, o sr. presidente empinlw-Mgrandemente pelo comparecimento d#todos os convocados, que são os se*guintes; Alberto Ferreira de Caniar-go, Manoel Furtado de Gouveia, dr.Leoncio Leme, dr. Theodorico Almei-da Bessa, dr, João de Sampaio Bo-ria, Vesls Petiucci. Renato Castanho,Henrique Grecco, Boaventura Psclfl«co, Orlando Toledo e João Guinte'rães,

D.D.P. DR VILXA MHJDBNTK,Dando cumprimento ao que dei-

berou em sua reunião, o presldentido D.D.P. de Villa Prudente, repre-sentou As autoridades competentesno sentido de serem feitos diversosmelhoramento no districto, laes eo*mo: Ulumlnaçilo na-s principaes.ruas:calçamento e collocação de pilas .m*ruas de maior movimento, o. finai-mente, o prolongamento da linha debondo até o Orpnanat0 ChristovamÕoldfnbo.

*¥_* -r >

Águas e esgotosO Departamento de Admlsistracii

Municipal acaba de autorizar a Ia-vratura da escriptura publica relatl-va ao empréstimo a ser. concedido po-lo Estado á Prefeitura dc Avaré, pa«ra fornecimento de serviços dc aíru*do municipio.

Foi tambem approvádo o contratacelebrado entre a Prefeitura de Tft-mambu' c a firma Monlevade e Quei"roz Lida., para execução dos eslu-dos íolâtivòs aos serviços de a^iuse e.?'gostos da cidade.

A proposta apresentada pelo cngi'1nheiro José do Toledo Moraes, paj*»o estudo e levantamento da cuptucwde agua do município de Doiü Cmt?*gos, obteve tambem a approvação «oDepartamento d* Administração MU*nicipal. , .

y::x.:.xx ¦¦::

Page 3: Fracassaram as negociaçõesmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00837.pdf · te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia.

CORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, 25-2 -1935 NOTICIÁRIO - 3

O Paraguay desligou-se da Sociedade das NaçõesEscolas0 POVO NECESSITA DAS INFORMA-

ÇÕES DE CARACTER POLICIALA. Oi M.

lCiictrram-sfa hoje us inscrlpajoús pa-ra os exames de admissão ao í.° an-oo propedêutico do Departamento deEducação Intcllcetual da AssociaçãoChrlstfi de Moços de S. Paulo.

Os exame» reállzar-so-áo tov^-i.,quarta c quinta-feiras.CiYMNASIO "liUII.HKKMi: DE 41,-

MKIDA"No Gymnasio Nacional "Guilherme

tjo Almeida", sito á rua Brigád.íWiTobias, 42, estüo sendo chamado,* pa-ra a prova de Arltlimetlea, do exameda admissão ao l.« anno do Cruaofundamental, as candidato- lnscriptoscie ns, 1 a 160 paru hoje, oocüeeonJoá seguintes disposição;

N.«. t a 40 as 13 Horas, «ila "A";ns. 41 a 80, fts 13 noras, sala "B";ta. 81 a 120, ás lõ horas, sala "C";ts. 121 a 160, ás 19,30, sala "D\

Amanhã serão chamados os inseri-pto,. de ns. iijO a 105.

Continua o Gymnasio a recebertransferencias de outros estabeleci-mentos offlcializados até o dia il domarço, acliando-sc abertas as matri-cuias para todos os cursos.

J--ACULDAOF. 1>K ODONTOLOGIAA1) matrloulas para ambos os cur-

•os, da Faculdade dc Odontologia doS. Paulo, estão abei-las ate o dia 2Sdo corrente, ás 16 horas.

LSCOLAS OA COLÔNIA 1'OKTU-GUEZA

Além dos cursos lioctürnos de por-tuguez, 'francez, inglez, niailieiniitUca, contabilidade, lachygráphlá, üa-ctylõgráphla; geographia, historia 6literatura luso-bnísilclra, as Escola.-.da Colônia Portuguez,. liiiFtltulrani,«sto .'.uno. um curso dc alphabeti-.-i-Cão, destinado a crianças dos deisnexos.

Todos cs ciiwos são gratuitos, podetido os interessados (portugueze.»; e«eus filhos), fazer e. respectiva ma-

O secretario da Segurança Pu-blica baixou hontem a seguinteportaria, qu_ recebeu o n. 162:"Attendendo nos interesses doscwiço publico, rccominendo atodas as autoridades e demaisfunecionarios policiaes da capi-lal e do interior do Estado, querelatórios ou quaesquer outraspsças dc inquéritos, bem comopapeis, notas c informações decunho official, não sejam ciadosa publicidade sem prévia auto-rizução desta Secretaria.

Quando sc tratar tle assumptoafíecto á Superitendencia deOrdem Polilica c Social, aquel-la autorização deverá sor soli-citada por intermédio do res-pectivo superintendente; e, quandopertinente ap Gabiente <je Investi-gações, por intermédio do respec-livo chefe.

Societária do Estado dos Ne-gccios da Segurança Publica, em15 clc f-svereiro de 1935. — O se-cictaiio da Segurança Publica,(a). Christiano Altcníenclei- Sil-va" .

trlcula, todos os dias uteis, das 1-1iis 16 c Uas 20 íls 22 lioras, na Se*erçtarla das Escolas, á rua QuintinoBocayuva, 76, 2," andar do edifíciorio Cer.tro PaOpublieano Portuguez.

A commlssflo óxetutlva des Esco-las pôz os seus cursos á disposiçãodas conectividade;-.' desta capital, ,'ifimdc scmii utilizadas por associados catua filhos.

CAMPEONATO DE LISBOALISBOA, 24 (H.) — Os jogos do campeonato de futebol

tiveram os resultados seguintes:Belenenses 2, Bemfica 1; Sporting 5, União 2; F. C. do

Porto 3, Acadêmico 2; Victoria de Setúbal 3, Acadêmicos deCoimbra 2.

CAMPEONATO ITALIANOROMA, 24 (H.) -- As partidas de futebol hoje disputadas

tiveram os seguintes resultados: Ambroziana 5, Livorno 1;Bolonha 1, Torino 0; Nápoles 0, Juventus 0; Lazio 0, Tries-tina 0; San Pier Darena 2, Alessandria 1; Brescia 2, Roma 1;

Pró Vercelli 0, Palermo 0.%*NA-^/N-^/V*^VV%

RUIDOSAS MANIFESTAÇÕES DOMINEIROS DA INGLATERRA

Bebeu creolinaLaura de Freitas, casada, de

II annos de idade, empregada nacasa do sr. Clemcntino Silva, árua Dr. Ccsar, 11, cm Sant-Anria,hoje pelas S horas tentou suiei-dar-so bebendo creolina,

Soccorrida pela Assistência,Laura foi posta fora de perigo.

A autoridade do plantão na Con-trai, dr. Gysalpino Souza e Silva,tomou providescias a respeito.

Lamentável accidenteno decurso de uma par-

tida futebolísticaSANTOS. 25 — (Da Succursal)

trs.eansn SHRDL CHL H Ho ooodos clubes varzeanos União Bra-»tl P. C. e Jabaquara, A. G„ nocampo do Santos Dumont P. C, áavenida Rodrigues Alves.

Realizava-se o festival do E. ü.Moinho Paulista e os dois clubestarzeanos diagliavam-sc galhar-.Humente, numa pugna cheia deWrices tão emocionantes quão vio-lentos.

A certa altura, Victor Gonçalves,conhecido jogador do Santos F. C,«rue integrava o quadro do União,loi trancado do que resultou vio-lenta queda. Victor foi retirado docampo e como seu estado fossepouco lisongeiro foi pedida umaambulância que logo compareceuao local e transportou o conhecido"player" ao hospital da SantaCasa.

Ali, foi verificado ter VictorGonçalves tríplice íraetura da cia-vicula esquerda.

Após os necessários curativos"Viclor recolheu-se á sua residen-cia.

A 2.a delegacia teve sciencia dooceorrido.

« GENEBRA, 24 (H.) — Dianteda decisão do Paraguay de deixara Sociedado das Nações a atten-ção dos meios internaclonaes sevolta para a repercussão eventualdesse gesto sobre o guerra do Cha-co. Em certos meios observa-seque, mesmo entre os grandes vi-sinhos do Paraguay, dominaria »Impressão de que aquelle paiz pa-rece ter interpretado . multo ex-iri-tamente ao apresentar a su*demissão, o artigo 12 do pacto daSociedade das Nações.

Segundo este artigo os membrosdo instituto de Genebra concorilíam que, em ncnnum caso, de-vem recorrer á guerra antes aaexpiração do praso de tres mezesdepois das rccommendações daAssembléa. Recorda-se a esse pro-posito que o praso expirou .lusta-mente á meia noite de hoje. TodaVia, o referido artigo visa o casoem que dois Estados em questãonão tenham ainda entrado «tm,luta. Ora observam os mesmos

Naturalmente razão muito pon-deravel levou o sr. secretario daSegurança Publica a baixar talportaria. Porém, a imprensa ficouenormemente prejudicada.com el-la. Suas informações de caracterpolicial se tornaram defficientes.Nãomenos prejudicado ficou 0 PO-vo, que, ao depositar os $200 namão do jornaleiro, está certo deencontrar no jornal noticias detodos os factos cio dia.

E de que modo virão interes-sados cm oceorrrencias policiaes asaber dellas, sinão por intermédiodo jornal?

E' de esperar-so, pois, QUe o sr.secretario da Segurança Publica,com o alto espirito de justiça, que círculos, não e esse o caso do Fa-

Os namoradostostões para

suaCcl,SclF<* ^

MW»

EXISTIRÃO FABRICAS DE MOEDAS BRASILEIRAS NO URUGUAY.

sempre o guiou em suas acções,encontre uma formula, que, nãoprejudicando os interesses da po-licia, também não sacrifique otrabalho da- reportagem.

Kstá se fazendo sientlr nestaca,pltal, sentai vel falta de troco.Muitos coniimerclantca estão sen-do forcados, apesar de não o do-sejarem, a fazer circular, em lo-gar dos nieltcls, passe, do bon-des, siellos do correio e eistampi-lhas. As caixas passam serias d'lif-'•flculdades. Os meninos do recadoscorrem dio um lado para outro emousca, do niclceks, enquanto uma1'regueza, áe vezes apressada, ea-¦pera 'Impaclcntemcnto a sua vol-tft...

Nos engraxates, a falta de tro-co so faz elamorosa: ha fregue-zes que, suppondo que os garotosquclraim ficam com os magros tos-tões de dlCfei-ença, reclamam comostandalliaco o nickel a ctuo tem

raguay e da Bolívia. Diante diaso, segundo a opinião corrente, oParaguay não se deveria conside-1 direito..rar como extrictamente ligado o nickel em circulação, ao queaos dispositivos do artigo 12. I parece, está eende transportado

devido0 progresso de Jacupíranga éao esforço dos seus moradores

COMMERCIO SOLIDO E ACREDITADO — 0 DESLEIXO DAS ADMINISTRA-ÇÕES PASSADAS - AS RIQUEZAS DO MUNICÍPIO

só prédio publico quo pertença ao

Figurinos parisienses0s melhores e mais ba-ratos só se encontram na

AGENCIA SCAFUTOÃ EC A 3 DG DEZEMBRO, W

ANTIGO 6-A

• LONDRES, 25 (H.) — Noscentros mineiros do paiz dc Gal-les foram effectuadas á tarde nu-morosas manifestações dc protes-to contra recente medida do go-verno. Fizeram-se ouvir váriosoradores, entre os quaes o sr. Ja-mes Gricffith, presidente da Fc-deração dos Mineiros do Sul doPaiz de Galles, o qual declarouque a Fderaçào está empenhadanuma campanha decisiva paraobter a retirada da lei. Terminouconvidando os trabalhadores detoda a Inglaterra a combinaremuma greve geral por 24 horascitlm de provocaria aunullação damedida.

No Hydre Park desta capitalrealizou-se um comício em fa-vor dos desempregados, durante oqual os manifestantes acclama-ram uma moção na qual pediam"a expulsão cio chanceller da Aus-tria, sr. Schuschnigg, do territo-rio britannico". A moção encerraainda um protesto contra a entra-da na Grã Bretanha do "ditadorfascista austriaco".

A policia impediu que os mani-festantes se dirigissem para a es-tação de Victoria, afim de aguar-dar a chegada do presidente doConselho da Áustria.

A clássica Guanabaraestá na familia Conte.,,

RIO, 24 (A. B.) — Realizou-sehoje a tradicional prova de traves-sia da Guanabara.

A Liga Carioca de Natação, r;a-lizou esta manhã sua prova maxl-ma: a travessia da bahia dc Gua-nabara a nado.

A prova Que tem como ponto departida a ilha da Bôa Viagem, emNictheroy e chegada á praia doSanta Luzia, reuniu este anno alémdos nadadores cariocas, o repre-sentants do Espirito Santo.

Foi vencedor o representantecapichaba, que se não fez um tem-po melhoi foi justamente porquea maré não ajudou. A correntezadifficultou muito a carreira, per-mittindo somente que fosse marca-do o tempo de uma hora e 40 mi-nutos para, o vencedor. Este porcoincidência notável, é o irmão dovencedor da mesma prova èm 1933Liciuio Conte.

O resultado gerai foi o seguiu-te:

Em l.o José Conte, no AlvaresCabral, de Victoria. Tempo, 1 ho-ra e 40 minutos; em 2,o, Aurino deAlmeida, do C. R. Flamengo; em3.o, François Charnaux, do Flumi-nense F. Q,

Sabedores do que so encontravaom São Paulo, o sr. Miguel Abu-Vaglil. ex-pro.elto municipal dcJaoÚpTranga; o morador naquellemunicipio lia "5 annos, procura-inol-o afim do que nos prestasse-algumas Iiiforma_.es sobro a suaterra.

Atteiidcndo-nos ueiitilineiilc, s. s.nos informou do seguinle:

o auu I5> o MUNICÍPIO— "Jacupii-anga, município novo,

creado lia sete annos, distante 70Lilotnotros da listrada do FerroJuqulá, pertencente -X comarca dcIguapc, no centro da zona denomi-nada Sul Paulista, entre as co-níárcas do Catuinea, Jguapo o XI-ririca, dotado do optimo e saiu-berrimo cliiiiii, de terras do pri-meira qualidade, do vastas lavou-ras do fruetas, canna, milho, nr-roz e outros cereaes, E' um lutu-roso recanto dc São Paulo quo témprogredido á custa do laboriosoesforço doa seu» habitantes, quecol.lòcani o progresso de sua ro-gião acima dos seus interessespessoucs.

Sempre dosajudado dos poderespúblicos estaduaeü, esquecido edesprezado pelos governos passa-dos, apezar disso o municipio,graças ã iniciativa particular, pos-sue hoje, rodo do águas e esgotos,illuminação electrica, grupo esco-lar e outros melhora mentos quemultas cidades servidas por estra-das do ferro, não têrii.

A còllectoria estadual do muni-cipio rende cento o poucos contosde reis annuaes. A federal umamedia de • 41:2005000 e a Câmara

Immigrantes. Esso bairro c tam .bom illumlnado magniCieanicnte ál Governe i-staduailuz eloctrica, possuindo ruas anipias c praças abauladas, bem tra-tadas. Bom hotel, prédios excel-lentes e commercio organizado eprospero, que goza dc grando cre-dito. No municipio dc Jacupiran-ga jamais se conheceu o que sejafalléncia commercial.

Fui prefeito municipal deJacupíranga desde a installaçãodo município (1927) até 1930.Durante minha gestão não percebios vencimentos a que tinha direi-to, dlspensando-os em beneficio domunicipio, servindo essa economiapara accorror ás despesas do aer-vIqò dc esgotos o installacôcs hy-glénlcás c sanitárias.

l!/m 1080, flz doarão de um terrenoao Governo do Estado, para que nel-ie se construísse o prédio da Cadelat> Quartel, 0 fiuai nào foi construidaSicii-que sobreveio o movimento rtvo-íucioiiiai-io.

INEXPLICÁVEL ABANDONO— Nunca Jacupíranga mereceu cio

governo estadual, durante todas aa&dmJni_»lra_ões do passado regime, omenor desvelo, a mais ligeira atten-Cflo, Tudo o que tem pedido, coa.-niedidaauentc, justamente tud. lhetem -ido negado. IS o que lia de rc-iatlvo conforto, de adiantamento eprogresso na cidade, é devido excld-sivamente, como já disse, á iuicia-tiva particular. NiaSso entra a lilu-inlnação electrica c a rede de águaso exgottos.

A Câmara Municipal despende an-nualmente com alugueres dos prédios

.Municipal Ü9:000$OUO — renda essa 1 para o grupo escolar, cadeia e quar-que foi augmentada pela evolução | tel. a quantia de 4:800?000, verbado município, sem nenhum gravamo dc tributação sobre o povo.

Tem 12.0DU habitantes, sendoquo sOmento em Parlquerassu»,districto de paz a ser creado bro-vomente, luv uma população demais do õ.OOü almas, na maioriaformada do europeus — colonos e

eara que poderia ser applicada cmmelhoramentos municipaes, ou quan-do não, no enriquecimento dos co-Ires públicos da Municipalidade.

Constituindo uma elamorosa injus-tiça, con confronto com outras cida-des paulistas, Jacupíranga ô a uni-ca cidade do listado que não tem um

,VVVV>A^A^AA|**AA<VVVVVV

Fracassaram as negociaçõesitalo-ethiopicas

(Conclusão da l.a pajxOlarga envergadura, não po-cliam enganar ninguém. Asnegociações eram apenas umpretexto para ganhar tempo,afim de despejar na Abyssi-nia tropas bastantes para im-pôr a sua vontade.

Falariam então os canhões.A Abyssinia, conio era na-

tural, pareço ter percebido,talvez ja tardo de mals,, asintenções do seu bellicoso vi-zinho. As negociações, que searrastavam vagarosame n t e,mas numa atmosphcra do rc-lativa serenldade, loritiubruscamente perturbadas pe-la ostentação militar italla-na. Os ab.Yssinios não sc in-tiniidaram, e a cada novapretensão italiana, oppui.humformal recusa.

E levaram ídsto, em avan-cos o om recuos, varias se-manas, sem nada concederemafinal. Pelo menos que íos-se dc moldo a dar â Itália aimpressão de tor conseguidoum suecesso diplomático.Diante do seu desapontamen-to, tu uma vez quo lançoumão da forca para se imporversario, a Itália vê-se agoraconstrangida a ir para dean-te. Entregar as armas a so-lução do um contlicto que osseus diplomatas não puderamresolver — porquo não qui-y.erani. A propósito da aven-tura militar em marcha, cmcertos meios inglezes lem-bra-se que a Italla não temsido muito feliz em África,sempre que recorre á força.

A Abyssinia o certo, nãopossuo nem a estruetura so-

ciai nem a organização nüli-tar da Itália. Mas tem a van-tagem dc estar em sua casa ede saber bater-se com denodoe com desespero, contra qual-quer invasor. E* da historia,e ainda muito recente.

Seja como fôr, sobre o quenão ha mais duvidas, é quedentro do breves dias vamoster na Aírica abyssinica Im-pressionantes acontecimentosdramáticos.

Amanhã, terça-feira, o go-verno inglez será interpelado,na Câmara dos Communs, so-bre as medidas tomadas paraacautclar os interesses bri-tannicos.

Atropelado por umauto

O operário Lourenço Marques, de64 annos, morador em Villa Éden,hontem pela manhã, foi atropeladopelo auto C. 4.845, guiado por Fe-dor Beal, na, oceasiâo em que tran-5ltava pela Av. Jabaquara.

A victima, que soffreu fracturade uma costella foi pensada naCentral de policia.

Ha inquérito.

P arques infantisEstando em organlisaç&ò as bibll.

theeas cIoíj Parques Infantis, a cho-fia deste serviço coramuuira .--, quempossa interessar que os livros puraorianças, bem como revistas nacio-líaés podem ser enviados para a ruaLibero Badaró, 41, 11.° andar, sa..Ias 10 a 13.

As otfertas podam ser feita, tam-bom, por cartas, com indicação, doendereço onde devem ser recebidas.

O qUK JACUPIBANGA PRKTENUIONesse sentido, viemos pedir «o ex-

mo sr. Interventor Federá], paralançar suas vistas para o nosso es-quecldo município.

Pedimos-Ilie a construcçao dc doisprodlos: um para a cadeia e quartele outro para o Grupo Escolar, queactuaimente funccionam em prédiosimpróprios, exíguos, som commcd.da-do o sem conforto.

TELEGRAPHO JB COBREIO— Ha mais de 20 aunos, tínhamos

um telegrapho custeado pelo Govc. •no federal o que funecionava no mes-mo prédio do Correio edifício essealugado ás expcnsM do coiamercolocal, e oulro serviço telegraphico emPariguerosvsu'. Ha um anno. entre-tanto, foram supprimidos esses ser-viro3 tedcgrapbicos, ficando om seulugar um serviço telephot.lco quoeqüivale a cousa nenhuma, pois,além dc consistir num apparelho to-lophonlco velhíssimo e quasi Im-prcstavcl, mate so parece um nrsiode irritação dc quo um melo dc oom-munlcação.

Para se passar telegrammas queenvolvam slglllo é necessário enviar-„e portador até Xlrirlca, com perdado tempo « avulta<lo dlspendio uedinheiro. ¦'- :

E' de grande importância o reata-belecimento desses eervlçcs tdegra-phicoa.AS IUQCUiKAS DO MUNICÍPIO— Ha can Jacupíranga, distanteapenas 10 ltllomotj-os —e isto íoiconstatado nor exames procedidospor technicos, do nomeada — umamina dc íerro o aço. Sobre essamina, ha 50 ou CO «annos, certacompanhia estrangeira, adquiriudireitos de concessão para exipaO-ral-a, concessão essa .porem quejá caducou não existindo actual-monte nem a Companhia benefi-ciada por ella.

Ha também no .município Im-m-risa extensão de terras devolu-tas do superior qualidade, de mat-tas virgens intermináveis — queconstituem fantásticas riquezasinaproveitadas e que se estendematé a Berra do cadeado, nas divi-sas com o Es.tado do Paraná.

Nessas terras, por entre essasmattas, no melo das oleosas e PU-ras essenciacs, com quo Deus aaembalsamou, existem, magníficasqueda3 d'agua, de .grande caa>acl-dade hydraulica, como que a pro-vocar estudos próprios o aprovei-lamento" cm bem do progresso daregião e do Esrtado.

A colonização dessas torras for-tels, ubérrlmas, riquíssimas, pro-prias para o cultivo do frutas, decoco, de cacau o cereaes, ipor colo-nos estrangeiros seria como queo descobrir do urna, nova regiãoquo poderia eer uma fonte Incsgo-tavel de riqueza para o nosso Es-tado, conio o loi para Portugal aterra do Santa Cruz que enrique-ceu e abarrotou do precioso me-tal a terra lusa, a qual duranteannos « annos esbanjou nababes-camento o ouro abundante e fui-gldo, que a colônia canalizavapara a Europa, ipara o luxo o ofs.uslo da metrópole • dos seus

clandestinamente, através das'fronteiras, para o Uruguay 6 Ar-gentina, onde se supõem a exlsten-cia de fabricas de moedas fal.sus¦do Brasil .MJilharea de moedasfalsas de 15000 estão em circula-Cüo, De onde elias vêm não soBabo. pois * "fabrica" da Ponha'foi fechada. O publico e o com-tncrclo as accoltami som nenhumacerimonia. Os propiioi» condueto-res dc bondes recebem-nns até mo-¦mentos antes de deixarem o ser-viço. Quando, porém, se approxi-ma a hora de entregar a feria,tratam do não receber mals no-r.huma o do so desembaraçar das•quo receberam. Se Isso não fíze-rem, terão dn desembolsar, depois,a quantia correspondente <'is inoa-das falsas, porquo a Light nãoquer saber dellas...

Ha dois ou tres annos — cre-mos — n.ln apparecem em São'Faiuilo, moedas do cunhagom re-cento. As comnieiinorativas doCentenário de S. Vicente, cujosdlüercs e desenhos são bastantesugges'tlvo8, «sô foram distribuídascm reduzida quantidade. Difícil-mentft sao encontradas nas mãosdo publico, que a« toma por rar!-dade, guardando-ae rellgiosamen-to. Süo chamadas vulgarmente de"moedas da Dictadura". por te-ft-m sido lançadas antes das elei-cBes ¦ constltucionae8,

NAMORADOS OUE GUAUDAaUMCKEIS PARA OASARV..

Um costume que se vem obser-vando em r-ertos bairroí desta ca-'pitai 6 o dos namorados trocareme;ntre si, moedas, como lembrai!-

Fazem Isso, na presumpção «,qua, guardando cada um & moeda'dada nolo outro, o namoro nio sodesmancha facilmente. E' oimanova modalidade da "amarração",tio conhecida na "macumba", eoma differença dc quo nesta am-bos estão do pleno accordo o nãoft feita às escondidas como na tra»dlolonal "scie'iicia" do pao João...

Ilà lambem uma outra superstl-ção. ,v namorada dã um lenço aonamorado, om regra gorai, umlenclnho de eeda, com áa iniciaesnordadas á mão, b todo perfumado,mas exigo ein troca um nickelqualquer, E' preciso fazer Isso —dizem — para "ão haver briga ouseparação...

Mas o quo é mals interessanteo sr, relaciona com o caso da fal-ta dc ntckels, fi a "economia" for-pada do nlckoils que «o fazem, en«tro namora dou c noivos, principal-mento no bairro dai Braz,

Tivemos oceasiâo do verificar,ha questão dc uma semana, um f»-eto curioso. Dois namorados Jfchaviam juntado, somente cm tos-toes, a quantia dc 47Ç200. ficando'repartida em duas porções de •••2P.ÇG00 ou -36 tostões para caM.um.

Outros "casaexinhos" também cs-tavani guardando tostões...

Com essa habito, a praça de 8.Paulo uão terá mais meios do fa-zer trocos. A Llght, apesar d«sua bôa vontado em distribuir"mi.idos" talvez não possa suppor-tar a economia romântica dos nu-morados de S. Paulo.ça.

VVVVVVSAArVV^-V^rVVS^rtrV^\AíVVVV>-^^^*V^

Apropriação indébitaFURTOU 15 TAMBORES DE GAZOLINA, FOI

PRESO E PROCESSADOCAMPINAS, 2õ — (Da suecur-1 Paysandu*. c communicando-se

hro, Mario Grandi, propr.Vtailolio caminhão de chapa 106. deUberlândia, que faz serviço dctransportes entre São Paulo e Mi-nas Geraes, passando por Igara-pava, foi incumbido pelo sr. Can-dido Mendes de Almeida. íicgoci-ante alli estabelecido e agente davenda de gazolina de "AtlanticBefining Co." de levar á Igara-pava, quando dc volta dc uma desuas viagens, 15 tambores ae ga-.olina.

Ao referido Mario Grandi, o ne-gociante entregou uma autoriza-Cão para retirar .da "Atlantic Ite-fining Co.", nesta cidade 15 tam-bores de gazolina.

Aqui chegando o proprietáriotío caminhão 106, procurou o sr.Cossolosso, vendedor da citadagazolina, e conseguiu retirar amercadoria pedida pelo negocian-te de Igarapava.

Ao envez de levar os 15 tambo-ves de gazolina para o sr. CândidoMendes de Almeida, Mario Gran-dl vendeu-os em Cravinhos, á fir-ma L. Pagano & Cia..

Cansado de esperar pela merca-doria, o negociante de Igarapava,de informação cm informação,soube que Mario Grandi estava emSão Paulo, hospedado no Hotel

cal) — No ultimo mez de dezem- com elle, reclamou os 15 tamboresde gazolina. Nas varias vezes queíoi chamado á contas, MarioGrandi excusou-sc de maneirasdiversas, até que, desconfiado,Cândido Mendes procurou o dr.Venancio Ayres delegado regio-nal de "olicia, c apresentou quei-sa.

Esta autoridade . immédiata-mente expediu ordens a todos oaixistos oe estradas de rodagem,para que apprehcndcsscm o carro106 e prendessem o seu conduetor.na primeira vez que tivessem a op-potunidade de cncontral-o. Pas-Sados ^alguns dias o caminhão foiapprehcndido na estrada de SãoPaulo e Mario Grandi conduzidoá Policia. Interrogado, o motorls-ta opoz alguma relutância confes-nou que tinha vendido os 15 tam-bores de gazolina em Cravinhos,á firma acima citada.

Instauraao inquérito, sobre ocrime de appropriação indébita,foi Mario Grandi processado. Nes-se inquérito, que foi presidido pelodr. Venancio Ayres, servindo o ea-trevente Apparicio, ficou sufficl-entemente provada a culpabilida-de do citado motorista.

O valor da mercadoria desviadaé de 4:000$000

Audacioso furto derevólveres

VELHOS "FREGUEZES" E VELHOS GATUNOS..•.SANTOS, 25 — (Da succursal)

— A conhecida firma Pedro dosSantos & Cia., estabelecida 4 es-quina da rua do Commercio com arua 15 de Novembro, foi victima darefinada ousadia de dois melian-tes, "freguezes" maneirosc-s e ves-tindo irreprehensivelmente.

Desde tempos iam ao conhecidoe antigo estabelecimento os "dl-gnos freguezes", sempre para inda-

i>*/i^vvyvvvw-<wiwi<vv^A-vw»v^»wywwl»>*wi-a>iA-<vvi-»^^

(SociaesANNIVBKSABIOS

Fazem annoa hoje:a senhorita Maíalda, filha do sr.

Mauro Mal atesta;0^ srs. Jorge Detfune e Jorge Fo-

Uppc, commerciantes em Faxina.—¦ Sexta-feira ultima festejou o sou

70,° anniversario o sr. João Maffei,antigo Industrial nesta praça.

NOIVADOContrataram casamento, nesta ca-

pitai, o s«*. kuiz de Souza Faria, se-cretarlo da directoria do Banco doEstado de Sao Paulo e a senhoritaMarlctta Villaça Ramos, filha do pro-fe&sor Ezequlel Arante3 liamos e de.d. Maria Ottllia V. Ramos.

CASAMKNTOItoali_ou-se no sabbado, na Igreja

da Consolação, o enlace matrimonialdo sr. Mario Gomes dc Lima, lilhodo ar. Oscar Gomes de Lima e de d.Carmen do Lima, com a fenhpiíláCecília Cruz de Oliveira, fl.í-hti do sr.Álvaro de 'Oliveira, • já falleeido ed. Deolinda Martins Cruz de Oli-veira.

Serviram de padrinhos no civil,por parte do noivo, o dr. Eduardo

de Oliveira Pirajá e d. Eunice Bar-cello3 de Miranda e, por parte danoiva, o «Sr. Thoanaz Mauri o d, Ma-ria Mauri.

Na igreja, paranympliaran. o actoo dr. Luiz Rodolpbo Miranda e d.Magdalena Barcellos Miranda, pelonoivo e, pela noiva, o dr. Ruy dePaula Souza c d. Antonietta do Pau-la Souza.

03 noivos 'rumaram em seguida

para Santos em viagem de nupeias.BODAS DE PRATA

Festejaram hontem o 25." anniver-rio de seu 'casamento o sr. NicolauA. T. Vlta e d. Maria Alvos Mari-nho Vila. residentes nesta capital.

KO.UliisAGKJIO? jornalistas syrlos lbVálilin c

Ellaa ITarali, redacteu c* do joa nal "AlVWitáih", fes.toji.riim no sabbado o seujubileu profissional. Nesse din oa sfctisamigos e admiradores'; lisura, tio des-taijus na colônia syria, ofCíreccranilhe um banquete, no Hotel d'ües.e,durante o qual '.'oram trocados brin-des afféctúósps c postos em relevo osserviços prestado.s pelos dois joma-listas 4 col a-." !,i do que são membros.

gar o custo de armas de caça e d«revólveres. Tantas e tão repetidasforam as visitas que acabaram porassegurar-se dos Iocaes onde, *noite, eram g-uardadas as arma*expostas de dia nas vitrines.

Certa tarde conseguiram escon-der-se dentro do vasto estabeleci-mento, cujas portas eram, dentroem pouco, fechadas.

Entraram, então a agir pela ca-lada da noite, pernoitando, talveisocegadamente, no estabelecimento.Na manhã do dia immediato aimportante casa reabriu suas in-numeras portas e os ousados ga-tunos sahlram calmamente, car-regando com vários revólveres, cujodesapparecimento era, dentro embreve, "verificado, calculando-se o6eu valor em cinco contos de réis.

A firma lesada apresentou quei-xa á policia que, com felicidade,iniciou as deligenclas para desço-berta dos autores da audaciosaproeza, chegando á conclusão deterem sido elles os indivíduos Her-minio Cidade Varella e Max Her-mann, actuaimente em local igno-rado.

Herminio é velho conhecido dapolicia.

Ha annos a mesma firma com-mercial também foi victima dc umoulro roubo de armas c seu autorfoi Herminio que então agia coma cumplicidade de um menor cm-pregado no.esUbslccímcnto lesado.

Herminio c Max estão sendoactivamente pròàur.ádps P'-;a Policiaque. á certa, multo cm breve osterá á ihíii-

%¦&

,:„,..„,...

Page 4: Fracassaram as negociaçõesmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00837.pdf · te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia.

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ESPORTES CORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 2S-2-1935

O combinado da GB.D. derrotou oLAMENTÁVEIS INCIDENTES EMPANARAM 0 BRILHO DA PELEJA

RIO, 24 (H)Vasco da Gama

- o estádio do faz falta. Falta de Gringo. Jun-teve hoje uma queirinha escapa e entrega a Ma

concorrência limitada. Os folgue-dos carnavalescos naturalmenteinfluíram para esse desintercsfiepelo encontro do combinado daConfederação com o River Plate.

A luta transcorreu animada, comboas jogadas de parte a parte. Osargentinos desenvolveram um Jogomais technlco, aproveitando os nos-sos. opportunidades com mais In-tcligenclae felicidade. Do Rlvcr osmelhores foram Santamaria ePencelle. No combinado da Con-federação a defesa trabalhou mui-to bem destacando-se no ataqueJunqueirinha, extrema perigoso, e» ala Nena-Orlando. Petronilhopouco produziu.

Carvalho Leite, que o substituiu,nada fez c Ptied, que substituiuCarvalho Leite, também nada tez.Orozimbo trabalhou muito e otriângulo final esteve em grandedia. O melhor foi Domingos. Rey,machucou-se contra a trave aofazer uma defesa no goal argen-tino. O seu substituto, Francisco,praticou optimos defesas. Faustoactuou discretamente c Gringo,conduziu-se bem.

O jogo terminou quairo minutosantes do tempo normal esgotado.E' que sc registaram scenas la-mentaveis. O combinado atacavafortemente. Orlando de posse dabola foi chargeado, entrando adiscutir com Cuello. Alguns torce-dores invadiram o campo, e troca-i'am-83 empurrões e tabeles com aIntervenção policial.

O juiz, Uritaviscaya, cuja actua-ção não vinha agradando, foj alvodas manifestações hostis, sahindode campo guardado pela policia.Dada a confusão, a partida nãoproseguiu.

Os quadros apresentaram-se paraK luta assim organizados:

RIVER PLATE — Cirno, Juareze Cuello. Santamaria, Rodolfi eWevgiher, Landoni, Moreno, Ber-nabo Peucelle e Dorado.

COMBINADO — Rey, Domingose Itália. Gringo, Fausto c Ovozim-bo, junqueirinha, Mamede; P-stro-nllho, depois C. Leite, depoisFrled, NSná e Orlando.

A sahida ê dada ás 16 c 35 peloRiver Plate, que ataca logo, in-tervindo Orozimbo. Fausto detémnm ataque do River c 0 combina-do vae á offenstva, obrigando oszagueiros contrários a um trabalhointenso.

Domingos inutiliza um avançodo River c Rey pratica linda defe-sa Os do combinado não combi-na'm muito, falhando nos arrerna-tes.

O juiz é vaiado por assignalarvarias faltas que ninguém ve. Pe-tronilho commanda com seguran-ca, mas Juarez salva. Falta deFausto e defesa de Rey. Os ar-gèritlnos atacam e Bernabó urre-mata, raspando as traves. Itáliadefende e Peucelle atira, defenden-do Rey. Os do combinado organi-zam um bom ataque arrematandoMamede fracamente. Junquein-nha centra alto e Cirne defende.Falta de Rodolfi e ataque brasi-leiro inutilizado por Cuello.

Fausto falha e Moreno entraíirme, salvando a situação Do-mlngos. Os argentinos atacam pe-lo centro e o triângulo brasileirotrabalha muito. Fausto adianta pa-ra os seus. Mas Petronilho per-de. Orozimbo rebate e o combinadoé punido em falta; os brasileiros

. atacam fortemente, desenvolvendoa defesa do River grande activl-dade. Fausto atira por cima datrave.

Rey pratica duas defesas segui-das. Santamaria destaca-se. Nenaatira e Cirne defende. Nena pre-judica um escanteio e Bernabé

t/VV*.-* -*S***f *******

0 campeonato cariocade Polo Aquático

mede que atira sem resultado. Orlando perde optima opportunidaclc.

Os brasileiros atacam. Cirne dc-fende cahido e Juarez nalva. Osargentinos respondem. Domingosfalha ao rebater um chute de Lan-deni c Rey, machucando-se, nãopôde deter a pelota. Era o primei-ro ponto do River Plate. Franciscoentra cm lugar de Rey. Os brasi-leiros atacam cerradamente, défen.dendo Cirne. Chute de Orlando. ORiver vae á offensiva c Franciscodefende, Trocam-se ataques. Or-lando prejudica uma falta, Cirnodefende e Nena consegue, eom Hn-do tiro ao canto esquerdo, empatara partida ás 17 e 29. Logo depoistermina o primeiro tempo empava-do dc um a um. Para o segundotempo, o combinado traz CarvalhoLeite em lugar de Petronilho. A*s5 c 49 rélniclá-sè a partida com ata-que do River Plate. Falta dc Wer-glfher. Francisco defende c Nenuprejudica em escanteio. O Rive*.*consegue "corne" sem resultado. O

escapa e entrega a Bernabé. queperde para Domingos. Moreno ati-ra e Francisco defende. Escanteiodo River Plate. Mamede é substi-tuldo por Frled mas logo depoisverlfíca-se õ engano da substitui-ção. O que deixava o campo e^aCarvalho Leite, Mamede volta u$-sim a octunr. Não se rt-Odlficam n1cavacfcerlstlcás do jogo. Frled P&ssaa Mamede que perde. O juiz puneUma falta do Rlvcr próximo aárea, c Orlando com chute possan-le marca o segundo ponto do com-binado. Os argentinos reagem masuma falta prejudica o ataque. Ber-nabé atira sem resultado c Domin-gos intervém de cabeça. Os docombinado atacam c Cuello conse-gue escanteio.

Cirne dcícnde e Santamariaadianta para os seus.

Mamede prejudica em impedi-mento e Francisco defende. Atacamos brasileiros e o River concedeescanteio sem resultado.

Orozimbo rebate c Orlando atira.Insistem os brasileiros registrando-se cs incidentes que descrevemos. O

HAVELLANGE<J_a ^_t A W ^i*0"» ir^ ^xt

Vencedores da travessia de S. Paulo a naiiü(Conclusão da ultima pag.)

ono tosíã mn dos vencedores. Da-ua a .i.iiilda. Poüboy uvaucou ro-íolutamenttíi Manteve a diante ir»aIjíüntás dessonas dc. metros, ponte-!im* mesmo, üòpols,-.;. Tãlvoü pni*naò gostar dc nadar sozinho, üei-UÓÜ «ue Max 6 ilavellange o mi-brepaijásse, t.iio o£f>i*e*endo lutadigna do sua fama. Dul:;uu-so do-ni luar, nadando desde a Villa Cl III-

SIAHVLÍilNÒK SKMPIIE MAIIV-l,E.\Clv!

Desta voz, a conhecida campouúos puuKstus o tlêtoanos, nào ciuiaconcorrei* a essa grande prova.tondo como rivàés suus compannei:ras dc sexo... Preferiu uataí cum

ciompnstrar

homens, pura trielhò.suas qualiçlados o desacatai'.

juiz marca falta contra os brasilei- publico invade o campo e o jogoros e é vaiado. Orozimbo rebate; c dado por terminado com o resui-Os cariocas fecham sobre a meta tado de 2 a 1 a favor do combina-argentina c Cirne defende. Dorado Ido da C. B. D.

*4**é

Ihc-rme em terceiro lugar, acom-uanhado dc ipétfto por- AMVUbol «plstolalo. Quando chegou a umucurva, perto da Balsa, Max o Ha-vollange, pur nflo conhecerem oi.i-reurso c... por se amarrarom,8omi.ro luntlnhos. foram por cam.-nho errado, dando ensejo a uuoPodboy e Asdrubal mostrassem a;BÜos qualidades do conhecedoresdo itinerário. Picaram, ppií,. essesdois hàdadorws, um pouco dlstan-ciados dos vencedores, ,para de-pois serem novameirte subjugados•;,cla fibra incansável desses jo-vens,

Terminou empatada por 2 a 2;peleja Portugueza e Hespanha

ATTILIO GRIMALDI FOI O JUIZ DA LUTASANTOS, 21 (La succursal) —¦

Apesar do interesso 1!"° desperta:va, tí peleja do hoje entre o Hes-p.inha o a Portugueza não conse-gulu agradar.

O quadro da Portugueza naopioduzlu 6 mesmo do domingo ul-Limo. tendo OS hespanhoes ciue scapresentaram 00111 Ana.nlas< aruuct-ro do üuarany, do Campinas eBlndo ex.atacante do Süo Bentofeito melhor exhibiçâo na segundaPhaso. O JLI/,

Atüilo Grimaldi foi um b,om„"'bltr» apesar dft ter errado alguniasvezes. . _

A PIUSLI-UNARVenceu a preliminar o São Paulo

por a a 1. Poi seu adversário otíãn Ylcento

A's 111.10 horas c-ntrain, os qua-dros sob as ordens do juiz, assimorganizados: -ntMn

HESPANHA — Anaulas — D.ctoç, aoletto*. Justino. Dino II e Pre-derlco;Carrera. Odlno, Colombino,Blndo o Nostor.

PORTUGUEZA •— Râtto, Álvaro- Plntanòla: Cachula. Armando -

I»ÒS'T0 DB EMPATENova sahida aos 6 minutos de

jogo o Râtto faz brilhante defesade um arremesso de carreira.

Abreu escantola c Nostor tira,para Justino chutar fura.

Del Popolo substituiu Cachula eLula entra em lugar de Blndo.

lü- reiniciada a partida, átacan-Hespanha e Dino II atira

e Lula Púedo. Carrera centratora de cabeça. ,. "i

Escapa » Hespanha nela direta,Correra dá a Colombino esto aLula cnif deixa a Odlno. ciue mar-ca aoq 2- minutou o

a.u 'i'ioM'oflo el-Ispanha.

Sâo o. Portuguez.'. o ° cassa oe

£^ Hespanha e Dino II atira

g^m-W g^P. g

t-_tó_->iÍBfí&---?_S * &r.;__-_S; . ffiilo »P5e por cima da trave. trega a Gy nuo cone P lo centro,

Falta do Justino em Qy. Arman- passa M^^*_^%__

_"S_SiS~."Sp,_.ír;___ ,0j^iill_í!--O quadro luso está sendo domina- ventos.

GERNOCK.

'^a _fj^^Êm- '

que brilliott hontem

RIO, 24 <A. B.) — A tabeliã docampeonato de polo aquático dacidade marcava para a tarde dehoje nada menos de 2 encontrosdesse salutar esporte, aqui muitoapreciado.

Encontraram-se Guanabara rNatação e S. Christovam x Boquel-rão. O primeiro encontro foi en-,tre o S. Christovam e Boqueirão.Nos segundos times venceu o S. jCrhistovam por 4 a 0.

O jogo principal não se realizouporque a equipe do S. Christovam 1não compareceu, tendo assim ga- Inho W. O. o time de Jorge Mat-to.

. O outro jogo foi realizado en-tre o Guanabara e Natação. Nosquadros secundários verificou-se afaeü victoria do Guanabara, por7 a 0. Nos times principaes venceuainda o Guanabara por 3 a 0.

Os times estavam assim forma-4os:

GUANABARA — Norton, Bengoc Edson; Balaglo, Franceza, Theo-philo e Mepdes.

NATAÇÃO -m AUredinho, Z?zé «Bandeira; Pelanca, Duprat, Fray-ceti e Tartuallano.

Abrahão Saliture foi o juiz.Balaglo e Theophilo foram 05

autores dos pontos, sendo qu« wBrlmeiro marcou dois tentos.

Abreu: Palhinhas. Armandlnho,Gy. Franco 11 b Passos.

Cabe a sahida ao Hespanha. aueescapa polo centro o Plntanòla In-tercepla. „,„,,, ,n

Esl* a Portugueza no *J*Mt

por-Palhinhas o noyatnento va,, ¦

Ucanlelo. quo batido não dá rc-SU!vgí?i

6 o Hespanha quem ataca

pela" esquerda « Blndo .Ura. torto.porem P°r cima da '11ÉUl '

\la.*nliasAtaca a Portugueza ti^WSfi trancado dentro da área, atiund°T,-Lua

de Justl.no em Passos- esta6 batKla nor Abreu o Armandlnno«ntrundo marca o

1.0 ro.vroluso aos S minutos dc jogo.

láo o Hespanha v.or >>Wm '.do Coloniblno. o Alya.ro ía^f^Prederlco bate o Blndo 6 colhidoem impedimento.

A Português doscnvplve-se, 1 no-Yítói os seus saques suo "^^

^rlgosos, apparecendo A.rii ana.niioem primeiro lugar, seguido do &J

* BrÃhfòtSiefesa de Aint$iiaa.'ae

ehute de.Palhinhas, terminando oresultado do 1 a 0. favorável 4Portugueza;

2.0 TEMPOA Portugueza ás 17,03 horas rei-

Wclã-a partida, eonservando-se 1)0a\aquoanor minutos. Soletto tira abola de Armandlnho o da a -NebtorqUfi desfere, violento chute uuo 6•.parado pelo arquei ro luso.

O Hespanha organiza uma avan-cada nela. direita e Carrera centra.Abreu que vem actuando mal tn-lorcépta do fôrma a Nèstor quevem na carreira cabecear pau'vn arcar o

0 polo aquático aca-demico

E' possível que a F. U. P. E. de-safie o clube vencedor do campen-nato d3 polo aquático da l.a divi-sã0 da F. P. N„ para um jogoamistoso entre o seu selecionado eo quadro vencedor.

Achamos a idéa optima, pois,conta a F. U. P. E. com uma tur-ma bastante forte.

Se vingar a idéa, teremos logoum jogo de polo deveras interes-sante.

Por nosso intermédio, a Fede-ração Universitária Paulista deEsportes avisa as Escolas Supe-riores do Estado que até o proxi-mo dia 27 deste, serão acceitas asInscripções para o campeonatoAcadêmico de Polo Aquático, pa-trocinado pela Federação de Nata-ção.

Até o dia 27, ás 21 horas, os se-nliorés directores de natação dosCentros" devem já tei" enviadosuas inscripções á F. U, P. E.

Movimenta-se a FederaçãoUniversitária Paulista de

Esportes

o que do fne.o fez, o sexo "forte .Siuiou valentemente, Éomipro pus-tando e... ás vezes vencida pelosmais technicos o enthusiastas par-tiçlpàntea da travessia. Chegoucm 1C° lugar na classificarão ge-ral, colioca»;ão que, se o muito hon-rosa para um nadador, que Iarapara uma nadadora, embora cilaEe chamo Mania Lcnclt,

IU E>1 '•"' '.Os pupillos do Carlos do Çánn-

pos .Sobra, bi-ilhai-uiu, como estiloacostumados, na prova hontem dis-putád.ií Ueiitre os 33.o primeirosclesslfieados, conseguiram çollo-cnr lt> seus representantes, dandousíiin uma prova do sua forca.Brilharam em tódae as Lucas: ado.-: .'! primei ios. cios ü, c (los 10.Estão, pois, do parabéns os va-lentes vcriuelhliihos.

A SlIttPllESAA principal surpresa foi a der-

rota dc Podboy, iri68"... Uilhei-moBéháal também merece figurur,pois, embora niiigm.'m acreditassei,ue chegaria bom classificado,aehando-se sem treinamento apro-priado a essas provas, mostro,,nno possue fibra e sangue paranadar. ClasàlfiôOUTSO em 7.o lugar,derrotando nadadores quo todos osdias tieliiayan. o erão cotados pa-rn, optiiuas eoloca,:0 '

A sessãoda F, U. Pllzada hojo

OS PBIMÈIEOS ÜLASSIPIOADObDamos abaixo a relayão dos ii." A

ciássificadetí, todos eom tempos su- xouucriore.-; ao recorde da prova:

1." — João Hàve]langq -- Flumlncn-ac — Tenipu '1.V38".

1.» — 31ax h. Deílinl - PuuliSta-no — Tempo -15'ílS".

3,» —' ivo Plstolato — Esperia -•

T-So-Podboy-Ticl^-Tem-no '10'10. „„ ,.

B.o --¦ Asdrubal dc Barroa — fiete~ Tempo 40'2B.

C,o _ josó C. Câmara — Tieto —Tempo -lü''10". W';-w-n

7.^ — G-uilhcrmo Schaal — H.P.F.UTempo -Ilí'-13". .

S.-, _ Nelson K. Almeida — CiOteTompo -1(J'H". ,„, ,. „

9.0 - Villelã '•' - neto TempoÍ0'48".

IU.'' — Luiz Kamasso — Campiliei-ua~ _ üciavlo Germeck — Tletô ¦—

Tempo -10*50".12,o _ Erik Paust — Germanla —

Tempo 46*58"; „,. , .L3,ü _ Paulinho Ü. Pilho — -icle

Tempo 47*15". .j.j.6 .- Rodovallio Pereira — Tietê

47'10".15.o _. Scverino Grcgpruto — Atime-

tica — Tcmix) 47'42">IG,., _. Maria Lenek — neto —

Tempo 47145". , .XJ.,1 _ Ootavio Fontana — Tletõ —

Tempo 47'50".IS." — Carlos Moriezos — Tlcti —

Tempo 4S*02".lO.o _ Waldemar .Novaes — Tietê

Tempo 48*07".20." — Roberto Machado — Atnle-

llea — Tempo 48'15".21,o _ Oullhernio Barreto — Tictc

Tempo 48'18";Z2.u — John Suterland — Tieló —

Tempo 48*H3".23,„ _ Waldemar Barbosa — Athie-

tica — Tempo -18*21-.04.0 _ Olavo A. B. Campo,-: — Tio-

te — Tempo 48'2B"í05.0 _ Harry Forsell — Athletjca

Tempo -18'37".26." — Wiily Ctroskotf — Athletica

Tempo -lo'2D".27." — Alberto Lang — Tietê —yvj.o — Carlos Juelz — AUcma ¦—2." -. SCarlos Juetz — AlIeniS —

Tempo ls'38".2y," — Josó F. B, Martins — Tem-

no 48'40**. - . ,30," — Gilberto Bruno — Cimpinel-

ro — Tempo 48'-li".31." — Carlos Editor! — Esperia —

48' 42".32,0 _ Antônio Gaudi,j — Corin-

thiaris —- Tempo -18*56".33,0 — Scylla Venancio — Corin-

thlans — Tempo -10*07".Como os leitores vêem. esses nada-

dores, todos sem excepeão. mer-eemapplausos, pois derrubaram 0 recor-de que ha íinnos permanecia de pe,desafiando 03 nossos mcloheres cs-ipèêfâllstas eni distancia.

A OnC,ANIZA'l'AOganlzaoâo dá prova nada dei-,.ic\--ejar. Foi optima meamo.

S6 aehnmos que, como nos nuncslerlurèfl, deveria ter sido Collo

1111-utn

j -4. <<%y

ISu3_S_Sm33mSEc___:"Vrc!lha", a nadadora quo cniboraseja veterana d d<*. giraride fibra.

Teve optima classificação

grupo dos concorrentes do cala clube,para facilitar a chamada na hora, nãoficando, todos juntos, atrapalhandoaquelles quo deveriam salilr cm pri-melí'0 lugar.

0 Tintas Avestruz bri-lha rio pingue-pongue

O valoroso grêmio do Bom Reti-ro, o Tintas Avestruz lavrou umtento, em pingue-pongue, conte-guindo dc maneira brilhante der-rolar nas tres turmas, as nspecti-vas do Califórnia 1. C. depois daempolgante peleja em que os"avestruzes" demonstraram a suaperícia cm lidai* com a bolinhabranca.

Na partida das turmas princi-pães, Dc Maria, o incansável e va-Íovoío defensor dos "avestru-zes", que foi o melhor elementoda noite.

semanal da. DirectoriaE., quo de\Ha ser rea-

á noite, foi adiada P^*

ra amanha, ás mesmas horas c no

mesmo local. Pcde-se o compare-

cimento dc todos 03 directores das

commissões tccbnicas.ATHLETISMO: — Está marca-

da para 10 do março a competiçãodo athletismo entro os membrosda colônia japonesa,, re.sideiueina Capital e o selecclonado da l-U p E. Pará estn. compett,.:_o,„úc será a 1.» realizada V^J-V P. E. este anno, sob o patroct-tííó do F. P. AV. K' foram escaladospela commissao de athletls.m ¦>elementos abaixo, os quaesIntensificar os treinos:

Atsukí, Blndo, Carlos T.ctto,Oarlão, Savoy, onPstancipj Dante,Duilio, Glycerio de Freitas, I'ul-vio, Gerson, Gilberto, Hildebraii-do Igor, Julio, Lulu* Tal.bcrtl,Newton Norman, Léco, Paulo deOliveira. Paulo Broa, Mascarenhas, BecUer, Hygl.noFugolln.

H W *&m VS' ^^^ ^^ ^3B^ ^H ^tS*

OS PAULISTAS SÃO GENTIS - PORQUE PODBOY NÃO VENCEU - COU*SAS INTERESSANTES SOBRE 0 DESENROLAR DA IX TRAVESSIA DE SÃO

PAULO A NADO, DITAS POR HAVELLANGE '

osdevem

Babinl e

Após a verdadeira apotheose queculminou no empate dos campe-ões Iiavellangc e Mas, quizemoscolher as impressões do valorosonadador carioca, que veio da Gua-mabara cm busca de um triumpho,e conseguiu-o. Gentil c jovial co-mo geralmente são os cariocas,'Havellangc não sc esquivou antenossa reportagem, dizendo-nos oque aqui transcrevemos.

QUAL SUA OPINIÃO SOBRE ADISPUTA?

melhor possível. Joel deve es-1 A

Inícíou-se hontem o CampeonatoJuvenil do aCorrdo_dc São Paulo"

0 RESULTABcTüÕS JOGOS REALIZADOS

aUHORRJ.filA?ítRiMIl

fcüR Ar RADICAL PO« VIA BUCCAU¦• 6» tn TODAi AÍ «N»RM»«.*J*

Depoiltarlo em 9- PauloJOÃO LOPES

29 — Kua 11 de Agosto -

-~——~ ' '.mm/t nm tf* "--"'¦ ¦ * ¦ ¦ "'"¦ ¦ff

•&

JÓIAS DE

OUROCASA HENRY

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IJffiaBS«BI!lM^V,*'£)i*_íSfci,-

Inleícu-se finalmente hontem á tardeo o campeonato juvenil do futobol,que vinha sendo ansiosamente aguar-dado pelos adeptos iU esporte várzea-no. Os príilios foram realizados co.num enthusiasmo des maiores, dandoazo ale.a que so registassem algunsincidentes, alias do poquena monta •que nào chegaram a empanar o brilhodas partidos.

Pelo interesso verificado neísea ,1o-gos, vê-se perfeitamente quáo dispu-tados serão as partidas . seguintes,principalmente auando começarem a«e definir as primeiras collocações.

SERIE OWascotte (3) vs. Estrella de

SanfAnna (0)No campo do Mascotte, encontra-

ram-ge aa turmas dos quadros supra.Dos quadros principaes foi fácil ven-codor o quadro local. Entre os segui)-des houve um empate de tres ponto».

Controlando perfeitamente o ecuro,o Maícotte conseguiu 3 pontos porintermédio de Moraes 1, e Papini 2.Houve desordens em campo, e umatentativa de ajrressSo ao juiz da. nu'gna, por ter expulsado de campo doiselementos do vencido que vinham so

B notabilizando pelo jogo violento e pe.«j e jolas ¦ indisciplina, que culminou com a ag-WSMSmiBtml I sresáão a um elementos adversário.

Sarlcttc (1) vs. Bello Horizonte, (0)No campo do Suo Bento do bant -

Anna, este encontro terminou com avictoria do Salettc pela mínima con-tagem, tendo a preliminar findadosem vencedores.

O minimo incidente nao empanou obrilho da partida, conflrmando-se aa-sim a justa fama dos quadros dlspu-tantes, queforam os mais disciplina-dos possivel-. „SERIE D

Nesta série, o encontro entre o Ju-venil Apea e o Juvenil Ancora não terealizou per ter havido tuna desta-telllgencla co mo Heroe das Cham-mas, a quem pertencia o campo .

O Tramway da Cantareira, por nioter o Santos comparecido, foi ue-clarado vencedor.

serie rPaulista do Glycerio (2) vs.

Instituto BrUMllclro (O)Em seu campo, o Juvenil Pau-

lista? do Glycerio, defron on-ccom o Juvenil instituto Brasileiro,sahindo vencedores os ^eaôS/OgP»2 a 0 depois de um preUp bastai.-ts equilibrado o cavalhclrcscamen-tò disputado.

n um o sen adversário, num jogooue teve um transcorrer algo ac-cldcntado, merco da indisciplinade dois deméritos do ambos osquadros, um dos quaes tentou ag-éredir o juiz, que pertenço & Com-missão Directora do CampeonatoJuvenil.

Pela mesma contagem que o ini-calol perdeu o jogo principal, cou.seg-uiu vencer a pugna dos segun-dos quadros. SERIE E

Bataclan (4) yji Lisboa (0)Em seu campo, o Batac.an con-

seguiu magnífica victoria, lutan-do com o Lisboa.

Os quadros portaram-se comoesportls verdadeiros, transcorren-do os jogos debaixo da maior ca-maradagem e disciplina.

Na preliminar houvo um empatede dols tentos, tendo nos primei-ros quadros o grêmio local U-vado a melhor, conseguindo um*car quatro pontos, por íul.cnivi-dio do Pisa (2), Soriano o Cesu-tino. •

A.lludus do Britas TH. SeveraEste prelio estava marcado para

so realizar no campo do Santo Al-dols quadros- ---.„ . ,„v ,.. F.ui.nlot (li I berto, mas os dols quadros nao

Santo Alberto (2) tt. ^utn?^ ^ ;compareceram na suppbslga.o de

oonMu veS Sorftao?6 ToSto°»| que o campo estivesse... mla«*..

tar satisfeito com o e:;ito dc suaempresa. Centenas e centenas dünadadores, so achavam a postos,tlisputando a maior prova oa na-tação sul-americana. Nunca vi umespectaculo assim.

ESTA' SATISFEITO COM ÓEMPATE?

Não qttsro em absoluto desmvrecer Max Deffine, assim como osjuizes do chegada, mas não mflconsta que tenha chegado .iuatocom Deffine recordo-me de quo meugorro foi o primeiro a ser espec-tado. Lógico... a classificação nâoé por gorro? Dizem que chegamosjuntos. Não posso aflrmal-o, Sógaranto que ficaria mais satisfel-to com o 2.0 lugar do que con: umempate, para mim e meus com-panheiros, duvidoso. Demais amais, o regulamento diz: "A gran-de prova terminará na entradaprincipal do funil, onde será to-tnado o tempo exato de cada nada-dor. E' um systhema ideal de cias-eiflcação o do nadador, quandoentrar no funil, entrosar o gorroaos juizes, sendo que nesse funilsó caberá um nadador. "Como sevô, deveria haver um vencedor,mas não dols Em todo caso,não quero criticar essa mnravillio-sa prova, mas sim demonstrai- quetanto eu tinha razãp que o Max,ao ouvir-me dizer que tinha cho-¦gado em primeiro gritou: "Nósempatamos!" Ora, todo nadadorque está convicto que venceu um»prova uão opinará por um empa-te... Demais pode-se colher a opi-nião de quasi todos os que assisti-ram á travessia os quaes são una-nimes em apontav-me como ven-cedor, que de facto fui. mas.,acompanhado de Max Deffine.

MAX NAO O ATRAPALHOU?Jamais em minha vida encon-

trei um rival tão valoroso. Deffine•n&o me largava, J^ndo que em mo-mentos nossas braçadas se con-fundiam e... quasi se enlaçavam,de tão perto nue nadávamos. Poium grande adversário, leal e demuita fibra.QTJE NOS DJZ DA CLASSIFICA-~

ÇÃO DE PODBOT?NSo é de hoje que tenho nadado

com Podboy. Já o venci nos 100

; eltavel adversário; no entanto,elle possue uma grande desvanta-•gem, principalmente quando vaedisputar provas de responsãbilldtt-dc: fica com "amarellão" e nãoconfirma suas aptidões. Na travei-sia, embora esperasse brilhar,achava bem problemático vence-lo, mormente sabendo que aeachava em grande preparo c bemconhecedor da correnteza. Lamen-to mesmo que tenha sido classlfi-cadò em 3.0, pois gostaria de dis-putár com elle a primazia de nmaccllocação. Acho que isso é "do-ença" do Podboy, Carlito, comobom technlco que í, deve saberaveriguar o "mal" do campeãodos tieteanos.

Pcdboy, de tão bem que conht-cia o rio, passou na minha frentec do Max. n'uma curva perto cioVilla Guilherme, quando nós ío-mos cahir n'uma agua morta,mas elle não soube aproveitar cs-sa vantagem e novamente sc nin*-1kcu. Merecia tirar uma cõjlpcaçaomelhor. Sua elnsso assim o obri-gava.NAO TEVE MEDO DE MARIA

LENCK?Não. Por mais que ella se

achasse preparada, não temeriapois nâo gostaria de regressar ftminha querida cariocolancua..,.perdendo para uma representantedo 33xo fraco, mas que bem mero-cia ser do sexo forte....

VAE SATISFEITO COM OSPAULISTAS?

Ia-me esquecendo. Lá »,JRle, nós apreciamos as gentilezase attenções dos bandeirantes pa-ra com os filhos da Guanabara,Estou muitissimo satisfeito com 08obseauios com que fui distinrniKjO,nrlncipalmente por parte do Clubede Regatas Tietê, onde tudo nosfoi facilitado, com a melhor uasvontades. Meu trelnador-amador,o Darcy Simas Menaonca. tem *¦mesma impressão. Pôde dizer pe-Io "Correio dc Sãw Paulo", quepartimois, levando iValrii?. as nma-bilidades dos paulistas c saudadesda terra do. garoa."

Estas foram as palavras cics^jovem campeão, que como os gre-

metros da Preparação Olympica. -gos antigos, veiu. viu, e ven-.(Sempre achei-o mn orotimo « tb». I*p_.wa no perito

._<*:*..' ..'.'. ... ... ..«.&&. iiíÜÉ

JXíi.XXXx:-:^'X^:J'X;X''':-X ¦ ¦¦ '.' '¦:-'-'-,a?:lf

„•*..... ........... -. ;:.¦'.¦¦'.."'• ... ':XX.x,x:r:,rr-.yxXX, í...r. w

Page 5: Fracassaram as negociaçõesmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00837.pdf · te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia.

CORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, 25 - 2 -1935 ESPORTES0 Bssii da temporada

MAIS UMA AUSPICIOSA VICTORIA OBTEVE SARGENTO, LEVANTANDO OPRÊMIO CLÁSSICO " BARÃO DE P ftACICABÂ" - O HÁBIL JOCKEY

CARMELLO FERNANDEZ OBTEVE TRES LINDOS TRIUMPHOSA tarde turfista de hontem, mercO do bom programma que paraa mesma organizara o Jockey Clube, arrastou Uma assistência bas-

tante numerosa c èntnúsiásta ao I-Iippodromo da rua Brcaser, c tevea corôál-a uni oxitò bastante llsónjelro.

Não sc a pode comparar, ó certo, ás ultimamente ali realizadas.Mas, também, mio esteve multo áquem dc nossa cspeutatlva, poden-do-oc dizer, até, que correspondeu

A casa de apostas não esteve em dia muito auspicioso. Talvezpor tratar-se do umu reunião de fim dc mez, o movimento financeironão passou dc 234 contos c pouco, cifra essa que não esteve bem úaltura da festa, visto o programma ser ite dez parcos, mas que deveLer deixado o fidalgo grêmio a salvo de prejuizos.

H.A fcslu, sob o aspecto esportivo, decorreu animada.Registraram-se lutas ardorosas, prehlies de lances dignos de ap-

pláuso, e finacij desses que emocionam c levam o enthusiasmo do es-pectador ao uuge.

A "cathedra" foi victima dc duras provações. As surprezas aocontrario de alguns domingos, foram muitas.

Destacamos, apenas, á oriunda do inesperadissimo triumpho deEfect,lVp. Este parelheiro arrematou na reunião passada em ultimolugar, fechando a raia, como sc diz turfistamente, pnra, hontem,trlumphar clc ponta a ponta, ante pasmo geral...

O clássico "Barão de Piracicaba", prova dc honra do "meeting",teve disputa que não interessou muito.

Sargento, creoulo do Haras "Riachuclo" e favorito da carreira,obtavo bonito triumpho sob a direcçao do applaudido "frcuo" Car-mcllo Fernandez.

Galles arrebanhou o 2.o lugar, nos últimos momentos, batendoSolinger üc pescoço.

Tomate, o laureado da S.a Exposicjão-Fcira,.. sahiu finalmente dalista dos perdedores, vencendo em bello estylo o prêmio "lnitium".O pensionista dc Feijó correu multo bem, transpondo o ganhadoracompanhado de Macuco.De sua direcçao incuniblü-so o jockey Carmcllo Fernandez, quemais uma vez poz em prova suas indiscutíveis qualidades de optimo"freuo".O pareô "Imprensa" offercceu a disputa esperada.Os competidores nelle inscriptos empenharam-sc cm violenta pu-gna pelo vencedor, triumphando, afinal, a cgua Huran. do Stud PaulaMachado.A filha de Tliermogene, dirigida por Luiz Gonzalez. correu mui-to bem, cruzando o ganhador seguida de Bon Ami, o grande favorito.Nas carreiras restantes, algumas das quaes proporcionaram ma-

gnlficos desfechos, collocaram-so cm l.o lugar: — Lourlnha comCarmcllo Fernandez; Cuba o Zinga, com L. Gonzalez; Galopadorcom E. Silva; Kumell. com T. Baptista; Efcctivo, com R. Scpulvc-da; c Zab, com João Montanha.O "starter" agiu com a proficiência do costume. Suas sahidas,no geral, foram rápidas c boas.lieroes da tarde foram Carmcllo Fernandez e Luiz Gonzalez queconduziram, cada um, tres parelheiros á victoria.

Gonzalez, .")¦) 1(T. Uaptlslu, 03

Ioe

"il Uiíos ,Montanha-,

"i.o

ü.Ü0

0udis-ter-

V-ònhòj L.Whityurü,los

CiíiiUlti", *¦*. tioiluyMíhs Prlnu-uüü, J.

C6 li Mus Solddllii, C. Godoy, õü kilos

t: 11 ii lio por uni corpOi Igualtáiiülá il-j segundo para oOell'óí

Tempo. J09 8J5".PoulfiSi Lô"url'iilift (-) -'-IÇ10Q.

Pupla, 12 — luçouu.Fluòes, N.o 1 — iu-JCOO. N,° *!

10$SO.O.Movimento do páreo, j''l:3-i5ÇO00'

UUNTO 1'AHEO — i.ÜSO MKTilOS1'HEMIO "HLIThlOMliNTAH'*

— :iiuoo"fooo(Productos tle •junlquer pnix —

llitiKlIciip)13FHCT1VOÍ tordilho, *i annos,

Argentina, por Brlarid oOfensiva, Importado pelo sr.Justo Peress, do proprleda-do do ki-. Domingos Còzzoll-no, treinador I-í. Jacklln,jockey lt. Scpulvcdu, 57 kl-iu*i l.o

rouié.-.DuplaPltieC-s

IC-SOOO.Movimento

Galopador (-1) — G0?20"/iH — üliíiOO.N,<*. 1 — 11$100. N.o 4 -•*

do parco, l.iãíflOO.NONO l-AltUO — 1,800 ÍIBTHOS

INUlMfO — "IJIIMdi.Níi.V" —UtOÓOiOOÜ

(fl-oduutòs (le (iuiliqucr piiiz —MUII<II(>II|I)

JIITKA.V, égua zalna, 3 an.noa, S. Paulo, por ThêrhVo-gene o Uòi'1'encé., produetodo Hanii) "Kxpcdletus", doeriai;o o propriedade do sr.J/l nn eu de P:, Machado, tre!-iiadur P| 13, Oliveira, jo-r.kçy L. Goiissnlcz, Íi3 kilos

Bon Anil, L'. Fernandez, õ7kilos ',

Laguna* Ji .Montanha, Dl kl-los ,.

Luctador, T. Bápilsta, 515 kl-lOfl O

Mulatlllo, R. Sepulvoda, 53kiloa O

Aisone, B. Garrido, Dl kilos üWostlchester, A. Nappo, 50kilos OGanho por dois corpos, vários

corpos do segundo para o ter-oolro.

Tcnvpo: 110 2|õ".Poules: Huran (6) — -ÍLVJdOO.Dupla: 14 —- -i6$700.Plàcés: N.° 1 — 18*5100. N.° í

21$700.

l.o

2.6

3.0

.Movimento do pareô: 35:!)lü*>000.UHCIMO r.VUKO — 1,000 MÚTUOS— rniüMio "coMBrxACAO" —

— :!ir,oo.*?iMio(Protlucloa ile qualquer piil» —

Kauillcap)ZAB, castanho, •! annos, Silo

Patilo, por Sin llumbo e.Flc-ur do NléffOj produeto UuHaras "S. Josó", de pro-prledade do sr, PaschoalAvlnü, treinador ü. Eiirl-quez, jockey J, Montanha,D3 kilos , ..

Plcklòa, lí. Sepulveda, üz kl-los >.-;*; ,,

GaíbOâo, A, Arthur, 6U kilosiblunái lt- U-lio, D7|D-1 kiloa ..Servidor, B. Silva, DC kilosUniverso, L. Gonzalez, 63 kl-los

Tarso, ü. .Mendes, 67 klids-***;Valois, Jj. Garrido, DO kilos

Ganho por um corpo, Igual „,.-.-taneia do segundo para o terceiro.Tempo, 109".Poules: Zab (i) — 40?5U0.Dupla: 31 _ 5(iJ-iOO.

iifinn-.C^"! * — n*5**'0°. N-0 6-UÍSOO. N," 8 — 11150.0,.Movimento do parco . 3S;21OS000Movimento geral das

"¦postas Movimento portões . .Pala pesada.

l.o

2,03.000

Ü0o

dis*

231:6801000-1:07!)?U00

MOVIMENTO TECHNICOJMM.IIHIUO PARI',0 — lí.OOO ME-¦1UOS — FJtlKJIIO "li. 1-1HACIC.V-

II A" — lOiÒOOSOOO(Productos nascido» nu lütttnrio des-

dc l.o tlt: Julho dc 1031 a ÜO dc.junlio dc Mi'2)

íjAJlCilGNTO. tordilho 3 annos,s; Paúlõ, por Prin tei- c Mat-tetra, produeto do J-Iaras"JÜaehuelo", do criação e•propriedade do sr. AntenorLara Campos, treinador Os--ivttldo Feijó, jockey C. lOer-r- \"7.. 65 kilos l.o

(I) 405500.72?000.- 13Ç700. N, 6 —

Poules: CubaDupla, M _Placas, n. 1 -

3JS300.Movimento do pareô, 10:710?000.'IIOUCIDIIIO IÍÁUEO — «OO Ml-i-'j-nos _ pUemio «rNiTiüai» —

•hOOOÇOOO(Producto.s dc - umios, nu «cidos

uo Estado, .sem vlc(oriu)TOMATE, tordilho, 2 annos,

tí. lJaulo, por Jvaol o Ue-wliam, produeto do Haras"Rlac-huelo", do ÒVIaçilò e

TÜRF CARIOCAresultado 1>as coruiua8 ukhontem; no í-iíauo ba üaví.a

RIO. 24 (II.) -— Foram cs seguln-tes oa resultados daa corridas deliojo no Hyppodromo Bí-asllolroi

lí» pareô — MOBMA — 1.4C0 me-troa — 6:000$000 — l.o "RAINHE-TA", llliôa; 2,0 "KINGAL", Geraldo;'i.o "LAGAVB", Perreira; tempo D42|õ; ganho por 3Í1; o 3." a, um oinclo; vencedor 35JOO0; dupla .10*5500:movimento ISiôGOÍCOO.

3.» pareô — ACAU AN — 1.100 me-tros — 5:000$ — 1.» "QUOTTOBA",üeraWo; 2.» "SAHUYPE", lgnacio;í).° "ITAPOAK" Mes<iuita; tempo02 315; ganho poi* 3 corpos; o 3." adois e melo; vencedor 165Ç2O0: du-ula 855000; movimento IS:S80?000.

3.1 paí-eo — CAPITU" — 1.500 me-tros — 4:000$000 — 1.» "SADMON",A. Ro«t; 2.» "VERBENA" P. Costa;o.» "ACAUAN", Cunha; tempo 100:gaalio pòr melo pescoço; o terceirov, cabeça; vencedor 41J500; duplaG5?400: movimento 27:0-1ÕÍO0O.

4.° pareô — "ASTURIA" — 1.600metro3 — 4:000?000 — 1." ""MARCl-DEGI". Naüclmento; 2.° "GALOPE",Spiegcl; 3." "l'EA", Salufitlano; tem-po 103 3i5: ganho por palheta; o3." a um moio: vencedor 15-1$&00: du-plM 358Ç0D0; monimento 31:3505000.

5.° parco — "LAMAZONE1.Ü00 metro.? — 4:.?0OíS0CO — l.«"LORD BRECK". Aívnundo; 2.»'•CHOUANNLUIE", Salustlano; 3.»"OrN PURO". P. Costa; lempo 105ganho por 3iã; o terceiro idem; ven-cedõr 60$6Ü0; dupla 8-A|800i mo-,-1-mento 3t:6S0$00O.

6." pfifóò - BR AMADOR — 1.G00ttiotroa — *l:000$000 — 1." "ASTO-RIA" Mesquita; li." "LOIüNG-RlN",Salustiano: 3,u "MICURIM*1-, Pedrp,VAZ. — Tempo 105 4|5; ganho por-M4; o terceiro a. cabeça; vencedori^aoo: dupla 81$300; movimento.11:590*000.

7.° pareô — LE RS7ARD —i.GOO metros — l:000$OD0 — l.o"TROMPITO" Ulhôa; 2." "BILILIS-TK". W. Cunha; 3." "JÍELANt".Nascimento-, tempo 105 3iõ; ganhopor uni e melo; o terceiro a pescoço;vencedor SOÍOüO: dupla 12.Í8O0; mo-vlrncnto 43:8SU$0OO.

8.° parco — YOMAN — 1.600 mo-tros — 4:0005000 — l.° "JIOQUEN-DO". Mesquita; 2." "LE ROY NOIR"C. Pereira; 3." "ADARGA", A. Gou-çalves; temoo 106 115; ganho po?' 2corpos; o terceiro a melo corpo;veneolor -12Í900 dupla 223*5500; mo-vimento 50:370$00O.

Movimento geral das apoilaa —262:2505000.

CHEGADA DO 5.0 PAItEO: l.o, EFECTIVO; .2.», RUGOL; 3.\ TABORDA; l.o, PREDILECTORucrol. G. Feijó, 53|D2 kilos . 2.oTaborda, J. Burione, 55|52 ks. 3.oPredilecto, T. Ba-ptista, 51 ki-los 0

Braz Cubas, B. Garrido, 52kilos 0

Plattero, O. Mendes, 06 kilos 0Ganho por um corpo, igual dis-

lançai do segundo para o terceiro.Tempo, 100 2|5".Pòüles, Etootlvo (2) — lS-ifOOO.Duplas, 2'i — 2905000.PlacÔ'6's N.» 2 — 235700, iN."- i —

375-100.Movimento do pareô, 22:S10?000.

SEXTO PAKEO — 1.00» MUTROSPRÊMIO "PUOtSREDIOR"

— 4:OO0Ç0OO(Pi-odiieto* du :t 11111108, nuRc-IdoN noEstado sem nuils dc - vlctotln»)Ivl:.\ll.-:LL, alazão, 3 annos, S.

Paulo, por Ayincstry e Al-batre II, produeto do Ha-ras "Piracicaba?; do cria-'..-ão e propriedade do sr. Ro-dolpho Lara Campos, tret-nador A. Olmos, jockey T.Baptlst, ãG kilos J.o

No Cego, O. Mendes, 55 .. .. -J.oPuebrante, E. Silva, 56 kl-

: l0«Arga, A. Arthur. 5-1 kilos .Nevada, S. Godoy, D4 kilos .Rymer. L. Gonzalez, 56 kilos

Ganho por um corpo, dois

S.o00o

cor-pos do segundo para o terceiro.

Teniipo: 306 2|5".Poulé.s: Kumell (2) — 655500.Dupla: 12 — 025000

^^^¦XS*i&&Í£í"&'''í*Í5^^

CHEGADA DO 7.o PAREÔ: l.o, ZINGA; 2.o, RING KONG;Galles, L, Gonzalez. 55 lei los 2. oSolinger, O. Mendes, 55 kilos 3.oTatá, F. Bicrnaschy, 53 kilos 0

Ganho por um corpo, pescoço dodegundo para o terceiro.

Tempo, 133".Poules: .Sargento íl) 105200,Dupla, 12- —• 175400.Movimento do pareô, 3:5205000.

sur-uivuo PAREÔ — "1.000 MU-TIIO — PRÊMIO "CONSOLAÇÃO"

— .*) i000!?0UO(PrÔductoH dc ¦'* nnnos, iuiscIilo«

no Estudo, sem victoria)CUBA, cgua castanha, 3 an-

nos, S. Paulo, por Testttfor-ro o Dagmar, produeto doHaras "Santista", do cria-cão o propriedado do trei-nador Alberto Mariano, jo-ckoy, L. Gonzalez, 53 kilos

An.-luisa, T. Buplsta, 53 kilosOnvirès, A. Artliur, 05 kilosE' Paulista, G. Feijó,, 53151Tezar, J. Montanha, 55 kilosMukclon, í'. Lobo, 55|52 .. ..

Ganho por um corpo, igualtaneia do segundo para o terceiro

Tempo, 65 3[5''.

«TOS!

propriedade do sr. AntenorLara Campos, treinador Os-waldo Feijó, jockey C. I"'er-

(nandez,

53 kilosMacuco, Jj, Gonzalez, 53 . .Ogarita, Ri Sepulveda, 52 ki-

1.02.0

1

00o

dis*

.0OS..... ...BlagucT. Baptista, 51 kilos 0Odyssóa, O. Mendes, 51 'kilos 0

Ganho por uni corpo, igual dis-tangia do segundo para o terceiro,

Tempo, 51 3|5".Poules: Tòmótè (1) — 23?S00.Dupla: 12 — 325S0O.Placas: N.u 1 — 115300. N.° 2

115000. * .Movimento do parco, loiSSOJ.OOO.

QUARTO PAREÔ — 1.050 METHOSPHESIIO "MISTO*' — aiOOpSOOt)

(1'roüueíos «Ji; liutilquçt' imi/, ~nuiidlcap)

LOU lí IN II A, cgua alazã, 3,-uino.s, ArgcnVIna, por Pul-8'arln e/Tonadillera, impor-tilda pi'!o sr. F, Barrosn,dc propriedado do sr. Cons-' t.-intlho P, Coelho, treina-ff-or O. Feijó, jockey C. Fer-nandez, 51|521]2 kilos ... l.o

mEtmmmmmmamssiri

3.o, BLUEN. 1

DEVIL— 115500. N.»

CAFÉ', ALGODÃO, ARROZ, ASSUCAR, etc, confiem, á

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11. Sepulvoda, 52Kins- Koiükilos .. .

Blue Dcvid,kilos .. .

Larrain, L,los .. ..

Amparo, G,los .. .,

Maniueza,

1.0

O. Mendes, 53

Lobo, 50|53 kl-

Escopo, E4J51 ki-

Silva. 52 Vllôs

3.0

0

ft00

cor-Malik. S. Godoy, 5-1 kilos ..

Ganho por uni corpo, meioPo do segundo para o terceiro.

Tempo: 108 4|5".PouJós: Zinga (2) — 435000.Dupla: 24 — 635200.Plaoes: N. 2 — 255SOO. N.c 7 -.

535S00.Movimento do pareô: 32:7555000

OITAVO P.1HEO — l.SOO MIBTROS— PRÊMIO "EMÜriÁÇ.ÍO!» __

4:000.-5000(I*ruduvto« dc quninu«r pais —

HniKlicni»)GALOPADOR, tordilho, 3 an-

nos, S. Paulo, por Visigodoe Galloplng GIrl, produetodo Haras "Milano", do pro-prledade de D. Suelly M.Camlsa. treinador J. Perel-ra.. jockey E. Silva, 51152kilos l.o

Ogro, A. Arthur. 51 Ullos . 2.0Capacete Aço, G4 Feijó, 53|81kilos s.o

Almanzora, L. Lobo, 53J5 ks. 0\oval, T. Baptista, 55 kilos . 0Yapu'. G. Guerra, 52 Ullos . 0

Ganho por dois corpos, moio cor-po do segundo para o terceiro,

Tempo, 117 215".

RATEIOS EVENTUAES1.0 "LargatoLo Soll-ngcs2,o Gollcs)2.o Yatá)

1211tm

PRIMEIRO PREJUO

Duplas

14S

41

746335

SEGUNDO PÁREOl.o Cuba , . Sõ2,o T. Paulista 1203.0 Yezas ... 524.0 Ourlveis . lo;>õ.o Anchusa . 37O.o Muuohe-den. 27

Duplas.12 ,.„... St13 13214 ...... 0(>23 ...... 91*^> *¦ • v • • -33-t 74»>0 fe ,# « ;« _% %t 10833 . ... . . . 10SM ., . . .- .- 14

TERCEIRO PAREÔl.o Yomato . 1812.0 Macuco . «' l(i*i3.0 Blaiguo . 5*74.0 Ogarita t !)55.o Odysséa . 39

Duplas12 . , .... 18913 .... 4314 ...... 19123 5S24 18134 ...... 3944 73

QUARTO PAREÔLo Yonne . . 2632,o Lourlnha 2203.o 3á Lltford 794.o Primorosa 7a5.0 Canute . 136.o Soldella . 10

Duplas12 . * . , . 69313 ...... 31S14 6023 20524 5134 3233 284-1 ..... 2

l.o2.oS.o

1213142324343344

QUINTO PAREÔ236

•15104125206

41

PredilectoEtectivo .Plate.ro ,

4,o Rugol , .õ.o Braz CubasC.o Taborda . .

Duplas, 77

389, 309, 40

•11. 330

105, 86

SEXTO PAREÔ1.0 No Cego . (l.o Nevada . C2.o Kuinell . .3.0 Anga ., .« w4.o Rymer . . .5.0 Quebranlo

Duplas12131-1

319OS

2329037

24 ..... .31 .... .1141 ..... .l.o Blu« Devil2.0 Zlnga , .

1234952S6

99. 69

301150

48480201

J05200

395900

175-1002t$000375100

4055002S5700665300315400915900

1275700

57500036510072500052?600¦J6S51006453004-15300445300

3425200

235S0O26*510072,570"'•155500

1095400

3258001445100

3254001O65S00

34-5100105590084.n0ô

.19580024*1100665601)725200

¦10S52005315200

.16Í0O0345900

3845000545300

218520'J312Ç50039O$500

5.5065000

2557001345400

58530048560Í)295500

13S5600

1525500305100295-10O

29050002S65500

3556001 U$800136560*.*.

185-100655500275700715700

17-15100

92500023S80041*300

118585-51705100

5S5GUÜ7858Uü

2465300ISÍOüd435000

3.o Amparo . . .4.0 Marqueza .H.o "Malik

. . .G.o Larrain *. .T.o King Iíong .

Duplas12131-t • • • t | t •

34 • • • • * •

33¦11

706991

116

518309585142267161

4960

OITAVO PAREÔl.o Nora.li . .(l.o Agro . . .( 52S2.o Almazora 33S3.0 Capacete Aço 1784.0 Galopador 33S5.0 Yapu' ... 21

Duplas3! ..».-. 6S033. ...... 25634 30123 3362-1 19934 49lt . . . . ;. . 3334*1 30

NONO PAREÔ46733822

26331

28123

435•ímq.... ••>¦*

350251

'

266»,»,••• -¦>^

26o o

• • « • "U.... 57DÉCIMO PAREÔ

t.o Bom Ami . ,2.o Luctador . .8.0 L-asruna . .4,o Mulatlll-o .S.o Aisone . . .O.o Huran . . .7.o WestohesUir

Duplas1233142324

• '<*••> I •• t t

41

l.o Garboso2.0 Valois .3.0 Universo4.o Servidosb.o Ibiuna .6.o Plkles .Y.o Tarso .í.o Zab . .

18 . . .13 . . .14 . .23 . .24 . .34 . .11 . .22 . .33 . .44 . .

Duplas

37645

34212854

31543

279

3-1443S489251259331

40626652

•1025UOO32257001255400

92520059?200

32S60Ó•1556C0255800

1195100635200

3OÕ50003.O915S0D

34157002565300

ÍSWOO2S5200535000695200

•1145200

235300K2Í000525701»

1165400795600

3245300475600

521Ç0Ü0

255600355300

532520045"-503

3S65100425500

52O5O00

375500475700465700G55100(U5400575800

61750004SS5100286580(1

3050002515200795600S85000

207540032.5700

2625900405500

51530042560038510074520Ó725200565400

4675100298590028059003555800

VV**^^*'^-rfV*"^V***^^^^*^-"-^-**'V**^^

A maior prova do turfe norte-americano foilevantada pelo parelheiro "Asucar"

NOVA YORK, 24 (H.) — O Derby de Santa Annita, na Cali-fornia, cora o prêmio de 100.000 dollares, foi ganho pelo parelheiro"Asucar". Chegou em 2.0 lugar "Lady Sman". Trata-se do maisimportante prêmio annual da Costa do Pacifico.•""¦*%****-l'***"*---^-,**V-,-*iA^A**^AAA*^--**V*'*^^

Bons, os resultados conseguidos hon-tem, no treino official da F. P. A.

Render Netto faz os 400 em 50" 9|10 e Mendes percorre ot83 com barreiras em 11" e 210

.««vvvvvvvvvvvyvwvvwvywvvyvi.

0 futebol na Argentina

BUENOS AIRES, 24 (H) — Naspartidas de futebol liontem veall-ssadas, o "Nswls Ali Boys" de Ro-sario, venceu o Huracan por 4 a0;o União de anta Fé derrotou oRacing por 3 a 1.

801000 de FEITIOCada terno cliic, cada "Tailleur" ele-

gante, cada capa moderna, só na

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Sob um sol caiu;ticante, que hamuito cedera lugar aoa aguacfiiro3lmpicdoeos, íoi realizado liontem ce-do mo campo de asporto do C. A.Paulistano mais um dos proveitosostreinos quo a Federação Paulista deAtlilelísmo lem marcado para os athlcIas paulistas que integrarão a tur-nm brasileira concorrente ao Campeo-mito Sul-Amerlcano de Athletismo.

Dia a dia mostram-ee os nossosathletas mais e mais enthusiasmadúspelo magno certame athletlco do con-ünente. Os resultados tcchnlcos maisperfeitos, mais firmes, permittem quea3 cs.peranças depositadas nos nossosfuturos representantes de avolumemprogressivamente. Tenhamos cóníian-ya em nossa gente! Os valentes ra-pazes quo, ts vezes, á custa de grau-dos sacrifícios esíorcam-se na con-quisto, dc um resultado melhor, deuma victoria a mais, sfirão recompen-sados. Trarão para o Brasil, para S.Paulo, as honras devidas aos forteso esforçados. E serão recebidos les-tivamonte, muna Justa o nitlda com-prceniâo do erforço dispendldo. pe-los que aqui ficaram, mas que acom-panharam de perto, interessadamen-te os seuâ feitos.

Pequena, mas enthusiasmada, foi aassistência que hontem, desde às 9horas, se collocara nas archibanca-das do Paull?tano para presenciar otreino em conjunto dos athletas pau-listas, futuros campeões sul-meriea-nos de athletismo. E multo g-anha-ram os adeptos do esporte-base, pois,tiveram opportunldade de apreciar aícr.na, quasi perfeita, de muitas clcseus admirados.

Dos resultados que se verificaramnotamos o.s conseguidos por RehdírNetto, o esplendido athleta dc Ger-mania que, numa brilhante corrida,perseguido por Karniclc "Nahaa oAluysio CJ. Telles, fez os 400 metrosraios no bom tempo de 50 segundosc 9|10; poi- Alfredo Mendes, que do-mlngit ultimo, empatara co:a Paili-lha nos 110 com barreiras o que hon-tem, deixou o mesmo Padilha em 2.°lugar na prova de S3 ms. eom bar-relras, com o espdendldo tempo deW segundos e dois décimos; e IvoSallowicks, que já está em boa for-ma e quo fez facilmente oa 100 ms.rasos cm 10" e S|10.

Os resultado? geraes foram, »m ge-rai bons, o süo os seguintes:

KM» metruN rasos1.» — Ivo Sallowiclía — 10" 8|10.2.» — J. Ferre.8.° — Ricardo Guimarães.Ivo correu destacado, vencendo de

ponta a ponta. Conforme jâ dissemos,ha pouco, o seu tempo 6 bom, mos-trando-se Ivo em boa forma.

200 metros rasod1.» - J. Forró — 22'' 9|10.2.» — J. Rehder Netto. vFerre foz boa corrida, marca-ndo

bom tempo; J. Rehder correu des-cmbaraagclamente, chegando P'>ucoatraz,

400 metros rasos1.» — J. Rehder Netto — 50" 8; 10.ü.<> — Karnlak Nahaa.3." ¦— Aluyuio Q. Tellaa.Rehder Netto ó o athleta de fibra

quo todoo nós conhecemos.O tempo conseguido hontem é bom;

Karnick, que está progredindo mui-to, esforcou-se bastante, o mesmoacontecendo com Aluyslo que, ao quenos parece, ainda nao está em for*ma,

ÜOO metros rasos1.» •— Nastor Gomes.a.» — Florlaiio de Souza.

6.000 metros rasos1> — Carletü — lti'29".2.» — M. Almeida.O tempo conseguido por Carlettl-

ainda deixa muito a desejar, ','omtu-

do, para nús...&3 metros com barreiras

1> — Alfredo Mondes — 11" 2jlt>.a.» — Sylvlo M. Padlllia.Mendes, o pernalta esperlota, fea

brilhante corrida. Sua forma ó es-plendida « o tempo conseguido seriaseu recorde da classe, fi» «He niofosse (coltadoj como «lé chorou!...)veteruio.

Padilha chegou junto,•100 mntroti eum barreirasNesta prova Padilha limitou-se »

passelar, fazendo, apenas, o percurso,cm passo ligeiro.

Salto cm alturaÍcaro de Ca.ítro Mello o Alfredo

Mendes oxoroltafám^se em lm,70,lm,7õ e 1,80. Esta altura, passaramfolgádameute Innumeras vozes,

Ícaro deveria passar bem mais, ma*,solidário a Mendes, que termiaava of83 ms., ficou no lm.SO que é, actual-mente, para cllc, brincadeira.

ExtensãoJoiio Rehder Nctto saltou 6 ms. •

06 cms., dando saltos firmes. Mari»nao so apresentou.

Vara1.o — Kossab — 3 me. 60.a.° — Assakura — 3 ms. 40.Volta novamente ac» cartaz Kas.-ab.

Este ívthleta, de optlmas qualidade»para a prova, apparece o desapparc»ce. Assakura. também íirms.

Arremesso do disco1." — A. Glusfredi — 40 ms. 98.2.» — Bento C. Barros — -10 ms. 31.Pola pequena differença de 7 ema,"Pajftellào" ficou em 2." lugar. Tae*

resultados no disco nào sao multonnlmadores, apesar do firmes, ultima-mente.

Arremesso do dardoLuiz Pagllarl arremessou apenaJ

ff3 ms. ci 13; Fraco resultado par»quem, ha dias, jogou 57 e tanto »,em treinos, innumeras vozes, 6U me-troB.

Arremesso do pesoCarmine di Giorgi, o "elephatne".

Jogou a bola de 7 kilos a 13 metro»e 52 cms. Resultado soffrlvel para 9campeão sul-americana da prova.

Arremesso do martellul.° — Assis Noban — 46 ni.°. 75.2.» — Carmlòn di Giorgi — 45 m«-

tros 07.Bons resultados. Naban firme •

Carmine foi bastante feliz nos arre-messos.•*S-^^/**s^^^^"AAA^AA<-l*.^/,,.^^^^V-,^^V,itA^^^,<^^«

Nadou 90 horas!

BUENOS AIRES, 24 (H) — Onadador Candiottl abandonem »prova de natação em quo estavaempenhado as 3 horas e 3 mlnu-tos da madrugada de hoje.

O atldeta argentino já tinhanadado até aquelle momento íK)hora?.

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RECUSE AS IMITAÇÕES

r,',:,'.\....' ::rSi-y'k: :. :> , .,-. .,....,.

Page 6: Fracassaram as negociaçõesmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00837.pdf · te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia.

6 - CINEMAS CORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 25 - 2 -1935

Chaliapine, o cantor de fama mundial, interpreta o papel principal de"Don Quixote", filme United Artists, que o ALHAMBRA estréa hoje

Theaíros"Quero ser uma grandedama", hoje no Odeon

Katho Von Na/jy ê, talvez, dasartistas ailómíts. a ciue maior nu-mero do admirador— tem entre-ús. ExplIça-se: ó multo bonita o-CRantisslma. como mulher: «i ar-tista que sabe, Interpretar a come-dia. como o drama, o ainda' a opo-reta — Pola «ue tem uma voz en-cantadora, sabe. dansar o urinei-pálmente, sabe também ser artis-ta... cm allemão. Mas, talvez oque faça o idolo dos "fans" 6 sormorena, aueeàr de allemã. Uns lin-dos cabellos ncKros, como os seusolhos, dilo a. Katho a apparenciade uma latina', e, ouvindo-a. ovondo-a ém "Quero ser uma sran-dc duma"- por exemplo, que 6 umfilmo da Ufa a, sento fica com aimpressão do quo ali está uma dc-Hclosá parisiense. Pois' ".Ciueroser uma grande duma" c uuia opc-reta gráeió_s»i-ma duo pelo ciuc-do, coino pela musica e ean.*0es —¦e a figura de Katho Von Nagy oalli ainda mais deliciosa do uuçcm qualquer outro filmo em uue jaa tenhamos visto, o ProgrammaArt vae dur-110'3 essa opereta daUfa, hojo na Sula Vermelha doOdeon.

"Ave de Fogo", hoje,I no Paramount

'Com a exhlbição do filme "Avedu Fó»íii"" 110 Paramount, iniciam-te nesto ciiio da élito Paulistanaat, cxlitblções das grandes super-producirôe.s da Warner First, aCompanhia "Numero Um".'__to filme, cuja principal fi£U-rá é o sympathloo actor llicardòCortez. secundado por artistas devalor como sejam Verree Teasda-le, 1-onel Atwlll. etc, veremos umagrando obra de Lajos Zilalil. comjiiu.*.!ci. de .Sti'.v\-!nsUy. sendo quoest.-: obra de art0 percorreu sendoívenctlcamentu applaudida, nosgrandes centros artísticos curo-Tons e americanos tendo sido prlo-rlficada numa apothcose fervorosatm Londres, Paris, Roma, Budu-posthi Nova York, etc.

Num enredo subtilment** iniagi-

"A marcha dos séculos"- uma epopéa singular!

Pela família!Esse ora o lemma sagrado da-

quelles homena o mulheers 'luc,numa noite romântica de New Or-leans, ouviram, no silencio rellr-rio-so de um casario mlUenar. as von-tades expressas pelos avoene-os 1uese finaram nas lutas do outro sc-culo.

Pola familia!•'Netos daquella gente altiva ebatalhadoru, estão cm pleno séculoSX lutando, como outróra lutaramos seus ascendentes, 'uraa ploiadedo moços que.também a-iignalou,-numa noite romântica dò. mesmocasarão do New Ò.rletins' o lèmmasagrado; Pela familia!

Nesto século, entretanto, muitossão os

'impocllhos- num paradoxodioloroão, 03 homens zo falam depaz o pràpárám-ae com fui-ia narachacinais cunnibalesoas: cmuuaiitoquo figura na historia do universo,com paítlnas negras, o l*arbarlsiiiodos novos primitivos, a civilizaçãosupcr-avitiiçadisslma da época seenlameia nas guerras de conquis-ta, nas tr'alll«»Òè8 infamantes, nosodlos aiiinialescos!

Resistirá a familia ao furacãovandalico ciuo passa?

" Marcha dos Séculos", produ-e«ão genial do John Ford pana aFox Filmo, inaugurará a 11 duMarço, na Sala Vermelha do Odeona mais sensacional temporada, des-tes últimos tempos. _ esso filme6 uma epopéa singular «Ja familia,da sociedade o dos povos!

Bette Davis, Charles Farrell e Ricardo Cortezem "Drogas Infernaes" no Broadway

wX0'

V

nado, levam o espectador a verscenas deslumbrantes, como jámalese viu igual no cinema! "Ave deFogo", como já dissemos acima,glorlflcada quo» foi em todos oscentros da Europa o A-icri-i, nãopoderia deixar de se'-o em SãoPaulo. A partir de hojo, no CineParamount, teremos a completaaífirmação da nossa aseercoo,

DOOUT RO/ PLANETA

H^^—^-Á^y ^.T^—dJd'' * ^df M_m_\ftm I temendo mn novo M WÃ *^* M*m \w_\ ¦

| I . TANTE SOBRE I ___¦¦ ¦ IMBBMflWKBBWMBBMMMBBWMBWBBBBBBBBBWMBBIWBBBBMBBBB '• vJ ' iB H7 I

I tECFft mtl» siDNEv tcot I I ^jSM^ÊÊÊr^r I

jfl i']a Vm Ím-ÇW •__*._- •»—— ——-.-—-¦¦ ..-I...I. , ¦ ¦ —-¦— ———________-_-——----——--—-——-

fi9 \w __,* ü-M I I

CHARLES FARRELL c BETTE DAVIS numa scena de"Drogas infernaes"

Um drama dos mais fortes, Uiilfenredo dos mais ousados aborda-dos pela Warner Bros, First Na-tional. foi o que sc offereceu a cs-tes tres admiráveis artistas, Bct-to Davis, Charles Farrell o Ricar-do Cortez, em "Drogas infernaes(Tho Big Shakedown), ctuc seráapresentado quarta-feira no Broa-dway.

"Drogas infernaes" trata de umassumpto criminal que empolgouao mesmo tempo juristas . o pu-blico. Não besitou a Warner Firstcm ir até aos pontos "prohibldosda palpitante questão, e dele ti-rou uma historia irepldantc, dcuma repercussão quo não so ima*glna. O libello quo o filmo ior-mula é emlncntemento para con-dominar" os falsificadores do pro-duetos dc beleza, os quaes, na suaganância, pouco se importam dasconseqüências desastrosisslnias doseu crime, uma vez quo o que pn-rnelrd os interessa, não 6 saber scas "drogas" deformam ou não asque as usam!

Davis, Farrell, Cortez, com Hen-ry 0'Neill e Glcnda Farrell, offc-recém nesto filmo um trabalhoimpressionante.

"D. Quixote", a obraimmortal de Cervantes*cantada por Chaliapine

e dirigida por PabstEmflm, "D. Quixote", vao ser

dada a conhecer ao publico! Masjá nao 6 sem tempo.' O publiconão terá perdido por esperar. "D.

Quixote" o recompensará com «grandiosidade de sua realizaçãote.cun.ca. As virtudes do filmesão muitas, bastando destacar oconcurso do Chaliapine, o famoso"baixo" que Ja* esteve 110 Rio em1'joü. D. Quixote, Sancho Pança oDulcínôa ao natural... Vividas,movimcntaJelas, aog olhos d., publi-co que so familiarizou comi asaventurai, do divino louco, desde asua primeira infância... Hoje, natC-la do Alhambra será apresenta-cia esta formidável producção dis-tribuidá nela, United Artists.

¦ "Apostando no amor",hoje na sala azul do

OdeonA Fox apresentará hoje na Sala

Azul do Odeon "A.postando noamor", uma mi.igniflca comedia ln-terpretada por WM llogcrs, quenella tem uma de suas melhorescreações. Aliás, bem poucas vezespoder-sc-á cncontritr um persona-gem do novella c*ue tão bem con-diea com o.caracter do seu Inter-preto como "David Harumi" comWili Rogers. Cinco dos mais co-nhecldos «adores característicoscoad.luvam o "Embaixador BiH"nesta novella da vida rural do Estecios Eslados Unidos. Sáo elles.Nonli Bce-ry, Louisc-. Drcss-er. SaraliDadden, Charles Mlddletown e Sto-oin Fctchlt. E ainda Kent Taylòrõ Evelyn Veti';vble em um deliciosoromance do amor, estimulado pelosmethodos únicos c humorísticos doRogers. A direcção 6 do JamesCruze. Ainda 110 programina: —•'Karamasoff" com essa "sophistl-cated" Anna St em. o ".perigo loiro"quo os Soviets mandaram para con. ]quistar o mundo inteiro.

O sr. é advogado...Temos certeáa dft que o Sr. tci_

idéas definidas sobre a presente sl.visivol"), O processo do divorciocomo deve ter am critério pessoalsobre o Jury que so acha funecio-nando na Inglaterra. Todos osadvogados do Paiz devem eslarmais ou menos preocou-pados comestes dois problemas legaes. Assim,tomamos a liberdade do chamar a Isua attenção para o esplendidotrabalho èscripto por John Gal-worthy, "One More River" ciue nosfala da. justiça dn jury :P idas leisd0 divorcio. Conta este Hvro aInnocente amizade de um homeme uma mulher que tiveram de sof-frer a penalidade desta lei doml-.nante, que veiu arruina-r-lhes ofuturo pela decisão circums-tancialde um jurj, "One More Riverfoi vertido para a tela peta, Un1 -versai. E' "Esttgma Libertador ,

- que veremos ho.io no Rosário. Foicliripldo por Jamee Whal0 (directorde "Frankt-nstein" e "Honiem in-visível"). O porcosso dQ divorcioe a sala da corte foram construi-dos com o auxilio dos melhorescausídicos de Londres, e o ¦d-lscur**bo dirigido ao jury, em favor dejsaceusadoe, é uma das jolas derealismo do cinema. Esto Filmeha-d0 lnteressal-o profundamente.

O festival de Durães depois deamanha no Apollo

Depois do amanhã. 27, quarta-feira, rea.liza-se no Apollo, confor-me vem sendo amplamente annu.i-ciado, o festival do talentoso ar-tl_a Manoel Düra.03, uma das gio-rias do nosos theatro. Seráo leva-das á scena, cm únicas represen-tatiões, as duas mala lindas come-dias dc Coelho Netto, «Qucbraiuto',ciin 3 actos, e "Nuvem", em 1 ac-

Dr. Jacy BarbosaMEDICO

Especialista das moleslias don OlhosConsultório: PRAÇA DA SE'. 46

(daa 13 1|2 ás 15 1|2 horas).

AP0LL0|HOJE e AMANHA — 2 ul-timos dias da notável come-

dia de Bernstein

LE BONHEURna encantadora interpretação— de —DULCINA-ODILON

Durães-Aristóteles6.* feira, 1 de Março:

Festival de ODILON e DES-PEDIDA DA COMPANHIA,com as únicas representações

da celebre comediaEsta noite ou nunca...

e o "sketch" inédito de JulioDantas:

ENCONTRO AMARELLOBilhetes já á venda

Poltronas, 8$.

MANUEL DURÃES, que fará em"Quebranto" o papel que tantas

glorias deu a Leopoldo Frocs:Cel. Fortuna

to. "Quebranto" foi unia peça- —todos dovem lembrar-se — que¦rlorlficoü por assim dizer o talen-t'o Invejável de Leopoldo Prúes.sendo sua creaícão o papel estu-cendo de Cel. Fortuna, que agoravao ser interpretado por Durães,Conchita o Atila de Moraes, deve-rão chegar do Rio especialmentepara rciprescntur os papeis quolhes ca.biam na companhia do sau-doso Fróes, o que é uma noticiasensanional. Dulcina de Moraeslambem fará o mesmo papel queiá fazia quando ao lado do aetorImmortal. "Quebranto". sé serárepresentada quanta-feira, subindotio dia seguinte á scena "Le Bo-nheur".

A começar de hoje, "Wunder-

Bailes-Carnavalescos" no Re-

publicaOrganizados ipela Conupá-hiá du

Espectaculos Musicados Pancani-Trucchi, e officializados pela com-missão do Carnaval Paulista, le-rão hojo inicio no Theatro Repu-blica os sensacionaes "Wundor-Bailes-Carnavalescos", que se pro-longarão durante terça, quarta -r.uínta feira-3,

Esses bailes constituirão a notatia -maior interesso deste Carnaval,pois, ao lado das formosas àctri-zes da Cia. Pancani-Trucchi, o pu-blico tomará parte no próprio es-tcectacul-o.

"Wunder Bar" voltará ao BoaVista sexta-feíra

''Wunder' Bar" volt__ &. e<u_-..do Boa Vista, uexta-foira, corn no-voa nu-meros de variedades, tomando a representação asipeotoverdadeiramente carnavalesco, commusicas brasileiras cantadas t.elaiartistas Italianas e por elemento*dc prestigio cm nossas estaejoea deíndio."Le bonheur" somente hoje a

amanha, no Apollo

Multo embora o extraordinárioêxito que veiu alcançando a notvvel comedia de Henrl Rornsteln,"Le Bonheur". 110 opti-mo desem-penho elo Duloina, Odilon, Durãt-o Aristóteles, esta peca sóment*permanecerá em acena por «__dois dias, hoj-> o amanha, nas ses-sões liàblítuaes das 20 o 23 horaB,

— Quinta-feira, ás 16 horas, ul*tiina vesperal da temporada, erahomenagem ás se-nhoras e senho-ritãa da Paulicéa. O prosranimr»será dos mais encantadores. Alémda representação de uma da» peça»victoriosas da temporada, haverá 1acto de variedades em que se exhi-bltilo os "azes" do nosso t-haatt-o das estações de radio. Esse pro»t-r-irama vae ser divulgado ama-lihã,

0 recital carnavalesco de de-

pois de amanhã no Sant'AnnaDepois do amanhã, quarta-feira,

ás 21 horas, realiza-se uo theatroSanfAnna um prrandiso recital car*nüvalèsco. intitulado "Nolt© do Ra«dio", durante o qual ouvireraoipelos mais famosos cantores deRadio; daqui e do Rio. todas a«musicas victoriosas para o Cama-cai delito anno. Tomarão parte noespectaculo, entre outros, os se-gulntes nomes, conhecidos e adml**rados: Lamartine Babo, Paraguas**eu', Alzirinlia Camargo, Barreto,Januário do Oliveira, Hugo Rolan*do, Ascondlno Lisboa, MargaridaSTax. Mareei Klass, Alma Flora,Saiu' Carvalho, Danillo do Oliveira,Kccniia Soares, Adonlran Barbosa.Maestro Ayimberè, Lucas PaschoalRo3anova, Nlcolas Iisclienevelo-ff.Gáo, o mágico do teclado, resolveutambém cooperar nessa noitadacarnavalesca, formidável, bem co*mo o original "speaker" ArmandoPeixoto e o Grupo X, um grupo deoutro mundo.

Os ingressos <_tSo tendo um»desusada proeu-ra na bilheteria de6ant'Anna,

A festa de Odilon será sexta-feira próxima

A -procura que já vão tondo o»bilhetes referentes ao festival «realizar-se sexta-feira próxima, neApollo, em homenagem ao brilham*»te aotor o empresário Odilon Aze-vedo, é signal de que o theatro d-irua ÍM de Maio terá mais duas en*chentes naquella noite. Para tan-to, sem duvida contribuirão a»t-rancles Bynipathias de que Odilonposa entre o nosso melhor publicoe a excellencia do programa a seivisto em sua festa. A comedia no-va em cartaz será "Esta noite oununca...", para optimos trabalho*,de Dulcina e Odilon, e o interesan-te "sketch" inédito de Julio Dan-tas, "Encontro amarello''.

Cine TabarisRUA FORMOSA, 18-A (Defron-

te ao FrontSo Brasileiro)_-)>-^VS/MMi*->AA^^AAAAAiVSAA>,lAAA

HOJE — A partir das 14horas, sensacionaes exhibi-ções do filme realista do ge-nero "Só para homens":

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...}... :¦'. ._..,, -t.

Page 7: Fracassaram as negociaçõesmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00837.pdf · te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia.

CORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, 25 - 2 -1935 THEATROS - 7

LOCO DAS \_snff-C virá participar do nosso desfileO GRANDIOSO ÊXITO DA BATALHA DE CONFETTI, HONTEM, NO BOMfCETIRO - A NOTA MAIS SENSACIONAL DO CARNAVAL DE RUA VAESER O DESFILE OFFICIAL DE GRUPOS, BLOCOS, CORDÕES E RANCHOSPROMOVIDO PELO "CORREIO DE S. PAULO" - BAILES DO T™™

E DO ODEON — OUTRAS NOTASOs famosos bailes da A. A.

OlympicaA A, A. Olympica se coilocou dc

il maneira á vanguarda do movi-mento cai-navoleseo do todos os ah*nos, que. agora, toda a attenção c.esperanças dos foliões bomròtlrense.recaem .'obre ella. Dahi a razão porquo esta entidade vem reallzando es-forçjs inéditos no sentido dc pro-pprclohar intensa alegria _cs írcquen-tadoreõ dos seus formidáveis bulles.

O baile do BochinchoContinua despertando o irais .ivo

« mitliusiaostico interesse o baile, afantasia, cãraçterísflcameíite familiar,que o Bochincho F. C, a fidalga as-fiocl&são da Avenida Tlradontcs, 21,vae i.ífcroucr no dia 2 dc março, sab-bacio, a seus associados c exmas. fa-mil ias.

Clube S. BentoPara augmentar o suecesso de que

Irão ti*S revestir os bailes earriaváles-cos, a directoria do Clube São Ben-to está convidando a comparecer aosmesmos, S. M. Rei Momo, cuja per-niancncia mi lerra plratlningana estápor poucos dias,

' Clube dos FunecionariosPúblicos

' Com o maior enthusiasmo deeor»rem os preparativos pura que sejaminexcodiveis cm brilho o úiteresían-tes surpresas, as bailes camavoles-cos a se realizarem nos dias 3 e 5.

LW BOM IÍMÍR0 AMAIOR BATALHA DE CONFETTI DOS CARNA

VAES DE S. PAULOCompareceram nada menos de 14 cordões — Animação "grau

10" — A presença de S. M. Rei Momo — Os vencedoresAdjectivos ha.ia para dar uma

jKléa do que foi o desfile de cor-üões, hontem, no Bom Retiro! E'a primeira vez que, em São Pau-lo, se registra um énthusiasníoíao grande por um concurssodesse B-riero!

Desde as primeiras horas da tar-dlnha, a rua Josó Paulino já seachava tomada por u'a massacompacta e frenética, que íoi in-cançavel cm applauciir os diver-eos cordões e ranchos carnavalcs-cos que realizaram passeatas poraquella via publica.

Uma multidão como raras vezesa gente pode apreciar em terrasds Piratininga. Animação verda-deiramente indesoriplivcl! SUóee-to completo e difíicil de sor supe-rado.

Com o exilo conseguido pelo cies-íile de hontam. está de parabénso Centro dos Chronistas Carnava-iescos, promotor c organizador dareunião.

0 sensacional desfile de Grupos, Blocos, Cordõesc Ranchos promovido pelo "Correio de S. Paulo"

e patrocinado pela Commissao Officialdo Carnaval Paulista

1** lugar •• •• 9% «• •• •• •• •• •• ••S.". lugar .. .. Vi' lugar

"BLOCOS"1.° lugar .. .. .... .. • ..

.2.0 lugar3.° lugar .,

"COKUAO"l" lugar .. ?. ... 2.« lugar .. .- ••o." lugar ..

"BANCHO"1,- lugar •-•2.° lugar .. ..'. •

'.f

Conllni-am abertas ató o dia 25 do corrente as Lnscripçrirs do gru-pos, blocos, cordfies c ranchos para o sensacional desfile uue prn: - --veremos no carnaval, sob o patrocínio da Conimlsslo Official; O nossograndioso desfile estA recebendo as a d li enfies das ngrcmlnçiH'-; cn.na-valcscas dc mals off(ciência da nossa capital, pelo que é dc esperar-tuialcanço essa festa brilhantismo sem l«ual nos annaes carnavalescos dcSão Paulo.

Os prêmios que a Conimissâo Offlcla! offcrecc per nosstí inti'i'iiit>-Ülo aos vencedores nas diversas catcu«.r.HS de grupos, blocos, cordões

.ranchos, são os seguintes: "GBUrO"SOOSWIO200S00O1UOS0OO

titiusono40010002«JI)JÜ0t

1 :(ll)USl)OI)«oosou.t400S0C0

Í:50t)$OÜOl:()Ot)*(IOti

3,o iugar GOOSOOOAlém de unux tà.a para cada classificação d.0, 2-° o 8'0 '"Sares)

CAM TECES DE 1935Ao primeiro collocado na respectiva categoria do Grupo — Illoco ~-

Cordão e Rancho, que conseguir o maior numero dc pontos, um umcomputo total dos demais, receberá umi. valiosa lasa donuuiina.a "Caiu-

peão absoluto do Carnaval de 1!)35".MEDALHAS

Aos tres melhores ballsas. 1." lugar, uma medallia de uuro; 2.» lugar,uma medalha de praia com orla de ouro; 3.0 lugar, -.ma medalha dcprata.

A MAIS GJiAGJOSAA' sonltnrlta mais graciosa: 1." lugar, um riquíssimo vestidos 2." lu-

rar. um forte de seda finíssimo: _." lujjar, um Iludo par do aapatos.'' AS IKSOBiriJOES

As loscrlpçOca são gratuitas, devendo ser feitas diariamente f-mnossa redacção, das 20 As 22 horas, e virem cnmpanlmdas de, um reque-rlmcnto nesse sentido assignado pela dl.ectorla da sociedade.

OS 1NSCRIPTOSGrupos: Vindos do Sertão, Não me misturo e Grupo X, da

Radio Educadora. _ ,:v.'_, „. , n i.Blocos: Franco-Brasileiro, Bloco do Roma, Bloco das Car to-

linhas, Flor da Mocidade, Mocidade de Lavapés, Filhos da Can-dinha, Bloco . Moderado e Cordão dos Innocentes.

Cordões: Luso-Brasileiro, Caveirnnos, S. Geraldo, lerminia-no, Cordão Ruggerone, Camisas Verde, Campos Elyscos, Jcuentesdo Hispano, Caveira de Ouro, Bahianas Paulistas, Vae Vae, Maru-ios Paulistas, Cordão Sammarone, Cordão Liberdade, Pecçadoressem arrependimento e Bloco das Misses, de Santos.

Ranchos: Garotos Olympicos, Diamante Negro, Mimoso Prin-ripe Negro e Rancho Luiz Gama.

| A estratosphera no Odeon' «UMA CIBADli MBTAIiíilOA"'.

1.' simplesníento phantastlr.o!P".is a exclamação que se ouviradé mil o uma boceas, quando os'»alões do Odeon estivevem replo-tos de gente. Positivamente, ê umassombro. Dit, dentro, tem-se a im-in-essão absoluta do um mundo es-iranlio. Olha-Se para cima, o ve-te um vasto céo metálico, rebrl-lhando, regorgitando de effeito-a,qffúscandb as vistas, estonteantes,i.nleo, novo. A cada jacto de luz,uma nova sensação domina o in-íívlduo. Olha-se para os lados, éo brocal de figuras esquisitas oexóticas que sclntllla com a opu-lencia própria do um thesouro de•ummarajah. Os olhos, sempre naespóc-tativa de uma surpresa, per-correm-o ambiente.com a cautelaie quem quer saborear uma nova«moção. 13 os sentidos se exalta-Tão.' no momento em que todo osse«•strahlio e phant.astico se vir ani-hiàiáo pelos rythmos frenéticos dasdeliciosas, musicas do carnaval. 600mesas estão dispostas nos dois sa-lões, perfeitamente «ervldas poimagnífico -serviço de bar. Os in-srressos o posses de mesas podemser procurados, desde, jà na »e-renda do cinema Odeon.

0 Carnaval no Roma F. C.Acompanhando o rythrrio carnava-

lcsco desto anno. o Roma I'. C, dará.opportunidade a que os habitantes4o bairro da Agua Branca d. vasa á•ua satisfação, divertlndo-se k bessanos ballps que ..promovera nós ulil-mos dias dc carnaval no Theatro S.Cftrlott.

0 banho a phantasia dos clu-bes dc regatas e o desfile pela

cidadeSoKulnAo ao cortejo dos artls.t

tas,' hontem. domingo, os nosspaclubes de regatas realizaram oseu annunciado banho a fantasiaque- constituiu um suecesso semprecedentes.

As sedes dos clubes de rogataao todo o trecho da Avenida Tira-dontes e Ponte Crande, tiveram,assim, nn manhã de domingo umIntenso movimento, dôslÒ.cândò-.qgrande massa dc povo para essespontos, afim de assistirem a pas-sagem dos blocos organizados peloTietê, Esperta o Athletlca.

A' tardo, vevificou-so nova af-fluenf-ia do publico ao centro dácidade, quando sc realizou a pais-sagem pelas principaes ruas donovo desfile do Bloco do Tietê,"Sablna deixa morder tou beie.o",dt# Esperla. "Bloco dos Piratas"a da .Athletlca.

Os .associados desses tres clubes,apresentaram-se carnavalescamen-to a caracter, causando momentosdo alegria i população quo viudesfilar.

Os bailes no Terminus"NO REINO UOS PINGÜINS''

O pinguln eitã na moda. Nesta pha-so dí crise, só mesmo uin piiigui:) éque Pôde realizar o milagre do ves-tir tima casaca sem possuir um nickel,despertando ciúmes ais brilhanteschocas, companheiras de região. Ks-

se» «peetos polares estão magnifica-

A bellissima festa do Bom Reti-ro, pelo cnthusiasmü c pela extra-ordinária animação eme alcançou,significa que dssta vsb, o povopaulista adhcrlu dc corpo e aliriu,•io govíérno provisório e querido deü. M. o Rei Momo.

E, a propósito, S. AI. Alomo sedignou comparecei' á essa tremeu-cia Batalha clc Conístti, puxadot;:lo "Conlüo dos Inocentes", cies-pertahdo, no povo grande alegria,pelo que, recebeu calorosos ap-pláus.05.

São os seguintes os blocos, ran-chos c cordões quo compureccrauífi, reunião:

— -'Banda cos Arrepiados", daA. A. Republicana; — "Blcco 3 clcJulho"; — "Bloco do Bódc", da13. O. S. Americana; -- "Bloco doaCamisas Verde"; — "Bloco dosiGeraldlhos"; — Bloco da Sujeira;i— "Bloco do Desacato"; — Ran-cho Sertanejo", do Luso Brasilei-'ro; — E. C. XI Caveiras"; — "G.Regional"" "Vim do Srtão". daICasa Verde; — "Bloco dos Millio-•narios". da A.A.R. União Bom Rc-tiro; — "Cordão Ferminiano" c~"Bloco Carnavalesco dos Sem. deBantana".

E depois que à Commissao Jui-gadora já havia distribuído os di-Versos prêmios compareceu, foracia hora marcada, atrazadô, o"Bloco Flor da Mocidade", da Bar-ra Funda, uue. dessa forma nãoònegou a ser cotejado com os dc-mais.

A distribuição dos seis lindlssl-mos prêmios aos vencedores o aclassificação dos diversos cordões,blocos e ranchos que desfilaram,pela Commissao Julgadora doCentro des Chronistas carnavalcs-cos, foi a que damos a seguir:

Taça "Eodo" — Mereceu-a o"Rancho Sertanejo" do Luso Bra-eileiro.

Taça "Chronistas Carnavalcs-cos" — Coube ao "Cordão Fermi-niano".

As demais taças foram conquls-.tadas polo. "Geraldinos", "XICavelranos", "Camisa Verde" «"Vindo do Sertão".

Vesperal infantil na HippicaConforme noticiamos, a Soclodado

lljpplca Paulista vau realiza:- no dia'Ji du corrente em sua sede de campo,u.n vesperal Infantil a taiitasiu, olíe-recldo nos sócios e suas famílias.

No Theatro Carlos Gomes, ã runDo/.e de Outubro, 72, Lapa, nos prin-cipaes dias de carnaval,

'o União La-

pa 1''. O, promovera òs seus famososo cs'poi'ado.i seis bailes, os quaes sem-pro se collocaram il frente dc todas„s reuniões carnavalescas de.ese Im*porlanlo bairro,

Novo baile na HippicaA Elocledado Hlplpca Paulista, nt-

londendo um gruixj de sócios e emVista do enorme stlccesso «)bliilo çmseus baile a fantasia, rwolveu reall-zar no dia 1." de marco pr,ti:tljno iii iis.uma reunião dan.-anli.- a fiuitàsltt,

Centro do ProfessoradoO Centro do Professorado Pauüsia

1'ea'izani. em sua sôdó social, á ruaLlbem Baduró, -10, i." .ir.ii.tr, iiualvobailes carnavalescas òff-t'éeid&3 aosaooloã da capital o do iiit:ii««r, Paraesse.» bailes que contarão ca>m o con-«¦urso do excellente conjunto do "JM'<-ijiuid', valerão pura ingresso,doa ,fc*cios os rt'?pt'.':tiv..iíi cartclrus dc kíen-lidado social.

Os Caveiranos reclamamTerminada a Batalha do l.oh*

tom, no Bom Retiro, a dlreotòrindn XI Caveiras reclamou pei-aut-ios chronlstas sobre a attitude dosüp,p!.órtte do delegado do bairro,que — declararam os dlreatorondo XI Caveiras — pertencendo ádlroctòrla do um dos clubes >:on-òorréiit-8 procurou prdjudjpar osCaveiranos; ãltorando-lhos o Iti no-rario do seu cordão. Aqui fico, aajuem de direito a reclahiagilb quenos foi solicitado publicar.

0 suecesso do cortejo dosArtistas

Constituiu, sabbado, uma notaInódlta para nossa cidade, o des-filn que os artistas do theatro eradio organizaram para o "I3all*dos Artistas" que sc realizou no1'licatro Republica.

Foi pena, entretanto, que òadiantado da hora em que des-filou pela cidade, privasse millia-res do pessoas de assistir á. suapassagem.

O cortejo dos artistas foi unidos detalhes mais significativos docarnaval desto anno, alóiu da no-vldado que representou tal es-pectaculo para ou paulistanos. A.sruas c praças da cidade tiverampor tal motivo unia animação fflrndo commum o si não fosse, comodizemos no principio o adiantadoda hora do desfile, maior teria si-do o êxito do mesmo.

0 G. D. M. Luzo Brasileiro e oCarnaval

O3 bailes a fantasia que essa dis-tineta agremiação boniretlrriise estápreparando ca>m carinho para os diasdo carnaval, hão de marcar época pc-Ia sua excellencia e pela anlmagãodc que os mesmos sc revestirão,

aulos(Da succursal, á Rua Pedro II. n.° 13)

CARNAVAL PARCÍMONIOSO E TRISTESANTOS. 25 (Da succursal) — O

rei da folia o imperador dn riso,Ãlonio íi põz a postos todos os seusIncontáveis vassalos da terrapraiana',

Sabbado á noite, as nãos enche-nini-ío do «rente do todas as ca-iiiadas sociaes. A praça Kuy Bar-bosa e a nu João Pessoa, princi-palinènlo, ticl.avain-se movimenta-dissimas. Notava-se, entretanto,nos semblantes de cada uni, for-cada iilcsrla c mal disfarçadouonstmnglthentc. B' qu:-, mesmosoli , o império Oo Carnaval cadauin náo pôde esquecer us agr.urrifiila luta pela existência', neste-tempos do criso intensa. Observa-mos, ainda, a absoluto ausência deserpentinas, "oouletti" e lança-perfume, característico evidente dasituação preoariéslriia das alRibei-ras de cada uni.

Assim, siabbado decorreu sobatmòspliorâ pesada, todos apparón-laiido esconder, atravts da masca-t'a do falsa alegria, aB niortitioa-qOòs do imo d'aima,

Hontem. a nota qup, mereço des-taquo foi o banho a fàhtázla do"Dona .üoroth.a, vamos furar

OUROCompro ouro velho, jóias,platina, prata, dentaduras eouro baixo; Pago os melho-res preços. Rua 15 de No-

vembro, 14, 2." andar.iPPOLITO

VENDE-SE OURO PARADENTISTAS.

mente apanhados por máos de artis-tas e fixadew nas decorações elegan-tos dos amplos salões do Hoiel Ter-minus, onde sc realizarão os seusdois .(radleio.naes bailes dos dias 4e 5. E, como complemento às riquis-slmas o inspiradas decorações, a ca-dencin, do Reino dos Pingüins, bri-lhante marcha carnavalesca compôs-ta especialmente para esse fim, ani-niárai ciará vida a esse. pedaço fan-tastjcó do polo.

A direcçao dos bailes procura revés-til-os da maior elegância possível, proparando varias surpresas c outrascoisas de bastante Interesse para ani-maçâo e oslto integral dos mesmos.A gerencia do .Tterminus, desde ií,acceita oncommcndaa de localidades

aquella onda?". ,V praia affluiua uuasi unanimidade da popula-ção santista,

Houve riso em profusão masmanteve-se a. "parcimônia nosgastos", consagrada nos tempos dosr, Weneeslau Braz,

O noíi.so Carnaval é o kaleldos-copio da vida atropelada dos San-listas.

••uucoxsTrnJiçAo «o iweiuoC0L0.MA1, POKTLGLiBZ»

SANTOS, .3 (Dia, suecursán —Xo Colyseu. pelas 14 horas de hou-tem © peranle numerosa asslsten-cia. quo enchia literalmente a vas-ta sala de espectaculoe do nossoprimeiro theatro, realizou o dr.Joaquim Thomaz Judice Beclccr.funecio na ri o do governo do pai-irmão, a sua annunciada confere..--cia subordinada 4 these em épl-graphe.

O conferencibta, £lgura do relevonoy meios sociaes o intclleetuae'3do Portugal, desobrigou-se- gallua--damento da tarefa que se Impo.,ouvindo, au terminar, írcncti-ccaapplausoe,

GVMNASIO Oli SANTOS

SANTOS, 25 • (Da succursal) —Para exercer, em commissao, ocargo do director ain Gymnasiodesta cidado foi designado o sr.Malaelilas de Oliveira Freitas, Ins-pector da Delegacia dc Knsino lo-cal.

Para o mesmo estabelecimentodo ensino foram nomeados: Liciade Sa Goulart Pilho, para secrs-taria; Herminio do Azambuja Ci-da_e, 4.o escripturario; Sylvio daRocha Leite, Inspector de alumnos;Alberto Nostre, porteiro em com-missão, o Anna Velloso o AntônioMartinez, serventes.

SANTOS, 25 — (Da sucairsal) —O Valoroso e querido Hespanha F. C.inaugurou, pelas 21 horas do prete-rito sa.bbado,-a sua nova eéde socisJ,confortável e luxuosamente Installa-da 4 rua General Câmara, 221.

Para assistir ao acto Inaugural, quose ii-evestlu de grande brilho, tendo-so as dansas prolongado até a ma-tlrugada do domingo, recebemos at-tencioso e. captlvaiite convite que nosapraz multo agradecer..

ASS. 1)0 COMMtlKClO VARKJIMTA

SANTOS, 25 — ('Da succursal) —Pelas 20,30 horas. de hoje,, na sedoda Associação do Commercio.Varejls-ta, A. praça José Bonifácio, «1111010

oncurso "Felicidade Perdida"450$900 cm dinheiro e 8 assignaturas deste jornal são os prêmios offerecido»aos que fizerem o retrato de Binnie Barnes... a machina de escrevei* í —*

0 regulamento do concurso é publicado ás 3.as e 6.as feiras

íillilijjjjj!^... . '*. l!lT""TfTfl -Í«'

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M f I liíi ?!!i!!í!-?!!íiíiíf.!::::::::::::::::;JiJ>nffj iiii Iii! jilü i» ilíl• : :í : ¦ •.. í .::••::::::::::::{:;::!• U I:! 5:! f

::: i vtn ! \ VXfXíMfàll .. ** «••-»« i::i::t:ti-: J líyfi:- iíJiíijniI- u_í!_l. •••••••?••• v . 11 :: s: • i Iwi£^Kn-raoMi_t_K_o_?i • • +¦«•! •s •J !,ZÍ\ín 1 *7Tif!* ••••,•*••••*•¦•••••••«••••••..«t«.»«t..«t,., -L. .(•«*.(

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' t-r^-r-i'414-rrH'+tT-t*t-v-

J-I^J^,««_ _a_._a 4,4*. _.«.-._. «l-,fc

, Uin "fan" curioso conseguiu como prova c|úpaciência fazei-, exclusivamente eom uma machinadu escrever "Remington", um desenho que é a pho-tographia dc Binnie Barnes, a "estreila" da Univer-sal que vamos vêr em "Felicidade Perdida". A Uni-versai achou a idéa original e curiosa e resolveu fa-zer um "test" com os "fans". Sugeriu, então, quequalquer pessoa que possa dispor de uma machinado escrever tente fazer o mesmo, servindo-se do de-

senho acima como exemplo c não como modelo, e*»viando-o depois á redacção do, "Correio do S. Pau»lo", acompanhado do coupon abaixo,

Para jnaiores esclarecimentos.,...nossos leitoré*deverão lèr o regulamento-do-caucursò, que pübli.eamos na %integra Cm nossas ediçõds:dias,terças-'^sextas-feiras,., '¦¦..-¦'-./ '¦¦'¦"¦ " ¦-¦^L

Aos vencedores desse concurso offcrccenios'$•promios no valor dè'ò'50$ÜOt), .. 1-.,: ^

da Humanitária, tora lugar i ma as- flBèmbléa geral extraordinária liara sor Mprocedida

'a eleição das suas com- ímissões teelinicas.

VÈhO COltltKIO

SANTOS, 25 — (Da succursal) —Acaba de ser promovido, por mire*cimento, a 2,« official da AgenciaPostal Telegraphica deela cidade, o3." official, Joaquim da Costa Sl«?l-gllo, e cffectivado no cargo dc auxi-liar do 3." classe, a interina, Mariadó Carmo Pinto Novaes.

lilEItOADO DK CAPE'

SANTOS, 25 — (Da succursal) —O disponível, que na semana findaoe desenvolveu muni ambiento irregu-larissimo, estove, sabbado ultimo,em posi.ão estável, mas cem pouquis-

Coupon do Concurso "Felicidade Perdida"Data da abertura •— 16 FEVEREIRO — data dò encerramento

• — 9 DE MARÇO - - -

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dada em 1900. É a quemelhores preços paga,somente á vista. Cha-

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Protagonista do filme /.... marca

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Endereço: Riia ,' N.°

Cidade Estado ,,,

8imà_ transace.õe,,5 realizadas. As en-tradas por determinação offtol.il, ío-ram elevadas para quasi 3Ü.0O0 sac-cti3 c cessando os receias om tornoá reducção da laxa de 15 shiüingi?.espera-se, na semana' hojo iniciada,a regularização dp mercado.

O'termo na única chamada do dia,(oi declarado calmo, para o contratoA, sem oscillaçOes nem negócios.

O ¦ contrato B tuncclonou calmo, rc-gtstando-sc baixa de 25 réis paraniarQ<j.--e. junho. Foram negociadasLODO- saccas.

A Bolsa de Nova York abriu e fe-chou estável, mantendo-se em altade' 7 a 10 pontos, ito inicio dos tra-•jalhois è de 6 a 7 no seu termino.

Passagens. 37,529 .saccasr entrada*.31.883 saccas; embarques, 31.012 soe-cos; despachos, 37.M2 saccas. Em es-toque, 1.404,626 saccos.

VINCE-CONSULADO DA V1ALIA

•SANTOS, -25. — (Da auçcursab ;•—A: oeni; doa'' aeus.i ;interessos • devemcomparecer à sede do TictHJonuulatlo

A:

da Itália os srs. Flore Sesto, BliyieoLiconardo o Oiacliino Nicoló.

FALLKClSIENTOS

SANTOS, 25 — (Da jaucçürsalj —Falleceu o sr. Christovam Mello •Faro, sócio da firma bancaria, íloroe Cia,, e irmão dos srs. Alexandre éCarlos Mello e Faro e dna sras. Ca-rollna, Carlota. Julla o Fiedado Mel*lo o Faro e da"< viuva Alexandre Ta-veira.

Sèn • sepultamonto teve lugar pela*17'horas'de liotltem, sah'.ndo o fere-tro do hospital da Benefiecncia Por-tugueza, onde o extineto se ercontra-va om tratamento, com numefcwoacompenhamento, para a necropole doPaqueta.

Na capital, onde sc achava, emtratamento, falleceu o sr. Manoel ,Iio*drtgues Gonzalez, proprietário da Pa-daria Napoll,' deixando .viuva- o tre*filhos menore,?. ,,' _ ,

O feretro veio para esta clíade, pel*rodovia, dando-se' d sou sépültnmentgpelas 10 horas de hontem, sahindo.da'sede- do "Centro Intomaclon&l parn« necropolo do PaquetA.

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Page 8: Fracassaram as negociaçõesmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00837.pdf · te as negociações direclas que estavam sendo feitas em Addls-Abeba entro a Itália e a Abyssinia.

HAVELLANG EFFINEVencedores S

Correio de S.PauloANNO III S. PAULO - SEGUNDA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 1935 | NUM. 837

OS QUE FRACASSARAM E OS QUE SURPREENDERAM- OS PRIMEIROS CLASSIFICADOS

Foi um espectaculo slmplemiven-te maravilhoso o desenrolar daJX Travessia do São Paulo a Na-do. suplantou cm tudo e por tu-do as anteeedentes, constituindouni grunde exemplo do espiritorealizador da nossa gente. Keu-nlram-BO os nossos melhores na-

dadoies, tendo mesmo vindo um• lo Kio. nara levar A Guanabara ahonra dc um trlumpho.

Antes da hora da primeira sa-Ilida, ja numeroso publico so pos-lava pelas margens, disputandovalentemente mn lugar donde nu-desso apreciar bem o desenvolver

Cadeia Publica - a maravilha dos fujõesCOMPROVANDO UM PENSAMENTO DE NAPOLEÃO—UM PRETO QUE TINHA... 0 PEITO BRANCO

' CIDADE DO AZEITE DE LAMPARINAA CUMPL1-

Quem passa pela avenida Tira-dentes, rumo de SanfAnna, e vêá sua esquerda um casarão vetus-to e de má catadura, de uma ve-lhiee de mais de mefo século.apesar-lhe sobre as paredes, meiaduzia de janellas gradeadas pelasquaes espiam para fora alguns ho-mens esquisitos, não haveria desuppor que ali está installada aCadeia Publica desta nosqa bri-lhante Paulicéa, onde quasi tudo é.grande, bonito p quasi perfeito.-

Entretanto, por mais èxtranhoque isso pareça, a verdade e queali está a incrível Cadeia da mes-ma capital que possue. uma dasmais perfeitas penitenciárias^ domundo;

Actualmente, mercê de pedidosque se vêm repetindo ha cousa deum quartel de século, e das fu-gas sensacionaes c pitorescas quea todo o momento enriquecem asreportagens da nossa, imprensa, o

está passando por uma série dereformas que o tornarão uma.cadela soffrivel, capaz de ir remediando as cousas, enquanto nãosc constróe uma nova, á alturade S. Paulo.

Faz ainda muito pouco tempo,logo após a fuga de um magofede presos, que recuperaram á Ai-berdade passando' atravez do for-ro para o prédio vizinho, ondefunçciona um dos estabeíecimen-tos militares, e delle pára a rüa,a nossa reportagem visitou lon-gamente' toda$ as dependênciasdo presidio famoso.

O espectaculo era impresslo-nante, e a falta de segurança,quasi completa, saltava aos olhos.

A velhice das paredes e 4o ma-deiramento exhalava uma catin-guinha secular e insupportafc-el.»Nas construecões antigas . ha ge-ralmente certo bolor illüstre, quenada tem de repugnante. Mas obolor da cadeia era um bolor sor-

casarão da. avenida Tiradentes^ido, ontranhado, ¦ irremovivci,

apezar de todos os esforços dosfuncçionariòs da casa, em prol dahyglèhe.". :;

O m^deirameritoou se esíarl-•nhava, ou.se retorcia e empenavade velhice. O forro todo esbura-cado, cóm grandes fendas, reorl-lhando em.cada uma dellas, aosolhos dos detentos, uma tentaçãode liberdade. E á verdade é queos pobres • diabos sempre tiraramdellas o melhor partido possível,confirmando de .um lado as apti-does da classe, e do outro a im-prestabilldade do edificio.

Ainda ha cousa de vinte dias,eomo todos' estarão lembradosdalli fugiram nada menos de qua-tro detentos, cavando um bura-quinho numa daquellas grossas einúteis paredes.

E' de justiça salientara aquiaue a directoria e a guarda oopresidio nâo só nâo têm culpa des-Bas fugas, como ató graças aos

conseguem impedirrepitam com mais

seus esforçosque ellas se'freqüência.

Ainda hontem, verificou-se umatentativa que quasi logrou êxito. Umdos presos, homem approveitavel, deengenho fértil, arranjou um peaaçode carvão, e o reduziu a pó. Depois,

obteve um pouco dc azeite de Iam-parina, misturou os dois ingredien-tes, preparando uma pasta negra,que poderia muito bem ter-lhe vali-do a liberdade. O nosso heróe, qucé branco, dentro de poucos minutosera um perfeito negro retinto. Assimdesfarçado, poz niuito naturalmenteas mãos nos bolsos, foi cantarolandoum hymno á liberdade, e pondo-seíolgadamente ao fresco. Quando,porém, ia transpor o portão da rua,

a sentinclla notou, através da ca-misa aberta, que o peito do pretoera branco, quasi alvo.

Bem dizia Napoleão que um sa-pato mal amarrado poderia pôr aperder uma batalha.

Assim o nosso fujáo, por não terlechado a camisa, voltou para den-Iro das grades, depois de ter pro-vado, pela centésima vez, que aCadeia Publica de São Paulo é acousa mais precária deste mundo.

da travessia. Assim . era durantel.odo * o trajwto. Um recorde -*!«assistência!

OS VENCI3D0nr,SDisputando a molhor classiíi-

cão, desdo o inicio, Max Deffine •João Havellange. respe-otiva.mc.n--to nadadores do Paulistano e FlU-mlnense, do Uio, vinham fazendouma fprea inaudita para passar Afrente dos adversários. Embora opercurso fosso de 5.500 .metrôs,pareço incrível que uni não subju-¦rásse o outm, nem po uni corpo,desde a sahida até a chegada! Pt-rocia maiij um pareô dc "00 nietrogque uma longa travessia, dado ?ardor e on'thusiasmo na luta.. Kb-tiveram

' collados, nilo se largja-

ram...Nas alturas da Ponte ürand-\

Mavellaniso parou por instantes,olhou para o funil o... deu üm"ôurlnt" forriildavlé: não olhava

WMMM.

Tiro accidental_ou crime?UM HOMEM GRAVEMENTE FERIDO A TIRO, DURANTEUMAPALESTRA

A Imprudência no manejo dè ar-mas resultou nova occorrencia lamen-Uvcl, du qual sahiu gravemente fe-rido um mecânico.*., faclo que passamos a descrever,r* iáâ circumstancias em que £e ve-r!:cou e pela flagrante contradiçãoúo culpado em suas declarações noinquérito iniciado na Central de Po-liciu, deixa transparecer duvidas; -trata-se de um crime ou de um la-jnontavel desastre? '¦'¦ ,-

A" policia caberá, agora a eluclua-cio completa do caso, afim de quoo responsável por isso tenha a devidapunição.

ll.U INCIDENTE NUM BARApontado como. autor está o ne&o-

ciante Manoel do Nascimento .Vtsiiau-cio, proprietário do bar situado áav. Nova da Cantareira n. 214.

Declarou Manoel que, por volta dasiil horas de hontem, aohavam-se em*eu estabelecimento tres homens decor. tomando cerveja. Dispunham ajíiihlr, quando elle dóra entrada aorecinto do bar.

Vendo que os mesmos se haviam•"iTiuo de tres cervejas e como não¦houvera recebido o valor correspon-dente Hs "mesmas, foi ao encontrodos homens com o fim de exigir-lho»o' pagamento. .

Estes, pcir su-i voz. explicaram »Manoei qúe o pagamento havia sido•«ífecbuado à sua esposa, que uomomento não .se achava lú.. . • .. ¦

Para encurtar razões, Manoel ,,dei-nara que os homens 3e fossem c' ten-

•do depois inquirido ouu «.spnsa bo-bre o pagamento das cervejas. ouviu

Um caso escabrosoSANTOS, 25 — Da Succursal)A decahida Nelly dos Anjos

compareceu á Central para formu-lar queixa contra Paulo Barreto,por quem foi estupidamente ag-gredida, acrescentando s?r elle seuamante dssde muito tempo, ex-plòrandb-a torpemerite. Compa-nheiras de Nelly confirmaram aaaceusações feitas contra o proxe-neta.

Este,' convidado a prestar decla-rações, negou tudo quanto haviasido referido contra elle, emboranegasse enconfcrar-sj ha muito ábôa vida e não tendo domicilio*Isto para não cahir em dizer queotém tido na casa de tolerânciaonde habita Nelly, Logo...

O inquérito prosegue.

delia resposta negativa, confirmando,nssini o luliío quo fizera ante».

Manoel, que é proprietário de.umarmazém ntuado na mesma ¦ «venia»n 23 , suppondo que os pret03. padirigiam para «se local,.com cr ££>-posito de rlguma vingança e temeu-do que so effectivassem as. ameasMque diz ter ouvido dos. mesmea, jfcNóe uma gaveta um revolver <***$*armado, dlspOz-se a ir onfrental-osse necessário se fizesse. ** ¦* • .

Durante' o trajecto 'observou.; que <wpretos seguiam calmamente pela ave-nlda. tendo ca mesmos deixado á.ais-tancia o referido armazém quc* é* dl-rígido por séu" irmão Albano. .. ,. ,BMA rAMSSTRA' SOBBE AUMA» .Aproveitando-se da opportunldad-e,

Manoel resolveu entrar no armazémVar8 drfxar Albano ao par do .sue-cedido, afim de que,; para; o-futuro,üvosse precauções com os indivíduosem duestão, , se { os mesmos ali »eapresentassem. ¦ *.. „

Manoel, noipu..que JunUvao bakaose encontrava seu am.go Podro Biul

•*¦*, alguns companhehos, com «um»"Àli''chegando, viu sobre o baleioum revolver de bolso, de Propnèda-de de Pedro Buzl e que. dadas ¦ u"uas

características, despertou-lnecuriosidade' em conhecer a marca. .

Trocando Idéas com seu. amigo,Manoel mostrou-lhe o seu revolverexaltando as qualidades do mesmo. ,

A esse tempo os demais amigos üePedro se haviam retirado ficando aconversa entre elle e Manoel. . ... -

Pedro, tomando o revolver que «s-tava. iobre ò baleio, mostrou a Ma-noel a íacllldade do seu manejo, po.sque - dizia elle - "sem. UrolrO dobolso eu posso, dar ao ptilno .

A essa explicação atalhou .Ma-noel dizendo que com a sua -arma,,também era P.ossivel * essa, íacul-dade collocando, a.• seguir, nobolso externo de seu paletó a ar-ma que trouxera comsigo. .VMA DETONAÇÃO jfJESPERAUA¦ A conversa proseguia no terre-no da máxima cordialidade — se-gundo as palavras de Manoel —expondo cada qual a q.uaUdad**do* revolver que possuíam, Minoeivoltando á carga, quiz provar-aPedro que .tudo . o .que se faziacom um revolver com o outro tam-*bem se poderia fazer e,* para. tal,introduziu ' a mâo no * bolso ondeo colocara, num gest,o de quem'

-aponta uma- arma. .Nesse momento uma. detonação

foi ouvida e Pedro, que fora *t-tingido no hypocondrlo direito,dizendo: "Manoel, qüe è Isso?"* '

Manoel, apossado de , uma crise

nervosa, abraçou-se a .seu irmãoAlbano e com.voa Quasi embarga-da- pelo susto disse-lhe: * Aibano,bou um;criminoso totoU ^cha-me a policia e a* Assistência .

A POIilCIA EM ACÇAOO dr. Cysalpino de Souza e Sli-

va, -delegado de plantão na Cen-trai; tenao conhecimento do factotlz ièW'.P*ra o-local _ carava-n'i* policial, .onde* foram appreendl.doe o #VÓlyèr de Mauoel, causa-dòr da^ccoírencla,. e o de Pôdro,qüe; ha:ôcoasiao• estava* descarta-gado. ;;.';:

Ó:íerido,' cujo estado era gravis-«imo ¦ íoi,. dò; próprio local, trans-portado: pára a aanta Casa, jndfclaneceu; '';*".- -'

O IN-atlEBITOManoel prestou, declarações no

Inquérito iniciado na Central fa-eendò o. relato da occorrencia damaneira-como noticiámos, aceres-tentando, ao final das mesmas,que costumava ter o revolver de-Barmado, náo se recordando, naoceastao em.que o mostrava a 1 o-dro, que o' mesmo estava carrega-do,-dando asim, a entender que o¦tiro íòra • accldental.

Porém, vê-se logo no inicio daesuas aeularayOes quo pelas cir-cumstancias. ja desuriptas elle searmara, , . .

Ora, nao seria possivel de foi-ma a.guma-posslvfll*.a. Manoel re-slstlr' a' ühia Investida dos treshomens pretos oom uma arma des-carregada, nem tào pouco parece-nos j íuverpslmil qüe estaria, elleesquecido i'**, possuir uma armacarregada', desde que se servirada mesma para., enfrentar quai-quer tentativa dos pretos.

Por .essas .razões, parece-nos ca-bivel a'Interrogação que fizemos,até que. àa; faca luz sobra o caso.a^^www^*^vUm^vSa*^>mav

Em cima: Centenas de nadadores saltam! Em baixo: Estão distando ardorosamente a passagem. Af direita: MaxRefine, ura' J|« ^"«;dores da travessia. Define é tri-campeão dessa prova. No medalhão, á esquerda: João Havellange, também classificado em primeiro lugar

Explodiu a bombanum baile

HAVANA., 24 (H.) - Quando se realizavaum grande baile no Casino Hespanhol explodiuno salão principal uma bomba. Ficou feridauma senhora. Os prejuízos materiaes sãoelevados. .

Apanhadobocca na

com abotija

SANTOS, 25 — (Da succursal— Vindo da capital chegou a estacidade, noite velha, o caminhão6,278, dirigido pelo motorista De-nitro Al-ves.

Foi parar á rua Visconde do RioBranco, uma das mais tenebrosasda cidade, não só pela sua irequen-cia duvidosa como pela sua escuri-'dão profunda.

Denitro Alves, cançado e esfo-meado, deixou o vehiculo e dirigiu-•e a uma casa de pastel'localizadatuh pouco niais adeante. Oom .'¦ aliresáa que a fome accelerava, és-

queceu o paletofc sobre o'banco da

. Próximo, Pedro \ Alves, opportu-nlsta da velha guaída, viu o qucacabava de^passar-Me avançou. •

As algibeiras do paletot-dò des*cuidado ."chauffeur", estavam sendo"escrupulosamehte" esmuçadas pe-los dedos adestrados do gatuno.

Dois guardas noctumos, favoreci-dos.pela escuridão, avançavam.semter sido notados pelo "gato" e, ca-trapus! — lá*vae éUe'l»ra:a Céh-*ral. onde foi lavrado vm optimoflagrante. . , ... .. ,

mBW

A fabrica ãe balas "A HOLLANDEZA LTDA." previne suadistineta clientela que, nesta data, foram postas em circula-ção os tres ultimas figurinhas que completam o Álbum n. 1.

São ellas de números 6 e 8, ãa. série 6 e numero 11» dasérie 1, as quaes vào devidamente NUMERADAS e ASSIGNA-DAS pela Gerencia.

Em vista de as figurinhas que circulam avulsamente fsta-revi sujeitas á falsificação, aconselhamos os interessados aadquirirem-nas por intermédio dos nossos produetos.

Aguardem, denlro de poucos a\ias, o Álbum n." 2.A HOLLANDEZA LTDA.

Um omnibusentre dois

imprensadobondes

VARIAS PESSOAS FERIDASA's 17.30 horas de hontem, o

omnibus n.o 4.264, guiado porFrancisco Alves, deixando a pra-ça da Sé seguia pela Av. RangelPestana.

Ao chegar nas proximidades daponte existente sobre o Taman-duatehy o motoristas tentou tomar•a frente ao bonde n.o 249, nãonotado que a pouca distancia vi-nha o de.n.o 487.

Conquanto o motorista freiasserepentinamente o omnibus de na-da valeu o seu esforço para evi-tar o desastre porque o bondeavançara, resultando ficar o oranl-

bus imprensado entre os dois ele-ctricos.

O choque foi violento tendodamniílcado muito o omnibus eferido os seguintes passageiros:Orlando Monteiro, de 22 annos,casado, operário, morador à ruaRio Bonito 14, Theodomivo San-tos, de 51 annos. casado, inóus-trial, residente á rua Nova de SàoJosé 123 e Eugenia da Silva, de54 annos, viuva, moradora á Tra-vessa da Concórdia n.o 55.

Todos os feridos foram medica-dos na Assistência sendo os seusferimentos de natureza leve.

Ha inquérito á respeito.

Pereceu afogadoSANTOS, 25 — (Da Succursal)

— Pessoas que na manhã de hon-tem transitavam pelo caminho doMatadouro, próximo ao local deno-minado Ponte Preta, depararamcom o cadáver de um homem,branco, descalço, em camisa,boiando nas águas do riacho queali corte.

A Central providenciou a remo-çãò do cadáver para o necvoterioonde foi, á tarde, autopsiado pelosmédicos legistas que constataram,com0 "causa mortis", asphyxiapor submersão, sendo após inhuma-do no cemitério do Saboó.

A identidade do infeliz ainda èignorada.

Cellas e prisões insa-lubres

Tendo algums cidadãos repre-sentado ao sr. Corregedor Geral daJustiça, sobre a existência" de"cellas" e prisõss insalubres no Ga-binete de Investigações, utilizadaspara a custodiai de* presos,

"foi osr. Corregedor Permanente encar-regado de fazer a devida correiçãono referido Gabinete.

O sr. Corregedor effectuou-a a13 do corrente, em companhia do4.o Promotor Publico, e do escrivãoda Corregedoria Permanente, è,em officio de. 19, communicou oresultado da correição ao sr. Cor-regedor Geral.

O sr. Corregedor Geral vae en-tender-se sobre o asumpto com osr. Chefe de Policia.

0 auto foi de encontrea um poste

O dr. José de Mendonça Barros,proprietário do auto chapa 249, deItu', dirigia esse vehlculo na ruaVoluntários da Pátria, tendo comopassageiros o dr. Marcello Guima-rães Leite e sua esposa, d. Áureade Castro Leite.

Ao fazer uma manobra nas pro-ximidades da rua Alfredo tPujol, odr, José de Mendonça, que vinhaguiando o auto, perdeu a direcçaoa atirou-o de encontro a um posteda Light.

Em conseqüência todos ¦ licaramferidos sendo por isso medicadostia Assistência.

Poi aberto inquérito.

? nar.a .nada,, seus braços domijia-vam as'águas. Elle oueria vencer!De-ífine .vinha pela esquerda d«Havellange- Suas bracadaa. s**co'b«fundiam, seus braços sc chocaviun,estavam juntos uni do outro! Fal-tam dois metrôs para o funil. Ha-veüange faz uin esforço descora-munal para supplantar o rival:avizlnha-se do funil e Max tambémli se achava, Quem venceu? Am-bos. Joel I-ielli, jui« de chegada »principal incentivajor da prova,assim viu e classificou os dois va-lorosos campeões. Difíerença he-nhuma houve: chegaram juntos,mas... Havellange tinha certezade que era o vencedor, * pois seuitorrp íoi o primeiro a ser tomado.No entanto, os chronometros aceu-saram igual tempo, sendo por issodado o emipate para o primeiropoeto ness-i formidável prov*aquática. i*Js*tarão satisfeitos: .Nãosabemos. . :

ÜM tUJE PODIA VE.NCEltTodas as pessoas que se interos-

savam pela realização dos treino»dos; nadadores inscriptos na Tra"vÊssia mostravam-se bstante o.pti"mistas pela forma do nadador ti**teano i Podboy, que, em successl*V03 exercícios, tinha coberto,a,di*«lanoia em menos.de -16", sem terquem o {forcasse; 13ra de esporaf

(Concluc na -l.a pagina)

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